escola superior de tecnologia e gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/tiago...

102

Upload: trandan

Post on 26-Sep-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter
Page 2: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

Gesp.010.02

Relatório de Estágio

Tiago Joaquim Vargas Gonçalves

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

EM SECRETARIADO E ASSESSORIA DE DIRECÇÃO

Janeiro/2014

Page 3: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção| ii

FICHA DE APRESENTAÇÃO

Nome: Tiago Joaquim Vargas Gonçalves

Número do aluno: 1010146

Correio Eletrónico: [email protected]

Curso: Secretariado e Assessoria de Direcção

Estabelecimento de ensino: Instituto Politécnico da Guarda, Escola Superior de

Tecnologia e Gestão – IPG, ESTG

Fotografia 1 – Estagiário na realização das suas funções

Orientador de estágio: Professor Doutor Mário Meleiro

Período de estágio: 9 de setembro a 22 de novembro de 2013

Entidade promotora de estágio: COFICAB, Portugal

Morada: Lote 46 Industrial, EN 18-1 KM 2,5 - 6300-230 Vale de Estrela

Contacto: 271 205 090

Supervisora na instituição: Dr.ª Amélia Paulino

Cargo: Responsável pelos Recursos Humanos

Correio Eletrónico: [email protected]

Sítio oficial: http://www.coficab.pt/

Page 4: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção| iii

PLANO DE ESTÁGIO

Atualizar quadro do gabinete de produção;

Valores de produção – (Desperdício);

Registo de Produção – Seguimento (Mapas);

Relatório Diário;

Base de dados da Produção – Trefilagem;

Dados Rebobinadoras;

Controlo Pesagem ROD;

Rotinas de Vigilância;

Arquivo Documentos;

Arquivo morto.

Page 5: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | iv

AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer a todas as pessoas que sempre acreditaram em mim, e que

sempre me apoiaram, dirigindo-me, com grande apreço à diretora do curso Ana

Margarida Fonseca e restantes professores e colegas que acompanharam este meu

percurso académico.

Com este novo percurso, no contexto de trabalho, enfatizo o ambiente vivido no

gabinete de produção da Coficab onde passei o meu estágio, proporcionando uma

melhor integração e por sua vez excelentes momentos de confraternização, aliados a um

bom trabalho desenvolvido pelas pessoas aí responsáveis.

Desde logo, vou expressar o meu profundo agradecimento para com a Coficab,

agradeço também às pessoas que deste local fazem parte, nomeadamente:

Gostaria de agradecer à Dr.ª Amélia Paulino, responsável dos Recursos

Humanos, que apesar do pouco tempo passado com ela, devido à sua função, deu para

criar uma boa empatia com a mesma, pois desde o primeiro dia me encaminhou e se

preocupou com o meu percurso nesta empresa.

Gostaria de explanar o meu grande apreço à minha responsável no gabinete de

produção, Dr.ª Elizabete Patrício, secretária, porque, se existiu alguém que, desde o

primeiro dia de estágio foi capaz de me integrar em todos os aspetos de trabalho, que o

departamento exigia, foi a mesma.

Para finalizar, gostaria de explanar o meu apreço ao meu docente orientador,

Professor Doutor Mário Meleiro, que sempre demonstrou principal preocupação em me

orientar neste estágio, bem como na realização do relatório do mesmo.

Agradeço às minhas colegas Tatiana Carrondo e Anabela Caseiro, por serem

excelentes amigas/ajudas, pois foram pessoas que sempre estiveram presentes, quando

alguma dúvida provinha da minha parte no decorrer de todo o estágio.

Não poderia terminar este agradecimento sem referir os meus pais, uma vez que

são eles os grandes responsáveis pelo meu sucesso.

Page 6: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção| v

RESUMO

As tarefas realizadas durante o período de estágio foram inúmeras e cada dia

apresentavam-se novos desafios aliciantes para a minha aprendizagem.

Desde a primeira hora, foi-me sugerido o preenchimento e realização de várias

tarefas, e assim foi, comecei logo a ter um primeiro contato com o que se fazia no

gabinete de produção.

A pessoa por mim responsável demonstrou-me como tudo se desenvolvia, e na

primeira semana foi-me atribuída parte da responsabilidade do trabalho ali realizado, e

incumbia-me estar a par da inserção dos valores do cobre.

Desde que entrava na empresa, tinha de recolher as folhas de produção da torção

e trefilagem e respetivos mapas. Quando chegava ao gabinete, inseria todos os valores

necessários da produção/desperdício do cobre. Era necessário fazer esta tarefa com a

máxima brevidade porque havia outras tarefas que dependiam desta para se

completarem.

Após isto, eram organizadas as folhas dos seguimentos diários e dados os

valores para a reunião diária. Era também preenchido o relatório diário e atualizado o

quadro do gabinete de produção.

Seguidamente, era importante preencher a base de dados produção-trefilagem, e

o controlo de pesagem Trefiladora Pesada/ ROD Machine (ROD).

O arquivo, impressão de documentos, e controlo das etiquetas torção/trefilagem

eram funções a realizar depois das tarefas diárias serem cumpridas.

PALAVRAS-CHAVE

Estágio, cobre, trefilagem, torção, controlo

Page 7: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção| vi

ÍNDICE GERAL

FICHA DE APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. ii

PLANO DE ESTÁGIO ...................................................................................................................... iii

AGRADECIMENTOS........................................................................................................................iv

RESUMO ........................................................................................................................................ v

ÍNDICE GERAL ................................................................................................................................vi

ÍNDICE DE FIGURAS ..................................................................................................................... viii

ÍNDICE DE ESQUEMAS ................................................................................................................... ix

ÍNDICE DE GRÁFICOS ..................................................................................................................... ix

ÍNDICE DE SIGLAS E SÍMBOLOS ..................................................................................................... x

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 1

CAPÍTULO 1- CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE PROMOTORA DE ESTÁGIO

1.1- CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA COFICAB PORTUGAL .......................................................... 3

1.1.1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................................... 3

1.1.2- VISÃO .............................................................................................................................. 3

1.1.3- MISSÃO ........................................................................................................................... 4

1.21.4- LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................ 4

1.1.5- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ................................................................ 5

1.2- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COF PT ...................................................................................... 6

1.3- POLITICA SOCIAL DA EMPRESA ........................................................................................... 8

1.3- CLIENTES ............................................................................................................................. 8

1.4- CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE ..................................................................................... 10

1.4.1- DESCRIÇÃO GENÉRICA .................................................................................................. 10

1.4.2- DESCRIÇÃO DE PROCESSO PRODUTIVO ........................................................................ 11

1.4.3- ARMAZÉM DA MATÉRIA-PRIMA ................................................................................... 11

1.4.4- DESBASTADORA ............................................................................................................ 12

1.4.5- TREFILAGEM .................................................................................................................. 13

1.4.6- TORÇÃO ......................................................................................................................... 16

1.4.7- EXTRUSÃO ..................................................................................................................... 18

Page 8: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | vii

1.4.8- ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO ............................................................................. 20

CAPÍTULO 2- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO

2.1- BREVE CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO (DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO). ...... 22

2.1.1- TAREFAS DIÁRIAS .......................................................................................................... 23

2.1.2- TREFILAGEM .................................................................................................................. 23

2.1.3- TORÇÃO ......................................................................................................................... 24

2.1.4- CONTROLO DE PESAGEM ROD ...................................................................................... 26

2.1.5- RELATÓRIO DE PRODUÇÃO DIÁRIO .............................................................................. 27

2.1.6- QUADRO DA SALA DE PRODUÇÃO ................................................................................ 28

2.1.7- BASE DE DADOS DA PRODUÇÃO - TREFILAGEM ........................................................... 29

2.1.8- ARQUIVO DE DOCUMENTOS ......................................................................................... 30

2.1.9- DADOS REBOBINADORAS.............................................................................................. 33

2.2- OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................................ 34

2.2.1- ROTINAS DE VIGILÂNCIA ............................................................................................... 34

2.2.2- OUTROS DOCUMENTOS A IMPRIMIR ........................................................................... 35

2.2.3CONTROLO DAS ETIQUETAS (TREFILADORAS E TORCEDORAS) ...................................... 35

2.2.4- FORNECEDORES ............................................................................................................ 36

CONCLUSÃO DO RELATÓRIO ....................................................................................................... 37

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 38

BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 38

WEBGRAFIA ............................................................................................................................. 38

INDICE DE ANEXOS ...................................................................................................................... 39

ANEXOS..................................................................................................................................... 40

Page 9: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção| viii

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 Organograma do grupo COFICAB .................................................................... 3

Figura 2 Localização COF PT .......................................................................................... 4

Figura 3 Organograma COF PT ....................................................................................... 5

Figura 4 Clientes COF PT ................................................................................................ 9

Figura 5 - Silos de PVC .................................................................................................. 11

Figura 6 - Cobre de 8mm ................................................................................................ 11

Figura 7 – Desbastadora ................................................................................................. 12

Figura 8 - Desbastagem .................................................................................................. 13

Figura 9 - Trefiladora Multipla ....................................................................................... 14

Figura 10 - Exterior de Torcedora .................................................................................. 16

Figura 11 - Linha de Extrusão ........................................................................................ 18

Figura 12 - Armazém de PA ........................................................................................... 20

Figura 13 Apresentação dos totais trefilagem ................................................................ 24

Figura 14 Apresentação dos totais semanais trefilagem ................................................. 24

Figura 15 Apresentação das totais torcedoras ................................................................ 25

Figura 16 Apresentação dos tempos de paragem por diversos fatores ........................... 25

Figura 17 Controlo de pesagem ROD ............................................................................ 26

Figura 18 Página do relatório de produção diário .......................................................... 27

Figura 19 Quadro cobre (sala de produção) ................................................................... 28

Figura 20 e 21 Base de dados produção - Trefilagem .................................................... 29

Figura 22 e 23 Seguimento Diário Indicadores Trefilagem (Dossiê arquivo) ............... 30

Figura 24 e 25 Prateleiras com dossiês de arquivo da Torção ....................................... 30

Figura 26 Controlo lombadas do arquivo morto ............................................................ 31

Figura 27 Lombada (Arquivo morto) ............................................................................. 31

Figura 28 Pastas para arquivo morto .............................................................................. 32

Figura 29 e 30 Arquivo morto ........................................................................................ 32

Figura 31 Dados Rebobinadoras .................................................................................... 33

Figura 32 Folha exemplo para preenchimento dos dados rebobinadoras ....................... 33

Figura 33 Etiquetas trefilagem e torção .......................................................................... 35

Page 10: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | ix

ÍNDICE DE ESQUEMAS

Esquema 1 – Processo produtivo da fábrica ................................................................... 11

Esquema 2 – Processo de trefilagem .............................................................................. 15

Esquema 3 – Processo de torção .................................................................................... 17

Esquema 4 – Processo de extrusão ................................................................................. 19

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Distribuição Geográfica do Mercado de Produtos COF PT ........................... 10

Page 11: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção| x

ÍNDICE DE SIGLAS E SÍMBOLOS

Caballes – Cabos de bateria

COF MA - Coficab Marrocos

COF MED - Coficab Medjez

COF PT – Coficab Portugal

COF RO - Coficab Roménia

COF TN - Coficab Tunísia

PA - Produto Acabado

PVC, PP, PE – Fios condutores

REbs – Rebobinadoras

ROD – Trefiladora Pesada/ ROD Machine

RT – Running Time (tempo trabalhado)

Page 12: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção| xi

"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco

de si, levam um pouco de nós."

Antoine de Saint-Exupéry

Page 13: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 1

INTRODUÇÃO

O estágio curricular realizou-se no período de 9 de setembro a 22 de novembro de

2013.

A licenciatura em Secretariado e Assessoria de Direcção tem em conta o interesse

do aluno, a aprendizagem realizada, valorizando o desenvolvimento de competências

pessoais para o exercício de uma profissão, estando assim apto a desempenhar tarefas de

Secretariado de Direcção e Administração

Neste relatório de estágio vou realçar a organização do mesmo, dividindo-se este

em duas partes. Numa primeira parte, relatei uma pequena e breve introdução da

Coficab antes de começar a descrever sucintamente as atividades desenvolvidas,

baseando-me assim, na descrição do local, bem como o ambiente e o trabalho

desenvolvido na fábrica.

Posto isto, referi todas as tarefas por mim desempenhadas no gabinete de

produção, seja atualizar o quadro deste gabinete, a inserção dos valores de produção/

desperdício, o registo de produção (seguimento/mapas), o preenchimento do relatório

diário, da base de dados produção – trefilagem, dos dados rebobinadoras e do controlo

de pesagem ROD.

Para além destas tarefas, fazia e atualizava o arquivo de documentos e posterior

colocação dos mesmos no arquivo morto. Quando necessário eram retiradas fotocópias

das rotinas de vigilância e de outros documentos em falta na empresa.

Page 14: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

CAPÍTULO 1

Caraterização da entidade promotora do estágio

Page 15: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 3

1.1- CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA COFICAB PORTUGAL

1.1.1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

A COF PT pertence ao grupo Coficab, que por sua vez é uma filiada do grupo

Elloumi (de capital Tunisino), dedicando-se à produção de fios e cabos elétricos para a

indústria automóvel e para o setor da energia. A COF PT iniciou a sua atividade em

agosto de 1993, com um capital social de 2.000.000 euros, estando inscrita na

Conservatória do Registo Comercial da Guarda com o Registo Comercial Nº 1655. O

seu Número de Identificação de Pessoa Coletiva é 503062928 e a Classificação das

Atividades Económicas é 31300.

Podemos ver na figura 1 o organograma do grupo Coficab.

Figura 1 Organograma do grupo COFICAB Fonte: Documentos internos da COF PT

1.1.2- VISÃO

A Coficab pretende ser reconhecida como líder mundial na produção de fios e

cabos automóvel.

É em torno destes valores que gira o universo da empresa, consubstanciado numa

filosofia de liderança fortemente envolvida e na gestão pela qualidade total, como

mecanismo de garantia de sucesso.

Page 16: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 4

1.1.3- MISSÃO

A sua missão é oferecer o seu melhor aos clientes e parceiros e construir uma

cultura de excelência, baseado na partilha de valores, melhores práticas e em plena

conformidade com regulamentos legais e de segurança. Em busca de uma

sustentabilidade duradoira concentrando os nossos esforços na inovação, ambiente e

capital humano. Neste sentido a COF PT apresenta produtos de qualidade, de modo a

oferecer ao cliente uma mais-valia aquando da aquisição do seu produto, o que permite

maximizar a sua satisfação, primando sempre pela qualidade, pontualidade e rapidez de

entrega.

1.21.4- LOCALIZAÇÃO

A sede e instalações fabris da COF PT ficam localizadas em Vale de Estrela, uma

povoação localizada a cerca de 5 km a Sul da Guarda (ver figura 2), ocupando uma área

coberta de 12 000m² e constituída por um sistema de laboração composto por três turnos

de produção em 5 dias por semana.

Figura 2 Localização COF PT Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 17: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 5

Endereço:

COFICAB Portugal – Companhia de Fios e Cabos, Lda.

Lote 46 Industrial, EN 18-1 KM 2,5

6300-230 Vale de Estrela

1.1.5- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA

A COF PT é composta por vários departamentos, todos eles com pessoas

qualificadas, desde o Financeiro, Qualidade/Ambiente, Produção, I&D, Logística,

Recursos Humanos, Marketing/Vendas, Compras e Manutenção. Todos se

interrelacionam, pois só assim é que a empresa evita a criação de listas de espera,

eliminando a perda de qualidade dos seus produtos e a perda de clientes para a

concorrência (ver Figura 3).

Figura 3 Organograma COF PT Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 18: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 6

1.2- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COF PT

A Coficab Portugal (COF PT) foi fundada a 26 de janeiro de 1993 e iniciou a sua

atividade em agosto desse mesmo ano, tendo como objetivo principal a produção de fios

e cabos elétricos isolados para a indústria automóvel e afins.

A implantação da COF PT na cidade da Guarda esteve associada a vários fatores,

um dos quais fundamentalmente ao crescimento da atividade de cablagens na Península

Ibérica e um outro derivado ao espaço disponível pela Delphi, existente na Reicab

(Empresa do grupo Delphi, ex-Cablesa).

Também a área geográfica onde a empresa se insere exerce influência no

desempenho da sua atividade, pelo facto de estar inserida numa região de proximidade

dos clientes, perspetivando-se um impacto favorável na atividade da empresa.

Por sua vez, a Empresa Reinshagen (Empresa do Grupo Packard Electric, situada

na Alemanha) decidiu encerrar a sua atividade na produção de fios, sendo todo o seu

equipamento transferido para a COF PT, aproveitando-o para o arranque da sua

produção.

O capital social inicial estava distribuído por dois acionistas a COFAT

Internacional e Hager Elloumi Chakroun, com 99,8% e 0,2% respetivamente. A

COFAT Internacional, por seu lado, é uma joint-venture entre a Packard Electric e a

família Elloumi, esta última com vastos investimentos na produção de fio e cablagens.

No ano 2000, o Grupo Elloumi adquiriu 100% do capital Social da COF PT,

sendo este atualmente o acionista que assegura a gestão total da empresa.

A COF PT, de dia para dia, estava a aumentar as suas vendas e a conquistar novos

clientes.

As instalações que usufruía deixaram de ser apropriadas e adequadas para o

volume de negócios que tinha, por isso sentiu a necessidade de construir uma nova

unidade industrial, uma vez que a existente não pertencia à empresa mas sim à Delphi.

Em 2003 efetuou a transferência de toda a sua atividade para uma nova unidade

industrial, situada em Vale de Estrela (Guarda).

O Grupo Elloumi, para além da COF PT, já tinha anteriormente adquirido a

Coficab Tunísia (COF TN). No entanto, em 2001, devido à aquisição de novos

negócios, foi decidido em termos estratégicos criar um grupo de empresas (Coficab)

geograficamente localizadas, situadas na Península Ibérica e Norte de África, tendo

Page 19: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 7

como objetivo o posicionamento face aos seus clientes, servindo-os melhor e tornando-

-se mais eficazes e rigorosos no cumprimento dos prazos de entrega, podendo praticar

preços mais competitivos. Surgiu, assim, a Coficab Marrocos (COF MA), a Coficab

Roménia (COF RO) e mais recentemente a Coficab Medjez (COF MED).

Deste modo, o grupo COFICAB é composto por:

• COF TN

• COF PT

• COF MA

• COF RO

• COF MED

Para além das Coficab funcionarem autonomamente, têm a particularidade de em

conjunto realizarem uma otimização dos recursos e aproveitamento de capacidades

disponíveis em cada unidade industrial.

Page 20: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 8

1.3- POLITICA SOCIAL DA EMPRESA

Nos dias de hoje e olhando para a realidade do nosso país e principalmente

olhando para a região onde a empresa está inserida, parte-se de um pressuposto que não

é difícil ter este indicador positivo. Apesar de isso ser uma realidade, a COF PT

proporciona desde a sua existência políticas de motivação que influenciam o bem-estar

de todos os colaboradores. Dos eventos anuais destaco:

Jantar de Natal e distribuição de prendas para os filhos dos colaboradores;

Passeio de BTT / Torneiro de tiro aos pratos e de Futebol;

Postal de aniversário;

Programa de sugestões;

Jornal da empresa com destaque para os seus colaboradores.

O programa de Sugestões da empresa tem dois objetivos, um, explícito, é de

motivar as pessoas a obter e alcançar melhorias criativas, contribuindo, dessa forma,

para o aperfeiçoamento da empresa; outro, implícito, pretende melhorar a qualidade de

vida da própria organização.

A melhoria da qualidade de vida é obtida pela participação e gestão das sugestões

(envio das sugestões), pelo reconhecimento (sugestões analisadas e sempre respondidas

no prazo), pela valorização (reconhecimento através da publicidade e da entrega de

prémios) e pelos benefícios, frutos da sugestão implementada.

Este programa tem de um modo geral a finalidade de envolver todos os

colaboradores e contribuir para melhorias sucessivas quer se trate do seu posto de

trabalho quer da empresa no seu todo. A empresa beneficia de forma nítida e ampla com

as ideias dos seus colaboradores em todas as áreas.

1.3- CLIENTES

A COF PT tem procurado, desde sempre, responder às expetativas dos clientes,

pois estes são a razão da sua existência. Assim, proporcionar-lhes produtos de

excelência e ser reconhecida por eles como o seu melhor fornecedor é, sem dúvida, o

seu principal objetivo, sendo por isso necessário acompanhar e procurar a sua satisfação

através de novas tecnologias, qualidade, responsabilidade e atitude em todas as

situações.

Page 21: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 9

A experiência no ramo de atividade, a capacidade financeira e a posição que

ocupa no mercado, aliados ao bom-nome e à imagem criada podem ser fatores muito

importantes e tidos em conta pelos clientes.

Na COF PT a prioridade são os clientes, pois são eles a base e o motivo para a

existência de qualquer instituição que vise o lucro, pois, sem clientes as empresas não

produzem e não escoam os seus produtos.

Os produtos fabricados destinam-se às indústrias de cablagens para automóveis. O

mercado de fio para cablagens tem vindo a crescer, não em resultado do aumento

significativo do número de automóveis produzidos, mas devido ao aumento das opções

elétricas e eletrónicas, aumentando assim a proporção de cablagens nos automóveis.

A figura 4 mostra-nos alguns clientes da Coficab:

Figura 4 Clientes COF PT Fonte: Documentos internos da COF PT

Existindo uma forte concorrência neste setor, a empresa aposta na melhoria da sua

competitividade, recorrendo a soluções de reengenharia, melhoria contínua dos

processos produtivos conjuntamente com um controlo rigoroso dos custos, de modo a

manter a rentabilidade, face à constante diminuição dos preços, fator decisivo para a

conquista e manutenção de clientes.

As vendas traduzem-se em km de fio vendido, destinado ao mercado nacional,

comunitário e a países terceiros, conforme podemos verificar no gráfico n.º 1:

Page 22: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 10

Gráfico 1 Distribuição Geográfica do Mercado de Produtos COF PT

Fonte: Documentos internos da COF PT

1.4- CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

1.4.1- DESCRIÇÃO GENÉRICA

A COF PT dedica-se à produção de fios e cabos isolados para a indústria

automóvel e energia, estando integrada em termos de atividade económica no setor da

indústria de fabricação de outros fios e cabos elétricos e eletrónicos para o setor

automóvel.

Os produtos fabricados são constituídos por fios condutores em cobre, que

posteriormente são revestidos com um material isolante PVC; PP e PE.

Possui uma unidade de produção com uma capacidade instalada de 42.000

km/semana de fios e cabos, dispondo de 1 linha de desbaste, 4 linhas de trefilagem, 36

torcedoras e 9 linhas de extrusão. Os fios atualmente produzidos são constituídos por

um conjunto de condutores em cobre, torcidos, que após serem revestidos, são

classificados com uma determinada referência. Considerando a secção do fio e a cor do

isolamento, a COF PT detém atualmente cerca de 2100 referências de produtos.

A Coficab tem apostado fortemente na sua capacidade de inovação do produto e

serviço, lançando no mercado fios mais baratos, com melhor comportamento térmico,

entregas no prazo estabelecido, ligação eletrónica com clientes e fornecedores e apoio

ao desenvolvimento de novos produtos.

Page 23: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 11

1.4.2- DESCRIÇÃO DE PROCESSO PRODUTIVO

O processo produtivo é realizado em diferentes etapas, as quais ilustramos

seguidamente (ver esquema 1).

Esquema 1 – Processo produtivo da fábrica

Fonte: Documentos internos da COF PT

1.4.3- ARMAZÉM DA MATÉRIA-PRIMA

Após a entrada de matéria-prima em armazém, é efetuada a sua receção física e

técnica, onde se assegura a garantia de qualidade das matérias.

Figura 5 - Silos de PVC Fonte: Documentos internos da COF PT

Figura 6 - Cobre de 8mm Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 24: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 12

1.4.4- DESBASTADORA

Tudo começa com grandes rolos de cobre de 8mm de diâmetro (ø) que pesam

cerca de 5 toneladas. Este processo consiste na redução do diâmetro do cobre por um

processo de estiragem. O fio de cobre é obrigado a passar por um conjunto de fieiras

com diâmetros sucessivamente mais finos, reduzindo assim o seu diâmetro, sem perda

de massa. O cobre ø 8mm entra na desbastadora (ver figura n.º 7), ficando sujeito a um

processo de estiramento passando por várias fieiras de trefilagem, onde se reduz de de

8mm para 1.72mm diâmetro.

Figura 7 – Desbastadora

Fonte: Documentos internos da COF PT

Assim que o fio de cobre estiver reduzido a 1,72 mm é bobinado em cestos

específicos, com cerca de 700 Kg cada. Na figura 8 pode ver-se o processo de

Desbastagem.

Page 25: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 13

Figura 8 - Desbastagem Fonte: Documentos internos da COF PT

1.4.5- TREFILAGEM

O processo é semelhante ao anterior, sendo multifilar (realizado em vários fios em

simultâneo: 7,8,9,…, 24 fios). Após o estiramento na trefiladora pesada(desbastadora),

um conjunto de fios de cobre entram na trefiladora múltipla em paralelo (ver figura 9),

onde são puxados por pequenos cabrestantes associados a um conjunto de fieiras

diamantadas, que os reduzem de novo sucessivamente a diâmetros inferiores.

Durante esta fase circula no interior da máquina a emulsão de trefilagem

(constituída por água e uma pequena quantidade de óleo) que tem a função de lubrificar

o fio e eliminar todos os resíduos que se vão formando à volta das fieiras.

Page 26: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 14

Figura 9 - Trefiladora Multipla Fonte: Documentos internos da COF PT

No final deste processo os filamentos de cobre são submetidos a um processo

térmico (recozimento) de modo a restabelecer as suas propriedades elétricas,

aumentando a sua maleabilidade e garantindo-lhe as propriedades mecânicas iniciais.

No final desta etapa os fios em paralelo são bobinados para bobines metálicas

com cerca de 100 Km cada. No esquema 2 pode ver-se todo processo de Trefilagem.

Page 27: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 15

Cestos cheios de cobre.

Os fios de

cobre entram

nas máquinas em paralelo.

Uma vez dentro da máquina através de

sucessivos

alongamentos,

o diâmetro do

fio vai sendo

reduzido

gradualmente.

É criado um curto-circuito em que se faz passar o

feixe de cobre por ele com o objetivo de o

recozer aquecendo-o, tornando-o flexível, isto é,

quando o cobre depois de recozido é sujeito a

uma força de tração, alonga sem rotura (sem

partir).

O propósito

deste processo

é aumentar a

flexibilidade e

condutividade

do cobre.

Finalmente os feixes de

cobre são armazenados em

bobines metálicas

aguardando o próximo

processo …

Esquema 2 – Processo de trefilagem

Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 28: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 16

1.4.6- TORÇÃO

A partir de vários conjuntos de filamentos são constituídas as “almas” condutoras

que podem ter diversas composições e construções (nº de filamentos, geometria do

feixe, passo de torção).

As bobines são transportadas até ao pay-off de alimentação das torcedoras, para

produção de cabos com múltiplos fios torcidos.

Os fios são unidos e compactados antes de entrar no processo de torção com a

ajuda de fieiras de compactação de diâmetros idênticos ao diâmetro final do feixe do

cobre.

Figura 10 - Exterior de Torcedora Fonte: Documentos internos da COF PT

O fio torcido é composto por vários feixes de fios de acordo com o pretendido e

definido pelo cliente. Este fio de cobre torcido é denominado condutor. No esquema 3

pode ver-se todo o processo de Torção.

Page 29: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 17

Neste processo, a pay-off é alimentada por

várias bobines

metálicas,

tantas quantos

fios forem

necessários

para obter a

seção

desejada.

Os fios são compactados, através de fieiras

antes de

entrarem na

torcedora.

Desta forma todos os fios são torcidos, numa

espécie de

corda.

Esta corda é denominada de “condutor”.

Uma vez mais,

este condutor é

acondicionado

em bobines

metálicas

aguardando o

próximo

processo.

Esquema 3 – Processo de torção

Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 30: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 18

1.4.7- EXTRUSÃO

A operação final é a extrusão em que as “almas” de cobre são revestidas por um

material isolante. Em linha, são analisados com elevado rigor, diversos parâmetros de

qualidade (ver figura 11).

Figura 11 - Linha de Extrusão Fonte: Documentos internos da COF PT

Obtida a composição do cobre pretendida, inicia-se o processo de revestimento,

em que se aplica sobre a “alma” do cobre uma camada de material isolante. Este

isolante é composto por um material neutro sem coloração (PVC, PP ou PE) ao qual é

adicionado um pigmento de várias cores.

O conjunto dos dois permite efetuar um revestimento do cobre, conferindo o

aspeto definitivo do produto com a cor desejada.

O processo de revestimento é um processo de injeção do isolante após a fusão

deste numa extrusora a cerca de 200ºC. O fio é transportado através do pay-off para um

pré-aquecedor e seguidamente para a extrusora.

À saída da cabeça da extrusora o fio é controlado dimensionalmente no seu

diâmetro por leitura ótica em contínuo e marcado com a respetiva referência através de

um jato de tinta.

A alimentação do revestimento é feita pneumaticamente desde os silos (recipiente

de grande dimensão, onde estão algumas matérias-primas), através de uma central de

alimentação.

Page 31: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 19

O fio é submetido de seguida a um banho de água numa caleira de arrefecimento

após o qual passa por um processo de secagem por ar comprimido.

Em contínuo e durante o processo efetua-se um controlo da concentricidade, do

diâmetro (diâmetro a frio), um teste de alta tensão para detetar possíveis falhas de

isolamento e um controlador de nódulos para detetar a acumulação de isolante em

excesso.

Finalmente, o fio revestido já arrefecido é rebobinado para um cone de plástico

com capacidade de cerca de 10 Km. No esquema 4, pode-se ver todo processo de

Extrusão.

A linha de extrusão é alimentada por bobines

de cobre

inseridas

numa pay-

off.

Extrusão consiste em fundir o plástico numa

extrusora e cobrir o condutor de cobre com

uma camada de material plástico.

À saída da

extrusora o fio é

submetido a um

banho de água fria

para solidificar a

camada plástica.

Finalmente, o fio é acondicionado em cones

de plástico.

Esquema 4 – Processo de extrusão

Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 32: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 20

1.4.8- ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO

Os produtos acabados são armazenados segundo uma ordem específica e seguem

o método das saídas First In, First Out (FIFO), com o objetivo de nunca deixar

referências “antigas” por enviar, correndo-se o risco de ficarem obsoletas. O produto

acabado é devidamente identificado com uma etiqueta, um código de barras e

encaminhado para o armazém de produtos acabados, onde é separado por tipo de fio e

posteriormente encaminhado para o cliente.

Para a elaboração dos programas produtivos semanais da empresa, os clientes têm

de efetuar as suas encomendas com mais ou menos uma semana de antecipação.

No entanto existe um stock de produtos acabados com cerca de 40.000 km de fio

que equivale a cerca de uma semana e meia de produção, para assegurar as entregas

diárias e semanais dos pedidos dos clientes. Na figura seguinte n.º 12 pode ver-se o

armazém do Produto Acabado (PA).

Figura 12 - Armazém de PA

Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 33: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

CAPÍTULO 2

Atividades desenvolvidas durante o estágio

Page 34: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 22

2.1- BREVE CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO (DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO).

O departamento de produção está subdividido pelo departamento do Cobre (onde

se engloba a Trefilagem e a Torção) e pelo departamento de Extrusão.

O objetivo do departamento de produção é o de otimizar a utilização das

capacidades e dos meios de produção e garantir uma melhoria contínua da

produtividade com a melhor qualidade.

As funções são fornecer ao armazém produtos conformes em qualidade,

quantidade e dentro dos prazos, de acordo com as necessidades definidas pelo processo.

Este processo é determinado através das encomendas feitas pelos clientes, ou seja,

diariamente é realizado um plano de pedidos para averiguar o decurso de cada

encomenda recebida.

Importa também referir que o departamento de produção e os restantes

departamentos entregam os valores e o ponto de situação do dia anterior e da manhã

para serem divulgados na ata de reunião diária. Este procedimento é feito de modo a

haver um controlo diário dos registos, relacionando-os com o que se pretendia

inicialmente, ou seja, maior produção em menos tempo.

Antes de começar a referir as tarefas que me foram propostas, vou mencionar que

os turnos variam diariamente (anexo 1). Assim, há que ter atenção à correspondência do

turno com a respetiva equipa.

Por exemplo: B-C-A significa que o primeiro turno, o que está a trabalhar da

00h00 às 08h00 é o turno B.

Na coluna “horas de funcionamento”, sempre que as horas têm minutos, têm de se

converter. Por exemplo: 3h45m converte-se para 3.75, ou seja, divide-se os 45m por 60.

Devido à dimensão da empresa, e devido ao notório reconhecimento

internacional, o inglês é uma ferramenta fundamental nas boas relações comerciais.

Page 35: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 23

2.1.1- TAREFAS DIÁRIAS

O meu horário de trabalho era preenchido por tarefas diversas entre as 8h30m e as

17h30m.

Sempre que chegava à fábrica, tinha a responsabilidade de recolher as folhas de

produção (cobre) preenchidas pelos trabalhadores. Seguidamente, recolhia as mesmas e

levava-as para o gabinete, de modo a poder organizá-las.

No programa Excel, eram preenchidos diariamente os mapas do cobre

(Seguimento / Diário / Indicadores / Desbastagem / Trefilagem / Torcedoras) (anexo 2).

Os mapas do cobre são compostos pelo registo de uma trefiladora pesada, seis

trefiladoras e por 44 torcedoras.

2.1.2- TREFILAGEM

O mapa do cobre (seguimento diário indicadores desbastagem/trefilagem) é

composto pelo registo de declaração de produção trefiladora pesada (anexo 3) e pelas

folhas de produção declaração de produção trefiladoras múltiplas (anexo 5), posto isto,

temos que preencher com brevidade a produção em quilómetros e quilos (km e Kg)

físicos, o desperdício do cobre e as horas de funcionamento das mesmas.

Depois de preenchidos estes campos, irão ser retirados os respetivos totais, pois

estes valores serão importantes para a reunião que se realiza diariamente.

Os totais diários que serão necessários estão na imagem abaixo representada, ou

seja, total da trefilagem, da trefiladora pesada (ROD) e do Running Time (RT) que é

retirado da folha de cálculo do Excel.

No início de uma nova semana, o total que também será dado é o total trefilagem

(KGS) como se pode ver nas figuras 13 e 14.

Page 36: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 24

Figura 13 Apresentação dos totais trefilagem Fonte: COF PT

Figura 14 Apresentação dos totais semanais trefilagem

Fonte: Documentos internos da COF PT

2.1.3- TORÇÃO

O restante mapa do cobre (seguimento diário indicadores torcedoras - anexo 2) é

composto pelo registo das folhas de declaração de produção torcedoras – cobre (anexo

7), que são no total 44 torcedoras.

Neste processo têm que ser inseridos todos os quilómetros (Km) feitos nas folhas

de produção no respetivo turno, pois o total diário retirado no mapa da torção também

será levado para a reunião.

Seguidamente, é importante preencher as restantes colunas, nomeadamente as

secções produzidas (composição do fio), desperdício cobre (Kg), as horas de

funcionamento, quebras, avarias, respetivo tempo de paragem (se houver) e a descrição

do problema (outros disfuncionamentos), como se pode observar nas figuras 15 e 16.

Total trefilagem

Total ROD

Running Time Total trefilagem semanal

Page 37: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 25

Era sempre necessário ter sempre atenção ao porquê de, por vezes, a máquina não

trabalhar, (colocar as horas/ minutos correspondentes e a descrição do problema).

Figura 15 Apresentação das totais torcedoras Fonte: Documentos internos da COF PT

Figura 16 Apresentação dos tempos de paragem por diversos fatores Fonte: Documentos internos da COF PT

Tanto na trefilagem, como na torção, é importante colocar o número dos

trabalhadores, para haver um controlo mais exato do indivíduo que trabalhou na

respetiva máquina num determinado dia.

Desperdício cobre Total torção

Tempo/s de paragem (diversos fatores)

Page 38: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 26

2.1.4- CONTROLO DE PESAGEM ROD

Este ficheiro é preenchido com os dados fornecidos pelas folhas de registo

declaração de produção trefiladora pesada (anexo 4).

De acordo com as folhas anteriormente referidas, temos que colocar o número do

lote e o respetivo fornecedor, os Km produzidos (somando o comprimento), o número

exato de cestos e o número da etiqueta da Coficab.

O respetivo controlo do fio pedido pela Coficab e daquele que realmente chega é

todo contabilizado, verificando se há perdas ou ganhos no que foi pedido e no que

realmente chegou à fábrica (anexo 4).

Neste processo, basta apenas verificar qual o lote que devemos preencher. Após

isto, deverá preencher-se a coluna que diz ‘etiqueta’ e ‘Balança’, que corresponde ao

peso líquido etiqueta e ao peso bruto balança, respetivamente.

Os valores entre a coluna etiqueta e a coluna balança têm de estar de acordo com

o peso da palete vazia que vem descriminada na folha de registo. Colocados estes

valores, na coluna peso, irá aparecer automaticamente se há redução ou excedente do

cobre que chegou à fábrica.

Figura 17 Controlo de pesagem ROD Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 39: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 27

Na figura 17 podemos observar que o vermelho indica falta de cobre, ou seja, o

que não chegou. O verde significa excesso de produto, neste caso haverá ganhos para a

fábrica.

2.1.5- RELATÓRIO DE PRODUÇÃO DIÁRIO

Neste relatório preenchido diariamente, incumbia-me atualizar os dados de acordo

com os totais que apareciam nos mapas (ver figura 18).

Os totais por mim preenchidos são o desperdício do cobre (desbastagem,

trefilagem, torção e cabos de bateria (caballes). Eram também preenchidos os campos

da produtividade do cobre (trefilagem e torção).

Figura 18 Página do relatório de produção diário Fonte: Documentos internos da COF PT

Tanto nesta tarefa como na próxima, optei por fazer um mapa pessoal (anexo 9),

para me organizar diariamente com os totais retirados nos mapas do cobre. Com isto, os

totais que eram necessários, colocava-os no espaço definido deste mapa pessoal, e com

isto, podia enquadrar as tarefas que faltavam, retirando os valores destas minhas folhas

para o preenchimento do relatório diário, e para o preenchimento do quadro da sala de

produção.

Page 40: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 28

2.1.6- QUADRO DA SALA DE PRODUÇÃO

Após o preenchimento destes mapas é preciso atualizar diariamente um quadro,

com os valores retirados no que foi anteriormente citado no ponto 6.8, é preenchido o

total torção de cada turno (devidamente organizados), o desperdício da torção e

trefilagem e o total da trefilagem, e debastadora. Após os valores inseridos, terá que se

colocar o total da torção de todos os turnos.

Ao introduzir os valores no relatório diário, tem de se tomar atenção à ordem dos

turnos, pois no mapa os valores são fornecidos segundo a equipa e não segundo o turno

corretamente ordenado em que está a trabalhar (ver figura 19).

Figura 19 Quadro cobre (sala de produção)

Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 41: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 29

2.1.7- BASE DE DADOS DA PRODUÇÃO - TREFILAGEM

O preenchimento desta base de dados tem como suporte de apoio as costas das

folhas de declaração de produção trefiladoras múltiplas (anexo 6), podendo contabilizar

corretamente se os valores dão certo com o que está descrito na parte da frente destas

mesmas folhas (anexo 5).

Na base de dados trefilagem irá preencher-se a data correspondente, a equipa

(A,B,C,D), a composição produzida, a máquina em que foi produzida (tref 1,2,3,4,5 ou

6) e a quantidade que foi produzida, somando os valores individualmente de cada

composição.

Se no final da semana houver diferenças nos valores (informação fornecida por

outra pessoa), é necessário consultar as folhas de produção referentes ao turno e à linha

em questão.

Figura 20 e 21 Base de dados produção - Trefilagem Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 42: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 30

2.1.8- ARQUIVO DE DOCUMENTOS

Os mapas do cobre arquivam-se no respetivo dossiê (seguimento diário

Indicadores trefilagem – figuras 22 e 23) que se encontra no gabinete de produção.

Figura 22 e 23 Seguimento Diário Indicadores Trefilagem (Dossiê arquivo) Fonte: Documentos internos da COF PT

As declarações de produção (torção) arquivam-se consoante a linha a que

pertencem, e por ordem cronológica1, nas pastas que se encontram no laboratório da

qualidade e da produção (figuras 24 e 25).

Figura 24 e 25 Prateleiras com dossiês de arquivo da Torção

Fonte: Documentos internos da COF PT

1 Ordem cronológica: Os documentos são arquivados do mais antigo para o mais recente, estes serão

colocados da seguinte forma.

Por turno, 00h00:08h00; 08h:16h00; 16h00:24h00, e em relação aos dias serão colocados por

ordem crescente.

Page 43: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 31

As lombadas eram feitas no programa Excel, assim que as pastas estivessem

cheias.

Primeiramente, devemos abrir o programa específico (figura 16), havendo um

controlo de todas as lombadas que já foram criadas, e das que estão por criar.

Posto isto, ao inserir uma nova lombada, devemos adicionar uma nova linha

(copiar/colar). Alteramos os últimos dois dígitos do campo referência por ordem

crescente, modificamos a data do início e do fim do dossiê a ser arquivado e, por fim, o

programa atualiza automaticamente a data da destruição da respetiva pasta, ou seja, um

ano após a data de fim, como podemos ver na figura 26.

Figura 26 Controlo lombadas do arquivo morto Fonte: Documentos internos da COF PT

Após ter-se preenchido o ficheiro de Excel descrito

acima, procede-se há atualização da lombada noutro ficheiro

Excel. São alterados os últimos dois números da parte

superior da lombada, onde está descrito “PASTA”.

As outras alterações a serem efetuadas são as datas,

correspondendo assim à primeira e última folha da pasta de

arquivo, da mais atual para a mais antiga, respetivamente.

É importante corrigir a data da destruição, atualizando-

a conforme a data da primeira folha da pasta correspondente,

como vemos na figura 27 que nos serve de exemplo.

Figura 27 Lombada (Arquivo morto) Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 44: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 32

A figura 28 mostra-nos um armário cheio de pastas, já com as respetivas

lombadas atualizadas, prontas para serem levadas para o arquivo morto. Assim sendo, e

de forma responsável, procede-se à recolha das mesmas, prestando atenção ao seu

arquivo.

Figura 28 Pastas para arquivo morto Fonte: Documentos internos da COF PT

O arquivo morto encontra-se “na cave” do bloco A.

Este bloco encontra-se na parte frontal da fábrica, separado do restante complexo

fabril.

Figura 29 e 30 Arquivo morto Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 45: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 33

2.1.9- DADOS REBOBINADORAS

O processo do registo de dados das rebobinadoras é um processo simples,

averigua-se a respetiva rebobinadora e ao número de bobines que são mal bobinadas,

muito incompletas, e as restantes, ou seja, sem problemas - muitas (Mts) outras.

Devemos colocar o número de bobines que foram a rebobinar, no espaço

correspondente, tendo atenção as causas, aplicando-as nas respetivamente (ver figuras

31 e 32).

Figura 31 Dados Rebobinadoras Fonte: Documentos internos da COF PT

Figura 32 Folha exemplo para preenchimento dos dados rebobinadoras Fonte: COF PT

Bobine, mal bobinada

Juntar Bobine Mts. Outras

Page 46: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 34

2.2- OUTRAS ATIVIDADES

2.2.1- ROTINAS DE VIGILÂNCIA

Esta tarefa é feita quinzenalmente, e consiste em imprimir os documentos em

falta.

Os ficheiros a imprimir são:

ROTINA VIGILÂNCIA _ EXTRUSORA 07 (anexo 11);

ROTINA VIGILÂNCIA SECADORA 2 (anexo 12);

ROTINA DBS (DEBASTADORA) (anexo 13);

ROTINAS EXTRUSÃO (anexo 14);

ROTINAS EXTRUSÃO EXTRUSORA 01 (anexo 15);

ROTINAS EXTRUSÃO EXTRUSORA 11 (anexo 16);

ROTINAS IRR_02 (anexo 17);

ROTINAS IRR_03 (anexo 18);

ROTINA MÁQUINA TALCO (anexo 19);

ROTINAS REB (anexo 20);

ROTINAS TORÇÃO NAVE 01 (anexo 21);

ROTINAS TORÇÃO NAVE 03 (anexo 22);

ROTINAS TREF ATUALIZADA (anexo 23);

Nesta tarefa, são alteradas as semanas para os quinze dias seguintes, uma vez

alteradas devem-se imprimir.

Page 47: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 35

2.2.2- OUTROS DOCUMENTOS A IMPRIMIR

Na falta das folhas descritas em baixo, cabe-me fazer a devida reposição destes

documentos.

Mapa seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/ Torcedoras;

Declaração de Produção Trefiladora Pesada;

Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas;

Declaração de Produção Torcedoras – Cobre.

2.2.3CONTROLO DAS ETIQUETAS (TREFILADORAS E TORCEDORAS)

Esta tarefa não tem dias predefinidos para se realizar, é necessário apenas ter-se

algum tempo disponível. Faz-se uma triagem das etiquetas que ainda existem e das que

faltam.

Depois disto, basta apenas dar um pré-aviso das etiquetas que já não existem à

pessoa responsável, para seguidamente se reporem. Na figura n.º 33 podemos ver os

rolos das etiquetas de trefilagem e de torção que utilizamos:

Figura 33 Etiquetas trefilagem e torção Fonte: Documentos internos da COF PT

Page 48: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 36

2.2.4- FORNECEDORES

As encomendas efetuadas aos fornecedores fazem-se através de um programa

interno, o Share Point, encomendas que descrevemos na seguinte lista:

Material: Papel Contínuo – HM Consumíveis

Fitas Epson – Egirecicla / HM Consumíveis

Tonner CE505A – HM Consumíveis Tonner CE 278A – HM Consumíveis

Fita-cola castanha Tesa – HM Consumíveis

Luvas Operador – Rumadialba Tesouras – WURTH

X-atos – Covitool Lâminas p/x-atos – Covitool

Vassouras e Pás - Metaltintas Benzina - Metaltintas Declarações de produção

extrusão – Gráfica M&Pereira

Etiquetas de cobre – ver as faltas na caixa armário do cobre e pedir Etiquetas e

químicos extrusão – pedir mensalmente as quantidades necessárias.

Page 49: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 37

CONCLUSÃO DO RELATÓRIO

No estágio curricular foram desenvolvidos todos os objetivos do plano de estágio,

bem como me foi proporcionado o contacto com métodos e técnicas, situadas para além

do âmbito das estritamente conhecidas pela formação em sala de aula.

Nesta etapa apendi a realizar distintas tarefas, por vezes rotineiras, com prazos

estipulados.

As disciplinas de Técnicas de Arquivo e Documentação, Metodologias da

Investigação e Aplicações Informáticas foram fundamentais para a organização,

preenchimento de ficheiros informáticos e arquivo dos documentos. Não pude deixar de

notar que a empresa seguia as regras que aprendi ao longo da licenciatura, e assim poder

desenvolver todas as técnicas.

Contudo, em termos de trabalho não apresento nenhuma sugestão já que considero

todo aquele departamento coeso, muito trabalhador e responsável, felicitando-os por

isso.

Considerei algumas tarefas rotineiras, mas sempre com dados novos,

enriquecendo-me enquanto estagiário.

Pelas razões expostas, considero que o meu estágio foi uma experiência

gratificante e deu-me um contributo precioso para a minha integração e desempenho no

mercado laboral.

Esta oportunidade fez-me amadurecer a nível pessoal, e espero profissional, e

sinto que os estágios curriculares facultam-nos bases fortes para o próximo passo das

nossas vidas.

Concluindo, estou satisfeito com todo o trabalho que realizei. Considero que este

estágio me proporcionou conhecimentos que me permitirão desenvolver as minhas

competências.

Page 50: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA

BARKER, Alan (1999). Como Redigir um Relatório. Lyon Edições.

MOREIRA, Isabel (2010). A Excelência no Atendimento. Lisboa: Editora Lidel.

SEQUEIRA, Arminda (2006). Correspondência em Português. Porto: Porto Editora.

SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos (2005). Metodologia da Investigação, Redacção e

Apresentação de Trabalhos Científicos. Lisboa: Civilização Editora.

WESTPHALEN, Marie-Hélène (S/D). A Comunicação na Empresa. Porto: Rés-Editora,

Lda.

WEBGRAFIA

http://www.coficab.pt/

Page 51: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 39

INDICE DE ANEXOS

Anexo 1 – Tabela dos horários dos turnos

Anexo 2 – Mapas do cobre (Seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/

Torcedoras)

Anexo 3 - Declaração de Produção Trefiladora Pesada

Anexo 4 – Controlo de pesagem ROD

Anexo 5 - Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas

Anexo 6 - Costas das folhas de declaração de produção trefiladoras múltiplas

Anexo 7 - Declaração de Produção Torcedoras – Cobre

Anexo 8 - Relatório de produção diário

Anexo 9 – Mapa pessoal (totais)

Anexo 10 – Declaração de Produção Rebobinadora

Anexo 11 - Rotina vigilância _ extrusora 07

Anexo 12 - Rotina vigilância secadora 2

Anexo 13 - Rotina DBS (debastadora)

Anexo 14 - Rotinas extrusão

Anexo 15 - Rotinas extrusão extrusora 01

Anexo 16 - Rotinas extrusão extrusora 11

Anexo 17 - Rotinas irr_02

Anexo 18 - Rotinas irr_03

Anexo 19 - Rotina máquina talco

Anexo 20 - Rotinas REB

Anexo 21 - Rotinas torção nave 01

Anexo 22 - Rotinas torção nave 03

Anexo 23 - Rotinas TREF atualizada

Page 52: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção | 40

ANEXOS

Page 53: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

INDICE DE ANEXOS

Anexo 1 – Tabela dos horários dos turnos

Anexo 2 – Mapas do cobre (Seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/

Torcedoras)

Anexo 3 - Declaração de Produção Trefiladora Pesada

Anexo 4 – Controlo de pesagem ROD

Anexo 5 - Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas

Anexo 6 - Costas das folhas de declaração de produção trefiladoras múltiplas

Anexo 7 - Declaração de Produção Torcedoras – Cobre

Anexo 8 - Relatório de produção diário

Anexo 9 – Mapa pessoal (totais)

Anexo 10 – Declaração de Produção Rebobinadora

Anexo 11 - Rotina vigilância _ extrusora 07

Anexo 12 - Rotina vigilância secadora 2

Anexo 13 - Rotina DBS (debastadora)

Anexo 14 - Rotinas extrusão

Anexo 15 - Rotinas extrusão extrusora 01

Anexo 16 - Rotinas extrusão extrusora 11

Anexo 17 - Rotinas irr_02

Anexo 18 - Rotinas irr_03

Anexo 19 - Rotina máquina talco

Anexo 20 - Rotinas REB

Anexo 21 - Rotinas torção nave 01

Anexo 22 - Rotinas torção nave 03

Anexo 23 - Rotinas TREF atualizada

Page 54: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 1 – Tabela dos horários dos turnos

Page 55: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 56: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 2 – Mapas do cobre (Seguimento Diário

Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/ Torcedoras)

Page 57: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 58: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 3 - Declaração de Produção Trefiladora Pesada

Page 59: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 60: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 61: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 4 – Controlo de pesagem ROD

Page 62: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 63: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 5 - Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas

Page 64: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 65: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 66: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 6 - Costas das folhas de declaração de produção

trefiladoras múltiplas

Page 67: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 68: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 7 - Declaração de Produção Torcedoras – Cobre

Page 69: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 70: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 71: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 8 - Relatório de produção diário

Page 72: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 73: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 9 – Mapa pessoal (totais)

Page 74: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 75: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 10 – Declaração de Produção Rebobinadora

Page 76: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 77: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 78: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 79: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 11 - Rotina vigilância _ extrusora 07

Page 80: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 81: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 12 - Rotina vigilância secadora 2

Page 82: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 83: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 13 - Rotina DBS (debastadora)

Page 84: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 85: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 14 - Rotinas extrusão

Page 86: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 87: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 15 - Rotinas extrusão extrusora 01

Page 88: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 89: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 16 - Rotinas extrusão extrusora 11

Page 90: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 91: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 17 - Rotinas irr_02

Page 92: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 93: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 18 - Rotinas irr_03

Page 94: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 95: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 19 - Rotina máquina talco

Page 96: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 97: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 20 - Rotinas REB

Page 98: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 99: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 21 - Rotinas torção nave 01/ nave 03

Page 100: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Page 101: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 23 - Rotinas TREF atualizada

Page 102: Escola Superior de Tecnologia e Gestãobdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/1703/1/Tiago Gonçalves... · RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO ... comecei logo a ter

Relatório de Estágio

Secretariado e Assessoria de Direcção |