empresário | acib - cdl - intersindical - sindilojas - ed. 19

44
Ano 2 nº 19 Novembro 2008 R$ 8,90 Jaison Bogo apostou no poder criativo e em agregar valor ao produto para ganhar os mercados nacional e internacional. Assim, incorporou grandes marcas à carteira de clientes da Maré Cheia FORÇA JOVEM E CRIATIVA Após consolidar-se no mercado Private Label, a Maré Cheia volta a inovar e lança sua marca própria, a Iriá, de roupas femininas com destaque para o alto grau de elaboração encontrado em cada peça SUCESSO: De um momento de crise econômica, nasceu a história vencedora da Silmaq

Upload: mundi-editora

Post on 17-Mar-2016

253 views

Category:

Documents


24 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Ano 2 nº 19 Novembro2008R$ 8,90

Jaison Bogo apostou no poder criativo e em agregar valor ao

produto para ganhar os mercados nacional e internacional. Assim,

incorporou grandes marcas à carteira de clientes da Maré Cheia

ForçA JoveM e CriAtivA

Após consolidar-se no mercado Private Label, a Maré Cheia volta a inovar e lança sua marca própria, a Iriá, de roupas femininas com destaque para o alto grau de elaboração encontrado em cada peça

SUCeSSo: De um momento de crise econômica, nasceu a história vencedora da Silmaq

Page 2: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 3: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

3

EDITORIAL

A crise mundial que estamos atraves-sando preocupa a todos, pois o momento é delicado. Sabemos que podemos en-frentar um Natal com desabastecimento no varejo, por conta da alta do dólar, além de queda nas contratações temporárias. Segundo as previsões da FCDL/SC, para a principal data comercial do ano, o comér-cio catarinense espera vender 6% a mais do que o registrado no ano passado. As previsões não são muito otimistas, mas, por outro lado, historicamente temos na bagagem a experiência de quem já passou por inúmeras crises e estamos todos tra-balhando, vivendo. Essa é uma constatação que merece uma avaliação em meio a toda essa onda internacional. Uns ganhando muito e outros, afoitos, perdendo alguns. O trabalho e a consciência de equilíbrio em todas as nossas ações nos dão a garan-tia de que poderemos sim atravessar mais

esta “fase”. A situação de crise vai afetar de maneiras diferentes um ou outro setor, mas de certa forma estamos no Brasil, no nosso Estado e na nossa cidade com uma relativa capacidade de emprego, renda e crescimento. O que nos dá a garantia de que vamos sobreviver, podemos consumir e de que o comércio continuará venden-do bem. É só observarmos atentamente, pois temos vários exemplos, aqui mesmo em Blumenau, de iniciativas que nos fazem acreditar em uma onda de otimismo. Ci-tando apenas alguns: a reinauguração do nosso Moinho do Vale, o Galegão, o pró-prio Parque Vila Germânica, a reformula-ção do Shooping Neumarkt, entre muitos outros. Claro que talvez este não seja exatamente um final de ano considerado excelente como, de certa forma, estamos habituados. Mas, se realmente quisermos, será com muita felicidade, alegria e sen-

timento de realização. Seria otimismo exagerado? Acreditamos que não. Como tratamos diariamente com o comércio, sentimos que as lojas, nos últimos anos, têm acertado na estratégia e a realidade das vendas de final de ano é líquida e certa. Acontece com maior ou menor im-pacto. Tendo empregabilidade, o tamanho da economia que vivemos passa imune a esta onda. Outra previsão nos indica que teremos um período de final de ano e de férias com uma temporada de verão acima da expectativa no litoral, o que acaba nos afetando positivamente por conseqüência. Nós, do comércio de Blumenau, estamos fazendo a nossa parte e vamos, novamen-te, promover grandes sorteios de prêmios neste Natal, entregando aos consumidores carros, motos, notebooks e vales-compra. Portanto, vamos insistir no otimismo que vale a pena.

OtimismO

Divulgação

Page 4: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

As pRIORIDADEs DE JOãO pAuLO KLEInübIngPrefeito reeleito destaca a importância da educação e qualificação para o futuro

6sILmAq EnTRE As gRAnDEs DO sETOR nO pAís

16

IncEnTIvO à InOvAçãO EAO EmpREgO

23

14 núcleo setorial de criação e Design

24 corpo de bombeiros de blumenau

comemora meio século de existência

28 prêmio conceito varejista revela

os melhores do comércio de blumenau

4

sumÁRIO

eDitor-eXeCUtivosidnei dos santos - 1198 Jp (mTb/sc) - [email protected] Wilke - 01227 Jp (mTb/sc) - [email protected] scopel - 02807 Jp (mTb/sc) - [email protected]ÓrtereSAna paula Lauth, Elis Facchini e Kakau santos (Fotografias); cristiane soethe Zimmermann e Juliana pfau (Institucional)CoorDeNADor De Arteguilherme Faust moreira - [email protected] De CAPAIvan Fernando schulzeDiretor CoMerCiALcleomar Debarba - 47 3035.5500 - [email protected] eXeCUtivoniclas mund - [email protected] eDitoriALLuiz mund - 0189 Jp (mTb/sc) - [email protected]

Programa prevê a criaçãode 5 mil novas empresasnos próximos três anos

Visão de futuro e coragem para enfrentar o mercado marcam a história da empresa blumenauense

30 Artigo

32 Acib é notícia

34 cDL é notícia

38 sindilojas é notícia

42 memória

Kakau Santos

Kakau Santos

Divulgação

Page 5: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

mARé chEIA EsbAnJA cRIATIvIDADECom cinco anos de existência a empresa desponta no segmento Private Label

10

5

CoNSeLho eDitoriAL

ACiB: Ricardo stodieck, cristiane soethe Zimmermann, charles schwanke, Avelino Lombardi e Rubens Olbrisch CDL:marcelino campos, José geraldo pfau, paulo césar Lopes e Jorge Luiz caresia SiNDiLoJAS:Alexandre Ranieri peters, márcio Rodrigues, marco Aurélio hirt e Juliana pfau MUNDi eDitorALuiz mund e sidnei dos santos

Rua Ingo hering, 20 – 8º andarcEp: 89010-205blumenau – sc47 3326.1230www.acib.net

Alameda Rio branco, 165cEp: 89010-300blumenau - sc47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio branco, 165cEp: 89010-300blumenau-sc 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br

Ivan Fernando Schulze

Page 6: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

6

Kakau Santos

revista empresário: A geração de postos de trabalho depende princi-palmente de conjunturas nacional e internacional. Quando a economia vai bem, isso se reflete nas cidades. Mas como o Município pode contri-buir para a geração de novos postos de trabalho?

João Paulo Kleinübing: A geração de novos postos de trabalho não é só uma questão de conjuntura nacional e internacional. é claro que elas precisam ser favoráveis, mas também é neces-sária uma série de ações para preparar o crescimento da cidade e estabelecer um modelo econômico e como nós va-mos avançar. se isso dependesse ape-nas das questões nacionais, todos os municípios cresceriam na mesma pro-porção e a gente sabe que não é isso que acontece. Os municípios têm dife-rentes ritmos de crescimento e o país é o mesmo para todos. Isso demonstra que é fundamental que se faça a sua parte no município. nós temos focado na estrutura necessária para o cresci-mento e em setores para diversificar a economia da cidade. Ações que fo-ram desenvolvidas como, o parque vila germânica. Foi uma ação da prefeitura com as entidades empresariais, através do centro Empresarial de blumenau (cEb), e governo do Estado. Esta ação trouxe de volta a blumenau a lideran-ça no turismo de eventos no Estado e prepara a cidade para ser a principal organizadora de eventos de toda a Re-gião sul.

re: Além destas ações, quais os diferenciais de Blumenau perante as demais cidades do País?

Kleinübing: um dos grandes dife-renciais de blumenau é a educação e essa vai ser uma das principais preo-cupações no nosso próximo mandato: garantir sempre a melhoria da qualida-de do ensino da cidade, porque é isso que vai nos diferenciar perante os de-mais municípios futuramente. Recente-mente, foi realizada uma reunião com as entidades, logo após a eleição. Em cima do documento que foi apresen-

Reeleito para o segundo mandato com mais de 60% dos votos, o prefeito João Paulo Kleinü-bing considera os primeiros quatro anos de sua atuação na prefeitura de Blumenau como um pe-ríodo de preparação, de arrumar a casa. “Acho que esse segundo mandato é a consolidação des-se modelo de gestão baseado no pensar e pla-nejar a cidade”, afirma. Nesta entrevista à Revista Empresário, Kleinübing fala da estratégia da pre-feitura para continuar incentivando a geração de empregos, das obras prioritárias e da importância do apoio das entidades locais para os grandes projetos do Município.

“nOssO gRAnDE DIFEREncIALé a educaçãO”

EnTREvIsTA cOm O pREFEITO JOãO pAuLO KLEInübIng

Page 7: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

tado, a educação é a base para o de-senvolvimento da cidade. nós precisa-mos nos diferenciar perante os demais municípios com relação a investimento em educação, na qualidade da mão-de-obra. segurança pública é um fator importante do ponto de vista de deci-são de investimento e que também é responsável por geração de emprego. Então, o município tem muita atuação. é claro que você não tem condições de lutar contra a conjuntura desfavorável, agora, aproveitar a conjuntura favorá-vel exige muita ação por parte do mu-nicípio. E aí vem o momento atual que estamos vivendo, onde essa conjuntura favorável, esse ciclo está dando lugar a um ciclo de pessimismo com relação ao futuro, com uma recessão mundial que vem por aí, o que vai naturalmente ter um impacto no crescimento do brasil

e, conseqüentemente, de blumenau. O município está atento a essa situa-ção para que, através de uma série de ações, possa minimizar esses impactos que, com certeza, existirão.

re: A instalação de qualquer tipo de empresa gera novos empregos, mas existem aquelas que, além da geração de postos de trabalho, con-tribuem para elevar a imagem do Município, com tecnologias de pon-ta e atividades não poluentes, por exemplo. Qual é o tipo de empresa que Blumenau quer atrair?

Kleinübing: O município de blu-menau deve atrair empresas de novos setores, que vão trazer diversificação para nossa economia. Empresas que trabalham com novas tecnologias, que junto delas tragam novos investimen-

tos para a cidade, que tenham um grau de inovação elevado. Empresas com este perfil acabam contribuindo para o crescimento do município como um todo, com incentivo a novos setores e até com o desenvolvimento de novas tecnologias. Talvez um exemplo seja a vinda da T-systems, empresa alemã de software. Embora blumenau seja muito forte no setor de informática, com grandes empresas que nasceram aqui. mas o fato de uma multinacional, que tem quase 60 mil funcionários no mundo, ter escolhido blumenau para se instalar é um atestado da compe-tência que a cidade tem na produção de tecnologia. Eu vejo essa escolha como uma demonstração da qualidade da cidade e isso faz com que blumenau se apresente de uma forma diferente perante o mercado.

se você olhar os números da geração de empregos em blumenau,das 23 mil vagas desses quase quatro anos de governo, a maior parte foi gerada no setor de comércio e serviços

Page 8: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

O projeto Blumenau 2050 pensa a cidade com relação ao futuro, para que ela tenha um horizonte

de planejamento para os próximos anos

8

re: Qual é a estratégia da prefei-tura para atrair essas novas empre-sas?

Kleinübing: Formar mão-de-obra qualificada é fundamental. é o gran-de diferencial de blumenau em re-lação aos outros municípios. Investir em educação, tanto na básica quanto na profissionalizante. é em cima disso que nós vamos crescer. muito mais do que incentivos fiscais, que doações de terrenos. O crescimento da cidade do futuro tem que estar alicerçado na qualidade da nossa gente. O diferen-cial de blumenau está na qualidade daquilo que se faz aqui, no espírito de trabalho do blumenauense e é isso que nós temos que reforçar. para que isso aconteça, primeiro é preciso garantir a melhoria permanente da qualidade na educação do município. Trabalhar com metas e acompanhando indicadores de educação, tais como índice de Desen-volvimento da Educação básica (Ideb), do governo federal. Trabalhar em cima desses números e trazer a sociedade para essa discussão, porque é respon-sabilidade de todos, para que possam fiscalizar, acompanhar e participar do processo e, com isso, garantir a melho-ria desses índices.

re: Blumenau já passou por di-ferentes fases econômicas, mas sempre foi muito forte e reconheci-da no ramo têxtil. Que caminhos a economia do Município deve trilhar agora?

Kleinübing: blumenau foi uma ci-dade industrial quase desde que nasceu. Até pela característica das pessoas que vieram para cá, que tinham atividades fora da agricultura, que vieram da Ale-manha e trouxeram essa experiência. A cidade nasceu com uma forte vocação industrial e continua sendo assim. po-rém, como cidade pólo ela vai ser, cada vez mais, uma cidade também de servi-ços, em especial, informática, turismo, educação e saúde. Essas são as áreas que blumenau tem grande competên-cia para se diversificar. A forte vocação industrial continua, mas vai ter uma participação cada vez maior dos servi-ços. se você olhar os números da gera-ção de empregos em blumenau, das 23 mil vagas desses quase quatro anos de governo, a maior parte foi gerada no setor de comércio e serviços.

re: Quais são as grandes obras a serem concluídas ou encaminhadas no seu segundo mandato?

Kleinübing: conclusão do viaduto da via Expressa; a ponte do badenfurt, que está recebendo a licença ambiental e o projeto está pronto para ser exe-cutado no próximo ano; o prolonga-mento da Rua humberto de campos, entre outras obras que estão sendo via-bilizadas. Essas são as que vão começar e terminar. Além disso, nós temos que pensar a cidade em longo prazo. nós temos que preparar a cidade e aí en-tra a importância do projeto blumenau 2050. Ele pensa a cidade com relação

ao futuro, para que a cidade tenha um horizonte de planejamento para os próximos anos. As obras da ponte do badenfurt devem ter início em 2009. Está sendo encerrada a parte de licen-ciamento ambiental para fazer a licita-ção da obra. Deve começar na segun-da metade do próximo ano e levar uns dois anos para ser concluída. A via Ex-pressa teve o tráfego aberto. A etapa 1 da via Expressa prevê a construção dos dois viadutos, que estão em execu-ção. nós já estamos discutindo com o Denit e governo federal a execução da segunda etapa, que é o viaduto sobre a bR-470.

re: Como o Município deve e pode ajudar na duplicação da Br-470?

Kleinübing: Junto com todas as entidades, não só de blumenau, mas também de todo o vale do Itajaí, temos que manter nossa mobilização com re-lação à duplicação da bR-470. cobrar a execução do projeto e o licenciamento ambiental, cobrar o comprometimento e o compromisso do governo federal com a execução da obra. é levantar a bandeira e nos mantermos vigilantes, com a união de todas as lideranças do vale do Itajaí, como já estamos fazen-do. um bom exemplo disso foi o que aconteceu no dia 21 de outubro, na reunião do Fórum parlamentar catari-nense, que aconteceu no Teatro car-los gomes, quando todas as entidades principais do vale estavam presentes defendendo essa bandeira.

re: e o Aeroporto Quero-Que-ro?

Kleinübing: nós contratamos, jun-to da Acib, o projeto para a definição do aeroporto. Já estão acontecendo al-gumas reuniões no sentido de buscar a viabilização operacional do novo aero-

EnTREvIsTA cOm O pREFEITO JOãO pAuLO KLEInübIng

Kakau Santos

Page 9: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

porto e a criação dessa infra-estrutura, que é responsabilidade do município. por isso, os municípios crescem de for-ma diferente. cresce mais quem prepa-ra a estrutura para o crescimento. não basta a conjuntura favorável, é preciso criar essas condições de acesso, logís-tica para que a cidade possa crescer sempre e o aeroporto é fundamental para o projeto de crescimento da cida-de, ainda mais uma cidade caminhan-do para o setor de serviços.

re: Qual a posição do governo municipal quanto ao projeto Furb Federal?

Kleinübing: A prefeitura municipal tem participado ativamente do comi-tê pró-Federalização da Furb, das dis-cussões com relação ao modelo a ser adotado. hoje, já temos uma proposta viável discutida com a Furb. E como a Furb é vinculada à prefeitura, nós va-mos participar de todas as discussões para criar as condições e o modelo para que o governo federal possa participar da Furb e possa oferecer aqui em blu-menau vagas no ensino superior gra-tuito.

re: o senhor já afirmou e reafir-mou que fica mais quatro anos na prefeitura, mas há alguma possibili-dade de não cumprir integralmente o segundo mandato?

Kleinübing: Acabei de sair de uma eleição e não estou pensando na próxi-ma campanha. Tenho é muito compro-misso e muito trabalho com a cidade. A intenção é ficar até o final do man-dato.

re: Que balanço o senhor faz do primeiro mandato?

Kleinübing: Foi um mandato de construção. primeiro, nós arrumamos as contas da prefeitura, organizamos internamente, trabalhamos na questão da unificação das propostas da cidade, para que se defendam as mesmas ques-tões. O sucesso veio porque a cidade

abraçou determinados projetos, como a vila germânica e a via Expressa, que eram prioridades não só da prefeitura, mas de toda a cidade. Essa unidade de ação entre a prefeitura e as entidades representativas é fundamental, estamos falando a mesma língua. mesmo com as dificuldades financeiras, conseguimos realizar muitas coisas: o hospital san-to Antônio, a abertura da via Expressa e agora temos muito mais para fazer. Acho que esse segundo mandato é a consolidação desse modelo de gestão baseado no pensar e planejar a cidade. é aquilo que a gente discutiu até aqui e agora vai ter uma execução muito me-lhor daqui para frente. Foi um primeiro mandato vitorioso, que prepara aquilo que nós vamos fazer daqui pra frente. sou muito grato pela oportunidade que a cidade me deu novamente.

Nós precisamos nos diferenciar perante os demais municípios com relação a investimento em educação, na qualidade da mão-de-obra

Page 10: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

10

trabalhO cOm cRIATIvIDADE E REspEITO

REpORTAgEm DE cApA

Ivan

Fer

nand

o Sc

hulz

e

Com apenas cinco anos, a Maré Cheia, especializada em vestuário feminino, conquistou o mercado Pri-vate Label (operação em que as mar-cas terceirizam a produção) nacional e internacional, amadureceu e criou sua marca própria. A iriá Cosmopoli-tan Label, inaugurada há três meses com loja no Shopping h, na rua Xv de Novembro, já parte para a ter-ceira filial, instalada em Balneário Camboriú. “Acreditamos que chegou o momento de extravasar a criativi-dade em uma marca própria, voltada para mulheres sofisticadas e elegan-tes, que precisam estar confortáveis o dia inteiro e bem-vestidas em to-das as situações”, diz o diretor-exe-cutivo da Maré Cheia, Jaison Bogo. o atacado da iriá funciona na parte fabril da empresa. Além de roupas femininas, a loja oferece todos os ti-pos de acessórios, que têm produção terceirizada.

Bogo conta que o Private Label repre-senta atualmente 60% do faturamento da fábrica. “Continuaremos pelo tempo que este tipo de mercado nos quiser”, diz. Ele aponta que, com a crise do dólar, a empresa reduziu a exportação destinada aos Estados Unidos e Europa, mas continua atuando fortemente nos países do Mercosul através de um acordo de taxa cambial. Ao mesmo tempo em que diminuiu a exportação, a empresa atacou o mercado interno e atin-giu o Brasil inteiro com o Private Label e com a marca Iriá.

Todo lucro gerado pela empresa é

reinvestido, visando uma base sólida de conquista de mercado. “Crescer é fácil, di-fícil é manter-se no nível atingido”, ressalta Bogo. A empresa está em fase de expansão e, no primeiro semestre de 2009, iniciará a construção do novo parque fabril, de 2,6 mil metros quadrados, no Bairro Itoupavazinha. “Meu projeto nesta nova sede é que no se-tor de desenvolvimento de produto todos trabalhem em um mini-bosque, com árvo-res, balanços e tudo o que se tem direito, para a vida ser mais suave, pois a tensão do clima de fábrica elimina muitas veias criati-vas”, explica o empresário.

Page 11: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

11

Um sonho que se tornou realidadeA Maré Cheia nasceu em março de

2003, do sonho de Jaison Bogo de ter o próprio negócio e trabalhar com criativida-de. Ele conta que uma parceria prestou o auxílio financeiro necessário para impulsio-nar o empreendimento. A empresa come-çou em uma casa alugada, com 280 metros quadrados, três máquinas de costura básicas para criar amostras e apenas três profissio-nais: uma estilista, um financeiro e ele no setor comercial.

A empresa encarou o mercado paulista e recebeu a proposta para apresentar um case de exportação pelo Encontro de Co-mércio Exterior (Encomex). “Aceitamos o desafio de confeccionar uma peça de uma marca italiana que ninguém mais quis fa-zer. A peça ficou perfeita e foi campanha de catálogo mundial”, relata. Depois disso, a produção foi exportada para o mundo inteiro e a Maré Cheia ficou conhecida no segmento Private Label como fornecedora de produtos diferenciados. “Com menos de um ano, a empresa já estava exportando e as melhores marcas de roupas do Brasil se encantaram com nosso ‘savoir faire’ dife-rente”, argumenta. Hoje, a produção é de aproximadamente 50 mil peças por mês, todas elaboradas e detalhadas.

A Maré Cheia se divide atualmente nos seguintes setores: desenvolvimento de pro-duto; dois departamentos comerciais – um para Private Label e outro para Iriá; e pro-dução, que agrega profissionais de gerência industrial, controladores de qualidade, cos-tura, talhação, estilistas, modelistas e pilotei-ras de amostra.

Potencial criativo em ebulição

A Maré Cheia é uma indústria têxtil pontuada pela inovação. O diretor-executi-vo Jaison Bogo destaca que as peças confec-cionadas não podem ser básicas, pois isso não está no DNA da empresa. “Se você botar um vestido de tecido com dezenas de operações de costura, que tenha que passar por inúmeros processos de estampa, borda-dos, tudo que se imaginar, esta peça irá fluir que é uma beleza. E isso é mais forte do que simplesmente colocar na máquina para costurar”, avalia.

A indústria está focada na criação, pro-dução e planejamento de um mercado de moda. “Não somos uma malharia, mas uma fábrica de moda”, enfatiza. Através do con-

ceito de que ‘roupa é um veículo de co-municação’, a equipe da Maré Cheia busca referências na história de grandes estilistas, sites, revistas de moda e viagens pelo mun-do. Toda essa dedicação rende premiações. Em 2006, a empresa foi contemplada com o prêmio Gustav Salinger, promovido pela Acib Jovem, na categoria Indústria. Este ano, concorre ao Prêmio Sebrae Nacional Em-preendedor.

Para atingir o alto padrão de qualidade, a empresa utiliza material de primeira linha. Todo tecido é penteado, a viscose torcida, toda parte de tecido plano tem acabamen-to de alfaiataria. Bogo argumenta que quase toda matéria-prima utilizada vem de em-presas associadas ao projeto Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC).

Presidente do SCMC, Bogo, diz não ha-ver nada mais inovador do que o projeto pioneiro no País que reúne indústrias, ins-tituições de ensino e estudantes com ob-jetivo de criar uma identidade da moda no Estado. O projeto oferece palestras, cursos, workshops, sendo capaz de transformar um aluno em profissional ainda dentro da uni-versidade. “O SCMC faz com que todas as empresas participantes elevem o nível de capacidade e conhecimento. A energia que envolve estas indústrias fica toda positiva”, assinala.

nas reuniões da empresa, os participantes se acomodam confortavelmente no chão

Ivan

Fer

nand

o Sc

hulz

e

Divulgação

Page 12: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

12

REpORTAgEm DE cApA

Paixão pelo trabalhoOutro fator responsável pelo sucesso da Maré

Cheia, além da qualidade da produção e pontu-alidade da entrega, está no relacionamento entre todos na empresa. “Temos paixão no trabalho. Aqui o ser vem antes do ter. Se há alguém com problemas, nos importamos em ajudar a resolver”, afirma Bogo.

A empresa tem 60 funcionários diretos e mais de 200 terceirizados. Alguns colaboradores acom-panham a empresa desde a fundação. Bogo destaca que as reuniões são realizadas com todos sentados no chão. Segundo ele, isso nivela as pessoas e faz lembrar que o chão é a base. Também instituiu o “10 minutos do pára tudo”, quando sai no meio da tarde e compra bolo para todos confraternizarem. “A liberdade para ser feliz gera mais lucro”, filosofa. Três vezes por semana, há aula de ginástica laboral, a empresa presta auxílio de 50% em refeições di-árias e plano de saúde e incentiva a realização de cursos profissionalizantes e de aperfeiçoamento.

A Maré Cheia participa de ações sociais – ajuda a Associação de Pais e Amigos de Crianças Por-tadoras de Neoplasia, instituição blumenauense voltada ao tratamento oncológico de crianças e adolescentes.

sAnTA cATARInA mODA cOnTEmpORânEA

Criada há quatro anos, a SCMC surgiu da união de jovens empresários do setor de confecção do estado com a finalidade de agregar valor aos produtos. Dessa forma, apostam em moda e design e têm como obje-tivo:• Fomentar o Design de Moda em Santa Catarina (transformar a imagem do Estado)• Integrar a comunidade acadêmica (futuros profissionais) com o mercado (através do contato com as empresas)• Incentivar a troca de experiências para o fortalecimento do setor através do trabalho coletivo

pERFIL

razão Social: maré cheia Indústria Têxtil Ltda.Fundação: março de 2003Número de funcionários: 60 funcionários diretos e mais de 200 terceiri-zadosProdução: aproximadamente 50 mil peças elaboradas e detalhadas por mês

Loja da marca própria Iriá, instalada no shopping h, na Rua Xv de novembro

Ivan Fernando Schulze

Page 13: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 14: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

nÚcLEO sETORIAL

Diretamente ligado à inovação, o Núcleo de Criação e Design da As-sociação empresarial de Blumenau (Acib) reúne agências de publicidade, marketing, estúdios de ilustração, design de produto, branding e web. Para estes profissionais, a criativida-de e o design são fundamentais, pois diferenciam o produto em meio a um mercado tão competitivo.

Criado em fevereiro de 2002, o nú-

cleo nasceu da necessidade de integração, busca de conhecimento e troca de idéias entre os que atuam nessa área. Coorde-nado por Bruno Barbieri, da Joy Branding e Design, o núcleo tem a missão de destacar a importância das atividades de criação e design para o desenvolvimento da econo-mia da região, além de mostrar os reflexos dos trabalhos na vida do cidadão, o que valoriza o empenho desses profissionais.

Para o coordenador, o núcleo tem sido uma peça fundamental para consoli-dar a credibilidade do setor. Segundo ele, há espaço para todos no mercado, pois cada empresa tem seu ponto-forte, sua especialidade. “Somos empresas concor-

rentes, porém corremos juntos em busca dos mesmos objetivos e um deles é di-vulgar as empresas nucleadas em todas as ações”, afirma Barbieri.

Uma das iniciativas do Núcleo de Cria-ção e Design foi criar parâmetros para o material institucional da entidade, fazendo com que os materiais como calendários, guias, balanço social, pastas, fôlderes de núcleos, papelaria, mesmo que produzidos por diferentes empresas, conversem entre si e mantenham a unidade na aplicação da marca. A idéia surgiu para defender a inte-gridade da marca Acib. O lançamento de alguns destes materiais está marcado para 10 de novembro, no evento de comemo-ração dos 107 anos da Acib.

Com o intuito de trazer o que há de mais novo no mercado de software e ferra-mentas para otimizar o trabalho, o núcleo promove eventos com renomados pales-trantes. Já vieram a Blumenau Alexandre Keese, organizador do evento Photoshop Conference; Vitor Vicentini, diretor de arte, trabalha na área editorial e gráfica há mais de 20 anos e é especialista em Inde-sign; Ricardo Minoru, editor-executivo da revista Publish, consultor em artes gráficas

para birôs, gráficas e editoras e autor de diversos livros; Ricardo Pagemaker, editor-executivo da revista Professional Publish e Getulino Pacheco, perito em aplicativos profissionais como Illustrator e Painter. “As palestras sempre superam a expectativa de público e são marcadas pela organização, pontualidade e excelência”, diz Barbieri.

A arrecadação de verba conseguida com esses eventos permite que as empre-sas nucleadas também possam participar de cursos e palestras em outros estados. A última viagem aconteceu em setembro deste ano. Os profissionais participaram do Pixel Show, conferência de design no Me-morial da América Latina, em São Paulo.

Hoje, com sete empresas associadas, o Núcleo de Criação e Design é referência para outras entidades que têm interesse em formar núcleos nesta área. Com a cre-dibilidade conquistada, ele também funcio-na como selo de qualidade para eventos realizados por outras instituições.

As reuniões do núcleo acontecem nas segundas-feiras, a cada 15 dias, na Acib. O coordenador ressalta que o convite está aberto a todas as empresas que queiram conhecer e fazer parte desse grupo.

14

Para alavancar O pODER cRIATIvO

O coordenador Bruno Barbieri (C) com a equipe do Núcleo de Criação e Design da Acib

mAIs InFORmAçõEs:

(47) 3326-1230

com Alexandra mara guetter

Kaka

u Sa

ntos

pARTIcIpAnTEs:

Joy branding e Design

grace Athayde

belli studio

brava propaganda

FJR comunicação Integrada

showcase marketing

Ibes/sociesc

Page 15: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 16: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

cAsE EmpREsARIAL

16

sILmAq nAscE DA OpORTunIDADEem meiO à crise

O Brasil ostenta o título de ser um dos países mais empreendedores do mundo. Apesar das dificuldades enfrentadas pelo povo, ou graças a elas, o brasileiro se destaca por sua habilidade de visualizar uma opor-tunidade e fazer acontecer.

Dessa veia empreendedora, há 21 anos nasceu a Silmaq. Nas mãos de

Silvio Luiz da Paz, a empresa surgiu como um comércio

e representações de máquinas de

costura usa-das. Silvio conhec ia muito bem o equi-pamento, pois há nove anos trabalha-va como

técnico em uma empresa têxtil da região. Em uma casa modesta, no Bairro Ponta Aguda, o negócio começou com quatro máquinas. Como os aparelhos novos de costura e bordados importados eram ca-ros e tinham altas taxas de importação, o mercado para equipamentos de segunda mão era muito interessante.

As intempéries do ramo têxtil tam-bém influenciaram o negócio. A demissão em massa nas indústrias têxteis, em 1990, deu origem a inúmeras confecções me-nores, que além de impulsionar a tercei-rização dos serviços nas grandes empre-sas, alavancou a venda de máquinas. Por conseqüência disso, dois anos mais tarde a Silmaq passou a comprar máquinas novas importadas de empresas distribuidoras de São Paulo. Isso possibilitou que a empre-sa se tornasse mais agressiva no mercado, com melhores preços, maior competitivi-dade e margem de lucro.

A mudança para um espaço maior foi inevitável. Com 770 metros quadrados, a

empresa também passava a ter uma visão mais aberta e perspectiva de atender ou-tros estados. Com o aumento na participa-ção no mercado nacional, não demorou a chamar a atenção de fabricantes ao redor do mundo. Hoje, a Silmaq é a distribuidora oficial de grandes marcas como a SunStar, a SWF e a Siruba, que juntas representam 90% do faturamento da empresa.

Pontos estratégicos

Em 2004, a Silmaq abriu sua primeira filial, em Maringá (PR). Em seguida, ain-da no mesmo ano, Vitória (ES), também recebe uma sede para atender a Região Nordeste, em franco crescimento. Este ano, a empresa inaugurou a filial de São Paulo, mas a matriz, em Blumenau, ainda é a campeã absoluta de vendas. Estes pon-tos estratégicos foram fundamentais para atender todos os estados do Brasil com uma logística mais eficaz e acompanhar a demanda.

Ricardo Fischer aponta o custo-benefício dos produtos como um

grande diferencial da silmaq

Kaka

u Sa

ntos

Page 17: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

o segredo da liderançaDados estatísticos dos fornecedores mostram que a Silmaq é a

maior empresa distribuidora de máquinas de costura e bordado do Brasil e conseguiu este feito mesmo estando fora do pólo principal, que é São Paulo. De acordo com o diretor comercial, Ricardo Fischer, a principal característica dos produtos é o custo-benefício. “Nossas máquinas não são as mais caras do mercado e têm uma ótima du-rabilidade”, afirma. Hoje, 80% dos produtos são destinados a vendas no atacado, para grandes revendas, e 20% para o varejo, que são as confecções.

Com foco no melhor atendimento pós-venda e sempre disposta a estabelecer parcerias duradouras com suas revendas, a Silmaq promo-ve treinamentos constantes para seus clientes. Os técnicos da empresa também participam com freqüência de treinamentos, inclusive fora do País, para dar assistência e apoio técnico às empresas brasileiras.

Outro aspecto que fortalece a fidelização é a preocupação com o negócio do cliente. Para dinamizar o trabalho, a Silmaq oferece um consultor que visita as empresas para avaliar o funcionamento e de-tectar os gargalos da produção. “Essa é uma das ações mais recen-tes da empresa e está causando uma ótima repercussão, pois ajuda a identificar os problemas e otimizar o trabalho e tempo de produção”, afirma Fischer. hoje, a empresa trabalha com produtos de alta tecnologia

Kaka

u Sa

ntos

Page 18: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Crescendo com responsabilidade

cAsE EmpREsARIAL

cuRIOsIDADEs

• A Silmaq foi a maior compradora de máquinas da marca Siruba em 2008• Está entre as 500 maiores em-presas do Sul do Brasil, ocupando o 389º lugar na lista• No Estado, sua posição é a 84ª e é a quarta maior empresa de Blu-menau, segundo a revista Amanhã

18

pERFIL

razão social: silmaq s/AFundação: 2 de fevereiro de 1987Fundador: silvio Luiz da pazramo de atividade: Importadora e distribuidora de equipamentos para indústria têxtilÁrea construída: 3,8 mil metros quadradosColaboradores diretos: 125 entre matriz e filiaisColaboradores indiretos: mais de 1,5 milFaturamento 2007: R$ 113 milhõesFaturamento 2008: previsão de R$ 160 milhões

Amplo mix de produtos faz um dos diferenciais da empresa blumenauense

Na busca por ampliar a área de atuação, há cinco anos a Silmaq alcan-ça a marca de 55% de crescimento ao ano. Esse número reflete diretamen-te na necessidade de profissionalizar a gestão da empresa. O processo de setorização das áreas como marke-ting, administrativa-financeira, impor-tação, entre outros, começou há qua-tro anos e, segundo Ricardo Fischer, é notável a melhora na dinâmica da empresa.

Para os próximos anos, a Sil-maq planeja um crescimento mais moderado, com ações centralizadas no aprimoramento da qualidade no atendimento e uma gestão voltada para as áreas social e ecológica. Inter-namente, criou-se a eco-gestão, em que um comitê formado por pessoas de todos os setores organiza diversas ações para a empresa contribuir com o meio ambiente. A idéia de susten-tabilidade é reforçada pela parceria com a Dudalina. Juntas, as empresas fornecem materiais e equipamentos para grupos e comunidades carentes. As pessoas beneficiadas aprenderem a costurar e fabricam bolsas ecologi-camente corretas para as venderem a redes de supermercados. O projeto começou em Terra Boa (PR) e se es-tende para outros estados.

Além de possuir um mix de pro-dutos bastante amplo, incluindo má-quinas automáticas para pregar bolso, passantes, strass com canhão ultra-sônico, a Silmaq busca customizar as máquinas através da adaptação de aparelhos, o que melhora a produção. Atualmente, o show room da matriz é o maior da América Latina, com 800 metros quadrados. Dentro desse espaço, em 2008, durante a Texfair, a empresa realizou a 4ª Mostra Tecno-lógica, que atrai os visitantes da feira que queiram conhecer as novidades em tecnologia têxtil.

Kakau Santos

Page 19: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 20: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 21: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 22: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 23: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

o instituto Gene de Blumenau, em parceria com a Fundação Softville, Jaraguátec e GteC-Unidavi, foi escolhido para gerenciar o Programa Primeira em-presa (Prime), criado pela Financiadora de estudos e Projetos (Finep). “Foram selecionadas 18 incubadoras como agentes de repasse em todo o Brasil”, informa o secretário-executivo do Gene, horst Nilton Boeving.

Desde junho até o final de outubro de 2008, o instituto re-cebeu, 571 inscrições de projetos para pré-seleção do edital - sendo 142 de Blumenau. O Instituto Gene Blumenau gerencia um valor total de R$ 12 milhões para apoiar o desenvolvimen-to ou a criação de até 120 empresas com projetos inovadores. “O foco principal é que tenham um diferencial significativo em relação as que já existem no mercado”, observa Boeving. No início do próximo ano, será lançado o edital oficial e a previsão para o aporte dos recursos é junho de 2009.

Cada projeto selecionado receberá, no primeiro ano, R$ 120 mil para apoiar o pagamento de pessoal, encargos sociais e contratação de terceiros, no caso de pessoa jurídica. O projeto não apoiará serviços de terceiros de pessoas físicas, diárias e passagens, material de consumo, despesas de capital (obras, equipamentos, instrumentos). As empresas serão acompanha-das e auditadas pelo instituto.

O objetivo do Prime é que o empreendedor se dedique exclusivamente ao próprio negócio e em particular ao desen-volvimento do produto ou processo para construção de uma estratégia vencedora de inserção no mercado. “O Prime reduz o índice de mortalidade das empresas. Nesse momento, o que o empreendedor mais precisa é de recursos para manutenção própria, gestão das empresas e pesquisa de mercado para o produto”, afirma Boeving.

O programa criará 5 mil empresas nos próximos três anos. Para ter acesso aos recursos disponibilizados, o empreendi-mento deve ter de zero a 24 meses de existência e possuir alguma inovação em produtos ou processos. O projeto é se-lecionado por uma mesa constituída por representantes do Finep, Sebrae, universidades locais e entidades de classe. Não será apoiado serviço de natureza tecnológica (engenharia, tes-tes e certificação de produto, consultoria tecnológica) “Cada empresa tem que dar uma contrapartida econômica de no mínimo 5% do Kit Prime”, explica.

O processo de avaliação de etapas abrange análise de pré-qualificação e análise da proposta simplificada e detalhada. Os aprovados no edital participarão de um curso de Imersão em Negócios, por nove dias, com objetivo de analisar o per-fil empreendedor. Os que concluírem com sucesso o curso receberão os recursos da Finep por meio do Instituto Gene Blumenau.

EmpREEnDEDORIsmO

pROgRAmA ALAvAncA Primeira emPresa

InsTITuTO gEnE bLumEnAu

É uma associação civil sem fins lucrativos que tem como objeti-vo promover o desenvolvimento sustentável por meio da ino-vação. A atuação do instituto abrange quatro grandes áreas: incubação e empreendedorismo; transferência de tecnologia; capacitação e desenvolvimento; responsabilidade social.

23

mAIs InFORmAçõEs

www.institutogene.org.br

Kakau Santos

Page 24: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

sEguRAnçA pÚbLIcA

este ano o Corpo de Bombeiros de Blumenau completa 50 anos de atividades e 20 de atendimento pré-hospitalar. o Município foi o primei-ro do estado a receber uma unidade fora da Capital e o primeiro no País com uma corporação habilitada ao atendimento pré-hospitalar. o atual comandante do Batalhão, Coronel Carlos olímpio Menestrina, enfatiza que o título se deve a forte parceria na época entre: Corpo de Bombei-ros, Associação empresarial de Blu-menau (Acib), médicos blumenauen-ses e hospital Santa isabel.

A data de fundação do Corpo de

Bombeiros de Blumenau é 13 de agosto

de 1958, quando a sede foi implantada no Município e foi entregue à Prefeitura Municipal um veículo adaptado com uma bomba e equipamentos complementares. Mas as negociações para instalação inicia-ram pela Lei 796, de 25 de julho de 1957, através de um empréstimo de caráter po-pular que obteve fundos para compra de equipamentos e construção de uma edifi-cação, onde seria instalado um quartel do Corpo de Bombeiros. “A parceria com a população se mantém até hoje de forma cada vez mais ampla, ela é responsável pela qualidade dos serviços prestados pela corporação”, observa Menestrina.

Chamado inicialmente de Sessão de Combate a Incêndio, tornou-se Compa-nhia do Corpo de Bombeiros e hoje é Batalhão de Bombeiros Militar. Em 1978 o quartel foi instalado na Rua Sete de Se-tembro, onde ficou definitivamente.

No primeiro ano foram atendidos na cidade três incêndios em edificações e um em veículo; um princípio de incêndio em edificação e outro em matas; duas inunda-ções e três socorros diversos, num total de 11 ocorrências.

Menestrina afirma que, atualmente, os principais atendimentos são os acidentes de trânsito, na maioria, ocorrências com motoqueiros. “O trânsito representa 60% dos atendimentos, com uma média de 12 por dia somente no Município”, aponta. A partir de 2006, com a ativação do Ser-viço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), as ocorrências de origem clínica deixaram de ser atendidas pelos Bombei-ros, exceto quando é solicitado apoio.

Além de Blumenau, o 3º Batalhão de Bombeiros Militar é responsável pelo atendimento de outros 14 municípios do Vale do Itajaí, onde se encontram organi-zações menores.

Menestrina analisa que a cidade mu-dou bastante e relata que o maior desafio atualmente é descentralizar as unidades de atendimento. Em Blumenau o Batalhão possui um quartel avançado no Bairro Garcia e outro no Bairro Itoupava Nor-te, além do Central. Segundo Menestrina, ainda seria necessária implantação de pe-lotões nos Bairros Velha, Itoupavas, Ponta Aguda ou Fortaleza. “Trabalhamos com

tempo resposta e nosso sistema viário é complexo, interferindo diretamente nesse quesito”, salienta.

Outra grande preocupação são os in-cêndios em residências localizadas na pe-riferia, onde o acesso é limitado e se faz necessária a aquisição de caminhões de combate de porte pequeno. Menestrina observa que em virtude do Setor de Ati-vidade Técnica (SAT) poucas são as ocor-rências em grandes edificações.

Os recursos arrecadados para reequi-par o Corpo de Bombeiros do Município vêm do Fundo de Segurança de Blumenau (Funseb), que hoje integra as três institui-ções de segurança pública: Bombeiros Mi-litar, Policia Militar e Polícia Civil. São taxas cobradas na prestação de determinados serviços.

cOrPO de bOmbeirOs DE bLumEnAu cOmpLETA 50 AnOs

24

Fotos Kakau Santos

Page 25: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 26: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Existem períodos de maior movimento na cidade em que há um planejamento específico, aumento de efetivo, reforço de viaturas e equi-pamentos disponíveis, como é o caso do mês de outubro, quando ocorre a Oktoberfest e em maio por motivo da Texfair do Brasil. “Existem alguns eventos nos quais a atenção e a preocu-pação é redobrada”.

Também é relevante a participação do Cor-po de Bombeiros em desastres naturais, princi-palmente nas maiores enchentes, ocorridas em 1983 e 1984. “Perdemos um soldado que reali-zava um salvamento nas cheias de 1983”, recor-da Menestrina.

O Corpo de Bombeiros está sempre aten-to ao período de chuvas na cidade e monitora diretamente junto com a Defesa Civil Estadual e Municipal. “Nosso planejamento está preparado para socorrer e auxiliar a população em caso de alguma emergência. Nossa atuação esta atrelada diretamente ao nível do Rio Itajaí-Açu, em três fases: alerta, sobreaviso e prontidão”, assinala. Os Bombeiros agem ainda na prevenção e prestam auxílio no desassoreamento de rios e encostas, orientação à população, coordenação de traba-lhados voltados ao socorro e atendimento.

envolvimento da comunidade

Dentre os programas sociais que a instituição desenvolve, Alerta Vermelho, Bombeiro Comu-nitário e Bombeiro Mirim são os de maior estí-mulo e atenção. O programa Bombeiro Comuni-tário possibilita que cidadãos dispostos a receber treinamento podem se inscrever em um curso que ocorre nos horários em que o voluntário tiver disponibilidade. Há hoje 480 formados e mais uma turma irá se formar até o final do ano. “O objetivo é dispor de pessoas aptas a nos au-xiliarem em ações preventivas que podem evitar grandes tragédias ou seqüelas”, destaca.

sEguRAnçA pÚbLIcA

50 AnOs

A comemoração dos 50 anos da unidade do cor-po de bombeiros está marcada para o dia 2 de dezembro. A ocasião lembrará a história e os colaboradores decisivos para implantação do corpo de bombeiros em blumenau. Também se-rão prestadas homena-gens e agradecimentos.

EquIpAmEnTO E EFETIvO:

- 4 caminhões de combate a incên-dio

- 5 viaturas para atendimento pré-hospitalar

- 22 embarcações náuticas

- 15 viaturas de apoio

- 1 viatura escada mecânica

- 89 bombeiros militares

- 58 bombeiros comunitários

Emergências

Em caso de emergência ligue 193

Meses de reforços

26

coronel carlos Olímpio menestrina

xxxx

Kakau Santos

Divulgação

Page 27: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Living Apartamento

RealizaçãoConstrução e IncorporaçãoInformações

CRE

CI 9

252

47 3322 7233www.andrausempreendimentos.com.br

LançamentoExclusivo

3 Suítes

( Master com Sacada )

Mat

rícu

la d

e In

corp

oraç

ão R

egis

tro

de Im

óvei

s 13

741

1º O

fíci

o

ES

DIO

GR

ÁF

ICO

(47)

336

8 90

48

E M P R E E N D I M E N T O S I M O B I L I Á R I O S

• Somente 14 apartamentos• Vista privilegiada• Lazer com piscinas térmicas• Alto padrão de acabamento

2 Apartamentospor Andar

Invista com Segurança

3 Vagas de Garagem

Page 28: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

No dia 20 de novembro, o Sindicato do Comércio varejista (Sindilojas), a Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL), e a Asso-ciação empresa-rial de Blumenau (Acib) realizam um evento iné-dito na cidade. A primeira edi-ção do Prêmio Conceito varejista acontecerá no comple-xo do Moinho do vale e prestigiará as melhores empresas de Blumenau, no ano de 2008, em 32 segmentos.

No dia 20 de novembro, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) e As-sociação Empresarial de Blumenau (Acib) realizam um evento inédito na cidade. A primeira edição do Prêmio Conceito Va-rejista acontecerá no complexo do Moi-nho do Vale e prestigiará as melhores em-presas de Blumenau, no ano de 2008, em 32 segmentos.

De acordo com o presidente do Sin-dilojas, Alexandre Peters, o intuito desta premiação é ter uma pesquisa de credi-bilidade que traga a opinião do povo blu-menauense sobre as empresas da região.

Realizada em conjunto com o Instituto de Pesquisas Sociais (IPS) da Furb, o pe-ríodo de aplicação

do questionário foi de 19 a 28 de agosto de 2008. O perfil dos en-trevistados foi o público consu-

midor do Municí-pio, com idade aci-

ma de 16 anos, dividido por regiões de moradia.

Para Alexandre Peters, o Prêmio Con-ceito Varejista promete se tornar o “Oscar do Varejo”. “Estar entre as três empresas mais lembradas já é motivo de orgulho”, ressalta. Após o evento, a pesquisa será liberada para ser usada como ferramenta para aprimoramento das empresas que queiram incrementar campanhas e foco de marketing.

Além das 32 categorias, a cerimônia, que só deve revelar o nome dos vencedo-res no momento da premiação, também irá homenagear empresários e lembrar os destaques nos bairros, divididos nas regiões norte, sul, leste, oeste e centro. “Queremos premiar os grandes vence-dores e incentivar o aperfeiçoamento de outras empresas”, conclui o presidente do Sindilojas.

cOméRcIO

pRêmIO REcOnhEcE Os melhOres de blumenau

cATEgORIAs

Artigos esportivos Autopeças e acessórios automotivos brinquedos calçados cD e DvD cine, foto e som concessionária de veículos novos Decoração e presentes Eletrodomésticos e eletrônicos Equipamentos de informática Farmácia Floricultura Instrumentos musicais Joalheria e relojoaria Livraria Loja de departamento materiais de construção moda feminina moda infantil e jovem moda masculina móveis Ótica papelaria e revistaria perfumes e cosméticos posto de combustíveis Revenda de motos Revenda de veículos usados e semi-

novos supermercado Tecidos, aviamentos e acessórios Revenda de telefones fixo e móvel videolocadora melhor entre todas as lojas mencio-

nadashOmEnAgEADOs

Case nacional 2008 hering store

Empresário 2008 Luciano hang – havan

Empreendedorismo 2008 moinho do vale Ltda. (Fabio sartorti)

Inovação 2008 posto mime Ltda. (paulo chiodini)

Responsabilidade social 2008 unimed (presidente Jauro soares)

Jovem empresário 2008 nilto José da silva (book center)

Mulher empresária 2008 margit schwanke schwanke cortinas & persianasschwanke Decorações de Interiores schwanke baby & Kidsschwanke moda mulher

Renúncia fiscal 2008 cooper – coop. de prod. Abast. Do vale do Itajaí

Personalidade 2008 Antônio Edmundo pacheco (presiden-te da Fecomércio)

DEsTAquEs nOs bAIRROs (REgIõEs)

região Norte Rede Top – super central

região oeste blubel

região Central giassi supermercado

região Sul Lojão progresso

região Leste Joni veículos28

Page 29: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 30: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Um gerente foi procurado por um fun-cionário, que veio reclamar que um colega havia tido um aumento salarial e ele não, o que considerava injusto. Sem entrar no mérito do caso, o gerente pediu a ele:

— Você está vendo aquele caminhão que está vendendo laranjas, lá no outro lado da rua? Vá, por favor, ver o preço das laranjas.

ARTIgO

PessOas fOra de sérieOnDE EsTãO As quE vãO ALém?

Sem entender o pedido do gerente, foi e logo voltou:

— O preço de uma dúzia de laranja é R$ 1,00.

O gerente perguntou:— E se eu comprar 10 dúzias, será que

o preço é o mesmo? Você pode verificar?Sem saber responder, lá foi o funcioná-

rio perguntar de novo e logo voltou.— Ele disse que se você comprar 10

dúzias, ele faz o preço de R$ 0,80 a dúzia.— Eu estou interessado nestas laran-

jas. E se eu comprar o caminhão inteiro, a que preço ele fará a dúzia?

Já com cara meio aborrecida, mais uma vez ele foi perguntar e voltou dizendo:

— Se você comprar o caminhão todo, ele vende a dúzia a R$ 0,55.

Agradecendo ao funcionário, o geren-te pediu para que ficasse ali e solicitou que o colega que havia tido o aumento fosse chamado a sua sala. Sorridente, ele logo entrou e o gerente fez exatamente a mes-ma pergunta:

— Você está vendo aquele caminhão que está vendendo laranjas, lá no outro lado da rua? Vá, por favor, ver o preço das laranjas.

Rapidamente, ele saiu e logo voltou com um saco de uma dúzia de laranjas de-baixo do braço e muito animado foi logo dizendo:

— O preço de uma dúzia é R$ 1,00. No entanto, se você comprar 10 dúzias ou mais, ele pode dar um desconto e ven-der a R$ 0,80 a dúzia. Mas, se você quiser comprar o caminhão inteiro, o preço é de R$ 0,55 a dúzia. Aí eu disse ao vendedor que o meu gerente estava interessado no preço das laranjas e ele me deu esta dúzia como uma amostra, para você poder ava-liar a sua qualidade.

O gerente agradeceu. O funcionário deixou a dúzia de laranjas na mesa e saiu. Um silêncio se fez e o gerente nada teve a dizer, pois o funcionário que entrou re-clamando, saiu tendo aprendido uma im-portante lição.

Pesquisas internacionais envolvendo o comprometimento dos colaboradores nas empresas indicam que aproximadamente 60% deles cumprem com a sua obrigação. Há os que nem isso fazem – 10% deles não cumprem. E ainda, outros 20% fazem

um pouco a mais do que lhes é pedido. As mesmas pesquisas apontam, finalmen-te, que apenas 10% são os “fora-de-série”, são os que fazem a diferença na empresa.

O mercado de trabalho está satura-do de gente boa que cumpre sua função. Surge assim a pergunta: onde estão as pessoas excepcionais? As que vão muito além, aquelas que pensam: “o que é que nós não vimos aqui?” Os que nunca estão satisfeitos com os resultados por satisfa-tórios que sejam? Aqueles que iniciam a expedição onde acaba a estrada?

Há formas muito simples, mas abso-lutamente imprescindíveis de “ir além” e fazer a diferença, como o caso daquela garçonete de um hotel em Curitiba que, enquanto limpava as mesas durante o café da manhã, ouviu, à distancia, um hóspe-de se queixando para outro a respeito de uma solicitação de um sanduíche que fez na madrugada e que levou mais de uma hora para ser entregue no quarto. Ao terminarem o café, ela aproximou-se da mesa, perguntou como havia sido a noite dele e ao ouvir atentamente a reclamação perguntou: “O que podemos fazer para que essa impressão negativa sobre nossos serviços seja atenuada?”

O hóspede disse que não era ne-cessário fazer nada e que essas coisas acontecem. Ela insistiu, dizendo que não gostaria que ele saísse com a imagem do hotel afetada por aquele incidente e, além de garantir que comunicaria o ocor-rido ao responsável pelo serviço notur-no, ofereceu como cortesia um gostoso café acompanhado de uma saborosa fatia de bolo para a tarde. Isto é a excelência em comprometimento. Quanto custou o cafezinho e a fatia de bolo para o hotel? Nada. Quanto valeu para o cliente? Des-culpas aceitas e uma excelente impressão do hotel restaurada. É o que digo sempre em minhas palestras: “O mundo não deve nada às pessoas normais”.

Marcio Kühne Autor dos livros “em Busca da

Autoconfiança - estrutura emocional de Aço” e “o Futuro não é o que se teme, o Futuro é o que se ousa”, mi-nistra palestra na Acib no dia 18 de novembro.

30

Kakau Santos

Page 31: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 32: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Empresas que quiserem contribuir para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes de Blumenau têm um importante aliado: o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FIA), que aceita doações de recursos pro-venientes do imposto de renda de pessoa física ou jurídica. O FIA é administrado pela Secretaria Municipal da Assistência Social, da Criança e do Adolescente e re-cebe até 6% de pessoa física e 1% do IR devido de pessoas jurídicas contribuintes optantes pelo lucro real.

Quem estiver disposto a fazer uma doação, vai ajudar a financiar ações como incentivo à guarda e adoção, programas de proteção e sócio-educativos, preven-ção, mobilização social e de divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para utilizar os recursos do FIA as entidades assistenciais devem obedecer a critérios determinados pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, a fim de oportunizar a igualdade de acesso aos recursos. O edital já possibilitou o fi-nanciamento de projetos de diminuição da evasão escolar, desenvolvimento humano, preparo para o mercado de trabalho e in-clusão digital, por exemplo.

Para saber como fazer doações, basta entrar em contato com o gestor do FIA Orlando Mattos, pelo telefone (47) 3222-3195 ou depositar o valor diretamente em uma das seguintes contas: Caixa Econômi-ca Federal, Agência 1544, Conta Corrente 5-1 – operação 006; Besc, Agência 003, Conta Corrente 079.205-3.

AcIb é nOTícIA

A construção da casa Lar é um dos projetos financiados pelo FIA

Div

ulga

ção

AGENDA Congresso empresarial Catarinense

quando: 12 a 14 de novembroOnde: centrosul, Florianópolispromoção: Facisc e AcifInformações: www.congressoempresarial.com.br treinamento Drawback

quando: 12 de novembroOnde: Acibpromoção: Acib e banco do brasilInvestimento: R$280,00 (associados) e R$320,00 (não associados)Informações: (47) 3326-1230 ou e-mail [email protected], com Tayana. Palestra: “o potencial humano como

fator decisivo”quando:18 de novembroOnde: Acibpromoção: Acib e Kühne TreinamentosInvestimento: R$40,00 (associados) e R$60,00 (não associados)convites e Informações: (47) 326-1230 ou e-mail [email protected], com Tayana. Palestra: Sistema de Gestão – Case Fe-

dexquando: 19 de novembro Onde: Acibpromoção: núcleo de gestão e qualidade da Acibpalestrante: cláudio Fonseca, gerente de operações da FedEx Express e mestre em Engenharia de Transportes. Investimento: R$ 5,00 para associados e R$ 10,00 para não sóciosInformações: (47) 3326-1230 ou e-mail [email protected], com Fábio ou Felipe. iv encontro com empresários

quando: 20 de novembroOnde: senac bistrô Johannastiftpromoção: núcleo de Escolas de Educação profissional da Acib. palestrante: sérgio Luis pires, diretor da co-teminasInvestimento: Inscrições gratuitas até o dia 17 de novembroInformações: (47) 3326-1230 ou e-mail: [email protected], com Fábio ou Felipe.

32

ÓLEO DE COzINHA E LâMPADAS FLUORESCENTES EM DISCUSSãO

A interferência do óleo de cozinha e das lâmpadas fluorescentes no cotidia-no das pessoas e no ambiente natural foi tema de uma Mesa Redonda promovida pelos Núcleos de Gestão Ambiental e de Responsabilidade Social da Acib no dia 29 de outubro. Na ocasião foram apresenta-das diferentes iniciativas para destinação desses resíduos. A Bulbox mostrou o pro-

cesso de trituração e descontaminação de lâmpadas fluorescentes. A Furb falou so-bre o projeto de produção de biodiesel e biogasolina desenvolvido pela universidade e que tem como matéria-prima óleo de fritura, de caixa de gordura e de aves. E a Controil Ambiental apresentou o pro-grama de coleta e destinação do óleo de cozinha da empresa.

IMPOSTO DE RENDA PODE AJUDAR CRIANçAS E ADOLESCENTES

SERT/SC TEM NOVO PRESIDENTEO Sindicato de Empresas de Rádio e

Televisão (Sert/SC) elegeu, no último dia 2 de outubro, o radiodifusor Rubens Olbris-ch como novo presidente da entidade. Ele substitui Aryberto Léo Bartuscheck, que recebeu homenagens em almoço realizado no Hotel Baía Norte, em Florianópolis.

Rubens Olbrisch é coordenador do Núcleo Setorial de Emissoras de Rádio

da Acib e presidente do Conselho de Núcleos. Tem 60 anos e é natural de Blu-menau. Atua no movimento associativista do segmento desde 1982. Atualmente, é vice-presidente administrativo da Acaert e foi presidente do 13º Congresso Catari-nense de Rádio e Televisão, realizado em agosto, em Florianópolis. O mandato é de dois anos.

cristiane soethe / D

ivulgação

presidente do conselho de núcleos da Acib é novo representante da categoria

Page 33: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Back Serviços de Vigilância Ltda.www.back.com.br - Fone: (47) 3144-8500

Credencial Produções e Eventos Ltda.www.mostramodajeans.com.br - Fone: (47) 3037-6655

Datainfo Soluções em Tecnologia da Informa-çãowww.datainfo.inf.br - Fone: (47) 3340-2990

Farmácia Rodrifarma Ltda. Fone: (47) 3338-8182

Juliadecoratus – Gesso e Acabamentoswww.juliadecoratus.com.br - Fone: (47) 3222-0507

L.A Comércio de Acabamento para Constru-ção Ltda.Fone: (47) 3340-2600

LS Comércio de Material para Escritório e Pa-pelaria Ltda.www.urje.com.br - (47) 3041-8006

Luzair Comércio e Representaçãowww.luzaircolchoes.com.br - Fone: (47) 3322-7382

MPL Medicina do Trabalho Ltda. - Fone: (47) 3326-4535

Munitel Eletrônica Ltda. Fone: (47) 3329-2848

Novara Distribuidora Ltdawww.novarailuminacao.com.br - Fone: (47) 3488-6045

Requinte Comércio de Materiais de Constru-ção Ltda.www.requintte.com.br - Fone: (47) 3037-1775

Segi Ind. Com. Imp. Exp. de Aviamentos Têx-teisFone: (47) 3339-8311

Shervin Ltda. ME - Fone: (47) 3322-5730 Vale do Itajaí Comércio de Piscinas Ltda.

www.verdevalepiscinas.com.br - Fone: (47) 3322-1400

Vilmaq Equipamentos para Escritório Ltda.www.vilmaq.com.br - Fone: (47) 3221-1300

NOVOS ASSOCIADOS

ACIB CONTRIBUI PARA ORçAMENTO DA UNIãO A Acib esteve presente no Seminário

Regional realizado pelo Fórum Parlamen-tar Catarinense, realizado no dia 21 de novembro. A reunião discutiu as propos-tas para elaboração das emendas ao Or-çamento da União para 2009. A Associa-ção Empresarial de Blumenau apresentou como sugestões a inclusão no Orçamento das obras da Ponte do Vale e do Anel de Contorno Rodoviário de Gaspar e a inser-ção da nova pista do Aeroporto Interna-cional de Navegantes no PAC, além do viaduto da Via Expressa.

Outro pedido foi a reabertura do hos-pital de Gaspar e recursos para os hos-pitais filantrópicos da região. A senadora Ideli Salvatti (PT), coordenadora do Fó-rum, explicou que cada parlamentar tem direito a R$ 8 milhões em emendas or-

çamentárias e que a intenção é trabalhar com emendas coletivas reunindo os 16 deputados e três senadores catarinenses. Após os seminários realizados em todas as regiões do Estado os representantes catarinenses irão se reunir para decidir o destino dos pleitos.

33

CEJESC REALIzA ASSEMBLÉIANo último dia 17 de novembro o

Conselho Estadual do Jovem Empreen-dedor de Santa Catarina (Cejesc), lide-rado pelo empresário André Gaidzinski, realizou a décima Assembléia Geral Or-dinária em Blumenau, com o apoio da Acib Jovem. A programação iniciou pela manhã com visita à empresa Tecnoblu, seguida de almoço no Moinho do Vale, com a presença de lideranças políticas da cidade.

À tarde, o grupo realizou a assem-bléia, na sede da Acib. Na pauta, esta-vam a apresentação do Prêmio Gustav Salinger, realizado pela Acib Jovem, e projetos como o Escola Modelo de Rio do Sul e o Natal Solidário Cejesc. Os jovens empresários também apresenta-ram resultados do Feirão do Imposto,

uma ação nacional que aconteceu no dia 27 de setembro. Outro assunto foi o Ecaje – Encontro Catarinense do Jo-vem Empreendedor, que acontece nos dias 12 a 14 de novembro, junto com o Congresso Empresarial Catarinense, em Florianópolis.

O Conselho de Núcleos da Acib visi-tou no mês passado a Associação Empre-sarial de Jaraguá do Sul (Acijs). A intenção foi conhecer o trabalho realizado naquela entidade e trocar experiências, especial-mente sobre os núcleos setoriais. A Acijs possui 26 funcionários e quatro consulto-res para 21 núcleos. Na visita técnica foi possível conhecer novas idéias de ativida-des e projetos para os núcleos setoriais. Os representantes da Acib visitaram o Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJA), que abriga entidades empresariais, comerciais

e sindicatos patronais. Para o presidente do Conselho de Núcleos da Acib, Rubens Olbrisch, a viagem foi proveitosa e deve ser repetida em outras cidades.

Outra promoção importante do Con-selho de Núcleos em novembro foi o En-contro de Integração, que teve a partici-pação de cerca de 120 associados. Foi um verdadeiro balcão de negócios, onde os 20 núcleos puderam expor trabalhos e os nucleados tiveram a oportunidade de esta-belecer novos contatos. O encontro teve o patrocínio da Cooper e Tele Alarme.

CONSELHO DE NúCLEOS VISITA ACIJS

coordenadores de núcleos trocam experiências em Jaraguá do sul

presidente da entidade participa do Fórum parlamentar catarinense

Jovens empresários na assembléia

Fotos cristiane soethe / D

ivulgação

Page 34: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

A CDL lançou, no dia 29 de outubro, um novo site. O endereço permanece o mesmo (www.cdlblumenau.com.br) e a iniciativa teve como objetivo modernizar a página, tornando-a mais prática e atrati-va para quem visita. Além de informações completas sobre a CDL de Blumenau, quem acessar o novo site terá acesso

também a galerias de fotos, agenda de eventos, artigos de interesse do segmento, enquetes, notícias, entre outros.

Os associados da entidade encontram na página uma série de serviços, como o acesso ao SPC e ao Guia do Associado, com informações sobre os tipos e dados para consulta, modelo de carta-aviso do

SPC, manual do cheque, regulamento da Renic e estatísticas do SPC.

O novo site contém ainda espaços que serão atualizados periodicamente com as informações sobre as campanhas que a entidade realiza, eventos e cursos de qualificação oferecidos pelo Centro Edu-cacional Varejista (CEV).

CDL LANçA NOVO SITE

34

cDL é nOTícIA

NOVOS ASSOCIADOS

Bazar Kienen Sara Modas Auto Mecânica HFK Núcleo de Estudos Sistêmicos Terrasul Representações Drogaria Saúde e Vida Farmácia Alvorada Lila Rosa Biju Digiblu Loja da Manicure Incorporadora Bellolar MS Martins Informática Hiper Pizza M. Schuffer Gomes Veículos Via Uno Sulamericana Peg-Pag Centternet Multifarma WS Móveis Auto Escola Sestrem Fonte Veículos Skina Esportiva Ar Condicionado Central Ótica Ver Mais Office Notes Seven Star Informática Imobiliária Monte Cristo Attraktiv Mode Katiuscia Calçados Oral-Blu Clínica Odontológica Lojas Iriá Every Day Films Cond. Edifício Resid. Vermont Cond. Edifício Resid. Cartagena Auto Escola Modelo CCBEU Erb Informática Mendosul Kronau Com. de Peças

Lideranças do movimento lojista de Santa Catarina estiveram reunidas nos dias 25 e 26 de outubro, no 10º Encontro de Líderes, que aconteceu no Fazzenda Park Hotel, em Gaspar. O evento, organizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) de Santa Catarina, reuniu aproximada-mente 400 pessoas e contou com a presença de palestrantes como a jorna-lista Ana Amélia Lemos, da sucursal de Brasília do Grupo RBS, o deputado Ro-gério Mendonça (PMDB) e o consultor do Sebrae Márcio Alberto Schultz.

O presidente da FCDL-SC, Sergio Alexandre Medeiros, também comen-tou sua participação na Feira de Guan-gzhou – a Canton Fair, realizada na Chi-na, e o secretário estadual do Turismo,

Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, falou aos presentes sobre o turismo e o co-mércio com a proximidade da tempora-da de Verão.

De Blumenau, estiveram presentes o presidente e vice da CDL, Marcelino Campos e Paulo César Lopes, o presi-dente do Sindilojas, Alexandre Ranieri Peters, e o diretor do SPC, César Bus-chermöhle.

ENCONTRO EM GASPAR DEBATE LIDERANçA E INOVAçãO

O Núcleo das Videolocadoras da CDL de Blumenau promoveu, nos meses de agosto e setembro, um concurso cultu-ral entre os clientes das lojas filiadas. Para participar, o consumidor precisava ape-nas preencher o cupom e responder de maneira criativa a pergunta “Como você contribui contra a pirataria em DVD?”. O ganhador, Anderson Patrick Scheid, do Bairro Itoupava Norte, teve a melhor resposta selecionada e julgada por uma comissão especialmente criada pelos in-tegrantes do núcleo: “Sendo exemplo de honestidade e integridade, princípios que devem começar na família para então co-brar das autoridades”. O prêmio, uma TV

de 42 polegadas, foi entregue no dia 9 de outubro na Casa do Comércio. O Núcleo das Videolocadoras, que tem como slogan “Locadora legal – Aqui só tem original”, foi criado com o principal objetivo de auxiliar no combate à pirataria em DVD.

Dirigentes lojistas com o secretário paulo França

Foto

s D

ivul

gaçã

o / C

DL

NúCLEO DAS VIDEOLOCADORAS DA CDL PROMOVE CONCURSO

vencedor do concurso levou como prêmio uma Tv de 42 polegadas

Page 35: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

AF SS-0055-08G AN MOBILIDADE ESTUDOS 21x28.ai 29/9/2008 15:39:54

Page 36: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Representantes da diretoria e associados da CDL estiveram participando de uma palestra seguida de jantar na Universidade Regional de Blumenau (Furb), no dia 14 de outubro. O convite partiu do reitor da universidade, Eduardo Deschamps, que apre-sentou aos convidados uma palestra com um balanço dos seus primeiros dois anos de gestão no comando da instituição.

Segundo o reitor, o futuro da Furb está na construção de um novo modelo de universidade, voltada para a comunidade, com inserção social e melhor infra-estrutura para os acadêmicos. Após a palestra, os presentes foram convidados a participarem de um jantar preparado pelos acadêmicos de Gastronomia.

cDL é nOTícIA

PEDáGIO DO BRINQUEDOA FCDL-SC, em parceria com as CDLs do Estado, está reali-

zando em conjunto com a RBS TV o Pedágio do Brinquedo 2008. O evento, realizado tradicionalmente todos os anos no período de Natal, foi lançado no dia 25 de outubro e tem como objetivo arrecadar 200 mil brinquedos em todo o Estado, presenteando milhares de crianças carentes. Nas cidades com sucursais da RBS TV, como Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joaçaba, Joinville, Lages e São José, serão realizados eventos em dezem-bro para promover a distribuição dos brinquedos arrecadados.

PALESTRA NA FURB

NOVA REUNIãO COM LOJISTAS DE BAIRROS

Com o objetivo de promover uma maior aproximação da entidade com os lojistas mais afastados do centro da cidade, foram realizadas em outubro mais duas reuniões com os asso-ciados de bairros. Os eventos aconteceram nos dias 27 e 29, na Casa do Comércio, reunindo cerca de 50 empresários.

No encontro, os participantes tiveram acesso às novida-des que vem sendo programadas pela entidade nos serviços prestados pelo SPC, pelo CEV, em eventos, além de outros assuntos. Os convidados também fizeram uma visita à estru-tura da CDL na Casa do Comércio, bem como participaram de um coffee break.

marcelino campos com lojistas dos bairros

Div

ulga

ção

/ CD

L

Page 37: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 38: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

38

A Câmara de Conciliação Tra-balhista (Concilia) é um órgão cuja finalidade é a solução de conflitos trabalhistas de forma extrajudicial, com fundamentação jurídica na Lei 9.958/2000, que possibilitou aos sin-dicatos a constituição desta câmara. O Sindilojas aderiu à idéia que “con-ciliar é legal” e, de forma pioneira, criou a Concilia.

Inicialmente, a idéia limitava-se a conciliar os conflitos individuais da relação de trabalho, pois assim determina o texto legal. Entretanto, a constituição da câmara obrigato-riamente necessita ser de forma pa-ritária, ou seja, com representantes dos sindicatos patronais e sindicatos dos empregados. Essa representa-tividade fez com que os membros dos sindicatos, que na câmara de-senvolvem o papel de conciliadores,

estivessem em contato diário, facili-tando o diálogo entre classes com interesses diferentes.

Foi justamente o contato diário entre os conciliadores que possibi-litou a aproximação das classes pa-tronal e laboral. O que, na visão da Sindilojas, facilitou e muito a nego-ciação das convenções coletivas de trabalho. Já que as partes responsá-veis pelas negociações presenciam diariamente as dificuldades enfrenta-das pela categoria, fazendo com que a conciliação ultrapasse a sua função específica entre empregado e em-pregador. Estendendo a toda a ca-tegoria o benefício de relações mais amistosas, o que gera a possibilidade de diálogo entre classes que geral-mente são conflitantes, demons-trando que a conciliação é possível e cumpre sua função social.

CONCILIA CUMPREPAPEL SOCIAL

HORáRIOS DO COMÉRCIO NO NATAL 2008

Dezembro

1º a 5 – até 19h

6 (sábado) – até 18h

7 (domingo) – das 14h às 20h

8 a 12 – até 21h

13 (sábado) – até 18h

14 (domingo) – das 14h às 20h

15 a 19 – até 21h

20 (sábado) – até 20h

21 (domingo) – das 14h às 20h

22 e 23 – até 22h

24 – até 13h

A partir de 26 – horário normal

Com o objetivo de levantar infor-mações que possam orientar o empre-sariado para as vendas no período na-talino, a Fecomércio realizou, entre os dias 27 e 31 de outubro, uma pesquisa com os consumidores. Um grupo de cinco pesquisadores identificados en-trevistou consumidores que tenham responsabilidade pelas compras domi-ciliares a respeito de suas previsões de gastos para as festas de final de ano.

Ao todo, foram realizados mil questionários e os resultados colhi-dos no levantamento serão divulgados até o dia 10 de novembro. A ação irá permitir que os empresários planejem seus estoques, contratações, despesas, campanhas para promoção de vendas, previsão de lucros, etc.

FECOMÉRCIO PESQUISA INTENçõESDE COMPRAS

No dia 19 de outubro, foram eleitas as três novas representantes da próxima edição da Oktoberfest. Vanessa Christia-ne Chacorowski, Rainha do Comércio 2008, é a nova rainha da festa a partir do ano que vem, acompanhada das prince-sas Jussara Schwanz e Bruna Camila Phili-ppi. As novas realezas terão a missão de divulgar a festa blumenauense em outras partes do Brasil e no Exterior.

“Conquistar o primeiro lugar é sem-pre uma surpresa, mas eu estou muito feliz com o resultado. É uma sensação de missão cumprida e que deve ser encara-da com muita responsabilidade a partir de agora”, disse a nova rainha. Ela prometeu também estar à altura de uma represen-tante da maior festa alemã das Américas por conhecer as tradições e cultura ger-mânicas. Vanessa foi eleita em maio deste ano a Rainha do Comércio 2008, repre-sentando a loja Grendelli Calçados.

RAINHA DO COMÉRCIO 2008 BRILHA NA OKTOBERFEST

vanessa christine chacorowski

sInDILOJAs é nOTícIA

Div

ulga

ção

Page 39: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

Olhe para dentro. Pense em você e no mundo como um só.Olhe ao redor. Práticas saudáveis tornam a vida e o meio ambiente melhor.Olhe para você. Seja mais consciente e viva mais feliz.

O melhor plano de saúde é viver.O segundo melhor é Unimed.

Page 40: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

sInDILOJAs é nOTícIA

40

Após ser recentemente sancionada pelo presidente da República, a lei que am-plia a licença-maternidade, foi apresentado para votação na Comissão de Assuntos Sociais do Senado o projeto da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), que amplia de cinco para 15 dias a licença-paternidade, que será estendida inclusive para pais ado-tantes, independente da idade do adotado. A senadora justifica a proposta, alegando que os cinco dias previstos na legislação em vigor são insuficientes para que o pai possa contribuir com uma assistência mais efetiva ao filho e a mãe.

Segundo o secretário extraordiná-rio de reformas econômico-fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, a reforma tributária pode ser votada ainda este ano. A afirmação se deu durante o Seminário Tributação e Competitivida-de – O impacto dos custos tributários na eficiência econômica, ocorrido no último dia 6 de outubro. O evento foi promovido pela Confederação Nacio-nal de Serviços (CNS) em parceria com a Escola de Direito da FGV-SP.

De acordo com o professor Mar-cos Cintra, a reforma tributária que o governo deseja tem um lado positivo porque simplifica o sistema. Essa sim-plificação decorreria da centralização da legislação do ICMS no âmbito federal e pela transformação de seis tributos em apenas dois, um imposto único sobre o valor agregado (IVA-F) e outro sobre a renda das empresas, o que poderia re-sultar em economias operacionais e ad-ministrativas importantes para a União.

Mas a proposta do governo tem problemas a serem destacados. O pro-jeto não abrange importantes tributos,

há carência de dados para apurar seu impacto e gera incertezas. Alguns as-pectos gerais, segundo o professor, são: 1) a reforma é parcial, uma vez que não trata de tributos como o IRPF, o IPI e os impostos municipais e se constitui num quebra-galho quanto à indispensá-vel desoneração da folha de pagamen-tos. 2) Altera critérios de partilha fiscal. Como ponto positivo inclui novos tribu-tos federais nos mecanismos de divisão da arrecadação. Por outro lado, torna difícil a apuração para saber se estados e municípios vão receber mais ou me-nos recursos. 3) Critérios de partilha in-certos. Os métodos de “enforcement” não estão claramente definidos, princi-palmente porque os repasses não serão de cima para baixo (União para estados e municípios). As transferências serão laterais (entre estados). 4) Abertura para a multiplicação de alíquotas. Os especialistas em IVA consideram ideal a existência de apenas uma alíquota, ou no máximo, duas ou três. O sentimento é de que os aspectos negativos supe-ram os benefícios da simplificação.

REFORMA TRIBUTáRIASIMPLIFICA NãO RESOLVE

PROJETO AMPLIA LICENçAPATERNIDADE

COLUNA JURíDICA

ANOTAçãO INDEVIDANA CARTEIRA

Recente decisão de uma das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho conde-nou importante empresa nacional ao pa-gamento de uma indenização no valor de R$ 50 mil em decorrência do fato de ter ela registrado na carteira de trabalho de seu empregado que a dispensa se deu por justa causa: incontinência e conduta e mau procedimento.

EDITAL SOBRE ABANDONODE EMPREGO

Também em recente decisão, o Tribu-nal Superior do Trabalho condenou empre-sa a pagar indenização por danos morais, no valor de R$ 17,5 mil, por considerar que o funcionário foi vítima de invasão de privacidade e teve sua honra ofendida, com prejuízos a sua imagem, pelo fato de ter sido publicado edital imputando-lhe a prática de abandono de emprego.

A SBA Associados promoveu, no dia 17 de outubro, uma mesa redonda com apoio do Sindilojas e da CDL, que reuniu executivos de Blumenau para uma discussão sobre as novas tendên-cias do varejo. Liderada pelo professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, Eduardo Terra, a discussão abordou algumas mudanças no cenário da relação entre fornecedo-res e consumidores finais.

O especialista iniciou os trabalhos falando da mudança do papel do varejo na cadeia dos negócios. Em meio a esta conjuntura, alguns movimentos tecnoló-gicos e estratégicos foram adotados pe-las empresas de distribuição e varejo. O estreitamento da relação com os ban-cos, a diversidade de meios de canais de venda e a concentração do merca-do em grandes empresas distribuidoras foram alguns dos pontos amplamente discutidos no evento.

Uma das principais sugestões em relação à expansão de distribuidores ou busca por representantes é a obser-vação do poder de consumo da região em que se pretende investir. “Muitas vezes, se analisa apenas o número de habitantes da cidade que se pretende atingir. Estudos sobre a disposição de consumo desse público, no entanto, são cruciais para que os negócios vinguem”, finalizou Eduardo.

ESPECIALISTA EM VAREJO FALA A EMPRESáRIOS DE BLUMENAU

Eduardo Terra

Divulgação / sindilojas

Page 41: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 42: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19

mEmÓRIA

42

enquanto no âmbito mundial a Primeira Guerra fazia com que o eixo de poder econômico se deslocasse da europa para os estados Unidos, no Brasil também houve significati-vas mudanças. o fortalecimento da indústria e a decadência do café fi-zeram com que o poder econômico migrasse dos grandes latifundiários para os industriais e comerciantes. Acelerou-se o processo de urbani-zação e formou-se nas cidades uma grande massa de operários, que fi-zeram surgir o proletariado nacional. Apareceram as primeiras centrais sindicais, exigindo melhores salários e condições de trabalho.

Durante os oitos meses em que este-ve na presidência da República, em 1918, Delfim Moreira viu crescer o movimento grevista no Rio de Janeiro, em São Paulo,

Porto Alegre, no Recife, em Salvador e Niterói. A redução da exportação de café diminuiu os investimentos na economia e reduziu ainda mais o poder aquisitivo dos trabalhadores, revigorando a luta sindical. Blumenau não escapou dessa tendência nacional, registrando a primeira greve do setor têxtil em julho de 1919. Durante oito dias operários da Empresa Industrial Garcia cruzaram os braços, fazendo pas-seatas e discursos inflamados pela cidade. Atendidas as reivindicações, voltaram ao trabalho. Mas, no ano seguinte, em repre-sália, dois operários alemães considerados os principais líderes do movimento grevis-ta foram expulsos do Brasil sob a alegação de serem anarquistas e terem incitado os companheiros de trabalho.

Enquanto a batalha entre patrões e empregados crescia no Brasil, chegava ao fim a guerra na Europa. Em março de 1918 os alemães tentaram um último e deses-

perado esforço para romper a linha dos aliados antes que a presença das tropas americanas tornasse inviável a vitória. Mas a Alemanha já se encontrava exausta, com o exército reduzido após quatro anos de conflito e a população atormentada pela fome e inanição, resultado do bloqueio na-val aliado. No dia 11 de novembro foi as-sinado o documento que encerrou oficial-mente a guerra. O saldo foi uma Europa destruída e mais de dez milhões de pes-soas mortas. Os reflexos sociais e econô-micos foram vastos. As moedas de todos os países do velho continente perderam valor, causando instabilidade no câmbio. Como resultado, a especulação financeira e a inflação dispararam.

.

* Texto baseado no livro 100 Anos Construindo Blumenau, de Nelson Marcelo Santiago, publicado em comemoração ao centenário da Acib, em 2001.

OS PRIMEIROS MOVIMENTOS SINDICAIS E A GREVE DOS

têxteis em blumenau

Industrial garcia protagonizou a primeira greve da indústria têxtil blumenauense

Arquivo histórico

Page 43: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19
Page 44: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 19