esbinho - maio 2013

20

Upload: associacao-de-estudantes-da-esb-ucp

Post on 23-Mar-2016

234 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

«

TRANSCRIPT

Page 1: ESbinho - Maio 2013
Page 2: ESbinho - Maio 2013

2

Editorial por ESBinho

Agradecimentos por ESBinho & AEESB-UCP

Abel Filipe

Ana Araújo

Ana Ferreira

Ana Leão

Delfim Ferreira

Diana Amara

João Domingues

João Gonçalves

Luísa Vieira

Luís Garcia

Luís Silva

Miguel Pereira

Mónica Coutinho

Neuza Silva

Pedro Meirinhos

Vasco Pintado

O ESBinho começa por pedir desculpas pela demora, foram vários os percalços que o atrasaram este semestre, mas ele chegou! Está mais rechea-do do que nunca e com tudo o que se passou durante o segundo semestre.

Voltamos no próximo ano (com mais regularidade) e contamos como sempre contigo! Não te esqueças de enviar os teus textos e desclassificados para: [email protected]

Bom estudo! Bons exames! Boas férias! :-)

Page 3: ESbinho - Maio 2013

3

Essência do Vinho por Francisco Costa

No passado mês de janeiro, a Associação de

Estudantes em parceria com a Herdade do Perdi-

gão, lançou um desafio comunidade da ESB: redigir

uma frase com as palavras "vinho", "Porto" e

"Biotecnologia" onde a criatividade não faltasse.

Daqui seriam apuradas as três melhores participa-

ções para então serem premiadas com entradas

para o evento Essência do Vinho, um evento viníco-

la e cultural reconhecido pelos maiores standarts

da comunidade da EU, a realizar no Palácio da Bol-

sa, de 7 a 10 de fevereiro de 2013. Deixo-vos aqui

os vencedores e as respetivas frases com que estes

participaram:

João Rebello de Andrade com 226 likes

«Eu nasci no Porto,

sou pequenino, loiro e fofinho,

por isso malta de Biotecnologia façam like,

para eu ir à Essência do Vinho e não ficar tristinho»

Nelson Mouta com 154 likes

«Esta Associação de estudantes de Biotecnologia deve ser senil porque anda a desafiar o povo do Porto a beber mais

de 3000 espécies de vinho em 4 dias!»

Ana Leão com 134 likes

«Se caísse do céu, o Porto entrava em euforia, mas transfor-mar água em vinho, será descoberto por biotecnologia!»

Ana Leão teve o seguinte a dizer relativamen-

te à experiencia:

"A Essência do Vinho tem vindo, ao longo dos

anos, a ganhar acrescido reconhecimento entre a

comunidade vinícola, e por conseguinte, para os

consumidores e apreciadores de vinho, que tem vin-

do a tornar-se cada vez mais entendedores do te-

ma. Foi a primeira vez que visitamos esta feira de

vinhos, e ficamos fãs do evento. A escolha de um

espaço histórico da cidade do Porto, o Palácio da

Bolsa, proporciona uma combinação perfeita, tor-

nando a degustação de vinhos numa experiência

ainda mais enriquecedora.

Agradecemos à Associação de Estudantes da

Escola Superior de Biotecnologia pela criação do

concurso, e à Herdade do Perdigão que para além

de disponibilizar os bilhetes recebeu-nos muito bem

na sua banca, onde pudemos degustar os seus vi-

nhos acompanhados de uma ótima companhia e

boa disposição."

(Nelson Mouta, Ana Leão, João Rebello de Andrade)

Um concurso que de fato entusiasmou e di-

vertiu a AE com as frases originais que concorre-

ram. Gostaríamos de, mais uma vez, felicitar os

vencedores e agradecer aos concorrentes deste

concurso.

Page 4: ESbinho - Maio 2013

4

Sarau de Natal por Sofia Torres

No passado dia 14 de dezembro realizou-se, na Escola Superior de Biotecnologia, o mag-nífico Sarau de Natal organizado pela Associa-ção de Estudantes.

A noite iniciou-se com um cocktail de receção na entrada da faculdade, onde foram servidos salgadinhos e bebidas à escolha. Aqui começou o convívio, a partir do qual viria a desenrolar-se uma noite inesquecível.

Depois da petiscada inicial, os convida-dos dirigiram-se para o Bar dos Estudantes, on-de os esperava um delicioso menu, não faltando a decoração propícia à época natalícia, desta-cando-se o verde e o bordeaux. A alegria e a boa disposição reinaram durante todo o jantar, seguindo com este espírito para o momento mais aguardado da noite: os SERROTES!! Todos os alunos, desde o 1º ao 5º ano, prepararam um sketch ou uma música a criticar episódios caris-máticos que ocorreram na faculdade, ou sim-plesmente, leram uma mensagem no telemóvel desejando assim um Feliz Natal aos presentes.

De seguida, como é habitual, pudemos assistir a uma espantosa atuação da Tuna Femi-nina da Universidade Católica Portuguesa (TFUCP) e do Grupo de Fados e Guitarradas da Universidade Católica (GFGUCP) que sempre nos divertem e emocionam com as suas músi-cas e boa disposição.

Por fim, fechou-se a noite com chave d'Ouro: uma bombástica festa de Bio, onde não faltou música e muita animação.

A Associação de Estudantes gostaria de agradecer a presença de todos os professores e alunos no Sarau de Natal, esperando que conti-nuem a acompanhar e apoiar as atividades que AEESB tem proporcionado e continuará a pro-porcionar.

Page 5: ESbinho - Maio 2013

5

Equipados a rigor e com as cores do nosso país

ao peito, os Católica’s Destroyers sagraram-se

campeões do Torneio de Matraquilhos, organiza-

do pela Associação de Estudantes de Biotecnologia,

após uma grande final disputada contra os Insa-

nity.

Durante a semana de 11 a 15 de março, a

emoção dos grandes jogos de “matrecos” regres-

sou a Biotecnologia. Professores, alunos e até anti-

gos estudantes participaram neste evento despor-

tivo marcado pela boa disposição de todos os en-

volvidos.

Foram 14 as equipas presentes na competição

ao longo dos 25 jogos disputados. E, imaginem só,

a quantidade de bolas que entraram naquelas duas

balizas: 485! Golos e mais golos que proporciona-

ram grandes momentos de diversão e alegria. Mas

não foi só a euforia que marcou este torneio. A

tensão também entrou em campo nos momentos

decisivos!

E tal como nos grandes palcos de futebol, tam-

bém o bar de estudantes teve boas assistências.

Curiosamente, foi um jogo dos quartos de final que

encheu o “estádio” quase por completo. Um jogo

que despertou um enorme interesse pois punha

frente a frente os futuros campeões do torneio e

uma das equipas de professores.

Nas partidas disputadas, deu para notar que as

velhas glórias da nossa faculdade ainda estão aí

para as curvas e que novos talentos estão a surgir,

não deixando assim, desaparecer esta tradição.

Muitas fintas e bonitos golos se viram durante

os 5 dias de competição. Umas fintas mais sofisti-

cadas que outras, umas mais rápidas (quase imper-

cetíveis!), outras mais lentas mas com muita classe

à mistura e umas mais trapalhonas seguidas de va-

lentes risadas! De tudo um pouco se viu.

Pingolim, Garret Macnamara, Os Maiores 2,

Católica’s Destroyers, Pés de Chumbo Unaíte, Clu-

be Recreativo da Analítica, Insanity, Os Maiores,

El’s Comandantes, Futebol Incrivelmente Amador,

Master of Puppets, O Belo e a Monstra, O Sexy e o

Outro, e Padroense foram as equipas participantes.

Para terminar, resta-nos agradecer a todas as

equipas inscritas, aos envolvidos na organização

do torneio e também àqueles que sugeriram no-

vas ideias e melhorias para um futuro torneio de

matraquilhos.

Torneio de Matrecos por Pedro Meirinhos

Page 6: ESbinho - Maio 2013

6

BIOvolei por Pedro Meirinhos

Não só de torneios de futebol vive a faculdade.

Este ano, a Associação de Estudantes decidiu ino-

var e organizar um torneio de voleibol, o BioVolei.

Foi no passado dia 20 de abril, no Colégio D. Du-

arte, que se realizou, pela primeira vez, o BioVolei,

um torneiro de voleibol que apelava à participação

de professores, alunos e até antigos alunos.

O sorteio dos grupos A e B marcou o arranque

deste evento desportivo. Foram 6 as equipas que

participaram: Os Maiores mas a sério, Chiquilin,

Funerária Leonor, Os Maiores, Os compin-

chas e Tetas.

Neste dia, alguns participantes aproveita-

ram para mostrar alguns dotes técnicos que muitos

desconheciam e outros fizeram a festa (como já é

habitual) com a sua bela merenda.

Numa final disputada entre a Funerária Leonor e

Os Maiores mas a sério, foram os últimos que leva-

ram o troféu para casa e ouviram os aplausos dos

presentes no pavilhão.

Para terminar, e apesar do cansaço, ainda houve

tempo para se jogar uma futebolada!

Católica Porto Management Challenge por Neuza Silva

O Católica Porto Management Challenge é

uma competição de estratégia e gestão organizada

pela Faculdade de Economia e Gestão em parceria

com a SDG - Simuladores e Modelos de Gestão, que

visa a gestão de uma empresa fictícia através de

um simulador virtual e destina-se aos alunos da

UCP. Ao longo das eliminatórias do concurso, cada

equipa toma decisões com base nos relatórios de

gestão da empresa, sendo a classificação mediada

pela cotação das ações da empresa na bolsa.

O desafio de testar aptidões para a gestão,,

uma área transversal a qualquer formação, moti-

vou a minha equipa a participar. Tanto eu como os

restantes colegas de equipa somos estudantes de

Engenharia Biomédica. Surpreendentemente, uma

vez que concorrermos diretamente contra estu-

dantes da área de gestão, chegámos à fase final do

concurso classificando-nos em 4.º lugar entre 64

equipas sendo que, entre os quatro primeiros clas-

sificados estiveram três equipas constituídas única

e exclusivamente por estudantes da ESB.

Aconselho vivamente todos os alunos de Bio-

tecnologia a participarem neste concurso pois o

contacto com diversos conceitos puramente em-

presariais, bem como o convívio com todos os ou-

tros participantes, tornam esta experiência bastan-

te enriquecedora. Cada vez mais os cursos se de-

monstram multidisciplinares e possibilitam que

alunos da ESB adquiram valências necessárias à

gestão de uma organização. Termino expressando

a minha vontade de que equipas da ESB continuem

afincadamente a marcar presença nesta competi-

ção e a elevar Biotecnologia aos primeiros lugares

desta competição.

Page 7: ESbinho - Maio 2013

7

Festa do Azeiteiro por Delfim Ferreira

Após a esgotante época de exames do 1º semestre, realizou-se a Festa do Azeiteiro no passado dia 22 de fevereiro! Esta tinha um te-ma e dress code, como o nome indica, de “azeiteiro”, e que foi cumprido por grande par-te das pessoas. Também é de salientar que a festa aconteceu na altura do boom dos mundi-almente famosos vídeos de Harlem Shake do youtube, pelo que decidimos também fazer o nosso Harlem Shake. Neste momento, o vídeo “Harlem Shake Biotecnologia UCP” já ultrapassou as 3600 vi-sualizações no youtube e, embora não tenha ficado famoso a nível mundial, temos a certeza de que ninguém se esquecerá de ter participa-do!

PRIMEIRO Harlem Shake con los AZEITEIROS! ;)

Visualiza e deixa o teu gosto aqui: - http://www.youtube.com/watch?

v=WhAqVImOLwE&feature=youtu.be

Festa de Bio - Abertura do VIII Festival Acordes do Douro por Luís Garcia

No dia 22 de março, a AEESB-UCP juntou-se no festival de tunas da Tuna Feminina da Universidade Católica Por-tuguesa, conhecido como “Acordes do Douro”, que contou com a sua 8ª reali-zação. Desta forma, a AE realizou uma Festa de Bio para comemorar a abertu-ra do festival. O nosso bar de Estudan-tes vestiu-se de preto nessa noite, com a presença de todas as tunas partici-pantes e convidadas, assim como con-tou com a presença assídua dos nossos alunos com a marcante boa disposição do costume. Há que acrescentar que, tal como a festa, o festival teve um su-cesso fantástico, e que a tua associação tentará sempre prestar apoio aos gru-pos académicos da Universidade Católi-ca Portuguesa.

Page 8: ESbinho - Maio 2013

8

À Conversa com... por João Gonçalves

No passado dia 26 de março, o piloto Paulo Marques fez-nos companhia e proporcionou-nos um final de tarde com historias cheias de aventuras e peripécias à cerca do seu percurso desde que co-meçou a andar na sua primeira mota até ao seu último Dakar. Além dos momentos engraçados e divertidos também nos contou o quão duras são as horas se-guidas, sozinho no meio de um deserto em cima de uma mota enquanto se tentava orientar pelo hori-zontes de areia interminável e lutar contra o medo de não ter ninguém para um auxilio imediato fosse algo pior acontecer.

Dia 16 de abril, foi a vez do jornalista Mário Augusto nos deliciar com as historias das entrevis-tas que fez com as estrelas de cinema. Apesar de nunca ter tirado um curso superior é o jornalista de cinema mais conhecido em Portugal.

Começou a construir a sua carreira desde no-vo, entre Lisboa e Porto, passando por jornais, rá-dios e finalmente televisão. Partiu nessa aventura de entrevistar grandes atores como ajudante mas depois de passar semanas seguidas a ir bater a mesma porta para ouvir um “já falo contigo” e ficar horas à espera lá veio o momento em que teve a oportunidade de aparecer pela primeira vez na te-levisão. Desde de ai está semanalmente nos ecrãs lá de casa.

Ambos os convidados foram fantasticamente acessíveis e divertidos e responderam as nossas questões com prontidão e simpatia. No final destes dois convívios a mensagem comum a ambos foi: para se ter sucesso na vida é preciso aproveitar todas a oportunidades que nos dão, agarra-las logo e ser persistente e lutador, porque muitas vezes é das oportunidades com me-nos perspetivas de futuro que aparecem as maio-res surpresas.

Page 9: ESbinho - Maio 2013

9

Pela primeira vez, a Associação de Estudantes toma a iniciativa de expandir a cultura musical dos alunos de Bio que se divertiram e exaltaram a audiência.

E, como não podia deixar de ser, as partidas de matrecos surgiram otecnologia com a excelente atuação de Blue & White Violinist. Num ambiente irreconhecível e inspirador, os espectadores que en-cheram o bar dos estudantes, ficaram maravilhados com a atuação de Hugo Lima com o seu violino sen-do que, para muitos, terminou "demasiado cedo".

No entanto, tal cultura musical foi hilariamente refutada com as atuações de "cantoria" por parte dos mais desinibidos amantes de karaoke que tanto pelo meio das cantorias. Uns salgadinhos e uma bebidas também não podiam faltar pelo que me atrevo a dizer que todos os ingredientes necessários a um serão bem passado estiveram reunidos nesta atividade.

Café Concerto com Blue & White Violinist por Francisco Costa

Café Concerto com CruzaMente por Luís Silva

Foi numa quinta-feira fria de abril, dia 11, que se realizou a segunda edição dos cafés-concerto da AEESB. Com o bar decorado a preceito e uns convidados de luxo, cedo o público acorreu, dando um ambiente intimista e animado a uma noite bem passada.

Após alguns percalços, às 23 horas começou a atuação da banda CruzaMente, banda originária de Vila do Conde, que todos tivemos o prazer de ouvir no primeiro concerto da Queima das Fitas 2013. Desde a riffs típicos do bom e clássico rock, com umas pitadas de blues e funk; à bateria poderosíssima, com o baixo sempre em perfeita sintonia, à surpreendente harmónica, à voz melódica do vocalista e uma boa dose de simpatia surpreenderam quem não os conhecia e deliciaram os fãs que se deslocaram ao nosso humilde estaminé. A seguir, como habitual, houve uma corrida aos matraquilhos, com o espiri-to competitivo e a qualidade que fazem do nosso bar catedral do desporto de café.

Termino com dois pedidos de desculpas: à banda pelos problemas com que se depararam, e aos nossos colegas e amigos pelo atraso na abertura do café-concerto. Até uma próxima edição!

Page 10: ESbinho - Maio 2013

10

A QUEIMA DAS FITAS 2013

A PRIMEIRA QUEIMA...

Há momentos que nos ficam para a vida. Co-mo ex-caloiro e estudante universitário, a minha primeira Queima das Fitas foi um deles. Foi um cul-minar de um ano repleto de brincadeiras, tradições e muito ginásio. Senti que era a reta final pela qual tínhamos que dar tudo para representar, da me-lhor forma possível, a nossa casa, Biotecnologia. Por outro lado, esta primeira queima também me fez consciencializar do quão bom é ter esta oportu-nidade: a oportunidade de ser um estudante uni-versitário que espero que se prolongue por alguns anos!

Voltando à Queima...as atividades que mais me marcaram foram a Monumental Serenata, a impo-sição das insígnias e o cortejo. A imposição das in-sígnias foi uma atividade fantástica, sobretudo por-que conheci a minha fantástica família praxística (que é a melhor delas todas!). O dia do cortejo es-tava nublado, frio e ainda choveu, mas nada aba-fou a voz de Biotecnologia! Foi um trajeto cheio de animação, muita música (e esferovite!). Ao descer os Clérigos, já quase sabia o que era ficar sem voz. Perto do fim, na avenida dos Aliados, ouvi os últi-mos discursos como caloiro. A passagem da tribuna foi incrível, foi uma transição arrepiante, inexplicá-vel e, após isso, o jantar de convívio! Um jantar on-de pude descobrir parte do que está por trás dos trajes daqueles que me praxaram o ano todo. Um jantar onde descobri pessoas completamente dife-rentes do que estava habituado. E isso foi também algo bastante marcante!

Para além de tudo isto, as idas para o queimódro-mo nos autocarros em frente à Trindade são uma animação e uma confusão brutal onde cada estu-dante universitário não olha a meios para entrar primeiro no autocarro. No queimódromo houve muita coca-cola (pelo menos para mim!) e julgo que a palavra shot ou fino devem ter sido as mais pronunciadas de toda a Queima. Ainda ouvi umas vozes das bandas que iam tocando no palco princi-pal, no entanto, estive quase sempre pelas redon-dezas da ESBoazona, a barraquinha de Bio. Confesso que esta primeira queima deixou muitas recordações e que desejo que próxima seja tão boa ou melhor que esta!

Abel Filipe

A primeira semana de maio, como habitual, foi marcada pela eufórica Queima das Fitas do Por-to. Eu que a vivi pela segunda vez posso garantir-vos que foi de modo bem diferente do que da pri-meira experiência.

Neste ano, o cortejo, foi marcado pela inqui-etação estudantil face ao futuro sombrio do nosso país, em particular no que diz respeito aos núme-ros desesperantes do desemprego. Por isso, foram vistas muitas alusões irónicas nos carros alegóricos, com referências muito particulares à questão da emigração dos jovens e ao problema dos ideais de liberdade. Neste campo também destaco a presen-ça do nosso carro alegórico no Jornal de Notícias.

O cortejo também evidenciou uma homenagem profunda ao estudante Marlon Correia através de fitas pretas e castanhas colocadas em bengalas de finalistas e nos braços de caloiros (sendo castanha a cor da faculdade que o jovem assassinado fre-quentava – FADEUP). Todos os participantes que se apresentaram em traje académico, vestiram-se em modo de luto para passar a tribuna e fazer um mi-nuto de silêncio.

Em cada ano académico da vida de um estudante, o simbolismo do cortejo é diferente e é vivido tam-bém de modo variado. Os alunos do primeiro ano, passam esse dia inseridos num grupo mais peque-no pois ainda decorre o seu processo de integração no meio universitário. Já, os alunos do segundo para além do seu grupo do ano anterior, podem conviver com muito mais gente, ou seja com o res-to da casa, visto já estarem integrados. Acredito que para o próximo ano será mais uma vez diferente, nem que seja pela simples razão de que, no meu caso, irei a festejar em cima do carro alegórico devido ao facto de apenas me faltar ape-nas um ano para concluir a minha licenciatura ( es-pero eu!)

Diana Amara

A SEGUNDA QUEIMA...

Page 11: ESbinho - Maio 2013

11

QUEIMA DAS FITAS 2013

O centro de aten-ção de todas as queimas das fitas são os Finalis-tas. Por isso, a equipa de reportagem do ESBinho esteve no local e captou o que de melhor temos a aprender com eles. Aqui ficam as impressões dos finalistas de Bio-tecnologia de 2013.

- “Tal como o amor une os homens?! As benga-las unem os finalistas!”

- “Não chores pela cartola destruída, chora pela cabeça dorida!”

- “Quero ficar sempre estudante!”

- “KIT Finalista: Esponjas, pensos, gelo e Vinho do Porto. Nunca deixes o teu Kit em casa!”

- “É incrível como pessoal que não te conhece de lado nenhum vem ter contigo, te quer ben-galar e te deseja o melhor que o mundo pode dar”

- “SHOT FINALISTA!!!”

- “Vive todas as noites de queima como se tra-tasse da última!”

- “Para o ano quero ser finalista outra vez!”

- “Se pudesse parava o tempo nesta semana… Acho que já tenho projeto”

- “Queima das fitas como finalista devia durar um mês!”

Por várias razões, os autores destas citações não

são identificados. Um bem haja a todos eles, e

que a única pedra no seu caminho seja a sorte.

:)

Isto deu Barraca…

Como é tradição na nossa faculdade, todos os anos os alunos do terceiro ano, juntam-se para or-ganizar a barraquinha para a queima das fitas. Este ano não foi diferente, e com a ajuda de todos esse objetivo foi atingido. Quando nos juntamos em me-ados de setembro não tínhamos noção do trabalho que íamos ter pela frente, mas as ideias começaram a surgir e fomos traçando o nosso caminho. Juntar dinheiro é sempre complicado, mas todos os nossos colegas nos foram ajudando comprando bolos, rifas, cachecóis e camisolas. No meio disto tudo ainda ga-nhamos o concurso da reciclagem. E o evento que pensamos que ainda estava longe, chegou bastante depressa. Na semana ante-rior à queima começamos a trabalhar arduamente. Primeiramente, o sorteiro do local, depois a monta-gem da barraquinha e a sua pintura e a encomendas das bebidas. Finalmente chegou a semana que tan-to estávamos à espera e apesar dos contratempos (a história das faturas), podemos afirmar que correu tudo bem. Conseguimos contribuir para o diverti-mento dos nossos colegas e passar uma semana que não vamos esquecer. Temos de agradecer aos nossos colegas que nos ajudaram durante este ano, e desejar boa sorte para os que vão organizar a barraquinha no próximo ano. Custa mas vale a pena.

A comissão do 3º ano.

QUEIMA na BARRAQUINHA QUEIMA de FINALISTA...

Page 12: ESbinho - Maio 2013

12

Sara in Erasmus por Sara Francisco

Cruzamos os céus e as fronteiras europeias a preços que não dão pa-ra ir de Porto a Lisboa.

Encontramo-nos pelo mundo como viajantes e não como turistas. Estamos a enfrentar o nosso futuro e as nossas escolhas, a desvendar culturas e a invadir ideologias. Vivemos em simultâneo nas redes so-ciais, falamos todos os dias com quem ficou a torcer por nós. Viemos

desafiar as nossas noções de distância e de geografia.

Somos a geração ERASMUS. É assim mesmo, Erasmus é uma experiência

e, como tal, há quem adore e quem veja muitos

contras. Quem experimenta gosta, gosta muito.

Quem experimenta leva histórias no coração, pesso-

as na memória e aprendizagens para a vida.

A ideia deste programa é mesmo essa. Eras-

mo de Roterdão, um filósofo holandês que viveu

entre os séculos XV E XVI, dá o nome a este progra-

ma de mobilidade para estudantes universitários na

Europa. Esse grande senhor tinha uma filosofia de

vida audaz para a época, querendo saber mais, op-

tou por uma vida independente, tanto académica,

como patriótica e mesmo religiosa, vivendo e traba-

lhando em vários locais da Europa.

Os estudantes que participam neste progra-

ma têm essa oportunidade: viajar, viver, estudar e

interagir com pessoas de outras culturas, que falam

outras línguas e têm outros conhecimentos. Como

cantavam os Cabeças no Ar, “no meio dos amigos

aprende-se mais do que em todos os manuais”.

Eu estou a viver em Brno, a cidade dos estu-

dantes na República Checa. É uma cidade pequena

e simpática. Os estudantes de engenharia e tecnolo-

gias moram no parque tecnológico, entre faculda-

des e empresas. São mesmo as melhores infra-

estruturas que já vi. A cidade tem uma história inte-

ressante, edifícios bonitos, como é normal nesta

zona da Europa, e um castelo. Tem lendas com dra-

gões e foi a primeira cidade checa a receber uma

ligação de comboios internacionais.

Cada vez gosto mais da cidade, a neve que

se sente frequentemente desde que cá estou, dá-

lhe um encanto que não podemos ter na maioria

das cidades portuguesas. A língua é difícil, segundo

dizem, pode demorar 7 anos a aprendê-la. As pesso-

as não são latinas, não dão dois beijos quando che-

gam, ficam por um abraço impessoal ou um aperto

de mão. Nem andam sempre a rir-se e a falar pe-

los cotovelos, passando a expressão, mas são sim-

páticas e prestáveis.

A minha experiência Erasmus, está a ser

muito boa. Começou porque sim, porque os prazos

para a candidatura terminavam e seria o meu últi-

mo ano de curso. República Checa porque é um pais

com um nível médio de vida mais baixo e porque

me candidatava com mais 3 amigos. Acabei por ficar

sozinha, o que não me assustou, só aumentava mais

a adrenalina.

Agora, partilho a casa com gregas, embora

haja mais de 20 portugueses aqui na residência. Já

conheci 4 cidades, entre elas, 3 países, 2 capitais e 3

moedas diferentes. Já tenho planos para mais 3 ca-

pitais.

Page 13: ESbinho - Maio 2013

13

Erasmus Praga

Antes de mais dobrý den všem

(que é como quem diz bom dia a todos),

Com já várias semanas decorridas, as sauda-

des já são algumas e as experiências já se vão acu-

mulando. Mal chegamos, o primeiro desafio foi ir

às compras, pois tudo está escrito em checo, sem

qualquer palavra em inglês, o que dificultou e ain-

da continua a dificultar um pouquinho as compras.

O segundo desafio continua presente, decidir qual

o prato menos estranho para se comer e qual o

prato que não tem algo doce misturado, mesmo

assim a maior parte das vezes não corre bem! Uma

das primeiras coisas a fazer, foi também, ficar a

conhecer os 2 portugueses que cá estavam e os

restantes Erasmus. Tornamo-nos meninos respon-

sáveis e estamos a trabalhar cada um no seu pro-

jeto com um horário preenchido, das 9h até as

16h! Sim é preenchido, visto que cá as pessoas não

são muito adeptas do trabalho, trabalhar até as

16h é o máximo possível nesta terra e as sextas-

feiras são quase todas santas, ou seja, nada de tra-

balho.

Deixando agora a vida académica… Os hábi-

tos dos checos são muito diferentes dos nossos!

Não gostam de usar sapatos, por isso é muito co-

mum andarem de chinelos de piscina e meias. Be-

bem litros e litros de chá. Almoçam às 11h/12h e

jantam às 18h. Não usam azeite, só óleo vegetal.

Não dão beijinhos quando conhecem alguém, por

isso é normal ficarmos com a cara pendurada!

Agora que esta experiência também está a

chegar ao final, também temos explorado os países

vizinhos como Viena, Áustria. Em breve regressa-

mos aí ao palácio cor-de-rosa e contamos as novi-

dades todas! Pusu :-*

O primeiro? A faculdade, claro. Quanto a es-

se, também vai bem, ao que parece. Só estou a fa-

zer projeto, não tenho aulas, trabalho sozinha em

casa e vou apresentar trabalho uma vez por sema-

na. Nunca sei se estou no bom caminho, se o que fiz

está bem ou se foi pouco, mas quando lá chego está

sempre tudo bem. Não sei se os níveis de exigência

são menores, mas, por enquanto, isto é muito boa

vida. Um destes dias, disse ao meu coordenador

que não sabia se ia fazer muita coisa porque ia via-

jar no fim de semana. Ao que ele me respondeu que

não havia problema nenhum, aqui ninguém traba-

lha ao fim de semana! Assim é que eu gosto. Pontos

negativos? Não há. Não sou muito saudosista, não

tenho muitas saudades que me façam querer voltar

com urgência. No entanto, para mim, que gosto de

começar o dia cedo, e tendo em conta que há festas

nos corredores e que por cá se sai à noite todos os

dias, é um bocadinho complicado. Mas não é nada

que o meu sono pesado e o meu tempo livre não

ultrapassem.

Para além disso, já passou um mês desde

que cá estou e passou muito rápido. Daqui a nada

estou de volta. O tempo voa e todos os dias a expe-

riência vale por si. Continuação de bom semestre!

Page 14: ESbinho - Maio 2013

14

Concorrer ao Programa Erasmus

O que é? O Programa Erasmus é um programa europeu de mobilidade internacional destinado a estudantes, docentes e staff universitários, que integra atual-mente 2199 instituições de ensino superior de 31 países que estão a partici-par no programa Erasmus repartidos pelos 25 Estados-Membros da União Europeia, os três países do Espaço Económico Europeu (Islândia, Liech-tenstein e Noruega) e os três países candidatos (Bulgária, Roménia e Tur-quia). Desde a criação do programa ERASMUS em 1987, 1,2 milhões de estudantes têm beneficiado de um período de estudo ERASMUS no es-trangeiro. Tipos de Mobilidade ERASMUS: - Estudos : Destinado a estudantes que pretendam realizar disciplinas/projeto - Estágio Profissional: Destinado a estudantes que desejem realizar estágios curriculares ou estágios ex-tracurriculares (verão). O estágio deve ser preferencialmente realizado em ambiente empresarial. No entanto, também é possível que o estágio seja realizado num centro de investigação autónomo de um dos países da União Europeia, desde que aprovado pelo Coordenador do respetivo curso. Quem se pode candidatar? Estudos: Estudante inscrito na Católica Porto; Estar inscrito, pelo menos, no segundo ano de licenciatura Estágio Profissional : Estudante inscrito na Católica Porto Bolsas: “No decurso dos seus estudos no Ensino Superior, um estudante pode receber um máximo de duas bol-sas Erasmus:

- uma bolsa para um período de estudos no estrangeiro; - uma bolsa para um período de estágio profissional no estrangeiro.

Isto significa que não é possível a um estudante receber duas bolsas para estudos ou duas bolsas para estágios profissionais Erasmus.” – PROALV Normas Administrativas e Financeiras” Duração da mobilidade: Mínimo: 3 meses Máximo: 12 meses Em Biotecnologia o apoio financeiro atribuído, por norma, é de 5 meses podendo variar consoante o curso e grau. Para mais informações, visite o seguinte site: http://ec.europa.eu/education/programmes/socrates/erasmus/erasmus_en.html Datas de candidatura: Existe apenas um período anual de candidaturas: durante o mês de fevereiro. Dizem respeito a períodos de mobilidade a realizar no ano letivo seguinte (1º e 2º semestre). Comunicação da abertura de candidaturas: Os estudantes são informados, via e-mail. Atenção: para que o recebam é muito importante que os emails estejam atualizados nos Serviços Académicos. Neste e-mail encontrarão todos os documentos necessários à apresentação da candidatura. Regulamentos ERASMUS: Antes de efetuar a sua candidatura no Serviço de Relações Internacionais, deverá consultar o regulamento ERASMUS da sua Unidade Académica que será enviado no e-mail refe-rente à abertura das candidaturas.

por Mónica Coutinho,

Coordenadora de intercâm-bio de estudantes da ESB e ICS [email protected] (+351) 225580063

Page 15: ESbinho - Maio 2013

15

A ESB revela uma vez mais o seu dinamismo com a organização de um ciclo de Conferências e outro de Tertúlias que convida figuras de referên-cia de várias áreas para discussões num ambiente intimista.

As tertúlias, que se realizam de forma men-sal, tratam temas de integração da ciência com problemáticas da atualidade, tais como a questão da preservação da biodiversidade e florestas em Portugal, a situação em que se encontra a prática da medicina ou mesmo o mercado de trabalho a nível da engenharia. Exploram também as frontei-ras do conhecimento em temas polémicos como a prática de medicinas orientais com fins terapêuti-cos.

O tom informal e o à-vontade dos palestran-tes convidam à participação ativa dos ouvintes, que tiram por isso muito proveito da experiência. Num país que se deixa cercar por uma nuvem de pessi-mismo e passividade estas reflexões conjuntas fun-cionam como uma lufada de ar fresco para jovens

alunos e professores. É de realçar que são abertas ao público e que todos os interessados são bem-vindos.

Já as conferências visam temas mais técnicos da criação científica e investigação no âmbito da biotecnologia, sendo os palestrantes profissionais de renome e currículo invejável, dispostos a parti-lhar os seus interesses profissionais com o público, numa perspetiva de divulgação e esclarecimento.

O ciclo de conferências foi já encerrado mas as tertúlias prolongar-se-ão até ao final do semes-tre, pelo que fica o convite para toda a comunida-de escolar, amigos e família a juntar-se a nós nas próximas atividades previstas. Aqui fica a calenda-rização restante:

30 de maio de 2013:

Prof. Doutor António Granado

Comunicar Ciência: Os jornalistas ainda servem para alguma coisa ou é melhor ignorá-los?

Conferências e Tertúlias da ESB por Ana Gali

Formação de Formadores—CCP por Ana Ferreira

O Certificado de Competências Pedagógicas de Formador (CCP), mais comumente conhecido por Certificado de Aptidão Profissional (CAP) con-siste numa formação que nos desenvolve como futuros formadores. Num mercado de trabalho ca-da vez mais competitivo, torna-se gratificante sa-ber que podemos nós mesmos contribuir para esta crescente necessidade de aprendizagem contínua e intensiva. Para além de contribuirmos para a aprendizagem dos outros, podemos ainda conse-guir maiores oportunidades de trabalho para nós mesmos. Decidi entrar por este novo universo pois en-contrava-me numa fase propícia para tal, mas aci-ma de tudo porque penso ser igualmente impor-tante a receção e a transmissão de conhecimentos. Só assim podemos evoluir, bem como contribuir para uma evolução eficiente do nosso país, e por-ventura do mundo.

Formar para mim, antes da realização desta formação, era meramente chegar ao local e tentar ao máximo passar os meus conhecimentos para os outros. No entanto, durante as aulas da mesma descobri uma nova realidade. Existem vários fato-res que influenciam o possível sucesso de uma for-mação. Não depende apenas de passar a informa-ção, depende também de muita psicologia e técni-cas simples de aplicar, não só em formações mas também no nosso dia a dia. Com esta formação aprendi isto e muito mais. Em especial aprendi a ter uma maior segurança em mim mesma e nos meus conhecimentos. Para finalizar acrescento que gostei muito de ter tido a possibilidade de ingressar nesta forma-ção, pois a mesma forneceu-me uma nova perspe-tiva, não só a nível profissional como a nível pesso-al, valorizando a minha posterior e futura aprendi-zagem.

Page 16: ESbinho - Maio 2013

16

O XV Congresso Anual da APNEP (Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica) de-correu nos passados dias 22 e 23 abril. Decorreram mais de quatro dezenas de palestras, com a inter-venção de aproximadamente 180 oradores.

A organização do certame, levada a cabo pela APNEP, presidida por Aníbal Marinho, promoveu o debate de temas diversos. Estes temas foram divi-didos em grupos de trabalho, sendo eles Enferma-gem, Desporto, Cuidados Intensivos, GED (Grupo de Estudo da Desnutrição) e Nutrição no Idoso.

Nas palavras da direção da APNEP, este pre-tendeu ser “um congresso que apresenta um vasto programa científico, à medida das exigências de um extenso e diversificado painel de congressis-tas”. Os cerca de 2000 visitantes, puderam apro-fundar conhecimentos nas suas áreas de interesse, presenciando uma das oito palestras que decorre-

ram em simultâneo.

Saliento a adesão do público às intervenções na área da nutrição desportiva, nomeadamente as efetuadas por Vítor Hugo Teixeira (Nutricionista da equipa técnica do Futebol Clube do Porto e docen-te na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimen-tação da Universidade do Porto), Oliver Witard (investigador na área da nutrição desportiva, dou-torado pela School of Sport and Exercise Sciences na University of Birmingham) e Rui Escaleira (pós-graduado em Medicina Desportiva e interno com-plementar de Cirurgia Geral).

A realização deste congresso contribuiu, prin-cipalmente, para a aproximação dos alunos à co-munidade científica. Deste modo, foi-lhes possível contactar com novo material científico, proporcio-nando-lhes conhecimentos e ferramentas úteis no desempenho futuro daquela que será a sua ativida-de profissional.

E depois da licenciatura? «Sometimes wrong choices bring us to right places»

por Anónimo

Na altura de escolher um curso para o qual me candidatar, não fazia a mínima ideia do que queria. Sabia antes o que não queria fazer. Sendo assim, fui ao site do acesso ao ensino superior e vi da imensa lista de cursos existentes quais me agra-davam. E por mais difícil que pareça, nada foi do meu agrado, à exceção das Ciências da Nutrição que era um curso do qual eu nem sequer me lem-brava que existia. Assim sendo, candidatei-me, ten-do em mente que a saída profissional deste curso seria somente a área clínica.

A licenciatura em CN na ESB foi, por isso, uma surpresa constante e que me foi abrindo horizontes e revelando todas as potencialidades deste curso, que são mais do que muitas. Tive cadeiras que não entendia qual a sua utilidade, mas que se revela-ram fundamentais numa fase mais tardia do curso e sem as quais, alguns temas não são tão compre-ensíveis. Penso que uma das lacunas da licenciatura é a falta de contacto com as diferentes áreas no terreno, ou seja, seria muito vantajoso que os alu-nos tivessem a oportunidade de ver na prática o que implica cada uma das áreas da nutrição, nem que fosse só durante uma semana. Isso ajudaria, também, a escolher o local para o estágio curricu-lar.

Quando terminei a licenciatura, a minha von-tade era a de não trabalhar nas CN, pelo menos du-rante um ano, porque não sei até que ponto ficarei realizada a trabalhar em alguma das áreas que o curso possibilita. No entanto, não estou nada arre-pendida de ter tirado este curso. Frequentar o ensi-no superior é, na minha opinião, muito mais do que ficar “especialista” numa determinada área. É olhar o que se passa ao nosso redor de forma mais críti-ca, melhora todas as nossas aptidões sociais e com-petências laborais, tornando-nos melhores cida-dãos.

Estou, de momento, à procura de emprego. Há algumas propostas em cima da mesa, mas nada definitivo. O estágio à Ordem veio complicar um pouco a inserção no mercado de trabalho, porque nem todas as “ofertas” de emprego cumprem os requisitos que a Ordem estipulou para que se con-sidere que é “Estágio à Ordem” (6 meses com 20 horas semanais no mínimo).

Resumindo, se tivesse hoje que escolher um curso, talvez tivesse sido outra a minha escolha mas, por outro lado, não trocava por nada os anos que passei em Bio e que muitas alegrias me deram.

XV Congresso Anual da APNEP enche cinema do NorteShopping

por Vasco Pintado, Representante Ciências da Nutrição ESB-UCP

Page 17: ESbinho - Maio 2013

17

Festas e Romarias por Sara Carvalho

Sugestões AEESB

21 de maio até junho– Senhor de Matosinhos, Matosinhos

Decorre durante os meses de maio e junho, prolongando-se por quase três semanas de festividades religiosas e atividades lúdicas, culturais e desportivas. Bandas de música animam as ruas e os tradicionais core-tos, expõe-se artesanato, rememoram-se lendas e tradições, mostra-se o Inventário do Património Arquitetónico e Religioso de Matosinhos ou, em jeito de festival, divulgam-se os receituários gastronómicos de pei-xes e de mariscos. Entre o fogo de bonecos, na terça-feira à tarde e o esplendoroso fogo de artifício de sábado à noite, há matraquilhos, carrosséis e carrinhos de choque, farturas, sardinhas assadas e caldo verde ou, forma suprema de ir à festa, comprar louça tradicional nas barraquinhas da Feira da Louça.

Quantos de nós não apreciam um bom arraial?! As pipocas, o algo-dão doce, os carroceis, as procissões, os desfiles? Aqui fica um calen-

dário com algumas sugestões!

31 de maio - Vaca das Cordas em Ponte de Lima

Esta tradição que se realizava na véspera do Corpo de Deus, atrai à Vila milhares de forasteiros, seja para ver e fugir na frente da "vaca", seja para prolongar pela noite o convívio salutar da juventude e a celebração pública.

12 e 13 de junho – Festas em Honra de Santo António em Lisboa

As festas em honra de Santo António começam logo na noite do dia 12. Na cidade de Lisboa organizam-se as marchas populares, grande desfile alegórico que desce a Avenida da Liberdade, no qual compe-tem os diferentes bairros. A festa dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade, comem sardinhas assadas na brasa, febras de porco, caldo verde e bebe-se vinho tinto. Ouve-se música e dança-se até de madrugada, sobretudo no antigo e muito típico Bairro de Alfama.

23 a 24 de junho – Festa Popular São João do Porto no Porto e Vila Nova de Gaia

A tradição manda que na noite de S. João as pessoas percorram as ruas da ci-dade do Porto, principalmente na zona baixa da cidade, e que levem consigo alhos-porros para dar a cheirar a outras e martelos de plástico para bater ami-gavelmente na cabeça das pessoas com quem se cruzam. A sardinha e o pimen-to assado, broa e caldo verde são os alimentos principais

da ementa de S.João. Lançam-se ao ar os balões de São João (feitos em papel) e por fim, para os jovens, a noite de S. João termina na Foz do Douro, junto ao mar, permanecendo nas praias da Foz até ao nascer do dia.

Page 18: ESbinho - Maio 2013

18

Festas e Romarias por Sara Carvalho

Sugestões AEESB

28 de junho – Festas em honra de S. Pedro –Póvoa do Varzim

Estas festas tiveram origem na festividade religiosa em honra de São Pedro. Durante o evento assiste-se à procissão, à bênção do rio e dos barcos e ao tradicional bodo de sardinha assada, oferecido aos visitantes. A queima do batel, ritual pagão, é também um espetáculo de grande interessante. Nestas festas populares estão ainda incluídas

11 a 16 de julho – Festa das Sebastianas – Freamunde, Passos de Ferreira

Durante os mais de 115 anos de história, a festa foi crescendo de importância e dimensão. Inicialmente as festas em honra de São Sebastião só na parte religiosa, com o decorrer dos anos foram evoluindo para as Sebastianas atuais. São agora misto de festa sagrada e profana, com uma parte cultural e de animação muito mais marcada, sem nunca perder a raiz popular. Ao longo dos últimos anos, tem vindo a obter uma maior participação de público, sendo uma atração turística com mais de 120 mil visitantes. O domingo é reservado para concertos de bandas marciais, dando lugar nas restantes noites a vários estilos de música de grupos pop, rock, popular e disc jockeys nacionais. A não perder ainda a noite de bombos, arruada livre com bombos tocados pelos locais e visitantes, a marcha alegórica, segunda à noi-te com carros alegóricos, escolas de samba, animações e grupos de bombos. O ponto alto da festa é o fogo de artifício e as vacas de fogo que encerram todas as noites de festa.

1º Domingo de julho – Romaria de Nª Sª de Fátima em Fátima, Ourém

1º Domingo de julho – Festa do Senhor do Socorro em Labruja, Ponte de Lima

2º Domingo de julho – Festas de Senhora dos Remédios em Rio de Moinhos, Penafiel

Page 19: ESbinho - Maio 2013

19

Sugestões AEESB

Cartaz Cultural por Departamento Cultural

"O Porto é...", por Conceição Ferreira

De dia 7 de março a 31 de maio no Espaço Porto Cruz- Centro Multimédia , na sala do Douro a arqui-teta Conceição Ferreira apresenta um projeto foto-gráfico com o tema "O Porto é...", que retrata o quotidiano de uma cidade histórica, em que a luz e as ambiências se cruzam perante enquadramentos narrativos e enfatiza o contraste entre as cores e texturas.

"Fado In Porto"

De 15 março a 15 outubro nas Caves Cálem, visita guiada às caves, prova de vinhos, e espetáculo de fado ao vivo acompanhado por guitarra e viola por-tuguesa.

Horário: Ter-Dom 18:30 às 20:00

Agenda Musical por Miguel Pereira

Caros colegas, deixo-vos aqui um conjunto de eventos que vão acontecer por estas bandas lusas durante os próximos meses, sendo de destacar a variedade de festivais que vão acontecer: come-çando já no dia 31 de maio com o Optimus Prima-vera Sound e terminando com o Vodafone Paredes de Coura que acaba no dia 17 de agosto.

Aproveitem algumas destas sugestões que vos deixo: 30 maio-1 junho - Optimus Primavera Sound Porto 30 maio - Peter Murphy Coliseu dos Recreios Porto 8 e 9 junho - Serralves em festa Porto 10 junho - Muse Estádio do Dragão Porto 11 junho - Imagine Dragons Coliseu dos Recreios Porto 21/22 junho - Portugal ao Vivo Estádio do Restelo Porto 22 junho - Public Image Ltd. Casa da Música Porto 26 junho - Bon Jovi Parque da Bela Vista Lisboa 26 junho - Kiss Pavilhão Atlântico Lisboa 27-29 junho - Sumol Summer Fest – Ericeira

28 junho - Tricky Serra do Pilar V. N. Gaia 28 junho - Alicia Keys Pavilhão Atlântico Lisboa 12—14 julho - Optimus Alive Oeiras 16 julho - Julio Iglesias Pavilhão Atlântico Lisboa 18 a 20 julho – Super Bock Super Rock Meco Se-simbra 18 a 20 julho - Meo Marés Vivas V. N. Gaia 25 a 28 julho - Milhões de Festa Barcelos 25 julho - Rufus Wainwright Oeiras 7 a 11 de agosto - Meo Sudoeste Zambujeira do Mar 8 a 10 de agosto - Neopop Electronic Music Festi-val Forte de Santiago da Barra Viana do Castelo 9 e 10 de agosto - Vagos Open Air Vagos 13 a 17 agosto - Vodafone Paredes de Coura Pare-des de Coura 4 setembro - David Byrne & St. Vincent Coliseu do Porto

Page 20: ESbinho - Maio 2013