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AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. ENTRE. A CASA É SUA. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] RJ.CASADOSABER.COM.BR

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Page 1: ENTRE. A CASA É SUA. - rj.casadosaber.com.br · Os historiadores Leandro Karnal e José Alves de Freitas Neto irão discorrer sobre santos cristãos e seus modelos psicológicos

AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.

ENTRE. A CASA É SUA.

AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected]

RJ.CASADOSABER.COM.BR

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Desde os primórdios o homem refletiu sobre si mesmo, sobre tudo aquilo que o cer-ca e sobre sua condição, tentando buscar explicações para as coisas. A religião foi a primeira tentativa organizada de dar alguma unidade e sentido à existência. Com o tempo, essa busca foi encontrando algumas respostas em outros canais, como a filosofia, a psicanálise e a ciência.

Nos últimos tempos, contudo, vem recrudescendo a percepção de que, para muitos, a religião é a única resposta possível para as questões fundamentais. Os conflitos re-lacionados à fé são um dos problemas mais prementes da atualidade. Porém, não é a primeira vez que isso acontece. A trajetória das religiões é marcada pelo atrito com visões divergentes. No entanto, para entender o homem contemporâneo e o mundo de hoje é inconcebível fechar os olhos para esse assunto.

Pensar as religiões não é um ato de fé, mas um exercício de compreensão do huma-no, de sua diversidade e de sua pluralidade. A despeito do que imaginam seus defen-sores mais ortodoxos, toda religião é produto de misturas de culturas e de histórias. Afinal, como disse o romeno Mircea Eliade, filósofo e historiador especialista em religiões comparadas e um dos maiores estudiosos do tema, “nunca será demais re-petir que não há a menor probabilidade de se encontrar, em parte alguma do mundo ou da história, um fenômeno religioso puro e perfeitamente original”.

Fiel a seu papel de ser um espaço de reflexão sobre questões essenciais, a CASA DO SABER RIO O GLOBO propõe, neste semestre, pensar as religiões de forma abran-gente, multidisciplinar e plural. São diversos cursos e palestras, sobre conjuntos distintos de crenças, pela ótica de ramos diferentes do conhecimento: histórico, filo-sófico, psicanalítico, literário e político.

A começar por um curso ministrado por Rogério Soares da Costa, filósofo especiali-zado em religião, que se debruça sobre a obra do próprio Eliade, comparando símbo-los e imagens de diversos credos. Rogério Soares da Costa também ministrará dois outros cursos: um sobre hinduísmo e outro sobre o cristianismo ortodoxo.

Os historiadores Leandro Karnal e José Alves de Freitas Neto irão discorrer sobre santos cristãos e seus modelos psicológicos e teológicos (os místicos, os guerreiros, os missionários e as puras) em dois cursos: em um deles será contada a história de Israel, com seus conflitos e dilemas; no outro, os temas serão a queda do império otomano e as origens do Oriente Médio contemporâneo.

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ARMANDO STROZENBERG LuIZ ANTONIO Ryff

PELO CONSELHO DIRETOR DIRETOR DE CONTEúDO

O psicanalista Paulo Blank virá à CASA examinar os mistérios da cabala, a tradição mística do judaísmo. Já o filósofo Renato Noguera explicará as diferenças básicas entre candomblé e umbanda, revelando a cosmologia iorubá a partir da análise das personalidades de ar, água, terra e fogo e seus orixás.

Essa diversidade de abordagens sobre a religião vai até à literatura, com uma pales-tra sobre o Livro das mil e uma noites, a obra-prima da cultura árabe desvendada pelo premiado tradutor Mamede Mustafa Jarouche. E o mundo dos homens e dos deuses gregos será o foco do filósofo Alexandre Costa no curso sobre os marcos fundadoras da narrativa ocidental: Ilíada e Odisseia, de Homero.

Mas em uma programação com 76 cursos e palestras, há espaço para muito mais. Entre algumas novidades teremos Nelson Motta falando sobre João Gilberto e a bossa nova; e o economista Daniel Gleizer (vice-presidente do Itaú, com passagens pelo FMI e pelo Banco Central) analisando o papel do BC e o debate sobre sua independência.

Reconhecida internacionalmente, Marilda Sotomayor (um simpósio em sua home-nagem trouxe ao Brasil quatro prêmios Nobel no ano passado), irá expor o conceito de Matching na Teoria dos Jogos, que contempla a maneira como pensamos, agimos e criamos expectativas.

O empresário francês Philippe de Nicolay Rothschild contará a história da sua tra-dicional família e a relação dela com os vinhos (alguns dos mais prestigiados do mundo).

E seguindo uma aposta que deu certo, faremos dois cursos com desdobramento fora da CASA. Um sobre cerveja, que terá um jantar degustação como encerramento. Ou-tro, em dois tempos, será com o chef revelação Rafael Costa e Silva – proprietário do Lasai, ele terá um encontro em sala de aula e fará um almoço em seu restaurante.

Assim, começamos o ano com uma programação para comer, rezar e pensar.

* Independentemente das questões divinas, neste semestre a qualidade da pro-gramação da CASA DO SABER RIO O GLOBO se deve em grande medida aos muito bem-vindos novos apoios acadêmicos do Fashion Mall, da H. Stern e do Philos TV.

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CARTA DE PRINCÍPIOS

POR UM SABER SEM DOGMASO saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias.

PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURAÉ uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente.

PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCAA CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo.

POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSAA linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso ao conhecimento e de sua apreensão. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.

POR UM CONTATO ENRIQUECEDORA CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender.

QuEM SOMOS

A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores.

Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes, ciências, filosofia, história, pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres.

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CONSELHO RIO DE JANEIRO

CONSELHO DIRETORALEXANDRE RIBENBOIMANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA ARMANDO STROZENBERG ILANA STROZENBERGLUIZ EDUARDO VASCONCELOS PATRICIA FAINZILlBER

DIRETOR DE CONTEÚDOLUIZ ANTONIO RYFF

DIRETORA DE OPERAÇÕESADRIANA SULAM SAUL ZEBULUN

CONSELHO SãO PAuLO

CONSELHO DIRETORANA MARIA DINIZCELSO LODUCCAGABRIEL CHALlTAJAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILAMARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU

DIRETOR EXECuTIVOMARIO VITOR SANTOS

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CASA DO SABER EMPRESAS

NA EMPRESA A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço a ser definido.

EVENTOS E REuNIÕES A CASA DO SABER oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break.

PARA MAIS INFORMAÇõES, VISITE: rj.casadosaber.com.br/casa-do-saber-para-empresas ou mande e-mail para [email protected]

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CARTãO PAIDEIA uNIVERSALIS

A CASA DO SABER RIO O GLOBO desenvolveu um cartão que garante ingresso livre em todos os cursos, palestras e eventos da programação do primeiro semestre de 2015. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 6 mil) e comunicar sua presença na aula com antecedência de 48 horas. Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o primeiro semestre, acesse o site rj.casadosaber.com.br.

VALE-PRESENTE Presenteie com pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER RIO O GLOBO preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que pode ser convertido em aulas para você presentear um amigo ou para sua empresa oferecer a funcionários e clientes.

fORMAS DE PAGAMENTO

À VISTAPode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercard), cheque ou dinheiro.

INTERNET O site da CASA DO SABER RIO O GLOBO permite que o aluno pague sua inscrição usando seu computador, sem precisar telefonar nem ter de ir à CASA DO SABER RIO O GLOBO. Acesse rj.casadosaber.com.br.

TELEFONE Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso.

PARCELAMENTOA divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam a partir da data da inscrição.

> Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER rio o globo.

Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected]/ (21) 2227-2237/ 222SABER.

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DESCONTOS

A CASA DO SABER RIO O GLOBO valoriza aqueles que escolhem o nosso espaço como fonte de conhecimento e troca de ideias. Por isso, criamos um programa de fidelidade para beneficiar os alunos mais assíduos neste semestre. O desconto é válido para todos os cursos da programação do primeiro semestre de 2015.

10% DE DESCONTO PARA QUEM SE MATRICULAR EM QUATRO CURSOS Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quarto curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente.

15% DE DESCONTO PARA QUEM SE INSCREVER EM CINCO OU MAIS CURSOS Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quinto curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente.

15% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS ANTECIPADOS Não deixe para a última hora a inscrição no curso que você deseja frequentar. Quem efetuar o pagamento até dez dias antes do início de um curso terá 15% de desconto no preço. O desconto é válido para todos os cursos da programação do primeiro semestre de 2015.

DESCONTOS PARA CLUBE SOU+RIO A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece descontos exclusivos para membros do Clube Sou+Rio: 50% de desconto nos cursos da tarde (o número de vagas é limitado). Nos outros cursos da programação o desconto, mediante apresentação da carteira do clube, é de 10% (sem limite de vagas). Assinantes também terão 20% de desconto na aquisição do Cartão Paideia Universalis emitido no semestre.

DESCONTO PARA ESTUDANTES E PROFESSORES A CASA DO SABER RIO O GLOBO mantém uma política de descontos exclusiva para professores e estudantes de todos os níveis.

20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo de antecedência do início do curso. O benefício é válido para todos os cursos da programação.

Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer instituição de ensino.

> É importante ressaltar que os descontos não são cumulativos entre si nem com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER RIO O GLOBO.

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POLÍTICAS DE CANCELAMENTO

Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER RIO O GLOBO. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago.

Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos).

1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected] a/c da Gerência Financeira.

2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER RIO O GLOBO até 48 horas antes de seu início na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno poderão ser convertidos em crédito para outros cursos ou ser integralmente restituídos mediante a apresentação dos dados bancários completos por e-mail.

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1° SEMESTRE DE 2015

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ESPECIAIS

1 TA No AR: foRA dA Tv MARCELO ADNET, MARCIUS MELHEM E MAURÍCIO FARIAS MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

2 A ARQUITETURA dA dINASTIA BERNARdES JOÃO PEDRO BACKHEUSER, FERNANDO SERAPIÃO, NIRLANDO BEIRÃO E JOSÉ LUIZ CANAL MODERAÇÃO: MIGUEL PINTO GUIMARÃES

3 BANCo CENTRAl INdEPENdENTE Um PAPEl Em dEBATE DANIEL LUIZ GLEIZER

4 INTRodUÇÃo À CUlINÁRIA NATURAl BELA GIL

5 modA, BloGS, INovAÇÃo E SUCESSo ALICE FERRAZ

6 CHEGA dE SAUdAdE, dE JoÃo GIlBERTo o mARCo fUNdAdoR dA BoSSA NovA NELSON MOTTA MODERAÇÃO: HUGO SUKMAN

7 CASA-GRANdE & SENZAlA, dE GIlBERTo fREYRE PARA ENTENdER PoR QUE o BRASIl SE ToRNoU o QUE É ROBERTO DAMATTA

8 PElA RoTA dE mARCo Polo MÁRCIO SCALÉRCIO E MARIA BEATRIZ DE MELLO E SOUZA MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

9 QUANdo A GEomETRIA SE ToRNoU foRÇA CEm ANoS dA TEoRIA dA RElATIvIdAdE GERAl LUIZ ALBERTO OLIVEIRA

10 RAfAEl CoSTA E SIlvA – REflEXÕES E PRÁTICA dE Um CHEf REvElAÇÃo RAFAEL COSTA E SILVA

11 TEoRIA doS JoGoS: mATCHING, UmA INTRodUÇÃo MARILDA SOTOMAYOR

12 A HISTÓRIA E oS vINHoS dA fAmÍlIA RoTHSCHIld PHILIPPE DE NICOLAY ROTHSCHILD MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

13 Um ENCoNTRo Com mÁRIo dE SÁ-CARNEIRo RECITAl E TARdE dE AUTÓGRAfoS CLEONICE BERARDINELLI

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14 GRANdES NomES dA modA o QUE dElES NÃo SABEmoS DANIELA FALCÃO

15 o lIvRo dAS mIl E UmA NoITES ENCANTANdo A HUmANIdAdE MAMEDE MUSTAFA JAROUCHE

16 SoNo, SoNHoS, APRENdIZAdoS E mEmÓRIAS SIDARTA RIBEIRO

AUlAS ABERTAS

17 RIo 450 ANoS: IdENTIdAdE CARIoCA CIdAdE mARAvIlHoSA VÁRIOS

18 RIo 450 ANoS: A mÃo do HomEm E A mÃo dE dEUS dA JANElA vÊ-SE o CoRCovAdo VÁRIOS

19 RIo 450 ANoS: PolÍTICA PURGATÓRIo dA BElEZA E do CAoS VÁRIOS

20 RIo 450 ANoS: mÚSICA mINHA AlmA CANTA VÁRIOS

21 JEAN-lUC GodARd E fRANÇoIS TRUffAUT EXIBIÇÃo dE doCUmENTÁRIoS + BATE-PAPo ALBERTO FLAKSMAN

22 A mENTE PoR TRÁS dE Um mASSACRE EXIBIÇÃo dE doCUmENTÁRIo + BATE-PAPo RICARDO KRAUSE

23 o GÊNIo loUIS ARmSTRoNG EXIBIÇÃo dE doCUmENTÁRIo + BATE-PAPo RICARDO SONETO

24 CoREIA do NoRTE: oS BASTIdoRES do ESTAdo SECRETo EXIBIÇÃo dE doCUmENTÁRIo + BATE-PAPo LEO AVERSA

25 TANCREdo NEvES, A NoITE do dESTINo AUlA ABERTA E lANÇAmENTo dE lIvRo JOSÉ AUGUSTO RIBEIRO

26 fEIRA modERNA 8: fAÇA voCÊ mESmo, vERSÃo 2.0 movImENTo mAkER CRESCE No “PAÍS dA GAmBIARRA” DADO SUTTER, GABRIELA AGUSTINI, MANOEL LEMOS E MARCELA SABINO COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN,

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PENSAmENTo

27 A oRIGEm dA fIloSofIA PEDRO DUARTE

28 INTRodUÇÃo Ao PENSAmENTo dE GIoRGIo AGAmBEN CRÍTICA dA CUlTURA, CRÍTICA dA PolÍTICA DANIEL ARRUDA NASCIMENTO

29 CABAlA No mISTÉRIo do mUNdo PAULO BLANK

30 A fIloSofIA dA lINGUAGEm CoNTEmPoRâNEA o dIZER E o moSTRAR DANILO MARCONDES

31 mIRCEA ElIAdE, o SAGRAdo, o PRofANo E A SImBoloGIA RElIGIoSA ROGÉRIO SOARES DA COSTA

32 UmA lEITURA fIloSÓfICA dA CoSmoloGIA IoRUBÁ PESSoAS dE AR, ÁGUA, TERRA E foGo RENATO NOGUERA

33 PoR QUE SomoS INSATISfEIToS? SoBRE o NoSSo INSISTENTE dESASSoSSEGo SANDRA NISKIER FLANZER

34 REPENSANdo A PSICANÁlISE Com A fIloSofIA EDUARDO ROZENTHAL E AUTERIVES MACIEL JúNIOR

35 HANNAH ARENdT, PENSAdoRA dA CRISE E dE Um Novo INÍCIo EDUARDO JARDIM

36 IlÍAdA E odISSEIA oS PoEmAS HomÉRICoS E o NASCImENTo do oCIdENTE ALEXANDRE COSTA

37 INvENÇÕES dA modERNIdAdE JúLIO POMPEU

38 QUAl É o SENTIdo dA vIdA? REflEXÕES fIloSÓfICAS A PARTIR dE AmENEmoPE, CoNfÚCIo, GAUTAmA, PlATÃo, NIETZSCHE E RAmoSE RENATO NOGUERA

39 A ÉTICA TRÁGICA dA PSICANÁlISE AntígonA, dE SÓfoClES, REvISITAdA INGRID VORSATZ

40 A ARTE dE TER RAZÃo Em SCHoPENHAUER UmA PARÓdIA doS dEBATES E dISPUTAS INTElECTUAIS LEANDRO CHEVITARESE

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41 AS PoTÊNCIAS do fAlSo E A CoRAGEm dE dIZER A vERdAdE UmA PRoPoSTA PARAdoXAl AUTERIVES MACIEL JúNIOR

42 oS dESAfIoS dA mUlHER do SÉCUlo XXI MALVINE ZALCBERG

43 SPINoZA E SUA oBRA EXTRAoRdINÁRIA ÉTICA, ImANÊNCIA E AfEToS ANDRÉ MARTINS

44 ESTIloS lITERÁRIoS NA fIloSofIA PlATÃo, dESCARTES, NIETZSCHE E BENJAmIN MARCELA OLIVEIRA

45 BlAISE PASCAl E o CRISTIANISmo TRÁGICo JOSÉ THOMAZ BRUM

46 TRANSToRNoS mENTAIS: lImITES ENTRE A PSIQUIATRIA, AS mEdICAÇÕES E A PSICANÁlISE GUILHERME GUTMAN E JULIO VERZTMAN

HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUAlIdAdE

47 CERvEJA ARTESANAl À mESA BRASIlEIRA Um ENCoNTRo lÍQUIdo E SÓlIdo Com A NoSSA NovA GASTRoNomIA JOSÉ RAIMUNDO PADILHA

48 dESvENdANdo oS EmPREENdEdoRES dE dEUS o mUNdo SImBÓlICo E BIoGRÁfICo doS SANToS LEANDRO KARNAL E JOSÉ ALVES DE FREITAS NETO

49 PARA ENTENdER mAIS E mElHoR A PolÍTICA BRASIlEIRA MARLY MOTTA

50 A dÁdIvA – AfEToS, IdENTIdAdES E TRoCAS mATERIAIS MARIA CLAUDIA COELHO

51 o AmoR NA HISTÓRIA REGINA NAVARRO LINS

52 oRIGENS do oRIENTE mÉdIo CoNTEmPoRâNEo do ImPÉRIo oTomANo AoS ESTAdoS-NACIoNAIS PAULO GABRIEL HILU

53 oRTodoXIA, o oUTRo CRISTIANISmo ROGÉRIO SOARES DA COSTA

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54 INTRodUÇÃo Ao HINdUÍSmo  ROGÉRIO SOARES DA COSTA

55 o CoRPo Como CAmPo dE BATAlHA BIA RIQUE E RICARDO KRAUSE

56 PARA ENTENdER o mUNdo HoJE PAULO VELASCO, MONIQUE SOCHACZEWSKI, JOÃO GUALBERTO MARQUES PORTO E ALEXANDRE DOS SANTOS

57 RAINHAS TRÁGICAS dA HISTÓRIA FRANCISCO VIEIRA

58 o ESTAdo dE ISRAEl: HISTÓRIA, CoNflIToS E dIlEmAS MONIQUE SOCHACZEWSKI

59 A CRIANÇA AGREdIdA RICARDO KRAUSE, LUCIANE TESCH, CARLOS ALBERTO DE MATTOS E AFONSO HENRIQUE LEMOS

60 A QUEdA dAS moNARQUIAS ImPERIAIS FRANCISCO VIEIRA

61 lIBERAlISmo E SoCIAlISmo HoBBES, RoUSEAU, ToCQUEvIllE E mARX CRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA E DARLAN MONTENEGRO

62 JUSNATURAlISmo X PoSITIvISmo JURÍdICo No dIREITo INTERNACIoNAl RAFAEL ZELESCO BARRETTO

ARTES

63 HISTÓRIA dA ARTE No BRASIl do BRASIl PRÉ-ColoNIAl Ao EXPRESSIoNISmo No SÉCUlo XX HÉLIO DIAS FERREIRA

64 GRANdES mUlHERES TRÁGICAS NA lITERATURA MARCELO BACKES

65 AfINAl, o QUE É UmA oBRA-PRImA? LEANDRO KARNAL E JOSÉ ALVES DE FREITAS NETO

66 ESCRITA (RE)CRIATIvA HISTÓRIA, TEoRIA E PRÁTICA dA lITERATURA dE APRoPRIAÇÃo CRISTIANE COSTA E LEONARDO VILLA-FORTE

67 SoNEToS dE SHAkESPEARE QUAlQUER mANEIRA dE AmoR vAlE A PENA FERNANDA TEIXEIRA DE MEDEIROS

68 BACH, moZART E BEETHovEN TRÊS mESTRES ESSENCIAIS ARTHUR DAPIEVE

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69 ARTE, do mANEIRISmo Ao BARRoCo fRANCÊS HÉLIO DIAS FERREIRA

70 ESTIlHAÇoS dA SEGUNdA GUERRA mUNdIAl NAS ARTES VAGNER CAMILO, FRANZ MANATA, ALBERTO FLAKSMAN, ARTHUR DAPIEVE E MARCELO BACKES

71 GRANdES NomES dA CHANSoN fRANÇAISE ANGELA PERRICONE

72 ClUBE dA ÓPERA AS mElHoRES moNTAGENS dAS ÓPERAS mAIS PoPUlARES MARCEL GOTTLIEB

73 UmA BREvE HISTÓRIA do dESENHo TRAJETÓRIA ATÉ A ARTE CoNTEmPoRâNEA FREDERICO CARVALHO

74 oS GRANdES RomANCES fRANCESES MARCELO JACQUES DE MORAES

75 Um olHAR PARA A CHINA ATRAvÉS dA CUlTURA, dA fIloSofIA E dA lITERATURA MARCELO BACKES

76 A foToGRAfIA CoNTEmPoRâNEA NA ARTE, No JoRNAlISmo, NA PUBlICIdAdE E NA TECNoloGIA MAURO TRINDADE, ZEKA ARAúJO, RENAN CEPEDA, ROGÉRIO FAISSAL E ANA STEWART

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APOIO ACADÊMICO:

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Apoio AcAdêmico:

TÁ No AR: foRA dA TvMARCELO ADNET, MARCIuS MELHEM E MAuRÍCIO fARIAS MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

• 1 ENCONTRO

Onde já se viu falar mal da TV Globo na própria TV Globo? Um programa de humor que transforma o carro-chefe da imagem filantrópica da emissora, o Crian-ça Esperança, em Fiança Esperança, e que pede dinheiro para libertar políticos corruptos da cadeia? Em que um personagem, o militante revoltado, critica a em-presa e exclama a plenos pulmões: “Isso a Globo não mostra!”? Que faz paródia de Silvio Santos? E que adiciona elementos infantis aos programas policialescos vespertinos dos canais concorrentes? Que zomba das propagandas publicitárias de seus principais anunciantes?

Todas essas cenas improváveis – e engraçadíssimas – estão no Tá no ar: a TV na TV, que entrou na segunda temporada em 2015. Exaltado pela crítica por renovar a produ-ção humorística da TV brasileira com um humor mais ácido, a atração reúne um elenco eclético em ritmo frenético. A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida os principais nomes por trás do Tá no Ar, os humoristas Marcelo Adnet e Marcius Melhem e seu diretor, Maurício Farias, para um bate-papo sobre a produção do programa, o humor na TV brasileira e o jeito metalinguístico de fazer rir elevado à décima potência.

mARCElo AdNET. Ator e humorista. Formado em Jornalismo pela PUC-Rio, foi VJ da MTV Brasil. É um dos criadores do programa Tá no ar: a TV na TV, que está em sua segunda temporada na Rede Globo.

mARCIUS mElHEm. Jornalista, ator, roteirista e humorista. Formado em Jornalismo pela PUC-RIO. É um dos criadores do programa Tá no ar: a TV na TV, que está em sua se-gunda temporada na Rede Globo.

mAURÍCIo fARIAS. Autor, diretor e cineasta. Realizador de inúmeros seriados, como A grande família e Tapas e beijos. É um dos criadores do programa Tá no ar: a TV na TV, que está em sua segunda temporada na Rede Globo.

lUIZ ANToNIo RYff. Jornalista e diretor de conteúdo da CASA DO SABER RIO O GLOBO. Professor licenciado de Jornalismo da PUC-Rio. Trabalhou no Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo, nos portais Terra e iG; e colabora com diversas publicações. Recebeu o prêmio Vladimir Herzog, no Brasil, e o Lorenzo Natali, atribuído pela Comissão Europeia.

03 mAR > TERÇA-fEIRA, ÀS 20H R$ 125

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A ARQUITETURA dA dINASTIA BERNARdESJOãO PEDRO BACKHEuSER, fERNANDO SERAPIãO, NIRLANDO BEIRãO E JOSÉ LuIZ CANAL COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: MIGUEL PINTO GUIMARÃES

• 3 ENCONTROS

Sergio, Claudio e Thiago Bernardes são membros de uma dinastia sui generis na arquitetura brasileira. O avô, Sergio, ganhou destaque por seus inúmeros projetos de casa que aliavam a simplicidade carioca e o luxo. O pai, Claudio, junto com Paulo Jacobsen, resgatou, nos anos 80, a tradição arquitetônica nacional, refor-mulando a casa brasileira ao utilizar elementos da oca indígena, do estilo colonial português e dos preceitos modernistas. O neto, Thiago, segue pela mesma trilha de criatividade de seus antecessores na arquitetura, tendo, ainda, escrito o roteiro de um documentário sobre a vida de Sergio. Somados, os integrantes do clã Ber-nardes desenvolveram cerca de mil projetos arquitetônicos, com destaque para o Pavilhão de São Cristóvão e o MAR – Museu de Arte do Rio, ambos no Rio de Janeiro, além do mastro da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida o arquiteto Miguel Pinto Guimarães, que conviveu com as três gerações da família Bernardes, para uma série de con-versas com experts sobre o legado dessa dinastia e as alterações que ela provocou no jeito carioca de morar.

1 10 MAR > SERGIO BERNARDESJOÃO PEDRO BACKHEUSER E MIGUEL PINTO GUIMARÃES

2 17 MAR > CLAuDIO BERNARDESFERNANDO SERAPIÃO, NIRLANDO BEIRÃO E MIGUEL PINTO GUIMARÃES

3 24 MAR > THIAGO BERNARDESJOSÉ LUIZ CANAL E MIGUEL PINTO GUIMARÃES

JoÃo PEdRo BACkHEUSER. Arquiteto e urbanista, membro do Conselho Deliberativo do Instituto dos Arquitetos do Brasil, seção Rio de Janeiro. Mestre em Arquitetura pela Universidade de Columbia (EUA), possui especialização em Arquitetura Brasileira pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco. Foi professor de Projeto de Ar-quitetura na Universidade Santa Úrsula.

fERNANdo SERAPIÃo. Editor da revista Monolito, especializada em arquitetura. Foi editor executivo da Projeto Design. Colaborador da revista Piauí e do jornal Folha de S.Paulo. Membro da Associação Paulista de Críticos de Arte e autor de diversos livros, entre eles São Paulo: guia de arquitetura contemporânea, possui centenas de ensaios publicados sobre arquitetura.

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NIRlANdo BEIRÃo. Jornalista e escritor. Foi editor de Política da revista Veja, editor de Cultura da IstoÉ, colunista do jornal O Estado de S. Paulo, editor da Playboy e diretor de redação da revista Caras. É editor da seção QI da revista CartaCapital e autor da biogra-fia Claudio Bernardes: arquitetura.

JoSÉ lUIZ CANAl. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutorado em Arquitetura pela Universidade Politécnica Ca-talunya. É professor adjunto da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, coordenador do projeto do museu da Fundação Iberê Camargo, consultor de projetos especiais e obras civis do Grupo Gerdau, coordenador do projeto do Instituto Moreira Salles (SP). Nos últimos dez anos, assinou vários projetos junto a Thiago Bernardes, como o Museu de Arte do Rio (MAR), o Doha Beach House, no Catar, entre outros.

mIGUEl PINTo GUImARÃES. Formou-se em Arquitetura pela UFRJ. Abriu seu próprio escritório com Thiago Bernardes aos 18 anos. Assumiram o escritório de Claudio Bernar-des, renomeado Bernardes Jacobsen Guimarães. Em 2003, deixou a sociedade e abriu a Miguel Pinto Guimarães – Arquitetos Associados, tendo realizado mais de 400 projetos por todo o país e no exterior.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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3BANCo CENTRAl INdEPENdENTEuM PAPEL EM DEBATE

DANIEL LuIZ GLEIZER

• 1 ENCONTRO

Essa palestra trata da questão da independência do Banco Central, responsável pela condução da política monetária no país. O objetivo primordial dessa insti-tuição pública é o controle da inflação. Ao longo das últimas décadas, ganhou força, na teoria e na prática, a noção de que os bancos centrais devem perseguir metas pré-estabelecidas para a taxa de inflação e, principalmente, de que devem usufruir de independência para fazê-lo. Nesse encontro serão discutidas as razões dessa evolução, suas implicações e as críticas a essa forma de atuação. A intenção é proporcionar uma perspectiva abrangente sobre um assunto de grande importân-cia que frequentemente é mal compreendido, entre outros motivos pelas paixões políticas que desperta.

dANIEl lUIZ GlEIZER. Vice-presidente dos bancos Itaú Unibanco e Itaú BBA, responsá-vel pelas operações de Tesouraria e pela área de Pesquisa Macroeconômica. Foi diretor executivo responsável pelas áreas de Gestão de Risco e Capital e de Pesquisa Macroeco-nômica no Unibanco. Antes, trabalhou no Fundo Monetário Internacional, no Deutsche Bank, no Banco Crédit Suisse Garantia, no Banco Garantia. Por três anos foi diretor da área Internacional do Banco Central do Brasil. É formado em Economia pela UFRJ, com mestrado pela Universidade de Illinois e Ph.D. pela Universidade da California, em Berkeley.

13 mAR > SEXTA-fEIRA, ÀS 19H30 R$ 130

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4INTRodUÇÃo À CUlINÁRIA NATURAlBELA GIL

• 1 ENCONTRO

Comer não somente para nutrir o corpo físico, mas também a mente e o espírito. Essa é a premissa da chef de culinária natural e apresentadora Bela Gil, que estará na CASA DO SABER RIO O GLOBO para uma aula sobre alimentação saudável. Bela vai apresentar os benefícios dos grãos integrais, dos vegetais e dos alimentos ricos em ômega; e os malefícios do açúcar branco, da farinha branca, dos laticínios pasteurizados, da soja não fermentada, entre outros. Além disso, serão discutidos os princípios do equilíbrio ácido-alcalino, das dietas vegetariana, macrobiótica e ayurvédica e como elas podem ajudar o ser humano a conhecer e ouvir melhor o próprio corpo. Para Bela, que comanda o programa Bela cozinha, no GNT, comer bem é um ato de compaixão não apenas consigo mesmo, mas também com o meio ambiente, já que nossas escolhas alimentares afetam a saúde de todo o planeta.

BElA GIl. É chef de culinária natural e apresentadora do programa Bela cozinha, no GNT. Aos 18 anos, mudou-se para Nova York, onde se formou em Culinária Natural, pelo Natural Gourmet Institute, e em Nutrição e Ciência dos Alimentos, pelo Hunter College. Trabalhou como personal chef e nutricionista, além de ter estagiado em dois restaurantes veganos populares em Manhattan (EUA): Candle Cafe e Candle 79. É autora de Bela cozinha – As receitas.

09 ABR > QUINTA-fEIRA, ÀS 20H R$ 130

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5modA, BloGS, INovAÇÃo E SUCESSoALICE fERRAZ

• 1 ENCONTRO

Alice Ferraz percorreu um longo caminho desde seu primeiro emprego na Forum, nos anos 90, até se tornar uma das 500 pessoas mais influentes do mercado mun-dial da moda em 2013 e 2014, segundo o site britânico The Business of Fashion. E, nessa trajetória, ela não parou de ter ideias. A primeira veio após sua passagem pelo marketing das redes Mappin e Mesbla: criar uma assessoria de imprensa vol-tada para a construção de marcas. Depois de acompanhar uma Semana de Moda de Nova York, ela teve uma segunda grande ideia: desenvolver uma plataforma de blogs de moda. Nascia aí a F*Hits, que hoje inclui quase três dezenas de blogs com 30 milhões de page views, 4 milhões de seguidores no Instagram e 5 milhões de visitantes únicos todo mês. E as ideias de Alice não pararam de surgir. A última delas causou frisson: a formação de um curso de dois anos na Faculdade Belas Artes, em São Paulo, para capacitar blogueiras e ensiná-las a trabalhar com mídias sociais. A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe essa empresária paulista para um bate-papo descontraído sobre moda, blogs e inovação.

AlICE fERRAZ. Empresária de moda há 20 anos. Apontada como uma das 100 pessoas mais influentes no Brasil pela revista Época em 2013. Fundadora e CEO da agência de comunicação de moda que leva seu nome e do F*Hits, primeira plataforma de blogs de moda do mundo.

04 mAI > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 20H R$ 150

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6CHEGA dE SAUdAdE, dE JoÃo GIlBERToO MARCO fuNDADOR DA BOSSA NOVA

NELSON MOTTA MODERAÇÃO: HUGO SUKMAN

• 1 ENCONTRO

“Eu acredito em João Gilberto, porque ele é simples, sincero e extraordinaria-mente musical.” Retirada da contracapa do álbum Chega de saudade (1959), o perfil feito por Tom Jobim prenunciava o sucesso e a importância que esse LP de estreia teria para a história da música brasileira. O título é o da famosa canção – gravada meses antes por Elizeth Cardoso em Canção do amor demais, com a ajuda de João e Tom – que se tornou o marco fundador da bossa nova. Com seu novo jeito de cantar e tocar violão, João Gilberto reuniu composições de Dorival Caymmi, Carlos Lyra, Vinicius de Moraes, Ary Barroso, entre outros, e criou esse disco, que coroava uma nova fase da canção popular. Neste encontro, o jornalista e produtor musical Nelson Motta, ao lado do jornalista Hugo Sukman, apresenta o disco Chega de saudade, explicando o contexto de seu lançamento e sua relevân-cia para a bossa nova e para a música brasileira.

NElSoN moTTA. Jornalista, compositor, produtor musical e autor de livros como Noites tropicais, Vale tudo – O som e a fúria de Tim Maia e Força estranha. É articulista do jornal O Globo e colunista do Jornal da Globo, na Rede Globo.

HUGo SUkmAN. Jornalista, pesquisador na área de música e curador do novo Museu da Imagem e do Som (MIS), em construção na praia de Copacabana.

06 mAI > QUARTA-fEIRA, ÀS 20H R$ 130

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7CASA-GRANdE & SENZAlA, dE GIlBERTo fREYREPARA ENTENDER POR QuE O BRASIL SE TORNOu O QuE É

ROBERTO DAMATTA

• 1 AULA

Exaltando a importância do negro, do índio e da miscigenação, Gilberto Freyre inaugurou uma nova maneira de entender a formação do Brasil quando publicou Casa-Grande & Senzala (1933). O autor misturou história, antropologia, sociolo-gia e literatura para desmitificar as teses racistas, então em voga, e reconhecer o valor e a originalidade dos trópicos. Lançando mão de uma linguagem irreverente, quase cômica, e de fontes pouco usuais, como costumes, práticas cotidianas, re-ceitas de doce e diários esquecidos, Freyre redescobriu o Brasil a partir do prisma não apenas de seu colonizador, mas também do colonizado. Nesta aula, o antro-pólogo Roberto DaMatta apresenta Casa-Grande & Senzala, livro fundamental para entender o Brasil.

RoBERTo dAmATTA. Antropólogo e professor titular na PUC-Rio. Mestre e doutor pela Universidade de Harvard (EUA). Professor emérito de Antropologia na Universidade Notre Dame (EUA). É autor de diversos livros, entre os quais, Carnavais, malandros e heróis; Universo do carnaval: imagens e reflexões; Relativizando: uma introdução à an-tropologia social; O que faz o brasil, Brasil?; A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil; Torre de Babel: ensaios, crônicas, críticas, interpretações e fantasias. É articulista semanal dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.

13 mAI > QUARTA-fEIRA, ÀS 20H R$ 120

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CICLO PElA RoTA dE mARCo Polo{ {

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PElA RoTA dE mARCo PoloMÁRCIO SCALÉRCIO E MARIA BEATRIZ DE MELLO E SOuZA MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

• 5 ENCONTROS

Marco Polo percorreu a Rota da Seda no século XIII, maior rede comercial desde o Mundo Antigo. A intensa atividade nesse trajeto, de quase 7 mil quilômetros, ajudou no desenvolvimento de grandes impérios, como o Egito Antigo, além da região da Mesopotâmia e da cidade de Roma, com consequências até o nascedou-ro do mundo moderno. A Rota da Seda ligava o Oriente à Europa e incluía, entre outros países, as repúblicas que vieram a formar a Itália, a Pérsia, os países da Ásia Central, a China e a Índia. Em cinco encontros, vamos reconstituir a viagem realizada por esse mercador veneziano, destacando aspectos históricos e culturais das principais regiões por ele exploradas.

1 15 MAI > QuEM fOI MARCO POLO?Quem foi esse explorador veneziano e qual a importância de sua obra, O livro das maravilhas? Quais os motivos para o sucesso imediato de sua narrativa? Qual o impacto de sua viagem? Como ele influenciou outros expedicionários famosos? MÁRCIO SCALÉRCIO

2 20 MAI > AS REPÚBLICAS MARÍTIMAS – AS DONAS DO MEDITERRÂNEOO ponto de partida de Marco Polo; de seu pai, Niccolo; e de seu tio Maffeo: as cidades-Estado que formariam a Itália. As repúblicas que dominaram o Mediterrâneo à época (Veneza, Gênova, Pisa e Amalfi) e a importância desses centros para o desenvolvimento europeu. Ao final, um destaque ao valor artístico e arquitetônico dessas cidades no período.MÁRCIO SCALÉRCIO E MARIA BEATRIZ DE MELLO E SOUZAMODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

3 22 MAI > A PÉRSIA E A INfLuÊNCIA MONGOLO longo caminho da Pérsia até o século XIII: a conquista árabe, o Islã e o domínio turco. A importância adquirida pela língua persa, a produção cul-tural e literária no país. A influência mongol na Ásia: o império dos Khan. Ao final, um destaque ao valor artístico e cultural da região central da Ásia no período.MÁRCIO SCALÉRCIO E MARIA BEATRIZ DE MELLO E SOUZA MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

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4 27 MAI > CHINA, A TERRA DA SEDAA sabedoria chinesa no fabrico da seda, atraindo uma série de viajantes. A importância da China e da Rota da Seda. As tantas contribuições chinesas à civilização ocidental, como a pólvora e a impressão. Ao final, um desta-que ao valor artístico e cultural da China no período.MÁRCIO SCALÉRCIO E MARIA BEATRIZ DE MELLO E SOUZA MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

5 29 MAI > ÍNDIA, A TERRA DAS ESPECIARIASO frenesi em torno do caminho para as Índias. A produção de artigos de luxo para a Europa, como a canela, o anis, a pimenta. Como funcionava essa produção? Quais as principais rotas? Qual a importância da Índia no século XIII? Ao final, um destaque ao valor artístico e cultural da Índia no período.MÁRCIO SCALÉRCIO E MARIA BEATRIZ DE MELLO E SOUZA MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

mÁRCIo SCAlÉRCIo. Possui graduação e mestrado em História pela Universidade Fede-ral Fluminense (UFF). É professor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e titular da Universidade Candido Mendes. Autor de Oriente Médio e de Um inventário da prosperidade: a economia norte-americana no século XX.

mARIA BEATRIZ dE mEllo E SoUZA. Formada em História da Arte pelo Bates College (EUA) com doutorado em História da Arte pela Université de Paris (Panthéon Sorbonne). Professora Associada de História Medieval da UFRJ. Especialista em diversos temas, entre eles história da arte e da arquitetura nos séculos XII a XVIII; história social da arte e da arquitetura.

lUIZ ANToNIo RYff. Jornalista e diretor de conteúdo da Casa do Saber Rio O Globo. Professor licenciado de Jornalismo da PUC-Rio. Trabalhou no Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo, nos portais Terra e iG; e colaborou com diversas publicações. Recebeu o prêmio Vladimir Herzog, no Brasil, e o Lorenzo Natali, atribuído pela Comissão Europeia.

QUARTAS E SEXTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 100

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9QUANdo A GEomETRIA SE ToRNoU foRÇACEM ANOS DA TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL

LuIZ ALBERTO OLIVEIRA

• 1 AULA

Em 1915, Albert Einstein, partindo da consideração de princípios primeiros e sem a orientação de quaisquer evidências ou dados sugestivos, lançou os fundamentos da Teoria da Relatividade Geral (TRG) – que, para o físico Max Born, constituiu “o maior feito do pensamento humano sobre a natureza, a mais impressionante combinação de penetração filosófica, intuição física e habilidade matemática”. De fato, aplicada às observações da astronomia profunda, a TRG permitiu que a ciên-cia do século XX realizasse uma das mais espantosas descobertas sobre o mundo natural: a constatação de que somos parte de uma totalidade histórica, isto é, dinâ-mica, evolutiva, inacabada. Essa totalidade, identificada ao universo astronômico enquanto expressão mais abrangente do existir natural, tornou-se, assim, o objeto de uma nova disciplina científica: a Cosmologia Relativística. O objetivo desse encontro será o de descrever as ideias que nos permitiram começar a explorar esta entidade singular: tudo-o-que-existe.

lUIZ AlBERTo olIvEIRA. Físico, doutor em Cosmologia. É pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Fí-sicas (CBPF/MCTI), onde também é professor de História e Filosofia da Ciência. Profes-sor da CASA DO SABER RIO desde a sua fundação e consultor de diversas instituições, é curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro.

28 mAI > QUINTA-fEIRA, ÀS 20H R$ 110

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10RAfAEl CoSTA E SIlvA – REflEXÕES E PRÁTICA dE Um CHEf REvElAÇÃoRAfAEL COSTA E SILVA

• 2 ENCONTROS

Para conseguir mesa no restaurante Lasai é preciso paciência, pois a lista de espera é de semanas. Mas quem teve o prazer de provar os pratos de Rafael Costa e Silva não costuma se incomodar com isso. Suas criações ganharam a crítica, o respeito e a admiração dos colegas, entre eles o chef mais importante das últimas décadas, o espanhol Ferran Adriá, que revolucionou a gastronomia mundial com o seu El Bulli. Foi no Lasai que Adriá jantou, às vésperas da final da Copa do Mundo, du-rante uma viagem de bate e volta ao Brasil. Ele queria ver o que o ex-sous chef do Mugaritz, apontado como um dos melhores restaurantes do mundo, estava apron-tando em sua primeira experiência solo.

Os alunos da CASA DO SABER RIO O GLOBO terão o prazer de conhecer de perto o talento de Rafael e de sua afinada (e cosmopolita) equipe e saber como ele encan-tou Adriá e outros chefs, como Andoni Luis Aduriz do Mugaritz. Serão dois encon-tros especiais, de teoria e prática. No primeiro, aqui na CASA, ele dará uma aula sobre sua trajetória, sua formação, sua compreensão da gastronomia, sua filosofia e preocupação em conhecer cada produto e cada produtor. No segundo, a turma será convidada especial de um almoço no restaurante Lasai para se deliciar com as in-venções de Rafael. Certamente, um dos cursos mais saborosos da história da CASA.

1 01 JUN > AuLA NA CASA DO SABER RIO O GLOBO, àS 20H

2 06 JUN > ALMOÇO HARMONIZADO NO RESTAuRANTE LASAI, àS 13H*

*Menu Não Me Conte Histórias (que consiste em quatro aperitivos, uma entrada, um prato principal e uma sobremesa) com bebida alcólica, água, café e serviço incluídos.

RAfAEl CoSTA E SIlvA. Proprietário e chef do Lasai, em Botafogo. Foi sous chef do res-taurante Mugaritz (Espanha), duas-estrelas Michelin e um dos cinco melhores do mundo no ranking da prestigiada revista inglesa Restaurants, quando Rafael era responsável pelo dia a dia na cozinha. Formado pelo Culinary Institute of America em Nova York, trabalhou no Vong, de Jean Georges Vongerichten, na mesma cidade. Com o restaurante carioca aberto há menos de um ano, Rafael foi considerado Chef Revelação do Ano na edição de Veja Comer & Beber, pela revista Época, além de vencer na categoria Novida-de do Prêmio Rio Show de Gastronomia, ambos em 2014.

01 jun > segunda-feira, às 20h • 06 jun > sábado, às 13h R$ 175 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 175

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11TEoRIA doS JoGoS: mATCHING, UmA INTRodUÇÃoMARILDA SOTOMAyOR

• 1 AULA

A Teoria dos Jogos contempla a maneira como pensamos, agimos e criamos ex-pectativas, e seu objeto fundamental é a interação entre os indivíduos. Utilizan-do-se de conceitos como cooperação, conflito e credibilidade de promessas, essa teoria pode ser estendida ao mundo dos negócios, às barganhas políticas e até mesmo ao convívio familiar. Dentro desse campo, a Teoria de Matching busca compreender interações mais complexas, ligadas às escolhas e aos ajustes entre agentes. Por exemplo, de que forma os milhares de estudantes são alocados nas universidades? Como trabalhadores com diferentes habilidades são contratados no mercado de trabalho? Qual a melhor maneira de compatibilizar doadores e receptores de órgãos a serem transplantados?

Para ministrar esse curso, a CASA DO SABER RIO O GLOBO convidou a profes- sora Marilda Sotomayor, figura-chave no desenvolvimento da Teoria de Mat-ching, autora de dezenas de artigos e livros, como Two-sided Matching, assinado com o prêmio Nobel Alvin Roth. Em 2014, Sotomayor foi homenageada durante o International Workshop on Game Theory, que contou com a presença de quatro laureados com o Nobel da Economia, entre eles John Nash, matemático fundador da Teoria dos Jogos.

mARIldA SoTomAYoR. Foi professora titular da USP, da UFRJ e da PUC-Rio. Foi edi-tora associada da revista Econometrica e membro do Conselho da Game Theory Society. Recebeu o prêmio internacional Lanchester em 1990 pelo livro Two-sided Matchings. A Game Theoretic Modeling and Analysis, escrito com o economista Alvin Roth, prê-mio Nobel em 2012. Editora associada da revista International Journal of Game Theory, membro fundador da Game Theory Society e integrante do Conselho da Econometric Society. Eleita Fellow da J.S. Guggenheim Foundation em 1993 e Fellow da Econometric Society em 2003.

08 JUN > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 20H R$ 110

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12A HISTÓRIA E oS vINHoS dA fAmÍlIA RoTHSCHIldPHILIPPE DE NICOLAy ROTHSCHILD MODERAÇÃO: LUIZ ANTONIO RYFF

• 1 ENCONTRO

Nos últimos 250 anos, poucas famílias da Europa têm uma trajetória tão inte-ressante e atribulada quanto os Rothschild, que se tornaram uma das principais dinastias bancárias do continente. Sua fortuna começou no século XVIII, com Mayer Amschel Rothschild, que construiu uma casa de finanças na Alemanha e enviou os cinco filhos para os principais centros financeiros de então. Eles pros-peraram e, no século XIX, seus descendentes chegaram a possuir a maior fortuna privada do mundo. A relação da família com o vinho começou em 1853, quando Nathan Mayer Rothschild, fundador do ramo inglês do clã, comprou o Château Mouton, hoje conhecido como Mouton Rothschild. Em 1868, James, seu irmão caçula e fundador do ramo francês, comprou em leilão o Château Lafite, hoje Lafi-te Rothschild. Posteriormente, foram sendo adquiridos outros rótulos prestigiosos, como o Rieussec, em Sauternes, e L’Evangile, em Pomerol, ambos na França. E a família expandiu seus interesses para o Novo Mundo, com vinhedos nos Estados Unidos, na Argentina e no Chile. Um de seus membros, o barão Philippe de Nico-lay Rothschild, que abriu uma importadora de vinhos no Brasil, estará na CASA DO SABER RIO O GLOBO para conversar sobre a história de seus familiares, que abrange os últimos 250 anos, e sua relação com o vinho.

PHIlIPPE dE NIColAY RoTHSCHIld. Empresário. Formado em Ciências Políticas pela University of Southern California (EUA). Presidiu o banco N.M. Rothschild and Sons em Hong Kong, Tóquio e Cingapura por 19 anos. É dono da PNR Importadora.

lUIZ ANToNIo RYff. Jornalista e diretor de conteúdo da CASA DO SABER RIO O GLOBO. Professor licenciado da PUC-Rio. Trabalhou no Jornal do Brasil, na Folha de S.Paulo, nos portais Terra e iG; e colabora com diversas publicações. Recebeu o prêmio Vladimir Herzog, no Brasil, e o Lorenzo Natali, atribuído pela Comissão Europeia às melhores reportagens feitas no mundo sobre democracia e direitos humanos.

09 JUN > TERÇA-fEIRA, ÀS 20H R$ 125

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13Um ENCoNTRo Com mÁRIo dE SÁ-CARNEIRoRECITAL E TARDE DE AuTÓGRAfOS

CLEONICE BERARDINELLI

• 1 ENCONTRO

Maior especialista em literatura portuguesa no Brasil, a acadêmica Cleonice Be-rardinelli realizará um recital de uma hora com poemas daquele que se definia como “um pobre menino infeliz”. A seleção parte do novo livro da professora sobre esse poeta do século XX, a ser lançado na ocasião: Mário de Sá-Carneiro: antologia da obra. O recital será seguido de sessão de autógrafos.

ClEoNICE BERARdINEllI. Professora da CASA DO SABER RIO desde sua inauguração, dedica-se aos estudos de Literatura Portuguesa há mais de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ e membro da ABL. Autora do livro de ensaios Fernando Pessoa: outra vez te revejo, entre outros, organizou diversas edições com poemas do poeta português. A mais recente é Fernando Pessoa – Antologia poética.

10 JUN > QUARTA-fEIRA, ÀS 17H R$ 50

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14GRANdES NomES dA modAO QuE DELES NãO SABEMOS

DANIELA fALCãO

• 1 ENCONTRO

Daniela Falcão, diretora de redação da Vogue, relembra alguns de seus encon-tros mais marcantes com personagens fundamentais do mundo da moda ao longo de seus dez anos à frente da publicação: tudo o que ela não escreveu sobre as conversas com Karl Lagerfeld, Gisele Bündchen, Alber Elbaz, Frida Giannini, Nicolas Ghesquière, Mario Testino, Donatella Versace e outros. O que eles dis-seram, o que não foi publicado – e por quê – e a personalidade desses ícones do mundo fashion.

dANIElA fAlCÃo. Jornalista. É diretora de redação da Vogue desde 2005. Editou as re-vistas Trip e Tpm. Na Folha de S.Paulo, onde trabalhou de 1994 a 2001, foi repórter no caderno Cotidiano e na sucursal de Brasília, correspondente em Nova York e editora as-sistente do caderno Equilíbrio. Foi editora da revista Domingo no Jornal do Brasil. Tem especialização em cobertura jornalística de assuntos ligados à infância pela Columbia University (NY).

22 JUN > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 20H R$ 150

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Apoio AcAdêmico:

15o lIvRo dAS mIl E UmA NoITES ENCANTANDO A HuMANIDADE

MAMEDE MuSTAfA JAROuCHE

• 1 AULA

Sherazade, Simbad, Aladim, o Gênio da Lâmpada, Ali Babá... São muitos os per-sonagens que se tornaram eternos a partir do Livro das mil e uma noites, conjunto de contos proferidos por uma legião de narradores anônimos dos mundos árabe e persa. Essas histórias formam um labirinto narrativo que nos remete a magia, seres fantásticos, lugares exóticos, paixões e intrigas. Para além disso, represen-tam um rico registro da cultura oriental e de uma época em que a tradição oral era capaz de reunir homens, mulheres e crianças que, assim como o sultão Shariar, estavam ávidos para saber o fim de uma boa história.

Nesta aula, o professor e tradutor Mamede Mustafa Jarouche apresenta o Livro das mil e uma noites, uma das mais fascinantes obras literárias da humanidade, contextualizando sua criação e explicando sua importância.

mAmEdE mUSTAfA JARoUCHE. Professor livre-docente da USP e um dos principais pes-quisadores e tradutores brasileiros de literatura árabe. Sua tradução para o português dos quatro volumes do Livro das mil e uma noites (2005 a 2012) recebeu os prêmios Jabuti, APCA e Paulo Rónai da Biblioteca Nacional.

25 JUN > QUINTA-fEIRA, ÀS 20H R$ 115

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APOIO ACADÊMICO:

16SoNo, SoNHoS, APRENdIZAGEm E mEmÓRIASSIDARTA RIBEIRO

• 1 AULA

“O sono está para as novas memórias como a digestão está para a comida.” Essa comparação, feita pelo neurocientista Sidarta Ribeiro, ilustra a importância do sono no processo de aprendizagem. Quanto melhor a qualidade do sono, me-lhor a memória e, logo, a capacidade de reter informações. Além de estudar a confluência entre sono e memória, Sidarta Ribeiro fez uma aposta ainda mais original: levou Sigmund Freud ao laboratório para comprovar cientificamente algumas das ideias do pai da psicanálise acerca dos sonhos. Afinal, para que serve sonhar? Qual o papel dos sonhos na consolidação das memórias? E no processo de aprendizagem?

Para responder a essas e outras questões, a CASA DO SABER RIO O GLOBO convidou o próprio Sidarta Ribeiro, o maior especialista no Brasil sobre o tema, diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

SIdARTA RIBEIRo. Mestre em Biofísica pela UFRJ, doutor em Comportamento Animal pela Universidade Rockefeller (EUA), com pós-doutorado em Neurofisiologia pela Uni-versidade Duke (EUA). Desde 2011 é coordenador do Comitê Brasileiro do Pew Latin American Fellows Program in the Biomedical American School of Education, Cognitive and Neural Sciences (EUA). Dirige o Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

02 JUl > QUINTA-fEIRA, ÀS 20H R$ 110

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QUE TAL A CASA DO SABER RIO, EM IPANEMA, DE FRENTE PARA A LAGOA?

PARA MAIS INFORMAÇõES, VISITE:

rj.casadosaber.com.br/casa-do-saber-para-empresas ou mande e-mail para [email protected]

Consagrada pela excelência de seus professores, cursos e debates, a CASA DO SABER RIO oferece seus espaços para:

> Reuniões internas de trabalho ou com seus parceiros > Eventos de marketing de relacionamento com clientes e fornecedores > Eventos culturais em geral

Elaboramos cursos livres e palestras em áreas como filosofia, história, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, poesia, psicologia e ciências que também podem ser realizados em sua empresa ou em outro endereço à sua escolha.

As duas salas e o auditório conjugam sofisticação, conforto e informalidade. A CASA DO SABER RIO conta com um lounge e um bistrô com estrutura completa para coffee break. Temos serviço de valet-parking opcional.

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RIo 450 ANoS: IdENTIdAdE CARIoCACIDADE MARAVILHOSA

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• 1 ENCONTRO

Para comemorar os 450 anos de fundação do Rio de Janeiro, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de quatro encontros es-peciais, gratuitos, abordando temas que fazem parte da essência da carioquice. Nesse primeiro encontro serão discutidos eventos, fatos históricos, características e modismos surgidos aqui que contribuíram para a formação de uma identidade nacional e, ao mesmo tempo, para que o Rio se tornasse a cidade mais famosa do Brasil e tivesse um lugar cativo no imaginário afetivo de pessoas do mundo todo.

16 mAR > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

CICLO O GLOBO CASA do SABER RIo o GloBo { {

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RIo 450 ANoS: A mÃo do HomEm E A mÃo dE dEUSDA JANELA VÊ-SE O CORCOVADO

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• 1 ENCONTRO

Para comemorar os 450 anos de fundação do Rio de Janeiro, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de quatro encontros espe-ciais, gratuitos, abordando temas que fazem parte da essência da carioquice. Nesse segundo encontro, será discutida a relação, nem sempre harmônica e muitas vezes conflituosa, entre a beleza natural e o desenvolvimento urbano e arquitetônico da cidade nesses quatro séculos e meio.

13 ABR > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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RIo 450 ANoS: PolÍTICAPuRGATÓRIO DA BELEZA E DO CAOS

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• 1 ENCONTRO

Para comemorar os 450 anos de fundação do Rio de Janeiro, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de quatro encontros es-peciais, gratuitos, abordando temas que fazem parte da essência da carioquice. Nesse terceiro encontro, será discutida a importância política da ex-capital do Im-pério e da República nesses quatro séculos e meio. E que papel lhe cabe hoje.

18 mAI > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

CICLO O GLOBO CASA do SABER RIo o GloBo { {

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RIo 450 ANoS: mÚSICAMINHA ALMA CANTA

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• 1 ENCONTRO

Para comemorar os 450 anos de fundação do Rio de Janeiro, a CASA DO SABER RIO O GLOBO e o jornal O Globo promovem uma série de quatro encontros espe-ciais, gratuitos, abordando temas que fazem parte da essência da carioquice. Nesse último encontro, será discutida a herança musical do Rio, que abrange gêneros como chorinho, samba, bossa nova e funk, que nasceram e se desenvolveram aqui e contribuíram para moldar o espírito de uma cidade musical.

22 JUN > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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JEAN-lUC GodARd E fRANÇoIS TRUffAUTEXIBIÇãO DE DOCuMENTÁRIOS + BATE-PAPO

ALBERTO fLAKSMAN

• 1 ENCONTRO

Dois cineastas que revolucionaram a forma de pensar e fazer cinema. Dois jorna-listas e críticos que se tornaram diretores. Dois amigos e parceiros que cortaram relações publicamente. São muitas as histórias que revelam Jean-Luc Godard e François Truffaut, gênios por trás da nouvelle vague, movimento que rompeu com a tradição do cinema francês e criou um estilo mais autoral.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, realiza um ciclo com sessões de documentários seguidas de um bate-papo relaciona-do ao tema. Nessa edição, serão exibidos os documentários Jean-Luc Godard, dirigido por Shane O’Sullivan, e François Truffaut, de Lyndy Saville. Depois, Alberto Flaksman conversa sobre a vida e as principais obras desses dois im-portantes criadores.

AlBERTo flAkSmAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comér-cio Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e diretor e produtor executivo da Videofilmes.

30 mAR > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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A mENTE PoR TRÁS dE Um mASSACREEXIBIÇãO DE DOCuMENTÁRIO + BATE-PAPO

RICARDO KRAuSE

• 1 ENCONTRO

Por que uma pessoa entra em uma escola cheia de crianças e adolescentes e atira a esmo, sem hesitar? A ciência pode nos ajudar a entender o que leva alguém a co-meter esse tipo de crime? Existe um perfil típico capaz de ser traçado entre todos esses autores de massacres, de Virginia e Connecticut, nos Estados Unidos, ao de Realengo, no Rio de Janeiro?

A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, realiza um ciclo com sessões de documentários seguidas de um bate-papo relacionado ao tema. Nessa edição, será exibido o documentário A mente por trás de um mas-sacre, dirigido por Miles O’Brien, que investiga novas teorias da ciência sobre assassinatos, a partir do ataque a uma escola em Newtown, Connecticut. Depois, o psiquiatra Ricardo Krause conversa com o público sobre as questões abordadas no filme e nos ajuda a compreender as cabeças por trás desses crimes.

RICARdo kRAUSE. Psiquiatra pela UFRJ e membro da Academia Americana de Psiquia-tria e da Academia Brasileira de Psiquiatria. Esteve na Escola Municipal Tasso da Silvei-ra, alvo do chamado Massacre do Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011, como represen-tante da Comissão de Intervenção em Catástrofes da Associação Brasileira de Psiquiatria.

27 ABR > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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o GÊNIo loUIS ARmSTRoNGEXIBIÇãO DE DOCuMENTÁRIO + BATE-PAPO

RICARDO SONETO

• 1 ENCONTRO

Impossível pensar em jazz e não se lembrar de Louis Armstrong. Sua popularida-de ultrapassou a barreira de admiradores do gênero musical. Graças a seu carisma, seu talento na arte do improviso, vozeirão com timbre característico, Armstrong se tornou um dos nomes mais conhecidos da música no século XX. Satchmo, como era conhecido esse que foi um dos mais notáveis filhos de Nova Orleans, eternizou sua existência através de canções como Pennies from Heaven, What a Wonderful World e Blueberry Hill.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, realiza um ciclo com sessões de documentários seguidas de um bate-papo relacionado ao tema. Nessa edição, será exibido o documentário Louis Armstrong – Boa noite, pessoal, dirigido por Lyndy Saville, que acompanha o cantor e trompetista em uma de suas últimas performances registradas pelas câmeras. Depois, Ricardo Soneto conversa sobre as principais canções de Armstrong e sua trajetória de sucesso.

RICARdo SoNETo. Jornalista e roteirista especializado em jazz, com passagens pelas gravadoras Universal e Emi-Odeon, curador e produtor de mostras sobre o gênero, entre elas, Free Jazz Films, Jazz Cine Festival (CCBB), Cine Tim (Tim Festival), Festival Tudo É Jazz, em Ouro Preto (MG), BMW Jazz Festival e Festival de Gramado (RS). Ministra cursos voltados para a apreciação do jazz desde 1991.

25 mAI > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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CoREIA do NoRTE: oS BASTIdoRES do ESTAdo SECREToEXIBIÇãO DE DOCuMENTÁRIO + BATE-PAPO

LEO AVERSA

• 1 ENCONTRO

A Coreia do Norte é um dos países mais isolados do mundo. Para se ter uma ideia, um norte-coreano não tem acesso a e-mails, a Google, a redes sociais. Não tem autorização para enviar cartas pessoais ao exterior. Toda informação que entra ou sai do país é controlada pelo governo, comandado desde 1948 pela dinastia Kim. Seu mais jovem líder, Kim Jong-un, mantém o culto à personalidade e o forte militarismo praticados por seu avô e pai. Agora, ele enfrenta uma ameaça a seu poder mais forte que as armas: a permeabilidade cada vez maior da cultura através da tecnologia.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o Canal Philos, realiza um ciclo com sessões de documentários seguidas de um bate-papo relacionado ao tema. Nessa edição, será exibido o documentário Coreia do Norte: bastidores do Estado secreto, dirigido por James Jones. Depois, o fotógrafo Leo Aversa, um dos poucos jornalistas brasileiros a conseguir entrar no país, faz um relato das suas impressões sobre esse pouco conhecido lugar.

lEo AvERSA. É fotógrafo. Desde 1988 tem publicado fotos nos principais jornais e revis-tas do país. Em 2000, foi escolhido pela World Press/Van Melle para representar o Brasil no projeto Candy in the World. No ano seguinte, participou dos livros Rio Zona Norte e Orquestras sinfônicas, com ensaio fotográfico sobre a OSB. Em 2004, recebeu o prêmio Jornalismo para a Tolerância, da Federação Internacional de Jornalistas (FIP). Foi um dos poucos jornalistas brasileiros a conseguir entrar na Coreia do Norte, onde permaneceu por dez dias em 2010. Também registrou campos de refugiados na África e o conflito na fronteira do Irã/Iraque.

29 JUN > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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25TANCREdo NEvES, A NoITE do dESTINoAuLA ABERTA E LANÇAMENTO DE LIVRO

JOSÉ AuGuSTO RIBEIRO

• 1 ENCONTRO

Após mais de duas décadas de ditadura militar no Brasil, a transição para a de-mocracia parecia chegar sem surpresas ou sobressaltos. O roteiro indicava que o general João Baptista Figueiredo entregaria, no dia 14 de março de 1985, a faixa presidencial para o civil Tancredo Neves, eleito indiretamente em janeiro. Menos de 12 horas antes da posse, o baque: o ex-governador de Minas Gerais passara mal e tivera de ser operado às pressas. Era o início de um tormento que exigiria outras seis cirurgias e se prolongaria até sua morte, em 21 de abril.

Nos bastidores de um dos momentos mais tensos da história recente brasileira, estava José Augusto Ribeiro, então assessor de imprensa da campanha de 1984 que elegeria Tancredo. Ribeiro vai falar sobre as intensas negociações políticas em torno da eleição de Tancredo, bem como sobre o maior temor de então com a perspectiva de sua morte: o risco de um retrocesso que pudesse desviar o ca-minho rumo à democracia. Essa aula aberta marca o lançamento de Tancredo Neves, a noite do destino (Record), que trata de episódios ainda não contados da campanha presidencial.

JoSÉ AUGUSTo RIBEIRo. É jornalista e escritor. Passou pelas redações do jornal Diário Carioca e da revista O Cruzeiro antes de seguir para o Jornal do Brasil e O Globo. Deste último, foi editor-chefe e colunista de política. Trabalhou como comentarista político e repórter na Rede Globo e na Rede Bandeirantes. É autor de De Tiradentes a Tancredo, uma história das Constituições do Brasil, Nossos direitos na Nova Constituição e A Era Vargas.

11 mAI > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 20H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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26fEIRA modERNA 8: fAÇA voCÊ mESmo, vERSÃo 2.0MOVIMENTO MAKER CRESCE NO “PAÍS DA GAMBIARRA”

DADO SuTTER, GABRIELA AGuSTINI, MANOEL LEMOS E MARCELA SABINO COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN

• 1 ENCONTRO

O Movimento Maker começa a ganhar força no Brasil. Trata-se de uma extensão mais tecnológica e técnica da cultura do Faça-Você-Mesmo ou, em inglês, Do-It--Yourself. Essa cultura moderna tem em sua base a ideia de que pessoas comuns podem construir, consertar, modificar e fabricar os mais diversos tipos de objetos e projetos com as próprias mãos. O Brasil já tem uma tradição nessa área, afi-nal, somos o país da “gambiarra”. Com o acesso cada vez mais fácil e barato a ferramentas dos mais variados tipos e com uma explosão de informações sobre tecnologia e técnicas acontecendo na internet, o Movimento Maker já conta com espaços e comunidades (virtuais e presenciais) específicos, incluindo escolas em várias cidades brasileiras.

BETo lARGmAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em Tecnologia, Inova-ção e Novas Mídias. Desde 2005, edita o blog Feira Moderna no site do jornal O Globo e faz comentários regularmente sobre esses assuntos no Canal Futura. Atuou como pa-lestrante e mediador em eventos como Campus Party, InterCon, YouPix Festival, Rio Content Market e Wide Open Business (WOB).

dAdo SUTTER. Criador do OHMS (Our Home MakerSpace), espaço para desenvol-vimento de protótipos inteligentes no Rio de Janeiro. Formou-se em Informática pela PUC-Rio, instituição pela qual atuou como pesquisador. É autor do framework de de-senvolvimento eLua (Embedded Lua). Trabalhou em inúmeras atividades envolvendo helicópteros de rádio controle, impressão 3D, drones, máquinas de prototipagem rápida e marcenaria.

GABRIElA AGUSTINI. Sócia do Templo Coworking, fundou e dirige o Olabi Makerspace, voltado para a apropriação de novas tecnologias e formulação de projetos que auxiliam empresas, governos e organizações da sociedade civil a entender o universo da inovação, da criatividade e da tecnologia. É professora de Cultura e Tecnologia na FGV-Rio e na Universidade Candido Mendes. É blogueira convidada do Brasil Post. Organizou o livro De baixo para cima, sobre economia criativa e colaboração.

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mANoEl lEmoS. Fundador e chief maker do Fazedores.Com, primeiro portal dedicado à comunidade Maker brasileira. É sócio da Redpoint e.Ventures, o primeiro fundo de capi-tal de risco brasileiro patrocinado por empresas do Vale do Silício. Anteriormente, foi o Chief Digital Officer da Abril Mídia, o segundo maior conglomerado de mídia no Brasil. Foi CEO e cofundador da Webco, a primeira startup brasileira focada no desenvolvimen-to de produtos para a Web 2.0.

mARCElA SABINo. Trabalhou com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID), International Finance Corporation (IFC), ONU e grandes empresas internacionais nas áreas de estratégias de entrada no mercado, desenvolvimento de negó-cios e estudos de viabilidade. Em 2006, concluiu mestrado em Políticas Públicas e Ad-ministração na Universidade de Harvard (EUA). Ministrou um workshop em Londres no Festival da Mozilla de 2014 sobre uma intervenção tecnológica de eficiência energética nas favelas usando técnicas Maker.

29 JUN > SEGUNdA-fEIRA, ÀS 20H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇõES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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27A oRIGEm dA fIloSofIAPEDRO DuARTE

• 4 AULAS

O começo da filosofia entre os gregos fundou a forma de pensar da civilização ocidental. Quais suas condições de criação e em que ela consiste? O objetivo do curso é apresentar a filosofia quando ela ainda buscava se diferenciar dos outros discursos que lhe eram contemporâneos: o mitológico, o sofístico, o poético, o po-lítico. Nesse instante, antes que cristalizasse sua identidade com Platão, a filosofia respirava o frescor do início, em aberto, de sua própria essência.

1 05 MAR > O ESPANTO ORIGINÁRIOA palavra “filosofia” e a história do Ocidente. O amor pelo saber. O lugar do filósofo na sociedade: o conflito com a opinião e o senso comum. Influência do Oriente e “milagre” grego. A pergunta pela totalidade do ser: Tales de Mileto. Filosofia como modo de vida.

2 12 MAR > DO MITO à fILOSOfIA: OS PRÉ-SOCRÁTICOSA continuidade da tradição mitológica coletiva e as rupturas das elabora-ções filosóficas individuais. Revelação divina e argumento humano, fábula e teoria. O sentido da razão e o pensamento crítico. O valor das divergên-cias no debate argumentativo.

3 19 MAR > A CRÍTICA AOS SOfISTAS E AOS POETASA arte de ensinar. Os sofistas como professores, eruditos, retóricos e virtu-oses. Embate entre opinião e conhecimento. Mentira do sofista; ilusão do artista; verdade do filósofo. A explicação do mundo pelas convenções e o duvidoso papel político dos sofistas.

4 26 MAR > SÓCRATES: POLÍTICA E PENSAMENTOSócrates e a crítica ao relativismo dos sofistas, segundo Platão. Sabedoria, coragem e oralidade. A condenação à morte do mais sábio dos homens: a tensão entre a filosofia e a política. Método maiêutico: o parto de ideias. O perigo do vento do pensamento.

PEdRo dUARTE. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde se formou mestre e doutor. Foi professor visitante nas universidades Brown (EUA) e Södertörns (Suécia). Publicou capítulos em livros e artigos em periódicos acadêmicos e veículos da grande mídia, como O Globo. Autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna e A palavra modernista: vanguarda e manifesto.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160

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28INTRodUÇÃo Ao PENSAmENTo dE GIoRGIo AGAmBENCRÍTICA DA CuLTuRA, CRÍTICA DA POLÍTICA

DANIEL ARRuDA NASCIMENTO

• 4 AULAS

O curso pretende oferecer uma introdução à obra de um dos mais importantes pensadores vivos, o italiano Giorgio Agamben, com suas reflexões em torno da política e da cultura. Se o nosso século é aquele em que a sociedade, tornada es-petacular, culmina na erosão de toda experiência possível, é também aquele em que os conceitos políticos e jurídicos perdem cada vez mais sua materialidade: ingressamos no terreno da biopolítica e, em nome da defesa do direito, chegamos, contraditoriamente, a uma realidade jurídica rarefeita. Por meio do uso de concei-tos políticos fundamentais e do auxílio de determinadas figuras paradigmáticas, veremos como o liame entre soberania, exceção e vida nua contamina todo o es-paço político contemporâneo.

1 06 MAR > TEMPO E HISTÓRIAComo podemos compreender o tempo e a possibilidade de termos perdido a capacidade de ter experiência.

2 13 MAR > HISTÓRIA E EXPERIÊNCIAO diálogo de Giorgio Agamben com Walter Benjamin em Teses sobre o conceito de história (1940): a crítica da cultura e a exigência de ruptura do tempo contínuo.

3 20 MAR > SOBERANIA E EXCEÇãOO paradoxo da soberania, por relação entre direito e violência e por dispo-sitivo de exceção como técnica de governo, apresentados por Agamben em Homo sacer: o poder soberano e a vida nua (1995).

4 27 MAR > BIOPOLÍTICA E CAMPOQuais as implicações da escolha da biopolítica como horizonte de compre-ensão da política moderna e do campo como paradigma contemporâneo?

dANIEl ARRUdA NASCImENTo. Doutor em Filosofia pela Unicamp e professor adjunto da UFF.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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CABAlA No mISTÉRIo do mUNdoPAuLO BLANK

• 4 AULAS

Cabala é a tradição mística do judaísmo. Dizer mistérios foi a sua maneira de dar nome a questões ligadas à vida humana. Partindo das narrativas bíblicas e da língua hebraica, seu caminho tem sido construir uma filosofia que diz respeito à realidade do viver. Seu método é usar, como meio de reflexão, a Árvore da Vida – um sistema dinâmico de forças e qualidades que se interligam, influenciam uns aos outros e geram uma realidade em permanente tensão entre transformação e contenção. Pensar com a cabala é pensar a vida como um campo de influências.

1 10 MAR > O MISTÉRIO DA CRIAÇãO E DA ÁRVORE DA VIDADe como uma cosmologia inspirou o princípio do mundo partido e o modo de consertá-lo e se transformou em uma filosofia das relações. Entre a per-manência do cristal e a dissolução da fumaça, a vida humana acontece.

2 17 MAR > O MISTÉRIO DA PALAVRADe como a serpente criou a confusão das línguas. A sedução como prática de poder. A ética da conversação como antídoto ao veneno da manipulação. Generosidade ou autolimitação? O diálogo como esforço.

3 24 MAR > O MISTÉRIO DA SEXuALIDADEDe como transformar a narrativa de Adão e Eva e o princípio do pecado original. A androginia das almas e a diversidade humana. Uma visão de gênero anterior à revolução sexual.

4 31 MAR > O MISTÉRIO DO TEMPO DOS CASAISDe como a narrativa sobre um rei e sua amada gerou uma psicologia das relações amorosas. Por precipitação fomos expulsos do paraíso. Por preci-pitação não conseguimos voltar.

PAUlo BlANk. Psicanalista. Doutor em Comunicação e Cultura, membro associado do Centro Transdisciplinar de Estudos Avançados, ECO-UFRJ. Autor de Cabala: o misté-rio dos casais, entre outros estudos de psicanálise e judaísmo.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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30 A fIloSofIA dA lINGUAGEm CoNTEmPoRâNEAO DIZER E O MOSTRAR

DANILO MARCONDES

• 3 AULAS

A questão da linguagem é central na filosofia contemporânea desde o início do século XX. Mas nem sempre foi assim. Na tradição clássica e no início da moder-nidade, a linguagem tinha um status secundário no sistema filosófico. O que sig-nifica essa mudança? Exploraremos inicialmente o tema da “virada linguística”, que nos permite entender essa ruptura radical com a tradição e essa transformação do pensamento. Em seguida, trataremos de algumas das principais concepções de linguagem em relação a duas articulações fundamentais: linguagem e mente, linguagem e corpo.

1 11 MAR > A “VIRADA LINGuÍSTICA” (LINGuISTIC TuRN) NA fILOSOfIA DO SÉCuLO XX

Como a linguagem se torna central para a filosofia.

2 18 MAR > fILOSOfIAS CONTEMPORÂNEAS DA LINGuAGEMSemântica e pragmática. Linguagem e mente.

3 25 MAR > AS LINGuAGENS NãO VERBAISUm desafio para a filosofia da linguagem. Linguagem e corpo.

dANIlo mARCoNdES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews (Inglaterra), com pós-douto-rado pela Brown University (EUA). É autor de Filosofia, linguagem e comunicação, Ini-ciação à história da filosofia, A pragmática na filosofia contemporânea e Textos básicos de ética – De Platão a Foucault. Foi diretor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) da mesma instituição.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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ENTO

31mIRCEA ElIAdE, o SAGRAdo, o PRofANo E A SImBoloGIA RElIGIoSAROGÉRIO SOARES DA COSTA

• 3 AULAS

O sagrado e o profano são polos em torno dos quais inúmeras sociedades humanas organizaram-se e criaram uma vasta gama de símbolos para expressar sua vincu-lação ao divino. Mas o que é o sagrado? Qual a natureza dos símbolos religiosos e o que eles desejam expressar sobre as realidades divinas? Esse curso pretende apresentar as muitas manifestações do sagrado e do profano e sua relação com a simbologia religiosa em diversas culturas, a partir da ótica de um dos maiores es-tudiosos das religiões de nosso tempo, o romeno Mircea Eliade, autor de clássicos no campo da religião comparada.

1 12 MAR > O SAGRADO E O PROfANO

2 19 MAR > O MITO DO ETERNO RETORNO

3 26 MAR > IMAGENS E SÍMBOLOS

RoGÉRIo SoARES dA CoSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pes-quisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemologia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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ENTO

32UmA lEITURA fIloSÓfICA dA CoSmoloGIA IoRUBÁPESSOAS DE AR, ÁGuA, TERRA E fOGO RENATO NOGuERA

• 5 AULAS

Uma leitura filosófica a respeito da cosmologia iorubá, com um panorama das fon-tes presentes no Brasil, através do candomblé e da umbanda. O objetivo do curso está na análise das personalidades de ar, água, terra e fogo, a partir da cosmologia iorubá, examinando alguns elementos de Odu Ifá para aprofundar a compreensão acerca dos orixás Oiyá (ar), Yemonjá (água), Xamponam (terra) e Aganju (fogo).

1 16 MAR > AS BASES fILOSÓfICASPanorama das fontes. Culto a Ifá. Candomblé e umbanda. A criação do mundo na cultura iorubá.

2 23 MAR > ORIXÁ DE AR: OIyÁ Características do elemento ar: a pomba e Oiyá.

3 30 MAR > ORIXÁ DE ÁGuA: yEMONJÁ Características do elemento água: o caramujo e Yemonjá.

4 06 ABR > ORIXÁ DE TERRA: XAMPONAMCaracterísticas do elemento terra: a galinha d’angola e Xamponam

5 13 ABR > ORIXÁ DE fOGO: AGANJuCaracterísticas do elemento fogo: o camaleão e Aganju.

RENATo NoGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Autor de Era uma vez no Egito e de Aprenden-do a ensinar: uma introdução aos fundamentos filosóficos da educação.

SEGUNdAS-fEIRAS, ÀS 17H R$ 175 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200

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ENTO

33PoR QUE SomoS INSATISfEIToS?SOBRE O NOSSO INSISTENTE DESASSOSSEGO SANDRA NISKIER fLANZER

• 4 AULAS

Desde que o mundo é mundo, o sujeito persegue aquilo que supõe ter perdido. Ele é habitado pela pulsão (que, por um lado, o move à vida e, por outro, reafirma uma falta). Disso resulta uma inquietude que parece não cessar. Essa inquietude, que tentamos a todo custo conter ou driblar, não é somente um estado fundamental, é também um sinal de vida. No mundo contemporâneo, em que a busca frenéti-ca pela completude é potencializada pelos avanços tecnológicos, é possível ficar satisfeito? Quais os fatores estruturais, formulados por Freud e Lacan, que deter-minam sua condição de insatisfeito? Percorreremos esse tema guiados tanto por textos fundamentais de Freud e Lacan como por fragmentos de Fernando Pessoa retirados do Livro do desassossego, que tão bem iluminam essa condição humana.

1 23 MAR > A INSISTENTE INSATISfAÇãO: ENTRE A PERDA E A fALTAFatores estruturais da constituição do sujeito.

2 30 MAR > fREuD, LACAN E A INSATISfAÇãOAs agruras de O mal-estar na cultura, o limite revelado em Sobre a tran-sitoriedade e os possíveis desfechos para o desassossego em O futuro de uma ilusão.

3 06 ABR > SOBRE A INQuIETuDE CONfuNDIDA ENTRE O DESEJO E A DEMANDA

4 13 ABR > PODEMOS PRESCINDIR DA INSATISfAÇãO?Traços do desassossego na cultura à luz da poesia de Fernando Pessoa.

SANdRA NISkIER flANZER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Autora de livros e diversos artigos publicados em revistas especializadas.

SEGUNdAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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ENTO

34REPENSANdo A PSICANÁlISE Com A fIloSofIAEDuARDO ROZENTHAL E AuTERIVES MACIEL JÚNIOR

• 4 AULAS

Para que a psicanálise seja capaz de resgatar a intenção libertária de Freud em tempos pós-modernos, será necessário proceder a novos arranjos conceituais, de modo a permitir ao sujeito contemporâneo a dilatação da capacidade criativa de obter prazer. Somente encontros proveitosos com outros saberes poderão propor-cionar a construção de uma ética psicanalítica que afaste o sujeito da submissão às próprias forças psíquicas e, pelo mesmo movimento, dos poderes coercitivos de uma sociedade globalizada espetacular.

1 07 ABR > A PRODuÇãO DA VERDADE: TERAPÊuTICA E CuRA

2 14 ABR > REALIDADE E DESEJO

3 28 ABR > LINGuAGEM E INTERPRETAÇãO

4 05 MAI > A DOR DE EXISTIR E A ARTE DE VIVER: O SOfRIMENTO DO SuJEITO PÓS-MODERNO

EdUARdo RoZENTHAl. Psicanalista. Mestre em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Doutor em Saúde Coletiva pela Uerj. Autor do livro O ser no gerúndio: corpo e sensibilidade na psicanálise.

AUTERIvES mACIEl JÚNIoR. Professor de Filosofia e Psicologia. Leciona Psicologia na PUC-Rio. É mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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35HANNAH ARENdT, PENSAdoRA dA CRISE E dE Um Novo INÍCIo EDuARDO JARDIM

• 2 AULAS

O curso pretende abordar a figura e a obra de Hannah Arendt sob dois aspectos. A filósofa apresentou um diagnóstico do seu tempo – o século XX – em que des-tacou uma dimensão de crise – do pensamento e da política. Ao mesmo tempo, indicou que ali se vislumbrava a possibilidade de se experimentar novas formas de pensar e de agir.

1 08 ABR > uMA BIOGRAfIA DE HANNAH ARENDTDos anos de formação à Vida do espírito. A elaboração de Origens do totali-tarismo (1951). Entre o passado e o futuro (1961) – Visão do mundo atual – Tempos sombrios. Crise da tradição e da política.

2 15 ABR > uMA NOVA COMPREENSãO DA POLÍTICA A condição humana e Sobre a revolução (1963). A teoria da ação. A vida do espírito (1977) – A distinção entre pensar e conhecer. O que é pensar?

EdUARdo JARdIm. Escritor e professor do Departamento de Filosofia e do Departamento de Letras da PUC-Rio. É autor dos livros A brasilidade modernista: sua dimensão filosó-fica, Limites do moderno, A morte do poeta, A duas vozes e Hannah Arendt: pensadora da crise e de um novo início; e organizador de Italo Campofiorito: olhares sobre o moderno.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 115

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ENTO

IlÍAdA E odISSEIAOS POEMAS HOMÉRICOS E O NASCIMENTO DO OCIDENTE ALEXANDRE COSTA

• 4 AULAS 

O curso abordará o surgimento da poesia épica na forma que lhe deu origem: os poemas homéricos. Primeira obra a ser conservada pela memória e fixada em for-ma escrita em todo o Ocidente, a poesia homérica constitui o marco responsável pelo início e pela fundação da sua história. A intenção do curso consiste, sobretu-do, em considerar o nascimento da tradição ocidental – sua política, sua cultura, seus valores – por meio desses poemas, sublinhando a preponderância histórica, e sempre atual, que a obra de Homero detém sobre essa tradição, que neles encontra a sua matriz primordial.

1 27 ABR > A AuRORA DA POESIA E DO PENSAMENTO NO OCIDENTEOs poemas de Homero e a fundação de toda uma tradição. A questão homé-rica: data de composição e contexto histórico. A poesia épica e sua oralida-de: aspectos religiosos, políticos e literários.

2 04 MAI > HOMERO E OS SEuS DEuSESA poesia como encontro do divino e do humano. A voz das musas e o ouvi-do do poeta: a questão da inspiração e da possessão. O poeta e seus poemas: a Ilíada e a Odisseia. A distinção das narrativas.

3 11 MAI > O POETA E SEuS HERÓISConceito e ideal de heroísmo. O espelhamento homérico: as medidas do divino, do humano e do herói – os paradigmas de Aquiles e Odisseu, uma questão de grandeza.

4 18 MAI > A (ETERNA) ATuALIDADE DE HOMEROMemória, mito e história.

AlEXANdRE CoSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.

SEGUNdAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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ENTO

37INvENÇÕES dA modERNIdAdEJÚLIO POMPEu

• 4 AULAS 

Cisão entre o efêmero e o eterno, desencantamento com o mundo, consolidação racional e subjetiva... A modernidade é constituída pela crise, pela ruptura com a tradição. Conceitos como razão, indivíduo e trabalho são fundamentais para entender esse momento em que a vivência coletiva dá lugar a experiências mul-tifacetadas, em que o tempo da produção dita a vida dos homens. Investigando algumas dessas “invenções” da modernidade, o curso oferecerá um panorama so-bre esse período de profunda transformação e quebra de paradigma por meio de diferentes pensadores.

1 27 ABR > O INDIVÍDuO LIVRE E IGuAL

2 04 MAI > A RAZãO A SERVIÇO DAS PAIXÕES

3 11 MAI > O TRABALHO ACIMA DA HONRA, DA SABEDORIA E DA ORAÇãO

4 18 MAI > O AMOR PARA ALÉM DA REPRODuÇãO

JÚlIo PomPEU. Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Es-pírito Santo (Ufes) e doutor em Psicologia na mesma instituição. Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana.

SEGUNdAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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ENTO

QUAl É o SENTIdo dA vIdA?REfLEXÕES fILOSÓfICAS A PARTIR DE AMENEMOPE, CONfÚCIO, GAuTAMA, PLATãO, NIETZSCHE E RAMOSE RENATO NOGuERA

• 6 AULAS

O objetivo do curso é perseguir uma das questões mais tradicionais da humanida-de e recolocá-la de modo (estritamente) filosófico, por meio de um diálogo com seis pensadores. Pensar a filosofia como um exercício espiritual, uma sabedoria de vida que pode fornecer pistas sobre o que somos, como vivemos, os por quês e as alternativas de revisão existencial. Não se trata de uma metodologia de ajuda que possa ofertar uma receita, mas de um curso introdutório com uma questão única. “Qual é o sentido da vida?” em tradições, escolas e linhas de pensamento tão diversas? O objeto das aulas é lançar algumas luzes sobre essa interrogação ten-do como interlocutores pensadores africanos (Amenemope e Ramose), ocidentais (Platão e Nietzsche) e orientais (Confúcio e Gautama). O curso pretende funcionar como uma “oficina” de conceitos (existenciais) para que a turma problematize, compare e analise estilos de vida. O intuito é entender o que está por trás, o que está à frente e o que sustenta uma das dúvidas mais resistentes, perenes e, para muita gente, insolúvel.

1 28 ABR > AMENEMOPE

2 05 MAI > CONfÚCIO

3 12 MAI > GAuTAMA

4 19 MAI > PLATãO

5 26 MAI > NIETZSCHE

6 02 JUN > RAMOSE

RENATo NoGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Autor de Era uma vez no Egito e de Aprenden-do a ensinar: uma introdução aos fundamentos filosóficos da educação.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 230 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230

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ENTO

39A ÉTICA TRÁGICA dA PSICANÁlISE AntígonA, DE SÓfOCLES, REVISITADA INGRID VORSATZ

• 4 AULAS

O que o herói trágico teria a dizer ao sujeito moderno? Se a contemporaneidade se regula por uma lógica que visa à erradicação do mal-estar na cultura (sob a forma de uma promessa de fruição sem entraves), que lugar ainda pode haver para a responsabilidade humana e, consequentemente, para a própria ética? No atual ce-nário, revisitar a Antígona de Sófocles não é sem consequências. O curso propõe problematizar em que medida o ethos trágico contribui para uma reflexão sobre os impasses do sujeito moderno, a partir da ética da psicanálise.

1 07 MAI > A fuNÇãO REAL DA TRAGÉDIA ANTIGANa tragédia antiga a problemática ética é representada em cena pública, na polis grega. Ao contrário da filosofia, que no século seguinte formulará uma ética por meio de um debate abstrato, a tragédia interroga, questiona e problematiza em ato, sem, no entanto, responder às questões de ordem ética através da constituição de um saber. Em que consiste essa diferença e quais as suas consequências sobre o campo do sujeito?

2 14 MAI > ANTÍGONA E O DESEJO COMO DEVER ÉTICOUma reflexão sobre a interdição imposta pelo rei de Tebas ao sepultamento do traidor e a determinação da heroína trágica em não permitir que o corpo do irmão jazesse insepulto. Antígona, em sua decisão solitária de sepultá-lo ao preço de sua própria vida, ressalta a paradoxal dimensão de responsabili-dade implicada no desejo, tal como compreendido pela psicanálise.

3 21 MAI > A QuESTãO DA RESPONSABILIDADE TRÁGICA E A LEI EM ATO A lei dos deuses não exime a responsabilidade humana; antes, a convoca. Quais seriam as ressonâncias com a injunção articulada pelo desejo incons-ciente e sua contrapartida do lado do sujeito moderno?

4 28 MAI > A SOLIDãO TRÁGICA E O DESAMPARO DO SuJEITO MODERNOO herói trágico não é o agente do ato (trágico), mas seu efeito. Um herói cujo ato resulta em sua própria perdição. Analogamente, cabe ao sujeito da psicanálise se responsabilizar pelo desejo inconsciente que o ultrapassa. Eis a sua condição trágica. Como é possível articular responsabilidade e perda de mestria e quais são as suas implicações para o sujeito?

INGRId voRSATZ. Doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Autora do livro Antígona e a ética trágica da psicanálise (2º lugar na categoria Psicologia e Psicanálise do 56º Prêmio Jabuti, em 2014).

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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ENTO

40A ARTE dE TER RAZÃo Em SCHoPENHAUERuMA PARÓDIA DOS DEBATES E DISPuTAS INTELECTuAIS

LEANDRO CHEVITARESE

• 4 AULAS

Em sua juventude, Arthur Schopenhauer escreveu um pequeno texto, intitulado Dialética erística, no qual apresenta 38 estratagemas geralmente empregados para vencer disputas intelectuais. O filósofo usa a paródia como recurso para elaborar uma importante crítica àqueles que se dedicam a tais debates sem se interessarem pela decifração do significado do mundo. Trata-se de uma “arte da esgrima intelectual” que nos ensina algo mais que a autodefesa, pois nos convida a pensar sobre o papel da razão argumentativa em nossa existência.

1 12 MAI > O fuNDAMENTO METAfÍSICO DA DIALÉTICA ERÍSTICA: A VONTADE COMO ESSÊNCIA DO MuNDO

2 19 MAI > A ARTE DE TER RAZãO: PRINCÍPIOS GERAIS DA “ESGRIMA INTELECTuAL”

3 26 MAI > uMA ANÁLISE DOS ESTRATAGEMAS PARA VENCER DEBATES

4 02 JUN > A ARTE DE TER RAZãO E SuA RELAÇãO COM O BEM-VIVER

lEANdRo CHEvITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto de Fi-losofia do Departamento de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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ENTO

41AS PoTÊNCIAS do fAlSo E A CoRAGEm dE dIZER A vERdAdEuMA PROPOSTA PARADOXAL

AuTERIVES MACIEL JÚNIOR

• 6 AULAS

O curso trabalha questões éticas e artísticas empenhadas em explicitar a capaci-dade que a vida tem de criar máscaras e simulações, engendrando, igualmente, verdades constituintes de novos estilos de vida. Postula, por um lado, a potência do falso manifestada pela arte, contrapondo-a ao ideal de verdade da antiga me-tafísica platônica e o seu legado moral. Segundo Nietzsche e Deleuze, o falso, enquanto potência, denuncia a ficção de um mundo verdadeiro, colocando em evidência a característica farsesca da vontade de verdade.

Por outro lado, de acordo com a elaboração de Michel Foucault, à verdade en-quanto produção de poder será contraposta uma potência de verdade, cuja enun-ciação consolida um modo de existência ético que resiste criando possibilidades de devir. Sendo assim, as potências do falso e a coragem de dizer a verdade são propostas paradoxais de práticas de liberdade e criação, configuradas por um pen-samento que inventa, para a vida, novos modos de existência.

1 20 MAI > O MuNDO-VERDADE NãO EXISTE E O HOMEM VERÍDICO MENTE A vontade de verdade e a reversão do platonismo em Nietzsche e Deleuze – Deleuze e o simulacro.

2 27 MAI > A VONTADE DE VERDADE É A MAIS BAIXA POTÊNCIA DO fALSO A vontade de potência e as potências do falso segundo Deleuze – Crise do mundo verdadeiro e niilismo negativo.

3 03 JUN > O QuERER ARTISTA COMO A MAIS ALTA POTÊNCIA DO fALSONietzsche e o trágico. Deleuze e a arte: a potência do falso no cinema e na literatura.

4 10 JUN > QuANDO A VERDADE É DE PODER E QuANDO O PODER É DA VERDADE

Verdade de poder e potência de dizer a verdade na ética da parrhesia de-senvolvida por Foucault.

5 24 JUN > O CuIDADO DE SI E A CORAGEM DE DIZER A VERDADESobre a constituição de novos estilos de vida formalizados por uma ética do dizer verdadeiro.

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ENTO

6 01 JUL > A POTÊNCIA DO fALSO E A CORAGEM DE VERDADE: A ERA DO PARADOXO

Sobre a prática do paradoxo como paixão do pensamento que se insurge contra as certezas volúveis da doxa.

AUTERIvES mACIEl JÚNIoR. Professor de Filosofia e Psicologia. Leciona Psicologia na PUC-Rio. É mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 17H R$ 230 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230

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ENTO

oS dESAfIoS dA mUlHER do SÉCUlo XXIMALVINE ZALCBERG

• 3 AULAS

Por um longo tempo as mulheres tiveram de aceitar o papel que a sociedade lhes reservava. Não mais. O papel ou os papéis das mulheres no século XXI são os que elas decidem desempenhar em opções entre casamento, maternidade e carreira. Escolhas abertas a variadas combinações.

1 20 MAI > INGRESSO DA MuLHER NO MERCADO DE TRABALHO EFEITOS NA RELAÇÃO DOS SEXOS

As lutas dos movimentos feministas e as conquistas subsequentes, que mar-caram principalmente a segunda metade do século XX, refletiram o anseio das mulheres de se afirmarem no mundo do trabalho em condições iguais às dos homens. Também mostraram o desejo feminino de escapar do tédio que, para muitas, representava a vida doméstica de então, como o expressou a feminista Betty Friedan em seu livro A mística feminina.

2 27 MAI > AS DIfICuLDADES DE CONCILIAR fAMÍLIA E CARREIRAA possibilidade de as mulheres se realizarem profissionalmente, ocupando cargos de grande responsabilidade em todos os setores da atividade hu-mana, tornou-se um momento marcante da evolução da sociedade. Muitas empenharam-se em tentar conjugar exigências da família com as da carrei-ra, às vezes com predominância desta última.

3 03 JUN > NOVAS OPÇÕES fEMININAS DE VIDAAs mulheres de hoje não precisam mais provar que são tão capazes quanto os homens do ponto de vista profissional, pois têm um lugar assegurado no mercado de trabalho, se assim o desejarem, e se, para tanto, tiverem se preparado. Contudo, há uma nova mística feminina no ar. As mulheres estão tanto combinando família e carreira como abrindo mão de carreira ou de casamento ou ainda de maternidade. Quais os fatores que mais costumam pesar nas decisões das escolhas de vida das mulheres de nosso tempo?

mAlvINE ZAlCBERG. Psicanalista. Doutora em Psicanálise pela PUC-Rio. Como profes-sora adjunta da Uerj exerceu, por 25 anos, atividades de coordenação, ensino e pesquisa no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto e no Instituto de Psi-cologia. Autora de A relação mãe e filha, Amor paixão feminina, Qu’est-ce qu’une fille attend de sa mère? e Ce que l’amour fait d’elle.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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ENTO

43SPINoZA E SUA oBRA EXTRAoRdINÁRIAÉTICA, IMANÊNCIA E AfETOS

ANDRÉ MARTINS

• 6 AULAS

Contemporâneo de Descartes, Hobbes e Newton, Baruch de Spinoza (1632-1677) escreveu sua obra na aurora da modernidade. Ele concordava com a ciência e a filosofia nascentes que desafiavam os argumentos de autoridades medievais que permitiam pensar apenas a partir das Escrituras Sagradas.

Mas discordava fortemente dos alicerces sobre os quais a nova filosofia se erguia. Tais alicerces eram análogos aos da filosofia medieval e remontavam a Sócrates e Platão, que consideravam: a ontologia que separa o mundo em duas substâncias, uma espiritual, racional ou pensante, outra material e passiva; a antropologia que daí decorre, que toma corpo e mente, ou alma, como duas substâncias; a concep-ção da vida social atomizada; e, por conseguinte, a existência do Bem e do Mal, o desinteresse e a não afetividade do pensamento; o arbítrio livre de um sujeito imaterial que pode e deve impor suas conclusões supostamente racionais à ação corporal, à teleologia na natureza, à ordem moral do mundo.

Ao criticar a modernidade nascente, Spinoza se revelava um filósofo cujo pen-samento era muito à frente de seu tempo. Sua filosofia ilumina questões caras a nosso tempo, postas e evidenciadas pela derrocada do projeto iluminista e civili-zatório moderno.

Por ocasião do inédito lançamento da obra completa de Spinoza em língua portu-guesa, esse curso apresenta e sistematiza o pensamento desse grande filósofo holan-dês de família portuguesa, considerado “o príncipe da filosofia”.

1 25 MAI > INTRODuÇãO à fILOSOfIA DE SPINOZAUma filosofia da imanência e dos afetos.

2 01 JUN > TRATADO TEOLÓGICO-POLÍTICO (TTP) E TRATADO POLÍTICO (TP)Teologia não é filosofia, mas instrumento político de governo social. O fun-cionamento democrático.

3 08 JUN > TRATADO DA REfORMA DO INTELECTO (TIE)A primeira ideia verdadeira e o método para conhecer e viver melhor: uma teoria do conhecimento.

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ENTO

4 15 JUN > ÉTICA PARTES I E IIA substância única, a união do corpo e da mente, o conatus, a teoria da imaginação e os gêneros de conhecimento.

5 22 JUN > ÉTICA PARTES III E IVOs afetos passivos e ativos, a alegria e a tristeza, a ética afetiva racional.

6 29 JUN > ÉTICA PARTE VO terceiro gênero de conhecimento, o Amor intelectual a Deus e a eterni-dade da mente.

ANdRÉ mARTINS. Filósofo e psicanalista. Professor da UFRJ, doutor em Filosofia pela Université de Nice, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Université de Provence; professor visitante da Université de Reims e da Université d’Amiens; pesquisador visi-tante da Université de Paris I (Sorbonne); membro colaborador do Groupe de Recherches Spinozistes (França); organizador do Congresso Internacional Spinoza e Nietzsche edi-ções I (IFRJ), II (USP) e III (Paris X); organizador da Journée Spinoza et la Psychanalyse (École Normale Supérieur de Paris). Organizador dos livros O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche, As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche, Spinoza et la psychanalyse; e autor de artigos e capítulos de livro publicados em Portugal, Hungria, França, Bélgica, Alemanha e Estados Unidos.

SEGUNdAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 230 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230

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44ESTIloS lITERÁRIoS NA fIloSofIAPLATãO, DESCARTES, NIETZSCHE E BENJAMIN

MARCELA OLIVEIRA

• 4 AULAS

Na história ocidental, os filósofos elaboraram seus pensamentos em diversos esti-los de escrita que devem ser levados em conta na interpretação de suas obras. A fi-losofia não nos oferece apenas teorias, mas também formas literárias. Os diálogos de Platão, as meditações de Descartes, as metáforas de Nietzsche e os ensaios de Benjamin serão examinados a partir da relação entre estilo e pensamento, forma e conteúdo.

1 09 JUN > DIÁLOGOS E O MÉTODO DIALÉTICO EM PLATãO

2 16 JUN > MEDITAÇÕES E A fuNDAÇãO DO SuJEITO EM DESCARTES

3 23 JUN > METÁfORAS E A CRÍTICA à TRADIÇãO EM NIETZSCHE

4 30 JUN > ENSAIOS E A APROXIMAÇãO DA ARTE EM BENJAMIN

mARCElA olIvEIRA. Professora do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde se for-mou doutora e mestre, atuando na graduação e na pós-graduação com especialização em Arte e Filosofia. Possui graduação em Jornalismo pela UFRJ. Desenvolve estudos em filosofia contemporânea, estética e teoria do teatro.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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45BlAISE PASCAl E o CRISTIANISmo TRÁGICoJOSÉ THOMAZ BRuM

• 4 AULAS

“O único cristão lógico”, assim falava Nietzsche deste que é o mais importante representante moderno do Cristianismo de São Paulo e de Santo Agostinho: Blaise Pascal (1623-1662). O curso apresentará os fragmentos póstumos Pensamentos (1670), que inspiraram tanto o poeta Charles Baudelaire quanto os existencialistas.

1 10 JUN > ENTRE A fILOSOfIA E A fÉ

2 17 JUN > A fIGuRA DO CRISTO E O PONTO IMPERCEPTÍVEL

3 24 JUN > A APOSTA EM DEuS

4 01 JUL > PASCAL E NIETZSCHE

JoSÉ THomAZ BRUm. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice (França). Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de Clément Rosset e Emil Cioran.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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46TRANSToRNoS mENTAIS: lImITES ENTRE A PSIQUIATRIA, AS mEdICAÇÕES E A PSICANÁlISEGuILHERME GuTMAN E JuLIO VERZTMAN

• 4 AULAS

Numa época de incertezas, pode ser bem difícil chegar a definições sobre a saúde e a doença. Como diferenciar uma tristeza de uma depressão? Meu modo de vida é considerado “normal”? O que é o normal, no que diz respeito ao que se sente e a como se vive? Quais as “respostas” possíveis para uma vida que me parece difícil ou insatisfatória? O propósito central desse curso é revelar de que maneira discipli-nas afins como a psiquiatria, a psicologia e a psicanálise procuram responder a tais questões. Além disso, apresentaremos o alcance e as limitações das medicações e de modalidades psicoterápicas para os, assim chamados, transtornos mentais.

1 11 JUN > “NãO ESTOu BEM. DEVO IR A uM PSIQuIATRA Ou A uM PSICANALISTA?”

GUILHERME GUTMAN

2 18 JUN > A MEDICALIZAÇãO DA EXISTÊNCIAJULIO VERZTMAN

3 25 JUN > SOBRE AS MEDICAÇÕESGUILHERME GUTMAN

4 02 JUL > SOBRE A PSICANÁLISEJULIO VERZTMAN

GUIlHERmE GUTmAN. Psiquiatra e psicanalista, professor de Psicologia da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj, curador e crítico de arte. Autor de William James & Henry James: psicologia, filosofia, literatura e vida.

JUlIo vERZTmAN. Psicanalista, psiquiatra, professor do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica (UFRJ), psiquiatra do IPUB (UFRJ), coordenador do Núcleo de Es-tudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade (Nepecc).

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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APOIO ACADÊMICO:

CAfÉ ESPECIAL DO BRASILfAZENDA SERTãOZINHO – SuL DE MINAS

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CERvEJA ARTESANAl À mESA BRASIlEIRAuM ENCONTRO LÍQuIDO E SÓLIDO COM A NOSSA NOVA GASTRONOMIA

JOSÉ RAIMuNDO PADILHA

• 4 ENCONTROS

As cervejas artesanais feitas no Brasil estão conquistando corações e paladares pelo mundo afora, como a gastronomia nacional já vem fazendo há anos. Nossas cervejas e chefs ganham cada vez mais espaço e destaque em publicações, festi-vais e concursos internacionais. Para entender esse jeito brasileiro novo de fazer cerveja e comida, o curso apresenta cervejas artesanais brasileiras de destaque e promove seu encontro com uma nova cozinha brasileira – regional na origem e nos ingredientes, mas profundamente cosmopolita nas influências –, através de degustações e harmonizações de cervejas e petiscos famosos.

Observação: o último encontro será em uma quarta-feira, no restaurante Mira! da chef Roberta Ciasca, que fica na Casa Daros.

1 02 MAR > AS PREMIADAS: NOSSAS CERVEJAS MEDALHISTAS

2 09 MAR > AS CuLTuADAS: AS CERVEJAS QuE TODOS ADORAM

3 16 MAR > AS CIGANAS: CERVEJAS PRODuZIDAS POR ENCOMENDA

4 18 MAR > BRASIL à MESA: JANTAR HARMONIZADO COM A GASTRONOMIA AuTORAL DE ROBERTA CIASCA*

*Menu com cinco pratos acompanhados por cinco rótulos diferentes, com serviço incluso.

JoSÉ RAImUNdo PAdIlHA. Publicitário formado pela PUC-Rio, consolidou sua forma-ção como sommelier de cervejas pela Doemens Akademie. Especializou-se em introduzir o público iniciante no universo das cervejas especiais. Criador da Delirium Akademie, dedicada ao estudo das cervejas. Consultor na área de cervejas artesanais, colunista inde-pendente, autor do site Sommelier de Cervejas, apresentador do Papo de cervejeiro da JB FM e sommelier de cervejas do site The Beer Planet.

SEGUNdAS-fEIRAS, ÀS 20H O JANTAR DE ENCERRAMENTO SERÁ EM UMA QUARTA-FEIRA

R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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APOIO:

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Apoio AcAdêmico:

48dESvENdANdo oS EmPREENdEdoRES dE dEUSO MuNDO SIMBÓLICO E BIOGRÁfICO DOS SANTOS

LEANDRO KARNAL E JOSÉ ALVES DE fREITAS NETO

• 4 AULAS

Os santos estão presentes na Igreja católica e ortodoxa como personagens oficiais que servem de modelo para os fiéis. Tocados desde cedo pela graça divina ou se convertendo tardiamente, são gigantes da fé que inspiram a literatura e a arte. Suas biografias e seus textos atravessam a história ocidental e inspiram dezenas de refle-xões. O curso é uma viagem ao encontro desses modelos psicológicos e teológicos, que, com personalidades às vezes dóceis, e às vezes terríveis, brilhantes ou som-brias, despertam tanta curiosidade e fé.

1 20 MAR > O SANTO GuERREIRO DE DEuSJorge da Capadócia, Bernardo de Claraval, Inácio de Loyola. LEANDRO KARNAL

2 27 MAR > A SANTA VIRGEM E CONfESSORAInês, Cecília, Clara, Teresinha de Lisieux. LEANDRO KARNAL

3 10 ABR > O SANTO MISSIONÁRIOPaulo de Tarso, Francisco Xavier, José de Anchieta. LEANDRO KARNAL

4 17 ABR > O SANTO DOuTOR E MÍSTICOAgostinho de Hipona. JOSÉ ALVES DE FREITAS NETO

lEANdRo kARNAl. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e do recém-lançado Pecar e perdoar, entre outros livros.

JoSÉ AlvES dE fREITAS NETo. Professor do Departamento de História da Unicamp, com doutorado pela USP e pós-doutorado na Columbia University of New York. Autor de Bartolomé de Las Casas, a narrativa trágica, o amor cristão e a memória americana e coautor de A escrita da memória e História geral e do Brasil.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 17H R$ 180 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180

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Apoio AcAdêmico:

49PARA ENTENdER mAIS E mElHoR A PolÍTICA BRASIlEIRAMARLy MOTTA

• 4 AULAS 

Será que ainda podemos usar o termo coronelismo para designar a política cen-trada no poder exercido por chefias locais/regionais? As relações clientelistas en-tre os parlamentares e suas bases eleitorais caracterizam apenas as sociedades atrasadas? São populistas os políticos que enganam o eleitorado com promessas nunca cumpridas, o que comprovaria que o “povo brasileiro não sabe votar”? A organização corporativista da sociedade brasileira corresponde à fragilidade do espírito cívico de seu povo?

O objetivo principal desse curso é examinar as relações que se estabeleceram entre Estado e sociedade no Brasil contemporâneo. Busca-se, dessa forma, entender a estrutura e o funcionamento do sistema de representação política, bem como a dinâmica das relações de poder entre os diferentes atores políticos, seus compor-tamentos e estratégias de ação.

1 23 MAR > CORONELISMO

2 30 MAR > POPuLISMO

3 06 ABR > CORPORATIVISMO

4 13 ABR > CLIENTELISMO

mARlY moTTA. Doutora e mestre em História, é professora do Curso Intensivo de Pós-Graduação em Administração Pública da Fundação Getulio Vargas (Cipad/FGV). É autora, entre outros, dos livros Saudades da Guanabara e Rio, cidade-capital.

SEGUNdAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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Apoio AcAdêmico: APOIO ACADÊMICO:

A dÁdIvA – AfEToS, IdENTIdAdES E TRoCAS mATERIAISMARIA CLAuDIA COELHO

• 4 AULAS

As trocas de presentes, embora comuns em nosso cotidiano, não costumam ocupar muito espaço em nosso pensamento. Diante da “seriedade” de tantos outros as-suntos (a violência, a política, a economia etc.), pensar sobre os presentes que tro-camos pode parecer irrelevante. Entretanto, as teorias da dádiva perpassam toda a história da antropologia, desde seus fundadores até hoje. Tanta atenção pode ser explicada pela relação existente entre quem somos e o que damos/recebemos: quando dizemos que “um presente é a sua cara” não estamos falando da forma como vemos o outro, ou seja, de sua identidade?

E quando dizemos “o que vale é a intenção” não estamos nos referindo às emoções que embutimos nos objetos? E mais: será que devemos limitar a dádiva às trocas entre pessoas ou podemos pensar em “alargar” seu raio de alcance, incluindo aí os sistemas de cooperação internacional e as reparações exigidas/demandadas no âmbito político? Esse curso pretende explorar a riqueza das teorias da dádiva para pensar as diversas formas de “troca” que organizam, em sua maior parte de ma-neira irrefletida, tantos fenômenos do nosso cotidiano.

1 24 MAR > A DÁDIVA NAS SOCIEDADES TRIBAISLiberdade e obrigação na reciprocidade. O imperativo da troca e a criação da sociedade.

2 31 MAR > A DÁDIVA NAS SOCIEDADES COMPLEXASOs objetos e a construção de identidades. Trocas materiais e emoções.

3 07 ABR > A fESTA E A GuERRATrocas, alianças e rivalidades. A dádiva e a violência.

4 14 ABR > AS fORMAS DA TROCA: DÁDIVA, MERCADO E ESTADOOs usos contemporâneos das teorias da dádiva: novos objetos.

mARIA ClAUdIA CoElHo. Antropóloga e professora do Departamento de Ciências So-ciais da Uerj. É autora dos livros O valor das intenções – Dádiva, emoção e identidade e A experiência da fama – Individualismo e comunicação de massa; coautora de Antro-pologia das emoções; e co-organizadora da coletânea Cultura e sentimentos – Ensaios em antropologia das emoções. Seu trabalho mais recente é a organização, apresentação e tradução do volume Estudos sobre interação – Textos escolhidos.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160

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51o AmoR NA HISTÓRIAREGINA NAVARRO LINS

• 4 AULAS

Uma viagem no tempo é capaz de nos revelar como as noções ocidentais sobre o amor, o desejo, a sexualidade e o casamento foram construídas culturalmente, de acordo com a época. Historiadores sugerem que a primeira manifestação de amor ocorreu há cerca de 50 mil anos, quando os homens começaram a enterrar seus mortos. De lá para cá, as práticas amorosas sofreram inúmeras alterações, foram submetidas a repressões e, aos poucos, libertaram-se.

Esse curso propõe uma investigação sobre o sentimento através da história: da primazia da sexualidade entre os gregos, passando pela ausência de individuali-dade na Idade Média e pela elevação máxima do amor casto no Romantismo, até chegar ao século XX, quando a tecnologia abriu caminho para uma nova vivência amorosa. Do amor ideal ao sexo virtual, questões são colocadas nessa trajetória ainda em construção.

1 25 MAR > PRÉ-HISTÓRIA E ANTIGuIDADE

2 01 ABR > IDADE MÉDIA E RENASCENÇA

3 08 ABR > O ILuMINISMO E A ASCENSãO ROMÂNTICA

4 15 ABR > CAMINHOS PARA uMA NOVA VIVÊNCIA AMOROSA

REGINA NAvARRo lINS. Psicanalista e escritora, autora de 11 livros sobre relacionamen-to amoroso, entre eles o best-seller A cama na varanda e O livro do amor. Há 15 anos assina coluna em jornais e apresenta programa em rádio. Consultora e participante do programa Amor & Sexo, na TV Globo, foi professora de Psicologia do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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52oRIGENS do oRIENTE mÉdIo CoNTEmPoRâNEoDO IMPÉRIO OTOMANO AOS ESTADOS-NACIONAIS

PAuLO GABRIEL HILu

• 4 AULAS 

O professor Paulo Gabriel Hilu deu um elogiado curso no semestre passado sobre religião, civilização e política no Islã. A pedido dos alunos, ele apresenta neste semestre um panorama da formação do Oriente Médio contemporâneo a partir do século XIX, abrangendo o Império Otomano, seu esfacelamento, o período colonial, a formação dos Estados-nações e os conflitos na região.

1 31 MAR > O IMPÉRIO OTOMANO E SuAS TRANSfORMAÇÕES NOS SÉCuLOS XIX E XX 

2 07 ABR > SuRGIMENTO DOS NACIONALISMOS E A PRIMEIRA GuERRA

3 14 ABR > O PERÍODO COLONIAL (1920-1950)

4 28 ABR > EMERGÊNCIA DOS ESTADOS-NAÇÕES

PAUlo GABRIEl HIlU. Historiador e antropólogo. Formado em História pela UFF, onde também cursou o mestrado. Doutor em Antropologia pela Boston University (EUA). Professor do Departamento de Antropologia e diretor do Núcleo de Estudos sobre o Oriente Médio da UFF. Autor de Islã, religião e civilização: uma abordagem antropoló-gica, entre outros livros. Coautor de Ethnographies of Islam: Ritual Performances and Everyday Practices.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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53oRTodoXIA, o oUTRo CRISTIANISmoROGÉRIO SOARES DA COSTA

• 2 AULAS

Para a maioria dos cristãos do mundo ocidental a tradição cristã é formada basi-camente pelo catolicismo romano e pelo protestantismo. Contudo, há uma outra tradição cujas raízes são tão antigas quanto o próprio cristianismo: a ortodoxia. O objetivo de nosso curso é apresentar uma introdução às riquezas litúrgicas, teológi-cas, artísticas e doutrinárias dessa tradição que nutriu e ainda nutre povos tão dife-rentes quanto os gregos, os russos, os sérvios, os búlgaros, os árabes e os romenos.

1 09 ABR > O GRANDE CISMA E A HISTÓRIA DA IGREJA ORTODOXA

2 16 ABR > A THEOSIS E A fÉ ORTODOXA

RoGÉRIo SoARES dA CoSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pes-quisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemologia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 115

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54INTRodUÇÃo Ao HINdUÍSmo ROGÉRIO SOARES DA COSTA

• 5 AULAS

O hinduísmo exerce permanente encanto sobre a imaginação dos ocidentais por suas sutis concepções metafísicas e sua infindável riqueza de sabedoria e beleza. Esse curso pretende fornecer uma visão de conjunto da tradição hindu abordando as principais fases de sua longa e fascinante história. Para tanto, serão apresenta-das as diversas escolas religiosas e filosóficas que compõem o intrincado mosaico do mundo hindu, bem como suas tradições, seus cultos, seus costumes e sua sim-bologia sagrada.

1 29 ABR > A TRADIÇãO SACRIfICIAL VÉDICA

2 06 MAI > OS uPANISHADS

3 13 MAI > A TRADIÇãO BRAMÂNICA

4 20 MAI > OS ÉPICOS E OS PuRANAS

5 27 MAI> AS DARSANAS

RoGÉRIo SoARES dA CoSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pes-quisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemologia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 175 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200

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Apoio AcAdêmico:

55o CoRPo Como CAmPo dE BATAlHABIA RIQuE E RICARDO KRAuSE

• 4 AULAS

Como refletir sobre as questões ligadas à alimentação e ao emagrecimento sem resvalar para o lugar comum e os clichês usuais que o tema suscita? Unindo as contribuições mais recentes da psiquiatria e da neurociência e o que há de re-almente inovador em termos de orientação nutricional, uma nutricionista e um psiquiatra dialogam buscando a complementariedade de saberes que antes só se encontravam nos limites do patológico dos transtornos alimentares.

1 05 MAI > PARA ALÉM DO VÍCIO DA COMIDA E DA BALANÇAEnquanto a obesidade cresce vertiginosamente e o alimento passa a ser re-conhecido como vício, a busca por um corpo ideal e irreal facilita a multi-plicação de “milagres”. Por que mudar é difícil? Qual o papel da família? Legitimando pequenas e definitivas mudanças. Peso ideal ou peso mais sau-dável? Comida, memória, afeto e prazer. O corpo como campo de batalha ou como companheiro?BIA RIQUE

2 12 MAI > A MICROfÍSICA DO fRACASSO E DAS POSSIBILIDADES DE MuDANÇA

A neurociência da fome e do fracasso das dietas: uma questão de força de vontade? Fome ou vazio: comida como antidepressivo. Remédios para emagrecer ou fazer a dieta por mim? Função executiva e planejamento de metas possibilitando novas abordagens na reprogramação de estilos de vida. A fisiologia do gosto e do prazer na alimentação. De que forma o processo evolutivo humano pode nos esclarecer sobre nossas dificuldades e desacertos alimentares.RICARDO KRAUSE

3 19 MAI > PENSANDO A QuATRO MãOS A nutrição e a psiquiatria dialogando para discutir as novas descobertas e os novos recursos nas questões alimentares. Nutrição cerebral. Autoestima, autoeficácia e motivação. O que funciona de fato nas dietas. De que manei-ra nutricionistas e psiquiatras precisam saber ler nas entrelinhas e no não dito de seus pacientes para intervir de forma eficaz. Como ajudar a pessoa a olhar de forma realista para si mesma pode fazer toda a diferença. Numa dinâmica de perguntas e respostas, Bia Rique e Ricardo Krause ampliam e aprofundam os temas iniciados nas primeiras aulas.BIA RIQUE E RICARDO KRAUSE

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4 26 MAI > TuDO QuE VOCÊ SEMPRE QuIS SABER MAS NuNCA TEVE CORAGEM DE PERGuNTAR

Debate baseado nas perguntas dos participantes do curso na forma de workshop dinâmico.

BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomática Contemporânea e representan-te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada interna-cional da Academia Americana de Nutrição. Fundadora e chefe do Serviço de Nutrição na 38ª Enfermaria de Cirurgia Plástica na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, também atua na clínica Ivo Pitanguy e no seu consultório particular. Autora dos livros Novos conceitos de alimentação saudável, Tabela de equivalências e Comer para ema-grecer – Uma filosofia nutricional.

RICARdo kRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Ado-lescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 120 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200

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PARA ENTENdER o mUNdo HoJEPAuLO VELASCO, MONIQuE SOCHACZEWSKI, JOãO GuALBERTO MARQuES PORTO E ALEXANDRE DOS SANTOS

• 4 AULAS

O mundo contemporâneo apresenta grande complexidade, com diversos desafios e a ascensão de novos atores. Para entender a dinâmica das relações internacionais na atualidade, é importante conhecer a posição dos Estados Unidos e o papel da China, além de identificar a realidade em distintas regiões, como Europa, África e Oriente Médio.

1 08 MAI > O MuNDO PÓS-AMERICANO: A POSIÇãO DAS POTÊNCIAS TRADICIONAIS E A ASCENSãO DE NOVOS ATORES

PAULO VELASCO

2 15 MAI > ISLAMISMO E RADICALISMO: QuAL É A REALIDADE DO ORIENTE MÉDIO NO SÉCuLO XXI

MONIQUE SOCHACZEWSKI

3 22 MAI > A CHINA NO MuNDO: AMBIÇÕES E LIMITAÇÕESJOÃO GUALBERTO MARQUES PORTO

4 29 MAI > A ÁfRICA HOJE: MuITO MAIS DO QuE EBOLA E PIRATARIAALEXANDRE DOS SANTOS

PAUlo vElASCo. Doutor em Ciência Política (Iesp/Uerj) e mestre em Relações Internacio-nais (IRI/PUC-Rio). Chefe do Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – Universidade Candido Mendes (Iuperj/Ucam) e professor de Política Externa Brasileira da Fundação Getulio Vargas (FGV).

moNIQUE SoCHACZEWSkI. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDoc--FGV e coordenadora do MBA em Relações Internacionais da FGV-Rio.

JoÃo GUAlBERTo mARQUES PoRTo JUNIoR. Diplomata de carreira aposentado. Foi embai-xador na Nicarágua e Cingapura, além de cônsul-geral em Hong Kong. Serviu também em Washington (EUA), Genebra (Suíça), Beirute (Líbano), Bruxelas (Bélgica), Londres (Reino Unido) e Vancouver (Canadá). Desde 2006 é assessor especial do Itamaraty para a Ásia.

AlEXANdRE doS SANToS. Professor de África no Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, instituição pela qual se tornou mestre em Relações Internacionais. Um dos autores do livro África no mundo contemporâneo.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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Apoio AcAdêmico:

57RAINHAS TRÁGICAS dA HISTÓRIAfRANCISCO VIEIRA

• 4 AULAS

Quando pensamos na imagem de uma rainha, é comum vir à mente luxuosos vestidos, banquetes e bailes. Mas algumas das mais destacadas monarcas tiveram suas vidas marcadas por dramas, adultérios, assassinatos e execuções. Rememo-rando as trajetórias de quatro rainhas, este curso pretende investigar as histórias de soberanas que conheceram não apenas o esplendor e o fausto do poder, mas também o seu lado sombrio. Em que contexto essas mulheres atuaram e o que as levou ao ocaso?

1 08 MAI > JOANA, A LOuCA, RAINHA DE CASTELA E ARAGãO

2 15 MAI > MARy STuART, RAINHA DA ESCÓCIA

3 22 MAI > CAROLINA MATILDE, RAINHA DA DINAMARCA

4 29 MAI > ALEXANDRA, CZARINA DA RÚSSIA

fRANCISCo vIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 17H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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Apoio AcAdêmico:

o ESTAdo dE ISRAEl: HISTÓRIA, CoNflIToS E dIlEmASMONIQuE SOCHACZEWSKI

• 4 AULAS

Com diversos prêmios Nobel e uma indústria tecnológica de ponta, o Estado de Israel foi fundado em 1948 com o intuito de ser o Lar Nacional Judaico. Seu nascimento, porém, abalou as históricas boas relações entre árabes e judeus no Oriente Médio, levando a guerras com os Estados vizinhos e a conflitos e disputas com os palestinos dos territórios ocupados e do exterior. O intuito desse curso é apresentar parte dessa história, procurando desmistificar certezas e apresentar os muitos dilemas que envolvem a política corrente de Israel.

1 10 JUN > DAS ORIGENS DO SIONISMO AO NASCIMENTO DO ESTADO DE ISRAEL

2 17 JUN > A NARRATIVA PALESTINA

3 24 JUN > AS GuERRAS ÁRABE-ISRAELENSES E AS INTIfADAS

4 01 JUL > ISRAEL HOJE

moNIQUE SoCHACZEWSkI. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDoc--FGV e coordenadora do MBA em Relações Internacionais da FGV-Rio.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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Apoio AcAdêmico:

59A CRIANÇA AGREdIdARICARDO KRAuSE, LuCIANE TESCH, CARLOS ALBERTO DE MATTOS E AfONSO HENRIQuE LEMOS

• 4 AULAS

Tema invariavelmente desconfortável e incômodo, a violência contra crianças se impõe como foco de atenção prioritário em tempos de reorganização social e po-lítica. Um grupo diversificado de profissionais especialistas na matéria procura nesse curso discutir as variadas configurações do problema em termos de causali-dade, consequências e possibilidades de intervenção e prevenção.

1 12 JUN > “uMA CRIANÇA É ESPANCADA”Agressão física, negligência e abuso sexual: os tipos de violência contra crianças e suas possíveis consequências. Ambiente, temperamento e resili-ência. Como identificar situações abusivas? Falsa comunicação de abuso e alienação parental.RICARDO KRAUSE E LUCIANE TESCH

2 19 JUN > TRAuMA E RETRAuMATIZAÇãOA escuta como acolhimento. Ferenczi e a solidão dos desacreditados. Cuida-dos necessários com a vítima de violência. Quando, como e por que intervir. RICARDO KRAUSE E CARLOS ALBERTO DE MATTOS

3 26 JUN > MuITO ALÉM DE VIGIAR E PuNIRA criança agredida e a Lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei da Palmada. O que fazer com os abusadores sexuais: punição ou preven-ção? Os deveres dos pais e os direitos das crianças no mundo real.RICARDO KRAUSE E AFONSO HENRIQUE LEMOS

4 03 JUL > OS GRITOS SILENCIOSOSA dinâmica familiar das agressões sutis. Inibidores e facilitadores ambientais de abuso e violência. A personalidade do abusador. Conhecer para intervir. RICARDO KRAUSE

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Apoio AcAdêmico:

RICARdo kRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Ado-lescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.

lUCIANE TESCH. Promotora da Infância do Ministério Público Estadual.

CARloS AlBERTo dE mATToS. Psicanalista, psicomotricista e fonoaudiólogo. Mestre em Educação pela UFRJ e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ. Atua como clínico na área de psicanálise com crianças, adolescentes e adultos; no campo fonoaudiológico e psicomotor atua com avaliação, diagnóstico e tratamento dos distúrbios do desenvolvimento e da aprendizagem.

AfoNSo HENRIQUE lEmoS. Promotor da Infância do Ministério Público Estadual.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 19H30 R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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Apoio AcAdêmico:APOIO ACADÊMICO:

60A QUEdA dAS moNARQUIAS ImPERIAISfRANCISCO VIEIRA

• 4 AULAS

Encerrada em 1918, a Primeira Guerra Mundial varreu da história quatro grandes impérios europeus, acarretando uma mudança drástica no mapa da Europa ao lon-go do século XX. Quais suas origens? Quais os soberanos que os fizeram decair? Quais os países que deles surgiram?

1 12 JUN > IMPÉRIO AuSTRO-HÚNGARO

2 19 JUN > IMPÉRIO RuSSO

3 26 JUN > IMPÉRIO ALEMãO

4 03 JUL > IMPÉRIO OTOMANO

fRANCISCo vIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 17H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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Apoio AcAdêmico:

61lIBERAlISmo E SoCIAlISmoHOBBES, ROuSSEAu, TOCQuEVILLE E MARX

CRISTINA BuARQuE DE HOLLANDA E DARLAN MONTENEGRO

• 4 AULAS

Boa parte das querelas políticas e sociais do mundo contemporâneo encontra sus-tentação teórica e filosófica num conjunto relativamente restrito de autores da épo-ca moderna e do primeiro século da época contemporânea. Esse curso aborda o pensamento de quatro deles: Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau, Alexis de Tocqueville e Karl Marx. A escolha desses autores justifica-se pelo fato de suas obras incorporarem os fundamentos filosóficos e a reflexão sobre a sociedade das mais importantes tradições políticas contemporâneas: o liberalismo e o socialismo.

1 12 JUN > HOBBES E O PARADIGMA MODERNO DO INDIVÍDuOCRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA

2 19 JUN > ROuSSEAu E A CRÍTICA DA PROPRIEDADE PRIVADACRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA

3 26 JUN > TOCQuEVILLE E A DEMOCRATIZAÇãO DO MuNDODARLAN MONTENEGRO

4 03 JUL > MARX E A IMAGINAÇãO COMuNISTADARLAN MONTENEGRO

CRISTINA BUARQUE dE HollANdA. Doutora em Ciência Política pelo Instituto Univer-sitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), professora de Ciência Política da UFRJ e coordenadora do Núcleo de Estudos em Teoria Política da mesma universidade. Entre outros livros, é autora de Modos da representação política e Teoria das elites.

dARlAN moNTENEGRo. Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pes-quisas do Rio de Janeiro (Iuperj). É professor adjunto de Teoria Política da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e entre suas principais áreas de interesse estão teoria política e liberalismo.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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Apoio AcAdêmico:

62JUSNATURAlISmo X PoSITIvISmo JURÍdICo No dIREITo INTERNACIoNAlRAfAEL ZELESCO BARRETTO

• 3 AULAS

Quem define o que são os direitos humanos? Eles são verdadeiramente universais ou dependem de fatores culturais e históricos? Faz sentido forçar um Estado so-berano a respeitar os direitos humanos de seus habitantes? Pode um país poderoso intervir militarmente em outro para depor um governo que viola os direitos de sua população? Qual seria a solução justa? A partir de duas tradições opostas, o jus-naturalismo e o positivismo jurídico, o curso pretende responder a essas e outras questões, alimentando o debate entre lei, direito e justiça.

1 16 JUN > O POSITIVISMO JuRÍDICOCasos concretos: a reação da comunidade internacional ao genocídio de Ruanda, a intervenção da Otan no Kosovo, entre outros. Uma breve defini-ção do positivismo jurídico. O direito positivo aplicável ao caso da inter-venção humanitária: uso da força na Carta da ONU. Como identificar os direitos humanos?

2 23 JUN > O JuSNATuRALISMO CLÁSSICOBreve definição. O direito natural aplicável e o desafio do conteúdo do di-reito natural. O direito natural e o direito positivo. Direito natural e direitos humanos. Como saber se os direitos humanos são verdadeiramente Direito?

3 30 JUN > INTERVENÇãO HuMANITÁRIAAplicando os métodos das duas tradições à intervenção humanitária. A so-lução do positivismo jurídico. A solução do jusnaturalismo.

RAfAEl ZElESCo BARRETTo. É mestre e doutorando em Direito Internacional pela Uerj. Foi professor de História do Direito da Uerj e de Direito Internacional Público da Uerj e da UFRJ. Coautor de Direito das organizações internacionais: casos e problemas.

TERÇAS-fEIRAS, 20H R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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APOIO ACADÊMICO:

63HISTÓRIA dA ARTE No BRASIlDO BRASIL PRÉ-COLONIAL AO EXPRESSIONISMO NO SÉCuLO XX

HÉLIO DIAS fERREIRA

• 7 AULAS

Esse curso oferece um panorama da história da arte brasileira desde antes da che-gada dos portugueses. As aulas, fartamente ilustradas, abrangem o Brasil colonial; o período holandês na Região Nordeste e sua importante contribuição artística; a vinda da corte portuguesa, no início do século XIX; a passagem dos pintores via-jantes; a criação da Escola de Belas Artes; a Semana de 22, o início da modernidade brasileira e o Expressionismo no país.

1 02 MAR > INTRODuÇãO AO CuRSO E O BARROCO HOLANDÊS NO BRASILPinturas rupestres e arte indígena. Os holandeses no Nordeste (século XVII).

2 09 MAR > BARROCO E ROCOCÓ EM MINAS GERAISO auge do Barroco (séculos XVII e XVIII). As principais cidades e seus monu-mentos históricos. O escultor Aleijadinho e o pintor Manuel da Costa Ataíde.

3 16 MAR > BARROCO E ROCOCÓ EM OuTROS ESTADOSO Barroco em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Olinda.

4 23 MAR > A CORTE PORTuGuESA NO BRASILOs legados da Missão Artística Francesa e de outras expedições europeias. A Escola de Belas Artes.

5 30 MAR > A fOTOGRAfIA DE MARC fERREZ E O RIO DE JANEIRO DE PEREIRA PASSOS, COM SEu ECLETISMO

A arquitetura eclética carioca imortalizada nas fotografias de Marc Ferrez.

6 06 ABR > SEMANA DE 22, SEGALL, ANITA E TARSILAA constituição da Semana de 22. Lasar Segall, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. O nascimento da modernidade nacional e seus principais exemplos.

7 13 ABR > O EXPRESSIONISMO NO BRASILFigurativismo e Expressionismo (século XX). Gravuras, esculturas, pintura abstrata e corrente nipônica. Portinari, Di Cavalcanti, Manabu Mabe.

HÉlIo dIAS fERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI--Rio), mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne (França). É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.

SEGUNdAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 310 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 300

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GRANdES mUlHERES TRÁGICAS NA lITERATURAMARCELO BACKES

• 6 AULAS 

“O que quer a mulher?”, perguntou Freud depois de especular durante anos sobre a alma feminina. Também na literatura não foram poucos os que se debruçaram sobre o tema. O presente módulo apresenta algumas das faces mais interessantes que a mulher já assumiu ao longo dos tempos em alguns dos maiores clássicos da literatura universal, num percurso permeado por revelações, mistérios e uma in-terrogação: em que medida essas mulheres ajudam a encontrar a pedra filosofal da questão feminina? Em que medida elas mostram mais uma vez que a verdadeira filosofia se encontra numa grande pergunta e não em pequenas respostas?

1 05 MAR > MEDEIA DE EuRÍPIDES (MEDEIA)Uma mulher cheia de amor e de ódio ao mesmo tempo; a esposa repudia-da e a estrangeira perseguida que se rebela contra o mundo que a rodeia, rejeitando de modo terrível e furioso o conformismo tradicional. O signi-ficado de ofender o marido matando os filhos, na tentativa de modificar a si mesma.

2 12 MAR > LADy MACBETH DE SHAKESPEARE (MACBETH)A mulher devorando um reino e transformando seu homem num instrumen-to de conquista. Os desvãos entre a cobiça e o amor. Como Julieta ainda amava, e simplesmente amava, como Ofélia divagava, e simplesmente di-vagava, diante da ação e da objetividade ambiciosa de Lady Macbeth.

3 19 MAR > fEDRA DE RACINE (fEDRA)O amor de uma mulher pelo filho de seu marido numa das maiores e mais terríveis tragédias de todos os tempos. Uma criada que tenta resolver a situ-ação em favor da ama e acaba dando um viés ainda mais cabal à tragédia. A derradeira obra de um dos maiores clássicos da literatura francesa.

4 26 MAR > EMMA BOVARy DE fLAuBERT (MADAME BOVARy) A mais célebre das personagens francesas teve seu equivalente russo em Anna Karenina, seu equivalente alemão em Effi Briest e várias irmãs na França, como a Nana de Zola e a Dama das Camélias de Dumas. Uma mulher entre o tédio do casamento e a tentação além dos próprios muros. O que leva à traição e o que resta depois dela quando Dom Quixote resolve usar saias.

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5 09 ABR > ANNA KARENINA DE TOLSTÓI (ANNA KARENINA)A madame Bovary dos russos é uma das grandes personagens femininas da literatura universal. O romance de Tolstói, que já começa com a bela frase “Todas as famílias felizes são parecidas na felicidade, toda família infeliz é infeliz à sua maneira”, é, ao mesmo tempo, um grande painel da socie-dade russa conservadora e o mergulho trágico de uma mulher no abismo da traição.

6 16 ABR > MACABÉA DE CLARICE LISPECTOR (A HORA DA ESTRELA)Uma moça sonhadora e ingênua sai do Nordeste e chega ao Rio de Janeiro, encarando um mundo completamente diferente daquele que conhece. Um escritor fictício conta sua história. O Brasil sai do campo para a cidade, mostrando que a maior escritora brasileira de todos os tempos consegue ir além da alma bem desenhada de seus personagens.

mARCElo BACkES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Frei-burg (Alemanha). Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último minu-to e A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo publicados em vários países da Europa.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 17H R$ 250 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 250

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Apoio AcAdêmico:

65AfINAl, o QUE É UmA oBRA-PRImA?LEANDRO KARNAL E JOSÉ ALVES DE fREITAS NETO

• 4 AULAS

Muitas pessoas dizem que ficam extasiadas diante de uma obra-prima. Outras, por mais que contemplem, não conseguem descobrir o motivo de tanto deslum-bramento por “aquele” quadro ou “aquela” estátua. O que distingue uma obra de primeira grandeza do universo enorme de obras secundárias? Quem decide isso? O critério seria apenas subjetivo? O curso busca desvendar esse mistério em qua-tro obras referenciais da cultura ocidental, perguntando, sem preconceito: afinal, isso é realmente tão importante assim?

1 20 MAR > “O CASAL ARNOLfINI”, DE VAN EyCK LEANDRO KARNAL

2 27 MAR > “O ENTERRO DO CONDE DE ORGAZ”, DE EL GRECO LEANDRO KARNAL

3 10 ABR > “OS MuRAIS SEAGRAM”, DE MARK ROTHKO LEANDRO KARNAL

4 17 ABR > “A LIBERDADE GuIANDO O POVO”, DE E. DELACROIXJOSÉ ALVES DE FREITAS NETO

lEANdRo kARNAl. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e do recém-lançado Pecar e perdoar, entre outros livros.

JoSÉ AlvES dE fREITAS NETo. Professor do Departamento de História da Unicamp, com doutorado pela USP e pós-doutorado na Columbia University of New York. Autor de Bartolomé de Las Casas, a narrativa trágica, o amor cristão e a memória americana; e coautor de A escrita da memória e História geral e do Brasil.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 19H30 R$ 180 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180

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ESCRITA (RE)CRIATIvAHISTÓRIA, TEORIA E PRÁTICA DA LITERATuRA DE APROPRIAÇãO

CRISTIANE COSTA E LEONARDO VILLA-fORTE

• 2 AULAS

O conceito de remix é simples: combinar ou editar material existente para produzir algo novo. No entanto, essa definição é tão ampla que, dentro da cultura remix, há distinções para procedimentos diferentes: há o mash-up, o sampler, o cut and past, o die-cut, a apropriação e a colagem. Todos eles, porém, têm sua base no ato de selecionar partes de um material para acrescentá-las ou retirá-las tendo em vista uma nova versão final. Na música, no cinema e na pintura, a composição, a mon-tagem e a colagem são procedimentos comuns. Mas, na literatura, a remixagem permanece um tabu. Escritores podem ser vistos como sampling machines ou DJs de palavras? Misto de oficina prática de “escrita (re)criativa” e reflexão sobre a teoria e a prática do remix, o curso problematiza noções do senso comum, como autoria, originalidade e propriedade.

1 09 ABR > fuNDAMENTOS HISTÓRICOSEm 1961, William Burroughs ouviu do pintor Brion Gysin que “a literatura está 50 anos atrás da pintura”, pois a colagem já era um procedimento de artistas como Picasso. Antes de Burroughs, porém, vários escritores fizeram uso de trechos de obras alheias. Nesse rol podemos encontrar T.S. Eliot e seu The Waste Land e James Joyce e Ulysses, além do brasileiro Mário de Andrade, com Macunaíma. Experiências mais recentes, típicas da era digi-tal, também serão abordadas, como o MixLit, o RemixTheBook e o Remix My Lit, com direito a uma oficina prática de remix.

2 16 ABR > fuNDAMENTOS TEÓRICOSVivemos na era remix, como definiu Lev Manovich? Enquanto a crítica tradicional não considera a apropriação uma forma válida para criar uma obra literária, alguns teóricos não só se dedicam a estudar o formato, como também o testam, a exemplo do ensaio de David Shields Reality Hunger. Conceitos como uncreative writing, de Kenneth Goldsmith, e unoriginal genius, de Marjorie Perloff, assim como a remixologia de Mark Amerika e a estética do sampling de Eduardo Navas guiam essa discussão.

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CRISTIANE CoSTA. Jornalista especializada em literatura. Doutora em Comunicação e Cultura pela ECO-UFRJ, onde coordena o curso de Jornalismo. É autora de Pena de alu-guel: escritores jornalistas no Brasil 1904-2004 e Sujeito oculto, premiado com a Bolsa Petrobras de Literatura. Foi editora do Caderno Ideias, do Jornal do Brasil, da revista Nossa História e do Portal Literal.

lEoNARdo vIllA-foRTE. Escritor. É autor do livro de contos O explicador, da interven-ção urbana Paginário e da série de colagens MixLit – O DJ da Literatura. Tem contos publicados em revistas e jornais no Brasil e na Inglaterra. Participou da Festa Literária das Comunidades Pacificadas (FLUPP), do Festival Internacional de Linguagem Eletrô-nica (FILE) e da 3a Bienal da Bahia, entre outros eventos literários.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 125 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 125

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SoNEToS dE SHAkESPEAREQuALQuER MANEIRA DE AMOR VALE A PENA

fERNANDA TEIXEIRA DE MEDEIROS

• 2 AULAS

O curso apresentará uma seleção de sonetos de Shakespeare a partir de uma con-textualização da obra do autor e de um exame dessa forma literária. Os sonetos serão lidos em traduções para o português sempre em cotejo com o original em inglês.

1 10 ABR > uM POETA, uM MuSO, uMA MuSAA forma soneto e sua versão inglesa; o cárcere formal e o voo da lingua-gem. Apresentação das sequências contidas no conjunto dos 154 sonetos de Shakespeare: os sonetos dedicados ao Fair Young Man (soneto 1 a 126) e os dedicados a Dark Lady (soneto 127 a 152); os dedicados a Cupido (sonetos 153 e 154). O amor por ele; o amor por ela. O petrarquismo e o antipetrar-quismo. A metapoesia.

2 17 ABR > MuITOS AMORES EM 14 VERSOSLeitura e discussão de uma seleção de sonetos das sequências do Fair Young Man e da Dark Lady (Sonetos 1, 18, 19, 20, 76, 116, 129, 130, 138).

fERNANdA TEIXEIRA dE mEdEIRoS. Professora associada de Literatura Inglesa da Uerj e pesquisadora da obra de Shakespeare. Recentemente concluiu sua pesquisa de pós-doutorado, pela UFRJ, sobre a presença do autor na ficção brasileira contemporânea.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 19H30 R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 115

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68BACH, moZART E BEETHovENTRÊS MESTRES ESSENCIAIS

ARTHuR DAPIEVE

• 3 AULAS

Quem está interessado em conhecer o universo da música clássica tem três portas seguras à disposição, entradas que facilitarão a viagem. E quem já está envolvido com a música clássica tem três portos seguros, aos quais sempre retornar, não importa quão longe tenha ido. Bach, Mozart e Beethoven são ao mesmo tempo essas portas e esses portos.

Tendo vivido num período relativamente curto, que vai do nascimento de Bach, em 1685, à morte de Beethoven, em 1827, eles estabeleceram os paradigmas pelos quais julgamos a música e exploraram os seus limites.

O curso busca discutir, com curiosos e iniciados, o que torna esses três nomes hors-concours em listas de compositores favoritos, clássicos entre os clássicos. Para isso, serão apresentados episódios de suas biografias em paralelo com exem-plos de suas obras mais importantes.

1 29 ABR > JOHANN SEBASTIAN BACHA existência tranquila em Leipzig. O pai de toda a música ocidental. Das suítes para violoncelo solo até a Missa em si menor.

2 06 MAI > WOLfGANG AMADEuS MOZARTA existência agitada nas estradas da Europa. O compositor mais que com-pleto. Das sonatas para piano até A flauta mágica.

3 13 MAI > LuDWIG VAN BEETHOVENA existência tempestuosa em Viena. O padroeiro do longevo Romantismo musical. Dos quartetos de cordas até a Nona sinfonia.

ARTHUR dAPIEvE. Jornalista e crítico musical. Professor do Departamento de Comuni-cação Social da PUC-Rio. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de dez livros, entre ficção e não ficção, como o romance De cada amor tu herdarás só o cinismo e o perfil Renato Russo – O Trovador Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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APOIO ACADÊMICO:

69ARTE, do mANEIRISmo Ao BARRoCo fRANCÊSHÉLIO DIAS fERREIRA

• 5 AULAS

O universo da história da arte ocidental, do período do Maneirismo até o Barroco na França, será mostrado com muitas imagens nesse curso. Serão analisadas as particularidades do Barroco católico e do Barroco protestante e suas múltiplas manifestações. Na França, a corte de Luís XIV, o nascimento do luxo e o apogeu de Versalhes ganharão destaque.

1 30 ABR > MANEIRISMOEstilo intrigante, do final do século XVI. Sua arquitetura particular, com Andrea Palladio. O Maneirismo trágico e o Maneirismo elegante em pin-tores como Rosso Fiorentino, Pontorno, Parmigianino, Bronzino e a obra de El Greco.

2 07 MAI > BARROCO NA ITÁLIAO nascimento do estilo Barroco, a importância de Roma, a Contrarreforma e as primeiras igrejas com o novo gênero artístico. O surgimento da pintura ilusionista, com Andrea Pozzo e Pietro da Cortona. A revolução da pintura, com Caravaggio, e a escultura barroca, com ênfase na obra de Bernini.

3 14 MAI > BARROCO EM fLANDRESOs pintores em Flandres. Na Bélgica e em outras cortes europeias, a glória da obra de Peter Paul Rubens, pintor e diplomata. Seus seguidores, como Van Dyck, Snyders e Jordaens, entre outros.

4 21 MAI > BARROCO NA HOLANDAO Barroco protestante e a pintura inovadora dos Países Baixos. Rembrandt e seu legado artístico. As cenas de gênero e a obra de mestres como Frans Hals, Pieter de Hooch, Vermeer e Van Ostade, entre outros.

5 28 MAI > BARROCO NA fRANÇAA corte dos Luíses e a importância do rei absolutista Luís XIV. O nasci-mento de Versalhes e a “invenção” do luxo. A pintura francesa de Vouet, Le Nain, La Tour, Poussin e Lebrun, entre outros.

HÉlIo dIAS fERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne (França). É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressio-nista concreto.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 15H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 225

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170ESTIlHAÇoS dA SEGUNdA GUERRA mUNdIAl NAS ARTESVAGNER CAMILO, fRANZ MANATA, ALBERTO fLAKSMAN, ARTHuR DAPIEVE E MARCELO BACKES

• 5 AULAS

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi o conflito mais sangrento já teste-munhado pela humanidade. Estima-se que os ataques e confrontos tenham deixa-do entre 40 milhões e 72 milhões de mortos, em sua maioria civis. A destruição atingiu níveis inéditos com os bombardeios aéreos indiscriminados, campos de concentração e bombas atômicas. As transformações derivadas do conflito foram muitas. Na época, o novo eixo econômico e político do Ocidente passou a ser os Estados Unidos. O mesmo aconteceu no campo das artes. Paris deu lugar a Nova York como centro da efervescência cultural, com o reforço de novos moradores ilustres, entre os quais Max Ernst, Andre Bréton, Marcel Duchamp, Marc Chagall, Piet Mondrian e outros, que fugiam de uma Europa dilacerada.

Pode soar paradoxal que um período de tantos horrores tenha ensejado tanta cria-tividade entre pintores e poetas, cineastas, romancistas e músicos. Mas assim foi. Por um lado, era necessário escapar da realidade. Por outro, exprimir a dor através da arte. Nesse ciclo, que começa exatamente 70 anos após o dia em que Hitler morreu, a CASA DO SABER RIO O GLOBO reúne cinco professores para explicar o que foi a Segunda Guerra Mundial e discutir seu impacto no campo das artes visuais, da literatura, da música e do cinema.

1 30 ABR > uMA BREVE HISTÓRIA DA SEGuNDA GuERRA MuNDIALVAGNER CAMILO

2 07 MAI > ARTES PLÁSTICASFRANZ MANATA

3 14 MAI > CINEMAALBERTO FLAKSMAN

4 21 MAI > MÚSICAARTHUR DAPIEVE

5 28 MAI > LITERATuRAMARCELO BACKES

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vAGNER CAmIlo. Mestre em Relações Internacionais e doutor em Ciência Política. É professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST-UFF) e autor dos livros O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: história de um envolvimento forçado e Da Itália à Coréia: decisões sobre ir ou não à guerra.

fRANZ mANATA. Artista, curador e consultor de arte. Mestre em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ, é professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), Rio de Janeiro. Tem formação em Economia com especialização em So-ciologia e Administração Financeira pela PUC-Minas. Trabalhou durante oito anos no Departamento de Curadoria do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Participa, desde 1994, de projetos solo e coletivos no Brasil e no exterior.

AlBERTo flAkSmAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comér-cio Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e diretor e produtor executivo da Videofilmes.

ARTHUR dAPIEvE. Jornalista e crítico musical. Professor do Departamento de Comuni-cação Social da PUC-Rio. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de dez livros, entre ficção e não ficção, como o romance De cada amor tu herdarás só o cinismo e o perfil Renato Russo – O Trovador Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles.

mARCElo BACkES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Frei-burg (Alemanha). Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último minu-to e A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo publicadas em vários países da Europa.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 225 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200

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71GRANdES NomES dA CHANSoN fRANÇAISEANGELA PERRICONE

• 5 AULAS

Entre os milhares de artistas que cantaram em francês, foram escolhidos para esse curso Charles Aznavour, Georges Brassens, Jacques Brel, Edith Piaf e, é claro, Charles Trenet, considerado por muitos o fundador da música francesa moderna. Esses grandes nomes foram selecionados entre tantos excelentes por serem não só autores mas também compositores e intérpretes. E ainda porque suas canções são chansons à texte, um gênero de canção popular cuja qualidade literária, às vezes engajada, se opõe às canções chamadas de variéte, com um conteúdo mais banal.

1 30 ABR > CHARLES AZNAVOuR

2 07 MAI > JACQuES BREL

3 14 MAI > GEORGES BRASSENS

4 21 MAI > CHARLES TRENET

5 28 MAI > EDITH PIAf

ANGElA PERRICoNE. Professora de Francês do Departamento de Letras da PUC-Rio, é formada pela mesma instituição, onde também cursou o mestrado. Fez doutorado em Letras Neolatinas pela UFRJ. É autora de seis livros, entre os quais Imagens de Paris nos trópicos.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 17H R$ 175 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200

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72ClUBE dA ÓPERAAS MELHORES MONTAGENS DAS ÓPERAS MAIS POPuLARES

MARCEL GOTTLIEB

• 8 AULAS

Em oito encontros em horário alternativo, às 15 horas, esse curso abordará algumas das óperas mais famosas do mundo, dos mais renomados compositores, como Verdi e Wagner, e com intérpretes definitivos, como Maria Callas. Os melhores momen-tos de montagens antológicas serão apresentados, comparados e comentados. Um curso para apaixonados por ópera e para quem pretende se iniciar no gênero.

1 12 MAI > LA trAviAtA, DE VERDI

2 19 MAI > DON PASQuALE, DE DONIZETTI

3 26 MAI > LOHENGRIN, DE WAGNER

4 02 JUN > O MORCEGO, DE JOHANN STRAuSS II

5 09 JUN > OS CONTOS DE HOffMANN, DE OffENBACH

6 16 JUN > PORGy AND BESS, DE GERSHWIN

7 23 JUN > PAgLiAcci, DE LEONCAVALLO

8 30 JUN > LA BOHèME, DE PuCCINI

mARCEl GoTTlIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10 anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 15H R$ 280 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 280

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Apoio AcAdêmico:

73UmA BREvE HISTÓRIA do dESENHoTRAJETÓRIA ATÉ A ARTE CONTEMPORÂNEA

fREDERICO CARVALHO

• 3 AULAS

O desenho é um processo capaz de tornar o pensamento palpável em imagem e experiência. Na trajetória dos primórdios até a arte contemporânea, foram muitos os materiais, as técnicas, os estilos e as tendências que formaram e influenciaram o ato de desenhar. Em três aulas, vamos percorrer a história através do desenho, a partir das técnicas primitivas, passando pelos principais gênios dos séculos XIX e XX, até chegar aos dias de hoje. Do carvão à tinta; da valoração da perspectiva à desconstrução do espaço tridimensional; de Da Vinci e Rafael a Pablo Picasso, Marcel Duchamp e William Anastasi.

1 15 MAI > INTRODuÇãO AO CONCEITO DO DESENHO: O ATO GRÁfICO fuNDAMENTAL

As técnicas primitivas do Pré-Renascimento e a construção espacial. Giot-to, Pisanello e Filippino Lippi. O Alto Renascimento e o espaço pleno, a perspectiva artificialis e o chiaroscuro. Pontas de metal, crayons, pena e tinta. Albrecht Dürer, Leonardo da Vinci e Rafael. O Barroco e a autonomia do desenho como meio de expressão. Carvão, pastel, tinta da China e bistre. Rembrandt, Peter Paul Rubens, Annibale Carracci e Federico Barocci.

2 22 MAI > OS SÉCuLOS XIX E XXO desenho como desconstrução do espaço tridimensional. Van Gogh, Seu-rat, Cézanne, Matisse, Picasso e Kandinsky. O desenho como pulsão. Egon Schiele, Oskar Kokoschka e Lucian Freud. O desenho ampliado dos anos 50 e 60. A profusão de meios e processos do desenho. Marcel Duchamp, Willem de Kooning, Sol LeWitt, Lygia Clark e Frank Stella.

3 29 MAI > O MOMENTO ATuAL: A ARTE CONTEMPORÂNEAUma breve explanação de como os artistas usam as técnicas do desenho, tradicionais ou ampliada. William Anastasi, Chuck Close, Marlene Dumas, Los Carpinteros, William Kentridge, entre outros.

fREdERICo CARvAlHo. É artista e professor da Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Doutor em Linguagens Visuais pela UFRJ, trabalha com pintura, fotografia e vídeo. Desenvolve pesquisas em desenho tradi-cional e desenho contemporâneo.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 19H30 R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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74oS GRANdES RomANCES fRANCESES (XIX E XX)MARCELO JACQuES DE MORAES

• 5 AULAS

Uma análise da trajetória e das transformações do romance moderno francês dos séculos XIX e XX, enfocando dois aspectos: de um lado, as representações e crí-ticas sociais; de outro, a dimensão autorreflexiva, ou seja, como cada obra pensa sua própria forma e de que maneira pretende afetar seus leitores.

1 02 JUN > PAi goriot, DE HONORÉ DE BALZAC AS “ESPÉCIES SOCIAIS”

2 09 JUN > O VERMELHO E O NEGRO, DE STENDHAL A CRôNICA DA DIfERENÇA

3 16 JUN > MADAME BOVARy, DE GuSTAVE fLAuBERT O “LIVRO SOBRE NADA”

4 23 JUN > EM BuSCA DO TEMPO PERDIDO, DE MARCEL PROuST TEMPO, MEMÓRIA E DESEJO

5 30 JUN > O AMANTE, DE MARGuERITE DuRAS ESPESSuRAS DA MEMÓRIA

mARCElo JACQUES dE moRAES. Professor de Literatura Francesa na UFRJ. É pesquisa-dor do CNPq e tem artigos publicados em revistas e livros no Brasil e no exterior. Doutor pela UFRJ, com pós-doutorado na Université Paris VIII.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 17H R$ 175 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200

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75Um olHAR PARA A CHINA ATRAvÉS dA CUlTURA, dA fIloSofIA E dA lITERATURA MARCELO BACKES

• 4 AULAS

Conhecida como o império do meio, a China é um país que há menos de 200 anos tinha 50% do PIB mundial. Agora, o país parece voltar, aos poucos, à antiga pujança, depois de um crescimento vertiginoso nas últimas décadas. Será que o capitalismo funciona melhor sobre os fundamentos de uma economia rigorosa-mente planejada do que debaixo de um Estado mínimo? Maior parceiro comercial do Brasil, a China ainda é pouco conhecida por aqui. Esse curso pretende abordar obras fundamentais escritas por chineses, como Lao-Tsé e Sun Tzu, e também a China, como os passeios estrangeiros de Marco Polo nas Viagens maravilhosas e de Kafka. E finaliza discutindo a literatura que recentemente deu ao mundo dois Prêmios Nobel e continua vinculada àquilo que marca culturalmente a China.

1 11 JUN > BREVE HISTÓRIA DA CHINA: A CuLTuRA, A fILOSOfIA E A LITERATuRA

2 18 JUN > O TAOÍSMO DE LAO-TSÉ E A ARTE DA GuERRA DE SuN TZu

3 25 JUN > OS ESTRANGEIROS NA CHINA

4 02 JUL > OS DOIS NOBEL DE LITERATuRA GAO XINGJIAN E MO yAN

mARCElo BACkES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg (Alemanha). Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último minuto e A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo publicados em vários países da Europa.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20H R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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76A foToGRAfIA CoNTEmPoRâNEA NA ARTE, No JoRNAlISmo, NA PUBlICIdAdE E NA TECNoloGIAZEKA ARAÚJO, RENAN CEPEDA, ROGÉRIO fAISSAL E ANA STEWART COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: MAURO TRINDADE

• 4 AULAS

Encontro com quatro grandes fotógrafos brasileiros que farão uma análise das imagens em diferentes campos da visualidade em conversas com o professor, críti-co de arte e curador Mauro Trindade. Rogério Faissal, sócio da renomada Agência Tyba, tratará de publicidade e moda; Zeka Araújo, criador do Núcleo de Fotografia da Funarte, discutirá jornalismo e novas mídias; Ana Stewart, fundadora da Gale-ria da Gávea e artista cuja obra integra, entre outras coleções, a Maison Européen-ne de la Photographie, falará sobre fotografia e mercado de arte; Renan Cepeda, com 22 exposições individuais e mais de 20 coletivas em Tóquio, Amsterdã, Nova York e Paris, além do Brasil, apresentará a fotografia invisível obtida por infraver-melho e light painting.

1 12 JUN > fOTOJORNALISMO E SuBJETIVIDADEZEKA ARAúJO E MAURO TRINDADE

2 19 JUN > IMAGENS INVISÍVEIS E ESPECTRO AMPLIADORENAN CEPEDA E MAURO TRINDADE

3 26 JUN > MÚLTIPLOS CONTEXTOS DA PuBLICIDADEROGÉRIO FAISSAL E MAURO TRINDADE

4 03 JUL > ARTE E MERCADO DE ARTEANA STEWART E MAURO TRINDADE

mAURo TRINdAdE. Jornalista, doutor em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ e professor do Instituto de Artes da Uerj. Foi professor de História da Arte na EBA/UFRJ. Trabalhou como repórter, crítico e editor nos jornais Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e O Globo, e nas revistas Veja Rio e Bravo!, entre outras publicações. Lecionou nas universidades Estácio de Sá e Veiga de Almeida e na Pós--Graduação em Estéticas do Movimento na Faculdade Angel Vianna.

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ZEkA ARAÚJo. Começou a carreira em 1967 como fotógrafo autodidata do jornal carioca Diário de Notícias. Trabalhou na revista O Cruzeiro, em O Globo, na editora Abril, na Photographer’s Gallery, em Londres, e nas revistas IstoÉ e Repórter Três. Em 1979 criou o Núcleo de Fotografia da Funarte. Foi ainda um dos criadores da agência Casa da Foto e integrante da agência F4, além de professor de Fotografia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), no Rio de Janeiro. Recebeu o Prêmio Nacional da Fotografia da Funarte por sua contribuição ao desenvolvimento da fotografia brasileira.

RENAN CEPEdA. Oriundo do fotojornalismo, hoje seu trabalho é voltado para a pesquisa estética. Tem se dedicado a pesquisas com fotografia infravermelha e light painting. Já realizou dezenas de exposições solo e coletivas no Brasil e no exterior em diversas ins-tituições e eventos, entre os quais, WM Gallery, de Amsterdã; Palais des Festivals, em Cannes; Tepper Takayama Fine Arts, em Boston; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Salão de Arte do Pará; e Salão Multimídia de Genebra, na Suíça.

RoGÉRIo fAISSAl. Fotógrafo da Agência Tyba desde 1992, tem fotografias publicadas nas principais revistas brasileiras. Trabalhou no Jornal do Brasil. Publicou em 2001 o livro WC – Fotografias de personalidades brasileiras no banheiro, com prefácio de Luis Fernando Verissimo. Foi eleito em 2008 Fotógrafo do Ano pela Associação Brasileira de Publicidade (ANP). Realizou mostras em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraty e Belo Horizonte. Seu por-tfólio conta com trabalhos para dezenas de empresas do Brasil e do exterior.

ANA STEWART. Formada em Jornalismo pela PUC-Rio, estudou Cinema no Institut In-ternationale de l’Image et du Sons (IIIS), na França, e Ciências Sociais-Antropologia na Universidade Sorbonne Paris VI. Participou das coletivas Still, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, e Favela chic, em Paris. Suas obras fazem parte de importantes coleções, entre elas, a da Maison Européenne de la Photographie, em Paris, a Coleção Brazilian Golden Art, de São Paulo, e a Coleção Eduardo Muylaert. É fundadora da Ga-leria da Gávea, no Rio de Janeiro, especializada em fotografia.

SEXTAS-fEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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APOIO ACADÊMICO AOS CURSOS DE ARTES PLÁSTICAS:

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APOIO ACADÊMICO:

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ASSISTENTE dE dIREÇÃo dE CoNTEÚdoBRUNA CARVALHO ISADORA TOCHTROP

fINANCEIRoMARCELO BRAGA

AdmINISTRATIvoADRIANA MORAES

INfoRmÁTICATIAGO OLIVEIRA

O BISTRÔ DA CASA DO SABER RIO É OPERADO PELA ARTE TEMPERADA E SERVE CAFÉ ORFEU. A ARTE TEMPERADA TAMBÉM ATUA NO CENTRO CULTURAL LIGHT.

ARTE TEmPERAdAANA CARVALHO & CARLOS ANDRÉ PALATNIC BISTRÔS E SERVIÇO DE BUFFET T (21) 2253-2589 [email protected]

CATÁloGo

CURAdoRIALUIZ ANTONIO RYFF BRUNA CARVALHO

CAPA, PRoJETo GRÁfICo E dIAGRAmAÇÃoCAROLINA FERMAN

REvISÃoKATHIA FERREIRA

ImPRESSÃoSTAMPPA

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AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected]

RJ.CASADOSABER.COM.BR

LAGOA RODRIGO DE FREITAS

PRAIA DE IPANEMA

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