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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

FÁBIO CARLOS LOPES AMARAL

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

DESIGN DE EQUIPAMENTO

DEZEMBRO/2010

Aluno: Fábio Carlos Lopes Amaral

Nº 1008621 – Design de Equipamento

Entidade de Acolhimento: TerraFacil, Lda

Travessa da Rua Vasco Borges, 35

6300-771 Guarda

Contactos:

Telefone: 271 210 207

Fax: 271 210 207

E-mail: [email protected]

Site: www.terrafacil.net

Orientador de Estágio: Professor João Miranda

Orientadora de Estágio na Entidade de Acolhimento: Dr.ª Carla Madeira

Início do Estágio: 16 de Outubro 2010

Conclusão do Estágio: 24 de Novembro 2010

Duração do Estágio: 280 horas

mailto:[email protected]

http://www.terrafacil.net/

Relatório de Estágio I

AGRADECIMENTOS

Este relatório não representa apenas o culminar de extensas horas de trabalho dedicado,

conhecimentos aprofundados, empenho e esforço impregnados nas suas mais diversas

vertentes práticas e teóricas que o compõem. Retrata sim um ânimo conseguido pelo

apoio concertado de algumas pessoas sem as quais este objectivo não poderia ter sido

alcançado.

Começo por agradecer ao Professor João Miranda que com a sua panóplia de

conhecimentos e sabedoria habilmente me orientou, tendo despendido a sua inteira

disponibilidade para superação de obstáculos que neste relatório pude enfrentar com o

seu auxílio.

Estou igualmente grato á empresa que me admitiu como estagiário e sem a qual a

concretização e aplicação de conhecimentos provenientes de anos de estudo, não tinha

sido lograda. Agradeço especialmente aos arquitectos Ivo Borrego, Nuno Morais,

Sérgio Costa e Carla Madeira que foram incansáveis na assistência e sábio ensinamento

com que sempre pude contar ao longo desta fase.

Estou analogamente em dívida para com a minha família, em especial os meus avós,

pais e irmã que me incutiram valores preciosos para sempre persistir na minha

realização profissional, amparando-me nos momentos mais conturbados deste ciclo de

estudos que sem a sua paciência, tolerância e incentivo não teria sido possível finalizar.

Relatório de Estágio II

PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR

O plano de estágio curricular foi desenvolvido pela supervisora arquitecta paisagista

Carla Madeira e posteriormente avaliado e aprovado pelo orientador da Escola Superior

de Tecnologia e Gestão (ESTG).

O plano aprovado previa o seguinte:

Design de equipamento de cozinhas;

Design de interiores/mobiliário;

Design de equipamento universal;

Procura de novos materiais (soluções);

Realização de protótipos 3D;

Realização destes trabalhos inseridos nos projectos a desenvolver na empresa,

com o projecto de requalificaçã\amplianção de casa de Turismo Rural localizada

em Aldeia Viçosa e o projecto pedonal de acesso ao Castelo da aldeia Vilar

Maior.

Relatório de Estágio III

RESUMO DO TRABALHO DESENVOLVIDO

O estágio foi realizado na empresa “Terrafacil, Lda.” que pretende intervir na qualidade

de vida do ser humano, no meio que o envolve, isto é, pretende abordar o paradigma da

sustentabilidade em várias vertentes.

Como primeira actividade de integração na Empresa, o estagiário teve uma breve

apresentação desta, proferida pela arquitecta paisagista Carla Madeira, o que facilitou a

adaptação ao espaço, à equipa e à metodologia da empresa.

Durante o estágio, o estagiário participou em dois projectos, nos quais era o responsável

pela concepção de interiores e equipamentos.

O primeiro projecto tinha como finalidade conceber o mobiliário do turismo rural, desde

a elaboração de uma listagem de mobiliário a utilizar, ate ao desenvolvimento de

algumas peças, concepção da cozinha, sala, quartos, suites, bem como a criação de

equipamentos. O segundo projecto, consistia na modelação 3D de uma peça que tinha

como objectivo delinear um percurso pedonal.

Relatório de Estágio IV

ÍNDICE

Agradecimentos .........................................................................................................................I

Plano de estágio Curricular ....................................................................................................... II

Resumo do trabalho desenvolvido ........................................................................................... III

Índice ...................................................................................................................................... IV

Índice de anexos ..................................................................................................................... VI

Índice de Desenhos técnicos .................................................................................................. VII

Índice de Figuras ................................................................................................................... VIII

Introdução ................................................................................................................................ 1

1-Caracterização da Instituição ................................................................................................. 2

1.1- Introdução ..................................................................................................................... 2

1.2- Organigrama .................................................................................................................. 4

2-Objectivos do trabalho ........................................................................................................... 5

3- Metodologia utilizada ........................................................................................................... 6

4- Trabalho desenvolvido .......................................................................................................... 7

4.1-Projecto de requalificação/ampliação, para turismo no espaço rural (TER) ...................... 7

4.1.1- Rés-do-chão ............................................................................................................ 9

4.1.1.1- Cozinha………………………………………………………………………………………………………….10

4.1.1.2- Sala de Refeições…………………………………………………………………………………………..12

4.1.1.3- Sala de Estar………………………………………………………………………………………………….13

4.1.1.4- Sala de leitura/formação……………………………………………………………………………….14

4.1.2- Piso 1 .................................................................................................................... 16

4.1.2.1- Quarto duplo…………………………………………………………………………………………………17

4.1.2.2- Suite………………………………………………………………………………………………………………18

4.1.3-Piso 2 ..................................................................................................................... 19

Relatório de Estágio V

4.1.3.1- Suites……………………………………………………………………………………………………………20

5-Projecto do Castelo em aldeia de Vilar Maior ....................................................................... 22

Conclusão ............................................................................................................................... 27

Bibliografia ............................................................................................................................. 28

Anexos .................................................................................................................................... 29

Desenhos técnicos .................................................................................................................. 44

Relatório de Estágio VI

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 1- Quadro rebatível ...................................................................................................... 30

Anexo 2- Sequência funcional do quadro rebatível .................................................................. 31

Anexo 3- Pormenorização das dobradiças ............................................................................... 32

Anexo 4- Mesa de centro ........................................................................................................ 33

Anexo 5- Sequência funcional da mesa de centro .................................................................... 34

Anexo 6- Mesa polivalente ...................................................................................................... 35

Anexo 7- Pormenorização do suporte para livros e revistas ..................................................... 36

Anexo 8- Visualização da mesa de centro ................................................................................ 37

Anexo 9- Pormenorização da estrutura ................................................................................... 38

Anexo 10 - Sala de Leitura/Formação ..................................................................................... 40

Anexo 11 - Quarto Duplo (piso 1) ............................................................................................ 41

Anexo 12 - Suite (piso 1) ......................................................................................................... 42

Anexo 13 - Suite (piso 2) ......................................................................................................... 43

Relatório de Estágio VII

ÍNDICE DE DESENHOS TÉCNICOS

Desenho técnico 1-Pernas da mesa ......................................................................................... 45

Desenho técnico 2- Base do quadro rebatível.......................................................................... 46

Desenho técnico 3- Vista geral do quadro ............................................................................... 47

Desenho técnico 4- Base da mesa de centro ........................................................................... 48

Desenho técnico 5- Prateleira central...................................................................................... 49

Desenho técnico 6- Banco ....................................................................................................... 50

Desenho técnico 7- Apoios da mesa ........................................................................................ 51

Desenho técnico 8- Vidro ........................................................................................................ 52

Desenho técnico 9- Vista geral da mesa de centro................................................................... 53

Desenho técnico 10- Perfil rectangular (perna da mesa pequena) ........................................... 54

Desenho técnico 11- Perfil rectangular (perna da mesa grande) .............................................. 55

Desenho técnico 12- Estrutura principal de suporte (livros e revistas) ..................................... 56

Desenho técnico 13- Perfis rectangulares (topo da mesa) ....................................................... 57

Desenho técnico 14- Acrílicos e palanca .................................................................................. 58

Desenho técnico 15- Tampo da mesa ...................................................................................... 59

Desenho técnico 16- Vista geral mesa de secretária ................................................................ 60

Desenho técnico 17- Vista geral mesa de centro ..................................................................... 61

Desenho técnico 18- Monobloco da calçada ........................................................................... 62

Desenho técnico 19- Peça adicional da porta .......................................................................... 63

Desenho técnico 20- Porta ...................................................................................................... 64

Relatório de Estágio VIII

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1- Localização da Empresa – Travessa da Rua Vasco Borges, nº35 Guarda ...................... 2

Figura 2- Organigrama da Empresa ........................................................................................... 4

Figura 3- Planta do Rés-do-chão ................................................................................................ 9

Figura 4- Cozinha .................................................................................................................... 10

Figura 5- Balcão da cozinha ..................................................................................................... 11

Figura 6- Sala de refeições ...................................................................................................... 12

Figura 7- Quadro rebatível/mesa de refeições ......................................................................... 12

Figura 8- Zona de circulação com recepção e sala de estar ...................................................... 13

Figura 9- Sala de estar ............................................................................................................. 14

Figura 10- Sala de leitura/formação ........................................................................................ 15

Figura 11- Planta do piso1 ....................................................................................................... 16

Figura 12- Quarto duplo .......................................................................................................... 17

Figura 13- Suite ....................................................................................................................... 18

Figura 14- Planta do piso 2 ...................................................................................................... 19

Figura 15- Suite preta .............................................................................................................. 20

Figura 16- Suite branca ........................................................................................................... 21

Figura 17- Vista do Castelo ...................................................................................................... 22

Figura 18- Planta do percurso pedonal até ao Castelo ............................................................. 23

Figura 19- Percurso da calçada ................................................................................................ 24

Figura 20- Monobloco A .......................................................................................................... 24

Figura 21- Monobloco B .......................................................................................................... 25

Figura 22- Pormenorização da porta do monobloco ................................................................ 26

Relatório de Estágio 1

INTRODUÇÃO

“A filosofia do design que informa o conceito da Aldeia Humana reconhece o que os

indivíduos desejam nas suas vidas quotidianas; O que eles querem ver e sentir nas suas

vizinhanças, nos seus lares e nos seus locais de trabalho; uma sensação de calma,

permanência e beleza intemporal, servida mas não dominada pelas maravilhas da

tecnologia. Devolver a vida aos prazeres da privacidade e amizade em cenários feitos

para a escala humana. Construir com previdência e restaurar com cuidado. Olhar

primeiro para as pessoas”.1

Este documento é o testemunho de uma experiência indispensável adquirido, que

durante oito semanas consolidou a aprendizagem do curso de Design de Equipamento.

É uma primeira fase que nos prepara para um mundo de elaboração, o mundo do

trabalho.

O presente relatório consiste em descrever a experiência vivida e os conhecimentos

adquiridos pelo estagiário na empresa, que tinha como objectivo primordial adquirir

prática profissional na área do Design nas suas diferentes vertentes.

O estagiário procurou fomentar os seus ideais estéticos e funcionais, dando ênfase à

pragmática do Design e a satisfação do cliente.

O relatório está estruturado por uma breve apresentação da Empresa e posteriormente

pela apresentação dos dois projectos em que o estagiário participou.

Neste, é-nos apresentado uma diversidade de equipamentos, os quais foram concebidos

pelo estagiário, conciliando assim a sua formação académica com os princípios da

empresa.

1 Ben Park - Designer


1-CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1- INTRODUÇÃO

A empresa “Terrafacil, Lda.” surgiu no ano de 2007 da vontade empreendedora de dois

promotores: uma arquitecta paisagista e um arquitecto.

É uma empresa que visa conjugar o potencial da arquitectura e da arquitectura

paisagista para tornar o meio com maior qualidade e inclusividade. Pretende realizar

projectos, executá-los ou apoiar a sua execução, acompanhando-os ao longo do tempo

operando na sua manutenção e intervir na qualidade de vida do ser humano, no meio

que o envolve, isto é, pretende abordar o paradigma da sustentabilidade em várias

vertentes.

Tem como objectivos, conceber, elaborar, desenvolver, de uma forma geral, o

acompanhamento e manutenção de projectos de arquitectura e arquitectura paisagista,

bem como o desenvolvimento de produtos e de serviços com vista à melhoria das

acessibilidades e à qualidade da vida das pessoas.

Figura 1- Localização da Empresa – Travessa da Rua Vasco Borges, nº35 Guarda


Ambiciona pôr em prática a legislação em vigor no que respeita ao regime de

acessibilidades e garantir aos potenciais clientes (privados, semi-privados e públicos) a

oportunidade de tornarem os seus espaços acessíveis. Garantem qualidade no serviço

prestado, sendo o único que poderá dar garantias de que, por exemplo, um edifício é

acessível tanto para um invisual como para alguém com dificuldades motoras.

Com este conceito aposta na inovação, contribuindo com a criação e desenvolvimento

de novas ideias e produtos, acreditando no Design Para Todos não como uma

imposição, mas antes como uma forma de abordar o futuro.

A empresa “Terrafacil,Lda” pretende posicionar-se no mercado através da diferenciação

dos serviços prestados, a partir da conquista, fidelização e especialização dos serviços.


Departamento Executivo

Carla Madeira

Neide Rodrigues

Departamento Técnico

Carla Madeira

Sérgio Costa

Fábio Amaral

Colaboradores externos

Ivo Borrego

Nuno Morais

1.2- ORGANIGRAMA

O organigrama da empresa “TerraFacil, Lda”, é o seguinte:

Figura 2- Organigrama da Empresa

A Empresa é composta pelo Departamento Executivo, do qual fazem parte duas sócias

gerentes, a arquitecta paisagista Carla Madeira e a engenheira Neide Rodrigues

(sociedade por cotas). Ao mesmo nível, em termos de estrutura hierárquico, existem o

Departamento técnico e o dos colaboradores externos. O Departamento Técnico, do

qual o estagiário fez parte, encarrega-se na concepção e execução dos projectos.


2-OBJECTIVOS DO TRABALHO

O principal objectivo do estágio foi a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo

dos três anos académicos, nas diversas áreas leccionadas no curso de Design de

Equipamento, dando apoio e colaborando na execução de projectos de design de

interiores através da modelação de diversos equipamentos.

Com orientação e colaboração dos elementos que constituem a empresa, o estagiário

iniciou dois projectos em simultâneo. Um referia-se à modelação e criação de diversos

equipamentos interiores para uma casa de turismo rural situada em Aldeia Viçosa; o

segundo projecto centrava-se na intervenção de equipamentos exteriores, pois este tinha

como objectivo facilitar a acessibilidade ao Castelo de Vila Maior.


3- METODOLOGIA UTILIZADA

Para uma boa gestão da “Terrafacil, Lda”, o objectivo primordial concentra-se no

cumprimento dos prazos de execução e no esclarecimento de eventuais dúvidas por

parte do cliente.

Semanalmente eram feitas reuniões, entre o tutor da empresa e os clientes nas quais se

procedia á distribuição das tarefas que iriam caber a cada elemento da equipa, incluindo

o estagiário, pois cada um tinha a sua responsabilidade mesmo trabalhando em

conjunto.

Em ambos os projectos inicia-se o processo com o levantamento de campo, para

posterior desenvolvimento de um programa base, estudo prévio, licenciamento, projecto

de execução e por fim a consistência técnica necessária sempre com total colaboração e

envolvimento do cliente

Em fase de projecto de execução, foi elaborado um orçamento e foi feita uma nota de

encomenda com todos os produtos necessários para a elaboração do equipamento.

Nos projectos em que o estagiário participou e para a realização das tarefas que lhe

foram incutidas, este adoptou, em primeira mão, uma fase de adaptação ao local de

trabalho e á filosofia de trabalho da empresa, procurando responder de forma positiva ao

que lhe era pedido aplicando os seus conhecimentos no âmbito de trabalho da empresa.

Os arquitectos responsáveis pelos projectos no qual o estagiário esteve inserido estavam

em constante contacto para debater ideias e resolver eventuais problemas que iam

surgindo.

A empresa disponibilizava unicamente softwares informáticos como o Autocad LT, e o

Google Sketchup para modelação 3D. No entanto, o estagiário suscitou também para a

modelação 3D, o Inventor Profissional na concepção de alguns equipamentos e

desenhos técnicos.


4- TRABALHO DESENVOLVIDO

4.1-PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO/AMPLIAÇÃO, PARA TURISMO

NO ESPAÇO RURAL (TER)

Um dos projectos desenvolvidos consiste na proposta de

Alteração/Ampliação/Equipamento (interior e exterior), de um edifício para Turismo de

Natureza (TER), Casas de Campo, em Quinchoso, Freguesia de Aldeia Viçosa,

Concelho da Guarda.

Este projecto assenta num programa elaborado nas premissas do requerente, que

consistem na optimização do edificado existente para o funcionamento de instalações de

dormida, de refeições a realizar pelos utentes, de estar, de venda de produtos artesanais

e gastronómicos.

No entanto, devido a algumas limitações motivadas por um orçamento reduzido na

concepção de equipamentos, levou o estagiário a adquirir equipamentos do IKEA.

A escolha dos equipamentos do IKEA deve se ao facto de haver um orçamento limitado

para preencher o espaço, daí que o estagiário tivesse a necessidade de previligiar

espaços que tivessem maiores necessidades, já que a criação de peças únicas fica mais

dispendioso do que peças já feitas. A vantagem da indústria do ikea, é a capacidade

multifacetada e diversificada da oferta e qualidade-preço, já que possui grande

variedade de equipamentos desde salas, cozinhas, casa de banho, quartos, exteriores

entre outros.

Foram então elaboradas as propostas desenhadas em 3D que abarcou desde

equipamentos únicos, à modelação 3D dos equipamentos IKEA. Posteriormente foi

concebido todo o recheio essencial da casa de turismo rural, bem como a renderização

dos espaços interiores para que o cliente possa ter uma percepção visual do espaço antes

de este estar construído e fornecer a sua eventual aprovação para o mesmo.


O estagiário teve uma intervenção relevante no que diz respeito a:

Edifício Principal

- 1 Suite (quarto duplo, zona de estar);

- 4 Quartos duplos;

- Cozinha;

- Sala de refeições;

- Sala de estar;

- Sala de leitura\formação.


4.1.1- RÉS-DO-CHÃO

O rés-do-chão é composto por: entrada recepção, zona de circulação, sala de estar, sala

de leitura\formação, antecâmara, duas casas de banho, loja de produtos, cozinha, sala de

refeições e escadaria para o acesso superior.

Figura 3- Planta do Rés-do-chão


4.1.1.1-COZINHA

Figura 4- Cozinha

Na figura 4 está presente a proposta da cozinha para o projecto da casa rural e

independentemente de esta se destinar ao turismo rural, não segue a orientação e as

normas de uma cozinha industrial, ou seja, vai servir essencialmente para os utentes

provisórios da casa (turistas), uma vez que funciona como uma cozinha comum em que

cada pessoa tem de confeccionar a sua própria refeição.

A nível estrutural os móveis são compostos por painéis de aglomerado, folheados a

melanina de cor faia; as portas por aglomerado plástico de polipropileno, chapas de

melanina, MDF e tinta acrílica preta; a bancada em aglomerado, laminado de melanina

a alta pressão e plástico de polipropileno.

A nível formal o estagiário na concepção dos equipamentos, procurou respeitar as

medidas standard e aperfeiçoar alguns aspectos ergonómicos como é o caso da bancada

preta que está um pouco mais rebaixada do que é comum, isto para que uma pessoa com

mobilidade reduzida possa confortavelmente executar as tarefas básicas como cozinhar

e cortar alimentos. Possui várias portas e gavetas para facilitar os arrumos já que esta

infra-estrutura não foi pensada com uma dispensa.


Figura 5- Balcão da cozinha

O balcão tem como finalidade o serviço de refeições para quem esteja sentado nas

cadeiras altas (desenhado por Urban) seleccionadas no catálogo IKEA. Este

equipamento foi pensado para albergar mais pessoas, dado que a cozinha tem um espaço

reduzido para se efectuarem refeições para 16 pessoas.


4.1.1.2-SALA DE REFEIÇÕES

Figura 6- Sala de refeições

A sala de refeiçoes juntamente com a cozinha tem capacidade para 16 pessoas sentadas.

Ficam 4 pessoas em cada mesa e caso seja nessessario, outras 4 pessoas têm a

possibilidade de se sentarem ao balcão.

Figura 7- Quadro rebatível/mesa de refeições

As mesas são quadros que rebatem2, ou seja, quando não são utilizadas têm a sua forma

meramente estética, e quando atendem à sua outra finalidade, servem de mesa. Esta

solução foi pensada para haver uma maior rentabilidade do espaço em questão, dado

que este na sua concepção natural, iria comportar um menor número de pessoas.

2 Anexo 1


4.1.1.3-SALA DE ESTAR

Figura 8- Zona de circulação com recepção e sala de estar

A sala de estar faz fronteira com a recepção e a entrada principal, que vão dar acesso à

cozinha e à sala de leitura. A recepção é composta apenas por uma secretária (desenhada

por Karlstad) e uma cadeira (desenhada por Jules), já que esta não vai ter uma pessoa

permanente no local da recepção. tendo sido essa a razão para se optar por

equipamentos mais simples, escolhidos no IKEA.


Figura 9- Sala de estar

A zona de estar é composta por um sofá (Karlstad), mesa de centro e lareira. A mesa de

centro3 foi proposta e criada pelo estagiário.Esta inovação foi concebida para que haja

uma maior capacidade de lugares, uma vez que os bancos laterais, que estão anexados á

mesa, podem ser dela desfasados dando vasão para mais dois lugares, tal como acontece

com o banco que compõe a lareira. Esta foi escolhida com o intuito de ser projectada

para os dois lados, pois tanto pode aquecer a sala de estar como a sala de

formação\leitura.

3 Anexo 4


4.1.1.4- SALA DE LEITURA\FORMAÇÃO

Figura 10- Sala de leitura/formação

Este é um espaço do qual se requer polivalência, foi concebido com o intuito de servir

como sala de lazer, repouso ou para formação, tendo capacidade para 10 pessoas. Este

foi mais um desafio, devido às dimensões da sala, já que se mostrava necessária uma

arrumação para livros revistas e jornais, uma vez que este espaço se destina, também,

para leitura e formação.

Foi então concebida pelo estagiário uma mesa polivalente4 que serve para arrumação,

mesa de centro e secretária, que permite ser utilizada para vários fins, permitindo

facilitar a disposição e organização da sala. O móvel lateral e as cadeiras (desenhado

por Henriksdal) são do IKEA.

4 Anexo 6


4.1.2- PISO 1

O piso 1 é composto por: dois quartos duplos, uma suite, três casas de banho, zona de

estar e de circulação, arrumos e escadaria.

Figura 11- Planta do piso1


4.1.2.1- QUARTO DUPLO

Os dois quartos duplos são compostos por uma cama, uma poltrona (desenhada por

Tullsta), um móvel para arrumos (desenhado por Besta) e mini frigorífico encastrado no

móvel. Além do referido, o quarto conta também com um painel para televisão

(desenhado por Framsla); todos estes equipamentos foram escolhidos no IKEA.

A intervenção do estagiário neste local destina-se às molduras propostas em torno das

janelas bem como aos restantes quartos que serão referidos á posteriori. Estes

equipamentos satisfazem as necessidades base para quem queira pernoitar no local e

desfrutar da qualidade e conforto que esta casa oferece.

Figura 12- Quarto duplo


4.1.2.2- SUITE

Esta divisão é composta por uma cama (desenhada por Malm) com as respectivas

mesas-de-cabeceira (desenhadas por Malm), um sofá (desenhado por Karlstad), uma

poltrona (Tullsta), uma mesa de centro e um roupeiro móveis escolhidos no IKEA.

O espaço, para além da zona de repouso, tem também uma pequena sala de estar, para

poder usufruir do espaço em si.

Figura 13- Suite


4.1.3-PISO 2

Figura 14- Planta do piso 2

O piso 2 é composto por arrumos, zona de circulação, zona de estar, duas suites, duas

casas de banho e uma escadaria.


4.1.3.1- SUITES

Figura 15- Suite preta

As suites são compostas por um combinado de móvel/televisão (desenhado por Besta),

duas poltronas (desenhado por Tullsla), uma mesa de centro, uma cama (desenhada por

Malm) com respectivas mesas-de-cabeceira e um espelho (desenhado por Mongstad)

anexado à porta da casa de banho, todos equipamentos do IKEA.


Figura 16- Suite branca

A única diferença entre as duas suites é a paleta cromática utilizada em cada uma delas,

inversão de pretos e brancos nas respectivas mesas-de-cabeceira, camas, poltronas e

móvel para a televisão. Isto para que o piso superior não se desvie da linha de

mobiliário escolhida, diferenciando-se apenas pela alternatividade das cores (pretos e

brancos).

Em suma, este projecto destina-se a uma casa de turismo rural, onde houve uma

alteração e ampliação do edificado, bem como do seu equipamento interior e exterior.

O estagiário focou-se principalmente na escolha dos equipamentos interiores, bem com

na concepção de alguns destes equipamentos. Neste projecto surgiram alguns obstáculos

na disposição dos equipamentos, uma vez que os espaços interiores tinham dimensões

pequenas e como se tratava de uma casa rural, houve a crescente preocupação de não

fazer uso desmedido das cores impregnadas nos equipamentos. Por isso mesmo, se

optou por cores sóbrias como o branco e o preto excepto alguns equipamentos em que

se usaram tons de vermelho, alternado com os vários tipos de madeiras e pedras.


5-PROJECTO DO CASTELO EM ALDEIA DE VILAR MAIOR

Neste projecto foi desenvolvido um estudo prévio de requalificação e criação de um

circuito pedonal de acesso e visita ao monumento.

A pequena aldeia de Vilar Maior localiza-se no concelho e freguesia de Sabugal, distrito

da Guarda, Portugal.

A Câmara Municipal do Sabugal aposta na construção e urbanização da aldeia, para

assim captar atenções e expectativas dos amantes do turismo rural tornando a aldeia em

si mesmo notória e apelativa.

Dentro do perímetro da actual aldeia de Vilar Maior, os percursos e largos têm vindo a

sofrer obras de requalificação. Porém, houve certos pontos onde essa requalificação foi

mais incidente e outros não, tal como aconteceu com este troço, que a par disso se

tornou alvo do presente estudo, pois, até ao momento, não houve qualquer intervenção

nesse ponto. Não obstante esta carência interventiva, salienta-se, por sua vez, a beleza e

riqueza construtivas do que resta deste Castelo e muralhas sediadas num plano

geograficamente inclinado.

Figura 17- Vista do Castelo


Figura 18- Planta do percurso pedonal até ao Castelo

Em consonância, o estagiário, a arquitecta paisagista Carla Madeira, arquitecto Aires

Almeida e o engenheiro electrotécnico Luís Anastácio elaboraram por sua vez o

percurso no exterior através de interpretações várias, assim como também abordaram

questões de mobilidade evidenciando e apelando á sua dimensão estética e desenvoltura

funcional. Ambos pensaram na peça em bloco e em conformidade com isso, foi o

estagiário quem minuciosamente o modelou em 3D sugerindo espaços de abertura para

a manutenção da iluminação interior.


Figura 19- Percurso da calçada

No percurso pedonal exterior optou-se pela utilização de uma única peça tipo, fabricada

em betão pré-moldado. Trata-se dum jogo em peças, que se prevê que em média fiquem

salientes 0.40m e se vão associando para descreverem o percurso.

Figura 20- Monobloco A

A peça base é um caleiro em U, 2.00x1.60x0.50m de abas, sendo utilizável a superfície

de 1.60m, executado em betão que se pretende pintado, à cor da terra, sendo em

simultâneo um elemento/material novo. Este U evolui para uma forma curva, que se

pretende repetir para o efeito pretendido. Dois elementos de pormenor transportam valor

acrescentado a estas peças.


A superfície utilizável terá furação (Ø4 a 5cm) com uma cadência diminuta, o que

permitirá que por esses orifícios saia luz, que está no seu interior, permitindo a sua

leitura difusa, no meio do morro, quase anulada pelo efeito que a iluminação

monumental vai provocar na Torre.

As imensas Marcas de Canteiro que existem nos panos da torre, inventariados pelo

GTL de Vilar Maior, aparecem reproduzidas, em chapa, uma por parede e peça, sendo

que estas serão as portas para efectuar a manutenção dos projectores.

Figura 21- Monobloco B

Quanto ao nível formal, a peça foi pensada também para pessoas com mobilidade

condicionada (ex: cruzamento de duas cadeira de rodas). Seguindo sempre a filosofia do

design para todos.


Figura 22- Pormenorização da porta do monobloco

A porta foi pensada com o intuito de ser facilmente desmontada para intervenções

posteriores de manutenção eléctrica a efectuar no interior da peça. A nível estético

foram incrementados vários símbolos que se encontravam representados na torre do

castelo, dado que este tem a particularidade de ser perfurado sobre a chapa, para que por

ele passe um foco de luz e o faça sobressair. Ou seja, foi criado essencialmente pelo seu

aspecto funcional, não se descurando, de igual modo, o seu aspecto estético, de modo a

não se tornar mais uma porta convencional em chapa.

Em suma, o intuito da Câmara Municipal do Sabugal é divulgação da riqueza

arquitectónica e assim provar um maior desenvolvimento na aldeia, bem como criar

novas acessibilidades e cativar turistas a visitar o espaço a fim de poderem contemplar a

beleza arquitectónica medieval do castelo.

A área de intervenção integra um percurso pedonal acessível até à porta principal do

Castelo e ao seu interior, bem como uma área de chegada e melhoria nas acessibilidades

á porta secundária. O visitante, ao aproximar-se do monumento, sente-se demovido da

ideia de uma chegada rápida ao castelo e passa a poder desfrutar de cada momento e de

cada vista do monumento e da paisagem envolvente.


CONCLUSÃO

O estágio curricular é de grande importância na integração de qualquer estudante na

vida profissional, na medida em que representa, na maioria dos casos, o primeiro

contacto com o mercado de trabalho.

Foi possível a interacção com pessoas de diferentes áreas, o que proporcionou a partilha

de informações e, acima de tudo, permitiu o desenvolvimento de relações interpessoais,

tornando a experiência do estagiário muito mais completa.

No primeiro projecto (casa rural) foram encontrados alguns contratempos, dificuldade

na gestão orçamental, que levaram a adoptar uma metodologia diferente, optando -se

assim por utilizar móveis de custo reduzido mas que servissem o propósito, permitindo

assim alguma margem de manobra para a criação de alguns equipamentos originais e

que se destacassem no todo. O espaço em si tinha dimensões reduzidas, o que dificultou

também a implementação dos equipamentos.

No segundo projecto (percurso pedonal), foi uma área de intervenção nova, o que

proporcionou ao estagiário ter uma interacção com ambientes exteriores conciliado com

arquitectura paisagista, através da modelação 3D de um monobloco de betão.

Em suma, o estágio serviu para aprofundar mais o conhecimento que tinha sido

adquirido ao longo do percurso académico, adquirir, desenvolver e aplicar novas

competências em contexto de trabalho.


BIBLIOGRAFIA

Obras consultadas:

Neufert, Ernst; “Arte de projetar em Arquitectura”, Gustavo Gil Editora, Lisboa,17ª

Edição (2007);

Martín, Macarena San; “Interior Design”, Editra LOFT Publications, 1ª Edição (2007);

O´Neill, Amanda; “Introdução às Artes Decorativas – 1890 até aos nossos dias”,

Editorial Estampa, 1ª Edição (1999).

Documentação:

Documentos facultados pela” TerraFacil, Lda”: planificação da Empresa (sebenta),

memórias descritivas dos projectos.

Web sites consultados:

www.terrafacil.net em Dezembro de 2010

www.ikea.com em Dezembro de 2010;

www.cgtextures.com em Dezembro de 2010;

www.interfer.pt em Dezembro de 2010;

www.rodrigobarba.com em Dezembro de 2010;

www.batista-gomes.pt em Dezembro de 2010;

www.sitiodaslareiras.com em Dezembro de 2010;

www.luzclima.com em Dezembro de 2010;

www.iduna.pt em Dezembro de 2010;

www.jnf.pt em Dezembro de 2010;

www.mesasecadeiras.com em Dezembro de 2010;

www.4udecor.blogspot.com em Dezembro de 2010;

www.underblue.pt em Dezembro de 2010;

www.ambientedirect.com em Dezembro de 2010.

http://www.terrafacil.net/

http://www.ikea.com/

http://www.cgtextures.com/

http://www.interfer.pt/

http://www.rodrigobarba.com/

http://www.batista-gomes.pt/

http://www.sitiodaslareiras.com/

http://www.luzclima.com/

http://www.iduna.pt/

http://www.jnf.pt/

http://www.mesasecadeiras.com/

http://www.4udecor.blogspot.com/

http://www.underblue.pt/

http://www.ambientedirect.com/


ANEXOS


ANEXO 1- QUADRO REBATÍVEL

O quadro rebatível é composto por madeira de aglomerado preta, por uma dobradiça de

piano IN. 05.113 e por 5 dobradiças IN.05.028.

Este equipamento tem como finalidade servir como mesa de refeições, para que a sala

tenha maior rentabilidade de espaço, e seja facilmente arrumada; quando recolhido

funciona como elemento decorativo.


ANEXO 2- SEQUÊNCIA FUNCIONAL DO QUADRO REBATÍVEL


ANEXO 3- PORMENORIZAÇÃO DAS DOBRADIÇAS


ANEXO 4- MESA DE CENTRO

A mesa é composta por madeira, contraplacado preto e branco, com os pés da mesa e os

apoios em aço inox, com um vidro temperado. Esta é segura por ventosas colocadas nos

apoios laterais

A mesa de centro tem dois bancos que se separam do corpo principal, para proporcionar

dois lugares, já que a sala de estar só disponibilizava dois lugares sentados no sofá.


ANEXO 5- SEQUÊNCIA FUNCIONAL DA MESA DE CENTRO


ANEXO 6- MESA POLIVALENTE

A mesa é concebida essencialmente em perfis de aço estrutural, as pernas da mesa são

compostas por: um (perfil rectangular oco) pequeno com 30x20 mm, espessura média

da parede de 1.50 mm, o (perfil rectangular oco) maior tem 60x40 mm e espessura

média da parede de 1.50 mm. Os perfis deslizam sobre eles e tornam a mesa mais

versatil, proporcionando uma mesa de centro.

O chamado “porta livros e revistas” e composto por: um (perfil rectangular oco)

pequeno com 30x20 mm, espessura média da parede de 1.50 mm; perfis em U com

30x10 mm, espessura média da parede de 1.50 mm; e com cabos de aço inox, norma

10.202 (AISI 316). Esta comporta os livros, e os cabos de aço suportam as revistas e

jornais pendurados.

Acrilicos de cor vermelha seguros por pivots de suporte para vidros. O acrilico tem

como função não permitir que os livros escapem do suporte.

Os tampos são feito em contraplacado preto, estes deslizam sobre uma calha que

permite ao tampos deslizarem sobre o topo para que se possa tirar revistas ou livros.

Esta mesa foi proposta para responder a uma necessidade, a sala ter dimensões muito

reduzidas e ter de ser polivalente ou seja de mesa\secretária, mesa de centro e suporta

livros e reveistas.


ANEXO 7- PORMENORIZAÇÃO DO SUPORTE PARA LIVROS E REVISTAS

Suporte para livros

Suporte para revistas


ANEXO 8- VISUALIZAÇÃO DA MESA DE CENTRO


ANEXO 9- PORMENORIZAÇÃO DA ESTRUTURA


ANEXO 9-SALA DE ESTAR


ANEXO 10 - SALA DE LEITURA/FORMAÇÃO


ANEXO 11 - QUARTO DUPLO (PISO 1)


ANEXO 12 - SUITE (PISO 1)


ANEXO 13 - SUITE (PISO 2)


DESENHOS TÉCNICOS


DESENHO TÉCNICO 1-PERNAS DA MESA

Unidade medida Milímetros (mm)

Escala 1:7


DESENHO TÉCNICO 2- BASE DO QUADRO REBATÍVEL


Escala 1:7


DESENHO TÉCNICO 3- VISTA GERAL DO QUADRO


DESENHO TÉCNICO 4- BASE DA MESA DE CENTRO


Escala 1:4


DESENHO TÉCNICO 5- PRATELEIRA CENTRAL


Escala 1:4


DESENHO TÉCNICO 6- BANCO


Escala 1:4


DESENHO TÉCNICO 7- APOIOS DA MESA


Escala 1:3


DESENHO TÉCNICO 8- VIDRO


Escala 1:4


DESENHO TÉCNICO 9- VISTA GERAL DA MESA DE CENTRO


DESENHO TÉCNICO 10- PERFIL RECTANGULAR (PERNA DA MESA PEQUENA)


Escala 1:5


DESENHO TÉCNICO 11- PERFIL RECTANGULAR (PERNA DA MESA GRANDE)


Escala 1:5


DESENHO TÉCNICO 12- ESTRUTURA PRINCIPAL DE SUPORTE (LIVROS E REVISTAS)


Escala 1:5


DESENHO TÉCNICO 13- PERFIS RECTANGULARES (TOPO DA MESA)


Escala 1:5


DESENHO TÉCNICO 14- ACRÍLICOS E PALANCA


Escala 1:5


DESENHO TÉCNICO 15- TAMPO DA MESA


Escala 1:5


DESENHO TÉCNICO 16- VISTA GERAL MESA DE SECRETÁRIA


DESENHO TÉCNICO 17- VISTA GERAL MESA DE CENTRO


DESENHO TÉCNICO 18- MONOBLOCO DA CALÇADA


Escala 1:6


DESENHO TÉCNICO 19- PEÇA ADICIONAL DA PORTA


Escala 1:3


DESENHO TÉCNICO 20- PORTA


Escala 1:5

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