edição semanal illustrada do jornal do brasilmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1902_00103.pdf ·...

12
REVISTA Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas. DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL Redactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES- Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR DE SOUZA Anuo III N. io3 DOMINGO, 4 DE MAIO Kumcro : 3oo réis / yS^fòQl ?^^ê&^&^^Z^wJvVW^^^^^^^= |1^^^^^^^^OFFICINAS fio «iO«jMftt XH) &*ASH~~1' f^BjBjBBBBflfl ' ':::;:-^ggggygjggjgggi^gg^ggggjg^jBg^ggj/agn^H^mi^^^"~— íl I P

Upload: dangkhuong

Post on 25-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

REVISTAPhotographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

DA SEMANAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Redactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES- Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR DE SOUZA

Anuo III — N. io3 DOMINGO, 4 DE MAIO Kumcro : 3oo réis

/ yS^fòQl ^^ê&^&^^Z^ wJvVW^^^^^^^= |1^^^^^^^^ OFFICINAS fio «iO«jMftt XH) &*ASH~~1'

f^BjBjBBBBflfl ' ':::;:- ^ggggygjggjgggi^gg^ggggjg^jBg^ggj/agn^H^mi^^^"~—

íl

I

P

138 - N. 103 REVISTA DA SEMANA 4 de Maio de 1902

'; ¦'<

CHRONICA

Pi encantadores chronistas das gran-

des folhas parisienses, delicados ren- .dilhadores de prosa, subtis tecelões datrama dourada da phantasia: como per-derieis o tempo e depressa esgotaneis afacundia se vos lembrasseis de dar umnulo até a formosa Guanabara e aqui tentara fortuna das .lettras! Quinhentos mil habitantes, uma das mais formosas naturezasdo universo, uma bania de entontecerasalmas ebrias de mysterio e nem um as-sumpto, nem um episódio, nem um casodignos da penna do mais despretenciosorabiscador dessas frioleiras tão ephemerasmas tão interessantes em que se compraza penna leve e ágil do chronista! Nemuma nota de arte, nem um episódio ine-dito ou attrahente da complicada psycno-logia feminina,, nem um facto social dernunciando vida, energia, nervos, a cons-ciência de uma existência coilectiva e deuma finalidade commum. Tudo torpe, ba-nal, incaracteristico. A apotheose do mus-culo ou do sangue. O culto incondicionaldo ouro ou do successo. Darwin na suamais completa, desoladora e estéril victo-ria. A lucta pela vida nos seus aspectosmais crus e mais desabusadòs. Matar paranão ser morto; matar-se para não sermorto pela miséria.. Ha nada mais triste emais desconsolado!

Só o crime se propagae multiplicacom uma força prolífica quemo pára, queem si próprio, na própria calda iníame,encontra novos elementos de nutrição.Peguem nas nossas folhas diárias, percor-ram-lhe as columnas consagradas ao noti-ciario; ellas não illudem, não phantasiam, nãomentem. E' aquillo mesmo, com mais ou menosbrilho litterario, com maior ou menor emoção ar-tistica. Um vasto necrotério de corpos ou de almas,todos os artigos do código penal justificados,commentados e ampliados pela miséria, pela ne-vrose, por todas as perversões, ainda as mais re-

\ ^J&h§5^ <$5T

AMO*B. SUPREMO

Saimer de loin ei sans espoir, ne jamais8'apparlenir, rever chaslemenl a des palessappurienu, icoci i,/iu.olt...v.... v.-.»-VJappas, ü d'impossibles baisers, a des caresseséleinles sur des fronls oubhes de mortes

j. k. hüvsmans —Là Bas, — xiii—274.

de novo despertam, na .divina alegria; dorenascimento. ' . .- ;'

Não veio, nesse dia triste, x> sol quetanto amavas ^-para que, até na hora ex-trema, o Destino para ti, na terra, só re-servasse desenganos. As ondas do oceano

^e as nuvens do céo, cujo reflexo levastepara a cova, nos teus olhos fechados, ti-nham a cor cinzenta dos teus pensamen-tos e das tuas desillusões. Mas essadivinaluz siderea que não doirou a tua ultimavisão do mundo, de cefloJllumina agora,de uma outra suave claridade mais puraque a da terra, (sinceramente creio!) no-vas paysagens mvsteriosas, novos horison-tes resplandecentes, nessas alfas regiõesignoradas do Além que tantas vezes evo-cou, anciosa de infinito e de belleza atua alma idealista e chimerica de vidente.

LJ$ IÍÍ "•"¦ U wííJrA B

¦

*

_/.=

¦¦" ¦- ¦...

quintadas, do senso moral. Os psychopathas, osanthropologos tem hoje, nesta terra, um laboratórioricamente provido de casos e typos, mas por issomesmo o chronista cruza os braços e descansa apenna. Que temos- nós, borboletas da prosa, quelazer neste jardim sem flores, sem mel, sem nectar?

Sim porque as gentis leitoras da Revista daSemana não hno de querer que lancemos em seusiovens e descuidados espíritos o horror, o trágicohorror da galeria policial. Bem lhes basta a atonia,a tristeza, a sensaboria destas noites chuvosas,frias' insociaveis, tão differentes das de outrostempos em que o Rio de Janeiro era, senão a maisalegre e feliz, pelo menos uma das mais alegres efelizes cidades do mundo.

Jacques Boiihomme.

Ausente ou morta-a Eleita! Além, inattingivel...A Eleita —cujo olhar paraísos abria...Saber que nos amava e ter como impossívelVel-a ainda uma vez, possuii-a algum dia. ^Trazel-a dentro d'alma, enchendo a vida inteira,Sempre occulta porém, como a estatua qe tsais,E amal-a assim, até nossa hora derradeira,N'um culto que ninguém possa entender jamais.

Que sonho e que volúpia! Esta não nos impelleA Alma á sanie do beijo e aos contactos da peneEsta a nojo cruel d'alcova nunca espera...

Tudo mais é tão vil, estúpido e banal!O Amor busca o Mysterio, o Amor quer o IdealE a posse da Mulher é a morte da Chimera!...

pethion de Villar.

(Do Livro do Amor e da Morte)..

AS "DESPEDIDAS" DE ANTÔNIO NOBRE

«^VVV^

18 de março. .. . . ,Faz hoje dous annos que, numa casinha rüe

azulejo dessa clara avenida de Carreiros, em irenteao mar, os teus olhos pensativos—esses grandesolhos profundos que parecia andarem sempre ainterrogar a vida! — fitaram pela derradeira vez asnuvens e as ondas, eternas imagens dos teus epne-meros sonhos. V

Eram onze horas da manhã...Não veio nesse dia o sol que de certo espera-

vas, para lhe dizer adeus — este maravilhoso soldourado que tem visto nascer tantas flores nas ar-

Wm$k£

Cachoeira do Rio Ypiranga (Véo de Noiva), kilometro65X70 •metros. 54 metros de altura da queda-E. Ferro Para-

' naguáa Curilyba — Estado do Paraná.

^^.v- ¦ ¦¦:..•¦: ¦,' ¦ i J .:¦:¦...¦-'-'-, „-<, ¦ y"*i í

¦k^___ ^^.ArmÊ^T.^^^BFrer^^BBBBBBnSu^^^^JIBWSBffi '"" "'*:';- \ ^.^s^,I 1 llc«PT!fWr<te~ãã»^WBHBSlB jSSSBfSSãMF:^ r^?t'

»-.. ''f%t BffmTjff JfninÉtMãi CTrwrryM j^BHBlrr-rxcr—-j-zMiqTn

B& -<«* "í «^v^l ulH

^¦1 I Hi^B^Bil

Nunca passo deante dessa casinha, ale-gre __ agora com escriptos nas janellas —

que não me venham logo á lembrança asmelancólicas horas em que, tantas vezes,ao cahir das tardes desse março pluviosoe livido, fui encontrar-te deante do mar,nesse infinito recolhimento cheio de mys-terio dos tísicos, longamente a conversarcom as tuas velhas amigas e companheirasOndas, de quantas viagens feitas era yao,de quantas cousas para sempre passadas—para sempre mortas

Foi alli, na Foz, de regresso da ilha daMadeira—já com a. sentença lavrada peloDestino — que vieste aguardar a primavera,que veio tão tarde nesse anno, e a con-valescença, que não veio nunca!

Por vezes, nessa misericordiosa espe-rança que te alegrava—mas que tanto nosentristecia, a todos os que te amávamos,

fallavas então em pôr finalmente termo a longa eaventurosa peregrinação de jildeu errante que foia tua existência nos últimos annos,sempre de terraem terra e de casa em casa, eternamente a pro-cura dessa linda e fugidia Noiva chamada Ventura— que tinha sempre partido, quando tu cnegavas...

Mal findassem as chuvas e o sol voltasse,, re-

' '-"'-jàm ¦

' ,-1-:JÈmm I

~-"i;' '^WHBHBt&l BB Hi 9; M&Mff B

Rua Primeiro de Março— Curityba—Estadodo Paraná.

vores nuas, e tem visto morrer tantas chimerasnos corações dos poetas; este mesmo sol tao lindoque açora canta lá fora, emquanto escrevo, deante

.do retrato do teu cadáver, a symphonia tnumphalda Primavera que emfim volta do exílio, entre o glo-rio^o cântico universal das almas e das aves. das

plantas e das águas, dos mineraese das cousas que

Viaduc'0 Presidente Carvalho, moslrand" a boccasuperior do lunnel do Rochedo. kiljimVtrò 60K508 metros, a»

melros sobre o nivel do mar —E. Ferro Paranaguá a Curilyba —Estado do Paraná.

... t"*.'* •-

colherias a essa quinta do Scixo, da tua infância,que tào enternecidamente cantaste, em saudososversos, numa das poesias mais bellas do «So». bá piedosa sombra das boas arvores amigas cjue teviram crescer e brincar em pequeno, alli instai-larias emlim a tua serena thebaida, isolado dOi>homens e do vão tumulto das cidades, entre mon-tes e acuas vivas, sem outras ambições—lu.quetantas e tão doidas tiveras ao partir —senòo a4 aze o Vmor. AJguns livros, a Bíblia, Camillo, .loaode Deus, Ántero, os teus versos, as arvores e o bomSol, pae amoravél das hervas e dos pequenino^Seria o teu tirocinio para o Lar. como tu dizias -

esse Lar sonhado, que nunca liveste... fjE que suaves projectos de uma vida simpie,» c

calma, deslizando como- um^iw-aor;«oLv'.enl-re, os

I

m^tm*^mn^^m^-mmt^'-*.i~' ¦ ¦> M-WWWsWSSiS

4 de Maio de 1902 REVISTA DA SEMANA 139 — N. 103

campos, na incomparavel magia desta paysagemf<:íe Portugal que tanto amaste e cantaste. forqueo teu coração, mais que ode nenhum outro homem,desolado e triste, aspirou sempre á alegria c á pazhumilde —com tanta, mais anciã, quanta se temisempre por tudo aquillo que se não pode ter !

Sentado na larga poltrona de vime, junto ájanella... (parece que ainda te vejo, tão magro !as Caces maceradas, as longas mãos pendentes)...nos teus olhos immensos passava então um lumi-noso sorriso da misericordiosa esperança...

Quando vier a primavera, dizias, hei-deestar já~melhor ! Poder sair, passear a pé, á tar-dinha", pelos pinheiraes... Ha tanto tempo que nãosinto o cheiro das hervas e da terra! ...

Um brusco accesso de tosse sacudiu-te opeito, e as tuas longas mãos, tão magras, con-trahiram-se de repente, numa crispaçno pre-saga...

Um dia emíim, partiste... mas para voltar bemcedo áquclla casinha de azulejo, em frente ao mar.As velhas arvores do Seixo, jâ nada te podiam fazer,meu pobre Anto ! Essa primavera que- lhes revigo-rava os velhos troncos centenários e as enchia detremuras verdes de folhinhas novas; essa primaveraque agora ainda, de novo, as faz renascer, entre oscânticos dos ninhos e das águas—era para ti a der-radeira, meu pobre poeta coiidemnado!

Foi num sabbado á tarde, a véspera lugu-bre!... uma dessas meigas tardinhas portuguezas,de uma suavidade tão penetrante, de um encantotão espiritual e vago, em que doceu á terra parecedescer a paz e a bondade, numa benção de Deus;em que tudo parece dormir, descansar, sonhar, ossons dos sinos, no ar sereno, as azas, o fumo, asnuvens; um desses poentes tão calmos, tão bellos,tão impregnados de vida extatica e de candura mys-tica, em que tudo falia á nossa alma de não sei quemysteriosa e divina resurreição...

Na estrada da Foz, ao longo do rio, pediste quecorressem os vidros do trem, niurmuraste:

Como isto é lindo!E o teu olhar e|rou pelas águas luminosas e

coloridas; pelos arvoredos já azulados do Candal;pelas casinhas brancas dos pescadores da Aforada,

ide onde se elevava o fumo sereno da ceia; pelas'ogivas e ameias românticas do palacete que alli ha,de umar tão pensativo de ruina solitária, junto aorio; e emíim lá adiante todo se absorveu iia visãodas ondas do teu velho amigo Oceano,-a acenar, achamar pelas tuas recordações, com lenços brancosde espuma...

... Na manhã seguinte, esses teus grandes olhospro fundos—que parecia andarem sempre a inter-rogar a vida—iam finalmente saber o seu segredo.

As tuas ultimas palavras, foram :Vou morrer! ,.E num sorriso de uma serenidade augusta, em

fim se exhalou a tua alma anciosa e desgraçada,•chimerica e apaixonada até ao fim—num sorriso

=ri

afçtgJojM

Quem é esse sujeito que te deitou uns olhares desconfiado ?Um credor, um massante. Inda hontem disse a esse desalmado que

agora não tinha dinheiro. (Outro tom) Vamos ao Cassino ou ao Recreio ?

cândido como os dascrianças e os dos velhi-nhos, que estão maisperto de Deus.

:¦:'. .-'.• ••„<?¦?,'. :¦ :'.:.-.^-;i';-f:'-.6-^'.'-;'-'-:;' .'¦;. .;¦¦¦'; .¦'. % • , ..

¦¦.'¦.' ''" .:¦<'¦¦:¦> * "i:; ¦'¦¦'. >¦'¦;¦¦•¦¦.' ív'- !..'..- ..¦.',- :..•¦,-:¦'. '.ir ¦:;¦ '¦.:--: ¦.*¦•'¦; j ¦'.'"," ''-v;:1 ¦¦•". ¦': ¦¦'-.; '¦¦;. ¦¦¦¦¦¦ ; : ¦','•¦ -.i -in***' --¦,¦-"" ' ¦ . ¦¦'\'.1-'-'- ' ¦ ¦'..¦.'¦¦' ' . ' ¦.¦¦¦-¦ .'¦

-~'. jbh mwM mw^. i i fmá IHÜ**'* *'+sffc *£^H ^K^*f^âÉ^Pft^£#l9 ^H^H BtMR'.^ ^ . j^mm m^^^mw^mwaCmÊm^S£9 ^^B ^mY t| jB BK^H mrwr *v -'^ür ' *~3 AH BtVfllrMl ^B^B^I mwKr *M *¦*'' s:"^m^m BÍ^H

18 de março!Guardae bem no co-

ração esta data, vós to-das, ó doces virgens queo amastes, e de certoides reler, com enterne-cidas lagrimas, as me-lancolicas «Despedidas»desse poeta tão lindo etriste, que depois detanto sotfrer no seu cal-vario, morreu com amesma edade de Christo!

Porque neste livro,como num ramo votivoque piedosas mãos de-pozessem sobre um tu-mulo, estão reunidas to-das as flores immarces-siveis, em cujo perfumeespiritual revive a suavememória desse poetaque teve o gênio da Des-graça.

Muitos desses ver-sos sublimes foram reli-giosamente guardadosdo esquecimento, poruma senhora que dia adia, na sua derradeiraestância na Madeira — ailha verde dos tísicos —os foi apontando no pa-pel, ao passo que os iaouvindo á sua grandevoz, tão cedo cmmude-cida.

Este livro é poiscomo uma coroa nostal-gica de perpétuas quenão seccarão jamais nacova desse morto efueviverá sempre no cora-ção da mulher e dos inf*felizes, de todos aquel-les, humildes e sós, aquem elle amou; de vóstodos, abandonados,desherdados, incompre-hendidos, a cuja mise-ria elle deu a esmolapreciosa do sonho e acuja dôr obscura elledeu o verbo de luz dogemo.

Lôde-o com sinceri-dade,lêde-o com fé ;eha-

veis de amal-o, decerto, porque nos seus versos-hálagrimas de nós todos, e um grande coração, maiordo que o nosso, mas do mesmo sangue e da mesmaraça, vibra ainda, para além da morte, nessa obrasantificada pelo milagre do eterno Amor e daeterna Dor!

Justino de íHontalvao.*

Das Despedidas:

O TEU RETRATO. Deus fez a noite com o teu olhar,Deus fez as ondas com osteus cabellos;Com a tua coragem fez castellosQue poz, como defeza, á beira-mar.Com um sorriso teu, fez o luar(Que é sorriso da noite, ao viandante)E eu que andava pelo mundo, errante,Já não ando perdido em alto-mar!Do ceu de Portugal fez a tua alma!E ao ver-te sempre assim, tão pura e calma,Da minha Noite, eu fiz a Claridade IO1 meu anjo de luz e de esperança,Será em ti afinal cjue descançaO triste fim da minha mocidade 1

-¦¦•¦<¦;.- r

Ilha da Madeira, junho, 1898,

Casa de residência dá Fazenda da Estrella - Comarca de Jahú-S. Paulo. Propriedade do capitãoPedro A. de Carvalhç.

Antônio \ol»ie.

O celebre pintor militar Edouard Detaitíe pré-senteou o Museo do Exereilo, em Paris, comummagnífico álbum de sessenta aquarellas da Guardado primeiro Império, assignadas por Chelminsk,Dupray, Grammont, Orange, Rafiet e Vallet.

A esse álbum está aniíexo um histórico do bn-lhante corpo, illustrado com 450 desenhos no texto.

Inútil será encarecer o valor desta dupla col.lecçâo no ponto de vista militar e artístico.

V!

140 — N. 103 REVISTA DA SEMANA 4 de Maio de 1902

OS \10LI0S DE PAfiAMNl

;»:¦¦';.

|s jornaes italianospublicaram ultima-

mente uma proposta en-'viada de Chicago á mu-nicipalidade de Gênova,para comprar-lhe o ceie-bre violino de Paganini,doado pelo grande vio-linista á sua cidade na-tal. ¦

Volta pois a ter todaa actualiçlade a historiaautentica do violino dePaganini, publicada porura erudito genovez em1895, em um livro re-pleto de noticias raras ecuriosas.

Segundo esse traba-lho, o violino foi ofíerc-cido a Paganini, em Li-vorno, por um nego-ciante chamado Livron.Conta-se que em 1820,achando-se Paganininessa cidade toscana ecompromettido a dar umconcerto, pediu empre-stado um violino porquelhe esquecera o seu. O fie-receu-lhe o negocianteum «Guarnerius» muitobom, do qual Paganinise serviu, com satisfaçãoprópria e dos seus ou-

P*59i3 ^p[ MR vflflr flflW "31 ubf 3P* H^M • r *^ m9HbbT hbtTJbWG wAt! BbBt^B-HR?BbT«^B B^PTjJJbbbBBmBbh JmwA^^aW^tBJMbBBbPLjbbB ^jBfc^^^¦*!/*% Km. 'TflBtea^ ¦ 1 fffVJS&Büfln^B^VEílC^BflMMÍC^HVVwMk^fl^BVnBfwflhfl* VBjpW'B^jflpMaJ flHVKiirT*^!1^] PTíiH^CBi^fllBuBBkBBl K^AVflflH Flun«\ tl^I BT< m ^VlflBlS ÉTJ BW ^* B^m^ÍmPbít m wiflHVH^k.fll Liv fg 11 J iMjfriBBr^Tii^g^^TflBfl BHBbBFbVBB r A^ W ^3 BBr^S^BtwBMV^ff3

'-'"¦-"' BBVBBrvB¦¦'*-i''--''' ¦^¦¦B BBK ^bBk ' wBbBbV' ^^^B1 B^EÍ&QÍií^!vl«fe: "^ AbI Ptt'Mfc' -BB B^BillP^B^^B íBI^Bl BV^ ^Bl^^B

\1bBBBY- '-i BflB

BbVl-^. «¦¦¦ 'v^ BflB

^B BflBfl BbV^>BkL Bn. "^BPV ¦¦ BbT BflBBBflBBBT ^9bBbPu>BB Bvt^»' ^"^BJ f ¦ ¦¦ K,*»^ BI

Bt'-^ÍbhB^BBJ BT' .¦~*^*"'' B^f *^"'^fji^BjBBB'^^jftyBBBBB/-.BBBB/ BBBBBB^^TJ*-'" *".' '¦í^^^P^ ¦ í" ií«S®^jBMt"BW"^^J bBt *-¦ flt *v-^-^BBMBt.^' ''í^^Sk^mBBJ^^Sí-í BM^Ih^^^

AS FESTAS DE L» "^f^^^J^SíSlSíPB Th^^.^^ |S

Paganini — o fabricante,como dissemos, pro-jectou fazer outro egual.Os « Guarnerius » assig-nalam-se por duas rcctas que correm no tam-po harmônico parallela-mente ao eixo. Vuilleau-me encontrou, entre aspreciosidades deixadaspor Tarisio, um tampoharmônico muito pare-cido com os dos « Guar-nerius ».

Com estes elementose outros, e mais que tudocom paciência e arteadmiráveis, Vuilleaumefabricou um instrumentomuito parecido até noverniz e nos detalhes,das cravelhas.

Quando Paganinivoltou, entregou-lhe aimitação. O maestro ex-perimentou o instru-mento,declarou-se muitosatisfeito e dispunha-sea leval-o quando Vuil-leaume, lealmente, lherevelou a verdade. Admi-rado, Paganini queriaadquirir o violinoquando Vuilleaume lh'ooffereceu.

Paganini presenteoucom elle, mais tarde, oseu discípulo e amigoCamillo Sivori ecom esse

^____ —rz—7-77—J •7~\

MtÉft-' yy >•*•' ', ' JS&pff&ÇstrvMÊt i' f**"1 *• ;j|Pl••#*»••. -T . -*i . t íJííSP^StSW» J "''Sua

¦bW A ~^ÜLi^-^'JKÊky'-''t^^mbLü'"• :^:1bbbb^. j^bSw^hHbbbcS^Vb ''- "''^'-f íttÉ^^Kn^Ê^Ê^^È^ÊÊ^Êf-^'^'V*?^BBBhmijm ¦fc'ÍIj- *fó£'BJ BOI Em? -.'' "; ™J Brf^^^í^^^Bl

Bt .••'•. lv^-'."BJ Bfli £í <a g-^^Ki^*^^*Mte^B1 ^1 B^íbÍbÜ:''-'^ "¦"'"''¦¦ '"¦''" '"¦¦¦•" flflr> ' \f ''' ^flwsVnRBVflVflVflVflVflVB^BJ Bf^ B8I ukR tBBBPbBBv '^•iut ™J

V/A üá!I Ifll BM NSk>'¥'* ,' ¦WmÊÊi BfJ

1 ^B BBbm^' ^JBbB Bb^^BB

bBI bbfbSb mbB^D bM

B*^"^^^^-^^™BB

BDfl ^S vwBl' Br ~' BBBflflflflflflflflflflflflH

,' '*"KÜ "** vi^í^jjy^jjjjr^jjg^. - aJBKB^iBHBNWWljj -^^qg»*****^: ^^^*^BtÉWPr**^r . • ¦• 'aWS^BHBMlBa*jZjBBiBifH^i^r!^.., '"'¦¦»»—j^^^z- —^.i^«MiB<*^rLfPj|iij«|pBwwwPjx^"}iíTiíií"''~^É~*TWy ""'1"^*i^^BllBBBHrTflBBBBÍ

Í^^^Stessíi^Si^oflEj'^l^íic¦'v v<'" í ' '*'i/*~;'' Lit**^ . jS^T^jt -' ' ^^^fã^HWÉ^i^BBBp^^^BBBBBB^^^^^^^^^^^^WwTT^Bj^Pp^

Aüw ' '• ."'«•*- .^OTBMwJm^bjB^BBr ^B^^"BBffB^B^B^B^B^B*!"¦'Hjr ¦' ''''''^''^•"^j^tllB Oâ. B\EJwE%l^J^^^ÊÈ^-% ¦; -fC*;-:" '¦'¦"-'-'^^'*f ''¦'¦ a»* ÍÊ!£f:' ' 'wBBB^nBB BS^aBwK^H bB^ Ríl""»1 m^BBbmbBB^ rBM^Trw^r^wBB

BBBBBBBBÍfll mÊ í\ '*-¦<':' -M '¦, WtMÍim* t sâLk t f 1 ^ISflC ÃflBrJ!^MPt5Nlf£l lfâBtBwl»B!tKaí 1' rliv/.^fftBBftf/J '.' '¦ <jtj^»!Í'Bil^^jBMV Bl 1 Jt ' HiB Braff fi Jlfi ' *^'P* KnljlBV(>'~ '-vJR is • +«ÍjBbMHÍ' •¦•¦ ¦

^ES 1 ";'!' | '¦ -' NílÇii'-' I ' 1 <»^\áílT l /w£^B ¦BaBW^K^B^BXflF^tti^W^HBVBPl; í|" l *'': '?^*í^lt,>!'• :''-:'' kHBB^Pr^^KmE

^B^ BV^líl 3R bBm BB»XbTv/ItbÍ Itfc ^kJbI bTÉ*^b1 BuTB KjYJKB B^taV P«Rb^I B¦BM^ '"U

B| ií j|Hr J^Br ,^*^^^b1 BJtM PBB Ho^*3bWBBB! í-*^A-'kÍ^l ^B^Bb^íbBH bD^B^Be^BHBB BK *í mI7fl BiMlBBBlBVflBBil I^Brjnll uÍR^M BiBULHn IbbB JBn BhL'

^BM__BBIK|BBfl BB

Os m-s ArcebisDO e presidente da Republica no pavilhão da festa commemorativasrs. ArcemsP°dY2o aniversário da Escola 15 de Novembro.

Capellà dá Escola 15 de Novembro, por occasião da distribuição ^s distinctivos.(Phot. da Revista da Semana.)

B]

bbBBBB-. '1.M^?^*Ibew-aa^iiiiJa^^B^B^I ^Énl Hilü 1^ II fô^Hfwl b^^'''°;'w]IhPí^íi^I 1BBBB&^MmMfflroqffiK*nnMBBBBnt^|inn'^^

I Im^ãlÃnil H^ ''$&&*JL^tf-lL^íy.^ j<>BBBB

Ek'-^BBra^^^iBBBlB^Ri **•" I nvlll

BB BBBI BH

Coronel MALVIXO DÀ SILVA REIS

Fallecido no sabbado, 26 dè abril findo, ás 9 1/2dá manhã, contantíò 60 annos de edade.

vintes, a ponto de nao acceital-o Livron, ao ser-lhe de novo restituido.

— Nào o receberei depois que tão maravilho-sas cousas o meu amigo nelle executou. Pertence-lhe de direito.

Esse instrumento fabricado, como dissemos,por « Guarnerius do Gesú», tinha a data de 1743.Pois bem: antes de Paganini, os violinos mais ala-macios eram os «Amati»eos « Stradivanus »: ape-nas algum obscuro violinista,, dos que tocaram nasegreias, conhecia os «Guarnerins». Paganini pol-osem moda e quanto violinista poude fazel-o adquiriuum Guarnerius do Gesú.

O violino do commerciente de Livorno acompanhou Paganini em todas as suas excursões tn-umphaes atravez da Europa.

Contam que um dia, achando-se em Paris, ogrande violinista precisou de mandar concertar oseu instrumento.Perguntando por um bom artistada especialidade, indicaram-lhe Jean Vuilleaume,cuio establecimento ainda hoje gosa de grandereputação. Paganini confiou pois o seu instrumentoa Vuilleaume que, immediatamente, se propozcopial-o.

E' bom saber-se que o fabricante possuía umacollecçào rara e preciosa. Vivia em Milão, na ruaLeenano, um velhinho chamado Tarisio, que con-seíuira colleccionar os typosmais diversos de anti-<^os violinos e violoncellos, procedentes de todas asfabricas conhecidas. Uma manhã encontraram-n omorto, em meio da sua admirável collecçào. Vuil-leaume, sabendo disso, comprou-a aos herdeiros.

Uma vez de posse do instrumento do «diabo-lico violinista»-assim chamou Henri Heine a

W^yS^lSí*' ' - • W^P^ ^*<M^i.>iJBB^Br >'

MBjBfe . ... :'|^^^BJíwBb^^^HBB|s<

&I|B Bn»B^ÍI^

f* ,,"«^v"1bb BmbBbbIBX--í L'*^-y^i"^

''".•^-^^fl Bfl Pr.'-'''.-- ..

LUIZ DA FRA1XÇA E SILVAFallecido a 23 de abril de 1894.

mm

4 de Maio de 1902

instrumento deu Sivori,mais tarde, todos os seusconcertos.

Os que tiveram a sorte de ouvil-o., nao podemfazer idéa do partido que CamillO Sivori era capazde tirar desse violino. E1 impossível traduzir as ca-ricias melódicas desse arco que desusava comtanta elegância sobre as cordas harmônicas, arran-cando verdadeiras revoadas de notas e burilandoas mais requintadas « nuances » da execução. E'sabido que a qualidade primacial desse notávelviolinista foi uma grande suavidade de toque,unida á mais vaporosa sentimentalidade e a umatécnica insuperável.

Paganini era a força; Sivori a graça.

Em 1340, achando-se Paganini em Nice, velhoe enfermo, escreveu a Sivori:

«Querido amigo: desejando ouvir a voz doseu violino, peço-lhe que venha ver-me em um mo-rnento desoccupado; agora mesmo, se poder. Nocaso affirmativo, queira entregar o instrumento áportadora e acompanhal-a: senão, avise-me dequando poderá vir. Seu Paganini. »

Não é commovedor ver esse grande artistaque, quasi moribundo, deseja como consolo a au-dição do violino do sfeu discípulo predilecto ?

"BUGQMGA

;.-,,.!•, Para. Arthur Gurgulino''

Onero viver na paz bucólica dos camposComo antigo pastor: comer agrestes fructos,Buscando p'ra dormir, densos bosques hirsutosQue só viram a luz dos doidos pyrilampos ;

Águas frias beber de murmuras cascatasPela concha da mão, roubar mel ás abelhas,Vestir-me dessa lã que eu tirar das ovelhas,Escutar incessante a lyrica das mattas ;

Percorrer de pés nus toda a extensão do prado,Dos dias não saber, nem ter conta dos mezes,Subir montes atraz de cabritos montezes,Fitar contemplativo o almo céo estrellado !

Não infundir terror aos animaes sylvestres,Estar entre elles como Adão no Paraíso,!?Não saber o que é pranto, ignorar o que é riso,Não ter culto, nem Deus, livros, crenças e mestres

I onge da sociedade hypòcrita e medonhaOnde vivo a soffrer as torturas do exilío,E á Natura compor carmes como VirgílioPara depois morrer assim como quem sonha !

11—4 — 1902.J. M. Goulart d'Andrade.

FRAGMENTOS

Kvidentemente não têm sido profundas as trans-

L formações que se operaram nos costumes por-tugüézés a não ser no sentido da regressão, pois,sol) muitos pontos de vista, volvemos aos temposmais tristes da nossa historia ; mas alguma cousase tem feito de novo, já no sentido de melhorar, jásimplesmente por esse delírio de innòvaçâo queataca as sociedades quando procuram despertardos seus longos marasmos.

A educação, por exemplo, foi objecto de gran-des transformações, assim a educação litterariacomo a educação domestica.

A educação litteraria é completamente outrado que foi no bom velho tempo. Sob o pretexto dedisciplinar, a liberdade de ensino ficou tão res-Iricta que ella pôde hoje mais propriamente cha-mar-se — a tyrannia do ensino. Fazer hoje o cursodos lyceos é maior emprehendimento do que foiadquirir uma carta de bacharel, noutro tempo. OLyceo não é rigorosamente uma casa de ensino. E'uma caserna, onde se senta praça e de onde porisso mesmo não poucos desertam. Assim como osoldado vê a sua carreira compromettida por umamá nota, assim o estudante vê hoje o seu cursointeiro prejudicado por uma má classificação. De-balde o joven trabalhador se-applica e extenua.Que a sua attenção fraqueje aqui ou acolá, numvago ponto de grammatica, ou de historia, ou demathematica, e lá se vae a terra todo o edifício doseu trabalho e das suas esperanças. Antigamentenão se freqüentava o Lyceo e só lá andavam os ra-pazitos que não podiam, por falta de recursos, fa-zer-se educar nos internatos. Hoje, é obrigatória aírequencia — para os dous sexos. A menina quepretenda exceder a sua educação além das normast-abituaes da educação feminina deve penetrar naintimidade do lyceo dè rapazes, Adeus, alegres eeulreantes collègios, lindas e esmeradas profes-serás ! Adeus, o pequenino avental de chita, o ces-unho de verga com o lunch de pào e marmelada!Adeus horas suaves de recreio, adeus arco, adeus'Ha e as primeiras meigas confidencias dos cora-Coes adolescentes! O Lyceo destruiu a poesia, a-'stidade, a meiguice, a graça. Não mais rapan-

REVISTA DA SEMANA 141 — N. 103

m

/ /

INv**

/m.y: mm

%^

2

(d^

¦w>,

¦b

^

TV m

%mm

: -rnsm •tmm?' " rSZ?

MODAS DA REVISTA—1—Vestido no gêneroalfaiate, de sarja.azulmarinho; o corpinho-blusa abotoadono meio, guarnecido com revezes; a blusa é cosida embaixo do corpinho com pregas fundas. Saia em forma deavental.

— Vestido de cerimonia, de taffetas frou-frou com umplastrão de musselina de seda preguiada. Um grande col-farinho recortado de velludos pretos e trespasses tambémde velludo. A saia enfeitada com tiras largas de velludo.

_ Vestido de linho branco, com revezes posponta-dos; collarinho postiço de velludo vermelho.

_ Paletot-sacco. Como vestuário simples, nào ha nadamais commodo; pode ser executado em qualquer fazenda.

— Chapéo muito elegante, forma Luiz XVI, de palhafantasia, guarnecido de uma guirlanda de papoulas peque-ninas, com um lindo esconde-pentes também de papoulas.

6—Vestido para menina de dez a onze annos, desaria madeira. A saia com pregas, corpinho aberto sobreum plastrão de gaze. Collarinho de tafíetas nreguiadoguarnecido nas bordas com um entremeio de renda guipure.

7 _ Vestido para criança de quatro annos, de pongeede seda rosa. A saia è formada por dous babados guar-necidos com pontinhos de renda chantilly. O corpinhotem uma pala de franzido, cercada por um babado egualao da saia.

0¦y<\:

$il '(%

.&'*1*;

#\

*ç—fU -*

v ¦ ¦ #

'i\ i v

gas, não mais mulheres! Estudantes. E alu vão ei-Ias, paramentadas como para uma procissão, car-regadas com um molho de.livros e passando re-ceiosas, como um bando de estorninhos entre umamanada de novilhos, atravez da turba garrula emotejadora dos rapazes.

Mas, se a educação litteraria se disciplinou, aeducação domestica indisciplinou-se.

A família organisou-se sob os auspícios de pnn-cioios differentes daquellesque a regiam oiitrora enue eram os da obediência e do temor. Os pãesdeixaram de ser aquelles severos progemtores que

foram os nossos pães, para passar a ser suaves ecarinhosos amigos, cheios de bOnhomia e de tole-rancia. Os filhos...

Mas íoi precisamente para me pecupar dos fi-lhos que eu me aventurei pelos meandros desteconsiderável assumpto social.

O regimen doméstico de tolerância é aquelleque melhor convém á educação dos filhos?

A novella e o theatro, que hoje estão investi-dos na tarefa de debater todos os problemas so-ciaes, os mais árduos, dizem-nos que não.

(Continua). João Chagas.

N. 103 REVISTA DA SEMANA 4 de Maio de 1902

' ', " ¦'>.::V''-i(i-v:-'

¦ ¦ ¦ ¦

':.

¦ ¦ :

¦ ¦

'.

emprez» Dias Braga é digna dos maioreslouvores pelo cuidado com quepoz em scena

a! notável -pega de Sudermann — A Honra. N >o foiexclusivamente a preoccupaçio do lucro que alÇvou, nesles tempos difficeis,- a arcar com o$ aza-r|s da tentativa. DiasBraga quiz provar, á im-prensa fluminense e aopublico, que o movia osincero desejo de con-correr para'o levanta-mento o regeneração donosso theatro. Sahiu-segalhardamente do em-penho, e justos louvoresse :- dev cm a EduardoVictorino pela iritelligen-cia e zelo que poz aoserviço dessa'causa, dis-pen sand o-se, pro 11 igali-sando-se, dando-se todoa essa tarefa, com umadevocio que talvez nàohouvesse empregado noQuo Vudis?, apezar de.ser uma peça sua e denellá ter interesses pri-marios e directos..' *

\ ' Foi essa a nota pire-dominante da primeirarepresentaçn o. A impren-sa, que se achava repre-sentada pelos críticos detodos os jornaes e porgrande numero de j.or-náüstas—uma platéa ex-cellente—f o i repe t i d as,ve-zes comprimentar o em-prezario, o director descena e os artistas pelamaneira, rara entre nós,como foi ensaiado, mon-tádo e representado obello trabalho do drama-turgo allemão. V

Naquella athmosphera de decência, de pro-priedade, de elegância é de decoro artístico,todos tomaram brio. Os artistas fizeram des-pezas pessoaes, quem sabe se superiores ás suasforças, paraque.oconjuncto nada deixasse a de-seiar, e a peca foi representada com um enthusi-

.asrno e uma bravura, a que, tle ha muito, estava-fflos deshabituados. .

Nem o confronto com a ultima temporada dacompanhia Delia Guardiã prejudicou o elenco. O pa-pel que, na primeira, fora confiado á grande actnzitaliana, estava ultimamente a cargo de unia artistainferior, como ingênua, a Lucilia Peres que conhr-mou, além de toda a espectativa, a esperança quenella depositam quantos se interessam pelo theatrobrasileiro. Orlandini, com mais voz e bravura ç[ueEugênio de Magalhães, era-lhe inferior na meigiiice,no carinho, no detalhe dos sentimentos brandos eamoraveis. Assim, por exemplo;-a scena do 3o acto,

OS THEATROSdo velho Heinecke, o chefe da lamilia operaria,aviltada pela miséria. • Heinecke ívio é nem uniidiota, nem um dipsomaniaco, nem um heiuipl|-dico. Dezesete annos antes da época em que cO-meça a acc/io, uma rica equipagem de um convidado

Olvinpio ó, dos novéis áctÒíes bras.leiro'-, umdps ; de mais futuro'; Aborda com egual facili-dadv todos os gênero-; em todos se faz ápplau*

encarnou- 50 na sua per-scena da prestação ded ir: O opulento Muhling

•soiialidade artística, c ageraes

!* ¦ "^BB B^^HwSsÜflBK?^*'¦''^ :- ÜStí

- 'y "-^ •'¦.'

'*• fl ucra^i BflW 18 Í^S' f/M?BBBBWBBayBiWlBBW3WaB^Sjí Hn

^BB^BBC

flfllyffiflro BBTIrllBffflBflBtfSlaL^-^j;' lUSt^':'"'' "^ ¦lwt%&Ít>- '-'¦'¦¦.' ¦ ff^wtf-^HBBBaB^^^SS^^jfPB^fHffeT '%. ¦'¦¦h Í*ffi BflB^a&i^* .'jsB

BBBbLJ sL^iuuaBBraMHmvMt^B^Bfl S-S-r" BÉBBt* J9w' * 3 L ^''^u^VtíCP^tf ip' fi •''TflW'*fSflPBm^"x-^Byr^^*^*^r*^ '^

¦' "'::--;;?^B Kn^BBBBB^^BBBBBfll Bfll IflM BBr^^BBBBM ¦ '¦' ¦'. ^^mWt^^^m^^^^^^^^^' '¦*'' ''«B^-BflB^flBrit^*/

. - »«',&&¦* \

¦ "^fl^^^^^^flfflIfllH Ij^Ê ^ff^yjwflB^r'-'"'

*'¦¦ i^mK i*\\s BiiPbb '^^k flliBMBir ^fj- '¦¦'

:^5J^ÍBawll?' *4f ÍiLiÍf«kl raüla-'-Bfll BhMkBbT^^B^eSbBi IbBi^B Jflfll- SlflfllflflflHÍ;;; :."?f%iJwiMWffS£^ ¦''¦¦';.-,i**. fr l^^BBaflwlwHBrtr^a*^ ¦'. .\,,:-.i;V;l«RjHB^w fj^^a^ ^

* «SraSfil P^íÍ3&

i ^-tf';»tJ B^w*BflBBB^'^ W BBt'-JBbÍ "

BBflBBpPjBll ' *'-^1bb»wwBÍ':"'T ''l^^^'''' '. f"" ''^SBBm^^Bi - JkS"V npHpNBBl ¦ '""' *P''' ^f^lt^l^^fc ' '- VB'^^^hsIGK^-^

bufl ^Í9bbÍBB ^cflUB^BBI Kl b2b1 BBB. '^qBBYgBBii ¦B^BBHTaB ^^^jfjffitf^3rj/j bbÍ iP» BBnBrlJ^BBBV BBBLF MBbI BBU^BlBB BB^^éSB ^S^^B BBbW^^^^^BBhB SbI''*. J6*1^^^ffl/íf| I]' flR L^* *J» ^

iifl ¦¦ flWUflf^ ^BBllBBBBBBmB^BBfB^^ jMffBBBBBBBBBBBBBflBf^^^^^BrTP^MBWi 8^" ^ •Sft" wílll I /fl |T1|bb1 ^9i£lMP9flW' '

ferBB BLfl f 4^BBBK *'^B ^ff^^*'¦ ^^*W ¦iK< BB ÕWJ^^^llifffi1 W^fjBBBBBBT?cflf^B^SlBt

BBr^U >^^u ^*^ Av ^ . , , ^^1 |Bt hwii ii^fr^BlB^BBBBBBBBBBBBBflBHBflBBflflfll

Theatro Recreio Dramático - Um ensaio do 3o acto VA Honra, de Sudermann

dos Muhling quebra-lhe um braço e uma pernaa Si rompe un braccio e una gambá,» diz a._ versãoitaliana. « Se casse un bras et une jambe» — diz a ver-s'io franceza. E durante os dezesete annos decorri-dos, elle continua a ser o amparo da lamilia, traba-lhando em um serviço que requer delicadeza c pre-visão. ,, \

Heiuecke, sente apenas a deprcssio causadanaturalmente pela velhice e pelo aviltamento moral.N^nv mais nèiii menos. Quanto á velha Heinecke,Elisa de Castro, a nossa melhor característica,soube comprehendel-a e interpretal-a de modo asupportar qualquer confronto. Dias Bra£a, qL10.apresentou um magnífico typo, foi um conde Trastcorrectissimo,sempre dentro da linha do seu papel,amenisando com uma ironia bondosa as duras ver-tlades do « raisonneur.»

O scepticò e ü/üeíz/y.Conrado, succedend.o eraEduardo Vieira ao brilhante e assomado Vinícius,

contas valeu-lheencomios.

Bragança, no rüfifoMichalski soube tor-nar-se odioso. E' o seumaior elogio. Bello typode operário, na sua ja-quota de velludinho, nacasquette tradicional, nocachimbo de. volta, notodo insolente e reles.

Marzul), outro actornovel, que promette, por-to ü- se airosainente riopequenino papcl deHugo Stendel, agradan-do Vra ocamente.

No difíicil papel dèfilha dos Heinecke, umexemplo cia depravaçioinconsciente da operariase mi-letrada, em con-tacto com um meio su-perior ao seu, Aureliaüe-lorme mereceu justifica-dos louvores, principal-mente, em todo o Io actoo em algumas scenas do3o. Caracter novo paracila, estudou o com amore apresentou um typomuito correcto e egual.

Maria da Piedade,substituindo á ultimaho-ra Olympia Montani, fez-se applaudir na parte deAugusta a «entremetteu-se» e Georgina Vieira sus-tentou com magestade opapel de esposa do ban-queiro.

A critica, unanimemente, recebeu a peça comos maiores elogiosa traducç io, ao desempenho eá mise-en-scène.

Cunha e Costa, traduetor do drama de buder-mann, dirigiu a Eduardo Victorino a seguinte

aVIeu caro "Eduardo Victorino —Privando

muito de perto comtigo, Dias Braga e os vossosartistas amigo de muitos e bom camarada detodos, sei o desinteresse, o amor e a intenção comque puzeram em scena A Honra, de Sudermann.Nào os moveu a perspectiva do lucro; quizeram,com a montagem dessa obra prima do theatrouniversal, abrir uma nova éra de consciência artis-tica para a scena brasileira, tão abatida e deserta;era em que teriam larga margem para os seus tra-balhos os nossos dramaturgos etraduetores. Serãofelizes na sua lentativa? O publico o dirá; mas émeu dever consignar a boa vontade, a dedicação

- ¦

¦

^_.^_.^^^»»»^^»^^»^Mi^i»^^B^^^i^BBBBgBBBBRt^P^PBC3CBBflBBflBBflBBflBBflBBB^

BJkZ^BBBI B^^BBfl BBBBWrT^-^^flBB BBBBnl Hl4BB^BB1 BbWmIBHBI HbTi^."\v^^^BBI

kbW-H h?'~KEPbI i^Bni »*¦''¦ Wk-MmMiM KlíMi-m mmÊms!&áSlÈF5l BctBBI mm: y.-Bra'l#-^lnBCTl BifMUIJiiBaBM B6BB1 müm BSBMflBBl BBH»aM- m

IbBvÍBBiEi&BBI BBS'BB1 BBKrBBl TI^^^^Q BBBVBbI. rí rl!l^tBBBr^.4f^BBBaBn9?S^BBBB^9V BS": >^BBBlK^3nRflni9rj9fllfl ^f^^77 ¦» t.?<«BtBs3flBflBB^N -'*BW' BBH l&nvt^^BBBV *v vH^'' iaS^^Éfl BBk?B1 ¦ ^i«BqBnSx^4$BB&¦¦tiZòtâymsmWHsHP1. •>BU ^W^B^l Iíb1^k9<míííIbuIRH bbÍ U^S-Í ir^l ¦'^bbbbbk^r^bIebbI MBMBBMtPfiflBgi^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBflBBVBB __^m BJtj^^B BiBflBHBBBflBB«MflBBB^^^fl^teB^BBB^BBB BBTflBBBL^lflM)

bbbBiBCTSkBE BBl'>BB^BBl BBBaslKjsBM bb^bbbbj BM. - -A • ^ii^ãÊatímwmmaamMiJimxÊM-MWAmm tBW&mtn

BPJgÃBBfll Bfll Bfl ¦> *'BBBuUflBn H''^iS ^J BBn^^fwfBfll BBBSbB**'IN yd Imn ' j''BBraBBBfc™3 m-'-•.;••BI fl BI íVÍBH j^^flflVja ¦'.v'flfl uw ¦

BflwVk^^ Bfll tBfgBB BwM^Bl BB v" '', Bfll ¦¦»¦¦ ¦flb'í\ea?B| Bfll^flflflVuíR?v

¦¦¦^W^flflflflfllB^fflTW ;TflBr- ffi^yWi i^-iitiflflT^^lflflflfllflflfl^BTtS •. n p fll Biw^^B "" ¦ '¦ ií-^9 fll

¦fls^^m #\v -^ *"* flBlBPMfc mWi ¦ 'Xt^jí?tty>ir?lB8flfl1

¦Vi 'v-í' ! i I

I Bfc T^QBT jWBflflBwPBK^^*^, • ^WflgSfHHPWHV '¦ C: ^xífmUwfài^^ll^Mm^&^^^P^^^iff^HIÈÈÊtÊKI^^^^^*' -~ — '?f'.'?!"!ff1^'

rtifkBia ' I V

I *" ! íM ' i*^)'} «Íf9flf75^+y

^nima^giLljj^jrtn * t v fll B>-V ' láfll Rh-^ Jl € I I '

lu^BflmwKmi *"«¦ "

l i í 'MH' I'VjBHBflK^H*!'¦¦*¦¦ £l ilflfll BbIb^SkSÍ (<' Í' F ^BtBflflflM Bfllflfl^l^^^f"l^flflS?MBM>^JÍ^^BT^^Bflfll^a' '•<¦'¦' ^ÍJífiflil íí IS^pS^Kl^flM ¦Ff i ^tBB' f tflrrflfll Kr '»! SflflflB BHÍ«flwl»«l iv EafiflflflfllfflS BK InBflBW ^™SS"™BB&3SSR!!fíflfll Éfll ''¦*•'>. IfilBKí ! iSf^Str*-*'-^h1 í

4:ít ^k*Sbm''ihZflflKBfll [Bj;' ¦!<& -Tal RflM W. 'i §*£3flflflB*^fl1 ¦¦;-'-' * Bflflk^^V ÍL/irflfll flS J4*ll2Bri ¦¦ i\ Ú1 BwflBlt^^f^flfl ^-'" *vliflff'' Bflflt IW ffflfV íwTTflfll ffBF^^?!^' "ial ¦]¦¦''' B Hlltifll Bl9 H' ¦-' •¦'¦^íijflBw "a ^ iBBiml.li ¦ J 3BÍ -:~

i I OiflBii' '¦ l*T fflfll BflB^^BrBwflM^K^fll SflBBK^'- 1í'*'zbTbUBBB~—^flBtBBk " fl» IwmmByyflfl>¦ * • 19ÜL BB^HJw^ftJi^..-." -^BB B:^;;'''r...;

Theatro Recreio Dramático - Um ensaio do 1° acto á'A Honra, de Sudermann. Theatro Recreio Dramático - Um ensaio do 4° acto d'A Honra, de Sudermann.

¦ .

...

im que procura captar a irmã' precocemente per-vertida, foi conduzida, de principio a Mm, com umsentimento e uma consciência artística que valeramao distineto interprete justificados louvores. O hirtoe petulante tenente allemào teve em Grijó um mter-nrete muito superior ao da companhia italiana. Fer-reira de Souza fez com menos brilho que o actorValenti mas com muito mais verdade,o difncil papel

é ainda uma prova dos prodígios que um directorintelligente pôde conseguir com os nossos escassosrecursos artísticos. Eduardo Vieira deu-nos o typosonhado pelo autor para o filho o herdeiro dos par-uenns, praticando, de animo leve e descuidado, umasérie de pequeninas infâmias, que a brilhante colle-rie de desoecupados, a que pertence,absolve,applau-de e justifica.

ate o sacriíicio, com que esse grupo de artista,honrou a peça, o seu autor e o thealro brasileiro.Nasubalternidadedomeu papel, peço-teque trans-mittas a essa gente dedicada —brava gente. —osmeus agradecimentos sinceros. A ti, nem sei quediga! Se minha fora a peça e tu meu irmào, iw<lhe haverias dedicado maior carinho.»

Farfa»is#

IfiÉÊfiiÉiii'vMf-'-*"'* '

.] DE Maio. dè 1902 RKVISTA DA SEMANA 143 - N. 10^

&^foy-s&reíáilBàii^^ ">%¦ ^7_|t* ífiaaSH mhH ¦¦¦tTnBhH ¦¦«¦¦¦BSI

Paranaguá- •Estado do.Paraná.Egreija da Colônia de Santa Felicidade;, pouco distante de Curityba-

,'. ' Estado do Paraná.

Uni jornalista ingle'z teve ultimamente a içléabizarra de indagar quaes eram os moveis que ti-ntiam at.tingido o preço mais elevado..

S Ò resultado das suas averiguações,; na Iriglà-terra e nos Estados-Unidos, foi como segu":

Lord Sackville, na sua residência de KuolePark, possue um leito do tempo de Jacques I, ava-liado em 200.000 francos. Cada uma das dez cadoi-ras da collecçio Higham, que datam do século XV,vale 25.000 francqs. Na mesma collecçTO, cita-se-também um precioso, canapé de Chippendalè cujopreço, no caso de se vender, nio seria inferior a130.000 francos.

Uma mesa, estylo Luiz XIV, comprada.r.ecen-temente pelo duque de'Zeeds, foi paga por 250.000francos..

Nos Estados-Unidos, Gornelius Vanderbiltpos-sue um armário antigo que: vale mais de 100.000

mmBM

francos. E,, finalmente, o piano mais caro do mundo•pertence a um riquissimo nèwyorkino, que deupor elle 250.000 francos. ,:

Gabriel d'Árinupzfó, antes áâpremière da Fran-cesca da Runini eiii Milão, escreveu aos seus ami-gos da Universidade Popular, daquella cidade, aseguinte carta:

« Desidero che Ia mia lettera non preceda Iarappresentazione delia mia tragédia. Non vorrei,in verità, appàrire come un seduttore dinanzi aípubblico. Sara piú bello, dopo Ia battâglia, in-trattenerci delle cose che amiamo. .

« Io non faro per ora un discorso su Ia neces-sita di un.teatro popolare. Dirò brevi paròle in-torno a questo argomento e intorno ai bisogno dipoesia oncPè presa Tansiosa anima popolare oggiirá tanto fumo, tanto fango e tanto strepito.

NA ABRIGA DO SUL

.« Poi loggeró alcune mie odi celebranti gliEroi; e, traqueste,:!' Ode pél Centenário di VictorHugo. •¦

«Poesia, dunque, ancora e sempre Poesia! »

Os presentes que o Mikçido, Imperador do Ja-pio, vae enviarão Rei Eduardo VII,para a coroa-çio deste monarca, comprehendem: rendas, laças e,especialmente, um par de vasos de prata de 40 cen-timetros de altura, incrustados de ouro. Esses va-sos, devidos aos melhores artistas japonezes, exi-giram sete annos de trabalho.

Um pintor hollandez muito conhecido, Frede-rico-Henrique Kaemmerer, c[ue padecia de uniagrave doença nervosa, enforcou-se ha tempos noseu domicilio, em Paris.

v':;.;--;':¦•¦•: •'. '-VVV\

' ':¦¦

-

VMlVéVV-ym

'•.¦','-¦¦ ";'¦". '"!¦¦' '.'.''¦' ¦ ' ]'

*•'.'- -,¦¦¦¦¦ i-

*d9^-"- mJ^»'w i-k^V^nV W^T^^Pf^fiárJMf JF ÀMmWm» '. *s? ,C* vn|^tíDi3 VSiL?V^^ '"'' ^B^1 '** M y?^H S^T' '^**^p' # fc^íx -/^^^ ^^^a ^BIBI B •?H*^ MMMMWmmtnftu' * ^0^™**^ "^"™BFW^

i^3fr ' '''i$'^MMwm&MM-$ff''-t ^^%ÊÊ Mt^L^^^^JtMMm^MMw^ *$j^LmW^

' ¦ *%j~^

mm lMSfi*r*tfÉflHk «--^M IWr^MH $&&$--&*** mmt MMMMMm^^^^^w^í^Àf*. ^%J ^ *' ¦¦ '?^| ^^^HBPnS

"'• ífl IS ¦ vj^^^. v^EVt vVrtB^ * *' «fcl f^MMWMMwm^^kWr -MM* T^^ ^Hí**^&r» i-' HKB^. ¦ ^BiKii ffln\# . —r-^B»i?^^K^H *3^-»5 »fr v^vL im *v *j|^rB«iflr d /« .' kVv^^k. ^B mTmm^t^^MmT^^^ * ¦¦ .--*

Os granadeiros da guarda imperial britanpica no combate de Biddalpbs «Bers

, -S' .

144 - N. 103 REVISTA DA SEMANA 4 de Maio de 1902

¦ M--'-\f'^-'"^.'' '¦''¦¦*'¦:¦'''¦'¦¦*¦¦';sW&é^yzs}* v" • ¦ J.' ¦ "}•'¦• . « ¦'* ft"'-';• -' '.'iSmmmMKÊfSnVii&SImftWtíMi&mmmmwx É>i"-

Bs5»5BEiJ'jW IJ ^a^'ÍLWi^Wim______a_____'/.. ' •_. -•^«•m. »— ' *'U(.'i':'i_ mm ' • itui ' '' iiLütiU''. ,"<l>Hi"''j • ivAhBImK' , _^JâOT'JMP**?5'W|i^'t'>> 'g!? Jjilfl HkrlíVKI^V

IJfr ¦&)-. ¦"¦¦ ¦ -j.-"í I .. *2tiW "¦ "^^. mmm mil i BE., ii w—M^iiáMwiárflfli ai iiiiS Wl Tf TB |RbíP''. .: í-i.'"1 y^jT^>tf*tMiilMHWtttiQjBMlzwaT«T' -i»'Mi«» *»iif|>^ "tt^MrTfinWMBWMMt>> TWr^^^^^^^^^^^^^^i^^^^^^^r^^^^y^^^HlnrTi^^^B'" fi 1 . ¦¦<•¦ ______0tt__m_Wt*x_______. C'í^j^L^}í^f,m__________________í_____^:_sm 3>*:BJffllpr« -»t'- > 3f^r^^^WP^^^^V^*^^^ír^j- >-*rcw^:^ -r^SjBBW ¦!***$<:' . ¦.¦*.---'A^>':?iÉ|^ t ">x> *;-flffll BiiliP^P^H «I

mÈ" . ' *Wm 'Ê$Ê llà: :l ¦ ír* 3 1 JL n <%' * ;í I'" PP;iÍlÉfcáll?ilii iMifl 1

.» -HHHfl&: ¦ '¦ -^fc ¦' *! i -K^^aH^iMF-nRfllSwí&M^l^fl^''''- ;•»!>¦ f flt fmf'&'iWM'::"-V M\ tmjmáú^ ,.•¦• j. ' flfc^ "^ritea '^iskMfM^Jw.Sy^límwPír-'*'-^' ^~ vliflflBHflBHBI afc___ii__(m__K_____\- ^v*- K$flSÉSÊ!im_wÊ&?>^-$^iH:•;S^ '•¦*.'!'' U^*.'.- Am< . ^ •¦ ' v;l. ••sis8ÍBBiKWRml5EÍfM " -~ •-¦•¦. '" ,^;;i,;%w ^.-- 81':^;^ IHBmHMBmhb^.j»)^» k.

WMSÊÊàwiM^? ' '•' •'¦HBE^Kfwf-"'--"'«bL • ^». ' víimM H- ¦ •¦",''?'' '¦,' *J^BÉS^^s^raSeS*^ *'*^,iBK» "'.' ^^^¦¦¦íilliiBwiBililHIHI^^ 1y^-M,., ifcl ml i ¦¦ .IWlM '• ¥M^mmmfmmwL^^Mr - "' -»» Ef^CB |¦mWàmmWÊmWmmJm- -f'JHKffl'lMg)-f.'§S w ^ c'^ ^ MB X3&:bHl ^¦j^^W^lmÊmMm mMÊmmr: '.j «1 j^^inQKcflwiTwnfiM - V'£ **;9^S ik! "* _mi Vm' tmmm"' VAI M. 1bV.SV

' * .'" '**J' ' '¦' • ',*T""Í"- t *'*? ''vv1'? ' ^.¦¦^^'¦'"'i'., mWfMS? mmmr'~.*lUf* ' • ' %¦ *

mSeíIsBSJMWB^^^SÊSSSmW^^ÍS^SMmwKf ¦ ?$;-"•••: ??¦«• !¦«¦¦•¦¦ iMnySFSafe- ¦ ¦¦• L .l^ST" «»' *B" •< ''XItBHÍ' v,»-*®.- -'«j PjlfiMBg ^B<,a», .• 1 *iKaaMl mm^m^SÊm^r-r^^^^mm^y . >sii__W__$_iL_l_m¦.¦ * ¦ * * ¦ ¦ WW* m JkmwÊmmm. ¦ ''•¦'• ';'¦>>' :>/*&&¦ --•••:v.r K, .¦ a ?

1b^ BiP^w^isf-M^ Sfc^^***¦'•,¦ ¦ 1h^^8P*T '.'•-v-v •-«»^/+.. «3| SR-''.' -V* '•'¦-;•• :•-•^'*^v'Ãr^^r^^^^i^^g^*^^^ ' i> ^

f^jy^EjE^^^M^SfpP^fcpWp^^iff^lj^^ V \. h^_w*!&__)È_____?~\<<^~** '''/~^_' ..fl>-»<'V^'i 1-», ^TüM'!vÍLi«J^'l''^B«B^>^^. aIJÈT'^' '-V?'' * 'V'^^l',.l^fffiyyT\ffiftBtf^?*^^^^ ' "'' -T ~^ ''-'•.-„., ',?--.-.,:*.'**•? ^^B^M^^^w^K^8 f

rJJp^^^M^ütlKSBK-y^^Sj^f^» <^—JÂL. iríi^^hS^J^^sàèSam-ÁtC ::1i ..JfíZSmiÊmmmiÈ^ ' ^jfeÍB^^* ^JR"-'w^^^^'l t

I^oSP^ÍI^B^P^bBbp^PPÉk^*< v^m^^W1^»' ^^"/^^ ¦'" t&. JP\' Jr--j£ZJsmmmWí/'.H\ i_Ww_W''\ i-_\_^______\\\\_^Mt. K -___f_________t\_\\W. _______V^% ^^__§. ____\ ' B^bVS '"~Jtv-i ¦. i^BK^E^ffU^h^^B ..! *C*B^tiBJBfc3B^B \ — - i* ** 55WMBJBBJBBBfcSs«jM^^BaBBK3^^M^KTBBPBBwÍ 3^^^^»*/^C^^^fM^m^^lmmm\lMmt_c_^_w3__\\\\__i^_\\\__\\\m' ^^^BLJ&ii^M^KjB^^JKt^WJ ^K>fc8ify\ t^.üjlM '.-¦ . Ji^<ctB?^BB ¦^KJH^^^^l^^g^^^Pt^'B -'

PSWtI- TLd'a3\ -^^BR T!'**ÍMr4ÍlNk v iMb*#k iaii'¦ ^/'M J. JMLw <!>V, i^^r ISW. ffèSrmmm&fâisE&&»Wmmmmf' 1" "t" 9Br a B "¦¦> •"• -vS b iKfy^S jjli«iT<vy\-V. lâi HB WSmmL v \ •¦ __mT< ¦¦¦ ^Sj9miitJSim^__r^_W.-_\ jw^ ¦ W&SSSm 1B JPmT ím wr&ãm K.-' a^í^Sí^JBBhMmmíéH B^A. fl w I .^ãfll M^l^I. VJBM'i^Jrwii i^^JB BkI í.I ir.¦¦ . -.- .i^aBK&atti1 è. . ^-,aBlBHE^?^>sv:^^:y^^gBBTk^'.-^^"" 'lff>iiBaiBKMB^^M-.BBMf. íiBP^Jfj^g\-i^B2BL^^»,-W^JIAWBà' lEQ Ll^akJÍ !&¦• lar-'"' ' ^WimwÊwM-'^mkmmw-/im -v' V^Vj^lP^-m^^ -^^ÍIPÍK-Jhbm^ Jí b§3bI4«I bPR-IB /^Ii Hib lliJ";' aMilI'^BKiLfluè-iÉÍBÍBflVy * - *;. * I ^mM' - ali J'fe--&4V- :^Ij -Wll 1^ «si a»^Bfe^B bB íl-- KIbH SVfJ IIIbÍ •" il^i^iiil mml\. ^ iÂMm m â mÁfA ,ãmmWm imJli^illPi mK>v.!¦ 11 OÜf^L'' B I^KÜi^Kfl ls>^'^BBBBFB£f vv- - Vièmmmmw-iWmWmmWmmmWmmm BbH I4l b>^

k1 li II I L, mMfw ? ^llag BB-..r^^Kf-l^l Ir,..¦¦¦ '^í-WII l^lill Ppsí1 ÍTl B-^ < ' JpW 1 I ' ' 19II Bl f'" ^!fÍBl'"lll I •'-kilíll; EBMbI I - !^^lBaBBBBBÍ:: ^M.1§§•'• nj me-. \-I\\ 19 li ^'i^wv - ík^BÍ-'"¦'''''-••'•¦»¦•''- -r':''JKlH 1 .^^1'.':\';lí* :-'} l'--''IIIÍm-JI^Ki l^^^B:ni l'if''ji R1''1 ¦'*'H II Bs^pm

^BÍ«^^SffiwS™íl'tr'*í'''fnii i ÍÜ i I i.i.i .. ™» ^ .. mmmimÊmtmm ¦ ^_'\KS ' ' BlBl^ " {\ 1 '-^B^BlL* V^/rftf'^''

\^fÍ_L' 'mMW^- ' 1 fiMl»MfBBWBI

——^--—— ' ' IB^jl^^BipHPP*1^ hBBIPNIÉ rL,i ;- ' ' I^Hi *'*•¦ 'ffim - ^^ f ir \r<* m.wrm\ * ^1111 iil»»c m

*¦ *f *í ^i1Bm& "* -t\t^ *•"•' uí bb^esHBK¦ -_t________\ ¦ *u"-':'V":B5^ü&B/¦ ^. ^^Bk' ' -> BJk'^I^B^lK^ffllBílwlBnl' V "HíBéí 7y3w^P^'^^K^#'w^^nl'¦'¦ -W^Bw^r^iBHKu^ ,'^^ -1 '¦¦ •'¦¦':";'-- BM«1^M''-:,''''r-'"'^ " £¦¦> IIhkSsB^^s. :":¦'•' :''':':/:/'-':^Hl':'-':'::'v';-fl^^^BsM^*«^^Bl^^B^ faj !j»Si i^GBffi^^S^^R»lÍS ^^m^k m% Vm e'*';í'1 ^fck _^Ê_^r V'i*-'W^wÊl ¦ ¦ *'<. WSs % ______ y___wt__wflwM

l-'- «____*#*.•$''""'''';*^~°\* JÊ M'.-- ^_\\ «Êféiitm tffTBi '•¦¦ '"Ih^h -'':".'•¦.A-^^S^Ir ',l,i~.JJ .'" Tjjlnr ^^flff^^nriT»

B. fl mw IB.'B vWmH'- aUUw x ¦••--^^- ¦ VC _»¦?fl BkI Bk lB^V'> ¦¦.',ll llB'-''"'''',''i''A' ¦É|!'íML\'''t¥&ií,'*3

$$*& mwM H^ftv '.'¦*¦' flU fllwL ¦ ¦'¦' -'¦'¦'''^í^lu^l Hr "-ffHi ^1 "-:^iíítv HMB >> í^ *'

\*^B&wSffikHBr ¦^fltf^BuMflK'jH^K ¦ ' r -'¦ >>» '^-iH^t^í^

i*f^Jfll ^Hktj mmAÈiBmmAmTM m*^s'J flfl HHBflV -'¦ IlAí^.i*» - li V '.I flT BKflflr.flfli BBflflBLS^WgHLjflgBjraril^flfl "^íw4,fi«.1fll A*. .->BlBBit'''-vWflfll flflflflflB^^^^^^^^^^^BKS-—-- —— flBflBJ Mr^Dl flflL-á W ' flfl 1 A\ <f\ V & flfl flkfl^iv flflV *fl& -s\m«^!flV?SflfljEfl»nPtafllfll

HBflMflflr^lff IB ^1M'Ii 'IkTlIlSffN^SrÇ^WwSuJ ¦ -m mmSMa:mVr flflr' l^i-^v^lSnfllK^WVflfflHfllMAiNflk '*¦ :"'"?Êâ»8K^I

.. i-' í wifMÍaHÉSÍW ^*, ¦- H Pi^lwtiK^^pM:!1 fl^fl^fl:v^m^Sn»wB^F^i^»^BKífl^Kll'flBJw . ,_ „ -¦.......—,<.. - .1 .. —'^tímií^immmkmmmmmrni IflMflflWflin ÍT flflflRB Ifií ' >¦ ¦ HTwAl' L lli T V Jl ¦ í' • .V ^flflk > ¦ ¦( VMS) áiWF I_^_±i__^_m Iei HnBhK/s; i' !}«}?• flfl' *i '¦ ¦- p Ir r'A iHiViMWFBt \ ~ ¦^m\____. ^^'tSkm?» - I-KeÜTN |^

'^^^Mfltt^ II *''';:'" ^'¦¦piHi''''|\f j| **^ã'í p ¦ ?Jk,^*í.' •'-^ I

¦:-l 1::'- ¦ flflfl^ J?fl^pfwills flflMflwiSBSsaBtP^uJ!» «B^Wb!:*. fl^flj^áw^Mffifcr»flMí,«!sl>^^ffia¦1 HbHT;.Im99 ¦ ¦¦ .«> ,. «17, m . mf SMlikrv Mk. * ¦ v 1 W ^lH^«Hbi - ^Bli n ini» Jk' anilB| tflrflÉiwflVfll I Ul '• flfl. X\ m\ i flflflaflB^^fc^: ¦^Pr*HflW *i.l ' ^uflF^flflQ^K^Bafl^flflr^lo^flWPlvl'li- HWmI .3... f .Jm • ¦ A\mb ¦ flflK Jrjàmji~oP»3fc^^_! ¦ -. ^SÍ^M ¦UE^Hl KP*i«mSl

¦nu^B II ¦ Tàir TB: 1 IjflUk\f^lii' \ ji^^^^flflÈbil.^'! 9!^ ^fl^k'wjlpnlBB || -'¦'" fl\. fl\. ¦ IIKUl ^Iwf tô* ^^^^^S^M%________sMWI^r^'* ^flfcS*jH

II lflB^^fe^^Í^?^m^lBBi JjÍu^W^' ' \ •'''' *¥Êp^ ViWKK^ li|v'.'í Mflfl:>r!lflk^'wflr fl^fl^^y^flr ^mi 1 ¦^^'^Í^^;i3v IP^Mflrflfl^F^nl

flfll Sm HflV. ' "^BjJ|_____

II' JQSw fl b -Mm '5&ÊJ^^\$**mm flfl M¦ mWm mAW-WÊk wF:. i —m^>l;' ¦>¦ ,¦»» MW±i-tJ^^WW?im]mBm_AY.ie__WiáMW-iMr-*è • í>v4£M mW'-wtx3m k5im mwS*m m__m mmmáWSm ' • ¦ ¦ iv hi-w>¦ Hnni^MB^BiB^'uP^H«yH- - ^m____WAmw_fm\ ¦»* ¦»' fl^flHI^^^^^-fll Bw»*^ ftflnfl^flt ¦^^p***'flBflBt - "^jflj-.'-* flJB BB^^f^Bfl*ÃÍ;f?*?flflJ »*,flfl\' 1 ¦___\\W_\___\\\_\r:ÍMr-Am_\\\\__n~ ¦ Abmw - (^"^flfl^Bs fll aflT fll flfl

Bp*<- ' flfll Sp?'^ flV^Hflfl ' AMmmr^-M\wm\ \m\, «. ' <\fr ¦¦ flflhfl^flVX ^^Lm^^AmW^Ammmmw' áff?fl?*''' 'Ww^

MmrsBmm ^flflflPflfl" fl^^^MMfflBIl^.^fll IgflBflBK^CTSJBwQS "¦•flfl^>iiflHl'x' '¦¦i^*[jiiÉfll 1^ Amwmwhw* ¦ IflH HfliV '"^^l>**íb3^SHI Hfl^^^ífl^^^^fll HB^' IJMBflflMBB flBBBSaBf ^flflflr<L>- BJN>''áfirf Sa HJfli -mk\mw^Am\Y »fl B\-'""íÉS^fl H^ • -*fl!H^- *• \ wff M\ 1SPMVM&9kwIPIIk. " -^B Wâ - mwmm-:jÊkwÊ^AmwMto*JM^m_____. \*i__\ m"\\„ i^mmW' m'tSàWi>iM\mtítr<MV*i-miÂl\'' ¦ P*iw»' ¦ B^í w«;i P' 1 1 sft^mr. Ammr.yisftm uv r. *m___W^^____m"i?i' i J Mi Vra?Hfl P<tt^B9BnlFi."-•;¦. '.'.. ^B B*^•*|í ^^ PwlI^^^V^fl^rfí^^Hl Iflk

"* -mWr^^-si^r-1 ^mJ^d: ' ¦fvfl^tl

Èm^I K*^^'*^,r Tífflfei^k-' k ' l*'ÍÍfll ^^" «ÍSí'fl^^ iflflr jfl^wflBBlBv i B?JpA?Ba |yfly{|r:,i''B^^S:!''V:'; '¦'¦ .^H ^^ ^ *• Cl^al SSfc^í sv- I^^Mfl¥iHflMBflR^l*^ ^ ¦ - :- ^'^ fl^V , flflBQ^K '^tt '¦' >'.Vv';'-v''^ rá^S^lfll E^iÍKiffl flaT-Ki¦S"'Cs.'..v ___\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\_\\_W ' ¦ MÍ_________m _____ __\__r ¦wle»-"' XV ••;•'''"-—<LSLJ^BF/f!3B ¦P»«__ífl'a» «r m 6M^AKmMKMr-^-mMmI^IH •;' OnnWiPi

"' áH Itti líffl li. 'fl] H> fl, ¦"'T^^'''''*-í"^',>^flflP5tf'flHfl53Bl HiiEdM&r *'fluWfll l'w :

KÚJKu^'. ¦ .^Iflfl Hk^h^^I Sbe H I

* -BjflL. 1^1 ' >J <^^U^^. H^r* »^fl^^S^'^& flfl^^flflBWy^fl^BB^^" ^v* ¦flHfl JwáWar _mj_m \\\\\\__\f _\\\\\\\ _ 1

. : WlwB^Jgnifei^ruflBl BMP;'^vaiBBl "^'íí^^S^SSgJWK^^JByt'^ • 3 . Hk^f^/^flK^IflVT^íflSwiiiâMlfln^V' J0-' ¦ -iâ. ¦ * ••?^ sMi . _^^-2Smt^~^Êúmm\ mm\mti' R & IBflBBBHua>a*«HS^ ¦-' j us flküfliflj^i ^^'^B^-^MBÉ » ¦ f? >>^1 fl |3

— Meeting sobre a quês-tão do Acre, realizado naterça-feira passada, no largode São Francisco de Paula.

— Anacleto Luiz Gon-zaga, o infeliz trabalhador quefoi assassinado na terça-feiraultima, na praia de S. Chris-tovào, por Galdino de tal.

Esse facto passou-se ás 7horas da noite no local acimamencionado e somente ás 111{2é que a victima foi collocada,com vida ainda, no carro daAssistência Policial com des-tino ao Hospital da Misericor-dia onde chegou morto.

0 assassino nâo foi presoainda.

— Joaquim VictorinoGomes, vulgo Joaquim Carro-ceiro, assassinado ha quarta-feira, 30 do passado, na estação ,do Riachuelo, pelo sargento jManuel Quirino Ovidio que seacha foragido.

— Croquis dos prédiosns. 54 e 56 da rua Uruguayana,que desabaram no dia 28 deabril findo, ás 5 1/2 da manhã.

Devido á hora em que sedeu este desastre é que ellenão tomou as mais horríveisproporções, pelo local em quese deu.

RAOUL DE NAYERY

*".¦¦..

* í-

(80)

OS ÍDOLOSXIV

AS BARRICADAS DA MORTE

Para a cadeia.Elle! meu filho! para a cadeia!

__ Não é sem razão, deveis concordar, apezarde vossa bondade e paciência.

Porquanto tempo?Quanto a isso, é da competência dos juizes.Penso, porém, que o encerrarão na peniten-

João," disse a pobre mulher, désfallecendosobre uma cadeira.—João tu me mataste!

>4 ^Üuando Mathurina voltou a si, desapparecera asinistra visão: mas, pareceu-lhe que ouvia aindao barulho das espadas, dos soldados e das algemasde seu filho.'

XVAS BARRICADAS DA MORTE

Oue vivas recordações nâo tinha João dessanoite! Foi o primeiro passo nesse caminho decrimes, de processos, de castigos que depois se-guiu sempre. Não pensou, prematuro bandido dequinze annos, que a lei, castigando-o, ainda lhedeixava o meio de tornar-se homem honrado; naocuidou um instante em resgatar, por meio do ar-rependimento, as faltas de sua mocidade. Desdeessa hora votou ódio de morte â sociedade queelle acabara de ultrajar, e jurou lutar incessante-mente contra as suas leis.

Com o tempo foi ter a uma casa de correcçno.Disseram-lhe um dia que sua mãe morrera.Estremeceu intimamente; por máo que fosse,

causou-lhe a noticia cruel angustia. Seus cama-radas, porém, dissiparam em breve a impressãode saudades que poderia actuar sobre elle de ma-neira salutar. Contaram-lhe tantas peças pregadasá autoridade, enumeraram tantos projectos para]o futuio, que J.oão Machú não viu mais diante ae

' si senão um prazo scintillante, o do termo de suaprisão.

Chegou o prazo 1 tornou a achar-se livre. Al-guns vinténs tiniam-lhe nas algibeiras. Sabia umofficio e podia ganhar a vida; mas a preguiça pa-recia-lhe preferível ao trabalho, e, além disso»emquanto elle tivesse dinheiro, escusado era cogitar em ganhal-o. in ,. ," ,(Continua.)

Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturai,.'¦ ¦,. ' , <

¦-.';-¦¦¦¦¦¦:¦ '

¦ '•.' ¦

Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILRedaotorrgerante, Dr. QANDIDO MENDES -- Redaotor-chefo, Dr, FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Dlreotór-technloo, GASPAR DE SOUZA

Anão III—N. io3 DOMINGO, 4 DE MAIO Humcro : 3oo r&is+flfl&!XM&V

OS IMMORTAES" ©A REVISTA"(DR BERNARDINO DE CAMPOS)

Q/tTc/q t/oK/VAL *>ó/$4A J/t' ^aW '

O felizardo de S. Paulo<«?.• ¦ ¦ :¦¦¦:;¦&,

V '

REVISTA DA SEMANA — Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

tu,' '

RECREAÇÕES

As soluções dos problemas do nosso numeropassado são as seguintes :

Da charada cm metagramma, Macucú, Macujé, Ma-cube, Macuná\ da charada em losango,

ai g a

icaroa g a r i c oárida

oca; c do logo-

gripho por lettras, Silvano.Zica, Bigodinho, Mosa, Glorinha, Major Zinho, E.

Lima, Francisco Telles, Caiiota Morena', Carmelita eBôer solveram todos os três problemas; Clio, HeitorLima, Oiram e Gondoleiro os dous primeiros; Aymorée Dr. Zinho os primeiro e ultimo; Nhazinha, Adylo,Züt,, Pascacio, Carmen, Pititi, Araken e D. Ravib osdous últimos.

Para hoje apresentamos:charada néo-bisada( C. Leal)

{A' gentil collega Nhazinha)2 —3 —E' tecido que se usa nesta cidade.

/.. CHARADA TELEGRAPIIIGA (Nhazinha)(Ao Carmen Santa)

—Insccto tem enthusiasmo artístico?charada casal {Bacharel)

—Masculino: serpente; feminino: cidade.

¦

'.^V4v;.:''.'.'!¦'¦'¦'¦¦ ''¦ . ¦ - ¦¦"¦'"¦' ¦'.¦' ; -*.';'^.:,-;v^''-':'¦¦'¦¦ ;':' ¦.¦.¦,'"'¦

'."¦¦¦ ' '''

' *'']'', '¦'¦¦'*¦ ¦' '.'"'¦'¦¦¦'.:".''.',' :

¦¦¦.¦• :-.tí.'. . S(i:'¦

¦ ¦¦¦¦-"":'"'¦'

*v*\y\y\yx» *.

TORNIQUETESOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 87

Aqucllc que os tem doentes,PROBLEMA N. 88

Qual o homem que nada. perdoa?

:MEfv ¦¦:

i ¦ ¦

CORRESPONDÊNCIA

, tupy c Adylo. — Recebemos.A reli imedes Júnior.

XADREZPROBLEMA N. 127— Eugênio Pinto (Rio)

Pretas (9)'"- jÉlftH&flj H

wffiy/t.

Brancas (12) —Mate em 2 lances

PROBLEMA N. 131Dr. Tolosa Carreras (Madrid)

Pretas (10)

wÊ yii JH & wÊIBrancas (7j Mate em 3 lances.

\^/\/v-wa.»

Reproduzimos hoje o problema n. 127, de EugênioPinto, devidamente corrigido, visto a primeira versãoapresentar dupla solução que escapou ao nosso exame.

solução do problema n. 125 (Dr. A. Pires.)1-B2B, T 3B-2-D4D x etc.1- T 6 B x-2- R x T x. desc. etc.1 B 7 R x-2— Rx B x. desc etc.1— Outra —2—R 3 R x. desc. etc.

solução do problema n. 126 (Nemo.e Feigl.)1-P4C, CxP-2- B 3 CD etc.1- B x P 4 C-2-T 4 R x. duplo etc.1- C2B ou P 7 D-2-Px B etc.1 Bx P 2Cououtra — 2—T5Bx.dup.etc.

Resolvidos pelos srs: Silvano, Theo, Dr. C. L, Jo-femo, K. R, Mlle. B. E, Alipio de Oliveira, Roberts,Caissano, Salvio e Dr. B. C. R (Palmyra).

Partida n. 42 — Gambilo de EvansBrancas (Tchigorin) Pretas (Pillsburv.)

P 4 P 4 RC 3 B C3BDB 4 B 4 BP 4 C B x P CP 3 B 4 B

Roque P 3 D7-P4D B3C

P x P X PD x C X D

10 C x B 3 R !11 C 2 C 2 R12 B 3 P 3 B R13 C 3 C 3 C14 T D 1 R 2 B15 B 5 T R 1 R !16 P 4 B P 3 B D17' B x C x BÍ8 C 3 T D 1 D19 C D 1 T 2 D20 P 5 B 2 B21 P 3 C 4 R22 C x C x. B x C .23 C 3 P 4 C R24 T R 1 T R 1 D25 T x T x T26 P 3 T B 2 B27 R 1 p 4 C28 B 4 P 4 T R29 R 2 C T 6 D30 T 1 G 5 D31 T 3 T x T32 B x C x C33 P x P 4 T !

É ;34 R 3 R 3 R35 R 3 P 5 C R36 P x P X P37 R 3 P 5 T38 P x P X P39 B 4 C (fraquissimo.) B 4 R40 B 3 B 8 T41 B 1 P 4 B42 B 3 R 4 R43 P x R X P44 R 3 R 4 R45 P 4 B x. R 4 D ! (decisivo)46 P 5 B 4 R47 R 2 R 5 R48 Abandonam. ——

correspondênciaVedo— Ficamos agradecidos pelos amáveis conceitos

emittidos em sua carta de 24 do passado, asseguran-do-lhe que em qualquer tempo esta secção acolherácom muito prazer a correspondência de tão clistinctoamador..

Eug. Pinto— Veja o que referimos cm carta enviadapelo correio.

Zozoé c A', fí.— Vale a pena trab alhar novamentecom o problema n° 127, agora certo; é uma composiçãomuito artística, comquanto seja muito fácil o lanceinicial.

Caissano— Não ha aqui no mercado o livro a que osenhor se refere. Aconselhamos-lhc a que o encom-mende da Europa por intermédio de qualquer livraria.

Toda a correspondência deve ser dirigida para a•'edacção do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Diasn. 54, «Secção de Xadrez».

Hcibas.

LOTERIA ESPERANÇA IIEXTRACÇOES DIÁRIAS EM ARACAJU*, ás 3 horas

EM 3 DE MAIO20:000^000

Por 1$500 em décimos de 150 rs.

iEM 13 DE MAIO

X20:OOOSOOO^Por 1$400, em décimos ne 140 rs.

Chama-se a attenção para os planos da loteriaEsperança cujos prêmios são integraes.

Os bilhetes acham-se á venda em Iodas as loca li da-des do Brasil, caixa do correio n. 1.052.—O lhesoureiro.Augusto da Rocha Monteiro Gaito.

mmaeatmama

PHOTOGRAPHIAGrande sortimento de material photo

graphico, recebido directamente; machi- inas, chapas, papeis, produetos chimicos, ietc., etc.

Acaba de sahir do prelo a nova edi-ção do catalogo, contendo as formulasusadas pelos principaes photographòs eamadores desta Capital c da Europa. ?

—«DISTRIBUIÇÃO GRATUITA»-

52 l\aa GopçalCes Dias 52SOBRADO

Çví-Í

ESPECÍFICOS- DO -,

DR. HUMPHREYSQue toda a família deve terem casa uma botica de reme-dios é uma verdade que não precisa de demonstração Ha

poucas famílias cujos meios permittem-lhes mandar' vir ummedico ou mesmo comprar um remédio na pharmacia paratodo e qualquer incommodo de saúde. Sempre haverá doençase em grande numero de famílias as ha muitas vezes, e todosdevem trabalhar para que sejam reduzidas ás mais ligeirasCom uma botica dos específicos do dr. Humphreys e o livro de'ínstrucções está se preparado para as emergências e,náò sópode-se alhviar, senão curar nove décimos dos casos que seencontram. Se uma criança estiver criando os dentes, poder-se-a dar-lhe alhvio; se tiver dor de dentes, de cabeça ésoui-nencia ou sarampo, poder-se-á cural-a; se acordar á noitecom inflammação de garganta, poder-se-á dar-lhe o especificopróprio e ficará curada ; se estiver constipada e ameaçada depneumonia, dá-se-lhe o especifico apropriado, e afasta-se operigo. Tratando-se assim toda a doença logo oue nascervence-se antes de tornar-se perigosa. • '

O Resultado é que a saúde des membros da família ficacada vez mais estável e robusta. Soffrerâo menos de doençastornar-se-ao mais iortes, estarão menos sujeitos á tísica, na-ralysia, chagas produzidas por febres, males das cadeiras edas costas, as escroíulas ao cancro, e ás demais doenças quematam ou tornam a vida pesada. Dando-se estes remédiosespecíficos nos primeiros annos da vida, elles destruirão osgermens dessas doenças e por isso estas raras vezes annare-cerao depois. Assim conserva-se a saúde e prolonga-se a vidaCada botica dos remédios vae acompanhada de um manuaide ínstrucções contendo descripções das doenças e Ínstrucçõessobre a comida, o regimen e o modo de tomar os remédios.O dr. Hu.mphr.bys o também o autor de ura livro maior OMENion, cheio de iniormações sobre a vida, a saúde, as 'do-

enças, e os modos de conservar e restabelecer a saúde.Quem ler ou estudar estes livros tornar-se-á qualificado paraconservar sua própria saúde e a da sua família!

Dhecções com cadà^vidro em cinco línguastti^ucz, inglcz, allcinão, hcspanhol c iíancez.

por-

NS.1 CURA Febres, congestões

e inflammações.Febres é moléstias

causadas por lom-

NS.

3

10

11

12

13

14

15

16

brigas.Colica, choro e in-

somnia das crian-ças, dentição.

DiARiuiEA,em crian-ças e adultos.

Dyse.nteiua, colicasevero c colica bi-liosa.

Ciioleua, choleraniorbuse vômitos.

Tosse, resIViudos ebronchites.

Dou de dente, doresnevrálgicas c ne-vralgia.

Dòu de cabeça, dôrnervosa de cabeçae vertigem'.

DYSPEPSiA,indigestãoe estômago lraco.

MenstruaçAo escas-sa ou suppressa.

Leucorriiea, oumenstruação pro-funda.

Croup, tusse rouca,respiração difíicul-tosa e laryngite,

Herpes, erupções cerysipelas.

RlIEUMATlSMO, OU (10-res rheumaticas.

Febre paludosa, in-termitten te,sezõesou maleitas.

IIemorruoidas, sim-pies ouIas, internasexternas.

OlMITIIALMIA, Olhosfracos on inflam-mados.

sangren-ou

19 CURA Catarrho, inlluenzae defluxo.

Coqueluche ou tos-se convulsiva . etosse espasmo-dica.

Astiima, respirar dif-íicil c opprimido.

SuppubaçAo dos ou-vidos 6 dôr de ou-vidos.

EscitoTOLA, incha-ções c ulceras.

Debilidade geral,iVaqueza physicac cansaço.IIYD r o pe si a, ac-

nimulações fluí-das.

Enjôo de mar, nau-sea c vômitos.

Moléstias dos rins,pedras e cálculosrenaes.

Debilidade nervosae fraqueza vital.

Doenças da bocea eaphta.

Incontinencia daourina, ourinar nacama.

MenstruaçAo dolo-rosa e prurido.Moléstias do cora-ção e palpitações.

Epilepsia, baile deS. Yiió:

Mal da garganta eulccraç/üò du gar-

20

21

22

23

21

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35ganta.

//

" Congestões chroni-cas, dôr de cabe-

18 » Ophtiiai mia nlhnc *n t ^e'11 La giuppe c consti-pações durante o

Consistindo de glóbulos agradáveis em frascos"próprios parao bolso do collctcBOTICAS DK FAMÍLIA

DohhadcSadn0MpÍíS?}'firíí Pi?ta' c,onlendo 36 específicos acom-pa n lia dos do Mentor rio dr. Humphrevs (550 pàffihasi.\ò — Caixa de nogueira com 36 frascos de iimíi rinrn rnn-tendo os 35 específicos e o Mentor do dr. Huiíphn.ys? C 'éV venda nas drogarias e pharmacias

novo>ll!1so^í,í:i1Il,mphre1'.s' rel)lc'0 llc conselhos Úteis ao

DE LA BALZE & G.Caixa do Correio 1.002 72 RUA S. PliPIW 72

RIO DE JANEIRO

i

•ir*.

REVISTA DA SEMANA — Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

w St St S% Si Si St Si fli

tf

tf

tf

tf

CONDIÇOfS DE ASSIGNATURASDO

JORML DO BRASIL e da REVISTA DA SEMANA {« JORNAL DO BRASIL »

Unia edição, da manhã ou da tarde, separada-mente:Por anno . . . . . ¦ . ... . . . . . 30$000Por semestre . 16$D0O

Duas edições, da manhã e da tarde, conjuncta-mente:Por anno 56JÜ00OPor semestre . 280000Por trimestre .' . ....... . . . 15$000

«REVISTA DA SEMANA»

m

Por anno (remessa com porte simples). . . 18$000Por anno (remessa registrada). ...... 28$000Por semestre (remessa com porte simples). lOgOOOPor semestre (remessa registrada) .... 15g000 '

Os assignantes das duas edições do Jornal doBrasil receberão grátis, como prêmio, a Revista daSemana. O assignante de uma só edição do Jornaldo Brasil receberá como prêmio o Annuario Illustrado

.do Jornal do Brasil.

?

—*/vo1

JEZLERE' o fabricante de charutos mais antigo

e mais acreditado da Bahia. Emprega paraa confecção de seus charutos —fumo velhode safras anteriores — Experimentem asmarcas: CONCÓRDIA, IRMÃS, BENJAMIM,VICTORIA, CREME e AROMATIGOS.

A' venda em todas as charutariasE NO

DEPOSITO DOS AGENTES

BQÍfcEL&G. .,.62 Rua da Quitanda 62

II Si St St St St St St fl—'VO

f£«1 DENTES ARTIFICIA

A. F. de Sá Rego

hò'tf

tf

tf

C^ vsQ SSp

VI

ESPECIALISTA

1 RUA GONÇALVES DIAS 1 g¦

¦.¦' ' -)E(- ..

'

Í\í PRAIA DE BOTAFOGO 212

%JLãã

s^*> r^

Sociedade de seguros mútuos sobrea vida, terrestres e marítimos

EMITTE APÓLICESde seguro de vida com rèsgãlê cm dinheiro

mediante sorteio anhu.il emvida do segurado, desde o primeiro anno

de seguro.Seguros realizados 85.000:000*000

Pedir prospectos naSEDE SOCIAL A

7 RUA DA CANDELÁRIA 7

üs melhores com puro fumo

BAHIA,rccommcndam-sc aos /bons fumantes.

A' venda

em todas as boas

CHARUTARIASAGENTE:

y Manuel GLZ. Maia

ma8

I»LYCETOL GRANÜLADO EFFERVESCENTE'

Preparado pelos pharmaeeiiticosCARY^LHO, GIFFOHI % Ú.

O Lycetol (tartrato, de dimclhyl piporázina) é omais poderoso dissolvente do ácido uricn. e, sob alorma agradável e elegante de (/ranulado e/fervesceiile,corresponde ás seguintes .INDICAÇÕFS:

Dialhcsc urica, areias, cálculos Itiliares e vesicacs,inflammações dos rins e da bexiga; rbenmalismo, gota,dennatoses inflanimatorias, arlcrio-sclcrose, eólicas,nephriticas, etc, etc.

MODO DE USAR:Toma-se pela manhã, ao meio-dia e á noile,nadose

ao conteúdo de uma a duas medidas (das que acompa-nham o frasco) de uma vez, dissolvido em agita simplesou em outro liquido, ou então ás refeições, segundo arecommendação do medico. (Vide a Bulla).

t Pharmacia e Drogaria deCarvalho, Giffoni & C.

8 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 8KIO DE MINEIRO

mm; mWm

BATERIAS ELECTRO GALVA1CASSYSTEMA KNEESE

Privilégios ns. 3.054, 3.054te 3.452 c 3.502Curam iodas as moléstias do systema ner-

voso, do sangue, tecidos e õrgâos

MmwÊÊmmmmsm MB| mW-xJTMmS BT iffl3Ítül BI' iBBfJÜ K "¦K . ^B^mYrfli BI BBWàSJyJmm mw~-iMmmr%M\ WASêM Bi TBSmmWK BI

BnmHa hHH V £b&T ' idÉBBi beVb^bbH^bI H ^flrWWWí^B

B mf ' - ¦¦ M] ÜBM ¦ Í^^^Sf *',TJ'¦ JBg^-*v-^^^ff3S*^?l -'^ígHB*w.!2«^*BjP"*^p vkWm/y/ MB^55s5!;--"i*^B I ?a 4jM\MMmW MW * aMa * íftSS

HBh Knii^il I ? - cp**C?BiKmI liHill I i1'^0?*»!BRbw^^^

^^^w bk y j IITLI i tB BM üf Jaí^^S

¦^Pí^^^ "fi^mW-' ¦:~'f'?VmWmm\tfVlm?i PLi^^^JMBramljlryifiP^"'' *^' *JBBk^ • ^'.B ^^¦K-^M BB^^B&ÍB^^BbT Kywifa^ ^ffWJBjc^n

B^y*«K^HBJBBkt*^ . - .¦ j__,íír

Usam-se cm palmilhas» Ijraceletcs, cintos, pul-seiras, fundas supnositorios, etc.

Para Indicoções e informações minuciosas, no Estabelr-ci-mento Electro-Galvanico, onde se encontra o medico electro-chta Dr Álvaro de Lacerda, ex-interno da clinica cleclrotherapicado Dr. Gauller c Sarai, cm Paris.

tTTENCAÒ — 0< Srs. doentes desta capital ou do interiurtôm cohsultís irrails. verbacs.òii por csçrlplq, c follictosconlendd as moléstias, o modo de applicar as baterias, allesla-dos irrefutáveis de curas, pareceres de proOssionacs, et<r.

EST.4BELECIME\T0 EÜCTRO-fiAlVASICOíoo RUA DO OUVIDOR lOO,

1» ANDAR

* ii Bi 0$ it

fi

«|

AOS DOENTES DO PEITO, ,Xarope Peitoral IBalsmíco [í

DEREBElLO&GRANJO oApproüado pela exma. Junta de Hygiene *

Este xarope, já bastante conbccido e preconisadopela illustrada classe medica e pelo publico, é de«&^) uma efflcacia incontestável no tratamento dás

fc*K4 affecções do apparelho respiratório, curandoIJ radicalmente e em pouco tempo as brenchitese fazendo desaçparecer as tosses, por mais 'rebeldes qpe sejam, eliminando, os catharros 9e combatendo os males da garganta, etc. f

Por mais grave que seja to estado dosdoentes, este excellente preparado opera semprede um modo maravilhoso, como dizem os.própriosdoentes nos seus innumeros attcslados.

V

V.1 Vende-se á rua Primeiro de Março n. iO B

Esquina da rua S. Pedro, (pharmacia GEANJO)

CAPITxlL FEDERALéi

E' o quo te digo;dou preferencia acomprar, roupas na,casa .'Mendonça, ruaGonçalves Dias n. 8,porque lá sou bemservido c por preçorazoável.

—¦ Mas quanto tecustou esse terno?Este mandei-ofazer por 100$000, equando quero umtemo dos mais ba-ratos compro dosque existem feitos,desde 35$000, valem50$000. E para casae collegio gastoscostumes de brim,desde o preço de

¦-#l((w - 12$000 até -20J00O, e•^ outras roupas queelle lá tem ; muito boas e barato.— Pois vou dizer a papac para se afre-

guezar nessa casa.

/j 'mlMmmWLBkBTBh a« jS [Tl| UKfSm T^--' -æL VJn. i^^ À\w r™\_ * ItEJfSib %mM K^l /^ k& I m VHb tf "^SE Si

; I ?| 11 fâ,r Ê 1 1 W 1

¦ ]¦

URflASENHORAofíerof.c-sc n indicar praíui In monte n Iodosos que soflVom de dcbilidíule gei-al, ncui-ns-thenia, ]prosta(j?lo, vertigens, anemia, paljíi-tações, enfermidades nervosas e atônicas, umremédio maravilhoso, que uma casmdidade*lhe fez conhecer. Cuidada pessoalmente,assimcomo numerosos enfermos, depois de usarinutilmente todos os medicamentos preconi-sados, hoje óm reconhecimento eterno o comodever de consciência fez esta indicação, cujopropósito, puramente humanitário, é a con-seqüência cie um voto. Escrevam a ElisaC. de S., rua Aqueducto n. 98, Rio de Ja-neiro ; incluam os sellos.

LOTERIAS DA CANDELÁRIA ílEm beneficio do Recolhimento de N. S. da Piedade

Sob a immediataresponsabilidade da mesma Irmandade, decretos

municipaes ns. 543, 7 de maiode 1898 e 779, de 3 de novembro de 1900

88 RUA DOS OURIVES 88 iPJttiMtO MAIOK "

20:000^000Só jogam 5.000 bilhetes a 10S000, divididos

em décimos de 1S00O f\Acceitnm-se pedidos de nutncrns certos para tndtt* v

as loterias. Os pedidos <\w interior d**vem vir acumpa- ). nliados do respectivo sello. As éacómtnendoj sío res- t

,J peitadas ôté á véspera do dia da extracção,As vendas verificam-se até uma hora antes da

extracção.

Aeeiicia geral: S 8 RGA DOS 01'RIVES SSO agente geral, JOSÉ JOAQLUI DO It OS Vil IO

¦>i

¦¦¦¦.¦¦':¦ .. r-í

....

¦ ¦¦

. ." ¦

¦

.; -

!\ ';-¦

" ¦

: -."¦

B

;¦' f; ' '¦ ' •'•";

$£¦•.•;'.¦,' &

v"' :'j:',:.:L"V -. •f .- -,• . •

wh'y.'¦¦'¦*¦''.'^ .'¦'.Kl'";.' ¦» ¦ ¦ '¦,*'!.

' :

"•

%:" / •• „''•¦"

'.*>

¦ ,-v., ;:¦¦•.;¦.¦

:?'.".:'' ¦;¦-. \}i.' .>*'¦ : , ; .. > ' *VJ^¦:'.",¦''*•'¦' ' "</.'^J''-V?'¦¦'-*--'7',

EEVISTÂ DA SEMAMA - Edição semanal iUustrada do JORNAL .00 BRASIL

COMPANHIADE

¦ '1

?; -.^

Loterias Nâsío&âgi do ISHftK: CAPITAI FEDKRAJU

RUA IÍOVA DO OÜTIDQR 92 e 92ÁCalx^ do Correio ü. 41

. J Çndêreço teiographico — LOTERIAS

LOTERIAS DA CAPITAL FEDERALEXTRACCÕES A ROA S. ktt I. 29

gw^egtfvrfNj-

LOTERIA DÀ CAPITALEXTRÀCCÃO

Sabbado 10 dé maio próximo

Iuí i/w " -¦¦

si',." •

É: . " ' ; : ¦'';"•

'':;¦.¦ ? ," ' ¦ ¦'' '

'¦:.,

AS 3 HORAS DA TARDE:PÍ.-'75--rÍf»:. liv

Inteiros 15$O00~- Vigésimos 750 "réis^m/gtommj —¦*w*M»»%>^Mw'*r,*»1*HJP^tf tw»^»

4 Os bilhetes acham-se á venda nas agencias geraes[{i\StmVm: ^fe,feecco.^^daaCancellasnr2A,enÍereçotelegraphico PEglN, caixa do Correio 946 e Lais ¥e\-loso & C., rua^Npva do Ouvidor n. 10, endereço tele-graphico LUZVEL, caixa do Correio 817, ás quáes sórecebera em pagamento e pagam bilhetes premiadosdas loterias da Capital FeSeral e encárregam-sè dequaesquer pedidos, rogando-se ft motor clareza nasdlreoçoe». ¦Acceltam-se agentes ao Interior a aos Estados, d&u^tio-se vantajosa eommlssfto. »*«•»«»», a»^

\

. -1, ¦'.,¦... ..¦¦ ¦ .-, ..'¦¦•.¦ ¦'.'" ;¦-*¦ "•¦

¦ '''¦''¦ ir. '¦¦«¦"!''•'¦'¥'¦ '

1 ''

I'

fÊ '• mm. 4HÉ&Qk rSimn!» fMNf ^"^ ^ra fui ¦ '

..ai '"'"* w ^hfll EÍ ^BEÉBE' ftUMtttwtf ..-fl TtftSr ff• ** ¦¦' ^S ^ 8« 1

í Eflf ~^B* tf*^ 036800 ft o»**M| J"*^Wi 03l í C|| CO ^HlZslí' na

•S22 11- *—• S 2a ¦'

1: s- w g ri ^1

IA < ¦ I Iâl AlIa o I liimI ^ Sai I

i :'¦}¦; :m

• '•' ?' ' ; / \"'.: ¦ ' \ii

A>

;.~,.;¦¦'.¦¦'¦; %:.r-V*í*

:'.'¦", •.¦''vi; .'•''. ¦'. '¦.¦.''.•'• '¦¦•¦.¦.'!'•'¦ '¦'' -.'-'^'.-'.'' # f'i:-. «te. ':'- '. * 'i

;-*"*'.• 'j'- .*• .•'¦"'¦'•'''¦

0|sdL,

•O sr. n;1 o esteve üos icsf.i>jos .do Tihutoutcs 1N|rn por isso (Jdxo de anVlar seijipro- tic' qumxo caindo ¦

|í<MSto é mnli dcf>lánição, creio que lhe tiraram* um-dent*¦ •¦. ¦.- *

. ¦

:" ?'.¦"'¦-¦ ¦ í

ir'"-' -*¦.'"'*¦ ' i '^.A •

"'¦.. '

¦

¦-

-írrt&rdâ-se este^e/ite/ Um dia acham. qjt/p eu em. apreço...

'!Í^P«5fflEEEEEEEEEfl ' "^"BlBEE^ylKBBBTOI^*- ,

' ' ' ^^SKBESBECEMEEEeI P^iw^í^S»»^ \ "

Eíl *^ / }':;•¦¦¦ tSh HuR\ i

JS^TT

.* / ^^*^^. /Jw'^^ ¦ B * ¦

* "'i //« * ''1

¦EEBEL fr /// '' '¦'¦¦* '"''• ;i •

ecvSeeehB ImHK / '1

w ^^/ao ffo achafn qup pu pnporde\