empresário | acib - cdl - intersindical - sindilojas - ed. 13

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UNIÃO DE FORÇAS Marcelino Campos (CDL), Ricardo Stodieck (Acib) e Alexandre Peters (Sindilojas) defendem a atuação conjunta das entidades empresariais EDUCAÇÃO: Furb traça caminho para se tornar uma universidade federal Ano 2 - nº 13 - Maio - 2008 Entidades empresariais de Blumenau mostram visão social e moderna ao unirem forças em prol do desenvolvimento

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União de forças

Marcelino Campos (CdL), ricardo stodieck (acib) e alexandre Peters (sindilojas) defendem a atuação conjunta das entidades empresariais

edUCação: Furb traça caminho para se tornar uma universidade federal

Ano 2 - nº 13 - Maio - 2008

Entidades empresariais de Blumenau mostram visão social e moderna ao unirem forças em prol do desenvolvimento

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EDITORIAL

No desenvolvimento da nossa cidade, a comunidade sempre se identificou com a imagem do comércio. Certamente, pois é a atividade econômica mais próxima de todos na família. Também porque é característica do comércio estar junto com a população em datas comemorativas. Assim é no Natal, onde o comércio, além de vender os produtos para presen-tes, cria todo um clima de emoção. Seja através de comerciais na mídia, com promoções de todo tipo e até na decoração de lojas. E é assim no Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e outras tantas datas importantes.

Em outros aspectos, o comércio também tem importância destacada, principalmente, por ser um dos segmentos que mais gera empregos. Assim, torna-se um mensageiro das novidades próprias do varejo. São novos produtos, lançamentos, modelos da moda, tecnologias que entram nas casas pela mídia e principalmente no boca-a-boca destes formadores de opinião.

Adicionado a esta presença, também é característica do comércio o destaque comunitário em todos os segmentos do desenvolvimento econômico e social. Desde a luta junto com o Legislativo, passando pelo Executivo e indo a detalhes na segurança, na saúde e na educação, onde a presença dos líderes do comércio é incontestável.

Essa situação que apregoamos não seria tão perfeita se não houvesse uma integração com as demais áreas da iniciativa pública e privada. O crescimento de uma comunidade se faz com o perfeito entrosamento destas forças vivas que, geral-mente organizadas em entidades, efetivamente cuidam da cidade.

Em Blumenau, nestes 158 anos, vivenciamos momentos felizes de iniciativa ímpar e liderança que servem de referência. Pela colônia aqui implantada foram sendo distribuídos produtos que construíram uma invejável marca. Forjada em uma tradição européia, com a disciplina da indústria, mas com a visão do comércio.

Acreditamos que esta tenha sido a estratégia que nos fez modelo em uma série de oportunidades que, se não pos-suímos agora, é situação momentânea, mas que serve, serviu e servirá para transformar a cidade de Blumenau num lugar encantado, para orgulho nosso e de todos que nos visitam.

Marcelino Campos

Presidente da CDL de Blumenau.

A Casa do Comércio é símbolo da força do varejo blumenauense e de sua atuação comunitária

O COMÉRCIO DE BLumEnAu

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ALAmEDA GRILLCOnSTRÓI HISTÓRIADE SuCESSORestaurante nasceu do gosto de um casal pela arte de encantar pelo sabor

10BOLSAS ECOLÓGICASSÃO REALIDADE

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ESCOLA PÚBLICADÁ EXEmPLO DE CRIATIVIDADE

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8 Entrevista com Alencar Burti

18 Acib, CDL e Sindilojas mais unidas do que nunca

20 Conheça a Câmara da mulher empresária

28 Artigo – Concilia: oito anos

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SumÁRIO

ediTor eXeCUTiVoSidnei dos Santos - 1198 JP (mTb/SC) - [email protected] assisTenTeFábio Ricardo - 3034 JP (mTb/SC)rePÓrTeresAna Paula Lauth, Gisele Scopel e Francisco Fresard (Institucional)direTor de arTeRicardo Augusto Kühl - [email protected] de CaPaIvan Fernando SchulzefoTosIvan Fernando Schulze, Luís C. Kriewall Filho e DivulgaçãodireTor CoMerCiaLCleomar Debarba - 47 3035.5500 - [email protected] eXeCUTiVoniclas mund - [email protected] ediToriaLLuiz mund - 0189 JP (mTb/SC) - [email protected]

Alunos das terceiras séries da Machado de Assis têm o turismo incorporado ao currículo escolar

Na Cooper, departamento de Marketing comemora adesão dos clientes à iniciativa

29 Acib é notícia

32 CDL é notícia

34 Sindilojas é notícia

38 memória

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nOVO CAmInHO PARA A FuRB FEDERAL Com apoio de entidades empresariais, Universidade busca vagas gratuitas através do governo federal

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ConseLho ediToriaL

aCib: Ricardo Stodieck, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Avelino Lombardi e Rubens Olbrisch CdL:marcelino Campos, José Geraldo Pfau, Paulo César Lopes e Jorge Luiz Caresia sindiLojas:Alexandre Ranieri Peters, márcio Rodrigues, marco Aurélio Hirt e Juliana Pfau MUndi ediToraLuiz mund e Sidnei dos Santos

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau-SC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br

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ALEnCARBURTIAlencar Burti, presidente da Confederação das Associa-

ções Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) é natural de São Paulo e já exerceu o cargo de Presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A CACB é formada por 27 federações, representantes de cada um dos estados, e estas agregam 2,3 mil associações comerciais e empresariais que associam por adesão voluntária mais de 2 milhões de empresários em todo o País, pessoas jurídicas e físicas, de todos os setores da economia.

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EnTREVISTA COm ALEnCAR BuRTI, PRESIDEnTE DA COnFEDERAçÃO DAS ASSOCIAçõES COmERCIAIS DO BRASIL (CACB)

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revista empresário: Qual é o po-sicionamento da CaCb sobre a refor-ma tributária nacional?

alencar burti: O Brasil precisa de uma reforma que racionalize o sistema tri-butário, reduzindo o número de tributos, diminuindo alíquotas, ampliando a base de arrecadação e simplificando as obrigações acessórias; colocando as empresas brasilei-ras em condições de igualdade com as de outros países, permitindo-lhes competir no mercado interno e externo, além de estimular a poupança, os investimentos e o consumo, gerando mais emprego, renda, e bem-estar para a população.

re: e quanto às convenções 151

e 158 da organização internacional do trabalho (oiT)?

burti: Essas convenções vão dificultar as demissões sem justa causa e isso pode gerar efeitos contrários aos pretendidos pelo governo. Este assunto deve ser am-plamente discutido pela sociedade.

re: Como o senhor vê o movi-mento das associações empresariais no brasil?

burti: As associações empresariais são entidades que surgem espontane-amente para atender à necessidade de congraçamento dos empresários, para a defesa dos interesses empresariais e para lutar pelo desenvolvimento da comunida-de e do País. Este é o nosso objetivo e é por ele que trabalhamos: o desenvolvi-mento com visão social e a inclusão dos trabalhadores.

re: Qual sua percepção sobre o movimento das associações empre-sariais em santa Catarina?

burti: Santa Catarina tem sido uma referência para um número expressivo de entidades que realizam tudo aquilo que pregam aos seus empreendedores.

re: Quais os planos, o planeja-mento da CaCb para fortalecer as associações empresariais?

burti: Nós, das Associações Empresa-riais, representamos um imenso e diversifi-cado universo empresarial, principalmente os pequenos. As pequenas empresas são as grandes geradoras de emprego no Bra-sil, tendo criado 1,4 milhão de novos pos-tos de trabalho entre 1995 e 2000. Esses são números formais. A maior luta das nossas entidades é para diminuir a buro-cracia na hora de abrir uma empresa no Brasil. Se houver sensibilidade por parte do Executivo e dos legisladores, as micro

e pequenas empresas poderão represen-tar uma grande solução para a inclusão de outras empresas na formalidade e, por conseqüência, o ingresso dos trabalhado-res no sistema que formaliza seu trabalho, dando segurança para o futuro.

re: Qual a importância do asso-

ciativismo?burti: É pelo associativismo que po-

demos superar os nossos problemas, por-que a necessidade de investir em novas tecnologias, logística e pessoal já está em prática. Além disso, o associativismo ajuda a pressionar o governo e os parlamenta-res a tomarem as medidas mais adequa-das para o desenvolvimento de um setor

que gera milhares de empregos diretos em todo o País. Por isso, a união sincera dos empresários é tão importante num momento em que a concorrência se acirra globalmente.

re: Como aumentar o número de associados e reter os já existentes?

burti: É fundamental que Santa Ca-tarina trate suas Associações Empresariais como uma empresa, que além do lado voluntário, que é essencial, e é a razão de existir de nossa entidade, tenha no seu interior executivos que abracem a causa dos voluntários e dêem corpo, consistên-cia e eficiência empresarial para que seus associados sintam que têm na Associação Empresarial um tutor de desenvolvimento e também um defensor, para evitar que eles sejam agredidos por leis e decisões que nada têm a ver com a atividade em-presarial.

re: existem novidades a respeito

de novos serviços e soluções empre-sariais para as associações?

burti: Estamos sempre à procura de novos serviços e soluções para nossos as-sociados. Na CACB, por exemplo, temos o Progerex, que é uma ação para reunir todos os executivos das nossas associações e que têm possibilidade de ter um contin-gente de executivos igual. Nossa intenção é oferecer a eles projetos de divulgação de seguros, de estagiários, financiamentos e em diversos segmentos.

re: Quais são as bandeiras da

CaCb?burti: Nosso grande projeto é focar

o Congresso e através dele buscar idéias e inovações. As bandeiras erguidas são a defesa da livre iniciativa, a luta pelo em-preendedorismo para o desenvolvimento do País e a redução da burocracia e da tributação.

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O associativismo ajuda a pressionar o governoe os parlamentares a tomarem as medidasmais adequadas para o desenvolvimento

É fundamental tratar as

Associações Empresariais como uma empresa

“LuTAmOS PELO desenvOlvIMenTO”

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CASE EmPRESARIAL

DE DAR ÁGuAnA BOCA

instalado em um endereço nobre da cidade, a alameda rio branco, o restaurante alameda Grill se tornou destaque no roteiro da gastronomia blumenauense. Com um início mo-desto, hoje, além de um empreen-dimento de sucesso, ele significa a realização de um sonho.

O casal Sérgio e Cristiane Rodacki apostou na idéia de ser dono do próprio negócio e, em setembro de 2000, Sérgio, que trabalhava com a família no ramo da engenharia, deixou tudo para trás para se tornar sócio de Cristiane no restaurante. Tudo começou muito despretensiosa-mente. Sérgio era o churrasqueiro oficial nos encontros com os amigos e muitas ve-zes era especialmente chamado para pre-parar as carnes. Como nem sempre quem comprava a carne acertava na escolha, ele passou também a se responsabilizar pela ida ao mercado para selecionar os melho-res cortes.

Cristiane, apaixonada pela gastrono-mia, sempre fez pratos deliciosos e mui-to elogiados. Ela confessa sua preferência pelos doces, mas os salgados não perdem

em nada no sabor e na apresentação. Com a faca e o queijo não mão, ou melhor, o espeto, as panelas e muita vontade de concretizar esse ideal, eles não hesitaram. Embora houvesse o receio em relação à aceitação do público, Sérgio e Cristiane investiram na qualidade e bons serviços e foram os primeiros no sistema de atendi-mento com carnes grelhadas. “Fomos pio-neiros para a época”, afirma Cristiane.

Inicialmente, o Alameda Grill servia as carnes grelhadas à la carte com acompa-nhamentos. Não houve muita divulgação e o restaurante costumava receber os mais conhecidos. Porém, em janeiro de 2002, uma oportunidade inesperada mudou o percurso até então seguido pelos proprie-tários. Na época, um congresso realizado na cidade lotou os hotéis e um grupo fez uma reserva no Alameda Grill para 250 refeições por dia, entre almoço e jantar, durante quatro dias. As refeições seriam servidas no sistema de bufê. O resultado é que no decorrer desses dias, mais e mais pessoas compareciam e indicavam para outros participantes do congresso.

Além do público do congresso, mais blumenauenses tornaram-se clientes. Fo-

ram quatro dias de muito trabalho, dedica-ção e pouco descanso. “Só tínhamos tem-po para limpar após o almoço e abríamos novamente para o jantar”, conta Sérgio. Quando viram que mais pessoas da cidade estavam apreciando o novo cardápio, os empresários passaram a oferecer o bufê diariamente.

Hoje, são servidas cerca de 300 re-feições por dia e esse número só não é maior porque o espaço é restrito, de acordo com Sérgio. Ele continua à fren-te da churrasqueira, garantindo a qualida-da carne. Cristiane, que no começo era responsável por todos os pratos e saladas do bufê, agora supervisiona a cozinha, mas não abandonou totalmente o cargo. Para ela, é preciso inovar sempre, por isso, com freqüência ela, literalmente, coloca a mão na massa. “É essencial saber fazer para poder delegar as funções”, argumenta a proprietária, que não tem dúvidas que a melhor propaganda para o seu estabele-cimento foi a divulgação boca-a-boca. As carnes tenras e saborosamente tempera-das chegam a vender uma média de 30 quilos por dia, destacando o filé de peito de frango grelhado.

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Sérgio acredita que vários fatores contribuíram para o bom resultado alcan-çado pelo restaurante. Entre eles, o aumento do poder aquisitivo da população, a falta de tempo para cozinhar em casa e até mesmo o trânsito, que pode tomar muito tempo no deslocamento do local de trabalho para almoçar em casa. Mas esses elementos por si só não garantem a sobrevivência de um empreendimento, por isso, muita dedicação e credibilidade norteiam os passos dessa equipe, que tra-balha de domingo a domingo e oferece um lugar simples, porém aconchegante.

As hortaliças são compradas diariamente, para que sejam servidas sempre mui-to frescas e de preferência sem agrotóxicos. Nada fica estocado ou congelado, garantia de produtos naturalmente saborosos. A fiscalização constante é a melhor maneira de assegurar a higiene e hábitos saudáveis e exigem dos fornecedores produtos de ótima qualidade e procedência.

O cuidado inclui a destinação correta para os materiais recicláveis como pa-pel, plástico e óleo de cozinha. O relacionamento de amizade e confiança com os funcionários também é um dos ingredientes para um resultado positivo, de acordo com os proprietários. “Somos muito criteriosos em relação à excelência dos produtos e serviços e também nos baseamos na forma como gostamos de ser tratados”, concorda o casal, frisando que a melhor recompensa é a satisfação plena do cliente.

a filosofia portrás do sucesso

Alimentos frescos garantem a qualidade das refeições servidas diariamente no restaurante

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CASE EmPRESARIAL

Fascinada por fazer e também comer doces, segundo revela Cristiane, suas es-pecialidades e inovações nessa área são dignas de serem apreciadas com muita calma. Ela conta que suas sobremesas já foram enviadas para outros Estados, en-comendadas por clientes do restaurante. Sérgio e a esposa não escondem que já receberam propostas para abrir filiais em outras cidades. O local ainda não foi reve-lado, mas tudo indica que em breve mais pessoas poderão apreciar os deliciosos pratos do Alameda Grill.

Tipo exportação

ATENDIMENTO

De segunda a sexta-feira o bufê é servido das 11h às 14h. Sábados e domingos o sistema é à la carte, com as carnes grelhadas e acompanhamentos servi-dos das 11h às 15h. À noite, é aberto somente com reservas ou quando há grandes eventos na cidade.

PERFIL

Razão Social: Guessi Comércio de Alimentos Ltda.Inauguração: 21 de setembro de 2000Funcionários: 8Lugares: 106Área do salão: 175 m2Informações: (47) 3222-1026 e-mail: [email protected]

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O CAmInHO PARA AFURBFedeRAl

o debate a respeito da federali-zação da Universidade regional de blumenau (furb) vem desde a im-plantação da primeira faculdade, em 1964, mas apenas na década de 80 foram efetivadas iniciativas neste sentido. na época, o projeto de lei que autorizava o governo federal a transformar a fundação Universida-de regional de blumenau em Uni-versidade federal de blumenau foi arquivado. então, nos anos 90, a discussão voltou à tona com a orga-nização do Movimento Universidade Urgente que não obteve repercus-são junto ao Congresso nacional. somente em 2002 retomou-se o de-bate em torno do assunto, quando o diretório Central dos estudantes (dCe) se uniu ao sindicato de servi-dores Públicos do ensino superior de blumenau (sinsepes) e foi instituído o Comitê furb federal (hoje Comitê Pró-federalização). a proposta foi apresentada no Conselho Universi-tário (Consuni) em 2003.

Durante o ano passado, a Reitoria acompanhou o movimento já existen-te, organizado basicamente pelo Comitê Pró-Federalização, e começou a participar ativamente. “Fizemos contato com entida-des e lideranças políticas e empresariais da região e também com o Ministério da Educação para entender como era vista a hipótese de federalização da Furb e quais os obstáculos”, observa o reitor Eduardo Deschamps. Foi então identificado que a federalização no modelo que era propos-to – transformar a Fundação Universidade Regional de Blumenau em uma instituição federal – só ocorreria se houvesse o desli-gamento dos servidores atuais. “Entende-mos que isso não é aceitável pela própria capacitação e história já existente dos ser-

EDuCAçÃO

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O projeto Furb Federal surgiu de estudos e análises da melhor forma para implantar na região de Blumenau uma universidade pública e gratuita. A proposta consiste em duas alternativas: a primeira seria a criação pelo governo federal da Universidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI) e a segunda a criação de uma extensão da UFSC em Blumenau. Em ambos os casos com a utilização da infra-estrutura e recursos humanos da Furb. “Dos contatos que fizemos até aqui, entendo que o processo de im-plantação de uma extensão da UFSC em Blumenau é o que se apresenta como mais viável do ponto de vista de rapidez de execução, aprovação políti-ca e aceitação pelo MEC. Inicialmente, ele gera uma perda de autonomia nas decisões sobre a instituição. Porém, a expectativa é de que, em um curto es-paço de tempo, a extensão de Blume-nau possa se tornar uma universidade autônoma como aconteceu com a ex-tensão da Universidade Federal da Pa-raíba em Campina Grande, e como de-verá ocorrer com a extensão da UFSC em Joinville, segundo já declarado pela senadora Ideli Salvatti a diversos órgãos de imprensa”, afirma Deschamps.

A partir desta definição, um projeto de lei municipal adequaria o estatuto da Furb ao apoio à UFSC. Deschamps ressalta que para alcançar tal objetivo será preciso estabelecer instrumentos jurídicos para cessão de servidores e infra-estrutura da Furb para a UFSC. Como compensação, haveria a trans-ferência de recursos para manutenção do orçamento da Universidade Federal para a Furb. “A Universidade Regional de Blumenau já está estabelecida tanto do ponto de vista de infra-estrutura físi-ca, quanto de servidores e professores, o que facilita o processo”, argumenta.

Qualidade

Deschamps observa a vantagem do aumento da capacidade de atração de pessoas para região pela possibilidade de estudar em uma universidade fede-ral, fato que contribui com o desenvol-vimento socioeconômico. “Do ponto

de vista da Universidade Regional de Blumenau, é uma forma de garantirmos a qualidade não somente do ensino, mas das atividades de pesquisa e ex-tensão que a Furb realiza”, avalia. Entre os benefícios estão a criação imediata de 15 mil vagas de graduação e três mil vagas de pós-graduação, com um or-çamento em torno de R$ 120 milhões por ano; possibilidade de utilização de instrumentos já existentes no MEC, como o programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni); manutenção de empregos e cursos atuais da Furb e o apoio político de entidades e da população regional.

o projeto furb federalvidores na instituição. Por isso, o próprio Comitê Pró-Federalização passou por um processo de reorganização e começou a planejar uma série de documentos com a participação tanto da Reitoria quanto da Prefeitura Municipal. Furb Federal é uma melhoria do chamado projeto de federa-lização original”, declara o reitor da Uni-versidade.

Segundo o reitor, tratar-se da asso-ciação da Furb ao Projeto de Expansão de Ensino Superior Federal do Ministério da Educação. Tanto a Reitoria quanto a presidência da Acib e a coordenação do Comitê Pró-Federalização iniciaram con-tatos com lideranças políticas e empresa-riais para verificar o grau de aceitação da proposta. O projeto também foi discutido com a Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que se mostrou re-ceptiva. Os próximos passos incluem a dis-cussão da proposta em uma reunião com o Ministério da Educação. A expectativa é de que no máximo até 2010 seja lançado o primeiro vestibular da Furb Federal.

desenvolvimento

O Plano de Expansão do Ensino Su-perior Federal do Ministério da Educação já beneficiou outras regiões de Santa Ca-tarina com a interiorização da UFSC em Joinville, Araranguá, Curitibanos e com a criação da Universidade Federal da Fron-teira Sul, com sede em Chapecó. “É me-recimento do Vale do Itajaí ter uma uni-versidade federal. A própria característica jurídica da Furb facilita este projeto, então, entendemos que haverá interesse do MEC e criamos uma alternativa viável, pratica-mente sem investimento inicial por parte do governo federal”, aponta o reitor.

Para a senadora Ideli Salvatti, a presen-ça do ensino superior público, gratuito e de qualidade a partir do governo federal é fundamental na região de Blumenau que, segundo ela, ficou inicialmente sem cober-tura pela expansão promovida. “Temos que ter uma ação para garantir essa rei-vindicação justa da comunidade. Por isso, estamos trabalhando para agilizar um en-contro com o ministro da Educação, Fer-nando Haddad, para discutir as alternativas e levar esse debate sobre a questão da federalização”, assinala. Ideli reforça estar empenhada a buscar uma solução e afirma acreditar na disposição do governo Lula para fortalecer a educação como forma de qualificar o desenvolvimento do País.

Eduardo Deschamps aposta no projeto para o futuro da Furb

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O reitor Eduardo Deschamps expli-ca que o quadro de servidores da Furb passará a se extinguir por aposentadoria assumida pelo Issblu e que a extensão da UFSC criará um quadro próprio de acor-do com as necessidades existentes para expansão. O patrimônio da Universidade Regional de Blumenau será transferido para a União quando o último servidor da Furb se aposentar. Logo após o estabeleci-mento da parceria entre a Furb e a UFSC, a gratuidade será estendida aos atuais alu-nos da Furb, que serão transferidos para a Universidade Federal, sendo a partir daí os concursos vestibulares feitos para ingresso direto na extensão de Blumenau.

Entretanto, ele ressalta haver questões a serem aprofundadas no projeto. Entre eles, a aproximação dos planos de carrei-ra e tabelas salariais das instituições; novo cálculo atuarial do Issblu; transferência de alunos atuais da Furb para a extensão da

USFC; montante de recursos necessários para manutenção; tipo de instrumento jurí-dico que irá regular a cessão de servidores e de infra-estrutura e quais os indicadores do Reuni aplicáveis a esta proposta. Além disso, para viabilizar o projeto Furb Federal será preciso organizar grupo de trabalho envolvendo representantes do MEC, Furb,

UFSC, Issblu, Prefeitura de Blumenau, Acib e Comitê de Pró-Federalização, a fim de aprofundar e detalhar os instrumentos a serem utilizados e, posteriormente, enca-minhar e aprovar projetos de lei neces-sários, incluindo a dotação orçamentária necessária para o funcionamento da nova instituição no orçamento da União.

16

EDuCAçÃO

Este ano o projeto será apresenta-do à comunidade universitária em forma de plebiscito para possibilitar a discussão de detalhes junto ao Ministério da Edu-cação. O coordenador do Comitê Pró-Federalização da Furb, professor Valmor Schiochet, afirma que um posicionamento favorável dará legitimidade e força política para que, junto aos setores representati-vos e organizados da comunidade regional possa ser apresentado ao governo federal uma proposta viável. “A federalização da Furb implica em enfrentar a questão da situação funcional dos professores, técni-cos administrativos e funcionários públi-cos. Estamos fazendo uma proposta para a comunidade universitária de que em qualquer processo de federalização pre-cisa ser incorporada a defesa dos direitos adquiridos por eles”, relata.

Schiochet considera a dependência das mensalidades estudantis para man-ter a Furb um limite para expansão da universidade, principalmente, em termos

qualitativos. A possibilidade de gratuidade consolida a trajetória da Furb enquanto instituição pública. “Estamos vivendo um ciclo na privatização do ensino superior na região, com a incorporação das insti-tuições existentes por grupos privados, o que configura uma nova conjuntura para a concorrência local”, diz.

Para ele, a proposta da Furb Federal é uma oportunidade para a Universidade retomar o papel histórico no avanço da cidadania e da promoção do desenvolvi-mento da região em bases mais susten-táveis e equânimes. “Uma universidade pública e gratuita da dimensão que é a Furb hoje representa para o desenvolvi-mento regional muito mais que a instala-ção de uma empresa, duplicação de uma rodovia ou uma obra de infra-estrutura, por ser uma instituição promotora do de-senvolvimento regional do ponto de vista de geração de empregos, da expansão do conhecimento e da inclusão social”, ana-lisa Schiochet.

Como está o processo

sem perdas para servidor

Questões burocráticas e legais precisam ser discutidas no processo da Furb Federal

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O objetivo agora é organizar um grupo de trabalho entre Poder Público, Universidade e entidades representativas da cidade. Entre as que apóiam o projeto Furb Federal estão a Acib, a CDL e o Sindilojas.

No que depender da Acib, o presidente Ricardo Stodieck ga-rante que a iniciativa tem apoio integral. “Acompanhamos desde o início as negociações e o projeto. A intenção de fazer uma extensão da UFSC que proporcionará vagas gratuitas aos estudantes sem es-quecer os direitos dos servidores da Furb é interessante”, destaca.

O presidente da CDL, Marce-lino Campos, acredita ser impor-tante a abertura de vagas na Uni-versidade, porque, desta forma, a cidade atrairá recursos do governo federal e criará novas oportunida-des para os alunos da região. Ele

ainda observa que a Universidade Federal de Santa Catarina já está saturada. “A união de esforços é fundamental para o êxito do pro-jeto Furb Federal e nossa entida-de está disposta a apoiar”, declara Campos.

“As entidades nunca estiveram tão coesas e com um alinhamento entre elas e o governo tão bom. Então, cabe a elas buscar junto ao governo os recursos e a viabilidade para federalizar a Furb”, ressalta o presidente da Sindilojas, Alexandre Peters. Para ele, a implantação de um campus da Universidade Fede-ral em Blumenau é extremamente importante para o município em termos financeiros. “O momento da cidade é único, as entidades têm que aproveitar e ajudar a realizar a vontade do povo”, aponta o presi-dente do Sindilojas.

apoio das entidades

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18

COmunICAçÃO

marcelino Campos, Ricardo Stodieck e

Alexandre Peters

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19

REVISTA É EXEmPLO

dA UnIÃOa partir da 13ª edição, a revista empresário será assi-

nada pela associação empresarial de blumenau (acib), Câ-mara de dirigentes Lojistas (CdL) e sindicato do Comércio Varejista de blumenau (sindilojas). além de tornar a publica-ção ainda mais consistente e representativa, a união mostra a sintonia entre as três entidades. o presidente da acib, ricardo stodieck, afirma que a revista é conseqüência deste relaciona-mento maduro. “as entidades empresariais de blumenau muda-ram muito nos últimos anos, estão cada vez mais profissionais, trabalhando de forma apartidária e a favor de blumenau”, diz.

Stodieck afirma que há um ano, quando foi criada a Revista Empresário Acib, a intenção era firmar um canal de comunicação mais eficientes com os associados e, acima de tudo, transformar o veículo na “voz do empresário de Blumenau”. “Antes de sair a primeira edição, já tínhamos o objetivo de compartilhar a Revista com as demais entidade empresariais. E após um ano, a 13ª edição sai em conjunto com o Sindilojas e a CDL, parceiros ideais que prontamente atenderam nosso convite”, afirma. Stodieck acredita que, além de duplicar a tiragem da revista, esta união fortalecerá o setor empresarial blumenauense.

Para o presidente da CDL, Marcelino Campos, esta conjunção entre as entidades de classe iniciou há três anos, quando se reuniram pela primeira vez para discutir como se posicionariam e para quebrar o paradigma da competi-ção. “Cada entidade tem diferentes públicos, por isso não há necessidade de medir qual é a mais forte. Focamos apenas no que seria melhor para Blume-nau”, afirma. Campos observa que os resultados são colhidos hoje através do espaço conquistado perante os governos municipal, estadual e federal e acrescenta que a união de esforços pelo objetivo comum agora foi comple-mentada com o convite para participar da Revista Empresário.

O presidente do Sindilojas, Alexandre Peters, também analisa que há três anos as entidades mos-traram que Blumenau podia ser diferente na questão de vaidades e rivalidade. “O mo-delo de união das entidades hoje em dia é visto com bons olhos em todo Brasil. O que acontece com as entidades de Blumenau é admirado no País”, complementa. Peters acredita que os frutos disto surgem não apenas com a pu-blicação da Revista Empresá-rio, mas através de ações das entidades junto ao governo. “Blumenau colhe estes louros e as entidades entendem que o partido maior é a nossa ci-dade”, declara.

O QUE MUDA

além da acib, passam a assinar a revis-ta a CdL e o sindilojas de blumenau;

além do espaço institucional acib é noticia, a revista passa a publicar os espaços CdL é notícia e sindilojas é notícia;

Todos os associados à CdL e ao sindilo-jas passam a receber a empresário;

representantes das duas entidades passam a integrar o conselho editorial da revista;

a tiragem mensal passa de 2 mil para 4 mil exemplares

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CâmARA mOSTRAA FORçA dA MUlheR

Carregando a bandeira da inte-gração, a Câmara da Mulher empre-sária, um dos núcleos da acib, tem sido uma ferramenta fundamental no desenvolvimento do empreende-dorismo das mulheres blumenauen-ses. diferente dos demais núcleos, este se destaca por ser multissetorial, pois envolve empresárias, gerentes de empresas, profissionais liberais e autônomas de diversos ramos.

Dentre os principais objetivos da Câmara, que completou 11 anos no dia 12 de maio, estão a formação de novas lideranças, incentivo ao associativismo, au-mento da participação da mulher em uma associação mista, promoção da atualização empresarial através de seminários e pales-tras, troca de experiências e geração de oportunidades de negócios entre associa-das e Câmaras de outras cidades.

As palestras e seminários abordam um leque diversificado de assuntos que tratam desde como lidar com os impostos até a saúde da mulher. A cada comemoração do Dia Internacional da Mulher, um evento é realizado no Teatro Carlos Gomes para homenagear aquelas que se destacam em diversos setores. Nesta data, convidados de projeção nacional participam para fa-lar sobre suas experiências e como alcan-çaram o sucesso. Já estiveram presentes André Azevedo e Kleber Kolberg, dupla que compete no Paris-Dakar desde 1988, fazendo um link de toda a preparação para

INTEGRANTES

Ângela figueiredo (Cor-reios bela Vista)

Claudete M. Wanderck (academia Long Life)

Cristina Marques (insti-tuto evoluir)

daniela Z. schmitt (dZ Contabilidade e Consul-toria)

eliete Panini (Paninox Comércio e represen-tações)

haida siegle (doce beijo Chocolates)

hanna h. duebbers (stuttgart artigos finos)

janice i. Müller de Me-nezes (Monic & Cia)

Lúcia h. Victorino (Vic-ton Contabilidade)

Maria ignêz Keske (WK sistemas)

Marilene Lourenço (Mra ferro e aço)

Marisa Mueller (Macler Produtos Químicos)

Marlene felix schlin-dwein

rosana bogo (hG diesel)

rosane Magaly Martins (advogada)

rosângela M. balzan (erb informática)

solange r. schröder (Contal Contabilidade)

Tânia Maria da silva (furb)

Vivian Gielow (donna d)

Zalfa benites (Pactoar - assessoria e Treinamento Corporativo)

nÚCLEOS SETORIAIS

as competições com o empreendedoris-mo. Também a fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns e, em 2008, foi a vez da consultora de Co-mércio Exterior da São Paulo Alpargatas, Ângela Tamiko Hirata.

Essas mulheres estão continuamente observando e atuando para crescer. Se-gundo a coordenadora da Câmara, Rosân-gela Machado Balzan, missões empresariais são realizadas para enriquecer o trabalho. “Visitamos outras empresas para ver e aprender como elas se mantém e evo-luem. Buscamos cases de sucesso para nos espelhar”, define Rosângela. Sua empresa, a ERB Informática, foi criada em 1986 e é resultado da coragem e visão empreen-dedora.

A história desses 11 anos de trabalho da Câmara fomentou a idéia de um livro escrito pela jornalista Ana Paula Bandeira e pelo Ph.D em Administração Edmilson de Oliveira Lima: “Cada caso que elas contam é um caso de sucesso”. Lançado em 2006, o livro traz 24 casos de sucesso, uma pe-quena mostra do potencial feminino.

A Câmara da Mulher Empresária da Acib é referência na região pelo trabalho participativo e profissional que desenvolve junto às associadas e à comunidade. Conta com a participação da presidente do Con-selho Estadual da Mulher Empresária, Zalfa Benites e, em abril deste ano, as mulheres da Câmara foram convidadas para pales-trar na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Ibirama.

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SuSTEnTABILIDADE

Em FAVOR DOMeIO AMBIenTe

a solução para reduzir ou ameni-zar os problemas ambientais está em várias ações menores que, juntas, representam um importante passo em favor do meio ambiente. a asfi-xia do Planeta exigiu projetos alter-nativos para evitar ou atenuar o im-pacto causado à natureza por ações do ser humano, de regeneração da área degradada e de conscientização da problemática, além de unir esfor-ços para tentar evitar desastres am-bientais.

A preocupação com a devastação am-biental e suas conseqüências para o futuro do Planeta fez aparecer os movimentos preservacionistas, de proteção e consciên-cia ambiental, tanto em âmbito governa-mental quanto da iniciativa privada e de ONGs. O surgimento dessas entidades teve como reflexo a discussão aprofunda-da da questão ambiental, o que resulta em projetos alternativos.

Na esteira das ações, a Fundação Mu-nicipal do Meio Ambiente (Faema) lançou, em 2006, o projeto que pretende subs-tituir gradativamente o uso e o consumo de sacolas plásticas nos supermercados. A idéia surgiu durante o 16º Encontro da As-sociação Nacional dos Órgãos Municipais do Meio Ambiente. Na época, foi criada a chamada bolsa ecológica de algodão.

De acordo com o presidente da Fa-ema, Jorge Alberto Müller, apenas uma rede grande de comércio da cidade con-some em torno de 6 milhões de sacolas plásticas por mês. E o destino da maioria delas não é a reciclagem. “Grande parte pára nas bocas de lobo, terrenos e calça-das, comprometendo a qualidade de vida”, lamenta, informando que, com as chuvas e enxurradas, as sacolas obstruem a passa-gem das águas pluviais e podem ajudar na ocorrência de alagamentos.

Algumas sacolas plásticas demoram até 300 anos para se deteriorar no meio ambiente. “Por isso, é impossível continu-armos com este consumo desenfreado”, diz Müller. Ele lembra que cidades e países já proibiram o uso delas. “Isso é uma alter-nativa desafiadora. Hoje não temos condi-ções de substituir de uma hora para outra. Precisamos trabalhar de forma gradativa, queremos que nossos parceiros façam marketing em cima da sacola ecológica”.

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Muitos ainda resistem em substituir as sacolas plásticas pelas bolsas ecológicas, alegando o reaproveitamento delas como saco de lixo. Sabendo disso, o projeto da Faema prevê que, a cada aquisição de uma bolsa ecológica, o consumidor receba 10 sacolas feitas de plástico fotodegradável – que deteriora na presença da luz. “Que-remos que as pessoas se espelhem em bons exemplos, inclusive de outros países. Estamos caminhando bem nesse processo e já temos algumas iniciativas muito posi-tivas. Uma rede de supermercados aderiu ao nosso projeto e estamos marcando a data para o lançamento”, revela, informan-do que a intenção é implantar o projeto em Blumenau nos próximos meses.

Parceria

A Cooper, Cooperativa de consu-mo de Blumenau, encampou a idéia de substituir as sacolas plásticas por outra de material degradável. A supervisora de Marketing da empresa Regina Apare-cida Eberle afirma que o lançamento das bolsas ecológicas foi um sucesso. Segundo ela, no evento realizado no dia 28 de abril, algumas bolsas foram doadas, mas todas as que foram colocadas à venda foram ven-didas muito rapidamente e foi necessário reforçar o pedido. “Hoje já é uma reali-dade de sucesso em todos os sentidos. A proposta de engajar os colaboradores faz toda a diferença”, ressalta a supervisora ao contar que a campanha interna é feita pelos próprios operadores de caixa, que fazem a divulgação não como um produ-to, mas como um despertar da consciência ecológica. “Desde o início, há dois ou três anos, a Cooper se mostrou interessada no projeto e disposta a contribuir com idéias e ações”, declara.

Segundo Regina, após várias reuniões para decidir qual o melhor material a ser utilizado, surgiram inúmeras propostas para diminuir o uso das sacolas plásticas. A escolha foi pela sacola feita 100% em algodão. Regina explica que estas, além de diminuir o uso do plástico, são retornáveis e ecologicamente corretas, pois se degra-

bons exemplosdam mais rapidamente na natureza. Ainda não se tem uma estimativa da durabilidade do produto, pois varia de acordo com o uso. As primeiras a serem lançadas têm o volume de três sacolas plásticas, aproxima-damente, ou 15 quilos.

A novidade tem um custo de R$

7,90 cada. “A diferença de custo de um material para outro é muito caro”, afirma Regina. Mas a questão agora, segundo a

supervisora, depende da atitude individual de cada membro da sociedade, para que todos façam a sua parte. Não é suficiente comprar a sacola de algodão, ela precisa ser usada para mostrar o real impacto no meio ambiente. Junto da Faema, a Coo-per fará campanhas para incentivar o uso e reutilização das bolsas de algodão. “Pre-cisamos congregar a comunidade em um processo de educação ambiental”, enfatiza a supervisora de Marketing.

Adesão dos clientes à bolsa ecológica é considerada boa pelo

marketing do supermercado

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SuSTEnTABILIDADE

O Ministério Público estadual entrou na briga e vai propor aos supermercadis-tas e varejistas a substituição das sacolas plásticas por embalagens menos poluen-tes, como as oxi-biodegradáveis, de pano, papel ou papelão. A iniciativa é uma ação conjunta do Centro de Apoio Operacio-nal do Meio Ambiente com as Promoto-rias de Justiça. “Vamos buscar alternativas não poluentes por meio do entendimen-to”, explica o coordenador do centro, promotor de Justiça Marcelo Gomes Silva. O centro enviou a todas as Promotorias de Justiça com atuação no Meio Ambien-te sugestão de recomendação a ser en-viada às entidades comerciais e sugestão de alternativas de substituição das sacolas plásticas, de modo a auxiliar a atuação dos promotores de Justiça.

A Lei nº 6.938, que dispõe sobre a Po-lítica Nacional do Meio Ambiente, diz que poluidor é todo aquele que polui direta ou indiretamente. “Quando o comercian-te não recicla, ele também polui o meio ambiente”, explica Silva, lembrando que estatísticas indicam que as sacolas plásticas são responsáveis por 10% do lixo produzi-do no País e que levam cerca de 300 anos para se decompor na natureza.

Criativaidade

Além de prático e higiênico, o carrinho de supermercados portátil, inventado e patenteado pelo engenheiro blumenauen-se Ronaldo Dag Zadrozny, é uma alternati-va às sacolas plásticas. O carrinho substitui as cerca de 1,4 mil sacolas plásticas que uma família utiliza, em média, por ano, nas compras de supermercado. “O carrinho portátil possui uma tela protetora (presa na cesta) que não deixa que as compras deslizem para fora, dentro do porta-malas, permitindo que a compra fique organizada do supermercado até a despensa”, explica Zadrozny.

Segundo ele, o carrinho foi criado a partir de uma necessidade logística da cafeteria da qual é proprietário, para trans-portar produtos, como tortas e doces, do carro para o freezer. Depois de pronto, percebeu que o protótipo poderia perfei-

tamente ser usado como um carrinho de supermercado.

O carrinho portátil se destaca em rela-ção ao tradicional por três fatores: pratici-dade, já que conta com uma cesta que se destaca do suporte e desliza para dentro e fora do porta-malas; o suporte é dobrável, a exemplo de uma cadeira de praia, o que facilita seu transporte e armazenamento, e possui dois suportes para ser carrega-do por duas pessoas, em caso de escadas. O carrinho também é mais higiênico, por ser de uso individual, sem riscos de conta-minação dos alimentos, já que cada dono pode fazer sua higienização quantas vezes julgar necessária.

Unindo forças

Ronaldo Dag Zadrozny inventou o carrinho portátil para supermercado

CURIOSIDADE

Diferente do que se acredita, a preo-cupação com o meio ambiente e com o futuro da Terra é antiga. As primeiras regras e projetos ambientais datam ainda da Idade média, quando alguns reis europeus estabeleceram normas sobre a ocupação e uso do solo. no Brasil, muito antes do que se imagina, já se discutia, de forma consistente e criativa, a questão ambiental. Os pri-meiros a abordar o tema – ainda no século 18 – foram José Bonifácio de Andrada e Silva, Joaquim nabuco, Baltasar da Silva Lisboa e Francisco Freire Alemão, entre tantos outros. Eles debateram e explicitaram suas opiniões a respeito das conseqüên-cias sociais, políticas e econômicas decorrentes da devastação das flores-tas, da erosão, do esgotamento dos solos, como a degradação do clima, extinção das espécies de animais e vegetais. Eles também apresentaram alternativas para a exploração das ri-quezas naturais, evitando a degrada-ção ao meio ambiente.

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ALÉm DOSMUROs

DA ESCOLA

interagir com o mundo e com os acontecimentos que estão em evi-dência. É dessa forma que os alunos da terceira série do ensino básico da escola básica Municipal Machado de assis, em blumenau, aprendem a conhecer a cidade. de uma maneira criativa e estimulante, as professoras levam os estudantes para visitar os pontos turísticos, parques, museus, os bairros e escolas rurais do Muni-cípio. sem abandonar os livros didá-ticos, todo o conhecimento extraído é mesclado com as matérias do cur-rículo escolar.

O projeto, que existe há 18 anos, foi sendo aprimorado a cada ano letivo e faz parte do programa pedagógico da escola. As seis turmas de terceira série – cerca de 180 alunos – aguardam ansiosas cada um dos passeios realizados durante o ano, que incluem empresas, onde podem conhecer o processo de produção em vários seto-res. Antes de partir para seus destinos, em sala de aula a professora prepara os alunos, que elaboram questões e se fartam diante de um mundo cheio de possibilidades.

Depois de conhecer e vivenciar cada lugar, os trabalhos são direcionados para produções de textos nas aulas de Portu-

guês e produções artísticas com maquetes e livros. Na Matemática, é possível calcular as distâncias e os espaços, comparando com outras localidades. A disciplina de Ciências vem recheada de temas atuais, como as questões ambientais. Uma das entusiastas do projeto, a professora Salete Rosá Panini, afirma que esse contato com a realidade fortalece o aprendizado e in-centiva os alunos que se aprofundam em trabalhos de pesquisa e se empenham em fazer fotos e até poesias.

A estratégia que surgiu para estimular os alunos tem sido um sucesso tanto para as crianças quanto para os professores. Sempre inovando as atividades para que o projeto não deixe de ser diversificado e interessante, o trabalho envolve desa-fios lançados para toda a família do aluno. Segundo a diretora da escola, professora Solange Eckelberg Clebsch, famílias intei-ras abraçam a causa e todos aprendem juntos.

Após inúmeros passeios e contato com a comunidade, os trabalhos desenvolvidos pelos alunos resultam em uma vasta e rica coletânea que re-trata a história, peculiaridade e curiosidades da região vistas a partir dos olhos dos pequenos.

Além de maquetes, livros e álbuns, pais e alunos produziram dois CDs com fotos e histórico de vários locais do Município.

Ao final de cada ano, uma festa marca o encerramento das atividades escolares. As famílias participam com quitutes feitos em casa, típicos ou não, para acompanhar o saboroso café que traz como prato prin-cipal uma exposição de todos os trabalhos desenvolvidos, além de teatro, dança e apresentação de bandas, todos formados por alunos da própria escola.

Para Solange e Salete, todo esse tra-balho traz muitos pontos positivos que vão além de conhecer Blumenau. Elas apontam que a união entre pais e alunos em decorrência desse esforço tem sido de extrema importância, além de ressaltar a enorme relevância de se preservar a histó-ria e o patrimônio do município.

EDuCAçÃO

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A história da Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia) da categoria do co-mércio de Blumenau teve a participação séria dos diretores dos Sindicatos e de seus conciliadores nas mais diversas épo-cas, que vivenciaram e acompanharam passo a passo o seu desenvolvimento. Entende-se que todos esses, bem como todos os reclamantes e reclamados, advo-gados, membros das categorias envolvidas e população blumenauense podem sonhar com um futuro muito promissor, ampara-dos pelas firmes bases lançadas até agora.

As vantagens que a Concilia trouxe à comunidade blumenauense foram de gran-de porte. Evidentemente os maiores be-neficiados foram os membros da categoria do comércio. É sentimento geral e unânime de todos os envolvidos que, após a instala-ção da Câmara, houve uma grande aproxi-mação das categorias dos trabalhadores e dos empresários, tornando a relação entre eles cordial e amistosa, melhorando em muito as relações sindicais. Em virtude dos reiterados encontros nas sessões, cada um sabe exatamente as dificuldades da outra parte. O contato permanente fez com que os sindicatos envolvidos se conhecessem melhor. Nas reuniões para elaboração das convenções coletivas de trabalho, as colo-cações de cada lado passaram a ter maior credibilidade. Os trabalhadores passaram a ver as dificuldades dos empresários e esses passaram a ver as necessidades da classe trabalhadora. Sempre, desde a cria-ção da Câmara, as normas coletivas das categorias envolvidas foram estabelecidas pessoalmente, sem qualquer necessidade de intervenção do Poder Judiciário me-diante dissídio coletivo.

Em que pese o maior beneficiário ter sido a própria categoria como um todo, cada um dos trabalhadores que procu-raram a Câmara encontrou uma solução mais ágil, mais simples e sem custo, ou, no caso dos empresários, com custo baixíssi-mo. Os trabalhadores e empresários re-solvem seu problema e ficam plenamente satisfeitos.

O Poder Judiciário Trabalhista de Blu-menau também ganha com a criação da Câmara, pois resta certo que as Varas do Trabalho tiveram, em média, conside-rável diminuição das ações ajuizadas. No primeiro ano após a criação da Concilia, o percentual das ações oriundas do co-mércio era de 19,04%. No quinto ano de instalação, atingiu apenas 9,57% do total das ações propostas, o que demonstrou a enorme redução do segmento na partici-pação das ações ajuizadas .

A iniciativa da Concilia antecipa o amanhã, preparando a coletividade para um tempo melhor, quando empresários e empregados estarão mais próximos na busca de uma melhor condição de traba-lho para todos. É através da parceria dos agentes sociais nas relações de emprego, trabalhadores e empregadores, que surgi-rá um futuro melhor.

Nestes novos tempos, os sindicatos, já vivendo o papel que o futuro lhes re-

serva, devem melhor representar os in-teresses de suas categorias, assumindo a vivência de toda a legislação trabalhista de modo mais equânime com a realidade e os tempos em que o País vive. Devem, ainda, assumir a responsabilidade pela so-lução dos conflitos emergentes no âmbito de suas categorias na medida em que os conflitos revestidos de menor complexida-de tornam injustificável o ajuizamento da demanda.

Essa é a democratização da justiça. Todos devem participar em sua adminis-tração, colaborando com iniciativas como a Câmara de Conciliação Trabalhista do Comércio de Blumenau, para que se te-nha um estado de direito atingindo a paz social, condição necessária para a ordem e o progresso deste País que todos esperam acontecer.

nelson hamilton Leiriajuiz titular da 1° Vara do Trabalho

de blumenau

ARTIGO

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COnCILIA 8 AnOs

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ACIB É nOTÍCIA

As empresas familiares têm se empe-nhado em melhorar o seu gerenciamento, adotar boas práticas da governança corpo-rativa e cuidar mais atentamente de uma questão sempre delicada: a sucessão de seus dirigentes. Esse assunto foi tema de um seminário em maio, promovido pela Acib e Apple Marketing e Consultoria.

Renomados especialistas da área abor-daram os principais dilemas e soluções que permeiam esse processo: as diferentes es-colhas das gerações posteriores, a prepa-ração dos sucessores, a governança familiar como prevenção de conflitos, os dilemas e a formalização das relações internas na or-ganização e nas famílias acionistas.

A Acib trouxe Harry Fockink, Alexan-dre Souza Gomes, Fabiana Baraldi e Marília Fockink, e a palestra do sócio-fundador da Apple Marketing e Consultoria, Júlio Vieira. O diretor da Duas Rodas, Leonardo Zipf, e a CEO da ADD Makler, Valda Stange, apresentaram casos das duas empresas.

SUCESSãO FAMILIAR É TEMA DE SEMINáRIO

Acib trouxe especialistas renomados para debater sucessão familiar

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TURISMO INTERNACIONAL

A cultura e os costumes dos principais destinos inter-nacionais ficaram mais perto dos agentes do Núcleo de Agências de Viagens da Acib. Eles participaram, de 5 a 7 de maio, do curso “Destinos Turísticos Internacionais”, com a consultora Regina Assunção, de São Paulo. Foram três dias de estudos e troca de informações sobre vistos, câmbio, idiomas, vacinas, dicas de sites e principais atrações dos países mais visitados. Ao todo, 28 pessoas de 11 agências estiveram reunidas.

Contas no exterior

Os participantes do Núcleo de Comércio Exterior da Acib participaram, no final de abril, de uma apresentação sobre serviços no mercado de câmbio, com o gerente geral da Gecex Blumenau (Banco do Brasil), Paulo Nasci-mento Nobrega. Eles puderam conhecer detalhes sobre a abertura de contas no exterior, enfatizando especialmente a Derex (Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Ex-portações), que as empresas devem fazer até 30 de junho. As 37 pessoas que participaram do encontro também re-ceberam informações sobre os benefícios que uma con-ta no exterior pode trazer para empresas que atuam no comércio internacional e as particularidades da rede de agências do Banco do Brasil fora do País.

Cristiane Soethe

NOVOS ASSOCIADOS Rieter-Ello Indústria Textil Ltda. Escola Barão do Rio Branco Pulmoclínica - Clínica do Pulmão

Gabriela Menezes Supermercado Estrela Bahia Ltda. Z Quattro Comunicação Integrada

Ltda.

Panini Soluções Empresariais Ltda. Fujiro Comércio e Confecções de

Camisas Ltda. Lozemar Confecções Ltda. Espaço Educacional Infantil Anjos

da Terra

AGENDA Comunicação Persuasiva

Ministrantes: Edemilson Canci, Wat-son Webber, Moacir de Borba Junior e Fabiana RiechelQuando: 9 a 13 de junhoOnde: AcibPromoção: Via Expressa Comunica-ção/AcibInvestimento: R$ 240,00 não-sócios e R$ 190 associadosInformações: (47) 3326-1230, e-mail: [email protected], com Tayana

expogestão 2008Ministrantes: Dráuzio Varella, John Gummer, Steno Marcegaglia, entre outros

Quando: 17 a 20 de junhoOnde: JoinvillePromoção: Facisc/AcijInvestimento: R$ 1.100,00 para os três diasInformações: 0800-6420101 ou (47) 3326-1230

ExportaçãoQuando: 18 de junho Onde: Acib, sala 803Promoção: Banco do Brasil/Acib Investimento: R$ 280,00 associados e R$ 320 não sóciosInformações: (47) 3326-1230, e-mail: [email protected], com Tayana

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A visita da ministra-chefe da Casa Ci-vil Dilma Rousseff à região, no início de maio, foi produtiva para a Acib. Em con-junto com as associações empresariais e prefeituras de Navegantes e Itajaí, Facisc, Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí e Secretarias de Desenvolvimento Regional de Itajaí e Blumenau, a entidade blumenauense assinou uma carta que foi entregue à ministra.

O documento reafirma o pedido de melhorias para o aeroporto de Navegan-tes, ações que refletiriam diretamente na economia da região e no fluxo turístico. As principais necessidades apontadas na carta são a conclusão do processo de desapropriações de áreas no entorno, a inclusão da nova pista no PAC, o início das obras de construção da segunda pista e mais opções de vôos e horários. Além disso, o documento pede obras emergen-ciais de manutenção no eixo da atual pista e a instalação urgente do equipamento de VOR (Very High Frequency Omni Range), que auxilia a navegação através de sinais de rádio em freqüência VHF.

MINISTRA RECEBE PEDIDO DA ACIB

A ministra Dilma Rousseff recebeu carta das entidades empresariais

PROJETO REDUZ MULTA RESCISÓRIA

Uma preocupação manifestada pela Acib com relação à Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dificulta a demissão por justa causa, ganhou repercussão no Senado. Em resposta a um documento enviado pelo presidente Ricardo Stodieck, o senador Raimundo Colombo informou ter apre-sentado um Projeto de Lei estabelecendo a redução da multa rescisória sobre os de-pósitos do FGTS de 50% para 40%. Segun-do Colombo, não há motivos para conti-nuar onerando os empregadores com o adicional de 10%.

O documento solicitando a rejeição da Convenção 158 foi enviado pela Acib para toda a bancada catarinense na Câ-mara Federal e no Senado. A entidade também recebeu ofícios dos deputados federais Celso Maldaner e Odacir Zonta contra a convenção.

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ACIB É nOTÍCIA

Antonio Cruz / ABr

Colombo tem projeto que estabelece a multa rescisória em 40% do FGTS

Antonio Cruz / ABr

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DIREITO DO TRABALHO

Será lançada em junho a Pós-Gra-duação em nível lato-senso (espe-cialização) em Direito e Processo do Trabalho da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Vale. O autor do pro-jeto e coordenador científico é o juiz Nelson Hamilton Leiria, titular da 1° Vara do Trabalho de Blumenau.

O curso conta com professores de todo o Brasil, que aliam formação aca-dêmica a uma efetiva formação pro-fissional, favorecendo a articulação da teoria com a prática. A carga horária é de 380 horas, sendo que as aulas serão ministradas quinzenalmente na Casa do Comércio, nas sextas-feiras e sá-bados, com início previsto para agosto de 2008. Mais Informações pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (47) 3522-7151.

De forma pioneira, antes mesmo da vigência da Lei nº 9.958/2000, mais pre-cisamente em outubro do ano de 1999, o Sindilojas iniciava as negociações com o Sindicato Laboral objetivando a implanta-ção da Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia). O perfeito entendimento en-tre as partes que representam os interes-ses no comércio prevaleceu. A Concilia foi instalada no dia 4 de abril de 2000.

De acordo com Márcio S. S. Rodri-gues, coordenador da Câmara, “os re-sultados obtidos ao longo dos anos de-monstram aos lojistas e empregados que o trabalho realizado é eficiente e a procu-ra vem aumentando progressivamente”. Na visão dos diretores e dos empresários ligados ao Sindilojas, a criação da Concilia proporciona solução eficaz ao conflito de interesses, conciliando as diferenças antes da demanda trabalhista.

A diretora-executiva da Concilia, Priscila F. Krieger, afirma que “espelhada na Lei, a Câmara faz o trabalho prelimi-nar de conciliar os conflitos, encontrando soluções benéficas para as partes, com foco na agilidade e no formalismo estrita-mente necessário. Promove a redução de custos, aproximando e valorizando os en-volvidos e é, por fim, uma atividade que harmoniza a vida em sociedade”.

As estatísticas demonstram que o trabalho desenvolvido gera benefícios para empregados e empregadores. A Câ-mara funciona diariamente, de segunda a sexta, sendo que, para o segmento do comércio, as seções acontecem às terças e quintas-feiras. As reclamações podem ser feita diretamente na secretaria da Câmara, sem custo ao empregado. No prazo máximo de 10 dias é realizada a primeira sessão de conciliação.

CONCILIA COMPLETA OITO ANOS EM BLUMENAU

SInDILOJAS É nOTÍCIA

0

50

100

150

200

250

1 2 3 4 5 6 7 8 9

ConciliadasNão Conciliadas

ESTATíSTICA ANUAL - CONCILIA - BLUMENAUAno Conciliadas não Conciliadas Ausente a Reclamada Arquivo Total de Sessões Valores Acordados2000 90 88 52 10 240 80.544,052001 227 135 100 22 484 217.911,432002 219 114 164 40 537 312.809,372003 134 162 144 34 474 165.593,782004 165 138 146 27 476 310.883,382005 160 118 133 21 432 252.842,842006 151 103 128 22 404 1.639.344,802007 153 101 191 22 467 284.858,772008 43 24 83 7 157 51.047,09Total 1342 983 1141 205 3671 3.315.835,51% 58 42

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SInDILOJAS É nOTÍCIA

O Sindilojas promoveu no dia 17 de maio o concurso que elegeu a Rainha do Comércio 2008. O evento, que aconteceu na Associação da Artex, contou com o apoio da CDL, do Sistema Fecomércio/SC, do Sindicato do Comércio Atacadis-ta, do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Vale do Itajaí,

do Sindicato dos Empregados no Comér-cio de Blumenau e da Acib.

O concurso Rainha do Comércio é re-alizado desde 2002 e este ano contou com um número recorde de 23 candidatas ins-critas. Todas as participantes são colabora-doras de empresas ligadas ao comércio e associadas ao Sindilojas. De acordo com o

presidente do Sindilojas, Alexandre Ranieri Peters, “nossa entidade sente-se honrada em realizar este evento que promove uma verdadeira integração entre as empresas associadas e destaca a beleza das repre-sentantes do comércio da nossa cidade”. A edição de junho da revista Empresário trará a cobertura completa do evento.

SINDILOJAS ELEGE A RAINHA DO COMÉRCIO

A edição 2008 do concurso teve participação recorde, com 23 candidatas disputando a coroa de Rainha do Comércio

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A CDL de Blumenau encaminhou expediente ao governador do Estado com pedido referente à avaliação do PL 0151.4/2007. O pedido se refere ao as-sunto das cartas de aviso de inscrição nos cadastros de Proteção ao Crédito. Assun-to já aprovado pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina, em 22 de abril deste ano, que poderá ter conseqüências pre-ocupantes, caso sancionado nos termos apresentados.

As condições são de que a emissão das cartas-aviso de inscrição nos cadastros de proteção ao crédito se façam através de carta com AR e que esta inscrição se dará apenas após a comprovação do

recebimento pelo devedor da carta de comunicação. A manifestação das CDLs encabeçadas por Blumenau tomou forma depois que, mesmo diante de inúmeras considerações aos deputados estaduais, da apresentação de substitutivos e de reu-niões prévias, os apelos dos lojistas não foram atendidos.

O projeto de lei acrescenta ao pedido feito ao governador Luiz Henrique fortes argumentos que além de inviabilizar o Ser-viço de Proteção ao Crédito faz com que seja decretado o fim das entidades cedelis-tas, cuja atuação e representatividade tem destaque na sociedade e economia catari-nense. A exigência decorrente da lei apro-

vada na Assembléia premia os devedores e prejudica os bons consumidores, que representam mais de 90% do universo de Santa Catarina e essa esmagadora maioria sofrerá com o repasse dos custos aos pro-dutos e do fim do crediário próprio.

Na opinião da CDL, o projeto impe-de a redução do custo do empréstimo e faz com que mais de 50% da população catarinense não tenha mais acesso ao crédito, pois o fazem diretamente com as lojas através de carnês. A Lei contraria os termos de projeto de lei que tramita no Congresso Nacional acerca da matéria e a orientação jurisprudencial das altas Cortes Brasileiras.

A tudo isto se soma o fato de que não há a efetividade da comunicação, pois os casos em que há fornecimento errado de endereço, negativa de recebimento ou ausência, não seria possível o registro do devedor no Banco de Dados do SPC. Para o CDL, o projeto de lei transfere a respon-sabilidade exclusivamente ao lojista.

O projeto nega o princípio da igualda-de que não vigora, para uns, a exigência do AR, para outros a publicação de Edital. A exigência do AR como meio de inscrição, com a prova de seu recebimento, acaba-rá com a privacidade do consumidor, em face da obrigatoriedade da legislação que permeia a Empresa Brasileira de Correios é necessária a identificação do motivo da-quela notificação. A lei já pode ser conside-rada inócua, pois a migração dos cadastros para outros Estados será imediata, tornan-do mais difícil o acesso dos consumidores aos seus dados.

LíDERES LOJISTAS TêM ENCONTRO COM O GOVERNADOR

marcelino Campos reunido com o Governador Luiz Henrique da Silveira

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CDL É nOTÍCIA

40ª CONVENçãO ESTADUAL DO COMÉRCIO LOJISTA

A 40ª Convenção Estadual do Co-mércio Lojista acontece de 22 a 24 de maio, em Joaçaba. Cerca de mil pessoas devem participar do evento campus da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), entre convencionais, autorida-des, imprensa, prestadores de serviço e colaboradores da CDL local. Com o tema “Receitas de Grandes Negócios”, a expec-tativa é de que esta convenção tenha gran-des diferenciais. Renomados palestrantes

já estão confirmados, entre eles o chef de cozinha Olivier Anquier e o piloto do Rally Paris-Dakar Klever Kolberg.

Estão sendo preparados momentos de descontração, como workshops de culi-nária, vinicultura, dança e a possibilidade de visitação a pontos turísticos da região, como o Monumento a Frei Bruno. Uma programação cultural foi elaborada para os dias 22, 23 e 24 de maio. A CDL de Blu-menau levará cerca de 40 lojistas.

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CALENDáRIO PROMOCIONAL DO COMÉRCIO VAREJISTA

A CDL e o Sindilojas desenvolvem tra-dicionalmente um calendário promocional que contempla as datas importantes em vendas para os lojistas. Esta iniciativa cria motivação para as compras do consumi-dor, ganhando com isso não só as lojas de empresas associadas como também toda a economia de mercado, pelo incremento no movimento. O consumo de mercado-rias é sem dúvida a realização dos sonhos

do trabalhador. Datas como Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados são fundamen-tais para que os estabelecimentos apre-sentem novidades, troquem as coleções e tenham condições de mais investimentos na área. Blumenau é referencia no comér-cio do Estado e tem este destaque pelo acompanhamento vigilante em todas as áreas que representam crescimento para a comunidade.

CDL E INTELBRáS LANçAM PROJETO INÉDITO

A CDL de Blumenau, em parceria com a Confederação Nacional de Dirigen-tes Lojistas (CNDL), está firmando acordo para um projeto inédito de capacitação profissional. A Intelbrás, de São José, tem a pretensão de desenvolver projeto para o aprimoramento profissional na área de comunicações. A formatação está rece-bendo os ajustes necessários, mas o que se pretende é implantar, através das CDLs, um curso profissionalizante na área.

O programa piloto está sendo testado em Resende (RJ). Pela proposta inicial, o curso de habilitação na área de comuni-cações poderá ter a característica do em-prego garantido. A empresa do setor de comunicações tem identificado o quadro de oportunidades de emprego na área como muito carente. Através da parceria com as CDLs, o projeto, que contará com apoio do governo federal, deverá ter a ca-racterística de empregabilidade.

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PLACAS E FACHADAS

Após anos de participação con-junta do comércio com os técnicos da prefeitura de Blumenau, em 2009 entrará em vigor a lei que regula-menta as placas e fachadas indicativas de estabelecimentos, inicialmente na região central da cidade. A CDL e o Sindilojas, por entenderem como necessária a regulamentação, anteci-pam o pedido para todos os estabe-lecimentos que iniciem seus estudos com base no atendimento desta legis-lação. O processo, como está sendo conduzido, pretende dotar a cidade de um conjunto harmonioso entre as construções e as sinalizações. O assunto foi intensamente discutido e, entendem as entidades do comércio, os estabelecimentos comerciais só têm a ganhar com o cumprimento das novas normas.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOA CDL, dentro da execução do pla-

nejamento estratégico que define suas ações, está neste primeiro ano na Casa do Comércio definindo programas de maior integração com seus mais de 1,5 mil as-sociados. Além das linhas administrativas, a parte promocional e estratégica tem recebido a atenção da diretoria. A apro-ximação com os associados, junto com

os avanços da tecnologia na prestação de serviços, fazem da CDL de Blumenau uma referência estadual. O Serviço de Proteção ao Crédito tem recebido investimentos e na integração nacional tem se tornado uma alavanca obrigatória de negócios se-guros. A intenção é concluir o ano dentro do projeto de integração e usar as infor-mações de hoje como base para 2009.

ACESSO AO CRÉDITO

O seminário “Programas de Fi-nanciamento para o Turismo – Como ter Acesso ao Crédito” foi realizado no dia 16 de maio e contou com o envolvimento de entidades como o Ministério do Turismo, a Secretaria de Estado de Turismo, a Secretaria Municipal de Turismo, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Fede-ral. Viabilizado através do Blumenau Convention & Visitors Bureau, a oportunidade contribuiu decisiva-mente para o amadurecimento não só das empresas do segmento, mas também para servir de incentivo a todos os segmentos, principalmente o comércio.

Dirigido para empresários e re-presentantes do trade turístico de Blumenau e região, o evento buscou estimular e contribuir para melhoria de qualidade na elaboração de proje-tos de investimento turístico. O even-to contou também com o apoio das entidades empresariais do comércio varejista, CDL e Sindilojas, além da Acib, Ampe e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região (SIHORBS).

CDL FIRMA CONVêNIO COM INPGA CDL de Blumenau firmou um con-

vênio com o Instituto Nacional de Pós-Graduação (INPG) que visa oferecer aos associados condições especiais para a realização de curso de pós-graduação. O convênio está em vigor desde março des-te ano e prevê descontos de até 30% nas mensalidades dos cursos da instituição.

Atualmente, o INPG oferece cerca de 50 cursos em mais de 10 cidades brasileiras, agregando valor ao mercado profissional e contribuindo para o aperfeiçoamento de aproximadamente 3 mil alunos. Os associa-dos podem entrar em contato na entidade para mais informações ou diretamente no site do INPG (www.inpg.edu.br).

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Foi de forma modesta, porém em-preendedora, que há 80 anos a Haco Etiquetas deu seus primeiros passos na cidade de Blumenau. Vindo da Alema-nha, o casal Johanna e Heinrich Conrad adquiriu os primeiros teares em maio de 1928 e se dedicou a produzir fitas para reforço da gola das camisetas e cadarços de algodão. Ao longo do tempo, o am-biente familiar tomou proporções cada vez maiores e acompanhou o crescimen-to da indústria têxtil que se desenvolveu na região, desempenhando papel de destaque nesse processo.

Os empecilhos que surgiram na tra-jetória da empresa serviram de impulso à criatividade e, em 1942, quando res-trições da Segunda Guerra Mundial im-pediam a importação de equipamentos, a Haco passou a produzir seus próprios teares. A cada novo desafio era criada uma mentalidade voltada para a inova-ção e a capacidade de desenvolver so-luções.

hACO eTIqUeTAs: 80 AnOs de vAngUARdA

A Haco Etiquetas não só conquistou seu espaço como também se firmou no mercado como líder mundial em eti-quetas tecidas. Hoje, seus produtos são exportados para mais de 30 países. Além da qualidade dos produtos, a agi-lidade e pontualidade foram fundamentais para fortalecer a imagem e atingir este patamar. Em seus mais de 40 mil m², distribuídos entre a matriz, em Blumenau, e as filiais em Massaranduba, Criciúma, Eusébio e a sede internacional em Covilhã, Portugal, a produção alcança aproximadamente 6 bilhões de etiquetas por ano.

Ao completar 80 anos de vanguarda, a empresa também passa por uma importante etapa de expansão. Recentemen-te, foi inaugurada a filial de Eusébio, no Ceará. Esta é segun-da maior unidade da Haco, planejada estrategicamente para atender as regiões Norte e Nordeste e facilitar a exportação para Europa. Além disso, responderá pelo segundo maior volume de produção dentre as unidades da Haco. Com o funcionamento pleno da nova unidade, a produção da Haco será ampliada em em 30%.

InFORmE PuBLICITÁRIO

hisTÓria de sUPeração PERFIL

fundação: 1928

Colaboradores: 2,3 mil

agentes de vendas: 300

Unidades: blumenau, Massaranduba, Criciúma, eusébio (Ce) e Covilhã (Portugal)

www.haco.com.br

[email protected]

0800 70 45670

rua henrique Conrad, 595 -Vila itoupavablumenau - sC - brasil - CeP 89095-300

fone: +55 (47) 2102 6000 fax: +55 (47) 2102 6100

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Importante componente na proteção de marcas contra falsificações, o leque de produtos da Haco se estende em etique-tas tecidas, estampadas e sintéticas, além de cadarços, cordões, tecidos, fitas, trans-fers, rótulos e tags de papel e sintéticos, etiquetas RFID e embalagens. Com a ca-pacidade de sempre se reinventar, a em-presa apresenta ao mercado constantes inovações que nenhuma outra indústria do setor possui. Entre elas, a Seqüência Numérica, Sensitiv (RFID), Photofix, Neo, Fios de Bambu, dentre outros..

Empenhada na missão de criar uma identidade para a marca de seus clientes e agregar valor a ela, a Haco se mantém

atualizada, com tecnologia de ponta, ge-rando lucro e desenvolvimento social. A valorização de produtos vem acompanha-da de uma constante preocupação com um futuro sustentável. Por isso, a empresa não abre mão de produtos que respeitem o meio ambiente. Ao utilizar técnicas e matérias-primas ecologicamente corretas, surgiu a linha Nature. O poliéster recicla-do, fios de lã, linho e cotton-bambu pas-sam por um processo de formas e cores e traduzem o conceito de um planeta seguro, equilibrado e sustentável am-bientalmente. Destaque também para a coleção Fios de Bambu. Considerado um dos materiais mais ecológicos, ele concilia tecnologia às necessidades ambientais.

Anotar o nome dos filhos no uni-forme e nos pertences das crianças com caneta é coisa do passado. De uma for-ma divertida e rápida, a Haco desenvol-veu uma maneira de identificar roupas e acessórios. Através do endereço www.hacovirtual.com.br é possível fazer etique-tas personalizadas com caracteres que

incluem letras, números e símbolos, nos sentidos vertical ou horizontal. Disponí-veis para qualquer cliente, elas podem ser utilizadas em todos os tipos de roupas, uniformes escolares, tênis, meias, brinque-dos, bolsas, mochilas e acessórios. Além de chegarem ao endereço solicitado pelo cliente na hora da encomenda.

A responsabilidade social e am-biental são garantias de uma empresa que acredita na valorização das pesso-as. Aproveitando a facilidade da Haco Virtual, em março deste ano Haco doou mais de 2,5 mil etiquetas perso-nalizadas à Mãe Abigail. Conhecida por ter adotado 45 filhos, ela conta que tinha dificuldades para encontrar as roupas de cada um. Com o auxílio da Haco, hoje cada peça de roupa pode ser facilmente identificada.

Preocupar-se com o bem-estar da comunidade é uma característica da Haco. Por respeitar os direitos das crianças, recebeu da Fundação Abrinq o título de Empresa Amiga da Criança. Em Blumenau, dedica-se à conserva-ção e manutenção didático-pedagógica do Centro Educacional Infantil Johanna Conrad e do Jardim de Infância Evan-gélico Johanna Conrad, além de investir na manutenção e em tecnologia para o Hospital Misericórdia.

CoMProMeTiMenTo CoM a inoVação

resPonsabiLidade

inTeraTiVidade // www.hacovirtual.com.br

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mEmÓRIA

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Também naquele ano (1907) surgiu o primeiro banco agrícola de santa Catarina. em 1º de setembro, os sócios do Volksverein (sociedade Popular) decidiram fundar um sindi-cato agrícola com o objetivo princi-pal de criar uma Caixa econômica e de empréstimos. a criação da Caixa foi oficializada em 27 de outubro, sendo marcado o início dos traba-lhos para janeiro de 1908. a inicia-tiva foi liderada por joão hennings, Guilherme Weise, otto hindelmayer, bruno hering, alwin schrader e eu-gen fouquet. até então, os próprios comerciantes eram os guardiões de sua própria poupança e dos exce-dentes acumulados pelos agriculto-res. a Caixa viria a ser fundamental como fonte formal de financiamento de diversos novos empreendimentos em blumenau.

“... em Blumenau, no campo político, sob nítida influência das idéias da Liga Pan-germânica é fundado em 1899 o Volksve-rein (Associação Popular), visando entre outras coisas articular a participação dos colonos nas próximas eleições municipais.

Nos seus estatutos, reproduzidos pelo Blumenauer Zeitung, pode-se ler :

1º - O Volksverein de Blumenau tem como objetivo unir a população colonial para a autoparticipação nas eleições e em todos os acontecimentos políticos e que-brar o até então presente sistema de tute-lação política. (...)

2º - Nas eleições municipais tem seus candidatos e exige deles o cumprimento de um determinado programa. (...)

3º - Nas eleições dos representantes estaduais e da União, a Sociedade só apóia aqueles candidatos que entrarem em con-tato direto com ela, considerando suas exigências; apresentarem um programa que por ela for aprovado e se comprome-terem a, de tempos em tempos, prestar conta de suas atividades, seja por relató-rios em jornais ou referências em reuni-ões. Estes acordos serão por escrito.”

Um censo realizado pelo Centro In-dustrial do Brasil revela que o primeiro presidente da Associação, cônsul Gustav Salinger, era o maior empregador industrial de Santa Catarina. Somava 147 funcioná-rios em suas fábricas de banha, manteiga e queijo, presunto e processamento de

fumo. Esta última era a maior indústria catarinense em número de trabalhadores. No início do século passado, poucos em-preendimentos industriais estabelecidos no Estado empregavam mais de 50 pes-soas: Fundição Hoepcke (Florianópolis) – 66; Serraria Itajaí (Itajaí) – 70; Carlos Re-naux (Brusque) – 90; e Hering (Blumenau) – 100.

Enquanto Blumenau prosseguia sua rota de desenvolvimento, a Associação Comercial buscava facilitar a vida dos em-preendedores e defendê-los sempre que necessário. Em 1908, a entidade preocu-pou-se com a falta de troco na cidade e distribuiu dois contos de réis em moedas. No ano seguinte, o Estado aumentou os impostos incidentes sobre as indústrias e os profissionais liberais. Novamente foi a Acib que levantou sua voz, enviando tele-grama de protesto ao governador Gusta-vo Richard. Era, provavelmente, a primeira de muitas queixas da Associação contra o aumento de tributos.

* Trecho do livro 100 Anos Construindo Blumenau, de Nelson Marcelo Santiago, publicado em comemora-ção ao centenário da Acib, no ano de 2001.

A indústria do fumo era a que mais empregava em Santa Catarina, no início do século 20

Arquivo H

istórico de Blumenau

NASCE A ACIB (1901-1913) Parte V

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