motivação e estímulo
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Centro Paula SouzaEtec Takashi Morita
Trabalho de RHT
Motivação estimulo e trabalho
São Paulo
2012
Centro Paula Souza
Etec Takashi Morita
Alunos:
Alexandre F. De Meo Gazinhato Antonio Rodrigues Rebouças Denis Lopes dos Reis José Marcos Alves Julio da Silva Andrade Leandro Anderson Matéria: RHT
Professora: Daniele
Introdução
Buscamos com este trabalho entender a motivação e fazer com que tornam-
se elemento fundamental presente no ambiente organizacional.
Baseado nessa perspectiva, este trabalho utilizou como base de pesquisa as
teorias publicadas sobre comportamento humano, motivação, liderança e qualidade
de vida, e justifica em razão de que o relacionamento humano e motivação serem
elementos presentes no ambiente empresarial, mas também são formadas por
pessoas, Assim, objetivou-se elucidar técnicas para um bom relacionamento no
ambiente de trabalho, visando melhorar a qualidade de vida, as relações
interpessoais e a auto estima por meio da motivação.
Estudamos técnicas e métodos empregados para motivar a equipe e a prática
da motivação
trabalho investigou as teorias propostas na literatura existente, objeto de
estudo a motivação, compreendendo que ela está ligada com a satisfação, ou seja,
com o resultado direto de estar motivado
O capital humano é a capacidade organizacional que uma empresa possui de
suprir as exigências do mercado está nas habilidades dos empregados, em seus
conhecimentos e nos obtidos nas suas informações profissionais, na busca
permanente de atualização de saber, nas informações alcançáveis, nas informações
documentadas sobre clientes, concorrentes, parceiros e fornecedores.
Definições:
Motivação (do Latim moveres, mover) a condição do organismo que
influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras
palavras é o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da
psicologia da motivação é "por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o
faz?".
"O estudo da motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos
auxiliem a compreender, por que seres humanos e animais em determinadas
situações específicas escolhem, iniciam e mantém determinadas ações"
A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante
toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma,
quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada
pessoa de forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva,
pois ninguém é capaz de fazê-lo. Existem pessoas que pregam a auto motivação,
mas tal termo é erroneamente empregado, já que a motivação é uma força
intrínseca, ou seja, interior e o emprego desse prefixo deve ser descartado.
Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades são
todas supridas de forma hierárquica. Maslow organiza tais necessidades da seguinte
forma:
-Auto-realização
-Auto-estima
-Sociais
-Segurança
- Fisiológicas
Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades
escritas, ou seja, as necessidades fisiológicas são as iniciantes do processo
motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das que está
executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado, e sim
flexível.
Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores:
Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a
ação de indivíduos, mas que não consegue motivá-los.
Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro
de cada indivíduo a partir do reconhecimento e da auto realização gerada através de
seus atos.
David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave para a
motivação: poder, afiliação e realização. Para McClelland, tais necessidades são
“secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status e
outras sensações que o ser humano gosta de sentir.
Psicologia da motivação
Em psicologia, motivação é a força propulsora (desejo) por trás de todas as
ações de um organismo. A motivação é uma força interior que se modifica a cada
momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um
indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja,
que está dentro de cada pessoa de forma particular erramos em dizer que alguém
nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo.
Motivação é quando se tem um motivo para agir. Ter motivação significa ter
um desejo por trás de suas ações. Ela é responsável pela persistência de uma
pessoa para atingir uma meta a motivação é um elemento essencial para uma
aprendizagem eficiente. Um aluno motivado sempre aprende melhor — mesmo
quando o material didático ou as aulas forem mal-estruturados.
Como adquirir motivação
Uma excelente forma de motivação é através da visualização. Visualizar seu
objetivo e sentir as sensações do sucesso como se ele já tivesse acontecido faz com
que você se torne mais confiante. Por exemplo, se o seu objetivo é passar no
vestibular, imagine você sendo aprovado, depois de tanto esforço e dedicação. Sinta
a emoção como se você tivesse acabado de ver o seu nome na lista de aprovados.
Outra maneira de obter motivação é mantendo contato com pessoas com os
mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de estudo com pessoas otimistas e
animadas — um incentivando e ajudando o outro — faz com que todos se
mantenham ativos e estudando de forma eficiente
Comportamento humano
O estudo da motivação representa a busca por explicações de determinados
comportamentos, sem dúvida, apresenta uma grande importância para a
compreensão do comportamento humano. Assim, a motivação é sinônimo de
causação, termo usado para indicar a relação de causa e efeito no comportamento
das pessoas. Segundo Maximiano (2000, p.299) a “Motivação não significa
entusiasmo ou disposição elevada; significa apenas que todo comportamento
sempre tem uma causa”.
O poder da motivação se reflete nas atitudes que temos diante da vida, bem
como cada pessoa lida com as situações, e no que interessa a cada uma. A pessoa
que usa o poder da motivação, não tem medo de correr riscos, pois sabe que a
capacidade de reverter as situações mais difíceis depende mais dela do que do
meio em que vive.
Para Neves (2004, p.1), a motivação “[...] é uma fonte inspiradora para
qualquer pessoa ir à busca de uma meta, é o que nos impulsiona para lutar todos os
dias pelos nossos sonhos”.
O ser humano não perceberá o grande potencial que possui se não estiver
disposto a acreditar que pode fazer coisas que os outros acreditam impossíveis. De
modo geral, a motivação dos indivíduos tem como objetivo satisfazer às suas
necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto-realização. As
capacidades humanas dependem da sua motivação no trabalho, desejos, carências,
amores, esforços, ódios e medos. Além das diferenças individuais, existem as
variações no mesmo indivíduo em função do momento e da situação.
Neste sentido, é importante entender o conceito de motivação como sendo
adaptado à nova realidade. Ele é um dos fatores internos que influenciam o
comportamento das pessoas, ou seja, tudo aquilo que impulsiona a pessoa agir de
determinada forma. Esse impulso à ação pode ser provocado por um estímulo
externo (provindo do ambiente), e pode também ser gerado internamente nos
processos mentais do indivíduo.
A motivação funciona como o resultado da interação entre o indivíduo e a
situação que o envolve. A conclusão é que o nível de motivação varia entre as
pessoas, e dentro de uma mesma pessoa através do tempo. Assim, a motivação é o
desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos
organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer algumas
necessidades individuais (CHIAVENATO, 2000, p.128).
Dentre os autores que se preocupam com o tema do trabalho, cita-se
Herzberg (1959), que sugeriu uma distinção entre fatores higiênicos e fatores de
motivação no trabalho.
Maslow (1970), por sua vez, organizou a hierarquia das necessidades,
partindo das necessidades mais básicas em relação ao ato de sobreviver, chegando
até a necessidade de auto realização.
Duas visões distintas do ser humano foram propostas por McGregor (1960):
uma delas, basicamente negativa, chamada de Teoria X e outra,basicamente
positiva, chamada Teoria Y (CHIAVENATO, 2004, p.478-9; ROBBINS, 2002, p. 153).
O motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de certa forma. Um
motivo gera uma ação (origem palavra); esse impulso é gerado por um fator externo
(provindo do ambiente) e do raciocínio do indivíduo. Está relacionado com a
cognição (conhecimento) das pessoas e seus paradigmas formados durante a
vivência (CHIAVENATO, 2000).
Assim, Chiavenato (2000, p.127) definiu três concepções relacionadas ao
comportamento humano:
- Comportamento é causado por estímulos internos e externos;
- Comportamento é motivado por algum objetivo;
- Comportamento orientado para objetivos pessoais.
Existe sempre impulso, desejo, necessidade.
Neste sentido, as diferenças são apontadas por Lewin quando afirma que a
motivação cobre grande variedade de formas comportamentais. A diversidade de
interesses percebida entre os indivíduos permite aceitar, de forma razoavelmente
clara, que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. É dentro
desta diversidade que se encontra a principal fonte de informações a respeito do
comportamento motivacional, por mais paradoxal que isto possa parecer
(BERGAMINI, 1982).
Chiavenato (2004, p.477) define motivação como sendo “[...] o direito de
exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais,
condicionados pela capacidade de satisfazer algumas necessidades individuais”.
Ao definir motivação, o autor aponta três aspectos considerados essenciais: a
direção do comportamento que se traduz em objetivo; a força e a intensidade do
comportamento, visto como o esforço; e a duração e persistência do
comportamento, representando a necessidade. Constituem, portanto, como seus
elementos fundamentais, os objetivos organizacionais, o esforço e as atividades
individuais (CHIAVENATO, 2004).
O significado de motivação alia-se ao comportamento, que se move em razão
de causas internas ao próprio indivíduo e de causas externas, que se originam no
ambiente.
A motivação, então:
[...] é sinônimo de causação, termo usado para indicar a relação de causa e
efeito no comportamento das pessoas. Motivação não significa entusiasmo
ou disposição elevada; significa apenas que todo comportamento sempre
tem uma causa (MAXIMIANO, 2000, p. 299).
Além desse significado, o termo motivação tem recebido outras explicações e
outros usos, como na pesquisa motivacional, nas estratégias de marketing,
onde abrange causas ou motivos que produzem um comportamento esperado
(MAXIMIANO, 2000).
Após apresentar algumas definições e conceitos sobre a motivação, a seção
seguinte aborda a motivação e o comportamento, especialmente quanto à inter-
relação entre os dois termos.
Comportamento
O comportamento é visto como o resultado da motivação por algum objetivo,
ainda que esses objetivos possam derivar, muitas vezes, de impulsos do
subconsciente, dificultando sua análise e avaliação. Ele tem como unidade básica a
atividade e seu desenvolvimento decorre de um motivo, ou seja: “Os motivos podem
ser definidos como necessidades, desejos ou impulsos oriundos do indivíduo e
dirigidos para objetivos, que podem ser conscientes ou subconscientes” (HERSEY;
BLANCHARD, 1986, p. 18).PIMENTA, Symone Matioli; SANTINELLO, Jamile
A motivação não é algo observável de modo unificado, mas em relação ao
comportamento, compreendendo que esse último se caracteriza em razão da
energia despendida e de um objetivo ou meta. Assim, é o motivo que predispõe o
indivíduo a persistir em um comportamento orientado para um objetivo, aberto à
transferência ou permanência do mesmo. A compreensão do comportamento
humano, portanto, recebe o auxílio da identificação de um motivo que explica as
atividades desenvolvidas pela pessoa (BRAGHIROLLI, 1999).
Para compreender o comportamento humano, é preciso aceitar a existência
de causas que se denominam de necessidades humanas básicas ou motivos, como
forças conscientes ou subconscientes que submetem o comportamento do indivíduo.
Para Chiavenato (2004, p.128), “A motivação se refere ao comportamento que é
causado por necessidades dentro do indivíduo e que é dirigido em direção aos
objetivos que podem satisfazer essas necessidades”. Tais necessidades são citadas
em três níveis de motivação:
necessidades fisiológicas, psicológicas e auto-realização.
De acordo com Bergamini (1982), concernente ao motivo, o comportamento é
dividido em dois componentes: o impulso, que se refere ao processo interno que
move a pessoa à ação, e o objetivo, fim ou recompensa daquilo que foi buscado
pelo indivíduo, motivo de cessação do impulso e de orientação do comportamento.
Inseridos nos motivos estão elementos como os objetivos, que se localizam
fora das pessoas e são chamados recompensas esperadas ou incentivos, bem
como a intensidade do motivo, um elemento que tende a diminuir quando esse
motivo for satisfeito ou quando for bloqueada a sua satisfação (HERSEY;
BLANCHARD, 1986).
Um comportamento determinado por uma situação motivadora significa uma
nova entrada no inventário da experiência de uma pessoa, de modo que sendo essa
entrada precoce, seu efeito potencial sobre o comportamento futuro será maior. O
reforço do comportamento, por sua vez, implica em padronização e dificuldade em
sua modificação, indicando que as operações de mudanças na personalidade se
dão com mais sucesso na fase inicial da vida (HERSEY; BLANCHARD, 1986).
Segundo bergamini (1982, p. 108), “A personalidade do homem [...] não
constitui apenas uma estrutura impassível, à espera de um mundo que se modifique
à sua volta, para que sejam atendidos seus anseios e ansiedade”. Assim, o autor
entende a personalidade como um elemento com dinâmica própria, com
características como as de um movimento configurado por integração de vivência,
interação constante de suas estruturas básicas, afeito à mudanças e evoluções. É
conduzido esse elemento pelo dinamismo como principal característica de
personalidade normal, que lhe impele à ação.Ao modificar-se, a personalidade muda
seus componentes psíquicos em virtude de sua maturação, transforma-se com
relação aos seus componentes físicos e fisiológicos e vai, no decorrer do tempo,
acumulando todo um lastro de experiências vividas, conforme os diferentes aspectos
ambientais, culturais e sociais que se lhe apresentem (BERGAMINI, 1982, p. 108).
Se a vivência humana se traduz em constante renovação, a insatisfação é
elemento inato ao indivíduo, que busca realizar-se consigo mesmo e contrapor-se à
estagnação, e passando a duvidar da normalidade de sua personalidade. Aí entra
a motivação, como sintoma da vida psíquica, envolvendo-o em uma dinâmica cuja
origem e processamento se situam no interior da própria vida psíquica, tornando-se
um fenômeno psicológico (BERGAMINI, 1982).
Diante do exposto, é possível observar que a motivação é um elemento
intrinsecamente ligado à busca de objetivos, e que estes, invariavelmente, têm a
função de atender alguma necessidade do ser humano. Na seção que segue são
apresentadas as teorias motivacionais, que buscam as razões verdadeiras para o
comportamento do ser humano, assim como as respostas para aquilo que origina a
ação comportamental
Teorias Motivacionais
Nesta seção, são apresentadas as teorias motivacionais, abordadas pela
literatura sob diferentes óticas. Dentre elas, podem ser citadas: a) teorias cognitivas
concebem o homem como um ser racional, que possui desejos conscientes e
capacidade própria para satisfazê-los; b) teorias hedonistas – defendem o princípio
de que o comportamento humano é orientado para a busca do prazer, evitando a dor
e o sofrimento; c) teorias do impulso – entendem a personalidade como um reduto
de forças básicas ou energia própria como orientadores do comportamento humano;
d) teorias do instinto inspiradas em Darwin, defendem que alguns comportamentos
mais simples são herdados, enquanto que as ações mais complexas visam à
preservação da espécie (BERGAMINI, 1982).
Há, ainda, outras teorias motivacionais como, por exemplo, a teoria da
expectativa, que “procura explicar como as crenças e expectativas que as pessoas
têm, a respeito de seu trabalho, combinam-se com a força de seus desejos, para
produzir algum tipo de motivação” (MAXIMIANO, 2000, p. 300). Três pontos
principais são propostos pela teoria da expectativa: a proporcionalidade do esforço
ao desempenho alcançado; a proporcionalidade do esforço em relação ao valor
dado à recompensa; e, a recompensa atraente como promotora de motivação para o
esforço.Na teoria da eqüidade, vige a crença de que as recompensas devem ser
proporcionais ao esforço e sem distinção para ninguém. Sob essa crença, duas
pessoas que realizam o mesmo esforço merecem recompensas iguais
(MAXIMIANO, 2000).
Outras teorias motivacionais foram apresentadas, como o behaviorismo
enquanto sistema teórico da psicologia, que centraliza o conceito de impulso como
força que incita à ação e considera que todo comportamento deriva da função do
impulso. Na teoria psicanalítica, Sigmund Freud entendia “[...] que o comportamento
humano é determinado, basicamente, pela motivação inconsciente e pelos impulsos
instintivos” (BRAGHIROLLI, 1999, p.104).
Por fim, a teoria humanista, que apresenta uma abordagem da psicologia que
não se satisfez com as concepções de homem outrora fornecidas pelos estudos
psicológicos científicos (BRAGHIROLI, 1999).
Dentre as principais figuras do movimento humanista, destaca-se Abraham
Maslow, e a teoria da hierarquia das necessidades, que será um dos temas
descritos nessa seção. A outra teoria a ser descrita é a teoria dos dois fatores, de
Frederick Herzberg, considerada uma das teorias contemporâneas.
Em 1848, propôs classificar os motivos humanos. Para tanto, colocou as
necessidades corporais e fisiológicas em primeiro lugar, seguidas dos motivos
sociais, e, por fim, da auto-realização.Assim, A idéia de hierarquizar os motivos
humanos foi, sem dúvida, a solução inovadora para que se pudesse compreender
melhor o comportamento humano na sua variedade, não só relacionando esses
motivos a um único indivíduo, como também estudando-os em pessoas diferentes.
Ao hierarquizá-los, pode-se compreender que tipo de objetivo está sendo
perseguido pelo indivíduo em dado momento, isto é, que necessidades
energizam o seu comportamento (BERGAMINI, 1982, p. 117).
Em um dado momento; ao identificar o comportamento motivacional daquele
momento, reconhecem-se as necessidades que estão latentes.
Para Chiavenato (2004, p.429), “A teoria da hierarquia das necessidades é a
mais conhecida de todas as teorias a respeito de motivação humana”, cuja hipótese
consiste no fato de que cada pessoa comporta uma hierarquia de cinco
necessidades humanas. A figura a seguir apresenta a hierarquia das necessidades
proposta por Maslow: Hierarquia das necessidades, segundo a teoria de Maslow
Fonte: Maximiano, 2000, p. 311.
Essas necessidades citadas por Maslow citado por Chiavenato (2004, p.479) são
assim delimitadas:
- Necessidades fisiológicas: incluem a fome, o sono, a sede, o sexo e
outras necessidades corporais, básicas da sobrevivência biológica.
- Necessidades de segurança: incluem a proteção e segurança contra
ameaça ou perigo físico e buscam assegurar a estabilidade das
pessoas.
- Necessidades sociais: incluem afeição, filiação, aceitação social e
amizade e envolve a necessidade de amor, de pertencer e de
relacionamento humano.
- Necessidades de estima: incluem fatores internos de estima, autorespeito,
autonomia, senso de competências e fatores externos. Incluindo status,
reconhecimento, prestígio, atenção e consideração.
- Necessidades de auto-realização: constitui o impulso de ser aquilo que
é capaz de ser e de maximizar aptidões e capacidades potenciais. Incluem
crescimento pessoal e o alcance da plena potencialidade da pessoa.Neste sentido,
de acordo com Maximiano (2000, p. 312).
principais de necessidades [...]: - Existence - existência: compreende as
necessidades básicas, fisiológicas e de segurança, de Maslow. – Relatedness -
relacionamento: compreende as necessidades de relações pessoais significativas e
as necessidades de auto-estima, de Maslow. Growth - crescimento: é a
necessidade ou desejo intrínseco de crescimento pessoal e de auto-realização
(MAXIMIANO, 2009, p. 312).
Sob esta mesma base, também David McClelland identificou três
necessidades específicas que tanto podem ser encaixadas àquelas propostas por
Maslow ou a elas adicionadas: de realização, de poder e de associação ou filiação.
Mediante a observação dessas necessidades, as pessoas apresentam
comportamentos mais ou menos acentuados (MAXIMIANO, 2000).
Por fim, na teoria dos dois fatores, proposta por Herzberg, a motivação é
resultado de fatores que se dividem em duas categorias. Uma delas consiste dos
fatores higiênicos, que se associam ao contexto do trabalho, ou seja, “com aqueles
aspectos relacionados com o ambiente de trabalho. A insatisfação está ligada mais
com o ambiente no qual a pessoa trabalha do que com a natureza do trabalho em si”
(CHIAVENATO, 2004, p. 479).
Os fatores higiênicos envolvem o salário, as políticas e diretrizes da
organização, o estilo de supervisão, as condições ambientais de trabalho, a
segurança na empresa e as relações com os colegas, superiores e subordinados.
Trata-se de fatores de entorno que se relacionam com as fontes de insatisfação no
trabalho.Quanto à segunda categoria proposta por Herzberg, os fatores
motivacionais ou satisfacientes, relacionam-se com o conteúdo do trabalho e
envolvem o trabalho em si, a responsabilidade, o crescimento e progresso, e a
realização pessoal. Relacionam-se esses fatores com as fontes de satisfação no
trabalho (CHIAVENATO, 2004).
A teoria dos dois fatores, em essência, afirma que a motivação pelo trabalho
é diferente da satisfação com o ambiente de trabalho. O trabalho em si
atende à necessidade e produz satisfações completamente diferentes das
que estão associadas ao ambiente ou as condições de trabalho
(MAXIMIANO, 2000, p. 318).
Assim, essa teoria explica a razão pela qual alguns profissionais valorizam
mais a atividade realizada do que propriamente as vantagens materiais que dela
possam auferir. Os fatores motivacionais suprem as necessidades estabelecidas no
topo da hierarquia, enquanto que os fatores higiênicos atendem àquelas que se
localizam na base da pirâmide proposta por Maslow. Por fim, “Quanto mais se sobe
na hierarquia das necessidades, maior é a importância dos fatores motivacionais.
Quanto mais se desce na hierarquia de Maslow, mais importantes se tornam os
fatores higiênicos” (MAXIMIANO, 2000, p. 319).
Após a elaboração das seções da pesquisa da literatura, seguem-se a
apresentação dos dados obtidos na pesquisa de campo e sua interpretação.
Motivação x estimulo
O termo estímulo tem diversos significados:
Em fisiologia, um estímulo é qualquer alteração externa ou interna, que
provoca uma resposta fisiológica, ou comportamental num organismo.
Em psicologia, diz-se daquilo que provoca uma resposta particular.
Em outros campos, um estímulo é qualquer incentivo para atingir um
determinado fim.
De um modo geral, estímulo pode se enquadrar no esquema causa-
efeito, sendo ele a causa.
A motivação
Não é incomum algumas vezes não se estar motivado como deveria no
trabalho. A cabeça começa a viajar durante o expediente, o tempo não passa, o final
de semana não chega e a segunda-feira então que nunca acaba? que vida dura...o
problema de falta de motivação é todo seu, é interno a cada um de nós e seu chefe
não tem culpa. agora a boa: é possível tomarmos algumas ações que podem
contribuir bastante para uma melhora em nosso nível de motivação.
Busque novos desafios…internamente
Isso mesmo, muitas vezes achamos que a solução somente pode estar em
arrumar um novo emprego, quando uma conversa franca com seus superiores pode
resolver o problema. Peça ao seu chefe novos desafios como a oportunidade de
participar de um novo projeto, mas quando fizer isso, estude de antemão como você
seria útil para esse projeto, pois certamente você será perguntado sobre isso.
Envolva-se nos projetos de seus colegas
Ajude-os, isso o fará desenvolver novas habilidades. Deixe de lado vaidades
quanto a receber ou não o reconhecimento do seu trabalho em projetos alheios.
Nesse caso vale muito mais o aprendizado, que servirá como justificativa para seu
futuro reconhecimento. Lembre-se: o que você aprende primeiramente é seu e
leverá consigo, embora seja utilizado para benefício de seu empregador.
Estude novas tecnologias
Esteja atento àquelas que poderão fazer a diferença em sua carreira, além é
claro, de buscar entender o negócio da empresa (que tal olhar um pouco para o
futuro para se inspirar?). Isso é um grande diferencial para um profissional de
tecnologia, pois a maioria ainda prefere mergulhar na tecnologia em si, deixando de
lado os processos de negócio e consequentemente muitas oportunidades de
crescimento.
Otimize processos
Entenda como seus usuários trabalham e veja se há algo que pode ser
melhorado na rotina que aumente a produtividade. Isso envolve, é claro, um amplo
conhecimento de negócios, que você deve buscar para se diferenciar. Além de
elogios por todos os lados, você será visto com outros olhos quando se falar em
quem deve assumir novas responsabilidades na empresa.
Estude
As faculdades e universidades tem evoluído bastante na preparação de seus
cursos de especialização, de modo que hoje encontramos especializações voltadas
para as mais específicas necessidades do mercado de trabalho. Então está
esperando o quê? mãos à obra!!
Motivação profissional
Quando falamos de desempenho profissional nos vem a tona uma lista de
qualidades pré - definidas, criatividade, agilidade, competência, eficiência, eficácia,
assertividade, pro atividade, e muitas outras. No entanto, todas estas características
só se consumam e afloram se estiverem emolduradas pela motivação, se não há
motivação, a disposição destas características apenas serve como ferramentas para
realizar o óbvio, o que é um grande desperdício. O sucesso na realização de um
evento tem influência direta do perfil de quem executa. Se a execução da tarefa é
apenas por obrigação, através de ações mecânicas, o resultado é medíocre. Se o
evento é realizado por prazer, as possibilidades e alternativas são ampliadas e
surpreendentes.
A motivação proporciona o equilíbrio entre a razão, a emoção, e o
aproveitamento ideal dos esforços para realizar seja lá o que for.
motivação nos coloca inteiros em direção a um objetivo, nos mantém
centrados no foco, o resultado não poderia ser outro a não ser o sucesso e a
conquista. Costumamos ouvir muitos gestores falar em promover isso ou aquilo para
“motivar” suas equipes, o que eles estão tentando é estimular suas equipes.
Motivação é outra coisa, vem de dentro pra fora, “como se fosse explodir.” O
estímulo ajuda momentaneamente mais não mantém. A motivação é
autossustentável e individual, tem como combustível uma meta ou mesmo uma
satisfação pessoal.
O homem contemporâneo está exposto a influências da moda e do marketing.
A quantidade de estímulos externos é imensurável, tornando difícil decisões e
escolhas. Só os indivíduos motivados se mantêm firmes, determinados e fiéis a seus
objetivos e em busca de seus sonhos. Os gerentes precisam prestar atenção às
características dos componentes de suas equipes, essa percepção é importante
para definir os papéis de cada um no grupo. Não há pessoas mais ou menos
importantes, é uma questão de característica, de perfil, uns precisam de estímulo,
outros têm motivação própria, estes, normalmente têm mais iniciativa, são inquietos
e estão sempre buscando novas maneiras de realização.
O filósofo e matemático Arquimedes ( 287 a C ) disse: "Dê-me uma alavanca
e moverei o mundo". Ele se referia à alavanca como um multiplicador da força,
podemos dizer também que ele se referia ao estímulo e ao motivo que move o
homem em busca da realização de uma meta.
O filósofo grego Sócrates (469 a C), após muitos estudos e pensamentos,
imortalizou a frase: “ Só sei que nada sei.” Frase esta, que o manteve motivado a
continuar estudando por toda a vida. O homem movido por um estímulo adquire
confiança e realiza o que é possível, o homem motivado, torna realidade um sonho
que parecia impossível.
Motivação para trabalho em equipe
Motivação é um assunto muito discutido entre gestores, líderes e
empreendedores. E quando se fala em motivação para o trabalho em
equipe poucos a compreendem totalmente, pois motivar e manter esta motivação
por um bom tempo não é uma tarefa fácil. Muitos palestrantes falam do assunto e
muitos treinamentos buscam um nível alto de motivação, mas na maioria dos casos,
ela não se mantém por um longo tempo. Para isto é necessário uma reflexão sobre
o que representa o trabalho na vida dos seres humanos.
Para que e por que se trabalha?
Como se trabalha?
Para que se trabalha?
Com quem se trabalha?
O trabalho satisfaz, é um fardo ou uma atividade gratificante, motivadora, que
dá sentido à vida?
Trabalha-se para satisfazer as próprias necessidades ou para melhorar o
ambiente, relações e o mundo em que vivemos?
A reflexão para onde caminha o homem é que pode mudar a face e os rumos
de uma cultura onde o ter e o poder tem maior peso que qualquer outro valor. Pode-
se, no entanto, tomar alguns rumos e desenvolver algumas ações no local de
trabalho, visando atender os interesses individuais de seres humanos que
necessitam do trabalho para ter uma vida melhor, prazerosa, com satisfação e
qualidade de vida. E focar os interesses coletivos de forma que o trabalho também
melhore a qualidade de vida para os quais se presta os serviços.
É preciso levar isto em conta quando se avalia o trabalho em equipe. Quando
a sua equipe está acomodada e você percebe que a motivação para o trabalho em
equipe está diminuindo e isto poder ser um sintoma de que outras áreas do negócio
podem estar em crise pode haver efeitos desastrosos se não forem tomadas
providências urgentes. Casos como este é essencial que os gestores e líderes
compreendam como funciona o processo motivacional, pois quando não há uma
adequada motivação para o trabalho em equipe são comuns a diminuição da
produtividade, baixo desempenho, resultados reduzidos, atrasos, faltas, desculpas e
rotatividade excessiva, pessoas melancólicas e irritadiças. Estes sintomas
demonstram falta de motivação, uma espécie de “normose”, que nivela por baixo.
Então ou se faz algo rapidamente ou estes sintomas se espalham como uma doença
contagiosa. É importante desenvolver estratégias para prevenir, encontrar vacinas e
antídotos para esta doença.
Há muita diferença entre movimento e motivação, mas os dois são
importantes, cada um no momento apropriado. Movimentos podem ser produzidos
fácil e rapidamente como quando um colaborador faz alguma coisa para evitar
punição, ganhar uma competição ou uma recompensa, especialmente quando o
estímulo surgiu de fora, de outra pessoa, pois só agiu como resultado desta ação
externa. Se os estímulos diminuírem ou pararem, ou não sejam progressivos, tudo
volta à estaca zero, e podem até mesmo piorarem, o que resultará em insatisfação e
baixo desempenho. Cuidado e planejamento são necessários para mudar este
estado de coisas e estimular uma condição adequada para a motivação para o
trabalho em equipe.
Mas quando existe uma motivação que vem de dentro, ou seja, existe e a
iniciativa para realizações que parte da própria pessoa e ela age movida por um
impulso interno, por uma necessidade interior, está automotivada. Quando há esta
motivação genuína ela pode ser transformada em ação deliberada e constante,
direcionada a metas bem definidas a serem alcançadas com a ajuda de
treinamentos, não haverá efeitos colaterais e estão estabelecidas as condições
adequadas para a motivação para o trabalho em Equipe.
A verdadeira motivação para o trabalho em equipe precisa vir de dentro da
cada um, uma vontade espontânea, um anseio interno, ou seja, só a própria pessoa
pode motivar a si mesma. Então, quando se estabelece uma condição em que o
gestor ou líder estimula movimentos criados artificialmente o resultado em médio
prazo pode ser o oposto do que se espera, pois os colaboradores ficam
dependentes. E conforme o antigo dito popular "Você não pode motivar um camelo a
beber água, mas pode levá-lo até o rio". Controlar as iniciativas e vontades de outras
pessoas não é possível, e dentro do espaço do seu negócio é possível experimentar
mudanças visando alterações comportamentais, mas para isto é preciso saber a
diferença entre estímulo externo ou movimento artificial e a verdadeira motivação.
Então, para diferenciar bem os estímulos externos da verdadeira motivação, você
pode criar um plano de motivação, estimulando a partir de fora quando necessário,
mas alinhando estratégias persistentes de “motivação genuína”. Isto estimulará a
motivação de longo prazo, sem os efeitos colaterais indesejáveis da aplicação de
estímulos externos e isolados.
Para que seja possível esta motivação para o trabalho em equipe é
necessário que os lideres e gestores se conheçam e saibam usar adequadamente
as habilidades de utilizar bem suas emoções e que conheçam os pontos fortes e a
melhorar de cada participante da equipe, como um jogador de um time onde todos
precisam agir de forma integrada. É preciso que este time tenha uma interação
sinérgica que só é possível quando a equipe tem um excelente relacionamento e
integração. Um dos caminhos para que a equipe alcance esta condição são
treinamentos que estimulem os vínculos e a identificação profunda dos participantes
da equipe.
Para a efetiva motivação do trabalho em equipe é necessário um programa
de incentivo às iniciativas, inovações na organização do trabalho, no qual se estuda,
discute e aproveita novas ideias dos membros da equipe, colocando-se em prática
as que possam ser relevantes e aplicáveis, na qual as lideranças preparam a equipe
para aceitação de mudanças. Na implementação efetiva das ações e programas
propostos, exigirão esforços e poder de persuasão dos membros da equipe.
Dependerá de iniciativa e coragem dos interessados. Torna-se para tanto essencial
que os funcionários transformem o trabalho em uma atividade prazerosa, de
realização de seus interesses pessoais e profissionais, sintam-se bem no ambiente
de trabalho e o façam como forma de intervenção e contribuição para melhorar um
pouco este mundo, resgatando os valores da igualdade, liberdade e justiça que terão
um efeito altamente positivo no clima organizacional.
Bibliografia
BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia Geral. São Paulo: Vozes, 1999.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de
empresas:
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técnicas da liderança situacional. São Paulo: EPU, 1986.
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1959.
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EPU, 1986.
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Inc., 1970.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da escola
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competitividade na economia globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
NEVES, Gilmar. Motivação: a alavanca do sucesso. Disponível em:
<http://www.eupossoeuconsigo.weblogger.terra.com.br/
200409_eupossoeuconsigo_arquivo.
htm>, quarta-feira, 29 de setembro de 2004. Acesso em: 15 fevereiro de 2012.
Site Wikipédia diversos acessos.
10 razões para se manter motivado no trabalho
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
Quando o assunto em pauta é motivação corporativa, muitos profissionais reportam seus pensamentos, quase que automaticamente, aos processos ou aos programas que são implementados pelas empresas em que atuam. Alguns se sentem satisfeitos com as ações adotadas pela empresa em que atuam. Mas, há quem se mostre insatisfeito e afirma que trabalhar naquela organização não atente às suas expectativas. Até aí, nada de novo, afinal existe o livre arbítrio e cada indivíduo, teoricamente, sabe o que é ou não bom para si. Mas, será que os estímulos motivacionais devem partir unicamente das corporações ou os colaboradores também precisam fazer a sua parte? Afinal vale lembrar que a motivação também parte de dentro para fora de cada pessoa e se isso não ocorre, não adianta ficar frente a frente com pacotes de benefícios atraentes, salários acima da média e programas de qualidade de vida. Todas essas ações parecerão inúteis e sem valor algum, caso a própria pessoa não busque a auto-motivação. Abaixo seguem algumas sugestões para fazer uma autocrítica às suas ações e buscar alternativas simples que podem ser adotadas diariamente, mas que podem auxiliar a qualquer pessoa a se sentir mais "leve", inclusive no ambiente de trabalho.
1 - Não veja a noite do domingo como se fosse uma contagem regressiva para enfrentar um verdadeiro calvário. Inúmeras são as pessoas que ao verem o início do Fantástico começam a ficar estressadas porque na manhã seguinte terá que iniciar mais uma semana de trabalho. Mentalize o que você fez de bom no final de semana: os momentos com a família, as conversas com os amigos ou mesmo lembre a cena de uma comédia que assistiu e lhe garantiu muitas risadas.
2 - Começa a jornada de ida ao trabalho e milhões de trabalhadores enfrentam trânsitos caóticos. Quem está no seu carro pode optar por ouvir uma música relaxante no percurso até chegar à empresa. Para os que dependem de coletivos, sempre é possível fazer amizades com quem está ao seu lado e quase que diariamente pega a mesma condução naquele horário. Isso pode render uma conversa descontraída e deixá-lo de bom humor para "enfrentar" um dia de trabalho cansativo.
3 - A correria do dia a dia faz com que a maioria das pessoas sinta-se no automático. Isso faz com que se faça o mesmo percurso e já torne a ida ao trabalho uma verdadeira chatice. Tendo oportunidade, vez ou outra, faça um trajeto diferente. Caso possa ver o mar ou mesmo um parque até chegar ao trabalho, você verá o quanto deixa de observar detalhes agradáveis como crianças indo à escola, pássaros que cantam e esperam apenas seu olhar para admirá-los, e até mesmo pontos turísticos de sua cidade que você nunca parou para ver os detalhes.
4 - Chegou à empresa? Ótimo, afinal teoricamente você está ali para cumprir suas atividades e sua remuneração que garante a sua sobrevivência, dependerá disso. Se você recebe por aquilo que faz, então, tem seu valor. Essa já é uma razão para se sentir motivado em exercer sua profissão. Diga a si próprio: "Eu tenho meu valor".
5 - Pesquisas revelam que as primeiras horas do expediente da "segundona" registram o maior índice de enfartos no ambiente de trabalho. Isso porque as pessoas sentem um impacto forte ao voltarem à empresa e verem as responsabilidades e as cobranças que serão feitas ao longo do dia e da semana que se apenas começou. Vale um lembrete: priorize o que realmente é urgente e realize suas atividades com moderação. Nada vale mais do que sua saúde.
6 - Já na empresa, a correria começa. Mas, uma organização não é feita apenas de máquinas ou números. O local onde você trabalho possui pessoas como você: com sonhos, com necessidades específicas e que fazem parte da sua vida. Afinal, você passa boa parte da sua vida ao lado dos seus pares. Aproveite os momentos do cafezinho, do almoço para estar ao lado das pessoas que mais se identifica e cinco minutos de uma conversa que não envolva assuntos relacionados ao trabalho, podem aliviar as tensões diárias.
7 - Se seu gestor está em um dia agitado, leve até ele apenas questões urgentes e que não podem ser resolvidas por você. Tome a iniciativa de solucionar questões que lhe são familiares. Isso agregará um diferencial à sua performance.
8 - Quem busca a auto-motivação procura ir ao encontro de energias "positivas". Evite, então, contaminar-se pelo pensamento das pessoas que sofrem a chamada Síndrome de Hardy - aquela hiena do desenho animado, que se lamenta a cada segundo e diz repedidas vezes a tradicional frase: "Ó vida, ó azar". O pessimismo é contagiante se não estamos alertas e nos defendemos dele.
9 - Auto-motivação exige que o profissional tenha iniciativas próprias e não fique de braços cruzados, esperando que a empresa ofereça estímulos diários. Se você escolheu uma profissão, mantenha-se atualizado com o que ocorre na sua área. Assim, o profissional torna-se um diferencial não apenas para a organização que atua, mas também para si mesmo. Afinal, que busca informações e está em constante processo de evolução aumenta suas chances de empregabilidade em um mercado cada vez mais exigente.
10 - Geralmente, quando as pessoas ficam frente a frente com novos desafios é normal que sintam receio. Isso ocorre em qualquer área de atuação e profissionais das mais variadas faixas etárias. Desafios surgem para servem vencidos e mesmo que você cometa erros, aprenderá algo. Lembre-se que as dificuldades sempre aparecerão no seu caminho, mas nada como um dia após o outro para ir ao encontro de conquistas. Lembro-me de um antigo ditado que ouvia quando criança: "Quem tem tu, é tu mesmo!". Ou seja, só você pode dar um rumo melhor à sua vida, seja no campo profissional ou pessoal.