escola municipal turma nome:antigo.rioeduca.net/rioeduca/recursos pedagÓgicos... · 2018-04-27 ·...
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ESCOLA MUNICIPAL ______________________________________________ TURMA ____________
NOME: _______________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 1
MARCELO CRIVELLA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CÉSAR BENJAMIN
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOS
SUBSECRETARIA DE ENSINO
SANDRA MARIA DE SOUZA MATEUS
GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
GINA PAULA BERNARDINO CAPITÃO MOR
SARA LUISA OLIVEIRA LOUREIRO
ELABORAÇÃO
LEILA CUNHA DE OLIVEIRA
REVISÃO
FÁBIO DA SILVA
MARCELO ALVES COELHO JÚNIOR
DESIGN GRÁFICO
EDIGRÁFICA
IMPRESSÃO
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS(IMAGENS DA CAPA):
E.M. ALICE DO AMARAL PEIXOTO
E.M. ÁLVARO ALVIM
E.M. BÉLGICA
E.M. CÂNDIDO PORTINARI
E.M. DEODORO
CIEP ENG. WAGNER GASPAR EMERY
E.M. GASTÃO PENALVA
E.M. GUILHERME TELL
E.M. JOAQUIM NABUCO
CIEP MARGARET MEE
E.M PROF. HELTON A. VELOSO DE CASTRO
E.M. PROF.ª ZELIA CAROLINA DA SILVA PINHO
E.M. RIBEIRO COUTO
E.M. TATIANA CHAGAS MEMÓRIA
E.M. TENENTE RENATO CÉSAR
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 2
Boas leituras!
Juventude
Tecnologia
Meio ambiente
Beleza Amizade
Redes Sociais
Celular
Prezado Aluno, Prezada Aluna,
Com alegria entregamos a você o caderno de apoio pedagógico para o segundo bimestre de 2018.
A cada bimestre, ao elaborarmos os cadernos, pensamos em contribuir com o seu desenvolvimento, oferecendo textos, propostas de leitura
e escrita... atividades que levem você a ampliar sua competência no uso da língua portuguesa, em especial na leitura.
A leitura é o caminho para o conhecimento. Neste segundo caderno, você vai encontrar textos sobre vários assuntos, que expõem opiniões
e defendem pontos de vista. Haverá poema, conto, letra de canção, tirinha, trecho de romance, artigo de opinião, editorial, resenha, crônica...
Enfim, um cardápio variado de leitura!
Convidamos você a embarcar nessa viagem!
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 3
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Texto 1
O homem; as viagens
2 - O que esse título faz você imaginar?
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3 - Você reparou como a Terra, nesse texto, é considerada pelo
homem?
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4 - Olhe só a pontuação! O que há de diferente?
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6 - Segundo o texto, o que faz a Lua ficar tão igual à Terra?
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5 - Olhe novamente os
verbos e a pontuação...
O recurso se repete...
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1 - Repare no início de
alguns dos versos...Por
que será que começam por
verbos?
Converse com seus
colegas e com o (a) seu
(sua) Professor(a).
Que significado o uso
dos verbos pode provocar
no leitor?
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Para começar a viagem, um poema. Como sempre, você será levado pela leitura a muitos lugares e a várias reflexões.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto?
idem
idem
idem.
8 - Como você diria esse
verso com outras palavras, sem
mudar o sentido?
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9 - O que significa a repetição da palavra IDEM nesses três
últimos versos?
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7 - O termo “quadrado” tem sentido positivo ou negativo?
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 4
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
11 - Pare... pense...reflita sobre o texto!
Por que o homem viajava tanto?
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10 - Você reparou na repetição de sons? E na palavra repetitório?
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Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
12 - O que significa dangerosíssima? Use seus conhecimentos de língua inglesa para entender o
uso dessa palavra no texto.
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13 - Qual é a única viagem positiva para o homem, segundo o texto?
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15 - Reflita com seus colegas e com o(a) seu(sua)
Professor(a) sobre a forma como está escrita essa palavra.
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Poesia
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2007.
14 - Agora, responda: qual o tema do poema?
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Você agora está convidado a viajar... para dentro de si mesmo!
A primeira estação é o seu cérebro: Como será essa viagem? O que está passando pela
sua cabeça? Quais os assuntos que têm ocupado mais os seus pensamentos?
A segunda estação é o seu coração: Que sentimentos dominam o seu coração? Há
pessoas habitando o seu coração?
Escreva! Mostre-se! Você já estudou a estrutura do conto. Se precisar, consulte o
caderno pedagógico do primeiro bimestre. No seu caderno você deverá organizar suas
ideias num pequeno conto, narrado em primeira pessoa. Não se esqueça de dar ao texto um
título bem interessante. Boa viagem!
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 5
Texto 2
No caminho inexistente
Ia a filha muda guiando o pai cego quando, depois de muito caminhar, chegaram ao deserto. E sentindo o pai a areia nas sandálias, acreditou
ter chegado ao mar e alegrou-se.
O mar estava para sempre gravado na sua memória, disse ele à filha que nunca o havia visto. E contou como podiam ser altas as ondas, e
obedientes ao vento. E como, coroadas de espuma, faziam e desfaziam seu penteado. O mar, contou ainda, ocupa nossos olhos por inteiro e, se o
vemos nascer, o fim não vemos. O mar sempre se move e sempre está parado. O mar, à noite, veste-se de lua.
O mar pareceu duas vezes belo à menina, pelo que era e pelas palavras do pai. Olhou à sua frente, viu as altas dunas e chamou-as ondas no seu
coração. Elas obedeciam ao vento e no alto entregavam-lhe seus cabelos para que os desmanchasse com dedos ligeiros.
Sentaram-se os dois, o pai olhando no escuro o mar que guardava na memória, a filha deixando que o mar de luz sem fim ocupasse todo o
espaço do seu olhar. Parado diante dela, ainda assim se movia. E quando a noite chegou, vestiu o cetim que a lua lhe entregara.
Dormiram ali os dois, pai e filha, deitados na areia, sonhando com o que haviam visto. E ao amanhecer seguiram caminho, afastando-se do deserto.
Andaram, que o mundo é vasto. Até que um dia, numa curva do caminho, desembocaram na praia.
O velho, sentindo a areia nas sandálias, alegrou-se, certo de ter chegado ao deserto, talvez o mesmo deserto que atravessara quando jovem.
Sentaram. O deserto, disse o pai à menina, é filho dileto do sol. E a menina olhando à frente, viu os raios deitando na superfície, partindo-se,
rejuntando-se, mosaico de sol, e sorriu. Os pés afundam no deserto, acrescentou o pai, e ele acaricia nossos tornozelos. A menina soltou sua mão da
dele e foi molhar os pés, deixando que a água lhe acariciasse os tornozelos. O deserto, disse ainda o pai, é plano como um lençol ao vento, sem
montanhas, ondeando nas costas das dunas. A menina correu o olhar pela linha do horizonte que nenhuma montanha interrompia, viu as ondas, e em
seu coração chamou-as dunas.
No deserto, disse ainda o pai à filha tentando explicar o mundo sobre o qual não podia fazer perguntas, anda-se sempre em frente porque não
há caminhos, e a pegada do pé direito já se apaga quando o pé esquerdo pisa adiante.
Levantaram-se, caminhando. E porque o velho pisava seguro no deserto da sua lembrança, e porque a menina pisava tranquila no deserto que
lhe havia sido entregue pelo pai, seguiram adiante serenos por cima da água que lhes acolhia os pés acarinhando os tornozelos, enquanto suas
pegadas se apagavam no caminho inexistente.
COLASANTI, Marina. 23 histórias de um viajante. São Paulo: Editora Global, 2005.
Agora você vai ler um conto que, de certa forma, nos leva a pensar em diferentes formas de ver...Pai e filha vão viajar!
Ative sua imaginação: qual pode ser o assunto deste texto? Formule hipóteses.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 6
1- Quais os personagens do conto?
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2- Por que o pai acreditou ter chegado ao mar?
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3- A quem se refere o pronome destacado no trecho: “O mar estava para sempre gravado na sua memória, disse ele à filha que nunca o havia visto.”
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4- Como o pai descreve o mar no segundo parágrafo?
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5- No segundo parágrafo, o pai atribui ao vento uma característica humana ─ o que chamamos de personificação . Transcreva esse trecho:
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6- A que se refere o termo “ mar de luz”, no terceiro parágrafo?
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7- Que características do mar e do deserto se repetem no segundo e no terceiro parágrafos?
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8- No sexto parágrafo há uma comparação. Transcreva-a e marque o termo que explicita essa comparação.
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9- A escolha de cada palavra é fundamental na construção de um texto, podendo reforçar diferentes ideias ─ um tom agressivo, afetuoso, tenso...
No conto, destaque palavras e/ou expressões que colaboram para construir um tom afetuoso.
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10- Pode-se dizer que pai e filha estavam nos mesmos lugares, juntos, em todo o texto, mas o ponto de vista de cada um sobre esses espaços
era diferente? Explique.
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 7
5 – No texto 5, marque uma opinião e um
argumento usado para defender essa opinião.
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6 – De que o texto 5 quer convencer o leitor?
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Continuando a viagem... Diversas opiniões, variados pontos de vista... Você, com certeza, dialoga, troca ideias e emite opiniões todo o
tempo. Vamos ver como estes textos expressam opiniões.
Texto 3 Esse texto aparece na
quarta capa ou contracapa do Livro Luka e
o fogo da vida, de Salman Rushdie.
Luka Khalifa precisa salvar a vida de
seu pai, um contador de histórias famoso
por toda a Índia. Um feitiço pôs o velho
Rashid para dormir e o único jeito para
quebrá-lo é aventurar-se pelo mundo
mágico e trazer de lá o Fogo da Vida.
Esta é a viagem de Luka. Mas a
travessia não vai ser fácil. Criaturas
temíveis protegem a chama miraculosa e
farão de tudo para impedi-lo. Contra ele
estão os maiores deuses de todos os
tempos, além de personagens fantásticos e
monstros alados.
Como se entrasse num videogame,
ele ganha e perde vidas pelo caminho.
Seus principais aliados são um cachorro e
um urso que falam, além da princesa
Soraya e do misterioso Ninguémpai, uma
espécie de avatar de seu verdadeiro pai.[...]
Neste romance cheio de ação, para
jovens de todas as idades, o indiano
Salman Rushdie mistura humor e
inteligência para declarar novamente sua
paixão pela capacidade humana de se
entregar à fantasia. 1 – Indique o trecho do texto em que está
expressa uma opinião sobre o livro.
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2 – Qual a finalidade do texto 3?
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3 – No texto 4, marque uma opinião.
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4 – De que o texto 4 quer convencer o leitor?
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Doe os livros que
você já leu e abra os
olhos de alguém.
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www.hco.med.br
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 8
7- Nos dois últimos parágrafos, são reafirmadas ideias da introdução do
texto e acrescentadas outras, para concluir. Sublinhe os trechos que
comprovam essa afirmativa.
Agora você vai ler um texto de opinião, um artigo publicado em um jornal de grande circulação por uma colunista desse jornal.
1- Pode-se dizer que já no título do texto é expressa uma opinião. Que opinião
é essa e qual o recurso utilizado para expressá-la?
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2- No primeiro parágrafo, está definida a tese que será defendida no texto.
Explique essa tese com suas palavras.
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3- Ainda no primeiro parágrafo, indique uma palavra ou expressão que seja
marca de aproximação com o leitor.
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4- Segundo o texto, para que serve a moda para o jovem?
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5- No quarto parágrafo, a ligação das ideias ocorre com o recurso da
substituição de um termo. Além disso, uma palavra também fica subentendida.
Que termos se referem a “algumas dificuldades”? E que palavra fica
subentendida?
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6- Retire do texto uma opinião.
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Texto 6
Bendita juventude Rosely Sayão, colunista da Folha
Ser jovem neste mundo é bem difícil porque há muita
competição. A juventude deixou de ser uma etapa da vida para se
transformar em um estilo de viver que independe da idade. Ser jovem
está na moda, veja só. E é por isso que quem é jovem de verdade
sofre para encontrar linguagens que expressem com maior precisão o
que eles precisam tanto comunicar ao mundo: quem são.
Até o final da infância ainda são os pais que definem quem são
seus filhos, que dirigem seus passos, decidem suas roupas. Mesmo
hoje, quando muitas crianças escolhem suas roupas, são os pais, com
suas expectativas, que estão por trás dessas escolhas.
Terminada essa fase, os mais novos criam coragem e querem
dizer que são diferentes. E a moda é um excelente recurso para que
eles comecem a construção da própria identidade, se reconheçam e
busquem reconhecimento social tanto com seus pares quanto com os
adultos em geral.
E aí se defrontam com algumas dificuldades, muitas delas ainda
não reconhecidas. A primeira é como ser diferente no mundo do
consumo.
Eles gostam mesmo do estilo que criam, das roupas que vestem,
da maneira como as combinam? As roupas exprimem o que eles
realmente gostariam de ser ou, sem mesmo perceber, eles são
definidos por elas?
É claro que os jovens passarão por um período de
experimentação que é um ensaio do que eles serão. Mas esse ensaio
precisa ter conexão direta com o que virá depois.
A segunda dificuldade que enfrentam é que, na tentativa de
serem diferentes dos adultos que os definiam até então, tudo o que
conseguem é a semelhança. Também, com tantos jovens de idades
tão variadas habitando esse mundo, como ser diferente de todos eles?
Procurando bem, dá para ver que, nos detalhes, eles conseguem
mostrar quem são. Bendita juventude que consegue quebrar a
homogeneidade! http://www1.folha.uol.com.br/revista/saopaulo/sp2002201111.htm
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 9
Texto 7
Continuando as leituras, vamos apresentar sequências de textos que giram em torno de um assunto, com o objetivo de levar você,
adolescente antenado, a refletir . No bimestre passado, você leu um artigo de opinião que tratava da influência da mídia na construção de
um padrão de beleza, principalmente dos adolescentes. O texto anterior e os próximos, de formas diferentes, podem ajudar você a
continuar a refletir sobre essa fase da vida.
1 - Qual o tema do texto?
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2 - Que ideias pode expressar o diminutivo em “Juninho”? O que o uso de
“Junior” em vez de “Juninho” revela da mudança da mãe em relação ao filho?
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tica, 2002.
Texto 8
1- Descreva a cena do texto 8.
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2- Qual o tema do texto?
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3- Qual o efeito do uso do termo destacado em “Eu não te
aguento mais”?
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tica, 2002.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 10
Texto 9
20 dicas para elevar sua autoestima
Comemorar as pequenas vitórias, ser você mesma, aceitar os elogios, ter objetivos... Reconquiste sua autoestima já!
Aqui na Atrê, a gente vive falando sobre essa tal autoestima que, no fundo, tem muito a ver com a imagem que fazemos de nós mesmas. Quando conseguimos ver no
espelho uma garota cheia de qualidades é sinal de que nosso amor-próprio vai muito bem. Porém, basta enxergar mil problemas e está feita a confusão: nesse caso, a
autoestima precisa de uma injeção de ânimo. Infelizmente, a maioria das meninas faz parte da turma das não muito contentes assim. “Na adolescência, o corpo muda muito
rápido. Para ajudar, os jovens são cobrados demais: pela escola, pelos amigos, pela família. E é difícil mesmo manter as emoções sob controle. É natural ter um certo medo
de crescer”, diz a psicóloga Márcia Ferreira. Como consequência, começamos a achar que não vamos dar conta, pinta o desânimo, a tristeza e a frustração. Para passar
longe disso, vale a pena se esforçar para aprender a cuidar dessa pessoa tão importante e especial: você! (Pratique todos os dias as nossas dicas, tá?)
1. Tente descobrir seu lado mais bonito.
Já reparou como temos um ângulo que fotografamos melhor? Com as coisas que estão dentro da gente, funciona do mesmo jeito. Assim como um nariz pontudo, também
temos um orgulho bobo, uma timidez que nos deixa meio paralisadas às vezes. Mas tente “tirar uma foto” de si mesma sem que esses “defeitos” fiquem em evidência.
Perceba as boas lições que já aprendeu, as amizades que fez, as vitórias que alcançou – por menores que sejam. Nada aconteceu por acaso e, sim, porque você tornou
possível.
2. Aceite seu jeito de ser.
Você até pode – e deve – mudar o cabelo se ele estiver incomodando. Os tratamentos de beleza estão aí pra isso mesmo. Também dá para melhorar aquela mania de
querer que a sua vontade seja feita sempre ou outra mania qualquer. Mas é legal saber que nem tudo pode ser modificado e algumas coisas até mudam, porém, levam
tempo. Foque no que lhe faz bem e esqueça o resto.
3. Esqueça as comparações.
Tudo bem admirar as qualidades das outras pessoas e querer copiar as coisas boas, mas nem sempre o caminho escolhido por uma pessoa que a gente curte é o que vai
nos fazer felizes. Por isso, o mais importante é saber o que você deseja. Tenha a coragem de decidir seu próprio destino, baseando-se nos seus valores e nas suas
vontades. Que tal olhar mais para dentro de si mesma?
4. Comemore as pequenas vitórias.
Conseguiu conversar com a sua mãe em vez de brigar e ainda a convenceu de deixá-la sair? Foi bem na prova daquela matéria difícil? Pediu desculpas a uma amiga que
tinha magoado? Tudo isso são sinais de que você está se tornando uma pessoa cada vez melhor. Diga isso a si mesma sempre que algo bom acontecer.
5. Faça o que gosta.
Busque atividades que considere gostosas: um esporte, um curso de guitarra ou qualquer outra forma de passatempo. Quando fazemos algo que nos diverte e nos faz
sentir mais leves, acabamos alcançando bons resultados, e aí nos sentimos mais fortes para encarar desafios maiores.
6. Afaste-se das pessoas que sempre colocam você lá embaixo.
Se a sua amiga de vez em quando pisa na bola, até passa. Mas se ela vive inventando apelidos chatos ou coloca você em situações de humilhação, fuja! Vá atrás de
pessoas que mereçam o seu amor e a sua amizade.
7. Cole em quem lhe faz sentir bem.
Já que a regra é ficar na boa e ser feliz, um caminho legal é procurar a companhia de pessoas que realmente têm a ver com você, que demonstrem carinho especial
pelos seus sentimentos e ideias. O amor faz bem.
8. Corra o risco de errar.
[...]É com a experiência que a gente vence os desafios e se prepara para enfrentar outros maiores.
Agora você vai ler uma matéria da Revista Atrevida. Após a primeira leitura, algumas questões vão orientar a sua reflexão.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 11
9. Dê menos atenção à opinião dos outros.
Já reparou como a gente perde boa parte da vida tentando impressionar uma galera que nem conhece bem? Sim, porque os amigos de verdade já gostam mesmo da nossa
companhia e vai ser difícil estragarmos isso. Que tal começar a colocar as suas ideias e os seus objetivos em primeiro lugar?
10. Ria dos foras que dá.
Com bom humor, o pior tombo do mundo ou a maior bobagem – dita em alto e bom som na classe – ficam do tamanho que são: pequenos e insignificantes. Logo, os outros
vão esquecer e, enquanto isso não acontece, ria do seu próprio mico.
11. Tenha objetivos.
Para viver mais feliz com você mesma, trace metas, algumas mais fáceis – como passar de ano na escola – e outras que só vai atingir com o tempo – como fazer um
intercâmbio. Se esforçar para alcançar essas coisas dá um sentido especial à vida.
12. Aceite os elogios.
Quando alguém comenta que o seu tênis é lindo, você diz que “pagou baratinho”? Tente dizer “obrigada” e aceite que merece ser admirada.
13. Converse sobre suas encanações.
Enquanto estamos trancadas no quarto alimentando nossos grilos, nenhuma solução aparece. [...] Peça ajuda a quem confia.
14. Seja flexível.
[...]Estar preparada para as mudanças repentinas é a maneira mais fácil de não se frustrar tanto. Acontece e pronto!
15. Não dependa dos outros para ser feliz.
Basta que alguém venha com uma crítica, para a autoestima ir lá no pé? Aceite simplesmente que ninguém no mundo conseguiu até hoje satisfazer a todos com as suas
atitudes. Se puder agradar a si mesma – ou às pessoas que são mais importantes na sua vida – já está de bom tamanho.
16. Divida seus bons sentimentos
Em vez de cair matando na falha de alguém, elogie algo que ele tem de bom, mande torpedos dizendo o quanto gosta dos seus amigos, escreva para seus pais. Essas
pequenas coisas nos fazem sentir muito bem!
17. Tente ser otimista.
[...]Até pinta uma tristezazinha de vez em quando, porque nem tudo sai como a gente gostaria. Nesses momentos lembre-se de algo legal, divertido ou mesmo de alguém
que ama muito. Assim, as alegrias vêm em dobro.
18. Valorize o que tem de bom
Faça uma listinha dos melhores amigos, das coisas mais legais que aprendeu, das suas qualidades. Tudo isso ajuda a espantar a baixa autoestima.
19. Descubra o seu estilo.
Já passou uma tarde em frente ao espelho experimentando roupas, arriscando uns penteados malucos ou um make de festa? É assim que descobrimos o que mais combina
com a gente. Faça esse exercício até gostar de verdade do que vê no espelho.
20. Acredite que você merece o melhor.
Se a vida está lhe dando menos do que gostaria, não perca tempo reclamando. Pense em objetivos que lhe farão mais feliz, e batalhe por eles. Vai ver que, com persistência
e dedicação, chegará cada vez mais longe.
Adaptado de http://atrevida.uol.com.br/arrasa/tudo-de-bom/20-dicas-para-elevar-sua-autoestima/138
Um pouquinho de poesia...
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 12
1 – A quem se dirige o texto? Como você pode perceber isso? Justifique, citando, pelo menos, um trecho do texto.
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2 – Qual o significado das reticências no trecho: “Comemorar as pequenas vitórias, ser você mesma, aceitar os elogios, ter objetivos...
Reconquiste sua autoestima já!” ?
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3 – Do primeiro parágrafo do texto, indique palavras e/ou expressões que permitem perceber que é usada a linguagem informal e mais próxima do
adolescente.
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4 – Que estratégia o texto usa para se aproximar do leitor?
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5 – No primeiro parágrafo, não é citada uma definição, mas o conceito de autoestima fica claro. Qual é esse conceito, segundo o texto?
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6 – No trecho “Mas tente “tirar uma foto” de si mesma sem que esses “defeitos” fiquem em evidência. “, qual o efeito do uso das aspas?
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7 – Substitua o termo destacado no trecho, fazendo as alterações necessárias, mas sem alterar o sentido. “Você até pode – e deve – mudar o cabelo se
ele estiver incomodando.”
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8 – A que se refere o termo destacado em “Tudo isso são sinais de que você está se tornando uma pessoa cada vez melhor.”? (Dica 4)
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9 – Na dica 5, indique uma relação de causa e consequência:
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10 – Você observou os verbos que iniciam cada dica? O que significa o uso desse modo verbal repetidamente no texto?
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 13
Texto 10
Viciados em aparência
Enquanto, na Grécia Antiga, o modelo de beleza seguia à risca as
inalterações da simetria e da proporção, nos dias atuais, os ‘ideais’ de
beleza sofrem alterações constantes visando enaltecer o consumo
exacerbado e a incapacidade de atingir padrões.
Na antiguidade, o culto à forma e à perfeição apareciam
primeiramente nas esculturas rigorosamente harmônicas. Porém esse culto
não passava de contemplação ao belo, e os objetos em geral pareciam
mais atraentes de acordo com suas medidas. Contudo, a ideia de beleza
sofreu drásticas transformações, uma vez que os padrões ditatoriais visam
criar pessoas altamente consumistas, uma imposição do sistema
econômico.
A liberdade de vestir, se comportar e cuidar da aparência está sendo
manipulada. As propagandas e anúncios são perfeitamente montados para
que as pessoas acreditem que precisam do que não é preciso. Essa
alienação afeta, em sua maior parte, os jovens.
Adaptado de proenem.sites.ufms.br/files/.../Proposta-sobre-os-limites-da-beleza.docx acesso
em 11. 01.2015.
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1 – Segundo o texto, o que era observado para determinar o modelo de
beleza na antiguidade? O que levava um objeto a ser considerado mais
atraente, belo?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
2 – Quem são os “viciados em aparência”?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
3 – Em função de que o padrão de beleza atual é determinado?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Texto 11
1 – O que está sendo criticado no texto 11?
___________________________________________
___________________________________________
2 – Qual a ironia do texto?
___________________________________________
___________________________________________
3 – Que recursos não verbais reforçam a insatisfação
das meninas?
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 14
1- O título do texto dialoga com outro texto. Isso se chama
Intertextualidade. Com que texto ele dialoga? Converse com
seus colegas e com o(a) seu(sua) professor(a).
_________________________________________________
_________________________________________________
2- Sublinhe, no texto, uma referência ao leitor.
3- As reticências do trecho “Saiba que essa não é uma
preocupação somente sua... E não há nada de novo
nisso!” tem qual finalidade?
_________________________________________________
_________________________________________________
4- Substitua o termo destacado por outro, sem mudar o
sentido do trecho.
“É preciso, a princípio, entender que, embora cultuassem o
físico, os gregos e as gregas não se preocupavam em ficar
parecidos com as estátuas e imagens de beleza suprema.
_________________________________________________
_________________________________________________
5- O texto destaca diferentes concepções de beleza.
Quando se refere à concepção de beleza do filósofo Platão,
o texto explicita que a concepção é desse autor por meio de
que palavra ou expressão?
_________________________________________________
_________________________________________________
6- Substitua o termo destacado por outro, sem mudar o
sentido do trecho.
“Ou seja, cada época tem seus padrões estéticos de
beleza.”?
_________________________________________________
7- Por que, segundo o texto, não é possível dar uma
definição absoluta de belo?
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
Texto 12
Ser belo ou não ser? Eis a questão
Você é uma dessas pessoas que se olha no espelho centenas de vezes ao dia? Seja para
retocar a maquiagem ou simplesmente conferir como está sua imagem? Saiba que essa
não é uma preocupação somente sua... E não há nada de novo nisso! Preocupar-se com a
estética – e estudá-la – é uma prática comum desde a antiguidade.
É preciso, a princípio, entender que, embora cultuassem o físico, os gregos e as gregas
não se preocupavam em ficar parecidos com as estátuas e imagens de beleza suprema. Na
Grécia Antiga, as pessoas sabiam que as estátuas eram a manifestação do vigor artístico no
grau do ideal. O culto à beleza era acompanhado do aprimoramento intelectual e do espírito [...].
O que vemos no espelho retrata o que realmente somos? Por que nos preocupamos tanto
com a beleza? E são poucos os que fogem a essa normalidade. A maioria de nós tem beleza
comum. Mas é justamente o modelo que foge à regra que baliza a imagem da beleza plena.
O filósofo Platão (427-347 a.C.) afirmava que podemos encontrar [...] modelos perfeitos
que não existem fisicamente, mas estão num plano das ideias. Para ele, a beleza é aquilo que
confere a característica de belo a algum objeto, assim como a justiça confere a característica de
justo.
Já em Aristóteles (384-322 a.C.), beleza tem relação direta com harmonia e proporção. Diz
que o belo é inerente ao ser humano [...].
Kant (1724-1804) entendia o belo não como um valor absoluto. Assim como em Aristóteles,
o belo só existe por sua relação com o sujeito. [...]
Hegel, no século seguinte, introduziu o conceito de história. A beleza muda de face e de
aspecto através dos tempos. Ou seja, cada época tem seus padrões estéticos de beleza.
[...] De certa forma, faz sentido o velho ditado popular: “Quem ama o feio, bonito lhe
parece”. E a ideia de que a beleza está nos olhos de quem vê se encaixa bem na vida real. A
beleza está mesmo nos olhos de quem vê! No entanto existe um padrão estético socialmente
aceito em cada sociedade. E, dessa forma, não é possível dar uma definição absoluta de belo,
embora se possam estudar suas várias acepções no decorrer da história.[...]
O belo constitui, em verdade, felicidade eterna? Não. Se fosse assim, enamorados unidos
pela simples – e efêmera – beleza seriam felizes para sempre. E a vida não é tão simples como
a fantasia. Os contos de fadas narram histórias que alimentam expectativas, muitas vezes falsas.
Essa ideia de tornar-se belo, como um ideal (e a qualquer custo), pode ficar simplesmente no
conto.
[...]
E quem são nossos mitos e ideais de beleza hoje? O padrão estético ideal é ser igual às
estrelas de cinema, TV ou modelos muito bem pagas. As pessoas submetem-se a cirurgias
plásticas, simplesmente para se parecer com alguém. E que, de certa maneira, é retocada até
pela computação gráfica. Essas são as estátuas e imagens contemporâneas. Aquelas que na
Grécia eram simplesmente observadas e cultuadas, hoje são copiadas.[...]
Odilon Conceição Cuti
Adaptado de Jornal Mundo Jovem nº 418 – Julho de 2011.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 15
Texto 13
1. Relacione o texto 13 ao texto 12. Eles têm algo em comum?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Seu desafio é, após tudo que você leu e refletiu, produzir um texto
sobre o assunto “beleza e autoestima na adolescência”. O assunto é
amplo e pode gerar diferentes pontos de vista. Você vai precisar, logo de
início, delimitar o tema. Escreva uma tese e a defenda com dois
argumentos.
Tese Argumento 1
Argumento 2
8 - Releia o parágrafo a seguir:
O belo constitui, em verdade, felicidade eterna? Não.
Se fosse assim, enamorados unidos pela simples – e
efêmera – beleza seriam felizes para sempre. E a vida não é
tão simples como a fantasia. Os contos de fadas narram
histórias que alimentam expectativas, muitas vezes falsas.
Essa ideia de tornar-se belo, como um ideal (e a qualquer
custo), pode ficar simplesmente no conto.
a. Sublinhe a ideia principal do parágrafo.
b. Destaque as ideias utilizadas para comprovar , desdobrar,
desenvolver, essa ideia principal.
1º -
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_________________________________________________
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2º -
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9. A que se referem os termos destacados em “Essas são as
estátuas e imagens contemporâneas. Aquelas que na
Grécia eram simplesmente observadas e cultuadas, hoje são
copiadas.”
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http://tirasarmandinho.tumblr.com/post/132940186204/lagoa-vermelhars-feira-do-livro-estarei-nesta
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 16
Para concluir essa sequência, um texto literário – um conto.
1- Qual o conflito gerador da narrativa?
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____________________________________________________________________________________________________________________
2- Cite uma consequência para o fato de Gertrudes ter saído à rua.
____________________________________________________________________________________________________________________
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3- Qual a causa de, mesmo tendo um destino fatal, Gertrudes ser feliz?
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
4- No desfecho do conto, há um eufemismo. Reescreva-o aqui.
____________________________________________________________________________________________________________________
Eufemismo é uma figura de linguagem que consiste na substituição de um termo por outro, no intuito de suavizar a linguagem. Adaptado do Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
Texto 14
A beleza total
A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir
as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho
do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.
A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de
ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.
O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava
sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável.
Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando,
imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete
chaves.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos Plausíveis. São Paulo. Companhia das Letras, 2012.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 17
Textos de diferentes gêneros podem apresentar argumentos, ou mesmo ter a intenção de persuadir – cartas de leitores,
editoriais, crônicas, anúncios, poemas, letras de canção, resenhas, artigos de opinião...e outros!
Vale lembrar que cabe a você, leitor competente, perceber se o texto vende uma ideia e decidir se quer comprá-la... ou
não.
ARRUMANDO
AS IDEIAS...
Texto 15
Argumento
Paulinho da Viola
Tá legal
Tá legal, eu aceito o argumento
Mas não me altere o samba tanto assim
Olha que a rapaziada está sentindo a falta
De um cavaco, de um pandeiro ou de um tamborim
Sem preconceito ou mania de passado
Sem querer ficar do lado de quem não quer navegar
Faça como um velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar
https://www.letras.mus.br/paulinho-da-viola/48050/
2- O eu do texto diz que aceita o argumento, contudo pode-se
perceber ainda uma oposição. Que palavra, no terceiro verso,
estabelece essa relação de oposição?
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3. O que significa no texto “quem não quer navegar”?
______________________________________________________
4. Explique o uso da palavra nevoeiro no texto.
______________________________________________________
______________________________________________________
5. O que significa a conduta do velho marinheiro “que durante o
nevoeiro/leva o barco devagar”?
______________________________________________________
______________________________________________________
Agora ,você é desafiado a ler uma letra de canção que faz referência a uma questão polêmica de outros tempos.
1- A letra da canção não explicita a tese que estava sendo
defendida nem o argumento usado. Logo no início , o eu do
texto já declara aceitar o argumento. Contudo, pela continuação
da letra, você pode responder: qual era a polêmica?
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___________________________________________________
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Pra curtir!
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 18
Texto 17
1 – Qual o tema do texto 17?
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2 – Ao final da tirinha, como se sente a joaninha? Como você pode perceber isso?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3 – Com relação ao texto 18:
a) Indique marcas de uso da linguagem informal /oral na tirinha.
___________________________________________________________________
b) Qual o efeito do uso das reticências no segundo quadrinho?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4 – Qual o assunto comum aos textos 17 e 18?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Texto 18
Continuando a viagem, as tirinhas vão iniciar um novo assunto.
Texto 16
1- O texto 16 é uma tirinha da personagem Radical Chic.
Pela leitura da tirinha, você pode inferir quem é o Betão?
_________________________________________________________
2– Qual o tema do texto 16?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
http://bichinhosdejardim.com/tag/internet/
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 19
1- Observe que, nesse primeiro parágrafo, o assunto é apresentado. Qual é o
assunto do texto?
________________________________________________________________
2- Perceba que o segundo parágrafo se constrói com uma sequência de ideias,
estruturadas em paralelo e unidas pelo conectivo e. Indique, nessa estrutura,
uma relação de causa e consequência.
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________________________________________________________________
________________________________________________________________
3- A partir da leitura do segundo parágrafo, podemos definir a tese defendida
no texto. Escreva uma frase que delimite essa tese.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
4- Sublinhe a informação principal do segundo parágrafo.
5- No terceiro parágrafo:
a. Indique um argumento utilizado para defender os benefícios da tecnologia.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
b. Qual o objetivo do uso das perguntas nesse parágrafo?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
c. Qual a relação estabelecida pelo “mas” (linha 5)?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
6- A quem se referem os termos sublinhados no quarto parágrafo?
________________________________________________________________
7- Esse parágrafo (5.º) é a conclusão do texto, portanto deve retomar a tese.
Que trecho cumpre essa função?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
Texto 19
Viver mais e melhor
A tecnologia está aí, cada vez mais presente e mais
influente em nossas vidas. Celulares, computadores de mão,
notebooks, aviões e mais uma infinidade de avanços que
surgem a cada dia tornam a nossa existência muito mais
prática e confortável.
O problema é que não se pode ter tudo. Temos o celular,
e perdemos por causa dele boa parte da nossa privacidade;
colocamos nossa vida inteira nos nossos computadores de
mão, e enlouquecemos quando eles quebram ou são
roubados; andamos para lá e para cá com nossos
moderníssimos notebooks, e ,com isso, trabalhamos mais do
que nunca e abreviamos nossos momentos de lazer [...].
Não há a menor dúvida de que a tecnologia tornou as
distâncias mais curtas, assim como nos deu muito mais tempo.
Hoje resolvemos todos os problemas de trabalho dentro das
nossas casas, sem precisarmos ir ao escritório. Basta ligar o
celular, abrir o notebook e pronto, tudo resolvido. Mas será que
vale a pena transformarmos nossas casas em escritórios? Será
que é esse o objetivo de toda essa tecnologia? Para que
ganhamos mais tempo? Para gastá-lo com mais trabalho?
A tecnologia nos dá a oportunidade de vivermos mais e
melhor. Se soubermos usá-la a nosso favor, ela só contribuirá
para a nossa qualidade de vida. O que não podemos é
tornarmo-nos escravos dela. Vamos nos dar ao luxo de
desligar os celulares nos finais de semana, de engavetarmos
notebooks e computadores de mão fora do expediente de
trabalho [...].
A tecnologia é nossa amiga e parceira. Sabendo usá-la,
viveremos muitos anos, o suficiente para ver outros avanços
tecnológicos que nem sequer imaginamos e que tornarão a
nossa vida cada vez mais longa.
PIMENTEL, Carlos. Redação descomplicada. São Paulo: Saraiva, 2008.
8 – Relacione o texto às tirinhas que você leu na página anterior.
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 20
Texto 20
"Selfie" é nova maneira de expressão. E autopromoção
A mania é esticar o braço segurando o celular apontado para o rosto e espalhar a foto produzida nas redes. Há várias razões para isso
Na última quarta-feira, o respeitabilíssimo Dicionário Oxford, o mais extenso da língua inglesa, anunciou que um novo verbete passaria a figurar em suas páginas:
selfie, que reúne o substantivo self (eu, a própria pessoa) e o sufixo ie. Eis sua definição: "Fotografia que alguém tira de si mesmo, em geral com smartphone ou webcam, e
carrega em uma rede social." Os responsáveis pelo Oxford informaram que o dicionário surgido no século XIX aceitou o novo verbete porque as citações a selfie cresceram
17.000% neste ano. [...] O ingresso do termo no Oxford, no entanto, não é apenas fruto de uma estatística. É o reconhecimento de um fenômeno global. [...]
O selfie não é invenção do mundo digital, é bom frisar (mas é igualmente importante reconhecer que a tecnologia transformou a prática). O primeiro registro
reconhecido como tal data de 1839, assinado pelo fotógrafo Robert Cornelius. Os adolescentes também abraçaram a ideia muito antes do Instagram. Em 1914, Anastasia
Nikolaevna, de 13 anos, filha do czar Nicolau II da Rússia, posou em frente a um espelho. Logo após o retrato, disse: "Foi muito difícil, minhas mãos tremiam." O próximo
passo, é claro, foi compartilhar a imagem com os amigos. Sem acesso ao Facebook, usou cartas.
O autorretrato é um gênero antigo.[...] Mas foi só no Renascimento que o gênero ganhou força, expandindo a capacidade de expressão artística. Munidos de espelhos
de grande qualidade, que então se popularizavam, mestres usaram o autorretrato como caminho para o autoconhecimento: as criações intimistas revelaram vários estados
de espírito[...]. Artistas como o alemão Dürer (1471-1528) e o holandês Rembrandt (1606-1669) foram pródigos na arte, retratando várias vezes o próprio rosto. Ao mesmo
tempo que revelavam a si mesmos, construíam uma imagem pública.
No mundo digital, a brincadeira se espalha à exaustão graças à mistura de dois ingredientes, hardware e software. "Os selfies ganharam relevância depois do
lançamento das câmeras que transformaram smartphones com conexão à internet em máquinas fotográficas. E como todo hardware precisa de software, o Instagram teve
papel indispensável", diz a psicóloga Luciana Nunes, mestre em saúde mental, diretora do Instituto Psicoinfo e estudiosa da relação entre tecnologia e comportamento. O
Instagram tem números para sustentar a tese da especialista. Nos três anos de vida da rede de fotos, mais de 60 milhões de imagens publicadas no serviço carregam a
hashtag selfie. [...]
Na leitura da psicóloga brasileira, há três grupos bem definidos de autores de selfies. O primeiro é formado pelos exibicionistas. É gente que costuma parar diante do
espelho do elevador ou da academia e exibir para a câmera, por exemplo, os resultados da malhação. O segundo reúne aquelas pessoas que querem apenas mostrar seu
estado de espírito ─ felicidade ou tristeza ao acordar, ao encontrar um amigo etc. Por fim, tem o time que quer mostrar que está em algum lugar, parque ou shopping, por
exemplo, desde que a paisagem não ganhe mais importância do que o autor.
Majoritariamente, os selfies são produzidos por jovens com idades entre 13 e 24 anos. Nove em cada dez pessoas desse grupo postam os autorretratos, revelou o
instituto americano Pew Internet Research em estudo realizado em maio com adolescentes americanos.[...]
Tanta autoexposição pode ter um preço, dizem alguns psicólogos. "Selfie é uma nova maneira de expressão. Doses excessivas, contudo, podem ser nocivas a seus
praticantes", diz Larry Rosen, professor de psicologia da Universidade da Califórnia e uma das autoridades quando o assunto é a relação entre homem e tecnologia. Rosen
defende que o componente eminentemente narcisista do selfie pode induzir transtornos de personalidade, intensificando traços de agressividade e reclusão. [...] Revista Veja – 24 de novembro de 2013.
http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/selfie-e-nova-maneira-de-expressao-e-autopromocao/
Continuando nosso diálogo com textos, passemos a outra sequência. Atualmente, as pessoas, em especial os jovens, têm
ampliado as possibilidades de expressão, com a ajuda da tecnologia. Você vai ler dois textos que debatem o fenômeno “selfie”.
1 – Qual o motivo, a causa de o dicionário Oxford incluir o novo verbete selfie?
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 21
2 – No trecho “O ingresso do termo no Oxford, no entanto, não é apenas fruto de uma estatística.” substitua o termo sublinhado por outro sem alterar o sentido.
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3 – No segundo parágrafo, indique um FATO e uma OPINIÃO.
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4 – No trecho “Sem acesso ao Facebook, usou cartas.”, se estabelece uma relação de causa e consequência. Explique.
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5 – No quarto parágrafo, qual a ideia defendida pela psicóloga Luciana Nunes? E qual o argumento usado para defendê-la?
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6 – Qual o sentido da palavra destacada no trecho: “Na leitura da psicóloga brasileira, há três grupos bem definidos de autores de selfies.”
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7 – Qual o sentido da palavra destacada no trecho “Tanta autoexposição pode ter um preço, dizem alguns psicólogos.”?
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ESPAÇO PES UISA
Converse com o(a) seu(sua) Professor(a) e proponha um
diálogo com o Professor de Artes sobre os autorretratos.
Para você curtir, veja alguns autorretratos famosos.
Sua escola tem o caderno “Retratos e autorretratos de
uma cidade de 450 anos”. Esse é um material que você não
pode deixar de ler! Você vai adorar.
Rembrandt Van Rijn
Autorretrato com 23
anos, 1629.
Autorretrato de 1661
“Os autorretratos de Rembrandt formam um capítulo singular na História da
Arte. Além do grande número de retratos realizados, o artista retratou-se nos
diferentes períodos de sua vida (juventude, maturidade e velhice) marcando
as diferentes leituras que fazia de si mesmo ao longo dos anos. Rembrandt
revela não apenas as mudanças que a vivência trouxe ao seu aspecto físico,
mas essencialmente ao seu espírito interior.” http://www.casthalia.com.br/a_mansao/obras/rembrandt_autoretrato.htm
Autorretrato de Van Gogh
Autorretrato de Tarsila do Amaral.
http://www.estudopratico.com.br
Acesso em 14/03/2015.
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 22
Texto 21
Selfie é agressão permanente, diz Sebastião Salgado
Quando abriu sua exposição “Genesis”, em Brasília, Sebastião Salgado se viu
obrigado a sair no meio da vernissage. Aos 70 anos, um dos ícones da fotografia não
conseguiu lidar com a profusão de selfies que tomou conta do evento.
“Olha, é de uma agressividade”, disse à Folha, rindo. “Há seis meses eu abri uma
exposição e as pessoas vinham conversar comigo, pediam um autógrafo, trocavam
ideias. Agora acabou. Cada pessoa te agarra e quer tirar selfie”, desabafou.
“Bota um telefone ali, é uma agressão permanente em cima de você.”
Salgado, que acabou se rendendo à fotografia digital no projeto por conta da
dificuldade de passar com filmes nos aparelhos de raio-x dos aeroportos, diz não ter
nada contra o fenômeno do Instagram ou a alteração de imagens com filtros de
smatphone.
“Eu não sei ligar um computador, não olho nada disso. Só estou recebendo o
efeito negativo”, diz.
Marina Klink, mulher do explorador Amyr Klink, que publicou uma selfie com
Salgado em março deste ano em sua conta no Instagram, diz acreditar que essa
prática “tem limites”.
“Somos amigos de vários anos, então é diferente. Mas com o Amyr também vejo
isso: não é só mais o autógrafo, todo mundo tem que tirar selfie com o celular e
depois o amigo tira a foto com a câmera”, diz.[...]
Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/09/1517385-selfie-e-agressao-
permanente-diz-sebastiao-salgado.
Glossário: vernissage - evento comemorativo e de divulgação ocorrido na inauguração de uma
exposição de obras de arte. Dicionário escolar da língua portuguesa da Academia Brasileira de Letras São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
1- Observe o título do texto. É um fato ou uma opinião?
__________________________________________________________________
2- No primeiro parágrafo, destaque os elementos TEMPO e ESPAÇO.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
3- Retire do primeiro parágrafo uma causa e uma consequência:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
4- Na opinião de Sebastião Salgado, qual a diferença no comportamento das
pessoas que visitavam uma exposição há alguns meses e as que a visitam
atualmente?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
5- Como Salgado defende sua opinião negativa sobre a selfie?
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6- Por que motivo Salgado se rendeu à fotografia digital?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
7- Qual a opinião de Marina Klink a respeito das selfies?
__________________________________________________________________
Para
saber
mais
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acesse
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Texto 22
1 – Comente o humor
da tirinha.
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Seu desafio é, após o que você leu e refletiu sobre “SELFIE”, escrever uma tese e
defendê-la com dois argumentos.
Após isso, estruture seu texto em parágrafos. Compartilhe seu texto com os colegas.
Tese Argumento 1
Argumento 2
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 23
Texto 23- O uso do Photoshop deve ser regulamentado?
SIM NÃO
O abuso na manipulação de fotos pode contribuir para o surgimento de transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia. Em 2011, a American Medical Association divulgou um comunicado orientando quem trabalha com Photoshop a não alterar o corpo de modelos em publicações voltadas a adolescentes.
Para a diretora de arte da revista Nova, Cristina Naumovs, o bom-senso ainda é mais eficaz do que a regulamentação dos programas de tratamento. “Os profissionais que trabalham com o Photoshop sabem disso. Para mim, o limite é o retratado ainda parecer uma pessoa real”, afirma.
Na Argentina e em Israel, fotos tratadas digitalmente devem conter um aviso de manipulação. Recentemente, determinada marca australiana de roupas de banho foi obrigada a se retratar publicamente e remover a foto de uma modelo que teve o estômago e as coxas reduzidas em um catálogo.
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Os padrões irreais de estética não são definidos exclusivamente pelo Photoshop. A escolha de modelos extremamente magras contribui mais para o surgimento dos transtornos alimentares. Nesse caso, seria esse o setor que deveria ser regulamentado para alterar a percepção do que é beleza.
O abuso na manipulação de fotos pode levar pessoas a buscar um padrão inalcançável de beleza. Em Israel, já existe uma lei contra o uso do Photoshop ou a divulgação de fotos de modelos subnutridas. Países como os EUA, a França e a Noruega também estudam fazer o mesmo.
O uso do Photoshop é indispensável em diversos meios de comunicação e é um ótimo programa de edição, como qualquer outro usado por pessoas comuns no dia a dia. O uso não deveria ser restringido por lei, afinal todos sabem distinguir o que é real e o que é falso.
Opinou Daniel Santos Opinou Matheus Albuquerque
Adaptado de Revista Mundo Estranho – Novembro de 2014.
Em tempos de fotos digitais, uma palavra não pode faltar... Photoshop! Tem muita gente usando o Photoshop com as mais variadas finalidades. Você já parou para pensar
se esse uso deveria ser regulamentado por lei? Você já formulou uma opinião sobre esse tema? Na defesa de uma TESE, os ARGUMENTOS são fundamentais. São eles que
a sustentam. Cruzando os assuntos beleza, selfie e tecnologia, convidamos você a analisar o texto abaixo. Ele é a seção debate da revista Mundo Estranho. A cada edição, a
revista propunha a discussão de um tema, com a exposição de argumentos para o SIM e para o NÃO.
Seu desafio é analisar cada argumento e completar o quadro com um argumento a favor e outro contrário à regulamentação do Photoshop. Perceba que
cada linha da tabela analisa um aspecto da questão e você deve fazer o mesmo.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 24
Texto 24
Estamos mais inteligentes
António Damásio
O neurocientista português afirma que o cérebro se adapta bem ao ritmo veloz das novas tecnologias digitais
É inegável que os novos meios de comunicação facilitam a vida, ao acelerar os contatos e a colaboração entre pessoas de regiões e continentes
distantes. No entanto, isso não se dá sem consequências para o cérebro. A internet, as mensagens instantâneas e o correio eletrônico obedecem a um
tempo virtual, um tempo acelerado, descolado e diferente do tempo do mundo real. Ele se desenrola de forma muito mais lenta. É o tempo ao qual o
cérebro se adaptou para desenvolver suas funções cognitivas ao longo da evolução da nossa espécie.
Não é apenas a velocidade dos novos meios digitais que estimula e impacta o cérebro. A multiplicidade de tarefas que realizamos ao mesmo tempo
graças aos meios digitais também cobra um preço das funções cognitivas. Para conseguir processar, analisar e responder de forma adequada à enorme
quantidade de informações recebidas, o cérebro precisa se adaptar ao tempo acelerado do mundo virtual. E o cérebro consegue fazer isso, pois ele é muito
maleável e adaptável às novas condições.
Essa adaptação do cérebro a um acelerado mundo multitarefa é tão fácil e mais rápida quanto mais jovens somos. Não por acaso, as crianças e
adolescentes que nasceram e cresceram fazendo uso das novas tecnologias têm mais facilidade para processar e fazer uso do volume crescente de
informações da nossa civilização tecnológica.[...]
A capacidade do cérebro das crianças e adolescentes para se adaptar a um mundo com múltiplas tarefas também tem um custo: a dificuldade de
concentração. É comum ver adolescentes que conseguem realizar três, quatro, cinco tarefas ao mesmo tempo, como responder e-mail, enviar mensagens
de texto e falar ao celular, mas apresentam dificuldade de concentração quando executam uma única tarefa, que exige maior grau de atenção,
compreensão e reflexão, como ler um livro e interpretar um texto.
Há estudiosos que se apressam em enxergar nessa dificuldade de concentração uma primeira evidência dos malefícios cognitivos da era da informação.
Enxergam aí a raiz para o que consideram o efeito emburrecedor da internet sobre os adolescentes. É uma conclusão muito apressada. [...] Ainda é muito
cedo para sabermos quais serão as alterações cerebrais e cognitivas que o atual dilúvio de informações acarretará no cérebro humano.
[...] O ser humano nunca foi mais inteligente e criativo do que hoje. [...] Desde a evolução de nossa espécie, o cérebro vem sendo cada vez mais exigido
e moldado para responder às mudanças ambientais e sociais.
O ser humano da nossa civilização tecnológica é estimulado a desenvolver e usar funções cerebrais mais complexas e sofisticadas que as exigidas no
passado [...]. Até o momento, graças à incrível capacidade de adaptação do nosso cérebro, o Homo sapiens tem conseguido responder às pressões do
meio, sejam elas provenientes do mundo real ou do mundo virtual. Estamos ficando cada vez mais inteligentes – não o contrário. Nada indica que esse
processo atingiu o seu limite. Não sabemos qual será esse limite nem se ele existe.
Adaptado de Revista Época. 31 de outubro de 2011.
1 - No trecho “Ele se desenrola de forma muito mais lenta”, do primeiro parágrafo, a que se refere a palavra em destaque?
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2 - De acordo com o primeiro parágrafo, que diferença há entre o tempo do mundo real e o do mundo virtual?
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 25
3- Além da velocidade dos meios digitais, que outro aspecto das novas tecnologias estimula o cérebro?
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4- Que características tem o cérebro que permitem que ele acompanhe o tempo do mundo virtual?
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5- Transcreva do terceiro parágrafo o trecho que contém uma ideia de proporcionalidade, destacando os termos que indicam essa relação:
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6-Que facilidade e que dificuldade as crianças e adolescentes apresentam em relação ao uso das novas tecnologias?
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7- No trecho “Enxergam aí a raiz para o que consideram o efeito emburrecedor da internet sobre os adolescentes.”, a que se refere o termo em destaque?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________
8- No quinto parágrafo, qual a opinião do autor sobre a conclusão a que chegaram os estudiosos sobre a dificuldade de concentração dos adolescentes?
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9- Ainda no quinto parágrafo, que termo é uma hipérbole, ou seja, uma figura de linguagem que expressa exagero?
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10- Transcreva do sexto parágrafo o trecho que contém uma ideia de comparação, destacando os termos que indicam essa relação:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________
11- No trecho do último parágrafo “[...]. Até o momento, graças à incrível capacidade de adaptação do nosso cérebro, o Homo sapiens tem conseguido responder às
pressões do meio, sejam elas provenientes do mundo real ou do mundo virtual.”,
a) que termo expressa uma circunstância temporal?
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b) o que tem feito o Homo sapiens conseguir responder às pressões do meio real ou do virtual?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________
Opinião é a maneira pessoal de julgar; é um conceito formado a respeito
de um assunto ou tema, é um julgamento de valor.
O fato é um acontecimento sobre o qual podemos ter opiniões.
Muitas pessoas confundem fatos e opiniões; devemos, portanto, ter
cuidado com as informações e perguntar-nos sempre se são informações
sobre o fato ou opiniões sobre ele.
Para curtir!
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 26
Texto 25
Usuários precisam provar que leram notícia antes de comentar em site norueguês
É preciso responder a três perguntas de múltipla escolha sobre o que estava escrito na matéria para garantir acesso
São Paulo - Para tentar diminuir a quantidade de ataques e brigas infundadas entre leitores, a emissora pública de rádio e TV da
Noruega, a NRK, decidiu criar uma verificação para provar que o internauta realmente leu a notícia antes de comentar no blog NRKbeta. É
preciso responder a três perguntas de múltipla escolha sobre o que estava escrito na matéria para garantir que os leitores terão pelo menos
uma base comum dos fatos nos quais a discussão será baseada, explicou Marius Arnesen, editor do blog, ao Nieman Lab.
"Nós achamos que deveríamos fazer a nossa parte para tentar garantir que as pessoas tivessem uma base comum antes de comentar.
Se todos concordarem que é isso que o artigo diz, eles têm uma base muito melhor para comentar sobre ele", disse Ståle Grut, jornalista do
blog, também ao Nieman Lab.
Além disso, a NRK espera que o quiz ajude a manter a discussão focada na matéria em questão, sem desviar para outros tópicos.
Adaptado de http://odia.ig.com.br/mundoeciencia/2017-03-02/usuarios-precisam-provar-que-leram-noticia-antes-de-comentar-em-site-noruegues.html
1- Que fato está sendo noticiado?
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2- Segundo a notícia, pode-se inferir que a “quantidade de ataques e brigas infundadas entre leitores” é atribuída a quê?
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3- No trecho “Se todos concordarem que é isso que o artigo diz...”, o termo destacado expressa que relação de sentido?
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4- Que consequência a NRK espera que esse fato produza?
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É muito importante fundamentar as opiniões. Siga refletindo...
PARA SABER MAIS...
No primeiro bimestre, indicamos para você vários programas da série “Morde a Língua”, produzida pela
MultiRio.
Você não pode perder o episódio Morde a Língua - Ideias demais: argumentação. Estrutura de um texto
dissertativo-argumentativo; tipos de argumento e as diversas formas de encadeá-los.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 27
Texto 26
A picanha e o Universo
A ferramenta mais potente do mundo é essa massa gosmenta que fica entre as
suas orelhas. Ela pesa o mesmo que uma picanha bovina, pode ser erguida com
uma só mão, e ainda assim cabe um universo inteiro dentro dela. São 86 bilhões
de neurônios, conectados entre si por 100 trilhões de sinapses, o que resulta num
número infinito de caminhos diferentes para um impulso nervoso percorrer. Dessa
infinitude emerge toda a espetacular diversidade humana.
As pinturas rupestres de Lascaux, os textos sagrados das religiões antigas, os
afrescos da Capela Sistina, as leis de Newton, as sinfonias de Beethoven, as
canções dos Beatles, os toques de bola de Pelé, o design do Iphone, o roteiro de
Breaking Bad – cada uma dessas maravilhas surgiu na escuridão de algum
cérebro humano. Inteligência, memória, percepção, humor, amor, consciência,
emoção, intuição. Cada uma das mais profundas capacidades que nos definem se
origina ali.
Ao longo da história, o cérebro humano desvendou os mais íntimos segredos
da matéria, a lógica da vida, os confins do Universo, a bilhões de anos-luz daqui. É
impressionante que um órgão de pouco mais de 1 quilo na cabeça de um primata
sem pelos de um planeta da periferia de uma galáxia qualquer tenha
compreendido tanto. Mas é impressionante também que falte tanto para o cérebro
humano compreender do próprio cérebro humano. Nossa complexa máquina de
entender coisas é complexa demais até para ela própria.
Aqui na SUPER nosso trabalho é alimentar o seu cérebro. Natural que, ao
longo dos anos, tenhamos produzido dezenas de grandes reportagens sobre o
próprio cérebro e suas capacidades. As mais marcantes entre elas estão nesta
edição. Espero que o seu cérebro goste. Denis Russo Burgierman
DIRETOR DE REDAÇÃO
Revista Superinteressante, edição 354 – Novembro de 2015.
E por falar do cérebro... Você vai ler um EDITORIAL da revista Superinteressante. 1 – No primeiro parágrafo são dadas algumas pistas para que
você entenda que o texto se refere ao cérebro humano. Indique
uma dessas pistas:
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2 – Você percebeu que o primeiro parágrafo do texto se refere ao
cérebro de um modo que pode até ser considerado negativo para
depois mostrar que ele é mesmo “a ferramenta mais potente do
mundo”, numa relação de oposição. Que expressão explicita essa
relação?
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3 - Resuma, com suas palavras, a ideia principal do segundo
parágrafo:
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4- No terceiro parágrafo, destaque a marca que revele uma
opinião sobre um fato.
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5 – Ainda no terceiro parágrafo há dois fatos considerados
impressionantes e contrapostos. Qual o conectivo que marca
essa contraposição, essa relação de oposição?
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6 – Destaque dois trechos do texto em que você perceba a
interlocução com o leitor:
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7 – Qual a finalidade desse texto? Explique citando um trecho.
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O texto citou algumas “maravilhas” criadas pelo cérebro humano. Escolha uma
dessas maravilhas, pesquise e escreva um texto expondo os resultados de sua
pesquisa. Combine com seu(sua) Professor(a) um modo de compartilhar
seu texto.
ESPAÇO PES UISA
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 28
Texto 27
Cérebros e celulares: aliados ou inimigos? Leonardo Faria - 06/11/2015
Há cerca de trinta anos, algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo, como a Apple, IBM e Ericsson já vislumbravam o
futuro da comunicação interpessoal. Na verdade, com o surgimento da internet, muita coisa mudou. E mudou também a forma como as
pessoas veem umas às outras e interagem entre si. Aquela conversa que se estendia por horas e horas, na porta de casa, com o intuito de
atualizar todo tipo de assunto, ou mesmo o envio de cartas, recados e telegramas foram cedendo espaço a aparelhos portáteis cada vez mais
funcionais [...].
Telefones públicos, máquinas fotográficas, agendas, calculadoras portáteis, relógios, alarmes, bloco de anotações… A velocidade com
que isso tudo vai ficando restrito ao passado é realmente assustadora. E chega a preocupar os especialistas. Será que o futuro é negativo no
que diz respeito aos aspectos sociais humanos mais primitivos? Será que as pessoas estão preferindo teclar a conversar umas com as
outras? Que tipo de impacto o uso dos smartphones pode trazer para o cérebro das pessoas e para a sociedade como um todo?
O futuro é incerto e os cientistas já correm contra o tempo para descobrir o melhor uso de toda essa tecnologia. Algumas descobertas já
merecem a nossa atenção. Refletir sobre o assunto é necessário.
[...]
Recentemente, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston levantaram questões interessantes sobre o uso dos
tablets e smartphones como ferramentas educacionais adicionais. As conclusões foram publicadas na revista Pediatrics. Uma das maiores
preocupações dos pesquisadores foi em relação ao comportamento cada vez mais difundido de se utilizar esses dispositivos para acalmar as
crianças.
Embora haja estudos com conclusões diferentes, os pesquisadores descobriram que o uso da tela interativa por crianças com idade
inferior a três anos poderia prejudicar também o desenvolvimento das habilidades matemáticas e relacionadas às ciências. Outros estudos, no
entanto, identificaram alguns benefícios do uso desses dispositivos móveis, como o aumento da taxa de alfabetização precoce, e um melhor
engajamento acadêmico em alunos com autismo.
Houve evidências de que alguns livros eletrônicos e aplicativos para aprender a ler poderiam ajudar na formação do vocabulário e
compreensão de leitura. Entretanto, os dados se relacionaram positivamente a crianças mais próximas da idade escolar.
Adaptado de http://meucerebro.com/cerebros-e-celulares-aliados-ou-inimigos/
As inovações tecnológicas possibilitam aos
seres humanos novas formas de se relacionar.
Você, que é jovem, já pensou nisso? Leia os textos
e forme sua opinião.
1- O que, segundo o texto, foi responsável pela mudança da comunicação interpessoal? ______________________________________________________________________________________________________________________________ 2- No primeiro parágrafo são citadas algumas mudanças da interação entre pessoas. Que mudanças são essas?
______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 29
3- O que expressa o uso das reticências no trecho “Telefones públicos, máquinas fotográficas, agendas, calculadoras portáteis, relógios,
alarmes, bloco de anotações…”
_________________________________________________________________________________________________________________
4- A que se referem os termos destacados no trecho: “A velocidade com que isso tudo vai ficando restrito ao passado é realmente
assustadora.” ?
__________________________________________________________________________________________________________________
5- O texto apresenta uma conclusão a que chegaram os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston em relação ao uso
de tablets e smatphones por crianças com menos de três anos. Que conclusão foi essa?
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
6- O uso de várias perguntas, no segundo parágrafo, ajuda a reforçar que ideia do texto?
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
7- Você sabe que existem palavras que fazem a conexão das ideias no texto, estabelecendo relações – de causa, de consequência, de
oposição, dentre outras. Qual a relação estabelecida pelo termo destacado no trecho “O futuro é incerto e os cientistas já correm contra o
tempo para descobrir o melhor uso de toda essa tecnologia.”?
_________________________________________________________________________________________________________________
8- Substitua a palavra destacada no trecho: “Embora haja estudos com conclusões diferentes [...]” por uma expressão sem alterar o
significado do texto.
__________________________________________________________________________________________________________________
9- Qual o efeito que a informação “As conclusões foram publicadas na revista Pediatrics.” confere ao texto?
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
10- Transcreva do texto argumentos favoráveis ao uso de tablets e smatphones:
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
11- Volte ao penúltimo parágrafo. Nele fica explícito que há opiniões diferentes sobre o mesmo tema, em estudos diferentes. Que palavra
estabelece a relação de oposição entre os estudos?
__________________________________________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 30
Texto 28
GERAÇÃO CELULAR
Mal podemos imaginar a vida dos adolescentes sem os telefones móveis: multifuncionais, eles servem como gravadores de
música, central de comunicação, símbolo de status – cientistas estudam a relação dos jovens com esses aparelhos para
compreender o comportamento de grupos e desvendar interesses
Revista Mente e Cérebro - junho de 2009 , por Annete Schäfer.
Nos dias de hoje, encontrar um adolescente que não tenha um celular é tão improvável quanto achar um menino de 13 anos que
seja fã de ópera ou uma menina de 15 que não se preocupe com a aparência. Nenhum grupo incorporou tão rápida e amplamente a
tecnologia à sua rotina quanto os jovens de 12 a 19 anos. [...]
Mas qual o efeito causado pelo uso constante desses aparelhos nos relacionamentos e no comportamento? Nos últimos anos,
cientistas alemães estudaram essa questão minuciosamente e por meio de entrevistas com adolescentes e seus pais – observando
atitudes dos estudantes na escola, linguagem e conteúdo de mensagens enviadas e recebidas – foi possível mapear o “comportamento
telefônico” dos grupos. Os pesquisadores constataram que os celulares mudaram a vida dos adolescentes sob vários aspectos – muitos
deles para melhor. Um exemplo disso foi na organização do dia. Assim como para os adultos, o celular ajuda os adolescentes a manter
o controle da sua vida: é possível informar os pais de que estão saindo da aula, avisar sobre seus planos para a tarde, marcar
atividades escolares e lúdicas – tudo simultaneamente. [...]
A maioria dos jovens que usam celulares concorda que é importante seguir algumas regras, que entre pessoas de outras faixas
etárias poderiam ser facilmente contestadas. Por exemplo, julgam grosseiro não enviar uma resposta rápida para um recado deixado na
caixa postal ou um SMS (short message service, em inglês): um “atraso” de 20 a 40 minutos ainda é aceitável – mais que isso costuma
ser tomado como falta de educação. Mais: o celular pode (e deve) ser utilizado a toda hora e em qualquer lugar. Muitas vezes, no
caminho da escola para casa, eles ligam para os amigos com quem acabaram de passar a manhã. [...]
A professora de psicologia Nicola Döring, da Universidade Técnica de Ilmenau, na Alemanha, analisou o conteúdo de mil
mensagens instantâneas. Os resultados mostram que os jovens não usam o celular apenas para a troca de informações objetivas, mas
para participar da rotina do outro, expressar proximidade, afeto e dar vazão aos sentimentos. Segundo estudo norueguês de 2005, feito
com aproximadamente 12 mil jovens, com idade entre 13 e 19 anos, a troca de carinhos virtuais é considerada por eles como essencial
para seus relacionamentos e parece funcionar como uma espécie de “reanimador”: os resultados mostraram que, quanto mais um
adolescente telefonava ou mais mensagens escrevia, menor a possibilidade de se sentir solitário. [...]
O advento do celular também mudou relacionamentos familiares e despertou controvérsias. Por um lado, existem questões bem
práticas a ser relevadas, como o valor da conta no final do mês [...]. Por outro, o celular interfere na estrutura de poder entre pais e
filhos. Na puberdade, o desejo parental de controle e a necessidade de liberdade dos adolescentes entram inevitavelmente em conflito.
Isso acontece em todas as gerações – o celular, porém, modificou a forma como esses impasses são resolvidos. Assim, o limite entre
estar em casa e estar fora torna-se confuso. Um jovem com celular próprio pode entrar em contato com seus amigos a qualquer
momento e em qualquer lugar sem a interferência dos pais. E estes, por sua vez, podem participar mais intensamente da vida de seus
filhos.
O telefone móvel ainda pode ter outras graves consequências para os jovens. Como ocorre com toda nova tecnologia, existe o
risco de abuso. Alguns estudos isolados indicam que jovens podem desenvolver dependência do celular. Em uma pesquisa americana
feita em 2005, foi pedido a 102 universitários que passassem dois dias inteiros sem usar o aparelho. Apenas 82 concordaram e
somente 12 conseguiram chegar ao fim da experiência. [...] Adaptado de http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/geracao_celular.html Acesso em 06 03 2016.
Observe a
construção dos
parágrafos do
texto.
Neste parágrafo, a
estratégia foi
expressar a
informação principal
em uma pergunta.
Que efeito isso pode
causar em você,
leitor?
Neste parágrafo,
sublinhe a ideia
principal.
E qual a estratégia
usada para
desenvolver essa
ideia?
________________
________________
________________
________________
Observe como a
ideia principal do
parágrafo é
defendida com um
argumento de
prova concreta:
uma pesquisa.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 31
1- No primeiro parágrafo, destaque os termos que estabelecem uma relação de comparação.
__________________________________________________________________________________________________________________________
2- Explique o significado do uso das aspas nos seguintes trechos do texto:
a)”[...] foi possível mapear o “comportamento telefônico” dos grupos.” - _________________________________________________________________
b) ‘[...] parece funcionar como uma espécie de “reanimador”: ‘ - _______________________________________________________________________
3- Qual o significado da palavra destacada no trecho: “Na puberdade, o desejo parental de controle e a necessidade de liberdade dos adolescentes [...].”
__________________________________________________________________________________________________________________________
4- Segundo o texto, qual o efeito, no jovem, da troca de mensagens pelo celular?
__________________________________________________________________________________________________________________________
5- No penúltimo parágrafo do texto, sublinhe o trecho em que são colocadas em paralelo duas controvérsias quanto ao uso do celular e as relações
familiares: questões práticas / estrutura de poder entre pais e filhos. Que expressão liga essas ideias, construindo o paralelismo e estabelecendo uma
relação de oposição? ________________________________________________________________________________________________________
6- Releia os trechos:
“Por exemplo, julgam grosseiro não enviar uma resposta rápida para um recado deixado na caixa postal ou um SMS (short message service, em inglês):
um “atraso” de 20 a 40 minutos ainda é aceitável – mais que isso costuma ser tomado como falta de educação.”
“Muitas vezes, no caminho da escola para casa, eles ligam para os amigos com quem acabaram de passar a manhã.”
Explique em qual dos trechos há um fato e em qual há uma opinião.
__________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
Tese Argumento 1
Argumento 2
Após ler sobre o assunto USO DO CELULAR E COMPORTAMENTO, seu desafio é escrever. Para inspirá-lo
ainda mais, oferecemos também para sua leitura o cartum ao lado.
www.publico.pt
Boligán (México)
Texto 29
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 32
Texto 30
Como a Internet está mudando a amizade Nunca foi tão fácil manter contato e conhecer gente nova pela internet. Graças às redes sociais, nunca tivemos tantos
amigos. Mas isso está transformando a própria definição de amizade.
Camilla Costa
Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na internet? Checa seu e-mail, dá uma olhadinha no Twitter,
confere as atualizações dos seus contatos no Orkut ou no Facebook? Há diversos estudos comprovando que interagir
com outras pessoas, principalmente com amigos, é o que mais fazemos na internet. [...] A internet é a ferramenta
mais poderosa já inventada no que diz respeito à amizade. E está transformando nossas relações: tornou muito mais
fácil manter contato com os amigos e conhecer gente nova. Mas será que as amizades online não fazem com que as
pessoas acabem se isolando e tenham menos amigos offline, "de verdade"? Essa tese, geralmente citada nos
debates sobre o assunto, foi criada em 1995 pelo sociólogo americano Robert Putnam. E provavelmente está errada.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Toronto constatou que a internet faz você ter mais amigos ─ dentro e fora
da rede. Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de rede social, o número médio de
amizades das pessoas cresceu. E os chamados heavy users, que passam mais tempo na internet, foram os que
ganharam mais amigos no mundo real ─ 38% mais. Já quem não usava a internet ampliou suas amizades em apenas
4,6%.
Então as pessoas começam a se adicionar no Facebook e no final todo mundo vira amigo? Não é bem assim. A
internet raramente cria amizades do zero - na maior parte dos casos, ela funciona como potencializadora de relações
que já haviam se insinuado na vida real. Um estudo feito pela Universidade de Michigan constatou que o 2º. maior
uso do Facebook, depois de interagir com amigos, é olhar os perfis de pessoas que acabamos de conhecer. Se você
gostar do perfil, adiciona aquela pessoa, e está formado um vínculo. As redes sociais têm o poder de transformar os
chamados elos latentes (pessoas que frequentam o mesmo ambiente social que você, mas não são suas amigas) em
elos fracos ─ uma forma superficial de amizade. Pois é. Por mais que existam exceções a qualquer regra, todos os
estudos apontam que amizades geradas com a ajuda da internet são mais fracas, sim, do que aquelas que nascem e
crescem fora dela.
Isso não é inteiramente ruim. Os seus amigos do peito geralmente são parecidos com você: pertencem ao
mesmo mundo e gostam das mesmas coisas. Os elos fracos não. Eles transitam por grupos diferentes do seu, e por
isso podem lhe apresentar coisas e pessoas novas e ampliar seus horizontes ─ gerando uma renovação de ideias
que faz bem a todos os relacionamentos, inclusive às amizades antigas. Os sites sociais como Orkut e Facebook
tornam mais fácil fazer, manter e gerenciar amigos. Mas também influem no desenvolvimento das relações ─ pois as
possibilidades de interagir com outras pessoas são limitadas pelas ferramentas que os sites oferecem. "Você entra
nas redes sociais e faz o que elas querem que você faça: escrever uma mensagem, mandar um link, cutucar", diz o
físico e especialista em redes Augusto de Franco, que já escreveu mais de 20 livros sobre o tema. O problema, por
assim dizer, é que a maioria das redes na internet é simétrica: se você quiser ter acesso às informações de uma
pessoa ou mesmo falar reservadamente com ela, é obrigado a pedir a amizade dela, que tem de aceitar. Como é
meio grosseiro dizer "não" a alguém que você conhece, mesmo que só de vista, todo mundo acabava adicionando
todo mundo. E isso vai levando à banalização do conceito de amizade. "As pessoas a quem você está conectado não
são necessariamente suas amigas de verdade", diz o sociólogo Nicholas Christakis, da Universidade Harvard. [...]
Adaptado de Revista Superinteressante - Edição 288 - Fevereiro de 2011.
1- Observe que, no primeiro
parágrafo, há uma tese que
está sendo negada.
Sublinhe o argumento
utilizado para isso.
2- Sublinhe a ideia principal no
segundo parágrafo.
3- No terceiro parágrafo, que ideia
é retomada pelo pronome ISSO?
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4- Cite uma consequência positiva
dos “elos fracos” “transitarem por
grupos diferentes do seu”.
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5- Qual o significado de
SIMÉTRICA no texto?
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6- Qual a possível consequência
ruim da simetria das redes sociais?
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 33
Texto 31
Posto, logo existo
Martha Medeiros
Começam a pipocar alguns debates sobre as consequências de se passar tanto tempo conectado à internet. Já se fala em “saturação
social”, inspirado pelo recente depoimento de um jornalista do “New York Times” que afirmou que sua produtividade no trabalho estava caindo por causa do
tempo consumido por Facebook, Twitter e agregados, e que se vê hoje em dia diante da escolha entre cortar seus passeios de bicicleta ou “alguns desses
hábitos digitais que estão me comendo vivo”.
Antropofagia virtual. O Brasil, pra variar, está atrasado (aqui, dois terços dos usuários ainda atualizam seus perfis semanalmente), pois no
resto do mundo já começa a ser articulado um movimento de desaceleração dessa tara por conexão: hotéis europeus prometem quartos sem wi-fi como
garantia de férias tranquilas, empresas americanas desenvolvem programas de softwares que restringem o acesso a web, e na Ásia crescem centros de
recuperação de viciados em internet. Tudo isso por uma simples razão: existir é uma coisa, viver é outra.
Penso, logo existo. Descartes teria que reavaliar esse seu cogito, ergo sum, pois as pessoas trocaram o verbo pensar por postar. Posto,
logo existo.
Tão preocupadas em existir para os outros, as pessoas estão perdendo um tempo valioso em que poderiam estar vivendo, ou seja,
namorando, indo à praia, trabalhando, viajando, lendo, estudando, cercados não por milhares de seguidores, mas por umas poucas dezenas de amigos.
Isso não pode ter se tornado tão obsoleto.
Claro que muitos usam as redes sociais como forma de aproximação, de resgate e de compartilhamento – numa boa. Se a pessoa está
no controle do seu tempo e não troca o virtual pelo real, está fazendo bom uso da ferramenta. Mas não tem sido a regra. Adolescentes deixam de ir a um
parque para ficarem trancafiados em seus quartos, numa solidão disfarçada de socialização. Isso acontece dentro da minha casa também, com minhas
filhas, e não adianta me descabelar, elas são frutos da sua época, os amigos se comunicam assim, e nem batendo com um gato morto na cabeça delas
para fazê-las entender que a vida está lá fora. Lá fora!! Não me interessa que elas existam para Tati, pra Rô, pro Cauê. Quero que elas vivam.
O grau de envolvimento delas com a internet ainda é mediano e controlado, mas tem sido agudo entre muitos jovens sem noção [...]. São
garotos e garotas que não se sentem com sua existência comprovada, e para isso se valem de bizarrice na esperança de deixarem de ser “ninguém” para
se tornarem “alguém”, mesmo que alguém medíocre.
Casos avulsos, extremos, mas estão aí, ao nosso redor. Gente que não percebe a diferença entre existir e viver. Não entendem que é
preferível viver, mesmo que discretamente, do que existir de mentirinha para 17.870 que não estão nem aí. Revista O Globo. Ano 8. 25 de março de 2012.
Perceba que
o pronome
esse retoma a
frase citada
anteriormente
, “ Penso,
logo existo”.
Essa frase
está escrita
logo após o
pronome em
latim, uma
língua que
deu origem à
língua
portuguesa.
1- Qual o sentido da palavra pipocar, no primeiro parágrafo?
___________________________________________________________________________________________________________________
2- Qual a causa de a produtividade no trabalho de um jornalista do “New York Times” ter diminuído?
___________________________________________________________________________________________________________________
3- O trecho “ alguns desses hábitos digitais que estão me comendo vivo” , no primeiro parágrafo, aparece entre aspas. Por quê?
___________________________________________________________________________________________________________________
4- O que tem sido feito na Europa e nos Estados Unidos para diminuir o uso da internet? Retire do texto o trecho que confirma sua resposta.
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 34
5- Segundo o texto, o que significa fazer bom uso das ferramentas virtuais?
______________________________________________________________________________________________________________________________
6- A crônica, gênero textual em que fatos do cotidiano estão presentes, possui, geralmente, uma linguagem informal para tentar se aproximar de seus
leitores. Retire do texto dois exemplos que comprovam essa afirmação:
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
7- A quem se refere a palavra destacada no trecho: “ O grau de envolvimento delas com a internet ainda é mediano e controlado [...]”. (6.º parágrafo)
______________________________________________________________________________________________________________________________
8- O que significa, no texto, “solidão disfarçada de socialização”. (5.º parágrafo)
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
9- Qual o efeito de sentido das exclamações e da repetição em “Lá fora!!”, no quinto parágrafo?
______________________________________________________________________________________________________________________________
10- . Qual a tese defendida no texto? Cite um parágrafo que contenha argumentos usados para defendê-la:
______________________________________________________________________________________________________________________________
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/978270-jovens-dao-mais-valor-a-internet-que-a-namoro-moradia-e-carro.shtml
1- Segundo o gráfico, qual a atividade preferida pelos universitários no Brasil?
_________________________________________________________________________________________________________________________
2- Quanto ao uso do Facebook, qual o país que tem maior preferência por manter-se atualizado no Face?
_________________________________________________________________________________________________________________________
Texto 32
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 35
Texto 33
O ano passado Roberto Carlos e Erasmo Carlos
O ouro no ano passado subiu sem parar
Os gritos na bolsa falaram de outros valores
Corpos estranhos no ar
Silenciosos voadores
Quem sabe olhando o futuro do ano passado
O mar quase morre de sede no ano passado
Os rios ficaram doentes com tanto veneno
Diante da economia
Quem pensa em ecologia
Se o dólar é verde é mais forte que o verde que havia
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza, as crianças e os animais?
Quantas baleias queriam nadar como antes
Quem inventou o fuzil de matar elefantes?
Vimos como a vida
humana tem se modificado
com a influência das novas
tecnologias. O conhecimento
humano rompe limites e lança
novos desafios.
Como o conhecimento
humano tem sido utilizado
quando o assunto é meio
ambiente? Os avanços
científicos têm sido postos a
serviço de um futuro
promissor para a humanidade?
Seguimos refletindo...
1- Que efeito produz no leitor o uso da expressão “outros valores” no 2.º verso?
____________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________
2 - O que significa a expressão “futuro do ano passado”?
____________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________
3- Que crítica podemos perceber nos versos “Quem padeceu de insônia/Com a sorte da Amazônia/Na lei do machado mais forte do ano passado?”?
____________________________________________________________________________________________________________________________
4- Que verso explica por que “não adianta soprar a fumaça no ar”?
____________________________________________________________________________________________________________________________
Quem padeceu de insônia
Com a sorte da Amazônia
Na lei do machado mais forte do ano passado?
Não adianta soprar a fumaça do ar
As chaminés do progresso não podem parar
Quem sabe um museu no futuro
Vai guardar em lugar seguro
Um pouco de ar puro relíquia do ano passado
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza, as crianças e os animais?
Os campos risonhos um dia tiveram mais flores
E os bosques tiveram mais vida e até mais amores
Quem briga com a natureza
Envenena a própria mesa [...]
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza as crianças e os animais
O que será o futuro que hoje se faz
http://musica.com.br/artistas/roberto-carlos/m/o-ano-passado/letra.htm
Tese Argumento 1
Argumento 2
Após ler sobre o assunto USO DAS REDES SOCIAIS E COMPORTAMENTO, seu desafio é escrever.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 36
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5 - De que assunto trata o texto? E qual o tema do texto?
_________________________________________________________________________________________________________________
6 – No caderno pedagógico do primeiro bimestre, você estudou a linguagem figurada. Uma figura de linguagem bastante significativa é a
personificação, que consiste em atribuir ações, qualidades e sentimentos humanos a animais e a seres inanimados. Aponte, na letra da
canção, a ocorrência de personificação.
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
7 - Com que texto dialogam os versos “Os campos risonhos um dia tiveram mais flores/E os bosques tiveram mais vida e até mais amores”.
Qual o efeito do uso do tempo verbal nesses versos?
_________________________________________________________________________________________________________________
8- Indique trechos do texto em que se critique
a) a valorização dos aspectos materiais em detrimento do cuidado com o meio ambiente:
_____________________________________________________________________________________________________________
b) o progresso a qualquer custo:
_____________________________________________________________________________________________________________
1 – Compare quanto ao tema o texto 34 à letra da canção (texto 33).
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2 – Quem está sendo criticado no texto 34?
_________________________________________________________________________
3 – A que se refere o primeiro homem do futuro, quando diz: “Para que os antepassados
usavam isso aí?”?
_________________________________________________________________________
4 – Como o texto não verbal auxilia na leitura do texto verbal?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Texto 34
A seguir, você vai ler uma crônica de Rubem Braga. Relembre as características
desse gênero textual. Se precisar, volte ao caderno do primeiro bimestre.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 37
Texto 35
O mato
Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva que
passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade
entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias,
esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele
morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava
seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem vaga-lumes nem grilos.
Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos
cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma benção. Ali perto mesmo a
cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar
impacientes de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um
canto de mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone
batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. Alguém, com
certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém.
Por um instante, o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida.
Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana.
Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas incertezas, no jogo
de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e
aos prazeres. Ainda bem que de todas as cidades do mundo o Rio é a única a permitir
a evasão fácil para o mar e a floresta. Ele estava ali num desses limites entre a cidade
dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas urbanos – mas um
camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem
ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das
árvores, e à pedra escura, com uma pele de musgo e seu misterioso coração mineral.
E pouco a pouco ele foi sentindo uma paz naquele começo de escuridão, sentiu
vontade de deitar e dormir entre a erva úmida, de se tornar um confuso ser vegetal,
num grande sossego, farto de terra e de água; ficaria verde, emitiria raízes e folhas,
seu tronco seria um tronco escuro, grosso, seus ramos formariam copa densa, e ele
seria, sem angústia nem amor, sem desejo nem tristeza, forte, quieto, imóvel, feliz. Rubem Braga
BRAGA, Rubem. O lavrador de Ipanema. Rio de Janeiro: Record, 2003.
2- Em que parte do dia se passa a crônica? Justifique sua resposta
com um trecho do texto:
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
3- Qual a causa de o homem ter recebido gotas de água na cara e
nos cabelos? (2º. parágrafo)
________________________________________________________
_______________________________________________
4- Que características humanas foram dadas ao telefone, no segundo
parágrafo?
__________________________________________________
5- Qual o sentido dos termos “ atos falhados” no terceiro parágrafo?
________________________________________________________
6- A que se referem, no terceiro parágrafo, as palavras: desencontros,
incertezas, jogo de ambições, procura de amor etc?
___________________________________________________
7- De acordo com o texto, o que faz o Rio ser diferente de outras
cidades?
________________________________________________________
_______________________________________________________
8- Que termos são usados pelo cronista para fazerem oposição à
“natureza pura”, no terceiro parágrafo?
________________________________________________________
_______________________________________________________
9- O que permitiu ao homem ir se sentindo pouco a pouco em paz?
Que trecho do texto ratifica essa afirmação?
________________________________________________________
________________________________________________________
10- Qual o tema do texto?
________________________________________________________
________________________________________________________
1- No primeiro parágrafo existem trechos que marcam a passagem do
tempo, explicitam espaço e modo. Transcreva-os.
Tempo_________________________________________________________
________________________________________
Espaço________________________________________________________
__________________________________________
Modo__________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 38
Você acabou de ler um editorial.
O EDITORIAL é um texto que aparece em jornais e revistas e tem a finalidade de expressar a opinião do veículo que o publicou.
Ele trata sempre de temas da atualidade, buscando convencer o leitor.
Já que estamos falando de textos de opinião, a seguir você é convidado a ler uma carta argumentativa. As cartas de leitores também são textos de opinião. Elas
podem ter a mesma estrutura de uma carta tradicional – data, saudação, mensagem, despedida e assinatura – mas o jornal ou a revista em que são publicadas podem
realizar cortes para publicar a reclamação, crítica ou elogio, de forma mais objetiva.
Texto 36
Cuidar do meio ambiente
Áurio Gislon
O ser humano aos poucos está depredando o planeta. Se não rever seu modo de vida com
urgência e substituir as tecnologias sujas, ultrapassadas, por tecnologias limpas, vai esgotar a
capacidade que a Terra tem de se regenerar.
Quando ocorrem as secas, as enchentes, os deslizamentos, os terremotos e outros
fenômenos naturais, nada mais é que um alerta diante da constante destruição, acentuada nos
últimos dois séculos.
O desequilíbrio ambiental, associado à ocupação irregular dos espaços, tem causado
muitas mortes, prejuízos e sofrimento. O que o poder público pode fazer? O que cada um pode
fazer?
Cuidar do meio ambiente é, antes de mais nada, atitude. Pequenas coisas do dia a dia que,
na soma de todos, fazem a diferença. Apagar a luz, desligar a tevê, o ar condicionado e tantas
outras coisas quando não se está usando e agir com racionalidade. Fechar uma torneira para
não desperdiçar água tratada. Não esquecer do mundo quando entra debaixo de uma ducha.
Enfim, são coisas que não dependem de governos, de regimes.
Priorizar a compra de alimentos mais feios, mas sem agrotóxicos, por que não? Pra que
comprar com os olhos e se intoxicar com produtos químicos?
O uso de combustíveis fósseis aos poucos pode e deve ser substituído por outra fonte de
energia: solar, eólica, biocombustível. Mas pra isso acontecer os governos precisam ser mais
fortes que as poderosas petroleiras. E a indústria automobilística tem que acelerar a pesquisa e
investir mais em tecnologias verdes, ecologicamente corretas.
Cuidar do meio ambiente é uma tarefa de todos para todos.
Adaptado de http://www.adjorisc.com.br/jornais/oriosulense/editorial/cuidar-do-meio-ambiente.1015461#.VPosivnF_UU
Jornal O Riossulense 19/03/2012.
1 – No primeiro parágrafo do texto, que palavra dá ideia de
condição? Retire o trecho e sublinhe a palavra.
__________________________________________________
__________________________________________________
2 – No terceiro parágrafo, há uma relação de causa e
consequência.
Indique a causa:
__________________________________________________
__________________________________________________
a consequência:
__________________________________________________
__________________________________________________
3 – No quarto parágrafo, qual a ideia principal?
__________________________________________________
__________________________________________________
4 – Qual o efeito do uso de perguntas no texto?
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
5 – Qual a TESE do texto?
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
Para continuar com a sequência, leia mais um texto de opinião.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 39
A questão do uso das sacolas plásticas é polêmica. Você vai ler agora dois outros textos que opinam
sobre o tema.
Texto 37
1 - Quem é criticado na carta e por quê?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2 - A carta é contra ou a favor da proibição do uso das sacolas plásticas em supermercados?
____________________________________________________________________________________
3 – Cite 3 argumentos utilizados para defender essa posição.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
4 – Na frase “ Portanto, vamos continuar reciclando as sacolas plásticas”, substitua o termo destacado por
outro de significado equivalente. Que relação esse termo estabelece no texto?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Cartas dos leitores .
O Estado de São Paulo –
30/01/2012.
Já que estamos falando de textos de opinião, você é convidado a ler uma carta argumentativa.
O leitor opina sobre a polêmica da proibição do uso de sacolas plásticas nos mercados.
Lucro extra
O motivo da proibição é puramente
financeiro e, como sempre, a favor dos
supermercados. Ingenuidade acreditar
que as grandes redes estejam
preocupadas com o meio ambiente.
Estão preocupadas é em lucrar cada
vez mais! Os supermercados gastavam
muito na compra dessas sacolas, cujo
custo sempre esteve embutido no
preço dos produtos que compramos.
Agora, com a proibição, tais grupos
não terão mais esse custo adicional e
lucrarão mais ainda, pois não baixarão
os preços na ponta, sem falar que
estão vendendo as tais sacolas feitas
de amido de milho. É mais do que
sabido que as sacolas plásticas são
100% recicláveis, e de forma
indefinida. O correto não é a proibição,
mas a educação do consumidor a esse
respeito. Portanto, vamos continuar
reciclando as sacolas plásticas.
LHFCP
São Paulo
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 40
Texto 38
Sacolas plásticas x sacos de lixo: qual é a melhor opção?
Trocar as sacolas plásticas (aquelas do supermercado!) por sacos próprios para lixo
tem vantagens para o meio ambiente
[...]
Já faz algum tempo que as sacolas plásticas foram colocadas no grupo dos grandes
vilões do mundo moderno. Logo que surgiram, só se pensava na praticidade para
carregar as compras. Mas depois dos alertas de ambientalistas sobre o impacto no
meio ambiente, não há como fechar os olhos e os ouvidos para a necessidade de
diminuir a quantidade delas que cada um de nós joga literalmente fora: uma sacola
plástica leva entre 100 e 400 anos para se decompor.
Isso significa que não só seus filhos e netos, como muitas gerações de
descendentes seus, ainda conviverão com aquela sua compra do domingo passado no
mercado que foi parar no aterro sanitário. Claro que a grande maioria das pessoas
reutiliza as sacolas para colocar o lixo do banheiro e da cozinha. E quando deixa de
usar os saquinhos que o supermercado dá de graça para comprar sacos próprios para
lixo pergunta: o resultado para o meio ambiente não acaba sendo o mesmo?
Não é. Quem explica é Gerardo Kuntschik, professor do curso de Gestão Ambiental
da Universidade de São Paulo (USP): “os sacos para lixo comprados em supermercado
são especificamente para esta finalidade. Eles podem ser feitos com uma mistura de
material reciclado, usando outros tipos de plástico e até mesmo outras sacolas. Já os
de supermercado não, pois como receberão alimentos precisam, por norma, serem
feitos com matéria-prima 100% virgem”. Isso por si só torna os sacos de lixo mais
adequados e menos danosos.
Outro ponto importante é que os sacos de compras têm menor resistência. Para
carregar uma garrafa de leite ou um saco de arroz não importa que ele tenha um
pequeno furo, já para o lixo doméstico, que contém líquidos, não dá certo. Aí o risco é
você usar dois sacos em vez de um só. Também é preciso levar em conta que se você
utilizar os sacos de grande capacidade pode juntar mais lixo nele em vez de várias
sacolinhas de supermercado.
Além de outras atitudes, como substituir sacos plásticos por sacos de jornal, o
melhor mesmo, explica o professor, é reavaliar toda a sua produção de lixo. “Em vez de
pensar só na sacolinha, é preciso avaliar o que estamos descartando. Reciclar o que é
possível, reutilizar o que pode ganhar uma nova finalidade.” Assim você vai precisar de
bem menos sacos, saquinhos ou sacolas para usar na sua casa.
Revista Crescer, março de 2012.
1 – Qual a tese do texto?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
2 – Transcreva do primeiro parágrafo um argumento usado para
defender a tese:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
3 – Retire do texto um argumento de autoridade usado para
defender o uso de sacos de lixo ao invés de sacolinhas de
mercado.
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
4 – Substitua o termo destacado por outro sem mudar o sentido do
trecho:
“Já os de supermercado não [...]”
______________________________________________________
______________________________________________________
5 – No último parágrafo, indique uma opinião.
______________________________________________________
______________________________________________________
__________________________________________________
O próximo texto é um artigo de opinião. O artigo de
opinião é um texto jornalístico escrito, que pode ser publicado
em jornais, revistas e na internet. O artigo de opinião é em
geral assinado por um articulista, uma pessoa reconhecida
como autorizada a comentar uma questão atual e importante.
O desafio de um artigo de opinião é persuadir ou
convencer o leitor , tornando-o aliado do articulista na defesa
de seu ponto de vista sobre a questão comentada.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 41
Texto 39
Sacolas plásticas: em vez de banir, educar
Alguns municípios recentemente aprovaram leis proibindo as sacolas
plásticas, o que nos priva da escolha da embalagem mais adequada para
carregar as compras e impede que as sacolas sejam reutilizadas para
acondicionar o lixo doméstico, com grande benefício ambiental e para a saúde
pública.
É fundamental esclarecer que o problema não é o produto, e sim o que se
faz com ele. A questão está no desperdício e no descarte incorreto. Sem
educação, qualquer produto continuará sendo descartado inadequadamente.
Nesse sentido, a cidade de Blumenau (SC) deu o exemplo, lançando a
Escola de Consumo Responsável. Ela promove o uso de sacolas fabricadas
dentro da norma ABNT nº 14.937. Mais resistentes, suportam as compras sem
que seja necessário colocar uma dentro da outra. Evitando a duplicidade, reduz-
se o desperdício. Tal escola capacita o varejo sobre o uso responsável e
descarte correto das sacolas para que se torne multiplicador de tais conceitos.
[...]
A Escola de Consumo Responsável integra o Programa de Qualidade e
Consumo Responsável das Sacolas Plásticas, outra iniciativa conjunta de
Plastivida, INP e Abief, que reduziu em 22,5% o consumo de sacolas plásticas
no Brasil nos últimos anos, com meta de chegar aos 30% ao final de 2012.
Nas capitais em que ela já foi implantada, treinou-se o pessoal de frente de
caixa dos supermercados, que hoje orienta os consumidores a evitar o
desperdício. Não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas.
Econômicas, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100%
recicláveis.
Estudo encomendado pelo governo britânico sobre o impacto ambiental de
diversos tipos de sacolas mostrou que a de plástico tem o melhor desempenho.
Ela apresenta a menor geração de CO2 em seu processo produtivo e
consome menos matéria-prima.
Espera-se que Blumenau inspire outras localidades, porque somente com
uma visão ampla, focada na educação, e com articulação de toda a sociedade, é
que conseguiremos eficácia na defesa do meio ambiente, sem que a população
seja penalizada.
MIGUEL BAHIENSE é presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos e
do INP -Instituto Nacional do Plástico.
Folha de São Paulo, Opinião , 26/07/2011.
1 – No primeiro parágrafo, qual a marca de que o articulista se inclui na
discussão.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2 – Destaque a frase que melhor indica a tese defendida no artigo.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3 – A que se referem os termos destacados em “Mais resistentes, suportam as
compras sem que seja necessário colocar uma dentro da outra”. (3º.
parágrafo)
_______________________________________________________________
4 – Volte ao primeiro parágrafo do texto e indique duas consequências das leis
que proíbem o uso de sacolas plásticas .
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
5 – Identifique, no texto, dois argumentos utilizados para o uso da sacolinha
plástica:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_____________________________________________________________________
6 – Compare os textos 38 e 39 . Em que divergem?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 42
Agora que você já leu diferentes textos sobre meio ambiente, seu desafio é escrever!
Você deve definir um tema e uma posição sobre ele. Seu texto será o artigo de opinião do jornal da escola. Antes
de começar, reflita: para quem será o seu texto? Quem é o seu leitor?
Registre os argumentos que defendem sua tese e desenvolva-os em parágrafos completos.
Argumento 1 Argumento 2
Escreva uma introdução para o seu texto. Lembre-se de escolher uma ideia principal e construir uma tese.
Escreva a conclusão. Lembre-se de retomar a tese!
Antes de continuar, volte ao que escreveu e faça a primeira
revisão. Organize o que escreveu em parágrafos e veja se estão
coerentes... Há articulação entre as ideias?
Caso deseje realizar a atividade em dupla, combine com o(a)
seu(sua) Professor(a).
Após finalizar a primeira versão, leia seu texto inteiro e
verifique:
há articulação entre os parágrafos?
a concordância está ok?
as ideias estão claras?
os argumentos defendem a tese?
Faça os ajustes necessários e escreva uma
segunda versão. Atenção!!!
Revisão!!!
Você já assistiu a este filme?
Leia a sinopse, um resumo do filme.
Baseado no livro best-seller, A Menina Que Roubava Livros conta a história de Liesel, uma garotinha extraordinária e corajosa, que foi
viver com uma família adotiva durante a Segunda Guerra, na Alemanha. Ela aprende a ler, encorajada por sua nova família, e Max, um refugiado
judeu, que elas escondem embaixo da escada. Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação se tornam a única escapatória do caos
que está acontecendo em volta deles. A Menina Que Roubava Livros é uma história sobre a capacidade de sobrevivência e resistência do espírito
humano.
http://www.cinepolis.com.br
O texto que você vai ler agora é uma RESENHA CRÍTICA dessa obra. Observe que a opinião do autor está presente em todo o texto.
Texto 40
Vamos continuar tratando de opiniões...
A menina que roubava livros
A adaptação para os cinemas do clássico de Markus Zusac realmente vai deixar o que falar: para alguns, o filme ficou tedioso e cansativo, e para quem já leu, tem
aquele já tão conhecido argumento de que “ficou diferente do livro”, para outros, o filme é realmente fantástico. [...]
Liesel, a protagonista do filme, é representada pela jovem Sophie Nélisse, uma garota que não tem lá toda essa fama e é considerada por muitos como
desconhecida, mas não deixa a desejar: a cada expressão facial dela é possível notar seus sentimentos, e soube muito bem representar a protagonista. [...]
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 43
Um dos principais pecados do filme se dá em relação ao seu ritmo: o filme não varia muito em suas cenas, [...]. O ponto fraco é o seu final repentino: o diretor
realmente abre muitas histórias durante o filme, e no final, temos duas únicas cenas que dão conclusão a toda obra [...] o que gera realmente decepção àqueles que amam
comparar o livro com o filme, já que o livro é escrito de uma forma genial.
E agora, os pontos positivos: primeiramente, a trilha sonora. A menina que roubava livros não é um daqueles filmes em que todas as cenas contam com uma música
ao fundo, o que pode ser uma das explicações pelo clima estável do filme. Mas quando temos alguma trilha sonora, é realmente marcante.[...]
Se por um ponto o filme não se apegou muito ao livro, ele se apegou muito bem ao período histórico da época, coisa que o livro também o faz. Como uma obra que
se passa na Alemanha nazista, podemos ver durante todo o filme o clima de guerra e de perseguição pelo nazismo. [...] A equipe de arte também não deixou a desejar: por
mais que a história não se passe em lugares muito diferentes, é notável a influência do nazismo no cenário local: temos bandeiras nazistas espalhadas por todos os
lugares, nos prédios, nas escolas, tudo retratando detalhadamente como era a Alemanha da época.
E, por final, um ponto que realmente se destacou: a fotografia do filme. A equipe de fotografia responsável por este filme é indiscutivelmente digna de grandes
premiações. Durante todo o filme, podemos ver o clima adaptado aos cenários, e uma coisa notável é que temos o predomínio de certas cores: o filme leva um tom meio
claro no seu decorrer [...] durante o dia. É notável que a predominância do branco nesse filme pode passar a quem assiste uma expressão de frieza que, por mais que não
seja nitidamente percebida, existe. Quando se trata de noite, temos tons escuros, mas sempre misturados a um laranja devido ao fogo, muito usado na divulgação do filme.
Temos também durante todo o filme a cor vermelha, presente nas centenas de bandeiras nazistas espalhadas pela obra. Essas cores fazem jus ao trecho do livro em que
se descreve: “Primeiro, as cores. Depois os humanos. Em geral, é assim que vejo as coisas. Ou, pelo menos, é o que tento”. [...]
Com todos esses pontos positivos e negativos, A menina que roubava livros acaba valendo o preço pago pelo ingresso de uma boa seção de cinema, desde que quem o
assista queira ver algo exatamente igual ao livro. Mas por aqui, ele fica com a nota 8.0/10, levando em conta que não conseguiu uma nota maior pelos poucos erros
(especialmente pelo ritmo), e por um errinho aqui e outro ali. Poderia sim ser algo melhor, mas isso não indica que o filme não seja bom. Adaptado de http://sobresagas.com/category/criticas/ acesso em 13/03/2015.
Postado por Marcello Oliveira
1- O primeiro parágrafo do texto apresenta os motivos pelos quais o filme A menina que roubava livros “vai deixar o que falar”. Que motivos são esses?
________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________
2- Retire do segundo parágrafo um fato e uma opinião:
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
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3- No terceiro e no quarto parágrafos, há opiniões sobre o filme e sobre o livro. Elas são negativas ou positivas? Explique.
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4- O quinto parágrafo mostra um ponto em que filme e livro se assemelham. Retire do texto o trecho que tem esse ponto explicitado:
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
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5- Que palavra, no quinto parágrafo, revela o modo como o filme retrata a Alemanha da época?
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6- Na conclusão da resenha crítica pode-se perceber em que o filme se destacou. Na opinião do autor, que ponto foi esse? Que argumento ele apresenta para
confirmar sua opinião?
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LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 44
7- No trecho : “Primeiro, as cores. Depois os humanos. Em geral, é assim que vejo as coisas. Ou, pelo menos, é o que tento”. [...], o que as aspas ratificam?
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8- Nesse mesmo trecho, substitua a expressão destacada por outra palavra ou expressão sem mudar o significado do texto.
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9- No trecho “e por um errinho aqui e outro ali”. , o que o uso do diminutivo “errinho” pode revelar ao leitor do texto?
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10- Em suas palavras, qual a opinião conclusiva do autor sobre o filme?
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11- Qual a finalidade do texto?
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O texto que você acabou de ler pode ser considerado uma resenha.
“Resenha é o nome das sínteses e dos comentários sobre obra artística ou profissional. Pode abranger apreciações críticas sobre livros técnicos, científicos ou filosóficos
e sobre produtos culturais, como filmes, obras literárias, musicais, teatrais etc. Seu objetivo é divulgar e servir ao leitor como bússola em meio à quantidade de produtos
culturais disponíveis ou resumir qualidades e defeitos de um produto[...].”
Guia da Língua 2010. Revista Língua.
Agora é com você!
Escolha um filme a que tenha assistido e escreva, em seu caderno, uma resenha sobre ele. Você pode até se valer da estratégia do texto que acabamos de
estudar. Tome-o como referência.
Primeiro, planeje seu texto.
Filme escolhido:
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Faça um pequeno resumo do filme.
Escolha os destaques positivos (melhores cenas, personagem
mais interessante etc.).
Há pontos negativos?
Depois de escrever...Lembre-se da revisão!
Seu texto está adequado ao gênero resenha?
Reveja a ortografia, a coesão e a coerência.
Que tal montar um CINECLUBE na sua
turma? Funciona assim: cada aluno escolhe um
filme para assistir e faz uma resenha, destacando
pontos positivos e negativos. As resenhas são
expostas no mural da sala, para que todos
possam ler. É feita uma votação e escolhido um
dos filmes para ser assistido por toda a turma,
com direito a um debate bem animado! Essa pode
ser a primeira resenha...Combine com seu(sua)
Professor(a) e... mãos à obra! oglobo.globo.com
Você se recorda do início deste caderno? Fizemos um caminho de leituras até aqui! Você foi desafiado a trocar ideias, a dialogar, a ler bastante.
Para concluir esse caminho de palavras, você vai ler ainda um pequeno trecho do livro Luka e o fogo da vida de Salman Rushdie, cuja contracapa está lá no início deste
caderno.
Viaje nessa história e dialogue com a imaginação.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 45
Texto 41
A coisa horrível que aconteceu na linda noite estrelada
Era uma vez, na cidade de Kahani, na terra de Alefbay, um menino chamado Luka que tinha dois bichos de estimação, um urso chamado Cão e um cão chamado
Urso, o que quer dizer que cada vez que ele chamava “Cão!” o urso se empinava bem amigo nas pernas traseiras, e quando ele gritava “Urso!” o cão ia ao encontro dele,
balançando o rabo. Cão, o urso marrom, podia ser meio bruto e urso às vezes, mas era um bom dançarino, capaz de ficar em pé nas patas traseiras e dançar a valsa, a
polca, a rumba, o wah-watusi e o tuíste, além de danças mais chegadas à sua terra, o ritmo da bhangra, os giros da ghumar (para a qual ele usava uma saia rodada cheia
de espelhos), as danças guerreiras conhecidas como spaw e thang-ta, e a dança do pavão do sul. Urso, o cão, era um labrador cor de chocolate e um bom cachorro,
amigo, embora às vezes um pouco nervoso e agitado; ele não sabia dançar nada, tinha, como diz o ditado, quatro pés esquerdos, mas para compensar esse
desajeitamento tinha o dom da afinação perfeita, então era capaz de cantar mais alto que uma tempestade, de uivar as melodias das músicas mais populares do momento,
e nunca desafinava. Urso, o cão, e Cão, o urso, depressa se transformaram em muito mais que bichos de estimação para Luka. Viraram seus aliados mais próximos e mais
leais protetores, tão ferozes em sua defesa que ninguém nem sonhava em mexer com Luka quando eles estavam por perto, nem o seu horrendo colega de classe
Merdarato, cujo comportamento geralmente era descontrolado.
Foi da seguinte maneira que Luka veio a ter companheiros tão especiais. Um belo dia, quando tinha doze anos, o circo veio à cidade — e não um circo qualquer,
mas o próprio GRIF, ou Grandes Ringues de Fogo; o circo mais famoso de toda Alefbay, “apresentando a Famosa e Incrível Ilusão do Fogo”. De modo que Luka logo ficou
amargamente decepcionado quando seu pai, o contador de histórias Rashid Khalifa, lhe disse que não iriam ao espetáculo. “Maus-tratos de animais”, Rashid explicou.
O GRIF pode ter tido os seus dias de glória, mas hoje em dia caiu em desgraça.” Rashid contou a Luka que a Leoa tinha dentes cariados, que a Tigresa era cega,
que os Elefantes morriam de fome e que o resto da trupe do circo era simplesmente miserável.
O Mestre de Cerimônias dos Grandes Ringues de Fogo era o terrível e enorme Capitão Aag, conhecido como o Grão-Mestre Flama. Os animais tinham tanto medo
do estalo do seu chicote que a Leoa com dor de dente e a Tigresa cega continuavam a saltar pelos aros e a se fingir de mortas e os Elefantes magrelos ainda faziam
Pirâmides Paquidermes só por medo da raiva dele, porque Aag era um homem de raiva fácil e riso difícil. E mesmo quando punha sua cabeça de fumante de charuto na
boca aberta da Leoa, ela morria de medo de morder porque ele podia resolver matá-la por dentro da sua barriga.[...]
Nessa noite, o noticiário da TV disse que, numa virada surpreendente, os animais do circo GRIF tinham todos se recusado a trabalhar. Num circo lotado e para
surpresa, tanto dos palhaços vestidos a caráter como dos espectadores de roupas comuns, eles se rebelaram contra seu domador num desafio sem precedentes. O
Grão-Mestre Flama se pôs no ringue central dos três Grandes Ringues de Fogo, berrando ordens e estalando o chicote, mas quando viu que os animais começavam a
andar devagar e com toda a calma na sua direção, no mesmo passo, como se fossem um exército, fechando-se em cima dele de todos os lados até formarem um círculo
animal de raiva, seus nervos não aguentaram e ele caiu de joelhos, chorando, gemendo, implorando pela vida. O público começou a vaiar, atirava frutas e almofadas, e
depois objetos mais duros, pedras, por exemplo, e nozes e listas telefônicas. Aag virou e fugiu. Os animais abriram alas, e ele foi embora correndo, chorando como um
bebê.
Essa foi a primeira coisa incrível. A segunda aconteceu mais tarde [...]
RUSHDIE, Salman. Luka e o fogo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO 46
O g
lobo .com
Salman Rushdie
é um escritor
indiano autor de
vários livros de
ficção, inclusive
para crianças.
Luka e o fogo da
vida é um deles.
Outro muito
interessante é
Haroun e o mar
de histórias.
www.companhiadasletras.com.br
1- Que expressão encontramos no primeiro parágrafo que é característica dos contos de fadas ?
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2 - Por que as palavras cão e urso ora aparecem com letras maiúsculas e ora com minúsculas?
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3- No trecho “(para a qual ele usava uma saia rodada cheia de espelhos)” a que se refere o pronome ELE?
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4 – Escreva as características dos personagens Urso e Cão.
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5- Por que ninguém sonhava em mexer com Luka quando seus amigos Urso e Cão estavam por perto?
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6- No trecho do primeiro parágrafo “ quando eles estavam por perto, nem o seu horrendo colega de classe Merdarato, cujo comportamento
geralmente era descontrolado .” , a quem a palavra destacada se refere?
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7- Qual a causa de o pai de Luka não querer ir ao circo? Que argumento ele usou para confirmar sua afirmação?
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8- Que palavra marca o modo, a intensidade da decepção de Luka? (segundo parágrafo)
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9- O que se pode inferir da personalidade de Aag? (quarto parágrafo)
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10- O quarto parágrafo mostra uma mudança no comportamento dos animais. Que mudança é essa?
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11- Que mudança ocorreu no comportamento de Aag, o Grão-Mestre Flama? (quinto parágrafo)
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