estrutura e analise das demonstracoes financeiras final

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS TUTOR PRESENCIAL: Rafael Bruno Bandeira de sousa TUTOR A DISTANCIA: Wagner Luiz Villalva EQUIPE: BRUNA MICHELE BRASIL COSTA - RA 409175 ROGERIO DE JESUS SANTOS – RA 427831 RÔMULO EMELE ALVES AMORIM – RA416785

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Curso Ciências Contáveis

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Page 1: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

TUTOR PRESENCIAL: Rafael Bruno Bandeira de sousa

TUTOR A DISTANCIA: Wagner Luiz Villalva

EQUIPE:

BRUNA MICHELE BRASIL COSTA - RA 409175

ROGERIO DE JESUS SANTOS – RA 427831

RÔMULO EMELE ALVES AMORIM – RA416785

LIMOEIRO DONORTE-CE

2015

Page 2: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

INTRODUÇÃO

Nessa atividade podemos avaliar que A Análise das Demonstrações Financeiras é um

importante instrumento que os administradores devem utilizar, visando otimizar os resultados

e criar novas situações para a empresa.

As empresas desenvolvem algumas atividades financeiras que precisam ser registradas. Estes

registros demonstram a vida da empresa e possibilitam uma análise completa da sua situação.

A administração desses dados é responsabilidade do administrador financeiro, que coleta,

estrutura, analisa e gera informações essências para o processo de tomada de decisões.

Através das diversas junções de técnicas podemos avaliar com maior precisão quais as

melhores decisões para uma empresa se tornar mais rentável nos dias de hoje.

Page 3: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

ETAPA 1 – ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

ANÁLISE HORIZONTAL – BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2007 2008

CIRCULANTE R$ A.H R$ A.H

Caixa e equivalente de caixa 189.010,00 100% 135.224,00 -25,46%

Títulos mantidos para negociação 111.512,00 100% 53.721,00 -51,82%

Duplicatas a receber 62.888,00 100% 77.463,00 23,18%

Valores a receber – repasse finame fabricante 223.221,00 100% 306.892,00 37,48%

Partes Relacionadas

Estoques 183.044,00 100% 285.344,00 55,89%

Impostos e contribuições a recuperar 11.537,00 100% 17.742,00 53,78%

Imp. de renda e contribuição social diferidos 2.149,00 100% 3.243,00 50,91%

Outros créditos 3.479,00 100% 7.247,00 108,31%

Total Circulante 786.840,00 100% 886.876,00 12,71%

NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo

Duplicatas a receber 1.149,00 100% 1.686,00 46,74%

Valores a receber – finame fabricante 409.896,00 100% 479.371,00 16,95%

Partes relacionadas

Impostos e contribuições a recuperar 5.391,00 100% 18.245,00 238,43%

Imp. de renda e contribuição social diferidos 5.867,00 100% 9.488,00 61,72%

Outros créditos 2.928,00 100% 5.405,00 84,60%

Investimento em controlada, incluindo ágio e deságio

Outros investimentos 1.935,00 100% 3.163,00 63,46%

Imobilizado líquido 127.731,00 100% 252.171,00 97,42%

Intangível 6.574,00

Total Não Circulante 554.897,00 776.103,00 39,86%

Total do Ativo 1.341.737,00 1.662.979,00 23,94%

Page 4: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

ANÁLISE HORIZONTAL – BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008

Page 5: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

PASSIVO 2007 2008

CIRCULANTE R$ A.H R$ A.H

Financiamentos 29.498,00 100% 26.375,00 -10,59%

Financiamentos – Finame fabricante 192.884,00 100% 270.028,00 40,00%

Fornecedores 25.193,00 100% 31.136,00 23,59%

Salários e encargos sociais 35.934,00 100% 33.845,00 -5,81%

Impostos e contribuições a recolher 8.013,00 100% 7.357,00 -8,19%

Adiantamentos de clientes 9.702,00 100% 14.082,00 45,15%

Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375,00 100% 11.777,00 395,87%

Participações a pagar 4.400,00 100% 4.500,00 2,27%

Outras contas a pagar 4.524,00 100% 15.044,00 232,54%

Provisão para passivo descoberto - controlado

Partes relacionadas

Total Circulante 312.523,00 100% 414.144,00 32,52%

NÃO CIRCULANTE

Exigível a longo prazo

Financiamentos 49.306,00 100% 68.943,00 39,83%

Financiamentos – Finame fabricante 348.710,00 100% 453.323,00 30,00%

Impostos e contribuições a recolher 1.896,00 100% 3.578,00 88,71%

Provisão para passivos eventuais 1.659,00 100% 2.073,00 24,95%

Outras contas a pagar 9.626,00

Deságio em controladas 4.199,00 100% 29.513,00 602,86%

Total Não Circulante 405.770,00 100% 567.056,00 39,75%

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871,00 100% 2.536,00 35,54%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 489.973,00 100% 489.973,00 0,00%

Reserva de Capital 2.052,00 100% 2.052,00 0,00%

Ajustes de Avaliação Patrimonial 968,00 100% 349,00 -63,95%

Reserva de lucros 130.516,00 100% 187.567,00 43,71%

621.573,00 100% 679.243,00 9,28%

Page 6: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Total Passivo e Patrimônio Líquido 1.341.737,00 100% 1.662.979,00 23,94%

ANÁLISE HORIZONTAL – DRE EM 2007 E 2008

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS 2007 2008

R$ A.H R$ A.H

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00 100% 836.625,00 9,92%

Mercado Interno 679,099,00 100% 728.313,00 7,25%

Mercado Externo 82.057,00 100% 108.312,00 32,00%

Imposto incidentes sobre vendas 129.168,00 100% 140.501,00 8,77%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988,00 100% 696.124,00 10,15%

Custos dos produtos e serviços vendidos 359.903,00 100% 416.550,00 15,74%

LUCRO BRUTO 272.085,00 100% 279.574,00 2,75

RECEITAS (*DESPESAS) OPERACIONAIS

Vendas 59.786,00 100% 65.927,00 10,27%

Gerais administrativas 45.428,00 100% 63.800,00 40,44%

Pesquisa e desenvolvimento 26.340,00 100% 28.766,00 9,21%

Honorários de administração 8.025,00 100% 8.278,00 3,15%

Tributárias 6.742,00 100% 2.913,00 -56,79%

Resultado de equivalência patrimonial

Outras receitas operacionais líquidas 1.031,00 100% 1.673,00 62,27%

Total das Despesas Operacionais 154.290,00 100% 168.011,00 15,64%

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RES.

FIN

126.795,00 100% 111.563,00 -12,01%

RESULTADO FINANCEIRO

Receita Financeira 30.508,00 100% 36.950,00 21,12%

Despesas Financeiras 5.048,00 100% 5.061,00 0,26%

Variação cambial ativa 3.796,00 100% 10.752,00 -383,25%

Variação cambial passiva 6.258,00 100% 7.338,00 -217,26%

Page 7: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Total Resultado Financeiro 27.922,00 100% 35.303,00 26,43%

LUCRO OPERACIONAL 154.717,00 100% 146.866,00 -5,07%

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIB.

SOCIAL

Corrente 27.457,00 100% 33.324,00 21,37%

Diferido 1.914,00 100% 4.715,00 146,34%

LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIP. 129.174,00 100% 118.257,00 -8,45%

Participação Minoritária 555,00 100% 881,00 58,74%

Participação da Administração 4.400,00 100% 4.423,00 0,52%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219,00 100% 112.953,00 -9,07%

ANÁLISE VERTICAL – BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008

ATIVO 2007 2008 VARIAÇÃO

EM %CIRCULANTE R$ A.V R$ A.V

Caixa e equivalentes de caixa 189.010,00 14,09% 135.224,00 8,13% -5,96%

Títulos mantidos para negociação 111.512,00 8,31% 53.721,00 3,23% -5,08%

Duplicatas a receber 62.888,00 4,69% 77.463,00 4,66% -0,03%

Val. a receber – finame fabricante 223.221,00 16,64% 306.892,00 18,45% 1,82%

Partes relacionadas

Estoques 183.044,00 13,64% 285.344,00 17,16% 3,52%

Impostos e contrib. a recuperar 11.537,00 0,86% 17.742,00 1,07% 0,21%

IR e contrib. social deferidas 2.149,00 0,16% 3.243,00 0,20% 0,03%

Outros créditos 3.479,00 0,26% 7.247,00 0,44% 0,18%

Total do Circulante 786.840,00 58,64% 886.876,00 53,33% -5,31%

NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo

Duplicatas a receber 1.149,00 0,09% 1.686,00 0,10% 0,02%

Val. a receber – finame fabricante 409.896,00 30,55% 479.371,00 28,83% -1,72%

Partes relacionadas

Impostos e contrib. a recuperar 5.391,00 0,40% 18.245,00 1,10% 0,70%

IR e contrib. social deferidos 5.867,00 0,44% 9.488,00 0,57% 0,13%

Page 8: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Outros créditos 2.928,00 0,22% 5.405,00 0,33% 0,11%

Inv. em controladas–Incl. ágio e

deságio

Outros investimentos 1.935,00 0,14% 3.163,00 0,19% 0,05%

Imobilizado líquido 127.731,00 952% 252.171,00 15,16% 5.64%

Intangível 6.574,00 0,85%

Total do Não Circulante 554.897,00 41,36% 776.103,00 46,67% 5,31%

Total do Ativo 1.341.737,00 100,00% 1.662.979,00 100,00% 0,00%

ANÁLISE VERTICAL – BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008

PASSIVO 2007 2008 VARIA

ÇÃO

EM %

CIRCULANTE R$ A.V R$ A.V

Financiamentos 29.459,00 2,20% 26.375,00 1,59% -0,61%

Financiamentos – Finame fabricante 192.884,00 14,38% 270.028,00 16,24% 1,86%

Fornecedores 24.795,00 1,85% 31.136,00 1,87% 0,02%

Salários e encargos sociais 35.927,00 2,68% 33.845,00 2,04% -0,64%

Impostos e contribuições a recolher 7.500,00 0,56% 7.357,00 0,44% -0,12%

Adiantamentos de clientes 9.702,00 0,72% 14.082,00 0,85% 0,12%

Divid. e juros sobre o capital próprio 2.234,00 0,17% 11.777,00 0,71% 0,54%

Participações a pagar 4.400,00 0,33% 4.500,00 0,27% -0,06%

Outras contas a pagar 4.262,00 0,32% 15.044,00 0,90% 0,59%

Provisão p/ passivo desc. - controlado

Total Circulante 311.712,00 23,23% 414.144,00 24,90% 1,67%

NÃO CIRCULANTE

Exigível a longo prazo

Financiamentos 49.144,00 3,66% 68.943,00 4,15% 0,48%

Financiamentos – Finame fabricante 348.710,00 25,99% 453.323,00 27,26% 1,27%

Impostos e contribuições a recolher 1.896,00 0,14% 3.578,00 0,22% 0,07%

Page 9: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Provisão para passivos eventuais 1.659,00 0,12% 2.073,00 0,12% 0,00%

Outras contas a pagar 9.626,00 0,58

Deságios em controladas 29.513,00 1,77 1,77

Total Não Circulante 401.409,00 29,92% 567.056,00 34,10% %4,18

Participações Minoritárias 2.536,00 0,15

Patrimônio Líquido

Capital Social 489.973,00 36,52% 489.973,00 29,46% -7,05%

Reserva de capital 2.052,00 0,15% 2.052,00 0,12% -0,03%

Ajustes de avaliação patrimonial 968,00 -0,07% 349,00 -0,02% 0,05%

Reserva de lucros 130.516,00 9,73% 187.567,00 11,28% 1,55%

Total de Patrimônio Líquido 621.573,00 46,33% 679.243,00 40,84% -5,48%

Total do Passivo 1.341.737,00 100,00% 1.662.979,00 100,00% 0,00%

ANÁLISE VERTICAL – DRE EM 2007 E 2008

DEMONSTRAÇÃO DE

RESULTADOS

2007 2008 VARIA

ÇÃO

EM %CIRCULANTE R$ A.V R$ A.V

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00 100,00% 836.625,00 100,00% 0,00%

Mercado Interno 679.099,00 89,22% 728.313,00 87,05% -2,17%

Mercado Externo 82.057,00 10,78% 108.312,00 12,95% 2,17%

Impostos incidentes sobre vendas 129.168,00 -16,97% 140.501,00 -16,79% 0,18%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988,00 83,03% 696.124,00 83,21% 0,18%

Custos dos produtos e serv. vendidos 359.903,00 -47,28% 416.550,00 -49,79% -2,51%

Lucro Bruto 272.085,00 35,75% 279.574,00 33,42% -2,33%

Receitas/ Despesas Operacionais

Vendas 59.786,00 -7,85% 65.627,00 -7,84% 0,01%

Ferais e administrativas 45.428,00 -5,97% 63.800,00 -7,63% -1,66%

Pesquisa e desenvolvimento 26.340,00 -3,46% 28.766,00 -3,44% 0,02%

Honorários de administração 8.025,00 -1,05% 8.278,00 -0,99% 0,06%

Tributárias 6.742,00 -0,89% 2.913,00 0,35% 1,23%

Resultado de equivalência patrimonial

Page 10: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Outras receitas operacionais líquidas 1.031,00 0,14% 1.673,00 38,37% 38,24%

Total Despesas Operacionais 145.290,00 -19,09% 168.011,00 13,52% 32,61%

Lucro Operacional Antes do Res. Final 126.795,00 16,66% 111.563,00 -13,65% -30,31%

Resultado Financeiro

Receita financeira 30.508,00 -23,62% 36.950,00 4.42% 28,04%

Despesa financeira 5.048,00 -0,66% 5.061,00 -0,60% 0,06%

Variação cambial ativa 3.796,00 -0,50% 10.752,00 1,29% 1,78%

Variação cambial passiva 6.258,00 0,82% 7.338,00 -0,88% -1,70%

Total Resultado Financeiro 27.922,00 3,67% 35.303,00 4,22% 0,55%

Lucro operacional 154.717,00 20,33% 146.866,00 17,55% -2,77%

Imp. de Renda e Contrib. Social

Corrente 27.457,00 -3,61% 33.324,00 -3,98% -0,38%

Deferido 1.914,00 0,25% 4.715,00 0,56% 0,31%

Lucro Líquido Antes das Particip. 129.174,00 16,97% 118.257,00 14,14% -2,84%

Participação minoritária 555,00 -0,07% 881,00 -0,11% -0,03%

Participação da administração 4,400,00 -1,00% 4.423,00 -0,53% 0,05%

Lucro Líquido do Exercício 124,219,00 16,32% 112.953,00 13,50% -2,82%

ANÁLISE DAS POSSÍVEIS CAUSAS DAS VARIAÇÕES

Vendas

A Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um crescimento de 10,15 em

comparação a 2007, atingindo 696 milhões. Este crescimento deve-se ao desempenho geral

de suas operações e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil nos nove

primeiros meses de 2008. A empresa mostrou ser competitiva no mercado externo, onde se

obteve um aumento de 35% nas receitas de exportação, com um acréscimo de 3% na receita

operacional de um ano para o outro.

Custos dos Produtos Vendidos

Na análise horizontal de 2007, o custo dos produtos e serviços vendidos apresentou um

aumento de 13,60%. Na análise vertical de 2008 o aumento foi de 2,89% comparado ao ano

anterior. Apesar do aumento das receitas, observou-se a diminuição da margem de lucros,

impulsionada pelo aumento nos custos de produção.

Page 11: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Margem Bruta

Fórmula: Lucro Bruto *100/ Receita Líquida

2007

124.219

9,26%1.341.737,00

Em relação a 2007 todas as unidades de negócio tiveram as margens reduzidas, decorrente da

conjuntura cambial e da instabilidade do preço de algumas matérias-primas metálicas,

principalmente na divisão de fundidos e usinados, o que levou a uma redução significativa no

volume de vendas, a qual atingiu 40,2% contra 43,1% em 2007.

Despesas Operacionais

Em 2008 as despesas tiveram um aumento de 15,52% em relação a 2007. As despesas

administrativas foram as que obtiveram a maior alta, 40,44%, em contrapartida as despesas

tributárias caíram 56,79% em relação a 2007.

Contas Patrimoniais

No circulante a situação é confortável, visto que o ativo e 2,14 vezes maior que o passivo. O

não circulante também apresenta boa situação, já que o ativo é 1,37 vezes maior que o

passivo.

Quanto aos Juros sobre o Capital Próprio, creditados aos acionistas ao longo de 2008,

líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício

social de 2008, foram de R$ 35,5 milhões e corresponde a 31,4% do lucro líquido do

exercício. Ao observarmos o circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros

Créditos” aumentou para 108,31% e a teve menor relevância foi a de Títulos

Mantidos para Negociação, com redução de 51,82% O At i vo  não

c i r cu l an t e   ap r e sen tou   a   con t a   Impos to s   e   con t r i b u i ções   a r ec upe ra r o de

ma io r pe r cen tu a l com 238 ,43 % e  o meno r fo i o   de  Va l o re s a receber-

repasse Finame fabricante, com 16,95% de aumento, No Passivo circulante o aumento

de 395,87% na conta Dividendos e juros sobre o capital próprio, foi o maior e o menor

na conta Financiamento com redução de 10,59%.No Pas s ivo não c i r cu l a n t e   o

Deság io em  con t ro l ad as t eve um sa l t o de 602,86% e a “Provisão para passivos

eventuais um aumento de 24,95%.No Patrimônio Líquido com 43,71% a “Reserva de lucros

foi a mais alta e a menor foi os Ajustes de avaliação patrimonial com uma redução de 63,95%.

ETAPA-2

Page 12: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

A análise das demonstrações financeiras ou contábeis é uma ferramenta essencial à geração de

informações sobre o desempenho organizacional, a situação econômico-financeira das

empresas e, até mesmo, com relação a seu gerenciamento. O presente artigo tem por objetivo

considerar a importância dos indicadores financeiros, na tomada de decisão dentro de uma

organização líder no setor petrolífero. O intuito é procurar identificar por meio de Índices de

Liquidez, Estrutura e Rentabilidade a saúde financeira da empresa comparando seus

desempenhos, medindo a capacidade de pagamento a curto/longo prazo, além da medição da

rentabilidade em função dos investimentos e patrimônio líquido. Utiliza-se para este estudo,

uma análise exploratória do Balanço Patrimonial (BP) e da Demonstração de Resultados do

Exercício (DRE), da empresa Petróleo Brasileiro S/A, companhia de capital aberto, tendo

como referência os exercícios 2009 e 2010.

QUADRO RESUMO DOS ÍNDICES

Índice Índice Fórmula Interpretação

Estrutura de

Capital

Participação de

Capitais de

Terceiros

PARTICIPAÇÃO DE

CAPITAL DE TERCEIROS =

(PC + ELP) / Ativo Total

Indica qual a “dependência”

dos negócios em relação a

recursos de terceiros (bancos,

fornecedores, recursos

trabalhistas e tributários).

Imobilização do

Patrimônio

Líquido

AP / PL

Reflete o “engessamento” dos

recursos próprios, pois quanto

maior o índice, maior a

dependência de terceiros para

atender compromissos

financeiros. Um índice menor

que 0,5 é recomendável.

Imobilização

dos recursos

não correntes

AP / (PL + ELP)

Uma variante do índice

anterior. Avalia qual o nível de

imobilização em relação aos

recursos próprios e de terceiros

de longo prazo. Quanto maior o

índice, maior a imobilização.

Liquidez Liquidez Geral (AC + RLP) / (PC + ELP) Demonstra a “viabilidade” de

Page 13: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

médio e longo prazo dos

pagamentos de compromissos

já assumidos. O índice mínimo

é 1. Abaixo de 1, indica

problemas de liquidez.

Liquidez

CorrenteAC / PC

 Evidencia a capacidade de

pagamento de curto prazo. Um

índice inferior a 1 indica

problemas prementes de

liquidez.

Liquidez Seca (AC – Estoques) / PC

Como os estoques tem uma

característica de permanência

nas atividades da empresa (pois

são indispensáveis a maioria

das atividades de produção e

comercialização), este índice

procura demonstrar uma

“liquidez real”, mediante a

realização de ativos ditos

“financeiros” (que se realizam

em caixa)

Rentabilidade

Giro do ativo REOB / Ativo Total

Indica qual a geração de

receitas sobre cada R$ do ativo.

Quanto maior o índice, maior a

capacidade de geração de

receitas, indicando um bom

desempenho de vendas e/ou

uma boa administração dos

ativos.

Margem líquida Resultado Líquido / ROL Utiliza-se este índice para

avaliar a performance de

resultado (lucro ou prejuízo)

sobre a receita. Obviamente,

quanto maior o índice (se

Page 14: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

positivo), melhor a margem.

Rentabilidade

do Patrimônio

Líquido

Resultado Líquido / (PL Médio

– Resultado Líquido)

A remuneração do Patrimônio

Líquido, representando os

recursos dos donos, é

representada pelos resultados

gerados. Se este índice for

inferior a taxa de aplicação

financeira (líquida de impostos)

no período, significa um

desempenho insatisfatório.

Espera-se que qualquer negócio

tenha um desempenho mínimo

de 50% superior a taxa de

aplicação financeira. Desta

forma, se a taxa (líquida de

impostos) de aplicação, ao ano,

corresponde a 14%, então

espera-se um retorno mínimo

sobre o PL de 21%.

AC – Ativo Circulante

AP – Ativo Permanente

REOB – Receita Operacional Bruta

ROB – Resultado Operacional Bruto

ROL – Receita Operacional Líquida

PL – Patrimônio Líquido

PC – Passivo Circulante

ELP – Exigível a Longo Prazo

ETAPA-3

ÍNDICES DE RENTABILIDADE

Page 15: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

GIRO DO ATIVO = REOB / Ativo Total

Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o índice, maior a

capacidade de geração de receitas, indicando um bom desempenho de vendas e/ou uma boa

administração dos ativos.

MARGEM LÍQUIDA = Resultado Líquido / ROL

Utiliza-se este índice para avaliar a desempenho de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a

receita. Obviamente, quanto maior o índice (se positivo), melhor a margem.

RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = Resultado Líquido / (PL Médio –

Resultado Líquido)

A remuneração do Patrimônio Líquido, representando os recursos dos donos, é representada

pelos resultados gerados. Se este índice for inferior a taxa de aplicação financeira (líquida de

impostos) no período, significa um desempenho insatisfatório. Espera-se que qualquer

negócio tenha um desempenho mínimo de 50% superior a taxa de aplicação financeira. Desta

forma, se a taxa (líquida de impostos) de aplicação, ao ano, corresponde a 14%, então espera-

se um retorno mínimo sobre o PL de 21%.

Nota: para as empresas que creditam TJLP sobre o PL a seus sócios, acionistas ou titulares, o

respectivo valor deve ser adicionado ao resultado, para composição da rentabilidade.

ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL

PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS = (PC + ELP) / Ativo Total

Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos,

fornecedores, recursos trabalhistas e tributários).

Uma participação próxima a 1 denota insolvência e extrema dependência de terceiros. O ideal

é que esta participação seja igual ou inferior a 0,6.

ENDIVIDAMENTO A CURTO PRAZO = PC / (PC + ELP)

Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto prazo do endividamento. Não existe uma

regra geral para determinar qual o ideal para este índice, mas quando menor for o mesmo

Page 16: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

significa maior “folga” em relação ás dividas e compromissos existentes.

IMOBILIZAÇÃO DO PL = AP / PL

Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto maior o índice, maior a

dependência de terceiros para atender compromissos financeiros. Um índice menor que 0,5 é

recomendável.

IMOBILIZAÇÃO SOBRE RECURSOS NÃO CORRENTES = AP / (PL + ELP)

Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível de imobilização em relação aos recursos

próprios e de terceiros de longo prazo. Quanto maior o índice, maior a imobilização.

ÍNDICES DE LIQUIDEZ

LIQUIDEZ GERAL = (AC + RLP) / (PC + ELP)

Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já

assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.

LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC

Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas

prementes de liquidez.

LIQUIDEZ SECA = (AC – Estoques) / PC

Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são

indispensáveis a maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura

demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de ativos ditos “financeiros” (que se

realizam em caixa).

ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA

PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR) = Média de Clientes x 365/REOB

Mede em quantos dias há o recebimento das receitas de vendas.

PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME) = Média de Estoques x 365/Custos das Vendas

Page 17: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Avalia o “giro” dos estoques, em dias.

PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC) = Média de Fornecedores x 365/Compras

Indica em quantos dias há o pagamento das compras efetuadas.

CICLO DE CAIXA = PMR + PME – PMC

Evidencia em quantos dias os recursos aplicados nas atividades operacionais, demoram a

retornar ao caixa. Quanto maior o ciclo, maior a necessidade de capitais para manter as

atividades.(...)

O estudo do Modelo DuPont, amplamente conhecido tanto em ambiente acadêmico como

empresarial, aborda os aspectos quantitativos das interferências patrimoniais e de resultado no

Retorno sobre o Investimento (RSI) das empresas. Tal abordagem realiza-se por meio de

desdobramentos desse indicador de rentabilidade, inicialmente em lucratividade (Margem de

Lucro) e produtividade (Giro do Ativo). Sabemos que as Demonstrações Contábeis têm o

papel de fornecer informações aos seus usuários, sendo tanto mais eficientes e eficazes quanto

melhores as informações produzidas. O que se aborda, em nossa literatura nacional,

marcadamente, é a apresentação do modelo DuPont do ponto de vista quantitativo, deixando a

sua análise ambiental/qualitativa posteriormente aos profissionais da administração financeira,

economistas, controllers e etc. No presente artigo são estudados alguns conceitos

fundamentais sobre sistema-empresa, ambiente externo empresarial, variáveis-chave, modelo

DuPont, de forma relacionada com o fenômeno da Contabilidade Estratégica e seu potencial

de informações para a tomada de decisão. Aplicaremos nesse artigo um estudo de caso TAM

S/A, como proposição de aplicabilidade ao ensino da disciplina Análise das Demonstrações

Contábeis nos cursos de Ciências Contábeis, propondo um Diagrama Estratégico como uma

extensão do modelo DuPont.

Etapa 4-

A Necessidade de Capital de Giro

Capital de Giro é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios

acontecerem. Existe a expressão “Capital em Giro” que seriam os bens efetivamente em uso.

Para gerenciar o Capital de Giro é preciso um processo contínuo, tomar decisões voltadas para

a preservação da liquidez da companhia.

Page 18: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

O Capital de Giro pode fazer a grande diferença na rentabilidade de uma empresa, por está

envolvido em um grande volume de ativos. Para que chegue à conclusão necessária de Capital

de Giro não se faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro, e sim a criação

de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança

para a longevidade da empresa.

Fórmula

ACO=Ativo Circulante Operacional

PCO=Passivo Circulante Operacional

2007: 452.107 – 87.766 = 364.341

2008: 526.263 – 105.964 = 420.299

Um bom volume de liquidez para empresa é positivo, quando isso não ocorre significa que o

Passivo Circulante está sendo maior que o Ativo Circulante, tendo como resultado despesas

financeiras, diminuindo o lucro da empresa. Mas se a liquidez estiver com grandes sobras

pode significar para quem analisa de fora uma ausência de investimentos, dando a impressão

negativa para a empresa.

Onde:

PMRE= Prazo médio de rotação dos estoques. Tempo de giro médio dos estoques da

empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem.

DP= Dias e Período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo, DP

será igual à 360 dias.

PMPC= Prazo médio de pagamento das compras.

CMV= Custo de Mercadorias Vendidas.

Corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias até o momento de

suas vendas nas empresas comerciais.

FÓRMULA= PMRE = Estoque x DP

CMV

2007: PMRE = 183.044 = 0,508592 x 360 = 183,09

359.903

2008: PMRE = 285.344 = 0,685017 x 360 = 246.61

416.550

Prazo Médio do Recebimento das Vendas (PMRV)

Page 19: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Compreende ao intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em

questão e as entradas de caixa oriundas da cobrança das duplicatas.

Fórmula: PMRV= Duplicatas a Receber x DP

Receita Bruta de Vendas

2007: PMRV = 62.888 = 0,082621 x 360 = 29,74

761.156

2008: PMRV = 77.463 = 0,092589 x 360 = 33,33

836.625

Prazo Médio de Pagamentos das Compras (PMPC)

Indica o período de tempo em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de

produção sem desembolsar os valores correspondentes.

Para chegar ao saldo de compras, quando esse não está no Balanço Patrimonial, devemos

utilizar a seguinte formula: Compras = CMV – Estoque Inicial + Estoque Final.

Fórmula: Fornecedores x DP

DP

2007: 25.193

Sem o saldo inicial de 2007

2008: Compras = 416.550 – 183.044 + 285.344= 518.850

31.136 = 0,06x 360 = 21,60

518.850

Ciclo Operacional da Empresa (em dias)

PMRE = Prazo médio de rotação dos estoques

PMRV = Prazo médio de recebimento das vendas

CO = Ciclo Operacional

Fórmula: CO = PMRE + PMRV

2007: CO = 183,09 + 29,74= 212,83

2008: CO = 246,61 + 33,33 = 279,94

Ciclo Financeiro da Empresa (em dias)

PMPC = Prazo médio de pagamento das compras

CF = Ciclo Financeiro

CO = Ciclo Operacional

Page 20: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Fórmula: CF = CO – PMPC

2008: CF = 279,94 – 21,60 = 258,34

Relatório Final Sobre o Exame da Saúde Econômica, Financeira e Patrimonial.

De acordo com a análise dos incides econômicos e financeiros da Empresa ROMI em 2007 e

2008, apresentamos o seguinte relatório.

A Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficientes entre os dois períodos. Em 2007, a

rentabilidade foi de 9,26% ao passo que, em 2008, esse índice diminuiu para 6,79%,

demonstrando que a empresa não remunerou a utilização de seus Ativos com a mesma

eficiência que no ano anterior.

Assim concluímos que no giro a empresa está eficiente em 0,55, com uma margem de lucro

de 14% e através do método Dupont, que a empresa (ROMI S.A.), tem rentabilidade de 8%.

Apesar de alguns dados apresentarem números inferiores em comparação ao ano anterior

(2007), a empresa ainda se apresenta em boas condições para analistas internos da empresa

e/ou a possíveis investidores.

Diante das informações apresentadas, acreditamos que empresa apresenta-se nos três aspectos

– econômico financeiro e patrimonial – com padrões aceitáveis, como uma empresa em

situação saudável.

CONCLUSÃO

Após o termino dessa ATPS de pesquisas e analises dos mais diversos recursos contábeis,

percebemos o quanto é necessário uma observação cuidados dos demonstrativos contábeis,

pois são com esses dados que podemos nos basear para tomar uma decisão acertada para a

empresa.

Page 21: Estrutura e Analise Das Demonstracoes Financeiras Final

Essas técnicas são frutos de muitos estudos e experiências importantes dentro das empresas.

A cada dia teremos mais técnicas e mais precisas, pois esses estudos irão se aprimorando a

cada dia, para que as empresas continuem tomando decisões e criando ideais para seu

crescimento financeiro, econômico e patrimonial.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

AZEVEDO, Marcelo Cardoso de (org.), Estrutura e analise das Demonstrações Financeiras,2.

Ed. Campinas: Alínea, 2009.

FRANCO, Hilário, Estrutura, Análise e Interpretação de Balanços. 15 edição. Ed. Atlas.

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e analise de balanços: um enfoque econômico-

financeiro. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2006.

Sites: http://www.romi.com.br