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Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) Relatório de Monitorização do IPS 2015/2016 Licenciatura em Engenharia Informática RESUMO Dando continuidade aos Relatórios de Concretização do Processo de Bolonha, realizados durante os anos letivos anteriores, o Instituto Politécnico de Setúbal, decide prosseguir com a realização de relatórios ao nível dos Cursos, das Escolas e, também, ao nível do próprio Instituto, encarando a realização dos mesmos como uma componente de particular importância para a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem da instituição, bem como de outros processos que dela fazem parte. Nesse âmbito, o presente Relatório de Curso inclui informação sobre as mudanças operadas, nomeadamente em matéria pedagógica, no sentido de uma formação orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes, organizada com base no sistema europeu de transferência e acumulação de créditos (ECTS). Adicionalmente, o relatório inclui um conjunto de informação e de indicadores sobre o Curso, cuja importância foi considerada relevante e que surge na sequência da necessidade e do comprometimento que a instituição tem vindo, progressivamente, a assumir relativamente à disponibilização pública de informação atualizada, imparcial e objetiva, sobre os seus cursos e graus. PARTE A - CARACTERIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DESEJADAS A Licenciatura em Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal iniciou o seu funcionamento adequado a Bolonha, no 1º Semestre do ano letivo 2006/2007. Nessa altura foram criados os ramos de Informática de Gestão e de Informática Industrial. Mais tarde, em 2008/2009, sofreu uma reestruturação onde foi adicionado um terceiro ramo de Engenharia de Software. Em 2011, na sequência da iniciativa de acreditação de todos ciclos de estudos do ensino superior liderada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), foi proposta uma nova reestruturação. Depois de um parecer positivo da A3ES, o novo plano de estudos entrou em vigor no ano de 2015/2016. Este curso, acreditado pela A3ES por 6 anos em julho de 2015, trouxe várias melhorias em relação ao plano de estudos anterior. Em particular, destaca-se a introdução de novas unidades curriculares, a atualização de conteúdos e uma melhoria pedagógica no que respeita à sequência, consistência e coerência das matérias lecionadas e à distribuição do trabalho pelas várias unidades curriculares. Atualmente a licenciatura em Engenharia Informática é constituída por três ramos, nomeadamente: Informática de Gestão (IG) Informática Industrial (II) Engenharia de Software (ES) A metodologia utilizada na criação do curso de Licenciatura em Engenharia Informática e de todas as suas reestruturações, assentou no binómio saídas profissionais e competências necessárias. Com base nas saídas profissionais, elaborou-se uma lista das competências necessárias, enquadrando-as em competências transversais e competências específicas. Seguidamente apresenta-se uma lista resumida das competências transversais e das competências específicas de cada ramo. Resumo das Competências Transversais a Todos os Ramos Competências transversais do licenciado em Engenharia Informática: Saber comunicar corretamente, por escrito e oralmente, tanto com especialistas como com não especialistas; Saber encontrar soluções para os vários problemas detetados no âmbito técnico-profissional; Saber otimizar os recursos disponíveis para resolver problemas (orçamento, tempo, esforço humano); Saber trabalhar em equipa; Saber conduzir equipas de trabalho; Saber analisar problemas de forma lógica e formal; Saber construir a solução de problemas de computação usando técnicas de formalização algorítmica e codificação em linguagem de programação; Saber instalar, operar, manter e auditar sistemas computacionais e redes de computadores, compreendendo os princípios do seu funcionamento; Saber projetar, instalar, operar e manter bases de dados em computadores; Saber conceber e desenvolver produtos multimédia usando técnicas baseadas em sistemas computacionais e bases de dados, Saber projetar, instalar, operar, manter e auditar sistemas de informação, compreendendo a sua importância para suporte aos processos de negócio das organizações. Saber evoluir, acompanhando as novas tendências e tecnologias na procura das melhores soluções. Resumo das Competências Específicas por Ramos De seguida, indicam-se por ramo, algumas das competências específicas do licenciado em Engenharia Informática da ESTSetúbal. Ramo Informática de Gestão (IG) Saber analisar e resolver problemas relacionados com sistemas de informação para apoio à gestão de organizações; Saber empregar técnicas oferecidas pelos sistemas informáticos no âmbito da gestão, aos vários níveis de decisão das organizações, Saber enquadrar económica e organizacionalmente as soluções técnicas propostas. Ramo Informática Industrial (II) Saber analisar e resolver problemas relacionados com sistemas informáticos industriais; Saber empregar técnicas oferecidas pelos sistemas informáticos e integrá-las em todo o tipo de automatização de máquinas ou processos industriais, incluindo a instalação, manutenção, especificação e integração de equipamentos e sistemas informáticos industriais, Saber entender conceitos de controlo, instrumentação e supervisão usualmente encontrados em instalações industriais. Ramo Engenharia de Software (ES) Saber resolver problemas computacionais e construir a sua solução empregando técnicas de desenvolvimento de software adequadas, desde a sua análise e conceção até à verificação e validação finais; Saber analisar e resolver problemas relacionados com sistemas de informação para apoio à gestão de organizações; Saber modelar organizações em modelos construtivos, utilizando técnicas e sistemas de informação adequados à gestão do conhecimento nas organizações, minorando o esforço para prossecução dos seus processos de negócio e objetivos. PARTE B - CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DO CURSO O curso de Licenciatura em Engenharia Informática, visa formar especialistas de informática com as competências necessárias para a sua rápida integração no mercado de trabalho. Assim, no desenho do curso, manteve-se sempre a preocupação central de dotar os alunos da licenciatura de um bom nível de conhecimento teórico, conjugando-o com uma boa componente prática, situação esta que se encontra refletida na estrutura do curso. No que respeita ao conteúdo temático, o curso aborda de uma forma prática todos os aspetos do desenvolvimento de aplicações e de sistemas de informação em geral, desde a análise dos problemas até à instalação das bases de dados e aplicações finais, passando pelo desenho, implementação e testes, e tendo em conta a gestão e a monitorização de todos os processos envolvidos. Esta base é comum a todos os ramos do curso. Parte B1 - Estrutura do curso a) Conceção e estrutura geral do curso

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Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS)

Relatório de Monitorização do IPS 2015/2016Licenciatura em Engenharia Informática

RESUMO

Dando continuidade aos Relatórios de Concretização do Processo de Bolonha, realizados durante os anos letivos anteriores, o Instituto Politécnico de Setúbal, decide prosseguir com a realização de relatórios ao nível dos Cursos, das Escolas e, também, ao nível do próprio Instituto, encarando a realização dos mesmos como uma componente de particular importância para a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem da instituição, bem como de outros processos que dela fazem parte. Nesse âmbito, o presente Relatório de Curso inclui informação sobre as mudanças operadas, nomeadamente em matéria pedagógica, no sentido de uma formação orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes, organizada com base no sistema europeu de transferência e acumulação de créditos (ECTS). Adicionalmente, o relatório inclui um conjunto de informação e de indicadores sobre o Curso, cuja importância foi considerada relevante e que surge na sequência da necessidade e do comprometimento que a instituição tem vindo, progressivamente, a assumir relativamente à disponibilização pública de informação atualizada, imparcial e objetiva, sobre os seus cursos e graus.

PARTE A - CARACTERIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DESEJADAS

A Licenciatura em Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal iniciou o seu funcionamento adequado a Bolonha, no 1º Semestre do ano letivo 2006/2007. Nessa altura foram criados os ramos de Informática de Gestão e de Informática Industrial. Mais tarde, em 2008/2009, sofreu uma reestruturação onde foi adicionado um terceiro ramo de Engenharia de Software. Em 2011, na sequência da iniciativa de acreditação de todos ciclos de estudos do ensino superior liderada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), foi proposta uma nova reestruturação. Depois de um parecer positivo da A3ES, o novo plano de estudos entrou em vigor no ano de 2015/2016. Este curso, acreditado pela A3ES por 6 anos em julho de 2015, trouxe várias melhorias em relação ao plano de estudos anterior. Em particular, destaca-se a introdução de novas unidades curriculares, a atualização de conteúdos e uma melhoria pedagógica no que respeita à sequência, consistência e coerência das matérias lecionadas e à distribuição do trabalho pelas várias unidades curriculares.

Atualmente a licenciatura em Engenharia Informática é constituída por três ramos, nomeadamente:

• Informática de Gestão (IG)• Informática Industrial (II)• Engenharia de Software (ES)

A metodologia utilizada na criação do curso de Licenciatura em Engenharia Informática e de todas as suas reestruturações, assentou no binómio saídas profissionais e competências necessárias. Com base nas saídas profissionais, elaborou-se uma lista das competências necessárias, enquadrando-as em competências transversais e competências específicas.

Seguidamente apresenta-se uma lista resumida das competências transversais e das competências específicas de cada ramo.

Resumo das Competências Transversais a Todos os Ramos

Competências transversais do licenciado em Engenharia Informática:

• Saber comunicar corretamente, por escrito e oralmente, tanto com especialistas como com não especialistas;• Saber encontrar soluções para os vários problemas detetados no âmbito técnico-profissional;• Saber otimizar os recursos disponíveis para resolver problemas (orçamento, tempo, esforço humano);• Saber trabalhar em equipa;• Saber conduzir equipas de trabalho;• Saber analisar problemas de forma lógica e formal;• Saber construir a solução de problemas de computação usando técnicas de formalização algorítmica e codificação em linguagem de programação;• Saber instalar, operar, manter e auditar sistemas computacionais e redes de computadores, compreendendo os princípios do seu funcionamento;• Saber projetar, instalar, operar e manter bases de dados em computadores;• Saber conceber e desenvolver produtos multimédia usando técnicas baseadas em sistemas computacionais e bases de dados,• Saber projetar, instalar, operar, manter e auditar sistemas de informação, compreendendo a sua importância para suporte aos processos de negócio das

organizações.• Saber evoluir, acompanhando as novas tendências e tecnologias na procura das melhores soluções.

Resumo das Competências Específicas por Ramos

De seguida, indicam-se por ramo, algumas das competências específicas do licenciado em Engenharia Informática da ESTSetúbal.

Ramo Informática de Gestão (IG)

• Saber analisar e resolver problemas relacionados com sistemas de informação para apoio à gestão de organizações;• Saber empregar técnicas oferecidas pelos sistemas informáticos no âmbito da gestão, aos vários níveis de decisão das organizações, • Saber enquadrar económica e organizacionalmente as soluções técnicas propostas.

Ramo Informática Industrial (II)

• Saber analisar e resolver problemas relacionados com sistemas informáticos industriais;• Saber empregar técnicas oferecidas pelos sistemas informáticos e integrá-las em todo o tipo de automatização de máquinas ou processos industriais, incluindo a

instalação, manutenção, especificação e integração de equipamentos e sistemas informáticos industriais,• Saber entender conceitos de controlo, instrumentação e supervisão usualmente encontrados em instalações industriais.

Ramo Engenharia de Software (ES)

• Saber resolver problemas computacionais e construir a sua solução empregando técnicas de desenvolvimento de software adequadas, desde a sua análise e conceção até à verificação e validação finais;

• Saber analisar e resolver problemas relacionados com sistemas de informação para apoio à gestão de organizações;• Saber modelar organizações em modelos construtivos, utilizando técnicas e sistemas de informação adequados à gestão do conhecimento nas organizações,

minorando o esforço para prossecução dos seus processos de negócio e objetivos.

PARTE B - CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DO CURSO

O curso de Licenciatura em Engenharia Informática, visa formar especialistas de informática com as competências necessárias para a sua rápida integração no mercado de trabalho.

Assim, no desenho do curso, manteve-se sempre a preocupação central de dotar os alunos da licenciatura de um bom nível de conhecimento teórico, conjugando-o com uma boa componente prática, situação esta que se encontra refletida na estrutura do curso.

No que respeita ao conteúdo temático, o curso aborda de uma forma prática todos os aspetos do desenvolvimento de aplicações e de sistemas de informação em geral, desde a análise dos problemas até à instalação das bases de dados e aplicações finais, passando pelo desenho, implementação e testes, e tendo em conta a gestão e a monitorização de todos os processos envolvidos. Esta base é comum a todos os ramos do curso.

Parte B1 - Estrutura do curso

a) Conceção e estrutura geral do curso

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Como foi anteriormente referido, a metodologia utilizada na criação do curso de Licenciatura em Engenharia Informática, assentou no binómio saídas profissionais e competências necessárias. Inicialmente, listaram-se de forma exaustiva as saídas profissionais pretendidas para cada um dos três ramos. Com base nas saídas profissionais, elaborou-se uma lista das competências necessárias. Com base na lista de competências, foram criados os planos do curso.

Nas reestruturações do curso, houve sempre, uma preocupação central de transformar as aulas de um contexto expositivo para um contexto mais prático, centrado na aquisição de competências e no desenvolvimento de trabalho autónomo.

Um outro aspeto que moldou a última reestruturação do curso, em vigor a partir de 2015/2016, foi a necessidade de atualizar conteúdos, de melhorar a sequência pedagógica e de combater o insucesso escolar. Neste sentido foram criadas novas unidades curriculares (UCs) e atualizadas as que se mantiveram, foram criadas várias linhas temáticas que se estendem por várias UCs e foi melhorada a distribuição por semestre de UCs com mais insucesso escolar. Para além disso foi reforçado o caráter profissionalizante do curso com a introdução do estágio em alternativa ao projeto final de curso e foi equilibrada a carga de trabalho de cada UC, passando a generalidade das UCs a terem o mesmo número de ECTS.

Cada um dos ramos do curso, apresenta a seguinte estrutura por tipo de aula:

Ramo Informática de Gestão (IG)

• Aulas Teóricas - 9,1 %;• Aulas Teórico/práticas - 56,2 %; • Aulas Práticas Laboratoriais - 32,2 %, • Orientação tutorial - 2,1 %,• Seminário - 0,4 %.

Ramo Informática Industrial (II)

• Aulas Teóricas - 7,4 %;• Aulas Teórico/práticas - 54,6 %; • Aulas Práticas Laboratoriais - 35,5 %, • Orientação tutorial - 2,1 %,• Seminário - 0,4 %.

Ramo Engenharia de Software (ES)

• Aulas Teóricas - 10,7 %;• Aulas Teórico/práticas - 52,9 %; • Aulas Práticas Laboratoriais - 33,9 %, • Orientação tutorial - 2,1 %,• Seminário - 0,4 %.

De notar que, conjuntamente, as aulas teórico/práticas e práticas laboratoriais assumem um valor aproximado de 90% ou superior, em qualquer dos ramos do curso.

b) Distribuição das horas de trabalho, por ano letivo e por unidade curricular

Tabela 1 - Distribuição das horas de trabalho

Ramo - Ramo de Engenharia de Software

Unidades Curriculares Obrigatórias

Tipo de Aula Horas Contacto

Ano Curricular

Semestre ECTS Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC OT S O TPL EL

INF32158Complementos de Bases de Dados

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32156Interação Pessoa-Máquina

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32155Matemática Discreta

- 60 - - - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32157Programação Avançada

- 45 - 30 - - - - - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162

INF32154Sistemas Operativos

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32173Aplicações Multimédia

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32172Computação Distribuída

30 - - 30 - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32171Modelação de Sistemas de Informação

30 - - 30 - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32170Probabilidades e Estatística

- 60 - - - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32169Programação para a Internet

- 45 - 30 - - - - - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162

INF32186Computação Móvel

30 - - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32184Engenharia de Software

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32185Inteligência Artificial

30 30 - 30 - - - - - - - 90 3 1º Semestre 6,0 162

INF32188Programação Visual

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32166Redes de Computadores

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32199Desenvolvimento Baseado em Modelos

30 - - 30 - - - - - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162

INF32201Estágio/Projeto em Engenharia de Software

- - - - - - 7,5 37,5 - - - 45 3 2º Semestre 18,0 486

INF32200Gestão de Projetos

30 30 - - - - - - - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162

Ramo - Ramo Informática Industrial

Unidades Curriculares Obrigatórias

Tipo de AulaHoras

ContactoAno

CurricularSemestre ECTS Horas Totais

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Código Nome T TP P PL L TC OT S O TPL EL

INF32168Introdução aos Sistemas

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32155Matemática Discreta

- 60 - - - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32157Programação Avançada

- 45 - 30 - - - - - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162

INF32166Redes de Computadores

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32154Sistemas Operativos

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32172Computação Distribuída

30 - - 30 - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32183Instrumentação Industrial

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32171Modelação de Sistemas de Informação

30 - - 30 - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32170Probabilidades e Estatística

- 60 - - - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32169Programação para a Internet

- 45 - 30 - - - - - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162

INF32184Engenharia de Software

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32188Programação Visual

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32197 Robótica - 45 - 30 - - - - - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162

INF32196

Sensores Inteligentes e Instrumentação Virtual

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32195Sistemas e Controlo

- 45 - 30 - - - - - - - 75 3 1º Semestre 6,0 162

INF32205Controlo e Supervisão por Computador

- - - 60 - - - - - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162

INF32207Estágio/Projeto em Informática Industrial

- - - - - - 7,5 37 - - - 44,5 3 2º Semestre 18,0 486

INF32200Gestão de Projetos

30 30 - - - - - - - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162

Ramo - Ramo Informática de Gestão

Unidades Curriculares Obrigatórias

Tipo de Aula Horas Contacto

Ano Curricular

Semestre ECTS Horas Totais

Código Nome T TP P PL L TC OT S O TPL EL

INF32158Complementos de Bases de Dados

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32161 Marketing - 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32155Matemática Discreta

- 60 - - - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32157Programação Avançada

- 45 - 30 - - - - - - - 75 2 1º Semestre 6,0 162

INF32154Sistemas Operativos

- 30 - 30 - - - - - - - 60 2 1º Semestre 6,0 162

INF32172Computação Distribuída

30 - - 30 - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32178Gestão de Recursos Humanos

- 60 - - - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32171Modelação de Sistemas de Informação

30 - - 30 - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32170Probabilidades e Estatística

- 60 - - - - - - - - - 60 2 2º Semestre 6,0 162

INF32169Programação para a Internet

- 45 - 30 - - - - - - - 75 2 2º Semestre 6,0 162

INF32191Contabilidade de Gestão

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32184Engenharia de Software

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32185Inteligência Artificial

30 30 - 30 - - - - - - - 90 3 1º Semestre 6,0 162

INF32188Programação Visual

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32166Redes de Computadores

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 1º Semestre 6,0 162

INF32204Estágio/Projeto em Informática de Gestão

- - - - - - 7,5 37,5 - - - 45 3 2º Semestre 18,0 486

INF32200Gestão de Projetos

30 30 - - - - - - - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162

INF32202 30 - - 30 - - - - - - - 60 3 2º Semestre 6,0 162

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Gestão de Sistemas de Informação

Parte B2 - Estudantes à entrada

A caracterização dos estudantes à entrada tem por objetivo fornecer informação considerada relevante sobre a oferta disponibilizada pela unidade orgânica para o curso bem como, analogamente, informação sobre a procura por parte dos candidatos.

a) Vagas

Tabela 2 - Vagas

Vagas 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Concurso Nacional de Acesso (CNA) 66 65 65

Regime Especial (1) 6 2 1

Outros Concursos de Acesso (OCA)

Concursos Especiais (M23, CET, CTeSP, TOCS)

23 8 8

Mudanças de curso, Transferências e Reingressos - 1ª fase

13 12 17

Mudanças de curso, Transferências e Reingressos - outras fases (1)

10 15 0

Estudante Internacional 13 10 0

Total OCA 59 45 25

Total 131 112 91

(1) O valor indicado corresponde ao número de estudantes matriculados/inscritos por esta via

Em 2015/2016 foram disponibilizadas 66 vagas anuais no Concurso Nacional de Acesso do curso de Engenharia Informática, mais uma do que nos anos anteriores. É de realçar em 2015/2016 e 2014/2015 o aumento de vagas globais face a anos anteriores.

b) Estudantes provenientes do Concurso Nacional de Acesso (CNA)

Tabela 3 - Estudantes provenientes do CNA e do Regime Especial

Estudantes provenientes de CNA

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Candidatos CNA 313 176 174

Colocados CNA 72 72 66

Matriculados CNA 66 62 55

Candidatos CNA / Vagas CNA 474,2% 270,8% 267,7%

Colocados CNA / Vagas CNA 109,1% 110,8% 101,5%

Matriculados CNA / Colocados CNA 91,7% 86,1% 83,3%

Matriculados CNA / Vagas CNA 100,0% 95,4% 84,6%

Matriculados CNA / Estudantes inscritos 19,0% 19,7% 18,7%

Colocados CNA 1ª Opção 19 15 27

Matriculados CNA 1ª Opção 19 14 27

Colocados CNA 1ª opção / Colocados CNA 28,8% 23,1% 41,5%

Matriculados 1ª opção / Vagas CNA 28,8% 21,5% 41,5%

Estudantes provenientes de Regime Especial

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Matriculados Regime Especial 0 0 0

Nos dados obtidos destaca-se a acentuada procura do curso por parte dos estudantes provenientes do CNA que em 2015/2016 quase duplicou face aos anos anteriores. Como resultado, em 2015/2016, atingiu-se uma taxa de 100% de matriculas de estudantes provenientes do CNA face às vagas disponíveis.

c) Notas de ingresso

Tabela 4 - Notas de ingresso

Notas de ingresso 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Nota mínima de ingresso dos colocados CNA 110,0 101,9 107,7

Nota média de ingresso dos colocados CNA 129,9 125,2 122,8

Como consequência do forte aumento da procura de curso pelos estudantes do CNA, a nota mínima de ingresso subiu para os 11 valores e a nota média para os 13 valores, valores estes que são inéditos nos últimos anos.

Gráfico 1 - Notas de ingresso

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Como se pode ver pelo gráfico, as notas médias de candidatura têm vindo a subir nos últimos anos, atingindo em 2015/2016, pela primeira vez, os 13 valores.

d) Estudantes matriculados provenientes de Outros Concursos de Acesso (OCA)

Tabela 5 - Estudantes provenientes do OCA

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

M23 5 4 3

CET 17 5 16

Estudante Internacional 3 0 0

OUTROS OCA 7 19 16

REINGRESSO 17 9 14

Total Matriculados OCA 49 37 49

Matriculados OCA/ Vagas OCA 106,5% 105,7% 196,0%

Em 2015/2016 verifica-se uma recuperação do número de estudantes matriculados provenientes de OCA. Esta recuperação deve-se ao aumento dos estudantes vindos de CET e ao número de reingressos que aumentaram significativamente e que limitaram as entradas por outras vias. No cômputo geral, apesar de não existir um aumento do total de matriculados relativamente a 2013/2014 a taxa de matriculados por vagas aumenta significativamente em consequência da redução do número de vagas total em 2015/2016.

e) Ocupação total de vagas

Tabela 6 - Taxas de ocupação de vagas por tipos de ingresso

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Matriculados CNA/Total de Vagas 50,4% 55,4% 60,4%

Matriculados OCA/Total de Vagas 37,4% 33,0% 53,8%

Matriculados Regime Especial/Total de Vagas 0,8% 1,8% 1,1%

Total Matriculados / Total Vagas 88,5% 90,2% 115,4%

Nos dados apresentados destaca-se o aumento da taxa de matriculados por total de vagas que está relacionado com a redução do número de vagas, mas que em termos globais não afeta o número total de matriculados que aumentou em 2015/2016. Destaca-se ainda o peso crescente do número de matriculados CNA por total de vagas face aos anos anteriores e a recuperação da taxa de matriculados OCA por total de vagas face ao ano de 2014/2015.

f) Proveniência dos estudantes matriculados

Tabela 7 - Concelho de proveniência dos estudantes matriculados

Concelho 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Alcacér do Sal 1 0,9% 0 0,0% 2 1,9%

Alcochete 0 0,0% 1 1,0% 2 1,9%

Almada 10 8,6% 9 8,9% 6 5,7%

Barreiro 14 12,1% 7 6,9% 3 2,9%

Lisboa 1 0,9% 2 2,0% 1 1,0%

Moita 15 12,9% 8 7,9% 13 12,4%

Montijo 4 3,4% 2 2,0% 3 2,9%

Oeiras 2 1,7% 0 0,0% 0 0,0%

Palmela 6 5,2% 8 7,9% 9 8,6%

Seixal 12 10,3% 14 13,9% 15 14,3%

Sesimbra 7 6,0% 11 10,9% 5 4,8%

Setúbal 35 30,2% 23 22,8% 37 35,2%

Sintra 3 2,6% 4 4,0% 1 1,0%

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Vila da Praia da Vitória 0 0,0% 2 2,0% 0 0,0%

Vila Franca de Xira 1 0,9% 2 2,0% 2 1,9%

Outros 4 3,4% 8 7,9% 6 5,7%

Sem Informação 1 0,9% 0 0,0% 0 0,0%

Total 116 100,0% 101 100,0% 105 100,0%

O Concelho de Setúbal mantém a maior percentagem dos estudantes matriculados, sendo relevante o aumento do número de estudantes provenientes do concelho do Barreiro. De uma forma geral os concelhos da zona Sul do Tejo estão na proveniência da maioria dos estudantes.

Tabela 8 - Distrito de proveniência dos estudantes matriculados

Distrito 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Ilha Terceira 0 0,0% 2 2,0% 1 1,0%

Lisboa 9 7,8% 10 9,9% 5 4,8%

Santarém 2 1,7% 2 2,0% 1 1,0%

Setúbal 104 89,7% 84 83,2% 95 90,5%

Outros 0 0,0% 3 3,0% 3 2,9%

Sem informação 1 0,9% 0 0,0% 0 0,0%

Total 116 100,0% 101 100,0% 105 100,0%

Existe uma predominância da região de Setúbal na procura do curso de Engenharia Informática superior a 80% evidenciando a importância da instituição para o desenvolvimento regional.

Tabela 9 - Região de proveniência dos estudantes matriculados

Região 2015/2016 % 2014/2015 %

ALENTEJO 0 0,0% 0 0,0%

ALGARVE 0 0,0% 1 1,0%

CENTRO 2 1,7% 4 4,0%

ILHAS 0 0,0% 2 2,0%

LISBOA 113 97,4% 94 93,1%

NORTE 0 0,0% 0 0,0%

Sem Informação 1 0,9% 0 0,0%

Total 116 100,0% 101 100,0%

Nesta tabela destaca-se a reduzida percentagem de estudantes oriundos de zonas fora da região de Lisboa

g) Distribuição dos estudantes matriculados

Tabela 10 - Distribuição por género, dos estudantes matriculados

Género 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Feminino 11 9,5% 6 5,9% 15 14,3%

Masculino 105 90,5% 95 94,1% 90 85,7%

Total 116 100,0% 101 100,0% 105 100,0%

Ao longo dos vários anos de existência do curso mantém-se uma maioria de estudantes do sexo masculino com um valor constante de aproximadamente 90% do total de alunos.

Tabela 11 - Distribuição por faixa etária, dos estudantes matriculados

Faixas Etárias 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Até 20 anos 28 24,1% 24 23,8% 23 21,9%

Dos 21 aos 23 anos 58 50,0% 50 49,5% 51 48,6%

Dos 24 aos 27 anos 9 7,8% 10 9,9% 16 15,2%

Dos 28 aos 35 anos 9 7,8% 6 5,9% 8 7,6%

Dos 36 aos 40 anos 7 6,0% 8 7,9% 5 4,8%

Mais de 40 anos 5 4,3% 3 3,0% 2 1,9%

Total 116 100,0% 101 100,0% 105 100,0%

Verifica-se uma percentagem de cerca de 75% de alunos matriculados em 2015/2016 que têm menos de 24 anos, o que se considera razoável.

Tabela 12 - Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica/escolaridade dos pais (do pai e da mãe)

Escolaridade dos pais 2015/2016 % 2014/2015 %

Sem nível de escolaridade 3 1,3% 9 4,5%

Básico 1 19 8,2% 19 9,4%

Básico 2 21 9,1% 15 7,4%

Básico 3 45 19,4% 38 18,8%

Secundário 74 31,9% 71 35,2%

Superior 36 15,5% 37 18,3%

Desconhecido 14 6,0% 11 5,5%

Sem Informação 20 8,6% 2 1,0%

Total 232 100,0% 202 100,0%

De um modo geral a escolaridade dos pais revela números relativamente baixos onde apenas 15% têm formação superior e quase 40% estão abaixo da escolaridade mínima obrigatória.

Tabela 13 - Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica/situação profissional dos pais (do pai e da mãe)

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Situação Profissional dos pais 2015/2016 % 2014/2015 %

Reformados 15 6,5% 18 8,9%

Outros 24 10,3% 27 13,4%

Empregados 147 63,4% 122 60,4%

Desempregados 19 8,2% 23 11,4%

Desconhecido 7 3,0% 10 5,0%

Sem Informação 20 8,6% 2 1,0%

Total 232 100,0% 202 100,0%

Apesar da maioria dos pais estarem empregados existe um número significativo de pais reformados ou desempregados que se mantém relativamente ao ano letivo anterior.

Parte B3 - Estudantes inscritos

A caracterização genérica dos estudantes baseia-se essencialmente na evolução total dos estudantes inscritos no curso em geral e por ano curricular em particular.

a) Distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular

Tabela 14 - Distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular

Ano Curricular 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

1º Ano 141 40,5% 126 40,1% 117 39,8%

2º Ano 102 29,3% 112 35,7% 96 32,7%

3º Ano 105 30,2% 76 24,2% 81 27,6%

Total 348 100,0% 314 100,0% 294 100,0%

Mantém-se estável a percentagem de alunos a frequentar o 1º ano com valores na ordem dos 40%. Destaca-se pela positiva, em 2015/2016, o aumento da percentagem de alunos a frequentar o 3º ano e a consequente diminuição dessa percentagem no 2º ano.

b) Distribuição dos estudantes inscritos por género

Gráfico 2 - Distribuição dos estudantes inscritos por género

Ao longo dos anos letivos, verifica-se que a média de entradas do sexo masculino e feminino se mantém, tendo em 2015/2016 subido apenas ligeiramente a percentagem de entradas do sexo feminino.

c) Distribuição dos estudantes inscritos por faixa etária

Tabela 15 - Distribuição dos estudantes inscritos por faixa etária

Faixas etárias 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Até 20 anos 28 8,0% 24 7,6% 23 7,8%

Dos 21 aos 23 anos 167 48,0% 141 44,9% 131 44,6%

Dos 24 aos 27 anos 82 23,6% 78 24,8% 75 25,5%

Dos 28 aos 35 anos 39 11,2% 40 12,7% 41 13,9%

Dos 36 aos 40 anos 16 4,6% 18 5,7% 13 4,4%

Mais de 40 anos 16 4,6% 13 4,1% 11 3,7%

Total 348 100,0% 314 100,0% 294 100,0%

Cerca de 20% dos alunos inscritos tem mais de 28 anos em consequência de entradas de alunos maiores de 23 e de reingressos. Note-se, no entanto, o ligeiro aumento de cerca de 4% no número de alunos com menos de 24 anos.

d) Estudantes com Estatuto Trabalhador Estudante (ETE)

Tabela 16 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

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Estudantes com ETE 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Estudantes com ETE/Estudantes inscritos

49 14,0% 33 11,0% 47 16,0%

O número de estudantes com o estatuto de trabalhador estudante volta a aumentar em 2015/2016 recuperando valores anteriores.

Parte B4 - Mobilidade e Internacionalização

Sendo a mobilidade de estudantes um dos objectivos de Bolonha verifica-se que o número de estudantes em mobilidade continua relativamente baixo.

B4.1 - Mobilidade

Tabela 17 - Informação relativa a mobilidade dos estudantes

Mobilidade 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Estudantes em mobilidade incoming (1)

1 2 6

Estudantes em mobilidade outgoing (1)

0 0 1

Graduados com Mobilidade 0 1 1

Estudantes incoming/Estudantes inscritos

0,3% 0,6% 2,0%

Estudantes outgoing/Estudantes inscritos

0,0% 0,0% 0,3%

Observações (1) Conceito de estudante em mobilidade incoming por curso (Ver Glossário IPS)

Em 2014/2015 o número de estudantes incoming caiu face ao ano anterior mantendo-se em 2015/2016 relativamente baixo. De uma forma geral os números da mobilidade internacional são reduzidos.

B4.2 - Internacionalização

Tabela 18 - Informação relativa à internacionalização de estudantes e docentes

Internacionalização 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Estudantes Estrangeiros 22 22 16

Docentes Estrangeiros 2 2 3

Graduados Estrangeiros 1 1 0

Os números da internacionalização mantêm-se baixos neste curso.

B4.3 - Parcerias internacionais

PARTE C - CARACTERIZAÇÃO DAS ABORDAGENS PEDAGÓGICAS

Tendo em conta as alterações efetuadas aos métodos e práticas pedagógicas durante a adequação ao processo de Bolonha e que foram alvo de inquéritos aos responsáveis das unidades curriculares em anos anteriores reproduzem-se em baixo os resultados obtidos anteriormente.

• Orientação tutorial - 28,6%;• Comunicação oral dos estudantes - 19%;• Intervenção em fóruns de discussão on-line/chats - 19%;• Aulas expositivas com temas para debate - 14,3%;• Comunicação c/ professores e colegas - correio electrónico - 14,3%;• Pesquisa / recolha de informação on-line - 14,3%,• Aulas expositivas interativas com os estudantes - 9,5%.

Outras mudanças introduzidas, mas em menor grau (4,8%), foram as seguintes:

• Aulas expositivas com exemplos da realidade;• Discussão orientada de temas com análise do docente;• Exercícios de aplicação;• Resolução de problemas;• Trabalho de projeto; • Trabalho de campo;• Realização de projetos de investigação/ação,• Prática simulada.

Nos modelos de avaliação também foram introduzidas algumas mudanças, relativamente à situação anterior a Bolonha. Novamente, em cada uma das situações de mudança abaixo listada, a percentagem indicada, refere-se ao acréscimo de unidades curriculares que passaram a utilizar essas abordagens pedagógicas.

Mudanças na utilização dos elementos de avaliação individual:

• Apresentação oral de trabalhos - 14,3%;• Projetos de investigação/ação - 4,8%;• Participação dos estudantes nas atividades da aula - 4,8%,• Desempenho de atividades práticas - 4,8%.

Mudanças na utilização dos elementos de avaliação em grupo:

• Apresentação oral de trabalhos - 14,3%,• Participação dos estudantes nas atividades "a distância" - 9,5%.

PARTE D - ANÁLISE GLOBAL DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos neste modelo de ensino são mostrados nas tabelas seguintes, segundo duas vertentes, uma de forma agregada por ano letivo e ano curricular através de indicadores globais, e outra, por desagregação ao nível da unidade curricular.

Parte D1 - Resultados Académicos

a) Indicadores de sucesso global por ano letivo e por UC/Módulo

Tabela 19 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 1º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade

Curricular

Unidade Curricular

Área Científica2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

INF11102 Matemática - - - - 122 68,0% 49,2% 72,3% 145 64,8% 47,6% 73,4%

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Álgebra Linear e Geometria

Analítica

INF32153

Algoritmos e Tipos

Abstratos de Dados

Informática 145 33,8% 25,5% 75,5% - - - - - - - -

INF11105Ambientes Operativos

Informática - - - - 69 84,1% 81,2% 96,6% 73 98,6% 89,0% 90,3%

INF11101Análise

Matemática IMatemática - - - - 167 45,5% 29,3% 64,5% 193 49,7% 26,4% 53,1%

INF12106Análise

Matemática IIMatemática - - - - 212 31,6% 25,0% 79,1% 224 31,7% 17,9% 56,3%

INF32151Análise

NuméricaMatemática 146 57,5% 52,7% 91,7% - - - - - - - -

INF32152Bases de

DadosInformática 192 79,2% 45,3% 57,2% - - - - - - - -

INF32145Economia e

Gestão

Ciências Empresariais e Comunicação

222 91,9% 75,2% 81,9% - - - - - - - -

INF12111

Eletrotecnia Aplicada à Engenharia Informática

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - 103 81,6% 39,8% 48,8% 121 73,6% 48,8% 66,3%

INF11106

Introdução à Programação Orientada a

Objectos

Informática - - - - 117 53,0% 41,9% 79,0% 123 61,8% 51,2% 82,9%

INF32146

Introdução à Programação Orientada por

Objetos

Informática 129 86,8% 37,2% 42,9% - - - - - - - -

INF32148Lógica

Computacional

Informática / Controlo e Processos

100 86,0% 75,0% 87,2% - - - - - - - -

INF12108Matemática

DiscretaMatemática - - - - 181 55,2% 34,8% 63,0% 179 42,5% 20,1% 47,4%

INF32144 Matemática I Matemática 203 54,2% 39,4% 72,7% - - - - - - - -

INF11104Métodos de

Estudo e Comunicação

Ciências Empresariais e Comunicação

- - - - 87 72,4% 70,1% 96,8% 94 83,0% 79,8% 96,2%

INF32147Métodos de

Estudo e Comunicação

Ciências Empresariais e Comunicação

104 84,6% 80,8% 95,5% - - - - - - - -

INF12109Modelação de Sistemas de Informação

Informática - - - - 115 66,1% 53,0% 80,3% 118 79,7% 52,5% 66,0%

INF12107Programação Orientada a

ObjetosInformática - - - - 154 80,5% 26,6% 33,1% 154 50,0% 32,5% 64,9%

INF32150Programação Orientada por

ObjetosInformática 187 77,5% 35,3% 45,5% - - - - - - - -

INF32149Sociologia das Organizações

e Inovação

Ciências Empresariais e Comunicação

261 87,0% 75,5% 86,8% - - - - - - - -

1º ano 1689 74,4% 54,4% 73,0% 1327 59,8% 40,2% 67,3% 1424 57,8% 40,0% 69,3%

A introdução de novas unidades curriculares em 2015/2016 resultantes do novo planos de estudos e a transição entre planos de estudos para muitos estudantes leva a que neste ano não seja possível ter uma análise comparativa significativa das unidades curriculares em relação aos anos letivos anteriores. Apesar disso, uma análise global revela melhorias importantes no aproveitamento. Salienta-se, neste caso, o aumento em 15% do número de estudantes aprovados face ao número de estudantes inscritos no 1º ano passando de cerca de 40% para cerca de 55%. Esta melhoria é acompanhada por um aumento idêntico da taxa do número de avaliados por número de inscritos e por um aumento, em cerca de 6%, da taxa do número de aprovados por número de avaliados.

Tabela 20 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 2º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade

Curricular

Unidade Curricular

Área Científica2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

INF22119Aplicações em

Redes de Computadores

Informática - - - - 92 64,1% 54,3% 84,7% 86 94,2% 46,5% 49,4%

INF32173Aplicações Multimédia

Informática 47 72,3% 59,6% 82,4% - - - - - - - -

INF22145Aplicações Multimédia

Informática - - - - 47 57,4% 57,4% 100,0% 41 56,1% 56,1% 100,0%

INF21115Bases de

DadosInformática - - - - 86 84,9% 58,1% 68,5% 62 71,0% 45,2% 63,6%

INF22143Complementos

de Bases de Dados

Informática - - - - 89 50,6% 43,8% 86,7% 76 40,8% 40,8% 100,0%

INF32158Complementos

de Bases de Dados

Informática 92 67,4% 43,5% 64,5% - - - - - - - -

INF32172Computação Distribuída

Informática 90 87,8% 80,0% 91,1% - - - - - - - -

INF22123 Contabilidade Financeira

- - - - 27 66,7% 40,7% 61,1% 31 71,0% 54,8% 77,3%

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Ciências Empresariais e Comunicação

INF21112Economia e

Gestão

Ciências Empresariais e Comunicação

- - - - 108 85,2% 42,6% 50,0% 95 100,0% 41,1% 41,1%

INF22116Gestão de Operações

Tecnologia e Organização

Industrial- - - - 89 82,0% 48,3% 58,9% 87 59,8% 54,0% 90,4%

INF32178Gestão de Recursos Humanos

Ciências Empresariais e Comunicação

51 92,2% 72,5% 78,7% - - - - - - - -

INF32156Interação Pessoa-Máquina

Informática 69 85,5% 56,5% 66,1% - - - - - - - -

INF32161 MarketingCiências

Empresariais e Comunicação

58 93,1% 60,3% 64,8% - - - - - - - -

INF32155Matemática

DiscretaMatemática 65 44,6% 32,3% 72,4% - - - - - - - -

INF32171Modelação de Sistemas de Informação

Informática 13 84,6% 76,9% 90,9% - - - - - - - -

INF32170Probabilidades

e EstatísticaMatemática 141 53,9% 31,9% 59,2% - - - - - - - -

INF22117Probabilidades

e EstatísticaMatemática - - - - 126 59,5% 26,2% 44,0% 121 54,5% 28,1% 51,5%

INF22121Processamento e Transmissão

de Sinais

Instrumentação e Medida

- - - - - - - - 2 100,0% 100,0% 100,0%

INF21144Programação

AvançadaInformática - - - - 91 58,2% 40,7% 69,8% 78 66,7% 48,7% 73,1%

INF32157Programação

AvançadaInformática 92 57,6% 39,1% 67,9% - - - - - - - -

INF32169Programação para a Internet

Informática 146 71,2% 32,2% 45,2% - - - - - - - -

INF21113Redes de

ComputadoresElectrónica e

Telecomunicações- - - - 61 90,2% 82,0% 90,9% 60 86,7% 80,0% 92,3%

INF22122Sinais,

Sistemas e Simulação

Controlo e Processos

- - - - - - - - 2 100,0% 100,0% 100,0%

INF32154Sistemas

OperativosInformática 94 100,0% 44,7% 44,7% - - - - - - - -

INF21111Sistemas

OperativosInformática - - - - 100 61,0% 55,0% 90,2% 87 49,4% 42,5% 86,0%

2º ano 958 73,3% 47,2% 64,4% 916 68,9% 48,1% 69,9% 828 68,2% 46,6% 68,3%

Os números globais das taxas de avaliados/inscritos, aprovados/inscritos e aprovados/avaliados do ano letivo de 2015/2016 do 2º ano do curso mantêm-se semelhantes às taxas de anos anteriores. No entanto, não é possível uma comparação direta tendo em conta a entrada em funcionamento do novo plano e a consequente alteração de muitas das unidades curriculares do curso bem como a transição entre planos de estudos.

Tabela 21 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 3º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade

Curricular

Unidade Curricular

Área Científica2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

INF31146Computação

GráficaInformática - - - - 32 87,5% 87,5% 100,0% 22 63,6% 63,6% 100,0%

INF32186Computação

MóvelInformática 36 91,7% 75,0% 81,8% - - - - - - - -

INF31125Computação na

InternetInformática - - - - 44 86,4% 54,5% 63,2% 44 70,5% 61,4% 87,1%

INF31126Contabilidade de

Gestão

Ciências Empresariais e Comunicação

- - - - 21 90,5% 76,2% 84,2% 14 85,7% 57,1% 66,7%

INF32191Contabilidade de

Gestão

Ciências Empresariais e Comunicação

12 75,0% 66,7% 88,9% - - - - - - - -

INF31149Controlo de Sistemas

Controlo e Processos

- - - - 1 0,0% 0,0% 0,0% 4 75,0% 75,0% 100,0%

INF32199Desenvolvimento

Baseado em Modelos

Informática 38 81,6% 68,4% 83,9% - - - - - - - -

INF32184Engenharia de

SoftwareInformática 49 100,0% 57,1% 57,1% - - - - - - - -

INF31143Engenharia de

SoftwareInformática - - - - 39 94,9% 82,1% 86,5% 7 85,7% 85,7% 100,0%

INF32201Estágio/Projeto em Engenharia

de SoftwareInformática 43 60,5% 60,5% 100,0% - - - - - - - -

INF32204Estágio/Projeto em Informática

de Gestão

Informática / Ciências

Empresariais e Comunicação

20 45,0% 45,0% 100,0% - - - - - - - -

INF32207 Estágio/Projeto em Informática

Industrial

Informática / Controlo e

Processos /

1 0,0% 0,0% 0,0% - - - - - - - -

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Instrumentação e Medida

INF32200Gestão de Projetos

Informática / Ciências

Empresariais e Comunicação

12 100,0% 75,0% 75,0% - - - - - - - -

INF31122Gestão de Recursos Humanos

Ciências Empresariais e Comunicação

- - - - 6 83,3% 66,7% 80,0% 12 91,7% 91,7% 100,0%

INF32202Gestão de

Sistemas de Informação

Informática / Ciências

Empresariais e Comunicação

5 80,0% 60,0% 75,0% - - - - - - - -

INF32185Inteligência

ArtificialInformática 84 45,2% 28,6% 63,2% - - - - - - - -

INF31145Inteligência

ArtificialInformática - - - - 59 61,0% 39,0% 63,9% 52 40,4% 40,4% 100,0%

INF32134 MarketingCiências

Empresariais e Comunicação

- - - - 13 76,9% 61,5% 80,0% 11 45,5% 36,4% 80,0%

INF32142Processos de

NegócioInformática - - - - 26 84,6% 73,1% 86,4% 16 75,0% 68,8% 91,7%

INF32188Programação

VisualInformática 49 81,6% 73,5% 90,0% - - - - - - - -

INF31148Programação

VisualInformática - - - - 31 93,5% 80,6% 86,2% 4 100,0% 75,0% 75,0%

INF32131

Projecto Fim de Curso em

Informática de Gestão

Informática / Ciências

Empresariais e Comunicação

- - - - 11 63,6% 63,6% 100,0% 18 50,0% 50,0% 100,0%

INF32143

Projeto Fim de Curso em

Engenharia de Software

Informática - - - - 19 89,5% 89,5% 100,0% 18 66,7% 66,7% 100,0%

INF32133

Projeto Fim de Curso em

Informática Industrial

Informática / Controlo e

Processos / Instrumentação e

Medida

- - - - - - - - 3 100,0% 100,0% 100,0%

INF32166Redes de

ComputadoresElectrónica e

Telecomunicações9 0,0% 0,0% 0,0% - - - - - - - -

INF32197 RobóticaControlo e Processos

1 0,0% 0,0% 0,0% - - - - - - - -

INF32141Robótica

Inteligente

Controlo e Processos / Informática

- - - - 1 0,0% 0,0% 0,0% 3 66,7% 66,7% 100,0%

INF32195Sistemas e

ControloControlo e Processos

1 0,0% 0,0% 0,0% - - - - - - - -

INF32130Sociologia das Organizações e

Inovação

Ciências Empresariais e Comunicação

- - - - 42 97,6% 81,0% 82,9% 35 77,1% 71,4% 92,6%

INF31142Supervisão e Controlo por Computador

Controlo e Processos

- - - - - - - - 1 100,0% 100,0% 100,0%

3º ano 360 69,7% 54,4% 78,1% 345 83,8% 68,7% 82,0% 264 65,5% 60,6% 92,5%

Em 2015/2016 há a registar um ligeiro aumento do número de alunos inscritos no 3º ano e uma redução associada da taxa de aprovados/inscritos. Mais uma vez, a comparação com os anos letivos anteriores deve ter em conta que existem novas unidades curriculares do novo plano de estudos e vários estudantes a seguir os planos de transição entre planos de estudos. Outro factor que pode afetar a taxa de aprovados/inscritos está relacionada com a possibilidade dos alunos efetuarem um estágio curricular em vez do projeto final de curso e, com isso, adiarem a conclusão da respetiva unidade curricular para o ano letivo seguinte.

Tabela 22 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o Plano de Estudos (global)

2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

Global 3007 73,5% 52,1% 70,9% 2588 66,2% 46,8% 70,8% 2516 62,0% 44,4% 71,5%

Constata-se que, a nível global, no ano lectivo de 2015/2016 um ligeiro aumento no número médio de alunos avaliados e do número de aprovações em função do número de alunos inscritos. Também o número de inscrições nas unidades curriculares sofreu um aumento, neste caso mais significativo.

b) Retenção e abandono do curso

Tabela 23 - Retenção e abandono do curso

Indicadores 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Retenção no 1º Ano 36 28,6% 34 29,1% 32 24,1%

Anulações de matrícula no curso 59 17,0% 60 19,1% 58 19,7%

Em 2015/2016 as taxas de retenção e anulações de matrícula mostram-se semelhantes às dos anos anteriores.

c) Indicadores de eficácia global

Tabela 24 - Tabela de indicadores de eficácia global

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Total de Graduados 25 24 24

Graduados em até N anos/Total de Graduados 40,0% - 10 12,5% - 3 0,0% - 0

Graduados em N + 1anos/Total de Graduados 36,0% - 9 16,7% - 4 20,8% - 5

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Graduados em N + 2anos/Total de Graduados 12,0% - 3 29,2% - 7 25,0% - 6

Graduados em > N + 2anos/Total de Graduados 12,0% - 3 41,7% - 10 54,2% - 13

N.º médio de inscrições dos Graduados 4 6 6

Graduados/Estudantes matriculados 21,6% 23,8% 22,9%

Nota Média Final dos Diplomados 13,6 13 13,2

Realça-se um aumento significativo do número de estudantes que termina o curso em 3 anos entre os estudantes graduados. O valor de 40% contrasta, pela positiva, com as taxas dos anos letivos anteriores. Espera-se que este número continue a melhorar com a reestruturação do curso no ano letivo de 2015/2016.

Parte D2 - Outros indicadores relevantes

Parte D3 - Perceções sobre o processo de Ensino/Aprendizagem

PARTE E - MEDIDAS DE APOIO AO SUCESSO ESCOLAR

Ano Preparatório: Este módulo tem como objetivo melhorar as condições de sucesso dos futuros candidatos ao ingresso ao Curso de Licenciatura, nomeadamente aqueles alunos que pretendem candidatar-se no âmbito dos regimes de maiores de 23 anos, bem como dotar os alunos das diferentes Licenciaturas de um conjunto de conhecimentos ao nível da Matemática considerados elementares para a frequência dos cursos da ESTSetúbal. É lecionada uma disciplina (Tópicos de Matemática Elementar).

Na sequência da implementação faseada do sistema de qualidade do IPS, em 2014/2015 foram reestruturados os modelos de relatórios das unidades curriculares. Embora ainda numa fase preliminar foi possível identificar, contando com a informação dos resultados dos inquéritos pedagógicos, as UCs que revelavam maiores insucessos escolares. Neste sentido foram posteriormente propostas pelos responsáveis dessas UCs várias medidas que visam resolver os problemas encontrados. As medidas propostas foram implementadas no ano letivo de 2015/2016. No entanto, a mudança de planos de estudos neste ano letivo impede que a análise do impacto destas medidas possa ser extraída dos dados obtidos.

PARTE F - AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EXTRACURRICULARES

A ESTSetúbal apresenta um conjunto de atividades complementares às atividades letivas, que se enumeram seguidamente:

• Visitas de estudo a Empresas e Instituições de referência no âmbito dos respetivos cursos;• Seminários Temáticos com oradores externos oriundos do mundo empresarial;• Ano Preparatório: Este curso tem como objetivo melhorar as condições de sucesso dos futuros candidatos ao ingresso nos Cursos de Licenciatura, nomeadamente

aqueles alunos que pretendem candidatar-se no âmbito dos regimes de maiores de 23 anos, bem como dotar os alunos das diferentes Licenciaturas de um conjunto de conhecimentos ao nível da Matemática considerados elementares para a frequência dos cursos da ESTSetúbal. É lecionada uma disciplina (Tópicos de Matemática Elementar);

• Cursos de Inglês: Compreendem a lecionação de Cursos de Inglês, organizados por diferentes níveis de ensino, com vista à preparação para o exame First Certificate in English. Têm duração de 1 ano, funcionam em regime pós-laboral, num horário de 2 vezes por semana;

• Estão igualmente disponíveis Cursos de Curta Duração e de Especialização, em diversas áreas do conhecimento, complementares às Licenciaturas da ESTSetúbal, nomeadamente cursos nas áreas de Ambiente, Controlo e Processos, e/b learning, Eletrónica e Comunicações, Energias Renováveis em Edifícios, Estatística Aplicada, Informática, Instrumentação e Medida; Matemática, Mecânica dos Meios Sólidos e Tecnologia e Organização Industrial.

PARTE G - INSERÇÃO NA VIDA ATIVA E EMPREGABILIDADE

O IPS dispõe do Serviço de Promoção da Empregabilidade (SPE-IPS) que tem como principal objetivo promover políticas e ações que fomentem a integração profissional dos seus diplomados no mercado de trabalho, desenvolvendo um conjunto de atividades que proporcionam uma maior interação com as empresas, designadamente, a realização de Feiras de Emprego, disponibilização do Portal de Emprego, apoio na procura ativa de emprego (realização de workshops sobre técnicas de procura de emprego, elaboração de CV, cartas de apresentação, …), prestando igualmente serviços de orientação e apoio ao desenvolvimento de carreira para os estudantes finalistas do IPS. Relativamente à empregabilidade dos licenciados do curso de licenciatura em Engenharia Informática, em conformidade com os dados apresentados pela DGEEC (Direção-Geral de Estatística da Educação e da Ciência), os desempregados inscritos no IEFP em Dezembro de 2015, dos diplomados licenciados no período de 2010/11 a 2013/14, correspondiam a uma taxa de desemprego total de 6,2 %, enquanto que a taxa a nível nacional para a totalidade dos cursos da mesma área de formação (CNAEF) era de 3,9%. De referir ainda que com base nos inquéritos efetuados aos diplomados no ano de 2013/2014 dos vários cursos do IPS verificou-se no curso de licenciatura em Engenharia Informática uma taxa de empregabilidade na ordem dos 85%. Na análise destes inquéritos é ainda de destacar o facto de decorridos seis meses após a conclusão do curso todos os diplomados empregados já terem encontrado o seu emprego. Outro fator muito positivo foi que cerca de 84% dos inquiridos referiram uma boa ou muito boa adequação do curso ao mercado de trabalho sendo que os restantes 16% a acharam razoável.

PARTE FINAL - CONCLUSÕES E PROPOSTAS DE MELHORIA

No relatório do ano letivo de 2015/2016, analisou-se o funcionamento do Curso de Licenciatura em Engenharia Informática, estabelecendo-se a comparação com os anos anteriores, numa perspetiva de análise evolutiva.

Assim, analisou-se por um lado as características do curso, ao nível das competências, estrutura, funcionamento e eficácia do modelo e, por outro lado, caracterizou-se o estudante à entrada, nomeadamente, forma de ingresso, proveniência e média de acesso.

Tendo em conta a reestruturação curricular do curso em 2015/2016 e a consequente mudança de plano de estudos, com muitos estudantes em planos de transição, a análise comparativa de alguns tópicos perde parte da sua validade com alguns resultados a não terem significado.

A. - Análise global dos resultados

Numa análise global ao curso de Engenharia Informática no ano letivo de 2015/2016 mantêm-se os vários aspetos positivos identificados anteriormente, em particular o sucesso do curso medido pelo grau de satisfação dos diplomados e das entidades empregadores. Entre os aspetos negativos identificados anteriormente, neste ano letivo houve uma melhoria significativa nas taxas de aprovados/inscritos no 1º ano letivo que passaram de 40% em 2014/2015 para cerca de 55% em 2015/2016. Espera-se que estes números contribuam em breve para reduzir o número médio de anos necessário para a conclusão do curso. Um sinal da melhoria esperada já é visível no número de anos necessários para a conclusão de estudos dos estudantes graduados que, em 2015/2016, passou dos 6 anos registados nos anos letivos anteriores para os 4 anos neste ano letivo. Numa análise mais detalhada à informação disponibilizada relativa ao ano letivo de 2015/2016 salientam-se os seguintes pontos:

• A procura do curso mantém-se elevada em todas as formas de ingresso, tendo registado um aumento significativo de quase o dobro no que respeita a candidatos CNA

• As notas médias de entrada subiram ligeiramente passando dos 12,5 valores para os 13 valores e a nota mínima de ingresso subiu para os 11 valores;• O número de alunos inscritos no 1º ano que não foram avaliados passou dos 40% registados no ano letivo anterior para cerca de 25%• No 1º ano, a taxa de aprovação subiu de cerca de 40% para os 55% registados;• Os valores das taxas globais de aprovação das unidades curriculares do curso também subiram ligeiramente em cerca de 5%.• A mobilidade internacional continua a ser um problema, apresentando valores baixos.• A empregabilidade mantém-se elevada.

Da análise efetuada, no que se refere ao estudante, é de notar que:

• O efeito de proximidade exerce forte atratividade, junto do estudante do distrito de Setúbal;• O regime de ingresso com maior preponderância é o regime do Contingente Geral, existindo, no entanto, uma elevada taxa de ingresso nos outros regimes - CLA

Ainda, neste ano letivo, a análise dos inquéritos pedagógicos disponibilizados pelo Conselho Pedagógico, revelou um grau médio de satisfação elevado por parte dos alunos relativamente a unidades curriculares, docentes e meios de estudo e apoio disponibilizados. Em suma, o Curso de Licenciatura em Engenharia Informática na sua generalidade, apresenta resultados muito positivos de empregabilidade e adequação ao mercado de trabalho havendo que continuar a aumentar os níveis de sucesso escolar e de mobilidade e a diminuir o nível de abandono escolar.

B. - Propostas de melhoria a implementar

A análise dos inquéritos pedagógicos da responsabilidade do Conselho Pedagógico contribuiu para um conhecimento mais aprofundado do curso, evidenciando um grau de satisfação média elevado por parte dos alunos relativamente às unidades curriculares e aos docentes e não revelando nenhum problema específico que explique as razões para algum abandono e insucesso escolar. Sendo assim mais uma vez reitera-se a necessidade de conhecer a origem destes problemas para que possam ser devidamente combatidos.

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A taxa de retenção no 1º ano melhorou traduzindo um sucesso na implementação de melhorias por parte de várias unidades curriculares. Uma medida importante que poderá contribuir para a redução dos problemas identificados anteriormente entrou em vigor no ano letivo de 2015/2016, trata-se da reestruturação do curso que visa melhorar todo o processo de ensino-aprendizagem. Destacam-se nesta reestruturação várias medidas que podem contribuir decisivamente para a resolução dos problemas referidos, nomeadamente:

• Redução das horas presenciais médias e aposta no trabalho autónomo e prático dos alunos. • Equilíbrio da carga de trabalho entre disciplinas do mesmo semestre através da distribuição equitativa dos ECTS• Melhoramento da sequência pedagógica de algumas unidades curriculares (UC) visando aumentar a consistência, coerência e sequência das matérias lecionadas.• Atualização e ajuste das matérias ministradas com o melhoramento da sua distribuição pelas diferentes UC das principais áreas cientificas do curso.• Redistribuição pelo semestres das disciplinas de matemática procurando reduzir o seu grau de insucesso.

Nesta fase de transição entre planos de estudos torna-se difícil uma análise dos dados recolhidos no que respeita aos resultados académicos. Existem novas unidades curriculares, novos conteúdos que naturalmente levarão mais do que um ano letivo para atingirem a estabilidade.