edição nº 35 / 2010

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EDIÇÃO Nº35 - 2010 EDIÇÃO Nº35 - 2010 OUT/NOV/DEZ OUT/NOV/DEZ BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO

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Edição Nº 35 / 2010

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Page 1: Edição Nº 35 / 2010

EDIÇÃO Nº35 - 2010EDIÇÃO Nº35 - 2010 OUT/NOV/DEZOUT/NOV/DEZBOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADOBOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO

Page 2: Edição Nº 35 / 2010

r

02. Skknews

ÍNDICE

03EDITORIALExemplo de educação

04 - 05SKKFORFormação na área de Termodinâmica

11ActualidadePublicaçõesSugestões/Passatempo

09 VENTILAÇÃOSistemas de ventilação de túneis

10DIXELL XJ200

06 - 07LUBRIFICAÇÃO DE COMPRESSORESCausas da diluição do óleo

08ENC2Controlo de Nível de Alta Eficiência

Ficha Técnica

Director Pereira da Silva

Propriedade SKK, SA.

Periodicidade Trimestral

Tiragem 1500 exemplares

Dep. Legal 90527/95

N. Inscrições MJ219057

SKK, SA. - Rua Monte dos Pipos, Arm. 6,

4460 - 059 Matosinhos - Portugal

Page 3: Edição Nº 35 / 2010

EDITORIAL

Skknews. 03

Em 1830, Abraham Lincoln escrevia ao professor do seu filho, que começava a aprendizagem, o texto que abaixo transcreve-mos o qual mantém a actualidade em todos os seus dizeres. É um trecho de escrita maravilhoso, lindíssimo, carregado de poesia, um belo exemplo de vida, que se dirige a todos.

“Caro professor,Ele terá que aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas, por favor, diga-lhe que, por cada vilão há um heroi, que por cada egoísta há um lider dedicado. Ensine-lhe por favor que por cada inimigo, haverá também um amigo. Ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada. Ensine-o a perder, mas também a saber gozar a vitória. Afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso. Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros do céu, as flores do campo, os montes e os vales.Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota hon-rosa vale mais que a vitória vergonhosa. Ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos. Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros. Ensine-o a nunca entrar no comboio simples-mente porque os outros também entraram. Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando está triste e explique-lhe que, por vezes, os homens também choram. Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam san-gue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.”

“Ensine-o a ouvir todos,

mas, na hora da verdade,

a decidir sozinho.”

r

Page 4: Edição Nº 35 / 2010

Formação na área de Termodinâmica

04. Skknews

Não há crescimento económico que não esteja alicerçado na formação. A qualificação dos recursos humanos, com particular relevância para a elevação das qualificações da população activa constitui uma das prioridades nacionais actualmente por se considerar que a melhoria dos níveis de qualificação se revela de importância estratégica para sustentar um novo modelo de desenvolvimento, baseado na inovação e no conhecimento, que assegure a renovação do modelo competitivo da nossa economia e promova uma cidadania de participação.

A área de Electricidade e Energia integra actividades de instalação, manutenção, reparação e diagnóstico dos problemas técnicos das ligações eléctricas e de outros equipamentos eléctricos em habitações e em empresas comerciais e industriais, revestindo características da manutenção industrial, da manutenção de edifícios e da manutenção doméstica, cuja principal missão é desenvolver intervenções de manutenção correctiva, preventiva e de melhoria nos equipamentos, sistemas e/ou instalações, com o objectivo de garantir o seu desempenho e os níveis de fiabilidade.As actividades de reparação e manutenção de equipamentos industriais têm um papel determinante na optimização dos processos, designadamente através da introdução de melhorias contínuas nos equipamentos, sistemas e/ou instalações, com efeitos claros sobre a produção.As actividades de instalação e manutenção de equipamentos em edifícios, por seu lado,

iniciam-se no momento da construção da obra, e continuam, depois, procurando uma maior eficiência ao nível da gestão de energia, uma melhoria no conforto, acesso aos edifícios, redes de comunicação, prevenção de acidentes e detecção de falhas nos diversos equipamentos. Por outro lado, ainda, a manutenção de equipamentos domésticos, ou seja de equipamentos de pequena dimensão para utilização doméstica, integra a reparação e também, cada vez mais, a formação e o esclarecimento dos utilizadores dos equipamentos para uma correcta utilização dos mesmos.A esta área exige-se particular atenção a matérias relacionadas com o ambiente, a qualidade e a segurança, higiene e saúde no trabalho, quer ao nível dos impactes ambientais da actividade das empresas/indústrias, quando tal é o caso, quer ao nível das condições de segurança associadas ao manuseamento dos equipamentos. Mantêm-se as exigências que derivam do Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE) veio definir um conjunto de requisitos aplicáveis a edifícios de serviços e de habitação dotados sistemas de climatização, os quais, para além dos aspectos relacionados com a envolvente e da limitação dos consumos energéticos, abrange também a eficiência e manutenção dos sistemas de climatização dos edifícios, impondo a realização de auditorias energéticas peri-ódicas aos edifícios de serviços. Neste regulamento, a qualidade interior surge também com requisitos relativamente aos caudais mínimos do ar interior por tipo de

actividade e a concentrações máximas dos principais poluentes (edifícios existentes). o RSECE impõe, entretanto, mecanismos mais efectivos de comprovação desta conformidade regulamentar e aumenta as penalizações, sob a forma pecuniária e em termos profissionais, para os casos de incumprimento. Aumenta também o grau de exigência de formação profissional dos técnicos que possam vir a ser responsáveis pela verificação dos requisitos do presente Regulamento, de forma a aumentar o nível da sua competência e a conferir maior satisfação dos objectivos pretendidos. Para além desta intervenção no licenciamento, o RSECE impõe também mecanismos de auditoria periódica dos edifícios.A formação profissional nesta área deve, assim, desenvolver conhecimentos apro-fundados em temáticas como o controlo da qualidade, a segurança, higiene e saúde no trabalho, os impactes ambientais, a regulamentação associadas aos edifícios (níveis de qualidade do ar, níveis de humidade, …), sistemas de ventilação e refrigeração, normas de utilização dos equipamentos, bem como aplicar técnicas de diagnóstico e monitorização. Deve, igualmente, desen-volver competências técnicas em domínios tecnológicos específicos, designadamente electromecânica, electrónica, mecânica, electricidade, AVAC (Aquecimento, Venti-lação e Ar-Condicionado) e Frio. Salientam-se, ainda, as competências sociais, cada vez mais requeridas nestes contextos, uma vez que as actividades de reparação e manutenção são, cada vez mais, realizadas em equipas de trabalho e com uma forte componente de relação com o cliente.

Page 5: Edição Nº 35 / 2010

Skknews. 05

Na sequência do projecto formativo integrado na Medida 2.3. do POPH- Formações Modulares Certificadas - que a SKKFOR iniciou em 2010, encontra-se a decorrer o curso de Termodinâmica Aplicada- Estados de Transformação do Ar que conta com quase 25 formandos em sala! (as fotografias ilustram o envolvimento dos formandos no curso). A cada unidade de competência de formação dos itinerários/ percursos de

Formação Financiada

Código UFCD

Para obtenção do percurso de certificação de Electromecânico de Refrigeração e Climatização - Nível II

Horas

1247 Interpretação de circuitos termodinâmicos e eléctricos 25 H

1251 Funcionamento de compressores 25 H

Condições de acesso: Preferencialmente Habilitações Literárias inferiores ao 3º Ciclo (menos que o 9º Ano de Escolaridade)

Código UFCD

Para obtenção do percurso de certificação deTécnico de Refrigeração e Climatização - Nível III

Horas

1298 Termodinâmica Aplicada - Estados de Transformação de Ar 25H

1287Termodinâmica aplicada - Selecção de compressores e dimensionamento de linhas- Condensadores e evaporadores

50 H

1249Módulo de Tecnologia Mecânica - Constituição Genérica de máquinas Térmicas

25 H

1317Práticas de Instalação e Montagem - Instalação de um sistema de Refrigeração

25 H

1249Módulo de Tecnologia Mecânica- Constituição Genérica das Máquinas Térmicas

25 H

Para mais informações por favor contacte: [email protected] ou através do telefone 229 571 132 ou fax 229 571 146

Condições de acesso: Habilitações Literárias entre o 9º Ano e o 12º Ano de Escolaridade

Conheça os nossos serviços, seleccione as ofertas que melhor se adequam ao seu perfil e conte com a SKKFOR para aumentar as suas qualificações.

A SKKFOR dispõe das seguintes Unidades de Formação de Curta Duração na sua oferta formativa a avançar a curto prazo para obtenção das seguintes qualificações Electromecânico (a) de Refrigeração e Climatização (nível II) e de Técnico(a) de Refrigeração (nível III) :

De acordo com o artigo 22º do DL 79/2006 de 04 de Abril, o técnico de instalação e manutenção de sistemas de climatização com potências nominais superiores a 100Kw deve satisfazer uma das seguintes condições:

- Habilitação com o curso de formação de Técnico de Refrigeração e Climatização do IEFP, nível III, ou com outro curso equivalente aprovado pelo SCE e com mais de cinco anos de prática profissional, após aproveitamento em curso de especialização em QAI aprovado pelo SCE;

- Experiência profissional como electro-mecânico de refrigeração e climatização com mais de sete anos de prática profissional devidamente comprovada, após aproveitamento em curso de especialização em qualidade do ar interior aprovado pelo SCE e aprovação em exame após análise do seu curriculum vitae por uma comissão tripartida a estabelecer em protocolo entre o SCE e as associações profissionais e do sector de AVAC.

formação da área de Electricidade e Energia corresponde uma unidade de formação de curta duração (UFCD) do referencial de formação de Electromecânico (a) de Refrigeração e Climatização -sistemas Domésticos e Comerciais (nível II) ou do referencial do curso de Técnico(a) de Refrigeração (nível III) também constante no catálogo Nacional de Qualificações, que explicita os resultados de aprendizagem atingir e os conteúdos de formação.

“É evidente a satisfação de todos os presentes !”

Page 6: Edição Nº 35 / 2010

Conforme se viu anteriormente, o

gás refrigerante no estado vapor tem

tendência para se deslocar para a parte

mais fria do sistema, onde poderá

eventualmente condensar-se. Este

fenómeno terá continuidade até que

a relação pressão/temperatura do gás

esteja igualizada em todo o sistema.

Como o compressor tem uma grande

massa e é construído em ferro fundido,

este é o último componente da instalação

a arrefecer durante a paragem, mas é

também o último a aquecer com a subida

da temperatura. Como consequência disto,

06. Skknews06. Skknews

LUBRIFICAÇÃO DE COMPRESSORESCausas da diluição do óleo

Solubilidade entre o óleo e o gás refrigerante

Óleo Refrigerante Demora algum tempo a equalizar

a pressão e a temperatura

Através da resistência, o óleo é mantido

20K acima da temperatura de evaporação

A) Registo fechado B) Passagem livre sem bloqueio C) Passagem livre sem bloqueio

o compressor é frequentemente o compo-

nente mais frio de todo o equipamento.

Como o gás refrigerante se mistura

facilmente com o óleo, a diluição ocorre

facilmente a não ser que se utilize um

dispositivo preventivo para reduzir a

mistura entre estes dois fluidos.

Para evitar este fenómeno, a maioria dos

compressores está equipada com uma

resistência eléctrica no cárter, de forma

a manter a temperatura do óleo entre

40 e 60ºC (máx. 70ºC) reduzindo assim a

solubilidade entre o gás e o óleo.

Comparando as cambotas das figuras 2 e 3

com a cambota da figura 4, pode observar-

se a diferença de cor. A cor escura das duas

primeiras é resultante do calor de fricção

originado pela ausência de lubrificação.

Observando as superfícies destas cam-

botas, verificamos que as cambotas das

Perda de óleoA diminuição do nível de óleo do cárter

não permite uma boa lubrificação da

cambota nem um bom arrefecimento

da mesma, originando um aquecimento

excessivo e um desgaste prematuro das

superfícies de contacto das peças em

movimento, como é o caso das bielas.

Nos ciclos de paragem do compressor é

importante que a resistência eléctrica do

cárter esteja ligada de forma a manter a

temperatura do óleo dentro dos valores de

referência. Na figura 1 abaixo pode ver-se

a importância da utilização da resistência

de cárter ao reduzir a solubilidade entre o

óleo e o gás refrigerante.

É de notar que a resistência de cárter não

tem como função evitar a diluição do

óleo pelo gás refrigerante proveniente de

outras partes do sistema, ou vaporizar uma

determinada quantidade desse mesmo

gás já em diluição no compressor.

figuras 2 e 3 apresentam riscos pouco

profundos, ao contrário da cambota da

figura 4 que apresenta alumínio espalhado,

característica da “lavagem” das peças pelo

gás refrigerante (ver artigo do boletim

anterior, SKK nº 34). Embora os riscos

pouco profundos possam ter origem

na sujidade da instalação, a principal

diferença entre as cambotas das figuras 2 e

3, é a descoloração mais acentuada desta

última, provocada pelo calor de fricção

resultante do tempo de trabalho mais

longo relativamente à anterior, antes de

ter ocorrido a rotura mecânica.

figura 1

Page 7: Edição Nº 35 / 2010

Skknews. 07Skknews. 07

figura 2

figura 3

Causas da perda de óleo Existem várias causas associadas à

perda de óleo nos compressores,

donde destacamos: os ciclos curtos de

paragem/arranque, formação de grande

quantidade de espuma no cárter e

longos períodos de funcionamento em

carga mínima aliados a um projecto

inadequado da tubagem.

Se houver ciclos curtos de arranque e

paragem dos compressores, a quanti-

dade de óleo arrastado para a instalação

pode ser maior do que a que retorna

aos compressores, resultando numa

diminuição do nível de óleo no cárter.

Estes ciclos curtos podem ser causados

por falta de gás refrigerante na instalação,

diferencial pequeno do termóstato de

controlo, condições de carga mínima,

etc. Estas condições originam um baixo

fluxo de refrigerante que por sua vez

resulta em baixa velocidade do gás.

Para evitar estes ciclos de trabalho muito

curtos, pode utilizar-se sistemas de regu-

lação de capacidade nos compressores.

figura 4

A formação excessiva de espuma no

cárter dos compressores pode ser outra

das causas para o arrastamento de óleo

para a instalação através do gás. Quando

os compressores arrancam pode haver

alguma quantidade de espuma, mas á

media que o gás refrigerante vai sendo

separado do óleo, a espuma diminuirá,

desde que o controlo do fluxo de gás do

sistema seja adequado e o tipo de óleo

for o recomendado pelo fabricante.

Se a espuma persistir, pode haver duas

razões fundamentais para isso acontecer:

ou o óleo é inadequado ou está a ser

diluído pelo refrigerante líquido.

Nalguns compressores, como é o caso

dos compressores Bitzer da 2ª geração,

recomenda-se que o retorno do óleo

proveniente do separador de óleo seja

feito pelo lado do motor. Assim, o óleo

será arrefecido pelo gás de aspiração e

centrifugado pelo motor eléctrico dimi-

nuindo a sempre indesejada quantidade

de espuma no cárter dos compressores.

Page 8: Edição Nº 35 / 2010

08. Skknews

ENC2Controlo de Nível de Alta Eficiência

A ESK desenvolveu um controlo

electrónico do nível de óleo ou de líquido

refrigerante em reservatórios, o ENC2. Este

sensor reconhece os vários tipos de gases

refrigerantes e de óleos a eles associados.

O módulo electrónico pode ser usado

para fazer o controlo dos níveis mínimo e

máximo desses reservatórios.

A informação sobre o nível de óleo ou de

líquido no reservatório é sinalizado através

de um relé. O sensor optoelectrónico

emite uma luz infravermelha através de

um LED. Se o nível de óleo ou de líquido

estiver abaixo do nível pretendido, a luz

infravermelha é reflectida pelo prisma

para o receptor de luz.

A ligação entre o prisma e o módulo

electrónico pode ser removido sem

paragem do sistema frigorífico.

A pedido, os componentes ESK podem

ser equipados com uma ligação directa

ao sensor. O ENC2 pode ser aplicado

numa gama alargada de temperaturas

descritas no quadro abaixo.

FuncionamentoApós a ligação à tensão de

alimentação o relé demora três

segundos a ser activado. Quando há

mudanças de nível no reservatório, o

módulo electrónico antes de actuar

verifica a nova condição durante três

segundos, impedindo assim que o

aparelho actue quando há formação

de espuma ou de bolhas.

°C °C V-Fase-HZ V AC / Amp.

120 – 30 … + 85 230-1-50/60 + / – 10 % Max. 250 / 5

IP 54 24 V-AC a pedido Classe de protecção

Carga do reléTolerância de

voltagem

Fornecimento

de voltagem

Máx. temperatura

ambiente permitida

Máx. temperatura média

do prisma permitida

ENC2-M20-1.1/8“ Antes de instalar, remover anel

Receptores de líquido ESK

Compressores com nível de óleo: 1.1/8” - 18UNEF

Aplicação:

ENC2-M20-1.1/4“ ENC2-M20-1.3/4“

Conecção Rotalock 1.1/4“ Conecção Rotalock 1.3/4“

Aplicação:

ENC2-1/2“-NPT

Encaixe 1/2“-NPT

Aplicação:

Controlo do nível mínimoSe o nível de óleo ou líquido

estiver acima do centro do visor do

reservatório, o LED vermelho fica

aceso continuamente.

Se o nível de óleo ou líquido estiver

abaixo do centro do visor do

reservatório, o alarme dá sinal e o

LED vermelho fica intermitente.

Alarme

Controlo do nível máximo Se o nível de óleo ou líquido

estiver acima do centro do visor do

reservatório, o alarme dá sinal e o LED

vermelho fica aceso continuamente.

Se o nível de óleo ou líquido

estiver abaixo do centro do visor

do reservatório, o LED vermelho

fica intermitente.

Alarme

90 max. 30

LED

40

45

Reservatórios de óleo ESK

Conecção do cabo, 1m, 5 x 0,5 O codificado por cores

Dados Técnicos

Page 9: Edição Nº 35 / 2010

VENTILAÇÃOSistemas de ventilação nos túneis

Os túneis têm um papel importante no desenvolvimento global das economias,

contribuindo para a criação de grandes infra-estruturas e para a melhoria das

comunicações urbanas. Na sua maioria, a ventilação dos túneis é feita extensivamente

aos túneis de estrada, de metro e de vias férreas.

A ventilação mecânica de túneis rodoviários foi usada pela primeira vez no Japão em

1958 no Kanmon Tunel (3,4 km). Inicialmente os túneis tinham ventilação transversal.

Mais tarde, num esforço para reduzir custos, foi adotado um sistema de ventilação

semi-transversal e posteriormente mudou-se para ventilação longitudinal usando

ventiladores de impulso (Jet Fans). No Japão existem cerca de 8000 túneis rodoviários,

com um comprimento total de cerca de 2500 km, sendo o maior o de Kan-Etsu (11 km).

Na Europa a Noruega é a “campeã” dos tuneis com mais de 900 num total de 600 Km, e

o maior de todos com 24,5 Km. O primeiro a ter um sistema de ventilação e também de

purificação através de uma estação de tratamento de ar.

Os requisitos de segurança e de qualidade de ar, são os aspectos mais importantes

nas exigências de ventilação de túneis, tanto em novas construções como na melhoria

e adequação de antigas infra-estruturas.

Skknews. 09

Jet fans: Especialmente projectados para a ventilação de túneis. Certificados 400º C/2 h, 300º C/1 h e 200º C/2 h, consoante o modelo

Legislação Europeia: Directiva 2004/54/CE do Parlamento Europeu relativa aos requisitos mínimos de segurança para os túneis da Rede Rodoviária Transeuropeia.

THT: Exaustores helicoidais tubulares. Certificados 400º C/2 h, 300º C/1 h e 200º C/2 h, consoante o modelo.

Soluções SodecaBasicamente existem três formas de realizar a ventilação dos túneis:

Ventilação Longitudinal: O fluxo de ar tem a mesma direcção que o eixo do túnel. O ar entra por uma das bocas do túnel e sai pela outra boca. É utilizada em túneis de longitude não muito grande, até 2km em condições severas e até 5km se as condições não forem muito severas ou se o sentido de circulação for unidireccional. Esta ventilação pode ser dividida em várias secções com extracções e injecções de ar intermédias; neste caso, o sistema de ventilação pode ser utilizado para longitudes de túneis maiores, até 10 km.Na prática, são utilizados habitualmente ventiladores reversíveis para poder adaptar o sentido de circulação do ar, em função das necessidades do tráfego, podendo assim compensar o efeito pistão produzido pela passagem dos veículos pelo túnel.

Ventilação Transversal: A direcção do fluxo de ar é transversal ao eixo do túnel. O ar limpo é injectado uniformemente ao longo de todo o túnel por meio de um ou vários canais e o ar extraído é aspirado também ao longo de todo o túnel e de uma forma uniforme. A fim de limitar as perdas de carga, estas condutas estão divididas transversalmente em secções independentes entre 1000 e 1600 m. O melhor sistema consiste em insuflar ar fresco pelos lados da via de circulação e extrair o ar viciado pela parte superior do túnel.Este sistema é considerado como o mais seguro e confortável, é independente das influências mete-orológicas, da velocidade do vento nas bocas de entrada e da velocidade do ar induzida pelos veículos. Apesar disso, este sistema é o mais caro, tanto a nível de inversão, como de custos de exploração. Utilizado em túneis de estrada de longitude média e alta, com um volume de tráfego elevado.

Ventilação Semi-transversal: O ar fresco e limpo é injectado na direcção transversal ao eixo do túnel, através de um canal paralelo ao longo de todo o túnel, e o ar viciado sai pelas duas bocas do túnel. Este sistema apresenta a vantagem de poder realizar um sistema reversível, podendo-se, em caso de incêndio, inverter o sentido de circulação de ar e, desta forma, extrair os fumos e gases do incêndio pela parte superior do túnel.É utilizado em túneis de estrada de longitude média, com um volume de tráfego não muito elevado.

Page 10: Edição Nº 35 / 2010

Dixell XJ200 Uma resposta ao mercado

10. Skknews

Como resposta a uma crescente procura do

mercado por sistemas de comunicação de dados

sem fios, a DIXELL, desenvolveu os módulos de

rede sem fios XJ200, compatíveis com o sistema

de monitorização de controlo XWEB.

Estes módulos são uma evolução do já

existente sistema iCooll, redesenhados para

oferecer um elevado nível de desempenho.

Para tal é usada uma frequência rádio de 868

Mhz (ou 915Mhz para os EUA) que permite

maior alcance e um mais reduzido numero de

módulos XJ200. O protocolo de comunicação

MODBUS optimizado, permite a obtenção de

uma malha de dispositivos auto-configurável.

Nesta malha é possível aceder aos dados de

um determinado nó, por comunicação dos nós

adjacentes. A informação chega desta forma

ao módulo principal e é mais eficientemente

encaminhada para o sistema XWEB. No sentido

inverso, a informação é enviada da unidade

XWEB para os dispositivos do sistema.

Com este sistema, combina-se a comunicação

entre instrumentos, via cabo por rede RS485 e a

comunicação via rádio entre módulos XJ200.

A gama iCOOLL consiste num módulo de rádio

Características principais

• Auto-configuração de redes em malha;

• Grande alcance: a distância máxima

é de 200m (sem obstáculos);

• Projectado para todos os campos

de aplicação: Câmaras frigoríficas,

armários, Centrais frigorificas, etc;

• Fácil de usar;

• Instalação rápida e

económica,evitando os cabos e

dificuldade na sua colocação;

• Possibilidade de interligar até 240

instrumentos ao mesmo XJ200;

• Possibilidade de interligar até 40

XJ200 à mesma rede;

• Inclui um cabo 1,5 m

(Alimentação / RS485).

O módulo tem alguns sinais LED,

indicadores do estado de funcionamento:

Alimentação: Piscando com uma frequência

de 1 Hz: o módulo está ligado;

RS485: Os dados estão a ser transmitidos /

recebidos via RS485 pelo módulo;

Rádio: O módulo está a transmitir via rádio.

XJ200 e uma fonte de alimentação PW-200J.

Os módulos XJ200 podem efectuar uma

grande variedade de funções dentro da

rede de monitorização:

- Função de Master: quando está ligado ao

sistema de monitorização XWEB;

- Escravo: quando está ligado à rede de

dispositivos equipados com RS485.

Page 11: Edição Nº 35 / 2010

Skknews. 11

SORRIAPASSATEMPO

ACTUALIDADE

EVENTOS

SOLUÇÃOdo passatempoanterior

Pergunta o matemático ao

engenheiro:

“Quantos engenheiros são

necessários para mudar uma

lâmpada?”

Responde o engenheiro:

“Depende da quantidade de

matemáticos que estiverem

a aborrecer com perguntas

desnecessárias esses

engenheiros enquanto mudam

a lâmpada, vezes o número de

perguntas, elevado à potência

da paciência do engenheiro...”

P B L A A A O P L A M H

E Z D F L L A Y J B U A

T A D A H G L X A W S W

A C P O A C P G A K A E

F T N P Z X A M J G B J

A A M L A B U A M B Q A

B A M A K F A C B C A V

S M X S D G R I A A A M

U J O A H L S A H C A T

T F A E S A U I O U A H

N I J R T A V A D D Z A

T L A K A L T R Z B A P

A refrigeração no HPC - High Performance ComputingA energia e a refrigeração são aspectos críticos na arquitectura de um sistema de HPC. O consumo de energia por rack é geralmente superior a 20 kilowatts (kW), e alguns casos de 30 kW, dependendo da configuração do sistema. A maioria dos data centers actuais são limitados não apenas pelo poder computacional, mas também pela refrigeração. Após determinar o número de componentes que podem ser instalados num rack, há que ter em conta outros aspectos importantes de energia e refrigeração, como os Amperes, pés cúbicos por minuto (CFMs), e Unidades Térmicas Britânicas por hora (BTUs / h ).As impressionantes capacidades computacionais fazem de um super computador um faminto por energia. Actualmente, o actual mais rápido super computador Jaguar consome até 7 MW, suficiente para abastecer uma cidade pequena. Cerca de metade da energia é usada para correr o sistema, a outra metade para refrigerá-lo. Já o Earth Simulator do Japão, com 5120 processadores requer 11,9 MW, e no caso do IBM BlueGene\L, 70% do consumo energético deste é para refrigeração. Remover esse calor extra é fundamental, e a penalidade para não o fazer é a grande redução da taxa de fiabilidade do sistema, onde por cada aumento de 10ºC na temperatura do mesmo, resulta numa duplicação dessa taxa.A refrigeração no HPC assume um papel fundamental, desenvolvendo o conecimento científico global.

AHR Expo 2011Feira Internacional de Climatização31 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 2011Orlando/EUA - Orange County Convention Center AHR Expo é o evento mundial sobre equipa-mento, sistemas, componentes e tecnologia para a indústria de ar condicionado, refrigera-ção e ventilação. Nesta exposição são apresentadas as últimas novida-des em climatização e onde poderá encontrar um mundo de oportuni-dades rentáveis para ajudar a melhorar o seu negócio. Encontre a última tecnologia em soluções práticas para os seus projectos mais exigentes.Mais informações: www.ahrexpo.com

1 a 4 de Março de 2011IFEMA - Feira de Madrid Um ponto de encontro para uma indústria comprometida com a sustentabilidade do pla-neta, com um claro enfoque na eficiência ener-gética, fornecimento de equipamentos e siste-mas baseados em energia alternativa e reduzir o impacto ambiental.

CLIMATIZACIÓN 2011Salón Internacional de Aire Acondicionado, Calefacción,Ventilación y Refrigeración

Mais informações: http://www.ifema.es/ferias/climatizacion/default.html

Sudoku é um jogo de raciocínio e lógi-ca. Apesar de ser bastante simples, é divertido e viciante. Basta completar cada linha, coluna e quadrado 3x3 com números de 1 a 9. Não há nen-hum tipo de matemática envolvida.

1

9 8 3

2 7

6

8 4 5

4

7

6 4 8

2

Page 12: Edição Nº 35 / 2010

ARMAZÉM CENTRAL Rua Monte dos Pipos, Arm. 6, 4460-059 GUIFÕES MATOSINHOS Tel.: (+351) 229 571 108 Fax: (+351) 229 571 151

MAIA

Centro Empresarial da MaiaRua Joaquim António Moreira, 418 - Armazém 334470 - 078 Moreira da MaiaTel.: (+351) 229 470 600Fax: (+351) 229 470 609

COIMBRA

Travessa Vale Paraíso Sul

9200-AZ Eiras

3020-324 Coimbra

Tel.: (+351) 239 914 032

Fax: (+351) 239 914 029

LISBOA

Avenida Marechal Gomes

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