revista construção metálica 085

Upload: gerson-endler

Post on 04-Jun-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    1/52

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    2/52construo metlica 200722222

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    3/52construo metlica 333332007

    sssss u m r i o

    4

    5

    6

    9

    1 01 2

    1 6

    2 0

    2 4

    2 6

    3 6

    3 9

    4 3

    4 6

    4 6

    EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

    PRMIO ABCEM 2008PRMIO ABCEM 2008PRMIO ABCEM 2008PRMIO ABCEM 2008PRMIO ABCEM 2008

    SALA VIPSALA VIPSALA VIPSALA VIPSALA VIP

    CONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AO

    CONSTRUMETCONSTRUMETCONSTRUMETCONSTRUMETCONSTRUMETAL 2008AL 2008AL 2008AL 2008AL 2008

    CONFRACONFRACONFRACONFRACONFRATERNIZAOTERNIZAOTERNIZAOTERNIZAOTERNIZAO

    CONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AO

    ARTIGO TCNICOARTIGO TCNICOARTIGO TCNICOARTIGO TCNICOARTIGO TCNICO

    NOSSOS SCIOSNOSSOS SCIOSNOSSOS SCIOSNOSSOS SCIOSNOSSOS SCIOS

    REPORREPORREPORREPORREPORTTTTTAAAAAGEMGEMGEMGEMGEM

    NOTCIAS ABCEMNOTCIAS ABCEMNOTCIAS ABCEMNOTCIAS ABCEMNOTCIAS ABCEM

    GIRO PELO SETORGIRO PELO SETORGIRO PELO SETORGIRO PELO SETORGIRO PELO SETOR

    SIDERURGIASIDERURGIASIDERURGIASIDERURGIASIDERURGIA

    SCIOS E PRODUTOSSCIOS E PRODUTOSSCIOS E PRODUTOSSCIOS E PRODUTOSSCIOS E PRODUTOS

    AGENDAAGENDAAGENDAAGENDAAGENDA

    2007: Um Bom Ano para a Construo Metlica

    No Perca! Participe do Prmio ABCEM 2008

    A Arquitetura Essencial

    Cobertura Metlica em ginsio poliesportivo

    Participe do Construmetal 2008

    ABCEM encerra 2007 com apresentao de Max Gehringer

    Estrutura mista: timo custo-benefcio

    Artigos tcnicos das ltimas edies

    Belenus do Brasil Arcelor Mittal - Aos Longos

    Passado e Presente: O ao construindo o futuro

    Homem do Ao 2007 Novos scios ABCEM Dnica avana ainda mais em 2007 Escritrio comercial da Metasa em So Paulo Isoeste lana painel

    Construo estima crescer 10,2%em 2008 Associao Drywall tem novo presidente Novo presidente no IAB-SP 7 Bienal Internacional de Arquitetura de So Paulo O comrcio eletrnico de ao: Bons negcios em 2007 Vendas na construo civil mantm ritmo slido de crescimento

    Resultados 2007 e perspectivas para a siderurgia

    Empresas - Entidades de classe e profissionais liberais

    Eventos do Setor

    O ao e as mineradoras

    O ao e as residncias

    Foto:Samarco

    -DivulgaoCodemeEngenharia

    Foto:ArquivoPortalMetlica

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    4/52construo metlica 200744444

    eeeee d i t o r i a l

    SCIOS HONORRIOS - ABCEMSCIOS HONORRIOS - ABCEMSCIOS HONORRIOS - ABCEMSCIOS HONORRIOS - ABCEMSCIOS HONORRIOS - ABCEMFbio Leopoldo Giannini, Francisco Romeu Landi (inMemorian), Gabriel Mrcio J anot Pacheco, Gustavo Penna,

    Paulo Alcides Andrade, Sidney Meleiros Rodrigues, SiegbertZanettini e Siro Palenga.

    CONSELHO DIRETORCONSELHO DIRETORCONSELHO DIRETORCONSELHO DIRETORCONSELHO DIRETOR - ABCEM- ABCEM- ABCEM- ABCEM- ABCEMPresidentePresidentePresidentePresidentePresidente

    J os Eliseu Verzoni (Metasa)Vice-PresidenteVice-PresidenteVice-PresidenteVice-PresidenteVice-PresidenteLuiz Carlos Caggiano Santos (Brafer)

    Yavor Luketic (Perfilor)Carlos A. A. Gaspar (Gerdau Aominas)Ulysses Barbosa Nunes (Mangels)

    J os A. F. Martins (MVC)

    CONSELHEIROS DIRETORESCONSELHEIROS DIRETORESCONSELHEIROS DIRETORESCONSELHEIROS DIRETORESCONSELHEIROS DIRETORESSiro Palenga (Alufer), Antnio Carvalho Neto (Ancom), SilviaScalzo (Belgo Siderrgica), Marino Garofani (Brafer), Ademarde C. Barbosa Filho (Codeme), Edson Zanetti (Cosipa), MarceloMicali Ros (CSN), Marcelo Manzato (Manzato), Luiz Carlos Lima(Metasa), Paulo Alcides Andrade (Paulo Alcides Andrade

    Engenharia), Horcio Steinmann (UMSA),Ascnio Merrighi(Usiminas) e Andr Cotta de Carvalho (V&M).

    GERENTE EXECUTIVAGERENTE EXECUTIVAGERENTE EXECUTIVAGERENTE EXECUTIVAGERENTE EXECUTIVAPatrcia Nunes [email protected]

    SECRETSECRETSECRETSECRETSECRETARIA GERALARIA GERALARIA GERALARIA GERALARIA GERALAv. Brig. Faria Lima, 1931 - 9oandar01451.917 - So Paulo, SPFone/Fax: 11- [email protected]

    A ABCEM a entidade de classe que congrega e representa osetor da construo metlica no Brasil. Rene tambm asso-ciaes regionais, escritrios de projeto de engenharia e arqui-tetura de todo o Pas.

    J ORNALISTJ ORNALISTJ ORNALISTJ ORNALISTJ ORNALISTA RESPONSVELA RESPONSVELA RESPONSVELA RESPONSVELA RESPONSVELDayse Maria Gomes (MTb 31752)[email protected]

    PUBLICIDADE E MARKETINGPUBLICIDADE E MARKETINGPUBLICIDADE E MARKETINGPUBLICIDADE E MARKETINGPUBLICIDADE E MARKETINGElisabeth [email protected]

    PRODUO GRFICA, FOTOLITOSPRODUO GRFICA, FOTOLITOSPRODUO GRFICA, FOTOLITOSPRODUO GRFICA, FOTOLITOSPRODUO GRFICA, FOTOLITOSE IMPRESSOE IMPRESSOE IMPRESSOE IMPRESSOE IMPRESSO

    PERIODICIDADEPERIODICIDADEPERIODICIDADEPERIODICIDADEPERIODICIDADEBimestral

    REDAO E PUBLICIDADEREDAO E PUBLICIDADEREDAO E PUBLICIDADEREDAO E PUBLICIDADEREDAO E PUBLICIDADEAv. Brig. Faria Lima, 1931- 9oandar01451.917 So Paulo, SPFone/Fax: (11) [email protected]

    TIRAGEMTIRAGEMTIRAGEMTIRAGEMTIRAGEM5.000 exemplares

    CAPCAPCAPCAPCAPA:A:A:A:A: CROQUI DO PROJETO DA NOVA SEDE DA REITORIA DAUNICAMP (SP)Desenho:Desenho:Desenho:Desenho:Desenho: Zanettini Arquitetura Planejamento e Consultoria Ltda

    Construo Metlica uma publicao editada pela AssociaoBrasileira da Construo Metlica desde 1991, com circulao con-trolada e dirigida aos profissionais que atuam nos mais importan-tes segmentos consumidores em todo o territrio nacional.A revista no se responsabiliza por opinies apresentadas emartigos e trabalhos assinados. Reproduo permitida, desde queexpressamente autorizada pelo Editor Responsvel.

    JOS ELISEU VERZONIJOS ELISEU VERZONIJOS ELISEU VERZONIJOS ELISEU VERZONIJOS ELISEU VERZONIPRESIDENTE DA ABCEMPRESIDENTE DA ABCEMPRESIDENTE DA ABCEMPRESIDENTE DA ABCEMPRESIDENTE DA ABCEM

    2007: Um Bom Anopara a Construo

    MetlicaO ano de 2007 foi excelente para o segmento da construo metlica,

    sinalizando com um cenrio que nos permite arriscar a previso de que

    em 2008 os resultados possam ser ainda melhores. Nossos vice-

    presidentes fazem nesta edio um balano do setor no ano que terminou,

    opinando e destacando as perspectivas para o futuro, em suas respectivas

    reas de atuao.

    Prosseguindo na mesma linha, esta edio tem como principal foco

    uma retrospectiva da construo metlica em 2007. Matria especialdestaca onde ao tem sido mais empregado. Nela se resume o que se

    abordou com amplos detalhes nas edies de 2007, especialmente

    dedicadas aos principais setores consumidores de ao estrutural do

    mercado brasileiro, incluindo o que foi realizado, projees, previses

    oportunidades relacionadas com novos investimentos. A construo

    metlica teve um expressivo aumento de demanda, principalmente na

    expanso do parque industrial brasileiro, marcando presena em

    importantes obras e aplicaes que vo desde paradas e terminais de

    nibus at estruturas de grande porte para setores como Papel e Celulose,

    leo e Gs, e Minerao, entre outros. A prpria Siderurgia engajou-se emum agressivo programa de expanso, exatamente para atender o aumento

    da demanda que se iniciou j em 2006. O crescimento do consumo de ao

    nos mercados brasileiro e mundial abordado tambm nesta edio.

    No podemos deixar de nos contagiar pelo otimismo em relao ao

    futuro da construo metlica tanto no mercado brasileiro como no

    exterior, onde vrios dos nossos associados j se fazem presentes.

    Tivemos avanos extraordinrios e vemos com grande entusiasmo o

    aumento da competitividade das empresas brasileiras. Tudo isso,

    certamente, decorrente do continuo crescimento da demanda. Podemos

    dizer sem medo de errar que o setor est vivendo um dos seus melhoresmomentos. E temos que aproveit-lo para seguir ampliando a participao

    do ao no mercado brasileiro.

    Que este seja mais um bom ano para a construo metlica.

    Boa leitura,

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    5/52construo metlica 555552007

    ppppprmioabcem22222008

    No Perca! Participe do

    Prmio ABCEM 2008O Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscreverO Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscreverO Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscreverO Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscreverO Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscrever

    Podem participar do Prmio todos e quaisquer projetos, cujas obras tenhamsido realizadas e concludas a partir de 2006.

    Concorrerem ao Prmio, os projetos onde elementos e componentes de ao tenham absolutapredominncia, incluindo as estruturas mistas ao-concreto.

    Consulte o regulamento no site www.abcem.org.br e mostre o seu talento!

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    6/52construo metlica 200766666

    sssss a l a vvvvv i p

    A Arquitetura EssencialA Revista Construo Metlica traz como entrevistados nesta edio, Vinicius Hernandes de Andrade e Marcelo HennebergMorettin da Andrade Morettin Arquitetos Associados, vencedora do 2 Concurso Internacional de Arquitetura para Habitao

    Sustentvel do Living Steel.

    Para o presidente do J ri, Andrew Ogorzalek, A Arquitetura Essencial tem planta que permite flexibilidade da distribuio

    interna do espao com clara referncia tradio da moradia brasileira. Da mesma forma, os terraos e varandas, abertos

    e sombreados do uma boa resposta s condies climticas locais e propiciam uma boa base para interao.

    Vinicius Hernandes de AndradeVinicius Hernandes de AndradeVinicius Hernandes de AndradeVinicius Hernandes de AndradeVinicius Hernandes de Andrade

    Graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

    de So Paulo em 1992, Vinicius Hernandes de Andrade

    trabalhou em vrios escritrios de arquitetura, como:

    Eduardo de Almeida Arquitetos Associados (So

    Paulo),VIA Arquitetura (So Paulo) e J . Emili Donato

    (Barcelona), at formar o escritrio Andrade Morettin

    Arquitetos Associados em 1997.

    Foi professor na Universidade de Brs Cubas, SP, at

    1996. Leciona na Escola da Cidade, So Paulo, desde

    fevereiro de 2005.

    Marcelo Henneberg MorettinMarcelo Henneberg MorettinMarcelo Henneberg MorettinMarcelo Henneberg MorettinMarcelo Henneberg Morettin

    Tambm graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de So Paulo em 1991, Marcelo Henneberg Morettin

    trabalhou nos escritrios de J oaquim Guedes Arquitetos Associados and Marcelo Fragelli, at formar o escritrio Andrade

    Morettin Arquitetos Associados em 1997.

    A Andrade Morettin Arquitetos Associados j haviaA Andrade Morettin Arquitetos Associados j haviaA Andrade Morettin Arquitetos Associados j haviaA Andrade Morettin Arquitetos Associados j haviaA Andrade Morettin Arquitetos Associados j havia

    participado do 1 Living Steel? O que levou a Andradeparticipado do 1 Living Steel? O que levou a Andradeparticipado do 1 Living Steel? O que levou a Andradeparticipado do 1 Living Steel? O que levou a Andradeparticipado do 1 Living Steel? O que levou a Andrade

    Morettin Arquitetos Associados a participar do 2Morettin Arquitetos Associados a participar do 2Morettin Arquitetos Associados a participar do 2Morettin Arquitetos Associados a participar do 2Morettin Arquitetos Associados a participar do 2

    Concurso Internacional de Arquitetura paraConcurso Internacional de Arquitetura paraConcurso Internacional de Arquitetura paraConcurso Internacional de Arquitetura paraConcurso Internacional de Arquitetura para HHHHHabitaoabitaoabitaoabitaoabitao

    SSSSSustentvel Living Steel?ustentvel Living Steel?ustentvel Living Steel?ustentvel Living Steel?ustentvel Living Steel?No, ainda no havamos participado.

    O escopo desta competio to develop innovative

    approaches to meet sustainable housing needs pode ser

    considerado como um dos maiores desafios que os arquitetos

    brasileiros (e provavelmente outros colegas em muitos pases

    do mundo) tm que enfrentar nos dias de hoje.

    Nosso escritrio tem sistematicamente trabalhado em

    projetos que abordam este tipo de questo, atuando em

    diversas escalas de interveno. No caso do Living Steel

    International Competition for Sustainable Housing,

    tivemos a oportunidade de desenvolver cuidadosamente

    no s o projeto de um edifcio, mas tambm um modelo

    de arquitetura (que chamamos de arquitetura essencial)

    que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.

    claro que a oportunidade de desenvolver o projeto em

    suas fases executivas e a possibilidade de constru-lo,como prev o edital foram determinantes na nossa

    deciso de participar do concurso.

    Qual foi o apelo no Concurso?Qual foi o apelo no Concurso?Qual foi o apelo no Concurso?Qual foi o apelo no Concurso?Qual foi o apelo no Concurso?

    O objetivo do Concurso era o desenvolvimento de

    habitao social com a incorporao de conceitos que

    atendam aos princpios de sustentabilidade.

    PPPPPor que a cidade escolhida paror que a cidade escolhida paror que a cidade escolhida paror que a cidade escolhida paror que a cidade escolhida para a a a a a a a a a ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquiteturaaaaa

    Essencial foi Recife?Essencial foi Recife?Essencial foi Recife?Essencial foi Recife?Essencial foi Recife?

    Esta escolha foi feita pela organizao do Concurso.

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    7/52construo metlica 777772007 construo metlica 77777construo metlica 777772007

    Qual o partido arQual o partido arQual o partido arQual o partido arQual o partido arquitetnico da quitetnico da quitetnico da quitetnico da quitetnico da ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquiteturaaaaa

    Essencial?Essencial?Essencial?Essencial?Essencial?

    Acreditamos que a arquitetura Essencial deve ser

    concebida para o lugar, adequada a seu contexto especfico.

    Seu modelo arquitetnico consiste em responder de forma

    direta e econmica aos seguintes parmetros:

    Adequao ao Lugar

    Uso do Solo

    Construo e Operao

    Materiais e Recursos (Desempenho Ambiental)

    Desempenho Bioclimtico

    Reprodutibilidade

    Flexibilidade (Mutabilidade)

    Custo

    Sua beleza consiste na capacidade de revelar estes

    conceitos. Est de tal forma vinculada a seu contexto queno pode ser entendida fora dele. Exposta a estes

    parmetros que esta arquitetura se revela.

    Como foi solucionadaComo foi solucionadaComo foi solucionadaComo foi solucionadaComo foi solucionada aaaaaquesto de conforto trmicoquesto de conforto trmicoquesto de conforto trmicoquesto de conforto trmicoquesto de conforto trmico

    na na na na na ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial, visto que Recife estaa Essencial, visto que Recife estaa Essencial, visto que Recife estaa Essencial, visto que Recife estaa Essencial, visto que Recife esta

    localizada em uma zona tropical mida?localizada em uma zona tropical mida?localizada em uma zona tropical mida?localizada em uma zona tropical mida?localizada em uma zona tropical mida?

    No incio do projeto, pareceu-nos que a questo que

    se apresentava era de mbito global, que se tratava, de

    projetar no apenas para um lote especfico em

    Pernambuco, mas tambm apontar caminhos para o

    importante problema habitacional de uma realidadeespecfica do planeta; uma faixa que identificvel, no

    por sua delimitao geopoltica e sim por suas

    caractersticas bioclimticas.

    Trata-se da Zona Tropical mida, que ocupa quase

    50%de toda regio intertropical do planeta. Caracterizada

    pela intensa insolao; pelo alto ndice pluviomtrico; altas

    temperaturas com pouca flutuao e grande umidade.

    Em resposta a esta anlise, a sombra e a ventilao

    foram entendidos como recursos estratgicos essenciais

    e foram traduzidos no projeto atravs da utilizao de

    espaos explodidos; vazados; fluidos; sem a utilizao de

    vidros, uma vez que Recife no apresenta estao fria.

    Venezianas foram desenhadas para bloquear a intensa

    luz solar, e para admitir o ar fracamente. A ventilao

    cruzada garantida por interiores amplos e divisrias

    internas meia-altura.

    A necessidade de sombreamento levou concepo

    de coberturas como grandes parassis e beirais e

    grandes varandas, sombreando e servindo de proteo

    contra as chuvas sem, no entanto, impedir a ventilao.Por ltimo, foi adotado o uso de materiais com pequena

    capacidade trmica, evitando armazenar calor durante o

    dia, uma vez que as noites so igualmente quentes.

    E as paredes?E as paredes?E as paredes?E as paredes?E as paredes?

    Os fechamentos externos foram projetados em

    painis compostos por laminado de eucalipto e divididos

    em trs tipologias:

    Cozinha: os painis pr-fabricados j tm incorporados

    a infra-estrutura de eltrica e hidrulica, bem como os

    elementos de bancada e metais.Sala: os painis pr-fabricados j tm incorporados

    elementos de mobilirio como bancadas e prateleiras.

    Circulao: Tambm fazem o fechamento externo, venezianas

    compostas por eucalipto (de reflorestamento) autoclavado

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    8/52construo metlica 200788888

    divididas em trs tipologias: Salo, Circulao e Lavanderia.

    As divisrias internas so a meia altura, garantindo a

    ventilao cruzada em todo o ambiente.

    Quantos andarQuantos andarQuantos andarQuantos andarQuantos andares tm es tm es tm es tm es tm ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essenciala Essenciala Essenciala Essenciala Essencial?????No caso especfico do loteamento proposto em Recife,

    adotamos os edifcios com quatro pavimentos para

    garantir o adensamento desejado de forma saudvel;

    evitar necessidade de mecanizao da circulao

    vertical e respeitar as severas restries oramentrias.

    Quantas famlias sero contempladas?Quantas famlias sero contempladas?Quantas famlias sero contempladas?Quantas famlias sero contempladas?Quantas famlias sero contempladas?

    192 famlias.

    QQQQQuais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?uais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?uais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?uais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?uais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?

    Perfis estruturais I, chapas metlicas, telas metlicas

    e telhas termo-acsticas.

    Qual o tempo estimadoQual o tempo estimadoQual o tempo estimadoQual o tempo estimadoQual o tempo estimado nananananaconstrconstrconstrconstrconstruo da uo da uo da uo da uo da ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquiteturaaaaa

    Essencial?Essencial?Essencial?Essencial?Essencial?

    Este tempo ainda ser estudado.

    A A A A A ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial possui ra Essencial possui ra Essencial possui ra Essencial possui ra Essencial possui reas de lazer?eas de lazer?eas de lazer?eas de lazer?eas de lazer?

    O conjunto conta com reas de lazer prpria, porm

    consideramos tambm que o lazer envolve a inter-relao do

    homem com o seu ambiente, levando-se em conta os fatores

    naturais e a sua produo cultural, dentre a qual, a cidade.

    Qual a metragem de cada apartamento?Qual a metragem de cada apartamento?Qual a metragem de cada apartamento?Qual a metragem de cada apartamento?Qual a metragem de cada apartamento?

    Cada apartamento possui 47,10m2

    Qual o valor final de cada apartamento?Qual o valor final de cada apartamento?Qual o valor final de cada apartamento?Qual o valor final de cada apartamento?Qual o valor final de cada apartamento?

    Cada apartamento ficar em 16.250,00 US$ (344,94 US$ / m2)

    A Andrade Morettin Arquitetos Associados possuiA Andrade Morettin Arquitetos Associados possuiA Andrade Morettin Arquitetos Associados possuiA Andrade Morettin Arquitetos Associados possuiA Andrade Morettin Arquitetos Associados possui

    muitos projetos concebidos em madeira. Os projetosmuitos projetos concebidos em madeira. Os projetosmuitos projetos concebidos em madeira. Os projetosmuitos projetos concebidos em madeira. Os projetosmuitos projetos concebidos em madeira. Os projetosem madeira podem ser facilmente convertidos em ao?em madeira podem ser facilmente convertidos em ao?em madeira podem ser facilmente convertidos em ao?em madeira podem ser facilmente convertidos em ao?em madeira podem ser facilmente convertidos em ao?

    Quais as vantagens?Quais as vantagens?Quais as vantagens?Quais as vantagens?Quais as vantagens?

    Tanto a madeira quanto o ao caracterizam-se por

    seus diversos usos, permitindo a racionalizao dos

    processos construtivos e de produo dos componentes

    das edificaes. Poduo em larga escala, e

    planejamento do canteiro de obras, minimizando oimpacto no local de interveno.

    importante ressaltar que a escolha do material e

    do sistema construtivo est estritamente ligado ao seu

    contexto especfico e aos parmetros a ele

    relacionados. Nesse sentido, a simples converso de

    um projeto de madeira em ao torna-se vazia uma vez

    que a escolha pela madeira est ligada ao contexto de

    implantao do projeto.

    A A A A A ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial foi o primeira Essencial foi o primeira Essencial foi o primeira Essencial foi o primeira Essencial foi o primeiro pro pro pro pro projeto emojeto emojeto emojeto emojeto em

    ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?

    No. O Escritrio j vem desenvolvendo alguns

    projetos utilizando estrutura metlica como: A reforma

    de apartamento no Edifcio Prudncia; Laboratrios

    Alellyx; Residncia HB e Restauro e Modernizao da

    Faculdade de Medicina da USP.

    A Andrade Morettin Arquitetos Associados acreditaA Andrade Morettin Arquitetos Associados acreditaA Andrade Morettin Arquitetos Associados acreditaA Andrade Morettin Arquitetos Associados acreditaA Andrade Morettin Arquitetos Associados acredita

    que o ao a soluo mais vivel para combater o dficitque o ao a soluo mais vivel para combater o dficitque o ao a soluo mais vivel para combater o dficitque o ao a soluo mais vivel para combater o dficitque o ao a soluo mais vivel para combater o dficit

    habitacional brhabitacional brhabitacional brhabitacional brhabitacional brasileirasileirasileirasileirasileiro? A o? A o? A o? A o? A ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial seria oa Essencial seria oa Essencial seria oa Essencial seria oa Essencial seria o

    modelo ideal para ser implantado em todo o pas?modelo ideal para ser implantado em todo o pas?modelo ideal para ser implantado em todo o pas?modelo ideal para ser implantado em todo o pas?modelo ideal para ser implantado em todo o pas?

    A racionalizao dos processos construtivos e dos

    componentes das edificaes so premissas bsicas

    no combate ao dficit habitacional brasileiro. O ao,

    em seus diversos usos, permite que este tipo de

    diretriz seja adotada em larga escala. Pode-se pensar

    em sistemas construtivos pr-fabricados e

    reprodutveis, cuja implantao pode ser feita de

    maneira totalmente planejada e com o mnimo de

    impacto no local.

    Este projeto adequado especificamente ao climatropical mido e, portanto, no pode ser reproduzido

    em todo territrio nacional.

    sssss a l a vvvvv i p

    importante r importante r importante r importante r importante ressaltar que a essaltar que a essaltar que a essaltar que a essaltar que a ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial no s o pra Essencial no s o pra Essencial no s o pra Essencial no s o pra Essencial no s o projeto de um edifcio, mas tambm um modeloojeto de um edifcio, mas tambm um modeloojeto de um edifcio, mas tambm um modeloojeto de um edifcio, mas tambm um modeloojeto de um edifcio, mas tambm um modelo

    de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.

    O edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura queO edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura queO edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura queO edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura queO edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura que

    esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    9/52construo metlica 999992007

    Cobertura Metlica em

    ginsio poliesportivo

    Ficha tcnicaGinsio Municipal Falco

    Local: Praia Grande (SP)Cliente: Patr imony Administradora de Bens S.A

    Incio: 12 /04 /2007Trmino: 26 /04 /2007

    rea de cobertura: 2 .252 ,04 mFabricante da Cobertura: Aoport Ind. e Com. de Telhas Metlicas Ltda

    Siderrgica: CSN

    Pintura: Tekno

    ccccconstruindocccccomaaaaao

    O mais moderno complexo poliesportivo da Baixada

    Santista, foi a grande atrao da 71 edio dos J ogos Abertos

    do Interior realizado na cidade de Praia Grande - SP.

    Na construo da cobertura autoportante foramconsumidos 43,5 toneladas de ao galvanizado pintado,

    totalizando 2.252 m2de rea coberta.

    Iniciativa da Prefeitura na Estncia de Praia Grande, o

    Ginsio tem capacidade para 3.000 pessoas e homenageia

    o jogador de futsal Falco, eleito em 2006 pela FIFA o melhor

    atleta do mundo na sua modalidade.

    Visual PrivilegiadoVisual PrivilegiadoVisual PrivilegiadoVisual PrivilegiadoVisual Privilegiado

    Um enorme vo livre de 42 m de extenso com telhasautoportantes curvas, que dispensou sustentao, tornou o

    Ginsio visualmente agradvel. De qualquer ponto da

    arquibancada os espectadores podem apreciar as

    competies sem nenhuma interferncia.

    Fotos:DivulgaoAoport

    Ind.eCom.

    deTelhasMetlicas

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    10/52construo metlica 20071010101010

    PARTICIPE DO CONSTRUMETAL 2008

    CONSTRUINDO O FUTURO EM AOINFORMAO, TECNOLOGIA E SOLUES

    9, 10 E 11 DE SETEMBRO DE 2008Das 12 s 20 horas

    OBJETIVOSPromover e divulgar os principais avanos tecnolgicos e

    inovaes da indstria da construo metlica, demonstrandoa sua importncia e potencialidade como soluo de alto valor

    agregado no contexto da construo industrializada.

    EXPOSIO PARALELASo 1.726m2para sua empresa fechar bons negcios

    LOCALFrei Caneca Shopping & Convention Center SP Brasil

    Rua Frei Caneca, 569 - 4 andar

    So Paulo - SP - Brasil - CEP 01307-001

    CONTATOSwww.construmetal.com.br

    [email protected]

    Fone/fax: 11- 3816.6597

    RealizaoRealizaoRealizaoRealizaoRealizao:

    Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:

    C O N G RESSO LAC O N G RESSO LAC O N G RESSO LAC O N G RESSO LAC O N G RESSO LATIN O -A M ERIC A N O DTIN O -A M ERIC A N O DTIN O -A M ERIC A N O DTIN O -A M ERIC A N O DTIN O -A M ERIC A N O D AAAAA

    C O N STRU O M ET LIC AC O N STRU O M ET LIC AC O N STRU O M ET LIC AC O N STRU O M ET LIC AC O N STRU O M ET LIC A

    ccccconstrumetal 22222008

    construo metlica 20071010101010

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    11/52construo metlica 11111111112007

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    12/52construo metlica 20071212121212

    ccccconfraternizao

    construo metlica 20071212121212

    ABCEM encerra 2007 com

    apresentao de MaxGehringerNo dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,No dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,No dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,No dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,No dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,

    palestrpalestrpalestrpalestrpalestra pra pra pra pra proferida pelo administroferida pelo administroferida pelo administroferida pelo administroferida pelo administrador de emprador de emprador de emprador de emprador de empresas e escritoresas e escritoresas e escritoresas e escritoresas e escritor, Max Gehringer, Max Gehringer, Max Gehringer, Max Gehringer, Max Gehringer.....

    Max Gehringer conhecido por suas colunas em vrias

    revistas (Voc S/A, Exame, Negcios, poca) na Rdio CBN e

    no programa Fantstico da TV Globo. autor de diversos

    livros sobre carreiras e gesto empresarial. Comeou sua

    carreira como office-boy na antiga fbrica da Cica em Jundia.

    Foi escolhido como um dos 30 Executivos Mais Cobiados

    do Mercado em pesquisa do jornal Gazeta Mercantil em

    janeiro de 1999. Foi um dos cinco finalistas do prmio Top of

    Mind em 2005 e 2006 na categoria Palestrante.

    Autor dos livros: Comdia Corporativa, No Aborde

    seu Chefe no Banheiro, Relaes Desumanas no Trabalho,

    Big Max: Vocabulrio Corporativo, As Mximas e Mnimas

    da Comdia Corporativa, Arregace as Mangas: Liberte SeuEsprito Empreendedor.

    Fotos Murilo Goes

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    13/52construo metlica 13131313132007 construo metlica 13131313132007

    CuriosaCuriosaCuriosaCuriosaCuriosaem saberem saberem saberem saberem saberporqu um executivo decidiu deixar aporqu um executivo decidiu deixar aporqu um executivo decidiu deixar aporqu um executivo decidiu deixar aporqu um executivo decidiu deixar a

    diretoria de grandes empresas para se dedicar a livros ediretoria de grandes empresas para se dedicar a livros ediretoria de grandes empresas para se dedicar a livros ediretoria de grandes empresas para se dedicar a livros ediretoria de grandes empresas para se dedicar a livros e

    palestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo compalestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo compalestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo compalestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo compalestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo com

    este comediante organizacional. Acompanhe!este comediante organizacional. Acompanhe!este comediante organizacional. Acompanhe!este comediante organizacional. Acompanhe!este comediante organizacional. Acompanhe!

    Por que o diretor de grandes empresas como Pepsi, ElmaPor que o diretor de grandes empresas como Pepsi, ElmaPor que o diretor de grandes empresas como Pepsi, ElmaPor que o diretor de grandes empresas como Pepsi, ElmaPor que o diretor de grandes empresas como Pepsi, Elma

    Chips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestrasChips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestrasChips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestrasChips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestrasChips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestras

    e livros?e livros?e livros?e livros?e livros?

    Por uma anteviso de que uma carreira profissional no

    dura para sempre. Eu poderia ter permanecido em boas

    empresas, com bons cargos, por mais uns 10 ou 15 anos. Mas, e

    depois? Eu ainda teria mais uns 30 anos de vida til pela frente,

    e certamente ficaria agoniado, pensando no que seria melhor

    fazer. Ser consultor? Abrir uma pousada na praia? Ento,comecei a me preparar bem antes que o momento crucial

    chegasse. Sem presso, decidi ser escritor, algo que posso fazer

    por muitos e muitos anos. Ou seja, no cheguei a ter um

    problema que muita gente tem, que como ser a vida depois

    da empresa?.

    AAAAAlgum dialgum dialgum dialgum dialgum diaMax Gehringer pensou ter tomado a decisoMax Gehringer pensou ter tomado a decisoMax Gehringer pensou ter tomado a decisoMax Gehringer pensou ter tomado a decisoMax Gehringer pensou ter tomado a deciso

    errada?errada?errada?errada?errada?

    Quando comecei a comunicar a meus amigos que eu estavatrocando uma carreira corporativa por uma aventura, todos eles

    disseram que eu tinha perdido o juzo. Mas o tempo vem

    provando que essa foi a melhor deciso que eu tomei na minha

    vida profissional. E acabei influenciando alguns amigos a

    pensarem em seus prprios planos para o futuro.

    Quando foi a sua primeira palestra?Quando foi a sua primeira palestra?Quando foi a sua primeira palestra?Quando foi a sua primeira palestra?Quando foi a sua primeira palestra?

    Ainda em meus tempos de executivo, em 1994, quando

    comecei a palestrar para uma empresa de treinamento, a SSJ .

    Meu tema era a Globalizao, que estava muito em moda. Na

    poca, meu sobrenome corporativo era muito mais importante

    que meu nome, j que ningum me conhecia. Mas a experincia

    de enfrentar um pblico foi muito interessante. Nas primeiras

    palestras, eu fiquei bem nervoso, imaginando que eu seria vaiado

    pela platia, mas, aos poucos, fui me acostumando, e gostando.

    S comecei a palestrar profissionalmente em 1999, aps minha

    sada da vida corporativa, e aps ter comeado a carreira de

    escritor. At hoje, eu vejo as palestras como um efeito colateralem minha vida de escritor.

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    14/52construo metlica 20071414141414

    ccccconfraternizao

    Dicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outrasDicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outrasDicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outrasDicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outrasDicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outras

    do gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissionaldo gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissionaldo gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissionaldo gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissionaldo gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissional

    ou so uma questo deou so uma questo deou so uma questo deou so uma questo deou so uma questo de feelingfeelingfeelingfeelingfeeling?????

    Foi mais uma questo de observao. Nas empresas, ningumusa o linguajar que vemos nos artigos sobre empresas. Quando

    duas pessoas se encontram no corredor, uma no diz para a outra:

    O que voc poderia me dizer sobre a relevncia do planejamento

    estratgico sistmico?. A conversa normalmente informal, com

    palavras do cotidiano, e com um toque de bom humor. Foi esse

    estilo de conversa de corredor que eu adotei em meus textos.

    O que levou Max Gehringer Rede Globo?O que levou Max Gehringer Rede Globo?O que levou Max Gehringer Rede Globo?O que levou Max Gehringer Rede Globo?O que levou Max Gehringer Rede Globo?

    Eu j estava na empresa. Desde 2004, na Rdio CBN. Desde2006, na Revista poca. Ambas pertencem s Organizaes

    Globo. Creio que a diretoria do Fantstico simplesmente fez o que

    boas empresas sempre devem fazer: Vamos ver se tem algum

    aqui dentro que possa fazer o trabalho, antes de procurar

    algum de fora. Como o Fantstico queria criar um segmento

    sobre carreiras e empregos, e como eu era o nico que j fazia

    isso, no rdio e na revista, fui convidado.

    A palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para aA palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para aA palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para aA palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para aA palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para a

    ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?

    Um e outro. O que eu espero, quando conto minhas histrias, e

    as ilustro com casos de empresas e produtos, que cada pessoa

    tente fazer um paralelo entre o que ela est vendo e a maneira

    como est conduzindo sua vida profissional. Tanto pode ser o

    empregado mais humilde, quanto o dono de uma empresa. por

    isso que eu prefiro no dar conselhos em minhas palestras. Eu

    apenas conto histrias, e confio na sensibilidade e na inteligncia

    de cada pessoa da platia para adaptar os casos relatados s

    suas prprias situaes.

    Nesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas queNesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas queNesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas queNesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas queNesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas que

    no fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrandono fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrandono fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrandono fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrandono fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrando

    com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?

    As empresas e as pessoas tm algo em comum. Algumas vezes,

    ambas se convencem de que tudo vai bem, e tudo vai continuar

    bem. o que chamamos de zona de conforto. Um dia, de repente,

    uma empresa ou um profissional percebe que ficou para trs. Eu

    comentei na palestra que nem tudo deve ser mudado, s pelo prazer

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    15/52construo metlica 15151515152007

    de mudar, porque mudanas sem planejamento so to

    perigosas quanto falta de mudanas. o equilbrio que

    constri grandes empresas e grandes carreiras.

    Como conciliar o J orginho da era da informticaComo conciliar o J orginho da era da informticaComo conciliar o J orginho da era da informticaComo conciliar o J orginho da era da informticaComo conciliar o J orginho da era da informticacom o antiguado de mais de 45 anos de empresa?com o antiguado de mais de 45 anos de empresa?com o antiguado de mais de 45 anos de empresa?com o antiguado de mais de 45 anos de empresa?com o antiguado de mais de 45 anos de empresa?

    O exemplo sempre deve vir de cima para baixo. Os

    donos e diretores da empresa devem sempre

    demonstrar carinho e reconhecimento pblico pela

    contribuio dos mais antigos e pelo potencial dos mais

    jovens. Porque um tem muito a aprender com outro,

    embora ambos no gostem muito de admitir isso.

    O senhor comeou como office boy da Cica, passandoO senhor comeou como office boy da Cica, passandoO senhor comeou como office boy da Cica, passandoO senhor comeou como office boy da Cica, passandoO senhor comeou como office boy da Cica, passandopor grpor grpor grpor grpor grandes emprandes emprandes emprandes emprandes empresas como diresas como diresas como diresas como diresas como diretoretoretoretoretor, e hoje, um dos, e hoje, um dos, e hoje, um dos, e hoje, um dos, e hoje, um dos

    mais cobiados executivos. Qual o segredo destemais cobiados executivos. Qual o segredo destemais cobiados executivos. Qual o segredo destemais cobiados executivos. Qual o segredo destemais cobiados executivos. Qual o segredo deste

    sucesso?sucesso?sucesso?sucesso?sucesso?

    Eu tive o que se chama de sorte profissional. Que

    bem diferente da sorte de acertar na loteria. Na sorte

    profissional, uma pessoa tem que estar preparada quando

    uma oportunidade aparece. Eu creio que me preparei bem

    para ter essa sorte. Estudei, sempre respeitei meus

    superiores, e procurei mostrar resultados acima dos meusobjetivos. Isso amenizou um pouco meu grande defeito

    no incio da carreira, a mania de transformar coisas srias

    em piadas. Demorei um pouco para aprender que bom

    humor timo no ambiente de trabalho, desde que seja

    usado na dose certa e na hora certa.

    Qual o seu conselho para o empregado insatisfeitoQual o seu conselho para o empregado insatisfeitoQual o seu conselho para o empregado insatisfeitoQual o seu conselho para o empregado insatisfeitoQual o seu conselho para o empregado insatisfeito

    e desmotivado?e desmotivado?e desmotivado?e desmotivado?e desmotivado?

    Pea a conta. H 3 milhes de empresas formais no

    Brasil. No vale a pena ficar sofrendo em uma, quando

    possvel ser feliz em tantas outras.

    E para os diretores de grandes empresas. ComoE para os diretores de grandes empresas. ComoE para os diretores de grandes empresas. ComoE para os diretores de grandes empresas. ComoE para os diretores de grandes empresas. Como

    agir?agir?agir?agir?agir?

    Por mais normas e processos que uma empresa

    invente, o que mais influencia na motivao e na

    produtividade dos colaboradores o exemplo pessoal

    dos dirigentes.

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    16/52construo metlica 20071616161616

    ccccconstruindocccccomaaaaao

    Estrutura mista: timo

    custo-benefcio

    O desafio foi projetar um edifcio que pudesse atender diferentes segmentose reas de servios, e que se adaptasse facilmente a uma possvel mudana de

    uso com pequenas alteraes internas de layout, paredes de gesso, comunicao

    visual, dentre outras, sem a necessidade de grandes intervenes fsicas na

    edificao que normalmente geram altos custos as empresas locatrias. Sua

    principal exigncia foi priorizar a funcionalidade do edifcio, possibilitando

    diferentes tipos de mutaes fsicas de pequeno impacto.

    Mesmo idealizada para instituies

    bancrias, a edificao foi projetada

    para atender tambm diversos tipos de

    empresas, sempre ligadas prestao

    de servios ou comrcio varejista em

    geral, como por exemplo: Telefonia,

    Consultoria, Redes especializadas em

    vesturios, entre outras.

    O programa bsico previu: Lajeslivres, preparadas para atender

    diferentes tipos de servios; Acesso a

    portadores de deficincia fsica,

    atendendo norma NBR 9050;

    Estacionamentos que pudessem

    atender diferentes necessidades

    fsicas e conseqentemente os

    diversos horrios de funcionamento do

    edifcio; Acesso principal Pedestres

    Usurios - Foyer - isolando opavimento subsolo dos demais,

    atendendo normas de segurana

    patrimonial; Sanitrios adaptados a

    portadores de deficincia fsica em

    todos os pavimentos; Copa/DML/

    Depsito; Elevador servindo todos os

    Fotos:Arq.ErickA.Tonineb2hArquitetos

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    17/52construo metlica 17171717172007

    pavimentos, podendo ser isolado no pavimento subsolo;

    Shafts e Cabines de ar condicionado individuais para cada

    pavimento e uma central; Escadas privativas e escadas de

    acesso ao pblico a todos os pavimentos.

    Partido arquitetnicoPartido arquitetnicoPartido arquitetnicoPartido arquitetnicoPartido arquitetnico

    O partido arquitetnico se desenvolveu por dois elementosessenciais ocupao do terreno: a legislao vigente e a

    geometria do stio. Esta combinao de fatores funcionou como

    elemento estruturador do projeto, regendo reas para

    composio dos volumes, adequao de equipamentos, fluxos

    e sua setorizao.

    Na prtica, isso resultou em formas prismticas com

    diferentes dimenses que se encaixam a partir de um mesmo

    nvel, sendo que duas delas elevadas 1,00m acima do nvel da

    rua, reduzindo o volume de escavao do subsolo, delimitando

    reas e setores especficos.

    O edifcio foi concebido e projetado em estrutura mista com

    concreto moldado in-loco e Estrutura Metlica, resultando timo

    custo-benefcio.

    O Volume 1 (Principal) com maior dimenso composto

    por Lajes livres: Trs lajes livres propiciam flexibilidade a futuros

    ocupantes, podendo haver o remanejamento do espao de

    maneira a adequ-lo ao servio ou atividade de interesse.

    No Volume 2 (Secundrio) encontram-se: Foyer, Acessos,

    Controles, Sanitrios, Copas, Apoio e Escadas: rea de

    acesso, recepo e controle, valorizadas pelo grande pano

    de vidro, levando iluminao natural para dentro do edifcio.

    Um destes nveis que compem o volume servido de rea

    privativa destinada a funcionrios como: Sanitrios, Copas,

    Depsito, DML.

    J no Prisma de Ao - Volume 3 (Tercirio) esto: rea

    Tcnica (Ar condicionado) e Circulao vertical destinada

    ao pblico.

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    18/52construo metlica 20071818181818

    Na conexo entre os dois principais volumes, ou seja,

    entre as lajes livres e o acesso principal Foyer - formou-se

    um novo volume, destinado rea de circulao de

    visitantes, escadas, elevador e rea tcnica, alm da

    concentrao de equipamentos de ar condicionado e

    mquinas, extremamente necessrios para este tipo de

    edificao. Este volume executado em estrutura metlica

    sobre alvenaria convencional e revestido com chapas de

    ao patinavl. Foi revestido em as chapas de ao corten -

    COS AR COR, em toda face externa e em trechos internos.

    Esta rea concentra a principal circulao vertical do

    prdio destinada ao pblico, como tambm escada de acesso

    do subsolo para o pavimento trreo, do pavimento trreo

    para o 1. Pavimento. dotado de um compartimento

    destinado exclusivamente a equipamentos tcnicos como:quadros eltricos e ar-condicionado.

    Todas as Circulaes Verticais e Elementos de Apoio

    utilizaram ao (Escadas, guarda-corpo, corrimo).

    O subsolo resultante da projeo do edifcio, respeitando

    a legislao vigente. Pavimento este que suporta a demanda

    bsica de vagas dos usurios do edifcio e possveis visitantes.

    O edifcio atende s normas bsicas de acessibilidade, abrindo

    parte do lote para os pedestres e transeuntes da regio.

    Segundo o arquiteto Emerson Hungaro, autor e

    responsvel pelo projeto - a rapidez na execuo dos

    elementos concebidos em ao, o timo resultado entre a

    resistncia necessria e desempenho do material, o custo-

    beneficio, a reduo no prazo de entrega da obra, a

    facilidade de manuteno futura e a sustentabilidade da

    construo em ao foram fatores determinantes para

    concretizao deste projeto verstil e moderno.

    O EntorO EntorO EntorO EntorO Entorno e o Tno e o Tno e o Tno e o Tno e o Terrerrerrerrerrenoenoenoenoeno

    O entorno marcado por caractersticas fabris de

    grandes lotes, j no mais ocupados por antigas indstrias

    ou moradores, oferecendo aos investidores, especuladores

    imobilirios ou grandes incorporadoras um timo potencial

    para o inicio da revitalizao (ou degradao) da rea.

    Neste momento, a regio est em plena transformao,

    privilegiando o uso comercial e de prestao de servios.

    Parte do entorno constituda por galpes industriais.

    Alguns j revitalizados, como o caso da Estao Cincia daUSP, localizada ao lado da Estao Terminal de nibus e trens

    ccccconstruindocccccomaaaaao

    da Lapa So Paulo. A rea apresenta pontos isolados de

    reestruturao, principalmente prximo Estao Lapa, alm

    de trechos lindeiros Rua Guaicurus e suas perpendiculares.

    Com a vizinhana composta por edificaes importantes

    como o Mercado Municipal da Lapa, a Estao Terminal de

    nibus Lapa, recentemente revitalizada. O local

    caracterizado pela grande circulao de pedestres, sendo

    que a maior parte proveniente da Estao de Trens, o

    terreno possui frente para duas vias: Rua Guaicurus com

    Rua Scipio, apresentando 1.122,00m2de rea.

    O ClienteO ClienteO ClienteO ClienteO Cliente

    Um modelo de abertura comercial implantado por

    algumas instituies bancrias da cidade segue oferecendonovas oportunidades para empresrios, investidores

    privados, e conseqentemente aos profissionais da rea de

    arquitetura e urbanismo, engenharia, tcnicos, entre outros.

    Oportunidades de servios que eram executados quase

    exclusivamente pelos departamentos tcnicos das prprias

    instituies, que ao longo dos anos reduziram

    consideravelmente seus departamentos tcnicos de projetos

    e obras, passando assim, a trabalhar apenas como rgos

    gestores e de fiscalizao dos empreendimentos, dando

    oportunidade aos investidores privados para que possaminvestir neste segmento. O processo chamado de turn key

    chegou a estas instituies que encomendam ao investidor

    desde a compra do terreno a prpria construo. Empresas

    privadas os investidores contratam os profissionais

    tcnicos adequados a cada empreendimento, seguindo todas

    as especificaes e normas impostas por estas instituies,

    entregando as edificaes prontas ao uso solicitado, seja ele:

    Atendimento ao cliente, Administrativo ou institucional.

    Ficha tcnicaEdifcio para Mltiplos Usos Guaicurus

    Local: So PauloTipo de ao: USISAC 350 Usiminas

    Categoria: Obra ConstrudaData do incio do Projeto: Junho 2006

    Data da concluso da obra: Dezembro 2007rea do terreno: 1 .122 m 2rea Construda: 2 .000 m 2

    Arquitetura: Emerson Hungaro (Autor)Cliente: T.M.L.M Invest imento Imobil ir io Ltda.

    Construtor: Engenheiro Marc El KhouriProjeto de Estruturas: C. Strufaldi Eng. Claudionor e Pedro Strufaldi

    Sondagens: Engesonda Eng. De Solos e Fundaes Ltda.Assessoria bancria: Equipe de projetos CEF Caixa Economica Federal

    Fotos: Arq. Erick A. Tonin e b2h Arquitetos

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    19/52construo metlica 19191919192007

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    20/52construo metlica 20072020202020

    aaaaa r t i g ottttt c n i c o

    Perfis de ao form ados a f rio: Instab ilidadespor distoro (RCM 78)

    Este trabalho apresenta e discute a instabilidade por

    distoro da seo transversal para os perfis de ao formados

    a frio quando sujeitos flexo. So apresentados os

    resultados obtidos em um programa de ensaio de perfis tipo

    U enrijecido, cujo modo de falha predominante foi a

    instabilidade por distoro.

    Os resultados experimentais so comparados com os

    resultados analticos obtidos de acordo com os

    procedimentos da norma brasileira NBR 14.762:2001.

    Detalhe de l igao ent re pilares m istos

    preenchidos e vigas de ao (RCM 79 )

    O dimensionamento de elementos mistos ao-concreto

    j est consolidado e vem sendo bastante utilizado. Com

    relao s ligaes, no entanto, no h detalhes de ligao

    pr-qualificados desenvolvidos especificamente para unir

    vigas de ao a pilares mistos preenchidos. Sendo assim, neste

    trabalho encontram-se reunidas algumas das estratgias

    utilizadas para conectar pilares mistos preenchidos vigasde ao de seo simtrica.

    Nos detalhes de ligao apresentados so utilizados

    dispositivos comuns em ligaes entre elementos de ao,

    tais como: chapas de extremidade, cantoneiras,

    parafusos,soldas, enrijecedores, barras de armadura e

    diversos outros elementos que podem ser ancorados no

    ncleo de concreto do pilar preenchido.

    Naturalmente, cada detalhe fruto da associao de

    vrios dispositivos e o comportamento da ligao resultante

    depende do grau de continuidade obtido, conforme discutido

    neste artigo.

    SILVANA DE NARDINALEX SANDER C. DE SOUZA

    ANA LCIA H. C. EL DEBS

    CARLOS EDUARDO JAVARONIROBERTO MARTINS AGONALVESOSVALDO LUIS MANZOLI

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    21/52construo metlica 21212121212007

    Com parando o d imensionam ento de perf isI com o m todo dos estados lim ites (LRFD) edas tenses adm issveis (ASD) de acordo coma A ISC 20 05 e a proposta de reviso da NBR

    88 00 (RCM 80 )O presente trabalho objetiva apresentar a lgica do

    processo de determinao de carga resistente para colunas

    de seo I laminadas ou soldadas, usando os mtodos detenses admissveis e de estados limites ltimos, segundo a

    prescrio do AISC de 2005. Atravs de exemplos, pretende-

    se comparar e comentar as diferenas entre a NBR 8800 de

    1986 e a proposta de reviso da NBR 8800, em relao norma

    americana AISC 2005, considerando as combinaes de

    carregamento para obter a solicitao de projeto dos perfis.

    Trelias espaciais - aspectos gerais,com portam ento estrut ural e inform aes

    para projetos (RCM 81)

    Neste artigo esto destacadas informaes e comentrios

    sobre as trelias espaciais de malha dupla, ou seja, banzo

    inferior e superior, tendo em vista que so as mais utilizadas

    no Brasil.

    ALEX SANDER CLEMENTE DE SOUZAROBERTO MARTINS GONALVES

    ZACARIAS M. CHAMBERLAIN PRAVIA

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    22/52construo metlica 20072222222222

    aaaaa r t i g ottttt c n i c o

    Perfis em m onovias (RCM 82 )Monovias so sistemas largamente utilizados na indstria, criados para

    possibilitar o iamento e deslocamento horizontal de cargas. Esses sistemas socompostos por troles, manuais ou eltricos, que se deslocam na mesa inferior de

    vigas, geralmente perfis do tipo I laminados, fazendo assim a movimentao das

    cargas iadas por talhas (fig.1).

    A prtica que se consagrou em parte do mercado foi a de utilizar perfis laminados

    de abas inclinadas (conhecidos como perfis americanos), produto j quase

    descontinuado no Pas, fato que nos obriga a conhecer as novas possibilidades e

    suas implicaes.

    A existncia de projetos baseados nos perfis americanos, a necessidade

    de reposio parcial por manuteno e tambm as questes culturais, so

    fatores que contribuem para uma natural resistncia utilizao de outros

    perfis. Mas essa uma situao que exige rpida mudana, o que torna este

    artigo bem oportuno.ROSNGELA C. BASTOS MARTINS

    Projeto e Clculo d e um m ezanino (RCM 83 )

    Este artigo trata de como projetar e dimensionar os

    elementos (vigas, pilares e travamentos) de um mezanino aser construdo em uma loja de um Shopping, levando em

    conta os seguintes parmetros:

    ILDONY HLIO BELLEI

    Par uma melhor compreenso vamos dimensionar os

    perfis nas especificaes do AISC LRFD (estado limite) eAISC - ASD (tenso admissvel).

    - Dimenses da loja: 4,00m x 8,00m

    - Dimenso mxima do mezanino 50%da rea da loja =

    4,00 x 4,00 m

    - Carga mxima por pilar = 25 kN

    - Piso do mezanino em placas Wall ? carga = 0,2 kN/m2- Acabamento do piso ? carga = 0,1 kN/m2

    - Forro em PVC ? carga = 0,1 kN/m2

    - Peso prprio da estrutura 0,11 kN/m2 (Estimado)

    - Carga acidental = 2 kN/m2

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    23/52construo metlica 23232323232007

    informaestcnicasgerais,noconfigurandopropaganda.E-mail:dayse@abce

    m.org.br

    informaestcnicasgerais,noconfigurandopropaganda.E-mail:dayse@abce

    m.org.br

    informaestcnicasgerais,noconfigurandopropaganda.E-mail:dayse@abce

    m.org.br

    informaestcnicasgerais,noconfigurandopropaganda.E-mail:dayse@abce

    m.org.br

    informaestcnicasgerais,noconfigurandopropaganda.E-mail:dayse@abce

    m.org.br

    Ligh t Steel fram ing para uso em hab itaes(RCM 84 )

    O emprego de processos construtivos sistematizados e padronizados atenua

    os riscos enfrentados para construir uma habitao, diminuindo-se tambm as

    diversas interferncias que possam ocorrer durante todo o processo.

    O sistema light steel framing resulta na industrializao da construo. Ocorre

    em controle e planejamento, diminuindo imprevistos em relao a um sistema

    convencional. Apresenta curto prazo de execuo, emprego de materiais que

    podem ser adquiridos regionalmente e mo-de-obra reduzida, onde no

    necessariamente precisa ser altamente especializada. A estrutura leve e permite

    o uso de poucos equipamentos, refletindo em menos acidentes de trabalho.

    O sistema e os demais componentes geram pouco resduo e desperdcio. A

    execuo da fundao do tipo radier elimina a agresso ao terreno com escavaes

    profundas que possivelmente poderiam rebaixar o lenol fretico, elimina a

    execuo de viga baldrame e por ltimo, elimina o contra-piso, podendo ser ele

    mesmo o prprio.A utilizao do ao reduz o impacto ambiental, uma vez que

    totalmente reciclvel e todas as peas so aproveitadas.

    EDUARDO MUNHOZ DE LIMA CASTRO

    Campanha pela reduo doICMS para 12%

    OSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras deSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras deSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras deSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras deSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de

    Produtos Siderrgicos - SINDISIDERProdutos Siderrgicos - SINDISIDERProdutos Siderrgicos - SINDISIDERProdutos Siderrgicos - SINDISIDERProdutos Siderrgicos - SINDISIDER lanou a Campanha

    pela reduo da alquota do ICMS para aos planos. O pri-

    meiro passo da Campanha conseguir a adeso das em-

    presas distribuidoras de ao em todo territrio nacional.

    Para isso, o SINDISIDER est distribuindo a seus associ-

    ados o selo personalizado da Campanha para ser colado

    na nota fiscal emitida em suas vendas. No selo, o Sindicato

    pede pela unificao da alquota em 12%.

    A legislao vigente impe o tributo com alquota de 17

    ou 18%para as vendas de produtos siderrgicos dentro do

    estado e de 7 ou 12%para as vendas interestaduais. A dife-

    rena entre as alquotas favorece o desenvolvimento eco-

    nmico de uns estados da federao em detrimento de

    outros. A concorrncia desleal no mercado nacional de

    ao intensificada por polticas fiscais de governos esta-

    duais que, na tentativa de atrair investimentos para seus

    estados, tm lanado mo de mecanismos ilegais de re-

    duo ou iseno do ICMS, com a concesso de benefcios

    fiscais de toda ordem.

    A Campanha se insere no contexto mais amplo de luta

    pelo fim da guerra fiscal, pela desonerao tributria da

    cadeia do ao e pela reduo da sonegao fiscal, metas

    do Sindicato para alcanar um ambiente sadio e transpa-

    rente que estimule o investimento produtivo e o desenvol-

    vimento do mercado do ao.

    As empresas distribuidoras interessadas em participar

    da Campanha, podem faz-lo preenchendo um formulrio

    no site www.sindisider.org.br e solicitando o selo pelo tele-

    fone (11) 2273-0623.

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    24/52construo metlica 20072424242424

    nnnnn o s s o ssssss c i o s

    Belenus do Brasil

    A Belenus do Brasil um dos maiores fabricantes e

    distribuidores de elementos de fixao do pas contando

    com um moderno Centro de Distribuio de 32.000 m

    localizado na cidade de Vinhedo (SP) e uma unidade fabril

    na cidade de J undia (SP), com rea construda de 12.000 m.

    Com enfoque sempre voltado na satisfao total do

    cliente e na busca de maior competitividade para o mercado

    estrutural brasileiro, a Belenus vem investindo e crescendo

    rapidamente, ampliando seu centro de distribuio,

    instalando um sistema de armazenamento vertical

    totalmente robotizado que j est em fase inicial de

    operao, adquirindo modernas mquinas para fabricao

    de fixadores, ampliando e modernizando seu laboratrio,

    sendo certificada na ISO 9001 pela BVQI.

    Para atingir os objetivos de crescimento e excelncia

    nos servios, a Belenus adquiriu, em 2007,um terreno de

    92.000 m em Vinhedo (SP), onde at meados de agosto de

    2008 estar sendo inaugurada uma nova fbrica com reaconstruda de 27.000 m em sua primeira fase.

    Esta nova fbrica foi planejada para ter um fluxo

    produtivo e moderno de modo a atender s exigncias

    tcnicas e ambientais de todos os tipos de mercado.

    Diversos investimentos j foram efetuados na compra

    de mquinas de estampagem, forno de tratamento

    trmico e outros equipamentos. Estamos tambm em

    negociao para aquisio de novas linhas detratamentos superficiais como: eletroltico, de

    galvanizao a fogo e geomet.

    Para ratificar a qualidade dos parafusos ASTM A325

    fornecidos pela Belenus, a empresa consultou algumas

    empresas do setor estrutural que indicaram o Laboratrio

    Falco Bauer para realizao dos ensaios. Os parafusos

    foram separados aleatoriamente em diversas medidas e

    enviados para o referido laboratrio. Todos tiveram suascaractersticas qumica, mecnica e metalogrfica

    devidamente aprovadas, conforme laudos apresentados.

    ProdutosProdutosProdutosProdutosProdutos

    Alm dos itens para o setor estrutural, a

    Belenus atua com outros produtos que atendem

    mercados diferenciados. Seu portiflio conta commais de 20.000 itens em lato, ao inox, ao liga e

    ao carbono.

    ParafusosParafusosParafusosParafusosParafusos Sextavado T0 A394, Sextavado ISO

    4016, Sextavado Classes 5.8, 8.8 e 10.9, Sextavado

    Graus 2, 5 e 8, Francs, Rosca Mquina, Auto-

    Atarraxante, Drywall, Belplastic, Chipboard,

    Estrutural para Mveis, Allen Cabea Cilindrica,

    Abaulada e Chata, Allen sem Cabea, Auto Brocante,

    Telha e Outros.

    PorcasPorcasPorcasPorcasPorcas Sextavada Graus 2,5 e 8 / Classes 6, 8

    e10, Sextavada Pesada Grau 2, Sextavada Pesada

    2H, Porca Travante, Porca Quadrada, Dupla,

    Borboleta, Castelo, Prolongador e Outras.

    ArruelasArruelasArruelasArruelasArruelas Lisa, F 436, Presso e Outras

    PrPrPrPrProdutos Divodutos Divodutos Divodutos Divodutos Diversosersosersosersosersos Barras, Vergalhes, Rebites,

    Cabo de Ao, Esticador, Ferramentas e Outros.

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    25/52construo metlica 25252525252007

    ArcelorMittal - Aos Longos

    A ArcelorMittal, resultado da fuso da Arcelor com a Mittal

    Steel, a maior siderrgica do mundo, com 320 mil

    empregados em 61 pases e capacidade de produo de 130

    milhes de toneladas/ano de aos planos, longos e especiais;o que corresponde a mais de 10%da produo mundial.

    Adotando elevados padres de responsabilidade social

    corporativa, mantm compromisso com a divulgao

    peridica de indicadores de desenvolvimento sustentvel.

    A ArcelorMittal Brasil, constituda no final de 2005, a

    maior empresa siderrgica da Amrica Latina e tem

    presena destacada nos mercados interno e internacional

    de ao.

    Com capacidade instalada da ordem de 11 milhes de

    toneladas/ano, agrupa empresas que ofertam:

    Aos Longos (laminados e trefilados)

    Aos Planos (placas e laminados)

    ProdutosProdutosProdutosProdutosProdutos

    Aos Especiais, produtos de qualidade diferenciada para

    as mais diversas aplicaes automveis,

    eletrodomsticos, embalagens, construo civil e naval,

    dentre outras.

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    26/52construo metlica 20072626262626

    rrrrr e p o r t a g e m

    Passado e Presente:

    O ao construindo o futuroEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos elesEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos elesEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos elesEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos elesEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos eles

    constrconstrconstrconstrconstrutivos. Nesta edio, os vice-prutivos. Nesta edio, os vice-prutivos. Nesta edio, os vice-prutivos. Nesta edio, os vice-prutivos. Nesta edio, os vice-presidentes da ABCEM fazem uma residentes da ABCEM fazem uma residentes da ABCEM fazem uma residentes da ABCEM fazem uma residentes da ABCEM fazem uma retretretretretrospectiva e perspectiva do setorospectiva e perspectiva do setorospectiva e perspectiva do setorospectiva e perspectiva do setorospectiva e perspectiva do setor. Acompanhe!. Acompanhe!. Acompanhe!. Acompanhe!. Acompanhe!

    Estruturas Metlicas: Balano e PerspectivasEstruturas Metlicas: Balano e PerspectivasEstruturas Metlicas: Balano e PerspectivasEstruturas Metlicas: Balano e PerspectivasEstruturas Metlicas: Balano e Perspectivas

    Podemos considerar que s em 2004, devido ao aumento

    inesperado dos preos da matria-prima e a conseqente

    falta da mesma, o setor sentiu dificuldades. Porm, os anosseguintes foram promissores e 2007 terminou por consolidar

    as empresas do setor de Estruturas Metlicas. Todas, sem

    distino de grandeza, investiram em suas plantas e

    adquiriram softwares para dimensionamento e detalhamento

    de estruturas e equipamentos modernos para as linhas de

    soldagem, corte e furao de chapas e perfis, alm de outros

    equipamentos disponveis no mercado interno.

    Este crescimento significativo no consumo de estruturas

    metlicas foi alavancado pelos investimentos em expanso

    de: Siderrgica, Papel e Celulose e Minerao, seguidos pelo

    Setor Energia que foi puxado pelos investimentos da Petrobrse linhas de transmisso de energia eltrica, investimentos

    estes com previso de continuidade para o prximo ano.

    O consumo de ao para construes de Centros de

    Distribuio para os grandes atacadistas; Shopping Centers

    e Coberturas para a indstria em geral mantiveram-se

    estveis, mercado que vem se consolidando ano-a-ano.

    O setor siderrgico produziu em 2007 em laminados

    Coberturas Metlicas: Boas perspectivasCoberturas Metlicas: Boas perspectivasCoberturas Metlicas: Boas perspectivasCoberturas Metlicas: Boas perspectivasCoberturas Metlicas: Boas perspectivas

    O 1 semestre do ano de 2007, iniciou-se com boas

    expectativas, porm, de acordo com informaes colhidas no

    setor de Coberturas Metlicas, essas expectativas no foram

    atingidas com a intensidade esperada. O setor de coberturas

    metlicas teve seu crescimento defasado com referncia ao

    crescimento do setor da construo civil em geral, tendo como

    motivo principal o fato das empresas manterem por vrios

    meses a capacidade instalada no seu limite, e apenas aprovarem

    os planos de expanso quando definitivamente estavam certas

    de que o retorno sobre o investimento seria atingido e o

    crescimento sustentado.

    Luiz Carlos Caggiano Santos

    Vice-Presidente de Estruturas

    Metlicas da ABCEM

    Vice-Presidente da Brafer Cons-

    trues Metlicas

    [email protected]

    planos, longos e semi-acabados 20,6 milhes de toneladas

    e importou 1,6 milhes de toneladas. Estimamos que o

    setor de estruturas metlicas produziu menos que 5%

    deste total. As seis maiores empresas fabricantes de

    estruturas metlicas produziram cerca de 200 miltoneladas em 2007, ficando o restante pulverizado entre

    as pequenas e mdias, onde no se tem estimativas

    precisas de capacidade e produo.

    Em 2008, o mercado sinaliza que temos muito a crescer,

    com oferta suficiente de matria-prima no mercado interno,

    alm da aptido tcnica das empresas do setor, que possuem

    tambm capacidade suficiente para atender aos setores

    aucareiro e etanol, segmento que aparece promissor,

    juntamente com os segmentos mencionados anteriormente.

    A diminuio gradativa das taxas de juros ao longo do ano, o

    aumento da oferta de crdito e dos prazos de pagamento geraramum consumo crescente que foi notrio nos setores

    automobilsticos, celulose em papel e na construo civil em

    geral, sendo que a atividade industrial brasileira atingiu altos

    ndices de crescimento comparado com anos anteriores.

    Durante o 2 semestre de 2007, notou-se um incremento

    vigoroso nos oramentos emitidos nas vrias empresas do setor,

    bem como a concretizao de muitos novos negcios, superando

    amplamente os resultados do 1 semestre.

    O crescimento do setor automobilstico surpreendeu as usinas

    fornecedoras de ao que esto trabalhando com sua capacidademxima, com o conseqente reflexo na disponibilidade para o

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    27/52construo metlica 27272727272007

    setor da construo civil. Notaram-se algumas importaes de

    ao ao longo do ano, especialmente devido a revalorizao do

    real frente ao dlar, porm este tipo de operao deve ser avaliada

    cuidadosamente j que envolve compras em moeda estrangeira

    com seu respectivo risco de cmbio, elevados custos de frete

    internacional, que vem aumentando nos ltimos meses, possveis

    problemas de qualidade e garantia que no encontram a mesma

    resoluo que no mercado local, possveis atrasos no embarque,

    uma impecvel programao de compras, um aumento no

    volume dos estoque, compras de material com normas

    Internacionais e outros vrios fatores de risco.

    A principal incgnita para 2008 ser conhecer o custo do

    principal insumo do setor, o ao, pois a ateno estar voltada

    para s negociaes no mercado internacional dos preos do

    mineral de ferro, que poder sofrer aumentos, j que consumo do

    ao a nvel mundial continua crescendo e a China continuaconsumindo sem demonstrar neste momento qualquer reduo

    no seu apetite de crescimento e expanso no curto prazo.

    Todas as usinas de ao anunciaram grandes planos de

    investimento no aumento da produo para garantir o

    abastecimento e o crescimento nos futuros anos, portanto, parece

    Construo Metlica: Mercado promissorConstruo Metlica: Mercado promissorConstruo Metlica: Mercado promissorConstruo Metlica: Mercado promissorConstruo Metlica: Mercado promissor

    O ano de 2007 foi de intensa atividade para o setor da Construo

    Metlica, favorecido, como tem ocorrido nos ltimos anos, por

    investimentos da iniciativa privada.O crescimento da economia e o aumento da presena dos

    produtos brasileiros no mercado externo tm sido fortes

    motivadores para a ampliao da capacidade de importantes

    empresas dos mais diversos segmentos da indstria brasileira:

    Siderurgia, Minerao e Papel e Celulose, que investiram

    pesadamente em projetos de expanso.

    Tambm os setores de leo e Gs e a Indstria Naval

    transformaram-se em nichos de excelente oportunidade para a

    Construo Metlica, demandando grande quantidade de ao.

    Mesmo no setor da construo civil edifcios de andares

    YYYYYavor Lukavor Lukavor Lukavor Lukavor LuketiceticeticeticeticVice-Presidente de Coberturas

    Metlicas da ABCEM

    Diretor Presidente da Perfilor SA

    ArcelorMittal

    [email protected]

    que desta vez verificamos uma forte tendncia para aumentar

    o consumo de ao per capita no Brasil e em especial na

    construo civil.

    A perspectiva para 2008, desde a tica do mercado muito

    favorvel, notando-se grandes investimentos no aumento da

    capacidade produtiva empresarial, do setor comercial e da

    construo civil em geral, portanto, iniciamos o ano de 2008 com

    convico e esperana de que estas perspectivas se realizem, e

    que no exista nenhuma surpresa de carter interno ou externo

    que interrompa esta grande fase de crescimento, j que estamos

    possivelmente na porta de entrada de um dos melhores anos

    das ultimas dcadas.

    mltiplos , onde a presena do ao estrutural ainda tmida, foram

    realizadas vrias obras e comeou-se a perceber um interesse

    maior por essa soluo.

    Houve, certamente, um crescimento significativo na demanda

    em toda a cadeia de fornecimento da Construo Metlica. Osescritrios de projeto mantiveram-se bastante ocupados durante

    todo o ano de 2007. Tudo isso, nos d fortes indicaes que haver

    continuidade no desenvolvimento do setor em 2008.

    Carlos A. A. GasparCarlos A. A. GasparCarlos A. A. GasparCarlos A. A. GasparCarlos A. A. Gaspar

    Vice-Presidente de Desenvol-

    vimento de Mercado - Gerente de

    Desenvolvimento - Perfis

    Estruturais da Gerdau Aominas

    [email protected]

    Balano e perspectivaBalano e perspectivaBalano e perspectivaBalano e perspectivaBalano e perspectiva

    Era 1999, aps reunio entre alguns galvanizadores decidiu-se

    formar uma associao para desenvolver o mercado. Na poca era

    utilizada cerca de 50%da capacidade instalada no Pais, pois as vantagens

    da proteo do zinco aplicado pelo processo de galvanizao a fogo em

    materiais de ao contra a corroso no eram percebido pelo usurio. O

    consumo per capita de zinco no Brasil era de 1 kg/ano, enquanto na

    Europa 6 kg/ano e nos EUA 4Kg/ano. Na mesma ocasio, aceitamos o

    convite da ABCEM para criarmos um Comit, nascendo o Comit deGalvanizadores da Associao Brasileira da Construo Metlica.

    Nas primeiras reunies constatamos que alm das necessidadesde mercado, tnhamos que trabalhar as prprias empresas, pois asprimeiras pesquisas mostravam que os clientes estavam insatisfeitos

    com o nosso atendimento. No fizemos nenhum trabalho especficopara o atendimento, porm com as informaes coletadas, asempresas comearam a investir e em 2001 surgiram as primeiras

    certificaes ISO 9000. Hoje a maioria das empresas so certificadase a melhoria do atendimento percebida pelos nossos clientes.

    Com um trabalho intenso, investimos de 1999 a 2007

    aproximadamente R$ 600.000,00 em: Divulgao nas principais revistasde engenharia e arquitetura; Palestras nas principais universidades,

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    28/52construo metlica 20072828282828

    rrrrr e p o r t a g e m

    Ah! Quanta gente quantos sonhos...depois de longaAh! Quanta gente quantos sonhos...depois de longaAh! Quanta gente quantos sonhos...depois de longaAh! Quanta gente quantos sonhos...depois de longaAh! Quanta gente quantos sonhos...depois de longa

    jornada sonhando com a namorada vai cansado para ajornada sonhando com a namorada vai cansado para ajornada sonhando com a namorada vai cansado para ajornada sonhando com a namorada vai cansado para ajornada sonhando com a namorada vai cansado para a

    escola o ofescola o ofescola o ofescola o ofescola o office boyfice boyfice boyfice boyfice boy. A me que deixou seus meninos e. A me que deixou seus meninos e. A me que deixou seus meninos e. A me que deixou seus meninos e. A me que deixou seus meninos e

    meninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou demeninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou demeninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou demeninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou demeninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou de

    nibus, gente feita de esperana.nibus, gente feita de esperana.nibus, gente feita de esperana.nibus, gente feita de esperana.nibus, gente feita de esperana.

    Expresso Tiradentes (SP)Expresso Tiradentes (SP)Expresso Tiradentes (SP)Expresso Tiradentes (SP)Expresso Tiradentes (SP)

    A Estao de TA Estao de TA Estao de TA Estao de TA Estao de Trrrrransferncia do Meransferncia do Meransferncia do Meransferncia do Meransferncia do Mercado Municipal emcado Municipal emcado Municipal emcado Municipal emcado Municipal em

    So PauloSo PauloSo PauloSo PauloSo Paulo

    O projeto arquitetnico constitudo por uma estrutura

    metlica espacial, apoiada em 6 colunas circulares de

    concreto e 2 apoios em viga metlica, em uma das faces da

    estrutura metlica.A cobertura foi executada em telhas galvanizadas

    simples trapezoidais e os fechamentos laterais com tubos

    quadrados e acabamento em chapa perfurada.

    Estrutura Espacial Estrutura Espacial Estrutura Espacial Estrutura Espacial Estrutura Espacial A estrutura metlica espacial,

    confeccionada em ao patinvel, com dimetros principais

    dos tubos 101,6 mm, 114,3 mm, com juntas metlicas em

    toda a sua extenso, parafusos das ligaes principais ao

    ASTM A325, e nas ligaes secundarias ao ASTM A394,

    teras e suportes de teras, estrutura auxiliar para

    cobertura em policarbonato.

    O AO NO TRANSPORO AO NO TRANSPORO AO NO TRANSPORO AO NO TRANSPORO AO NO TRANSPORTE PTE PTE PTE PTE PAAAAAULISTULISTULISTULISTULISTANOANOANOANOANO

    Vamos relatar obras do passado e do presente, porm, todas de uma atualidadeque nos leva a ter certeza que construir em ao ter uma obra eterna

    Foto:ArayadoBrasilIndustrialLtda

    O ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezaO ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezaO ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezaO ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezaO ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezae re re re re rapidez ajudou os shoppings a crapidez ajudou os shoppings a crapidez ajudou os shoppings a crapidez ajudou os shoppings a crapidez ajudou os shoppings a crescerescerescerescerescerem e sem esquecer as rem e sem esquecer as rem e sem esquecer as rem e sem esquecer as rem e sem esquecer as residncias incorporesidncias incorporesidncias incorporesidncias incorporesidncias incorporou o conceito de bem morou o conceito de bem morou o conceito de bem morou o conceito de bem morou o conceito de bem morararararar.....

    na ABCEM e nas plantas de galvanizao. Espalhamos outdoors

    pelas cidades de So Paulo e Curitiba, mostrando as vantagens

    galvanizao a fogo na garantia de vida til de uma estrutura

    de ao. Publicamos artigos tcnicos e cases de sucesso na

    Revista Construo Metlica. Participamos das duas edies

    do CONSTRUMETAL com stands, palestras e convite dos

    palestrantes internacionais e de Congressos do American

    Galvanizazing Association e da EGGA (Associao Europia de

    galvanizadores), alm de Seminrios como o de Galvanizao

    em Aos Longos, realizado no Mxico, em 2007. Apoiamos e

    participamos do 1 Congresso de Galvanizao a Fogo Latino-

    Americano realizado pelo ICZ, IZA e Latiza no ano passado.

    Constatamos que a partir de em 2003 o crescimento per

    capita do Zinco ultrapassou o PIB. Em 2007, contabilizamos um

    crescimento no volume de vendas em toneladas de 23%em

    relao a 2006. Verificamos que o consumo per capita de zinco

    j 1,31Kg/ano e a capacidade instalada j beira os 80%. Um

    resultado para comemorarmos, pois fruto de muito trabalho

    e empenho do Grupo, que agradece todo esse sucesso ao

    Comit de Galvanizao pela sua dedicao, ao apoio da

    Votorantim Metais ao ICZ e a diretoria e funcionrios da ABCEM.

    J para o futuro, as perspectiva para a Galvanizao a Fogo

    so enormes dados os investimentos previstos nos setores de:

    Papel e Celulose, Porturio, Refino e Petroqumica e Plangs.

    Outra oportunidade est na Copa de futebol em 2014, pois as

    estruturas dos estdios precisam da garantia de longevidade

    que o zinco proporciona. O PAC com objetivos definidos at

    2010 deve deslanchar a partir desse ano, criando mais

    oportunidades, pois os recursos sero aplicados principalmente

    em Infra-estrutura, Energia Eltrica, entre outros. So

    mercados onde ns, galvanizadores, devemos concentrar

    esforos, mostrando as vantagens da galvanizao na proteo

    contra a corroso das estruturas de ao, bem como a reduo

    de custos na manuteno ao longo dos anos.

    Vamos continuar trabalhando...

    Ulysses Barbosa NunesUlysses Barbosa NunesUlysses Barbosa NunesUlysses Barbosa NunesUlysses Barbosa Nunes

    Vice-Presidente de Galvanizao

    a Fogo da ABCEM - Gerente de

    Unidade de Negcio Mangels Indstria

    e Comrcio Ltda Galvanizao

    [email protected]

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    29/52construo metlica 29292929292007

    Malha Espacial / Planta e CortesMalha Espacial / Planta e CortesMalha Espacial / Planta e CortesMalha Espacial / Planta e CortesMalha Espacial / Planta e Cortes

    Executada com:

    Tubos redondos diametro 101,6 , 114,3 ; 152,0 mm

    em ao patinvel CosArcor 400.

    Perfis U 150 x 50mm em ao patinvel CosArcor 400.

    Tubos retangulares: 250 x 100mm, 100 x 80mm e 70 x

    50mm em ao patinvel CosArcor 400.

    Especificao dos materiais utilizados:Especificao dos materiais utilizados:Especificao dos materiais utilizados:Especificao dos materiais utilizados:Especificao dos materiais utilizados:

    Perfis e Chapas: Ao patinvel de alta resistncia

    mecnica (Fy>= 345 Mpa);

    Estrutura Secundria de Fechamento Terminal

    Parque D.Pedro II - (quadros de fixao das chapas

    metlicas perfuradas): Ao patinvel de alta resistncia

    mecnica (Fy>= 345 Mpa);

    Tubos para Trelia Espacial: Ao patinvel de mdiaresistncia mecnica (Fy>=300Mpa);

    Barras Redondas para tirantes e chumbadores: Ao

    A-36, galvanizado e pintado;

    Parafusos para Ligaes Principais: Ao ASTM A-

    325 galvanizados e pintados;

    Parafusos para Ligaes Secundrias: Ao ASTM

    A-394 galvanizados e pintados;

    Eletrodos AWS patinvel;

    Pintura eletrosttica em p com resina polister

    brilhante, fabricada pela Akzo Nobel Ltda., na cor

    codificao Munsell ou RAL, conforme especificado em

    projeto (espessura mnima de 70 micras de pelcula seca).

    Ficha tcnicaExpresso Tiradentes Plataforma Estao Mercado Municipal

    Peso estrutura espacial / Estrutura auxiliar: 200 toneladas

    Peso fechamento lateral: 50 tone ladas

    rea da Cobertura: 2 .850 m 2

    Projeto Arquitetnico: Figueiredo Ferraz Consultoria de Projetos Ltda.Planservi Engenharia Ltda.

    Projeto Executivo: Limonge de Almeida Consultoria e Projetos S/C

    Construo: Consrcio Queiroz Galvo / Andrade Gutierez

    Fornecimento de matria prima (ao): Companhia Siderrg ica

    Paulista (COSIPA)

    Fabricao tubos, perfis: Araya do Brasil Industrial Ltda.

    Fabricao Tubos 250x100: V&M do Brasil

    Fabricao estrutura, Pintura eletrosttica em p e Montagem:

    Araya do Brasil Industrial Ltda.

    Fotos: Divulgao: Araya do Brasil Industrial Ltda.

    O AO E AS MINERADORASO AO E AS MINERADORASO AO E AS MINERADORASO AO E AS MINERADORASO AO E AS MINERADORAS

    Estes cantos negros das minas de ouro colaram emEstes cantos negros das minas de ouro colaram emEstes cantos negros das minas de ouro colaram emEstes cantos negros das minas de ouro colaram emEstes cantos negros das minas de ouro colaram em

    mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...

    PrPrPrPrProjeto Sossego Cia Vojeto Sossego Cia Vojeto Sossego Cia Vojeto Sossego Cia Vojeto Sossego Cia Vale do Rio Doceale do Rio Doceale do Rio Doceale do Rio Doceale do Rio Doce

    Minerao Serra do SossegoMinerao Serra do SossegoMinerao Serra do SossegoMinerao Serra do SossegoMinerao Serra do Sossego

    Armazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobre

    Local:Local:Local:Local:Local: So Luiz (MA)

    Data:Data:Data:Data:Data: junho de 2003

    Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao: 900 toneladas

    Execuo:Execuo:Execuo:Execuo:Execuo: Estaleiro Rio Maguari

    Armazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobre

    Local:Local:Local:Local:Local: Paraubebas

    Data:Data:Data:Data:Data: junho de 2003

    Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao: 700 toneladas

    Execuo:Execuo:Execuo:Execuo:Execuo: Estaleiro Rio Maguari

    Colaborao: Portal Metlica

    Fotos:ArquivoEstaleiroRioMaguari

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    30/52construo metlica 20073030303030

    rrrrr e p o r t a g e m

    Filtragem do Projeto SossegoFiltragem do Projeto SossegoFiltragem do Projeto SossegoFiltragem do Projeto SossegoFiltragem do Projeto Sossego

    Local:Local:Local:Local:Local: So Luiz (MA)

    Data:Data:Data:Data:Data: junho de 2003

    Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao: 200 toneladas

    Execuo:Execuo:Execuo:Execuo:Execuo: Estaleiro Rio Maguari

    Estao Ferroviria de So LuizEstao Ferroviria de So LuizEstao Ferroviria de So LuizEstao Ferroviria de So LuizEstao Ferroviria de So Luiz

    Local:Local:Local:Local:Local: So Luiz (MA)

    Data:Data:Data:Data:Data: junho de 2003

    Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao: 200 toneladas

    Execuo:Execuo:Execuo:Execuo:Execuo: Estaleiro Rio Maguari

    Rio Paracatu Minerao - RPMRio Paracatu Minerao - RPMRio Paracatu Minerao - RPMRio Paracatu Minerao - RPMRio Paracatu Minerao - RPM

    A Brafer est fabricando e montando uma unidade

    mineradora de ouro para a empresa Kinross Gold

    Corporation, do Canad. Uma das unidades que pertence

    ao grupo canadense a Rio Paracatu Minerao S/A, com

    sede em Minas Gerais. A Rio Paracatu Minerao possui

    exigncias especiais.

    Trata-se de uma das maiores estruturas que j esteve

    nas mos da empresa, totalizando aproximadamente 4.500

    toneladas. As peas foram fabricadas at dezembro e a

    montagem em Paracatu vai at Fevereiro de 2008.

    A Brafer responsvel pelas estruturas dos prdios de

    Moagem, Britagem e Ptio de Estocagem, envolvendo vrios

    desafios: as colunas com contato perfeito, fabricadas sem

    processo de usinagem exigiram um planejamento e logstica

    rigorosos da fbrica, para que fosse possvel atender

    prioridades de montagem, aproveitamento de matria-

    prima e produtividade de fabricao.

    H tambm grandes juntas soldadas, com penetrao

    total que enfrentaram um critrio rigoroso de aceitao na

    avaliao do ensaio de ultra-som. Mais rigoroso ainda o

    critrio de avaliao para o prdio da Britagem, pelo fato de

    existirem cargas dinmicas atuantes nessa estrutura.

    No momento est sendo fabricada a estrutura do Ptio

    de Estocagem, este com uma grande cobertura em V,composta por trelias espaciais, vencendo um vo livre de

    70 metros e atingindo 48 metros de altura no centro do vo,

    sendo ao todo seis prticos com trelias espaciais para cobrir

    a rea.

    MBR Projeto ItabiritosMBR Projeto ItabiritosMBR Projeto ItabiritosMBR Projeto ItabiritosMBR Projeto Itabiritos

    Fotos:ArquivoBraferConstruesMetlicas

    Fotos:ArquivoCodemeEngenharia

  • 8/13/2019 Revista Construo Metlica 085

    31/52construo metlica 31313131312007

    O projeto Itabiritos contempla a construo de uma usina

    de