estudantes pedem reformas na escola

1
CIDADES BELÉM, SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2015 OLIBERAL ATUALIDADES 5 Confira os nomes dos aprovados no Cesupa e na Esmac. Página 6. Alunos ocupam reitoria da Uepa Estudantes da Universi- dade Estadual do Pará (Uepa) ocuparam o gabinete da reito- ria, no Telegrafo, na tarde de ontem, em protesto contra os corte das bolsas de monitoria e a adesão ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso na instituição, infor- mou o site ORM News. Segundo o líder estudantil Lúcio Ribeiro, graduando do curso de Secretariado Exe- cutivo Trilingue, cerca de 60 bolsas de monitoria foram cortadas nos dois últimos meses. “Os cortes foram feitos sem justificativa. Deveríamos ter 160 bolsas”, reclamou. Os alunos também recla- mam do corte ao auxílio fi- nanceiro para apresentação de trabalhos científicos fora do estado. Em nota, a Uepa informou que o vice-reitor Rubens Car- doso esclareceu aos alunos que as bolsas de monitoria não fo- ram reduzidas. Segundo a uni- versidade, 161 foram preenchi- das no ano passado. Este ano, serão ofertadas 95 e outras 71 permanecem preenchidas, totalizando 166 vagas apenas para o Campus I, que congrega o maior número de alunos da Uepa na capital: 2.691. Quanto ao corte parcial no auxílio financeiro para apre- sentação de trabalhos cientí- ficos fora do estado, a Uepa atribuiu à crise econômica no País, mas informou que a me- dida será revista em reunião na próxima terça-feira, 23, quando será avaliada a pos- sibilidade de selecionar um quantitativo de trabalhos aca- dêmicos por curso. A univer- sidade informou ainda que dá prioridade à manutenção do Restaurante Universitário e às bolsas de assistência es- tudantil. FÁBIO COSTA / O LIBERAL. Alunos do Dr. Freitas se sentam no meio da rua para exigir melhorias na escola Estudantes pedem reformas em escola C alor insuportável, falta de ventiladores, lajotas que- bradas nas salas de aulas, quadra descoberta, muito ba- rulho, problemas hidráulicos e elétricos, falta até do inter- ruptor para tocar a campainha e avisar o horário de recreio e o término de aula. Essa é a si- tuação enfrentada há 10 anos pelos alunos da Escola Esta- dual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Freitas, no Uma- rizal. Na tarde de ontem, pela terceira vez este mês, liderados pelos seus chefes de turma, os alunos protestaram contra as péssimas condições da escola. Eles fecharam das 13h30 às 15h30 uma das duas pistas da avenida Alcindo Cacela, próxi- mo à rua Diogo Móia. “É muito calor, há salas que não têm nem ventilador, é muito abafado. Não podemos abrir as janelas porque tem muito barulho do lado de fora, já que fica em uma avenida de muito fluxo de veículos. Vai chegar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e esta- mos despreparados por causa da greve. Ainda vamos come- çar a primeira avaliação, na segunda-feira, 20, e tem esse problema de infraestrutura há anos”, relatou David Carvalho, 16 anos, aluno do 3º ano do ensino médio. Ele relatou que é a terceira vez que os alunos vão à rua protestar e prome- tem continuar até obterem res- posta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A Seduc, PROTESTO Pela terceira vez este mês, eles fecham via pública para exigir melhorias urgentes em nota, informou que a Es- cola Dr. Freitas está na lista de prioridades de reformas para o segundo semestre de 2015 e que será feito levanta- mento junto à equipe técnica da Secretaria para iniciar o processo licitatório. “O movimento é para que melhore a estrutura da esco- la, que é centenária e tem um dos melhores desempenhos no Índice de Desenvolvimen- to da Educação Básica (Ideb). A situação é precária há 10 anos e são só promessas de que Se- duc vai fazer a reforma, mas nunca faz. Disseram que se- ria no segundo semestre des- te ano, mas não acreditamos. Queremos que haja compro- misso de que isso será reali- dade”, afirmou o aluno. O professor de história Walter Júnior trabalha na escola há dois anos e repre- senta os professores no Con- selho Escolar. Ele reiterou que a escola está deteriorada e que a reclamação dos es- tudantes é pertinente. “Há muito tempo, vários colegas (professores) reclamam das condições ruins de trabalho na escola. O calor é insupor- tável pela manhã, tarde e noite, e o barulho atrapalha as aulas. A escola está muito deteriorada, o que a gente vê são pinturas que não resol- vem o problema. Então, os alunos resolveram fazer es- sa manifestação para que o poder público olhe com mais carinho à escola, porque eles têm o direito de estudar bem. Acabou a greve, mas outras coisas não mudaram”, disse o representante do Conse- lho Escolar. O professor in- formou ainda que, amanhã, haverá reunião do conselho com os pais dos estudantes, para discutir a reposição de aulas, reforma da escola e outras questões. A direção da escola não autorizou a entra- da da equipe na instituição e não quis falar a respeito do protesto e da situação denun- ciada pelos alunos. VENTILADOR Os estudantes da escola estadual Doutor Freitas, no Umarizal, também relatam que um ventilador de teto caiu no chão de uma das sa- las de aula, mas ninguém se feriu, noticiou o G1/Pará. “O sistema do ventilador nunca passou por nenhuma refor- ma e já é velho. Ele acaba sobrecarregando e muitos ventiladores param, quei- mam e os que não queimam correm o risco de cair. Toda vez que tem um cheiro de queimado, as pessoas ficam procurando, pois está difícil a situação”, reclama o estu- dante Wladson dos Santos. “A escola nunca passou por reformas. Apenas ocorreu uma pintura, que acontece ano após ano e ficam sem ventiladores, sem climati- zação e sem estrutura”, diz o aluno Welligton Lima. “A gente pede que a secretaria de educação venha visitar a escola e ver o estado dela, porque não é o que eles di- zem lá e sim o que a gente vê aqui”, desabafa a aluna Ca- mila Rodrigues. MARIA LUIZA Aluna da escola Maria Luiza Pinto do Amaral, na Sa- cramenta, administrada pela Secretaria Municipal de Edu- cação de Belém (Semec), regis- trou ocorrência na Seccional da Sacramenta para fins judiciais, depois que um ventilador da sala de aula caiu sobre o braço dela. “Nós vamos entrar na Jus- tiça com uma ação de reparação de dano, pois vamos pedir uma responsabilidade civil”, prome- te o advogado da aluna. “Já era uma das últimas aulas de mate- mática e eu estava conversando com o meu amigo do lado, pe- dindo para ele me mostrar uma parte da matéria que eu não es- tava entendendo e, quando ele levantou, o ventilador caiu no meu braço”, conta a estudante Maria Raimunda, atingida pelo ventilador. Segundo o G1/Pará, a Semec informou que prestou as- sistência à aluna; garantiu tam- bém que todos os ventiladores da escola Municipal Maria Luiza Pinto do Amaral são novos e atribuiu a queda do equipamen- to a uma falha mecânica. Greve autoriza o “Aulão Solidário” Estudantes que farão ves- tibular este ano participaram ontem da segunda edição do “Aulão Solidário 2015”, no au- ditório do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, coordena- do pelo “Sindicato”, grupo de ação social formado por alu- nos do curso de Direito. Professor de história e aca- dêmico de Direito, Gessandro Vitorino contou que o projeto começou em 2012. Dois dos aluno do “Sindicato” são pro- fessores da rede pública e, ao entrarem no curso, resolve- ram reunir colegas para pro- mover o “Aulão”. “Percebemos que essa seria uma maneira de ajudar os vestibulandos e também fazer uma ação so- cial. Participam alunos da re- de pública estadual e da rede privada”, informa. A programação começou pela manhã com a palestra “Ditadura Militar e democra- cia no Brasil”, dos professores Gessandro Vitorino (historia- dor e bacharelando em Di- reito) e Joana Vieira (profes- sora de Língua Portuguesa e Redação). Apesar da greve, o “Aulão Solidário” ocorreu como planejado. “Ligamos para o comando da greve. Eles vieram aqui pela manhã e também falaram aos alunos e explicaram o porquê da gre- ve”, disse Gessandro. Para participar do projeto, a taxa de inscrição foi de R$5,00 e um quilo de alimento não perecível, que serão doados a instituições de caridade. A es- tudante Marinara Araújo, 17 anos, conta que soube da aula pelas redes sociais. “Comentei com meus amigos e viemos. Eu quero Medicina e cada aula é muito importante. E eu ainda posso ajudar as pessoas que precisam, por meio da doação do alimento”, afirma. As estatísticas indicam que, no tempo que você vai levar para chegar ao fim deste texto, cinco mulheres terão recebido um diagnóstico de câncer de mama no mundo. E uma delas vai descobrir esse câncer já com metástase, quando o tumor atinge outros órgãos do corpo. Com um minuto do seu tempo, você poderá ajudar a dar mais tempo de vida às mulheres com câncer de mama metastático, assinando a petição da campanha Por Mais Tempo. Precisamos da ajuda da sociedade para ampliar o debate sobre o câncer de mama metastático e o acesso aos tratamentos que podem aumentar a expectativa de vida dessas mulheres no sistema público de saúde. Faça parte desse movimento e assine a petição. Se cada um de nós contribuir com um minuto para essa causa, milhares de mulheres terão mais anos de vida. Uma campanha Femama, Oncoguia e Roche. Apoio: Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Aliança Pesquisa Clínica Brasil, Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFNCC), Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), União Latino-americana Contra o Câncer da Mulher (ULACCAM). Patrocínio: Roche. JUNHO ONC-00832-2015 ASSINE A PETIÇÃO ONLINE NO SITE www.pormaistempo.com.br

Upload: cleideeandrey-pais-do-eros

Post on 02-Aug-2015

23 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

CIDADESBELÉM, SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2015 O LIBERAL ATUALIDADES 5

Confira os nomes dos aprovados no Cesupa e na Esmac. Página 6.

Alunos ocupam reitoria da UepaEstudantes da Universi-

dade Estadual do Pará (Uepa) ocuparam o gabinete da reito-ria, no Telegrafo, na tarde de ontem, em protesto contra os corte das bolsas de monitoria e a adesão ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso na instituição, infor-mou o site ORM News.

Segundo o líder estudantil Lúcio Ribeiro, graduando do curso de Secretariado Exe-cutivo Trilingue, cerca de 60 bolsas de monitoria foram cortadas nos dois últimos meses. “Os cortes foram feitos sem justificativa. Deveríamos

ter 160 bolsas”, reclamou. Os alunos também recla-

mam do corte ao auxílio fi-nanceiro para apresentação de trabalhos científicos fora do estado.

Em nota, a Uepa informou que o vice-reitor Rubens Car-doso esclareceu aos alunos que as bolsas de monitoria não fo-ram reduzidas. Segundo a uni-versidade, 161 foram preenchi-das no ano passado. Este ano, serão ofertadas 95 e outras 71 permanecem preenchidas, totalizando 166 vagas apenas para o Campus I, que congrega o maior número de alunos da

Uepa na capital: 2.691.Quanto ao corte parcial no

auxílio financeiro para apre-sentação de trabalhos cientí-ficos fora do estado, a Uepa atribuiu à crise econômica no País, mas informou que a me-dida será revista em reunião na próxima terça-feira, 23, quando será avaliada a pos-sibilidade de selecionar um quantitativo de trabalhos aca-dêmicos por curso. A univer-sidade informou ainda que dá prioridade à manutenção do Restaurante Universitário e às bolsas de assistência es-tudantil.

FÁBI

O C

OST

A / O

LIB

ERAL

.

Alunos do Dr. Freitas se sentam no meio da rua para exigir melhorias na escola

Estudantes pedem reformas em escola

Calor insuportável, falta de ventiladores, lajotas que-bradas nas salas de aulas,

quadra descoberta, muito ba-rulho, problemas hidráulicos e elétricos, falta até do inter-ruptor para tocar a campainha e avisar o horário de recreio e o término de aula. Essa é a si-tuação enfrentada há 10 anos pelos alunos da Escola Esta-dual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Freitas, no Uma-rizal. Na tarde de ontem, pela terceira vez este mês, liderados pelos seus chefes de turma, os alunos protestaram contra as péssimas condições da escola. Eles fecharam das 13h30 às 15h30 uma das duas pistas da avenida Alcindo Cacela, próxi-mo à rua Diogo Móia.

“É muito calor, há salas que não têm nem ventilador, é muito abafado. Não podemos abrir as janelas porque tem muito barulho do lado de fora, já que fica em uma avenida de muito fluxo de veículos. Vai chegar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e esta-mos despreparados por causa da greve. Ainda vamos come-çar a primeira avaliação, na segunda-feira, 20, e tem esse problema de infraestrutura há anos”, relatou David Carvalho, 16 anos, aluno do 3º ano do ensino médio. Ele relatou que é a terceira vez que os alunos vão à rua protestar e prome-tem continuar até obterem res-posta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A Seduc,

PROTESTOPela terceira vez estemês, eles fecham viapública para exigir melhorias urgentes

em nota, informou que a Es-cola Dr. Freitas está na lista de prioridades de reformas para o segundo semestre de 2015 e que será feito levanta-mento junto à equipe técnica da Secretaria para iniciar o processo licitatório.

“O movimento é para que melhore a estrutura da esco-la, que é centenária e tem um dos melhores desempenhos no Índice de Desenvolvimen-to da Educação Básica (Ideb). A situação é precária há 10 anos e são só promessas de que Se-duc vai fazer a reforma, mas nunca faz. Disseram que se-ria no segundo semestre des-te ano, mas não acreditamos. Queremos que haja compro-misso de que isso será reali-dade”, afirmou o aluno.

O professor de história Walter Júnior trabalha na escola há dois anos e repre-senta os professores no Con-selho Escolar. Ele reiterou que a escola está deteriorada e que a reclamação dos es-tudantes é pertinente. “Há muito tempo, vários colegas (professores) reclamam das condições ruins de trabalho na escola. O calor é insupor-tável pela manhã, tarde e noite, e o barulho atrapalha as aulas. A escola está muito deteriorada, o que a gente vê são pinturas que não resol-vem o problema. Então, os alunos resolveram fazer es-sa manifestação para que o poder público olhe com mais carinho à escola, porque eles têm o direito de estudar bem. Acabou a greve, mas outras coisas não mudaram”, disse o representante do Conse-lho Escolar. O professor in-formou ainda que, amanhã, haverá reunião do conselho

com os pais dos estudantes, para discutir a reposição de aulas, reforma da escola e outras questões. A direção da escola não autorizou a entra-da da equipe na instituição e não quis falar a respeito do protesto e da situação denun-ciada pelos alunos.

VENTILADOR

Os estudantes da escola estadual Doutor Freitas, no Umarizal, também relatam que um ventilador de teto caiu no chão de uma das sa-las de aula, mas ninguém se feriu, noticiou o G1/Pará. “O sistema do ventilador nunca passou por nenhuma refor-ma e já é velho. Ele acaba sobrecarregando e muitos ventiladores param, quei-mam e os que não queimam correm o risco de cair. Toda vez que tem um cheiro de queimado, as pessoas ficam procurando, pois está difícil a situação”, reclama o estu-dante Wladson dos Santos. “A escola nunca passou por reformas. Apenas ocorreu uma pintura, que acontece ano após ano e ficam sem ventiladores, sem climati-zação e sem estrutura”, diz o aluno Welligton Lima. “A gente pede que a secretaria de educação venha visitar a escola e ver o estado dela, porque não é o que eles di-zem lá e sim o que a gente vê aqui”, desabafa a aluna Ca-mila Rodrigues.

MARIA LUIZA Aluna da escola Maria

Luiza Pinto do Amaral, na Sa-cramenta, administrada pela Secretaria Municipal de Edu-

cação de Belém (Semec), regis-trou ocorrência na Seccional da Sacramenta para fins judiciais, depois que um ventilador da sala de aula caiu sobre o braço dela. “Nós vamos entrar na Jus-tiça com uma ação de reparação de dano, pois vamos pedir uma responsabilidade civil”, prome-

te o advogado da aluna. “Já era uma das últimas aulas de mate-mática e eu estava conversando com o meu amigo do lado, pe-dindo para ele me mostrar uma parte da matéria que eu não es-tava entendendo e, quando ele levantou, o ventilador caiu no meu braço”, conta a estudante

Maria Raimunda, atingida pelo ventilador. Segundo o G1/Pará, a Semec informou que prestou as-sistência à aluna; garantiu tam-bém que todos os ventiladores da escola Municipal Maria Luiza Pinto do Amaral são novos e atribuiu a queda do equipamen-to a uma falha mecânica.

Greve autoriza o “Aulão Solidário”Estudantes que farão ves-

tibular este ano participaram ontem da segunda edição do “Aulão Solidário 2015”, no au-ditório do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, coordena-do pelo “Sindicato”, grupo de ação social formado por alu-nos do curso de Direito.

Professor de história e aca-dêmico de Direito, Gessandro Vitorino contou que o projeto começou em 2012. Dois dos aluno do “Sindicato” são pro-fessores da rede pública e, ao entrarem no curso, resolve-ram reunir colegas para pro-mover o “Aulão”. “Percebemos

que essa seria uma maneira de ajudar os vestibulandos e também fazer uma ação so-cial. Participam alunos da re-de pública estadual e da rede privada”, informa.

A programação começou pela manhã com a palestra “Ditadura Militar e democra-cia no Brasil”, dos professores Gessandro Vitorino (historia-dor e bacharelando em Di-reito) e Joana Vieira (profes-sora de Língua Portuguesa e Redação). Apesar da greve, o “Aulão Solidário” ocorreu como planejado. “Ligamos para o comando da greve.

Eles vieram aqui pela manhã e também falaram aos alunos e explicaram o porquê da gre-ve”, disse Gessandro.

Para participar do projeto, a taxa de inscrição foi de R$5,00 e um quilo de alimento não perecível, que serão doados a instituições de caridade. A es-tudante Marinara Araújo, 17 anos, conta que soube da aula pelas redes sociais. “Comentei com meus amigos e viemos. Eu quero Medicina e cada aula é muito importante. E eu ainda posso ajudar as pessoas que precisam, por meio da doação do alimento”, afirma.

As estatísticas indicam que, no tempo que você vai

levar para chegar ao fi m deste texto, cinco mulheres

terão recebido um diagnóstico de câncer de mama no mundo. E uma delas vai descobrir esse câncer já com metástase, quando o tumor atinge outros órgãos do corpo.

Com um minuto do seu tempo, você poderá ajudar

a dar mais tempo de vida às mulheres com câncer de mama metastático, assinando a petição da campanha Por Mais Tempo.

Precisamos da ajuda da sociedade para ampliar o debate sobre o câncer de mama metastático e o acesso aos tratamentos que podem aumentar a expectativa de vida dessas mulheres no sistema público de saúde. Faça parte desse movimento e assine a petição. Se cada um de nós contribuir com

um minuto para essa causa, milhares de mulheres terão mais anos de vida.

Uma campanha Femama, Oncoguia e Roche. Apoio: Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Aliança Pesquisa Clínica Brasil, Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFNCC), Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), União Latino-americana Contra o Câncer da Mulher (ULACCAM). Patrocínio: Roche.

JUNHO ONC-00832-2015

ASSINE A PETIÇÃO ONLINE NO SITE

www.pormaistempo.com.br