enfermagem - saude da criança
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Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São PauloSecretaria da Saúde
www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br
2010
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
SECRETARIA DA SAÚDE
Secretária Municipal da Saúde
Depto. de Atenção à Saúde das Pessoas
APOIO
Layout de Desenhos
Elaboração Técnica
Programa de Saúde da Criança e do Adolescente
Dra. Maria Cristina Bárbaro
Dra. Márcia Soares Freitas da Motta
Enfª Márcia Cristina Guerreiro dos Reis
Nutricionista: Maria Lourdes M. E. Mauad
Dra. Ana Helena Parra Scarpellini
Divisão de Enfermagem
Enfª Jane Aparecida Cristina
Enfª Camila Fernandes Balsero
Dra. Carla Palhares Queiroz
Dr. Wadis Gomes da Silva
• Estimulação Precoce• Triagem Neonatal• Vigilância Epidemiológica
Auricélia Neca Hoshiba
Programa de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente
Protocolo de Enfermagem
Sumário
I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 05
II. ATENDIMENTO À CRIANÇA ...................................................................................... 06
III. SEGUIMENTO DA CRIANÇA ...................................................................................... 06
IV. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS................................................................................. 10
V. CONSULTA DE ENFERMAGEM ................................................................................. 11
1. Roteiro para a 1ª Consulta ..................................................................................... 12
2. Exame Físico Geral e Específico ........................................................................... 13
3. Cuidador da Criança / Prevenção de Acidentes..................................................... 15
4. Vacinação ............................................................................................................... 16
5. Exame de Triagem Neonatal (Exame do Pezinho) ................................................ 16
6. Desenvolvimento Neuropsicomotor........................................................................ 19
7. Desenvolvimento Pondero-Estatural ...................................................................... 21
8. Dentição ................................................................................................................. 22
9. Alimentação e Aleitamento Materno....................................................................... 23
VI. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA
GRUPOS EDUCATIVOS DE PUERICULTURA........................................................... 28
VII. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS QUEIXAS COMUNS NA INFÂNCIA ............ 31
A) Coto Umbilical ........................................................................................................ 31
B) Moníliase Oral ........................................................................................................ 32
C) Cólica Recém-Nascido ........................................................................................... 33
D) Dermatite Amoniacal .............................................................................................. 34
E) Dermatite Seborréica.............................................................................................. 35
F) Intertrigo ................................................................................................................. 36
G) Impetigo.................................................................................................................. 37
H) Estrófulo ................................................................................................................. 38
I) Miliária .................................................................................................................... 39
ANEXOS....................................................................................................................... 40
Anexo 1 - Total de Nascimentos/Mês - 2009 ................................................................ 41
Anexo 2 - Fluxograma Puericultura .............................................................................. 42
Anexo 3 - Ficha de Acompanhament do Desenvolvimento .......................................... 43
Anexo 4 - Ficha do Crescimento da Criança ................................................................ 44
Anexo 5 - Fluxograma de Criança Filho de Mãe HIV ................................................... 52
Anexo 6 - Protocolo Medicamentoso para o Desmame ............................................... 54
VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 55
O presente trabalho propõe estratégias de intervenção à Saúde da Criança, a
serem realizadas pelos Enfermeiros e enfermagem na Atenção Básica.
O Programa de Saúde da Criança contempla ações programáticas educativas e
assistenciais que visam atender a criança de forma integral e individualizada em todas
as fases do crescimento e desenvolvimento. Desta forma, a (o) enfermeira (o) e a
enfermagem tornam-se co-responsáveis pelo desenvolvimento de ações promotoras,
preventivas e de recuperação à saúde, desenvolvendo ações dirigidas a:
•Promoção do Aleitamento Materno;
•Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento;
•Imunização;
•Controle das Doenças Respiratórias;
•Controle das Doenças Diarréicas;
•Prevenção de Acidentes e Maus Tratos;
•Assistência à Criança Vítima de Violência;
•Assistência à Criança exposta ao HIV;
•Assistência aos demais agravos;
•Atividades Educativas
Diante deste contexto, baseados na Lei do Exercício Profissional n° 7498/86 e
confirmada pela resolução do COFEN 271/2002, a Secretaria Municipal de Saúde de
Ribeirão Preto através da Divisão de Enfermagem, Programa de Atenção à Saúde da
Criança e do Adolescente, elaboraram o presente documento (protocolo) com o
propósito de sistematizar as ações da enfermagem na puericultura, respaldar os
enfermeiros que atuam na atenção básica e subsidiá-los na prática assistencial.
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I - INTRODUÇÃO
II - ATENDIMENTO À CRIANÇA (puericultura e pediatria)
É de extrema importância que a puericultura tenha início na primeira semana de
vida da criança, o mais próximo possível da alta hospitalar, pois, é neste período que a
mãe e família precisam de muito apoio e orientações sobre o recém nascido (RN). Para
tanto, o Programa Floresce uma Vida é quem faz a articulação entre a alta do binômio
na maternidade e a unidade de saúde. É fundamental que se garanta o acesso dos
recém nascidos e suas mães usuários da unidade, para atendimento de enfermagem,
médico, vacinação, amamentação, teste do pezinho, continuidade deste
seguimento e consulta de puerpério. É de responsabilidade do gerente da unidade
manter as agendas médicas e de enfermeiras sempre disponíveis no sistema Hygia
Web e, com o número de vagas compatíveis com sua demanda. No caso das agendas
dos enfermeiros, usar as mesmas siglas dos médicos e, garantir que o recém nascido
passe por esta consulta (preconizado de 3 a 5 dias de vida), antes da consulta médica
(preconizado de 5 a 10 dias de vida). Atualmente está padronizada apenas a 1ª consulta
de puericultura (CP) e retornos (RT) de enfermagem, se necessário.
A) DOS AGENDAMENTOS MÉDICOS
A faixa etária para o atendimento dos pacientes vai desde o nascimento até 16
anos incompletos, usando as diferentes siglas e periodicidade das consultas de
acordo com a idade. Montar a agenda no sistema Hygia Web contendo 12 consultas
para cada profissional/4h/dia, sendo 10 consultas com as diferentes siglas, de acordo
com a demanda local e 2 consultas eventuais.
A agenda serve para direcionar os atendimentos e não para dificultar o
acesso dos pacientes, portanto, atenção na elaboração da mesma, para que se tenha
flexibilidade e não engessamento.
1. Primeiro Agendamento – de 0 a 30 dias - CP – Caso Novo de Puericultura: deve ser realizado nos primeiros dias de vida do recém-nascido, na alta hospitalar pelo Floresce uma Vida ou pela Unidade de Saúde.
2. De 1 a 6 meses de idade: RP (Retorno de Puericultura) / Consultas mensais
3. De 6 até 12 meses: RP (Retorno de Puericultura) / Consultas a cada 2 meses
4. De 12 a 24 meses: RP (Retorno de Puericultura) / Consultas a cada 4 meses
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III - SEGUIMENTO DA CRIANÇA
5. De 2 a 5 anos: CN (Caso Novo) ou RT (Retorno de Pediatria) / Consultas a
cada 6 meses
6. De 5 a 10 anos: CN (Caso Novo) ou RT (Retorno de Pediatria) / Consultas a
cada 6 meses
7. De Adolescentes (10 a 16 anos incompletos): CN (Caso Novo) ou RT
(Retorno de Pediatria): durante a fase de puberdade as consultas devem ser
semestrais e depois anuais.
B) NORMAS PARA A REALIZAÇÃO DOS AGENDAMENTOS
ATENÇÃO: O Programa de Saúde da Criança e do Adolescente, diminuiu o
número de siglas para os agendamentos das crianças e adolescentes nas Unidades de
Saúde para facilitar a disponibilidade e disposição das agendas locais dos profissionais
e garantir o acesso destes ao serviço. As siglas mantidas são as seguintes:
a) Tipos de Agendamento:
CP – Caso Novo de Puericultura – para menores de 30 dias de vida
Agendamento da primeira consulta do recém-nascido Esta sigla deve ser usada,
preferencialmente, pelas funcionárias do Floresce uma Vida (FUV) das 3
maternidades SUS (Santa Casa, H. Clínicas e Mater) ou quando a mãe chegar na
unidade sem o agendamento prévio do FUV.
RP – Retorno de Puericultura – até 2 anos de idade
Consultas subsequentes dos casos novos de puericultura, os quais deverão ser
agendados conforme o cronograma estabelecido acima.
CN – Caso Novo – para maiores de 2 anos de vida e adolescentes
Agendamento para atendimentos de crianças e adolescentes, conforme
cronograma ou quando apresentar qualquer intercorrência que necessita de
consulta médica.
RT – Retorno de Pediatria
Agendamento de consultas subsequentes dos casos novos de pediatria, a partir
de 2 anos de idade até 16 anos incompletos.
EV – Eventual
Consultas de crianças ou adolescentes fora do dia agendado para atendimento.
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b) Parâmetros para a previsão de vagas para os atendimentos de puericultura:
Para estabelecer a quantidade de vagas para cada tipo de atendimento, utilizar
o seguinte parâmetro para formatação das agendas:
Casos Novos Pueric. Mensais (CP) = Nº de Nascidos Vivos na área no ano anterior 12 meses
obsevar:
Média de nascidos vivos no anterior
N° Nascidos convênios e SUS
N° Nascidos SUS
Variação mínima e máxima de nascimentos / mês
Casos Novos de Puericultura Diários (CP) = Casos Novos Mensais N° de dias úteis no mês
OBS. Este resultado deve ser dividido pelo nº de profisssionais do mês
Retornos mensais de Puericultura (RP) = para 1 CP =10 RP
Para cada consulta de CP – usuários SUS, montar a agenda com 10 RP
• Estes retornos são referentes a crianças de 0 a 24 meses
• 9 = nº consultas de puericultura até 12 meses
• 4 = nº de consultas de puericultura de 12 a 24 meses
(Anexo 1- Total de nascimentos/mês (2009) de cada unidade de saúde para
previsão de vagas/mês/profissional).
Casos Novos (CN) : para 1 CP = 14 CN
OBS – considerar CP – usuários SUS
OBS. Este resultado deve ser dividido pelo nº de profisssionais do mês
6) Retornos (RT): colocar a mesma quantidade de CN
OBS. Este resultado deve ser dividido pelo nº de profisssionais do mês
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OBSERVAÇÕES:
1. É importante a garantia dos retornos de puericultura (RP) para as crianças
menores de 2 anos. As necessidades acima devem ser adaptadas ao número
de pediatras existentes na unidade, bem como férias, licenças, feriados, etc. A
Unidade de Saúde deve garantir sempre a agenda para os casos novos de
puericultura e, a continuidade deste acompanhamento.
2. O número total de nascimentos da área de abrangência da unidade, equivale a
nascidos no Sistema SUS e Particular e outros convênios. Para tanto, compete
a unidade disponibilizar um número adequado de vagas respeitando as
particula-ridades de sua clientela e suas necessidades.
3. As siglas são norteadoras das agendas mas, as mesmas devem ser flexíveis e
de fácil acesso à clientela.
c) Normas para o agendamento / atendimento:
1. O agendamento da primeira consulta é realizado pelo Floresce uma Vida ou
quando necessário pela equipe da unidade. Os atendimentos subsequentes
deverão ser agendados nas pós consulta, de acordo com o cronograma
proposto,
2. Os retornos de puericultura (RP) poderão ser mais freqüentes, de acordo com a
avaliação do pediatra (principalmente, crianças de risco),
3. É importante a realização de busca ativa dos casos faltosos de crianças
menores de 12 meses. Para que esse controle funcione, os endereços e
telefones precisam ser atualizados em todos os retornos da criança. Sempre
observar se a criança de risco compareceu na consulta e retornos da
Estimulação Precoce no PAM,
4. No caso das crianças inscritas no Programa Bolsa Família e de seus irmãos de
até 6 anos de idade, o agendamento médico também deverá obedecer ao
cronograma acima a não ser que haja solicitação médica para retornos mais
freqüentes. A verificação antropométrica mensal será realizada pela
enfermagem.
5. Evitar que os atendimentos de puericultura sejam agendados no primeiro
horário da manhã devido à dificuldade das mães de recém nascidos chegarem
à unidade antes das 7 da manhã,
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6. Abrir as agendas dos enfermeiros no mesmo horário da realização do teste do
pezinho e, também com a sala de vacina, para facilitar o acesso/atendimento
completo à família,
7. Caso haja faltosos na agenda diária, a mesma pode ser suprida por atendi-
mentos eventuais em qualquer uma das siglas citadas, dando ênfase ao
protocolo de acolhimento,
8. As crianças, principalmente as menores de 2 anos, que tiverem atendimentos
eventuais nos pronto atendimentos da rede pública, deverão ser orientadas (as
famílias) a procurarem a unidade de abrangência para seguimento de
puericultura/pediatria, assim como fazer a contra-referência para os casos de
riscos.
9. O acompanhamento da criança deverá ser realizado em consulta de enfer-
magem e médica e retornos (diário, semanal, quinzenal ou mensal) conforme a
necessidade de cada caso e também, através de grupos educativos.
Risco ambiental: falta de saneamento básico, moradia inadequada;
Risco sócio-econômico: desemprego, mãe sem ou com pouca escolaridade,
família proveniente de área social de risco, mãe muito jovem;
Risco nutricional: desmame precoce e/ou aleitamento misto dos outros filhos;
baixo peso ao nascer, doenças associadas (erros inatos),
Risco no crescimento e desenvolvimento: curva descendente ou horizontal,
ganho de peso insuficiente, agravos nutricionais, prematuridade (abaixo de 37
semanas), desenvolvimento não compatível com a idade (através da ficha de
acompanhamento do desenvolvimento);
Risco de infecção: internação, atraso vacinal, desnutrição e aleitamento misto;
Riscos identificados ao nascer: baixo peso ao nascer (<2.500g), morte de
irmão menor de 5 anos de idade, internação após alta materna, icterícia não fisiológica,
malformações, sífilis congênita, exposição ao HIV, anóxia, Apgar < 4 no 1º minuto
e < que 7 no 5º minuto.
Risco sócio-afetivo e psicológico: famílias desadaptadas, desempregadas,
de rua, alcoólatras, drogaditas , mãe presidiária.
Tendo em vista o enfoque de risco, será necessário um planejamento com a
equipe para um acompanhamento de maior freqüência das crianças, famílias e/ou
cuidadores.
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IV - CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
A 1ª consulta de enfermagem para o binômio mãe-filho, retornos e consultas
subseqüentes, deverão ser registrados na ficha hygia. A 1ª consulta deverá ocorrer na 1ª
semana de vida, tendo prioridade o recém-nascido de risco (consulta entre o 2º e 3º dia
de vida) e Rn que não apresenta risco (consulta entre o 3º e 5º dias de vida), podendo
ser realizada na Unidade de Saúde ou no domicílio ( Anexo 2- Fluxograma da 1ª
consulta de enfermeiro/médico).
Na 1ª consulta devemos acolher o binômio/família, orientar, observar e realizar
alguns procedimentos:
1. Acolher a mãe, ouvir suas dificuldades, medos, insegurança,
2. Realizar pesagem da criança e, comparar com o peso ao nascer. Caso tenha tido uma perda de peso maior que 7%, indica possível problema e necessidade de maior avaliação da amamentação ou outras intervenções,
3. Realizar exame físico da mãe e criança (observar intercorrências),
4. Avaliar a amamentação: observar mamada, avaliar as condições das mamas,
5. Realizar coleta do teste do pezinho após 48 hs de vida ,
6. Realizar vacinação,
7. Preencher gráfico – curva de crescimento e, colocar no prontuário,
8. Conforme as dificuldades da mãe/família e problemas apresentados marcar retornos da enfermagem diários, semanal e/ou solicitar avaliação médica (antecipar a consulta),
9. Reforçar datas da consulta médica (puericultura e puerpério), datas da consulta na estimulação precoce (RN de risco) agendadas na caderneta do RN,
10. Fazer busca de faltosos de puericultura e puerpério, da agenda de enfermagem e médica, dos atendimentos diários, através de visitas dos agentes comunitários de saúde ou da enfermagem, por telefone, por aerograma,
11. Anotar a consulta e os procedimentos nos prontuário do RN e da mãe,
12. Fazer estudo de casos ( das situações mais difíceis/complexas) com a equipe da unidade,
13. Buscar apoio técnico nos protocolos e nos profissionais do programa da criança .
OBS. IMPORTANTE
A unidade de saúde deve preencher, mensalmente, a planilha dos nascimentos
de sua área de abrangência que, o Floresce uma Vida encaminha. Também deve-se
guardar a DNV (Declaração de Nascidos Vivos) no prontuário da criança. Caso a
mesma, não faça seguimento na unidade mas, pertença a área de abrangência da
unidade, arquivá-la numa pasta, por ordem cronológica. Estes dados devem ser
discutidos e disponibilizados para equipe local e enviados 1 via ao Programa da criança,
para serem digitados e atualizados num banco de dados.
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V - CONSULTA DE ENFERMAGEM
1. IDENTIFICAÇÃO: completar dados na ficha hygia
Nome da mãe / Nome do cuidador
2. ANTECEDENTES PRÉ E NEONATAIS:
N° de filhos
Realizou PN?
Tabagista?
Bebida alcoólica ?
Drogadita? Doenças na gestação? Sorologias?
( ) Vivos
( ) Sim
( ) Sim
( ) Sim
( ) Sim ( ) HAS ( ) VDRL
( ) óbitos
( ) Não
( ) Não
( ) Não
( ) Não ( ) DM ( ) HIV
( ) Abortos
nº consultas Onde? _____________
cigarros/dia ______________
( ) Nefropatia ( )Cardiopatia ITU ( ) Outras( ) Outras sorologias _____________
3. CONDIÇÕES DO RECÉM-NASCIDO - do nascimento à alta: Peso ao nascer: _____g
Peso alta _____g Est: _____cm PC: _____cm PT____cm Apgar: ___/___
IG: ______ sem. Tipo de parto: ______________ Tipo sang mãe: ___________ RN: ______________ Choro imediato: ( ) Sim ( ) Não Intercorrências: ______________________________________BCG ( ) Sim ( ) Não Hepatite B ( ) Sim ( ) Não Aleitamento Materno Exclusivo ( ) Sim ( ) Não
4. HISTÓRIA ATUAL
Padrões de sono e choro: _____________________________________
Padrão da Amamentação normal: de 8 a 12 mamadas/dia (livre demanda); nº de mamadas/dia__________
Tipo de Aleitamento : AME (aleitamento materno exclusivo- so/e leite materno), AMP(aleitamento materno
predominante- leite te materno, água e/ou chá), Aleitamento misto (leite materno junt o com outros leites) ,
AA – (aleitamento o artificial- leites modificados, fórmulas)_______________________________________
Pega mamária do RN: flexibilidade areolar ( ) sim ( ) não edema areolar ( ) sim ( ) não
Intercorrências Mamárias: Ingurgitamento mamário ( ) sim ( ) não Traumas mamilares ( ) sim
( ) não Mastite ( ) sim ( ) não
Observar/ avaliar mamada Abre bem boca ( ) Sim ( ) Não
Força para sugar ( ) Sim ( ) Não
Queixo encosta na mama ( ) Sim ( ) Não
Posição ventre da criança/ventre da mãe ( ) Sim ( ) Não
Padrão Eliminações:3 a 5 xx diurese e 3-4xx fezes nos 1ºs 5 dias de vida ; e 4 a 6 xx diurese e 3 a 6 xx
fezes –de 5 a 7 dias de vida: _____________________
5. EXAME FÍSICO:
Peso: __________g Est: _______cm PC: ______cm PT: ______cm FC: ______ bpm FR: ______ rpm
Crânio: ____________________ Fontanelas: Bregma __________________ Lambda __________________
Mucosa ocular: Corada: ( ) Sim ( ) Não Esclera, ictérica; ( ) Sim ( ) Não
Secreção conjuntiva: ( ) Sim ( ) Não
Ouvido: ________________________ Nariz: ________________________ Boca: _____________________________
Pele: coloração__________________ presença de lesões ( ) sim não ( ) ___________________
linfonodos____________________ Coração: ______________________ Pulmão: _____________________________
Abdômen:_____________________________________Coto umbilical: secreção ( ) sim ( ) não ,
Granuloma Sim ( ) ( ) Não Genitália externa:________________________
Reflexos: Procura ________________________ Marcha __________________ Cutâneo plantar _________________
Preensão _______________________ Sucção __________________ Moro __________________________
Curva de crescimento: ( ) Ascendente ( ) Horizontal ( ) Descendente
DNPM: _________________________________________________________________________________________
Higiene _______________________________________
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1 - Roteiro para a 1ª Consulta do Recém-Nascido
Observação: Algumas informações referentes ao parto, condições do
nascimento, cadastro e agendamento da mãe e criança constam na caderneta de
vacinação entregue nas maternidades SUS pelo Floresce uma Vida. Nos casos de
recém-nascidos de risco, além dos agendamentos, a funcionária do Floresce também
faz um contato telefônico ou por e mail para a unidade de saúde passando o caso. Os
médicos da maternidade (obstetra e pediatra) devem fazer a contrareferência do
binômio para os profissionais da unidade de saúde.
O exame físico deve ser sempre realizado. Lembrar das peculiaridades do RN.
Estar atento para hipoatividade ou abatimento da criança, assim como irritabilidade ou
choro excessivo. Sempre observar sinais de maus tratos, má higiene, abandono ou
negligência, anotar no prontuário qualquer suspeita e tomar as providências que
estiverem ao alcance da equipe.
Cabeça: observar e registrar formato e simetria do crânio, da face e integridade do
couro cabeludo.
Fontanelas: a fontanela anterior (bregmática) mede ao nascer de 4 a 6 cm e fecha
entre 4 e 26 meses. A posterior (lâmbda) mede 1 a 2 cm e costuma fechar por volta de 2
meses.
Olhos: avaliar presença e aspecto de secreção, lacrimejamento, fotofobia,
anisocoria, exoftalmia, microftalmia, cor da esclerótica, estrabismo, entre outros.
Visão: avaliar aspecto e simetria dos olhos, presença da visão através da
observação de reflexos visuais,
Ouvidos: observar a forma, alterações, implantação das orelhas.
Acuidade auditiva: observar pestanejamento dos olhos, susto ou
direcionamento da cabeça em resposta ao estímulo sonoro, em crianças maiores
sussurrar a uma distância de aproximadamente 3 metros.
Nariz: verificar presença e aspecto de secreção. Inspeção e palpação, pesquisar
desvio de septo nasal.
• Observar porção interna anterior do nariz com iluminação, empurrando a ponta
para cima;
• Observar coloração da mucosa, condições de cornetos, calibres da via aérea e
secreção.
Boca e faringe: iniciar pela inspeção dos dentes, gengivas, face interna das
bochechas, língua e palato. Observar tamanho e aspecto das amígdalas, hiperemia,
petéquias, e placa de secreção.
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2 - Exame Físico Geral e Específico
Pescoço: inspeção e palpação de gânglios cervicais, submandibulares e
retroauriculares. Descrever características: tamanho, consistência, dor, mobilidade,
aderência, avaliar rigidez da nuca.
Tórax: observar forma, simetria, sinais de raquitismo e mamas.
Pulmão: observar presença de tiragem, tipo respiratório, ritmo, expansibilidade
torácica e uso de músculos acessórios
Coração: observar criança quanto à presença de cianose labial, de extremidades
e edema.
Abdômen: observar alterações globais de forma, volume e abaulamento
localizado, presença de hérnias umbilicais, ventrais. As hérnias costumam fechar
espontaneamente até os dois anos de idade. Examinar o coto umbilical observando a
presença de secreção e hiperemia. A mumificação completa ocorre aproximadamente
ente o 7° e 10° dia de vida.
Pele e mucosas: observar: elasticidade, coloração, lesões e hidratação. A pele
do RN deve estar lisa, macia, rósea e opaca. A presença de cor amarelada significa
icterícia, é visível após as primeiras 24 horas de vida e quando aparece antes disto, pode
significar incompatibilidade de grupo sanguíneo ou infecção do RN.
Genitália e reto:
Meninos
• Observar e registrar a presença de alterações (fimose, testículos ectópicos,
hidrocele, posicionamento anômalo da uretra).
Meninas
• Observar e registrar a presença de alterações (sinéquia, imperfuração de hímen,
leucorréias, etc). Obs.: A presença de secreção vaginal, mucóide ou
sanguinolenta pode ocorrer nos primeiros dias de vida.
Extremidades
Observar deformidades, paralisias, edemas, alteração de temperatura,
assimetria e marcha.
• Palpar pulsos radial, femoral e pedioso;
• Observar dedos extra-numéricos, polidactilia;
• Inspecionar coluna vertebral em diversas posições, rigidez, postura, mobilidade
e curvatura;
• Registrar presença de anormalidades (espinha bífida, tufos de pêlos e hipersen-
sibilidade).
Exame Neurológico
• Observar o comportamento da criança comparado ao comportamento habitual e
esperado para a fase de desenvolvimento;
• Avaliar nível de consciência, atividade normal ou habitual, hipoativa ou com
diminuição do padrão próprio da atividade.
- 14 -
Avaliação dos Reflexos
Estão descritos abaixo alguns reflexos que podem ser avaliados, sendo
necessário, às vezes, a procura de outros, que podem ser encontrados através da
pesquisa bibliográfica pelo profissional.
1. Reflexo de moro: tracionar os membros superiores da criança , sem elevá-la e,
em seguida soltar. Não usar estimulação intensa. A criança deve abrir e fechar
os braços.
2. Preensão palmar: colocar o dedo do examinador na palma da mão da criança
no nível das metacarpofalangíanas. A criança responde com flexão de todos os
dedos, flexão e adução do polegar, simultaneamente.
3. Reflexos de sucção: é provocado tocando-se os lábios, o que desencadeia
movimentos de sucção dos lábios e da língua. Este reflexo não deve ser
pesquisado imediatamente após a mamada. Está presente até os três meses
de idade.
4. Reflexo cutâneo-plantar: imobilize o membro inferior com a mão apoiada na
porção média da perna, realizando pequenas e sucessivas excitações na borda
externa do pé, na região inframaleolar. A resposta será de extensão do hálux
(sem ser lenta ou majestosa), com ou sem abertura em leque dos dedos.
5. Reflexo de marcha: em suspensão vertical, numa superfície dura, segurando o
bebê pelas axilas, realizar o contato da planta dos pés com a superfície, a
criança estenderá os joelhos, que se mantinham semifletidos.
Citar quem é o informante da consulta (a mãe, pai, avó, babá, etc.) e quem cuida
dessa criança. Quem cuidará dela após o término da licença maternidade (creche, avó,
babá, etc.). Aproveitar todas as oportunidades para investigar sinais indicativos de maus
tratos (equimoses, hematomas, queimaduras, pequenos traumas).
Orientar a prevenção de acidentes em cada faixa etária: queda da cama,
carrinhos, ou berço, irmãos maiores, risco de sufocamento com mamadeiras,
posicionamento correto do RN após as mamadas . Reforçar o posicionamento para o
bebê dormir: colocá-lo de barriga para cima ou lateralizado; não colocá-lo de barriga
para baixo. Comentar e explicar sobre os fatores de risco da morte Súbita:
prematuridade, pais fumantes, bebê dormir junto com outras pessoas, bebês muito
aquecidos, berço ou carrinho com muitas cobertas.
- 15 -
3 - Cuidador da criança / Prevenção de acidentes
A caderneta de vacinação deve ser verificada
sempre, anotando se está em dia. Aproveitar
qualquer vinda da criança à unidade de saúde para
regularizar as vacinas (acolhimento, grupos,
consultas médicas ou de enfermagem).
Assim como quando a criança estiver na sala
de vacina, a funcionária deverá ficar atenta aos
retornos e consultas da puericultura, puerpério,
planejamento familiar e, orientá-la. Caso a mãe tenha alguma queixa ou dificuldade,
encaminhar à enfermeira.
Observação: todas as maternidades (SUS e convênio) do município estão
realizando a 1ª dose de vacina de hepatite B no berçário/centro obstétrico. Ficar atentos
a essa informação e observar o registro na caderneta do RN.
O que é o Teste do Pezinho?
Um teste aplicado aos recém-nascidos, com a finalidade de identificar bebês que possam desenvolver doenças que levam à deficiência se não forem detectadas a tempo. É portanto uma medida de segurança na prevenção da deficiência causada por estas doenças: a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a anemia falciforme e fibrose cística. No entanto, existem muitas causas de deficiência, para as quais ainda não se pode desenvolver testes
específicos. Por isso, é muito importante que os pais tomem outras providências para prevenir deficiências em seus filhos, tais como pré-natal, puericultura, vacinas e aconselhamento genético.
O teste do pezinho e estas outras medidas para prevenir deficiências são direitos garantidos por lei, através do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O Teste do Pezinho é realizado através do exame do sangue do bebê (colhido de seu pé, num papel filtro especial), que deve ser feito depois de 48 horas de vida, porém ainda na primeira semana de vida. O período ideal é do 3° ao 5° dia de vida.
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4 - Vacinação
5 - Exame de Triagem Neonatal (“exame do pezinho”)
FENILCETONÚRIA
1. O que é? É uma doença hereditária causada por dificuldades na utilização de
uma substância presente na maioria dos alimentos: a fenilalanina.
2. Conseqüência: O organismo não consegue utilizar a fenilalanina, seus níveis
tornam-se elevados no sangue, prejudicando o desenvolvimento do sistema
nervoso da criança, levando à DEFICIÊNCIA MENTAL grave e irreversível.
3. Tratamento: Deve ser iniciado o mais cedo possível, para que dê os melhores
resultados. Consiste numa dieta com alimentos pobres em fenilalanina e uso de
um leite especial, além de um rigoroso controle médico.
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
1. O que é? É uma doença causada pela falta total ou parcial do hormônio
tireoidiano, um dos responsáveis pelo desenvolvimento de todo nosso
organismo, inclusive do sistema nervoso.
2. Conseqüência: O organismo não se desenvolve adequadamente, causando
prejuízo do crescimento físico e DEFICIÊNCIA MENTAL grave e irreversível.
3. Tratamento: Deve ser iniciado o mais cedo possível, para que dê os melhores
resultados. Consiste em tomar um remédio que age como o hormônio
tireoidiano, levando a um crescimento e desenvolvimento normais, desde que
sob rigoroso controle médico.
ANEMIA FALCIFORME
1. O que é? Doença hereditária comum no Brasil que provoca deformação dos
glóbulos vermelhos devido a um defeito da proteína responsável pelo
transporte de oxigênio dos pulmões para todo o organismo, a hemoglobina.
2. Conseqüência: Os órgãos e tecidos do corpo não recebem oxigênio suficiente
e entram em falência, provocando microenfartos locais e crises dolorosas que
lesam progressivamente estes órgãos.
3. Tratamento: Uso de antibiótico profilático (penicilina) e vacinas específicas
(anti-hemophilus e anti-pneumocócica). A febre nestas crianças requer
investigação urgente, pois pode desenvolver infecção generalizada em 24
horas e levar à morte.
FIBROSE CÍSTICA (coleta obrigatória a partir de 06/02/10)
1. O que é? Fibrose cística, ou mucoviscidose, é uma doença genética que se
manifesta em ambos os sexos. O gene defeituoso é transmitido pelo pai e pela
mãe (embora nenhum dos dois manifeste a doença) e é responsável pela
alteração no transporte de íons através das membranas das células. Isso
compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem
substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil
eliminação.
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2. Sintomas: A fibrose cística afeta os aparelhos digestivo e respiratório e as
glândulas sudoríparas. A obstrução dos ductos pancreáticos pela secreção
mais viscosa impede que as enzimas digestivas sejam lançadas no intestino. O
paciente tem má absorção de nutrientes e não ganha peso, apesar de
alimentar-se bem. Apresenta também maior número de evacuações diárias e
elimina fezes volumosas, com odor forte e gordurosas. Essa obstrução por
secreção mais espessa também pode acometer os ductos biliares. A bile retida
no fígado favorece a instalação de um processo inflamatório.
Entretanto, o aparelho respiratório é a área mais delicada da doença. O pulmão
produz muco espesso que pode ficar retido nas vias aéreas e ser invadido por
bactérias. Outros sintomas são tosse com secreção produtiva, pneumonias de
repetição, bronquite crônica. A alteração do transporte iônico nas glândulas
sudoríparas compromete a reabsorção de cloro. Níveis aumentados de cloro
ajudam a reter água e sódio o que deixa o suor mais salgado. Mulheres
portadoras de fibrose cística têm mais dificuldade para engravidar porque o
muco cervical mais espesso dificulta a passagem dos espermatozóides. Já
98% dos homens são estéreis, embora tenham desempenho e potência sexual
absolutamente normais.
3. Diagnóstico:
• Teste do pezinho – feito rotineiramente nas maternidades para três doenças
congênitas, deve incluir a triagem para fibrose cística. Embora existam falsos
positivos, resultado positivo é sinal de alerta que não deve ser desprezado;
• Nos recém-nascidos, a fibrose cística pode provocar obstrução ileomeconial.
Portanto, se a criança não eliminar naturalmente mecônio nas primeiras 24,
48 horas de vida, é preciso dar continuidade à investigação,
• Teste do suor: é específico para diagnóstico de fibrose cística. Níveis de cloro
superiores a 60 milimoles por litro, em duas dosagens, associados a quadro
clínico característico, indicam que a pessoa é portadora da doença;
• Teste genético: identifica apenas os tipos mais freqüentes da doença, porque
as mutações do gene são muitas e os kits, padronizados. Mesmo assim, esse
teste cobre aproximadamente 80% dos casos.
4. Prevalência:
Vinte por cento da população são portadores assintomáticos do gene da fibrose
cística, uma doença que acomete mais os brancos puros, é mais rara nos negros e muito
rara nos orientais. Em países de grande miscigenação racial, a enfermidade pode
manifestar-se em todo o tipo de população, mais cedo se o espectro das mutações do
gene for mais grave e, mais tardiamente, se for mais leve.
5. Tratamento:
É fundamental para o tratamento da fibrose cística, além de garantir a reidratação
e a reposição de sódio, especialmente nos dias de calor:
• Boa nutrição do paciente, por meio de dieta rica em calorias sem restrição de
gorduras;
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• Reposição das vitaminas lipossolúveis A,D,E,K;
• Inalações diárias com soro fisiológico, broncodilatadores ou mucolíticos, con-
forme as características da secreção;
• Fisioterapia respiratória para facilitar a higiene dos pulmões e evitar infecções
• Prescrição de antibióticos em casa ou no hospital, nos casos mais graves.
O tratamento de fibrose cística evoluiu bastante nas últimas décadas. Isso
garante aos pacientes vida mais longa e de boa qualidade.
Os profissionais da unidade de saúde devem sempre perguntar na Visita
Domiciliar ou na 1ª consulta de enfermagem e/ou médica do RN se o exame do pezinho
(PKU – T4 e hemoglobinopatias) foi colhido na maternidade (em casos de crianças
prematuras). Se não foi colhido encaminhar para a coleta imediatamente. Aguardar e
anotar o resultado no prontuário e na caderneta da criança. As doenças preveníveis por
este exame (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e anemia falciforme) quase não
deixam seqüelas (atraso de dnpm- desenvolvimento neuropsicomotor) se
diagnosticadas e tratadas precocemente.
Quando o recém-nascido for prematuro, deve-se também colher uma 2ª amostra,
com 30 dias de vida. Esta 2ª amostra deve ser sempre enviada para o mesmo
laboratório da 1ª amostra, para efeito de comparação. Na rede básica do município,
todos as amostras devem ser encaminhadas para o Laboratório de Screening do
Hospital das Clínicas da FMRP-USP.
Aproveitar o momento da coleta para acolher, conversar com a mãe/família , ouvir as
dificuldades, fazer exame físico e pesagem do RN. Durante a coleta do pezinho, se
possível, colocar o RN para mamar. Segundo pesquisas, ameniza a dor do
procedimento e, também é um momento para avaliar a mamada.
Poderá ser observado, e anotado no prontuário o acompanhamento do
desenvolvimento neuropsicomotor da criança, ou seja:
- Se sorri espontaneamente no 2° mês,
- Se a criança apresenta lalação ou balbucio e rola no berço no 3° mês;
- O sorriso social deve estar presente entre o final do 2° mês e início do 3° (revela
acuidade visual e capacidade de comunicação);
• Suplementação de enzimas pancreáticas para auxiliar a digestão;
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6 - Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM)
- Ao final do 4° mês de vida todas as crianças nascidas de termo estarão
conseguindo firmar a cabeça de modo completo, pega objetos e os leva à boca;
- Em torno do 4° e 5° mês, firma os ombros e dorso no 5° mês,;
- Senta-se com apoio a partir do 6° mês;
- Ao final de 9 meses a criança nascida de termo já deve ficar sentada sem apoio
com a cabeça e o tronco erétil;
- Põe-se de pé apoiada no 11° ou 12° mês;
- Aos 18 meses já deve estar andando sozinha.
( Anexo 4 - Ficha de acompanhamento e desenvolvimento )
Incentivar a estimulação da criança e não tardar o encaminhamento para a
avaliação médica e/ou dos profissionais do Serviço de Estimulação Precoce, à menor
suspeita de anormalidade. Em toda consulta medir o perímetro cefálico (PC) e anotar no
gráfico de acompanhamento do crescimento da criança- OMS. (Anexo 5 - Gráfico de
Crescimento da Criança – Masc. e Fem.)
Evolução e Crescimento do Perímetro Cefálico Esperado
1º e 2º mês de vida = 2 cm por mês
3º e 4º mês de vida = 1,5 cm por mês
5º ao 12º mês de vida = 0,5 cm por mês
No 2º ano de vida = 0,3 cm por mês
Observações
• Trabalhar com avaliação da família sobre a criança;
• Investigar as oportunidades que a criança encontra para o seu desenvolvimento;
• Registrar as conquistas e elogiar a família em relação aos aspectos positivos;
• Evitar rotular como atraso a defasagem de escalas pré-definidas.
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Nos primeiros meses de vida, o esperado para o ganho de peso é de 700 a 1000
gramas/mês (mínimo de 20g/dia).
Pela aferição de peso e estatura é possível o diagnóstico nutricional. Usar a curva
de percentil da Caderneta da Criança/Gráfico OMS. Um dado isolado pouco significa,
por isso é importante o seguimento da criança: uma curva ascendente mostra evolução
favorável, enquanto uma estabilização horizontal ou descendência da curva denota sinal
de alerta para uma desnutrição.
1º semestre de vida = 15 cm
2º semestre de vida = 10 cm
1º ano de vida = 25 cm/ano
2º ano de vida = 10 a 12 cm/ano
3º e 4º anos = 7 cm/ano
Até o início da = 5 a 6 cm/ano puberdade
Evolução do Peso
Ocorre uma perda de 10% do peso de nascimento até o 10° dia de vida. Ganho de
20 a 30 g/dia durante os 3 primeiros meses de vida e triplicação do peso de nascimento
até o 12° mês de vida. Caso o Rn tenha perdido peso acima do esperado, reforçar
aleitamento materno (no mínimo 8 mamadas/dia), marcar retornos diários com a
enfermagem, reforçar hidratação e descanso para a mãe produzir mais leite.
A situação das medidas de peso e altura da criança, em relação à idade,
comparadas aos percentis da curva padrão ( OMS), define as seguintes categorias para
o peso:
Sobrepeso: peso no percentil maior ou igual a 97.
Adequado: peso entre os percentis 10 e 97.
Risco nutricional: peso entre os percentil 10 e 3.
Desnutrição: peso menor que o percentil 3.
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7 - Desenvolvimento Pondero-Estatural (DPE)
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Em relação à avaliação longitudinal, reflete a história da criança desde o
nascimento até a avaliação atual. Considera-se a marcação de vários pontos na curva
(pelo menos 3) e avalia-se o traçado como:
Ascendente: Satisfatório
Horizontal: Sinal de alerta
Descendente: Sinal de perigo
Há grande variabilidade individual, considerada normal, na cronologia de erupção
dos primeiros dentes chamados de “leite” ou decíduos. Alguns bebês já nascem com
dentes (chamados neonatais), outros, na idade de um ano, ainda poderão ser totalmente
desdentados. Não há consenso sobre o fato da erupção estar relacionada com picos
febris ou diarréia, como prediz a cultura popular. Sempre procurar outro motivo para o
adoecimento da criança.
Em bebês, cistos de erupção, que se caracterizam por manchas arroxeadas no
rebordo alveolar (gengiva), poderão ocorrer dentro de um aspecto de normalidade.
A boca do bebê deve ser limpa, após cada mamada e/ou refeição com a ponta de
uma fralda de pano ou outro tecido macio, umedecido em água filtrada. A partir da
presença do primeiro dente decíduo, pode-se continuar fazendo a higiene da boca,
friccionando cuidadosamente o dente.
Evitar excesso de mamadas na madrugada, principalmente mamadeiras
açucaradas e mesmo leite materno, principalmente em bebês de mais idade: oferta
inoportuna de alimentos desencadeia risco de aspiração, obesidade e “cárie de
mamadeira” de difícil tratamento e controle.
Evitar os anestésicos tópicos em gengivas, entre outros, pois isso poderá causar a
anestesia da orofaringe, dificultando o reflexo de deglutição e o aumento do risco de
aspiração.
Encaminhar/ agendar o recém-nascido e mãe para a clínica do bebê – odontologia
da unidade de saúde.
8 - Dentição
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Todo desenvolvimento fisiológico depende direta ou indiretamente da nutrição,
principalmente na criança, que está em plena aquisição de massa e crescimento (sem
levar também em consideração os possíveis processos mórbidos que ela possa vir a
sofrer, exigindo maior aporte ainda de substratos necessários à sua defesa e
recuperação).
Incentivo ao aleitamento materno
O leite materno deve ser oferecido exclusivamente para a criança até os primeiros
6 meses de idade (não devem ser oferecidos água e chás), com o acompanhamento do
crescimento e ganho ponderal. Após o 6º mês, continuar com leite materno junto com
outros alimentos (papas, sucos, frutas) até 2 anos ou mais. As vantagens do aleitamento
materno são:
Nutricionais: é um alimento fisiologicamente perfeito para o bebê; a maioria das
mulheres produz leite em quantidade e qualidade adequada às necessidades do seu
bebê (o leite de mães de prematuros é diferente daquelas de bebês a termo). Colabora
efetivamente para diminuir a taxa de desnutrição energético-protéica e
consequentemente a mortalidade infantil;
Imunológicas: protege a criança contra infecções, principalmente do aparelho
digestivo, pois retarda a exposição da criança a possíveis contaminações alimentares
em ambientes desfavoráveis. Diminui também a probabilidade de processos alérgicos
decorrentes da exposição precoce às proteínas do leite de vaca;
Psicológicas: estabelece relação afetiva mãe-filho positiva;
Econômicas: representa economia real (em compra de leite em pó, esterilização
da água e utensílios pela fervura, gasto com gás de cozinha, etc.);
Planejamento Familiar: ajuda no espaçamento de nova gravidez, mas é falho
em alguns casos, de modo que é preciso orientar a mãe para usar outros métodos
contraceptivos.
Além do conhecimento sobre as vantagens do aleitamento materno, as mulheres
devem ser orientadas sobre técnicas de amamentação durante o pré-natal, durante a
hospitalização do parto e assim que chegarem em casa.
9 - Alimentação e Aleitamento
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Sinais da “boa pega”
• A boca está bem aberta;
• O lábio inferior voltado para fora;
• O queixo toca o seio;
• Há mais aréola visível acima da boca do que abaixo;
• Pega toda a aréola, não apenas o mamilo.
Posicionamento para uma boa amamentação
1) A mulher deverá estar sentada em posição confortável, com apoio nas costas;
o corpo da criança alinhado (cabeça tronco), e a barriga da criança voltada
para a barriga da mãe.
2) Orientar a mãe a dar o peito toda vez que a criança chorar. Os Recém Nascidos
mamam em média de 8 a 12 vezes por dia. Alguns bebês são muito quietos e
reclamam pouco, dormindo muitas horas. Isso faz com que possam ter
hipoglicemia (pior em prematuros ou Pequeno para Idade Gestacional- “PIG” e
Grande para Idade Gestacional “GIG”). Orientar a mãe não deixar passar mais
de 3 horas sem dar o peito, pelo menos nos primeiros 15 dias de vida, depois
haverá adaptação natural.
Observação: em todas unidades de saúde existem o protocolo Programa de
Aleitamento Materno- Palma / Nalma:
• Manual de procedimentos preventivos e curativos das intercorrências mamárias
• Álbum Seriado para a gestante
• Cartilhas do Nalma: como cuidar dos peitos após o parto
• Folder sobre a legislação que protege a mulher
Como tratar os traumas mamilares
• Aconselhar a mãe a não usar qualquer tipo de sabonetes e cremes nos mamilos;
• Orientar a mãe a não lavar as mamas quando for amamentar; apenas quando
tomar banho;
• Corrigir a posição de mamada e estimular a mãe para continuar amamentando.
Pode começar a mamada na mama que não está com trauma ou ferimento.
Freqüentemente a dor pára imediatamente e a fissura cicatriza muito
rapidamente quando a posição é melhorada;
• Aconselhar a mãe a passar o leite no mamilo e aréola após a mamada, pois isto
facilita a cicatrização. Algumas vezes, a dor continua, mesmo depois da
correção da posição de mamada. Outras vezes a mama está ingurgitada e com
edema na região mamilo-areolar e a criança não consegue abocanhar o
suficiente. Nesses casos, devemos orientar a ordenha manual e oferecer o leite
para a criança em um copinho, enquanto a fissura cicatriza ou o edema regrida.
Retirada do leite materno (ordenha manual)
Este procedimento deve ser realizado com cuidado, para que possamos
preservar a qualidade do leite materno devido às diferentes formas de contaminação
que podem ocorrer.
Solicitar para a mãe que, na medida do possível, procure um lugar privativo,
silencioso onde ela fique confortável e tranqüila, devendo tomar líquidos várias vezes ao
dia ( 8 a 10 copos de 250 ml).
Orientar:
• Para a mãe fazer uma boa limpeza das mãos com água e sabão (e, se possível,
uma escovação das unhas, imediatamente, antes de cada ordenha), tentando
evitar ao máximo que o leite possa ser contaminado;
• Secar as mãos com toalha limpa;
• Fazer uma massagem circular na mamas;
• Estimular suavemente os mamilos estirando-os ou rodando-os entre os dedos;
• Extrair o leite e desprezar os primeiros jatos de leite de cada lado;
• Colocar o polegar na parte superior da mama, onde termina a aréola e outros
dedos na parte inferior, após a borda da aréola;
• Comprimir contra as costelas e também entre o polegar e o indicador, por trás da
aréola;
• Repetir o movimento de forma rítmica, rodando a posição dos dedos ao redor da
aréola para esvaziar todas as áreas;
• Alternar as mamas a cada 10 a 15 minutos ou quando diminuir o fluxo de leite;
• Alertar que a quantidade de leite que se obtém em cada extração pode variar.
• Depois da ordenha, passar algumas gotas de leite nos mamilos;
• Estimular a mãe para oferecer o leite ordenhado através de copo ou colher.
Obs.: A aparência do leite que se extrai, é variável. No princípio é claro e depois do
reflexo de ejeção é mais branco e cremoso. Alguns medicamentos, alimentos ou vita-
minas podem mudar levemente a cor do leite. As gorduras do leite bóiam ao guardá-lo.
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Conservação
O leite retirado através da ordenha deverá ser armazenado em um recipiente de
vidro previamente submerso em água fervente por 15 minutos, o frasco deverá estar
bem vedado para evitar que o leite absorva odores e outros voláteis nocivos e estocados
de acordo com as orientações abaixo.
Prazo de validade de estocagem:
• refrigerador, por 24 horas;
• congelador de geladeira (de duas portas) ou congelador, por 15 dias;
• apesar de não ser o melhor procedimento, se for necessário, estocar em local
fresco, protegido da luz, por 6 a 8 horas;
• Orientar para colocar uma etiqueta com a data e o horário da coleta.
Contra indicação
A única contra indicação do aleitamento materno é a exposição ao HIV e ao HTLV
1 e 2. No momento da alta na maternidade, o “Floresce uma Vida” agenda consulta
para o RN na Unidade Básica e no AMIB – HC (Serviço de Atendimento Especializado
onde tem acompanhamento sorológico para o HIV por 18 meses). O Programa de
DST/AIDS da Secretaria da Saúde fornece fórmula Láctea infantil apropriada em
substituição ao leite materno até 6 meses de idade, conforme protocolo do Ministério da
Saúde (Anexo 5- Fluxograma de atendimento do recém nascido filho de mãe
soropositiva para o HIV). A mãe sai de alta da maternidade com o processo de lactação
inibido, através de medicamento (cabergolina) e, s/n enfaixamento da mama.
Desmame
O processo de desmame é caracterizado pela introdução de novos alimentos,
além do leite materno. Quando este ocorre antes do 6° mês de vida da criança
denomina-se desmame precoce.
A mãe, também, deve ser orientada de como deve realizar o desmame, para não
deparar com situações desagradáveis de ingurgitamento mamário ou mastite.
O processo deve ser lento. As últimas mamadas a serem retiradas devem ser a
noturna e a primeira da manhã. Quando o desmame for abrupto, pode-se realizar a
ordenha manual e o enfaixamento das mesmas, no sentido de diminuir a produção de
leite ou, fazer uso de medicação (Anexo 6 - Protocolo para solicitação do
medicamento), de acordo com a produção de leite da mãe, ou com seu estado geral .
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Aleitamento artificial
Nos casos em que o aleitamento materno não foi possível ( doenças maternas,
óbito da mãe, adoção, não aceitação da mãe) geralmente é utilizado fórmulas infantis ,
leite de vaca fluido (“in natura”) ou em pó integral ou modificado.
Algumas recomendações importantes:
• A água utilizada deve sempre ser fervida, e, se possível, também filtrada;
• O leite fluido deve ser bem fervido (2 ou 3 “subidas” ou 3 minutos após fervura)
para esterilização, mesmo os que venham em embalagem longa-vida, e
também para desnaturação das proteínas, facilitando a digestão;
• Cuidado com leites em pó: erros na diluição são comuns. Ao contrário do leite
fluido, após o preparo, o leite em pó não deve ser fervido, a fim de não alterar
seu valor nutritivo; por isso, ferver a água e após, adicionar o leite em pó.
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1° Grupo: (0 - 6 meses)
• Amamentação – importância do aleitamento exclusivo, problemas comuns e
suas soluções (fissuras, mamas “empedradas”, posição para amamentar, uso
de medicamentos, medo do leite insuficiente/fraco, mitos, etc);
• Aleitamento artificial – orientar a mãe, ajudá-la e não culpá-la no caso de
insucesso do aleitamento materno exclusivo, ou de aleitamento misto
(complementação, se trabalha fora, por exemplo), dar “dicas” eficazes de
preparo adequado do leite sem contaminação, extração e conservação do leite
materno , uso de copinhos,
• Cólicas do bebê – são temporárias (1° trimestre), são aliviadas por massagens,
melhoram com aleitamento materno exclusivo, evitar chás com açúcar (maior
fermentação e gases);
• Problemas dermatológicos – retirada de “crostinhas”, cuidados higiênicos, como
prevenir assaduras, o banho, cuidados com as fraldas (evitar sabão em pó,
alvejantes e amaciantes), destacar cuidados de higiene com os genitais;
• Pressões sociais – evitar o desmame precoce, principalmente em primigestas e
adolescentes;
• “Exame do pezinho” – explicar do que se trata, e sua importância;
• Vacinação – mostrar o quanto é importante estar com a carteirinha em dia, e
alertar quantas doenças são evitadas com as vacinas;
• Ganho de peso – melhor padrão de saúde do bebê, mostrar o esperado para a
idade e esclarecer padrão individual;
• Relação mãe/filho: banho com a mãe, momentos de massagem, cuidados
físicos e emocionais, valorização do tempo disponível com a criança;
• Prevenção de acidentes;
• Ciúme do irmão mais velho: como tratar as reações de infantilização, verbali-
zação da rejeição;
• Relação familiar: pai/mãe/filho;
• Manobras alternativas: shantala, massagem terapêutica, musicoterapia e toque
terapêutico;
• Estimulação neuropsicomotora;
VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA GRUPOSEDUCATIVOS DE PUERICULTURA
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• Auto-cuidado da mãe: estética, conforto, sexualidade, organização do tempo;
• Planejamento familiar;
• Direitos da criança;
• Distribuição das atribuições da família nos cuidados com o bebê e nos afazeres
domésticos.
2° Grupo: (7 - 9 meses)
• Alimentação – introdução de novos alimentos, aproveitamento dos alimentos
da época, preparo da sopa, cozimento, temperos leves. Não liquidificar,
amassar com garfo. Ter rotina de horários com a criança, pois dá segurança
psicológica e adequado funcionamento intestinal;
• Importância da avaliação nutricional – por que seguir mensalmente o peso e
estatura da criança, estimular a mãe a manter seu bebê eutrófico (menor risco
de doenças, melhor desenvolvimento físico e intelectual);
• Desenvolvimento – identificar a percepção da família em relação à criança, e
orientar como estimular a criança, importância do “alimento afetivo” para o bom
desenvolvimento integral da criança, destacar as conquistas realizadas pela
mesma;
• Doenças diarréicas – quais são suas conseqüências nesse grupo etário
(desnutrição, morbidades, morte e desidratação correlacionar com hábitos
higiênicos pessoais/alimentares e domiciliares, destino do lixo e esgotos,
importância de água tratada, do aleitamento materno, alimentos adequados,
uso da Terapia de Reidratação Oral (TRO) e quando procurar ajuda;
• Doenças respiratórias – quando e como saber se é um simples resfriado ou
uma afecção mais séria, aspectos ambientais (fumaça ou poeira da rua),
estações do ano, aspectos domiciliares (insolação, ventilação, temperatura,
umidade), tabagistas em casa e o perigo do fumo passivo, alergias respiratórias
(animais, acúmulo de pó em brinquedos, tapetes, cortinas), orientar sinais de
alerta como respiração rápida, tiragem e ruídos respiratórios, orientar cuidados
profiláticos de aumento do aporte hídrico, vaporização, tapotagem, limpeza
nasal, fracionamento da dieta, controle da temperatura.
• Febre – o que é, como manejar, o que observar (sinais de perigo, convulsão,
petéquias e prostação).
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3° Grupo: (10 - 24 meses)
• Crescimento e desenvolvimento – como estimular a criança, aspectos
peculiares do desenvolvimento emocional, a “angústia” normal dos 8 meses (o
bebê “estranha” outras pessoas), brinca de esconder;
• Avaliação nutricional – como está a curva de crescimento de cada participante,
o que atrapalhou, correlacionar com morbidades e desmame e propor soluções;
• Alimentação – reforçar o que foi comentado no 2° grupo, estimular a 2ª refeição
de sal e a diminuição do leite como principal alimento, a criança começa a seguir
o ritmo alimentar da casa, dar soluções simples e baratas para aproveitamento
dos alimentos;
• Cuidados com os dentes – mostrar que a dentição decídua é tão importante
quanto a permanente, limpeza após as mamadas e após as refeições, uso
prolongado da chupeta, mamadas noturnas e seus riscos (aspiração e cáries);
• Prevenção de acidentes – quedas, queimaduras, irmãozinhos maiores,
intoxicações/envenenamentos, riscos que o bebê corre ao engatinhar, evitar
andador, com quem deixar a criança, riscos de transporte (cadeirinha do carro,
carrinhos de passeio), riscos da exposição excessiva ao sol;
• Importância do exemplo dos pais – diálogo, contar histórias, brincar com as
crianças, ensinar habilidades, valorizar as conquistas, evitar comparar com os
outros primos ou vizinhos, construir brinquedos com sucata, bons hábitos
alimentares.
OBSERVAÇÕES:
• Convidar o pai e outros familiares para participarem dos grupos;
• Os grupos educativos devem ser coordenados por profissional de nível superior;
• Os grupos educativos podem se constituir, também, em espaço de educação
continuada com a equipe de saúde;
• Podem ser utilizados vídeos e outros recursos audiovisuais nos grupos;
• Dependendo da área física destinada ao grupo, podem ser organizadas oficinas
culinárias para preparo de, papas, trocas de receitas, etc.;
• Pode ser interessante manter um painel no consultório e em outro local da Unidade
com alternativas criativas dadas pelas famílias no cuidado das crianças (receitas
boas e baratas, alternativas para proteger a criança, construção de brinquedo).
Vale também buscar ocupar os espaços públicos da região, adaptando-os para a
utilização das crianças.
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A) COTO UMBILICAL
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Higiene diária com água e sabão, enxaguar e secar bem;
• Aplicação de álcool 70%, 3 vezes ao dia
• A mãe ou cuidador quanto aos sinais de infecção;
• A necessidade de não usar a fralda ou faixas sobre a região;
• A não utilização de outros produtos como: pomadas, talcos, moedas, etc.
• A utilização de violeta de genciana na presença do granuloma
COTO UMBILICAL
Avaliação do coto umbilical
Apresentaanormalidades?
NÃO SIM
Cuidados de enfermagemSinais de infecção e
presença desecreção purulenta
Presença degranuloma
Cuidados deenfermagem e
encaminhar paraconsulta médica S/N
Retorno S/N
VII - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS QUEIXASCOMUNS NA INFÂNCIA
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B) MONILÍASE ORAL
Infecção na mucosa oral causada pelo fungo Cândida albicans, resultando em um
tipo característico de secreção em forma de grumos brancos, aderidos à língua e à
bochecha da criança.
Cuidados de Enfermagem:
• Orientar para evitar o uso de chupeta ou mamadeira;
• Orientar a higiene com água e sabão e fervura dos bicos das mamadeiras,
chupetas e objetos de mordedura;
• Evitar o beijo próximo aos lábios;
• Orientar a prescrição médica /enfermagem habitual: Higiene oral com água
bicarbonatada: 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio em 1 copo de água
fervida (75 ml) e fria, 4 vezes ao dia. Limpar as crostas com o dedo envolvido em
uma gaze esterelizada e umedecida nesta solução. Realizar durante 7 a 10 dias;
• Prescrição médica/ enfermagem de 1,0 ml de nistatina suspensão oral 100.000
UI/ml na mucosa oral 4 vezes ao dia por 7 dias, dez minutos após a higiene com
água bicarbonatada, colocar metade da dose de cada lado da boca. Manter o
esquema por no mínimo 2 dias após o desaparecimento dos sintomas.
• Retorno para consulta de enfermagem/médica após o tratamento ou se não
apresentar melhora.
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C) CÓLICA
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Colocar a criança em decúbito ventral apoiada nos braços;
• Massagear o abdômen em movimentos circulares;
• Compressas mornas no abdômen;
• Dieta da nutriz (evitar café, chocolate, pimenta, doces, refrigerantes);
• Não utilizar nenhum medicamento tipo anti-espasmódico ou chás.
• Evacuações: freqüência e consistência;• Diluição e preparo do leite
• Distensão abdominal;• Choro persistente;• Quadro febril;• Gemência.
Cuidados de enfermagem:
• Identificar a possibilidade de resgatar o aleitamento materno;• Seguir a diluição e preparo corretos do leite artificial.
Consultamédica imediata
Retorno se nãomelhorar o quadro
CÓLICA RECÉM-NASCIDO
Avaliação da cólica no RN
Aleitamento maternoexclusivo?
Cuidados de enfermagem Avaliar
- 34 -
D) DERMATITE AMONIACAL (Dermatite de fralda)
Erupção inflamatória da área de fralda causada por: urina, fricção, umidade,
microorganismo, fezes e irritantes químicos.
SIM
SIM
NÃO
NÃO
DERMATITE AMONIACAL
Consulta de enfermagem
Retorno em 3 dias
Prosseguir como tratamento
Melhora doquadro?
Melhora doquadro?
Consulta médica
Consulta médica
ALTA
Retorno em 5 dias
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Lavar o local com água morna a cada troca de fralda;
• Suspender o uso de lenços umedecidos, assim como outros produtos industria-
lizados (óleos, lavandas, soluções de limpeza de pele);
• Expor a área afetada ao sol, uma vez ao dia, 5 a 15 minutos;
• Lavar a fralda de pano com sabão de coco e enxaguar com 1 litro de água com 2
colheres de sopa de vinagre;
• No caso do uso de fraldas descartáveis procurar não variar de marca, pois
propiciam reações alérgicas.
- 35 -
E) DERMATITE SEBORRÉICA
Infecção do couro cabeludo causada por uma hiperatividade das glândulas
sebáceas.
DERMATITE SEBORRÉICA
Avaliação de enfermagem
Apresenta infecçãoe/ou lesões extensas?
Consulta médica Cuidados de enfermagem
Melhora do quadro?
Retorno em 1 mêspara reavaliação
ALTA
SIM NÃO
NÃO
SIM
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Passar no couro cabeludo óleo vegetal, deixar por 1 hora e retirar com escova
ou pente fino delicadamente, uma vez ao dia.
• Lavar a cabeça com sabonete neutro.
- 36 -
F) INTERTRIGO
Lesão hiperemiada de dobras decorrente da maceração pelo suor excessivo.
Apresenta secreção purulenta?
INTERTRIGO
ALTA
Avaliação de enfermagem
Retorno em 3 dias
Consulta Médica
Cuidados de Enfermagem
Melhora do quadro?
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Lavar o local com água morna e sabonete neutro;
• Secar bem o local;
• Exposição ao sol pela manhã e final da tarde 5 a 15 minutos;
• Usar roupas que não provoquem suor.
NÃO SIM
NÃO
SIM
- 37 -
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Lavar as lesões com água morna e sabonete neutro;
• Seguir orientação médica quanto ao tratamento.
G) IMPETIGO
Infecção primária da pele altamente contagiosa, caracteriza-se por lesão mácula
eritematosa, que logo transforma-se em vesículo papular.
Apresenta lesões emgrande quantidade ou em até duas
regiões anatômicas?
IMPETIGO
ALTA
Avaliação de enfermagem
Retorno em 2 dias
Consulta Médica
Cuidados de Enfermagem
Melhora do quadro?
NÃO SIM
NÃO
SIM
- 38 -
H) ESTRÓFULO
Pápulas pruriginosas, em forma de cúpula, com vesículas às vezes umbilicadas,
desaparecendo freqüentemente pela escoriação. É desencadeado por picada de
insetos (uma só picada faz com que surjam inúmeras lesões). As extremidades e região
da cintura pélvica são as mais acometidas.
Apresenta exsudatopurulento e/ou lesões disse-
minadas e/ou pruridointenso?
ESTRÓFULO
Manter acompanhamentoconforme fluxo de atendimento eretorno se não houver melhora
do quadro.
Avaliar as lesões
Cuidados de Enfermagem
Consulta Médica
SIM NÃO
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Usar o mosquiteiro ou telas nas janelas;
• Manter unhas curtas e limpas;
• Indicar o uso de pasta d’água 3 a 4 vezes ao dia.
- 39 -
I) MILIÁRIA (Brotoeja)
Lesão eritematosa-microvesicular, pruriginosa, desencadeada por calor
excessivo e umidade.
Apresenta sinaisde
infecção?
MILIÁRIA
Retornar se não houvermelhora do quadro
Avaliação de enfermagem
Cuidados de Enfermagem
Consulta Médica
SIM NÃO
Cuidados de enfermagem:
Orientar:
• Usar roupas leves;
• Banhos freqüentes;
• Usar sabonetes neutros;
• Enxaguar o bebê após o banho com: para cada litro de água usar 2 colheres (de
sopa) de amido de milho 3 vezes ao dia ; ou aplicar pasta dӇgua 3 vezes ao dia,
após o banho.
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ANEXO 1
TOTAL DE NASCIMENTOS / MÊS - 2009
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78
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- 42 -
ANEXO 2
FLUXOGRAMA DA 1ª CONSULTA DE ENFERMAGEM E MÉDICA
PUERICULTURAnascimentos Hospitais - SUS
Floresce uma vidaCadastro e Agendamento do RN
RN Risco
Sim Não**
Nascimentos -Outros Hospitais
(Demanda espontânea )
1ª cons. Enf. 3 a 5 dias Avaliação Binomio-Teste PezinhoVacinaçãoA. Materno
Puerpério
1ª Cons. MédicaDe 7 a10 dias
ret.. Enf.s/n
VD – S/N
Retorno mensal
Estimulação precocePAM 2
(após 30 dias)
1ªCons. Enf.- 2 a 3 dias:-Avaliação Binomio-Teste Pezinho-Vacinação- A. Materno-Puerpério
1ªConsulta Médica De 4 a 7 dias
Retorno15/ mensal
V Domic. Retorno Enf.Diario/ sem-S/N
Nadef -Teste AcuidadeAuditiva
PUERICULTURA
1ª CONSULTA – (3 a 7 dias) –enfermagem / médica -agendada pelo Floresce uma Vidanas maternidades SUS
Avaliar:Peso, altura (anotar no gráfico), icterícia, técnica da amamentação,Advertir uso de chupeta e mamadeira, alertar cólicas, Vacinação, teste do pezinhoExame físico
Retorno entre 20 a 30 dias;Retornos diários ou semanaispara acompanhamento*
RetornosMensal até 6 mesesBimensal - 6 aos 12 mesesTrimestral- 12 a 24 meses
Criança risco: físico/ biológico, social,familiar
Encaminhar / acompanhar junto com: Serviço socialConselho tutelarProdaf/ NadefOutros
Em todas consultasAvaliar/ orientar:AmamentaçãoAlimentação Complementar ( a partir 6 meses) Crescimento e DesenvolvimentoVacinaçãoPrevenção de acidentes e violência Identificação de alterações – ex. físicoOuvir queixas / dificuldades da mãe
* Acompanhamento da enfermagem / médico para avaliação do peso, amamentação, icterícia, por exemplo
Clínica do BebêOdontologia
- 43 -
ANEXO 3
FICHA ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
ÉPOCADA
CONSULTADATA DE NASCIMENTO
MARCOS DODESENVOLVIMENTO
(Resposta Esperada)
Abre e fecha os braços em resposta àestimulação (Reflexo de Moro).
Postura: barriga para cima, pernas e braçosfletidos, cabeça lateralizada.
Olha para a pessoa que a observa.
Colocada de bruços, levanta a cabeçamomentaneamente.
Sorri espontaneamente.
Fixa e acompanha objetos em seu campo visual.
Colocada de bruços, levanta e sustenta acabeça, apoiando-se no antebraço.
Alcança e pega objetos pequenos.
Emite sons – vocaliza.
Levantada pelos braços, ajuda com o corpo.
Vira a cabeça na direção de uma voz ouobjeto sonoro.
Senta-se sem apoio.
Arrasta-se ou engatinha.
Responde diferentemente a pessoasfamiliares e estranhas.
Anda com apoio.
Faz gestos com a mão e cabeça (dá tchau,dá não, bate palmas, etc).
Emprega pelo menos 1 palavra com sentido.
Anda sozinha; raramente cai.
Combina pelo menos 2 palavras.
Tira qualquer peça do vestuário.
Corre e/ou sobe degraus baixos.
Em companhia de outras crianças, brincaisoladamente.
Diz seu próprio nome.
Fica sobre um pé momentaneamente.
Usa frases.
Veste-se com auxílio.
Pula sobre um só pé.
Brinca com outras crianças.
Reconhece mais de duas cores.
Pula alternadamente com um e outro pé.
Veste-se sozinha.
Pede ajuda quando necessário.
MARCOS DODESENVOLVIMENTO
(Resposta Esperada)
Segura e transfere objetos de uma mão para outra.
IDADE (MESES)
IDADE (MESES) IDADE (ANOS)
1mês
2meses
4meses
6meses
9meses
12meses
18meses
2anos
3anos
4anos
5anos
ÉPOCADA
CONSULTA
P = Presente A = Ausente NV = Não verificado
1
11
2
14
3
15
4
18
5
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6
2
7
3
8
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9
5
10
6
11 12 15
ANEXO 4
GRÁFICO DO CRESCIMENTO DA CRIANÇA - FEMININO E MASCULINO
(OMS)
- 44 -
Prefeitura Municipal de Ribeirão PretoEstado de São PauloSecretaria da Saúde
Curva de Acompanhamento e Diagnóstico Nutricional
PROGRAMA MUNICIPAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Comprimento/estatura por idade MENINAS
Do nascimento aos 5 anos (percentis)
Fonte: WHO Child Growth Standards, 2006(http://www.who.int/childgrowth/en/)
Ministérioda Saúde
GOV E R N O FED ER A L
Ministérioda Saúde
GOV E R N O FED ER A L
Do nascimento aos 5 anos (percentis)
Peso por Idade MENINAS
Peso (kg)
Meses
Nascimento
1 ano
2 anos
3 anos
4 anos
5 anos
p97
p85
p50
p15
p3
Idade (meses completos e anos)
Fonte: WHO Child Growth Standards, 2006(http://www.who.int/childgrowth/en/)
Comprimento/estatura (cm)
Meses
Nascimento 1
ano
Idade (meses completos e anos) 3 anos2 anos 4 anos 5 anos
p97
p85
p50
p15
p3
- 45 -
Fonte: WHO Child Growth Standards, 2006(http://www.who.int/childgrowth/en/)
IMC (Kg\m²)
Meses
Nascimento
1 ano 2 anos
3 anos
4 anos
5 anos
Idade (meses completos e anos)
p97
p85
p50
p15
p3
Curva de Acompanhamento e Diagnóstico Nutricional
PROGRAMA MUNICIPAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
IMC por idade MENINAS
Do nascimento aos 5 anos (percentis)
Ministérioda Saúde
GOVE R N O FED ER A L
Acompanhamento do crescimento da criança do nascimento aos 5 anos
Data Idade Peso(g) Estatura(cm) Perímetro cefálico(cm)