empresário acib / cdl / sindilojas - ed. 43

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ENTREVISTA: Carlos Rodolfo Schneider fala sobre o Movimento Brasil Eficiente Ano 4 nº 43 NOVEMBRO 2010 R$ 8,90 Acib e Acib Jovem premiam empresas e jovens empresários que buscam inovação e qualidade Comércio Lojão Progresso se destaca no varejo dos bairros de Blumenau Maycon Roberto de Souza, da Morphy Serviços de Informática, venceu o Prêmio Gustav Salinger na Categoria Jovem Empreendedor TALENTOS RECONHECIDOS

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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entrevista: Carlos Rodolfo Schneider fala sobre o Movimento Brasil Eficiente

Ano 4nº 43NOVEMBRO2010R$ 8,90

Acib e Acib Jovem premiam empresas e jovens empresários que buscam inovação e qualidade

Comércio Lojão Progresso se

destaca no varejo dosbairros de Blumenau

Maycon Roberto de Souza, da Morphy Serviços de Informática, venceu o Prêmio Gustav Salinger na Categoria Jovem Empreendedor

talentos reConheCidos

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

Em 5 de novembro, comemoramos os 109 anos de fundação da Associação Em-presarial de Blumenau (Acib). Uma história de grandes lutas e conquistas, sempre pre-ocupada com as dificuldades dos empresá-rios, buscando soluções conjuntas para os problemas comuns.

Desde o início da sua história, a asso-ciação lutou pela abertura de novas vias de escoamento da produção, como estradas de ferro e rodovias. Fortaleceu setores abalados pela instabilidade econômica bra-sileira, garantindo a qualidade do que era produzido na cidade. Ajudou na instalação das primeiras linhas de telefone. Teve par-ticipação decisiva na construção da Usina do Salto, utilizada para gerar energia e fo-mentar novos empreendimentos. Foi uma das responsáveis pela criação da Guarda

Noturna e equipou a primeira unidade de Corpo de Bombeiros do interior do Estado.

A Acib, ao longo dos mais de 100 anos de história, teve papel relevante nos mais importantes fatos da cidade relacio-nados ao crescimento econômico e de-senvolvimento empreendedor. Ainda hoje, tem liderado pleitos junto às três esferas de governo, como a duplicação da BR-470, prolongamento da Via Expressa/nova SC-474, revitalização do Aeroporto Regio-nal de Blumenau, melhorias na saúde e na segurança pública. Também são exemplos de reivindicações da Acib investimentos em mobilidade urbana, mais recursos para a prevenção de catástrofes ambientais e investimentos em ensino técnico profissio-nalizante.

Além disso, destacamos a luta constan-

te contra o aumento da carga tributária e maior transparência no serviço público, a participação efetiva no projeto do Parque Vila Germânica e as ações em favor da revi-talização da rede hoteleira e de investimen-tos em mão de obra.

Esses são apenas alguns dos temas dis-cutidos pela Acib junto ao Poder Público e ao setor produtivo, visando, não apenas ao desenvolvimento das empresas de Blume-nau e região, mas, também, ao bem-estar da população. O associativismo é nosso princípio capital. Porém, objetivamos, igual-mente, o desenvolvimento socioeconômi-co sustentável do Município e região, atra-vés da representação dos associados e da sociedade como um todo. Desejamos que essa história exitosa se perpetue através dos séculos.

Ronaldo Baumgarten JuniorPresidente da Acib

ACIB: 109 ANOS de conquistas

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Acervo Eduardo A

lencar de Azam

buja/ Mem

ória do Com

ércio

À direita, o primeiro prédio da Acib, na Rua XV de Novembro, que abrigou a entidade entre 1914 e 1960

A LUTA POR UMA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EFICIENTE

Carlos Rodolfo Schneider fala sobre o que o Movimento Brasil Eficiente propõe para o País

8 LOJÃO PROGRESSO FINCA RAÍZES NOS BAIRROS DA CIDADE

18 EXÉRCITO BUSCA FORNECEDORES DE BLUMENAU E REGIÃO

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SUMÁRIO

editor-eXeCUtivoSidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - [email protected]ÓrteresBeatriz Alves Gaviolli, Iuri Kindler e Mariana TordivelliGerente de arte e desenvolviMentoRui Rodolfo Stüpp - [email protected] de CaPaGilberto Viegaseditora-CheFeDanielle Fuchs - [email protected] CoMerCialEduardo Bellidio - 47 3035.5500diretor-eXeCUtivoNiclas Mund - [email protected] tiraGeM4.000 exemplares

tiraGeM virtUal50.000

Fornecimento de materiais para o 23º Batalhão vem de fora porque empresas locais não se cadastram

Rede de lojas administrada por Jorge Figueiredo se prepara para abrir a quinta unidade em 2011

Daniel Zimmermann Daniel Zimmermann Daniel Zimmermann

22 Proex facilita exportação e importação

23 Novo Rastro oferece solução para gerenciar frota

26 Doações à Cruz Azul podem ser abatidas do IR

28 Util Card beneficia empresas e colaboradores

30 Polícia vai orientar comércio contra furtos

32 Câmara fomenta o turismo

36 Artigo

38 Acib é notícia

42 CDL é notícia

46 Intersindical é notícia

50 Sindilojas é notícia

52 Memória

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PRêMIO GUSTAV SALINGER COMEMORA 109 ANOS DA ACIB E 10 DA ACIB JOVEMMaycon Roberto de Souza (E) foi o vencedor do prêmio na principal categoria - Jovem Empreendedor - na edição 2010 do evento

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Conselho editorial acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann Cdl:Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel

intersindical:Leomir Minozzo, Emil Chartouni Neto e Maurílio Schmitt sindiloJas:Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodriguese Juliana Pfau

Mundi editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

Gilberto Viegas

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230

www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300

Blumenau-SC 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932

www.intersindicalpatronal.com.br

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“QUereMos aJUdar o Poder PúbliCo e não briGar CoM ele”

O presidente da Associação Empresarial de Joinvil-le (Acij) e coordenador do Movimento Brasil Eficiente, Carlos Rodolfo Schneider, esteve em Blumenau para apresentar aos empresários locais propostas para o de-senvolvimento do País a partir de mais transparência, redução e eficiência nos gastos públicos. O vice-presi-dente do grupo H. Carlos Schneider (dono da Ciser), é um dos líderes do movimento que busca a eficiên-cia do Estado brasileiro. Schneider é administrador e mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (SP). Nesta entrevista ele ressalta a ne-cessidade de espalhar as ideias defendidas pelo MBE.

CARLOS RODOLFO schneider

entrevista Daniel Z

imm

ermann

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revista empresário: Como surgiu o Movimento brasil eficiente e como ele está estruturado?Carlos schneider: Criamos o mo-vimento em Santa Catarina e, hoje, ele é nacional. As principais entida-des empresariais apoiam o Brasil Efi-ciente, assim como outras entidades. Temos a OAB apoiando, a Sociedade Brasileira de Medicina, sindicatos de trabalhadores, movimentos de do-nas de casa, entre outros. O movi-mento trabalha com coordenadores, ao invés de ter presidente e outras funções.

re: Como são desenvolvidas as ações do Mbe e como pessoas in-teressadas podem aderir ao movi-mento?schneider: Temos que ampliar a base de apoio e fazer encontros (como o realizado em Blumenau, na Acib). É importante mostrar aos empresários o que é o movimento e o que pre-tende. Depois, trazer os formadores

de opinião para o MBE e fazer deles multiplicadores de ideias. Para par-ticipar, temos um site em que em-presas e pessoas físicas podem fazer adesão (www.brasileficiente.org.br).

re: a ineficiência do País deve ser creditada toda ao Poder Público ou a iniciativa privada também tem dose de culpa?schneider: Acho que não é uma questão de culpa. É uma questão de vício. É preciso deixar claro que este é um movimento suprapartidário e que não estamos criticando nenhum go-verno. A ineficiência é um problema sistêmico do Poder Público brasileiro que vem de muitos anos.

re: o que a sociedade civil orga-nizada, em todos os setores, pode fazer para ajudar no processo de desenvolvimento do brasil?schneider: Precisa, primeiro, enten-der as propostas e depois multiplicá--las. A participação da sociedade é

importante para que o movimento tenha visibilidade e que passe a re-presentar os brasileiros.

re: durante os dois mandatos de Fernando henrique Cardoso e os dois mandatos de luiz inácio lula da silva o estado brasileiro tornou--se mais eficiente. Quais os princi-pais avanços desses 16 anos e em que pontos estes governos deixa-ram mais a desejar?schneider: Todos nós reconhecemos que o Brasil está passando por um bom momento. Queremos criar con-dições para que este bom momento se estenda. O governo do FHC fez algumas mudanças estruturais, pe-quenas, mas fez. O Lula tentou fazer mudanças no primeiro mandato, mas elas ficaram na gaveta. Os governos tiveram boa vontade para mudar, mas nunca tiveram a mobilização política necessária para conseguir. O que nós queremos agora é ajudar o Poder Pú-blico e não brigar com ele.

entrevista

Daniel Z

imm

ermann

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O empresário tem receio de entrar na política e ser engolido pelo

sistema. Por isso, digo: tem que

haver mobilização

re: Qual a expectativa do senhor em relação ao próximo governo?schneider: Esperamos que o próxi-mo governo olhe com carinho as no-vas propostas. Queremos apresentá--las a todos os eleitos: presidente, governadores e Congresso Nacional.

re: o movimento prega que o País pode crescer, gerar empregos e au-mentar significativamente a renda per capita, reduzindo a carga tri-butária para 30% do Pib. o senhor vê possibilidades de essa redução ocorrer nos próximos anos?schneider: Se as propostas do mo-vimento forem acatadas, estamos pedindo que as despesas públicas cresçam 1% menos que a economia. Se isso acontecer, nos próximos 10 anos o esforço fiscal da sociedade, que hoje é de 40%, poderá voltar a 30%. Com isso, estaremos geran-do uma poupança interna suficiente para elevar o investimento a 25% do PIB. Esse valor é imprescindível para que o País possa continuar crescendo 5% ou 6% ao ano.

re: a melhora na gestão dos recur-sos públicos é fundamental para o processo de um brasil eficiente. onde essa melhora pode ocorrer? É possível implantar uma mentali-dade de empresa privada na admi-nistração pública? schneider: Com certeza é possível. Depende apenas da vontade políti-ca, sendo que essa vontade vem da demonstração do interesse da socie-dade. Se deixarmos este encargo so-mente com a base política, nenhuma mudança acontece. Um exemplo é o projeto Ficha Limpa, que foi um sinal

de que quando a sociedade se mani-festa os governantes respondem.

re: além de organizar-se em mo-vimentos como o brasil eficiente, o senhor acredita que a participação direta de empresários nos pleitos eleitorais também seja um cami-nho para buscar as mudanças ne-cessárias para o desenvolvimento econômico e social do País?schneider: Acredito que todos que se dispuserem a oferecer valores sa-dios, espírito público e tecnologia fa-

rão uma grande contribuição para o desenvolvimento.

re: Por que a grande maioria dos empresários se ressente tanto em ingressar na política partidária?schneider: O empresário tem receio de entrar na política e ser engolido pelo sistema. Por isso, eu digo: tem que haver mobilização. Dizem que uma andorinha não faz Verão. Se a pessoa entrar sozinha, sem apoio, por experiência própria digo que não é fácil.

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PRêMIO GUSTAV SALINGER

109 ANOS DA ACIB EXALTAM o empreendedorismo

Em comemoração ao 109º ani-versário, a Associação Empresarial de Blumenau realizou, em 5 de no-vembro, a nona edição do Prêmio Gustav Salinger, promovido pelo núcleo jovem da entidade – a Acib Jovem. Junto da premiação, os con-vidados tiveram a oportunidade de assistir ao lançamento de um novo vídeo institucional e receber o ca-lendário 2011 da instituição. Outras surpresas foram o lançamento do novo site da entidade e também o lançamento do livro “Primeiros pas-sos de uma história: os 10 anos da Acib Jovem”, produzido em parce-

ria com a Mundi Editora em come-moração ao 10º aniversário da Acib Jovem. Maycon Roberto de Souza, da Morphy Serviços de Informática, venceu a categoria Jovem Empreen-dedor.

Toda a produção do vídeo institucio-nal da Acib voltou-se ao pioneirismo e inovação através dos tempos. Apresen-tou também a estrutura e prestação de serviços oferecidas aos associados, com destaque aos cases de representatividade Acib junto aos órgãos governamentais na busca de benefícios para a sociedade blu-menauense e da região.

Em meio a personalidades políticas e empresariais presentes no Teatro Carlos Gomes, a mesa diretiva foi composta pe-los anfitriões Ronaldo Baumgarten Junior – presidente da Acib – e George Matias de Oliveira – coordenador da Acib Jo-vem. Participaram como convidados de honra Raimundo Mette, secretário de Desenvolvimento Regional de Blumenau; o vice prefeito Rufinus Seibt; o vereador Napoleão Bernardes; João Natel, reitor da Furb; o vice-presidente da Regional Vale da Facisc e vice-presidente da Acib, Carlos Tavares D’Amaral; Eduardo Ma-chado, presidente da Conaje, e Amandio João da Silva Júnior, presidente do Cejesc.

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Fotos Gilberto V

iegas

Abrindo o evento, Ronaldo Baum-garten Junior destacou a atuação da Acib desde a fundação. Destacou o pioneiris-mo de Gustav Salinger, que vislumbrou e despertou o associativismo em Blumenau. Após comentar algumas das ações que fo-ram vistas no vídeo institucional, Baumgar-ten falou ainda nas ações propostas pela entidade quanto à falta de transparência

e “gastança” pública, que devem ser com-batidas. Por fim, deu grandiosos créditos ao núcleo de jovens empreendedores, ci-tando-o como um dos destaques da Acib.

Representando o presidente da Facisc, Alaor Tissot, Carlos Tavares D’Amaral, fa-lou do brilho que é possível perceber nos olhos dos jovens empreendedores. Para-benizou a Acib e abordou os benefícios

que a instituição oferece aos associados, destacando as possibilidades de melhorias de gestão. Falou da importância de uma boa administração para novas empresas. Amaral se referiu às inovações pedindo para que os jovens empresários “esque-çam as planilhas de Excel e apostem na administração flexível dos modernos ban-cos de dados”.

O livro ‘Primeiros passos de uma his-tória: 10 anos da Acib Jovem’ foi lançado oficialmente com a entrega simbólica de um exemlar, por Niclas Luiz Mund, diretor da Mundi Editora e membro do núcleo, ao presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Junior.

Quarto livro publicado pela associa-ção empresarial em 109 anos de história, a obra retrata, em 64 páginas, a importân-cia do núcleo para o empresariado blu-menauense, falando sobre os jovens em-preendedores que passaram pelo grupo desde a fundação, com Jean Prayon como primeiro coordenador, até os membros atuais.

A Mundi Editora contou com a par-ticipação de mais de 10 colaboradores diretos e apoio do BRDE, Baumgarten Gráfica e outras parcerias, como Maré Cheia, Unimed, Vasselai, Fujiro Ecotêxtil,

ProVolt, Iriá, LzT Sistemas, Premium Imó-veis e Gráfica Odorizzi, que viabilizaram o projeto, desde a pesquisa e produção até o acabamento.

O livro traz depoimentos de auto-ridades públicas e de representantes de grupos empresariais estaduais e nacionais, como Cejesc, Conaje e Facisc. Traz tam-bém um resgate fotográfico de eventos promovidos pela Acib Jovem e os nove anos do Prêmio Gustav Salinger que, se-gundo o coordenador do núcleo, George Matias de Oliveira, é o maior projeto rea-lizado até então.

O diretor-executivo da Mundi Editora e membro da Acib Jovem, Niclas Mund, destaca que o livro mostra os primeiros passos e a força que o núcleo mantém com participantes e apoiadores. O livro será disponibilizado para associados e par-ceiros da Acib.

109 anos

o livro da acib Jovem

Livro conta história da Acib Jovem

George Matias de Oliveira, coordenador da Acib Jovem, falou sobre as ações do núcleo jovem, que ganha cada vez mais representatividade. Deu ênfase ao papel social da Acib Jovem na geração de novos negócios e, consequentemente, no aumento de novos empregos. Fato que sempre foi um compromisso de todos os coordenadores do núcleo.

Amandio João da Silva Júnior, presidente do Conselho Estadual de Jovens Empreendedores de Santa Catarina (Cejesc), afirmou que a Acib Jovem é um dos grupos de maior destaque nos movimentos de jovens associativistas no País. O presidente da Confederação Nacional de Jovens Empreendedores (Conaje), Eduardo Machado, pediu que os empresá-rios acreditassem cada vez mais nas ações do núcleo e que confiem nos trabalhos que já são realizados. Descreveu ainda o sentimento que pode perceber em Blumenau, observando que empresas estão abertas para a comunidade.

Força do associativismo jovem

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Ronaldo Baumgarten Junior recebe exemplar do livro, entregue por Niclas Luiz Mund, que coordenou o projeto

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o nono PrêmioGustav salinger

Iniciativa da Acib Jovem, o Prêmio Gus-tav Salinger foi criado para comemorar o Dia Municipal e Estadual do Empreendedor e para homenagear pessoas comprometi-das com o empreendedorismo. Com nove anos, o prêmio fortalece a imagem do nú-cleo jovem da Acib como principal entida-de de representação de jovens empresários

em Blunenau e Médio Vale do Itajaí.A nona edição premiou quatro catego-

rias: Comércio, Indústria, Serviços e Jovem Empreendedor. Todos os premiados rece-beram troféu, certificado e uma bolsa de estudos de pós-graduação da Furb.

Os cases participantes foram avaliados por uma comissão julgadora formada por

representantes da Conaje, do Cejesc, do Sebrae, Banco do Brasil e Fundação Fritz Müller. As empresas são pontuadas pelo pioneirismo, inovação, missão e visão de negócio, planejamento estratégico, diferen-cial competitivo, liderança e habilidade de execução, além de responsabilidades socio-ambientais.

Equipe da Acib Jovem, que completou 10 anos, com os representantes da Conaje e do Cejesc

QUEM FOI GUSTAV SALINGER

natural da alemanha, onde nasceu em 1849, Gustav salinger chegou ao brasil em 1876. Passou pelas cidades de brusque e itajaí, onde trabalhou no estabelecimento comercial de Wilhelm assenburg, além de lecionar matemática aos filhos do empregador.

em 1881, fixou-se em blumenau, após o pedido de assenburg para que ficasse encarregado da empresa local. Mais tarde, adquiriu o estabelecimento comercial e fundou uma importadora de mercadorias e exportadora de produtos coloniais. a Gustav salinger & Cia prosperou rapidamente, dando início a uma expansão de filiais.

de 1889 a 1890, salinger presidiu a Câmara Municipal de vereadores de blumenau. em 5 de novembro 1901, participou da fundação da associação Comercial e industrial de blumenau, sendo o primeiro presidente da primeira associação empresarial de santa Catarina. atuou ainda como Cônsul da alemanha por 25 anos, até falecer em 1920, aos 71 anos.

PRêMIO GUSTAV SALINGER

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A empresa Transpotech Equipamentos foi premiada na categoria comércio pelo trabalho na venda e alu-gueis no segmento de máquinas elétricas usadas para armazenagem e movimentação de produtos para ou-tras empresas. Fundada em 2001, tem como destaque a equipe jovem e em constante atualização, que é re-ferenciada como peça fundamental para as atividades da empresa.

Outro diferencial é a gestão micro de análise e me-lhorias e macro para aproveitamento de oportunidades, tornando a Transpotech mais competitiva. Exemplo dis-so é o cuidado com custos, qualidade, aplicabilidade, garantias e assistência técnica de todos os produtos que comercializa. Produtos de credibilidade são ícones da base de fortalecimento da empresa.

O tratamento da água da chuva para lavação de equipamentos e a parceria com o Zoológico de Pome-rode destacam a empresa na área socioambiental. O sócio-diretor da Transpotech, Ricardo Cristiano Oribka, afirmou que trata-se de um prêmio de credibilidade e, por isso, muito importante para a imagem da empresa.

Categoria Comércio

Fotos Gilberto V

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Desde 2007, a Inventti Soluções Empresariais atua com tecnologia nos processos de certificação digital. O trabalho está focado nos serviços de nota fiscal eletrô-nica NFePack. A empresa é pioneira e conta com 1,5 mil clientes em todo País. Com processos voltados a soluções, só em 2010 lançou quatro novos produtos.

Técnicas de lean manufactoring e ferramentas inovadoras são integradas e adequadas a um modelo produtivo de softwares apresentando resultados inte-ressantes em relação à qualidade e produtividade. O destaque socioambiental tem foco no serviço prestado, uma vez que o modelo de certificação digital reduz con-sideravelmente o consumo de papel.

Tibério César Valcanári, diretor-técnico da Inventti Soluções, disse, ao receber o prêmio, que trata-se do reconhecimento pela persistência e pelas dificuldades que uma empresa nova encontra no mercado.

Categoria serviços

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PRêMIO GUSTAV SALINGER

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Com destaque no mercado da construção civil, a NS Linear conquis-tou a Categoria Indústria pela solução diferenciada que consegue apresentar com o ralo linear. O item de grande ne-cessidade em boxes de banho de casas e apartamentos oferece maior rapidez do que os modelos comuns do merca-

do. Com 75% de redução de mão de obra de instalação, o produto destaca--se também pela estética e higiene.

A NS Linear tem o objetivo de estar presente nos melhores projetos arquitetônicos do País. Com isso, apos-ta na representatividade dos principais clientes em potencial e numa política

de relacionamento por meio de pales-tras aos profissionais da área, lojistas e vendedores.

O ralo linear é considerado pela empresa como uma quebra de paradig-mas, capaz de revolucionar o segmento com foco em economia, funcionalidade, estética, higiene e simplicidade.

Categoria indústria

Com a missão de oferecer soluções interati-vas e inovadoras, a Morphy Serviços de Informá-tica garantiu a um dos sócios-diretores o prêmio na categoria Jovem Empreendedor.

A estratégia da empresa está na atuação em quatro grandes áreas. Soluções para internet, aplicações interativas, desenvolvimento de jogos online e aplicativos para dispositivos móveis. A empresa tem clientes como Grupo Todolivro, Haco Etiquetas, Glória Kalil, Malwee, McDonald’s e Editora Globo.

Em busca de parceiros para tornar Blumenau pólo de desenvolvimento deste tipo de softwa-res, a Morphy procura ser referencia no desen-volvimento de aplicações interativas voltadas ao marketing, vendas e entretenimento em diferen-tes plataformas, como celulares, smartphones, tablets e outras que surgirem.

O diretor de Projetos, Maycon Roberto de Souza, foi o ganhador do Prêmio Gustav Salinger na categoria Jovem Empreendedor e recebeu o troféu de Bruno Barbieri, coordenador da pre-miação. Ele garante que o prêmio trará grande visibilidade para a empresa e será agente de oportunidades para a Morphy, mostrando aos possíveis clientes o desempenho da empresa em apenas dois anos de atividades.

Jovem empreendedor

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Fotos Gilberto V

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VAREJO

POSICIONAMENTO estratégico

O comércio do bairro tem a pe-culiaridade de aproximar o cliente do vendedor. E, na maioria das vezes, o próprio dono. Por pertencer ao bair-ro, o consumidor sente-se em casa ao comprar nessas lojas. Fidelidade é o que norteia os negócios do comércio de bairro. Com a estratégia focada no bairrismo e no atendimento per-sonalizado, o Lojão Progresso se for-talece e cresce.

Criada em 17 de julho de 1995, na Rua Santa Maria, Bairro Progresso, a empresa nasceu do sonho de Jorge Figueiredo e da esposa Silviane. Começou como loja de utilidades domésticas. Hoje, vende móveis, eletrodomésticos e colchões.

O Lojão Progresso cresceu e se des-tacou no bairro. Quatro anos após a inau-guração da primeira loja, o casal voltou-se para uma das regiões mais populosas de Blumenau, o Bairro da Velha. “Era a con-tinuação e o crescimento do sonho”, lem-bra Jorge. A terceira loja foi instalada no Bairro Garcia, dois anos depois e a quarta, no Bairro Itoupava Central, com o centro de distribuição localizado no Progresso.

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Fotos Daniel Zimmermann

O empresário tem planos de ir além. “Estamos fixados em pontos fortes e estra-tégicos da cidade. Mas ainda há muito que explorar. Pretendemos abrir mais uma filial, mas não definimos o local”, diz.

Independente do tamanho e do seg-mento, em cada lugar é possível ver uma nova loja abrindo as portas. Com as mais diferentes ofertas, o comércio lança no mercado artifícios para se manter na me-mória dos consumidores. No meio desse caldeirão, cada empreendimento precisa encontrar um caminho peculiar para atrair os clientes. O Lojão Progresso aposta no atendimento e agilidade na entrega dos produtos. “Quem compra um móvel ou eletrodoméstico precisa do bem adquirido e não pode esperar. No Lojão Progresso, a entrega e a montagem acontecem, no má-ximo, em 48 horas”, garante.

Para assegurar bom atendimento e ra-pidez, Figueiredo dá prioridade para cola-boradores que residam no bairro em que a loja está instalada. “O cliente do bairro se identifica mais quando o vendedor é co-nhecido. Ele fica mais à vontade e sente-se em casa”, acredita.

De acordo com o empresário, além

do atendimento “amigo”, um dos diferen-ciais do comércio de bairro é o preço dos produtos serem mais baratos. Os custos operacionais das lojas que estão localiza-das na região central, por exemplo, são maiores do que as lojas dos bairros. Ele explica que os valores de aluguéis, mão de obra – como do estacionamento – são repassados ao cliente. “Por estarmos fora do centro, temos a possibilidade de não repassar esses valores e reduzir os preços dos produtos. Pois não temos aluguéis caríssimos e nossos estacionamentos são amplos e gratuitos para os clientes”. Figuei-redo acrescenta que a facilidade para o pa-gamento das prestações é outra economia para o cliente do bairro, que não per-de tempo e dinheiro com deslocamentos mais longos.

Para Figueiredo, quem constroi e forta-lece o comércio de bairro é o consumidor. “É ele quem deve comprar e investir na região onde mora, fazendo a economia se desenvolver no bairro. Para atender essa demanda, que cresce cada vez mais, pro-curamos sempre oferecer os melhores preços e produtos, buscando a fidelidade do cliente”, aponta.

“Quem não é visto não é lembra-do”. Essa frase define a estratégia de marketing do Lojão Progresso. Segundo Figueiredo, a publicidade desenvolvida pela loja é objetiva e eficaz. Através de

rádio, TV, panfletos e apoio a eventos da região, a empresa se mantém na mí-dia e na memória dos consumidores. “Acreditamos que, além de propagan-do nos principais veículos de comunica-

ção, o incentivo aos eventos do bairro nos aproxima ainda mais do cliente. Essa ação faz com que impulsionemos o crescimento econômico e cultural dos bairros”, afirma.

Muitos colaboradores trabalham na em-presa desde o início das atividades. O espírito motivador do casal Figueiredo contagia a equi-pe de 32 funcionários. “Todos que colabo-ram com o Lojão seguem o mesmo objetivo: o crescimento da empresa. O colaborador é parte integrante do sucesso e fortalecimento da loja”, afirma.

De acordo com o empresário, durante todo o ano são realizadas palestras, treinamen-tos, cursos, visitas a fábricas e reuniões para aperfeiçoamento profissional.

Marketing objetivo

equipe empreendedora

PERFIL

razão social: JJF Lojão Progresso

Fundação: 17 de julho de 1995

Colaboradores: 32

Clientes: 35 mil cadastros

Unidades: 4, todas em Blumenau

Rua Santa Maria, 739 – Progresso

Rua da Glória 148 – Garcia

Rua Gustavo Zimmermann, 22, esquina com Guilherme Sharf – Itoupava Central

Rua José Reuter, 780, esquina com Johann Off – Velha

Empresa aposta na fidelidade dos moradores do bairro

Jorge Figueiredo prepara a abertura da quinta loja em 2011

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CRÉDITO

VANTAGENS para exportar

O Programa de Financiamento às Exportações (Proex), instituído pelo governo federal, visa proporcionar aos exportadores brasileiros condições de financiamento equivalentes às do mer-cado internacional. O agente financeiro da União para operacionalização do programa é o Banco do Brasil.

Para o gerente-regional de Apoio ao Co-mércio Exterior do Banco do Brasil, Gerson Alfredo Schutesky, o Proex é muito vantajoso ao empresário por oferecer baixas taxas de juros. Ele explica que a tarifa praticada nas operações é a taxa Libor (London Interbank Offered Rate) – taxa de referência diária com base nas porcentagens de juros oferecidas para grandes empréstimos. “Para se ter ideia, a taxa de juros praticada na data de 18 de outubro de 2010 para operações de um ano era de 0,76550%. Esta é a menor taxa de ju-ros praticada no sistema financeiro para ope-rações de crédito”, assegura.

Outro atrativo ao exportador é a simpli-cidade do programa, que exige apenas carta de crédito e certidões da empresa em dia. “É importante destacar que as cartas de crédito a prazo podem servir de garantia e o crédito é liberado para o exportador após o embarque das mercadorias, desde que a documentação apresentada esteja em conformidade com o estipulado na carta de crédito”, avisa.

O gerente explica que o Proex funcio-na como o financiamento do prazo, que permite a conquista de um mercado inter-nacional mais amplo por parte do exporta-dor. O programa atua em duas modalidades operacionais.

A primeira é o financiamento, que ofere-ce crédito ao exportador ou ao importador, para pagamento à vista. Essa modalidade de apoio está voltada fundamentalmente para o atendimento às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões.

Os prazos variam de 60 dias a 10 anos e são definidos de acordo com o valor da mer-cadoria ou a complexidade do serviço presta-do. O valor da parcela vai até 100% do valor

da exportação para os financiamentos com prazo de até dois anos e até 85% do valor da exportação nos demais casos, sendo que as taxas de juros são do mercado internacional.

Na modalidade de financiamento, o pa-gamento é feito em parcelas semestrais, iguais e consecutivas. Em termos de garantias, ficam valendo aval, fiança, carta de crédito de insti-tuição financeira de primeira linha ou seguro de crédito à exportação.

A modalidade de equalização assume parte dos encargos finan-ceiros nos financiamentos concedidos por instituições financeiras, através do pagamento de equalização, tornando os encargos finan-ceiros compatíveis com os praticados no mercado internacional.

Neste caso, as características do financiamento (prazo e per-centual financiável, taxa de juros e garantias) podem ser livremente pactuadas entre os interessados e não necessariamente devem

coincidir com as condições de equalização. O prazo é igualmente de 60 dias a 10 anos, definidos de acordo com o valor agregado da mercadoria ou a complexidade dos serviços prestados.

Esta modalidade permite equalizar até 85% do va-lor da exportação, sendo paga ao financiador por intermé-dio da emissão de Notas do Tesouro Nacional, da Série I (NTN-I)

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Financiamento

equalização

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Segundo Gerson Alfredo Schutesky, o diferencial do Proex são as baixas taxas de juros

SERVIÇOS

TUDO SOBREa frota

As fichas de quilometragem pre-enchidas de forma manual para veri-ficação do itinerário de veículos em-presariais estão com os dias contados. O sistema Novo Rastro, desenvolvido em Blumenau, é um gerenciador de frota com GPS incluso, que chegou para mudar a forma antes nada con-fiável de gerenciar os veículos utiliza-dos por funcionários de empresas.

O diretor-comercial da empresa, Cleiton Assink, explica que o aparelho é portátil e não precisa ser instalado, sendo assim, pode ser utilizado em vários veícu-los e, ao contrário de outros sistemas, não é cobrada mensalidade. Ele ressalta que os dados são transmitidos por sinais via satéli-te, garantindo a confiabilidade do produto.

Assink acrescenta que basta transfe-rir os dados gravados no módulo GPS para o computador e, a partir destas informações, o software exclusivo do produto faz um relatório completo. “É possível saber de maneira precisa a qui-lometragem percorrida, por onde o car-ro andou, parou, desvios de rotas, nú-meros de clientes visitados, velocidade máxima e média, entre várias outras fun-ções”, explica. O software Novo Rastro possibilita o gerenciamento de qualquer veículo como motocicletas, automóveis e até colheitadeiras.

Para o diretor-comercial, gerencia-mento de rota é sinônimo de economia e produtividade, uma vez que os funcio-nários mantêm-se na rota programada. Ele afirma que a redução de custos che-ga a 15%. A novidade é ideal para con-trolar a movimentação de veículos de serviços como moto boys, táxis, office boys, tele-entrega, representantes, fro-tistas entre outros. “Temos 3 mil unida-des espalhadas pelo Brasil, desde julho de 2009”, contabiliza.

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rastreamentointeligente

PEQUENO NOTÁVEL

o sistema de gerenciamento de frotas novo rastro permite que a empresa faça o monitoramento dos veículos de maneira independente, sem mensalidades e com precisão. veja outros dados do aparelho exclusivo na america latina:

Peso: 65g

tempo de conexão de 2-15 segundos

autonomia de 10 horas de bateria

alta precisão de coordenadas

baixo consumo de energia

tecnologia bluetooth

indicadores de conexão

Memória para 15 dias de dados

Cleiton Assink mostra o aparelho que garante informações precisas sobre a frota

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NEGóCIOS

O EXÉRCITO PODE ser seu cliente

O 23° Batalhão de Infantaria (23 BI) de Blumenau está realizando uma campanha para sensibilizar empresas da cidade a se cadastrarem no Sistema de Cadastramento Unificado de For-necedores (Sicaf). Segundo o tenente Fernando Mello, muitas empresas des-conhecem o sistema utilizado pelos ór-gãos públicos. “Todo o material que não é fornecido pela cadeia de suprimentos, como, por exemplo, materiais de faxi-na, limpeza e expediente, precisam ser licitados. A maioria das empresas é de outras cidades”, afirma.

Para poder adquirir os materiais necessá-rios, o 23° BI pode apenas comprar de em-presas cadastradas no Sicaf. De acordo com o tenente, podem se cadastrar pessoas físicas e jurídicas desde que estejam em dia com as leis e tributos fiscais. “A partir do momento em que a empresa se cadastra no Sicaf, ela estará habilitada para fornecer os serviços e produtos para qualquer entidade pública do

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23° batalhão de infantaria de blumenau tenente Mello ou sargento leuthauser - (47) 3324-2299 ramal 220www.sicaf.com.br

inForMações sobre o siCaF

Brasil, independentemente do local onde te-nha ocorrido o cadastramento”, acrescenta.

Além de ter o pagamento garantido, a empresa que se cadastra no Sicaf ganha vi-sibilidade e respaldo nacional. Mello explica que existem duas formas de expor o produ-to ou serviço: licitação (pregão eletrônico) e sistema de registro de preço, válido por 12 meses. “O sistema garante ainda a possibilida-de de verificar, em tempo real, a situação de uma empresa participante de licitação junto à Previdência Social, Receita Federal e FGTS ou se há algum problema com a dívida ativa da União”, aponta.

Em agosto, haviam 918 empresas cadas-tradas no 23° BI. Após a divulgação através

de palestras, esse número aumentou para 1.005 empresas. “Esse sistema beneficia to-dos os envolvidos. Abre a livre concorrência e aumenta o poder de escolha dos órgãos públicos,” diz o militar.

Uma vez cadastrada no Sicaf, a empresa é avisada por e-mail toda a vez que surgem inte-ressados no perfil acionado. De acordo com o tenente Mello, as empresas podem fazer o cadastro pelo site www. sicaf.com.br e seguir os passos indicados. No site, é possível tam-bém baixar o manual de fornecedor. “Após o cadastramento no site, a empresa precisa levar todos os documentos, de acordo com cada perfil, para o 23° BI que é a Unidade de Cadastro de Blumenau”, finaliza.

Tenente Fernando Mello informa que a maioria dos fornecedoresdo 23 BI é de outras cidades

Criada por um grupo de empreendedores catarinenses e paranaenses, a Infragás (constituída no âmbito da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC) foi a responsável pela viabilidade do gás natural em nosso estado, uma concessão pública que resultou na conquista de um patrimônio de todos os catarinenses. Graças ao empreendedorismo de nossos empresários, que viram na energia limpa o combustível certo para o crescimento, hoje o gás natural é utilizado em indústrias, comércio, residências e veículos, trazendo desenvolvimento sustentável para Santa Catarina. A Infragás, há 20 anos, acendeu a chama do desenvolvimento. E vai continuar trabalhando para que não apague nunca.

HÁ 20 ANOS, ALGUNS EMPRESÁRIOS ACENDERAM A CHAMA DO DESENVOLVIMENTO EM SANTA CATARINA.

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A chama do desenvolvimentode Santa Catarina.

ANUNCIO_Empresario_210X277.indd 1 10/14/10 3:01 PM

RESPONSABILIDADE SOCIAL

AJUDAR A CRUZ AZUL não custa nada

A Cruz Azul foi fundada em 1877, em Genebra, na Suíça. No Brasil, o início das atividades foi em 24 de junho de 1995, em Blumenau. A entidade – sem fins lucrativos – foi criada com o objetivo de preve-nir, reabilitar e apoiar alcoólatras e dependentes químicos do álcool e outras drogas. De acordo com o diretor-presidente, Rolf Hartmann, os trabalhos de apoio a essas pes-soas já aconteciam no País, mas de forma individual. “Através da união de forças, foi possível a criação da Cruz Azul. Trabalhamos em conjun-to com outras entidades e pessoas e, assim, conseguimos fazer o que não seria possível conseguir sozinhos”, afirma.

Com mais de 70 mil atendimentos por ano, a Cruz Azul não trabalha direta-mente na modalidade de internação/tra-tamento, esta feita por 11 centros filiados. A entidade agrega 54 grupos de apoio para dependentes e familiares. Segundo Hartmann, a Cruz Azul objetiva capacitar pessoas na área de dependência quími-ca, promovendo a formação nas áreas de prevenção, tratamento, acompanhamen-

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Grupos de apoio

A base de toda a proposta dos grupos de ajuda mútua da Cruz Azul é a Palavra de Deus. De acordo com o presidente da ONG, os grupos promovem um ambiente de apoio, escuta e desabafo de familiares, dependentes e amigos. “O dependente e o familiar, ao chegarem a um grupo em busca de sobriedade e abstinência, necessitam de um determinado tipo de reunião em que sintam-se à vontade. Quando assistem a uma reunião em que só há pessoas que passaram por tudo aquilo que eles passa-ram, se sentem descontraídos, acolhidos e há uma perfeita identificação dos recém--chegados com o grupo”, diz Hartmann.

Os grupos estão ligados diretamen-

te ao tratamento. Durante os encontros, acontecem trocas de experiências entre pessoas com problemas similares. “Com-partilhar é essencial no processo de recu-peração. É nesse momento que a pessoa percebe que não está sozinha e que o grupo está capacitado e disposto a ajudar”, aponta.

A meta da entidade é ampliar os gru-pos de apoio. As lideranças e voluntários interessados nessa área recebem capacita-ção e formação da Cruz Azul. São diversos cursos, palestras e seminários ligados ao tema. “A atualização da informação precisa ser constante em relação às drogas, pois a cada momento surge uma novidade”, diz.

to e reinserção social dos dependentes. “Os grupos de apoio são importantes para o processo de recuperação. Eles otimizam os resultados do tratamento. A pessoa não adoece sozinha, adoece toda

a estrutura familiar e esta também pre-cisa de ajuda. Na Alemanha, por exem-plo, dos que passaram por tratamento e continuam num grupo de apoio, 80% se mantêm sóbrios”, informa.

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Rolf Hartmann explica que pessoa física e jurídica podem abater doações do IR

Banco de Imagens

Com 13 colaboradores comprometidos com o aumento de trabalho, a casa cedida por uma empresa para abrigar a Cruz Azul em Blumenau ficou pequena. Para os próximos anos, estão pro-gramadas importantes ações: ampliação para 90 grupos em dois anos; capacitação de 2 mil pessoas em dois anos e meio; implanta-ção da modalidade de cursos de educação a distância; ampliação das ações realizadas em parceria com o Poder Público, empresas, escolas e igrejas; e capacitação de multiplicadores sociais na área de prevenção.

Para atender à demanda reprimida e manter a sede na cidade, está em construção um prédio de 692 metros quadrados que necessita de recursos para ser concluído. “Está previsto no orça-mento da obra o valor de R$ 370 mil para concretização da sede própria da Cruz Azul”, diz Hartmann.

De acordo com Hartmann, que é contador, quem quiser contribuir com as obras e serviços da Cruz Azul pode abater os valores do Imposto de Renda. “A doação pode ser feita sempre até o último dia do ano vigente. Quem se interessar em contri-buir não vai sofrer nenhum impacto no orçamento”, afirma.

novos desafios

Como contribuir

SAIBA COMO DOAR

Pessoa física: pode doar até 6% do Imposto de Renda devido. Isso vale para quem fizer a declaração completa

Pessoa jurídica: pode doar até 1% do Imposto de Renda devido (apenas sobre os 15% de IRPJ, vedada a inclusão do adicional de 10% na base de cálculo do 1%).

O valor doado deverá ser informado no campo específico da Declaração de Ajuste Anual de IR até abril de 2011 na opção doações do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O valor a ser doado com o benefício do abatimento do Imposto de Renda deverá ser depositado até 30 de dezembro na seguinte conta bancária: Caixa Econômica Federal – C/C 5-1, Agência 1544, opção 06, em nome de FIA-Blumenau/SC

Quem quiser doar de outra forma, sem abatimento do IR, poderá depositar numa das seguintes contas bancárias: Banco do Brasil, C/C 277.000-8, Agência 2307-8; Caixa Econômica Federal, C/C 2299-2, Agência 411; Bradesco, C/C 168.022-6, Agência 333-6.

Após a doação, é necessário enviar o comprovante do depósito à Secretaria Executiva da Cruz Azul no Brasil através dos contatos: Fax (47) 3337-4200 ou [email protected]

Para saber mais sobre a Cruz Azul acesse: www.cruzazul.org.br

Fonte: Cruz Azul no Brasil

Integrar colaborador, empresário e comércio local em um único siste-ma é a ideia criada pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) ao lançar o Util Card. Informatizado e online, o cartão de gestão de benefícios facilita as operações dos Recursos Humanos e do setor Financeiro das empresas, tornando-as mais ágeis e simples, ao concentrar os procedi-mentos em apenas uma fatura.

Além de oferecer benefício extra aos colaboradores, movimentações como o aumento de limite de crédito, inclusões e bloqueios de colaboradores podem ser feitas rapidamente pela internet.

Graças ao sistema de convênios, a ferramenta também promove o desen-volvimento do comércio local, que tem o número de clientes aumentado. Outro benefício para os estabelecimentos é a redução no recebimento de cheque e a

divulgação sem custo. O Util Card ofere-ce ao comerciante taxa menor que outras bandeiras e ainda permite o acesso pela internet para obter o extrato de contas a receber.

Para os usuários, o Util Card forne-ce facilidade, segurança e mais opções de compra através do maior número de con-vênios existentes. O cadastro pré-aprova-do, o pagamento das compras à vista e o maior controle de gastos são outras van-tagens das quais o colaborador desfruta.

Em Blumenau, a Baumgarten Gráfica ade-riu ao Util Card em julho deste ano e, segun-do a responsável pelo setor de RH da em-presa, Rosemeri Serra, desde então, o cartão vem sendo bem utilizado pelos funcionários.

Rosemeri afirma que o Util Card serve exclusivamente para compras em farmácias conveniadas. Ela acrescenta que os colabora-dores recebem desconto nos medicamentos, podem escolher entre inúmeras farmácias

conveniadas e não precisam ir até a empre-sa para apresentar a autorização de compra. O mesmo acontece com os funcionários da WEG Transformadores, de acordo com o RH da empresa.

UTIL CARD

SERVIÇO BENEFICIA EMPRESAS e colaboradores

AS VANTAGENSPara o empregador

Integração total com a folha de pagamento (via arquivos de texto) para os devidos débitos Benefício extra para colaboradores Pagamento de todos os gastos com um único boleto, acompanhado de extrato das movimentações Eliminar desencaixe financeiro da empresa Acesso pela internet para aumento de limite crédito, novas inclusões, exclusões e bloqueios de colaboradores No caso de rescisão do colaborador, facilidade na obtenção do saldo atual através da internet Facilidade na expansão do número de convênios existentes entre o empregador e o comércio

Para os usuários Facilidade, segurança e mais opções de compra, através do maior número de convênios Cadastro pré-aprovado Pagamento de compras à vista Dispensa o uso de dinheiro em espécie Controle de gastos

Para o comércio Aumento no número de convênios/clientes O dinheiro permanece na região/cidade Repasse mensal conforme pagamento das despesas Acesso pela internet para obter extrato de contas a receber Redução significativa no número de cheques recebidos Divulgação sem custo Taxa menor que outras bandeiras

Fonte: Facisc

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bem utilizado

Em Blumenau, proprietários de estabelecimentos comerciais preocu-pam-se cada vez mais com a segurança de seus comércios. Para isso, a CDL e o Sindiljas pretendem orientar os asso-ciados sobre roubos e furtos. Uma das ações é promover palestras na Casa do Comércio com instrutores da Polícia Militar.

O subtenente Jorge Almeida adianta que, antes, é preciso conhecer o perfil do transgressor da lei praticante deste tipo de ocorrência. “São jovens com idade entre 16 e 23 anos, ainda no ensino fundamental, proveniente de família desestruturada”, des-creve o policial. Contudo, ele observa que há exceções.

Uma vez que o perfil é definido, o subte-nente alerta para o modo de agir. Ele afirma que o transgressor transita de moto, bicicleta ou a pé pelo local e observa o movimento. Por tratarem-se de oportunistas, os infrato-res agem quando percebem o descuido.

SEGURANÇA

PM VAI ORIENTAR COMÉRCIO para evitar furtos

União é proteção

brasil na vice-liderança

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Para Almeida, equipar o estabeleci-mento com câmeras de segurança, tanto na parte interna, quanto na externa é uma forma de inibir algumas ações. O subte-nente também sugere que grupos de lojis-tas estudem a contratação de seguranças treinados e munidos de rádio de comu-nicação.

“Este mesmo grupo de lojistas deve se aproximar da Polícia Militar, pois o lema é servir e proteger, ao invés de chamar ape-nas nos momentos em que o fato já acon-teceu”, avisa. No entanto, caso sucedida a ocorrência, é sempre importante registrá--la para colaborar com as estatísticas da Polícia Militar.

A orientação para os funcionários é fundamental na prevenção de furtos e roubos. Colaboradores devem estar em alerta e reportar qualquer movimentação suspeita à Polícia Militar.

Ao lado do Marrocos, o Brasil ocupa uma posição incômoda nas estatísticas mundiais: estão no segundo lugar quando o assunto são os prejuízos causados por furtos em lojas. Os dados são do Centro de Pesquisas do Varejo, uma organização britânica especializada. A pesquisa ‘Ba-rômetro global de furtos no varejo’ calcula que, de julho de 2009 a junho deste ano, os lojistas brasileiros perderam R$ 3,9 bilhões em furtos e erros administrativos.

Entre os itens mais furtados destacam-se lâminas e cremes de barbear, smartphones, per-fumes, bebidas, carne fresca, escovas de dente elétricas, café, DVDs, jogos eletrônicos, bolsas, tênis, óculos escuros e relógios. Em média, cada furto por cliente gerou prejuízo de R$ 330,00.

No caso do Brasil, o valor em perdas decorrentes de pequenos furtos representa 1,64% do total das vendas no período e, proporcionalmente, só é inferior ao da Índia, 2,72%. Participaram do levantamento no Brasil 37 redes varejistas de vários setores, com 29.132 lojas pesquisadas.

ONDE HÁ MAIS FURTO EM LOJAS

1º - Índia

2º - brasil

3º - Marrocos

4º - África do sul

5º - rússia

6º - México

7º - tailândia

8º - Malásia

9º - turquia

10º - estados Unidos

O subtenente Jorge Almeida aponta que jovens entre 16 e 23 anos fazem os furtos

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Divulgação

DICAS DE SEGURANÇA NAS RUAS E BANCOS

Quem transita pela cidade também deve se precaver com algumas medidas para evitar assaltos e furtos:

Procure sempre andar acompanhado, se possível, em grupos, e evite lugares ermos ou mal iluminados, que facilitam as ações dos criminosos;

Evite ostentar joias e cuidado com dinheiro e cartões de crédito;

Se sentir que está sendo perseguido, entre numa loja, banca de jornal, ou qualquer outro local movimentado. Procure sempre um local de refúgio e telefone para a polícia;

Procure estar atento a tudo que acontece ao redor;

Evite conversar com pessoas estranhas, principalmente, em bancos. Em caso de dúvidas, procure diretamente a gerência;

Quando sair de um banco, verifique se você não está sendo seguido;

Nos pontos de ônibus, procure posicionar-se perto das paredes, aumentando o campo de observação à sua frente e evitando que outras pessoas aglomerem-se à sua volta;

Não pare perto de vendedores ambulantes;

Evite as aglomerações que se formam em lojas, barracas de camelôs e portas de bancos;

Tenha muita atenção com as pessoas que se aproximam para pedir informações de qualquer tipo;

Evite colocar grandes embrulhos à mostra no interior de veículos. Procure transportar as compras no porta-malas do carro;

Antes de desembarcar de ônibus ou táxi, verifique todos os seus pertences e documentos;

Nunca reaja aos assaltos. Procure memorizar a fisionomia do assaltante para descrevê-lo ou identificá-lo na polícia.

Fonte: Polícia Militar

TURISMO

CâMARA AJUDA A desenvolver o setor

O Sistema Fecomércio criou, em julho desse ano, a Câmara Empre-sarial de Turismo. A câmara atua na representação e defesa dos inte-resses do turismo catarinense. De acordo com o vice-presidente para assuntos de Turismo da Fecomér-cio, empresário Emílio Schramm, a câmara reúne em um único lugar todas as entidades ligadas ao setor, buscando unificar os esforços e as iniciativas. “O propósito do órgão é promover, regulamentar e fomentar o turismo e atividades relacionadas ao setor, como a qualificação da mão de obra, hospedagem, eventos, transporte, infraestrutura e serviços receptivos”, afirma.

De acordo com Schramm, a câmara vem estreitar o diálogo da Fecomércio com os empresários do setor e também dará encaminhamento aos interesses da categoria. A câmara tem no conselho Consultivo as 17 entidades do turismo que deverão atuar de forma integrada com objetivo de fomentar o setor no Estado.

A Câmara Empresarial de Turismo vai atuar visando a manter o equilíbrio entre os empresários e as entidades públicas. “A Fecomércio, juntamente com o Sesc e o Senac, vai somar esforços para que a potencialidade turística de Santa Cata-rina possa se desenvolver ainda mais nos próximos anos, cooperando com o trade e o governo para a implantação de um turismo auto sustentável”, afirma o em-presário.

Para Schramm, com a criação da câ-mara será possível alcançar a evolução no turismo catarinense, que busca essa união. “A Fecomécio tem toda a estrutu-ra necessária para tocar a Câmara. Faltava apenas a integração de outras empresas com representatividade e que dependem também do turismo”, aponta.

Segundo Schramm, a qualificação profissional, a estrutura de dados estatís-ticos do turismo de Santa Catarina e o levantamento da agenda permanente das ações ligadas ao turismo do Estado são as

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Ivan Shulze/Arquivo M

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Schramm diz que a câmara tem o propósito de promover e incrementar o turismo

Qualificar equipamentos e atrações turísticas no Estado é intenção da Fecomércio

três ações já planejadas para ser execu-tada pela Câmara. “A estrutura de dados estatísticos e o levantamento da agenda poderá ajudar também a cobrar do go-verno propostas e ações para o turismo catarinense”, garante.

Além de Santa Catarina, a Câmara Empresarial de Turismo já foi instalada em São Paulo, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Ro-raima, estando em fase de estruturação no Rio de Janeiro.

Primeiramente, uma empresa pode fi-car doente? Sim, fazendo-se uma ana-logia da empresa com um organismo vivo, ela pode ficar doente, sim. Como o corpo humano, uma empresa tem um cérebro, que é a diretoria; coração, que são os recursos humanos; braços, como a área comercial, vendas e marketing; pernas, como logística e distribuição; boca, como a área de compras; pulmão, como o financeiro; um sistema digestivo, como produção, e por aí vai... A relação é ampla. Toda empresa tem um ciclo de vida e mantê-la próspera é um gigan-tesco desafio. Hábitos saudáveis, boa alimentação, atividades físicas que são recomendações importantes para to-dos nós, também são importantes para a vitalidade da empresa, só que dentro da realidade deste ambiente. Hábitos saudáveis em uma empresa são atuar com base em um planejamento, analisar o mercado – como quem olha para os lados antes de atravessar a rua –, manter a margem de lucro, preservar o fluxo de caixa e assim por diante.O setor financeiro de uma empresa, por exemplo, é o local onde as “dores de cabeça” costumam aparecer com maior frequência. Mas, a “dor” sentida no fi-nanceiro pode ser uma “febre”, um aler-ta do próprio organismo de que alguma coisa, algum setor ou departamento en-trou em desacordo. Feito o diagnóstico, sem um exame correto dos motivos, parte-se, normalmente, para a autome-dicação, que pode ser financiamentos, empréstimos, demissões, contratações, abertura de sociedade, entradas ou saí-das de mercados e uma série de possibi-lidades. Com um analgésico, a dor passa, a sensação de alívio aparece, mas, na verdade, não se agiu na causa e, sim, no sintoma. Logo, a febre vai voltar, talvez, até com maior intensidade.Este ciclo ocorre muitas vezes e, utili-zando-se de ações paliativas, como a automedicação, oriunda de diagnósticos imprecisos, de análises pela percepção e sentimento, acaba-se contribuindo para a gradativa degeneração do negócio. As-sim, mesmo sem perceber, uma empresa

caminha para o fim. A entrada de capital de terceiros no ne-gócio, como financiamentos e emprésti-mos, não deve ser vista como uma ação errada. E isto deve ficar bem claro. O que se está analisando aqui é que, mes-mo sendo correta, esta ação necessita de outros exames para identificar com maior clareza a origem do problema e, a partir daí, iniciar um tratamento, mesmo que seja de prevenção. Como em uma doença, os mesmos sintomas podem indicar para causas diferentes. Numa empresa, isto pode significar que a dor de cabeça do financeiro seja reflexo de problemas em outros setores e é jus-tamente neles que deve ser iniciado o tratamento, com a indicação da medi-cação mais apropriada para o problema diagnosticado. O empreendedor brasileiro tem como uma de suas características partir logo para a ação. Falar em planejamento é algo que, muitas vezes, está distante da realidade. É como falar para um jo-vem cheio de vitalidade cuidar da sua saúde. Geralmente, quando o negócio toma fôlego, ou seja, está crescendo, a necessidade de planejamento se torna mais evidente, no entanto, partir para a ação somente depois que o movimen-to da empresa foi previamente planeja-do dá a sensação ao empreendedor de travamento, como se o negócio ficasse engessado. Neste caso, o planejamento é uma típica atitude saudável, onde os riscos do negócio podem ser minimi-zados e o crescimento ser orientado e sustentado. Assim, a probabilidade da empresa ter “dores de cabeça” tende a ser menor. A automedicação nas empre-sas pode também ser atitude de quem está sempre em luta contra o tempo, como se analisar as origens do problema resultasse em conclusões que parecem óbvias (o que sugere a perda de tempo) e que o certo mesmo é partir imediata-mente para a ação, ou seja, tomar logo um analgésico. Tomar vitaminas, chás, fazer reposição hormonal faz parte de atitudes de pre-

venção e que visam a manter a vitalida-de e integridade física das pessoas, mas, a automedicação é um problema que vem sendo combatido há algum tempo, porque pode, principalmente, fazer com que alguns medicamentos simplesmente reduzam ou percam totalmente a eficá-cia pelo uso indevido. Em empresas, a situação não é diferente. Algumas ações podem estar com o resultado abaixo do esperado pelo uso indevido, porque ninguém fez um exame com proprieda-de, não houve a prescrição ou porque ninguém se atentou ao menos em ler a bula.

Jamir BoozConsultor de Empresas

Sócio da Nível 10 Consultoria Empresarial

ARTIGO

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a automedicação NAS EMPRESAS

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Mais força para a nossa indústria

Fortalecer a nossa indústria. Essa é a missão diária da Federação das

Indústrias do Estado de Santa Catarina, que trabalha há sessenta anos para

promover o bem-estar econômico, social e, principalmente,

o desenvolvimento sustentável do nosso estado.

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ACIB É NOTÍCIA

O prefeito João Paulo Kleinübing esteve na Acib, em 18 de outubro, para falar sobre aprovação recente de um pedido de financiamento de R$ 212,4 milhões para Blumenau junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O valor, equivalente a US$ 118 milhões, será investido em obras de in-fraestrutura viária e mobilidade urbana, possibilitando a concretização de ações de curto, médio e longo prazo previstas no programa Blumenau 2050. Do valor financiado, 50% é do BID e 50% é con-trapartida da Prefeitura. Também esti-veram presentes na reunião aberta aos

BLUMENAU DEVE GANHAR RECURSOS PARA MOBILIDADE NOVOS ASSOCIADOS

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SERVIçOS ACIB

núcleos setoriais

A Acib possui convênio com a Câ-mara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, com o objetivo de de-senvolver os processos administrativos, tecnológicos e de produção de peque-nas e micro empresas. Em constantes encontros, grupos de empresários de áreas afins discutem problemas comuns e buscam soluções conjuntas. A Acib possui núcleos que reúnem mais de 300 empresas. Acesse www.acib.net e conheça os núcleos setoriais da Acib.

informações com Marilda, pelo telefone (47) 3326-1230 ou email [email protected].

Prefeito João Paulo Kleinübing está otimista com recursos do BID

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Vinte e um integrantes de empresas participantes do Núcleo de Criação e Design da Acib estiveram no Pixel Show 2010, em São Paulo, em outu-bro. A Conferência de Design Pixel Show é o primeiro evento brasileiro do gênero focado em criatividade e tecnologia. Neste ano, foram mais de 2 mil participantes. A programação incluiu palestras, workshops e uma feira foca-da em arte, design, tecnologia e moda. O evento contemplou os diferentes focos das empresas participantes.

Nesta edição, os palestrantes foram os criadores do ambiente virtual do filme Alice no País das Maravilhas, dirigido por Tim Burton: Bobby Chiu e Kei Acedera. Em paralelo às palestras, foi criado um espaço para que empresas com iniciativas ligadas a arte, design, tecnologia ou moda pudessem apre-sentar serviços e produtos. Também neste local foi realizado um festival de animação e motion, com exposições e um painel para intervenção livre do público e de artistas convidados.

NúCLEO DE CRIAçãO E DESIGN PARTICIPA DE PIxEL SHOW

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associados da Acib o vice-prefeito Rufinus Seibt e o secretário de Plane-jamento Walfredo Balistieri.

Desde o início de 2009, a Prefei-tura trabalha com três financiamentos: um com o Badesc (R$ 4,8 milhões), outro com o BNDES (R$ 53 milhões) e o terceiro com o BID. Os dois pri-meiros já estão contratados, com as obras em andamento. Com a apro-vação do financiamento do BID, a Prefeitura passará a receber missões do banco para os técnicos avaliarem cada item solicitado pelo Município.

Kleinübing destacou como me-didas que já estão sendo tomadas e outras que serão possíveis com os re-cursos do BID para melhorar a infra-estrutura viária e a mobilidade urba-na: os corredores de ônibus, ciclovias, ponte do Badenfurt, o prolongamen-to da Rua Humberto de Campos, reurbanização da Avenida Beira-Rio, construção de uma passarela entre a Prainha e a Rua Itajaí, ligação entre Rua Paraíba e Rua Paulo Zimmer-mann, via marginal do ribeirão Garcia com cinco novas pontes e corredor preferencial de ônibus na região sul, entre outras ações.

A Diretoria da Acib manifesta profundo pesar pelo falecimento de Miguel Sanceverino, ocorrida no dia 7 de outubro, aos 83 anos de idade. Ele trabalhou na entidade como secre-tário-executivo na gestão do presidente Júlio Horst Zadrozny (1957-1965) até o mandato de Hans Prayon (1997-2001) , passando pela gestão de 13 ex-presidentes da Acib neste período. Miguel Sanceverino dei-xa enlutados a esposa, quatro fi-lhos e oito netos.

No dia 8 de outubro, o Núcleo de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional da Acib visitou a Feira Internacional de Segurança e Proteção (Fisp), em São Paulo. Ao todo, 34 integrantes de empresas do núcleo participaram da visita. Eles tiveram a opor-tunidade de conhecer e experimentar novidades em equipamentos e máquinas na área de segurança no trabalho e ergonomia.

NOTA DE FALECIMENTO

SEGURANçA E PROTEçãO

BLUMENAU E ESTADOS UNIDOS

Aspectos econômicos de Blumenau e possibilidades de negócios na cidade foram apresentados à vice-cônsul para Assuntos Econômicos do Consulado Americano em São Paulo, Teresa Cardenas. A reunião con-tou com representantes da Diretoria da Acib e dos Núcleos de Comércio Exterior e de

Agências de Viagens e Turismo, da Furb e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Blumenau.

O consulado está promovendo visitas oficiais a várias cidades brasileiras. Em Santa Catarina, as escolhidas foram Blumenau e Joinville. As informações coletadas nas via-gens serão enviadas, em forma de relatórios, para Washington.

Entre os atrativos da cidade, o diretor de Assuntos Internacionais da Acib, Ido Steiner, destacou a qualidade da mão de obra da região e a inovação tecnológica. O econo-mista e professor da Furb Mohamed Amal sugeriu um projeto de cooperação na área de tecnologia envolvendo universidades. O vice-coordenador do Núcleo de Comércio Exterior, David Bilsland, alertou para a queda nas exportações de empresas blumenauen-ses para os Estados Unidos e disse que é preciso tomar alguma medida para reverter essa situação. Os representantes do Núcleo de Agências de Viagens e Turismo, Glória Bernardes e Dagoberto Blaese Jr., argumen-taram contra a burocracia na emissão do vis-to americano.

O diretor de Desenvolvimento Eco-nômico do Município, Sylvio Zimmermann Neto, destacou os programas de incentivo fiscal e econômico concedidos pelo Poder

Vice-cônsul dos EUA em São Paulo, Teresa Cardenas, esteve na Acib

Integrantes do Núcleo de Segurança no Trabalho experimentaram as novidades

AGENDA

Palestra: benchmarking industrial / Manufacturing ProbeData: 10 de novembro Horário: das 8h às 10hPromotor: IEL / AcibLocal: AcibInscrições gratuitasInformações: (47) 3321-9613, com Rafael

Palestra: sped FiscalData: 17 de novembro Horário: das 18h às 22hPromotor: Acon Contabilidade / AcibLocal: AcibInscrições: R$ 50,00 para associados e R$ 70,00 não-associadosInformações: (47) 3326-1230

Divulgação

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Público e informou sobre a aprovação de uma resolução pioneira que permite o incen-tivo a empresas que investirem em pesquisa e desenvolvimento em parceria com institui-ções de ensino. Teresa Cardenas aprofundou os temas debatidos e avaliou positivamente a visita, demonstrando interesse nas caracterís-ticas econômicas da cidade.

Os usuários do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e os colaboradores da Casa do Comércio contam agora com mais segu-rança e conforto. CDL e SINDILOJAS receberam o Grupo Gerador Singelo 320 kVA - Automático Geminado, que em breve será instalado. A aquisição do equipamento foi possível graças ao apoio institucional do governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (Art. 15 da Lei 13336/05). O projeto, que compreende a aquisição e instalação do Grupo Gerador trará inúmeros benefícios aos usuários, principalmente na questão de segurança e estabilidade de acesso ao SPC.

CASA DO COMÉRCIO RECEBE GRUPO GERADOR

PROMOçãO NATAL DE SORTE EM BLUMENAU TEM INÍCIO ESTE MêS

O Natal é o melhor período de vendas do ano para o comércio. Por isso, a CDL e o SINDILOJAS de Blumenau iniciam, em 8 de novembro, uma grande pro-moção para marcar a data. Uma campanha com sorteio de prêmios é um valioso diferencial para incrementar as vendas e também como forma de atrair os clientes. “O que as entidades desejam, acima de tudo, é o fortalecimento do comércio vare-jista de Blumenau, sendo que a consequência principal e mais importante deste tipo de iniciativa é o crescimento da economia como um todo. Gera mais empregos, renda, satisfação e conforto para a comunidade”, explica o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes.

A promoção tem como base a ação que foi um sucesso em anos anteriores. Neste ano, durante o período de realização da campanha (8/11/2010 a 5/01/2011), a cada R$ 30,00 em compras, os consumidores receberão um cupom para concorrer aos prêmios. São carros, motos, TVs de plasma e vale-compras. Os sorteios semanais serão realizados na Casa do Comércio e toda a promoção é regulamentada e fis-calizada pela Caixa Econômica Federal.

“Buscamos envolver lojistas e consumidores nesta que pretende ser a melhor ação promocional já realizada na cidade”, completa o presidente do Sindilojas, Marco Aurélio Hirt. Os empresários podem adquirir kits para a campanha – com urnas, cartazes, cupons e regulamento – por R$ 220,00. Os associados a CDL têm condições especiais para conseguir o material, com pagamento parcelado.

CALENDáRIO CEV

novembro técnicas para vender mais no natal

Dias 16, 17, 18 e 19Transmitir técnicas que ampliam o potencial de atender bem e aproveitar todas as oportunidades de fechar mais vendas durante os períodos festivos (Natal, Páscoa e outras datas festivas). Comunicação Persuasiva para vendas

Dias 22, 23, 24, 25, 26Num clima de alta estimulação dos sentidos, são feitas várias dinâmicas e ações aproveitando conhecimentos de comunicação, marketing estratégico, psicologia, fonoaudiologia e relacionamento humano. aperfeiçoamento e formação de gerentes

Dias 29, 30/11 , 1º, 2 e 3/12O gerente de loja é o elemento fundamental entre a equipe e a organização, a vantagem competitiva alcançada por gerentes bem treinados é, sem dúvida, o diferencial almejado pelas organizações.

dezembro Competências essenciais e boas maneiras para

uma excelência no atendimento Dias 6, 7, 8 e 9Conscientizar o indivíduo sobre a importância de ter comprometimento no trabalho, uso da etiqueta e das boas maneiras e atender com mais eficiência sendo esses fatores importantes para a busca da realização profissional.

Sobre os cursos:Aulas das 19h às 22h, na Casa do Comércio CDL.Inclui: certificado, apostila, estacionamento e coffe-break.Informações e inscrições: (47) 3321-5715 / 3221-5724 / [email protected] para associados da CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.

CDL É NOTÍCIA

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eu uso

Cliente: Gas Multiagencia Job: #02975-An ACID 210X277 Data: 21/10/2010 Operador: David

02975-AN ACIB 210x277-RF.indd 1 10/21/10 12:53 PM

CDL É NOTÍCIA

FESTA MARCA O PEDáGIO DO BRINQUEDO EM BLUMENAU

A CDL Blumenau en-cerrou de maneira positiva a participação no Pedágio do Brinquedo. Desde se-tembro, os associados à Câmara de Dirigentes Lo-jistas e a comunidade fo-ram motivados a fazer par-te da ação, que tem o foco em arrecadar brinquedos para crianças de baixa renda. O encerramento da campanha em Blumenau, no dia 12 de outubro, não poderia ser mais propício. Um parque infantil foi instalado no Sesc Blumenau (Centro) onde, além de brincadeiras, teve teatro de fantoches, palhaço, pintura facial e saboroso lanche. Cachorro-quente, refrigerante e nega maluca repuseram a energia da criançada.

A tarde contou ainda com sorteio de presentes doados pelos lojistas e comunidade de Blumenau. Em todo o Estado, 15 cidades promoveram ações de encerramento da campanha.

NOVOS ASSOCIADOS

Farmácia ideal doce Cantinho auto escola Modelo roots surf & skate auto escola stop Car Pontoblu taísa vanessa ruediger Usirede Maqblu Cantinho da Moda elite som Mystic anaju influx duee Faces escola Contab. Geraldo Ciagraf inf. Fortfer Com. de Ferragens Kako Conf. rafael barauna Phoenix

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APERFEIçOAMENTO E FORMAçãO DE VENDEDORES

O segredo para o sucesso de um negócio pode estar em detalhes. Atrair e fidelizar clientes são apenas alguns dos principais desafios para os lojistas. Fato que se torna ainda mais importantes quando já se pensa nas contratações para as festas de final de ano. O curso Aperfeiçoamento e Formação de Vendedores Lojistas, realizado por três dias, em outubro, abordou exatamente este tema.

O treinamento trouxe os conceitos técnicos de vendas no varejo, as novas posturas profissionais e aperfeiçoa-mentos individuais para melhorar o desempenho em todas as funções. O instrutor, Victor Hugo Merg Lorenzoni, tem 25 anos de experiência como palestrante e consultoria empresarial e conclui que “uma bela loja, mesmo com ótimos estoques, crediário facilitado e ótima propaganda, só tem chances de obter sucesso se complementada por uma equipe de vendas condizente com a expectativa do cliente

Fotos Divulgação

Duas empresas já confirmaram apoio ao projeto Magia de Natal. Altona e Killy são as primeiras em-presas a contribuírem com a ação, que espera transformar o Natal em uma atração turística permanente no calendário da cidade e uma referência em decoração, cultura, turismo e comércio no cenário catari-nense e nacional. “Esperamos que outras empresas sigam o exemplo e possam ajudar. Quanto maior o apoio, melhor deve ser o resultado”, comenta uma das responsáveis pela decoração, Sara Fogaça.

O Magia de Natal é coordenado pela CDL, em parceria com a Prefeitura de Blumenau e entidades de classe da cidade. A intenção é que a data ganhe maiores proporções com a decoração de locais pú-blicos, desfiles temáticos e apresentações artísticas, culturais e religiosas envolvendo os blumenauenses e turistas no clima do espírito natalino.

EMPRESAS INVESTEM NO “MAGIA DE NATAL”

CDL É NOTÍCIA

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Pela segunda vez no ano, a In-tersindical Patronal recebeu o pre-feito João Paulo Kleinübing para uma conversa sobre investimentos da cidade. Na reunião, em 1º de outubro, na Casa do Comércio, além de apresentar o projeto Na-tal 2011, o prefeito apresentou os recursos que a administração pú-blica conseguiu junto ao Badesc e Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID). São verbas para investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana.

Kleinübing ressaltou que Blumenau foi a primeira cidade não-capital e com menos de 1milhão de habitantes a conseguir o financiamento direto com o BID sem precisar passar pela União. Fato que, segundo o prefeito, deu-se pela regularidade fiscal e das contas públicas do Município.

INTERSINDICAL É NOTÍCIA

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O Sintex possui uma Unidade Móvel Odontológica que está à dis-posição das empresas associadas. O equipamento conta com todos os recursos necessários para o aten-dimento odontológico. A empresa associada que for utilizar só precisa contratar o dentista. A Altenburg já utilizou a unidade por três vezes, nos últimos quatro anos.

“A Unidade Móvel Odontológi-ca propicia ao colaborador melhoria na qualidade de vida e evita faltas ao trabalho para fazer procedimentos dentários fora da empresa”, destaca a gerente de Recursos Humanos da Altenburg, Maria de Fátima Marchi. Segundo ela, a aceitação do benefí-cio pelos funcionários é muito gran-de. “Cada vez que a Unidade Móvel vem para a empresa, fica conosco pelo menos quatro meses, com atendimento diário”, conta.

Para utilizar a Unidade Móvel Odontológica do Sintex as empresas associadas devem entrar em contato pelo telefone (47) 3326-9662, com Paulo Heinzen.

UNIDADE MóVEL

O sistema que deveria ser uma ferra-menta para conter burocracias está sendo vista com maus olhos pelos contadores de Blumenau. O Registro Empresarial Integrado (Regin), criado para facilitar a abertura de empresas e consultas de processos da Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc), tem dificultado e causando atrasos no trabalho dos contadores.

Na defesa dos interesses dos associados, o Sindicato das Empresas de Serviços Con-tábeis (Sescon Blumenau), tem atuado junto à Prefeitura no sentido de buscar soluções para os problemas decorrentes do sistema.

O fato ocorre devido a um sistema pró-prio da Prefeitura de Blumenau que, parale-

lamente, é utilizado para trâmites internos. Este sistema, utilizado há mais de cinco anos, não é integrado ao Regin, o que tem causa-do desencontro de informações.

A Secretaria Municipal da Fazenda jus-tificou a manutenção do sistema em ofício enviado ao Sescon. O documento, assinado por Horário Rebelo, informa que o atraso ocorre pela falta de dados no Regin, o que impede a liberação de alvarás. Ainda afirma que o sistema utilizado pela Prefeitura é completo em comparação ao Regin.

A Comissão de Modernização dos Pro-cedimentos de Inscrição, Alteração e Baixa de Pessoas Físicas e Jurídicas reconhece que eram aguardados entraves, mas que a demo-

ra foi menor que se esperava. A comissão afirms estar trabalhando para agilizar os pro-cessos e alega que contribuintes têm parcela de culpa quando lançam informações desen-contradas e genéricas.

O Regin é um cadastro sincronizado que integra as informações da Jucesc, Secre-taria da Fazenda, Receita Federal, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Prefeituras, permitindo que, no ato do registro, o em-presário já tenha acesso a todos os docu-mentos necessários à abertura do empreen-dimento. O sistema permite reduzir para 48 horas o processo de abertura e fechamento de empresas em quase todos os municípios catarinenses.

DIFICULDADES PARA UTILIZAR O REGIN

PREFEITO PARTICIPA DE REUNIãO DA INTERSINDICAL PATRONAL

Empresários e prefeito reuniram-sena Casa do Comércio

Com a alta nos preços do algodão, que chegou a 50% em seis meses, a Câmara de Co-mércio Exterior (Camex) zerou o imposto de importação da matéria-prima. Esta decisão é para cotas de até 250 mil toneladas, no período de outubro deste ano a maio de 2011.

Contudo, o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), Ulrich Kuhn, afirma que a medida não resolve o problema. Enfático, ele diz que a decisão irá apenas minimizar a situação.

O Sintex é uma das entidades do setor que estão envolvidas, junto à Associação Bra-sileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), na condução de esforços para resolver o problema da alta do algodão junto ao governo brasileiro.

ALÍQUOTA DO ALGODãO

Divulgação

Já está no ar o site da Texfair Home - Feira Internacional de Produtos Têxteis para o Lar (Cama, Mesa, Banho, Corti-na, Tapete e Decoração), que será realizada de 22 a 25 de fevereiro de 2011, no Parque Vila Germânica.O endereço é www.texfair.com.br. No espaço, estão dis-poníveis todas as informações sobre a nova feira e contatos para os interessados em expor ou se credenciar como lojis-ta visitante. Em breve, estará disponível também o site da Texfair Fashion - Feira Interna-cional do Vestuário, no mes-mo endereço. O evento será de 14 a 17 de junho, também no Parque Vila Germânica.

SITE DA TExFAIRDO BRASIL

O Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminados, Aglomerados de Chapas de Fibras de Madeira de Blumenau reempossou o presidente Cid Erwinn Lang. Ele foi reeleito em 28 de setembro e a posse realizada em 1º de outubro, em jantar no Senac Bistrô para toda a nova diretoria. Cid Erwin Lang, que é diretor da Serraria Goede & Lang, ficará à frente da presidência do sindicato por mais um período de três anos.

Depois da reforma estatutária que alterou a data da eleição, já está próxi-mo o dia 18 em que haverá a votação para escolher a diretoria do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau

(Simmmeb), para os próximos 3 anos.A mudança de data foi realizada para

que o início das novas gestões coinci-da com o início do ano fiscal. Isto fará com que haja redução de custos com balanços e prestação de contas. O atual

presidente, Alcântaro Correa, permane-ceu por duas gestões na presidência do sindicato.

Os associados deverão comparecer à urna na sede do sindicato, na Rua 7 de setembro, 967, sala 13, das 8h às 17h.

O dia 18 novembro foi escolhido pela Intersindical Patronal para realizar o Seminário sobre Medicina Ocupacional. Serão abordados temas como educação, treinamento e prevenção à doenças cau-sadas pelas atividades profissionais.

O evento conta com a parceria da Previdência Social, que trará informa-

ções do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP). O NTEP difun-de informações sobre doenças causadas pela atividade profissional ou agravantes de doenças desenvolvidas durante o tra-balho, que são considerados como aci-dentes e que revertem-se em ônus aos contratantes.

Com o evento, a Intersindical quer reunir representantes do sindicatos, empresários, profissionais de recursos humanos, contadores e advogados. Os interessados devem ficar atentos à divul-gação que será realizada com todas as informações do tema, local, horários e palestrantes.

SINDICATO EMPOSSANOVO PRESIDENTE

ELEIçãO DO SIMMMEB SE APROxIMA

SEMINáRIO TERá MEDICINAOCUPACIONAL COMO TEMA

Cid Erwin Lang tomou posse em jantar comemorativo

INTERSINDICAL É NOTÍCIA

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Divulgação

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SINDILOJAS É NOTÍCIA

SUPER SáBADO SURPREENDE ORGANIZADORES

A terceira edição do Super Sába-do foi a mais movimentada até agora. Apesar de não haver um levantamento oficial, a estimativa é de que mais de 30 mil moradores e turistas passaram pela Rua xV de Novembro no dia 16 de ou-tubro. O tempo favorável e o público da Oktoberfest ajudaram. Outro fator que contribuiu para o sucesso foi a maior adesão dos lojistas. Muitos abraçaram o Super Sábado e deixaram os estabele-cimentos abertos até 17h. As entidades organizadoras acreditam que, mesmo com a grande movimentação, a qualida-de da iniciativa foi mantida. O público elogiou a organização, a segurança e a limpeza das ruas.

A próxima edição do Super Sábado será em 20 de novembro. A ação, uma parceria entre o SINDILOJAS e a CDL Blumenau, é realizada todo o terceiro sábado de cada mês e retoma o tradi-cional Calçadão da xV. No passado, as atrações eram destinadas aos turistas.

Dia 18 de novembro, será realizada a 3ª edição do Prêmio Conceito Varejista, o maior reconhecimento público do varejo de Blumenau. Uma das grandes novidades para o evento desse ano é a mudança do local: a cerimônia será realizada no Teatro Carlos Gomes, oferecendo ainda mais conforto aos convidados. A iniciativa de sucesso lançada pelo SINDILOJAS de Blumenau e Região tem como objetivo apontar os estabelecimentos comerciais com maior reconhecimento entre a comunidade em diversos setores, em uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais (IPS) da Furb.

A premiação, em 32 categorias (por ramo de atividade), será entregue aos destaques do comércio varejista de Blumenau no evento que contará também com homenagens. “Graças à seriedade da iniciativa, hoje, os lojistas utilizam a conquista do selo Conceito Va-rejista como uma oportunidade de desenvolvimento dos negócios e fidelização de clientes”, afirma o presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt. Mais informações no site www.sindilojasblumenau.com.br, ou pelo telefone (47) 32215750.

PRêMIO CONCEITO VAREJISTA SERá DIA 18 NOVOS ASSOCIADOS

stop Car – Centro de Formação de

Condutores - (47) 3322-9720

Joune Pierre – Joalheria shopping h -

(47) 3035-4191

Kaza oito – objetos de bom gosto

para decoração - (47) 3035-7588

Mendes Joalheria e Ótica - (47)

3340-8448

susistel itoupava Central – Comércio

de equipamentos telefônicos - (47)

3323-3233

reinKJet – Cartuchos reciclados -

(47) 3323-8686

Atrações na Rua XV atraíram cerca de 30 mil pessoas

Hoje, o projeto busca oferecer opções de compras e lazer não só para os visitantes, mas também

para as famílias blumenauenses. As lojas da região central ficam abertas das 9h às 17h.

Pesquisa da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio) confir-mou o otimismo dos empresários com as vendas do Dia das Crianças. Segundo a avaliação, feita com 1,2 mil empre-sários dos municípios de Florianópo-

lis, Criciúma, Chapecó, Joinville, Lages e Blumenau, houve aumento de 22% no faturamento. No ano passado, de acordo com a pesquisa da entidade na Grande Florianópolis, 30,8% dos empre-sários entrevistados registraram aumen-

to de 10% nas vendas, enquanto 51,5% afirmaram não ter havido crescimento. Ainda, segundo os dados de 2009, 38% dos empresários afirmaram que o fatu-ramento foi melhor que no ano anterior, 28% igual e 21% disseram que foi pior.

FATURAMENTO NO DIA DAS CRIANçAS

TREINAMENTO DE VENDEDORESO SINDILOJAS, em parceria com o Se-

nac, vai promover, a partir de 8 de novem-bro, treinamento gratuito para formação de vendedores para o comércio. Este projeto faz parte do Programa Senac de Gratuida-de (PSG) e visa a colaborar na expansão da educação profissional à população de baixa renda.

Os pré-requisitos para participação são: idade mínima de 16 anos completos até o final do curso; que o aluno esteja cursando o ensino médio e tenha conhecimentos de Windows e internet. O processo seletivo é feito pelo Senac, com base em critérios espe-

cíficos e rigorosamente monitorados. O profissional qualificado como vende-

dor atua no controle dos processos opera-cionais de vendas e desenvolve atividades re-lacionadas ao atendimento do cliente. Aplica técnicas de vendas e pós-venda e atende aos clientes com presteza e cordialidade, forne-cendo respostas precisas em linguagem aces-sível, negociando com transparência e desen-volvendo o marketing pessoal. Conhece os produtos e serviços da empresa, identifica os tipos de clientes e prepara as mercadorias para a venda. Flexibilidade, foco no cliente e visão sistêmica são valores/atitudes que de-

vem nortear as atividades desse profissional.O curso será ministrado de segunda a

quinta-feira, das 13h30min às 17h30min, no período de 8 de novembro de 2010 a 31 de março de 2011. Os alunos aprovados re-ceberão certificado de vendedor válido em todo o Brasil e reconhecido pelo mercado de trabalho. “O segmento do comércio sofre com a escassez de mão de obra e este pro-grama, além de ser uma ação de responsabi-lidade social, também colocará no mercado profissionais capacitados e motivados, afirma o presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt.

setores entrevistadosVestuário 40,2%Calçados 10,7%Brinquedos 25,4%Eletrônicos/jogos 18,9%Livrarias 4,9%

Média de gasto por setorVestuário R$ 120,00Calçados R$ 135,00Brinquedos R$ 51,00Eletrônicos/jogos R$ 223,00 Livrarias R$ 25,00

Média de gasto geralR$ 119,90

Forma de PagamentoCartão de Crédito 43,5% (à vista 18,9% e a prazo 24,6%)À vista dinheiro 42,6%Crediário 11,5%Cartão de débito 2,5%

aumento no faturamento por setorVestuário 14,2%Calçados 9%Brinquedos 18%Eletrônicos/jogos 10,2%Livrarias 1,67%

aumento no faturamento total13,2%

o percentual de aumento se mantém ou sofre um aumento até a dataSe mantém 59%Sofre um aumento 34,4%

valor total de aumento no faturamento por setorVestuário 28,6%Calçados 11,6%Brinquedos 30,6%Eletrônicos/jogos 26,1% Livrarias 27,5%Valor total de aumento no faturamento geralEspera chegar a 27,8% o aumento no faturamento

Foi ampliado o estoque para a data?54,1% sim45,9% não

Percentual de aumento por setorVestuário 27,7%Calçados 44,6%Brinquedos 56,8%Eletrônicos/jogos 26,2% Livrarias 11,6%

Percentual de aumento geral36,7%

Consulta aos sistemas de proteção de crédito12,3% registraram aumento4,1% registrou uma redução57,4% não influenciou

Percentual de aumento dos que registraram um aumento nas consultas22,6%

Com relação à inadimplência do consumidorMaior 18,9%Igual 37,7%Menor 21,3%

Presentes dos setores de brinquedos e eletrônicos/jogos mais citadosLivros 67%Celular, vídeo game e jogos eletrônicos 52%Bonecas 13%Carrinhos 10%Bicicleta 6,5%

resultado da pesquisa em blumenau (122 entrervistas)

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MEMóRIA

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em março de 1963, ficou pronto o edifício Mauá, onde foi instala-da a nova sede da acib. a entidade passou a ocupar dois pavimentos do prédio, instalando escritórios e auditórios para eventos. Um dos primeiros acontecimentos a lotar a nova sede foi a vinda do ex-depu-tado da república Federal da ale-manha, hermann Goerger.

Preocupada com o crescimento das exportações da região, a Acib o trouxe para fazer uma palestra para empresá-rios sobre o Mercado Comum Europeu e os reflexos dele para a economia bra-sileira. A princpial mensagem foi o in-centivo para que os industriais da cidade exportassem seus produtos para o velho continente. Em maio, os empresários se reuniram em assembleia e reelegeram Júlio Zadrozny para dirigir a associação, mantendo-se como vices Alfredo Fre-shel e Carlos Heinz Buechler.

Uma ano antes, em 1962, havia sido inaugurado o Grande Hotel Blumenau, num prédio de 14 andares e 76 apar-tamentos. O edifício abrigava também restaurante, bar, boate, salões de festas, garagens e farmácia. Passou a funcionar junto a ele a confeitaria Aquarium, de-terminando o fim da tradicional confei-taria Socher.

Para suportar o crescente consumo da região, a Empresa Força e Luz Santa Catarina anunciou, em 1963, a constru-ção da quarta usina hidrelétrica. ela foi construída na localidade de Palmeiras, em Rio dos Cedros, com financiamento do BNDES.

A Associação Comercial e Indus-trial fechou o ano discutindo o aumento dos impostos municipais. Para reverter a situação, a Acib resolveu entrar com um mandado de segurança, alegando aumento abusivo nos índices. No ano seguinte, a ação judicial seria suspensa a pedido da entidade, diante do recuo da prefeitura, que reviu os índices de rea-juste dos tributos.

nova sede DA ACIB E GRANDE HOTEL BLUMENAU

A inauguração do Grande Hotel Blumenau gerouuma revolução no setor hoteleiro da cidade

O edifício Visconde de Mauá, concluído em 1963, passou a

abrigar a sede da Acib

As reformas de base implementa-das pelo presidente João Goulart não agradaram a empresários, políticos e militares. Ele queria promover reformas agrária, tributária, eleitoral, administra-tiva, bancária, urbana e educacional. As mudanças, em vez de ajudá-lo, contribu-íram para aumentar a instabilidade do governo. Os analistas do cenário polí-tico-econômico previam que a situação levaria a uma revolução social ou a um golpe de estado.

Fotos Arquivo H

istórico