ms shimbun edição 84

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EDIÇÃO JANEIRO/2015 CAMPO GRANDE / MATO GROSSO DO SUL ANO VII N ° 84 ACESSE: www.msshimbun.com.br Tradição do Moti festeja as vitórias de 2014 e abre 2015 No dia 31 de dezembro, a diretoria da Associação Esporva e Cultural Nipo Brasileira realizou sua tradi- cional festa Mo, também conhecido como bolinho de arroz, simbolizando o agradecimento pelas conquistas ocorridas em 2014 e ao mesmo tempo sinalizando a necessidade de maior integração entre as pessoas nas realizações vindouras. Pág. 11 Associação Okinawa celebra os nascidos sob o signo da Cabra O evento que iniciou-se às 17 horas celebrou o aniversá- rio daquelas pessoas que pelo horóscopo chinês completa- rão neste ano de 2015, pela contagem japonesa: 97 anos (1919); 85 anos (1931); e 73 anos (1943), além dos que - verem idade igual ou superior a 90 anos. Com a endade completamente lotada, ami- gos, familiares e convidados puderam desfrutar de uma tarde contagiante, onde a ale- gria e a celebração pela vida foi fator primordial do evento, que contou com apresenta- ções de Odori, Sanshin, Kara- okê, e o tradicional Taikô. Pág. 2 HORÓSCOPO 2015 ANO DA CABRA O ano Chinês de 2015 é o Ano da Cabra, e vai come- çar no dia 19 de fevereiro de 2015, de acordo com o calendário lunar. Pág. 4 Anhanduí realiza com sucesso festa no Clube do Laço O Distrito de Anhanduí es- teve em festa durante três dias, com a realização da tradicional Festa do Carapé, no Clube do Laço Ovideo Le- mos Correa. O evento que aconteceu nos dias 16,17 e 18 de janeiro, é realizado desde 1990. Pág. 4 Agetran vai ser rigorosa pelo fim da fila dupla A Operação Volta às Au- las, de conscienzação e fiscalização em frente às escolas, promovida pela Agetran (Agência Munici- pal de Transporte e Trân- sito) teve inicio na úlma segunda-feira (26), com programação nas ruas das unidades escolares até o próximo dia 06. Pág. 5 TRATADO 120 ANOS DE AMIZADE Em 2015, Brasil e Japão celebram o início das re- lações diplomácas e as conquistas de mais de um século de parcerias e in- tercâmbios Pág. Cantores do MS fazem bonito e faturam muitos troféus em concurso paulista Pág. 9 Espetáculo do grupo Ryukyu celebrou 100 anos da imigração em Campo Grande O show “Toki wo Koe – Através dos Tempos”, reu- niu cerca de 200 integran- tes locais e convidados de Londrina, Curiba e São Paulo e teve como inspi- ração toda a trajetória do povo japonês e okinawa- no no MS. Pág. 10

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Jornal da Colônia Japonesa em Mato Grosso do Sul. Edição de Janeiro/2015

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Page 1: MS Shimbun Edição 84

EDIÇÃO JANEIRO/2015

CAMPO GRANDE / MATO GROSSO DO SUL • ANO VII N ° 84 ACESSE: www.msshimbun.com.br

Tradição do Moti festeja as vitórias de 2014 e abre 2015

No dia 31 de dezembro, a diretoria da Associação Esportiva e Cultural Nipo

Brasileira realizou sua tradi-cional festa Moti, também

conhecido como bolinho de arroz, simbolizando o agradecimento pelas

conquistas ocorridas em 2014 e ao mesmo tempo

sinalizando a necessidade de maior integração entre as pessoas nas realizações

vindouras. Pág. 11

Associação Okinawa celebra osnascidos sob o signo da Cabra

O evento que iniciou-se às 17 horas celebrou o aniversá-rio daquelas pessoas que pelo horóscopo chinês completa-rão neste ano de 2015, pela

contagem japonesa: 97 anos (1919); 85 anos (1931); e 73 anos (1943), além dos que ti-verem idade igual ou superior a 90 anos. Com a entidade

completamente lotada, ami-gos, familiares e convidados puderam desfrutar de uma tarde contagiante, onde a ale-gria e a celebração pela vida

foi fator primordial do evento, que contou com apresenta-ções de Odori, Sanshin, Kara-okê, e o tradicional Taikô.

Pág. 2

HORÓSCOPO 2015

ANO DA CABRA

O ano Chinês de 2015 é o Ano da Cabra, e vai come-çar no dia 19 de fevereiro de 2015, de acordo com o calendário lunar. Pág. 4

Anhanduí realiza com sucesso festa no Clube do Laço

O Distrito de Anhanduí es-teve em festa durante três dias, com a realização da tradicional Festa do Carapé, no Clube do Laço Ovideo Le-mos Correa. O evento que aconteceu nos dias 16,17 e 18 de janeiro, é realizado desde 1990. Pág. 4

Agetran vai ser rigorosa pelo fimda fila dupla

A Operação Volta às Au-las, de conscientização e fiscalização em frente às escolas, promovida pela Agetran (Agência Munici-pal de Transporte e Trân-sito) teve inicio na última segunda-feira (26), com programação nas ruas das unidades escolares até o próximo dia 06. Pág. 5

TRATADO120 ANOS DEAMIZADEEm 2015, Brasil e Japão celebram o início das re-lações diplomáticas e as conquistas de mais de um século de parcerias e in-tercâmbios Pág.

Cantores do MS fazem bonito e faturam muitos troféus em concurso paulista Pág. 9

Espetáculo do grupo Ryukyu celebrou 100 anos da imigração em Campo Grande

O show “Toki wo Koe – Através dos Tempos”, reu-niu cerca de 200 integran-tes locais e convidados de Londrina, Curitiba e São Paulo e teve como inspi-ração toda a trajetória do povo japonês e okinawa-no no MS. Pág. 10

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2Campo Grande/MS • Edição de Janeiro

EXP

EDIE

NTE

O MSShimbun é uma publicação do Jornal MS Shimbun Editora Jornalística Ltda-ME - CNPJ. 17.797.546/0001-18 Diretores Executivos: Vinicius R.Franco e Tânea R. Franco Editor: Palmir Cleverson Franco - DRT/MS 132 - 9253-2157 Os artigos assinados ou de origem definida não representam neces-sariamente a opinião do jornal e mesmo quando não publicados não serão devolvidos.

Rua do Cipreste, 314 - Marcos Roberto - Tel.: (67) 3045-0793 / 3306-3199 www.msshimbun.com.br - e-mail: [email protected]

EDITORIAL

Associação Okinawa celebra osnascidos sob o signo da Cabra

A Associação de Campo Grande, presido pelo tecnólo-go Nilton Kyoshi Shirado, man-teve este ano, a tradição de homenagear seus associados pela passagem do aniversário no horóscopo chinês, que este ano é pelo signo do Carneiro (Hichiji-Doshi) em grande even-to realizado no último dia 11 de janeiro em sua sede social, localizada na Rua dos Barbosas, 110 – Bairro Amambai.

O evento que iniciou-se às 17 horas celebrou o aniversá-rio daquelas pessoas que pelo horóscopo chinês completa-rão neste ano de 2015, pela contagem japonesa: 97 anos (1919); 85 anos (1931); e 73 anos (1943), além dos que ti-verem idade igual ou superior a 90 anos. Com a entidade com-pletamente lotada, amigos, fa-miliares e convidados puderam desfrutar de uma tarde conta-giante, onde a alegria e a cele-bração pela vida foi fator pri-mordial do evento, que contou

com apresentações de Odori, Sanshin, Karaokê, e o tradicio-nal Taikô.

Além dos associados, fami-liares, convidados especiais participaram do evento, como o presidente da Associação Esportiva e Cultural Nipo Bra-sileira, Acelino Nakazato, o ve-reador professor João Rocha (PSDB), a presidente da Funda-ção de Cultura de Campo Gran-de, Juliana Zorzo, entre outras importantes personalidades da vida política, cultural e so-cial de Campo Grande. Além das mensagens de otimismo e felicitação realizadas pelos palestrantes, o vereador João Rocha entregou a algumas per-sonalidades a medalha e o cer-tificado concedidos pelo verea-dor pela passagem do primeiro centenário da imigração japo-nesa em Campo Grande, como o presidente Nilton Kyoshi Shi-rado; a presidente do Fujinkai, Dirce

HOMENAGEADOS 2015 - SIGNO DE CARNEIRO

107 ANOS1 -Uto Sotoma102 ANOS - 19142 - Kosho Miyashiro99 ANOS - 19173 - Haná Miyashiro98 ANOS - 19184 - Kazuko Nakao5 - Massako Yamashita97 ANOS - 19196 - Seiyei Arakaki7 - Tomy Arakaki96 ANOS - 19208 - Hatsue Miyazato9 - Heishum Yamazato10 - Tomi Miiji95 ANOS – 192111 - Hatsue Hokama94 ANOS - 192212 - Yake Kohakura13 - Yukiko Hayashi93 ANOS - 192314 - Eiki Arakaki15 - Kio Higa16 - Kiyo Furuguem17 - Kiyo Oguido18 - Toyoko Tibana19 - Tsuruko Yonamine92 ANOS - 192420 - Fumiko Taira21 - Hideo Arakaki22 - Matsutaro Tamashiro23 - Sinzi Nakasato24 - Tobaru Yoshiko Tomi91 ANOS - 192525 - Hanshim Oshiro26 - Kikuko Yafuso27 - Sakio Wakuta90 ANOS - 192628 - Aki Uesato29 - Hatsuko Miyazato30 - Shigue Arakaki31 - Tereza Azato32 - Tsutako Miyahira33 - Yoshiko Takushi34 - Yuki Arakaki88 ANOS - 192835 - Ana Yamasato36 - Eiki Yamazato37 - Hatsue Shiroma38 - Kiyoharu Yamazato39 - Rosa Miyashiro

40 - Toshio Higa41 - Tsunetoshi Oshiro85 ANOS - 193142 - Amélia Hatsue Oshiro43 - Célia Nakasato44 - Francisco Takehiko Arakaki45 - Fusao Shimada46 - Kenyu Adania47. Natsuko Zukeran48. Seizo Utima73 ANOS - 194349 - Adélia Mineko Guenka50 - Alice Arashiro Taira51 - Carlos Nakao52 - Carmen Kamiya Nakao53 - Célia Miyashiro54 - Clarinda Shimabukuro Higa55 - Eduardo Arakaki56 - Eurico Higa57 - Irene Keiko Higa58 - Jorge Akio Miyashiro59 - Luiza H. Nakao Maeda60 - Maria Hisako Higa61 - Paulo Kazunori Oshiro62 - Paulo Miyashiro63 - Paulo Uehara64 - Paulo Yoshio Tsuha65 - Paulo Yukio Miyazato66 - Teresa Sumico Akamine67 - Valdir Zenshim Oyadomari68 - Yolanda Mitsuko Takase

Por proposição da Vice-Pre-sidente Cultural, Teruko Ta-nahara, a Associação prestou homenagem especial a duas personalidades idosas que con-tribuíram, significativamente, para a difusão e preservação da Cultura de Okinawa. 1 - Jandira Toshiko Arashiro, 88 anos, que também comemora o seu aniversário do signo;2 - Miyoko Kuniyosi – 89 anos

TRATADO DE AMIZADE120 ANOS DE AMIZADEEm 2015, Brasil e Japão celebram o início das relações di-plomáticas e as conquistas de mais de um século de par-cerias e intercâmbios

Em 05 de novembro de 1895, em Paris, os embaixadores Soné Arasake e Toledo Piza e Almeida firmaram o compro-misso de paz e amizade entre o Brasil e o Japão, celebran-do o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação, que deu início as relações diplomáticas entre as duas nações. Em 2015, os dois países comemoram os 120 anos desse trata-do, que estreitou o caminho entre estes povos de culturas e tradições tão diferentes e trouxe inúmeras conquistas para ambos.

O início concreto das relações entre os dois países aconte-ceu apenas em 1908, 13 anos depois da assinatura do trata-do, com a chegada dos primeiros 781 imigrantes japoneses ao Brasil, a bordo do navio Kasato Maru, com destino às fazendas de café no interior do estado de São Paulo, oficiali-zando a abertura do processo imigratório, o que contribuiu com o desenvolvimento da agricultura tupiniquim.

Durante estes 120 anos, as duas nações estreitaram re-lações em vários setores, em especial nas áreas comercial, econômica e cultural. Destaque para alguns momentos que marcaram esses anos de diplomacia: “Além da imigração, que foi o pontapé inicial, podemos destacar a parceria, de-pois da Segunda Guerra Mundial, no campo industrial e dos recursos minerais; os investimentos de empresas japonesas no Brasil, a partir da década de 1960; e o projeto entre as duas nações para o fortalecimento da agricultura no Cerra-do, dando início ao mercado de soja brasileiro”, enumera Uehara.

Os investimentos continuam até a década de 1980, quan-do as relações acabam esfriando já que a economia brasi-leira teve uma queda, se tornando menos atrativa. De 1995 até mais ou menos 2012 o Brasil começa a ter novamente e cada vez mais investimentos do Japão e a confiança entre os dois países é retomada. O Tratado também teve um im-portante papel em outros setores das relações entre os dois países. Em termos culturais foi muito relevante por causa do intercâmbio de cultura, tradições, costumes, e na capi-tal paulista, principalmente, pela gastronomia. Também é importante destacar, de acordo com o especialista, que na política externa e nas relações internacionais, nos últimos anos, os dois países têm adotado posturas semelhantes, pacifistas, em busca de diálogos e soluções pelas vias di-plomáticas e não bélicas. Nesses 120 anos os dois países demonstraram conjunturas favoráveis para novos acordos e parcerias para os próximos anos.

Opinião

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3 PolíticaCampo Grande/MS • Edição de Janeiro

Prefeitura e Senar promovem cursos no Distrito de Morraria do Sul e Assentamento Sumatra

Entre os dias 20 e 29 de janeiro a prefeitura de Bo-doquena, através do CRAS e em Parceria com o Senar e Sindicato Rural de Miranda e Bodoquena promoveram três cursos - no Distrito de Morraria do Sul foi ministra-do o curso de Beneficiamen-to e Transformação Caseira da Mandioca ministrado no salão da Igreja Católica, pela instrutora do SENAR Vilma Aquino Fertes e no Assen-tamento Sumatra, os cursos de Inclusão Digital Rural e Informática Básica foram ministrados pelo instrutor do Senar, Tony Ross Gon-çalves Santana realizados na Escola Municipal Ataíde Sampaio e contou com o apoio da direção da escola e dos Agentes Comunitários

de Saúde do Distrito.O curso de Beneficiamen-

to e Transformação Caseira da Mandioca, ministrado nos 20 a 23 de janeiro, dá informações sobre a higie-nização, cozimento e res-friamento da mandioca e o preparo de várias receitas caseiras com o produto

O curso de Inclusão Digi-tal Rural, que foi ministrado nos dias 22 a 23, abre opor-tunidades de crescimento a homens e mulheres do cam-po, com capacitações sobre o uso adequado e eficiente das novas tecnologias, do computador e da internet. Com duração de 16 horas, os cursos de inclusão digital ensinam noções básicas de informática, como criar um e-mail e como navegar na

internet e ate acessar o site do Sistema CNA/SENAR, o Canal do Produtor, que traz, todos os dias, informações importantes para quem tra-balha na área rural.

Já o curso de informática básica, ministrado nos dias 26 a 29 de janeiro, é desti-nado às pessoas que estão começando a trabalhar com o computador, mas o curso também tem um foco bem definido nas pessoas que trabalham no meio rural e que estão começando a li-dar com o computador, até mesmo para ter um maior controle do seu negócio. Durante o curso os estudan-tes irão aprender sobre os componentes do computa-dor, os softwares e também os sistemas operacionais.

O objetivo do Programa e dar oportunidade às pes-soas de conhecer novas tec-nologias; dar oportunidade aos produtores de conhecer novas tecnologias para im-plantar na sua propriedade rural, que certamente te-rão reflexos no aumento da produtividade; beneficiar os produtores e trabalhadores rurais com informações que agregam conhecimentos modernos ao seu meio com vistas a alcançar a eficiência na propriedade rural; ofere-cer ferramentas de gestão de propriedades rurais com material pedagógico dispo-nibilizado por meio eletrôni-co; proporcionar a qualifica-ção profissional; promover mudança de hábito e com-portamento com vistas à nova identidade do produ-tor como empreendedor ru-ral; incrementar as formas de aprendizado por meio do ensino a distância; integrar o homem do campo com o mundo da informação.

Saber o ”ABC” da infor-mática se tornou algo fun-damental não só para quem quer estar atento às tecno-logias da informação, mas também para quem quer conquistar um espaço no mercado de trabalho. Hoje, o mercado de trabalho esta cada vez mais competitivo e a maioria das empresas exi-gem do candidato um míni-mo de conhecimento sobre o assunto. Portanto, cursos como esses preparam nos-sos cidadãos para o mundo globalizado da informação.

Prefeito Jun assina posse de novos diretores escolares municipais de Bodoquena

No dia 07 de janeiro de dois mil e quinze, às 8 h, o Prefeito Jun Iti Hada recebeu em seu Gabinete, para a posse dos Diretores da rede municipal, a Comissão Eleitoral Muni-cipal de Eleição de Diretores composta por: Claudia Solan-ge Alzeman da Silva, Eraldo Juarez de Souza, Maria Mar-cilia Maciel, Rosangela Apa-recida Osório Mendonça e Rosangela Dias de Brito, a Se-cretária de Educação,Esporte e Lazer Zuila Aranda Frajado e os professores eleitos no dia 27 de novembro de dois mil e quatorze para dirigir as esco-las municipais no biênio 2015 e 2016, em cumprimento da Lei nº0497/2008 e 662/2014 que trata da Gestão democrá-tica de eleição para diretores da Rede Municipal de Ensino.

São os diretores empos-

sados para o biênio 2015 e 2016:

Professora Glaucia Jaqueli-ne Benites para o Centro de Educação Infantil Bodoquena (CEIB ); Professora Norma dos Santos Pereira para o Centro de Educação Infantil Maria Madalena Pina (CEIMAP); Professora Edileyne Luiza de Carvalho para a Escola Mu-nicipal João Batista Pacheco e Professora Roseli Batista de Souza para a Escola Municipal Dr. Arnaldo Estevão de Figuei-redo.

No ato, o prefeito Jun afir-mou seu apoio aos diretores empossados e disse que estar à disposição juntamente com a secretária de Educação para atender nos investimentos possíveis para oferecer um en-sino de qualidade cada vez me-lhor para as nossas crianças.

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4Comunidade Campo Grande/MS • Edição de Janeiro

O Distrito de Anhanduí esteve em festa durante três dias, com a realização da tradicional Festa do Ca-rapé, no Clube do Laço Ovi-deo Lemos Correa. O even-to que aconteceu nos dias 16,17 e 18 de janeiro, é realizado desde 1990. Nos últimos dois anos, a festa deixou de acontecer por falta de patrocínio, agora em 2015, com o apoio do prefeito Gilmar Olarte, do seu representante no Dis-trito, Tamotsu Mori e da incansável persistência de Silvio Correa Barbosa, o evento voltou com força total.

Anhanduí realiza com sucesso festa no Clube do LaçoDepois de dois anos sem realizar o evento, Festa do Carapé volta com sucesso

De acordo com a orga-nização, nos três dias, o evento contou com pro-va de laço, churrasco no almoço e baile. Cerca de 40 equipes de laçadores da região participaram do evento. A animação ficou por conta do grupo Terra Nativa e MDO.

O prefeito Gilmar Olarte, esteve presente na aber-tura e reiterou os compro-missos com a localidade que fica a 60 km do centro da Capital, anunciando ain-da mais desenvolvimento para a região e ações para a população em todas as áreas. Além das ações ad-

ministrativas, que são exe-cutadas na escola, posto de saúde e na CAC (Central de Atendimento ao Cida-dão), inaugurada pela pre-feitura, no último dia 17 de dezembro, em comemo-rações pelos 66 anos do distrito, será levado neste ano, eventos socioculturais e econômicos para o local, com um já previsto para julho, anunciou o prefeito. Um CLC geral acontecerá no Distrito, com atrações nacionais.

“Estes eventos trarão mais ações para trazer es-porte, lazer, cultura e ativi-dades sociais, atrações no geral, como já foi feito aqui e está sendo planejado por nossa secretarias, capita-neados pelo nosso subpre-feito, Tamotsu Mori, que com muita competência, com nosso respaldo e es-trutura que estamos for-necendo, está trabalhando em toda área. Em julho, em especial, vamos tra-zer o maior evento que Anhandui e região já viu com atrações de nível na-cional. Vai vir gente lá do centro da Capital, de Dou-rados e vizinhos ao redor”, anunciou o prefeito Gilmar Olarte.

O representante da Pre-feitura em Anhanduí, Ta-motsu Mori, agradeceu a presença do prefeito na festa do Clube do Laço e destacou a preocupação do prefeito e do secretário Waltemir Brito com o Dis-trito. “Me orgulho da pre-sença de todos vocês aqui e agradeço imensamen-te tudo o que está sendo feito por nosso distrito. A cada ida na prefeitura com reivindicações dos moradores da região vejo a atenção que a prefeitura tem com a região. Espero que continuemos assim, a cada dia sendo lembrado, como nunca foi nos últi-mos tempos. Nunca vimos tanto um prefeito aqui, em tão pouco tempo”, desta-cou.

O ano Chinês de 2015 é o Ano da Cabra, e vai come-çar no dia 19 de fevereiro de 2015, de acordo com o ca-lendário lunar.

Previsões para o Ano da Cabra 2015

O que o Ano da Cabra 2015-2016 guarda pra você? O Horóscopo Chinês tem res-postas para essa questão. E considerando sua existência de mais de 5.000 anos, essas respostas podem se provar a serem espantosamente pre-cisas.

A Cabra possui a ener-gia Yin, que simboliza Paz, Harmonia e Tranquilidade. E esse é o principal humor para esse ano. Embora haja gritos de guerra e uma con-tagem regressiva está pres-tes a começar, a guerra será evitada e haverá um período de reparação e de compro-misso para garantir que a paz seja mantida.

A Cabra é o símbolo das Artes. Se relaciona com tem-pos de muito carinho. Ele vai ajudar o processo de cicatri-zação em relação a eventos passados causados por indi-víduos que têm pouco res-peito para com a raça huma-na, ou para com a vida como um todo. Será um ano de se unirem na fé e na crença de que o bem vai prevalecer so-bre as forças que se recusam a obedecer a um estilo de vida pacífico. Para aqueles que confiam na bondade, felicidade, o sucesso seguirá.

A aura do Ano da Cabra de 2015 irá gradualmente irra-diar sua luz para todos.

A ênfase será unir forças para lutar contra o mal e a destruição que vem fermen-tando. Com o planeta Satur-no no signo de Escorpião e o planeta Plutão em sua longa estadia no signo de Capricór-nio, haverá uma maior pre-ocupação com a estrutura, voltar ao básico e usar mais da intuição para encontrar soluções para os problemas que têm assolado o mundo por algum tempo.

Muito vai depender disso – o equilíbrio da economia internacional e da harmonia

HORÓSCOPO CHINÊS 2015

ANO DA CABRAsocial está em paz. A chama-da para a guerra não é um passo a ser entendido como pouca coisa. Embora sabres estejam chacoalhando em ambos os lados, conforme os vapores calmantes do ano da Cabra se espalham sobre as nações, os sentimentos se acenderão e a sabedoria irá prevalecer. O destino vai enviar emissários para mu-dar os rostos da agressão em direção a um compromisso mais pacífico. Ele não mata as dúvidas, raiva ou desejo de violência, mas põe um co-bertor de constrangimento sobre ele.

Ano da Cabra 2015 para a família

Assim será entre membros da família e rivais econômi-cos. Muitos vão olhar para dentro de seus corações e al-mas e refletir sobre queixas passadas e a percepção de que o caminho para a har-monia e força econômica é através de meios pacíficos, em vez de violentos.

Para a família, o ano da Cabra vai ser um momento de unir e instaurar lealdade e disciplina. Os ânimos vão esfriar e as decisões que vão abalar a harmonia familiar serão deixadas de lado para dar-lhe tempo para se cura-rem. Então aproveite o mo-mento para refazer as pazes e promessas quebradas.

Períodos de turbulência no Ano da Cabra 2015

A aura do Ano da Cabra de 2015 irá gradualmente irra-diar sua luz para todos. Os momentos mais turbulen-tos serão durante o período do Dragão, que é a partir do Equinócio Vernal de 20 de março até 20 de abril, e, es-pecialmente, o período do Boi, onde uma grave amea-ça novamente mostrará sua cara feia. Este será a partir do dia do solstício de inverno no dia 22 de dezembro até 20 de janeiro de 2016. Mas, por enquanto, permita que as vibrações calmantes da ovelha fluam em de você, e através de você, tocar cada coração que você encontrar.

2015 será um ano para

usar habilidades mentais so-bre força bruta. Para aqueles que queiram ser agressivos, esperem ser ultrapassados por estratégia e senso co-mum.

Conselhos do ano da Ca-bra 2015

Teoricamente, o ano da Ca-bra é favorável para os que são nascidos sob este signo. De todo modo, as previsões para este ano de 2015 em particular, de muitos astrólo-gos, trazem uma análise um pouco menos positiva.

O fato é que algumas es-trelas negativas aparecem no caminho dos nascidos sob o signo de Cabra.

Page 5: MS Shimbun Edição 84

5 ComunidadeCampo Grande/MS • Edição de Janeiro

A Operação Volta às Aulas, de conscientização e fiscaliza-ção em frente às escolas, pro-movida pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) teve inicio na última segunda-feira (26), com pro-gramação nas ruas das unida-des escolares até o próximo dia 06. As ações educativas dos agentes de trânsito em frente às escolas atingirão, neste primeiro momento, 16 escolas, visando evitar as filas duplas de todos os veículos que transportam os estudan-tes, como também orientará a travessia dos pedestres e to-dos que trafegam no local.

A diretora-presidente da Agetran, Beth Felix ressalta que “ao não utilizar a fila du-pla, os pais gastam um pouco mais de tempo, mas mostra uma atitude de cidadania, que pode evitar muitos trans-tornos, e, principalmente, até mesmo os acidentes”, disse. Ela completou destacando ainda que a ação da Agetran busca apontar o perigo das filas duplas, o respeito aos pe-destres e a atenção redobrada em frente às escolas.

A ação irá abranger os prin-cipais colégios particulares e da Reme (Rede Municipal de Ensino) no centro da cidade e, também em vias de bairros com grande fluxo de carros e pedestres. As ações têm o

Agetran vai fiscalizare combater com rigorfila dula na Capital

apoio dos agentes de trânsito que, com a participação de arte-educadores, chamam a atenção dos motoristas para não pararem em fila dupla e com isso desrespeitar os cida-dãos e as leis de trânsito.

Maior consciência em pio-res lugares

A diretora-presidente da Agetran salienta que é impor-tante a conscientização dos pais na volta às aulas para resolver alguns caos que se transforma a rua. “Os pais são orientados para que busquem estacionar ao redor da escola e para levarem seus filhos a pé até o portão da unidade escolar. É um gasto com um pouco maior de tempo, mas acima de tudo um exemplo que passam aos filhos e se evi-ta os problemas que ficam no trânsito de vias com escolas”, argumentou Beth Felix.

O diretor de trânsito da Age-tran, Sidiney Oshiro, explica que as ações acontecem nas escolas onde são constatados conflitos e reclamação da po-pulação usuária do trânsito, que na maior parte dos casos, já estão em regiões com gran-de fluxo de veículos. “Essas unidades escolares estão em avenidas e ruas movimenta-das, entre elas Mato Grosso, Pernambuco, Albert Sabin, Salgado Filho e Fernando Cor-rêa da Costa”, informou. Neste ponto, será instalado um pórtico para marcar o local como atrativo turístico

Na quarta-feira (28), ocor-reria a primeira reunião com vistas ao estabelecimento de ações necessárias para a im-plantação do projeto que insti-tuti a criação do Corredor Gas-tronômico, Turístico e Cultural, na avenida Bom Pastor, no Jar-dim Vilas Boas.

Criado por meio da lei nº 5.414, o Corredor é uma ini-ciativa da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia, e Agronegócio), com intuito em atender as ex-pectativas do Grupo de Apoio e Sustentabilidade da avenida Bom Pastor, criado pelos co-merciantes estabelecidos no lo-cal, que buscavam junto ao po-der público benfeitorias para a região, visando promover o lo-cal, consolidando-o como mais um atrativo turístico na cidade.

O objetivo é fortalecer a gastronomia local, desenvol-vendo ações de incremento às empresas já instaladas e va-lorizar futuros investimentos. A rua ganhará um pórtico de entrada na avenida Eduardo Elias Zahran, semelhante aos existentes em outras cidades brasileiras. Com isto, cria-se uma identificação visual, des-tacando a via como atrativo turístico. O projeto está sob a responsabilidade da Supe-rintendência de Turismo/De-partamento de Fomento ao

Reunião discute implantação de Corredor Gastronômico na Avenida Bom Pastor

Turismo.No bojo do projeto do Corre-

dor Gastronômico estão diver-sas benfeitorias para a região, como melhorias no trânsito, promover a segurança do bair-ro, por meio da presença da Guarda Municipal, gerando tranqüilidade para comercian-tes, moradores e freqüentado-res da região, além de ações de estímulo ao comércio local.

Para o titular da pasta, Natal Baglioni, ações como estas são um incremento à economia, priorizando um setor que só tende a crescer. ”Esta região já vem se destacando como um ambiente agradável para o con-vívio entre amigos e familiares e, com a estrutura do Corredor, será alavancada, chamando a atenção de outros segmentos do comércio da gastronomia”, pontuou.

O projeto conta com a par-ceria da Guarda Municipal, Fundação Municipal de Cultu-ra (Fundac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial(SENAC), Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abra-sel), Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) e Grupo de Apoio e Sustentabilidade da avenida Bom Pastor.

O prefeito Gilmar Olarte recebeu na tarde da última segunda-feira (26) a pre-sidente da Associação de Moradores do distrito de Anhandui, Elisabeth Panne-backer, que acompanhada do administrador distrital, Tamotsu Mori, trouxeram a boa noticia de parceria e mais uma ação para ser apli-cada na localidade que fica a 60 km do centro de Campo Grande. Após vários anos, a entidade volta a ter parceria com a prefeitura e, com isto, consegue a liberação do es-paço onde sua sede funciona para uso da comunidade em geral, com serviços da admi-nistração municipal. O pre-feito também recebeu um empresário interessado em investir na geração de em-pregos e renda em Anhan-dui.

A prefeitura volta a ocupar também o espaço onde está a Associação de Moradores e irá proporcionar cursos, eventos, reuniões com o prefeito e serviços com ór-gãos da prefeitura. “É mais um avanço para nosso dis-

Associação de Moradores de Anhandui retoma parceria com prefeitura da CapitalPresidente da Associação assina documento de parceria com a prefeitura

trito, que vem sendo olhado diferente pelo atual prefeito. Após entendimento constru-ído pelo dialogo que voltou entre todos nesses últimos meses, vamos refazer a parceria após 20 anos para ocupar o local que deveria ser de todos os moradores sem distinção”, apontou Eli-sabeth.

O prefeito saldou e dis-se que vem surtindo efeito todo seu sonho e esforço de oferecer os meios para o desenvolvimento do Distri-to. “Como venho falando, Anhandui é parte importan-te de Campo Grande e te-mos que investir, queremos levar tudo como levamos em todos os bairros da Ca-pital. E Anhandui tem mais ainda, por ter um povo reu-nido num povoado só para trabalhar e criar”, disse Gil-mar Olarte.

O chefe do executivo re-cebeu o empresário Clóvis Pontes, da empresa Oceano construtora, que pretende fazer um investimento para empregar por volta de 100 trabalhadores.

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6Comunidade Campo Grande/MS • Edição de Janeiro

A escassez de trabalhadores no setor de saúde do Japão, fez com que o Ministério da Saúde,Trabalho e Bem-Estar Social aprovasse nesta segun-da, dia 26/01, um plano de inclusão de enfermeiros no Programa de Treinamento de Estagiários Técnicos oriundos do estrangeiro. O plano será adicionado no ano fiscal de 2015 e os estrangeiros pode-rão viajar nesta categoria a partir do ano fiscal de 2016. Os estagiários deverão ter co-nhecimento básico da língua japonesa e continuar com os

Zico posa com o carnavalesco da escola

Em busca do título inédi-to do carnaval paulistano, a escola Águia de Ouro, que abordará no tema desse ano os 120 anos da relação entre Brasil e Japão, ganhou um re-forço de peso para encantar no desfile. Acaba de chegar ao país um carro alegórico ja-ponês, destaque do tradicio-nal Tachi Neputa, festival da cidade de Goshogawara, em Aomori, que acontece anu-almente, de 4 a 8 de agosto. Para se ter uma ideia do ta-manho do carro, oferecido sem custos pela prefeitura local, ele teve que ser todo desmontado e desembarcou em 15 containers.

De acordo com Victor

Carro alegórico japonês chega aoBrasil e Águia de Ouro confirma celebridades na avenida

Kobayashi, presidente do Instituto Paulo Kobayashi, que é parceiro da escola da Pompéia, originalmen-te, o carro tinha 22 metros de altura, entretanto, em virtude da altura máxima permitida no Sambódromo terá que sofrer adaptações antes de entrar na avenida. “A altura máxima permitida é de 13 metros. Por isso, junto com os containers chegaram 13 japoneses de Aomori que serão respon-sáveis por montar o carro para que tudo fique per-feito, o que era uma preo-cupação da escola”, afirma ele, confirmando que o tra-balho será feito no Anhem-

bi. “Vai ser tudo montado lá no começo de fevereiro. Sem dúvida, as pessoas fi-carão impressionadas com a beleza desse carro, que é cercado de luzes. Essa é a primeira vez no Carnaval que um carro vem de fora do país para participar do desfile”.

Diante da beleza, a ideia é que o carro fique por um ano no Brasil e participe de outros eventos da comuni-dade nipo-brasileira. Vale lembra que o carnavalesco da Águia de Ouro, Amaril-do de Melo, e a diretora da escola, Bety Trindade, esti-veram no Japão, em agosto passado, e foram recebidos pelo prefeito de Aomori, as-sistindo ao festival da cidade. Além de apostar nas alego-rias, a escola também terá uma equipe recheada de es-trelas para tentar convencer os jurados. De acordo com Amarildo, o ídolo no futebol brasileiro e reverenciado no Japão, Arthur Antunes Coim-bra, o Zico, será mesmo um dos destaques no desfile. O Galinho de Quintino vai estar na última alegoria, fechando o desfile da escola paulista-na. “Ele é amado no Japão, é o rei do futebol para eles. O

Zico também foi considerado embaixador do evento que comemora os 120 anos do tratado”, afirma o carnava-lesco. Essa não é a primeira vez que o craque dá as caras na passarela do samba. Em 2014, Zico foi homenageado pela carioca Imperatriz Leo-poldinense.

A Águia de Ouro também confirmou a presença de Monja Coen, uma das prin-cipais representantes do zen budismo em São Paulo. Ela estará no terceiro carro da escola da Pompeia, acompa-nhada por dez discípulos. As duas celebridades estarão com pelo menos mais 620 nikkeis que já adquiriram fantasias das escolas. “Tí-nhamos cinco alas à disposi-ção e se esgotaram as vagas em todas. Pedimos então para a escola para pegar mais algumas fantasias de outras alas, mas elas já es-tão acabando também. Os interessados em participar dessa homenagem precisam correr”, diz Kobayashi, que aponta o desfile como uma abertura de honra das cele-brações pelos 120 anos de Amizade. “Considero esse o principal evento relaciona-do à data”.

Japão inclui enfermeiros noprograma de treinamento de estagiários técnicos estrangeiros

estudos do idioma durante o período de treinamento no Ja-pão. O programa tem duração de três anos.

Atualmente, o Japão acei-ta cuidadores de saúde da Indonésia, Filipinas e Vietnã através de acordos bilaterais de livre comércio, mas os inte-ressados precisam fazer testes de qualificação e ter domínio da língua japonesa, exigências que se tornam uma barreira para os estrangeiros. O Gover-no estima que faltará cerca de 300 mil profissionais cuidado-res na área da saúde até 2025.

Luiz Nishimori durante posse em mandato passado

A projeção econômica para 2015, segundo economistas, é nebulosa, bem diferente da previsão otimista para a co-munidade nipo-brasileira fei-ta pelo deputado federal Luiz Nishimori (PR-PR).

Edisse crer que este será “um ano da comunidade nipo-brasileira” por todas as come-morações que a cercam. “Um ano muito importante para a comunidade pelos 120 anos de relações diplomáticas Bra-sil-Japão, pelos 100 anos da entrada do primeiro imigrante no Norte do Paraná e dos 45 anos de irmandade entre Pa-raná e Hyogo”, detalhou.

Deputado aposta em 2015 como ‘o ano da comunidade nipo-brasileira’

Para ele, apesar de o ano ser tido como difícil, pode haver bons resultados espe-cialmente na parceria com o Japão. Intermediador nato na relação Paraná-Japão, depu-tado Luiz Nishimori almeja o mesmo em âmbito nacional.

Colocando-se como um dos candidatos à presidência do Grupo Parlamentar Brasil-Ja-pão, que desde a criação foi dirigido a cada ano por um dos deputados nikkeis da Câ-mara, Nishimori deve travar uma luta com os colegas que também sinalizam vontade de assumir, como o deputado Walter Ihoshi.

Castelo japonês chama a atenção na cidade

O Memorial da Imigração Japonesa, que segue sendo construído no Monte Urba-no, ponto mais alto da cida-de de Assaí (a 43 km de Lon-drina), está causando uma série de preocupações à ad-ministração pública daquela cidade.

Antes apontada como uma das obras mais importantes para alavancar e impulsionar o turismo local, o Castelo Ja-ponês, como é popularmen-

Castelo japonês no Brasil segue em obra e dinheiro pode ser devolvidote chamado, tem que ser concluído até o dia 30 de ju-nho, sob o risco da prefeitura ser obrigada que devolver quase R$ 1 milhão ao Gover-no Federal.

Iniciada em 2008, durante as comemorações pelo cen-tenário da imigração japo-nesa ao Brasil, a construção tem um contrato de execu-ção da 1ª e 2ª etapa com vigência até a data citada e o Ministério não autoriza

a prorrogação. Em virtude disso, município tem pouco mais de cinco meses para re-alizar um levantamento com-pleto junto as construtoras e arcar com todos os valores para, se necessário, recupe-rar os serviços já executados e finalizar definitivamente a obra. Caso contrário, a quan-tia deverá voltar aos cofres federais.

Na última semana, diante da situação, o tema foi deba-

tido em uma reunião entre o prefeito de Assaí, represen-tantes da Caixa Econômica Federal e do Departamento de Engenharia. “Teremos que utilizar recursos livres para concluir o Castelo, ou ter que devolver quase R$ 1 milhão para Ministério do Turismo”, confirma Mestiço, alegando que a cidade tem outros pro-blemas urgentes. “Nossa prio-ridade é investir na Saúde, na recuperação do asfalto que se encontra em situação crítica, além de reformar o terminal rodoviário, cemitério, estradas rurais, entre outras cobranças da população”.

Além de confirmar o pro-blema, a administração pú-blica também admite não saber como pagará a ma-nutenção do prédio após o mesmo ser finalizado, além de ainda não ter uma defi-nição de como serão feitos novos investimentos para a aquisição de mobiliários.

Com uma base de 515 metros quadrados, o local, quando pronto, receberá lo-jas de souvenir e a sede ad-ministrativa da Liga das Asso-ciações Culturais de Assaí. O primeiro pavimento, por sua

vez, contará com o Museu Histórico de Assaí.

O segundo andar, de 357 m², terá um salão de festas. Já o terceiro e quarto pavi-mentos abrigarão um restau-rante japonês. O custo total da obra, segundo os respon-sáveis, está estimado em de R$ 2,2 milhões. Na primeira etapa, quando da constru-ção do primeiro piso, foram gastos pelo Ministério do Turismo R$ 487 mil e o em-

preendimento contou com a contrapartida da prefeitura municipal de R$ 97 mil.

Já na segunda etapa, com a construção do local onde ficará o Museu, foram gastos mais R$ 390 mil pelo órgão federal e a prefeitura ajudou com mais R$ 42 mil. De acor-do com informações, a área destinada à construção do restaurante panorâmico típi-co japonês tem valor estima-do em mais R$ 700 mil.

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7 GastronomiaCampo Grande/MS • Edição de Janeiro

Tori Nanba

Ingredientes

4 peitos de frango1 colher (chá) de sal2 colheres (sopa) de Saquê1 colher (sopa) de óleo de

milho, soja ou arroz1 xícara (chá) de Dashi1/2 xícara (chá) de Shoyo1 colher (chá) de açúcar400g de macarrão japonês2 talos de cebolinha verde

Modo de Preparo

Cortar o peito de frango em tirinhas. Temperar com o sal e

o Saquê. Marinar durante 10 minutos. Refogar no óleo e jun-tar o Dashi, o Shoyo e o açúcar. Cozinhar durante 10 minutos. Ferver 2 litros de água. Quando entrar em ebulição, colocar o macarrão, mexendo bem para não grudar. Ao levantar fervura, jogar 1/2 xícara (chá) de água fria. Proceder desta forma mais duas vezes, sempre que a água entrar em ebulição. O macar-rão deverá estar cozido em 10 minutos. Escorrer e lavar com água fria. Misturar o molho de frango. Polvilhar a cebolinha verde picada e sevir.

Ingredientes

400g de macarrão ja-ponês

4 xícaras (chá) de Dashi4 colheres (sopa) de

Shoyu2 colheres (sopa) de Mirin1 colher (sopa) de açúcar2 talos de alho-poró1 folha de Nori tostado1 colher (sopa) de Wasabi

Modo de Preparo

Levar ao fogo 2 litros de água.

Quando ferver, colocar o macarrão, mexendo sempre para não grudar. Ao levan-tar fervura, juntar 1/2 xícara (chá) de água fria para baix-

Mori Soba

Ingredientes

2 colher de (sopa) de shoyu misturado com 1 colher de (chá) de vinagre de arroz para acompa-nhar.

1 colher de (sopa) de saquê ou vinho branco seco

4 colher de (sopa) de amido de milho

2 colher de (sopa) de óleo para fritar

1 colher de (chá) de shoyu¼ colher de (chá) de sal100 gramas de camarões pe-

quenos sem casca e limposAmido de milho peneirado

para polvilhar2 cogumelos shiitake secos1 pimentão verde médio600 gramas de tofu1 batata média1 cenoura médiaClara de 1 ovo

Modo de Preparo

Com uma faca afiada, cortar o tofu em três pedaços iguais no sentido horizontal e envolver cada pedaço com um pano de prato limpo por cerca de 15 mi-nutos para retirar o excesso de água. Descascar a batata, raspar a cenoura, cortar em fatias bem fi-

Tofu Steaknas, em seguida cortar cada fatia em tirinhas e colocar as tirinhas de batata de molho em água fria para não ficarem escuras. Elimine os cabos dos cogumelos e cortar em tiras. Cortar o pimentão em 4 pedaços no sentido do com-primento, retirar o miolo e cortar cada pedaço em tiras finas no sentido da largura. Colocar os le-gumes preparados e os camarões em uma tigela, juntar sal, shoyu, saquê, misturar, juntar a clara, amido de milho e misturar nova-mente. P

olvilhar um lado de cada peda-ço de tofu com amido de milho peneirada, espalhe a mistura de legumes e camarões sobre os pe-daços de tofu pressionando leve-mente e formando camadas uni-formes de 1 cm de espessura. Em uma frigideira, colocar 1 colher (sopa) de óleo, levar ao fogo forte, colocar os pedaços de tofu com a parte polvilhada virada para bai-xo, fritar por 3 a 4 minutos ou até ficarem levemente dourados, acrescentar o óleo restante, dei-xar untar o fundo da frigideira e fritar o outro lado dos pedaços de tofu por mais 1 a 3 minutos.

Retirar do fogo e servir quente acompanhado do molho de vina-gre e shoyu à parte.

ar a ebulição. Proceder de-sta forma mais duas vezes, sempre que a água levantar fervura. O macarrão deverá estar cozido em 10 minutos. Escorrer e lavar em água fria para que fique bem solto. Reservar.

Misturar o Dashi com o Shoyu, o Mirin, o açúcar e o alho-poró cortado em rodelas finas. Levar ao fogo e ferver durante 2 minutos. Cortar a folha de Nori em tiras. Distribuir o macar-rão em 4 tigelas, quente, enfeitar com tiras de Nori, polvilhar um pouquinho de Wasabi e servir.

Agora é só saborear esta gostosa, simples e fácil Re-ceita.

O Japão, principalmente limitado pelas condições climáticas e territoriais, criou receitas que se ade-quavam as suas necessida-des, mas que nos dias de hoje são febre em vários lugares do mundo. A comi-da japonesa é sempre sinô-nimo de requinte, saúde e qualidade.

As receitas de comida ja-ponesa baseiam-se princi-palmente na utilização de

diversos cortes de peixes, legumes e algas.

A forma como os japone-ses preparam o macarrão também é diferenciada, as-sim como a forma com eles utilizam nos pratos.

As receitas de doces, ape-sar de não tão difundidas como as demais, também devem ser experimenta-das. Navegue e toda saúde e sabor que a comida japo-nesa pode oferecer.

A Culinária no Japao

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8Saúde & Bem Estar Campo Grande/MS • Edição de Janeiro

Falta de atenção com varizes pode ocasionar de coceiras e úlceras a insuficiência veno-sa crônica. Apesar de serem frequentemente encaradas como um problema estético, as varizes devem ser anali-sadas por um angiologista. Como surgem? Como evitar?

Com o início do verão, abre-se, oficialmente, a temporada de busca por procedimentos de beleza. Na estação das per-nas à mostra, um dos maiores incômodos, principalmente para mulheres, são os vasi-nhos e as varizes. Esses pro-blemas, contudo, não devem ser encarados puramente sob a ótica da estética. A dilatação das veias precisa ser avaliada por um médico, pois, quan-do há sintomas não tratados, surgem complicações que vão de coceira a úlceras na pele. Além disso, quem tem vari-zes também pode sofrer de insuficiência venosa crônica, uma condição grave que afeta a qualidade de vida e é a 14ª causa de afastamentos do tra-balho no Brasil.

Apesar de comum — 38% da população brasileira têm varizes, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Ci-rurgia Vascular (SBACV) —, o problema é cercado de des-conhecimentos e mitos (leia o Tira-dúvidas). O mais grave, na opinião do angiologista e cirurgião Antonio Carlos Sou-za, é justamente esquecer que, mais do que estética, essa é uma questão de saú-de. “Muitas vezes, os vasinhos são a representação de que pode existir alguma coisa mais séria. Quem pode fazer essa

avaliação é o médico”, afirma Souza, integrante da diretoria da SBACV.

O angiologista conta que é comum pacientes chegarem ao consultório com o proble-ma agravado porque, em vez de recorrer a um médico, ape-laram para clínicas de estéti-ca que não contam com esse especialista. “Isso é um crime. Os pacientes chegam sequela-dos, com manchas e feridas”, diz. D

e acordo com Souza, pro-fissionais não habilitados cos-tumam usar qualquer tipo de laser para tratar os vasos e varizes, ou mesmo dar in-jeções que podem provocar ulcerações e até ocasionar re-ações anafiláticas. “Aplicações dentro da veia podem gerar uma trombose venosa. Nem mesmo os médicos de outras especialidades se arriscam a injetar substâncias na veia dos pacientes”, observa.

As pernas da vendedora, que trabalha em pé o dia todo, ficaram inchadas por dois me-ses. “Era uma coisa horrorosa, parecia que tinha sido picada por várias abelhas. Fui a um angiologista e tive de tomar anti-inflamatório.”

SinaisEmbora homens também

possam sofrer do problema, ele é mais comum em mu-lheres devido aos hormônios femininos, que favorecem o espessamento das veias. Mui-tas vezes, não há sintomas, mesmo quando são bastante volumosas, explica o angiolo-gista e cirurgião vascular Feli-pe Coelho. “No entanto, mais comumente, os portadores

de varizes queixam-se de dor nas pernas, sensação de peso, cansaço, queimação ou ardên-cia”, diz.

O médico explica que par-te das pessoas só apresen-tará vasinhos que não com-prometem a saúde vascular. Contudo, sem tratamento, pode-se evoluir para quadros avançados. Nessas situações, o inchaço não melhora nem com repouso, e a pele es-curece e engrossa. Também surgem feridas de difícil cica-trização, as úlceras venosas. “A orientação é de que todos que apresentem varizes apa-rentes ou os sintomas como peso, cansaço, queimação ou inchaço nas pernas sejam ava-liados por um cirurgião vascu-lar, para iniciar o tratamento e prevenir os estágios avan-çados da doença varicosa”, recomenda. Ele lembra que há como prevenir ou protelar o surgimento do problema: evitar longos períodos em pé ou sentado, fazer exercícios diariamente, controlar o peso e adotar uma dieta saudável.

Mesmo sem cura, as vari-zes podem melhorar bastante com os tratamentos. A angio-logista e cirurgiã vascular Ma-riane Campaner, do Hospital Santa Lúcia, esclarece que a técnica utilizada vai depender do grau da doença. No caso dos vasinhos e das veias mais finas, a indicação é a escle-roterapia convencional ou a crioescleroterapia, que é feita com as mesmas substâncias, mas a uma temperatura bem abaixo de zero.

Esse procedimento, de acor-do com estudos, promove re-

sultados mais rapidamente, com menor número de ses-sões. Já o laser tem uso restri-to para membros inferiores, alerta a médica.

“As pessoas têm uma ideia de que o laser é o mais mo-derno, mas ele deve ser usado em casos e lugares seleciona-dos porque pode deixar man-chas”, diz.

Quando as varizes são sinto-máticas ou de calibre maior, a indicação é cirúrgica. De acor-do com Mariane Campaner, muitas pessoas temem retirar as veias porque pensam que elas farão falta. Isso, contudo, é um mito.

“As varizes são veias dilata-das com mau funcionamen-to”, lembra. Portanto, já não têm serventia alguma. Mes-mo quando a safena é extirpa-da, não há problema algum.

Por ser utilizada em cirur-gias cardíacas, há quem ache que a safena fica no coração, mas, na verdade, ela é uma veia superficial dos membros inferiores, utilizada como substituta para a circulação quando se tem uma doença

cardíaca. Há, inclusive, outras veias

que podem desempenhar o mesmo papel.

Apesar de considerada uma cirurgia de baixo risco, a reti-rada das varizes não é indica-da para pacientes com idade

avançada. “Quando a pessoa tem pres-

são alta, diabetes e já sofreu um infarto, por exemplo, os riscos são maiores que os benefícios, por isso o proce-dimento não se justifica”, diz Mariane Campaner.

Varizes podem ocasionar insuficiência venosa. Como surgem? Como evitar?

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9 SocialCampo Grande/MS • Edição de Janeiro

Em poucas participações, nos últimos tempos, de cantores de Mato Grosso do Sul em um con-curso de magnitude nacional foi tão coroada de êxito como a participação da comitiva em São Paulo, no 17º Concurso Nat-sumero de Karaokê, disputado no dia 07 de dezembro de 2014, na belíssima sede campestre da ACAE Campo (Associação Cultu-ral Agrícola e Esportiva) de Pre-sidente Prudente-SP. A decora-ção tinha como tema a Idade da Pedra. Os cantores adentravam ao palco através de uma caver-na e as pessoas que trabalha-vam no evento estavam com roupas que caracterizavam o tema. Nesse tipo de Concurso (Natsumero), as músicas têm que ter mais de 30 anos.

Sob o comando da ex-pre-sidente da ABRAC – Seccio-nal Mato Grosso do Sul, Luiza Okamura, que recebeu o convi-te dos organizadores, através da AECNB – Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira e auto-rização do presidente Acelino Nakazato para organizar a par-ticipação de cantores do Estado neste importante concurso da canção japonesa em Presidente Prudente-SP, que Mato Grosso do Sul conseguiu uma inédita e expressiva vitória nos palcos paulistas.

Dos 33 cantores convidados do MS para participarem deste evento em São Paulo, 23 trou-xeram medalhlas e troféus,

Cantores do MS fazem bonito e faturam muitos troféus em concurso paulista

muitos deles entre os primeiros colocados. Foram 16 troféus de Campo Grande, 01 de Fáti-ma do Sul, 02 de Aquidauana, 03 de Nova Andradina e 01 de Naviraí. Desse total, 6 conse-guiram a primeira colocação; 4 segundos colocados e 03 na terceira colocação. Os demais ficaram entre a quarta e a dé-cima posição, uma participação mais que vitoriosa e que trouxe muita alegria a comissão orga-nizadora, bem como as associa-ções culturais do Estado.

O torneio aconteceu na ACAE Campo e contou com a participação de 304 cantores de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul de cidades como Dracena, Junqueiropo-lis, Marília, Maringá, Marti-nópolis, Mato Grosso do Sul, Pacaembu, Paranavai, Para-guaçu Paulista, Pereira Barrre-to, Rancharia, Regente Feijó, Santo Anastácio e Seicho No Ie, Pirapozinho, Vila Industrial, Alvares Machado, Adaman-tina, Ourinhos, Presidente Venceslau, Assis, Araçatuba, Brasília, Presidente Prudente e Curitiba. Pelo nível dos partici-pantes e das cidades represen-tadas, o resultado obtido por Mato Grosso do Sul foi am-plamente festejado, muito em função do planejamento, da organização e do clima criado para os competidores ficarem à vontade e representar com dignidade o MS.

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10Interior Campo Grande/MS • Edição de Janeiro

Espetáculo do grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko celebra 100 anos da imigração japonesa na Capital

Há oito anos, um grupo de descenden-tes de japoneses resolveu homenagear seus antepassados, grande parte deles vindo de Okinawa (Japão), assim foi for-mado, em Campo Grande, o grupo de tai-ko Ryukyu Koku Matsuri Daiko, que divul-ga a arte do taiko, tambores tradicionais, e do eisá, festejo típico e para encerrar as comemorações dos 100 anos da imi-gração japonesa em Campo Grande fes-tejada em 2014, o grupo apresentou um grandioso espetáculo, no último dia 20 de dezembro, no Centro de Convenções Ru-bens Gil de Camillo (Parque dos Poderes.

O show “Toki wo Koe – Através dos Tempos”, reuniu cerca de 200 integrantes locais e convidados de Londrina, Curitiba e São Paulo e teve como inspiração toda a trajetória do povo japonês e okinawano no Mato Grosso do Sul e sua dura e ár-

dua batalha para que pudessem chegar ao que são hoje e ter o reconhecimento de sua cultura difundido em diversos es-tados do Brasil.

O coordenador do grupo e diretor-geral do espetáculo, Mário Kohatsu, ao final do espetáculo, agradeceu todos os colabo-radores e patrocinadores e, em especial, aos grupos convidados que colaboraram imensamente para o sucesso do evento: Filiais do RKMD - Vila Carrão, Liberdade, Ipiranga, Casa Verde, Campinas, Guaru-lhos, Brasília, Curitiba e Londrina, Grupo Seishun, Eduardo Akira Uema e Academia Gushiken de Cultura Okinawana. “A par-ticipação do pessoal dos outros estados aconteceu em razão da rede de contatos que estabelecemos desde que iniciamos o trabalho do grupo”, explica Mário.

Segundo Mário Kohatsu, durante o tem-

po de existência, por várias vezes, a forma-ção participou de eventos importantes pelo Brasil, entre eles, estão a performance no especial “Criança esperança”, da Rede Glo-bo, e nas comemorações dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, que aconte-ceu em São Paulo, em 2008.

Para este espetáculo, foram escolhidas canções do folclore japonês que remetem a distância daqueles que deixaram a terra natal em busca de melhores condições de existência, fato comum no passado do Ja-pão. “Destacamos aquelas que falam de saudade, da vontade de voltar para casa. Essas músicas mostram muito o sentimen-to que acompanhou os imigrantes”, diz Ma-rio.

Atualmente, existem vários grupos pelo Brasil que relembram a cultura de Oki-nawa.

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11 SocialCampo Grande/MS • Edição de Janeiro

CULTURA

No dia 31 de dezembro, a diretoria da Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira realizou sua tradi-cional festa Moti, também conhecido como bolinho de arroz, simbolizando o agra-decimento pelas conquis-tas ocorridas em 2014 e ao mesmo tempo sinalizando a necessidade de maior inte-gração entre as pessoas nas realizações vindouras.

Várias pessoas compare-ceram para participar des-ta milenar tradição que, na essência, celebra a vida, os desafios e as conquistas co-tidianas de uma comunida-de. Comando pelo presiden-te Acelino Nakazato, o pilão foi colocado na entrada da AECNB, onde todos pude-

AECNB mantém a tradição do moti, celebrando as conquistas de 2014 e dando boas vindas ao ano novo

ram bater o arroz e degustar a iguaria que significa paz, prosperidade e unidade.

O arroz utilizado na feitu-ra do moti é diferente do arroz comumente usado na culinária japonesa, e nas lo-jas vem especificado como ‘arroz moti’. O moti tsuki (literalmente, ‘bater moti ’) é feito num ussu (pilão japonês), com a ajuda de um tsuchi (lê-se tsuti), que é uma espécie de grande marreta de madeira. Sendo uma tarefa para duas pes-soas, o interessante começa aqui: uma bate enquanto outra esborrifa um pouco de água nos intervalos entre as batidas (quando o com-panheiro levanta o tsuchi); isso é feito para o arroz não

grudar no bastão ou no pi-lão. O processo é repetido até o arroz ficar no ponto certo do moti: uma massa lisa e firme.

Normalmente feito em ocasiões festivas, principal-mente na véspera de Ano Novo, esse método tradi-cional reúne muitas pessoas em torno do pilão e cada uma bate algumas vezes, simbolizando a união, tan-to no plantio, na colheita ou no preparo do arroz. Es-ses grupos costumam ser de homens (de um bairro, por exemplo), cada um tra-zendo uma quantidade de arroz cozido (obviamente, feito pela esposa, filha, irmã ou mãe). E o moti é feito em grande quantidade, sendo

distribuído entre os partici-pantes.

Curiosidade: ussu, ou pilão japonês, era feito es-cavando-se um tronco de árvore de grande enverga-dura. Nas antigas colônias de imigrantes japoneses do Brasil usava-se árvores nativas como matéria pri-ma. Depois de derrubado, o tronco passava alguns dias sob chuva e sol até a seiva secar, e só então era escavado – do centro para as laterais. Depois de pron-to, mais alguns dias para secar e seu interior recebia um banho de cera (ma-terial usado na produção de velas), para preencher possíveis rachaduras e ori-fícios da madeira.

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12Interior Campo Grande/MS • Edição de Janeiro

Pesquisadores do Insti-tuto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul le-varam ao governador Rei-naldo Azambuja na segun-da-feira (26) projetos de integração turístico-cultu-rais que ampliam o conhe-cimento sobre a história e a identidade sul-mato-grossense.

Entre os projetos apre-sentados está o do Me-morial de Inocência, cuja fundação já está pronta. Localizado em Paranaíba, ele retrata o casarão histó-rico que é pano de fundo de grande parte do roman-ce “Inocência”, publicado em 1872. O livro retrata costumes, pessoas e am-bientes do Estado no sécu-lo XIX e é um dos pilares da cultura literária sul-mato-grossense.

Contando com um cen-tro cultural e um museu, o Memorial pode integrar o Circuito Histórico de Inocência, trilha turística e cultural que apresenta a localização do casarão

Azambuja analisa projetos que integram cultura e turismo

histórico real e as demais paisagens que inspiraram a passagem de Alfredo d´Escrangnolle Taunay por Santana de Paranaíba em 1967 e que deram origem ao livro.

Durante o encontro os pesquisadores do Instituto Histórico e Geográfico do Estado também entrega-ram ao governador a “En-ciclopédia das Águas”, pro-jeto que levantou dados sobre todos os cursos de água do território sul-ma-to-grossense.

Com 335 páginas, o es-tudo é uma referência as áreas de geografia, topo-grafia, hidrografia, histó-ria, cultura, turismo e meio ambiente. Foram cataloga-dos 7,2 mil cursos de água, entre córregos, rios e va-zantes. Deste total, 5,1 mil possuem mais de 10 quilô-metros.

Hildebrando Campestri-ni, presidente do Institu-to Histórico e Geográfico, aproveitou a ocasião para informar ao governador

que o estatuto da entidade prevê ao chefe do Executi-vo estadual a presidência de honra do órgão de pes-quisa. O convite formal foi feito e a posse acontece

em cerimônia no próximo mês. “Somos voluntários irmanados em uma mes-ma causa”, definiu.

“Nosso dever é construir parcerias pelo futuro do

Estado. Estamos abertos a bons projetos. Os roteiros integrados, que unem a cul-tura e o turismo, são um dos propósitos da Secretaria de Cultura, Turismo, Empre-

endedorismo e Inovação e uma excelente forma de resgatar nossa história. Ire-mos analisar e trabalhar as boas ideias”, garantiu Rei-naldo Azambuja.

Turismo tem opções para quem deseja curtir o Carnaval sem foliaDestinos brasileiros oferecem opções de museus, festivais de música e natureza a preços atraentes, para quem deseja algo além dos trios elétricos, samba e blocos de rua

As opções de viagem para curtir o feriado vão além da folia tradicional e atendem a todos os gos-tos, desde a apreciação de belezas naturais até mu-seus e festivais de rock. Segundo o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o Brasil vive um momento de grande exposição dos des-tinos nacionais, resultado da Copa do Mundo, alia-do a um ano atípico, com 10 feriados prolongados. “Cada vez mais brasileiros e estrangeiros se dão con-ta de nossos atrativos, que incluem não só manifesta-ções culturais, como o Car-naval, mas também de his-tória, patrimônio imaterial e natureza exuberante”, diz Lages.

RockEm Curitiba (PR), a pro-

gramação inclui rock, mú-sica eletrônica e até um encontro de fantasiados de zumbi. O Curitiba Rock Car-nival, realizado em parce-ria com o Psycho Carnival, está marcado para ocorrer na Câmara Municipal de Curitiba, dias 14 e 15 de fevereiro, e tem 14 ban-das confirmadas. A capital

paranaense terá ainda a Zombie Walk – marcha que reúne milhares de amantes do gênero de horror, fanta-siados de zumbis – dia 15. A expectativa é reunir nú-meros próximos ao do ano passado, quando mais de 15 mil pessoas se maquia-ram de mortos-vivos. Este ano o evento terá algumas novidades, como um casa-mento zumbi e apresenta-ções artísticas. Para 1º de fevereiro, Curitiba reserva ainda um trio elétrico dife-rente, que só tocará músi-ca eletrônica.

MuseuUm destino que também

sai em conta no carnaval é Belo Horizonte (MG). Quem escolher BH, não pode perder a oportuni-dade de conhecer o mu-seu de Inhotim, que per-manecerá aberto durante todos os dias do feriado. Em 2014, Inhotim foi eleito por internautas um dos 25 melhores museus do mun-do, à frente, por exemplo, do Louvre na França.

ComprasNo quesito belezas na-

turais também não faltam

destinos para este Carna-val. Em Foz do Iguaçu (PR), as atrações incluem as Ca-taratas e também compras na região de fronteira. É preciso, contudo, reservar a hospedagem com ante-cedência, pois a cidade é muito procurada por turis-tas o ano todo.

SossegoPara quem prefere sos-

sego, há ainda a riqueza da biodiversidade de Boni-to (MS), um dos principais destinos mundiais de eco-turismo e turismo susten-tável. Para 2015, a prefei-tura local já divulgou que não fará festa de Carnaval, mas que os turistas são bem vindos para conhecer os atrativos naturais da ci-dade.

Outra boa pedida são os Parques Nacionais, como a Chapada Diamantina, na Bahia e a Chapada dos Vea-deiros, em Goiás. Nesta úl-tima, inclusive, o acesso foi facilitado graças à recente conclusão das obras de as-faltamento da estrada que leva à entrada do parque, na vila São Jorge, o que deve aumentar o fluxo de turistas.

Investir em infraestrutu-ra e na mão de obra pública para que o turismo de Mato Grosso do Sul ganhe visibili-dade no País e no mundo. A ideia foi discutida no dia 14, entre o governador Reinaldo Azambuja e os servidores da Fundação de Turismo do Es-tado (Fundtur) durante visita de trabalho no órgão.

Reinaldo defendeu um pla-nejamento das ações e da gestão do governo para que o turismo entre na rota do desenvolvimento estadual. “Precisamos trabalhar com a organização dos roteiros turísticos, ver os benefícios fiscais que o Estado pode disponibilizar como atrati-vo para voos regulares, tra-balhar com trade turístico, qualificação de mão de obra e discutir os custos para o tu-rista”, exemplificou.

Nesse contexto, o chefe do Executivo argumentou que a função dos servidores esta-duais é “ajudar a construir a organização e o planejamen-

Governador quer planejamento de ações para fomentar o turismo no Estado

to do turismo” em curto, mé-dio e longo prazo. “Organizar o Estado por dentro para for-necer um bom serviço para fora”, comentou.

Presente na reunião, o di-retor-presidente da Fundtur, Nelson Cintra, garantiu que o segmento será valoriza-do na atual gestão. “Com o apoio do governador, com a vontade dele de investir no turismo e com nossa equi-pe vamos fazer a diferença. Vou ajudar o governador a

construir a história de Mato Grosso do Sul no turismo”, afirmou.

Além de Reinaldo e Nelson Cintra, estiveram presentes na visita de trabalho na Fun-dtur o secretário de Cultura, Turismo Empreendedorismo e Inovação (Sectei), Athayde Nery, o secretário de Gover-no e Gestão Estratégica (Se-gov), Eduardo Riedel, e o se-cretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômi-co (Semade), Jaime Verruck.

O turismo brasileiro apre-senta, a cada ano, números mais expressivos em relação ao segmento religioso. De acordo com dados prelimina-res do Departamento de Estu-dos e Pesquisas do MTur, no ano passado, cerca de 17,7 milhões de brasileiros viaja-ram pelo país levados pela fé. Cerca de 10 milhões fi-zeram viagens sem pernoitar no destino (excursionistas) e outros 7,7 milhões permane-ceram pelo menos uma noite no local.

As visitas às tradicionais cidades barrocas mineiras e baianas, como Ouro Preto, Mariana, Congonhas do Cam-po e Salvador estão entre os destinos mais visitados do país pelos peregrinos. Na se-mana passada, a administra-ção do Santuário Nacional de Aparecida (SP) anunciou um número recorde de visitantes do ano passado: 12,2 mi-lhões. A movimentação, no

Turismo religioso continua em alta no BrasilAs viagens motivadas pela fé mobilizaram cerca de 17,7 milhões de peregrinos em 2014, segundo estimativas do Ministério do Turismo

entanto, deve crescer ainda mais. Isso porque a imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida vai percorrer diver-sas cidades do país até 2017, quando será celebrado os 300 anos do encontro da imagem da Padroeira do Brasil nas águas do rio Paraíba. Só em 2015 estão confirmadas a vi-sita a 49 dioceses.

Entre os destinos de turis-mo religioso consolidados no país também estão o Círio de

Nazaré (Belém, PA), uma das maiores festas religiosas do mundo, que reúne cerca de um milhão e meio de pessoas em outubro; a Romaria à Juazeiro (Juazeiro do Norte, CE), que recebe cerca de dois milhões de devotos de Padre Cícero por ano; e a Romaria à Nova Trento (Nova Trento, SC), onde está o Santuário da Madre Paulina, considerada a primeira santa brasileira, com cerca de 20 mil peregrinos por mês.