a enfermagem, o crescimento e desenvolvimento da criança

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  • A ENFERMAGEM, O CRESCIMENTO E

    DESENVOLVIMENTO DA CRIANA

  • INTRODUO

    O Crescimento ( C ) e o desenvolvimento ( D ) , so indicadores da sade das crianas;

    As equipes de enfermagem e de sade devem estar alertas para intervir no processo de CD,

    quando necessrio, da maneira mais precoce

    possvel;

    MS (1984) preconiza que a ateno infncia deve se estruturar a partir do acompanhamento

    do CD.

  • CRESCIMENTO

    Alteraes biolgicas que levam ao aumento corporal(quantitativo);

    Hipertrofia/hiperplasia;

    P/EST/PC/PT;

    Alterao das fontanelas; dentio; alteraes na proporo corporal e tecidos corporais.

  • DESENVOLVIMENTO

    Realizao de funes cada vez mais complexas;

    Controle neuro-muscular, destreza e traos de carter;

    Habilidades motoras grossas

    Habilidades motoras finas

    Desenvolvimento da linguagem

    Desenvolvimento congnitivo

    Desenvolvimento social e afetivo

  • FATORES QUE INFLUENCIAM O

    CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

    Fatores intrnsecos;

    Fatores extrnsecos: determinam as suas possibilidades de atingir ou no seu potencial

    mximo de crescimento, dotado por sua carga

    gentica.

  • AVALIAO DO CRESCIMENTO Avaliao do crescimento: controle pelo

    P/EST/PC/PT;

    parmetros de normalidade definidos atravs de frmulas e das curvas de peso;

    As medidas fsicas: refletem a taxa de crescimento da criana e qualquer alterao que pode indicar

    problemas srios;

    A tcnica deve ser rigorosa, os dados corretos e o registro e interpretaes exatos;

    Mais importante que os valores deve ser a observao das tendncias, diferenas sbitas e os graves desvios

    do padro normal.

  • PESO ( P )

    Excelente indicador da nutrio da criana;

    Variaes na infncia so rpidas e importantes;

    As maiores informaes no so obtidas com o peso de um momento preciso, mas na sua evoluo no

    tempo (curva de peso);

    O mtodo de pesagem deve ser preciso para no oferecer dados incorretos;

    A criana dobra de peso aos 5 meses e triplica aos 12 meses;

    No primeiro ano, a criana cresce, em estatura, cerca de 50% da estatura do nascimento.

  • Ganho ponderal mensal nos dois

    primeiros anos de vida.

    At 3 meses- 750 a 900 gramas por

    ms

    De 3 a 6 meses- 600 gramas por

    ms

    De 5 meses a 1 ano- 300 a 400

    gramas por ms

    De 1 a 2 anos - 200 a 300 gramas

    por ms

  • ESTATURA

    Medida fiel do crescimento de uma criana;

    Uma lentido no crescimento da estatura indica o comeo de uma desnutrio dois a trs meses antes;

    uma medida estvel e regular, porm mais difcil de medir do que o peso;

    At a idade de dois anos, a criana medida deitada e so necessrias duas pessoas para tomar essa medida;

    A criana deve ser medida uma vez ao ms ou a cada consulta de puericultura.

  • Parmetros normais:

    - Nascimento: +_ 50 cm;

    - 1 trimestre: 9 cm;

    - 2 trimestre: 7 cm;

    - 3 trimestre: 5 cm;

    - 4 trimestre: 3 cm

    - Aos 23 meses: +_ 74 cm.

    - Para crianas acima de dois anos, teremos a

    seguinte frmula:

    ESTATURA = IDADE X 5 + 80.

  • PERMETRO CEFLICO (PC)

    a circunferncia do crnio;

    Aumenta rapidamente no primeiro ano de vida, a fim de adaptar-se ao crescimento do crebro;

    Essa medida permite identificar alteraes;

    A medida realizada mensalmente.

  • Valores normais:

    - IDADE PC/ Cm

    Nascimento- 35,0

    3 meses- 40,4

    6 meses- 43,4

    9 meses- 45,5

    1 ano- 46,6

    1 ano e 6 meses- 47,9

    2 anos- 48,9

    3 anos- 49,2

    4 anos- 50,4

    5 anos- 50,8

  • PERMETRO TORCICO (PT)

    Medida da circunferncia do trax, importante para detectar algumas doenas;

    A caracterstica dessa medida consiste na mudana de sua relao com o permetro

    craniano (PC).

    A relao entre Pc e Pt

    - At 6 meses: Pc superior a Pt

    - Cerca de 6 meses: Pc igual a Pt

    - Cerca de 9 meses: Pc inferior a PT

  • DENTIO Primeiros dentes de leite;

    Dente natal;

    Dente neonatal;

    Sintomas no nascimento dos dentes:

    coceira , abaulamento da

    gengiva, aumento da

    salivao, estado febril, e

    at as fezes podem ficar

    mais lquidas.

  • Importncia da dentio

    Importante para a sade geral, crescimento e desenvolvimento;

    Atuam na mastigao, facilitando a digesto;

    So elementos fundamentais para a pronncia das palavras (fonao);

    -Grande influncia na esttica.

  • Avaliao do desenvolvimento Maturao mielinizao do sistema nervoso;

    A seqncia de desenvolvimento igual para todas as crianas, mas a velocidade varia de criana para criana;

    A direo cfalo- caudal e proximal distal;

    Locomoo- controle da cabea;

    Desenvolvimento dos msculos espinhais;

    Os profissionais de sade: conversar com as mes sobre as aquisies da criana, valorizar suas conquistas, potencializar

    sua capacidade em reconhecer o valor da relao com seus

    filhos;

    Observar o comportamento espontneo da criana, escutar as dvidas e apreenses das mes, procurar estabelecer uma

    relao de confiana com as mesmas e destas com seus filhos.

  • Avalia-se o desenvolvimento, testando as aquisies neuro psicomotoras

    e atravs de testes ou provas, sob quatro aspectos interdependentes que se

    processam, normalmente, no mesmo ritmo:

    Desenvolvimento motor:

    - Nascimento: movimentos do beb no so

    coordenados;

    - Do nascimento aos dois anos a criana adquire

    duas possibilidades motoras importantes:

    caminhar e pegar objetos entre o polegar e

    indicador e, o controle neuro motor:

    coordenao da viso e da preenso.

  • Linguagem

    A fala requer a estrutura e a funo fisiolgica ntegras, incluindo a respiratria, a auditiva e a

    cerebral, alm da inteligncia e da necessidade

    de estimulao;

    O gesto procede a fala, e dessa maneira uma pequena criana comunica-se de modo

    satisfatrio;

    Em todos os estgios do desenvolvimento da linguagem, a compreenso do vocabulrio por

    parte das crianas maior do que a expresso;

  • Desenvolvimento cognitivo

    brincando que a criana elabora os esquemas mentais, isto , as imagens mentais conduziro

    aos conceitos;

    As imagens de objetos percebidas, muitas vezes se fixam na memria a conceituao;

    A inteligncia da criana a primeira prtica: a criana elabora esquemas de ao, de espao

    e de casualidade;

  • O beb incapaz de representar mentalmente os objetos. preciso que ele os veja e os

    apalpe. Quando os objetos desaparecem do

    campo de viso, e da preenso, eles deixam de

    existir para ele;

    O pensamento da criana se estrutura a partir de experincias que ela interioriza, pela

    repetio frequente e por suas semelhanas. A

    criana modifica seu comportamento face aos

    novos objetos e a novas situaes.

  • Desenvolvimento social e afetivo

    No comeo da vida, a criana brinca com os MMSS e MMII, boca e com todo o corpo;

    No decurso das experincias cotidianas, a criana descobre o prazer de se comunicar com

    os outros;

    Para o desenvolvimento adequado, necessrio que a criana tenha oportunidade de

    fazer sozinha tudo que capaz. E a cada idade,

    tem um comportamento esperado.

  • Caractersticas das crianas em suas

    diferentes etapas de vida

    Recm nascido ( 0 a 28 dias) e lactente ( 29 dias a 2 anos):-O RN no tem sua personalidade organizada

    e interage com o meio apenas em funo de suas

    necessidades fisiolgicas como fome, sede, frio, etc;

    - O reflexo de suco, a sensibilidade para movimentos,

    para o som e o tato so bem desenvolvidas. A suco

    basicamente a principal forma dele relacionar-se com o

    meio que o cerca.

  • Carncia afetiva:- chorona, exigente e agarra-se a quem cuida dela;

    - choros transformam-se em gritos, ela perde peso e seu

    desenvolvimento motor estaciona;

    - passa a maior parte do tempo deitada de bruos e tem insnia;

    - continua a perda de peso, tem facilidade para adoecer;

    - atraso do desenvolvimento motor se generaliza;

    - se no for tratada, o choro transforma-se em gemidos, o retardo

    aumenta e se converte em letargia.

    Obs: A idade em que a criana mais sensvel a separao da

    me entre os 6 meses e dois anos de vida.

  • Pr Escolar ( 2 a 7 anos)

    Desenvolve a linguagem, observador e faz perguntas. Fica inseguro quando seus hbitos e

    rotinas sofrem alguma modificao;

    Movimenta-se muito ( anda, corre, sobe, desce,pula). Seu pensamento orienta-se pela imaginao e pela

    fantasia.

    Para o pr-escolar, a me a fonte de segurana, proteo e ajuda, frente s situaes que possam

    causar angstia ou qualquer tipo de sofrimento.

  • Escolar ( 7 a 10 anos)

    Independncia fsica e psicolgica. Criatividade e aprendizagem so caractersticas marcantes.

    Tem noo de tempo e espao. Gosta de correr, pular, perseguir, fugir, participar das tarefas dos adultos.

    Embora apresente um grau avanado de independncia em todos os aspectos, ainda necessita

    de carcias fsicas e afeto;

    Necessita de respeito sua individualidade, privacidade e sexualidade.

  • Adolescente ( de 10 a 20 anos)

    Fase de autodefinio e identificao de seu papel. Imita as pessoas ou dolos que admira;

    Embora esteja em fase de amadurecimento emocional, apresenta, muitas vezes, grande

    instabilidade. ansioso e deprime-se com facilidade;

    Gosta de quebrar regras sociais e de contrariara opinies;

    Valoriza , de forma mais acentuada, a imagem corporal, a sexualidade, a privacidade e a autonomia.

  • Obrigada!