edição nº 6.221 de 10 de setembro de 2010

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 10 de Setembro de 2010 119.º ano • N.º 6.221 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB CORREIO DO RIBATEJO Agricultura em todas as vertentes mostra-se na Agroglobal Uma carta anónima, distribuída por algumas residências do planalto de Santarém, e não somente do centro histórico, levou dezenas de moradores a comparecerem na reunião de segunda-feira do Executivo da Câmara Municipal, para de- monstrarem “desagrado pelo pagamento de taxas de estacionamento,” refere a ‘convocatória’. A carta explica que é a falta de alternativas de estacionamento que os motiva a “não aceitarem” esse pagamento. Na reunião de segunda-feira o Execu- tivo municipal aprovou o novo regulamento que estipula o tarifário a pagar pelo estacionamento à superfície, num raio de 500 metros, em redor do Jardim da Liberdade e que surge na sequência da concessão, pelo prazo de 20 anos, dada à empresa ABB, como contrapartida pela construção do jardim e do parque subterrâneo. Moradores do planalto de Santarém protestam na Câmara contra taxas de estacionamento p. 3 p. 14 a 19 Largo Ramiro Nobre “muda de nome” devido a “acto de vandalismo” p. 4 António Anjinho recebe prémio Panathlon p. 22 A placa toponímica exis- tente no Largo Ramiro No- bre foi vandalizada na noite de 15 para 16 de Agosto, não tendo ainda sido reposta, en- contrando-se, desde então, caída junto à parede da igre- ja. Nem o DGUA nem a Jun- ta de São Nicolau, confir- mam qualquer mudança to- ponímica do Largo. Toda a fileira agrícola, desde o ensino e a investigação até à valorização industrial, esteve presente na Agroglobal, Feira do Milho e das Grandes Culturas, que decorreu quarta e quinta-feiras, junto ao Tejo, em Valada (Cartaxo).“Esta é a prova de que em alguns sectores a agricultura portuguesa é competitiva e demonstra a força e a capacidade de uma actividade que tem fins múltiplos”, disse Pedro Torres, da Valinveste, Investimentos e Gestão Agrícola.Com 103 expositores, a feira decorreu em campo aberto, numa área onde se encontravam culturas de milho, tomate, girassol, cevada e batata e numa zona de demonstração de máquinas e equipamentos ligados à agricultura.

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Page 1: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

10 de Setembro de 2010 • 119.º ano • N.º 6.221 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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CORREIO DO RIBATEJOAgricultura em todas as vertentesmostra-se na Agroglobal

Uma carta anónima, distribuída por algumas residências do planalto de Santarém, e não somente do centro histórico,levou dezenas de moradores a comparecerem na reunião de segunda-feira do Executivo da Câmara Municipal, para de-monstrarem “desagrado pelo pagamento de taxas de estacionamento,” refere a ‘convocatória’. A carta explica que é a faltade alternativas de estacionamento que os motiva a “não aceitarem” esse pagamento. Na reunião de segunda-feira o Execu-tivo municipal aprovou o novo regulamento que estipula o tarifário a pagar pelo estacionamento à superfície, num raio de500 metros, em redor do Jardim da Liberdade e que surge na sequência da concessão, pelo prazo de 20 anos, dada àempresa ABB, como contrapartida pela construção do jardim e do parque subterrâneo.

Moradores do planalto de Santarém protestamna Câmara contra taxas de estacionamento

p. 3

p. 14 a 19

Largo RamiroNobre “mudade nome”devido a “actode vandalismo”

p. 4

AntónioAnjinhorecebe prémioPanathlon

p. 22

A placa toponímica exis-tente no Largo Ramiro No-bre foi vandalizada na noitede 15 para 16 de Agosto, nãotendo ainda sido reposta, en-contrando-se, desde então,caída junto à parede da igre-ja. Nem o DGUA nem a Jun-ta de São Nicolau, confir-mam qualquer mudança to-ponímica do Largo.

Toda a fileira agrícola, desde o ensinoe a investigação até à valorização industrial,esteve presente na Agroglobal, Feira do Milho edas Grandes Culturas, que decorreu quarta e quinta-feiras,junto ao Tejo, em Valada (Cartaxo).“Esta é a prova de queem alguns sectores a agricultura portuguesa é competitivae demonstra a força e a capacidade de uma actividade que tem finsmúltiplos”, disse Pedro Torres, da Valinveste, Investimentos eGestão Agrícola.Com 103 expositores, a feira decorreu em campo aberto, numa áreaonde se encontravam culturas de milho, tomate, girassol, cevada e batata e numa zonade demonstração de máquinas e equipamentos ligados à agricultura.

Page 2: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 verso da capa

Sabe por que éque se diz?...Andar com a pulgaatrás da orelha

Significado: estar/ficar/andar com grande descon-fiança ou preocupação; tersuspeitas de algo ou de al-guém.

Origem: Durante milharesde anos, o ser humano foi ví-tima desse maldito bicho cha-mado pulga. Não havia ne-nhum insecticida ou venenorealmente eficaz para comba-

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O vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal de Santarém esteve, a 1 deSetembro, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Pernes, numa “visita de corte-sia” a um colega piloto aviador do mesmo ano de curso, que opera com o helicópterode combate a incêndios estacionado naquela vila. A visita teve a particularidade deacontecer no exacto dia em que se completavam 37 anos da apresentação de AntónioValente, na Base Aérea 1, em Sintra, para início do curso de piloto. Um reencontrocom o cockpit serviu para matar saudades, mas sem direito a levantar voo, numahora, felizmente, de repouso do helicóptero 35 e do seu piloto, Leonídio Henriques.Valente é, por assim dizer, um piloto a tempo inteiro...

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ter esta praga, que se aloja-va em todos os cantos dascasas, hospitais, escolas,jardins, ruas, salas de diver-sões, tribunais, e muitosoutros espaços.

Até meados do séculoXX, a pulga era, sem dúvi-da, um problema muito gra-ve: verdadeiras colónias dotamanho de Nova Iorqueviviam nos colchões, nasnossas almofadas, nos nos-sos cabelos, nos nossos ar-mários. Agora imaginem o

desconforto de alguém,que acorda a meio da noi-te com uma dor horrívelno ouvido. Pois, é issomesmo: uma pulga entroupela orelha adentro, e ei-la, feliz e quentinha, a su-gar o nosso sangue!

Actualmente, esta ex-pressão significa que sus-peitamos de algo ou al-guém. Sentimo-nos des-confortáveis, há qualquercoisa que nos incomoda…Será uma pulga?

Correiodo Ribatejo

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Beira Baixa

“Setembro doira as maçãs,perfuma a folha das melhoresperas de Portugal, e cada me-lancia como bojo de cântaro detelhado, pode encher um cestovindimo de Alcongosta”

Hipólito Raposo

Caldo da PanelaPeso - Covilhã

Ingredientes:Para 4 pessoas• 4 dl de feijão encarnado;• 350 g de orelheira;• 350 g de focinho (beiço)

de porco;• 1 dl de azeite;• 1 mão (8 folhas) de couve

branca (portuguesa local);

• 1 ramo de hortelã;• 8 colheres de sopa de arroz

ou de massa ou 500 g de pão.Confecção:De manhã põe-se na panela à

lareira ou em lume brando, como feijão demolhado, água, o azei-te, a orelheira e o focinho e acouve cortada. Tempera-se comsal e deixa-se cozer.

Ao meio dia, com uma escu-madeira (localmente dá-se-lhe onome de gadanha), retira-se oembrulho e come-se em tigelas.Dá-se-lhe o nome de berças oubeiças.

À noite, ao jantar, junta-se aocaldo o ramo de hortelã e o ar-roz ou a massa e come-se comosopa. Utilizando pão, este é cor-tado em fatias finíssimas e rega-

do com o caldo que ferveu coma hortelã.

Carapaus no FornoAlcains

Ingredientes:Para 4 pessoas

• 1 kg de carapaus;• 2 colheres de sopa de farinha;• 1 dl de azeite;• 1 tomate maduro;• 3 dentes de alho;• 1 folha de louro;• 1 cebola;• sal;• pimenta;• colorau.

Confecção:

Tiram-se as cabeças e arran-jam-se os carapaus. Tempe-ram-se com umas pedrinhas desal.

Passam-se os carapaus porfarinha, sacodem-se e dispõem-se no tabuleiro onde já se deitouo azeite.

Espalha-se sobre o peixe acebola cortada em rodelas finís-simas e rega-se tudo com umpreparado feito à parte, mistu-rando o tomate cru (sem pele esem sementes) esmagado com asmãos, os alhos picados, o lourocortado em bocadinhos, sal, pi-menta e colorau. Junta-se aindaum pouco de água e leva-se aoforno até estar bem cozido.

Cabrito assado no FornoVila Velha do Ródão

Ingredientes:• 1cabrito;• 2 cabeças de alho;• Cebolas;• 5 cabeças de cravinho-da-

India;• Louro;• Salsa;• 1l de vinho branco;• Lascas de toucinho;• Azeite.

Confecção:

Na véspera, faz-se uma papacom alho pisado, sal e pimentãoe barra-se com ela o cabrito. Nodia seguinte, cobre-se o fundo deuma assadeira com cebola cor-tada em rodelas grossas e colo-ca-se por cima o cabrito. Rega-se com vinho e juntam-se os res-tantes ingredientes. Por cima docabrito colocam-se as lascas detoucinho. Leva-se a assar, depreferência em forno de lenha.Pode acompanhar-se com bata-tas assadas em quartos.

Pudim de Abóbora

Ingredientes:

• 2 chávenas e meia de açúcar;• 1 chávena de amêndoas;• 1 colher de sopa de manteiga;• 5 gemas + 1 ovo;• 1 papo seco pequeno;• 1 colher de café de canela;• 1 colher de sopa de doce de

abóbora;• manteiga ou margarina para

untar.

Confecção:

Leva-se o açúcar ao lume comuma chávena de água e deixa-seferver até fazer ponto de pastabaixo (100º C). Adiciona-se aamêndoa pelada e ralada e amanteiga. Mexe-se e retira-se do

lume. Deixa-se arrefecer umpouco.

Misturam-se as gemas como ovo inteiro e juntam-se aopreparado anterior. Junta-setambém o miolo do papo-secoesfarelado, a canela e o docede abóbora. Mistura-se tudomuito bem e leva-se a cozer noforno numa forma muito bemuntada

Boas e deliciosas viagenspelos sabores.

Page 3: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

3sociedade Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Uma carta anónima, dis-tribuída por algumas resi-dências do planalto de San-tarém, e não somente docentro histórico, levou de-zenas de moradores do pla-nalto da cidade a compare-cerem na reunião de segun-da-feira do Executivo daCâmara Municipal, parademonstrarem “desagradopelo pagamento de taxas deestacionamento,” refere a‘convocatória’. A carta ex-plica que é a falta de alter-nativas de estacionamentoque os motiva a “não acei-tarem” esse pagamento.

Na reunião de segunda-feira o Executivo municipalaprovou o novo regulamen-to que estipula o tarifário apagar pelo estacionamentoà superfície, num raio de500 metros, em redor doJardim da Liberdade e que

Moradores do planaltode Santarém protestamna Câmara contra taxasde estacionamento

Contactado pelo Cor-reio do Ribatejo, AntónioForte, presidente da Asso-ciação de Moradores doCentro Histórico de San-tarém (AMCHS) desco-nhecia o teor da carta anó-nima distribuída nalgumaszonas da cidade, bemcomo o facto de dezenasde moradores terem-sedeslocado à reunião doExecutivo camarário, natarde de segunda-feira.

“Não tive conhecimen-to de qualquer carta ouconvocatória de morado-res do centro históricopara comparecerem na re-ferida reunião de Câmara.Pelo menos na minha cai-xa de correio ou de outrosmoradores com quem con-tacto frequentemente nãofoi distribuída qualquerconvocatória,” assegura.

Sobre o pagamento deestacionamento no centroda cidade, António Forteexplicou ao Correio do Ri-batejo que “de há váriosanos para cá que os mora-dores do centro históricosão os únicos habitantes

António Forte, presidente da Associação de Moradores do Centro Histórico de Santarém

Estacionamento “é sempre caro para quem paga e barato para quem recebe”do concelho de Santarémcujos parques de estaciona-mento que servem as suashabitações já eram em gran-de parte tarifados”, pelo quea situação em causa nãoconstitui, no seu entender,“uma total novidade paraestes moradores”.

“Esta associação sempredefendeu que toda a área docentro histórico deveria en-contrar-se coberta por esta-cionamento tarifado a fimde evitar uma desigualdadede tratamento entre mora-dores,” salienta.

No entender do presiden-te da AMCHS, “o facto detal nunca ter sido concreti-zado, só contribuiu parapenalizar os residentes daszonas não tarifadas, poistêm sido castigados comuma constante falta de ro-tatividade dos poucos luga-res de estacionamento dis-poníveis junto das suas ha-bitações”, alega.

António Forte apontaexemplos: “Vejamos osmoradores da Rua das Por-tas do Sol, da zona do Mi-lagre e até mesmo do Lar-

go do Pereiro ou Av. Antó-nio dos Santos. Nas zonasde estacionamento tarifado,a constante avaria dos par-químetros, constitui sempreuma dor de cabeça para osresidentes destas áreas.”

António Forte lembrou aoCorreio do Ribatejo que aCâmara Municipal já tinhaum regulamento de estaci-onamento tarifado, cuja re-dacção havia sido elabora-da, há vários anos, em co-laboração entre a AMCHSe a Câmara Municipal, oqual dividia o centro histó-rico em várias zonas de es-tacionamento tarifado queeste considera “salvaguardaros interesses e direitos des-tes residentes mediante aemissão de um selo”. “Con-tudo, atendendo a que sóforam colocados parquíme-tros na zona Azul, somentefoi vendido selo de residen-te para esta zona,” nota.

Para o presidente daAMCHS, “desde que onovo regulamento mante-nha os mesmos pressupos-tos na defesa dos nossosdireitos, não temos nada a

opor ao seu alargamento enada a observar quanto àsua extensão para fora doslimites do centro histórico,pois trata-se de um poderdiscricionário da autarquiaque competirá aos cidadãosjulgar na urnas,” frisa.

Quanto ao valor do par-queamento a aplicar Antó-nio Forte refere que “nes-tas situações é sempre caropara quem paga e baratopara quem recebe.”

“Entendemos que relati-vamente aos valores prati-cados nos anos anteriores oaumento para 25 j é percen-tualmente bastante signifi-cativo,” observa.

“Se nas zonas periféricasda área tarifada, onde a en-volvente próxima constituiuma efectiva alternativagratuita (por exemplo RuaPedro de Santarém com al-ternativa gratuita no Cam-po Emílio Infante da Câma-ra, Zona da Direcção de Fi-nanças com estacionamen-to gratuito no Largo doChoupal, Zona dos Leõescom estacionamento gratui-to na envolvente), só com-

pra o selo quem não quiserestacionar o carro a umacentena de metros da suahabitação”, comenta.

António Forte entendeque para os moradores docentro histórico “não exis-te qualquer alternativa”, es-tando estes “completamen-te encurralados e forçadosa adquirir o referido selo”.

“Receamos que o aumen-to de preço proposto para oselo de estacionamento ve-nha a traduzir-se em maisum óbice ao necessário pro-cesso de reabilitação docentro histórico, constituin-do um desincentivo à recu-peração do parque habita-cional e à deslocação denovos habitantes para estazona,” considera.

O presidente da AMCHSdefende por isso “uma redu-ção significativa destes va-lores nas zonas que integramo centro histórico, pois o re-duzido número de habitan-tes (a ver pelos selos emiti-dos nos anos anteriores e aum aumento previsível paraos próximos anos) certa-mente não constituiria uma

perca significativa de re-ceita para a empresa con-cessionária (sejam no má-ximo 200 selos com umaredução de 15 j, corres-ponderia a uma redução dereceita de 3000 j anuais),”contabiliza.

Quanto à anunciadaisenção de selo para resi-dentes de idade superior a65 anos, António Forteconsidera-a “uma boa no-tícia”. Contudo, receia po-der traduzir-se “numa me-dida bastante injusta poiscertamente existem refor-mados com elevados ren-dimentos/pensões (sem fi-lhos para criar ou habita-ção para pagar) que maisfacilmente poderão pagaros 25 j do selo, do quemuitos moradores no acti-vo ou mesmo desemprega-dos, com as reais dificul-dades de pagamento dasdespesas de habitação eeducação dos seus filhos.”

“Apostaria mais numaisenção em função dosrendimentos do agregadofamiliar, seria certamentemais justo,” remata. JPN

surge na sequência da con-cessão, pelo prazo de 20anos, dada à empresa ABB,como contrapartida pelaconstrução do jardim e doparque subterrâneo.

Segundo informaçãoprestada pelo presidente daAutarquia aos moradorespresentes na reunião de câ-mara, os residentes commais de 65 anos não terãode pagar estacionamento,cabendo aos restantes, seassim o entenderem, a aqui-sição de um cartão de resi-dente por 25 euros/ano. Osmoradores cujas habitaçõesse situem dentro do raio de500 metros, em redor doparque subterrâneo, estãodispensados de pagar esta-cionamento entre as 20 e as08 horas da manhã, aosfins-de-semana e feriados.

Na anterior reunião do

Executivo, Moita Floresdeixou claro que uma cida-de da dimensão de Santa-rém não pode conceber umsistema de estacionamentogratuito para moradores.“Não é um critério políticoou ideológico mas, sim, decultura urbana”, afirmou,na altura, em resposta aosvereadores socialistas que,na mesma reunião, fizeramalguns reparos à formacomo foi conduzido o pro-cesso de criação de novoslugares de estacionamentopago no planalto de Santa-rém.

O tema regressa à agen-da política, no próximo dia17 de Setembro, quando forvotada, na Assembleia Mu-nicipal de Santarém, a pro-posta que regulamenta o es-tacionamento pago na cida-de.

Page 4: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

sociedade4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010

“CORREIO DO RIBATEJO” – 10-9-2010

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARÉM

EDITAL10/2010

ANTÓNIO JÚLIO PINTO CORREIA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SANTARÉM:

TORNO PÚBLICO que, de harmonia com a Lei e o Regimento, convoco a Assembleia Municipal para a Sessão Ordinária deSetembro, a realizar no dia 17 de Setembro (sexta-feira), pelas 20.30 horas, na Sala dos Cumprimentos na Escola Prática deCavalaria, na Cidade de Santarém, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ESCRITA DO PRESIDENTE DA CÂMARA ACERCA DA ACTIVIDADE DO MUNICÍPIO E DASUA SITUAÇÃO FINANCEIRA, DESDE A ÚLTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA.

2. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “CONCURSO PARA A SELECÇÃO DE PARCEIRO PRIVADO PARA A EMPRESAÁGUAS DE SANTARÉM, EM, SA”.

3. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “PLANO DE URBANIZAÇÃO DA QUINTA DOS ANJOS/QUINTA DO POÇO –APROVAÇÃO DA VERSÃO FINAL”.

4. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “2ª REVISÃO AO ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO DA CMSPARA O ANO DE 2010”.

5. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “REGULAMENTO MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO TARIFÁDO”.6. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “DECLARAÇÃO DE INTERESSE PUBLICO MUNICIPAL – CALCIDRATA”.7. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “DECLARAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO MUNICIPAL – ALFREDO VENÂNCIO

GASPAR”.8. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “FIXAÇÃO DAS TAXAS DO IMI RESPEITANTES A 2010 A LIQUIDAR EM

2011”.9. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “NOMEAÇÃO DE AUDITOR EXTERNO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM – EXER-

CÍCIO DE 2010 E 2011”.10. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “STR-URBIS – SOCIEDADE DE GESTÃO URBANA DE SANTARÉM, EMPRESA

MUNICIPAL, S.A. – ESTATUTO REMUNERATÓRIO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS”.11. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “CUL.TUR – EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO DE SANTA-

RÉM, EEM – ESTATUTO REMUNERATÓRIO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL ÚNICO”.12. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “SCALABISPORT – GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E ACTIVIDADES DESPORTI-

VAS, E.E.M. – ESTATUTO REMUNERATÓRIO”.13. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “PROJECTO REGULAMENTO MUNICIPAL DE CONDECORAÇÕES”.14. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “MUSEU SEM FRONTEIRAS – PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO”.15. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “ADESÃO DA CÂMARA MUNICIPAL SANTARÉM À REDE DAS CIDADES RO-

MANAS DO ATLÂNTICO – PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO”.16. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “NOMEAÇÃO DOS JUÍZES SOCIAIS”.17. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “ADESÃO À ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE FESTEJOS TAURINOS”.18. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE VOTOS, MOÇÕES OU RECOMENDAÇÕES ENTREGUES NA MESA ATÉ

AO INÍCIO DO PERÍODO DE “ANTES DA ORDEM DO DIA”.

PARA CONSTAR E DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afixado nos locais do costume e publicado nos jornais da região.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARÉM, 7 de Setembro de 2010.

Pel’O Presidente da Assembleia MunicipalO Segundo Secretário da Mesa,

Carlos António Marçal

À hora de fecho desta edição era visível a placa toponímica com onome de Ramiro Nobre, no chão do agora “Largo de S. Nicolau”

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Comentário

O vereador da CâmaraMunicipal de Santarém An-tónio Valente passa a ocu-par o cargo a tempo inteiro,informou o presidente daAutarquia na reunião doExecutivo da passada se-gunda-feira.

António Valente era oúnico vereador eleito peloPSD que não dispunha da-quele estatuto. Os vereado-res eleitos pelo PS abstive-ram-se na votação, por con-siderarem tratar-se de umaopção de gestão da maioria.

A decisão de colocar An-tónio Valente a tempo intei-ro na Autarquia prende-se,segundo Moita Flores,como compensação peladisponibilidade sempremanifestada pelo vereadorao serviço do município.

Com a nomeação do ve-

Vereador António Valente a tempointeiro na Câmara de Santarém

reador, na mesma reunião,o presidente da câmara in-formou que prescindia dafigura de chefe de gabine-te, para não aumentar adespesa com pessoal de no-meação política.

António Valente ficarácom os pelouros do Desen-

volvimento Económico,Protecção Civil, SantarémUrbis – Empresa Munici-pal, e representações da Au-tarquia no CNEMA, Festi-val Nacional de Gastrono-mia e presidente da Assem-bleia Geral das Águas deSantarém.

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Resposta para o anúncio n.º 325

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Uma leitora do Correiodo Ribatejo alertou-me paraa “súbita alteração” donome do Largo Ramiro No-bre, junto à igreja de SãoNicolau, para Largo de SãoNicolau. A antiga placa demármore com o nome dobenemérito médico destacidade, deu lugar ao azule-jo colorido com o nome deoutro santo.

Ramiro Nobre não mere-cia isto. Pelos anos de de-dicação a Santarém, ao mo-vimento associativo da ci-dade, nomeadamente aoserviço do Sport GrupoScalabitano ‘Os Leões’, clu-be do qual era um fervoro-so adepto e presidente. Mui-tos recordam a sua presen-ça no antigo Café Leitão,depois Café Portugal, mui-tas vezes transformado em“tertúlia desportiva” nos in-tervalos das consultas e dotrabalho no Hospital de Je-sus Cristo, da Misericórdiade Santarém.

No Correio do Ribatejode 7 de Fevereiro de 1992,Bernardo de Figueiredodespede-se de “uma dasgrandes figuras de Santa-rém”, falecido a 31 de Ja-neiro de 1992, vítima de do-ença prolongada. Um médi-co que adorava a sua pro-fissão, um dos melhores.

Diz o jornalista que ele “con-doía-se com a situação pre-cária de muitos dos seus do-entes”, não lhes cobrando,por isso mesmo, consultas.

No mesmo número do nos-so jornal, o médico VictorBezerra recorda “a ternura dealguém que mitigou a dor,que doou muitas palavras ei-vadas de bom senso e cari-nho, que acompanhou deses-perado muitos momentos úl-timos de vida, que medicoucom saber e correcção, quediagnosticou de modo preci-so e correcto, que procurouensinar, colaborar, estar aber-to a toda a inovação.”

As fotos que publicamostestemunham a “troca” dosnomes do Largo, mas, maisdo que isso, a permanência daanterior placa, reduzida a pe-daços, “há quase um mês”,segundo alguns comerciantesda zona, esquecida no chãodaquele largo.

No livro “Santarém Raízese Memórias”, José CamposBraz evoca Ramiro Nobre,como alguém “bem presentenaqueles a quem ele aliviouno sofrimento, e em todos osque o conheceram e a suaobra faça jus a que por longoespaço de tempo seja aindalembrada.”

Bati à porta da Junta deFreguesia de São Nicolau

para saber mais sobre esta“alteração toponímica” e delá obtive a surpreendenteresposta: “Largo de São Ni-colau não existe, o que exis-te é Largo Ramiro Nobre”.Ainda bem, pensei. Já sófalta arrancar a placa com ainscrição a azulejo ‘Largode São Nicolau’, colar ospedaços de mármore ama-relecidos, caídos no chão, evoltar a prendê-los a umaparede que sempre foi sua.

Ao que apuramos, mesmoantes do fecho desta edição,ter-se-á tratado de um actode vandalismo que pôs adescoberto a antiga placaque não tinha sido retirada,a quando a atribuição donome de Ramiro Nobre aolargo, cuja placa foi crava-da na parede por cima daque agora reapareceu à luzdo dia.

“Dói ver aquela pedra alicaída, há quase um mês,com o nome do doutor” di-zia-me, entristecida, a leito-ra que me alertou para o fac-to. Aqui fica, pois, o alerta.Ramiro Guimarães Nobre,por tudo o que fez por San-tarém, merecia muito maisdo que jazer esquecido nochão de um largo que (ape-nas por enquanto, espero) jánão é seu.

João Paulo Narciso

A placa toponímica exis-tente no Largo Ramiro No-bre foi vandalizada na noi-te de 15 para 16 de Agosto,não tendo ainda sido repos-ta, encontrando-se, desdeentão, caída junto à parededa igreja.

Segundo comerciantes nolocal, a pedra “terá sido ar-rancada” da parede, fazen-do reaparecer à luz do dia aanterior placa toponímicaque dava nome ao Largo,antes da atribuição do nomedo médico, por altura da ho-menagem de que foi alvo nacidade.

Nem o Departamento deGestão Urbanística da Câ-mara de Santarém (DGUA),nem a Junta de Freguesia deSão Nicolau, contactadospelo Correio do Ribatejo,confirmam qualquer mu-dança da toponímica doLargo, faltando apenas re-por a anterior pedra que terásido alvo de vandalismo, se-gundo comerciantes dazona.

A antiga placa de mármo-re, onde consta o nome dobenemérito médico desta ci-dade, continua, no entanto,há quase um mês, no chãodo referido largo, partidaem vários pedaços, mesmopor debaixo da actual, coma denominação de Largo deSão Nicolau.

Ramiro Nobre faleceu a31 de Janeiro de 1992, víti-ma de doença prolongada.Era conhecido o seu envol-vimento no meio associati-vo da cidade e a sua paixãopelo desporto, tendo exer-

Largo Ramiro Nobre “muda de nome”devido a “acto de vandalismo”

cido diferentes cargos, no-meadamente o de presiden-te do Sport Grupo Scalabi-tano ‘Os Leões’. Era médi-co no Hospital de JesusCristo, da Misericórdia de

Santarém.Amigos de Ramiro Nobre

classificam-no como ummédico que adorava a suaprofissão, “um dos melho-res”, garantem. JPN

Page 5: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

5sociedade Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

“CORREIO DO RIBATEJO” – 10-9-2010

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

EDITEDITEDITEDITEDITAL N.º 97/2010AL N.º 97/2010AL N.º 97/2010AL N.º 97/2010AL N.º 97/2010FRANCISCO MARIA MOITA FLORES, FRANCISCO MARIA MOITA FLORES, FRANCISCO MARIA MOITA FLORES, FRANCISCO MARIA MOITA FLORES, FRANCISCO MARIA MOITA FLORES, Presidente da

Câmara Municipal de Santarém.

TORNA PÚBLICO TORNA PÚBLICO TORNA PÚBLICO TORNA PÚBLICO TORNA PÚBLICO que no âmbito da Semana Euro-peia da Mobilidade, o trânsito e estacionamento irão so-frer as seguintes alterações:

Praça do MunicípioPraça do MunicípioPraça do MunicípioPraça do MunicípioPraça do Município

• Encerramento total ao trânsito e estacionamento– Dia 22 de Setembro de 2010, das 08h às 18h.

• Interdição parcial de estacionamento– Desde o dia 16 ao dia 21 de Setembro de 2010, das 08h às 18h.

Santarém, Edifício Sede do Município, 6 de Setembrode 2010.

Presidente da Câmara Municipal,Francisco Maria Moita Flores

A Câmara Municipal deSantarém definiu, segunda-feira na reunião do Execu-tivo, a escolha do parceiroprivado que irá entrar na es-trutura accionista da empre-sa Águas de Santarém, oconsórcio Aquainveste, quepassará a ser detentor de 49por cento do capital da em-presa.

Com esta decisão a Au-tarquia encaixará cerca de15,3 milhões de euros, quelhe serão pagos em duastranches, a primeira já emNovembro e a segunda nomesmo mês de 2011.

A proposta apresentadapela Aquainveste prevê in-vestimentos em infra-estru-turas na ordem dos 48 mi-lhões de euros, num prazode cinco anos.

António Carmo e Ludge-ro Mendes, vereadores doPS, votaram contra a deci-

Câmara aprova parceiro privado paraempresa municipal Águas de Santarém

são de escolha do parceiroprivado por entenderem quea Câmara devia ser detento-ra da totalidade do capital daempresa Águas de Santa-rém.

Melhoria da rede desaneamento até 2013

A empresa municipalÁguas de Santarém anun-ciou em finais de Junho uminvestimento de 3,5 milhõesde euros em sistemas de sa-neamento básico de peque-nas localidades do concelho.

O presidente da empresae da Câmara Municipal deSantarém, Moita Flores,disse na altura que o inves-timento foi aprovado noâmbito de uma candidaturaao eixo 2 do Programa Ope-racional de Lisboa e Vale doTejo (POVT), que compar-ticipa os projectos em cer-ca de 2,3 milhões de euros.

“O programa nacionalpara o saneamento de pe-quenos aglomerados popu-lacionais tem um orçamen-to nacional de 20 milhões eSantarém conseguiu apro-var candidaturas que perfa-zem dez por cento destevalor”, frisou.

As localidades contem-pladas com este investimen-to são Azóia de Cima, Ad-vagar (freguesia de Ache-te), Almeirim/Azenha (Ar-neiro das Milhariças), Ca-nal (Abrã) e Aldeia da Ri-beira (Alcanede).

Os dois projectos commaior volume de investi-mento vão ser a Aldeia daRibeira e Azoia de Cima,com 1 milhão de euros deinvestimento cada.

A rede de saneamentonestas localidades deveráestar pronta até 2013 e vaifuncionar de forma autóno-

ma dos restantes sistemasde saneamento a construirno concelho.

Os resíduos desta redevão ser reencaminhados etratados em pequenas esta-ções de tratamento de águasresiduais (ETAR) compac-tas, cuja construção estáabrangida pelo investimen-to agora anunciado.

Segundo garantiu, em Ju-nho, Moita Flores, com aconstrução destas redes desaneamento mais pequenas,o concelho ficará, até 2013,com uma cobertura de 92por cento na área do sanea-mento básico, uma valoracima do determinado pe-las metas nacionais e euro-peias nesta matéria.

Estes investimentos per-fazem um investimento su-perior a sete milhões de eu-ros, aos quais se juntamagora mais 3,5 milhões.

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SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,Jorge Manuel Sardinha Serra

O ESCRIVÃO,Jorge Fernando Santos Morgado

“CORREIO DO RIBATEJO” – 10-9-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200901015532 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(1.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação

deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), oscredores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada SANTOS RUIVO E COMPANHIA, LDA., comsede em Amiais de Cima – 2025-000 Abrã Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclama-rem os seus créditos pelo produto da venda dos bens móveis a seguir indicados, sobre os quais tenham garantia real (art. 240º,CPPT) e que foram penhorados em 29 de Outubro de 2009 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado parapagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e Coimas Fiscais (CF), dos anos de 2005 a2009, no montante actual de 5.431,11 jjjjj, sendo 4.617,72 j de quantia exequenda e 813,39 j de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Uma prensa hidráulica para vinificação com motor eléctrico da marca FAS (Francisco António da Silva e Filhos,Lda.) com o nº PC 450-85057, de cor vermelha e creme, em razoável estado de conservação e funcionamento, aque se atribui o valor de 15.000,00 jjjjj. (QUINZE MIL EUROS)

É fiel depositário o Sr. António dos Santos Ruivo Júnior, representante legal da executada nos autos, o qual, nessaqualidade e depois de contactado em Amiais de Cima - Abrã Santarém, o mostrará aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 2 de NOVEMBRO de 2010, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meiode PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 10.500,00 €, correspondentea 70% do valor que lhe foi atribuído, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa,serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outroenvelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOS-TA PARA A VENDA Nº 2089.2010.255 – SANTOS RUIVO E COMPANHIA, LDA.”, bem como o preço oferecido, a identi-ficação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados,na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o legal representante da executada, os proponentes eeventuais titulares do direito de preferência, os quais ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de ProcessoCivil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e seestiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem emcompropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, senenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determi-nação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ouparte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena dassanções previstas na Lei do Processo Civil.

É devido o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) à taxa legal em vigor.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos dois dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dez.

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Jurista da DECOno CIACa 20 e 27 de Setembro

Um jurista da DECO vai estar dias 20 e 27 deSetembro, nas instalações da antiga Escola Práticade Cavalaria, onde funciona actualmente o CIAC –Centro de Informação Autárquica ao Consumidor,entre as 10h00 e as 12h30, para atendimento aosconsumidores de Santarém. A marcação deve serfeita previamente, através dos números de telefone243 304 408 (CIAC) ou 243 329 950 (DECO).

Este serviço é gratuito, ao abrigo do protocolocelebrado entre o Município de Santarém e aDECO.

Page 6: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010

A V EXPOALCANE-DE, IX Mostra Gastronó-mica vai decorrer a 17 e 18de Setembro em Alcanede,concelho de Santarém eeste ano inclui uma expo-sição empresarial e a ce-lebração do 2.º Centenáriodas Invasões Francesas ea apresentação do livro “ALamentável Invasão”, daautoria de João Duarte de

EXPOALCANEDE de17 a 19 de Setembro

Melo Ataíde que aborda ahistória da 3.ª InvasãoFrancesa na região de Al-canede (1810-1811).

Durante os dois dias deexposição, actuam bandasde música e haverá tasqui-nhas á disposição dos vi-sitantes.

Sexta-feira, 17 de Se-tembro, na abertura da ex-posição, actuam a Bandi-

nha do Castelo e a Bandi-nha da Moca. À noite, Ma-deira Show (23h00). Sába-do, 18, pelas 18h00, cele-bra-se o 2.º Centenário dasInvasões Francesas, actuao grupo “Alminhas Dana-das” (19h00) e, pelas22h00, concerto pelasBandas de Alcanede eXartinho. A noite é preen-chida pela Banda Xeques.

Domingo, 19 de Setem-bro, actua o Rancho Fol-clórico de Viegas e umoutro Rancho convidado,a anunciar pela organiza-ção. A terminar, Rui Sarai-va (23h00).

A EXPOALCANEDE éuma organização da Juntade Freguesia de Alcanedee conta com o apoio deempresas da região.

Vespa Clube do Ribatejoorganiza 1º. Encontrodas Vindimas

O 1.º Encontro das Vindimas organizado pelo re-cém-criado Vespa Clube do Ribatejo, com o apoio daCâmara Municipal e Junta de Freguesia do Cartaxo,terá lugar amanhã e domingo (dias 11 e 12), no Com-plexo da Quinta das Pratas. O encontro vai ser um mo-mento de convívio entre todos os “vespistas”, preten-dendo juntar os amantes deste tipo de motociclos numambiente de “grande confraternização e de contactocom as raízes ribatejanas”, segundo informação da Câ-mara do Cartaxo.

O clube criado em Março deste ano, “veio preen-cher um vazio, uma lacuna existente”, frisa João San-tos, presidente e mentor do clube, para quem este 1ºEncontro das Vindimas ficará marcado por ser a pri-meira grande iniciativa organizada pelo clube, cujasexpectativas são definidas com alguma prudência.

“Como é a nossa primeira iniciativa e somos umgrupo constituído recentemente, somos cautelosos naprojecção das expectativas”, disse confiante de que asinscrições continuem a crescer até ao próprio dia derealização do evento. Enquanto actividade rural quetanto marca a região do Ribatejo e se concretiza nomês de Setembro, as vindimas constituem a tradiçãoassociada ao Encontro promovido pelo Vespa Clubedo Ribatejo

João Santos explicou que o dia de sábado será derecepção aos participantes, a partir das 14h00, na Quintadas Pratas, seguindo-se um lanche neste mesmo local.Após o jantar, a organização irá entregar prémios e lem-branças aos clubes, distinguido também o clube maisdistante e o “vespista” mais antigo. A animação ficaráa cargo do grupo Cantares d’ Aldeia, de Vale da Pinta.

O domingo contará com um passeio, com início às10h00, e passagem pelo centro da cidade – Rua Bata-lhoz e Rua Luís de Camões. Os participantes seguemem direcção à Casa das Peles, partindo depois à desco-berta de uma quinta vitivinícola. O programa contem-pla ainda uma visita ao Museu Rural e do Vinho doConcelho do Cartaxo.

João Santos afirma que este encontro é para conti-nuar e gostaria que em 2011 ele estivesse associado aum evento local, como por exemplo a Festa do Vinho.“A ajuda da Câmara Municipal é fundamental e, estan-do o encontro inserido num dos grandes eventos doconcelho, ele teria com certeza mais visibilidade”,acrescenta.

Paulo Varanda, vice-presidente e vereador com opelouro do associativismo, refere que “todas as inicia-tivas que partem do seio associativo são para a CâmaraMunicipal um importante contributo para a diversifi-cação da oferta cultural, desportiva e social do conce-lho, merecendo por isso sempre o apoio da autarquia,como é o caso deste 1.º Encontro das Vindimas.”

Convívio de antigoscombatentes da Guiné

O 29.º Almoço-Convívio Nacional dos AntigosCombatentes da Guiné realiza-se dia 5 de Outubro,feriado nacional, em Fátima, no Complexo TurísticoD. Nuno (estrada de Minde, Boleiros). Os interessa-dos em participar deverão escrever para 29.º Almoço/Convívio-Guiné 2010, apartado 42, 3534-909 Man-gualde.

• A Junta de Freguesia do Cartaxo promove sábado dia 11 deSetembro no Pavilhão de Exposições da Câmara Municipal oseu anual almoço convívio de reformados e pensionistas. A quemnecessitar será fornecido transporte pelo que os interessadosdeverão comparecer pelas 12h30 junto ao Centro de Convívio.

• Integrado nas comemorações do Dia da Freguesia vai serapresentado no domingo dia 12 pelas 16h00 na Junta de Fre-guesia de Ereira a 2º edição revista e aumentada do livro “Ereira– uma aldeia no concelho do Cartaxo”. Trata-se de uma obra hámuito tempo esgotada e bastante solicitada pelo que esta reedi-ção se impunha. A anteceder o lançamento haverá uma sessãosolene e pelas 15h00 uma missa por todos os ereirenses faleci-dos.

• Tem lugar dia 2 de Outubro pelas 20h00 no Pavilhão Muni-cipal de Exposições o II Festival do Acordeão, no qual participao campeão do mundo Pietro Adragua, de Itália. Pelo lado portu-guês vão estar em palco grandes nomes do acordeão. Entre an-tigos e modernos, nos quais não podemos de deixar de assinalarentre outros, Eugénia Lima, Tino Costa, Vítor Apolo, Teresa eRodrigo Maurício e Andreia Sofia.

• A Câmara Municipal volta a organizar em Outubro maisuma edição da “Rainha das Vindimas do concelho do Cartaxo”com o objectivo de promover com traços de modernidade, usose costumes do mundo rural do concelho. O evento que surgiuem 1988 pela mão de Vítor de Sousa, que então dinamizava umprograma na Rádio Cartaxo, vê agora o seu nome associado aoespectáculo com a substituição do Prémio Simpatia, uma esco-lha inter pares feito pelas candidatas concorrentes.

• No bar do Centro Cultural pelas 21h30 e com entradas li-vres vão passar a haver conversas soltas em jeito de tertúlia to-dos os últimos domingos de cada mês. O anfitrião será o actorJosé Raposo, que terá como primeiro convidado no dia 28 deSetembro o actor e encenador natural do Cartaxo António Mon-tez. Neto do médico Júlio Montez, figura destacada da socieda-de local na primeira metade do século XX, passou a infância noCartaxo e aqui frequentou a escola primária com o professorPoeira até se fixar em Lisboa. O convidado do dia 31 de Outu-bro será João Baião, uma figura conhecida do público televisi-vo. Luís Montejunto

Notas soltasCartaxo

Faleceu António Alberto Carvalho da FonsecaCausou natural consternação na Cidade, a morte do almei-

rinense António Alberto, de 70 anos de idade, emigrante apo-sentado, ocorrida no passado dia 30 de Agosto, em França, ondefoi visitar familiares ali residentes.

Acompanharam o funeral que se realizou no dia 4 de Se-tembro, pelas 11h00, para o cemitério de Almeirim, familiares,centenas de amigos e antigos colegas de trabalho, também ex-emigrantes, além de representantes dos Ranchos Folclóricos,de Associações desportivas, Culturais e de beneficência.

O Correio do Ribatejo associa-se à dor da família enlutada.

António Cláudio homenageadono Pão, Vinho e C.ªO Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim promo-

veu a 4 de Setembro, no certame Pão, Vinho & Cª, o FestivalNacional de Folclore. No início da apresentação,

a direcção do Rancho prestou homenagem pública a Antó-nio Cláudio, um dos fundadores do grupo e que durante 55 anosse dedicou à sua divulgação nacional e internacional.

Foi justa e pertinente esta homenagem ao almeirinense quetudo deu à sua terra. Pesquisou, escreveu, publicou e cantou oseu riquíssimo passado histórico. Entre muitas outras, fez partedos Bombeiros, assim como da Banda, do Teatro, dirigiu o jor-nal local e foi o responsável pela Biblioteca e pelo Pelouro da

Almeirim

Cultura. Seguiu-se a apresentação dos jovens da Escola de Fol-clore, apadrinhada pelo homenageado e pelo acordeonista JoséManuel Apolinário. A apresentação da Escola de Folclore In-fantil, com novos e diferentes trajes do Rancho adulto, provo-cou a natural curiosidade de antigos componentes do Rancho,além do fundador e dirigente do Rancho Infantil da Casa doPovo de Almeirim, José Quina.

Novo ano lectivoA população do lugar de Tapada não vai ver as suas crian-

ças de idade escolar este ano, entrar para a sua escola. Devidoàs recentes modificações no sistema escolar, a velha escola en-cerrou e os alunos vão frequentar as da Cidade de Almeirim. AAutarquia assegura o transporte e alimentação dos alunos.

VindimasEstão já quase terminadas as vindimas nesta região. Os vi-

nicultores fizeram as suas entregas nas Adegas Cooperativas.Como sempre, vão serenamente aguardar que, ao longo do ano,conforme as vendas, lhes seja entregue, de forma faseada, ovalor das suas uvas.

Almeirim on.bikeNo próximo dia 18 de Setembro, terá lugar um passeio des-

portivo em bicicleta, com partida do Governo Civil de Santa-rém, utilizando a Ponte D. Luís, Tapada e finalizando na ZonaNorte de Almeirim.

Durante o certame Pão, Vinho & Cª., a Autarquia vendeueste ano, a um preço simbólico, 125 bicicletas, que irão juntar-se às largas centenas vendidas nas três edições anteriores, e àsdos outros munícipes, neste passeio de amizade.

Luís Vasconcellos DiasHoje, sexta-feira, 10 de Setembro, assinala-se a passagem

de mais um aniversário da precoce morte de Luís de Vasconce-llos Dias, impulsionador da fundação dos Bombeiros Voluntá-rios e de muitas outras acções sociais.

Maria Lívia Street Braamcamp SobralNo próximo dia 13 deste mês, passa mais um aniversário

da morte desta grande benemérita fundadora do Instituto CondeSobral, e de tantas obras sociais, Maria Lívia Street BraamcampSobral. A Comunidade Católica de Almeirim relembra-a e agra-dece as suas obras.

Padre DiamantinoO padre Diamantino, pároco de Alpiarça, já se encontra em

convalescença na sua residência naquela vila, depois de ter sidosubmetido, de urgência, a uma intervenção cirúrgica, no Hospi-tal de Santarém. Os serviços religiosos, a cargo daquele sacer-dote, têm sido assegurados pelos padres Garcia e Borga.

Hermenegildo Marmelo

VI Colóquio deRadioamadores em Almeirim

“Radioamadorismo: A Ciência, a Ética, o Saber”é o tema do VI Colóquio de Radioamadores que vaidecorrer, a 18 de Setembro, em Almeirim, numa orga-nização da Associação de Radioamadores do Ribatejo.

A sessão de abertura está marcada para as 10h00,seguida da entrega de prémios do concurso Cidade deAlmeirim. Seguem-se as comunicações previstas parao colóquio, nomeadamente, “ALE, Comunicações Di-gitais de Emergência” e, da parte da tarde, “A Influên-cia do Sol nas Comunicações e as Ionosondas”, queencerrará o colóquio, pelas 18h00.

À margem do Colóquio, decorre um programa so-cial que levará os intervenientes até às Adegas da Re-gião.

RECTIFICAÇÃOA fotografia do quadro “Fazedor de Sonhos”, da au-

toria de Pedro Gon, artista plástico que expõe Atelier’sd’Arte na Casa do Brasil em Santarém, que serve de ilus-tração à notícia publicada na edição de 3 de Setembro(página 9) do Correio do Ribatejo, não faz parte do con-junto de obras realizadas e apresentadas pelos alunos da-quele atelier. Trata-se de uma obra do autor, doada há doisanos ao Hospital Distrital de Santarém, mas que nada tema ver com os atelier´s referidos na notícia. Pelo lapso asnossas desculpas ao autor e aos leitores.

Page 7: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

7sociedade Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Cinquenta e dois profis-sionais de Saúde em servi-ço no Hospital Distrital deSantarém colocaram onome num abaixo-assinadoque circulou naquele hospi-tal nos dias 4 e 5 de Setem-bro, manifestando “todo oapoio” ao enfermeiro acu-sado de coacção sexual, porduas doentes que deramentrada na Urgência.

No documento, médicos,enfermeiros e auxiliares deSaúde, manifestam apoio aquem “ao longo dos anosem que trabalha, sempre serevelou um excelente pro-fissional e colega, acima detoda e qualquer suspeitamenos digna, no exercícioda profissão”, sendo um“trabalhador empenhado,dedicado e respeitador”.

O abaixo assinado classi-fica de “deplorável” a acu-sação de “abuso sexual”,que “no mínimo nos indig-nou, dada a fase do proces-so, em que apenas existeacusação, sem nada estarprovado,” pode ler-se nodocumento.

Os profissionais, solidá-rios com o enfermeiro, es-

Abaixo-assinado reúne 52 assinaturas emdefesa de enfermeiro acusado de coacção sexual

peram “em breve ter de vol-ta o nosso colega, após ojulgamento, onde, estamoscertos, possa demonstrar asua inocência, na qual todosacreditamos,” pode ler-seno abaixo-assinado.

Suspensãoconfirmada em Junho

O director clínico do Hos-pital de Santarém confir-mou a suspensão do enfer-meiro devido a queixas deabuso sexual apresentadasno ano passado por duasmulheres.

José Marouço disse na

altura que assim que rece-beu a primeira queixa, adirecção do hospital “to-mou as providências ne-cessárias para defender asutentes, a instituição e opróprio enfermeiro, queaté prova em contrário erainocente”.

O homem, de 29 anos, foientão colocado “em fun-ções que pareceram ade-quadas” à administração dohospital, tendo sido “muda-do de serviço e de funções”,deixando de ter contactocom utentes mulheres.

Em Junho último, o hos-

pital foi informado pelo Tri-bunal de Santarém de quetinha sido determinada asuspensão de funções aoenfermeiro, o que aconte-ceu, afirmou.

“Para decidir a suspensãofoi porque o Tribunal en-controu razões para o fa-zer”, acrescentou.

José Marouço afirmouque em seis anos de perten-ça ao conselho de adminis-tração do Hospital de San-tarém este foi o primeirocaso relatado, o que o leva aconcluir que se trata de umasituação “excepcional”.

António Serrano, minis-tro da Agricultura, deslo-cou-se a Rio Maior parainaugurar a Feira Nacionalda Cebola, Frimor 2010,tendo a seu lado IsauraMorais, presidente da Câ-mara Municipal daquela ci-dade, e Sónia Sanfona, go-vernadora civil do Distritode Santarém, bem comomuitas outras individualida-des convidadas.

Frimor mostra potencialidadesde Rio Maior

A cerimónia teve lugar nopassado dia 1 de Setembro,junto à entrada principal docertame, onde decorreu arecepção ao membro doGoverno seguida dos dis-cursos da praxe. De segui-da, António Serrano cortoua fita tradicional destas cir-cunstâncias e iniciou a de-morada visita à Feira.

O ministro percorreu asvárias exposições ali paten-

tes e aproveitou a oportuni-dade para conversar demo-radamente com os muitosceboleiros presentes acercado seu produto, atracçãoprincipal deste evento.

No ano corrente, a orga-nização ofereceu aos visi-tantes um programa muitoextenso, rico e diversifica-do. Foram cinco dias degrande movimento com aconcretização de novas

ideias, as quais vieram daruma maior dinâmica e inte-resse ao certame.

De entre as novidadesapresentadas destacam-se aFeira da Saúde, os coló-quios sobre as relações dePortugal com o Brasil eCabo Verde, o 1º Festival deFanfarras dos Bombeiros deRio Maior e a 1ª Feira deArtesanato Urbano e deArtigos em 2ª mão.

Henrique de Oliveira

Carlos Neto, Sónia Sanfona, António Serrano e Isaura Morais, na inauguração da FRIMOR

CDU de Pernes contraencerramento do balcãoda Segurança Social na vila

A Comissão Coordenadora de Pernes da CDU emitiusegunda-feira um comunicado no qual manifesta “a suaoposição” ao encerramento do Balcão de Atendimento daSolidariedade e Segurança Social na vila.

Segundo a CDU a decisão revela “insensibilidade”relativamente aos problemas das pessoas e às condiçõesconcretas da sua vida diária e “contribui para o aumentodos problemas sociais, cria dificuldades aos cidadãos, con-tribui para a desertificação do país”.

A Coligação entende que o processo deveria ter sidotratado com “outra ponderação”. “A Pernes confluíam pes-soas das freguesias limítrofes, para tratar dos seus assun-tos, e o mercado semanal das 6ªs feiras é um factor ex-pressivo dessa presença”, refere o mesmo comunicado.

Catorze formandos do Curso de Educação e Formaçãode Adultos (EFA) de Logística e Armazenagem da Futur-brain visitaram terça-feira o Jornal Correio do Ribatejo noâmbito do tema que adoptaram “Arte em Santarém”.

O grupo, acompanhado pelas professoras Helena Fer-nandes e Margarida Leitão, inteirou-se da história do jornale as técnicas utilizadas na sua execução, ao longo dos anos.

No âmbito da actividade “Painéis Temáticos”, sob otema “O que é a Arte”, os formandos deixaram no Correiodo Ribatejo um pedido. Que o jornal informasse da neces-sidade de “colocação de uma placa elucidativa” na escultu-ra de Erika Braz, que se encontra no Jardim da Liberdade,em Santarém. Os formandos fizeram a apreciação crítica daobra que representa uma cena do III Acto da peça Frei Luísde Sousa, de Almeida Garrett. Segundo eles, essa placa aju-daria a que “melhor possa ser compreendida e apreciada”.

Formandos da Futurbrainvisitam Correio do Ribatejo

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opinião8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010

SANTARÉM

DILMA DOS SANTOS MELO NAZARETH BARBOSAMISSA DO 6.º MÊS

Sábado – 11-9-2010

José Luís de Vasconcelos Nazareth Barbosa e restante família, participam que será rezada missa,na igreja de S. Nicolau, no dia 11 de Setembro, pelas 19 horas, por alma da Dilma, no 6.º Mês do seuFalecimento.

Agradece-se, a presença, das pessoas amigas.

PARTISTE HÁ 6 MESESO tempo diz que partisteHá 6 meses, tão somente,E nem chegaste a dizerUm adeus, dar um aceno.À vida, nunca mentiste;O tempo, agora, é que mente.É que falta à verdade:– Como é possível, caberNum espaço, – tempo, tão pequeno,Uma tão grande saudade?!...

Com beijos do teu Zé Luís11 de Setembro 2010

LUÍS NAZARETH BARBOSA

Venho por este meio co-mentar uma notícia do Cor-reio do Ribatejo acerca daCâmara de Santarém quererresponsabilizar os proprie-tários pela falta de limpezade terrenos. Na limpeza dosterrenos confunde-se trêssituações. A sujidade devi-do aos detritos de diversaordem que são depositadosnas florestas e não só, de-pois temos a chamada “fal-ta de limpeza” das florestas,ou de terrenos próximos dehabitações isoladas ou nú-cleos populacionais e ain-da a “falta de limpeza” emlocais afastados, muitas ve-zes em alta montanha commuitos hectares contínuos.

Nas duas primeiras situa-ções os municípios devemagir, mas mais que respon-sabilizar os proprietáriosdeverão ser informados daforma como limpar os ter-renos. Geralmente o queacontece são limpezas pro-fundas, muito gravosas paraa manutenção do solo, dociclo da ága e nutrientes epara toda a integridade dolocal. “Os montes de lenha”que não deviam estar, comovem na notícia pertencemaquele local, pois por acção

Falta de limpeza de terrenosC

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CORR

EIO

Na edição de 27 de Agos-to foi feita uma reportagemsobre Vale de Lobos comque nos congratulamos poisé sempre agradável ouvir ouler situações que engrande-cem a nossa terra. (...)

Cerca de 200 anos apósser constituída a Freguesiao escritor Alexandre Hercu-lano, homem de letras egrande apreço pelo povo,instalou-se na Quinta deVale de Lobos, situada naFreguesia, tendo aí exerci-do o seu gosto pela escri-ta assim como se foi dedi-cando à exploração agrí-cola que terras tão fecun-das lhe proporcionaramalém de outros produtosagrícolas vinho e trigo, ofabrico do famoso AzeiteHerculano que pela suaqualidade foi conhecidoalem fronteiras.

Também as 150 mil oli-veiras e os 100 000 mil li-tros de Azeite pela sua ex-celente qualidade já foramdistinguidos com 15 ou 16prémios conforme versãodos proprietários da quinta,

Quinta de Vale de Lobos

de fungos são decompostose os nutrientes voltam aoseu local inicial. É interes-sante pesquisar num motorde busca a frase “deadwo-od importance” e ler as re-comendações de diversosorganismos governamen-tais.

Em relação às limpezasdos terrenos de elevadas di-mensões com Matas de Pro-dução e Floresta Autóctonea limpeza é uma utopia.Quem fala na limpeza des-tes locais é porque não co-nhece a sua dimensão emPortugal, deveria por isso irmais para o campo, mascaminhando com mochila etenda, para tomar consciên-cia do que diz. O tempo delimpeza não chegava entreum Verão e o outro do anoseguinte, além de ser finan-ceiramente insustentável.Depois há ainda outro pro-blema, não menciono asMatas de Produção princi-palmente de eucaliptos por-que são sistemas artificiaisque não pertencem a esteclima. Falo sim da florestaautóctone, aqui no nossoconcelho o carvalho portu-guês (Quercus faginea), aazinheira (Q. rotundifolia),

o sobreiro (Q. suber) entremuitas outras espécies deoutros géneros botânicos. Alimpeza dos terrenos ondese encontram estes, a taxapode ser muito gravosa.Trata-se de interromper su-cessões ecológicas, tirar nu-trientes a um local em equi-líbrio há milhares de anos eque arde naturalmentequando tem que arder, poiso fogo é um factor ecológi-co que acompanha a vidadesde o seu início. Depoisainda pode-se estar a con-tribuir para a extinção deespécies de animais ouplantas, basta uma popula-ção estar geograficamenteisolada. Em Portugal e emdiversas regiões do mundoainda se descobrem espéci-es novas para a ciência.

As causas dos fogos sis-temáticos são diversas emais que a falta de “limpe-za da floresta” é um proble-ma de fontes de ignição(causas naturais, incúria ecrime) e de excesso de mo-noculturas contíguas alta-mente inflamáveis para pro-dução de madeira.

Portugal necessita de umplano de reordenamentodas Matas de Produção ape-

sar de serem importantespara a economia nacional atendência deverá ser a suaredução, porque o climaestá a ficar mais quente.Houve tempos em que seplantaram eucaliptos e pi-nheiros desordenadamentee estamos a pagar a factu-ra. Plantou-se em muitasSerras em todas as exposi-ções (N; S; E. W. etc), fi-zeram-se verdadeiras auto-estradas onde o fogo podealcançar rapidamente aspovoações, bastando ovento soprar numa deter-minada direcção. Não hou-ve o cuidado de interrom-per as plantações numa ex-posição para servir de fugae o resultado são as notíci-as em que uma determina-da aldeia está isolada de-vido ao fogo, pois está cer-cada por todos os lados porplantações. Ainda não exis-tiu mais acidentes fatais(nos últimos anos) porquetemos bombeiros “do outromundo” que arriscam avida numa guerra que ten-de a ser cada vez mais gra-vosa, pois o clima está amudar, a temperatura estáa aumentar, já documenta-do cientificamente. Deve-

se ter Matas de Produção,mas em menor número,isoladas ou rodeadas deoutras espécies adaptadasao clima mediterrânico.

As câmaras municipaisdeviam sim, em vez de pu-nir os proprietários, infor-má-los e tentar tomar me-didas urgentes para a repo-voação dos meios rurais, fo-mentando as práticas tradi-cionais de uso da terra (re-banhos, etc.). Mesmo den-tro de Santarém é notórioesta situação, basta uma vi-agem até às Ómnias ondepodemos observar olivaisantigos com sub-bosquemediterrânico bem desen-volvido devido ao abando-no, assim como, nos terre-nos entre Vale de Estacas ea antiga Escola Prática deCavalaria de Santarém.

Além de se cumprir a le-gislação nacional é impor-tante também cumprir a le-gislação europeia: videhttp://europa.eu/pol/env/index_pt.htm, mas todos,Câmaras Municipais e mu-nícipes. Somos todos res-ponsáveis e responsabili-záveis!

César Garcia(Santarém)

estão ente os tais 8 km2, emquase todos os artigos quelemos sobre Alexandre Her-culano e a Quinta de Valede Lobos, esta aparececomo pertencente à fregue-sia de Azóia de Baixo, atéao momento não é do nossoconhecimento que o cadas-tro da freguesia tenha sidoalterado mantendo assim osseus 8 km2 que completamassim obviamente a Quintade Vale de Lobos. Os gran-des Homens quando ultra-passam determinada dimen-são e constituem um estatu-to especial passam a ser detodos e não só de alguns.

Foi na Póvoa de Santarémque fez grandes amigoscomo Vicente Paulo Cor-deiro, que ainda hoje temuma rua com o seu nome naFreguesia e está sepultadoem campa rasa no adro daIgreja Matriz, ao lado deMargarida Herculano daCosta Mendes, sobrinha efilha adoptiva de A. Hercu-lano, falecida na quinta deVale de Lobos em 1869.

É verdade que a Quinta

de Vale de Lobos está maispróxima da sede de Fregue-sia de Azóia de Baixo doque da Sede de Freguesia daPóvoa de Santarém, mas amaior parte do terreno rús-tico e urbano encontra-senesta Freguesia de Póvoa deSantarém. (...) O que sepa-ra as duas freguesias é a Ri-beira de Vale de Lobos. (...)

António João HenriquesPresidente da Junta de Freguesia

da Póvoa de Santarém——————

Nota do director: O arti-go que publicámos a 27 deAgosto não pretendia lan-çar a discussão sobre o po-sicionamento geográfico daQuinta de Vale de Lobos, noconcelho de Santarém, ape-nas recordá-la no bicente-nário de Alexandre Hercu-lano. Conforme reconhecena sua carta “em quase to-dos os artigos que lemossobre Alexandre Herculanoe a Quinta de Vale de Lo-bos, esta aparece como per-tencente à freguesia deAzoia de Baixo”, inclusivéno site da própria Quinta.

Este espaço é dedicado às cartas dos nossos leitores. As cartas devem ser assinadas e remetidas para: Correio doRibatejo, Rua Serpa Pinto, 98 a 104, Apartado 323 – 2001-904 Santarém ou ainda por fax 243333258 ou E-mail:[email protected]. Por razões de espaço e clareza, as cartas poderão ser resumidas pela redacção.

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Page 9: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

9opinião Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Os milhões de Ronaldo

Crónicasdum novo tempo - VI

No café que frequento, o mesmo ambiente de todosos dias. O som alto da televisão faz com que as pessoastambém falem alto.

Venho aqui porque é o único café perto de minhacasa, mas demoro-me pouco tempo. Apenas o sufici-ente para tomar uma bica e ver as notícias do jornal dodia.

Na mesa ao lado da minha, as pessoas falam comentusiasmo dos milhões de Cristiano Ronaldo.

A televisão dá início ao telejornal com o locutor aanunciar um tsunami que atingiu hoje o Sirilanka às02h40, hora de Lisboa. A onda foi devastadora contan-do-se várias centenas de mortos e milhares de desalo-jados.

Grandes incêndios continuam a destruir a Rússia,com as chamas a entrarem na zona contaminada deChernobyl, havendo o perigo de poeiras radioactivasse espalharem por países vizinhos. Moscovo já pediuajuda internacional, e os seus habitantes respiram como uso de máscaras.

Enquanto a Rússia arde, o Paquistão, a China, e aEuropa Central, são zonas do planeta inundadas porgigantescas cheias, num dilúvio que provoca mais de30 milhões de vítimas.

A Norte, na Escandinávia, o vulcão da Islândia re-entrou em actividade lançando uma nuvem de pó vul-cânico que tapa Reykiavik tornando a atmosfera irres-pirável.

No Haiti um sismo de grande magnitude provocamais de 10 mil mortos, com 3 milhões de pessoas afec-tadas. Cadáveres amontoam-se nas ruas da capital Port-au-Prince, totalmente reduzida a escombros pelo terra-moto. Apela-se à urgente ajuda humanitária da comu-nidade internacional.

No Chile dezenas de mineiros ficam soterrados nasminas de ouro de S. José, prevendo as equipas de sal-vação uma difícil e demorada operação de resgate.

Também o Golfo do México sofre a maior marénegra de todos os tempos, espalhando a morte da fau-na e flora nas costas marítimas da Florida.

O locutor fala agora dos fogos que estão a destruirmuitos milhares de hectares de floresta em Portugal. Oincansável trabalho dos bombeiros e das populaçõeslocais contrasta com a passividade das Forças Arma-das Portuguesas, recolhidas nos quartéis.

O assunto do desprendimento de um enorme ice-berg com 100 quilómetros de largura também é notí-cia, antes de um curto intervalo para publicidade.

Seguem-se anúncios a pensos higiénicos, desodo-rizante para os pés, e outros.

Desvio os olhos do televisor e observo o jornal quetenho à minha frente, sobre a mesa.

Na primeira página questiona-se o direito e utili-dade da invasão do exército americano no Iraque e Afe-ganistão, acções que em nome da Paz fizeram a guerramatando milhares de pessoas civis e inocentes.

Na última página, sem destaque e passando des-percebida aos leitores, uma pequena informação sobrea influência que a inclinação do eixo da Terra está a terno campo electromagnético do planeta azul, originan-do desde já importantes transformações em todo oambiente terrestre. O jornalista refere o curioso factodas catástrofes envolverem todos os elementos da Na-tureza: água, terra, ar e fogo.

Lembro-me então das palavras de uma amiga: “es-tamos a ascender a uma outra dimensão. Um novo tem-po para a Humanidade. É bom que nos preparemos! “.

Na mesa ao lado continua-se falando dos milhõesde Ronaldo numa “conversa para boi dormir”.

…e o Príncipe chegou, triunfante, e beijou mansa-mente a bela humanidade adormecida!

Carlos Oliveira————————

N. R. – Carlos Oliveira assina a rubrica “Crónicasdum Novo Tempo” todas as segundas sextas-feiras decada mês.

N u m aestratégiade expan-são, a Uni-versidadede Cádiz,instituiçãopública do

A. Pena Monteiro

A Universidade de Cádiz

Estado Espanhol, solicitouinformação sobre a tramita-ção para a instalação em ter-ritório português de campusuniversitários detidos poruniversidades estrangeirastendo em vista a outorga degraus de ensino superiorque estejam autorizados aatribuir no seu Estado-membro de origem.

O Conselho Consultivoda PGR emitiu o parecer n.º40/2009 que, homologadopelo Sr. Ministro da Ciên-cia, Tecnologia e EnsinoSuperior, foi publicado noDR, 2.ª Série, n.º 153, de9/8/2010, para valer comointerpretação oficial, peran-te os respectivos serviços,das matérias que se destinaa esclarecer.

Trazendo à colação o pa-recer n.º 11/2003 do Con-selho Consultivo da PGR,homologado pelo Sr. Minis-tro da Ciência e Ensino Su-perior (Prof. Pedro Lyncede Faria), publicado no DR,2ª Série, de 5/6/2003, rela-tivo à composição dos Con-selhos Científicos no Ensi-no Superior Politécnico,elementares princípiosaconselham esclarecimentooficial, aclarando quando éum homologado parecer doConselho Consultivo daPGR vale, ou não, como in-

terpretação oficial.Numa muito breve sínte-

se, no homologado parecern.º 40/2009 do ConselhoConsultivo da PGR enten-de-se que a Universidadede Cádiz, enquanto tal,apenas se poderia instalarem Portugal com basenuma decisão do Governode Espanha que teria tercomo fundamento um es-pecífico acordo com o Es-tado Português.

A Universidade de Cádizé uma instituição de direi-to público espanhol, cujoregime jurídico define arespectiva organização econdições de funciona-mento. A eficácia dessesistema jurídico é limita-da pelo espaço de sobera-nia do Estado Espanhol,só podendo ser invocadofora desse espaço combase em dispositivo de di-reito internacional (acor-dos ou convenções) quelegitime esse alargamento.

A Universidade de Cá-diz não solicitou ao Esta-do Português que financi-asse a sua expansão paraPortugal, o que esta pre-tendia era saber a tramita-ção para a instalação deum campus universitáriopara outorgar em Portugalos graus de ensino queestá autorizada a atribuirem Espanha.

Quantos portugueses nãogostariam de ter a possibi-

lidade de estudar numa uni-versidade espanhola, indolá para fora cá dentro...quantos portugueses nãogostariam de beneficiar doconhecimento produzidopor uma instituição gerado-ra de conhecimento, atravésda investigação, que já dis-põe de 169 grupos de inves-tigação, em que se integram2005 investigadores, e deInstitutos de Investigaçãopróprios, mistos e inter-uni-versitários.

Esta mais uma oportuni-dade perdida, desde logopela diplomacia portugue-sa, uma vez que a Direcção-Geral dos Assuntos Euro-peus do Ministério dos Ne-gócios Estrangeiros aperce-bendo-se que a Universida-de de Cádiz não podia in-vocar o direito de estabele-cimento, previsto no artigo43º e seguintes do Tratadoque instituiu a Comunida-de Europeia, como funda-mento do pedido para ins-talar em território portu-guês um campus universi-tário e através dele atribuirgraus académicos que podeconceder por força da legis-lação espanhola, podia terconduzido o assunto por viadiplomática entre o EstadoPortuguês e o Espanhol.

Atentas as afinidades en-tre o Ribatejo e a Andaluzia,também esta pode ter sidomais uma oportunidade per-dida pelo Ribatejo em que,

apesar de alguma controvér-sia, os Governos que se su-cederam aos da Aliança De-mocrática entenderam nãonecessitar de uma universi-dade que produzisse conhe-cimento sobre a região, otransmitisse e difundisse.

Numa região em que opotencial agrícola não équestionado, a imagem danossa agricultura é hojedada pelo próprio Estadoaccionista único da Compa-nhia das Lezírias, a maiorempresa agrícola do paíscom quase 20.000 hectares,que no ano de 2009 obteveo resultado líquido de139.698,18 euros; na se-quência do qual foi propos-to que se destinassem:75.741,88 euros à cobertu-ra de resultados negativostransitados, 31.987,15 eu-ros a resultados transitadose 31.987,15 euros para di-videndos.

No exercício de 2009, amaior empresa agrícola dePortugal, com exploraçãoem três concelhos ribateja-nos: Salvaterra de Magos,Benavente e Vila Franca deXira, gerou o rendimento de31.987,15 euros (na moedaantiga 6.412 contos), parao seu proprietário.

Este o estado da nossaagricultura que nos permi-te afirmar, com segurança,que a ineptidão não é dosnossos agricultores, tantasvezes injustiçados.

Maria Fernanda Barata BAÚDE

RECORDAÇÕES

Consideraçõessobre os fogos

D e s d eos temposmais remo-tos, acon-t e c e r a mfogos, qued e v a s t a -ram matas,

mataram pessoas e animais.No presente, os fogos

provocados por mãos crimi-nosas, por neglicência oupor factores desconhecidos,têm destruído as matas por-tuguesas e provocado pre-juízos incalculáveis.

A Mãe Natureza, tão pró-diga em dar ao Homemtudo o que precisa para asua sobrivivência, tem sidoagredida selvaticamente.

O norte de Portugal, compaisagens de sonho, temsido atingido de uma formaaterradora e impressionan-

te, como todos sabemos.Ficamos mais pobres,

quando a Mãe Natureza éagredida, porque essaagressão atinge-nos directaou indirectamente.

Ficámos sem as belas pai-sagens que tanto nos encan-tam com o seu verde des-lumbrante e cheio de magia.

Os agricultores, vítimasdos incêndios, ficaram napenúria e sem solução para

os problemas que terão deresolver com muitas lágri-mas de desespero.

Os próprios bombeirosperderam alguns dos seuselementos, em incêndioscruéis, incêndios que tenta-ram apagar com uma cora-gem superior às suas forçasfísicas. Foi, realmente, umdrama vivido por muita gen-te humilde, que tinha naagricultura o seu ganha-pão.

Os quadros infernais apre-sentados pela televisão nãodeixaram ninguém indiferen-te e todos pensamos no “por-quê” de tanta calamidade.

Há pessoas muito pobresque ficaram sem abrigo,perdendo também os seusanimais, que contribuíampara a sua sobrevivência.

No nosso País já haviamuitos pobres por causa dodesemprego e agora jun-tam-se a esses, as vítimasdos incêndios.

Toda a gente tem deapostar na prevenção dosfogos, a começar pelo Es-tado, detentor de matasmagníficas, fontes de saú-de e de beleza.

Um cumprimento ao lei-tor.

ARRENDA-SEApartamento com 4 assoalhadas, em Alpiarça, numdos locais mais aprazíveis, no Largo 1.º de Maio,junto ao Ciclo Preparatório e Centro de Saúde.

Trata telefone 243332518 ou telemóvel 917403447

ARTES DECORATIVASEstão abertas inscrições para o ano 2010/2011 paraaulas de ensino de pintura em tela, porcelana, vidro,

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Telef. 243323505 – Mercado Municipal – Laços de Côr

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Page 10: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

memória10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010

Para illucidação dos forasteiros que nos visitaram durante as férias de Setem-bro, damos hoje uma resenha, embora succinta, dos monumentos, curiosidades epontos de vista, dignos de maior referencia, que possue a cidade scalabitana:

S. João d’Alporão – muzeu archeologio do districto. Antiga bazílica romanaque se crê datar do seculo VII. Hoje monumento nacional. Alem d’outras peças degrande valor artístico e archeológico possue o rendilhado cenotaphio de D. Duartede Menezes que morreu pelejando em África.

Templo da Graça – que pertenceu ao mosteiro dos Agostinhos: construido em1376, no reinado de D. Fernando. E’ hoje considerado monumento nacional. Fa-chada gothica de valor. Encerra os ossos do descobridor do Brazil, Pedro AlvaresCabral, e sumptuosos tumulos dos condes de Vianna e d’outros portuguezes illus-tres.

Seminario Patriarchal – sumptuosa construcção dos jesuítas. Há que admiraros bellos mosaicos da capella-mór, a soberba pintura do teto da egreja e muitostrabalhos artísticos n’outros altares.

Egreja do Santíssimo Milagre – onde se venera a relíquia do mesmo nome.Ponte D. Luís – sobre o rio Tejo. Construcção monumental, com 1:234 me-

tros; considerada a primeira da Peninsula, a terceira da Europa e a quinta do mun-do, em extensão.

Torre da Cabaças – campanário bastante elevado, original, que se suppõeconstruido no reinado de D. Manoel. Do cimo da cupula disfructa-se um bellopanorama da cidade.

Escola Agrícola – onde se ministra instrucção aos indivíduos que se destinama regentes agrícolas. Possue magnificas installações e é digna de visitar-se.

Portas do Sol – incomparavel «ponto de vista», outr’ora fortificação romana,d’onde se disfructa um vastíssimo panorama do valle do Tejo. Ha ainda restos dasantigas muralhas restauradas por D. Fernando e a porta de Sant’Iago que é a unicaexistente.

Capuchos – campo santo, onde repousam os restos: do grande soldado Sá daBandeira, do tribuno Passos Manoel, do visconde da Serra do Pilar, do Barãod’Almeirim, do padre Nunes da Silva e d’outros vultos notaveis.

S. Bento – soberbo «ponto de vista» dominando os campos, o caminho deferro, o bairro da Ribeira e o valle do Rosario. Moradia de frades benedictinos em1290. Já foi visitado pela rainha D. Maria Pia.

Prezidio Militar – Foi edificado para penitenciaria districtal e é um edifícioamplo, terminando por uma elevada cupula octogonal. Próximo fica Monte Cra-vo, «ponto de vista» digno de mensão, pelo variadíssimo panorama que d’ali segoza.

Quartel d’artilheria 3 – installação nos extinctos conventos de S. Francisco eTrindade. Do primeiro existem ainda magníficos trabalhos d’architectura e umbello claustro.

Real Capella da Piedade – mandada construir por D. Affonso VI, em 1664,em memoria das victorias ganhas pelos portugueses contra os castelhanos.

Convento de Santa Clara – fundado por D. Affonso III. Muito conhecidopelos afamados celestes que ali se fabricavam.

(Hoje só existe a profanada egreja que é edifício notável).Hospital de Jesus Christo – instalado no extincto convento de Jesus do Sítio.

Possue um vasto templo onde se admiram obras de talha de muito valor, o arcoabatido do côro, a sachristia e o claustro.

Penedo de Santa Iria – pyramide triangular, na margem do Tejo. Marca asepultura da freira Irene que, segundo a lenda, foi morta à espada em Thomar elançada ao Nabão, passando d’este ao Zezêre e depois ao Tejo. Local visitado pelaRainha Santa Isabel.

Edifício do Carmo – onde estão installadas as repartições publicas. E’ digna dever-se a sala das sessões da extincta Junta Geral, hoje dependencia do Governo Civil.

ARRABALDESAzoia – onde está situada a magnífica quinta de Valle de Lobos, antiga viven-

da do historiador Alexandre Herculano.Vale de Santarem – pittoresco povoado, descripto por Almeida Garret nas

Viagens na minha terra. Perto do Valle fica a Coudelaria Nacional, importantíssi-mo estabelecimento do Estado que se recommenda a todos os forasteiros.

Almeirim e Alpiarça – ricas e populosas povoações – grande «emporio» daviticultura. Almeirim é villa bastante historica por se terem ali convocado côrtesno reinado do Cardeal Rei D. Henrique que nella se finou. Os restos do palacioreal foram ainda ha pouco demolidos.

Alcanhões – povoação florescente que hoje possue um bom estabelecimentothermal: aguas chloretadas.

Pernes – a hora e meia de Santarém. Antiga villa, onde se admiram as cascatasdo Alviella. E’ ponto de passagem para a nascente do mesmo rio, denominadaOlhos d’Agua.

In: Correio da Extremadura de 3 de Setembro de 1910

CORREIO CENTENÁRIOMonumentos e curiosidades de Santarem

Os seus arrabaldes

A actuação dos bombeiros de tantas corporações do nossodistricto no terrível incêndio da fábrica de alcool junto à esta-ção de Torres Novas, que pôs em perigo a população dos Ria-chos e de toda a zona circundante, na área de alguns quilóme-tros, não pode ficar circunscrita ao noticiário do acontecimento,embora a coragem dos valorosos soldados da Paz tivesse sidodevidamente exaltada no relato do que poderia ter sido umahorrível tragédia.

Não quiz a Providência que os 300 mil litros de alcool ar-mazenados nos subterrâneos da Fábrica explodissem, provocan-do a mais horrorosa das catástrofes, trazendo a morte e a des-truição, com perda de vidas e haveres.

Para que assim, porém sucedesse, para que se não desse atragédia e calamitosa convulsão, para que os efeitos duma pa-vorosa hecatombe não semeassem a dor e o luto, para que senão registassem prejuízos incontáveis, foi mister a abnegada, acorajosa, a nunca bastante louvada firmeza dos nossos soldadosda Paz.

Durante mais de seis horas, se concentraram duas dezenasde agulhetas sobre as paredes escaldantes do reservatório, emcujos fundões se poderia desencadear a cada momento a amea-çadora, a pavorosa erupção vulcânica.

Duas centenas de e meia de homens denodados, enfrenta-ram a morte a sangue-frio, conscientes do risco em que esta-vam, sabedores do perigo que corriam, arrastados por mais dumavez nas derrocadas, mas sem arredar por um momento do seuposto, fieis ao seu lema de vida por vida.

Longe de dar mostras de abatimento ou de temor, não seintimidando com o obstinado, com o alarmante recrusdecimen-to do fogo, eles enfrentaram o monstro, sem tibiezas, sem hesi-tações, lutando com as chamas, com falta de água, com a de-pressão física e moral provocada pelas circunstâncias materiaise psicológicas, não desarmando em emergência alguma, firmesna sua obediência ao comando, e mais ainda, àquela voz inte-rior, que lhes impunha o sacrifício da própria existência paraque outros pudessem salvar a preciosa vida.

Compreendemos que, ao clarear da manhã, homens comoestes pudessem ver raiar a alvorada dum mundo mais belo, dummundo novo, depurado de misérias odientas, de matanças he-diondas, de retaliações sanguinárias.

Enfrentando o sol nascente, a ressurreição da natureza, atriunfal vitória sobre as forças brutais dominadas pelo seu he-roísmo, os que saíram daquele inferno de chamas, de insaciá-veis labaredas, de mortais pavores, devem ter auferido, melhordo que nenhuns outros, a inefável satisfação de merecer a vidaque lhes foi dada, bem supremo só avaliado por aqueles queestiveram em risco de a perder.

Corajosa lição de humanidade, admirável abnegação a des-tes obscuros e sacrificados lutadores do Bem, denodados e co-rajosos soldados da Paz, que outra recompensa não esperamsenão a da consciência do Dever cumprido, luminosa fé nosdestinos do Homem, de homens que sabem viver e morrer pelosoutros homens.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSHerois da Paz

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11tradição Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Arraial Popular deS. Salvador em Vale de Estacas

A Associação Cultural e Recreativa de Vale de Es-tacas, Santarém, promove de hoje (sexta-feira) a do-mingo, 12 de Setembro, o Arraial Popular de São Sal-vador.

Hoje, sexta-feira, a organização oferece sardinhaspara assar, a partir das 20h00, seguindo-se um espectá-culo e baile animado por Madeira Show. Amanhã, sá-bado (dia 11), ás 17h00, “Jogos Trapalhões” paracrianças e jovens até 16 anos e à noite (21h00), actua-ção do Grupo Folclórico da Atalaia (Almoster). O fi-nal da noite é dedicado ao Fado, com as interpretaçõesde Edmundo Filipe, Irene Grácio, Gonçalo Filipe e RitaInácio, acompanhados por Luís Grácio (guitarra) e JoãoFilipe (viola).

Domingo, 12 de Setembro, a manhã começa comuma gincana de bicicleta com obstáculos, também paraas crianças e jovens (11h00) e pelas 18h00, actuaçãodo Grupo Folclórico Danças e Cantares Ribatejanosde Vale de Estacas. A noite é de novo dedicada ao Fado,desta feita, de Coimbra, com a exibição do Grupo deGuitarra e Canto do Centro Cultural Regional de San-tarém, iniciativa que põe fim ao arraial.

Durante os três dias de festa haverá serviço de bare quermesse e serão servidos jantares (nos dias 11 e12, apenas por inscrição) no Salão Social.

“Queremos mostrar que omundo pode ser mais pacífi-co e harmonioso”, disse sex-ta-feira Ludgero Mendes, di-rector do 51.º Festival Naci-onal de Folclore ‘CelestinoGraça’ que decorreu de 1 a 6de Setembro em Santarém, nahomenagem a Celestino Gra-ça junto ao busto erguido emsua memória no Campo Emí-lio Infante da Câmara.

Ludgero Mendes enfatizouo contributo que também ofolclore pode dar para trazera paz ao mundo.

“Prosseguimos o sonho deCelestino Graça”, afirmou. Osonho de quem “deu um con-tributo muito forte para queo folclore seja um símbolo danossa cidade,” lembrou porsua vez o vereador João Lei-te, presente na homenagemque marcou, mais uma vez, oarranque do Festival.

Seguiu-se o desfile pelasruas da cidade muito despidade gente mas que, ainda as-sim, acenou aos grupos pe-dindo-lhes que dançassem.Estes, iam correspondendocom sorrisos e alguns passosde dança, rumo ao Largo doSeminário e, posteriormente,à Câmara Municipal onde fo-ram recebidos pela Autar-quia.

Este ano, o Festival ‘Celes-tino Graça’ foi auditado peloCIOFF (International Coun-cil of Organizations of Fo-lklore) que acompanhou a pare passo todos os pormenoresda sua organização, sendo orelatório desta auditoria co-nhecido mais tarde.

“A concepção e organiza-ção de um Festival CIOFF éuma tarefa exigente, mobili-

zadora de muitas vontades ede recursos que nem sempreé fácil encontrar. Mas é, tam-bém, um enorme desafio àcriatividade, à solidariedadee ao espírito de cooperaçãode todos quantos neles, dealgum modo, participaram,”afirma Cristina Paula Baptis-ta, presidente do CIOFF Por-tugal, numa mensagem diri-gida ao Festival.

Na mesma mensagem Cris-tina Baptista lembra que aUNESCO decretou o ano de2010 Ano Internacional paraa Aproximação das Culturas,com o objectivo de “favore-cer o diálogo e o conhecimen-to recíproco, favorecer o res-peito pela cultura do próxi-mo e atenuar as barreiras en-tre as diferentes culturas”,

tendo o folclore, nesse aspec-to, um papel predominante.

No cumprimento destamissão, afirma, os FestivaisInternacionais de FolcloreCIOFF dão “um inestimávelcontributo, ao serem espaçosprivilegiados de manifesta-ções culturais populares dediversos povos do Mundo,num espírito de partilha, con-vívio pacífico e intercultura-lidade profunda”.

Na edição deste ano, parti-cipam agrupamentos de seispaíses, incluindo Portugal.Da Eslováquia o grupo Fo-lklórni Súbor “Skorusina”, deFrança o Groupe “Les Beth-malais” – Saint-Girons, daMacedónia Ansambl “Toska”,da Polónia Zespol Tanca iPiesni “Marynia” e da Ucrâ-

51.º Festival Internacional de Folclore teve boa presença de público

“Prosseguimos o sonho de Celestino Graça”

nia Folk Amateur Ensemble“Volynyanka” – Lutsk.

Quanto à participação deagrupamentos portugueses,para além da participação dosgrupos organizadores Acadé-mico de Danças Ribatejanase Grupo Infantil de DançaRegional, participaram gru-pos representativos do Dou-ro Litoral (Rancho Folclóri-co “Terras da Feira” – Argon-cilhe), da Beira Litoral (Ran-cho Folclórico “As Palitei-ras” de Chelo – Penacova),da Estremadura (Rancho Fol-clórico e Etnográfico de Re-guengo da Parada – Caldasda Rainha), do Minho (Rus-ga Típica da Correlhã – Pon-te de Lima) e do Ribatejo(Rancho Folclórico da Ro-meira – Santarém).

Ateliers de dança nas ruasdo centro histórico, desfileetnográfico, uma celebraçãoEcuménica no Convento deS. Francisco, foram outrasdas iniciativas que marcarama 51.ª edição do Festival.

Boas assistênciasno CNEMA

Num festival tecnicamentequase perfeito, muito por“culpa” da qualidade dos gru-pos e do saber receber daComissão Executiva do Fes-tival, os quatro espectáculosoferecidos à cidade (um noJardim da Liberdade, emante-estreia, e três no auditó-rio do CNEMA) registaramsempre boas assistências, la-mentando a organização, aausência do Senegal que, àúltima hora, cancelou a suaparticipação por não lhe te-rem sido concedidos vistospara entrarem no espaço co-munitário europeu.

Apesar desse contratempo,os grupos presentes soube-ram honrar as regiões que re-presentam.

Destacamos, nos gruposportugueses, a participaçãodo Rancho Folclórico “As

Paliteiras” de Chelo, Penaco-va, com a fiel representaçãode aspectos da vida no cam-po, para além das danças ecantares característicos daBeira Litoral.

Sempre muito apreciadospelo público (até pela novi-dade que representam as suasculturas) os grupos estrangei-ros foram sempre muitoaplaudidos.

Na saudação aos agrupa-mentos convidados, o GrupoAcadémico de Danças Riba-tejanas, organizador do even-to afirma: “Em tempo de cri-se, quando os apoios são maisescassos, ousámos sonhar epromover a 51.ª edição doFestival ‘Celestino Graça’(…). Não nos poupamos aesforços para manter vivo oFestival e para recebermoscada Grupo como recebemosos nossos amigos em nossacasa, pelo que as despedidassão dolorosas, com toda agente a chorar e a desejar oreencontro, que às vezesacontece.”

Fica a promessa, já para oano, na 52.ª edição do Festi-val Internacional de Folclore‘Celestino Graça’.

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Os grupos de Leste são sempre muito apreciados

Page 12: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 agricultura

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A AGROMAIS -EN-TREPOSTO COMERCI-AL AGRÍCOLA, C.R.L.inaugura hoje, sexta-feira(10 de Setembro), pelas17h00, as suas novas ins-talações de secagem e ar-mazenagem de milho, emAzinhaga, concelho daGolegã.

Trata-se de um investi-mento de cerca de um mi-lhão de euros, compartici-pado ao abrigo da Ajuda àDiversificação do Progra-ma Nacional de Reestrutu-ração do Sector do Açúcare que vem reforçar signi-ficativamente a capacida-de de concentração, recep-ção, secagem e armazena-gem de milho dos produ-tores da região associados

AGROMAIS inaugura hoje instalações desecagem e armazenagem de milho em Azinhaga

da AGROMAIS.A AGROMAIS, com um

volume de negócios em2009 superior a 24 mi-lhões de euros, represen-ta, hoje, mais de um quar-to da produção nacional demilho grão, tendo comer-cializado, na campanha2009/2010, mais de80.000 toneladas da pro-dução dos agricultoresseus associados.

A nova instalação, queirá entrar em funciona-mento na presente campa-nha 2010/2011, terá umacapacidade de recepção esecagem de milho de cer-ca de 350 toneladas / dia ede armazenagem de 7.300toneladas, recorrendo àsmais avançadas tecnologias

de secagem e conservaçãodisponíveis no mercado,nomeadamente a nível depoupança energética.

Este investimento, fun-damental para a competi-tividade das exploraçõesagrícolas produtoras demilho na região onde seinsere (Azinhaga, Pomba-linho, São Vicente do Paúle freguesias confinantes),permitirá, conjuntamentecom os centros de recep-ção, secagem e armazena-gem de milho da AGRO-MAIS em Riachos e Cha-musca, uma capacidadeoperacional total de cercade 1.850 toneladas / dia desecagem e de cerca de33.000 toneladas de arma-zenagem.

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13agricultura Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O ministro da Agriculturainaugurou a 1 de Setembroo Banco Português de Ger-moplasma Animal (BPGA)nas instalações da antigaEstação Zootécnica Nacio-nal, na Quinta da Fonte Boa,no Vale de Santarém.

Neste espaço vai ficarpreservado o patrimóniogenético animal portuguêsde 46 raças autóctones na-cionais, nomeadamente debovinos, caprinos, ovinos,equídeos, suínos e aves(galinhas).

Neste momento, já es-tão depositadas 200 mildoses de sémen animal,350 embriões e 24 milamostras de ADN, prove-nientes do espólio genéti-co que estava à salvaguar-da da Direcção Geral de

Ministro da Agricultura inaugura Banco Portuguêsde Germoplasma Animal na antiga EZN

O Ministério da Agricul-tura está a estudar a hipó-tese de transferir e concen-trar os serviços da Direc-ção Regional de Agricultu-ra e Pescas de Lisboa e Valedo Tejo (DRAP-LVT) nasantigas instalações da Es-tação Zootécnica Nacionalem Santarém.

Segundo disse o secretá-rio de Estado do Desenvol-vimento Rural, Rui Barreiro,foi já criado um grupo detrabalho conjunto, com re-presentantes da DRAP-LVTe do Instituto Nacional deRecursos Biológicos (INRB)- que detém a gestão das ins-talações da Zootécnica -, eainda este mês poderá sertomada uma decisão.

“Até 15 de Setembro seráelaborado um relatório comas necessidades em termosde obras e de meios finan-ceiros para melhorar as ins-talações existentes”, adian-tou o secretário de Estado,acrescentando ainda que atransferência de serviços

Ministério da Agricultura estuda concentraçãode Serviços em Santarém

deverá ser feita de formagradual.

“Não faz sentido deixardegradar este patrimóniopúblico da Quinta da FonteBoa”, sublinhou Rui Bar-reiro, referindo ainda que asactuais instalações da sededa DRAP-LVT, situadas naQuinta das Oliveiras, juntoà EN3, em Santarém, “eramprovisórias e precisavam deser melhoradas”.

O governante ainda nãoadiantou quanto custará estatransferência, mas frisou que“os meios financeiros nãoserão um entrave”. “Às ve-zes só é preciso tomar boasdecisões como tomámosquando decidimos trazer oBanco Português de Germo-plasma Animal para este es-paço da Fonte Boa”, afirmouRui Barreiro.

O secretário de Estadodas Florestas e Desenvolvi-mento Rural adiantou aindaque o Ministério da Agricul-tura quer fazer um proto-colo com a Associação Por-

tuguesa do Cavalo Lusita-no para reabilitar o picadei-ro da Quinta da Fonte Boa.O objectivo, segundo RuiBarreiro, é o de “não deixardegradar este símbolo daZootécnica e abrir o espaçoà população, para ensino deequitação mas também paraa criação de cavalos”.

Na Quinta da Fonte Boa,no Vale de Santarém, estãoinstalados três pólos do Ins-tituto Nacional de Investi-gação Agrária (INIA), quefaz parte do Instituto Naci-onal de Recursos Biológicos(INRB): a Unidade de Pro-dução Animal, a Unidade deRecursos Genéticos, Re-produção e MelhoramentoAnimal e o Pólo de Investi-gação. Já ali funcionam tam-bém alguns serviços daDRAP-LVT.

A direcção regional temainda serviços descentrali-zados em Vila Franca deXira, Caldas da Rainha,Abrantes, Torres Vedras eMontijo.

Veterinária, em instalaçõesna Amadora (Venda Nova).

No futuro, o objectivo doInstituto Nacional dos Re-cursos Biológicos (INRB),que tutela este banco, emconjunto com a DirecçãoGeral de Veterinária, é o depromover a recolha de maismaterial genético e de fazero seu estudo e selecção, re-feriu Luís Teles da Gama,um dos técnicos responsá-veis pelo projecto.

O ministro da Agricultu-ra, António Serrano, salien-tou que o BPGA é “funda-mental” para a investigaçãona área da genética animal eafirmou que “estas raças sãodeterminantes para a nossacompetitividade no contex-to nacional e europeu”.

“Se cuidarmos deste patrimó-

nio e conseguirmos tornarestas raças economicamentemais viáveis nas explorações,podemos ter a acesso a umconjunto de mercados quevalorizam a qualidade do pro-duto”, referiu.

O governante disse ain-da que, se não houvermais investigação científi-ca no sector agrícola,“muito dificilmente pode-remos dar passos qualifi-cativos de competitivida-de comparativamente comoutros países europeus emundiais”.

“Acredito que a próximaPolítica Agrícola Comumvai valorizar muito estaárea do património animale vegetal de cada Estadomembro”, acrescentouAntónio Serrano.

Todos nós já ouvimosfalar da Dacia, como sen-do uma marca de automó-veis, mas pouco mais doque isso tem transpareci-do para o grande público.

Ainda ontem quando doteste com o Dacia Duster,um amigo me perguntava:“Dacia, isso é uma marcade automóveis, mas dequem é, quem dá assistên-cia, como se comporta nocampo e na cidade, gastamuito? É que até é giro,parece confortável e temumas boas dimensões”.

Para responder a esseconjunto de perguntas e demodo a ter uma experiên-cia com conhecimento decausa, ensaiámos a referi-da viatura. Começando porresponder às questões le-vantadas, a Dacia é umamarca que foi recentemen-te adquirida pelo GrupoRenault, pelo que ficou abeneficiar de todos os ri-gorosos processos e pa-drões de qualidade do Gru-po. Beneficia ainda da suarede de venda e serviço depós-venda com a qualida-de Renault. Como factor degrande importância a ga-rantia destes veículos é detrês anos ou 100.000 Kms.

O seu comportamentona estrada foi uma enor-

Mercado Automóvel • Dacia Duster

O SUV mais barato do mercado

me surpresa, no bom senti-do. No Dacia Duster 4*21.5 dci confort, de 85cv ecaixa de 5 velocidades, o in-terior é cómodo e espaço-so, com um bom ângulo deassento para o condutor,em que o volante tem umacoluna variável em altura, oque proporciona uma boavisão do interior e exterior.Os desenhos dos estofossão discretos, um painel deinstrumentos sóbrio com oestritamente necessário, es-pelhos retrovisores e qua-tro vidros eléctricos. O arcondicionado é eficaz, semgrande ruído. A protecçãodos passageiros é assegu-rada pelos cintos de segu-

rança de três pontos e umsistema completo de airba-gs frontais e laterais cabe-ça/tórax (de série, ou, emopção, consoante a versão).

Quanto ao seu comporta-mento dinâmico, os veícu-los estão equipados, de sé-rie, com ABS e sistema deauxílio à travagem de urgên-cia (AFU), que proporcio-nam distâncias de paragemreduzidas e notável estabili-dade nas travagens em cur-va. A sua direcção é fiável ea suspensão dianteira Ma-cPherson e traseira de mul-tibraços são agradáveis nãotransmitindo a sensação deestarmos num SUV.

Quanto à velocidade em

auto-estrada circu-la-se bastante bem,sem molestar osocupantes, com omotor nas 2500/2800 rotações porminuto. A velocida-de máxima atingi-da foi de 158 Kms.Acreditamos queno veículo de trac-ção integral comcaixa de 6 veloci-dades e 110cv, es-tas prestações pu-deram ser um pou-co mais genero-sas.

O seu compor-

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Cilindrada (cm3) 1598 1461 1461

Emissões CO2 (g/Km)

177 139 145

Velocidade máxima (Km/h)

164 171 168

Aceleração 0-100 (Km/h/s)

11,5 11,8 12,5

0-400 m (s) 18,1 18,4 18,7

0-1000 m (s) 33,9 33,9 34,3

Emissões CO2 (g/Km)

177 139 145

Ciclo urbano (L/100Km)

9,7 6,4 6,5

Ciclo extra urbano (L/100Km)

6,4 4,9 5,3

Ciclo misto (L/100Km)

7,5 5,3 5,6

CONSUMOS (CEE 93/116)

MOTORES

Cilindrada (cm3) 1598 1461 1461

Número de cilindros 4 4 4

Número de válvulas 16 8 8

Potência máxima kW CEE (cv)

77 (110) 79 (110) 81 (110)

Binário máximo Nm CEE

148 240 240

Combustível Gasolina Diesel Diesel

Norma de despoluição

EURO4 EURO5 EURO5

DIMENSÕES

Distância entre as cavas de rodas (mm)

NC NC NC

Comprimento exterior (mm)

4316 4316 4316

Largura exterior (mm)

1822 1822 1822

Distância entre eixos (mm)

2673 2673 2671

CAIXA DE VELOCIDADES

Número de relações para a frente

5 6 6

Tipo de caixa de velocidades

BVM BVM BVM

tamento fora de estrada foibastante bom. O ângulo deataque aos obstáculos comuma boa altura ao solo, dápara se circular suavemente,sendo eficaz nas prestações.

Quanto ao consumo, nãosendo o de catálogo, con-seguimos realizar uma mé-dia de 6.9 lts, o que é exce-lente para um veículo comestas características.

Para o fim, e após estasconsiderações sobre o SUV,a “boa nova” do preço doveículo experimentado:20.000•. Estamos a falar doSUV mais barato do merca-do e que tem uma excelenterelação qualidade preço.

António Rhodes Sérgio

Page 14: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 agroglobal

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Encerramos às Segundas-Feiras

Toda a fileira agrícola,desde o ensino e a investi-gação até à valorização in-dustrial, esteve presente naAgroglobal, Feira do Milhoe das Grandes Culturas, quedecorreu quarta e quinta-feiras, junto ao Tejo, em Va-lada (Cartaxo).

“Esta é a prova de que emalguns sectores a agricultu-ra portuguesa é competiti-va e demonstra a força e acapacidade de uma activi-dade que tem fins múlti-plos”, disse Pedro Torres,da Valinveste, Investimen-tos e Gestão Agrícola.

O certame foi uma ini-

ciativa do Instituto Nacio-nal de Investigação Agrária/Fonte Boa (proprietário doterreno de 200 hectares noqual decorre a feira), dasempresas Valinveste eAgroterra e da CâmaraMunicipal do Cartaxo.

Com 103 expositores, afeira decorreu em campoaberto, numa área onde seencontravam culturas demilho, tomate, girassol, ce-vada e batata e numa zonade demonstração de máqui-nas e equipamentos ligadosà agricultura, incluindoavionetas que quarta-feirafizeram demonstrações de

pulverização.“Esta é uma actividade

económica importantíssima(basta ver o nosso déficealimentar) e também im-prescindível para a organi-zação do país, do ponto devista ambiental e social”,afirmou Pedro Torres, su-blinhando que a feira mos-tra que a agricultura portu-guesa tem força para voltara desempenhar esse papel.

O secretário de Estadodas Florestas e Desenvolvi-mento Rural, Rui Barreiro,que quarta-feira visitou ocertame, apontou esta par-ceria do Estado com as em-

presas como “um bomexemplo” e a prova de quea investigação deve aliar-seà demonstração e às empre-sas.

“Esta feira não só mostraque há culturas competiti-vas, como máquinas e equi-pamentos, como que emPortugal é possível compe-tir em algumas áreas ao ní-vel dos melhores do mun-do”, disse, referindo oexemplo do milho, que temnesta zona do país níveis deprodutividade “iguais aosdas melhores zonas domundo”.

No seu entender, o certa-

me ajudou a chamar a aten-ção para a agricultura com-petitiva, que tem capacida-de para fixar empresas ecriar riqueza, mostrando,pela sua dimensão, “a capa-cidade e dinamismo do sec-tor”.

A Agroglobal deu conti-nuidade à Feira do Milhorealizada há um ano, tendoeste ano juntado ao certameoutras grandes culturas.

A Agrogobal pretendeu“debater e avaliar, em con-dições reais, as mais moder-nas soluções de mecaniza-ção e toda a gama de pro-dutos disponíveis para uma

Agricultura emtodas as vertentesmostra-se na Agroglobal,Feira do Milho e das Grandes Culturas

actividade económica cadavez mais eficiente”.

Para os debates a organi-zação convidou várias per-sonalidades, algumas dasquais cépticas em relação àagricultura portuguesa.

O objectivo é que osagricultores ouvissem osseus pontos de vista, mastambém que eles própriosconhecessem melhor umsector que se modernizoumas que, admite Pedro Tor-res, continua envolvido emalguma “opacidade”, so-frendo o efeito da falsaimagem da “subsidiode-pendência”.

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Page 15: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

15agroglobal Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Page 16: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

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A expectativa era grande e a fasquia tinha sido posta mui-to alta pela organização. Convidar o secretário-geral da CAP,Luís Mira, um ex-ministro da Agricultura, Armando SevinatePinto, um professor de Economia, João César das Neves e umcomentador, Pacheco Pereira, para debater o tema “Agricultu-ra prioridade Económica Nacional”, faria prever um debatecom interesse e de “casa cheia”. Por impossibilidades de últi-ma hora Pacheco Pereira não pode comparecer pelo que se fezum debate a três, moderado por Isabel Martins. As expectati-vas não saíram goradas, bem pelo contrário, assistindo-se aum debate aberto, com um tempo inicial de 23 minutos porcada orador e, de seguida, com a participação de uma vasta einteressada plateia.

O primeiro orador foi Sevinate Pinto que abordou o factoda maior parte dos políticos serem de princípios rurais, masnão saberem defender os interesses do sector de um modo ge-ral, passando, pelo contrário, para o exterior, “falsidades” quepor serem ditas por inúmeras ocasiões, aparecem à opiniãopública como verdades indesmentíveis. Referiu que em ter-mos agrícolas alimentares Portugal depende do exterior entre25 a 30%, apresentando números justificativos do facto. De-fendeu a revisão da PAC e pôs em causa o seu modo de funci-onamento perante a ofensiva dos mercados actuais.

Refere que 43% dos dinheiros vindos de Bruxelas são paraapoios estruturais à Agricultura e constata que o PRODER “nãofuncionou”, de Outubro de 2005 a Novembro de 2009 e que“o dinheiro não foi investido e utilizado por incompetência”.

João César das Neves começa por pedir desculpa pelo con-vite, por pensar que um Economista não faria qualquer senti-do, e isto porque pensa que o “problema da Agricultura na suaesmagadora maioria não é económico”. Fez um comparativode preços dos produtos agrícolas e do petróleo, nos últimostempos, relacionando-os com a Globalização e o mercado daoferta e da procura.

“Se os chineses começarem a comer bifes, o mercado dis-para”, admite. Caindo na realidade da Agricultura portuguesaapresentou então a sua “tese” mediante três parâmetros: “Ondeestá o valor, onde está o trabalho e onde está o poder”.

Sobre o valor, diz não ser o valor de produção o seu pro-blema, mas sim o custo da sua distribuição, de como os produ-tos chegam aos consumidores finais, dando exemplos, de ummodo geral, da margem de valor acrescentado que fica nestacadeia. Sobre o trabalho, refere o desemprego na agriculturacomo “inexistente” (2,3%) e constata que os portugueses “nãoquerem trabalhar no mercado agrícola”. “Se os agricultoresinvestirem em novas explorações, quem vai para lá trabalhar?Os croatas, os cabo-verdianos, os ucranianos”, interroga. “Opoder é determinado pela PAC, em que, ao princípio, tudo pa-rece uma coisa quando no fim, não é nada das expectativasiniciais”, opina. Concluindo, João César das Neves afirma queo “pior que poderia acontecer à Agricultura era ser uma priori-dade Nacional”, justificando de seguida a afirmação: “quandoantigos e actual Primeiros-Ministros, elegem essas prioridadessão sectores que deixam de ter visão estratégica, deixam deenfrentar desafios, deixam de inovar, etc, etc”, isto porque“como somos prioridade Nacional, mesmo que se faça mal,levamos na mesma o dinheiro”, comenta o economista.

Já Luís Mira desmistificou o “papão da distribuição”, re-sumiu o que é um subsídio agrícola, defendeu a ideia de serum subsídio ao consumidor e não ao agricultor. Falou ainda daimportância da terra como bem a defender e preservar: “Terraé um bem escasso que não se fabrica, e esta tem de produzirpara alimentar as pessoas, e com o aumento de populaçãoMundial, faz com que os produtos tenham de ser subsidiados”,refere.

Abordou ainda o “descontrolo e incompetência” com quefoi tratada a PAC nos últimos anos, “de perda de dinheiro cons-tante”. Luís Mira defende a agricultura como “prioridade eu-ropeia”. Conclui a sua intervenção afirmando que “temos umEstado contra o sector”, que o Primeiro-Ministro “evita falardo sector” e concorda que “não há desemprego no sector agrí-cola”.

“Tivemos que fazer um protocolo com o Instituto de Em-prego ucraniano de modo a nos trazerem pessoas para traba-lhar na Agricultura. O que as pessoas querem em Portugal éum emprego não é trabalho”, garantiu.

O colóquio de quarta-feira da AGROGLOBAL passou deseguida para a assistência com várias intervenções.

Como reflexão final, e após cerca de duas horas de coló-quio ficaram a pairar três conclusões: Existem bons agriculto-res em Portugal que querem inovar e andar com o sector para afrente; que o Estado tem sido um péssimo gestor e, um conse-lho da parte do economista César das Neves, que os agriculto-res tentem arranjar, pensar, inovar qualquer estratagema, demodo a que possam não depender do Estado e tornar a suafileira agrícola mais competitiva sem o apoio estatal.

António Rhodes Sérgio

Colóquio de quarta-feirana AGROGLOBAL juntaLuís Mira, Sevinate Pintoe João César das Neves

Page 17: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

17agroglobal Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

ENCOSTA DOSOBRALEncosta do Sobral – Sociedade Agrícola, Lda.Sede: Outeiro | Serra | 2300-244 Tomar | PortugalEscritório: Rua da Padaria n.º 32 - 1.º Esq.º | 1100-389 LisboaTel. 213 851 880 | Fax: 213 851 882 | e-mail: [email protected] | site: www.encostadosobral.ptSe

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Assistência do colóquio com Luís Mira, António SevinatePinto e João César das Neves

João Dinis e Manuel Martha

Paulo Portas

Felipa Setas e António Rhodes Sérgio

Vista geral da AGROGLOBAL 2010

António Sevinate Pinto, Administrador da Lusosen

Carlos Empis e Jorge Ortigão Costa

Secretário de Estado Rui Barreiro

Vasco Cunha, Passos Coelho e Luís Mira

Juventude na AGROGLOBAL

AGROGLOBAL 2010

Bruno Gomes, da Deiba

Joaquim Pedro Torres e Manuel Paim

CarnalentejanaJoaquim Pedro Torres, João César das Nevese António Sevinate Pinto

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Page 18: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 agroglobal

O presidente do PSD dis-se quarta-feira que é preci-so “voltar a dar importân-cia estratégica” à agricultu-ra, que considerou “essen-cial quer à recuperação daeconomia quer para a gera-ção de emprego”.

Pedro Passos Coelho vi-sitou quarta-feira a Agro-global, Feira do Milho e dasGrandes Culturas, um even-to que decorreu quarta equinta-feira nos férteis ter-renos de Valada (Cartaxo),junto ao Tejo, numa áreacom quase 200 hectares.

“Temos uma balançaagrícola e alimentar extre-mamente deficitária – im-portamos praticamente 70por cento das nossas neces-sidades na área alimentar –o que significa que pode-mos crescer, aumentar o de-sempenho e a competitivi-dade do sector e com issodiminuir a dependência ex-terna do país e criar condi-ções para a coesão do terri-tório”, afirmou.

Passos Coelho elogiou ocertame promovido peloInstituto Nacional de Inves-tigação Agrária/Fonte Boa(proprietário do terreno

Passos Coelho defende importânciaestratégica da agricultura

onde decorre a feira), pelasempresas Valinveste eAgroterra e pela câmaramunicipal do Cartaxo.

“Espero que ediçõescomo esta possam levarjunto dos agricultores e dasinstâncias com responsabi-lidades nesta área um sen-tido de urgência e de inves-timento que não tem sidofeito”, afirmou.

O líder social-democrata

realçou o facto de a feira serdireccionada aos agriculto-res, já que não possui ou-tras valências que as pura-mente agrícolas.

Todo o espaço é ocupadoexclusivamente por camposde culturas – milho, toma-te, girassol, cevada e batata-, zona de demonstração demáquinas e equipamentos estands dos mais de cem ex-positores presentes.

Passos Coelho visitou a AGROGLOBAL na quarta-feira

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Page 19: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

19agroglobal Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Correio do Ribatejo: Quandocomeçou esta actividade noGrupo Auto Industrial?

Manuel Martha: Começou porvolta de 1970 / 71, em Beja, comuma empresa do Grupo cujo nomeseria a Tecnicar, com a distribui-ção de tractores Valmet, e tracto-res da Motor Ibérica que eram osEbro. Depois, até aos anos 80, che-gámos a ter máquinas agrícolasconjuntamente com a venda a re-talho, em algumas concessões au-tomóveis, entre as quais Leiria eCoimbra, para uma maior reduçãode custos e optimização e sinergiadas equipas de vendas. Existiaigualmente em Santarém a Novi-car que fazia a importação da UTB,que eram uns tractores romenos eque terminou em 1982. Neste anode 82, ficámos também com asvendas a retalho dos tractores Fen-dt, para o Sul do País.

Abandonaram as vendas a re-talho em que ano?

Foi em 1985, e começámos atrabalhar só com a importação.Nesse ano deixámos igualmente oretalho da Fendt e passámos a tera importação desta importantemarca a nível nacional.

A que se deveu tal decisão?Considerámos na altura de que

as funções de importador distribui-dor e concessionário criavam umaconcorrência que poderia ser con-siderada menos leal, pelos mesmosconcessionários. Reduzimos subs-tancialmente o número de efecti-vos, nomeadamente em Beja, pas-sámos a ter o pessoal para assis-tência técnica à nossa rede de con-cessionários, um armazém centralde peças e um parque de máqui-nas, num terreno de 12 mil m2.

Quando se dá a expansão doGrupo em termos agrícolas?

Em 1987 com a importação dostractores Japoneses Inomoto, oque nos deu mais algum “know-how” do mercado. Acontece queem 1990, esta marca acaba, e nes-sa altura fomos contactados pelaKubota de modo a ficarmos com asua representação. Entretanto epor solicitação do mercado, ficá-mos com mais algumas pequenasimportações de outras máquinasagrícolas, em processos que nal-guns casos não se apresentaramfáceis, mas em que tínhamos deinvestir.

Dentro do sector agrícolacomo está dividida a Auto In-dustrial?

Em quatro operações: DivisãoAgrícola, Forte, Sagar e TractoresIbéricos. Cada uma destas divisõesalberga, por sua conta, várias mar-cas, de modo a tentarmos umacobertura do mercado o mais he-terogénea possível.

Vamos falar agora do presen-te. Do modo que está implanta-da a Auto Industrial tem ideiado vosso peso no mercado agrí-cola em geral?

Neste momento e em termos dedistribuição temos uma quota de20% do mercado, com as váriasmarcas e no sector de tractoresagrícolas.

Dentro das marcas qual a quemais vende?

Em número de unidades é a Ku-bota, que tem uma gama muitoalargada e que em termos de “com-pactos” é líder. Um facto curiosoé que esta marca tem em Portugaluma quota de 13% do mercado,sendo que, fora do Japão, somoso País com melhor quota de mer-cado, em termos relativos. A Fen-dt que continua a ser o topo degama dos tractores, é competitivae privilegia o segmento acima dos100/120 cv, o que em Portugalrepresenta entre 10 a 12% domercado. Conseguimos vender en-tre 70 a 80 tractores ano, o que érazoável. Acima dos 150 cv, aí so-mos líder de mercado, mas isso sig-nifica 1,7% do mercado.

Qual o mercado de tractoresagrícolas em Portugal?

No ano de 2009 foi de 5.200unidades, e este ano prevejo cercade 4600 a 4800 unidades. A que-bra do mercado até finais de Julhodo presente ano foi de 6%. Nestesegundo semestre, devido às cir-cunstâncias que todos conhece-mos, com a restrição ao crédito,com maiores exigências perante osagricultores, com uma série de con-dicionantes, penso que a quebra nofinal do ano deve rondar os 10%.Repare, um mercado importante éo dos produtores de leite, que seconseguirem rentabilizar as suasexplorações, com o preço do leitea manter-se nos 30/ 32 cêntimos,o que é diferente dos 24 de que sefalava há pouco tempo, só que ogrande problema destes é o seucusto, e enquanto ouvimos dizerque os cereais sobem de preço,sendo a grande parte destes pararações, o factor custo volta a seralterado e ai voltamos ao mesmofacto de não conseguir rentabilizaras explorações. Se o aumento depreço de venda do leite for paraacompanhar o aumento do custocontinuamos na mesma. É uma in-cógnita.

O que pensa do mercado por-tuguês?

É um mercado que tem já umbom índice de mecanização, ape-sar de nestes últimos anos se sen-tir alguma apatia devido à conjun-tura existente. É um mercado quetem uma especificidade diferentedos restantes mercados Europeus.A nossa potência média de um

tractor é de 60/ 62cv, enquanto emEspanha é de 90cv, em França de120cv, Alemanha 120cv, ReinoUnido com 150cv, o que faz comque os grandes fabricantes, nosvejam com outros olhos, o que énormal, razão pela qual alguns dosnossos parceiros não tem máqui-nas para o nosso mercado o que éde certo modo limitativo.

E o futuro agrícola, como o vê?A Agricultura terá de voltar a ser

uma das nossas primeiras opções,com maior profissionalização dosector (o que já se sente, e comalguns exemplos concretos), emque os agricultores não o podemser ao fim de semana, em que asmáquinas começam a ter de sermaiores, até para um maior aumen-to de produtividade. Prevejo umaumento, não de unidades vendi-das, mas de aumento de potênciadas máquinas, devido aos factoresjá referidos.

Mas aí voltamos ao crédito,de que a maior parte dos agri-cultores necessitam?

O crédito tem sempre um risco,mas repare que no mercado demáquinas agrícolas, este é um ris-co relativamente baixo, os clientesde máquinas agrícolas de um modogeral tem um comportamento mui-to mais seguro do que a generali-dade de outros clientes, o que tempermitido manter taxas de finan-ciamento mais contidas no sectoragrícola. A análise do risco de cré-dito tem de ser diferente, de umcliente de crédito automóvel ou decrédito ao consumo, pelo que sedeve considerar igual ao mercadode um veiculo de trabalho comosendo um veiculo comercial pesa-do, dado que um tractor de eleva-da potencia pode ascender a per-to de 200.000 j. Repare na maiorparte das vezes os Agricultores atéconseguem justificar perante as fi-nanceiras o investimento que vãorealizar, mas o problema é que naanálise de um cliente deste sector,muitas vezes não estão disponíveisos históricos e os dados contabi-lísticos, que as instituições de cré-dito analisam, o que dificulta o cré-dito ao cliente final.

A Auto Industrial está igual-mente presente na Banca, peloque sabe bem dos problemas docrédito?

O Grupo Auto Industrial, possuíacerca de 85% da TecnicréditoSGPS, estando o restante nasmãos de outros accionistas. Resol-veu este Grupo, fazer uma fusãocom o Banif SGPS, pelo que esteantigo grupo da Tecnicrédito, ficoucom cerca de 25% do Banif SGPS,com o nome de Banif Mais, e comum departamento próprio para osector agrícola.

Qual a sua ideia de factura-ção para o ano de 2010?

O Grupo Auto Industrial no seutodo deve facturar cerca de 300 /

310 Milhões j, (já chegámos a fac-turar 350 Milhões j), sendo que adivisão agrícola facturará cerca de10% da facturação global. Esteano a divisão agrícola irá aumen-tar de facturação, relativamenteao ano transacto. Nesta factura-ção os tractores, tem a principalquota, sendo que as ceifeiras agrí-colas baixaram drasticamente assuas vendas (em meados de 1980o mercado de ceifeiras agrícolasauto debulhadoras era entre as250 / 300 unidades ano, e agorasem existirem números concretosmas deverá ser 4 / 6 unidades.

A que se deve essa reduçãodrástica?

Não estávamos na Comunidade,pelo que o Estado subsidiava a pre-ços relativamente altos os cereais.Com a entrada na Comunidade,somos confrontados com proble-mas tais como os das produções.As nossas produções médias decereais de sequeiro nomeadamen-te o trigo é muito mais baixa que amédia Europeia. Portugal anda en-tre as 2 / 2.5 toneladas de trigopor hectare, enquanto França, Ale-manha, Reino Unido, Países Nór-dicos, etc, etc, tem uma produçãomédia na ordem das 5 / 5.5 tonela-das. Depois com a mecanização daagricultura, com os preços das ma-térias-primas, dos adubos, das se-mentes, etc, etc, em que os pre-ços são idênticos em Portugal ouem qualquer um destes Países, eem que o impacto da mão de obraé muito reduzido, faz com que Por-tugal tenha perdido competitivida-

de perante estes mercados, peloque existiu uma grande reduçãonestes investimentos.

Existem outras vertentesdentro da divisão agrícola daAuto Industrial?

Sim, o mercado das gadanhei-ras, sector onde temos cerca de30% de quota. Na parte de enfar-dadeiras de fardos cilíndricos ocu-pamos uma boa posição com 40 a50 unidades ano.

O que pensa do futuro da agri-cultura em Portugal?

É essencial para o País, sempreexistiu e tem de continuar a exis-tir. Penso que é um mercado compotencial, nomeadamente commaior especialização e competiti-vidade procurando os segmentoscom mais vantagens competitivasnomeadamente a vinha, o olival, oarroz, os frutos secos, as hortíco-las, os citrinos, a fruticultura, nãoesquecendo as culturas cerealífe-ras e a parte do regadio. Em Por-tugal existem muito bons agricul-tores que tem de ser incentivados,são empresários de sucesso, e queo Estado não pode desprezar, bempelo contrário.

O que pensa da AGROGLO-BAL?

Ficámos muito agradados com aedição do passado ano, é realizadapor pessoas muito conhecedoras eempreendedoras do sector agríco-la, e será uma grande mais valiapara a agricultura Portuguesa.

António Rhodes Sérgio

Grupo Auto Industrial detém 20% do mercado dos tractores agrícolasO Grupo Auto Industrial é um dos maiores

Grupos Nacionais com 27 empresas presentes emvários sectores de actividade com destaque parao comércio automóvel, importação e distribuiçãode máquinas agrícolas, motores e embarcações,banca e investimentos e participações financei-ras. Com uma importante presença na AGRO-GLOBAL 2010, impunha-se ouvir o Administra-dor deste Grupo para o sector agrícola Eng. Ma-nuel Martha.

Eng.º Manuel Martha, Administrador do Grupo Auto Industrial

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Page 20: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 publicidade

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Page 21: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

21lazer Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O 30.º Festival Nacionalde Gastronomia realiza-seeste ano de 16 de Outubroa 1 de Novembro, na Casado Campino, em Santa-rém.

Mantendo a tradição deter representantes de alémfronteiras e, particularmen-te, de um País de LínguaOficial Portuguesa, o Fes-tival, promovido pela Câ-mara Municipal de Santa-rém e a Entidade Regionalde Turismo de Lisboa eVale do Tejo, acolhe a 30de Outubro o Dia da Gali-za, Espanha, cujo almoçoserá confeccionado peloRestaurante “O Mariñeiro”com um menu especial“Xacobeo 2010” e dia 31 oDia da República de SãoTomé e Príncipe.

Estarão ainda representa-dos nas Cavalariças 1 e 4 os

16 de Outubro – Enti-dade de Turismo de Lis-boa e Vale do Tejo, almo-ço confeccionado pelasEquipas Olímpicas de Cu-linária; 17 de Outubro –Entidade de Turismo doPorto e Norte de Portugal- Dia de Trás os Montes,almoço confeccionadopelo Restaurante “DomRoberto” de Gimonte,Bragança; 20 de Outubro– Entidade de Turismo doOeste; 21 de Outubro –Entidade de Turismo da

Galiza e São Tomé e Príncipe nos 30 anos deFestival Nacional de Gastronomia de Santarém

Almoços regionais do FestivalSerra da Estrela; 22 de Ou-tubro – Almoço Confecci-onado pelas Escolas de Ho-telaria; 23 de Outubro –Região de Turismo dosAçores, almoço confeccio-nado pelo Restaurante“José do Rego”; 26 de Ou-tubro – Entidade de Turis-mo do Porto e Norte de Por-tugal, almoço confecciona-do pelo Restaurante “FozVelha”; 27 de Outubro –Entidade de Turismo Cen-tro de Portugal, almoçoconfeccionado pelo Restau-

rante “Papa Figos”; 28 deOutubro – Entidade deTurismo do Alentejo, al-moço confeccionado peloRestaurante “São Rosas”de Estremoz; 29 de Ou-tubro – Entidade de Tu-rismo Norte de Portugal –Minho, almoço confecci-onado pelo Restaurante“O Augusto”; 01 de No-vembro – Entidade deTurismo do Algarve, al-moço confeccionado peloRestaurante “Eira doMel”, Vila do Bispo.

restaurantes “Cortiço” deViseu, “O Porquinho” deCoimbra, “Tasca Rasca” deFaro, “O Costa” de VilaReal, “O Académico” de

Bragança, “O Palhinhas”de Rio Maior, “O Flor” deGouveia, “Estelas” de Pe-niche, “Lampião” de Évo-ra, “O Torres” de Vila Ver-

de.No Pavilhão do Futuro,

os visitantes podem de-gustar diversas especiali-dades da doçaria nacional,

entre as quais os Pampi-lhos, Celestes e Arrepia-dos da Pastelaria Bijou emSantarém.

A área dos Claustros da

Casa do Campino acolhediariamente, para além daanimação musical e tradi-cional, uma mostra de arte-sanato nacional.

Um grupo de quinzeprodutores da região doTejo vai pela primeira vezabrir as portas das suasadegas, no fim-de-semanade 11 e 12 de Setembro,numa iniciativa que pre-tende envolver turistas eWine Lovers, convidando-os a participarem activa-mente nas vindimas e narealização de provas de vi-nhos.

Organizado pela Comis-são Vitivinícola Regionaldo Tejo (CVR Tejo), as“Portas Abertas do Tejo”,evento de participaçãogratuita em que são espe-rados mais de mil partici-pantes, pretende tambémafirmar-se como um pre-texto ideal para uma visi-ta em família ao Ribatejo.

“A riqueza proporciona-da pela diversidade de so-los e climas do Ribatejo eo reencontro com a espec-tacularidade paisagísticaoferecida pelo rio Tejo sãoexcelentes motivos paraconhecer como são produ-zidos os nossos vinhos evisitar a região”, refereJosé Pinto Gaspar, Presi-dente da CVR Tejo.

Este ano as perspectivaspara as vindimas na regiãovitivinícola do Tejo sãoanimadoras, prevendo-se

“Portas abertas do Tejo”

Adegas do Tejo queremvindimar com turistas

Sara Inês, de 21 anos,natural do Cartaxo ven-ceu o concurso Miss Ri-batejo 2010, no passadodia 3 de Setembro, em Al-meirim.

Verónica Haluzynska,18 anos, de Santarém, foieleita primeira-dama de

Sara Inêseleita Miss Ribatejo

um aumento de 25% na pro-dução na produção de vinhoem relação à campanha doano passado, o que signifi-ca um total na ordem dos 68milhões de litros de vinho.

“Pelos indicadores quetemos, tudo indica que esteano a qualidade dos vinhosbrancos deverá ser muitoboa, superando mesmo osresultados obtidos no anopassado, em que já se tinhaverificado uma boa colhei-ta”, acrescenta FredericoFalcão, Enólogo da Compa-nhia das Lezírias.

Além do acompanhamen-to dos trabalhos nas Ade-gas, as “Portas Abertas doTejo” reforçam a excelente

oportunidade que os tu-ristas terão para desven-darem os segredos deuma região cheia de di-versidade cultural, arqui-tectónica, paisagística,gastronómica e tradiçãotauromáquica.

“O Ribatejo é uma ter-ra de vinhos, de cavalose campinos, mas tambémde castelos, mosteiros eigrejas que falam de his-tória, de cidades e de vi-las que foram paços reais,e em que o rio Tejo foipreponderante, já que asua navegabilidade possi-bilitava a deslocação fre-quente da Corte”, recor-da José Pinto Gaspar.

honor e Cinthia Santana,21 anos, de Almeirim, foisegunda-dama de honor.

O júri elegeu ainda He-lena Araújo, 16 anos, deAlmeirim, Miss Fotoge-nia e Débora Oliveira, 17anos, de Almeirim, foicontemplada com o pré-

mio Miss Simpatia.Ao todo foram 12 as

candidatas que, como énormal neste tipo de con-cursos, desfilaram peran-te muito público em rou-pa desportiva, roupa casu-al, biquini e traje de noi-te.

Alb

erto

Silv

a

A Miss Ribatejo, Sara Inês, entre as damas de honor Verónica Haluzynska e Cinthia Santana

Page 22: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 desporto

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CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

Luís Arrais também foi figura no 26º aniversário do Panathlon Clube de Santarém

Prémio para um Anjinho com uma alma dos diabos

António Anjinho (à direita) recebeu o Prémio Panathlon 2010das mãos de Cândido de Azevedo

Há repastos que, pela suafarta complexidade, por vezesdão trabalho de sobejo. Nocaso dos promovidos pelo Pa-nathlon Clube de Santarém, adefinição é literal, e a mastiga-ção meramente gastronómicaprolonga-se nalgumas garfadas(ou facadas…) em diversas te-máticas desportivas, sociais oupolíticas. Como explicou o seupresidente, Cândido de Azeve-do, “as reuniões de trabalho daassociação são feitas à mesa,para que as pessoas reflictammelhor acerca das palavras dosoradores”.

Tempos houve em que a pe-riodicidade destas assemblei-as se revestia de uma regula-ridade mais escrupulosa, mas,actualmente, “vê-se afectadapela crise do associativismodesportivo”. Assim, peca poratraso esta sessão, realizadano dia 2 de Setembro, no res-taurante “A Grelha”, comoforma de celebrar o 26º ani-versário do Panathlon.

Este é um movimento que,por definição, pretende ser “umveículo de exaltação de um ide-al desportivo subjugado aosmais elementares princípios

morais”, alumia o seu líder.Contudo, só a incrementaçãode maior dinamismo na activi-dade da associação poderáfazê-la destapar o manto deanonimato que cobre o grossoda população de Santarém.

Luís Arrais: “Este anoa Scalabisport terá lucro”

No cardápio, constava, paraalém das entradas (durante asquais os presentes ficaram comum belo melão, enquanto nãochegava o orador convidado danoite), um prato principal com-

posto por uma dissertação deLuís Arrais (presidente da em-presa municipal ScalabisportEEM), acerca da política au-tárquica desportiva.

Sumariamente, fez um ba-lanço dos seus primeiros novemeses de mandato, conside-rando-os “fantásticos, estimu-lantes” e alicerçados no “gru-po de funcionários acima damédia” que tem às suas or-dens, obreiros de uma convic-ção anunciada: “Este ano aScalabisport vai ter lucro”.

Ainda assim, o dinheiro es-

casseia, por exemplo, para acriação de espaços desportivosinformais, apesar de Arraisadmitir que “esse é o caminho,em termos urbanos”, e que“existe vontade de os criar”.

Num debate que se arras-tou em tom brando, a inter-venção mais “agressiva” danoite foi protagonizada porManuel Lousada, um históri-co do Panathlon, indignadopelo facto de, numa das gran-des cidades de Portugal, ain-da não existir um complexodesportivo. Em resposta, Ar-rais levantou uma minúsculaponta do véu, servindo-se deum documento no seu com-putador (que ficou porabrir…) para provar que esseprojecto está delineado e jáse encontra, “a ser negocia-do com o Governo”. No fi-nal, garantiu a Lousada: “Oseu sonho é o nosso sonho”.

E o Prémio Panathlon vaipara…

A discussão que se instaloucom Arrais pode ter aguçadoo apetite dos convivas parafuturas refeições de trabalho,mas, na ocasião, a gula foi

saciada com a adocicada so-bremesa: o momento em queAntónio Anjinho, reputadomestre de judo, saboreou oPrémio Panathlon 2010, umgalardão que premeia os es-forços desenvolvidos na for-mação de jovens e no desen-volvimento desportivo. Umprémio intermitente, que nãose subjuga aos rigores do ca-lendário, pois, como aclarouCândido de Azevedo, a suaentrega decorre quando aComissão Directiva sente“que está em presença do mo-mento e da personalidadeadequados”.

O conquistador unânimedo ano corrente fez de tudo,ao longo de quatro décadas,na área da mítica arte marci-al: foi praticante, técnico, di-rigente, formador e árbitro,apresentando obra feita aonível nacional e internacio-nal. Foi ele, inclusivamente,o… Anjinho da guarda deNuno Delgado no início deum trajecto que culminou namedalha de bronze das Olim-píadas de Sidney, em 2000.

Visivelmente sensibiliza-do, com o bater do queixo a

marcar o compasso do dis-curso, o distinguido partilhouos louros com as parceiras“que acompanham os ho-mens do desporto, obrigadasmuitas vezes a ser mães e paisem simultâneo”. Todas as pri-vações dão, no entanto, osseus frutos, e estes nem porsombras se materializam emestatuetas como aquela comque o agraciaram na cerimó-nia: “Esta vida é um volunta-riado, e a nossa grande reali-zação passa por ajudar osnossos homens e mulheres acrescer”.

Anjinho considera quenunca teve a pretensão únicade leccionar a modalidadepara a qual está vocacionado:“Quis sempre transmitir ou-tros valores”, com o objecti-vo primordial de “construircidadãos disciplinados”. Aci-ma do sucesso pessoal, fica“feliz quando vê reconheci-do o valor daqueles que sedão às causas e que, assim,motivam os vindouros a tam-bém se entregarem e a senti-rem que tudo isto vale apena”. E não vale?

Sérgio Fernandes

Page 23: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

23desporto Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Divisão Principal1.ª jornada

Amiense Torres Novas (*)SL Cartaxo, 1 Fazendense, 0Pego, 1 Alcanenense, 0A. Ouriense, 1 Ouriquense, 1U. Tomar, 1 Benavente, 2Samora Correia, 1 Mação, 1(*) Adiado

2.ª Jornada dia 12 Setembro: Tor-res Novas-Samora Correia, Fazendense-Amiense, Alcanenense-SL Cartaxo, Ouri-quense-Pego, Benavente Atl. Ouriense eMação-U. Tomar.

1 1 0 0 2-1 3 1 1 0 0 1-0 3 1 1 0 0 1-0 3 1 0 1 0 1-1 1 1 0 1 0 1-1 1 1 0 1 0 1-1 1 1 0 1 0 1-1 1 0 0 0 0 0-0 0 0 0 0 0 0-0 0 1 0 0 1 1-2 0 1 0 0 1 0-1 0 1 0 0 1 0-1 0

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPPAssociação deFutebol de Santarém

CampeonatosDistritais

1.º Benavente 2.º Pego 3.º SL Cartaxo 4.º Atl. Ouriense 5.º Mação 6.º Ouriquense 7.º S. Correia 8.º Amiense 9.º Torres Novas10.º U. Tomar11.º Alcanenense12.º Fazendense

A mais recente iniciativada dinâmica secção de an-debol dos Caixeiros é, nomínimo, invulgar a nível dodesporto jovem distrital: aequipa de juvenis masculi-nos acabou de cumprir duas(!) semanas de estágio nasinstalações do clube, esprei-tando uma superior partici-pação no Campeonato Na-cional da 2ª Divisão da ca-tegoria.

Até à próxima quinta-fei-ra, os técnicos Nuno Graçae Hugo Franklin têm sobsua alçada duas dezenas dejovens, tendo delineado umplano rigoroso de activida-des físicas, que contemplamsessões na praia, na piscinae no pavilhão.

A intercalar os períodosde treino, estão os retempe-radores banquetes, minis-trados na renovada sede do

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio

Estes atletas tambémcomem, bebem e… dormem

clube, local onde a comiti-va também tem pernoitado,experienciando desta formaum ambiente quase profis-sional que, certamente, lhesacelerará o crescimento en-quanto homens e atletas.

A presença de diversos

jogadores provenientes deoutros emblemas prova queestes inovadores programasde pré-temporada constitu-em um irresistível chamarize ajudam a demarcar osCaixeiros no actual panora-ma distrital da modalidade.

Chegou a hora dasmeninas

Inaugurado o mês deSetembro, também já car-buram os minis masculi-nos e femininos e os ini-ciados masculinos, todosregidos pelo reforço Dio-go Tavares, jovem técni-co formado na Escola Su-perior de Desporto de RioMaior.

A intenção do clube pas-sa pela consistente imple-mentação de escalões femi-ninos, pelo que os traba-lhos de Tavares merecerãoacompanhamento acresci-do por parte da Direcção.Para já, atendendo à aflu-ência do primeiro apronto(realizado na passada se-gunda-feira), parece existirum cenário risonho a que-rer emergir. SF

Têm andado pelos tórridos areais da Foz do Are-lho, mas nem querem ouvir falar em bronze: os joga-dores da equipa de futebol sénior dos Caixeiros nãoadmitem que os litros de suor derramados neste iníciode época sejam aplicados num sensaborão terceiro lu-gar. Só os lugares acima da tabela e a dignificação dacidade povoam a mente do ambicioso plantel às or-dens de Taborda e Aranha, que, quatro vezes por se-mana, tem apurado a forma entre a praia e os recintosdesportivos de Alpiarça.

Neste domingo, dia 12, mais um teste importante,diante do Caxarias. SF

Futebol

Na praia com alergiaao… bronze

Se não foi caso único, terásido certamente um mo-mento raro: o campo da Es-cola Superior Agrária cho-rou uma vitória da Briosa!Estranho? Não, caso expli-quemos que esse triunfopertenceu à Briosa de…Coimbra. Em duelo de Aca-démicas, a contar para oCampeonato Nacional deIniciados, a turma conim-bricense superiorizou-se nopassado fim-de-semana àhomónima escalabitana porsuados 2-1.

Era sabido: a tarefa nãose afigurava airosa para aAcadémica de Santarém,não viessem os visitantes deuma esclarecedora goleadade 7-0, mas, valha a verda-de, a réplica que ousou ma-nifestar trouxe claramenteconsigo um forte paladar a

Associação Académica de Santarém

O dia em que a Agrária chorouuma vitória da Briosa...

três pontos. No entanto, aestatística é implacável eaniquila friamente quais-quer glórias morais, peloque o que ficará para a His-tória será incontornavel-mente o insucesso dos jo-vens da casa.

Bernardo Silva ainda en-controu um cantinho paraguardar as esperanças dosescalabitanos (grande tentode canto directo!), mas logoo adversário colocou emjogo um possante mercená-rio instruído para patrulharincessantemente as imedia-ções da baliza de FilipeSantos em busca do golo.Tanto porfiou, que acaboupor encontrá-lo, por duasvezes, no decorrer da se-gunda metade do desafio.

A reter de positivo na tur-ma caseira, a confirmação

do superior arranque detemporada evidenciado porJoão Carvalho, a par dasexibições valorosas do au-tor do golo solitário e dodianteiro Peterson.

O treinador AntónioCosta apostou num onzecomposto por Filipe, Dio-go Moço, Nuno Torres,Alexandre Peixoto, JoãoCarvalho, Nini, DiogoAguiar, João Real (cap.),Bernardo Silva, DanielCarvalho e Peterson, lan-çando no decorrer da par-tida os substitutos NunoCarolo, João Duarte e JoãoSantos.

Para a próxima jornada,está agendada uma desloca-ção à cidade do Lis, paradefrontar o Leiria e Marra-zes.

Sérgio Fernandes

Resultados do último fim-de-semana:

Iniciados – Académica, 1- Acad. Coimbra, 2.

Juniores – Académica, 0- Moçarria, 1.

Eis o programa do próxi-mo fim-de-semana na Esco-la Agrária:

Infantis 1º Ano – ama-nhã, sábado, dia 11, 09h30,Académica - U. Almeirim(particular).

Juniores – amanhã, sába-do, dia 11, 17h00, Acadé-mica - Odivelas F.C. (Cam-peonato Nacional).

Escolas Sub-10 “A” –Domingo, dia 12, 10h30,Académica - Elec. Ponte deSor (particular).

Juve S. Domingos (Inatel)– domingo, dia 12, 17h00,Académica - U. Almeirim(Juniores) (particular).

É um mal generalizado: os clubes atravessam umaera de grave crise financeira e, não obstante o facto deo povo considerar legitimamente que as culpas devemser imputadas noutras entidades, também os associa-dos têm (literalmente) a sua… quota-parte de respon-sabilidade.

Assim, a regularização do pagamento das quotas éuma das metas prioritárias impostas pela nova Direc-ção da União Desportiva de Santarém, que, com o in-tuito de melhorar a eficácia do processo, disponibilizaagora uma conta bancária para a qual os seus sóciospodem concretizar a transferência do respectivo mon-tante. O NIB é 0035 0727 0000 6849 30083.

Os mais leigos nos domínios das novas tecnologiasnão têm motivos para preocupações: a situação ficaráresolvida com uma simples chamada telefónica para ocobrador indigitado para a função, José Duarte, cujocontacto é o 962379785.

A mensagem é extensiva aos associados de todosos clubes: quem quer preservar a segurança do seu clu-be e evitar que este padeça das “doenças” que têm as-solado o associativismo distrital, deve entrar em acçãorapidamente, pois, como defende o povo, “o seguromorreu de velho”. Neste caso específico, morreu de…quota. SF

União Desportiva de Santarém

O seguro morreude… quota

ANDEBOL. A secção deandebol da Associação Vin-te Quilómetros de Almeirimvai organizar, nos dias 11 e12 de Setembro, o TroféuJoão santa Bárbara, no qualintervirão a equipa da casa,o Odivelas, o Torrense e oOriental. Os jogos disputar-se-ão, em ambos os dias, às

BREVES16h00 e às 18h00 no Pavi-lhão Municipal de Almei-rim.

FUTEBOL. Arrancou aépoca futebolística do ACPernes, marcada pela parti-cularidade de todos os es-calões conhecerem novasequipas técnicas. O respon-sável por todos os departa-

mentos continuará a ser opresidente, Pedro Leal Te-opisto, que, para esta épo-ca, decidiu igualmente re-activar a secção de futsalfeminino.

MARCHA. A Scalabis-port EEM organizará ama-nhã, 11 de Setembro, pelas9h00, a próxima edição da

Marcha do Coração, umacaminhada que já começa aadquirir uma assinalávelregularidade e que, destafeita, terá início junto aoPolitécnico de Santarém. Aúltima, realizada no passa-do dia 5 de Setembro, con-tou a participação de 50 ci-dadãos.

Os juvenis dos Caixeiros vivem invulgar estágio de duas semanas

Com Taborda de vigília, ninguém ousa estender a toalha...

Page 24: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010

Já se torna maçador, e comrazão. Por esta altura, os ca-dernos de História do despor-to escalabitano hão-de estarcom o Vitória Clube de Santa-rém pelos cabelos: ultimamen-te, a uma cadência quase se-manal, o clube tem gasto pá-ginas e páginas de pioneiros re-gistos históricos, nomeada-mente ao nível da progressivaimplantação do futsal, uma dasmodalidades que mais jovensdinamizam na cidade.

Depois de, na semanatransacta, a jovem institui-ção ter inaugurado o esca-lão de iniciados em Santa-rém, na quinta-feira seguin-te foi a vez de o treinadorLuís Neto e de os seus pupi-los fazerem oficialmente omesmo com a categoria de

Vitória Clube de Santarém

Santarém está cheia de gente infantil…

infantis. Para trás, as escoli-nhas, os seniores femininos,os veteranos… uf! Cansa?Sim, as dificuldades têmsido atrozes, mas, após umesforço hercúleo, a tendên-

cia é sempre para alongar:assim, para o ano, a julgarpor aquilo que já se comen-ta nos bastidores, aguardam-se mais novidades.

Previstos para a semana

transacta estariam dois trei-nos, mas as costumeiras con-trariedades ao nível das infra-estruturas disponíveis limita-ram de certo modo este ar-ranque dos trabalhos, situa-ção que os responsáveis vi-torianos esperam convicta-mente que se regularize comextrema brevidade. De resto,com as provas oficiais à por-ta, torna-se evidente: há mui-to pessoal infantil em Santa-rém que já devia ter começa-do a trabalhar em termos…

A afluência destes atletasinfantis foi, precisamente,um apontamento a reter,ainda que o plantel que en-frentará o Campeonato Dis-trital da 1ª Divisão aindacareça de importantes peçasna engrenagem. Para já,

O técnico Luís Neto posa com a primeira equipa infantilfederada de futsal em Santarém

O arranque dos desafios amigáveis do Vitória Clu-be de Santarém está marcado para amanhã, dia 11 deSetembro. Eis a ementa:

Seniores masculinos: Carvalhos Figueiredo – Vi-tória CS, 18h00, no Pavilhão ACR Carvalhos de Fi-gueiredo;

Seniores femininos: Riachense – Vitória CS,16h00, no Pavilhão ACR Carvalhos de Figueiredo;

Iniciados masculinos: Torneio Vila de Coruche.CAD Coruche – Vitória CS, 09h00; Vitória CS – BairroMiranda, 15h45, no Pavilhão Municipal de Coruche.

Jogos de pré-época

Este sábado já se canta Vitória!

vários jogadores do escalãoinferior vão integrando assessões, tentando provar aotreinador que, apesar da ten-ra idade, já se assumemcomo matéria-prima sufici-entemente açucarada. Ebem se sabe o quanto umNeto gosta de guloseimas,pelo que podem acalentar

esperanças…Os números 919134378 e

919153337 continuam dis-poníveis para todos os jo-vens nascidos em 1998 e1999 que queiram integraros quadros vitorianos. Omesmo se aplica aos inicia-dos (1996 e 1997) e às es-colas (até 2000). SF

Que se coloquem de ladoas conjecturas irrealistas ese façam concisas contas àvida: desde o sorteio do pas-sado dia 3 de Setembro queos clubes que integram oscampeonatos distritais seni-ores de futsal já conhecemfinalmente a distribuiçãodos seus adversários, peloque, numa altura em queacabam de abrir as “ofici-nas” da nova época, podemagora apreciar minuciosa-mente o calendário que lhescalhou em sorte.

Para alguns (os mais con-fiantes), certamente que ossorrisos se foram instalan-do à medida que os nomesiam saindo das tômbolas doAuditório Rui Manhoso, asede da Associação de Fu-tebol de Santarém; para ou-tros (os menos preparados),estes calendários afigurar-se-lhes-ão significativa-mente menos atraentes doque aqueles que, por exem-plo, podem encontrar tradi-cionalmente numa qualquerparede de oficina… É sem-pre assim no arranque. To-

Campeonatos Distritais de Futsal

Paredes das oficinas já têm calendários

davia, já a partir do dia 2 deOutubro a teoria dará lugarà prática e todos os prog-nósticos darão uma inevitá-vel cambalhota.

Comecemos pelo Campe-onato Distrital de SenioresMasculinos: as dezasseteformações inscritas foramdistribuídas por duas séries(nove na A e oito na B), sen-do que se apurarão as me-lhores quatro de cada uma,que disputarão posterior-mente a fase de apuramen-to do campeão. As restan-tes nove lutarão sem tréguaspela fuga à despromoção,numa liga paralela.

Na série A, contam-se osnomes de Vitória Clube de

Santarém, Riachense, GFConforlimpa, DNO, Louri-ceirense, Azinhaga AC, Casado Benfica da Golegã e GFAchete. Na B, evoluirão Car-valhos de Figueiredo, ADCidade Ferroviária, CD Fá-tima, Ribeira Fárrio, Trama-gal, UD Pinheiro Cabiçalva,Sabacheira, Juventude Ouri-ense e Sandoeirense.

Tubarões não se cruzamno oceano feminino

No âmbito da variante fe-minina, a estrutura da com-petição é relativamente si-milar: duas séries de seteequipas, com a particulari-dade de se apurarem ape-

nas duas de cada agrupa-mento. Recorde-se que aescassez de inscrições le-vou a que, na época 2010/11, as habituais duas divi-sões se fundissem numaprova una.

Ao nível da série A, pa-recem estar reunidas as con-dições para que o Riachen-se, campeão distrital, cami-nhe sobre uma passadeiravermelha rumo à fase se-guinte, uma vez que os res-tantes tubarões (Paço dosNegros e SL Cartaxo) seperderam nas águas do ou-tro grupo. A competir coma formação de Riachos es-tarão Ferreira do Zêzere,Casa do Povo das Mouris-cas, Mação, Linhaceira,CADE e CD Fátima. Nasérie B, composta pelosemblemas que se situammais a sul no distrito, en-contram-se os favoritos ci-tados, com Vitória Clube deSantarém, AC Pernes, Ma-rinhais, Goleganense e Co-ruche a tentarem introme-ter-se nas contas.

Que role o esférico! SF

Entretanto, como é usual nestes inícios de caminhada,os diversos plantéis vão começando a gatinhar paulatina-mente até surgirem de pé, bem erguidos, nas jornadas inau-gurais das competições oficiais. Entre os diversos desafi-os de pré-temporada já agendados, destaca-se a visita queo campeão nacional feminino da modalidade, o Sport Lis-boa e Benfica, fará amanhã (dia 11) à vila de Mação, noâmbito da apresentação aos sócios da formação local.

O encontro está agendado para as 15h30, no PavilhãoMunicipal de Mação, e constitui uma rara oportunidadede os aficionados do futsal cortejarem in loco as qualida-des de algumas das principais intérpretes que cirandampelas quadras nacionais.

Os orçamentos são antagónicos, mas, se dum lado há“massinha”, do outro há… Mação. Surpresa à vista? SF

Futsal

A garra do Mação e oBenfica da massinha

À atenção dos jovens apaixonados pelas artes marci-ais: os treinos de judo e de ju-jitsu da Casa do Benfica emSantarém têm o seu ippon de saída marcado para a próxi-ma quarta-feira, dia 15 de Setembro.

Durante a época, os escalões de infantis, iniciados ejuvenis evoluirão às segundas, quartas e sextas-feiras, sem-pre das 19h00 às 20h00, enquanto as esperanças e os juni-ores entram em acção nos mesmos dias, mas entre as 20h00e as 21h30.

Para os seniores, estão destinadas sessões de treino àssegundas, quartas e sextas, das 20h00 às 21h30, e às ter-ças e quintas, das 19h00 às 20h00. SF

Casa do Benfica em Santarém

Caros atletas, está judoa postos para começar?

O Centro de Karate Ami-cale de Santarém inicia se-gunda-feira (dia 13) a novaépoca desportiva nas verten-tes Pré-Karaté, Karaté In-fantil, Karaté Desportivo,Karaté Tradicional e Defe-sa Pessoal, com aulas regu-lares ao sábado de manhã,procurando envolver, de for-

Centro de Karaté Amicale de Santarémaceita inscrições para a época 20010/2011

ma abrangente, toda a po-pulação, a partir dos quatroanos de idade.

Os treinos terão lugar naEscola Básica 2,3 MemRamires, de Santarém, jun-to às piscinas do Sacapei-to e funcionam nos seguin-tes horários: Karaté Pré-In-fantil – Terça-Feira e Quin-

ta-Feira - das 18.30 horasàs 19.15 horas; Karaté noFeminino – Terça-Feira eQuinta-Feira - das 19.15horas às 20.15 horas; Ka-raté Infantil – Segunda-Feira e Sexta-Feira - das18.30 horas às 19.30 horas;Karaté Infantil Graduados- Segunda-Feira e Sexta-

Feira - das 19.30 horas às20.30 horas; Karaté Tradi-cional - Segunda-Feira eSexta-Feira - das 19.00horas às 20.30 horas; Ka-raté Desportivo - Segunda-Feira e Sexta-Feira - das19.00 horas às 21.30 horas;e Defesa Pessoal – Sábadodas 9.30 horas às 11 horas.

Quem sucederá à equipa d’Os Patos como campeão distritalde seniores masculinos?

Equipa feminina do Benfica traz a Luz à apresentação do Mação

Page 25: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

25publicidade Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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10-9-2009 – 10-9-2010

Sua mulher e filhos participam que será celebrada missa pelo seueterno descanso hoje, sexta-feira, dia 10, às 19 horas, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a todos quantos se dignarem assistir a este piedosoacto.

VALE DE SANTARÉM

JOSÉ DOS SANTOSJOSÉ DOS SANTOSJOSÉ DOS SANTOSJOSÉ DOS SANTOSJOSÉ DOS SANTOSGRILO DE FGRILO DE FGRILO DE FGRILO DE FGRILO DE FARIAARIAARIAARIAARIA

4 Anos de Eterna Saudade9-9-2006 – 9-9-2010

9986 Sua mulher, filhos, genro,netas e irmão partici-

pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso, no próximodomingo, dia 12, às 19 horas, naigreja de Jesus Cristo (HospitalVelho)

ROMEIRA

VÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELFERREIRA MAFERREIRA MAFERREIRA MAFERREIRA MAFERREIRA MATIASTIASTIASTIASTIAS

Faleceu a 31-8-2010

AGRADECIMENTO9991 Sua esposa, filhos e neta

agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

S A N T A R É M

DRDRDRDRDR. JOSÉ GUILHERME PEREIRA COELHO DOS REIS. JOSÉ GUILHERME PEREIRA COELHO DOS REIS. JOSÉ GUILHERME PEREIRA COELHO DOS REIS. JOSÉ GUILHERME PEREIRA COELHO DOS REIS. JOSÉ GUILHERME PEREIRA COELHO DOS REISFaleceu a 31-8-2010

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOSua família agradece muito reconhecidamente a todas as pessoas que

se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada, ou que dequalquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.Agência Lopes & Benavente – Telef. 243323888 – Santarém

necrologia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010

QUINTA DA MAFARRA – VÁRZEA

JOJOJOJOJOSÉ MONTEZSÉ MONTEZSÉ MONTEZSÉ MONTEZSÉ MONTEZMARTINSMARTINSMARTINSMARTINSMARTINS

(NIM(NIM(NIM(NIM(NIM)))))Faleceu a 4-9-2010

AGRADECIMENTO9993 Seus filhos, neto e restan-

te família agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.Telef. 243323888 – Santarém

ALMOSTER – SANTARÉM

CREMILDE SALCREMILDE SALCREMILDE SALCREMILDE SALCREMILDE SALVVVVVADORADORADORADORADORSERRÃOSERRÃOSERRÃOSERRÃOSERRÃO

Faleceu a 4-9-2010Agradecimento e Missa

do 7.º Dia0001 Seus filhos, noras e netos

agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar a suaente querida à sua última moradaou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.Participam que será celebrada mis-sa do 7.º dia, pelo seu eterno des-canso, no próximo domingo, dia 12,às 11.45 horas, na igreja de Al-moster, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

SANTARÉM

LUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOLUÍS DA CONCEIÇÃOBENTOBENTOBENTOBENTOBENTO

206.º Mês de Falecimento73.º Aniversário Natalício

0008 Sua esposa, filho, neto edemais família parti-

cipam que serão celebradas mis-sas pelo seu eterno descanso,amanhã, sábado, dia 11 às 19 ho-ras e domingo, dia 12, às 9 horas,ambas na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a estes piedosos ac-tos.

SANTARÉM

FRANCISCO DUARTEFRANCISCO DUARTEFRANCISCO DUARTEFRANCISCO DUARTEFRANCISCO DUARTEMISSA DE 7.º DIA

E AGRADECIMENTO0009 Sua família participa que

amanhã dia 11, pelas19h00, na igreja de S. Nicolau,será celebrada missa pelo seu eter-no descanso, agradecendo desdejá a todas as pessoas que se dig-narem assistir a esta celebração,assim como aos que o acompanha-ram à sua última morada, ou quede qualquer outra forma lhes ma-nifestaram o seu pesar.

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MAJOR - GENERALMAJOR - GENERALMAJOR - GENERALMAJOR - GENERALMAJOR - GENERALEMÍLIO OLIVEIRA DUARTEEMÍLIO OLIVEIRA DUARTEEMÍLIO OLIVEIRA DUARTEEMÍLIO OLIVEIRA DUARTEEMÍLIO OLIVEIRA DUARTE

1.º MÊS0011 Sua família participa que

será celebrada missado primeiro mês do seu falecimen-to no próximo dia 17 de Setembro,pelas 19 horas, na igreja de S. Ni-colau, agradecendo antecipada-mente a todos os que se dignaramassistir.

SANTARÉM

EVEVEVEVEVARISTO CONCEIÇÃOARISTO CONCEIÇÃOARISTO CONCEIÇÃOARISTO CONCEIÇÃOARISTO CONCEIÇÃOMAMAMAMAMATOSTOSTOSTOSTOS

Participação de Falecimentoe Agradecimento

0010 A família participa o fale-cimento do seu ente

querido, ocorrido no passado dia 3de Agosto. Agradecendo reconhe-cidamente a todos os amigos queestiveram presente no seu funeralou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

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Page 27: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

27sociedade Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

SANTARÉM

PEDRO MIGUEL BEJAPEDRO MIGUEL BEJAPEDRO MIGUEL BEJAPEDRO MIGUEL BEJAPEDRO MIGUEL BEJADE JESUS COSTDE JESUS COSTDE JESUS COSTDE JESUS COSTDE JESUS COSTAAAAA13-9-2005 – 13-9-2010

5 Anos de Eterna Saudade0013 Seus pais e irmã, partici-

pam que será celebra-da missa pelo seu eterno descan-so, no próximo dia 13, às 19 ho-ras, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

necrologia

Bertino CoelhoMartins

Diz-nos oDr. Alexandrede CarvalhoCosta, no vol.IX, p. 101, deEntretimentosEtnográficos eF i lo lóg icosque a expres-são latina de

futilidade, ninharia.Assim, quando ouvimos di-

zer – Fulano e Beltrano estãozangados por uma questão de“lana caprina”, queremos sig-nificar que o motivo dessa zan-ga é de mínima importância,não tem razão de ser.

As cabras não têm lã, e por

FAZEM ANOS:Em 10, Ana Cristina dos Santos Guer-

ra Pedro, Isabel Margarida Duarte Mo-rais Carrolo, Maria Guilhermina Neto Pin-to de Carvalho, Renata Maria Duarte daMota Cerveira, Luís Roque de Vascon-celos Dias e Maria Vitória Santos Marti-nho Queijeiro.

Em 11, Maria Luísa Martinho Saco-la Cordeiro, Ana Isabel Suspiro da PazGomes, Cecília Fernanda das Neves

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“CORREIO DO RIBATEJO” – 10-9-2010

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A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801048724 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(única publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da publicação deste anúncio, citando,

nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos esucessores dos credores preferentes da executada MARIA ISABEL DA PIEDADE QUEIJEIRO, no estado de viúva, comdomicilio fiscal na Rua Prof. Henrique Barros, LT 15 RC ESQ. Vale de Estacas – 2005-504 Santarém, para no prazo de 15(QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobreo qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 3 de Março de 2010 no processo de execução fiscal acimaidentificado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Singulares (IRS) dos anos de 2007 e 2008, no montante actual de 8.990,48 jjjjj, sendo 7.138,89 j de quantia exequen-da e 1.851,59 j de acréscimos legais.

BEM A VENDERPrédio rústico sito no lugar de ALVIRGUER ou ASSACAIAS, freguesia de Santa Iria da Ribeira de Santarém, concelho de

Santarém, com a área total de 3.200,00 m2, composto de uma parcela destinada a cultura arvense de campo, potencialmentede regadio, com solos aluvionares fortes e de bom potencial produtivo. Confronta de norte com José Cabaça, de sul com ManuelFerreira, de nascente com Vala das Assacaias e poente com estrada. Encontra-se inscrito na matriz rústica sob o artigo nº 14 dasecção M, da freguesia de Santa Iria da Ribeira de Santarém e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santa-rém, sob o nº 0485/20000128 – Santa Iria da Ribeira de Santarém.

É depositária Maria Isabel da Piedade Queijeiro, executada nos autos, a qual, depois de contactada no seu domicíliofiscal, o mostrará aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 26 de OUTUBRO de 2010, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio dePROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 5.600,00 jjjjj, correspondente a70% do valor que lhe foi atribuído, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serementregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, deforma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA AVENDA Nº 2089.2010.107 – MARIA ISABEL DA PIEDADE QUEIJEIRO”, bem como o preço oferecido e a identificaçãocompleta (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presençado Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto a executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferên-cia, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverempresentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, senenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determina-ção da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele,não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Leido Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer noprazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nºs 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos oito dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dez.

O CHEFE DE FINANÇAS,(Jorge Manuel Sardinha Serra)

O ESCRIVÃO,(Jorge Fernando Santos Morgado)

ARNEIRO DE TREMÊS

MARIA DA LUZ MONTEZMARIA DA LUZ MONTEZMARIA DA LUZ MONTEZMARIA DA LUZ MONTEZMARIA DA LUZ MONTEZRAIMUNDO VIEIRARAIMUNDO VIEIRARAIMUNDO VIEIRARAIMUNDO VIEIRARAIMUNDO VIEIRA

8 Anos de Eterna Sadade

14-9-2002 – 14-9-20100020 Seu marido, filhos, nora e

netos, participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, amanhã, sábado, dia11, às 19 horas, na Capela de Ar-neiro de Tremês, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

Adágios do Povo

Faleceu José Coelho dos ReisO advogado José

Guilherme PereiraCoelho dos Reisfaleceu na noite de31 de Agosto, emSantarém, vítimade doença prolon-gada, aos 80 anosde idade, tendosido sepultado nodia 2 de Setembro,no cemitério dosCapuchos, em San-tarém.

José Coelho dosReis era o militan-te número 99 doPartido Social De-mocrata, desde o

Questão de lana caprina

“lana-caprina” que dizer – “lã decabra”, tomando-se como sinó-nimo de – coisa insignificante,

isso dizer, “lana caprina”, é omesmo importância ou insigni-ficante.

Conjectura que tal expressãotenha origem no verso de Horá-cio – “Alter rixatur de lana sae-pe caprina”

in: Rifoneiro PortugêsP. Chaves

Pereira de Matos, Ana Isabel Pita deMorais Monteiro e Brito, Maria JoséFaustino da Silva Bastos, Maria HelenaMadeira Martinho, Alice Maria Espinhei-ra Coelho, João Maria Pires Fernandes,Gabriel Joaquim do Carmo Souto eManuel Pereira Duarte.

Em 12, Ana Paula Neto Plácido,Maria da Conceição Avelar Vieira Cou-tinho Duarte, Maria Albertina CostaHenriques, Matilde Maria Afonso Teo-dósio Bento, Maria Rita Hintze Cardo-so Delgado, Ana Cristina Martins Ro-mão, Henrique José Caldas de Oliveirae Walter Edmundo da Silva Bastos.

Em 13, Júlia da Silva Santos, SofiaCovret Pereira Branco, Maria do Ro-sário Abreu Daniel, Margarida Sofia

Borgas Beja do Nascimento, ManuelDeodato Casimiro Andrade e Fernan-do Jorge Madeira Falcão.

Em 14, Ilda Elvira da Silva Perdi-gão, Maria de Jesus Gonçalves Bentoe Luís Filipe da Silva Veiga.

Em 15, Beatriz Carvalho da Cruz,Amélia da Conceição Fidalgo Estêvam,Elisabete Ferreira de Oliveira, MariaEduarda Marçal Grilo Lobato de Faria,João Miguel Fialho Coelho dos Reis, JoãoManuel Viriato Soares Lopes e HenriquePalma de Carvalho.

Em 16, Antónia Maria Monteiro deVila-Lôbos Risques Camões Gouveia,Alberto Lino Afonso Teodósio Bento,José Manuel Nisa Antunes Mendes eRui Galante Ribeiro de Almeida.

PINTURAS9058 Exterior, interior, iso-

lamentos, algero-zes, telhados, etc..

Telemóvel 934661224.

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idosos, alimenta-ção, higiene, roupas, acom-panhamento em qualquernecessidade, 3 horas por diano mínimo.

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çamento ou à hora.Telemóvel 919372283.

LER MAIS CLASSIFICADOSNA PÁGINA 30

ano de 1974.Exerceu com convicção

essa militância e era co-

nhecido pela sua firmeza decarácter e exigência na qua-lidade da política.

Exerceu vários car-gos no PSD, nomeada-mente Conselheiro Na-cional e membro doConselho de JurisdiçãoNacional.

“O dr. José GuilhermePereira Coelho dos Reisdeixa na vida pública lo-cal uma marca de serieda-de, de rigor e de compe-tência no exercício de to-das as suas funções,” afir-ma Diogo Gomes, presi-dente da Comissão Políti-ca da JSD de Santarém,em comunicado enviadoao Correio do Ribatejo.

O Correio do Ribatejoendereça os mais profun-dos pêsames à família en-lutada.

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200901073788 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(única publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da publicação deste anúncio, citando, nos

termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessoresdos credores preferentes do executado SERGIO GABRIEL MARTINS MATIAS, no estado de solteiro, maior, com domicilio fiscalna Rua da Rebuceira, N 9 Espinheira 2025-156 Alcanede Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos,reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) eque foi penhorado em 25 de Maio de 2010 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento de dívidasde Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Coimas Fiscais (CF) dos anos de 2008 e 2009, no montante actualde 5.015,79 jjjjj, sendo 4.265,84 j de quantia exequenda e 749,95 j de acréscimos legais.

BEM A VENDERPrédio rústico sito no lugar de VALE LUIS, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, com a área total de 3.930,00 m2,

composto de três parcelas com cultura arvense, oliveiras e mato. Confronta de norte com Fábrica de Igreja de Abra, de sul enascente com estrada municipal e de poente com António Carlos Rodrigues e Helena Maria Serrado Martins Marias. Encontra-seinscrito na matriz rústica sob o artigo nº 164 da secção U, da freguesia de Alcanede e acha-se descrito na Conservatória doRegisto Predial de Santarém, sob o nº 05987/20050701 – Alcanede.

É depositário o Sr. SERGIO GABRIEL MARTINS MATIAS, executado nos autos, o qual, depois de contactado no seu domi-cílio fiscal, o mostrará aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 26 de OUTUBRO de 2010, pelas 15,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio dePROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 2.200,00jjjjj, correspondente a 70% dovalor que lhe foi atribuído, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serementregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, deforma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA AVENDA Nº 2089.2010.167 – SERGIO GABRIEL MARTINS MATIAS”, bem como o preço oferecido e a identificação completa(Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefedo Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, osquais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverempresentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em comproprie-dade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhumdeles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação daproposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele,não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstasna Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nºs 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos oito dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dez.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

“CORREIO DO RIBATEJO” – 10-9-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,(Jorge Manuel Sardinha Serra)

O ESCRIVÃO,(Jorge Fernando Santos Morgado)

PUB

Page 28: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

tauromaquia28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Em defesa da Festa Brava

Moita Flores lança abaixo-assinadotendo em vista conseguir 100.000 assinaturas

“Chamo-me FranciscoMoita Flores. Sou escritor.Sou pai de três filhos, avôde três netos. E, neste mo-mento da minha vida pes-soal, por decisão do Povode Santarém, sou Presiden-te de Câmara.

Nasci num monte alente-jano entre Moura e Amare-leja. Cresci repartido entrea cidade e o campo. Estu-dei na escola primária des-se monte, depois numa vila,depois nas cidades do país,depois em cidades de outrospaíses. Aprendi a vida con-vivendo com manadas devacas, imensos rebanhos deovelhas, cavalos, mulas,porcos, cabras, com o rioArdila e tinha uma cadelaque se chamava Maravilha.Durante 15 anos servi aPolícia Judiciária. Fui tes-temunha e actor do sofri-mento mais pungente, detragédias inimagináveis, delágrimas feitas de tanta dorque não havia consolo. Co-nheci, vivi, convivi com oluto e a morte durante estetempo. Tempo demais paranão sermos tocados poresse mundo invisível de dore pranto. E este rasto de so-frimento e morte, de misé-ria e desespero, de violên-cia e brutalidade em con-traste com as memórias deoutros tempos de meninoconverteu-me ao francisca-nismo. S. Francisco, o ir-mão de todos os rios, irmãode todos os pássaros, irmãodo sol e da vida, irmão dosanimais, das árvores, doshomens, das crianças, ensi-nou-me o caminho ético emoral para educar os meusfilhos e amar os meus ne-tos e a gente que em mimdeposita confiança para go-vernar.

Aprendi nos camposalentejanos a ser aficiona-do. Uma pulsão emotivaque não sabia explicar. Otouro bravo, fera negra,

O Dr. Francisco Moita Flores, escri-tor, professor universitário e presidenteda Câmara Municipal de Santarém, de-cidiu, enquanto aficionado taurino lan-çar um abaixo-assinado em defesa daFesta Brava, propondo-se atingir cemmil assinaturas de apoio ao texto que,para o efeito, produziu e que aqui divul-gamos integralmente.

A subscrição do abaixo-assinadofaz-se por via informática, através dolink http://www. peticaopublica.com/Peticaover.aspx?pi= P2010N2951.

símbolo da morte e domedo, olhava-nos arrogan-te e valente. Aprendi a ad-mirá-lo. E descobri emKnossos, nos frescos deixa-dos pela civilização creten-se, que essa admiração eravelha. Em Esparta e na ci-vilização grega. Reencon-trei-a em Roma e na civili-zação romana. Depois nosenormes frescos de MiguelÂngelo, nos poemas deGarcia Lorca, na pintura dePicasso, nas páginas deHemingway e de tantos ou-tros poetas, escritores, pin-tores, escultores que perce-bi que o irmão touro bravointegrava o psicodrama es-sencial do Homem. A suainquietude perante a mortee a necessidade de a vencerpara aspirar à imortalidade.Numa arena, em cada com-bate, vence a vida ou vencea morte. Não há meio ter-mo. Esta dimensão trágicado simbólico enredo tauri-no está presente em todas asmanifestações populares,nomeadamente, nas larga-das, que arrebatam milhõesde entusiastas que procu-ram apostar a vida, nem queseja numa corrida medrosa

com o touro a quinhentosmetros de distância. E o ri-tual cumpre-se pelo exor-cismo da negação evitabi-lidade finitude.

O crescimento das cida-des, e das culturas urbanas,produziu novos mitos. No-vas falas, como lhe chamaRoland Barthes. Produziunovos ritos sociabilitários,novos discursos simbólicos,novos afectos e importantesdiscursos sobre o mundo eos nossos destinos colecti-vos. Representou grandesganhos revolucionários,culturais e civilizacionais ebem se pode dizer que,hoje, o mundo é comanda-do pelas cidades. Porém,também desvarios, radica-lismos, intolerância e a ir-rupção de um pensamentoque destrói a memória, queexpropria e marginaliza osritos, os mitos, os valores,os símbolos que duranteséculos consolidaram Por-tugal, lhe deram identidadee o afirmaram como Lín-gua, como Povo, como Pá-tria, como Território. Asculturas urbanas radicaisdesprezaram os campos edesprezam os seus costu-

mes, gostos, atitudes psico-afectivas. Consideram-nosganga, ruído, ‘pimba’, de-cadência face ao brilhomulticolorido das cidades.Como disse a grande poeti-sa Sophia de Mello Brey-ner, são pessoas sensíveisque detestam ver matar ga-linhas, mas adoram canja degalinha! Culturas, ou mi-croculturas radicais que sur-preendidos pela devastaçãoque provocaram, desertifi-cando os campos, envelhe-cendo-os, matando-os, ma-tando a agricultura, as aldei-as, as vilas, a vida da pasto-rícia, das florestas - tudosubmetido à ordem e aosvalores da cidade - desco-briram que valia a pena lu-tar por adereços. Não peloscampos ou pela multiplica-ção dos animais como es-tratégia de recuperação domundo agrícola, muito me-nos por respeito pelos ho-mens que desprezam e tra-tam como meros servos,mas para apaziguar consci-ências consumistas que nairracionalidade do consu-mismo despedaçaram qual-quer outro valor, ideia, ourespeito pelos outros, sejapelos Homens, seja pelaNatureza, seja pelos Ani-mais.

Os diferentes nichos quesurgem pelo país, em defesado lince, em defesa do lobo,em defesa da água, contra afesta brava, na maior partedos casos apenas olha a ár-vore e recusa-se a ver a flo-resta. São, na sua maioria,contra qualquer vínculo queafirme o respeito pelos Direi-tos do Homem casados e emsintonia com os Direitos daTerra. Não quero, nem é pos-sível discutir os argumentoscontra a Festa Brava. São doterritório da fé e jamais che-garíamos ao fim. Não é pos-sível argumentar contra vi-sões fundamentalistas, trans-formadas em beatério de con-

frades laicos. Que gozam asgraças de meios de comuni-cação que adoram ruído econflito e acreditam piamen-te nas verdades gritadas poraguerridos beatos, quais ve-lhas inquisidoras. Na verda-de, limpando a hipocrisia, anenhum interessa os direitosdos animais, nem os direitosdos homens. Gritam o folclo-re politicamente correcto egiro! E fazem abaixo assina-dos, procurando destruir semcompreender, protestar quan-do a verdadeira essência doseu protesto são as suas pró-prias consciências. Nem é osofrimento do animal, comoeles dizem, que os move.Pois se o fosse, estariam aosgritos em todos os locais emque se ‘fabricam’ com hor-monas, frangos, vacas, ove-lhas para alimentar a cidade.Estariam às portas dos gran-des matadouros escutando osurros de milhares de animaisque adivinham o cheiro damorte. Estariam nas barrica-das contra as guerras quematam homens e crianças, nalinha da frente da luta pelorenascimento do campo e dasculturas rurais, na linha dafrente contra a violência do-méstica. Não! Nada disto.Apenas contra a pretensa vi-olência contra os touros bra-vos. Nem pelo outro argu-mento comodista e repetidode que não são contra o aba-te dos animais mas sim con-tra o espectáculo que, no casoportuguês, nem os abate.Maior hipocrisia não existe.Nem paciência para discutira fé de angustiados.

Cheguei à idade onde jánão há paciência para serinsultado por uma horda deanalfabetos. Embora respei-te os seus gritos, pois creionesta terra da liberdade semexcepção de ninguém. Atédaqueles que assiste o direi-to ao disparate. Cheguei áidade da tolerância mastambém ao tempo onde,

mais do que nunca, acredi-to que só é possível salvaros Direitos do Homem secom eles salvarmos os Di-reitos da Terra. É a minhacrença profunda. E sei queo combate passa por afirmara defesa dos símbolos, dosvalores, dos ritos, das car-gas simbólicas que conso-lidaram a nossa secularmatriz identitária. E essecombate feito de muitasfrentes de luta, tem numadelas os ‘talibãs’ que emnome dos direitos dos ani-mais procuram destruir osanimais, a economia que ossustenta e os animais sus-tentam, além da cultura aeles imanentes. Por issomesmo decidi lançar esteabaixo assinado que vosenvio. Já que a moda é oabaixo assinado, assine-mos. Em defesa da FestaBrava, em defesa da Festa,em defesa dos valores daTerra, da Vida e dos ritosexorcizadores da Morte, emdefesa dos animais, dos tou-ros, dos cavalos, dos pasto-res e dos campinos, da eco-nomia agrícola e animal as-sociada à Festa e ao espec-táculo, em nome do pro-gresso com Memória, emnome do desenvolvimentosem perder o sentido daHistória.

Proponho-vos chegarmosa CEM MIL assinaturas atéJulho de 2011. CEM MIL!Convido-vos a todos. Aosmeus irmãos homens, àsminhas irmãs mulheres, queafirmem por este abaixoassinado fora, este comba-te pela cidadania e pelosdireitos da Terra para queninguém se amedronte pe-rante a gritaria histérica dealguns. Convido-vos com aserenidade da razão a subs-crever este abaixo assinadoe definitivamente mostrarao país que não nos subme-temos à ditadura do ‘ham-burger’ urbano e que somosmuitos, disponíveis paralutar, resistir e assumir Por-tugal na sua unidade com-plexa e diversa. Sem into-lerância, em nome da Liber-dade, mas também emnome dos direitos naturaissagrados que nos tornaramportugueses, filhos de Por-tugal, netos de almocreves,cavaleiros, campinos, guar-dadores de rebanhos, de es-critores e de poetas, deguerreiros e camponeses,nascidos do mesmo ventrede terra à qual um dia re-gressaremos.

Santarém, 25 de Agostode 2010Francisco Moita Flores”

Page 29: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

29tauromaquia Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Conforme já aqui divul-gámos em anterior ediçãodo “Correio”, a empresa“Aplaudir, Lda” , actualconcessionária da Monu-mental “Celestino Graça”,leva a efeito uma corridamista de beneficência a fa-vor da Santa Casa da Mise-ricórdia de Santarém, peloque exortamos todos os afi-cionados ribatejanos e oscidadãos admiradores danotável acção de carácter desolidariedade social a mar-car presença neste espectá-culo, que contará tambémcom um momento de fadoà luz das velas, no qual ac-tuarão os conceituados fa-distas Ana Sofia Varela eAntónio Manuel Pelarigo.

Serão lidados toiros dediversas ganadarias, no-meadamente da Casa Pru-dêncio, de Branco Nún-cio, António Silva, e Ma-nuel Tavares Veiga, osquais serão lidados peloscavaleiros Manuel Ribei-ro Telles Bastos e DuartePinto, ambos a atravessa-rem um excelente mo-mento de forma técnica eartística, e o matador detoiros moitense Luís Vital“Procuna”, que assinala oregresso do toureio a pé àMonumental “Celestino

Dia 18 há Toiros em Santarém

A favor da Santa Casa da Misericórdia

Graça”, onde já actuaramalgumas das mais consa-gradas figuras do toureiomundial.

As pegas estão confiadasaos Grupos de ForcadosAmadores de Santarém e deVila Franca, capitaneados,respectivamente, por DiogoSepúlveda e por RicardoCastelo.

Os bilhetes são a preçosmuito acessíveis, desde 5euros, pelo que não falte eajude a Santa Casa de Mi-sericórdia de Santarém, afavor de quem reverte oeventual lucro.

Luto na FestaFaleceu na passada sema-

na o ilustre Dr. José Gui-

lherme Coelho dos Reis,distinto advogado da nossacidade e antigo autarca,com destacada intervençãopolítica na Assembleia Mu-nicipal de Santarém.

Mas, o Dr. José Guilhermeera também um aficionado desolera, que marcava presençafrequente nas nossas praçasde toiros, sobretudo quando

actuava o Grupo de ForcadosAmadores do Aposento daChamusca onde os seus filhosVasco e Pedro são dos maisdestacados componentes.

À Família enlutada, e par-ticularmente ao Vasco e aoPedro Coelho dos Reis,apresentamos a sentida ex-pressão das nossas condo-lências.

Em plena competição es-tiveram na passada quinta-feira, dia 2 de Setembro, noCampo Pequeno os cavalei-ros António Telles, DiegoVentura, e Francisco Palha,que confirmou a sua alter-nativa.

António Telles, princi-pal expressão do toureioclássico marialva, rubri-cou duas actuações deelevada craveira técnica eartística, defendendo coma maior dignidade e bri-

Ventura sai pela porta grande do Campo Pequeno

lhantismo o pavilhão na-cional.

Diego Ventura, uma das

Indubitavelmente, o princi-pal certame taurino da actua-lidade, a Feira da Moita, quedecorre no âmbito das Festasem Honra de Nossa Senhorada Boa Viagem, aí está con-citando as atenções de boaparte dos aficionados lusosque não perdem pitada desteimportante acontecimentotaurino.

A empresa concessionáriada Praça “Daniel do Nasci-mento” está, naturalmente,confinada a um tremendo de-safio, uma vez que se trata dasua primeira temporada àfrente dos destinos deste

figuras mais destacadasdo toureio equestre na ac-tualidade, esteve ao seumelhor nível, fiel ao seuestilo tão personalizado.O furacão, como amiúdeé referido pela imprensataurina espanhola, conso-lidou a sua especial rela-ção com o público alfaci-nha, que o aclamou emautêntico plano de eufo-ria, tendo sido, no final,sacado em ombros pelaporta grande do Campo

Pequeno.Francisco Palha, que

veio ao Campo Pequenoconfirmar a alternativa –e dificilmente o poderiafazer em melhor cartel –rubricou duas actuaçõesdistintas. Andou algo ir-regular na lide do primei-ro toiro, mas, frente aoseu segundo oponentealardeou imensos conhe-cimentos e boa técnica,numa l ide sempre emcrescendo de interesse e

de mérito.O Grupo de Forcados

Amadores de Vila Fran-ca, capitaneado por Ri-cardo Castelo, concreti-zou duas pegas ao pri-meiro intento e a restan-te ao segundo, com oGrupo a evidenciar as re-conhecidas faculdadestécnicas, enquanto o Gru-po de Forcados Amado-res de Coruche, chefiadopor Amorim Ribeiro Lo-pes, consumou todas as

suas pegas à primeiratentativa, confirmando oexcelente momento deforma que vem atraves-sando, com muitas solu-ções entre os forcados dacara e com o Grupo afuncionar muito coeso eeficaz nas ajudas.

Os toiros de D. MariaGuiomar Cortes de Mouraprimaram pela apresenta-ção e cumpriram, emboraproporcionando jogo desi-gual.

Aí está a Feira Taurina da Moita!prestigiado tauródromo, peloque lanço mão de exigentesrecursos para superar este di-fícil desafio.

Os cartéis aí estão, agoraDeus, os toiros e a crise dita-rão a sorte desta importanteFeira Taurina. Relembramosos cartéis:

13 de Setembro (segunda-feira) - às 22.00h - Corrida daArte; Corrida Mista; Cavalei-ros - António Ribeiro Telles eJoão Telles Jr.; Matadores -Curro Díaz e Nuno Manuel“Velásquez”; Grupo de For-cados Amadores do Aposen-to da Moita; Toiros de D. José

Luís Pereda.14 de Setembro (terça-fei-

ra) - às 18.30h - “X Corridade Toiros do Município da

Moita” e Concurso de Gana-darias; Corrida à Portuguesa;Cavaleiros - Rui Salvador,Diego Ventura e ManuelLúpi; Grupos de ForcadosAmadores da Moita e de Al-cochete; Toiros de BrancoNúncio, Herdºs de CondeCabral, Rio Frio, FernandesCastro, Murteira Grave e Ma-nuel Veiga.

15 de Setembro (quarta-feira) - às 22.00h - Noite dasBandarilhas; Corrida de Toi-ros; Matadores - Victor Men-des, Juan Padilla e Luís Vital“Procuna”; Toiros de FaléFilipe.

16 de Setembro (quinta-fei-ra) às 22.00h – “Corrida dosTriunfadores”; Corrida à Por-tuguesa; Cavaleiros - JoãoMoura, João Salgueiro e RuiFernandes; Grupo de ForcadosAmadores do Aposento daMoita; Toiros de La Dehesilla.

17 de Setembro (sexta-fei-ra) - às 22.00h – “II GrandeCorrida Intermaché” – Cor-rida à Portuguesa; Cavaleiros- Joaquim Bastinhas, VictorRibeiro, Gilberto Filipe, To-más Pinto e Marcelo Mendes;Grupos de Forcados Amado-res de Vila Franca e de Coru-che; Toiros de Campos Peña.

CorrecçãoPor lapso, no nosso

texto dedicado ao 25ºaniversário sobre a datada morte do prestigiadomatador de toiros JoséCubero “Yiyo”, referi-mos, a propósito da suaapresentação em Santa-rém, que a sua presençafora suscitada por Celes-tino Graça, o que, de fac-to, não corresponde àverdade, posto que aessa data, este saudosoribatejano já havia fale-cido. Assim, para repo-sição da verdade histó-rica, que muito preza-mos, informamos que aactuação do malogradodiestro espanhol na Mo-numental “CelestinoGraça” foi promovidapela Comissão Organi-zadora das Corridas deToiros no tauródromoescalabitano, onde, aotempo, pontificavam osnossos amigos Celso dosSantos e Edgar Nunes, aquem apresento as mi-nhas desculpas pelo in-voluntário lapso. O seua seu dono…LM

Page 30: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

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Page 31: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

31saúde Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira, A.Pena Monteiro e AntónioSoares Fernandes.

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Recolha de sanguedia 19 em Abrã

O Grupo de Dadores Benévolos de Sangue da Fre-guesia de Abrã, com o apoio do Instituto Português doSangue, promove dia 19 de Setembro, entre as 9h00 e as13h00, na Associação Cultural e Recreativa de Abrã, umarecolha de sangue.

O Grupo completa 39 anos de existência, tendo járealizado em Abrã três recolhas anuais, contando, em cadauma delas, com cerca de 200 dadores.

“Um dos nossos maiores objectivos é vermos este nú-mero a crescer e podermos, recolha após recolha, contri-buir para um maior número de colheitas,” disse ao Cor-reio do Ribatejo Ana Justino presidente do Grupo.

Recolhade sangueem Sobral

O Grupo de Dadoresde Sangue de Pernes pro-move domingo, 12 deSetembro, uma recolhade sangue em Sobral,São Vicente do Paúl. Acolheita decorrerá entreas 9 e as 13 horas.

Medicamentoscontrafeitosapreendidosem 2009

Em 2009 foram apreen-didos medicamentos con-trafeitos no valor total de1,2 ME, informou o Mi-nistério das Finanças e daAdministração Pública,com base em dados daDirecção Geral das Alfân-degas e Impostos Especi-ais sobre o Consumo.

De acordo com a Direc-ção Geral das Alfândegas,no ano passado foram apre-endidos “55 280 comprimi-dos sem se apresentaremembalados para venda aopúblico e com indícios for-tes de contrafacção”.

Nesse total predominamos produtos Cialis e Via-gra, destinados a tratar im-potência ou disfunçãoeréctil, mas foram tambémencontrados outros fárma-cos, como o antidepressi-vo Prozac, o analgésicoPanadol ou o fármacoanti-alérgico Zirtec.

“Os referidos medica-mentos, provenientes so-bretudo da Índia, foramapreendidos nas encomen-das postais, em Lisboa”,segundo a Direcção Geraldas Alfândegas.

A contrafacção de me-dicamentos representa jámais de 10 por cento domercado global de medi-camentos.

Page 32: Edição nº 6.221 de 10 de Setembro de 2010

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.221 | 10 de Setembro de 2010 última

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Estará o Ribatejo destina-do a constituir apenas umamarca? Hoje, até, substitu-ída já, nalguns casos, pelamarca Tejo? Ou poderá ain-da promover-se como áreacultural (que é) e económi-ca (que ainda vai sendo) emredor de um lobby político(que deveria ter) com objec-tivos regionais ou regiona-listas? Estará a única regiãointerna do país, a única cria-da em redor do potencialagrícola (cada vez mais me-nosprezado neste país) con-denada a vegetar comoapêndice complementar daÁrea Metropolitana de Lis-boa ou de actuais ou futurosorganismos regionais alen-tejanos ou estremenhos?

Estas são algumas dasquestões a que o Fórum Ri-batejo, uma plataforma emrede de agentes culturais doRibatejo, vai procurar res-ponder, no decorrer do de-bate que promove, junta-mente com o Jornal Correiodo Ribatejo, dia 18 de Se-tembro, às 17h00, no FórumMário Viegas do CentroCultural Regional de San-tarém.

Convidados do Fórumsão Miguel Relvas, LuísaMesquita e Carlos Guedesde Amorim, num debatemoderado pelo antropólogoAurélio Lopes.

O Fórum Ribatejo temvindo a realizar debates emlocais públicos do distrito“de forma localmente po-larizada (em diversas zonasdo Ribatejo) de forma co-loquial e agregando pesso-as com opiniões diversas

sobre o assunto,” explicaao Correio do Ribatejo Au-rélio Lopes.

Debate público

Ponderar o Ribatejo, dia 18 deSetembro, no Fórum Mário Viegas

“O debate colocará emequação o futuro do Riba-tejo ou, se quisermos, os

diversos futuros que se vi-sualizam para esta regiãodo país,” acrescenta.

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“A partir de segunda-feira, a empresa vai fechar.Vão receber a carta para o desemprego”. Foi destaforma cruel, de uma insensibilidade a toda a prova,que 18 trabalhadores de uma fábrica de calçado daregião de Arouca receberam, por telemóvel, a amar-ga notícia de que estavam despedidos. Não é brinca-deira, aconteceu mesmo por mensagem escrita de te-lemóvel. Foi, porventura, a mais dolorosa mensagemdas suas vidas.

Chegámos a isto. E quando chegamos a isto po-demos chegar a tudo.

O sentimento de fazer “gato-sapato” de 18 fun-cionários de uma fábrica de calçado é a imagem dadesorientação geral, do desespero a instalar-se entreos portugueses que, de um dia para o outro, perdemo emprego, agora até através de uma simples mensa-gem sms.

A Autoridade para as Condições de Trabalho(ACT) já enviou ao Ministério Público os indíciosde “clara violação da lei” no despedimento por sms,meio utilizado pelos responsáveis da empresa. É bomque esta “moda” não pegue. É bom que as reentréspartidárias não se limitem à verborreia habitual, nospoupem do discurso vazio das habituais ofensivaspolíticas esgrimidas em todas as direcções e se con-centrem no gravíssimo problema social que o paísatravessa: o desemprego.

Recentemente, o Eurostat registou um novo má-ximo na taxa de desemprego em Portugal que já ron-da os 11 por cento. Somos quartos, num ranking euro-peu liderado pela Espanha (20,3 por cento), Eslová-quia (15) e Irlanda (com 13,6 por cento). Haverá sem-pre quem diga que seria bem mais grave se fossemosos primeiros deste ranking, uma ofensa para as famí-lias que, diariamente, fazem uma ginástica incrível parater uma vida digna, gerindo magros orçamentos.

Espelho do momento que atravessamos, não há diaem que não receba no Correio do Ribatejo currículosde jovens recém-licenciados em busca de emprego,outros, com muitos anos de experiência (e de licencia-tura) em jornais diários e semanários de Lisboa.

Em Portugal, a taxa de desemprego nos jovenscifra-se em 20,6 por cento. Um número dramáticoque não adivinha um futuro risonho, que adia vidase sonhos de quem sonha com boas notícias, nem queestas cheguem por um simples sms.

João Paulo Narciso