esterilizaÇÃo e desinfecÇÃo de artigos odonto- mÉdico-hospitalares permanentes enfermeira ms....
TRANSCRIPT
ESTERILIZAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DE DESINFECÇÃO DE
ARTIGOS ODONTO-ARTIGOS ODONTO-MÉDICO-HOSPITALARES MÉDICO-HOSPITALARES
PERMANENTESPERMANENTES
Enfermeira Ms. Márcia Regina Enfermeira Ms. Márcia Regina Alves RochaAlves Rocha
Histórico
Procedimentos cirúrgicos:início do século XIX, como objetivo de livrar ospacientes do sofrimento
“ .. os poucos e grosseirosinstrumentos eram, se tanto,limpos com qualquer pano ouaté mesmo na aba da sobre-casaca dos cirurgiões, e malconservados e guardados precariamente” (Thorwald, 1976)
Descoberta da•anestesia•hemostasia•assepsia
•Desenvolvimento da técnica cirúrgica
•criação de instrumentaiscirúrgicos
•Criação da UCC e UCM
Pessoalqualificado
Limpeza,
desinfecção e esterilização de
artigos
MANUAL
É realizada manualmente por meio de ação física, sendo utilizado água, detergente, escovas de cerdas macias.
AUTOMÁTICA
É realizada por máquinas automatizadas, que removem a sujidade por meio de ação física e química .
LAVADORA ULTRA-SÔNICA - ação combinada da energia mecânica (vibração sonora), térmica (temperatura entre 50º e 55ºC) e química (detergentes).
LAVADORA DESCONTAMINADORA – jatos de água associadas a detergentes, com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão.
LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA - jatos de água e turbilhonamento, associados a ação de detergentes. A desinfecção se dá por meio de ação térmica ou termoquímica.
LAVADORA ESTERILIZADORA – realiza ciclos de pré-limpeza, limpeza com detergente, enxágüe e esterilização.
Está limpo?
““Todo artigo odonto-médico-hospitalar Todo artigo odonto-médico-hospitalar
contaminado deve ser limpo precedendo ou não a contaminado deve ser limpo precedendo ou não a
desinfecção e esterilização”desinfecção e esterilização”
““Todo artigo odonto-médico-hospitalar Todo artigo odonto-médico-hospitalar
contaminado deve ser limpo precedendo ou não a contaminado deve ser limpo precedendo ou não a
desinfecção e esterilização”desinfecção e esterilização”
Definição: É o É o procedimentoprocedimento utilizado para remoção utilizado para remoção
de sujidade presente em qualquer superfície de de sujidade presente em qualquer superfície de
artigo, utilizando-se de ação manual ou artigo, utilizando-se de ação manual ou
mecânica.mecânica.
Detergenteenzimático + Artefatos
EPI
Limpeza dos artigosLimpeza dos artigos
Principal fator de redução da carga Principal fator de redução da carga bacteriana (bacteriana (bioburdenbioburden))
A carga microbiana interfere diretamente A carga microbiana interfere diretamente na esterilização na esterilização
Quanto mais limpo menor chance de falha Quanto mais limpo menor chance de falha na esterilizaçãona esterilização
Antes....desmontar
CUIDADOS GERAIS NA LIMPEZA DOS ARTIGOSCUIDADOS GERAIS NA LIMPEZA DOS ARTIGOS
E.P.I.
Lavar com água e detergente enzimático.Lavar com água e detergente enzimático.
Lavagem manual ou mecânicaLavagem manual ou mecânica
Secar manualmente o artigo Secar manualmente o artigo utilizando ar comprimido para ajudar utilizando ar comprimido para ajudar na secagem.na secagem.
DEFINIÇÃO
“ Procedimento utilizado em artigos contaminados por matéria orgânica (sangue, pus,secreções corpóreas) para a destruição de microorganismos patogênicos na forma vegetativa (não esporulada) antes de iniciar o processo de limpeza. Tem por objetivo proteger as pessoas que irão proceder a limpeza dos artigos.” BRASIL /94, Resolução SS-392/94 SP
“Termo usado para descrever um processo de tratamento que torna um dispositivo, instrumento ou superfície ambiental de uso médico seguro para manipulação.” Favero & Bond, 1991; Rutala 1996
“Limpeza física de um item.” Crow, 1993
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS SEGUNDO O RISCO POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO
Classificação proposta por Spaulding em 1968 e oficialmente adotada pelo Ministério de Saúde do Brasil :
CríticoCrítico Semi-críticoSemi-crítico Não críticoNão crítico
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS SEGUNDO O RISCO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
Classificação proposta por Spaulding em 1968 e oficialmente adotada pelo Ministério de Saúde do Brasil :
Crítico : procedimentos invasivos com penetração em pele e mucosas adjacentes, tecidos sub epiteliais e sistema vascular, incluindo também todos os artigos ou produtos que estejam diretamente conectados com esses sistemas. Tecido estéril - esterilização
Semi-crítico que entram em contato com a pele não íntegra, restritos às suas camadas ou aqueles que entram em contato com mucosas íntegras. Mucosa colonizada - minimamente desinfecção de médio nível
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS SEGUNDO O RISCO POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO Classificação de Spauding:Classificação de Spauding:
Não crítico- produtos destinados ao contato com Não crítico- produtos destinados ao contato com a pele íntegra e também aqueles que não entram a pele íntegra e também aqueles que não entram em contato direto com o paciente. em contato direto com o paciente.
Pele íntegra - minimamente limpezacc
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS SEGUNDO O RISCO POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO
Exemplo teórico da determinação de morte de uma população bacterianaExemplo teórico da determinação de morte de uma população bacteriana
VALOR DVALOR D(minuto)(minuto)
Bactérias vivas Bactérias vivas no início de um no início de um
novo valor Dnovo valor D
Bactéria morta Bactéria morta em cada valor Dem cada valor D
Bactérias Bactérias sobrevivente no final sobrevivente no final
de cada valor Dde cada valor D
Logaritmo dos Logaritmo dos sobreviventessobreviventes
1º1º
2º2º
3º3º
4º4º
5º5º
6º6º
7º7º
8º8º
9º9º
10º10º
12º12º
11º11º
1.000.0001.000.000
100.000100.000
10.00010.000
1.0001.000
100100
1010
11
0.10.1
0.010.01
0.0010.001
0.00010.0001
0.000010.00001
90% = 900.00090% = 900.000
90% = 90.00090% = 90.000
90% = 9.00090% = 9.000
90% = 90090% = 900
90% = 9090% = 90
90% = 990% = 9
90% = 0.990% = 0.9
90% = 0.0990% = 0.09
90% = 0.00990% = 0.009
90% = 0.000990% = 0.0009
90% = 0.0000990% = 0.00009
90% = 0.00000990% = 0.000009
100.000100.000
10.00010.000
1.0001.000
100100
1010
11
0.10.1
0.010.01
0.0010.001
0.00010.0001
0.000010.00001
0.0000010.000001
55
44
33
22
11
00
-1-1
-2-2
-3-3
-4-4
-6-6
-5-5
DDIOIO = TEMPO DE EXPOSIÇÃO NECESSÁRIO PARA REDUZIR DE UM LOGARÍTMO A CONCENTRAÇÃO DE = TEMPO DE EXPOSIÇÃO NECESSÁRIO PARA REDUZIR DE UM LOGARÍTMO A CONCENTRAÇÃO DE
MICRORGANISMOS SUBMETIDOS A UM AGENTE ESTERILIZANTE MICRORGANISMOS SUBMETIDOS A UM AGENTE ESTERILIZANTE
ReferênciasReferências1.1. Florise Malvezzi , Maria Aparecida Gomes Bronhara.Técnicas da Divisão de Florise Malvezzi , Maria Aparecida Gomes Bronhara.Técnicas da Divisão de
Vigilância Sanitária do Trabalho Centro de Vigilância Sanitária DVST/CVS/SES-Vigilância Sanitária do Trabalho Centro de Vigilância Sanitária DVST/CVS/SES-SPSPDiagnóstico Sobre o Uso de Glutaraldeído em Estabelecimentos Assistenciais Diagnóstico Sobre o Uso de Glutaraldeído em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Boletim Epidemiológico Paulista, Dezembro, 2004 Ano 1 Número 12 de Saúde. Boletim Epidemiológico Paulista, Dezembro, 2004 Ano 1 Número 12
2.2. FAVERO M. Chemical dsinfection of medical and surgical materials. In: BLOCK ss. FAVERO M. Chemical dsinfection of medical and surgical materials. In: BLOCK ss. Disinfection, sterilization and preservation. 4 ed. Lea & Febiger. Philadelphia. Disinfection, sterilization and preservation. 4 ed. Lea & Febiger. Philadelphia. 1991:621.1991:621.
2. 2. RUTALA W A. APIC guidelines for infection control practice: APIC guideline for RUTALA W A. APIC guidelines for infection control practice: APIC guideline for selection and use of disinfectants. AJIC Am J Infect Control. 1990; 18: 99-117selection and use of disinfectants. AJIC Am J Infect Control. 1990; 18: 99-117. .
3.RUTALA W A. Disinfection and sterilization of patient-care items. Infect Control Hosp 3.RUTALA W A. Disinfection and sterilization of patient-care items. Infect Control Hosp Epidemiol. 1996; 17: 377- 384. Epidemiol. 1996; 17: 377- 384.
4. RUTALLA W, WEBER D. Disinfection of endoscopes: review of new chemical sterilants 4. RUTALLA W, WEBER D. Disinfection of endoscopes: review of new chemical sterilants used for high level disinfection. used for high level disinfection. Infect Control Hosp Epidemiol. 1999; 20: 69-76. Infect Control Hosp Epidemiol. 1999; 20: 69-76.
5. MACHADO, Alexandre Paulo, FISCHMAN, Olga y GEOCZE, Stephan. Microbiological 5. MACHADO, Alexandre Paulo, FISCHMAN, Olga y GEOCZE, Stephan. Microbiological evaluation of gastroscope decontamination by electrolysed acid water (Clentop evaluation of gastroscope decontamination by electrolysed acid water (Clentop WM-1).WM-1). Arq. Gastroenterol. Arq. Gastroenterol. [online]. 2005, vol. 42, no. 1 [citado 2007-02-08], pp. [online]. 2005, vol. 42, no. 1 [citado 2007-02-08], pp. 60-62. Disponible en: <http://www.scielo.br/scielo.php?60-62. Disponible en: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032005000100013&lng=es&nrm=iso>. ISSN script=sci_arttext&pid=S0004-28032005000100013&lng=es&nrm=iso>. ISSN 0004-2803. doi: 10.1590/S0004-28032005000100013 0004-2803. doi: 10.1590/S0004-28032005000100013
ReferênciasReferências6. Alexandre Paulo MachadoI; Olga FischmanI; Stephan GeoczeIIAnálise 6. Alexandre Paulo MachadoI; Olga FischmanI; Stephan GeoczeIIAnálise
microbiológica de gastroscópios descontaminados em aparelho Cleantop microbiológica de gastroscópios descontaminados em aparelho Cleantop WM-1 por uso de água eletrolítica ácida. Arq. Gastroenterol. v.42 n.1 São WM-1 por uso de água eletrolítica ácida. Arq. Gastroenterol. v.42 n.1 São Paulo ene./mar. 2005 Paulo ene./mar. 2005
7. https://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/forum/infeccao/7. https://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/forum/infeccao/8. SPRINGTHORPE,S. Sterilization Futures. Assepsis the Infection Prevention Forum. V.16, 4. 8. SPRINGTHORPE,S. Sterilization Futures. Assepsis the Infection Prevention Forum. V.16, 4.
1994.1994.
SPRY,C.C. Intervention in Infection Control: Sterilization in the XXI Century. In: World SPRY,C.C. Intervention in Infection Control: Sterilization in the XXI Century. In: World Conference of Operating Room Nurses X. Toronto, Canadá..1997. 492p.Conference of Operating Room Nurses X. Toronto, Canadá..1997. 492p.
POSSARI,J.F.; Almeida,E.C. Vapor a Baixa Temperatura e Formaldeído(VBTF): uma nova POSSARI,J.F.; Almeida,E.C. Vapor a Baixa Temperatura e Formaldeído(VBTF): uma nova alternativa para a esterilização de artigos médicos–hospitalares. Revista Sobecc, Ano 5, alternativa para a esterilização de artigos médicos–hospitalares. Revista Sobecc, Ano 5,
nº3,p. 25-28, 2000nº3,p. 25-28, 2000..
Slides extraídos do Fórum Brasileiro de educação e tecnologia em Saúde – Controle de Slides extraídos do Fórum Brasileiro de educação e tecnologia em Saúde – Controle de qualidade dos processos de esterilização de materiais. Prodessora Dra. Kazuko Grazianoqualidade dos processos de esterilização de materiais. Prodessora Dra. Kazuko Graziano