edição nº 33 / 2010

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ABR/MAI/JUN ABR/MAI/JUN EDIÇÃO Nº33 - 2010 EDIÇÃO Nº33 - 2010 BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO

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Edição Nº 33 / 2010

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Page 1: Edição Nº 33 / 2010

ABR/MAI/JUNABR/MAI/JUNEDIÇÃO Nº33 - 2010EDIÇÃO Nº33 - 2010BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADOBOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO

Page 2: Edição Nº 33 / 2010

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02. Skknews

ÍNDICE

03EDITORIALCultura de cooperação

04-05SKKFORMelhoria dos níveis de qualificação

07SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO Retorno do óleo numa instalação frigorífica

11ActualidadePublicaçõesSugestões/Passatempo

08 VENTILAÇÃOVentilação em Atmosferas Explosivas

Ficha Técnica

Director Pereira da Silva Propriedade SKK, SA. Periodicidade Trimestral

Tiragem 1500 exemplares Dep. Legal 90527/95 N. Inscrições MJ219057

SKK, SA. - Rua Monte dos Pipos, Arm. 6, 4460 - 059 Matosinhos - Portugal

09XC 400/600 Dixell Controladores de Compressores e Centrais

10OPINIÃO DO CLIENTECordeiro & Matos

06REFRIGERAÇÃOBreve história da refrigeração

Page 3: Edição Nº 33 / 2010

r

EDITORIAL

Skknews. 03

As empresas mais eficazes são, não só as menos hierarquiza-

das, como aquelas onde existe uma cultura de cooperação e

de circulação de informação e ideias.

Esta afirmação é válida não só para as organizações como

também para a vida em sociedade.

Com efeito, contra a habitual crispação com que convivemos

diariamente, devemos opor-lhe uma política de cooperação

e uma cultura de trabalho em conjunto.

A falta de cooperação entre os diversos agentes sociais, leva

à ineficácia e ao aferrolhamento mental, não conduzindo

rigorosamente a nada.

Temos vivido recentemente tempos de confronto - não de

ideias - mas de ataques, de argumentos pífios e frouxos, de

objectivos pouco óbvios.

As vozes da seriedade, que procuram consensos ou simples-

mente bom senso, são caladas porque esse não é o padrão.

Não obstante vivermos num mundo global, de produção

em rede, com novos modelos de organização assentes na

interacção entre múltiplos e diversificados agentes, a nos-

sa sociedade continua apostada no individualismo, na falta

de gosto pela partilha e na intolerância.

Uma comunidade não pode funcionar desta forma.

São inúmeros os efeitos perniciosos que este estado de

espírito gera.

Uma sociedade em constante estado de guerrilha, não con-

duz os seus cidadãos a lado algum, a não ser ao abismo.

Contra este estado de coisas é imperioso opor uma cultura

de cooperação por oposto à crispação e ao confronto.

A falta de cooperação entre os

diversos agentes sociais, leva à

ineficácia e ao aferrolhamento

mental, não conduzindo

rigorosamente a nada.

Page 4: Edição Nº 33 / 2010

Melhoria dos níveis de qualificação

04. Skknews

A qualificação dos recursos humanos, com particular relevância para a eleva-ção das qualificações da população acti-va constitui uma das prioridades nacio-nais actualmente por se considerar que a melhoria dos níveis de qualificação se revela de importância estratégica para sustentar um novo modelo de desenvol-vimento, baseado na inovação e no co-nhecimento, que assegure a renovação do modelo competitivo da nossa economia e promova uma cidadania de participação. A área de Electricidade e Energia integra actividades de instalação, manutenção, reparação e diagnóstico dos problemas técnicos das ligações eléctricas e de outros equipamentos eléctricos em habitações e em empresas comerciais e industriais, re-vestindo características da manutenção industrial, da manutenção de edifícios e da manutenção doméstica, cuja principal missão é desenvolver intervenções de ma-nutenção correctiva, preventiva e de me-lhoria nos equipamentos, sistemas e/ou instalações, com o objectivo de garantir o seu desempenho e os níveis de fiabilidade. Todavia, os equipamentos têm vindo a tornar-se cada vez mais complexos, de-vido às recentes evoluções tecnológicas. Esta acentuada evolução tecnológica re-sulta, nomeadamente, na diminuição da frequência das necessidades de reparação e manutenção, mas quando se verifica passa a ser feita com mais padrões de exi-gência elevados e uma mestria cada vez mais especializada. Tal evolução acentua, neste quadro, as necessidades de maior qualificação dos profissionais que inter-vêm nestas áreas. Acrescem ainda as exigências que derivam do Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE) veio definir um conjunto de requisitos aplicá-veis a edifícios de serviços e de habita-ção dotados sistemas de climatização, os quais, para além dos aspectos relaciona-dos com a envolvente e da limitação dos consumos energéticos, abrange também a eficiência e manutenção dos sistemas de climatização dos edifícios, impondo a realização de auditorias energéticas pe-riódicas aos edifícios de serviços. Neste

A formação profissional nesta área deve, assim, desenvolver conhecimentos apro-fundados em temáticas como o controlo da qualidade, a segurança, higiene e saú-de no trabalho, os impactes ambientais, a regulamentação associadas aos edifí-cios (níveis de qualidade do ar, níveis de humidade, …), sistemas de ventilação e refrigeração, normas de utilização dos equipamentos, bem como aplicar técni-cas de diagnóstico e monitorização. Deve, igualmente, desenvolver competências técnicas em domínios tecnológicos espe-cíficos, designadamente electromecânica, electrónica, mecânica, electricidade, AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicio-nado) e Frio. Salientam-se, ainda, as competências so-ciais, cada vez mais requeridas nestes con-textos, uma vez que as actividades de re-paração e manutenção são, cada vez mais, realizadas em equipas de trabalho e com uma forte componente de relação com o cliente.A cada unidade de competência de forma-ção dos itinerários/percursos de formação da área de Electricidade e Energia corres-ponde uma unidade de formação de curta duração (UFCD) do referencial de forma-ção de Electromecânico (a) de Refrigera-ção e Climatização -sistemas Domésticos e Comerciais (nível II) ou do referencial do curso de Técnico(a) de Refrigeração (nível III) também constante no catálogo Nacional de Qualificações, que explicita os resultados de aprendizagem atingir e os conteúdos de formação.

regulamento, a qualidade interior surge também com requisitos relativamente aos caudais mínimos do ar interior por tipo de actividade e a concentrações máximas dos principais poluentes (edifícios existentes). o RSECE impõe, entretanto, mecanismos mais efectivos de comprovação desta conformidade regulamentar e aumenta as penalizações, sob a forma pecuniária e em termos profissionais, para os casos de incumprimento. Aumenta também o grau de exigência de formação profissional dos técnicos que possam vir a ser responsáveis pela verificação dos requisitos do presen-te Regulamento, de forma a aumentar o nívelda sua competência e a conferir mais cre-dibilidade eprobabilidade de sucesso à sa-tisfação dos objectivos pretendidos. Para além desta intervenção no licenciamento,o RSECE impõe também mecanismos de au-ditoria periódica dos edifícios.

De acordo com o artigo 22º do DL 79/2006 de 04 de Abril, o técnico de ins-talação e manutenção de sistemas de climatização com potências nominais superiores a 100Kw deve satisfazer uma das seguintes condições:

Habilitação com o curso de forma-•ção de Técnico de Refrigeração e Climatização do IEFP, nível III, ou com outro curso equivalente apro-vado pelo SCE e com mais de cin-co anos de prática profis-sional, após aproveitamento em curso de especialização em QAI aprovado pelo SCE;

Experiência profissional como •electromecânico de refrigeração e climatização com mais de sete anos de prática profissional devidamente comprovada, após aproveitamento em curso de especialização em qua-lidade do ar interior aprovado pelo SCE e aprovação em exame após análise do seu curriculum vitae por uma comissão tripartida a estabe-lecer em protocolo entre o SCE e as associações profissionais e do sector de AVAC.

Page 5: Edição Nº 33 / 2010

Skknews. 05

A SKKFOR dispõe de vários módulos (Unidades de Formação de Curta Duração) na sua

oferta formativa para obtenção das qualificações: Electromecânico de Refrigeração

e Climatização II e Técnico de Refrigeração e Climatização III.

Dispomos de inscrições permanentes nos cursos de Técnico de Refrigeração I e II e

oferta de formação financiada em:

Formação Financiada

Código UFCD

Para obtenção do percurso de certificação de Electromecânico de Refrigeração e Climatização - Nível II

Horas

Nível B1 Cidadania e Empregabilidade 25 H

1244 Análise de Circuitos Eléctricos 25 H

1245 Máquinas Eléctricas – Funcionamento 25 H

1246 Funcionamento dos dispositivos de comando e protecção 25 H

1247 Interpretação de circuitos termodinâmicos e eléctricos 25 H

1251 Funcionamento de compressores 25 H

Condições de acesso: Preferencialmente Habilitações Literárias inferiores ao 3º Ciclo (menos que o 9º Ano de Escolaridade)

Código UFCD

Para obtenção do percurso de certificação deTécnico de Refrigeração e Climatização - Nível III

Horas

1298 Termodinâmica Aplicada - Estados de Transformação de Ar 25H

1287Termodinâmica aplicada - Selecção de compressores e dimensionamento de linhas- Condensadores e evaporadores

50 H

1249Módulo de Tecnologia Mecânica - Constituição Genérica de máquinas Térmicas

25 H

1317Práticas de Instalação e Montagem - Instalação de um sistema de Refrigeração

25 H

1284Tecnologia Mecânica - Processos de Instalação de Compressores

25 H

1289Electricidade e Electrónica- Electricidade e Medidas Eléctricas

25 H

1294Práticas de Instalação e Montagem- Instalação de Sistemas de Ar Condicionado

25 H

1249Módulo de Tecnologia Mecânica- Constituição Genérica das Máquinas Térmicas

25 H

Para mais informações por favor contacte: [email protected] através do telefone 229 571 132 ou fax 229 571 138

Condições de acesso: Habilitações Literárias entre o 9º Ano e o 12º Ano de Escolaridade

Page 6: Edição Nº 33 / 2010

06. Skknews06. Skknews

REFRIGERAÇÃOBreve história da refrigeração

Desde a pré-história o homem tem a necessidade de obter formas de arrefeci-mento que alcancem temperaturas infe-riores ao ambiente. Alguns dos métodos mais antigos de produção do frio fizeram uso do gelo formado naturalmente e de misturas como sal e neve. Já era um facto conhecido no século XIV que ao dissolver nitrato de sódio na água, diminuia a sua temperatura.No século XVIII o gelo encontrava-se dis-ponível apenas para as classes sociais mais altas.Em 1806 Frederic Tudor revolucionou a in-dústria do frio, dando início a um negócio no qual blocos de gelo eram retirados do rio Hudson (em Nova York), transportados e vendidos para zonas de climas tropicais: os compartimentos eram revestidos com materiais isolantes o que diminuía as per-das por fusão. O negócio continuou mes-mo depois do desenvolvimento do gelo artificial, estimulado pelo argumento de que tinha qualidades superiores ao gelo fabricado pelo homem, terminando final-mente por volta de 1930.O principal método usado para produ-zir refrigeração baseia-se no processo de evaporação de um líquido chamado refri-gerante.Em 1755, William Cullen, demonstrou a formação de gelo na água em contac-to com um recipiente contendo éter; ao reduzir a pressão sobre o éter promoveu a sua ebulição a uma temperatura baixa o suficiente para proporcionar a forma-ção do gelo. Metade do ciclo de refrige-ração estava encontrado, mas ainda res-tava encontrar uma forma de recircular o éter evaporado, evitando desperdiçá-lo para o ambiente pois tornaria o siste-ma inviável economicamente, já que o éter evaporado deveria ser reposto. Informações sobre métodos de lique-fação de gases através de compressão foram reunidas na segunda metade do século XVIII. Em 1780, J. F. Clou-et e G. Monge liquefizeram o Dióxido de Enxofre, a Amónia foi liquefeita em 1787 por Van Marum e Van Troostwijk. A idéia de unir as técnicas de evapora-ção e condensação e criar um sistema cíclico surgiu pela primeira vez por Oli-ver Evans, mas a primeira máquina cícli-ca de refrigeração foi criada por Jacob Perkins. O sistema poderia ser usado com qualquer fluido volátil, especialmente éter e consiste de quatro componen-tes principais: evaporador, compressor, condensador e válvula de expansão. O responsável por colocar máquinas de re-frigeração em uso foi James Harrison que

inventou, por volta de 1850, uma máquina accionada manualmente para produção de gelo. Entre 1856 e 1857 desenvolveu máquinas cada vez mais evoluídas, que foram aplicadas na produção de gelo e na cristalização de parafina.Em 1870 Carl Von Linde foi o primeiro a introduzir amónia como refrigerante que, por por ter um ponto de ebulição de -33,3°C proporcionava temperaturas mais baixas do que as disponíveis anteriormen-te, apesar de apresentar pressões em tor-no de 10 atmosferas ou mais no conden-sador, requerendo assim construções mais robustas. Os sistemas que funcionavam a Dióxido de Carbono como refrigerante foram utilizados a partir 1886 e pela sua natureza não tóxica, foram extensivamen-te usados em navios até 1955, quando fo-ram substituídos pelos CFCs.Diante das dificuldades encontadas nos tipos de refrigerantes (elevada toxicida-de) houve a necessidade de se encontrar fluidos com melhores qualidades já que nenhum dos gases apresentados pode ser considerado ideal por apresentarem aspectos indesejáveis.Em 1928 Thomas Midgley sintetizou o pri-meiro refrigerante fluorocarbono (CFC) e finalmente seleccionou o diclorodifluoro-metano (R-12) por apresentar as caracterís-ticas mais interessantes: baixa toxicidade, baixa inflamabilidade, boa estabilidade.Entretanto, os CFCs também apresen-tam algumas características indesejáveis quando libertados para a atmosfera. Na estratosfera os raios ultravioletas, prove-nientes do Sol, quebram a molécula de CFC libertando o átomo de Cloro que inte-rage com o ozono produzindo várias rea-ções químicas. O mais popular substituto para os CFCs tem sido os HFCs (hidrofluo-rocarbonos). Actualmente vemos duas tendências principais na evolução dos refrigerantes. A primeira envolvendo o uso dos HCFCs puros, ou misturas de HCFCs e HFCs com base predominante no R-22, no entanto esta solução é considerada transitória ou de curto prazo por ainda conter Cloro na sua composição.A segunda tendência, considerada de mé-dio e longo prazo por ser inofensiva à ca-mada de ozono pode ser subdividida em duas, sendo uma composta pelo uso de refrigerantes isentos de Cloro, os HFCs e a outra por refrigerantes como os hidrocar-bonetos, Dióxido de Carbono e Amônia, isentos de halogênios como Cloro e Flúor. Outro motivo de grande preocupação é o efeito estufa causado pela emissão de gases na atmosfera, cuja acção está aau-

mentar a temperatura média do planeta. Refrigerantes isentos de Cloro também colaboram para este fenómeno, embo-ra com uma intensidade muito reduzida. Na Europa verifica-se uma predominância do uso de hidrocarbonetos apesar da sua característica inflamável, enquanto nos Estados Unidos nota-se um domínio do uso dos HFCs. Praticamente todos os gran-des fabricantes de compressores estão a investir no uso do CO2 como refrigerante, que não é inflamável e pouco agressivo ao meio ambiente, mas impõe diversos desafios do ponto de vista tecnológico. O contexto mundial frente aos problemas ambientais tem reanimado as actividades relativas a princípios alternativos de refri-geração. Comparada a outras tecnologias podemos dizer que se trata de algo rela-tivamente recente, que tem enfrentado uma grande evolução impulsionada pelas tecnologias alternativas e principalmente pelos problemas ambientais.

Vaso grego do século IV a.C. utilizado para arrefecer vinho.

Representação esquemática da experiência de William Cullen

Trabalhadores seguram blocos de gelo com pinças especiais utilizadas para os poder levantar e carregar.

Trabalhadores seguram blocos de gelo com pinças especiais utilizadas para os poder levantar e carregar.

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Skknews. 07Skknews. 07

SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO Retorno do óleo numa instalação frigorífica

Num sistema de refrigeração, o óleo tem como principal função a lubrificação das partes móveis dos compressores. Os siste-mas de controlo de óleo numa instalação com compressores em paralelo são um dos temas mais sensíveis nas instalações de refrigeração.

A presença de separadores de óleo, do reservatório de óleo e dos reguladores de óleo, por si só não irá reduzir a quan-tidade de óleo num sistema projectado, instalado e operado adequadamente. O separador de óleo serve para minimi-zar a quantidade de óleo que sai da cen-tral para a instalação. Uma vez atingido o equilíbrio entre a quantidade de óleo que é arrastada para a instalação e a que re-torna aos compressores, o óleo excedente ficará depositado no reservatório de óleo.

A eficiência de um separador de óleo é pequena se o projecto da instalação for inadequado, ou se o dimensionamento da tubagem estiver incorrecto, ou ainda, se a sua manutenção estiver mal feita. Quando estes factos ocorrem, poderemos ter óleo em excesso na tubagem da instalação, devido à velocidade do gás refrigeran-te ser insuficiente para trazer de retorno o óleo aos compressores. Nestes casos, o sistema de regulação de óleo permite manter o nível adequado de óleo nos cár-teres dos compressores, através da quanti- dade de óleo armazenada no reservatório de óleo.Como a velocidade do gás refrigerante é muito alta após as descongelações, o óleo que se foi depositando nos evaporadores e na tubagem retorna aos compressores. Se o nível de óleo nos compressores su-bir drasticamente, após o final do ciclo de uma descongelação, poderá indiciar uma anomalia no sistema. O problema deve ser identificado e corrigido. O excesso de óleo diminui a capacidade de troca de calor nos evaporadores e pode provocar golpes de óleo nos compressores, danificando-os. Nos sistemas que funcionam muito tempo em carga mínima deve prestar-se muita atenção ao dimensionamento da tuba-gem. Se o projecto da tubagem não esti-ver correcto, podem ficar retidas grandes quantidades de óleo no sistema quando

este opera em regime de carga parcial. O óleo poderá, então, retornar em forma de golpes quando os compressores trabalha-rem com capacidades mais elevadas.Para evitar problemas na velocidade de gás associados à operação da instalação, quando esta trabalha com cargas míni-mas, é necessário que sejam seguidas todas as práticas necessárias ao seu bom funcionamento.

Práticas a usar na tubagem para garantir um bom retorno de óleo

A tubagem deve ser projectada e instalada correctamente de forma a promover o movimento uniforme de retorno do óleo aos compressores. Para isso devem ser aplica-das algumas regras, principalmente nas instalações com tubagem ramificada.

A primeira regra é utilizar sifões de óleo na base das linhas de aspiração, de descarga e •nas linhas de líquido se for necessário. Diminuir o diâmetro da tubagem vertical para aumentar a velocidade do gás para 7m/s ou mais, garantindo assim o arrastamento do óleo. A diminuição do diâmetro da tubagem, aumenta não só a velocidade do gás, como também a queda de pressão nas linhas.

A segunda regra é apoiar a tubagem horizontal com um pequeno declive de, pelo menos •20mm por cada 6m de comprimento até aos compressores, para garantir o retorno do óleo.

A terceira prática é assegurar que as válvulas de expansão termostáticas estejam adequa-•damente ajustadas. Um sobreaquecimento maior que o normal, diminui a velocidade do gás na saída do evaporador, dificultando o escoamento do óleo e diminuindo a eficiência da troca de calor. Se o sistema operar com uma temperatura de saturação inferior à de-terminada em projecto, também irá diminuir a velocidade do gás na aspiração, dificul-tando o arrastamento de óleo, além de diminuir a capacidade dos compressores e alterar toda a performance do sistema frigorífico.

Compressores colocados acima do nível dos evaporadores

Compressores colocados abaixo do nível dos evaporadores

Varios evaporadores colocados ao mesmo nível (com dupla coluna)

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Grupo de explosão

Classe de Temperatura

T1 T2 T3 T4 T5 T6

IIA AcetonaEtanoAcetato etÍlicoCloreto de etiloAmoníacoBenzenoÁcido acéticoOxido de carbonoMetanoMetanolCloreto de metiloPropanoGás cidadeTolueno

Acetato AmilicoButanoÁlcool butilico-n CiclohexanoDicloroetano 1,2Anídrido acético

GasolinaEtilglicolCarburante aviaçãoÓleos combustíveisHexano

Acetaldeído

IIB Álcool etílicoEtilenoÓxido de etileno

Sulfureto de Hidrogénio

Etileter

IIC Hidrógenio Acetileno Sulfureto de carbono

08. Skknews

VENTILAÇÃOVentilação em atmosferas explosivas

Nos locais onde podem aparecer quanti-dades e concentrações perigosas de gás ou vapor inflamáveis, devem ser aplica-das medidas preventivas para reduzir o risco de explosão. Assim, temos normas e directivas Europeias que a seguir se descrevem.

A norma Europeia UNE-EN 60079-10:2004

Material eléctrico para ambientes de gás explosivos. Parte 10: Classificação de locais perigosos. O objectivo desta parte da norma CEI 79 é explicar os critérios essenciais para avaliar o risco de explosão e dar indicações para que os parâmetros de desenho e explora-ção reduzam esse risco. No caso de apa-relhos eléctricos, esta norma serve como base para a selecção e instalação ade-quada dos aparelhos a utilizar nos locais perigosos.ATEX é a abreviatura da expressão “Am-bientes explosivos” e é o termo sobre o qual se classificam duas Directivas Euro-peias:

Directiva de Produto 94/9/CE

Concentra-se nas obrigações do fabricante de equipamentos. Descreve os Requisitos essenciais de saúde e segurança (EHSR) dos produtos relativamente ao desenho, processo de fabrico, controlos, documen-tação e manutenção.

Directiva de Trabalhadores 1999/92/CE

Concentra-se nas obrigações do utilizador ou empresário. Análise de riscos e descri-ção. Definição de zonas, práticas de manu-tenção em relação à segurança da fábrica. Descreve os Requisitos mínimos para me-lhorar as protecções de segurança e saúde dos trabalhadores em risco potencial. Essas Directivas foram transpostas para a legislação nacional pelo Decreto-Lei nº 236/2003, de 30 de Setembro e pelo De-creto-Lei nº 112/96 de 5 de Agosto, sendo designadas por ATEX (Atmosferas Explosi-vas).

O Decreto-Lei nº 236/2003 classifica as áreas perigosas com risco de explosão, (tanto para gases como para poeiras) em três zonas distintas: Zona 0 - onde não é possível utilizar motores eléctricos, Zona 1 - É provável em condições normais de operação, Zona 2 - é improvável em con-dições normais de exploração.

Os ventiladores para aplicação em am-bientes ATEX devem possuir a declaração de conformidade CE, o logótipo regula-mentar (fig. 1) e as condições em que pode

ser utilizado conforme quadro que de-monstra um exemplo da marcação:A selecção dos equipamentos adequa-dos, a sua inspecção e manutenção é de extraordinária importância pelos riscos envolvidos.

(fig. 1)

Marcação (EN) segundo ATEX

Marcação standard adicional para motores

Classi�cação CE

0081 II 2 G/D

Gás ou Poeira

Categoria do equipamanto (2 ou 3)

Agrupamento dos aparelhos eléctricos

Classi�cação CE para os produtos EX

Identi�cação do organismode certi�cador (Ej.LCIE)

EEx d II C T4

Aparelho protegido contra explosões

Classe de temperatura

Tipo de protecção

Grupo (todos excepto minas)

Grupo segundo gás(necessário só para antide�agrantes)

Marcação de VENTILADORESe MOTORES de acordo com a directiva ATEX

THT/ATEXCMP/ATEX

Banda de alumínio para evitar faíscas segundo norma EN-14986.2006

A Sodeca comercializa com certificação ATEX de elevada qualidade e fiabilidade devidamente certificados.

Classe de temperatura

Temperaturade ignição

T1 <450

T2 300 a 450

T3 200 a 450

T4 135 a 200

T5 100 a 135

T6 85 a 100

Classe de temperatura e temperatura de ignição

Grupo de explosão e classe de temperatura

Page 9: Edição Nº 33 / 2010

Skknews. 09

XC 400/600 Dixell Controladores de compressores e centrais

A gama XC400 e XC600 foi concebida para o controlo de compressores e ventilado-res de condensadores e para a gestão de centrais frigoríficas.Pode ser fornecido em 2 formatos: de encastrar “C” com dimensões 32X74mm ou para montagem em “calha DIN” com dimensões 4DIN.São adequados para aplicações até 4 ou 6 saidas (conforme seja a série 400 ou 600, respectivamente) de compressores ou ventiladores.Este controlador permite gerir compres-sores semi-herméticos, scroll, simples estágio, duplo-estágio. Para compressores de parafuso, aplicando o modelo XC642C, é possível monitorizar a temperatura da cabeça do compressor e controlar a injec-ção de líquido refrigerante. Por intermédio do controlo logaritmico podemos contro-lar compressores até 4 etapas. É ainda possível definir o tipo de gás refri-gerante, de forma a optimizar pressões e temperaturas.O ajuste pode ser feito por banda pro-porcional ou banda neutra e é baseado na pressão ou temperatura detectada na aspiração dos compressores ou na condensação dos condensadores.Pela utilização do ajuste dinâmico con-seguimos uma redução substancial dos custos energéticos de exploração da ins-talação. Quanto à pressão/temperatura de condensação, pode ser ajustado em fun-ção da temperatura exterior, para se obter um ponto ideal.As ligações na série XC400 são feitas atra-

vés de terminais de parafusos. A série XC600 é fornecida com um bloco de liga-dores de 12-14 pinos desconectável.O visor desta série de controladores, tem 2 linhas de informação, com leds vermelhos de 8mm e vermelhos de 5,6mm com 14 icons, permitindo visualizar em imediato as temperaturas de aspiração e conden-sação, os estados das cargas e alarmes e as condições de manutenção (através de contador de horas por cada saída).A selecção de sondas PTC/NTC/4-20mA é feita por parâmetro de programação. Uma saída de 4-20mA está disponível para a ligação ao controlador de velocidade do ventilador ou para a gestão de um inversor.Entradas digitais permitem a ligação de alarme de nível de líquido e alarmes para cada carga.Todos os controladores desta série podem ser programados através de uma chave de programação (HotKey) e são forneci-dos com uma saída série para ligação aos sistemas e monitorização e controlo XWEB (protocolo MODBUS-RTU).

AJUSTE POR BANDA NEUTRAÉ definida uma pressão de regulação e uma banda de ajuste simétrica, aci-ma e abaixo da pressão de regulação. Dentro desta banda é possivel um esta-do de equilíbrio, em que o controlador mantem o mesmo estado que as saí-das. Se a pressão varia, de forma a sair fora desta banda, as cargas são ligadas e desligadas, respeitando sempre os tempos de paragem, de segurança, exigidos pelo fabricante. O gráfico mostra de uma forma sim-plificada, o ajustamento por zona neutra, com 4 cargas iguais.

SETPOINT DINÂMICOPermite uma excelente eficiencia de uma instalação, pois considera as condições reais de trabalho. O SETPOINT de condensação é alterado em função da temperatura ambien-te exterior, de forma a manter a temperatura de condensa-ção em valores óptimos.

AJUSTE POR BANDA PROPORCIONAL É definida uma pressão de regulação e uma banda de ajuste. Esta banda de ajuste é dividida em partes iguais, uma para cada etapa que vai ser controlada. À medida que a pressão vai aumentando e cada etapa é activada, o controlador vai ligando as cargas respectivas. No sentido inverso, à medi-da que a pressão diminui, as cargas vão sendo desligadas. Desta forma, acima da banda de ajuste, todos os compres-sores estarão ligados e abaixo da banda estarão desligadas. Os compressores ligam e desligam de forma a conseguir-se um equilibrio de horas de trabalho.O gráfico mostra de uma forma simplificada, o ajusta-mento algoritmico com 4 cargas iguais.

Page 10: Edição Nº 33 / 2010

10. Skknews

OPINIÃO DO CLIENTECordeiro & Matos

SKK - Em que ano iniciou a sua actividade?

Em 1998.

Quais são as principais áreas de negócio?

Refrigeração Comercial (Hotelaria), ar con-dicionado e ventilação.

Estando no mercado desde 1998, que mudanças se fizeram sentir no sector? Houve de facto um avanço tecnológico nesta área, nomeadamente em relação às unidades de comando e controle. Por outro lado houve uma aperfeiçoamento ao nível da qualificação de técnicos.

Os funcionários frequentam algum tipo de formação regularmente?

Frequentamos quer acções de formação de acreditação dos técnicos, quer as acções de formação promovidas pelos nossos fornecedores, o que é sempre uma mais valia.

Ao nível do processo de trabalho como é feito o acompanhamento ao cliente?

O cliente coloca-nos um problema e nós tentamos responder da melhor forma, procurando sempre equipamentos de qualidade. Nessa perspectiva tentamos prestar o melhor serviço.Marcamos presença através de uma gestão eficiente das nossas equipas que estão sempre prontas a responder aos pedidos que nos são colocados, havendo uma estreita colaboração entre os técnicos das várias especialidades que colaboram uns com os outros. Por outro lado existe uma confiança do cliente em relação ao nosso “saber” e conhecimento.

Existe algum apoio para as empresas do sector: estão inseridos em alguma associação?Estamos apenas inseridos na AEC (Associação Empresarial de Cantanhede).

Nesta secção do Jornal SKK dedicada ao cliente, iremos expôr as suas perspecti-vas e considerações relacionadas com o sector de climatização/frio. Para este número, visitámos a Empresa Cordeiro & Matos, situada em Cantanhede, onde fomos amavelmente recebidos pelos sr. Leonel, que conversou um pouco connosco sobre os diferentes assun-tos relacionados com a área da clima- tização e frio.

Devido á nova legislação de certificação energética que entrou em vigor foi incen-tivador para algum tipo de investimento?

Nós temos vindo a acompanhar as

sucessivas mudanças ao longo do tempo

e temo-nos vindo a a adaptar a essas

mudanças, na medida em que certificamos

os nossos técnicos para cumprir as novas

leis em vigor. Essencialmente foi feito um

investimento na área da formação.

Que desafios esperam encontrar futura-mente para a empresa?

Somos uma empresa caracterizada por dar

uma resposta rápida aos nossos clientes

e nesse sentido esperamos continuar a

manter este serviço de uma maneira cada

vez mais rápida e eficiente. Encaro o futuro

com optimismo e penso que os próximos

tempos continuarão a ser positivos.

Page 11: Edição Nº 33 / 2010

Skknews. 11

Descubra a designação comercial dos seguintes produtos CARLY

SORRIAPASSATEMPO

ACTUALIDADE

PUBLICAÇÕESEVENTOSHVAC ASIA 20101 - 3 Setembro de 2010Singapura - Marina Bay Sands

HVAC Asia é uma das principais feiras do Sudoeste Asi-

ático. Nesta edição, vai poder conhecer as últimas no-

vidades de ventilação, ar condicionado, refrigeração,

purificação do ar, construção, energias renováveis , entre

outros temas.

Mais informações: www.hvacrseries.com/asia

Filtro secador antiácido (DCY) •

Carga para filtro (CCY)•

Filtro de impurezas (FCY)•

Visores de líquido (VCYL / VCYLS)•

Filtro secador recarregável para •linha de líquido (BCY)

Filtro secador recarregável para •linha de aspiração (ACY)

Silenciador de descarga (SCY) •

Eliminador de vibrações (EVCYAC) •

Visor para depósito de líquido (VCYR•

Separador de líquido (LCY)•

Depósito de óleo (TURBOIL)•

Depósito de óleo (HCYR)•

Regulador de nível de óleo •mecânico (HCYN)

Filtro de óleo• (HCYF)

Kits se ligação• (KRCY) SOLUÇÃOdo passatempo anterior

B M Z W V T K Z D Z F A

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J A R T E S T A P F W A

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S L A Y M T U R B O I L

Utilização de ventilação de impulso em parques de estacionamento cobertosAutor: João Carlos ViegasEditor: LNECNeste livro é feita uma síntese crítica do conheci-mento no domínio da ventilação de impulso em parques de estacionamento cobertos, utilizando o levantamento das matérias relevantes para esta-belecer recomendações de concepção e de dimen-sionamento destes sistemas. Identifica as necess-sidades de investigação, detalha o conteúdo dos projectos de investigação que devem ser realizados, e estabelece as bases da sua coordenação através de um programa de investigação

Para averiguar qual das profissões era mais desenras-cada, fecharam um engenheiro electrotécnico, um matemático e um físico em celas separadas. As celas, de 4 x 3 m, tinham apenas uma cama e um frigorífico fechado a cadeado, e os prisioneiros foram avisados de que as portas só seriam abertas dali a uma semana.Passado o prazo, abriram a porta do engenheiro: estava deitado, gordo e bem disposto, a ouvir rádio.- Como é que?…- Fácil. Com o canivete suíço com que ando sempre, abri o cadeado. Desmontei o frigorífico para tirar peças que não lhe são essenciais, mas que deram para fazer o rádio.Abriram a porta do físico. Estava deitado, gordo mas chateado por não ter nada que fazer.- Como é que?…- Isso foi fácil, bastou aplicar as leis da termodinãmi-ca. Apliquei a serpentina ao cadeado, que congelado é facil de partir. Mas é aborrecido estar aqui sem fazer nada!Abriram a porta do matemático. Estava magríssimo, a andar de um lado para o outro, e a murmurar:- Suponhamos que a porta do frigorífico está aberta… Suponhamos que a porta do frigorífico está aberta… Suponhamos que a porta do frigorífico está aberta… Suponhamos que a porta do frigorífico está aberta…

Ilha das Flores esteve 12 dias a ser abastecida apenas por renováveisNos Açores, as Flores provaram que é possível colocar a ilha a funcional apenas com energias renováveis, no que constitui para já a primeira experiência do género em Portugal. Energia limpa forneceu mais de 4 mil ha-bitantes durante os 12 dias da experiência provando que é possível, numa conjugação das energias eólica e hídrica, utilizando uma tecnologia única no país, alimentar com energias renováveis uma ilha como as Flores. Em números, foram 142 quilómetros quadrados e mais de quatro mil habitantes que foram alimentados pela energia limpa, abrindo caminho para uma quase autonomia energética.Durante os 12 dias da experiência, a ilha recorreu a volantes de inércia - que permitem praticamente anular variações de tensão nos aerogeradores.Um elemento fundamental para dar seguimento à experiência é a central termoeléctrica em construção na Pedreira do Porto, que integra cinco grupos geradores - com potência total de 3,6 megawatts. Esta unidade vai permitir o reaproveitamento da actual central de Além Fazenda, ampliando a sua componente hídrica. Na ilha está ainda previsto a construção de uma nova central hídrica na Ribeira Grande, projecto que assegu-rará o abastecimento nas Flores com uma taxa de 87 por cento de energias renováveis.

Page 12: Edição Nº 33 / 2010

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