empresário acib / cdl / sindilojas - ed. 36

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JUSTIÇA: Câmara de conciliação criada pelo Sindilojas completa 10 anos ATUAÇÃO ILIMITADA Comércio eletrônico se firma como alternativa de compras e atrai investimentos em Blumenau, como a Posthaus, que teve acréscimo de vendas de 194% Moda catarinense Evento mostra a qualidade da indústria do vestuário no Estado O superintendente Jan Zadrozny e a gerente de comércio eletrônico Taísa Bornhofen, da Posthaus Ano 3 nº 36 ABRIL 2010 R$ 8,90

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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Page 1: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 36

JUSTIÇA: Câmara de conciliação criada pelo Sindilojas completa 10 anos

ATUAÇão IlImITAdA

Comércio eletrônico se firma como alternativa de compras e

atrai investimentos em Blumenau, como a Posthaus, que teve

acréscimo de vendas de 194%

moda catarinenseEvento mostra a

qualidade da indústria do vestuário no Estado

O superintendente Jan Zadrozny e a gerente de comércio eletrônico Taísa Bornhofen, da Posthaus

Ano 3 nº 36ABRIL2010R$ 8,90

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EDITORIAL

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Costuma-se dizer popularmente que o ano só começa após o Carnaval. Para a Associação Empresarial de Blumenau, este aforismo está longe de ser realidade. Nesses três primeiros meses de 2010, já foram vários os assuntos que ganharam espaço nas nossas discussões e foram para nossa pauta de reivindicações.

O Aeroporto Regional de Blumenau é um deles. Na segunda semana de janeiro, iniciaram as reuniões da comissão que estuda me-lhorias para a viabilização de rotas comerciais. Até agora, a Acib, em conjunto com o Poder Público, conseguiu definir prioridades como a remoção da antena de rádio existente na área do aeroporto, a liberação da cabeceira 18 (norte) entre outras. O Executivo municipal já contratou uma empresa para realizar os estudos de licenciamento ambiental e analisa também avanços no que diz respeito ao acesso ao aeroporto, especialmente na Rua Pedro Zimmermann e o novo traçado da SC-474 (Via Expressa).

Outra questão importante que sempre foi defendida pela Acib e que ganhou ainda mais força nos últimos dias é a segurança pública. Após encaminharmos novamente correspondência ao governador Luiz Henrique da Silveira, expressando nossa indignação diante da falta de policiais civis em Blumenau – fomos parcialmente atendidos. O lamentável é que este efetivo terá de ser dividido entre Blumenau e mais 11 municípios da região. É um alento para a nossa população, mas, ao mesmo tempo, precisaremos continuar reivindicando mais atenção nessa área. O governador havia dado sua palavra de incorporar 30 policiais civis em maio de 2009. Não conseguiu cumprir!

Por último, mas não menos importante, a Associação Empresarial tem se manifestado com firmeza contra o reajuste na tarifa de água para algumas faixas de consumo, o que afetou diretamente indústrias, grandes empresas e a rede hoteleira. Depois de discutir exaustivamente com o presidente do Samae, Luiz Ayr, conseguimos um aceno do Executivo municipal de que a medida seria revisada. Consideramos que o Poder Público criou um descompasso com as entidades empresariais por não ter discutido o decreto que estabe-leceu este reajuste antes de ser colocado em prática. Afinal, fomos os mais atingidos com a nova tarifação. E é importante lembrar que, se empresários e comerciantes são onerados, toda a economia da cidade sofre.

Essas foram algumas de nossas reivindicações e lutas até agora, algumas com resultados satisfatórios, outras nem tanto. Mas, nosso compromisso é continuar buscando soluções para melhorar a qualidade de vida da população de Blumenau e fortalecer nossa economia a cada dia.

Ronaldo Baumgarten JuniorPresidente da Acib

Um ano de mUito trabalho

Retomada dos voos comerciais no aeroporto de Blumenau é uma das lutas da Acib em parceria com o Poder Público

Arquivo M

undi Editora

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MARCO AURÉLIO HIRT FALA DOS PLANOSNO SINDILOJASEmpresário assumiu a presidência do sindicato que representa o comércio varejista em fevereiro

8COMÉRCIO ELETRÔNICO ATRAI INVESTIMENTOS

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ACIB E CDL LANÇAM NOVOS SERVIÇOS EM BLUMENAU

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SUMÁRIO

EdIToR EXECUTIVoSidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - [email protected] ASSISTENTEGisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - [email protected]ÓRTERESBeatriz Alves Gaviolli, Jean Laurindo e Mariana Tordivelli; Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional)GERENTE dE ARTE E dESENVolVImENToRui Rodolfo Stüpp - [email protected] dE CAPAManipulação digital sobre foto de Ivan SchulzeEdIToRA-CHEFEDanielle Fuchs - [email protected] ComERCIAlEduardo Bellidio - 47 [email protected] EXECUTIVoNiclas Mund - [email protected] TIRAGEm4.000 exemplares

Util Card e Pace trazem benefícios para empresários, colaboradorese para a comunidade em geral

Desde 1983, a Posthaus vende para todo o Brasil através de catálogos. A internet incrementou os negócios

Daniel Zimmermann Divulgação Daniel Zimmermann

16 A luta contra as altas taxas dos cartões de crédito

18 Blumenau tem decoração temática para a Páscoa

20 Núcleo reúne Centros de Formação de Condutores

26 Concilia completa 10 anos promovendo acordos

32 Artigo

34 Acib é notícia

36 CDL é notícia

38 Sindilojas é notícia

40 Memória

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O VESTUÁRIO DE SANTA CATARINA EM DESTAQUE SC Moda Contemporânea mostra a qualidade das coleções desenvolvidas e fabricadas no Estado

30

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Conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Carlos Tavares D’Amaral, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Solange Rejane Schröder e Rubens Olbrisch Cdl:José Geraldo Pfau, Paulo Cesar Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas:Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt, Rui Felsky e Juliana Pfau mundi Editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300

Blumenau-SC 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Daniel Zimmermann

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Daniel Z

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O empresário Marco Aurélio Hirt está à frente do Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas), desde fevereiro. Com a missão de dirigir uma das entidades patronais mais antigas de Santa Catarina, Hirt encara o desafio com otimismo. Em en-trevista à Revista Empresário, o presidente do Sindilojas falou sobre metas, objetivos e apontou o planejamento para o mandato.

MARCOAURÉLIO

hirt

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ENTREVISTA

Pretendemos trazer novas

lideranças para o Sindilojas e aumentar

o número de benefícios

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Revista Empresário: Como o senhor encara a missão de presidir o Sindilojas? Que desafios deverá encontrar no mandato?marco Aurélio Hirt: Estamos iniciando mais uma empreita-da. Um dos principais objetivos da nossa gestão é dar con-tinuidade ao trabalho iniciado por outras equipes. Nesses primeiros meses, estamos nos familiarizando com as ações do sindicato, colhendo informações e nos atualizando so-bre os procedimentos da instituição. Estamos cientes da responsabilidade que temos em nossas mãos. O Sindilojas representa 10 municípios (Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Dr. Pedrinho, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó), onde há mais de 6,5 mil estabelecimen-tos. A responsabilidade aumenta porque cada cidade tem suas particularidades, que precisamos administrar. Presidir uma entidade do porte do Sindilojas não é tarefa fácil, ali-ás, é um grande desafio. Nossa entidade tem um espaço muito grande na região e a tendência é crescer ainda mais. O Sindilojas fortalece o município como um todo e, para que isso continue, temos que administrar da melhor forma possível. A entidade está bem organizada. Sei que peque-nos problemas podem acontecer, mas, juntamente com os colaboradores e a diretoria, iremos superar qualquer desafio que venha a surgir.

RE: Quais são as principais diretrizes que a nova direto-ria do sindicato vai seguir?Hirt: Nosso sindicato se fortaleceu muito nos últimos anos, ganhou espaço e confiança da comunidade. Por esse mo-tivo, entre as principais metas está darmos continuidade a esse fortalecimento, se fazendo representar em diversos locais de nossa abrangência. Vamos buscar manter o ótimo relacionamento com o sindicato laboral. Além disso, pre-tendemos trazer novos associados e lideranças para o Sin-dilojas. Queremos aumentar o número de benefícios para os associados, visando sempre o fortalecimento do sindica-to. Outra prioridade da nossa gestão é a Câmara de Con-ciliação (Concilia), que está completando 10 anos. Com a Concilia, minimizamos e resolvemos muitos problemas que possam surgir entre colaboradores e lojistas. Durantes esses 10 anos, os resultados foram muito positivos.

RE: de que forma o Sindilojas contribui para o cresci-mento econômico das cidades onde atua?Hirt: De muitas formas. Tendo em vista que somos o repre-sentante legal perante o Ministério do Trabalho, tudo que envolve a área trabalhista passa por nós. Portanto, é o Sin-dilojas que faz a Convenção Coletiva de Trabalho e é desse instrumento legal que saem os salários da região e benefícios

“o SINdIloJAS SE FoRTAlECEU E GANHoU ESPAÇo”

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ENTREVISTA

De nada adianta uma empresa

abrir aos domingos se o

seu segmento não condiz com o dia

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que serão repassados, fazendo com que a economia fique aquecida. Outro fator é termos cadeira e participarmos de vários conselhos das cidades, como, por exem-plo, o Conselho Municipal de Turismo, no qual se discute formas de transformar o turismo em economia para a região.

RE: A missão do Sindilojas é defender os interesses dos lojistas. Entre eles está a preocupação com a qualificação da mão de obra que atua no comércio varejista. diante disso, como o senhor avalia a especialização de quem traba-lha no varejo?Hirt: A mão de obra do comércio vare-jista precisa estar em constante atualiza-ção. De nada adianta as pessoas se aco-modarem. Por exemplo, se um vendedor fez um curso hoje, não significa que ele esteja preparado para o mercado daqui a dois anos. O comércio como um todo está em contínua mudança. Nós temos muitas pessoas qualificadas, no entanto, outras que entram para trabalhar e não têm a especialização necessária. Hoje, te-mos parceria com o Senac, que oferece ótimos cursos de capacitação. Além disso, quem tiver interesse pode procurar o Sin-dilojas, assim como a Câmara de Dirigen-

tes Lojistas (CDL), que dispõe de cursos de profissionalização.

RE: Qual o objetivo da criação do Prê-mio Conceito Varejista? o que ele trou-xe de mudança para o comércio local?Hirt: Criado em 2008, o Prêmio Concei-to Varejista está demonstrando ser mais uma estratégia de sucesso do Sindilojas. Através de uma pesquisa feita pelo Ins-tituto de Pesquisas Sociais (IPS) da Furb com os consumidores, medimos o retor-no de mais de 30 segmentos do comércio varejista. A iniciativa inovadora tem como objetivo promover, sem qualquer custo para os envolvidos, visibilidade e identifi-car as lojas que possuem melhor imagem nos diferentes segmentos. Para o empre-sário, reservamos no Conceito Varejista a surpresa do resultado entre três sele-cionados. As empresas vencedoras usam desta identificação para valorizar seus destaques publicitários para os consumi-dores ou como forma de agradecimento pelo reconhecimento. A identificação dos melhores do varejo alimenta, de maneira extremamente positiva, os sentimentos de sucesso nas empresas, tanto para os empresários e funcionários, quanto para fornecedores e clientes. Esta iniciativa do

Sindilojas foi criada para que a entidade tenha mais visibilidade no mercado, com objetivo também de fomentar o associa-tivismo com posicionamento na comu-nidade. Já no segundo ano, foram feitos ajustes em alguns setores para melhor identificação de ramo pela multiplicidade de atividades no varejo.

RE: Qual a leitura que o senhor faz sobre a abertura do comércio aos do-mingos? Essa iniciativa é positiva para a cidade?Hirt: O entendimento dos sindicatos patronal e laboral é de que o lojista te-nha liberdade para abrir as portas aos domingos. Nossa convenção deixa livre para as lojas que queiram ou não traba-lhar nesse dia. Especificamente falando, de nada adianta uma empresa abrir aos domingos se o seu segmento não condiz com o dia, o que para ele significaria um prejuízo, pois não haveria demanda. Por outro lado, os supermercados, que por anos lutavam para abrirem nesse dia, se firmam com a abertura aos domingos e as vendas superam as de sábado. Esse é um problema solucionado. Trabalha quem tem disponibilidade de tempo, demanda e possibilidade de lucro.

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Mariana [email protected]

Fazer compras sem precisar sair de casa é uma das inúmeras conveniências proporcionadas pela revolu-ção da internet. Os prós são inúmeros: não é preciso enfrentar filas ou procurar vagas de estacionamento, por exemplo. Além disso, é mais fácil comparar preços e pode-se contar com um serviço que nunca fecha.

Na outra ponta está o comerciante, que também se be-neficia do comércio eletrônico. Ao garantir a presença on-line, a empresa abre as portas para o mercado mundial, fornece comodidade aos clientes e reduz despesas.

Pioneira na venda à distância a partir de Blumenau, a Pos-thaus abriu mão da loja física para comercializar produtos têx-teis da região para todo o País. Ainda em 1983, a distribuição de catálogos através dos Correios, distribuidores e revende-dores já mostrava que o consumidor preferia fazer compras no conforto de sua casa.

A grande reviravolta foi em 2007, quando a Posthaus inaugurou a loja virtual e as comercializações deslancharam. De acordo com o superintendente Jan Zadrozny, 2009 regis-trou crescimento em vendas de 194%.

Atualmente, a empresa trabalha com seis catálogos, porém, é o portal que garante o faturamento mensal de R$ 1,5 milhão. Graças à internet, a empresa expõe 12 mil itens de 29 marcas diferentes em uma única plataforma.

REPORTAGEM DE CAPA

BONS NEGóCIOS a Um cliqUe

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Feito em casaPara a gerente de comércio eletrônico Taísa Bornhofen,

engana-se quem pensa que é simples coordenar um dos prin-cipais portais de moda feminina no Brasil. A Posthaus ocupa uma área de 30 mil metros quadrados e tem 500 colaborado-res. A gerente conta que, desde as fotos que ilustram o site, até o controle de qualidade dos itens, tudo é feito interna-mente. “Inclusive o sistema operacional do portal. Temos que garantir que o site não saia do ar e funcione com rapidez. Para isso, a empresa dispõe de uma equipe de monitoramento, que também atualiza a loja diariamente”, explica.

A razão pela qual todo o trabalho é desenvolvido inter-namente é a agilidade. Depois da compra feita, a Posthaus tem de três a cinco dias para entregá-la. A empresa envia seus itens para todo o Brasil, entretanto, Zandrozny informa que a região Sudeste é responsável por 59% das compras no site. “Temos que driblar uma das únicas desvantagens de se com-prar on-line. Quanto menos o cliente esperar pelo produto, mais ele vai confiar na Posthaus”, destaca o superintendente.

Taísa Bornhofen e Jan Zadrozny contam que a internet trouxe

crescimento de 194% nas vendas da Posthaus

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Paulo Senger explica que a Via Blumenau esperou o computador se popularizar

mudança de hábito

Outra questão levantada por Zandro-zny é a insegurança com relação ao paga-mento. O ato de fornecer dados do cartão de crédito via internet ainda gera descon-fiança e, apesar do aumento nas vendas, esse tipo de transação não está comple-tamente absorvido na cultura de consumo do brasileiro.

O gerente de comércio eletrônico da loja virtual Marisa, Thiago Pereira, concorda com o comportamento de consumo atual, porém, crê em uma inevitável mudança de cenário. Ele acredita que, conforme as no-vas gerações crescem e se tornam econo-micamente ativas, o comércio eletrônico se transforma em uma prática comum. “É uma tendência sem volta, que não substi-tuirá o prazer da compra física, mas será uma grande alternativa para os que prefe-rem a comodidade da internet”, ressalta.

A plataforma é virtual e não pertence a ninguém, contudo, valores fiscais desse tipo de transação devem ser arrecadados. Pereira explica que no comércio eletrôni-co a emissão da nota fiscal acontece exata-mente da mesma forma que em uma loja convencional. “Com relação aos impostos, a cidade que sai ganhando é aquela onde os pedidos são despachados. No caso da Marisa, a loja virtual se encontra em Blu-menau”, conta.

Sendo assim, Pereira acrescenta que o cliente da cidade paga barato na entrega do produto, uma vez que o frete é calcula-do conforme a distância.

loja de ouroTambém com distribuidora sediada

na cidade, a Via Blumenau trabalha, há 13 anos, com o sistema de catálogos destina-dos aos públicos C e D. O coordenador de comércio eletrônico da empresa, Paulo Senger, aguardou o timing ideal para lançar, em agosto do ano passado, o portal de vendas on-line. A espera valeu a pena, pois, era necessário que o computador e a inter-net se popularizassem.

Segundo o diretor comercial da Via Blumenau, Felipe Dias, desde o lançamen-

to da loja virtual, a empresa cresce 30% ao mês. Para Dias, os paradigmas para atrair clientes são os mesmos que os de um es-tabelecimento físico. De tal modo, a vitrine deve ser mudada constantemente, é preci-so promover ofertas, trabalhar na divulga-ção da loja e ter um diferencial.

No caso da Via Blumenau, o destaque fica por conta da produção própria dos mil produtos ofertados no site. O diretor co-mercial ressalta que a empresa conta com uma equipe de criação, estilismo e costu-

ra. Por fim, Dias enfatiza que a fabricação própria garante preço mais baixo ao com-prador final e maior lucratividade para a empresa.

O selo Ouro, creditado pela e-bit, (site que avalia o desempenho de lojas virtuais no Brasil), também conta como um forte diferencial da Via Blumenau. Senger come-mora o fato de a empresa atingir nível alto de qualidade em pouco tempo, uma vez que, estabelecimentos com esse selo são altamente confiáveis e seguros.

Brasil on-lineHoje, o Brasil é um dos líderes mun-

diais em tempo de navegação médio por usuário. Os números relativos ao co-mércio eletrônico não param de crescer. Dados do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) revelam que 66,3 milhões de internautas são usuários da rede, dos quais, 17,6 milhões já fize-ram compras pela internet.

Em 2009, o faturamento do comér-cio eletrônico brasileiro foi de R$ 10,6 bi-

lhões, segundo dados do e-bit. O número representa um crescimento de 30% em relação a 2008. O maior pico de vendas no ano foi o período de Natal, quando o comércio eletrônico chegou a movimen-tar R$ 1,6 bilhão em pouco mais de um mês. Os números são reflexos da satisfa-ção de 88% dos consumidores.

De acordo com previsões feitas pelo e-bit, até 2012, o comércio eletrônico chegará a R$ 25 bilhões de faturamento.

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ann

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Com o aumento da confiança do con-sumidor que compra pela internet, o diretor comercial da E-nology, empresa especializa-da na construção de sites, Edson Antunes de Moura, garante que, sem dúvidas, é um ótimo negócio vender pela rede. “Ao mon-tar sua loja virtual, escolha muito bem a em-

presa que irá desenvolver o site. Verifique outros clientes e experiência da empresa”, recomenda.

Moura também sugere que se disponi-bilize o máximo de opções de pagamento, assim como parcerias com grandes marcas para conquistar a confiança do usuário. Ele

salienta que é importante cuidar do estoque e pensar na logística para entrega.

“Contrate uma assessoria especializada em vendas on-line e procure uma empresa idônea, com responsabilidade e que forneça nota fiscal do serviço. Isso ajudará a evitar contratempos no início”, alerta.

de casa para o mundo

CLIQUE ESPERTO

Evite usar computadores públicos Tenha um bom antivírus em sua máquina Desconfie de super promoções ou se o produto estiver com preço muito abaixo do praticado por outras lojas Pesquise sobre a reputação da loja em órgãos de defesa do consumidor e em sites de avaliação e comparação de preços Prefira lojas que aceitem formas de pagamento conhecidas (como o Pagseguro, o Pagamento Digital) e cartão de crédito de administradoras

renomadas Fique atento às formas de pagamento disponíveis, ao prazo de entrega e à política de troca e devolução de produtos Veja se a loja possui conexão de segurança nas páginas em que são informados dados do cliente Ligue para a loja e verifique se tem endereço ou loja física Salve ou imprima todos os passos da compra, inclusive e-mails de confirmação

O diretor comercial da E-nology, Edson Antunes de Moura, afirma que é seguro fazer aquisições pela internet. Contudo, antes de encher o carrinho de compras, é preciso atentar-se para algumas dicas:

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Ivan Schulze/Especial Mundi Editora

Sites confiáveis, boa logística e controle são fundamentais para o sucesso de uma loja virtual

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NAVEGUE AQUI

www.posthaus.com.br www.marisa.com.br www.viablu.com.br www.ebit.com.br www.e-nology.com.br www.acib.net

Page 16: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 36

CARTõES DE CRÉDITO

Kakau Santos/Arquivo M

undi Editora

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das administradoras CNDL BUSCA REGULAMENTAÇãO

A Confederação Nacional dos diri-gentes lojistas (CNdl) aproveitou a crise econômica do final de 2008 para insurgir contra as altas taxas cobradas pelas admi-nistradoras de cartões crédito e débito no Brasil e os longos prazos para repasse aos estabelecimentos comerciais. A cobrança exagerada acaba caindo na conta do lo-jista e, consequentemente, encarecendo as compras do consumidor em até 12%.

O duopólio das transações do setor pelas empresas Visanet (atual Cielo) e Re-decard faz com que os custos fiquem ex-tremamente elevados. O estudo do Banco Central, segundo o diretor da CNDL e ex-presidente da CDL de Blumenau, Mar-celino Campos, é completo e mostra que as mesmas empresas não podem ser emisso-ras e ter as bandeiras ao mesmo tempo. “A proposta do Banco Central é que os abusos sejam minimizados e nós defendemos isso também”, aponta o empresário.

Desde 2008, quando a Frente Parla-mentar Mista do Comércio Varejista foi lançada na Câmara dos Deputados, tramita um movimento dos sindicatos da categoria para regulamentar as operações de crédito no País. De acordo com Marcelino, além da taxa abusiva, que varia de 4% a 5% em cada transação, o lojista tem que arcar com o aluguel das máquinas e, se quiser antecipar o pagamento (que leva 30 dias para ser re-passado), os juros podem chegar a até 6% ao mês. Como o comerciante repassa os custos, tudo isso vem embutido nos preços dos produtos. “O lojista paga aluguel e ta-xas em cima de cada bandeira, ou seja, para cada máquina de cartão de crédito é cobra-da uma mensalidade”, afirma.

Marcelino lembra que as altas taxas cobradas no Brasil não são praticadas nos Estados Unidos e Europa. Lá, os valores co-brados são otimizados e, além disso, o lojista recebe o valor da compra em três, quatro dias úteis. Aqui, esse prazo estende-se para 30 dias. “No Brasil, caso o comerciante quei-ra antecipar os recebíveis, ele paga uma taxa para o adiantamento, mais a tarifa de opera-ção. Não somos contra as administradoras de cartões de crédito, só estamos exigindo que haja a regulamentação e otimização das

operações”, afirma. O comércio já sente os reflexos das altas

taxas cobradas pelas operadoras de cartões de crédito. Muitos estabelecimentos estão cancelando os contratos com o propósito de reduzir custos. Para Marcelino, a negativa contra o cartão de crédito faz com que o lojista perca clientes. “Quem paga a conta é o micro e pequeno empresário que acaba não suportando tantas bandeiras no estabe-lecimento. A alternativa encontrada por eles é a operação com cheques, com juros entre 2,5% a 3%”.

Segundo o diretor da CNDL, os primei-ros resultados da campanha já estão apare-cendo. A partir de 1° de julho, haverá a unifi-cação das máquinas de cartão de crédito em todo o País. “Isso comprova que estamos no caminho certo”, acredita.

TAxAS COBRADAS

Marcelino Campos luta pela regulamentação dos serviços de cartões de crédito

Financiamento

5,49% ao mês

89,69% ao ano

Saque

5,89% ao mês

100,64% ao ano

Parcelamento de fatura

4,98% ao mês

80,65% ao ano

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Casa do Comércio (acima), Prefeitura, Teatro Carlos Gomes, Catedral e Vila Germânica receberam a decoração temática

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PÁSCOA

o encanto toma CONTA DAS RUAS

A Páscoa é uma das datas come-morativas mais importantes do ca-lendário ocidental. É uma festa cris-

tã que comemora a ressurreição de Jesus Cristo e uma das ce-lebrações que mais encantam adultos e crianças. Para res-gatar e comemorar o verda-

deiro significado da Páscoa, a CDL, em parceria com Prefei-

tura, Sindilojas, Convention Bu-reau, Acib, empresas e entidades, promove o Projeto de Páscoa.

Coordenado pela diretora social da CDL, a decoradora Sara Fogaça, o proje-to ecologicamente correto trouxe para

as ruas e pontos turísticos da cidade o encanto da Páscoa. “Com a decoração, procurou-se criar o clima da celebração. Fazendo com que as pessoas reflitam sobre a vida e melhorem suas relações. Além disso, é mais uma atração para os moradores e visitantes”, explica Sara.

A diretora da CDL conta que alguns dos objetos foram produzidos a partir de material reaproveitado. “Reutilizamos parte dos produtos que ficaram do Na-tal do ano passado. Foram feitos alguns ajustes nas tonalidades, pois a Páscoa, por ser comemorada pela manhã, pede cores mais leves, diferente da vivacidade e colorido do Natal”, explica Sara.

Segundo a coordenadora, o artista

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plástico João Siqueira esculpiu novas e lúdicas peças, que estão expostas em pontos estraté-gicos da cidade: Vila Germânica, Catedral São Paulo Apóstolo, Casa do Comércio, Prefeitura, Prainha e praça do Teatro Carlos Gomes. Fa-zem parte das inovações a Casa do Coelho, o Trenzinho, o Castelo de Chocolate e um por-tal que as crianças podem passar por baixo. “As crianças gostam de interagir com esses espaços bem decorados. São peças atrativas e muito criativas”, afirma. Além disso, a torre da Catedral ganhou uma imagem de Jesus Cristo, exposta a seis metros de altura.

Para simbolizar a abertura oficial do proje-to foi realizado no dia 17 de março o “É Tem-po de Páscoa”, evento com diversas atividades na Vila Germânica. Houve carreata de Páscoa (com apoio da Villa Germânica e Fundação Cultural), brincadeiras e distribuição de balas e doces para as crianças. “Estamos resgatando uma cultura, até então adormecida, e fazendo o bem tanto para a comunidade quanto para a natureza, reciclando e reaproveitando todo o material utilizado”, enfatiza.

A decoração da Páscoa do próximo ano já está sendo planejada, garante Sara. Ela conta que os objetos desse ano foram produzidos com fibra, para dar maior resistência e durabili-dade. Para 2011, Sara afirma também que terá mais tempo para planejar a decoração. “Esse ano tivemos apenas 15 dias para produzir tudo, foi bem exaustivo, mas ver o resultado é uma sensação gratificante”, conclui.

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NúCLEOS SETORIAIS

Com o objetivo de solucionar pro-blemas comuns às empresas do ramo, através de debates, trocas de experi-ências e planejamento, o Núcleo dos Centros de Formação de Condutores da Acib foi criado em 3 de março de 2008. Ele reúne 14 Centros de Forma-ção de Condutores e mantém o foco na organização e comprometimento em resolver as questões que interfe-rem nas atividades das empresas.

Para o coordenador do Núcleo, Deo-clécio Cabral, através do grupo os centros de formação de condutores ganharam mais força. . “Após dois anos de trabalhos, ob-

servamos que evoluímos muito. Consegui-mos destrinchar problemas que antes não tinham solução”, afirma.

Um dos maiores problemas dos cen-tros de formação de condutores é o acesso à Circunscrição Regional de Trânsito (Ci-retran). O trabalho dos CFCs, segundo o coordenador, depende muito do órgão. “Sozinhos, não tínhamos voz. Com o nú-cleo, estudamos alternativas para dialogar e diminuir os empecilhos com maior facilida-de”, afirma.

O núcleo se reúne a cada 15 dias para discutir a solução de problemas comuns e a manutenção da excelência nos serviços prestados à comunidade. Também promo-

Para Deoclécio Cabral, núcleo facilita a resolução dos problemas do setor

Focado na UNIãO DE IDEIAS

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INTEGRANTES

CFC Blu

CFC Blumenau

CFC Fortaleza

CFC Garcia

CFC Itoupava Norte

CFC Millenium

CFC Modelo

CFC Rainha do Vale

CFC San Marino

CFC Sestrem

CFC Stop Car

CFC Socetran

CFC 3A

CFC Verde Blu

Divulgação

ve ações conjuntas visando ao aprimora-mento profissional dos colaboradores das empresas. “Nossa meta é atender sempre com qualidade nosso consumidor. Para isso, investimos em capacitação e motivação dos nossos colaboradores através da Acib”, diz o coordenador do núcleo.

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SERVIÇOS

JUSTIÇA mais rápida

O alto índice de ações judiciais em andamento no Brasil é o foco do novo projeto desenvolvido pela Câ-mara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau e pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). O Posto de Atendimento e Conciliação Ex-trajudicial (Pace) tem o objetivo de reduzir o número de casos na Justiça e solucionar queixas em que o valor requerido não ultrapasse 40 salários mínimos (R$ 20.400,00).

A unidade de conciliação será a tercei-ra implantada na cidade e só não atenderá causas trabalhistas, familiares e penais. Os serviços do Pace estarão abertos a toda comunidade e poderão resolver questões de trânsito, inadimplência, despejo, seguros e diversas outras áreas do Direito Civil. “Se considerarmos que mais da metade dos casos judiciais são por pequenos valores, podemos dizer que os postos de conci-liação representam um método bastante eficaz”, analisa o consultor jurídico da CDL, Angelito Barbieri.

A ideia surgiu após uma pesquisa de ín-dice de satisfação dos associados da CDL, na qual 90% dos entrevistados citaram a inadimplência como o maior problema do comércio local. A partir daí, a câmara buscou soluções para atender a comuni-dade e resolver casos de forma mais rá-pida e eficiente num posto de conciliação. “Quando conheci a proposta, fui favorável porque a ação fomenta a aproximação en-tre as partes antes de se propor uma ação judicial”, revela o juiz Vitoraldo Bridi, que supervisiona os trabalhos de conciliação em Blumenau.

Na opinião do magistrado, essa é uma das iniciativas que trazem mais agilidade aos trabalhos do Judiciário. “Com ações como essa, conseguimos conciliar e dimi-nuir a entrada de pedidos em juízo, o que dá mais agilidade, inclusive para os proces-sos que já estão em andamento”, explica o magistrado

Lançado em 23 de março, o Pace ini-ciou os atendimentos ainda no final do mês. A supervisão dos trabalhos é feita pela Co-ordenadoria Estadual dos Juizados Espe-

ciais e pelo juiz Bridi, além de conciliado-res especializados. “Vamos buscar pessoas que conhecem as várias áreas discutidas e que tenham tempo disponível para co-mandar o processo de conciliação”, revela Angelito Barbieri.

O acordo financeiro entre clientes inadimplentes do comércio local e esta-belecimentos com valores em débito são destacados como algumas das vantagens do novo serviço disponibilizado na cida-de. “Com certeza, o Pace trará benefícios também aos associados da CDL, mas esse não é o foco. A entidade está sendo ape-nas uma facilitadora do processo e só quer compartilhar o benefício com quem ne-cessita”, garante o presidente da CDL de Blumenau, Paulo Cesar Lopes.

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O presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, e o juiz Vitoraldo Bridi assinam o convênio de implantação do Pace

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Alameda Rio Branco, 80. 1º andar, sala 02. Centro – Blumenau - (47) 3322-7910

PACE

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Citada como principal problema das institui-ções de comércio blumenauenses, a inadimplência é representada por altos números na cidade. Esti-ma-se que os valores em débito lançados no Servi-ço de Proteção ao Crédito (SPC) no ano passado cheguem a R$ 15 milhões. Em busca de soluções para essa questão, a CDL lançou mais um serviço junto com as ações do Pace. A recuperadora de crédito da entidade tem como objetivos alimentar o atendimento do posto de conciliação e viabilizar pagamentos antes de qualquer audiência.

Para o consultor jurídico da CDL, a ferramen-ta é importante para selecionar os casos que serão encaminhados ao Pace. “Não podemos sobre-carregar a nova unidade com todos os casos de inadimplência. Por isso, a recuperadora de crédito é importante. A ferramenta vai viabilizar os paga-mentos sem custos e, em casos mais complexos, encaminhará uma reclamação para o posto de conciliação”, explica o assessor jurídico.

Os estabelecimentos poderão encaminhar os títulos e reclamações para a recuperadora, que cuidará do contato e da cobrança dos valores.

Promissórias na mão

Causas cíveis de menor complexidade com valor inferior a 40 salários mínimos (R$ 20,4 mil) Ações de posse sobre imóveis limitadas ao valor Ações de execução de títulos executivos extrajudiciais Ações de despejo, arrendamento rural, cobrança de condomínio, ressarcimento por

danos em prédio urbano, ressarcimento por acidente de trânsito, cobrança de seguro Cobrança de honorários de profissionais liberais

O QUE PODE SER RESOLVIDO NO PACE

Para qualquer cidadão

Os 20 postos de conciliação de Santa Catarina foram responsáveis por mais de 11,4 mil atendimentos em 2009. Em 48% das ações, os acordos foram feitos. “Por atender o maior anseio do público e disponibilizar ações da Justiça mais perto da comunidade, sem custo e nem necessidade de advogados, acredito que a unidade vai receber uma grande procura”, aposta Barbieri.

Qualquer cidadão que tenha um problema judicial pode desfrutar dos serviços do Pace. Para isso, basta se dirigir à unidade, fazer uma reclamação e agendar a audiência. Após o envio da carta convite à outra parte envolvida, a audiência discute a possibilidade de acordo. Em caso positivo, registra-se um documento comprobatório. Em caso nega-tivo, o processo segue para intimação e audiência em juizado especial.

ODORIZZI

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SERVIÇOS

UTIL CARD chega a blUmenaU

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Quando farmácias, supermercados, pos-tos de combustíveis e outros estabelecimen-tos aceitam pagamentos em cartões, pagam taxas administrativas para as empresas que gerenciam o serviço. No caso do Util Card, as taxas são menores e as companhias que

oferecem o benefício aos funcionários não têm qualquer despesa. “Além disso, a ferra-menta facilita a gestão financeira e de Recur-sos Humanos, podendo controlar os gastos a qualquer hora pela internet”, informa.

Segundo o diretor-executivo da Acib,

Charles Schwanke, o contrato entre a Asso-ciação Empresarial e Federação será assina-do na reunião regional do Vale do Itajaí da Facisc, em 14 de abril. Depois serão iniciadas as atividades de credenciamento e convênios com os estabelecimentos interessados.

Benefício para o comércio

A Associação Empresarial de Blumenau (Acib) traz novidades para os associados. A implantação do cartão de gestão de benefí-cios Util Card é uma das principais novidades. Oferecido pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), a ferramenta informatiza e integra benefícios, convênios e antecipação de salários através de um só cartão.

Além de trazer praticidade para os usuários e funcionários das companhias associadas, o Util Card facilita a gestão dos setores de recursos humanos e financeiros das empresas. Já adotado em diversas ci-dades catarinenses, o cartão também deve estimu-lar o consumo no comércio local. “O objetivo da ferramenta é facilitar a administração de convênios pelas empresas, transformando o que era um enor-me trabalho numa facilidade total”, garante o coor-denador comercial da Facisc, Sérgio Acy Kollet.

A expectativa da implantação em Blumenau é de que a ferramenta possa gerenciar o tempo e estimular setores da economia. Em Jaraguá do Sul, por exemplo, já existem 30 mil unidades do Util Card em uso. “Os funcionários usam durante todo o mês e as compras vêm debitadas na folha de pa-gamento, sem custo para as empresas e para os colaboradores”, revela Kollet.

Na Acib, pelo telefone (47) 3326-1230, com Daiana

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Com 2 milhões de novas ações por ano, o Brasil é o recordista mundial no número de processos trabalhistas. Para se ter uma ideia, os Estados Unidos, segundo coloca-do, recebe em média 75 mil recla-mações anuais no mesmo segmen-to. Para resolver esses problemas de forma mais eficiente e desafogar o Judiciário, líderes dos sindicatos

patronais e laborais do comércio de Blumenau criaram, em 2000, a Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia).

Em abril deste ano, a entidade com-pleta 10 anos de existência, com 4.383 atendimentos realizados. O índice de conciliação nas audiências fica entre 55% e 60%. O presidente do Sindicato dos

Empregados no Comércio de Blumenau, Luiz Vilson de Oliveira, garante que a atu-ação da Concilia é fruto do bom relacio-namento entre a entidade e o Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sin-dilojas). “Conservamos uma boa relação há mais de 20 anos e, por isso, desenvol-vemos esse tipo de iniciativa”, destaca.

O vice-presidente do Sindilojas, Emí-lio Schramm, afirma que a Concilia repre-senta um benefício para os associados das duas entidades. “Os empresários querem nossa ajuda para resolver essas causas e os trabalhadores também podem contar com o sindicato da categoria para agilizar os processos”, explica o executivo, que destaca o conhecimento das etapas na Justiça do Trabalho como facilitador da implantação da câmara.

A Concilia é pioneira em Santa Cata-rina e está entre as três primeiras câma-ras de conciliação do Brasil. Três meses depois da promulgação da lei federal que concede às entidades o direito de pro-mover acordos trabalhistas, os sindicatos de Blumenau já implantavam a Concilia. O sucesso atraiu outras categorias para o projeto. Hoje, a estrutura física da Conci-lia é usada por outras cinco entidades da região, que, entretanto, possuem direto-rias e comissões específicas.

JUSTIÇA

UNIDOS POR boas relações

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Da esquerda para direita: Dionisio Reichert, Luiz Flávio Koerich,Priscila Krieger e Alecir Evaristo durante sessão na Concilia

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Redução de custos

Uma das principais vantagens de quem procura a Concilia é a dimi-nuição de incômodos e trâmites nos processos trabalhistas. Enquanto uma ação na Justiça do Trabalho demora entre quatro e seis meses para ter a primeira audiência, a sessão inicial na câmara de conciliação acontece cer-ca de 10 dias depois da reclamação.

“Isso faz com que os trabalhadores venham nos procurar primeiro em busca de uma definição mais rápida”, revela o vice-presidente do Sindica-to dos Empregados no Comércio de Blumenau, Sílvio Schaefer.

Além da economia de tempo, os custos dos processos também são reduzidos. Enquanto uma reclama-

ção na Justiça gera um gasto médio de R$ 800,00, na Concilia as únicas taxas são de material e impressão, conforme tabela estabelecida pelo Ministério Público. “Os altos custos de processos trabalhistas eram uma das grandes reclamações de nossos associados, por isso buscamos uma solução eficiente”, revela Schramm.

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História da câmara

A criação da Concilia foi conduzida por dois grandes objetivos por parte do Sindilo-jas e do sindicato dos empregados: prestar um serviço aos parceiros e contribuir com a sociedade ao reduzir o número de proces-sos judiciais. “Nesses 10 anos, já deixamos de mover o Judiciário para mais de 1 mil ca-sos”, ilustra a gerente-executiva da Concilia, Priscila Krieger. O número de reclamações conciliadas no período foi de 1.544.

Como toda iniciativa inovadora, o tra-balho da Concilia recebeu críticas de alguns setores da sociedade. Para o vice-presi-dente do sindicato dos empregados, isso atrapalha as atividades da câmara e impe-de uma adesão maior dos reclamantes. “É bom lembrar que todas as nossas decisões são de comum acordo e contamos inclu-sive com presença de advogados pessoais nas audiências”, esclarece Schaefer, que

percebe uma redução no número de réus acompanhados de defesa.

O trabalho feito pelos diretores e con-ciliadores é voluntário e os profissionais se reúnem semanalmente para discutir o andamento dos casos. “Mesmo assim, nos falamos por telefone quase todo dia”, as-segura o vice-presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do Vale do Itajaí (Sin-cavi), Jürgen König.

maiores reclamações

A diretoria da Concilia é unânime em definir qual é a principal reclamação dos trabalhadores nas ações movidas. Nos 10 anos de atuação, o pagamento de horas-ex-tras lidera com folga o índice de processos. Em seguida vêm as reclamações do perío-do de experiência sem registro em carteira de trabalho. “Outra vantagem é que, com o número de situações que identificamos aqui, podemos orientar melhor os asso-ciados sobre direitos trabalhistas”, afirma König.

Por esse motivo, as negociações de tra-balho e remuneração foram facilitadas nos setores que aderiram ao serviço da Conci-lia. “Por conhecer melhor os anseios dos trabalhadores, fica mais fácil de ter uma relação honesta e transparente com o cola-borador”, diz Priscila.

CONCILIA

Alameda Rio Branco, 165, 2º andar (Casa do Comércio) (47) 3221-5725 www.sindilojasblumenau.com.br/concilia/ Atendimento de segunda à sexta, das 8h30min às 11h e

das 13h30min às 17h

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JUSTIÇA

Com problemas no pagamento de alguns do-mingos trabalhados e outras reclamações referentes à ausência de registro no período de experiência, a vendedora Ana Carolina Platzer, 18 anos, procurou o sindicato laboral em busca de orientação. A primeira sugestão foi procurar a Concilia e tentar um acor-do. Em sete dias, a audiência foi marcada e, como o valor era baixo, a solução foi rápida. “Conseguimos um acordo justo e bom para os dois lados depois de apresentar as propostas num único encontro”, conta Ana Carolina.

O advogado Milvo Ceigol já participou de audi-ências na Concilia e, neste mês, defendeu o Bistek Supermercados numa reclamação contra o descon-to em parte do aviso prévio. A questão foi resolvida com acordo cinco dias depois da convocação, tam-bém em audiência única. Ele considera muito positivo o trabalho oferecido pela câmara por evitar desgaste aos associados. “Os custos e transtornos de um pro-cesso judicial certamente se arrastariam por mais de um ano. Assim, resolvemos a situação satisfazendo a empresa e a funcionária”, esclarece Ceigol.

Sem dor de cabeça

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DESIGN MADE IN santa catarina

MODA

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O evento final da 5ª edição do Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC), que aconteceu em 20 de março, reuniu 2 mil pessoas na Green Valley, em Camboriú.

Na passarela, viu-se o resultado do encontro de futuros desig-ners com as principais indústrias têxteis catarinenses, sob o atento olhar do diretor criativo e renomado estilista Mario Queiroz.

O diretor da Tecnoblu e presidente da SCMC, Cristiano Buer-ger, comemorou o resultado do projeto, que trouxe um novo olhar para o mercado fashion de Santa Catarina. “Um dos objetivos do SCMC é projetar o design catarinense para o Brasil e para o mun-do. O evento mostra a força do projeto ao longo de cinco anos. Nosso maior sucesso é ter a união fortalecida no setor”, celebra.

O bom gosto imperou em quase todas as coleções. Peças bem acabadas e com toques de alta costura desfilaram ao som de trilhas sonoras escolhidas a dedo.

Destaque para a apresentação da Kyly, com as alunas Larissa Li-lie e Vilma Luisa Mund. A marca de confecção infantil, representada pela Univali, acertou ao misturar realeza britânica com brincadeiras. O ponto de partida para modelagem foi o uniforme de soldados reais. Na estamparia, estofados e vitrais do Castelo de Windsor serviram como referência.

Impecável também foi a parceria da Dalila Têxtil com os alunos da Uniasselvi. Alunos e empresa acertaram em cheio ao homena-gear o artista plástico catarinense Juarez Machado. O universo so-fisticado e excêntrico refletiu em peças teatrais e fluídas. Destaque para as peças de plush, que, perfeitamente drapeadas, conferiram nobreza ao veludo.

Trabalho árduoO desfile que conclui o projeto é o ápice de cada edição do

SCMC. Os nove meses que antecederam o evento foram repletos de ações como palestras e workshops.

As 15 empresas ligadas ao projeto, juntamente com os alunos de 14 instituições de ensino trabalharam, neste período, na linguagem de moda, na construção da identidade comercial e envolveram-se em muita pesquisa.

Segundo Buerger, a proposta é transformar o mercado de moda catarinense por meio da interação entre instituições de ensino, alunos e indústrias têxteis.

A presença de personalidades da moda mundial na primei-ra fila do desfile marcou a acuidade do evento. Esteve presente o norte-americano Jason Campbell, nome por trás do portal JC Re-port, um dos principais sites de informação de moda do mundo. Compareceram também jornalistas, blogueiros e fashionistas como Ricardo Oliveros, do blog Fora de Moda e colunista do Uol, Luigi Torre, do portal FFW, Silvana Holzmeister, da Vogue Brasil, Aldine Paiva, da revista L´Officiel Brasil e Victoria Marchesi, do site Chic, entre outros.

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SCMC

Presidente: Cristiano Buerger Vice-presidente: André Luis Klein da Silva Diretor Financeiro: Alfredo Fantoni Gestão Operacional: Amélia Malheiros Conselho: Cristiano Buerger, Giuliano Donini e Rui L. Hess

de Souza Diretor Criativo: Mario Queiroz

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As estudantes Vilma Mund e Larissa Lilie levaram magia para a passarela

PARTICIPARAM DO DESFILE

Escola: AssevimAlunos: Alini Cavichioli, Ane Caroline Dias e Emilene EspíndolaTema: Saint-Exupéry em Santa Catarina

Empresa: BuettnerEscola: FurbAlunos: Cristiane Munarini, Fabiana Picoli, Grasiele Tomelin e Marcia Costa Tema: Champagne – O vinho dos reis Empresa: Dalila Têxtil

Escola: UniasselviAlunos: Patrícia Maas e Raphael SchollTema: Juarez Machado – Um brasileiro de Paris

Empresa: DudalinaEscola: UnivaliAlunos: Fernando Gardelin, Luisa Werner, Talice Radeke, Vanessa ItoTema: O homem de Métalon

Empresa: HeringEscola: Senai CriciúmaAlunos: Adriana Danielli, Lidiane Lucas e Vanio ToméTema: Nimue

Empresa: IriáEscola: Senai Rio do SulAlunos: Cassiana Kolm, Charline Rossetti, Tamires KummrowTema: A conquista do sabor

Empresa: KylyEscola: UnivaliAlunos: Larissa Lilie e Vilma Luisa MundTema: Esconde-Esconde no Castelo de Windsor

Empresa: LancasterEscola: UdescAlunos: Alice Sinzato, Camila Fraga e Helena KussikTema: Pensamento em evolução

Empresa: LunenderEscola: Senai Jaraguá do SulAlunos: Jonathan Gutowski, Maria Nadja da Silva, Nicolly Todt e Yulia WitarsaTema: Celebrando o inusitado

Empresa: MariluaEscola: Senai BrusqueAlunos: Carolina Santos e Flávia BitencourtTema: Águas do Rio. De Janeiro. De março. De Tom. De Vinicius. Movimento das águas

Empresa: Marisol (Lilica Ripilica)Escola: Senai JoinvilleAlunos: Bruna Navarro, Camila Saleme, Diana Carvalho e Júlia LimaTema: Caixinha de Música

Empresa: SoutexEscola: UnivilleAlunos: Andressa Bardini, Augusto Glüher e Camila GadottiTema: Olhe para mim. Eu sou fabulosa!

Empresa: TecnobluEscola: UnifebeAlunos: Fernanda Cunha e Karoline da SilvaTema: A revelação da matéria

Empresa: ZanottiEscola: Senai BlumenauAlunos: Ana Cristina Santos, Camila Martins, Dezireê Balparda e Sabrina CorreiaTema: 6/10 de xícara

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Alunos da Uniasselvi entraram no universo do artista Juarez Machado

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ARTIGO

A Proposta de Emenda Constitucio-nal (PEC) que reduz a jornada de tra-balho de 44 para 40 horas semanais e aumenta de 50% para 75% o adicional da hora-extra, em tramitação no Congresso Nacional, é um assunto polêmico e que não deveria sequer entrar na pauta de discussões do Legislativo em ano eleito-ral. Esse tema deveria ser deixado para ser discutido em 2011, já com as elei-ções definidas. Assim não cairia no risco de parecer uma ação eleitoreira que visa única e exclusivamente angariar votos.

Como ele já está em discussão, te-mos que explicar para todos que o em-presariado não é contra a redução, mas sim contra a forma como ela está sendo conduzida. Em primeiro lugar, o Brasil é um dos países mais organizados quando falamos de sindicatos. Os acordos coleti-vos funcionam muito bem e não cabe ao Legislativo decidir sobre questões que, desde Getúlio Vargas, já são muito bem definidas.

Incutiu-se o pensamento que se aprovada, a redução da jornada traria empregos de qualidade e geraria mais vagas, mas, na prática, isso não vai acon-tecer. A carga tributária que chega a quase 35% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil já é um dos impeditivos do nosso crescimento. A oneração so-bre a folha de pagamento já nos impede

de aumentar o quadro de funcionários. Com a redução da jornada, isso ficaria ainda mais distante.

Teremos aumento no custo de pro-dução – em função do aumento da folha de pagamento – e consequênte perda de competitividade. As demissões podem acontecer nas grandes empresas e nas micro e pequenas pode vir a inviabilizar negócios. Em 2009, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela aber-tura de mais de 1 milhão de novos pos-tos de trabalho, mas, com a redução da jornada, esse número tende a se tornar negativo.

Uma das alternativas seria investir em novas tecnologias e isso também pode resultar em fechamento de vagas. O Poder Legislativo precisa se ocupar em criar leis que incentivem o crescimento do Brasil e, aí, sim, como consequên-cia, teríamos a geração de empregos. O Poder Executivo precisa criar ações que incentivem o crescimento econômico, a geração de renda, atração de novos investimentos, abertura de mercado ex-terno e desenvolvimento do mercado interno. Com tudo isso e a redução da carga tributária incidente na folha de pa-gamento, a geração de emprego estaria garantida.

Neste, como em muitos outros ca-sos, precisamos envolver um número

cada vez maior de empresários. Temos que estar mais próximos de nossos sena-dores e deputados. Cobrar daqueles que escolhemos para nos representar posi-ções que fortaleçam a classe empresarial e que tenham uma posição favorável na defesa de nossos interesses.

O que precisamos enxergar é que não existem dois lados – o lado dos pa-trões e o lado dos empregados. Temos os mesmos objetivos que são viver bem e sermos felizes. E, para isso, a receita certa passa por equilíbrio.

Ernesto João ReckVice-presidente da Federação das

Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc)

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redUção da JORNADA DE TRABALHO

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ACIB É NOTÍCIA

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A criação de uma nova tarifa de água para quem consome mais de 30 metros cúbicos por mês foi revista pelo Samae. Uma nova proposta, apresentada em 23 de março a representantes da Acib, recebeu a aprovação da associação. O prefeito João Paulo Kleinübing, acompanhado do diretor do Samae, Luiz Ayr, baixou de R$ 7,18 para R$ 5,99 o valor pago pelo metro cúbico de água quando o consumo passar de 30 metros cúbicos.

Anteriormente, não existia essa faixa e o valor acima de 11 metros cúbicos era de R$ 3,99. A nova faixa instituída por decreto do prefeito no início do ano afetou principal-mente as grandes indústrias, comércio e hotéis, que viram suas contas de água aumentar em até 70%. O Samae também se comprometeu em analisar os casos das empresas mais atingidas individualmente e propor soluções específicas para cada uma delas. Além disso, incluiu o Poder Público nessa nova faixa, o que não ocorria na proposta anterior.

As faturas enviadas a partir de janeiro para a faixa de consumo recém-criada serão recalculadas. Quem já pagou receberá o valor excedente em créditos.

Rufinus Seibit, João Paulo Kleinübing e Baumgarten em reunião na Acib

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AGENDA

NOVA TARIFA DEáGUA TEM REDUçãO

ACIB COBRA POLICIAIS CIVIS PARA BLUMENAU E REGIãO

Em 16 de março, o diretor da SC Parcerias, Ricardo Stodieck, entregou ao governador Luiz Henrique da Silveira uma carta assinada pelo presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Junior. O documento expressava a indignação da entidade pela falta de policiais civis destinados a Blumenau. “Vossa Excelência determinou a realização de nova academia com destinação de 30 policiais civis para trabalho exclusivo em Blumenau. Agora, estão formados, mas não virão”, aponta o documento.

A carta pedia que a Secretaria de Segurança Pública cumprisse o acordo e destinasse os 30 policiais prometidos para Blumenau, bem como mais efetivo para as cidades da região. O documento classificava o tratamento direcionado à distribuição de efetivo em Santa Catarina como uma questão “político eleitoral e não por alegados critérios técnicos”. O apelo da Acib parece ter surtido efeito. Logo após a entrega da carta, foi anunciada a vinda de 21 novos policiais civis para Blumenau e mais 11 municípios do Vale.

Palestra: desmitificando a Bolsa de ValoresPromotor: Acib/xP EducaçãoQuando: 7 de abril e 22 de abrilHorário: 19hlocal: Sede da Acib

Treinamento: Comunicação Persuasiva para Vendas Promotor: Acib/Viax EducaçãoQuando: 12 a 16 de abrilHorário: das 19h às 22hlocal: Sede da Acib

debate: Como Reduzir Gastos nas Empresas – Foco na GestãoPromotor: Núcleo de Consultoria e Treinamento da AcibQuando: 14 de abrilHorário: 19h15minlocal: Sede da AcibInscrições gratuitas

Treinamento: Gestão do TempoPromotor: Acib/Fundação Fritz MüllerQuando: 15 de abrilHorário: das 8h às 18hlocal: Sede da Acib

Treinamento: marketing Pessoal e Etiqueta ProfissionalPromotor: Acib/Dimensão ConsultoriaQuando: 20 de abrilHorário: das 8h às 18h local: Sede da Acib

Treinamento: Aprenda a Investir na Bolsa dePromotor: Acib/xP EducaçãoQuando: 27 a 29 de abrilHorário: das 19h às 22hlocal: Sede da Acib

Inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 3326-1230, com Aline.

COBRANçAS INDEVIDAS

A Acib alerta os empresários que recebe-ram boletos em nome da “Associação Empre-sarial do Brasil”. Falsas associações e sindicatos estão emitindo boletos bancários que imitam os das associações verdadeiras. A Acib lembra que é entidade legítima de representatividade da classe, ligada à Facisc e à CACB, e os em-presários devem tomar cuidado para não cair em golpes de estelionato como este que falsas associações pretendem aplicar.

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NúCLEO MAIS ANTIGO DA ACIB COMPLETA 15 ANOS

Em 28 de março, o Núcleo de Empresas Automecânicas da Acib completou 15 anos de fundação. O mais antigo da entidade, criado em 1995, reuniu no primeiro encontro 12 empresários, que entenderam a necessidade de procurar, em conjunto, melhorias para as empresas. Até hoje, os principais objetivos do grupo são buscar o avanço técnico e gerencial, além de promover o associa-tivismo, trocar experiências e informações entre os participantes e firmar parcerias com distribuidoras de peças. Os fundadores do nú-cleo, Roberto Koffke e Valmir Fronza ainda participam ativamente.

Nos 15 anos, o núcleo promoveu várias atividades, tais como: missões técnicas, cursos e palestras, visitas a feiras, negociações para compras a custo reduzido, atividades sociais, confraternizações, reu-niões com empresários, entre outras. Atualmente, o núcleo conta com a participação efetiva de 16 empresários, que se reúnem quin-zenalmente na sede da Acib.

Núcleo se reúne quinzenalmente para discutir ações

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PROPOSTA DE NHT É RECUSADA PELA ACIB

Em março, a comissão Pró-Aeroporto Regional de Blume-nau reuniu-se com representantes da empresa aérea NHT para discutir a possibilidade de implantar uma operação diária no ae-roporto com destino a Congonhas, em São Paulo. A Acib teria que se comprometer, por meio das empresas associadas, em adquirir 10 passagens diárias durante os quatro primeiros meses. O custo do bilhete seria de R$ 403,00 por trecho. Os voos sairiam às 13h do Aeroporto de Blumenau e chegariam a Con-gonhas às 14h37min. O retorno seria às 21h50min, para Na-vegantes, devido à falta de balizamento noturno em Blumenau. A aeronave colocada à disposição é um LET 410 turbo-hélice, com capacidade para 19 passageiros.

Apesar do grande esforço para viabilizar voos comerciais para o Aeroporto Regional de Blumenau, após analisar a pro-posta, a diretoria da Acib decidiu não aceitar os termos estabe-lecidos pela NHT, com receio de ter que arcar com um eventual prejuízo. No entanto, a entidade se dispôs a continuar em con-tato com possíveis interessados, caso as empresas optassem por fazer um contrato diretamente com a companhia aérea, o que foi descartado pela NHT.

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CDL É NOTÍCIA

REUNIõES NACASA DO COMÉRCIO

Visando uma maior aproximação com os novos lojistas filiados, bem como com os associados dos bairros, a CDL promove uma intensa programação de reuniões na Casa do Comércio. Estes even-tos têm como principal intuito apresentar a en-tidade de forma mais completa às empresas associadas, além de promover uma integra-ção entre a equipe da entidade, a diretoria e os convidados.

A CDL quer, com este tipo de iniciativa, promover uma maior aproximação do empresário com a entidade e o movimento lojista, fazendo com que os associados participem ativamente das ações, contribuindo sempre com sugestões e críticas. Os novos associados foram recebidos em 9 de março, já os lojistas dos bairros estiveram reunidos nos dias 2 e 4 de março.

Lojistas se interam dosserviços prestados pela CDL

Fotos divulgação

CAFÉ DA MANHãNO SANTA ISABEL

Representantes da CDL conheceram melhora realidade da tradicional casa de saúde

CEV LANçA QUALIDADE TOTAL NO COMÉRCIO

O Centro Educacional Varejista (CEV) está lançando em Blumenau um programa inédito e completo de qualificação para o varejo. O Progra-ma Qualidade Total no Comércio pretende dotar as empresas partici-pantes de um selo que as identifica como referência no mercado em treinamento e preparação continua-da dos profissionais do comércio va-rejista. Equipes de atendimento e os gestores receberão orientações com foco na busca da qualidade do serviço oferecido ao consumidor e potencializando resultados econômicos para o negócio.

O projeto é dividido em duas etapas e na primeira fase será oferecido um curso sequencial composto por oito módulos, divi-didos em dois níveis (atendimento e gestores). Os encontros são quinzenais, com três horas de treinamento durante quatro meses.

A segunda etapa consiste na aplicação da ferramenta “cliente oculto”, visando a avaliar o desempenho da empresa na qualidade de atendimento. A intenção é fazer com que a empresa inscreva 50% de seus colaboradores, estando apta então a receber, na con-clusão do programa, o selo “Qualidade Total no Comércio”. Mais informações pelo telefone (47) 3221-5740 ou pelo email [email protected].

BLUMENAU RECEBE DIRIGENTES LOJISTAS

Diretores e presidentes de CDLs da região estiveram na Casa do Comércio, em 2 de março, para participar da pales-tra “No topo! CDL, uma gestão para resultados!”. O evento foi uma iniciativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL), que trouxe para Blume-nau o palestrante Luciano Pinheiro. O objetivo é levar a to-das as CDLs de Santa Catarina o tema da moderna gestão dos líderes voluntários.

Empresários participaram de palestra na cidade

Representantes da diretoria da CDL de Blumenau estiveram no Hospital Santa Isabel, em 26 de fevereiro, para um café da manhã e para conhecer um pouco mais sobre a realidade da instituição. Recepcionados pela di-retoria do hospital e representantes da Associação dos Amigos do Hospital Santa Isabel (Amabel), puderam se informar mais detalhadamente sobre o funcionamento da instituição, projetos e realizações futuras. A comitiva também visitou áreas do hospital a fim de entender um pouco mais sobre esta casa de saúde.

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NOVOS ASSOCIADOS Bom Preço Brasil Peças Kanal Cristina Kids Boutique xero Mania Bella Mulher Salão de Beleza La Femme BK2 Malhas

Cia. Racing Vilbromaq Comércio de Máquinas Enigma G. Moda Plus Cirurgiã Dentista Fabiana Manarim Vicki Boutique Lariroma Modas e Confecção Consultório Dentário Tribess FJO Construtora

Estação da Cor Divisa Modas Encantos Íntimos Mercado Gecrys Rai Moda Serviços de Torno Brandt Tata Som e Acessórios Auto Escola Santa Rosa

Robson Eletrônica Ana Benvenutti Magia do Corpo Noteblu Petiscão Lanches Roots Surf e Skate Casa 10 Ambientes Stuttgart Artigos Finos

CALENDáRIO CEV

Vendas ExternasDias 7, 8 e 9Orienta e prepara para demonstração do produto ou serviço, fidelizando o cliente, causando uma boa imagem pessoal, qua-lidade total e organizacional da empresa.

Atendimento e TelemarketingDias 14, 15 e 16Proporciona conhecimento de atendi-mento com qualidade, fazendo com que o vendedor domine as características e benefícios dos produtos que vende e que seja um ótimo perguntador e ouvinte para assessorar o cliente na compra.

desenvolvimento de EquipesDias 12, 13, 14 e 15Proporciona uma visão prática do pro-cesso grupal, seus sistemas, comporta-mentos e dinâmica, reforçando o relacio-namento interpessoal. Enfatiza aspectos como energização, motivação e compro-metimento.

oratória – A arte de influenciarDias 22, 23, 26, 30/04 e 03/05 Desenvolve a capacidade de romper bar-reiras gerando autoconfiança e segurança nas situações desafiadoras em que é pre-ciso expor as ideias.

Formação de preço de vendaDias 23, 26 e 27Capacita para calcular o custo e o preço de um produto ou serviço, preparando para utilizar esta ferramenta na negocia-ção com fornecedores e clientes. Também habilita para optar pela melhor forma de custeio para a empresa.

Sobre os cursosAulas das 19h às 22h, na Casa do Co-mércio. Inclui: Certificado, apostila, co-fee-break e estacionamento.Informações e Inscrições(47) 3321-5715 – 3221-5724 / [email protected] para associado da CDL. Condições especiais para grupos e in-company.

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A CDL e o CEV estão programando novamente este ano o “Café do Varejo”, evento que apresenta conhecimento e atualização para os lojistas de uma forma prática e simples. A cada novo encontro, realizado em um café da manhã na Casa do Comércio, palestrantes convidados abordam temas relevantes e em sintonia com o dia a dia do varejo, sempre com o objetivo de orientar os empresários nos

assuntos que envolvem gestão, vendas, marketing e finanças.

Em abril, o Café do Varejo será nos dias 1º, 15 e 29, com os respectivos temas: Desenvolvimento de Equipes, Excelência no Atendimento e Técnicas de Vendas. As vagas são limitadas e os interessados devem fazer a inscrição antecipadamente. Mais informações no (47) 3221-5724 ou pelo email [email protected].

CAFÉ DO VAREJO

CDL E SDR ENTREGAMRECURSOS PARA LUIS ALVES

A CDL de Blumenau, através do ex-presidente Marcelino Campos, em conjun-to com o secretário regional Paulo França, entregou, em março, recursos financeiros para a prefeitura de Luis Alves. Parte do montante é proveniente do repasse feito pelo governo do Estado para os eventos de Natal na região e também da campanha realizada pelo comércio de todo o País no ano passado intitulada “Movimento Lojista

Estende as Mãos”. Este movimento arre-cadou fundos com lojistas de todo o Brasil que, comovidos com a tragédia que atingiu Santa Catarina, uniram-se para ajudar. Os recursos do Natal foram recebidos pelo presidente da CDL de Luis Alves, Djo-nei Césaro Scola e do movimento lojista foram repassados aos representantes da Fundação Médica Assistencial ao Trabalha-dor Rural de Luis Alves.

Dirigentes lojistas, o secretário Paulo França e representantesde Luis Alves no ato de entrega das doações

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Divulgação

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NOVA DIRETORIA DOSINDILOJAS INICIA TRABALHOS

A nova diretoria do Sindilojas, eleita em janeiro e empossada em 23 de fevereiro deste ano, iniciou as atividades da gestão com a pri-meira reunião em 4 de março, na Casa do Comércio. O primeiro encontro reuniu, além dos direto-res, os colaboradores e prestado-res de serviço do sindicato e serviu como um momento de integração e conhecimento das atividades da entidade.

O presidente Marco Aurélio Hirt pretende dar continuidade às ações da diretoria anterior, am-pliando os serviços e benefícios oferecidos pelo sindicato, incre-mentando, por consequência, o quadro associativo. O planejamen-to com as iniciativas do ano e da gestão está sendo debatido e, em breve, começará a ser colocado em prática. Diretoria deu início às atividades na Casa do Comércio

O volume de vendas do comércio cresceu 2,7% em janeiro, na compara-ção com dezembro do ano passado. Já em relação a janeiro de 2009, o avan-ço do volume de vendas foi de 10,4%. A receita nominal do setor subiu 3% frente a dezembro e 12,3% na compa-ração com janeiro de 2009.

De acordo com os dados forneci-dos pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasi-

leiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio vare-jista ampliado, que inclui veículos e ma-teriais de construção, subiu 0,8% frente a dezembro, com uma alta de 10,3% em relação a janeiro do ano passado. Com o resultado de janeiro, o volume de vendas do varejo acumula alta de 6,2% em 12 meses, enquanto o varejo ampliado acumula ganho de 7,4%. Em janeiro, as 10 atividades pesquisadas

tiveram resultado positivo para o vo-lume de vendas na comparação com dezembro. Os móveis e eletrodomés-ticos apresentaram o maior avanço, com 7,9% de alta, seguido por equi-pamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 5,8%; livros, jornais, revistas e papelaria, com 3,2%; outros artigos de uso pessoal e doméstico, com 2,5%; e artigos farma-cêuticos, 2%.

VENDAS DO COMÉRCIOSUBIRAM 2,7% EM JANEIRO

SINDILOJAS É NOTÍCIA

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O Sindilojas promoveu, em 18 de mar-ço, um coquetel para apresentação das 15 candidatas inscritas para o concurso Rainha do Comércio 2010. O evento ocorreu no deck do Senac Bistrô, na Casa do Comér-cio. Realizado desde 2002, o evento vem despertando cada vez mais o interesse dos lojistas associados. Este ano, o concurso será em 17 de abril, no Clube Caça e Tiro Blu-

menauense. Além de valorizar a beleza das comerciárias, também tem o objetivo de envolver os estabelecimentos do comércio varejista através da participação de empresá-rios e colaboradores.

No coquetel de lançamento, estiveram presentes, além das candidatas inscritas, representantes das empresas envolvidas, diretoria do Sindilojas e convidados. Foram

apresentadas as candidatas e informados de-talhes do concurso.

Sindilojas conta com o apoio do Sistema Fecomércio/SC (Sesc e Senac), da CDL de Blumenau, do Sindicato do Comércio Ataca-dista, do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Vale do Itajaí e do Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau.

CANDIDATAS A RAINHA DO COMÉRCIO 2010

Amanda Luiza Ferreira

(Conceito Moda)

Andréia Bollmann(Farmácias Usirede)

Beatriz Alline Aguiar Hoffmann(Lígia Lucianna)

Juliana Basile(Cortinarte)

Juliana Hang (Casa dos Alfaiates)

Juliana Marció Zambam

(Pittol Calçados)

Samara Bizarri(Centro Comercial

Fortaleza)

Raquel Kohl(BGO Textil)

Vanessa Regina Souza

(Shopping H)

Marília Machado (Susistel Telecom)

Simone Natalia Schena Bento

(Tarpan)

Juliana da Conceição

(Grendelli Calçados)

Kelly Santini(Colchões Ortobom)

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MEMóRIA

“o audaz pioneiro, sonhador de visão temerária, que de um virgem sertão brasileiro fez surgir Blume-nau centenária”. Esta era a última estrofe do Hino do Centenário de Blumenau, que embalou as come-morações entre os dias 2 e 10 de setembro de 1950. A intensa pro-gramação incluía desfiles, competi-ções e óperas, inaugurações e um baile de gala. o vice-presidente da República, Nereu Ramos, prestigiou o evento. Foi erguido um busto em homenagem ao empresário Pedro Christiano Feddersen, presidente da Acib por 17 anos.

A coordenação dos festejos ficou a cargo do vereador Hercílio Deeke, elei-to prefeito logo em seguida, em 3 de ou-tubro. Cerca de 100 mil pessoas visita-ram a cidade durante as comemorações

do centenário, que causaram aos cofres municipais um déficit de um milhão de cruzeiros.

O centenário da cidade motivou a edição de um livro com a história de Blumenau e uma radiografia do Municí-pio em 1950. O empresário Ingo Hering escreveu o capítulo sobre a industriali-zação. Ele destacava segmentos como o da fécula, que crescera muito durante e depois da Segunda Guerra. No ano do centenário, Blumenau tinha seis fecula-rias de médio e pequeno porte, como a W. Prochnow e Cia., a Emílio Manske e a Indústrias Reunidas Rio do Texto.

O ramo da cerâmica, segundo He-ring, havia se elevado ao plano da expor-tação com a criação da Porcelana Sch-midt. Antes dela, a indústria de cerâmica da cidade congregava apenas pequenas e médias olarias e algumas fábricas de artefatos de barro quer abasteciam o

comércio local. Existiam, em 1950, cerca de 150 olarias no Médio Vale do Itajaí, das quais, aproximadamente, 40 em Blu-menau.

O industrial também citava o setor alimentício, destacando fábricas de pasta e pós-alimentícios e fermentos, fábricas de caramelos, torrefações de café e as charqueadas. A indústria de base quími-ca e afins contava com a Tintas Blume-nau, a fábrica de tintas e colas de Hans Jungbluth, três fábricas de sabão e ainda um laboratório farmacêutico industrial (Laboratório Odin), além de duas fábri-cas de anil.

A fabricação de bebidas havia per-dido importância na economia da cida-de. Em 1915, havia 12 cervejarias, além de fábrica de vinho e gasosa. Em 1950, havia apenas duas cervejarias. Uma em Blumenau (Claus Feldmann) e outra em Indaial (Cervejaria Indaial).

xx

o ano DO CENTENÁRIO

A força da economia do Município foi relacionada no livro comemorativo ao centenário de Blumenau, que contou com participação do empresário Ingo Hering (detalhe)

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