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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIAS APLICÁVEIS À BIOENERGIA MANUEL ALVES DE SOUSA JUNIOR ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS, ORGANOLÉPTICAS E RECICLÁVEIS DOS ÓLEOS E GORDURAS RESIDUAIS E SEU GERENCIAMENTO NO BRASIL Salvador 2011

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIAS APLICÁVEIS À BIOENERGIA

MANUEL ALVES DE SOUSA JUNIOR

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS, ORGANOLÉPTICAS E RECICLÁVEIS DOS ÓLEOS E GORDURAS

RESIDUAIS E SEU GERENCIAMENTO NO BRASIL

Salvador – 2011

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ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS, ORGANOLÉPTICAS E RECICLÁVEIS DOS ÓLEOS E GORDURAS

RESIDUAIS E SEU GERENCIAMENTO NO BRASIL

MANUEL ALVES DE SOUSA JUNIOR

Orientador: Prof° Dr. Alexandre Pereira Wentz

SALVADOR – 2011

Dissertação apresentada para à obtenção do título de Mestre Profissional em Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia do Curso de Mestrado Profissional em Tecnologias Aplicáveis à Bioe-nergia da Faculdade de Tecnologia e Ciên-cias de Salvador.

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MANUEL ALVES DE SOUSA JUNIOR

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS, ORGANOLÉPTICAS E RECICLÁVEIS DOS ÓLEOS E GORDURAS

RESIDUAIS E SEU GERENCIAMENTO NO BRASIL

Dissertação apresentada para à obtenção do título de Mestre

Profissional em Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia do Curso

de Mestrado Profissional Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia

da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador.

APROVADA EM: / /

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________

Prof. Dr. Alexandre Pereira Wentz - FTC

____________________________________________

Prof. Dr. Cleber André Cechinel - FTC

____________________________________________

Prof. Dr. Luís Sergio Santos Nunes - EBMSP

Salvador - 2011

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Dedico esse trabalho ao meu pai, Manuel Alves de Sousa, que está junto de Deus há poucos meses e para sempre estará no meu coração e na minha saudade.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, por ter me concedido, através de sua bondade infinita, o potencial de concretizar

mais uma conquista em minha vida.

Aos meus pais por terem feito o possível e o impossível para me dar uma educação

digna.

Ao meu orientador Profº Dr. Alexandre Pereira Wentz, pelos seus conhecimentos e auxílio

que me fez crescer na minha vida acadêmica e por me atender sempre que precisei.

Aos Professores Doutores Cléber André Cechinel e Luís Sergio Santos Nunes pela

disponibilidade de participar da banca examinadora dessa dissertação.

Aos colegas do Mestrado Profissional em Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia da FTC

pela agradável convivência durante os anos de curso.

Aos professores e equipe do Mestrado pela paciência e colaboração, nas diversas

disciplinas do mestrado.

Aos meus familiares e amigos pela paciência quando muitas vezes deixei de sair e me

divertir com eles executando este trabalho.

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“O mundo está nas mãos daqueles que tem

coragem de sonhar e correr o risco

de viver seus sonhos!”

Paulo Coelho

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RESUMO

O processo de fritura é uma alternativa rápida para a população que dispõe de pouco tempo e por isso o consumo de alimentos fritos têm aumentado nos últimos anos. Na fritura ocorre uma transferência de calor entre o óleo e o alimento que após repetidos ciclos, os óleos passam por diversas reações químicas, como oxidação, hidrólise, polimerização e insaturação. A compreensão das mudanças que os óleos sofrem durante o processo de fritura é muito importante, pois pode levar a otimização destes processos, ao descarte pelo caráter nutricional, a melhoria da qualidade do óleo de fritura e do produto final. Quando descartado no meio ambiente, os OGR trazem inúmeros malefícios a toda biosfera. A crescente importância da preservação ambiental e a busca por vantagens competitivas pelas empresas têm estimulado, o desenvolvimento de empresas recicladoras, que utilizam processos de gerenciamento de resíduos, como a coleta seletiva e reciclagem de OGR gerando empregos diretos e indiretos, além de renda para todos os envolvidos, a partir de matéria prima que seria indevidamente descartada. Em todo o Brasil, vários projetos de reciclagem de óleo de fritura têm sido bem sucedidos, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste. As regiões Centro Oeste e Norte são as que possuem menos projetos de reciclagem de óleo e a região Nordeste encontra-se numa posição intermediária. Até 2004 todo o OGR recolhido tinha como destino principal as empresas de sabão. Porém, com o avanço da produção de biodiesel o OGR passou a fazer parte da cadeia produtiva do biocombustível e concorrer diretamente com a produção de sabão. As usinas de biodiesel que utilizam óleo de fritura como matéria prima e as fábricas de sabão são as grandes consumidoras do óleo reciclado, e dessa forma, essas empresas promovem projetos em parceria com ONGs e com o poder público para obter o produto mais barato e dessa forma otimizar o processo industrial. A importância do gerenciamento dos OGR, traz benefícios para todos os envolvidos no processo: coletadores, trabalhadores, recicladoras, Empresa de Saneamento, poder público e meio ambiente. Palavras-chave: biossegurança, gerenciamento de resíduos, óleos e gorduras residuais

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ABSTRACT

Frying process is a fast alternative for those who don't have much time. Therefore, fried food consumption has increased in recent years. In frying process occurs a heat transfer between the oil and food after repeated cycles, oils pass by various chemical reactions, such as oxidation, hydrolysis, polymerization and insaturation. The knowledge of the changes that oils suffer during the frying process is very important, since it may lead to optimizing these processes, the discarding by nutritional character, improving the quality of frying oil and of the final product. When discarded in the environment, the OGR bring many damages to the whole biosphere. The growing importance of environmental preservation and the search for competitive advantages by the companies have stimulated the development of companies such as Biotank, using processes of management of waste, as the selective collection and recycling of OGR generating direct and indirect jobs, in addition to income for all those involved, from inputs that would be unduly discarded. All over Brazil, many projects have been successfully recycling used frying oil, specially on south and southeast regions. West and northern regions have less recycling projects and northeast region has an intermediate position. All of the material collected up to 2004 had as the main destination businesses of soap. However, with the advancement of biodiesel production the OGR became part of the production chain of biofuel and to compete directly with the production of soap. Biodiesel mills that use frying oil as raw material and soap factories are the biggest consumers of recycled oil. Thus, these companies together with NGOs and public power promote projects that aim to obtain cheaper products and optimizing industrial process. The importance of management of OGR, to bring benefits to all those involved in the process: workers, Biotank, company sanitation, government and the environment.

Key-words: Biosafety, management of waste, oils and fats used

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Esquema da reação de formação do óleo vegetal. ........................................... 21

FIGURA 2 – Representação geral da estrutura química do ácido graxo, glicerol e triglicerí-

deo. ........................................................................................................................................ 22

FIGURA 3 – Comparação estrutural das formas Cis e Trans ................................................ 23

FIGURA 4 – Forma molecular e estrutural dos ácidos linoléico e α-linolênico ...................... 24

FIGURA 5 – Forma molecular e estrutural das 3 classificações de dienos ........................... 25

FIGURA 6 – Distribuição de oleaginosas por região do Brasil ............................................... 28

FIGURA 7 – Fases de degradação do óleo de fritura ............................................................ 33

FIGURA 8 – Mecanismo de formação de um monômero cíclico de ácido α-linolênico .......... 36

FIGURA 9 – Cores padronizadas utilizadas nos contêineres e cestos para coleta seletiva .. 47

FIGURA 10 – A Universidade de Taubaté é um exemplo de Instituição que possui projeto

de coleta seletiva ................................................................................................................... 47

FIGURA 11 – Comparação entre tubulação obstruída parcialmente por causa do OGR

(foto de cima) e uma tubulação livre do óleo (foto de baixo) ................................................. 49

FIGURA 12 – Síntese da Produção de Biodiesel .................................................................. 55

FIGURA 13 – Transesterificação de triglicerídeos onde R1, R2 e R3 representam as ca-

deias de carbonos dos ácidos graxos. ................................................................................... 55

FIGURA 14 – Ciclo do Óleo de Fritura na Produção de Biodiesel ......................................... 57

FIGURA 15 – Reação Química de Saponificação ................................................................. 60

FIGURA 16 – Mapa do Rio Grande do Sul mostrando as unidades operacionais e admi-

nistrativas da Oleoplan .......................................................................................................... 65

FIGURA 17 – Mapa de Santa Catarina mostrando as microrregiões administrativas do

projeto “De Óleo no Futuro” do governo estadual .................................................................. 66

FIGURA 18 – Cartaz para Divulgação e Ampliação da rede de postos de coleta do projeto

“Biodiesel em Casa e nas Escolas” em Ribeirão Preto/SP .................................................... 70

FIGURA 19 – Fachada da empresa Biotank Gestão de Resíduos em Lauro de Freitas/BA . 79

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 - Especificações de alguns óleos vegetais in natura e do óleo diesel. ............... 50

TABELA 02 - Composição de ácidos graxos do óleo de soja ................................................ 52

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS a.C. – Antes de Cristo

ABCD Paulista – Região que compreende as cidades de Santo André, São Bernardo do

Campo, São Caetano e Diadema na Região Metropolitana de São Paulo

ABRASEL – Associação de Bares e Restaurantes

ACIF – Associação Industrial e Comercial de Florianópolis

AGEPISA – Águas e Esgotos do Piauí

AMAPE – Associação Meio Ambiente Preservar e Educar

ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

B20 – Biodiesel misturado ao diesel convencional na proporção de 20%

BIOTINS – Companhia Produtora de Biodiesel do Tocantins

C – Carbono

CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte

CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito federal

CCD – Cromatografia de Camada Delgada

CH2OH – Glicerol

CH3COSCoA – Acetil Coenzima A combinada com CO2 no malonil coenzima A

CO2 – dióxido de carbono

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

COOPMEIO – Cooperativa de Reciclagem Pró-Ambiente Natal

COPPE – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação e Pesquisa em Engenharia

DMLU – Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre

ECOBRÁS – Eco Brasília Diesel (Usina de Biodiesel)

EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

EMBASA – Empresa Bahiana de Águas e Saneamento

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

ES – Espírito Santo

FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos

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FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências

HDL – Lipoproteína de alta densidade (colesterol “bom”)

IESAM – Instituto de Estudos Superiores da Amazônia

IFB – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília

IFPB – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba

ISO – International Organization for Standardization (Certificação Internacional de Quali-

dade)

KOH – Hidróxido de potássio

LADETEL – Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas

LDL – Lipoproteína de baixa densidade (colesterol “ruim”)

MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia

MS – Mato Grosso do Sul

NaOH – Hidróxido de sódio

NO – Monóxido de nitrogênio

NO2 – Dióxido de nitrogênio

O3 – Gás ozônio

ºC – graus Celsius

OGR – Óleos e Gorduras Residuais

PE – Pernambuco

PEOF – Postos de Entrega de Óleo de Fritura

PET – Polietileno Tereftalato (tipo de resina plástica para fabricação de garrafas resisten-

tes)

PNPB – Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel

PR – Paraná

PROBIODIESEL – Programa Brasileiro de Biodiesel

PROL – Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura

PROVE – Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais

R$ - Reais

RECOL – Programa de Coleta e Reciclagem de Óleos Residuais de Cozinha

RJ – Rio de Janeiro

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S.A. – Sociedade Anônima

SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

SECOVI – Sindicato de Habitação do Estado de Goiás

SESC – Serviço Social do Comércio

SINDHOBAR – Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília

SP – São Paulo

UFRPE – Universidade Federal Rural de Pernambuco

UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas

UNITAU – Universidade de Taubaté

USP – Universidade de São Paulo

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 18

2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 20

2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................... 20

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................... 20

3 REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................................. 21

3.1 ÓLEO DE FRITURA ........................................................................................................ 21

3.1.1 Características Físico-Químicas do Óleo Vegetal ........................................................ 21

3.1.2 Ácidos Graxos na Forma Trans .................................................................................... 23

3.1.3 Produção de Óleos Vegetais ........................................................................................ 26

3.1.4 Características Organolépticas Adquiridas no Processo de Fritura .............................. 29

3.1.5 Óleos na Nutrição e Saúde Humana ............................................................................ 34

3.1.6 Legislação sobre Óleo de Fritura .................................................................................. 38

3.2 GERENCIAMENTO DO ÓLEO DE FRITURA ................................................................. 41

3.2.1 Reciclagem de Resíduos Sólidos e Óleo de Fritura...................................................... 41

3.2.2 A Importância do Gerenciamento ................................................................................. 42

3.2.3 Logística Reversa ......................................................................................................... 44

3.2.4 Coleta de Resíduos e Coleta Seletiva .......................................................................... 45

3.2.5 Impactos das Empresas Recicladoras de OGR na Preservação Ambiental ................. 48

3.2.6 Utilização de Óleo Vegetal como Carburante ............................................................... 49

3.2.7 Produção de Biodiesel de Óleo de Fritura .................................................................... 51

3.2.8 Fabricação de Sabão e Outras Aplicações do Óleo de Fritura ..................................... 58

3.2.9 Purificação e Tratamento de OGR ................................................................................ 60

4 METODOLOGIA ................................................................................................................. 63

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5 GERENCIAMENTO DE OGR NO BRASIL ........................................................................ 64

5.1 REGIÃO SUL .................................................................................................................. 64

5.1.1 Paraná .......................................................................................................................... 64

5.1.2 Rio Grande do Sul ........................................................................................................ 65

5.1.3 Santa Catarina .............................................................................................................. 66

5.2 REGIÃO SUDESTE ......................................................................................................... 67

5.2.1 Espírito Santo ............................................................................................................... 67

5.2.2 Minas Gerais ................................................................................................................. 67

5.2.3 Rio de Janeiro ............................................................................................................... 68

5.2.4 São Paulo ..................................................................................................................... 69

5.3 REGIÃO CENTRO OESTE ............................................................................................. 71

5.3.1 Distrito Federal.............................................................................................................. 71

5.3.2 Goiás ............................................................................................................................ 72

5.3.3 Mato Grosso ................................................................................................................. 72

5.3.4 Mato Grosso do Sul ...................................................................................................... 73

5.4 REGIÃO NORTE ............................................................................................................. 74

5.4.1 Acre .............................................................................................................................. 74

5.4.2 Amapá .......................................................................................................................... 75

5.4.3 Amazonas ..................................................................................................................... 75

5.4.4 Pará .............................................................................................................................. 76

2.4.5 Rondônia ...................................................................................................................... 76

2.4.6 Roraima ....................................................................................................................... 77

2.4.7 Tocantins ..................................................................................................................... 77

5.4 REGIÃO NORDESTE ...................................................................................................... 77

5.5.1 Alagoas ......................................................................................................................... 78

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5.5.2 Bahia ............................................................................................................................. 78

5.5.3 Ceará ............................................................................................................................ 80

5.5.4 Maranhão ...................................................................................................................... 81

5.5.5 Paraíba ......................................................................................................................... 81

5.5.6 Pernambuco ................................................................................................................ 82

5.5.7 Piauí .............................................................................................................................. 82

5.5.8 Rio Grande do Norte ..................................................................................................... 83

5.5.9 Sergipe ......................................................................................................................... 83

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 85

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 88

ANEXO 1: AUTORIZAÇÕES DA ANP PARA CONSTRUÇÃO OU AMPLIAÇÃO DE USI-

NAS DE BIODIESEL NO BRASIL ........................................................................................ 100

ANEXO 2: AUTORIZAÇÕES DA ANP PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL NAS USINAS

DO BRASIL ........................................................................................................................... 108

ANEXO 3: AUTORIZAÇÕES DA ANP PARA COMERCIALIZAÇÃO DE BIODIESEL NAS

USINAS DO BRASIL............................................................................................................. 129

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1 INTRODUÇÃO

Os óleos e gorduras utilizados no consumo humano, passam por diversos

processos até apresentarem as características que os tornem palatáveis, como por

exemplo, prensagem e desodorização. Já os óleos e gorduras residuais (OGR)

compõem os óleos e gorduras que são resultantes do processamento comercial,

industrial ou doméstico.

Quimicamente, predominam nos OGR uma combinação de triésteres de

ácidos graxos e glicerol, chamados triacilgliceróis e estão altamente disseminados

na alimentação dos seres humanos, principalmente em processos de fritura. A

disseminação da fritura na civilização humana tem contribuído para o aumento do

consumo de óleos e gorduras, visto que é um processo culinário de grande

aceitação em todas as idades e classes sociais.

O processo da fritura consiste em submergir o alimento em óleo quente, onde

ao agir como meio de transferência de calor fornece ao produto características

agradáveis como sabor, cor, textura e palatabilidade. Porém, a fritura também pode

ser responsável por degradar quimicamente o alimento e o óleo de modo a modificar

as qualidades funcionais e nutricionais do alimento, podendo chegar a níveis

impróprios para o consumo humano.

Dessa forma, os óleos e gorduras são responsáveis por muitos distúrbios

alimentares que podem afetar seriamente a saúde humana em diversos aspectos,

como por exemplo, o consumo de ácidos graxos saturados de origem animal tende a

elevar os valores de colesterol. É de suma importância entender as mudanças e as

alterações que os óleos e gorduras vegetais sofrem durante o aquecimento para

levar à otimização dos processos de fritura e, então garantir um produto de melhor

qualidade nutricional para a saúde humana.

Depois de utilizados, os OGR devem ser descartados corretamente, pois o

seu lançamento diretamente no meio ambiente acarreta diversos danos ambientais,

como morte de algas e peixes, desequilíbrio biológico e mudança do ecossistema

nativo, além de danos sanitários atraindo pragas e danos sociais com os

entupimentos da rede coletora de esgotos.

Vários projetos de reciclagem de óleo têm surgido por todo o país e no

mundo, decorrentes da matéria-prima de baixo custo e por causa dos efeitos de

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degradação que causam na natureza, como o óleo de fritura que provoca diversos

danos ambientais. Muitos projetos são incentivados por associações de moradores,

coletadores, cooperativas, ONGs e empresas privadas (recicladoras, usinas de

biodiesel, fábricas de sabão), que além de contribuírem para o meio ambiente

também acabam gerando emprego e renda.

A grande maioria dos produtos utilizados pela civilização possuem potencial

em gerar resíduos e sofrem grandes modificações em seu processamento, de modo

que não é viável economicamente simplesmente descartá-los em aterros sanitários,

uma vez que podem ser reciclados. Como o Brasil ainda é um país que está

consolidando a cultura da reciclagem, a problemática dos resíduos, principalmente

os resíduos líquidos, é um grande entrave para as políticas públicas. Dentre os

diversos tipos de resíduos gerados por alguns segmentos industriais, comerciais e

em domicílios de uma forma geral, estão os resíduos oleosos.

A sociedade também apresenta forte preocupação com o setor da energia.

Em todos os segmentos se busca a otimização dos recursos energéticos por meio

da redução de consumo, pela simples conscientização ou pela aplicação de

tecnologias e conceitos de eficiência buscando métodos mais limpos e renováveis.

São várias as formas de reciclagem de óleos e gorduras, as mais utilizadas

são a produção de biodiesel, a fabricação de sabão, utilização em formulações de

ração animal, produção de cola e tinta para uso industrial e polimerização e

vulcanização para produção de factis (uma matéria-prima para produção de

borracha). Atividades essas que geram emprego e renda. Diante desse quadro, é de

fundamental importância social, ambiental e econômica que existam instituições que

tratem esses OGR e impeçam seu diminuam seu impacto ao meio ambiente.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Descrever as características físico-químicas, organolépticas e recicláveis dos OGR e

o seu gerenciamento no Brasil.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Estudar as características físico-químicas e organolépticas dos óleos vegetais e

seu impacto na saúde humana;

- Discutir comparativamente as formas de reciclagem dos OGR no Brasil;

- Traçar um panorama da reciclagem de óleo de fritura no Brasil;

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3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 ÓLEO DE FRITURA

3.1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ÓLEO VEGETAL

Os óleos vegetais são extraídos a partir de processos adequados de uma

diversidade de vegetais chamados oleaginosas como: soja, babaçu, mamona,

palma, algodão (caroço), canola, girassol, amendoim, buriti e coco1. As diversidades

econômicas, sociais e ambientais causam diferentes motivações regionais para a

produção e consumo desses óleos no Brasil2.

A composição desses óleos é formada por um conjunto de compostos que

compreendem o glicerol, ácidos graxos (principais componentes) e resultantes de

sua condensação, os ésteres. Esses ésteres são chamados de triglicerídeos ou

triacilgliceróis e possuem cadeias de 8 a 24 átomos de carbono com diferentes graus

de insaturação (ligações duplas, triplas ou ambas entre os carbonos). Outras

substâncias que compõem os óleos vegetais incluem esteróis, tocoferóis, fenóis,

flavonóides, compostos voláteis, vitaminas e pigmentos2. A figura 1 mostra o

processo de formação do óleo vegetal e a figura 2 mostra a estrutura química do

ácido graxo, glicerol e triglicerídeo.

Figura 1 – Esquema da reação de formação do óleo vegetal. Fonte: Pereira, 20072.

1 SARTORI, Marco Antônio; PEREZ, Ronaldo; SILVA JUNIOR, Aziz Galvão; MACHADO, Sílvia Regina Sartori; SANTOS,

Manoela Maciel de Souza; MIRANDA, Carlos Alberto de Castro. Análise de arranjo para extração de óleos vegetais e suprimento de usina de biodiesel. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 47, n. 2, 2009. 2 PEREIRA, Alessandra Félix da Costa. Determinação simultânea de acidez, índice de refração e viscosidade em óleos

vegetais usando espectrometria NIR, calibração multivariada e seleção de variáveis. 2007. 75f. Dissertação (Mestrado em Química), Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2007.

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22

A maior parte desses ácidos [graxos] são monocarboxílicos com número par de átomos de carbono dispostos numa cadeia linear provenientes da biprodução da unidade acetato (CH3COSCoA = acetil coenzima A combinada com CO2 no malonil coenzima A). Diferem um do outro por diferentes graus de insaturação, os quais caracterizam os ácidos como mono, di, tri e poliinsaturados. No grupo dos ácidos graxos saturados encontram-se os ácidos esteárico (o mais importante), butírico, cáprico, láurico, mirístico, palmítico, araquídico e behênico. Entre os insaturados, que ocorrem com mais freqüência na natureza, encontra-se o grupo do oléico, linoléico, α-linolênico, que são os predominantes seguidos dos ácidos araquidônico, elaídico e erúcico2.

Figura 2 – Representação geral da estrutura química do ácido graxo, glicerol e triglicerídeo.

Fonte:

http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_grad2005_2/constituintes/links/lipi

deos.htm.

Os óleos vegetais são hidrofóbicos, ou seja, são insolúveis em água, pois as

suas moléculas apolares não conseguem formar ligações intermoleculares fortes

com as moléculas da água. Além disso, na temperatura ambiente (25ºC) os óleos se

apresentam no estado líquido e as gorduras vegetais se apresentam no estado

sólido ou na consistência pastosa2,3.

Segundo Corsini e colaboradores4, os óleos vegetais apresentam um alto

grau de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados que são mais susceptíveis

às alterações oxidativas tornando-se rançosos á temperatura ambiente, sendo mais

3 BRASIL, ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 270, de 22 de setembro de 2005. Aprova o

regulamento técnico para óleos vegetais, gorduras vegetais e creme vegetal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília/DF, 23 set. 2005. 4 CORSINI, Mara; JORGE, Neusa; MIGUEL, Ana Maria; VICENTE, Eduardo. Perfil de ácidos graxos e avaliação da alteração

em óleos de fritura. Química Nova, São Paulo, v. 31, n. 5, p. 956-961, 2008.

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23

predispostos à oxidação que óleos que possuem maior quantidade de ácidos graxos

saturados.

Tais óleos são amplamente utilizados em processo de fritura e são muito bem

aceitos em diversos grupos etários sociais e culturais. As mudanças do perfil do

consumidor ao longo dos anos fizeram com que as indústrias passassem a investir

cada vez mais em produtos congelados5.

3.1.2 ÁCIDOS GRAXOS NA FORMA TRANS

Os compostos orgânicos podem se apresentar na forma cis ou na forma

trans, e mesmo que possua a mesma forma molecular, não são considerados como

moléculas iguais. A diferença entre essas formas está na disposição geométrica dos

grupos ligados aos carbonos da ligação dupla, de modo que na forma cis os grupos

estão do mesmo lado da cadeia carbônica e na forma trans os grupos estão em

lados diferentes, como se observa na figura 3. A maioria dos ácidos graxos

encontrados naturalmente em forma lipídicas são na forma cis6.

Figura 3 – Comparação estrutural das formas Cis e Trans. Fonte:

http://www.emeraldinsight.com/journals.htm?articleid=866412&show=html

Os ácidos graxos na sua forma trans possuem seu ponto de fusão mais

elevado, quando comparado com seu isômero cis correspondente, e próximo ao

ponto de fusão do ácido graxo saturado com mesmo número de átomos de carbono.

5 CORSINI, Mara; JORGE, Neusa. Estabilidade oxidativa de óleos vegetais utilizados em frituras de mandioca palito congelada.

Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 26, n. 1, p. 27-32, 2006. 6 USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química 3: Química Orgânica. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

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24

Dessa forma os isômeros trans são considerados como uma molécula intermediária

entre um ácido graxo original insaturado cis e um ácido graxo completamente

saturado7.

O mecanismo térmico é o método utilizado no processo de fritura para formar

os isômeros geométricos trans de ácidos graxos insaturados. Os ácidos graxos trans

de maior ocorrência são os monoinsaturados, porém também são formados ácidos

graxos diinsaturados e triinsaturados a partir de ácidos linoléico e α-linolênico7.

Os ácidos graxos α-linolênico e linoléico pertencentes ás famílias ômega 3 e ômega 6, respectivamente, fazem parte de um grupo especial de ácidos graxos poliinsaturados, denominados de essenciais. A ingestão desses ácidos na alimentação humana é muito importante, pois se sabe que eles ajudam a reduzir os níveis de colesterol do sangue e desempenham funções fisiológicas imprescindíveis nos organismos vivos, sendo, portanto, essenciais à vida. Já que não podem ser sintetizados pelas células, estes ácidos devem ser administrados pelos alimentos que os contêm2.

A diferença entre os ácidos linoléico e α-linolênico está nas ligações duplas de

ambas, enquanto que o ácido linoléico possui 2 ligações, o α-linolênico possui 3

ligações duplas, conforme demonstra a figura 4 nas suas formas molecular e

estrutural.

Figura 4 – Forma molecular e estrutural dos ácidos linoléico e α-linolênico. Fonte:

http://www.camep.com.br/vitaminas.htm.

O estudo de Corsini e colaboradores4 chegou á conclusão que não ocorreu o

aumento da quantidade de ácidos graxos trans nos óleos de algodão, girassol e

palma após fritura de mandioca com temperatura controlada (180 ± 5ºC),

7 MANCINI FILHO, Jorge; SANIBAL, Elaine. Perfil de ácidos graxos trans de óleo e gordura hidrogenada de soja no processo

de fritura. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 24, n. 1, p. 27-31, jan-mar, 2004.

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25

independente do tipo de óleo, por 5h/dia, durante 5 dias consecutivos e intervalos de

30 minutos.

Cella e colaboradores8 em seu estudo analisaram o comportamento do óleo

de soja refinado em fritura por imersão de diversos alimentos de origem vegetal,

como por exemplo, mandioca, couve-flor e batata, e concluíram que o aumento do

tempo de aquecimento promoveu um considerável aumento nos valores de dienos

conjugados.

Figura 5 – Forma molecular e estrutural das 3 classificações de dienos. Fonte:

http://www.dqi.ufms.br/~lp4/Dienos.pdf.

Os dienos, como se pode observar na figura 5, são hidrocarbonetos

insaturados com duas duplas ligações e classificados como acumulados, conjugados

ou isolados, sendo os conjugados termodinamicamente mais estáveis que os

correspondentes dienos isoméricos com ligações duplas isoladas6.

Em consonância, Lake e Scholes9 demonstraram que óleos onde foram fritos

carnes e peixes tiveram após o processo de fritura, valores de dienos conjugados

maiores do que óleos que fritaram produtos de origem vegetal, como por exemplo,

batata.

8 CELLA, Rosângela; REGITANO-D’ARCE, Marisa; SPOTO, Maria Helena. Comportamento do óleo de soja refinado utilizado

em fritura por imersão com alimentos de origem vegetal. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 22, n. 2, p. 111-116, 2002. 9 LAKE, R. J.; SCHOLES, P. Quality and consumption of oxidized lipids from deep-frying fats and oils in New Zealand. Journal

of the American Oil Chemistry Society. Chicago, v. 74, n. 9, p. 1065-1068, 1998.

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26

3.1.3 PRODUÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS

Os óleos vegetais mais comuns e de matéria prima abundante no Brasil são

soja, milho, amendoim, algodão, babaçu e palma. O Brasil é o 2º maior produtor de

soja do mundo, de onde se obtém o óleo vegetal, sendo os principais produtores os

estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul10.

A maior parte da produção de óleo vegetal no Brasil está relacionada com o

setor de alimentos para consumo humano, porém os óleos vegetais podem possuir

diversas outras aplicações como: pintura, lubrificantes, medicamentos, cosméticos,

iluminação, combustível e diversas outras aplicações industriais2.

Os óleos vegetais estão sendo aproveitados como fonte energética destinada

a diversos segmentos com a criação pelo governo brasileiro, através do Ministério de

Ciência e Tecnologia - MCT, do Programa Brasileiro de Biodiesel – PROBIODIESEL

(regulamentado pela Portaria MCT N° 702, de 30 de outubro de 2002). Este

Programa é uma iniciativa interministerial do Governo Federal que objetiva a

implementação de forma sustentável, técnica, e econômica na produção e uso do

Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via

geração de emprego e renda. O PROBIODIESEL sofreu algumas reformulações

sendo renomeado em 2004 para Programa Nacional de Produção e Uso de

Biodiesel (PNPB)11.

Com relação ao setor de alimentos, a qualidade dos óleos depende de vários

fatores relacionados aos estágios de produção, como a escolha do material bruto,

fases de processamento, refinamento, armazenamento, etc. Dessa forma, faz-se

necessário um rigoroso controle para suprir a demanda de consumidores de

produtos de alta qualidade, sendo assim, diversos parâmetros físicos e/ou químicos

são monitorados, como por exemplo, acidez, densidade, cor, índice de refração,

viscosidade, umidade, volatilidade, valores de peróxido e índice de iodo12.

Para se obter a alta qualidade, é necessário ter sementes de boa procedência

genética, além de parâmetros adequados no que tange o cultivo, preparo e

10

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. Disponível em <http://www1.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_noticia=1605>, acesso em: 14/11/2010. 11

BRASIL, Governo Federal. Biodiesel - O Novo Combustível do Brasil. 2009. Disponível em <http://www.biodiesel.gov.br/programa.html > acesso em: 14/11/2010. 12

ZHANG, G.; NI, Y.; CHURCHILL J.; KOKOT S. Authentication of vegetable oils on the basis of their physico-chemical properties with the aid of chemometrics. Talanta, v.70, p.293-300, 2006.

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27

armazenamento. Se ocorrer, em algum dos processos, um aquecimento das

sementes, pode acarretar em aumento da acidez dos óleos produzidos, bem como o

escurecimento e diversas alterações organolépticas e estruturais2.

Os processos de extração do óleo variam de acordo com a matéria prima

utilizada, onde os dois principais métodos são a prensagem e a extração por

solvente, ou ainda uma combinação das duas metodologias. O óleo bruto, que

possui 95% de triglicerídeos e 5% de impurezas deve passar por um processo

chamado refinação ou refino para tornar-se comestível com a remoção das

impurezas por processos mecânicos ou utilizando solventes. O objetivo do refino é

melhorar a aparência, o odor e o sabor removendo componentes indesejáveis2.

De acordo com Pereira2, as principais etapas do processo de refino dos óleos

vegetais são:

- Degomagem: Processo em que se retira as substâncias que causam o

escurecimento do óleo na etapa de desodorização, como por exemplo, as gomas,

ceras, corantes e outras substâncias coloidais presentes nos óleos brutos.

- Neutralização: Processo que remove os ácidos graxos livres e outros

componentes indesejáveis como produtos de decomposição de glicerídeos,

proteínas e ácidos oxidados utilizando para isso Hidróxido de sódio (NaOH).

- Branqueamento ou Clarificação: Processo que utiliza substâncias como

terras clarificantes (naturais ou ativadas) e/ou carvão ativado para deixar o óleo

límpido e quase incolor.

- Winterização: Processo em que se retira a estearina natural, uma gordura

com alto ponto de fusão que permite que alguns óleos como, canola, milho, algodão,

girassol e amendoim, fiquem turvos quando armazenados em locais frios. A

estearina é retirada por resfriamento e filtração dos cristais formados em baixas

temperaturas. O óleo de soja não passa por esse processo, pois não possui a

referida substância.

- Desodorização: Esse processo objetiva remover os odores e sabores

indesejáveis causados pelos peróxidos e ácidos graxos livres, como também alguns

compostos que se desenvolveram durante a armazenagem e processamento das

sementes e óleos, como por exemplo, aldeídos, cetonas, ácidos graxos oxidados,

produtos de decomposição de proteínas, carotenóides, esteróis e fosfatídeos.

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28

No figura 6 está representado o Brasil com os diversos tipos de oleaginosas

produzidas por região.

Figura 6 – Distribuição de oleaginosas por região do Brasil. Fonte: Petrobrás, 201013

.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)14, os principais

óleos e gorduras vegetais comercializados são:

- Azeite de oliva;

- Óleo de algodão;

- Óleo de amendoim;

- Óleo de arroz;

- Óleo de canola;

- Óleo de gergelim;

- Óleo de girassol;

- Óleo de milho;

- Óleo de soja;

- Óleo de uva;

13

PETROBRAS, Petróleo Brasileiro S/A. Biodiesel. 2010. Disponível em <http://www2.petrobras.com.br/Petrobras/portugues/perfil/Perfil_biodisel.htm> acesso em: 14/11/2010. 14

BRASIL, ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 1999. Resolução 482 de 23 de setembro de 1999. Aprova o regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de óleos e gorduras vegetais. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 jun. 2000. Disponível em <http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/482_99.htm> Acesso em: 14/11/2010.

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29

- Óleo e gordura vegetal modificados;

- Óleo misto ou composto;

- Óleo ou gordura de côco de babaçu;

- Óleo ou gordura de côco;

- Óleo ou gordura de palma;

- Óleo ou gordura de palmiste;

- Óleo vegetal saborizado e azeite saborizado.

3.1.4 CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS ADQUIRIDAS NO PROCESSO DE

FRITURA

Na fritura, o alimento é submerso em óleo quente e ao agir como meio de

transferência de calor, fornece ao produto características agradáveis como cor,

sabor, textura e palatabilidade. Porém, pode ocorrer as reações de degradação, que

modificam as qualidades funcionais e nutricionais do alimento, podendo chegar a

níveis impróprios para o consumo e sem a qualidade desejada2.

São vários os fatores que podem interferir nas alterações termoxidativas e

hidrolíticas no processo de fritura, como tipo do óleo, tempo e temperatura de fritura,

relação superfície/volume do óleo, tipo de aquecimento e natureza do alimento a ser

frito8,15.

A grande utilização de alimentos rápidos nos dias atuais determinou a

expansão da indústria de produtos fritos e pré-fritos. Diante desse aspecto, é de

fundamental importância compreender as mudanças que o óleo sofre durante o

processo de fritura, pois pode levar à otimização desses processos e conhecer seus

efeitos no organismo humano16.

Diversos alimentos são empanados com farinha antes de serem fritos. Esse

processo funciona como uma barreira protetora que reduz a perda de peso e

mantém o produto frito mais macio e saboroso16.

As implicações nutricionais merecem destaque no que tange a preocupação

com os alimentos fritos. O processo de fritura apesar de simples é altamente

15

JORGE, Neuza; SOARES, Bruno; LUNARDI, Vanessa; MALACRIDA, Cássia. Alterações físico-químicas dos óleos de girassol, milho e soja em frituras. Química Nova, São Paulo, v. 28, n. 6, p. 947-951, 2005. 16

DEL-RÉ, Patrícia; JORGE, Neuza. Comportamento dos óleos de girassol, soja e milho em frituras de produto cárneo empanado pré-frito congelado. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 31, n. 6, p. 1774-1779, Nov-dez, 2007.

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30

complexo e inclui diversas reações químicas que resultam na formação e alteração

de produtos da decomposição de óleos e gorduras17,19.

São três os principais fatores que contribuem para diminuir a qualidade dos

óleos e gorduras no processo de fritura: A umidade proveniente dos alimentos e o

oxigênio do ar que promovem a alteração hidrolítica e a elevada temperatura que

provoca alteração térmica18. Esse contato do óleo com o ar, a água dos alimentos e

os componentes do material frito geram diversas reações de oxidação e degradação

dos óleos19.

O óleo, por ser utilizado como meio de transferência de calor, acaba sendo

absorvido pelo alimento e tornando-se um ingrediente do produto. Desse modo, é

necessária uma fritura de alta qualidade e a sua manutenção por períodos longos8.

É importante compreender as mudanças que o óleo sofre durante a fritura,

assim como conhecer o grau de alteração dos mesmos e o estabelecimento do

momento em que deve ser descartado levando à otimização dos processos de fritura

e à melhoria da qualidade dos alimentos fritos. Desse modo, uma grande

desvantagem do processo de fritura é que os óleos e gorduras são aquecidos

repetidamente por longos períodos e podem sofrer uma série de alterações físicas e

químicas formando compostos de degradações térmica, hidrolítica e oxidativa15,16.

Essas reações resultam em uma mistura de substâncias conhecida como

“compostos polares”17. Com o aquecimento do óleo no processo de fritura, já estão

identificados mais de 400 compostos químicos diferentes oriundos de numerosos

processos de degradação4.

As reações hidrolíticas ocorrem nos triacilgliceróis, constituintes majoritários dos óleos e gorduras, liberando mono e diacilgliceróis, ácidos graxos livres e glicerol. As reações térmicas e oxidativas, que ocorrem prioritariamente nas ligações duplas dos ácidos graxos livres ou esterificados à molécula de glicerol, como mono, di e triacilgliceróis, formam principalmente as substâncias dos grupos dos monômeros de triacilgliceróis dimerizados e polimerizados (dímeros e polímeros)17.

17

MACHADO, Eliana; GARCIA, Maria del Carmen; ABRANTES, Shirley. Alterações dos óleos de palma e de soja em fritura descontínua de batatas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 28, n. 4, p. 786-792, out.-dez, 2008. 18

SANIBAL, E. A.; MANCINI-FILHO, J. Alterações físicas, químicas e nutricionais de óleos submetidos ao processo de fritura. Food Ingredient South American, v. 18, p. 64-71, 2002. 19

DAMY, Patrícia; JORGE, Neuza. Determinações físico-químicas do óleo de soja e da gordura vegetal hidrogenada durante o processo de fritura descontínua. Brazilian Journal Food Technology, v. 6, n. 2, p. 251-257, jul.-dez, 2003.

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31

Diversos trabalhos como Corsini e colaboradores4, Damy20, Mancini Filho e

Sanibal7, Jorge e Soares21 demonstram que após o processo de fritura, a

porcentagem de ácido linoléico geralmente diminui ao longo dos tempos de fritura e

altas temperaturas.

Segundo Dobarganes e colaboradores22 a absorção ou incorporação do óleo

no alimento depende mais da qualidade inicial do óleo de fritura do que do tipo de

óleo ou gordura que foi utilizado para fritar. A qualidade do óleo é atribuída aos

compostos de degradação que são formados no processo de fritura.

O nível de alteração dos ácidos graxos depende de muitos fatores como:

temperatura, tempo, aquecimento contínuo ou descontínuo e reposição de óleo

novo. Em restaurantes, domicílios e lanchonetes, a alteração do óleo ou gordura é

alta e geralmente ocorre devido aos diversos ciclos de aquecimento e resfriamento.

As temperaturas desiguais do óleo em diversos períodos do processo: antes da

adição do alimento, após a adição do alimento, durante a fritura, no final da fritura

acarretam em níveis diferentes de alteração do óleo. Esses fatores explicam em

parte, porque o processo de fritura é difícil de ser controlado17.

A velocidade da formação de ácidos graxos livres é influenciada por vários

fatores como a temperatura de fritura, a quantidade de água liberada pelo alimento

que estiver sendo frito, o ato de aquecer e resfriar e as partículas queimadas

provenientes do alimento e acumuladas no recipiente15.

Produtos de degradação não voláteis, permanecem no óleo promovendo uma

maior degradação do mesmo e então, acabam sendo responsáveis por siginificativas

mudanças nas propriedades físicas e químicas do óleo. As principais alterações

observadas são aumento da viscosidade, alteração de cor e formação de espuma

que, por sua vez, aumentam os ácidos graxos livres, compostos carboníferos,

produtos de alto peso molecular, diminuição das insaturações entre outras4.

A acidez livre encontrada no final do processo de fritura não reflete apenas a

quantidade de ácidos graxos produzidos no processo, mas também aqueles ácidos

20

DAMY, Patrícia de Carvalho. Alterações físico-químicas do óleo de soja e da gordura vegetal hidrogenada durante o processo de fritura descontínua de batatas. 2001. 135 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2001. 21

JORGE, Neuza; SOARES, Bruno. Comportamento do óleo de milho em frituras. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 63, n. 1, p. 63-69, 2004. 22

DOBARGANES, Carmen; MÁRQUEZ-RUIZ, Glória; VELASCO, JOAQUIN. Interactions between fat and food during deep-frying. European Journal of Lipid Science and Technology, v. 102, p. 521-528, set. 2000.

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32

graxos inicialmente presentes no óleo antes do aquecimento, bem como os ácidos

extraídos dos alimentos que estão sendo fritos15.

Um estudo realizado por Machado, Garcia e Abrantes17 sobre as alterações

de óleos vegetais em frituras, concluiu que a alteração desses óleos pode ser

eficazmente verificada através da determinação quantitativa da formação de

diversos polímeros como mais um parâmetro de verificação da alteração de óleos

em frituras, além do parâmetro mais estabelecido por leis internacionais

(porcentagem de compostos polares), devido à sua excelente correlação com a

perda de ácidos graxos insaturados.

De acordo com Mancini Filho e Sanibal7, foi demonstrado que o aquecimento

do óleo de soja e da gordura hidrogenada no processo de fritura implicou na

diminuição das concentrações dos ácidos graxos essenciais (linoléico e α-linolênico)

e um aumento proporcional na concentração dos ácidos graxos saturados.

Segundo Corsini e colaboradores4 existem vários métodos analíticos que são

utilizados para a avaliação dos óleos e gorduras de fritura. Um método muito

utilizado por diversos autores é a cromatografia em coluna, sendo relatado como um

dos melhores métodos para determinação do estado de alteração do óleo de fritura.

A cromatografia de adsorção ou cromatografia de camada delgada (CCD) é

outro método muito empregado e age com base na diferença de polaridade de seus

componentes, pode-se separar a amostra de óleo em duas frações. Desse modo a

fração apolar contém lipídios não degradados e na segunda fração ou fração polar

concentram-se os compostos de degradação, cuja quantidade fornece uma idéia do

nível global de alteração ou da alteração total produzida pelas diferentes variáveis

do processo23.

Jorge e colaboradores15 estudaram o processo de fritura de óleos de soja,

milho e girassol em frituras domésticas de batatas chips e concluíram que devido às

propriedades apresentadas no início e o final do processo, os três tipos de óleos são

impróprios para frituras dessas batatas, sendo o óleo de soja o que melhor se

comportou entre os pesquisados, pois atingiu 25% de compostos polares (valor

máximo segundo recomendações internacionais para descarte de óleos de fritura)

23

JORGE, Neuza; LUNARDI, Vanessa. Influência dos tipos de óleos e tempos de fritura na perda de umidade e absorção de óleo em batatas fritas. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 28, n. 3, p. 635-641, mai-jun, 2005.

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33

após 7,5 horas de fritura, contra 6,5 horas do óleo de milho e 4,5 horas do óleo de

girassol.

Del-Ré e Jorge16 e Jorge e Janieri24 estudando o comportamento de óleos no

processo de fritura verificaram que os valores de compostos polares totais

aumentaram ao longo do processo de fritura independente do tipo de óleo utilizado

demonstrando que o aquecimento, mesmo em períodos curtos, causou um aumento

considerável no teor de compostos polares, fator este que torna prejudicial a

qualidade do óleo. Porém, os ácidos graxos livres ao final do processo não

ultrapassaram 1%, valor este considerado apropriado para utilização nos Estados

Unidos. Esse estudo concluiu que o óleo de soja apresentou os maiores valores de

ácidos graxos livres em todos os tempos de fritura (0,5; 2,5; 5,0; 7,0; 9,0 e 12,0

horas de fritura) , comparado com óleo de milho e de girassol, em consequência de

ter obtido maior teor de umidade ao longo de todo o processo.

De acordo com Boccato25, a degradação do óleo de fritura, pode ser dividida

em fases de acordo com características do alimento frito, conforme a figura 7.

Figura 7 – Fases de degradação do óleo de fritura. Fonte: Boccato, 201125

.

Analisando a figura 7, pode-se concluir que25:

24

JORGE, Neusa; JANIERI, Camila. Avaliação do óleo de soja submetido ao processo de fritura de alimentos diversos. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 29, n. 5, p. 1001-1007, set-out, 2005. 25

BOCCATO, Janine C. A qualidade do óleo de fritura em food service. 3M do Brasil, Sumaré: 2011. Disponível em <http://multimedia.3m.com/mws/mediawebserver?mwsId=SSSSSu7zK1fslxtUOx2vo8_1ev7qe17zHvTSevTSeSSSSSS--&fn=A%20Qualid%20do%20oleo%20de%20Frit.pdf>, acesso em: 15/01/2011.

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34

- Na fase 0-A: o óleo é novo não havendo produto de alteração;

- Na fase A-B: o óleo é fresco, onde o produto frito fica ligeiramente mais

tostado e sua superfície é um pouco mais crocante;

- Na fase B-C: o óleo é ótimo, onde a cor do alimento frito torna-se dourada, a

superfície é mais rígida e crocante e seu aroma fica típico de fritura;

- Na fase C-D: o óleo está degradado e o alimento frito torna-se de baixa

qualidade, com a superfície muito endurecida, com manchas e excessiva quantidade

de óleo absorvida, sendo assim, o óleo nessa fase não deve mais ser utilizado para

fritura;

- Na fase D-E: o óleo está completamente impróprio para uso, onde os

alimentos fritos invariavelmente possuem sabor e aroma desagradáveis, a superfície

é muito dura e escura, existe excesso de óleo absorvido e o centro do alimento não

cozinha totalmente.

Desse modo, nas fases 0-A e A-B o descarte do óleo é prematuro

acarretando mais custos para o consumidor (doméstico, comercial ou industrial). A

fase B-C é o momento que o óleo deve ser descartado e nas fases C-D e D-E o

descarte do óleo é tardio, o que gera alimentos fritos de péssima qualidade25.

O gerenciamento do óleo de fritura é de fundamental importância ambiental,

pois os estabelecimentos alimentícios usam fritadeiras elétricas com volumes de 15

a 300 litros, podendo ultrapassar os 1000 litros diários no processamento

industrial25.

3.1.5 ÓLEOS NA NUTRIÇÃO E SAÚDE HUMANA

Os óleos vegetais são muito importantes para a saúde, pois desempenham

funções fisiológicas essenciais para os seres vivos e alguns óleos e gorduras

produzem um efeito protetor de doenças no organismo. As gorduras saturadas

comprometem a saúde, pois aumentam o nível de colesterol do sangue e promovem

a arteriosclerose dos vasos sanguíneos. Já as gorduras insaturadas, quando

consumidas com moderação, exercem uma influência benéfica das funções

vasculares, inclusive reduzindo os níveis de colesterol4.

A crescente demanda de diversos tipos de óleos comestíveis utilizados na

preparação de produtos fritos tem levado a um controle mais rigoroso dos óleos de

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35

frituras pelo fato do processo de fritura estar susceptível à geração de produtos

potencialmente tóxicos15.

Machado, Garcia e Abrantes17 relatam que diversos estudos têm concluído

que substâncias, que são formadas a partir de óleos e gorduras usados em frituras,

podem ser prejudiciais à saúde humana.

Há evidências que animais de laboratório, alimentados com óleos ou gorduras exaustivamente processadas em fritura, podem apresentar alterações metabólicas que resultam na perda de peso, supressão do crescimento, diminuição do tamanho do fígado e dos rins, má absorção de gordura, diminuição da taxa de dessaturação dos ácidos graxos linoléico e α-linolênico, além do aumento da taxa de colesterol no fígado e fertilidade reduzida4.

Na ingestão de alimentos fritos existem dois importantes aspectos

nutricionais: a contribuição da fritura na ingestão total de lipídios na dieta e, o

impacto da ingestão de substâncias potencialmente tóxicas formadas no tratamento

térmico, como por exemplo, os monômeros cíclicos, altamente indesejáveis ao

organismo16.

A figura 8 representa o mecanismo de formação de um monômero cíclico.

Esses compostos são resultantes da oxidação de óleos vegetais e compõem

resíduos não-voláteis. Geralmente, os monômeros provém de ácidos graxos com 18

carbonos, poliinsaturados, que ciclizam (Passos 1 e 2 da figura 8) e sofrem uma

dupla substituição no anel. A formação de monômeros cíclicos ocorre geralmente no

aquecimento intermitente de óleos vegetais. A concentração de monômeros cíclicos

geralmente varia de 0,07% a 0,18% nos óleo aquecido.26.

26

INSUMOS. Óleos vegetais e o estresse térmico. Revista Aditivos & Ingredientes. São Paulo, n. 69, p. 40-48, 2010.

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36

Figura 8 – Mecanismo de formação de um monômero cíclico de ácido α-linolênico.

Fonte: Insumos, 201026

.

Os ácidos graxos saturados podem influenciar no aumento da gordura no

tecido adiposo, ganho de peso corporal e, consequentemente, no desenvolvimento

de doenças crônicas não transmissíveis como aterosclerose e doenças

cardiovasculares, advindas principalmente da obesidade, além de possuir ação

mutagênica e/ou carcinogênica4,15.

Existem algumas evidências que a ingestão de ácidos graxos trans pode

afetar o perfil das lipoproteínas, aumentando a lipoproteína de baixa densidade

(LDL), que é conhecido popularmente como “colesterol ruim” e diminuindo a

lipoproteína de alta densidade (HDL) conhecida como “colesterol bom”4,7. O

consumo de alimentos fontes de ácidos graxos poliinsaturados, principalmente

ômega-3 e ômega-6, está associado a uma redução do risco de desenvolvimento de

várias doenças4.

Passo 1

Passo 2

Passo 3

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37

Com o reconhecimento da participação das gorduras saturadas no aumento do colesterol sanguíneo, houve maior interesse na utilização dos óleos hidrogenados na fabricação e processamento dos alimentos, acreditando-se que os ácidos graxos insaturados na forma trans não apresentariam os mesmos efeitos dos ácidos saturados7.

Segundo Mancini Filho e Sanibal7, os compostos formados pela

decomposição de ácidos graxos insaturados durante o processo de fritura, afetam a

disponibilidade orgânica de ácidos graxos essenciais, como o ácido linoléico e α-

linolênico. Estes ácidos graxos essenciais no organismo são responsáveis pela

produção orgânica de diversos compostos como, por exemplo, prostaglandinas e

tromboxanos que regulam a pressão arterial, freqüência cardíaca, resposta

imunológica, coagulação sanguinea e o funcionamento do sistema nervoso.

A fritura tem contribuído para o aumento do consumo de óleos e gorduras

vegetais pela população em geral, pois é um processo culinário de grande aceitação

em todas as idades e classes sociais4. A ingestão de lipídeos totais com alimentos

fritos, aumentam o consumo de calorias, que junto com o sobrepeso e obesidade

trazem problemas de saúde à população4.

Martin e colaboradores27 indicam em seu estudo a análise de diversas marcas

de óleo de soja e concluíram que provavelmente o tratamento térmico aplicado

durante o processo de refino e desodorização dos óleos vendidos comercialmente

resultou em uma diminuição significativa do teor do ácido graxo essencial α-

linolênico na dieta dos brasileiros.

Segundo Mancini Filho e Sanibal7 o óleo de soja em comparação com a

gordura parcialmente hidrogenada de soja é uma alternativa válida devido ao

comparativo do custo e de isômeros trans produzidos no processo de fritura.

Os óleos com elevados teores de compostos polares podem provocar no

organismo humano diversas manifestações, como por exemplo, irritações do trato

gastrointestinal, diarréia, redução no crescimento e já causou até morte em cobaias

de laboratório24.

27

MARTIN, Clayton; VISENTAINER, Jesuí; OLIVEIRA, Adriana; OLIVEIRA, Cláudio; MATSUSHITA; Makoto; SOUZA, Nilson. Fatty acid contents of Brazilian soybean oils with emphasis on trans fatty acids. Journal of Brazilian Chemical Society, v. 19, n. 1, 2008.

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38

3.1.6 LEGISLAÇÃO SOBRE ÓLEO DE FRITURA

Diversos países, como Alemanha, Bélgica, Holanda, Estados Unidos,

Espanha, Suiça, França, Japão e Chile possuem leis e regulamentações de controle

de qualidade de óleos de fritura que visam garantir a qualidade dos mesmos e dos

alimentos fritos4,24. Entre esses países, a Bélgica, o Chile e a França, possuem

ainda legislações específicas com restrição para o teor de ácido α-linolênico, desse

modo, os óleos vegetais com mais de 2% deste ácido não são permitidos em frituras

devido à formação de monômeros cíclicos, os quais são considerados compostos de

risco á saúde humana do ponto vista fisiológico4,15.

Um estudo do perfil de ácidos graxos em óleos de fritura realizado por Corsini

e colaboradores4 verificou um aumento do percentual de ácidos graxos saturados e

diminuição dos ácidos graxos poliinsaturados em óleos de algodão, girassol e palma.

Esse aumento ficou dentro de limites recomendados por alguns países que possuem

legislações próprias para o descarte de óleos, sendo então considerados indicados

para os processos de fritura.

Firestone apud Jorge e Janieri24 estima que os compostos polares acima de

25% em óleos deteriorados pelo processo de fritura devem ser descartados e

possuem legislações que determinam para descarte o valor máximo de ácidos

graxos livres em torno de 1 a 2,5%. Porém, não existem valores padronizados

mundialmente para se considerar um óleo como impróprio para fritura.

Ao contrário de diversos países, o Brasil ainda não possuía uma lei específica

sobre resíduos sólidos, até que em 02 de agosto de 2010 foi instituída a lei nº

12.30528 que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. A lei tem o objetivo de

disciplinar o gerenciamento dos resíduos sólidos em todo o país, por meio de planos

municipais e regionais, além de um plano nacional, que será sob responsabilidade

do Ministério do Meio Ambiente. A lei incentiva a reciclagem e reutilização de

resíduos na medida do possível e após tratamentos.

28

LEI nº 12305, de 2 de agosto de 2010. Institui a política nacional de resíduos sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 ago. 2010.

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39

O tratamento dos resíduos sólidos compõe diversas mudanças nas

características físicas dos resíduos para evitar a poluição do ar, da água e do solo, a

saber29:

- Aterro sanitário: disposição no solo de resíduos domiciliares;

- Incineração: promove a queima de resíduos perigosos com ou sem o

reaproveitamento da energia gerada;

- Reciclagem orgânica: através da compostagem de matéria orgânica

utilizando resíduos orgânicos como adubo, principalmente para a agricultura;

- Reciclagem industrial: reaproveitando e transformando dos materiais

recicláveis;

- Esterilização a vapor ou desinfecção: utilizado sobretudo para resíduos

patogênicos e hospitalares.

Uma importante determinação dessa lei é a proibição de queima de lixo a céu

aberto ou em instalações e equipamentos improvisados, bem como o lançamento de

resíduos sólidos em praias, rios, lagos, bem como a céu aberto in natura.

Alguns estados do Brasil, como o Paraná (Lei 16.393 de 02 de fevereiro de

2010)30 chegaram a aprovar leis estaduais sobre os óleos e gorduras vegetais,

porém com a chegada da lei nacional, passaram a ser submetidas a esta. Essa lei

paranaense visava instituir no estado o Programa de incentivo à reciclagem do óleo

de cozinha para a produção de biodiesel, através da desoneração progressiva no

pagamento de impostos estaduais.

Já o Rio de Janeiro, possui a lei estadual 5.065 de 05 de julho de 200731, que

é uma lei específica sobre o tratamento e reciclagem de óleos e gorduras de origem

vegetal ou animal e de uso culinário.

Vale ressaltar ainda a lei 7.862 de 19 de dezembro de 200232, que dispõe

sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos no Estado do Mato Grosso e a lei

12.047 de 21 de setembro de 200533 que versa sobre o Programa Estadual de

29

ECOL NEWS. Resíduos Sólidos: Noções Básicas – guia de pesquisas. 2010. Disponível em <http://www.ecolnews.com.br/lixo.htm> acesso em: 15/11/2010. 30

LEI nº 16393, de 2 de fevereiro de 2010. Institui, no estado do Paraná, o programa de incentivo à reciclagem do óleo de cozinha para a produção de biodiesel, através da desoneração progres­siva no pagamento de impostos estaduais, conforme especifica. Diário Oficial do Estado do Paraná, Curitiba/PR, 02 fev. 2010. 31

LEI nº 5065, de 05 de julho de 2007. Institui o programa estadual de tratamento e reciclagem de óleos e gorduras de origem vegetal ou animal e de uso culinário. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 05 jul. 2007. 32

LEI nº 7862, de 19 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a política estadual de resíduos sólidos no estado do Mato Grosso. Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, Cuiabá, MT, 19 dez. 2002. 33

LEI nº 12047, de 21 de setembro de 2005. Institui programa estadual de tratamento e reciclagem de óleos e gorduras de origem vegetal ou animal e uso culinário. Assessoria Técnico Legislativa, São Paulo, SP, 21 set. 2005.

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40

Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e Uso

Culinário no Estado de São Paulo.

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41

3.2 GERENCIAMENTO DO ÓLEO DE FRITURA

3.2.1 RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS E ÓLEO DE FRITURA

A reciclagem de resíduos vem ganhando cada vez mais espaço na

sociedade, pois além de representar uma matéria prima de baixo custo, possui uma

enorme importância ambiental visto que os efeitos da degradação do meio ambiente

decorrente de atividades industriais e urbanas estão atingindo níveis alarmantes.

Existem inúmeros projetos de reciclagem de resíduos no Brasil destacando-se os

projetos que aproveitam papel, plástico, metal, óleos e bagaço de cana34.

Diversos resíduos ainda não possuem destino ambientalmente correto, como

é o caso dos frangos que chegam mortos em abatedouros e são normalmente

incinerados ou mesmo enterrados, sendo um destino inconveniente devido á

possibilidade de contaminação de lençóis freáticos com resíduos indesejáveis e/ou

microorganismos patogênicos34.

De um modo geral, o aproveitamento integrado de resíduos gerados na

indústria alimentícia pode evitar o encaminhamento destes aos aterros sanitários,

permitindo o estabelecimento de novas alternativas empresariais e que minimizem

os impactos ambientais do acúmulo desses resíduos. Dentre os materiais que

representam riscos de poluição ambiental, merecem atenção especial os óleos

vegetais utilizados em processos de fritura34.

A reciclagem de resíduos de frituras no Brasil vem ganhando espaço

investigativo, aplicando metodologias de reciclagem apropriadas, destacando entre

outros a produção de biodiesel, que não contribui para a formação de smog

fotoquímico, um fenômeno caracterizado pela formação de substâncias tóxicas e

irritantes na presença de energia solar a partir da reação de gases atmosféricos (O3,

NO, NO2 etc) com hidrocarbonetos. Esse aspecto positivo do biodiesel, deve-se

sobretudo à ausência de nitrogênio e enxofre em sua estrutura, além de não

contribuir com fenômenos climáticos como o da acidificação das precipitações

(chuva ácida)35.

34

COSTA NETO, Pedro; ROSSI, Luciano; ZAGONEL, Giuliano; RAMOS, Luiz. The utilization of used frying oil for the production of biodiesel. Química Nova, v. 23, n.4, 2000. 35

CASTELLANELLI, Carlo A.; ROOS, Cristiano; CASTELLANELLI, Márcio; ROSA, Leandro C. Análise ambiental e econômica do biodiesel obtido por meio do óleo de fritura usado em praças de pedágio. Revista Gerenciais, São Paulo, v. 6, n. 2, 165-173, 2007.

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42

Costa Neto e colaboradores34 relatam que dados do ano 2000 estimam que

apenas nos restaurantes industriais de Curitiba e região metropolitana são gerados

mensalmente cerca de 100 toneladas de óleos de fritura, cujos destinos incluem a

produção de sabão, resinas para tintas e ração animal, além de grande volume ser

descartado no esgoto doméstico. Estima-se que um litro de óleo descartado no meio

ambiente pode contaminar até um milhão de litros de água.

O óleo de fritura usado pode ser utilizado de várias formas interessantes,

entre as quais destacam-se a indústria de sabão e biocombustível. Neste aspecto,

deve-se levar em consideração que, do ponto de vista ambiental, a sua utilização

como biodiesel é mais vantajoso35.

Depois de utilizado, o óleo torna-se escuro, viscoso, sua acidez aumenta e

desenvolve odor desagradável (ranço). Além disso, torna-se também um resíduo

indesejado e sua reciclagem não só retira esse poluente do meio ambiente, mas

também permite a geração de uma fonte alternativa de energia34.

O descarte de óleos de fritura usados nas pias e vasos sanitários ou diretamente na rede de esgotos, além de provocar graves problemas ambientais [além do mau cheiro], contribui para o mau funcionamento das estações de tratamento de águas residuais, o que representa desperdício de fonte de energia. Os óleos de frituras usados, se lançados na rede hídrica e nos solos, provocam a poluição de ambos. Se o produto for para a rede de esgoto, encarece o tratamento dos resíduos, e o que permanece nos rios impermeabiliza os leitos e terrenos adjacentes, ocasionando enchentes, e obstrui os filtros de gorduras das estações de tratamento, tornando-se obstáculo para seu ótimo funcionamento35.

3.2.2 A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

No Brasil são gerados por ano cerca de 88 milhões de toneladas de resíduos,

sendo uma média de 470 quilos por habitante no período de um ano. Desse total,

apenas 13% são reciclados, enquanto países como o Japão reciclam cerca de 50%

dos resíduos. O município de Curitiba é o que mais recicla os resíduos, com

aproximadamente 20% dos resíduos reciclados, confirmando a excelência e

pioneirismo da consciência ambiental da cidade. Já no quesito alumínio, o Brasil é o

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43

país que mais recicla latas de alumínio correspondendo a 96% de sua produção

total36.

Os resíduos sólidos podem ser definidos como o resultado de vários

processos oriundos de diferentes atividades como, industrial, doméstica, esgoto,

hospitalar, comercial, agrícola, serviços de varrição pública etc. Podem se

apresentar nos estados sólido, líquido ou gasoso e está incluído nessa definição

tudo o que resta do tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e

instalações de controle de poluição e também alguns líquidos que são lançados

indevidamente na rede coletora de esgotos37.

Os resíduos são classificados segundo: (1) A natureza física: seco ou

molhado; (2) A composição química: orgânico ou inorgânico; e (3) os Riscos

potenciais ao meio ambiente: perigosos, não inertes ou inertes. Os resíduos

domiciliares são constituídos por restos de alimentos, produtos deteriorados,

revistas, jornais, papéis, garrafas, embalagens em geral e os mais utilizados na

cozinha e talvez o pior de todos do ponto de vista ambiental, o óleo de fritura37.

O gerenciamento do óleo de fritura é ponto fundamental no processo de sua

reciclagem e reaproveitamento. Algumas empresas se empenham em obter a

certificação ISO 9002 e principalmente a ISO 14000 que é mais rigorosa no que

tange a questão ambiental onde as empresas precisam dar destinos adequados aos

resíduos, na tentativa de reduzir o impacto ambiental causado pelo homem34.

O OGR, segundo Pitta e colaboradores38, pode ser reaproveitado como

matéria prima e entre os principais reaproveitamentos encontram-se:

- Produção de biodiesel e glicerina;

- Composição de tintas;

- Produção de massa de vidraceiro;

- Produção de farinha básica para ração animal;

- Geração de energia elétrica através de queima em caldeira;

36

COMLURB – Companhia Municipal de Limpeza Urbana. Curiosidades. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em <http://comlurb.rio.rj.gov.br/informa_curi.asp>, acesso em: 16/01/2011 37

BALDASSO, Érica; PARADELA, André Luis; HUSSAR, Gilberto José. Reaproveitamento de óleo de fritura na fabricação de sabão. Engenharia Ambiental – Espírito Santo do Pinhal, v.7, n.1, 216-218, 2010. 38

PITTA JUNIOR, O. S. R.; NOGUEIRA NETO, M. S.; SACOMANO, J. B.; LIMA, J. L. A. Reciclagem do óleo de cozinha usado: uma contribuição para aumentar a produtividade do processo. 2nd International Worshop Advances in Clear Production. São Paulo, 2009. Disponível em <http://www.advancesincleanerproduction.net/second/files/sessoes/4b/2/M.%20S.%20Nogueira%20-%20Resumo%20Exp.pdf>, acesso em: 12/01/2010.

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44

3.2.3 LOGÍSTICA REVERSA

A logística geralmente é associada ao gerenciamento do fluxo de materiais do

seu ponto de produção até seu ponto de consumo. Porém, deve também, ser

ressaltado o fluxo de logística reverso, do ponto de consumo até o ponto de origem.

Esse fluxo, para que atinja resultados interessantes e viáveis, necessita de um

gerenciamento eficaz e atento as possíveis utilizações do material retornado após

sua reciclagem39.

O grande entrave na questão do gerenciamento do óleo é a logística reversa,

que seria o retorno do óleo do consumidor para que a indústria possa tratá-lo e

devolve-lo ao mercado. O processo reverso, garante a otimização do óleo que não

serve mais para o consumidor, porém retornado para o processo de suprimento e

distribuição, pode ser colocado novamente no mercado, como sabão, ração,

biodiesel, etc39.

Com o retorno do OGR ao ciclo produtivo, forma-se um desenvolvimento

sustentável, diminuindo e/ou abandonando a extração de recursos naturais e

aumentando o ciclo de reciclagem. No seu retorno á produção como matéria prima,

o OGR poderá agregar valor econômico á cadeia produtiva e contribuir para a

preservação do meio ambiente e os consequentes custos sócio-econômicos. Desse

modo também poupa recursos ambientais, humanos e financeiros e ainda valoriza o

nome da empresa perante o público consumidor38.

Um projeto reverso somente será sustentável se a soma dos custos de todos

os procedimentos e operações necessárias seja menor do que o valor da matéria

retornada. Para que o retorno como matéria-prima seja possível, são necessários

diversos procedimentos que incluem: acondicionamento, coleta, armazenagem e

transporte. As empresas coletadoras precisam de diversos sistemas de informação,

como por exemplo, um sistema que possua cadastro de todos os fornecedores, as

quantidades recebidas de cada um e as datas de coleta, para que, dessa maneira, a

empresa possa ter dados suficientes para a tomada de decisões e previsões de

quantidades coletadas38.

39

SANTOS, Renato de Souza. Gerenciamento de resíduos: coleta de óleo comestível. Monografia (graduação em logística) - Faculdade de Tecnologia da Zona Leste. São Paulo, 2009.

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45

3.2.4 COLETA DE RESÍDUOS E COLETA SELETIVA

As atividades do processo de coleta de resíduos podem ser descritas da

seguinte forma38:

- (1) Geração: é a produção do resíduo, essa etapa depende de vários

fatores, como renda, época do ano, modo de vida, movimento da população nos

períodos de férias e finais de semana;

- (2) Acondicionamento: essa é a primeira etapa para remoção dos

resíduos. Nessa etapa os resíduos são devidamente acondicionados em vasilhames,

tambores, contêineres, sacos plásticos etc;

- (3) Coleta: essa etapa engloba desde a partida do veículo da garagem,

compreendendo todo o percurso realizado na viagem para remoção dos resíduos

dos locais onde foram acondicionados aos locais de descarga, até o retorno ao

ponto de partida;

- (4) Transporte: é o movimento do resíduo até o seu destino final (aterros,

lixões, usinas de reciclagem, etc);

- (5) Disposição final: é o local de destino final dos resíduos. Muitas vezes,

os aspectos econômicos sobressaem as questões ambientais. Porém, na atualidade,

algumas técnicas de disposição, como depósitos a céu aberto ou lançamento de

resíduos em rios e mares, tornaram-se intoleráveis do ponto de vista econômico e

ambiental.

A coleta seletiva tem como objetivo separar na própria fonte geradora, os

materiais que podem ser recuperados em processos de reciclagem, sendo então

acondicionados de forma específica para cada material ou grupo de materiais. Para

esse tipo de processo deve haver um mercado para os recicláveis40.

O maior propósito da coleta seletiva é a reintegração dos materiais constituintes dos bens de pós-consumo, contribuindo para uma melhor destinação dos resíduos urbanos, em vez de enviá-los aos aterros sanitários, incorpora-os novamente à cadeia produtiva38.

Os sistemas de coleta seletiva podem ser divididos em dois tipos38:

40

ROVIRIEGO, Lucas Fernando Vaquero. Proposta de metodologia para a avaliação de sistemas de coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares. Dissertação (Mestrado em engenharia civil com ênfase em transportes) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

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46

- Espontâneo: onde a coleta seletiva é praticada por indivíduos ou empresas

que coletam e vendem para empresas recicladoras com objetivos de lucro e

subsistência;

- Institucional: geralmente objetiva a proteção ambiental e o sentido de

preservação da utilidade dos bens recuperados, muito aplicados em empresas com

consciência ambiental.

No Brasil, a responsabilidade pela gestão de resíduos sólidos, compete aos

municípios, que enfrentam diversas dificuldades, como38:

- Despreparo técnico e gerencial de profissionais para acompanhar todas as

etapas que o gerenciamento de resíduos exige;

- Dificuldades para a celebração de acordos intergovernamentais;

- Receita deficiente;

- Confronto permanente com os órgãos de controle ambiental;

- Ausência de uma política de diretrizes para a gestão de resíduos sólidos no

país envolvendo os governos federal, estadual e municipal.

A Resolução nº 275 de 25 de abril de 2001 do Conselho Nacional do Meio

Ambiente – CONAMA, descreve que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada,

facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos

naturais não-renováveis, energia e água; e ainda considera que as campanhas de

educação ambiental, providas de um sistema de identificação de fácil visualização

de validade nacional e inspirado em formas de codificação já adotadas

internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de resíduos,

viabilizando a reciclagem de materiais41.

Dessa forma o artigo 1º dessa resolução estabelece o código de cores para

os diferentes tipos de resíduos adotados na identificação de coletores e

transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. A

figura 9 mostra as cores representadas pelos diferentes tipos de resíduos41.

41

RABELO, Renata Aparecida; FERREIRA, Osmar Mendes. Coleta seletiva de óleo residual de fritura para aproveitamento industrial. Artigo científico – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2008.

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47

Figura 9 – Cores padronizadas utilizadas nos contêineres e cestos para coleta seletiva. Fonte: www.not1.com.br, 2010

42.

A figura 10 mostra na prática a aplicação das cores padronizadas na

Universidade de Taubaté em São Paulo, que possui um projeto de coleta seletiva,

onde além das cores padronizadas e da identificação no cesto coletor, também

possui um painel explicativo sobre os resíduos que pertencem a cada classificação.

Figura 10 – A Universidade de Taubaté é um exemplo de Instituição que possui projeto

de coleta seletiva. Fonte: UNITAU, 201143

.

42

NOT1. Vantagens da coleta seletiva – cores da coleta seletiva. 2010. Disponível em <http://www.not1.com.br/vantagens-da-coleta-seletiva-cores-da-coleta-seletiva/ >, acesso em: 15/01/2011. 43

UNITAU – Universidade de Taubaté. UNITAU recebe prêmio por projeto de reciclagem. 2011. Disponível em <http://www.unitau.br/imprensa/unitau-recebe-premio-por-projeto-de-reciclagem/> Acesso em: 15/01/2011.

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48

3.2.5 IMPACTOS DAS EMPRESAS RECICLADORAS DE OGR NA

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

O óleo de fritura utilizado, diferentemente dos resíduos sólidos, é muitas

vezes descartado em ralos de pias contribuindo para um prejuízo ambiental muito

grande44.

De acordo com Castellanelli e colaboradores33 os resíduos do óleo de

cozinha, gerado em domicílios e estabelecimentos comerciais e industriais, devido á

falta de informação da população, acaba sendo despejado diretamente nas águas,

como em rios e riachos ou simplesmente em pias e vasos sanitários, indo parar nos

sistemas de esgoto causando danos como entupimento de canos e o encarecimento

dos processos das estações de tratamento, além de acarretar na poluição do meio

aquático ou ainda no lixo doméstico, o que aumenta as áreas dos aterros sanitários.

Com o descarte inadequado, os OGR podem provocar extensos danos

ambientais conforme Pitta e colaboradores38 citam a seguir:

- Em mares, rios, lagos e lagoas: pode criar condições que levam á morte de

peixes, algas e também de plantas marinhas e outros animais que vivem em contato

direto ou indireto com a água contaminada como garças e outras aves;

- Em pias e vasos sanitários: pode provocar entupimentos das tubulações da

residência ou estabelecimento. Em alguns casos, as desobstruções das tubulações

necessitam do uso de produtos químicos tóxicos. Na figura 11 observa-se na

imagem de cima presença de uma tubulação que recebia óleo constantemente e na

imagem de baixo uma tubulação sem óleo;

- Na rede de esgotos: pode ocasionar infiltração do esgoto no solo, poluindo o

lençol freático ou ocasionando refluxo á superfície;

- Em aterros sanitários: pode diminuir áreas úteis destes e transformar-se em

gás metano, contribuindo para o efeito estufa e aquecimento global;

- Na estação de saneamento básico: dificulta e encarece o tratamento.

44

KNOTHE, Gerhard; GERPEN, Jon Van; KRAHL, Jurgen; RAMOS, Luiz Pereira. Manual de Biodiesel. São Paulo: Editora Blucher, 2006.

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49

Figura 11 – Comparação entre uma tubulação obstruída parciamente por causa de OGR (foto de cima) e uma tubulação livre do óleo (foto de baixo). Fonte: www.ecolocalizer.com

45.

O retorno do OGR ao ciclo produtivo ao invés de ser despejado no ambiente

ou esgoto, não é somente ecologicamente correto e lucrativo, mas também beneficia

todos os cidadãos brasileiros, de modo que o prejuízo para tratamento da água é

repassado através de impostos e contas mensais de água38.

3.2.6 UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL COMO CARBURANTE

Nas últimas décadas diversos estudos têm se empenhado na produção de

biocombustíveis alternativos aos derivados de petróleo, a partir principalmente de

óleos vegetais brutos. No Brasil, foi instituído o Programa Nacional de Óleos

45

ECOLOCALIZER. What`s the Dish on Grease Recycling in SF? 2009. Disponível em <http://ecolocalizer.com/2009/05/14/whats-the-dish-on-grease-recycling-in-sf/>, acesso em: 12/01/2010.

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50

Vegetais que permitiu a realização de testes de composição química e grau de

insaturação variados em diversos óleos vegetais de modo a avaliar o poder

carburante34.

A avaliação da qualidade carburante de óleos vegetais requer a determinação analítica de, principalmente, seu poder calorífico, índice de cetano, curva de destilação, viscosidade e ponto de névoa. Do poder calorífico de (bio)combustível depende a potência máxima a ser atingida pelo motor em operação, enquanto que o índice de cetano define o poder de autoinflamação e combustão do óleo. Seu valor condiciona o desempenho global do motor, refletindo na partida á frio, ruído e gradiente de pressão34.

Na tabela 1, verifica-se que os óleos vegetais, comparados ao óleo diesel,

apresentam menor calor de combustão e índice de cetano similar (por volta de 40).

Tabela 01 – Especificações de alguns óleos vegetais in natura e do óleo diesel.

Características Origem do biodiesel Óleo Diesel Mamona Babaçu Dendê Soja Piqui

Poder calorífico (kcal/kg) 8913 9049 8946 9421 9330 10950

Ponto de névoa (ºC) 10 26 31 13 26 0

Índice de cetano Nd 38 38-40 36-39 38 40

Densidade a 25ºC 0,9578 0,9153 0,9118 Nd 0,9102 0,8497

Viscosidade a 37,8ºC 285 30,3 36,8 36,8 47 2,0-4,3

Destilação a 90% (ºC) Nd 349 359 370 Nd 338

Teor de cinzas (%) Nd 0,03 0,01 Nd 0,01 0,014

Resíduo de carbono sobre 10% do resíduo

seco (%)

Nd 0,28 0,54 0,54 Nd 0,35

Nd: Não determinado Fonte: Costa Neto et al, 200034

.

A viscosidade é a medida da resistência interna ao escoamento de um líquido

e constitui uma propriedade intrínseca dos óleos vegetais. Influencia no mecanismo

de atomização do jato de combustível, ou seja, no funcionamento do sistema de

injeção. Esta propriedade, por consequência, também reflete no processo de

combustão, de cuja eficiência dependerá a potência máxima desenvolvida pelo

motor. Os óleos vegetais, conforme a tabela 01, apresentam valores de viscosidade

bastante elevados, podendo exceder o óleo diesel em até 100 vezes, como o óleo

de mamona34.

O ponto de névoa corresponde á temperatura inicial de cristalização do óleo e

influencia negativamente no sistema de alimentação do motor, bem como o filtro de

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combustível, principalmente quando o motor é acionado em baixas temperaturas.

Essa propriedade, como observa-se na tabela 01, desfavorece o uso de óleos

vegetais in natura em motores do ciclo diesel, principalmente em regiões de clima

temperado, pois todos os óleos vegetais pesquisados possuem ponto de névoa

superior ao óleo diesel convencional. Como alternativa pode-se utilizar aditivos

apropriados no óleo vegetal para conferir maior fluidez e diminuir o ponto de névoa

favorecendo o comportamento físico-químico do biocombustível resultante34.

Os óleos combustíveis derivados do petróleo são estáveis à temperatura de destilação, mesmo na presença de excesso de oxigênio. Ao contrário, nos óleos vegetais que contém triacilgliceróis de estrutura predominantemente insaturada, reações de oxidação podem ser observadas até a temperatura ambiente e o aquecimento a temperaturas próximas a 250ºC ocasiona reações complementares de decomposição térmica, cujos resultados podem inclusive levar á formação de compostos poliméricos mediante reações de condensação. A presença de compostos poliméricos aumenta a temperatura de destilação e o nível de fumaça do motor, diminui a viscosidade do óleo lubrificante e acarreta diminuição da potência pela queima incompleta de produtos secundários. Tal comportamento não é observado com produtos metanolisados ou etanolisados (biodiesel)34.

A utilização direta dos óleos vegetais nos motores é limitada por algumas

propriedades físicas, principalmente sua alta viscosidade, baixa volatilidade e seu

caráter poliinsaturado, que podem implicar em alguns problemas nos motores, bem

como ocasionar uma combustão incompleta. Desse modo, diferentes alternativas

estão sendo consideradas para resolver os problemas de viscosidade, como por

exemplo, diluição, microemulsão com metanol ou etanol, craqueamento analítico e

transesterificação com metanol ou etanol. Entre essas alternativas a

transesterificação é a mais utilizada, visto que é um processo simples que promove

a obtenção do biodiesel46.

3.2.7 PRODUÇÃO DE BIODIESEL DE ÓLEO DE FRITURA

O Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis,

sobretudo oleaginosas como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim,

pinhão manso, soja, entre outras. Pode ser produzido também a partir de gorduras

46

FERRARI, Roseli Aparecida; OLIVEIRA, Vanessa da Silva; SCABIO, Ardalla. Biodiesel de soja – taxa de conversão em ésteres etílicos, caracterização físico-química e consumo em gerador de energia. Química Nova, v. 28, n. 1, 19-23, 2005.

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52

animais, como por exemplo, sebo de boi. A transformação destes óleos e gorduras

em biocombustíveis pode ser utilizada por diversos processos, como o

craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação47.

Fatores como a geografia, o clima e a economia podem determinar o óleo

vegetal de maior interesse e potencial para a produção de biodiesel. Assim, nos

Estados Unidos o óleo de soja é primordial, nos países tropicais de um modo geral é

o óleo de palma e, na Alemanha o óleo de colza se destaca. O Brasil, apesar de ser

um país tropical, possui como principal oleaginosa a soja, devido ás imensas

plantações e ao clima favorável, sobretudo na região centro-oeste46.

Tabela 02 – Composição de ácidos graxos do óleo de soja.

Nº de carbonos Ácidos Graxos Concentração (%)

C 12:0 Láurico 0,1 (máximo)

C 14:0 Mirístico 0,2 (máximo)

C 16:0 Palmítico 9,9 – 12,2

C 16:1 (9) Palmitoléico Traços – 0,2

C 18:0 Esteárico 3 – 5,4

C 18:1 (9) Oléico 17,7 – 26

C 18:2 (9, 12) Linoléico 49,7 – 56,9

C 18:3 (9, 12, 15) Linolênico 5,5 – 9,5

C 20:0 Araquídico 0,2 – 0,5

C 20:1 (5) Gadolêico 0,1 – 0,3

C 22:0 Behênico 0,3 – 0,7

C 22:1 Erúcico 0,3 (máximo)

C 24:0 Lignocérico 0,4 (máximo)

Fonte: Costa Neto et al, 200034.

O óleo de soja comercial possui uma composição média centrada em cinco

ácidos graxos principais: palmítico, esteárico, oléico, linoléico e α-linolênico, como se

observa na tabela 02. Estes ácidos graxos, cuja proporção relativa é mantida

constante após a reação de transesterificação, compõem mais de 95% do teor de

ácidos graxos do óleo e essa característica é relativamente constante para a grande

maioria dos óleos comerciais disponíveis no mercado34.

O biodiesel foi definido pela National Biodiesel Board dos Estados Unidos

como o derivado monoalquil éster de ácidos graxos de cadeia longa, proveniente de

fontes renováveis como óleos vegetais ou gordura animal e sua utilização está 47

IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. O Biodiesel. 2009. Disponível em <http://www.biodiesel.gov.br>, acesso em: 20/02/2009.

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53

associada à substituição de combustíveis fósseis em motores de ignição por

compressão (motores do ciclo diesel). Enquanto produto pode-se dizer que o

biodiesel possui as seguintes características34:

- Ser virtualmente livre de enxofre e compostos aromáticos;

- Possuir alto número de cetano;

- Possuir teor médio de oxigênio em torno de 11% em relação à sua própria

estrutura química;

- Ter maior viscosidade e maior ponto de fulgor que o diesel convencional;

- Existir um nicho de mercado específico, diretamente associado a atividades

agrícolas;

- Se caracterizar por uma grande importância ambiental (Para o biodiesel de

óleo de fritura);

- Possuir um preço de mercado relativamente superior ao diesel comercial.

Para Costa Neto e colaboradores34, o biodiesel necessita de algumas

características técnicas importantíssimas: A reação de transesterificação deve ser

completa acarretando ausência total de ácidos graxos remanescentes e o

biocombustível deve ser de alta pureza, não contendo senão traços de glicerina,

catalisador residual ou de álcool excedente da reação. Para os autores, as

propriedades complementares atribuídas ao biodiesel em comparação ao óleo diesel

comercial, incluem:

- Características químicas apropriadas: livre de enxofre e compostos

aromáticos, alto número de cetanos, ponto de combustão apropriado, excelente

lubricidade, não tóxico e biodegradável;

- Ambientalmente benéfico: nível de toxicidade compatível ao sal ordinário,

com diluição tão rápida quanto a do açúcar;

- Menos poluente: Ao ser queimado reduz sensivelmente as emissões de

partículas de carbono (fumaça), monóxido de carbono, óxidos sulfúricos e

hidrocarbonetos policíclicos aromáticos;

- Economicamente competitivo: complementa todas as novas tecnologias

do diesel com desempenho semelhante e sem a exigência da instalação de uma

infraestrutura ou política de treinamento;

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54

- Reduz o aquecimento global: o gás carbônico liberado é absorvido pelas

oleaginosas durante o crescimento, o que equilibra o balanço negativo gerado pela

emissão na atmosfera;

- Economicamente atraente: permite a valorização de subprodutos de

atividades agroindustriais, aumento na arrecadação de impostos, aumento da

fixação do homem do campo e de investimentos complementares em atividades

rurais, além de possuir incentivos do governo através da redução de impostos e

venda da produção garantida pelo leilões;

- Regionalização: pequenas e médias plantas para produção de biodiesel,

podem ser implantadas em diferentes regiões do país, aproveitando a matéria prima

disponível em cada local.

A cadeia produtiva do biodiesel envolve várias etapas como extração do óleo

vegetal e transesterificação (Figura 9). A cadeia ainda apresenta gargalos como o

sistema de leilões de compra de biodiesel realizados pela Agência Nacional do

Petróleo (ANP) e a entrada de investidores demais no setor em um curto espaço de

tempo, o que deve manter o excesso de capacidade de produção nos próximos

anos. Porém, mesmo com tantos entraves os especialistas apontam que o PNPB se

desenvolve mais rápido que o etanol48.

A capacidade instalada para produção de biodiesel é maior do que a

produção efetiva do biocombustível no Brasil. Dados do Instituto de Economia

Agrícola revelam que em 2009, a capacidade de produção foi de 3.878.697 litros,

enquanto que a demanda em 2009 para B3 foi de 1.342.919 litros, revelando uma

autosuficiência de 188,82%, que equivale a 2.535.778 litros49.

Cerca de 80% do biodiesel produzido no Brasil é feito a partir de óleo de soja,

e a safra da oleaginosa continua batendo recordes com perspectivas de crescimento

para a safra 2011/2012, o que leva a constatação que o Brasil já possui folga para

ampliar a mistura de biodiesel no diesel em maio aos investimentos no setor50.

Na figura 12 pode-se verificar a síntese do processo de produção de

biodiesel.

48

AGROCIM, Centro de Inteligência de Mercados. O que falta para o Biodiesel decolar no Brasil? 2009. Disponível em <http://www.agrocim.com.br/noticia/O-que-falta-para-o-biodiesel-decolar-no-Brasil.html> acesso em: 28/09/2009. 49

IEA – INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA. Evolução da Capacidade Instalada para Produção de Biodiesel e Auto-Abastecimento Regional. Volume 4, n. 5, 2009. 50

BIODIESELBR. Abiove vê folga para maior mistura de biodiesel no Brasil. 2011. Disponível em http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/abiove-folga-maior-mistura-biodiesel-brasil-260511.htm Acesso em 04/06/2011

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55

Figura 12 – Síntese da Produção de Biodiesel. Fonte: Biodieselbr.com, 200951

.

Para a obtenção de biodiesel, a reação de transesterificação de óleos

vegetais com alcoóis primários pode ser realizada tanto em meio ácido como em

meio básico, porém ela ocorre de maneira mais rápida na presença de um

catalisador alcalino, além de apresentar menores problemas relacionados à corrosão

dos equipamentos. Os catalisadores mais eficientes são KOH e NaOH34,35. A reação

de transesterificação está representada na figura 13.

Figura 13 – Transesterificação de triglicerídeos onde R1, R2 e R3 representam as cadeias de carbonos dos ácidos graxos. Fonte: Ferrari, Oliveira e Scabio, 2005

35.

A molécula de óleo vegetal é formada por três ésteres ligados a uma molécula de glicerina, o que faz dele um triglicerídio. O processo para a transformação do óleo vegetal em biodiesel chama-se

51

BIODIESELBR. Processo de Produção de Biodiesel. 2009. Disponível em <http://www.biodieselbr.com/biodiesel/processo-producao/biodiesel-processo-producao.htm> acesso em: 13/03/2009.

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56

TRANSESTERIFICAÇÃO. Transesterificação nada mais é do que a separação da glicerina do óleo vegetal. Cerca de 20% de uma molécula de óleo vegetal é formada por glicerina. A glicerina torna o óleo mais denso e viscoso. Durante o processo de transesterificação, a glicerina é removida do óleo vegetal, deixando o óleo mais fino e

reduzindo a viscosidade51.

Por causa do preço alto em comparação ao óleo diesel convencional,

especialistas em todo o mundo buscam soluções para otimizar os custos com a

recuperação, aproveitamento e agregação de valor aos subprodutos (glicerina e

catalisador) de modo a torná-lo um produto competitivo com o preço do óleo diesel

convencional34,46.

O biodiesel de óleo de fritura apresenta bons resultados em motores do ciclo

diesel e apresenta características muito semelhantes aos ésteres de outros óleos,

como: babaçu, mamona, dendê e algodão. Mesmo sendo um biodiesel de óleo

parcialmente oxidado, suas características foram muito próximas do diesel

convencional34.

Chang e colaboradores52 verificaram que as emissões de monóxido e dióxido

de carbono, enxofre e material particulado foram inferiores ás do diesel

convencional.

A utilização de biodiesel no transporte rodoviário pesado oferece grandes vantagens para o meio ambiente, principalmente em grandes centros urbanos, tendo em vista que a emissão de poluentes é menor que a do óleo diesel34.

Um estudo feito em Curitiba/PR demonstrou que houve uma redução média

de fumaça em torno de 35% em 20 ônibus urbanos que utilizaram biodiesel

misturado ao diesel convencional na proporção de 20% (B20) durante 3 meses34.

Do ponto de vista ambiental, as emissões de poluentes quando comparado ao

óleo diesel são significativas, podendo atingir 50% de material particulado e no

mínimo 78% de gases do efeito estufa53. Além disso, o biodiesel é facilmente

biodegradável em ambientes aquáticos e terrestres44.

52

CHANG, Y. Z.; VAN GERPEN, J. H.; LEE, I; JOHNSON, L. A.; MARLEY, J. S.; HAMMOND, G. E. Fuel properties and emissions of soybean oil esters as diesel fuel. Journal of the American Oil Chemistry Society, n. 73, 1549-55, 1996. 53

ROSA, L. P. et al. Geração de energia a partir de resíduos sólidos urbanos e óleos vegetais. In: TOLMASQUIM, M, T. (Coord.) Fontes Alternativas de Energia no Brasil – CENERGIA. 1ª Ed, Editora Interciência: Rio de Janeiro, 2003.

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57

O biodiesel tem apresentado um potencial promissor no mundo inteiro, na

utilização como combustível. Primeiramente devido à importância ambiental e

secundariamente como fonte estratégica de energia renovável em substituição aos

combustíveis de origem fóssil34,35. Outros fatores ainda devem ser levados em

consideração, como: matérias-primas abundantes no Brasil, a geração de emprego

que a obtenção de biodiesel em escala industrial irá ocasionar e a redução da

dependência externa de importação de diesel consumido no país46.

A economia de diesel, apenas nos últimos 6 meses de 2007, chegou a reduzir

as importações em 3,3 milhões de litros. Isso significou a não emissão de 7 mil

toneladas de CO2 para a atmosfera, equivalente ao reflorestamento de

aproximadamente 11,5 mil árvores54.

Figura 14 – Ciclo do óleo de fritura na produção de biodiesel. Fonte: o autor, 2011

Como pode se observar na figura 14, o ciclo do óleo de fritura consiste no

seguinte processo:

54

FETRANSPOR. Relatório de resultados do programa experimental de utilização de biodiesel B5 nas frotas de ônibus do estado do Rio de Janeiro. 2007. Disponível em <http://www.fetranspor.com.br/images/publicacoes/pdf/B5.pdf> Acesso em: 04/06/2011.

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58

- A energia luminosa juntamente com a absorção de gás carbônico (CO2) é

convertida em energia química através do processo de fotossíntese pelas

oleaginosas, que a partir daí crescem, se desenvolvem em plantas adultas e

originam seus frutos/sementes;

- As oleaginosas adultas passam pelo processo de colheita e produção do

óleo vegetal;

- O óleo vegetal então é envasado e disponibilizado no mercado;

- O consumidor doméstico, comercial ou industrial utiliza o óleo para fritura;

- O óleo, depois de utilizado então é acondicionado em vasilhames de

plástico;

- Empresas recicladoras, tratam e purificam esse óleo de fritura utilizado e

vendem o óleo purificado como matéria prima para indústrias de biodiesel;

- O óleo passa pelo processo de transesterificação gerando biodiesel como

produto principal;

- O biodiesel é utilizado por motores do ciclo diesel como energia limpa, que

após a combustão libera gás carbônico que retornará ao ciclo sendo absorvido por

novos vegetais.

O descarte incorreto desses resíduos oleosos inviabiliza seu reuso e sua

reciclagem, bem como contribui para a degradação dos compartimentos ambientais

onde são depositados. Para que isso não aconteça, se faz necessário que planos de

gestão integrada de resíduos sejam concebidos e implantados com o objetivo de

estabelecer metodologias de descarte, coleta, tratamento e disposição final

adequadas á manutenção da saúde pública e do meio ambiente55.

3.2.8 FABRICAÇÃO DE SABÃO E OUTRAS APLICAÇÕES DO ÓLEO DE

FRITURA

O sabão foi a primeira forma de limpeza utilizada pelo homem e não há na

literatura o período exato de sua origem. Existem relatos de que em 2800 a.C., na

55

NOGUEIRA, Guilherme; BEBER, Jeanette. Proposta de metodologia para o gerenciamento de óleo vegetal residual oriundo de frituras. UNICENTRO, 2009. Disponível em <http://www.unicentro.br>, acesso em: 05/01/2011.

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59

antiga Babilônia, a gordura era fervida com cinzas mostrando um processo bem

parecido com o atual56.

O termo saponificação, que se refere à fabricação de sabão, tem origem

relacionada ao monte Sapo, onde eram realizados sacrifícios com animais e em

períodos de chuva, era formada uma borra (sabão) com o sebo e as cinzas de

animais utilizadas nos rituais. As mulheres dessa região descobriram que essa borra

que caía nas margens do rio Tibre, quando utilizada na lavagem das roupas

deixava-as muito mais limpas, sendo este o primeiro relato da utilização de sabão

para limpeza55.

A reciclagem do óleo de fritura favorece o meio ambiente e também a

indústria de produtos de limpeza, pois quando transformado em sabão, tem a

capacidade de quebrar a molécula de gordura, ficando solúvel em água37.

O óleo de fritura usado é utilizado para fabricação de sabão, processo que

pode ser conjugado com a obtenção do biodiesel, massa de vidraceiro e,

impropriamente aproveitado para a fabricação de ração animal. Porém, os animais

que se alimentam dessas rações são impróprios para o consumo humano.

Experiências com cobaias mostraram que a ingestão destas gorduras oxidadas

trazem como consequência uma aumento da perioxidação de cromossomos, o que

pode resultar em doenças e mutações34.

Baldasso e colaboradores37 relatam que a transformação de óleo de fritura em

sabão é a forma mais recomendável para o reaproveitamento desse resíduo, e

outros autores34,35,46, no entanto, citam que o biodiesel é um produto mais

competitivo e lucrativo quando originado de óleo de fritura. Certamente cada autor

leva em consideração seus interesses ou os interesses de seus pares, mas o que

todos os autores unanimamente concordam é que o óleo de fritura quando não

gerenciado causa diversos problemas econômicos e ambientais.

O sabão é um composto químico de longa cadeia, produzido a partir de óleos

e gorduras sendo facilmente degradado pelas bactérias e possui um tempo de

permanência ambiental de um dia. Dessa forma não constitui um problema

ambiental. O sabão é produzido através de uma reação chamada saponificação37.

56

RODRIGUES, Luciano Brito; COUTINHO, Janclei Pereira; SILVA, Cristiano Alves da. Proposta de reaproveitamento do óleo de fritura residual em um restaurante industrial. Revista de Gestão Social e Ambiental. V. 4, n.3, 136-145, 2010.

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60

No processo de saponificação ocorre uma reação química através da mistura

de um ácido graxo existente em óleos ou gorduras com uma base com forte

aquecimento. O Sabão é um sal de ácido carboxílico e possui uma longa cadeia

carbônica em sua estrutura molecular capaz de se solubilizar em meios polares e

apolares37.

A extremidade polar do sabão é solúvel em água e a cadeia longa apolar é

solúvel em óleos, desse modo, quando uma gota de óleo é atingida pelo sabão, o

mesmo penetra, assim tornando-se solúvel em água57.

Figura 15 – Reação química de saponificação. Fonte: UNICAMP, 2011

58.

A reação de saponificação está descrita na Figura 15 e demonstra o processo

em que uma molécula de glicerídeo (gordura) que juntamente com o hidróxido de

sódio origina álcool (glicerol) e sabão. Os sabões de alto peso molecular, por

exemplo, o sebo animal produzem uma espuma espessa, com bolhas estáveis e

finas, enquanto os sabões de baixo peso molecular, por exemplo, óleo de côco são

mais solúveis em água e formam espumas soltas com bolhas grandes e instáveis57.

3.2.9 PURIFICAÇÃO E TRATAMENTO DE OGR

A literatura possui várias referências sobre tratamento de OGR, onde de uma

maneira geral o processo é descrito como um pré-tratamento para a retirada de

57

ALLINGER, N. L. Química Orgânica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Ed. Ltc, 1978. 58

UNICAMP.BR. Experimento nº5 – Reação de saponificação: Preparação de Sabão. Disponível em <http://3qc.iqm.unicamp.br/DISCIPLINAS/QG109/2S98/exp5.html>, acesso em: 07/01/11.

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61

artefatos (sacos plásticos, restos de alimentos, etc), seguido dos processos de

decantação e filtração59. Na Petrobrás60, os OGR passam por um processo de pré-

filtragem com um filtro final para separação das impurezas presentes no estado

sólido e o óleo sofre um processo de aquecimento com resistência elétrica, dotado

de um dispositivo que promove a decantação e retirada de água. A Crow-iron61, cita

ainda que devem ser inseridos no pré-tratamento os processos de degomagem,

neutralização e branqueamento para remoção de fósforo em excesso e ácidos

graxos.

Para Shreve e Brink Junior62, não existe um método particular válido para o

processamento de todos os óleos e gorduras residuais, funcionando como matérias-

primas para outras conversões químicas destinadas à produção de sabões e

detergentes.

Na cooperativa Disque-Óleo em Duque de Caxias/RJ o óleo é despejado

numa cisterna de filtragem, onde a partir de um sistema de peneiração são retirados

os principais resíduos do óleo. Após este processo, o óleo é colocado num tanque

para decantação, permanecendo por mais de 24 horas, até que o óleo não contenha

mais resíduos. Após esse processo, o óleo é armazenado em tanques e vendido

para indústrias saboeiras ou usinas de biodiesel63.

A acidez média do óleo de fritura é em torno de 2,4mg KOH/g e as usinas de

biodiesel, de acordo com as especificações da ANP, trabalham com um índice de

acidez até 0,50mg KOH/g e baixa umidade. A acidez presente no OGR é um

problema que precisa ser bem administrado e resolvido, diante da alta taxa de

acidez e água presente nos óleos residuais. No entanto, após o processo de

transesterificação, têm se conseguido obter o biocombustível com acidez dentro das

especificações recomendadas pela agência reguladora64.

59

SAMPAIO, Luiz Augusto Grimaldi. Reaproveitamento de óleos e gorduras residuais de frituras: tratamento da matéria prima para a produção de biodiesel. 2003. Disponível em <http://www.uesc.br/cursos/pos_graduacao/mestrado/mdrma/dissertacoes/luizaugustogrimaldi.rtf>, acesso em: 26/02/2011. 60

PETROBRÁS. Módulo de filtragem de Óleos e Gorduras Residuais (OGR). 2010. Disponível em <http://santarosa.olx.com.br/modulo-de-filtragem-de-oleos-e-gorduras-residuais-ogr-iid-148234838>, acesso em: 26/02/2011 61

Crow-Iron. Continuous standard oil & fat pretreatment. 2006. Disponível em <http://www.crowniron.com/userimages/Crown%20Biodiesel%20Insert.pdf>, acesso em: 26/02/2011 62

SHREVE, Randolph Norris; BRINK JUNIOR, Joseph A. Indústrias de Processos Químicos. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 63

DISQUEÓLEO. Instalações da Cooperativa. 2011. Disponível em <http://www.disqueoleo.com.br/INSTALACOES.html> Acesso em: 04/06/2011. 64

ALVES, Manuela Xavier; MARTINIANO JUNIOR, Antônio; DRUMMOND, Ana Rita; PEREIRA, Francisco Sávio; MELO, Givaldo; MELO, José Anacleto; ALMEIDA, Leydiane M. Biodiesel de Óleo de Fritura: Inclusão Social e menos Poluição em Regiões Metropolitanas. Anais do IV Congresso Brasileiro de Mamona, João Pessoa, 2010. Disponível em <http://www.cbmamona.com.br/pdfs/BID-05.pdf> Acesso em: 04/06/2011

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62

O índice de acidez expressa quantitativamente os resíduos ácidos resultantes

do uso e armazenamento do óleo que será convertido em biodiesel. Vários são os

fatores que podem influenciar na acidez, sendo o principal deles, o tratamento dado

ao produto durante a colheita, produção, uso e armazenamento64.

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63

4. METODOLOGIA

O presente estudo teve como metodologia uma pesquisa descritiva e

exploratória com uso de método qualitativo. A pesquisa descritiva e exploratória

fundamenta-se na exploração e pesquisa de empresas recicladoras em todas os

estados do Brasil e no Distrito Federal, descrevendo suas características e rotinas,

principalmente no que tange à reciclagem de óleo de fritura, levantamento de dados

e revisão bibliográfica.

Foram realizadas 8 visitas técnicas na Biotank Gestão de Resíduos que atua

no ramo de reciclagem de OGR em 3 estados do Brasil, com a matriz em Lauro de

Freitas/BA e filiais em Recife/PE e Vitória/ES.

A escolha da empresa para visita técnica teve como critério suas iniciativas de

inovação organizacional e tecnológica para gerenciamento e reaproveitamento de

OGR na Bahia, além da facilidade de acesso devido ao fato de que a empresa

possui os projetos “Aproveitamento de Óleos e Gorduras Residuais (OGR) de

frangos de corte para produção de biodiesel” e “Avaliação da viabilidade técnica e

econômica da produção de biodiesel de óleo e gordura residual de frango” em

parceira com o mestrado profissional em bioenergia da rede FTC.

A coleta de dados foi realizada a partir de reuniões com a diretoria e com a

parte técnica, além de observação sistemática com anotações pertinentes,

fotografias e acompanhamento da rotina com recebimento do OGR e liberação dos

resíduos da empresa para serem descartados pela Empresa Bahiana de Águas e

Saneamento (EMBASA).

Foi realizado em levantamento criterioso e sistemático através da internet,

dos principais projetos de reciclagem de óleo fritura em todas as Unidades

Federativas do país, o destino do OGR e as usinas de biodiesel do estado

autorizadas pela ANP para construção/ampliação, produção de biodiesel e

comercialização do biocombustível.

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64

5 GERENCIAMENTO DE OGR NO BRASIL

As usinas de biodiesel no Brasil que possuem o selo combustível social

utilizam como matéria prima, óleos e gorduras vegetais e animais oriundos da

agricultura familiar, além de também adquirirem de grandes produtores do país. Os

OGR também tem sido uma alternativa das usinas pelo processo de logística

reversa pós coleta de domicílios, comércio e indústria.

Em todo o país existem diversos projetos de reciclagem de OGR, dentre os

quais destacam-se:

5.1 REGIÃO SUL

5.1.1 PARANÁ

A prefeitura municipal de Curitiba lançou em 1991 o programa Câmbio Verde,

um programa de coleta de lixo reciclável que possui 78 pontos de coleta na cidade,

além dos 21 terminais de ônibus urbanos. A entrega de 2 litros de óleo de fritura ou

4 quilos de lixo reciclável são trocados por hortifrutigranjeiros, sendo uma forma de

incentivo à população. O óleo coletado é direcionado para fabricação de sabão,

detergente e outros produtos. Com o projeto são recolhidos cerca de 2000 litros de

óleo por mês65.

Diversas outras cidades paranaenses possuem projetos de reciclagem de

óleo de fritura, como o projeto “Biodiesel Cidade Alta” em Apucarana66 e o

“Programa de Coleta de Óleo de Frituras” para efeitos de reciclagem e proteção ao

meio ambiente em Foz do Iguaçu67.

De acordo com dados da ANP68, o estado do Paraná possui atualmente 3

usinas de biodiesel com autorização de comercialização e 1 usina com produção

autorizada.

65

VERDEVERTE. Óleo de Fritura – o problema tem solução. 2009. Disponível em <http://www.verdeverte.com.br/blog/?p=3> Acesso em: 16/04/2011 66

PREFEITURA DE APUCARANA. Biodiesel feito de óleo de fritura passa por novo teste em Apucarana. 2011. Disponível em <http://www.apucarana.pr.gov.br/noticia/9523> Acesso em: 17/04/2011 67

QUIMICA AMBIENTE. Reciclagem de óleo de frituras será tema de evento em Foz do Iguaçu. 2007. Disponível em http://quimicaambiente.blogspot.com/2007/06/reciclagem-do-leo-de-frituras-ser-tema.html Acesso em: 17/04/2011 68

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS – ANP. Autorizações para produção de biodiesel. 2011. Disponível em <http://www.anp.gov.br/?pg=29048&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&cachebust=1302790803656> Acesso em: 14/04/2011

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65

5.1.2 RIO GRANDE DO SUL

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre possui um

projeto de reciclagem de óleo de fritura, onde possui 149 postos de entrega

espalhados pela cidade em escolas, associações comunitárias, igrejas etc. O DMLU

possui convênios com três empresas: Faros que utiliza o óleo como base para ração

animal e as usinas Oleoplan e Ecológica que produzem biodiesel a partir do óleo

coletado69.

O estado do Rio Grande do Sul possui atualmente 7 usinas de biodiesel

autorizadas pela ANP para a comercialização de biodiesel e uma usina com a

construção autorizada68,70.

A Oleoplan S.A. é uma das usinas que destaca-se no estado do Rio Grande

de Sul e para produzir biodiesel em larga escala possui convênios com a agricultura

familiar da região, e também com a área urbana, através de um grande projeto de

reciclagem de óleo de fritura, onde as parcerias com prefeituras, associações de

moradores e administradoras de condomínios empenham esforços para coletar o

OGR e direcionar para a usina gerando emprego e renda, além de benefícios

ambientais71. A figura 16 mostra as bases gaúchas da Oleoplan.

Figura 16 – Mapa do Rio Grande do Sul mostrando as unidades operacionais e administrativas da Oleoplan. Fonte: Oleoplan, 2011

71.

69

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA – DMLU. Descarte do Óleo de Cozinha. 2011. Disponível em <http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu/default.php?p_secao=94> Acesso em: 14/04/2011 70

BIODIESELBR. Rio Grande do Sul ganhará sua oitava usina de biodiesel. 2011. Disponível em <http://www.biodieselbr.com/noticias/bio/rs-setima-usina-biodiesel-200111.htm> Acesso em: 14/04/2011 71

OLEOPLAN. Reciclagem. 2011. Disponível em <http://www.oleoplan.com.br > Acesso em: 14/04/2011

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66

5.1.3 SANTA CATARINA

Existem no estado diversos projetos de coleta de óleo. A Universidade

Federal de Santa Catarina possui o projeto “Família Casca” em que recupera o óleo

de cozinha e direciona para a produção de biodiesel. A Associação Industrial e

Comercial de Florianópolis (ACIF) coordena o programa “ReÓleo” lançado em 1998

que coleta o resíduo de bares e restaurantes da cidade. Os empresários que

entregam o óleo coletado recebem produtos de limpeza e cursos para os seus

funcionários ministrados pela própria ACIF. O óleo coletado é encaminhado para a

empresa Ambiental Santos onde é utilizado como matéria prima para fabricação de

diversos tipos de sabões e fertilizante para agricultura72,73.

O governo do estado de Santa Catarina possui também um grande projeto de

reciclagem de óleo chamado “De óleo no futuro” que utiliza escolas municipais e

estaduais, hotéis, bares, restaurantes e condomínios em todo o estado como pontos

de coleta em bombonas74. Para o gerenciamento deste projeto, o estado foi dividido

em 36 regiões administrativas (conforme demonstra a figura 17), onde em cada

região existe uma empresa que faz a coleta e direciona para fabricação de sabão,

biodiesel, pasta de vidro e amaciante de couro.

Figura 17 – Mapa de Santa Catarina mostrando as microrregiões administrativas do projeto “De Óleo no Futuro” do governo estadual. Fonte: SDS-SC, 2011

74.

72

NEVES, Ana Cristina. Como funciona a reciclagem de óleo de cozinha. 2011. Disponível em <http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-oleo-cozinha3.htm> Acesso em: 15/04/2011 73

REÓLEO – Programa ACIF de Reciclagem de Óleo de Cozinha. 2011. Disponível em <http://www.acif.org.br/reoleo> Acesso em:15/04/2011 74

SDS-SC – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina. Saneamento e Meio Ambiente. 2011. Disponível em <http://www.sds.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=76&Itemid=46&lang=brazilian_portuguese> Acesso em: 15/04/2011

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67

As usinas de biodiesel presentes em Santa Catarina ainda estão em processo

de construção ou autorização por parte da ANP68.

5.2 REGIÃO SUDESTE

5.2.1 ESPÍRITO SANTO

O projeto “Óleo para o Bem” em vigor desde 2009 foi criado por um vereador

da capital com o objetivo de conscientizar a população sobre a reciclagem de óleo

de cozinha, onde o óleo é trocado pelo “Bem”, uma espécie de moeda local, onde o

“Banco Bem” administrado pela Organização Não governamental Ateliê de Idéias

vende para a Biomarca, uma usina de biodiesel do estado75.

Atualmente no Espírito Santo não existem, segundo a ANP68, usinas de

biodiesel autorizadas para construção, produção ou comercialização de biodiesel. A

usina BioMarca, em fase de licenciamento pelos órgãos ambientais, terá uma

capacidade inicial de 30.000 litros de biodiesel/mês e utilizará como matéria prima o

óleo de fritura coletado em bares, restaurantes e indústrias do Espírito Santo,

sobretudo da região metropolitana de Vitória. Um estudo em 184 estabelecimentos

comerciais de Vitória, constatou que são produzidos mais de 90.000 litros de óleo

residual/mês76.

5.2.2 MINAS GERAIS

A fundação Recóleo, destaque no estado, foi inaugurada em 2004 na cidade

de Patos de Minas, possui sede em Belo Horizonte e aliada á diversas parcerias,

recolhe, trata e encaminha o óleo para produção de ração animal e biodiesel. A

empresa cresce a cada ano e já possui 8 franquias em cidades do estado. A

Recóleo possui acordos firmados com a vigilância sanitária, prefeituras, companhia

75

ATELIÊ DE IDÉIAS. Projeto “Óleo para o Bem”. 2010. Disponível em <http://ideiasdoatelie.blogspot.com/2010/05/projeto-oleo-para-o-bem.html> Acesso em: 20/04/2010 76

IPNBE – Instituto PNBE de Desenvolvimento Social. Óleo de fritura vira problema ambiental. 2008. Disponível em <http://www.pnbe.org.br/website/artigo.asp?cod=1856&idi=1&moe=76&id=9285> Acesso em: 17/04/2011

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68

de saneamento de Minas Gerais, além de incubadoras, associações de moradores e

universidades77.

O Projeto “Ecóleo” com sede em São Paulo, possui uma filial em

Varginha/MG, onde já são coletados 5500 litros dos 30.000 litros que estima-se que

a cidade produz por ano. Varginha possui um grande potencial para coleta de óleo,

visto que uma das usinas de biodiesel do estado fica na cidade.

O estado de Minas Gerais possui atualmente 8 usinas de biodiesel, destas 5

possuem autorização de comercialização de biodiesel e 3 possuem permissão para

produção sem autorização para venda do biocombustível68.

5.2.3 RIO DE JANEIRO

Uma cooperativa carioca chamada Disque Óleo com sede no município de

Duque de Caxias recolhe o resíduo utilizado em domicílios e restaurantes e vende

para fábricas de sabão e biodiesel. Atualmente são reciclados cerca de 200.000

litros de óleo/mês78,79.

No estado existe também o Programa de Reaproveitamento de Óleos

Vegetais (PROVE), firmado em parceria entre empresas privadas, a refinaria de

Manguinhos e a secretaria de meio ambiente do Rio de Janeiro (autora do projeto)

que recolhe óleo de fritura usado e encaminha para a produção de biodiesel68.

Um estudo constatou que em 190 estabelecimentos comerciais no bairro de

Copacabana despejam na rede coletora de esgotos cerca de 130.000 litros de óleo

anualmente. Dessa forma, especialistas do Laboratório de Sistemas Avançados de

Gestão da Produção do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e

Pesquisa em Engenharia (COPPE/RJ) estudam a possibilidade de instalar uma

usina de biodiesel no bairro ou nas proximidades e firmar parceria com uma

cooperativa para coleta do resíduo na zona sul da cidade do Rio de Janeiro80.

77

FREITAS, Nivia; MENICUCCI, Roberto; COELHO, Ricardo. Coleta e Reciclagem de Óleo de Fritura. 2008. Disponível em <http://www.recoleo.com.br/site/index.php> Acesso em: 20/04/2011 78

ECOPRESS.ORG. Óleo de cozinha pode virar sabão ou biodiesel para diminuir danos ao meio ambiente. Disponível em <http://www.ecopress.org.br/noticias+com+baixa+repercussao/oleo+de+cozinha+pode+virar+sabao+ou+biodiesel+para+diminuir+danos+ao+meio+ambiente >, acesso em: 07/01/11. 79

DISQUE ÓLEO. Reciclagem de Óleo Vegetal Usado. 2011. Disponível em <http://www.disqueoleo.com.br/index.html > Acesso em:21/04/2011 80

AQUINO, Dayana. Empresas apostam no reaproveitamento de óleo de fritura. 2010. Disponível em http://www.advivo.com.br/materia-artigo/empresas-apostam-no-reaproveitamento-do-oleo-de-fritura Acesso em: 21/04/2011

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69

Atualmente o estado possui 2 usinas de biodiesel autorizadas pela ANP,

sendo uma para a produção de biodiesel e a outra possui permissão de

comercialização do biocombustível, além de uma usina com construção

autorizada68.

5.2.4 SÃO PAULO

No estado existem diversos programas de reciclagem de óleo. O programa

Bióleo em parceria com a prefeitura da capital recolhe cerca de 500.000 litros de

óleo residual/mês em diversos municípios da região metropolitana de São Paulo81.

O Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura (PROL) da Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) foi lançado em 2007, possui

diversas parcerias para a coleta do óleo e o principal destino das 36.000 litros de

óleo coletado por mês é a fabricação e comercialização de biodiesel82.

O instituto Triângulo, localizado em Santo André, na região do ABC Paulista,

possui um destaque na coleta de óleo residual na região. O resíduo passa pelo

processo de saponificação na usina da ONG sendo transformado em sabão

ecológico. Em 2010 foram coletados 238,9 toneladas de óleo usado83.

Na cidade de Ribeirão Preto no estado de São Paulo que possui um projeto

intitulado “Biodiesel em Casa e nas Escolas” do Laboratório de Desenvolvimento de

Tecnologias Limpas (LADETEL) da Universidade de São Paulo (USP) em parceira

com a empresa Biodiesel Brasil. O projeto possui parcerias com instituições

governamentais e não governamentais, além de escolas, estabelecimentos

comerciais, domicílios e comunidades tendo como principal foco a conscientização

ambiental e um destino adequado dos óleos e gorduras residuais. O projeto capta

uma média de 20 mil litros de OGR por mês, sendo que a coleta já chegou a 40 mil

litros em um único mês, sendo todo o material coletado utilizado para produção de

biodiesel. A figura 18 mostra o cartaz do programa que é divulgado na cidade84.

81

PROGRAMA BIÓLEO. Programa Bióleo Duplamente Sustentável. 2011. Disponível em <http://www.bioleo.org.br/> Acesso em:20/04/2011 82

SABESP – COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura – PROL. 2011. Disponível em http://site.sabesp.com.br/uploads/file/asabesp_doctos/programa_reciclagem_oleo_completo.pdf Acesso em: 20/04/2011 83

INSTITUTO TRIÂNGULO. Quem Somos. 2011. Disponível em http://www.triangulo.org.br/ Acesso em: 20/04/2011 84

BIODIESEL BRASIL. Projeto Biodiesel em Casa e nas Escolas. Disponível em <http://www.biodieselbrasil.com.br/saibamais_escolas.asp>, acesso em: 29/01/2011.

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70

Figura 18 – Cartaz para divulgação e ampliação da rede de postos de coleta do projeto

“Biodiesel em Casa e nas Escolas” em Ribeirão Preto/SP. Fonte: www.biodieselbrasil.com.br84

.

O projeto “Ecóleo” da Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e

Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível que também atua em outros estados,

coleta uma média de 2 milhões de litros coletados por mês no estado de São Paulo,

onde cerca de 70% do resíduo é destinado para a produção de biodiesel e o

restante para produtos diversos como sabão, massa de vidraceiro e ração animal85.

O Departamento Municipal de Educação do município de Conchal, em

parceria com o Departamento Municipal de Saneamento Básico e Meio Ambiente

juntamente com a comunidade e associação de pais e mestres das escolas

municipais possuem o projeto “H2óleo” que propõe que o óleo de fritura seja

coletado nas escolas e então encaminhado para produção de biodiesel, massa de

vidro, sabão e adubo vegetal. Em apenas 17 dias de projeto foram coletados 1391

litros de óleo em 5 escolas municipais86.

85

ECÓLEO. 2 milhões de litros de óleo mês. 2011. Disponível em http://www.ecoleo.org.br/index.html Acesso em: 20/04/2011 86

LINDES, Cassiana. Educação Ambiental nas Escolas da Rede Municipal de Ensino de Conchal. 2010. Disponível em <http://www.conchal.sp.gov.br/source/noticias/visualizaNoticia.jsp?IDnoticia=31> Acesso em: 25/04/2011

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71

A rede de fast-food McDonald´s está com um projeto de utilização do óleo

residual em seus restaurantes para fabricação de biodiesel para suprir as

necessidades logísticas da rede. O projeto piloto abrange 10 restaurantes da rede

em São Paulo. O processo de produção do biocombustível ocorre em uma usina em

Sumaré/SP. A rede avalia ainda quantas das 620 lojas no Brasil poderão participar

do projeto87.

No Estado existem atualmente 14 usinas de biodiesel, estando 7 autorizadas

para comercializar biodiesel, 6 autorizadas para a produção do biocombustível e 1

com a construção liberada pela ANP68.

5.3 REGIÃO CENTRO OESTE

5.3.1 DISTRITO FEDERAL

Em Brasília, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) tem

como parceiras a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

(CAESB), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), o

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (SINDHOBAR) e o

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) no projeto

intitulado “Sistema produtivo de biodiesel a partir de misturas de óleos virgens e

usados”. O programa chamado de “Biofrito” possui financiamento de 2,5 milhões de

reais aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para os estudos

da produção do biocombustível e ainda possuem como meta a construção de uma

usina escola88.

A Eco Brasília Diesel (ECOBRÁS), primeira usina de biodiesel do Distrito

Federal, possui parcerias com a grande rede de restaurantes de Brasília para a

coleta do óleo de fritura. A usina não possui atualmente autorização para produção

e/ou comercialização do biocombustível68,89.

87

ISTO É DINHEIRO. As 50 empresas do Bem. 2011. Disponível em < http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/53459_AS+50+EMPRESAS+DO+BEM> Acesso em: 24/04/2011 88

FERREIRA, Leonardo. Óleo de fritura vira fonte de renda no DF. 2009. Disponível em <http://www.iesb.br/moduloonline/napratica/?fuseaction=fbx.Materia&CodMateria=5133> Acesso em: 24/04/2011 89

BIODIESELBR. Usina de biodiesel do DF será movida á óleo de cozinha. 2007. Disponível em <http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/usina-biodiesel-df-oleo-cozinha-11-09-07.htm> Acesso em: 24/04/2011

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72

5.3.2 GOIÁS

O Sindicato da Habitação do Estado de Goiás (SECOVI) possui um programa

de reaproveitamento de óleo de fritura, onde o óleo arrecadado é trocado por

produtos de limpeza e entregue a uma empresa parceira do ramo de produtos de

limpeza para produção de sabão90.

Estudantes das faculdades Unievangélica e Anhanguera juntamente com a

ONG 4 elementos coordenam o projeto “Coleta de Óleo de Fritura: o Planeta

Agradece”, onde são coletados óleos residuais de bares, lanchonetes, restaurantes,

hotéis e escolas públicas nas cidades de Goiânia, Jaraguá, Anápolis e Barro Alto. O

óleo coletado é encaminhado para produção de biodiesel em parceria com a usina

de biodiesel Granol91.

A prefeitura municipal de Anápolis lançou o programa “Recolhimento de Óleo

de Fritura Usado em Escolas Municipais” em parceria com ONGs e com alunos da

Faculdade Católica de Anápolis para promover a educação ambiental nas escolas92.

O estado de Goiás possui 6 usinas autorizadas pela ANP para a

comercialização de biodiesel e 2 produzindo o biocombustível porém ainda sem

permissão para venda68.

5.3.3 MATO GROSSO

O estado é o que mais concentra usinas de biodiesel no Brasil por causa da

proximidade com a matéria prima (soja e algodão), do alto consumo e alto custo do

diesel, sendo um dos mais caros do país. Entre plantas autorizadas e em processo

de autorização já são mais de 5093.

O Programa Reciclar de coleta de óleo residual de fritura possui iniciativa da

secretaria municipal de saúde e saneamento de Sorriso, cidade mato-grossense

com cerca de 60.000 habitantes, possui parcerias com ONGs, empresas privadas,

empresa de saneamento da região e com a usina Agrosoja, localizada na mesma

90

O HOJE. Programa ajuda donas de casa a descartar o óleo. 2009. Disponível em http://www.ohoje.com.br/cidades/13-06-2009-programa-ajuda-donas-de-casa-a-descartar-oleo/ Acesso em:23/04/2011 91

ODM UNIVERSIDADES. Coleta de Óleo de Fritura: o Planeta Agradece. 2008. Disponível em <http://www.odmuniversidades.ueg.br/local/localMain.php?w=1&l=pt&t=Team&k=218> Acesso em: 23/04/2011 92

SAMECTAMBIENTAL. Abertura do projeto “Recolhimento de Óleo de Fritura Usado nas Escolas”. 2009. Disponível em <http://semectambiental.blogspot.com/2009/11/abertura-do-projeto-recolhimento-de.html> Acesso em: 23/04/2011 93

BIODIESELBR. Mato Grosso concentra usinas de biodiesel. 2007. Disponível em http://www.biodieselbr.com/noticias/biodiesel/mato-grosso-concentra-usinas-biodiesel-19-03-07.htm Acesso em: 22/04/2011

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73

cidade do projeto. O óleo coletado é destinado em sua maior parte à produção de

biodiesel e em menor escala para produtos de limpeza e apenas no primeiro ano de

atuação do projeto foram coletados cerca de 16.000 litros de óleo. A cada seis litros

de óleo doado, o consumidor recebe um litro de óleo novo94.

Em Sinop, o projeto “Cata Óleo” lançado pela prefeitura em parceria com a

cooperativa Feliz Natal, coleta óleo de fritura principalmente nas escolas da cidade e

encaminha para a usina da cooperativa que já trabalha com óleo de girassol e soja.

A produção é destinada para os cooperados e serve como combustível para

máquinas e equipamentos agrícolas, além da usina já possuir autorização para

comercialização do biodiesel68,95.

A empresa do mercado de tintas Maxvinil possui um projeto intitulado “Vale

Óleo Ecológico Maxvinil” onde com diversas parcerias coleta óleo em mais de 580

postos de coleta somente na região da baixada da capital. A empresa paga R$ 0,50

por litro de óleo coletado que pode ser resgatado em dinheiro ou cupons para serem

trocados por produtos da empresa. Dessa forma a empresa economiza com a

matéria prima para fabricação de resina, que por sua vez é transformada em esmalte

sintético e ainda contribui para o meio ambiente e a sociedade. A empresa recicla

uma média de 6000 litros de óleo por mês em Mato Grosso. O projeto está sendo

um sucesso na região e a empresa já especula o lançamento do mesmo projeto em

Goiás96,97.

O estado possui destaque na quantidade de usinas de biodiesel no Brasil com

um total de 26 plantas autorizadas, sendo 18 atualmente para comercialização do

biocombustível, 6 com permissão de produção sem comercialização e 2 com a

construção autorizada68.

5.3.4 MATO GROSSO DO SUL

Na capital Campo Grande existe o projeto Biodiesel Urbano, onde a empresa

privada Trat Bem coleta mensalmente mais de 30.000 litros de óleo em mais de 250

94

LEITE, Fabiana. Programa Reciclar de Coleta de Óleo Residual de Fritura – Sorriso/MT. 2010. Disponível em http://sorrisoreciclar.blogspot.com/2010/04/programa-reciclar-de-coleta-de-oleo.html Acesso em: 21/04/2011 95

TV CENTRO AMÉRICA. Óleo Vegetal será reaproveitado por usina de biodiesel em Sinop. 2008. Disponível em <http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?em=2&n=393331&p=2&Tipo=> Acesso em:22/04/2011 96

TERRITÓRIO – MT. Reciclagem de óleo de cozinha avança na capital de Mato Grosso. 2011. Disponível em <http://jonalterritorio.blogspot.com/2011/04/reciclagem-de-oleo-de-cozinha-avanca-na.html> Acesso em: 21/04/2011 97

JB NEWS. Biocoleta de óleo de cozinha é referência em preservação ambiental. 2011. Disponível em <http://www.jbnews.com.br/detalhesnot.php?id=7745> Acesso em: 21/04/2011

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74

pontos de coleta na cidade, como restaurantes e indústrias. O óleo coletado é

encaminhado para a usina Biocar Biodiesel na cidade de Dourados/MS para a

produção do biocombustível98.

Recentemente, a prefeitura de Campo Grande lançou o Programa de Coleta e

Reciclagem de Óleos Residuais de Cozinha (RECOL), que depois de processado

será encaminhado para produção de biodiesel, ração animal e sabão por 3

empresas conveniadas99.

O projeto “Sabão Ecológico não vai pelo ralo” da prefeitura de Amambaí foi

lançado em 2009 e tem o objetivo de aproveitar o óleo de fritura para ensinar a

comunidade a fabricar sabão. Em 2 anos de curso, cerca de 320 pessoas já foram

benefeciadas com 21 cursos oferecidos e já foram produzidos pelo programa 1260

litros de sabão líquido e 64 quilos de sabão em barra100.

O estado de Mato Grosso do Sul possui atualmente 3 usinas de biodiesel

autorizadas a comercializar o biocombustível e 1 com a construção liberada pela

ANP68.

5.4 REGIÃO NORTE

5.4.1 ACRE

O projeto “Papa-Óleo” da Associação de Bares e restaurantes (ABRASEL)

possui uma seccional em Rio Branco com destaque na região para a coleta do óleo

residual em bares e restaurantes e está com planos de abranger também para a

comunidade e expandir para o interior acreano101.

A prefeitura de Rio Branco em parceria com a EMBRAPA possui um projeto

de coleta seletiva que destaca entre outros recicláveis o óleo de fritura102.

98

RURAL CENTRO. Projeto Biodiesel Urbano já coleta mensalmente 30 mil litros de óleo de fritura de Campo Grande. 2008. Disponível em <http://www.ruralcentro.com.br/noticias/3241/projeto-biodiesel-urbano-ja-coleta-mensalmente-30-mil-litros-de-oleo-de-fritura-de-campo-grande> Acesso em: 21/04/2011 99

CAMPO GRANDE NEWS. Reciclado, óleo de cozinha vai virar biodiesel e ração. 2010. Disponível em http://www.campograndenews.com.br/cidades/reciclado-oleo-de-cozinha-vai-virar-biodiesel-e-racao-10-23-2010 Acesso em: 22/04/2011 100

FALA-MS. Prefeitura faz balanço sobre o projeto “Sabão Ecológico”. 2011. Disponível em <http://www.falams.com/?p=10916> Acesso em: 22/04/2011 101

CAVALCANTE JUNIOR, Helder. Cozinhas Ecológicas. 2010. Disponível em < http://abrajetacre.blogspot.com/2010/07/cozinhas-ecologicas.html> Acesso em: 24/04/2011 102

TEIXEIRA, Renato; MACIEL, Vlayrton. Cartilha Coleta Seletiva. Rio Branco: EMBRAPA-ACRE, 2010

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75

O Acre possui atualmente apenas uma usina de biodiesel sem autorização de

produção e comercialização do biocombustível68.

5.4.2 AMAPÁ

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Amapá possui um projeto em

parceria com a Universidade do Estado do Amapá para utilização do óleo de fritura

do restaurante industrial do SESC/Araxá, também parceiro do programa. A proposta

é a utilização do biodiesel fabricado para suprir as necessidades de energia e

transporte em comunidade isoladas que possuem dificuldades logísticas103.

O estado não possui usinas de biodiesel, porém possui um projeto idealizado

pela EMBRAPA intitulado “Desenvolvimento da pesquisa e prospecção de plantas

nativas para a produção de biodiesel no estado do Amapá” que pretende pesquisar

entre as plantas da região aquelas que possuem maior potencial de produzir

biodiesel e então firmar convênios com a agricultura familiar para produzir o

biocombustível em larga escala68,93.

5.4.3 AMAZONAS

O município de Manaus possui a lei municipal nº 1536 de 7 de dezembro de

2010, onde estimula as empresas e consumidores a reciclar o óleo de fritura com

parcerias com ONGs, associações de moradores, cooperativas, entre outros.

Inclusive as empresas do Pólo Industrial de Manaus também devem dar

providências ambientais corretas ao óleo gerado em suas dependências104.

O estado possui atualmente 2 usinas de biodiesel, porém ainda sem

autorização com a ANP68,105.

103

PORTAL AMAZÔNIA. SEMA realiza primeiro teste de uso do óleo biodiesel no Amapá. 2011. Disponível em <http://www.portalamazonia.com.br/secao/noticias/sema-realiza-primeiro-teste-de-uso-do-oleo-biodiesel-no-amapa > Acesso em: 24/04/2011 104

DARTANHA. Lei Dispõe sobre medida de reaproveitamento de óleo vegetal (cozinha) e seus resíduos e dá outras providências. 2010. Disponível em <http://dartanha.blogspot.com/2010/12/dispoe-sobre-medida-de-reaproveitamento.html> Acesso em: 24/04/2011 105

CASTRO NETO, Manoel. Usinas de Biodiesel no Brasil. 2008. Disponível em <http://usinasbr.blogspot.com/2008/04/amazonas-02.html>, Acesso em: 24/04/2011

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76

5.4.4 PARÁ

Os alunos de engenharia ambiental do Instituto de Estudos Superiores da

Amazônia (IESAM) com sede na cidade de Belém possui o projeto

“Reaproveitamento de óleo de fritura para a produção de sabão”, sob coordenação

da Professora Sílvia Flores, que visa recolher o óleo residual na comunidade e

transformá-lo em sabão106.

O Instituto CR, localizado na cidade de Santarém, possui o projeto “Coleta de

Óleo de Cozinha Usado”, onde a cada 2 litros de óleo residual doado, o consumidor

recebe 900mL (uma garrafa) de óleo de soja novo. O óleo residual é encaminhado

para a empresa parceira Clean que fabrica sabão107.

O estado possui 2 usinas com autorização para produção e comercialização

de biodiesel atualmente68.

5.4.5 RONDÔNIA

Na cidade de Ariquenes, o projeto “Óleo de Fritura” de autoria de

universitários da Universidade Federal de Rondônia, onde o óleo coletado em

parceria com diversas empresa públicas e privadas da comunidade é encaminhado

para a fabricação de sabão, além de ser fabricado em cursos de saponificação,

levando emprego e renda para a população. Os moradores recebem produtos de

limpeza em troca do resíduo108.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Velho está incentivando e

apoiando o projeto “Sabão Ecológico da Amazônia”, onde associações comunitárias

e de catadores estão fabricando sabão a partir de óleo de fritura coletado na

comunidade. O sabão ecológico está sendo vendido em faculdades, hotéis,

supermercados e nos domicílios da região109.

106

IESAM. PROJETO REAPROVEITAMENTO DE ÓLEO DE FRITURA PARA A PRODUÇÃO DE SABÃO, DESENVOLVIDO PELOS ALUNOS DE ENGENHARIA AMBIENTAL E PELA PROFª. SÍLVIA FLORES. 2010. Disponível em <http://portal.iesam-pa.edu.br/Portal/trabalho/visualiza_trabalho.php?fIdTrabalho=144 > Acesso em: 24/04/2011 107

INSTITUTO CR. Coleta de óleo de cozinha usado. 2011. Disponível em <http://www.institutocr.org/imagens/projeto/projeto_cr_46320091009102509.pdf > Acesso em: 24/04/2011 108

SANTOS, Alysson. Projeto Óleo de Fritura – Ariquemes/RO. 2009. Disponível em <http://artgolb.blogspot.com/2009/03/projeto-oleo-de-fritura-ariquemesro.html > Acesso em: 24/04/2011 109

AMAZÔNIA DA GENTE. Coletores fazem sabão com óleo usado em Porto Velho. 2011. Disponível em <http://www.amazoniadagente.com.br/wp/?p=3865 > Acesso em: 24/04/2011

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Em Rondônia existem 2 usinas de biodiesel autorizadas pela ANP para

produção e comercialização do biocombustível68.

5.4.6 RORAIMA

A Associação de Bares e Restaurantes (ABRASEL), com seccionais em

diversas grandes cidades e capitais dos estados do Brasil possui um projeto

chamado “Papa-óleo”, onde através de parcerias com empresas coletadoras, coleta

óleo das empresas filiadas e dá uma destinação ambientalmente correta, como por

exemplo, fabricação de biodiesel ou sabão, gerando dessa forma emprego e renda.

Em Boa Vista o óleo é entregue na fabrica de sabão Glória110.

No estado existe apenas uma usina de biodiesel ainda sem autorização pela

ANP para produção e comercialização do biocombustível68,101.

5.4.7 TOCANTINS

Na cidade Paraíso do Tocantins existe o projeto “Coleta Seletiva – Reciclar é

Preservar”, possui como foco a coleta de materiais recicláveis, entre eles

especialmente o óleo de fritura através de Pontos de Entrega Voluntários em

diversas escolas, restaurantes, hotéis, lanchonetes e padarias, além de associações

de moradores e condomínios. Todo o óleo coletado é encaminhado para a

Companhia Produtora de Biodiesel do Tocantins (BIOTINS), usina no próprio

município, que compra o óleo do projeto111.

O estado possui atualmente 2 usinas de biodiesel com produção e

comercialização autorizadas pela ANP e mais 2 usinas ainda em processo de

autorização68,101.

5.5 REGIÃO NORDESTE

110

FOLHA WEB. Óleo de cozinha será reaproveitado por restaurantes. 2010. Disponível em <http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=93382 > Acesso em: 24/04/2011 111

PARAÍSO WEB. Projeto Coleta Seletiva – Reciclar é Preservar. 2011. Disponível em <http://www.paraisoweb.com.br/downloads/doc/projeto-eatreva.pdf > Acesso em: 24/04/2011

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5.5.1 ALAGOAS

A Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) desenvolveu

o projeto “Reciclagem de Óleo Saturado de Fritura com Inclusão Social e Produtiva”,

tem o objetivo de minimizar o impacto do óleo e gerar emprego e renda em Alagoas.

O resíduo será coletado por cooperativas de recicladores e então encaminhado para

a produção de biodiesel112.

A rede de supermercados Pão de Açúcar / Extra juntamente com a marca de

produtos Unilever lançou como responsabilidade social o programa “Estações de

Reciclagem Pão de açúcar Unilever” que é um projeto para reciclagem de óleo de

fritura em suas lojas. Os consumidores levam o óleo coletado às lojas da rede e

coletadores de cooperativas cadastradas retiram o resíduo que é encaminhado para

a produção de biodiesel. Em 9 lojas da rede num período de 3 meses foram

coletados 3500 litros do resíduo113.

O estado possui 2 usinas de biodiesel ainda sem autorização para produção e

comercialização pela ANP68,103.

5.5.2 BAHIA

A usina de biodiesel Comanche Clean Energy localizada no município de

Simões Filho na Região Metrolitana de Salvador possui o projeto “Campanha

Comanche de Reciclagem de Óleo de Cozinha”, onde possui diversas parcerias para

arrecadação do resíduo e um telefone grátis para avisar da coleta. A usina possui

postos de coleta na Grande Salvador e na Grande São Paulo, onde também possui

uma usina114.

A Biotank gestão de resíduos é a maior empresa de coleta de OGR do estado

da Bahia atuando na área de transporte de resíduos líquidos e produtos finais, além

do transporte de líquido a granel. Localizada no município de Lauro de Freitas, a

frota da empresa percorre uma média de 25 mil quilômetros por mês tendo coletado

112

LE CAMPION, Renée. Reciclagem de óleo é aposta para inclusão social em Alagoas. 2010. Disponível em <http://www.jusbrasil.com.br/politica/6306788/reciclagem-de-oleo-e-aposta-para-a-inclusao-social-em-alagoas> Acesso em: 25/04/2011 113

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR. Pão de açúcar amplia programa de recebimento de óleo. 2007. Disponível em <http://www.grupopaodeacucar.com.br/imprensa/default_area.asp?idnoticia=6788&cod_area=0> Acesso em: 25/04/2011 114

COMANCHE CLEAN ENERGY. Campanha Comanche de Reciclagem de Óleo de Cozinha. 2011. Disponível em < http://www.comanchecleanenergy.com/index.php?link=responsabilidadesocioambiental> Acesso em: 24/04/2011

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mais de 120 mil toneladas de OGR/ano. Para a arrecadação do OGR, a Biotank

possui mais de 1500 pontos de coleta nos segmentos residencial, comercial e

industrial. Além da matriz em Lauro de Freitas, existem duas filiais da recicladora

localizadas em Recife/PE e Vitória/ES. A figura 19 mostra a fachada da empresa e

um dos seus veículos de coleta.

Figura 19 – Fachada da empresa Biotank Gestão de Resíduos em Lauro de Freitas/BA. Fonte: www.biotank.com.br

115.

Do OGR coletado e tratado na Biotank, cerca de 90 a 95% sai do processo

com excelentes condições de reutilização e então é vendido para indústrias que

fabricam sabão e biodiesel gerando renda para a empresa.

Os 5 a 10% que não são reutilizados compõem os resíduos retirados pelo

processo de tratamento. Os sacos plásticos, pedaços de ossos de animais, restos

alimentares e outros resíduos retirados vão sendo acumulados em tonéis de

diferentes volumes na própria empresa até atingir seu limite máximo.

115

BIOTANK. Gestão de Resíduos. 2011. Disponível em <www.biotank.com.br>, acesso em: 20/12/2010.

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Para gerenciar esses resíduos, que pelo processo não são passíveis de

tratamento, a Biotank possui parceria com uma empresa transportadora de resíduos

(limpadora de fossa), que quando solicitada aspira todo o resíduo armazenado.

A Bahia possui 4 usinas autorizadas pela ANP para a comercialização de

biodiesel, 1 usina produzindo ainda sem permissão de venda do biocombustível e

mais cerca de 10 usinas em planejamento ou em processo de autorização pela

ANP68,103.

5.5.3 CEARÁ

A Petrobrás firmou convênio com a Rede de Coletadores do Estado do Ceará,

que coleta óleos e gorduras residuais, principalmente o óleo de fritura, para

aproveitamento pela usina de biodiesel no município de Quixadá, que possui

capacidade inicial para filtrar e processar um total de 30.000 litros por mês de óleo

residual116.

A Prefeitura Municipal de Quixadá e o Governo do Estado do Ceará apoiam a

Cooperativa Jovens do Brasil, composta por estudantes do ensino médio e

universitários de famílias de baixa renda da cidade que atua no ramo da reciclagem

de óleo de fritura para produção de biodiesel em larga escala. Todo o resíduo

coletado em residências, bares, restaurantes e outros estabelecimentos é vendido

para a usina de biodiesel da cidade e os recursos distribuídos entre os jovens para

auxiliar nos estudos e sustento das famílias117.

A sede da Cruz Vermelha em Fortaleza está na liderança de um projeto de

reciclagem de óleo de cozinha, onde todo o óleo coletado pela ONG é vendido para

uma empresa recicladora pelo valor de R$ 0,30 por litro. Toda a renda é destinada

para a própria empresa que presta diversos serviços à comunidade118.

O estado do Ceará possui atualmente 2 usinas autorizadas para produção e

comercialização do biodiesel, 1 com produção autorizada sem permissão para venda

e 3 usinas em planejamento ou processo de autorização68,103.

116

SAMPAIO, Mauro. Ceará produzirá biocombustível a partir de óleo de fritura. 2010. Disponível em <http://www.acessepiaui.com.br/brasilia/cear-produzir-biocombust-vel-a-partir-de-leo-de-fritura/8645.html> Acesso em: 24/04/2011 117

TAGORE, Victor. Óleo de fritura vira combustível em Quixadá – CE. 2009. Disponível em < http://www.revistameioambiente.com.br/2009/02/04/oleo-de-fritura-vira-combustivel-em-quixada/> Acesso em: 24/04/2011 118

TV VERDES MARES. Óleo de cozinha deve ser reciclado. 2009. Disponível em < http://tvverdesmares.com.br/cetv1aedicao/oleo-de-cozinha-deve-ser-reciclado/> Acesso em: 25/04/2011

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5.5.4 MARANHÃO

A prefeitura de São Luís em parceria com a Oleama (Oleaginosas

Maranhenses), empresa do ramo de produtos de limpeza, lançou o projeto “Coleta

Seletiva de Óleo de Cozinha Saturado” em condomínios da cidade. Todo o óleo

coletado é destinado para a empresa produzir produtos de limpeza119.

A prefeitura de São Luís possui também um importante projeto como parte do

Programa de Produção de Biodiesel do Maranhão em parceria com a empresa

espanhola Compalsa Home para a produção de biodiesel a partir do óleo residual

doméstico. Todo o resíduo é coletado em garrafas PET que quando cheias são

depositadas em contêineres distribuídos pela cidade. O óleo então é rotulado e

embalado para exportação, onde de navio segue rumo à Espanha onde vai ser

transformado em biodiesel. Quando o projeto estiver coletando mais de 10.000 litros

de óleo residual/dia, a empresa irá instalar uma usina de reciclagem e produção de

biodiesel gerando empregos diretos e indiretos para a cidade120.

O estado possui atualmente apenas 1 usina com autorização para produção e

comercialização de biodiesel, porém existem mais 2 usinas ainda sem processo para

funcionamento com a ANP68,103.

5.5.5 PARAÍBA

A prefeitura de João Pessoa possui o programa “Não vai pelo ralo”, onde os

agentes de limpeza recolhem o óleo com os comerciantes e domicílios e entregam o

resíduo no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB),

onde ocorre a fabricação de sabão121.

A Associação Não-Governamental Anjos Verdes, possui o projeto “Óleo

Cultural”, onde coleta o óleo residual e vende para uma empresa que produz sabão

gerando renda para a instituição121.

119

PREFEITURA DE SÃO LUÍS. Prefeitura de São Luís desenvolve projeto de coleta seletiva de óleo de cozinha saturado. 2009. Disponível em <http://www.saoluis.ma.gov.br/frmNoticiaDetalhe.aspx?id_noticia=1824> Acesso em: 25/04/2011 120

PREFEITURA DE SÃO LUÍS. Parceria possibilitará produção de biodiesel a partir do óleo de cozinha reciclado. 2009. Disponível em < http://www.saoluis.ma.gov.br/semgov/frmNoticiaDetalhe.aspx?id_noticia=202> Acesso em: 25/04/2011 121

O NORTE ON LINE. Sabão Ecológico chega até a comunidade de Engenho Velho. 2008. Disponível em < http://www.onorte.com.br/noticia/78311.html> Acesso em: 25/04/2011

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O estado da Paraíba possui apenas 1 usina de biodiesel ainda sem processo

de autorização com a ANP68,103.

5.5.6 PERNAMBUCO

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) possui no

departamento de química o Laboratório de Óleo e Biodiesel que está com o projeto

“Biodiesel a partir de Óleo Residual” onde o material coletado na Região

Metropolitana do Recife é encaminhado para a Usina Experimental de Biodiesel do

CETENE em Caetés/PE. A usina está ainda em fase de testes e planejamento, sem

autorização da ANP para produção e comercialização do biocombustível122.

A ONG Associação Meio Ambiente Preservar e Educar (AMAPE) localizada

na capital pernambucana possui o projeto “O Óleo vai para onde deve ir”, onde

através de parcerias coleta o óleo e outros materiais recicláveis para venda à

recicladoras e aproveitamento nas instalações da ONG gerando emprego e renda

para populações carentes do Recife123.

O estado atualmente não possui usinas de biodiesel autorizadas para

produção e comercialização de biodiesel, porém existem 6 em processo de

construção e autorização com a ANP68,103.

5.5.7 PIAUÍ

O Governo do Estado do Piauí, juntamente com a AGEPISA (Águas e

Esgotos do Piauí) lançou em 2008 a campanha “Não Jogue Óleo no Ralo”. O projeto

tem ainda parceria com a Universidade Federal do Piauí e a Fundação de Amparo à

Pesquisa do Piauí, onde todo o resíduo coletado é entregue na usina de biodiesel da

universidade para produção do biocombustível que será utilizado na frota da

AGEPISA. A contrapartida social é que a cada litro doado o consumidor tem um

desconto em sua conta de água de R$ 0,30 e ainda que os subprodutos da

122

LABORATÓRIO DE ÓLEO DE BIODIESEL – LOB. Óleo de fritura: faça sua doação e ajude na produção de biodiesel e contribua para a preservação do meio ambiente. 2011. Disponível em < http://lob-ufrpe.blogspot.com/2011/01/oleo-de-fritura-o-problema-tem-solucao.html> Acesso em: 25/04/2011 123

PE 360 GRAUS. ONG do recife recolhe óleo de cozinha para não poluir o meio ambiente. 2009. Disponível em <http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/meio-ambiente/2008/07/02/NWS,484951,4,77,NOTICIAS,766-ONG-RECIFE-RECOLHE-OLEO-COZINHA-POLUIR-MEIO-AMBIENTE.aspx> Acesso em: 25/04/2011

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fabricação do biodiesel serão doados para entidades populares para produção de

sabão, gerando emprego e renda para as famílias carentes da periferia da cidade124.

O Piauí possui atualmente 2 usinas de biodiesel sendo 1 com autorização

para produção e comercialização do biodiesel e 1 com produção autorizada ainda

sem permissão para venda do produto68,103.

5.5.8 RIO GRANDE DO NORTE

A Cooperativa de Reciclagem Pró-Ambiente Natal (COOPMEIO) de iniciativa

da ONG Atitude e Cooperação em parceria com a Companhia de Águas e Esgotos

do Rio Grande do Norte (CAERN) possui um projeto para o reaproveitamento de

óleo de fritura transformando em sabão por moradores da própria comunidade após

treinamento ministrado por uma professora da Universidade Federal do Rio Grande

do Norte. O projeto abrange as escolas do bairro Bom Pastor no Recife e a renda é

revertida para a ONG que presta diversos serviços à comunidade125.

Em Natal, os supermercados da Rede Mais estão com um projeto de

responsabilidade sócio-ambiental de coletar óleo de fritura em suas lojas e

encaminhar para a fabricação de sabão em uma recicladora parceira126.

O estado possui apenas 2 usinas de biodiesel, ainda sem processo de

autorização com a ANP68,103.

5.5.9 SERGIPE

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Sergipe

tem realizado oficinas de fabricação de sabão ecológico em eventos do governo do

estado para estimular as ONGs e comunidades carentes a se mobilizarem em prol

do meio ambiente a partir da coleta de óleo de fritura127.

124

BIODIESELBR. PI: Agepisa lança campanha para reciclar óleo de cozinha. 2008. Disponível em <http://www.biodieselbr.com/noticias/biodiesel/agespisa-campanha-reciclar-oleo-cozinha-20-04-08.htm> Acesso em: 25/04/2011 125

BIODIESELBR. O destino do óleo de cozinha. 2009. Disponível em <http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/destino-oleo-cozinha-27-07-09.htm> Acesso em: 25/04/2011 126

VIVA VIVER. Óleo de cozinha – A responsabilidade é um dever de todos. 2009. Disponível em < http://www.vivaviver.com.br/consciencia_ambiental/oleo_de_cozinha_a_responsabilidade_ecologica_e_um_dever_de_todos/287/ > Acesso em: 25/04/2011 127

INFONET. Óleo de cozinha pode virar sabão em barra. 2009. Disponível em < http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=88798 > Acesso em: 25/05/2011

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A Secretaria do Meio Ambiente do município de Carmópolis lançou o projeto

“Óleo Gota a Gota”, que busca num primeiro momento conscientizar a população

sobre as questões ambientais relativas ao óleo e estimular a coleta. No segundo

momento o projeto busca desenvolver parcerias com coletadores, estabelecimentos

comerciais e industriais e coletar o óleo de fritura que será enviado para a produção

de biodiesel128.

O estado possui apenas 1 usina de biodiesel que está em processo de

autorização com a ANP para produção e comercialização do biocombustível68,103.

128

BIODIESEL ASSOCIADOS. Palestra sobre o uso indevido de óleo de cozinha abra Campanha do Projeto Gota a Gota. 2010. Disponível em <http://biodieselassociados.blogspot.com/> Acesso em: 30/04/2011

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A vida moderna trouxe muitas mudanças no que tange a alimentação, com as

tarefas da rotina diária, grande parte da população têm usado alimentos de rápido

preparo, com isso as frituras tem tido grande destaque.

No processo de fritura, as alterações físicas, químicas e organolépticas dos

óleos e gorduras residuais implicam na formação de compostos que podem trazer

malefícios à saúde humana (frituras e gorduras) e ao meio ambiente, como por

exemplo, aumento da porcentagem de ácidos graxos saturados e diminuição dos

ácidos graxos poliinsaturados, independente do tipo de óleo. Dessa forma, após

poucas utilizações, os OGR já devem ser descartados e substituídos não devendo

ser considerado um elemento orgânico, devido às suas propriedades químicas, mas

sim um resíduo reciclável.

Entre os resíduos gerados pela população nos centros urbanos, destacam-se

os OGR devido aos seus possíveis danos ambientais e á própria população. O meio

ambiente, a economia e a sociedade podem ser parceiros através da implementação

de ações como a reciclagem para impedir a degradação ambiental e gerar renda.

A reciclagem de OGR, serve como matéria prima para ser inserido na cadeia

produtiva de diversos ramos da indústria e faz com que sejam evitados gastos de

recursos escassos (ambientais, financeiros e humanos). As campanhas de

reciclagem podem e devem ser estimuladas por condomínios, associações de bairro,

cooperativas, empresas particulares e instituições públicas.

A coleta seletiva para OGR é o melhor resultado encontrado para esse tipo de

material em termos de gerenciamento de resíduos e reciclagem. A reciclagem de

todo e qualquer OGR, sobretudo o óleo de fritura, serve como matéria prima para ser

inserido na cadeia produtiva de diversos ramos da indústria e faz com que se evite

gastos de recursos escassos, tais como: ambientais, financeiros e humanos.

Para uma correta conscientização ambiental são necessárias campanhas

educativas, focando para a educação ambiental para que a população seja

informada sobre a maneira adequada para o descarte do produto. Tais campanhas

podem e devem ser estimuladas por condomínios, associações de bairro,

cooperativas, empresas particulares e instituições públicas.

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É inegável que exista em todo o Brasil projetos viáveis e bem sucedidos de

coleta de óleo de fritura, porém a reciclagem desse OGR ainda é tímida e precisa

muito da iniciativa pública e privada para que esse tipo de reciclagem cresça e possa

chegar a totalidade (ou quase) do óleo consumido.

Um entrave para a reciclagem do óleo de cozinha é o fato de que como se

dispõe na forma líquida/viscosa é mais complicado o seu acondicionamento, pois

precisa de insumos diversos como garrafas PET e funis. Um outro entrave

importante se refere a questão da logística reversa para coleta do OGR, pois deve

ser realizada de tal modo que não se gaste mais combustível com o veículo de

coleta do que o valor que será agregado pós reciclagem com o óleo coletado, pois

se não for assim a reciclagem não é economicamente viável.

Foi notório que nos estados das regiões Sudeste e Sul existem muitos

projetos de reciclagem de óleo, seguidas pela região Nordeste. As regiões Centro-

Oeste e Norte apresentam pouquíssimos projetos de reciclagem, sendo que na

região Norte foi muito difícil conseguir informações sobre projetos em todos os

estados, devido à falta de programas/projetos de reciclagem ou à falta de divulgação

em meio eletrônico aliado à dificuldade de acesso à internet nessa região do país.

É incontestável a importância ambiental de recicladoras que aproveitam

resíduos que seriam desprezados no meio ambiente e nas empresas de

saneamento básico e após tratamento adequado se transforma em matéria prima

que é vendida para empresas gerando emprego e renda, de modo que todos os

envolvidos se beneficiam:

- A recicladora, pois gera receita e consequentemente lucro com a venda do

óleo tratado;

- As empresas que doam/vendem o OGR, pois economizam com possíveis

gastos relacionados ao entupimento das tubulações, além de serem bem vistas com

relação á questão ambiental;

- O meio ambiente, que por sua vez, não recebe milhares de toneladas de

OGR, que certamente não seria gerenciado e contribuiria para a contaminação

ambiental;

- A Empresa de Saneamento Básico local, que teria maiores gastos para

tratar os milhares de toneladas de OGR que são tratados pelas recicladoras;

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- A comunidade que possui os OGR como fonte de renda, após serem

vendidos às recicladoras.

As usinas de biodiesel que utilizam OGR como matéria prima e as fábricas de

sabão são importantes no processo de reciclagem, pois investem em parcerias com

ONGs, coletadoras e associações de moradores para conseguirem suas matérias-

primas de forma mais barata e ainda utilizam a reciclagem como marketing

ambiental, além de consequentemente auxiliarem na geração de emprego e renda,

sobretudo para comunidades carentes.

Com a obrigatoriedade da mistura de biodiesel ao diesel convencional surgiu

uma nova opção de reutilização desse grande passivo ambiental (OGR). O óleo de

soja, óleo mais abundante do mercado brasileiro (89%), teve em 2010 o consumo

interno de cerca de 3 bilhões de litros. No Brasil, apenas 2,5% do óleo de fritura é

reciclado e se fosse 100% possível de reutilização para a fabricação de biodiesel,

representaria 2,79 bilhões de litros de biodiesel, valor este superior a estimativa de

fabricação de biodiesel brasileira anual, que atualmente é de 2,4 bilhões de litros,

suficiente para manter o B5129.

Espera-se que com esse e outros trabalhos semelhantes desenvolvidos pelo

meio científico e sociedade, possa existir uma mudança de hábito na população com

relação ao descarte de óleos e gorduras residuais, sobretudo óleo de fritura, fazendo

com que se implantem estratégias para que tais resíduos possam retornar em

grande escala ao sistema produtivo gerando emprego/renda e evitando a

degradação ambiental.

129

SEBRAE. Biocombustível – alternativas simples, econômicas e sustentáveis. 2010. Disponível em <http://portal.pr.sebrae.com.br/blogs/posts/gestaoproducao?c=992 >, Acesso em: 04/0672011.

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80 - AQUINO, Dayana. Empresas apostam no reaproveitamento de óleo de fritura. 2010. Disponível em http://www.advivo.com.br/materia-artigo/empresas-apostam-no-reaproveitamento-do-oleo-de-fritura Acesso em: 21/04/2011 81 - PROGRAMA BIÓLEO. Programa Bióleo Duplamente Sustentável. 2011. Disponível em <http://www.bioleo.org.br/> Acesso em:20/04/2011 82 - SABESP – COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura – PROL. 2011. Disponível em http://site.sabesp.com.br/uploads/file/asabesp_doctos/programa_reciclagem_oleo_completo.pdf Acesso em: 20/04/2011 83 - INSTITUTO TRIÂNGULO. Quem Somos. 2011. Disponível em http://www.triangulo.org.br/ Acesso em: 20/04/2011 84 - BIODIESEL BRASIL. Projeto Biodiesel em Casa e nas Escolas. Disponível em <http://www.biodieselbrasil.com.br/saibamais_escolas.asp>, acesso em: 29/01/2011. 85 - ECÓLEO. 2 milhões de litros de óleo mês. 2011. Disponível em http://www.ecoleo.org.br/index.html Acesso em: 20/04/2011 86 - LINDES, Cassiana. Educação Ambiental nas Escolas da Rede Municipal de Ensino de Conchal. 2010. Disponível em <http://www.conchal.sp.gov.br/source/noticias/visualizaNoticia.jsp?IDnoticia=31> Acesso em: 25/04/2011 87 - ISTO É DINHEIRO. As 50 empresas do Bem. 2011. Disponível em < http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/53459_AS+50+EMPRESAS+DO+BEM> Acesso em: 24/04/2011 88 - FERREIRA, Leonardo. Óleo de fritura vira fonte de renda no DF. 2009. Disponível em <http://www.iesb.br/moduloonline/napratica/?fuseaction=fbx.Materia&CodMateria=5133> Acesso em: 24/04/2011 89 - BIODIESELBR. Usina de biodiesel do DF será movida á óleo de cozinha. 2007. Disponível em <http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/usina-biodiesel-df-oleo-cozinha-11-09-07.htm> Acesso em: 24/04/2011 90 - O HOJE. Programa ajuda donas de casa a descartar o óleo. 2009. Disponível em http://www.ohoje.com.br/cidades/13-06-2009-programa-ajuda-donas-de-casa-a-descartar-oleo/ Acesso em:23/04/2011 91 - ODM UNIVERSIDADES. Coleta de Óleo de Fritura: o Planeta Agradece. 2008. Disponível em <http://www.odmuniversidades.ueg.br/local/localMain.php?w=1&l=pt&t=Team&k=218> Acesso em: 23/04/2011

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92 - SAMECTAMBIENTAL. Abertura do projeto “Recolhimento de Óleo de Fritura Usado nas Escolas”. 2009. Disponível em <http://semectambiental.blogspot.com/2009/11/abertura-do-projeto-recolhimento-de.html> Acesso em: 23/04/2011 93 - BIODIESELBR. Mato Grosso concentra usinas de biodiesel. 2007. Disponível em http://www.biodieselbr.com/noticias/biodiesel/mato-grosso-concentra-usinas-biodiesel-19-03-07.htm Acesso em: 22/04/2011 94 - LEITE, Fabiana. Programa Reciclar de Coleta de Óleo Residual de Fritura – Sorriso/MT. 2010. Disponível em http://sorrisoreciclar.blogspot.com/2010/04/programa-reciclar-de-coleta-de-oleo.html Acesso em: 21/04/2011 95 - TV CENTRO AMÉRICA. Óleo Vegetal será reaproveitado por usina de biodiesel em Sinop. 2008. Disponível em <http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?em=2&n=393331&p=2&Tipo=> Acesso em:22/04/2011 96 - TERRITÓRIO – MT. Reciclagem de óleo de cozinha avança na capital de Mato Grosso. 2011. Disponível em <http://jonalterritorio.blogspot.com/2011/04/reciclagem-de-oleo-de-cozinha-avanca-na.html> Acesso em: 21/04/2011 97 - JB NEWS. Biocoleta de óleo de cozinha é referência em preservação ambiental. 2011. Disponível em <http://www.jbnews.com.br/detalhesnot.php?id=7745> Acesso em: 21/04/2011 98 - RURAL CENTRO. Projeto Biodiesel Urbano já coleta mensalmente 30 mil litros de óleo de fritura de Campo Grande. 2008. Disponível em <http://www.ruralcentro.com.br/noticias/3241/projeto-biodiesel-urbano-ja-coleta-mensalmente-30-mil-litros-de-oleo-de-fritura-de-campo-grande> Acesso em: 21/04/2011 99 - CAMPO GRANDE NEWS. Reciclado, óleo de cozinha vai virar biodiesel e ração. 2010. Disponível em http://www.campograndenews.com.br/cidades/reciclado-oleo-de-cozinha-vai-virar-biodiesel-e-racao-10-23-2010 Acesso em: 22/04/2011 100 - FALA-MS. Prefeitura faz balanço sobre o projeto “Sabão Ecológico”. 2011. Disponível em <http://www.falams.com/?p=10916> Acesso em: 22/04/2011 101 - CAVALCANTE JUNIOR, Helder. Cozinhas Ecológicas. 2010. Disponível em < http://abrajetacre.blogspot.com/2010/07/cozinhas-ecologicas.html> Acesso em: 24/04/2011 102 - TEIXEIRA, Renato; MACIEL, Vlayrton. Cartilha Coleta Seletiva. Rio Branco: EMBRAPA-ACRE, 2010

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103 - PORTAL AMAZÔNIA. SEMA realiza primeiro teste de uso do óleo biodiesel no Amapá. 2011. Disponível em <http://www.portalamazonia.com.br/secao/noticias/sema-realiza-primeiro-teste-de-uso-do-oleo-biodiesel-no-amapa > Acesso em: 24/04/2011 104 - DARTANHA. Lei Dispõe sobre medida de reaproveitamento de óleo vegetal (cozinha) e seus resíduos e dá outras providências. 2010. Disponível em <http://dartanha.blogspot.com/2010/12/dispoe-sobre-medida-de-reaproveitamento.html> Acesso em: 24/04/2011 105 - CASTRO NETO, Manoel. Usinas de Biodiesel no Brasil. 2008. Disponível em <http://usinasbr.blogspot.com/2008/04/amazonas-02.html>, Acesso em: 24/04/2011 106 – IESAM - INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA. PROJETO REAPROVEITAMENTO DE ÓLEO DE FRITURA PARA A PRODUÇÃO DE SABÃO, DESENVOLVIDO PELOS ALUNOS DE ENGENHARIA AMBIENTAL E PELA PROFª. SÍLVIA FLORES. 2010. Disponível em <http://portal.iesam-pa.edu.br/Portal/trabalho/visualiza_trabalho.php?fIdTrabalho=144 > Acesso em: 24/04/2011 107 - INSTITUTO CR. Coleta de óleo de cozinha usado. 2011. Disponível em <http://www.institutocr.org/imagens/projeto/projeto_cr_46320091009102509.pdf > Acesso em: 24/04/2011 108 - SANTOS, Alysson. Projeto Óleo de Fritura – Ariquemes/RO. 2009. Disponível em <http://artgolb.blogspot.com/2009/03/projeto-oleo-de-fritura-ariquemesro.html > Acesso em: 24/04/2011 109 - AMAZÔNIA DA GENTE. Coletores fazem sabão com óleo usado em Porto Velho. 2011. Disponível em <http://www.amazoniadagente.com.br/wp/?p=3865 > Acesso em: 24/04/2011 110 - FOLHA WEB. Óleo de cozinha será reaproveitado por restaurantes. 2010. Disponível em <http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=93382 > Acesso em: 24/04/2011 111 - PARAÍSO WEB. Projeto Coleta Seletiva – Reciclar é Preservar. 2011. Disponível em <http://www.paraisoweb.com.br/downloads/doc/projeto-eatreva.pdf > Acesso em: 24/04/2011 112 - LE CAMPION, Renée. Reciclagem de óleo é aposta para inclusão social em Alagoas. 2010. Disponível em <http://www.jusbrasil.com.br/politica/6306788/reciclagem-de-oleo-e-aposta-para-a-inclusao-social-em-alagoas> Acesso em: 25/04/2011 113 - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR. Pão de açúcar amplia programa de recebimento de óleo. 2007. Disponível em

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124 - BIODIESELBR. PI: Agepisa lança campanha para reciclar óleo de cozinha. 2008. Disponível em <http://www.biodieselbr.com/noticias/biodiesel/agespisa-campanha-reciclar-oleo-cozinha-20-04-08.htm> Acesso em: 25/04/2011 125 - BIODIESELBR. O destino do óleo de cozinha. 2009. Disponível em <http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/destino-oleo-cozinha-27-07-09.htm> Acesso em: 25/04/2011 126- VIVA VIVER. Óleo de cozinha – A responsabilidade é um dever de todos. 2009. Disponível em < http://www.vivaviver.com.br/consciencia_ambiental/oleo_de_cozinha_a_responsabilidade_ecologica_e_um_dever_de_todos/287/ > Acesso em: 25/04/2011 127 - INFONET. Óleo de cozinha pode virar sabão em barra. 2009. Disponível em < http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=88798 > Acesso em: 25/05/2011 128 - BIODIESEL ASSOCIADOS. Palestra sobre o uso indevido de óleo de cozinha abra Campanha do Projeto Gota a Gota. 2010. Disponível em <http://biodieselassociados.blogspot.com/> Acesso em: 30/04/2011 129 - SEBRAE. Biocombustível – alternativas simples, econômicas e sustentáveis. 2010. Disponível em <http://portal.pr.sebrae.com.br/blogs/posts/gestaoproducao?c=992 >, Acesso em: 04/0672011.

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ANEXO 1: AUTORIZAÇÕES DA ANP PARA CONSTRUÇÃO OU AMPLIAÇÃO DE

USINAS DE BIODIESEL NO BRASIL

O anexo mostra as autorizações para construção de novas usinas de

biodiesel no Brasil e as autorizações para ampliação de usinas já instaladas e

autorizadas. O anexo encontra-se disponível para download no website da ANP59.

Empresa CNPJ Assunto Autorização

/ Data

ADM DO BRASIL LTDA. 02.003.402/0024-61

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa ADM DO BRASIL LTDA., CNPJ n.° 02.003.402/0024-61, de 682 m³/dia para 955 m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Av. Senador Attilio Fontana, n.º 1001, Distrito Industrial, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso.

Nº 219, de 12/05/09

(DOU de 13/05/09)

FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA.

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Fertibom Indústrias Ltda., CNPJ nº 00.191.202/0001-68, de 140 m³/d para 200 m³/d, utilizando rota etílica, nas suas instalações situadas na Rodovia Comendador Pedro Monteleone SP 351, km 211 + 520 m, Município de Catanduva, Estado de São Paulo.

Nº 358, de 24/07/09

(DOU de 17/07/09)

Autorização

REVOGADA pela de n.º 46/2009, de 26/1/2010

(DOU 27.01.2010)

TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA.

75.817.163/0007-56

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da filial da empresa TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA., CNPJ nº 75.817.163/0007-56, de 15m³/dia para 100m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas à Rodovia BR 364, km207, s/nº, Gleba 7-B, Lote 7-B, Áreas Periféricas, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso.

Nº 423, de 10/09/09

(DOU de 11/09/09)

BIOPAR PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARECIS

LTDA. 08.684.263/0001-79

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa BIOPAR PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARECIS LTDA., CNPJ nº 08.684.263/0001-79, de 36m³/dia para 100m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas à Rua das Orquídeas, S/Nº, Bairro Planalto, Município de Nova Marilândia, Estado do Mato Grosso.

Nº 424, de 10/09/09

(DOU de 11/09/09)

Binatural Indústria e Comércio de Óleos

Vegetais Ltda. 07.113.559/0001-77

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Binatural Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda., CNPJ nº 07.113.559/0001-77, de 84 m³/d para 300 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, nas suas instalações situadas na Travessa Industrial 01, nº 555, Setor Industrial, Município de Formosa, Estado de Goiás.

Nº 425, de 10/09/09

(DOU de 11/09/09)

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PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0004-67

Fica autorizada a ampliação da capacidade máxima de produção da Unidade de Biodiesel de Montes Claros , passando da capacidade atualmente autorizada de 157 m³/dia de biodiesel para 301,71 m³/dia, para a Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ 10.144.628/0004-67, em planta industrial localizada na Avenida das Indústrias, s/nº, Quadra 2, Lotes 8, 9 e 10, Bairro Industrial, no Município de Montes Claros , Estado de Minas Gerais.

Nº 528, de 5/11/09

(DOU de 6/11/09)

BIOBRAX S/A - ENERGIAS

RENOVÁVEIS 07.545.774/0003-09

Fica autorizada a construção da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Biobrax S/A - Energias Renováveis, CNPJ nº 07.545.774/0003-09, com capacidade nominal de 101,5 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, na Rodovia Una- Santa Luzia, Km 14, Município de Una, Estado da Bahia.

Nº 541, de 5/11/09

(DOU de 6/11/09)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0002-03

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial da Unidade de Biodiesel de Quixadá , da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ 10.144.628/0002-03, de 157 m³/dia para 301,71 m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Rodovia Quixadá - Banabuiu, CE-122, s/nº, Juatama, Município de Quixadá , Estado do Ceará.

Nº 542, de 5/11/09

(DOU de 6/11/09)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0003-86

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial da Unidade de Biodiesel de Candeias , da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ 10.144.628/0003-86, de 157 m³/dia para 301,71 m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Rodovia BA-522, Km 11, Zona Rural, Jabequara das Flores, Município de Candeias , Estado da Bahia.

Nº 543, de 5/11/09

(DOU de 6/11/09)

SP BIO INDÚSTRIA DE BIODIESEL LTDA.

05.164.528/0001-10

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa SP BIO INDÚSTRIA DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 05.164.528/0001-10, de 33,60 m³/dia para 83,28 m³/dia, utilizando rota metílica ou etílica, nas suas instalações situadas na Rua Mariano Jatahy Marcondez Ferraz, 103/115, Centro, Município de Sumaré, Estado de São Paulo.

Nº 544, de 5/11/09

(DOU de 6/11/09)

BRACOL HOLDING LTDA.

01.597.168/0006-01

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção, passando da capacidade atualmente autorizada de 349,20 m³/dia para 560,23 m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, para a Empresa Bracol Holding Ltda, CNPJ 01.597.168/0006-01, em planta industrial situada na Rodovia BR 153, km 179, Bairro Industrial, no Município de Lins, Estado de São Paulo - SP.

Nº 625, de 9/12/09 (DOU de 10/12/09)

BIOTINS - COMPANHIA PRODUTORA DE BIODIESEL DO

TOCANTINS

07.913.930/0001-85

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Biotins - Companhia Produtora de Biodiesel do Tocantins, CNPJ nº 07.913.930/0001-85, de 27 m³/d para 81 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas no Distrito Agroindustrial de Paraíso do Tocantins, Módulos 07 a 10, BR 153, km 480, s/nº, Santana, Município de Paraíso do Tocantins, Estado do Tocantins.

Nº 638, de 15/12/2009

(DOU 16/12/2009)

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OLFAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS

VEGETAIS LTDA 91.830.836/0006-83

Fica autorizada a construção da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Olfar Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda, CNPJ nº 91.830.836/0006-83, situada na BR 153, km 53, s/nº, Fundos, Frinape, no Município de Erechim, no Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade nominal de 600 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 639, de 15/12/09

(DOU de 16/12/09)

TECNODIESEL BIODIESEL E

DERIVADOS LTDA. 07.615.593/0001-40

Fica autorizada a atividade de construção da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Tecnodiesel Biodiesel e Derivados Ltda., CNPJ nº 07.615.593/0001-40, situada na Rodovia MS 162, km 0,4, s/nº, Distrito Industrial, Município de Sidrolândia, Estado do Mato Grosso do Sul, com capacidade de produção de 11 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 12 de 12.1.2010

(DOU 14.1.2010)

GRUPAL AGROINDUSTRIAL

LTDA. 08.045.552/0002-09

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da filial da empresa GRUPAL AGROINDUSTRIAL LTDA. EPP, CNPJ 08.045.552/0002-09, de 10m³/dia para 120m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas à Rodovia BR163, km741,5, s/nº, Zona Rural, Município de Sorriso, Estado do Mato Grosso.

Nº 14 de 12.1.2010

(DOU 14.1.2010)

BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul

Brasil S/A 07.322.382/0001-19

Fica autorizada a ampliação da capacidade de armazenamento de óleo vegetal (construção de 1 tanque de 2.500 m3) e biodiesel (construção de 2 tanques de 2.500 m³ cada) da planta industrial de produção de biodiesel da empresa BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A, CNPJ nº 07.322.382/0001-19, situada na BR 285, km 174, s/nº, Distrito Industrial, no Município de Passo Fundo, no Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade nominal de 444 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 15 de 12.1.2010

(DOU 14.1.2010)

BSBIOS Marialva Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil Ltda.

10.932.276/0001-61

Fica autorizada a construção da planta industrial de produção de biodiesel da empresa BSBIOS Marialva Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil Ltda, CNPJ nº 10.932.276/0001-61, com capacidade nominal de produção de 370 m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Estrada Fruteira, s/nº, Lote 212A e 212B, Distrito Estrada Fruteira, no Município de Marialva, no Estado do Paraná.

Nº 17 de 12.1.2010

(DOU 14.1.2010)

BIO PETRO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LTDA.

07.156.116/0001-63

Fica autorizada a etapa de construção da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa BIO PETRO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS LTDA., CNPJ: 07.156.116/0001-63, para a capacidade nominal de 16,7 m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas à Avenida Antenor Elias 1285, Centro Empresarial, Município de Araraquara, Estado de São Paulo.

Nº 18 de 12.1.2010

(DOU 14.1.2010)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0003-86

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial da Unidade de Biodiesel de Candeias, da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ 10.144.628/0003-86, de 301,71 m³/dia para 603,42 m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Rodovia BA-522, Km 11, Zona Rural, Jabequara das Flores, Município de Candeias, Estado da Bahia.

Nº 19 de 12.1.2010

(DOU 14.1.2010)

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103

FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Fertibom Indústrias Ltda., CNPJ nº 00.191.202/0001-68, de 140 m³/d para 333,3 m³/d, utilizando rota etílica, nas suas instalações situadas na Rodovia Comendador Pedro Monteleone SP 351, km 211 + 520 m, Município de Catanduva, Estado de São Paulo. Fica revogada a Autorização ANP nº 358, de 24 de julho de 2009, publicada no DOU nº 141, de 27 de julho de 2009, seção 1, página 97.

Nº 46 de 26.1.2010

(DOU 27.1.2010)

CARAMURU ALIMENTOS S.A.

00.080.671/0021-53

Fica autorizada a construção da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Caramuru Alimentos S.A., CNPJ nº 00.080.671/0021-53, com capacidade nominal de 625 m³/d, utilizando rota metílica, situada na Avenida Cristiano José de Souza, s/nº, Quadra 01, Bairro Setor José Machado, Município de Ipameri, Estado de Goiás.

Nº 47 de 26.1.2010

(DOU 27.1.2010)

BIOCAMP INDÚSTRIA, COMÉRCIO,

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE BIODIESEL LTDA.

08.094.915/0001-15

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Biocamp Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.094.915/0001-15, de 154 m³/d para 300 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Rodovia MT 140, km 06, s/nº, Distrito Industrial III, Município de Campo Verde, Estado do Mato Grosso.

Nº 101 de 3.3.2010

(DOU 4.3.2010)

CESBRA QUÍMICA S.A. 08.436.584/0001-54

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Cesbra Química S.A., CNPJ: 08.436.584/0001-54, de 60 m³/d para 166,7 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes, 2500, Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro. Fica autorizada ainda a construção de 9 tanques de armazenamento de biodiesel de 50 m³ cada e 3 tanques de armazenamento de óleos vegetais, sendo 1 de (136,1 m³), 1 de (54,5 m³) e outro de (223,4 m³).

Nº 145 de 24.3.2010

(DOU 26.3.2010)

Autorização REVOGADA pela

de n.º 55/2011, de 03/02/2011

(DOU 07.02.2011)

BIO VIDA PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 08.772.264/0001-75

Fica autorizada a atividade de construção da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa BIO VIDA PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 08.772.264/0001-75, situada na Rua Lidugério Pinto da Silva, s/nº, Bairro Colinas Verdejantes, Município de Várzea Grande, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 18m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 168 de 8.4.2010

(DOU 9.4.2010)

GRAND-VALLE BIO ENERGIA LTDA.

04.837.643/0001-45

Fica autorizada a etapa de construção, referente modificação de uma planta industrial existente, para a produção de biodiesel, da Empresa Grand-Valle Bio Energia Ltda, CNPJ 04.837.643/0001-45, com capacidade de 247 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Av. Dom Pedro II, 4.040, bairro de San Felippe, Município de Porto Real, Estado do Rio de Janeiro.

Nº 171 de 8.4.2010

(DOU 9.4.2010)

DELTA BIOCOMBUSTÍVEIS

INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

11.513.699/0001-00

Fica autorizada a etapa de construção da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Delta Biocombustíveis Indústria e Comércio Ltda., CNPJ nº 11.513.699/0001-00, situada à Rodovia BR 163, km 328, s/nº, Município de Rio Brilhante, Mato Grosso, com capacidade nominal de produção de biodiesel de 300 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 358 de 16.6.2010

(DOU 17.6.2010)

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AMAZONBIO - INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL DA

AMAZÔNIA LTDA.

08.794.451/0001-50

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Amazonbio - Indústria e Comércio de Biodiesel da Amazônia Ltda., CNPJ nº 08.794.451/0001-50, de 20 m³/d para 90 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Rua Orestes Matana, nº 451, Distrito Industrial, Município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia.

Nº 371 de 21.6.2010

(DOU 22.6.2010)

CAMERA AGROALIMENTOS S.A.

98.248.644/0026-56

Fica autorizada a etapa de construção da planta produtora de biodiesel da empresa Camera Agroalimentos S.A., CNPJ nº 98.248.644/0026-56, com capacidade nominal de 400 m³/d, utilizando rota metílica, a ser situada na Rodovia RS 342, km 122,3, s/nº, Município de Ijuí, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 391 de 1.7.2010

(DOU 2.7.2010)

BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÓLEOS VEGETAIS LTDA.

07.113.559/0001-77

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Binatural Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda., CNPJ nº 07.113.559/0001-77, de 300 m³/d para 450 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, nas suas instalações situadas na Travessa Industrial 01, nº 555, Setor Industrial, Município de Formosa, Estado de Goiás.

Nº 462 de 21.7.2010

(DOU 22.7.2010)

BIOVERDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEIS S.A. 04.182.260/0001-86

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Bioverde Indústria e Comércio de Biocombustíveis S.A, CNPJ nº 04.182.260/0001-86, de 267,44 m³/d para 503,27 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, nas suas instalações situadas na Rua Irmãos Albernaz, nº 600, Parque das Indústrias, no Município de Taubaté, Estado de São Paulo.

Nº 468 de 27.7.2010

(DOU 28.7.2010)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S.A. 50.290.329/0026-60

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S.A., CNPJ nº 50.290.329/0026-60, de 613 m³/d para 1.033 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Quadra 03, Módulos 4, 5 e 6, s/nº, Distrito Agroindustrial de Anápolis - DAIA, Município de Anápolis, Estado de Goiás.

Nº 511 de 17.8.2010

(DOU 18.8.2010)

FIAGRIL LTDA. 02.734.023/0008-21

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel de filial da empresa Fiagril Ltda., CNPJ nº 02.734.023/0008-21, de 409,96 m³/d para 563 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas à Rodovia MT-449, s/nº, Zona Rural, Município de Lucas do Rio Verde, Estado de Mato Grosso.

Nº 534 de 31.8.2010

(DOU 2.9.2010)

BIOCAMP INDÚSTRIA, COMÉRCIO,

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE BIODIESEL LTDA.

08.094.915/0001-15

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação da capacidade de armazenamento de insumos e produtos (construção de 2 (dois) tanques de armazenamento de óleo vegetal de 2.000 m³ cada, 3 (três) tanques de armazenamento de biodiesel de 1.500 m³ cada, 2 (dois) tanques de armazenamento de ácidos graxos de 50 m³ cada e 1 (um) tanque de armazenamento de ácido clorídrico de 15 m³) da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Biocamp Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.094.915/0001-15, nas suas instalações situadas na Rodovia MT 140, km 06, s/nº, Distrito Industrial III, Município de

Nº 558 de 10.9.2010

(DOU 13.9.2010)

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Campo Verde, Estado do Mato Grosso, permanecendo com capacidade de produção de biodiesel de 300 m³/d, utilizando rota metílica.

BIO BRAZILIAN ITALIAN OIL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LTDA.

08.429.269/0001-08

Fica autorizada a etapa de construção da planta produtora de biodiesel da empresa Bio Brazilian Italian Oil Indústria, Comércio e Exportação de Biocombustíveis Ltda., CNPJ nº 08.429.269/0001-08, com capacidade de 88,23 m³/d, utilizando rota metílica, a ser situada na Rodovia BR 158, km 39, Zona Rural, Município de Barra do Garças, Estado do Mato Grosso.

Nº 603 de 30.9.2010

(DOU 1.10.2010)

BIOSEP COMPLEXO DOS LAGOS - ENERGIA E AGRONEGÓCIO LTDA.

08.797.152/0001-79

Fica autorizada a etapa de construção da planta produtora de biodiesel da empresa Biosep Complexo dos Lagos - Energia e Agronegócio Ltda., CNPJ nº 08.797.152/0001-79, com capacidade de produção de biodiesel de 36 m³/d, utilizando rota metílica, a ser situada na Estrada CTP 050, km 1, s/nº, Região dos Quatis, Município de Três Pontas, Estado de Minas Gerais.

Nº 635 de 15.10.2010

(DOU 18.10.2010)

MINERVA S.A. 67.620.377/0047-05

Fica autorizada a etapa de construção da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Minerva S/A, CNPJ nº 67.620.377/0047-05, de 45 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, nas suas instalações situadas na Rodovia GO 050, km 41, Estrada da Chácara, s/n, Zona Rural, Município de Palmeiras de Goiás, Estado de Goiás.

Nº 636 de 18.10.2010

(DOU 19.10.2010)

OLEOPLAN S.A. - ÓLEOS VEGETAIS

PLANALTO 88.676.127/0002-57

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Oleoplan S.A. - Óleos Vegetais Planalto, CNPJ nº 88.676.127/0002-57, de 660 m³/d para 1.050 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Rodovia RS 470, km 109, nº 3.482, Bairro Valverde, Município de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 639 de 21.10.2010

(DOU 22.10.2010)

CAMERA AGROALIMENTOS S.A.

98.248.644/0026-56

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação da capacidade de armazenamento (construção dos tanques de armazenamento de tocoferol, TQ-12, de 50 m³; de desacidificação, TQ-18, de 300 m³; de lisogoma, TQ-20, de 300 m³; de recuperação, TQ-25, de 50 m³; e de óleo diesel, TQ-26, de 5 m³) da planta produtora de biodiesel da empresa Camera Agroalimentos S.A., CNPJ nº 98.248.644/0026-56, com capacidade de produção de 400 m³/d, utilizando rota metílica, localizada na Rodovia RS 342, km 122,3, s/nº, Município de Ijuí, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 649 de 26.10.2010

(DOU 27.10.2010)

BIANCHINI S/A - INDÚSTRIA, COMÉRCIO

E AGRICULTURA 87.548.020/0002-60

Fica autorizada a etapa de construção da planta produtora de biodiesel da empresa BIANCHINI S/A - INDÚSTRIA, COMÉRCIO E AGRICULTURA, CNPJ nº 87.548.020/0002-60, com capacidade de 900 m³/d, utilizando rota metílica, a ser situada na Rua Dona Maria Isabel, 2050, Município de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 658 de 04.11.2010

(DOU 05.11.2010)

BIO PETRO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LTDA.

07.156.116/0001-63

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Bio Petro Produção e Comercialização de Biocombustíveis Ltda., CNPJ nº 07.156.116/0001-63, de 16,7 m³/d para 194,44 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Avenida Antenor Elias, nº 1.285, Centro Empresarial, Município de Araraquara, no Estado de São Paulo.

Nº 684 de 23.11.2010

(DOU 24.11.2010)

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BIOBRAX S.A. - ENERGIAS

RENOVÁVEIS 07.545.774/0003-09

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação da capacidade de armazenamento (construção dos tanques de armazenamento de ácido graxo, TQ-101 e TQ-102, de 100 m³, cada; de éster em análise, TQ-401, de 100 m³; e de ácido graxo hidrolisado, TQ-7A2, de 100 m³) da planta produtora de biodiesel da empresa Biobrax S.A. - Energias Renováveis, CNPJ nº 07.545.774/0003-09, com capacidade de produção de 98 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, localizada na Rodovia Una-Santa Luzia, km 14, Município de Una, Estado da Bahia.

Nº 746 de 29.12.2010

(DOU 30.12.2010)

ADM do Brasil Ltda. 02.003.402/0024-61

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa ADM do Brasil Ltda., CNPJ nº 02.003.402/0024-61, de 955 m³/d para 1.352 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Avenida Senador Attilio Fontana, nº 1.001, Distrito Industrial, Município de Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso.

Nº 22 de 12.01.2011

(DOU 13.01.2011)

FUGA COUROS S.A. 91.302.349/0016-10

Fica autorizada a etapa de construção da planta produtora de biodiesel da empresa Fuga Couros S.A., CNPJ nº 91.302.349/0016-10, com capacidade de produção de biodiesel de 300 m³/d, utilizando rota metílica, a ser situada na Rodovia RS 132, km 7,5, Povoado Baixo, Município de Camargo, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 24 de 19.01.2011

(DOU 20.01.2011)

CARGILL AGRÍCOLA S.A.

60.498.706/0294-81

Fica autorizada a etapa de construção da planta produtora de biodiesel da empresa Cargill Agrícola S.A, CNPJ nº 60.498.706/0294-81, com capacidade de 700 m³/d, utilizando rota metílica, situada na Rua Egídio Tomé, 5700, Parque Industrial, Município de Três Lagoas, Estado do Mato Grosso do Sul.

Nº 34 de 25.01.2011

(DOU 26.01.2011)

BIO ÓLEO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEL LTDA.

08.387.930/0001-51

Fica autorizada a etapa de construção para ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Bio Óleo Indústria e Comércio de Biocombustível Ltda., CNPJ nº 08.387.930/0001-51, de 10 m³/d para 150 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Rua N, 1844, Quadra Industrial 07, Lotes 80 a 85, Distrito Industrial, no Município de Cuiabá, no Estado do Mato Grosso.

Nº 35 de 25.01.2011

(DOU 26.01.2011)

CESBRA QUÍMICA S.A. 08.436.584/0001-54

Fica autorizada a etapa de construção referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Cesbra Química S.A., CNPJ: 08.436.584/0001-54, de 60 m³/d para 166,7 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes, 2500, Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro. Fica revogada a Autorização ANP nº 145, de 24 de março de 2010, publicada no DOU nº 58, de 26 de março de 2010, seção 1, pág 80.

Nº 55 de 03.02.2011

(DOU 07.02.2011)

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

ORLÂNDIA S.A. - COMÉRCIO E INDÚSTRIA

53.309.845/0001-20

Fica autorizada a etapa de construção referente à modificação de planta industrial existente para planta produtora de biodiesel da empresa Produtos Alimentícios Orlândia S.A. - Comércio e Indústria, CNPJ nº 53.309.845/0001-20, com capacidade nominal de produção de 150 m³/dia, utilizando rota metílica e etílica, nas suas instalações situadas na Avenida do Café, 129, Centro, no Município de Orlândia , no Estado de São Paulo.

Nº 58 de 03.02.2011

(DOU 07.02.2011)

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ANEXO 2: AUTORIZAÇÕES DA ANP PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL NAS

USINAS DO BRASIL

O anexo mostra as autorizações para produção de biodiesel nas usinas de

todo o país. O documento original encontra-se disponível para download no website

da ANP59.

Empresa CNPJ Assunto Autorização /

Data

SOYMINAS BIODIESEL DERIVADOS DE VEGETAIS LTDA.

03.495.312/0001-01

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na instalação industrial, de propriedade da empresa SOYMINAS Biodiesel Derivados de Vegetais Ltda,com capacidade nominal inicial de 40 metros cúbicos por dia, situada na Av. Humberto de Almeida, 690 - Distrito Industrial, no município de Cássia, no Estado de Minas Gerais.

Nº 78, de 18/03/05

(DOU de 21/03/05)

Autorização CANCELADA

pelo Despacho Nº 984/2010

(DOU 10.6.2010)

COMPANHIA REFINADORA DA

AMAZÔNIA - AGROPALMA

83.663.484/0001-86

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na instalação industrial, de propriedade da COMPANHIA REFINADORA DA AMAZÔNIA, com capacidade instalada de 24 milhões de litros por ano, situada na Rodovia Arthur Bernardes, 5555 - Tapanã, Município de Belém, Estado do Pará.

Nº 94, de 31/03/05

(DOU de 01/04/05)

BIOLIX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS VEGETAIS LTDA

05.794.956/0001-26

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na instalação industrial, de propriedade da empresa BIOLIX Indústria e Comércio de Combustíveis Vegetais Ltda., com capacidade nominal inicial de 30 metros cúbicos por dia, situada na Av. Esplanada, 1355 - Parque Industrial, no município de Rolândia, no Estado do Paraná.

Nº 165, de 17/05/05

(DOU de 18/05/05)

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A

05.799.312/0001-20

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na PLANTA ESTABELECIMENTO FILIAL, de propriedade da BRASIL BIODIESEL Comércio e Indústria de Óleos Vegetais Ltda, com capacidade nominal de 2.000 l/d, situada no Campus Ministro Petrônio Portela, parte, Bairro Ininga, no município de Teresina, no Estado do Piauí.

Nº 183, de 23/05/05

(DOU de 24/05/05)

Autorização REVOGADA

pelo Despacho n.º 318/2007, de

12/04/2007.

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A

05.799.312/0001-20

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na PLANTA ESTABELECIMENTO MATRIZ, de propriedade da BRASIL BIODIESEL Comércio e Indústria de Óleos Vegetais Ltda, com capacidade nominal de 90.000 l/d, utilizando rota metílica, correspondendo a 60.000 l/d, utilizando rota etílica, situada na Rua Projetada, nº 360 - Bairro Nossa Senhora da Guia, Município de Floriano, Estado do Piauí.

Nº 280, de 27/07/2005

(DOU de 28/07/05)

Autorização

REVOGADA pela de n.º 213/2006, de 16/08/2006.

FUNDAÇÃO NÚCLEO DE TECNOLOGIA

INDUSTRIAL- NUTEC 09.416.789/0001-94

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na PLANTA da FUNDAÇÃO NÚCLEO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL DO CEARÁ - NUTEC., com capacidade nominal instalada de 2400 litros/dia, situada na Rua Professor Rômulo Proença S/N, campus universitário PICI, Município de Fortaleza, Estado do Ceará.

Nº 335, de 08/09/2005

(DOU de 09/09/05)

Autorização REVOGADA

pelo Despacho n.º 1432/2010, de

02/09/2010.

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FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA

00.191.202/0001-68

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na PLANTA da FERTIBOM INDUSTRIAS LTDA., com capacidade nominal instalada de 20.000 litros/dia, situada na Rodovia Comendador Pedro Monteleone, km 211 +520 m, bairro Rodovia, município de Catanduva, estado de São Paulo.

Nº 402, de 27/10/2005

(DOU de 28/10/05)

Autorização REVOGADA pela de n.º 245/2006, de 14/09/2006.

RENOBRAS INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA.

03.357.802/0001-41

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na PLANTA da RENOBRAS INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA., com capacidade nominal instalada de 20.000 litros/dia, situada na Rodovia BR MT 344, S/N, Distrito Industrial, município de Dom Aquino, estado de Mato Grosso.

Nº 403, de 27/10/2005

(DOU de 28/10/05)

Autorização REVOGADA

pelo Despacho n.º 1934/2009, de

23/10/2009.

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S/A 50.290.329/0063-05

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial filial da GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO S/A com capacidade nominal instalada de 133m³/dia, situada na Rodovia Anhanguera Km 103,1 s/nº, Jardim Aparecida, Município de Campinas, Estado de São Paulo, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de funcionamento em vigor emitida pelo órgão ambiental competente.

Nº 158, de 26/06/2006

(DOU 27/06/06)

Autorização REVOGADA pela de n.º 394/2007,

de 1/11/2007.

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S/A 50.290.329/0026-60

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da GRANOL, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO S/A com capacidade nominal instalada de 200.000 litros/dia, situada na Quadra 03, Módulos 4, 5 e 6 – Distrito Agroindustrial de Anápolis – DAIA, município de Anápolis, estado de Goiás.

Nº 173, de 06/07/2006

(DOU 07/07/06)

Autorização REVOGADA pela de n.º 351/2006, de 22/12/2006.

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A

05.799.312/0001-20

Fica autorizado a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial matriz da empresa BRASIL BIODIESEL COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS LTDA. com capacidade nominal instalada de 90.000 litros/dia, correspondendo a 60.000 litros/dia, utilizando rota etílica, passando a produzir 135.000 litros/dia, utilizando rota metílica, correspondendo a 96.000 litros/dia, utilizando rota etílica, situada na sede da empresa, na rua Projetada, nº 360 – bairro Nossa Senhora da Guia, Floriano, Piauí. Revoga-se a Autorização ANP nº 280, de 27 de julho de 2005, publicada no DOU em 28 de julho de 2005.

Nº 213, de 16/08/2006

(DOU 18/08/06)

Autorização REVOGADA pela de n.º 266/2007, de 12/09/2007.

BIOCAPITAL CONSULTORIA

EMPRESARIAL E PARTICIPAÇÕES S/A.

07.814.533/0001-56

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da BIOCAPITAL CONSULTORIA EMPRESARIAL E PARTICIPAÇÕES S/A. com capacidade nominal instalada de 186 m³/dia, situada na Av. Industrial Nº 360, parte, Bela Vista, município de Charqueada, estado de São Paulo, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite da capacidade nominal instalada.

Nº 244, de 14/09/2006

(DOU 15/09/06)

Autorização REVOGADA pela de n.º 395/2007,

de 1/11/2007.

FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a ampliação da instalação industrial da FERTIBOM INDUSTRIAS LTDA., com capacidade nominal instalada de 20m³/dia ampliada para 40m³/dia, situada na Rodovia Comendador Pedro Monteleone, km 211 +520 m, bairro Rodovia, município de Catanduva, estado de São Paulo. Revoga-se a Autorização ANP nº 402, de 27 de outubro de 2005, publicada no DOU

Nº 245, de 14/09/2006

(DOU 15/09/06)

Autorização REVOGADA pela de n.º 327/2008, de 13/08/2008.

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em 28 de outubro de 2005.

IBR – INDÚSTRIA BRASILEIRA DE RESINAS LTDA

02.392.616/0001-80

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da IBR – INDÚSTRIA BRASILEIRA DE RESINAS LTDA, CNPJ 02.392.616/0001-80, com capacidade nominal instalada de 65m³/dia, situada na Via Penetração IV, s/nº – Lote 25 – Distrito 2 – CIA – Município de Simões Filho, Estado da Bahia, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de funcionamento em vigor emitida pelo órgão ambiental competente.

Nº 246, de 14/09/2006

(DOU 15/09/06)

Autorização REVOGADA pela de n.º 406/2007, de 09/11/2007.

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A

05.799.312/0002-01

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A., antes denominada BRASIL BIODIESEL COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS LTDA., CNPJ nº 05.799.312/0002-01, com capacidade nominal instalada de 360m³/dia, rota metílica, ou 252m3/dia, rota etílica, situada na Avenida Sargento Hermínio, 969, Município de Crateús, Estado do Ceará.

Nº 292, de 18/10/2006

(DOU 19/10/06)

Autorização CANCELADA

pelo Despacho Nº 738/2010

(DOU 5.5.2010)

DHAYMERS INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS

LTDA

53.048.369/0001-30

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da DHAYMERS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA, CNPJ n.º 53.048.369/0001-30, com capacidade nominal instalada de 26 m³/dia, situada na Rua Austrália 39/63, Parque Industrial Daci, município de Taboão da Serra, estado de São Paulo.

Nº 307, de 09/11/2006

(DOU 10/11/06)

Autorização REVOGADA

pelo Despacho n.º 1558/2009, de

12/08/2009.

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A

05.799.312/0006-35

Fica autorizado a produção de biodiesel na planta industrial da filial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A com capacidade nominal instalada de 360.000 litros por dia de biodiesel, utilizando rota metílica e de 252.000 litros por dia de biodiesel, utilizando rota etílica, em planta industrial, na Rodovia BR 122, km. 32, s/nº, na Zona Rural de Iraquara, na Cidade de Iraquara, no Estado da Bahia.

Nº 319, de 23/11/2006

(DOU 27/11/06)

PONTE DI FERRO PARTICIPAÇÕES,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA.

2.566.100/0003-77

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da Ponte Di Ferro Participações, Indústria e Comércio de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 2.566.100/0003-77, com capacidade nominal instalada de 90 m³/dia, situada na Rua Irmãos Albernaz nº 300, bairro Vila Costa, município de Taubaté, estado de São Paulo.

Nº 321, de 23/11/2006

(DOU 27/11/06)

Autorização REVOGADA

pelo Despacho n.º 318/2007, de

12/04/2007.

USINA BARRALCOOL S.A

33.664.228/0001-35

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da USINA BARRALCOOL S.A., CNPJ n.º 33.664.228/0001-35, com capacidade nominal instalada de 190,46 m³/dia, situada na Rodovia MT 246, Km 3,5, município de Barra do Bugres, estado de MatoGrosso, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite da capacidade nominal instalada.

Nº 336, de 18/12/2006

(DOU 19/12/06)

RETIFICADA DOU 29.5.2009

BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÓLEOS VEGETAIS LTDA.

07.113.559/0001-77

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da Binatural Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda., CNPJ n.º 07.113.559/0001-77, com capacidade nominal instalada de 30 m³/dia, situada Travessa Industrial 01,

Nº 337, de 18/12/2006

(DOU 19/12/06) Autorização

revogada pela de n° 17, de

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111

no.555, Setor Industrial, Formosa, Estado de Goiás.

16.12.2008 – DOU 17.1.2008 – Efeitos a partir de 17.1.2008

REFINARIA NACIONAL DE PETRÓLEO

VEGETAL LTDA. - FUSERMANN

06.948.795/0001-40

Fica autorizado a produção de biodiesel na planta industrial da empresa REFINARIA NACIONAL DE PETRÓLEO VEGETAL LTDA., CNPJ nº 06.948.795/0001-40, com capacidade nominal instalada de 30m³ / dia de biodiesel, utilizando rota etílica, em planta industrial, situada na Rodovia BR 040, km 698/699, Distrito Industrial, Município de Barbacena, Estado de Minas Gerais.

Nº 350, de 22/12/2006

(DOU 26/12/06)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S/A 50.290.329/0026-60

Fica autorizada a ampliação de capacidade nominal instalada da planta industrial da GRANOL, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO S/A, CNPJ nº 50.290.329/0026-60, com capacidade nominal instalada de 200.000 litros/dia para 333.333 litros/dia, situada na Quadra 03, Módulos 4, 5 e 6 – Distrito Agroindustrial de Anápolis – DAIA, município de Anápolis, estado de Goiás. Revoga-se a Autorização ANP nº 173, de 30 de junho de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 7 de julho de 2006.

Nº 351, de 22/12/2006

(DOU 26/12/06)

Autorização REVOGADA pela de n.º 393/2007,

de 1/11/2007.

PONTE DI FERRO PARTICIPAÇÕES,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA.

02.566.100/0004-58

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da Ponte Di Ferro Participações, Indústria e Comércio de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 02.566.100/0004-58, com capacidade nominal instalada de 160m³/dia, situada na Avenida Brasil nº 3.141, bairro Benfica, Rio de Janeiro, RJ.

Nº 45, de 07/03/2007

(DOU 08/03/07)

Autorização CANCELADA

pelo Despacho n.º 380/2008, de

2/5/2008.

OURO VERDE INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA

08.113.788/0001-54

Fica autorizado a produção de biodiesel na planta industrial da filial da empresa OURO VERDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA, CNPJ: 08.113.788/0001-54 com capacidade nominal instalada de 17.000 litros por dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, na Rodovia Linha 184, km. 03, S/Nº, – Lado Norte na Zona Rural de Rolim de Moura, na Cidade de Rolim de Moura, no Estado da Rondônia.

Nº 52, de 14/03/2007

(DOU 15/03/07)

OLEOPLAN S.A – ÓLEOS VEGETAIS

PLANALTO 88.676.127/0002-57

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa OLEOPLAN S.A – ÓLEOS VEGETAIS PLANALTO, CNPJ nº 88.676.127/0002-57, com capacidade nominal instalada de 327m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, situada na Rodovia RS 470, km 109, Município de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 57, de 21/03/2007

(DOU 22/03/07)

Autorização REVOGADA pela de n.º 115/2008, de 25/03/2008.

BIOPETROSUL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LTDA

04.182.260/0001-86

Fica autorizado a produção de biodiesel na planta industrial da empresa BIOPETROSUL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS LTDA., CNPJ nº 04.182.260/0001-86, com capacidade nominal instalada de 213,95m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica ou etílica, em planta industrial, situada na Rua Irmãos Albernaz, 600, sala 1, Parque das Industrias, Município de Taubaté, Estado de São Paulo. A empresa fica obrigada a apresentar a licença ambiental de operação definitiva emitida pelo órgão ambiental competente no prazo máximo de 60 dias, a contar da publicação desta autorização, ficando condicionada a operar com capacidade nominal limitada à 21,3m³/dia de biodiesel,

Nº 71, de 13/04/2007

(DOU 16/04/07)

Autorização REVOGADA pela de n.º 392/2007, de 01/11/2007.

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112

exclusivamente, de acordo com licença ambiental de operação vigente, neste período.

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A

05.799.312/0010-11

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A, CNPJ nº - 05.799.312/0010-11, com capacidade nominal instalada de 360.000 L/dia,rota metílica, ou 252.000 L/dia, rota etílica, situada na Rodovia BR 135 (Avenida Engenheiro Emiliano Macieira), Módulo G/Bacanga, Bairro Itaqui, CEP 65095-900, São Luis-MA.

Nº 76, de 27/04/2007

(DOU 30/04/07)

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A

05.799.312/0008-05

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A, CNPJ n.o-05.799.312/0008-05, com capacidade nominal instalada de 360.000 L/dia, rota metílica, ou 252000L/dia, rota etílica, situada na Av. Principal S/N quadras 03 e 05, Setor Parque Industrial, Município de Porto Nacional, estado do Tocantins.

Nº 84, de 14/05/2007

(DOU 15/05/07)

AGROSOJA COMÉRCIO E

EXPLORAÇÃO DE CEREAIS LTDA.

36.934.032/0001-01

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa AGROSOJA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE CEREAIS LTDA CNPJ, 36934.032/0001-01 com capacidade nominal instalada de 80.000 L/dia, situada na Rua Ayrton Senna n628 Distrito Industrial, bairro Nova Prata, município de Sorriso, estado do Mato Grosso.

Nº 85, de 14/05/2007

(DOU 15/05/07)

CARAMURU ALIMENTOS S/A

00.080.671/0003-71

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa CARAMURU ALIMENTOS S/A CNPJ, 00.080.671/0003-71 com capacidade nominal instalada de 375.000 L/dia, situada na Avenida Elizer Oliveira Guimarães, Distrito Industrial, município de São Simão, estado de Goiás.

Nº 89, de 16/05/2007

(DOU 17/05/07)

Autorização REVOGADA pela de n.º 508/2008, de 19/11/2008.

USIBIO-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEIS DO CENTRO OESTE LTDA

08.318.351/0001-57

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa USIBIO-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS DO CENTRO OESTE LTDA, CNPJ 08.318.351/0001/57 com capacidade nominal instalada de 20.000 L/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, na Rodovia BR 163, km 814, lote 520 B-1,s/n, em Chácaras Sinop, na cidade de Sinop, no estado do Mato Grosso.

Nº 90, de 16/05/2007

(DOU 17/05/07)

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A

05.799.312/0009-88

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A, CNPJ n 05.799.312/0009-88, com capacidade nominal instalada 360 m3/dia, rota metílica, ou 252 m3, rota etílica situada na Rodovia BR 158, KM 488, S/N, portão B, 1 Sub Distrito, Município de Rosário do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 111, de 08/06/2007

(DOU 11/06/07)

BIOCAMP – INDÚSTRIA E COMÉRCIO,

IMPORTAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE BIODIESEL LTDA

08.094.915/0001-15

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da BIOCAMP – INDÚSTRIA E COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE BIODIESEL LTDA, CNPJ 08.094.915/0010-15, com capacidade nominal instalada de 154 m³/dia, situada na Rodovia MT-140, km 6, Distrito Industrial III – Município de Campo

Nº 126, de 21/06/2007

(DOU 22/06/07)

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Verde, Estado do Mato Grosso.

BIOPAR – BIOENERGIA DO PARANÁ LTDA

07.922.068/0001-77

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da BIOPAR – BIOENERGIA DO PARANÁ LTDA, CNPJ 07.922.068/0001-77, com capacidade nominal instalada de 120 m³/dia, situada na Av. Ayrton Rodrigues Alves, 950, Vila Oliveira – Município de Rolândia, Estado do Paraná.

Nº 127, de 21/06/2007

(DOU 22/06/07)

BSBIOS INDUSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL SUL

BRASIL S/A

07.322.382/0001-19

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa BSBIOS INDUSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL SUL BRASIL S/A., CNPJ nº 07.322.382/0001-19, com capacidade nominal instalada de 345 m³/dia, rota metílica, situada na Rodovia BR 285, KM 174, S/Nº, Distrito Industrial, Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul.

N° 128, de 21/06/2007

(DOU 22/06/2007)

Autorização

REVOGADA pela de n.º 220/2009,

de 12/5/2009.

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIO COMBUSTÍVEL KGB

LTDA

08.313.935/0001-30

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIO COMBUSTÍVEL KGB LTDA CNPJ 08.313.935/0001-30, com capacidade nominal instalada de 5m³/dia, situada na Rodovia BR-163, km 718 Jussara 2° parte-Município de Sinop, estado do mato Grosso.

N° 133, de 27/06/2007

(DOU 28/06/2007) Autorização

CANCELADA pelo Despacho

n.º 794/2010 (DOU 13/5/2010)

FRIGOL QUÍMICA LTDA 01.823.786/0001-00

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa FRIGOL QUÍMICA LTDA CNPJ 01.823.786/0001-00 com capacidade nominal instalada de 40m³/dia de biodiesel, utilizando rotas metílica ou etílica em planta industrial, situada na Rua África, 380, Município de Lençóis Paulistas, Estado de São Paulo.

N° 156, de 11/07/2007

(DOU 12/07/2007) Autorização REVOGADA

pelo Despacho n.º 2001/2009, de

5/11/2009.

BRACOL HOLDING LTDA

01.597.168/0006-01

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa BRACOL HOLDING LTDA., CNPJ 01.597.168/0006-01 com capacidade nominal instalada de 349,20 m³/dia situada, na Rodovia BR 153 SN, Km 179, Zona Rural, município de Lins, Estado de São Paulo.

N° 157, de 11/07/2007

(DOU 12/07/2007) Autorização

REVOGADA pela de Nº 16

de 12.1.2010 (DOU 14.1.2010)

ABDIESEL LTDA 04.508.224/0006-74

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da ABDIESEL LTDA., CNPJ 07.443.010/0002-21 com capacidade nominal instalada de 2,40m³/dia, pelas rotas metílica ou etílica, situada, na Rua Otto Salgado, 950, Distrito Industrial, município de Varginha, Estado de Minas Gerais, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite da capacidade nominal instalada.

N° 173, de 18/07/2007

(DOU 20/07/2007)

Titularidade

ALTERADA pelo Despacho n.º 2239/2009, de

10/12/2009.

INNOVATTI – INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE ÉSTERES SINTÉTICOS

LTDA

06.096.144/0001-70

Fica autorizada a produção de biodiesel na planta industrial da empresa INNOVATTI – INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÉSTERES SINTÉTICOS LTDA., CNPJ nº. 06.096.144/0001-70, com capacidade nominal instalada de 30m

3/dia de biodiesel,

ficando condicionada a operar com capacidade nominal limitada à 6000t/ano de biodiesel, exclusivamente, de acordo com licença ambiental de operação vigente. utilizando rota metílica, em planta industrial, situada na Avenida Antônio de Oliveira Santos, s/nº, Vila Sorocabana, Município de Mairinque, Estado de São Paulo

N° 196, de 1º/08/2007

(DOU 02/08/2007)

RETIFICADA

(DOU 23/08/2007)

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CLV INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 08.278.728/0001-91

Fica autorizado a produção de biodiesel na planta industrial da empresa CLV INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº. 08.278.728/0001-91, com capacidade nominal instalada de 75m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, situada na Rodovia MT 320 km 39, s/nº, Caixa Postal 125, Setor Industrial II, Município de Colider, Estado de Mato Grosso.

Nº 210, de 08/08/2007

(DOU 09/08/2007) Autorização

REVOGADA pela de n.º 458/2007, de 12/12/2007.

GRUPAL AGROINDUSTRIAL

LTDA. 08.045.552/0002-09

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da Cooperativa Mercantil e Industrial dos Produtores de Sorriso LTDA., CNPJ nº 05.112.520/0001-00, com capacidade nominal de 10.000 L/dia, situada na Rodovia BR – 163, km 732, Zona Rural, CEP 78890-000, Município de Sorriso, Estado do Mato Grosso. Fica autorizada a transferência de titularidade da Autorização ANP nº 234, de 28 de agosto de 2007, publicada no DOU em 29 de setembro de 2007, em nome da Empresa Cooperativa Mercantil e Industrial dos Produtores de Sorriso Ltda. - COOAMI, CNPJ 05.112.520/0001-00 para a Empresa GRUPAL AGROINDUSTRIAL LTDA. EPP, CNPJ 08.045.552/0002-09.

N° 234, de 28/08/2007

(DOU 29/08/2007)

Titularidade

TRANSFERIDA pela Autorização n.º 14/2010, de

12/01/2010 (DOU

14/01/2010)

ARAGUASSÚ ÓLEOS VEGETAIS INDUSTRIA

E COMÉRCIO LTDA. 04.111.111/0001-26

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da ARAGUASSÚ ÓLEOS VEGETAIS INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA., CNPJ nº 04.111.111/0001-26, com capacidade nominal instalada de 100,0 m³/dia, pelas rotas metílica ou etílica, localizada no Km 598 da Rodovia BR 158, município de Porto Alegre do Norte, Estado de Mato Grosso, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite da capacidade nominal instalada.

Nº 235, de 28/08/2007

(DOU 29/08/2007)

COOPERATIVA MERCANTIL E

INDUSTRIAL DOS PRODUTORES

LUVERDENSES LTDA. – COOPERBIO

08.382.733/0001-40

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da COOPERATIVA MERCANTIL E INDUSTRIAL DOS PRODUTORES LUVERDENSES LTDA. – COOPERBIO, CNPJ nº 08.382.733/0001-40, com capacidade nominal instalada de 10,00 m³/dia, pelas rotas metílica ou etílica, localizada no Km 8 da Rodovia MT 449, município de Lucas do Rio Verde, Estado de Mato Grosso, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite da capacidade nominal instalada.

N° 236, de 28/08/2007

(DOU 29/08/2007)

ADM DO BRASIL LTDA. 02.003.402/0024-61

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da ADM DO BRASIL LTDA., CNPJ nº 02.003.402/0024-61, com capacidade nominal instalada de 682 m³/dia, situada na Avenida Senador Attilio Fontana 1001, Distrito Industrial, município de Rondonópolis, estado de Mato Grosso.

N° 255, de 04/09/2007

(DOU 05/09/2007)

RETIFICADA (DOU

20.11.2008) Autorização

REVOGADA pela de n.º 529/2009, de 28/10/2009.

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E

05.799.312/003-92

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

N° 266, de 12/09/2007

(DOU 13/09/2007)

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ÓLEOS VEGETAIS S.A BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A., CNPJ nº 05.799.312/0003-92, com capacidade nominal autorizada de 135.000L/dia, rota metílica, passando a produzir 270.000L/dia; nas suas instalações situadas na Rua Projetada, 360, Bairro N. S. da Guia, CEP 64800-000, Floriano-PI. Revoga-se a Autorização ANP nº 213, de 16 de agosto de 2006, publicada no DOU em 18 de agosto de 2006, retificada no DOU de 22 de agosto de 2006.

Autorização

CANCELADA pelo Despacho

Nº 737/2010 (DOU 5.5.2010)

FIAGRIL LTDA. 02.734.023/0008-21

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa FIAGRIL LTDA., CNPJ nº 02.734.023/0008-21, com capacidade nominal instalada de 409,96m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, situada na Rodovia MT nº 449, km 5, s/nº, Município de Lucas do Rio Verde, Estado do Mato Grosso, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite da capacidade nominal instalada.

N° 267, de 12/09/2007

(DOU 13/09/2007)

RETIFICADA

(DOU 5.11.2009)

Autorização REVOGADA pela

de n.º 21/2011, de 12/01/2011

(DOU 13.01.2011)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S.A 50.290.329/0061-43

Fica autorizada a atividade de produção de biodiesel na planta industrial da filial da empresa GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO S.A, CNPJ nº. 50.290.329/0061-43, situada na Estrada Volta da Charqueada, s/nº, Bairro Charqueada, Município de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade nominal instalada de 409 m3/dia, utilizando rota metílica.

N° 391, de 01/11/2007

(DOU 06/11/2007)

Autorização

REVOGADA pela de n.º 600/2008, de 23/12/2008.

BIOVERDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEIS S.A.

04.182.260/0001-86

Tendo em vista a alteração da denominação social da Empresa Biopetrosul Indústria e Comércio de Biocombustíveis S.A., CNPJ nº. 04.182.260/0001-86, para o nome Bioverde Indústria e Comércio de Biocombustíveis Ltda. Fica autorizado transferência de titularidade e a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da Empresa Bioverde Indústria e Comércio de Biocombustíveis Ltda., CNPJ nº 04.182.260/0001-86, de 213,95 m3/dia para 267,44 m3/dia de biodiesel, utilizando rota metílica ou etílica, em planta industrial, situada na Rua Irmãos Albernaz, 600, sala 01, Parque das Industrias, Município de Taubaté, Estado de São Paulo. Revoga-se a Autorização ANP nº 71, de 13 de abril de 2007, publicada no DOU em 16 de abril de 2007.

N° 392, de 01/11/2007

(DOU 05/11/2007)

Autorização

REVOGADA pela de n.º 712/2010, de 15/12/2010

(DOU 16.12.2010)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S.A 50.290.329/0026-60

Fica autorizada a ampliação de capacidade nominal instalada da planta industrial da GRANOL, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO S.A, CNPJ 50.290.329/0026-60, situada na Quadra 03, Módulos 4, 5 e 6 – Distrito Agroindustrial de Anápolis-DAIA, município de Anápolis, estado de Goiás com capacidade nominal instalada autorizada de 333,333 m3/dia para capacidade nominal instalada de 407 m3/dia. Revoga-se a Autorização ANP nº 351, de 22 de dezembro de 2006, publicada no Diário Oficial da União nº 246, de 26 de dezembro de 2006.

N° 393, de 01/11/2007

(DOU 06/11/2007)

Autorização

REVOGADA pela de n.º 509/2008, de 19/11/2008.

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S.A 50.290.329/0063-05

Fica autorizada a ampliação de capacidade nominal instalada da planta industrial da GRANOL, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO S.A, CNPJ

N° 394, de 01/11/2007

(DOU 06/11/2007)

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50.290.329/0063-05, com capacidade nominal instalada de 133 m

3/dia para 300

m3/dia, situada na Rodovia Anhanguera, Km

103,3 s/ nº, Lado impar, bairro Nova Aparecida, município de Campinas, Estado de São Paulo. Revoga-se a Autorização ANP Nº 158, de 26 de junho de 2006, publicada no Diário Oficial da União nº 121, de 27 de junho de 2006.

Autorização

CANCELADA pelo Despacho

Nº 736/2010 (DOU 5.5.2010)

BIOCAPITAL CONSULTORIA

EMPRESARIAL E PARTICIPAÇÕES S.A

07.814.533/0001-56

Fica autorizada a ampliação de capacidade nominal instalada da planta industrial da BIOCAPITAL CONSULTORIA EMPRESARIAL E PARTICIPAÇÕES S.A, CNPJ 07.814.533/0001-56, situada na Avenida Industrial, nº 360, parte, Bela Vista, Município de Charqueada, Estado de São Paulo, com capacidade nominal instalada autorizada de 186 m3/dia, para a capacidade nominal instalada de 824 m3/dia, respeitando-se os prazos de validade das Licenças de Operação a Título Precário (LOTP), expedidas pelo órgão ambiental, relativas à parte da expansão do empreendimento, para os correspondentes percentuais da volumetria de produção: LOTP nº 21000536 8,3%, vencível em 23.11.2007; LOTP nº 21000562 19,5%, vencível em 25.04.2008 e LOTP nº 21000563 72,2%, vencível em 25.04.2008. Revoga-se a Autorização ANP nº 244, de 14 de setembro de 2006, publicada no Diário Oficial da União nº 178, de 15 de setembro de 2006.

N° 395, de 01/11/2007

(DOU 06/11/2007)

BIOPAR PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARECIS LTDA

08.684.263/0001-79

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa Biopar Produção de Biodiesel Parecis Ltda, CNPJ nº 08.684.263/0001-79, com capacidade nominal instalada de 36m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, situada na rua das Orquídeas, s/nº, Bairro Planalto, no Município de Nova Marilândia, Estado do Mato Grosso, ficando a produção máxima da planta limitada as restrições contidas na licença de operação em vigor, emitida pelo órgão ambiental competente, que é de 700m³/mês de biodiesel.

N° 405, de 09/11/2007

(DOU 12/11/2007)

Autorização

REVOGADA pela de Nº 69

de 9.2.2010 (DOU 10.2.2010)

COMANCHE BIOCOMBUSTÍVEIS DA

BAHIA LTDA 02.392.616/0001-80

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa COMANCHE BIOCOMBUSTÍVEIS DA BAHIA LTDA., CNPJ nº 02.392.616/0001-80, com capacidade nominal autorizada de 65.000 L/dia, rota metílica, passando a produzir 335.000L/dia, nas suas instalações situadas na Via Penetração IV, s/nº – Lote 25 – Distrito 2, 4, 2 – CIA – Município de Simões Filho, Estado da Bahia, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de funcionamento em vigor emitida pelo órgão ambiental competente. Fica revogada a Autorização ANP nº 246, de 14 de setembro de 2006, publicada no DOU em 15 de setembro de 2006.

N° 406, de 09/11/2007

(DOU 12/11/2007)

VERMOEHLEN E VERMOEHLEN LTDA

ME 84.983.949/0003-00

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa Vermoehlen & Vermoehlen Ltda. ME, CNPJ nº. 84.983.949/0003-00, com capacidade nominal instalada de 10 m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, situada na via Anel Viário Conrado Sales Brito, S/Nº Anexo A, zona

N° 457, de 12/12/2007

(DOU 13/12/2007)

Autorização

CANCELADA pelo

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suburbana, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, ficando a produção da planta limitada a 5 m3/dia, conforme expresso na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente.

Despacho Nº 844/2010

(DOU 27.5.2010)

CLV INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA 08.278.728/0001-91

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa CLV INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº.08.278.728/0001-91, com capacidade nominal autorizada de 75m³/dia, utilizando rota metílica, passando a produzir 100 m³/dia de biodiesel; nas suas instalações situadas na Rodovia MT 320 km 39, s/nº, Caixa Postal 125, Setor Industrial II, Município de Colider, Estado de Mato Grosso. Fica revogada a Autorização ANP nº 210, de 8 de agosto de 2007, publicada no DOU de 9 de agosto de 2007.

N° 458, de 12/12/2007

(DOU 13/12/2007)

EMPRESA COMPANHIA PRODUTORA DE BIODIESEL DO

TOCANTINS - BIOTINS

07.913.930/0001-85

Fica autorizado a produção de biodiesel na planta industrial da Empresa Companhia Produtora de Biodiesel do Tocantins S/A., CNPJ nº 07.913.930/0001-85, com capacidade nominal instalada de 27.000 litros por dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial situada no Parque Agro Industrial de Paraíso de Tocantins, BR 153 km 480, s/nº Anexo A, zona rural, Município de Paraíso de Tocantins, Estado do Tocantins.

N° 484, de 28/12/2007

(DOU 31/12/2007)

COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL

DOS PRODUTORES RURAIS DE FELIZ

NATAL - COOPERFELIZ

08.382.761/0001-67

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL DOS PRODUTORES RURAIS DE FELIZ NATAL - COOPERFELIZ, CNPJ nº 08.382.761/0001-67, com capacidade nominal instalada de 10,00m³/dia, pelas rotas metílica ou etílica, localizada no Km 81,2 da Rodovia MT 225, Município de Feliz Natal, Estado de Mato Grosso, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite de 200m3 (duzentos metros cúbicos) por mês.

N° 485, de 28/12/2007

(DOU 31/12/2007)

RETIFICADA

(DOU 2.12.2009)

COOPERATIVA MISTA SAPEZALENSE -

COOMISA 08.689.261/0001-72

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da COOMISA – COOPERATIVA MISTA SAPEZALENSE, CNPJ nº 08.689.261/0001-72, com capacidade nominal instalada de 12m³/dia, rota metílica, situada na Av. Jaú, 136, Distrito Industrial, CEP 78365-000, Sapezal, Estado do Mato Grosso.

N° 486, de 28/12/2007

(DOU 31/12/2007)

RONDOBIO BIOCOMBUSTÍVEL

LTDA. 10.737.181/0001-97

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da TRANSPORTADORA COMANDOLLI LTDA., CNPJ nº 00.988.972/0001-36, com capacidade nominal instalada de 10,00m³/dia, pelas rotas metílica ou etílica, localizada na Rua Rio Preto, S/N, QD. 2, Lote 18, bairro Parque Industrial Fabrício Vetorasso Mendes, município de Rondonópolis, Estado de Mato Grosso, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite da capacidade nominal instalada.

N° 487, de 28/12/2007

(DOU 31/12/2007)

Titularidade TRANSFERIDA pelo Despacho n.º 15/2010, de

14/01/2010

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BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÓLEOS VEGETAIS LTDA.

07.113.559/0001-77

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da Empresa Binatural Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda., CNPJ nº 07.113.559/0001-77, localizada no Município de Formosa, no Estado de Goiás, com capacidade nominal autorizada de 30m³/dia para 84 m³/dia, utilizando rota etílica ou metílica, na sua instalação industrial situada à Travessa Industrial 01, nº 555, Setor Industrial, Município de Formosa, Estado de Goiás. Fica revogada a Autorização ANP nº 337, de 18 de dezembro de 2006, publicada no DOU de 19 de dezembro de 2006.

Nº 17, de 16/01/2008

(DOU 17/01/2008)

Autorização

REVOGADA pela de n.º 561/2009,

de 9/11/2009.

AGRENCO BIOENERGIA INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE ÓLEOS E BIODIESEL LTDA.

08.614.267/0002-61

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa AGRENCO BIOENERGIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS E BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 08.614.267/0002-61, com capacidade nominal instalada de 660 m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, situada na Rodovia BR 364, Km 16, s/nº, Distrito Industrial, Município de Alto Araguaia, Estado do Mato Grosso.

Nº 18, de 16/01/2008

(DOU 17/01/2008)

BIG FRANGO INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA.

76.743.764/0001-39

Fica autorizado a produção de biodiesel na planta industrial da Empresa Big Frango Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., CNPJ: 76.743.764/0001-39, com capacidade nominal instalada de 40.000 litros por dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial, na Estrada Rolândia Pitangueiras, Km 04, Gleba Patrim Roland, Município de Rolândia, Estado do Paraná.

Nº 19, de 16/01/2008

(DOU 17/01/2008)

AMAZONBIO - INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DA AMAZÔNIA LTDA.

08.794.451/0001-50

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da AMAZONBIO - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DA AMAZÔNIA LTDA, CNPJ 08.794.451/0001-50, com capacidade nominal instalada de 45 m³/dia, situada na Rua E-1, Lote no- 12 - Quadra 81-A, Distrito Industrial, CEP 78961-970, Município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia.

N° 75, de

26/02/2008 (DOU

27/02/2008) Autorização

REVOGADA pela de n.º 283/2009,

de 20/5/2010 (DOU

21.05.2010)

OLEOPLAN S.A - ÓLEOS VEGETAIS

PLANALTO 88.676.127/0002-57

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa OLEOPLAN S.A - ÓLEOS VEGETAIS PLANALTO, CNPJ n°.88.676.127/0002-57, com capacidade nominal autorizada de 327 m³/dia, utilizando rota metílica, passando a produzir 660 m³/dia de biodiesel em sua instalação industrial situada na Rodovia RS 470, Km 109, n° 3482, Município de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul. Fica revogada a Autorização ANP nº 57, de 21 de março de 2007, publicada no DOU de 22 de março de 2007.

N° 115, de 25/03/2008

(DOU 26/03/2008)

Autorização REVOGADA pela de n.º

640/2010, de 21/10/2010 (DOU

22.10.2010)

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DVH CHEMICAL COMÉRCIO DE ÓLEO

VEGETAL LTDA. 02.830.939/0001-09

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa DVH Chemical Comércio de Óleo Vegetal Ltda., CNPJ n°. 02.830.939/0001-09, com capacidade nominal instalada de 35 m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica em planta industrial, localizada na Rodovia PA-150, Km 67, Zona Rural, Município de Tailândia, Estado do Pará.

N° 126, de 08/04/2008

(DOU 09/04/2008)

CESBRA QUÍMICA S/A 08.436.584/0001-54

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da CESBRA Química S/A, CNPJ n.º 08.436.584/0001-54, com capacidade nominal instalada de 60,00 m³/dia, pelas rotas metílica ou etílica, localizada na Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 2500, Distrito Industrial Três Poços, Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro.

N° 127, de 08/04/2008

(DOU 09/04/2008) Autorização REVOGADA pela de n.º 56/2011, de

03/02/2011 (DOU 07.02.2011)

SSIL SOCIEDADE SALES INDUSTRIAL

LTDA 24.748.311/0001-00

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da Empresa SSIL SOCIEDADE SALES INDUSTRIAL LTDA, CNPJ nº 24.748.311/0001-00, situada na Rodovia BR 364, KM 221, CX. POSTAL 351, Zona Rural, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, com capacidade nominal instalada de 30m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, ficando condicionada a operar com capacidade nominal limitada a 150m3/mês de biodiesel, exclusivamente, de acordo com Licença Ambiental de Operação vigente, LO nº. 3815/2007, emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA/MT.

Nº 157, de 30/04/2008

(DOU 02/05/2008)

BIO ÓLEO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEL LTDA

08.387.930/0001-51

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da BIO ÓLEO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEL LTDA, CNPJ 08.387.930/0001-51, com capacidade nominal instalada de 10 m³/dia, rota metílica, situada na Rua N, 1844, Q. Ind. 07, LTS 80/85, Distrito Industrial de Cuiabá, Cuiabá/MT.

Nº 179, de 13/05/2008

(DOU 14/05/2008)

B-100 INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 07.793.286/0001-59

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa B-100 Indústria e Comércio de Biodiesel Ltda, CNPJ nº. 07.793.286/0001-59, com capacidade nominal instalada de 30 m³/dia de biodiesel, utilizando rota etílica, em planta industrial, situada na Estrada Mourão Rachado km 2,5, zona rural, Município de Araxá, Estado do Minas Gerais.

Nº 180, de 13/05/2008

(DOU 14/05/2008)

RETIFICADA

(DOU 21.8.2009)

TAUÁ BIODIESEL LTDA.

08.079.290/0001-12

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel em planta industrial da empresa TAUÁ BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 08.079.290/0001-12, com capacidade nominal instalada de 100,00 m³/dia, pelas rotas metílica ou etílica, localizada no Km 633 da Rodovia BR 163, Município de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso.

N° 216, de 11/06/2008

(DOU 12/06/2008)

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120

COOPERBIO – Cooperativa de Biocombustível

08.306.244/0001-09

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da COOPERBIO - Cooperativa de Biocombustível, CNPJ nº 08.306.244/0001-09, situada na Avenida Z, s/nº, Quadra 09/01, Distrito Industrial, Município de Cuiabá, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 340 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 25 de 13.1.2009

(DOU 14.1.2009)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S/A

10.144.628/0003-86

Fica autorizada a atividade de produção de biodiesel na planta industrial da Petróleo Brasileiro S/A. – PETROBRAS, CNPJ nº 33.000.167/0105-06, situada na Rodovia BA-522, km 11, Zona Rural, Jabequara das Flores, Município de Candeias, Estado da Bahia, com capacidade nominal instalada de 157 m³/dia, respeitando-se os prazos de validade da Licença Precária de Operação, expedida pelo órgão ambiental, Portaria CRA nº 9443, de 19 de maio de 2008, emitida pelo Centro de Recursos Ambientais do Estado da Bahia, publicada no DO em 20 de maio de 2008.

N° 290, de 25/07/2008

(DOU 28/07/2008)

Titularidade

Transferida pelo Despacho N°

6/2009 (DOU 8/1/2009)

Autorização REVOGADA pela de n.º

559/2009, de 9/11/2009 (DOU

10.11.2009)

CARAMURU ALIMENTOS S/A

00.080.671/0003-71

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel e operação da planta industrial da empresa Caramuru Alimentos S/A., CNPJ nº 00.080.671/0003-71, de 375 m³/dia para 625 m³/dia, utilizando rota metílica, nas instalações de sua filial, situadas na Avenida Eliezer Oliveira Guimarães, S/N, Módulo 10, Lote 07, Distrito Agroindustrial, Município de São Simão, no Estado de Goiás. Fica revogada a Autorização ANP nº 89, de 16 de maio de 2007, publicada no DOU de 17 de maio de 2007.

Nº 508 de 19/11/2008

(DOU 20/11/2008)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S/A 50.290.329/0026-60

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel e operação da planta industrial da Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A., CNPJ nº 50.290.329/0026-60, de 407 m³/d para 613 m³/d, utilizando rota metílica, situada na Quadra 03, Módulos 4, 5 e 6, Distrito Agroindustrial de Anápolis - DAIA, Município de Anápolis, Estado de Goiás. Fica revogada a Autorização ANP nº 393, de 1º de novembro de 2007, publicada no DOU em 5 de novembro de 2007.

Nº 509 de 19/11/2008

(DOU 20/11/2008)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S/A 50.290.329/0061-43

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel e operação da planta industrial da Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A., CNPJ nº 50.290.329/0061-43, de 409 m³/d para 466,67 m³/d, utilizando rota metílica, situada na Estrada Volta da Charqueada, s/nº, Charqueada, Município de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Fica revogada a Autorização ANP nº 391, de 1º de novembro de 2007, publicada no DOU em 5 de novembro de 2007.

Nº 600 de 23/12/2008

(DOU 24/12/2008)

Autorização REVOGADA pela de n.º

221/2009, de 12/5/2009 (DOU

13.05.2009)

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FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA.

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA., CNPJ nº. 00.191.202/0001-68, de 40 m³/dia para a nova capacidade de produção de 140 m³/dia, utilizando rota etílica, nas suas instalações situadas na Rodovia Comendador Pedro Monteleone SP 351 km 211+ 520 m, Município de Catanduva, Estado de São Paulo. Fica revogada a Autorização ANP nº 245, de 14 de setembro de 2006, publicada no DOU de 15 de setembro de 2006.

N° 327, de 13/08/2008

(DOU 14/08/2008)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S/A

10.144.628/0002-03

Fica autorizada a atividade de produção na planta industrial de Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, CNPJ 33.000.167/0097-53, situada na Rodovia Quixadá-Banabuiu, CE-122, s/nº, Juatama, Município de Quixadá, Estado do Ceará, com capacidade nominal instalada de 157 m³/dia, respeitando-se os prazos de validade da Licença para Testes Pré Operacionais nº 101/2008, emitida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará - SEMACE.

N° 328, de 13/08/2008

(DOU 14/08/2008) Titularidade

Transferida pelo Despacho N°

7/2009 (DOU 8/1/2009)

Autorização REVOGADA pela de n.º

558/2009, de 9/11/2009 (DOU

10.11.2009)

BIOCAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS

VEGETAIS E BIODIESEL LTDA.

07.779.869/0001-25

Fica autorizado o exercício da atividade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa BIOCAR Indústria e Comércio de Óleos Vegetais e Biodiesel Ltda., CNPJ nº 07.779.869/0001-25, com capacidade nominal instalada de 30m3/dia de biodiesel, utilizando rota metílica ou etílica, em planta industrial, situada na Avenida 06, com Avenida 02, Distrito Industrial, Município de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul.

N° 360, de 02/09/2008

(DOU 03/09/2008)

BIONORTE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA.

08.080.422/0001-26

Fica autorizada a atividade de produção de biodiesel na planta industrial da Empresa BIONORTE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 08.080.422/0001-26, situada na Rodovia GO, 164, Km 01, Loteamento Riosinho, Município de São Miguel do Araguaia, Estado de Goiás, utilizando rota metílica para produção de 94,7 m3/dia de biodiesel.

N° 365, de 09/09/2008

(DOU 10/09/2008)

TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA.

75.817.163/0007-56

Fica autorizado a produção de biodiesel na planta industrial da filial da Empresa TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA., CNPJ 75.817.163/0007-56, com capacidade nominal de 15m³/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, em planta industrial situada na Rodovia BR 364, Km 207, s/nº, Gleba 7-B, Lote 7-B, Áreas periféricas, Município de Rondonópolis, Estado de Mato Grosso.

N° 366, de 09/09/2008

(DOU 10/09/2008) Autorização REVOGADA pela de n.º 606/2009

de 1.12.2009 (DOU 2.12.2009)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S/A

10.144.628/0004-67

Fica autorizada a atividade de operação da instalação produtora de biodiesel na planta industrial da Empresa Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS, CNPJ nº. 33.000.167/0098-34, situada na Avenida das Indústrias, s/nº, Quadra 2, Lotes 8, 9 e 10, Bairro Industrial, Município de Montes Claros, no Estado de Minas Gerais, com capacidade nominal instalada de 157 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 411, de 07/10/2008

(DOU 08/10/2008) Titularidade

Transferida pelo Despacho N°

6/2009 (DOU 8/1/2009)

Autorização REVOGADA pela de n.º

545/2009, de 5/11/2009 (DOU

6.11.2009)

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SP BIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 05.164.528/0001-10

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da SP BIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 05.164.528/0001-10, situada na Rua Mariano Jatahy Marcondez Ferraz, 103/115, Centro, Município de Sumaré, Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 33,60 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, limitada à capacidade anual prevista em licença ambiental, de 10.080 m³/ano.

Nº 66 de 3.2.2009

(DOU 4.2.2009) RETIFICADA

(DOU 10.2.2009) Autorização REVOGADA pela de n.º

560/2009, de 9/11/2009 (DOU

10.11.2009)

ABDIESEL LTDA. 07.443.010/0001-40

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Abdiesel Ltda., CNPJ n.º 07.443.010/0001-40, situada na Avenida Pércio Perfeito, s/n.º, Quadra 02, Lotes 07 a 10, Distrito Industrial, Município de Araguari, Estado de Minas Gerais, com capacidade de produção de 6,0 m³/d, utilizando rota etílica e metílica.

Nº 173 de 25.3.2009

(DOU 26.3.2009)

BSBIOS INDUSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL SUL

BRASIL S/A

07.322.382/0001-19

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel e operação da planta industrial da Empresa BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A, CNPJ n.° 07.322.382/0001-19, de 345 m3/d para 444 m3/d, utilizando rota metílica, situada na BR 285, km 174, s/n°, Prédio, Distrito Industrial, Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul, RS. Fica revogada a Autorização ANP nº 128, de 21 de junho de 2007, publicada no DOU, seção 1, página 65, em 22 de junho de 2007.

N° 220, de 12/05/2009

(DOU 13/05/2009)

BIO PETRO PRODUÇÃO E

COMERCIALIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LTDA.

07.156.116/0001-63

Fica autorizada a etapa de operação referente à ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da Empresa Bio Petro Produção e Comercialização de Biocombustíveis Ltda., CNPJ nº 07.156.116/0001-63, para a nova capacidade de 194,44 m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Avenida Antenor Elias, nº 1.285, Centro Empresarial, Município de Araraquara, no Estado de São Paulo. Fica revogada a Autorização ANP nº 223, de 04 de maio de 2010, publicada no DOU de 05 de maio de 2010, seção 1, página 68.

Nº 57 de 03.02. 2011

(DOU 07.02.2011)

BIONASA COMBUSTÍVEL NATURAL S.A.

06.123.299/0001-58

Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa Bionasa Combustível Natural S.A., CNPJ nº 06.123.299/0001-58, com capacidade de produção de biodiesel de 653 m³/d, utilizando rota metílica, situada na Rodovia BR-153, km 65, s/nº, Zona Rural, Município de Porangatu, Estado de Goiás.

Nº 66 de 09.02. 2011

(DOU 10.02.2011)

CESBRA QUÍMICA S.A. 08.436.584/0001-54

Fica autorizada a etapa de operação referente à ampliação de capacidade da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Cesbra Química S.A., CNPJ: 08.436.584/0001-54, de 60 m³/d para 166,7 m³/d, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas na Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes, 2500, Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro. Fica autorizada ainda a operação de 2 (dois) tanques de armazenamento de biodiesel de 225 m³ cada e de 3 (três) tanques de armazenamento de óleos vegetais, sendo 1 (um) de (136,1 m³), 1 (um) de (54,5 m³) e o outro de (223,4 m³). Fica revogada a Autorização ANP nº 127, de 08 de abril de 2008, publicada no DOU nº 68, de 09 de abril de 2008, seção 1, pág 91.

Nº 56 de 03.02.2011

(DOU 07.02.2011)

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GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S/A 50.290.329/0061-43

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel e operação da planta industrial da empresa GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO S.A., CNPJ n.° 50.290.329/0061-43, de 466,67 m3/d para 933,33 m3/d, utilizando rota metílica, situada na Estrada Volta da Charqueada, s/n.º, Charqueada, Município de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Fica revogada a Autorização ANP nº 600, de 23 de dezembro de 2008, publicada no DOU em 24 de dezembro de 2008.

N° 221, de 12/05/2009

(DOU 13/05/2009)

ADM DO BRASIL LTDA. 02.003.402/0024-61

Fica autorizada a operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa ADM do Brasil Ltda., CNPJ nº 02.003.402/0024-61, situada na Avenida Senador Attilio Fontana, nº 1001, Distrito Industrial, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 955 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 255, de 04 de setembro de 2007, publicada no DOU em 05 de setembro de 2007, e retificada no DOU em 20 de novembro de 2008.

Nº 529 de 28.10.2009

(DOU 29.10.2009)

BEIRA RIO BIODIESEL LTDA.

08.802.246/0001-99

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Beira Rio Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.802.246/0001-99, situada na Estrada Rural Bom Fim, s/nº, km 02, Zona Industrial IV, Município de Terra Nova do Norte, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 12 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 540 de 5.11.2009

(DOU 6.11.2009)

PETROBRAS BIOCOMBUSTIVEIS

S. A. 10.144.628/0004-67

Fica autorizada a atividade de operação da Unidade de Biodiesel de Montes Claros , CNPJ 10.144.628/0004-67, da Empresa Petrobras Biocombustíveis S.A., localizada na Avenida das Indústrias, S/N, Quadra 2, Lotes 8, 9 e 10, Bairro Industrial, no Município de Montes Claros , Estado de Minas Gerais, com capacidade máxima de 301,71 m3/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 411, de 07 de outubro de 2008, publicada no DOU de 08 de outubro de 2008, da Empresa Petróleo Brasileiro S.A., CNPJ nº 33.000.167/0098-34.

Nº 545 de 5.11.2009

(DOU 6.11.2009)

PETROBRAS BIOCOMBUSTIVEIS

S. A. 10.144.628/0002-03

Fica autorizada a atividade de operação da Unidade de Biodiesel de Quixadá , CNPJ nº 10.144.628/0002-03, da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., localizada na Rodovia Quixadá - Banabuiu, BR-122, s/nº, Juatama, no Município de Quixadá , Estado do Ceará, com capacidade máxima de 301,71 m3/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 328, de 13 de agosto de 2008, publicada no DOU de 14 de agosto de 2008, da Empresa Petróleo Brasileiro S.A., CNPJ nº 33.000.167/0097-53, de titularidade transferida para a Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ nº 10.144.628/0002-03, através do Despacho ANP nº 7/2009, publicado no DOU de 08 de janeiro de 2009.

Nº 558 de 9.11.2009

(DOU 10.11.2009)

PETROBRAS BIOCOMBUSTIVEIS

S. A. 10.144.628/0003-86

Fica autorizada a atividade de operação da Unidade de Biodiesel de Candeias, CNPJ nº 10.144.628/0003-86, da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., localizada na Rodovia BA-522, Km 11, Zona Rural, Jabequara das

Nº 559 de 9.11.2009

(DOU 10.11.2009)

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Flores, Município de Candeias, Estado da Bahia, com capacidade máxima de 301,71 m3/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 290, de 25 de julho de 2008, publicada no DOU de 28 de julho de 2008, da Empresa Petróleo Brasileiro S.A., CNPJ nº 33.000.167/0105-06, de titularidade transferida para a Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ nº 10.144.628/0003-86, através do Despacho ANP nº 5/2009, publicado no DOU de 08 de janeiro de 2009.

SP BIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 05.164.528/0001-10

Fica autorizada a operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa SP BIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 05.164.528/0001-10, situada na Rua Mariano Jatahy Marcondez Ferraz, 103/115, Centro, Município de Sumaré, Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 83,28 m³/d, utilizando metílica ou etílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 66, de 03 de fevereiro de 2009, publicada no DOU em 04 de fevereiro de 2009, retificada no DOU em 10 de fevereiro de 2009.

Nº 560 de 9.11.2009

(DOU 10.11.2009)

BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÓLEOS VEGETAIS LTDA.

07.113.559/0001-77

Fica autorizada a operação da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Binatural Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda., CNPJ nº 07.113.559/0001-77, situada na Travessa Industrial 01, nº 555, Setor Industrial, Município de Formosa, Estado de Goiás, com capacidade de produção de 300 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica. Ficam revogadas as Autorizações ANP nº 17, de 16 de janeiro de 2008, publicada no DOU em 17 de janeiro de 2008 e nº 425, de 10 de setembro de 2009, publicada no DOU em 11 de setembro de 2009.

Nº 561 de 9.11.2009

(DOU 10.11.2009)

Autorização REVOGADA pela de n.º

745/2010, de 29/12/2010 (DOU

30.12.2010)

TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA

75.817.163/0007-56

Fica autorizada a operação da planta industrial de produção de biodiesel da filial da empresa TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA, CNPJ nº 75.817.163/0007-56, situada na Rodovia BR 207, s/nº, Gleba 7-B, Lote 7-B, Áreas Periféricas, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 100 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 366, de 9 de setembro de 2008, publicada no DOU em 10 de setembro de 2008.

Nº 606 de 1.12.2009

(DOU 2.12.2009)

TECNODIESEL BIODIESEL E

DERIVADOS LTDA. 07.615.593/0001-40

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Tecnodiesel Biodiesel e Derivados Ltda., CNPJ nº 07.615.593/0001-40, situada na Rodovia MS 162, km 0,4, s/nº, Distrito Industrial, Município de Sidrolândia, Estado do Mato Grosso do Sul, com capacidade de produção de 11 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 13 de 12.1.2010

(DOU 14.1.2010)

JBS S.A. 01.597.168/0006-01

Fica autorizada a atividade de operação da unidade produtora de biodiesel da Empresa Bracol Holding Ltda., CNPJ: 01.597.168/0006-01, situada na Rodovia BR 153, km 179, no Município de Lins, Estado de São Paulo - SP, com capacidade nominal de 560,23 m³/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 157, de 11 de julho de 2007, publicada no DOU nº 133, de 12 de julho de 2007, seção 1, página 134.

Nº 16 de 12.1.2010

(DOU 14.1.2010)

Titularidade ALTERADA pelo

Despacho n.º 1679/2010, de

22/10/2010.

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BIOPAR PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARECIS LTDA.

08.684.263/0001-79

Fica autorizada a operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa BIOPAR PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARECIS LTDA., CNPJ nº 08.684.263/0001-79, situada na Rua das Orquídeas, s/nº, Bairro Planalto, Município de Nova Marilândia, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 100 m³/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 405, de 09 de novembro de 2007, publicada no DOU em 12 de novembro de 2007.

Nº 69 de 9.2.2010

(DOU 10.2.2010)

BIO VIDA PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA.

08.772.264/0001-75

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa BIO VIDA PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 08.772.264/0001-75, situada na Rua Lidugério Pinto da Silva, s/nº, Bairro Colinas Verdejantes, Município de Várzea Grande, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 18m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 169 de 8.4.2010

(DOU 9.4.2010)

FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA.

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da Empresa Fertibom Indústrias Ltda., CNPJ nº 00.191.202/0001-68, de 140 m³/dia para a nova capacidade de produção de 200 m³/dia, utilizando rota etílica, nas suas instalações situadas na Rodovia Comendador Pedro Monteleone SP 351 km 211+ 520 m, Município de Catanduva, Estado de São Paulo. Fica revogada a Autorização ANP nº 327, de 13 de agosto de 2008, publicada no DOU nº 156, de 14 de agosto de 2008, seção 1, página 41.

Nº 209 de 28.4.2010

(DOU 29.4.2010)

Autorização REVOGADA pela de n.º

557/2010, de 10/09/2010 (DOU

13.09.2010)

OLFAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS

VEGETAIS LTDA. 91.830.836/0006-83

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Olfar Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda, CNPJ nº 91.830.836/0006-83, situada na BR 153, km 53, s/nº fundos, Frinape, Município de Erechim, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 600 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 210 de 28.4.2010

(DOU 29.4.2010)

GRUPAL AGROINDUSTRIAL S/A

08.045.552/0002-09

Fica autorizada a operação da planta industrial de produção de biodiesel da filial da empresa GRUPAL AGROINDUSTRIAL S/A, CNPJ nº 08.045.552/0002-09, situada na Rodovia BR 163, km 741,5, s/nº, Zona Rural, Município de Sorriso, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 120 m³/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 234, de 28 de agosto de 2007, publicada no DOU em 29 de agosto de 2007.

Nº 222 de 4.5.2010

(DOU 5.5.2010)

BIO PETRO PRODUÇÃO E

COMERCIALIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LTDA.

07.156.116/0001-63

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da Empresa Bio Petro Produção e Comercialização de Biocombustíveis Ltda, CNPJ 07.156.116/0001-63, situada na Av. Antenor Elias, 1.285 - Centro Empresarial - Município de Araraquara, Estado de São Paulo, com capacidade de 16,7 m³/d, utilizando a rota metílica.

Nº 223 de 4.5.2010

(DOU 5.5.2010)

Autorização REVOGADA pela de n.º 57/2011, de

03/02/2011 (DOU 07.02.2011)

COMPANHIA PRODUTORA DE BIODIESEL DO

TOCANTINS - BIOTINS

07.913.930/0001-85

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Companhia Produtora de Biodiesel do Tocantins - Biotins , CNPJ nº 07.913.930/0001-85, situada na Rodovia BR 153, km 480, s/nº, Parque Agroindustrial de Paraíso do Tocantins, Zona Rural, Município de Paraíso do Tocantins, Estado do

Nº 224 de 4.5.2010

(DOU 5.5.2010)

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Tocantins, com capacidade de produção de 81 m³/d, utilizando rota metílica.

BSBIOS MARIALVA INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL SUL BRASIL LTDA.

10.932.276/0001-61

Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa BSBIOS Marialva Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil Ltda, CNPJ nº 10.932.276/0001-61, situada na Estrada Fruteira, s/nº, Lote 212A e 212B, Distrito Estrada Fruteira, no Município de Marialva, no Estado do Paraná, com capacidade de produção de 353 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 225 de 4.5.2010

(DOU 5.5.2010)

CARAMURU ALIMENTOS S.A.

00.080.671/0021-53

Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa Caramuru Alimentos S.A., CNPJ nº 00.080.671/0021-53, situada na Avenida Cristiano José de Souza, s/nº, Quadra 01, Bairro Setor José Machado, Município de Ipameri, Estado de Goiás, com capacidade nominal de 625 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 226 de 4.5.2010

(DOU 5.5.2010)

AMAZONBIO - INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL DA

AMAZÔNIA LTDA.

08.794.451/0001-50

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Amazonbio - Indústria e Comércio de Biodiesel da Amazônia Ltda., CNPJ nº 08.794.451/0001-50, situada na Rua Orestes Matana, nº 451, Distrito Industrial, Município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia, com capacidade de produção de 20 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 75, de 26 de fevereiro de 2008, publicada no DOU em 27 de fevereiro de 2008.

Nº 283 de 20.5.2010

(DOU 21.5.2010)

BIOCAMP INDÚSTRIA, COMÉRCIO,

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE BIODIESEL LTDA.

08.094.915/0001-15

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Biocamp Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.094.915/0001-15, situada na Rodovia MT 140, km 06, s/nº, Distrito Industrial III, Município de Campo Verde, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 300 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 126, de 21 de junho de 2007, publicada no DOU em 22 de junho de 2007.

Nº 347 de 09.6.2010

(DOU 10.6.2010)

SSIL - SOCIEDADE SALES INDUSTRIAL

LTDA. 24.748.311/0001-00

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa SSIL - Sociedade Sales Industrial Ltda., CNPJ nº 24.748.311/0001-00, situada na Rodovia BR 364, Km 221, Zona Rural, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 20 m³/d, utilizando rota metílica, ficando condicionada a operar com a capacidade limitada a 150 m³/mês de biodiesel Fica revogada a Autorização ANP nº 157, de 30 de abril de 2008, publicada no DOU em 02 de maio de 2008.

Nº 349 de 09.6.2010

(DOU 10.6.2010)

OURO VERDE INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA.

08.113.788/0001-54

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Ouro Verde Indústria e Comércio de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.113.788/0001-54, situada na Rodovia Linha 184, km 03, s/nº, Lado Norte, Zona Rural, Município de Rolim de Moura, Estado de Rondônia, com capacidade de produção de 9 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 52, de 14 de março de 2007, publicada no DOU em 15 de março de 2007.

Nº 392 de 1.7.2010

(DOU 2.7.2010)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0003-86 Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ

Nº 528 de 26.8.2010

(DOU 27.8.2010)

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10.144.628/0003-86, situada na Rodovia BA-522, km 11, Zona Rural, Jabequara das Flores, Município de Candeias , Estado da Bahia, com capacidade de produção de 603,42 m³/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 559, de 09 de novembro de 2009, publicada no DOU em 10 de novembro de 2009.

FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA.

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da Empresa Fertibom Indústrias Ltda., CNPJ nº 00.191.202/0001-68, de 200 m³/dia para a nova capacidade de produção de 333,3 m³/dia, utilizando rota etílica, nas suas instalações situadas na Rodovia Comendador Pedro Monteleone SP 351 km 211+ 520 m, Município de Catanduva, Estado de São Paulo. Fica revogada a Autorização ANP nº 209, de 28 de abril de 2010, publicada no DOU nº 80.

Nº 557 de 10.9.2010

(DOU 13.9.2010)

OLEOPLAN S.A. - ÓLEOS VEGETAIS

PLANALTO 88.676.127/0002-57

Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa Oleoplan S.A. - Óleos Vegetais Planalto, CNPJ nº 88.676.127/0002-57, localizada na Rodovia RS 470, km 109, nº 3.482, Bairro Valverde, Município de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 1.050 m³/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 115, de 25 de março de 2008, publicada no DOU em 26 de março de 2008.

Nº 640 de 21.10.2010

(DOU 22.10.2010)

CAMERA AGROALIMENTOS S.A.

98.248.644/0026-56

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Camera Agroalimentos S.A., CNPJ nº 98.248.644/0026-56, com capacidade de produção de 400 m³/d, utilizando rota metílica, incluindo tanques de armazenamento (de tocoferol, TQ-12, de 50 m³; de desacidificação, TQ-18, de 300 m³; de lisogoma, TQ-20, de 300 m³; de recuperação, TQ-25, de 50 m³; e de óleo diesel, TQ-26, de 5 m³), localizada na Rodovia RS 342, km 122,3, s/nº, Município de Ijuí, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 650 de 26.10.2010

(DOU 27.10.2010)

DELTA BIOCOMBUSTÍVEIS

INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

11.513.699/0001-00

Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa Delta Biocombustíveis Indústria e Comércio Ltda., CNPJ nº 11.513.699/0001-00, situada na Rodovia BR 163 Km 328, s/nº, Município de Rio Brilhante, Estado do Mato Grosso do Sul, com capacidade nominal de 300 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 659 de 04.11.2010

(DOU 05.11.2010)

BIOVERDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEIS S.A.

04.182.260/0001-86

Fica autorizada a ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da Empresa Bioverde Indústria e Comércio de Biocombustíveis S.A., CNPJ nº 04.182.260/0001-86, para a nova capacidade de produção de 503,27 m³/dia, utilizando rota metílica ou etílica, nas suas instalações situadas na Rua Irmãos Albernaz, nº 600, Parque das Indústrias, no Município de Taubaté, Estado de São Paulo. Fica revogada a Autorização ANP nº 392, de 01 de novembro de 2007, publicada no DOU de 05 de novembro de 2007, seção 1, página 59.

Nº 712 de 15.12.2010

(DOU 16.12.2010)

BIOSEP COMPLEXO DOS LAGOS - ENERGIA

E AGRONEGÓCIO LTDA.

08.797.152/0001-79

Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa Biosep Complexo dos Lagos - Energia e Agronegócio Ltda., CNPJ nº 08.797.152/0001-79, situada na Estrada

Nº 713 de 15.12.2010

(DOU 16.12.2010)

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CTP 050, km 1, s/nº, Região dos Quatis, Município de Três Pontas, Estado de Minas Gerais, com capacidade de produção de biodiesel de 36 m³/d, utilizando rota metílica.

BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÓLEOS VEGETAIS LTDA.

07.113.559/0001-77

Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa Binatural Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda., CNPJ nº 07.113.559/0001-77, localizada na Travessa Industrial 01, nº 555, Setor Industrial, Município de Formosa, Estado de Goiás, com capacidade de produção de biodiesel de 450 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 561, de 09 de novembro de 2009, publicada no DOU de 10 de novembro de 2009, seção 1, página 83.

Nº 745 de 29.12.2010

(DOU 30.12.2010)

BIOBRAX S.A. - ENERGIAS

RENOVÁVEIS 07.545.774/0003-09

Fica autorizada a atividade de operação da planta industrial de produção de biodiesel da empresa Biobrax S.A. - Energias Renováveis, CNPJ nº 07.545.774/0003-09, com capacidade de produção de 98 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, incluindo tanques de armazenamento (de ácido graxo, TQ-101 e TQ-102, de 100 m³, cada; de éster em análise, TQ-401, de 100 m³; e de ácido graxo hidrolisado, TQ-7A2, de 100 m³), localizada na Rodovia Una-Santa Luzia, km 14, Município de Una, Estado da Bahia.

Nº 747 de 29.12.2010

(DOU 30.12.2010)

FIAGRIL LTDA. 02.734.023/0008-21

Fica autorizada a etapa de operação referente à ampliação da capacidade de produção de biodiesel na planta industrial da empresa Fiagril Ltda., CNPJ nº 02.734.023/0008-21, para a nova capacidade de 563 m³/dia, utilizando rota metílica, nas suas instalações situadas à Rodovia MT 449, Km 5, s/nº, Município de Lucas do Rio Verde, Estado de Mato Grosso. Fica revogada a Autorização ANP nº 267, de 12 de setembro de 2007, publicada no DOU nº 177, de 13 de setembro de 2007, seção 1, página 35, retificada no DOU nº 211, de 05 de novembro de 2009, seção 1, página 78.

Nº 21 de 12.01.2011

(DOU 13.01.2011)

MINERVA S.A. 67.620.377/0047-05

Fica autorizada a atividade de operação da planta produtora de biodiesel da empresa Minerva S/A, CNPJ nº 67.620.377/0047-05, de 45 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, nas suas instalações situadas na Rodovia GO 050, km 41, Estrada da Chácara, s/n, Zona Rural, Município de Palmeiras de Goiás, Estado de Goiás.

Nº 25 de 19.01.2011

(DOU 20.01.2011)

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ANEXO 3: AUTORIZAÇÕES DA ANP PARA COMERCIALIZAÇÃO DE BIODIESEL

NAS USINAS DO BRASIL

O anexo mostra as autorizações para comercialização de biodiesel nas usinas

de todo o país. O documento original encontra-se disponível para download no

website da ANP59.

Empresa CNPJ Assunto Autorização /

Data

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S/A 50.290.329/0061-43

Fica autorizada, conforme legislação vigente, a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A., CNPJ nº 50.290.329/0061-43, situada na Estrada Volta da Charqueada, s/nº, Charqueada, no Município de Cachoeira do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 409 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 504 de 19/11/2008

DOU 20/11/2008

Autorização REVOGADA pela

de nº 54 de 27.1.2009

(DOU 28.1.2009)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S/A 50.290.329/0026-60

Fica autorizada, conforme legislação vigente, a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A., CNPJ nº 50.290.329/0026-60, situada na Quadra 03, Módulos 4, 5 e 6, Distrito Agroindustrial de Anápolis - DAIA, Município de Anápolis, Estado de Goiás, com capacidade nominal instalada de 407 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 505 de 19/11/2008

DOU 20/11/2008

Autorização REVOGADA pela

de nº 51 de 27.1.2009

(DOU 28.1.2009)

FIAGRIL LTDA. 02.734.023/0008-21

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Fiagril Ltda., CNPJ nº. 02.734.023/0008-21, situada na Rodovia MT 449, Km 5, s/nº, Município de Lucas do Rio Verde, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 409,96 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 586 de 16/12/2008

DOU 17/12/2008

RETIFICADA DOU 5.11.2009

USINA BARRALCOOL S/A

33.664.228/0001-35

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Usina Barralcool S.A., matriz de CNPJ nº 33.664.228/0001-35, situada na Rodovia MT 246, Km 3,5, no Distrito Industrial do município de Barra do Bugres, no Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 190,46 m3/d, utilizando rota metílica

Nº 587 de 17/12/2008

DOU 18/12/2008

RETIFICADA DOU 29.5.2009

BIO ÓLEO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEL LTDA

08.387.930/0001-51

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Bio Óleo Indústria e Comércio de Biocombustível Ltda., CNPJ nº 08.387.930/0001-51, situada na Rua N, 1844, Quadra Ind. 07, LTS 80/85 Distrito Industrial de Cuiabá, Município de Cuiabá, MT, com capacidade de produção de 10 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 591 de 19/12/2008

DOU 22/12/2008

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BIOVERDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEIS LTDA.

04.182.260/0001-86

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Bioverde Indústria e Comércio de Biocombustíveis Ltda., CNPJ nº 04.182.260/0001-86, situada na Rua Irmãos Albernaz, nº 600, Parque das Indústrias, Município de Taubaté, SP, com capacidade de produção de 267,44 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 594 de 19/12/2008

DOU 22/12/2008

ADM DO BRASIL LTDA. 02.003.402/0024-61

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa ADM do Brasil Ltda., CNPJ nº 02.003.402/0024-61, situada na Avenida Senador Attilio Fontana, 1001, Distrito Industrial, Município de Rondonópolis, em MT, com capacidade de produção de 682 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 595 de 19/12/2008

DOU 22/12/2008 Autorização

REVOGADA pela de nº 557 de 09.11.2009

(DOU 10.11.2009)

BIOVERDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEIS LTDA.

04.182.260/0001-86

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Bioverde Indústria e Comércio de Biocombustíveis Ltda., CNPJ nº 04.182.260/0001-86, situada na Rua Irmãos Albernaz, nº 600, Parque das Indústrias, Município de Taubaté, no Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 267,44 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 594 de 19/12/2008

DOU 22/12/2008

ADM DO BRASIL LTDA. 02.003.402/0024-61

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa ADM do Brasil Ltda., CNPJ nº 02.003.402/0024-61, situada na Avenida Senador Attilio Fontana, 1001, Distrito Industrial, Município de Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso, com capacidade de produção de 682 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 595 de 19/12/2008

DOU 22/12/2008 Autorização

REVOGADA pela de nº 557

de 09.11.2009 (DOU 10.11.2009)

BSBIOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL SUL BRASIL S/A.

07.322.382/0001-19

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa BSBIOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL SUL BRASIL S/A., CNPJ nº 07.322.382/0001-19, situada na Rodovia BR 285, Km 174, s/nº, Distrito Industrial, Município de Passo Fundo, no Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 345 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 596 de 19/12/2008

DOU 22/12/2008

COOMISA – COOPERATIVA MISTA

SAPEZALENSE

08.689.261/0001-72

Fica autorizada, conforme legislação vigente, a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa COOMISA – Cooperativa Mista Sapezalense, CNPJ n° 08.689.261/0001-72, situada na Avenida Jaú, 136, Centro - Sapezal – MT, com capacidade de produção de 12 m3/d, utilizando a rota metílica.

Nº 604 de 31/12/2008

DOU 02/01/2009

CARAMURU ALIMENTOS S.A.

00.080.671/0003-71

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Caramuru Alimentos S.A., CNPJ nº. 00.080.671/0003-71, situada na Avenida Eliezer Oliveira Guimarães, S/N, Módulo 10, Lote 07, Distrito Agroindustrial, Município de São Simão, no Estado de Goiás, com capacidade de produção de 625 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 605 de 31.12.2008 DOU 2.1.2009

COMPANHIA PRODUTORA DE BIODIESEL DO

TOCANTINS

07.913.930/0001-85

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa COMPANHIA PRODUTORA DE BIODIESEL DO TOCANTINS, CNPJ nº 07.913.930/0001-85, situada no Parque Agroindustrial de Paraíso do Tocantins, BR 153, Km 480, s/nº, Módulos M-07 a M10, zona rural do município de Paraíso do Tocantins, TO, com capacidade de produção de 27 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 5 de 8.1.2009

DOU 9.1.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 261 de 12.05.2010

(DOU 13.05.2010)

BIOCAPITAL CONSULTORIA

EMPRESARIAL E PARTICIPAÇÕES

07.814.533/0001-56

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa BIOCAPITAL CONSULTORIA EMPRESARIAL E PARTICIPAÇÕES S.A, CNPJ nº 07.814.533/0001-56, situada na Avenida Industrial nº 360, parte, Bela Vista, Município de Charqueada, Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 824 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 13 de 12.1.2009

DOU 13.1.2009

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131

BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÓLEOS VEGETAIS LTDA.

07.113.559/0001-77

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Binatural Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda., CNPJ nº 07.113.559/0001-77, situada na Travessa Industrial 01, nº 555, Setor Industrial, Município de Formosa, no Estado de Goiás, com capacidade de produção de 84 m³/d, utilizando rota etílica ou metílica.

Nº 26 de 13.1.2009

DOU 14.1.2009

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0003-86

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A, CNPJ nº 10.144.628/0003-86, situada na Rodovia BA-522, km 11, Zona Rural, Jabequara das Flores, Município de Candeias, BA, com capacidade de produção de 157 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 27 de 13.1.2009

DOU 14.1.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 571 de 11.11.2009

(DOU 12.11.2009)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0002-03

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ nº 10.144.628/0002-03, situada na Rodovia Quixadá - Banabuiu, CE-122, s/nº, Juatama, Município de Quixadá, no Estado do Ceará, com capacidade de produção de 157 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 28 de 13.1.2009

DOU 14.1.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 568 de 11.11.2009

(DOU 12.11.2009)

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0004-67

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ nº 10.144.628/0004-67, situada na Avenida das Indústrias, s/nº, Quadra 2, Lotes 8, 9 e 10, Bairro Industrial, Município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, com capacidade de produção de 157 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 32 de 16.1.2009

DOU 19.1.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 562 de 11.11.2009

(DOU 12.11.2009)

OURO VERDE INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA.

08.113.788/0001-54

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Ouro Verde Indústria e Comércio de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.113.788/0001-54, situada na Rodovia Linha 184, km 03, s/nº, Lado Norte, Zona Rural, Município de Rolim de Moura, no Estado de RO, com capacidade de produção de 17 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 34 de 21.1.2009

DOU 22.1.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 393 de 01.07.2010

(DOU 02.07.2010)

AMAZONBIO – INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL DA

AMAZÔNIA LTDA.

08.794.451/0001-50

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa AMAZONBIO - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL DA AMAZÔNIA LTDA., CNPJ nº 08.794.451/0001-50, situada Na Rua E-1, Lote nº 12, Quadra 81-A, Distrito Industrial, CEP 78961-970, Município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia, com capacidade de produção de 45 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 47 de 26.1.2009

DOU 27.1.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 284 de 20.05.2010

(DOU 21.05.2010)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S.A.

50.290.329/0061-43

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A., CNPJ nº 50.290.329/0061-43, situada na Estrada Volta da Charqueada, s/nº, Charqueada, no Município de Cachoeira do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 466,67 m3/dia, utilizando rota metílica. Revoga a autorização ANP Nº 504 de 19/11/2008, DOU 20/11/2008.

Nº 54 de 27.1.2009

DOU 28.1.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 256 de 21.5.2009

(DOU 22.5.2009)

COOPERBIO – COOPERATIVA DE BIOCOMBUSTÍVEL

08.306.244/0001-09

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da COOPERBIO - Cooperativa de Biocombustível, CNPJ nº 08.306.244/0001-09, situada na Avenida Z, s/nº, Quadra 09/01, Distrito Industrial, Município de Cuiabá, Estado do Mato Grosso, com capacidade nominal instalada de 340 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 64 de 2.2.2009

DOU 3.2.2009

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132

BIOLIX – INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS

VEGETAIS LTDA.

05.794.956/0001-26

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa BIOLIX - Indústria e Comércio de Combustíveis Vegetais Ltda., CNPJ nº 05.794.956/0001-26, situada na Avenida Esplanada, nº 1.355, Parque Industrial, Município de Rolândia, Estado do Paraná, com capacidade nominal instalada de 30 m3/d, utilizando rota etílica.

Nº 73 de 4.2.2009

DOU 5.2.2009

BRACOL HOLDING LTDA

01.597.168/0006-01

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da BRACOL HOLDING LTDA., de CNPJ nº 01.597.168/0006-01, situada na Rodovia BR 153, km 179, no Município de Lins, estado de São Paulo - SP, com capacidade de produção de 349,20 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 79 de 6.2.2009

DOU 9.2.2009

Autorização REVOGADA pela

de Nº 55 de 2.2.2010

(DOU 3.2.2010)

AGROSOJA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE

CEREAIS LTDA.

36.934.032/0001-01

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Agrosoja Comércio e Exportação de Cereais Ltda., CNPJ nº 36.934.032/0001-01, situada na Rua Ayrton Senna, 628, Nova Prata, Município de Sorriso, no Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 80 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 65 de 2.2.2009

DOU 3.2.2009

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A

05.799.312/0006-35

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da filial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A, de CNPJ nº 05.799.312/0006-35, situada na Rodovia BR 122, km 32, S/Nº, Zona Rural, no Município de Iraquara, Estado da Bahia - BA, com capacidade de produção de 360 m³/dia, utilizando rota metílica, ou 252 m³/dia, utilizando rota etílica.

Nº 90 de 16.2.2009

DOU 17.2.2009

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S.A.

50.290.329/0026-60

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A., CNPJ nº 50.290.329/0026-60, situada na Quadra 03, Módulos 4, 5 e 6, Distrito Agroindustrial de Anápolis - DAIA, Município de Anápolis, Estado de Goiás, com capacidade nominal instalada de 613 m³/d, utilizando rota metílica. Revoga a autorização ANP Nº 505 de 19/11/2008, DOU 20/11/2008.

Nº 51 de 27.1.2009

DOU 28.1.2009

FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA.

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Fertibom Indústrias Ltda., CNPJ nº 00.191.202/0001-68, situada na Rodovia Comendador Pedro Monteleone SP 351, km 211 + 520 m, Município de Catanduva, no Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 140 m³/d, utilizando rota etílica.

Nº 46 de 26.1.2009

DOU 27.1.2009

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A

05.799.312/0010-11

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da filial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A, de CNPJ nº 05.799.312/0010-11, situada na Rodovia BR 135 (Avenida Engenheiro Emiliano Macieira), nº 1000, módulo G/Bacanga, Bairro Itaqui, no Município de São Luís, Estado do Maranhão - MA, com capacidade de produção de 360 m³/dia, utilizando rota metílica ou 252 m³/dia, utilizando rota etílica.

Nº 93 de 16.2.2009

DOU 17.2.2009

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A

05.799.312/0003-92

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da matriz da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A, de CNPJ nº 05.799.312/0003-92, situada à Rua Projetada, 360, Bairro Nossa Senhora da Guia, no Município de Floriano, Estado do Piauí - PI, com capacidade de produção de 270 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 94 de 16.2.2009

DOU 17.2.2009

Autorização CANCELADA pelo

Despacho Nº 737/2010

(DOU 5.5.2010)

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133

BIOPAR - BIOENERGIA DO PARANÁ LTDA

07.922.068/0001-77

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da BIOPAR - Bioenergia do Paraná Ltda, CNPJ 07.922.068/0001-77, situada na Av. Ayrton Rodrigues Alves, 950, no Município de Rolândia, Estado do Paraná, com capacidade de produção de 120 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 103 de 18.2.2009

DOU 19.2.2009

OLEOPLAN S.A. - ÓLEOS VEGETAIS

PLANALTO 88.676.127/0002-57

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa Oleoplan S/A. - Óleos Vegetais Planalto, CNPJ nº 88.676.127/0002-57, situada na Rodovia RS 470, Km 109, nº 3482, Município de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 660 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 104 de 19.2.2009

DOU 20.2.2009 Autorização

REVOGADA pela de nº 654

de 28.10.2010 (DOU 29.10.2010)

CESBRA QUÍMICA S.A. 08.436.584/0001-54

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Cesbra Química S/A., CNPJ nº 08.436.584/0001-54, situada na Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes, nº 2.500, Distrito Industrial de Três Poços, Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, com capacidade de produção de 60 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 113 de 19.2.2009

DOU 20.2.2009

BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A

05.799.312/0002-01

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da filial da empresa BRASIL ECODIESEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S/A., de CNPJ nº 05.799.312/0002-01, situada na Avenida Sargento Hermínio, 969, no Município de Crateús, Estado do Ceará - CE, com capacidade de produção de 360 m3/dia, utilizando rota metílica, ou 252 m3/dia, utilizando rota etílica.

Nº 114 de 19.2.2009

DOU 20.2.2009

Autorização CANCELADA pelo

Despacho Nº 738/2010

(DOU 5.5.2010)

SP BIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 05.164.528/0001-10

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa SP BIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 05.164.528/0001-10, situada na Rua Mariano Jatahy Marcondes Ferraz, 103/115, Centro, Município de Sumaré, Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 33,60 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, limitada à capacidade anual prevista em licença ambiental, de 10.080 m³/ano.

Nº 118 de 20.2.2009

DOU 25.2.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 572 de 11.11.2009

(DOU 12.11.2009)

BIOCAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS

VEGETAIS E BIODIESEL LTDA.

07.779.869/0001-25

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa BIOCAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS VEGETAIS E BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 07.779.869/0001-25, situada na Avenida 06 com Avenida 02, Quadra 09, Lotes 1 a 15, Distrito Industrial, Município de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul, com capacidade de produção de 30 m³/dia, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 119 de 26.2.2009

DOU 27.2.2009

BIOCAMP INDÚSTRIA E COMÉRCIO

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE BIODIESEL LTDA.

08.094.915/0001-15

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa BIOCAMP Indústria e Comércio Importação e Exportação de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.094.915/0001-15, situada na Rodovia MT 140, km 06, s/nº, Distrito Industrial III, Município de Campo Verde, Estado do Mato Grosso, com capacidade nominal instalada de 154 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 120 de 26.2.2009

DOU 27.2.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 420 de 12.07.2010

(DOU 13.07.2010)

B-100 INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 07.793.286/0001-59

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa B-100 Indústria e Comércio de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 07.793.286/0001-59, situada na Estrada Municipal Mourão Rachado, Km 2,5, s/nº, Zona Rural, Município de Araxá, Estado de Minas Gerais, com capacidade de produção de 30 m³/d, utilizando rota etílica.

Nº 121 de 26.2.2009

DOU 27.2.2009

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134

DVH CHEMICAL COMÉRCIO DE ÓLEO

VEGETAL LTDA. 02.830.939/0001-09

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa DVH CHEMICAL COMÉRCIO DE ÓLEO VEGETAL LTDA., CNPJ nº 02.830.939/0001-09, situada na Rodovia PA-150, Km 67, Zona Rural, Município de Tailândia, Estado do Pará, com capacidade de produção de 35 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 129 de 26.2.2009

DOU 27.2.2009

BIOPAR PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARECIS

LTDA.

08.684.263/0001-79

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa Biopar Produção de Biodiesel Parecis Ltda., CNPJ nº 08.684.263/0001-79, situada na rua das Orquídeas, s/nº, Planalto, Município de Nova Marilândia, MT, com capacidade de produção de 36 m³/d, utilizando rota metílica, e produção máxima limitada pelas restrições contidas na licença de operação em vigor, emitida pelo órgão ambiental competente, de 700 m³/mês.

Nº 122 de 26.2.2009

DOU 27.2.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 129 de 17.3.2010

(DOU 18.3.2010)

COMPANHIA REFINADORA DA

AMAZÔNIA 83.663.484/0001-86

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa COMPANHIA REFINADORA DA AMAZÔNIA, CNPJ nº 83.663.484/0001-86, situada na Rodovia Arthur Bernardes, 5555, Tapanã, Município de Belém, Estado do Pará, com capacidade de produção de 24 milhões de litros por ano, limitada à capacidade prevista em licença ambiental de 15 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 123 de 26.2.2009

DOU 27.2.2009

EMPRESA CLV INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA

08.278.728/0001-91

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa CLV INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA, CNPJ nº 08.278.728/0001-91, situada na Rodovia MT 320 km 39, S/N, Cx.Postal 125, Setor Industrial II, Município de Colider, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 100 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 127 de 26.2.2009

DOU 27.2.2009

ARAGUASSÚ ÓLEOS VEGETAIS INDÚSTRIA E

COMÉRCIO LTDA 04.111.111/0001-26

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa ARAGUASSÚ ÓLEOS VEGETAIS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, CNPJ nº 04.111.111/0001-26, situada na Rodovia BR 158, S/N, Km 598, Município de Porto Alegre do Norte, Estado de Mato Grosso, com capacidade de produção de 100 m³/dia, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 128 de 26.2.2009

DOU 27.2.2009

TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA.

75.817.163/0007-56

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Transportadora Caibiense Ltda., CNPJ n.° 75.817.163/0007-56, situada na Rodovia BR 364, km 207, s/n.°, Gleba 7-B, Lote 7-B, Áreas periféricas, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 15 m3/d, utilizando rota metílica.

Nº 168 de 19.3.2009

DOU 20.3.2009 Autorização

REVOGADA pela de nº 647

de 22.12.2009 (DOU 23.12.2009)

GRANOL INDÚSTRIA, COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO S.A. 50.290.329/0061-43

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S.A., CNPJ n.° 50.290.329/0061-43, situada na Estrada Volta da Charqueada, s/n.º, Charqueada, no Município de Cachoeira do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 933,33 m3/dia, utilizando rota metílica.

Nº 256 de 21.5.2009

DOU 22.5.2009

BSBIOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL SUL BRASIL S/A.

07.322.382/0001-19

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa BSBIOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL SUL BRASIL S/A., CNPJ nº 07.322.382/0001-19, situada na Rodovia BR 285, km 174, s/nº, Prédio, Distrito Industrial, Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 444m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 264 de 26.5.2009

DOU 27.5.2009

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135

COMPANHIA REFINADORA DA

AMAZÔNIA - AGROPALMA

83.663.484/0001-86

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa COMPANHIA REFINADORA DA AMAZÔNIA, CNPJ nº 83.663.484/0001-86, situada na Rodovia Arthur Bernardes, nº 5555, Tapanã, Município de Belém, Estado do Pará, com capacidade de produção de 24 milhões de litros por ano, limitada à capacidade prevista em licença ambiental de 30 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 275 de 28.5.2009

DOU 29.5.2009

SSIL SOCIEDADES SALES INDUSTRIAL

LTDA. 24.748.311/0001-00

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa SSIL SOCIEDADES SALES INDUSTRIAL LTDA., de CNPJ n.º 24.748.311/0001-00, situada na Rodovia BR 364, Km221, CX. POSTAL 351, Zona Rural, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso – MT, com capacidade nominal instalada de 30m3/dia de biodiesel, utilizando rota metílica, ficando condicionada a operar com capacidade nominal limitada a 150m3/mês de biodiesel, exclusivamente, de acordo com a Licença Ambiental de Operação vigente, LO n°. 3815/2007, emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

N° 323 de 25/06/09

DOU 26/06/09

Autorização REVOGADA pela

de nº 348 de 09.06.2010

(DOU 10.06.2010)

ADM DO BRASIL LTDA. 02.003.402/0024-61

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa ADM do Brasil Ltda., CNPJ nº 02.003.402/0024-61, situada na Avenida Senador Attilio Fontana, nº 1001, Distrito Industrial, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 955 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 595, de 19 de dezembro de 2008, publicada no DOU em 22 de dezembro de 2008.

N° 557 de 9/11/09

DOU 10/11/09

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0004-67

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na Unidade de Biodiesel de Montes Claros , CNPJ nº 10.144.628/0004-67, da Petrobras Biocombustível S.A., localizada na Avenida das Indústrias, S/N, Quadra 2, Lotes 8, 9 e 10, Bairro Industrial, no Município de Montes Claros , Estado de Minas Gerais, com capacidade nominal instalada de 301,71 m3/dia de biodiesel , utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 32, de 16.1.2009 - DOU 19.1.2009, de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ nº 10.144.628/0004-67, localizada na Avenida das Indústrias, S/N, Quadra 2, Lotes 8, 9 e 10, Bairro Industrial, no Município de Montes Claros, no estado de Minas Gerais.

Nº 562 de 10.11.2009

DOU 11.11.2009

BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÓLEOS VEGETAIS LTDA.

07.113.559/0001-77

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Binatural Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda., CNPJ nº 07.113.559/0001-77, situada na Travessa Industrial 01, nº 555, Setor Industrial, Município de Formosa, Estado de Goiás, com capacidade de produção de 300 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 569 de 11.11.2009

DOU 12.11.2009

BEIRA RIO BIODIESEL LTDA.

08.802.246/0001-99

Fica autorizada a atividade de comercialização do

biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Beira Rio Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.802.246/0001-99, situada na Estrada Rural Bom Fim, s/nº, km 02, Zona Industrial IV, Município de Terra Nova do Norte, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 12 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 570 de 11.11.2009

DOU 12.11.2009

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136

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0003-86

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na Unidade de Biodiesel de Candeias, CNPJ nº 10.144.628/0003-86, da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., localizada na Rodovia BA-522, km 11, Zona Rural, Jabequara das Flores, no Município de Candeias, Estado da Bahia, com capacidade nominal instalada de 301,71 m3/dia de biodiesel, utilizando rota metílica.

Fica revogada a Autorização ANP nº 27, de 13.1.2009 - DOU 14.1.2009, de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ nº 10.144.628/0003-86, localizada na Rodovia BA-522, km 11, Zona Rural, Jabequara das Flores, no Município de Candeias, Estado da Bahia.

Nº 571 de 11.11.2009

DOU 12.11.2009

Autorização REVOGADA pela

de nº 653 de 28.10.2010

(DOU 29.10.2010)

Cooperativa Agroindustrial dos

Produtores Rurais de Feliz Natal -

COOPERFELIZ

08.382.761/0001-67

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais de Feliz Natal - COOPERFELIZ , CNPJ nº 08.382.761/0001-67, situada na Rodovia MT 225, km 81,2, s/nº, Zona Rural, Município de Feliz Natal, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 10 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica, ficando a produção da planta limitada aos volumes expressos na licença de operação em vigor emitida pelo órgão ambiental competente, até o limite de 200 m³ (duzentos metros cúbicos) por mês.

Nº 617 de 8.12.2009

DOU 9.12.2009

COMANCHE BIOCOMBUSTÍVEIS DA

BAHIA LTDA 02.392.616/0001-80

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Comanche Biocombustíveis da Bahia Ltda, CNPJ nº 02.392.616/0001-80, situada na Via Penetração IV, s/nº - Lote 25 - Distrito 2,4,2 - CIA - Município de Simões Filho, Estado da Bahia, com capacidade de produção de 335 m3/dia, utilizando rota metílica.

Nº 115 de 19.2.2009

DOU 20.2.2009

SP BIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 05.164.528/0001-10

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa SP BIO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA., CNPJ nº 05.164.528/0001-10, situada na Rua Mariano Jatahy Marcondez Ferraz, 103/115, Centro, no Município de Sumaré, no Estado do São Paulo, com capacidade de produção de 83,28 m³/dia, utilizando rota metílica ou etílica.

Fica revogada a Autorização ANP nº 118, de 20 de fevereiro de 2009, publicada no DOU em 25 de fevereiro de 2009.

Nº 572 de 11.11.2009

DOU 12.11.2009

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0002-03

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na Unidade de Biodiesel de Quixadá, CNPJ nº 10.144.628/0002-03, da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., localizada na Rodovia Quixadá - Banabuiu, BR-122, s/nº, Juatama, Município de Quixadá, Estado do Ceará, com capacidade nominal instalada de 301,71 m3/dia de biodiesel, utilizando rota metílica.

Fica revogada a Autorização ANP nº 28, de 13.1.2009 - DOU 14.1.2009, de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ nº 10.144.628/0002-03, localizada na Rodovia Quixadá - Banabuiu, BR-122, s/nº, Juatama, Município de Quixadá, Estado do Ceará.

Nº 568 de 11.11.2009

DOU 12.11.2009

TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA.

75.817.163/0007-56

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da filial da Empresa TRANSPORTADORA CAIBIENSE LTDA., CNPJ nº 75.817.163/0007-56, situada na Rodovia BR 364, km 207, s/nº, Gleba 7-B, Lote 7-B, Áreas Periféricas, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 100 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 168, de 19 de março de 2009, publicada no DOU em 20 de março de 2009.

Nº 647 de 22.12.2009

DOU 23.12.2009

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137

BRACOL HOLDING LTDA.

01.597.168/0006-01

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da BRACOL HOLDING LTDA, CNPJ: 01.597.168/0006-01, situada na Rodovia BR 153, km 179, Município de Lins, Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 560,23 m3/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 79, de 6 de fevereiro de 2009, publicada no DOU nº 27, de 9 de fevereiro de 2009, Seção 1, folha 70.

Nº 55 de 2.2.2010

DOU 3.2.2010

Titularidade ALTERADA pelo

Despacho n.º 1679/2010, de

22/10/2010.

ABDIESEL LTDA. 07.443.010/0001-40

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da ABDIESEL LTDA., CNPJ: 07.443.010/0001-40, situada na Avenida Pércio Perfeito s/nº, Quadra 02, Lotes 07 a 10, Distrito Industrial, Município de Araguari, Estado de Minas Gerais, com capacidade de produção de 6,0 m³/dia, utilizando rota etílica.

Nº 63 de 8.2.2010

DOU 9.2.2010

BIOPAR PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARECIS

LTDA. 08.684.263/0001-79

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da BIOPAR PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARECIS LTDA., CNPJ nº 08.684.263/0001-79, situada na Rua das Orquídeas, S/Nº, Bairro Planalto, Município de Nova Marilândia, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 100 m³/dia, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 122, de 26 de fevereiro de 2009, publicada no DOU nº 39, de 27 de fevereiro de 2009, Seção 1, folha 51.

Nº 129 de 17.3.2010

DOU 18.3.2010

INNOVATTI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÉSTERES SINTÉTICOS LTDA

06.096.144/0001-70

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Innovatti Indústria e Comércio de Ésteres Sintéticos Ltda, CNPJ nº 06.096.144/0001-70, situada na Avenida Antonio de Oliveira Santos, s/nº, Vila Sorocabana, Município de Mairinque, Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 30 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 567 de 11.11.2009

DOU 12.11.2009

TECNODIESEL BIODIESEL E

DERIVADOS LTDA. 07.615.593/0001-40

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Tecnodiesel Biodiesel e Derivados Ltda., CNPJ nº 07.615.593/0001-40, situada na Rodovia MS 162, km 0,4, s/nº, Distrito Industrial, Município de Sidrolândia, Estado do Mato Grosso do Sul, com capacidade de produção de 11 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 207 de 26.4.2010

(DOU 27.4.2010)

BSBIOS MARIALVA INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL SUL BRASIL

LTDA.

10.932.276/0001-61

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa BSBIOS Marialva Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil Ltda, CNPJ nº 10.932.276/0001-61, situada na Estrada Fruteira, s/nº, Lote 212A e 212B, Distrito Estrada Fruteira, Município de Marialva, Estado do Paraná, com capacidade de produção de 353 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 259 de 12.05.2010

DOU 33.05.2010

OLFAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS

VEGETAIS LTDA. 91.830.836/0006-83

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Olfar Indústria e Comércio de Óleos Vegetais Ltda, CNPJ nº 91.830.836/0006-83, situada na BR 153, km 53, s/nº fundos, Frinape, Município de Erechim, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 600 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 260 de 12.05.2010

DOU 33.05.2010

COMPANHIA PRODUTORA DE BIODIESEL DO

TOCANTINS - BIOTINS

07.913.930/0001-85

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Companhia Produtora de Biodiesel do Tocantins - Biotins, CNPJ nº 07.913.930/0001-85, situada na Rodovia BR 153, km 480, s/nº, Parque Agroindustrial de Paraíso do Tocantins, Zona Rural, Município de Paraíso do Tocantins, Estado do Tocantins, com capacidade de produção de 81 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 5, de 08 de janeiro de 2009, publicada no DOU em 09 de janeiro de 2009.

Nº 261 de 12.05.2010

DOU 33.05.2010

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138

GRUPAL AGROINDUSTRIAL S/A

08.045.552/0002-09

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da filial da Empresa GRUPAL AGROINDUSTRIAL S/A, CNPJ nº 08.045.552/0002-09, situada à Rodovia BR 163, km 741,5, s/nº, Zona Rural, Município de Sorriso, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 120 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 262 de 12.05.2010

DOU 33.05.2010

FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA.

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Fertibom Indústrias Ltda., CNPJ nº 00.191.202/0001-68, situada na Rodovia Comendador Pedro Monteleone SP 351, km 211 + 520 m, Município de Catanduva, no Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 200 m³/d, utilizando rota etílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 46, de 26 de janeiro de 2009, publicada no DOU nº 18, de 27 de janeiro de 2009.

Nº 263 de 12.05.2010

DOU 33.05.2010

CARAMURU ALIMENTOS S.A.

00.080.671/0021-53

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Caramuru Alimentos S.A., CNPJ nº 00.080.671/0021-53, situada na Avenida Cristiano José de Souza, s/nº, Quadra 01, Setor José Machado, Município de Ipameri, Estado de Goiás, com capacidade de produção de 625 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 264 de 12.05.2010

DOU 13.05.2010

Autorização REVOGADA pela

de nº 345 de 09.06.2010

(DOU 10.06.2010)

AMAZONBIO - INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL DA

AMAZÔNIA LTDA.

08.794.451/0001-50

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Amazonbio - Indústria e Comércio de Biodiesel da Amazônia Ltda., CNPJ nº 08.794.451/0001-50, situada na Rua Orestes Matana, nº 451, Distrito Industrial, Município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia, com capacidade de produção de 20 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 47, de 26 de janeiro de 2009, publicada no DOU em 27 de janeiro de 2009.

Nº 284 de 20.05.2010

DOU 21.05.2010

CARAMURU ALIMENTOS S.A.

00.080.671/0021-53

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Caramuru Alimentos S.A., CNPJ nº 00.080.671/0021-53, situada na Avenida Cristiano José de Souza, s/nº, Quadra 01, Setor José Machado, Município de Ipameri, Estado de Goiás, com capacidade de produção de 625 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 264, de 12 de maio de 2010, publicada no DOU em 13 de maio de 2010.

Nº 345 de 09.06.2010

DOU 10.06.2010

SSIL - SOCIEDADE SALES INDUSTRIAL

LTDA. 24.748.311/0001-00

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa SSIL - Sociedade Sales Industrial Ltda., CNPJ nº 24.748.311/0001-00, situada na Rodovia BR 364, Km 221, Zona Rural, Município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 20 m³/d, utilizando rota metílica, ficando condicionada a operar com a capacidade limitada a 150 m³/mês de biodiesel Fica revogada a Autorização ANP nº 323, de 25 de junho de 2009, publicada no DOU em 26 de junho de 2009.

Nº 348 de 09.06.2010

DOU 10.06.2010

AGRENCO BIOENERGIA INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE ÓLEOS E BIODIESEL LTDA.

08.614.267/0002-61

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Agrenco Bioenergia Indústria e Comércio de Óleos e Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.614.267/0002-61, situada na Rodovia BR 364, km 16, s/nº, Zona Rural, Município de Alto Araguaia, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 660 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 373 de 22.06.2010

DOU 23.06.2010

BIOCAMP INDÚSTRIA, COMÉRCIO,

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE

08.094.915/0001-15

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Biocamp Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Biodiesel Ltda., CNPJ nº

Nº 420 de 12.07.2010

DOU 13.07.2010

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139

BIODIESEL LTDA. 08.094.915/0001-15, situada na Rodovia MT 140, km 06, s/nº, Distrito Industrial III, Município de Campo Verde, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 300 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 120, de 26 de fevereiro de 2009, publicada no DOU em 27 de fevereiro de 2009.

BIO PETRO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LTDA.

07.156.116/0001-63

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido pela Empresa Bio Petro Produção e Comercialização de Biocombustíveis Ltda, CNPJ 07.156.116/0001-63, na sua da planta industrial situada na Av. Antenor Elias, 1285 - Centro Empresarial - Município de Araraquara, Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 16,7 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 477 de 30.07.2010

DOU 02.08.2010

BIO VIDA PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE

BIODIESEL LTDA. 08.772.264/0001-75

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa Bio Vida Produção e Comércio de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.772.264/0001-75, situada na Rua Lidugério Pinto da Silva, S/Nº, Bairro Colinas Verdejantes, Município de Várzea Grande, Estado do Mato Grosso, com capacidade de produção de 18 m³/dia, utilizando rota metílica.

Nº 633 de 13.10.2010

DOU 14.10.2010

FERTIBOM INDÚSTRIAS LTDA.

00.191.202/0001-68

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da Empresa Fertibom Indústrias Ltda., CNPJ nº 00.191.202/0001-68, situada na Rodovia Comendador Pedro Monteleone SP 351, km 211 + 520 m, Município de Catanduva, no Estado de São Paulo, com capacidade de produção de 333,3 m³/d, utilizando rota etílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 263, de 12 de maio de 2010, publicada no DOU nº 90, de 13 de maio de 2010, seção 1, página 77.

Nº 644 de 25.10.2010

DOU 26.10.2010

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL S.A.

10.144.628/0003-86

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na Unidade de Biodiesel de Candeias da Empresa Petrobras Biocombustível S.A., CNPJ nº 10.144.628/0003-86, situada na Rodovia BA-522, km 11, Zona Rural, Jabequara das Flores, no Município de Candeias , Estado da Bahia, com capacidade de produção de produção de 603,42 m3/dia de biodiesel, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 571, de 11 de novembro de 2009, publicada no DOU nº 216, de 12 de novembro de 2009, seção 1, página 90.

Nº 653 de 28.10.2010

DOU 29.10.2010

OLEOPLAN S.A. - ÓLEOS VEGETAIS

PLANALTO 88.676.127/0002-57

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Oleoplan S.A. - Óleos Vegetais Planalto, CNPJ nº 88.676.127/0002-57, situada na Rodovia RS 470, km 109, nº 3.482, Bairro Valverde, Município de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 1050 m³/d de biodiesel, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 104, de 19 de fevereiro de 2009, publicada no DOU nº 36, de 20 de fevereiro de 2009, seção 1, página 73.

Nº 654 de 28.10.2010

DOU 29.10.2010

DELTA BIOCOMBUSTÍVEIS

INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

11.513.699/0001-00

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa Delta Biocombustíveis Indústria e Comércio Ltda., CNPJ nº 11.513.699/0001-00, situada na Rodovia BR 163 km 328, s/nº, Município de Rio Brilhante, Estado do Mato Grosso do Sul, com capacidade nominal de 300 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 674 de 16.11.2010

DOU 17.11.2010

CAMERA AGROALIMENTOS S.A.

98.248.644/0026-56

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa Camera Agroalimentos S.A., CNPJ nº 98.248.644/0026-56, localizada na Rodovia RS 342, km 122,3, s/nº, Município de Ijuí, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de produção autorizada de 400 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 675 de 16.11.2010

DOU 17.11.2010

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140

ABDIESEL LTDA.

07.443.010/0002-21

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Abdiesel Ltda., CNPJ nº 07.443.010/0002-21, situada na Rua Otto Salgado, nº 950, Distrito Industrial, Município de Varginha, Estado de Minas Gerais, com capacidade de produção de 2,4 m³/d de biodiesel, utilizando rota etílica ou metílica.

Nº 705 de 13.12.2010

DOU 14.12.2010

BIOBRAX S.A. - ENERGIAS

RENOVÁVEIS 07.545.774/0003-09

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa BIOBRAX ENERGIAS RENOVÁVEIS, CNPJ nº 07.545.774/0003-09, localizada na Rodovia Una-Santa, km 14, Una, Bahia, com capacidade de produção autorizada de 98 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 32 de 25.01.2011

(DOU 26.01.2011)

BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

ÓLEOS VEGETAIS LTDA.

07.113.559/0001-77

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa BINATURAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS LTDA., CNPJ nº 07.113.559/0001-77, localizada na Travessa Industrial I, Setor Industrial, Formosa, Goiás, com capacidade de produção autorizada de 450 m³/d, utilizando rota metílica. Ficam revogados a Autorização ANP para comercialização nº 569 de 11.11.2009, publicada no DOU de 12.11.2009 e o Despacho ANP nº 28 de 17.01.2011, publicado no DOU de 18.01.2011

Nº 33 de 25.01.2011

(DOU 26.01.2011)

BIOVERDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

BIOCOMBUSTÍVEIS S.A. 04.182.260/0001-86

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa BIOVERDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS S.A., CNPJ nº 04.182.260/0001-86, localizada na Rua Irmãos Albernaz, nº 600, Parque da Indústrias, Taubaté - SP, com capacidade de produção autorizada de 503,27 m³/d, utilizando rota metílica ou etílica. Fica revogada a Autorização ANP para comercialização nº 594, de 19.12.2008, publicada no DOU de 22.12.2008.

Nº 39 de 28.01.2011

(DOU 31.01.2011)

FIAGRIL LTDA. 02.734.023/0008-21

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa FIAGRIL LTDA, CNPJ nº 02.734.023/0008-21, localizada na Rod. MT 449, Km 5, s/n, Lucas do Rio Verde - MT, com capacidade de produção autorizada de 563 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP para comercialização nº 586, de 16.12.2008, publicada no DOU de 17.12.2008.

Nº 40 de 28.01.2011

(DOU 31.01.2011)

MINERVA S.A. 67.620.377/0047-05

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa MINERVA S.A, CNPJ nº 67.620.377/0047-05, localizada na Rodovia GO 050, km 41 - Estrada da Chácara, Zona Rural, Palmeiras, GO, com capacidade de produção autorizada de 45m³/d, utilizando rota metílica ou etílica.

Nº 67 de 10.02.2011

(DOU 11.02.2011)

BIO PETRO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LTDA.

07.156.116/0001-63

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa BIO PETRO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS LTDA., CNPJ nº 07.156.116/001-63, localizada na Av. Antenor Elias, nº 1.285, Araraquara, SP, com capacidade de produção autorizada de 194,44 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP para comercialização nº 477, de 30.07.2010, publicada no DOU de 02.08.2010.

Nº 68 de 10.02.2011

(DOU 11.02.2011)

BIOSEP COMPLEXO DOS LAGOS - ENERGIA E AGRONEGÓCIO LTDA.

08.797.152/0001-79

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa BIOSEP COMPLEXO DOS LAGOS-ENERGIA E AGRONEGÓCIOS LTDA., CNPJ nº 08.797.152/0001-79, localizada na Estrada CPT 050, s/nº km 1, Região dos Quatis, Três Pontas, MG, com capacidade de produção autorizada de 36 m³/d, utilizando rota metílica.

Nº 69 de 10.02.2011

(DOU 11.02.2011)

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CESBRA QUÍMICA S.A. 08.436.584/0001-54

Fica autorizada a atividade de comercialização de biodiesel produzido na planta industrial da empresa CESBRA QUIMICA S/A, CNPJ nº 08.436.584/0001-54, localizada na Av. Paulo Erlei Abrantes, 2500, Três Poços, Volta Redonda - RJ, com capacidade de produção autorizada de 166,7 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP para comercialização nº 113, de 19.02.2009, publicada no DOU de 20.02.2009.

Nº 70 de 10.02.2011

(DOU 11.02.2011)

OURO VERDE INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE BIODIESEL LTDA.

08.113.788/0001-54

Fica autorizada a atividade de comercialização do biodiesel produzido na planta industrial da empresa Ouro Verde Indústria e Comércio de Biodiesel Ltda., CNPJ nº 08.113.788/0001-54, situada na Rodovia Linha 184, km 03, s/nº, Lado Norte, Zona Rural, Município de Rolim de Moura, Estado de Rondônia, com capacidade de produção de 9 m³/d, utilizando rota metílica. Fica revogada a Autorização ANP nº 34, de 21 de janeiro de 2009, publicada no DOU em 22 de janeiro de 2009.

Nº 393 de 01.07.2010

DOU 02.07.2010