a pantera entre historiadores

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  • 7/24/2019 A Pantera Entre Historiadores

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    A PANTERA ENTRE HISTORIADORas contribuies de Michel Foucau

    a es!uisa e" Hist#ria

    Prof. Me. Fbio Leonardo Castelo Branco Brito

    Universidade Federal do Piau Campus Senador Heunes de Barros

    !"mail# fabioleobrito$Hotmail.com

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    !strutura do minicurso

    % minicurso ser estruturado em dois moment(oras)aula cada#

    Parte * % sorriso lancinante de um (omem seditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucaul

    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribuFoucault para uma (ist-ria dian-stica do prese

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    /0e min(a parte& pre1ro utili2ar 3mais do 4ue comentar5 os escaprecio. % 6nico tributo vlido a um pensamento como o de iet2sce7atamente em us"lo& deform"lo& fa28"lo emer e protestar. !& se adisser 4ue n9o sou 1el a iet2sc(e& isso absolutamente n9o3F%UC;UL

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    />oc8 est seuro do 4ue di2? >ai novamentedeslocar"se em rela+9o @s 4uest,es 4ue colocadas& di2er 4ue as obAe+,es n9o arealmente para o luar em 4ue voc8 se pronuncse prepara para di2er& ainda uma ve2& 4ue voc

    fui a4uilo 4ue em voc8 se critica? >oc8 A asada 4ue l(e permitir& em seu pr-7imo livro& em outro luar e 2ombar como o 4ue fa2 aon9o& eu n9o estou onde voc8 me espreita& masonde observo rindo.: 3F%UC;UL

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    Paul"Mic(el Foucault nasce em Poitiers& Fran+a& rua da >isitation& nde outubro de G& 1l(o de Paul";ndr= Foucault& doutor em medMarie Malapert& 1l(a de um ciruri9o& 4ue sempre lamentava muito cedo para 4ue o estudo de medicina fosse convenientemul(er.

    !m GE de Aul(o de I'& acontece o assassinato do c(anceler franpelos na2istas austracos& 4ue seria& para Foucault& seu primeiro rconcernente @ morte.

    !m IJ& o aroto Paul"Mic(el surpreendia seu pai& 4ue son(ara pacarreira de ciruri9o& com o an6ncio de 4ue seria professor de (ist-

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    !m '& entra para a !scola ormal Superior& onde se torna aluno de Kean H;lt(usser e Maurice Marleau"Pont& cuAo curso aAuda a delinear o primeiro proAeto de Foucault.

    o incio dos anos ED& por inu8ncia de ;lt(usser& Foucault adere ao Partido Comundesliaria muito pouco depois.

    a4uela mesma d=cada& decide dei7ar a Fran+a e viver em outro pas& como a 0in

    perodo& decida"se profundamente a estudar NafOa e NierOard& se interessa por est=tipensar sobre pintura& literatura e m6sica& apro7imando"se das obras de eores BatBlanc(ot.

    0a sua forma+9o em Filoso1a& se especiali2a na rea de Psicoloia Clnica e passa a clnica psi4uitrica e7perimental& conte7to no 4ual publica& a pedido de ;lt(usser& omentale et personnalit= 30oen+a mental e de personalidade5& 4ue precederia seu e(ist-ria da loucura.

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    % interesse pelas temticas marinais& os /(omens infames:&a clnica& a pris9o& a se7ualidade& o fascnio pela morte& a suicida& a rela+9o conituosa com a pr-pria (omosse7ualidade

    0ono de um sorriso lancinante& cnico& deboc(ado& um /sorrisLisa:& 4ue causava a f6ria de muitos coleas. Fil-sofo malv

    outros 1l-sofos e estudioso de Hist-ria mal4uisto entre (istoria

    % 4ue& a1nal& desperta o fascnio e a repulsa da comunidade aem vrios campos das (umanidades& ao pensamento de Mic(e

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    % interesse pela ideia de transress9o

    ; /corrup+9o da Auventude:

    % 4uestionamento do estruturalismo mar7ista& braeertiano& alt(usseriano.

    % envolvimento auerrido em manifesta+,es& e& aotempo& uma rela+9o conituosa com as militQncias.

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    Principais fases da obra de Mic(el Foucault#

    Fase ar!ueol#$ica % H& na obra de Foucault& uma tenpromover um estudo sobre a conforma+9o (ist-rica dosa partir da forAa da ideia de episteme& em substit

    conceito tradicional de ci8ncia. Procura& nesse sentido& uma arqueologia do saber nos 4uais foram forAados tais como os de loucura& sade& doena& bem con1ura+9o (ist-rica do pr-prio saber& da rela+9oconituosa entre as coisas e as palavras 4ue l(es sini1cados.

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    Fase $eneal#$ica % % interesse de Foucault se direciona para um(istoricidade das rela+,es de poder& e da compreens9o do podeelemento produ2ido no Qmbito relacional. Busca analisar os dispositivode prticas discursivas e n9o"discursivas 4ue atuavam como instdisciplina+9o dos corpos. Passa a estudar espa+os disciplinares tapris,es& na medida em 4ue esses aparecem como luares de intprticas e de produ+9o de corpos d-ceis.

    Estudos sobre a &tica e a est&tica da e'ist(ncia % Foucault direcionar& a partir do seundo e do terceiro volumes de suasexualidade& a tentar produ2ir um estudo sobre o 4ue c(ama de oesse sentido& passa a perceber 4ue& da mesma forma 4ue dispositivos de controle& 4ue con1urariam uma pretensa sociedadetamb=m e7istiria o overno de si& como uma contraposi+9o a esses disp

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    ; ideia de arqueologia na obra de Mic(el Foucault# aoe7ist8ncia das /oriens: de determinada forma de pensamnecessrio pensa"lo como acontecimentos causais.

    ; no+9o de acontecimento# para Foucault& um acontecimentocomo um determinado corte no tempo& de forma 4ue marca

    certa reularidade discursiva& seu come+o& seu tra+o.

    !7emplo# ; emer8ncia do saber m=dico trata"se de um aconse 4ueremos fa2er uma (ist-ria da loucura& visto 4ue ela esincio da medicali2a+9o da loucura e a tentativa de curar o lou

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    % acontecimento = produ2ido no interior de uma e7peri8ncia& 4ue no campo da linuaem& sendo produ2idos& portanto& no interior de d

    Para Foucault& os discursos encontram determinadas reularidades tempo& sendo necessrio perceber n9o apenas elas& mas tdescontinuidades.

    e tentativa de promover uma ar4ueoloia de diferentes saberese7emplo& o saber m=dico"cient1co 4ue serve de come+o para institua clnica ou o manicRmio5& Foucault compreende 4ue = necessrio fa2/(ist-ria dos loucos: ou uma /(ist-ria dos doentes:& mas em 4ue muma descontinuidade 4ue leva a emerir o conceito de loucura ou o doen+a& aparecendo& portanto& en4uanto discursos.

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    Se a doen+a ou a loucura s9o discursos& isso sini1ca 4uee7istem?

    Pelo contrrio& Foucault compreende 4ue os discursos concomo prticas sociais. %u seAa# todo discurso pode ser estabeleuma determinada prtica& como o estabelecimento de um de

    reime de di2ibilidade a respeito das coisas.

    ; ar4ueoloia seria& nesse sentido& um esfor+o de escava+9o nouma tentativa de buscar& nesse ato de escavar& pelo momento uma descontinuidade& uma ruptura& podendo& dessa forma& serde 4ue forma alo c(eou a ser a4uilo 4ue =.

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    A histria da loucura na Idade Clssica 35 Foucault pedescontinuidade n9o apenas na maneira como os loucos eram tratadoM=dia at= a emer8ncia do mundo moderno& mas como o pr-prio saber loucura se transformava& produ2indo& portanto& novas prticas.

    0iver8ncia entre Foucault e os paradimas estruturalistas de sua =pocobAetivo perceber uma reularidade& uma /lei universal: 4ue de1nisse as

    sim a irreularidade& o descontnuo.

    Para Foucault& emAs palavras e as coisas 35& vivenciava"se um moma epistem3saber& con(ecimento5 propalada com a emer8ncia da modesua busca pela reularidade do mundo e das coisas& era abalada por novse lidar com a linuaem& por uma n9o mais incomum inconru8nc

    palavrase as coisas.

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    Para Foucault& ( uma descontinuidade na rela+9opalavra e a coisa& entre o sini1cante e o seu sini1cad

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    ; entrada de Foucault como docente do Colle de France assumde Kean Hppollite.

    A ordem do discurso 3JD5 aula inauural no Colle pronunciada em G de de2embro de JD& um ponto de transi+9o emomentos de sua obra.

    ; produ+9o do discurso em uma sociedade como sendo tempo selecionada& orani2ada e redistribuda. % discurso como luar dtamb=m como luar de interdi+9o.

    ; interdi+9o do discurso do louco e do discurso sobre o se7o.

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    0e uma arqueologia do saber para uma genealogia do inu8ncia da Genealogia da moral de Friedric( iet2sc(

    ;ssim como o m=todo ar4ueol-ico& o m=todo eprop,e n9o perceber as continuidades& a4uilo 4ue = re

    sim as sinularidades& buscando /rir das solenidades de

    esse momento& pretende se voltar para pensar os instde disciplina e as institui+,es e as rela+,es de saber e p

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    igiar e punir 3JE5 estudo dos mecanismos de poder utili2ado como obAetos de disciplinari2a+9o dos corpos& 4ue deveriam se tod-ceis.

    ; pris9o como uma institui+9o (ist-rica& portanto& n9o natural# nempuni+9o pelos crimes se deu atrav=s das pris,es a abertura do

    suplcio.

    % panoptismo observa+9o do proAeto de pan-ptico& de Keremdesen(ado em J.

    ; inu8ncia da obra na reforma do sistema prisional franc8s.

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    Para Foucault& o poder n9o (abitava& necessariamente& um(ierr4uica a partir de um luar institucional& e7istindo& tamb=dimens9o relacional.

    ; governamentalidade# um conAunto de /t=cnicas de ovepensadas por Foucault& como forma de implemento da a+9o adm

    no overno da popula+9o.

    ; no+9o de governamentalidadeamplia as no+,es de poder predeterminado sistema ou !stado& observando 4ue este n9o poder invisvel& e sim 4ue o poder = e7ercido no ato de overnaindivduos uns pelos outros.

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    Mic(el Foucault e seu fascnio pela /vida dos (omens infam

    % caso de Pierre Tivire& 4ue deolou sua m9e& sua irirm9o# o estudo de um processo de parricdio& analisado pde estudos de Foucault sobre a viol8ncia nas pris,es.

    ; 4uest9o dos espa+os o pensamento espaciali2ado de F

    % corpo utpico e as heterotopias para al=m da no+9o tde espa+o& forma e corpo.

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    A vontade de saber 3J5 primeiro volume da Histria da sexestudo dos dispositivos da se7ualidade e dos /reimes deconstrudos em torno da mesma& bem como das tentativas de inormati2a+9o do se7o.

    0a se7ualidade como pecado @ medicali2a+9o dos corpos a

    do discurso m=dico como patoloi2a+9o de prticas se7uais t/anormais:.

    ! uso dos pra"eres e ! cuidado de si 3'5& os dois 6ltimos vHistria da sexualidade& lan+ados no ano da morte de Mic(el Fodecorr8ncia da ;*0S.

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    ; apro7ima+9o com Paul >ene e os encamin(da obra de Foucault na d=cada de D

    ; est=tica da e7ist8ncia e o overno de si trans

    vida em uma obra de arte

    % debate sobre a liberdade em Foucault medida = possvel se perceber como livre& e rela+,es estabelecidas entre os suAeitos e o pode

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    Parte * % sorriso lancinante de um (omem semditos& escritos e contradi+,es em Mic(el Foucau

    H em Foucault& ao mesmo tempo& um fascnio pela transresdeseAo de escrever a si mesmo.

    ; ideia de liberdade em Foucault aparece como devir# Aamais se =livre& sempre se est buscando estabelecer o vnculo com a liberd

    /Por entender a prtica do 1l-sofo desta maneira = 4ue& na vida& encamin(ou& cada ve2 mais& no sentido de e7pressar& em forma do 4ue estava presente em seu pensamento. Para ele& a 1loso1a deapenas ami2ade pelo con(ecimento& pelo saber& mas um sabeinstaurar novas formas de ami2ade& de amor& de afetos& de seV...W: 3;LBUXU!TXU! KY*%T& GDDJ& p. G5

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    ; rela+9o conituosa entre Mic(el Foucault e os (istoriadores

    ; crtica de Kac4ues L=onard& em #$Historien et le philosopheFoucault com /o (istoriador:& um tipo 4ue& para ele& /para ser codeve passar muito tempo respirando a poeira dos manuscritos& nos reposit-rios dos ar4uivos departamentais e travar uma bata

    ratos& numa disputa por uloseimas nos s-t9os das reitorias.:

    Para ele& ao contrrio& Foucault seria um /cavaleiro brbaro:&pelos domnios (ist-ricos& /irresponsavelmente @ vontade em sude pris,es& medicina& (ospitais& em sua esmerada e meticulosa3%ZBT*!& G& p. I5

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    A poeira e a nuvem 3D5 resposta do /cavaleiro brbaro: publicada em #$impossible prison& orani2ado por Mic(elle Per

    ; crtica de Foucault @ constru+9o& por L=onard& do este/1l-sofo: e do /(istoriador:& sendo o primeiro o oposto ao virtuoso da e7atid9o:& /o doutor de con(ecimentos ineso

    rande testemun(a do real:& etc.

    *ronicamente& Foucault complementa# /V...W ;o atribuir ao imainrio muitos erros& ele& talve2& ten(a tornado um pdemais a tarefa de r=plica. V...W: 3F%UC;UL

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    ; recep+9o de Foucault pela (istoriora1a europeia da d=cada dmesa"redonda de GD de maio de J

    ; crtica de Foucault @ fua da (istoriora1a francesa recente nota(ist-ria dos Annales a fa2er uma (ist-ria dos acontecimentos F/positivista feli2:?

    /H muito tempo 4ue os (istoriadores n9o ostam muito dos acontefa2em da [desacontecimentali2a+9oZ o princpio da inteliibilidade (io fa2em ao referir o obAeto de sua anlise a um mecanismo& ou a um4ue deve ser o mais unitrio possvel& o mais necessrio& o maipossvel& en1m& o mais e7terior @ (ist-ria possvel. V...W: 3F%UC;ULI'5

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    Mic(el de Certeau e Toer C(artier o /riso: de Mic(el Foucescrita da Hist-ria /@ beira da fal=sia:.

    ; recep+9o pela (istoriora1a francesa para al=m dos Anna>ene %oucault revoluciona a histria 3J5

    /Para Foucault& o interesse da (ist-ria n9o est na elabconstantes& 4uer seAam 1los-1cas& 4uer se orani2em em(umanas\ est em utili2ar as constantes& 4uais4uer 4ue elas sfa2er desaparecerem as racionali2a+,es& 4ue renascem& incessa; (ist-ria = uma enealoia niet2sc(iana. V...W: 3>!]!& GDD& p

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    Haden ^(ite em &rpicos do discurso# Foucault autor marcado pelo tropo discursivo da ironia

    ; ruptura com o estruturalismo dos (istoriadores franc

    /Foucault celebra o esprito da desordenadesestrutura+9o& da desnomea+9o criativas.

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    ;s marcas da pantera# Foucault para (istoriadores

    Para Mararet( Tao& a incid8ncia de Fouc(istoriora1a brasileira se daria em tr8s dimens,es#

    % privileiamento da concep+9o de poder como pos

    ; elimina+9o do suAeito como aente (ist-rico funda

    %s modos de subAetiva+9o e seus processos diferenc

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    ; recep+9o de Foucault na (istoriora1a bras(istoriora1a da U*C;MP a apropria+9o como instruresist8ncia& articulado @ militQncia mar7ista

    !ncontros te-ricos entre Mic(el Foucault e !d_ar

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    0urval Muni2 de ;lbu4uer4ue K6nior %alas de astcia e de seca no imaginrio nordestino * de problema + solu,o -.35 Foucault e os diloos com as prticas discursivas com rela+9o @ seca.

    5m engenho antimoderno) a inven,o do 6ordeste e outras art

    Foucault lido a partir de illes 0eleu2e o ordeste produ2ido reimes de di2ibilidade e de visibilidade.

    6ordestino) inven,o do 7alo * uma histria do gnero -6ordeste .2381.2984 3GDDI5 Foucault e suas discussse7ualidade os estudos sobre masculinidades no ordeste.

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    Parte ** !ntre a poeira e a nuvem# as contribude Foucault para uma (ist-ria dian-stica do p

    Foucault e sua ressonQncia na produ+9o (istorsobre as artes e as formas de pencontemporQnea &odos os dias de :aup(ria) a ida &ropiclia !d_ar de ;lencar Castelo Branco

    % esfor+o de produ+9o de uma /escrita subveHist-ria: e a evid8ncia de uma /(ist-ria dian-presente: