inelegibilidade setembro 2010

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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Secretaria de Documentação Coordenadoria de Biblioteca

INELEGIBILIDADE

Bibliografia, Legislação e

Jurisprudência Temática

Setembro 2010

Page 4: Inelegibilidade setembro 2010

SECRETARIA DE DOCUMENTAÇÃO

JANETH APARECIDA DIAS DE MELO

COORDENADORIA DE BIBLIOTECA

LÍLIAN JANUZZI VILAS BOAS

SEÇÃO DE BIBLIOTECA DIGITAL

LEIBER CIPRIANO PINHEIRO

LUIZA GALLO PESTANO

MÔNICA MACEDO FISCHER

SEÇÃO DE PESQUISA

ANDRÉIA CARDOSO NASCIMENTO

COORDENADORIA DE ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIA

ANDRÉIA FERNANDES DE SIQUEIRA

SEÇÃO DE PESQUISA DE JURISPRUDÊNCIA

ANA PAULA ALENCAR OLIVEIRA

Page 5: Inelegibilidade setembro 2010

Apresentação A Seção de Pesquisa, de Biblioteca Digital e de Pesquisa de Jurisprudência elaboraram o

produto Bibliografia e Jurisprudência Temática sobre Inelegibilidade com o objetivo de

divulgar a doutrina existente nas Bibliotecas cooperantes da Rede Virtual de Bibliotecas –

RVBI – bem como jurisprudência (decisões publicadas até 20/9/2010) e legislação sobre esse

assunto. Foram pesquisados também textos completos na internet. O trabalho foi

desenvolvido para subsidiar o julgamento de processo sobre o assunto e, devido à volta da

discussão no Tribunal, lançamos, em setembro de 2010, a edição atualizada.

Os termos utilizados na pesquisa foram:

Inelegibilidade

Elegibilidade

Candidato político, registro

Impugnação de registro de candidatura

Para efetuar o empréstimo ou obter cópias dos documentos bibliográficos listados,

devem ser contatadas as Seções de Pesquisa ou de Referência e Empréstimo, nos ramais

3532 e 3523, respectivamente, ou pessoalmente no balcão de atendimento da Biblioteca.

Coordenadoria de Biblioteca

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Page 7: Inelegibilidade setembro 2010

SUMÁRIO

Apresentação........................................................................................ 5

1. Monografias ...................................................................................... 9

2. Artigos de Periódicos .........................................................................18

3. Artigos de Jornais .............................................................................29

4. Multimeios .......................................................................................35

5. Textos completos..............................................................................36

6. Legislação .......................................................................................37

7. Jurisprudência..................................................................................38

7.1 Súmula Vinculante ..........................................................................38

7.2 Acórdãos .......................................................................................38

7.3 Decisões Monocráticas .....................................................................47

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1. Monografias 1. ALMEIDA, Jayme de Assis. Condições de elegibilidade e inelegibilidades. Rio de

Janeiro: Jornal do Commercio, 1954. 15 p. [49626] STF F 341.28 A447 CEI 2. ALMEIDA, José Antonio. Inelegibilidade de parentes: instabilidade da jurisprudência do

Tribunal Superior Eleitoral. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002.10 p. [621206] CAM

3. ALVES, José Carlos Moreira. Pressupostos de elegibilidades e inelegibilidades. In: REZEK,

José Francisco (Coord.). Estudos de direito público em homenagem à Aliomar Baleeiro. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1976. p. 223-232. [83981] SEN CAM AGU PGR STJ TCD STF 340.08 B183 EDP

4. AMARAL, Roberto; CUNHA, Sérgio Sérvulo da. Manual das eleições. 3. ed. rev. e atual.

São Paulo: Saraiva, 2006. 820 p. [763017] CAM STJ STF 341.28 A485 MDE 3.ED. 5. BARBOSA, Ruy. Defesa da eleição direta: sessão em 21 de junho de 1880. In: ______.

Discursos parlamentares: Câmara dos Deputados. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1945, v. 7 t. 1, p. 3-80. [671749] SEN CAM MJU STJ STF LC 320.981 B238 OCR

6. ______. Discursos parlamentares: Câmara dos Deputados. Prefácio e revisão de

Fernando Nery. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1943. 336 p. [5354] SEN CAM MJU STJ STF 320.981 B238 OCR

7. ______. Elegibilidade dos acatólicos: sessão em 30 de junho de 1879. In: ______.

Discursos parlamentares: Câmara dos Deputados. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1943. p. 207-215. [670446] SEN CAM MJU STJ STF 320.981 B238 OCR

8. ______. Inelegibilidade de candidato ao governo de Alagoas. In: ______. Trabalhos

jurídicos. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1999, v.42 t.3, p. 125-133. [675357] SEN CAM MJU STF 320.981 B238 OCR

9. ______. Inelegibilidade de Vice-Presidente do Estado em face do exercício da Presidência

no último ano anterior à eleição. In: ______. Trabalhos jurídicos. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura: Fundação Rui Barbosa, 1993, v. 36 t. 3, p. 71-83. [674443] SEN CAM TCU MJU TST STF 320.981 B238 OCR

10. ______. Questão de inelegibilidade: improcedência de sua argüição. In: ______.

Trabalhos jurídicos. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1999, v.42 t.3, p. 135-160. [675367] SEN CAM MJU STF 320.981 B238 OCR

11. BARROS, Francisco Dirceu. Direito eleitoral: teoria, jurisprudências e mais de 1000

questões comentadas. 4. ed., rev., ampl. e atualizada com a Lei nº 11.300/2006. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2007. 755 p. [775722] PGR TJD

12. ______. Resumo de direito eleitoral: [obra atualizada com a minirreforma eleitoral - Lei

nº 11.300/2006]. Niterói, RJ: Impetus, 2006. 283 p. [761700] STJ STF 341.28 B277 RDE

13. BISPO SOBRINHO, José; SOUZA, Valéria A. Roteiro básico para as eleições de acordo

com a Lei n. 9.504, de 30-9-1997. São Paulo: Oliveira Mendes 1998. 197 p. [193310] SEN STJ

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14. BOTTALLO, Eduardo Domingos; DAL POZZO, Antonio Araldo F.; PORTO, Pedro Paulo de

Rezende. Lei eleitoral: lei n. 9.504/97: (estrutura, análise, jurisprudência). 3. ed., rev e atual. São Paulo: Saraiva, 2006. 258 p. [760798] SEN CAM STJ TCD TJD STF 341.28 D149 LEL 3.ED.

15. BRASIL. [Código Eleitoral (1965)]. Código Eleitoral anotado e legislação

complementar. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, Secretaria de Gestão da Informação, 2010. 1081 p. +1 CD-ROM [886304] CAM TEM PGR SEN STJ STM TST STF 341.28 1965 B823 CEA 9.ED.

16. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eleições de 1966: instruções do Tribunal

Superior Eleitoral sobre: registro de candidatos; propaganda partidária. Brasília: Senado Federal, Serviço de Informação Legislativa, 1966. 36 p. [116187] SEN

17. ______. Instruções sobre propaganda partidária e campanha eleitoral, e registro

de candidatos: resoluções ns. 4.710 e 4.711, de 28 de junho de 1950. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1956. 8 p. [186626] STF L 341.28 1950 DIN-50

18. ______. Registro de candidato. Brasília: TSE, Secretaria de Documentação e

Informação, 2006. 255 p. [761394] SEN 19. ______. Registro de candidato: jurisprudência. Brasília: TSE, Secretaria de

Documentação e Informação, 2002. 120 p. [634681] STF 341.28431081 B823 RCJ 20. BRAZ, Petrônio. Direito municipal na Constituição: doutrina, prática e legislação. 4.

ed., rev. e atual. São Paulo: Led, 2001. 747 p. [585124] SEN STJ STF 341.316 B827 DMC 4.ED.

21. ______. Eleições municipais: Lei nº 9.504 comentada: [elegibilidade e inelegibilidade].

Leme, SP: Led, 2004. 485 p. [703996] SEN CAM STF 341.28 B827 EML 22. BRITTO, Carlos Ayres. O aproveitamento do voto em branco para o fim de determinação

de quociente eleitoral: inconstitucionalidade. In: ROCHA, Cármen Lúcia Antunes; VELLOSO, Carlos Mário da Silva (Coord.). Direito eleitoral. Belo Horizonte: Del Rey, 1996. p. 123-132. [210209] SEN CAM AGU PGR STJ TCD STF 341.28 D598 DEL

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Quartier Latin, 2006. [767804] SEN CAM STJ 24. CAGGIANO, Mônica Herman Salem. Da inelegibilidade. In: ______. Reeleição. São Paulo:

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- inelegibilidade e abuso de poder. Curitiba: Juruá, 2008. 204 p. [818392] STJ 33. COSTA, Adriano Soares da. Inabilitação para mandato eletivo: aspectos eleitorais. Belo

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Del Rey, 1998. 560 p. [191800] SEN CAM AGU MJU PGR STJ TJD STF 341.28 C837 TID

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eleitoral e inelegibilidades. São Paulo: J. de Oliveira, 2004. 268 p. [682695] SEN CAM MJU PGR STJ TJD STF 341.28 C972 DPR

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da escolha e registro dos candidatos, das inelegibilidades. Brasília: Senado Federal, Serviço Gráfico, 1972. 63 p. [116638] SEN CAM

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45. ELEIÇÕES 2004: normas eleitorais e partidárias. Ed. anotada e atual. até 31.5.04.

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pleito local. São Paulo: Leud, 1996. 307 p. [167213] SEN CAM 56. ______. Eleições municipais 2000: comentários às disposições legais que incidem nos

pleitos de 1º e 29 de outubro de 2000. 2. ed. São Paulo: Leud, 2000. 222 p. [575433] SEN CAM

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Joel de Hollanda, 1996. 64 p. [169180] SEN 59. HENRIQUE, João. Eleições municipais 2000: manual sobre legislação eleitoral elaborado

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São Paulo: Memória Jurídica, 2002. 144 p. [620794] SEN CAM STJ STF 341.316 K91 FPM

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67. MAGALHÃES, Flávia Cristina Mascarenhas. Vida pregressa e inelegibilidade no Estado

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[609118] SEN 154. VELLOSO, Carlos Mário da Silva. Delitos eleitorais precisam ser apenados com gravidade.

Consulex: Revista Jurídica, v. 10, n. 216, p. 24-27, jan. 2006. [750629] AGU CAM CLD MJU PGR SEN STJ STM TCD TJD TST STF

155. WEINBERG, Mônica. Até o "seu Creysson" pode. Veja, v. 37, n. 33, p. 52-53, 18 ago.

2004. [700327] CAM SEN CLD MJU MTE SEN STJ TCU TJD 156. ZILIO, Rodrigo López. Da impugnação ao registro de candidatura nas eleições municipais:

aspectos processuais. Revista do TRE/RS, v. 8, n. 17, p. 19-39, jul./dez. 2003. [702478] SEN

157. _____. Do abuso e da inelegibilidade. Revista do TRE/RS, v. 10, n. 21, p. 9-31, jul./dez.

2005. [758681] SEN 158. _____. Renovação da eleição e participação de quem deu causa à nulidade. Revista do

TRE/RS, v. 11, n. 22, p. 23-47, jan./jun. 2006. [775004] SEN

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29

3. Artigos de Jornais 1. ABREU, João Leitão de. A questão da inelegibilidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 8

jun. 1985. [837571] STF 2. ACORDO de líderes dá alento a revisão. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 103, n. 319,

p. 2, 23 fev. 1994. [314821] SEN 3. AMANHÃ, a decisão sobre os 2 (dois) turnos. Gazeta Mercantil, São Paulo, p. 5, 26 ago.

1988. [283078] SEN 4. AMARAL, Gilberto. ACM elegível. Correio Braziliense, Brasília, n. 12799, 3 jun. 1998.

Caderno Dois / Coluna Gilberto Amaral, p. 7. [327919] SEN 5. ANALFABETO não pode concorrer a cargo eletivo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 4,

18 out. 1987. [267184] SEN 6. APROVADA emenda que proíbe reeleição subseqüente. Folha de São Paulo, São Paulo,

20 out. 1987. Seção Constituinte 87, p. A6. [266825] SEN 7. APROVADO o domicílio eleitoral. O Estado de São Paulo, São Paulo, n. 34839, p. 5, 21

set. 1988. [284927] SEN 8. ARAUJO, Nivaldo. Maciel tem fórmula para apressar as eleições: Senador quer reduzir

prazos de filiação partidária e inelegibilidade para três meses. Correio Braziliense, Brasília, n. 9026, p. 4, 30 dez. 1987. [271445] SEN

9. ARTIGO 13 favorece Zequinha. O Estado de São Paulo, São Paulo, n. 34554, p. 5, 20

out. 1987. [262373] SEN 10. ATRASO pode até salvar candidaturas. Correio Braziliense, Brasília, n. 8956, p. 6, 20

out. 1987. [270732] SEN 11. BENEVIDES, Mauro. Críticas de Collor são descabidas. Correio Braziliense, Brasília, n.

10838, p. 2, 1 jan. 1993. [306312] SEN 12. BRITTO, Carlos Ayres. Para ministro, TSE não deve tolerar bandido. Folha de São Paulo,

São Paulo, n. 28874, p. A10, 22 abr. 2008. [813662] SEN STF 13. BROSSARD, Paulo. Inelegibilidade fictícia. Folha de São Paulo, São Paulo, n. 23220, 29

out. 1992. Caderno Brasil, Seção Tendências / Debates, p. 1-3. [304605] SEN STF 14. _____. A moeda má. Zero Hora, Porto Alegre, 22 nov. 1993. [819108] STF 15. CAETANO, Silvia. Enfim, o substitutivo e algumas surpresas. Jornal da Tarde, São Paulo,

n. 6692, p. 5, 19 set. 1987. [261440] SEN 16. CANDIDATOS do PSDB ficarão de fora. Correio Braziliense, Brasília, n. 9222, p. 7, 17 jul.

1988. [281668] SEN 17. CANDIDATOS em suspense. Correio Braziliense, Brasília, n. 9253, p. 6, 17 ago. 1988.

[283300] SEN 18. CARDOSO, Antonio Pessoa. O poder econômico e o voto. Correio Braziliense, Brasília, n.

14428, 18 nov. 2002. Caderno Direito e Justiça, p. 2. [666804] SEN STJ

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30

19. CARTA proíbe eleição de parentes de governantes. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 ago. 1988. Seção Constituinte 88, p. A5. [283505] SEN

20. E CHEIDDE estreou. Jornal da Tarde, São Paulo, n. 6831, p. 6, 3 mar. 1988. [269245]

SEN 21. CINCO pontos pendentes são resolvidos. Gazeta Mercantil, São Paulo, p. 12, 30 ago.

1988. [282949] SEN 22. COMEÇO promissor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 103, n. 320, p. 10, 24 fev. 1994.

[314845] SEN 23. COMISSÃO Arinos quer que analfabeto seja elegível. O Globo, Rio de Janeiro, p. 2, 5 jul.

1986. [250599] SEN 24. COMISSÃO constitucional aprova a elegibilidade para os analfabetos. Folha de São Paulo,

São Paulo, 5 jul. 1986. Seção Constituinte 86. [250662] SEN 25. COMISSÃO favorece candidato impugnado. O Globo, Rio de Janeiro, p. 5, 21 set. 1988.

[284560] SEN 26. CONGRESSO reinicia trabalhos da reforma. O Estado de São Paulo, São Paulo, n. 36652,

p. A8, 23 fev. 1994. [314832] SEN 27. CONGRESSO retoma votação da revisão e aprova emenda. Folha de São Paulo, São

Paulo, n. 23702, 23 fev. 1994. Caderno Brasil, p.1-4. [314814] SEN 28. CONVERSANDO é que se entende. Jornal da Tarde, São Paulo, n. 6962, p. 6, 4 ago.

1988. [282139] SEN 29. CONSTITUINTE cria lei para um só homem: Honaiser não e o único beneficiado por

casuísmos. O Globo, Rio de Janeiro, p. 8, 18 set. 1988. [284610] SEN 30. CONSTITUINTE rejeita reeleição e aprova voto aos 16 anos. Folha de São Paulo, São

Paulo, 3 mar. 1988. Seção Constituinte 88, p. A6. [275062] SEN 31. CONSTITUINTE veta reeleição no Executivo: presidente, governador e prefeito podem

disputar outro cargo saindo 6 meses antes. Correio Braziliense, Brasília, n. 9087, p. 5, 3 mar. 1988. [274775] SEN

32. COSTA, Rosa. TCU torna mais de 600 prefeitos inelegíveis. O Estado de São Paulo, São

Paulo, n. 38249, p. A7, 9 jul. 1998. [327574] SEN 33. DEVE-SE proibir a candidatura de parlamentares acusados de corrupção? Folha de São

Paulo, São Paulo, n. 28241, 29 jul. 2006. Tendências/Debates, p. A3. [799270] SEN 34. DOMINGOS, João. Temer fica no exterior para não assumir Presidência da República. O

Estado de São Paulo, São Paulo, n. 38198, p. A5, 19 maio 1998. [330236] SEN 35. ELEIÇÃO familiar é imoral. Jornal de Brasília, Brasília, n. 4722, p. 4, 14 maio 1988.

[277025] SEN 36. ESPALHAFATO impróprio. O Estado de São Paulo, São Paulo, n. 41897, 3 jul. 2008.

Notas & Informações, p. A3. [820552] SEN STF 37. EXCLUSÃO de monopólio opõe PMDB aos líderes partidários na revisão. Jornal de

Brasília, Brasília, n. 6506, p. 4, 25 nov. 1993. [313413] SEN

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31

38. EXERCITO quer tirar artigos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 13 jul. 1988.

[280769] SEN 39. FELICIO, Cesar. ACM será presidente por 6 dias. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 108,

n. 38, p. 1-3, 16 maio 1998. [330190]. SEN 40. FERNANDES, Helio. ACM-Corleone. Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro, 11 mar. 1998.

Coluna Helio Fernandes, p. 9. [324780]. SEN 41. FRANCO, Bernardo Mello. Gilmar condena divulgar ficha suja. O Globo, Rio de Janeiro,

n.27.358, 2 jul. 2007. O País, p. 3. [820554] SEN STF 42. FREITAS, Silvana de. Jobim defende juíza de crítica de Garotinho. Folha de São Paulo,

São Paulo, 17 maio 2005. [730911] SEN STF 43. GARCEZ, Itamar. Emenda derruba inelegibilidade de candidatos. Gazeta Mercantil, São

Paulo, p. 7, 21 set. 1988. [284152] SEN 44. GILBERTO, João. Inelegibilidade aviso prévio. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 2 jan.

1989. Coluna Vida Nova, p. 4. [287450] SEN 45. GOVERNO faz concessão e garante aprovação do FSE. Jornal de Brasília, Brasília, n.

6594, p. 5, 23 fev. 1994. [314820] SEN 46. A GREVE é para todos ou não? Jornal da Tarde, São Paulo, n. 6972, p. 7, 16 ago. 1988.

[282747] SEN 47. HOLANDA, Tarcísio. Jobim substitui renúncia por licença e ganha governadores. Correio

Braziliense, Brasília, n. 11251, p. 3, 18 fev. 1994. [314761] SEN 48. IMPASSE na inelegibilidade. Jornal de Brasília, Brasília, n. 4792, p. 3, 4 ago. 1988.

[282192] SEN 49. INELEGIBILIDADE ampliada. Jornal da Tarde, São Paulo, n. 8707, p. 6, 11 mar. 1994.

[315045] SEN 50. INELEGIBILIDADE definida com casuísmo. Jornal de Brasília, Brasília, n. 4813, p. 3, 28

ago. 1988. [283490] SEN 51. INELEGIBILIDADE leva a tumulto. O Estado de São Paulo, São Paulo, n. 34810, p. 6, 18

ago. 1988. [282718] SEN 52. JUNGMANN, Roberto. Voto aos 16 (dezesseis) anos vai ficar? Jornal da Tarde, São Paulo,

n. 6943, 13 jul. 1988. Série Constituinte Última Chance, p. 8. [281536] SEN 53. LEGISLAÇÃO prevê até inelegibilidade. O Globo, Rio de Janeiro, p. 3, 14 fev. 1988.

[268427] SEN 54. LIBERADO: menores a partir de 16 anos podem votar; plebiscito garante soberania

popular; interesse eleitoral; prazo é empecilho a registro; prefeito elegível aos 21; título II será concluído hoje. Jornal de Brasília, Brasília, n. 4661, p. 3, 3 mar. 1988. [269249] SEN

55. LIMA, Maria. Tese polêmica entra só com 430 votando. Correio Braziliense, Brasília, n.

9263, p. 5, 27 ago. 1988. [283187] SEN

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32

56. MACIEL quer que partidos tenham despesas pagas. O Globo, Rio de Janeiro, p. 6, 10 jun. 1987. [260074] SEN

57. MAIS limitações a empresa privada a Assembléia Nacional Constituinte decide manter a

iniciativa privada fora de alguns setores, como os serviços de transmissão de dados. Jornal da Tarde, São Paulo, n. 6974, p. 8, 18 ago. 1988. [282436] SEN

58. MAGALHÃES, Marcos. Congresso revisor muda critérios para manutenção de nacionalidade

brasileira. Gazeta Mercantil, São Paulo, n. 20279, p. 6, 23 fev. 1994. [314816] SEN 59. _____. Congresso revisor vota apenas quatro mudanças em cinco meses de trabalhos.

Gazeta Mercantil, São Paulo, n. 20282, p. 10, 26 fev. 1994. [314910] SEN 60. _____. Emenda que amplia o conceito de inelegibilidade e aprovada em segundo turno.

Gazeta Mercantil, São Paulo, n. 20291, p. 6, 11 mar. 1994. [315048] SEN 61. MARCELLO, Antonio. Pressa prejudicou lobby de governadores. O Estado de São Paulo,

São Paulo, n. 36668, p. A9, 11 mar. 1994. [315051] SEN 62. MARINHO, Josaphat. Reeleição e desincompatibilização. Correio Braziliense, Brasília, n.

12339, p. 17, 15 fev. 1997. [321133] SEN 63. MAROJA, Débora. Nova Constituição em abril não impede eleições. Jornal de Brasília,

Brasília, n. 4623, p. 6, 17 jan. 1988. [268062] SEN 64. MELLO, Marco Aurélio Mendes de Farias. TSE avalia eleições: presidente do Tribunal apóia

participação de ministros. O Fluminense, p. 3, 28 maio 1996. [813116] STF 65. MILITAR é elegível com dez anos de serviço. O Estado de São Paulo, São Paulo, n.

34667, p. 5, 3 mar. 1988. [269177] SEN 66. MILITAR político tem que ir para reserva. O Globo, Rio de Janeiro, p. 2, 20 out. 1987.

[277709] SEN 67. MOTA NETO, Leonardo. Os Sarney não podem se candidatar: substituto tira família do

presidente da sucessão do Maranhão; Zequinha, um favorito nato. Correio Braziliense, Brasília, n. 8930, p. 2, 23 set. 1987. [265728] SEN

68. NOVOS acordos devem garantir o FSE. O Globo, Rio de Janeiro, n. 22008, p. 3, 23 fev.

1994. [314833] 69. PARENTE de governante poderá se candidatar. O Globo, Rio de Janeiro, p. 3, 16 ago.

1988. [282371] SEN 70. PARENTES podem concorrer as eleições municipais deste ano. O Globo, Rio de Janeiro, p.

6, 28 ago. 1988. [283757] SEN 71. PARENTESCO poderá ser empecilho a candidatos abuso do poder econômico. Jornal de

Brasília, Brasília, n. 4548, p. 4, 20 out. 1987. [267133] SEN 72. PARTIDOS adiam para abril votação da ordem econômica. Folha de São Paulo, São

Paulo, n. 23718, 11 mar. 1994. Caderno Brasil, p. 1-4. [315042] SEN 73. PASSARINHO, Jarbas. Renúncias marotas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 103, n.

352, p. 13, 28 mar. 1994. [315929] SEN

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33

74. PAUTA poderá excluir 2. (segundo) turno hoje. Jornal de Brasília, Brasília, n. 4812, p. 3, 27 ago. 1988. [282974] SEN

75. PEREIRA, Eitel Santiago de Brito. Revisão, república e democracia. Jornal de Brasília,

Brasília, n. 6597, p. 2, 26 fev. 1994. [314883] SEN 76. PINTO, Djalma. O parlamento e os delinqüentes. Correio Braziliense, Brasília, n. 15121,

11 out. 2004. Caderno Direito e Justiça, p. 2. [708580] SEN STJ 77. PONTO polêmico só sai no voto. Jornal de Brasília, Brasília, n. 4810, p. 3, 25 ago. 1988.

[283087] SEN 78. POR trás das inelegibilidades. O Estado de São Paulo, São Paulo, n. 34555, 21 out.

1987. Editorial, p. 3. [262271] SEN 79. PRAXEDES, Cleber. TSE e Congresso recebem lista com os nomes dos inelegíveis. Correio

Braziliense, Brasília, n. 12834, p. 2, 8 jul. 1998. [327566]. SEN 80. PREFEITO elegível aos 21 anos. Jornal de Brasília, Brasília, n. 4661, p. 3, 3 mar. 1988.

[270639] SEN 81. PREFEITOS se unem por suas reeleições. Correio Braziliense, Brasília, n. 9101, p. 5, 17

mar. 1988. [275661] SEN 82. PROCESSADO não poderá se candidatar. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, v. 103, n. 335,

p. 2, 11 mar. 1994. [315049] SEN 83. PROVA de moralidade para candidato só vigora após eleições deste ano. Jornal de

Brasília, Brasília, n. 6610, p. 4, 11 mar. 1994. [315044] SEN 84. QUEM faz serviço militar não vota. Correio Braziliense, Brasília, n. 8954, p. 8, 18 out.

1987. [266923] SEN 85. RAMOS, Jose. ACM assume Presidência e fica inelegível. Folha de São Paulo, São Paulo,

n. 25245, p. 1-11, 16 maio 1998. [330185] SEN 86. REELEIÇÃO de presidente é rejeitada; decisão deve mudar tática do PMDB; soberania

popular: novos dispositivos; plenário aprova a inelegibilidade dos parentes. O Globo, Rio de Janeiro, p. 3, 3 mar. 1988. [269173] SEN

87. REIS, Palhares Moreira. Servidor em mandato eletivo. Correio Braziliense, Brasília, n.

11184, 13 dez. 1993. Caderno Direito e Justiça, p. 10. [313771] SEN STJ 88. REJEITADA a emenda da reeleição: proposta de Cardoso vai a debate. O Estado de São

Paulo, São Paulo, n. 34667, p. 4, 3 mar. 1988. [269241] SEN 89. SALVAGUARDA para Zequinha. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1987. Editoral, p.

A2. [267759] SEN 90. SARNEY Filho não perde. Correio Braziliense, Brasília, n. 9087, p. 5, 3 mar. 1988.

[274776] SEN 91. SARNEY Filho e Roseana: casuísmos pró e contra. Jornal da Tarde, São Paulo, n. 6718, p.

5, 20 out. 1987. [266856] SEN 92. SEGUNDO turno vai a voto amanhã. Jornal de Brasília, Brasília, n. 4811, p. 3, 26 ago.

1988. [283020] SEN

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34

93. SEMINÁRIO debate dúvidas sobre eleição. O Estado de Minas, Belo Horizonte, 26 fev.

1992. [332715] STF 94. SOUZA, Carlos Fernando Mathias de. Ponto final: evolução histórica do direito brasileiro

(XXXIX): o século XX. Correio Braziliense, Brasília, n. 14589, 28 abr. 2003. Caderno Direito e Justiça, p. 8. [652560] SEN STJ

95. _____. Ponto final: partidos políticos. Correio Braziliense, Brasília, n. 12049, 29 abr.

1996. Caderno Direito e Justiça, p. 7. [320614] SEN STJ 96. _____. Ponto final: reeleição. Correio Braziliense, Brasília, 20 maio 1996. Caderno

Direito e Justiça, p. 7. [320696] SEN STJ 97. STF declara constitucionalidade de norma sobre cassação de registro ou diploma por

captação ilegal de votos. Pasta do Supremo Tribunal Federal, 26 out. 2006. [775282] STF

98. SUPREMO pode desautorizar TER’s: candidatos barrados por terem ficha suja podem ser

beneficiados no Supremo. Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro, 25 ago. 2006. Política. [773031] SEN STF

99. TELES, Suelene. Elegibilidade garantida pelo menos este ano: parentes podem concorrer.

Correio Braziliense, Brasília, n. 9264, p. 4, 28 ago. 1988. [283491] SEN

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35

4. Multimeios 1. ENCONTRO DOS JUÍZES DA JUSTIÇA FEDERAL QUE ATUAM NO ELEITORAL, 2004, Brasília.

Encontro dos [...]: preparatório para as eleições municipais de 2004. Brasília: Centro de Estudos Jurídicos, Conselho da Justiça Federal, 2004. 4 videocassetes. [696850] STJ

2. ROLLO, Alberto; ROLLO, Alexandre Luís Mendonça. Elegibilidade e inelegibilidade:

visão doutrinária e jurisprudencial atualizada. Caxias do Sul: Plenum, 2008. 1 DVD: son., color.; 4 3/4 pol. [819809] CAM SEM

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5. Textos completos

1. ANGELIM, Augusto Sampaio. Inelegibilidades. Disponível em:< http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1409/Inelegibilidades>. Acesso em: 17 set. 2010.

2. ______. Inelegibilidades II. Disponível em:

<http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1423/Inelegibilidades-II>. Acesso em: 17 jun. 2010.

3. CASONATTI, Daniel Pizarro. Lei Complementar 135/2010 - "Ficha Limpa": aborda

os conflitos da Lei complementar 135/2010. Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5818/Lei-Complementar-135-2010-Ficha-Limpa>. Acesso em: 17 jun. 2010.

4. CAVALCANTI, Francisco de Queiroz Bezerra. Considerações sobre a inelegibilidade,

face à rejeição de contas: o art. 1º, I, g, da Lei Complementar nº 64/90, com a redação dada pela Lei Complementar nº 135/10. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/17387/consideracoes-sobre-a-inelegibilidade-face-a-rejeicao-de-contas>. Acesso em: 17 jun. 2010.

5. GIANFRATTI JUNIOR, Hamilton Antonio. Primeiras impressões sobre a Lei da Ficha

Limpa. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/17170/primeiras-impressoes-sobre-a-lei-da-ficha-limpa>. Acesso em: 17 jun. 2010.

6. GARCIA, Wilson Roberto Barbosa. Da inelegibilidade. Disponível em:

<http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2169/Da-inelegibilidade>. Acesso em: 17 set. 2010.

7. HARADA, Kiyoshi. Projeto Ficha limpa. Disponível em:

<http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.26879>. Acesso em: 17 jun. 2010.

8. MANSOLDO, Mary. Eleições: um dos pilares da democracia. Presunção de inocência

versus probidade administrativa e moralidade pública. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.28779>. Acesso em: 17 jun. 2010.

9. PELEJA JÚNIOR, Antônio Veloso. A Lei Complementar nº 135/2010 e a restrição à

capacidade eleitoral passiva. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/17384/a-lei-complementar-no-135-2010-e-a-restricao-a-capacidade-eleitoral-passiva>. Acesso em: 17 set. 2010.

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6. Legislação

1. BRASIL. Constituição (1988). Artigo 14, Parágrafo 9. Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 out. 1988, Seção 1, p. 1. Anexo. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm>. Acesso em: 17 set. 2010.

2. BRASIL. Lei 4.737, de 15 de julho de 1965. Institui o Código Eleitoral. Diário Oficial [da]

República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 jul. 1965. Disponível em:< https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4737.htm>. Acesso em: 17 set. 2010.

3. BRASIL. Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997. Estabelece normas para as eleições. Diário

Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1º out. 1997. Disponível em:<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm>. Acesso em: 17 set. 2010.

4. BRASIL. Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990. Estabelece, de acordo com o art.14,

parágrafo 9, da Constituição Federal, Casos de inelegebilidade, prazos de cessação e determina outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 maio 1990. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp64.htm>. Acesso em: 17 set. 2010.

5. BRASIL. Lei Complementar 81, de 13 de abril de 1994. Altera a redação da alínea "b" do

inciso I do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, para elevar de três para oito anos o prazo de inelegibilidade para os parlamentares que perderem o mandato por falta de decoro parlamentar. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 14 abril 1994. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp81.htm>. Acesso em: 17 set. 2010.

6. BRASIL. Lei Complementar 86, de 14 de junho de 1996. Acrescenta dispositivo ao Código

Eleitoral, a fim de permitir a ação rescisória em casos de inelegibilidade. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 maio 1996. Disponível em:<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp86.htm>. Acesso em: 17 set. 2010.

7. BRASIL. Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010. Altera a Lei Complementar nº 64,

de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o § 9º do art. 14 da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 jun. 2010. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp135.htm>. Acesso em: 17 set. 2010.

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7. Jurisprudência

7.1 Súmula Vinculante

Súmula Vinculante 18

A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal. Data de Aprovação Sessão Plenária de 29/10/2009 Fonte de Publicação DJe nº 210, p. 1, em 10/11/2009. DOU de 10/11/2009, p. 1. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=((18.NUME.)) E S.FLSV.&base=baseSumulasVinculantes

7.2 Acórdãos ADPF 144 / DF - DISTRITO FEDERAL ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Relator(a): Min. CELSO DE MELLO Julgamento: 06/08/2008 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação DJe-035 DIVULG 25-02-2010 PUBLIC 26-02-2010 EMENT VOL-02391-02 PP-00342 Ementa EMENTA: ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - POSSIBILIDADE DE MINISTROS DO STF, COM ASSENTO NO TSE, PARTICIPAREM DO JULGAMENTO DA ADPF - INOCORRÊNCIA DE INCOMPATIBILIDADE PROCESSUAL, AINDA QUE O PRESIDENTE DO TSE HAJA PRESTADO INFORMAÇÕES NA CAUSA - RECONHECIMENTO DA LEGITIMIDADE ATIVA "AD CAUSAM" DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS - EXISTÊNCIA, QUANTO A ELA, DO VÍNCULO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA - ADMISSIBILIDADE DO AJUIZAMENTO DE ADPF CONTRA INTERPRETAÇÃO JUDICIAL DE QUE POSSA RESULTAR LESÃO A PRECEITO FUNDAMENTAL - EXISTÊNCIA DE CONTROVÉRSIA RELEVANTE NA ESPÉCIE, AINDA QUE NECESSÁRIA SUA DEMONSTRAÇÃO APENAS NAS ARGÜIÇÕES DE DESCUMPRIMENTO DE CARÁTER INCIDENTAL - OBSERVÂNCIA, AINDA, NO CASO, DO POSTULADO DA SUBSIDIARIEDADE - MÉRITO: RELAÇÃO ENTRE PROCESSOS JUDICIAIS, SEM QUE NELES HAJA CONDENAÇÃO IRRECORRÍVEL, E O EXERCÍCIO, PELO CIDADÃO, DA CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA - REGISTRO DE CANDIDATO CONTRA QUEM FORAM INSTAURADOS PROCEDIMENTOS JUDICIAIS, NOTADAMENTE AQUELES DE NATUREZA CRIMINAL, EM CUJO ÂMBITO AINDA NÃO EXISTA SENTENÇA CONDENATÓRIA COM TRÂNSITO EM JULGADO - IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE DEFINIR-SE, COMO CAUSA DE INELEGIBILIDADE, A MERA INSTAURAÇÃO, CONTRA O CANDIDATO, DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS, QUANDO INOCORRENTE CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITADA EM JULGADO - PROBIDADE ADMINISTRATIVA, MORALIDADE PARA O EXERCÍCIO DO MANDATO ELETIVO, "VITA

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ANTEACTA" E PRESUNÇÃO CONSTITUCIONAL DE INOCÊNCIA - SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS E IMPRESCINDIBILIDADE, PARA ESSE EFEITO, DO TRÂNSITO EM JULGADO DA CONDENAÇÃO CRIMINAL (CF, ART. 15, III) - REAÇÃO, NO PONTO, DA CONSTITUIÇÃO DEMOCRÁTICA DE 1988 À ORDEM AUTORITÁRIA QUE PREVALECEU SOB O REGIME MILITAR - CARÁTER AUTOCRÁTICO DA CLÁUSULA DE INELEGIBILIDADE FUNDADA NA LEI COMPLEMENTAR Nº 5/70 (ART. 1º, I, "N"), QUE TORNAVA INELEGÍVEL QUALQUER RÉU CONTRA QUEM FOSSE RECEBIDA DENÚNCIA POR SUPOSTA PRÁTICA DE DETERMINADOS ILÍCITOS PENAIS - DERROGAÇÃO DESSA CLÁUSULA PELO PRÓPRIO REGIME MILITAR (LEI COMPLEMENTAR Nº 42/82), QUE PASSOU A EXIGIR, PARA FINS DE INELEGIBILIDADE DO CANDIDATO, A EXISTÊNCIA, CONTRA ELE, DE CONDENAÇÃO PENAL POR DETERMINADOS DELITOS - ENTENDIMENTO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SOBRE O ALCANCE DA LC Nº 42/82: NECESSIDADE DE QUE SE ACHASSE CONFIGURADO O TRÂNSITO EM JULGADO DA CONDENAÇÃO (RE 99.069/BA, REL. MIN. OSCAR CORRÊA) - PRESUNÇÃO CONSTITUCIONAL DE INOCÊNCIA: UM DIREITO FUNDAMENTAL QUE ASSISTE A QUALQUER PESSOA - EVOLUÇÃO HISTÓRICA E REGIME JURÍDICO DO PRINCÍPIO DO ESTADO DE INOCÊNCIA - O TRATAMENTO DISPENSADO À PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA PELAS DECLARAÇÕES INTERNACIONAIS DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS, TANTO AS DE CARÁTER REGIONAL QUANTO AS DE NATUREZA GLOBAL - O PROCESSO PENAL COMO DOMÍNIO MAIS EXPRESSIVO DE INCIDÊNCIA DA PRESUNÇÃO CONSTITUCIONAL DE INOCÊNCIA - EFICÁCIA IRRADIANTE DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA - POSSIBILIDADE DE EXTENSÃO DESSE PRINCÍPIO AO ÂMBITO DO PROCESSO ELEITORAL - HIPÓTESES DE INELEGIBILIDADE - ENUMERAÇÃO EM ÂMBITO CONSTITUCIONAL (CF, ART. 14, §§ 4º A 8º) - RECONHECIMENTO, NO ENTANTO, DA FACULDADE DE O CONGRESSO NACIONAL, EM SEDE LEGAL, DEFINIR "OUTROS CASOS DE INELEGIBILIDADE" - NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA, EM TAL SITUAÇÃO, DA RESERVA CONSTITUCIONAL DE LEI COMPLEMENTAR (CF, ART. 14, § 9º) - IMPOSSIBILIDADE, CONTUDO, DE A LEI COMPLEMENTAR, MESMO COM APOIO NO § 9º DO ART. 14 DA CONSTITUIÇÃO, TRANSGREDIR A PRESUNÇÃO CONSTITUCIONAL DE INOCÊNCIA, QUE SE QUALIFICA COMO VALOR FUNDAMENTAL, VERDADEIRO "CORNERSTONE" EM QUE SE ESTRUTURA O SISTEMA QUE A NOSSA CARTA POLÍTICA CONSAGRA EM RESPEITO AO REGIME DAS LIBERDADES E EM DEFESA DA PRÓPRIA PRESERVAÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA - PRIVAÇÃO DA CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA E PROCESSOS, DE NATUREZA CIVIL, POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - NECESSIDADE, TAMBÉM EM TAL HIPÓTESE, DE CONDENAÇÃO IRRECORRÍVEL - COMPATIBILIDADE DA LEI Nº 8.429/92 (ART. 20, "CAPUT") COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 15, V, c/c O ART. 37, § 4º) - O SIGNIFICADO POLÍTICO E O VALOR JURÍDICO DA EXIGÊNCIA DA COISA JULGADA - RELEITURA, PELO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, DA SÚMULA 01/TSE, COM O OBJETIVO DE INIBIR O AFASTAMENTO INDISCRIMINADO DA CLÁUSULA DE INELEGIBILIDADE FUNDADA NA LC 64/90 (ART. 1º, I, "G") - NOVA INTERPRETAÇÃO QUE REFORÇA A EXIGÊNCIA ÉTICO-JURÍDICA DE PROBIDADE ADMINISTRATIVA E DE MORALIDADE PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO - ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL JULGADA IMPROCEDENTE, EM DECISÃO REVESTIDA DE EFEITO VINCULANTE.

http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=adpf(144.NUME. OU 144.ACMS.)&base=baseAcordaos

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Rcl 6534 AgR / MA - MARANHÃO AG.REG.NA RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. CELSO DE MELLO Julgamento: 25/09/2008 Órgão Julgador: Tribunal Pleno

Publicação

DJe-197 DIVULG 16-10-2008 PUBLIC 17-10-2008 EMENT VOL-02337-01 PP-00160 RTJ VOL-00206-03 PP-01036 RT v. 98, n. 879, 2009, p. 162-170 RF v. 104, n. 400, 2008, p. 360-370

Ementa EMENTA: RECLAMAÇÃO - ALEGAÇÃO DE DESRESPEITO A ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RESULTANTE DE JULGAMENTO PROFERIDO EM SEDE DE CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO - DECISÃO RECLAMADA QUE NÃO DESRESPEITOU A AUTORIDADE DO JULGAMENTO DESTA SUPREMA CORTE INVOCADO COMO REFERÊNCIA PARADIGMÁTICA - ELEITORAL - RESSALVA CONSTANTE DA ALÍNEA "G" DO INCISO I DO ART. 1º DA LEI COMPLEMENTAR 64/90 - CONSTITUCIONALIDADE - INDEFERIMENTO DE REGISTRO DE CANDIDATURA FUNDADO NA INOBSERVÂNCIA DA JURISPRUDÊNCIA FIRMADA PELO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - PRETENDIDO RECONHECIMENTO DA INCORREÇÃO DE DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL PREDOMINANTE NO ÂMBITO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - MATÉRIA TOTALMENTE ESTRANHA AO QUE SE DECIDIU NO JULGAMENTO DA ADPF 144/DF - RECURSO IMPROVIDO. - O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADPF 144/DF, declarou-a improcedente, em decisão impregnada de efeito vinculante e que estabeleceu conclusões assim proclamadas por esta Corte: (1) a regra inscrita no § 9º do art. 14 da Constituição, na redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4/94, não é auto-aplicável, pois a definição de novos casos de inelegibilidade e a estipulação dos prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa e a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, dependem, exclusivamente, da edição de lei complementar, cuja ausência não pode ser suprida mediante interpretação judicial; (2) a mera existência de inquéritos policiais em curso ou de processos judiciais em andamento ou de sentença penal condenatória ainda não transitada em julgado, além de não configurar, só por si, hipótese de inelegibilidade, também não impede o registro de candidatura de qualquer cidadão; (3) a exigência de coisa julgada a que se referem as alíneas "d", "e" e "h" do inciso I do art. 1º e o art. 15, todos da Lei Complementar nº 64/90, não transgride nem descumpre os preceitos fundamentais concernentes à probidade administrativa e à moralidade para o exercício de mandato eletivo; (4) a ressalva a que alude a alínea "g" do inciso I do art. 1º da Lei Complementar nº 64/90, mostra-se compatível com o § 9º do art. 14 da Constituição, na redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4/94. - Tratando-se da causa de inelegibilidade fundada no art. 1º, I, "g", da LC nº 64/90, somente haverá desrespeito ao pronunciamento vinculante desta Suprema Corte, se e quando a Justiça Eleitoral denegar o registro de candidatura, por entender incompatível, com os preceitos fundamentais da moralidade e da probidade administrativas, a utilização, pelo pré-candidato, da ressalva autorizadora de acesso ao Poder Judiciário. A ressalva legal de acesso ao Poder Judiciário, prevista no art. 1º, I, "g", da Lei Complementar nº 64/90, dá concreção ao princípio da inafastabilidade da jurisdição, que se qualifica como preceito fundamental consagrado pela Constituição da República. A regra inscrita no art. 5º, inciso XXXV, da Lei Fundamental, garantidora do direito ao processo e à tutela jurisdicional, constitui o parágrafo régio do Estado Democrático de Direito, pois, onde inexista a possibilidade do amparo judicial, haverá, sempre, a realidade opressiva e intolerável do arbítrio do Estado ou dos excessos de particulares, quando transgridam, injustamente, os direitos de qualquer pessoa. - O indeferimento do pedido de registro de candidatura (LC nº 64/90, art. 1º, I, "g"), quando fundado em razões outras, como a inobservância da jurisprudência firmada pelo E. Tribunal Superior Eleitoral - que exige, para efeito de superação (ainda que transitória) da

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inelegibilidade em questão, não só o ajuizamento da pertinente ação, mas, também, a obtenção de liminar, de medida cautelar ou de provimento antecipatório, em momento anterior ao da formulação do pedido de registro de candidatura -, não implica manifestação de desrespeito à autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, por se tratar de matéria totalmente estranha ao que se decidiu no julgamento da ADPF 144/DF. - Os atos questionados em qualquer reclamação - nos casos em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal - hão de se ajustar, com exatidão e pertinência, aos julgamentos desta Suprema Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a permitir, pela análise comparativa, a verificação da conformidade, ou não, da deliberação estatal impugnada em relação ao parâmetro de controle emanado deste Tribunal. Precedentes. Inocorrência, no caso, dessa situação de antagonismo, pois o ato objeto da reclamação não teve como fundamento nem a inconstitucionalidade da ressalva a que alude a alínea "g" do inciso I do art. 1º da Lei Complementar nº 64/90, nem a existência de processo penal ainda em tramitação, nem, finalmente, a incompatibilidade daquela ressalva legal com os preceitos fundamentais da probidade e da moralidade administrativas. - O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. - A reclamação, constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, "l", da Carta Política (RTJ 134/1033) - embora cabível, em tese, quando se tratar de decisão revestida de efeito vinculante (como sucede com os julgamentos proferidos em sede de argüição de descumprimento de preceito fundamental, de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade) -, não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, além de não constituir meio de revisão da jurisprudência eleitoral, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual. Precedentes.

RE 597994 / PA - PARÁ RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ELLEN GRACIE Relator(a) p/ Acórdão: Min. EROS GRAU Julgamento: 04/06/2009 Órgão Julgador: Tribunal Pleno

Publicação

REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-162 DIVULG 27-08-2009 PUBLIC 28-08-2009 EMENT VOL-02371-10 PP-01931 RTJ VOL-00212- PP-00598

Ementa EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ELEITORAL. MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RECANDIDATURA. DIREITO ADQUIRIDO. DIREITO ATUAL. AUSÊNCIA DE REGRA DE TRANSIÇÃO. PRECEITOS CONSTITUCIONAIS. ARTIGOS 14, § 5º E 128, § 5º, II, "e" DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. AUSÊNCIA DE CONTRADIÇÃO. SITUAÇÃO PECULIAR A CONFIGURAR EXCEÇÃO. EXCEÇÃO CAPTURADA PELO ORDENAMENTO JURÍDICO. INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO NO SEU TODO. Não há, efetivamente, direito adquirido do membro do Ministério Público a candidatar-se ao exercício de novo mandado político. O que socorre a recorrente é o direito, atual --- não adquirido no passado, mas atual --- a concorrer a nova eleição e ser reeleita, afirmado pelo artigo 14, § 5º, da Constituição do Brasil. Não há contradição entre os preceitos contidos no § 5º do artigo 14 e no artigo 128, § 5º, II, "e", da Constituição do Brasil. A interpretação do direito, e da Constituição, não se reduz a singelo exercício de leitura dos seus textos, compreendendo processo de contínua adaptação à realidade e seus conflitos. A ausência de regras de transição para disciplinar situações fáticas

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não abrangidas por emenda constitucional demanda a análise de cada caso concreto à luz do direito enquanto totalidade. A exceção é o caso que não cabe no âmbito de normalidade abrangido pela norma geral. Ela está no direito, ainda que não se encontre nos textos normativos de direito positivo. Ao Judiciário, sempre que necessário, incumbe decidir regulando também essas situações de exceção. Ao fazê-lo não se afasta do ordenamento. Recurso extraordinário a que se dá provimento.

http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=(597994 .NUME. OU 597994 .ACMS.)&base=baseAcordaos

RE 543117 AgR / AM - AMAZONAS AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. EROS GRAU Julgamento: 24/06/2008 Órgão Julgador: Segunda Turma

Publicação

DJe-157 DIVULG 21-08-2008 PUBLIC 22-08-2008 EMENT VOL-02329-04 PP-00649 RTJ VOL-00206-02 PP-00899 LEXSTF v. 30, n. 360, 2008, p. 202-208

Ementa EMENTA: Agravos regimentais no recurso extraordinário. Inelegibilidade. Artigo 14, § 7º, da Constituição do Brasil. 1. O artigo 14, § 7º, da Constituição do Brasil, deve ser interpretado de maneira a dar eficácia e efetividade aos postulados republicanos e democráticos da Constituição, evitando-se a perpetuidade ou alongada presença de familiares no poder. Agravos regimentais a que se nega provimento.

http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=(543117.NUME. OU 543117.ACMS.)(@JULG = 20080624)&base=baseAcordaos

RE 568596 RG / MG - MINAS GERAIS REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI Julgamento: 17/04/2008 Publicação: DJe-078 DIVULG 30-04-2008 PUBLIC 02-05-2008 EMENT VOL-02317-07 PP-01356 Ementa CONSTITUCIONAL. ELEITORAL. INELEGIBILIDADE. EX-CÔNJUGE DE PREFEITO REELEITO. ART. 14, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. Questão relevante do ponto de vista político, social e jurídico. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=RE-RG.SCLA.%20E%20568596.NUME.&base=baseRepercussao

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RE 482006 / MG - MINAS GERAIS RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI Julgamento: 07/11/2007 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJe-162 DIVULG 13-12-2007 PUBLIC 14-12-2007 DJ 14-12-2007 PP-00050 EMENT VOL-02303-03 PP-00473 Ementa ART. 2º DA LEI ESTADUAL 2.364/61 DO ESTADO DE MINAS GERAIS, QUE DEU NOVA REDAÇÃO À LEI ESTADUAL 869/52, AUTORIZANDO A REDUÇÃO DE VENCIMENTOS DE SERVIDORES PÚBLICOS PROCESSADOS CRIMINALMENTE. DISPOSITIVO NÃO-RECEPCIONADO PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988. AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. I - A redução de vencimentos de servidores públicos processados criminalmente colide com o disposto nos arts. 5º, LVII, e 37, XV, da Constituição, que abrigam, respectivamente, os princípios da presunção de inocência e da irredutibilidade de vencimentos. II - Norma estadual não-recepcionada pela atual Carta Magna, sendo irrelevante a previsão que nela se contém de devolução dos valores descontados em caso de absolvição. III - Impossibilidade de pronunciamento desta Corte sobre a retenção da Gratificação de Estímulo à Produção Individual - GEPI, cuja natureza não foi discutida pelo tribunal a quo, visto implicar vedado exame de normas infraconstitucionais em sede de RE. IV - Recurso extraordinário conhecido em parte e, na parte conhecida, improvido. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=RE.SCLA.%20E%20482006.NUME.&base=baseAcordaos ADI 3592 / DF - DISTRITO FEDERAL AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. GILMAR MENDES Julgamento: 26/10/2006 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJ 02-02-2007 PP-00071 EMENT VOL-02262-02 PP-00389 Ementa Ação direta de inconstitucionalidade. Art. 41-A da Lei n° 9.504/97. Captação de sufrágio. 2. As sanções de cassação do registro ou do diploma previstas pelo art. 41-A da Lei n° 9.504/97 não constituem novas hipóteses de inelegibilidade. 3. A captação ilícita de sufrágio é apurada por meio de representação processada de acordo com o art. 22, incisos I a XIII, da Lei Complementar n° 64/90, que não se confunde com a ação de investigação judicial eleitoral, nem com a ação de impugnação de mandato eletivo, pois não implica a declaração de inelegibilidade, mas apenas a cassação do registro ou do diploma. 4. A representação para apurar a conduta prevista no art. 41-A da Lei n° 9.504/97 tem o objetivo de resguardar um bem jurídico específico: a vontade do eleitor. 5. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=ADI.SCLA.%20E%203592.NUME.&base=baseAcordaos

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AC-MC 509 / AP - AMAPÁ MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO CAUTELAR Relator(a): Min. EROS GRAU Julgamento: 02/12/2004 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJ 08-04-2005 PP-00006 EMENT VOL-02186-01 PP-00004 RTJ VOL-00194-02 PP-00407 Ementa AÇÃO CAUTELAR. CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO DA COMPETÊNCIA DA CORTE. MEDIDA LIMINAR. DEFERIMENTO. PRESENÇA DOS REQUISITOS DO FUMUS BONI IURIS E DO PERICULUM IN MORA. MANDATO ELETIVO. CASSAÇÃO. LEI COMPLEMENTAR Nº 64/90. CONTROVÉRSIA A RESPEITO DA EXIGÊNCIA DO TRÂNSITO EM JULGADO PARA A SUA EXECUÇÃO. RELEVÂNCIA DA MATÉRIA. 1. Medida Liminar para conferir efeito suspensivo a recurso da competência do Supremo Tribunal Federal. Não obstante a dicção das Súmulas 635 e 634, subsiste a excepcionalidade prevista no artigo 21, IV, do RISTF que, ante a iminência de risco de dano irreparável ou de difícil reparação, permite ao magistrado o deferimento da pretensão cautelar para manter-se com plena eficácia o "status do quo" da lide. 2. Suposta prática de captação de votos, ocorrida entre a data do registro da candidatura até o dia da eleição. Representação eleitoral julgada procedente após a eleição, diplomação e posse do candidato. Mandato eletivo. Cassação. Observância do disposto no artigo 15 e nos incisos XIV e XV do artigo 22 da LC 64/90. Plausibilidade da tese jurídica sustentada e viabilidade do recurso extraordinário. Medida liminar deferida e referendada pelo Pleno da Corte. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=AC-MC.SCLA.%20E%20509.NUME.&base=baseAcordaos ADI-MC 1493 / DF - DISTRITO FEDERAL MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES Julgamento: 26/09/1996 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJ 06-12-1996 PP-48707 EMENT VOL-01853-01 PP-00104 Ementa DIREITO CONSTITUCIONAL E ELEITORAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. SÚMULAS DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. ATO NORMATIVO. LEI DE INELEGIBILIDADES (L.C. 64, de 18 DE MAIO DE 1990, ART. 1º, I, "e", e § 2º). MEDIDA CAUTELAR. 1. Não pode ser conhecida a Ação Direta de Inconstitucionalidade, no ponto em que impugna Súmulas do T.S.E., por falta de possibilidade jurídica, já que não se trata de atos normativos (art. 102, I, "a", da C.F.). Precedentes do S.T.F. 2. É cabível a ADI, na parte em que impugna a alínea "e" do inciso I do art. 1º da LC 64/90 e seu parágrafo 2º. 3. Sua plausibilidade jurídica, porém, não é de ser reconhecida ("fumus boni juris"), para efeito de concessão de medida cautelar, para sua suspensão. É que, se tais dispositivos não encontravam apoio claro na redação originária do § 9º do art. 14 da C.F., passaram a tê-lo em sua redação atual, dada pela E.C. nº 4/94, que possibilita o estabelecimento de outros casos de inelegibilidade, por Lei Complementar, "a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato". 4. Não procede, também, a um primeiro exame, a alegação de ofensa ao art. 15 e seu inciso III da C.F., segundo os quais "é vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos". É que os textos impugnados não tratam de cassação de direitos políticos, de sua perda ou suspensão, mas, sim, de inelegibilidades.

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5. Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, em parte, mas, na parte em que conhecida, resta indeferida a medida cautelar de suspensão da alínea "e" do inc. I do art. 1º e de seu parágrafo 2º, todos da LC nº 64/90. 6. Decisão unânime. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=ADI-MC.SCLA.%20E%201493.NUME.&base=baseAcordaos AI-AgR 165332 / MG - MINAS GERAIS AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO Julgamento: 07/03/1995 Órgão Julgador: Primeira Turma Publicação: DJ 18-08-1995 PP-24935 EMENT VOL-01796-11 PP-02166 Ementa ELEITORAL. EX-PREFEITO. CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL. IMPUGNAÇÃO. INELEGIBILIDADE FUNDADA NA SUA VIDA PREGRESSA E NA REJEIÇÃO DE SUAS CONTAS. ART. 14, PAR. 9º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:NORMA DEPENDENTE DE INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA. O acórdão recorrido, ao atribuir efeito elisivo da inelegibilidade a ação anulatória da decisão que rejeitou as contas do candidato, ex-prefeito, assentou sua interpretação em lei complementar, sem conotação de ordem constitucional que propiciasse o extraordinário. O art. 14, par. 9º, da Constituição Federal, na redação que resultou da Emenda Revisional n. 4, não cria hipótese de inelegibilidade por falta de probidade e moralidade administrativa constatada pelo exame da vida pregressa do candidato, mas determina que lei complementar o faça, integrando o regime de inelegibilidades da ordem constitucional. O acórdão recorrido que, longe de contrariar regra de hermenêutica, limitou-se a revelar e definir o exato sentido da norma constitucional. Agravo regimental improvido. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=AI-AgR.SCLA.%20E%20165332.NUME.&base=baseAcordaos RE 179502 / SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. MOREIRA ALVES Julgamento: 31/05/1995 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJ 08-09-1995 PP-28389 EMENT VOL-01799-09 PP-01668 Ementa - Condição de elegibilidade. Cassação de diploma de candidato eleito vereador, porque fora ele condenado, com trânsito em julgado, por crime eleitoral contra a honra, estando em curso a suspensão condicional da pena. Interpretação do artigo 15, III, da Constituição Federal. - Em face do disposto no artigo 15, III, da Constituição Federal, a suspensão dos direitos políticos se dá ainda quando, com referência ao condenado por sentença criminal transitada em julgado, esteja em curso o período da suspensão condicional da pena. Recurso extraordinário conhecido e provido. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=RE.SCLA.%20E%20179502.NUME.&base=baseAcordaos

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RE-ED 86464 / SC - SANTA CATARINA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ELOY DA ROCHA Julgamento: 31/03/1977 Órgão Julgador: TRIBUNAL PLENO Publicação: DJ 01-07-1977 PP-***** EMENT VOL-01063-10 PP-03185 Ementa - Registro de candidato a Prefeito Municipal. - Inelegibilidade prevista no art. 1º letra n, da Lei Complementar nº 5, de 29.04.1970. - Absolvição, na ação penal, superveniente à decisão recorrida, que reconhecera a elegibilidade do candidato, e anterior ao julgamento do recurso pelo Supremo Tribunal. - Recebimento de embargos, para declaração de haver ficado prejudicado o recurso, que, por isso, não merece conhecido, permanecendo, em conseqüência, o registro da candidatura do recorrido, para todos os efeitos legais. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=RE-ED.SCLA.%20E%2086464.NUME.&base=baseAcordaos AI-AgR 69731 / SP - SÃO PAULO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Relator(a): Min. DJACI FALCAO Julgamento: 02/06/1977 Órgão Julgador: TRIBUNAL PLENO Publicação: DJ 19-08-1977 PP-05608 EMENT VOL-01066-01 PP-00033 RTJ VOL-00082-01 PP-00157 Ementa - INELEGIBILIDADE. ACÓRDÃO DO EGREGIO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL QUE, TENDO EM VISTA DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO, ACOLHENDO A PRESCRIÇÃO DA AÇÃO PENAL, CONCLUIU NO SENTIDO DE QUE ELIMINADA A PERSECUTIO CRIMINIS, NÃO PODIA INCIDIR A REGRA DA INELEGIBILIDADE PREVISTA NA LETRA 'N', DO INC. I, DO ART. 1º DA LEI COMPLEMENTAR N. 5/70. A MATÉRIA DEBATIDA NO JULGADO GIROU EM TORNO DA DISTINÇÃO ENTRE PRESCRIÇÃO DA AÇÃO E DA CONDENAÇAO, E DOS EFEITOS DECORRENTES DE CADA UMA. A REGRA DO ART. 151, INC. IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, TEM CARÁTER PROGRAMÁTICO. DESSARTE, INOCORRENDO CONTRARIEDADE DE PRECEITO DE ORDEM CONSTITUCIONAL, INADMISSÍVEL ERA O RECURSO EXTRAORDINÁRIO (ART. 139 DA CONSTITUIÇÃO). AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=AI-AgR.SCLA.%20E%2069731.NUME.&base=baseAcordaos RE 86462 / RS - RIO GRANDE DO SUL RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ANTONIO NEDER Julgamento: 15/12/1976 Órgão Julgador: TRIBUNAL PLENO Publicação: DJ 25-03-1977 PP-*****

Ementa 1. INELEGIBILIDADE A QUE SE REFERE O ART. 1º, I, N, DA LEI COMPLEMENTAR N. 5/70. É CONSTITUCIONAL ESTA NORMA. 2. PRECEDENTE DO STF. 3. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. 4. VOTOS DISCORDANTES.

http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=RE.SCLA.%20E%2086462.NUME.&base=baseAcordaos

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RE 86297 / SP – SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. THOMPSON FLORES Julgamento: 17/11/1976 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJ 26-11-1976 PP-10206 EMENT VOL-01044-03 PP-00579 RTJ VOL-00079-02 PP-00671 Ementa INELEGIBILIDADE PREVISTA NO ART. 1º, I, N, DA LEI COMPLEMENTAR N. 5/1970. E VÁLIDO, POR NÃO SER INCONSTITUCIONAL, AINDA QUE EM PARTE, AQUELE PRECEITO. EXEGESE DOS ARTS. 151, II E IV, E 149, PAR. 2º, C, DA CONSTITUIÇÃO. II. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. VOTOS VENCIDOS. http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=RE.SCLA.%20E%2086297.NUME.&base=baseAcordaos

7.3 Decisões Monocráticas

Rcl 10604 / DF - DISTRITO FEDERAL RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. AYRES BRITTO Julgamento: 08/09/2010

Publicação PROCESSO ELETRÔNICO DJe-170 DIVULG 13/09/2010 PUBLIC 14/09/2010

Decisão

DECISÃO: vistos, etc. Trata-se de reclamação constitucional, proposta por Joaquim Domingos Roriz, contra acórdão proferido pelo Tribunal Superior Eleitoral, nos autos do RO 16660-DF. Acórdão que manteve o indeferimento do registro de candidatura do reclamante. 2. Argui o autor, inicialmente, que “constitui entendimento já pacificado nesse eg. STF que as decisões proferidas em sede de controle concentrado de constitucionalidade possuem eficácia erga omnes e efeito vinculante transcendente inclusive quanto aos fundamentos e aos motivos determinantes, por força do art. 102, § 2º, da CF, bem ainda do § único do art. 28, da Lei n. 9.868/99”. Sustenta ainda: a) a ocorrência de violação às decisões deste Supremo Tribunal Federal nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade nºs 354, 3345, 3685, 3741 e 4307; b) “similitude” da matéria do acórdão impugnado com os temas versados nas referidas decisões, pois, nestas, ao aplicar a regra da anualidade eleitoral, prevista no art. 16 da Carta Magna, não teria este Supremo Tribunal Federal distinguido entre a lei “de direito material” e a de “direito processual”, como, equivocadamente, fez o Tribunal reclamado (é o que se alega). Para tanto, cita precedentes em que Ministros desta Casa teriam admitido o cabimento da reclamação para afastar a aplicação da LC 135/2010 a casos concretos. Daí requerer a procedência da sua petição para cassar a “parte exorbitante do acórdão do TSE, no ponto em que admitiu a aplicação imediata da LC 135, e, ainda, 'como medida adequada à observância de sua jurisdição' (RISTJ, art. 161, III) deferir o registro de candidatura do reclamante” (sic). 3. Feito este relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, lembro que a reclamação constitucional de que trata a alínea “l” do inciso I do art. 102 da Constituição de 1988 é ferramenta processual de preservação da competência desta colenda Corte e de garantia da autoridade das suas decisões. Nesta última hipótese, contudo, sabe-se que as reclamatórias somente podem ser manejadas ante o descumprimento de decisórios proferidos, com efeito vinculante, nas ações destinadas ao controle abstrato de constitucionalidade, ou, então, nos processos de índole subjetiva, desde que, neste último caso, o eventual reclamante deles haja participado. Já a hipótese de cabimento de reclamação a que alude o §3º do art. 103-A da

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Constituição Federal, essa pressupõe a existência de súmula vinculante, que não é o caso dos autos. 4. Lembro mais: se a ação direta de inconstitucionalidade visa à integridade normativa da Constituição, a reclamação sai em defesa, não imediatamente da Constituição, mas do próprio guardião da Magna Carta. É um processo subjetivo, e não objetivo, na medida em que, concretamente, guarda o guardião, nos dois referidos pressupostos: para impedir a usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal e para garantir a autoridade das respectivas decisões. 5. Ora, no âmbito dos presentes autos, o que pretende o reclamante? Exigir integral respeito aos motivos determinantes dos julgados proferidos nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade 354, 3345, 3685, 3741 e 4307. Motivos que, segundo ele, reclamante, não foram observados pela decisão reclamada. Deslembrado de que, nas decisões alegadamente violadas, não estava em causa a Lei Complementar 135/2010, que sequer existia, à época. Lei cuja tese da sua aplicação imediata fundamentou o acórdão impugnado. Sendo assim, avulta a impertinência da alegação de desrespeito às decisões tidas por paradigmáticas. A menos que se pudesse atribuir efeitos irradiantes ou transcendentes aos motivos determinantes dos julgados plenários tomados naquelas ações abstratas. Mas o fato é que, no julgamento da Rcl 4.219, esta nossa Corte retomou a discussão quanto à aplicabilidade dessa mesma teoria da “transcendência dos motivos determinantes”, oportunidade em que deixei registrado que tal aplicabilidade implica prestígio máximo ao órgão de cúpula do Poder Judiciário e desprestígio igualmente superlativo aos órgãos da judicatura de base, o que se contrapõe à essência mesma do regime democrático, que segue lógica inversa: a lógica da desconcentração do poder decisório. Sabido que democracia é movimento ascendente do poder estatal, na medida em que opera de baixo para cima, e nunca de cima para baixo. No mesmo sentido, cinco ministros da Casa esposaram entendimento rechaçante da adoção do transbordamento operacional da reclamação, ora pretendido. Sem falar que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal já rejeitou, em diversas oportunidades, a tese da eficácia vinculante dos motivos determinantes das suas decisões (cf. Rcl 2.475-AgR, da relatoria do ministro Carlos Velloso; Rcl 2.990-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; Rcl 4.448-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; Rcl 3.014, de minha própria relatoria). 6. Em palavras diferentes, a alegada identidade entre o objeto da decisão reclamada e o conteúdo das citadas ADIs simplesmente não existe, pois, à falta da Lei Complementar 135/2010, como poderia o Supremo Tribunal Federal examinar a constitucionalidade da sua aplicação imediata? Como poderia qualificá-la como lei material, ou, então, lei de natureza processual, para o efeito da incidência do art. 16 da Constituição? Certamente por isso é que o reclamante, ao transcrever trechos isolados de determinados votos plenários (alguns deles vencidos), não conseguiu demonstrar, minimamente que fosse, as supostas violações às nossas decisões plenárias. 7. Acresce que, em nenhuma das decisões aventadas, concluiu o Plenário deste Tribunal pela aplicação do princípio da anualidade eleitoral quanto às hipóteses de criação legal de novas condições de elegibilidade de candidatos a cargos públicos. Ao contrário, no RE 129.392, o que ficou assentado? Ficou assentado o seguinte: “cuidando-se de diploma exigido pelo art. 14, §9º, da Carta Magna, para complementar o regime constitucional de inelegibilidades, à sua vigência imediata não se pode opor o art. 16 da mesma Constituição”. 8. Por todo o exposto, resulta patentemente indemonstrada (é com todo o respeito que o digo) a usurpação de competência deste STF ou de afronta à autoridade de suas decisões. O que me leva a conhecer da presente reclamação, mas para julgá-la improcedente. O que faço com fundamento no §1º do art. 21 e no parágrafo único do art. 161, ambos do RI/STF. Publique-se. Brasília, 08 de setembro de 2010. Ministro AYRES BRITTO Relator http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=((10604.NUME. OU 10604.DMS.)) NAO S.PRES.&base=baseMonocraticas

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MS 28895 / DF - DISTRITO FEDERAL MANDADO DE SEGURANÇA Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI Julgamento: 18/06/2010

Publicação

DJe-115 DIVULG 23/06/2010 PUBLIC 24/06/2010

Decisão

DECISÃO: Cuida-se de mandado de segurança, na modalidade “difusa”, com pedido de liminar, de JULIO DE MIRANDA BASTOS FILHO, na condição de eleitor e visando à defesa da livre manifestação de pensamento seu e de milhares de eleitores, em face do egrégio TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, seu ínclito Presidente e um rol compreensivo de todos os Partidos Políticos brasileiros. O impetrante também requer o comparecimento à lide, como litisconsortes ativos, do colendo CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA, da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS, da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO – ABERT e do MOVIMENTO DE COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL -MCCE. Em uma inicial de quase oitenta páginas, com índice sumário, em cujos termos são invocados filósofos morais e dialéticos, economistas, sacerdotes e doutrina jurídica, o autor alega que há interesse difuso dos eleitores brasileiros na divulgação dos maus antecedentes dos candidatos a cargos eletivos no pleito de 2010. A restrição ao conhecimento público desses dados pessoais dos postulantes seria ofensiva ao artigo 14, parágrafo terceiro, incisos II e VI, além do Pacto de São José da Costa Rica. Pede-se liminar para que os Partidos Políticos forneçam “informações fidedignas sobre a natureza jurídica de cada processo judicial e/ou administrativo” de seus candidatos. Além disso, que o e. TSE seja obrigado a a autorizar que as respectivas “Procuradorias Jurídicas” informem o rol de candidatos e a respectiva situação de seus processos. É o relatório. A segurança deve ser indeferida de plano, até por não ostentar forma nem feição de juízo. Não existe no ordenamento jurídico brasileiro a figura do “mandado de segurança difuso”. Limita-se essa importante ação de defesa dos interesses do cidadão contra os abusos cometidos por autoridades públicas ou equiparadas às modalidades individual e coletiva, encontrando-se o rol de legitimados ativos para esta última espécie devidamente registrado no texto constitucional (artigo 5, inciso LXX). Ademais, a legitimidade para a defesa de interesses difusos, o que não é propriamente o caso, é primariamente do Ministério Público (artigo 129, inciso III, CF/1988), posto que se reserve aos cidadãos a importante legitimidade para propositura da ação popular (art.5, inciso LXXIII, CF/1988). A petição inicial deste writ é plena de irregularidades formais, ao exemplo da tentativa de formação de litisconsórcio passivo e ativo com pessoas e entes tão díspares em suas atribuições jurídicas, quanto desconectadas do objeto da lide. Ressalte-se, ainda, que não há a indicação de ato abusivo ou ilegal concreto e identificável no texto. Carece a petição de requisito básico de qualquer mandado de segurança. A relevância constitucional do mandado de segurança não pode ser barateada por iniciativas desse jaez, especialmente quando se provoca a mais alta Corte do País se a observância das mínimas cautelas processuais ou mesmo sem que se atente à seriedade do ato da impetração. Essas circunstâncias eliminam até a generosa possibilidade de que a atuação do impetrante fosse um exemplo, um tanto quanto exótico, reconheça-se, de manifestar o desejo legítimo da população brasileira de experimentar um processo político-eleitoral marcado pela observância plena e estrita dos valores democráticos e igualitários previstos na Constituição de 1988. As deficiências técnicas são de tal ordem que fulminam, por si sós, o mandamus.

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A despeito da vultuosa petição inicial, bastam os fundamentos aqui lançados para extinguir o feito sem resolução do mérito. Ante o exposto, julgo extinto o mandado de segurança sem resolução do mérito. Publique-se. Brasília, 18 de junho de 2010. Ministro DIAS TOFFOLI Relator Documento assinado digitalmente http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=((28895.NUME. OU 28895.DMS.)) NAO S.PRES.&base=baseMonocraticas MS 28907 / DF - DISTRITO FEDERAL MANDADO DE SEGURANÇA Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI Julgamento: 24/06/2010 Publicação DJe-141 DIVULG 30/07/2010 PUBLIC 02/08/2010 Partes IMPTE.(S) : JOSÉ CARLOS GRATZ ADV.(A/S) : ÚLTIMO DE CARVALHO E OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO Decisão DECISÃO: Vistos. Cuida-se de mandado de segurança preventivo, com pedido de liminar, de JOSÉ CARLOS GRATZ, que se qualifica na inicial como “uma das maiores lideranças políticas do Estado do Espírito Santo”, em face de ato do colendo TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, que, por não observar a eficácia vinculante do julgamento da ADPF n° 144/DF, “está a editar Resolução, contra a Constituição e a iterativa jurisprudência de todos os Tribunais do País e que importa na antecipação de inevitável pena de cassação do mais importante direito político do cidadão, a elegibilidade inerente a sua Cidadania.” A inicial apresenta, em linhas gerais, o argumento de que o e. TSE, em respostas a consultas formuladas em torno da aplicação da Lei Complementar n° 135/2010, deu-lhe extensão absolutamente contrária aos princípios constitucionais, fazendo com que ela atingisse as eleições que ocorrerão em 2010. A interpretação do e. TSE sobre a Lei Complementar nº 135/2010 é ofensiva do primado da presunção de inocência, nos termos em que vazados na ADPF nº 144/DF, que possui força vinculante. Ademais, o impetrante sofreu perseguição político-jurídica pelo governador do Estado do Espírito Santo, a qual se consubstanciou em uma campanha de destruição de imagem (a chamada Era Gratz). Pediu liminar para o fim de “sustar todos os efeitos dos atos impetrados, determinado que o colendo Tribunal Superior Eleitoral respeite tal sustação de efeitos do ato impetrado, com a expedição de ofício ao e. Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Espírito Santo, para que não seja o Impetrante obstado de participar de convenções partidárias, nem indeferido o pedido do registro de sua candidatura em decorrência da Lei da Ficha Limpa e, ou, dos atos impetrados.” Pede-se, ao final, a concessão da segurança para que se declare a inconstitucionalidade da Lei Complementar nº 135/2010. É o relatório. Aqui sem causa. Não é competente o Supremo Tribunal Federal para apreciar e julgar originariamente mandado de segurança contra ato de Tribunal, nos termos do art. 102, inciso I, alínea “d”, CF/1988. Esse ponto é mais do que pacífico na jurisprudência da Corte, que acentua que sua

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competência para processar e julgar mandado de segurança dá-se “apenas nas hipóteses expressamente previstas no artigo 102, I, "d", segunda parte, da Constituição.” (MS 28401 AgR, Relator Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 25/11/2009, DJe-237, divulgado em 17-12-2009, publicado em 18-12-2009). Em idêntico sentido: MS 27899 AgR, Relatora Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 17/09/2009, DJe-204 divulgado em 28-10-2009, publicado em 29-10-2009). Ademais, a Súmula STF nº 624 é expressa ao determinar que “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de segurança contra atos de outros Tribunais”. O mandamus, nesses casos, segundo a jurisprudência do STF (MS nº 25.615/DF AgR, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJE de 27/3/09 e MS nº 26.231DF-QO, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Britto, DJE de 16/5/08), deve ser remetido para o órgão competente, a fim de que esse disponha como de direito. Ante o exposto, declino da competência e determino o encaminhamento dos autos ao egrégio Tribunal Superior Eleitoral, para que proceda como entender de Direito. Publique-se. Brasília, 24 de junho de 2010. Ministro D IAS T OFFOLI Relator http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=((28907.NUME. OU 28907.DMS.)) NAO S.PRES.&base=baseMonocraticas Rcl 10323 MC / ES - ESPÍRITO SANTO MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA Julgamento: 05/07/2010 Decisão Proferida pelo(a) Min. AYRES BRITTO Publicação PROCESSO ELETRÔNICO DJe-141 DIVULG 30/07/2010 PUBLIC 02/08/2010 Decisão DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de reclamação, proposta por José Carlos Gratz, contra o Tribunal Superior Eleitoral, o Congresso Nacional e o Presidente da República. 2. Pois bem, o reclamante sustenta, em síntese, que os reclamados desrespeitaram a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADPF 144. Decisão que, no entender do peticionário, assentou a impossibilidade de “antecipação da pena de inelegibilidade” às condenações sem trânsito em julgado. O que violaria o princípio da presunção de não-culpabilidade (inciso LVII do art. 5º da Constituição Federal). Daí requerer: a) “seja imediatamente concedida medida liminar, para sustação de todos os processos relativos a consultas que, de qualquer modo, envolvam a Lei Complementar nº 135, em tramitação no colendo Tribunal Superior Eleitoral”; b) no mérito, a declaração incidental “da inconstitucionalidade da Lei da Ficha Limpa (LC nº 135) e a nulidade das respostas a consultas objeto da presente, bem como das respectivas resoluções”. 3. Feito o relatório, passo a decidir. Ao fazê-lo, começo por dizer que a reclamação constitucional é uma importante ferramenta processual para o fim de preservar a competência desta colenda Corte e garantir a autoridade das suas decisões. Nesta última hipótese, contudo, sabe-se que as reclamatórias somente podem ser manejadas ante o descumprimento de decisórios proferidos, com efeito vinculante, nas ações destinadas ao controle abstrato de

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constitucionalidade, ou, então, nos processos de índole subjetiva (desde que, neste último caso, o eventual reclamante deles haja participado). 4. Digo mais: se a ação direta de inconstitucionalidade visa a defender os comandos constitucionais, porque sai em defesa da integridade normativa da Constituição, a reclamação sai em defesa, não da Constituição, mas do guardião da Constituição. É um processo subjetivo, e não objetivo, na medida em que guarda o guardião, nos dois pressupostos: para impedir a usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal e para garantir a autoridade das nossas decisões. 5. Nessa contextura, não é possível a utilização do instrumento da reclamação constitucional como meio de inibir a edição de nova lei pelo Poder Legislativo — ainda que a nova lei tenha conteúdo idêntico ou similar àquela declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. 6. Nesse mesmo sentido, vejam-se a Rcl 864, da relatoria do ministro Moreira Alves; a ADI 1.850, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; e a Rcl 2617-AgR, da relatoria do ministro Cezar Peluso. Esta última com a seguinte ementa, na parte que interessa: “[...] Ofensa à autoridade da decisão do STF. Não caracterização. Função legislativa que não é alcançada pela eficácia erga omnes, nem pelo efeito vinculante da decisão cautelar na ação direta. Reclamação indeferida liminarmente. Agravo regimental improvido. Inteligência do art. 102, § 2º, da CF, e do art. 28, § único, da Lei federal nº 9.868/99. A eficácia geral e o efeito vinculante de decisão, proferida pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, só atingem os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os do Poder Executivo, não alcançando o legislador, que pode editar nova lei com idêntico conteúdo normativo, sem ofender a autoridade daquela decisão.” 7. De outra parte, ressalto que na ADPF 144 não estava em causa a Lei Complementar 135/2010. Lei que fundamentou os atos praticados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Daí que o próprio cabimento desta reclamatória teria de passar pela atribuição de efeitos transbordantes aos motivos determinantes da decisão tomada na mencionada ADPF 144. E o fato é que, no julgamento da Rcl 4.219, esta nossa Corte retomou a discussão quanto à aplicabilidade da chamada “transcendência dos fundamentos determinantes”, oportunidade em que cinco ministros externaram entendimento negativo à adoção desse transbordamento. De mais a mais, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal já rejeitou a tese da eficácia vinculante dos motivos determinantes das decisões em ações de controle abstrato de constitucionalidade (cf. Rcl 2.475-AgR, da relatoria do ministro Carlos Velloso; Rcl 2.990-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; Rcl 4.448-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; Rcl 3.014, de minha própria relatoria). À vista do exposto, indefiro a liminar requestada. Publique-se. Brasília, 05 de julho de 2010. Ministro AYRES BRITTO Vice-Presidente (inciso VIII do art. 13, c.c art. 14 do RI/STF) http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=((10323.NUME. OU 10323.DMS.)) E S.PRES.&base=basePresidencia

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RE 281012 / PI - PIAUÍ RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. GILMAR MENDES Julgamento: 30/06/2010

Publicação

DJe-141 DIVULG 30/07/2010 PUBLIC 02/08/2010 Decisão DECISÃO: Por meio da Petição n.º 0037159/2010, o recorrente, Heráclito de Sousa Fortes, requer a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso extraordinário. O recorrente foi condenado, em ação popular, por condutas supostamente lesivas ao patrimônio público, em decisão da 1ª Vara de Fazenda Pública do Estado do Piauí, confirmada por acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí. Em face desse acórdão, o recorrente interpôs o presente recurso, buscando a invalidação da decisão de segunda instância. O recurso extraordinário foi submetido ao julgamento da Segunda Turma no dia 17 de novembro de 2009, ocasião em que, após o voto do Relator pelo provimento do recurso, e do voto do Min. Joaquim Barbosa pelo seu não conhecimento, pediu vista dos autos o Ministro Cezar Peluso, atualmente na Presidência do Tribunal. Ressalta o recorrente que, após a edição da Lei Complementar n.º 135/2010 – que disciplinou o art. 14, § 9º, da Constituição, instituindo a condenação judicial por órgão colegiado como nova causa de inelegibilidade – e devido à recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (Consulta n.º 114.709, em 18.6.2010), a qual firmou posição no sentido da aplicação imediata da referida Lei Complementar, inclusive em relação ao exercício eleitoral de 2010, estaria ele correndo o risco de ter impugnado o registro de sua candidatura a Senador da República, antes do término do julgamento do presente recurso extraordinário. Dessa forma, pleiteia o recorrente a concessão de efeito suspensivo a este recurso extraordinário. Sustenta que o julgamento de seu recurso, interposto há muito, não poderá ser concluído antes do encerramento do semestre judiciário, em face (1) da redução temporária do quórum da Turma; e (2) da necessidade de comparecimento do Min. Presidente ao julgamento, que está com os autos para a lavratura de voto-vista. A plausibilidade jurídica do pedido estaria presente na existência de voto favorável levado à Turma pelo Ministro Relator e o perigo da demora estaria justificado pela impossibilidade de apreciação de suas razões recursais antes da data fixada pela legislação eleitoral para o registro das candidaturas, que se encerrará no próximo dia 5 de julho de 2010. Decido. Estão presentes os pressupostos para a concessão do efeito suspensivo ao recurso extraordinário. A plausibilidade jurídica do pedido pode ser atestada em voto por mim proferido quando do início do julgamento na Segunda Turma desta Corte, ocasião em que me manifestei pelo provimento do recurso. A urgência da pretensão cautelar parece evidente, ante a proximidade do término do prazo para o registro das candidaturas, a ocorrer no próximo dia 5 de julho de 2010, data antes da qual não será possível a continuidade do julgamento deste recurso perante a Segunda Turma do Tribunal, devido ao fato de a última Sessão da Turma neste semestre ter ocorrido no último dia 29 de junho de 2010, e tendo em vista que o período de férias forenses se inicia no próximo dia 2 de julho de 2010. Ante o exposto, defiro o pedido e determino que o presente recurso seja imediatamente processado com efeito suspensivo, ficando sobrestados os efeitos do acórdão recorrido. Após o término do período de férias forenses, encaminhem-se os autos para referendo do órgão colegiado, nos termos do art. 21, V, do RISTF e do art. 26-C da Lei Complementar n° 135/2010. Publique-se. Junte-se aos autos a Petição n° 0037159/2010.

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Brasília, 30 de junho de 2010. Ministro GILMAR MENDES Relator Documento assinado digitalmente http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=((281012.NUME. OU 281012.DMS.)) NAO S.PRES.&base=baseMonocraticas

AI 709634 / GO - GOIÁS AGRAVO DE INSTRUMENTO Relator(a): Min. MENEZES DIREITO Julgamento: 30/06/2010

Decisão Proferida pelo(a)

Min. DIAS TOFFOLI

Publicação

DJe-141 DIVULG 30/07/2010 PUBLIC 02/08/2010

Partes

AGTE.(S) : MARIA ISAURA LEMOS ADV.(A/S) : DALMY ALVES DE FARIA AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

Decisão

DECISÃO: Cuida-se de petição avulsa em agravo de instrumento de MARIA ISAURA LEMOS em face do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, que apresenta as seguintes razões: a) a requerente é deputada estadual à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, atualmente “pré-candidata a deputada federal nas próximas eleições de 03/10/2010”; b) seu pedido de registro eleitoral será apresentado até o dia 5.7.2010; c) a requerente foi julgada em ação civil pública, tendo sido condenada, mas já aviou o competente recurso extraordinário, cuja subida foi determinada por decisão de minha lavra no AgRg n° 709.634, pela qual dei provimento ao agravo para admitir o RE; d) a requerente foi submetida a juízo incompetente, pois deveria ter sido julgada pelo Tribunal de Justiça e não pelo órgão singular de primeiro grau; e) a necessidade de tutela cautelar justifica-se agora pelo advento da Lei Complementar nº 135/2010, em cujo artigo 26-C dispõe sobre a inelegibilidade de postulantes às Eleições de 2010, por efeito de condenações em processos de natureza similar; f) há perigo de dano iminente, porquanto a peticionante será impedida de registrar sua candidatura ao cargo de deputado federal, o que poderá ser obstado pelas autoridades eleitorais. Pede-se a concessão de liminar para que se suspenda a inelegibilidade e não haja qualquer ofensa a seu direito de registro de candidatura. É o relatório. De imediato, determino que a petição avulsa seja convertida em medida cautelar incidental ao recurso extraordinário, cuja admissibilidade foi objeto de decisão no AgRg 709.634/GO. A nova Lei Complementar nº 135/2010 estabelece que: “Art. 26-C. O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso contra as decisões colegiadas a que se referem as alíneas d, e, h, j, l e n do inciso I do art. 1º poderá, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da

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pretensão recursal e desde que a providência tenha sido expressamente requerida, sob pena de preclusão, por ocasião da interposição do recurso. § 1º Conferido efeito suspensivo, o julgamento do recurso terá prioridade sobre todos os demais, à exceção dos de mandado de segurança e de habeas corpus. § 2º Mantida a condenação de que derivou a inelegibilidade ou revogada a suspensão liminar mencionada no caput, serão desconstituídos o registro ou o diploma eventualmente concedidos ao recorrente.” § 3º A prática de atos manifestamente protelatórios por parte da defesa, ao longo da tramitação do recurso, acarretará a revogação do efeito suspensivo.” A situação dos autos comporta o regime geral da apreciação de cautelares incidentais, mormente quando a admissibilidade do recurso foi previamente examinada e deliberada em favor da parte. Em sendo assim, não há de ser falar em apreciação específica da inelegibilidade, mas da suspensão dos efeitos da decisão sobre a qual incide o recurso extraordinário, o que é possível de se fazer em hipóteses gerais. Ademais, a requerente não foi condenada por órgão colegiado em termos próprios, mas por juízo de primeiro grau, quando já era titular de foro específico, o Tribunal de Justiça, dada sua qualidade de deputada estadual. Nesse aspecto, tem sido uniforme a jurisprudência da Corte: “EMENTA: RECLAMAÇÃO. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CRIME DE RESPONSABILIDADE. AGENTES POLÍTICOS. I. PRELIMINARES. QUESTÕES DE ORDEM. I.1. Questão de ordem quanto à manutenção da competência da Corte que justificou, no primeiro momento do julgamento, o conhecimento da reclamação, diante do fato novo da cessação do exercício da função pública pelo interessado. Ministro de Estado que posteriormente assumiu cargo de Chefe de Missão Diplomática Permanente do Brasil perante a Organização das Nações Unidas. Manutenção da prerrogativa de foro perante o STF, conforme o art. 102, I, "c", da Constituição. Questão de ordem rejeitada. I. 2. Questão de ordem quanto ao sobrestamento do julgamento até que seja possível realizá-lo em conjunto com outros processos sobre o mesmo tema, com participação de todos os Ministros que integram o Tribunal, tendo em vista a possibilidade de que o pronunciamento da Corte não reflita o entendimento de seus atuais membros, dentre os quais quatro não têm direito a voto, pois seus antecessores já se pronunciaram. Julgamento que já se estende por cinco anos. Celeridade processual. Existência de outro processo com matéria idêntica na seqüência da pauta de julgamentos do dia. Inutilidade do sobrestamento. Questão de ordem rejeitada. II. MÉRITO. II. 1.Improbidade administrativa. Crimes de responsabilidade. Os atos de improbidade administrativa são tipificados como crime de responsabilidade na Lei n° 1.079/1950, delito de caráter político-administrativo. II. 2.Distinção entre os regimes de responsabilização político-administrativa. O sistema constitucional brasileiro distingue o regime de responsabilidade dos agentes políticos dos demais agentes públicos. A Constituição não admite a concorrência entre dois regimes de responsabili dade político-administrativa para os agentes políticos: o previsto no art. 37, § 4º (regulado pela Lei n° 8.429/1992) e o regime fixado no art. 102, I, "c", (disciplinado pela Lei n° 1.079/1950). Se a competência para processar e julgar a ação de improbidade (CF, art. 37, § 4º) pudesse abranger também atos praticados pelos agentes políticos, submetidos a regime de responsabilidade especial, ter-se-ia uma interpretação ab-rogante do disposto no art. 102, I, "c", da Constituição. II. 3.Regime especial. Ministros de Estado. Os Ministros de Estado, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade (CF, art. 102, I, "c"; Lei n° 1.079/1950), não se submetem ao modelo de competência previsto no regime comum da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992). II. 4.Crimes de responsabilidade. Competência do Supremo Tribunal Federal. Compete exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar os delitos político-administrativos, na hipótese do art. 102, I, "c", da Constituição. Somente o STF pode processar e julgar Ministro de Estado no caso de crime de responsabilidade e, assim, eventualmente, determinar a perda do cargo ou a suspensão de direitos políticos. II. 5.Ação de improbidade administrativa. Ministro de Estado que teve decretada a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 8 anos e a perda da função pública por sentença do Juízo da 14ª Vara da Justiça Federal - Seção Judiciária do Distrito Federal. Incompetência dos juízos de primeira instância para processar e julgar ação civil de improbidade administrativa ajuizada

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contra agente político que possui prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade, conforme o art. 102, I, "c", da Constituição. III. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE.” (Rcl 2138, Relator Min. NELSON JOBIM, Relator(a) p/ Acórdão: Min. GILMAR MENDES (ART.38,IV,b, DO RISTF), Tribunal Pleno, julgado em 13/06/2007, DJe-070 18-04-2008) “DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário em que se discute a competência para julgamento de ação de improbidade proposta pelo Ministério Público Federal contra membro de Tribunal Regional Federal. 2. O Superior Tribunal de Justiça entendeu que “compete ao juiz de primeiro grau o processamento e julgamento de ação civil pública de improbidade administrativa, ainda que no pólo passivo da ação figure autoridade que detenha foro especial por prerrogativa de função” [fl. 1432]. 3. Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto nos artigos 5º, XLVI, LIII, LIV e LV; 85, V, e 105, I, “a”, da Constituição do Brasil. 4. Deixo de apreciar a existência da repercussão geral, vez que o artigo 323, § 1º, do RISTF dispõe que "[t]al procedimento não terá lugar, quando o recurso versar questão cuja repercussão já houver sido reconhecida pelo Tribunal, ou quando impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante, casos em que se presume a existência de repercussão geral”. 5. Este Tribunal, em Sessão Plenária realizada no dia 15.9.05, concluiu o julgamento da ADI n. 2.797, declarando a inconstitucionalidade da Lei n. 10.628/02. Assentou que: “a) o agente político, mesmo afastado da função que atrai o foro por prerrogativa de função, deve ser processado e julgado perante esse foro, se acusado criminalmente por fato ligado ao exercício das funções inerentes ao cargo; b) o agente político não responde a ação de improbidade administrativa se sujeito a crime de responsabilidade pelo mesmo fato; c) os demais agentes públicos, em relação aos quais a improbidade não consubstancie crime de responsabilidade, respondem à ação de improbidade no foro definido por prerrogativa de função, desde que a ação de improbidade tenha por objeto ato funcional.” 6. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, nos autos da RCL n. 2.138, Relator para o acórdão o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 20.6.07, ao julgar caso análogo ao presente, fixou o seguinte entendimento: “Quanto ao mérito, o Tribunal, por maioria, julgou procedente a reclamação para assentar a competência do STF para julgar o feito e declarar extinto o processo em curso no juízo reclamado. Após fazer distinção entre os regimes de responsabilidade político-administrativa previstos na CF, quais sejam, o do art. 37, § 4º, regulado pela Lei 8.429/92, e o regime de crime de responsabilidade fixado no art. 102, I, c, da CF e disciplinado pela Lei 1.079/50, entendeu-se que os agentes políticos, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade, não respondem por improbidade administrativa com base na Lei 8.429/92, mas apenas por crime de responsabilidade em ação que somente pode ser proposta perante o STF nos termos do art. 102, I, c, da CF. Vencidos, quanto ao mérito, por julgarem improcedente a reclamação, os Ministros Carlos Velloso, Marco Aurélio, Celso de Mello, estes acompanhando o primeiro, Sepúlveda Pertence, que se reportava ao voto que proferira na ADI 2797/DF (DJU de 19.12.2006), e Joaquim Barbosa. O Min. Carlos Velloso, tecendo considerações sobre a necessidade de preservar-se a observância do princípio da moralidade, e afirmando que os agentes políticos respondem pelos crimes de responsabilidade tipificados nas respectivas leis especiais (CF, art. 85, parágrafo único), mas, em relação ao que não estivesse tipificado como crime de responsabilidade, e estivesse definido como ato de improbidade, deveriam responder na forma da lei própria, isto é, a Lei 8.429/92, aplicável a qualquer agente público, concluía que, na hipótese dos autos, as tipificações da Lei 8.429/92, invocadas na ação civil pública, não se enquadravam como crime de responsabilidade definido na Lei 1.079/50 e que a competência para julgar a ação seria do juízo federal de 1º grau. Rcl 2138/DF, rel. orig. Min. Nelson Jobim, rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, 13.6.2007.” [Informativo n. 471] Dou provimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 557, § 1º-A, do CPC. Publique-se. Brasília, 13 de abril de 2010. Ministro Eros Grau - Relator” (RE 607987, Relator Min. EROS GRAU, DJe-078 04/05/2010) É notório o periculum in mora, tal como demonstrado na petição inicial. A proximidade da data final para o registro de candidaturas poderá inviabilizar o exercício de direito constitucional da requerente, caso não seja emprestada eficácia suspensiva ao recurso extraordinário. Ressalte-se que o deferimento desta liminar não implica juízo direito sobre a inelegibilidade, mas o reconhecimento indireto de que a decisão atacada pelo RE não poderá ser utilizada para

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os fins da declaração de incompatibilidade da situação jurídica da requerente com o exercício do ius honorum. Como obter dictum, aponto que a própria adequação da Lei Complementar nº 135/2010 com o texto constitucional é matéria que exige reflexão, porquanto essa norma apresenta elementos jurídicos passíveis de questionamentos absolutamente relevantes no plano hierárquico e axiológico. Ante o exposto, recebo a petição como medida cautelar, impondo-se as anotações de estilo, e defiro a liminar para que se dê eficácia suspensiva ao recurso extraordinário destrancado por força do AgRg 709.634. Cite-se o requerido para, querendo, contestar a ação, no prazo de lei. Após, remetam-se os autos à douta Procuradoria-Geral da República. Publique-se. Brasília, 30 de junho de 2010. Ministro DIAS TOFFOLI Relator Documento assinado digitalmente http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=((709634.NUME. OU 709634.DMS.)(@JULG >= 20100629)) NAO S.PRES.&base=baseMonocraticas

AC 2654 MC / SC - SANTA CATARINA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR Relator(a): Min. AYRES BRITTO Julgamento: 02/07/2010

Publicação

DJe-159 DIVULG 26/08/2010 PUBLIC 27/08/2010

Partes

REQTE.(S) : JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JÚNIOR ADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA BUCCHIANERI PINHEIRO E OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Decisão

DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de ação cautelar, com pedido de liminar, ajuizada pelo Deputado Federal João Alberto Pizzolatti Júnior, com o objetivo de imprimir efeito suspensivo a recurso extraordinário admitido na origem. 2. Pois bem, o postulante resume a controvérsia dos autos nos seguintes termos (sic, fls. 03/05): “[...] Em junho de 2001, o Ministério Público do Estado de Santa Catarina, que ora figura como requerido, manejou ação civil pública em face do Deputado Federal João Alberto Pizzolatti Júnior e outros, por suposta ofensa aos artigos 10, inciso V, VIII e XII, 11 e 12, II e III, da Lei 8429/92 (Doc. 01). [...] Julgada procedente a ação em primeira instância, o ora requerente, juntamente com os demais litisconsortes passivos, foi apenado com as sanções mais graves da Lei de Improbidade, quais sejam: suspensão dos seus direitos políticos por nove anos; perda da função pública; além de multa, ressarcimento ao erário em caráter solidário e impossibilidade de contratar com a administração pública. Tudo isso, por se haver assentado o ‘impedimento

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constitucional para a empresa Pizzolatti/Urbe contratar com o Poder Público, eis que é sócio, além de ARIEL ARNO PIZZOLATTI, o Deputado Federal João Alberto Pizzolatti Júnior, que o é pelo Estado de Santa Catarina desde 1995’ (fls. 20 da sentença – Doc. 02). A responsabilização do ora requerente, portanto, fundou-se no ‘envolvimento do Deputado Federal João Alberto Pizzolatti Júnior, com domicílio eleitoral nesta cidade de Pomerode, como sócio da empresa requerida’, ou seja, na afirmação de que integrava o ‘quadro societário da emrpesa rquerida’, ‘um Deputado Federal, eleito pelo voto popular e que deveria ter ciência de seu comprometimento social’ (fls. 47 da sentença – Doc. 02). Interposta apelação contra o conteúdo da decisão final de primeiro grau, o apelo foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina que manteve a sentença, afastando, apenas, a perda da função pública quanto ao Requerente (Doc. 03). Opostos Embargos de Declaração, estes foram rejeitados (Doc. 04). Cristalizou-se, portanto, na origem, o entendimento de que a mera participação de Deputado Federal, como sócio-quotista e sem qualquer poder de administração e gerência, em determinada emrpresa, impede qualquer tipo de contratação com o Poder Público em todas as esferas (municipal, estadual e federal), ainda que o contrato obedeça cláusulas uniformes, derivadas do próprio Edital de Licitação. Consolidou-se, também, na origem, a orientação de que eventual desobediência, por Parlamentares Federais, às proibições constantes do art. 54 da Carta política, configura ato de improbidade administrativa, a ensejar as devidas punições pelo Poder Judiciário. [...] Em face da decisão colegiada da Corte Estadual Catarinense, e do duplo fundamento em que se assentou, o ora Recorrente interpôs, simultaneamente, recurso especial e recurso extraordinário (Doc. 05). O recurso especial já foi negado colegialmente pelo E. Superior Tribunal de Justiça e mostra-se iminente a remessa dos autos a este E. Supremo Tribunal Federal, para apreciação, agora, do apelo extremo, devidamente admitido na origem (Decisão de admissibilidade – Doc. 06). [...]”. 3. Prossigo para anotar que o requerente sustenta, em síntese, o seguinte: a) “foi condenado, em primeira e em segunda instâncias, unicamente pelo fato de ser sócio-quotista de empresa supostamente beneficiada por procedimento licitatório tido como irregular” (o que “caracteriza inquestionável responsabilização objetiva, de todo incompatível com o regime constitucional das liberdades”); b) “ainda que toda e qualquer empresa que tenha como quotista parlamentar federal estivesse proibida de contratar com o Poder Público das três esferas da Federação, no caso a hipótese seria de contrato ‘a obedecer cláusulas uniformes’, nos termos da parte final da alínea ‘a’ do inciso I do art. 54 da CF”; c) “o controle a ser exercido sobre os Parlamentares Federais, no que se refere às vedações constitucionais integrantes do ‘Estatuto dos Congressistas’, é de competência exclusiva da Casa legislativa a que pertencem” (pelo que “não compete, ao Poder Judiciário, processar e julgar Parlamentar Federal por eventual quebra de decoro parlamentar, ou, ainda, por eventual descumprimento das normas restritivas de comportamento constantes da Lei Fundamental da República”); d) “incompetência das Justiças de primeira e segunda instâncias para processarem e julgarem Deputado Federal – agente político, portanto – pela suposta prática de crime de responsabilidade, suspendendo-lhe os direitos políticos”. 4. Por outra volta, o postulante afirma que “o acórdão ora recorrido (recurso extraordinário de fevereiro de 2008) passou a se revestir de um efeito que jamais tivera, qual seja, o de gerar a inelegibilidade do requerente”. “Desse modo, a medida liminar ora postulada é medida que se impõe não apenas em função da plausibilidade jurídica das teses ventiladas na via recursal extraordinária, mas, por igual, como medida de efetividade da prestação jurisdicional, de combate à retroatividade dos atos restritivos de direitos emanados do Poder Público e de proteção à idéia de segurança jurídica, elemento integrante do próprio conceito de Estado de Direito”. 5. Nessa marcha batida, o requerente pleiteia “sejam suspensos todos os efeitos decorrentes do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina nos autos da Apelação Cível 06.011311-6, até final julgamento, por esta Suprema Corte, do recurso extraordinário contra ele interposto”. Alternativamente, pede sejam sustados, “unicamente, os efeitos de inelegibilidade decorrentes do acórdão ora recorrido – LC 135/2010-, autorizando-se o

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requerente a participar do processo eleitoral que se avizinha, até final julgamento do recurso extraordinário”. 6. Feito esse resumo dos acontecimentos, passo a decidir. De saída, transcrevo o art. 26-C da Lei Complementar 64/90 (acrescido pela Lei Complementar 135/2010): “Art. 26-C. O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso contra as decisões colegiadas a que se referem as alíneas d, e, h, j, l e n do inciso I do art. 1º poderá, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal e desde que a providência tenha sido expressamente requerida, sob pena de preclusão, por ocasião da interposição do recurso.” 7. A seu turno, o art. 3º da mencionada Lei Complementar 135/2010 tem a seguinte dicção: “Art. 3º Os recursos interpostos antes da vigência desta Lei Complementar poderão ser aditados para o fim a que se refere o caput do art. 26-C da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, introduzido por esta Lei Complementar.” 8. Ora, muito embora haja afirmado na petição inicial que aditaria o apelo extremo com o pedido de suspensão da inelegibilidade, o postulante não se desincumbiu desse dever processual. Tal circunstância, só por si, levaria ao não-conhecimento da presente ação. 9. Acresce que, frente ao teor do citado dispositivo legal, não estou plenamente convencido da possibilidade de concessão do pleiteado efeito suspensivo mediante decisão monocrática. É que a lei confere competência para suspender a inelegibilidade ao “órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso”. É bem verdade que o inciso V do art. 21 do RI/STF prevê a concessão de medidas cautelares pelo relator, ad referendum do Plenário ou da Turma. Ocorre que a lógica perpassante de toda a Lei Complementar 135/2010 aponta para a exigência do requisito da colegialidade. Se não é qualquer condenação judicial que torna um cidadão inelegível, mas unicamente aquela decretada por um “órgão colegiado”, apenas o órgão igualmente colegiado do tribunal ad quem é que pode suspender a inelegibilidade. O pronunciamento do Plenário ou da Turma, para que se produzam os efeitos do art. 26-C da Lei Complementar 64/90, parece-me, pelo menos neste juízo provisório, indispensável. Evidência disso está em que a emenda do Deputado Federal Fernando Ferro ao Projeto de Lei Complementar nº 518, de 2009, embora aprovada pela Câmara dos Deputados, teve a seguinte alteração: substituiu-se a palavra “relator” pela expressão “órgão colegiado”. 10. Seja como for, enquanto o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal ostenta a natureza de lei ordinária, a denominada “lei da ficha limpa”, além do seu status de lei complementar, qualifica-se como norma jurídica especial em razão da matéria (eleitoral). 11. Digo mais: ainda que superados tais óbices, tenho que o pedido não merece acolhida. Isso porque o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo prefacial em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade jurídica do pedido (fumus boni juris) e do perigo da demora na prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano (primo oculi, portanto). Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que a este dão suporte, senão incorrendo em antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva. 12. No caso, afigura-se-me ausente a plausibilidade jurídica do pedido. Isso porque a alegação de que houve responsabilização objetiva do requerente não resiste a uma leitura atenta do acórdão objeto do recurso extraordinário. 13. Com efeito, a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina está embasada em elementos que estariam a comprovar diversas e graves irregularidades praticadas pelo postulante nos procedimentos licitatórios levados a efeito pelo Município de Pomerode/SC. Irregularidades timbradas pelo seguinte contexto empírico: “[...] Por certo, o favorecimento da empresa pertencente aos irmãos João Alberto Pizzolatti Júnior e Ariel Arno Pizzolatti consubstanciou desvio de finalidade que, a um só tempo, frustrou o caráter competitivo das licitações e violou os princípios da isonomia entre os participantes, da legalidade e da moralidade administrativa.

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Tal quadro de fatos só se afigurou possível, evidentemente, em decorrência da ligação política mantida pelos recorrentes. Sim, pois, as peculiaridades dos certames ora elencados não ocorreriam se os apelantes não possuíssem interesses comuns. Atente-se para a seqüência de indícios: João Alberto é deputado federal, com domicílio eleitoral, à época dos ilícitos, no Município de Pomerode. Henrique Drews Filho e Magrit Krueger pertenciam à mesma agremiação do parlamentar (Partido Progressista – PP). Reimund Viebrantz, muito embora integrante do Partido Democrático Trabalhista – PDT, era coligado ao partido dos demais apelantes e Vice-Prefeito na gestão de Henrique. Além disso, antes mesmo da realização do primeiro certame, a pessoa jurídica de propriedade dos irmãos Pizzolatti já prestava serviços para a Prefeitura Municipal. Como asseveraram os próprios insurgentes, as atividades oferecidas por Ariel e João Alberto, através da Urbe, tinham como objetivo facilitar e acelerar a liberação de financiamentos junto ao Governo Federal e Estadual, a fim de fomentar a construção de grandes obras em Pomerode. Para a execução do contrato, Ariel se valia da condição política do irmão, eis que era o trânsito do deputado, tanto no Congresso Nacional, quanto no Governo do Estado, que permitia o desempenho pleno das funções a que se propôs o primeiro recorrente. A ‘operação’, por óbvio, não obstante lesiva ao Erário, agradou indistintamente a todos. Os alcaides imprimiam em suas gestões a marca do desenvolvimento, fato que notoriamente é agregador de votos. João Alberto e Ariel não somente lucraram com o favorecimento nas licitações à custa dos cofres públicos, como, também, facilitaram, para aquele, o pleito eleitoral vindouro. Destarte, ao contrário do que os apelantes querem fazer crer, não é uma única circunstância isolada que norteia a convicção do julgador, mas, sim, uma série delas. De fato, como apontaram João Alberto e Magrit em seus apelos (fls. 1.884/1.908 e 2.010/2.036, respectivamente), inexiste prova testemunhal que ateste o conchavo político existente entre os sucumbentes. Esta, no entanto, é despicienda, eis que os indícios concatenados, bem como os demais elementos probatórios coligidos, dão conta do estreito vínculo que unia os apelantes e, mormente, do engodo narrado na exordial. [...] Mas não é só. Os elementos probantes arrolados denotam, também, o animus escuso de que estavam imbuídos os recorrentes e, por imperativo lógico, a ocorrência de desvio de finalidade na deflagração dos seis procedimentos licitatórios viciados. [...] Não se afirme, portanto, que a devolução integral do montante auferido com os contratos administrativos consubstancia enriquecimento sem causa do Poder Público. A hipótese em tela somente seria aceitável se os recorrentes agissem impulsionados pela boa-fé, o que não ocorreu. O aporte probatório, repise-se, dá conta de que eles não só participaram dos atos ímprobos, como se beneficiaram da prática das irregularidades administrativas. Nessa esteira, o princípio da vedação do locupletamento ilícito, cujo teor tem suas raízes na eqüidade e na moralidade, não pode ser invocado por quem celebrou avença com a Municipalidade violando os preceitos mais comezinhos da Administração Pública, agindo, por conseguinte, com comprovada má-fé. Vislumbrar outro norte seria tornar legítimo o constante descumprimento dos princípios da moralidade e da juridicidade, esse último entendido como sucedâneo da legalidade estrita, eis que exige não somente a simples conformidade dos atos com a lei, mas, também, a consonância dos atos com as regras jurídicas, de modo a abarcar, portanto, os vetores básicos dispostos no art. 37, caput, da Carta Política. As condenáveis práticas narradas na preambular denotam tanto a infringência dos preceitos legais, quanto dos imperativos morais norteadores do Poder Público. Assim, merece ser prontamente repelida a invocação de que a Administração se beneficiou dos serviços prestados e, em razão disso, o ressarcimento integral do quantum percebido por Ariel e João Alberto, através da Urbe, constituiria enriquecimento desmedido do Ente de Direito Político. Isso porque, conforme dito à exaustão, a conduta de todos os envolvidos estava impregnada de má-fé. [...] Assim sendo, pela exaustiva análise empreendida, não pairam quaisquer dúvidas acerca da responsabilidade dos recorrentes. Todos eles foram partícipes ativos dos engodos engendrados

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contra o Município de Pomerode, razão pela qual soam despropositadas e em respaldo no contexto probatório as alegativas dos imputados no sentido de não terem compactuado com os atos ímprobos e deles não terem auferido qualquer benefício. [...]” (Sem destaques no original) 14. Calha reforçar: o requerente não foi condenado unicamente com base em sua condição de parlamentar que já era sócio de empresa que firmou contrato com pessoa jurídica de direito público (letra “a” do inciso I do art. 54 da Constituição Federal). Longe de resvalar para o campo de uma responsabilização tão-somente objetiva, o acórdão impugnado considerou a participação individualizada do requerente nos atos de improbidade administrativa (incisos V, VIII e XII do art. 10 da Lei 8.429/92). Sendo assim, estampado o equívoco da premissa de que a condenação do postulante se deu com fundamento exclusivo na vedação de que trata a letra “a” do inciso I do art. 54 da Carta Magna, fica prejudicado o exame dos argumentos atinentes à natureza das cláusulas do contrato celebrado com o ente público (se “uniformes” ou não) e à “incompetência do Poder Judiciário para julgar congressista por quebra das vedações funcionais e negociais”. 15. Ainda não é tudo: para se chegar a conclusão diversa da adotada pela Instância Judicante de origem, faz-se necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos. Providência vedada pela Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. 16. Pontuo agora o seguinte: o acórdão que melhor reflete o entendimento da atual composição desta Corte, quanto à possibilidade de o agente político responder por ato de improbidade administrativa, é o da Pet 3.923-QO, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa. Nesse aresto ficou consignado que “as condutas descritas na lei de improbidade administrativa, quando imputadas a autoridades detentoras de prerrogativa de foro, não se convertem em crimes de responsabilidade”. 17. Demais disso, ressalto que, no julgamento do mérito das ADIs 2.797 e 2.860, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, o Plenário desta nossa Corte declarou, por maioria, a inconstitucionalidade dos §§ 1o e 2o do art. 84 do Código de Processo Penal, inseridos pela Lei nº 10.628/02. 18. De se ver, pois, que os agentes políticos não detêm foro especial por prerrogativa de função nas ações de improbidade administrativa. Confira-se, nesse mesmo sentido, entre outros, o RE 560.863, da relatoria do ministro Cezar Peluso (decisão com trânsito em julgado em 11/02/2010). Ante o exposto, indefiro a liminar requerida. Comunique-se ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Brasília, 02 de julho de 2010. Ministro AYRES BRITTO Relator http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=((2654.NUME. OU 2654.DMS.)(@JULG >= 20100702)) NAO S.PRES.&base=baseMonocraticas

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MEDIDA CAUTELAR EM ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 144 RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO ARGÜENTE(S): ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS - AMB ADVOGADO(A/S) :ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO(A/S) ARGÜIDO(A/S): TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Despacho: A Associação dos Magistrados Brasileiros questiona, na presente sede processual, a validade constitucional das interpretações emanadas do E. Tribunal Superior Eleitoral em tema de inelegibilidade fundada na vida pregressa dos candidatos (fls. 14/22 e 24/26), ao mesmo tempo em que sustenta, por incompatibilidade com o § 9º do art. 14 da Constituição, na redação que lhe deu a ECR nº 4/94, a não-recepção de certos textos normativos inscritos na Lei Complementar nº 64/90. Embora não se revele obrigatória, em sede cautelar, nos termos do art. 5º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, a prévia audiência dos órgãos e/ou autoridades de que emanou o ato estatal questionado no âmbito da argüição de descumprimento de preceito fundamental (GILMAR FERREIRA MENDES, “Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental”, p. 123, item n. 2.3, 2007, IDP/Saraiva), torna-se recomendável, no entanto, não ocorrendo situação de extrema urgência ou de perigo de grave lesão, que se ouçam “(...) os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato questionado, bem como o Advogado- -Geral da União ou o Procurador-Geral da República, no prazo comum de 05 (cinco) dias” (Lei nº 9.882/99, art. 5º, § 2º). Assinalo, por oportuno, considerado o que estabelece o Calendário Eleitoral para as Eleições de 2008 (Resolução TSE nº 22.579), que “(...) todos os pedidos de registro de candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador, mesmo os impugnados (...)” deverão estar julgados, pelo juiz eleitoral, até 16/08/2008, o que afasta, presente o contexto ora em exame, a situação de extrema urgência ou de grave lesão a que se refere a legislação pertinente ao processo e julgamento da argüição de descumprimento de preceito fundamental. Isso significa, portanto, que se mostra prudente proceder à prévia audiência do E. Tribunal Superior Eleitoral (cujas interpretações estão sendo ora questionadas nesta sede processual) e dos Senhores Presidentes da República, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (eis que pretendido, pela AMB, o reconhecimento de que determinados preceitos da Lei Complementar nº 64/90 não teriam sido recebidos pela ECR nº 4/94). Para tanto, oficie-se a essas eminentes autoridades, inclusive ao eminente Senhor Presidente do E. Tribunal Superior Eleitoral, para que se pronunciem sobre a presente argüição de descumprimento de preceito fundamental, no prazo comum de 05 (cinco) dias. Registro, por necessário, que submeterei, a julgamento do E. Plenário do Supremo Tribunal Federal, no próximo dia 06/08/2008, quarta-feira, o pedido de medida cautelar ora formulado pela Associação dos Magistrados Brasileiros, com ou sem as informações ora solicitadas. Os ofícios a serem expedidos por este Supremo Tribunal Federal deverão ser instruídos com cópia do presente despacho. Publique-se. Brasília, 30 de junho de 2008. Ministro CELSO DE MELLO Relator http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=(adpf(144.NUME. OU 144.DMS.)) NAO S.PRES.&base=baseMonocraticas