ediÇÃo nº 84

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9 anos ANO VIII. Nº84 OUTUBRO 2011 EDIÇÃO NACIONAL 70.000 EXEMPLARES MCS-296/B/2001 Folha Universal Violência Doméstica é crime ACTUALIDADE Registo Eleitoral e sua actualização O NOVO CANAL DA FÉ PÁG. 3 (CADERNO IURD) CRUZADA DA FÉ: Visita missionária as cidades da palanca negra e Huambo SOCIEDADE Os veículos de ocasião consti- tuem em Angola um importante recurso para o cidadão de baixo e médio rendimento. PÁGS. 6 e 7 PÁGS.VIII a XII DIGA NÃO AO SILÊNCIO DIGA NÃO AO SILÊNCIO

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EDIÇÃO Nº 84

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Page 1: EDIÇÃO Nº 84

9anos

ANO VIII. Nº84

OUTUBRO 2011

EDIÇÃO NACIONAL

70.000 exemplaRes

mCs-296/B/2001 Folha Universal

Violência Doméstica

é crime

ACTUALIDADERegisto Eleitoral e sua actualização

O NOVO CANAL DA FÉ

PÁG. 3

(CADERNO IURD)

CRUZADA DA FÉ:

Visita missionária as cidades da palanca negra e Huambo

SOCIEDADE Os veículos de ocasião consti-tuem em Angola um importante recurso para o cidadão de baixo e médio rendimento.

PÁGS. 6 e 7 PÁGS.VIII a XII

DIGA NÃOAO SILÊNCIODIGA NÃOAO SILÊNCIO

Page 2: EDIÇÃO Nº 84

2 | Folha UniversalOutubro 2011 opinião

EDITORIALCONSULTÓRIO JURÍDICO

Não será que o seu espírito

é fraco?

T radicionalmente existe o pa-radoxo de considerar-se mais virtuosa a mulher que guar-

da os segredos do lar (inclusive as agressões morais e físicas), e não a que denuncia.

A violência domestica, ocorre em forma de ciclo vicioso, isto é o agressor comete a vítima perdoa, passado algum tempo dá-se nova agressão e perdão, em muitos casos, a queixa só surge depois de cerca de 35 episódios de agressão, nou-tros casos as vítimas chegam a con-viver neste clima durante 20 anos. Só metade das mulheres denuncia ser vítima de maus-tratos e destas são poucas as vitimas que dão con-tinuidade, tendo em conta que é um crime onde, normalmente, não existem testemunhas e os agressores impedem as vítimas de recorrer a terceiros.

Elas estão a perder a vergonha e o medo de denunciar as agressões que sofrem, quer junto da polícia quer junto das instituições de apoio, pelo facto de terem mais informação so-bre os seus direitos.

Folha Universalwww.iurdangola.net

Director: David Paulo [email protected]

Assesores: Bispo Augusto [email protected] João BartolomeuPastor Felner Batalha

Edição e Correcção: Daniel Silva

Reporter: Dinis BundoBaptista Zau, Fábio Saldanha

Colaboradores: Dias dos SantosBela Lemos

Fotografia: André Domingos JorgeOsvaldo Tchicanha

Paginação: Catalina ZapataDomingas InglêsLukanisa Viegas

Impressão: DAMER S.A.

Atendimento Folha Universal: 933-686781Av. Comandante Gika S/Nº - Alvalade

“N ão to mandei eu? Esfor-ça-te, e tem bom ânimo; não pasmes, nem te es-

pantes: porque o Senhor teu Deus, é contigo, por onde quer que andares”, livro Josué 1: 9 (Bíblia Sagrada).

Fixe a palavra ESFORÇA-TE. Quem estava/está ser responsabiliza-do? Há coisas na nossa vida que são do foro pessoal. Não adianta culpar outrem.

Gostaríamos de contar-lhe uma história fictícia, a fim de exemplifi-car-lhe uma lição de vida.

Certo jovem, queria tudo e na mesma hora, até que um mais velho do Kimbo, onde vivia explicou as coisas da seguinte maneira:

Uma noite ele sonhou que viu uma loja um quarteirão, depois do dele.

Entrou, e viu um anjo atrás do balcão. Alegre, perguntou o que vendia a loja.

- Tudo o que seu coração deseja – respondeu o anjo.

- Então quero paz no planeta terra – pediu eufórico – e o fim da triste-za, da fome e da doença, como sou jovem quero uma sapatilhas de mar-ca, um carro do último grito, uma casa no condomínio Y....

-um momento – interrompeu o anjo, sorrindo –Você não enten-deu bem. Nós não vendemos frutos aqui... apenas sementes.

Fica dif ícil viver em sociedade, quando cada um de nós não procura fazer a sua parte, preferindo culpar terceiros pelas nossas desgraças.

Foto do mês

Os pais devem primar por uma educação, que leve os filhos apren-derem a pescar e não a dar-lhe pei-xe, mesmo em idade adulta. Quan-tos “filhinhos”, mal intencionados, desviam o dinheiro de sacrifício dos pais, destinados a pagar as propi-nas na escola ou universidades, para comprarem sapatilhas e outras indu-mentárias de marca?

Quantos candongueiros não dei-xam os funcionários, no período de manhã cedo, porque eles dizem: “sobe apenas quem tem dinheiro tro-cado”, afinal de quem é o meio de prestação de serviço? Quem os ajuda a fazer o dito “império” financeiro?

Quantos professores há, ainda no ensino de base, que colocam uma série de apontamentos fotocopiados nos alunos, como se esses fossem es-tudantes universitários. Enquanto, se divertem numa cantina de esquina e/ou vão a praia?!

Quantas lojas comerciais e vende-dores, mal preparados, dizem de for-ma mal criada: “ compra se quiser, se não quiser vai embora”?

Quantos não f icam nas “mutam-bas” vendendo “peixe podre” e depois culpam pelas suas desgraças a todos e tudo? Enfim, a lista é longa.

Tudo quantos venhamos ou não a conquistar, depende do espírito que está dentro de nós . Ninguém ga-nha sucesso. Ele é conquistado. E essa conquista é fruto de uma busca constante. A busca pelo sucesso deve vir dentro da pessoa.

AGORA É LEI

H. DA CRUZ, IP& ASSOCIADOS (advogados - consultores) [email protected]

A violência doméstica não está a aumentar, muitas das situações já existiam, só que não eram reveladas hoje, com maior informação da po-pulação, as vítimas têm mais cora-gem para denunciar os seus agresso-res do que outrora, as razões para o silêncio, deve-se ao facto do agressor normalmente ser o pai dos filhos, o homem em quem sempre confiaram, amaram, e o sobretudo o sustento da família. Uma grande parte das mu-lheres f ica em silêncio porque não confia no sistema judicial e de segu-rança. Muitas crianças são testemu-nhas silenciosas, deste crime que lhes pode influenciar o futuro, repetindo amanhã o que viram e viveram na infância, A maioria destas crianças vive o drama familiar em silêncio, escondendo o crime por vergonha, outras crianças são forçadas ao si-lêncio pelo agressor ou pela vítima. Alguns homens, também são víti-mas, da violência doméstica e talvez por causa do orgulho têm mais difi-culdades em denunciar, a violência contra o homem, geralmente acon-tece quando a mulher saturada com as humilhações, aproveita o estado de fragilidade física deste devido a embriagues.

Entre nós, as causas de violência doméstica tem sido:

- O despejo domiciliar, quando o marido morre a mulher e os filhos são expropriados dos seus bens pelos parentes mais próximos;

- As acusações de prática de feiti-çaria entre os diferentes membros da família (os idosos e as crianças são as principais vítimas dessas acusações);

- A perda dos valores morais, e da inadequada preparação dos jovens para a vida.

Continua na próxima edição

Page 3: EDIÇÃO Nº 84

| 3Folha UniversalOutubro 2011actualidade

Registo Eleitoral e sua actualização

FÁBIO SALDANHA

A sociedade civil é chamada mais uma vez, a jogar um papel importante no proces-so de actualização geral do registo elei-

toral que decorre em todo o pais, cujo termino está previsto para o dia 16 de Dezembro, tendo em vista as eleições gerais de 2012.

A maior novidade neste processo de actua-lização geral do registo, é a possibilidade dos eleitores escolherem o local onde vão exercer o direito de voto.

O plano estratégico concebido pela Comis-são Interministerial para o Processo Eleitoral (CIPE) prevê, “para além do recenseamento dos cidadãos que completam 18 anos até finais de De-zembro deste ano, a actualização dos dados dos eleitores já cadastrados em fases anteriores”.

“Por altura da certificação dos dados com realce para a localização da residência, os eleitores também devem indicar os locais onde querem votar, para fa-cilitar a elaboração do mapeamento das assembleias e mesas de voto, assim como dos cadernos eleitorais.

Por outro lado, os cidadãos cujos cartões de eleitor se perderam ou se deterioraram devem dirigir-se aos postos de registo para solicitarem a segunda via, a fim de exercerem o seu direito e dever de cidadania sem constrangimentos”, precisou a porta voz do CIPE.

“Durante a fase de actualização geral do registo eleitoral serão constituídas 164 entidades registadoras municipais, 130 comunais, 17 brigadas fixas e 95 brigadas móveis, totalizando 406 postos em todo o país. Para a sua execução, serão recrutados cerca de 2030 agentes, sendo 406 chefes de brigada e 1624 brigadistas, para além das estruturas já existentes nas comissões provinciais e municipais para o pro-cesso eleitoral”, acresceu.

O plano incluiu uma estratégia de campanha cívica, com vista a garantir a transmissão da men-sagem aos mais diferentes sectores e parcelas do território nacional, através dos órgãos da comuni-cação social, associações, comunidades, autorida-des tradicionais e escolas.

O registo que iniciou nas capitais das provín-cias, e em algumas sedes municipais, devendo estender-se gradualmente às comunas.

Registo Eleitoral e sua actualização

Page 4: EDIÇÃO Nº 84

4 | Folha UniversalOutubro 2011 cultura

F E I R A

A terceira edição da Fei ra do Inven-tor Cr iador An-

golano congregou cerca de 60 expositores, desde pessoas singulares e outras oriundas de Universidades, Centros de Formação Pro-fissional, Institutos Politéc-nicos e empresas.

Foi organizador o Mi-nisterio do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia, decorreu de 10 à 13 de Ou-tubro do ano corrente, no

Parque da Independência. O corte da fita esteve a car-go do Ministro da Educação Pinda Simão, ladeado do Se-cretário de Estado da Ciên-cia e Tecnologia, João Teta.

O ministér io de tutela perspectiva num horizon-te temporal de cinco anos, dar ao referido evento uma abrangência internacional

O certame tem sido uma verdadeira montra para aferir sobre o potêncial de criativi-dade, inovaçoes dos angola-nos. O mesmo permite intera-ção, intercâmbio nos diferentes

sectores da vida nacional, per-mitindo um maior desenvolvi-mento sustentável de Angola.

Para além da exposição, a feira terá espaços de Cine-ma, de Internet, onde serão exibido gratuitamente f il-mes de interesse ciêntif ico, e tecnológico, os visitantes terão possiblidade de inte-ragir com as tecnologias de informação e comunicação.

Palestras, e seminários, so-bre temas relacionados es-sencialmente com o f inan-ciamento de projectos dos Inventores criadores angola-

nos, empreededorismo, soli-citação de patentes e registo de marcas assim como a pro-tecção da propriedade indus-trial, farão parte igualmente desta feira.

Para este ano foram cadas-trado 83 inventores, sendo 63 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, pelo nivel aca-démico 83, 1% dos invento-res são de nivel médio, 2, 4% de nivel básico e os restantes 14, 5% são de nivel superior.

Segundo dados da organi-zação Mundial da proprie-

dade Intelectual (OMPI), “cerca de 6% do desenvol-vimento das tecnologias no mundo devem-se aos traba-lhos realizados por invento-res de diferentes latitudes”.

O ministerio do Ensi-no Superior e da Ciência e Tecnologia pretendem com esta iniciativa contri-buir no desenvolvimento tecnológico, Nacional e Internacional seja um fac-to, para o desenvolvimento de uma sociedade, moder-na, e tecnologica.

FÁBIO SALDANHA

pode ser de âmbito internacional

Cerca de 60 expositores estiveram congregados no Parque da Independência, local da realizaçaõ do evento

O carro inteligente

O módulo de controlo para automação residêncial

Maquete de uma casa inteligenteStands de exposição de peças artesanais

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Para entrar no novo blog acesse: www.bpdias.com

Page 6: EDIÇÃO Nº 84

6 | Folha UniversalOutubro 2011 sociedade

AUTOMÓVEIS DE OCASIÃO

Os veículos de ocasião constituem em Angola um importante recurso para o cidadão de baixo e médio rendimento. Adquiridos normalmente em vários pa-íses, eram, até à aprovação da nova Lei, que restringe a sua importação ao tercei-ro ano de existência, uma apreciável fon-te de rendimentos. Esta restrição afectará inevitavelmente, o negócio dos chama-dos táxis colectivos e dos stands que proliferam pelos quatro cantos do país.

AUTOMÓVEIS DE OCASIÃO

É uma que s t ão i nte -ressante e ao mesmo tempo preocupante.

O comum cidadão ango-lano passará a gastar mais pela compra do seu carro de ocasião, depois da aplicação da Lei que proíbe a impor-tação de viaturas com mais de TRÊS anos. Na prática vai ter de se investir o do-bro e por vezes o triplo do que se gastava para adquirir no estrangeiro, o meio de transporte pessoal, de mer-cadorias ou de passageiros. A medida governamental visa impedir que Angola se transforme no maior de-pósito de sucatas do con-tinente. Medida cirúrgica, destinada igualmente, a ali-viar o congestionamento do trânsito nas ruas da capital.

Ao ser forçado a optar por veículos mais recentes, ven-

didos na Europa a preços que podem atingir valores como 18 a 20 mil euros de cilindrada superior a 1400 centímetros cúbicos, o ci-dadão angolano fica obri-gado a ponderar o recurso às concessionárias nacio-nais, para aquisição de ve-ículos novos. Ainda que o preço compense, nalguns casos, o consumidor é con-frontado com a ausência de uma política de facilida-des de pagamento, vulgo prestações, que lhe permita certo alivio na sua carteira.

O pronto pagamento é o único recurso disponível no mercado, garantindo às concessionárias o retor-no imediato do seu inves-timento no negócio. Os bancos comerciais, apesar da publicidade, restringi-ram o crédito automóvel ao máximo, colocando entraves, por vezes absur-

DIAS DOS SANTOS

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| 7Folha UniversalOutubro 2011sociedade

AUTOMÓVEIS DE OCASIÃO AUTOMÓVEIS DE OCASIÃO

dos, a alguns dos seus clien-tes, dando a entender receios que mexem com a idoneida-de dos mesmos, quanto ao cumprimento das responsa-bilidades assumidas.

Resumindo e concluindo: o mercado automóvel em Angola vai sofrer alterações profundas, que vão obrigar as concessionárias a adopta-rem medidas que estimulem a venda de veículos novos.

Tendo como pr incipais clientes, o Estado e as grandes empresas privadas, as impor-tadoras de automóveis res-sentem-se dos nefastos efeitos da crise, com a retracção das vendas de há um ano a esta parte. Apesar disso, o negócio não deixou de ser atractivo.

A liderança de vendas é assumida pelas marcas asiá-ticas e neste considerando, destacam-se os veículos sul-coreanos, nomeadamente a Hyundai, que em 2009 ven-deu 5.386 unidades de vá-rios modelos, conquistando uma quota de mercado de 21,97 por cento.

A Toyota surge em segun-

do lugar com 4.409 unida-des comercializadas e ocu-pando 17,99 por cento do lugar de mercado.

A Suzuki vendeu 3.380 veículos, ganhando o ter-

ceiro lugar, no conjunto das preferências, com 13,79 por cento da quota de mercado.

Outras marcas como a in-glesa Land Rover, as ameri-canas Chrysler e Cherockee,

não constam dos registos da associação das empresas con-cessionárias de automóvel de Angola, vulgo ACETRO.

O último lugar ao nível das vendas foi em 2009, ocupado pela chinesa Cha-nan/Fóton, com apenas um automóvel vendido.

O ano de 2010 é vivido ainda sob o manto da crise, mas permite antever com optimismo o futuro. A mar-ca Hyundai, das Organiza-ções Cosal comanda o pe-lotão da frente nas vendas, sobretudo com o modelo Getz, com o atractivo preço de 10 mil dólares americanos e uma assistência técnica, a ditar a colagem à marca.

A Chevrolet, representada pela VAUCO, tem o mode-lo Spark, a 9.500 dólares e a exercer enorme pressão so-bre o consumidor de veícu-los de ocasião. A assistência técnica, a preços acessíveis tem levado a marca a granje-ar prestígio no mercado.

As referências europeias

estão representadas em Angola pela Renault, Peu-geot, Volvo, Mercedes, BMW, Porshe e Jaguar, que disputam segmentos específ icos, que vão das viaturas pesadas, aos veícu-los de luxo. Fazem as de-lícias da emergente classe média, que vai evidencian-do certo poder de compra.

CARGA FISCAL - O Imposto Automóvel tem sido o responsável pelo acentuado aumento do preço dos veículos. Angola é um país com carga fiscal agravada para os automó-veis, o que torna bastante onerosa a sua comercializa-ção. Uma redução mínima poderá regular a alta dos preços do ramo.

O processo de Recons-trução Nacional exige que assim seja, de modo a que sectores importantes da eco-nomia, como a Agricultura, a agro-indústria possam de-senvolver-se gradualmente.

Page 8: EDIÇÃO Nº 84
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IURD LEIA MAIS:

Folha Universal ANO VII I . Nº 84. Outubro 2011

VIII a XII- CRUZADA DA FÉNas províncias de Malanje e Huambo

XIV e XV- FORÇA JOVEM Acção conjunta contra sinistralidade

A lei contra VIOLÊNCIA DOMÉSTICA apresentada a IURD

A Lei contra a Violência Do-méstica foi apresentada aos membros da Igreja Uni-

versal do Reino de Deus em An-gola no passado mês de Setembro do ano em curso, pela Ministra da Família e Promoção da Mu-lher, Genoveva Lino, no quadro da campanha de divulgação do diploma.

O acto decorreu no salão nobre do Cenáculo da Fé do Alvalade na Avenida comandante Gika S/Nº no bairro Alvalade em Luanda. O en-contro bastante aderido, mobilizou mais de cinco centenas de pessoas, maioritariamente mulheres, mem-bros daquela instituição.

A governante fez-se acompanhar de alguns membros do seu pelou-ro a destacar, Chefe do Departa-mento Jurídico do Ministério da Família e promoção da Mulher e vice-presidente da Ordem dos Ad-vogados de Angola, Dra. Idalina Vieira e a Psicóloga Maria Imacu-lada Teixeira.

Respondeu pela Direcção da Ins-tituição que acolheu o acto, o Vice- Presidente do Concelho de Admi-nistração da IURD, pastor Felner Batalha, a Presidente da ABC, dona Ivone Dombele, integrantes da mesa do presídio.

Em declarações à Folha Univer-sal a Ministra, Genoveva Lino, re-conheceu que o diploma legal está a ser bem recebido pela população. “Os cidadãos estão satisfeitos com a sua aprovação. Estamos a andar por todo o país para dar a conhecer à po-pulação que a Lei contra Violência Doméstica foi aprovada, quais os seus benefícios e procedimentos para fazer valer os seus direitos, e hoje coube a vez da IURD”, disse.

Ela pediu o engajamento dos presentes para fazer chegar a de-mais membros da IURD, as vanta-gens da lei ora aprovada. Acresceu que com a aprovação da Lei o nú-mero de casos de violência tende a reduzir. O número de solicitações dos cidadãos para sua disseminação aumenta a cada dia. Daí os esfor-ços interdisciplinares para a sua di-

DINIS BUNDO

vulgação e sensibilização a todos angolanos.

Por seu turno, a doutora Idalina Vieira, uma das prelectoras, clarifi-cou o conceito de violência domés-tica e as suas manifestações no do-mínio familiar, patrimonial, sexual, verbal, f ísico e psicológico, bem como o seu impacto na sociedade. Sublinhou que o diploma adopta

2. Para efeitos da presente lei considerar-se-ão formas de violência doméstica con-tra as mulheres:

a) Violência física: toda a acção ou omissão que pro-duza um dano à integridade corporal das mulheres que não esteja tipif icado como delito no Código Penal.

b) Violência psicológica: toda a acção ou omissão cujo propósito seja degra-dar ou controlar as acções, comportamentos, crenças, direitos ou decisões das mu-lheres, através de intimida-ção, manipulação, ameaça directa ou indirecta, humi-lhação, isolamento, encer-ramento ou qualquer outra conduta ou omissão que implique um dano à saúde psicológica, ao desenvolvi-mento integral ou à sua au-todeterminação.

c) Violência sexual: toda a conduta que envolva ameaça ou intimidação que afecte a integridade ou a autodeter-minação sexual da mulher, incluindo todas as formas de mutilação genital feminina ou outras práticas nocivas.

d) Violação sexual: toda a cópula praticada contra a vontade das mulheres, in-cluindo a praticada dentro do casamento.

e) Violência patrimonial: toda violência que cause de-terioração ou perda de ob-jectos, animais ou bens ma-teriais da mulher ou do seu núcleo familiar.

Artigo 4

De esquerda à direita a Presidente da ABC, Ivone Dombele, a Psicóloga Maria Imaculada Teixeira, a Ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, a Chefe do Departamento Jurídico do Ministério da Família e promoção da Mulher e vice-presidente da Ordem dos Advogados de Angola, Dra. Idalina Vieira e o Vice- Presidente do Concelho de Administração da IURD, pastor Felner Batalha

Ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino

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IURD

Outubro 2011�� | Folha Universal IURD

um conjunto de medidas de apoio e protecção da vítima e do agente, disse a jurista

A Lei contra Violência Domésti-ca foi aprovada em Junho do ano em curso. No diploma é garantida a oportunidade de sancionar e res-ponsabilizar os actos que atentem contra a mulher grávida, o menor, o idoso e pessoas, quer do ponto de vista psicológico, física e economi-camente vulneráveis, bem como práticas tradicionais que ferem a dignidade humana.

Maria Nsingi uma das presentes considerou de positivo o surgimen-to do diploma legal tendo em conta seus objectivos e fins pelos quais foi aprovado. Apelou aos demais mem-bros da sociedade a fim de interpre-tarem e terem bom senso sobre o presente diploma, para que se evi-tem lesões no seio da família.

“Muito poderão fazer desse instru-

mento um meio para encobrirem suas transgressões, principalmente nas mu-lheres, é importantes saber que toda a

autoridade no lar é dada ao marido a esposa esta sempre em segundo lugar, desejo que o Ministério da Família e

Promoção da Mulher e órgãos a fins divulguem a Lei em todo o espaço nacional”, acresceu.

Mais de cinco centenas de pessoas, maioritariamente mulheres, compareceram ao evento

Maria Nsingi da a sua opinião

Respondeu pela Direcção da Instituição que acolheu o acto, o Vice- Presidente do Concelho de Administração da IURD, pastor Felner Batalha, além da Presidente da ABC, dona Ivone Dombele

capa

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Folha UniversalIURD

Outubro 2011| ���reflexão

mensagemBISPO EDIR MACEDO

pérolas para a almaNa fé,

Crisiane Cardoso

SABEDORIA

O suplício dos sapatos

C omo pode você ser uma pessoa de Deus, mas estar subordinado

a uma que não é, geralmen-te usada pelo mal? Por que a maioria dos que crêem em Deus é subserviente àqueles que não crêem? Por conta da religiosidade, da fé aco-modada, por não pensarem.

Se Deus é grande, é Pai, e você tem plena certeza de que é filho d’Ele, então tem direitos e privilégios, porque o Senhor quer que tenha se-gurança, certeza e convic-ção! Pois, quando você tem essa segurança, então f ica forte, as suas forças se mul-tiplicam e assim conquista aquilo que quiser. Mas, pri-meiro, tem que conhecê-Lo.

Caro leitor, você pensa que o diabo tem chifres, é ver-melho e tem o rabo compri-do? Claro que não! William Shakespeare (escritor e dra-maturgo inglês) disse uma vez que o diabo é um gen-tleman. O diabo não é igno-rante, estúpido ou burro, por isso a maioria dos que dizem crer em Deus usa a fé emo-tiva e acaba sendo subser-viente aos filhos das trevas.

O apóstolo Paulo, escre-

vendo a Timóteo, disse: “Porque Deus não nos tem dado o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”. O amor não é sentimento. Aqui está se re-ferindo à compaixão, a olhar as pessoas com misericórdia – que não tem nada a ver com pena. O Espírito San-to é o Espírito de Poder. Ele não coaduna com o espírito de covardia. Então, quando a pessoa tem um encontro com Ele, a Bíblia afirma que ela tem o poder de ser feita filha de Deus. O filho d’Ele conquista pela sua própria fé, força e crença no Senhor a quem entregou a sua vida.

Já o religioso, normalmen-te, é acomodado. Ele pensa assim: “Ah, estou salvo e sa-tisfeito com o que tenho, porque o apóstolo Paulo falou para os cristãos que havendo o que comer, beber e onde dormir, então estaremos satisfeitos”. Você precisa pegar o espíri-to da coisa. O Senhor Jesus disse: “Eu vim trazer vida e vida com abundância”. É pre-ciso avaliar, raciocinar, o que é da mente humana e o que provém da mente de Deus.

Amigo leitor, quando a

pessoa recebe o Espírito de Deus, tem coragem para to-mar atitude. Ela sabe o que quer, tem luz própria. Se você não tiver tido uma experiên-cia com Ele, vai nadar e mor-rer na praia. Nós tivemos na Igreja exemplos de muitas pessoas que adquiriram bens, mas depois perderam tudo porque abraçaram a fé no di-nheiro e não no Senhor Jesus.

Você tem o direito de ser rico, mas o melhor dos me-lhores desta terra é ter o Es-pírito Santo. Do contrário, continuará pobre e miserá-vel. Você precisa ter cora-gem para ser escolhido por Ele, tem que assumir a sua fé perante os amigos e a so-ciedade. Contudo, será ridi-cularizado, perseguido e hu-milhado. Se, porém, for fiel ao Senhor Jesus, será honra-do. Falo isso por experiência própria. Quero que tenha o melhor, só depende de você.

Deus abençoe a todos.

Espírito de poder

Começar de novo

“Eu quero começar de novo”, dis-se a jovem. Ela odiava o que havia se tornado, o oposto do que ela sempre sonhou ser. Ela tinha sido levada por suas paixões e ao vício de se apaixo-nar, mesmo que por alguns minutos, e assim, cair nas mãos de todos os tipos de relacionamentos errados. Ela dizia a si mesma que era ela que estava usando a todos eles, mas no

fundo, ela estava sozinha. A vida es-tava pisando nela com certeza.

Ela disse que queria começar de novo, mas ela sempre caia de volta nos mesmos erros. Sempre atraída pelos amigos e relacionamentos er-rados, consequentemente, para a ‘diversão’ que eles ofereceriam. A música a ajudou esquecer-se, en-chendo a cada minuto de seu dia com algum tipo de emoção para distracção. Dessa forma, ela não te-ria que pensar sobre sua vida tanto. Mas haviam sempre aqueles momen-tos em que se sentia só. Ela queria uma outra vida.

“O que está errado com ela?” As pessoas perguntam o tempo todo. Elas não conseguem entendê-la. Elas acham que é apenas uma questão de parar de errar, mas será tão simples assim?

Jesus não pensava assim. Leia o que Ele disse: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no infer-no” (Mateus 5:29).

Segundo Ele, antes de parar de er-rar, é preciso evitar errar. Certamente você não vai arrancar seu olho fora, mas você pode muito bem se livrar desses amigos ruins, cancelar aquela conta do Facebook ou da Orkut, mu-dar de número de telefone, se livrar desse iPod, e jogar fora tudo o que te liga nessa vida que você diz odiar.

A questão é, você realmente quer começar de novo? Se você não pode fazer nem mesmo o que lhe apresen-tamos acima, você já sabe qual é a sua verdadeira resposta a essa pergunta.

Senhor Moreira tinha 50 anos, representante de laboratório far-macêutico, o cliente mais antigo da sapataria do bairro onde mora-va, no subúrbio do Rio de Janeiro. Devido muito mais à barriga que à própria idade, tinha certa dificulda-de para experimentar os sapatos e, por isso, não dispensava a ajuda do vendedor, que, com a humildade de sempre, agachava-se e, com uma calçadeira, empurrava aquele pé gordo para dentro do sapato enco-lhido. Puxava o atacador e dava o nó, enquanto ele fazia uma cara de dor, como se chupasse limão azedo.

Curioso, porém, era que o homem nunca reclamava; pelo contrário, fa-zia sempre questão de levar sapatos de um número menor que o seu. O vendedor, ainda que muito intrigado, não se julgava no direito de questio-nar a decisão do cliente, mas sempre lhe vinha à mente a mesma pergun-ta: “Por que o senhor Moreira com-pra sempre sapatos menores?

Num belo sábado à tarde, o clien-te apareceu muito bem disposto à sapataria. Nem parecia que tinha perdido a esposa há pouco tem-po. De facto, estava alegre e de bem com a vida. Escolheu um novo modelo de sapato, mais bonito e mais caro que o usual. Quando o vendedor lhe trouxe o número de sempre, sorriu e disse: “Não, meu bom amigo. Não uso mais esse nú-

mero. Traga um maior, por favor”.O sapato agora lhe coube como

uma luva. Em vez de andar como se estivesse pisando em vidros, dava passos felizes e sorria quando andava. “Amigo, tenho certeza de que muitas vezes o intriguei quan-do comprava um sapato de número menor que o meu e me obrigava a andar com aquelas dores nos pés. É que sendo muito malcasado, tinha uma esposa que me infernizava a vida, falando e reclamando durante todo o tempo que estava em casa. Quando no trabalho, eu me lembra-va que, ao anoitecer, teria de voltar e suportá-la, consolava-me com o fato de que pelo menos em casa poderia tirar os sapatos que tanto me ator-mentavam. Agora, depois de muito sofrer, vejo-me livre de dois tormen-tos e, por isso, sinto-me tão feliz! Fiquei viúvo e, portanto, não preciso mais dos sapatos pequenos”.

Quão maravilhoso é a esposa discreta, cujas palavras são sábias, mas quão terrível é aquela que “fala pelos cotovelos”, intrometendo-se em todos os assuntos, dando palpi-tes, fazendo intrigas e transforman-do a vida do marido num verdadeiro infortúnio.

Na Bíblia há um versículo que ser-ve como reflexão e alerta: “Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa.” (Provérbios 21:9 e 25:24).

Page 12: EDIÇÃO Nº 84

IURD

Outubro 2011�� | Folha Universal IURD

Mulheres dizem: não a violência doméstica

A sede da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), na província de Benguela, sita

na rua Silva Porto, nas mediações da Universidade Katyavala Bwila, foi palco de um econtro alargado, que congregou mulheres de dife-rentes estratos sociais e denomina-ções religiosas para fazerem uma abordagem sobre a violência do-méstica em Angola.

Foi convidado de honra o vice-presidente do Concelho de Admi-nistração da IURD, pastor Felner Batalha, este no discurso de abertu-ra, parabenizou e louvou a iniciati-va do Estado angolano em propor-cionar uma Lei que visa combater as práticas de violência doméstica. Outra nota positiva, segundo ele, é o facto de os prevaricadores incorre-rem a um crime de natureza público.

Felicitou a iniciativa da igreja lo-cal em realizar um evento de tama-nha magnitude em Benguela, en-coranjou, na ocasião, que encontros do género sirvam de “trampolim” para outros, nas demais províncias do país “que não seja o último a

BENGUELA

nacional

CONSTANTINO EDUARDO

Em Benguela, as mulheres também abordaram a problemática da violência doméstica

As senhoras: Maria da Conceição Canga, Sandra Pinheiro, Conceição Batalha, Ilda Marisa Águas e Maria do Céu Chimbela

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Folha UniversalIURD

Outubro 2011| �nacional

realizar-se, mas que deste congresso venham advir outros como palestras, até porque o tema escolhido por vós, é bastante pertinente”, sublinhou o pastor Felner Batalha.

Por outro lado, louvou a inicia-tiva da igreja local em realizar o “primeiro congresso feminino em Benguela” e espera que o mesmo sirva de trampolim para a realiza-ção nas demais regiões do país “que não seja o último a realizar-se, mas que deste congresso venha advir ou-tros como palestras, até porque o tema escolhido por vós penso ser um tema bastante pertinente” recomen-dou o pastor.

Participantes deram nota positiva a realização do evento.

O foro aconteceu, no passado dia 24 de Setembro, às 9h e 30 mi-nutos. Foi promotora do evento a senhora Sandra Pinheiro, esposa do responsável da IURD naque-la parcela do território nacional.

Ao longo do encontro foram de-batidos dois temas: A violência do-méstica, causas e consequências, pela Chefe de Departamento de Políticas Familiares da Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher, Maria do Céu Chimbela, partilha-do pela jurista Ilda Marisa Águas; Conduta da mulher na sociedade, por Maria da Conceição Canga.

No uso da palavra, a prelectora Maria do Céu apontou a perda de valores no seio da família como um dos principais factores da violência no lar, ressaltou cinco formas de violência: a sexual, a patrimonial (essa acontece quando em função de uma discussão o casal destrói al-

guns haveres de casa), psicológica, física e abandono familiar.

O abandono familiar, segun-do ela, se verifica quando um dos cônjuges furta-se em arcar com as despesas inerentes ao lar. A Lei, contrapondo tal comportamento, postula “os gastos de vida familiar devem ser partilhados pelos dois o que significa dizer que quem ganha mais, naturalmente dá mais”, tendo referi-do, por outro lado, que nos confli-tos familiares geralmente as crianças são os principais vítimas, pois estão sujeitos a recebem agressões dos adultos de casa.

Porém lamentaram o facto de en-contro do género não ser realizado sistematicamente.

Rosa Wandy, representante da igreja Tocoísta, considerou o con-gresso e o tema escolhido de extre-ma importância porque – acresceu - é imperativo que hoje a mulher viva num lar onde hajae se transmita a paz de espírito. Explicou que en-contro do género têm sido frequen-tes na sua denominação religio-sa, mas não com relevância a essa, promovido pela Igreja Universal do Reino de Deus, prometeu levar tal experiência à sua congregação.

Por seu turno, Paula Baptista, membro da Igreja Universal, pa-rabenteou a promotora do evento, pelo facto da violência doméstica ser um assunto bastante debatido nos outros países. Hoje – agregou – “a mulher ganha, a cada dia, coragem para denunciar algumas práticas de violência. Isso é fruto de várias acções de sensibilização das igrejas e da socie-dade cívil, esse é mais um contributo

da IURD no combate a esta prática”, ressaltou. A mesma ideia foi parti-lhada pela senhora Sara Mesqui-ta, que em poucas palavras apelou as mulheres de Angola para não se deixarem ser espezinhadas pelos ho-mens, ela espera que eventos do gé-nero tenham realização sistemática.

As participantes ao forum foram

brindados com dois louvores na voz da cantora gospel Dulce e uma peça teatral, interpretado por um grupo composto por obreiras e candidatas, que relata a vida de um casal em que a mulher era vítima constante de agressão física e psicológica no lar, mas não denunciava porque pensava que aquilo era sinónimo de amor.

Momento de oração

Chefe de Departamento de Políticas Familiares da Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher, Maria do Céu Chimbela

Vice-presidente do Concelho de Administração da IURD, pastor Felner Batalha

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IURD

Outubro 2011�� | Folha Universal IURD

Priorize a Deus e o honre

BAPTISTA ZAU

“S e você quer te r Jesus Cristo no seu interior, no seu âmago, priorize

a Deus, porque a pessoas que não recebem o Espírito Santo não têm o

“Eli via os seus filhos a abusar das coisas da casa do Senhor e não fazia nada para corrigir tal situação, por isso Deus se voltou contra Eli e con-tra os seus filhos e em consequência o reinado de Eli desmoronou. O mes-mo vai ocorrer com todos quantos fre-quentam a Igreja apenas para agradar os amigos, vizinhos e familiarizes em vez de assim procederem com a in-tenção de honrar a Deus e prestar-lhe culto, movido por nobres propósitos”, alertou.

Exemplif icou: “Há pessoas que só acreditam no Senhor Jesus Cris-to quando estão no interior da igreja, obedecem algumas formalidades, ou seja, têm uma conduta dissimulada, mas quando estão fora dela o compor-tamento é totalmente diferente, e pior é que elas andam com pessoas que não lhes permitem que mantenham a comunhão com Deus”.

“Quando a pessoa ainda não tem estrutura espiritual, para se manter firme nos caminhos de Deus, adicio-nada a certas amizades que tendem a puxá-la longe das boas práticas cristãs, é preferível afastar-se deles”, aconselhou.

nacional

temor do Senhor e consequentemente não conseguem agradá-Lo”, exortou, recentemente, o pastor Robson Guedes Marques, durante um cul-to ao Espírito Santo, domingo às 6:00 horas no Cenáculo do Samba II, em Luanda.

Fundamentou a sua pregação no primeiro livro de Samuel capítulo 2:28-30 “E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel por sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acen-der o incenso, e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel”.

“Por que pisastes o meu sacrifício e a minha oferta de alimentos, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel”?

“Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai an-dariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados”.

Segundo o pastor, as pessoas pre-cisam saber a importância de honrar a Deus. “Quando a pessoa coloca o Senhor Jesus Cristo em primeiro lu-gar na sua vida e O honra com amor, Deus se vê obrigado a honrar-lhe, igualmente”.

A IURD da Samba II localiza-se na rua Principal da Samba, perto da Hyundai

O pastor exortou o povo a priorizar e honrar ao Senhor

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Outubro 2011| ���

Acorrentada pela mãe

internacional

Sintomas de possessão e ataques de loucura levaram Konnan’Goran a ser presa em correntes

Costa do Marf im – Conside-rado o maior produtor de cacau, a Costa do Marf im vive há alguns anos uma situação difícil de insta-bilidade política e financeira, o que tem provocado muitas dificuldades para a população.

O Cenáculo do Espírito Santo colabora para a estabilidade do país com obras sociais e evangelísticas. Segundo o bispo Ferraz, responsá-vel pelo trabalho da igreja no país, o objectivo principal é que as pes-soas alcancem a paz interior, o ver-dadeiro encontro com Deus que tanto necessitam.

Sintomas de loucuraKonnan’Goran Natacha, membro

do Cenáculo de Costa do Marfim, conta como alcançou a cura inte-rior. Era uma jovem perturbada e a situação piorou quando teve um sonho.

“Sonhei que estava presa e que ti-nham várias pessoas a devorar-me viva. Depois disso eu fiquei com-pletamente perturbada, deambulava pelas ruas, a minha mãe, pacien-temente, recolhia-me à noite e leva-me à casa. Minha família, sem saber o que fazer, tentou encontrar cura do meu estado na casa dos encostos, mas nada adiantou”, relata.

Com correntesEla contou que a sua situação

ficou tão dif ícil que sua mãe teve

que acorrentá-la, já não tinha uma vida normal, andava aterrorizada com tudo.

“Uma senhora convidou meu tio para visitar o Cenáculo, pois ela ob-servou a libertação de um familiar que tinha o mesmo problema que eu”, afirma.

A jovem foi levada à igreja, pois a família almejava uma solução para o seu drama.

“O pastor realizou uma oração por mim. Fomos embora e eu comecei a

me sentir bem. No outro dia, pela manhã, acordei minha mãe e pedi que ela me levasse ao Cenáculo por-que eu me sentia muito bem”, enfa-tiza Natacha.

Konnan’Goran, hoje, não tem vestígios dos problemas espirituais do passado.

“Fiquei completamente curada, li-berta e firme na presença de Deus. Hoje faço faculdade, tenho uma vida normal para a glória do nome do meu Salvador Jesus Cristo”, finaliza.

A Costa do Marfim (em fran-cês Côte d’Ivoire) é um país africano, situado no Oeste da Áfr ica, tem uma superf ície 322.462 quilómetros quadrados, que representa 1% de todo o continente africano. Delimitado a norte pelo Mali e pelo Burki-na Faso, a leste pelo Gana, a sul pelo Oceano Atlântico e a oeste pela Libéria e pela Guiné. Sua capital é Yamoussoukro.

Apesar de comummente se usar em português o nome Costa do Marf im, o governo marfinês solicitou à comunida-de internacional em Outubro de 1985 que o país seja chama-do apenas por Côte d’Ivoire.

A população é estimada em 16,7 milhões de habitantes (dos quais mais de 26% de estrangei-ros), o que representa uma den-

sidade populacional de 47 habi-tantes ao quilometro quadrado. A taxa de crescimento demo-gráf ico anual é de 3,9% . A Côte d’Ivoire é um país jovem, já que quase 50% dos habitan-tes são menores de 15 anos.

Apesar da urbanização es-tar em processo rápido, 60% dos marfinenses ainda moram na área rural. Abidjan, capital económica, possui cerca de 2,7 milhões de habitantes. Bou-aké, segundo pólo económico, 640 mil. Yamoussoukro, capi-tal política desde 23 de Mar-ço de 1983, 140 mil. As outras principais cidades são Gagnoa (300.000 habitantes), Daloa (200.000), Korhogo (110.000), Man (90.000) e San Pedro (70.000) e Divo.

A língua oficial é o francês.

Mais informações do país

Konnan’Goran Natacha hoje é livre das correntes físicas e espirituais que outrora lhe oprimiam e perturbavam

Assim era o passado desta jovem quando não conhecia o Senhor Jesus

Abidjan, capital económica da Costa do Marfim

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IURD

Outubro 2011���� | Folha Universal IURDespecialCRUZADA DA FÉVisita missionária a cidade da palanca negra

DINIS BUNDO

N o quadro de uma digres-são missionária pelo país, Angola, com o objectivo

de constatar o estado espiritual dos membros das igrejas, fortalece-las na fé e pregar sobre a salvação por intermédio do Senhor Jesus Cristo, a todos quantos ouviram pela pri-meira vez, o bispo Augusto Dias, acompanhado do bispo Robson Martins, visitou, recentemente, a cidade de Malanje, província com mesmo nome.

No local foi ministrado um culto às 18 horas, cuja adesão ultrapassou a mais de mil pessoas. O referido templo está situado na Avenida Vasco da Gama, travessa Pioneiro Zeca, defronte ao prédio da Ga-mek, no centro da cidade.

A reunião aconteceu numa terça-feira, “Sessão de Descarrego”, assim é denominado o referido culto em todos os cenáculos da IURD, veri-ficou-se, na ocasião, a libertação de indivíduos antes possessos de forças espirituais do mal, curas e milagres.

No uso da palavra o bispo Augus-to Dias disse: “Desde os primórdios da humanidade, o homem teve perto de si adversários, muitos de espírito fraco e medrosos, desistiram dos seus

sonhos. Ficaram aquém das suas me-tas, desistiram de lutar”.

Em contraste, acresceu: “Os cora-josos, audaciosos, que não se desenco-rajam com facilidade, nem se sentem desmotivados com palavras negativas de seja quem for, lutam/lutaram te-nazmente, consequentemente concreti-zam seus desejos e sonhos. A vida é dura, mais os valentes de espírito não medem barreiras”.

Participaram do culto, na con-dição de convidados, algumas au-toridades locais: Administradora Municipal de Malanje, Teresa Dias, Director Provincial da Cultura, Jones Zamba, Directora do Gabi-nete do Governador da Província, Marcelina da Costa e o Director do Centro de Produção da Televisão Pública, Bernardo Júnior.

Por outro lado, a margem do seu trabalho missionário com as igrejas locais e reunião com os pastores, o bispo Augusto Dias fez uma visita de cortesia as Instalações do Centro de Produção da Televisão Pública de Angola-Malange “TPA”.

Recebeu o líder da IURD em Angola naquela estrutura televisiva o seu director provincial, Bernardo Júnior, de quem recebeu explicações técnicas acerca do funcionamento, por exemplo, da sala de redacção,

dos quadros ali presentes e como é garantida a emissão, durante as vin-te quatro horas, para satisfação dos telespectadores. “Embora haja um défice na cobertura dos demais muni-cípios, importa salientar que o nosso sinal atinge um raio de 80 km de ex-tensão”, precisou Bernardo Junior.

Em entrevista aos vários órgãos de imprensa, acreditados naquela par-cela do território nacional, o bispo Augusto Dias referiu que constitui um ganho para a província a evo-lução sistemática do sistema de pro-dução da TPA em Malanje. “Sinto-me satisfeito e parabenizo o Governo provincial, a Direcção da TPA local e todos seus colaboradores, pelo nível de evolução que o sector alcançou, nos mais diferentes níveis”, referiu o visitante, sublinhando que os jor-nalistas têm cumprido com zelo e dedicação seu papel.

Retrato de MalanjeA província de Malange situa-se

no planalto norte de Angola e tem como capital cidade de Malanje.

A terra da Palanca Gigante tem uma superfície de 97.602 km 2.

E com uma população estimada em cerca de 900.000 habitantes. Ela limita-se a Norte pela província do Uíge e pela Republica Democrática

A instalação foi pequena para albergar o povo. Muitos assistiram a reunião na travessa Pioneiro Zeca, defronte ao prédio da Gamek

A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus

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Folha UniversalIURD

Outubro 2011| �Xespecial

Visita missionária a cidade da palanca negra

“OS CORAJOSOS, AUDACIOSOS,

QUE NÃO SE DESENCORAJAM

COM FACILIDADE, NEM SE

SENTEM DESMOTIVADOS

COM PALAVRAS

NEGATIVAS ... LUTAM ...

CONSEQUENTEMENTE

CONCRETIZAM SEUS

DESEJOS E SONHOS”.

A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus

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IURD

Outubro 2011X | Folha Universal IURD

do Congo, a Sul pela Província do Bié, a Oeste pelas Províncias do Kwanza Norte e Sul, e a Leste pelas Provín-cias da Lunda-Norte e Lunda-Sul.

Tem clima tropical húmido com chuvas durante os meses de Ou-tubro a Abril. Desenvolvem-se as culturas da mandioca, arroz, milho, batata-doce, abacateiro, amendoim, ervilha, girassol, goiaba, mangueira, abacaxi, banana, cítricos, maracujá, sisal, soja, eucalipto e pinheiro.

As culturas do algodão, tabaco e cana-de-açúcar são significativas e servem a indústria local.

Tem belíssimas paisagens. As Pe-dras Negras de Calandula, o Parque Nacional da Cangandala, onde po-demos encontrar a raríssima espécie da Palanca Negra Gigante.

Fazem parte da Província os mu-nicípios de Malanje, Massango, Marimba, Cunda dia Baze, Ca-ombo, Cangandala, Luquembo, Cacuso, Kiwaba Nzoji, Mucuri, Quir ima, Cambuze Catembo e Marimba.

Turisticamente a província tor-nou-se um dos mais visitados no pretérito ano, a contar com a pre-sença do comboio através da reabi-litação da linha férrea recentemente inaugurada, fruto da Paz alcança-do em nove anos e dos esforços do executivo angolano.

especial

Visita às instalações da TPA

1) Administradora Municipal de Malanje, Dra. Teresa Dias2) Director Provincial da Cultura, senhor Jones Zamba

3) Directora do Gabinete do Governador da Província, Dona Marcelina da Costa4) Director Provincial da TPA, senhor Bernardo Júnior

1) 2)

3) 4)

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Outubro 2011| X�especial

CRUZADA DA FÉ NO HUAMBO“A solução do seu problema: Jesus Cristo”

H uambo, em tempos idos, fo i con s ide r ado pe l a sua população e tur is-

tas, como “cidade vida”, um dos maiores parques industriais do país. Hoje ela procura cicatrizar as feridas da guerra, finda há oito anos, a província está a ser recons-truída, para trás fica a instabilida-de política e financeira, que pro-vocou muito sofrimento para os seus habitantes.

É nessa parcela do território na-cional com cinco mil 771 km2 e sua população aproximada é de dois milhões 301.524 habitantes, que os senhores bispo Augusto Dias e Robson Martins, no quadro da “Cruzada da Fé”, cuja agenda abrange várias províncias do país, estiveram em visita de trabalho.

A etnia da população ali resi-dente é predominantemente um-bundo. A sua capital é a cidade de Huambo, que dista de Luanda a cerca de 600 km.

Durante um culto denominado “Sessão de Descarrego”, o bispo Au-

gusto Dias, dirigindo-se aos presentes disse: “Hoje começa uma nova etapa para você que ousar em crer no Senhor Jesus Cristo. Viemos aqui trazer a so-lução do seu problema: Jesus Cristo. Quem nele crer sairá daqui para con-tar uma nova história na sua vida”.

A reunião aconteceu às 18 ho-ras no Cenáculo Maior, situada na Avenida Garcia da Horta S/Nº de-fronte ao edifício da Angotel, Ci-dade Baixa.

Ao longo da sua exposição bíbli-ca o bispo Augusto Dias aclarou aos presentes que a causa do sofrimen-to de muitas pessoas são espíritos chamados demónios, expulsos do céu, devido a uma rebelião dirigi-do por Lúcifer a quem foi atribuído o nome de Satanás (opositor)/Dia-bo. Esses espíritos, espalhados pela terra, precisam e usam corpos hu-manos para se expressarem. O ob-jectivo deles (demónios) é: roubar, matar e destruir.

“Eles (os demónios) são os causa-dores da separação de muitos lares, destruição de famílias inteiras, de doenças que não são diagnosticadas pela medicina, dívidas, misérias,

DINIS BUNDO

desempregos, entre outros”, preci-sou o bispo.

O texto básico da sua pregação foi extraído no livro de Mateus 17:14-18 com destaque para versículo 18 “E, repreendeu Jesus o demónio, que saiu dele, e desde àquela hora o me-nino sarou”.

Após a explicação da palavra, se-guiu-se um período de orações fortes, frutos delas muitas pessoas ali presen-

tes foram libertos e curados na hora. A margem do trabalho espiritu-

al desenvolvido pelos dois bispos: Augusto Dias e Robson Martins, o primeiro, na qualidade de lí-der no país, manteve vários en-contros sociais, com destaque ao mantido, durante meia hora, com o Vice-governador do Huambo para Área Económica, senhor Henr ique Deol indo Barbosa.

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IURD

Outubro 2011X�� | Folha Universal IURDespecialDurante a visita ao Huambo o Bispo manteve um breve

encontro com o Vice-governador para Área Económica,

Henrique Deolindo Barbosa (Imagem à direita).

O grupo coral local entoou louvores (Imagem debaixo).

Os Bispos consagraram os obreiros (imagem debaixo à

direita).

H uambo, que muito re-centemente, a sua capital, completou 99 anos desde

que foi elevada a categoria de ci-dade, tem onze municípios: Hu-ambo, Bailundo, Ekunha, Caála, Catchiungo (ex-Bela Vista, Lon-duimbale, Longonjo, Mungo, Tchicala-Tcholoanga (ex-Vila

Nova), Tchindjenje e Ucuma (ex-Cuma).

Limita-se a Norte com a Provín-cia de Kwanza-Sul, Este com o Bié, a Este com a Província da Huila e a Oeste com a de Benguela.

Conhecida como um dos Ce-leiros de Angola, a sua actividade económica está assente na agricul-

Huambo, província conhecida como “Cidade Vida”

tura e a pecuária, isso jogou e com a retoma poderá continuar a jogar um papel primordial na estabili-dade do parque industrial do pais, com predominância para a indus-tria agropecuária.

É conhecida como uma das maio-res bacias Hidrográfica do país. Atra-vessam a zona os rios Queve, Cune-

ne, Kubango e Cuando. O maior pico montanhoso da região e do país, com 2.620 metros, o Moco, está nele, igualmente localizado. Imagem nocturna da Sede do Governo Provincial do Huambo

Centro turístico da Granja

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Outubro 2011| X���

Após cinco anos de dor, jovem alcança cura

SANDRA, jovem, na casa dos 18 anos, experimentou o milagre de Deus ao participar pela primeira vez no culto denominado “Sessão de Descarrego”, realizado terça-feira às 18 horas no cenáculo principal da cidade do Huambo, ao longo do culto ministrado pelo bispo Augus-to Dias, aquando de uma “Cruzada de Fé” naquela parcela do território nacional.

Ela, muito grata pelo sucedido, decidiu dar o seu testemunho, es-cutada pela multidão ali presente. Estava ali pela primeira vez.

Assim falou de viva voz: “Glo-rifico o Senhor Jesus Cristo por tão maravilhosa cura, há cinco anos que sofria de muitas dores de barriga, do-res de estómago e muitas febres, cer-tas dores que sentia não sei descrevê-las ao certo. Ainda na noite de ontem para hoje, padeci com muitas dores de barriga, isso é o que me fez vir a Igreja Universal do Reino de Deus.

Após as orações fortes feitas pe-los bispos e pastores, nesse local, adicionado a determinação da cura, confesso, sinceramente, sinto-me curada. Tudo passou. Sinto que algo foi tirado dentro de mim”, dis-se regozijada.

“Em face de tão extraordinário acontecimento, aconselho as pesso-

as que se sentem frustradas, após percorrerem tantos centros de cura convencional, nalguns casos pode-se admitir que tenham por trás for-ças espirituais malignas, nestes ca-sos somente o poder de Deus, pode livrá-las. Procurarem a cura em Jesus Cristo através da Igreja Universal, nos seus cenáculos há cura real, nada de magia”, acresceu toda radiante.

Deus livrou-me de uma operação clínica“Eu sou a Emília Antónia. An-

tes de conhecer a Igreja Universal era uma mulher muito perturba-da, o meu marido faleceu ainda jovem, por esse facto fiquei bas-tante deprimida, viver para mim não fazia sentido, refugiei-me nas bebidas alcoólicas, adicionado a más companhias”.

“Certo dia, enquanto deambulava pelos caminhos tortuosos da vida, fui interpelada por um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Isto aconteceu quando se iniciou a actividade de evangelização da IURD na província do Huambo”.

“O referido pastor falou-me do

propósito de Deus relativo a salva-ção da humanidade, por intermédio do Senhor Jesus Cristo, acrescido ao Seu projecto para que o ser huma-no atingisse uma vida de qualidade, fundamentado na passagem bíblica: Eu vim para que tenhais vida, e a tenham em abundância. Não olhei atrás, aceitei o convite para frequentar a igreja, não tardou decidi converte-me aos caminhos do Altíssimo. Hoje graças a Deus, sou uma mulher reno-vada espiritualmente, e muito aben-çoada, sou uma nova criatura. Tenho um bom relacionamento com os meus filhos, estes são bons exemplos para os demais jovens na comunidade, eles

testemunhosCRUZADA DA FÉ NO HUAMBO

são convertidos, o que me alegra muito. Tudo que tenho e sou hoje, dou graças ao meu Bom Pastor, o Senhor Jesus Cristo, que me livrou de todo o mal”.

“Importa-me ressaltar, nesse tes-temunho, um milagre que Deus operou na minha vida. No período de gestação de um dos meus filhos, tive muitas complicações, chegada a hora do parto, fui levada ao blo-co operatório, movida pela minha fé eu orava dia e noite, determinei assim em oração: “Pai se de facto o Senhor é um Deus vivo, como eu creio, então faça com que eu não seja operada”.

Recebeu o milagre durante o clamor realizado na Sessão de Descarrego aquando da cruzada de fé

“Minha vida voltou a ganhar significado”

“Estou curado de todas as doen-ças: físicas, mentais ou espirituais, graças ao uso da fé no Senhor Jesus Cristo, que conheci na Igreja Uni-versal do Reino de Deus (IURD). Com Ele a minha vida voltou a ganhar significado”, essa afirmação é do Senhor FERNANDO DO AMARAL, membro da Igreja Universal há quase dezanove anos, residente na cidade Huambo.

Esteve em coma 15 dias, atin-gido com três tiros a “queima-roupa”, na região abdominal. Evacuado à Luanda, internado no Hospital militar.

“Submetido a tecnologia de respi-ração artificial, seguiu-se um trau-matismo craniano, como consequên-cia contrai amnésia parcial”.

Nesse lapso, foi evangelizado por membros da Igreja Universal do Reino de Deus, que amiúde frequentavam o local. Foi reacesa a esperança e vontade de viver.

“Passei a arrastar-me até a Igre-ja, muitas vezes para regressar ao hospital,dependia do ombro amigo dos obreiros. A equipa médica con-siderava isso uma imprudência. En-quanto para mim estava agir a fé no Deus vivo”, precisou.

Conf idenciou-nos que funda-mentava a sua fé na passagem bí-blica extraída do livro de Mateus 17:20, “Porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Pas-

sa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível”.

Apoiado em muletas, aumentou a frequência aos cultos, acrescidas de muita oração. Ficou curado. Muitos ficaram estupefactos.

“Glorifico a Deus pela cura es-pectacular. Hoje tenho um emprego excelente, exerço a minha profis-são de técnico de informática. Fica assim confirmado, através da mi-nha vida, que de facto para Deus nada é impossível. Por isso, me propus a seguir e servir o Senhor Jesus Cristo para o resto da minha vida”, declarou.

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IURD

Outubro 2011X�� |Folha Universal IURDforça JovemFORÇA JOVEM E POLÍCIA DE TRÂNSITO

Acção conjunta contra sinistralidade

O s jovens da Igreja Univer-sal, em colaboração com a polícia de trânsito, promo-

veram, recentemente, uma acção de sensibilização aos automobilistas, subordinada ao tema “vamos travar o drama da morte nas estradas”, sobre os cuidados a ter, assim como aler-taram sobre os perigos que a via pú-blica representa na vida dos utentes.

Essa acção conjunta teve como objectivo à redução do elevado ín-dice de sinistralidade que a provín-cia regista.

No intuito de coordenarem me-lhor o trabalho desenvolvido, eles se f ixaram nas pr incipais ar té-rias da cidade, exemplif iquemos: as ruas 10 de Fevereiro, António Agostinho Neto e do Mercado municipal, ou seja, aquelas onde se verifica maior fluxo de transitabili-dade. O público-alvo atendeu com grande satisfação a iniciativa destas duas instituições.

Da parte da Força Jovem esteve a coordenar o Pastor Nbeza, res-ponsável da mesma nesta parcela

CONSTANTINO EDUARDO territorial, ao passo que da polícia nacional coube ao Chefe de Depar-tamento de Segurança e Prevenção Rodoviária da Direcção Provincial da Viação e Tránsito o inspector Pinto Caimbambo.

Em declarações à Folha Univer-sal algumas autoridades polícias aproveitaram a oportunidade para louvar a iniciativa dos jovens da IURD, numa altura em que a pro-víncia em nível do país apresenta um índice bastante elevado de si-nistralidade, apelando às outras as-sociações de caríz filantrópica para que sigam o mesmo exemplo dos jovens da IURD. “É preciso que ou-tros grupos se juntem para que em conjunto possamos trabalhar para um objectivo comum” sublinhou o ins-pector Pinto Caimbambo.

O responsável da polícia revelou que só no mês de Agosto, os aci-dentes rodoviários ceifaram cerca de 30 vidas, cujas causas recaem à negligência dos utentes da via pú-blica (automobilistas e peões) no que diz respeito às normas e proce-dimentos que estabelecem o código de estrada. Outro factor apontado

pelo dirigente da polícia é o facto de Benguela ser em nível do país o segundo ponto de atracção econó-mica, turística e tantas outras, de-vido o seu crescimento económico.

Actualmente depois de Luanda, Benguela é a cidade com maior

grau de sinistralidade. Diariamente muitas são a vítimas, principalmen-te no trecho Benguela/Lobito, não obstante os esforços das entidades governamentais e religiosas na sen-sibilização sobre os cuidados a ter na via pública.

Chefe do Departamento de Segurança e Prevenção Rodoviária da Direcção Provincial da Viação e Tránsito, o inspector Pinto Caimbambo

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Folha UniversalIURD

Outubro 2011| X�força Jovem

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www.iurdangola.netSede Nacional - Cenáculo da Fé, Av. Comandante Gika S/Nº (Alvalade, Cidade de Luanda)SOS ESPIRITUAL 925-240-001

CATEDRAL DA FÉ Av. Comandante Gika S/Nº (Alvalade)

Bairro Popular | Estrada Nova, Rua Fabiana Ribeiro S/NºBenfica: * Benfica Nova | Nova estrada do Benfica, a 1 km depois do controle da Polícia Nacional * Benfica II | Rua Direita da antiga praça do Benfica, em frente do ex matadouroCacuaco:* Cacuaco I| Estrada do Cacuaco S/Nº, frente ao mercado municipal* Cacuaco II| Estrada principal do Cacuaco S/Nº. Perto do antigo Con-trol, Bº Balumuca

Endereços da Felicidade

LUANDA

PROVÍNCIAS

Cazenga:Cobaca | Rua da Cobaca, Cazenga, zona Sete e MeioGolf:Estrada Nova | Bº Estrada Nova, perto do Colegio Ekuikui, Km 12, Luanda SulGamek | Rua Pedro de Castro Van-Dúnem, próximo a retunda do Projecto Nova VidaHoji-ya-Henda:* Hoji-ya-Henda I | Rua Porto Santos S/Nº, em frente à Só Pão, zona 17* Hoji-ya-Henda II | Rua São Pedro, junto à escola dos MarrecosKassequel | Rua 55, linha direita do hotel HistóricoKilamba Kiaxi | Bº do Golf I, Rua prin-

CATEDRAL DO MORRO BENTOAv. 21 de Janeiro (próximo à rotunda do Gamek)

cipal, junto do hotel Almeida MonteiroMaculusso | Av. Nicolau Gomes Spen-cer 159, frente ao Hospital MilitarMorro Bento | Av. 21 de Janeiro, pró-ximo à rotunda da GamekNeves Bendinha | Rua dos Marecos de baixo, Bº Neves BendinhaMulemba | Av. Ngola Kiluanje, em frente ao cementério 14Petrangol I | Rua da Madame S/Nº Precol | Rua Direita do Ngola Mbandi, zona 15Prenda | Rua da Bela Vista, Ex. Centro da Bela VistaRangel | Rua da TAAG S/Nº, zona do Parana, RangelKinanga (Samba):* Samba I | Rua Directa da Samba, a 100 metros da ponte do Nzamba II* Samba II | Rua Direita da Samba, próxima a HyundaiSambizanga:Sambizanga | Bº Mota (Rua da Yasa), Rua 12 de JulhoSão Paulo | Bº Sambizanga, Rua Ngola Kiluanjejunto do armazém das panelasShoprite | Bº Morro Bento, Rua do Gracelande, próximo do KikagilTalatona | Av. Talatona S/NºNelito Soares:Terra Nova | Rua do Ribatejo 72, zona 11 Terra Nova II | Bº Cariango, Rua da 10ª Esquadra (Quintalão do Sr. Joaquinito)Viana | Bº Caop, a 300 metros do Nosso SuperEstalagem ( Avenida Deolinda Rodrigues)

CÉNACULO DA FÉEstrada principal do bairro Patriota próximo ao banco BIC

Bengo | Bº Kitonhi, Rua Direita do CaxitoBenguela | Rua Silva Porto 138,

junto a panificação Pam-BomBié | Rua Joaquim Capango, frente a JPC-comercial, centro urbanoCabinda | Rua Duque do Chiazi, bairro 4º de FevereiroCafunfo | Rua dos Candieiros S/Nº, centro urbano, L. NorteCunene | Rua Comandante Hojy -Ya -Henda, Bº Pioneiro Zeca-OndjivaDundo | Rua Direita da INEA, Bº da Maboi, Centro urbano, Lunda NorteHuambo | Rua Garcia da Horta, lateral prédio AngotelKuando Kubango | Rua dos Boss, bairro Azul, MenongueKwanza Norte | Rua Direita Luanda, Malange, NdalatandoKwanza Sul | Rua do Kaboqueiro, centro urbano, ex bar Granada-SumbeLobito | Bº Caponte, rua S/Nº perto da estatua do FlamengoLubango | Rua Deolinda Rodrigues, centro da cidade, frente a loja / MabílioLucapa | Rua S/Nº, Bº comercial (Chiluata), L. NorteMalange | Rua Pioneiro Zeca, fren-te do prédio da GamekMbanza Congo | rua S/Nº, Bº 11 de Novembro, zona 4Moxico | rua das Finanças, bairro Saidi Mingas, ex padaria Celi- LuenaNamibe| bairro Popular, rua S/NºNzagi | rua 4 ao lado dos escritó-rios do Chitotolo – L. NorteSaurimo | Bº S. António-Sassamba, rua S/Nº, L. SulSoyo | Bº da Marinha, antigo esta-leiro navalUige | Rua S/Nº, frente a padaria Mini-Cera

Foto A. J.

Foto: André Jorge

Foto A. J.