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FACULDADE TECSOMA Bacharel em Administração Sirlei Gomes da Silva GESTÃO E PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DA PRODUÇÃO: Um estudo de caso na usina indústria de laticínio da Coopervap Paracatu 2013

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FACULDADE TECSOMA

Bacharel em Administração

Sirlei Gomes da Silva

GESTÃO E PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DA PRODUÇÃO: Um estudo

de caso na usina indústria de laticínio da Coopervap

Paracatu

2013

Sirlei Gomes da Silva

GESTÃO E PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DA PRODUÇÃO: Um estudo

de caso na usina indústria de laticínio Coopervap

Monografia apresentada ao curso de Administração da

faculdade TECSOMA, como requisito parcial para

obtenção do titulo de bacharel em Administração.

Professor Orientador: Carlos Alberto Kraemmer

Professor Orientador Metodológico: Geraldo Benedito

Batista de Oliveira

Paracatu

2013

SILVA, Sirlei Gomes da; Redução de custos desnecessários no setor almoxarifado: Um

estudo de caso na usina industrial de laticínio Coopervap./ Sirlei Gomes da Silva;

Paracatu, 2013.

Orientador – Carlos Alberto Kraemmer

Monografia (bacharelado) Faculdade TECSOMA, Bacharel em Administração.

1. Redução de Custos 2. Setor de Almoxarifado 3. Usina da Coopervap 4. Gestão de

estoque. I. Kraemmer, Carlos Alberto. II. Faculdade TECSOMA. III. Titulo.

CDU: 658.78

Sirlei Gomes da Silva

GESTÃO E PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DA PRODUÇÃO: Um estudo

de caso na usina industrial de laticínio Coopervap

Monografia apresentada a Faculdade TECSOMA, como

requisito parcial para a obtenção do titulo de bacharel

em Administração.

_______________________________________________________

Esp. Carlos Alberto Kraemmer (Orientador Temático) TECSOMA

_______________________________________________________

Esp. Geraldo Benedito Batista (Orientador Metodológico) TECSOMA

_______________________________________________________

Adm. Ms. Fernando Antonio Antunes TECSOMA

Paracatu, 2013

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar a DEUS, fonte de força coragem e sabedoria. A minha mãe Rosália

Dias da Silva e ao meu pai Leivino Gomes da silva os pilares da minha vida.

A minha noiva Monalisa da Silva Almeida, que sempre esteve ao meu lado me

motivando e me alavancando nos momentos difíceis da minha vida a minha sogra Zilda que

sempre me depositou confiança e respeito.

Como dizia o poeta Manoel de Barros, “os outros o melhor de mim sou eles”.

Aos professores que sempre me ajudaram quando solicitados, aos meus amigos e

companheiros que sempre contribuíram com o meu sucesso, a eles José Otavio, Bruna,

Adir, Romis, Rodrigo, Marco Antonio, Wanderley, Carlos Kraemmer, Gilmar, Suely,

Deusomar, Arnoldo, obrigado a todos que de alguma forma me ajudaram, só conseguir

enxergar tão longe porque me apoiei em gigantes.

RESUMO

A gestão de estoques é um tema altamente discutido pelas empresas, existem modelos de

gestão de estoque de todos os tipos estes foram desenvolvidos por grandes empresas e hoje

são modificados e aplicados por empresas menores e de ramos de atuação diferentes, são

modelos que trazem conceitos de formas como devem se geridos os estoque na empresa

temos várias filosofias, que podem ser aplicadas na gestão e controle de estoque, há também

uma infinidade de ferramentas que podem auxiliar na gestão do estoque contribuindo para a

realização de um planejamento das necessidades de materiais.

A adoção de uma modelo de planejamento de estoque é essencial para possibilitar a empresa

alcançar resultados positivos quanto à redução de custos com a manutenção de estoques. E

para uma empresa como a Coopervap que possui uma usina de laticínios grande a gestão de

estoque deve ser tratada como um importante fator de diferenciação junto ao mercado.

O sucesso de uma organização é resultado de um planejamento bem feito, uma vez que a

empresa consegue planejar todas as suas atividades e consegue estabelecer formas de se

trabalhar de acordo com o que foi planejado, ela consegue alcançar resultados positivos de

maneira mais rápida.

Palavras-chave: Planejamento – Estoque – Gestão de estoque

ABSTRACT

The inventory management is a highly discussed by the companies , there are theme templates

inventory management of all these types were developed by large companies and are now

modified and applied by smaller companies and branches of different activities , are models

that bring concepts ways should be managed in the stock company have various philosophies

that can be applied in management and inventory control , there are a plethora of tools that

can assist in inventory management contributing to the achievement of a material

requirements planning .

Adopting a model of inventory planning is essential to enable the company to achieve positive

results in reducing the costs of holding inventory. And for a company like Coopervap which

has a large dairy plant inventory management should be treated as an important differentiating

factor with the market.

The success of an organization is the result of planning done well, since the company can plan

all your activities and can establish ways to work according to what was planned she can

achieve positive results more quickly.

Keywords: Planning - Inventory - Inventory Management

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Organograma Coopervap .....................................................................................26

Figura 2: Diagrama conceitual de almoxarifado ................................................................46

Figura 3: Processos internos da usina...................................................................................77

Figura 4: Gráfico tempo de atendimento do almoxarifado ................................................81

Figura 5: Gráfico da qualidade dos produtos entregues pelo almoxarifado ....................81

Figura 6: Gráfico da higiene do ambiente ...........................................................................82

Figura 7: Gráfico conformidade entre solicitações e entrega de produtos........................82

Figura 8: Gráfico do horário de atendimento .....................................................................83

Figura 9: Gráfico de flexibilidade do setor almoxarifado ..................................................83

Figura 10: Gráfico e importância do setor almoxarifado ..................................................84

Figura 11: Relátorio de acompanhamneto de pedido de compra.......................................89

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Cronograma de atividades 2013 ...................................................................33-34

Quadro 2: Recursos Humanos ..............................................................................................34

Quadro 3: Recursos Financeiros ..........................................................................................34

Quadro 4: Recursos materiais ..............................................................................................35

Quadro 5: Total geral dos recursos ......................................................................................35

Quadro 6: Largura do corredor e altura do empilhamento das estruturas .....................55

Quadro 7: Comparação referenteao estoque kanban e o modelo convencional ..............62

Quadro 8: Estoque da FPP Ltda. .........................................................................................64

Quadro 9: Classificação ABC, do Estoque da FPP Ltda. ...................................................65

Quadro 10: análise dos pontos críticos .................................................................................78

Quadro 11: Processos e impactos no estoque ......................................................................80

Quadro 12: Planejamento de compras ...........................................................................86-87

LISTA DE APÊNDICES

Apêndice A: Pesquisa de atendimento do setor almoxarifado ...........................................92

Apêndice B: Programação de Produção e Vendas...............................................................92

SUMÁRIO

1. DADOS DA EMPRESA .................................................................................................... 25

1.1. Razão Social ..................................................................................................................... 25

1.2. Nome Fantasia ................................................................................................................. 25

1.3. Endereço ........................................................................................................................... 25

1.4. CNPJ ................................................................................................................................. 25

1.5. Inscrição Estadual ........................................................................................................... 25

1.6. Quadro Societário ............................................................................................................ 25

1.7. Capital Social ................................................................................................................... 25

1.7 Organograma .................................................................................................................... 26

1.8. Objetivo Sociais da Empresa .......................................................................................... 26

1.9. Missão da Empresa .......................................................................................................... 26

1.10. Público Alvo da Empresa .............................................................................................. 27

1.11. Atividades a Desenvolver na Empresa ........................................................................ 27

2. INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO .......................................................................... 28

2.1. Coordenador do Estágio ................................................................................................. 28

2.2. Professor Orientador ....................................................................................................... 28

2.3. Supervisor de Estágio na empresa ................................................................................. 28

2.4. Área de Conhecimento do Estágio ................................................................................. 28

3. PROJETO MONOGRÁFICO........................................................................................... 29

3.1. Titulo ................................................................................................................................. 29

3.2. Tema ................................................................................................................................. 29

3.3. Justificativa ...................................................................................................................... 29

3.4. Objetivos ........................................................................................................................... 30

3.4.1. Objetivo Geral .............................................................................................................. 30

3.4.2. Objetivos Específicos .................................................................................................... 30

3.5. Problematização............................................................................................................... 30

3.5.1. Hipóteses ........................................................................................................................ 31

3.6. Resultados Esperados ...................................................................................................... 31

3.7. Metodologia ...................................................................................................................... 32

3.8. Cronograma ..................................................................................................................... 33

3.9. Recursos ............................................................................................................................ 34

3.9.1. Recursos Humanos ....................................................................................................... 34

3.9.2. Recursos Financeiros .................................................................................................... 34

3.9.3. Recursos Materiais ....................................................................................................... 35

3.9.4. Total geral dos Recursos .............................................................................................. 35

4. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 36

5. ESTOQUE .......................................................................................................................... 37

5.1. Administração de estoque ............................................................................................... 37

5.1.1. Melhorar o serviço ao cliente ....................................................................................... 40

5.1.2. Reduzir os custos .......................................................................................................... 40

5.1.3. Economia de escala ....................................................................................................... 42

5.1.4. Proteção contra mudanças de preços em tempo de inflação alta ............................. 42

5.1.5. Proteção contra incerteza na demanda e no tempo de entrega ................................ 42

5.1.6. Proteção contra contingências ..................................................................................... 44

5.2. Almoxarifado ................................................................................................................... 44

5.2.1. O papel do almoxarifado .............................................................................................. 44

5.2.2. Almoxarifado de matérias-primas .............................................................................. 47

5.2.3. Almoxarifado de materiais auxiliares ......................................................................... 47

5.2.4. Almoxarifado de manutenção...................................................................................... 47

5.2.5. Almoxarifado intermediário ........................................................................................ 48

5.2.6. Almoxarifados de acabados ......................................................................................... 48

5.3. Gestão e controle de estoque ........................................................................................... 48

5.4. Estoque de segurança ...................................................................................................... 50

5.5. Custo de estoques ............................................................................................................. 50

5.6. Analise dos estoques ........................................................................................................ 52

5.7. Armazenagem .................................................................................................................. 54

5.8. Codificação ....................................................................................................................... 55

5.9. Giro de estoque ou rotatividade ..................................................................................... 56

5.9.1. Lote econômico de produção ......................................................................................... 57

5.9.2. Lote econômico de compras .......................................................................................... 58

5.9.3. Lote econômico com desconto ....................................................................................... 58

5.10. Modelos de Gestão de Estoque ..................................................................................... 59

5.10.1. Just in Time ................................................................................................................. 59

5.10.2. MRP I ........................................................................................................................... 60

5.10.3. MRP II ......................................................................................................................... 61

5.10.4. Kanban ......................................................................................................................... 62

5.10.5. Curva ABC ................................................................................................................... 63

5.11. Logística .......................................................................................................................... 65

5.12. Cadeia de Suprimentos ................................................................................................. 66

5.12.1. Integrações da cadeia de suprimentos ........................................................................ 66

5.12.2. Tipos de reposição ....................................................................................................... 67

5.13. Planejamento de Estoque .............................................................................................. 69

5.13.1. Planejamento de vendas .............................................................................................. 69

5.13.2. Planejamento de produção .......................................................................................... 70

5.13.3. Planejamento de compras ........................................................................................... 71

5.14. Processos ......................................................................................................................... 72

5.15. Qualidade da produção ................................................................................................. 73

5.16. Tecnologia da informação ............................................................................................. 73

6.0. ESTUDO DE CASO ........................................................................................................ 75

6.1. Histórico da Empresa ...................................................................................................... 75

6.2. Metodologia do estudo de caso ...................................................................................... 75

6.3. Descrição dos processos internos da Usina.................................................................... 76

6.3.1. Pontos críticos do processo ............................................................................................ 78

6.4. Resultados da Pesquisa sobre a satisfação dos requisitantes no almoxarifado.......... 80

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 85

7.1. PROPOSTA DE MELHORIA ....................................................................................... 85

7.1.1 Modelo de planejamento de compra .............................................................................. 86

7.1.2. Modelo de Planejamento de produção e vendas ........................................................... 88

7.1.3. Relatório de acompanhamento de compra ................................................................... 89

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 90

APÊNDICES ........................................................................................................................... 92

25

1. DADOS DA EMPRESA

1.1. Razão Social

Cooperativa Agropecuária do Vale de Paracatu LTDA

1.2. Nome Fantasia

Coopervap Usina

1.3. Endereço

Rua: Trevinho S/N

Bairro: Alvorada

Cidade: Paracatu

Cep:38600-000

1.4. CNPJ

23.153.943/0009-07

1.5. Inscrição Estadual

47004558107225

1.6. Quadro Societário

E composto por 2016 sócios

1.7. Capital Social

E representado por quotas-partes, não terá limite quanto Máximo, variará por partes.

Subscritas, mas não poderá ser inferior a R$10.000,00 dez mil reais.

26

1.7 Organograma

Figura 1: Organograma da Coopervap

Nota: Organograma da Cooperativa agropecuária do vale de Paracatu indústria de lacticínio.

Fonte: Cooperativa Agropecuária do vale de Paracatu LTDA

1.8. Objetivo Sociais da Empresa

A Coopervap tem por objetivo principal, congregar produtores de sua área de ação,

para receber, processar e comercializar, em comum, a produção agropecuária dos mesmos.

1.9. Missão da Empresa

Receber a produção de seus associados, industrializar, comercializar e prestar serviços

com qualidade e tecnologia, proporcionando melhor retorno aos seus associados, visando a

satisfação dos clientes e prosperando como organização cooperativista.

27

1.10. Público Alvo da Empresa

Produtores em geral que irão fornecer leite ou grãos.

1.11. Atividades a Desenvolver na Empresa

Conferencia de mercadoria

Pedido de compra

Atualização de planilha

Lançamento de notas fiscais

Emissão de notas fiscais

Lançamento de produtos químicos na polícia federal

Emissão de relatórios do Serviço de Inspeção e Fiscalização.

Dar baixa em mercadorias

Lançamento de requisição

Criação de codificação

Chek list

Conferencia de validade de material

28

2. INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO

2.1. Coordenador do Estágio

Fernando Antonio Antunes

2.2. Professor Orientador

Carlos Alberto Kraemmer

2.3. Supervisor de Estágio na empresa

Wanderley Alves Rabelo

2.4. Área de Conhecimento do Estágio

Gestão de Estoque

29

3. PROJETO MONOGRÁFICO

3.1. Titulo

Gestão e Planejamento das necessidades da produção: Um estudo de caso na Usina Indústria

de Laticínios da Cooperavap.

3.2. Tema

Gestão de Estoque

3.3. Justificativa

Para uma gestão de almoxarifado ser eficiente é necessária muita atenção e responsabilidade,

pois não pode haver falhas, diminuir o estoque sem afetar a qualidade no processo produtivo e

sem aumentar os custos de produção e um obstáculo que as empresa estão encontrando.

Portanto vale á pena ressaltar que o planejamento é uma ferramenta fundamental e

indispensável neste contexto, porque é através do planejamento que inicia o processo de

gestão de estoque. Nesta gestão é necessário ter previsão de dias de atendimento de material,

colocação de pedido de compra na hora certa e com todas as informações necessárias com

vários fornecedores para facilitar nas cotações, a programação das entregas seguindo o

modelo Just in time para produzir com estoque mínimo e eliminar esperdício, a armazenagem

e a organização de material usando a metodologia PEPS que ajuda a controlar, a entrada e

saída, de mercadoria, a distribuição de material em cada setor para facilitar o controle

quantitativo, é qualitativo, e diminuir o fluxo de pessoas no almoxarifado, e um sistema de

software que contem as ferramentas necessárias para fazer uma boa gestão com uma planilha

eficiente para fazer todo controle. Portanto é indispensável estes requisitos citado acima

somente desta forma conseguiremos reduzir estoque sem afetar a qualidade no processo

produtivo e minimizar custo e maximizar lucro e garantir os resultados esperados.

O planejamento da produção é o principal elemento de coordenação das atividades

de vários departamentos de uma indústria. Essa coordenação e particularmente

importante entre os departamentos de vendas, produção e compras. Um

planejamento feito sem os devidos cuidados impossibilita a adequada coordenação

das atividades afins. Além disso, é importante ter um procedimento normativo e

organizado do processo de programação que nos permita controlar todas as etapas da

produção, prever possíveis desvios nos prazos e tomar decisões de correção. (POZO,

2010, p.99).

30

3.4. Objetivos

3.4.1. Objetivo Geral

Realizar um estudo em relação ao nível de serviços de atividades e planejamento das

necessidades da produção

3.4.2. Objetivos Específicos

• Identificar pontos críticos de melhoria.

• Propor um modelo de planejamento da produção alinhando os setores envolvidos nos

processos.

• Realizar pesquisa interna com funcionários, sobre o atendimento do almoxarifado.

3.5. Problematização

O setor comercial não tem controle das vendas, ou seja, não consegue manter uma

média de vendas, não é feito uma conferencia de estoque e nem uma programação de

produção antes das vendas, os pedidos de produtos acabados, vão chegando desordenados

todos os dias pela manhã, e com isso os setores não conseguem acompanhar a produção.

Portanto à muito desperdício de mão de obra, energia elétrica, e desgaste de maquinário, e por

não ter um planejamento do comercial, não da para aumentar a capacidade produtiva com os

recursos disponíveis a todo vapor. Portanto as oscilações e estes descontroles das vendas

atrapalham o almoxarifado fazer um planejamento melhor a programar e resguardar o estoque

de materiais. Visto que o estoque de materiais é baseado nas saídas de produtos acabados, os

encarregados dos setores não obtêm as informações necessárias para fazer o planejamento de

materiais para programar junto com almoxarifado, o que vão precisar, e a quantidade que irá

precisar, para produção, ou seja, eles não sabem com antecedência o volume de produção, e o

que vai produzir e acaba faltando material no almoxarifado.

Os sistemas de informação não oferecem ferramentas que possam facilitar na

hora de identificar as peças nas prateleiras, e com isso perde-se tempo para localizar as peças

31

e quando não acha acaba fazendo uma nova compra daquela peça, achando que não tem mais

no almoxarifado, sendo que no sistema registra que contem no estoque;

O setor de compra não faz o acompanhamento das compras, como devido e com isso

os fornecedores acabam atrasando algumas entregas e gerando muitos transtornos e falta de

materiais. Por não ter planejamento na produção, há muita saída de materiais sem requisição,

e com isso acarreta furo no estoque. O que se percebe é que o mercado está cada vez mais

competitivo está sempre exigindo algo mais das empresas. Porém baseando nisto há como a

empresa buscar o sucesso, e a redução de custo sem ter um bom planejamento e

gerenciamento do estoque?

3.5.1. Hipóteses

Baseado nas vendas dos meses anteriores de produtos acabados, propor a implantação

de um programa de planejamento de produção diária, semanal, e mensais onde todos os

encarregados ficarão informados da produção com isso pode explorar melhor do capital

humano e dos recursos disponível, buscando a redução de custo, com estes controles os

encarregados ficarão responsáveis por programar junto com o almoxarifado o material e

quantidade que irá precisar; implantar ferramentas necessárias de identificação de peças; criar

relatórios diários informando o material já comprado e o material que está faltando, e o tempo

de atraso do pedido, fazer balanço interno uma vez por semana para acompanhar de perto a

saída de material para não haver furo no estoque.

3.6. Resultados Esperados

O presente trabalho pretende provar, que o controle e gestão de estoque estão

diretamente ligados a qualidade no processo produtivo, e que através de um bom

gerenciamento de almoxarifado, a empresa tem como conseqüência qualidade na produção,

minimização de custos, e maximização de lucros. Buscando agilidade e qualidade, no

atendimento, e abastecendo toda cadeia produtiva e alcançando a exigência e competição do

mercado.

32

3.7. Metodologia

A coleta de dados do seguinte trabalho será desenvolvida com base em pesquisas

bibliográficas, em livros relacionados com o tema, artigos voltados totalmente para os

objetivos do projeto. A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir da

referencia teórica publicada em artigos, livros, dissertações e tese. A pesquisa bibliográfica

pode ser realizada independentemente ou como parte de outras pesquisas como descritiva ou

experimental. De acordo com Silva (2007, p.60), “em ambos os casos busca-se conhecer e

analisar as contribuições culturais ou cientifica do passado sobre determinado assunto tema ou

problema.’’.

A pesquisa bibliográfica é o meio de informação por excelência que constitui o

procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado

da arte sobre determinado tempo.

Com base nas informações da empresa e a disponibilidade de documentos do setor,

será feita a pesquisa documental, em relação ao controle do estoque. De acordo com Silva,

(2007, p.62), “pesquisa documental, são investigados documentos com propósito de descrever

e comparar usos e costumes, tendências diferenças e outras características, as bases

documentais permitem estudar tanto a realidade presente como o passado com a pesquisa

histórica.”.

Os documentos a serem analisados de grandes importâncias através de seus dados e

informações poderão ser produzidos planejamento e sanar alguns gastos sem necessidades,

fazendo com que setor controle melhor o seu estoque.

Serão observados pontos críticos e analise para melhoria continua. De acordo com

Silva (2007, p.31), “observar e aplicar atentamente os sentidos físicos ao um objeto para dele

obter um conhecimento claro e preciso”.

A observação e de importância capital nas ciências, a partir dela que todos os outros

processos começam a ser destrinchados, sem a observação o estudo da realidade seriam sem

fundamento algo vago, seriam simplesmente hipótese de adivinhações. Para isso e preciso

conseguir dar valores numéricos a tudo que for suscetível de medida quantitativa no objeto de

pesquisa observado.

Uma Pesquisa de campo será realizada para se obter mais informação sobre o tema.

Através de um determinado problema, a pesquisa de campo se relaciona porque ela é utilizada

com objetivo de conseguir informações ou conhecimento a cerca do problema para qual se

procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queria comprovar, ou ainda, descobrir

33

novos fenômenos ou as relações entre eles. De acordo com Lakatos (2010, p.169) “não deve

ser confundido com simples coleta de dados, é algo mais que isso, pois exige contar com

controles adequados e com objetivos pré-estabelecidos que discrimine suficientemente o qual

deve ser coletado” A pesquisa de campo consiste na observação de fato e fenômenos tal como

ocorre espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se

presumem relevantes, para analisá-los.

3.8. Cronograma

Quadro 1: Cronograma de atividade 2013

(contínua)

Atividade/2013 F M A M J J A S O N D

Definição do tema de

Estudo X

Escolha do local para

realização do estágio X

Realização do estágio I X X X X

Objetivos X X

Problematização X

Justificativa X

Metodologia X X

Resultados esperados X

Recursos X

Referencial teórico X X

Apresentação do Projeto

– Pré Banca

Examinadora X

Revisão de Literatura X X X X

Realização do estágio

supervisionado II X X X

Levantamento dos

pontos críticos de

melhoria. X X

Realização de Pesquisa

sobre a qualidade do

atendimento do setor de

almoxarifado

X

34

(conclusão)

Atividade/2013 F M A M J J A S O N D

Apresentação da

Monografia Banca

Examinadora X

Nota: Elaborado pelo autor.

3.9. Recursos

3.9.1. Recursos Humanos

Quadro 2: Recursos Humanos

ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Orientação no estágio Fernando Antunes

Pesquisa de campo Sirlei Gomes da Silva

Orientação na empresa Wanderley Alves Rabelo

Fonte: Dados obtidos pelo autor.

Nota: Quadro elaborado pelo autor.

3.9.2. Recursos Financeiros

Quadro 3: Recursos Financeiros

DESPESAS QUANTIDADE VALOR

Recarga de Cartucho 2 R$ 20,00

Aluguel de Livros 3 R$ 8,00

TOTAL R$ 28,00

Fonte: Dados obtidos pelo autor.

Nota: Quadro elaborado pelo autor.

35

3.9.3. Recursos Materiais

Quadro 4: Recursos Materiais

PRODUTO QUANTIDADE VALOR

Resma de papel A4 1 R$ 12,90

Impressora 1 R$ 199,00

Computador 1 R$ 999,00

Pasta 1 R$ 3,90

TOTAL R$ 1.214,80

Fonte: Dados obtidos pelo autor.

Nota: Quadro elaborado pelo autor.

3.9.4. Total geral dos Recursos

Quadro 5: Total Geral dos Recursos

RECURSOS VALOR

Recursos Humanos R$ 0,00

Recursos Materiais R$ 1.214,80

Recursos Financeiros R$ 28,00

Total Geral Despesa Projeto R$ 1.242,80

Fonte: Dados obtidos pelo autor.

Nota: Quadro elaborado pelo autor.

36

4. INTRODUÇÃO

Não importa o tamanho de uma empresa seja ela grande média ou pequena, ambas

estão interligadas com o seguinte quesito, gerenciamento de estoque. O gerenciamento de

estoque é o coração de uma empresa onde ela está sujeita ao fracasso ou sucesso. Um estoque

que gera gasto desnecessário tende a aumentar o custo da empresa, um estoque bem

gerenciado traz a redução de custo. Gerir um estoque se prevenindo a curto, médio e longo

prazo, não é nada fácil. No decorrer do trabalho alguns tópicos como gerenciamento e

controle de estoque, minimizar custo através de gerenciamento eficaz de estoque em uma

empresa e outros vão ser destrinchados deixando e esclarecendo dúvidas, com a ajuda de

diversos autores de grande peso na literatura. Segundo Pozo, (2010 p.02), “A logística

empresarial é um campo fascinante e em plena expansão, com potencial para obtenção de

resultados extraordinários para a organização”. O alcance de um desempenho de qualidade é

conseqüência de uma boa logística empresarial, toda empresa almeja alcançar a excelência em

qualidade de produtos e processos.

A administração de materiais é a área responsável pela gestão de todos os recursos

materiais da empresa, recursos estes que na maioria das vezes estão armazenados em

estoques. Manter e controlar um estoque não é uma tarefa fácil ela requer mão-de-obra

qualificada e toda uma estrutura física especifica para cada tipo de produto estocado. A

função de administrar um estoque começa no processo de compra até a armazenagem do

produto acabado e em seguida sua expedição para os distribuidores.

“A administração dos recursos materiais engloba a sequência de operações que tem

seu início na identificação do fornecedor, na comprado bem, em seu recebimento,

transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo

produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua

distribuição ao consumidor final.”. (MARTINS E CAMPOS ALT., 2002, p.5).

Administração de estoque será bem relatada no trabalho a seguir, cabe a esse setor o

controle das disponibilidades e das necessidades totais do processo produtivo envolvendo não

só os almoxarifados de matérias-primas e auxiliares como também os intermediários e os de

produtos acabados. De acordo com Pozo, (2010, p.25,) “É notório que todas as organizações

devem preocupar-se com o controle de estoque, visto que desempenham e afetam de maneira

bem definida o resultado da empresa”. O controle de estoque quando bem realizado torna-se

uma vantagem competitiva para a empresa. Estoque é recurso imobilizado, e capital físico,

manter e gerir um estoque gerar gastos para as empresas, gastos que podem afetar o

desempenho geral da empresa.

37

5. ESTOQUE

O estoque de uma empresa é o regulador, de seu ritmo de trabalho e nele onde se

encontra todos os recursos que são necessários para que a empresa possa trabalhar por um

período de tempo determinado pelo planejamento de gestão e controle do estoque.

“O alcance do termo estoque é muito elástico. Do ponto de vista mais tradicional,

podemos considerá-lo como representativo de matérias-primas, produtos semi-

acabados, componentes para montagem, sobressalentes, produtos acabados materiais

administrativos e suprimentos variados. Nas organizações mais atípicas quanto ao

ponto de vista da produção ou comercialização, estoque poderá adquirir outros

significados, como estoque de livros, de dinheiro em banco, de professores, de

consultores e assim por diante.”. (VIANA, 2012, p. 109).

O alcance do termo estoque vai de estoque de matérias primas até livros ou pessoas, a

variedade de tipos de estoque também cria a necessidade de estruturas de armazenagem

especificas para cada tipo de produto a ser estocado.

Hoje as empresas recebem uma pressão muito grande do mercado para trabalharem

com modelos de estoque zero, porém a quem acredite que há ganhos positivos com a

manutenção de estoques, de acordo com Ballou (2006, p.272), “as razões para a manutenção

de estoques estão nos serviços aos clientes e na economia de custos indiretamente

resultantes.”. o estoque faz-se necessário para a empresa desde que consiga-se estabelecer um

ponto de equilíbrio, onde este estoque não ira onerar a empresa.

5.1. Administração de estoque

E de responsabilidade do almoxarifado o gerenciamento e controle das

disponibilidades e dos recursos totais do processo produtivo envolvendo não só os

almoxarifados de matérias-primas e auxiliares, como também os intermediários e os de

produtos acabados. Portanto, e necessário o acompanhamento das saídas dos produtos

acabado para programar e reajustar o estoque. Seu objetivo é não deixar faltar material ao

processo de fabricação, evitando alta imobilização dos recursos financeiros. Cabe a

administração de estoque abastecer a produção com os melhores insumos e com menor custo,

visto que hoje é um grande desafio das empresas e reduzir estoque sem afetar a qualidade da

produção e sem aumentar os custos, da empresa. Segundo Pozo, (2010, p.31), “A razão de

manter estoques está relacionada com a previsão de seu uso e um futuro imediato. E sabemos

que é praticamente impossível conhecer a demanda futura;”, as previsões de mercado devem

ser as melhores possíveis, pois por mais difícil que seja prever uma demanda, a meios sim de

38

se conhecê-la, e para evitar perdas de vendas ou excesso de produtos para pouca procura o

planejamento e a eficiência do setor de almoxarifado deve ser muito grande, para poder

minimizar os erros, e as perdas. Segundo Pozo, (2010, p.39), “a previsão de estoques,

normalmente é fundamentada nos informes fornecidos pela área de vendas onde são

elaborados os valores de demanda de mercado e providenciados os níveis de estoque.”. Assim

vemos que o papel do setor de vendas na determinação dos níveis de estoque é de

fundamental importância, uma ez que eles irão medir o nível de demanda do produto e

passarão para o setor de almoxarifado criando-se assim uma relação de dependência entre

setores.

A eficiência na gestão e no controle do estoque poderá resultar em ganhos reais para a

empresa, uma vez que um estoque bem planejado traz resultados positivos para a empresa,

tornando-a mais competitiva e reduzindo seus custos.

“Em épocas de alta inflação, manter estoques elevados poderia ser a forma mais

adequada de obter grandes lucros, pois a reposição dava-se sempre a preços bem

maiores. Numa economia mais estável e de baixa inflação, isso não é verdade, e uma

boa gestão dos estoques poderá ser a responsável pelo lucro.”. (MARTINS e

CAMPOS ALT., 2002, p.155).

A manutenção de grandes estoques só pode ser justificada em situações de alta

inflação, pois assim a empresa evitaria estar sujeita as alterações inesperadas de preços, porém

em um cenário de estável em que a economia esteja bem e a inflação sobre controle, a

manutenção de estoques elevados, ira levar a empresa a ter despesas com a manutenção deste

estoque uma vez que neste cenário a melhor solução é uma gestão eficiente do estoque, em

que se estabelecido um plano de trabalho em que o estoque não possa interferir negativamente

no desempenho da empresa e sim ser um fator positivo gerando ganhos para a empresa.

Controlar um estoque não e uma tarefa fácil, mas necessária para que este não

influencie negativamente no desempenho da empresa, Ballou (2011, p.208), diz que “o

controle de estoque exerce influência muito grande na rentabilidade da empresa.”. Uma vez

que um estoque bem controlado evita erros e falhas na produção, não deixando que a empresa

pare de trabalhar.

Porém a principal função da administração de estoque é maximizar o uso dos recursos

envolvidos na área logística da empresa, cabe a administração de estoque é credenciar entrada

e saída de materiais de modo eficiente mantendo um ponto de equilíbrio onde o estoque nem

está em acumulo e também baixo ao ponto de faltar mercadorias, quando ocorre acumulo de

material no estoque é recurso financeiro imobilizado e se faltar mercadoria a produção pode

para, por isso e necessário o ponto de equilíbrio para não haver discrepância no estoque.

39

Entendemos que administração de estoque tem varias responsabilidade dentre elas que

é de minimizar custo através de gerenciamento de movimentação de materiais

Quanto mais um estoque girar mais viável é para empresa com isso a ganhos

lucrativos para empresa ela está minimizando um custo com armazenagem desnecessária e

circulando o seu capital em outro negocio. De acordo com Pozo, (2010, p.37), “Quanto maior

for o numero da rotatividade, melhor será a administração logística da empresa, menores

serão seus custos e maior será sua competitividade.”. As Organizações que trabalham como

fabricantes ou montadoras, voltadas para a produção de bens, produto dependem fortemente

de um estoque bem administrado por varias razões. No final das contas, uma empresa que

dependa de produção não pode sobreviver sem um bom processo de gerenciamento de

estoques. Vejamos então uma série de razões para ter um bom sistema de controle e

administração de gestão de estoques: Atender fortemente as demandas constantes A demanda

por serviço ou produto específico não será o mesmo durante todo o ano. Por exemplo, a venda

de guarda chuvas tem oscilação durante o ano. Roupas também têm uma demanda muito

sazonal, curtas no verão e longas e quentes no inverno.

Um estoque bem planejado e administrado permitirá que uma empresa cumpra as

exigências – e todos sabem que a chave para maximizar a receita é o atendimento integral da

demanda.

Continuidade das operações A administração cuidadosa dos estoques permitirá a uma

organização executar suas operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma

organização fabrica ou indústria produtos que dependem de matérias-primas,

automaticamente que a empresa necessita de um bom estoque de matérias-primas para que os

processos sigam sem contratempos. De acordo com Pozo, (2010, p.25), “Indubitavelmente,

uma das mais importantes funções da administração de materiais está relacionada com

controle de níveis de estoque. Lógica e racionalidade pode ser aplicada com sucesso nas ações

de resolução de problemas que afetam os estoques.”, a aplicação de modelos estatísticos e

conceituais para o controle de estoques faz-se necessário.

Economia nas operações Um controle de administração de estoques bem gerenciado

permite que uma empresa possa cortar custos. Por exemplo, quando a época das festas chega e

a empresa prevê um aumento na demanda por alguns produtos (como chocolate na páscoa ou

brinquedos no Natal ou no dias das crianças), ela pode adquirir mercadorias em quantidade

com antecedência, negociar preços e estocá-las para a temporada. Os principais benefícios

deste processo são que a empresa pode atender toda a demanda e quando ele compra em

grande quantidade e de maneira planejada, obtém descontos.

40

5.1.1. Melhorar o serviço ao cliente

O atendimento as expectativas do cliente que deseja adquirir um produto, mas não está

disposto há esperar para receber o produto adquirido, faz-se necessária, pois isso pode

significa ganhos em aumento de vendas e satisfação dos clientes. Ballou (2006, p.272) diz

que, “Os estoques proporcionam um nível de disponibilidade de produtos ou serviços que,

quando perto dos clientes, acabam satisfazendo as altas expectativas destes em matéria de

disponibilidade.” E Atualmente a tarefa de manter os níveis de estoque em níveis que possam

atender a demanda vem se tornando uma tarefa mais difícil uma vez que os mercados estão se

tornando globais, e a previsão da demanda tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil, de

acordo com Pozo (2010, p.03) ”ate os anos 50, os mercados eram bastante restritos e locais,

estavam em estado de tranqüilidade e o nível de serviços, a plena satisfação ao cliente não

existia”. Diferentemente de hoje onde o estoque é visto como uma oportunidade de encantar o

cliente e como um diferencial competitivo. Na maioria da vez o consumidor vai a uma loja

comprar um produto, já querendo sair da loja com o produto em suas mãos, porém muitas

empresas às vezes não conseguem ter o produto naquele momento em estoque e isto pode

significar a perda de um cliente.

Quando a empresa consegue realizar um bom trabalho de previsão da demanda,

dificilmente seu produto irá faltar par seus consumidores, isso faz com que o cliente valorize a

marca no momento da compra uma vez que ele saberá que sempre que precisar deste produto

ele, irá encontrá-lo.

5.1.2. Reduzir os custos

A redução de custos é sempre uma meta de trabalho em qualquer empresa

independente do ramo e do negocio em que atua o uso eficiente dos recursos, elimina os

desperdícios. Ter uma organização eficiente, não é uma tarefa fácil reduzir custos em uma

empresa, porém é necessário e para que seja possível fazer uma redução de custos a empresa

precisa ter uma estrutura organizacional bem definida e uma equipe sinérgica, que esteja em

acordo com os objetivos da empresa, de acordo com Dias, (1985, p. 13), “Antes da década de

80, a grande preocupação empresarial era vender, produzir e faturar. Então vieram dois

grandes problemas: o trabalhista e as despesas financeiras elevadas.”, com isso o foco das

empresas passou a ser na redução de custos, e um setor que é responsável pela redução do

capital de giro é o estoque, a manutenção de estoques é muito onerosa para as empresa. Dias,

41

(1985, p.13), diz que, “Descobrir fórmulas, modelos matemáticos de redução de estoques,

sem um colapso da produção e sem um aumento de custos, é o grande desafio.”, conseguir

vencer este desafio não é uma tarefa fácil, uma vez que as empresas esbarram em falta de

profissionais qualificados, e em má gestão.

A redução de custos segundo Ballou 2006 ocorre em cinco formas na manutenção de

estoques.

Em primeiro lugar, Ballou (2006, p.273), “... a existência desses estoques proporciona

economias consideráveis ao permitir operações de produção mais prolongadas e

equilibradas.”, pois permite um planejamento da produção mais prolongada não ficando a

mercê da demanda. A manutenção de estoques permite a empresa uma maior flexibilidade

quanto a alterações na produção, o estoque faz-se necessário para que a empresa consiga

abastecer sua linha de produção pelo tempo, gasto pelos seus fornecedores para repor o

estoque.

Em segundo lugar, Ballou (2006, p.273), “... a existência de estoques incentiva

economias em compras e transportes.”, muitas vezes os fornecedores se encontram longe da

empresa o que faz com que haja custos com transporte destes materiais, a manutenção de

estoques na empresa faz com que estes custos possam ser reduzidos criando-se um equilíbrio

entre a necessidade deste produto e os custos de manutenção deste produto em estoque.

Em terceiro lugar Ballou (2006, p.273), “... comprar antecipadamente representa

adquirir quantidades adicionais de mercadorias pelos preços atuais, quase sempre mais baixos,

com isso deixando de ter de comprá-los no futuro, a preços certamente mais altos.” Porém

tem que se fazer a avaliação dos custos de manutenção destes produtos comprados em

quantidades maiores que as necessidades da empresa, pois os custos podem não compensar

esta compra.

Em quarto lugar Ballou (2006, p.273), “... a inconstância dos prazos necessários à

produção e transporte de mercadorias ao longo do canal de suprimentos pode provocar

incertezas com provável impacto sobre os custos operacionais e também sobre os níveis de

serviço ao cliente.” Uma vez que incidentes podem acontecer e sempre se corre o risco de

algo que não estava previsto ocorre, há também a variável transporte que não é muito

confiável no Brasil uma vez que os modais de transporte enfrentam uma serie de problemas

de infra-estrutura no país. Isso faz co que as empresas optem por adquirir uma quantidade

maior de produtos tentando não se prejudicar caso algo não saia dentro do planejado.

Em quinto lugar Ballou (2006, p.273), “... choques não planejados e não antecipados

afetam o sistema logístico.”. O estoque atua como uma proteção a estes choques como greves

42

de trabalhadores, desastres naturais e atrasos. A empresa precisa estar preparada para

enfrentar estes tipos de acontecimentos que podem afetar a produção da empresa. Para isso a

empresa sempre precisa ter planos alternativos, para não ser pega de surpresa.

5.1.3. Economia de escala

Conseguir estabelecer um planejamento de produção seguro, que permita a empresa

planejar sua produção e o seu estoque gera ganho em escala para a empresa, segundo Martins

e Campos Alt., (2002, p.137), “os custos são tipicamente menores quando o produto é

fabricado continuamente e em quantidades constantes.”. Alcançar economias de escala vem a

ser vantajoso para a empresa, porém para isso o estoque da empresa precisa ser bem

gerenciado de forma que não deixe que a produção quebre ou que o estoque se torne um

problema para a empresa causando prejuízo e não sendo um diferencial competitivo da

empresa.

5.1.4. Proteção contra mudanças de preços em tempo de inflação alta

Com o mercado em constante mudança a empresa esta sujeita a fatores externos para

definir o preço de compra de matérias primas. Martins e Campos Alt., (2002, p.137), “um alto

volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços pelos fornecedores.”, a

manutenção de estoques permite a empresa se defender deste tipo de especulação de preços de

matérias-primas, porém a empresa corre o risco de manter um estoque muito grande o que

poderá causar custos desnecessários com manutenção destes estoques. Manter níveis muito

elevados de estoque nesta situação a empresa assume um risco duplo, pois ela esta sujeita a

duas situações que irão dizer se a escolha foi certa ou errada, a primeira situação é que a

inflação realmente aumente e o preço dos insumos suba consideravelmente, porém poderá

ocorre que o mercado se equilibre e os preços não sofram alteração significativa ou até caiam

de preço tornando a escolha pela manutenção de estoques uma decisão equivocada.

5.1.5. Proteção contra incerteza na demanda e no tempo de entrega

As empresas nem sempre conseguem prever a demanda por seus produtos com

exatidão e esta demanda pode sofrer alterações, e há também as incertezas em relação ao

43

tempo de entrega dos fornecedores, que podem causar paradas de produção caso ocorra

atrasos nas entregas. Sempre há situações que podem fugir do controle da empresa, situações

que não podem ser controladas, porém podem ser antecipadas e terem seus impactos

reduzidos ou anulados em sua totalidade.

“Considera o problema que advêm aos sistemas logísticos quando tanto o

comportamento de demanda dos clientes quanto o tempo de entrega dos

fornecedores não são perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender os clientes são

necessários estoques de segurança.”. Martins e Campos Alt., (2002, p.137).

A manutenção de um estoque de segurança para poder superar estas incertezas faz-se

necessário, e possibilita a empresa continuar suas atividades caso aconteça algum imprevisto.

O atraso em entregas é uma situação que pode ocorrer pois nem sempre a responsabilidade é

do fornecedor, pois podem ocorrer problemas que não podem ser resolvidos por eles, porem

quando a empresa consegue um fornecedor que é de sua confiança que não deixa que a

empresa fique sem o produto quando ocorre algum contratempo, esse tipo de fornecedor deve

ser mantido, pois este sim esta preocupado com os objetivos da empresa. A empresa precisa

ter fornecedores que tenham conhecimento e estejam alinhados com os objetivos da empresa.

“O processo de obtenção do material, período que vai desde a emissão do pedido de

compra até o momento do efetivo recebimento, gera duas variáveis. Para alguns

itens esse tempo é praticamente constante; entretanto, para outros existe uma

variação, às vezes regular, às vezes totalmente aleatória.”. (VIANA, 2012, p.148).

Para os produtos que não tem um tempo de entrega constante a formação de estoques

maiores faz-se necessário, uma vez que a produção não pode parar pela falta destes produtos.

A incerteza da demanda é um fator, que sempre existirá uma vez que o mercado e os

consumidores não têm como se dizer qual vai ser a real aceitação dos produtos da empresa,

porém esta previsão de demanda é possível ser feita e ser confiável, isso evita que a empresa

perca clientes caso falte produtos ou também pode perder dinheiro caso seu produto não

venda e fique parado.

“A demanda caracteriza intenção de consumo e tem o objetivo básico de fazer

previsões, levando-se em consideração dois aspectos relevantes, quais sejam sua

evolução histórica e seus afastamentos, que podem ser identificados analisando-se

tipos de funções (distribuições) da própria demanda.”. (VIANA, 2012, p.112).

Com base nos dados de consumo do produto, a empresa consegue fazer a previsão de

sua demanda, possibilitando assim um maior acerto na quantidade a ser produzida, evitando

perdas.

44

5.1.6. Proteção contra contingências

Desastres naturais, greves, questões políticas são fatores externos a empresa e que não

podem ser controladas. De acordo com Martins e Campos Alt., (2002, p.137), “proteger a

empresa contra greves, incêndios, inundações, instabilidades políticas e outras variáveis

exógenas que podem criar problemas. O risco diminuiria com a manutenção de estoques.”, A

manutenção de estoque pode ser vista como uma saída, porém não como solução uma vez que

o estoque também esta sujeito a sofrer algum dano caso ocorra um desastre natural ou um

incêndio e a manutenção de grandes estoques ira aumentar a perda de recursos.

5.2. Almoxarifado

O almoxarifado é o responsável pelo controle de todo o material estocado da empresa,

sendo o responsável por dar entrada e saída para esses materiais, segundo Viana (2012, p. 43),

“A atividade almoxarifado visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa,

objetivando sua preservação e integridade até o consumo final.”. O setor de almoxarifado

normalmente é o responsável por cuidar e dar circulação dos materiais em estoque. Sendo o

responsável por atender toda a organização quando algum setor desta solicitar os materiais

que estão sobre sua guarda.

De acordo com Chiavenato (2005 p.116), “almoxarifado é o órgão que guarda e estoca

os materiais da empresa, predominantemente as matérias-primas. O almoxarifado recebe os

materiais adquiridos dos fornecedores externos por meio do órgão de compras.”. O

almoxarifado é o responsável por avaliar estes produtos no ato da entrega verificar a

qualidade do produto. Almoxarifado vem do vocabulário árabe AL makhen, que significa

depositar. No almoxarifado é onde estará a maior parte dos recursos imobilizados da empresa,

este setor tem a responsabilidade de zelar pela preservação dos materiais e por garantir que

seus níveis ideais sejam mantidos.

5.2.1. O papel do almoxarifado

Cada empresa está voltada a um ramo ou atividade de trabalho, não se pode admitir

que um sistema funcione sem local, próprio para armazenagem de materiais. Assim sendo

pode deixar bem claro que o almoxarifado é sim local devidamente apropriado para

45

armazenagem e proteção dos materiais da empresa antigamente não existia os almoxarifados e

sim depósitos, esses deposito traziam um grande custo para as empresas, pois quem os

coordena não serão desprovidos de mão de obra desqualificada e despreparada, assim pode se

ter uma noção de que os materiais ficavam jogados e estocados de forma incorreta trazendo

muitos prejuízos para as empresas por meio do recuso a modernas técnicas essas situação

primitiva originou sistemas de manuseios dos que provocou redução de custo, aumento

significativo da produtividade e maior segurança nas operações de controle com a obtenção

de informações precisas em tempo real.

“Não se pode admitir que um sistema funcione sem local próprio para a guarda de

materiais. Logo, fica claro que o Almoxarifado é o local devidamente apropriado

para armazenagem e proteção dos materiais da empresa. Convêm para entendimento

conhecermos algumas peculiaridades históricas.”. (VIANA, 2012, p.271).

Existem políticas que devem ser adotados para que haja uma eficiência dentro de um

almoxarifado. Da redução das distancias internas percorridas pela carga e do conseqüente

aumento das viagens de ida e volta; do aumento médio das unidades armazenadas; da melhor

utilização de sua capacidade volumétrica. O almoxarifado tem variedades de papeis como

receber e guardar com proteção os materiais adquiridos pela organização; entregar os

materiais somente e mediante requisições autorizadas aos usuários da empresa manter sempre

atualizados os registros necessários. Para Viana (2012, p.272), “Rotinas rigorosas para a

retirada dos produtos no almoxarifado preservarão os materiais armazenados, protegendo-os

contra frutos e desperdícios.”. O controle do almoxarifado deverá ser muito rigoroso para que

não ocorram furos de estoque, e de acordo com o tamanho do estoque a complexidade do

controle do estoque aumenta.

O controle do almoxarifado depende de uma equipe eficiente e bem qualificado e

também de um sistema eficaz para que qualquer momento que seja solicitado as quantidades

que se encontram a disposição e onde elas estão localizadas, as compras em processo de

recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras recebidas e aceitas. Todos esses itens

a cima faz parte de uma boa gestão de almoxarifado e por conseqüência mostra uma grande

responsabilidade, sua importância e como um almoxarifado pode ajudar sua empresa

46

Figura 2: Diagrama conceitual de almoxarifado.

Fonte: Adaptado de Viana, (2012, p.273)

A responsabilidade do almoxarifado começa no momento da entrega do produto, o

processo começa pela descarga onde o responsável do setor de almoxarifado deverá receber o

material e identificar que material esta recebendo o fornecedor e a quantidade, e depois

verificar a qualidade do produto através de testes específicos para o produto se o produto

estiver de acordo com o exigido a responsável da autorização para que o setor de

almoxarifado receba este material caso o produto não atenda os requisitos ele será devolvido

ao fornecedor. A próxima etapa é a armazenagem do produto que deve atender todas as

especificações para que a integridade do mesmo seja mantida, e em seguida este produto

começa a fazer parte do estoque da empresa entrando no inventário do estoque. A etapa

seguinte é a requisição de materiais que serão separadas de acordo com os critérios

estabelecidos pelo setor de almoxarifado, e assim que o setor recebe o pedido do material este

DESCARGA

RECEBIMENTO

E

IDENTIFICAÇÃ

O

VERIFICAÇÃO

DA

QUANTIDADE E

QUALIDADE

DECISÃO DE

ACEITE OU

DEVOLUÇÃO AO

FORNECEDOR

TESTES

ARMAZENAGEM INVENTÁRIO

EXPEDIÇÃO DISTRIBUIÇÃO SEPARAÇÃO DAS

REQUISIÇÕES DE

MATERIAIS

47

deverá conter a quantidade necessária e o tempo em que será necessário, assim o setor irá

prepara o material para ser entregue e distribuído para onde ele foi solicitado.

5.2.2. Almoxarifado de matérias-primas

Toda empresa precisa de materiais para produzir, estes materiais são classificados

como matéria-prima, segundo Pozo (2010, p.29), “Por matéria-prima entende-se em geral o

material básico que ira receber um processo de transformação dentro da fabrica, para

posteriormente entrar no estoque de acabados como produto final.”. Manter um estoque de

matérias-primas, não é fácil, pois de acordo com o tipo de empresa e a variedade de produtos

que esta produz a variedade de materiais necessários para atender a produção é muito grande,

e cada material pode necessitar de um tipo especifico de estrutura para poder ser armazenado.

5.2.3. Almoxarifado de materiais auxiliares

Este tipo de estoque atua como o responsável por auxiliar a produção, porém não irá

ser agregado ao produto, segundo Pozo, (2010, p.29), “É o material que ajuda e participa na

execução e transformação do produto, porém não se agrega a ele, mas é imprescindível no

processo de fabricação.”. Estes materiais são essenciais para o bom caminhamento da

produção sem eles a produção pode parar, porém eles não são usados diretamente no produto

final, entram e saem do processo sem ser agregado ao produto.

5.2.4. Almoxarifado de manutenção

A empresa precisa de materiais que vão garantir o pleno funcionamento, para isso é

criado o estoque de materiais de manutenção, segundo Pozo (2010, p.29), “esse estoque é

onde estão às peças que servem de apoio à manutenção dos equipamentos e edifícios, tais

como rolamentos, parafusos peças, ferramentas etc. normalmente, aqui estão também os

materiais de escritório, usados na empresa (papel, caneta etc.).”. Neste tipo de estoque estão

os materiais que vão servir para manutenção de equipamentos e materiais de escritório.

48

5.2.5. Almoxarifado intermediário

Este é o estoque mais conhecido como estoque de produtos em processo pois é nele

que são estocados produtos que já passaram por algum processo dentro da empresa e estão

prontos para compor o produto final em um processo de montagem. Segundo Pozo, (2010,

p.30), “Compõe esses almoxarifados as peças que estão em processo de fabricação, ou em

subconjuntos, que são armazenados para compor o produto final.” O nível deste estoque varia

muito de acordo com as necessidades da produção e também e muito influenciado pelo

modelo de gestão do estoque.

5.2.6. Almoxarifados de acabados

È o estoque em que os produtos depois de passarem pela linha de produção e estarem

acabados e prontos para poder ir para o mercado consumidor ficam aguardando até serem

solicitados e saírem para os clientes, Segundo Pozo, (2010, p.30), “Este é o estoque dos

produtos prontos e embalados que serão enviados aos clientes.”, é o estoque que exige um

maior investimento de recursos para poder manter os produtos em estoque uma vez que o

produto uma vez acabado ele necessita de condições ideais de conservação de suas

características, sendo necessária a existência de um estoque ou mais de um estoque deste tipo

para os produtos que tiverem condições de conservação diferentes.

5.3. Gestão e controle de estoque

Dentro de um almoxarifado a principal ferramenta a se usar chama-se gestão, quando

falamos de gestão indicamos guia algo a ser gerido, gerir um estoque e uma tarefa

complicada, mas cabe aos seus gestores se aperfeiçoar na sua área para que nada saia dos

padrões a gestão para gerir o estoque se prevenindo a curto médio e longo prazo não é nada

fácil de acordo com Viana (2012, p.42), “a atividade gestão visa ao gerenciamento dos

estoques por meio de técnicas que permitem manter o equilíbrio com o consumo, definindo

parâmetros e níveis de ressuprimento e acompanhando sua evolução”. A gestão para ser

eficaz precisa ser realizada de maneira que não ocorram falhas de abastecimento ou furos de

estoque. A gestão deve ser feita de maneira a ajudar a empresa a reduzir os custos de

manutenção de estoque sem afetar o desempenho da empresa.

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Uma empresa sem gestão em seu estoque é uma empresa que não visa sucesso, e não

consegue alcançar o objetivo que é a lucratividade por que a lucratividade é conseqüência de

uma boa gestão empresarial. A gestão deve ser feita por cada setor individualizada, porém

baseada em uma gestão geral, que determinará quais os objetivos da empresa como um todo, e

depois cada setor ira definir quais serão suas formas de trabalho afim de contribuir para o

alcance do objetivo geral da empresa. Para a gestão de estoques segundo Dias, (1985, p.21),

“O objetivo, portanto é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos

meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido em estoques.”,

quando se fala em otimizar o investimento em estoque, o que se busca e alcançar a eficiência

em níveis de estoque, conseguir que a empresa atinja o ponto de equilíbrio entre o que ela

necessita para produzir por um período de tempo e o que ela pode estocar.

E estes custos gastos com estoque é dinheiro que poderia estar sendo empregado em

outras atividades da empresa, porém o estoque é fundamental para que as atividades da

empresas possam girar de uma forma harmônica por um período de tempo. Por isso e

necessário o gerenciamento neste setor onde ocorre o maior recuso de capital investido então

e de responsabilidade da gestão empresarial fazer com que o capital investido no estoque se

transforma em recurso financeiro. Dentro da gestão existem algumas ferramentas

indispensáveis como planejamento, ciclo PDCA, responsabilidade, compromisso,

determinação, conhecimento técnico e teórico, e outros então baseando nisto deve ser

aplicado todos estes procedimento para que a gestão flua de forma capacitiva, e eficaz

alcançando todos os objetivos da empresa. Também e de responsabilidade do gestor sempre

buscar a melhoria continua nos processo a fim de sanar os problemas que irão surgindo.

A eficiência na gestão e no controle do estoque poderá resultar em ganhos reais para a

empresa, uma vez que um estoque bem planejado traz resultados positivos para a empresa,

tornando-a mais competitiva e reduzindo seus custos.

“Em épocas de alta inflação, manter estoques elevados poderia ser a forma mais

adequada de obter grandes lucros, pois a reposição dava-se sempre a preços bem

maiores. Numa economia mais estável e de baixa inflação, isso não é verdade, e uma

boa gestão dos estoques poderá ser a responsável pelo lucro”. (MARTINS e

CAMPOS ALT., 2002, p.155)

O controle de estoque é de extrema importância uma vez que ele influência

diretamente no desempenho financeiro da empresa Ballou (2011, p.208), diz que “o controle

de estoque exerce influência muito grande na rentabilidade da empresa.”. Uma vez que um

estoque bem controlado evita erros e falhas na produção, não deixando que a empresa pare de

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trabalhar, e também se ganha na redução de estoques desnecessários, pois quando se tem um

controle eficiente de estoque consegue-se trabalhar com um estoque mais enxuto.

5.4. Estoque de segurança

Como a demanda não é uma constante, as empresas tem que trabalhar seus estoques

com a seguinte filosofia que as previsões podem sofrer alterações ao longo do processo. Isso

obriga as empresas a manterem um estoque para que caso esta demanda flutue para cima a

empresa possa atendê-la sem nenhum problema. Fugindo assim da filosofia do JIT que é

trabalhar com estoque zero, e trabalhando com a redução de estoque mantendo uma

quantidade maior do que o necessário a produção esse excedente é chamado de estoque de

segurança. Segundo Corrêa e Alberto Corrêa, (2009, p.528), “Parece claro que deveria ser

mantida uma quantidade de estoque de segurança que fosse de certa forma proporcional ao

nível de incerteza da demanda, ou seja, de quanto a demanda real terá probabilidade de variar

em torno da média assumida.”. Assim a necessidade de se manter um estoque de segurança

faz-se necessário, pois caso haja uma demanda além do estimado a empresa estará apta a

atendê-la.

O estoque de segurança e conhecido como estoque mínimo, é a quantidade mínima

capaz de suportar um tempo de abastecimento e suprimento superior ao programa ou um

consumo desproporcional. O estoque de segurança em uma empresa e fundamental, pois e

este que irá segurar a produção no caso de atrasos ou problemas nas entregas de materiais,

pois a empresa precisa deste estoque uma vez que vários autores falam que o estoque tem que

ser zero não significa que não devemos ter planejamento e gerenciamento de estoque este

estoque de segurança para uma empresa faz com que ela trabalha sem parar de produzir visto

que varias falhas podem ocorrer em um processo de logística, fornecedor ou até mesmo no

planejamento e este estoque de segurança e uma precaução para grandes empresas que sempre

se planejam

5.5. Custo de estoques

Um estoque pode ter seu custo alto ou baixo, dependo de como ele está sendo

manuseado, para as empresa e fundamental que seu custo de estoque seja baixo para que ela

obtenha uma lucratividade maior. Portanto, devemos utilizar os métodos analíticos na

introdução de custo importantes na formação dos estoques custo de pedido, cada vez que uma

51

requisição ou um pedido é emitido ocorre um custo, fixos e variáveis referentes a esses

processos os custos fixos são os associados dos salários do pessoal envolvido na emissão dos

pedidos e não são afetados pela política existente de estoques ou custos variáveis consistem

nas fichas de pedidos e nos processos de enviar esses pedidos nos fornecedores bem como

todos os recursos necessários para tal procedimento. Portanto o custo de pedido está

diretamente determinado com base no volume das requisições ou pedidos que ocorrem no

período custo de manutenção de estoque, é obvio que as empresas preferem manter os

estoques mínimos freqüentemente verificamos que em tempos difíceis ou em dificuldades de

capital de giro as empresas começam a fazer cortes em seus estoques. Os custos de

manutenção de estoques incorporam também as despesas de armazenamento tais como: altos

volumes, demasiados controles, enormes espaços físicos, sistemas de informações específicos

temos também custos associados aos impostos e aos seguros de incêndio e roubo decorrente

de material estragado. Além disso, os itens estão sujeitos a perdas, roubos e obsolescência

aumentados ainda mais os custos de mante-lós em estoques.

“É usual ouvirmos “estoque custa dinheiro”. A afirmativa é bem verdadeira. A

necessidade de manter estoques acarreta uma série de custos às empresas. Os

japoneses, pioneiros nos estudos do Just in time, consideram os estoques como uma

forma de desperdício.” (MARTINS E CAMPOS ALT., 2002, p.141).

Custo por falta de estoques, os materiais imobilizados em estoque oneram

dramaticamente uma empresa e tem custo elevado e, em razão disso as empresa buscam

reduzir ao máximo seus estoques que poderá fazer com que ela não cumpra o prazo de entrega

de seu produto, o que proporcionará possivelmente uma multa por atraso ou, o que é pior

ainda o cliente cancela o pedido. E se mesmo com atraso, o cliente não cancela o pedido a

imagem da empresa estará desgastando se e isso item um custo elevado e difícil de medir. Tal

fato, normalmente, ocorre por falta de um adequado planejamento controle de estoque.

“temos, portanto, que dimensionar adequadamente as necessidades de estoques em

relação à demanda as oscilações de mercado, as negociações com os fornecedores e

a ações com os fornecedores e a satisfação do cliente, otimizando se os recursos

disponíveis e minimizando os estoques de custo.”. (POZO, 2010 p.31).

Quando mantemos os estoques com custos mínimos a empresa pode usar sua

lucratividade para investir em outras áreas dentro da empresa fazendo com que ela se

aprimore e se destaque tornado se eficaz e competitiva

A manutenção de estoque é uma atividade onerosa para a empresa, por isso faz-se

necessário um bom planejamento e determinação dos níveis certos de produtos estocados.

52

Uma vez que os níveis não podem ser altos e não podem ser baixo correndo-se o risco de

faltar, o que geraria perdas para a empresa.

“Todo material estocado gera custos, aos quais denominaremos custos de

estocagem. Os custos de estoques dependem de duas variáveis: a quantidade em

estoque e o tempo de permanência em estoque. Quanto maior a quantidade e quanto

maior o tempo de permanência, tanto maiores serão os custos de estoque.”.

(CHIAVENATO, 2005, p.92).

A manutenção de estoque gera custos que variam de acordo com o tempo e a

quantidade de produto que tem no estoque, quanto maior forem estas duas variáveis maiores

será o seu custo de manutenção, para Ballou (2011, p.211), “Os custos de manutenção de

estoque. Estão associados a todos os custos necessários para manter certa quantidade de

mercadorias por um período de tempo.” Uma vez que para se manter um estoque são

necessários recursos humanos, financeiros e físicos. E estes custos gastos com estoque é

dinheiro que poderia estar sendo empregado em outras atividades da empresa, porém o

estoque é fundamental para que as atividades da empresas possam girar de uma forma

harmônica por um período de tempo.

A manutenção de estoque é uma atividade onerosa para a empresa, por isso faz-se

necessário um bom planejamento e determinação dos níveis certos de produtos estocados.

Uma vez que os níveis não podem ser altos e não podem ser baixos correndo-se o risco de

faltar, o que geraria perdas para a empresa.

“Todo material estocado gera custos, aos quais denominaremos custos de

estocagem. Os custos de estoques dependem de duas variáveis: a quantidade em

estoque e o tempo de permanência em estoque. Quanto maior a quantidade e quanto

maior o tempo de permanência, tanto maiores serão os custos de estoque.”.

(CHIAVENATO, 2005, p.92).

Também se deve ficar atento ao tempo de estocagem dos produtos, pois produtos têm

tempo de validade, e isso pode vir a trazer perdas para a empresa. Os materiais em estoque

geram custos maiores para a empresa a medida que ficam mais tempo parados nos estoques da

empresa. A empresa deve ficar atenta a relação tempo/quantidade, pois não há meios de se

reduzir os gastos evitando se estocar quantidades enormes de produtos que não serão

utilizados de imediato.

5.6. Analise dos estoques

Ser uma parcela substancial de uma organização, assim é denominado os estoques os

ativos das empresas, um fator de grande peso ou fator potencial de geração de negócios e de

53

lucro. Depois de vários conceitos somente um bom administrador para identificar o seu

estoque, será que ele é um fator de lucratividade, bem sucedido ou apenas um fator morto

dentro da empresa, sem apresentar o retorno sobre o capital neles investido.

Um administrador de visão ampla tem que ficar atento e perceber que as altas

temporadas de alta inflação e necessário manter os estoques elevados pode ser a forma mais

adequada de obter grandes lucros. Pois a reposição dava-se sempre a preços bem maiores

partindo para outro lado em se tratando de uma economia mais estável e de baixa inflação isso

não é verdadeiro, e uma boa gestão dos estoques poderá ser a responsável pelo lucro.

A boa gestão de um estoque é essencial para que este seja um fator competitivo da

empresa e não um peso para as finanças da empresa, de acordo com Martins E Campos Alt.,

(2002 p.155) “A gestão de estoques constitui uma série de ações que permitem ao

administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados em relação

aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados.”. As decisões de

instalação do estoque, também são fundamentais para o sucesso deste, o estoque precisa estar

localizado próximo ao local em que ele é necessário para evitar perdas de tempo.

Para uma boa análise do estoque alguns fatores indicadores de produtividade são de

importância para os controles dos estoques sendo as mais usuais diferenças entre o inventario

físico e o contábil, acurasse dos controles, nível de serviço o de atendimento, giro de estoques

e cobertura de estoques a contagem física dos itens do estoques é denominado de inventário

físico, de acordo com Martins e Campos Alt., (2002 p.156) “O grande controle que pode ser

feito em qualquer organização para auxiliar o fluxo de caixa é o referente aos inventários.”, o

inventário atua como uma ferramenta para verificar a veracidade das informações a respeito

do estoque.

Os estudos dos lotes econômicos de produção e de fabricação são assuntos discutidos

no estudo da administração de materiais, hoje não tem um peso grande mais está perdendo o

seu lugar, no contexto industrial, onde as empresas estão tentando se adequar e implantar lotes

de produção cada vez menores, ainda assim fazem parte do programa de qualquer curso sobre

administração de materiais, pois trazem consigo a preocupação, sempre presente, de

minimização de custos. A sua aplicação de forma adequada, com a utilização dos recursos

hoje disponíveis em praticamente qualquer software de gestão de estoques que mantém uma

base de dados a ser consultada instantaneamente, permitindo o calculo das quantidades

econômicas de compra e a fabricação, dependendo do caso a empresa vai ter muitos

benefícios.

54

5.7. Armazenagem

A armazenagem e movimentação de materiais são ferramentas fundamentais do

conjunto de atividades logísticas. Suas despesas podem absorver de 10 a 40% dos custos da

logística de uma empresa. Diferente do sistema de transporte, que ocorre entre locais e tempos

diferentes, a estocagem e a movimentação de mercadorias ocorre, na grande maioria das

vezes, em algumas localidades fixadas. Porém, os custos destes processos estão interligados e

associados á seleção desses locais. Segundo Pozo, (2010, p.69), “A armazenagem, manuseio e

controle dos produtos são componentes importantes e essenciais do sistema logístico, pois

seus custos envolvem elevada porcentagem dos custos totais logísticos de uma empresa.”

Um tópico importante que vale a pena ressaltar e ser discutida: é conveniente para as

empresas a capacidade de grandes espaços físicos para estocagem e armazenagem de matérias

e produtos? Entendemos quão e difícil e complicado de prever e especificar a demanda com

precisão e garantir que os fornecedores nunca atrasem em seus compromissos, ou até mesmo

o transportador, estes são os fatores que ocorre e acarreta problema ao fato intrínseco da

exigência de uma organização; Portanto podemos diminuir esses espaços, para que nossos

estoques sejam os menores possíveis, reduzindo assim todos os custos totais da estocagem

que envolve o grupo de materiais, movimentação, pessoas e equipamentos.

Em função destes interferentes, as despesas de estocagem devem ser tratadas em

conjunto com as variáveis que afetam os custos de produção, distribuição. Empresas que

optam por grandes armazenagens, justificam a existência de um espaço físico para

armazenagem dos estoques, usam o argumento de que são forte redutores de custos de

transportes e de produção; auxiliam o marketing e o atendimento ao cliente; coordenam mais

facilmente, a área de suprimento muitas empresas nos dias de hoje estão optando pelo

processo JIT que a empresa pode minimizar os estoques o JIT e o ajuste de suprimentos e

demanda no tempo e na quantidade certa, ou seja, matéria prima e produtos devem chegar no

momento justo em que são necessitados.

Tendo-se a necessidades de espaço físico e materiais para serem armazenados

dimensionar e controlar esses estoques é uma atividade importante e até preocupante. Abaixo

a tabela mostra algumas das especificações necessárias para armazenagem de produtos, de

acordo com o tipo de manuseio do produto.

55

Quadro 6: Largura do corredor e altura do empilhamento das estruturas

MANUSEIO LARGURA MÍNIMA

DO CORREDOR (m)

ALTURA MÁXIMA DE

EMPILHAMENTO (m)

Manual 1,00 – 1,50 1,50 – 2,00

Empilhadeiras de contrapeso 3,00 – 4,00 4,00 – 5,00

Empilhadeiras retráteis 2,00 – 3,00 4,00 – 5,00

Empilhadeiras de garfos laterais 1,50 – 2,00 10,00 – 15,00

Empilhadeiras direcionais com

garfos retráteis

1,50 – 2,00 10,00 – 15,00

Transelevadores de garfos

deslocáveis para entrada lateral

1,00 – 1,50 10,00 – 15,00

Fonte: Adaptado de Viana (2012, p.330)

As estruturas precisam estar de acordo com o tipo de produto e seu manuseio para poder

evitar perdas de tempo, e também precisa atender as especificações do produto quanto a sua

conservação em bom estado.

5.8. Codificação

A codificação veio com propósito e objetivo de identificar com maior facilidade a

grandes diversidades das mercadorias existentes dentro dos estoques auxiliando o

almoxarifado das empresas criando uma identidade para cada produto. Ela pode ser formulada

por meio de um conjunto de símbolo ou numérico que traduzem suas características. A

codificação nada mais é do que uma variação da classificação de materiais. Ela tem como

função ordenar cada conjunto de grupo dando cada um deles determinado conjunto de

caracteres.

“Preferimos, por bom censo analisar os tipos referentes a seqüência lógica, uma

codificação é boa quando a simples visualização do código por aqueles que o

manuseio permite identificar de modo geral o material faltando a penas os detalhes

para identificação total o que somente será obtido consultando se os catálogos de

matérias”. (VIANA, 2012, p.94.).

O código e secreto só entendendo quem possui o plano de codificação que se constitui

na sua chave para sua interpretação não existe somente um único conjunto de codificações ela

vai ser pré estabelecida a partir da necessidade de cada empresa devido a cada empresa seguir

um ramo diferenciado da outra. Alguns objetivos da codificação de matérias são os seguintes

facilitar a comunicação interna da empresa no que ser refere os materiais e compras; evitar a

duplicidade de itens no estoque; permitir as atividades de gestão de estoques e compras;

facilitar a padronização de matérias; facilitar o controle contábil dos estoques. Em

56

conseqüência a codificação permite o pleno controle do estoque de compras em andamento e

de recebimento. Existem inúmeras maneiras de estabelecer um código para cada grupo de

matérias desde a numeração dos itens da medida que dão entrada nos almoxarifados daqueles

que catalogam os materiais seguindo uma seqüência lógica,

Codificação decimal este tipo de codificação divide o universo dos materiais em

grandes grupos de acordo com campo de emprego numerando os de 01 a 99. Federal supply

classification (fsc) foi criado a pós-conflitos pelo departamento de defesa e pela administração

dos serviços gerais dos estados unidos, para estabelecer e manter um sistema uniforme de

codificação, identificação e catalogação de materiais sobre o controle dos departamentos

governamentais. Chamere syndicale de La siderurgo françase (cssf) e um sistema de

codificação e um sistema de codificação Frances emprega oito dígitos e considera uma analise

mista. Matérias normalizadas trata-se de matérias quer seja mecânicos, eletrônicos, elétricos

ou de instrução, comuns em todos as maquinas e equipamentos. Matérias específicas são

materiais próprios de determinadas maquinas e equipamentos sem aplicabilidade em outra

qualquer.

5.9. Giro de estoque ou rotatividade

Giro de estoque nada mais é do que a avaliação do capital investido em estoques

comparado com o custo das vendas anuais, ou da quantidade média de materiais em estoque

atividade dividida pelo custo anual de vendas. Pozo (2010) aborda a avaliação da gestão de

estoques por meio da rotatividade é muito útil e rápida, facilitando a analise da situação

operacional da empresa, e é um padrão mundial de análise e comparação, quanto maior for o

numero da rotatividade melhor será a administração logística da empresa, menores serão seus

custos e maior será sua competividade. Empresas multinacionais e nacionais usam mais esse

termo rotatividade, é expressa por meio da quantidade que o valor de estoque giro ao ano, ou

seja, o valor investido em estoques ou sua quantidade de peças que atenderá um determinado

período de tempo se possuir a valor dos estoques e dividimos pelo custo anual das vendas,

será objetivo a rotatividade do estoque. Quantidades monetárias ou quantidade de peças

podem ser lentas definir os custos mínimos sem considerar o volume de recursos disponíveis

se levarmos em consideração os custos do capital e a valorização do estoque, irá ocorrer com

certa freqüência ocasiões em que teremos custos zeros ou negativo. Deveremos manter

sempre um estoque Maximo, assim a formula do LEC não resulta em uma solução ótima;

57

devemos é analisar todos os fatores envolvidos, juntamente. Com a definição da empresa e

então definirmos o quanto comprar.

O giro de estoques mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou

ou girou. Cobertura de estoque indica o numero de unidades de tempo, por exemplo, dias que

o estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média a localização dos estoques e

como alocar um endereço em todos os itens para que assim possa localizar de melhor forma e

com mais rapidez.

5.9.1. Lote econômico de produção

Várias empresas trabalham com estoques de reserva, sempre que a demanda aumenta,

ou seja, toda vez que aumento a quantidade a ser fabricada, conseqüentemente o estoque

médio da empresa tende a aumentar, isso propicia, também, um aumento de custos de

manutenção de armazenagem, juros, obsolescência, deterioração e outros. Quando

enxergamos por outro lado, quando aumenta a quantidade de fabricação, diminuir o custo de

preparação de máquinas, os custos por unidade fabricada, de mão de obra e manuseio. Depois

de esse espairecer o resultado é um pouco complicado e como uma faca de dois gumes, é

teremos dois focos de forças nos afetando, ou seja duas fontes opostas, uma encorajando

estoques para facilidade de atendimento, porém com custos críticos, é outra desencorajando

os em face desses custos.

“decisão sobre o nível de produção, compreendendo desde a transformação da

previsão de vendas em um plano de vendas até a fixação de um plano de produção e

calculo do numero de homens hora necessários em cada mês semana, numero de

períodos de trabalho por mês número de horas extra etc..”. (POZO, 2010, p.11)

O conceito de lote econômico foi muito utilizado, nas empresas ocidentais, até meados

dos anos 80, geralmente amparados em conceitos especulativos de mercados protegidos e

principalmente por alta demanda de seus produtos em mercados o lote econômico ficou sem

validade no processo de gestão de estoques, devido a saturação de alguns mercados

desenvolvimento e aplicação das técnicas japonesas da administração entre vários outros

fatores. As filosofias modernas e suas ferramentas de gestão de manufatura apresentam um

novo paradigma logístico e uma nova ação para fazer frente aos fortes mercados globalizados

e altamente competitivos que as organizações enfrentam.

“Estamos falando do just in time, kanban; qualidade total, kausen teoria das

restrições, sistema de troca rápido em minuto e outros que propõem levar os

desperdícios a zero e possibilitem elevado flexibilidade a empresa para fazer aos

58

competidores globais,manter e criar novos clientes obtendo retorno eficiente dos

recursos financeiros aplicados pelos acionistas.”. (POZO, 2010, p.113).

A satisfação do cliente é uma função direta do bom plano de produção e

principalmente, de plena utilização da função do controle, como parte integrante do sistema

que é fazer a correlação entre o planejado e o realizado. È importante salientar o especial

desempenho quando á fabricação com numero das quantidades fabricadas de término horas

utilizadas, ausência, etc.

5.9.2. Lote econômico de compras

Quando temos reserva toda vez que se aumenta a quantidade a ser comprada,

aumentamos o estoque médio de nossa empresa, e isso propicia também, aumento de custo de

manutenção de armazenagem, juros, obsolescência, deterioração e outros.

O pedido de compra é o passo final de um processo de compra, de acordo com Pozo

(2010 p.146) “o pedido de compras é o contrato formal entre a empresa e o fornecedor

classificado, e deverá representar todas as condições estabelecidas nas negociações pré-pedido

após a análise de preços e que deverá fazer parte integrante do pedido.”, assim pode se retratar

do Just in time, kanban, qualidade total, kaiser, teoria das restrições, STRM e outros que

propõem levar os desperdícios a zero e possibilitam elevada flexibilidade as empresas.

“A essência primordial definido qualidade é a de adequalidade. Porém assim que

adentramos nos domínios da avaliação de preços e das negociações , verificamos

que parte do que iremos pagar destina-se a características de qualidade do produto

que estamos comprando, é importante um estudo da finalidade ou função para qual a

item está sendo comprado, verificando as especificações iniciais, e rever uma

possível definição da qualidade desejada que possibilite uma redução de custos, sem

que se prejudiquem a adequalidade.”. (POZO, 2010 p.153).

A função compras é vital para o processo de custo da organização visto que, com

negociação adequada e inteligente, o administrador de compras poderá reduzir drasticamente

e produtos necessários ao dia-a-dia da empresa.

5.9.3. Lote econômico com desconto

Na definição da política de estoques a ser seguida pela empresa, a escolha dos

modelos de estoques adequados è muito importante não só para a pronto atendimento ou

cliente como também na minimização dos custos.

59

“A aplicação dos modelos de estoques exigem uma serie de simplificações, muitas

decorrentes da própria natureza dos modelos, para torná-los mais práticos; Assim no

modelo do lote padrão é usual arredondar, ou mesmo ajustar, o tamanho do lote em

função de necessidade de espaço de armazenagem e melhores condições de

transporte, pois lotes muitos pequenos têm o custo de transporte acrescido;”.

(POZO, 2010, p.195).

Quando se tratamos de lotes econômicos com desconto, isso quer dizer o seguinte,

muitas empresa optam por grandes compras com a quantidade grande pode se conseguir em

desconto que ajudará na redução do custo e também ajuda a montar o produto acabado com

preço mais baixo assim a demanda pode vir altamente e a empresa vai estar sempre

comprando muita matéria.

“Um item de estoque de demanda independente é consumido a uma razão de 2000

unidades mês. Os custos de emissão dos pedidos de compra. São estimados em 1800

pedidos. Os juros correntes de mercado são de 3% ao mês, e os demais custos de

armazenagem são estimados em 0,08 unidades mês. Os custos independentes são

desprezíveis. O fornecedor do item usa a seguinte política de vendas: para lotes

inferiores a 999 unidades, o preço unitário e de 1,20, quanto os lotes estão

compreendidos entre 1000 e 4,999 unidades, o preço unitário cai para 1,10 e quando

os lotes são maiores ou iguais a 5000 unidades os fornecedor cobra só 1,00 por

unidade;” (POZO, 2010 p.196)

Esse exemplo acima deixa bem claro como os lotes econômicos com descontos podem

ajudar sua organização, um bom preço e uma jogada importante para que sempre tenha custos

mais baixos.

5.10. Modelos de Gestão de Estoque

A gestão de estoque é de fundamental importância para qualquer empresa tanto que

foram desenvolvidos diversos modelos de gestão de estoque, em diversos países em diversos

ramos da indústria, modelos esses que hoje são de extrema utilidade e aplicabilidade para

diversas empresas.

5.10.1. Just in Time

Após a II Guerra Mundial o Japão que saiu como grande perdedor, teve que toda a sua

indústria e o país, e um dos principais responsáveis pelo processo de construção ter sido tão

rápido foi a Toyota que lidera por um gerente de produção chamado Tahiichi Ohno, criou um

60

sistema de produção onde se trabalhava a filosofia de eliminar todo e qualquer desperdício, de

recursos financeiros, humanos e materiais.

“O Just in Time (JIT) surgiu no japão, nos meados da década de 70, sendo sua idéia

básica e seu desenvolvimento creditados à Toyota Motor Company, a qual buscava

um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda

específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo atraso.”.

(CORRÊA E GIANESI, 1993, p. 56).

A indústria automobilística se viu obrigada pelo cenário do mercado onde as empresas

do ocidente estavam em pleno crescimento e as suas tinham que começar do zero novamente,

então o líder da Toyota, Toyoda Kiichiro, disse que eles deveriam alcançar os americanos em

três anos caso contrário não iriam sobreviver. Assim a Toyota implantou o sistema de

produção que hoje é conhecido como Just in Time.

“JIT é uma filosofia gerencial que procura não apenas eliminar os desperdícios, mas

também colocar o componente certo, no lugar certo e na hora certa. As partes são

produzidas em tempo (Just-in-time) de atenderem as necessidades de produção, ao

contrario da abordagem tradicional de só produzir nos casos (Just-in-time) em que

sejam necessário. O JIT leva os estoques bem menores, custos mais baixos e melhor

qualidade do que os sistemas convencionais.” (MARTINS e LAUGENI, 1998,

p.01).

O Just in Time trabalha com a filosofia da redução de desperdícios, ele trabalha com o

conceito do componente certo no lugar certo, e também trabalha com o conceito de estoque

zero, nas empresas, uma vez que para esta filosofia a manutenção de estoque é um indicio de

problemas na empresa. Como define Moreira (2013, p. 509), “A manufatura JIT vê o estoque

como um desperdício que precisa ser eliminado, pois ele é mantido principalmente para cobrir

uma grande variedade de problemas...”. O que pode ser verdade uma vez que uma grande

quantidade de material em estoque significa dinheiro parado.

5.10.2. MRP I

E um modelo de gestão de estoque que surgiu inicialmente para atender a necessidade

de gestão de estoque das manufaturas, mas com o passar do tempo o sistema foi se

desenvolvendo e se adaptando a outros tipos de produção, de acordo com Moreira, (2013,

p.523), “O MRP (do inglês Material Requeriments Planning, ou Planejamento das

necessidades de material) é uma técnica para converter a previsão de demanda de um item de

demanda independente em uma programação das necessidades das partes componentes do

item.”. Sendo assim o MRP, trabalha o estoque de acordo com a previsão da demanda, ele é

61

um sistema que precisa ser alimentado constantemente com informações referentes a demanda

dos produtos a serem fabricados, pois assim ele calcula e passa para a produção o que será

necessário produzir. De acordo com Moreira, (2013, p.523), “O MRP também pode ser

considerado um sistema de controle de estoques de itens de demanda dependente. Nesse

sentido, ele é um sistema proativo, que evita a manutenção de estoques, a não ser aqueles

destinados a eventualidades (estoques de reserva).”. Neste caso o MRP atua como um

controlador do nível de estoque, pois de acordo co a necessidade ele consegue passar a

quantidade que será necessária para o momento, e com isso consegue-se reduzir o estoque

desnecessário.

5.10.3. MRP II

É um dos sistemas de administração da produção, que mais tem sido implantado pelas

empresas de manufaturas e adaptado pelas outras empresa de outros setores.

MRP (Material Requirements Planning, ou calculo das necessidades de materiais) e

MRP II ( Manufacturing Resources Planning, ou planejamento dos recursos de

manufatura) sõ os sistemas de administração da Produção (SAP) de grande porte que

mais têm sido implantados pelas empresas, ao redor do mundo, desde os anos 70.

(CORRÊA e GIANESI, 1993, p. 56).

O MRP II é um modelo de gestão de estoque que se utiliza basicamente de lógicas de

previsão de demanda, onde com base em cálculos feitos apartir dos dados obtidos junto aos

outros setores da empresa o sistema calcula a quantidade ideal para que a empresa não

acumule estoques desnecessários. Os principais objetivos deste sistema citados por Corrêa e

Gianesi 1993,

“... são permitir o cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos dos clientes com

a mínima formação de estoques, planejando as compras e a produção de itens

componentes para que ocorram apenas nos momentos e nas quantidades necessárias,

nem mais, nem menos, nem antes, nem depois.” (CORRÊA E GIANESI 1993, p.

104).

O MRP II e uma ferramenta de planejamento que auxilia na identificação e na

previsão das necessidades da empresas trabalhando para que não faltem produtos para a

empresa, segundo Bertaglia (2009, p. 397) “o MRP fornece a lógica para se quantificar a

necessidade futura de material e também as restrições de capacidade de produção, ainda de

maneira restrita, auxiliando no processo de estimativas e nas negociações com fornecedores.”.

O MRP vai trabalhar para a empresa a fim de fornecer informações que vão ajudar na

definição da melhor estratégia de estocagem de materiais.

62

5.10.4. Kanban

Segundo Ballou (2011, p.248-249), “Kanban significa “cartão” e é basicamente, um

sistema de puxar estoques, especificamente o método de duas gavetas ou ponto de

reposição.”. Este é um método visual e manual onde a reposição de um produto se da através

de cartões, que a empresa envia a seus fornecedores.

Quadro 7: Comparação referente ao estoque entre kanban e modelo convencional

ENFOQUE ESTOQUE

Sistema Kanban Modelo convencional

Por quê é necessário? Quanto é necessário?

Giro do estoque = 70 a 100 / ano Giro do estoque = 10 a 20 / ano

Controle por métodos visual e manual Controle mecanizado

Pontualidade, Qualidade, Preço Preço, Qualidade, Pontualidade

Fonte: Viana, (2012, p.170).

O sistema Kanban prioriza a necessidade do produto, assim ele prega que só deve ser

adquirido aquilo que é necessário, a também a vantagem de o modelo Kanban possibilitar um

giro de estoque muito maior, e seu controle é feito de uma maneira mais simples e fácil de ser

feita, este sistema seleciona seus fornecedores dando preferência aos que atenderem sua

necessidade na seguinte ordem pontualidade procuram fornecedores que sejam pontuais e que

não falhe na hora que forem solicitados, qualidade dos fornecedores devem possuir um

produto de qualidade, e por ultimo avalia-se a questão do preço.

“Frequentemente, um cartão kanban tem informações como o nome do produto, o

número de peças e a quantidade que precisa ser fabricada. Quando os trabalhadores

precisam de produtos de uma estação de trabalho precedente, passam o kanban preso

ao contêiner vazio para aquela estação. O kanban autoriza o trabalhador na estação

precedente a produzir a quantidade de bens especificada. Dessa forma, ele nada mais

é do que um registro de autorização da produção.”. (MOREIRA, 2013, p.515).

O cartão Kanban atua como uma guia de autorização de produção, pois na linha de

produção quando se envia um cartão para o nível anterior, este ira conter todas as informações

que o setor precisa para começar a produzir o que foi pedido, pois nele vai conter o nome do

produto a quantidade que precisa ser produzida e o tempo em que o pedido precisa ser

atendido. A produção só poderá começar a trabalhar quando receber o cartão Kanban, para

que não ocorra produção desnecessária, o sistema tem que ser muito bem gerenciado para que

63

não ocorram falhas no processo e algum dos níveis de produção fique parado por falta de

informações.

5.10.5. Curva ABC

Por volta do ano de 1897 na Itália, no fim do século passado, Vilfredo Pareto, ao fazer

um estudo de distribuição de renda e riqueza da população local elaborava o principio da

curva abc nos setores em que se precisam tomar decisões envolvendo grande volume de dados

e ações, a curva abc se tornou uma grande ferramenta de trabalho um suporte com grande

peso para ajudar administradores e empresas.

“A utilização da curva abc é extremamente vantajosa, porque se pode reduzir as

imobilizações em estoques sem prejudicar a segurança, pois ela controla, mas

rigidamente os itens de classe A e mais superficialmente, os de classe C; A

classificação ABC é usada em relação a varias unidades de medidas como peso,

tempo, volume, custo unitário etc..”. (POZO, 2010, p.80).

A curva ABC, dentro da logística empresarial e na administração de materiais foca

mais especificamente para estudo de estoques de vendas, prioridades de programação da

produção tomando de preços em suprimento e dimensionamento de estoques

A curva ABC assim é chamada em razão de dividimos os dados em razão de

dividimos os dados obtidos em três categorias.

Classe A, são os itens mais importantes e que devem receber toda atenção no primeiro

momento do estudo, classe B, são os itens intermediários e que deverão ser tratados logo após

as medidas tomadas sobre os itens da classe A, são os segundo em importância, Classe C, são

de menor importância, embora volumosas em quantidades, mas com valor monetário

reduzidíssimo, permitindo maior espaço de tempo para sua analise e tomada de ação.

Montar uma curva ABC, não e um processo fácil, é preciso destrinchar o processo em

quatro passos, sendo o primeiro devemos levantar dados de itens com problemas a ser

resolvido, com dados de suas quantidades , preços unitários e preços totais; o segundo passo

é colocar todos os itens em uma tabela em ordem decresceste de preços totais e sua somatória

total; o terceiro passo e dividir cada valor total de cada item pela somatória total de todos os

itens e colocar a porcentagem obtida em sua respectiva coluna; e o ultimo passo que é dividir

todos os itens em classe A,B e C, de acordo com a prioridade disponível para tomar decisão

sobre problemas.

64

Apresenta-se abaixo a tabela de alguns produtos que compõe o estoque da FPP Ltda.,

segundo Pozo, (2010), a empresa possui um estoque variado, e cada peça do estoque da

empresa recebe um código de identificação para facilitar sua localização dentro do estoque.

Quadro 8: Estoque da FPP Ltda.

Dados de Estoque da FPP Ltda.

FPP –Estoque

Peça Nome Custo/Unid.

R$

Consumo/Mês

Peças

Valor Mensal

A-1C Eixo 20,00 100 2.000,00

A-1B Porca 0,50 1000 500,00

A-2ª Parafuso 1,00 100 100,00

A-2B Polia 10,00 2000 20.000,00

C-1ª Anel 2,50 1000 2.500,00

C-1B Anel Liso 1,50 50 75,00

A-1ª Chaveta 0,50 80 40,00

B-2ª Mola 3,00 5000 15.000,00

C-1C Arruela 0,50 20 10,00

A-1X Eixo 50,00 500 25.000,00

A-1D Eixo 5,00 600 3.000,00

A-2D Placa 1,00 1000 1.000,00

A-3B Polia 8,00 1000 8.000,00

C-2ª Aro 2,20 400 880,00

C-2B Anel Fixo 1,50 100 150,00

A-2ª Chave 0,50 100 50,00

B-2A Luva 3,00 150 450,00

C-2C Pino 0,70 200 140,00 Fonte: Adaptado de Pozo (2010, p. 82).

Ao se aplicar a metodologia de classificação de estoque ABC, tem-se uma divisão dos

produtos em estoque em grupos, estes grupos são divididos de acordo com o valor que cada

peça representa sobre o valor total do estoque, ao se aplicar tal metodologia percebe-se que no

estoque da FPP Ltda., em um total de 18 produtos em estoque, 3 deste são responsáveis por

mais de 76% do valor total do estoque, com isso cria-se um divisão de prioridades dentro do

estoque, passa-se a saber o que é mais custoso para a empresa em casos de perda ou furos de

estoque. Podendo assim se criar uma classificação de produtos e qual o grau de atenção em

relação a ele.

65

Quadro 9: Classificação ABC, do estoque da FPP Ltda.

Item Peça Custo/Unid.

R$

Consumo

Peças

Valor/Mês R$

%

Total Acumulado

A

01 A-1X 50 500 25.000,00 25.000,00 31,7

02 A-2B 10 2000 20.000,00 45.000,00 57,0

03 B-2A 3 5000 15.000,00 60.000,00 76,1

B

04 A-3B 8 1000 8.000,00 68.000,00 86,2

05 A-1D 5 600 3.000,00 71.000,00 90,0

06 C-1A 2,5 1000 2.500,00 73.500,00 93,2

07 A-1C 20 100 2.000,00 75.500,00 95,7

C

08 A-2D 1 1000 1.000,00 76.500,00 97,0

09 C-2A 2,2 400 880 77.380,00 98,1

10 A-1B 0,5 1000 500 77.880,00 98,7

11 B-2A 3 150 450 78.330,00 99,3

12 C-2B 1,5 100 150 78.480,00 99,5

13 C-2C 0,7 200 140 78.620,00 99,7

14 A-2A 1 100 100 78.720,00 99,8

15 C-1B 1,5 50 75 78.795,00 99,9

16 A-2A 0,5 100 50 78.845,00 99,94

17 A-1A 0,5 80 40 78.885,00 99,99

18 C-1C 0,5 20 10 78.895,00 100,00

Total Acumulado 78.895,00 100,00

Fonte: Adaptado de Pozo (2010, p. 83).

Quando se classifica os produtos quanto ao seu impacto dentro do estoque, o gestor de

estoque poderá voltar sua atenção a um número menor de produtos que representam uma

participação maior dentro do estoque, facilitando seu trabalho e diminuindo os riscos de

perder capital investido em estoque.

5.11. Logística

A logística é a atividade que segundo Christopher (2011, p.3) “... é em essência uma

orientação e uma estrutura de planejamento que visam criar um único plano para o fluxo de

produtos e informações por meio de um negócio.”. A logística é responsável por fazer com

que a cadeia de suprimentos funcione de uma maneira mais rápida e eficiente.

“Toda a logística gira em torno do produto. Suas características freqüentemente

moldam a estratégia logística necessária para deixar o produto disponível para o

cliente. Compreender a natureza do produto pode ser valioso para o projeto do

66

sistema logístico mais apropriado. O produto também é elemento sobre o qual a

logística exerce controle apenas parcial. Por isso mesmo é importante compreender

sua natureza.”. BALLOU, (1993, p.94).

O modelo logístico adotado pela empresa irá ser influenciado pelo produto da empresa

uma vez que cada empresa precisa de uma estratégia diferente para seu produto, porém este

setor não tem um controle total sobre este produto eles cuidam apenas d o inicio e da parte

final do produto há um abandono do produto no processo de produção.

“... a missão da gestão de logística é planejar e coordenar todas as atividades

necessárias para se atingir os níveis desejados de serviços prestados e qualidade ao

menor custo possível. A logística deve, portanto, ser vista como o elo entre o

mercado e a base de fornecimento. O âmbito da logística abrange a organização,

desde a gestão de matérias-primas até a entrega do produto final.”.

(CHRISTOPHER, 2011, p.13).

A logística atua ainda na tarefa de aumentar a qualidade do produto e dos serviços

prestados e também na redução de custos para a empresa. Criar um sistema logístico eficaz é

um desafio enorme para as empresas, porém necessário, pois no mercado crescente e que

muda a cada momento, a agilidade se tornou um pré-requisito para as empresas que precisam

estar preparadas para atender as eventualidades, ou seja, superar o que esta dentro da

expectativa, ir além do que foi planejado.

5.12. Cadeia de Suprimentos

Segundo Christopher, (2011, p.15), “a cadeia de suprimentos é a rede de organizações

que está envolvida, por meio de ligações “a montante e a jusante”, nos diferentes processos e

atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços nas mãos do consumidor

final.” A cadeia de suprimentos é considerada a chave para um bom planejamento de

manutenção do estoque. As empresas estão preocupadas em criar uma cadeia de suprimentos

cada vê mais eficiente, o que faz com que elas estabeleçam parcerias com fornecedores,

invistam em tecnologia. As empresas estão buscando criar uma cadeia de suprimentos cada

vez mais integrada.

5.12.1. Integrações da cadeia de suprimentos

A integração da cadeia de suprimentos é vista como uma estratégia competitiva para

as empresas, segundo Moreira (2013 p. 435), “... os gerentes de materiais enxergam a

67

integração na cadeia de suprimentos como uma importante estratégia competitiva.”. Uma vez

que as empresa que tem uma cadeia de suprimentos bem integrada consegue planejar melhor

sua produção, uma vez que o trabalho de manutenção dos níveis de estoque é compartilhado

com as outras empresas da cadeia. Há uma troca de informações ao longo da cadeia maior e

melhor. A forma de integração mais utilizada pelas empresas e a integração vertical que é

classificada por Moreira (2013 p. 434), como, “... uma medida de quanto da cadeia de

suprimentos de uma dada organização é possuída ou operada por essa organização.”. É uma

forma de a empresa conseguir um maior controle sobre seus fornecedores ou distribuidores,

permite que ela tenha um processo de maior confiabilidade e transparência com estas

empresas.

5.12.2. Tipos de reposição

Toda empresa tem que definir como vai administrar seus estoques, ao optar por várias

formas a empresa vai ter muitas vantagens decorrentes, como também da exigência da

implantação dos sistemas informatizado, que nos dias de hoje vivem presentes dentro das

organizações. Todos esses direcionamentos podem ser levados em conta ao se definir a

estrutura dos modelos de estoques e como serão feito as reposições.

“O modelo de reposição continua, conhecida como modelo do lote padrão, modelo

do estoque mínimo ou modelo do ponto de reposição consiste em emitir um pedido

de compras, com quantidade igual ao lote econômico, ou outro a critério do

administrador de materiais, sempre que o nível de estoques atingir o ponto de

pedido.”. (MARTINS e CAMPOS ALT., 2002, p.188).

Quando se tratamos de modelo de reposição continua temos que ficar ligados e sempre

observando alguns pontos que são de estrema importância ao se observar quando a demanda

for variável, o que muitas vezes ocorrerá deve ser utilizar a demanda média; o mesmo é valido

para o tempo de atendimento médio; o estoque de segurança é fixado em função das variações

na demanda no tempo de atendimento e no nível de serviços; o risco de ficar sem estoque

passa ocorrer após a emissão do pedido de compra, pois se a demanda for maior que a média

utilizada na determinação do ponto de pedido, a empresa poderá ficar sem estoques antes do

recebimento da mercadoria, assim o risco é função da demanda no tempo de atendimento.

Outro modelo de reposição é de reposição periódica, de acordo com Martins e Campos

Alt., (2002, p.193) “O modelo de reposição periódico, também chamado de modelo do

68

intervalo padrão ao modelo do estoque Maximo, consiste em emitir os pedidos de compras

em lotes em intervalos de tempo fixos”

O que vem a ser, as organizações já tem seus planejamentos que possibilitam que a

empresa faça seus pedidos de tempo a tempo sem que ocorram furos nos estoques. Como a

demanda geralmente é variável, utiliza se a demanda média. O mesmo acontece com o tempo

atendimento, como muitas vezes, ele também é variável, emprega-se o tempo do atendimento

médio. O estoque de segurança e fixado em função das variações na demanda no tempo de

atendimento e no nível de serviço e pode ocorrer de ficar sem estoque depois que se faz o

pedido, e a demanda for bem crescente falta mercadoria no estoque, assim somente com a

chegada da data prevista ter mais mercadorias. A partir que se têm os conceitos e noções de

como e a aplicação dos modelos de estoques e como e as reposições pode-se notar que há uma

serie de variáveis algumas simplificações, muito decorrentes da própria natureza dos modelos

para torná-los práticos, para colo calos em ação. Assim, no modelo do lote padrão e usual

arredondar, ou mesmo ajustar, o tamanho do lote em função de necessidades de espaço de

armazenagem e melhores condições de transporte, pois lotes muitos pequenos têm o custo de

transporte acrescido e no caso do intervalo padrão, o intervalo entre pedidos, parâmetros

básicos de sistema, deve ser arredondado para múltiplos inteiros de quinzenas, meses ou

trimestre. Assim, não faz sentido fixar o intervalo entre pedido a cada vinte e três dias, por

exemplo, aos inventários que em excesso significa gastar dinheiro à toa, arcar com um custo

que não traz benefício algum, qualquer custo, seja ele relacionado à produção, á

administração de materiais ou simplesmente ao inventario, pode ser reduzido se for bem

gerenciado.

O inventario físico e geralmente efetuado de dois modos periódico ou rotativo.

Conseqüentemente quando falamos periódico, nos referimos aos períodos, certo tempo

normalmente no encerramento dos exercícios fiscais, ou duas vezes por ano, faz a contagem

de todos os itens do estoque. Não é tarefa fácil por isso e preciso contar com uma equipe de

pessoas com numero grande para que se contem itens, por itens. E uma força tarefa designada

exclusivamente para esse fim, já que tal contagem deve ser feito no menor espaço de tempo

possível.

Quando contamos permanentemente os itens do estoque denominamos inventários

rotativos. Para que isso aconteça é necessário fazer um programa de trabalho de tal forma que

todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal geralmente um

ano. Para esse processo a equipe de pessoas tem que ser dedicar a isso contagem o ano todo.

Ao se tratar de acurasse dos controles e um processo que depende da execução dos outros

69

para que se possa por em pratica. Uma vez terminado o inventario, pode se calcular a

ocorrência dos controles, que mede a porcentagem de itens carretos, tanto em quantidade

quanto em valor. Nível de serviços ou nível de atendimento é o indicador de quão eficaz foi o

estoque para atender as solicitações dos usuários assim quanto mais requisições forem

atendidas nas quantidades e especificações solicitadas tanto maior será o nível de serviço.

Reduzir um estoque é uma tarefa em que o administrador conta com ajuda de varias

ferramentas para que ele possa fazer isso é obter sucesso. A análise ABC é uma das formas

mais usuais de estoques, verificar em certo espaço de tempo, do consumo para que eles

possam ser classificados.

Um administrador de materiais tem que fazer uma análise detalhada dos seus estoques.

Que ele não pense somente decorrência dos volumes de capital envolvido, mas principalmente

pelas vantagens competitivas que a empresa pode obter despedindo de mais rapidez e preciso

no atendimento aos clientes.

5.13. Planejamento de Estoque

O planejamento de um estoque deve se manter um estoque em uma empresa e tomada

em consequência as necessidades que esta apresenta de materiais e recursos que ela não

possui ou que não estão disponíveis na linha de produção, segundo Pozo, (2010, p.31), “A

razão de se manter estoques está relacionada com a previsão de seu uso em um futuro

imediato.”, Para se justificar a razão de se ter um estoque a previsão de necessidades de

materiais, o planejamento de estoque não é um processo independente, ele é diretamente

relacionado com o planejamento de vendas, o planejamento de compras e o planejamento de

produção, uma vez que o estoque será gerido em função principalmente para atender as

necessidades da produção.

5.13.1. Planejamento de vendas

Este é o planejamento mais difícil de ser feito uma vez que ele trabalha com previsões,

porém é um processo que permite realizar um acompanhamento dos produtos e de sua

aceitação no mercado com a identificação de uma demanda regular em períodos pré-

determinados pela empresa para que se possa realizar o trabalho de previsão de vendas.

70

Mais do que uma simples função do processo de planejamento de operações, o

planejamento de vendas e operações pode e deve exercer uma função mais

importante dentro do processo de gestão da empresa. Parte desse papel refere-se a

integração vertical entre níveis de decisão diferentes, e. g., estratégicos e

operacionais, visando garantir que o que foi decidido estrategicamente com uma

perspectiva de longo prazo seja efetivamente realizado através das decisões

operacionais. Representaria, assim, o elo entre o planejamento estratégico da alta

direção e as decisões gerenciais do dia-a-dia da produção. (CORRÊA, ALBERTO

CORRÊA, 2009, p.338).

Identificar uma demanda futura é um trabalho de extrema importância para a empresa

uma vez que quando ela consegue estabelecer uma quantidade a ser produzida durante o

período ela pode planejar sua produção. As empresas trabalham com dados reais para se obter

esta demanda futura, dados estes que na maioria são os históricos de vendas, que permitem

que seja feitos cálculos quanto a média de vendas dos períodos anteriores, e também será

levado em conta as expectativas de crescimento do setor para a obtenção da previsão de

vendas.

5.13.2. Planejamento de produção

O planejamento da produção é um processo que requer um cuidado e uma necessidade

de se trabalhar com dados e informações de outros setores, a gestão da produção é

diretamente ligada ao planejamento de vendas, pois a empresa só produz aquilo que já esta

vendido ou aquilo que ela supõe através de previsões de demanda que será vendido. Moreira.

(2013), aponta quatro objetivos para o planejamento da produção são eles:

A) Permite que os produtos tenham a qualidade especificada. Quando se tem uma

produção trabalhando de acordo com um planejamento feito baseado em dados

seguros, a empresa consegue estabelecer formas de se produzir cada produto

solicitado, em tempo hábil para atender a demanda, o planejamento reduz as

necessidades de se ter que atender um pedido de ultima hora e ter que produzir

produtos as presas para atendê-la.

B) Fazer com que maquinas e pessoas operem com os níveis desejados de

produtividade. Conseguir alcançar a produtividade máxima de máquinas e pessoas

é o que a empresa busca constantemente, porém este nível de produtividade tem

que ser o ideal e não o máximo, pois nem sempre tudo que a empresa consegue

produzir será vendido, e ao produzir quantidades muito elevadas de produtos que

não serão vendidos causa custos para armazenagem destes produtos acabados e

estes estão sujeitos a saírem de linha ou perderem seu prazo de validade.

71

C) Reduzir os estoques e os custos operacionais. O planejamento da produção facilita

o processo de se determinar os níveis ideais de estoque, uma vez que a produção é

planejada, o setor de almoxarifado irá estabelecer o seu estoque de acordo com a

necessidade de produtos pela produção, isso faz com que acabe se reduzindo a

necessidade de manter estoque muito alto, a empresa consegue planejar junto a

fornecedores e cliente como serão feitas as entradas e saídas de materiais no setor.

D) Manter ou melhorar o nível de atendimento ao cliente. A manutenção do estoque

mediante um planejamento de produção facilita que este setor consiga sempre

atender aos seus requisitantes em tempo hábil.

A produção quando ocorre de maneira planejada, causa redução de custos para a

empresa, pois com o planejamento de produção é possível se reduzir os níveis de

estoque.

“Reduzir custos operacionais requer que sejam reduzidos os estoque de produtos

acabados, de matérias-primas e de material em processo (produtos

semiprocessados), por sua vez, atingir a produtividade desejada de pessoas e

maquinas pode exigir um grau de ocupação desses recursos que acabe levando ao

aumento dos estoques,” (MOREIRA, 2013, p.362),

As decisões do nível de estoque ideal para a empresa devem se tomadas mediante o

planejamento da produção, pois o estoque deve atender a produção e não deixar que ocorram

paradas e perda de tempo por falta de materiais, que deveriam estar em estoque.

5.13.3. Planejamento de compras

As compras serão feitas de acordo que a necessidade de produtos que a empresa não

possui em seu estoque vão surgindo, as empresa normalmente mantêm um setor separado ao

almoxarifado para poder ser responsável pelas compras, de acordo com Pozo, (2010, p.135),

“O setor de compra ou suprimentos, como atualmente é denominado tem responsabilidade

preponderante nos resultados de uma empresa em fase de sua ação de suprir a organização

com os recursos materiais para o seu perfeito desempenho e atender as necessidades de

mercado.”, o setor de compras é o responsável por realizar a compra baseada em informações

do planejamento de produção criando uma relação de dependência entre estes. Pois se a

compra não ocorre no momento certo a produção poderá parar, devido a falta de materiais

para se trabalhar.

72

O setor de compras é também um dos principais responsáveis pela qualidade do

produto final em um processo de produção, pois é este setor que determina qual o fornecedor

ira entregar aquele produto comprado, e a qualidade do produto comprado interfere

diretamente na qualidade final do produto acabado. De acordo com Pozo, (2010, p.137), o

“Procedimento normal da atividade de compra envolve além de atender as especificações de

qualidade exigidas pelo mercado, a adequação da quantidade desejada, prazos de entrega e

condições de pagamento que permitam a empresa maximizar seus recursos e reduzir seus

custos.”. O planejamento de compra e feito em relação ao planejamento da produção e de suas

necessidades permitindo assim que a empresa consiga realizar com seus fornecedores

adequações a quantidade pedida de acordo com as limitações logística de cada fornecedor, a

de se considerar também para o planejamento de compras as variáveis logística e

fornecedores, pois as entrega de materiais pelos fornecedores muitas vezes precisam de tempo

para poder ser efetuadas isso precisa ser levado em conta no momento em que a empresa vai

definir o lote de compra e o lote de entrega.

5.14. Processos

Processos e tecnologia estão simultaneamente interligados quando se giro uma rápida

mudança tecnológica, logo tem que se pensar em adaptação, continua atualização dos

processos de fabrica. De acordo com Martins e Campos Alt., (2002, p.56), ”Deverá ser

montado um sistema de coleta, organização e disseminação da informação tecnológica, com

uma rede estabelecida para comunicar tecnologias recém identificadas, algumas apenas em

âmbito de pesquisa”, é necessário todo um processo bem definido para que a disseminação de

informações ocorra de maneira correta, e para que este processo seja mais eficiente o emprego

de tecnologias de ponta é necessária, pois elas facilitam todo o processo de coleta e

tratamento das informações.

È muito importante o entrosamento do administrador com a produção, ou seja, o chão

de fabrica, termo usado tempos atrás hoje este conceito não existe mais e sim todos são

colaboradores, esse entrosamento e importante saber como positivos e negativos.

“A presença constante dos administradores de produção no “chão da fabrica” levará

a agilização das mudanças a melhoria continua e a democratização de novas técnicas

de manutenção preventiva e de TPM, identificação e remoção de gargalos a

agilização do fluxo, será verdadeira reengenharia, função básico dos responsáveis

pela moderna operação de manufatura.”. (MARTINS e CAMPOS ALT., 2002 p.56).

73

A diminuição do ciclo de vida dos produtos o que exige informações bem mais

velozes, precisas e oportunas, faz com que qualquer falha na qualidade, quantidade, ou

velocidade do processamento da informação seja tal outro fator que faz com que os critérios

de avaliação de desempenho fiquem cada dia mais complexos é que as empresas têm

atualmente como seu maior e mais importantes ativo o ser humano conhecido na literatura

atual como colaborador do conhecimento.

5.15. Qualidade da produção

O alcance da qualidade em processos e produtos é uma batalha sem fim para as

empresas, que hoje enxergam na qualidade uma possibilidade de diferenciação e redução de

perdas e recursos, Segundo Moreira (2013, p. 569), “Os produtos, resultantes de um processo

industrial, possuem requisitos de qualidade, que serão cumpridos se certas características (ou

variáveis) básicas estiverem de acordo com o que foi planejado.”. Quando se tem um estoque

bem planejado e bem controlado a conseqüente qualidade dos processos se da de uma maneira

natural uma vez que o setor responsável pelo estoque estará ciente do que precisa ser feito

para melhorar os processos e a qualidade dos produtos em estoque. A qualidade da produção

depende muito da qualidade na gestão do estoque uma vez que o estoque precisa atender as

necessidades da produção.

“A questão da qualidade não é um luxo ou um modismo fadado ao fracasso. No

ambiente de negócios no qual vivemos, a qualidade é uma condição única e

imprescindível para que as empresas, de qualquer ramo ou porte, possam sobreviver

e se manter no mercado atuando com níveis de lucratividade e aceitação mínimas.”.

(BALLESTERO-ALVAREZ, 2012, p.151).

Ter qualidade não é mais um luxo para empresas grandes, é uma obrigação para

qualquer empresa independente do porte, que queira se manter competitiva no mercado, a

qualidade não é apenas tarefa de um único setor ou pessoa o alcance da qualidade é uma

tarefa de todos os setores da empresa e de todas as pessoas da alta administração até o chão de

fábrica.

5.16. Tecnologia da informação

Atualmente a empresa que quer se destacar no mercado e o individuo que quer crescer

profissionalmente não pode ficar desinformado, hoje é o tempo da era, da informação a

evolução dos computadores cada vez mais potentes, colocou-nos em uma faz em que a gestão

74

do fluxo de informação de bens intangíveis, possa a ser mais importante que gestão dos bens

tangíveis, como estoques e instalações.

De acordo com Martins E Campos Alt. (2002, P. 36). “A gestão do fluxo de

informações passa a ter um caráter estratégico na obtenção da vantagem completiva, objetivo

final de qualquer empresa, a melhoria da eficácia da utilização da informação possa a ser

preocupação de todos os colaboradores e não somente da alta gerencia ou do pessoal da

informática.”.

Ao se tratar de recursos de informação não abrange somente informação em si que é

ao mesmo tempo entrada (input) e saída (output) do sistema para que se possa ter uma boa

gestão do processo, devemos considerar também hardware, software, dado especialistas e

usuários da informação.

Hardware é todo equipamento utilizado na coleta, processamento e distribuição da

informação alguns especialistas criam muitos sabidos novos software cada vez mais

sofisticados a partir do desenvolvimento de novas tecnologias são chamados do software os

quais os computadores nada fazem. Esses programas estão mudando totalmente nosso

cotidiano, hoje quase nada no mundo funciona sem os computadores como aumento e

constante nos processamentos os computadores passaram a usar a base de dados ou banco de

dados cada vez maiores a quantidade de dados disponíveis cresce exponencialmente o

aparecimento de uma nova tecnologia traz sempre consigo o surgimento de especialistas que

ou são seus criadores ou foram treinados e desenvolvidos para funcionar.

“Hoje temos os especialistas em hardware, pessoal que proteja, constrói monta e

desmonta equipamento de processamento de dados, assim como os afinadores de

piano , que normalmente não são músicos nem tocam o próprio instrumento que

afinam os especialistas em hardware geralmente não são programadores ou mesmo

analistas de sistemas.”. (MARTINS E CAMPOS ALT., 2002, p.38).

A informação bem compactando a vida de todo mundo, hoje ela chega com rapidez e

clareza e fácil tirar duvidas se informar de tudo que ocorre no mundo. Assim pode se medir

como formação importa na vida do cidadão.

O principal da tecnologia do produto para administrador é conhecer a dinâmica de se

lançamento e quando é importante para a consecução dos objetivos estratégicos da empresa.

75

6.0. ESTUDO DE CASO

6.1. Histórico da Empresa

A empresa Cooperativa Agropecuária do Vale de Paracatu é a maior empresa

genuinamente de Paracatu. O orgulho pelo nome construído por ela, pelos produtos de alta

qualidade que produz, pela forma cooperativa com que atua, pelo crescimento que

possibilitou principalmente para os pequenos produtores, portanto a Coopervap teve um papel

muito importante para o nosso município, gerando aproximadamente 500 empregos diretos e

a mesma quantidade indiretos, o que torna a principal empresa de Paracatu ou seja ela acredita

nas competências das pessoas da cidade. Desde a sua criação, em 1963, quando representava a

solução para necessidades sentidas por alguns produtores, ganhou força, realizou uma longa

jornada em direção aos objetivos que tornou se uma grande potencia com vários segmentos de

mercado, e com visão ampla filiando com 25% do patrimônio uma das maiores empresa de

laticínio no país que e a Cooperativa Central Mineira de Lacticínio LTDA Cemil.

Este trabalho tem o objetivo de apresentar e apontar um plano de melhorias para toda

cadeia de suprimento e produção da Indústria de Laticínios, uma vez que o setor sofre com a

falta de um planejamento de vendas o que afeta o planejamento dos outros setores como

almoxarifado, compras, produção e financeiro. Sendo assim a necessidade de se trabalhar com

previsão de vendas é notória, uma vez que sem saber a quantidade que precisa ser produzida a

empresa acaba tendo que tomar as decisões de produção de ultima hora. A empresa só produz

o que é pedido, ou seja, a produção só produz a quantidade que é passada pelo setor de

vendas.

6.2. Metodologia do estudo de caso

Este trabalho foi realizado na forma de um estudo de caso a fim de se estudar formas

de Gestão e Planejamento das necessidades da produção na Indústria de Laticínios da

Coorpervap.

“O objetivo, enfim, é investigar como o fenômeno existe dentro de um caso

particular. Um caso representa um fenômeno mais amplo. Um caso é uma

oportunidade para estudar o fenômeno. Além disso, neste enfoque enfatiza-se a

comparação entre casos, em que a atenção é fixada sobre poucos atributos, de certa

forma obscurecendo o conhecimento sobre os casos individuais.”. (ROESCH, 2009,

p.205).

76

Foi aplicado o questionário (Apêndice A), com a finalidade de se identificar qual a

satisfação dos funcionários da produção que tem acesso direto com almoxarifado, e o nível de

serviço do almoxarifado da Usina de laticínios da Coopervap, através de observações feitas

durante a realização do estágio foram levantados os processos realizados pela empresa e os

pontos críticos possíveis de melhorias. E também identificar quais os impactos que cada

processo causa na gestão do estoque. A amostra de pesquisa segundo Collins e Hussey,

(2005, p.148) “Por exemplo, em uma empresa grande você pode ter uma lista de todos os

funcionários e isso formará a estrutura de amostragem da qual pode retirar uma amostra.”, a

empresa possui um total 110 funcionários sendo destes apenas 65 trabalham diretamente com

a produção e destes 65 apenas 30 possuem autorização para poder requerer materiais junto ao

setor de almoxarifado. Sendo assim a pesquisa é irrelevante para os que não fazem parte dos

processos do almoxarifado. De acordo com Collins e Hussey, (2005, p.62), “...o objetivo de

um paradigma fenomenológico é ter profundidade, é possível conduzir essa pesquisa com

uma amostra de um.”, com isso por considerar que nas população da amostra alguns

componentes desta população não serem relevantes para os objetivos da pesquisa, procurou-se

então identificar apenas aqueles que possuem acesso ao setor de almoxarifado sendo assim o

tamanho da amostra fica estabelecida em 30 pessoas, sendo entrevistados todas as pessoas que

possuem acesso ao setor de almoxarifado.

.

6.3. Descrição dos processos internos da Usina

O processo se inicia pela demanda dos clientes, onde o setor comercial é responsável

por solicitar a produção à fabricação dos produtos necessários para atender aos pedidos, o

setor de produção deverá solicitar mediante o que foi pedido os materiais gastos para produzir

ao setor de almoxarifado, se o que foi solicitador estiver em estoque este é entregue para a

produção, casa o material não esteja em estoque devera ser feito um pedido de compra para o

setor responsável. O pedido de compra é feito pelo setor de almoxarifado e este precisa ser

autorizado pelo gerente industrial para poder ser encaminhado para o departamento de

compras. O departamento de compra é responsável por realizar três cotações com

fornecedores diferentes e apresentar estas cotações para a diretoria junto com a compra

efetuada. Após a compra realizada o fornecedor é responsável por providenciar a entrega do

produto, no momento da entrega do produto no almoxarifado da usina são realizados

conferencias de quantidade e qualidade do produto, o produto atendendo as especificações e

77

exigência da empresa este é recebido e acondicionado de acordo com suas especificações e

ficando a disposição da produção. O processo descrito acima é representado na figura .

Figura 3: Processos Internos da Usina

Nota: Elaborado pelo autor

DEMANDA IDENTIFICAÇÃO

DA DEMANDA

SOLICITAÇÃO À

PRODUÇÃO

SOLICITAÇÃO DE

MATERIAIS AO

ALMOXARIFADO

PEDIDO DE COMPRA

DE MATERIAIS

APROVAÇÃO DO

GERENTE INDUSTRIAL

ENCAMINHAMENTO DO

PEDIDO DE COMPRA

PARA O DEPARTAMENTO

DE COMPRA

COTAÇÃO COM

FORNECEDORES

REALIZAÇÃO DA

COMPRA

ENCAMINHAMENTO DA

COMPRA E COTAÇÕES PARA

DIRETORIA

ENTREGA DO PEDIDO -

FORNECEDORES

RECEBIMENTO E

CONFERÊNCIA PELO

ALMOXARIFADO

ACONDICIONAMENTO

MATERIAIS A

DISPOSIÇÃO DA

PRODUÇÃO

78

6.3.1. Pontos críticos do processo

Através de observações feitas na empresa podê-se identificar os pontos críticos do

processo da cadeia de produção da empresa.

Quadro 10: Análise dos pontos críticos

Etapa Descrição Realiza

Sempre

Realiza

Pouco

Não

Realiza

Programa de

planejamento da

produção

É a principal entrada para o

planejamento da produção. X

Carteira de pedidos

Registro de qual produto foi

pedido, a quantidade e o momento

em que deverá ser entregue.

X

Previsão de Vendas

Determinar a previsão de vendas

com base em dados passados e em

projeções de crescimento.

X

Lista de Materiais

Gerar listas de materiais e

componentes necessários para a

produção de todos os itens

fabricados pela empresa.

X

Registros de Estoque

Manter registros de estoque, com

codificação dos produtos, entradas

e saídas.

X

Ordens de compra Gerado pelo programa com base

nos dados obtidos X

Planos de Materiais Gerado pelo programa com base

nos dados obtidos X

Ordens de Trabalho Gerado pelo programa com base

nos dados obtidos X

Nota: Elaborado pelo autor.

Programa de Planejamento da Produção: A empresa não possui um programa de

planejamento da produção responsável por fazer a analise dos dados, fornecendo dados para a

79

tomada de decisões. Sendo assim o planejamento da produção e as decisões que dependem da

produção são tomadas somente no momento em que a empresa recebe os pedidos. Só no

momento em que a demanda pelo produto é identificada.

Carteira de Pedidos: A empresa não possui uma carteira de pedidos eficiente de

produto acabado, pois os pedidos de compras vão chegando todos os dias pela manhã de

maneira desordenada acarretando transtorno na produção.

Previsão de Vendas: A produção não possui acesso as informações para saber se o

setor de vendas realiza previsões de vendas baseadas em vendas anteriores e expectativas de

crescimento.

Lista de Materiais: Através de requisições feitas pelos encarregados de setores, é

passado para o setor de almoxarifado quais os produtos necessários para a produção.

Registros de Estoque: Os registros dos produtos em estoque são atualizados sempre

que se tem saída ou entrada de produtos no setor, os produtos são armazenados de acordo com

suas especificações, e são criados códigos de identificação internos para cada produto.

Ordens de Compra: Como a empresa não possui um programa de planejamento da

produção as ordens de compra são feitas manuscritas em um modelo padrão, e os pedidos são

feitos a partir do momento em que se identifica a sua necessidade em estoque.

Plano de Materiais: Por a empresa não possui o programa de planejamento da

produção, a maneira que é feita o calculo das necessidades de materiais é feita por uma

planilha de Excel, onde são registrados dados de meses anteriores que permite se fazer uma

previsão da quantidade necessária para atender a produção. Essa planilha só trabalha com

dados do que foi gasto durante os meses anteriores e não com o que foi vendido e com as

expectativas de crescimento da empresa.

Ordens de Trabalho: Como os pedidos de produção são entregues pela manhã à

medida que os pedidos vão sendo entregue para o coordenador de produção ele vai

informando aos encarregados o que deve ser produzido no dia. Acarretando assim

desperdícios de recursos como energia elétrica, mão-de-obra e depreciação de máquinas, pois

como não há uma produção programada ocorre de máquinas operarem abaixo de sua

capacidade, mas em tempo integral, dificultando a realização de manutenção preventiva. E

ocorrendo muita troca de peças de maquinário.

Cada etapa do processo de fluxo de materiais no almoxarifado da usina causa um

impacto na previsão de materiais, necessários à produção.

80

Quadro 11: Processos e Impactos no Estoque

Etapa Impacto na Gestão de Estoque

Programa de Planejamento da Produção Dificuldade para se controlar os níveis de

estoque

Carteira de Pedidos Falta de produtos em estoque

Previsão de Vendas Materiais sem requisição

Ordens de Compra Falta de produtos em estoque

Plano de Materiais Falta de programação de estoque

Ordens de Trabalho Falta de peças para maquinário

Fonte: elaborada pelo autor.

A tabela mostra que a não realização destes processos acarreta em problemas para a

gestão do estoque da usina, uma vez que sem a realização destes processos a empresa não

consegue realizar um planejamento de estoque eficiente, mantendo altos níveis de estoque, e

estoque alto é sinônimo de problema, pois normalmente os níveis de estoques são mantidos

altos para poder esconder alguma falha. Há algumas ocorrências como visto na tabela que

acontecem no decorrer do dia-a-dia e que podem ser creditadas a falta da realização de alguns

processos ou a sua realização de maneira ineficiente, causando problemas como falta de

produtos em estoque, dificuldade pra se controlar os níveis de estoque, materiais sem

requisição, falta de programação do estoque.

6.4. Resultados da Pesquisa sobre a satisfação dos requisitantes no almoxarifado

O tempo de atendimento foi considerado satisfatório para mais de 90% dos

funcionários, isso demonstra que o setor de almoxarifado da empresa realiza um trabalho

eficiente junto à produção não ocorrendo atrasos de entrega dos materiais solicitados. Isso

mostra que o setor é eficiente quanto ao atendimento às solicitações, atraso em entrega de

materiais solicitados pela produção acarreta em perdas de produtividade, pois se perde tempo

e recursos quando falta ou se atrasa a entrega do que foi solicitado.

81

Figura 4: Gráfico tempo de atendimento do almoxarifado

.

Nota: Elaborado pelo autor

Qualidade do material entregue, os funcionários reconhecem a qualidade do material

que o almoxarifado entrega crédito que deve ser dado ao setor de compras responsável pela

escolha dos fornecedores. A qualidade dos materiais entregue pelo almoxarifado deve ser

sempre atestada uma vez que a qualidade dos materiais influenciara na qualidade final dos

produtos. E o setor é responsável por não aceitar receber materiais fora dos padrões mínimos

de qualidade. A qualidade começa desde o inicio do processo para garantir que no final sai um

produto com a qualidade esperada.

Figura 5: Gráfico da qualidade dos produtos entregues pelo almoxarifado.

. Nota: Elaborado pelo autor.

Quanto à higiene do almoxarifado, também foi constatado pela pesquisa que o setor de

almoxarifado, possui uma organização e limpeza desejadas, o que facilita os processos uma

0%

7%

23%

40%

30%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Ruim Regular Bom Muito Bom Otimo

0% 0%

20%

33%

47%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Ruim Regular Bom Muito Bom Otimo

82

vez que o local se encontra bem organizado e limpo o trabalho e a percepção de quem vai até

o setor se torna mais agradável.

Figura 6: Gráfico da higiene do ambiente

. Nota: Elaborado pelo autor.

Conformidade entre o que foi pedido e o que foi entregue pelo setor de almoxarifado,

atingiu um nível ótimo de avaliação demonstrando que o setor não se permite errar na entrega

de materiais solicitados, este tipo de erro pode causar perdas e atrasos na produção.

Figura 7: Conformidade entre solicitação e entrega de produtos.

.

Nota: Elaborado pelo autor.

0% 0%

10%

40%

50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Ruim Regular Bom Muito Bom Otimo

0% 0%

17%

30%

53%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Ruim Regular Bom Muito Bom Otimo

83

Quanto ao horário de atendimento os funcionários se mostraram muito satisfeitos, pois

o setor trabalha em horário compatível com o da produção sendo assim sempre terá alguém

para poder atendê-los quando necessário, não deixando o setor fechado e a produção

precisando de materiais que estão nele.

Figura 8: Gráfico do horário de atendimento.

. Nota: Elaborado pelo autor.

Quanto à flexibilidade dos funcionários do setor para atender as solicitações feitas, os

entrevistados se mostraram satisfeitos, considerando que o setor possui uma capacidade de

dialogar alta. A flexibilidade das pessoas do almoxarifado deve ser alta, pois eles trabalham

diretamente com a produção e estão sujeitos a terem imprevistos tanto quanto eles.

Figura 9: Gráfico da flexibilidade do setor almoxarifado.

.

Nota: Elaborado pelo autor

0% 0%

23% 27%

50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Ruim Regular Bom Muito Bom Otimo

0% 0%

13%

53%

33%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Ruim Regular Bom Muito Bom Otimo

84

Quando questionados se reconheciam a importância do setor almoxarifado para a

realização de seu trabalho o resultado foi mito bom com 87% dos funcionários reconhecendo

esta importância. Mostrando que os funcionários da produção sabem que a empresa atua

como um todo onde cada setor depende um do outro reconhece que o trabalho do setor

almoxarifado é importante para que ele possa realizar o seu.

Figura 10: Reconhece a importância do setor almoxarifado.

. Nota: Elaborado pelo autor

As resposta obtidas junto aos funcionários do setor de almoxarifado como pode-se

percebe nos gráficos foram boas o setor de almoxarifado possui um atendimento de qualidade,

em todos os quesitos como tempo, qualidade de produtos, conformidade de produtos, higiene,

flexibilidade dos funcionários do setor e o horário de atendimento. E também há de se ressalta

que 87% dos funcionários entrevistados reconhecem a importância deste setor para o

desenvolvimento de seu trabalho.

85

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A administração de estoque é de fundamental importância para o sucesso de uma

empresa, pois uma boa gestão de estoque reduz custos, perdas de clientes e falhas na

produção, pois o bom gerenciamento de um estoque permite a eliminação de custos

desnecessários com a manutenção de produtos desnecessários por um período longo. O gestor

de almoxarifado deverá assumir a responsabilidade de ser o fiel guardador de todos os

materiais que estão em estoque sendo o responsável por da baixa em entrada e saída e zelar

por sua conservação até o momento de entrega para a produção ou o comprado.

O estoque não pode ser visto como um armazém de produtos, onde você guarda a

maior quantidade possível de produtos, o estoque precisa ser organizado de acordo com as

necessidades do produto e da empresa. E um estoque bem planejado deve conter estruturas

bem preparada, os produtos devem ser codificados para facilitar sua localização no inventario

físico e também deve-se bater sempre na tecla de se alcançar o nível ideal de estoque.

Durante a realização do trabalho e do estágio pode-se percebe que o estoque da Usina

de Laticínios da Coopervap possui o setor de almoxarifado com uma imagem boa perante a

produção, atendendo sempre ela com qualidade. Porém o que se identifica na empresa é a

dificuldade de se estabelecer o nível ideal do estoque, isso se deve ao fato do tipo de produto

que a empresa produz, produtos como o leite exigem que seja adotado um planejamento de

produção diferenciado uma vez que este tem um ciclo de vida muito curto. Isso dificulta que

seja definido o nível ideal do estoque para a produção deste tipo de produto. Mas para outros

produtos existem formas e se estabelecer um planejamento da produção através de previsão de

vendas. Para que se possa estabelecer os níveis ideais de estoque e poder facilitar o trabalho

de gestão e planejamento do estoque, acarretando em ganhos para a empresa tanto em redução

de custos como em eficiência em processos.

7.1. PROPOSTA DE MELHORIA

Objetivo: A implantação de ferramentas que facilitem e melhorem os processos e a troca de

informações entre os setores de almoxarifado, vendas, compras e produção. Uma vez que foi

identificado que estes departamentos impactam diretamente na gestão do almoxarifado.

Recursos: Os recursos que serão gastos para desenvolver estas ferramentas serão um

software, onde podem ser inseridas informações e através da inserção de informações obtêm-se dados

86

que auxiliam na política de gestão do estoque. E á a necessidade de pessoas que devem alimentar as

planilhas com dados.

Custos: Os custos para desenvolvimento das ferramentas de controle e planejamento da

produção não irão acarretar em custo para a empresa quanto à compra de um software, pois as mesmas

foram desenvolvidas no software Microsoft Office Excel, uma ferramenta que a empresa já possui. Os

custos que serão necessários quanto ao treinamento dos usuários das planilhas, porém como o

desenvolvedor das mesmas já é empregado da empresa e esta propondo a implantação das ferramentas

para poder melhorar os processos e auxiliar na gestão eficiente do setor de almoxarifado onde ele

trabalha o treinamento será feito por ele sem custos para a empresa.

7.1.1 Modelo de planejamento de compra

Compra programada: baseado no que vai ser produzido o setor de compras poderá

realizar um planejamento de compras, comprando em alta escala obtendo um poder de

negociação maior por um custo menor e programar as entregas, fazendo o pagamento de

acordo com as entregas com isso vai ter um estoque mínimo, um produto de qualidade no

tempo certo na hora certa por um preço menor. O que se propõe para a empresa é que seja

realizada a previsão de vendas e que estes dados sejam passados para os setores de produção e

almoxarifado para que estes possam tomar suas decisões sobre quanto produzir o que deve ser

comprado. Facilitando assim o planejamento da produção e do estoque. A tabela a baixo

apresenta a sugestão para se trabalhar com a previsão de vendas como sendo o critério para a

definição das necessidades de material. Foi colocada no trabalho apenas uma parte da tabela

para que se tenha uma idéia de como ela é feita, porém ela deve ser trabalhada e atualizada

todos os meses para que se tenha sempre um controle eficiente das necessidades de materiais.

Quadro 11: Planejamento de compras.

(contínua)

PLANEJAMENTO DE COMPRAS JANEIRO

DESCRIÇÃO

Estimativa

de vendas

mês

Necessidade de

Materiais mês

Margem de

segurança Lote de compra

PRODUTO IOGURTE 1L SAQUINHO 70.000 10 dias

POLPA MORANGO BR 17766-9

1400 466,67 1.866,67

FILME P/IOGURTE MORANGO

1000GRS 35 11,67 46,67

EMBALAGEM 70.000 23.333,33 93.333,33

FERMENTO 3,5 1,17 4,67

87

(conclusão)

PLANEJAMENTO DE COMPRAS FEVEREIRO

PRODUTO IOGURTE 1L SAQUINHO 75.600

POLPA MORANGO BR 17766-9

1512 504,00 2.016,00

FILME P/IOGURTE MORANGO

1000GRS 37,8 12,60 50,40

EMBALAGEM 70.000 23.333,33 93.333,33

FERMENTO 3,78 1,26 5,04

PLANEJAMENTO DE COMPRAS MARÇO

PRODUTO IOGURTE 1L SAQUINHO 72.800

POLPA MORANGO BR 17766-9

1456 485,33 1.941,33

FILME P/IOGURTE MORANGO

1000GRS 36,4 12,13 48,53

EMBALAGEM 70.000 23.333,33 93.333,33

FERMENTO 3,64 1,21 4,85

PLANEJAMENTO DE COMPRAS ABRIL

PRODUTO IOGURTE 1L SAQUINHO 72.800

POLPA MORANGO BR 17766-9

1456 485,33 1.941,33

FILME P/IOGURTE MORANGO

1000GRS 36,4 12,13 48,53

EMBALAGEM

70.000 23.333,33 93.333,33

FERMENTO 3,64 1,21 4,85

PLANEJAMENTO DE COMPRAS MAIO

PRODUTO IOGURTE 1L SAQUINHO 73.733

POLPA MORANGO BR 17766-9

1.474,67 491,56 1.966,22

FILME P/IOGURTE MORANGO

1000GRS 36,87 12,29 49,16

EMBALAGEM 70.000,00 23.333,33 93.333,33

FERMENTO 3,69 1,23 4,92

Nota: Elaborado pelo autor.

A tabela 11 trata-se de uma tabela feita no Excel, um programa o qual a empresa já

possui e ela mostra como seria um planejamento de compras baseado nas vendas, onde a

previsão de vendas é feita através da média dos últimos três meses, através desta previsão de

vendas a empresa poderá determinar quanto de matéria-prima ela necessitara para produzir

aquele produto. Recomenda-se a empresa trabalhar com uma margem de segurança nesta

tabela optou por 10 dias como sendo o ideal para a empresa trabalhar caso ocorra algum

imprevisto com algum fornecedor. A empresa sabendo quanto ela ira produzir naquele mês

mesmo que seja somente uma previsão, isso facilita a tomada de decisões, pois assim ela

poderá estabelecer com seus fornecedores formas de entrega, pedido único, entregas

programadas. E também causa impacto no setor de almoxarifado possibilitando que este saiba

quando e quanto material ira receber.

88

A produção também se beneficia desta previsão de vendas, pois assim pode-se

estabelecer um plano de produção baseado na quantidade a ser produzida, com o

planejamento da produção é possível se fazer, o controle da manutenção preventiva no

maquinário, resultando em uma redução de quebras de maquinas. O que irá causar a redução

da compra de peças para o estoque.

7.1.2. Modelo de Planejamento de produção e vendas

O seguinte modelo de planejamento da produção e feito em uma planilha de Excel (ver

apêndice B), onde o calculo do que será produzido é feito em relação ao que a empresa possui

de produtos acabados em estoque e quanto tempo este estoque pode atender a demanda pelo

produto. Assim sendo cria-se um ferramenta de controle da produção, baseado em uma

previsão de vendas, onde se trabalha com dados reais obtidos nos 4 meses anteriores ao mês

atual calculando assim uma média de vendas. Com isso a empresa estabelece uma

programação da produção levando em conta o tempo de acondicionamento que o produto

permite, e a quantidade em estoque, estabelecendo assim um nível ideal de atendimento do

estoque de produtos acabados. Sendo que este nível ideal é medido pelo número de dias que o

estoque atende a demanda, quando o nível do estoque está baixo o numero de dias de

atendimento do estoque também diminui, com isso a empresa estabelece um ponto de

produção para poder elevar o nível de atendimento.

Uma vez que a empresa adotar uma ferramenta de planejamento alinhando a produção

com as vendas, ela obtém como resultado eficiência nos processos melhor controle de

produção e redução de custos. Pois quando a empresa possui um planejamento dos processos,

ela consegue mensurar os custos envolvidos no processo de produção, como desgaste de

maquinário, desperdício de energia, desperdício de mão-de-obra, redução da necessidade de

funcionários terem que trabalhar fora do horário. Havendo a programação da produção pode-

se reduzir a jornada de trabalho em um dos setores, pois poderá se trabalhar com a carga

máxima do setor durante um período menor deixando assim os funcionários disponíveis para

poderem atender as necessidades em outros setores. A programação também permite se

estabelecer programa de prevenção corretiva e preventiva nas máquinas, isso reduz as quebras

de equipamentos e a necessidade de compra de peças de reposição.

89

7.1.3. Relatório de acompanhamento de compra

Propõe-se que seja adotado um relatório de acompanhamento dos pedidos de compra

(figura), que deverá ser atualizado diariamente a fim de se identificar o andamento dos

pedidos feitos pelo setor de almoxarifado.

Figura: Relatório de acompanhamento de compra

Nota: Elaborado pelo autor

O relatório tem a finalidade de facilitar o planejamento do setor de almoxarifado, pois

através deste o setor poderá acompanhar os pedidos e saberá também quando os materiais

requisitados serão entregues facilitando o trabalho de armazenagem e de disponibilidade de

pessoal para receber os materiais. Com este relatório cria-se também uma maior ciência do

setor de almoxarifado em relação, a saber, o valor que deverá constar na nota fiscal, uma vez

que o setor não é informado do valor que foi fechado na compra do produto, o que acarreta

erros quando vai dar baixa nas notas fiscais e os valores de compra e o valor da nota fiscal não

coincidirem. Com a criação e implantação deste relatório cria-se uma relação de troca de

informações uma vez que o relatório será feito todos os dias com os pedidos que ainda não se

obteve um retorno sendo sempre atualizado à medida que novos pedidos forem sendo feitos e

forem sendo atendidos.

DATA DO

PEDIDO

Nº DO

PEDIDO

QUANTIDADE

PEDIDA

DESCRIÇÃO DO

MATERIAL

ANDAMENTO

DO PEDIDO

PREÇO DA

COMPRA DATA DE CHEGADA

21/11/2013 4412 1000 KG FILME PARA IOGURTE COTAÇÃO R$ - SEM PREVISÃO

23/11/2013 4413 3000 KG AÇUCAR FATURADO R$ 3.000,00 12/12/2013

24/11/2012 4414 30 PC FERMENTO FATURADO R$ 3.400,00 30/11/2013

25/11/2013 4415 10 UNIT

PARAFUSO SEXTAVADO

1/8 FATURADO R$ 20,00 29/11/2013

25/11/2013 4415 200000 UNIT

COPO PARA MANTEIGA

500G FATURADO R$ 46.000,00

1º LOTE 15/12/2013 2º

LOTE 15/01/2013

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE PEDIDO DE COMPRA

DATA / / / ASSINATURA DO RESPONSÁVEL ALMOXARIFADO:

DATA / / / ASSINATURA DO RESPONSÁVEL SETOR DE COMPRAS:

90

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92

APÊNDICES

Apêndice A: Pesquisa sobre a satisfação dos requisitantes no almoxarifado

Para responder as perguntas abaixo considere os seguintes valores de avaliação 1= Ruim 2=

Regular 3= Bom 4= Muito Bom 5= Ótimo

Quanto mais próximo do número um você se posicionar, menos você concorda com a afirmativa.

Quanto mais próximo do número cinco você se posicionar, mais você concorda com a afirmativa.

Pesquisa de atendimento interno 1 2 3 4 5

Tempo de atendimento a solicitações

Qualidade do material entregue

Quanto à higiene do almoxarifado

Conformidade entre o que foi pedido e o que foi entregue

Quanto ao horário de atendimento

Quanto à flexibilidade dos funcionários do setor

Você considera o almoxarifado importante para o seu

trabalho. Sim Não

Apêndice B: Programação de Produção e Vendas

93

(Continua)

01/11/2013nº itens

01

23

45

67

18002/11/13

03/11/1304/11/13

05/11/1306/11/13

07/11/1308/11/13

DESCRIÇÃOESTOQUE

DATA

MÉDIA DE

VENDASGD

GMATD

VENDAS DOS

MESES

ANTERIORES120,00

01/11/20136.102,50

50,851525,6

2,4

IOGURTE DE

COCO 1L526,0

322,0118,0

524,0320,0

116,0522,0

out-132.045,00

P.P.610,0

610610

set-131.755,00

P.V204,0

204,0204,0

204,0204,0

204,0204,0

ago-131.980,00

D.A10,3

6,32,3

10,36,3

2,310,3

jul-131.290,00

OBS.

VENDAS DOS

MESES

6.400,0001/11/2013

19.685,00164,04

4921,339,0

DOCE DE

LEITE 6.160,0

5.900,05.660,0

5.400,05.160,0

4.900,04.660,0

out-136.200,00

P.P.

set-135.860,00

P.V240,0

260,0240,0

260,0240,0

260,0240,0

ago-135.900,00

D.A37,6

36,034,5

32,931,5

29,928,4

jul-136.900,00

OBS.

VENDAS DOS

MESES

ANTERIORES3.600,00

01/11/20135.855,00

48,791463,8

73,8

REQUEIJÃO

CREMOSO

3.6003.060

3.0603.060

3.0603.060

3.060

out-131.600,00

P.P.

set-131.750,00

P.V540,0

ago-131.980,00

D.A73,8

62,762,7

62,762,7

62,762,7

jul-132.100,00

OBS.

94

(Continua)

01/11/2013 nº itens

0 8 9 10 11 12 13 14

180

09/11/

13

10/11/

13

11/11/

13

12/11/

13

13/11/

13

14/11/1

3

15/11/

13

DESCRI

ÇÃO

ESTO

QUE DATA

MÉDI

A DE

VEN

DAS GD GM ATD

VENDAS

DOS

MESES

ANTERI

ORES 120,00

01/11/

2013

6.102,

50

50,8

5

152

5,6 2,

4

IOGUR

TE DE

COCO

1L

318,

0

114,

0

520,

0

316,

0

112,

0

518,

0

314,

0

out-13

2.045,0

0

P.P.

610

610

set-13

1.755,0

0

P.V

204,

0

204,

0

204,

0

204,

0

204,

0

204,

0

204,

0

ago-13

1.980,0

0

D.A 6,3 2,2 10,2 6,2 2,2 10,2 6,2

jul-13

1.290,0

0 OBS.

VENDAS

DOS

MESES

ANTERI

ORES

6.400,0

0

01/11/

2013

19.68

5,00

164,

04

492

1,3 39

,0

DOCE

DE

LEITE

PARAC

ATU

4.40

0,0

4.16

0,0

5.90

0,0

5.66

0,0

5.40

0,0

5.16

0,0

4.90

0,0

out-13

6.200,0

0

P.P.

200

0

set-13

5.860,0

0

P.V

260,

0

240,

0

260,

0

240,

0

260,

0

240,

0

260,

0

ago-13

5.900,0

0

D.A 26,8 25,4 36,0 34,5 32,9 31,5 29,9

jul-13

6.900,0

0 OBS.

VENDAS

DOS

MESES

ANTERI

ORES

3.600,0

0

01/11/

2013

5.855,

00

48,7

9

146

3,8 73

,8

REQUE

IJÃO

CREMO

SO

3.06

0

2.50

0

2.50

0

2.50

0

2.50

0

2.50

0

2.50

0

out-13

1.600,0

0

P.P.

set-13

1.750,0

0

P.V

560,

0

ago-13

1.980,0

0

D.A 62,7 51,2 51,2 51,2 51,2 51,2 51,2

jul-13

2.100,0

0 OBS.

95

(Continua)

01/11/2013 nº itens

0 15 16 17 18 19 20 21

180

16/11/

13 17/11/13 18/11/13 19/11/13

20/11/1

3

21/11/1

3

22/11

/13

DESCRI

ÇÃO

ESTO

QUE

DAT

A

MÉD

IA

DE

VEN

DAS GD GM ATD

VENDA

S DOS

MESES

ANTERI

ORES

120,0

0

01/11/

2013

6.102

,50

50,

85

152

5,6 2,

4

IOGUR

TE DE

COCO

1L

110,

0 516,0 312,0 108,0 514,0 310,0

106,

0

out-13

2.045,

00

P.P. 610

610

set-13

1.755,

00

P.V

204,

0 204,0 204,0 204,0 204,0 204,0

204,

0

ago-13

1.980,

00

D.A 2,2 10,1 6,1 2,1 10,1 6,1 2,1

jul-13

1.290,

00 OBS.

VENDA

S DOS

MESES

ANTERI

ORES

6.400,

00

01/11/

2013

19.68

5,00

164

,04

492

1,3 39

,0

DOCE

DE

LEITE

PARA

CATU

4.62

0,0

4.360,

0

4.080,

0

5.820,

0

5.580

,0

5.320

,0

5.04

0,0

out-13

6.200,

00

P.P.

2000

set-13

5.860,

00

P.V

280,

0 260,0 280,0 260,0 240,0 260,0

280,

0

ago-13

5.900,

00

D.A 28,2 26,6 24,9 35,5 34,0 32,4 30,7

jul-13

6.900,

00 OBS.

VENDA

S DOS

MESES

ANTERI

ORES

3.600,

00

01/11/

2013

5.855

,00

48,

79

146

3,8 73

,8

REQU

EIJÃO

CREM

OSO

2.50

0 1.740 2.740 2.740 2.740 2.740

2.74

0

out-13

1.600,

00

P.P.

1000

set-13

1.750,

00

P.V 760,0

ago-13

1.980,

00

D.A 51,2 35,7 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2

jul-13

2.100,

00 OBS.

96

(Conclusão)

01/11/2013

nº itens

0 22 23 24 25 26 27 28 29

180

23/11/

13

24/1

1/13

25/11/

13

26/11/

13

27/11/

13

28/11/

13

29/1

1/13

30/11/

13

DESC

RIÇÃ

O

ESTO

QUE

DAT

A

MÉD

IA

DE

VEN

DAS

G

D GM ATD

VEND

AS

DOS

MESE

S

ANTE

RIORE

S 120,00

01/11/

2013

6.102

,50

50,

85

152

5,6 2,

4

IOGUR

TE DE

COCO

1L 512 308 104 510 306 102 508 304 100

out-13

2.045,

00

P.P. 610

610

610

set-13

1.755,

00

P.V

204,

0

204

,0

204,

0

204,

0

204,

0

204,

0

204

,0

204,

0

204

,0

ago-13

1.980,

00

D.A 10,1 6,1 2,0 10,0 6,0 2,0

10,

0 6,0 2,0

jul-13

1.290,

00 OBS.

VEND

AS

DOS

MESE

S

ANTE

RIORE

S

6.400,

00

01/11/

2013

19.68

5,00

16

4,0

4

492

1,3

3

9,

0

DOCE

DE

LEITE

PARAC

ATU

4.78

0,0

4.5

40,

0

4.28

0,0

4.00

0,0

5.74

0,0

5.50

0,0

5.2

40,

0

4.98

0,0

4.7

00,

0

out-13

6.200,

00

P.P.

200

0

set-13

5.860,

00

P.V

260,

0

240

,0

260,

0

280,

0

260,

0

240,

0

260

,0

260,

0

280

,0

ago-13

5.900,

00

D.A 29,1

27,

7 26,1 24,4 35,0 33,5

31,

9 30,4

28,

7

jul-13

6.900,

00 OBS.

VEND

AS

DOS

MESE

S

ANTE

RIORE

S

3.600,

00

01/11/

2013

5.855

,00

48,

79

146

3,8

7

3,

8

REQUE

IJÃO

CREM

OSO

2.74

0

1.8

60

1.86

0

2.86

0

2.86

0

2.86

0

2.8

60

2.86

0

2.2

40

out-13

1.600,

00

P.P.

100

0

set-13

1.750,

00

P.V

880

,0

620

,0

ago-13

1.980,

00

D.A 56,2

38,

1 38,1 58,6 58,6 58,6

58,

6 58,6

45,

9

jul-13 2.100 OBS.