ens - carta mensal 491 - agosto 2015

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Ano LV• ago - 2015 • nº 491 CARTA Mensal Vocação é responder a esses chamados... VIDA NO MOVIMENTO Visita da Super-Região Brasil à Província Centro-Oeste p. 14 INTERCESSÃO Intercessores p. 24 FORMAÇÃO Partilha e Coparticipação; meio de conversão p. 43 Equipes de Nossa Senhora

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491 cartaMensal

Vocação éresponder a esses

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VIDa NO MOVIMENtOVisita da Super-Região Brasil à Província Centro-Oestep. 14

INTERCESSÃOIntercessores

p. 24

FORMAÇÃOPartilha

e Coparticipação; meio de conversão

p. 43

Equipes de Nossa Senhora

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Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Hermelinda e Arturo - Equipe Editorial: Responsáveis: Fernanda e Martini - Cons. Espiritual: Padre Flávio Cavalca - Membros: Regina e Sérgio - Salma e Paulo - Patrícia e Célio - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (mtb 17622)

Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiaçu, 390 Cj. 115 Perdizes - 05005-000 - São Paulo SP - Fone: 11 3473-1286 Fax: 11 3473-1285 - email: [email protected] - Fotos da capa: Canstockphoto Responsável: Ivahy Barcellos - Diagramação, tratamento e preparação digital: Samuel Lincon Silvério - Tiragem desta Edição: 25.000 exs.

Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/ imagens, devem ser enviadas para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352 3o Conj. 36 - 01310-905 - São Paulo - SP, ou através de email: [email protected] A/C de Fer-nanda e Martini. Importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.

EDIToRIAL ............................................01

SuPER-REgIãoVocação acertada, futuro feliz ..............02Nossa missão é... .................................03o pobre amado por Deus .....................04A festa do Senhor Bom Jesus ...............05o novo site das Equipes de Nossa Senhora ...................06

CoRREIo DA ERICultivar o espírito de oração ................08ENS, Presença fecunda na América ......09

IgREJA CATÓLICAMaria, sinal de esperança para o povo de Deus .............................11

VIDA No MoVIMENToProvíncia Norte .....................................12Província Nordeste .................................13Província Centro-oeste ..........................14Província Leste ......................................19

RAízES Do MoVIMENToCarta do Padre Caffarel aos responsáveis das ENS no Brasil ..............20CNSESempre dona Nancy ...............................22

INTERCESSãoIntercessores ........................................24

ACERVo LITERÁRIo Do PADRE CAFFARELSeguindo os escritos do Padre Caffarel ....26

BEATIFICAção Do PADRE CAFFARELA santidade irradia Pe. Henri Caffarel ...28

TESTEMuNHo Nossa história, nossa vida nas ENS... ...30Viver em equipe: é crescernos relacionamentos ...............................31Aquele olhar, aquele olhar,aquele olhar .........................................32Quando compartilhar é tudo ...............33

PARTILHA E PCEEutrapelia .............................................35Escuta da palavra e meditação ............36

REFLEXãoCarta aos pais ......................................37o Magnificat para o casal equipista....... 38A lição do girassol . ..............................40olhar para o mundo em transformação ................................41...do bom para o melhor ......................42

FoRMAçãoPartilha e coparticipação;meio de conversão ................................ 43

NoTíCIAS .............................................46

CARTA MENSALn0 491 • ago 2015

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Tema: “Ousar o Evangelho - Discernir os sinais Dos tempos”

Com a energia recarregada após as férias retornamos as ativi-dades cheios de alegria.

Nossa CARTA está repleta de artigos que foram escritos graças à experiência de milhares de casais. É através deles que os membros das ENS podem dialogar uns com os outros.

A Equipe da Super-Região Bra-sil visitou algumas cidades da Pro-víncia Centro-Oeste e foi acolhida com muito amor, respeito e cari-nho. Mais uma prova da força das Equipes de Nossa Senhora.

Neste mês de agosto, de tan-tas comemorações, abordamos as principais festividades, como o dia dos pais e o mês das vocações, em artigos cativantes.

O tema VOCAÇÃO é tratado pelo Padre Paulo que nos mostra como seu acerto é elemento es-sencial para um futuro feliz. Her-melinda e Arturo também escreve-ram sobre o tema e a nossa mis-são como casal cristão e equipista: evangelizar.

Outro ponto discutido nesta edição é a importância da oração. Como bem disse o Padre Jacin-to, programar algum tempo para estar num diálogo de intimidade

com Deus é a verdadeira respira-ção da alma.

Por fim, apresentamos o casal intercessor, que nos convida a fa-zer parte de sua família. A ideia é descobrirmos que o caminho do homem para Deus é por nós pavi-mentados e que a oração de inter-cessão, feita por pessoas que pro-vavelmente não chegaremos a co-nhecer nesta vida, é como um fio na trama da história da salvação.

Não poderíamos deixar de ho-menagear os pais, e para isto te-mos uma linda carta escrita por Dom Orlando Brandes, que eleva essa figura tão importante. Não deixem de ler.

A vocês nosso amor, respeito e gratidão.

Boa Leitura

A Paz e Alegria  de Jesus!

Fernanda e MartiniCR da Carta Mensal

AS VOCAÇOES NASCEM NA ORAÇÃO E DA ORAÇÃO. E SÓ NA ORAÇÃO PODEM PRESERVAR E DAR FRUTO”

(Papa Francisco)

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o VoCAção ACERTADA, FuTuRo FELIz

Certa vez na minha paróquia, dando um dos nossos conhecidos e intermináveis “avisos de final de missa”, eu anunciava um encontro vocacional que acon-teceria e convidava os interessados para que procurassem no final da celebração a equipe da pastoral vocacional para preencher a ficha. Na porta da igreja, após a missa, vi uma rodinha de uns quatro jovens e perguntei se eles não gostariam de participar do encontro. Um de-les me respondeu: “eu não quero ser padre, não!”. Aquela resposta me fez perceber que infelizmen-te tratamos o assunto “vocação” com muita superficialidade. Agos-to é o mês dedicado às vocações e por isso torna-se uma oportuni-dade para esclarecer melhor o que significa vocação.

Vocação não é somente algo que interessa para quem quer ser padre, freira, consagrado ou consagrada. Vocação é chama-do, e chamado nós escutamos e respondemos. Isso significa que a vocação abarca dois personagens: quem chama e quem é chamado. Podemos dizer que a vocação é um dom – ser chamado – e uma tarefa – responder a esse chama-do. E são vários os chamados que recebemos.

O primeiro chamado de todos nós é o chamado à vida. Deus nos

chama à vida desde o momento de nossa con-cepção e a partir desse momento diversos outros chamados vão surgindo e nós somos convidados a responder a eles. Viver a vida como um dom – vo-cação – de Deus é o maior motivo de uma vida feliz.

Dentro desse chamado fundamen-tal à vida, derivado do batismo, sur-ge para nós, cristãos, a santidade como um chamado. Sendo assim, para nós, a vocação primordial é viver a vida na santidade. Viver a vida o mais próximo de Deus pos-sível. Esse é um chamado incisivo: “Sede santos, porque Eu Sou san-to!” (1Pd 1,16).

Vivendo a vida e buscando a santidade, vamos respondendo a chamados específicos: profissio-nais, estado de vida... Qualquer que seja o chamado, ele é sem-pre, para nós, cristãos, derivado do chamado primordial: Viver a Vida na Santidade! Não importa ser padre ou casado se não vivo a vida em plenitude e próximo de Deus. Discernir minha vocação é discernir onde serei feliz e realiza-do. O mais importante de tudo é discernir bem o chamado e, assim, certos de que ele vem de Deus, responder com firmeza e determi-nação porque “vocação acertada, futuro feliz”.

Pe. Paulo Renato F. G. CamposSCE Super-Região Brasil

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NoSSA MISSão é...

Neste mês de agosto, mês dedi-cado às vocações, inicialmente, gos-taríamos de nos adentrar no signifi-cado profundo da palavra.

Do latim, vocatione significa escolha, chamamento, disposição, dom, aptidão...

Como DEUS sempre toma a in-ciativa, Ele primeiro nos dá a existên-cia, depois os dons e em seguida a liberdade e o desejo de felicidade...

Os dons que recebemos com gratuidade nos capacitam para res-pondermos ao Seu chamado, e ele é tão respeitoso conosco, que nos dá a liberdade de responder “sim” ou “não”!

Nosso primeiro chamado é então para a vida: “...antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes do teu nascimento eu já te ha-via consagrado e te havia designado profeta das nações.”(Jr 1, 5)

Como é impressionante!! Antes de nascermos DEUS nos chama!

Depois, através do Batismo, nos chama a ser profetas, sacerdotes e reis, a ser sinal e presença dEle no mundo!

Pelo Matrimônio Ele incorpora o amor do casal para comunicar o Seu amor.

Pelo sacramento da Ordem o padre continua os gestos e atitudes de Jesus, e ainda dá a vida pelo seu povo, a exemplo do próprio Jesus.

Para nós todos, onde estamos somos chamados por DEUS para que, exercendo nosso próprio ofício e guiados pelo espírito evangélico como fermento, sal e luz, contribua-mos para a santificação do mundo.

(Lumen Gentium, 31)Posto isto, reflitamos profunda-

mente nestas questões:- Por que fomos enviados para

esta vida?- Por que ou por quem vivemos?- Qual o sentido que damos à nos-

sa existência?- Que marcas queremos deixar

nesta vida?Não devemos deixar a iniciativa

de DEUS sem resposta... de nossa vocação nasce, pois, a nossa missão!

Entendemos que toda missão é ação, esforço e até mesmo sacrifício para ajudar os outros a crescer na espiritualidade e, para nossa surpre-sa, descobrimos que nós mesmos somos os grandes beneficiados.

Portanto, nunca devemos pen-sar na nossa missão como um peso, uma obrigação, mas sim como um banquete desejável a oferecer, e também a nos fartar.

E o homem de hoje está a pas-sar fome: fome de vida, de amor, de eternidade (Papa Francisco).

Nossa missão como casal cristão e equipista é oferecer este banquete de Amor, que nutre, sacia e evange-liza.

Portanto nossa missão é evan-gelizar!!

Hermelinda e ArturoCR Super-Região Brasil

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o PoBRE AMADo PoR DEuS

“Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vos-so coração”. (Lc 12:34)

Mas quem é o pobre ama-do por Deus? Você se considera amado por Deus? Como?

Na Bíblia encontramos inúme-ras citações sobre o “pobre”, re-ferindo-se a pobreza espiritual e material, a falta de compaixão, a dureza do coração, do puro e do impuro e a falta de fé em Deus.

Em Lc 18, 18-27, Jesus dialo-ga com o jovem rico e lhe coloca uma última condição para que obtenha a herança da vida eter-na: “venda tudo o que possui, distribua o dinheiro aos pobres, depois venha e siga-me”.

Porém, Jesus lhe coloca uma condição especial: a pobreza para segui-lo. Não necessariamente material, mas essencialmente es-piritual. Deseja que o jovem rico se desapegue da riqueza e dos valores materiais.

Com o advento da criação dos valores financeiros, o ser hu-mano passou a ser medido por uma unidade. Com isso, o rico é aquele que “assiste” o pobre; portanto, ele é superior ao que recebe, coloca-se na condição de “caridoso” e espera o reconheci-mento da outra parte.

O Papa Francisco, em sua exortação apostólica, nos diz: “desejo afirmar, com mágoa, que a pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual. A imensa maioria dos pobres possui uma especial aber-tura à fé; tem necessidade de Deus e não podemos deixar de lhe oferecer a sua amizade, a sua bênção, a sua Palavra, a celebra-ção dos Sacramentos e a propos-ta dum caminho de crescimento e amadurecimento na fé. A op-ção preferencial pelos pobres deve traduzir-se, principalmente, numa solicitude religiosa privile-giada e prioritária”.

No cântico de ação de graças, Maria diz: “Ele derruba os pode-rosos de seus tronos, Ele eleva os humildes”. A palavra “ele-va” quer dizer que somos todos iguais, não pelas aparências ou por uma mera medida monetá-ria, mas pela condição humana, homens e mulheres iguais peran-te a Deus.

Queridos irmãos, o nosso Mo-vimento deve ser um campo fértil

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A FESTA Do SENHoR BoM JESuS

para ações de apoio espiritual aos mais necessitados, tanto externa-mente – pelas ações dos casais em suas realidades locais – quanto in-ternamente, na acolhida a casais de todas as classes sociais.

Apesar de não ser um Movi-mento mariano, as Equipes de Nossa Senhora recebem o nome de Maria, colocando-se sob sua proteção. Não há melhor guia para ajudar a chegar até Deus do

que aquela que ocupa o primei-ro lugar entre os humildes e os pobres do Senhor, que esperam e recebem a Sua salvação com confiança.

“Para ajudar os outros a en-contrar Deus, é certamente in-dispensável que nós mesmos O procuremos”.

(Henri Caffarel) Sandra e Valdir

CR Província SUL I

Em muitos lugares a Festa do Senhor Bom Jesus se celebra com a liturgia eucarística da Transfi-guração do Senhor. Não saberia explicar como esta imagem do “Bom Jesus” representado sem-pre com o rosto aflito, flagelado e carregando nos ombros o man-to vermelho, pode se relacionar com os versículos bíblicos que narram o episódio da Transfigu-ração de Jesus (Mc 9,2-10). O texto afirma que o rosto de Je-sus brilhou como o sol e as suas “roupas ficaram brilhantes como nenhuma lavadeira poderia alve-jar” (v.3). Aparentemente não há nenhuma relação nem mesmo fi-gurativa.

Então: por que relacionar “O Bom Jesus” com a “Transfigura-ção”? Que sentido há entre uma coisa e outra? Penso que o sim-bolismo fala mais alto na hora de elevarmos nosso espírito ao ou-virmos na liturgia o que nossos

olhos não con-templam. Se ao ouvirmos a Boa Nova, o Evan-gelho nos nar-ra um episódio carregado de si-nais que expres-sam a vitória de Jesus sobre a morte, nossos olhos recordam, ao olhar para a imagem do Se-nhor Bom Jesus, a hora em que Pilatos diz: “Eis o homem” (Jo 19,5) e apresenta um Jesus todo chagado, coroado de espinhos, “transfigurado” pelos nossos pecados. Talvez seja justamente aí que resida a ponte misteriosa entre a fé que identifica as dores da humanidade e o coração que almeja “um novo amanhã”.

Nunca como nestes últimos tempos o conceito família fora tão “agredido” pelas diversas ten-dências ou ideias que relativizam

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valores tão preciosos como o que nós prezamos dentro das Equipes de Nossa Senhora. A Santidade Conjugal tem sido varias vezes “transfigurada” pelos Pilatos que “agridem” e depois “lavam-se as mãos”. São muitas as situações em que não só o termo “famí-lia” é colocado à prova, mas o próprio vínculo entre os casais é flagelado pela falta de escuta recíproca, diálogo conjugal, con-fiança, dever de sentar-se, oração a dois.

Se, assim como na festa do Senhor Bom Jesus, contempla-mos uma realidade e ouvimos outra, não deixemos nunca de ouvir a Palavra de Deus, e as pa-lavras do Padre Caffarel que nos apontam a mesma realidade do

Cristo Transfigurado no alto do Monte Tabor: “Nada, nem nin-guém poderá deter o projeto de Deus, que é amor que edifica e eleva ao mais alto grau a con-dição humana: a ressurreição”. Apesar das dores e dificuldades das nossas famílias, sabemos que há uma esperança, uma luz, e a vitória de Cristo é também nossa.

A Família humana é chamada a transfigurar no meio de uma sociedade que cada vez mais ten-ta flagelar e desfigurar os valo-res. Brilhemos, queridos equipis-tas, e irradiemos quais profetas deste tempo, aquilo que temos de melhor: O SACRAMENTO DO AMOR.

Pe. Octavio Moscoso fdccSCE Província SUL I

O novo site das Equipes de Nos-sa Senhora está no ar com algumas novidades. Entre elas, um espaço para as Províncias. Este espaço é destinado para divulgação dos En-contros, Sessões de Formação e demais atividades. Ele já está sen-

o NoVo SITE DAS EQuIPES DE NoSSA SENHoRA

do utilizado com muitas fotos e fil-mes, inclusive das comemorações dos 65 anos das Equipes de Nossa Senhora. No espaço da Super-Re-gião Brasil está sendo providencia-da a inclusão das fotos e filmes do III Encontro Nacional de Apareci-da. Na aba da Carta Mensal estão disponíveis as edições a partir de 2012. Trabalhamos para que, em breve, edições mais antigas tam-bém sejam disponibilizadas. O sis-tema de compras de livros do Se-cretariado ficou mais ágil, podendo ser feitas com o preenchimento de um formulário on line que deve ser enviado com o recibo de depósito referente à compra. Lembramos

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que os documentos editados pelas Equi-pes de Nossa Se-nhora são enviados a qualquer parte do Brasil pelo pre-ço que se encontra anunciado no site. A página oficial da Su-per Região Brasil no Facebook já conta com cerca de 3.200 membros com pou-co mais de 9 meses de existência. Nessa página é possível acompa-nhar as Formações e os Encontros nas Províncias em todo o Brasil e vivenciar a riqueza da unidade no Movimento, além dos testemunhos dos equipistas que comentam as

publicações. Pedimos que ajudem a divulgar essa rica ferramenta que nos ajuda a promover a unidade. Para fazer parte da comunidade basta acessar o site do Movimento, www.ens.org.br, e clicar no banner da página no Facebook.

ORIENTAÇÕES PARA BLOGS, SITES E PÁGINAS EM REDES SOCIAIS

Na reunião da Equipe da Super-Região Brasil no mês de Abril foram aprovadas as orientações para blogs, sites e pá-ginas em redes sociais. O objetivo dessas orientações é evitar que não sejam criadas situações constrangedoras ao Movi-mento, manter a cadeia da colegialidade, onde cada nível tem sua função e responsabilidade, e utilizar a comunicação como ferramenta de unidade do Movimento. Os Casais Responsá-veis pelas Províncias começaram a distribuição destas orien-tações que serão repassadas em cadeia para que cheguem a todos os equipistas. Pedimos que os responsáveis por estas publicações entrem em contato com os responsáveis de Setor e Região para tomarem conhecimento das novas orientações.

Ainda estão sendo preparadas mais novidades para o site, como uma área de material de formação para os equipistas com documentos que nos ajudem a progredir nos Pontos Concretos de Esforço e, principalmente, nos ajudem a vivenciá-los com assiduidade e fidelidade.

Cristiane e BritoCR Comunicação SR Brasil

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Nas cartas anteriores que vos tenho dirigido tenho mantido como tema de fundo nestes anos a insistência em dois pontos con-cretos de esforço da metodologia espiritual do nosso Movimento, a saber, o dever de sentar-se e a oração conjugal. Espero que estes dois pontos já estejam interiori-zados por todos vós e que os te-nhais posto em prática, porque, na verdade, são de uma importância capital para o vosso crescimento, como casais e para o vosso cresci-mento integrados na equipe, pois a equipe é uma comunidade cuja vida espiritual e humana cresce em relação diretamente proporcional ao empenho de cada casal em ser fiel à metodologia de santidade que é própria do carisma do nosso Movimento na Igreja. Nas atuais condições históricas da humani-dade e da Igreja, em contexto da celebração do sínodo extraordiná-rio sobre a família e a nova evan-gelização, a contribuição do nosso Movimento é essencial e a Igreja muito espera de nós, para que seja verdadeiramente fermento e sinal eficaz de esperança para o mundo, de uma esperança que seja verda-deiramente concreta, vivida.

Hoje gostaria de chamar a vos-sa atenção para a importância da oração pessoal ou individual. A oração pessoal é a verdadeira res-piração da alma. O Pe. Caffarel deu-nos o exemplo, pois ele pró-prio dedicava largo espaço do seu

tempo diário à oração e tinha o hábito de de-dicar três meses do ano à medi-tação e à ora-ção, porque sabia que se não fosse bem sustentada na oração a sua vida espiritual e apostólica ficaria gravemente comprometida. Jesus diz-nos para orarmos sem cessar; e a liturgia convida-nos também a mantermos o nosso coração em Deus, na aclamação do prefácio em todas as eucaristias: Sursum corda! Habemus ad Dominum, aclamava-se em latim, que as di-versas traduções aplicam depois nas linguagens de cada povo.

Segundo Tertuliano (160-220), o cristão devia rezar o Pai-nos-so pelo menos três vezes por dia: de manhã, ao meio-dia e à noite. Santa Teresinha do Menino Jesus ficava tão emocionada que não era capaz de passar da aclamação: Pai-nosso! Será que também nós já penetramos na profundidade que significa ter a possibilidade de nos dirigirmos a Deus aclamando-o como Pai, na mesma vibração de alma de Jesus, que nos introduziu nesta intimidade trinitária?

Por isso, nesta minha carta exorto cada um de vós a cultivar o espirito de oração, programan-do algum do seu tempo diário para estar num diálogo de inti-midade da vossa alma com Deus. Às vezes as pessoas lamentam-se

CuLTIVAR o ESPíRITo DE oRAção

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porque não são atendidas. Santo Agostinho tinha uma explicação muito interessante: não somos atendidos ou porque somos maus ou porque pedimos coisas más ou porque pedimos mal. Na escola de Jesus limitemo-nos a pedir não nos deixeis cair na tentação, mas livrai-nos do mal, do maligno (Mt 6,13). No fundo, devemos pedir a Deus que nos livre do pecado, o único mal que nos pode acontecer. De resto, peçamos a Deus que se rea-lize sempre a sua vontade, porque nunca sabemos se é melhor para

nós a saúde ou a doença, a vida ou a morte. Deixemos ao Senhor a decisão e peçamos-Lhe a graça de ver em tudo um sinal da sua visita à nossa casa!

Imploro para todos vós a abun-dância das bênçãos de Deus neste tempo de graça da proximidade do sínodo sobre a família, fermen-to de esperança e de paz. Saúdo pessoalmente todos vós com mui-ta amizade de coração.

Pe. José Jacinto F. de Farias, scj Conselheiro Espiritual da ERI

Queridos irmãos das ENS, Esta mensagem é fruto das

nossas reflexões e experiências vi-vidas no serviço prestado à Igreja através das ENS, como Casal Liga-ção da Zona América.

A amplitude da função Li-gação exigiu limites e, por isso, privilegiamos situar a expansão da Zona América no Continente e fazer uma rápida incursão em nossas SR e RR.

A América possui o maior con-tingente de católicos do mundo. Nela, a Igreja enfrenta um grande

ENS, PRESENçA FECuNDA NA AMéRICA

desafio pastoral que decorre do intenso processo de urbanização da sua população, iniciado em meados do século XX, tendo como consequências o desenraizamen-to cultural, a perda dos costumes familiares e o abandono das tradi-ções religiosas. Neste contexto a Igreja busca dar um novo impulso à evangelização, unindo espiri-tualmente os povos americanos, incentivando-os à solidariedade e ajudando-os a fortalecer a família enquanto pedra basilar na cons-trução da sociedade.

As ENS atravessaram o Atlântico e chegaram ao Brasil em 1950. De-pois chegaram ao Canadá (1956), aos EUA (1958) e à Colômbia (1961)... Hoje elas estão em 19 dos 35 países da América, tendo cerca de 5.500 equipes, 30.500 casais e 3.300 Conselheiros Espirituais, o que corresponde aproximadamen-te a 42% do Movimento.

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Essas equipes estão estrutura-das, para fins de animação, em 3 SR (EUA, Hispano-América e Bra-sil) e a Região Canadá.

A Zona América caracteriza-se pelas grandes distâncias (14.000 km de norte a sul) e pelas dimen-sões territoriais de alguns países como o Canadá, EUA, Brasil e Ar-gentina. Tais dimensões, em algu-mas situações, dificultam a realiza-ção da expansão e da formação.

A graça de Deus tem permiti-do que as ENS floresçam e se re-novem na América, pois ainda há muitos casais à beira do caminho à espera de “samaritanos” que se compadeçam das suas misérias e lhes proporcionem a alegria de se tornarem casais cristãos.

A Região Canadá tem equipes de língua francesa, inglesa e es-panhola. Os seus desafios são a expansão e uma formação que a torne autônoma em relação a re-cursos externos. Até aqui, a solu-ção tem sido a presença de forma-dores externos e o apoio financei-ro da Solidariedade Internacional. Em 2014, houve um aumento do no de equipes (10%), o que reno-vou a esperança de uma nova pri-mavera na Região.

A SR EUA é uma das grandes SR do Movimento e nela contamos com equipes de língua inglesa, es-panhola e portuguesa. A SR está realizando um aggiornamento com apoio da ERI. Foram criadas as Províncias que serão instaladas a partir do Encontro de Roma, jun-tamente com o revigoramento das equipes de serviço em todas as ins-

tâncias do Movimento e, em espe-cial, com a retomada do serviço de ligação nos setores. No momento, está sendo preparado o lançamen-to do Encontro de Equipes Novas.

A SR Hispano-América esten-de-se por 16 países de língua es-panhola, do México à Argentina. A SR enfrenta a dificuldade das distâncias e da descentralização das equipes no seu vasto terri-tório. Tenta superá-las priorizan-do a formação dos quadros. A Hispano-América concluiu com sucesso a 3a etapa da formação dos seus CR de Setor, realizada com apoio da Solidariedade In-ternacional visando implementar o novo Plano de Formação em toda a SR.

A SR Brasil tem um único idio-ma, o português. O seu desafio é dar continuidade a implementação do novo Plano de Formação. Depois de implantar as formações Inicial e Específica, a SR prepara para 2016 o lançamento da 1a etapa da Forma-ção Permanente (Equipes em Cami-nho). A fecundidade da expansão no Brasil está alicerçada na execução fiel do projeto de animação pelas equipes de serviço em todas as suas instâncias e áreas do país.

Manifestamos a nossa gratidão a Deus pela oportunidade de com-partilhar a vida com casais e sacer-dotes da Zona América compro-metidos em testemunhar a alegria de servir e tornar realidade esta obra maravilhosa do Padre Caffa-rel, que são as ENS.

Graça e Roberto RochaCasal Ligação da Zona América

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O dogma da As-sunção de Maria foi proclamado no ano de 1950, no pontificado do Papa Pio XII. Maria tornou-se a única cria-tura elevada à glória

do céu em corpo e alma. Essa Solenidade, que era celebrada

no dia 15 de agosto, com o término do feriado no Brasil, passou a ser ce-lebrada sempre no domingo seguinte.

Podemos dizer que sua Assunção é uma antecipação da ressurreição dos cristãos. Como nos recorda o Concílio Vaticano II, a Mãe de Jesus, “já glorificada no céu em corpo e alma, é a imagem e primícia da Igreja, que há de atingir a sua perfeição (...). Ela brilha, como sinal de esperança segura e de consolação, aos olhos do povo de Deus peregrinante”.

A festa que celebramos nos permi-te ver em Maria Santíssima o que toda a Igreja é chamada a ser. Somos cha-mados a imitar Maria, colocando Je-sus no centro de nossas vidas. Somos convidados a peregrinar para o alto. Recordamos o nosso destino imortal, nossa ressurreição, nossa glorificação.

Maria, “mulher vestida de sol”, oferece-nos Jesus e nos convida a um caminho de fidelidade ao Pai, provocando-nos a percorrer um ca-minho de santidade, feito de serviço ao próximo, e de humildade, exem-plos que Ela nos deixou.

Como equipistas, sempre que re-zamos: “A minha alma glorifica o

MARIA, SINAL DE ESPERANçA PARA o PoVo DE DEuS

Senhor”, que essa oração nos per-mita sentir de fato em nosso cora-ção o que nos leva a engrandecer o Senhor com nossas atitudes. Assim como Maria, que, sabedora da sua gravidez, caminhou quilômetros longínquos para ajudar sua prima Isabel e durante toda a vida públi-ca de Jesus esteve ao seu lado, si-lenciosa e orante, compreendendo a Palavra de Deus, Ela nos ensina o caminho da perseverança rumo ao Céu. Que nossas atitudes engrade-çam o Senhor, que sejamos sinais e portadores desse amor do Pai em nossas famílias e em nossos relacio-namentos.

Esta Solenidade é considerada a festa principal da Virgem e a Igreja celebra com Maria a realização do Mistério Pascal, Ela que é a “cheia de graça”. N’Ela tocamos o que de mais maravilhoso Deus pode reali-zar em cada um de nós: O amor de Deus que nos eleva!

Que a Virgem da Assunção nos auxilie no desejo do Céu! Somos cidadãos do Céu e para lá precisa-mos caminhar! Que todo nosso es-forço possa, ao menos, recordar os passos de fidelidade de Maria jun-to do seu Filho Jesus! O mais puro desejo de todos os cristãos é viver para sempre, e Maria, Assunta ao Céu, permite à Igreja contemplar o futuro certo que nos espera.

Pe. Silvio César da Silva, SDBSCE das Equipes 13A, 6B e 10B

São José dos Campos-SP

Assunção de Nossa Senhora

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ABAETETUBA MOSTROU MATURIDADE NA

FORMAÇÃO NÍVEL III

Aconteceu de 1 a 3 de maio de 2015 a Formação Nível III em Abae-tetuba-PA. O município está locali-zado às margens do Rio Maratauí-ra, um afluente do Rio Tocantins.

Presentes o Casal Responsável pela Super-Região Brasil, Herme-linda e Arturo; o Casal Responsá-vel pela Província Norte, Marilena e Jesus; o Casal Responsável pela Região Norte II, Edna e Sebastião; e os Casais Responsáveis pelos Se-tores A, B e C de Belém: Leila e Evandro, Dalva e Manuel, Leida e Carlos.

Com seis equipes formadas e prestes a se tornar Setor, os casais mostraram um surpreendente ní-

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vel de entendimento sobre o Ca-risma e a Mística do Movimento. Assimilaram muito bem a ideia visionária de Padre Caffarel de es-palhar por todos os recantos do planeta a semente do sacramen-to do matrimônio, o verdadeiro caminho da Paz e da Justiça, ou seja, a família cristã. Se existissem mais famílias cristãs, com certeza, teríamos um mundo bem melhor.

Foi isso o que sentimos no olhar daqueles casais de Abae-tetuba: uma busca confiante da felicidade através do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, fórmula que dá certo há mais de 76 anos e que apela para a fideli-dade às suas raízes fundadoras.

Leila e BonnaCRS-A

Belém-PA

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NAS ASAS DO AMOR SERVIMOS AO SENHORMUTIRÃO DO SETOR A

ARAPIRACA-AL

“Convidamos todos a embarcarem nessa viagem rumo à san-tidade! Atenção senhores passageiros: acomodem-se, apertem os cintos e apreciem a viagem.” Assim começou nosso Mutirão: “Nas asas do Amor servimos ao Senhor”. Embarcamos numa viagem de alegria, fraternidade, trabalho em equipe e acima de tudo amor a Deus, junto com a Equipe 19 - Nossa Senhora de Fátima (“tripulação do nosso voo”). Tendo como comandante Cristo, “sobrevoamos” cada uma de nossas equipes do Setor A e pudemos testemunhar a grandiosidade do trabalho fraterno desenvolvido por cada equipe, buscando dar o seu melhor. De-senvolvendo os temas de forma dinâmica e com espiritualidade, tivemos a graça de acolher as equipes de Pilotagem, que trou-xeram ainda mais alegria para esse momento.

Uma reflexão que esse Mutirão nos deixou é saber que mui-tas vezes perdemos a oportunidade de revelar nosso melhor porque temos medo ou vergonha de tentar. Vimos que o mo-mento de agir é agora! É preciso desafiar a si mesmo, colocar para fora qualidade e habilidades a serviço do Senhor. Assim fazemos a diferença.

Que a alegria, a fé e o amor que encontramos nesse evento possam nos fazer ir mais longe, agir mais e reclamar menos, pois a mudança começa por nós mesmos, entregando-nos nas “Asas do Amor a Deus”.

Polly e FelipeEq.20 A - N. S. das Graças

Arapiraca-AL

PRoVíNCIA NoRDESTE

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VISITA DA SUPER REGIÃO-BRASIL À PROVÍNCIA CENTRO-OESTE

PRoVíNCIA CENTRo-oESTE

Na noite do dia 9 de abril, os membros da Equipe SRB chegaram ao aeroporto de Goiânia. Um a um eram esperados e acolhidos com mui-ta alegria, carinho, amizade e amor pelos equipistas desta cidade e de irmãos equipistas de Itumbiara, que também vieram para nos receber e nos levar à referida cidade, onde a SRB realizou sua 1a Reunião Ordinária do ano 2015 e iniciou a visita às Regiões: Goiás Sul, com sede na cidade de Itumbiara, Goiás Centro, com base em Goiânia-GO e às Regiões Cen-tro-Oeste I, II e III na cidade de Brasília-DF, que fazem parte da Província Centro-Oeste.

Na Região Goiás Centro, na ci-dade de Goiânia, ao sair do aero-porto, e antes de irmos para Itum-biara, fomos agraciados com um alegre e gostoso almoço, oferecido por equipistas da Região, na casa do casal Lu e Nelson que se dedi-cou em prepará-lo e muitos de nós pela primeira vez degustamos os sabores do pequi e da guariroba, entre outras delícias goianas.

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Em Itumbiara, o Centro Pastoral Dom Veloso estava preparado para nos receber e ali encontramos o to-que especial dos casais, pois cada quarto tinha sido preparado por casais equipistas, refletindo a dedi-cação em servir e nos deixar plena-mente à vontade, como se fosse a extensão de suas próprias casas.

No sábado à noite tivemos a oportunidade de nos encontrar com equipistas de todos os Setores da Região Goiás Sul, que vieram a Itumbiara e, em clima de festa, pre-senciamos e usufruímos de especiais momentos, que se traduziram na animação, na poesia, na música, nas danças, no teatro, nas canções a Nossa Senhora, nas músicas da terra e nas homenagens que foram dirigi-das a nós e a toda a Equipe da SRB, mostraram-nos as riquezas regionais ali presentes, levando-nos a perce-ber o emocionante envolvimento das famílias, pois estavam presentes os casais, as crianças e os jovens, a Orquestra Municipal, poetas, artis-tas e cantores, todos imbuídos em distribuir sorrisos e amor.

Na tarde do domingo, quando en-cerramos nossa agenda de trabalho, fizemos, uma caminhada à beira do rio Paranaíba, para apreciarmos a ci-dade e o povo acolhedor. Concluímos com um delicioso lanche no Palácio das Águas. Mas, as emoções não pa-ravam e fomos agraciados com uma emocionante e linda serenata na noi-te do domingo. Valeu, amigos! Muito obrigado por todo esse amor.

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Sob aplausos e muitas emoções, partimos de Itumbiara para Goiâ-nia, onde novamente fomos acolhidos para o almoço, pelos irmãos equipistas da Região Goiás Centro. Logo após, fomos visitar o Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade. No retorno, casais equipistas nos aco-lheram em suas casas.

O grande encontro com os equipistas da região ocorreu na noite de segunda feira, iniciando com a Celebração Eucarística, presidida pelo Bis-po Auxiliar Dom Levi Bonatto e, ao final, o casal Hermelinda e Arturo dirigiu sua saudação aos presentes, apresentou os membros da Equipe da Super-Região Brasil e anunciou o “sim” do casal Lu e Nelson para a missão de Casal Responsável da Província Centro-Oeste 2015 -2020, que foi recebida com carinhosa manifestação dos presentes.

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Seguida de uma alegre e festiva confraternização, permeada de mui-tas emoções, trocas de abraços, fotos, músicas e muito carinho de todos, revelando a presença do amor de Deus através do amor humano.

Na terça feira 14/04, viajamos para visitar as Regiões Centro-Oeste I, II e III de Brasília. Na entrada da cidade, os casais Regionais nos esperavam, nos acolheram com muito carinho, seguiram conosco e nos brindaram com um oportuno lanche. Logo após, fomos recepcionados por equipis-tas que nos esperavam com um delicioso almoço, na residência do casal Lina e Lourival. A partir de então, carinhosamente casais hospedeiros nos acolheram em seus lares.Fo

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O encontro com os equipistas das Regiões de Brasília aconteceu na noite de terça-feira, no Santuário São Francisco de Assis, com a Celebra-ção Eucarística, presidida pelo Conselheiro Regional Pe. Gil. Foi um ver-dadeiro encontro com Deus e com os irmãos, onde celebramos a unidade do Movimento, agradecemos a vida e o agradável convívio.

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Para descanso, retornamos aos nossos casais hospedeiros. Em todas as regiões por onde passamos, eles foram nossos anjos da guarda. Por todos damos graças a Deus e, em nome da Equipe SRB, manifestamos nossa gratidão.

Finalizando, nos sentimos acolhidos, amados e desejamos que a famí-lia equipista seja sempre fortalecida no caminho da santidade. Segundo o Papa Francisco, “Renovados pelo Espírito, podemos viver a liberdade dos filhos em harmonia com toda a criação e, em cada criatura, podemos reconhecer um reflexo da glória do Criador”.

Amigos queridos, que Deus os abençoe sempre e nosso muito obri-gado a todos!

Olga, Nei e Equipe da Super-Região Brasil

TESTEMUNHOS

Foram momentos ricos de conversa e de alegres abraços em clima conta-giante. As três Regiões, Centro-Oeste I, II e III – jamais esquecerão esse mági-co evento, onde foi possível conhecer de perto os casais da Equipe SRB, que são responsáveis pela condução e ani-mação de nosso Movimento no Brasil.As Regiões agradecem a Deus, pelos momentos vividos, de pertença e uni-dade do Movimento.

Elza e Edilson - CRR CO I Brasília/DF

A Igreja estava lotada com uma boa participação dos equipistas de Brasília e de outras cidades próximas como Luziânia (GO). A missa, seguida de um momento de convivência, consti-tuiu o encerramento da visita da SRB à Província. O Celebrante lembrou na sua homilia a missão do casal respon-sável na dimensão da Super-Região

Afra e Beto - CRR RCO II Brasília/DF

Desejamos à Equipe da Super-Região e à família equipista as bênçãos de Deus e queremos estar sempre pron-tos a colaborar na obra iniciada, que hoje é muito bem conduzida por to-dos vocês.

Abraços equipistas de toda a Região Mato Grosso do Sul.

Marta e Dirson - CRR Mato Grosso do Sul

Foram dias de muita emoção, nos quais o envolvimento dos Setores foi marcante e primordial para o sucesso do encontro. Cada Setor contribuiu fortemente para que tudo desse cer-to, zelando pelas orações, pelas doa-ções e, principalmente, pelo carinho na preparação de tudo quanto foi ne-cessário para a realização das diversas atividades vivenciadas.Agradecemos a Deus por esta opor-tunidade que nos foi dada. Pedimos a Nossa Senhora que abençoe ainda mais todos os casais da nossa Re-gião Goiás Sul. A toda a Equipe da Super-Região Brasil, desejamos muita sabedoria e força para continuar a levar a alegria de ser Equipista onde estiverem.

Meire e Gilson - CRR Goiás Sul Itumbiara-GO

Que maravilha! Quantas bênçãos, quantas risadas altas, momentos de alegria e de confraternização! Pensamos que ali nasceram muitas amizades verdadeiras... Que Nossa

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Senhora continue nos protegendo e fortificando cada vez mais o amor e a unidade em todo o Movimento das ENS, e que Jesus nos dê sempre o dom da alegria para podermos servir com amor.Muito obrigado à SRB pela oportu-nidade de nos conceder esta bela e magnífica visita. Maria Lúcia e Sebastião - CL Setor B

Itumbiara-GO

Durante a hospedagem dos membros da SRB, vivenciamos e trocamos estas experiências. Abrimos nosso coração acolhendo nossos irmãos e cuidamos deles como as primeiras comunida-des faziam, e ganhamos muito, ad-

quirindo uma visão mais densa e con-sistente de suas responsabilidades à frente das Equipes de Nossa Senhora em nosso país. Deixam suas vidas e suas atividades para viver, ir e tes-temunhar as raízes do Movimento. Sua simplicidade, desprendimento e amor ao que se dispõem a fazer, mui-to nos edificam e nos fazem refletir sobre a dedicação alegre, gratuita e responsável para com os compromis-sos que a missão pede àqueles que dizem seu “SIM”.

Sandra e JesusEq. N. S. da Divina Providência

Goiânia-GO

No dia 09/05/2015, em Progra-mação da Região Rio III – Província Leste, foi Celebrada Missa de Ação de Graças pelos 65 Anos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora no Brasil, no Santuário da Mãe Rainha, Três Vezes Admirável de Schoenstatt, no Bairro Vargem Grande, Rio de Ja-neiro. Estiveram presentes cerca de 60 Casais desta Região.

Começamos com a recitação do terço e, logo após, a Celebração Eu-carística. Com reflexão profunda, Padre Adenilson (SCE da Região Rio III) presidiu a Celebração, concele-

PRoVíNCIA LESTE

ANIVERSÁRIO DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA NO BRASILbrada por Padre Thomas (SCE do Setor D), e mostrou-nos o quanto “precisamos lutar com um mundo infiel a Deus e que até nos tenta enfiar goela abaixo valores que nos afastam de Deus”.

Foi uma manhã iluminada por Deus, com um belíssimo sol, com momentos de oração, de paz e de muita confraternização.

Padre Caffarel interceda por todos os casais de nosso Movimento.

Emília e LuizEq.03 - N.S. da Alegria

Rio de Janeiro-RJ

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ento CARTA Do PADRE CAFFAREL AoS

RESPoNSÁVEIS DAS ENS No BRASILParis, 30 de dezembro 1957 1

Caríssimos amigos brasileiros. Neste fim de ano é para mim

uma grande alegria poder falar de novo a todos os Responsáveis das Equipes de Nossa Senhora no Bra-sil. Quantas vezes - deveria dizer, todos os dias - eu penso em vós, desde aquele dia do mês de Julho em que levantei vôo da vossa ter-ra brasileira. Eu me recordo dessa partida, de todos esses casais que vieram acompanhar-me com tanta delicadeza e que até o último minu-to me testemunhavam a sua ami-zade de mil maneiras. Não esqueço aquele “canto de despedida” fran-cês que muito me comoveu. A cada um daqueles que eu encontrei, qui-sera poder exprimir pessoalmente minha profunda afeição.

Penso com frequência na imensa responsabilidade que é a vossa, dirigentes das Equipes de Nossa Senhora na cristandade do Brasil. Nela pensei particularmen-te, em Roma, no Congresso do Apostolado dos Leigos, onde me encontrava com uma dúzia dos membros das Equipes de Nossa Senhora, quando o Papa, no seu discurso, fez alusão às cristanda-des da América do Sul, e a im-periosa necessidade que têm de apóstolos leigos decididos a tra-balhar generosamente em instau-rar o Reino de Deus.

1 Editorial Pe. Henri Caffarel. Carta Mensal n° 1, ano VI, março-abril de 1958.

As notícias que recebi do Brasil depois de minha partida, enchem-me de alegria. A multiplicação de vossas Equipes prova bem a sua irradiação. Peço a Deus, na mi-nha oração, no limiar deste novo ano, não somente que as vossas Equipes se multipliquem, mas que a sua vida interior se intensifique de dia para dia. Minha recomen-dação é a mesma que eu vos dei-xei em julho último: máximo de mística e máximo de disciplina. É preciso a todo preço, que elas sejam um viveiro onde o Senhor irá encontrar estes homens e estas mulheres que irão constituir um testemunho do Cristo junto de todos os seus irmãos, nos lugares mais humildes como nos postos mais elevados. Mas, tal objetivo só será alcançado se as vossas Equipes forem verdadeiras escolas de vida cristã, vitórias da carida-de, escolas de oração, cenáculos onde os apóstolos de Cristo vêm abrir os seus corações ao Espírito de Deus. O Brasil precisa de san-tos; é preciso que cada um de vós, cada dia caminhe para esta per-feição cristã à qual o Cristo nos convidou quando nos dizia: “Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito”. É preciso que vos aju-deis uns aos outros a tender para esta perfeição. Eu penso, ao vos escrever estas palavras, no Mo-numento aos Bandeirantes que

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expressa tão bem esta tensão vi-gorosa, tenaz, paciente, obstina-da, para um objetivo que se quer atingir a qualquer preço. Como eles, sede bandeirantes espiri-tuais, tendendo com todas as vos-sas forças para a perfeição cristã, considerando-vos responsáveis na construção de uma Igreja do Brasil forte e irradiante, capaz de enfren-tar um futuro que se anuncia ao mesmo tempo cheio de ameaças e de esperanças. Que o Senhor vos proteja de todo farisaísmo; não vos julgueis melhores do que os outros porque sois das Equipes de Nossa Senhora. Tende consciência de que não sois senão pobres pecadores, mas de quem o Cristo pode se ser-vir para fazer milagres, porque tem uma forte confiança no seu amor e na sua graça. Que a Virgem Maria, durante este ano, guarde, conduza e abençoe as vossas Equipes.

Dou graças a Deus por ter susci-

tado entre vós estes pioneiros que são Pedro e Nancy Moncau. Agra-deço-Lhe por vos ter dado como Assistente esse sacerdote de gran-de fé e de incansável generosida-de que é Padre Corbeil. Segui-os, auxiliai-os e orai por eles.

Peço-vos que rezeis também, pelo Movimento todo; ele está se desenvolvendo muito rapidamen-te e o desenvolvimento em exten-são pode ser um perigo se não corresponder a um aprofunda-mento. Rogai a Deus para que as Equipes de Nossa Senhora sejam fiéis à sua vocação, que os dirigen-tes saibam ter uma visão clara e um querer firme.

Na Equipe Dirigente contamos muito convosco.

Henri CaffarelColaboração

Maria Regina e Carlos EduardoEq. N. S. do Rosário

Piracicaba-SP

Por ser mais fecundo, o amor está destinado a crescer con-tinuamente. Deverá crescer, segundo a lei geral do crescimento, tanto fisicamente, como vemos no desenvolvimento da criança, que se torna um ser humano adulto, como espiritualmente, quan-do a alma vai em busca de Deus.

É necessário considerar as “crises de crescimento”, correspon-dentes às diferentes etapas do amor, como um chamado a uma superação necessária, para que o amor permaneça nesse processo de crescimento.

Mensagem do Padre Caffarel nos primeiros anos das ENS - Livro Centelhas de Sua Mensagem p. 12

O AMOR ESTÁ DESTINADO A CRESCER:

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Remexendo o baú de nossos papéis, qua-se por acaso, deparamo-nos com o texto de uma fala que a nós, equipistas, é sempre

preciosa, e agora ainda mais preciosa para aqueles que dedicam seu serviço em favor das Comunidades Nossa Se-nhora da Esperança, Movimento fundado por Dona Nancy Moncau e dedicado às viúvas, viúvos, pessoas separadas e pessoas solteiras de uma certa idade.

Lembramos que Dona Nancy visitava a nossa cidade de Sorocaba e proferia uma palestra aos equipistas do nosso Setor, que tinha por tema “Dois Pensamentos do Padre Caffarel”.

Como sempre, sua palavra precisa nos prendia a aten-ção e enchia nosso espírito de alegria, tamanha era a au-toridade com que tratava dos temas próprios das ENS. Mas em determinado momento, já adentrando o final de sua fala, pediu licença, e o que disse entregamos agora à sua leitura.

“Agora, permitam que eu mude de assunto, porque as Equipes de Nossa Senhora, espalhadas em todo o Brasil, deram um fruto mag-nífico, que são experiências volta-das para aqueles que estão ao nos-so lado um pouco marginalizados.

São as viúvas, os viúvos e as pessoas sós. A Comunidade Nos-sa Senhora da Esperança aca-bou de ser fundada no Brasil. Já está funcionando, e te-mos uma equipe de direção e um Conselheiro Espiritual nessa comunidade. Temos 3 equipes em funcionamento, na capital, em São Paulo. Já temos pedidos de pessoas interessadas que me telefonam dizendo: “Eu sei que a senhora está trabalhando no Movimento de viúvas. Es-tou viúva há 6 meses e pertenço às equipes, mas, eu sin-to que agora como viúva, meu lugar não é bem no Movi-mento de casais. Eu queria formar um grupo de viúvas”.

SEMPRE DoNA NANCY

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Então, eu as entusiasmo, eu as animo para que se or-ganizem, convidem umas 10, 12 viúvas, que iremos aí lan-çar o Movimento. Nós temos pedidos de Ribeirão Preto, Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e outros mais.

Não estamos fazendo propaganda, porque  somos poucos na equipe de direção e queremos que as Equi-pes de viúvas, viúvos e pessoas sós se despontem como modelo das equipes, que se reúnam em coordenação, em setores, e assim elas vão progredindo, unidas numa direção única como as equipes nasceram e cresceram.

É um trabalho árduo. Levamos um ano  preparando os temas e já temos 17 temas, praticamente dá para 2 anos de estudos.

E se vocês têm equipes onde há algumas viúvas, po-dem contar-lhes que existe esse Movimento só para elas. Chama-se Comunidades Nossa Senhora da Esperança e não exige que  abandonem as Equipes de Nossa Se-nhora em que elas estão.

Se  quiserem ficar nas duas, nós as receberemos. Elas irão nos ajudar muito, porque têm as experiências de equipe, sabem conduzir uma reunião e serão elementos muito bons. Vão nos ajudar, porque nesses grupos que estão em funcionamento, a maioria dos seus membros não são equipistas viúvas das Equipes de Nossa Senhora. São gente de fora que precisa aprender o be-a-bá de uma reunião, de uma organização, de uma metodologia, de uma oração de  maneira diferente.

E as viúvas que estão nas equipes e que já têm essa experiência do Movimento poderão ser uma grande aju-da para acolher esses pedidos e levar também a elas, de uma maneira adequada às suas necessidades, aquele bem que um dia nós recebemos das Equipes de Nossa Senhora.

Eu agradeço a vocês por terem me ouvido e peço a Deus que faça brotar no coração de cada um que me ouviu um pensamentozinho favorável, uma sementinha boa que os ajude a crescer mais e a se aproximar cada vez mais de Deus. Obrigada. 

Nancy Cajado Moncau (Ano de 2004 – em Sorocaba-SP)

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“Escrevo a to-dos vocês, que são amados por Deus e chama-dos à santidade. Que a graça e a paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus

Cristo estejam com vocês.” (Rm 1, 7).Nós, Maria Goretti e Moacir, so-

mos casados há 33 anos e há 21 anos fazemos parte das ENS. Nossa equipe invoca a proteção de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Pertencemos ao Setor A de Criciúma, Região Santa Catarina I. Sentimos o quanto somos amados por Deus, através do amor de nossos irmãos equipistas e da pro-teção de Nossa Senhora.

Um dia nosso coração ouviu o apelo que o Senhor nos fazia: “Atrás desta janela alguém reza pelos ou-tros. Por que não também vocês?” Aceitamos o convite e passamos a fa-zer parte da Família dos Intercessores,

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são INTERCESSoRES

pois rezar é algo que fazemos com grande alegria. Estávamos “quieti-nhos” no silêncio e na oração, quan-do então recebemos de Hermelinda e Arturo o convite para assumir a Coordenação da Família dos Interces-sores no Brasil. Como dizer sim dian-te de uma missão tão grande e nós tão pequeninos? Como dizer não ao “Amor” se Deus já inundou o nosso coração com o seu Amor?

Apesar do medo, aqui estamos, Senhor! Faça-se em nós conforme a Tua vontade. Contamos com a Tua graça e o auxilio dos irmãos.

Na equipe aprendemos que na vida existem aqueles que nos guiam, aqueles que nos protegem e aqueles que nós somos chamados a guiar e proteger. Então lançamos o apelo a todos quantos quiserem fazer parte da Família dos Intercessores.

Com Carinho e Oração, Maria Goretti e Moacir

Eq. N. S. do Rosário de FátimaCriciúma-SC

Atrás desta janela alguém reza pelos outros.

Porque não também vocês?

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FICHA DE ADESÃO

Nome: ___________________________________________________

Endereço: ________________________________________________

Bairro: __________________Cidade: ______________ Estado: ____

CEP: ____________________

Email: ___________________________________________________

Inscreve-se para:

Rezar: No dia __________ de cada mês, das _____ às _____ h.

Um dia de Jejum: No dia ______________ de cada mês.

Oferecimento da sua vida, alegrias, provações e sofrimentos em união com os Intercessores.

Remeter para:

Secretariado ENS Av. Paulista, no 352 - Edifício Louis Pasteur - 3o andar cj. 36 Bairro Bela Vista - São Paulo-SP - CEP: 01310-905 Fone: (11) 3256-1212 / Fax: (11) 3257-3599 e-mail: [email protected]

Ou para:

Maria Goretti e Moacir Vieira Rua Miguel Nápoli, no 971 - Rio Maina Criciúma-SC - CEP: 88817-500e-mail: [email protected]

(Faça uma xerox desta página, preencha os dados e remeta via correio ou via e-mail para um dos endereços acima).

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Em matérias ante-riores, fomos desco-brindo alguns textos do Padre Caffarel

que nos falam das graças que recebemos de Cristo quando seu amor se nos revela através do sa-cramento de matrimônio. Vimos como a graça da cura pode nos libertar de nosso egoísmo. Pelo que o Padre chama de “trans-figuração”, vimos como pode-mos, no casamento, superar nossas fraquezas e nos sacrificar pelo outro; como, pela fecundi-dade de nosso amor conjugal, podemos dar filhos a Deus.

Mas se o sacramento é um ato que Cristo realiza em nossa vida, Padre Caffarel nos mostra que, da parte de quem o recebe, o sacramento requer a resposta de um ato de fé. Eis o que ele nos diz:

“As graças do matrimônio são estéreis sem a cooperação dos esposos. A fé que Cristo exige de nós não é uma simples efusão do coração, nem uma vaga adesão de princípio: é uma vontade de agir. Percebe-se por aí a estranha delicadeza do pla-no de Deus: o apelo à liberdade do ser humano, o respeito pela criatura que é o próprio sinal do

SEguINDo oS ESCRIToS Do PADRE CAFFAREL

1 O Amor e a Graça, capítulo “É grande este mistério”.2 Idem

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amor. Se Deus só quisesse ser servido, bastaria que desse or-dens; mas ele quer ser amado, quer ser escolhido, preferido. Quer que caminhemos em sua direção porque assim decidi-mos.”1

Na vivência do sacramento de matrimônio, como podemos cooperar com as graças que recebemos? “Basta”, diz o Pa-dre Caffarel, “que nos amemos cada vez mais e melhor. Buscar uma maior intimidade dos cora-ções é cooperar. Fazer a doação mútua dos corpos no respeito e no amor, é cooperar. Desenvol-ver a vida espiritual do cônjuge, educar os filhos, trabalhar para o bem da família no escritório ou no lar, tudo é cooperação com a graça sacramental do ma-trimônio”. E acrescenta: “Desde o primeiro dia [do casamento], o amor e a graça estão intima-mente ligados: a graça chama o melhor amor e o melhor amor dá uma abertura mais larga à graça”.2

Mas o Padre Caffarel não nos fala de cooperação como uma espécie de resposta dada à graça recebida de momento em momento. Ele nos fala de algo que abarca a vida inteira. Ele fala

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de engajamento. Lembra que na origem, em latim clássico, “sacramentum” era a palavra que designava o juramento que o soldado fazia, vinculando sua vida ao Estado. “No Matrimô-nio, é a vida conjugal – e dever-se-ia dizer o ser conjugal – que se vincula totalmente ao Cristo. Para avaliar a amplitude desse engajamento, façam um inven-tário conjugal e digam: ‘nossos corpos são de Cristo, nossos fi-lhos pertencem a Cristo, nossa casa é de Cristo, nossos bens pertencem a Cristo...’ Percebem como isso vai longe?”.

Muito mais longe do que pen-samos, diz o Padre. Porque não são somente os momentos que queremos que sejam de expres-são religiosa que levam a marca de Cristo. É toda a nossa vida, todo o nosso ser “mesmo quan-do somos pecadores. Ninguém pode apagar a marca indelével do batizado, do confirmado, do sacerdote que se compromete-ram com Cristo.”

Assim, na vivência do sacra-mento do matrimônio, esse en-gajamento para com Cristo dura enquanto durar o vínculo con-jugal, ou seja, a vida inteira. Os cônjuges se comprometem tão totalmente com Cristo quanto se comprometem um com o outro. “Sua união é indelevelmente marcada: ela deve aos poucos, com uma perfeição cada vez maior, se assemelhar ao amor de Cristo pela humanidade; se fica-rem no meio termo, se se con-tentarem com um amor ‘como o

dos outros’, se quiserem separar em sua vida conjugal a parte de Deus e a parte deles, terão falha-do no seu ‘juramento’, nunca te-rão mais do que um amor muti-lado, enfermo...”. “Sua união”, diz o Padre Caffarel, “será infini-tamente pequena, em relação à grandeza da vocação à qual fora chamada”.

Aqui também, os escritos do Padre Caffarel criam uma opor-tunidade para examinarmos em nosso próximo dever de sentar-se, iluminados pelo Espírito San-to, como vivemos nosso engaja-mento matrimonial.

• De que maneira cooperamos com as graças que o sacra-mento do matrimônio nos dá?

• Até onde separamos, em nos-sa vida, “a parte de Deus” de nossa parte?

• Vamos conversar sobre isso, na presença de Deus?

Hélène e Peter Eq.05A - N. S. da Santa Cruz

São Paulo-SP

Monique e Gérard Eq.01A - N. S. do Sim

São Paulo-SP

M. Regina e Carlos Eduardo Eq.01A - N. S. do Rosário

Piracicaba-SP

Cidinha e Igar Eq.01B - N. S. Aparecida

Jundiai-SP

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“Sim, a santidade irradia! Se os frutos são santos, as raízes são santas”.

Há 76 anos as sementes fo-ram lançadas pelo nosso funda-dor Pe. Henri Caffarel, em um encontro com quatro casais que desejavam conhecer algo mais sobre o amor e o casamento e o seu desejo de amar Cristo. Ele recordava que o amor alegre daqueles quatro casais o tinha conquistado, entusiasmando-o, e levando-o a interessar-se pelo casamento através deles. Dizia: “Eles ensinavam-me o que era o amor humano e eu podia ensi-nar-lhes o amor a Cristo”. “No princípio”, dizia ele, “quatro reuniões bastaram-me para de-cidir a minha vocação”, revelan-do-nos assim o segredo da sua vida.

Pe. Paul-Dominique Marco-vits, postulador da causa de Beatificação do Pe. Caffarel, nos diz: “Um santo conduz sempre os irmãos ao Senhor, à presença de Deus. Mas também é preci-so rezar-lhe, pedir-lhe que nos acompanhe, que nos guie. Cria-se um vínculo pessoal, um vín-culo que atravessa o céu e a ter-ra, um vínculo simples e familiar. Ele está próximo”.

Os sinais da sua proximidade relativamente a nós são as gra-ças que muitos recebem pela sua intercessão: graças espirituais. É

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A SANTIDADE IRRADIA PE. HENRI CAFFAREL

nesta terra arada pela graça que pode nascer um milagre.

Peçamos ao Senhor que Se digne responder aos nossos pe-didos de um milagre para que o Servo de Deus seja reconhecido como Beato e possa assim ilumi-nar mais os casais na caminhada do seu casamento rumo à santi-dade e também iluminar-nos no caminho da oração: o grande desejo do Pe. Caffarel era que pudéssemos fazer a experiência do encontro pessoal com Deus.

A primeira etapa do proces-so de Beatificação já foi con-cluída, mas quotizações e os donativos continuam a ser ne-cessários. Para a continuidade do processo, agora no Vaticano, a ERI pede a sua contribuição, querido casal, para que sejam superados os desafios de ordem material.

Visite o site das Equipes: www.ens.org.br - Causa de Bea-tificação do Pe. Caffarel e preen-cha sua ficha de inscrição. Este gesto, além de ser uma pequena retribuição pelas graças que re-cebemos, ajudará a irradiar sua santidade a muitos outros casais.

Sandra e ValdirCR Província SUL I

Rio Claro-SP

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Novos Associados1. Pagar no Banco do Brasil a Contribuição Anual:• Membro associado ...................................R$ 33,00• Casal Associado .......................................R$ 50,00• Membro benfeitor ................................... R$ 83,00 (ou mais)Banco do Brasil 001 – Ag: 6538-2 – C. Corrente 44.747-1 Equipes de Nossa Senhora

2. Escrever, em letra de forma, no verso do recibo do banco o nome completo de cada um dos cônjuges (no caso de casal) ou da pessoa que está associado, ou preencher a ficha abaixo.

Obs. Tratando-se de uma Equipe, além de ser indicado o nome da Equipe, deve ser acrescentado o nome do Setor, da Região e da Província.

3. Enviar o recibo do depósito bancário e ficha de inscrição para o Secretariado Nacional: Avenida Paulista, no 352 - Edifício Louis Pasteur - 3o andar - conj.36 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP - CEP 01310-905

Renovações de Contribuição anualSeguir os mesmos passos acima, acrescentando ao passo no 2: Ami-go do Padre Caffarel a palavra RENOVAÇÃO antes de escrever os nomes, ou colocar o seu no de associado que está no Site da ENS do Brasil (clicar em Causa de Beatificação do Pe. Caffarel).

NOME______________________________________

____________________________________________

CEP __________________ CIDADE ________________

E-mail ______________________________________

Data ___/ ___/_______

Assinatura

_________________________________

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Entramos nas ENS no ano de 2009. Porém, nossa história nes-te Movimento se inicia no ano de 1997, quando Água Boa-MT foi presenteada com este Movimento. Nossos pais, Lúcia e Luiz (Eq.01) – Célia e Telvi (Eq.02), foram convi-dados e desde então, nós também já fazíamos parte desta família como filhos de equipistas. Do iní-cio do namoro até o dia do nosso casamento (10/01/2009) se pas-saram 8 anos de muitas novida-des, conhecimento um do outro, dificuldades e alegrias. Logo que casamos iniciamos uma equipe de Experiência Comunitária, saben-do que iríamos participar de outra equipe já existente: a Equipe 03 - N. S. Auxiliadora.

Quando iniciamos na equipe, tudo era muito simples e normal, pois vivíamos o Movimento, os PCEs, as reuniões formais e infor-mais, desde pequenos com nossos pais, só que agora nós também tínhamos as mesmas responsa-bilidades. Em 2010 fomos eleitos

o CRE para o próximo ano. E em 2011, por sopro verdadeiro do Espírito Santo, fomos convidados pelo então CRR Lu e Nelson a as-sumir a missão de CRS Água Boa pelos próximos 3 anos. Em tão pouco tempo? Será que devemos aceitar? Um casal tão jovem? Mas nossa missão estava apenas come-çando e como poderíamos dizer não a Deus? Aceitamos a missão e logo depois que assumimos no Encontro Provincial confirmamos a nossa primeira gravidez. Nem havíamos começado o trabalho e já sabíamos que seria mais difícil ainda com um filho. Mas sempre confiantes de que Deus nunca abandona seus filhos, continua-mos na caminhada, dando sempre o melhor de nós. Em julho de 2012 nasceu Luiz Antônio, equipistinha desde sempre, participante ativo dos EACRE, Provinciais, reuniões, eventos...

Em 2014, quando estávamos prestes a entregar nosso cargo para Maristela e Chico, grávidos de mais um menino, a dificuldade bateu novamente em nossa por-ta, quando em novembro, aos 7 meses de gestação, Lucas resolve nascer... Ele, prematuro, precisou ficar internado em uma UTI em Goiânia por exatamente 27 dias. E estes dias foram a maior prova de amor, carinho e espiritualidade que o Movimento nos proporcionou em todos estes anos de equipe. Equipistas de todo o setor, região

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o NoSSA HISTÓRIA, NoSSA VIDA NAS ENS...

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e província se uniram em orações pela saúde de nosso pequeno. Não conhecíamos grande parte deles, mas tínhamos um amor verdadeiro por cada um, a cada mensagem e ligação recebida, pois nos transmi-tiam uma força que não sabíamos que existia em nós.

Hoje, temos a certeza de que nada foi em vão e todas as prova-ções tornaram a nossa fé mais viva e fervorosa. As ENS nos deram o suporte para encarar aquele mo-

mento de dor que passamos, atra-vés de centenas de equipistas que se uniram na corrente de oração pelo Lucas.

Somos gratos pelas missões re-cebidas, CRE e CRS Água Boa, que nos ensinaram muito além do ima-ginado!

Somos gratos por ser equipis-tas!

Lucimara e JulianoEq.03 – N. S. Auxiliadora

Água Boa-MT

O mundo de hoje é o mundo de pessoas apressadas: pressa de uma formatura, pressa de arran-jar um emprego, pressa nas co-municações, pressa na realização sexual, pressa no trânsito, pressa até nas celebrações religiosas, en-fim, pressa em tudo. E pressa gera antecipações, especialmente no sexo; gera violência, especialmen-te no trânsito; e gera também, lamentavelmente, o fim de belas relações amorosas.

Há tanta pressa de viver que a própria vida acaba ficando para depois. Parece que não há tempo e espaço para a contemplação das belezas da Criação, de um relacio-namento carinhoso, da contem-plação do próprio Deus. Parece que não há tempo para cultivar amigos, para fazer visitas. E a pres-sa gera um terrível isolamento e solidão. E a nossa religião? Parece que poucos a conhecem, e por isso poucos a amam, porque só se ama aquilo que se conhece. E o nosso

VIVER EM EQuIPE:É crescer nos relacionamentos

relacionamento com os irmãos e com Deus? Ora, cadê tempo!?

Há na nossa Igreja Católica Apostólica Romana um movimen-to que cuida dos casais e de seus relacionamentos: entre si, com os demais filhos de Deus e com o pró-prio Deus. É o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, cria-do em 25 de fevereiro de 1939, e hoje presente em mais de setenta países nos cinco continentes.

Em sua estrutura, o ponto ne-vrálgico de sua existência é a Re-união Formal, onde se aprende, entre outras coisas, a conversar com Deus e a abrir o coração aos companheiros de equipe. Uma vez membros de uma equipe, adeus isolamento, adeus solidão. Surge uma amizade onde Jesus Cristo é a razão dela. Ora, Jesus Cristo é Ca-minho, Verdade e Vida. Permane-cer na equipe é crescer em relacio-namentos. E o sínodo dos bispos de outubro de 2014 detectou um dos grandes problemas das famílias:

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o afrouxamento das relações, pro-vavelmente gerado pela pressa e pelo isolamento.

O Movimento das Equipes de Nossa Senhora precisa ser difun-dido, acolhido e implantado cada vez mais, a fim de que os homens possam através da vida de equi-pe viver melhor, criar um ambiente

familiar de harmonia, de paz, onde os filhos vivam o amor, aprendam a amar com os pais, aprendam a viver a religião, e todos juntos construa-mos o reino de Deus.

Fácil? Não! Possível? Sim! Cida e Hélis

Eq.06 – N. S. do CarmoItuiutaba-MG

Eu e a Rose fizemos uma viagem de Transatlântico até a Europa. O navio viajava de noite e amanhecia num lugar maravilhoso, atracava, e os passageiros saíam para visitar a cidade. Ele parou numa cidade da Europa, encantadora, chama-da Málaga. Era Semana Santa, a cidade estava toda preparada para a procissão, que seria feita à tar-dinha. Os prédios eram baixos, de no máximo cinco andares, com as janelas enfeitadas com faixas ver-melhas e, nas sacadas, estandartes de imagens sacras, bem grandes.

O que me encantou foi ver a preparação com lavagem das ruas por onde passaria a procissão do Senhor morto: com perfumes, fi-cando limpo, lindo e cheiroso, num clima de festa e de oração. Durante toda a Semana Santa é assim que eles celebram e espe-ram a Páscoa. Era impossível não se emocionar. Os homens e as mulheres que iriam participar da cerimônia e da procissão estavam todos paramentados de roxo.

De repente, nos vimos dentro de uma igreja muito bonita, re-

AQuELE oLHAR, AQuELE oLHAR, AQuELE oLHAR

pleta de fiéis fervorosos. Eu estava numa alegria muito grande, até a hora em que olhei para o altar la-teral, do lado direito da igreja, e lá estava ela, uma imagem de Nossa Senhora, de Maria, com o rosto de uma mulher judia. Rosto fino e feição linda, olhando para mim, olho no olho: Aquele olhar, aquele olhar, aquele olhar, penetrou como uma flecha no meu peito, na mi-nha alma, no meu coração. Acho que é para sempre, pois aquele olhar não era deste mundo, era di-ferente, penetrante, e conseguiu ir até o fundo da minha alma, como uma flecha, mas não de dor, não sei explicar direito, era de amor e alegria, de satisfação e todos os

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adjetivos possíveis que possam existir.

Aquele olhar de uma mãe afe-tuosa, carinhosa e cheia de amor para oferecer. Acordo com aquele olhar, passo o dia pensando na-quele olhar, vou dormir, vendo aquele olhar, vejo até através dos meus pensamentos, aquele olhar, sinto aquele olhar, me apaixonei por aquele olhar de Maria com rosto de mulher judia.

Esta Senhora mãe de Jesus, que todos nós chamamos de Nos-sa Senhora, realmente é a mãe de Jesus, isto eu senti dentro da mi-nha alma, dentro do meu coração, através daquele olhar penetrante. Sou o novo Chico da Rose, e a Rose, com certeza, já não é mais a mesma, através desta Maria que

conseguiu penetrar profundamen-te em sua alma e no seu eu.

Estava num estado muito pro-fundo espiritualmente, e a emoção tomou todo o meu ser, foi quan-do senti claramente ela me dizer: Francisco, EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO. AQUELE OLHAR...para sempre ficará gravado em nossa alma, em nosso casamento, em nossa família.

AQUELE OLHAR, AQUELE OLHAR, AQUELE OLHAR!

MARIA COM ROSTO DE JUDIA, abençoe a minha família.

CHICO DA ROSE E ROSE DO CHICO, PARA SEMPRE.

Chico da RoseEq.07 – N. S. do Rosário

Florianópolis-SC

QuANDo CoMPARTILHAR é TuDo

A chegada dos filhos deve ser planejada com muito carinho, o ninho deve ser preparado. Com este pensamento, eu e meu ma-rido tivemos nosso primeiro filho em 2001, após cinco anos de ca-samento. O parto de emergência e outros problemas de saúde logo após o nascimento nos assusta-ram tanto que demoramos dez anos para pensar numa segunda gestação; porém, da mesma for-ma, nos planejamos para isto.

Somos membros ativos em nossa comunidade; já havíamos passado pela Experiência Comu-nitária e estávamos entrando na Pilotagem das ENS, quando, no

início de 2012, sentindo-nos sau-dáveis de corpo e espírito, con-firmamos a notícia: estávamos grávidos.

Doze semanas  de gestação e uma nova surpresa: o bebê apre-sentava alterações na medida da Translucência  Nucal (TN) e um na-rizinho lindo, mas hipoplásico. A TN é o acúmulo de líquido linfáti-co na nuca, e hipoplásico significa pequeno, não desenvolvido.

Fomos informados que nos-sa menininha, sim, uma prince-sa, poderia nascer com Síndrome de Down. Não foi um susto, mas não foi bom receber a notícia, fomos para casa um tanto quanto

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anestesiados. Não foi um luto, mas pudemos nos preparar durante os meses seguintes e fazer uma pro-funda reflexão sobre o que seria “um filho perfeito”.

Não nos deixamos cair em tris-teza, mas sabíamos que um teria que apoiar o outro e decidimos que guardar a informação para nós seria pior. Assim, antes mesmo de compartilhar com os familiares, contamos para os amigos da nossa Equipe.

Durante a coparticipação, sob a luz do Divino Espírito Santo, e sabendo que ali encontraríamos apoio e conforto, colocamos a eles a notícia, nossas preocupações e nossas reflexões e todas as emo-ções advindas do fato.

Contamos que apesar de orien-tados sobre procedimentos que poderíamos fazer para ter o diag-nóstico definitivo, chegamos à conclusão que não importava sa-ber se ela nasceria com a síndrome ou não, nós já a amávamos demais e ela era nossa do jeito que fosse.

Neste período até o final da gestação, a cada oração feita, a cada pedido um tanto quanto egoísta – agora reconhecemos – pedíamos para que o bebê viesse

sem síndromes. Clamávamos por um milagre, quando em verdade, o maior deles estava ali, no ventre materno.

Por tudo isso, em vários mo-mentos, compartilhar com os amigos nossas angústias, preo-cupações e alegrias, ouvir a voz dos amigos, as orações emanadas por eles a nosso favor, a presença constante do SCE e suas palavras à luz do Evangelho, nos fizeram ver que aquela vida teria um valor muito especial.

O exame que determinaria com certeza a síndrome, chamado ca-riótipo, chegou no dia 21 de mar-ço, coincidentemente o Dia Inter-nacional da Síndrome de Down. Com o resultado em mãos e com o apoio sempre constante princi-palmente de todos os membros de nossa Equipe, sabíamos qual o caminho a trilhar e o que devíamos esperar. 

Então ela nasceu. Perfeita. Num belíssimo dia de verão, 27 de de-zembro de 2013, às 10h20 da manhã, com 3.500kg, 49 centíme-tros, e com Síndrome de Down.

Hipólita e MárcioEq.30C – N. S. das Graças

Curitiba-PR

O AMOR É SEMPRE FECUNDO:

Mensagem do Padre Caffarel nos primeiros anos das ENS - Livro Centelhas de Sua Mensagem p. 12

O amor é fecundo por si mesmo, pelo simples fato de existir. Assim, esta fecundidade nem sempre será visível. Haverá outra, fre-quentemente invisível, mas certa e real.

Um amor verdadeiro é fecundo permanentemente, e o será muito mais, na medida em que for crescendo.

Para dar calor à vida é necessário alimentar o amor e cuidar dele, da mesma maneira que se faz com o fogo.

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Essa palavra estranha infiltra-se timidamente no catálogo das virtudes, organizado pelos graves moralistas. Sem dúvida, nem to-dos frequentam São Tomás. Mas ninguém ignora a eutrapelia, ain-da que seu nome científico seja desconhecido: chamam-na sim-plesmente de  bom humor. Será que esquecemos de que ela é uma virtude, e não negligenciamos to-má-la como objeto de nossos exa-mes de consciência?

  O bom humor que elogiamos não é aquele que se prende à saúde, ao tempo ou às circunstancias. Tem sua fonte no centro da alma. Possui aliás matizes variados: é discreto, e oferece-se qual uma luz; conquista-dor, e expulsa o mau humor; pene-trante, e aquece os corações frios. Mas é impossível defini-lo: mutável como certas fisionomias, ele escapa a quem quer fixar-lhe os traços.

Mas ainda que seja uma qualida-de de espírito, o bom humor supõe numerosas virtudes: a fé e o amor de Deus, que trazem paz aos corações; a confiança de uma alma abandona-da ao Senhor . Enquanto que o mau humor traduz quase sempre uma presença de egoísmo ou do orgulho, o bom humor é uma vitória do es-quecimento de si. Mas é sobretudo o amor evangélico do próximo que, mais que qualquer outra virtude, en-gendra o bom humor; este é para aquele o que o sorriso é para o rosto. O bom humor é polidez do coração.

Eutrapelia não é uma virtude in-significante, pois tem atrás de si uma ascendência de grandes virtudes.

Tem grandes poderes. Poucos meios são tão eficazes para se adquirir do-mínio de si. Por um curioso rodeio de influência, ela facilita a prática das virtudes que lhe dão origem: sem ela tudo é pesado, com ela tudo se tor-na fácil. Fruto do amor e da verda-deira felicidade, é criadora de amor e de felicidade na família, graças ao seu poder de união e reconciliação. Ela faz esse milagre. E antes de tudo reconcilia os seres consigo mesmos, primeira fase de sua reconciliação com outros. Reconcilia-os igualmen-te com a vida, com suas humildes tarefas e seus grandes deveres. Os filhos educados no clima de eutrape-lia levarão consigo, através de toda a sua vida, um capital de equilíbrio e de felicidade.

Espero que todos compreendam por que, nas horas graves que atra-vessamos, não hesitei em falar de uma virtude que pode parecer su-perficial. Se praticarem o  dever de sentar-se  de que falei precedente-mente, não deixem de se examina-rem sobre o dever do bom humor. Porque se trata de um dever. Trata-se também de uma conquista: todo homem possui o seu germe, mas só com paciente esforço poderá desen-volvê-lo. A constância em sua prá-tica exige por vezes um verdadeiro heroísmo..

(O amor e a graça – Padre Henri Caffarel – Editora Presença Flam-boyant – 1962)

ColaboraçãoBenita e Ruy

Setor Santo André ARegião São Paulo Sul I

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O Movimento das Equipes de Nossa Se-nhora recomenda que durante este ano de 2015 enfatizemos dois dos nossos PCEs: Escuta da Palavra e Meditação. Bem apro-priada essa recomendação, tendo em vista o mundo barulhento que está à nossa vol-ta. Muitas vezes nos esquecemos de que é no silêncio que Deus habita. Quando Elias fugia de Jezabel, temendo por sua própria vida, escondeu-se em uma gruta. Deus en-tão mandou que de lá saísse para que o visse passar. Algumas traduções fazem menção a

uma brisa, onde então estaria a presença do Criador. Deus não faz grandes alardes para se manifestar aos homens. Ele pode ser mais facilmente percebido num ambiente tranquilo e com pouca luz. Nós devemos estar atentos aos Seus sinais. Para percebê-los é necessário estar em estado de graça. Sua Palavra é eficaz quando se faz ouvir por alguém receptivo: a terra boa da qual falava Jesus nos Evangelhos.

A meditação é um excelente recurso para melhorar o equilíbrio físico e psíquico. Na tradição judaico-cristã existem diversas formas de meditação, usando elementos variados, tais como: a repetição de parte de um salmo bíblico, a respiração consciente e profunda, bem como o emprego de música ambiente para harmonizar corpo e espírito. O estado de urgência no qual vivemos coloca o corpo todo em alerta, gerando doenças como a hipertensão e a arte-riosclerose. Podemos substituir essa forma errônea de lidar com o tempo, desacelerando-o através de técnicas meditativas.

Deus nos quer saudáveis em mente, corpo e espírito. A medi-tação e a escuta da Palavra são recursos que Ele nos dá na busca desse equilíbrio. Portanto, esforcemo-nos para melhorar nosso de-sempenho nestes PCEs, como sabiamente nos pede o Movimento. Além de desenvolver a espiritualidade do casal, eles contribuem para melhorar a nossa saúde.

Valdelene e JoãoCR do Setor A

Eq.03 - N. S. AparecidaJoão Pessoa-PB

ESCuTA DA PALAVRA E MEDITAção

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Estimados pais, o segundo do-mingo de agosto é dedicado a vo-cês. Aceitem esta festa porque é um gesto de gratidão, admiração, compreensão e oração por vocês. Se esta festa não existisse precisa-ríamos criá-la, pois, tal é a necessi-dade que as pessoas e a sociedade têm da pessoa do pai.

Vocês são o rosto de Deus Pai do qual vem toda paternidade. Ninguém nasce sabendo ser pai, nem mesmo é fácil assumir esta missão. Trata-se de uma arte, uma sabedoria, uma tarefa marcada por sacrifícios e alegrias. Como é necessário o colo, o abraço, a pre-sença, o tempo, a fé, e a orienta-ção paterna.

É comovente a gente ver o pai ao lado da esposa e perto dos fi-lhos. O pai livra o filho da depen-dência da mãe, indica rumo e di-reção na vida, é esteio e ponto de referência na família. Sem você, pai, crescemos inseguros, tímidos, indecisos. Não vale a pena um pai ter sucesso financeiro e fracasso familiar. O maior tesouro e o capi-tal mais precioso é a família. Pais, vocês são lideres, condutores, pro-vedores, mestres, protetores da fa-mília. Nós queremos dizer-lhes que os amamos e queremos ajudá-los a serem bons pais.

No passado tivemos pais proibi-tivos, hoje temos pais permissivos, mas precisamos de pais participati-vos que sejam a fascinação de seus filhos, o pai-herói, mesmo sendo limitado. Sabemos que vocês, pais,

não são deuses, nem onipoten-tes, nem perfeitos. O que importa mesmo é o seu jeito de ser pai ao ponto dos filhos poderem dizer: “Eu quero ser como meu pai. Meu pai e eu somos um. Quero ser dig-no desse pai”.

Pai, como faz bem sua presen-ça em casa e como prejudica a sua superproteção com dinheiro, presentes, liberdades sem limi-tes aos filhos. O amor é exigente. Não troquem o lar pelo bar, pelo campo de futebol, pela empresa, pela internet ou pela televisão. A atual geração está crescendo com sensação de abandono, de orfan-dade, de ausência, de distância do pai. Hoje, nós pedimos a vocês, aceitem ajuda, procurem as solu-ções, desejem ser melhores. Nós sabemos que seus erros são “erros de amor”. Não duvidamos de sua vontade e reta intenção. Estamos conscientes que gerar um filho é fácil, difícil é ser pai desde a con-cepção, durante a gravidez e em todas as etapas da vida. Hoje se fala muito do “pai grávido” que compartilha e participa de todo o processo da gravidez e pela vida afora é companheiro e educador.

Está mudando o jeito de ser pai. Muitos ainda confundem o pai com o patrão, o reprodutor, o ma-cho, o patriarca. Outros, porém, pensam que o pai é apenas um servo superprotetor que faz todas as vontades dos filhos. Criou-se também o “mito do pai perfeito” e assim muitos pais desanimam, se

R

efle

xãoCARTA AoS PAIS

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estressam e se omitem. A verdade é que pai ausente, filho carente. Pai permissivo, filho prepotente. Pai irreligioso, filho incrédulo. Pai profissional, filho consumista e fol-gado. Pai fraco, filho desnorteado, às vezes efeminado.

Queremos abraçar afetuosa-mente neste dia o pai migrante, o padrasto, o desempregado, o doente, o preso, o viúvo, o sepa-rado. Tanto o pai que alcançou a terceira idade, como o pai ainda adolescente, necessitam de nosso apoio e compreensão. Os filhos que sofrem a ausência do pai pro-curam segurança na religião, nas leis, nas instituições. Uns se tor-nam conservadores; outros, delin-quentes. Lembremos, porém, os conselhos bíblicos que ensinam: “Aquele que respeita o pai obtém o perdão dos pecados, aquele que honra o pai, viverá muito tempo. Filho, cuida de teu pai na velhice.

O amor para com o pai nunca será esquecido” (cf Eclo 3).

Cada pessoa leva dentro de si o pai que a gerou ou adotou. A reconciliação com o pai através do perdão tem o poder de curar ca-rências, ressentimentos e rejeições que sofremos. Um grande presen-te de aniversário a ser dado a nos-sos pais é o perdão. É um presente de preço inestimável. Quem não resolve seus problemas com o pai, vai repeti-los vida afora de diver-sas maneiras. Podemos solucionar todas as questões de antipatias e rejeição da autoridade através do perdão aos nossos pais. A você pai, parabéns, bênção e gratidão.

Dom Orlando Brandes Arcebispo de Londrina

Folha de Londrina, sábado, 7 de agosto de 2010

Colaboração Adriana e Hudson

CRP Sul III

Refletindo sobre a oração de todo equipista, o Magnificat, per-cebemos que podemos tirar uma mensagem para nossa reflexão e meditação em casal:

O Poderoso fez em mim mara-vilhas, e Santo é o seu nome.

O casal inicia sua oração agra-decendo as graças recebidas e re-conhecendo que somente o Pai é nosso Senhor e nosso Deus, que devemos venerar seu nome para sermos santificados (Lv 22, 2).

O Movimento nos dá subsídios através dos PCEs para nosso forta-

o Magnificat PARA o CASAL EQuIPISTAlecimento espiritual em busca da santificação do casal.

A minh’alma engrandece o Se-nhor e exulta meu espírito em Deus, meu salvador.

O casal reza em ação de graças exultante de alegria no Senhor, por tudo o que tem vivenciado e pelo capital de graças alcançado na sua caminhada cristã, em busca da es-piritualidade conjugal.

- Dando graças pela felicidade de ter encontrado o caminho: as ENS.

Porque olhou para a humilda-de de sua serva, doravante as

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gerações hão de chamar-me de bendita.

O casal reconhece humilde-mente sua pequenez diante de toda a criação, ao mesmo tempo em que assume o papel de anun-ciar essa boa nova, dando teste-munho a todos para que reconhe-çam o Movimento.

O Poderoso fez em mim mara-vilhas, e Santo é seu nome! Seu amor para sempre se estende sobre aqueles que o temem.

O casal agradece e exorta que o nosso Deus é o Deus do impossível, que seu Evangelho é o Evangelho do amor, e todas essas maravilhas serão derramadas sobre os que perseveram na fé de que somen-te Cristo é o caminho, a verdade e a vida, que só através d’Ele se al-cançará o Pai (Jo 14, 6). Devemos testemunhar nossa felicidade por fazermos parte das ENS.

Manifesta o poder de seu bra-ço, dispersa os soberbos. Der-ruba os poderosos de seus tro-nos e eleva os humildes. Sacia de bens os famintos, despede os ricos sem nada.

O casal reza para que o Senhor os mantenha firmes na fé, uni-dos para dar testemunho de casal cristão perseverante na prática da humildade e da simplicidade, en-quanto que aqueles que não se despojarem e que não transfor-marem seus corações de pedra em carne, não entrarão no Reino de Deus (Mc 10, 23). Com a prática da Escuta da Palavra, praticando a Meditação Diária e perseverando no cumprimento da Regra de Vida,

o casal conseguirá dispersar as ma-nifestações de arrogância, orgulho e sentimento de superioridade.

Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido a nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.

O casal renova sua fé na con-fiança de que sua fidelidade e o seguimento do Evangelho, com a pedagogia dos pontos concretos de esforço, serão uma oferta ge-nerosa aos olhos do Pai. Com a prática da Oração Conjugal o casal reza, diante do Cristo, cumprindo com lealdade os votos dados na celebração do matrimônio diante de Deus. Reza também por todos os equipistas e seus familiares, e pelo Movimento no mundo todo.

Glória ao Pai, ao Filho, ao Santo Espírito, como era no princípio, agora e sempre, amém.

O casal louva e dá glórias a Deus no mais alto dos céus, suplicando por uma vida harmoniosa com a Paz de Cristo (Lc 2, 14). Assim, para se aproximar de Deus, o casal equi-pista vivencia o Retiro Anual.O Poderoso fez em mim mara-vilhas, e Santo é seu nome!

O casal termina a oração reco-nhecendo que todas as bênçãos e graças recebidas o ajudarão a culti-var a assiduidade para se abrir à von-tade de Deus. Para que desenvolva a capacidade de viver a verdade e aumente a capacidade de viver o encontro e a comunhão. Porque o Senhor é bom e feliz é o casal que se refugia junto a Ele (Sl 33, 9).

Marcos da LucinhaCRS Olinda-PE-1

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Tudo vem a tempo para quem sabe esperar!

Deus pode falar e se revelar a nós de diversas maneiras: através de Sua Palavra, de pessoas, dos li-vros, das situações da vida, da na-tureza e de tantas outras formas. Você pode olhar à sua volta e ver que em tudo há um toque de Deus. Seja na palavra doce de um amigo, no olhar puro de uma criança, nas surpresas que acontecem em sua vida e mesmo na beleza da natu-reza. Alguém já disse que “Deus não fala, mas tudo fala de Deus”; ou seja, você pode não ouvir “fi-sicamente” Deus falando, mas Ele fala, e fala sempre, estejamos atentos aos detalhes. Se em nossa vida não aprendermos a parar ao menos um pouquinho, correremos o risco de não O percebermos.

“Nossa vida é um presente de Deus e o que fazemos dela é o nosso presente a Ele”, assim nos ensinou São João Bosco, para bem vivermos. Todo amanhecer é um presente de Deus para nós. “Cada manhã Ele se manifesta, e grande é sua fidelidade” (Lm 3,23). Será que não estamos tentando viver 36 horas em 24? Será que temos respeitado o nosso tempo e o tem-po de Deus?

  Hoje em dia corremos tanto, fazemos tantas coisas, que pare-ce nos faltar tempo para perceber Deus falando conosco. E não po-demos deixar que isso aconteça. Muitas vezes, será necessário PA-RAR e ESPERAR. A própria Palavra nos revela em Ecl 3,1: “Para tudo

há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus”. E nem sempre esse momento é a hora que queremos, mas a hora de Deus. E esta é uma lição que aprendi com os girassóis…

Os girassóis são também co-nhecidos como “Flores da Alegria” e costuma-se dizer que quem vê um girassol imediatamente abre um largo sorriso diante da beleza da flor.

  O girassol acompanha o sol durante o dia, porque ele é a sua imagem: grande, forte, suas péta-las são como os raios do sol. Pois bem, nos lembram de Jesus, o Sol “que traz a salvação em seus raios” (Ml 3, 20).

Mas, para que uma planta nas-ça, cresça e dê flor, leva tempo. A natureza não tem pressa, cresce devagar e no silêncio. Tudo que é feito às pressas sai imperfeito.

Passado um tempo, começam a aparecer as pequeninas e frágeis folhas que, a princípio, parecem até ervas daninhas. Mas é incrível que, com o cuidado, e com pa-ciência, dia após dia, as folhas e o caule vão crescendo, crescendo, ficam robustos e muito lentamen-te nasce um botão, esperando sua hora de abrir. Até o belo dia em que a flor se abre.

Assim também são as coisas de Deus, e o tempo de Deus. Quantas vezes fazemos um pedido a Ele, e acabamos desistindo porque acha-mos que nada acontece, que não fomos ouvidos? Quantas vezes abandonamos nossa vida de ora-

A LIção Do gIRASSoL

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ção, pois achamos que não mais sentimos Deus como antes, não O ouvimos mais?

Bem, para tudo há o seu tempo e seu momento, Ele sabe o por-quê. O nosso Deus é o Senhor do tempo. Mas se não aprendermos a parar, a esperar a semente ger-minar, a planta crescer e aparecer o pequeno botão, também não

veremos a flor do girassol se abrir, e não perceberemos as muitas de-clarações de amor que Deus nos faz todos dias.

 Prof. Felipe Aquino

Colaboração Donizeti da Silvia

Eq.07 - N. S. Madre de DeusMogi das Cruzes-SP

oLHAR PARA o MuNDo EM TRANSFoRMAção

Trecho do tema de estudo: “A liberdade da qual o homem foi do-tado implica para ele, a possibili-dade de escolher entre o bem e o mal” (CIC 1730/1732) pg. 22.

A liberdade verdadeira é um sinal privilegiado da imagem Divina no homem. Pois Deus quis deixar o ho-mem entregue à sua própria decisão, para que busquemos o Criador e li-vremente busquemos a santidade.

O cristão deve nadar contra a correnteza da vida. Jesus prome-te que alcançaremos a verdadeira paz através Dele. Ele é o caminho, e este caminho não será só flores ou só espinhos. Precisamos teste-munhar o Cristo de forma coeren-te, pois afirmar ser cristão apenas quando estamos bem-sucedidos parece vazio demais. Nossa fé deve consistir em nossas atitudes para com o próximo e não mera-mente com o nosso bom desem-penho profissional e financeiro. É possível sim, estar bem-sucedido ajudando o próximo, mas que nosso testemunho em Cristo Je-

sus esteja ligado às nossas ações.

Não podemos pensar que só te-remos “sucesso na vida” se fizer-mos boas ações ao próximo, Deus não é um negociante para esperar-mos recompensas.

Quando temos humildade, nos-so estado de espírito poderá con-tribuir em nossos bons pensamen-tos, nos ajudando a conquistar e superar dilemas pessoais - aqui mora a Graça de Deus em nós, aqui há a ação do Espírito Santo de Deus, esta força para reagir vem de Deus, vem de nossa fé em tudo que a Sagrada Palavra nos ensina todos os dias.

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É preciso que nós cristãos cató-licos possamos levar aos ateus, aos descrentes a verdadeira imagem de Deus, a imagem de Amor ver-dadeiro, de paz para nosso espíri-to, nossa alma, nossa vida. Somos coparticipantes ao projeto Divino, Deus quis assim.

Provar que Deus em sua imen-sidão reconhece nossas ações e missões, mas que nossa fé, nossas atitudes de bondade não devem ser feitas na esperança de retorno, de prestigio, de reconhecimento humano. Só Deus nos conhece plenamente. A Palavra nos ensina

que nossa coroa não será corrup-tível, e não devemos nos regozijar dos elogios humanos que são ar-madilhas para nossas vaidades.

Fomos criados para o bem e te-mos o livre arbítrio, tendemos ao mal, mas o mal não nos pertence. Deus em sua infinita Misericórdia nos resgata para retomarmos o bom caminho e chegarmos à Sua Glória Eterna.

Abraço Fraterno

Vanessa e DuduEq.07 - N. S. de Fátima

Jaboatão-PE

...Do BoM PARA o MELHoR

Vocês, casais, devem conti-nuamente refletir sobre o ser casal, ou seja, sobre sua vida de casal. É inegável que essa seja uma característica primei-ra e fundamental de sua vida, logo depois de sua identidade pessoal e cristã. Antes de mais nada, vocês são pessoas casa-das, cristãs casadas, cristãos ca-sados. É fácil, porém, perceber que nem sempre se dá a devida importância a essa centralidade do casamento na vida de quem escolheu partilhar com alguém toda a sua vida por toda a vida. Não é raro ver o primeiro plano ocupado pela profissão e outros valores.

Por isso a importância do re-

fletir sobre o ser casal, que os levará sempre a novas desco-bertas e ao aprofundamento de convicções há muito assumidas. Ajudará a perceber mais clara-mente a grandeza e a relativida-de da vida conjugal, enquanto realidade ao mesmo tempo di-vina e humana. Divina e huma-namente grande, a vida de casal abre imensas possibilidades para o crescimento pessoal e conjugal do par. Mas, nem por isso, deixa de ser uma realidade de valor re-lativo. Abre possibilidades, mas também cria limitações e impõe restrições. Nisso é como todas as realidades humanas, mesmo quando assumidas por Deus no seu plano de salvação.

Texto do livro “O Casamento Resposta De Deus” - Pe. Flávio Cavalca de Castro, p.229

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“Mudai os vossos corações ... não há conversão sem

mudança de coração ...” (Madre Teresa de Calcutá)

Converter-se significa voltar-se, mudar de direção, de orientação com o propósito de voltar-se para Deus. A mudança de coração é algo mais profundo, envolve uma mu-dança de olhar, de ideias, de hábitos, de vida espiritual, para nos abrirmos à vontade e ao amor de Deus.

Nós, que pertencemos às Equipes de Nossa Senhora, temos uma fer-ramenta preciosa de conversão para chegarmos a essa mudança de nos-sos corações: a Partilha dos PCEs.

A partilha é o momento onde “cada um assume o outro, no senti-do mais completo e mais profundo: o de partilhar nosso projeto cristão, realizando, assim, um sinal real, como sacramento pelo qual cada um faz parte do outro no Cristo” (Vem e Se-gue-me). É nesse momento que esta-remos construindo uma comunidade verdadeira, pois sabemos que só pelo fato de estarmos reunidos em equipe essa construção não é garantida.

É preciso ir muito além do “fiz” ou “não fiz”, e nos colocarmos questionamentos mais profundos, como por exemplo: de que modo os PCEs me ajudaram nesse mês na minha caminhada de conversão? Quais foram os tempos fortes? Quais dificuldades encontramos?

E como falar em partilha, sem fa-lar em conhecer os outros e nos dar

Fo

rmaç

ãoPARTILHA E CoPARTICIPAção;

MEIo DE CoNVERSãoa conhecer? Amar exige conhecer, e para conhecer o outro é necessário ter respeito por ele, aceitar o dife-rente e garantir a ativa participação de todos, negando qualquer atitude de indiferença. Para que o outro me conheça, é preciso que busquemos a verdade sobre nós mesmos, sem nos protegermos atrás de mecanismos de defesa e que saiamos de nós mes-mos para ir ao encontro do outro.

Assim, a partilha será realmen-te o tempo forte de auxílio mútuo, em especial do auxílio mútuo espi-ritual, e poderemos assumir o en-cargo uns dos outros.

“Carreguem os fardos uns dos outros, e assim vocês estarão cum-prindo a lei de Cristo”. (Gl 6,2).

Também a Coparticipação é um momento forte, que nos ajuda a vi-ver esse auxílio mútuo, pois é o mo-mento onde colocamos em comum nossas preocupações, sucessos, tris-tezas, alegrias. “A Coparticipação é, portanto, o momento privilegiado em que a equipe vai nos ajudar a in-terrogarmos sobre nossas diferentes responsabilidades de cristãos engaja-dos no mundo, a melhor percebê-las, a melhor vivê-las”. (Vem e Segue-me)

Através da Partilha e Copartici-pação, estaremos nos amando mais e nos sentindo solidários no cami-nhar de cada um para Deus, cons-truindo juntos o nosso caminho de conversão.

Iriane e VanderCRR SP Capital II

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Deli e DylsonEm 29/07/2014Eq.01 – N. S. de NazaréVolta Redonda – RJ

Eneida e José LázaroEm 15/05/2015Eq.01 – N. S. de LourdesBelo Horizonte – MG

BODAS DE DIAMANTE

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tíci

as

BODAS DE OURO

Maria Ondina e João EugênioEm 18/05/2015Eq.06A – N. S. do DiálogoSão Paulo – SP

Alvanir e NoéEm 31/07/2015Eq.02 - N. S. do CaravaggioCriciúma – SC

Rosália e IvoEm 01/05/2015Eq.11 – N. S. de FátimaCapão da Canoa – RS

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Dirce e MourãoEm 15/05/2015Eq.03A – N. S. da GlóriaBelém – PA

Geni e Orlando FerreiraEm 09/01/2015Eq.05 – N. S. da Conceiçao AparecidaSão Paulo – SP

BODAS DE PRATA

Marilda e Marcos Rogério R. RamosEm 03/02/2015 Eq.01 – N. S. AparecidaLorena – SP

Patrícia e Moisés Silva GonçalvesEm 28/04/2015 Eq.14 – N. S. Imaculada ConceiçãoGuaratinguetá – SP

Valmir Luiza Stolle e Luiz Carlos de PaulaEm 12/06/2015Eq.34A – N. S. Bom ConselhoCuritiba – PR

Mara e Angelo de Araújo MolinariEM 03/03/2015

Eq.02 – N. S. GuadalupeLorena – SP

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Rita e JosivaldoEm 16/06/2015Eq.23B – N. S. da ReconciliaçãoMaceió – AL

40 ANOSNo dia 11/04/2015, a Eq.01 – N. S. das Graças, de Araraquara – SP, completou 40 anos de cami-nhada. Que Deus continue aben-çoando a vida de vocês!

25 ANOSEm março deste ano, a Eq.01B – N. S. Menina, de Rio Claro – SP, completou suas bodas de prata e celebraram essa data com um en-contro festivo.

JUBILEU DE PRATA SACERDOTAL

Pe. Aymoré Saturnino Rocha JúniorEm 12/01/2015SCE das Equipes 11B – N. S Auxi-liadora e 23B - N.S das VitóriasSão Carlos – SP

Pe. Antônio GériosEm 02/06/2015SCE Eq.05B – N. S. da Conceição AparecidaSão Paulo - SP

ANIVERSÁRIO DE EQUIPE

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Pe. Pedro Adolino Martendal nas-ceu em Biguaçu-SC dia 16/07/1939. Atualmente é vigário na Catedral Metropolitana de Florianópolis. Em nossa Equipe temos muito orgulho de tê-lo como SCE há 18 anos. Pe-dimos que Deus o abençoe e con-serve neste caminho de nos levar em busca da santidade. Neste ano, dia 04 de julho, completou jubileu de ouro sacerdotal. (Eq.10 – N. S. Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt – Florianópolis – SC)

50 ANOS DE DEDICAÇÃO AO REINO DE DEUS

AGRADECIMENTO POR 25 ANOS DE DEDICAÇÃO AS ENS

Agradecemos ao nosso Pai do Céu por nos ter dado o Padre Hum-berto Geller, como conselheiro de nossa equipe, por mais de 25 anos. Hoje, com 84 anos e com problemas de saúde, já não pode nos acompanhar fisicamente. Hoje aceitamos seu pedido de afasta-mento, respeitando sua vontade. Oferecemos a ele nossas orações e nossos corações transbordantes de gratidão. Queremos pedir ao nos-so bom Pai do Céu, melhoras para seus problemas de saúde, paz para seu coração, fidelidade para nossa eterna amizade. (Eq.08C – N. S. de Lourdes – Curitiba – PR)

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VOLTA AO PAI

Sabemos que a morte não é um fim, mas uma passagem para a vida eter-na. Que Deus, em sua infinita misericórdia, acolha esses irmãos nesta nova vida e conforte os familiares e amigos que ainda peregrinam neste mundo.

Frei Eterson Antônio Térce, OFMEm 10/04/2015

Era SCE da Eq.18B N. S. da Fé – Dourados-MS

Pe. Geraldo Maurício da SilvaEm 01/12/2014

Era SCE da Eq.02B N. S. do Bom Conselho

Rio Claro-SP

Belluzzo (da Dalci)Em 03/04/2015

Integrava a Eq.08 N.S. Mãe de Deus – Araçatuba-SP

Alberto (da Tânia)Em 13/04/2015

Integrava a Eq.07B N. S. do Santíssimo Sacramento

Recife-PE

Ivan (da Maria Inez)Em 17/05/2015Integrava a Eq.07

N. S. do Sagrado CoraçãoNiterói-RJ

Hélio Steffen Filho (da Silvia)Em 05/05/2015

Integrava a Eq.11 N.S. de Fátima – Itu-SP

Gerson (da Marilda)Em 17/04/2015

Integrava a Eq.04 N. S. do DesterroCasa Branca-SP

Pe. AgostinhoEm 06/04/2015

Era SCE da Eq.71N. S. das Graças

Brasília-DF

Célia Maria Rossoni Vieira(viúva do Edson)Em 11/04/2015

Integrava a Eq.06 N. S. Medianeira de todas as Graças

Campo Largo-PR

Geraldo de Assis Guimarães (da Terezinha)

Em 03/05/2015Integrava a Eq.01A

N. S. de NazaréBelém-PA

Eletice Braga Maciel (do Ribamar)Em 10/03/2015

Integrava a Eq.01 N. S. do Rosário

Groaíras-CE

Hélio (da Doricéia)Em 16/04/2015

Integrava a Eq.10 - N. S. de FátimaRio de Janeiro-RJ

João Roberto Galvão Nunes (da Marlene)

Em 03/10/2014Integrava a Eq.01 N. S. das FamíliasGuaratinguetá-SP

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MEdITANdo EM EquIPE“COM MINHA MÃE ESTAREI”

Nossa vida é contínua busca de felicidade. Tentamos sempre de novo, mas as maiores alegrias daqui, mesmo as espirituais, não nos satisfazem. Queremos sempre mais e mais, uma felicidade que dure para sempre, e sacie nossa fome e aplaque-nos a sede.Encontramos resposta se olharmos para Cristo Ressuscitado e Maria, sua Mãe, da qual festejamos a elevação à plena felicidade. Essa, a felicidade da vida nova, ela é que nos pode bastar, quando estivermos plenamente mergulhados na vida da Trindade.Então sim, poderemos cantar com Maria;

“A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a pequenez de sua serva. Doravante todas as gerações vão chamar-me felizporque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias.” (Lc 1,46b-53)

ReflexãoFomos criados para ser felizes pela participação da felicidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nenhuma outra felicidade nos pode satisfazer. Aceitemos as pequenas felicidades e as pequenas alegrias que o Senhor nos oferece nesta vida. Agradeçamos e bendigamos sua bondade. Não esqueçamos, porém, que muito mais ele nos reserva fazendo-nos participantes da ressurreição de Jesus.Alegremo-nos com Maria já elevada a essa felicidade, e renovemos a esperança de um dia estar a seu lado.

− Fale com Deus sobre sua sede de felicidade.− Peça perdão por ter procurado felicidade fora dele.− Renove sua fé, sua esperança e seu amor.

Oração litúrgica(Hino das Laudes da Assunção de N. Sra.)

De sol, ó Virgem, vestida,De branca lua calçada; de doze estrelas-coroasCoroada.

A terra toda te canta,Da morte Dominadora. No céu a ti temos todosProtetora.

Fiel, conserva os fiéis, Procura a ovelha perdida.Brilha na treva da morte,Luz e Vida.

Ao pecador auxilia,Ao triste, ao fraco e ao pobre.Com o teu manto maternoTodos cobre!

Louvor à excelsa Trindade.Que dê a coroa a quemEle fez Mãe e RainhaNossa, Amém.

Pe. Flávio Cavalca de Castro, cssrSCE Carta Mensal

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Av. Paulista, 352 • 3o andar, cj 36 • 01310-905 • São Paulo - SPFone: (11) 3256.1212 • Fax: (011) 3257.3599

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Equipes de Nossa Senhora

OraçãO pelO Dia DOs pais Pai que é nosso todos os dias aqui na terra, tu és a imagem e semelhança do Pai que vive no céu. Com seu exemplo aprendi as maravilhas do certo e os enganos contidos nos erros. Com seu amor e dedicação eu aprendi a amar e me entregar. Seu exemplo em seus braços onde sempre encontrei um forte pleno. Através de seus olhos aprendi a ver o mundo tal como ele é e assim diferenciar os caminhos que nos levam a felicidade daqueles que nos levam a perdição. Seu exemplo para mim é a viva manifestação da existência de um Deus que acima de tudo ama seus filhos, mas impõe limites para que não nos entreguemos às tentações que nos afastam de seu reino. Ao bom Deus que é Pai, peço que abençoe a esse bom homem que é teu filho, mas que também é meu Pai. Amém

(autor: Luis Alves)