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Estudo Setorial Revista Suma Economica ISSN 0100-8595 - Edição Especial 77 - Novembro de 2014 O preferido do consumidor Seguro Auto: não dá para ficar sem ele

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O preferido do consumidor

Seguro Auto: não dá para ficar sem ele

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Foco em resultados: uma visão 360º

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Estudo Setorial 3

Seguro de Automóveiseditorial

Seguro de carros ainda é o preferido

do consumidor

Não há outro seguro que seja tão conhecido e procu-rado pelo cidadão comum. Nem mesmo a própria residência provoca no brasileiro tanta preocupação.

Mesmo assim, há muito espaço para ser ocupado, principalmente entre os carros mais antigos. Para tanto, o mercado deverá contar em breve com o seguro popular, que finalmente deve ser impulsionado por novidades como a aprovação da lei do desmonte de veículos, que permitirá a venda de peças recondicionadas.

Será preciso também vencer a resistência das pode-rosas montadoras de veículos, acusadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças (Anfape) de preju-dicaram os donos de carros – e os segurados – com o desa-bastecimento de autopeças. Por enquanto, as montadoras nem querem ouvir falar do assunto.

É esperar para ver.

E quinze meses após a última edição especial da SUMA ECONÔMICA sobre os seguros de veículos, continua pre-ocupando seguradores, corretores e órgãos reguladores a proliferação da chamada “proteção veicular”, vendida por cooperativas e associação de classe.

A Susep divulgou, inclusive, um alerta no seu site. Já a Fenacor, entidade que representa os corretores, criou uma comissão para discutir essa questão e buscar soluções.

Para as mulheres, a má notícia é que a cada dia fica menor a diferença de preços do seguro de automóveis em comparação ao que é pago pelos homens. Como a mulher moderna tem um comportamento próximo ao do homem, bebendo mais, dirigindo mais e se acidentando mais, o va-lor pago pelo seguro, que já chegou a ser 40% menor que o montante desembolsado pelos motoristas do sexo mas-culino, hoje, em algumas regiões do País, não passa de 8%.

Os demais motoristas, contudo, aguardam uma possí-vel redução dos preços médios ainda este ano, possibili-dade admitida pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) diante da recente queda das taxas de sinistralida-de na carteira de automóveis.

Boa leitura

Estudo Setorial 3

Não há brasileiro que ouse sair de uma concessionária de veículos sem a garantia de um seguro para o carro zero km que acabou de comprar. A violência nas ruas assusta tanto

quanto o receio de provocar um acidente no trânsito e ter que arcar com um enorme prejuízo por danos a terceiros.

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Estudo Setorial4

cApitAlizAçãoSeguro de Automóveis

A edição especial sobre SEGURO DE AUTOMÓVEIS faz parte da revista SUMA ECONOMICA, um suplemento da COP EDITORA LTDA.

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Jorge Clapp

PROjETO GRAfICO E DIAGRAMAÇÃO:CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondin - [email protected]

ATENDIMENTO:Luiz Cláudio - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Otácilio Vieira Filho

RIO DE jANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ.Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares.

Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

03 EDITORIAL Seguro de carros ainda é o preferido do consumidor

05 MERCADOPreço médio pode cair ainda em 2014

11 ABASTECIMENTOAnfape acusa montadoras

14 LEGISLAÇÃOMercado discute efeitos da Lei do Desmonte

08 EMPRESAS Bradesco estima crescimento de até 30% em 2014

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índice

12 PROTEÇÃO VEICULARMercado adverte para riscos da proteção veicular

13 CONJUNTURANovo perfil da mulher se reflete no preço do seguro

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Estudo Setorial 5

Seguro de Automóveismercado

Estudo Setorial 5

Preço médio pode cair ainda em 2014os donos de veículos segurados cujas apólices serão renovadas nos próximos meses podem ganhar

um presente de Natal antecipado. isso porque são grandes as chances de o preço médio do seguro cair diante da redução da taxa média de sinistralidade, verificada desde o fim do primeiro semestre.

A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) já tra-balha com essa hipótese, embora trate o assunto com a devida cautela, até para não ser surpreendida por um

eventual novo salto dos índices de roubos e furtos. “De fato, ve-rificamos uma tendência de queda da sinistralidade em julho e agosto. Se for confirmada essa tendência em mais dois ou três meses, as seguradoras poderão reduzir os preços de seguro de automóvel”, admite o diretor da entidade, Neival Freitas.

A queda da sinistralidade chegou a 7,8%, em agosto, compa-rado ao mesmo mês de 2013. A melhor notícia veio de São Paulo, onde houve redução de 8,6% dos roubos e furtos de veículos.

Foi um resultado excelente em um ano que começou mal. No primeiro trimestre, os índices se mantiveram em um patamar bastante elevado, sendo que em março, com-parado a igual mês do ano passado, foi apurado um salto da ordem de 16%.

Logo depois desse “susto”, o mercado passou a detec-tar uma progressiva tendência de queda. Sempre compa-rado ao mesmo mês de 2013, em abril, houve um recuo de 10%. Em maio, nova queda, para 9%.

Apenas em junho, a tendência foi interrompida, com um ligeiro crescimento, de 0,73%. Mas, já em julho e agos-to, ocorreram novas reduções.

Neival Rodrigues acredita que os bons números apura-dos em São Paulo acabaram se refletindo a nível nacional, até porque a fatia correspondente a esse estado equivale a metade do mercado nacional.

Para ele, foi importante para a redução dos roubos e furtos de veículos em São Paulo a aprovação e posterior sanção da lei estadual que regulamenta a desmontagem de veículos. “O combate às empresas que fazem esse des-manche ilegal fará com que haja a redução dos índices de roubo e furto”, acredita o executivo.

O diretor da Fenseg adianta que, até dezembro, será acompanhado esse cenário de queda da sinistralidade. “Se essa redução for mantida, podemos ter uma retração de até 10% no preço final do seguro de veículos”, estima o executivo, acrescentando que a variação dos valores de-penderá de fatores como a região onde reside o segurado, o modelo de veículo e o perfil do proprietário do veículo.

RECEITADados da FenSeg indicam que, de janeiro a agosto

deste ano, a carteira de automóveis gerou uma receita de prêmios da ordem de R$ 20,2 bilhões. Em relação aos oito primeiros meses de 2013, houve um crescimento de 5,2%.

Nesse levantamento, chamou atenção o expressivo crescimento do segmento de assistências. O valor apurado até agosto foi 26,3% maior que o montante registrado no exercício passado.

A carteira de automóveis respondeu por 46,8% do total de receita contabilizado por todo o segmento de seguros patrimoniais entre janeiro e agosto.

Integram essa carteira as seguintes modalidades de se-guros: Cascos, Acidentes Pessoais de Passageiros (APP), Res-ponsabilidade Civil Transporte Rodoviário Interestadual e In-ternacional, Garantia Estendida, Carta Verde, Seguro Popular de Automóvel, Responsabilidade Civil Transporte em Viagens Internacionais e Responsabilidade Civil Facultativa (RCF-V).

Os seguradores acreditam que esse mercado conti-nuará crescendo nos próximos anos. E dois fatores devem ajudar bastante nesse processo: a regulamentação do seguro popular e a venda por canais eletrônicos, embora, neste caso, há quem não alimente muitas expectativas. É o caso do presidente da FenSeg), Paulo Marracini, param quem dificilmente o corretor tradicional perderá espaço para o meio remoto. “Nada contra a Internet, mas segu-ro de automóvel não é um livro ou uma passagem aérea. O corretor continua sendo vital”, dispara Marracini.

Paulo Marracini: “Seguro de automóvel não é um livro ou uma passagem aérea. O corretor continua sendo vital”.

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Seguro de Automóveis

Quadrilhas agem mais nos finais de Governo

Um dado curioso foi apurado em levantamento feito pelo Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro: os índi-ces de roubos e furtos de veículos costumam aumentar nos meses finais de governos no estado. “Essa tendência pode sinalizar uma queda dos investimentos públicos na área de Segurança Pública”, especula o presidente do sindicato, Roberto Santos, segundo o qual os números apurados até agosto apontam um aumento de 22,8% nos registros de roubos e furtos de carros no Rio de Janeiro, comparado aos oito primeiros meses do ano passado.

Em palestra proferida para associados do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro, Roberto Santos disse que há um “lado positivo” na conclusão desse estudo, pois , se for mantida a série histórica, provavelmente será registrada uma queda nas taxas de sinistralidade nos primeiros meses de 2015.

O estudo também indicou que as quadrilhas especializadas em roubos e furtos de veículos estão migrando para áreas do estado onde ainda não há Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Tanto assim que, até agosto, o maior crescimento de ocorrências foi registrado na região de Niterói e São Gon-çalo, com salto de 31,7%.

No interior do estado houve um aumento de 24,5% e na Baixada Fluminense, 23,5%.

O que pesa no preço final do seguro

É possível contratar um seguro mais barato se forem adotadas algumas medidas sugeridas pelas seguradoras. A primeira delas é a utilização de rastreadores ou bloqueadores que facilitam a recuperação do veículo em caso de roubo ou furto. Somente com esse equipamento, o preço do seguro pode cair até 20%, em alguns casos.

Guardar o veículo em local seguro no período noturno também conta a favor do segurado, assim como trocar de carro a cada três ou cinco anos, no máximo, pois quanto mais antigo o carro, mais caras serão as peças de re-posição.

A idade, o sexo, o local de moradia e a utilização do carro para trabalhar são fatores que têm um enorme peso no cálculo do preço do seguro.

Um homem de 50 anos paga muito menos que um jovem motorista, que ainda não completou 30 anos. Mais barato ainda pagam as mulheres e os segurados residentes em regiões onde é baixa a sinistralidade.

O motorista que costuma utilizar o veículo apenas para passeios com a família ou nos finais de semana também tem desconto no valor a pagar pelo seguro.

Contratado o seguro, é importante também ficar atento também à data de pagamento de cada parcela do seguro, uma vez que a seguradora pode emitir um endosso de redução do prazo de vigência da apólice, com base na Tabela de Prazo Curto.

Em geral, o preço do seguro varia de 3% a 5% do valor do automóvel. A seguradora tem um prazo legal de até 30 dias para pagar qualquer tipo de indenização.

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mercado

Disque Denúncia elogia seguradoras

As empresas seguradoras exercem um papel excepcional contribuindo com informações que geram conhecimento e inteligência especialmente pela sua precisão. A afirmação foi feita pelo diretor do Instituto Brasileiro de Combate ao Crime (Disque-Denúncia), Edson Calil, em evento promovido pelo Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro.

Segundo ele, as vítimas de pequenos delitos dificilmente procuram as delegacias, pois prevalece certa descren-ça ou a quase certeza de que nada vai acontecer.

No entanto, no caso dos seguros, ocorre exatamente o contrário. “Todos registram suas queixas, seguindo as regras estabelecidas pelas seguradoras para o posterior ressarcimento de seus prejuízos. O que é de grande utili-dade para as polícias e as políticas de segurança”, observou Calil.

Ele revelou ainda que o Disque-Denúncia já recebeu mais de dois milhões de denúncias desde a sua fundação em 1995.

Edson Calil sugeriu ainda que sejam feitas novas parcerias com as seguradoras e entidades de classe como a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) e a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) para que se possa obter “frequentes atualizações e aperfeiçoamentos em nossa metodologia de trabalho”.

Sabia como receber a indenização

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), há dois tipos de indenizações: integral e parcial por avarias.

A primeira ocorre quando os prejuízos resultantes de um mesmo sinistro atingirem ou ultrapassarem 75% (ou percentual inferior quando previsto na apólice) do valor contratado pelo segurado.

Em caso de roubo ou furto do veículo sem que o mesmo seja recuperado, há também a indenização integral.

Já a indenização parcial por avarias ocorre quando os danos materiais causados ao veículo não acarretam a perda total.

O segurado deverá, no caso de sinistro, avisar imediatamente a seguradora, preencher o formulário de aviso de sinistro, levar o veículo a uma oficina de sua livre escolha (é possível que a seguradora ofereça algumas vantagens para utilização de rede credenciada, mas não pode impedir o segurado de escolher determinada oficina) e aguar-dar autorização prévia da seguradora para serem efetuados os consertos.

Termos técnicos confundem segurado

Os consumidores brasileiros ainda confundem alguns termos técnicos utilizados com frequência no mercado de seguros. Na carteira de automóveis, especificamente, provocam dúvidas os termos “Franquia” e Bõnus”.

De acordo com a Susep, “Franquia” é o valor, expresso na apólice, que representa a parte do prejuízo que deverá ser arcada pelo segurado por sinistro. Assim, se o valor do prejuízo de determinado sinistro não superar a franquia, a seguradora não indenizará o segurado.

Já “Bônus” é o critério definido pela seguradora para permitir uma redução no valor do prêmio quando o segu-rado apresentar um número de anos sem sinistros. A Susep não define regras para a aplicação ou suspensão de bônus. Quando houver a previsão de bônus no contrato o mesmo deverá constar da proposta e da apólice.

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Seguro de Automóveis

Bradesco estima crescimento de até 30% em 2014

Segundo o diretor Geral de Auto/RE da Bradesco Segu-ros, Tarcísio Godoy, as oscilações nas vendas de veículos novos não têm afetado a comercialização de seguros

de automóvel. “Por apresentar ainda um grande potencial de crescimento, o mercado brasileiro, ao contrário da economia do país, vem mantendo seu crescimento em torno de dois dí-gitos. Somos a sexta economia mundial, mas como mercado consumidor de seguro, estamos em 13º lugar. Hoje, 38 mi-lhões de automóveis circulam sem seguro”, comenta.

Na Bradesco Seguros, a expectativa é manter a média registrada até setembro, em torno de 30% de crescimento. A base de segurados de Auto deverá superar a marca de 1,8 milhão este ano.

A Bradesco investiu forte na oferta de novos serviços para os clientes e adotou um novo modelo de precificação do seguro.

O grupo manteve e consolidou algumas ferramentas que já vinham sendo utilizadas para assegurar a fidelidade dos seus clientes e conquistar novos segurados.

MARCOEm março deste ano 2014, o setor de seguro de automó-

veis da unidade Auto e Ramos Elementares alcançou, pela pri-meira vez, a marca de R$ 500 milhões em faturamento.

Tarcísio Godoy acredita que o maior desafio da unidade, nos próximos cinco anos, será manter o foco na inovação. “Vamos seguir buscando a sofisticação nos modelos de pre-cificação, ou seja, investir na capacitação de nossas equipes e desenvolver modelos matemáticos preditivos para uma ade-quada seleção de risco e tarifação de prêmios, de acordo com o perfil e as necessidades de cada cliente”, explica.

Godoy revela ainda que uma decisão importante ado-tada em 2013 – que já começa a apresentar resultados – e que permitirá ao grupo crescer de forma sustentável em Auto foi o aumento na granularidade das regiões tarifárias de 300 para 10 mil em todo o país. “O mercado de seguro de automóveis é muito competitivo e inovador. Por isso, a

importância da seleção de risco e oferta de uma proposta de valor adequada para o segurado”, destaca Godoy.

É nesse esforço planejado que todos os colaboradores e parceiros comerciais, especialmente os corretores e oficinas reparadoras, entram em campo para garantir resultado e também a credibilidade do produto junto ao consumidor.

O planejamento também leva em conta diversas inovações, a sofisticação dos modelos de precificação adotados pelo gru-po e foco total na qualidade de atendimento ao cliente.

CORRETORO maior aliado continua sendo o corretor de seguros.

Para ele, a Bradesco Seguros reformulou, no início de maio, o site 100% Corretor – acessado via www.bradescosegu-ros.com.br – que foi transformado em um portal com me-lhor navegabilidade e mais funcionalidades.

Importante ferramenta de relacionamento entre o gru-po e seus mais de 34 mil corretores cadastrados, o Portal 100% Corretor ganhou ambiente mais ágil e interativo para facilitar o acesso aos diversos produtos da marca.

Esse portal foi aprimorado a partir de solicitações fei-tas pelos próprios corretores, em pesquisa encomendada pelo grupo. Incluindo um layout mais moderno, novas pá-ginas e ícones específicos para cada demanda, o canal tem como missão agilizar o tempo que os corretores têm para organizar seus negócios, programar o recebimento de ex-tratos, resgatar histórico de apólices e consultar seguros.

A seguradora também investe, há sete anos, na constru-ção de uma rede exclusiva de Bradesco Auto Center (BAC), centros automotivos que têm um duplo objetivo: assegurar a qualidade do atendimento aos seus segurados – atualmente, são cerca de 1,7 milhão de veículos segurados – e estreitar ainda mais a relação com sua rede de corretores.

Nessas unidades, o segurado pode levar veículo sinis-trado, realizar vistorias e retirar seu carro reserva. Para

A Bradesco Seguros tem bons motivos para comemorar o seu desempenho na carteira de veículos em 2014. Até setembro, esse ramo cresceu 37% na comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso,

segundo dados oficiais da Susep, a Bradesco Seguros detinha, até agosto, a liderança do mercado nas regiões Norte e centro-oeste, com crescimento superior a 40% e ampliação do market share, de 17% para mais de

22%. No Nordeste, o grupo consolidou a liderança, com evolução de 23% em receita e 24% em market share.

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empresasmaior tranquilidade da segurado, já existem projetos pilo-tos para permitir que o terceiro envolvido em um acidente com o segurado possa realizar em alguns casos a regula-ção, orçamento e a liquidação do sinistro.

Em caso de conserto, o BAC faz o orçamento e encami-nha para uma das mais de duas mil oficinas referenciadas em todo o território nacional.

Desde sua inauguração, em 2007, o número de atendi-mentos nas unidades do BAC vem crescendo. Nesse perí-odo, foram contabilizados mais de 300 mil atendimentos aos segurados e a terceiros.

Hoje, são 25 unidades em 15 estados.

A principal facilidade proporcionada pelo BAC é a integra-ção de serviços. “O diferencial dos nossos centros automo-tivos tem sido o atendimento rápido, completo e integrado proporcionado pela qualidade dos serviços e por eles estarem todos juntos em um mesmo lugar”, explica Tarcísio Godoy.

MODELOA Bradesco Seguros adotou novo modelo comercial,

que se baseia na integração de suas áreas comerciais em uma estrutura de vendas multirramo, aprimorando a abordagem de visão única de clientes e corretores.

Esse modelo amplia a competitividade do grupo ao apri-morar a sinergia entre os canais de venda e melhorar a quali-dade do atendimento ao segurado e ao corretor. “Intensifica-mos o foco no cliente, tanto em nossa rede de agências quanto no mercado fora dela, por meio dos corretores. Mantivemos o investimento na parceria com os corretores, oferecendo cur-sos de capacitação, por meio da UniverSeg, e investindo nos canais exclusivos de comunicação, com a reformulação do Portal 100% Corretor. A resposta da rede nacional de correto-res que atuam conosco tem sido muito positiva. Os números comprovam a força dessa parceria”, destaca Godoy.

Em 2014, o grupo também realizou um trabalho in-tenso para qualificar sua equipe a operar em diferentes segmentos. Esse esforço envolveu profissionais em todo o país, totalizando mais de 15 mil horas de treinamento.

TECNOLOGIA A tecnologia continua sendo uma forte aliada na relação

com os clientes e, também, potenciais segurados. Com essa filosofia, a Bradesco Seguros foi o primeira, no Brasil, a ter um aplicativo comercial homologado pela Apple para o iPhone. A licença é para o software “Dirija bem”, do Bradesco Seguro Auto, que coloca gratuitamente na palma da mão de usuários do iPhone uma série de funcionalidades exclusivas, como aces-

so a endereços de oficinas, postos de combustíveis e estaciona-mentos, mapas digitais e videodicas, entre outras opções.

A principal vantagem é que o aplicativo “Dirija Bem” está disponível a todos os usuários de iPhone – clientes ou não da seguradora. Em caso de pane em local desconhe-cido, por exemplo, o motorista pode consultar o aplicativo para descobrir sua localização exata, via GPS. Se o proble-ma for pane seca, o sistema informa postos de combustí-veis nas redondezas. O motorista pode ainda recorrer ao aplicativo para encontrar o estacionamento mais próximo.

Outra novidade foi o lançamento de um serviço de SMS para Corretor, por meio do qual o corretor toma conhecimen-to do tipo de atendimento e o tempo gasto para a solução do problema de seu cliente. O objetivo é fazer com que, a partir de cada atendimento prestado, o corretor conheça mais a fundo o perfil de seu cliente, o que permitirá ao Grupo Bradesco Se-guros aprimorar a qualidade do serviço e aproximá-los (segu-rado e corretor) ainda mais da marca.

Mais um exemplo do uso da tecnologia pelo grupo para qualificar ainda mais o atendimento a seus clientes e correto-res é a recém-implantada Sala de Operações e Monitoramen-to do segmento de Auto/RE. A partir da unidade tecnológica instalada na sede do Grupo, no Rio de Janeiro/RJ, a equipe téc-nica coordena, em tempo real, informações estratégicas que impactam diretamente nos objetivos traçados para as equi-pes de venda de Auto/RE e na satisfação dos segurados.

É possível, por exemplo, acompanhar em tempo real o processo de cotação do seguro AUTO – como disponi-bilidade do sistema para o corretor e volume de cotações fechadas. A partir de um detalhado mapa do Brasil é possí-vel, ainda, controlar serviços importantes para o segurado, como localização estratégica dos guinchos e os veículos que possuem rastreador em todo o País, resultando em maior eficiência nos processos e segurança para o cliente.

Tarcísio Godoy - Diretor Geral - Bradesco Auto/RE

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Seguro de Automóveis

A Bradesco Seguros é pioneira no mercado nacional a dar uma destinação sustentável aos milhares de toneladas de peças retiradas de veículos segurados danificados em acidentes. Criado em 2009, o programa Auto Reciclagem reciclou mais de 7,6 mil toneladas de peças resultantes dos reparos de carros, caminhonetes, caminhões e motocicletas, danificados em acidentes com segurados e terceiros. É o equivalente a uma frota de aproximadamente 7,6 mil carros de pequeno porte. Somente em 2013, foram encaminhadas à reciclagem 1,9 mil toneladas de material.

A Bradesco Seguros não recebe nenhuma renda da venda desta sucata. todas essas peças são doadas às empresas de reciclagem.

o objetivo é dar uma correta destinação para estes materiais e produzir o mínimo impacto ao meio ambiente. o programa também gera renda para os catadores, recicladores e para as próprias siderúrgicas e indústrias afins, que economizam energia ao receberem esses materiais já separados para reciclagem.

Atualmente, é possível reciclar até 80% das peças descartadas de um veículo. A seguradora conta com empresas parceiras autorizadas e certificadas, especializadas na coleta desses itens. Os resíduos metálicos, por exemplo, são enviados diretamente para as unidades siderúrgicas. os plásticos são destinados para fabricação de baldes, potes e garrafas, o alumínio é usado para fabricação de panelas e os pneus são encaminhados para empresas e órgãos parceiros da Reciclanip (entidade sem fins lucrativos, criada pelos fabricantes de pneus para dar destino adequado aos pneus que não são próprios para o uso em veículos) e por meio desta reciclagem são feitos objetos como cadeiras e tapetes. As baterias são enviadas de volta ao fabricante.

para evitar o abandono de sucatas e de peças substituídas em terrenos baldios e nas margens de rios, a Bradesco Seguros realiza amplo trabalho de conscientização com oficinas e leiloeiros para disponibilizarem o material que será destinado à reciclagem.

Por um sistema online desenvolvido pela Seguradora, o parceiro credenciado pode consultar as oficinas onde há material disponível para reciclagem e planejar a logística de coleta. Essas empresas também são responsáveis pela separação, classificação e destinação para as indústrias de transformação, também previamente certificadas. Dessa forma, a Bradesco Seguros tem como acompanhar toda a cadeia de reciclagem, conhecendo o destino que é dado para todos os materiais.

Bradesco Seguros investe na sustentabilidade

empresas

o clube de Vantagens Bradesco Seguros é um grande portal de descontos que engloba mais de 250 empresas, totalizando 946 estabelecimentos em todo o País; isto é, mais de cinco vezes aquilo que oferecem, na média, os principais concorrentes do mercado segurador.

os clientes que possuem o Bradesco Seguro Auto contam ainda com descontos especiais de até 30% nos estacionamentos das redes gEpark e Multipark.

O grupo tem cerca de 1.700 oficinas parceiras e uma rede de serviços estruturada pela Europ Assistance para atender os seus clientes.

Clube de Vantagens

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abastecimento

Segundo o diretor executivo da entidade, Roberto Monteiro, embora as montadoras tentem negar o fato, é “alarmante” a falta de peças de reposição,

obrigado os consumidores a deixarem seus carros na ofi-cina por grandes períodos, o que provoca prejuízos in-contáveis. “O problema decorre da falta de respeito das montadoras pelos consumidores. O que acontece é que os fornecedores dessas empresas priorizam a fabricação de carros e não o mercado de reposição”, diz o executivo.

Roberto Monteiro diz que pelo menos três grandes montadoras - Fiat, Ford e Volkswagen - deixam em segundo plano a reparação.

Ele afirma que es-sas empresas sufocam os fornecedores e, com isso, eles perdem for-ça para atender a re-posição. “Precisam se estruturar para a pro-dução das montadoras e as peças que restam não dão conta de su-prir a necessidade do mercado”, lamenta o diretor da Anfape.

Para Monteiro, a falta de uma política adequada no pós-ven-da é outro problema enfrentado pelos consumidores. Isso porque toda a equipe estaria sendo direcionada para a linha de montagem das montadoras, assim como todo o aparato tecnológico. Em consequência disso, não há plano para atender o mercado de reposição.

Ele acusa as montadoras de continuarem tentando im-pedir a atuação das empresas independentes com o obje-tivo de acabar com as alternativas no momento de repor a peça avariada do veículo, inviabilizando a produção e co-mercialização das similares.

A Anfape defende que as montadoras deixem de re-gistrar os componentes visuais de seus veículos (capôs, para-lamas, para-choques, faróis, retrovisores, etc.) com o propósito de inibir a atuação dos independentes no seg-mento de reposição, o que se dá por meio da proibição da produção e da comercialização das peças.

A Associação considera que as montadoras utilizam seus registros de desenhos industriais de peças automoti-vas de forma abusiva, o que configura conduta contrária à ordem econômica brasileira.

A entidade já for-mulou, inclusive, uma representação junto ao Conselho Adminis-trativo de Defesa da Concorrência (Cade) denunciando a condu-ta das montadoras e reivindicando o direito das empresas inde-pendentes de produzi-rem e comercializarem itens visuais dos veícu-los.

Para a Anfape, esse problema afeta também as seguradoras, que não conseguem atender seus clientes satisfato-riamente. A entidade acredita que se fosse

autorizado o uso de peças não originais nos carros, o tempo de conserto diminuiria absurdamente e haveria também uma significativa redução do preço do seguro, o que o tornaria mais acessível à população menos favorecida.

Entre os seguradores, também há quem defenda a tese de que a utilização de peças fabricadas pelas empresas independentes será fundamental, por exemplo, para via-bilizar a comercialização do seguro popular, voltado para carros mais antigos. Esse produto, contudo, ainda está em fase de regulamentação na Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Anfape acusa montadorasA Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças (Anfape) acusa as montadoras de prejudicaram os donos

de veículos – e, consequentemente, os segurados – com o desabastecimento de autopeças.

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Seguro de Automóveis

Mercado adverte para riscos da proteção veicular

Um dos problemas que mais preocupam lideranças do mercado é a comercialização da chamada “proteção veicular” por cooperativas e associações de classe, que oferecem esse produto como se fosse uma espécie de seguro. Mesmo combatida pela Superintendência de Seguros privados (Susep), que já aplicou volumosas multas em muitas dessas entidades, tal prática rapidamente se espalhou pelo país.

Em sua página na Internet (www.susep.gov.br), o órgão regulador do mercado disponibiliza um alerta para os consumidores a respeito da atua-

ção dessas entidades.

No texto, a Susep adverte que algumas associa-ções e cooperativas estão comercializando ilegalmente seguros de automóveis com o nome, por exemplo, de “proteção”, “proteção veicular”, “proteção patrimo-nial”, dentre outros.

Alerta ainda que, como essas associações e coope-rativas não estão autorizadas a comercializar seguros, não há qualquer tipo de acompanhamento técnico de suas operações.

A autarquia frisa também que a única forma legal dessas associações e cooperativas atuarem é como estipulantes de contratos de seguros, ou seja, contra-tando apólices coletivas de seguros junto a segurado-ras devidamente autorizadas pela Susep, passando a representar seus associados e cooperados como legí-timos segurados.

E conclui: antes de contratar um falso seguro, con-sulte o nome da seguradora no sítio eletrônico da Su-sep e leia as condições gerais do contrato de seguro.

COMISSÃOO setor privado também vem se mobilizando.

A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), por exemplo, formou uma comissão de alto nível para discutir, propor ações e levantar dados a res-peito da atuação das associações e cooperativas que comercializam a chamada “proteção veicular” ou “se-guradoras piratas”.

A meta é cimentar os pilares que servirão de base a uma ação conjunta com os sindicatos estaduais dos corretores (Sincors), no âmbito do mercado, dos órgãos

reguladores e do Ministério Público, quando couber, vi-sando a combater essa prática irregular, que prolifera por todo o Brasil.

O grupo tem em mãos um levantamento preliminar listando 178 denúncias já feitas por entidades do setor – na maioria dos casos, pelos próprios sindicatos dos corretores – contra entidades que atuam em diferentes regiões do País, comercializando um falso programa de seguro.

Integrantes da comissão acompanharam o pre-sidente licenciado da Fenacor, deputado Armando Vergílio, em reunião com o superintendente da Susep, Roberto Westenberger. No encontro, foi levantada a preocupação dos corretores de seguros com a prolife-ração da “proteção veicular” e dos danos que vêm sen-do causados aos consumidores de praticamente todas as regiões do País.

Há a estimativa de que, pelo menos, duas mil enti-dades atuam sem fiscalização, desobrigadas de seguir quaisquer preceitos legais, como a formação de reser-vas para garantir suas obrigações.

Por essa razão, o grupo estuda propostas como a de enviar um documento formal para o CRSNSP pedindo prioridade para o julgamento de ações que envolvam essas associações e cooperativas. Está em pauta tam-bém a intensificação dos contatos com a diretoria da Susep, especialmente a de Fiscalização, para que se possa ter um acompanhamento mais intenso da ativi-dade exercida por aquelas entidades, com a devida pu-nição, se for o caso.

A Comissão também prepara um amplo material, que poderá ser distribuído pelos Sincors, com orien-tações para a categoria sobre a forma de atuação das associações e cooperativas e como agir nesses casos.

proteção veicular

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Estudo Setorial 13

conjuntura

Novo perfil da mulher se reflete no preço do seguro

Má notícia para as mulheres. A cada dia é menor a diferença de preços do seguro de automóveis em relação ao que é tradicionalmente pago pelos homens. Segundo levantamento feito pela

corretora de seguros Minuto Seguro, especializada em vendas de apólices pela internet, o fato de a mulher moderna ter um comportamento próximo ao do homem em relação ao uso do veículo já está se refletindo no valor pago pelas motoristas brasileiras. “Podemos dizer que o risco de as

mulheres se envolverem em acidentes ou terem o carro roubado está se aproximando ao dos homens”, afirma o diretor da corretora, Manes Erlichman Neto.

Esse cenário se reflete na diferença de preços pagos por homens e mulheres, que já chegou a atingir 40% e, hoje, em algumas regiões não passa de 8%.

Fatores como a vida social mais intensa, que leva a mulher a beber e a dirigir mais, podem estar provocando um aumento dos acidentes no trânsito envolvendo carros di-rigidos por pessoas do sexo feminino. Com o au-mento da sinistralidade, as seguradoras acabam majorando o preço do seguro pago por mulhe-res, principalmente as mais jovens, com idade variando de 25 a 30 anos.

Reportagem publica-da pelo Jornal de Brasilia citou o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Dro-gas (Lenad) como mais um indicativo de mudan-ça no comportamento feminino. Segundo essa pesquisa, feita por instituto da Universi-dade Federal de São Paulo, as mulheres estão, de fato, bebendo mais. Em 2013, comparado ao ano anterior, o número de mulhe-res que consomem bebidas alcoólicas aumentou 36%.

Outro indicativo desses “novos tempos” do universo feminino é o expressivo crescimento do número de mu-lheres que contratam seguros de automóveis. De acordo com dados das seguradoras, há duas décadas, de cada 10 apólices comercializadas, apenas duas eram contratados por mulheres. Hoje, praticamente a metade desse tipo de seguro se destina ao público feminino.

Há, no entanto, quem garanta que não há margem para maior redução na diferença nos preços. O vice--presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Dorival Alves de Sousa, por exemplo, figura entre os que acreditam que a mulher continuará pagando bem menos que o homem, por inúmeros fato-

res. “As mulheres conti-nuam sendo muito mais prudentes no trânsito. Os danos causados em acidentes no trânsito que acontecem com elas são bem menores que com os homens. A diferença nos preços deve permanecer na faixa de 15% a 20%”, afirma Dorival Alves de Sousa, que também é presidente do Sindicato dos Corretores de Segu-ros do Distrito Federal (Sincor-DF).

Ele acrescenta ainda outro fator que pesa a favor das mulheres: embora este-jam bebendo mais, elas são mais “responsáveis e pruden-tes quando consomem álcool” e mais cuidadosas com a Lei Seca.

Pesquisas que traçam o perfil das vítimas de acidentes de trânsito, realizadas pela Seguradora Líder, que admi-nistra o seguro obrigatório de veículos (Dpvat), também favorecem as mulheres. Os dados mais recentes indicam que, no primeiro semestre deste ano, 75% dessas vítimas eram homens.

Seguro de Automóveis

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Estudo Setorial14

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legislação

Mercado discute efeitos da Lei do Desmonte

A primeira palestra foi realizada em Belo Horizonte, em meados de outubro. A próxima já está marcada para o dia 09 de dezembro, em São Paulo.

Segundo a FenSeg, a iniciativa visa abordar as mu-danças proporcionadas pela nova regulamentação e seus benefícios econômicos, ambientais e nas áreas de saúde e segurança pública. O diretor executivo da federação, Neival Rodrigues Freitas, afirma que essas novas diretrizes beneficiam a sociedade como um todo. “A expectativa do mercado de seguros é de que haja uma grande redução dos índices de roubos e furtos de veículos e de casos de latrocínio, principal causa de morte urbana no Brasil”, avalia o executivo.

Ele destaca ainda que as novas regras para desmon-tagem de veículos estão diretamente ligadas ao com-bate à violência e à criminalidade. “No ano passado, mais de 470 mil veículos foram roubados ou furtados no País e menos da metade deles foi recuperada”, frisa Freitas.

As novas regras para a legalização do desmonte de veículos, que começam a vigorar em maio de 2015, de-terminam que a empresa de desmontagem deverá es-tar registrada no Departamento de Trânsito (Detran) de seu estado, ter inscrição nos órgãos fazendários e pos-suir alvará de funcionamento expedido pela autoridade local.

Além disso, a lei prevê a criação de um banco de dados nacional de registro das peças que poderão ser reutilizadas conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Fundamental no combate ao desmanche ilegal de veículos - que é o destino de quase 50% dos veículos roubados e furtados no Brasil -, a nova lei federal

também tem um papel fundamental na redução da poluição ambiental. A remoção e o descarte adequa-do de resíduos fluidos e sólidos, a geração de no-vos empregos formais, o aumento da arrecadação de impostos, a redução das fraudes em seguros e do ponto de vista da saúde pública, a não contaminação dos solos e a redução da concentração de veículos em pátios o que auxilia no combate a doenças como a Dengue, são alguns dos benefícios que poderão ser disseminados pela nova lei.

Neival Freitas salienta ainda que as peças usadas e com origem comprovada permitirão que a Superinten-dência de Seguros Privados (Susep), autarquia que re-gula e fiscaliza o setor de seguros, desenvolva produtos específicos, destinados a proprietários de veículos com mais de cinco anos - hoje, um mercado de mais de 40 milhões de veículos no Brasil.

Já o autor da lei, deputado Armando Vergílio, acen-tua que as novas regras protegem centenas de milhares de pessoas, pois as quadrilhas terão muita dificuldade para repassar os veículos roubados ou furtados.

Vergílio acrescenta que a lei vai melhorar tanto a segurança publica, quanto a violência no trânsito. “Na medida em que não houver um mercado ilegal deman-dando peças, e sim um segmento regulado, estritamen-te fiscalizado pelo Estado, a segurança publica será melhorada sensivelmente”, observa o parlamentar.

Outras vantagens apontadas pelo deputado Armando Vergílio são a possibilidade de geração de novos empregos formais nas oficinas legais que serão criadas e o consequente aumento da arrecadação de impostos; e a redução do custo na reparação de veícu-los com a possibilidade de utilização de peças usadas, porém certificadas.

A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) promove em diferentes cidades do país um ciclo de palestras para debater os possíveis efeitos da Lei Federal 12.977, sancionada no dia 20 de maio deste ano. De autoria do deputado Armando Vergílio (SDD-GO), atual presidente da Federação Nacional dos corretores de Seguros (Fenacor), essa lei regula e

disciplina a atividade de desmontagem de automóveis no Brasil.

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