estrelas introduÇÃo À relatividade carlos zarro reinaldo de melo e souza espaço alexandria

136
ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

Upload: internet

Post on 28-Apr-2015

106 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E S T R E L A S

INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE

Carlos Zarro

Reinaldo de Melo e Souza

Espaço Alexandria

Page 2: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

CONVITE E MOTIVAÇÃO

“Ora (direis) ouvir estrelas! CertoPerdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muita vez despertoE abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquantoA via láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo!Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas.”Olavo Bilac, Via Láctea, Soneto XIII

Page 3: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS

• São objetos que vivem no tênue equilíbrio entre a força gravitacional que as tenta implodir e a força nuclear que as tenta explodir.

O touro e a sucuri, Diocleciano de Oliveira

Page 4: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O NASCIMENTO DA ESTRELA

http://www.research.gov/research-portal/appmanager/base/desktop;jsessionid=vGhvRsyFN8VmSx272yDgRWPZD62GwnyRQQQGdfR5nFkFSRMv3nhX!895071288!958080725?_nfpb=true&_windowLabel=researchAreas_11&_urlType=action&researchAreas_11_action=selectAwardDetail&researchAreas_11_id=%2FresearchGov%2FAwardHighlight%2FPublicAffairs%2F23436_WitnessingtheBirthofNewStars.html

Page 5: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-

born

Page 6: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-

born

Page 7: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-

born

Page 8: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.• Início do colapso gravitacional.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-

born

Page 9: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.• Início do colapso gravitacional.

• Deve haver uma massa crítica.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-

born

Page 10: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.• Início do colapso gravitacional.

• Deve haver uma massa crítica.• Aumenta a energia gravitacionale, conseqüentemente a temperatura.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-

born

Page 11: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O NASCIMENTO DA ESTRELA

• Inicialmente formada numa nuvem tênue de matéria.• 16 átomos de H para cada átomo de He.

• Ambiente frio: centenas de Kelvin.• Instabilidades fazem algumas regiõesserem mais densas do que outras.• Início do colapso gravitacional.

• Deve haver uma massa crítica.• Aumenta a energia gravitacionale, conseqüentemente a temperatura.• Começa a fusão nuclear do H em He.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=how-is-a-star-

born

Page 12: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ORDENS DE GRANDEZA ENVOLVIDAS

• Massa do Sol: 1,99 x 1030 kg.• Massa da Terra: 5,97 x 1024 kg.

Page 13: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ORDENS DE GRANDEZA ENVOLVIDAS

• Massa do Sol: 1,99 x 1030 kg.• Massa da Terra: 5,97 x 1024 kg.• Raio do Sol: 6,96 x 108 m.• Raio da Terra: 6,3 x 106 m.

Page 14: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ORDENS DE GRANDEZA ENVOLVIDAS

• Massa do Sol: 1,99 x 1030 kg.• Massa da Terra: 5,97 x 1024 kg.• Raio do Sol: 6,96 x 108 m.• Raio da Terra: 6,3 x 106 m.• Luminosidade do sol: 3,839 x 1026 W.

Luminosidade = energia/tempo emitida pela estrela

Page 15: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO ESTELAR

https://www.mtholyoke.edu/courses/mdyar/ast100/

HW/hw3_JL.html

Page 16: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO ESTELAR

http://www.seasky.org/celestial-objects/stars.html

Page 17: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• É o paradigma para a evolução de estrelas com massas entre 0,3 e 8 massas solares.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 18: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• É o paradigma para a evolução de estrelas com massas entre 0,3 e 8 massas solares.• É uma estrela extremamente vulgar.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 19: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 20: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 21: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.

• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 22: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.

• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.• É um período de paz para a estrela: Seu raio e

luminosidade não se alteram.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun

Page 23: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.

• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.• É um período de paz para a estrela: Seu raio e

luminosidade não se alteram.• Esta reação libera muita energia!• Responsável pelo brilho do sol.

https://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_fusion

Page 24: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.

• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.• É um período de paz para a estrela: Seu raio e

luminosidade não se alteram.• Esta reação libera muita energia!• Responsável pelo brilho do sol.

https://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_fusion

41H  → 21H + 2He  +  2 e+  +  2 ν +  2 γ  +  26.8 MeV

Page 25: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EVOLUÇÃO DO SOL

• O sol é formado principalmente por Hidrogênio.• Pode ser formulado como um gás ideal na presença de

uma força gravitacional.

• Fusão nuclear do H em He: Seqüência principal.• Dura bilhões de anos.• É um período de paz para a estrela: Seu raio e

luminosidade não se alteram.• Esta reação libera muita energia!• Responsável pelo brilho do sol.

https://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_fusion

41H  → 21H + 2He  +  2 e+  +  2 ν +  2 γ  +  26.8 MeV

Massa foi transformada em energia!!

Page 26: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

Page 27: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores.

Page 28: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores.

• O núcleo sofre contração gravitacional porém suas camadas exteriores expandem.• Momento de instabilidade.

Page 29: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores.

• O núcleo sofre contração gravitacional porém suas camadas exteriores expandem.• Momento de instabilidade.

• Seu raio aumenta e sua temperatura diminui.

Page 30: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores.

• O núcleo sofre contração gravitacional porém suas camadas exteriores expandem.• Momento de instabilidade.

• Seu raio aumenta e sua temperatura diminui.• O núcleo contrai e esquenta. Começa a queimar Hélio em

Carbono e Oxigênio.

Page 31: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HIDROGÊNIO ACABAR?

“Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure”

Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade

• O núcleo passa a ser composto quase inteiramente por He.• A estrela passa a queimar Hidrogênio em suas camadas

superiores.

• O núcleo sofre contração gravitacional porém suas camadas exteriores expandem.• Momento de instabilidade.

• Seu raio aumenta e sua temperatura diminui.• O núcleo contrai e esquenta. Começa a queimar Hélio em

Carbono e Oxigênio. Entramos na fase das…

Page 32: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

GIGANTES VERMELHAS

Page 33: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

GIGANTES VERMELHAS

http://www.physics.usyd.edu.au/~bedding/kepler/

Page 34: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

GIGANTES VERMELHAS

https://www.e-education.psu.edu/astro801/content/l6_p2.html

Page 35: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

GIGANTES VERMELHAS

http://www.space.com/18982-earth-destruction-last-surviving-

organisms.html

Page 36: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.

Page 37: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.• A estrela continua queimando H e He nas camadas externas.

• O núcleo não consegue se opor ao colapso gravitacional pois não consegue utilizar C nem O em nenhuma reação nuclear que libere energia.

Page 38: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.• A estrela continua queimando H e He nas camadas externas.

• O núcleo não consegue se opor ao colapso gravitacional pois não consegue utilizar C nem O em nenhuma reação nuclear que libere energia.• Este período é, também, de instabilidade.• Seu raio começa a oscilar, e a cada oscilação ela deixa parte

de sua massa na forma de um gás ionizado.

Page 39: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.• A estrela continua queimando H e He nas camadas externas.

• O núcleo não consegue se opor ao colapso gravitacional pois não consegue utilizar C nem O em nenhuma reação nuclear que libere energia.• Este período é, também, de instabilidade.• Seu raio começa a oscilar, e a cada oscilação ela deixa parte

de sua massa na forma de um gás ionizado.• Este gás ionizado ejetado forma as nebulosas planetárias.

Page 40: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

E QUANDO O HÉLIO ACABAR?

• Núcleo composto majoritariamente por C e O.• A estrela continua queimando H e He nas camadas externas.

• O núcleo não consegue se opor ao colapso gravitacional pois não consegue utilizar C nem O em nenhuma reação nuclear que libere energia.• Este período é, também, de instabilidade.• Seu raio começa a oscilar, e a cada oscilação ela deixa parte

de sua massa na forma de um gás ionizado.• Este gás ionizado ejetado forma as nebulosas planetárias.

• Saímos da etapa das gigantes vermelhas.

Page 41: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

Page 42: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!

Page 43: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

Page 44: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

• Na atmosfera terrestre temos 2,5 x 1019 partículas/cm3!

Page 45: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

• Na atmosfera terrestre temos 2,5 x 1019 partículas/cm3!• As nebulosas são importantes para a formação de novas

estrelas.

Page 46: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

• Na atmosfera terrestre temos 2,5 x 1019 partículas/cm3!• As nebulosas são importantes para a formação de novas

estrelas.• E quanto ao núcleo de carbono-oxigênio?

Page 47: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

NEBULOSAS PLANETÁRIAS

http://en.wikipedia.org/wiki/Planetary_nebulae

• Diâmetro da ordem de um ano luz!• Gás ionizado muito rarefeito (102 a 104 partículas/cm3)

• Na atmosfera terrestre temos 2,5 x 1019 partículas/cm3!• As nebulosas são importantes para a formação de novas

estrelas.• E quanto ao núcleo de carbono-oxigênio?

Entramos na fase das anãs brancas!!

Page 48: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

Page 49: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

http://www.nasa.gov/centers/goddard/images/content/

207358main_whitedwarf_20080102_HI1.jpg

Page 50: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.

Page 51: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.• A maioria tem massa 0,6 msol.

Page 52: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.• A maioria tem massa 0,6 msol.

• Porém, possuem raios comparáveis ao da Terra.• Elevadíssimas densidades: 106 g/cm3!• Comparável a concetrarmos toda a torre Eiffel em um cubo

de 3 cm3!

Page 53: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.• A maioria tem massa 0,6 msol.

• Porém, possuem raios comparáveis ao da Terra.• Elevadíssimas densidades: 106 g/cm3!• Comparável a concetrarmos toda a torre Eiffel em um cubo

de 3 cm3!

• Elevadas temperaturas inicialmente.• Espectro branco.

Page 54: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Foram observadas com m entre 0,17msol e 1,33 msol.• Em tais estrelas é impossível a temperatura chegar ao ponto

de queimar Carbono em Neônio.• A maioria tem massa 0,6 msol.

• Porém, possuem raios comparáveis ao da Terra.• Elevadíssimas densidades: 106 g/cm3!• Comparável a concetrarmos toda a torre Eiffel em um cubo

de 3 cm3!

• Elevadas temperaturas inicialmente.• Espectro branco.

• Devido ao seu pequeno raio é difícil observá-las.• Pequena luminosidade aparente.

Page 55: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?

Page 56: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?• A elevadas temperaturas e densidades os elétrons são

completamente independentes do núcleo.

Page 57: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?• A elevadas temperaturas e densidades os elétrons são

completamente independentes do núcleo.• Porém, a distância entre os elétrons não é maior do que o

comprimento de onda quântico dos elétrons (2,4 x 10-12 m).

Page 58: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?• A elevadas temperaturas e densidades os elétrons são

completamente independentes do núcleo.• Porém, a distância entre os elétrons não é maior do que o

comprimento de onda quântico dos elétrons (2,4 x 10-12 m).

• Efeitos quânticos devem ser considerados.

Page 59: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Se elas não têm combustível nuclear, como se estabilizam?• A elevadas temperaturas e densidades os elétrons são

completamente independentes do núcleo.• Porém, a distância entre os elétrons não é maior do que o

comprimento de onda quântico dos elétrons (2,4 x 10-12 m).

• Efeitos quânticos devem ser considerados.• Princípio de Pauli:• Dois elétrons não podem estar simultâneamente no mesmo

estado quântico.

Page 60: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Dois elétrons não podem estar simultâneamente no mesmo estado quântico.

HOTEL ELETRÔNICO

OCUPADO

Page 61: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• O segundo elétron não pode estar no mesmo estado que o primeiro:

HOTEL ELETRÔNICO

OCUPADO OCUPADO

Page 62: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• E assim por diante…

HOTEL ELETRÔNICO

OCUPADO

OCUPADO OCUPADO

Page 63: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• E assim por diante…

HOTEL ELETRÔNICO

OCUPADO OCUPADO

OCUPADO OCUPADO

OCUPADO OCUPADO

OCUPADO OCUPADO

OCUPADO OCUPADO

Page 64: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado.

Page 65: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).

Page 66: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).• Há uma quantidade máxima de massa que pode ficar em

equilíbrio (Limite de Chandrasekhar): Mchandrasekhar=1,4Msol.

Page 67: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).• Há uma quantidade máxima de massa que pode ficar em

equilíbrio (Limite de Chandrasekhar): Mchandrasekhar=1,4Msol.

• Caso a anã branca tenha mais do que isso, o colapso gravitacional vence e a estrela segue o seu rumo…

Page 68: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).• Há uma quantidade máxima de massa que pode ficar em

equilíbrio (Limite de Chandrasekhar): Mchandrasekhar=1,4Msol.

• Caso a anã branca tenha mais do que isso, o colapso gravitacional vence e a estrela segue o seu rumo… Voltaremos a isso mais tarde.

Page 69: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS BRANCAS

• Devido a este efeito, a estrela pode ser bem compacta.• Os elétrons conseguem suportar grandes pressões pois não

podem ficar em um estado já ocupado. • Fica cada vez mais difícil de se ocupar um estado novo

(pressão de degenerescência eletrônica).• Há uma quantidade máxima de massa que pode ficar em

equilíbrio (Limite de Chandrasekhar): Mchandrasekhar=1,4Msol.

• Caso a anã branca tenha mais do que isso, o colapso gravitacional vence e a estrela segue o seu rumo… Voltaremos a isso mais tarde.

• Mas se não há geração de energia o que acontece com a anã branca?

Page 70: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.

Page 71: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.• Elas se tornam perfeitos cristais de diamante bem

frios.

Page 72: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.• Elas se tornam perfeitos cristais de diamante bem

frios. • São as chamadas anãs marrons.

Page 73: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.• Elas se tornam perfeitos cristais de diamante bem

frios. • São as chamadas anãs marrons.

• Um fim nada glorioso para o sol… • Transforma-se num diamante frio e sem vida, do raio da

Terra.

Page 74: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ANÃS MARRONS

• Como não há geração de energia, as anãs brancas perdem calor continuamente.• Elas se tornam perfeitos cristais de diamante bem

frios. • São as chamadas anãs marrons.

• Um fim nada glorioso para o sol… • Transforma-se num diamante frio e sem vida, do raio da

Terra.

• Mas seu legado continua nas nebulosas planetárias – berçarios de estrelas.

Page 75: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UM POSSÍVEL CATACLISMA

• Suponha um sistema binário com uma gigante vermelha e uma anã branca.

http://www.allposters.com/-sp/Zeta-Piscium-Is-a-Binary-Star-

System-Consisting-of-a-Red-Giant-and-a-White-Dwarf-

Posters_i8617380_.htm

Page 76: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UM POSSÍVEL CATACLISMA

• Suponha um sistema binário com uma gigante vermelha e uma anã branca. • Devido a atração gravitacional, a anã branca retiram matéria

da gigante vermelha.

Page 77: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UM POSSÍVEL CATACLISMA

• Suponha um sistema binário com uma gigante vermelha e uma anã branca. • Devido a atração gravitacional, a anã branca retiram matéria

da gigante vermelha.

• Eventualmente, o limite de Chandrasekhar pode ser ultrapassado!

Page 78: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UM POSSÍVEL CATACLISMA

• Suponha um sistema binário com uma gigante vermelha e uma anã branca. • Devido a atração gravitacional, a anã branca retiram matéria

da gigante vermelha.

• Eventualmente, o limite de Chandrasekhar pode ser ultrapassado!• Qual o resultado disto?

Page 79: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UM POSSÍVEL CATACLISMA

Page 80: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 81: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.• Explosão termonuclear na superfície.

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 82: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.• Explosão termonuclear na superfície. • Luminosidade extremamente grande.• Em 1975, uma nova brilhou como um milhão de sóis por três

dias!

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 83: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.• Explosão termonuclear na superfície. • Luminosidade extremamente grande.• Em 1975, uma nova brilhou como um milhão de sóis por três

dias!

• Tudo o que dissemos atéagora vale para estrelasmodestas sem muita massa.

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 84: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS NOVAS

• Resultado: Surgimento das estrelas novas.• Explosão termonuclear na superfície. • Luminosidade extremamente grande.• Em 1975, uma nova brilhou como um milhão de sóis por três

dias!

• Tudo o que dissemos atéagora vale para estrelasmodestas sem muita massa.• Vejamos o que muda paramassas grandes!

http://www.space.com/2644-mystery-explosive-star-solved.html

Page 85: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• O que diremos agora vale para estrelas com massa maior do que 8 massas solares.

Page 86: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• O que diremos agora vale para estrelas com massa maior do que 8 massas solares.

Page 87: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• As estrelas com maior massa duram menos tempo na seqüência principal.

Page 88: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• As estrelas com maior massa duram menos tempo na seqüência principal.• Rapidamente queimam o Hidrogênio em Hélio.

Page 89: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MASSIVAS

• As estrelas com maior massa duram menos tempo na seqüência principal.• Rapidamente queimam o Hidrogênio em Hélio.• Daí evoluem no diagrama paraas supergigantes!

Page 90: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS ESTRELAS SUPERGIGANTES

• Há temperatura suficiente para transformar C em Ne e seguir queimando até Fe.

http://outreach.atnf.csiro.au/education/senior/astrophysics/

stellarevolution_postmain.html

Page 91: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS ESTRELAS SUPERGIGANTES

• Há temperatura suficiente para transformar C em Ne e seguir queimando até Fe.• Porém, a partir do Ferro a reação nuclear não gera mais

energia…

http://outreach.atnf.csiro.au/education/senior/astrophysics/

stellarevolution_postmain.html

Page 92: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS ESTRELAS SUPERGIGANTES

• Há temperatura suficiente para transformar C em Ne e seguir queimando até Fe.• Porém, a partir do Ferro a reação nuclear não gera mais

energia…

• Quando se parade gerar energia termo-nuclear algo de muitoruim vai acontecer…

http://outreach.atnf.csiro.au/education/senior/astrophysics/

stellarevolution_postmain.html

Page 93: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS SUPERNOVAS

Page 94: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.

Page 95: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por

elétrons degenerados.

Page 96: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por

elétrons degenerados.• O núcleo possui mais do que 1,4 massas solares.

Page 97: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por elétrons

degenerados.• O núcleo possui mais do que 1,4 massas solares.

• Os fótons começam a destruir os átomos de Ferro, os reduzindo a Hélio novamente! (Fotodesintegração!)

Page 98: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por elétrons

degenerados.• O núcleo possui mais do que 1,4 massas solares.

• Os fótons começam a destruir os átomos de Ferro, os reduzindo a Hélio novamente! (Fotodesintegração!)• Esta reação absorve energia. O colapso torna-se mais

iminente e a temperatura aumenta.

Page 99: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• A força gravitacional contrai o núcleo sem que os forças nucleares consigam a equilibrar.• Neste momento o núcleo é formado por Ferro e por elétrons

degenerados.• O núcleo possui mais do que 1,4 massas solares.

• Os fótons começam a destruir os átomos de Ferro, os reduzindo a Hélio novamente! (Fotodesintegração!)• Esta reação absorve energia. O colapso torna-se mais

iminente e a temperatura aumenta.

• O núcleo de Hélio são desintegrados em prótons, nêutrons e elétrons: ocorre a neutralização.• p+e- → n+νe

Page 100: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• Agora, o núcleo é formado principalmente por nêutrons, que aguentam mais pressão do que os elétrons.

Page 101: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• Agora, o núcleo é formado principalmente por nêutrons, que aguentam mais pressão do que os elétrons.• Quando a matéria se torna tão densa quanto o

núcleo (1014 g/cm3) ela se torna incompressível.

Page 102: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• Agora, o núcleo é formado principalmente por nêutrons, que aguentam mais pressão do que os elétrons.• Quando a matéria se torna tão densa quanto o

núcleo (1014 g/cm3) ela se torna incompressível.• Porém, as camadas superiores estão em contração com

velocidades da ordem de 0,1 c.

Page 103: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

• Agora, o núcleo é formado principalmente por nêutrons, que aguentam mais pressão do que os elétrons.• Quando a matéria se torna tão densa quanto o

núcleo (1014 g/cm3) ela se torna incompressível.• Porém, as camadas superiores estão em contração com

velocidades da ordem de 0,1 c.• Elas encontraram uma parede impenetravel, provocando

uma onda de choque e…

Page 104: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O SURGIMENTO DA SUPERNOVA

http://www.csm.ornl.gov/astro/

Page 105: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS SUPERNOVAS

• Sua luminosidade torna-se bilhões de vezes maior do que a da supergigante que a formou.

http://jcconwell.wordpress.com/2009/07/24/top-10-ways-the-

universe-could-kill-us/supernova/

Page 106: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS SUPERNOVAS

• Sua luminosidade torna-se bilhões de vezes maior do que a da supergigante que a formou.• Pode durante dias brilhar mais do que uma galáxia inteira!

http://jcconwell.wordpress.com/2009/07/24/top-10-ways-the-

universe-could-kill-us/supernova/

Page 107: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS SUPERNOVAS

• Sua luminosidade torna-se bilhões de vezes maior do que a da supergigante que a formou.• Pode durante dias brilhar mais do que uma galáxia inteira!• A matéria ejetada tem um papel relevante na evolução de

galáxias, sendo um berçário de estrelas mais efetivo do que as nebulosas!

http://jcconwell.wordpress.com/2009/07/24/top-10-ways-the-

universe-could-kill-us/supernova/

Nebulosa carangueijo:observada pelos chinesses em 1054!

Page 108: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

AS SUPERNOVAS

• Sua luminosidade torna-se bilhões de vezes maior do que a da supergigante que a formou.• Pode durante dias brilhar mais do que uma galáxia inteira!• A matéria ejetada tem um papel relevante na evolução de

galáxias, sendo um berçário de estrelas mais efetivo do que as nebulosas!

http://jcconwell.wordpress.com/2009/07/24/top-10-ways-the-

universe-could-kill-us/supernova/

Nebulosa carangueijo:observada pelos chinesses em 1054!

E o núcleo que sobrou, qual seu destino?

Page 109: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS DE NÊUTRONS

Page 110: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• O núcleo que sobra é composta por nêutrons extremamente quente (1010 K!).

Page 111: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• O núcleo que sobra é composta por nêutrons extremamente quente (1010 K!).• Em 100 anos a temperatura já cai para 108 K , os nêutrons

rapidamente atingem o estado degenerado como os elétrons. A contração pode atingir uma situação de equilíbrio.

Page 112: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• O núcleo que sobra é composta por nêutrons extremamente quente (1010 K!).• Em 100 anos a temperatura já cai para 108 K , os nêutrons

rapidamente atingem o estado degenerado como os elétrons. A contração pode atingir uma situação de equilíbrio.• Este é o efeito Urca!

Page 113: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• O núcleo que sobra é composta por nêutrons extremamente quente (1010 K!).• Em 100 anos a temperatura já cai para 108 K , os nêutrons

rapidamente atingem o estado degenerado como os elétrons. A contração pode atingir uma situação de equilíbrio.• Este é o efeito Urca! Os neutrinos “roubam” a energia das

estrelas de nêutrons mais rápido do que os apostadores perdiam dinheiro no cassino da Urca.

George Gamow Mário Schemberg

Page 114: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS DE NÊUTRONS

http://www.physics.montana.edu/people/facdetail.asp?

id_PersonDetails=15

Page 115: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• Massas da ordem da massa do sol e raios da ordem de 10 km!!!

Page 116: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

ESTRELAS DE NÊUTRONS

• Massas da ordem da massa do sol e raios da ordem de 10 km!!!• Além da mecânica quântica a relatividade geral deve ser

levada em consideração, já que há uma curvatura significativa do espaço-tempo.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/5356910.stm

Page 117: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PULSARES

• Astronomicamente as estrelas de nêutrons se apresentam sob a forma de pulsares.

http://ircamera.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/images/

neu_star.jpg

Page 118: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PULSARES

• Astronomicamente as estrelas de nêutrons se apresentam sob a forma de pulsares.• O campo magnético é tão intenso que os elétrons só

conseguem escapar próximo aos polos.

http://ircamera.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/images/

neu_star.jpg

Page 119: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PULSARES

• Astronomicamente as estrelas de nêutrons se apresentam sob a forma de pulsares.• O campo magnético é tão intenso que os elétrons só

conseguem escapar próximo aos polos.

http://ircamera.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/images/

neu_star.jpg

• Os sinais de rádio têm um período muito preciso.

Page 120: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

Se a massa da estrela for pelo menos três vezes maior do que a do sol, não há chance de equilíbrio!

Page 121: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

Se a massa da estrela for pelo menos três vezes maior do que a do sol, não há chance de equilíbrio!

A gravidade triunfará!

Page 122: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

• Qual deveria ser o raio de uma estrela com uma dada massa para que nem a luz consiga escapar de seu campo gravitacional?

Vescape2=c2=GM/R => GM/c2R=1 (Buraco Negro)

http://www.amnh.org/education/resources/rfl/web/essaybooks/

cosmic/cs_michell.html

Page 123: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

• Nestes casos, a deformação no espaço-tempo é intensa e precisamos usar a relatividade geral.

http://ffden-2.phys.uaf.edu/211_fall2010.web.dir/Sean_Lemley/Schwarzschild%20Radius%20-%20Home.html

Page 124: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

• Nestes casos, a deformação no espaço-tempo é intensa e precisamos usar a relatividade geral.• Curiosamente, o raio crítico para criarmos o buraco negro

é o mesmo que nos forneceu o cálculo newtoniano.

http://ffden-2.phys.uaf.edu/211_fall2010.web.dir/Sean_Lemley/Schwarzschild%20Radius%20-%20Home.html

Page 125: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

• Nestes casos, a deformação no espaço-tempo é intensa e precisamos usar a relatividade geral.• Curiosamente, o raio crítico para criarmos o buraco negro

é o mesmo que nos forneceu o cálculo newtoniano.• É o chamado raio de Schwarzschild.

http://ffden-2.phys.uaf.edu/211_fall2010.web.dir/Sean_Lemley/Schwarzschild%20Radius%20-%20Home.html

http://scienceblogs.com/startswithabang/2012/05/10/why-youll-

never-escape-from-a/

Page 126: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/

schwarzschild.html

Page 127: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!• Surge um horizonte de eventos.

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/

schwarzschild.html

Page 128: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!• Surge um horizonte de eventos.• Nada consegue atravessar ohorizonte de dentro para fora.

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/

schwarzschild.html

Page 129: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!• Surge um horizonte de eventos.• Nada consegue atravessar ohorizonte de dentro para fora.

• No centro do buraco negrohá uma divergência na curva-tura.

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/

schwarzschild.html

Page 130: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS – UM CAMINHO DE UMA SÓ VIA

• Não temos acesso a todo oespaço-tempo!• Surge um horizonte de eventos.• Nada consegue atravessar ohorizonte de dentro para fora.

• No centro do buraco negrohá uma divergência na curva-tura.• Conjectura da censura cósmica:• A singularidade nunca está nua.

http://www.phy.syr.edu/courses/modules/LIGHTCONE/

schwarzschild.html

Page 131: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS ASTROFÍSICOS

• Buracos negros com algumas dezenas de massas solares:• Podem ser observados pelo comportamento de matéria

ao redor: Jatos de raio-x, disco de acreção…

http://spaceinimages.esa.int/Images/2013/02/Rapidly_rotating_black_hole_accreting_matter http://en.wikipedia.org/wiki/Active_galactic_nucleus

Page 132: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

• Esta não é a última palavra.

Page 133: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

• Esta não é a última palavra.• Os buracos negros não são nem eternos nem tão

negros! (Efeito Hawking)

Page 134: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

• Esta não é a última palavra.• Os buracos negros não são nem eternos nem tão

negros! (Efeito Hawking)• Para isto devemos considerar um primeiro passo

rumo à gravitação quântica.

Page 135: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

BURACOS NEGROS

• Esta não é a última palavra.• Os buracos negros não são nem eternos nem tão

negros! (Efeito Hawking)• Para isto devemos considerar um primeiro passo

rumo à gravitação quântica.• Os buracos negros ainda não foram observados

diretamente, mas há fortes evidências de sua existência.

Page 136: ESTRELAS INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

EPÍLOGO

Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum.

Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.

J. M. Machado de Assis, Quincas Borba