edição 35 julho de 2012

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Pág. 1 Vargem Grande do Sul e Região - Julho de 2012 - Ano III - Nº 35 - Distribuição Gratuita

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Edição 35 Julho de 2012

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Vargem Grande do Sul e Região - Julho de 2012 - Ano III - Nº 35 - Distribuição Gratuita

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EDITORIAL

O Jornal do Produtor é uma publicação mensal, editadoà rua Quinzinho Otávio, 64, Centro, Vargem Grande doSul - SP. E-mail: [email protected]: (19) 3641-1392

Jornalista ResponsávelBruno de Souza - MTb 46.896

Diagramação, Fotos e ArtesRicardo Falcão - Angelino Jr.

PublicidadesFernando W. Franco - (19) 9310-5700Eduardo Manzini - (19) 9856-5661

Circulação: Vargem Grande do Sul -Aguaí - Águas daPrata - Caconde - Casa Branca – Campinas

( Ceasa) - Divinolândia - Espírito Santo do Pinhal -Itobi – Itapetininga - Mococa - Santa Cruz das

Palmeiras - Santo Antônio do Jardim - São João daBoa Vista - São José do Rio Pardo - São Sebastiãoda Grama - Tambaú - Tapiratiba – Porto Ferreira -Ribeirão Preto - Tapiratiba - Em Minas Gerais

Poços de Caldas - Sacramento e Araxá.

EXPEDIENTE

IAC completou125 anos

Dia Nacional do Café é celebrado comevento em Espírito Santo do Pinhal

Em comemoração ao Dia Na-cional do Café – celebrado em24 de maio –, o DepartamentoMunicipal de Agricultura de Es-pírito Santo do Pinhal realizou noColégio Agrícola (ETEC Dr.Carolino Motta e Silva) um even-to com a participação da Coo-perativa dos Cafeicultores daRegião de Pinhal (Coopinhal) eo Sindicato dos Produtores Ru-rais.

O encontro foi coordenadopelo engenheiro agrônomo IslêFerreira, diretor de Agriculturae Abastecimento. Na ocasião,esteve presente o engenheiroagrônomo João Batista Vivarelli,diretor técnico da CATI Regio-nal São João da Boa Vista, quefez uma explanação sobre a Ca-racterização da Cafeicultura naMédia Mogiana.

Na sequência foram realiza-das as palestras “História doCafé no Município de EspíritoSanto do Pinhal” pela historia-dora Valéria Torres e “Tendênci-as do Mercado do Café de Qua-lidade” por Paulo Henrique

Encontro enalteceu a grande representatividade econômicasocial e cultural do café no município e na região

Leme.O evento foi muito elogiado

pelos participantes que ressal-taram a importância da come-moração do Dia Nacional do Café

em Espírito Santo do Pinhal de-vido a grande represen-tatividade econômica social ecultural do café no município ena região.

O Instituto Agronômico (IAC), deCampinas, completou 125 anos depesquisas agrícolas ininterruptas. Acomemoração do aniversário, reali-zada dia 27 de junho, contou com aentrega do restauro do prédio D.Pedro II, sessão solene com home-nagens aos pesquisadores, servido-res de apoio, autoridades, produto-res rurais e instituições externas.

Estiveram presentes na cerimô-nia o governador do Estado de SãoPaulo, Geraldo Alckmin, a secretáriade Agricultura e Abastecimento doEstado de São Paulo, MônikaBergamaschi, deputados federais,deputados estaduais e políticos. Naocasião, o IAC apresentou tambémno aniversário uma pesquisa inéditano mundo: a descoberta de quanti-dade expressiva de isoflavona no fei-jão.

Projetado por Henrique Florence,em estilo art nouveau, o edifício foiconstruído em 1888 e passou por re-formas e ampliações antes de sertombado pelo Conselho de Defesado Patrimônio Cultural de Campinas(CONDEPACC) e pelo Conselho deDefesa do Patrimônio Histórico, Ar-queológico, Artístico e Turístico(CONDEPHAAT). Mesmo com as mo-dificações – que estão diretamenteligadas à evolução do IAC – o prédiomantém a fachada original há 100anos.

O anúncio de restauração do pré-dio foi feito por Alckmin em 11 denovembro de 2011. A obra foi inicia-da em dezembro do mesmo ano erealizada pela empresa La Forma,contratada por Pregão Eletrônico re-alizado em 30 de novembro de 2011.O investimento foi da ordem de R$756.500,00 e o recurso,disponibilizado exclusivamente peloTesouro do Estado de São Paulo.

O Prédio D. Pedro II é considera-do um dos cartões postais de Cam-pinas e símbolo do período imperialna cidade.

Durante os 125 anos de atuação,o IAC desenvolveu mais de 900 va-riedades de 66 espécies de plantas,de elevada qualidade nutricional, altaprodutividade, resistênciafitossanitária e menor exigênciahídrica. O Instituto dedica-se ao me-lhoramento genético convencional deplantas agrícolas e aos pacotestecnológicos que envolvem essas es-pécies, desde o plantio à colheita,incluindo estudos de solo, clima, pra-gas e doenças e segurança e eficiên-cia na aplicação de agrotóxicos. Sãosoluções tecnológicas que atendemdesde o pequeno até o grande pro-dutor rural.

Evento reuniu representantes da cadeia produtiva de café

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Média Mogiana, uma importante produtora de caféRegião possui parque cafeeiro de 47.028 hectares distribuídos em 3.489 propriedades com área média cultivada de 13,4 has

A região de São João da BoaVista é importante produtora decafé de qualidade no Estado deSão Paulo. Caracteriza-se pelapredominância da cafeiculturade montanha, praticada nos con-trafortes da Serra daMantiqueira. Possui um parquecafeeiro de 47.028 hectaresdistribuídos em 3.489 proprie-dades com área média cultiva-da de 13,4 has. Estatisticamen-te prevalece a cafeicultura fa-miliar, embora a empresarialtambém tenha forte presença eparticipação nessa atividadeeconômica.

A cultura tem forte tradição edesenvolveu-se plenamente apartir do último quartel do sécu-lo 19, com a introdução da es-trada de ferro na região. Dotadade condições edafoclimáticas ex-celentes para a cultura, temcomo única restrição parte datopografia do seu território im-própria a plena mecanização.Esse fator limitante, emboraoneroso do ponto de vista eco-nômico, torna-se preponderan-te no aspecto social, pois geramais empregos e auxilia na fi-

Raul de Oliveira Andrade FilhoEngenheiro Agrônomo

xação de mão de obra.Sobrevivente de graves crises

econômicas em safras anterio-res, seus atores sociais, econô-micos e institucionais tomarama iniciativa não só de preservara atividade, mas também deampliar a área cultivada, melho-rando a competitividade atravésdo aumento da produtividade equalidade.

Três fatores básicos motiva-ram o incremento da produtivi-dade: a depuração natural doscafeicultores pelo grau de efici-

ência dos tratos culturais e ino-vação tecnológica, a utilizaçãode variedades mais produtivasna renovação de áreas e a ado-ção de diferentes arranjos deespaçamento de acordo com adisposição do terreno, obtendoum índice de área foliar ótimo,permitindo assim maior produ-tividade por área.

A melhoria de qualidade é fru-to da assimilação das recomen-dações das contínuas campa-nhas de qualidade promovidas,a saudável competição existen-

te nos diversos concursos mu-nicipais e a presença constantee incentivadora da região nopódio do Concurso Estadual eoutros do gênero.

Outra característica marcanteda Média Mogiana é a presençapujante de representantes de to-dos os elos da cadeia doagronegócio desde a pesquisa,ensino, infraestrutura de produ-ção, preparo, industrialização,comercialização, marketing eexportação. Recentemente acadeia foi enriquecida com a cri-ação de um curso técnico deCafé da Fundação Paula Souzae um curso profissionalizante debaristas.

Cônscio do seu potencial ge-ográfico, ciente que a qualidadevem se tornando aspecto fun-damental na conquista de mer-cados cada vez mais exigentesem termos de segurança alimen-tar e adequação sócio ambiental,o cafeicultor regional oportunizaa fase de superação do foco naprodução da comoditie tradicio-nal e busca um novo desafio: ainserção e a crescente partici-pação no mercado de cafés es-peciais – produto diferenciado dealta qualidade.

Região possui parque cafeeiro de 47.028 hectáres

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Festa da Batata 2012 promete atrair grande público

Bruno de Souza

Já está tudo preparado paraa Festa da Batata 2012 emVargem Grande do Sul. O even-to será entre os dias 25 a 29de julho, no Recinto de Expo-sições “Christiano Dutra doNascimento” e trará váriasatrações musicais e ainda aFAIR 2012, uma exposição vol-tada para o agronegócio.

A programação inicia naquarta-feira, dia 25, com a du-

Evento será entre os dias 25 a 29 de julho, trazendo shows sertanejos e também exposição voltadas para o agronegócio

pla Fernando e Sorocaba. Já naquinta-feira, dia 26, JoãoCarreiro e Capataz animarão anoite. Na sexta-feira, dia 27,será a vez do cantor LuanSantana se apresentar. Para osábado, dia 28, a dupla Edsone Hudson promete contagiar opúblico com seus sucessos.

O encerramento será no do-mingo, dia 29, com Chitãozinhoe Xororó fazendo um show deportões abertos a população,

sendo exigi-do na entra-da apenasum quilo dealimento nãope r e c í ve l ,

que será repassado às institui-ções de caridade da cidade.

Em meio a festividade, a Co-operativa dos Bataticultores daRegião de Vargem Grande doSul (Cooperbatata) e a Associ-ação dos Bataticultores da Re-gião de Vargem Grande do Sul(ABVGS) promoverão a FAIR2012. O evento chega nesteano em sua terceira edição eterá como finalidade levar so-luções em tecnologias, produ-

tos e serviços às necessidadesdos produtores e demais inte-ressados.

De acordo com a organiza-ção, dentro do Recinto de Ex-posições foi cedida uma áreaque será isolada das demaisatividades da festividade, ecom máxima segurança possí-vel. Para se ter ideia, a entra-da neste espaço somente seráfeita através de credenciaisfornecidas às pessoas que têminteresse nas áreastecnológicas, produtos e servi-ços dos expositores. O públicoem geral também poderá en-trar, mediante a entrega de umquilo de produto não perecível.

Grande público é esperado nesta edição do evento

Programação terá apresentação de cavaleiros e amazonasalém das provas de arena

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A Cooperbatata (Coope-rativa dos Bataticultoresda Região de VargemGrande do Sul) promoveuum treinamento com seuscolaboradores da UnidadeSilos para operação deequipamentos KeplerWeber. O curso teve comotécnico orientador MoraciParode e abordou comoprincipais pontos a eficiên-cia máxima na secagem,a armazenagem, a opera-ção de secador e as má-quinas de limpeza.

O treinamento é degrande valor em todos osaspéctos para os funcioná-rios da Unidade Silos, poisagregou muito conheci-mento a prática que jápossuíam nos trabalhos derecebimento, secagem,beneficiamento, armaze-nagem e carregamento,tendo várias orientaçõestambém em manutençãode equipamentos.

Treinamentos como estesão de extrema importân-cia, pois tornam os cola-boradores cada vez maiscapacitados tanto na par-te teórica como prática,para realizar um trabalhode maior qualidade e efi-ciência para atender os co-operados.

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A 19ª Hortitec - Exposição Téc-nica de Horticultura, Cultivo Pro-tegido e Culturas Intensivas trou-xe as perspectivas de mercado, aevoluções tecnológicas e as prin-cipais novidades aos produtores.O evento foi realizado entre os dias20 a 22 de junho, no Pavilhão daExpoflora, em Holambra.

Considerada hoje a maior feirade horticultura da América Latina,reuniu cerca de 370 expositoresque apresentarão suas novidadespara produtores de diferentes se-tores do agronegócio: flores, fru-tas, hortaliças, florestais e demaisculturas intensivas. “Temos diver-sificado o rol de expositores, bus-cando sempre trazer novidades,integrar os vários elos da cadeiaprodutiva e, dessa maneira, gerarnovos e bons negócios”, comentaRenato Opitz, diretor da RBB Fei-ras e Eventos, empresa respon-sável pela organização da Hortitec.A expectativa é gerar negócios daordem de R$ 70 milhões.

Entre os expositores nacionais einternacionais estão empresas das

áreas de tecnologia agrícola,ferramentas, estufas, embala-gens, vasos, telas, defensivos,fertilizantes, irrigação, semen-tes, mudas, bulbos, substratos,climatização, biotecnologia eassessoria técnica.

Outro diferencial é o níveltécnico do público que visitaa Hortitec. A fim de garantiresse perfil, os convites sãodistribuídos aos clientes atu-ais e potenciais dos própriosexpositores, provocando umgrande encontro de negócios,cuja expectativa é movimen-tar R$ 75 milhões. Somentevisita feira quem tem real in-teresse no setor e, por isso, aHortitec acabou por se tornarpassagem obrigatória paraprodutores e profissionais deagribusiness interessados emconhecer as tendências domercado, trocar experiências,fazer e programar negócios.No ano passado a Hortitecrecebeu mais de 25 mil visi-tantes.

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Marcando presença durante a 19ª Hortitec, a BASF, empresa química líder mundial e umadas maiores fabricantes de defensivos agrícolas do País, apresentou o aplicativo para tele-fonia móvel intitulado Digilab Mobile, para usuários dos sistemas Android e iOS (Apple).

Com a tecnologia exclusiva oferecida gratuitamente pela empresa, produtores ruraispoderão capturar imagens de potenciais pragas, doenças e plantas daninhas feitas a par-tir de seus smartphones e compará-las às imagens existentes no banco de dados, que já

conta com mais de 200 imagens em 15 culturas distintas. O objetivo é fornecer respos-tas ainda mais rápidas para diagnósticos nas propriedades rurais e facilitar a tomada

de decisão quanto ao controle de eventual praga ou doença, minimizando riscos deperdas.

A tecnologia tem origem no serviço Digilab, oferecido pela empresa desde2009 e que consiste em um microscópio digital capaz de capturar e aumen-

tar a imagem aumentá-la em até 200 vezes junto a um software, queconta também com um vasto banco de dados e imagens das principais

doenças, pragas e plantas daninhas. Em sua última versão tambémrecém-lançada, o Digilab tornou-se 2.0 e sua interface está mais

ágil e amigável, além de dispor de um GPS acoplado aohardware que possibilita o georreferenciamento das la-

vouras.Embora o Digilab 2.0 já ofereça mobilidade

e rapidez, o Digilab Mobile visa, em paralelo,proporcionar um manuseio ainda mais sim-ples e de oportunidade. “Com esse serviço

pioneiro oferecido pela BASF o produtor nãopreci-sa mais enviar amostras de plantas ao laboratório eesperar dias para obter o diagnóstico. Basta fotografar umapossível praga ou doença com seu telefone para que possacompará-la às informações do banco de dados e obter umaresposta bastante precisa. Dado o retorno positivo que

estamos obtendo em apresentações da ferramenta em even-tos, estimamos algo em torno de dois mil downloads do aplicativo

até o fim deste ano”, finaliza Dieter Schultz, gerente de Serviços eSustentabilidade da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF.

BASF apresentou durante a feira o Digilab Mobile, um aplicativo para diagnósticos de pragas e doenças no campo

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A DowAgroSc iences ,uma das mais im-portantes empre-sas mundiais de ci-ência e tecnologiapara o agronegócio, esteve entre os expo-sitores da 19ª Hortitec. Durante o evento,ela apresentou uma ampla variedade deprodutos, como o Pulsor 240 SC, DithaneNT, Curathane SC, Sabre, Lorsban 480 BR,Tairel M, Platinum Neo e o Ellect.

A Dow AgroSciences desenvolve produ-tos voltados para várias áreas de atuaçãoque incluem a proteção às lavouras, com ocontrole de pragas, vegetação e doenças,e o fornecimento de híbridos e biotecnologiade alta qualidade que garantem a produti-vidade de cultivos. Todas as soluções le-vam em consideração as necessidades doagronegócio e tendo em vista a evoluçãodo setor no Brasil. Para isso, utiliza méto-dos inovadores e tecnologia avançada, le-vando sustentabilidade ao agronegócio eagregando valor para nossos clientes.

Tecnologia disponível a todosA Dow AgroSciences cresce lado a lado com

o agronegócio brasileiro, desenvolvendo osprodutos, propondo soluções para os proble-mas do campo e fazendo com que a mais altatecnologia esteja disponível a todos.

A companhia atua na área de sementese biotecnologia, oferecendo ao mercado hí-bridos de milho, sorgo, girassol, além devariedades de soja. Destaque no mercadode milho e sorgo especiais no Brasil, a em-presa oferece uma gama de híbridos ideaispara cada região. Ainda na área de semen-tes, a Dow AgroSciences opera com desta-que com híbridos de braquiária que contri-buem para maior rentabilidade e produtivi-dade dos pastos.

Em defensivos agrícolas, a DowAgroSciences oferece tecnologia inovado-ra, que aumenta a eficiência e a produtivi-dade da agricultura. Para isso, o investi-mento em pesquisa e desenvolvimento denovas soluções é constante. Assim, nossalinha de agroquímicos torna-se cada vezmais completa, atendendo às necessida-des do produtor rural em várias culturasincluindo soja, milho, cana-de-açúcar, ar-roz e pastagens, com linhas de herbicidas,pesticidas e fungicidas. Equipe da Cooperbatata visitou o estande da Dow AgroSciences na Hortitec

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Com uma plataforma empresarial ancorada na ciência aplicada ao desenvolvimento de soluções tecnológicas,a DuPont anunciou durante a 19ª Hortitec novas soluções de proteção para a cultura do tomate: a DuPontPrograma Tomate.

De acordo com o engenheiro agrônomo Ademilson Villela, gerente de marketing da DuPont para HF, ametodologia desenvolvida pela empresa contribuirá, sobretudo, para que o agricultor obtenha máxima pro-dutividade, além de agregados de qualidade, na produção de sua lavoura.

Villela assinala que o Programa Tomate está amparado na ação de uma linha de produtos de alta tecnologia.São fungicidas Equation Midas, Curzate BR, Kocide, Manzate WG e os inseticidas Rumo WG, Premio e LannateBR. “Desenvolvemos o programa para auxiliar o produtor em sua principal preocupação, que é proteger aslavouras contra os prejuízos da requeima, da pinta-preta, entre outras doenças, e também das pragas elagartas de difícil controle”, explica Villela. “O tomaticultor busca acima de tudo a obtenção de plantas vigoro-sas, de alto potencial produtivo, pois esse é o melhor caminho para que ele colha, também, rentabilidade”, diz.

De acordo com Villela, os produtos que integram o DuPont Programa Tomate apresentam formulaçõesmodernas, mais seguras e, em geral, são usados em doses reduzidas. “O tomateiro constitui uma cultura dealta complexidade no tocante ao controle de pragas e doenças”, afirma o gerente. “Com a adoção de métodosmodernos de proteção, o tomaticultor certamente tem ampliada sua oferta de frutos de qualidade, com maiorvalor agregado”, acrescenta.

Villela destaca, em particular, o sucesso que o programa de tratamento tem obtido, segundo avaliação dosprodutores de tomate, com a ação do novo inseticida da companhia – Premio – sobre lagartas de difícilcontrole. “Trata-se de inseticida de última geração, que chegou ao mercado há menos de dois anos. Esseproduto age com alta eficiência sobre lagartas que trazem prejuízos, como a traça do tomateiro, brocas elagartas”, observa.

Ele ressalta também a importância do inseticida Lannate no programa da companhia. “É um produtoreconhecido por seu potente efeito de choque e amplo espectro”. Ainda em relação a Premio e Rumo WG, ogerente da DuPont enfatiza que a aplicação dos produtos vem contribuindo para melhor manejo de pragas.

No tocante aos fungicidas, Ademilson Villela lembra que todas as marcas atreladas ao Programa Tomatesão conhecidas do produtor, segundo especificidades de aplicação. “Equation, por exemplo, conta com umareputação de confiabilidade, pois há muitos anos gera resultados ao tomaticultor na proteção de sua lavouracontra doenças difíceis como requeima, pinta-preta”, observa o gerente.

De acordo com a DuPont, embora o foco de sua participação na Hortitec se concentrou no tomate, progra-mas de tratamento semelhantes a esse foram desenvolvidos para proteção das culturas de uva, cebola,batata e melão, entre outras frutas e hortaliças.

Representantes da empresa DuPont apresentaram novas tecnologias durantea feira

Arrancadeira de Batata

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Pesquisa verifica potencialidade do sul deMinas Gerais para cultivo de oliveiras

Verificar a potencialidade do sulde Minas Gerais para o cultivo deoliveiras. Com esse objetivo, oIfsuldeminas - Campus Muzambinhodesenvolve, desde fevereiro de2009, uma pesquisa de campo paraanalisar como a planta, típica de cli-mas mais frios, pode ser produzidana região. Iniciado com a ajuda daEmpresa de Pesquisa Agropecuáriade Minas Gerais (Epamig), o tra-balho está sendo desenvolvido emetapas, com a expectativa de quea primeira colheita aconteça no pri-meiro semestre de 2013, já que aplanta começa a produzir a partirdo quarto ano. De acordo com ofuncionário Pedro Alberto da Sil-va, responsável pelo projeto, aideia de iniciar a cultura de olivei-ras partiu da necessidade de en-contrar alternativas para os agri-cultores locais. Foram trazidaspara Muzambinho, 205 mudasproduzidas pela Epamig de Mariada Fé, que foram plantadas den-tro do campus, em uma área de6.232 metros quadrados, em con-sórcio com a lavoura de café. Trêstipos são cultivados: arbequina,barnea e grapola.

Foram trazidas para Muzambinho, 205 mudas produzidas pela Epamig de Maria da Fé

Segundo a revista “InformeAgropecuário”, publicada pelaEpamig, o Brasil é o sétimo maiorimportador mundial de azeite deoliva e o segundo de azeitona. Asimportações são feitas de paísescomo Argentina, Peru, Chile,Espanha e Portugal. Anualmente,o país investe cerca de R$ 600milhões para abastecer o merca-do nacional com 80 mil toneladas

Trabalho está sendo desenvolvido em etapas, com a expectativa de que a primeiracolheita aconteça no primeiro semestre de 2013

de azeite e 35 mil toneladas deazeitona. Constatar essa depen-dência do mercado estrangeirotambém foi um dos fatores quemotivou o trabalho.

Além de Pedro Alberto, fazemparte da equipe técnica da pes-quisa o docente da UFLA, VirgílioAnastácio da Silva; o técnico emagropecuária Gentil Miguel da Sil-va; e os colaboradores João Ba-

tista Zandomenighi, OsvaldoDaniel Felipe e Eduardo de PaulaAquino; o professor do CampusMuzambinho, Paulo Sérgio de Sou-za; e os discentes do 5º períodode Engenharia Agronômica, LucasEduardo de Oliveira Aparecido eEstevan Teodoro Santana Penha.

ASSINE O JORNAL DO PRODUTORPara assinar é fácil. Quem quiserreceber os exemplares no confor-to de sua casa ou mesmo em suaempresa, basta entrar em contatocom a direção através do [email protected] se cadastrar em nosso ban-co de assinantes e pagar uma taxaanual de R$ 50,00 referente ape-nas a despesas de correio.Vale destacar que o Jornal do Pro-dutor é uma publicação mensal,sendo distribuido gratuitamentenas associações, cooperativas,sindicados e demais estabeleci-mentos ligados ao meio rural daregião.

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Engenheiro agrônomoJoão Batista VivarelliDiretor técnico da CATI

Regional de São João da Boa Vista

O Estado de São Paulo, consi-derado a “locomotiva do país”, sem-pre foi caracterizado pelo extraor-dinário desempenho dos setores daeconomia (indústria, comércio, ser-viços) e aí surge a pergunta: E aagricultura é o “elo fraco” da cor-rente dos segmentos econômicos?

Não, ao contrário, oagronegócio paulista esbanja di-namismo e contribuiu significati-vamente para colocar o Brasil notopo do mercado agrícola mundi-al na última década.

Com apenas 3% da áreaagricultável do país (o Estado ge-ograficamente é pequeno) e umaestrutura fundiária bastante pul-verizada, onde 87,8% são peque-nas propriedades com menos de100 hectares, São Paulo é o mai-or protagonista desta grandetransformação do Brasil em potên-cia agropecuária mundial, comgrandes perspectivas de se tornarlíder mundial na produção de pro-teína animal e vegetal.

O Estado de São Paulo é o mai-or produtor de açúcar, álcool, la-ranja e borracha, detém o maior

A importância do agricultor para aeconomia do país e também para a região

porto exportador decafé e também é omaior corredor de ex-portações de carne.Respondemos por 1/3do PIB do setor e 25%de todas as exporta-ções do agronegóciobrasileiro e a nossamicro região de SãoJoão da Boa Vista,contribui consideravel-mente com esse de-sempenho, ocupandoorgulhosamente a se-gunda posição noranking estadual do PIB agrícoladas 40 regionais geográficas doEstado.

Os paulistas também se desta-cam pelo pionerismo no uso deenergia verde e também pelaagregação de valor aos produtosagrícolas. Estudos comprovam queSão Paulo processa industrialmen-te cerca de 80% dos produtos ex-portados. Essa conjugação agri-cultura/indústria é um dos pilarespara a pujança econômica do se-tor e geração de emprego e ren-da e originou a denominada agri-cultura agroindustrial exportado-ra paulista.

É por essas razões que no dia

28 de julho presta-mos nossa homena-gem a esses heróisanônimos que traba-lham numa atividadede céu aberto, reple-ta de inseguranças e,mesmo assim, con-tinuam persistentese apaixonados pelasua vocação. Sem-pre esperançosos,ele repetem solene-mente o gesto sagra-do de semear a se-mente generosa na

terra acolhedora.

Suportes prestados pelaCATI aos agricultores

A CATI (Coordenadoria de As-sistência Técnica Integral) prestaassistência técnica e extensão ru-ral na em sua unidade regional deSão João da Boa Vista. Ao longodesses anos já foram 24 mil aten-dimentos que variam entre o re-cebimento de análises de solo,consultas técnicas, conservação desolo, recomendação de adubaçãoe controle de pragas e doenças,campanhas de vacinação, visitasa propriedades rurais. Tambémforam emitidas, 2 mil declarações

de Conformidades da AtividadeAgropecuária e mais 800 declara-ções de Aptidão ao Pronaf.

A CATI ainda é responsável pelaelaboração de Planos de Investi-mentos Agronômicos, como a li-nha Feap (Fundo de Expansão doAgronegócio Paulista), que incluientre as linhas a aquisição de tra-tores e implementos agrícolas ajuros zero, bem como o levanta-mento preços e produção do mu-nicípio e a organização de Dias deCampo.

O órgão ainda desenvolve o for-talecimento das organizações ru-rais e reuniões técnicas, sendoresponsável pela atualização dasunidades de produçãoagropecuária – Lupa. Além disso,ela atua em projetos como Pro-grama de Aquisição de Alimentos(PAA), a Cati Leite e a MicrobaciaII – Acesso ao Mercado, que atu-almente está trabalhando comassociação de produtores deTambaú e Divinolândia, buscandofortalecimento e agregação devalor aos produtos agrícolas.

A Casa da Agricultura é a portade entrada dos agricultores eestamos sempre a disposição parprestar esclarecimentos nas maisdiversas áreas do agronegócio.

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Fundecitrus orientacitricultores de Casa Branca aeconomizar na pulverização

O Fundo de Defesa daCitricultura (Fundecitrus) promo-veu no dia 5 de julho uma pales-tra sobre “Tecnologia de aplicaçãovoltada para pinta preta e podri-dão floral”, em Casa Branca. Oevento foi aberto a citricultores,engenheiros agrônomos, consul-tores e interessados no assunto.

Durante o evento, o pesquisa-dor do Fundecitrus Marcelo SilvaScapim orientou o citricultor so-bre os principais pontos deregulagem e calibragem dos equi-pamentos para a pulverização dopomar com fungicidas utilizadospara controlar a pinta preta e apodridão floral, também conheci-da como “estrelinha”.

A palestra também abordou apossibilidade de redução do volu-me da calda utilizada na pulveri-zação, com a mostra de resulta-dos de pesquisas desenvolvidas noFundo de Defesa da Citricultura, equal a influência do uso deadjuvantes para o sucesso do con-trole.

De acordo com pesquisas doFundecitrus, a regulagem adequa-da dos equipamentos pode levara uma economia de até 50% de

Evento mostrou como proceder no pomar parao controle de doenças fúngicas

produto utilizado nas pulveriza-ções, além também de proporcio-nar a diminuição da necessidadede outros recursos como tempo,água e combustível.

Jornada do conhecimento

A palestra de Casa Branca fazparte da “Jornada do Conhecimen-to”, promovida pelo Fundecitrus,em comemoração aos seus 35anos de fundação. Este ciclo deeventos, com palestras e dias decampo, irá percorrer 23 cidadesdo parque citrícola, abordando te-mas atuais e relevantes para afitossanidade dos pomares decitros.

O Fundecitrus tem como umade suas missões levar informa-ções até o citricultor edisponibiliza cursos, palestras etreinamentos sobre pragas e do-enças de citros, tecnologia deaplicação de produtos de formaa economizar os custos de pro-dução e realizar um manejo efi-ciente e responsável do pomar.Solicitações podem ser feitas pelotelefone 0800-112155. Mais in-formações podem ser obtidas nosite www.fundecitrus.com.br.

Divinolândia assinaconvênio para melhoria de

estradas rurais

O prefeito Ico e o vereador Nor,de Divinolândia, estiveram recen-temente na Secretaria de Agricul-tura e Abastecimento, em São Pau-lo, para assinatura de convênio vi-sando a conservação da estradaDVL 030, do bairro Macuco e Silvaao bairro Boa Vista.

Segundo Ico, a conservação daestrada se faz necessário uma vezque os bairros possuem grandeprodução agrícola. “Com esse con-vênio, estaremos promovendo me-lhores condições para o escoamen-to da produção, além de melhorar

O vereador Nor e o prefeito Ico estiveram na Secretaria de Agricultura e Abastecimento

o apoio aos pequenos e médiosprodutores rurais, facilitando a ati-vidade de assistência técnica de ex-tensão rural a esta população”.

O prefeito lembrou ainda queessa estrada dará acesso ao terre-no onde será implantado o novoaterro sanitário. O vereador Nortambém comentou sobre o convê-nio. “Neste trecho existem aproxi-madamente 30 propriedades ruraise a melhoria da estrada irá garan-tir mais agilidade no escoamentoda produção, gerando mais renta-bilidade aos agricultores”, finalizou.

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Com cerca de 150 profissionais,o corpo técnico da Cooxupé é cons-tantemente atualizado para levaraté os 12 mil cooperados da maiorcooperativa de café do mundo, asmais recentes tecnologias e açõesno campo. Entre 25 e 28 de junho,a equipe se reuniu na sede da coo-perativa em Guaxupé, sul de Mi-nas Gerais, para debater algumasdessas novas técnicas que auxili-am, principalmente, em uma la-voura mais sustentável, diminuin-do o impacto ambiental e promo-vendo a qualidade de vida no cam-po.

Segundo o superintendente deDesenvolvimento do Cooperado,José Eduardo Santos Júnior, a pre-ocupação com a sustentabilidadeé uma constante dentro da coope-rativa. “Nossa responsabilidademaior é mostrar aos cooperadosque eles podem e devem ter resul-tado econômico favorável em suaatividade, mas nunca esquecer dasquestões sociais e ambientais. Oequilíbrio desses fatores traduz emqualidade de vida para os produto-res e suas gerações futuras”, avalia.

Entre as principais ações difun-didas, de acordo com o coordena-dor de Desenvolvimento Técnico daCooxupé, Mário Ferraz, estão aspráticas de plantio que utilizammenos agrotóxicos, aumentam aprodutividade e não agridem omeio ambiente. “A agricultura bra-sileira não para de evoluir e é de-ver da Cooxupé levar ao coopera-do as novas tecnologias que estãosendo aplicadas na lavoura. Sãoações e conceitos que diminuem ouso de insumos agrícolas, econo-mizam água, aumentam a produ-tividade e protegem o solo”.

Para Ferraz, o objetivo tanto doworkshop quanto dos eventos e in-formativos realizados dentro da co-operativa é promover conhecimen-to para todos os tipos de produto-res – do menor até o maior. “Cercade 80% dos nossos cooperados sãopequenos produtores que traba-lham com agricultura familiar. Porisso, a maioria dos projetos que

Cooxupé busca soluções para aprimorar aagricultura sustentável

Workshop realizado com o corpo técnico da cooperativa em Guaxupé desenvolveutemas como reutilização de água na lavoura, adubos inteligentes e agricultura de precisão

apresentamos podem ser adequa-dos de acordo com o perfil de cadapropriedade”, conta.

Menos água e mais recurso naprodução do cereja descascado

Entre as diversas palestras rea-lizadas pelo workshop estava a de“Reutilização da água residuária noprocessamento de café”. Ministra-da por uma equipe de pesquisado-res da Embrapa Café, além da pa-lestra, agrônomos e cooperados daCooxupé puderam acompanhar ofuncionamento do SLAR – projetodesenvolvido pela equipe quereutiliza a água utilizada noprocessamento do Cereja Descas-cado por, pelo menos, três vezes,gerando economia no processo.

Segundo Sammy Fernandes, umdos responsáveis pelo projeto, atécnica é fácil de ser aplicada pe-los produtores e, além de reutilizara água, diminuindo drasticamenteo consumo (em alguns casos até90%), a água residuária não pre-cisa ser descartada, podendo seraproveitada pelo produtor para ir-rigação da lavoura. “É um projetoviável – fácil e barato – e que podeser utilizado por pequenos e gran-des produtores. A técnica é tãosimples que, assim que o produtortiver conhecimento, ele poderá cri-ar outro projeto, inspirado no quedesenvolvemos, e aperfeiçoá-lo”,conta.

A demonstração do SLAR acon-teceu na Fazenda São Joaquim, que

utiliza umprocessoparecidop a r areutilizara águautilizadana lava-gem doc e r e j adescasa-do. Se-gundo oprodutore coope-rado da

Cooxupé, Marcelo Pasqua, a ideiaveio depois de algumas viagens epalestras. “Utilizo uma técnica pa-recida há cerca de cinco anos, masvou aperfeiçoar o projeto com a de-monstração dos pesquisadores”,avalia. Além de aproveitar a água,o produtor utiliza a casca do cere-ja descascado (retirada no proces-so) como adubo, misturando comesterco de galinha.

Imitando a florestaPlantio direto, controle biológi-

co, preparação do solo, entre ou-tras técnicas têm contribuído para

uma produção cada vez mais sus-tentável e sem a utilização deagrotóxicos, inclusive na lavoura decafé. Segundo Ferraz, a prepara-ção do solo, por exemplo, passoupor uma série de quebra deparadigmas. “Antigamente o cafei-cultor, antes de plantar, reviravatodo o solo, correndo um granderisco de erosão. Com as novastecnologias e máquinas apropria-das, o produtor aprendeu a deixaruma camada no solo que protegea raiz das plantas e contribui parauma terra nutrida”, analisa.

Outra ação modificada nesteprocesso foi o plantio direto, quesegue a lógica de uma floresta. “Omaterial orgânico das própriasplantas se transforma em adubo,reduzindo o uso de insumos e con-trolando processos de erosão”, re-vela.

As plantas de cobertura tambémauxiliam as lavouras, através deuma técnica que pode utilizá-lasem qualquer momento do ciclo decultivo do café e com resultadosimediatos, combatendo osnematóides, umas das principaispragas do café, e diminuindo o usode agrotóxicos.

Técnicos da Cooxupé acompanham demonstração dos pesquisadores daEmbrapa Café para reutilizar a ãgua do processamento do Cereja descascado

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Embrapa promove evento para cadeia produtiva de batata

Apresenta-ção de novastecnologias emelhoramentogenético esti-veram entre ostemas discuti-dos durante aprogramação oevento realiza-do pela Em-presa Brasilei-ra de PesquisaAgropecuária( E m b r a p a )para a cadeiaprodutora debatata da re-gião de Vargem Grande do Sul. Aprogramação ocorreu entre osdias entre os dias 26 e 27 de ju-nho e teve início com uma reu-nião sobre desenvolvimento denovas cultivares de batata na As-sociação Comercial e Industrial(ACI), contando com a participa-ção de pesquisadores, produtorese representantes da Associação dosBataticultores da Região de VargemGrande do Sul (ABVGS) e da Coo-perativa dos Bataticultores da Re-gião de Vargem Grande do Sul

Encontro reuniu pesquisadores, produtores e representantes da ABVGS e Cooperbatata

(Cooperbatata).A abertura do evento foi

marcada por um debate sobre asituação e tendências da culturada batata, bem como a demandade cultivares, as exigências domercado de indústria, assim comoas tendências da bataticulturabrasileira. No decorrer da progra-mação ainda foram apresentadosos avanços no desenvolvimentode novas cultivares, bem comonos programas da empresa demelhoramento genético Solavita,

da Agência Paulista de Tecnologiados Agronegócios/Instituto Agro-nômico de Campinas (APTA/IAC),Universidade Federal de Lavras,Universidade Federal de SantaMaria (UFSM), Embrapa e parcei-ros. Outros temas tratados foramo manejo de doenças bacterianasem lavouras e as atividades daBasf. Já durante a tarde, os par-ticipantes visitaram as estufasde melhoramento da Solavita,conhecendo também as parce-las demonstrativas e as lavou-

ras das variedades da Embrapa.Já no segundo dia a progra-

mação trouxe um workshop doprojeto de melhoramento gené-tico da Embrapa, onde foramapresentados os caracteresprioritários nas novas cultivaresda Associação da Batata Brasi-leira (ABBA) e da ABVGS. Naocasião foram abordados temascomo o melhoramento degermoplasma e o desenvolvi-mento de clones adaptados aagroecossistemas subtropicaise tropicais, suas reações aosdi ferentes ecossistemas,estresses bióticos e abióticos,entre outros assuntos do gê-nero.

Bruno de Souza

Evento contou com palestras onde foram abordadas as novas tecnologias da bataticultura

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O pesquisador Arione da SilvaPereira, PhD em melhoramentovegetal da Embrapa, comentou arespeito da importância deste tipode atividade para a cadeia produ-tiva. “A Embrapa promove esteevento anualmente nas principaisregiões produtoras de batata dopaís. O objetivo é ouvir a cadeiaprodutora local, bem como apre-sentar e analisar os avanços obti-dos pelo programa e as associa-ções da região”, afirmou. “Procu-

Evento apresentou e analisou avanços obtidos

ramos sempre buscar e oferecercolaborações, como no caso daempresa Solavita, a qual podemoscolaborar com seu programa de-senvolvido. Desta forma, procu-ramos gerar produtos, tecnologiae conhecimento, interagindo coma cadeia e as instituições”, desta-cou o pesquisador.

De acordo com o engenheiroagrônomo e pesquisador PedroHayashi, presidente da ABVGS,este evento é de grande impor-

tância para a cadeia produtiva dabatata, pois são definidas estra-tégias para o desenvolvimento denovas variedades nacionais, umavez que o mercado consiste so-mente em variedades importadas,desenvolvidas em outros países.“Talvez o mais importante é a pos-sibilidade de uma cooperação en-tre os melhoristas para juntos usarde novas tecnologias, comomarcadores moleculares e carac-terização de clones. Estas técni-

cas requerem investimentos emequipamentos e profissionais es-pecíficos”, explicou. “É gratifican-te perceber que nossa cidade cadavez mais se destaca na cultura dabatata, sendo reconhecida pelasmaiores autoridades deste setor.No entanto, lamento que nossasautoridades – políticos – não re-conheçam nosso talento agrícola,nem notando um importanteevento como este para nossa ci-dade”, finalizou.

“O objetivo é ouvir a cadeia produtiva de batata da região” afirmou Arione da Silva Pereira

Pesquisadores, produtores e representantes da ABVGS e da Cooperbatata durante uma das visitas no campo

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Exposições do Nelore e doCavalo Árabe são destaques da 39ª Eapic

Durante sua progra-mação, a 39ª Eapic (Ex-posição Agropecuária,Industrial e Comercialde São João da Boa Vis-ta) trouxe as exposiçõesde gado Nelore e cavaloÁrabe. O evento ocorreuna primeira quinzena dejulho, no Recinto de Ex-posições “José Ruy deLima”.

Entre os dias 7 e 8 fo-ram realizados na pistade grama os julgamen-tos da exposiçãoranqueada do gadoNelore. O evento tempor objetivo o melhora-mento genético e visa amelhor qualidade naprodução de carne.

O Nelore é uma raçade gado bovino – Zebu– originária da Índia. Osprimeiros exemplares chegaramao Brasil no final do século XVIII,e rapidamente se tornaram araça de gado predominante norebanho brasileiro (85% do re-banho total). O Nelore é a raçabase para o cruzamento de gado

Eventos reuniram criadores e representantes de importantes associações nacionais

de corte no Brasil.Os criadores da raça no Bra-

sil se organizaram em duas en-tidades: a Associação Brasileirade Criadores de Zebu (ABCZ) ea Associação de Criadores deNelore do Brasil (ACNB), da qual

a exposição sanjoanense fazparte.

Com 50 anos de existência, aACNB organiza os criadores eprodutores da raça e mantémum programa próprio de marcade carne: o Nelore Natural.

Waldemar Yazbek,vice-presidente da So-ciedade Sanjoanensede Esportes Hípicos, éo responsável pela ex-posição do Nelore da39ª Eapic.

Cavalo ÁrabeOs julgamentos do

cavalo Árabe da 39ªEapic ocorreram nosdias 6, 7 e 8 na pistade grama do de Expo-sições “José Ruy deLima”. Ela é ranqueadapela Associação Brasi-leira dos Criadores doCavalo Árabe(ABCCA). Esta raça éconsiderada uma dasmais belas e atrai umpúblico de todas asidades.

O cavalo Árabe é oúnico que consegue reunir ca-racterísticas que o possibilitarealizar bem funções nas áreasdo esporte, trabalho e lazer. Oresponsável pela exposição des-ta raça na 39ª Eapic é MarceloBertoldo.

Cavalo Árabe esteve entre as atrações da 39ª Eapic

Foto Eapic