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1 Recorte nº 085 Índice 5 de Maio de 2009 APSS renova sítio de Internet O sector automóvel depende do transportador Vendas de automóveis desceram mais de 40% Proposta da Fiat sobre a Opel em análise pelo Executivo Fiat quer comprar Opel e tornar-se o segundo maior grupo automóvel Compra d Opel torna Fiat líder na Europa EUA tem a maior queda em 3º anos Chrysler e Fiat assinam aliança estratégica Mais ‘chão’ do Atlântico reivindicado por Portugal Fundo do mar esconde riquezas para exploração Piratas têm tribunais e códigos de conduta

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Page 1: Recorte nº 085 - Porto de Setúbal · linha entre Estados, pelo que é possível encontrar a dirigir um camião nas nossas estradas, desde um simples infractor às regras do Código

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Recorte nº 085

Índice – 5 de Maio de 2009

APSS renova sítio de Internet

O sector automóvel depende do transportador

Vendas de automóveis desceram mais de 40%

Proposta da Fiat sobre a Opel em análise pelo Executivo

Fiat quer comprar Opel e tornar-se o segundo maior grupo automóvel

Compra d Opel torna Fiat líder na Europa

EUA tem a maior queda em 3º anos

Chrysler e Fiat assinam aliança estratégica

Mais ‘chão’ do Atlântico reivindicado por Portugal

Fundo do mar esconde riquezas para exploração

Piratas têm tribunais e códigos de conduta

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PÚBLICO – Carga & Transportes – 5 . Maio . 2009

APSS renova sítio de internet segunda-feira, 4 de Maio de 2009

A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, S.A., (APSS) deu nova imagem ao sitio de internet dos portos, que continua a ter como endereço www.portodesetubal.pt. O utilizador encontrará “uma navegação mais fluente e consonante com a linha gráfica da empresa”, lê-se no comunicado da APSS. O novo sítio sofreu uma reestruturação dos conteúdos, tornando a pesquisa de informação “mais intuitiva para o utilizador, facilitando a divulgação, o conhecimento e o acesso aos serviços portuários”. Como novidades, destaca-se a possibilidade de subscrição online da Portnews do Porto de Setúbal, uma e-newsletter que divulga informação sobre as actividades da APSS. Um tópico é dedicado à Comunidade Portuária de Setúbal, onde é possível consultar informação diversa sobre esta associação que assume um papel de importância crescente na dinamização e competitividade do Porto de Setúbal.

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PÚBLICO – Carga & Transportes – 5 . Maio . 2009

O sector automóvel depende do transportador Depois de, na semana passada, o autor ter criticado o sistema das ajudas de custo TIR, hoje explica a importância do sector transportador para o automóvel e a economia em geral.

Luís Abrunhosa Branco - [email protected]

Por diversas ocasiões alertei para a necessidade dos responsáveis do sector (ministérios dos Transportes, Economia e Segurança Social, sindicatos e associações empresariais) discutirem os perigos que pairavam sobre o negócio do frete rodoviário, nos casos de fecho, desinvestimento, deslocalização e fuga de unidades da indústria automóvel. Ao alerta os ouvidos ficaram moucos. Agora estamos perante um problema gravíssimo, com milhares de camiões parados, que se entrarem de forma massiva na carga geral e na distribuição vão gerar uma queda descontrolada dos preços. Portugal tem uma cadeia madura no átomo produtivo da exigente indústria automóvel, mas o que poucos sabem e outros fingem não saber, é que o sucesso dessas empresas multinacionais passa pela dinâmica do sector de transportes rodoviário de mercadorias. Com produções em linha estabelecidas por rigorosas „janelas horárias‟, tudo gira em contra-relógio, obrigando os transportadores a implementar equipas de motoristas por cada camião, por vezes com rotação de equipas em locais estratégicos nas estradas da Europa, como forma de contrariar as limitações impostas pelas mudanças na legislação laboral. Quando ouço o “nosso” Primeiro-Ministro, José Sócrates, anunciar na presença dos administradores das multinacionais/transnacionais do sector auto, o apoio de milhões à formação dos postos de trabalho e a consequente liquidação de salários, sou obrigado a perguntar se a „teta‟ é só para uns. E já agora o que dizem e fazem as associações de transportadores. Não têm opinião? Não conseguem explicar ao Governo que só há indústria do sector automóvel porque os transportadores rodoviários, por sua conta e risco, criaram uma verdadeira rede de abastecimento, sem receber um avo de ninguém? Que raio de moralidade é esta, quando o sector que mais contribui para a existência da indústria automóvel em Portugal, o transporte rodoviário de mercadorias, fica de fora dos apoios. Uns são filhos de uma meritíssima senhora amiga do poder político (sector automóvel) e outros são filhos de uma respeitável senhora de esquina (sector de transportes)? O Governo não sabe, mas devia saber, que uma empresa multinacional para decidir a produção de determinado componente numa fábrica localizada em Portugal – que será aplicado na concepção de um veículo algures na Europa - estuda ao pormenor as capacidades de resposta da cadeia de transporte (tendo em conta que em Portugal apenas o modo rodoviário tem condições para dar resposta em tempo). Deveria saber que são analisados critérios exigentes, que passam equação de quantos dias e horas são despendidos em trânsito e depois de ponderados temas como o potencial de conflito laboral, riscos de intempéries e a relação custo/benefício nos quilómetros percorridos, só depois é tomada a decisão de investimento.

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Como é que disse? Ouvi há dias, mas não acredito no que ouvi, o presidente da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), António Mousinho, responder a um jornalista que a resolução de um dos problemas para encontrar saída para a crise que – no início de Dezembro – obrigava à imobilização de 15000 camiões dentro dos parques dos transportadores, era o governo resolver a questão das “Ajudas de Custo TIR”. Meu caro amigo, António Mousinho, sabe quanto admiro a sua determinação e a da actual equipa dirigente, mas depois de o ter ouvido apelar a um boicote ao abastecimento ao sábado, como medida de protesto contra os especuladores que mantêm em alta os preços dos combustíveis, evitei comentar esse erro, que mais parecia uma ajuda para a mensagem do Governo (pois como é sabido nesse dia da semana quem abastece fá-lo dentro de portas, nos tanques próprios), agora não resisto a dizer-lhe que não caia na tentação do facilitismo. A questão das Ajudas de Custo TIR só são problema por que o poder político ao longo de 26 anos perdeu a memória. Há milhares de empresas a passar maus momentos, com bens penhorados e a impossibilidade de registar novos camiões na frota, outros já pagaram custos financeiros elevados, apenas por que cometeram o “crime” de respeitar um acordo firmado a três (Governo, sindicatos e empresas). A coragem que a actual direcção da Antram demonstra ao empenhar-se na resolução efectiva do assunto, depois de durante anos o dirigente João Pires - quase solitariamente - ter sido o impulsionador do debate, não pode permitir que o tema seja metido no panelão dos problemas causados pela crise. A crise é outro assunto. O poder político tem de assumir as suas responsabilidades e pedir desculpa aos transportadores pelo mal que lhes causaram. Aceitar colocar na bandeja das esmolas, do Governo aos transportadores, a questão das “Ajudas de Custo TIR”, não é inteligente. É o mesmo que dar uns doces para matar a fome a um diabético. Há demasiados problemas no sector, causados pela crise económica, que penalizam o sector, mas a crise das “Ajudas de Custo TIR” é uma crise de personalidade e de palavra. Ao não legislar, o poder político transformou os tribunais e as entidades fiscalizadoras em abutres que pairam sobre transportadores que tudo fizeram dentro da legalidade. Até podem legislar com a decisão de que a partir de agora a “Ajuda” está sujeita a contribuições fiscais, mas não é sério condenar quem procedeu dentro da legalidade. Pelo fim dos motoristas-camaleão Com a sinistralidade na ordem do dia, o combate passa por medidas efectivas de controlo dos infractores. Não é preciso ir à Lua para saber isso, mas a realidade teimosamente não é o que parece e o que nos apregoam. Depois de vários alertas e sugestões para a resolução dirigidas a instituições europeias, as autoridades comunitárias preparam-se para tomar medidas contra os infractores, e muito especialmente os compulsivos. Estranhamente, vá-se lá saber porquê, apesar de vivermos na era da informática e da comunicação, as emissões de títulos de condução e as sanções não têm controlo em linha entre Estados, pelo que é possível encontrar a dirigir um camião nas nossas estradas, desde um simples infractor às regras do Código da Estrada a um condenado pela justiça por culpa em acidente com mortos ou por consumo de drogas ou álcool, que fogem do Estado onde foram sancionados.

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Jornal de Notícias – 5 . Maio . 2009 – Pág. 27

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Jornal de Notícias – 5 . Maio . 2009 – Pág. 27

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PÚBLICO – 5 . Maio . 2009 – Pág. 25

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Diário Económico – 5 . Maio . 2009 – Pág. 18

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Diário Económico – 5 . Maio . 2009 – Pág. 19

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Jornal de Negocios – 5 . Maio . 2009 – Pág. 15

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Jornal de Notícias – 5 . Maio . 2009 – Pág. 28

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Jornal de Notícias – 5 . Maio . 2009 – Pág. 29