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Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
Gesp.010.02
Relatório de Estágio
Tiago Joaquim Vargas Gonçalves
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO
EM SECRETARIADO E ASSESSORIA DE DIRECÇÃO
Janeiro/2014
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção| ii
FICHA DE APRESENTAÇÃO
Nome: Tiago Joaquim Vargas Gonçalves
Número do aluno: 1010146
Correio Eletrónico: [email protected]
Curso: Secretariado e Assessoria de Direcção
Estabelecimento de ensino: Instituto Politécnico da Guarda, Escola Superior de
Tecnologia e Gestão – IPG, ESTG
Fotografia 1 – Estagiário na realização das suas funções
Orientador de estágio: Professor Doutor Mário Meleiro
Período de estágio: 9 de setembro a 22 de novembro de 2013
Entidade promotora de estágio: COFICAB, Portugal
Morada: Lote 46 Industrial, EN 18-1 KM 2,5 - 6300-230 Vale de Estrela
Contacto: 271 205 090
Supervisora na instituição: Dr.ª Amélia Paulino
Cargo: Responsável pelos Recursos Humanos
Correio Eletrónico: [email protected]
Sítio oficial: http://www.coficab.pt/
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção| iii
PLANO DE ESTÁGIO
Atualizar quadro do gabinete de produção;
Valores de produção – (Desperdício);
Registo de Produção – Seguimento (Mapas);
Relatório Diário;
Base de dados da Produção – Trefilagem;
Dados Rebobinadoras;
Controlo Pesagem ROD;
Rotinas de Vigilância;
Arquivo Documentos;
Arquivo morto.
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | iv
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer a todas as pessoas que sempre acreditaram em mim, e que
sempre me apoiaram, dirigindo-me, com grande apreço à diretora do curso Ana
Margarida Fonseca e restantes professores e colegas que acompanharam este meu
percurso académico.
Com este novo percurso, no contexto de trabalho, enfatizo o ambiente vivido no
gabinete de produção da Coficab onde passei o meu estágio, proporcionando uma
melhor integração e por sua vez excelentes momentos de confraternização, aliados a um
bom trabalho desenvolvido pelas pessoas aí responsáveis.
Desde logo, vou expressar o meu profundo agradecimento para com a Coficab,
agradeço também às pessoas que deste local fazem parte, nomeadamente:
Gostaria de agradecer à Dr.ª Amélia Paulino, responsável dos Recursos
Humanos, que apesar do pouco tempo passado com ela, devido à sua função, deu para
criar uma boa empatia com a mesma, pois desde o primeiro dia me encaminhou e se
preocupou com o meu percurso nesta empresa.
Gostaria de explanar o meu grande apreço à minha responsável no gabinete de
produção, Dr.ª Elizabete Patrício, secretária, porque, se existiu alguém que, desde o
primeiro dia de estágio foi capaz de me integrar em todos os aspetos de trabalho, que o
departamento exigia, foi a mesma.
Para finalizar, gostaria de explanar o meu apreço ao meu docente orientador,
Professor Doutor Mário Meleiro, que sempre demonstrou principal preocupação em me
orientar neste estágio, bem como na realização do relatório do mesmo.
Agradeço às minhas colegas Tatiana Carrondo e Anabela Caseiro, por serem
excelentes amigas/ajudas, pois foram pessoas que sempre estiveram presentes, quando
alguma dúvida provinha da minha parte no decorrer de todo o estágio.
Não poderia terminar este agradecimento sem referir os meus pais, uma vez que
são eles os grandes responsáveis pelo meu sucesso.
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção| v
RESUMO
As tarefas realizadas durante o período de estágio foram inúmeras e cada dia
apresentavam-se novos desafios aliciantes para a minha aprendizagem.
Desde a primeira hora, foi-me sugerido o preenchimento e realização de várias
tarefas, e assim foi, comecei logo a ter um primeiro contato com o que se fazia no
gabinete de produção.
A pessoa por mim responsável demonstrou-me como tudo se desenvolvia, e na
primeira semana foi-me atribuída parte da responsabilidade do trabalho ali realizado, e
incumbia-me estar a par da inserção dos valores do cobre.
Desde que entrava na empresa, tinha de recolher as folhas de produção da torção
e trefilagem e respetivos mapas. Quando chegava ao gabinete, inseria todos os valores
necessários da produção/desperdício do cobre. Era necessário fazer esta tarefa com a
máxima brevidade porque havia outras tarefas que dependiam desta para se
completarem.
Após isto, eram organizadas as folhas dos seguimentos diários e dados os
valores para a reunião diária. Era também preenchido o relatório diário e atualizado o
quadro do gabinete de produção.
Seguidamente, era importante preencher a base de dados produção-trefilagem, e
o controlo de pesagem Trefiladora Pesada/ ROD Machine (ROD).
O arquivo, impressão de documentos, e controlo das etiquetas torção/trefilagem
eram funções a realizar depois das tarefas diárias serem cumpridas.
PALAVRAS-CHAVE
Estágio, cobre, trefilagem, torção, controlo
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção| vi
ÍNDICE GERAL
FICHA DE APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. ii
PLANO DE ESTÁGIO ...................................................................................................................... iii
AGRADECIMENTOS........................................................................................................................iv
RESUMO ........................................................................................................................................ v
ÍNDICE GERAL ................................................................................................................................vi
ÍNDICE DE FIGURAS ..................................................................................................................... viii
ÍNDICE DE ESQUEMAS ................................................................................................................... ix
ÍNDICE DE GRÁFICOS ..................................................................................................................... ix
ÍNDICE DE SIGLAS E SÍMBOLOS ..................................................................................................... x
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 1
CAPÍTULO 1- CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE PROMOTORA DE ESTÁGIO
1.1- CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA COFICAB PORTUGAL .......................................................... 3
1.1.1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................................... 3
1.1.2- VISÃO .............................................................................................................................. 3
1.1.3- MISSÃO ........................................................................................................................... 4
1.21.4- LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................ 4
1.1.5- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ................................................................ 5
1.2- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COF PT ...................................................................................... 6
1.3- POLITICA SOCIAL DA EMPRESA ........................................................................................... 8
1.3- CLIENTES ............................................................................................................................. 8
1.4- CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE ..................................................................................... 10
1.4.1- DESCRIÇÃO GENÉRICA .................................................................................................. 10
1.4.2- DESCRIÇÃO DE PROCESSO PRODUTIVO ........................................................................ 11
1.4.3- ARMAZÉM DA MATÉRIA-PRIMA ................................................................................... 11
1.4.4- DESBASTADORA ............................................................................................................ 12
1.4.5- TREFILAGEM .................................................................................................................. 13
1.4.6- TORÇÃO ......................................................................................................................... 16
1.4.7- EXTRUSÃO ..................................................................................................................... 18
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Secretariado e Assessoria de Direcção | vii
1.4.8- ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO ............................................................................. 20
CAPÍTULO 2- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO
2.1- BREVE CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO (DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO). ...... 22
2.1.1- TAREFAS DIÁRIAS .......................................................................................................... 23
2.1.2- TREFILAGEM .................................................................................................................. 23
2.1.3- TORÇÃO ......................................................................................................................... 24
2.1.4- CONTROLO DE PESAGEM ROD ...................................................................................... 26
2.1.5- RELATÓRIO DE PRODUÇÃO DIÁRIO .............................................................................. 27
2.1.6- QUADRO DA SALA DE PRODUÇÃO ................................................................................ 28
2.1.7- BASE DE DADOS DA PRODUÇÃO - TREFILAGEM ........................................................... 29
2.1.8- ARQUIVO DE DOCUMENTOS ......................................................................................... 30
2.1.9- DADOS REBOBINADORAS.............................................................................................. 33
2.2- OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................................ 34
2.2.1- ROTINAS DE VIGILÂNCIA ............................................................................................... 34
2.2.2- OUTROS DOCUMENTOS A IMPRIMIR ........................................................................... 35
2.2.3CONTROLO DAS ETIQUETAS (TREFILADORAS E TORCEDORAS) ...................................... 35
2.2.4- FORNECEDORES ............................................................................................................ 36
CONCLUSÃO DO RELATÓRIO ....................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 38
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 38
WEBGRAFIA ............................................................................................................................. 38
INDICE DE ANEXOS ...................................................................................................................... 39
ANEXOS..................................................................................................................................... 40
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção| viii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 Organograma do grupo COFICAB .................................................................... 3
Figura 2 Localização COF PT .......................................................................................... 4
Figura 3 Organograma COF PT ....................................................................................... 5
Figura 4 Clientes COF PT ................................................................................................ 9
Figura 5 - Silos de PVC .................................................................................................. 11
Figura 6 - Cobre de 8mm ................................................................................................ 11
Figura 7 – Desbastadora ................................................................................................. 12
Figura 8 - Desbastagem .................................................................................................. 13
Figura 9 - Trefiladora Multipla ....................................................................................... 14
Figura 10 - Exterior de Torcedora .................................................................................. 16
Figura 11 - Linha de Extrusão ........................................................................................ 18
Figura 12 - Armazém de PA ........................................................................................... 20
Figura 13 Apresentação dos totais trefilagem ................................................................ 24
Figura 14 Apresentação dos totais semanais trefilagem ................................................. 24
Figura 15 Apresentação das totais torcedoras ................................................................ 25
Figura 16 Apresentação dos tempos de paragem por diversos fatores ........................... 25
Figura 17 Controlo de pesagem ROD ............................................................................ 26
Figura 18 Página do relatório de produção diário .......................................................... 27
Figura 19 Quadro cobre (sala de produção) ................................................................... 28
Figura 20 e 21 Base de dados produção - Trefilagem .................................................... 29
Figura 22 e 23 Seguimento Diário Indicadores Trefilagem (Dossiê arquivo) ............... 30
Figura 24 e 25 Prateleiras com dossiês de arquivo da Torção ....................................... 30
Figura 26 Controlo lombadas do arquivo morto ............................................................ 31
Figura 27 Lombada (Arquivo morto) ............................................................................. 31
Figura 28 Pastas para arquivo morto .............................................................................. 32
Figura 29 e 30 Arquivo morto ........................................................................................ 32
Figura 31 Dados Rebobinadoras .................................................................................... 33
Figura 32 Folha exemplo para preenchimento dos dados rebobinadoras ....................... 33
Figura 33 Etiquetas trefilagem e torção .......................................................................... 35
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | ix
ÍNDICE DE ESQUEMAS
Esquema 1 – Processo produtivo da fábrica ................................................................... 11
Esquema 2 – Processo de trefilagem .............................................................................. 15
Esquema 3 – Processo de torção .................................................................................... 17
Esquema 4 – Processo de extrusão ................................................................................. 19
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Distribuição Geográfica do Mercado de Produtos COF PT ........................... 10
Relatório de Estágio
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ÍNDICE DE SIGLAS E SÍMBOLOS
Caballes – Cabos de bateria
COF MA - Coficab Marrocos
COF MED - Coficab Medjez
COF PT – Coficab Portugal
COF RO - Coficab Roménia
COF TN - Coficab Tunísia
PA - Produto Acabado
PVC, PP, PE – Fios condutores
REbs – Rebobinadoras
ROD – Trefiladora Pesada/ ROD Machine
RT – Running Time (tempo trabalhado)
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção| xi
"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco
de si, levam um pouco de nós."
Antoine de Saint-Exupéry
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | 1
INTRODUÇÃO
O estágio curricular realizou-se no período de 9 de setembro a 22 de novembro de
2013.
A licenciatura em Secretariado e Assessoria de Direcção tem em conta o interesse
do aluno, a aprendizagem realizada, valorizando o desenvolvimento de competências
pessoais para o exercício de uma profissão, estando assim apto a desempenhar tarefas de
Secretariado de Direcção e Administração
Neste relatório de estágio vou realçar a organização do mesmo, dividindo-se este
em duas partes. Numa primeira parte, relatei uma pequena e breve introdução da
Coficab antes de começar a descrever sucintamente as atividades desenvolvidas,
baseando-me assim, na descrição do local, bem como o ambiente e o trabalho
desenvolvido na fábrica.
Posto isto, referi todas as tarefas por mim desempenhadas no gabinete de
produção, seja atualizar o quadro deste gabinete, a inserção dos valores de produção/
desperdício, o registo de produção (seguimento/mapas), o preenchimento do relatório
diário, da base de dados produção – trefilagem, dos dados rebobinadoras e do controlo
de pesagem ROD.
Para além destas tarefas, fazia e atualizava o arquivo de documentos e posterior
colocação dos mesmos no arquivo morto. Quando necessário eram retiradas fotocópias
das rotinas de vigilância e de outros documentos em falta na empresa.
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção |
CAPÍTULO 1
Caraterização da entidade promotora do estágio
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | 3
1.1- CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA COFICAB PORTUGAL
1.1.1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
A COF PT pertence ao grupo Coficab, que por sua vez é uma filiada do grupo
Elloumi (de capital Tunisino), dedicando-se à produção de fios e cabos elétricos para a
indústria automóvel e para o setor da energia. A COF PT iniciou a sua atividade em
agosto de 1993, com um capital social de 2.000.000 euros, estando inscrita na
Conservatória do Registo Comercial da Guarda com o Registo Comercial Nº 1655. O
seu Número de Identificação de Pessoa Coletiva é 503062928 e a Classificação das
Atividades Económicas é 31300.
Podemos ver na figura 1 o organograma do grupo Coficab.
Figura 1 Organograma do grupo COFICAB Fonte: Documentos internos da COF PT
1.1.2- VISÃO
A Coficab pretende ser reconhecida como líder mundial na produção de fios e
cabos automóvel.
É em torno destes valores que gira o universo da empresa, consubstanciado numa
filosofia de liderança fortemente envolvida e na gestão pela qualidade total, como
mecanismo de garantia de sucesso.
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | 4
1.1.3- MISSÃO
A sua missão é oferecer o seu melhor aos clientes e parceiros e construir uma
cultura de excelência, baseado na partilha de valores, melhores práticas e em plena
conformidade com regulamentos legais e de segurança. Em busca de uma
sustentabilidade duradoira concentrando os nossos esforços na inovação, ambiente e
capital humano. Neste sentido a COF PT apresenta produtos de qualidade, de modo a
oferecer ao cliente uma mais-valia aquando da aquisição do seu produto, o que permite
maximizar a sua satisfação, primando sempre pela qualidade, pontualidade e rapidez de
entrega.
1.21.4- LOCALIZAÇÃO
A sede e instalações fabris da COF PT ficam localizadas em Vale de Estrela, uma
povoação localizada a cerca de 5 km a Sul da Guarda (ver figura 2), ocupando uma área
coberta de 12 000m² e constituída por um sistema de laboração composto por três turnos
de produção em 5 dias por semana.
Figura 2 Localização COF PT Fonte: Documentos internos da COF PT
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | 5
Endereço:
COFICAB Portugal – Companhia de Fios e Cabos, Lda.
Lote 46 Industrial, EN 18-1 KM 2,5
6300-230 Vale de Estrela
1.1.5- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA
A COF PT é composta por vários departamentos, todos eles com pessoas
qualificadas, desde o Financeiro, Qualidade/Ambiente, Produção, I&D, Logística,
Recursos Humanos, Marketing/Vendas, Compras e Manutenção. Todos se
interrelacionam, pois só assim é que a empresa evita a criação de listas de espera,
eliminando a perda de qualidade dos seus produtos e a perda de clientes para a
concorrência (ver Figura 3).
Figura 3 Organograma COF PT Fonte: Documentos internos da COF PT
Relatório de Estágio
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1.2- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COF PT
A Coficab Portugal (COF PT) foi fundada a 26 de janeiro de 1993 e iniciou a sua
atividade em agosto desse mesmo ano, tendo como objetivo principal a produção de fios
e cabos elétricos isolados para a indústria automóvel e afins.
A implantação da COF PT na cidade da Guarda esteve associada a vários fatores,
um dos quais fundamentalmente ao crescimento da atividade de cablagens na Península
Ibérica e um outro derivado ao espaço disponível pela Delphi, existente na Reicab
(Empresa do grupo Delphi, ex-Cablesa).
Também a área geográfica onde a empresa se insere exerce influência no
desempenho da sua atividade, pelo facto de estar inserida numa região de proximidade
dos clientes, perspetivando-se um impacto favorável na atividade da empresa.
Por sua vez, a Empresa Reinshagen (Empresa do Grupo Packard Electric, situada
na Alemanha) decidiu encerrar a sua atividade na produção de fios, sendo todo o seu
equipamento transferido para a COF PT, aproveitando-o para o arranque da sua
produção.
O capital social inicial estava distribuído por dois acionistas a COFAT
Internacional e Hager Elloumi Chakroun, com 99,8% e 0,2% respetivamente. A
COFAT Internacional, por seu lado, é uma joint-venture entre a Packard Electric e a
família Elloumi, esta última com vastos investimentos na produção de fio e cablagens.
No ano 2000, o Grupo Elloumi adquiriu 100% do capital Social da COF PT,
sendo este atualmente o acionista que assegura a gestão total da empresa.
A COF PT, de dia para dia, estava a aumentar as suas vendas e a conquistar novos
clientes.
As instalações que usufruía deixaram de ser apropriadas e adequadas para o
volume de negócios que tinha, por isso sentiu a necessidade de construir uma nova
unidade industrial, uma vez que a existente não pertencia à empresa mas sim à Delphi.
Em 2003 efetuou a transferência de toda a sua atividade para uma nova unidade
industrial, situada em Vale de Estrela (Guarda).
O Grupo Elloumi, para além da COF PT, já tinha anteriormente adquirido a
Coficab Tunísia (COF TN). No entanto, em 2001, devido à aquisição de novos
negócios, foi decidido em termos estratégicos criar um grupo de empresas (Coficab)
geograficamente localizadas, situadas na Península Ibérica e Norte de África, tendo
Relatório de Estágio
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como objetivo o posicionamento face aos seus clientes, servindo-os melhor e tornando-
-se mais eficazes e rigorosos no cumprimento dos prazos de entrega, podendo praticar
preços mais competitivos. Surgiu, assim, a Coficab Marrocos (COF MA), a Coficab
Roménia (COF RO) e mais recentemente a Coficab Medjez (COF MED).
Deste modo, o grupo COFICAB é composto por:
• COF TN
• COF PT
• COF MA
• COF RO
• COF MED
Para além das Coficab funcionarem autonomamente, têm a particularidade de em
conjunto realizarem uma otimização dos recursos e aproveitamento de capacidades
disponíveis em cada unidade industrial.
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1.3- POLITICA SOCIAL DA EMPRESA
Nos dias de hoje e olhando para a realidade do nosso país e principalmente
olhando para a região onde a empresa está inserida, parte-se de um pressuposto que não
é difícil ter este indicador positivo. Apesar de isso ser uma realidade, a COF PT
proporciona desde a sua existência políticas de motivação que influenciam o bem-estar
de todos os colaboradores. Dos eventos anuais destaco:
Jantar de Natal e distribuição de prendas para os filhos dos colaboradores;
Passeio de BTT / Torneiro de tiro aos pratos e de Futebol;
Postal de aniversário;
Programa de sugestões;
Jornal da empresa com destaque para os seus colaboradores.
O programa de Sugestões da empresa tem dois objetivos, um, explícito, é de
motivar as pessoas a obter e alcançar melhorias criativas, contribuindo, dessa forma,
para o aperfeiçoamento da empresa; outro, implícito, pretende melhorar a qualidade de
vida da própria organização.
A melhoria da qualidade de vida é obtida pela participação e gestão das sugestões
(envio das sugestões), pelo reconhecimento (sugestões analisadas e sempre respondidas
no prazo), pela valorização (reconhecimento através da publicidade e da entrega de
prémios) e pelos benefícios, frutos da sugestão implementada.
Este programa tem de um modo geral a finalidade de envolver todos os
colaboradores e contribuir para melhorias sucessivas quer se trate do seu posto de
trabalho quer da empresa no seu todo. A empresa beneficia de forma nítida e ampla com
as ideias dos seus colaboradores em todas as áreas.
1.3- CLIENTES
A COF PT tem procurado, desde sempre, responder às expetativas dos clientes,
pois estes são a razão da sua existência. Assim, proporcionar-lhes produtos de
excelência e ser reconhecida por eles como o seu melhor fornecedor é, sem dúvida, o
seu principal objetivo, sendo por isso necessário acompanhar e procurar a sua satisfação
através de novas tecnologias, qualidade, responsabilidade e atitude em todas as
situações.
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | 9
A experiência no ramo de atividade, a capacidade financeira e a posição que
ocupa no mercado, aliados ao bom-nome e à imagem criada podem ser fatores muito
importantes e tidos em conta pelos clientes.
Na COF PT a prioridade são os clientes, pois são eles a base e o motivo para a
existência de qualquer instituição que vise o lucro, pois, sem clientes as empresas não
produzem e não escoam os seus produtos.
Os produtos fabricados destinam-se às indústrias de cablagens para automóveis. O
mercado de fio para cablagens tem vindo a crescer, não em resultado do aumento
significativo do número de automóveis produzidos, mas devido ao aumento das opções
elétricas e eletrónicas, aumentando assim a proporção de cablagens nos automóveis.
A figura 4 mostra-nos alguns clientes da Coficab:
Figura 4 Clientes COF PT Fonte: Documentos internos da COF PT
Existindo uma forte concorrência neste setor, a empresa aposta na melhoria da sua
competitividade, recorrendo a soluções de reengenharia, melhoria contínua dos
processos produtivos conjuntamente com um controlo rigoroso dos custos, de modo a
manter a rentabilidade, face à constante diminuição dos preços, fator decisivo para a
conquista e manutenção de clientes.
As vendas traduzem-se em km de fio vendido, destinado ao mercado nacional,
comunitário e a países terceiros, conforme podemos verificar no gráfico n.º 1:
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | 10
Gráfico 1 Distribuição Geográfica do Mercado de Produtos COF PT
Fonte: Documentos internos da COF PT
1.4- CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
1.4.1- DESCRIÇÃO GENÉRICA
A COF PT dedica-se à produção de fios e cabos isolados para a indústria
automóvel e energia, estando integrada em termos de atividade económica no setor da
indústria de fabricação de outros fios e cabos elétricos e eletrónicos para o setor
automóvel.
Os produtos fabricados são constituídos por fios condutores em cobre, que
posteriormente são revestidos com um material isolante PVC; PP e PE.
Possui uma unidade de produção com uma capacidade instalada de 42.000
km/semana de fios e cabos, dispondo de 1 linha de desbaste, 4 linhas de trefilagem, 36
torcedoras e 9 linhas de extrusão. Os fios atualmente produzidos são constituídos por
um conjunto de condutores em cobre, torcidos, que após serem revestidos, são
classificados com uma determinada referência. Considerando a secção do fio e a cor do
isolamento, a COF PT detém atualmente cerca de 2100 referências de produtos.
A Coficab tem apostado fortemente na sua capacidade de inovação do produto e
serviço, lançando no mercado fios mais baratos, com melhor comportamento térmico,
entregas no prazo estabelecido, ligação eletrónica com clientes e fornecedores e apoio
ao desenvolvimento de novos produtos.
Relatório de Estágio
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1.4.2- DESCRIÇÃO DE PROCESSO PRODUTIVO
O processo produtivo é realizado em diferentes etapas, as quais ilustramos
seguidamente (ver esquema 1).
Esquema 1 – Processo produtivo da fábrica
Fonte: Documentos internos da COF PT
1.4.3- ARMAZÉM DA MATÉRIA-PRIMA
Após a entrada de matéria-prima em armazém, é efetuada a sua receção física e
técnica, onde se assegura a garantia de qualidade das matérias.
Figura 5 - Silos de PVC Fonte: Documentos internos da COF PT
Figura 6 - Cobre de 8mm Fonte: Documentos internos da COF PT
Relatório de Estágio
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1.4.4- DESBASTADORA
Tudo começa com grandes rolos de cobre de 8mm de diâmetro (ø) que pesam
cerca de 5 toneladas. Este processo consiste na redução do diâmetro do cobre por um
processo de estiragem. O fio de cobre é obrigado a passar por um conjunto de fieiras
com diâmetros sucessivamente mais finos, reduzindo assim o seu diâmetro, sem perda
de massa. O cobre ø 8mm entra na desbastadora (ver figura n.º 7), ficando sujeito a um
processo de estiramento passando por várias fieiras de trefilagem, onde se reduz de de
8mm para 1.72mm diâmetro.
Figura 7 – Desbastadora
Fonte: Documentos internos da COF PT
Assim que o fio de cobre estiver reduzido a 1,72 mm é bobinado em cestos
específicos, com cerca de 700 Kg cada. Na figura 8 pode ver-se o processo de
Desbastagem.
Relatório de Estágio
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Figura 8 - Desbastagem Fonte: Documentos internos da COF PT
1.4.5- TREFILAGEM
O processo é semelhante ao anterior, sendo multifilar (realizado em vários fios em
simultâneo: 7,8,9,…, 24 fios). Após o estiramento na trefiladora pesada(desbastadora),
um conjunto de fios de cobre entram na trefiladora múltipla em paralelo (ver figura 9),
onde são puxados por pequenos cabrestantes associados a um conjunto de fieiras
diamantadas, que os reduzem de novo sucessivamente a diâmetros inferiores.
Durante esta fase circula no interior da máquina a emulsão de trefilagem
(constituída por água e uma pequena quantidade de óleo) que tem a função de lubrificar
o fio e eliminar todos os resíduos que se vão formando à volta das fieiras.
Relatório de Estágio
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Figura 9 - Trefiladora Multipla Fonte: Documentos internos da COF PT
No final deste processo os filamentos de cobre são submetidos a um processo
térmico (recozimento) de modo a restabelecer as suas propriedades elétricas,
aumentando a sua maleabilidade e garantindo-lhe as propriedades mecânicas iniciais.
No final desta etapa os fios em paralelo são bobinados para bobines metálicas
com cerca de 100 Km cada. No esquema 2 pode ver-se todo processo de Trefilagem.
Relatório de Estágio
Secretariado e Assessoria de Direcção | 15
Cestos cheios de cobre.
Os fios de
cobre entram
nas máquinas em paralelo.
Uma vez dentro da máquina através de
sucessivos
alongamentos,
o diâmetro do
fio vai sendo
reduzido
gradualmente.
É criado um curto-circuito em que se faz passar o
feixe de cobre por ele com o objetivo de o
recozer aquecendo-o, tornando-o flexível, isto é,
quando o cobre depois de recozido é sujeito a
uma força de tração, alonga sem rotura (sem
partir).
O propósito
deste processo
é aumentar a
flexibilidade e
condutividade
do cobre.
Finalmente os feixes de
cobre são armazenados em
bobines metálicas
aguardando o próximo
processo …
Esquema 2 – Processo de trefilagem
Fonte: Documentos internos da COF PT
Relatório de Estágio
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1.4.6- TORÇÃO
A partir de vários conjuntos de filamentos são constituídas as “almas” condutoras
que podem ter diversas composições e construções (nº de filamentos, geometria do
feixe, passo de torção).
As bobines são transportadas até ao pay-off de alimentação das torcedoras, para
produção de cabos com múltiplos fios torcidos.
Os fios são unidos e compactados antes de entrar no processo de torção com a
ajuda de fieiras de compactação de diâmetros idênticos ao diâmetro final do feixe do
cobre.
Figura 10 - Exterior de Torcedora Fonte: Documentos internos da COF PT
O fio torcido é composto por vários feixes de fios de acordo com o pretendido e
definido pelo cliente. Este fio de cobre torcido é denominado condutor. No esquema 3
pode ver-se todo o processo de Torção.
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Neste processo, a pay-off é alimentada por
várias bobines
metálicas,
tantas quantos
fios forem
necessários
para obter a
seção
desejada.
Os fios são compactados, através de fieiras
antes de
entrarem na
torcedora.
Desta forma todos os fios são torcidos, numa
espécie de
corda.
Esta corda é denominada de “condutor”.
Uma vez mais,
este condutor é
acondicionado
em bobines
metálicas
aguardando o
próximo
processo.
Esquema 3 – Processo de torção
Fonte: Documentos internos da COF PT
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1.4.7- EXTRUSÃO
A operação final é a extrusão em que as “almas” de cobre são revestidas por um
material isolante. Em linha, são analisados com elevado rigor, diversos parâmetros de
qualidade (ver figura 11).
Figura 11 - Linha de Extrusão Fonte: Documentos internos da COF PT
Obtida a composição do cobre pretendida, inicia-se o processo de revestimento,
em que se aplica sobre a “alma” do cobre uma camada de material isolante. Este
isolante é composto por um material neutro sem coloração (PVC, PP ou PE) ao qual é
adicionado um pigmento de várias cores.
O conjunto dos dois permite efetuar um revestimento do cobre, conferindo o
aspeto definitivo do produto com a cor desejada.
O processo de revestimento é um processo de injeção do isolante após a fusão
deste numa extrusora a cerca de 200ºC. O fio é transportado através do pay-off para um
pré-aquecedor e seguidamente para a extrusora.
À saída da cabeça da extrusora o fio é controlado dimensionalmente no seu
diâmetro por leitura ótica em contínuo e marcado com a respetiva referência através de
um jato de tinta.
A alimentação do revestimento é feita pneumaticamente desde os silos (recipiente
de grande dimensão, onde estão algumas matérias-primas), através de uma central de
alimentação.
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O fio é submetido de seguida a um banho de água numa caleira de arrefecimento
após o qual passa por um processo de secagem por ar comprimido.
Em contínuo e durante o processo efetua-se um controlo da concentricidade, do
diâmetro (diâmetro a frio), um teste de alta tensão para detetar possíveis falhas de
isolamento e um controlador de nódulos para detetar a acumulação de isolante em
excesso.
Finalmente, o fio revestido já arrefecido é rebobinado para um cone de plástico
com capacidade de cerca de 10 Km. No esquema 4, pode-se ver todo processo de
Extrusão.
A linha de extrusão é alimentada por bobines
de cobre
inseridas
numa pay-
off.
Extrusão consiste em fundir o plástico numa
extrusora e cobrir o condutor de cobre com
uma camada de material plástico.
À saída da
extrusora o fio é
submetido a um
banho de água fria
para solidificar a
camada plástica.
Finalmente, o fio é acondicionado em cones
de plástico.
Esquema 4 – Processo de extrusão
Fonte: Documentos internos da COF PT
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1.4.8- ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO
Os produtos acabados são armazenados segundo uma ordem específica e seguem
o método das saídas First In, First Out (FIFO), com o objetivo de nunca deixar
referências “antigas” por enviar, correndo-se o risco de ficarem obsoletas. O produto
acabado é devidamente identificado com uma etiqueta, um código de barras e
encaminhado para o armazém de produtos acabados, onde é separado por tipo de fio e
posteriormente encaminhado para o cliente.
Para a elaboração dos programas produtivos semanais da empresa, os clientes têm
de efetuar as suas encomendas com mais ou menos uma semana de antecipação.
No entanto existe um stock de produtos acabados com cerca de 40.000 km de fio
que equivale a cerca de uma semana e meia de produção, para assegurar as entregas
diárias e semanais dos pedidos dos clientes. Na figura seguinte n.º 12 pode ver-se o
armazém do Produto Acabado (PA).
Figura 12 - Armazém de PA
Fonte: Documentos internos da COF PT
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CAPÍTULO 2
Atividades desenvolvidas durante o estágio
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2.1- BREVE CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO (DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO).
O departamento de produção está subdividido pelo departamento do Cobre (onde
se engloba a Trefilagem e a Torção) e pelo departamento de Extrusão.
O objetivo do departamento de produção é o de otimizar a utilização das
capacidades e dos meios de produção e garantir uma melhoria contínua da
produtividade com a melhor qualidade.
As funções são fornecer ao armazém produtos conformes em qualidade,
quantidade e dentro dos prazos, de acordo com as necessidades definidas pelo processo.
Este processo é determinado através das encomendas feitas pelos clientes, ou seja,
diariamente é realizado um plano de pedidos para averiguar o decurso de cada
encomenda recebida.
Importa também referir que o departamento de produção e os restantes
departamentos entregam os valores e o ponto de situação do dia anterior e da manhã
para serem divulgados na ata de reunião diária. Este procedimento é feito de modo a
haver um controlo diário dos registos, relacionando-os com o que se pretendia
inicialmente, ou seja, maior produção em menos tempo.
Antes de começar a referir as tarefas que me foram propostas, vou mencionar que
os turnos variam diariamente (anexo 1). Assim, há que ter atenção à correspondência do
turno com a respetiva equipa.
Por exemplo: B-C-A significa que o primeiro turno, o que está a trabalhar da
00h00 às 08h00 é o turno B.
Na coluna “horas de funcionamento”, sempre que as horas têm minutos, têm de se
converter. Por exemplo: 3h45m converte-se para 3.75, ou seja, divide-se os 45m por 60.
Devido à dimensão da empresa, e devido ao notório reconhecimento
internacional, o inglês é uma ferramenta fundamental nas boas relações comerciais.
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2.1.1- TAREFAS DIÁRIAS
O meu horário de trabalho era preenchido por tarefas diversas entre as 8h30m e as
17h30m.
Sempre que chegava à fábrica, tinha a responsabilidade de recolher as folhas de
produção (cobre) preenchidas pelos trabalhadores. Seguidamente, recolhia as mesmas e
levava-as para o gabinete, de modo a poder organizá-las.
No programa Excel, eram preenchidos diariamente os mapas do cobre
(Seguimento / Diário / Indicadores / Desbastagem / Trefilagem / Torcedoras) (anexo 2).
Os mapas do cobre são compostos pelo registo de uma trefiladora pesada, seis
trefiladoras e por 44 torcedoras.
2.1.2- TREFILAGEM
O mapa do cobre (seguimento diário indicadores desbastagem/trefilagem) é
composto pelo registo de declaração de produção trefiladora pesada (anexo 3) e pelas
folhas de produção declaração de produção trefiladoras múltiplas (anexo 5), posto isto,
temos que preencher com brevidade a produção em quilómetros e quilos (km e Kg)
físicos, o desperdício do cobre e as horas de funcionamento das mesmas.
Depois de preenchidos estes campos, irão ser retirados os respetivos totais, pois
estes valores serão importantes para a reunião que se realiza diariamente.
Os totais diários que serão necessários estão na imagem abaixo representada, ou
seja, total da trefilagem, da trefiladora pesada (ROD) e do Running Time (RT) que é
retirado da folha de cálculo do Excel.
No início de uma nova semana, o total que também será dado é o total trefilagem
(KGS) como se pode ver nas figuras 13 e 14.
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Figura 13 Apresentação dos totais trefilagem Fonte: COF PT
Figura 14 Apresentação dos totais semanais trefilagem
Fonte: Documentos internos da COF PT
2.1.3- TORÇÃO
O restante mapa do cobre (seguimento diário indicadores torcedoras - anexo 2) é
composto pelo registo das folhas de declaração de produção torcedoras – cobre (anexo
7), que são no total 44 torcedoras.
Neste processo têm que ser inseridos todos os quilómetros (Km) feitos nas folhas
de produção no respetivo turno, pois o total diário retirado no mapa da torção também
será levado para a reunião.
Seguidamente, é importante preencher as restantes colunas, nomeadamente as
secções produzidas (composição do fio), desperdício cobre (Kg), as horas de
funcionamento, quebras, avarias, respetivo tempo de paragem (se houver) e a descrição
do problema (outros disfuncionamentos), como se pode observar nas figuras 15 e 16.
Total trefilagem
Total ROD
Running Time Total trefilagem semanal
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Era sempre necessário ter sempre atenção ao porquê de, por vezes, a máquina não
trabalhar, (colocar as horas/ minutos correspondentes e a descrição do problema).
Figura 15 Apresentação das totais torcedoras Fonte: Documentos internos da COF PT
Figura 16 Apresentação dos tempos de paragem por diversos fatores Fonte: Documentos internos da COF PT
Tanto na trefilagem, como na torção, é importante colocar o número dos
trabalhadores, para haver um controlo mais exato do indivíduo que trabalhou na
respetiva máquina num determinado dia.
Desperdício cobre Total torção
Tempo/s de paragem (diversos fatores)
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2.1.4- CONTROLO DE PESAGEM ROD
Este ficheiro é preenchido com os dados fornecidos pelas folhas de registo
declaração de produção trefiladora pesada (anexo 4).
De acordo com as folhas anteriormente referidas, temos que colocar o número do
lote e o respetivo fornecedor, os Km produzidos (somando o comprimento), o número
exato de cestos e o número da etiqueta da Coficab.
O respetivo controlo do fio pedido pela Coficab e daquele que realmente chega é
todo contabilizado, verificando se há perdas ou ganhos no que foi pedido e no que
realmente chegou à fábrica (anexo 4).
Neste processo, basta apenas verificar qual o lote que devemos preencher. Após
isto, deverá preencher-se a coluna que diz ‘etiqueta’ e ‘Balança’, que corresponde ao
peso líquido etiqueta e ao peso bruto balança, respetivamente.
Os valores entre a coluna etiqueta e a coluna balança têm de estar de acordo com
o peso da palete vazia que vem descriminada na folha de registo. Colocados estes
valores, na coluna peso, irá aparecer automaticamente se há redução ou excedente do
cobre que chegou à fábrica.
Figura 17 Controlo de pesagem ROD Fonte: Documentos internos da COF PT
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Na figura 17 podemos observar que o vermelho indica falta de cobre, ou seja, o
que não chegou. O verde significa excesso de produto, neste caso haverá ganhos para a
fábrica.
2.1.5- RELATÓRIO DE PRODUÇÃO DIÁRIO
Neste relatório preenchido diariamente, incumbia-me atualizar os dados de acordo
com os totais que apareciam nos mapas (ver figura 18).
Os totais por mim preenchidos são o desperdício do cobre (desbastagem,
trefilagem, torção e cabos de bateria (caballes). Eram também preenchidos os campos
da produtividade do cobre (trefilagem e torção).
Figura 18 Página do relatório de produção diário Fonte: Documentos internos da COF PT
Tanto nesta tarefa como na próxima, optei por fazer um mapa pessoal (anexo 9),
para me organizar diariamente com os totais retirados nos mapas do cobre. Com isto, os
totais que eram necessários, colocava-os no espaço definido deste mapa pessoal, e com
isto, podia enquadrar as tarefas que faltavam, retirando os valores destas minhas folhas
para o preenchimento do relatório diário, e para o preenchimento do quadro da sala de
produção.
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2.1.6- QUADRO DA SALA DE PRODUÇÃO
Após o preenchimento destes mapas é preciso atualizar diariamente um quadro,
com os valores retirados no que foi anteriormente citado no ponto 6.8, é preenchido o
total torção de cada turno (devidamente organizados), o desperdício da torção e
trefilagem e o total da trefilagem, e debastadora. Após os valores inseridos, terá que se
colocar o total da torção de todos os turnos.
Ao introduzir os valores no relatório diário, tem de se tomar atenção à ordem dos
turnos, pois no mapa os valores são fornecidos segundo a equipa e não segundo o turno
corretamente ordenado em que está a trabalhar (ver figura 19).
Figura 19 Quadro cobre (sala de produção)
Fonte: Documentos internos da COF PT
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2.1.7- BASE DE DADOS DA PRODUÇÃO - TREFILAGEM
O preenchimento desta base de dados tem como suporte de apoio as costas das
folhas de declaração de produção trefiladoras múltiplas (anexo 6), podendo contabilizar
corretamente se os valores dão certo com o que está descrito na parte da frente destas
mesmas folhas (anexo 5).
Na base de dados trefilagem irá preencher-se a data correspondente, a equipa
(A,B,C,D), a composição produzida, a máquina em que foi produzida (tref 1,2,3,4,5 ou
6) e a quantidade que foi produzida, somando os valores individualmente de cada
composição.
Se no final da semana houver diferenças nos valores (informação fornecida por
outra pessoa), é necessário consultar as folhas de produção referentes ao turno e à linha
em questão.
Figura 20 e 21 Base de dados produção - Trefilagem Fonte: Documentos internos da COF PT
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2.1.8- ARQUIVO DE DOCUMENTOS
Os mapas do cobre arquivam-se no respetivo dossiê (seguimento diário
Indicadores trefilagem – figuras 22 e 23) que se encontra no gabinete de produção.
Figura 22 e 23 Seguimento Diário Indicadores Trefilagem (Dossiê arquivo) Fonte: Documentos internos da COF PT
As declarações de produção (torção) arquivam-se consoante a linha a que
pertencem, e por ordem cronológica1, nas pastas que se encontram no laboratório da
qualidade e da produção (figuras 24 e 25).
Figura 24 e 25 Prateleiras com dossiês de arquivo da Torção
Fonte: Documentos internos da COF PT
1 Ordem cronológica: Os documentos são arquivados do mais antigo para o mais recente, estes serão
colocados da seguinte forma.
Por turno, 00h00:08h00; 08h:16h00; 16h00:24h00, e em relação aos dias serão colocados por
ordem crescente.
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As lombadas eram feitas no programa Excel, assim que as pastas estivessem
cheias.
Primeiramente, devemos abrir o programa específico (figura 16), havendo um
controlo de todas as lombadas que já foram criadas, e das que estão por criar.
Posto isto, ao inserir uma nova lombada, devemos adicionar uma nova linha
(copiar/colar). Alteramos os últimos dois dígitos do campo referência por ordem
crescente, modificamos a data do início e do fim do dossiê a ser arquivado e, por fim, o
programa atualiza automaticamente a data da destruição da respetiva pasta, ou seja, um
ano após a data de fim, como podemos ver na figura 26.
Figura 26 Controlo lombadas do arquivo morto Fonte: Documentos internos da COF PT
Após ter-se preenchido o ficheiro de Excel descrito
acima, procede-se há atualização da lombada noutro ficheiro
Excel. São alterados os últimos dois números da parte
superior da lombada, onde está descrito “PASTA”.
As outras alterações a serem efetuadas são as datas,
correspondendo assim à primeira e última folha da pasta de
arquivo, da mais atual para a mais antiga, respetivamente.
É importante corrigir a data da destruição, atualizando-
a conforme a data da primeira folha da pasta correspondente,
como vemos na figura 27 que nos serve de exemplo.
Figura 27 Lombada (Arquivo morto) Fonte: Documentos internos da COF PT
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A figura 28 mostra-nos um armário cheio de pastas, já com as respetivas
lombadas atualizadas, prontas para serem levadas para o arquivo morto. Assim sendo, e
de forma responsável, procede-se à recolha das mesmas, prestando atenção ao seu
arquivo.
Figura 28 Pastas para arquivo morto Fonte: Documentos internos da COF PT
O arquivo morto encontra-se “na cave” do bloco A.
Este bloco encontra-se na parte frontal da fábrica, separado do restante complexo
fabril.
Figura 29 e 30 Arquivo morto Fonte: Documentos internos da COF PT
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2.1.9- DADOS REBOBINADORAS
O processo do registo de dados das rebobinadoras é um processo simples,
averigua-se a respetiva rebobinadora e ao número de bobines que são mal bobinadas,
muito incompletas, e as restantes, ou seja, sem problemas - muitas (Mts) outras.
Devemos colocar o número de bobines que foram a rebobinar, no espaço
correspondente, tendo atenção as causas, aplicando-as nas respetivamente (ver figuras
31 e 32).
Figura 31 Dados Rebobinadoras Fonte: Documentos internos da COF PT
Figura 32 Folha exemplo para preenchimento dos dados rebobinadoras Fonte: COF PT
Bobine, mal bobinada
Juntar Bobine Mts. Outras
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2.2- OUTRAS ATIVIDADES
2.2.1- ROTINAS DE VIGILÂNCIA
Esta tarefa é feita quinzenalmente, e consiste em imprimir os documentos em
falta.
Os ficheiros a imprimir são:
ROTINA VIGILÂNCIA _ EXTRUSORA 07 (anexo 11);
ROTINA VIGILÂNCIA SECADORA 2 (anexo 12);
ROTINA DBS (DEBASTADORA) (anexo 13);
ROTINAS EXTRUSÃO (anexo 14);
ROTINAS EXTRUSÃO EXTRUSORA 01 (anexo 15);
ROTINAS EXTRUSÃO EXTRUSORA 11 (anexo 16);
ROTINAS IRR_02 (anexo 17);
ROTINAS IRR_03 (anexo 18);
ROTINA MÁQUINA TALCO (anexo 19);
ROTINAS REB (anexo 20);
ROTINAS TORÇÃO NAVE 01 (anexo 21);
ROTINAS TORÇÃO NAVE 03 (anexo 22);
ROTINAS TREF ATUALIZADA (anexo 23);
Nesta tarefa, são alteradas as semanas para os quinze dias seguintes, uma vez
alteradas devem-se imprimir.
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2.2.2- OUTROS DOCUMENTOS A IMPRIMIR
Na falta das folhas descritas em baixo, cabe-me fazer a devida reposição destes
documentos.
Mapa seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/ Torcedoras;
Declaração de Produção Trefiladora Pesada;
Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas;
Declaração de Produção Torcedoras – Cobre.
2.2.3CONTROLO DAS ETIQUETAS (TREFILADORAS E TORCEDORAS)
Esta tarefa não tem dias predefinidos para se realizar, é necessário apenas ter-se
algum tempo disponível. Faz-se uma triagem das etiquetas que ainda existem e das que
faltam.
Depois disto, basta apenas dar um pré-aviso das etiquetas que já não existem à
pessoa responsável, para seguidamente se reporem. Na figura n.º 33 podemos ver os
rolos das etiquetas de trefilagem e de torção que utilizamos:
Figura 33 Etiquetas trefilagem e torção Fonte: Documentos internos da COF PT
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2.2.4- FORNECEDORES
As encomendas efetuadas aos fornecedores fazem-se através de um programa
interno, o Share Point, encomendas que descrevemos na seguinte lista:
Material: Papel Contínuo – HM Consumíveis
Fitas Epson – Egirecicla / HM Consumíveis
Tonner CE505A – HM Consumíveis Tonner CE 278A – HM Consumíveis
Fita-cola castanha Tesa – HM Consumíveis
Luvas Operador – Rumadialba Tesouras – WURTH
X-atos – Covitool Lâminas p/x-atos – Covitool
Vassouras e Pás - Metaltintas Benzina - Metaltintas Declarações de produção
extrusão – Gráfica M&Pereira
Etiquetas de cobre – ver as faltas na caixa armário do cobre e pedir Etiquetas e
químicos extrusão – pedir mensalmente as quantidades necessárias.
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CONCLUSÃO DO RELATÓRIO
No estágio curricular foram desenvolvidos todos os objetivos do plano de estágio,
bem como me foi proporcionado o contacto com métodos e técnicas, situadas para além
do âmbito das estritamente conhecidas pela formação em sala de aula.
Nesta etapa apendi a realizar distintas tarefas, por vezes rotineiras, com prazos
estipulados.
As disciplinas de Técnicas de Arquivo e Documentação, Metodologias da
Investigação e Aplicações Informáticas foram fundamentais para a organização,
preenchimento de ficheiros informáticos e arquivo dos documentos. Não pude deixar de
notar que a empresa seguia as regras que aprendi ao longo da licenciatura, e assim poder
desenvolver todas as técnicas.
Contudo, em termos de trabalho não apresento nenhuma sugestão já que considero
todo aquele departamento coeso, muito trabalhador e responsável, felicitando-os por
isso.
Considerei algumas tarefas rotineiras, mas sempre com dados novos,
enriquecendo-me enquanto estagiário.
Pelas razões expostas, considero que o meu estágio foi uma experiência
gratificante e deu-me um contributo precioso para a minha integração e desempenho no
mercado laboral.
Esta oportunidade fez-me amadurecer a nível pessoal, e espero profissional, e
sinto que os estágios curriculares facultam-nos bases fortes para o próximo passo das
nossas vidas.
Concluindo, estou satisfeito com todo o trabalho que realizei. Considero que este
estágio me proporcionou conhecimentos que me permitirão desenvolver as minhas
competências.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA
BARKER, Alan (1999). Como Redigir um Relatório. Lyon Edições.
MOREIRA, Isabel (2010). A Excelência no Atendimento. Lisboa: Editora Lidel.
SEQUEIRA, Arminda (2006). Correspondência em Português. Porto: Porto Editora.
SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos (2005). Metodologia da Investigação, Redacção e
Apresentação de Trabalhos Científicos. Lisboa: Civilização Editora.
WESTPHALEN, Marie-Hélène (S/D). A Comunicação na Empresa. Porto: Rés-Editora,
Lda.
WEBGRAFIA
http://www.coficab.pt/
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INDICE DE ANEXOS
Anexo 1 – Tabela dos horários dos turnos
Anexo 2 – Mapas do cobre (Seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/
Torcedoras)
Anexo 3 - Declaração de Produção Trefiladora Pesada
Anexo 4 – Controlo de pesagem ROD
Anexo 5 - Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas
Anexo 6 - Costas das folhas de declaração de produção trefiladoras múltiplas
Anexo 7 - Declaração de Produção Torcedoras – Cobre
Anexo 8 - Relatório de produção diário
Anexo 9 – Mapa pessoal (totais)
Anexo 10 – Declaração de Produção Rebobinadora
Anexo 11 - Rotina vigilância _ extrusora 07
Anexo 12 - Rotina vigilância secadora 2
Anexo 13 - Rotina DBS (debastadora)
Anexo 14 - Rotinas extrusão
Anexo 15 - Rotinas extrusão extrusora 01
Anexo 16 - Rotinas extrusão extrusora 11
Anexo 17 - Rotinas irr_02
Anexo 18 - Rotinas irr_03
Anexo 19 - Rotina máquina talco
Anexo 20 - Rotinas REB
Anexo 21 - Rotinas torção nave 01
Anexo 22 - Rotinas torção nave 03
Anexo 23 - Rotinas TREF atualizada
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ANEXOS
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INDICE DE ANEXOS
Anexo 1 – Tabela dos horários dos turnos
Anexo 2 – Mapas do cobre (Seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/
Torcedoras)
Anexo 3 - Declaração de Produção Trefiladora Pesada
Anexo 4 – Controlo de pesagem ROD
Anexo 5 - Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas
Anexo 6 - Costas das folhas de declaração de produção trefiladoras múltiplas
Anexo 7 - Declaração de Produção Torcedoras – Cobre
Anexo 8 - Relatório de produção diário
Anexo 9 – Mapa pessoal (totais)
Anexo 10 – Declaração de Produção Rebobinadora
Anexo 11 - Rotina vigilância _ extrusora 07
Anexo 12 - Rotina vigilância secadora 2
Anexo 13 - Rotina DBS (debastadora)
Anexo 14 - Rotinas extrusão
Anexo 15 - Rotinas extrusão extrusora 01
Anexo 16 - Rotinas extrusão extrusora 11
Anexo 17 - Rotinas irr_02
Anexo 18 - Rotinas irr_03
Anexo 19 - Rotina máquina talco
Anexo 20 - Rotinas REB
Anexo 21 - Rotinas torção nave 01
Anexo 22 - Rotinas torção nave 03
Anexo 23 - Rotinas TREF atualizada
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Anexo 1 – Tabela dos horários dos turnos
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Anexo 2 – Mapas do cobre (Seguimento Diário
Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/ Torcedoras)
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Anexo 3 - Declaração de Produção Trefiladora Pesada
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Anexo 4 – Controlo de pesagem ROD
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Anexo 5 - Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas
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Anexo 6 - Costas das folhas de declaração de produção
trefiladoras múltiplas
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Anexo 7 - Declaração de Produção Torcedoras – Cobre
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Anexo 8 - Relatório de produção diário
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Anexo 9 – Mapa pessoal (totais)
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Anexo 10 – Declaração de Produção Rebobinadora
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Anexo 11 - Rotina vigilância _ extrusora 07
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Anexo 12 - Rotina vigilância secadora 2
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Anexo 13 - Rotina DBS (debastadora)
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Anexo 14 - Rotinas extrusão
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Anexo 15 - Rotinas extrusão extrusora 01
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Anexo 16 - Rotinas extrusão extrusora 11
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Anexo 17 - Rotinas irr_02
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Anexo 18 - Rotinas irr_03
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Anexo 19 - Rotina máquina talco
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Anexo 20 - Rotinas REB
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Anexo 21 - Rotinas torção nave 01/ nave 03
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Anexo 23 - Rotinas TREF atualizada
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