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Epidemiologia da Tuberculose no Brasil
Discentes:
Brucelee Rocha
Danilo Oliveira
Docente:
Dunezeu Alves
Ilhéus, BAOutubro, 2014
Universidade Estadual de Santa Cruz – UESCDepartamento de Ciências Agrárias e Ambientais - DCAA
Curso de Medicina Veterinária
RESUMO
A tuberculose é uma das doenças infecciosas que mais causa a morte e
que permanece como um grande problema de saúde pública mundial.
Transmitida através do ar, tem sua maior ocorrência principalmente em países
subdesenvolvidos. Referenciada como a doença dos poetas e intelectuais, foi
descoberta por Robert Koch, quando através de experimentos descobriu-se o
seu agente causador (Mycobacterium tuberculosis), que ficou conhecido como
bacilo de Koch. É uma doença que acomete principalmente os pulmões, mas
que pode ocorrer em vários órgãos. Seu diagnóstico é feito principalmente pelo
teste de escarro, porém há muitos outros testes. O tratamento é demorado e
por isso muitas pessoas abandonam-no antes do término por acharem que já
estão curadas; isso pode provocar a resistência do bacilo e dificultar ainda mais
a cura. O Brasil está no grupo dos 22 países responsáveis por 80% dos casos
mundiais da enfermidade e a meta do governo brasileiro recomendado pela
OMS é descobrir 70% dos casos estimados e curar 85% de todos os casos.
Palavras-chave: Tuberculose; OMS; Perfil Epidemiológico
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 04
2. OBJETIVO 05
3. DESENVOLVMENTO 05
3.1 AGENTE ETIOLÓGICO 05
3.2PATOGENIA 06
3.3 TRANSMISSÃO 07
3.4 TIPOS DE TUBERCULOSE 08
4. EPIDEMIOLOGIA 08
4.1 DISTRIBUIÇÃO 08
4.2 DIAGNÓSTICO 10
4.3 PROFILAXIA 11
4.4 FIOCRUZ 12
5. CONCLUSÃO 13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
7. ANEXOS 16
1. INTRODUÇÃO
A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa, causada pela
bactéria Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch) ou outras espécies do
gênero Mycobacterium.
Descoberta em 1882 por Robert Koch, a tuberculose é um doença antiga
e têm-se registros pré-históricos como encontrada em ossos humanos na
Alemanha, a 8.000 a.C. Foi considerada um castigo, pois não se sabia na
época as causas da doença, até que Hipócrates, na Grécia em XXX a.C
descobriu que era uma doença natural e passou a chamá-la de Tísica (do
grego phthisikos, ou seja, que traz consumpção).
A tuberculose foi mais bem compreendida no nos séculos XVII e XVIII,
com os primeiros estudos da anatomia. No final do século XVIII, a doença foi
vinculada a duas representações: associada a uma doença romântica que
afligia principalmente poetas e intelectuais e a outra associação era vinculada a
um mal social, esta criada no final do século XIX.
Em 1920 no Brasil, com a reforma de Carlos Chagas nos serviços de
saúde, originou-se o Departamento Nacional de Saúde Pública e o Estado
mostrou-se mais presente no combate a doença, criando a Inspetoria de
Profilaxia da Tuberculose. Na década de 30, surgiram avanços no combate a
doença: a vacina BCG, o diagnóstico por baciloscopia e as cirurgias do tórax.
Com a descoberta da quimioterapia antibiótica na década de 40 e a qual nas
décadas de 50 e 60 teve sua eficácia comprovada, deixou-se de ser necessária
a internação do paciente, o que resultou no fechamento dos sanatórios. Com a
criação do tratamento com antibióticos, a profilaxia e o surgimento de exames
de detecção mais simples, houve uma redução significativa no número de
mortes pela tuberculose.
Apesar do bacilo de Koch ter sido identificado no século XIX, apenas no
século seguinte que foi descoberto um microrganismo capaz de combater e
prevenir a tuberculose.
Em 1913, Albert Calmett e CamileGuerin identificaram o BCG (bacilo
Calmett-Guerin), que se tornou muito importante na prevenção da doença, mas
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apenas em 1994 com a descoberta da streptomicina que se obteve uma cura
efetiva para a tuberculose.
Na década de 90, pensou-se que a doença estava controlada, porém
houve um grande crescimento no número de casos em varias regiões do
mundo, muitos desses casos ligados ao HIV, que teve uma explosão em sua
disseminação no mundo. De acordo com a OMS, foram registrados cinco
milhões de novos casos por coinfecção em todo o mundo. Estudos mostraram
que 33% das mortes de pessoas soropositivas são causadas pela tuberculose.
Outro fator que tem colaborado com a dificuldade de controle e eliminação da
doença, é a resistência do bacilo, que tem se tornado muito resistente às
drogas e cada vez mais se faz necessário à utilização de quimioterápicos
potentes no tratamento, algo que se não for feito corretamente, pode provocar
uma maior resistência do bacilo de Koch.
2. OBJETIVOS
Este trabalho busca o aprendizado sobre a Tuberculose, desde como se
contrai a doença até a sua forma de profilaxia além da epidemiologia no Brasil.
3. DESENVOLVIMENTO
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que acomete os pulmões
(sua forma mais frequente), mas também tem ocorrência em outros órgãos
(tuberculose extrapulmonar). Quando a M. bovis acomete bovinos, este passa
a TB para o homem através do leite, ou seja, em qualquer espécie do gênero
Mycobacterium, o homem sempre é o hospedeiro definitivo.
3.1 AGENTE ETIOLÓGICO
As micobactérias pertencem ao gênero Mycobacterium, família
Mycobacteriaceae, subordem Corynebacteriaceae, ordem Actinomycetales.
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A Mycobacterium tuberculosis causa a grande maioria dos casos de
tuberculose (BRAGA et al., 2004), que é um bacilo não formador de esporos,
reto ou ligeiramente curvo, imóvel, sem flagelos nem cápsula e que não produz
toxinas; são considerados como gram positivos devido às características da
sua parede celular. Uma característica específica é o grupamento do bacilo em
ramos alongados e tortuosos, que são conhecidos como cordas; esta
observação faz com que no teste da baciloscopia sejam reconhecidas essas
cordas identificando a presença da bactéria do complexo M. tuberculosis.
É uma espécie aeróbica estrita, necessitando de oxigênio para crescer e
se multiplicar. Por ser capaz de sobreviver e de se multiplicar no interior de
células fagocitárias, é considerado um parasito intracelular facultativo. Ela se
propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por
um doente com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta.
Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção
tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.
3.2 PATOGENIA
A infecção pelo M. tuberculosis se inicia quando o bacilo atinge os
alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí,
através da corrente sanguínea, para tecidos mais distantes onde a doença
pode se desenvolver na parte superior dos pulmões (sendo mais visível no
pulmão direito), nos rins, no cérebro e nos ossos.
A resposta imunológica do organismo mata a maioria dos bacilos,
levando à formação de um granuloma. Os "tubérculos", ou nódulos de
tuberculose, são pequenas lesões que consistem em tecidos mortos de cor
acinzentada contendo a bactéria da tuberculose.
Entretanto, em algumas pessoas, o bacilo da tuberculose supera as
defesas do sistema imunológico e começa a se multiplicar, resultando na
progressão de uma simples infecção pelo bacilo da tuberculose para a doença
em si. Isto pode ocorrer logo após a infecção (tuberculose primária – 1 a 5%
6
dos casos), ou vários anos após a infecção (reativação da doença tuberculosa,
ou bacilo dormente – 5 a 9 %).
Cerca de 5% das pessoas infectadas irão desenvolver a doença nos
dois primeiros anos, e outras 5% irá desenvolvê-la ainda mais tarde. No total,
cerca de 10% dos infectados com sistema imunológico normal desenvolverão a
doença durante a vida.
Normalmente o sistema imunológico é capaz de conter a multiplicação
do bacilo, evitando sua disseminação em 90% dos casos.
3.3 TRANSMISSÃO
A tuberculose é transmitida de forma direta, de pessoa para pessoa,
devido à eliminação de gotas de saliva que contém o agente através do espirro,
tosse ou fala da pessoa infectada. Um mito que a população acredita é que se
adquire tuberculose quando se usa os mesmos talheres, pratos, roupas de
cama da pessoa doente, isso não acontece. Pessoas com imunidade baixa,
devido a outras doenças como a AIDS ou diabetes, são mais susceptíveis à
contaminação.
A Mycobacterium bovis também causa tuberculose em humanos,
geralmente em países subdesenvolvidos (JAWETZ et al., 2001). M. bovis
acomete bovinos e bubalinos e pode ser transmitida de animal para animal
(animal sadio e outro infectado), através de aerossóis da respiração, corrimento
nasal, ou seja, orofaringe, leite cru. As vias menos comuns são a partir de
fezes, urina, secreções vaginais ou uterinas, sêmen.
Um animal sem sintomas já pode transmitir a doença mesmo sem
lesões e os animais mais velhos geralmente têm a doença mais adiantada
sendo assim mais propícia a infecção dos mais jovens. Pode ser transmitida de
um animal infectado para o homem, através de: aerossóis da respiração, leite
cru, carne crua.
7
3.4 TIPOS DE TUBERCULOSE
Embora a tuberculose pulmonar (que atinge os pulmões) seja a forma
mais frequente da doença, quando esta se manifesta em outros órgãos, é
denominada extrapulmonar. Na tuberculose extrapulmonar não há fatores de
risco em relação à transmissão da doença; podendo acometer vários órgãos e
ter diferentes denominações como a: tuberculose pleural (a forma mais comum
de tuberculose extrapulmonar), pericárdica, ganglionar (linfonodos), do
aparelho urogenital (compromete os rins), entérica (intestinos), ósteo-articular
(considerada uma das formas mais antigas da doença, causando lesões nas
vértebras) e tuberculose do sistema nervoso central (forma mais grave da
doença pela mortalidade, atingindo as meninges, parênquima cerebral e a
medula espinhal).
4. EPIDEMIOLOGIA
A epidemiologia é essencial a fim de se conhecer a distribuição da
Tuberculose no mundo e principalmente no Brasil. Determinar coeficientes
epidemiológicos como prevalência e/ou incidência, áreas mais propícias à
doença, por fatores relacionados a subdesenvolvimento da população,
migrações, idade, endemia do HIV, poucas pesquisas no campo da ciência,
são elementos necessários na epidemiologia da Tuberculose.
4.1 DISTRIBUIÇÃO
Em 1993, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a
Tuberculose no mundo em estado de urgência devido aos altos índices de
incidência e mortalidade em países com baixos níveis socioeconômicos. Um
fator importante para o crescimento da Tuberculose foi à endemia da AIDS,
fazendo com que fosse uma das principais doenças em associação ao HIV.
Já em 2005, foram cerca de oito milhões de casos novos mundialmente;
e dois milhões de óbitos de tuberculose ao ano. Metade dos casos estimados
são notificados à OMS.
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Nas Américas, Brasil e Peru contribuem com 50% dos casos estimados.
Somando-se Bolívia, Equador, Haiti, Honduras, Guiana, México, Nicarágua e
República Dominicana, com 75% dos casos estimados.
No Brasil, na década 80, com a introdução dos quimioterápicos houve um
declínio da incidência da doença no Brasil; o país vem tratando seus pacientes
com esquema de curta duração, desde 1979, garantindo medicação gratuita e
usando doses fixas combinadas de R (rifampicina) +H (isoniazida). São
diagnosticados entre 80 e 90 mil casos novos por ano no Brasil e 4,6 mil óbitos.
Em 2004, 81.485 casos foram notificados com tuberculose de todas as formas,
sendo 43.310 pulmonares, com confirmação bacteriológica. Nos últimos anos,
houve uma queda na incidência da TB assim como na taxa de mortalidade,
mas ainda é considerada uma enfermidade importante e que preocupa as
autoridades públicas, situando o Brasil entre os 22 países responsáveis por
80% do total de casos mundiais. De acordo com a OMS, o Brasil ocupa a 17ª
posição relacionado ao total de casos mundiais e a 111° em razão ao
coeficiente de incidência em comparação a outros países.
A TB no Brasil predomina no sexo masculino, na relação de 2 para 1, em
relação ao feminino (Figura 1).
Figura 1. Distribuição por sexo e faixa etária da Tuberculose no Brasil, 2005.
Vinte e dois países foram definidos pela OMS onde ocorrem os maiores
números de casos absolutos, são eles em ordem decrescente: Índia, China,
9
0-14 15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65 e +0
1,0002,0003,0004,0005,0006,0007,000
Masc...
Faixa Etária
Cas
os
'
Indonésia, Nigéria, Bangladessh, Paquistão, Etiópia, Filipinas, África do Sul,
República Democrática do Congo, Rússia, Quênia, Vietnã, Tanzânia, Brasil,
Uganda Zimbábue, Moçambique, Tailândia, Afeganistão, Camboja e Miamar.
As pessoas mais susceptíveis a doença são os profissionais de saúde,
portadores do diabetes ou neoplasias (mais comum os linfomas e a AIDS),
extremos em idade crianças e/ou idosos (SOUZA, 2003).
4.2 DIAGNÓSTICO
Os principais sintomas da tuberculose são o emagrecimento acentuado,
tosse com ou sem secreção por mais de três semanas, febre baixa geralmente
à tarde, sudorese noturna, cansaço excessivo, falta de apetite, palidez e
rouquidão. O diagnóstico pode ser feito através de vários métodos,
destacando-se os abaixo:
Baciloscopia do escarro- é um dos métodos principais para o controle
da tuberculose pulmonar, descobrindo-se as fontes de infecção, no caso, os
bacilíferos. É um método de baixo custo, além de rápido e seguro para o
diagnóstico da tuberculose, pois o mesmo confirma a existência do bacilo. A
amostra do escarro é proveniente da árvore brônquica, com a tosse do
paciente (expectoração espontânea). O exame é feito através dos seguintes
sintomas apresentados pelos pacientes:
• Tosse por duas a três semanas (sintomático respiratório);
• Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do
tempo de tosse;
• Suspeita clínica de TB em sítios extrapulmonares (materiais
biológicos diversos).
É importante que haja alguns cuidados ao fazer a coleta do escarro,
como: a unidade de saúde deve possuir pessoas capacitadas para transmitir
informações claras ao paciente quanto ao procedimento da coleta: lavar bem a
boca ao acordar, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante
e escarrar após forçar a tosse, repetindo este procedimento até obter três
eliminações de escarro e deve-se evitar que o mesmo escorra pela parede
externa do pote e não se esquecer de lavar as mãos.
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Radiológico-através da radiografia do tórax sendo um método bastante
importante no diagnóstico da tuberculose. Apontam a doença em atividade ou
caso a pessoa tenha a adquirido no passado, além da extensão do
comprometimento do pulmão. O método radiológico é solicitado para pacientes
com tuberculose pulmonar.
Prova Tuberculínica (PT)-inocula-se intradermicamente um derivado proteico do M. tuberculosis para medir a resposta imune células dos
antígenos. Pode ser utilizada tanto em adultos quanto em crianças e nestas, é
um método coadjuvante para o diagnóstico da tuberculose.
4.3 PROFILAXIA
A prevenção da tuberculose é feita principalmente através da vacinação.
A vacina BCG (Bacilo de Calmette-Guérin), não possui eficácia de 100%, mas
permitiu reduzir o número de casos de tuberculose no mundo todo. A BCG
protege contra manifestações graves de primoinfecção com as disseminações
de algumas complicações, mas não evita a infecção. É indicada para crianças
de até quatro anos de idade, sendo obrigatória para menores de um ano, os
recém-nascidos devem ter peso igual ou maior que 2 kg. É contra-indicada nos
casos de doenças dermatológicas, seja no local da vacinação ou generalizada,
uso de imunodepressores ou esteroides e pacientes com HIV.
O tratamento da tuberculose é feito com quatro drogas na fase de
ataque (2 meses)do tratamento com isoniazida, rifampicina, pirazinamida e
etambutol. Na fase de manutenção (quatro meses subsequentes) utilizam-se
rifampicina e isoniazida. Este tratamento dura seis meses e leva à cura da
doença, desde que haja boa adesão ao tratamento com uso diário da
medicação. O tratamento deve ser diretamente observado (TDO).
No tratamento diretamente observado, um profissional da equipe da
unidade de saúde observa a tomada da medicação do paciente desde o início
do tratamento até a sua cura. Esta estratégia, também, oferece maior
acolhimento ao doente, melhor adesão com aumento da cura e redução de
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abandono ao tratamento. Todo paciente com Tuberculose deve receber este
tipo de tratamento.
4.4 FIOCRUZ
A Fiocruz é uma instituição importante em estudos, prevenção,
tratamento e diagnóstico da tuberculose, fazendo parceria com a Rede
Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (Rede-TB) que é uma ONG que
auxilia o desenvolvimento de novas vacinas, testes diagnósticos e estratégias
para controlar a doença. A Fiocruz criou o Observatório Tuberculose Brasil, que
fortalece o SUS contribuindo para o controle além de monitorar as políticas
públicas de saúde. No campo de ensino, a Fiocruz, por meio do Instituto de
Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), oferece um curso internacional de
capacitação multidisciplinar de manejo clínico em tuberculose, que tem duração
de um mês e é direcionado a profissionais de nível superior. O Ipec/Fiocruz
ainda assessora programas do Ministério da Saúde em tuberculose, elabora
manuais com novas recomendações no campo e atua no atendimento de
casos de TB pulmonar, extrapulmonar, entre outros. Possui um Laboratório de
bacteriologia, participando de estudos da rede pública no campo e recebendo
amostras de dentro e fora da instituição.
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5. CONCLUSÃO
A Tuberculose é uma doença que se encontra mundialmente nos países
mais subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Indiscutivelmente se mostra
uma doença que se leva em conta fatores sociais como educação e renda, por
atingir lugares com maiores níveis de pobreza e baixo conhecimento da
doença.
Por algum tempo a OMS pensou que a doença estava controlada, mas
com o surgimento da AIDS houve um aumento dos números de casos na
década de 90, o que fez com que a OMS 1993 declarasse a tuberculose como
uma doença em “estado de emergência global” e lançasse o DOTs
(Tratamento Diretamente Supervisionado de Curto Prazo), tentando controlar a
doença em grandes proporções. Ainda existem muitos desafios a serem
vencidos na batalha contra esta doença, mas com os governos dando maior
atenção no combate e controle, e novas pesquisas sendo feitas na área, é
possível que surja meios mais efetivos na eliminação deste mal que afligi a
humanidade a tanto tempo.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://sopterj.com.br/profissionais/_educacao_continuada/curso_tuberculose_
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14
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2014.
15
ANEXOS
16
17
Distribuição de Casos Novos de Tuberculose no Brasil e em Unidades Federativas, 2004.
Número Total de Casos de TB Notificados por ano, Ilhéus
18
Número de Casos de TB Notificados por Ano Segundo Sexo
Percentual de Óbitos por Ano
19