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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS RESUMO DE ÉTICA E BIOÉTICA ACADÊMICA: Izabela Azevedo Vasconcelos

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EPIDEMIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES

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Page 1: EPIDEMIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA  DE MICRONUTRIENTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

RESUMO DE ÉTICA E BIOÉTICA

ACADÊMICA: Izabela Azevedo Vasconcelos

DOURADOS/2014

Page 2: EPIDEMIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA  DE MICRONUTRIENTES

EPIDEMIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES

O consumo inadequado de frutas e hortaliças que são ricos em vitaminas e minerais, aliado com condições de pobreza da população e falta de cuidados à saúde, agrava ainda mais o cenário das deficicências de micronutrientes.

Algumas consequências das deficiências nutricionais( DN), podem estar mais evidentes em específicos grupos como gestantes , crianças e mulheres em idade reprodutiva, dentre essas consequências podemos citar, prejuízos no crescimento e desenvolvimento, atraso intelectual, distúrbios do sistema imunológico, o que eleva o risco de morte, normalmente devido ao aumento da incidência ou gravidade das doenças infecciosas.

No início da década de 90, o Brasil, juntamente com países das Nações Unidas, foram signatários de diversos compromissos internacionais, em que metas específicas foram acordadas sobre as deficiências de micronutrientes a serem alcançadas ateé o ano de 2000. Diantes disso, apesar das melhorias alcançadas até hoje foram controlados a deficiência de Iodo e ainda persiste altas prevalências de deficiências de ferro e hipovitaminose A.

A realidade é que se está muito longe de consegui alcançar os resultados até 2025, portanto, torna-se urgente a necessidade de se identificar e avaliar, ações e programas de controle das deficiências de micronutrientes, a fim de planejar estratégias que sejam mais efetivas para este grande problema da saúde pública.

A deficiência de ferro(DF), é a maior em todo o mundo, colocado como o principal determinante nos casos de anemia em crianças menores de 2 anos de idade. Estima-se que de 66% a 80% da população é deficiente em ferro e 30% sejam anêmicos.

Esta situação é muito preocupante pois a DF e a anemia estão relacionadas a maior morbimortalidade infantil, retardo no crescimento, no desenvolvimento motor e cognitivo e na capacidade intelectual da criança, com consequências muitas vezes irreversíveis.

A vitamina A é um nutriente essencial para o crescimento e desenvolvimento, manutenção da integridade epitelial, sistema imunológico e reprodução, na infância sua deficiência está relacionada ao aumento da morbimortalidade, principalmente por doenças infecciosas, sua grave deficiência pode levar a cegueira.

A ausência do aleitamento materno e dieta inadequada, são as principais causas de deficiência.

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Estratégias para o controle da DVA incluem a diversificação alimentar e educação nutricional, suplementação medicamentosa para grupos de risco e a fortificação de alimentos.

A deficiência de Iodo na dieta pode comprometer seriamente a função reprodutiva e desenvolvimento cerebral. Mais de 90% do iodo são excretados na urina, e por esta razão, sua concentração urinária é um indicador recomendado para se avaliar possíveis deficiências.

A fortificação do iodo no sal é uma das estratégias mais bem sucedidas desde a década de 1990.No entanto, os valores irregulares não configura problema de saúde pública segundo a OMS.

Nutricionalmente falando as deficiências de ácido fólico podem causar modificações hematológicas, que podem evoluir para um quadro anêmico.

A deficiência do mesmo é um fator de risco para os fechamentos do tubo neural, como as anencefalias, encefaloceles e espinha bífida.

A diversificação da dieta, a fortificação e suplementação de folato são estratégias a serem utilizadas para combater a deficiência da vitamina, sendo a fortificação dos alimento com ác. Fólico uma das mais efetivas iniciativas de redução da incidência das Doenças do Tubo Neural.

A vitamina B12 em sua ausência na dieta podem causar anemia megaloblástica ou neuropatia, assim também acontece com a anemia perniciosa que é causada pela má absorção da vitamina pela falta do fator intrínseco.

Como causas da sua deficiência podemos citar a ingestão inadequada de alimentos fonte e distúrbios de má absorção. Como estratégias de intervenção para controle da deficiência , a suplementação e fortificação dos alimentos deverão ser consideradas, especialmente nos países onde não há acesso ou disponibilidade de alimentos fonte de B12. Entretanto dados sobre essa fortificação nos países são escassos por não ser obrigatória.

O zinco é um elemento –traço que promove o crescimento e desenvolvimento participa da regulação do sistema imunológico. As causas da deficiência podem estar associadas a ingestão de dietas à base de cereais refinados e pobres e alimentos de origem animal, desmame precoce e problemas de má absorção ou uso prolongado de nutrição parenteral total.

As estratégias recomendadas para controlar a deficiência de zinco incluem diversificação e modificação da dieta.

Com base na situação atual vivida, percebe-se que há programas de suplementação de alguns minerais e atividades focadas em outros , alguns eficazes outros nem tanto.

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Como algumas intervenções para os micronutrientes citados podemos citar:- Suplementação de Vitamina A.

-Iodação do Sal

-Promoção da alimentação saudável

-Fortificação de alimentos

-Suplementos com múltiplos micronutrientes para crianças

- Suplementos para mulhere em idade reprodutiva

-Suplementação de zinco para manejo da diarreia.

Com essas intervenções aplicadas de forma correta e específica para cada micronutrientes, pode-se esperar resultados positivos e eficazes.