orígenes de alexandria

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  • 7/23/2019 Orgenes de Alexandria

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    Orgenes de Alexandria (185 - 254)

    Orgenes um dos maiores telogos e escritores do comeo do cristianismo. Com ele iniciou-se o

    posterior constante dilogo entre a filosofia e a f crist e uma tentativa de fuso das duas.

    Ele aceitava com verdadeiros somente os quatro evangelhos e sustentava a necessidade do atismo!

    pois esse coincidia com a pratica e as regras da igre"a que foi fundada sore a tradio apostlica. #regava

    que temos somente duas lu$es para nos guiar! Cristo e a %gre"a e essa &ltima reflete fielmente os

    ensinamentos receidos de Cristo como a lua reflete os raios do sol. O que distingue o cristo pertencer '

    igre"a e fora dela no e(iste salvao! quem vive ' sua margem vive na escurido. Orgenes defendia que os escritores da )agrada Escritura foram inspirados por *eus e por isso elas

    so ora de *eus! mas o autor inspirado conserva enquanto escreve! as suas faculdades mentais! ele sae o

    que est escrevendo e tem a lierdade de escrever ou no. )e as )agradas Escrituras tem origem em *eus!

    elas tamm t+m que ter as suas caractersticas como a verdade! no podendo! portanto serem falsas.

    E(istem para ele tr+s formas de interpretarmos as )agradas Escrituras, literalmente! / 0oralmente e 1

    Espiritualmente. 2 interpretao espiritual a mais importante e a mais difcil de ser feita. 2 forma como

    lemos as Escrituras )agradas indica tamm o nosso estgio de amadurecimento espiritual e nossa

    capacidade intelectual.

    2s teorias de Orgenes convergem para a 3rindade *ivina e essa se diferencia de todas as outras

    criaturas por ser plenamente imaterial! onisciente e essencialmente santa. Os pecados somente podem ser

    perdoados atravs da ao concomitante do #ai! do 4ilho e do Esprito )anto. 2s tr+s pessoas da 3rindadeso indivisveis em presena e ora. Orgenes reafirma a virgindade de 0aria! que foi casada com 5os! mas

    no se uniu carnalmente com ele. Coloca tamm em #edro a fundao da %gre"a.

    0as por mais que tentemos interpretar *eus! no poderemos nunca conhecer a sua nature$a! pois ele

    incompreensvel para ns e impenetrvel para nossa intelig+ncia. #odemos somente compreender algumas

    coisas de *eus! mas ele muito superior a esse nosso entendimento. *eus alm de intelig+ncia a origem e

    causa de toda intelig+ncia.

    O filsofo defendia que a matria e(iste em funo do esprito e que se o esprito no tivesse

    necessidade da matria ela no e(istiria! pois ela no tem o fim em si mesma.

    #ara Orgenes o fim vai ser igual ao comeo! todas as coisas vo voltar a ser como foram criadas por

    *eus! vo ser refeitas como eram em seu estado original. O fim vai ser semelhante ao comeo. Como

    teremos somente um fim assim tivemos tamm somente um comeo.

    )ore o direito Orgenes formula a teoria das duas leis! as leis dos homens e as leis divinas. 2s leis

    dos homens so as formuladas pelos legisladores dos diversos estados e as leis divinas nos vem diretamente

    de *eus atravs das escrituras. #ara ele se as leis dos homens no forem contra as leis divinas os cristos

    devem seguir as leis dos homens! mas se os legisladores formularem leis que forem contra as leis divinas os

    cristos no so origados a seguir essas leis e deve oedecer somente a lei divina! mesmo que isso implique

    a sua morte.

    )entena,

    - O nosso comeo foi como ser nosso fim.

    Orgenes de 2le(andria

  • 7/23/2019 Orgenes de Alexandria

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    6esponsvel, 2rildo 7ui$ 0arconatto

    http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=40

    OrgenesOrigem: Wikipdia, a eciclopdia li!re.

    Nota:Para outros significados, veja Orgenes (desambiguao).

    Orgenes

    Or"gees

    Nome completo Or"gees

    Nascimento c.#$%

    &le'adria

    Morte (%)

    *iro

    Orgenes+emgrego -123, cogomiado Orgenes de Alexandriao Orgenes de Cesareiaoaida Orgenes, o Cristo+&le'adria,5gipto,c.#$%6 7esareia, o, mais pro!a!elmete, *iro, (%) 8#93, foimtelogo, filsofoeoplat;icopatr"sticoe m dos

  • 7/23/2019 Orgenes de Alexandria

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    o ).( Naria o cristiaismo

    o ).) o da escola cateAtica de&le'adriaB fdada por m esticochamado

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    b"blico B, embora estdiosos moderos e cotemporJeos recoheam ieAi!ocamete Ae a primeira eramais [atrib"da a Or"gees +por otros3 do Ae propriamete defedida por ele\.Degdo o reomado li!ro sobre a $istria da 1ilosofia, de eale e &tiseri,849a codea>o de algmasdotrias de Or"gees se de mito pelos e'ageros cometidos pelos ses disc"plos, os origeistas.

    &o cotrYrio do Ae afirmam certos teosofistas B como, por e'emplo Heddes NacHregoro se li!ro de#]^$ 02eincarnation in #ristianit3 + 4e5 !ision of te 2ole of 2ebirt in #ristian 6ougt0B, Or"gees eratotalmete cotrYrio @ dotria da metempsicose+reascimeto do ser hmao em aimais3. o3 Z totalmete

    alheia @ CgreLa de Ges, >o esiada pelos&pstolose >o sstetada pela 5scritraZ +0#oment&rio ao'vangelo de ateus0CCC, #, 4Q`%)3.

    Or"gies, embora >o d!idado de Ae o te'to sagrado seLa i!aria!elmete !erdadeiro, isiste aecessidade da sa correcta iterpreta>o. &ssim, te!e a sficiete percep>o para distigir trPs "!eis deleitra das escritras: #B o 7iteral(B o oralX )B o 's"ritual, Ae o mais importate e tambm o mais dif"cil.Degdo Or"gees, cada m destes "!eis idica m estado de cosciPcia e amadreciameto espirital epsicolgico.

    *antssima +rindade"editar# editar c$digo-%onte&

    Or"gees como comm os escritores crist>osifleciados pelas dotrias deri!adas de ocoloca asCdias plat;icas a Nete Gi!ia, a Dabedoria de Ges. O Iilho de Ges, Degda pessoada *ridade, aDabedoria biblica: Nete de Ges, sbstacialmete sbsistete:

    89: eus sem"re foi Pai, e sem"re teve o 1ilo unig;nito, /ue, conforme tudo o /ue ex"usemosacima, % camado tamb%m de sabedoria (9) nesta sabedoria /ue sem"re estava com o Pai, estavasem"re contida, "reordenada sob a forma de id%ias, a criao, de modo /ue no ouve momento em/ue a id%ia da/uilo /ue teria sido criado no estivesse na sabedoria9(Orgenes. Os pric"pios, livro I,o o Ae diV respeito a esse tema, pois alem de afirmar a!irgidade de Naria,reala os olhos com Ae atralidade afirma tambm a imacladacocei>ode Naria: 0es"osada com*os%, mas no carnalmente unida. + e deste foi e imaculada, eincorru"ta, e intacta. + e deste, de /ual este@ + e do -enor, Anig;nito de eus, do 2ei universal, do-alvador e 2edentor de todos.0+Or"gees B $omilia inter collectas ex variis locis3.

    rimado de edro"editar# editar c$digo-%onte&

    7oforme fragmeto coser!ado a ZKistria 5clesiYsticaZ de 5sbio, CCC, # Or"gees cota como foi o mart"riodoapstolo

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    Or"gees dedico ma de sas obras cotra 7elso, cosiderado m dos primeiros cr"ticos da dotriadocristiaismo. Go Ae sabemos de 7elso foi o prprio Or"gees Aem os de a cohecer, iclsi!e a saobra a+l;t;s 7gos+O logos verdadeiro3 e o li!ro ZGiscrso cotra os 7rist>osZ, obra em Ae 7elso colocaclaramete a forma como oLdaismoe 7ristiaismo se toraram cpias de otras religiSes, tato a Aest>odos mitos daarca de Uocomo a circcis>oode 7elso firma Ae os Edes receberam essa tradi>o doseg"pcios.

    & partir de Or"gees, sabemos aida apeas Ae ele do sclo CC, e Ae escre!e a sa obra por !olta de #^$,e, portato, sob o reiado do imperadorNarco &rlio+Ae se de de #Q# a #$03.

    + +l;t;s 7gos, de #elso, coloca em /uesto v&rios assuntos da crena relacionados B criao e Bunidade de eus, B encarnao e ressurreio de *esus, aos "rofetas, aos milagres, etc. 'la/uestiona tamb%m assuntos da vida religiosa, no s sobre a moral, mas tamb%m sobre a"artici"ao da Igreja e dos cristos na vida "oltica e social. 8>: 6

    Ua seAPcia, Dpielli aalisa esses !Yrios potos Ae a #ontra #elsode Or"gees se propSe a combater. &obra e'egtica de Or"gees se cocetra sobretdo o tratado Ae ele dese!ole -obre os "rinc"ios+PerCarcDn3. & e'egese difdida e aplicada por ele estY apoiada o Ae o Lde I"lo de &le'adria+(0 a.7 a 4(d.7.3 cocebe como itepreta>o alegrica dos te'tos sagrados do Lda"smo.

    1ilon era de o"inio de /ue o texto bblico, de um modo geral, carecia de ser inter"retadoistoricamente (no sentido da crtica das fontes, da origem do texto e de seu contexto). ado /ue as"alavras tinam um sentido escondido, mas admir&vel e "rofundo, era necess&rio adentrar=se nessa"rofundeEa, a fim de traEer B tona, al%m do sentido magnfico, todo o seu valor9 F nessa mesma"ers"ectiva de 1lon (re"resentante da 'scola Gblica *udaica), e no ambiente das escolas exeg%ticasde +lexandria9 /ue se desenvolveu a exegese de Orgenes. 8H: 6

    Referncias

    #. Ir para:a

    b

    ZGe iris Cllstribs B Orige, sramed &damatisZ, em iglPs.(. Cr para cima 5sbio de 7esareia. $istria 'clesi&stica: 7ircmstaces elated of Orige. +em iglPs3. 8D.l.:

    s..9. 7ap"tlo: #]. , !ol. C.

    ). Cr para cima OH5U5D de &le'adria o de 7esareia o o 7rist>o. Gispo"!el em:http://www.dec.fcg.ed.br/biografias/Origees.html. &cesso em: ^ o!. (00].

    4. Cr para cima 5&R5, Hio!aiX &U*CD5C, Gario. $istria da 1ilosofia:

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    Queridos irmos e irms!

    Nas nossas meditaes sobre as grandes personalidades da Igreja antiga, hoje conhecemos ma das maisrele!antes" Or#genes de Ale$andria % realmente ma das personalidades determinantes para todo odesen!ol!imento do pensamento crist&o" Ele recebe a herana de 'lemente de Ale$andria, sobre o (almedit)mos na passada (arta*+eira, e impele para o +tro de modo totalmente ino!ati!o, imprimindo mamdana irre!ers#!el ao desen!ol!imento do pensamento crist&o" oi m -mestre- !erdadeiro, e assim orecorda!am com sadades e emo&o os ses alnos. n&o s/ m brilhante te/logo, mas ma testemnhae$emplar da dotrina (e transmitia" -Ele ensino-, escre!e Es%bio de 'esareia, se bi/gra+o entsiasta, -(e ocomportamento de!e corresponder e$actamente 0s pala!ras e +oi sobretdo por isso (e, ajdado pela graa de

    1es, ind2i mitos a imit)*lo- (Hist. Eccl. 3, 4, 56"Toda a sa !ida +oi percorrida por m pro+ndo anseio pelo mart#rio" Tinha de2assete anos (ando, no d%cimoano do imperador 7et#mio 7e!ero, se desencadeo em Ale$andria a persegi&o contra os crist&os" 'lemente,se mestre, abandono a cidade, e o pai de Or#genes, 8e/nidas, +oi encarcerado" O se +ilho brama!aardentemente pelo mart#rio, mas n&o p9de reali2ar este desejo"

    Ent&o escre!e ao pai, e$ortando*o a n&o desistir do testemnho spremo da +%" E (ando 8e/nidas +oidecapitado, o pe(eno Or#genes senti (e de!ia acolher o e$emplo da sa !ida" :arenta anos mais tarde,(ando prega!a em 'esareia, +e2 esta con+iss&o. -N&o me % ;til ter tido m pai m)rtir, se n&o tenho m bomcomportamento e n&o honro a nobre2a da minha estirpe, isto %, o mart#rio de me pai e o testemnho (e otorno ilstre em 'risto- (Hom. Ex"

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    Escritra, (e em todo o se desen!ol!imento +ala de 'risto" K o Esp#rito 7anto (e nos +a2 compreender oconte;do cristol/gico e assim a nidade da Escritra na sa di!ersidade" 7eria interessante mostrar isto"

    Tentei m poco, no me li!ro -Jess de Na2ar%-, mostrar na sita&o de hoje estas nmerosas dimenses daPala!ra, da 7agrada Escritra, (e primeiro de!e ser respeitada precisamente no sentido hist/rico" @as estesentido transcende*nos para 'risto, na l2 do Esp#rito 7anto, e mostra*nos o caminho, como !i!er" Isto %mencionado, por e$emplo, na nona Homili" sobre os n'merosonde Or#genes compara a Escritra com as no2es.-Assim % a dotrina da 8ei e dos Pro+etas na escola de 'risto-, a+irma o homiletaG -amarga % a casca, (e %como a letraG em segndo lgar, chegar)s 0 semente, (e % a dotrina moralG em terceiro encontrar)s o sentidodos mist%rios, do (al se alimentam as almas dos santos na !ida presente e na +tra- (Hom. um., 56"

    7obretdo por este caminho Or#genes consege promo!er e+ica2mente a -leitra crist&- do Antigo Testamento,contestando de maneira brilhante o desa+io da(eles hereges sobretdo gn/sticos e marcionitas (e opnhamentre si os dois Testamentos at% rejeitar o Antigo" A este prop/sito, na mesma Homili" sobre os 'merosoAle$andrino a+irma. -E n&o chamo 0 8ei -Antigo Testamento-, se a compreendo no Esp#rito" A 8ei torna*se m-Antigo Testamento- s/ para a(eles (e a desejam compreender carnalmente-, isto %, detendo*se no sentidoliteral" @as -para n/s, (e a compreendemos e aplicamos no Esp#rito e no sentido do E!angelho, a 8ei % sempreno!a, e os dois Testamentos s&o para n/s m no!o Testamento, n&o por casa da data temporal, mas pelano!idade do sentido""" Ao contr)rio, para o pecador e para (antos n&o respeitam o pacto da caridade, tamb%mos E!angelhos en!elhecem- (Hom. um.,

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    scessi!a (ando, graas 0 e$trema toler>ncia do imperador ilipe o ?rabe, j) parecia n&o ha!er a

    e!entalidade de m testemnho crento Or#genes e$clama. -7e 1es me concedesse ser la!ado no

    me sange, de modo a receber o segndo baptismo tendo aceite a morte por 'risto, a+astar*me*ia

    deste mndo segro""" @as s&o bem a!entrados os (e merecem estas coisas- HLom" Id" 5, 6"

    Estas e$presses re!elam toda a nostalgia de Or#genes pelo baptismo de sange" E +inalmente este

    anseio irresist#!el +oi, pelo menos em parte, satis+eito" Em CD, drante a persegi&o de 1%cio,

    Or#genes +oi preso e tortrado crelmente" 1ebilitado pelos so+rimentos sportados, +alece algnsanos mais tarde" Ainda n&o tinha setenta anos"

    @encion)mos a(ela -mdana irre!ers#!el- (e Or#genes imprimi 0 hist/ria da teologia e do

    pensamento crist&o" @as em (e consiste esta -mdana-, esta no!idade t&o cheia de conse(nciasF

    Ela corresponde sbstancialmente 0 +nda&o da teologia na e$plica&o das Escritras" a2er teologia

    era para ele essencialmente e$plicar, compreender a EscritraG o poder#amos di2er tamb%m (e a sa

    teologia % a per+eita simbiose entre teologia e e$egese" Na !erdade, a sigla pr/pria da dotrina

    ogigeniana parece residir precisamente no con!ite incessante a passar das pala!ras ao esp#rito das

    Escritas, para progredir no conhecimento de 1es" E este chamado -alegorismo-, escre!e !on

    Balthasar, coincide precisamente -com o desen!ol!imento do dogma crist&o reali2ado peloensinamento dos dotores da Igreja-, os (ais de ma +orma o de otra receberam a -li&o- de

    Or#genes" Assim a tradi&o e o magist%rio, +ndamento e garantia da bsca teol/gica, chegam a

    con+igrar*se como -Escritra em acto- Hc+" Origene. il mondo, 'risto e la 'hiesa, tr" it, @il&o 5, p"

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    Por +im, tamb%m antes da sa ordena&o presbiteral, Or#genes dedico*se mit#ssimo 0

    prega&o da B#blia, adaptando*se a m p;blico mito !ariado" 'ontdo, sente*se tamb%m nas sas

    Lomelias o mestre, totalmente dedicado 0 interpreta&o sistem)tica da per#cope em e$ame, poco a

    poco +raccionada nos !ers#clos segintes" Tamb%m nas Lomilias Or#genes apro!eita todas as

    ocasies para recordar as di!ersas dimenses do sentido da 7agrada Escritra, (e ajdam o

    e$pressam m caminho no crescimento da +%. h) o sentido -literal-, mas ele esconde pro+ndidades

    (e n&o se !em nm primeiro momentoG a segnda dimens&o % o sentido -moral-. o (e de!emos+a2er !i!endo a pala!raG e por +im, o sentido -espirital-, isto %, a nidade da Escritra, (e em todo o

    se desen!ol!imento +ala de 'risto" K o Esp#rito 7anto (e nos +a2 compreender o conte;do cristol/gico

    e assim a nidade da Escritra na sa di!ersidade" 7eria interessante mostrar isto"

    Tentei m poco, no me li!ro -Jess de Na2ar%-, mostrar na sita&o de hoje estas nmerosas

    dimenses da Pala!ra, da 7agrada Escritra, (e primeiro de!e ser respeitada precisamente no sentido

    hist/rico" @as este sentido transcende*nos para 'risto, na l2 do Esp#rito 7anto, e mostra*nos o

    caminho, como !i!er" Isto % mencionado, por e$emplo, na nona Lomilia sobre os n;meros, onde

    Or#genes compara a Escritra com as no2es. -Assim % a dotrina da 8ei e dos Pro+etas na escola de

    'risto-, a+irma o homiletaG -amarga % a casca, (e % como a letraG em segndo lgar, chegar)s 0semente, (e % a dotrina moralG em terceiro encontrar)s o sentido dos mist%rios, do (al se

    alimentam as almas dos santos na !ida presente e na +tra- HLom" Nm" , 56"

    7obretdo por este caminho Or#genes consege promo!er e+ica2mente a -leitra crist&- do

    Antigo Testamento, contestando de maneira brilhante o desa+io da(eles hereges sobretdo gn/sticos

    e marcionitas (e opnham entre si os dois Testamentos at% rejeitar o Antigo" A este prop/sito, na

    mesma Lomilia sobre os N;meros o Ale$andrino a+irma. -E n&o chamo 0 8ei -Antigo Testamento-, se

    a compreendo no Esp#rito" A 8ei torna*se m -Antigo Testamento- s/ para a(eles (e a desejam

    compreender carnalmente-, isto %, detendo*se no sentido literal" @as -para n/s, (e a compreendemos

    e aplicamos no Esp#rito e no sentido do E!angelho, a 8ei % sempre no!a, e os dois Testamentos s&opara n/s m no!o Testamento, n&o por casa da data temporal, mas pela no!idade do sentido""" Ao

    contr)rio, para o pecador e para (antos n&o respeitam o pacto da caridade, tamb%m os E!angelhos

    en!elhecem- HLom" Nm" ,

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    obra" 1ei$ei de parte para os retomar hoje dois aspectos da dotrina origeniana, (e considero entre

    os mais importantes e actais. pretendo +alar dos ses ensinamentos sobre a ora&o e sobre a Igreja"

    Na !erdade Or#genes ator de m importante e sempre actal tratado 7obre a ora&o entrelaa

    constantemente a sa prod&o e$eg%tica e teol/gica com e$perincias e sgestes relati!as 0

    adora&o" N&o obstante toda a ri(e2a teol/gica de pensamento, nnca % m desen!ol!imento

    meramente acad%micoG est) sempre +ndado na e$perincia da ora&o, do contacto com 1es" 1e

    +acto, na sa opini&o, a compreens&o das Escritras e$ige, ainda mais do (e o estdo, a intimidadecom 'risto e a ora&o" Ele est) con!icto de (e o caminho pri!ilegiado para conhecer 1es seja o

    amor, e (e n&o se !eri+ica a atntica scientia 'hristi sem se apai$onar por Ele" Na 'arta a reg/rio

    Or#genes recomenda. -1edica*te 0 lectio das di!inas EscritrasG aplica*te a isto com perse!erana"

    'ompromete*te na lectio com inten&o de acreditar e de agradar a 1es" 7e drante a lectio te

    encontrares diante de ma porta +echada, bate e abrir*te*) a(ele gardi&o, do (al Jess disse. -O

    gardi&o abri*la*)-" Aplicando*te assim 0 lectio di!ina, procra com lealdade e con+iana inabal)!el em

    1es o sentido das Escritras di!inas, (e nelas se encontra com grande amplitde" @as n&o de!es

    contentar*te com bater e procrar. para compreender as coisas de 1es %*te absoltamente

    necess)ria a oratio-" Precisamente para nos e$ortar a ela o 7al!ador nos disse n&o s/. -Procrai eencontrareis-, e -Batei e ser!os*) aberta-, mas acrescento. -Pedi e recebereis- HEp" r" nticos"

    Vem a prop/sito m trecho da primeira Lomilia, onde Or#genes con+essa" -'om +re(ncia, disto 1es

    % minha testemnha senti (e o Esposo se apro$ima!a de mim no m)$imo graG depois a+asta!a*se

    impro!isamente, e e n&o pde encontrar o (e procra!a" 1e no!o sinto o desejo da sa !inda, e por

    !e2es ele !olta, e (ando me aparece, (ando o tenho entre as m&os, de no!o me e!ita, e (ando

    desaparece ponho*me de no!o a procr)*lo"""- HLom" 'ant" , 56"

    Volta 0 mente o (e o me !enerado Predecessor escre!e, como atntica testemnha, na

    No!o millennio inente, onde mostra!a aos +i%is -como a ora&o pode progredir, como !erdadeiro e

    pr/prio di)logo de amor, at% tornar a pessoa hmana totalmente poss#da pelo Amado di!ino, !ibrante

    ao to(e do Esp#rito, +ilialmente abandonada ao cora&o do Pai""" Trata*se prossegia Jo&o Palo II de

    m caminho totalmente apoiado pela graa, (e contdo e$ige m +orte compromisso espirital e

    conhece tamb%m dolorosas pri+icaes, mas (e le!a, de di!ersas +ormas poss#!eis, 0 indi2#!el alegria

    !i!ida pelos m#sticos como -ni&o esponsal-- Hn" 446"

    Por +im, tratemos m ensinamento de Or#genes sobre a Igreja, e precisamente no interior dela

    sobre o sacerd/cio comm dos +i%is" 1e +acto, como o Ale$andrino a+irma na sa Lomilia sobre o8e!#tico, -este discrso re+ere*se a todos n/s- HLom" 8e!" , 6" Na mesma Lomilia Or#genes re+erindo*

    se 0 proibi&o +eita a Aar&o, depois da morte dos ses dois +ilhos, de entrar na 7ancta sanctorm -em

    (al(er tempo- H8! 3, 6 assim admoesta os +i%is. -Por isto se demonstra (e se alg%m entrar em

  • 7/23/2019 Orgenes de Alexandria

    11/12

    (al(er momento no sant)rio, sem a de!ida prepara&o, n&o re!estido das !estes ponti+#cias, sem

    ter preparado as o+ertas prescritas e tendo*se tornado 1es prop#cio, morrer)""" Este discrso re+ere*se

    a todos n/s" 1e +acto, ordena (e saibamos como aceder ao altar de 1es" O n&o sabes (e tamb%m

    a ti, isto %, a toda a Igreja de 1es e ao po!o dos crentes, +oi con+erido o sacerd/cioF O!e como

    Pedro +ala dos +i%is. -aa eleita-, di2, -real, sacerdotal, na&o santa, po!o ad(irido por 1es-"

    Portanto, t tens o sacerd/cio por(e %s -raa eleita-, e por isso de!es o+erecer a 1es o sacri+#cio"""

    @as para (e t o possas o+erecer dignamente, tens necessidade de !estes pras e distintas das dosotros homens comns, e %*te necess)rio o +ogo di!ino- Hibid"6"

    Assim por m lado, com o -lado cingido- e as -!estes sacerdotais-, isto %, a pre2a e a

    honestidade da !ida, por otro a -lanterna sempre acesa-, isto %, a +% e a cincia das Escritras,

    con+igram*se como as condies indispens)!eis para a pr)tica do sacerd/cio ni!ersal, (e e$ige

    pre2a e honestidade de !ida, +% e cincia das Escritras" 'om ra2&o estas condies s&o

    indispens)!eis, e!identemente, para a pr)tica do sacerd/cio ministerial" Estas condies de #ntegro

    comportamento de !ida, mas sobretdo de acolhimento e de estdo da Pala!ra estabelecem ma

    !erdadeira -hierar(ia da santidade- no sacerd/cio comm dos crist&os" No !%rtice deste caminho de

    per+ei&o Or#genes coloca o mart#rio" 7empre na nona Lomilia sobre o 8e!#tico alde ao -+ogo para oholocasto-, isto %, 0 +% e 0 cincia das Escritras, (e nnca se de!e apagar no altar de (em e$erce

    o sacerd/cio" 1epois acrescenta. -@as cada m de n/s tem em si- n&o s/ o +ogoG tem -tamb%m o

    holocasto, e do se holocasto acende o altar, para (e arda sempre" E, se renncio a tdo (anto

    posso e tomo a minha cr2 e sigo 'risto, o+ereo o me holocasto no altar de 1esG e se entregar o

    me corpo para (e arda, tendo a caridade, e obti!er a gl/ria do mart#rio, o+ereo o me holocasto no

    altar de 1es- HLom" 8e!" , 6"

    Este ine$ar#!el caminho de per+ei&o -re+ere*se a todos n/s-, sob a condi&o de (e -o olhar

    do nosso cora&o- esteja !oltado para a contempla&o da 7abedoria e da Verdade, (e % Jess 'risto"

    Pregando sobre o discrso de Jess de Na2ar% (ando -os olhos de toda a sinagoga esta!am +i$osnele- Hc+" 8c

  • 7/23/2019 Orgenes de Alexandria

    12/12

    Os Padres da Igreja apresentados por Bento XVI * X 7&o 'irilo de Jersal%m A nossa a

    #o Bas'lio agno (Bento XVI)

    Os Padres da Igreja apresentados por Bento XVI *XI 7&o Bas#lio @agno L

    http://www.domheriAe.com.br/ide'.php/padresBdaBigreLa/Q#%BorigeesBbetoB'!i

    http://www.domhenrique.com.br/index.php/padres-da-igreja/255-sao-basilio-magno-bento-xvihttp://www.domhenrique.com.br/index.php/padres-da-igreja/615-origenes-bento-xvihttp://www.domhenrique.com.br/index.php/padres-da-igreja/255-sao-basilio-magno-bento-xvihttp://www.domhenrique.com.br/index.php/padres-da-igreja/615-origenes-bento-xvi