exclusivo: especial nutrição - avisite.com.br · esta dinâmica. uma delas é sobre a quali-dade...

44
nº 67 - ano VI novembro/2012 PREMIX Qual a sua definição? Como escolher? E como assegurar sua qualidade? Exclusivo: Síndrome do Osso Negro: você sabe como evitar? Especial nutrição: Aminoácidos, nutrição de precisão e minerais na forma orgânica

Upload: vuonghuong

Post on 30-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Prod

ução

Ani

mal

-Avi

cult

ura

A R

evis

ta d

o A

viSi

tenº

57

- jan

eiro

/201

2

nº 67 - ano VInovembro/2012

PREMIXQual a sua definição?

Como escolher?E como assegurar sua qualidade?

Exclusivo:Síndrome do Osso Negro:você sabe como evitar?

Especial nutrição:Aminoácidos, nutrição de precisãoe minerais na forma orgânica

aúde suinícola

0

5

25

75

95

100

16673�a�� ��io���i�ro

sexta-feira, 26 de agosto de 2011 12:13:18

Produção Animal | Avicultura 3

Sumárioaúde suinícola

0

5

25

75

95

100

16673�a�� ��io���i�ro

sexta-feira, 26 de agosto de 2011 12:13:18

eDITORIAL

Agradecimentos

A qualidade na avicultura tem que

percorrer todos os extremos: dentro e

fora da porteira. Assim, nesta edição, tra-

zemos duas discussões que retratam bem

esta dinâmica. Uma delas é sobre a quali-

dade do premix utilizado nas rações avíco-

las. Um composto de vitaminas, minerais

e aditivos indispensável para a boa nutri-

ção das aves. Segundo os especialistas, o

ideal é que o premix seja escolhido e pre-

parado de acordo com a fase de desenvol-

vimento das aves, já que as suas exigên-

cias nutricionais variam de acordo com a

idade. Importante também é conhecer a

procedência e a essência das matérias-pri-

mas utilizadas no premix. Confira na pági-

na 14.

Outro assunto que aborda a qualidade

está na página 24, no artigo sobre a Sín-

drome do Osso Negro em frangos de cor-

te. Esta síndrome ocorre em frangos in-

dustriais que possuem rápido desenvolvi-

mento muscular e que podem apresentar

mineralização óssea deficiente. A forma-

ção dos ossos é afetada diretamente pela

nutrição, que possui papel importante no

desenvolvimento do esqueleto. Olha aí a

importância de um dos extremos da avi-

cultura! De acordo com autores do traba-

lho, o osso negro pode ser evidenciado

durante os processos de congelamento e

de cozimento da carne, especialmente das

coxas e sobrecoxas. Mas como evitar que

isso ocorra? Veja no artigo as dicas e a im-

portância de uma nutrição de qualidade

para o desenvolvimento e bom desempe-

nho dos frangos de corte industriais.

Não deixe de conferir também o “Pon-

to Final” desta edição. O veterinário e

pesquisador da Embrapa Suínos e Aves,

Gláucio Luís Mata Mattos, fala das evolu-

ções e das adequações da biosseguridade

na avicultura. Um bate-papo pra lá de in-

teressante.

Boa leitura!

Qualidade de ponta a ponta

Nosso “muito obrigado” pela con-tribuição nessa edição vai para os pes-quisadores Rodrigo Garófallo Garcia, Everton Krabbe e Gláucio Luís Mata Mattos.

4 Avicultura | Produção Animal

PublisherPaulo [email protected]

Redação Andrea Quevedo (MTB 27.007) Érica Barros (MTB 49.030) Mariana Almeida (MTB 62.855) [email protected]

Comercial Daniel Cannos Fernanda Bronzeado [email protected]

Diagramação e arteMundo Agro e Innovativa [email protected]

InternetJessica Sousa Vinicius [email protected]

Administrativo e circulaçãoCaroline Esmi [email protected]

Fale com a redaçã[email protected]: (19) 3241 9292

expeDIenTeProdução Animal - AviculturaISSN 1983-0017

Mundo Agro Editora Ltda.Rua Erasmo Braga, 115313070-147 - Campinas, SP

A utilização de premix garante uma boa nutrição das aves: essencial para a prevenção da SON. Todos esses cuidados resultam em uma carne de qualidade oferecida ao consumidor,

como a da foto.

AF_origami_205X275.indd 1 10/17/12 3:26 PM

Eventos

6 Produção Animal | Avicultura6 Produção Animal | Avicultura

19 a 21 de marçoXI Congresso APA de produção e comercialização de ovosLocal: Centro de Convenções de Ribeirão Preto, SP Realização: Associação Paulista de Avicultura Contato: (11) 3832-1422E-mail: [email protected]ções: www.apa.com.br

Abril

09 a 11 de abrilXIV Simpósio Brasil Sul de avicultura Local: Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes - Chapecó, SCRealização: NucleovetContato: (49) 3329-1640E-mail: www.nucleovet.com.br

Agosto

27 a 29 de agosto23º Congresso brasileiro de avicultura e Feira brasi-leira de avicultura Realização: UbabefLocal: Anhembi, São Paulo, SPContato: (11) 3031-4115Informações: www.abef.com.br/ubabef.phpE-mail: [email protected]

Novembro

12 a 15 de novembroCongresso latino-americano de aviculturaLocal: Centro Internacional de Ferias y Convenciones, El Salvador Informações: :www.avicultura2013.com/index.php/pt/home.htmlE-mail: [email protected]

2012 Novembro

21 a 23 de novembro AVISULAT 2012 - III Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios e Feira de Equipamentos Serviços e TecnologiaLocal: Bento Gonçalves, RSContato: (51) 3228-8844 Informações: www.avisulat.com.brE-mail: [email protected]

21 a 23 de novembro IV Simpósio de Qualidade da Carne Local: Centro de convenções da FCAV - Unesp/JaboticabalContato: (16) 3209-1303Informações: www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=265E-mail: [email protected]

21 a 23 de novembro Seminário Nacional em SST do Setor Frigorífico Local: Auditório da CNI em Brasília, DFContato: (61) 3317-9997E-mail: [email protected]

29 a 30 de novembro II Congresso sobre aditivos na alimentação animalLocal: Campinas, SP Contato: (15) 9773.6355Informações: www.cbna.com.br.E-mail: [email protected].

2013 Março

12 a 14 de março III Simpósio internacional sobre gerenciamento de resíduos agropecuários e agroindustriais Local: São Pedro, SPContato: (19) 3481-9999 Informações: www.sbera.org.br/sigera2013E-mail: [email protected]

15 a 17 de março - X SimpropiraX Simpropira - Simpósio de produção animal e Curso teórico-prático de necropsia e inseminação de aves comerciaisLocal: Campus Pirassununga da USP, SPRealização: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USPInformações: sacavet.com.br/simpropira/

Quando o assunto é a alta das matérias-primas, a boa notícia é que você pode contar com a pioneira e líder em tecnologia de enzimas.

Complexo natural que aumenta arentabilidade através da liberação de nutrientes

do alimento balanceado.

Complexo que melhora a disponibilidadeda energia, proteína e aminoácidos das

fontes protéicas de origem vegetal.

Tel.: 41 3888-9200 [email protected]

alltech.com AlltechLA Twitter.com/Alltech @alltech alltechnaturally alltech.com/pt

8 Produção Animal | Avicultura

Painel do Leitor

Na edição de outubro da Revista do AviSite discutimos os próximos passos da genética e como esses podem amenizar o aumento dos custos de produção. Também trouxe a segunda parte da cobertura do WPC 2012. Com exclusividade, a edição contém as Tabelas de entalpia desenvolvidas pelo NEAMBE da Universidade Federal do Ceará.

Prod

ução

Ani

mal

-Avi

cult

ura

A R

evis

ta d

o A

viSi

tenº

57

- jan

eiro

/201

2

nº 66 - ano VIoutubro/2012

Alto custo das matérias-primas assusta. Mas temos o melhoramento genético a nosso favor

WPC 2012: tendências e tecnologias em resumo

EXCLUSIVO:Tabelas de

entalpia para consulta

Participe e envie seu comentário para

[email protected]

Depois de passar relativamente incólume pelas crises de 2006 (Influenza Aviária) e de 2009 (economia mundial), a avicultura de corte do Brasil não vai se livrar dos efeitos da crise das matérias-primas de 2012: pela primeira vez no século XXI, a produção brasileira de carne de frango sofre redução em relação ao ano anterior.

Quando Tailândia voltar a exportar in natura para Japão vai ser um problema a mais para a indústria brasileira.

Gordon Butland - Samut Prakan, Tailândia

Apesar da crise por excesso de produção agravada pelo preço do milho/soja, os alojamentos continuam fortes e a tonelagem mensal alta. Este ano de 2012 já está perdido e a avicultura não toma juízo.

Lourenço Innocentini Neto - São Carlos, SP.

1° Queda do século

Como em 2008, o mundo está em meio a uma nova crise econômica. E as carnes – que, antes, acompanha-ram bem à distância a evolução de preços dos grãos – agora têm preços em queda porque as dificuldades econômicas derrubaram a demanda. Ou seja: o que foi difícil há quatro anos, agora tende a se tornar impossí-vel: vencer os custos de produção.

Ao que tudo indica, os desafios de produção que vem ocasio-nando a recessão da avicultura brasileira não estão sendo sentidos pela avicultura vizinha, a da Argentina. Pelo menos é isso que sugere o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), para quem a produção de carne de frango argentina deve, neste ano, aumentar 4,5%, enquanto as exportações do produto podem apresentar incremento próximo de 20%.

Não sou contra exportação. Mas já tivemos proble-mas com abastecimentos de soja em outras épocas... Quando o governo interveio e fez um confisco de uma tonelada para cada quatro toneladas exportadas.

Nery Fruhauf – Taquari – RS

Essa é mais uma história de sucesso da avicultura brasi-leira que vem criando e fortalecendo a avicultura ao redor do mundo em detrimento da sua. Nosso próximo passo: ser importador!

José de Lima - Marechal Candido Rondon, PR

Edição 65 – setembroCusto das matérias-primas: um desafio difícil de vencer

Avicultura argentina segue em expansão

As opiniões publicadas de leitores não refletem a posição do veiculo

Produção Animal | Avicultura 9

Leia as últimas notícias do setor em www.avisite.com.br Leia as últimas notícias do setor em www.avisite.com.br

As cinco mais lidas no AviSite em outubro

Partindo de um índice “100” em janeiro de 2011, o gráfico da notícia retrata a evolução mensal do abate de frangos em estabelecimentos sob inspeção (dados do IBGE), segundo o número de cabeças abatidas e o volume de carne decor-

rente desses abates, entre janeiro de 2011 e junho de 2012. De imediato, o que chama a atenção no gráfico é o comporta-mento oposto dos dois itens avaliados, fato ressaltado pelas linhas de tendência.

O OvoSite é mais um produto com a qualidade e a experiência AviSite, marca reconhecida

em comunicação, informação e divulgação para a avicultura.

Com lançamento oficial realizado em outubro de 2012, o OvoSite chega para modernizar e atualizar a linguagem da informação para a ca-deia produtiva de ovos. Um canal direto e objeti-vo para granjeiros, técnicos, veterinários, zootec-nistas, pesquisadores, estudantes e profissionais do agronegócio envolvidos com a produção e comercialização de ovos.

Conheçam o OvoSite: O portal dedicado à cadeia produtiva de ovos do AviSite!

Deduzidas das últimas estimativas divulgadas pela APINCO (produção próxima de 1,084 milhão de

toneladas) as pouco mais de 312 mil toneladas expor-tadas no mês (dados da SECEX/MDIC), a conclusão é a de que permaneceram no mercado interno em julho de 2012 algo em torno das 771,5 mil toneladas de carne de frango, volume 1,58% inferior ao regis-trado em julho do ano passado.

Ao contrário do previsto, oferta interna de carne de frango pode até aumentar

Frango: reduzir o volume em criação não é tudo o que o setor precisa fazer

Os líderes da importação de carne de frango em 2013

O USDA divulgou os possíveis dez principais importadores de carne de frango de 2013, nas projeções do Departa-

mento de Agricultura dos EUA (USDA). Dos dez, apenas um (Angola) registrará expansão mais expressiva nas compras externas (quase 10%), mas o volume adicional é pouco signifi-cativo (30 mil toneladas a mais).O índice de expansão previsto para as compras chinesas (+4,17%) não é desprezível nas cir-cunstâncias presentes da economia mundial. Mas o destacável, aqui, é que o volume apontado para 2013, se confirmado, será 37% menor que o importado em 2008, ano em que as com-pras externas de carne de frango da China giraram em torno das 400 mil toneladas (os dados não incluem pés/patas de frango, cujo volume é, talvez, maior que o do frango inteiro e seus cortes).

D ados disponíveis no site da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (www.fao.org)

apontam que, após atingir seu menor preço de 2012 encerra-mento do primeiro semestre (junho), o milho comercializado nos EUA abriu o segundo semestre com violenta alta (aumen-to de 24% sobre o mês anterior), após o que se estabilizou. Em outubro registrou-se baixa de pouco mais de 2% sobre o “pico”, atingido em agosto.

Exportação de milho aumenta, mas preço médio cai; por quê?

1

5

3

2

4

10 Produção Animal | Avicultura

Notícias

Só a união para vencer Insensibilidade oficial

A reunião com o Ministério da Agricultura (à qual estiveram presen-

tes, entre outros, representantes da avicul-tura paranaense e catarinense), o Secretário da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, preconizou tratamento prioritário para os desafios enfrentados pela atividade, defendendo que uma solução “seja dada em no máximo 15 dias, porque os problemas sociais no Sul do País estão se agravando”.

Mas, como se observou nos meados de outubro as queixas do Sindiavipar, o tempo vai passando e ninguém consegue vencer a insensibilidade oficial. Assim é cada vez mais iminente o fechamento de médias e pequenas empresas - alerta feito por Airton Spiers, Secretário-Adjunto de Agricultura e Pesca de Santa Catarina, estado que, junto com o Paraná, respon-de por 45% do frango inspecionado produzido no Brasil (dados do IBGE para o primeiro semestre de 2012).

Pelo andar da carruagem, continua sendo impossível fazer Brasília compreen-der a magnitude dos riscos sociais e eco-nômicos que estão sendo impostos, não à avicultura especificamente, mas ao pró-prio País, com a inércia até agora demonstrada.

Como, porém, há sempre certa propensão em olhar com mais

atenção para as questões externas do que para as internas (“a galinha do vizinho...”), talvez seja oportuno mos-trar, aos envolvidos, a representativi-dade da avicultura norte-americana – que tem muita similaridade com a brasileira, é muito mais automatizada que a nossa (portanto, emprega bem menos gente) e, em especial, exporta volume de carne de frango menor que o Brasil (desde 2004 somos o maior exportador mundial de carne de frango).

Pois convivendo com problemas tão graves quanto os brasileiros, a avicultura dos EUA vem fazendo ampla divulgação de sua representatividade econômica e social e destaca que mantém mais de 1,3 milhão de empre-gos, garante uma folha salarial de US$63 bilhões, movimenta, ao todo, US$265,6 bilhões e recolhe para o governo US$23,5 bilhões em impostos.

O mais destacável, no entanto, é que todo o setor avícola norte-ameri-cano está unido em torno da tarefa de demonstrar os impactos positivos que a atividade exerce sobre a economia e

a sociedade norte-americanas. Assim, pelo menos quatro websites mostram quanto representativa é a atividade e, neles, o desempenho da avicultura pode ser visto globalmente (www.poultryfeedsamerica.org ), ou indivi-dualizado por produto (www.chicken-feedsamerica.org), para o frango; (www.turkeyfeedsamerica.org) para o peru; e (www.eggsfeedamerica.org para os ovos).

O mote principal – a avicultura alimenta os EUA – pode ser adapta-do, pois cabe também (e muito bem) ao Brasil.

EUA se organizaEnquanto isso...

Produção Animal | Avicultura 11

Leia as últimas notícias do setor em www.avisite.com.br

Aumento até 40% em um ano Custo de produção do frango

Abrangendo até agora seis estados – Santa Catarina, Rio Grande do Sul,

Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo – o levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves aponta que em agos-to passado a maior parte dos custos registra-dos apresentou incremento anual que variou entre 32% e 40%.

Em apenas um estado, o Espírito Santo, o incremento do custo anual ficou abaixo des-ses índices: 21,5%. Em contrapartida, a avi-cultura capixaba é a que enfrenta o maior custo entre os seis estados levantados – R$2,60/kg em agosto passado, valor 13% superior à média dos outros cinco estados. Nestes, o custo médio em agosto girou em torno dos R$2,30/kg, com variação máxima de 3% acima e abaixo dessa média.

O lado trágico da história: em nenhum lugar do Brasil o preço recebido pelo produ-tor evoluiu a ponto de alcançar a variação dos custos.

12 Produção Animal | Avicultura

Notícias

Aplicativo para consulta

Com o objetivo de permitir a visualiza-ção dos sistemas de informação

laboratorial em dispositivos móveis, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou o aplicativo SIGLA Móvel para smartphones e tablets. O programa está disponível para as plata-formas iOS (http://appfinder.lisisoft.com/ipad-iphone-apps/sigla-movel.html) e Android (http://migre.me/bac5C).

MAPA em 10 segundos

Exoneração

O Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem

Animal (Dipoa) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos de Oliveira, foi exonerado do cargo. A decisão, publicada no dia 10 de outubro no “Diário Oficial” da União (DOU), foi assinada pela chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

O Ministério da Agricultura informou que a exoneração de Oliveira se deve às reestruturações na secretaria e que ainda não existe indicação de substituto.

E governança

No começo de outubro, o diretor da SDA, Ênio Marques, anunciou que a

secretaria se prepara para adotar um sistema de governança, que inclui a cria-ção do “comitê de boas práticas regulató-rias”, que será responsável pela padroni-zação nas normas.

O governo instituiu um “Comitê Permanente de Análise e Revisão de Atos Normativos da Secretaria de Defesa Agropecuária”, que será responsável pela articulação para “promover maior inte-gração e harmonização das atividades de regulação entre estas instâncias, contri-buindo para o reconhecimento tanto no âmbito interno, como no internacional, da qualidade na execução das atividades de regulamentação sob competência da secretaria”.

Inauguração de frigorífico Cocari/ PR

O governador Beto Richa partici-pou, em Mandaguari, Noroeste

do Paraná, da inauguração da unida-de industrial de aves da Cooperativa Agropecuária e Industrial de Mandaguari (Cocari). O empreendi-mento foi enquadrado no programa Paraná Competitivo e teve investi-mento de R$ 130 milhões, dos quais R$ 90 milhões financiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

O investimento inclui ainda a construção de duas fábricas de ra-ções, além de áreas administrativas e de treinamento. Com área total cons-truída de 32 mil metros quadrados, o empreendimento vai gerar, na pri-meira fase, cerca de mil empregos diretos, e aproximadamente 1,5 mil vagas na segunda fase. Serão gera-dos também 6 mil empregos indiretos.

O faturamento projetado para a primeira fase da Unidade Industrial de Aves será de R$ 95 milhões, de-vendo chegar a R$ 190 milhões na segunda fase, com a ampliação dos turnos de abate. Na primeira fase, serão alojadas 4,5 milhões de aves pelos produtores integrados à coope-rativa. Na segunda fase, o número

vai dobrar, atingindo 9 milhões de aves. A capacidade de abate será de até 12 mil aves por hora.

Vilmar Sebold, presidente da Cocari, disse que a nova unidade de aves representa excelente oportuni-dade de diversificação da atividade rural e de incremento na economia da região. Segundo ele, 85% dos associados da Cocari são pequenos e médios produtores. Ele destacou ainda que o BRDE é o principal par-ceiro das cooperativas paranaenses. “O banco oferece oportunidades de crescimento com a oferta de crédito. O Estado tem sido nosso parceiro”, afirmou.

De acordo com Sebold, a inaugu-ração da unidade fortalece a cadeia produtiva de aves na região. Ele in-formou que desde 2009 a cooperati-va mantém o Centro de Treinamento Avícola (CTA). “O objetivo é capaci-tar os avicultores para garantir exce-lentes níveis de qualidade às aves que serão abatidas na nova unida-de”, disse o presidente. Ele afirma ainda que a mão de obra utilizada na indústria será formada de ex-corta-dores de cana, que, devido à mecani-zação da produção, estavam sem oportunidades de empregos.

Governador Beto Richa (esq.) e Vilmar Sedold, Presidente da Cocari

Produção Animal | Avicultura 13

Leia as últimas notícias do setor em www.avisite.com.br

Certificação internacional

Aurora

Dois dos frigoríficos de abate e processamento de aves em

Maravilha e Quilombo (SC) da Aurora receberam a certificação internacional do British Retail Consortium (BRC) com conceito “A”. A certificação atesta res-ponsabilidades legais de proteção aos consumidores além de garan-tir a segurança do produto e do processo de produção. As infor-mações são do Valor Econômico.

Para a empresa, as principais vantagens da certificação BRC são aumento da confiança dos clientes cumprimento de exigên-cias de grandes redes de super-mercados, controle eficaz dos processos internos, garantia de segurança alimentar e redução das auditorias de clientes.

A vez do Frango

JBS

Depois do arrendamento das uni-dades da Doux Frangosul, no Rio

Grande do Sul, em maio desse ano, a JBS alcançou 8.5 milhões de aves por dia, mais do que a Tyson Foods que tem uma média de 8.4 milhões. “Esse já é um negócio de mais de R$ 18 bilhões para o JBS”, afirma Wesley Batista. Em 36 meses, o setor de aves passou a representar 25% do fatura-mento da companhia. Em cinco anos, a estimativa é que possa chegar até a 40%. “Existe muita oportunidade no negócio de aves”, diz Batista. “Temos recebido muitas ofertas, mas o nosso foco, agora, é colocar a Frangosul para rodar”. A empresa entrou no negócio há três anos com a compra da Pilgrim´s , por US$ 2,8 bilhões. As informações partem da IstoÉ Dinheiro.

Novas embalagens

Tyson / Macedo

A Tyson do Brasil trouxe ao mercado, em outubro, novas embalagens e

um novo conceito para os produtos da marca Macedo. As novas embalagens valorizam os aspectos considerados pelo consumidor na escolha de seus produtos como um layout mais simples e claro, melhor visualização dos produtos, maior destaque para as informações de corte, peso e dicas rápidas sobre o preparo.A nova identidade visual compreendeu todos os produtos das linhas de Congelados, Resfriados, Temperados, IQF (cortes congelados individualmente) e Industrial, além dos materiais de comuni-cação da empresa. Para a divulgação da nova identidade e das embalagens, a empresa se utilizará de materiais de pon-to de venda, publicidade, internet e anúncio em revistas do setor supermercadistas.

14 Produção Animal | Avicultura

Biodisponibilidade

PREMIX? O que você sabe sobre

Qual a sua definição? Como escolher? E como assegurar sua qualidade?

Produção Animal | Avicultura 15

Premix. Por definição: mis-tura de micronutrientes essenciais para o perfeito

desenvolvimento das aves. Em sua composição: normalmente minerais, vitaminas e aditivos de baixa inclusão. Como esco-lher? O ideal é que o premix seja escolhido de acordo com a fase de desenvolvimento das aves, uma vez que suas exigências va-riam com a idade. Normalmente aves jovens requerem um aporte nutricional maior em relação a aves com idade mais avançada. “Outro aspecto importante é que sejam consideradas as carac-terísticas regionais, pois o uso de matérias primas específicas ou com qualidade variável po-dem implicar na necessidade de particularidades relativas à for-mulação dos premixes, como por exemplo, enzimas, antioxi-dantes, promotores de cresci-mento entre outros”, conta Everton Krabbe, engenheiro agrícola e pesquisador da Em-brapa Suínos e Aves.

O que o torna de qualidade incontestável? Um conjunto de fatores que vamos abordar a se-guir.

Em relação aos micromine-rais, ressalta-se a atenção com a concentração química. Existem variações na concentração do mineral alvo e na biodisponibili-dade. Normalmente, as fontes mais disponíveis apresentam um custo mais elevado e neste caso, é preciso haver um equilíbrio entre preço e qualidade. (Essa é primei-ra vez que discutimos essa rela-ção). Além disso, em se tratando

de microminerais, uma preocu-pação é a segurança das fontes - para que não apresentem conta-minação com metais pesados. Em relação às vitaminas: o im-portante é a boa aparência. E a composição, obviamente. Os de-mais aditivos variam de acordo com o fabricante. Comumente, seguem uma proposta de traba-lho de acordo com o quadro téc-nico. Ao longo do tempo, em vis-ta de desafios específicos, ajustes podem e eventualmente devem ser realizados, especialmente no campo dos promotores de cresci-mento e anticoccidianos, consi-derando época do ano e grau de desafio a campo.

Temos que bater na tecla da seleção e manutenção da matéria prima. Dependem da estrutura física, dos aspectos de produção, da higiene das instalações (o que inclui a equipe técnica), as condi-ções de embalagens, armazena-gem, transporte e distribuição. E claro, dependem também de cer-tificados, laudos de análises e da rastreabilidade. Esses pontos es-tão descritos em programas como s de Boas Práticas de Fabricação (BPF), e o de Análise de Perigos e

Lembrando que o premix é apenas parte da dieta:

a qualidade dos demais

ingredientes também é

fundamental

16 Produção Animal | Avicultura

Biodisponibilidade

Pontos Críticos de Controle (APPCC). Felizmente, ao longo dos anos, as exigências tiveram uma evolução muito grande, im-pulsionado pelas condições im-postas pelo MAPA e em igual peso, as dos usuários. “O aspecto mais importante é que o fabri-cante tenha um bom controle de qualidade das suas matérias-pri-mas e um bom processo indus-trial, com um programa de ras-treabilidade consolidado. Além destes aspectos, os níveis nutri-cionais propostos pelos fabrican-tes variam de acordo com a sua filosofia de trabalho e quadro técnico”, conta Krabbe. Ao im-plantar um programa de qualida-de, as empresas ganham confiabi-lidade. Existe um custo que mui-tas vezes não pode ser repassado

ao custo do premix. Normal-mente, a lógica implica existir um equilíbrio entre preço e qua-lidade do produto. (Essa é a se-

gunda vez que discutimos essa relação). “Por outro lado, a quali-dade deve se refletir nos índices de desempenho animal. Para o usuário de premix, o importante é conhecer bem aos seus fornece-dores (auditando-os) e analisar o custo do produto versus o retorno obtido com o seu plantel”, com-pleta Krabbe, que atua a área de Produção e Nutrição de Mono-gástricos de Aves. Lembrando que o premix é apenas parte da dieta: a qualidade dos demais in-gredientes também é fundamen-tal. Neste sentido, algumas pre-mixeiras apresentam um diferen-cial por apoiarem seus clientes com serviços dedicados ao pro-grama nutricional como um todo, o que em algumas situações é extremamente importante.

Aspecto mais importante é que o fabricante tenha um bom controle de qualidade das

suas matérias- primas e um

bom processo industrial

Produção Animal | Avicultura 17Danisco Animal Nutrition

Axtra XAP®

A FÓRMULA VENCEDORA PARA DIETAS COMPLEXAS

O produto enzimático preferido das dietas modernas de frangos de corte.

redução radical dos custos de ração

flexibilidade máxima na formulação de dietas complexas

termoestável a 95°C

Saiba mais através do site www.animalnutrition.dupont.com

ou ligue para +55 11 46 13 38 00

Copyright© 2012 DuPont ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. O logo oval da

DuPont, DuPont™ e todos os produtos que apresentem as marcas ® ou ™ são marcas

comerciais registradas ou marcas comerciais da DuPont ou de suas afiliadas.

18 Produção Animal | Avicultura

Artigo Técnico-Empresarial

18 Produção Animal | Avicultura

Atualmente, as fontes dos aminoácidos suplementares, sejam eles na sua forma seca

ou líquida, são consideradas estrate-gicamente importantes para a nutri-ção animal e que, quando adiciona-dos na dieta melhoram a resposta de desempenho dos animais pro-porcionando maior lucratividade. Outro ponto é que, em geral, quan-do se adicionam as fontes de amino-ácidos suplementares nas rações, a proporção de milho em relação ao farelo de soja se altera substancial-mente (Figura 1).

O exemplo ao lado demonstra de maneira sucinta que uma ração para frangos de corte suplementada com DL-Metionina, L-Lisina, L-Treonina e L-Valina, apresenta maior quanti-dade de milho e menor conteúdo do farelo de soja se comparada com a ração onde é suplementada apenas com a DL-Metionina (primeiro ami-noácido limitante das aves).

Este fato pode ser insignificante dentro do processo fabril, contudo, aos olhos dos nutricionistas, a sim-ples alteração na proporção entre os ingredientes da dieta cria algumas evidências, ou seja, na medida em que se reduz o farelo de soja na ra-ção, as fontes dos aminoácidos su-plementares tornam-se estrategica-mente importantes para atender a exigência nutricional dos animais. Esta dependência estimula os nutri-cionistas a interpretar com mais de-talhe o grau de precisão da dosagem destes aditivos essenciais no mistu-rador, sejam eles na forma seca ou líquida, pois qualquer falha na pre-cisão de dosagem desses aditivos es-

Fontes de Aminoácidos e Sua Correlação com a Nutrição

de PrecisãoAutor: Ramalho Rodrigueiro

da Evonik Industries BrasilE-mail: [email protected]

Produção Animal | Avicultura 19Produção Animal | Avicultura 19

Figura 01 - Impacto dos aminoácidos suplementares sobre a proporção de milho em relação ao farelo de soja

Figura 02 - Tempo de absorção, em segundos, de acordo com o grau de viscosidade de cada aditivo

senciais causará um grande impac-to na lucratividade, seja pela pre-sença excessiva ou pela falta das fontes dos aminoácidos suplemen-tares na ração. Este último, assumi-damente acarreta queda no desem-penho dos animais. Nesta perspec-tiva, considera-se que, o uso da tec-nologia NIRS e do conceito da pro-teína ideal parece não ser o suficiente para praticar a nutrição de precisão, então devemos comple-mentar a isto, o conceito da homo-geneidade da mistura e precisão da dosagem dos ingredientes e aditi-vos secos ou líquidos no mistura-dor. Além disso, uma dieta conten-do proporções diferenciadas de mi-lho e farelo de soja pode apresentar características físico-químicas dife-rentes. Este tópico apesar de não ser profundamente estudado, leva os nutricionistas a entender o grau de incompatibilidade que pode existir entre os aminoácidos líquidos e o seu análogo suplementar com aqueles ingredientes e aditivos se-cos no momento da mistura da ra-ção. Esta consideração pode ser im-portante, pois diferentemente dos aminoácidos secos que apresentam um processo de mistura de etapa única (mistura seca-seca), os ami-noácidos líquidos e seu análogo su-plementar apresentam um processo de mistura em três etapas, ou seja, (1) geralmente os aminoácidos lí-quidos e o seu análogo suplementar são adicionados depois do tempo de mistura seca, (2) assim os mes-mos necessitam, por si, serem ab-sorvidos pelas partículas dos ingre-dientes secos da futura ração e, por último, (3) as partículas dos ingre-dientes que absorveram os líquidos devem ser dispersadas e misturadas com todas as demais partículas existentes no misturador. Como podemos observar o modelo que descreve as etapas da mistura dos aminoácidos líquidos e seu análogo suplementar vem estabelecer uma

atenção especial no processo fabril das rações, pois as fontes de amino-ácidos líquidos devem ser adiciona-das em velocidade adequada na fu-tura ração. Se o seu contato com as

partículas da dieta for muito rápi-do, a capacidade das partículas sóli-das em absorver os líquidos pode tornar-se excedida ou limitada, fa-vorecendo a formação de macro e

20 Produção Animal | Avicultura

Artigo Técnico-Empresarial

Figura 03 - Grau de incompatibilidade do HMTBA líquido em relação aos principais

ingredientes na dieta de suínos e aves

micro grumos o que pode influen-ciar diretamente sobre a qualidade da mistura afetando diretamente aquilo que denominamos de nutri-ção de precisão.

Para que possamos compreen-der um pouco melhor a nossa hipó-tese comentada anteriormente, a Figura 2 demonstra o resultado de um teste realizado pela Evonik In-dustries, onde se determinou o tempo (em segundos) da absorção da água, cloreto de colina, análogo líquido da DL-Metionina (HMTBA) e lisina líquida em papel filtro. Para tanto, utilizou-se uma pipeta para adicionar uma gota de cada aditivo em papel filtro a fim de determinar o tempo necessário que o papel ab-sorve os mesmos por completo. Considerando a característica capi-lar do papel filtro, o resultado de-monstrou que a viscosidade au-menta, na sua plenitude, o tempo de absorção dos líquidos.

Neste caso, podemos concluir que teoricamente a lisina líquida e o análogo líquido da DL-Metionina (HMTBA) parecem necessitar de tempo maior para um eficiente pro-cesso de absorção pelas partículas solidas da ração. Associado a isto, devemos considerar que pode exis-tir um determinado grau de incom-patibilidade na absorção dos ami-noácidos líquidos e seu análogo su-plementar (Figura 3) com os macros ingredientes (milho e farelo de soja) da dieta.

O HMTBA líquido supostamen-te apresenta característica físico--química que na presença do milho pode acarretar a formação de gru-mos, por outro lado, o HMTBA lí-quido na presença do farelo de soja, parece apresentar compatibilidade físico-química suficiente para pro-porcionar uma boa mistura. Consi-derando que as dietas tipicamente brasileiras para suínos e aves, quan-do associadas ao conceito de redu-ção protéica apresentam maior pro-

porção de milho em relação ao fare-lo de soja, a provável incompatibili-dade físico-química do HMTBA lí-quido ao milho pode de alguma forma, ser um dos pontos críticos a ser considerado na formação de macro e micro grumos, o que difi-cultaria a dispersão desta fonte de metionina durante o processo da mistura. Isto pode agravar ainda mais, no caso de um tempo limita-do da mistura úmida, a melhor ho-mogeneidade da dieta e por conse-quência a nutrição de precisão.

Considerações finais Apesar de a visão prática preva-

lecer neste momento quando se pretende estabelecer o grau de in-compatibilidade entre os ingre-dientes da dieta e as fontes de ami-noácidos líquidos, consideramos que exista uma necessidade emer-gente no desenvolvimento de pes-quisas sobre o assunto. É sabido que o conceito sobre redução protéica na dieta de suínos e das aves é um fato para os Nutricionistas, portan-to, os mesmos tornam-se cada vez mais dependentes dos aminoácidos e seu análogo suplementar para atender as exigências nutricionais dos animais.

Por fim, este artigo tem como objetivo demonstrar que o conceito de nutrição de precisão, é muito mais abrangente e complexo, por-tanto, além da tecnologia NIRS e do conceito de proteína ideal, aconse-lha-se estabelecer o conceito da ho-mogeneidade da mistura e da preci-são de dosagem dos ingredientes e aditivos, sejam eles secos ou líqui-dos no misturador. Estes itens adi-cionais ao conceito de nutrição de precisão estão correlacionados basi-camente ao atual modelo automati-zado da aplicação das fontes de aminoácidos suplementares nas ra-ções dos animais. Confira a biblio-grafia completa em: www.avisite.com.br/cet.

Produção Animal | Avicultura 21

22 Produção Animal | Avicultura

Biodisponibilidade

Minerais na forma orgânica

Uma redefinição na nutrição animal

Ao longo dos últimos anos ti-vemos grandes avanços na nutrição de aves com o in-

tuito de melhorar a eficiência de produção e rentabilidade. São esses desafios que mantêm o setor dinâ-mico e em busca constante por lu-cratividade e competitividade. Ou-tro grande desafio, não menos im-portante, é garantir a qualidade produzindo de forma sustentável. Não basta buscar eficiência de pro-dução se esta não estiver inserida em um contexto de sustentabilida-de. Cada vez mais nosso setor será cobrado para produzir pensando no consumidor e no meio ambiente.

Na nutrição mineral, existem 15 elementos considerados essenciais, que são divididos em macro e mi-crominerais e fornecidos em doses

que variam de gramas a miligramas por dia. Entre os microminerais mais utilizados na nutrição de aves estão o cobre (Cu), ferro (Fe), man-ganês (Mn), zinco (Zn), iodo (I) e selênio (Se). Esses minerais exercem importantes funções em vias meta-bólicas do organismo por serem constituintes e/ou cofatores enzi-máticos, atuando desta forma nos sistemas imunológico, respiratório, reprodutivo, no desenvolvimento ósseo, entre outros.

Com a evolução genética que se observa atualmente, tão importante quanto conhecer a exigência nutri-cional de microminerais é garantir que estes estejam disponíveis para o animal. Os minerais na forma orgâ-nica atendem prontamente as ne-cessidades do animal e tem sido

cada vez mais utilizados pela indús-tria avícola, que busca melhores re-sultados zootécnicos de forma sus-tentável.

Vantagens do uso de minerais na forma orgânica

Quando fornecidos aos animais, os minerais na forma inorgânica sofrem interações com outros mine-rais e componentes da dieta, o que prejudica sua absorção, retenção e metabolismo. A presença de gordu-ras (saturadas e insaturadas), fitatos e taninos também favorece a forma-ção de complexos e redução da ab-sorção dos minerais pelo animal.

O que se conhece em termos de exigências de microminerais para animais é proveniente dos requeri-mentos publicados pelo National

Autora: Marlene Schmidt - Alltech do Brasil

Produção Animal | Avicultura 23

Research Council (NRC) em 1994, em dietas purificadas. Mais recente-mente, novos requerimentos nutri-cionais foram publicados nas Tabe-las Brasileiras para Aves e Suínos (2011). Em geral, a indústria tem utilizado níveis de minerais muito superiores aos descritos nas tabelas e de forma empírica. Entre as razões estão as perdas decorrentes de inte-rações, formação de complexos in-disponíveis e consequente redução da absorção. No entanto, sabe-se que esta prática pode agravar ainda mais o efeito de interação e antago-nismo entre os minerais, além de aumentar a excreção no meio am-biente.

Existem evidências de antago-nismo entre Cu, Fe e Zn (Un-derwood, 1977) e sabe-se que con-centrações excessivas de um destes elementos podem resultar na defici-ência dos demais (NRC, 1994). Em situações como essas é possível ob-servar, por exemplo, quadros de anemia causados por excesso de Cu e não por deficiência de Fe.

O uso de minerais na forma or-gânica tem sido amplamente difun-dido na indústria avícola, principal-mente pela maior biodisponibilida-de destes em relação às fontes inor-gânicas. Na forma orgânica, as moléculas de minerais são associa-das a proteínas e/ou aminoácidos ou produtos de levedura (no caso do selênio), o que impede que ocorram interações com outros minerais ou componentes da dieta ao longo do trato gastrointestinal. Com isso, há um maior aproveitamento pelo animal e menor excreção no meio ambiente, além de melhor desem-penho e qualidade de carne.

Além de não interagirem com outros componentes da dieta, as fontes orgânicas de minerais apre-sentam menores riscos de contami-nação por metais pesados (arsênio, paládio, cádmio, mercúrio, chum-bo), dioxinas e difenilos policlora-

dos (PCBs). São produtos de alto valor agregado e submetidos a um rígido controle de qualidade.

Outra preocupação é o uso ex-cessivo de minerais, já que estes são recursos não renováveis. Estudos apontam que podemos enfrentar uma escassez de fósforo, por exem-plo, em 30 anos ou menos. Segundo Rostagno et al. (2011), hoje temos uma menor exigência de fósforo nas dietas para frangos de corte primei-ramente porque para um bom de-sempenho é mais importante consi-derar a relação entre cálcio e fósforo

(Ca:P) do que propriamente a exi-gência de fósforo das aves. Além disso, de acordo com os pesquisado-res, é necessário aprender a traba-lhar com menores níveis de fósforo, pois num futuro próximo esta cer-tamente será uma preocupação ainda maior.

Surge um novo conceitoApós várias décadas de pesqui-

sas, hoje se sabe que com o uso de fontes orgânicas é possível reduzir significativamente a inclusão de minerais na dieta, em comparação às fontes inorgânicas, sem compro-meter os resultados zootécnicos.

Com base nesses estudos, surgiu o conceito de substituição total dos minerais inorgânicos por fontes or-gânicas na produção animal, in-cluindo frangos de corte, matrizes pesadas e poedeiras comerciais.

Um estudo recente conduzido na Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais (Vieira et al., dados não publicados) comprovou que a suplementação de dietas de frangos de corte com uma combinação de minerais na forma orgânica (Zn, Fe, Cu e Mn) e levedura de selênio a 33% dos níveis utilizados na indús-tria assegura a manutenção do de-sempenho e índices de eficiência produtiva das aves. A menor inclu-são resulta ainda em menor excre-ção de minerais no meio ambiente, o que foi relatado por Leeson e Cas-ton (2008), que observaram redu-ções de 37%, 52% e 21% na excre-ção de Zn, Mn e Cu, respectivamen-te, em comparação aos mesmos mi-nerais na forma inorgânica.

Considerações finaisMinerais como o Fe, Cu, Zn, Mn

e Se são essenciais para o desenvol-vimento das aves por estarem en-volvidos em vários processos fisioló-gicos e metabólicos. Embora sejam exigidos em pequenas quantidades, exercem funções vitais e asseguram a saúde e produtividade animal.

Fontes inorgânicas de minerais têm sido amplamente utilizadas na indústria avícola, no entanto siste-mas de produção sustentáveis de-vem buscar alternativas que permi-tam melhorar os resultados zootéc-nicos sem prejudicar o meio am-biente.

A maior biodisponibilidade das fontes orgânicas de minerais permi-te que elas sejam incluídas na dieta em concentrações mais baixas, sem efeitos negativos sobre o desempe-nho das aves e o meio ambiente.

Confira a bibliografia completa em www.avisite.com.br/cet.

Após várias décadas de

pesquisas, hoje se sabe que com o uso de fontes

orgânicas é possível reduzir

significativamente a inclusão de

minerais na dieta

24 Produção Animal | Avicultura

Síndrome do Osso Negro em Frangos de Corte

Saúde Animal

Após o descongelamento, os ossos apresentam aspecto escuro antes do cozimento e, em seguida, a cor vermelha muda para marrom ou cinza e, em casos graves, para a cor negra.

Produção Animal | Avicultura 25

Autores: Marília Carvalho Figueiredo Alves1, Ibiara Correia de Lima Almeida Paz2, Grace Alessandra de Araújo Baldo3, Rodrigo Garófallo Garcia2, Irenilza de Alencar Nääs2, Fabiana Ribeiro Caldara2, Carlos Willian Silveira Gavilan3

1 - Discente do Programa de Pós Graduação em Zootecnia da FCA/UFGD.2 - Docente da Faculdade de Ciências Agrárias – FCA/UFGD.3 - Aluno de Graduação em Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias – FCA/UFGD.

Ao analisar a evolução da avicultura de corte brasi-leira, os dados apontam

para o grande dinamismo no se-tor, sendo considerada uma das cadeias produtivas mais organi-zada e competitiva na economia mundial. Consumidores de for-ma geral tornaram-se cada vez mais exigentes, obrigando a in-dústria adequar-se ao mercado para atender os altos parâmetros de qualidade exigidos. Assim, as características sensoriais, como aparência e maciez, passaram a ser mais observadas e reconheci-das pelo consumidor. Neste pa-norama, alguns fatores como a praticidade, qualidade nutricio-nal, conveniência, segurança ali-mentar, aparência geral e preços acessíveis são essenciais para a manutenção do produto no mer-cado.

Processamento e armazenamento da carne de frango

A qualidade do produto final pode estar relacionada às condi-ções de processamento e armaze-namento. O frio artificial ou in-dustrial é um dos métodos mais utilizados para armazenamento, sendo a técnica mais generaliza-da de conservação de carnes e de outros alimentos perecíveis, pois preserva os principais indicado-

res de qualidade, tais como: sa-bor, aparência e textura.

A conservação dos alimentos pelo frio é otimizada quando são respeitados princípios como: sub-missão dos alimentos à ação do frio logo após a produção, utiliza-ção de alimentos com boa quali-dade e conservação ininterrupta até que cheguem ao consumidor.

Durante o processo de conge-lamento a água extracelular con-gela mais rapidamente que a in-tracelular, pois apresenta menor concentração de solutos. A forma-ção de cristais de gelo favorece a ruptura celular causando separa-ção física das fibras, empurrando

as células e formando sulcos alter-nados (ranhuras) nas estruturas musculares. Devido ao desconge-lamento, muitos fluidos intercelu-lares são perdidos na forma de gotejamento, o que pode ocasio-nar a perda de qualidade da carne, principalmente a carne adjacente ao osso.

Síndrome do Osso Negro (SON)

A síndrome do osso negro, também conhecida como “Black Bone Syndrome” ou “Bone Darke-ning” ocorre em frangos de corte que possuem rápido desenvolvi-mento muscular e que podem apresentar mineralização óssea deficiente. A formação dos ossos é afetada diretamente pela nutrição que possui papel importante no desenvolvimento do esqueleto.

A síndrome do osso negro é um problema enfrentado pela in-dústria avícola, afetando cerca de 30% das coxas e sobrecoxas de frangos de corte. O escurecimento ósseo e a difusão da coloração na carne adjacente, principalmente após o cozimento de carnes con-geladas, vêm sendo relatado com intervalos de ocorrência nos últi-mos anos. No entanto, observa-ções mais recentes sobre as linhas de corte e processamento de pro-dutos de supermercado estão su-gerindo que o problema é muito

Pesquisa realizada na UFGD avaliou a frequência de Síndrome do Osso Negro em sobrecoxas de frangos de corte

Síndrome do osso negro é um problema

enfrentado pela indústria avícola, afetando cerca

de 30% das coxas e sobrecoxas de frangos de corte

26 Produção Animal | Avicultura

Saúde Animal

mais difundido do que parece.Nutrientes como cálcio, fósfo-

ro e vitamina D3 são essenciais para reforçar e promover a manu-tenção de ossos saudáveis. A 25-hidroxivitamina D3, metabóli-to da vitamina D3, desempenha funções extremamente importan-tes na mineralização óssea, na homeostase do cálcio e fósforo, além de participar diretamente do desenvolvimento e manutenção de um sistema imune eficiente nas aves. Considerando-se seu papel fundamental no processo de mi-neralização dos ossos, torna-se evidente que sua deficiência pode acarretar alterações patológicas nos ossos. Animais com ossos po-rosos podem apresentar aumento na incidência da síndrome do osso negro, que manifesta-se como sério problema no bem-es-tar das aves e na qualidade do produto final.

Além de caráter fisiológico, a Síndrome do Osso Negro, pode ser intensificada pelo congelamento e

descongelamento da carne. Após estes processos os ossos apresen-tam aspecto escuro antes do cozi-mento e após, a cor vermelha muda para marrom ou cinza e em casos graves, para a cor negra. Esta alteração na coloração se deve à hemoglobina presente na medula óssea, que durante o cozimento extravaza para a carne adjacente ao osso, principalmente quando este é relativamente poroso, tendo um aspecto ruim para os consu-midores.

Pesquisa da Síndrome do Osso Negro na UFGD

Estudos estão sendo realizados pelo Núcleo de Pesquisa em Nutri-ção e Produção de Monogástricos da Universidade Federal da Gran-de Dourados para verificar a fre-quência de síndrome do osso ne-gro em sobrecoxas refrigeradas e congeladas.

Para a realização dos primei-ros experimentos foram coletadas sobrecoxas em abatedouro co-

Além de caráter fisiológico, a SON, pode ser intensificada pelo congelamento e diescongelamento da carne

A SON pode afetar cerca de 30% das coxas e sobrecoxas de frangos de corte e promover implicações na qualidade da carne e sua aceitação pelo mercado consumidor cada vez mais exigente

Produção Animal | Avicultura 27

mercial localizado em Dourado, MS. As amostras foram embala-das aos pares, sendo 50% arma-zenadas sob refrigeração (4ºC) e 50% armazenadas sob congela-mento (-10ºC). As avaliações de frequência da síndrome de osso negro pelas características quali-tativas da carne (luminosidade do osso, aparência e análise sen-sorial) foram realizadas no Labo-ratório de Tecnologia de Carnes da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA/UFGD).

A sobrecoxa direita foi subme-tida à avaliação de luminosidade (*L) realizada em osso cru com auxilio de um colorímetro. Com a sobrecoxa esquerda analisou-se macroscopicamente o escureci-mento da carne adjacente ao osso, sendo realizada após seu cozimen-to. A avaliação sensorial das car-nes de sobrecoxas refrigeradas e congeladas foi realizada por um painel de provadores que atribuí-ram notas de 0 a 10 em escala he-dônica, sendo 0 muito ruim e 10 ótimo, para aparência, odor, ma-ciez e sabor.

Com a avaliação da luminosi-dade (*L), verificou-se que de ma-

neira geral a frequência da SON nas sobrecoxas foi de 35%. Com-parando as amostras (refrigeradas e congeladas) houve aumento de 16% na frequência da SON das sobrecoxas congeladas em relação às refrigeradas.

Macroscopicamente, as sobre-coxas congeladas apresentaram aumento de 18% na frequência de ossos considerados inaceitá-veis quando comparadas às so-brecoxas refrigeradas.

Na avaliação de sabor das so-brecoxas realizada pelo painel sensorial não foi observada in-fluencia do tipo de armazena-mento. A aparência, odor e ma-ciez não foram afetados pela refrigeração ou congelamento das carnes. Porém, houve efeito do grau da SON em que se enqua-dravam. Em síntese, quanto pior a qualidade do osso, pior as ca-racterísticas sensoriais.

Considerações FinaisEmbora a Síndrome do Osso

Negro é um problema que vem sendo relatado há muito tempo pela literatura científica, nos últi-mos anos parece ter recebido maior atenção da indústria avíco-la, pois pode afetar cerca de 30% das coxas e sobrecoxas de frangos de corte e promover implicações na qualidade da carne e sua acei-tação pelo mercado consumidor cada vez mais exigente. Os prejuí-zos ocasionados pela ocorrência da SON podem ser ainda mais agravados pelos processos de con-gelamento e cozimento. Leia a biografia completa em: www.avi-site.com.br/cet.

Os prejuízos ocasionados pela

ocorrência da SON podem ser ainda mais agravados

pelos processos de congelamento e

cozimento

28 Produção Animal | Avicultura

AviGuia: produtos, serviços e empresas

Farmabase

Portas Abertas atesta qualidade

O Programa Farmabase Portas Abertas recebeu um grupo de clientes na sede da empresa, em Jaguariúna, São Paulo. Foi

mais uma edição do programa de relacionamento da empresa, que tem objetivo demonstrar seus procedimentos de produção e contro-le de qualidade a parceiros e clientes especiais.

Os participantes da atividade foram Guilherme Fonseca, repre-sentante da Avenorte; Jeferson Carlos Vidor, da Somave; Guilherme Henrique Montoro, da Frangos Canção; e Lara Valadares, da Agro-ceres Multimix, que puderam conhecer de perto o funcionamento da unidade.

A visita começou com uma apresentação sobre a história da empresa realizada pelo Gerente Nacional de Vendas de Clientes Ouro, Renato Castellanos Souza. “O Portas Abertas é bastante importante para nós há vários anos porque traz ainda mais seguran-ça para nossos clientes adquirirem os produtos. Assim, temos um grau de fidelização muito maior”, resumiu.

Em seguida, o Coordenador de Produção, Edimar Rodrigues de Oliveira, conduziu o grupo a conhecer as instalações dos quatro galpões da Farmabase como descreveu os procedimentos de BPF (Boas Práticas de Fabricação) e as exigências do ISO 9001:2000. Saiba mais: www.farmabase.com.br.

Programa aumenta confiança de parceiros nos produtos da empresa

Biovet

Informações para universitários

Aproximar a empresa das universidades. Com este objetivo, o Laboratório Biovet apresentou palestra e

workshop durante XXXV Semambra (Semana Acadêmi-co Américo Braga), realizada na Universidade Federal Fluminense. O convite reforça a parceria do Biovet com a Universidade. Nos últimos anos, a empresa também participou da Semambra.

“Nossa presença no evento tem garantido um exce-lente vínculo com o meio acadêmico”, comenta o médico veterinário e Assessor Técnico Rafael Bampi. Na palestra foram apresentados os tipos de vacinas existentes, as mais utilizadas na atividade de criação de frango de corte, bem como as suas vias de aplicação. “Abordamos também outros assuntos como biosseguridade, imunolo-gia das aves, além dos controles para boas práticas de vacinação”, explica Rafael Bampi. “Por sua vez, na parte prática, foi realizada a demonstração das diferentes formas de aplicação: subcutânea, via água de bebida, punção na asa, spray, ocular e injetável”, conclui o médi-co veterinário do Departamento Técnico AVIC do Labora-tório Biovet. O evento teve 25 participantes. Informações: www.biovet.com.br.

Alunos participantes da XXXV Semambra (Semana Acadêmico Américo Braga), realizada na Universidade Federal Fluminense, em

workshop do Laboratório Biovet

Produção Animal | Avicultura 29

Leia as últimas notícias sobre as empresas do setor em www.avisite.com.br

CobbPas Reform do Brasil

Phibro

Satisfação dos colaboradores

Cherkizovo elege as tecnologias

Gerente de Assuntos Regulatórios

Recente pesquisa da Cobb-Vantress Brasil aponta que a média do grau

de satisfação dos seus colaboradores chegou a 85%. “A satisfação dos fun-cionários com os seus empregadores está ligada a qualidade de vida no local no trabalho, com os benefícios e a relação com seus superiores”, diz Lua-na Ragonezi, Gerente de Recursos Humanos da Cobb-Vantress Brasil. “Incrementar estas opções na hora da contratação de um novo colaborador, ou até mesmo como ação de retenção de talentos, é parte da estratégia das grandes empresas no mercado atual”, completa a Gerente. Mais: www.cobb--vantress.com.

O Grupo Cherkizovo, da Rússia, irá utilizar as tecnologias de incuba-ção e o sistema SmartPro estágio-único da Pas Reform no coração

do maior e mais progressivo novo complexo avícola russo. A instalação, prevista para o fim do próximo ano, irá incluir 108 incubadoras Smart-SetPro™ com capacidade para 115.200 ovos, 20 incubadoras SmartSet-Pro™ com capacidade para 57.600 ovos, e 152 nascedouros SmartHa-tchPro™. A instalação completa também irá incluir uma linha completa do sistema de automação para incubatórios, com recebimento de ovos automatizado, tranferidora de ovos e manejo de pintos, e sistema de controle climático que incorpora sistemas de economia de energia e recuperação de calor. “Nós estamos muito orgulhosos com a seleção da Pas Reform para este importante novo desenvolvimento”, diz Bart Aan-genendt, Presidente da Pas Reform, “Isto é ainda mais recompensador após o rigoroso processo de avaliação feito pelo Grupo Cherkizovo, que destacou a confiabilidade e segurança da tecnologia SmartPro™, auto-mação para incubatórios e sistemas de climatização para grandes proje-tos”. Saiba mais sobre a Pas Reform em www.pasreform.com.

Karin Franco é a nova Gerente de Assuntos Re-gulatórios da Phibro. Médica veterinária, gra-

duada pela Universidade Paulista, com MBA pela FGV-SP em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, ela será responsável por estabelecer e manter relações com as autoridades regulatórias para assuntos sobre os produtos registrados e as plantas industriais.

Com vasta experiência profissional, atuou ao longo dos últimos 12 anos em diversas empresas do setor, desempenhando atividades nas áreas, comer-cial, mercado, técnica, registro e pesquisa & desen-volvimento. Especificamente na área regulatória, Karin, acumula cinco anos de experiência com re-gistro de produtos veterinários (farmacêuticos e biológicos) e aditivos para a alimentação animal.

Segundo Stefan Mihailov, Presidente da Phibro no Brasil, ela deverá atuar como o principal contato, com integral responsabilidade, tanto pela manuten-ção dos registros atuais quanto na obtenção de licenças de novos registros de produtos. Saiba mais sobre a Phibro em www.phibro.com.br.

Karin: vasta experiência profissional ao longo dos últimos 12 anos em diversas empresas do setor

AviGuia: produtos, serviços e empresas

30 Produção Animal | Avicultura

D epois de oito anos de um investimento sustentado em desvendar a relação entre o genoma do frango e as

características de desempenho do frango e das matrizes, a Aviagen agora incluiu as informações do genoma na rotina de seleção em suas linhas de pedigree. A informação do genoma vai complementar as técnicas de seleção existen-tes, contribuindo para a melhoria contínua dos produtos Aviagen ano a ano.

Iniciado em 2004, antes do lançamento da seqüência do genoma no frango, o projeto genômica da Aviagen preocupa-se com a identificação de marcadores que ocor-rem naturalmente dentro do genoma das aves de pedigree.

Santiago Avendaño, Diretor de Genética Global da Aviagen, disse: “ O uso da informação genômica fortalece-rá ainda mais a tradição da Aviagen em incorporar pesqui-sa & desenvolvimento para a melhoria contínua de nossos frangos de corte, para uma ave mais resistente e saudável, capaz de resistir às doenças e proporcionar um desempe-nho previsível onde quer que seja alojada”. Saiba mais em www.aviagen.com.

Informação extra no genoma

Aviagen

Projeto genômica preocupa-se com a identificação de marcadores que ocorrem naturalmente dentro do

genoma das aves de pedigree

A Ceva acaba de disponibilizar ao mercado a nova apresentação da Cevac Salbac K, vacina oleosa

que reforça o conceito de proteção contra a Salmo-nella Enteritidis com baixa reação tecidual. O produ-to ganhou um novo frasco e uma versão para co-mercialização em caixas com cinco unidades cada.

De acordo com o Gerente de Avicultura da Ceva, Carlos Kneipp, um dos grandes desafios do uso de vacinas oleosas contra bactérias gram-negativas como as Salmonelas é a reação pós-vacinal devido ao LPS.

No Brasil, o mercado de vacinas oleosas para Salmonella Enteritidis está bem estabelecido: cerca de 90% das matrizes de corte são vacinadas contra a enfermidade. Desde o início da vacinação, os dados de prevalência da doença estão diminuindo no país, seguindo uma tendência mundial. A vaci-nação reduz a colonização da Salmonella Enteritidis em órgãos internos e diminui a transmissão vertical à progênie. Saiba mais sobre a Ceva em www.cevabrasil.com.br.

Cevac Salbac K renova apresentação

Ceva

Cevac Salbac K: vacina oleosa que reforça o conceito de proteção contra a Salmonella Enteritidis com baixa

reação tecidual

Leia as últimas notícias sobre as empresas do setor em www.avisite.com.br

Produção Animal | Avicultura 31

C onsciente da necessidade de estímulos para o desenvolvimen-

to das equipes técnicas, que atuam na avicultura brasileira, a Vetanco promoveu a 1ª Oficina de Trabalho – evento que reuniu palestras com temas como Segurança Alimentar e Soluções para os Desafios no TGI discutidos pelos profissionais Fabrizio Matté, Coordenador Sul da Linha Aditivos e o médico veterinário Fábio Gazoni, respectativamente. Ao pro-mover o evento, a Vetanco visa incen-tivar o profissionalismo nas relações comerciais, a melhoria contínua dos processos, produtos e serviços e também garantir autonomia e res-ponsabilidade na gestão do trabalho, alguns dos pilares da companhia.

Durante os encontros da 1ª Ofi-cina a empresa procura estabelecer

um relacionamento entre os profis-sionais ao utilizar uma linguagem didática e um conteúdo simples. “Por este motivo, é fundamental que os objetivos dos profissionais sejam atingidos na participação deste evento. Que tenhamos refor-çado algum ponto chave ao proces-so de produção de aves, buscando algum conhecimento técnico”, ates-ta Mauro Renan Felin, Gerente Aves para região Sul. “A verdadeira har-monia nas relações técnicas comer-ciais, nascem do desenvolvimento das parcerias. Sucesso é você poder confiar em sua equipe e fazer o melhor”. Para receber as palestras, envie um e-mail com a solicitação para [email protected]. Mais sobre a empresa: www.vetanco.com.br.

A tualmente contamos com o desenvolvimento de enzimas

específicas para nossa realidade, como aquelas com ação sobre polissa-carídeos não amídicos insolúveis redu-zindo a ação direta das enzimas endó-genas.

Desta forma, a AB Vista segue dando ênfase e ampliando o uso de seu produto Econase XT 25, uma xilanase intrinsicamente termoestável, de alta estabilidade e desenvolvida para uso nas Américas, onde temos a predominância de uso de milho e/ou sorgo, onde o “alvo” de ação princi-pal será a fração estrutural dos polis-sacarídeos não-amídicos, tendo ainda associado a seu uso serviços exclusivo de avaliação de qualidade de ingre-dientes.

Esta nova geração de produtos enzimáticos determina um incremento

em digestibilidade, com maior consis-tência e maior e não menos significa-tiva redução de custos, além de bene-fícios adicionais como: e incrementos de uniformidade em lotes.

A adição de xilanases ás dietas à base de milho e/ou sorgo nos alimen-tos de aves e suínos tem como função primordial o aumento do aproveita-mento dos nutrientes, com conse-quente redução nos custos de formu-lações. “Atualmente com os altos preços de ingredientes, a opção da enzima NSP correta, pode trazer redu-ções significativas de custo, sendo esta variação maior ou menor depen-dendo do “desenho nutricional” e dos preços de aquisição de ingredien-tes”, revela Waldemar Rieping Jr, diretor de Negócios para a América do Sul. Saiba mais sobre a AB Vista em: www.ab-vista.com.

1ª Oficina de Trabalho

Ampliação do uso Econase XT

Vetanco

AB Vista

Leia as últimas notícias sobre as empresas do setor em www.avisite.com.br

32 Produção Animal | Avicultura

Estatísticas e PreçosEstatísticas e Preços

Produção de pintos de corteSetembro/2012478,335 milhões | 7,26%

Produção de carne de frango Setembro/2012 1,015 toneladas | -3,21%

Exportação de carne de frango Setembro/2012 305,763 toneladas | 0,38%

Alojamento de pintainhas de postura Setembro/20126,905 milhões | -0,44%

Desempenho do frango vivoOutubro/2012R$2,50/kg | 26,26%

Desempenho do ovoOutubro/2012R$48,77/caixa | 19,77%

MilhoOutubro/2012R$ 32,68/saca | 6,94%

Farelo de SojaOutubro/2012 R$1.228/ton | 86,1%

Oferta interna de carne de frangoSetembro/2012 709,4 toneladas | -4,67%

Produção e mercadoem resumo

Resultado aparentemente fraco

de setembro na exportação superou

meses anteriores

No mês de setembro, as exportações brasileiras de carne de frango registra-

ram o segundo pior desempenho dos últi-mos 12 meses. O resultado, porém, não deve ser visto como anormal, pois foi ob-servado também no mesmo mês em 2011. Naquela ocasião, o volume embarcado em setembro foi o terceiro menor em doze meses.

Isso, entretanto, não afasta a constata-ção de que as exportações do terceiro tri-mestre de 2012 apresentaram os mais fra-cos resultados dos últimos seis trimestres. Com isso, o acumulado nos nove primeiros meses do ano se encontra, agora, menos de 1% acima do que foi registrado em idêntico período de 2011.

A média mensal alcançada em três quartos de 2012 – 324.756 toneladas/mês – sinaliza para a totalidade do ano volume próximo de 3,9 milhões de toneladas, o que, se ocorrer, significará redução em tor-no de 1% sobre o total exportado no ano passado. Nada impede, porém, que se repi-ta, agora, o mesmo desempenho observa-do no trimestre final de 2011, período em que as exportações de carne de frango ob-tiveram um de seus melhores resultados de todos os tempos. E se isso ocorrer, o volu-me anual ficará entre meio e um por cento acima dos números do ano passado.

Embora nos últimos meses tenha per-manecido aquém dos 4 milhões de tonela-das, o volume acumulado em 12 meses so-mou, até setembro, 3,967 milhões de toneladas e, assim, se mantém 2,61% aci-ma do que foi exportado nos 12 meses anteriores.

A APINCO revisou suas estimativas de produção de carne de frango do segundo trimestre de 2012 e divulgou novas estima-tivas, desta vez relativas ao trimestre julho--setembro, o terceiro de 2012. E sugere que a produção do período correspondeu ao menor volume dos últimos seis trimestres.

Todas as porcentagens são variações anuais

Produção Animal | Avicultura 33

Produção de pintos de corte

Volume dos primeiros nove meses do ano decresce 2,35%

Novos números divulgados pela APINCO revelam que a produção

brasileira de pintos de corte prossegue em passo mais lento que a do ano passado, mas registra níveis de recuo não tão elevados quanto aqueles esti-mados pelo AviSite.

Exemplificando, o AviSite havia estimado que no bimestre agosto--setembro a produção deveria recuar entre 7,5% e 8% em relação a idêntico período anterior. Mas os números levantados pela APINCO mostram queda de 5,23% em agosto e de pouco mais de 7% em setembro. De toda forma, neste último mês, o volume produzido voltou a ficar aquém dos 500 milhões de cabeças – “número mágico” que, para muitos integrantes do setor, representa o limite dentro do qual a avicultura precisaria operar para começar a voltar ao equilíbrio anterior.

Coincidentemente ou não, o total produzido nos primeiros nove meses de 2012 se encontra exatamente den-tro dessa média: é 2,35% menor que o do mesmo período do ano passado, soma pouco mais de 4,5 bilhões de cabeças e, portanto, equivale a um volume médio mensal da ordem de 500 milhões de cabeças. Mas, como tem sido ressaltado, o efeito dessa redução acaba neutralizado pela ampliação da idade de abate dos fran-gos em criação.

Supondo-se que a presente média seja mantida no trimestre final de 2012, o volume anual ficará limitado a 6 bilhões de cabeças, recuando mais de 3,5% em relação ao ano passado. Por ora, em 12 meses, a produção acumulada soma 6,136 bilhões de cabeças, ficando apenas 0,27% abaixo do que foi produzido em idêntico perí-odo anterior.

Vale acrescentar, como curiosi-dade, que a produção diária de pintos de corte do trimestre julho-setembro de 2012 é praticamente similar à regis-trada no primeiro trimestre do ano.

2012Jan

498,

849

8,8

Fev

485,

448

5,4

Mar

482,

648

2,6

Abr

483,

7

Mai

507,

450

7,4

Jun

514,

851

4,8

Jul

498,

549

8,5

Ago

486,

448

6,4

Set

478,

3

Set

515,

851

5,8

Out

521,

8

Nov

544,

754

4,7

Dez

532,

5

2011

Produção real Volume nominal mensal ajustado paramês de 30 diasSetembro de 2011 a setembro de 2012Milhões de Cabeças

EVolução mEnsal MILHÕES DE CABEÇAS

MÊS 2010/11 2011/12 VAR. %

Outubro 513,130 539,183 5,08%

Novembro 511,532 544,747 6,49%

Dezembro 517,827 550,243 6,26%

Janeiro 499,350 515,465 3,23%

Fevereiro 473,309 469,206 -0,87%

Março 526,847 498,647 -5,35%

Abril 513,028 483,664 -5,72%

Maio 536,043 524,327 -2,19%

Junho 514,100 514,783 0,13%

Julho 501,880 515,160 2,65%

Agosto 530,405 502,649 -5,23%

Setembro 515,772 478,335 -7,26%

Em 9 meses 4.610,733 4.502,235 -2,35%

Em 12 meses 6.153,222 6.136,407 -0,27%

Fonte dos dados básicos: APINCO – Elaboração e análises: AVISITE

34 Produção Animal | Avicultura

Estatísticas e Preços

Após revisar (para cima) suas esti-mativas de produção de carne de

frango do segundo trimestre de 2012, a APINCO divulgou novas estimativas, desta vez relativas ao trimestre julho--setembro, o terceiro de 2012. E suge-re que a produção do período corres-pondeu ao menor volume dos últimos seis trimestres, ou seja, de janeiro de 2011 para cá só ficou acima da produ-ção registrada no primeiro trimestre daquele ano.

Apesar, porém, do semestre ter começado negativo em relação ao ano passado, o total acumulado nos nove primeiros meses do ano ainda pode ser superior ao produzido nos mesmos

nove meses de 2011, pois, nas estima-tivas da APINCO, soma pouco mais de 9,646 milhões de toneladas e, assim, supera em quase 1% o volume do ano passado.

Embora corrigidas (também para cima), as previsões do AviSite para o quarto e último trimestre de 2012 sinali-zam volume 4,5% inferior ao de idênti-co período de 2011. É bem provável, no entanto, que dado o estímulo da época do ano (período de Festas) a produção desses três meses supere o que está sendo projetado.

Com isso, o volume anual pode ficar muito próximo do que foi produzido no ano passado, afastando as expectativas de que o ano pudesse ser fechado com redução de 5% ou até mais. De toda forma, prevalece a tendência de uma produção ligeiramente menor no se-gundo semestre do ano, fato raro na história do setor.

Produção de carne de frango

Entre julho e setembro, o menor volume dos últimos seis trimestres

2012Jan

1.11

9

Fev

1.08

81.

088

Mar

1.01

91.

019

Abr

996

996

Mai

1.00

01.

000

Jun

1.04

11.

041

Jul

1.04

81.

048

Ago

997

997

Set

1.01

5

Set

1.04

91.

049

Out

1.06

91.

069

Nov

1.06

7

1.11

91.

119

1.06

7

Dez

1.10

2

2011

Produção real Volume nominal mensalajustado para mês de 30 diasSetembro de 2011 a Setembro de 2012

Mil toneladas

EVolução mEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2010/11 2011/12 VAR. %

JAN 1.088,307 1.156,403 6,26%

FEV 950,589 1.051,621 10,63%

MAR 1.048,702 1.053,124 0,42%

ABR 1.078,983 1.057,893 -1,95%

MAI 1.121,019 1.107,369 -1,22%

JUN 1.089,220 1.090,615 0,13%

JUL 1.094,724 1.083,764 -1,00%

AGO 1.032,743 1.030,725 -0,20%

SET 1.048,767 1.015,150 -3,21%

OUT 1.104,318 1.078,604 -2,33%

NOV 1.067,411 1.046,843 -1,93%

DEZ 1.138,387 1.036,256 -8,97%

1º SEM 6.376,820 6.517,025 2,20%

2º SEM 6.486,350 6.291,341 -3,01%

JAN-SET 9.553,054 9.646,664 0,98%

TOT 2012 12.863,2 12.275,0 -4,57%

Fonte dos dados básicos: APINCO • Elaboração e análises: AVISITEValores em vermelho: previsão

Apesar, porém, do semes-tre ter começado negativo

em relação ao ano passado, o total acumulado nos nove primeiros meses do ano ain-da pode ser superior ao pro-

duzido nos mesmos nove meses de 2011

Produção Animal | Avicultura 35

36 Produção Animal | Avicultura

Estatísticas e Preços

Exportação de carne de frango

Resultado aparentemente fraco de setembro superou o de meses anteriores

Em setembro, as exportações brasi-leiras de carne de frango registra-

ram o 2° pior desempenho dos últimos 12 meses. O resultado, porém, não deve ser visto como anormal, pois foi observado também no mesmo mês em 2011. Naquela ocasião, o volume embarcado em setembro foi o 3° menor em doze meses.

O fato é que, mesmo apresentando resultado inferior ao de meses anterio-res, os embarques deste último setem-bro ainda foram ligeiramente superiores aos do mesmo mês do ano passado, o que não havia ocorrido no mês anterior, agosto. Por outro lado, se houve queda em relação a agosto/12, pode-se consi-derar essa redução apenas nominal, porquanto setembro, mês de 30 dias, teve também menos dias úteis. Assim, o que se exportou em setembro (o mês “mais curto” do ano) na prática supe-rou o embarcado a cada um dos 3 meses anteriores.

Embarques nominais mensais e médiasmensais em 12 mesesOutubro de 2009 a setembro de 2012Mil Toneladas

200

220

240

260

280

300

320

340

360

380

out/0

9

300

320

340

360

240

260

280

300

dez/

09de

z/09

fev/

10

abr/1

0

jun/

10

ago/

10

out/1

0

dez/

10

fev/

11

abr/1

1

jun/

11

ago/

11

out/1

1

dez/

11

fev/

12

abr/1

2

jun/

12

ago/

12

CaRnE dE fRangoExPoRtação Em 24 mEsEs

MIL TONELADAS

MÊS 2010/11 2011/12 VAR. %

Outubro 333,406 335,733 0,70%

Novembro 319,802 358,704 12,16%

Dezembro 315,316 350,252 11,08%

Janeiro 295,398 328,877 11,33%

Fevereiro 296,585 281,674 -5,03%

Março 341,055 363,613 6,61%

Abril 325,263 331,001 1,76%

Maio 338,523 374,904 10,75%

Junho 331,321 307,194 -7,28%

Julho 310,874 312,297 0,46%

Agosto 354,337 317,482 -10,40%

Setembro 304,591 305,763 0,38%

Em 9 meses 2.897,947 2.922,805 0,86%

Em 12 meses 3.866,471 3.967,494 2,61%

Fonte dos dados básicos: APINCO – Elaboração e análises: AVISITE

Produção Animal | Avicultura 37

Embora a queda na produção de pintos de corte venha se confir-

mando e tudo aponte para um volume inferior ao do 2° semestre do ano passado (eventualmente, inferior, até, à produção do primeiro semestre de 2012 – fato raro, mas, desta vez, não estranhável), sabe-se que o possível efeito dessa redução no volume de carne de frango pro-duzida vem sendo parcialmente neutralizado pela ampliação da idade de abate, o que redunda em uma oferta proporcionalmente maior que a obtida até pouco tempo atrás.

Isso ficou claro quando o IBGE divulgou, em setembro, os resulta-dos do abate inspecionado de fran-gos no Brasil e demonstrou que, no segundo trimestre de 2012, o frango produzido no País atingiu pesos uni-tários recordes.

Naturalmente, isso muda todas as projeções, até mesmo as mais recentes. Assim, se até pouco tempo se supunha que a oferta interna de carne de frango do primeiro semes-tre havia recuado perto de 2,5% em relação ao mesmo período de 2011, agora estima-se que na verdade ocorreu um aumento, não muito distante dos 2%. E se – também recentemente – o AviSite projetou que a oferta interna deste semestre poderia recuar mais de 6%, agora, frente aos novos indicadores, pro-jeta uma redução de apenas 2%, o que – frente ao crescimento obser-vado no primeiro semestre – fará com que a produção de 2012 se mantenha nos mesmos níveis do ano passado, com variação negativa inferior a meio por cento.

Obviamente, o reflexo maior dessas mudanças vai incidir sobre a disponibilidade per capita de carne de frango que, estimada inicial-mente em 43,053 kg, agora tende a subir para valor muito próximo dos 46 kg per capita.

oferta interna de carne de frango

Volume anual pode, até, superar o que se consumiu em 2011

CARNE DE FRANGOTendências de oferta interna 2012

MIL TONELADAS

MÊS 2010/11 2011/12 VAR. %

JAN 792,9 827,5 4,37%

FEV 654,0 769,9 17,73%

MAR 707,6 689,5 -2,56%

ABR 753,7 726,9 -3,56%

MAI 782,5 732,5 -6,39%

JUN 757,9 783,4 3,37%

JUL 783,9 771,5 -1,58%

AGO 678,4 713,2 5,14%

SET 744,2 709,4 -4,67%

OUT 768,6 753,6 -1,95%

NOV 708,7 721,8 1,85%

DEZ 788,1 711,3 -9,74%

1º SEM 4.448,7 4.529,8 1,82%

2º SEM 4.471,9 4.380,8 -2,04%

TOT 2012 8.920,5 8.910,6 -0,11%

PER CAPITA - KG(Pop. 193.946.886/hab.)

45,943 -0,92%

Fonte dos dados básicos: APINCO • Elaboração e análises: AVISITEValores em destaque na cor vermelha: projeção

2012Jan

800,

832

Fev

796,

497

796,

497

796,

497

Mar

667,

269

667,

269

Abr

762,

892

762,

892

Mai

708,

837

708,

837

708,

837

Jun

783,

421

783,

421

Jul

746,

581

746,

581

Ago

690,

235

690,

235

690,

235

Set

709,

387

Set Out Nov

744,

176

744,

176

743,

792

708,

707

Dez

800,

832

800,

832

762,

711

2011

Oferta real Volume nominal mensalajustado para mês de 30 diasMil toneladas

38 Produção Animal | Avicultura

Estatísticas e Preços

Média mensal e variaçãoanual e mensal em treze meses

MÊS. MÉDIA R$/KG

VARIAÇÃO % ANUAL MENSAL

OUT/11 1,98 7,73% 0,71%

NOV 2,07 12,18% 4,69%

DEZ 2,11 1,47% 1,57%

JAN/12 1,58 -19,38% -25,11%

FEV 1,60 -20,31% 1,60%

MAR 1,80 -11,28% 12,35%

ABR 1,77 -0,76% -1,45%

MAI 1,70 6,00% -4,17%

JUN 1,85 14,60% 8,94%

JUL 1,86 4,89% 0,21%

AGO 2,30 10,41% 23,84%

SET 2,47 25,47% 7,33%

OUT/12 2,50 26,26% 1,35%

FRANGO VIVOEvolução de preços na granja, interior paulista – R$/KG

Média anual em uma década2003 a 2012*

*2012: 01/Jan a 31/Out

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2003 a 2012*

R$ 1,45R$ 1,45

R$ 1,49R$ 1,49

2005

2006

2007

2008

*2012: 01/Jan a 31/Out*2012: 01/Jan a 31/Out

R$ 1,35

R$ 1,16

R$ 1,55

R$ 1,63

R$ 1,63

R$ 1,92

R$ 1,65

R$ 1,94

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Preço relativo no ano em comparação à média mensal de 10 anosPreço em Dezembro do ano anterior = 100

Média 2002/11

2012

100%

91%

88% 90% 95

% 99%

105% 109% 110%

107% 10

8%

97%

75%

76%

85%

84%

81% 88

%

88%

109%

117%

118%

E mbora tenha encerrado o mês da mesma forma como começou – isto é, com a cotação inalterada

(desde 13 de setembro de 2012) em R$2,50/kg – o fran-go vivo comercializado no interior paulista obteve em ou-tubro sua melhor cotação do ano e de todos os tempos,

com variações positivas de 26,26% e 1,35% sobre, respec-tivamente, o mesmo mês do ano passado e o mês anterior.

A variação anual registrada - indicativa de que o frango vivo conseguiu alcançar, doze meses depois, um quarto a mais do preço anterior – parece elevada. Mas todos sabem

que o setor esperava e necessitava de bem mais para, ao me-nos, começar a cobrir as elevadas perdas que foram se acumu-

lando no decorrer do ano. Porém, a pergunta que agora ecoa é:

há espaço para mais?Aparentemente, ainda que não te-

nha obtido o valor desejável, o frango vivo provavelmente atingiu seu valor li-mite. Determinado, em última instân-cia, pelo consumidor. Que, pelo visto, não está disposto ( ou não tem condi-ções) de oferecer ao frango algo além do que vem sendo proporcionado no momento.

Não só isso, porém: há, também, a relatividade de preços com as outras duas carnes, a bovina e a suína. Embo-ra ao nível do produtor, o frango que há dois anos (final de outubro) alcança-va cotação equivalente a 40% da cota-ção do suíno e a 23% da cotação do boi, agora, forçado pela alta de custo, tem sua equivalência em, respectiva-mente, 60% e 38%. É, sem dúvida, fa-tor redutor de consumo – ainda que a valorização registrada não tenha sido totalmente repassada ao consumidor.

À primeira vista, pois – e salvo eventual exceção na antevéspera das Festas – o setor terá que continuar con-vivendo com a remuneração atual, re-conhecidamente insuficiente. O que significa que não podem ocorrer exce-dentes de produção, sob pena de as cotações despencarem.

Mas a sugestão, se for de alguma valia, só vale para 2013. Porque a pro-dução de carne de frango de 2012 já está definida.

desempenho do frango vivo em outubro de 2012

Estabilidade registrada no mês pode ser indicativa de que preços chegaram a momentâneo limite

Produção Animal | Avicultura 39

Estatísticas e Preços

Matérias-Primas

Fonte das informações: www.jox.com.br40 Produção Animal | Avicultura

Milho registra leve queda Preço do farelo de soja cai depois de quase um ano

O farelo de soja (FOB, interior de SP) registrou queda de-pois de 11 meses de escalada. O produto foi comercia-

lizado em outubro de 2012 ao preço médio de R$ 1,228/tonelada, valor 12,53% menor que o de setembro passado – R$1,404. Na comparação com outubro de 2011 – quando o preço médio era de R$660/t – a cotação atual registra au-mento de 86,06%.

Valores de troca – Farelo/Frango vivoCom a desvalorização do farelo de soja em relação ao

frango vivo, em outubro de 2012, foram necessários 491,2kg de frango vivo para adquirir uma tonelada do insumo, signi-ficando melhora de 15,72% no poder de compra em rela-ção a setembro de 2012, quando foram necessários 568,4kg de frango vivo para obter uma tonelada do produto.

Valores de troca – Farelo/OvoDe acordo com os preços médios dos produtos, em ou-

tubro de 2012 foram necessárias aproximadamente 28,7 caixas de ovos (valor na granja, interior paulista) para adqui-rir uma tonelada de farelo de soja. O poder de compra do avicultor de postura em relação ao farelo aumentou na comparação com setembro de 2012: melhora de 13,7% já que em setembro 32,6 caixas de ovos adquiriam uma tone-lada de farelo. Em relação a outubro de 2011, a piora no poder de compra é de 33,8%, pois naquele período a tone-lada de farelo de soja custou, em média, 19,0 caixas de ovos.

O preço do milho caiu em outubro de 2012. O preço mé-dio do insumo da saca de 60 kg, interior de SP, fechou

o mês cotado a R$ 32,68 – valor 1,18% menor que a média de R$ 33,07 obtida pelo produto em setembro de 2012. A disparidade de preços do milho em relação ao ano anterior é positiva. O valor atual é 6,94% maior, já que a média de ou-tubro de 2011 foi de R$30,56/saca.

Valores de troca – Milho/Frango vivoO frango vivo (interior de SP) fechou outubro a R$2,50/kg –

média 1,21% maior que a de setembro de 2012. A valorização do produto contribuiu para o aumento do poder de compra do avicultor. Nesse mês, foram necessários 217,8kg de frango vivo para se obter uma tonelada de milho, considerando-se a média mensal de ambos os produtos em outubro. Este valor representa aumento do poder de compra de 2,42% em relação ao mês an-terior, pois em setembro a tonelada do milho “custou” 223,1 kg de frango vivo.

Valores de troca – Milho/OvoO preço do ovo, na granja (interior paulista, caixa com 30

dúzias), encerrou outubro cotado à média de R$42,77, redu-ção de 0,53% sobre o mês anterior.

Com a leve queda do milho e também do ovo, o poder de compra do produtor teve um pequeno aumento. Em outubro, foram necessárias 12,7 caixas de ovos para adquirir uma tone-lada do cereal. Em setembro foram necessárias 12,8 caixas/t, uma melhora 0,65% na capacidade de compra do produtor.

www.aviguia.com.br

Produção Animal | Avicultura 41

Aviguia - Portfólio de Produtos e Serviços

O AviGuia, a vitrine da avicultura na internet, agora também está presente na Revista Produção Animal-Avicultura. Além de um guia de produtos e serviços para o segmento avícola, ele reúne os lançamentos e novidades para o setor e dezenas de produtos em destaque. Divulgue o portfólio de produtos de sua empresa: (19) 3241-9292 ou [email protected].

Saiba mais em http://www.keminclostat.com/aspx/brazil.aspx

Nu

triç

ão

Rua Ettore Soliani, 471 - Distrito Industrial Nova EraIndaiatuba - SP - 13347-394 - Telefone: 55 (19) 2107 8000E-mail: [email protected]

Fundada em 1961, a Kemin é uma empresa inovadora de biotecnologia que fabrica ingredientes, oferecendo benefícios nutricio-nais e de saúde para humanos e animais. Através do foco em saúde e nutrição animal oferecemos o programa Total Nutrition™, com três plataformas de produtos: Segurança, Saúde e Eficiência.

O Clostat™ é um probiótico especialmente desenvolvi-do para auxiliar no combate das infecções clostridianas. Ele contem uma cepa patenteada de Bacillus subtilis PB6, um microorganismo esporulado, único, de ocorrência natural, que tem efeito inibitório comprovado cientificamente contra Clostridium perfringens. Clostat™ traz melhorias na saúde e microbiota intestinal, melhorias de performance, maior retorno econômico e contribui para o bem-estar geral dos animais.

Saiba mais em www.propex.com.br | www.propexglobal.com

Equ

ipam

ento

s

Rua Rodolpho Hatschbach, 1581 - Curitiba-PRTel. (41) 3303-1140E:mail: [email protected]

A Propex do Brasil tem presença consolidada no mercado de tecidos sintéticos de polipropi-leno. Há mais de 30 anos presente no merca-do de cortinas avícolas, os tecidos Propex oferecem alta resistência ao manuseio mecâ-nico e garantia contra degradação pela ação de raios UV.

Cortinas para frango de corte Com o objetivo de controlar a temperatura

interna do ambiente, promover a troca de ar e saída de gases nos galpões, a Propex desenvolveu tecidos específicos para cortinas de aviários de frango de corte, os quais são laminados em um ou nos dois lados, apresentando diferentes gramaturas e disponí-veis nas cores amarelo, azul, azul/prata e azul/branco.

Saiba mais em www.agrozootec.com.br

Equ

ipam

ento

s

Rua Tenente José Gregório do Nascimento, n° 38 – Jardim Novo Itu – Itu/SP Tel: (11) 4023-5438 - CEP: 13301-220 E-mail: [email protected]

A Agrozootec é distribuidora de equipamentos zootécnicos e veterinários com uma extensa linha de produtos que abrangem manejo, equi-pamentos para ordenha, instrumentos cirúrgi-cos, vacinadores, tosquia, castração, equipa-mentos para cerca elétrica, instrumentos para inseminação artificial e de pesos e medidas.

Vacinador Socorex Marca conhecida no mercado

de avicultura por sua qualidade de precisão e material. Além da venda dos vacinadores, possuímos todas as suas peças de reposição procu-rando sempre atender às necessida-des de nossos clientes.

Saiba mais em www.munters.com.br

Equ

ipam

ento

s

Endereço: Rua Engenheiro Sady de Souza, 650C, CIC - Curitiba – PR - Cep: 81290-020 - Tel.: (41) 3317- 5050 - E-mail: [email protected]

Somos especialistas em soluções para con-trole climático de instalações animais, com foco em bem estar animal, conversão ali-mentar e eficiência energética.

Resfriador Evaporativo EasycoolResfriador evaporativo que utiliza os pai-

néis originais Celdek da Munters. A maior eficiência de resfriamento evaporativo para climatização de aviários. Sua baixa resistência a passagem do ar permite trabalhar com maiores fluxos de ar em menores áreas. É o equipamento que o produtor confia.

42 Produção Animal | Avicultura

Ponto Final

Biosseguridade na avicultura

Gláucio Luís Mata Mattos é médico veterinário e mestre em ciências veterinárias pela Universidade Federal Fluminense. Foi membro e substituto do Presente do Comitê permanente responsável pela implementação, orientação, acompanhamento e garantia da aplicação da norma interna referente à biosseguridade dos rebanhos da Embrapa Suínos e Aves (O.S.CNPSA nº 061, de 10/07/2012). Atualmente ocupa o cargo de Analista A na Embrapa Suínos e Aves.

A avicultura tem obtido excelentes resul-tados nas últimas quatro décadas, gra-ças às imensas transformações nas áre-

as de nutrição, genética, manejo e sanidade. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e terceiro maior produtor mundial, atrás apenas de Estados Unidos e China.

Em relação à produção de ovos, o país é o 5º maior produtor mundial, no entanto, a expor-tação deste produto está bem aquém de suas potencialidades. Os maiores estados produto-res de ovos são, em ordem decrescente, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Espirito Santo (relatório anual da UBABEF 2010/2011).

O principal fator que coloca o Brasil na po-sição de destaque na produção de carne de aves, deve-se à qualidade da saúde de seu plan-tel, adquirido principalmente pela implanta-ção de programas de biosseguridade. Por defi-nição esta é a prática de medidas que têm como meta minimizar riscos e impactos de en-fermidades ou presença de resíduos (biológi-cos, químicos ou físicos) em populações ani-mais ou nos produtos derivados destes. Em avicultura, prima pela proteção das aves contra agentes biológicos infecciosos, como bactérias, vírus, fungos, parasitas, protozoários e qual-quer outro agente capaz de induzir uma doen-ça infecciosa em um lote de aves, através de barreiras sanitárias como fumigação de objetos que entrarão na granja, áreas de desinfecção de veículos, cercas, barreiras vegetais, pedilúvios na entrada de cada aviário, controle de moscas e roedores, entre outros. O rigor de um progra-ma de biosseguridade depende do tipo de esta-belecimento avícola, assim, uma granja de li-nhas puras ou bisavós demanda maiores cuidados que granja de matrizes, ou aves de corte ou de postura comerciais, por exemplo.

Aliado a estas medidas, há ainda o Progra-ma Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (MAPA), que através de Instruções Normativas, trata do monitoramento sanitá-rio obrigatório de algumas das principais en-fermidades de interesse na avicultura, que são influenza aviária, doença de Newcastle, mico-plasmoses e salmoneloses. Outro instrumento legal, a Instrução Normativa (IN) nº 56/2007 do MAPA definiu os procedimentos para re-gistro, fiscalização e controle de estabeleci-

mentos avícolas de reprodução e comerciais Esta instrução estabeleceu normas referentes às distâncias entre núcleos, entre os estabele-cimentos avícolas e às fábricas de ração, da obrigatoriedade do uso de cercas de isolamen-to para e de telas nos galpões com malhas não superiores a 2,0 centímetros. Esta IN foi modi-ficada pela IN nº 59/2009 em alguns itens, como a malha das telas que passou a ter medi-da máxima de uma polegada (2,54 cm), defi-nindo como prazo para adequação às normas, o dia de 06 de dezembro de 2012.. Esta IN vem causando preocupação ao setor de avi-cultura de postura quanto ao telamento dos aviários, pois o sistema predominante no país é o sistema californiano de produção, e a colo-cação de telas, além de dispendiosa, traria uma série de inconvenientes. O MAPA, preo-cupado com esta situação, designou a Embra-pa Suínos e Aves a desenvolver um estudo de possíveis medidas que reduzam os riscos da não utilização das telas, enquanto não se de-senvolvem pesquisas que proponham novo modelo de instalações que possa oferecer maiores garantias de sanidade, de qualidade em ambiência e conforto às aves, além de viá-veis quanto as possibilidades de implantação. A avicultura de corte, em sua maior parte, não vem demonstrando maiores dificuldades em atendimento a IN, provavelmente pela sua ca-racterística produtiva de sistema de integração com as agroindústrias.

A IN 56/2010 do MAPA aditou os critérios de avaliação do Sistema Estadual de Defesa Sa-nitária – área avícola, como por exemplo, re-cursos humanos em Defesa Sanitária Animal (área avícola), geração e envio de informações e dados epidemiológicos, atividades de educa-ção sanitária, controle de trânsito, fundo de emergência sanitária para indenização aos produtores e auxiliar em ações de saneamen-to, com atenção às doenças das aves, entre ou-tros, critérios que medem basicamente o siste-ma de atenção veterinária, capacidade de resposta à emergência sanitária e execução das normas do PNSA. Com base nesta IN é possível se criar um ranking dos estados brasi-leiros quanto ao sistema de defesa sanitária, identificando-se em cada estado os principais gargalos e propondo-se medidas para corre-ção e a consequente melhora da eficiência do sistema como um todo.

44 Produção Animal | Avicultura

Ponto Final

E com ele, a forma mais preciosa de proteção contra a coccidiose em frangos de corte.

A forma mais preciosa de proteção.

No mercado existem muitas joias. Mas só nós temos o diamante.

Copy

right

Lab

orat

ório

s Pf

izer

Ltd

a. T

odos

os

dire

itos

rese

rvad

os. M

ater

ial p

rodu

zido

Jun

ho/2

012.

0800-011-1919 I [email protected] I www.pfizersaudeanimal.com.br

Indicado para todos os tipos de programas.

Único bivalente: lasalocida sódica 20%, diferente dos demais ionóforos.

Não deprime o consumo da água.

O Avatec voltou. ®

Pfizer2012_Avatec_ anuncio_20,5x27,5cm_final.indd 1 19/06/2012 10:57:56