memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios,...

12
::

Upload: trinhthu

Post on 02-Dec-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

::

Page 2: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

HE VIST A DA SEMANA—Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

©**

mw «*sV

fl /ft w

M ,;K 1-hli 411 j 1 fí 3TIV;-r- ^^1 ;tll # I ^í--. -r~\ . Hl---. « |_ T

I'- H r ' ,:: fl l aU »i lk"í :—

fxi ¦'

•'Í"I *Ti ' "^ *í---1 "Jf1 *&-- ^ "IV

fli.. Jfl ?*'- * .iuJà-.u. i ----- !:- <l- fl-<M *i... Ü.J ^j "í • -n H-- ... Jt-

11

'--- <L-- fllt» hÉ^ l ~-i fliJ .o fllflik

* * ""il . fAl I ¦ í V ámiàm ^ sflJflsl

tó= ^|f(-!SS.^|p:i «Mu ¦•Vk U«,::. , -"i> *ul >üi|, -ai

il OL %X-- • «- ê 1 ,,17 1 —I

<o.... '•fl" }:| 'Hr •-» : r %- -«» v-•¦ Sí ¦** " ir " 't.' "u ~2" +iÍ

mkh.

•> Ai W

\W

yhw

WJ 4» "li

«33>

OoO

OO

Í(50

Oeu

rSf.1

2

•zn

•Í7(7 iT fl "^ ÍtI •5t" M -5

^W-ii flíssir" í üit" " ¦ ::!4ÍW4- .ai - —- <U *i- M }?¦-r fliflá sr T--- ^ . f »

¦*c;pss;::- ffl -h:L (vj -!"t t(t^;;L

* hf # í ¦ 4. rwllmj rxuu L-LU M44-Í I ITíi [TI il U..;..• D-LJ

1

Page 3: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

R E VIST A DA SEMANAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Anno IV -K.' i85 DOMINGO. 29 DE NOVEMBRO Numero : 3oo réis

^¦uW^'V ¦.-jaflH bEíImK^^^IiiíBbI BBflS*>*flMM^aT^Jfl^Bh'EhbM

immmmmm&&wi8i$!mmViBéÊtí^^¦eIi* " 1 il • £^*^iflfllBÉflH kflflnflflfl^Lr^ll

Drama sinistro, em 23 do corrente, na praia doFlamengo.

A casa de commodos do Flamengo

A ALMA DAS MULTIDÕES

TTma multidão, muito contraria-U-mente aos princípios da arithme-lica,nfto é uma totalidade na qual cadaunidade componente se representa porum ser. ,.j j

E' antes, uma personalidade, cujosenthusiasmos, cujos delírios, cujasaberrações e cujos crimes, sfto inex-plicaveis.

Toda a gente se admira de se darsemelhante facto.

Mas reparae, por exemplo, n umamultidão que aguarda a passagem<Tuma cavalgada em pleno carnaval.

Ella espera pacientemente, ao solou á chuva, horas a fio sem ver nemuma só parcella do annunciado cor-tejo.

Mas que importa?Òs que estão nas primeiras filas

vêem o começo da cavalgada, soltamgritos, e logo elles se communicam,«mbora os detraz nfto tenham visto•cousa alguma.

E1 a confiança.Por vezes as multidões sfto ca-

pazes de todas as paciencias; do

mesmo modo, são capazes dos maisirreílectidos actos.

Nos Estados Unidos, prende-se umnegro na rua, imputa-se-lhe um crime,a multidão junta-se. Não o ouve, nftodeixa que se justifique, agarram-n'oe enforcam-n'ò.

E1 a execução summaria, a lei deLynch.

Todos os annos se dào essescasos.

Em 1884, mataram 219, no annopassado 195. E no emtanto,o carrasco,matara legalmente, nos annos emquestfto, 175 no primeiro e 93 no ul-ti mo.

0 abbade Maury, ao ser agarradopela multidão que bradava: Ao can-dieiro! Ao candieiro! exclamou:

— E quando me tiverem enfor-cado, vereis mais claro?

A multidão riu e desistiu do seuprojecto."Aajgliltidáo é, pois, uma massa deelemeffros heterogêneos, desconheci-dos uns dos outros e que se electrisan'uraa rápida scentelha.

Essa incoherencia torna-se cotie-sào, esse ruído torna-se voz e essesmilhares d^omens tornam-se n'umasó fera, sem nome e monstruosa quemarcha para o seu fim com uma anciãirresistível.

A maioria, vem geralmente porsimples curiosidade, mas a febre d'unscommunica-se aos outros e chega-seassim ao delírio.

Por exemplo, muitas vezes, ai-guem apparece para se oppor a umcrime e sem saber como, apanha-se aclamar também contra a victima.

Porque, é necessário convir, quea mullidâo é cruel ou cobarde muitofreqüentemente.

O ciitliusiasmo

Os CrimesComo um monstro e como um

anjo, a multidão commette crimes ougrandes acções.

Que série de exemplos nas revo-luções!

A tomada da Bastilha, foi um ar-rastamento collectivo. A multidão temímpetos de fúria. Parece que a violen-cia nasce n'ella, por suggestão.

E' uma espécie d'auto-suggestãoque nos dias tremendos do passado,a fez assaltar os monumentos comono dia 30 de julho de 1830, em França.

Mas do mesmo modo que um pe-queno numero de homens basta paraarrastara multidão, basta por vezes,um só para a deter.

No 1.° do prairial 1795, os insur-rectos invadiram a sala das sessõesda Convenção para dar a morte aoseu presidente, Boissy d'Anglas. Tra:

como nas salas d'espectaculo,onde ospreponderantes geram os sentimen-tos. O suecesso (1'uma peça, dependepor vezes d'um nada.

Uma palavra mal pronunciada, aintonação falsa d'uma phrase, deter-minam uma queda.

Bepresentava-se um dianoOdéon,uma peça de Dumas, pae.

Tinham sido representados cincoactos com applauso e faltava o epi-logo. Era uma hora e um quarto damanhã.

Levantou-se o panno. A heroinamoribunda supplicava ao seu medicopara lhe dizer o tempo que lhe restavade vida- i

'a * 1N'este momento, um estudante le-

vanta-se e, tirando o relógio, brada:— K uma hora e um quarto;.se á

uma e meia nfto tiver morrido, vàmo^nos embora!

Mas a multidão, é também capazdas mais bellas acções. Quando amaalffuem vae de rastos acclamal-o;quando marcha por um ideal vae decabeça levantada a impol-o.

Ha triumphos que se preparamcom dinheiro.

A multidão deixa-se arrastar, vaeaté o delírio sem saber que d'essa veza scentelha que accendeu esse entnu-siasmo partiu do dinheiro. Ainda hapouco tempo morreu em Paris umhomem que era o organisador obri-eatorio de todas as manifestaçõesd'este "-enero. Chamava-se Hayard eficou celebre á força de fazer celebri-dades, sob a alcunha de imperadordos vendedores ambulantes.

'Sfl^SaBK»' ¦i--^'M:mm\W^^^^^mW^^^y-S'"'' '¦¦"- •i",$aHflWã

tWmmmmW?^^^mWm&m Wm' • v%$13;Wm^M^--^'•?-;"i'*»$£-í'i^íimyímWLmmi^^^fM'¦*¦ *T-WmWSSt M- "¦ v/fli 'Wr.'¦%¦¦• < ¦ -;,•¦• ¦:¦ ¦ '¦-'¦ **mtm^?Qml'Z &..&<g.%Bkfe*-: - iW^flaBfrBTTnWIflBl - i ' - •" «flfllSflflK.^? <¦"*** L~- **àXvl ' -, ::-WmsmmWmWmmsmms^mlmtBmWl^^'^ -m h I ¦ v. ^x^BSEr C'-"'¦' r srMmWÍ m 't Qiüv'"- -^ ." -'¦'

MBWflfll fl;/; ^lf fl M BBt*gCM&M>l"'Yi;' ''^iMtM^i^tàiímm l^àmmSÍr^ *—-^ '" ~'~ ' —^^r

i^a^^^tflflflfl^Bkf flflE_jPlilFT^^^BEiBfl|llift.iilZiÍl!,dB3fl ' i' " wEJmmrnvm \mr'/mm mUr^mVJFmfmWmK^tfffl ¦ ^. immmmmmm\mmV:-v^^'':éÍlS^W&SÊ^ '"™ ^JWlII-'"'''"'" " ' #*

II 177^' '**m\ mTMm9m*mmWt*m*mmtWÊÈmm&^ ¦ ' fl.'fll v^' tfr^ P^f:* ^Éir51 ÉÉ^^k^l.. M.-. i

mmmvB^^-^^L^íÉFjT '¦-' Jmmmmmw ¦ gJ^gJ^^ã^^^^^Er^?**! flfc'dfcjfll^f^^fll 1/>^ia ¦ '^^W^Y'Mmv!&imX££ii-*-X'MWmMW*':'.¦ iaJKa a'*"" i BSfejjSjSflg^^^S , jflVTjffl

^^mm* fj-Xfá^&mmm^ m3*MT! '**Ét^"*^-;Ji^:'':*1*^ 1 li 'F"T'ifâ*i^r$$tmmmnmmWw^k\ W^-,Mm%Mm\ MT:t"&#ti3im m^T-mV^Êmfi if?flffl|flfl|flfliÉfll fiatt^flaCCSSaT^' mw y JMmm * ^ü m* ¦ ^Em mrTMm BHkMlIVH ^^^T!W H^S»HP^H' - -^fll BProtBJ flkifli Bfc», - '¦"'Tâ fllfll'Lfll^^iEM Bt^fll C^^J BtrM m

»*¦•'•'¦•¦ i.fll B>»yTfll S^^fll Bi¦¦fll ¦¦ R» IflfllK;.' fiB Ifl Iwm ¦ m,. JP! H F^H H I¦ ^HBÉt^íi '^^^^^ iffllBfTflWfl^iMii '''-?' '•'

v3

Aspecto do commodo 11. 14 onde se deu a explosfto de dynamite

1 . n^jy^^K^ jüiimflMi flui BrfB fliflaiEl Bbmm BtCifc-lifli;i .• ¦ 11 mmm ü ü Hl

- ' • -fll Bfll lo9i ES2- H fll'¦• L;^^'l IM iiM^KiRii IÍOêSÍ^ ~* -'m mW^jà'^ mmVmmWmmWfês^%ã^ãmm ¦'*àv?~*; -mm fl^y^iwrifll l^^fll Ifll IW&&1 -'^áM ¦wÊWtmV-1- 'BiV flK&fl1flflar-:«í-»fjBSí^t*Nv-ôff] WmW*'r' •¦iflfc* • *.. Ám\

Hr*-flW" * Jí »*l^iflfl IflflVwJlHHv^;vi?l* itíTjKVf 1^*flll Vfi /3ol Mli •'^»flflflflflfllk fllflli:'l'. -'m BiflUy^fwwf Tâl K--•- ^^fflFÀ 1 m¦flk? 'Y^^fll mM Wkíàíãxtmimm] m*?"- ¦ VmmmMmm vT' --iVflH Bi^^flBffJ IfllflK. >""¦ • ffô^K »?í"C*»»flflB¦¦ flP*v Lj4BB flflwAWJ flflF^-f*

* 'rJBflflBVi^^MWI M

t^Mflaii' a - vi^la flMflfl flBflWfl^w^-fl^fls^S ¦¦PGt "kH^9 iK^tiflEaflil Iví iv«tÍ 3tT>HP^flJfl%( A* - '.' VJfl ¦^¦¦tflflH fl^fe^^ll fl^Bfl^fll I^Bflfli ¦HP^kflflH IflflflflUl

¦$mK:<' '' --^Ê WQ %mm Bal E^i

IP^fll Hl IhK^

|H BiV^iÉflQ fl^flaflfl I

¦ l35íÍ •'•'•••'*flJi Bflr^- <SpL,g^^^^^BHfjflM Kí4^iy.vrsy^flM Mfll íarí^^Yi^M^S Br ' ' Lí^mÍ K^^^SÉ&SííSS

BJ^f>jt.-'jtj3ÍBÍ flifll BKBlJ^yT^^v --'^*.!"»;<"K-°y" '» »5 ^!^8^^^í-^iI m^«9 BI Ki^" v^v* v "* ^bp iMi^PIfl?^flfl^»^flBBflBBflMrMBBBBBBflBPy '<-''^>'^' '^ '¦^•'--'*^^

Outro commodo damnitícado pela dynamite

ziam na ponta d'um chuço> a cabeçad'um deportado Ferrand que tinhasido assassinado ao buscar acolhoentre o povo.

Boissy d'Anglas, viu chegar aturba, olhou a cabeça do seu collegae saudou-a com respeito. A sua atti-tude enérgica, salvou-o.

Tem-se notado qüe nfto só a pre-sença de criminosos entre as multi-does, mas também a de pessoas debem que não tenham repugnânciapela morte, apesar da sua honestidade,pôde dar logar a cousas horríveis

Sabe-se que nas revoluções oscarniceiros têm mostrado uma exce-pcional crueza.

Um dos mais fogosos revoluciona-rios do 93 era o carniceiro Legendreao qual Languinais© disse:

«Antes de me matares, faze de-cretar que eu sejsíum boi! »

E' já notório, que todos os miste-res que presuppõem o desprezo pelavida, tanto dos irracionaes como dohomem, fazem nascer ou pelo menosdesenvolver os ijastinetos sanguina-rios.A prova estados soldados.Quan-tos heróes têm criminosos instinetos!

Ricardo Coração de Lefto, comiaa carne dos sarracenos e achava-atenra e doce.

Mas, vendo mesmo o valor detodas estas disposições maiores oumenores para o crime, também deve-mos ver que é a própria alma da mui-tidão que repelle os bons e aclamaos maus que a dominam.

E' um magnetismo a marcar-se

Uma gargalhada louca acolheu aréplica e a peça cahiu redonda.

Nos theatros populares, por vezesa multidão pensa até em espatifar ocynico, cedendo a um arrastamento.Morte heróica cTuma multidão

Se o heroísmo individual gera onosso respeito, o que nào será o he-roismo d'uma turba caminhando paraa morte sem um desfallecimento, semuma hesitação?!

Em 1870, os couraceiros Reis-choffen provaram esse heroísmo.

Para salvar o grosso do exercito,era necessário sacrificar dous regi-mentos.

— Camaradas1 —grita o GeneralMichel aos soldados do 8e 9 de cou-raceiros — têm necessidade de nós!Mostremos-lhe que sabemos ser di-gnos! PartiramFoi como uma tempes-tade a desencadear-se e que tem urrosgerados pelos ventos impetuosos. Asesporas cravaram-se nos flancos doscavallos, que mais corriam ainda.

Já não era de soldados essa massa;era como uma tromba que durantetempo voltasse para adquirir força ese despenhasse agora a arrasar tudo.

— Para a frente! Sempre para afrente!

Dir-se-hia que levavam a fúriade morrer.

Se a multidão merece impreca-ções, se é estúpida e cruel, algumasvezes, n'outras tem tal heroísmo quese lhe devem desculpar as fraquezas eaté os crimes!

y;s

Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

840 —N. 185 HEVISTA DA SEMANA 28 de NovKunno DTi ]o,qq

VIDA SOCIAL O movimento das quinias z sabbados, na Rua do Ouvidor»

!ÍJ.

BBI

"'ilr

«1/

*aí\J

»I

fl QbV^P^íma^BxmÍ BR^fv^r'- ¦''*'''¦ ''.''^«BlBBl BB

fl IS;wB"tW B^a Bfl v-y' ''^BxK^B^ I

fl Bailsfl Bfl 3(9 B&tí$ '*•;«&;" '.PVflfl Iasa ssaaEtM^ssaBSBifcwiTtasMBB aassassa sssffya— hbujhb^hh hhbbp asas aaaai^jr.'- -¦-¦tf^im-v^-alammmm

EBWjB BaB BSB1 BfròB !¦ Bi ¦! BT:--,, ¦''•'£^Bi I

I Bll bhbb! E 8 iírê yimHH K&mblIH flfl VIDQ flL*J BPriTB B i ' 4í' Yfl flflJ HBt '¦WS^HaBI Barljrl BBrfflW Ba» aal b» * vi li bk !%• •'' "'«T *bb

Bi BtfrihBJKjBl BMBBBl Br^P^W Bw--.--<aM BP^BW^B Br^nM BT5&-. -¦ >r<flãBTi*Str.^ BlFl^^jbjjHSS^^^^^psí^wmmwhphk^HW^^^mHHHB^^F a dB KEPsH Kl BRP '^B!BBBBBBBBBBKiillrMB«B. vjH H* ^HBBBfiBl BBBBBBESB?&HMBBBB5BBBBBBBiBHs.a.*. v^BSIfcitffitt^MHHHHHlHVjr^bj^HL v-.B^BBi BBKV.JBW'' BMBBJ Bh»^*^^^^I-£í2«BHB, mmrXtàii ar ¦fWaKi mm *tSHB BBMk SHSjBBPB BSfl BB B& BI B&^LBB HB1 BI vi iBB BJ 'BBBBBBBBBB Bfll BmüBI BBI B^éiü /Bi B^^I^^BBl Br BI BBi^JÉB»! '-;1S' SH BF^BrI H PJ vo^. "BB Bg?^ v fPMHr Ba Br^flfls3Lfl ¦»•» Jas Br"'* *

BBl hBBBB HSBBHBBfl BBL^Bl BBr<T^BB BBl'~ ':\^«J*,' vB BBP^^aBBBr. ', wafDVBBii.vBB^.Bl BBBB H^aãl HBABl H^>r/iB' ftllBfl BBB* JmlHHj BÜjSB BW Jíi» ^B BSfr- Be JÇ#'- SuBB;aBljBhBBBhBBBHHJHBBhBBBHSiBBBBkBB Kl Br BBraai ãkT-r«^l Bí.v a a ^ .^ mmÊm*- j± '-m BBl BrwBBr**-.-J™- hb BPlL *1BBhBBl BBHkLA. V.BBB BBbVb2** BBBBBBBBB*r A .*J> ¦.j^HBB HBFfr^V^aBBT BflB BWtJBP^VB, • ^^CKBB- BWBHbB BBr BBhÍBJ BCH BhI B>' H B^ "*i y^JB BFA.'?iHBm -aBl Bwff ^fc^.'-jB, KBJ Wf Am^mi

F JlJaíl W":jrfc ^'V-l 1 VB flfl BllBfeÈB||IPJM^>aaaS|B»ffM ¦.^.^•«i-•¦'¦;;Ov-^.-'."-'-vl%- 'W ..^i|!^ T^,'^'--':f;fl fl 1 IB liai kSÍ

^^**^«<»..-. 'jjk ,<j**a •»••'¦ «Ei»* i' ¦'.''^lÊtA flfl fl -h1

"?,' v*" v:^íl^^|í^ jÉkÊmSÊâ. ¦ * v '/' fê1 ' ^^^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbB

flBM BBKÍ*í*tíyJ- "^ ' ¦'* iT ' i^1 BCBBfl BB'' ¦¦¦ * -W- ¦''' '*'^Bfl

(.Bl^B.üV 2) •Vi.:Bfc'H Hv BHHBn$â9wBBs«BB BBK^S^'^>iS!f''!- w>'t% |À»BHHHHHHHa ^^^B BBreSHSRBBBbi Íb» .'£/ o'k^" w^l^fJ bb. ATirH, í*B

>-'¦'* ¦¦¦' : fi^flfl" ' ¦ ^^^ÍbBM1^-^' ¦ HK;í '^«K™»B ¦ BjJt^uilfl IIbmbHbv''»:.' fP , HH ..laHj^.^/Ji :»>iBfcv ..'Bmhb ' BBl BBnHT^^^r^^BBBBBjBBuHBBKBfl BBPtSlV"^-' v-* ¦'•* - wBBr. ;": ¦ :vBaa¥^í&-'Jí?' '¦ ^' '*j;---*íiiiáfiaVi^iiffrTTaBB;- v'' \^%Xmfímt ~ aal BHByCB\^v.fNhb bbVBIn^SI BBraFfev1**'!ifl .'«Bpíf, •"^^ís^Bhbbbbhbm B^""»*»*! b« l^pí* ¦=' v": 1B i-,'." ^^^'S'^- ¦ '£•'.. ¦ ms.'1*.' '•• ¦ .79^^'^V'"'- .'¦ ¦ ..-âítíasiiii^Bl B>». ^BBBajBBBBBMbi^j;B- .in fc • • ^^lilBfl ^^^*^-:" ' ' '^1 aw

. (&.---r .":¦'.';¦ -M.y^Z W\ BlP^ ' ¦ :^BBBBfPJ™J''

Grupo de moças da nossa eliie de passeio na rua do Ouòiclor. Instantâneo apanhado sabbado á tardeConforme promessa feita damos hoje á apreciaç.lo dasnossas gentis leitoras mais um galante quadro da nossavida' social.0 repórter photographico da Revista da Semana, expres-samente postado sabbado na rua do Ouvidor, aguardava a

passagem de um grupo elegante para'que pudéssemos daruma idóa do bom gosto das nossas pntricias.

E assim conseguiu elle apanhar o instantâneo que hojepublica a Revista da Semana.

E ás quintas feiras e sabbados, os dias da moda, láestará ei e íirme no seu posto, para apanhar as mais bellasloilel es das elegantes e tinas patrícias, escolhendo sempre oque lor de mais distincto e conceituado da nossa socie-dade.

f#

w ® $? $ ®ACUDIAOBRACARENSE 'liTÈkfíi^u °Pa|)a' """"l0" via;^«ci,eio ,ic ospanto e com-

}yy.ff que dessem recado ao gov< rnndor, paixáo; e nâo podendo acabar com-m mtmm [mmm mm m» si^ %t ^mm em tai passo, semTp T) A u. 1 tinha o Arcebis|io noticia do quehavia nietter tempo em meio che«ou-sp áV^:T%^Z^.Z <»'-d"10; !.",<-,,,.-c,u,2a o qil„ SuaSanUclidcecomtódarhumil-Martyres, e, melhor que a outros,suecedeu a uns hospanhóesque, haviadias, continuavam na Corte t-obre dis-pensas niatnmoniacs. Estnva Sua San-tidade resoluto mVo dispensar < msegundo gráo deronsaguinidade. Estrsnfiopretendiam outro. Tinlni-sr decla-rado (o Arcebispo) |iór elll s algumasvezes. E sendo desongnruidose il^j/v-didos, como ¦eram de tio longe <• imotinham o remédio em outra p;irtr,deixavam-se oshir éspèrantlo Mlgninnboa hora.' E todas as vezes qimSua Santidade saía fora n;io jjcrifiiímponto, appareciain-lhí'. Iiiin;avain-sepor terra, e diziam suas l.islimus, masnada lhes valia. Um dia, que <> Arce-bispo comeu com Sua Sanlidadr emcompanliia do Cai-dral de Lorèna,desceu Sua Santidade com ambosabaixo, para mostrar no Cardral asobras que se faziam rm BrlvrVler; «•sobre ellas travou de novo, r Irvegraças com o Arcebispo, que, todavia,nâo queria approvar drsprzas depedra e cal, e chãmente o dizia. Tive-^am rebate os hrspanhóes, que SuaSantidade andava fora; arudiramtodos juntos: Põem-sr de joelhos, evoz em grita comernram a pedir mise-

¦-¦:'¦¦-ti-f ^É^^bbbbbWbI B I Ia ^É bbw^hbbI Ia ¦ÉãmWÊámí ^^"BHBBBBBBB^^BBBB BBBbW'm. ^bVhBBB a^^BBBBBBBBBb»39 fl\i^É Bi -m a Ifl B^^hW/B flw^^fl BatswisMiKil'^ Iwl II aLii^ll&l I9* toVbbIs

as, Am Bk. m\ Bbb B^tI B m\ BaC^iBW"<W'«:BBI'' aBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBB BBBãt BBBBBirHí^BuMiwBBK

Br flfl fl ¦QB' i?'7;?

bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbT fl W KíH?

|^^3 HHBfjll EhrBtt-d MÍ\m\ Pj P^ r^'-•>>¦ BxEi mtjumw B^' B^SffiwBJ Bn^SB BSbBl tJ_L i Bi Br ^mÀm mWÊÊ hÍmJ mlÀm BTt ' WffKfl r^i fl^J ^^*^1 BJ BYi<*r*» ««Bi Bl^^^BB B^Bl Br vi

r Jm ftifl B*J BL- B B" "' "* Í?^B BbWbb! bV BBB f•^-':^B BBW^B BBp' *' BBBBBBBBT: ¦" ^BJ HrH BT'' BBBBr ' 'r;M&3 fll BB, Ifl ^,;^t5iSPH H. H H^ ¦LLítSI Bo-Bl BiwjHv BBBHB BB^^^-BbI IbV '

i*»jjM8! BBBfBJ BjBl BBh«B3 BL* ^H™^aB'JEBP^BI M^^hB B^BPWJ Kt^tv^^^ B^^Sl BTBBBBT . m--oXfâíÇÍ^TO^ii^SB BBBrV^ ^* ¦'•BBBBBr^B^H^'v:^BaT>.^h^^i??^r^.<^S& ^BBBBT^^L'^W -í*,Í'*' ^•;-':

Capital— Directoria do Centro Iniao dos Gaixéi ros

dade : (< Reatissimo padre, disse, istosAo ovelhinhas, de que Vossa San-tidade é pastor. Se no pastor acharemas ovelhas esquivança, quem lhes hade valer, ondehao de acharbrandura?Aqui se ha de enxergar o soffrini^nto,aqui o amor de pai. NAo consintaVossa Santidade que se vào de suapresença desconsolados». Bem lhedisse. Virou o Papa para elle todotrocado; e como corrido da cóleraque mostrara, disse sorrindo-se:« Braçarense, eu vol-os remetto, evos dou minha autoridade em sendespacho. Lá vos avinde com elles, ecom vossa consciência, que sobre elladescarrego a minha. E, pondo os olhosnos requerentes, que estavam finadosde medo, disse-lhes :« Acudi ao bra-carense,quc elle vos despachará ». As-sim foram aviados brevemente, e comnovo gênero de disjiensjlo, que foipenitencia no corpo, r nenhuma nabolsa.

{Século ÁVJ).Vv. Liií/. «le Sou/a.

ADMIRAÇÃO DE UM ESCOSSEZEm Ioda Escossia nào ha mulas.

I m escossez que viu a primeira naHollanda, exclamou:

— Meu IViis, de que (amanhosfto nesta terra os coelhos!

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

98 de NovEiwimo DE 1903 REVISTA DA SEMANA sil — X. 185

^MM*MfM***MMflfl**flflflBflMtflMfl*flflBBflflfl^ ' IBlflflWflBflflMMflfl**'*flf*M'*«f*****a'*M'^r''»*» ______r"*'t•¦¦}"*_*__ _K*'í .¦•¦-'W ___H __*r*^*^*i*T*:''*'*ri*- ' i.*""~ ~- *" ¦ ".• i'--**"-."¦¦ . ¦'"-****,"*"-' "US.~_ _**[

flpt1*' •'.^'¦¦¦¦JpHaflRH V. ¦¦'••^ii*#'ffifl^-*ff^

K.'' ;;^__Ti w JWll----Í--lM-flflP-J^ i^-BB-_-------i^ 4i iM*»ir*rt',VffCT'r i "riMflK'.:' ">:fll<#\ I .flt^A-flMrMr____W—¦i_________i —flh iTi^^^iTTflTri i^bi 'írXlrnTlrWflB^ ¦ ^fl flfll Hm^fl I

pi.¦;i,^*wi. \ fl*^*, ^~*~^^fl*^____B—_rt—IflBBBBBBBfl——fl—cfl_!SumcffiTOffTC*^^

flfr .' -'S^Ht' ^t^'íflt'«:r'-''-,'4*-'^'.\3 B flflflflflflflflflflflflflBi f'-7;;yKgg.lMÍK!^ _fl^*flflW/*flHflflflfl>fl^fl^fl^BBar*.' <'tflJ\wj'•fltflflr '.'^y..*-.¦ rii*.--*.. ^Ê ^^"^^ bbtj^^^Bb flff^35«,flHBaÍncri/íSC Iv^^-rlfll SuKflffflBlflí RRn^lllBfllHBVIflBBlfll Ml alBk^^Kfl BVflfflw. ¦*wMwBflk ¦* iíàiÉWf^^^llffca -^fllBr^r ¦ 4}ff**| BflLflw 4remifl E%9**^CBMIHflBBfl!flllBÍIIIIfllAfl llflHBBlU BB lflV«^.^>flBB¦RStr.'.' ¦ 1-,.'*Ni!**?¦;w^í JSSr ^*flflflkí.o ^2Wwnr»@^flMi*. vflflr«T-k ^^fllflflflflflfl Hflflflfl^vflfl BflflJ 'r^fll flCfl4flflk£flfllaflfl/flflMlRI,l?flfll BiBflBflBBBBBflfljBflIVMHflflifl R^R flVflC* wUfl RRHk' i«"""""L i . ^-nL?&**v'**W*à Vir ^rfl HaBnt-.ml *"¦¦ .m».n£9 ¦*&***""""""Maz***"rH*BB*fll lilKIVMflHHH BH H UH !*¦ *É**L.%*I H I*HSL'.'it. -iam !&,•*" 4mmw^- * / -'¦*•?¦'i****-™. ¦! ^*ri *****tt***********Jk'.****i **¦ ¦..mm.-*****! •>»'MiT»**>..>mt^*m*»i*b»***í'**********i mzMM^mmíMmum mu*jm **».**¦**¦ ***¦*¦*!, Jt* **ttt*^itt****f^***i*****t*****iR*>-' •¦ 4*flM*kJk'' - iflrW1'' Vft* ilr~*rffifin rMflflf i*jfl^^^^

Bb.'*• í? Íi*mrmÁ*^Áw^ íSMi^/SU^ii^íxS^mlÁmXtWBm H » fl»» ^ttvflBllB f*i*à*B Blfl^fll *S^BBlBHfl!flfliBBreMB»ifl Blw*lt»fll flh-J flHlflPH$. p!]o5fl^^^*^^^^^^flfl\\*fl fl zJr/jÈ B BBRBflflflflJiflwflRWBflRMflfliBfllfllBWfl^

¦'' '' ( ^^m^ilTT'V\\!i' wL-AV iH^M^?JTSr«flflBH*ffiBfl

H-. ¦ .FÍ^Jf JjÉi» v^afl Bjfl ^fl flfltft-» Bi flflT I ¦• •'¦»¦' H*flir*MHgiflB*i *fl*Baflr-V**fl>*flX9&lír7,'..»nl a*B**i fl»»*.^»*— flg'«*f v rfl flAfl R^flflflfll fl^fl B*2fllB ¦ i i *v *^rflr^j»roíjMw^Bwflfly.^*-fM "Wfll Ivfl fl^^fcT^^^I ^^^^?*fljR.v.' M- ./*ff(Bj<rel^ éjt^^^-ll^BfllfllMflv^BflflflVfl^flafcr aw \9 BI BJflflTi HBrlflJRpQ-4iF' ¦ i nfV.flBEB jBLmÊsmXmmmmTiK fJRBt-lfllLk l^^^BF^ikJS fl Wv '" fl TflB H^^^^Bl Brflfl flflP^flflfl.' i ''ti'. ,4,Bl *fcSlt.'nilflk.'*j .IfllKfl.tHflfciMnlJJiWlti^^ **************H*f fv* ^B E VJ Hrflp BkA^^fl flVlf<flJ

¦¥'.'¦';• m^^u?!!^^ ''•'^-•a[Éi|<É^••*•?• BS \yfm 5flP^^^^*fl HbI

BBK^flranfl flflU Iu7 - ^B BV¦'''¦' *mmm\mr^ •• ¦ ^Bí\fl flflfll fl> .^*BÍBk'9B* 'fl BH

<B'>:'à^iI B vBJ KvOV IB BI. M£ i6í>>í'i>'' HTfl54yAÍflTi ' ví^BB^^âÉrC1^ {fll H' •"•símmw SmbI Hf^fll^HBfll li

•flflflfK^ * 'flflR Riw^wflflirfll ^flrZliiatf RflPlfllR RR ^Rr^fll Rfl Rfl : flfl 5****^*Bfl>flfl Bfl^t1^ *^*^T'íflflflr^' fl^Bfl^H fll¦kw liflr-l BAl ¦¦¦ BVSSfl Blflr BS0 Sfl B^l v AK*flflfl*fl-2fll mwBÊm Bw ^tíwRSP . flW flflfl ¦flflT^n HW..B1 B\flj mwmrMt m*^*9t flTnP'**1*^ F MwMt mw^**^i*Ummm- ^^^^^^T^t jPik ¦¦ Vsfil fl. ¦ iÁmr. Mfm*fl BB BBfllr .¦-'¦'' "^Bjkflji/. ' M^mmr "'¦• - .j1 Km.'' . flnlf ¦-!. .^líSB Kfl Hv^^fliííÉi^^i^aflfl*^'^m*mmm Hfl Hfl HBV>: ';..«*-*ttv flfi**W-' :'.'-^Blf''' ¦-;> ¦ ;'.'flflm..-' ¦-.¦'¦'JGWw- '¦>¦-¦¦ '' ¦ X*!fl S^flflflflflflflP^^inflflBlfl Hfll K1HI Harflv '. ABflm'.' ¦^^Hl£*<Km4_^_^âr*at^v'' flflflfep . 'flflflí**flw. .^91É1*'*:Í- Wfll Iflfll BmVfe^ff ^^*^'_^»l'y-jB!flBr»l^^l'flR BW#, JHfvv?flfl' flRBV^vfl BflRv '^'RflSflflflfl*' 'v R flTflfl*r-t>àTfi*^*^flflTflT ."-:^:^m^_. ¦¦> ¦¦ ^BflJ ¦flflTv'flJfl)flflflfli flW'fl^flB^.«fl^BBfl^RflA!fl*i*R ÀVRB B'/ ffikflr flK.**^tt-a Sv -flvSfli ' BBS Hr^/^rfli ' fl Rla' ¦¦•**"' -jflr.«flBfl |l\flfl BíflB II ••.&Í'ísBflHBSH'C^.flflk,fll Bwjf..¦•¦*¦¦ ^ /»Bl$P'rBSI BBMk^B'' ¦ '¦BflflflflflflflflflflBflflflfllWa<j,-^^iitMBfl8flflflViBfllli—1flflflflflflflfl

¦B^^flflj flB |H flTv: ¦ "°< ^f^SS^^r

'-* flflflBflfl t^**fl'K>*>*fl>flBV ¦'. -?BflW^nBT^ ¦ ¦ ¦4*fe;',í< wflflkrlSV^^flflB^T^^BflTflJM ':>»Vfl|flM^^R flfl

flflHflHR*i!^--m^l R Bi

Bfl flflVfl flfl ¦aãÉvn^By^^fcMfl Bfeíli>dflJ^S^: fl R9**Ztfl1 flMiiM^P^EÍ^flflfl Bfl IRMflWBfll Mflflflfll MfllflB m~ImwmmT-A^L. mVÍ JP»>i i« flflflflflflflflflflflflflfl, .t^.*,'l^fl^Xu.«*flflflk***^*V**!2^ ' flfl fll** m^múT* a*'i ¦flHHHHHHHHHHHHflY flflflflflflflJ^iflflflflJ^flT •flflflflflflflflflflflflflJflflflflflflflflflflflflflflflflB

jflj flflrfl Bfl B'Aufl^P^wSflflVfll BJV íSfl^flwflTflflfl B fl S-ifl BiBifl BK7 ^kflflj "™ MwW "\Bl* ' '' MMww ¦ v9RP^^fl'^'^^flRUr Vkfl flflr*vMw ^B^flflflTflfl: ^HKv VB WL *¦" '.¦'¦, ¦'' * '•'¦' ^_w5b flrflr^.'' iflTflflflkW. * AmW m\W ^flvV flflfl ¦¦¦I

Ptfl Br ^^^^flflfi^^flflân^^flWflx iffrfl ^^IPfltfc^'' ":'^Vfl?^ flflfc v^ fl*

BIIH r ¦• '.*f.fl«-'flj¦'¦ ¦'¦•'^Bfl ^SmmZw'-'". ,¦ Wfctmw'-'-'. *HbTHI flfwfl^.'^^«'^flSf'¦SSJ' '^^¦'tai m^m\*Wi:": '•¦mm^mm ¦'¦:¦•'-iflü^B HHiifl B^v^íg4..:iT L ^¦7^gMflflflK.v^,--,iEE^Rv-fe'-'.flrfl ^^Ww ¦¦¦¦.li.. "-. .flH BJF.--.'Bflfl ^¦flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflRRBBR flflr>-x.:'iíijiti¦¦t':'*Í>sL>ríí.*flkS flflr*flfll^»i2fl"^flr?S'ií'-•¦ • -.¦¦•b11í!£^'-''''^ ¦ ¦B-^^s***11^'*-bb* ' ¦ ifliRf i Mi ^fllBBTBi ¦ ¦¦SÉfljn r flUiBflj ^fllflflTflR flflflflBflflflflflflflflllBflflflflflflflflflflflflflflK^8Íi@kflS»F-: .'•¦ '.• . ^mWmmMM^m:mw f^' c^taft • ' >fl C*Mf! .-< 'iãBlflR*á^faRr-K-. ^*flflkiSM**i flr > ,«| fl ¦, . «BI BIfl HBIfl m\*Mmi^*mWiu'--.:' -flflflflKflli#i''"' ***}& ''•¦¦ /'h'm*m flflri^&r «TMS# -fll mwmm\*à**y-'mmmU mSÊÊà?* flflflHHHHHHHHHHHBHHHHHHHH!fl Bflll Br v.j«flM»^tP^jffi«a^tsfe-;-'>^BB^w**»?,i'fliM«*p*fe'.-'.''4l SiffliMS^^ni^Bfl^^^^^m' ''',:7wyflHfi'-" -'^H ^EfllHf^iHÜ BIkBI^^^BI B

fl III Bâ fl flV}!fll Éflh flflflflflk. mmmm fl .^8 flá. M^mmÊtMi Z* M\ Hflv fl Rfl ¦KLrl,'&fl Bfl Iflll K-^fl B~-"¦Bi flafl flW^iVB! yflPfl flylfl B_'fl fl?: fl II

^LrflVP^fll flfcfl *^y .^T^^r*flflfl**É?lfl ****^mi wÂmmrW ^**flflflV ¦"•' ' ^B ^^"^•ifl ^r ^flB Sfll 5*^j BHBI P™^^^**flí BflkSí^J " :',*.^V.' ','*- :;já^^fl^Hf^i^^flRB?*Bfl Bfl?'""~ r ¦'¦¦**¦ mMmmm^êmW-- •"¦ *¦ : mfl BjOlif'. ^Rfl^HRr^^^vV-^^^flB ^flsM^ •¦¦¦*'¦ -^^^BflflfllflÇfl^flimAP" BVfl^BVfl^BVfl^BVflVflVfli

flflfl flW!Fi'>>.";'í^B flk'' ¦¦¦-•"¦ ¦ •¦ . WÂwmmr'¦ . ^^m^^fl. M^Kfw lfln.••¦tí'. :¦.•" r^ã'^¦'¦¦-¦"' -v-^fll Mr- "•¦•'"¦ :'":>" ^fll **3Êr.--:- ^fffll Bfl flr|UJ HEÍ .í*:-. ¦,;:, í"fl *»'.' \" .*¦:... ¦.'¦ '^Bflflfl. '¦ ; MmwS*W'''''^mí.''-'- ^B flk*m •' wMmT-mW" .. v **.¦;.¦...¦.; -^. BjÉT- '"-' '

tB HI H

BBflflflflflRflfla^'''''..'.:fl>^B^^flBfl^L.;' *mTnÈmW}M?mmm*w¥''':^mm*\'-rr/MmW -¦¦•''WM^m''¦ ^^fl^\ ^fl^w ,. JwR ' ^B^-'Jw »•;•''¦ flH*aH ,,lfl^¦flflflflflflflflflflflflflfll:^flflj_R^j^^^flfljBjflflflJg^rag^ .,>,. flRJ/'%^i R^Ml* £!pfl':'' " TflV^fl!^. flVflfl Bflfl^-^-t"í*',~:l!flflRflW *''"-* *' Tfll Bfl¦Tfl^BTfl^BTfl^BTfl^BTfl^PflflflTflKiiri^^^flBBK >' '''•*-\'V''~^Tflm'AflflvJ*Sfl^Bfl*

¦rtSSH Hflflnl H^mC ImvKjIPQb' Hr'* ^*tmrS*Zf!m\ B >^^l)w*i^<^'> B^^l B " ¦"^P"T|s™fr:^'' - ,'*B Bfl

BRfl^^flflflflfll R^íflÉ flrfli H°' B **Bflà?wfl B..'" Aflll I M Kj ¦ fl B*flBrvfli fl flfl. fl BlflrJ BBSfl BflV fl^V^fl B AnfYRl flAfl )^tJ kfl^ Pfl iy^B Rfl B Ji B^^ B

Hlvrr BT<!'fll RflTA'''í'i'^l^li^K''Vfll PT^íTií^WflVZr ¦' fl^tflfl flflks^) '*' '' '¦¥•¦fl^^BfljBPjflí''- •" "-''^R ¦fl4flfc,?.--t'^i^f^SH^t^r?^^^^^flflK^B2flF^'<"' '"'' • ^B| Bflflt ¦'^¦'^P^V1'- ** *r-^^y'" •' MwMmmw^ .'*• ^^mWm**Wm\^m**m\¦flfl^R ¦fl,*í\ ^^flHBJBflf»NVw'fllflR/flr^Vf>' **í >flk\flfliflK^*flj^^7F?fl ¦ ¦'''r'." flÃv/JF¦* '->- flkv*flflVWflflt/:'*'> - - MM\\WMwMry , ,"¦ ¦flHflmflkt^' ¦¦»¦#' ¦ *- MwMrM\' •¦• '-**VflR Bflflk.v..* ^-t¦¦•*<¦'' .. MTMm\ mmjr ^^flflfl flflBkfl B^^^PwSsi^flflBílfí-'- ¦ -''^flflfiltf"'¦ a ¦' '•¦¦ wMvw ' ' vfljm. ...•¦: AfmWJr ¦" ' 'flflm*W ¦'¦¦¦'Jn fM-''-- :/^B |*j : I - ^flj \*W^k

flfl flw^ S5! B^^^SBwBW^^HWfllH WtÀmT "¦' :".*S»- >»' " ^^mTiêmkiÂwSmrJ^r ¦¦ .&iSSfiÊÊm m*SBflflflHfl ir ."¦'-¦';« llwS^ ItS A HB^fl HBfl Bfl IflflMlS^fllíyBfi^^^a ^•**R^'^ff^^^^'^flJgB8^Sy iP^'' ¦;"' ^S^flT^r-^-w^^^i^RBSl Wy^mmMrAF-wl ÍJflb^! l ': •.'J*ÍyBld^flBflV ¦ flfl L i^flflMaflflik. • ^l^-:-Ím'- H2I Fflflflfl!flflflflfl>*UflflflflflflflBv'4*IflflBMflflsv*?í.! fllH^fll Hk- .-i^aflflflPPB HKm&ífll Hk fl ^^1 flt fl*| flHK1 ¦'-'. <w^Íflwfl&S^^:" ^fl Hlfll Brfll flfWflflKJ-ülfl Bfl Bfl k .fll bB Bw fl A ># M wm w c^B Pk.-<É w ^a fl^ £S*^v^r*>?fl B

U Bi ir JKr^&1 PflrS Sifll f flfl Ifl i '¦ ¦'• ^JÍÉSS^ '^kS^S IHH flfll m^ÁmwÂWW «fl flk ^^IW" ¦ AmOrÁ*^ ' XiflH*lHf!' ¦ ¦ -*flflB^fl*flKflvfll IPfl" Brfll ¦FflPK'Tjiflfll^32t,'*M8r'::'!?rTj Bfl flJPflflJ5Bir;" ¦¦''-flJ ¦fc,'^SS'fc - ¦"'MWwT'"" ¦'. '.''^IflflFT * ¦ -'•• 'Rfl f TflflflflTOH^^T^ffi flfl flB^w''fl flflr^^ifiiiB¦IB IBwVH1-.-, v.! flflrflQÍv • • fl Clti. 'A*Wmk: '-^^'^'lIBB^'-'''-..'': ;''v^flHK^^flMl K*!flBx&&V '"¦•| í;flflrí2l8BPfi*l,PSEfflB flm*ls.." •¦''-.'••':'-fl5flMr' ¦ '-JÉÍH&>. ¦ v^BFm> •>"... ¦ - MMmmwMT. ' w'flflW» ¦v ' •^flBBHflBBTflBnflBBBBM'5-''¦¦*'*flflrfl%m*fl*¦*¦! **K*flBKf*J»&C&>.^*******^*i^0/ ''t.!:'.vJ rWK^'1'''.'¦mbV'"'''.sI *K<. i*tK\ - J.mmmwmT .,. ¦..., vim ***>¦ .•,. wmm **¦!¦¦ *¦£'. '...yiSliSPH *B*.S"f"sli*f!'Si*B

—1 —B—I flflB^flflTffTwmaflKff % *. .*.. flBfl flflfl-B flflf-t., ^ufeJaycíi-tfu^flB flflTfVTfl^.'^ r ¦'¦--... flFflflfflll -, ^'Vflfll flfll4 flflflflBrkfl ¦ ¦• ÀW*^**mmmTM¥ .TflMflflfl flflm. Jr flfll flflSflflflfl mEs.*; - flfcMSflfl^flfl flflfl, 13f*Í./'-r??MÍBI Hlfll flKfl»rí*íl<aí**ifll flUMTP^MÍK^^fll flM»*flif'A4^.fl*flM»'. ^BBF<9Bi.<' flflflfm 'MiÍmmwm-:¦¦/--'¦ w B,'1''' M/mm fl***1: flflBwwflflflflVKWinpflflittk:'/ • mm m/MT ¦ mmmwL-- ^m mmxmêvi'.y'MTMumv. - ¦r';^mmmmmmih,. ****¦ **f**<^L'. ¦:.¦¦, 'WrfMWWMT'¦" ' ^±~~JVm mwm±,,' l/p "¦TF...»¦ mh *H*1*1 '¦"í«í5vs4í3í0*b1flfl fl-v- •'- fll Bf '¦ IW 1' flJ B^Jflff ¦^«plPflflk.- .flflm\; '^flflâF^flWllwfl flV AfeSSfl fl'- fll fl^iü^fl7fl flfl Km,, fla BflT -llifl- .flflTVmflT/flV; ' ;tfl»;v3Ks--: ATl AflT Br nflflA/^lfl II I fl I >Jllflyfl flfl flS\fl?fla By'--'.\';flWfli.'r.c^fli&»jfly€flfl .tj^iflflK^/^flnSsSfl HF^^WâR.--3flBCflJ^ Sfl flfl fl^ .flflflflflflflfl- ^*>áflSiw¦»^l B¥fl RflP3l*fl| fl^ ^v-IÉflTv^ '«¦ &&fl. •^fltTB ü, flflflfl wmmmT ¦ i •CPflf - VBMSS&fll Hfl flfl St. ¦ ifll fl* • ^*"-^HRIHfl flüB^SS vieiálIlEttifMilBilB&fl .-WPS, flflflv flrBl flr -tfliífaflT- ^L**Smara*fl flfll flfll ¦*. /fll ItuSiJllh-*;9 BTfll Bfl Br'^3flBl»flflfl.ví5Hí•' •*. TflrS Bb^tI - ''<aiuBB'.:BSflflT -ü.i-^BflF'..'- ¦ '\flcJi BTfll Ix mflfll flr .-^vHflS Bfl*fVlnflJ MH flflj HfljTLTJlHBK\i^BTiwflm^'<''fll Bfe^BflBBi^tt^SlBHrfl B\,< fl flfll BT «'''^IhÍÍiH HraSntrv ivH^BflB DB Bn^' ^B* Hflr ¦ r! F^IJWlfjZDflMflBflBfl

R-fl PB mTcSfw- jtl m^fl flr»'';'flflfl M''^táfl Bi fl flfl W ' »'2**«H3^P"''-:*flJ flflj fltfl ¦r5'í'*-***ÍBjflIII L| Dj rfl. Eli ri I Lfl ífl'¦¦ fl-fl L-^v^-afl Ifl Héfl BÈ-^'¦•&màm\ flflji fl^ E^ li IHJjl BPj l\ . ^Sfl b^ÍB*^-' flfl B

¦HflBfl HflflflflflHflB DQflL.' >" fl»! Bflflfl B^flfl Bflwm. ^TflflflB flflfllBI BVflfl RkSflk>» 'flflc ^Rflfl flrflkflvl^- %.?'flT^á'SflflBBBBBBBBBBBBBBBBBBflBBBBBflBBBBBBBBBBBBPg^'*^|fl-t^

fl R^hBI r^flk M*Á^m\ flfl I'

fl! Jfl Pvflifl fl^-.flfliB Bfl c^k--'' ^fl

¦¦ flflVflfl! mu'flVfl^^flfl! flVflfl flflLfl fc»^^^^^^^»»*"BÍBfll W ¦¦ flB

fl fíÊwÁ B^S jflv*^fl<B Bsl RflBfl? R JS BTTflflTflTflk^BI flUflV mW^W^^m* WmmW&lm BflB Tfll*Pt i***rT*1 *-^^***i ************ r. :~— mwMmm *****L—^***i ****m.^***i j*m*TÍ»M* ¦¦ Htfl **¦***¦ SWfl '*PI'**^Bm; fl BV flBF fl II PI n fl^-7; liai b^*\1 II II flnl HB»flflrflBfl1 flwfll 5**ftfl m\*ySÊM SI*B Kflk^l BTfll BR

EwiJ! BVB BaS B\^ ^^fl^B^sBF^flfl^BBÉ^^^jflflBBBBBBBBBflBflfl*flBflflflflflflflflflflflfl^ flflflflfl flY^Swl ^m^fl \w^ ' ^**B1 flBBjfl fl flflI VkjH fl^ai Ir '^3*Sflfl B™^fl^^^^^^^^^>^^^^^^^^^^^^^^^^^v^^^^^^B flWflH Bfl IPMlfll Bflfl ""v.vKv >f^::- ' ^J^01 fl.•' .-;.';;-*T:s';;'V;>*iR BV-fl

flâmflfl I^Wiwfl flfl fl-f ft|^r''' •¦ jflAVfflfl :•¦..'•.%..,.• fl flflJ

Hlflfll flfl\ ' i ¦' .l:j;i">';': *iill 'ib«wmi' ¦'" ^fljfllflfli' '-—'- '""• ¦¦* ^-*'-'* ^'>*'>i.''^^^^^i^^BflKSB^siirfl flfl HflflJlaaflflfl flV&t**CSfl Hfl BB 1 ' xr-'»- >flr»^fillT;»-5*» ' « flfl rfl H**w' flk. -. ¦'\D^FSi^j^^ammêmmmmmW»>t.m HH flfl fllflflflffnl BüCÍTa55®»] flrífl BB BflT I 'o<fl*^«CTlfl»BI««^»? - •-¦'' i?>flB.B I. ;' flBj?MAr?áttiidBl S^fl BKB BB1mu flfPffl **BEVcMb'1cJ*a **¦>*¦ BWBT.-X ¦?¦ C**MiS**«**Jl »MiJiMiãTMK.J*^ v.. • Jg ,Bld HI !- JilBK: 'jmihI Bu ¦¦ IU IIfl fljflfll IvflM ¦¦flVflfl ÍI^tII k1>''^' ' o» flflsR '

'*<»*>^flH BhB BBBpII BRi^flflBfRBHfl ÍCflKKfi AlflflHBriMflrflHH*1 òúfl Hu^. j^&^Hfllfli *1 B><Jw*? !^j2^km9^SSCtvSraflt*:^ WaVlW^TaáTaPiyfleyffv^^B BBB BBMfflBi flI II Hul HflHHÍÜH H^fll BW ?• ~ flr flfl fll mmwBlÊS^^Sr^m^ril?^^. V ^i ^v-. *fffl^f*^Bvr-'*; ^| fl**iflBfl

H Hfl fl^^BH mw^*MmmM**m mw í ' fllflTflJI Kv^fl***^"- i-m ¦vÃot *J£ -a- ••***•: SS» l*lBV**rS' ^»H BTVfll B^H

fl^flfl BflflBBfl\^l BflflMtfflflBBBBflTkflt^^ ¦fl^mNí'1- fBtflflTflTwflfl^^BT^Tili^fl^jKSw^ -*ib.v - -vBii^flflBflK^^>'***>,vi ¦¦-¦¦ BABa ¦¦*¦!Kflflfl IRB flflflfl Bfl H&fll B i J ByjB | •• ,?»**fljflyF)' ¥!^'^-^ ¦*r'Sr*iiufl^flfl»ii fl^^R ^^^^^B Bfl^B flfl

Ifl^fl «MflV^DkKfl í3r--i-a^r jT^-** ¦ .*V , tiàmX HI Bfl Bb Bflk^fl flfl^flB/^JMt^flEflfl Bfl* flfl flfl/ flflflfl flSfl ¦F*^?**^'NMff!&^*a*i • ¦'"' "^ AR fl kTfl fl^FÀticflfl I fl flfl fl flRHBYfl «flfl BflMV~v*a3Ési^' *.."»• fljB flJI ^flfl ^-fl flhii&M flfl Bflrflflflflfflflj flflJflflflflflflTflr ijfaf *itj" iTnSSwaMM - ^-—*^^t******»t***»flfll flBatflfll flm^flfll Bflr^flfl MB*MflTflfl Bflflfl flflflfl flfl. Jfl BH flfll Bfl flflflfl flfl Bfl

^H RVJ fl^flflflBflfll flB^^Bffl^flT^^^B^HflHj*! ^^^^^^^^^Tflflk^^^flflfl flwf^ iflfll BflflflhT^-v "^T* . '"^w^^i^^^^b» ^C-^H BbVHiBfl flrflKflfl flBflMflfl BfliflflÉRBflflflflflRÉ;Bfl BWiflfl WmTT RIjE Bflflflflfl^-^^Bl BW. ^.^fl^flB^L. ' "S?c'^—I ¦¦

I iM Bfl^l RH W^'^mmmA

1

I

Page 6: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

842 - N. 185 REVISTA DA SEMANA 29 de Novembro de \%>>

A LUTA ROMANAFITZSIMONS CONTRA PREVOSTI

4=1 quarta luta romana effectuadaJ-^no Casino foi disputada pela2^ vez entre Fitzsimons e Prevosti.

Ao contrario do. que podíamosprever pelo resuiünto obtido na pri-meirn luta entre os dous adversários,tivemos occaãi&o de apreciar dousbons lutadores o ver o conhecimentoque d-este gênero de sport tem osr. Prevosti.

A defesa brilhante '"d'es te compe-tidor do lutador rnglez emocionoubastante a todos quantos assistiramo encontro, è deixou a convicção deque em igualdade de forças Prevostipoderá perfeitamente medir-se comprobabilidade de victoria com aquellecampeão, pois conhece a fundo osdifferentes e múltiplos ataques e assuas respectivas defesas.

O encontro entre os dous' lutado-res foi cheio dos mais emocionanteslances e na primeira vez deixou inde-ciso o juizo do publico, para quem, émais sympathica a posição de Pre-vosti.

Por duas ou três vezes esteve elleem serio risco de ser vencido desas-trosamente, mas com a agilidade quepossue conseguiu escapar dos golpespoderosos de Fitzsimons. Cada vezque isto acontecia eram os lutadoressaudados com estrepitosas salvas depalmas.

0 que faz com que Prevosti tenhauma certa desvantagem sobre Fitz-simons é, além da inferioridade deforça, o que fica salvo pela agilidadee conhecimento dos differentes lances,a falta de calma durante o encontro.

Fitzsimons possue uma- íleugmaverdadeiramente ingleza. Nâo se ai-terá nem nas peripécias perigosasnem com ps applausos ou demonslra-ções da platéa, que o deixa completa-mente indifferente, só pensando evendo os movimentos do adversário.

E' pois fora de duvida que mesmoendo sido duas vezes vencido, Pre

vosti seja ura bom adversário de Fitzsi-mons, proporcionando a luta entreos dous momentos de verdadeira an-

edade e lances brilhantes onde am-híos podem, de sobejo, mostrar á

'-. ^mwt^mmmV*'' ,¦".:¦!.¦ lf\l V *^j?fi!TflBfffl fl'tPWBi^fa-'" flflfl flflF* flflfl ¦¦¦¦*" ''

' i-. flflUflr^^flfll H ^Mfll^TflL - '^Iflb- •

''"'-fll SfiSÍ \ y,'^Êmmmz.',jís.' -•'.• • BEmtMm^m^***. -.•¦¦^k ...v vflfl Hp^flH li£Vfl7Bflflfl^f0uJÉif)*|l^fll PiWSfciSfli:**^fli flfll XmWmrBr''- t'X' '" \'YYAm

^P^flfl m^m\^mmimW'»mm^^mmm^*mmmMMmtr ¦ *^ jfl| Wmvr?*-*)*} % ''v -y < mm, '¦''¦'

'''flflflW&fliB flflflflfl rn^F' -'Y-.'^flw"' ¦' ma'- m ¦ ^fit'- ¦'¦¦r ' Jfl Bfl? ''*•

fliiH iV^fli ¦¦ ^Bv irai cjiI ii^flU BcVi^:'fll V^^''flflfl^^HHflflfllS%il ^^V.' .' p^Ht^H MtflB*'ral R''^flfl^lSflT'm1 fllí'''''^ l^JPfll HMA

isto nos perdoará o Recreio, >)0vdrama Os Miseráveis faz brilhar/carreira. te

O Apollo, com o seu Esfolmseguramente eslVilàrá os bolsos dmuito apaixonado (pie nâo deixará clir apreciar as l.oas pilhérias da peç^

':'¦"§

Afim de movimentar o n |HJSsivel esta nossa secção theotral, en"cetamos boje a publicação das' di!versas scenas da Carmen, represen!tada por mímica no theatro Alhambràde Londres, pela celebre e formosaartista hespanhola Rosário Guerrero

A collccç/io completa destassc?nas consta de 14 reproducçòesmenores o 5 em grande formatei] ver-dadeira jóia artística.

As pholographias foram tiradasno conhecido atelier pliòtograpniçoinglez Hana, de Londres. E1 um,pri-moroso trabalho, de gosto artistieoapurndissimo.

No próximo numero trataremosmais detalhadamente dos traba-lhos em mimica, hoje em dia muitoem voga c apreciados na Europa, enos quaes sobresahe em primeiro

Scena da Carmen, representada por mimica, pela actriz Rosário Guerreiro piano a celebre artista hespanhola,nâo só pela sua extraordinária bel-

saciedade as suas aptidões e conheci- morasse mais tempo, porquanto o leza como pelo grande suecessp que

*#*«

2o, além de desconhecer os lances, estavâ, como aliás era natural, muitonervoso e apprehensivo.

Nào obstante isto, no espaço detempo marcado, 20 minut6%* ficoua victoria incerta, tendo empatadoos dous lutadores.

Houve momentos bellos durante

tem alcançado em todas as grandescapitães em que tem trabalhado.

Finalisando temos uma triste novaa dar aos nossos leitores.

A companhia dramática dos Pi-

mentos.

O Encontro Lage-Fitzsimoiis

Foi um verdadeiro acontecimento,nào sob o nonto de vista artístico,mas sob o ponto de vista da anima-çáo que se ffotou no Casino a noiteda luta entre os dous contendores.

.0 elegante café concerto regor-gritava de espectadores, na sua maioria«n^in* do rhífcRnmipirin do Passeio gavam a luta terminada, mas o sr. uer um uu* «eus mura «i-usmsócios do Uiftfetíoqueir.io do Passeio. conseguiu desvencilhar-se de mentos, o pequenino Horacio Lima,Notava-se uena anen dade ímmen- %$*?. üUIIsr5u,u ' ' „„„j^ 0 o.,*»™\ mJíp atwhiinn Ha ««»> HaFitzsimons e levantar-se, aparando a quem a morte arrenatou cio seio aa

com applauso geral, dous golpes vio- sua família e companheiros de tra-lentos de Fitzsimons. balho.

Neste momento a sala interrompeu Filho do Rio Grande do Norte, de

o encontro, principalmente quando gmeus, que devia ter estreado no Par-Fitzsimons conseguiu levantar o sr. que Fluminense na semana próximaLage e atiral-o por terra. Todos jul- passada, soffreu o rude golpe de, per-

luta terminada, mas o sr. der um dos seus mais artísticos orna-

áflpV^SflflVjijSTjn syl flflflk

. ^%\

flHHHBv^vfl^vj WÊff///Jl/mH IÂfl^flWJM mmiifwtfiiM WWM ¦¦

flfll flD/^^Yflflfll flflm\nHV

flflfll flflfl VAI flHUlilWAVafltt-flHflflflflflfli JPmVfl. É/i

^TfllflflflBPlfl^^ffllX^r^MiBiBB4wliiBBBIflMiHwBflÉ!i''*HMte&l \

«Éj b7 ^^S DBlif^S'^^^H flflM vffiftt^SSflflflMflF

flflflflflff ^fl^m\\r ^¦Diflflflflflflv

sa em toda a vasta sala. Os camarotes,repletos do que ha de mais salienteno mundo theatral, davam ao Casinoum aspecto encantador.

Os commentarios sobre o resul-tado da luta eram os mais dispara-tados possíveis.

No fim da 3a parte todos já seachavam em seus respectivos logares,esperando anciosamente o momentoem que deviam apparecer os douslutadores.

Finalmente, ás 11 1[2 foi abertaa scena e nella appareceram a dire-ctoWa do Club Boqueirão e os juizesda luta.

Ao mesmo tempo, seminús, osdous adversários exhibiram-se pe-rsnte o publico, que saudou a suaentrada com prolongada salva depalmas.

N esta oecasiâo um dos directoresdo Club tomando a palavra explicouque o sr. Lage nâo era absoluta-mente um profissional, mas apenasum simples amador e por conseguintenáo devia ser notada qualquer inexperiencia que por acaso ficasse pa-tente ao publico.Terminada a breve explicaçãoapertaram-se as ma os os dous adver-sarios e deram começo á luta.

Propriamente fallando, o seu in-teresse sob o ponto de vista artis-tico foi. quasi nullo, porquanto osr. Lage nâo conhecendo bem os dif-ferentes trues do jogo limitava-se a Scena da Carmen, representada por mimica, pela actriz Rosário Guerreirodefender-se dos ataques de Fitz-

os dous advei sarios applaudindo-osfreneticamente.

O delirio, porém, chegou ao ex-tremo, quando o* juizes deram por conquistou a reputação dev. prirnefinda a luta sem qi.cnt nhumdosdous

" v. V;Vv,..^Vv vv: v;.-'. -v.1 v. . * • ¦•' •¦....-\;, ¦;,.1 \ ¦¦-1-' -v i--.*,;. ,,;.*., ¦.., .vv- ' ;V . *•-¦.".>-¦'... V ... • ¦ ¦ ¦ i ,,• * .- ¦ ¦¦-.¦•,

¦..V.;,:i- :¦.. : -¦':'.',;.'; ¦¦'.: ¦ l .i • '. •-.:'• . i "..'¦'' '¦•-¦*'.¦ ' .'¦ ¦ . ¦ .. ;'"jVVs. ¦ ¦.-;: i '.>-. <" l ;¦: .• ••,*.. • •• .-*,'; f '¦:,:;';¦•¦' '¦ ./ , :C , ¦.... •"..''¦ ¦•-'¦¦- "; ¦*¦¦-' VV ¦ -V.w.V .\ - - •*'}*¦-' , ¦¦, ¦•"" '.'' ,;..',". -i - • t\ .' -:'¦*';>*;:¦.; '-'¦ ¦ , '•'''.' V - * ' V, .,-¦..;¦ /::. '¦ y.

¦ ¦. '¦ :>. '.¦:¦>:¦-.:' •• ¦.-¦•¦.y-.:¦ V •¦¦ •. \".V ' ¦.'..•.': . -v.- >;,.'..".;';*:'¦•, ¦¦-' ¦;.'¦ '••' ' '-V c •. *'¦¦• ;; •¦'¦•-.-

'•¦'V'•'."'' '.'$ ¦ ":'¦ ':.^m^ÊL^^áÊÊMm\ '

.^-:ijfer^'":V^v',;''--i' fl^*^:': »«DW^;'-'lflBí^^fl» '•¦'¦V^ííflflBflfflfli..'^-:'!-! '¦¦mmyy:y'-':mmWmm^:j^mmWy^^mwy:

VflflflflrfWi'í-"., 'flfll ' ^.flMlELMP -T '.. mm flflflKflk^*'*-<. '¦¦*>*¦¦ - • MmmW ^MmmWÊmm^^^rmmmYB^m m\m^ MW^

JRM ^¦DflflV^flflflVl flflflr "• '^^^flflV^S flflfl^Tl^^^flflflf?1

flWfl m['Aí. YY- ¦'.,'^^™*i Ir''""'''"vi flflãflfl w¦ ''fl^fltwjKwv^Di'' . m wky-\i'M p^mj^Bp'--

>..'-¦ mm fliK^ffç^tiflflLwAflflkflflK' , , v •. ^\, 'ô .^k vflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfliflflflflflTflK^^.*

: fl nfl^Éa mr'' •''''¦'- '^"T^í m^¦ m m* 'Y''\ M mmtWw |jj|^:'.: . . . ;'.'¥¦ ^mWÈÊÈfi^ÈÈÊSm V'-**1 '' flfl flflH

I H/ ''W''iflflD fltlV^'' flfll flflflr

TjB^KJ Rnfj Kfcl'#/P' -': M n

flLfl k^,. ¦ flfl P/ fl flfl fln¦ mÊM Bfe!w V;'-V'J fl -¦ fll wÊmm mk': ''Y'y'^.Yi ?M W'y -V fll B fl flTA fllflflfli Im •.•¦'.; s-í' nmW -y fll H .vflflflfll Vil flflflflflflfáwm flflfl fllm '- -•"flflfl' - -"fll fll il I MU w-flflfli flflfl'.:' ¦¦ Am* '-¦ H.fll fliTiífl fl«¦¦D flflfl • '-í " '>*.*.,'•.'flflflv * *Í5Pflfl Hflk flfll flfl flfl.fll ^flflflflflflflflfltuB •>.'¦ ;V ¦''hmT' • '¦ .^BJfl>a fl-^e^ ¦'^B

Bjij^V"'' '/ .flflflV '_.¦'• k^m...•¦ '."^B';''¦¦•"¦¦ -..;¦¦ *flK.y

simous, que por sua vez teve ocea-siâo de conheceria força prodigiosada musculatura do seu contrario.

O sr. LaiMi tflin de lacto umamusculatura esplendida e bem edu

19 annos de edade e apenas com 80centímetros de altura, o pequeno ar-tista tornou-se gigante no palco onu?

c ^ . . •-11*0

dacada, e nâo receiariios affirmar que tivesse ganhoa sua força é superior á de Fitzsi- Seguramente pelo espaço de unsmons. Por duas vezes conseguiu lOmmutos os dou* advei sarios foramsr. Lage apertar cogtra se o elegante alvo da mais islromlosa ovaçâo.lutador inglez que se viu seriamente o sr. Lage è Fitzsimonsempé^se-atrapalhado pava st desvencilhar dos renamente, agradeciam e ao fechar

actor cômico, a darmos creditoa imprensa do Brasil, onde a compa-nhia trabalhou, pois desde o WGrande do Sul ao Amazonas toda ( nalhe teceu os maiores elogios.

Mnrciolus.

Horacio Uma, talentoso actorpygmeu, fallecido

em 15 do corrente, applaudido emtodo o Brasil

férreos braços do seu contendor.A desvantagem, porém, que por

acaso pudesse ter Fitzsimons pela in-ferioridade da força, era amplamentecompensada pelo conhecimento daluta e pela agilidade.

A victoria de Fitzsimons seriacerta sobre o sr. Lage se a luta de-

o panno apertaram-se cordialmenteas màos.

Vi-Bronchlal-Dúzia 241000

Quanto á ultima lula nosoecupa- uro 21500 — Deposito geral: Pharm». >rtmos de outra feita, porquanto já nem Dmmrm 8i|va irmftos. Rua Priroelr0nos sobra espaço para tratarmos dos • t'"»K»r•,» P»putrqs^heatros. Mas estamos certos, de Março, 26

"¦*: '-**K *-**£*

Page 7: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

,,, n|í MbVEMBRO DE 1903 REVISTA DA SEMANA843 _ N. 185

íiQ DE

-¦¦4V'ÍÍbbbb#1*' *>&^^<ir^^

¦ /V'- ' ÉV ' ''"'L J '''fWyL^aaJB BaLilflfl aWW^fl* Tr^flflT^^^^Íl fBB »fli ' 'V Jt ^'flBBH^BBBB^^^Sl Bi ^flflL aflT^

. Dtfrft, ¦ J-*'-- ¦- 'fl. '¦¦!"'* '?!;'>>,',-¦, .- *' 'A^Bífll|P'-l * 1 '• ._w_^_-»-. ¦' •¦¦''""•'"T^-r^^^flBBflB^ ^'Jflt^BflBBg*

ri„h Athletico Dias da S,lva--Aspecto geral da pista em construcção na ruaUuD Al de S. Christovfto, por occasifto

da solemnidade do baptismo do estandante social

Uma volta pela modaGOLAS

As golas o os cintos, os chapéos,osdessous elevem merecer-lhes todo ocuidado e maior attenção porque dãoa nota pessoal da toilelle femi-nino porque a acaba e lhe dão realcee creiam, revelam a mulher inteira-mente..Vamos hoje âs golas—(para asemana os deseous) São simples de

e os que são emmoldurados pela rendaárabe também feita á mão.

Promptas as golas sem nenhumdispendio ou insignificante quantiabem dirão as minhas gentis leitoras afada .que lhes deu tfto hábeis mâozi-nhas;e as boas idéas da

E' uma theoria. Os psychologospretendem que as pessoas que nao gos-tam de gatos são aquellas cujos ca-racteres não estão em harmonia comos uos bichanos. Os gatos são muitoorgulhosos. Nunca são domados.Consegue-se apenas obter a sua arai-zade. Um gato offende se mui lacil-mente; nào gosta de injustiças nemde brutalidades ; é um egual, e livre,vive com o dono quando isso e dasua vontade. ..

Por isso os autoritários nao po-dem gostar dos gatos. Napoleao I de-testava-os e lord Roberts, o heroe doTransvaal, tem medo delles queseoella.

Os sábios e os litteratos, comraras excepções, têm gatos. São com-panheiros silenciosos e amáveis.

Estão pacientemente immoveis,durante horas, vendo correr a pennano papel. Parecem comprehendertoda a solemninade muda e simplesda producção intellectual. Victor Hugotinha um gato, Mark Twain tem umgato, John Ruskin, Steinlen e tantosoutros tiveram legiões d'elles.

Gostar ou não dos gatos é de talmodo um signal distinetivo do cara-cter, que ha pessoas que se servemd'essa circumstancia como de pedrade toque para avaliar os indivíduosque lhes apresentam.

Mostram-se muito amáveis e de-pois, na conversação, procuram logosaber se o interlocutor gosta ou de-testa os gatos. Se o apresentado em-

BBBBBBBBfllpf»BBBBflBflfl^BBtfl "t\rafc7)al fltflfll bPJ *3bK#B| * VimmTMm mmr

h^j^UlH Mia BBffflSuB IKSkÍ I"fl KrTmftiWiw^^fl

fl Bn£flflRv&fl.¦ fliísi M^^fiflJ• ãfl flfli flfWR^BBLvVlV*.1B flfl

todas ellas muito lindas e perfu-mosas. nn

Como um sonho, deu o tempomais uma volta na sua eterna am-pulheta, sem que o sentissem osditosos pares, mergulhados era on-das de harmonias deliciosas, trans-portados a regiões de uma ordemsuperior, alheios a todas essas mu-tações que constituem os acciden-

Frou-Frou.

OS GATOS

flt[''À'v /^M^fl fl

flBflBflflBflVI BSfflaTTfígBr^Brr-ffflniBi^BBTfl *«IftlgtnJMwwiB^ffliFffl in^ira'"Tftf''fl Bifl* I aMârtBMflWaT/aBiJBVtBflBfBTBOBw nmKmWr a'tí *^0Mmmm

flflflPflafla! ^BTy^4T<T/amBaW/aBVII flnflwflBSxwaBMaB» 'Mtmm\ÂVfAwl wmm\

Pfjv}'-'VvJfl

e têm inimigos, os

factnra os elegantes modelos que asgravuras nos mostram.

Todas vós tendes uma gaveta, ouuma caixa de cousas antigas,retalhos,galões, rendas, é dahi que tirareis astiras em viez que reunireis com umbonito ponto fei'0 com cordonnet onanzouk para aoutra cercado por umviez de corjas pequenas applicaçõesde guipure ou qualquer gênero derenda; ha também os rabats de renais-sance feitos ã mão cujo desenho pôdeseraugmentado sem grande trabalho

Têm amigos

gatos.Muitas pessoas detestam os gatos

mas nào os conhecem. Dizem porexemplo, os gatos são traiçoeiros, massão incapazes de dar a razão do seudito. Repetem o que ouviram a ou-tros, sem se darem ao trabalho deaveriguar se a asserção é exacta.Julgam ingenuamente que o facto deter unhas escondidas predispõe paraa traição, e afinal de contas nfto iazemmais do que reeditar uma opiniãofantasista d'um homem de lettras.

Foi La Fontaine, o bom La Fon-taine, que, com respeito a animaes,só conheceu bem os gatos, o autorresponsável do erro em que muitosvivem. O seu Raminagrabis, o Attila,o flagello dos ratos, foi tomado comoum prototypo; mas Raminagrabisé um symbolo e, em todo o caso, naotrahe os seus amigos.

Ha muita gente que sente horrorinstinetivo pelo gato. E' um horrorquasi doentio que tem sido estudadopelos médicos e pelos psychologos.Os primeiros pretendem que esta re-

pulsão provém do fluido electnco queo gato espalha. . .* Todos sabem que as electrici-dades do mesmo nome se repellem e

que todo o ser vivente é uma nas-cente deleetricidade - sendo o ha-mem e o gato privilegiados a esse

-?í{ífi8ta8 condições o horror pelotrato provém de que o indivíduo quef sente éraittè a m«ma .lectr.«dadeaue o animal; e, em frente dessehomem, o gato não se sente á von-tade.

BBBV'

^bBW^*bbbB afl^^B aJ^y^^^afã^^^B^Ef1 * ™a_Bl

bbb3 II

flBTaStjWC^B flfl fllBB!

... fljfl Hl

birra com gatos não entra na íntimi-dade dos outros. «Porque, dizem elles,quem comprehende um eato, respeitaas convicções intimas dos seus ami-ROS. ;•'¦'•..

O gato, effectivamente, nfto sedeixa dominar, deixa-se apenas per-suadir. . ,

Quem o souber persuadir obtémo que quizer. Primeiro a amizade,

tes da vida. E só se lembraram quemais um dia contava a humanidade,quando um facho de luz quente e ca-rinhosa lembrou lhes que era precisonfto esgotar as forças, que os diasfestivos não faltam e que, nestemundo de limitações, não ha prazerprolongado que nâo se translormeem soffrimento insupportavel.

E o bando alegre dissolveu-se

HHRSÍJ ¦ '.¦ .VáY-'•-¦¦ ^ircflB fl Br^^ B • ¦ zêÊsSmm.'

^^^ bbbbvb'^ ^ '^fl fl I^T^B IB**^^"'^b3I bHíIIínI/B- ' 'mmmr>í)•' 'É-llL^ Br' KãffltBtti&B I

HbBBBBBBBBBBBBBBB ' mW^4l '¦¥&£ < vBBRfl IIflfl Br f^Êl;*i-^-V^ís*íiiB- flflII' flr^^wtít^-^ft^ «^b^bB'" -B BPB lf

HÍb-^flB^BBfl B *

BBflBfB<NU^B,ft> VvBBu*flB! flfl ' flal flfllV\flKmB b '' fl B^fl^P''«fll I'- fl Ifl^fl K¦t^^ffl I I BL^IS^I IíBI^I b

flra| fl'í"fl fly' "fl i^yR

Bim/Tm fl flflB^^SBW^Bflfl|j|^BB; ¦ fl tm&Am Ba

VB -B*^flB flB flBaufl ¦¦¦¦¦¦ V. * ¦ .1 flflvi flP^Bfl V.'Bj I flfl"' fl B'uV'9 bHI fl tB I y fl fl i EwB IKH;iafl fl fl SiflyiB fl ' fl flailafívl fl!

I WZm fl I 2a! I fl aSfl I'1^ I fl II 1:,'°«^8 H fl Bfl B bbbbbbK'%^jIVL |L___.^P^^^^^^^^^^ ** mmmmMW -***P

que é inalterável, doce e discreta.Depois varias fantasias :

Joga as escondidas. Fazcabnolas.Aprende a respeitar as pessoas queha em casa, tornando-se o seu melhoraml1?

um animtl bom, sabendo mo-derar os seus appetites.

E' dotado «'uma grande força devontade.

BOGARY-CLUBO mimoso Bogary sendo, como é

uma aggremiaçào chie e que tem oculto do bom gosto, firmou, sabbado,ainda uma vez os seus legítimos credi-tos E firmou os, ligando os dos mezesanteriores, na mesma cadeia de ílorese de risos, de luzes e de íesta.

O sabbado foi de galas para ogalante bouquetáe encantadoras flores,

docemente acariciado pelos raios dosol que, esplenooroso, determinavamais um dia de vida ao nosso planeta.

Um indivíduo dirigiu-se á agenciado correio :

Quanto paga de sello uma cartapara S. Paulo?

Registrada ?Não, senhor.Duzentos réis.Duas cartas ?Quatrocentos réis.

E cinco cartas?Um mil réis. Cada carta leva

de sello duzentos réis. Faça o calculo.Nào tenho tempo para isso.

O freguez, com uma voz muitodoce e um sorriso muito amável :

Sendo um baralho inteiro, nfiofaz abatimento?

I-

¦sm>.Y!

r

BB

1

Page 8: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

'

11

844 — N..185 REVISTA DA SEMANA 28 de Novembro dl.; [ofâ

furo de que ha noticia nos animprensa—um furão.Mas tu não sabes o que éEu te di^o: furo, em

-aes da

de imprensa é... ora acabou-sr-o•até sabbado LembrançasDo teu

. Uíl1 liiro.ln&uagení

Papel

II<'riiiuri< ,s.

<0r

Goyaz — Capellinha de Santa Barbara, erecta em uma das colunas da cidade

UVIA MILHEI! FERRADA

1

Vistas do interiorForam-nos enviados pelo sr. Jorge

Emilio Meyer dous finos trabalhos,representando vistas do interior doBrasil.

A. Revista da Semana inserindo-osno seu numero especial de hoje agra-dece a remessa dos dous caprichosostrabalhos.

Um representa uma capellinhaerecta em uma das collinas da cidadede Goyaz e o outro uma cabana decaçadores junto ao rio das Velhas.

Pelo primeiro d^Iles vêem osnossos leitores o quanto de pittoresco,bello e poético encerra o sertão bra-sileiro, o mais bello do mundo.

Alli se congregam, n'um conjuntoesthetico admirável, a belleza selvagemda natureza ao gosto simples e origi-nal do sertanejo, dando ao todo umaspecto encantador.

Agradecemos a remessa e no pro-ximo numero daremos publicidade aosegundo: uma cabana de caçadores.

@onta VV alter Scott, queMacdonaldYcliele de uma quadrilha que a terronsava o condado de RbÍs,UuSduas vaccas a uma pobre viúva l<\?tencolerisada, declarou, por valivezes, que nao tornaria a calcar 11seus sapatos antes de ir queixar-se SRei, sujeitando-se a ir descalça atéEdimburgo. v Le

Macdonald tendo conhecimentodo caso, respondeu brutalmente «EssamuhWmente; eu vou mandai-a'càlelantes que ella chegue ao palácio realLliect.vamente alguns facciuorassubmettidos ás ordens de Macdonaldapoderaram se da pobre mulher e umd elles, que era ferreiro, pregou-lhenos pés, ferraduras, como se fosse umcavallo.

Depois, abandonaram-na na estrada meio morta.A pobre mulher foi recolhida etratada por caridosos visinhos.Assim que os ferimentos sararammais resoluta do que nunca, poz-se àcaminho para Edimburgo, onde che-

gou depois de longas e penosas jor-nadas.Conseguiu fallar ao Rei da Escos-sia, que era Jacques I. Este príncipe

CARTAS Dfi;UM TABARÉOCOMPAnRE E AMIGO*

Rio, 4a- semana de novembro.

Jj-M vista do que vae succedendo-¦"tfneste Rio de Janeiro, em relaçãoá vida e á propriedade, parece que,dentro em pouco teremos de apresen-tar certas chapas que sempre servirampara classificar alguns logares ondese nào deve passar sem primeiro fazertestamento.

O pinhal d'Azambuja, a serra daFalperra, a Calábria, a estrada deCintra, passaram a categoria de ver-dadeiros centros policiados.O actual momento histórico dacidade de S. Sebastião podia ser es-cripto com um traço de sangue...

Parece que retrogradámos aosmais bárbaros tempos...

Temos aqui um logar que bateu orecord do crime a quantos Falperraset reliqua ha por este mundo fora : oalto do Favella poz o pinhal d'Azam-buja n'um chinello...

|í!PS| MM mWÊÊ^^^^^^^ÊÊÊÊÊÊMW^^mM fll _] Kffil__lt___}«l 1% •' "aflflfl flfll ' - ^m -—-H— ¦SB^-E3-.3.t-g>¦».-"¦¦ ._gBã_^_laa~~»SS>a~*- __!¦. _¦ MK.--BB _-B*flwa-úr_>.f. '.T--.

BB B————————BB_BaIBBmt3mJffi—E58SK—aMB8—B_SE BB__P'- _______BBwSI9^^_cI i 1 I In H li biII - B^ã__ij_íl] S-l s M ___BHBB -____Bv_fl flB-w^^jBP^^-BBI ^^ 7ltftV-3__flfc^-_flMFíi3ft_____rT3_____B__B BB. BB __flflflflflflflflflflfl______w!9E__3-__¥3»Mu

BB' 81 __lly^^_u_rl MUI lj lli^3BI -li ¦ B_P'H BHHMre ¦¦¦ ¦__¦ B_Jwa_i BV_ «Varal BraBBn-BWBl _H"«|J_s>1—?_t>l^i-BI ÍV__I l^hl ül t"'l_P':^_____'- _R_a___flr \ -si B_B__B H ^E-¦ H9_ _r' EQ~J_*;*:í*H B -. .':B k_fl Brtsl flt _B ____a^a^_B BN^'-**^"-'" '¦'II I ; B P^flfl_B -BBB LaF-i Ba«fl i;y:lg?'^'.'

B :I IB K-99 B_!S_. BI |kj9 fl _T Pj_S--' ¦'II "" B BlÉ-B Ba»_fl BSnfl 3i-lfl -e^-B-E^

B<- B Br B^l Bfl KT-BB Effi-r-l-P L -I _L „I ___fl Rn l_l -N-BI 8fl_r %<Bt:'-1 PU C_j ___BBfc&dfgj^BB flflf '.>. tJ _____JiBIa

Bi BRwwBI BríC*"-BBP* 'ü Bf : ~'—B Br~B B*Brlit—i B__Sí^_P>: ¦¦s___ __fl _n*Bj BVB ¦ *B flrr-—I __¦ fl__B iy^i_l Bfe-?*B Bj^ a_C'..' * 'jil Bé_1 Hul 9m9b_I nBCí If BI BflKiBI—ulfO.'. a_i __fl^IB a»*$B j^ll|r4ifl BM B»--"r'

Bg»4WiB—K/«W»BI Bht~—i BK4:'--.

___l BtB —CTiàKsl KtJBia-i_____¦—____r^j__BB__B_P^'IBr^^B _i"_a^»v4*B**BiK9R?*B __C5si''^HS_9'fl—ÉÜI BSslfl W*tkij':'':\ m WWMaV> ¦¦¦¦' .-;V---'^-:- ?^W!'_^mi*JS—I BP*/.',!''li__—f:

ÍflBtaBB9_fl-Kí - «^^r «^¦-^"-""""*^flflfli^DB**,-; >a_-i_-fflga__ ;i-„:,>^„—, ^_i_i__ __s__ :._:.$

lW^'"^'"-\..^*rvrf.{:.':',^rTJ?g!!?^^^ ¦>--T-'5--''-.'v«.K**.(ír«.ÍV.-~-r.—,«. -?.-~»..~. . ... -^--w»^_,_r_«______

' ;l_B 9b_E BkuIBifli P9flaBcBR S| ¦MOIKB BiflHajl "^ ?*Já\ Msjm Í__J ¦?JB_P*í BS 3Bl_¦ i&BIfl Bb^B B a s ^^_^r_i

B^^^^B___r*a^^^__l

_Hb_F lWal LaV B______________lB____________________aT

"^:'_H _H __| B__rB_Tfl' ^_^_______K_3 _H '-aa_____________i ——i ——i'*^_i BUfll fll 'H H—__fr^F^Sí>in fll 'BB B BBIÉ« H|| ___l VI |-||^______K^_BjwB I 1__a! L_B-~_aa_ a_aav?__l

_____fr__iM__i?________BI^—B_BBBBEPBB—^_if^^^—fc^S—^__c_Nm__l Bm_>bC^Ti». '.(*^''.* ^^v -Ty'^-'•ipWs, * Vi-"-*.- ^vj> 'Vv'rg_y¦**¦?«_l'J^^5\M Iw^MIBS__i BBP^S^^^^^^^S^^^S^ho^kSÍ.' r-;'"-'-''V.-;HwBi_ag^M^_^P^BBBI

_5¦>____ _fl!^_R_rS_>_lv:JtS7l. ** v.. * ^A. .¦ .-í"*, i_9^£9aBK_i^nrV %- i ' * ¦ —WBlt^Waj-vFf^ajp^MWT"¦—**-^,yB<—E—>Ji^?_^?J^t—P—*^<f~~————i^B————1^B^^BI—flfl—WflB_—_^y^^—-='¦'•'*¦ ''¦ ''•' PS^^r&P: X '•'• ^•<«_^i'-i^'«?^-'V ¦'.•'•>••>V-.'-i^^ "T____Brfl9^__^_*_>9j^3«^^t5^BB(_^^^^|^mB InS S *"Sw4%MBJ35T*\-,. l >\F, **¦< -'rI>, -f/Vj^T* t'"1 •*/ '*^J '„ **^_^?S_tf?_tsa?wH

^^^^^^^*^ ~™*"" - '*-—' ~~— * * * ** ' ~ - i". £. _,——ti —. i_. _ .." *-. _^ — y%4í *>, *|?p^_iB

Grupo de excursionistas a Lorena, por occasião da inauguração do Ramal Férreo de Loreno aUemiica, tirado na varanda da residência do barào da Bocaina. Nelle se voem osdrs. Luiz Pisa, secretario da agricultura de S. Paulo; Arnolfo Azevedo, deputado federa!;QCarlos Coelho, official de gabinete dosr. ministro do interior, representantes da imprensa e outras pessoas

Officiaes do exercito, representantes das autoridades militares superiores ; jornalistas e outconvidados, que foram a Lorena, inaugurar o 2« trecho So Ramal Férreo^eLorena a Bemfica. Grupo tirado na plataforma da estação de Belém, ás 6 horas da manhaa volta da comitivaa esta capital '

Nesse alto, hoje tristemente ceie-bre, mata-se por dá cá aquella palha.A imprensa clama contra estepéssimo estado de cousas, mas nin-guem ouve os seus clamores.

Na hypothese da surdez de quemtem por obrigação velar pelas nossasvidas, o Jornal do Brasil pinta asscenas... mas parece que, neste caso,além de surdos sáo também cegos.

Que queres?A nossa organisaçao policial é detal ordem que, desde que o criminoso

seja um poucochinhointelligentepódecontar com a impunidade.Ainda agora, se nâo fosse um as-sassino bater com a lingua nos dentes,ficaria impune um dos mais audacio-sos crimes que se têm praticado nestaterra.Refiro-me ao assassinato e roubode um relojoeiro em Cascadura, crime

praticado ha três annos, ao meio-dia!!O popularissimo com. a noticia da.revelação do criminoso deu o maior

cujos talentos naturaes tinham sidodesenvolvidos por uma longa estadada Corte de Inglaterra, governava comsabedoria, procurando fazer reinar aordem e a justiça no seu paiz, tãoperturbado pelas lutas intestinas.

Acolheu a queixosa com bondade.Ella expoz-lhe o que se passara e mos-trou-lhe as suas cicatrizes, provandoo bárbaro procedimento que com ellatinham tido.

Jacques, commovido e indignado,mandou prender Macdonald e dozedos seus sequazes.

Foram condemnados a ser expôs-tos, ferrados como o fora a pobreviuva, durante três dias.

Depois executaram-n'os.Jacques I teve a sorte reservada

muitas vezes aos grandes reformado-res. Foi assassinado pela nobreza quequeria reduzir á obediência.

AA^^MMMMMMV

Um paradoxo está para um con-ceito e:rave como uma palhacice paraum esíorço athletico. ;j£Ji

•>X

Page 9: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

28 Dl? Noa VEMRO DE 1903 REVISTA DA SEMANA 845 — N. 185 i

aoC,.:i.soI:avma

Manhã dr sol. Os

sinos bimba-jU aieftiementenniinciniHioaosistiueò chegada

âhoraclospsnlmos,das orações aom-ande Deus.b Lyriaes .gruposformosas dop#rIas passam em ça-oiinho da casa deJesus. Vflo s.len-dosas, curvadaspara o chão.

*¥ »

Lá estão, joe-lhosem terra, mãoserguidas, olhar ai-çado para Elle, numsuj)limeexla.se con-tem pia ti vo.

Todo um fervorde preces reina alli,-rezam.

E a encantadoraMaria, olliando-asda Altura, sorri em-quanto que as suaspequeninas mftosde uma alvura ex-tranha, cruzam-se

) peito em signalde amor —cantam.

Luiza n'està manha não descera,como de costume,aoseu jardim, a verassuas rosas, esta violeta que ador-mecera criança cpje hoje encontrariamulher, essa, maisaquéllaoutra plantaquecareciam do cuidado de suas lin-das mftosinhas, do calor de seus olhos,doorvalho de suas lagrimas, de tudoemfim que lhes podia proporcionar,oradiorando, ora sorrindo, ora can-lando para afastar de si todo o ne-(rumede uma triste recordação queheia desfolhando as rosas das faces,Jechanrio-llie os lábios, amortecendo-lhe o olhar, tornando-a triste e peza-rosa-a ella a mais gentil, a mais ga-Iharda rapariga de todo aquelle loga-rejo.

Sua ausência fora alvo de grandescommentarios por parte de suas com

**v* >-va •¥&$$&** *. è* '¦ êr* ¦'¦ ' •¦ ¦¦¦ •*' ¦¦', ,'?:¦¦¦¦¦ ¦,¦-,/¦" . ¦ 'í^í-k- .<¦• "',-i. ¦':¦'.-¦'¦¦¦ - ¦.¦J-iMtYYí j.t.-. -x- ¦¦ ¦'•:>.¦ '¦ ,..¦ ¦¦,,¦¦¦ ..¦:.--¦.¦•¦'''¦ í-.-A -'•'¦¦¦;&• mk*ê ifiBSBa-^rífe •

$êf ' *§V --tf^Ifc^ri-'- '¦•' '"''*"""'

- YYY: :r V-< Y-Y a $ .«& " i»g», .•.•*'"

^:"^^^_-^^ -

is^lffll .^3 B^S BIEt^mySSimwLaWsw* m BBffiisffH, w^mT^Êí bM wm ¦JlBi«I Hsk.^¦gfct la^MBijBBMiBl^^i^^F^t^BlHSwi: \ ¦vrS^^tT fl -?IK. ^^^^K^^B BB BB BBBIB BÈbéés*imijinrftirTir lCTÍtWlBHiIHHWT.igT^Hiiflll^MBffr'tfMi^BKHB^B[Sqi ~ A BBr^ ^a*TyTi!,íT , fâir- ffawatVÍ ¦¦^¦ft** < \^fy*+4**c* , ^m BB^H^K^B BBheBJBBB^TItittmIIÍBKp^^ ¦ . \ L y%V.,,..-X. V' , v~i|l BBIfl ¦^LM!-!LUaaAHÉaa^H7^^UMa^HMbi9aHlauBKB*-a*LjÍ7vv * iUflkT".?4*<v • ——- -wt*4v&¦?,¦*-'¦• I ^HL' -.^^¦^¦BHH ¦.*¦¦ ¦¦ ¦¦¦MliftÉIBBBHHHr.^^W^HBBBP»lMK^BÉMÍF.*fr.J^.BW!^ \a^v I^Tfc JBWaH» WM BBIB »B

^i> ri 9?fi illlvifi!! Iwfí ^tf^TMqilM• ^^*rr" , \ ^^l»?^vM.C5,S«: T r^r&mYmW^m/^^mmmSmmmm Brtr.-ZSSammmmmmmmM 355 BB WW

7^*K ivifvíA '•••'Lwl 'iBi ' -í'- iBrT^w Ímb iPr*^^ ~fB

\ihbS2?HePB«1 BB wifc

t^iivt^AmmA ' <B BB B.*B BB BTa^BB HBBL^aHimJÊL Bt^B BB hfc*<i

BBB m.[ I íl'^!!» HH Ei Ul U

."•-•o ^Sffl BBl'!ii BB BB•**¦—•*•. ijr HKBfl Hk39Pl«M hW™^ '^1 H

w$$t$i Ba BK^Tí^^BraB^UFy^BlHa Bn

^ií *r .HOME HBo9i^9r^'' *1* .uIBHBoI^^I Mf^Í^bHHH^Ã^HHíHZHqMSI HH*TaHj^VAV*j|H B^.' ''"_HBl IBBB HhBB

Amazonas — Grupo de seringueiros no alto Juráá

panheiraí que perguntavam de injante para instante : que terá nossaPastorinha?, (ella lhes chamava mi-lhas ovelhas) que, como de com m um,«onosveiu hoje receber entre flores«sorrisos á porta de sua casita, acom-P-nhando-nos em seguida 'te^qui?—

Que terá ella ?

E quedavam na ignorância do quese tivesse passado!

Luiza aparentara sempre diantede suas amigas um sorriso, uma ale-gria fingida, que podessem oceultar adôr de uma saudade que a abatia deha muito.

N'esse dia,porém, fora impossívelmentir: ella estava realmente trans-formada — chegara-lhe ás mftos umjornal, trazendo a mais triste novapor meio d'esla lacônica noticia:« Dentre os mortos do combate de 18—conta-se o nome do bravo Francisco,sargento do 13° de cavallaria, victimado cumprimento do dever».

« Francisco, aquém tinha entreguetodos os seus sonhos de moça, todaexistência feliz—Francisco,o seu bellonamorado dos dias de ouro,das noitesde prata. Elle, o querido de todos,sempre amigo d'aquella gente, paraquem só tinha uma palavra consola-dora, um sorriso bondoso, o noivoinvejado da Pastorinha que o amavatanto—morto—porque?

— Guerra hedionda—malaste-me—dizia Luiza, apertando nervosa-mente entre as máos aquelle papelmudo, mudo porém que lhe dizia bemalto—está morto—morto o meu Fran-cisco ».

E de seus olhos lagrimas cahiamcopiosamente,alagando-lhe oeburneoseio.

Súbito contrahiram-se-lhe as lei-ções e de seus lábios entre abertosescapou-se uma risada rouca, umarisada diabólica.

E cahiu dejoelhos gargalhando—gargalhando muito.

*» *

Nunca mais se ouvira foliar deLuiza.

Nâo morrera, porém enclausuradaem sua própria dôr, viveu longos an-nos longe de tudo e de todos comoeterno condemnado á magoa.

Nâo ouve mais rosas nem jasminscomo os que colhera para o Senhor.

Um cyrio de menos a illuminarcom a beíleza de seus olhos o altar de

Nossa Senhora dasDores — mais umallòr, precocementelanada.

Pobre Pastori-nha—já não orava enào ria: o tédio ainvadira, dominan-do a.

— ('< As boas aí-mas vão para o Céo— dizia — elle erabom—os anjos ora-rào por elle.

E desatava achorar desabrida-mente na indubita-vel certeza de quenão o veria nunca,nunca mais.

Passaram-se osannos e com ellestudo se transfor-mara. A bella casitade Luiza, que forasempre alegre,nadamais era que umcasebre em ruinas esobre elle pairavaa figura esfarrapadade uma velha semi-louca, que quoti-dianamente, ao to-que da Ave-Maria,ajoelhando-se e ti-rando com uma dasmirradas mftos e,dentre os últimosmulambos que lheresguardavam a es-cassez da carne—um papel amarelle-cido pelo tempo,lia em voz alta :

« Dentre os mortos no combatede 18, conta-se o nome do bravo Fran-cisco, sargento do 13° de cavallaria,victima do cumprimento do dever».

E soltando estridulas gargalhadasdesapparecia, projectandono caminhoa sombra esquelética d^quella bellezaamortalhada.

Uma multidão de crianças acom-panhava-a, ora apedrejando, ora gri-tando—oh! Pastorinha, oh! Pasto-ri nha.

Ella, porém, sem volver o olhar,continuava a caminhar, perdendo-sena immensidade do trevoso abysmodá noite.

Benedicto Oralva.IAMMAMMAAMMA

Um menino, que é levado pelobraço de sua mãe, pára e perguntaem frente do monumento de D. Pe-dro 1, na Praça da Constituição:

Mamãe, aquillo é chafariz?Sim, respondeu a mfte, sim

meu filho, você nfto vè os rios?

.

•¦'. ¦¦¦<. ¦¦<¦ ••' '

^':'-:''¦¦¦:¦¦'; • ¦ ./''•• ••

,'¦•'¦¦ •• '..••-

¦¦, ¦:••'-:.,

- 'V-l

¦1

aBS®MHS*MMBW^B*s3í«,:S<'eíK,'v > -.-¦''-'í",^"<.'**££f*<<^^

¦ *- Y ¦-"'' "'•'.', "'*,:*.-^

Yí-"'.

'¦'r:

:Mwm

C th"

WmmmmSfr

paHÊ»-'"--',,;'>

^^P^Y;EhSihBbk *¦",i i

L.Hk.'^RlÉiY Yl^v

m- >

%1 ^%Y^

..J^TZ:m""¦"»' ^"->A" '<m^tmmmmtmmr

:v^5-*.«ú>Yv;: ¦ ¦.¦^%\C'3&rimm<mm*

* '?^YÍY't^ "'¦- ifÊ&fi$8mwÊÈ

''" * *¦¦' ¦¦ "' fcaSt^ÉX.».'—. .*. . .L^T' , íJ.m mm%fVtiQ.^mÍ2m,-^- :^\¥^£i:y:^m^f."'«as-c

escala do rio da Prata, próximo a cidade do Praia, onde ha pedra:<. preciosas nao exploradas, como

Jan-- diamantes, amethistas e uma areia preta muito pesada

B^in

:1

Minas— Cidade do Prata — Rua Municipal

Page 10: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

846 — N. 185 REVISTA DA SEMANA 29 de Novembro de 1(,

f

!

As mulheres que vivem sósIVew-York possue um hotel paraJ 5 mulheres que vivem sós:—é ohotel Martha Washington? Mas quemera Martha Washington? Uma após-tolo dos direitos cta mulher? Nadad'isto. Marta Washington era simples-mente uma boa dona de casa, tran

o construir. No dia 1 de Março findoestava prompto para receber os seushospedes; e, desde entfto, nunca maisesteve desoccupado.

L \.. *. ckrija 4'.- M • :. -XVv '? ". '>;. 222 /*.' 2S f " - ÍT.c.^^^^^^^^^.———« ¦''"¦' 2i -t"' 'r^ju..-:..:'-^j~^í ggg

¦I flkik''fl! F¦M

'flBfll BflflT^flflnlflfll BflflV^flBfll BBDMflfl

'

H IS]Ík''íEwfi saflsnH flBfll ^Lflf9P/V'?r^^^9IPWflW^flTfil Iflfll' •• -:MI'^?1^—:"-';""' -'-HflL^H¦ "fll LflPflfl! •''¦'.?'i"^¦l^.-* ¦•• .. '-jsviBHj Hy ¦ Iflfll flflT^flflr^flflflffli' »4yi-JssssflsltffoO?X--Jal BLJm— flklJflW:-',.I flj fl]' • ¦ .¦ ^à wmrVmmmmm UPEa flr» m ÁmWm • ¦ '

\M ssLflfltil bbsIbH LvVKP¦BTa lui fl H.¦ 'vfll Vêu SM B ¦ - aflflV_J srflBflflsl iflsF^flHl flflT <Ri fllfli flR«fli flOiS»f'T^^K?«fll flTfll flMSl PPfl] fll ¦ iD In lk * Rv.vflsflffl flfll flf:«-fli Im» -'fl BK-'.*

$![$ WM Wm Wm 9*ê

0 hotel Martha Washington naotem a apparencia triste de um asylode caridade. Levanta a sua massa mi-ponente, doze andares no bairro mais

cfm^í^ata" emil pouco iVivola, aristocrático dos grandes hotéis, aignorando princípios políticos e soei- dous passos do Woldorf Astoria, doaes que se agitavam em volta d'ella, Holland Hause, do Park Avenue Hotel,mas que amou as alegrias do mundo, entre Madison Avenu e a quarta ave-os prazeres do campo e o seu marido, nida. #A honra que lhedào na America deve-a De Broadway e da quinta avenidaa esse marido que fez delia a primeira avista-se este formidável edifício re-presidente dos Estados Unidos. ctangular, feito de pedra e tijolo, de

0 hotel Martha Washington nâo uma architectura sobna e elegante,é uma obra philantropica própria- que oecupa todo o espaço comprehen-mente dita; e, no emtanto, deve a sua dido entre a 29.a ea 30.a ruas, coroadoexistência a um philantropo profissio- por um d'esses telhados em terraço—nal, e só deu resultado graças ao espi- roof-garden— transformados em jar-

dim, donde se do-mina, nas noitesde verão, o admi-ravel panorama

da cidade, do Hu-doon, ao rio deEste.

0 homem nãoé absolutamenteexcluído d^steho-tel reservado aobello sexo. A1 por-ta,um velho pater-nal acolhe os hos-pedes. No escri-ptorio, no grandehall de columna-tas brancas, ondeuma multidão ele-gante circula eonde os hospedesse estendem em

Capital—Instantâneo tirado por occasião do desembarque amplos fauteuilsde passageiros de uma barca de Nictheroy sob arburtos ten-ros, os clássicos

rito philantropico de alguns ricos ca- criados r^câiteos;^^s«|^ita;oitalistas Ha um elevador para todos os an-

Foi o iniciador d'esta empreza dares. Os salões do primeiro são mo-sr Gh D. Kellogg, secretario da asso- bilados com discreçáo e gosto no es-ciâçaodas obras caritativas de New- tylo colonial, que é o da casa ¦« queYork, em 1899. Kellogg tivera occasião convém perfeitamente a um hotel ondede ver de perto as misérias da grande se exhibe o retrato de Martha Was-cidade, todos os soffrimentos e todas hington; sao destinados ás hospedesas iniustiças que são o contraste d^sse e ás pessoas que os visitam. Uma pre-luxo e d^ssa prosperidade tao gabada, ciosa bibliotheca ainda em começo,Um dia, conversando com uma senho- pequenas mesas de chá para as retei-ra, que se queixava amargamente de ções da tarde, divans macios, chaises-que não houvesse em New-York um longues, convidam ás intimas pales-hotel de primeira ordem em que uma trás. E, effectivamente, ha conversasmulher que trabalha para vi ver podesse intimas no claro escuro destes cosy-habitar por pre-ços módicos,Kel-logg, resolveudeitar mãos áobra. . v,

Formou, comgrande difficul-dade, uma so-ciedade com ocapital de 2 mi-lhões de francos,divididos em4.000 acções de500 francos cadauma. Os accio-nistas eram si-multa nea mentegenerosos millió-narios, mais pre-oecupados de

Eraticarem uma

oa acçfto quecollocarem bem oseu dinheiro, e

- ¦'2i-ÁjjèlSmÊ Bm$^m4$mMmSmmn m

V-7//*. L^lmmu^&Çt&^WÈm H3' '<riifll flflflfl

mmWJzÊSBmmmtíà^V&Éb

iflflfll |íffâHyjlr^'/S| v

Bfllflflflflflfllflflflflflfl^

Capital—Praia de Copacabana

!¦'¦ "-'•• '-¦ '¦ '"' '&^â'Ãfi^

. 22;2-:''> ' '2^^^^^^^^^^^- " . tíB^^^^)^V-'"4)fW^wfe»^¥C^bâ®si;.'.!"."'.'',.; ,,"'.'' *''->5^^^Éi^™is^^feíisK' • .''''¦'.' ¦¦. 'w v^^iBaS8Í(8MtSLSLi,iÍJ&tf.'_^jbfflW

^S^ÉI^ i;tV-:^' ví' i.;'¦¦ ^''.:^ 'SoRfeiBlB^^-WW^^vr,''.'iflflflifl^^t^soE^^ sflF '" *" K * \ ^^^•^^Bjjí^^^^tf^WJg^M.^) ^SBmksI^ .:

¦sw^^^^á^S-^BBBPT '•

,'^u "tíf '} i'2 '••jjffi^S''¦'--''fly^^f ^'^t"ilFllaBiÍ!'^'''j'1'

HnPKfl — (.'• '• ::rV !¦„'.. !'.^'..- /.•-;. H ¦ .'*'¦¦ '¦. '^» ' ¦ ar%-,^jf ^.' 'fflflflPfl»ff^Y'''*-iiif!'-'Bfl3** ¦ ASÍASS^Ttsl • •' Vflfl* -' A-i . áflsflflSBW'-''t.lf^QBflBBflflflflftj^flBBLjBBfl^

jEyjfefcjyjfJj^fqSll sflflP-^lIs^J^isgyrN^ •MpO*'!!1 Ml JmPM^1 ^BswWWPi^BBflBsiíssPflSflflflflflflflflflflflflflflflBW '*•

BflHflMl^ flB^Ê''''

¦fls! JE^^tV^:'

flfi '

Explosão de uma mina submarina na divisão de torpedeiras, na ilhade Mocanguê, a 300 metros, durante o exercício

de 21 do corrente^—Peso da pólvora empregada 115 kilos

um gabinete de trabalho que serve aomesmo tempo de banheiro, com luzelectrica, água quente e fria á discre-çao.

A côr dos reposteiros, dos moveise das paredes harmonisa-se ás milmaravilhas.

A alimentação é dada em duassalas: uma no primeiro andar, reser-vada aos hospedes da casa; a outra,no rez-do chão, onde toda a gente,homens e mulheres, pôde ir comer por3,75, emquanto uma pequena orches-tra toca ás refeições. A inst&llaçao éimminentemente moderna. Para evitara fadiga aos criados, estes são trans-portados da cozinha á sala de jantarn'um trottoirroulani. Ha aquecimentoa vapor e luz electrica em todos osandares; a água gelada e filtrada estáem toda a parte, ao alcance da mão.

Ha três ascensores. Para deitaruma carta no correio, basta sahir doquarto e deixal-a cahir n'um tubo quecommunica com a caixa das cartasoffícial do hall. Como todos os noteisque se prezam, o hotel para mulheres»que vivem sós tem telegrapho, tele-phone, dactylographo, um cabellei-reiro, uma modista, um engraxador,um vendedor de jornaes.

A Clientella do hotel compõe-se depreceptoras, jornalistas, advogados,artistas, dactylographos, caixeiros,etc.

A impressão que faz este publicono visitante que passa é que é umpublico distineto, sério, elegante, aliright sob todos os pontos de vista.

Dirão agora os nossos leitores:nao haverá n'esta casa de mulheresmuita maledicencia,, ciúmes, azedu-mes, maus humores? Sim, deve haverde tudo iss© no hotel Martha Washin-gton e outras cousas mais. E, tantomelhor, porque se nao existissem,deixaria de ser hotel, e o que acimafica dito seria um sonho em vez deser uma realidade.

ASSASSINATO DO «MOSSlü'

£'£<#¦•*<'. ¦•>'.; ¦

*

modestas creaturas que entregaram corners. Pelas paredes, quadros deas suas economias a uma empreza de Diaz, Jules Dupré, Bouguereau, De-que esperavam benefícios. Entre esses taille, Théodore Rousseau, Messonier,generosos millionarios contavam-se uma collecção emprestada por missJohn Rockefellor, o rei do petróleo, Jould. •que subscreveu com 150.000 francos, Ha só um homem que habita noe mais tarde, miss Helena Jould, que hotel:—é o honorable secretario daarriscou 50.000 francos. Nem Rocke- sociedade Ch. D. Kellogg gue oecupafellor nem miss Jould perderam uns aposentos no duodecimo andar,produeto de suas laboriosas econo- com sua filha,mias:—annuncia-se iá para janeiropróximo um dividendo de 5 por cento,L7aP do hotel ter custado 1:750.000apezar do hotel ter custadofrancos mais do que se pensava, ousejam 3:750.000 francos

Cada quarto tem um leito—que,de dia, se transforma n'um sofá,—umfauteuil, uma cadeira e uma mesinha

Foram necessários três annos para de toilette. Aos quartos está annexo

O hotel, á parte todos os salões,dependências e bibliothecas mencio-nadas, tem 416 quartos, dos quaes 100sfto reservados as hospedes de passa-gem. Os outros pertencem ás pessoasque habitam o hatel permanentemente.

Os hospedes permanentes podemter o quarto e a pensfto por 45 francospor semana ou 40 francos se comeremfora á segunda-feira. As hospedes depassagem podem ter quartos desde 5Francos. Estes preços são os mínimos,porque se pôde pagar até 40 francospor semana, só pelo quarto, e 65 a 85por dous a cinco aposentos e um banho.

Ha, por conseqüência, para todosos gostos. Pobres e ricos Jiodem en-contrar alojamento e comida, gozandode privilégios communs a todos.

Miss Jould, quando vae a New-York não quer outro hotel para sehospedar.

Dá resultado, este hotel? Os factosfaliam bem alto. Ha uma lista de 250pessoas que esperam vez para entrar.Morreu ha dias um hospede; pois umahora depois choviam pedidos paraoecupar o quarto devoluto.

Quanto aos quartos para hospe-des provisórios estão sempre todosoecupados, de modo que se recusam,por dia, 50 a 100 hospedes.

Domingos Gomes Rodrigues vulgo DomingosPortuguez, acha-se ,

fugido, está actualmente na Afnca

flfl ir Bfll flMibfli Br '-'fll I A«¦¦ flflflfc-t-"'Âl ES?'- >>à

WÊ2f

Ia! WM^WÃrn flS^M '¦*" flflF

^^*^flflV«4 ^^-<"v C«*flflfls»™^^

Seraphim Bueno de Oliveira, que se acCasa de Detenção *-f*

Page 11: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

AUHM WttCIO VALDRS

REVISTA DA SEMANA ^ Edição sém&ntl iUostradsv do JORNAL DO BRA$^

(lorelUs de eostnnes maritíntg)VERSÃO

DB

Mi CUNHA E COSTAXII

O veneravel D. Cláudio, prodígio-gamento affectado com aquefla scena,deixou cahir no chão a desditosa Ma-douta e nem se lembrou de apanhal-a.De tal sorte arregalava os olhos, mi-rando a mulher, que milagre era nãoge lhe escaparem das orbitas. A mes-tra, immovel, cravada no chão e nomesmo logar em que D, Cypriano adeixara, não perdia de vista a portapor onde este sahira.

Vamos — exclamou afinal comira concentrada, passando a mão pelorosto ; a menina está assanhada; nàoha remédio senão .casal-a ás escon-üidas. '\ lComo, casal-a ? perguntoup, Cláudio.

A mulher deitou-lhe um olhar dedesprezo e valtando-se para os cir-cumstantes, pasmadas, accrescentou:

Ainda nâo perceberam ?... Poisestá claro como água : esse perdidoda viuva precisa de cobres e quei le-var-me a Klisa.

José ouviu perfeitamente estaspalavras, e estremeceu como se lheHouvessem dado uma bofetada. D. Fernando tratou de socegal-a, pondo-lhe a mão no hombro ; mas elle pro-prio estava sobre brazas; por anaisque cofiasse gravemente a perinhabranca até arranca 1-a, a procissão an<dava lá por dentro.

Eu suppunha — disse um doscircumstantes — que isso já acabarahã muito tempo.

— Na apparenc.a, sim — respondeua mestra ; mas estás vendo como essevagabundo conseguiu engazopal-a ou-tra vez !

— E' um acto de rebellião daElisa que merece um castigo exem-

plar — regougou D. Cláudio. Se fossecommigo, fechava-a na adega quinzedias a pão e água.E eu metia^te no cercado porjumento —replicou a sra. Isabel des-carregando no marido a fúria que aavassalava.

Mulher l. .. tam/anha severi-dade !... que lucras com isso! ?. . ..Repara, que te estfts deixando cegarpelajpaixaò !

O rosto do pedagogo,, ao proferirestas palavras, reflectia simultânea-mente a indignação c o. medo^ dandoa D. Cláudio um aspecto muito, pa,re-cido com o de um buil-dog.

A mulher, sem fazer caso delle,continuou fallando com calma appa-rente.

-— Cahiu a sopa no mel á viuva!E tem razão de dar graças aÇ(eus,

senão qualquer dia estourava !-T- Quem havia de dizer que uma

rapariga tão boa e humilde cçmò àElisa T... exclamava uma das coma-dres presentes.Deram-lhe v'olta ao miolo —respondeu a mestra. Imagina que haem casa mundos e fundos e que tudolhe pertence. Estão arranjados. ..ellae o galã !.. ,Sra. {sabei — disse o juiz, quedescia n'aquelle momento. Elisa re-quereu para . ser depositada e acabade ratrticar a sua petição... Nãotenho remédio senão decretar o depo-sito... Sinto muito ter de dar-fceeste desgosto... mas a lei manda. ..e eu obedeço.

A mestra, depois de encaral-o de-moradamente, franziu os lábios n'umgesto de desdém.

Não se amoíine, D. Cypiúaao,que pode adoecer!

{Continua).

CHARADAS TELEGRAPHICAS (JerOl\\IW0)

y* (A' galante Sylvia)3—Homem éflôr?3—Homem é ferramenta ?3—Homem é rústico ?3—Homem é peixe ?3—Homem é aperitivo ?3—Homem p pedra?

char^pa g^uibaldina (Grancffip,mme$Em *cj|ade marroquina,E' perversa, é iptrjgante,Come pom tome canipa,Bem governa a consoante.

LOGOGRIpHO POR LKTfRAS (BohçmÍQ)A' luz da madrugadaOuvi a cavatina,—9, 5,6, 2Sob esta planta airosa,—3, 5, 1, 7, 4Na concha immaculada,A estrejla matutina,Brilhava harmoniosa.Envpjta eni sobretudo,—-2, 5,7? 4,12Sentia um frio agudo,Cqin. rpédo d'uma adaga,—3, q, 6,10Na mão tinha a correia,^-7,8,4,ll,3,12Com que na maré cheia,Eu roubo o peixe á vaga.

CORRESKONpENCIA

Grandhomme, Bohemio, JeronumQ,Yticè$an, Durval Pinta è Paquepetfc—

Recebemos.Auchimedes Ju^ior-

XAROPE DO BOSQUEE' o mais recommendavel

dos peitoraes para debellarbronchites, asthma e tysica

incipiente. Procurae-o naDrogaria Mallet

2 RUA DA QUITANDA 2e na sua filial,

Drogaria ColomboRua Gonçalves Dias n. 30

e em qualquer pharmacia

RECREAÇÕES>

As soluções do nosso numero pas-sado-sâo as seguintes;

Dologogripho por iettras, Lilaz;da charada em epenthese, Berro-Be-zerro; e da charaoa antiga Pérola.

Tupan, Araken, Conradinho, Dur-vai Pinto, Sylvio Tullio, Lincoln,Üaioco, Caveirinha, Huguenotte, S#_-via, Zélia, Nhasinha, Zica e Mosa sol-veram todos os três problemas

Odilla, Franklin, Guiomar, Fran-cia, Aracy e Almerinda, os dous pr-i-meiros.

Para hoje apresentamos :charada transposta (Nhasinha)

o—O deu pertence ao passado;0 dá está no presente;O de não engorda a sente;0 dá se chucha calaao;0 deu já não é lembrado;Mas o dá ninguém esquece;Quem nào dá nada merece;Só quem dá ordena e manda;Quem não dá perde a demanda;Quem dá com Deus se parece!

CHARADA HISTÓRICA (Zizillha)

(A's collegas Almerinda e Aracy)

Qual foi o illustre repentista bra-sileiro que, n'um concurso, sendo ar-giíido sobre os princípios do DireitoInternacional, respondeu:— «Princi-pios do Direito Internacional?! Só co-nheço um: é a bocea do canhão!» ?

:•$• m

EQTAlif

4 rn-0 Elixir Estomacal de Camomilla e Gencianaé o remédioMUMAbU mais poderoso para combater todos o- soffrimentos doestômago. Milhares de pessoas tèm sido curadas com este maravilhosoremédio

FTP

A nr_ 1? n * rr_-As pilulas anti-bÜib*as purgativas do dr. Mu-UjAUU L BAIiOpíIIo, approvadas pela Junta de Hygiene. saode um effeito prodigioso nas obsfrucco.es do figado e baço, hemoprhoidas,

, rfyapepsias, prisòe! de ventre, dores de cabeça, lebres intermiltentes enyaropsias. Caixa 1$500. .. . a- „_,í.;í,ai

Gn\TA_>l_>iJi7

SQ -Flores brancas (leucorrhea).- Curam-se radicaiUlMORRHEAS mente em poucos dias, com OvJtowi^JM^Sj^J«le mallco rerruglnoso, appròvados pela exma. Junta de Hygen«mcosremédios que, pela sua composição innocente e reconhecida efflçacia,

Podem ser empregaaíos sem o menor receio. ..,.,.„„. .; A mi*

ÂlitrifriVi^.^rwTiCT^/^nmA—Este

antigo e a .amado xarope e o queAUICO COMPOSlOmais se recommenda no Iratamen o datosse, bronchites. catarrho, asiün.a, iufl»e../.a. etc., mm*M f ggjpanacéas que por ahi pomposamente annunciam, este meai^menlopôae

jw empregado4sem o menor receio, pois nào contem code «a, morphina ououtras aiiKaíiitiria*» õa^v^ ü saudé. Prepara-se unicamente na pnarmacia

m todas as boas pharmacias e drogariadeposito Geral: Pharmacia Bragantlua

- — 8 ft •=.Rua ala lirugttayana 103

m

Pretas (5)aa_w-te-hM|M-M-MM---i^y

I ^JBi An \m__ Wm\m\ •Mmm 4 %M laalJl Mm£WÊ II

WÊM » nWÊ * R R

M Siai ü¦ ¦ m mr«H_a_n_rta^_afl -B__a»

Brancas (11) mate em 2 lances

PROBLEMA N. 285 - Dr. GoldPretas (3)

aaBSEBSSS-SS--. ''^9-BS-SBaa9B-___B_-_B___HB--_SB---r1¦ ¦ m mRaw^^*P*^^R|R^^HRl^^

mwTnttmff*¦Ta ¦ '¦mm li* i¦ ¦ H ¦¦ BB»

q—^—¦¦ ¦aaaa-_--an-i--mBrancas (7) mate em 3 lances

$<>_UJÇÕCSPÍROejLEMA N. 280 (Wynne;.1 BtC (Iniciai)| varia^e/4.PROBLEMA N. 281 (O. &>ld).ip5 B, P3 R, 2 D 8 B Çl.etc.L.., B4R.;"-2'D X Bete.1 ., outr.o; 2 D 5 B R e^.

• *

Resolvidos peJosSfs.: Theo, Ali-pio de Oliveira, Óctavio Ceva, JúlioBarreiros, Gil ide Souza, Jofemo, Sal-j^o, Caissano, Muzio, V. N, Zut, Vir-gílio Cantâo e Arthur C. GuimarãesfBarbacena).

Malph José Piza — H. Costa.Domingo passado .foi jogada na

sala de xadrez ,<jlo Cjlub cLos piarios aprimeira partida desse .curioso matr.h,a qual d(ep,oís de fephida luta foi em-paí.ada. Serão ainda jogadas qu.a,tfopartidas.

IWVl^»AA<

Papuda n> 96—D.efeza PhilidorBranjcas (Mocpby)

P4R,mm

p m tDM«

3 4 B J)D 3 C Dc 3 $mB5CR

10 CX PC!BXPx

12 Roque T D13 T X C14 T 1D15 B X T x !16 D8Cxü17 T 8 D W*te

Pretas (AHiados)P4RP3DB5CBX CPX PC3BRD2RP3B DP4CDPXCC D 2 DT 1 DT* TD 3 R %QX HCX D

Toda a correspondência deve serdirigida para a redacçfio do Jornal doBrasil, á rua Gonçalves Dias n, 54—Secçõo de Xadrez,

Heibas.

Affirmam os bons doutorei,Todew, que a vo*4 geral,« Para asthma, caroe senhoresTomem apenas Broitchial!»

Mkw\ P•I V____M__| _^^^ A' ^ i

*^ _^ ummrfMm\. *%fiil <

m :Q*&

^^^ LYCETOL GRANULADOEFFERVESCENTE DE GIFFONI

O tílais poderoso dissolvente do ácido urico, o melhor anti-arthritico,preferido pe'|a classe medica para o tratamento da dialhese urica, areias,cálculos biliares e vesicaes, inflaniniaçôes dos rins e da bexiga, rhea-inatismo. gotta, derinatoscs iiiflammatorlas. entorna* euudatlvos «aseccos (darthros), arleriai-selerose, diabetes arthritico, eólicas ne-pbritlcas e bepatícas, etc, etc.

Os mais notáveis clínicos desta capital e dos Estados o tèm empregado e mostrama sua efflçacia nos casos acima. Vide a bulla que acompanha cada frasco.Encontra-se á venda em todas as boas pharmacias e drogarias do Kie de Janeiro edos estados do Brasil.

Laboratório -RUA CAMPO ALEGRE N. I - Rio de Janeiro«TWA» fcW»

9 I^RJi P^IjVieilTO BG ]VipÍ_6B &

i

JP'iíí«" ¦¦:-.¦1!I;

•Y\

:$»r

Page 12: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00185.pdf · enthusiasmos, cujos delírios, cujas aberrações e cujos crimes, sfto inex- ... pela morte, apesar da sua honestidade,

m.

1'. ¦!

:

ti-

i'

1

:I Ii ji

14!

li

REVISTA DA SEMANA - Bdlçío •emtiutl ÜlurtnwU do JOBNAL DO BBASIL

=• •= :• *

URBEETBEILO «Elixir Estomachico de

Camomilla »de Rebello k Granjo,está

universalmenteconhecido e proclamadocomo o mais efficaz

para combater e curar empouco tempo

as enfermidades do esto-mago e intestinos.

Vende-se em todas as phar-macias e drogarias.

MIS ,JlfflEMSAS

Sfto impotentes para vencer aSurnina, o remédio descoberto porNorberto Coutinho, contra o venenodas cobras, que todos os fazendeirose roceiros devem tel-o á mfto.

Vende-se em todas as boas phar-macias e drogarias. Depositários

SiWa Araújo § (.Rua Primeiro de Março I e 3

RIO DE JANEIRO

lmus CANDELÁRIAEm beneficio do

Recolhimento de Nossa Senhora da Piedade

Sob a iramediata respon-aabilldade da mesma Irmandade,, de.cre-

tos municipaes ns. 5415, de7 de maio de 1898 e 952,dé 19 de novembro

de 1902

•*:

AOS ANÊMICOSO VinhoGeneroso Ule-

dicinal de Rebello <fc Granjo,succedaneo da ÁGUA INGLEZA,approvado pelo Instituto SanitárioFederal, é um tônico por excellen-cia e robustece o organismo debili-tado, aproveitando sempre ás crian-ças, aos velhos, aos convalescentes,bem como as senhoras durante agravidez e amamentação. Encon-tra-se á rua Primeiro de Março,pharmacia Granjo, Rio de Janeiro,em S.Paulo no deposito Baruel &Comp., e em todas as drogarias

Extracção pelo systema d« urnase espheras

onde são sorteados todos osprêmios

BREVEMENTEAS 2 Ii2 DA TARDE

& 88, Bua dos Ourives, 88PRÊMIO MAIOR

iío:ooo$oooasiooogooo

2o:ooo#ooo*o:ooo|jooo

São os quatro prêmios maiores daLOTERIA ESPERANÇA

PARA O NATALem três sorteios para

10, 11*12 de dezembroNunca houve no Brasil loteria

cujo plano olTerecesse as vanta-gens que esta proporciona aopublico!

Leiai*i-iu> cem atlciieao

DOR DE DENTE

Sua cura em um minuto peloOdontalgico Oliveira Júnior (in-etantaneo) No Rio de Janeiro. OU-veira Júnior & C, Cattete n. 227—Araújo Freitas & C., Ourives n. 114.

:» «:m

ooottooDá-se vantajosa commissão aos

agentes do interior e dos Estados.Acceitam-se encommendas de números

certos para todas as loterias.Os pedidos de bilhetes devem ser diri-

gidos á caixa do Correio n. 754.

O agente geral,

mm W NMUHL

=====£LOTERIAS

Scllot; c esfeampilhasCOMMISSÕES Ê DESCONTOS

Bilhetes sem cambio de todasas loterias legalisadas

Grande e extraordinárialoteria do Natal

r>OO:OOO$O0OExtracção em 19 de dezembro

Neves Leite & C.

20 Rua do Hospício i0ir

:••«:II LOTERIASNACIONAES DO BRASIL

Sede social e salão das extracções

Ruas Primeiro de Marco n. 38 e Visconde deltaborahyCaixa do Correio n. 41 —Endereço telegraphico

LOTERIAS-RIO

LOTERIAS DA CAPITAL FEDERALPresididas pelo sr. fiscal do governo, representante do

m exmo. sr. ministro da fazenda e com assistência de um director daCompanhia. Serviço do governo da União em virtude da lei do

Congresso Nacional e do contrato assignado na Directoria Geral do Conten-; cioso do Thesouro Federal

HOJE Sabbado 28 de Novembro ás 3 horas HOJE7» loteria do magnífico plano 104* k

50:0008000Inteiras 4$500 - Sextos $750 ]

mBrande e extraordinária Loteria do Natal

3» loteria do grande plano n. 83

Sabbado, 19 de Dezembro próximo, ás 3 horas da tarde

I5000OOSOO0Inteiros a SO$—Meios a i5$—Quartos a ?S500—Ouadrageslmos a g!50•

Os bilhetes acham-se á venda, com grande antecedência ao dia dorespectivo sorteio, nas agencias geraes aqui, em todos as Estados daRepublica e em todas as casas e kiosques. Os pedidos de bilhetes paraas localidades em que a Companhia náo tiver agencia official, deverãoser dirigidos, com a maior clareza nas direcçôes, aos seguintes agentesgeraes nesta capital: CAMÕES & C, becco das Cancellas n. 2 A, ende-reco telegraphico PEKIM, caixa do Correio n. 946; NAZARETH & C.rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço telegraphico LUSVEL, caixa doCorreio n. 817. Somente são pagos ou recebidos em pagamento bilhetespremiados das loterias federaes.

PAGAMENTO PONTUALi

Medicina - Alimento.A Emulsão de Scott com suas inimitáveis

propriedades, universalmente reconhecidas,como medicina e alimento, composto de óleode fígado de balcalhao com hypophosphitos docal e soda, é um excellente preparado, bomde tomar e de gosto agradável, restitue abelleza, aiímpa e enriquece o sangue, cura atosse, é indicada com efficacia na escrophu-lose, rachitismo, lymphatismo, tuberculose,moléstias dos órgãos respiratórios e em di-versos estados asthenicos, muito mais fácil-mente acceitas pelos doentes, do que as outrasemulsões, sendo ainda um poderoso tônicopulmonar; razão porque a

Emulsão de Scottcom Hypophosphitos de Csl e Soda

tem sida applicada, com grande vantagem everdadeiro suecesso, pelos mais habilitadosmédicos brasileiros e estrangeiros; devendoser aconselhado o seu uso á doentes e pes-sèas enfraquecidas, que tirãe um magníficoresultado no restabelecimento de suas forçaso nutrição, devido as boas quafidades de he-rolco medicamento reconstituinte. |

Cuidado com as falsificações e imitações.

SCOTT & BOWNE, Chimico», Nova York.A' Tenda nas Drogarias e Pbamaclaa.

SP

!

r*