emoçao e motivação

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  • 5/26/2018 Emo ao e Motiva o

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    UNIVERSIDADE PAULISTA DE CAMPINAS - UNIP

    SENSAO E PERCEPO

    MOTIVAO E EMOO

    CAMPINAS - SWIFT

    2012

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    Fernanda de Souza Gramostin RA: B304BJ-8

    Gabriela C. S. Godoy RA: B209HG-4

    Maria Claudia Stefanini de Souza RA: B43ADI-7

    Sara Melissa Azevedo Melo RA: B4524D-6

    SENSAO E PERCEPOMOTIVAO E EMOO

    CAMPINAS SWIFT

    2012

    Trabalho realizado e apresentado disciplina Atividades PrticasSupervisionadas.

    Orientadora: Prof. Helen G.Mozena

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    SUMRIO

    1. Resumo 4

    2. Introduo Geral 5

    3. Introduo Terica 6

    4. Metodologia 20

    5. Entrevistas 21

    6. Resultados 26

    7. Discusso 27

    8.

    9.

    Concluso

    Referncias

    29

    30

    10. Anexos 31

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    1. RESUMO

    Ao decorrer do estudo, apresentaremos nosso aprendizado nas reas de

    emoo, motivao, percepo e sensao. Relacionando o conhecimento obtido

    em entrevistas realizadas durante o semestre com teoria e prtica em nossa

    realidade.

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    2. INTRODUO GERAL

    Este trabalho se prope a tratar sobre sensao, percepo, motivao e

    emoo. Para nos debruarmos sobre esses temas, efetuamos entrevistas com

    voluntrios atravs de instituies de modo a coletar dados para tecermos

    impresses a respeitos de tais temas. Assim conseguimos analisar melhor como

    cada indivduo responde a estmulos e situaes em sua vida cotidiana, deixando de

    lado o senso comum em nome de uma abordagem mais criteriosa e cientfica,

    amparado por um arcabouo terico e por dados empricos.

    Procurando nos manter em coerncia com a proposta da disciplina

    Processos Psicolgicos Bsicos, traamos nosso trabalho de modo a abordarmoscada um desses temas separadamente, estabelecendo comparaes entre as

    teorias de diversos autores.

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    3. INTRODUO TERICA

    O ser humano complexo tem suas caractersticas nicas, estas que o

    diferenciam dos outros animais e que o fazem ter uma viso de mundo e senti-lo

    subjetivamente de modo que se difere de qualquer outro individuo. O ser humano

    como uma maquina natural desenvolveu ao longo de sua evoluo sistemas de

    adaptao ao mundo exterior e ao interior, capacidades de comunicao e criao

    sendo que desde suas mais primitivas existncias j se formava por gestos

    simblicos e desde sempre se sabe que emoes, sensaes, percepes e

    motivaes existiam. Com o passar dos sculos esses elementos se aperfeioaram

    de acordo a cada cultura e aos momentos que passamos entre guerras, comunismoat o momento de hoje: o capitalismo. Abordaremos aqui os principais conceitos que

    envolvem estas quatro perfeies humanas, e como elas se conectam para que

    funcionem em sintonia.

    A sensao o processo que detecta a energia fsica do ambiente e a

    codifica em sinais neurais. O processo de transduo sensorial o momento onde

    os sistemas sensoriais convertem a energia do estmulo em impulsos neurais e

    quem seleciona, organiza e interpreta as sensaes a percepo. Ambastrabalham juntas para que possamos experienciar o mundo ao nosso redor, mas

    cada uma com a sua devida funo.

    A maneira pela qual acontece entrada das informaes em nosso crebro

    um processo feito pelo processamento inferior ou ascendente chamado de bottom-

    up. Aps nosso crebro receber as informaes, realizada a construo das

    nossas percepes feitas atravs do processamento do tipo superior ou

    descendente chamado de top-down.A importncia dos processamentos bottom-up e top-down so fortalecidos em

    sua importncia ao nos deparar, por exemplo, com pessoas que apresentam dano

    cerebral revelando assim a importncia de outras conexes na cadeia de sensao-

    percepo. Ao perder uma rea do lobo temporal essencial para o reconhecimento

    de faces, a pessoa passar a sofrer de uma condio chamada de Prosopagnosia,

    que apresenta sensao completa e percepo incompleta, tendo condies de

    sentir as informaes visuais e relatar com preciso as caractersticas de uma face,

    mas sendo incapaz de reconhec-la. Quando visualizada uma face desconhecida, o

    individuo no teria uma reao, e diante de uma face familiar, o seu sistema nervoso

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    autnomo responderia com um aumento de transpirao, entretanto, ainda assim,

    no teria a menor ideia de quem a pessoa. Se este indivduo observasse a prpria

    face no espelho, permaneceria intrigado, pois devido a sua leso cerebral, no seria

    capaz de um processamento do tipo superior top-dowm por no ser capaz de

    relacionar seu conhecimento armazenado a seu input sensorial.

    A comunicao essencial para o ser humano. Os sentidos da viso e da

    audio constituem nas mais importantes formas de sentir o mundo. Os demais

    sentidos, tato, olfato, gustao, senso de posio e movimentao corporal e no

    menos importantes, pois influem severamente caso no estejam em pleno

    funcionamento na capacidade de perceber o mundo. Deve-se levar em considerao

    que o corpo humano recebe estmulos do mundo exterior durante as vinte e quatrohoras do dia e imaginar como seria a comunicao com esse mundo externo, no

    caso de ser privado de alguns dos sentidos citados.

    Os seres humanos vivem em um oceano de energia onde muitas so

    imperceptveis para seus sentidos humanos que dificilmente esgotam todas as

    possibilidades sensoriais. No caso dos ouvidos, por serem mais sensveis a sons na

    faixa dos limites sensoriais, o zumbido de um mosquito pode soar como uma bomba

    de mergulho graas ao baixo limiar para sons dessa frequncia. Em contra partida, o

    grito de um morcego por ser muito alto, pode parecer silencioso.

    Na estimulao subliminar, so analisadas as mensagens imperceptveis e

    vindas de forma inconsciente, essas mensagens que so sentidas o estmulo

    subliminar (abaixo do liminar). Se no fosse pela Cincia, esses estmulos

    exerceriam grande poder de sugesto. O limiar absoluto pode ser detectado no

    ponto a partir do qual pode-se detectar um estmulo metade do tempo e neste limiar

    ou em um ponto levemente abaixo dele, torna-se possvel, algumas vezes, detectaro estmulo. Torna-se importante que sejam detectadas pequenas diferenas entre os

    estmulos, por exemplo, reconhecer a voz do prprio filho entre vozes de outras

    crianas.

    Mesmo sem saber, o ser humano no decorrer do dia aplica em vrios

    momentos a adaptao sensorial. Por exemplo, ao adentrar em um ambiente, nota-

    se um aroma desagradvel, porm alguns minutos j no mais percebido, mesmo

    o aroma permanecendo no ambiente. Isso se d devido reduo de nossasensibilidade em relao aos estmulos que no se modificam somados a exposio

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    constante de nossas clulas nervosas a um estmulo. Sendo assim, as clulas

    nervosas disparam com menos frequncia. Em outro exemplo, citado o fato de

    olhar fixamente para um objeto e ele permanecer em nosso campo de viso. Tal fato

    se d de maneira imperceptvel e a explicao que nossos olhos na verdade se

    movem o tempo todo fazendo com que o estmulo retiniano mude constantemente.

    Nossas sensaes se dividem em partes que denominamos os sentidos. A

    viso representa um dos principais sentidos para o ser humano seu trabalho

    consiste em receber a energia luminosa. Conta com receptores denominados cones,

    que possibilitam ver as cores e os detalhes e tambm os bastonetes, que so

    sensveis luminosidade e favorece enxergar em ambientes com pouca luz, um

    exemplo curioso que os gatos veem melhor noite, devido s pupilas se abriremmais e permitindo assim entrar mais luz, como so dotados de mais bastonetes e

    menos cones, podem assim ver menos detalhes e cores se comparados aos seres

    humanos. O sistema visual do ser humano atua no nvel superior top-down no nvel

    inferior bottom-up.

    Na parte auditiva, mesmo sendo sensveis a sons, os seres humanos

    apresentam maior facilidade em ouvir os sons que se assemelham a voz humana. A

    energia sonora medida em decibis, uma conversa normal atinge em mdia 60decibis., quando existe uma exposio prolongada na marca de 85 decibis ou

    mais pode acarretar em perda auditiva. As perdas auditivas so caracterizadas em

    sua maioria pela leso das clulas ciliadas que so responsveis em disparar os

    impulsos para as fibras nervosas que so encarregadas de enviar as mensagens

    para o crtex auditivo do lobo temporal. Percebe-se que em pessoas que

    apresentam perda em algum canal de comunicao possuem em seu organismo

    algum tipo de comando que parece compensar tal perda fornecendo outrashabilidades sensoriais.

    A importncia do tato geralmente vem destacada atravs dos benefcios

    trazidos principalmente aos bebs na questo de receberem estimulaes por

    massagens manuais e amparando assim a sua sobrevivncia. Mesmo no sendo o

    primeiro sentido em vir mente, citado como essencial para o desenvolvimento

    humano. Mistura quatro sensaes distintas: a presso, o calor, o frio e a dor. Na

    parte de dentro da pele contempla diferentes tipos de terminaes nervosas

    especializadas que atendem apenas recebendo presso em seus receptores

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    especficos. Neste caso, somente o crebro apontaria sensibilidade ao receber

    estimulao inesperada.

    Em muitos casos a dor pode ajudar, pois avisa que algo est errado e que

    alguma providncia deve ser tomada. Existem pessoas que ao nascer descobrem

    no possuir a capacidade de sentir dor e tornam-se vulnerveis em experimentar

    ferimentos graves. H pessoas que mesmo tendo algum membro ausente, indicam

    sentir dor ou sensao de movimento. A explicao para esse fenmeno vem de

    que o crebro preparado para trabalhar com um corpo completo de todos os

    membros. Sendo assim, algumas dores, imagens e sons so em muitas vezes

    interpretados de forma errnea pelo crebro e isso se deve a atividade espontnea

    do sistema nervoso central que no recebe estmulos sensoriais. A Teoria do Portoesclarece que a medula espinhal traz um porto neurolgico que funciona como um

    filtro onde pode bloquear ou permitir que os sinais da dor sejam transmitidos para o

    crebro. O fechamento deste porto pode ser conquistado atravs de massagens ou

    prticas de acupuntura e tambm pelo prprio crebro atravs do envio de

    mensagens direcionadas a medula buscando explicar sobre o trabalho psicolgico

    sobre a dor. notado que ao distrair a ateno em outro foco, ocorre liberao de

    endorfinas e a dor pode ser diminuda, levando em conta os diferentes nveis detolerncia que cada um tem sobre a dor. Sendo assim, pode-se dizer que a dor

    atravessa as barreiras fsicas no tocante que o crebro pode criar a dor atravs da

    atividade cerebral e isso com ou sem interferncia sensorial. Nota-se que a dor um

    encontro entre corpo, parte fsica e mente parte psicolgica.

    Assim como o tato, o sentido qumico do paladar envolve quatro sensaes

    bsicas: o doce, o salgado, o amargo e o azedo. Na lngua, h cerca de duzentos ou

    mais brotos gustativos operando em cada papila gustativa da lngua que sosomados a polos que capturam as propriedades qumicas da comida. Levando-se

    em conta que a apreciao do paladar sofre alteraes com perda de sensibilidade

    de acordo com a chegada da idade e com o ingerir de bebidas alcolicas e cigarro.

    A experincia de vida e mesmo a questo gentica afetam o gosto pelo o que

    ingerirmos e isso fica exemplificado, por exemplo, no fato do caf ser apreciado e ao

    mesmo tempo evitado por tantas pessoas. A respirao um sentido que funciona

    aos pares, exceto ao nascer e ao morrer. O olfato interessante, pois cada um pode

    inalar ou no algo de algum ou de quaisquer coisas e por isso mesmo constitui-se

    em uma experincia individual.

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    Respirar um sentido qumico onde grupos de clulas receptoras localizadas

    no topo de cada cavidade nasal recebem as molculas que veem carregadas pelo

    ar, com a misso de fazerem a seleo entre aromas, fumaas, fragrncias, entre

    outros. Aps isso, os receptores olfativos respondem com a emisso de alertas

    vindos do nosso crebro atravs das fibras axonais. Os odores so reconhecidos

    individualmente e disparam combinao de receptores. Essa atividade amparada

    pelo crtex olfativo. interessante que nem todos os odores sero possveis de

    serem descritos e em muitas situaes, as palavras executaro esse papel com

    mais facilidade e clareza. Quando um indivduo envelhece, sua capacidade entra em

    declnio. Os odores tem o poder de despertar memrias e sentimentos estando em

    linha direta com a rea do crebro responsvel em receber as informaes do olfato.Pessoas incapazes de sentir odores possuem anosmia.

    Mesmo com os cinco sentidos familiares ainda no se tornam possveis certas

    coisas, como por exemplo, coordenar nosso movimento para levar alimento boca

    ou mesmo para tocar em algum. Para a realizao de movimentos a princpio tidos

    como simples, torna-se necessrio o trabalho de mais um sentido chamado sexto

    sentido. No corpo humano, existem milhares de sensores de posio e movimento

    que enviam informaes para o crebro. Este movimento que trata dos sentidos daposio das partes do corpo humano a Cinestesia.

    Em paralelo ao sentido da Cinestesia, o sentido Vestibular ampara para que

    haja equilbrio do corpo ao monitor a posio e o movimento da cabea. Ao fazer

    quaisquer movimentos com o corpo, as substncias que existem na cabea tambm

    se movimentam. Se girar em torno de si mesmo e parar de repente, os lquidos que

    ficam nos canais semicirculares e nos receptores cinestsicos no perdero o

    movimento imediatamente, assim esse efeito tardio enviar ao crebro a mensagemde que ainda existe movimento fsico, que ainda est rodando.

    Ao falar de todos esses sentidos, pode-se verificar que nossas sensaes e

    percepes trabalham em conjunto auxiliando a experienciar o mundo que cerca

    nossas vidas. Esse processo nico composto em traduzir o mundo em forma de

    mensagens neurais para que o crebro possa reconhecer e essa tarefa

    contemplada no processamento bottom-up. Aps o crebro receber essa traduo,

    acontece o processamento top-down que consiste em como a mente apura as

    experincias, pois mesmo no crebro que elas residem. Qual seria a influencia que

    a percepo envia sensao ou a sensao percepo? Nossas maneiras de

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    observar um mesmo objeto se diferencia de acordo com cada experincia subjetiva

    e por cada percepo de mundo que nossas sensaes nos trazem. Retemos as

    informaes externas pelas sensaes e a partir da que a percepo retm seu

    papel. Ela seleciona todos os nossos impulsos neurais que veem atravs dos

    nossos sentidos e comea a organiz-lo, interpret-lo e d um significado a todas as

    sensaes humanas recebidas pelo ambiente externo. A percepo possui o

    trabalho de atribuir significado a estmulos sensoriais a partir da experincia, ou seja,

    as sensaes so criadas pela energia fsica do ambiente e so decodificados em

    impulsos neurais, estes impulsos levam as informaes para a percepo que, por si

    s, organiza-os, interpreta-os a partir de algo j vivenciado pelo individuo e, ento,

    d-se um significado. Conscientemente, somente podemos ter uma percepo porvez, isso porque necessita-se de uma ateno maior para que esse processo

    consciente seja realizado, a percepo consciente exige ateno. Como exemplo,

    daremos a seguinte situao: uma rosa no meio de uma sala com duas pessoas

    exala seu perfume e ambas as pessoas o sentem, ou seja, em cada indivduo

    houvera o processo sensorial onde os olfatos de ambas receberam a qumica em

    seus receptores nasais, o odor da flor o mesmo para os dois indivduos, portanto,

    a sensao a mesma. Entretanto, aps codificar os sinais que vieram da flor, oprocesso de percepo se inicia da em diante no h mais nada em comum.

    Digamos que uma dessas pessoas nunca tivesse visto uma rosa nem sequer

    sentido o seu cheiro, e a outra pessoa cultivasse rosas em sua casa desde a

    infncia, na hora em que a percepo de cada uma exercesse seu trabalho e

    procurasse dar um significado para aquele odor, a primeira pessoa em questo no

    saberia dizer do que se tratava aquilo, talvez um odor agradvel que parecesse um

    perfume, mas ela jamais diria que era uma rosa. A segunda pessoa em questo jdiria imediatamente que era uma rosa, e at mesmo descrev-la desde como fora

    plantada at o momento em que fora retirada da plantao em que nascera. A partir

    disse podemos observar que o objeto da sensao o mesmo, mas a percepo

    que d o significado subjetivo para cada um de ns. Por isso trabalham em conjunto

    com suas devidas funes diferentes.

    A percepo envolve muitas pesquisas, pois um ponto crucial da

    capacidade humana e de como o crebro age perante o modo como vemos,

    sentimos o mundo. A mente quem desenvolve o ofcio de transformar sensao

    em percepo, para isso entramos no conceito Gestalt, que seria a forma como o

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    homem organiza essas sensaes. Na Gestalt, o todo maior que a soma das

    partes, isso significa que perante um objeto, ns captamos seu significado por tudo o

    que est composto nele, perante o que ele em seu completo formato e perante

    nossa interpretao sobre ele, todavia se este mesmo objeto estiver divido em

    partes, no ser mais o mesmo objeto como antes, mas sim partes de um objeto.

    Isso funciona na organizao das sensaes. Existem quatro princpios a serem

    avaliados quanto percepo de objetos e formas: a tendncia estruturao, ou

    seja, a capacidade natural do ser humano de agrupar elementos prximos ou

    semelhantes; a segregao figura-fundo, ou seja, percepcionamos figuras saliente e

    definidas que esto em fundos indefinidos, no pode-se observar um objeto sem

    separ-lo de seu fundo; a pregnncia ou boa forma que seria a qualidade de terfacilidade com o perceber das figuras simples, reguladas, definidas e simtricas, que

    so as boas formas; e a constncia perceptiva que a capacidade de reconhecer

    que os objetos continuam os mesmos, nem nenhuma alterao, independente do

    ngulo que se visto, ainda que o objeto parea pequeno estando longe, ele

    continua do seu tamanho original, o que muda somente a distncia em que o

    enxergamos.

    Embora exista esta diferena entre sensao e percepo, ambas se unem ese completam para fazer com que percebemos o mundo de nossa forma, estamos

    constantemente filtrando informaes sensoriais e levando-as at a percepo

    atravs de seus meios para que tudo tenha um sentido para cada indivduo. Os

    fundamentos da Gestalt que so explicaes de como percebemos o mundo, nos

    ajuda a entender o processo, mas esta forma que somos levamos a interpretar a

    realidade, nem sempre fidedigna. O crebro constri a percepo, ele possui a

    capacidade de nos dar sensaes que no so dadas a ns pelo exterior, ele cria apercepo para que o indivduo d significado ao seu ambiente.

    Nossos olhos possuem todas as ferramentas necessrias para que o crebro

    possa efetuar sua parte perante a percepo do indivduo sobre o mundo. Temos

    indicadores monoculares em cada um dos olhos separadamente e indicadores

    binoculares em ambos, isso faz com que as imagens ligeiramente diferentes que so

    recebidas pela retina possam ser unidas pelo crebro que assim criar a sensao

    tridimensional que ambas as imagens devem ter ou podem ter perante nossa

    percepo. Os indicadores monoculares ajudam a perceber o mundo em trs

    dimenses ainda que fechemos um dos olhos. Isso se d tambm porque existe o

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    conhecimento de tamanho relativo, de interposio, de claridade relativa, de

    gradiente de textura, altura relativa, movimento relativo, perspectiva linear, e por fim,

    luz e sombra. Todas essas perspectivas fazem-nos perceber a profundidade ainda

    que com apenas um dos olhos. Importante destacar que, atravs de muito estudo foi

    possvel considerar essas variveis perceptivas e como se do e por que se do

    perante nossa percepo, Max Wertheimer (1880-1943) e Kurt Koffka (1886-1940)

    ajudam a desenvolver experimentos que provam que as formas de organizao

    perceptiva so recebidas de forma individual e interpretadas com subjetividade, isso

    dentro da Gestalt. Hermann von Helmholtz (1821 1894), Gustav Theodor

    Fechner (1801 1887) e Ernst Heinrich Webe (1795 1878) tambm so nomes

    muito importantes no estudo da percepo antes mesmo da Gestalt, alm das outrastantas influncias que ajudaram ao que hoje estudamos e sabemos sobre as

    percepes humanas.

    As sensaes e percepes trabalham juntas, mas o que mais as

    influenciam? Uma pessoa que est com fome recebe um sinal fisiolgico logo em

    que sente o cheiro de uma comida, o que isso significa? Um outro indivduo sai para

    jantar com seu parceiro(a), pede sua comida preferida, mas logo recebe a notcia do

    trmino do relacionamento e a partir da a sua comida preferida tornou-se fonte detristeza, pois sempre que a v ou sente o seu odor relembra do momento em que

    terminara a relao, isso tem a ver com o que, afinal? Podemos confirmas que as

    emoes tambm trabalham em conjunto s percepes e as sensaes, e junto

    elas existem as motivaes que influenciam totalmente tanto na emoo quanto na

    percepo e na sensao. Importante destacar que todas elas exercem funes

    diferentes.

    Por que Renata passa tanto tempo no laboratrio de biologia? Por que quasesempre Clementina est comendo? Por que Joo abandonou riqueza e status? As

    perguntas por que deste tipo geralmente so questes a respeito de motivao.

    Para os psiclogos, como David Myers (2006), a motivao uma necessidade ou

    desejo que energiza o comportamento e o direciona para um objetivo. Ela pode ser

    abordada, destacando quatro motivos como a fome, sexo, pertencimento e

    realizao no trabalho (Myers, David 2006). Apresentaremos trs perspectivas que

    se mostram influentes para entendermos a motivao:

    A primeira que vamos falar a dos Instintos e Psicologia Evolucionista,

    influenciada por Darwin. Muitos tericos viam o comportamento sendo controlado

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    por foras biolgicas. Mas quando ficou claro que o processo era de nomear e no

    explicar o comportamento, essa abordagem foi destituda. Hoje, porm, a suposio

    bsica de que os genes predispem o comportamento tpico da espcie permanece

    influente na Psicologia evolucionista at hoje.

    A segunda a dos Impulsos e Incentivos, onde quase todas as necessidades

    fisiolgicas criam estados psicolgicos de excitao que nos impulsionam a reduzir

    ou satisfazer essas necessidades. A tendncia auto-reguladora do corpo

    conhecida como homeostase. Todas as vezes que os mecanismos automticos no

    corpo no conseguem manter um estado de equilbrio, diz-se que h uma

    necessidade. Supe-se que ento ativado um impulso que faz com que as

    pessoas ajam para corrigir o desequilbrio. Dependendo do que aprendemos, ocheiro de um perfume pode ser motivador ou no.

    A terceira a Excitao, quando temos comportamentos motivados ,

    aumentamos nossa excitao. As crianas se sentem estimuladas com um novo

    brinquedo, mas se o estmulo for grande pode lhes causar estresse.

    Algumas necessidades tm prioridades sobre as outras. Para Maslow (Myers,

    2006), quando um conjunto de necessidades satisfeito, um novo conjunto o

    substitui. Assim, em sua hierarquia, as necessidades so encaminhadas para cimaatravs dos vrios sistemas, comeando com as necessidades fisiolgicas depois de

    segurana, pertencimento, estima, e por final a de auto-realizao.

    Todas as pessoas necessitam de alimentos para satisfao de suas

    necessidades dirias de energia e crescimento. Embora muito poucos organismos

    regulem conscientemente sua ingesto de alimento, a maioria consegue cosumir a

    quantidade precisa de alimento necessrio. Isto se deve a influncia entre a

    fisiologia e nossa aprendizagem.O hipotlamo regula a nossa fome e o peso corporal, mas a experincia

    cultural possui papel importante. A nutrio normal de algumas pessoas

    interrompida por transtornos alimentares, como a anorexia, onde a pessoa fica

    obcecada em perder peso, no come e mesmo assim se enxerga gorda. Esse

    transtorno em geral se desenvolve na adolescncia. Cerca de metade das mulheres

    que sofre de anorexia tambm sofre de bulimia. Sabe-se que muitas mes de

    meninas que sofrem desses transtornos so mulheres preocupadas com seu peso e

    sua aparncia, e isto nos diz muito a respeito da sociedade em que vivemos, onde o

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    corpo obedece a um padro de beleza que exaltado em revistas de moda e at em

    brinquedos infantis.

    Embora as pessoas no possam viver muito tempo sem alimento, elas podem

    facilmente sobreviver sem sexo. Se o fizessem, no entanto, a raa humana deixaria

    de existir. Como a fome, a excitao sexual depende da influncia de fatores

    internos e externos.

    Estudos cientficos podem demonstrar quatro estgios semelhantes entre homens e

    mulheres quanto excitao e o orgasmo. Durante a fase de excitao, as reas

    genitais se enchem de sangue, a fase de plat onde a excitao atinge o ponto

    mximo, o orgasmo, que so contraes musculares em todo corpo, fase de

    resoluo em que o corpo volta ao estado de no excitao e, por final, o perodorefratrio em que o homem pode ficar horas ou dias sem ter outro orgasmo.

    Alguns transtornos sexuais podem acontecer, no caso de homens pode ser a

    ejaculao precoce ou incapacidade ereo, em mulheres pode ser orgasmos

    frequentes ou ausentes. Sabe-se que estes transtornos podem ser superados com

    terapia de orientao comportamental.

    Os hormnios sexuais controlam o desenvolvimento das caractersticas

    sexuais masculinas e femininas e ativam o comportamento sexual. Os hormniosinfluenciam a excitao sexual por meio do hipotlamo que monitora os nveis de

    hormnios no sangue e ativa os circuitos neurais apropriados.

    Temos estmulos externos - que podem ser um filme ertico - e estmulos

    internos, como se lembrar de uma atividade sexual passada.

    No adolescente a maturao fsica cria uma dimenso sexual para sua

    identidade emergente. Como esse adolescente ir se comportar em relao ao sexo

    e a filhos antes do casamento vai depender de sua cultura. Alguns fatoresapontaram que a falta de escolaridade, uso de bebida alcolica, entre outras,

    contribuem para a gravidez na adolescncia e tambm as doenas sexualmente

    transmissveis (DST), pois seus sistemas biolgicos ainda esto imaturos. Por outro

    lado, em adolescentes muito inteligentes e com influncias religiosas, so mais

    centrados no futuro e adiam sua relao sexual.

    Quanto a orientao sexual, culturas variam em termos de atitude, mas a

    maioria heterossexual. Alguns homossexuais lembram-se de ter preferncia por

    brincar com o sexo oposto, mas a maioria relata no ter atrao pelo mesmo sexo

    durante ou logo depois da puberdade.

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    Os homossexuais sofrem muito preconceito na sociedade e esto buscando

    uma maneira de serem aceitos, pois se sabe que no uma doena. Existem vrias

    teorias a respeito de que maneira essa orientao sexual pode acontecer e a

    biologia tem feito mais descobertas a esse respeito.

    Mas o que realmente sabemos que devemos respeitar a orientao de cada

    um, porque a beleza do ser humano encontra-se na diferena.

    A Percepo e a sensao esto estreitamente ligadas Motivao, na

    verdade, cada sujeito organiza muito do seu paradigma perceptivo em torno

    das suas prprias necessidades, interesses e modelao socio-cultural. As

    sensaes que recebemos do mundo exterior podem ser mais intensas de

    acordo com o que nosso organismo necessidade no momento, a cor do suco(viso) ou o cheiro da laranja (olfato) quando se est com sede (processo

    motivacional) pode parecer mais intensa e mais chamativa. E todos estes

    processos so influenciados pela emoo. Algumas pessoas no sentem fome

    quando esto tristes, suas motivaes so baixas mesmo diante de uma sensao

    que o faa aumentar a motivao e tudo o que os sentidos lhe proporcionam levam

    a percepes tristes, nada consegue satisfaz-la. Isso tudo nos leva a ltima teoria

    que envolve esses quatro processos que exercem seus ofcios juntos a favor do serhumano.

    A emoo complexa, uma condio que surge em resposta a eventos e

    experincias com carter afetivo que so desencadeadas do exterior. Quando nos

    referimos emoo, no podemos deixar de citar suas reaes cognitivas,

    comportamentais e fisiolgicas, essas reaes ao se tratar de qualquer emoo

    intensa, seguem de pelo menos seis componentes (Atkinson,2002): o estado afetivo,

    ou seja, o sentimento que est associado emoo sentida; respostas corporaisprincipalmente quelas que envolvem o sistema nervoso; cognio, ou seja,

    pensamento, lembrana, memrias de situaes associadas emoo sentida; a

    expresso facial; reaes gerais emoo como, por exemplo, o que desencadeia

    no organismo quando se tem um pensamento muito negativo; tendncias de ao,

    por exemplo, a raiva pode trazer a agresso. Todos estes fatores so de importantes

    quando se refere ao estudo da emoo, muitos tericos acreditam nos componentes

    da emoo e que todos eles exercem influncias de uns sobre os outros. Entre

    todas as espcies de emoes que nosso organismo no geral capaz de

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    presenciar, sentir e demonstrar, a raiva, a felicidade, o amor e o medo, so

    constantemente estudados.

    A partir do senso comum, temos a inclinao de reconhecer que a

    conscincia vem antes da atividade fisiolgica, ou seja, sorrimos por que estamos

    felizes e estvamos felizes primeiro para que depois sorrssemos, segundo a teoria

    James-Lange (Myers, 2006) que fora estudada por William James (1842 1910) e

    por Carl Lange (1834 1900), isso no segue uma perspectiva correta. Entre trs

    teorias clssicas sobre a emoo, a teoria de James-Lange confirma que primeiro

    existe a resposta fisiolgica e depois o sentimento, a resposta corporal que

    desencadeia o sentir, ou seja, estamos tristes porque choramos e estamos felizes

    porque sorrimos (Myers, 2006). Entretanto, o estudioso psiclogo Walter Cannon(1871 -1943) considerou o ponto de vista da teoria de James e Carl incorreta, pois

    muitos sentimentos exprimem as mesmas reaes fisiolgicas, pois no so

    distintos o suficiente para demonstrar reaes diferenciadas, a paixo faz com que o

    corao acelere, o medo e a raiva causam a mesma reao. Segundo o terico

    Cannon junto com outro terico Philip Bard (1898 1977), as experincias

    emocionais ocorrem ao mesmo tempo das reaes fisiolgicas. O estmulo que

    dispara a emoo encaminhado simultaneamente para o crtex cerebral,causando a conscincia da emoo, e para o sistema nervoso simptico, causando

    a excitao corporal. (Myers - 2006). Esse processo envolve a cognio e as

    maiorias dos tericos consideram significativamente o fator cognitivo nos processos

    emocionais, fisiolgicos e comportamentais. Na teoria de Stanley Schachter (1922

    1997), existem dois fatores da emoo onde a mesma possui dois componentes:

    excitao fsica e rtulo cognitivo. Muitos psiclogos acreditam que a cognio

    (memrias, interpretaes e percepes) um componente essencial da emoo.Schachter tambm demonstra que, assim como a teoria de James-Lange dizia, a

    emoo torna-se existente a partir da conscincia vinda da resposta corporal,

    entretanto, Schachter tambm acreditava, assim como Cannon-Bard, que as

    emoes eram fisiologicamente semelhantes, a partir disso, uma experincia

    emocional exige uma interpretao consciente da excitao (Myers, 2006).

    Existe a questo muito ponderada sobre a cognio deve preceder ou no a

    emoo, segundo o professor e psiclogo Robert Zajonc (Myers, 2006) as reaes

    emocionais podem ser mais rpidas que a interpretao subjetiva do indivduo em

    dada situao, ou seja, pode-se sentir a emoo antes de pensar. As pesquisamos

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    sobre a emoo partidas da viso dos processos neurolgicos demonstra como

    existe a possibilidade de experienciar a emoo antes da cognio, visto que

    algumas vias neurais envolvidas na emoo no passam pelas reas corticais

    envolvidas no pensamento e a resposta rpida ao ponto de deixar o indivduo

    alheio ao que aparenta. Ento, Zajonc afirma que algumas de nossas respostas

    emocionais no esto ligadas ao pensamento deliberado, e a cognio nem sempre

    necessria emoo. Em contrapartida, surge um estudioso tambm partido do

    princpio da emoo Richard Lazarus afirma que o crebro processa e reage a uma

    quantidade demasiada de informaes sem a necessidade de o indivduo estar

    consciente, todavia, mesmo estas emoes que so sentidas simultaneamente ou

    automaticamente necessitam de uma avaliao cognitiva, pois se no a tivesse, nopoderia se saber ao que se est reagindo. Dentre as emoes, por exemplo, o de

    gostar e o medo no possuem pensamento consciente, a amor, dio e depresso

    so muito afetados pelas interpretaes, memrias e cognio no geral.

    A emoo envolve o corpo, as reaes fisiolgicas so claras e muitas vezes

    de intensidade genuna, estas emoes so expressas fisiologicamente, mas esto

    acontecendo de forma psicolgica a todo o momento. Assim como afirmou Cannon-

    Bard e posteriormente Schachter, algumas reaes fisiolgicas como transpirao,respirao ofegante e frequncia cardaca so muito difceis de discernir entre raiva,

    medo e excitao sexual, porm, mesmo produzindo uma excitao semelhante,

    so sentidos de maneira diferente e so percebidos de maneiras diferentes para as

    pessoas. Somente algumas vezes possvel diferenciar indicadores fisiolgicos de

    emoes especficas como o sorrir e o entristecer, os lbios posicionam-se de

    maneiras diferentes dando expresses diferentes. Estas respostas fsicas que

    acompanham a emoo, o sorrir ou o chorar, por exemplo, so consideradas inatase tambm universais.

    O corpo usualmente expressa emoes sentidas pelos indivduos, seja

    atravs da face ou at mesmo o tom de voz, a comunicao verbal existente e

    importante para expresso emoes e sentimentos como, por exemplo, um olhar do

    apaixonado. Algumas comunicaes no-verbais so mais sensveis que outras, ou

    seja, mais fceis de detectar, algumas pessoas conseguem detectar emoes mais

    rapidamente e com mais facilidade que outras, os introvertidos, por exemplo, tm

    mais facilidade em ler emoes alheias; os extrovertidos no. Robert Rosenthal e

    Judith Hall, citado por Myers, 2006, relatavam e confirmavam a ideia da capacidade

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    e introvertidos captarem mais emoes alheias e alm do estudo envolver somente

    extrovertidos e introvertidos, Hall afirma que mulheres em geral superam os homens,

    porque so mais hbeis em detectar pistas emocionais, uma sensibilidade no

    verbal as envolve e uma pesquisa feita com mais de vinte e trs mil mulheres de

    aproximadamente vinte e seis culturas diferentes relataram ter sentimentos mais

    abertos e dar uma importncia maior a emoo e, quando entrevistadas, as

    mulheres consideravam uma probabilidade maior de serem empticas (Myers,

    2006). provvel que o gnero e o que envolve isso durante o desenvolvimento, ou

    seja, as experincias e o que ensinado desde a infncia, possam explicar essa

    percepo emocional das mulheres. Embora seja natural e saudvel sentir emoes

    tendo reaes comportamentais existem pessoas que tentam suprimir estasemoes e isto no saudvel, pois diminui a memria e d-se um maior gasto de

    energia mental.

    Em suma, sabemos que a emoo muito importante para a sade e

    tambm para as culturas que envolvem o mundo, muitas expresses so diferentes,

    mas muitas outras so universais como as expresses de crianas e inclusive as

    crianas cegas que nunca viram uma expresso, possuem suas expresses como

    as de crianas no cegas, ou seja, expresses faciais como a alegria ou a raiva soinatas aos seres humanos. Darwin mostra em suas pesquisas que na poca pr-

    histrica antes da linguagem verbal, o que ajudava a sobrevivncia era a expresso,

    a demonstrao de ameaa, submisso etc. As expresses faciais que veem junto

    as emoes fisiolgicas, cognitivas e comportamentos expressos tambm

    amplificam e regulam as emoes de forma a fazerem o corpo responder de acordo

    aos sinais do organismo sobre determinada emoo, algumas pessoas que so

    submetidas a fazerem expresses de raiva, por exemplo, dizem sentir raiva ao faz-lo. As emoes so uma parte muito importante do fenmeno humano e o que se

    sabe sobre ela no suficiente, existem muitas teorias em desenvolvimento recente

    sobre as emoes e suas consequncias no geral, todas estas so importantes para

    o saber sobre a emoo humana que em conjunto aos demais processos, tornam o

    ser humano da forma que .

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    4. METODOLOGIA

    Em busca de um possvel melhor resultado, buscamos instituies

    reconhecidas para a realizao de todas as entrevistas, solicitando sempre a

    autorizao da diretoria da unidade para continuidade das entrevistas.

    As entrevistas foram efetuadas em ambiente disponvel das instituies as

    quais colaboraram, sendo estes ambientes o mais neutros possvel em matria de

    interferncia sensorial.

    A mdia de idade dos entrevistados pairou entre 20 e 50 anos, sendo quatro

    mulheres e cinco homens, todos aparentemente de classe mdia, sendo os

    indivduos o mais representativos quanto possvel da fatia social a que se pretendeuatingir e coletar resultados.

    Na primeira atividade, os instrumentos utilizados foram uma folha de papel

    sulfite com a imagem impressa do plugue e uma pgina em branco e caneta para

    anotar as respostas obtidas, ao tempo mdio de 10 minutos para realizar cada

    entrevista. Com os instrumentos em mos, apresentamos a imagem do plugue ao

    observador e tomamos nota de suas reaes, postulando que no se tratava de

    qualquer tipo de teste de inteligncia e questionando o que era visualizado pelosmesmos em diversos angulos, sempre tomando nota de suas reaes e respostas.

    E, na segunda atividade, os instrumentos utilizados constituram-se de laptop

    de propriedade de uma das integrantes, o vdeo contendo a reao de uma menina

    ao saber que vai para a Disney retirado do site de vdeos Youtubee exibido no

    software de reproduo de vdeos Media Player Classic, uma caneta e folha de

    papel em branco para anotao das respostas apresentadas, levando de 10 a 15

    minutos em cada entrevista. Ao inicio da atividade foi solicitado aos participantesque visualizassem o vdeo em questo, enquanto as participantes tomaram nota de

    suas expresses ao longo da reproduo do vdeo. No final da exibio questionou-

    se aos colaboradores sua forma de percepo das emoes dos indivduos no dia a

    dia (analise do comportamento, aspecto cognitivo ou fisiolgico), se acreditavam que

    seu estado emocional no momento poderia inferir na percepo das emoes a seu

    redor, como observaram as reaes apresentadas enquanto assistiam ao vdeo e

    como se sentiam ao final da exibio. Seguindo uma mesma ordem nas perguntas e

    tomando nota das reaes e respostas apresentadas.

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    5. ENTREVISTAS

    1 BIMESTRE

    Entrevistadora: Maria Claudia Stefanini de Souza

    Figura observada: PLUG

    Data da observao: 19/09/2012 (manh)

    Instituio: CEIVI

    Pessoa do sexo feminino com idade estimada entre 20 e 30 anos.

    A observadora ao olhar a figura detectou uma tomada e uma gua-viva. Disseque foi de fcil visualizao, imediata e nesta sequncia.

    Logo aps, foi observado um espao denominado por ela como sendo um coreto.

    Ela disse que na verdade teria outro nome que gostaria de usar para identificar, mas

    somente a palavra coreto veio sua mente no momento. Informou que esse espao

    seria pequeno e foi visto por ela em um filme podendo ser associado como

    pertencente a um castelo, porm no necessariamente somente a um castelo.

    At ento, ela no visualizava mais nada. Mas, ao descobrir a parte redonda dafigura com uma folha branca, a colaboradora observou com xito a forma em letra

    E aps aproximadamente dois minutos. Ela explicou ter dificuldade em identificar a

    letra, pois estava focando somente na cor preta, mas a partir do momento que

    incluiu a cor branca, a visualizao ficou clara.

    A ltima figura observada foi descrita como sendo uma entrada em um buraco

    negro. Chegou-se na concluso desta imagem ao cobrir com uma folha a parte

    branca e preta da figura. A observadora disse que relacionou esta imagem a umdesenho animado, porm no comentou em que poca e/ou idade que tinha quando

    assistiu o desenho.

    As observaes foram realizadas observando sempre a mesma figura em ngulos

    diferentes.

    Entrevistadora: Sara Melissa Azevedo Melo

    Figura observada: PLUG

    Data da observao: 21/09/2012 (tarde)

    Instituio: Veramar Servios Contbeis

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    Pessoa do sexo masculino com idade estimada entre 20 e 30 anos.

    O colaborador da entrevista notou em primeira instncia a figura do PLUG,

    proferiu que existia uma obviedade na imagem e se somente isso era preciso

    observar. Fora questionado se observava alguma outra imagem, o colaborador disse

    da existncia da letra E, imediatamente disse haver uma letra D tambm. Cerca

    de um minuto e meio, o colaborador observou todas as figuras e no notou nada

    alm do que espervamos que percebesse. Durante a entrevista ele questionou

    vrias vezes se era um teste (embora tenha sido claro desde o incio de que no era

    teste psicolgico ou derivado disso), ele parecia tranquilo, e observou a imagem

    apenas no ngulo horizontal.

    Entrevistadora: Fernanda Gramostin

    Figura observada: Plug

    Data da observao:19/09/2012

    Instituio: Casa da Criana Paraltica

    Pessoa do sexo Feminino com idade estimada entre 30 e 40 anos

    Quando fui iniciar a observao informei que no era uma pesquisa, e que s

    pediria para que a pessoa me informasse que imagem ela conseguiria identificar na

    folha que apresentei.

    A primeira identificao foi a de um plug de tomada, depois virou a folha de

    cabea para baixo e disse ter visto um elefante de costas. Pedi para que ela

    continuasse e me informasse se enxergava mais alguma figura e esta me disse que

    no. Ento a ajudei a identificar a letra E, pedindo que s olhasse a parte branca, sassim conseguiu enxergar a letra.

    Perguntei o que a influenciou a ver a imagem do plug e ela me disse que se

    lembrou do plug que tem em sua casa devido a sua cor preta.

    Entrevistadora: Gabriela Godoy

    Figura observada: PLUG

    Data da observao: 19/09/2012 (tarde)

    Instituio: Casa da Criana Paraltica

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    Pessoa do sexo feminino com idade estimada entre 30 e 40 anos.

    Inicialmente a observadora descreveu uma tomada e uma oca de ndios.

    Aps questionar se no havia mais nada e observar a figura de diversos ngulos, foi

    coberta a parte da rea branca e a observadora relatou avistar a letra E, aps virar

    a imagem mais uma vez detectou tambm uma letra C, porm, no notou o D no

    contraste.

    Durante toda a atividade se mostrou prestativa e questionou se havia mais

    alguma figura. Disse que o formato de plug de tomada influenciou sua percepo.

    As observaes foram realizadas observando sempre a mesma figura em

    ngulos diferentes.

    Entrevistadora: Giseli Jancoski

    Figura observada: PLUG

    Data da observao: 27/09/2012 (tarde)

    Instituio: Ciretran

    Pessoa do sexo masculino com idade estimada entre 25 e 30 anos.

    O observador detectou primeiramente um plug de tomada e 1 up (o

    colaborador disse ser a vida do personagem principal do vdeo game Mario Bros).

    Seguiu olhando a imagem de diversos ngulos e perspectivas sob um olhar curioso.

    Aps cerca de 30 segundos relatou uma letra E na parte branca e um D

    na parte escura. Assimilou rapidamente as imagens e, por fim, disse observar

    tambm um quiosque. Afirmou que o contraste entre preto e branco influenciou napercepo dessas figuras e o fez perceber a semelhana com seus itens cotidianos.

    2 BIMESTRE

    Entrevistadora: Maria Claudia Stefanini de Souza

    Vdeo observado: Reao de uma criana ao saber que vai pra Disney

    Data da observao: 06/11/2012

    Instituio: 1 Companhia do 48 Batalho de Policia Militar do Interior

    Pessoa do sexo masculino com idade estimada entre 40 e 50 anos.

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    O observador mostrou-se interessado durante a exibio do vdeo, rindo ao

    ver as expresses e falas da menina enquanto recebia os presentes e depois

    quando a mesma comeou a chorar.

    Quando questionado sobre como reconhecia emoes em outras pessoas, o

    observador demonstrou uma feio pensativa e respondeu observar os aspectos

    fisiolgicos para embasar sua resposta. Acredita que o modo como se sente no

    momento pode interferir em sua percepo das emoes alheias.

    Afirmou sentir surpresa e comoo ao assistir o vdeo, pois a menina

    evidenciou bastante as emoes e algumas reaes foram inesperadas.

    Entrevistadora: Sara Melissa Azevedo Melo

    Vdeo observado: Reao de uma criana ao saber que vai pra Disney

    Data da observao: 06/11/2011

    Instituio: 1 Companhia do 48 Batalho de Policia Militar do Interior

    Pessoa do sexo feminino com idade estimada entre 40 e 50 anos.

    A colaboradora observou desconfiadamente o vdeo, mantendo-se impassvel

    durante toda a exibio.

    Imediatamente aps a exibio demonstrou indignao, afirmando que a

    criana era manipulada pela me, e disse no reconhecer emoes verdadeiras na

    menina. Quando questionada sobre sua forma de analisar as emoes em outras

    pessoas, relatou que apenas o aspecto fisiolgico lhe basta, observando

    atentamente o olhar e, retirando da, sua percepo.Reafirmou sua opinio sobre a criana dizendo que a menina apenas foi

    guiada pelas emoes que a me estava manipulando e no v sentido na situao,

    j que a menina se encontrava mexendo num computador e aps a me chama-la,

    subitamente se emocionou com os presentes. A observadora relatou no ter sentido

    emoes relevantes durante o vdeo.

    Entrevistadora: Fernanda Gramostin

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    Vdeo observado: Reao de uma criana ao saber que vai pra Disney

    Data da observao: 06/11/2011

    Instituio: 1 Companhia do 48 Batalho de Policia Militar do Interior

    Pessoa do sexo masculino com idade estimada entre 30 e 40 anos

    Inicialmente, o observador mostrou-se desconfiado com a atividade,

    acreditando ser um teste de sua inteligncia, porm, aps os primeiros 30 segundos

    de vdeo, houve uma melhora perceptvel em suas feies e o colaborador passou a

    sorrir com as situaes vividas por Lily no vdeo.

    Quando questionei sobre sua maneira de distinguir as emoes alheias,

    voltou a demonstrar desconfiana e, aps pensar um pouco, disse observaratentamente a fisionomia das pessoas para compreender suas emoes. Concordou

    que seu estado emocional pode interferir em sua anlise do estado emocional das

    pessoas ao seu redor. Relatou sentir surpresa durante a exibio do vdeo, que

    depois tornou-se felicidade aps ver a alegria representada pela menina.

    Entrevistadora: Gabriela GodoyVdeo observado: Reao de uma criana ao saber que vai pra Disney

    Data da observao: 06/11/2011

    Instituio: 1 Companhia do 48 Batalho de Policia Militar do Interior

    Pessoa do sexo masculino com idade estimada entre 25 e 30 anos.

    O colaborador observou pacientemente o vdeo exibido, rindo e

    demonstrando-se bem emocionado em alguns momentos. Ao questionar sua formade percepo das emoes, declarou analisar os aspectos comportamentais e

    fisiolgicos como a forma de gesticular, e o contexto inserido na situao. Ao ser

    indagado se seu estado emocional poderia alterar sua forma de perceber emoes

    em outras pessoas, pensou por alguns instantes antes de responder positivamente.

    Relatou sentir-se muito emocionado durante a exibio do vdeo, pois, em

    suas palavras: sempre bom ver criana feliz. E descreveu as emoes da

    menina como um nvel crescente de felicidade ao ganhar cada objeto da marca

    Disney levando ao pice de sua felicidade, que culminou em um choro de felicidade.

    O observador mostrou-se contente ao final da entrevista.

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    6. RESULTADOS

    Durante a realizao da primeira atividade pudemos notar respostas amplas e

    divergentes. Lembrando que a atividade foi realizada com colaboradores na faixa

    etria entre 20 e 40 anos, sendo trs mulheres e dois homens. Todos relataram

    visualizar a figura do plugue, sendo que apenas um no conseguiu localizar

    nenhuma das letras E e D de fundo. Fora do esperado, os entrevistados

    relataram objetos e animais diversos, como gua-viva, quiosque, buraco negro,

    elefante e personagens de jogos de videogames, detectados por senso-comum ou

    memrias dos participantes e sempre observando a figura em variados ngulos e

    perspectivas.Na segunda atividade observamos que trs dos entrevistados relataram sentir

    emoes positivas como alegria, surpresa e emoo sorrindo e demonstrando

    interesse durante a exibio do vdeo, enquanto apenas um relatou no sentir nada

    positivo e manteve-se impassvel ao observar as cenas, relatando observar

    manipulao e falta de emoes reais na menina. Os quatro entrevistados

    responderam basear-se no aspecto fisiolgico, observando feies do rosto e

    olhares, e um relatou observar o comportamento e o contexto em que a situaoest inserida. Todos concordaram que o prprio estado emocional pode inferir em

    suas percepes emocionais sobre outras pessoas.

    Em geral, todos os entrevistados mostraram-se prestativos ao convite de

    realizao das atividades e, em ambas as atividades ns nos deparamos com

    resultados alm do esperado ao inicio das entrevistas, ressaltando que, de um nico

    objeto, sempre podemos obter diferentes pontos de vista de um grupo de indivduos.

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    7. DISCUSSO

    Na atividade de observao da figura plug, houve envolvimento do

    processamento inferior ou bottom-up no momento de recepo da imagem e de

    suas propriedades e bem como do processamento superior ou top-down na

    elaborao e devolutiva em forma de percepo.

    A percepo contemplando o processo de receber, reter e direcionar

    significado sobre os estmulos recebidos deriva de experincias anteriores com o

    xito suficiente em fornecer significados esperados e no esperados em relao

    imagem mostrada.

    Tal fato ficou demonstrado no momento em que uma colaboradora ao ver afigura do plug, disse que a imagem a remetia a um coreto ao qual havia visto em um

    desenho. Neste momento observa-se a emoo interagir com a parte fisiolgica

    pelo fato da colaboradora pegar a folha com a figura em suas mos a retirando de

    cima da mesa. Esta cena no se repetiu no decorrer das demais figuras relatadas

    por ela. Na emoo, observa-se que foi positiva devido ao sorriso esboado por ela

    ao explicar com mais detalhes do que em relao s demais figuras observadas e

    tambm pela proximidade que essas informaes foram colhidas com acolaboradora. Imagina-se que se a mesma figura for mostrada a mesma

    colaboradora daqui algum tempo, pode ser que a emoo e mesmo seu ponto de

    vista a faa ver a figura de forma diferente.

    Na segunda atividade que consistia em mostrar aos colaboradores o vdeo

    sobre uma menina que recebe a notcia da viagem Disneylndia, foi utilizado para

    observar sentimentos de motivao e emoo. Dentre os colaboradores, notam-se

    variaes de motivao e emoo a partir de que nem todos mantiveram o mesmocomportamento de interesse e nem todos se emocionaram e foi observado

    prevalecimento da individualidade ao assistir ao mesmo vdeo.

    Em relao menina do vdeo, foi notado que ao receber a notcia da viagem

    ela a todo o momento para os pais como se precisasse confirmar se a sensao que

    ela experienciava era real e demonstrava que sua percepo ainda parecia confusa,

    como se no estivesse certa se estava processado a informao corretamente.

    Ainda sobre o comportamento de motivao fica a dvida se ela realmente ficou

    surpresa ou se foi meio influenciada pela famlia e pela prpria situao, pois como

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    uma criana poderia dizer no a um passeio que envolve sua famlia e o qual grande

    parte das crianas de sua idade tem o desejo de fazer.

    Percebe-se tambm que a parte fisiolgica e a parte emocional agiram em

    conjunto, dado o momento em que ao mesmo tempo em que pulava e se agitava

    tambm chorava.

    Pode-se concluir que os sentimentos de sensao, percepo, motivao e

    emoo esto interligados e acontecem meio que simultaneamente ou distanciados

    minimamente talvez pelo tempo de fraes de segundos.

    Observar e analisar as emoes nas outras pessoas no se trata de tarefa

    fcil, sendo necessrio desenvolver um pensamento sistmico para que informaes

    relevantes no passem despercebidas, afinal nossas emoes podem nos animarou no.

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    8. CONCLUSO

    O contato com os colaboradores foi engrandecedor para o grupo pois, alm

    dos vrios sentimentos envolvidos no momento das entrevistas, pudemos observar a

    individualidade de cada sujeito ao serem colocados nas mesmas situaes e

    apresentando opinies to diferentes, remetendo a importncia das vrias

    Psicologias para o atendimento a cada um em suas necessidades bem como a

    nossa convivncia enquanto seres humanos com toda essa diversidade.

    Nas entrevistas foi notado que os sentimentos de sensao, percepo,

    motivao e emoo aparecem quase que simultaneamente nas pessoas e aomesmo tempo tambm das reaes fisiolgicas, denotando a complexidade do ser

    humano e da necessidade de pensamentos sistmicos, tudo de forma bem

    estruturados para que nenhuma informao relevante se perca. O fato de cada um

    colher as informaes sobre a figura e tambm sobre o vdeo e as transmitindo para

    o crebro que consequentemente retm-nas, perceb-nas e faz a devolutiva junto

    lembrana que aquilo trs para o indivduo, lembrana esta que motiva o

    comportamento daquele momento e a emoo traduzida no semblante e nasdescries por mais simples que sejam.

    Gostaramos de pontuar tambm sobre a importncia em analisar e dar

    tratamento adequado s emoes das pessoas, buscando por ouvi-las com ateno

    a fim de chegar mais perto e para que elas saibam que tambm h algum por

    perto, pois muitas vezes o que elas precisam serem ouvidas e entendidas atravs

    de todas as suas caractersticas no s as quais ns colocamos aqui, mas em todo

    o seu complexo humano.

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    9. REFERNCIAS

    MYERS, David G. Psicologia, 7 edio. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006.

    ATKINSON, Rita L. Introduo Psicologia, 13 edio. So Paulo: Editora

    Artmed, 2002.

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    10. ANEXOS

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