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2015 Junho | Julho OFICINA | 84 Ano 14 | Edição 171 SEM CRISE Consumidores formam filas para comprar carros em Belo Horizonte COMEMORAÇÃO Associação de antigomobilismo mineira completa cinco anos HOMENAGEM Empresário do setor automotivo recebe medalha do Mérito Industrial AVENTURA Casal pretende desbravar o mundo a bordo de motorhome 24 10 8 16 Motoristas revelam como escolhem a oficina No Brasil, mais de 57 milhões de condutores habilitados estão atrás dos volantes e circulam diariamente pelas ruas e avenidas do país. Os dados, do último anuário estatístico do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), se referem a motoristas - profissionais ou amadores - de ônibus, táxi e veículos de passeio. Apenas em Minas Gerais são emitidas, mensalmente, cerca de 120 mil CNH e, diariamente, seis mil documentos são entregues. Mas, na hora da manutenção, como eles escolhem onde levar seus carros? 12

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JORNAL DO SETOR AUTOMOTIVO DE MINAS GERAIS, 15 ANOS - NOTICIAS E ANÚNCIOS PARA OFICINAS E AUTOPEÇAS DE BH E REGIÃO

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2 0 1 5Junho | Julho

OFICINA | 84Ano 14 | Edição 171

SEM CRISE Consumidores formamfilas para comprar carrosem Belo Horizonte

COMEMORAÇÃOAssociação de antigomobilismo mineira completa cinco anos

HOMENAGEM Empresário do setor automotivo recebe medalhado Mérito Industrial

AVENTURA Casal pretende desbravaro mundo a bordo de motorhome 24 10816

Motoristasrevelam como escolhem a oficina

No Brasil, mais de 57 milhões de condutores habilitados estão atrás dos volantes e circulam diariamente pelas ruas e avenidasdo país. Os dados, do último anuário estatístico do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), se referem a motoristas -profissionais ou amadores - de ônibus, táxi e veículos de passeio. Apenas em Minas Gerais são emitidas, mensalmente, cerca de120 mil CNH e, diariamente, seis mil documentos são entregues. Mas, na hora da manutenção, como eles escolhem onde levar seus carros? 12

Satisfação. No dicionário, a palavra édefinida como contentamento; sensaçãoagradável que sentimos quando as coisascorrem à nossa vontade ou se cumprem anosso contento; ação de satisfazer o que sedeve a outrem; alegria produzida pelo cum-primento de ação meritória que se praticou.De forma geral, buscamos satisfação emtudo que fazemos e, da mesma maneira, de-veríamos procurar satisfazer aqueles comos quais convivemos.

Pensando a respeito, nessa edição, busca-mos entender melhor os clientes - nosso prin-cipal foco, motivo e razão de inúmerosnegócios. É nosso dever e prazer satisfaze-lospois, em contrapartida, nossas expectativastambém serão atendidas. No dia 25 de julhocomemoramos o Dia Nacional do Motorista.Hoje, no Brasil, mais de 57 milhões estão atrásdos volantes e circulam diariamente pelo país.Mas, afinal, o que se passa na cabeça dessespersonagens fundamentais para nosso seg-

mento? Como ele escolhemonde levar seus carros?

Nas próximas páginas - comsatisfação - mostramos que, ape-sar do momento delicado daeconomia e de uma avalanchede notícias desanimadoras a res-peito do setor automobilístico,em Belo Horizonte um novo ce-nário se revela. Nos últimos meses, o que pa-recia incoerente com a realidade nacionalvem acontecendo. As vendas de determinadosmodelos de automóveis dispararam e filas seformaram em algumas concessionárias. Horade repensar estratégias e aproveitar oportuni-dades.

Com mais satisfação ainda, aproveitamospara comemorar uma importante vitória doantigomobilismo em Minas Gerais. No últimomês uma grande festa marcou o quinto anodos Galaxeiros das Gerais. A Associação nas-ceu dos sonhos e ideais de um grupo de ami-

gos voltados para adefesa e preserva-ção da memória doFord Galaxie e,atualmente, é re-conhecida estaduale nacionalmente.Exemplo de deter-minação e sucesso

a ser seguido.

Para finalizar em clima de aventura traze-mos – mais uma vez – a história de um casalapaixonado. No final de maio eles partirampara mais uma jornada. Com apenas o neces-sário, sede de cultura, muita disposição e semdata exata para voltar, passarão os próximosquatro anos na estrada – a bordo de um mo-torhome – e pretendem alcançar as remotasgeleiras do Alasca. Vale a pena acompanharessa saga.

BOA LEUITURA

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Anderson Rocha, Diretor geral

EDITORIAL

Diretor-Geral: Anderson Rocha

Diretor de Publicidade:

Marcos Innecco

Comercial : José Luiz Innecco Corrêa

Diretor de Arte : Marcelo Távora

Jornalista: Eduarda Salles Kanitz

MG 11609 JP

Secretaria: Luiz Henrique Amorin

Distribuição Gratuita Via correios

Redação: Av. Dom Pedro II,307,

Carlos Prates - CEP 30.710-010

Belo Horizonte - Minas Gerais

Tiragem: 5.200 exemplares

Contato: (31)3324 2594

E-mail: [email protected]

Impressão: Imprima

Os artigos e matérias

assinadas são de inteira

responsabilidade de seus

autores.

Sempre em busca

Na busca pelo fortalecimento domercado onde está inserida, aRiosulense tem focado no contatoe na sua inserção em entidades re-presentativas do setor. Assim,desde a formação do Comitê Téc-nico Nacional de Retificação deMotores – COTENA - em 2014, aempresa tem participado de ma-neira ativa.

O grupo busca fomentar melho-rias e aumentar o relacionamento técnico entre retificas, fa-bricantes e fornecedores. O objetivo do Comitê é debater eapresentar ao mercado indicações para aprimorar produtos,processos, equipamentos e ferramentais ligados a este seg-mento. Além da relação técnica com os retificadores, o CO-TENA visa assegurar ao proprietário do motor segurança dacompra de um serviço e peças com padrões de excelência tec-nológica e rendimentos dentro das expectativas.

Há mais de seis décadas nomercado, a Riosulense estáentre as maiores fabricantesda América Latina de guias,sedes, tuchos mecânicos deválvulas e fundidos em ligasespeciais. Com investimen-tos em tecnologias e na ino-vação de processos, temconquistado destaque nosetor ao promover a capaci-tação dos aplicadores de

suas peças. Qualidade e credibilidade representam a empresaque possui entre seus princípios o espírito inovador, fomentoda economia nacional e o compromisso com o cliente. Osprodutos são fornecidos para as principais montadoras deveículos automotivos do Brasil e de 25 países da América La-tina, da América do Norte, da Europa, do Oriente Médio eda Oceania. A empresa atua também na área de reposição depeças, abastecendo o mercado nacional e internacional.

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ACONTECE

O vice-presidente de Relações Institucionais da CDL/BH ediretor do Jornal Minas Motor Show, Anderson Rocha, foiapresentando como o novo presidente do BH Convention& Visitors Bureau (BH C&VB). Ele e os demais membrosda nova diretoria tomaram posse oficial em evento naCDL/BH, realizado no último dia 16 de junho. A nova di-retoria foi eleita para a gestão 2015/ 2016.

O BH C&VB é uma instituição não governamental, semfins lucrativos e referência mundial no turismo que visa pro-mover e valorizar a imagem de Belo Horizonte como im-portante destino de turismo de negócios, excelência médica,cultura, gastronomia, esportes, lazer e outros. Além disso, ainstituição busca aumentar o fluxo de visitantes e seu tempode estadia em BH e Região Metropolitana, por meio da cap-tação, geração e incremento de eventos.

Anderson Rocha lembrou a im-portância do BH C&VB para oturismo. “Os maiores e melhoresdestinos turísticos do mundopossuem esta instituição. Sãomais de 1500 em todo o mundo,mais de 200 na América Latina eCaribe, e 115 no Brasil, em todasas regiões. São instituições reco-nhecidas mundialmente na pro-moção de destinos turísticos”,

destacou. Ele ainda explicou sua linha de atuação à frente dainstituição. "Trabalhamos com a vocação da economia cria-tiva. E a partir deste momento, a nossa busca será pelos pe-quenos e médios eventos", afirmou.

O presidente da Belotur, Mauro Werkema, parabenizou anova diretoria, em especial Anderson Rocha. “Coloco muitafé na gestão dele, que tem uma visão agregadora”, disse. A di-retora de Promoção Turística da Belutor, Stella Kleinrath,também aproveitou o momento para dizer que está muitofeliz com a posse novo presidente. “A atuação do Anderson émuito dinâmica, com visão de futuro. Tenho certeza que oConvention Bureau passa a ser um parceiro da Prefeitura deBelo Horizonte com essa nova diretoria”, concluiu. Já o vice-presidente da CDL/BH e secretário de Administração Regio-nal Centro-Sul da Prefeitura de Belo Horizonte, Marcelo deSouza e Silva, afirmou apoio a Anderson a frente do BHC&VB. “Eu o conheço há mais de 20 anos e acredito total-mente no trabalho dele. Tenho certeza que fará um excelentetrabalho à frente da instituição. O que ele precisar do apoioda Regional Centro Sul, pode contar comigo”, concluiu.

QUALIDADE E GARANTIA: VIEMAR LARGA NA FRENTE

O “Prêmio Sindirepa-SP – Melhoresdo Ano” elegeu as marcas preferidase mais lembradas de 22 segmentos,com a classificação Ouro, Prata eBronze. A cerimônia de premiaçãofoi realizada no dia 19 de maio, nasede da Fiesp, no Teatro Ruth Car-doso, em São Paulo-SP. A KingTony Brasil foi uma das vencedorase recebeu o prêmio na CategoriaFerramentas. A empresa está lison-jeada pela parceria com o setor dareparação e por ter contribuído como desenvolvimento deste segmento.

A Raven, tradicional indústria do segmento de ferramentas es-peciais e equipamentos para diagnósticos e análise, atua nomercado há mais 40 anos.

Ciente das necessidades dos clientes e buscando novas soluçõesque atendessem com a mesma qualidade estas expectativas de-cidiu investir na parceria para distribuir, de forma exclusiva,

os produtos da marca King Tony noBrasil. As ferramentas King Tonyestão presentes em vários países daEuropa, Estados Unidos, Japão eOriente Médio. Sendo, desta forma,atestados pelas mais rígidas certifica-ções e normas de qualidade. Com re-conhecimento mundial, são produtosinovadores, elaborados com a maisalta tecnologia e precisão, para possi-bilitar extrema durabilidade nas maisvariadas aplicações.

A Raven e a King Tony permanecem convictas no seu propó-sito de atender com qualidade todos os distribuidores, na qualinovação e percepção de futuro são os principais pontos paraatingir esse objetivo. Trabalham em parceria com seus forne-cedores e clientes no aperfeiçoamento de todos os processosde modos a beneficiar e viabilizar o crescimento e consolidaçãode todos que fazem parte deste conjunto.

RIOSULENSE INTEGRA O COMITÊ NACIONAL DE RETIFICAÇÃO DE MOTORES

Desde o dia 28 de maio, somente peças certificadas pelo INMETRO podem ser comercializadaspelos fabricantes em território nacional. Contudo, de forma dinâmica e honrando a confiançade seus clientes e sempre em busca de soluções, a Viemar, desde novembro do ano passado,possui essa certificação. A empresa já está preparada, com antecedência, para oferecer toda aqualidade que o mercado procura e reconhece.A Viemar Indústria Automotiva é uma empresa genuinamente brasileira. Com sede no bairroAnchieta, em Porto Alegre, possui oito mil e quinhentos metros quadrados com infraestruturamoderna e tecnologia avançada para garantir a qualidade dos seus produtos. Atuando desde1996 no mercado de reposição, é líder no mercado nacional em Articulações Axiais e possuia maior diversidade entre Axiais, Pivôs e Terminais do país. São mais de 1000 modelos de peças para aplicação em automóveis

KING TONY BRASIL RECEBE PRÊMIO INÉDITO

DIRETOR DO MMS É NOVO PRESIDENTE DO BHCONVENTION & VISITORSBUREAU

Minas Gerais vai receber pela 3ª vez a Minas-parts – Feira da Indústria de Autopeças eReparação Automotiva. No período de 19 a22 de agosto e novamente no Expominas,

estarão reunidos os principais destaques do setor automotivo,de utilitários, caminhões, ônibus, tratores e máquinas agrícolas.

De acordo com Cassio Dresch, diretor comercial da Diretriz,promotora do evento, a feira é um importante canal de co-municação entre o setor industrial e seus potenciais clientes,habilitando-se para a prospecção de novos negócios e tam-bém para a troca de informações. “Será um dos principais en-contro do setor em 2015, pois vai estimular a expansão domercado e a realização de negócios, além de proporcionar oencontro de milhares de profissionais dispostos a conhecere adquirir produtos e serviços”, afirma.

Cassio ainda destaca a presença do segmento nacional e in-ternacional e também o público visitante altamente qualifi-cado e com poder de decisão de compra. “O perfil dosexpositores do evento é um atrativo à parte. A ampla gamade produtos e serviços abrange praticamente todas as neces-sidades do varejo de autopeças, motopeças e de reparação.Assim, em um momento de economia instável, como o quepassamos agora, conseguimos concentrar maior quantidadee qualidade de negócios no menor período de tempo. Isso éfundamental e um dos nossos diferenciais”, explica.

Novidades

A associação que reúne comerciantes de autopeças de todoo país, a Rede Âncora, aposta nos eventos de capacitação pro-fissional durante a 3ª edição da Minasparts. No total, estãoprogramadas 18 apresentações, incluindo palestras e treina-mentos. O foco principal, segundo a assessoria da Rede, é omercado de reposição automotiva, com destaque para as ino-vações e questões práticas relacionadas ao setor. A expecta-

tiva da associação é reunir cerca de 1200 pessoas ao longodos quatro dias do evento.

"Durante os primeiros dias da feira, teremos duas salas reser-vadas a palestras e treinamentos, com uma capacidade de 50pessoas cada, e no sábado, quando teremos uma programaçãomais extensa, a área será transformada em uma só para com-portar cerca de 100 participantes simultaneamente", diz San-dro Vivian, diretor de marketing e marca da Ancora.

A associação planeja ainda uma grande divulgação dasmarcas próprias Car+ e Truck+, além da exposição de pro-dutos da Bosch, Sachs, Affinia e Magnetti Marelli, queprometem incluir grandes nomes do cenário automotivono calendário de oficinas técnicas. Também será realizadauma caravana de dez ônibus – patrocinada pela Rede -vindos de vários pontos do estado, levando associados,profissionais e clientes das lojas para visitar o evento.“Nós queremos formadores de opinião, pessoas que con-vivem diariamente com nossas marcas, fortalecendo apresença da rede na Minasparts”, conclui Sandro.

Sustentabilidade

O crescimento do setor de reparação automotiva de MinasGerais, em sintonia com o aumento da frota de veículos noestado, fez com que a perspectiva ambiental do Sindicato daIndústria de Reparação de Veículos de Minas Gerais (Sindi-repa-MG) ganhasse um novo enfoque. Alinhado com as con-sequências socioambientais da atividade exercida pelosegmento, a entidade está apoiando formalmente a Minas-parts, cuja 3ª edição irá retomar a agenda verde que tem pau-tado os eventos anteriores em Minas.

A entidade quer assegurar, durante a feira, uma ligação diretado evento com as mais de 10 mil pessoas jurídicas que repre-sentam no estado, seja estimulando a adequação de seus as-sociados às condições ecoambientais difundidas pelos órgãos

responsáveis, como também engajar-se em campanhas quetratem desse tema. Sempre baseando-se na legislação vigentee mais especificamente na política nacional de resíduos sóli-dos (PNRS), regulamentada pelo decreto 7.404 de 2010.

Nesta edição de 2015, um acordo entre a Diretriz Feiras eEventos e o Sindirepa-MG, permitirá trazer para o ambienteda feira empresas que oferecem tecnologia limpa para o setorde funilaria e pintura, de acordo com as leis ambientais. Deacordo Dresch, as condições exclusivas de adesão proporcio-nadas pelo acordo serão estendidas em especial, entre outrasfornecedoras de tecnologias “limpas”, às dezenas de indús-trias de produtoras de cabines de pintura. “Elas receberãoconvites para participar da Pró-Funilaria, primeira exposiçãode tecnologias ambientais, necessárias à funilaria e pinturaautomotiva a ser promovida no Brasil”, revela.

Sucesso garantido

Segundo os organizadores, a Minasparts deve reunir maisde 150 marcas expositoras e atrair um público qualificadode cerca de 15 mil pessoas ao Expominas. Em sua últimaedição, em 2013, mais de 20 mil pessoas circularam entreos estandes. Desde então, o evento se firmou como umadas maiores feiras do setor de autopeças e reparação au-tomotiva do país e um importante canal de comunicaçãoentre o setor industrial e seus atuais e futuros clientes.

De acordo com Júlio Veras de Souza, diretor da Auto-mech, o aproveitamento das visitas foi muito bom. “Emoutras feiras do mesmo setor, às vezes tem mais visitan-tes, mas o aproveitamento não é tão bom. Ou seja, amaioria dos visitantes da Minasparts tinha interesse emfazer negócios. Além disso, era um público interessadoem comprar equipamentos com a maior tecnologia e con-sequente maior valor agregado”, conta.

Para Cincinato Lino, da Rainha das Sete, o investimentovaleu a pena. “Os objetivos foram totalmente atendidos e asexpectativas foram até superadas. É muito bom fazermos fei-ras em Belo Horizonte. O deslocamento é muito menor euma feira regional fortalece muito o setor”, salienta.

Maximizando oportunidades

As feiras de negócios são uma estratégia obrigatória paratodas as empresas e organizações que desejam crescer e tam-bém estejam interessadas em promover seus produtos, am-pliar seus negócios e atualizar-se com as últimas tendênciasde mercado. Elas permite o contato direto com novos ou po-tenciais clientes, clientes habituais, concorrentes, fornece-dores, potenciais representantes e distribuidores econsumidores.

"As feiras são uma das ferramentas de marketing mais utili-zadas para a promoção de produtos e serviços, para a amplia-ção da carteira de clientes e para uma exposição direta juntode compradores e fornecedores. Assim, ao participar numafeira, é certo que nesse mesmo espaço vão estar reunidos em-presários, profissionais e clientes de uma determinada área”,ressalta Cassio Dresch.

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Terceira edição promete superarexpectativas

MINASPARTS

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AVENTURA

Um casal unido pelo amor e pelo espírito aventureiro.Silvan Paulo Jardim, de 59 anos, e Claudia Márcia Cae-tano, de 44, estão juntos há mais de 15 e têm muitahistória para contar. Desde 2000, quando se conhece-ram no meio motociclistico, são movidos pela paixãopor viajar. “Adoramos conhecer lugares, quanto maisdistantes melhor. Já rodamos por todo esse Brasil.Somos daquelas pessoas que gostam de chegar às loca-lidades por terra, os overlanders trip”, destaca Silvan.

Dentro desse espírito, no último dia 31 de maio, adupla partiu para mais uma aventura. Com apenas onecessário, sede de cultura, muita disposição e semdata exata para voltar, eles passarão os próximos qua-tro anos na estrada – a bordo de um motorhome – e

pretendem alcançar as remotas geleiras do Alasca. “Oque nos move é a vontade de conhecer novos lugarese novas pessoas. Não temos pressa. Se fossemos esperarficar mais velhos, talvez essa viagem não acontecesse",diz Silvan.

Sonho X RealidadePara concretizar o grande sonho, o casal abriu mão deoutros. Eles vederam um apartamento, de 180 m2, e amotocicleta Harley Davison, uma antiga paixão. "Souaposentado, mas trabalhava com consultoria em geo-tecnia. A Claudinha largou um emprego de 22 anos.Mas o desapego maior será ficar longe de nossos fami-liares e amigos", reconhece Silvan, pai de um rapaz doprimeiro casamento e avô de um garoto de um ano."Mas nosso motorhome comporta até cinco pessoas ejá está combinado que eles irão nos encontrar sempreque possível para matar a saudade", revela.

Jardim ainda conta que ficou surpreso quando colocoutudo na ponta do lápis. "Por incrível que pareça, con-seguiremos viver com 1/4 que ganhávamos traba-lhando, não teremos custo com estadia e procuraremosfazer todas nossas refeições no motorhome", calcula.Os dois fizeram um bom plano-viagem de saúde e ga-rantem que seguirão uma planilha de custo. "Tudo seráanotado para que tenhamos controle do gasto diárioplanejado", programou.

Planejamento A preparação para a viagem contou, inclusive, com rigo-rosos exames de saúde e até cirurgias. "Claudinha retirou avesícula porque haviam duas pedrinhas que poderiam darproblema durante a viagem e eu fiz uma de hérnia de hiatopara corrigir problemas de refluxo", salienta o aventureiro.

A principal meta do casal é conhecer todas as maravilhasdas Américas, bem como as origens dos povos latino ame-ricanos, incas, astecas e maias. "Voltaremos a Patagônia esubiremos até o Alasca", planeja. A partir da Flórida, elesmandam o motorhome de navio para a Europa, ondeaguardarão na casa de amigos, em Portugal. Depois, nova-mente de navio para a África do Sul, novamente de naviopara Austrália e, finalmente, para a Argentina.

"Nosso roteiro foi traçado depois de muito planejamento,onde baseamos principalmente em conhecer as maravilhasda natureza, muita pesquisa pela internet e troca de infor-mações com outros overlanders", conta ele.

Mais detalhesPara não se arriscarem nem estragar a viagem, segurança éfundamental para os dois. Exatamente por isso, pretendemviajar somente durante o dia e o roteiro será baseado em in-formações de locais.

Cuidar da manutenção do mortorhome é outro ponto es-sencial. O carro se aproxima ao máximo de uma casa nor-mal. Tem sala de jantar, banheiro, chuveiro, uma cama dehóspedes e um quarto de casal. Tudo muito aconchegante.Nas paradas, é possível estender uma pequena cobertura dolado de fora que serve como uma área de lazer. Duas placasfotovoltaicas foram instaladas no veículo para gerar energiapara as baterias, um gerador a gasolina, guincho e aquecedora diesel para baixas temperaturas. O carro tem até uma pe-quena garagem, na qual levam uma motocicleta e uma má-quina de lavar. A energia vai manter ainda computador,máquinas fotográficas, gps, spot e coisas que seriam usadasnuma casa padrão.

Casal desbrava o mundo sobre rodas

Outras jornadasEm 2010, sobre duas rodas, a dupla foi a Buenos Aires, na Ar-gentina. Na volta, empolgados com a experiência, resolveramelaborar planos mais ousados. “Queríamos conhecer a Pata-gônia e chegar ao "fim del mundo", em Ushuaia, a cidade maisao sul de nosso continente, na ponta da América”, conta Jar-dim. Contudo, depois de estudar os trajetos a serem percorri-dos, ele concluiu que a motocicleta, chamada carinhosamentede Perpétua, não era apropriada para o tipo de terreno. “Com-pramos uma Ranger, a Porcina, e no dia 29 de fevereiro, de2012, saímos de Porto Alegre em direção a Colônia del Sacra-mento, no Uruguai”, lembra Silvan.

Durante 32 dias, o casal cruzou doze fronteiras e per-correu mais de 15 mil quilômetros. Entre as mais dife-rentes paisagens, se impressionaram com a naturezapraticamente intocada. “A Patagônia é uma região decontrastes e de variedades climáticas extremas. Passa-

mos por áridas planícies, florestas e glaciares milenares.Ainda visitamos vulcões e os lagos andinos. A fauna ea flora são exuberantes, tanto na terra quanto no mar”,afirma Silvan.

Entretanto, em uma verdadeira aventura, nem tudo éprogramado ou previsível. Além de momentos ines-quecíveis, de pura contemplação e paz, eles tambémpassaram por capítulos, no mínimo, inusitados. EmPunta Arenas, no Chile, a Pick up Porcina quase foiengolida pelas águas. “Chegamos à cidade debaixo demuita chuva. Depois de nos instalarmos no hotel, re-solvemos deixar o carro na rua. Aproximadamente àscinco da manhã, fomos acordados urgentemente. Orio, que passava a três quadras dali, havia enchido etransbordado. A rua estava completamente alagada e aRanger coberta até a metade”, conta Silvan.

Já na volta para o Brasil, antes de subir a Cordilheira dosAndes, mais um susto. Próximo a Asunción, no Paraguai,

um terremoto surpreendeu a dupla. “Dentro de um túnel,um motorista não parava de buzinar. Não entendemos oque ele queria dizer e prosseguimos. Quando chegamos aohotel, vimos na televisão que, a cerca de 300 quilômetros,a terra havia tremido. Na verdade, aquela pessoa tentava nosavisar sobre o fenômeno. À noite, quando já estávamos dei-tados, percebemos os lustres que ficavam ao lado da camatremendo”, relembra Jardim.

O Dia da Indústria 2015 foi comemo-rado pela FIEMG, no último dia 21 demaio, no Expominas, em Belo Hori-zonte. Na ocasião, o empresário TadeuCarneiro, presidente da CompanhiaBrasileira de Metalurgia e Mineração –CBMM, foi homenageado com o títulode Industrial do Ano de 2015. Outros15 empresários também foram agracia-dos com a Medalha do Mérito Indus-trial. Entre eles, para orgulho do nossosetor, se destacou o diretor da RetificaTonucci Ltda, José Jacob Tonucci.

Engenheiro mecânico formado pelaUniversidade Católica de Minas Gerais,José nasceu em Belo Horizonte e se des-taca pela atuação na defesa dos interes-ses do segmento automotivo mineiro enacional. Atualmente, ocupa a vice-presidência do Sindicato da Indústria deReparação de Veículos e Acessórios deMinas Gerais (Sindirepa/MG) e do Con-selho Nacional de Retíficas de Motores(Conarem).

HISTÓRICO

Fundada há 69 anos, na região centralde BH, a Retífica Tonucci desde o iní-cio teve como marca a inovação. Aempresa, que sempre se destacou porsua gestão e serviços de vanguarda,

com o passar do tempo ganhou nomee respeito e, em 1954, implantou umprocedimento inédito na cidade: o ali-nhamento e balanceamento de dire-ção de veículos.

Durante dez anos, esse tipo de serviçofoi exclusividade do estabelecimento.Nesse período a empresa teve umgrande impulso e ampliou sua área deatuação, passando a retificar motores.Com a grande demanda de clientes,foi necessária a ampliação do espaçofísico e a Tonucci passou a trabalharem escala industrial, atendendo em-preiteiras e oficinas em todo o estado.

Hoje a empresa funciona em uma es-trutura própria – de mais de oito milmetros quadrados – junto à BR-040 eà BR-262, e se tornou um dos em-preendimentos mais respeitados dopaís no ramo em que atua.

MISSÃO

“A empresa sempre teve como missãovalorizar sua equipe de trabalho, aper-feiçoar seus produtos e serviços de retí-fica de motores para gerar riquezas,manter um alto grau de competitivi-dade e ajudar no desenvolvimento dasociedade”, afirma José Jacob.

Com certificação do Instituto de Qua-lidade Automotiva – um organismosem fins lucrativos de certificação dequalidade especializado no setor au-tomotivo – a Retífica Tonucci prestaserviços competitivos e de qualidadepara atender cada vez melhor seusclientes. Entre os procedimentos estáa desmontagem/lavagem, serviços emblocos de até três metros de compri-mento e teste de estanqueidade aquente; virabrequim e afins; balan-ceamento de volantes; entre outros.

COMEMORAÇÃO

O Dia da Indústria foi instituído pelopresidente Juscelino Kubitchek, em1957, por meio do Decreto nº 40.983.

No mesmo ano, a Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI) criou a Medalhado Mérito Industrial, para homenagearindustriais de destaque na cena nacio-nal. A medalha nº 1 foi entregue ao Pre-sidente JK, pelo industrial LídioLunardi, presidente da CNI e daFIEMG.

Em Minas Gerais, a comemoração teveinício em 1960, na gestão Fábio deAraújo Motta. Desde 1965, anualmente,no dia 25 de maio, ou em datas próxi-mas, firmou-se a tradição da outorga daMedalha do Mérito Industrial a empre-sários de destaque. Em 1976, foi insti-tuído o título de “Industrial do Ano”,escolhido por Comissão designada pelopresidente da FIEMG.

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HONRA AO MÉRITO

Empresário do segmento automotivo recebe medalha do Mérito Industrial

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N o Brasil, mais de 57 mi-lhões de condutores habi-litados estão atrás dosvolantes e circulam diaria-

mente pelas ruas e avenidas do país. Osdados, do último anuário estatístico doDepartamento Nacional de Trânsito (De-natran), se referem a motoristas - profis-sionais ou amadores - de ônibus, táxi eveículos de passeio. Apenas em MinasGerais são emitidas, mensalmente, cercade 120 mil CNH e, diariamente, seis mildocumentos são entregues.

No dia 25 de julho, todos esses persona-gens, que compõe e atuam na barulhentasinfonia do trânsito, são homenageados.Na data, dedicada a São Cristóvão, pa-droeiro dos motoristas, várias campanhaseducacionais e de segurança são realizadaspelos governos estadual e federal – princi-palmente no que diz respeito à manuten-ção dos veículos. Contudo, do outro ladodesse cenário estão proprietários de ofici-nas e mecânicos. De atuação fundamental,muitas vezes - na busca pelo o cliente e suasatisfação - são cercados por inúmeras dú-vidas. Mas, afinal, como os consumidoresescolhem onde levar seus carros?

Na prática

Muitos motoristas têm receio delevar seus veículos para realizar amanutenção, pois ficam preocupadosporque imaginam que não vão con-seguir se comunicar com profissio-nais automotivos, mas sim comaventureiros, e tem receio que seuscarros não recebam a merecida aten-ção. Porém, não pensam que dooutro lado pessoas ligadas à manu-tenção de veículos e a indústria dereparação também estão tomadas depreocupações.

Várias empresas aprendem a duraspenas, por sofrerem durante anos,que os consumidores não confiamneles e têm dificuldades para se co-municar. Como os veículos estão setornando cada vez mais complexos,a necessidade dessa relação de formaclara, se tornou ainda mais impor-tante. Para isto, o atendimento e tra-balho de acordo com os padrões sãofundamentais para que a confiançados motoristas seja conquistada emantida.

Livre escolha

Histórias não faltam de pessoas queprecisaram consertar o carro e depoisdescobriram que foram lesadas pelaoficina. Peças que não precisariammas foram trocadas, itens com preçode original que na realidade nãoeram, valores fora do padrão, e por aía lista segue. Para evitar esse tipo desituação, o Procon dá dicas de comoescolher a oficina mecânica e o quefazer para se resguardar contra esta-belecimentos desqualificados. A pri-meira orientação é procurar umaempresa a partir da indicação de co-nhecidos que já tenham utilizado osserviços e estejam satisfeitos. Ocliente novo deve visitar o lugar, ve-rificando se o estabelecimento é orga-nizado e se tem ferramentas eequipamentos básicos. Além disso,quem vai contratar a oficina deve pes-quisar preços e qualidade.

Foi o que a arquiteta Dora Campelo,dona de um Golf, fez quando precisoulevá-lo ao mecânico pela primeira

vez. Ela recebeu uma indicação da tiae visitou outros dois lugares. "Nãogostei do atendimento nem do preço,por isso optei pela a que minha tia su-geriu", conta. Satisfeita com o serviço,a moça passou a utilizar sempre amesma oficina. " Fui tratada comocliente antiga e eles ainda aceitamcartão de crédito. Me senti em casa",completa.

O Procon também recomenda queantes de contratar a execução do con-serto, o cliente peça um orçamentoformal. Nele devem vir listados osserviços que precisam ser executados,as peças com defeito e os valores decada item, incluindo a mão-de-obra.

Motoristas revelam como escolhema oficina

DIA DO MOTORISTA

Jo

Dora Campelo

O documento serve para que o motorista saibaquanto vai gastar, e também para que a oficina nãocobre, no final, por peças ou consertos que não fa-ziam parte do contratado.

Para o advogado Jorge Martins Filho, de 44 anos, oorçamento tem ainda outra função: comparar o quecada mecânico diz que precisa ser feito e certificar-se de que ninguém está sugerindo a troca de nadaque não seja essencial. "O que faço e que sempre dácerto é ir em três oficinas, anotar os preços e o quecada uma delas diz que precisa ser mudado", conta.Segundo Martins, tentar frequentar o mesmo esta-belecimento também é uma forma de garantir umserviço confiável. “Entretanto, hoje em dia, muitasveze o preço fala mais alto”, revela.

Outras questões

De acordo com a fisioterapeuta Beatriz Linhares, asmulheres devem ter um cuidado especial quanto àsoficinas. "Ainda existe o preconceito de que mulheresnão entendem nada de carros e por isso podem ser ex-ploradas ou enganadas", argumenta. Ela mesma já pas-sou por duas situações, de troca desnecessária de peçase de preços mais altos que o normal, só por ser mulher.Mas hoje, como entende um pouco sobre o funciona-mento do veículo, diz que é mais fácil escolher o esta-belecimento. "Na pior das hipóteses sei interpretar osbarulhos e o que vai precisar ser verificado quandoeles aparecem. Também observo como os profissionaisse comportam quando entro no ambiente. Se existerespeito e confiança", explica.

Para o comerciante Dênis Albuquerque Santos, outrofator é essencial para que ele defina a oficina onde faráa manutenção de seu Honda Civic. Segundo ele, olocal deve ter uma boa aparência, organização e, so-bretudo, limpeza. “Não gosto de oficinas à moda an-tiga, onde tudo era sujo de graxa e se perdia no meiode uma montanha de peças velhas. Atualmente achoinadmissível um ambiente assim. Penso que, se os pro-fissionais não conseguem cuidar nem mesmo do localonde trabalham, como vão cuidar do meu carro?”,questiona. Santos ainda destaca o primeiro contato. “Écomo ir ao médico. Precisamos sentir confiança ime-diata. Educação, boa vontade e profissionalismo são omínimo esperado”, conclui.

Jorge Martins Filho

Beatriz Linhares

Dênis Albuquerque Santos

No dia cinco de junho foi comemoradoo Dia Mundial do Meio Ambiente. An-tecipando as programações da data elembrando o papel fundamental do seg-mento na preservação e proteção, umgrupo de quatorze oficinas mecânicas -filiadas ao Sindicato da Indústria de Re-paração de Veículos e Acessórios do Es-tado de Minas Gerais (Sindirepa-MG) -recebeu, no último dia 22 de março, umimportante diagnóstico feito por meio dequestionários e visitas. O presidente doSindirepa-MG, Carlos Ramon de Melo,explicou esta iniciativa pioneira. “Essediagnóstico vai servir de base para orien-tar nossos membros a adotar práticas sus-tentáveis que são de simples aplicação ebaixo custo. Queremos criar uma cons-ciência de respeito ao meio ambienteentre nossos associados”, explicou.

A gerente de Gerência de Responsabili-dade Social Empresarial, Luciene Araújo,anunciou a entrega dos resultados e asmedidas propostas pelo programa. As ofi-cinas receberam uma cartilha com reco-mendações específicas para asnecessidades de cada uma. Também foipublicado um manual com sugestões deações coletivas, que funcionam para todoo setor. “Com esse documento, as empre-sas poderão ajudar a preservar o meio am-biente. O trabalho foi feito com base emlevantamento dos impactos ambientais daatividade”, explicou Luciene.

Também foi abordada a questão do ge-renciamento adequado de resíduos. Nocaso das oficinas mecânicas, foi feita umalista de resíduos que são produzidos poresses estabelecimentos, tais como filtrosde óleo usados e óleos lubrificantes usa-

dos, que tem potencial poluente. O levan-tamento também deu indicações de comoas oficinas podem economizar água.

AÇÕESO baixo nível dos reservatórios da RegiãoMetropolitana de Belo Horizonte aindaé motivo de preocupação. A Agência Re-guladora dos Serviços de Abastecimentode Água e Esgotamento Sanitário deMinas Gerais (Arsae/MG) ainda avalia opedido oficial da Copasa para a sobretaxae deve autorizá-lo. Exatamente por isso,durante a semana do Meio Ambiente –entre os dias primerio e cinco de junho –a situação da crise hídrica foi o principaltema abordado em Belo Horizonte. Vá-rios eventos sociais foram realizados nacapital mineira e nas cidades vizinhaspara alertar sobre o problema. A Copasapromoveu blitzes educativas com o apoioda Guarda Municipal da cidade, a PolíciaMilitar de Minas Gerais e as Prefeituras.

Ainda foi destacada, em diversas ações, aatual situação do Sistema Paraopeba, res-ponsável pelo abastecimento da GrandeBH. Nos últimos trinta dias, os três reser-vatórios que compõem o sistema tiveramligeira queda ou se mantiveram estáveis.O Rio Manso saiu de 52,2%, medido em2 de maio, para 50,6. No mesmo períodoVargem das Flores também teve queda,de 40,8% para 39,5%. Já Serra Azul semanteve estável em 15,8%.

Para se ter uma ideia da situação, no anopassado, em 1º de junho, o reservatórioSerra Azul estava com 30,7% de sua ca-pacidade, Vargem das Flores com 55,3%,e Rio Manso, 80,5%.

CONSCIÊNCIAO Sistema FIEMG tem a missão de lide-rar o processo de desenvolvimento sus-tentável da Indústria em Minas Gerais,fortalecendo sua competitividade e bus-cando a melhoria contínua das condiçõessocioeconômicas do estado e do país. Umdos caminhos para a concretização dodesenvolvimento sustentável é a gestãoempresarial responsável e integrada,considerando os aspectos econômico, so-cial, ambiental e cultural.

Confiante nesse modelo de gestão, o Sis-tema FIEMG propõe que a indústria deMinas Gerais adote algumas práticas.

Entre elas se destacam:- Promover a participação empresarialproativa junto à sociedade e as institui-ções públicas, aperfeiçoando o sistemade representação empresarial com vis-tas à participação ativa no desenvolvi-mento e modernização das normas,regulamentos, padrões ambientais e dagestão socialmente responsável.

- Contribuir para a boa governança, aética, a transparência e a cultura de ges-tão ambiental nos negócios, estimulandoparcerias e a convivência aberta e parti-cipativa entre a empresa e as comunida-des do seu entorno, os fornecedores, osempregados, as ONGs e órgãos públicos.

- Promover a melhoria contínua no queconcerne ao consumo eficiente de maté-rias-primas e insumos, bem como o aper-feiçoamento dos sistemas de gestão egerenciamento ambiental, saúde e segu-rança do trabalho nas empresas, por meio

da adoção de processos produtivos ino-vadores e eco eficientes.

- Promover o consumo sustentável deenergia e água em todas as atividades in-dustriais de forma a minimizar impactos,reduzir a pressão sobre os biomas, bemcomo reduzir resíduos e emissões.

- Fortalecer a política de resíduos sólidosquanto a sua utilização como matéria-primade outros processos produtivos preservandoa extração de recursos naturais.

- Colaborar com o esforço de redução daemissão de gases de efeito estufa (GEE)mediante apoio à introdução de progra-mas de redução e comércio de emissões,taxas sobre a produção de energias po-luentes, regulamentos e normas para in-centivar a eficiência energética e a gestãode emissões.

- Estimular ações de respeito aos valorese conhecimentos locais e à preservaçãodo patrimônio cultural e dos recursos na-turais.

- Estabelecer canais de comunicação eparcerias para estimular a interlocuçãocom o público externo, possibilitandoassim benefícios ao desenvolvimento deatividades sustentáveis.

- Incentivar a pesquisa e o desenvolvi-mento de novas tecnologias, com o obje-tivo de reduzir ou eliminar impactosadversos ao meio ambiente, à estabilidadeclimática, à biodiversidade e à saúde.

- Promover iniciativas que premiem asmelhores práticas em gestão, melhoria deprocessos e a busca contínua da melhoriada competitividade, qualidade e susten-tabilidade.

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MEIO AMBIENTE

Oficinas podem e devem colaborar com a preservação

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Apesar do momento delicado da econo-mia e de uma avalanche de notícias de-sanimadoras a respeito do setorautomobilístico, em Belo Horizonte umnovo cenário se revela. Nos últimos

meses, o que parecia incoerente com a realidade nacionalvem acontecendo. As vendas de determinados modelosde automóveis dispararam e filas se formaram em algu-mas concessionárias.

Segundo o diretor comercial da Valence Jeep em BeloHorizonte, Tiago Viana, existe fila de espera de três mesestanto para a versão diesel como para a linha flex do Re-negade. O preço médio do flex está entre R$ 69,9 mil eR$ 90 mil, e o diesel vai de R$ 99,9 mil até R$ 116,9 mil.“O cliente dá um sinal de R$ 1.000 e aguarda o fatura-mento do carro. Hoje, tenho 120 pessoas na fila”, afirma.Viana acredita que, quando o Renegade estiver à dispo-sição, o volume de vendas vai ser maior. “Quando nor-malizar o estoque, a expectativa de vendas é de cemunidades mensais”, calcula. Na concessionária, onde JeepRenegade chegou há 40 dias, 90 unidades já foram ven-didas. O diretor avalia que o veículo da Jeep veio compreço bom, pacote de itens de série bastante elevado e éde uma marca forte e famosa. “É o que está segurando asvendas, fazendo com que o impacto da queda no setorseja mais baixo”, conclui.

Já o gerente de vendas da concessionária BanzaiHonda de Belo Horizonte, Carlos Henrique Castro, dizque o advento do HR-V deu uma força maior ao mo-vimento. “Tem uma lista de espera, dependendo domodelo, de 60 a 90 dias”, diz. A Banzai oferece o mo-delo mecânico por R$ 69,9 mil e o automático por R$76,7 mil. O EX sai por R$ 81,6 mil e o EXL por R$ 89,9mil – as duas últimas com saídas maiores. “O HR-Vestá segurando as vendas”, afirma Castro. O diretor de

relações públicas da Honda, Sérgio Bessa, diz que a es-timativa da montadora é vender 50 mil unidades doHR-V até dezembro. “Apesar da situação econômicado país, há um grande público admirador da categoriaSUV, que aguardava a chegada de um modelo inova-dor como o HR-V”, diz.

Mais luxoO mercado de carros de luxo também segue com fôlego,apesar da crise que derrubou as vendas totais de veículosno país. Só as três marcas alemãs de modelos premium, res-ponsáveis por 70% dos negócios nesse segmento, cresceram18% nos primeiros quatro meses do ano, mesmo porcentualde queda verificado nas vendas totais de automóveis e co-merciais leves no período.

Juntas, Audi, BMW e Mercedes-Benz comercializaram13.936 veículos de janeiro a abril, ante 11.807 em igual pe-

ríodo do ano passado. As três marcas vendem modelos compreços que vão de R$ 96 mil a R$ 959 mil e travam acirradadisputa no Brasil e mundialmente pela liderança nas ven-das.

O segmento total de automóveis e comerciais leves vendeuaté abril 861,7 mil unidades, 18,4% a menos na comparaçãocom igual intervalo de 2014. "Por ser um nicho, o mercadode luxo, ou grifes, não é tão afetado pela crise quanto o mer-cado total", diz Dimitris Psillakis, diretor da área de auto-móveis da Mercedes-Benz do Brasil.

A Mercedes cresceu 31% nas vendas nos primeiros quatromeses do ano no comparativo com 2014, para 4.238 uni-dades. A concorrente Audi cresceu pouco mais - 35%, para5.018 unidades. A BMW foi a única a registrar queda, de3,5%, para 4.680 unidades. Contudo, segundo a assessoriada BMW, apesar dessa queda inicial, a marca trabalha comprevisão de reverter o quadro e crescer dois dígitos até ofim do ano, algo próximo a 10%. Para isso, aposta nos lan-çamentos que fará nos próximos meses e na ampliação daprodução na fábrica de Araquari (SC), que iniciou opera-ções em outubro do ano passado.

NÚMEROS DA FENABRAVE MOSTRAM QUE BRASILEIRO GOSTA DOS UTILITÁRIOS‑ESPORTIVOS

4.957 HONDA HR‒V EMPLACADOS EM ABRIL / 2015

10.775 RENAULT DUSTER EMPLACADOS DE JANEIRO A ABRIL/2015

12.395 FORD ECOSPORT EMPLACADOS NO ACUMULADO DESTE ANO

660 JEEP RENEGADE EMPLACADOS DESDE O

LANÇAMENTO

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MERCADO

Crise não impede fila para comprar carros em BH

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TRIBUTOS

Muito imposto para pouco retorno

O Brasil é um dos países em que mais se cobram impostos nomundo. Neste ano, os brasileiros terão de trabalhar mais de150 dias apenas para pagar os tributos cobrados pelo governo.Para lembrar a data e chamar a atenção da opinião pública paraa questão, mais uma vez o setor de comércio e serviços se uniue mostrou ao cidadão o quanto ele paga de impostos em tudoque consome.

No último dia 21 de maio aconteceu, em várias regiões do país,o protesto batizado de “Dia da Liberdade de Impostos”. EmBelo Horizonte, já em sua 9ª. edição, a iniciativa foi organizadapela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte(CDL/BH) e o Centro de Desenvolvimento Lojista Jovem(CDL Jovem). O evento sempre é realizado no mês de maioporque esta é a data em que o brasileiro deixa de trabalhar sópara pagar impostos. De acordo com o Instituto Brasileiro dePlanejamento e Tributação, no ano de 2015, o cidadão irá tra-balhar 151 dias, ou o equivalente a cinco meses completos (ja-neiro a maio), somente para ficar em dia com o governo e pagarimpostos, taxas e contribuições. Na década de 90 os dias médiostrabalhados somente para pagar tributos chegavam a 102. Nadécada de 80 eram 77 dias.

Mão única

O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, explicou que o objetivodo “Dia da Liberdade de Impostos” é conscientizar a populaçãosobre a grande carga de impostos que incide, direta e indireta-mente, sobre sua renda. “Os impostos são importantes. Mas ogoverno precisa reinvestir o que pagamos em serviços públicos.

Pagamos impostos de primeiro mundo e temos serviços comosaúde, segurança, educação e transporte de terceiro mundo”,destacou. O dirigente ainda destaca que todos somos atingidospelo problema. “Não é apenas o empresário que paga impostoe sofre com a alta tributação. Parte do valor de tudo o que com-pramos vai para os cofres do governo, sem exceções”, salientou

De acordo com estudo divulgado recentemente pelo InstitutoBrasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Brasil seguena última colocação no ranking que mede o retorno oferecidoem termos de serviços públicos de qualidade à população emrelação ao que o contribuinte paga em impostos. Esta já é aquinta vez seguida que o país fica no fim da lista - que é lideradapela Austrália. O estudo avaliou os 30 países com as maiorescargas de tributos do mundo. O ranking leva em consideraçãoa arrecadação de tributos do país em todas as suas esferas - fe-deral, estadual e municipal - em relação ao Produto InternoBruto (PIB) de 2013 e o Índice de Desenvolvimento Humano(IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede aqualidade de vida e bem-estar da população.

Mundo

Todos os países ganham do Brasil em retorno de quantidade equalidade de serviços públicos. Ou seja, educação, saúde, se-gurança e transporte são mais condizentes ao tributo pago pelocontribuinte. Aqui, onde a carga tributária foi de 35,04% dovalor do PIB, é o contrário. A população paga muito e não re-cebe serviços de qualidade, tendo que arcar do próprio bolso,além do imposto, para ter uma boa escola, um bom atendi-mento médico e segurança.

“Mesmo com os sucessivos recordes de arrecadação tributária,marca que, em 2015, já chegou aos R$ 800 bilhões de tributos,o Brasil continua oferecendo péssimo retorno aos contribuin-tes, no que se refere à qualidade do ensino, atendimento desaúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros ser-viços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul”,destaca o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike.

A Austrália ficou em 1º lugar no chamado Índice de Retornode Bem Estar à Sociedade (IRBES), seguida da Coreia do Sul edos Estados Unidos. Na edição anterior do estudo, os três pri-meiros colocados foram, respectivamente EUA, Austrália eCoreia do Sul.

O estudo aponta que, apesar de terem carga tributária muitopróxima à nossa, países como Islândia (35,50% do PIB), Ale-manha (36,70%) e Noruega (40,80%) estão muito à frente noque se refere a aplicação dos recursos em benefício da popula-ção, ocupando, respectivamente a 14ª, 15ª e 18ª posições. Odestaque dessa edição foi o Reino Unido, que passou do 17ºpara o 10º lugar.

“Dia da Liberdade de Impostos”. Em Belo Horizonte, já em sua 9ª. edição, a ini‑

ciativa foi organizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte

(CDL/BH) e o Centro de Desenvolvimento Lojista Jovem (CDL Jovem).

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SEBRAE

Toda hora é hora de empreender

Para empreender é preciso conhecer. Pensando nisso, oSEBRAE Minas está disponibilizando aos interessadosem montar, administrar ou até mesmo repensar sua pró-pria oficina mecânica, um valioso material. Trata-se deum guia, uma ideia de negócio completa – da apresen-tação e mercado até normas técnicas e planejamento tri-butário e financeiro. O objetivo é desmistificar e dar umavisão geral de como um negócio se posiciona no mer-cado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de ne-gócio? Como se comportam essas variáveis de mercado?Como levantar as informações necessárias para se tomara iniciativa de empreender?

Segundo pesquisa da entidade, apesar do momento eco-nômico instável, a procura pelos serviços de oficina me-cânica ainda deve acompanhar o grande crescimento davenda de automóveis no Brasil gerada pelos incentivosde impostos que o governo ofereceu nos anos de 2012 e2013 e pela facilidade dos prazos de financiamento. Con-tudo, mesmo com estes veículos novos, grande parte dafrota nacional ainda é composta por veículos antigos,onde os donos recorrem frequentemente aos serviços deuma oficina para estender a vida útil de seus automóveis.

Oportunidades

Sabendo disto, um empreendedor tem uma diversidadede serviços que podem ser oferecidos em uma oficinamecânica, devendo pesquisar qual especialização vai ofe-recer. Havia um tempo em que um mecânico conseguiaarrumar ou revisar qualquer carro, mas hoje em dia estarealidade é diferente, pois o aumento da concorrência eo avanço tecnológico dos automóveis exigem a profis-sionalização e segmentação do setor.

Atualmente as oficinas mecânicas possuem serviços maisespecíficos, com alta tecnologia e mecânicos especiali-zados, ou seja, o mercado não dá espaço para as velhasoficinas mecânicas, pequenas e abafadas, onde a quali-

dade do atendimento dependia do temperamento de seuproprietário. Outro ponto importante é o treinamentode funcionários. Ele é fundamental para o bom atendi-mento e a prestação adequada do serviço. O fácil acessoà informação tornou o brasileiro mais consciente sobreseus direitos e mais exigente quanto aos serviços ofere-cidos e realizados.

De olho

Embora a venda de carros novos contribua para a reno-vação da frota, 57% dos veículos que circulam em terri-tório nacional tem mais de 5 anos de idade. A idademédia da frota é de 8 anos e 5 meses, elevando a procurapor serviços de manutenção e reparo. Por outro lado, Asmontadoras têm oferecido modelos de automóveis comuma quantidade maior de componentes eletrônicos,assim como carros importados que exigem conhecimen-tos específicos das fábricas e, dessa forma, um aumentonos custos com treinamento e equipamentos.

É importante, portanto, ficar de olho nas novas tendên-cias que estão surgindo como a chegada de franquias es-pecializadas, com grandes estruturas de atendimento emredes espalhadas pelo país e as próprias concessionáriasque estão oferecendo serviços mais baratos e alguns “pa-cotes” de revisão para fidelizar o cliente. Assim, torna-se indispensável visitar os concorrentes diretos,identificando os pontos fortes e fracos dos estabeleci-mentos que trabalham no mesmo nicho e, inclusive aparticipação em seminários especializados.

Dicas preciosas

- É fundamental, para se tornar mais competitivo, di-mensionar o conjunto de serviços que serão agrega-dos; avaliar o custo-benefício desses serviços é vitalpara a sobrevivência do negócio, porque pode repre-sentar um elevado custo sem geração do mesmo vo-lume de receitas.

- Investir na qualidade global de atendimento ao cliente,ou seja: qualidade do serviço, ambiente agradável, pro-fissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelocliente, além de comodidades adicionais como é o casode transporte de clientes.

- Procurar fidelizar a clientela com ações de pós-venda,como: remessa de cartões de aniversário, comunicaçãode novos serviços e novos produtos/serviços ofertados,contato telefônico lembrando de revisões necessárias.

- O acompanhamento do proprietário é fundamentalpara o sucesso do empreendimento, mas isto não querdizer que este precisa estar na “frente de trabalho” todoo tempo, pois necessita se dedicar ao planejamento desuas ações futuras e correção de falhas eventuais.

- O maior desconforto para um cliente que deixa o seuautomóvel para conserto é a mudança de rotina causadapela ausência do veículo. A alteração do seu meio delocomoção para estudar ou trabalhar causa irritação eansiedade. Por isso, além do serviço bem feito, o em-preendedor deve se empenhar em cumprir os prazosacordados. Atrasos e períodos longos de consertos in-variavelmente ocasionam perda de clientes e insatisfa-ção com os serviços prestados.

- Para os clientes que preferem o conserto ao invés dasubstituição de peças, é importante alertá-los para a di-ferença de resultados. E atenção para a prática de cobrirorçamentos de outras oficinas, isso pode gerar a caniba-lização do setor, trazer margens de lucro muito apertadase comprometer a qualidade do serviço.

- Outra dica importante é abrir aos sábados para o aten-dimento aos clientes. Normalmente, neste dia as pessoastêm mais tempo para resolver os seus problemas auto-motivos e solicitar orçamentos.

Para baixar o guia completo acessehttp://www.sebrae.com.br

Eles carregam as riquezas nacionais efazem a economia girar nas rodas deseus caminhões. É impossível imaginaro Brasil funcionando sem esses perso-nagens que, sob forte pressão, amanhe-cem e anoitecem nas precárias estradasque cortam um país de dimensões con-tinentais. No dia 30 de junho é come-morado o Dia do Caminhoneiro, nossagratidão e reconhecimento aos profis-sionais que transformam suas vidas emviagens intermináveis.

Casas ambulantes

“Para se esconder de um caminho-neiro, basta ir para a casa dele”. Esse di-tado, criado e usado pelos profissionaisda estrada, explica bem a rotina de tra-balho da categoria. A maioria do tempoeles passam na boleia e, exatamente porisso, precisam cuidar dos veículos damelhor forma possível. Para especialis-tas, se a manutenção preventiva dafrota de veículos pesados fosse levadamais a sério, a grande parte dos aciden-tes poderia ser evitada.

Um levantamento realizado desde oano passado pelo Grupo de Manuten-ção Automotiva - que reúne os princi-pais sindicatos das indústrias deautopeças – aponta que, de 576 cami-nhões inspecionados pela entidade,

68% tinham problemas de direção e38% rolamentos defeituosos. “Atual-mente, menos de metade da frota deveículos com mais de vinte anos, cercade 46%, passa por algum tipo de manu-tenção preventiva. Muita gente deixapara fazer a manutenção do veículo so-mente quando ele quebra”, avalia ocoordenador do GMA, Antônio CarlosBento. “Muita gente compra um veí-culo e pensa que ele vai durar parasempre. Se esquece de contar os custosde manutenção. No caso dos cami-nhões, é possível afirmar ainda que aalta demanda pelos serviços de trans-porte contribui para o descaso com amanutenção”, completa Bento.

Fidelidade x praticidade

De acordo com José Eustáquio Gomes,de 63 anos, na hora da manutenção apraticidade é fator determinante.

“Estou o tempo todo circulando. Difi-cilmente volto para o mesmo lugar emum curto período de tempo. Para con-sertar um defeito não tenho muita es-colha. Normalmente paro na oficinamais próxima, na que está no meio domeu caminho”, revela o caminhoneiro.Há mais de 30 anos nas rodovias,Gomes conta que já passou por muitosapertos. “Já fui enganado várias vezes,em vários estabelecimentos. Porém,com o tempo fui pegando as maldadesda profissão e da mecânica. Sei que oideal seria frequentar apenas uma ofi-cina, mas minha rotina infelizmentenão permite”, afirma.

Para Wando Nascimento, de 42 anos, amanutenção é religiosa e a fidelidadefundamental. Segundo o profissional, osegredo é trabalhar de forma preven-tiva. “Antes de o defeito acontecer, jálevei o caminhão na oficina. Não es-

pero o problema, tento manter tudoem ordem para que não haja imprevis-tos”, diz. Segundo Nascimento, a fide-lidade ao mecânico também é umagarantia de que o veículo está em boascondições. “Se levamos sempre nomesmo lugar e com a mesma pessoa,um histórico do caminhão fica regis-trado. Não precisamos de tentar adivi-nhar o defeito ou contar a mesmahistória mais de uma vez”, salienta.Wando conta que quando chega no“Seu Mulambo” – apelido carinhosoque deu ao mecânico que frequente hámais de 15 anos – não precisa dizernada. “Ele entende o meu caminhãomelhor que eu mesmo. Desde quecuido com ele não fiquei na mão na es-trada. Claro que pneus já furaram, masnada mais sério aconteceu”, conclui.

Aprendizado

Experiência é um fator que faz toda dife-rença na condução de um caminhão. Sabercomo agir em situações de risco, quais sãoos hábitos necessários para cuidar bem doveículo e as melhores maneiras de econo-mizar combustível são conhecimentos quese aprimoram com o tempo na boleia. Masa experiência também pode carregar al-guns vícios e hábitos errados, passados degeração em geração. Alguns são tão co-muns e disseminados no cotidiano da pro-

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PESADO

Caminhão: Como lidar com a manutenção?

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fissão que acabam se tornando mitos da mecânica.Muitos motoristas acreditam estar fazendo o cor-reto, mas acabam agindo justamente ao contráriodo recomendado pelos fabricantes.

Paulo Antônio Veloso, de 43 anos, está na estradadesde a infância. “Meu pai também era caminho-neiro. Nasci e cresci dentro do caminhão”, diz. Se-gundo ele, a rotina é a melhor escola. “Procuro levaro veículo sempre na mesma oficina. Foi assim quemeu pai me ensinou. Contudo, tem dias que é im-possível. Quando acontece algo que não previa,tento eu mesmo consertar o que estragou. Muitascoisas aprendemos com o tempo e a prática. Achomuito importante o motorista saber mexer no seucaminhão e conhecer os princípios básicos da me-cânica pesada”, destaca.

Já Moisés Arantes Neto, de 57, acredita que a qua-lificação é a melhor opção. “Sou da época que todomundo achava que entendia um pouco de tudo.Porém, acredito que para se trabalhar em uma má-quina, devemos aprender com profissionais que es-tudam para a fazer funcionar. Já fiz vários cursos demecânica, principalmente preventiva”, explica.Contudo, o carreteiro não dispensa a mesma oficinahá 32 anos. “Conheci o estabelecimento por meiode um companheiro de profissão. Fui lá e gostei doesquema e dos mecânicos. Acho que se for possível,o melhor é fazer a manutenção sempre no mesmolugar”, finaliza.

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TURISMO

Entre os dias 8 e 19 de julho, cores, sons e movimen-tos vão tomar conta das ruas, casas e praças das tri-centenárias cidades de Outro Preto e Mariana.Desenvolvido e realizado desde 2004 pela Universi-dade Federal de Ouro Preto (UFOP), o Festival de In-verno reafirma a importância das manifestaçõesculturais e reforça o diálogo entre os moradores lo-cais e os visitantes. Um encontro onde o conheci-mento popular e o acadêmico ganha novos contornose uma nova visão sobre si mesmo.

Apresentações cênicas e musicais, exposições, ofi-cinas e debates se espalham pelas ladeiras históri-cas, palcos profissionais ou improvisados, galerias,escolas e espaços de convivência. O envolvimentoentre artistas, moradores e turistas – das duas pri-meiras capitais de Minas Gerais – é o ponto alto doevento, considerado um dos maiores do meio emtodo o Brasil.

A edição desse ano é inspirada na teoria do filósofoSpinoza. O Festival vem com o tema definido pelaafetação de mistura de corpos. Nas manifestações ediscussões da arte, o saber move o ser e cria sua es-sência e virtude. A liberdade, configurada na exis-tência e na ação integrada a uma ética docontentamento, culmina no livre exercício decorpo e alma, de extensão e pensamento, de vício evirtude. Os conhecimentos cambiáveis, os limitesfluidos, os sentimentos despertos e as cores da artesão buscados em tudo “o que te afeta”. A temáticaabrange o afeto como sentimento e como aquiloque te faz agir, movimentar e criar.

Para os ouvidos

Os visitantes – são esperados cerca de 200 mil - terão aoportunidade de vivenciar e testemunhar performan-ces nacionais e internacionais. As ações envolvemapresentações, exposições, oficinas e debates nas cura-dorias de Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, In-fantojuvenil, Literatura, Música e Patrimônio, além doFestival com a Escola, que promove apresentações ar-tísticas e oficinas em escolas da rede pública de ensino.

Atrações como Paula Lima, Aline Calixto, Lô Borges,Renegado e o cubano Fernando Ferrer - sobrinho deum dos integrantes do Buena Vista Social Club – serãoalguns dos shows de destaque. A música clássica tam-bém faz parte do evento e a Orquestra Filarmônica deMinas Gerais e a Orquestra Ouro Preto tambémdevem tocar ouvidos e corações dos presentes. A pro-gramação oficial do evento ainda não foi completa-mente divulgada. Para maiores informações, entrar emcontato através do número: (31) 3559-3432.

Variedade e aconchego

Minas Gerais das cidades históricas, das montanhas,das estâncias hidrominerais, das grutas, das serestas,das quitandas, das comidas típicas de sabores inigua-láveis e tantas outras. Em qualquer uma delas e emtodos os 853 municípios do estado, a característicamais marcante do povo mineiro – a hospitalidade - émanifestada nesta época do ano, em que todos se pre-param para receber os turistas da estação mais fria e

mais aconchegante. O inverno começou oficialmenteno domingo, 21 de junho, e os principais destinos tu-rísticos já esquentam seus calendários oferecendo fes-tas, eventos e programações especiais.

Monte Verde, distrito do município de Camanducaia,no Sul de Minas, está entre as localidades mais frias doestado e é considerada uma atração à parte. Os restau-rantes e casas de chá e de chocolates fazem do localum verdadeiro paraíso gastronômico. Em 2008, o dis-trito localizado entre os grandes centros urbanos deBelo Horizonte e São Paulo, foi eleito o melhor des-tino de inverno do Brasil com 44% dos votos em elei-ção do site Viaje Aqui, promovida pelo Guia QuatroRodas.

O pequeno município de Maria da Fé, no Sul deMinas, também na Serra da Mantiqueira, é conhecidointernacionalmente pela produção de artesanato feitocom a fibra de bananeira e detém o título de cidadecom a mais baixa temperatura já registrada no estado- 8,4ºC, em 21 de julho de 1981, de acordo com dadosdo Instituto Cemig/PUCMinas. Aproveitando estesatributos, Maria da Fé realizará, de 15 a 19 de julho, oFestival de Inverno, Artesanato & Design. A progra-mação conta com exposições de artesanato, palestras,oficinas e apresentações culturais variadas.

Para os amantes da boa música, Juiz de Fora, na Zonada Mata, é a pedida ideal. A cidade sediará de 19 dejulho a 1º de agosto, o Festival Internacional de MúsicaColonial Brasileira e Música Antiga. As apresentaçõesacontecerão em vários pontos da cidade. Já em Poçosde Caldas, no Sul de Minas, tem a Julhofest. Noevento, são realizadas apresentações de dança, teatro,música e exposições de arte.

Eventos prometem agitos quentes para inverno mineiro

N o último mês uma grande festa marcou ocalendário do antigomobilismo mineiro. Norestaurante Café Paddock, na orla da Lagoada Pampulha, foi comemorado o quinto

ano dos Galaxeiros das Gerais. Em clima rústico, mas muitorequintado, os convidados puderam desfrutar de uma de-liciosa feijoada -preparada em fogão de lenha - e relembrara trajetória de sucesso da Associação.

Para comemorar a data e muitas lutas e vitórias, ainda foicriada a comenda Associação Galaxeiros das Gerais - con-decoração de honraria máxima do clube - com o objetivode agraciar personalidades e benfeitores por relevantes ser-viços prestados à Associação, à memória do Galaxie e, porextensão, ao antigomobilismo nacional. Os nomes indica-dos foram colocados ao crivo e aprovação da diretoria, emreunião solene. Foram agraciados Anderson Rocha, Diretordo Jornal Minas Motor Show; Robson Elias, presidente doClube da Autos Antigos de Congonhas; Caio Mário BaptistaPereira, presidente do Clube de Autos Antigos Rota Real;Cornélio José da Silva, presidente do Clube de Carros An-tigos de Cachoeira do Campo; José Geraldo Braga, presi-dente do Clube Itabirito de Carros Antigos; Jorge Filho,presidente do Clube de Veículos Antigos de Nova Lima;Francis Castaings, diretor do site Retroauto; o radialista ecomunicador André Candreva; entre outros.

GratidãoO presidente do clube, Dr. Antônio doMonte Furtado Filho, em seu discursoinaugural, relembrou a trajetória do clube,exaltou a história do Galaxie e agradeceuaos filiados, colaboradores, convidados e fa-miliares.

“Sem a presença de vocês, nada disto seriapossível. Nesta vida, ninguém faz nada so-zinho, principalmente um movimento destanatureza. Durante estes anos, foi gratificanteconhecer e conviver com várias pessoas que

assim como eu tem uma paixão imensurável pelos Galaxies.Aos meus queridos pais, muito obrigado por tudo. À minhaesposa, Elis Regina Guimarães, que me apoiou e suportouem todos os momentos, o meu muito obrigado pela grandecompreensão. Aos meus filhos, Stéphanie, Antônio, Sa-mantha e mais recentemente, Maria Eduarda, luzes daminha vida. Eu amo todos vocês”, afirmou Furtado emocio-nado.

Dr. Antonio também relembrou o nascimento do grupoe fatos importantes.“Cinco anos se passaram. Cinco anosde muitas emoções, lembranças, lutas, derrotas, vitóriase, principalmente, momentos inesquecíveis. Em 2010plantamos a primeira semente e com o tempo as raízescresceram fortes e deram os seus primeiros frutos. Todosvocês que nos acompanharam nesta prazerosa jornada,sabem que não foi fácil.O trabalho foi e é árduo, mas es-tamos colhendo resultados extraordinários e o reconhe-cimento do Antigomobilismo Nacional”, destacou.

HistóriaOs Galaxeiros das Gerais nasceram dos sonhos e ideais deum grupo de amigos voltados para a defesa e preservação damemória do Ford Galaxie, reconhecidamente um dos maio-res ícones da história da indústria automobilística nacional.

Inicialmente, foi estabelecida uma confraria , fundada em 17

de junho de 2010. Com o amadurecimento e crescimentosignificativo do número de associados em todo o estado deMinas Gerais, em 17 de junho de 2011, nascia a AssociaçãoGalaxeiros das Gerais, entidade de direito privado e sem finseconômicos, legalizada e com vida própria. Não tardoumuito e, há 03 anos, a Associação se tornou um clube fede-rado - filiado à Federação Brasileira de Veículos Antigos. Em19 de agosto de 2014, seu presidente foi convidado a assumira função de Diretor Regional da Região Metropolitana daFederação Brasileira de Veículos Antigos, quebrando um pa-radigma do referido cargo ser sempre ocupado por um re-presentante indicado pelo Instituto Cultural Veteran Car deMinas Gerais.

Entre os objetivos da Associação estão congregar proprietá-rios e apreciadores de veículos antigos - mais especificamentedo Ford Galaxie em todos os seus modelos - estimulando aamizade e o espírito de colaboração coletiva; concorrer paraa preservação do patrimônio automobilístico, cultural e edu-cacional de época; promover o esclarecimento da opiniãopública sobre a importância da preservação do patrimônioautomobilístico e provê-la de informações; promover even-tos de caráter social e cultural, passeios, desfiles e exposiçõesde veículos antigos; cooperar com os poderes públicos, asso-ciações de classes e quaisquer outras instituições em tudo quepossa interessar ao automobilismo da época; mobilizar a so-ciedade civil, visando integração e interação entre os seusmembros, com uma programação cultural diferenciada, sa-tisfazendo as necessidades de lazer.

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GALAXEIROS

Antônio do Monte Furtado Filho

Evento marca aniversário de associação

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No restaurante Café Paddock, na orla da Lagoa da Pampulha, foi comemorado o quinto ano dos Galaxeiros das Gerais. Em clima rústico, mas muito re‑

quintado, os convidados puderam desfrutar de uma deliciosa feijoada ‑preparada em fogão de lenha ‑ e relembrar a trajetória de sucesso da Associação.

Não tem como negar. O Brasil está emcrise. Todos já sabemos disso e estamossentindo no dia a dia. Em tudo que com-pramos e em tudo o que fazemos. Tam-bém escutamos que nos últimos 2 anosmais de 1.8 milhões de veículos foram fa-bricados e despejados no mercado e que,em algum momento estes carros, mais osque já haviam sido vendidos até final de2012 estariam chegando nas oficinas me-cânicas e centros automotivos.

Como está o movimento de sua oficinanos últimos meses?

Instável para alguns, estável para outros.

Alguns ganhando dinheiro, outros comvárias dificuldades financeiras.

Acredito que com este começo de con-versa podemos responder que a crise che-gou para algumas oficinas e para outrasnão, ou seja, Verdade para muitas oficinase Mito para muitas outras.

E porque existe, nos dias de hoje, estagrande distorção na avaliação dos pro-prietários de oficinas? Porque para muitosa crise está afetando diretamente na di-minuição de serviços e no faturamento eporque para muitos outros a crise estásendo boa e a oficina está cheia, númerode passagens aumentando, muito serviçoe o faturamento só crescendo?

Não consigo ver outra explicação a nãoser a forma como cada proprietário con-

duz sua empresa.

É como uma plantação, se não adubamose irrigamos, o resultado da colheita nãoserá bom.

Nos últimos dois anos como você cuidoude sua oficina? Você se preocupou em ad-ministrar e gerenciar bem o seu negócio,ou simplesmente tocou sua oficina con-forme as coisas iam acontecendo? Vocêcuidou de seus funcionários, trabalhandoincansavelmente para transformá-los emequipe? Você cuidou dos equipamentoseletrônicos / elétricos / injeção fazendo asatualizações necessárias conforme orien-tação do fornecedor? Criou um plano demanutenção das ferramentas e linha dear? Você cuidou de seus clientes, conver-sando pessoalmente com cada um, en-viando e-mail de aniversário, mandandoe-mail marketing sobre manutenção pre-ventiva com preços promocionais, cha-mando ele em sua oficina porque já estavana hora de trocar o óleo? Você organizouos procedimentos do setor financeiro desua oficina, estudando os números docontas a pagar, contas a receber e bancá-rio? Teve oportunidade de implantar ofluxo de caixa e fez os fechamentos men-sais para poder analisar como estão cami-nhando os números de sua oficina?

Verdade: se você não trabalhou os itensacima a crise está chegando forte e refle-tindo na sua vida pessoal e profissional.

Verdade: não se consegue sair da crisenum curto espaço de tempo

Verdade: é necessário rever seus concei-tos e sua forma de conduzir sua oficina

O caminho do sucesso e da estabilidade éum só:

Gerenciar melhor sua oficina•Administrar melhor sua oficina•Cuidar melhor de sua oficina.•Se você não sabe como, peça ajuda.•Converse com outros proprietários de•oficinas que estão bem equilibrados.

Encontre empresas ou pessoas que vivemno meio automotivo e têm experiênciapara ajudar sua oficina e você.

Pode parecer impossível, ou pelas dificul-dades você pode achar que não existemais alternativa, mas sempre existe umasaída. O que precisamos entender é queesta saída, este caminho, não vai trazer re-sultados a curtíssimo prazo, mas se vocêtiver persistência e vontade de querer queaconteça, então o equilíbrio financeiro,operacional e pessoal, virá.

Por isso é fundamental sabermos a grandediferença entre “mito” e “verdade”:

Mito: não existe mais nenhuma condi-ção de resolver os problemas de minhaoficina

Mito: estou usando cheque especial da

empresa e o meu pessoal. Agora não temcomo reverter esta situação.

Mito: minha oficina está com pouco mo-vimento e nunca mais vou ter a mesmaquantidade de carros que tinha no pas-sado

Mito: vou ter que encerrar as atividadesde minha oficina

Verdade: tudo isso vai acontecer se você,proprietário, não mudar a forma de admi-nistrar sua oficina. Se você não entenderque a sua mudança cultural é o ponto departida para reverter toda e qualquer si-tuação negativa que sua oficina está pas-sando.

Acreditem.Para tudo existe uma saída.

É fato que as vendas de carros novos di-minuíram. É fato também que os proprie-tários de carros vão procurar as oficinascom mais frequência, pois precisam man-ter o carro em boas condições de uso.

Para nós, isso é chamado de “O P O R T U N I D A D E”

Mito ou Verdade, só depende de comovamos encarar as oportunidades.

Crise, só para aqueles que ainda não en-tenderam que é necessário gerenciar eadministrar melhor o dia a dia da oficina,prestando atenção a todos os detalhes,inclusive os pequenos (todos os dias).Sempre!!!!!

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GESTÃO

Fábio Moraes é diretor da Ultracar,

proprietária do Software de Gestão

Ultracar (parceira da Universidade

Newton Paiva e do curso de GNA),

auditor do IQA, consultor do

IAA e consultor de várias ofici-

nas no Brasil. Dúvidas e infor-

mações: [email protected]

A crise chegou nas oficinas.Mito ou Verdade?