empresário acib / cdl / sindilojas - ed. 49

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José Vilmar Peters e a esposa Madalena estão à frente da empresa há quatro décadas Nascida do sonho de José Vilmar Peters e Irineu Trierweiler, Relojoaria e Ótica Universal é referência para o setor em Santa Catarina SUCESSO FAMILIAR CRÉDITO: Nelson Santiago fala dos desafios do Badesc para os próximos anos Ano 5 nº 49 MAIO 2011 R$ 8,90

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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José Vilmar Peters e a esposa Madalena estão à frente da empresa há quatro décadas

Nascida do sonho de José Vilmar Peters e Irineu

Trierweiler, Relojoaria e Ótica Universal é referência para o

setor em Santa Catarina

sucesso familiar

crÉDiTo: Nelson Santiago fala dos desafios do Badesc para os próximos anos

Ano 5nº 49MAIO2011R$ 8,90

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

Blumenau vivencia bons projetos que irão rejuvenescer o comércio. São mais de 5 mil empregos diretos e indiretos sendo gerados nos dois novos shoppings que estão surgindo. Teremos também, pelo menos, mais 500 lojas que trarão para Blu-menau uma gama incrível de novas opor-tunidades, principalmente, para os presta-dores de serviços que serão necessários para fazer rodar os complexos empreen-dimentos que estão sendo implantados.

Para as lojas de rua, o Sebrae está trazendo novos desafios para destacar o desempenho da Rua XV de Novembro como um shopping a céu aberto. A capa-citação está em alta. Na nossa visão como entidade legal do segmento, além dos fun-

cionários que necessitamos num comércio operando com mais qualidade, os empre-sários estão tendo a oportunidade de re-ver conceitos. Para nós, do SINDILOJAS, há necessidade de capacitar o dono da loja, promovendo atualização, propondo novos desafios e aproveitando o momen-to de crescimento de toda a cidade e re-gião para fidelizar os clientes e se integrar com a comunidade.

Nós temos a certeza de que essa união de esforços está centrada na visão empreendedora do associativismo, que torna o segmento mais representativo, mais forte e atuante e, com isso, gera condições perfeitas de competitividade. Esta tem sido também a visão de nossos

principais parceiros, como Senac, CDL e Acib, bem como das demais entidades e instituições privadas e públicas.

Precisamos e vamos ter o foco na educação, centrar nossos esforços na me-lhor maneira de atender e, com isso, con-tribuir, inicialmente, com nós mesmos e, principalmente, com a nossa comunidade. Só assim, com mais conhecimento, tere-mos um desenvolvimento mais saudável, um crescimento social e um resultado econômico invejável. Blumenau, nossas entidades e a nossa comunidade têm ine-rentes estes valores e, certamente, sabem aproveitar esse momento que é a garantia de um futuro maior e melhor para todos os blumenauenses.

Marco Aurélio HirtPresidente do SINDILOJAS

O cREscImEnTO do comércio

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Divulgação

O Blumenau norte shopping é um dos grandes empreendimentos novos do comércio de Blumenau

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conselho editorial acib: Ronaldo Baumgarten Junior, charles schwanke e cristiane soethe Zimmermann cDl:Paulo cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz caresia e Ana Paula Ruschel

intersindical:Hans Heinrich Bethe, Leomir minozzo e Emil chartouni neto

siNDiloJas:marco Aurélio Hirt, márcio Rodriguese Juliana Pfau

mundi editora:sidnei dos santos e Danielle Fuchs

O QUE O BADEscTEm A OFEREcER Às EmPREsAs DE sc

O presidente Nelson Santiago fala sobre linhas de crédito e de como será a atuação da agência estatal

8 FAmÍLIA E nEGÓcIOs AnDAm JUnTOs nA ÓTIcA UnIVERsAL

20 sEGUE PREOcUPAÇÃO cOm A sEGURAnÇA PÚBLIcA nO VALE

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sUmÁRIO

eDiTor-eXecuTiVosidnei dos santos - 1198 JP (mTb/sc) - [email protected] de Oliveira, Iuri Kindler e Ana Paula LauthGereNTe De arTe e DeseNVolVimeNToRui Rodolfo stüpp - [email protected] De caPaIvan schulze/Fole studioeDiTora-cHefeDanielle Fuchs - [email protected] comercialEduardo Bellidio - 47 3035.5500DireTor-eXecuTiVoniclas mund - [email protected] circulaÇÃocirculaçã[email protected]Ão De [email protected] TiraGem4.000 exemplares TiraGem VirTual50.000

Audiência pública com cúpula da segurança estadual frustra as aspirações de Blumenau

História de empreendedorismo da família Peters começou há 40 anos e se transformou em referência

Eduardo Sofiati Ivan Shulze

24 nota Blu será obrigatória a partir de junho

26 studio Fiscal busca redução legal da carga tributária

29 Entidades preparam nova edição do Bolo Tributário

32 comércio elege rainha e princesas de 2011

34 A busca pela qualificação da mão de obra

37 Artigo

40 Acib é notícia

42 cDL é notícia

46 Intersindical é notícia

48 sInDILOJAs é notícia

50 memória

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Daniel Zimmermann

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BLUmEnAU cOmEÇA A DIscUTIR UsO cOnscIEnTE DAs sAcOLAs PLÁsTIcAsMaterial causa grande impacto na natureza quando descartado indevidamente, levando de 200 a 300 anos para se decompor

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Daniel Zimmermann

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Eduardo Sofiati

eNTreVisTa

É um dos poucos nomes do Vale do Itajaí chamados pelo governador Raimun-do Colombo para assumir um cargo de primeiro escalão no Governo do Estado. Desde o início do ano, Nelson Santiago preside a Agência de Fomentos do Esta-do de Santa Catarina SA (Badesc), o que vem estreitando as relações das empre-sas da região com a agência estatal. Nesta entrevista, o administrador fala sobre as prioridades do Badesc e as linhas de finan-ciamento disponíveis para empresas de diferentes portes e para as prefeituras.

nELsOn Santiago

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revista empresário: o Badesc dispõe de linhas de crédito exclusivas para deter-minados setores produtivos e público? Quais são?Nelson santiago: Existe uma infinidade de linhas de crédito, mas a agência trabalha em três tipos distintos. O primeiro deles é o financiamento público, para prefeituras, com o produto chamado Badesc cidades. Este produto financia inúmeros tipos de investimentos municipais, como para infra-estrutura (pavimentação, pontes, escolas, postos de saúde e sedes administrativas, máquinas e equipamentos). Blumenau, por exemplo, tem um financiamento de R$ 15 milhões com a agência e, com isso, faz vá-rias obras, como o viaduto que ligará a Via Expressa ao novo traçado da sc-474, que passará a ser chamada sc-108. Essa obra tem o investimento de R$ 5 milhões. De-

pois, nós temos o microcrédito. neste seg-mento, o Badesc atua há mais de 10 anos. são financiamentos de até R$ 15 mil. mas nós não operamos diretamente com ele. Para esse tipo de transação, nós operamos com Organização da sociedade civil de Interesse Público (Oscips) de microcrédito. cito como exemplo de Blumenau o Blusol e a credivale. nós emprestamos dinheiro para estas Oscips, que repassam o dinheiro para os empreendedores. Temos, aproxi-madamente, R$ 30milhões alocados nesse tipo de contratação. O terceiro segmento é mais complexo, pois atende pequenas, médias e grandes empresas. começa com o mínimo de operação com R$ 30 mil e vai até o teto de R$ 10 milhões. Dentro desse tipo de contratação, há diversos subprodu-tos. nós atuamos com recurso próprio ou com linhas do BnDEs.

re: em que pé está a criação de uma linha de crédito para microempresas e pequenos produtores?santiago: nós devemos lançar esse novo pacote em junho ou julho. Ele beneficia-rá os micro empreendedores individuais (mEIs), que faturam até R$ 36 mil por ano. O Badesc repassará recursos para as Oscips que irão, juntamente com o sebrae, procu-rar a empresa, fazer um estudo e análise do mEI e repassar o valor. O beneficiário não arcará com nenhum tipo de juro ou cor-reção. A remuneração da Oscip para esse tipo de operação irá ocorrer quando devol-ver o valor para o Badesc. Resumindo, o sujeito pagará o valor principal e o Estado pagará todos os juros e as correções deste empréstimo. O programa já está estrutura-do, porém, falta a parte legal, que depende da análise e aprovação da Assembléia.

somos iNceNTiVaDores NaTos Do associaTiVismo

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eNTreVisTa

Para o setor público, são recursos próprios. Para o privado, quase 100% são

recursos de repasse do BnDEs

Eduardo Sofiati

re: Quais as prioridades de investimen-to para 2011?santiago: Focar na iniciativa privada. Por 2012 ser ano eleitoral, estamos com de-manda grande de prefeituras. Porém, meu objetivo é chegar, se não neste, mas no próximo ano, igualando o que vai para o setor privado com o que vai para o público.

re: Qual é a porcentagem dessas ope-rações hoje?santiago: Para o setor público, são recur-sos próprios. Para o privado, quase 100% são recursos de repasse do BnDs. Precisa-mos aumentar a margem de atuação no BnDs para igualar conforme desejado. 90% das operações se dão por micros e pequenas empresas. Até pelo limite de operações de R$ 10 milhões. Para médias e grandes empresas as operações são mí-nimas, pois nosso limite é pequeno para estes portes. nestes casos, as operações são feitas pelo BnDs ou BRDE. Em ter-mos de volume, as operações para setores públicos são maiores, mas o número de operações é maior no privado, com um ticket médio menor. re: um receio do setor privado em procurar financiamento é a burocracia. como isso pode ser desmitificado? Há como acelerar os procedimentos?santiago: Tenho consciência de que hoje há esse mito em relação ao banco. mas é preciso esclarecer que somos uma institui-ção pública e trabalhamos com dinheiro público. Então, há pré-requisitos dos quais não podemos abrir mão.

re: existem áreas de atuação que po-dem ser priorizadas pelo Badesc?santiago: A avaliação e prospecção acon-tece de igual forma para qualquer seg-mento. O que nós temos, atualmente, são segmentos eleitos como prioritários no processo de detecção, criando linhas especiais com taxas e prazos diferenciados. Tecnologia da informação e desenvolvi-mento de novas tecnologias, por exemplo, têm alto valor agregado, empregam mão de obra especializada e não são poluentes. sem falar do retorno financeiro para o Es-tado. Tecnologia verde, com mecanismos de Desenvolvimentos Limpos (mDL), bus-cando financiamento internacional com taxas baratíssimas, quase a fundo perdido. nós identificamos estas oportunidades de negócios e buscamos, no Exterior, quem possa ser repassador destes recursos. Ou-tra questão é o fortalecimento do micro-crédito. na geração de empregos, a micro e pequena empresa dá resultados maiores com investimentos menores.

re: Que outras preocupações o Badesc tem no momento?santiago: Precisamos adequar nossa es-trutura. seja na tramitação dos procedi-mentos internos ou na criação de linhas para atender segmentos emergentes do mercado. Temos que perceber o Badesc como uma instituição híbrida. somos pú-blicos e precisamos seguir os trâmites pú-blicos, como licitações. mas competimos no mercado com instituições privadas, que têm uma agilidade maior. normalmen-te, oferecemos uma linha de crédito com

custo mínimo, que é coberta pelo banco privado, mas, onde o empresário terá que fazer outras contratações adicionais, como seguro de imóvel, ou contratação de lie-sing de alguma máquina. Os bancos aca-bam operando no prejuízo em produtos que possam competir com o Badesc, mas solicitam ao empresário várias outras con-tratações das quais retiram o lucro.

re: Qual a procura de empresas do Vale do itajaí para financiamentos?santiago: É muito grande, neste momen-to em especial, por eu ser da região. com um estreitamento de relação com a região e com a exposição na mídia, as pessoas lembram do Badesc e, consequentemente, lembram da minha pessoa e me procuram. Recebo duas ou três empresas da região por semana procurando por informações.

re: Qual a do Badesc quanto ao asso-ciativismo?santiago: somos incentivadores natos do associativismo. Ao assumir o Badesc, per-cebi que as seis gerências regionais não eram afiliadas às associações empresariais da base. Então, aprovamos que todas as gerencias devam ser filiadas às associações da cidade-sede. As entidades tornarem as empresas mais fortes e isso interessa muito ao Badesc como fomentador da econo-mia. com as entidades, como Fanpesc, FcDL e Acate, nosso diálogo é para que hajam parcerias no caso de projetos con-juntos entre as empresas. se forem neces-sário investimentos, que elas parcerizem com o Badesc.

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sUsTEnTABILIDADE

O Planeta tem mostrado as con-sequências das ações do homem. Os índices de tragédias ambientais estão cada vez mais alarmantes. A preservação passa a ser a única so-lução para manter as espécies. Por esse motivo, é preciso despertar conscientização a fim de ameni-zar os efeitos de várias décadas de agressões à natureza.

E quando se fala em agressões ao Planeta, não se fala, necessariamente, em grandes catástrofes ambientais, como o vazamento de petróleo no Golfo do Mé-xico, por exemplo. Pequenas ações, pra-ticadas repetidamente, têm grande im-pacto negativo na qualidade ambiental. A utilização das sacolas plásticas é um exemplo disso. Quando surgiram, no fim da década de 1950, elas eram motivo de

orgulho das redes de supermercados e emblema de status entre as donas de casa. Em apenas meio século, passaram de símbolo da modernidade a vilãs. “O uso deste tipo de embalagem significa uma degradação ambiental muito gran-de. Temos que mudar nosso comporta-mento e até voltar ao passado”, sugere o educador ambiental do programa Re-cicla Blumenau, Ronaldo Furtunato.

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Arquivo M

undi Editora

Descartadas de forma inadequada, as sacolas plásticas geram grande

impacto no meio ambiente

PELO UsO REsPOnsÁVEL DAs SacolaS pláSticaS

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Daniel Z

imm

ermann

Quando nossos avós compravam os alimentos, faziam uso de caixas de papelão ou levavam as próprias bolsas para co-locar os produtos. Hoje, nos países mais desenvolvidos, este sistema voltou para o comércio. “Isto não é um retrocesso na logística do varejo, mas, sim, uma melhoria na qualidade de vida. As sacolas plásticas são feitas com polímeros sintéticos, oriundos do petróleo, e levam muito tempo para se decom-por”, explica Furtunato.

Estima-se que uma sacola plástica disposta num aterro sani-tário leve de 200 a 300 anos para se decompor. “Hoje, 95% de todas as sacolas produzidas, utilizadas por consumidores, são colocadas no lixo comum e vão para o aterro sanitário”.

O lixo orgânico, formado por restos de animais e vegetais, quando disposto no solo tende a sumir em 120 dias. Ao ser colocado dentro de uma sacola plástica, o material orgânico fica enclausurado, sem receber ação de bactérias, e pode per-manecer por muito mais tempo no aterro sanitário. “Já houve casos de ser encontrado, em sacolas no aterro sanitário, jornais de 20 anos atrás em que era possível fazer a leitura das pala-vras”. Para Furtunato, é necessário influenciar a redução do uso das sacolas plásticas.

Mesmo com a opção das sacolas retornáveis, confecciona-das com material de longa durabilidade, como as chamadas Eco Bags, os consumidores resistem e acabam por levar para casa as sacolas de plástico. Então, de acordo com Furtunato seria interessante que as pessoas passassem a reutilizar as próprias sacolas plásticas, dando a elas maior tempo de vida útil. “Elas são fáceis de dobrar, então podem ser carregadas na bolsa e reaproveitadas no mercado”, sugere.

Ronaldo Fortunato, do programa Recicla Blumenau

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sUsTEnTABILIDADE

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O programa Recicla Blumenau separa as sacolas que chegam juntas com materiais recicláveis e faz com que elas retornem ao ciclo produtivo, cumprindo a Lei nº 12.305, da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Mas, segundo estatística nacional, apenas 1% do lixo é reciclado, os outros 99% vão para o aterro sanitário. “Por esse motivo, temos que começar a mudar nosso com-portamento”. O programa realiza trabalho de conscientização em empresas, comér-cio e escolas sobre a reciclagem. O Samae também atua na ampliação dos pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis. “35% de todo lixo que produzimos em casa pode ser reciclado”, destaca Furtunato.

Para ele, as sacolas servem também aos interesses do marketing, por isso, é difícil retirá-las dos supermercados e lojas. “Hoje, todas as sacolas têm uma marca estampada e, ao circular com elas, o cliente faz pro-paganda da empresa. Mas o grande com-promisso está nos consumidores; não de-vemos aceitar estas embalagens”, observa.

A vereadora Helenice Luchetta apre-sentou, em 2009, um projeto de lei para proibir a utilização de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais de Blumenau. Mas a proposta foi arquivada em 2010. “Foi solicitado parecer jurídico e obtive o retorno de que o Município não poderia legislar sobre questões ambientais como esta, mas, ao consultar a Constituição, ve-

rifiquei que poderíamos, mesmo porque o Estado nem dispõe de uma lei sobre isso. Contudo, para termos êxito na proposta, achei que deveríamos discutir mais o assun-to com a comunidade e entidades”, explica a vereadora.

Assim, Helenice convocou uma au-diência pública para debater o tema com a comunidade, entidades que coordenam o comércio e técnicos ambientais. “O projeto não chegou a tramitar novamen-te durante o ano passado, apenas voltou a ser discutido”.

De acordo com a vereadora, a reunião trouxe resultados positivos, pois, através de um representante do Instituto Nacional do Plástico, foi apresentado o programa ‘Con-sumo Consciente de Sacolas Plásticas na cidade de Blumenau’. “Eles alegaram que, se o projeto fosse aprovado do jeito que estava, proibindo, talvez não tivesse suces-so. Foi sugerido fazer uma grande campa-nha de conscientização”, observa. Em mu-nicípios onde o programa foi implantado, já houve uma redução de 20% no uso de sacolas nos últimos três anos. “O progra-ma ainda prevê regras para a fabricação das sacolas plásticas”.

A vereadora diz ter entendido que proibir a utilização das sacolas iria gerar um problema para sociedade, mas insiste que deve ser iniciado um processo de educa-ção. “No mundo, são produzidos 500 bi-

lhões de sacolas por ano e, no Brasil, um bilhão por mês. Cada brasileiro utiliza, em média, 66 sacolas plásticas mensalmente, o que representa 10% de todo lixo produzi-do no País”, assinala.

Helenice acredita que, com a implan-tação da campanha, será possível reapre-sentar o projeto modificado para as carac-terísticas de Blumenau. “Com os dados da campanha em mãos, conseguiremos tabu-lar resultado e teremos uma proposta con-creta para amenizar o impacto ambiental dessas sacolas”.

Vereadora Helenice Luchetta

Daniel Zimmermann

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Após a realização da audiência pública na Câmara de Vereadores, o interesse em diminuir o problema causado pelas embala-gens fez com que as entidades comerciais de Blumenau se unissem e procurassem uma solução.

A Associação Catarinense de Super-mercados (Acats), em parceria com a Câ-mara de Dirigentes Lojistas de Blumenau e Sindicato dos Supermercados, irá implantar na cidade o ‘Programa Uso Consciente e

Responsável de Sacolas Plásticas’.Precisam estar envolvidos na campanha

comunidade (consumidor), órgãos públi-cos (Secretaria de Educação, Fundação do Meio Ambiente, Câmara de Vereadores, entre outros), além da iniciativa privada (supermercados). O diretor-executivo da Acats, Antônio Carlos Poletini, diz que as entidades de Blumenau serão fundamentais na implementação e acompanhamento do programa. “A parceria é integral, ou seja, desde o planejamento até execução, as en-tidades estarão juntas num mesmo grupo de trabalho e decisões”, afirma.

O presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, conta que, durante 2011, a entida-de promoverá cursos para ensinar a forma consciente de utilização das sacolas, com objetivo de redução do consumo. O instru-tor será disponibilizado pela Acats e serão formados multiplicadores. “A CDL terá um facilitador treinado e as empresas poderão solicitar o trabalho dele a qualquer momen-to”. A intenção é educar os comerciantes para que transmitam o aprendizado aos clientes. Os associados interessados pode-rão encaminhar os funcionários até a sede da CDL ou solicitar que o curso seja minis-trado na empresa.

Lopes avalia que se usa mais sacolas plásticas do que o necessário, várias vezes com a justificativa de reforçar a segurança dos itens comprados ou para reaproveitar como sacos de lixo. “A ideia é mostrar para as pessoas que elas podem usar de forma

consciente o mínimo possível e também incentivar o uso de sacolas retornáveis que hoje todos os supermercados já possuem”, declara. Na opinião do empresário, é ne-cessário trabalhar a mudança de hábito. “As pessoas usam sacolas plásticas sem precisar, por exemplo, nas farmácias os comprimidos são colocados dentro de sacos de papel e depois nas sacolas de plástico; não há neces-sidade, bastaria colocar no saco de papel”.

Outro trabalho neste sentido também será realizado nas escolas. O curso será oferecido a todos os professores das redes públicas e particular. “As crianças são fun-damentais nesse processo, porque chegam em casa e orientam os pais”, salienta Lopes, que prevê um trabalho de longo prazo e permanente. “Há um estudo que mostra que em locais onde foi feito este trabalho ocorreu uma redução de cerca de 20% do uso das sacolas, o que é fantástico”. Ele acredita que haverá grande procura pelo curso, pois, atualmente, os comerciantes têm um gasto alto para adquirir esse tipo de embalagem. Assim, a redução do uso vai gerar economia.

Para Poletini, a expectativa do resultado do programa em Blumenau é a melhor pos-sível, tendo em vista a necessidade da redu-ção do uso das sacolas plásticas e a matu-ridade e consciência do empresariado local. A inteção, segundo ele, é, futuramente, in-corporar o programa a outro já criado pela Acats: o ‘Supermercado Lixo Zero 2020’.

Paulo Cesar Lopes, da CDL

câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau defende o uso racional das sacolas plásticas e a gradual substituição por modelos reutilizáveis

sUsTEnTABILIDADE

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cDl adere à campanha

Fotos Daniel Z

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A proposta do ‘Supermercado Lixo Zero 2020’ é mais abrangente e inédita no Brasil. Tem o objetivo de que, até 2020, todas as empresas super-mercadistas associadas tenham 100% de destinação correta dos resíduos.

O ponto de partida do projeto foi o trabalho realizado pela Acats em parceria com a Novociclo Ambiental nas edições de 2009 e 2010 da Expo-Super - Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercadistas, eventos realizados em Florianópolis e em Joinville. Somados os dois eventos, foram contabilizadas 49 toneladas de resíduos, cuja destinação foi feita de forma correta em 96% do total dos resíduos gerados.

Segundo a presidente do Sindicato dos Super-mercados e do Comércio Varejista de Gêneros Ali-mentícios de Blumenau e Região (Singavale), Sibeli Schmitt, o programa é uma questão comportamen-tal e cultural, com o objetivo de conscientizar as pessoas a utilizarem menos sacolas plásticas. “Dei-xar de usar as sacolas radicalmente não vai resolver o problema ambiental”, ressalta. Os supermercados que adotarem o programa irão adquirir sacolas de qualidade com certificação do Immetro e do Ins-tituto Nacional do Plástico (INP), suportarão até seis quilos, para reduzindo a quantidade de sacolas usadas.

Sibeli conta que Blumenau é a primeira cidade fora as capitais de estados a aderir ao ‘Programa Uso Consciente e Responsável de Sacolas Plásticas’ e também a primeira a unir indústria, varejo e insti-tuições de ensino para fazer com que os professo-res sejam multiplicadores daideia. “Conscientização se aprende desde a infância”, ressalta.

lixo ZeroNovas sacolas

câmara de Dirigentes lojistas de Blumenau Alameda Rio Branco, 165 - Blumenau - sc - cEP: 89010-300 Telefone: (47) 3221-5735 e-mail: [email protected]

mAIs InFORmAÇõEs

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Fotos Daneial Z

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José e madalena Peters: casal empreendedor

REPORTAGEm DE cAPA

sUcEssO Em família

A Relojoaria e Ótica Universal foi fundada em 2 de fevereiro de 1971. É fruto do sonho de dois empreende-dores: José Vilmar Peters e Irineu Trierweiler. Os sócios, sempre acreditando no potencial de mercado, buscavam incessantemente por novas tecnologias. Com isso, novos espaços foram conquistados em um mercado bastante disputado. Desde a fundação, a empresa busca qualida-de total. Assim, o número de funcionários e clientes não parou de crescer e, atualmente, tem uma loja com 340 metros quadrados, 45 colaboradores e uma carteira com 120 mil clientes cadastrados.

Com designer e fabricação própria de joias, apresentando ex-clusividade aos clientes e uma coleção de relógios e óculos com-pleta dos principais fornecedores mundiais, o carro-chefe da em-presa, hoje, é a ótica. “Os fornecedores exclusivos dão ganho de qualidade ao cliente”, acredita Madalena Peters, sócia-proprietária do estabelecimento.

A loja trabalha com as marcas Zeiss, Rodenstock, Hoya e Va-rilux, entre outras na parte de lentes oftálmicas, que conseguem repassar aos clientes preços de distribuidora. Nas armações, tem a marca Tecnol, indústria 100% nacional, que representa mais de 30 grifes, e a Luxottica, marca italiana, com 36 grifes de armações e óculos de sol.

Madalena diz que a Universal é termômetro para as lojas do mesmo segmento em Santa Catarina. “Os representantes nos con-tam que outros estabelecimentos querem saber o que estamos vendendo e o que compramos deles. Somos referência”, ressalta.

De acordo com o sócio-proprietário José Vilmar Peters, na década de 1970, a loja foi pioneira em fazer crediário em 10 vezes. “Chegaram a falar que éramos loucos, porque, naquela época, não existia parcelamento tão longo”, lembra. Hoje, a empresa trabalha com pagamentos parcelados em até 15 vezes e a inadimplência é pequena: cerca de 2%.

A Universal também esteve entre os primeiros do comércio local a implantar a informática na empresa, em 1989. O programa de crediário foi criado para a própria loja. “Contratamos uma pessoa para montar o sistema, que funciona até hoje”, ressalta José Peters.

Atualmente, mais de 10 mil pessoas visitam a loja por mês. Os proprietários contam que muitas pessoas perguntam qual o segredo de tanto movimento. “Não temos segredo, é o trabalho e a confiança que passamos para o consumidor”, responde o filho do casal, Alexandre Peters.

Segundo os proprietários, os funcionários são como uma famí-lia. Exemplo disso é que um quarto dos colaboradores está na em-presa há mais de 25 anos. “Não ficamos trocando de funcionários. É muito válido ter pessoas de confiança com a gente. Valorizamos muito nossos colaboradores, por isso somos uma família”, destaca Madalena.

A Relojoaria e Ótica Universal também é citada como sucesso em trabalhos universitários, já venceu as três edições do Prêmio Conceito Varejista e, este ano, completou 40 anos de história.

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Busca pela tecnologia marca a história da empresa

christiano Hansen é exemplo da baixa rotatividade de funcionários

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o mais antigo

a história

Há 38 anos como colaborador da Relojoaria e Ótica Universal, Christiano Hansen diz que a loja é sua segunda casa. “Sinto-me como se estivesse em casa. Sempre tra-balhei com muita disposição e alegria”.

Ele conta que, na época em que foi contratado, tra-balhava em outra relojoaria e Irineu Trierweiler o convi-dou porque tinha a necessidade de um profissional com experiência e conhecimento no conserto de relógios. “Resolvi aceitar o convite. No começo, consertava tudo sozinho. Depois, aumentou a freguesia e, consequente-mente, o serviço. Assim, foi preciso contratar mais fun-cionários e me tornei responsável pelo setor”, lembra.

Hoje, com 70 anos, Christiano continua na profissão pelo gosto e a estabilidade da empresa. “O bom enten-dimento dos proprietários fez com que eu continuasse no trabalho e, pelo motivo de me sentir bem, não parei ainda”, comenta.

Para ele, o ambiente de trabalho é muito bom e motiva os funcionários. A loja tem clientes fiéis e, muitos deles, fazem questão que o relógio seja consertado pelas mãos de Christiano. “Quem quer manter o trabalho pre-cisa fazer tudo com amor”, ensina.

José e Madalena Peters come-çaram a namorar em dezembro de 1969. O pai dela, Irineu Trierweiler, trabalhava em uma relojoaria. Em 1970, disse a José que tinha uma oportunidade e precisava de um só-cio para investir em negócio próprio. Entusiasmado, José retrucou: “serve eu?”. Assim, José pediu dinheiro em-prestado na colônia de produtores de fumo e pagava mensalmente.

Madalena e José casaram-se em 16 de julho de 1971, mesmo ano em que genro e sogro compraram a Re-lojoaria Universal, de Bertoldo Strube: uma loja com 20 m² no número 1.430 da Rua XV de Novembro. Madalena era bancária e teve que deixar o tra-balho porque mulher casada não po-dia trabalhar no banco. Assim, passou a ajudar o esposo e o pai na relojoaria.

Em 1973, nasceu o primeiro filho do casal, Alexandre Ranieri Peters. Logo depois, veio Lubiana. Mada-lena parou de trabalhar para cuidar da família e, após 10 anos, retornou à atividade profissional. Nesse meio tempo, ela e a mãe, Laura Trierweiler, tornaram-se sócias da relojoaria.

Depois de 5 anos no mesmo endereço, compraram a massa falida da Calçados Gosch, onde a empresa ficou até 1983. Naquele ano, adquiriu o prédio da família Steinbach, endere-ço da Rua XV de Novembro onde a empresa está até hoje. A inauguração foi em novembro de 1983. No ano seguinte, foi atingida pela enchente, mas as mercadorias foram salvas.

Irineu e Laura venderam a parte na sociedade para Madalena e José, em 1983. “O trabalho era suado. Ía-mos para o interior com mercadorias para arrumar clientes”, lembra José. “Meu marido fazia faculdade à noite, e enquanto eu fazia as duplicatas em casa. Quando ele chegava, corrigia”, conta Madalena.

O casal está feliz e realizado. “So-mos um casal que enfrentou tudo com muito amor, cara e coragem. Esse ano, completamos 40 anos de casados. Sempre programamos nos-sa vida e tudo o que sonhamos nós realizamos”, diz Madalena. José traz consigo três palavras: simplicidade, ho-nestidade e trabalho. “São as chaves para o sucesso”, finaliza.

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REPORTAGEm DE cAPA

continuidade

responsabilidade social

Os filhos Alexandre e Lubiana, que co-meçaram a trabalhar na loja com 14 anos, pretendem dar sequência ao negócio da família. “O Alexandre tem mente aberta, trouxe novidade jovem e inova tudo dentro

da empresa. Ele tem visão para os negócios e o relacionamento dele com as entidades (foi presidente da CDL e SINDILOJAS de Blumenau) trouxe muito conhecimento. Ele administra toda a loja”, destaca José. Lubiana

pretende seguir a mãe e deverá comandar o setor de joias. “O importante em uma em-presa familiar é o bom relacionamento. Aqui sempre foi assim. Meu sogro era como um pai para mim”, afirma o empresário.

Madalena e José sempre se preocupa-ram com a questão social. Ele conta que uma criança carente com necessidade de usar óculos nunca saiu da loja sem o produ-to. “A escola que a criança estuda liga para nós explicando o caso e doamos os óculos”.

Os proprietários também ajudam en-

tidades como Apae, Cerene e creches nas épocas de Natal e Páscoa; além da parceria com o Lions Club para subsídio de óculos.

A empresa, em parceria com uma fábri-ca, criou um relógio educativo e doou para as escolas municipais, estaduais e particulares de Blumenau e região. Já foram entregues

mais de 3 mil exemplares. “As escolas não têm gasto nenhum, porque, mesmo que o aparelho quebre, nós arrumamos gratuita-mente”, garante José. As sacolas da empresa são confeccionadas com material reciclável ou biodegradável para não agredir o meio ambiente.

sucesso em família: Alexandre, madalena, Lubiana e José Vilmar Peters

Ivan Schulze

PERFIL razão social: Relojoaria e Ótica Universal Ltda. fundadores: José Vilmar Peters e Irineu Trierweiler fundação: 2 de fevereiro de 1971 ramos de atividade: relojoaria, ótica e joalheria Área construída: 340m² colaboradores: 45 endereço: Rua XV de novembro, 1513, centro, Blumenau – sc

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FIscO mUnIcIPAL

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nOTA BLU sERÁ OBRIGATÓRIA a partir de junho

O prazo para adesão obrigatória ao ‘Programa Portal Nota Blu’ foi prorro-gado para 1º de junho. O auditor-fiscal da Secretaria Municipal da Fazenda (Se-faz), Evandro Assis Muller, explica que são obrigadas as empresas de serviços que tiveram faturamento superior a R$ 240 mil nos últimos 12 meses, obede-cendo ao cronograma de exigência. Em Blumenau, são cerca de 5 mil empresas nessa situação.

As empresas devem emitir a senha de acesso ao sistema no Portal Nota Blu e en-caminhar documentos pela Praça Web. O projeto Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), aprovado pela Câmara de Verea-dores e sancionado pelo prefeito João Paulo Kleinübing, tem por objetivo eliminar a emissão de documentos de papel.

Em 21 de março, 13 empresas pilotos já entraram no sistema e, em 1º de abril, as de-mais empresas de serviços já podiam optar pela adesão voluntária ao sistema de emissão da Nota Blu.

Muller estima que o serviço eletrônico au-mente a arrecadação em 10%. “A pessoa física

terá um benefício de 30% no pagamento do IPTU”. A NFS-e possibilitará ao tomador de serviços pessoa física e condomínio residencial utilizar parcela do Imposto Sobre Serviço (ISS) recolhido como crédito para abatimento de até 30% do valor do IPTU lançado.

O Portal da Nota Blu permite a emissão, impressão, reimpressão e cancelamento das NFS-e, a geração automática da guia de re-colhimento do ISS, o acompanhamento do pagamento das guias emitidas, a verificação da autenticidade das NFS-e, a consulta a créditos, dentre outras funcionalidades.

Além disso, Muller aponta a garantia de eliminação de erros de cálculo na emissão das notas fiscais de serviço e pagamento do ISS próprio e ISS substituto, como também a iden-tificação segura de acesso por meio de certifi-cado digital, além do controle em tempo real pelo Fisco das operações realizadas.

Segundo a presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Asses-soramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Sescon), Daniela Zimmermann Schmitt, toda mudança cria transtornos, mas, se levar a infor-mação a todos os interessados, os processos burocráticos fiscais de implantação, modifica-ção ou aperfeiçoamento ficarão melhores. O Sescon participa, desde os primeiros estudos para implantação da Nota Blu: análise do novo produto, impactos no dia a dia das empresas e na confecção dos cadernos legais. Atualmente, auxilia o Setor de Fiscalização da Prefeitura a le-var o conhecimento, através de treinamentos, aos associados e a toda a sociedade.

Quem não conseguir emitir a nota no ato de conclusão dos serviços, poderá emitir o Recibo Provisório de Serviços (RPS), que terá, no máximo, 10 dias para ser convertido em NFS-e.

o que é: A Nfs-e é um documento gerado e armazenado eletronicamente com o objetivo de registrar as operações de prestação de serviços e será utilizada em substituição a documentos fiscais convencionais.

FIQUE POR DEnTRO

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nOTA BLU

1Peça a Nota BluA pessoa física e ou Condomínio Edifício Residencial ao tomar um serviço deve solicitar a emissão da Nota Blu (NFS-e). Infor-mar sempre ao Prestador de serviços o CPF e ou CNPJ. Esta é a garantia para obter os benefícios da Nota Blu (NFS-e).

2Acesso ao SistemaO prestador por meio de senha web ou certificado digital acessa o sistema e emite a Nota Blu (NFS-e).OBS.: Caso não seja possível a emissão da Nota blu (NFS-e) ou o prestador utilize a opção de envio de arquivos deverá ser entregue ao cliente um Recibo Provisório de Serviços-RPS.

3Emissão da Nota BluO sistema efetuará aotomaticamente o cálculo do ISS devido pelo prestador e o valor do tributo será impresso na NOTA BLU (NFS-e). Parte do ISS recolhido será do cliente: 15% para o Condomínio, Edifício, Residência e 30% para Pessoas Físicas.

4Pagamento do ISSO prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às Notas Blu (NFS-e) emitidas. Impor-tante: O recolhimento do imposto deve ser realizado até o dia 10 de cada mês pelo prestador relativamente às Notas Blu (NFS-e) emitidas no mês anterior.

sAIBA mAIs

atividades que terão de emitir Nfs-e a partir de junho

• Serviços de informática

• Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza

• Serviços relativos a hospedagens, turismo, viagens e congêneres

• Serviços de intermediação e congêneres

• Serviços de registros públicos, cartorários e notariais

mais informações:

• www.blumenau.sc.gov.br/nfse

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sERVIÇOs

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o escritório

A Studio Fiscal oferece soluções completas e integradas em auditoria fiscal e planejamento tributário com revisão fiscal abrangendo os últimos cinco anos da empresa e focando os impostos: declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, PIS, Cofins, ICMS, IPI, INSS, entre outros impostos impactantes na cadeia tri-butária de cada negócio.

Segundo o advogado Charles Fabian Balbinot, um dos sócios da empresa com sede em Blumenau e atuação em todo o Estado, o trabalho de revisão de tributos federais é desenvolvido em apenas 45 dias e com 100% de êxito. “Se nosso cliente

A Studio Fiscal é administrada pelos sócios Charles Balbinot, Ezequiel Luís Lopes Giovanella e Pedro Machado Jr., com escritório em Timbó, sede em Blu-menau e atuação em todo Estado.

A parceria surgiu da vontade dos sócios de incrementar o rol de serviços oferecidos pelo escritório de advocacia e da necessidade das empresas terem ferramentas gerenciais e legais de re-

dução da carga tributária. Além disso, a ausência de profissionais especializados atuantes nesta área, no âmbito adminis-trativo, foi um dos maiores incentivos.

Atualmente, a franquia Studio Fiscal conta com 25 unidades no Brasil, as-sessora empresas de todos os portes e segmentos, com o intuito de criar valor e fortalecer os negócios dos clientes. A unidade catarinense conta com 35 au-

ditores fiscais e atende empresas como Megaforth, Círculo, Motors Imports, Lo-jas N&M e Cetil Sistema de Informática.

Balbinot afirma que a Studio Fiscal é uma das empresas de Gestão Tributária que mais cresce no País. Para 2012, a intenção é inovar junto com a Nota Fis-cal Eletrônica (NF-e). “O Brasil evolui na parte fiscal. A NF-e facilita o trabalho e vamos agregar nosso serviço a ela”.

ganhar, nós também ganhamos. Mas, se o cliente não ganhar, também não irá de-sembolsar nada”, garante.

Segundo Balbinot, o assessoramento de empresas na área tributária é comple-xo, já que as regras são alteradas com mui-ta frequência, o que dificulta o acompa-nhamento de empresários e contadores.

A empresa possui serviços bem defi-nidos e formatados, estruturados através do constante investimento em capacitação e pesquisa. Os projetos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar de pro-fissionais das áreas de administração de empresas, contabilidade e economia, com enfoque exclusivamente na esfera admi-nistrativa, sem envolvimento em questões jurídicas. “O trabalho administrativo é fei-

to com base nas normas e instruções da Receita Federal. É necessário o aval dela”, diz o advogado e sócio Pedro Machado Jr.

Segundo Balbinot, o empresariado brasileiro está descobrindo o quanto deixa de aumentar o capital por conta dos valo-res pagos com impostos de forma equivo-cada e, assim, descobrindo também que pode buscar esses valores de forma admi-nistrativa, com o aval da Receita. “Muitos profissionais têm receio de realizar um tra-balho de compensações de tributos com medo de represálias da Receita Federal, o que não pode acontecer”, afirma. Ele diz que, de acordo com auditores fiscais, a Receita Federal não está interessada em valores que não lhe pertencem, achando justa a busca de valores pagos a mais.

Studio fiScal buSca REDUÇÃO DE cUsTOs TRIBUTÁRIOs

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charles Balbinot (E) e Pedro machado Jr. são dois dos sócios da empresa

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como funciona

Especializada na prestação de serviços de consultoria empresa-rial, a Studio Fiscal atua por meio de três frentes: revisão de tributos federais, planejamento tributário e mapa fiscal.

A revisão de tributos federais tem por objetivo identificar opor-tunidades tributárias não verificadas pela empresa. O trabalho analisa as bases de cálculo, alíquotas e apu-rações do IRPJ, CSLL, PIS, Cofins e IPI dos últimos cinco anos da es-crituração contábil da empresa, de acordo com a legislação fiscal. A re-visão é efetuada na esfera adminis-trativa, sem qualquer aplicação de procedimentos jurídicos, incluindo a posterior quantificação dos valo-res e a assessoria na compensação dos tributos.

REVIsÃO DE TRIBUTOs FEDERAIs

Verificação individualizada das notas fiscais, documentos contábeis e dos comprovantes de pagamentos de impostos e contribuições

análise dos procedimentos contábeis utilizados na apuração dos tributos

levantamento de créditos fiscais e orientações na compensação

apresentação de relatórios completos, com diagnósticos e soluções de acordo com a legislação

risco zero, tendo em vista a possibilidade de consultar a receita federal sobre todos os créditos apontados

custo zero para o cliente – 100% de êxito

Trabalho desenvolvido por auditores fiscais.

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O mapa fiscal tem o intuito de examinar os últimos 12 meses de lançamentos fiscais da empresa, verificar potenciais créditos tri-butários de IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, ICMS e IPI, além de adequar a empresa ao melhor regime de tributação. Esta ferramenta de gestão tributária identifica a melhor estrutu-ra societária para o negócio, apresentando as estratégias para redução da carga tributá-ria e melhoria do fluxo de caixa.

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sERVIÇOs

mapa fiscal

OBJETIVOs DO PLAnEJAmEnTO

cOnTEÚDO DO mAPA

Determinar a eficácia da estrutura corporativa da empresa no aspecto fiscal

Planejar a forma para que as decisões e procedimentos tenham o tratamento tributário adequado

identificar as melhores oportunidades fiscais e explorar as alternativas de acordo com a legislação aplicável

Planejamento estratégico e análise da estrutura organizacional na área fiscal

Análise do gerenciamento fiscal Melhoria do fluxo de caixa Créditos de IPI Diagnóstico tributário Projeções de custos tributários futuros Créditos de ICMS

O sócio Ezequiel Luís Lopes Giovanella comequipe de trabalho no escritório em Timbó

Eduardo Sofiati

Nessa fase, a sistemática de trabalho é focada na identificação de oportunidades e riscos tributários. Para tanto, no início dos trabalhos, é traçado o cronograma de exe-cução das diversas atividades que serão re-alizadas no projeto. O planejamento tribu-tário da Studio Fiscal tem duração mínima de 12 meses, com a entrega de relatórios periódicos para o cliente sobre cada área que envolva tributação, seguindo o crono-grama de execução.

Planejamento tributário

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cARGA TRIBUTÁRIA

EnTIDADEs PREPARAm proteSto

Para protestar contra a excessiva carga tributária, o Sindicato das Em-presas de Serviços Contábeis e de As-sessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Blumenau e região (Ses-con) e demais entidades empresariais e patronais da cidade realizam, em 25 de maio, a 3ª edição do Bolo Tributário, no Dia Nacional do Respeito ao Con-tribuinte. O bolo, de 400 quilos, com a inscrição de todos os tributos inerentes à carga tributária será distribuído para a população na escadaria da Catedral, às 11h30min.

Haverá também o Varal do Imposto, sob a responsabilidade da Acib Jovem, demons-trando o percentual de imposto embutido em cada produto e/ou serviço e instalação, por meio de um telão, do Impostômetro, instru-mento que mede a quantidade de impostos arrecadados no decorrer do tempo.

Além disso, o Movimento Brasil Eficiente (MBE) estará presente com um abaixo-assi-nado por menos imposto e mais eficiência no Brasil. De acordo com o coordenador do MBE, Carlos Rodolfo Schneider, esse é um projeto de lei do Brasil Eficiente para a simplificação e redução da carta tributária, transparência total dos impostos nas transações comerciais e mais eficiência dos gastos públicos”, ressalta.

Para complementar o evento, este ano, no Super Sábado do dia 14 de maio, haverá, em três pontos distintos, distribuição de ma-

terial informativo sobre carga tributária e varal do imposto, na Rua XV de Novembro, sob a coordenação do Sescon, CDL, Ampe e Acib Jovem.

No dia 24 de maio, às 19h30min, será re-alizado um painel de debates com a presença de líderes empresariais, contábeis, políticos, tributaristas e a participação da comunidade, sobre carga tributária e justiça fiscal, na Câmara de Vereadores, e assinatura de termo de ade-são das entidades empresariais de Blumenau ao Movimento Brasil Eficiente.

O palestrante será Germano Rigotto, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da Repú-blica, juntamente com os debatedores – o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing; o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon; o coordenador do Movimento Brasil Eficiente, Carlos Rodolfo Schneider; e o vice-presidente da Fiesc, Glauco Luis Côrte.

De acordo com a presidente do Sescon, Daniela Zimmermann Schmitt, destacar o pa-pel da carga tributária na vida da comunidade e das empresas é fator importante para que todos entendam os reflexos dentro dos seto-res econômicos e sociais do País.

“Este é o momento apropriado para cha-mar as autoridades políticas à responsabilidade perante o descaso que é a arrecadação dos tributos em relação à retribuição do governo no que se refere aos serviços básicos de saú-de, educação e segurança colocados à disposi-ção da população brasileira”.

OBJETIVOs DO EVEnTO REALIZAÇÃO

Conscientizar a sociedade sobre a elevada carga tributária do País

Informar a população sobre o volume da carga tributária embutida nos impostos pagos na aquisição de qualquer produto ou serviço, instigando o setor público a debater de forma transparente o assunto, apresentando propostas de redução da carga tributária

Criar um ambiente favorável e inspirar os meios de comunicação a acompanharem de perto o tema, cobrando dos órgãos competentes e dos representantes políticos ações de representação efetiva da coletividade em prol de um melhor retorno do valor arrecadado em impostos

Sescon, CDL, Sindilojas, Acib, Ampe, Setcesc, Intersindical Patronal, Acib Jovem, Sintex, Sinduscon, Secovi, Sihorbs, Sinpeb, Simmmeb, Sindasseb, Singavale, Sind. Ind. de Serraria, Siapb, Sindgraf, Sebrae, Fiesc, Fetrancesc, Fecomercio, / FCDL e Fenacon

Daniela Zimmermann schmitt

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PATROcInADOREs

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O SINDILOJAS promoveu, em 16 de abril, a 10ª edição do concurso que elege a rainha e princesas do comércio. Maria Isabel Wust, da loja Cantinho das Noivas, foi coroada Rainha do Comércio 2011. As prince-sas são Mariane Klann (Invent-ti Soluções Empresariais) e Elisa Rufino da Costa (Susistel Revenda Vivo).

Para o SINDILOJAS, entidade criadora do concurso, o evento está em pleno crescimento e deve ser, a cada ano, mais disputado, tendo em vista a grande procura por parte dos lojistas.

As 15 candidatas inscritas, que representam a beleza da comerci-ária blumenauense, desempenha-ram com simpatia e desenvoltura o papel proposto. O evento foi considerado um sucesso pelos or-ganizadores. “Queremos parabe-nizar as participantes, em especial as vencedoras, que têm a função de representar o comércio e exal-tar o charme e a simpatia da mu-lher blumenauense”, disse o pre-sidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt.

O evento, realizado no Clu-be Blumenauense de Caça e Tiro, reuniu cerca de 800 pessoas, entre familiares e convidados. A iniciativa tem o apoio de empresas e enti-dades empresariais.

BELEZA

cOmÉRcIO ELEGE rainha e princeSaS

Presidente do sInDILOJAs, marco Aurélio Hirt, e o coordenador do eveto,márcio Rodrigues, com rainha e princesas do comércio

Fotos Divulgação

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VEncEDORAs

PREmIAÇÃO

rainha do comércio 2011:

maria Isabel Wust (cantinho das noivas)

1ª Princesa:

mariane Klann (Inventti soluções Empresariais)

2ª Princesa:

Elisa Rufino da costa (susistel Revenda Vivo)

melhores torcidas

1° lugar: Pittol calçados

2° lugar: susistel Revenda Vivo

3° lugar: ccF – centro comercial Fortaleza

rainha do comércio

R$ 2.000,00

Book do cine Foto carlos

Final de semana com acompanhante na Pousada Rural do sesc, em Lages

curso de automaquiagem do senac

Jantar com acompanhante do senac Bistrô

Vale compras do Angeloni no valor de R$ 150,00

1ª Princesa

R$ 1.500,00

curso de automaquiagem do senac

2ª Princesa

R$ 1.000,00

curso de automaquiagem do senac

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mÃO DE OBRA

AÇõEs PARA QUALIFIcAR O trabalhador

Os profissionais e empresários da construção civil convivem com a ne-cessidade e a falta da mão de obra qualificada. A busca pela especializa-ção tem levado muitas pessoas a pro-curarem uma certificação dos cursos do Senai e do Senac. Os cursos técni-cos permitem o desenvolvimento das competências (habilidades, atitudes, valores e conhecimento) necessárias ao desempenho das funções pertinen-tes à atividade profissional. O proces-so de aprendizagem é complementa-do com atividades que permitem aos alunos o contato com um universo maior de oportunidades e possibili-tem a decisão de aperfeiçoamentos e melhorias na área de atuação.

Entre empregos formais e informais, o Sindicato da Indústria de Construção Civil (Sinduscon) de Blumenau estima que mais de 10 mil profissionais trabalhem no setor na cidade. A preocupação do sindicato é valorizar o profissional e estimulá-lo a aban-donar a informalidade, principal causa da dificuldade de contratação das construto-ras. O presidente do Sinduscon, Amauri Alberto Buzzi, diz que o problema afeta não só Santa Catarina, mas todo o País. “As vagas para a mão de obra existem e, de certa forma, sempre existiram, o que falta é a qualificação para preenchê-las”. O

empresário ressaltando que algumas ações governamentais “assistencialistas” estimu-lam os possíveis trabalhadores do setor a continuar na informalidade.

Como a demanda pela qualificação cresce na mesma proporção do aumento da atividade do setor, o Senai e o Sindus-con de Blumenau firmaram uma parceria e implantaram, no dia 29 de abril de 2010, a Escola da Construção Civil, primeira do gênero no Estado.

A escola profissionalizante qualifica a mão de obra da construção, prepara novos trabalhadores que vão ingressar no merca-do e ajuda a reduzir a carência de profissio-nais especializados, com cursos de nível de aprendizagem industrial, qualificação e téc-nico. Com duração variável de acordo com o nível, as aulas ensinam, gratuitamente, técnicas de pintura, acabamentos, conhe-cimentos técnicos de materiais, leitura de plantas e de projetos.

Os cursos de qualificação oferecidos são de carpinteiro, pedreiro de alvenaria, assentador de porcelanato, aplicador de revestimentos cerâmicos, orçamentista de obras, desenhista arquitetônico e leitura e interpretação de projetos de construção civil. De acordo com o instrutor do Senai na área de edificações, André Ricardo de Mello, todos os cursos também abordam a segurança no trabalho, conciliando a teoria com a prática.

Segundo o instrutor, ainda há uma resis-tência das pessoas em se qualificar. “Alguns trabalhadores acham que não precisam se aperfeiçoar porque já aprenderam tudo no canteiro de obras. Para mudar esse pensa-mento, fazemos campanhas nas empresas e explicamos que o certificado é importante. O trabalhador qualificado possui conheci-mento conciliado do processo produtivo e, dessa forma, reduz o desperdício e aumen-ta a produtividade”, afirma.

Em 2010, cerca de 300 pessoas se formaram nos cursos da área de constru-ção civil do Senai. “A consequência dessa procura por qualificação é a melhoria da qualidade, competitividade, produtivida-de e a redução da rotatividade no setor”, destaca Mello. A procura pela mão de obra especializada sempre é grande. Um exemplo são os dois novos shoppings de Blumenau que estão em construção e que empregam cerca de 4 mil profissionais da construção civil.

O Senai oferece cursos formatados de acordo com a necessidade das empresas e consultoria para a implantação do sistema de qualidade na indústria da construção.

A Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção Civil (CID) enca-minhou à Fiesc o projeto para a implan-tação de mais 12 Escolas da Construção Civil no Estado, além das de Blumenau e Balneário Camboriú.

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oportunidades educacionais para o varejoO comércio varejista carece de mão de

obra qualificada. Para suprir essa necessida-de, em 2002, foi criado o Centro Educacio-nal Varejista (CEV) pela CDL de Blumenau. O CEV oferece cursos de qualificação nas áreas de vendas, gestão, finanças, marketing e treinamento in company, com conteúdos e materiais adaptados à cada empresa.

O programa ‘Qualidade Total no Co-mércio’, objetiva capacitar o varejo de Blu-menau, dimensionando aspectos operacio-nais, estratégicos e táticos, visando qualidade no atendimento e na potencialização de vendas. Além disso, são realizadas palestras com temas voltados à realidade e necessida-des do comércio local.

Em oito anos, o CEV qualificou mais de 8 mil profissionais, atendendo as necessida-des de 1,5 mil empresas. Em 2009 e 2010, o número de cursos realizados passou de cin-co para mais de 30 e, somente no ano pas-sado, o CEV atendeu a mais de 2 mil alunos.

Para aumentar ainda mais as chances de

profissionais do comércio ou de iniciantes, o SINDILOJAS de Blumenau e o Senac ini-ciaram, em novembro de 2010, o Curso de Vendedor. A primeira turma se formou em abril desse ano.

O curso, que é totalmente gratuito, tem o objetivo de atender à crescente de-manda de profissionais na área de vendas, assim como possibilitar a inserção de jovens no mercado de trabalho e contribuir para o crescimento do comércio de Blumenau.

“Os cursos, geralmente, duram um semes-tre para que possamos lançar novos vende-dores no mercado. Damos preferência para adolescentes de 14 a 16 anos”, afirma o pre-sidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt.

Outros cursos e workshops do Senac na área de Gestão e Comércio, assim como In-formática, Saúde, Comunicação e Gastrono-mia, já estão programados para 2011, desde cursos de Pós-Graduação, Graduação, Téc-nico, Capacitação e Aperfeiçoamento, como as turmas de Técnicas de Vendas, Negocia-ção e Excelência em Vendas.

Segundo a diretora do Senac, Elita Gros-ch Maba, são formados anualmente de 2,5 mil a 3 mil alunos. “A metodologia do Senac tem por objetivo mobilizar, articular e colo-car em ação os valores, conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho eficiente de atividades requeridas pela natu-reza do trabalho. Não basta estar qualificado tecnicamente, pois, 80% das demissões são por conta do comportamento”, ressalta.

O senac tem por objetivo mobilizar, articular e colocar os valores em ação

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Um pedido de desculpas pelo cance-lamento de duas reuniões com a direto-ria da Acib foi a primeira manifestação do secretário de Estado de Seguraça Pública, César Grubba, em audiência promovida pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina na Câmara de Ve-readores de Blumenau, dia 25 de abril. Grubba reconheceu que segurança é prioridade do governo, mas que é im-possível atender a todos ao mesmo tempo. Segundo ele, os processos são muito burocráticos. Como consequên-cia, revelou que, em quatro meses, já foi notificado por quase 80 mandados de segurança e 16 ações civis públicas de diversas regiões.

Grubba relatou as dificuldades enfrentadas e a burocracia que atrasa o processo licitatório para novas obras na área. O secretário admi-tiu ser grande a defasagem de contingente nas polícias Civil e Militar, Instituto Geral de Perícias (IGP) e no Corpo de Bombeiros. Além disso, lembrou que as últimas nomeações da Polícia Civil integram a terceira etapa de um concurso

realizado em 2008. Disse também que os 202 policiais nomeados em abril fizeram concurso regionalizado e não podem ser remanejados das cidades de origem. Blumenau recebeu ape-nas um delegado entre os 202 policiais.

O secretário garantiu a antecipação para agosto do ingresso de 500 policiais na Aca-demia de Polícia, com formação prevista para o final do ano. Também foi autorizada a formação de 80 policiais militares em núcleo da Escola da Polícia Militar a ser ativado em Blumenau. Ao mesmo tempo, confirmou o estudo para instalação de mais 50 câmeras de monitoramento e garantiu recursos para a conclusão das obras do novo prédio da Dele-gacia Regional.

O comandante Geral da PM, coronel Na-zareno Marcineiro, após admitir que “foi negli-genciada a atenção ao Município nos últimos anos”, confirmou os números oficiais: no final de julho, o 10º Batalhão receberá 49 policiais militares, que deverão completar o ciclo de ca-pacitação em três meses. Ao mesmo tempo, outros 49 recrutas iniciarão a formação em Florianópolis. Também confirmou a publica-ção, até outubro, do edital para recrutamento

e seleção de outros 80 policiais que deverão ser destinados a Blumenau.

Frustração

O presidente da Acib, Ronaldo Baumgar-ten Junior, foi enfático ao se dirigir ao secretário de Segurança.“Eu lhe peço tratamento dife-renciado ao Vale do Itajaí porque suportamos oito anos de abandono do governo Luiz Hen-rique e não vamos suportar mais quatro anos de abandono de Raimundo Colombo”. Para Baumgarten, a audiência pública foi “frustrante”. Recebemos novas promessas, mas nenhuma garantia”, declarou.

O Delegado Geral da Policia Civil de Santa Catarina, Aldo Pinheiro D’Ávila, anunciou que os próximos concursos serão estadualizados para evitar este tipo de problema. Contudo, não soube precisar o número de agentes e es-crivões que reforçarão o contingente da Polícia Civil de Blumenau. Ele apenas anunciou que o grupo gestor e o governo do Estado estudam a antecipação de nomeação de aprovados em concurso, que poderá ser de 90 agentes em 2011, 90 em 2012 e 90 em 2013.

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PROmEssAs Sem garantiaS

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Audiência com o secretário césar Grubba frustrou a plateia que lotou o plenário da câmara de Vereadores de Blumenau

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AcIB É nOTÍcIA

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O conselheiro Jaime Grossenbacher, da Acib, participou, em março, de um jantar com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, acompanhado do presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, e do diretor do Senai/SC, Sérgio Roberto Arruda. Além da discussão de assuntos de interesse bilateral, foram entregues à chanceler projetos na área educacional, meio am-biente, esportes e espaços para a prática do associativismo.

“A intenção é conseguirmos uma futura cooperação entre o Senai e diversas entidades da Alemanha – como a Universidade de Ilmenau, Leipzig, Fraunhofer Gesellschaft, Stuttgart e Stralsund e os institutos de pesquisa IGV e TITK, Deutsche Bank, KFW Bankengruppe, WWZ e Embaixada Brasileira em Berlim”, explica Grossenbacher.

Segundo o conselheiro da Acib, Angela Merkel manifestou interesse em visitar o Brasil, especialmente Santa Catarina, em virtude da colonização alemã. A chanceler, inclusive, so-licitou que o convite fosse formalizado pela Fiesc para que, então, por meio da Embaixada Brasileira em Berlim, fosse dado início ao protocolo.

conselheiro da Acib, Jaime Grossenbacher com empresários catarinenses e Angela merkel

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EMPRESÁRIOS RECEBIDOS POR MERKELNOVOS ASSOCIADOS

aDVeNDorFone: (47) 3338-1450www.profjair.com.br

ciNe foTo carlosFone: (47) 3329-1114www.kakowalorich.com.br

ciNe HallFone: (47) 3037-2720www.cinehall.com.br

clÍNica DeNTÁria BlumeNauFone: (47) 3041-4824

leZ a leZFone: (47) 3326-2200www.lezalez.com

Neri HaHNe marceNariaFone: (47) 3326-0304www.nerihahnemarcenaria.com.br

PorTo seGuroFone: (47) 2102-5300www.portoseguro.com.br

circuiTo ÚNicoFone: (47) 3324-0023

saÚDe auDiTiVaFone: (47) 3329-9008

uNiDaDe KumoNFone: (47) 3322-0921

VieK comuNicaÇÃo Para NeGÓciosFone: (47) 3326-7014www.viekcomunicacao.com.br

sPeeD PressFone: (47) 3351-2124www.e-speedpress.com.br

Divulgação

Feira apresentou novidades no setor de autopeças e equipamentos

AUTOMECâNICAS VISITAM FEIRA EM SãO PAULOIntegrantes do Núcleo Setorial de Empresas Auto-

mecânicas da Acib participaram, em 15 de abril, da 10ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Ser-viços (Automec), em São Paulo. O grupo de Blumenau reuniu 26 pessoas. Muitos aproveitaram a oportunida-de para fechar negócios e ampliar o network.

O evento é considerado a maior feira de autopeças e reparação da América Latina. A 10ª edição da Auto-mec reafirmou o que a indústria já tem observado: o setor automobilístico está otimista. Só o segmento de reparação automotiva registrou aumento de 24,7% no faturamento, em 2010, que foi de R$ 29,3 bilhões – o melhor desempenho nos últimos seis anos, de acordo com o Grupo de Manutenção Automotiva (GMA).

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AGENDA

oficina: PPP e faP Promotor: Núcleo de segurança no Trabalho e saúde ocupacional da acib Quando: 10 de maioHorário: das 8h às 11h30minlocal: Acibministrantes: chefe do serviço de Benefícios/GEXBLU do Inss, Eduardo Tridapalli Dalri, e auditor fiscal da Receita Federal, carlos Alberto de souza. investimentos: R$ 5,00 (associados) e R$ 10,00 (não-associados). informações e inscrições: (47) 3326-1230 ou [email protected].

exportação de serviçosPromotor: Banco do Brasil/AcibQuando: 18 de maioHorário: das 8h30min às 17h30min local: Acibinvestimento: R$ 250,00 associados e R$ 280,00 não-associadosinformações: Gislaine (47) 3326-1230 ou e-mail [email protected]

método de análise e soluções de ProblemasPromotor: Qualipró/AcibQuando: 12 de maio Horário: das 8h30min às 17h30minlocal: Acibinvestimento: R$ 225,00 associados e R$ 250,00 não-associadosinformações: Gislaine (47) 3326-1230 ou e-mail [email protected]

cargos e saláriosPromotor: JVm Assessoria EmpresarialQuando: 12 e 13 de maioHorário: das 8h às 17h30minlocal: Acibinformações: Raquel (47) 3336-2187 ou e-mail [email protected]

Workshop de fotografiaPromotor: cine Foto carlosQuando: 14 de maioHorário: das 14h às 18hlocal: Acibinvestimento: R$ 89,00 associados e R$ 109,00 não-associadosinformações: carlos (47) 3329-0341 /(47) 9988-8746 ou e-mail: [email protected]

Palestra estratégica empresarialPromotor: sebrae/AcibQuando: 19 de maio Horário: das 8h às 10hlocal: Acibinvestimento: Gratuitoinformações: Acib (47) 3326-1230/sebrae (47) 3222-2655Vagas limitadas para 40 empresas

Programa de conquistas dos resultadosPromotor: JVm Assessoria EmpresarialQuando: 23 e 24 de maioHorário: das 8h às 17h30minlocal: Acibinformações: Raquel (47) 3336-2187 ou e-mail [email protected]

Eurofeiras / Divulgação

Acib apresentou os serviços na Feira da manutenção

FEIRA DE MANUTENçãO

Durante quatro dias, 81 empresas e entidades do Sul e Sudeste do País participaram da 3ª Feira de Manutenção e Equipamentos In-dustriais, de 12 a 15 de abril, no Parque Vila Germânica. A Associação Empresarial de Blumenau esteve presente em um estande oferecido pela Eurofeiras, organizadora do evento, para divulgar os produtos e serviços oferecidos pela entidade.

Quem passou pela Feira de Manutenção também teve a oportuni-dade de conhecer lançamentos de equipamentos e serviços ligados ao setor, novas tecnologias, além de conferir uma variedade de tudo que há de melhor em equipamentos, softwares e suprimentos industriais.

O setor de manutenção tem atraído cada vez mais a atenção das empresas por ser estratégico, pois a prevenção garante maior pro-dutividade e diminuição de custos. No ano de 2010, esse segmento recebeu mais de R$ 120 bilhões em investimentos, segundo dados da Associação Brasileira de Manutenção.

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FACISC ALERTA PARA COBRANçAS DESCONHECIDAS

Empresas de Santa Catarina são alvos, mais uma vez, de entidades que usam nomes parecidos aos das associações empresariais para cobrar mensalidades. O valor da maioria dos boletos enviados às empresas é de R$ 259,80. O alerta é feito pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) e por todas as associações filiadas ao sistema para que as empresas catarinenses não fiquem no prejuízo.

O boleto bancário do Banco do Brasil é emitido pela Associação Comercial e Empresarial do Brasil, uma entidade que não possui vínculo com a Confederação das Associações Empresariais do Brasil (CACB ) e tão pouco com a Facisc.

“Não conhecemos esta entidade. Alertamos os empresários para não realiza-rem qualquer pagamento sem falar com a associação da qual fazem parte ou com seu contador. Todos os pagamentos provenientes das associações empresariais filiadas aos Sistema Facisc e CACB são previamente aprovadas pelos presiden-tes, diretorias e executivos das entidades”, explica o presidente da Facisc, Alaor Francisco Tissot.

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Lojistas e direção da CDL se reuniram, dia 26 de abril, para discutir Stammtisch e Super Sába-do. Ambos os eventos receberam sugestões por parte dos lojistas para melhorar o apelo turístico e comercial.

O encontro de Stammtisch foi o primeiro assunto abordado. Os lojistas são unânimes em afir-mar a importância do evento. Mais vagas de estacionamento, mais segurança para coibir eventuais exageros, locais adequados para instalação de churrasqueiras e mais banheiros públicos, aliados à realização em um domingo ou feridado, foram as propostas apresentadas. O presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, levará estas ideias aos responsáveis pelo encontro.

O Super Sábado, evento idealizado pela CDL, deve ser reformulado. Os lojistas pediram que a Rua XV de Novembro não fique fechada para o trânsito e que as atrações sejam concentradas em praças e locais mais espaçosos ao longo da via. Cada loja deverá contribuir com atrações e promoções que atraiam os consumidores, mantendo as portas abertas até 17h. Uma comissão foi formada visando à definição dos detalhes. O evento passará a ser realizado no segundo sábado de cada mês, com a próxima edição em 14 de maio. “A diretoria da CDL acredita que a iniciativa possa estender-se também aos bairros da cidade”, afirma Lopes.

STAMMTISCH E SUPER SÁBADO

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GRETZ PALESTRARÁ EM BLUMENAUO Centro Educacional do Varejo

(CEV) traz a Blumenau um dos conferen-cistas mais requisitados da atualidade. Em 18 de maio, o Professor Gretz fará uma pa-lestra motivacional abordará temas como metas, estratégia, visão de longo alcance, concentração, planejamento, entro outros tópicos.

Gretz já realizou mais de 3,5 mil pales-tras e foi assistido por mais de um milhão de pessoas. Foi premiado duas vezes com o troféu Top of Mind na categoria palestrante do ano – como o palestrante mais lembra-do do Brasil, com os votos de profissionais de RH em todo o País. É o conferencista brasileiro mais requisitado para convenções de vendas, entre outros eventos empresa-riais, e tem como clientes mais de 1,2 mil empresas. Tem 12 livros publicados.

NOVOS ASSOCIADOS

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Divulgação

Artur Fuentefria, professor da Universidade Regional de Blu-menau (Furb), apresentou para a diretoria da CDL um projeto de parceria para a qualificação profissional. A intenção é colo-car no mercado uma série de cursos para que a mão de obra do comércio tenha a chance de aprimorar o conhecimento e me-lhorar o atendimento no varejo de Blumenau.

Estes cursos estariam sob supervisão da Edecon, divisão de educação continuada da Furb. A diretoria da CDL acredita que a educação profissional do vare-jo possa fazer a diferença entre estar ou não de portas abertas. CDL e Furb vão analisar formas de colocar em prática os cursos de gestão do varejo. Novas reu-niões serão agendadas.

LOJISTAS ANALISAM PROPOSTA

SERVIçO

• Quando: 18 de maio, às 19h15min

• Local: Teatro carlos Gomes

• Convites até 6 de maio: associado cDL Blumenau: R$ 30,00 / associado entidades parceiras: R$ 40,00 / não--associado: R$ 45,00

• Convites após dia 6 de maio: associado cDL Blumenau: R$ 35,00 / associado entidades parceiras: R$ 45,00 / não-associado: R$ 50,00

• Informações e inscrições: (47) 3221-5735 / [email protected] / www.cdlblumenau.com.br

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Que tal treinar seus colaboradores sem precisar sair da sede da empresa? Afinal, aperfeiçoamento profissional é requisito indispensável para acompa-nhar a evolução do mercado. O Centro de Educacional Varejista (CEV) oferece esse serviço. Os cursos in company abordam temas como vendas, gestão, finanças e marketing.

As palestras e workshops são de-senvolvidos e adptados de acordo com as necessidades e realidades da empre-sa. A duração varia de acordo com a necessidade de cada empreendimento e não há número mínimo de partici-pantes. Interessados devem procure o CEV para mais informações: (47) 3221-5740 ou e-mail [email protected].

CALENDÁRIO CEV

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• As 15 leis para o sucesso dos profissionais va-rejistas Dias 10, 12, 13, 19 e 2015 horas Desenvolve a autoconfiança, cria condições para a excelência e a qualidade no atendimento a clientes e orienta na comunicação que gera resultados e liderança inspiradora.

• Gestão Persuasiva – Aprenda a conquistar a equipe De 17 a 2012 horas capacita gestores a planejar, liderar, organizar e controlar ações e equipes para obter resultados estabelecidos.

• Nota Fiscal Eletrônica De 23 a 259 horas Objetiva trazer, de maneira ampla e detalhada, a origem e o conceito da nota Fiscal Eletrônica (nF-e), os benefícios para o contribuinte, para a socie-dade e para o governo. O curso oferece apresen-tação acessível e com o que há de mais atual sobre o tema.

• Comunicação persuasiva para vendasDias 30 de maio a 3 de junho15 horas Orienta sobre como vender ideias, produtos e ser-viços de maneira convincente e a utilizar a voz, o olhar e a expressão corporal.

• Sobre os cursosAulas das 19h às 22h, na casa do comércio cDLInclui: certificado, apostila, estacionamento e co-fee-break.

informações e inscrições(47) 3321-5715 / 3221-5724 [email protected] Desconto para associado cDl. informe-se sobre condições especiais para grupos e in--company.

CONTRATE UMA PALESTRA

SHOPPING A CÉU ABERTO NA RUA XV DE NOVEMBRO

Foi lançado, dia 19 de abril, o projeto para implantação do Shopping a Céu Aberto da Rua XV de Novembro. A CDL e o Sebrae querem aumentar e revigorar a competitividade das lojas de rua. O evento foi realizado no Sebrae e contou com a participação de empresários instalados na Rua XV de Novembro, de representantes das duas entidades e do vice-prefeito, Rufinus Seibt.

Foi apresentada uma pesquisa sobre o comportamento do consumidor, com 441 entrevistas feitas entre 10 e 16 de dezembro de 2010. Entre os itens analisados estavam qualidade do aten-dimento, proximidade de casa ou do trabalho e opções de lazer, entre outros.

O estudo demonstrou que para 25,5% fazer compras é o objetivo principal de quem passa pela Rua XV de Novembro. 33% dos entrevistados passam diariamente pela via. Somente 15,7% das pessoas percebem que o espaço comercial onde foi realizada a pesquisa é “Excelente” ou “Muito bom”. Uma considerável parcela de entrevistados considera o local “Bom” (61,4%). Com isso, a Rua XV foi considerada o melhor espaço entre os cinco avaliados no Estado.

O ‘Programa de Revitalização de Espaços Comerciais1 será aplicado em cinco cidades de cada Estado brasileiro. Quarenta empresas já confirmaram apoio a ação que tem a reunião de início do projeto marcada para 10 de maio. “Acreditamos no benefício que esta ação pode trazer para toda a comunidade, tanto para lojistas como para a população e visitantes. Por isso a apoiamos”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes.

ENCONTRO DISCUTE BAZARESEm 14 de abril, representantes da CDL,

entidades beneficentes e o secretário de As-sistência Social, Mario Hildebrandt, reuniram-se com o novo delegado da Receita Federal, Má-rio Sueki Sonomura, para apresentar o trabalho que vem sendo feito para organizar os bazares beneficentes com produtos apreendidos.

“A reunião foi importante para o novo de-legado conhecer essa parceria que defende os interesses de comerciantes e entidades”, explica o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes. Entre as regras estabelecidas por esta parceria está a de não fazer os bazares em época de datas co-memorativas, para evitar concorrência.

SERVIçO

opções de cursos in company

• A arte de viver a mudança profissional e pessoal• Liderando na era do conhecimento• Como melhorar as vendas com um bom relacionamento interpessoal• Como reter os talentos da empresa?• Conflitos nas empresas – aproveitando forças para promover mudanças• Estresse e Qualidade de Vida, criatividade e inovação no atendimento promovem vendas• Sentido da vida: ser feliz!

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InTERsInDIcAL É nOTÍcIA

O Sinduscon de Blumenau ingressou, em 2007, com Mandado de Segurança Coletivo contra a determinação da Prefeitura de Blumenau para que fossem incluídas na base de cálculo do ISS as subempreitadas já tributadas. Em primeira instância, a ação foi julgada improcedente, dando razão ao Município. Após recurso, o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJ/SC) deu parecer favorável ao Sinduscon, reconhecendo a todos os associados da entidade, que prestam serviços de construção civil em Blumenau, o direito de deduzirem as subempreitadas já tributadas da base de cálculo do ISS.

Esta não é uma decisão definitiva. O Município pode interpor recursos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, não há impedimentos para que as empresas se beneficiem imediatamente, deduzindo da base de cálculo do ISS. Esta dedução imediata se apresenta segura diante dos precedentes do STF, órgão judiciário máximo, que vêm acolhendo as alegações dos contribuintes e afastando a bitributação criada pelos municípios quando exigem a inclusão das subempreitadas na base de cálculo do ISS. Somente as empresas associadas ao Sinduscon de Blumenau poderão se beneficiar dessa decisão. Informações sobre a decisão do TJ na secretaria do sindicato ou pelo telefone (47) 3339-9000.

SINDUSCON COMEMORA VITÓRIA NO TJ

contadores voluntários informam a população sobre declaração de importos

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CAMPANHA DECLARE CERTO MOBILIZA CONTADORES

Durante os dias 14 e 15 de abril, de-zenove contadores associados ao Sescon Blumenau se revezaram para orientação gratuita ao público na campanha Declare Certo. Foram feitos mais de 300 atendi-mentos na Rua XV de Novembro, em frente às escadaria da Catedral. Esta foi a quarta edição da campanha Declare

Certo, que em Blumenau teve início em 2008, com 15 contadores voluntários que atenderam 150 pessoas. A campanha teve também grande destaque na imprensa, com matérias e entrevistas em rádios, emissoras de TV e jornais.

“Com isso, além de atender o público, a campanha Declare Certo cumpriu a mis-

são de, através do espaço conquistado na mídia, divulgar e valorizar o papel do con-tador perante a sociedade como um todo, destacando a importância para a atividade econômica. A todos os que contribuíram com a campanha, registramos aqui nosso muito obrigado”, assinala Daniela Zimmer-mann Schmitt, presidente do Sescon.

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PARA O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE E A GERAçãO DE EMPREGOS

Defender os empregos e promover a geração de novos postos de trabalho

Reverter o déficit da balança comercial

Combater as importações desleais e a competição desigual

Acelerar a implementação da agenda de competitividade do País

O presidente e o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), Ulrich Kuhn e Renato Valim, participaram do lançamento da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção - gestão 2011/2014, em Brasília. O evento reuniu representantes das indústrias têxteis nacionais e os parlamentares da Frente, que tem como coordenador-geral o deputado Henrique Fontana Júnior (PT-RS) e como coordenador no Senado Federal Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC).

“A grande expectativa é que possamos avançar na desoneração da folha de pagamen-tos das atividades intensivas de mão de obra, como é o caso dos têxteis”, destaca Kuhn.

Os parlamentares assumiram publicamente o compromisso de lutar, principalmente, pela desoneração da folha de pagamento e pelo fortalecimento da indústria de confecção. Os políticos também irão desenvolver ações em prol da reversão do déficit da balança comercial, do combate às importações desleais e à competição desigual e da manutenção e geração dos empregos. Os deputados e senadores irão batalhar ainda pela aceleração da implementação da agenda de competitividade brasileira.

A Frente conta com a assinatura de mais de 250 parlamentares.

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Tributação- Não tributar investimentos produtivos- Alongar os prazos de pagamento dos impostos

financiamento - Criação imediata de linhas de crédito para atenuar os impactos dos aumentos das matérias primas- Preservar as linhas do Programa de Sustentação do Inves-timento (PSI) com custos competitivos

relações Trabalhistas- Desonerar os encargos sobre a Folha de Pagamento- Incentivo para contratação de jovens sem experiência no mercado de trabalho

infraestrutura- Reduzir os encargos incidentes sobre os preços da energia elétrica- Reduzir o custo da energia elétrica para os setores intensi-vos em mão de obra no horário das 22h às 6h

educação- Consolidação e ampliação do programa Educação Costu-rando o Futuro - uniformes escolares – (FNDE)- Ampliação dos programas de capacitação e qualificação profissional

inovação - Regulamentar Lei para compras governamentais com margem de preferência para produtores nacionais, como

fator de inovação e desenvolvimento tecnológico- Capilarizar as linhas de financiamento voltadas à inovação com o objetivo de facilitar o acesso das micro e pequenas empresas- Incentivar a realização de consórcios de inovação e am-pliar a integração entre empresas e universidades no pro-cesso de pesquisa comércio exterior

- Desonerar integralmente as exportações- Aprimorar e intensificar as ações voltadas à identificação e combate do comércio desleal- Tratamento igualitário para produtos nacionais e importa-dos, observando leis sociais, ambientais e trabalhistas- Reestruturação do sistema brasileiro de defesa comercial, intensificando o uso dos instrumentos disponíveis e ade-quando o quadro de pessoal e demais instrumentos ne-cessários micro e Pequenas empresas

- Ampliar o limite de faturamento das empresas enquadra-das no Simples- Retirar do limite de faturamento do Simples o valor das exportações- Desenvolver um sistema tributário, trabalhista e previden-ciário que permita que as micro e pequenas empresas in-tensivas em mão de obra não fiquem restritas aos limites de enquadramento do Simples podendo assim crescer, ganhar escala e criar mais oportunidades de emprego e desenvol-vimento

OBJETIVOS E METAS DA GESTãO 2011/14

EM DEFESA DOS TêXTEIS

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sInDILOJAs É nOTÍcIA

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Vereadora Helenice Luchetta, Tonico Galvão (Empório da Comunicação), Sibeli Schmitt, presidente Singavale; Paulo Dacolina, do Instituto Nacional do Plástico; e Regina Celi Reis, da Singavale

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O SINDILOJAS mantém parceria com a Servmed em medicina ocupacional. Em Blumenau não existe emissão de atestados de saúde ocupacional sem que a empresa que es-teja contratando o funcionário possua os laudos Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA ) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Isso se deve à recente fiscalização da Procuradoria Re-gional do Trabalho sobre as empresas que prestam esse tipo de serviço na região, proibindo a emissão dos chamados Atestados Avulsos. A maioria dos sindicatos dos trabalha-dores – como o Sindicato dos Empregados do Comércio – não estão homologando as rescisões dos trabalhadores que exercem determinadas funções, sem que as empresas emitam o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

Buscando uma empresa sólida, o SINDILOJAS,elegeu a Servmed como referência. Além de possuir três endereços em Blumenau para a emissão de atestados, a Servmed se encarrega de fazer o preenchimento do PPP para as empre-sas clientes e disponibiliza o acesso a um moderno software que possibilita a emissão online do documento, através de login e senha personalizados.

Haverá ainda um calendário de palestras que serão re-alizadas para as empresas associadas que possuam contrato com a Servmed, em locais a serem definidos.

Mais informações na Servmed: (47) 3222-3300.

Um grupo de profissionais se reuniu em 27 de abril para conhecer um progra-ma que beneficiará, em especial, o meio ambiente. Trata-se do ‘Programa de Qua-lidade e Consumo Responsável’, criado em 2008 para combater o consumo ina-dequado de sacolas plásticas, evitando o desperdício. O programa é uma iniciativa da Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, Associação Brasileira da In-dústria de Embalagens Plásticas Flexíveis e Associação Brasileira de Supermerca-dos.

Em Blumenau, este programa conta com apoio do Poder Público e de enti-dades, entre elas o SINDILOJAS, o Sindi-cato dos Supermercados e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Blumenau e Região (Singavale) e CDL. Ainda em fase de apresentação a setores da sociedade, o programa segue um cro-nograma iniciado com reuniões no final de 2010 e será lançado oficialmente ain-da no primeiro semestre de 2011.

A Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia) fechou o 1º trimestre de 2011 em alta. Os números são resultados de esforços das entidades envolvi-das, bem como da conscientização das partes de que o acordo é a melhor solução. No 1º trimestre de 2010, a Concilia realizou 46 acordos, sendo que, no mesmo período de 2011, o número cresceu 41%.

Para os envolvidos na conciliação, esses números positivos incentivam ainda mais a cultura da conciliação na cidade. Atualmente, as categorias que possuem esse serviço de conciliação são Comércio Varejista, Atacadista, Farmacêutico, Supermercados e Gêneros Alimentícios, Hotéis, Bares, Restaurantes e Simila-res, Panificação, Concessionárias de Veículos, Construção Civil e Cooperativas.

PARCERIA EM MEDICINA OCUPACIONAL

PROGRAMA É APRESENTADO A EMPRESÁRIOS

CONCILIA DIVULGA O BALANçO DO TRIMESTRE

O SINDILOJAS, buscando manter os lojistas informados a respeito do que está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho, orienta sobre o funcionamento do comércio no Dia das Mães. Nesse dia, é facultado ao comércio operar normalmente, desde que respeitado o direito de folga das empregadas mães.

Caso a folga comprometa o funcionamento do estabelecimento, as mães trabalharão normalmente, fazendo jus a um dia de folga, juntamente com o período de férias, além do direito ao descanso e à ajuda de custo (R$ 38,00), conforme prevê a CCT.

COMÉRCIO NO DIA DAS MãES

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COLUNA JURÍDICA

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Em março, o governador Rai-mundo Colombo sancionou os novos valores do salário mínimo regional, retroativos a janeiro deste ano, fruto da negociação entre empregados e empregadores, avalizada pela Assem-bléia Legislativa Estadual. Para segmen-tos sindicalizados e com Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) vigentes, o teor do que dispõe o artigo 1º da Lei Complementar Federal nº 103/00 e o artigo 3º da Lei Complementar Estadu-al nº 459/09, abaixo transcritos, conti-nuam vigentes e aplicáveis os pisos es-tabelecidos nas convenções coletivas.

Art. 1º Os Estados e o Distrito Fe-deral ficam autorizados a instituir, me-

diante lei de iniciativa do Poder Execu-tivo, o piso salarial de que trata o inciso V do artigo 7º da Constituição Federal para os empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, con-venção ou acordo coletivo de trabalho.

Art. 3º Os pisos salariais instituídos nesta Lei se aplicam, exclusivamente, aos empregados que não tenham piso salarial definido em Lei federal, Conven-ção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

Portanto, a Lei Complementar em referência (nº 459/09) e os valores nela estabelecidos têm aplicação res-trita, nos seus exatos termos, devendo continuar sendo respeitadas as vigen-tes Convenções Coletivas de Trabalho.

A Subseção 2 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Su-perior Tribunal do Trabalho (TST), por unanimidade, decidiu pela ile-galidade da exigência de depósito prévio para pagamento de hono-rários periciais. O entendimento foi pacificado pelo TST mediante a Orientação Jurisprudencial n° 98 da SDI-2, no sentido de ser ilegal a exigência de depósito prévio para custeio de perícia, bem como, de ser cabível mandado de segurança para salvaguardar a parte de tal ile-galidade. Segundo o TST, esta exi-gência é incompatível com a Justiça do Trabalho.

MÍNIMOREGIONAL E CCT

DEPÓSITO PRÉVIO É ILEGAL

Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), com 3,5 mil entrevistados, apontou que vestuário será a opção da maio-ria dos filhos (36,7%) para presentear no Dia das Mães. Em se-gundo lugar ficaram os cosméticos, com 15,9%, seguidos pelos calçados, com 12,5% da preferência.

Eletrodomésticos, flores e joias também foram apontados na pesquisa.

A maioria dos filhos, 63,8% respondeu que irá comprar o presente no comércio de rua. Outro dado revelado pelo

levantamento é que, apesar da proximidade com a Páscoa, a maior parte, 61,9%, assegurou isso não irá interferir nas compras.

O levantamento foi realizado entre 11 e 13 de abril com consumidores de Blumenau, Florianópolis, Chapecó, Lages, Cri-ciúma e Joinville. A média de gastos ficou em R$ 110,51, maior para Joinville (R$ 148,00) e menor para Lages (R$ 64,76).

A pesquisa apontou também a preferência para o paga-mento em dinheiro, opção citada por 52,6 % dos entrevistados, seguida do cartão de crédito, com 15%.

ROUPAS E COSMÉTICOS LIDERAM A PREFERêNCIA

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ARTIGO

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Um dos grandes problemas que as empresas enfrentam é a dificuldade de encontrar pessoas qualificadas para fa-zerem parte do quadro de funcionários. Embora as agências de recrutamento e seleção disponham de muita oferta e que para qualquer anúncio de emprego haja uma centena de interessados, é di-fícil identificar um candidato que tenha o perfil ideal procurado pelas empresas.

A demanda por trabalhadores mais qua-lificados iniciou na década de 1990, com as mudanças pelas quais a economia brasileira passou, como a liberalização comercial e o pro-grama de privatizações, que contribuíram para o aumento da competição no mercado do-méstico e a utilização de tecnologias modernas.

O número de universidades e cursos téc-nicos oferecidos aumentou consideravelmente desde então. Enquanto que, em 1993, apenas 5% dos jovens entre 18 e 24 anos cursavam o Ensino Superior, no ano passado, este índice quase que triplicou, passando para 13,8%, e deve chegar a 30% até 2020. Há muitos novos profissionais entrando no mercado de trabalho todos os anos, mesmo assim, as empresas con-tinuam com as mesmas dificuldades.

Acompanhando a realidade de algumas empresas e discutindo sobre o tema com pro-fissionais e consultores de Gestão de Pessoas, chegamos à conclusão de que há três questões principais que convergem para este problema: baixa qualidade do Ensino Superior, dificuldade das empresas em definir o profissional ideal e choque de gerações.

O Ensino Superior brasileiro passou por uma grande democratização durante a déca-da passada para atender à demanda por mão de obra qualificada, inclusive, impulsionada por políticas governamentais. Todo esse mo-vimento foi voltado para facilitar o acesso às universidades, aumentando a oferta de vagas, não levando em conta, porém, a qualidade. Há instituições que têm um nível tão questionável que muitas empresas, na hora da seleção de candidatos, avaliam não só a formação como também o nome da instituição. Para ratificar as deficiências do ensino superior, existem levan-tamentos que indicam que 70% da população economicamente ativa do País é “analfabeta

funcional”, ou seja, têm muita dificuldade em interpretar o que lê e escreve - um índice as-sustador.

Como consequência disso, boa parte dos jovens sai das universidades com qualificação questionável e, quando chegam às empresas, se deparam com sistemas de seleção inade-quados. Temos aqui a segunda questão a ser discutida: os processos de seleção. Na maioria das empresas de pequeno e médio porte, são falhos. Há uma ação muito importante que antecede a seleção propriamente dita, que é a definição das características pessoais que os candidatos devem apresentar que condizem com os cargos em questão e, mais do que isso, com a cultura da empresa.

As empresas, embora façam parte do mesmo mercado, têm particularidades que estão muito afetas à cultura dos proprietários e ao ambiente interno. Não há uma cartilha pronta sobre a qualificação ideal que o profis-sional contratado precisa ter. Cada empresa deve elaborar os requisitos e customizar a qualificação ideal para sua realidade. O que acontece, normalmente, é que, por falta disso, contrata-se alguém muito aquém das expecta-tivas, ou alguém demasiadamente capacitado, incompatível com a realidade da empresa.

Além da qualificação técnica, que deveria ser responsabilidade das instituições de en-sino, as empresas buscam profissionais com uma série de características pessoais, como comprometimento, flexibilidade, capacidade de liderança, atitude, inovação e trabalho em equipe. E aqui nos deparamos com a tercei-ra questão, geradora da atual dificuldade em contratar: quem está ingressando no mercado de trabalho já faz parte de uma outra geração, que pensa e age de forma bem diferente da geração que os está contratando e que tem outras características pessoais, outra cultura e outra forma de enxergar o mundo corporativo.

A necessidade de que tudo aconteça no menor espaço de tempo possível é uma das características mais visíveis da nova geração. A impaciência, muitas vezes, prejudica-a, sendo discriminada por outras gerações. Um estudo da consultoria americana Rainmaker Thinking revelou que 56% desses novos profissionais querem ser promovidos em um ano. Por ou-tro lado, talvez uma das particularidades mais

admiráveis desta nova geração perante as ante-riores seja a contínua busca por uma vida pra-zerosa. A vida profissional e pessoal está cada vez mais homogênea, impulsionada e exercida pela expectativa da autorrealização. O grande desafio é integrar estas duas gerações, minimi-zando os atritos causados pelas diferenças.

A dificuldade em encontrar pessoas qualifi-cadas faz parte da realidade das empresas – pe-quenas, médias e grandes – com uma diferença fundamental, estas últimas já agem no sentido de formar os próprios profissionais, investindo em capacitação, treinamento continuado e, de maneira mais ampla, investem no desenvolvi-mento do capital humano. Assim como tantas ferramentas e filosofias de gestão que surgiram nas grandes corporações acabaram absorvidas pelas pequenas empresas, acredito que já está mais do que na hora de copiar também este exemplo. E fica uma dica muito importante: an-tes de sair procurando o tal profissional ideal, deve-se primeiro definir exatamente o que se busca.

Adriana MoserConsultora da Nível 10

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