ediÇÃo nº 15, fevereiro de 2015

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São Gonçalo Rio de Janeiro Ano 2 Nº 15 Fevereiro de 2015 [email protected] IDOSO GANHA EVENTO NO ZÉ GAROTO D5 TIMES DE SG PRONTOS PARA CARIOCA D13 LIXO: EM CRISE, PREFEITURA FAZ MUTIRÃO D5 GUIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DAKI D14 CARNAVAL TRANQUILÃO EM SG. D6 CRISTIANA SOUZA EXPLICA O QUE É ASSISTÊNCIA SOCIAL Bairros ficam até 5 dias sem energia, moradores perdem a paciência e protestam. Simples assim AMPLA: Alex Wölbert nos apresenta um cidadão como patrimônio cultural e faz um passeio pela antiga linha férrea que ligava São Gonçalo à Maricá. P.20 SEM LUZ, EM CHAMAS! Projeto de Lei do vereador propõe Joaquim Lavoura como patrono da classe política. P2 Jornal estreia caderno de opinião com os principais articulistas da cidade. Página 9 Colunista explica que não deve existir caridade na assistência social e como usá-la em SG P6 MARCO RODRIGUES RESGATA HISTÓRIA COM PROJETO DIVULGAÇÃO 0,75 R$ MODA CASUAL FAZ SUCESSO NESTE VERÃO Stéphanni Marinho aderiu ao modelito casual com essa peça da Abusiva. TENDÊNCIAS DEBATES & A ESTRADA DE FERRO DE MARICÁ E OS SEUS PERSONAGENS +blog MENDONÇA: “LIVROS NÃO SÃO CANETAS” Em entrevista concedida à TV Ponto de Vista, secretário de Edu- cação afirma desconhecer críticas e defende o modelo de compra de livros à Editora Melhoramentos PÁGINA 4

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Notícias sobre São Gonçalo com um time de colunistas de tirar o fôlego.

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Page 1: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

São Gonçalo Rio de Janeiro Ano 2 Nº 15 Fevereiro de 2015 [email protected]

IDOSO GANHA EVENTO NO ZÉ GAROTO D5

TIMES DE SG PRONTOS PARA CARIOCA D13

LIXO: EM CRISE, PREFEITURA FAZ MUTIRÃO D5

GUIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DAKI D14

CARNAVAL TRANQUILÃO EM SG. D6

CRISTIANA SOUZA EXPLICA O QUE É ASSISTÊNCIA SOCIAL

Bairros ficam até 5 dias sem energia, moradores perdem a paciência e protestam. Simples assim

AMPLA:

Alex Wölbert nos apresenta um cidadão como patrimônio cultural e faz um passeio pela antiga linha férrea que ligava São Gonçalo à Maricá. P.20

SEM LUZ,EM CHAMAS!

Projeto de Lei do vereador propõe Joaquim Lavoura como patrono da classe política. P2

Jornal estreia caderno de opinião com os principais articulistas da cidade. Página 9

Colunista explica que não deve existir caridade na assistência social e como usá-la em SG P6

MARCO RODRIGUES RESGATA HISTÓRIA COM PROJETO

DIVULGAÇÃO

0,75R$

MODA CASUAL FAZ SUCESSO NESTE VERÃO

Stéphanni Marinho aderiu ao modelito casual com essa peça da Abusiva.

TENDÊNCIASDEBATES& A ESTRADA DE FERRO

DE MARICÁ E OS SEUS PERSONAGENS

+blog

MENDONÇA: “LIVROS NÃO SÃO CANETAS”Em entrevista concedida à TV Ponto de Vista, secretário de Edu-cação afirma desconhecer críticas e defende o modelo de compra de livros à Editora Melhoramentos

PÁGINA 4

Page 2: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD2

Uma publicação Editora Apologia Brasil Ltda. Travessa Lafaiete Silva, 463, Porto Velho - SG. Telefone: 9.7575-0194Email: [email protected] - Editor-Chefe: Helcio Albano Fotos: Agência AB e Divulgação - Conselho Gestor: Marcelo Barbosa, Darc Freitas Financeiro: Darc Freitas

Ano 2 Nº 15 FEVEREIRO de 2015 Distribuição Dirigida na Cidade de São Gonçalo FACEBOOK: www.facebook.com/jornaldaki <> SITE: dakidegonca.wix.com

CULPA O PREGOEIRO...

Notícias quentes na hora da pausa

Tucanos dão bicadas por presidência da Fasg

Há o ditado popular que estabelece que “Um povo sem memória é um povo sem história”. A maior rique-za cultural de um povo é a sua história. Mas, o que di-zer de um povo que não dá valor a sua própria histó-ria, a sua gente e ao que ela tem de maior que é o que esse povo produz e faz? Um povo que não preserva a sua história, ao contrário depreda o que tem e não va-loriza seu passado é um povo sem identidade.

A história são as nossas memórias, aquilo de que so-mos feitos, o que nos foi transmitido, e o que iremos transmitir às gerações futuras. Situa-nos no tempo, deixa-nos compreender melhor os nossos próprios ciclos, o nosso crescimento. Um dos grandes perso-nagens do nosso município foi, sem dúvida, Joaquim Lavoura.

À frente da prefeitura por três mandatos, promoveu

reformas em vias públicas, como o calçamento do Porto Velho e Sete Pontes, ligações do município com Niterói. Investiu no setor de obras, comprando máqui-nas pesadas. Instalou a Usina de Asfalto e a Fábrica de Artefatos de Cimentos. Na área da saúde, construiu o Pronto Socorro Infantil Darcy Vargas.

Com base na importância da história para o desen-volvimento de uma sociedade, institui Projeto de Lei que proclama Joaquim de Almeida Lavoura como pa-trono da classe política de São Gonçalo.

Sem História, sem memória, a vida perde o sentido. Mas ela traduz, com clareza e simplicidade, a impor-tância da preservação da nossa história. O maior pa-trimônio de uma sociedade é a memória viva, concre-ta. Por que, um povo que não conhece o seu passado, também não saberá como trilhar o seu futuro.

Por Marco Rodrigues, vereador.

Tribuna ParlamentarCafé com Política

SUDERJ INFORMA DIA DA MULHER Política Na volta do recesso, os vereadores ficaram às escuras na sede do Legislativo. Motivo? Por falta de pagamento, a Ampla cortou a energia sem a menor cerimônia...

APAGÃOA Câmara tem novo procurador-geral: é o dele-gado federal Wanderley Martins (ex-deputado) que substitui Mario Palma, exonerado em janeiro pelo amigo Diney Marins.

No dia 9 de março a OAB Mulher de Niterói fará um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O tema do encontro será “Controle Social em Evidência - A Natalidade”[email protected]

Povo sem memória, povo sem história

A executiva do PSDB se reuniu em janeiro e tomou uma importante resolução: trocar o comando da Fundação de Artes (Fasg) então presidida presidente do partido, Michel Portugal, que também acumula a secretaria de Cultura. Até aí tudo bem, uma mera resolução partidá-ria...

Mas só que esqueceram de avisar ao próprio Portugal a mudança.

Segundo o presidente “destitu-ído” em entrevista exclusiva ao Jornal Daki, a executiva votou a resolução interna sem o seu co-nhecimento. O ex-vereador tuca-no José Antonio assume a pasta com a promessa de manter to-dos os projetos em andamento.

Portugal segue na Cultura.

POR DENTRO

O leitor Daki agora tem esse jornal e nossas mídias na internet para ficar bem informado. Através do blog, do facebook e do Youtube você tem à disposição 24 horas por dia nossos conteúdos.

+blog“Houve retrocesso na Radiodifusão em SG”

Tendências & Debates Daki: Democracia em risco

Entrevistamos a vice-prefeita

Para o geógrafo Mauricio Mendes a ausência de projetos a nível local indica que a democra-cia no Brasil precisa ser aperfeiçoada e o direi-to ao sufrágio universal reconquistado pelo topo da pirâmide deve ser agora legitimado pela sua base.Será que vivemos uma crise democrática?

Mariângela Valviesse (foto) falou um pouco de sua vida e do momento político na cidade, além de ter reafirmado seu apoio incondicional ao governo Neilton Mulim.

Nelson Carneiro (foto) bateu um papo com o Daki. Tá lá no blog.

+blog

Por Darc Freitas

Todos têm algo a dizer. Visite a

nossa página no facebook e veja o

que eles disseram.Adriana Agliberto Alex André Darc Evanildo Fabiano Francisco Frederico Nanci Marcelo

José Antonio

“Sou governo e quero o melhor”

Page 3: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

D3ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

Um assunto de grande importância, pois a cena passa muitas vezes des-percebida, e é conhecido em nossa sociedade como síndrome de alienação parental ou implantação de falsas memórias, reco-nhecidamente uma ver-dadeira campanha para desmoralizar o (a) genitor (a), sendo o menor utiliza-do como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro (a).

A lei permite a punição daquele que, compro-vadamente dificultar o acesso físico ou emocio-nal à criança, e as sanções variam de acordo com o caso e vão de simples advertências judiciais até a revisão no direito de guarda do menor.

A mulher moderna passou a trabalhar fora, passando o parceiro a as-sumir tarefas domésticas e a participar mais efetiva-mente do cuidado com os filhos, e para que pudesse ter maior contato com os menores, quando da separação, o pai passou a reivindicar a guarda, a guarda compartilhada e a intensificação das visitas.

Desta forma, quando da separação, passou a ha-ver entre o ex-casal, uma disputa pela guarda dos filhos, antes a obrigação de ficar com os filhos era da mãe, e ao pai, restava o direito de visitas em dias predeterminados.

Muitas vezes, a ruptu-ra da vida conjugal gera na mãe/pai uma inten-ção de vingança, quan-

Alienação Parental e Guarda Compartilhada

do uma das partes não consegue aceitar a sepa-ração, desencadeando um longo processo de destruição, de desmora-lização, de descrédito, e, ao invés de preservar a convivência com o filho, quer vingar-se, afastan-do o(a) genitor(a).

Restando órfão do ge-nitor alienado, identifi-cando-se com o genitor patológico, passa a acei-tar como verdadeiro, tudo que lhe é informa-do, levada(o) a afastar-se de que também ama, gerando contradição de sentimentos e destrui-ção do vínculos.

O detentor da guarda, ao destruir a relação dos filhos, assume o controle total, tornando-se inse-paráveis. A outra parte passa a ser considerado(a) um invasor(a), intruso(a), a ser afastado a qualquer preço, conferindo o alie-nador, manobras em sua trajetória de destruição.

Com a disputa quem sai

perdendo é o menor, que tem seu direito subtraído, não sendo garantido o direito da criança ao con-vívio com os pais, sendo igualmente respeitado, gerando um equilíbrio.

Talvez um caminho fosse a guarda compar-tilhada, quando os pais conservam o direito de responsabilidades, evitando assim, que os filhos fiquem confusos, e não aceitem como verdadeiro o que lhe é informado, criando sua versão dos fatos.

Olhar JurídicoPOR ADRIANA BRANDÃO

+blog

Por que a Ampla faz o que faz em SG?

DESRESPEITO

Moradores de Guaxindiba indignados com o pouco caso da Ampla que deixou o bairro sem energia por cinco dias

Chuvas fortes seguidas por interrupções tempo-rárias de enegia no verão são comuns e às vezes até necessárias para a in-tegridade da rede elétrica que já possui sistemas de segurança que desligam automaticamente quan-do preciso. O sistema pode ser religado da pró-pria central de coman-do da concessionária de energia ou manualmente na localidade onde hou-ve queda de luz. Nesse se-gundo caso, o que explica a concessionária demorar até cinco dias para fazer a religação?

É a pergunta que mora-dores de diversos bairros de São Gonçalo fazem à Ampla, empresa que de-tém os direitos de explo-ração dos serviços de for-necimento de energia na cidade. “Quase toda sema-na recebemos reclama-ções de moradores sobre os péssimos serviços que são prestados. Eles estão tratando os consumidores gonçalenses como se esti-vessem fazendo um favor. Não podemos ser tratados assim”, disse o vereador Marlos Costa (PT), que é o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara.

Marlos, junto a outros parlamentares, fará essa mesma pergunta ao Mi-nistério Público e à Ordem do Advogados do Brasil. Em Guaxindiba, só após um forte protesto a Ampla se mexeu para resolver o problema que neste caso

SE LIGA!

Concessionária de energia abusa da paciência dos consumidores. É comum empresa levar até 5 dias para religar serviço

Fotos: Divulgação

Qualquer prejuízo por queda ou falta de energia deve ser registrado em fotos e com depoimentos por escrito a ser enviados ao Ministério Público e ao Tribunal de Pequenas Causas de São Gonçalo

Briga de Ricardo Pericar com a Ampla é antiga e foi parar na Justiça

Foto: Acervo Apologia Brasil

era a troca de um simples tranformador em um dos postes.

O vereador Ricardo Pe-ricar (SDD), conhecido pelo bordão “Fora Ampla”, e que já foi processado

pela empresa pedindo à Justiça para não ser mais citada pelo parlamentar, acredita que a opção por maximizar os lucros pre-judica a manutenção e a boa prestação de serviços à população: “Esses pro-

blemas ainda são mais graves nas comunidades pobres. A Aneel é omissa e o governo do estado pouco faz para acabar com os abusos, resta-nos acionar a Justiça”, afirma Pericar.

Page 4: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

Secretário de Educação rebate as críticas e diz que agiu dentro da lei ao adquirir programa “Magia de Ler” da Editora Melhoramentos por R$ 12 milhões

Mendonça: “Desconheço as pessoas que criticaram”

+blog

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD4

MENOS FISCALIZAÇÃO

Existe uma concepção em nos-so país que desvaloriza a educa-ção publica.

Esta concepção passa pelo desmonte do serviço, pela des-valorização dos profissionais e pela má gestão dos recursos financeiros. A privatização das esferas do âmbito escolar, se materializa na terceirização e na transferência gradativa de ativi-dades para o setor privado.

Aqui em São Gonçalo, a “nova” gestão da secretaria municipal de educação é marcada por está concepção. Apesar de termos a sétima maior receita em verbas para educação do Estado, a Pre-feitura paga um dos cinco piores pisos salariais. O número de cre-ches é inferior ao atendimento necessário e ainda temos des-perdício de dinheiro.

Por falar em má gestão dos recursos da educação, temos a iniciativa da secretaria de educa-ção de comprar 12 milhões em livros paradidáticos sem licita-ção da Editora Melhoramentos. De antemão, quero dizer não so-mos opostos a compra de mate-rial didático para as escolas, mas discordamos do método antide-mocrático e de forma obscura no qual ocorreu o processo.

A seleção de material e todo o processo pedagógico, não pode se restringir ao gosto e aos pra-zeres do Prefeito, do Secretário e ou de uma equipe que nada tem haver com a realidade coti-diana da escola.

O método revela que falta de democracia é aliada numero um da má gestão dos recursos públicos. Acreditamos que os profissionais de educação iriam votar por outras prioridades.

Outras prioridades

PORJOSEMAR CARVALHO

OPINIÃO

Secretaria diminui fiscaisde merenda nas escolas

Mendonça defende modelo de compra de livros

A comissão municipal de fis-calização da merenda escolar que existe há mais de trinta anos foi desmantelada. Antes com 33 fiscais no início do atual governo, hoje a comissão con-ta apenas com 10 funcionários públicos para visitar 104 escolas do município. A decisão foi do

secretário de Educação Claudio Mendonça, que ordenou as vi-sitas de fiscalização a cada 15 dias. Antes as visitas eram feitas semanalmente.

As mudanças na fiscalização vão ao encontro da decisão do governo Mulim em terceirizar a compra e a distribuição da

merenda pela empresa Home Bread, que é acusada em diver-sas ações por descumprimento de contratos, serviços mal pres-tados e superfaturamento.

No ano passado, o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) já havia denunciado a empresa ao ministério público.

Em entrevista ao radialista Frederico Carvalho no progra-ma Ponto de Vista de 27 de ja-neiro, o secretário de Educação Claudio Mendonça rebateu as críticas e justificou a compra de R$ 12 milhões em livros da editora Melhoramentos sem licitação dentro do programa Magia de Ler. Segundo Men-donça, a aquisição dos livros faz parte do “programa de leitura” que será implantado no ano letivo de 2015 no pri-meiro e segundo segmentos do ensino fundamental em São Gonçalo: “Os livros estão estocados e serão distribuídos após o carnaval”, disse.

Mas o modo de aquisição dos livros pela Secretária de Educação têm gerado polè-mica na sociedade. Para o pro-fessor e 1º suplente do PSOL na Alerj, Josemar Carvalho, a seleção de material e o proces-so pedagógico não pode se restringir apenas aos “gostos e prazeres” do titular da pas-ta e do prefeito: “Não somos opostos a compra de material didático e paradidático para as escolas, mas discordamos do método antidemocrático

e de forma obscura no qual ocorreu o processo. O método revela que falta de democracia é aliada número um da má gestão dos recursos públicos. Acreditamos que os profissio-nais de educação iriam votar por outras prioridades.”, disse Carvalho.

Já uma professorea da rede municipal de ensino, que não quis se identificar por medo de represálias, achou no mí-nimo estranho a nomeação e a posse de um conselho

curador que em menos de um mês endossou a compra dos livros: “Esse tipo de ação é muito séria e envolve volumes vultosos de recursos públicos. O conselho foi nomeado em agosto e a compra foi feita em setembro. Isso demonstra que os conselheiros assinaram a compra de um pacote pronto. Esses servidores podem estar colocando as suas carreiras e matrículas em risco”, alertou.

Mendonça afirmou que se valeu da lei de licitações

(8666/93) e dos critérios do Ministério da Educação (MEC) na aquisição de livros didáti-cos e paradidáticos. O minis-tério possui um conselho de notáveis que aprova a com-pra de livros sem necessidade de licitação dentro dos pro-gramas de incentivo à leitura do governo federal: “Eu não sei quem são essas pessoas (que criticam a compra). Livro é diferente de uma caneta. Ninguém entra numa livraria pedindo qualquer livro. As pessoas escolhem determina-dos autores e gêneros. Como cada autor possui contrato exclusivo, a negociação é feita direto com as editoras perante comprovação de que no mer-cado não há possibilidade de se comprar por preço menor”, justifica.

O vereador Prof. Paulo escre-veu um artigo em novembro do ano passado criticando a compra. Em janeiro, matéria do Jornal Daki revelou que o secretário utilizou dos mes-mos métodos por onde pas-sou e que por conta disso pos-sui condenação em primeira instância na Justiça.

Reprodução TV Ponto de Vista

PERSONALIDADESCOMENTAM ENTREVISTA

Professor

Page 5: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

Em meio à crise do lixo, prefeitura propõe ‘mutirão’

Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida promoveu, no dia 31 de janeiro, o Projeto 60+ com atividades físicas e de lazer para mais de 800 pessoas

Foi um sucesso o Encontro de idosos no Clube Tamoio, em São Gonçalo, realizado em 31 de janeiro, com alunos das Aca-demias da Terceira Idade (ATI) do Leste Fluminense e da Re-gião dos Lagos. O evento Inter--Regional 60+ teve caminhada e aulas de dança para aqueles que passaram dos 60 anos.

A iniciativa foi promovida pela Secretaria de Estado de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SEESQV) e reuniu mais de 800 pessoas. O deputado estadual José Luiz Nanci, atual secretário da SEESQV, e o prefeito de Tan-guá, Valber, estiveram entre as autoridades presentes no evento.

Aproximadamente 800 ido-sos participaram do evento, que ofereceu música e ati-vidades físicas, superando todas as expectativas de pú-blico. O ponto de partida foi

A prefeitura de São Gonça-lo, através da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo, promoverá a partir do dia 23 de fevereiro um mutirão de limpeza na cidade. A ação terá duas etapas: a primeira, ações de retirada de entulho, sujeira, varrição e conscien-tização da população. A se-gunda, com multa de até R$ 562 para quem descartar de

Secretaria de apoio ao idoso realiza 1º evento em SG

a Praça Zé Garoto, onde foi realizada aferição de pressão e cadastramento dos mais de 100 idosos, moradores de São Gonçalo, que ainda não ha-viam sido contemplados com o projeto 60+.

Após caminhada da praça até o Clube Tamoio, os idosos foram recebidos no Clube Ta-moio pelo coreógrafo Patrick Carvalho (Comissão de Frente da União da Ilha e participante da Dança dos Famosos - Do-

mingão do Faustão). Dançari-nos da companhia de dança fizeram a festa dos velhinhos, que demonstraram muita disposição e alegria. Até algu-mas crianças participaram das brincadeiras.

+blog

D5ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

Amigo leitor e leitora Daki, mãe, pai ou responsável le-gal de alunos da rede pú-blica municipal de ensino: começamos mais um ano letivo em nossas escolas, e primeiramente queria de-sejar aos bravos professores e funcionários de educação uma temporada menos tur-bulenta que a do ano pas-sado, quando houve duros e necessários embates com o executivo por melhorias salarias e de condições de trabalho.

Eu como professor a vida inteira e agora como parla-mentar, tenho como com-promisso a educação públi-ca, gratuita e de qualidade, com gestão democráitca e isonômica perante toda a comunidade escolar. Tenho ciência que todos os pontos que destaquei ainda estão longe de ser alcançados em nossa cidade, mas tenho certeza que com diálogo de alto nível junto à urgência das melhorias da qualidade de ensino às nossas crianças e jovens, chegaremos a um entendimento; principal-mente um entendimento re-lativo à implantação do piso salarial nacional em nosso município.

A luta por uma educação melhor não pode ser apenas dos profissionais de ensino. Por isso precisamos envol-ver toda a sociedade nesse importante debate, que en-volve responsabilidades do poder público, mas de todos aqueles que de uma forma ou de outra estão inseridos neste importante tema: pais, mães, responsáveis em geral pelos estudantes e, claro, os próprios estudantes.

Ao diálogo

PORVEREADOR

PROFESSORPAULO

CIDADE EM DEBATE

forma irrregular o lixo.HistóricoA ação ocorre em meio ao

cerco do TCE ao prefeito Neil-ton Mulim, que já foi multado em mais de R$ 700 mil por se negar a realizar edital de licitação para a contratação em definitivo de empresa de coleta na cidade. A atual, Mar-quise, está há pelo menos 7 meses sem pagamento.

Na Praça Zé Garoto foram aferidas pressão e realizado cadastramento dos participantes

Nos últimos meses a cidade viveu caos na coleta de lixo

Page 6: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

TRAGÉDIA ÀS 6 da manhã da quarta-feira de cinzas um triste desas-tre ocorreu em Santa Catarina com o ònibus da Viação Mauá. 8 mortos.

PORTO VELHO A Rua Lafaiete final-mente recebeu sinalização proibindo tráfego de caminhões pesados. Demo-rou mas saiu. Ponto para a prefeitura.

Nos [email protected]

Carnaval em SG correu na maior tranquilidade

Aprefeitura este ano op-tou por um Carnaval mais enxuto com número de palcos menor do que no ano passado. O resultado foi uma festa momesca tranquila em toda a cida-de sem registros de ocor-rências graves por parte da Polícia Militar.

A festa ficou centrada no Patronato onde as 11 escolas desfilaram e por onde o trio elétrico pas-sou arrastando os foliões sob o comando da can-tora Nana Terra da banda Sakulejo.

Foliões da cidade brincaram nos bairros com blocos e trio elétrico do Sakulejo

Blocos “importados” do Rio se apresentaram pela primeira vez na cidade também no Patronato: Aforreggae, Aretê, Simpa-tia é Quase Amor e Cor-dão do Bola Preta fizeram a festa das mais de 6 mil presentes nos 5 dias de folia.

A prefeitura fez a sua parte e não deixou que o problema do lixo ge-rasse mal-estar entre os gonçalenses. O temporal do dia 15 causou estra-gos, mas não prejudicou a festa.

Prefeitura e Comissão de Meio Ambiente da Câmara, presidida por Alexandre Gomes, visitaram as obras na região

Sakulejo puxou foliões em vários bairros da cidade

REPRODUÇÃO

Obras paradas no Imboaçu causam transtornos

Em 2012 os gover-nos do estado e federal anunciaram uma grande obra de dragagem e re-cuperação ambiental do Rio Imboaçu que corta 7 bairros desde o Engenho Pequeno até o Boa Vista, desaguando na Baía de Guanabara.

Duas empresas de cadastramento social foram contratadas para fins de indenização aos moradores que teriam suas casas atingidas to-talmente ou parcialmen-te. Foram 600 famílias cadastradas ao longo de 2013 quando a emprei-

Moradores das margens do rio ainda sofrem com alagamentos e riscos à saúde

teira responsável pelas obras, a Odebrecht, co-municou a paralisação de suas atividaes por fal-ta de pagamento.

De lá para cá pouco tem sido feito para dar continuidade às obras que não atingiram 30% do que foi prometido no projeto. Nas áreas de risco mais aparen-te, a prefeitura, atra-vés, da Secretaria de Urbanismo, retomou o cadastramento dos moradores para serem encaixados no progra-ma Minha Casa Minha Vida.

Onde estão as suas metas, você tem uma?

Meu bairro, minha rua

Finalmente o ano começou. Como tudo no Bra-sil só começa efetivamente a funcionar depois do carnaval, vamos fazer uma saudação ao ano de 2015. E você, já sabe o que fazer neste ano? Já está concentrado em suas metas? Você tem uma meta de vida neste ano?

Se você anda meio confuso e não sabe bem o que fazer, eis que existe uma solução que acaba com qualquer angústia: Educação. Você que é jovem principalmente encontra a segurança e a certeza que com a educação, a vida presente e futura terão muito mais conforto. Então estude.

Isso não é um conselho moralista de um cara já quase cinquentão. É uma conclusão simples que você pode tirar olhando apenas para os la-dos e refletindo. Uma pessoa que se dedica aos estudos tem muita mais facilidade para arrumar um bom emprego e ter boas relações sociais. É simples assim. Porque problemas, todos nós te-mos. Mas a educação recebida nos dá muito mais firmeza para enfrentá-los.

Festas, curtição é bom à beça, todo mundo gos-ta. Mas, desculpe te dizer, não dura para sempre. Quando a coisa aperta, não é no baile que você vai encontrar ajuda. Ajuda de verdade temos da nossa família e principalmente de nós mesmos.

Digo mais uma vez: estude, no início é meio chato, mas depois você não vai querer parar mais.

DIREÇÃO ROSEMARY FRUCTUOSO

COLABORE: 9.9241-6791 ou 9.8282-2185 FAÇA-NOS UMA VISITA: 21-2712-1040 / 2712-0750

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD6

POR MARCELO BARBOSA

Page 7: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

sível que o forte seja justo.

Considero o Código de Ética do assistente social riquíssimo e selecionei um que atesta a nossa função: “XI. Exercício do Serviço So-cial sem ser discriminado/a, nem discriminar, por ques-tões de inserção de classe social, gênero, etnia, reli-gião, nacionalidade, orien-tação sexual, identidade de gênero, idade e condição física.”

Somos capazes de cons-truir uma sociedade na qual todos os cidadão sejam capazes de serem emanci-pados e senhores dos seus próprios destinos. Sou im-

pulsionada nessa direção e apaixonada por ter escolhi-do uma profissão tão rica e diversificada.

Esqueçam aquela imagem que foi construída em torno do assistente social, como sendo aquela moça boa-zinha e caridosa. Temos a função de lutar pelo fim das desigualdades, buscando sempre a equidade e justiça social e sim, somos traba-lhadores assalariados e tam-bém lutamos pelos nossos direitos.

Cristiana Souza é gra-duanda em Serviço Social

Poupança: PF vai investigar boato sobre confisco

Comperj parado derruba cidade de Itaboraí

SOCIALIZANDO I Cristiana Souza

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso (foto) determinou que a Polícia Federal investigue o boato que circulou pelas redes sociais sobre o confisco na poupança dos depositan-tes da Caixa Econômica Fe-deral (CEF). Investigações prelimina-

res apontam para o Paraná como origem da boataria. CEF e Ministério da Fazen-da informaram que não houve movimentação atí-pica de saque nas contas.

O que outrora era visto como um “El Dorado” do Leste Fluminense, hoje traduz a realidade de uma cidade fantasma. Pelo me-nos dentro do aspecto dos investimentos e esperança que o Complexo Petro-químico do Rio de Janeiro (Comperj) trouxe para a cidade de Itaboraí. Imerso no polêmico enredo da crise que atingiu a Petro-bras nos últimos meses, o imenso sítio energético se tornou uma pedra no sa-pato do município, já que investidores esvaziaram a cidade, os índices de crimi-nalidade aumentaram e o futuro da construção, pre-visto para 2016, tornou-se uma incógnita.

Sabemos que ainda vivemos numa sociedade carente de as-sistência e o quanto precisa ser feito para suprir necessidades de uma população com um his-tórico de escravidão, exclusão e submissão como a nossa.

Contagem regressiva para colapso em SPFalta de chuvas, degradação ambiental e incompetência ad-ministrativa levaram São Paulo ao fundo do poço: seco...

São Paulo vai parar. Mas não será uma greve geral que vai pa-ralisar a maior cidade da América Latina e toda a sua região metro-politana. A ‘locomotiva’ do Brasil vai parar por incompetência e desleixo do governo estadual que simplesmente igonorou os diversos alertas técnicos sobre o esgotamento do sistema Canta-reira, uma enorme, e agora seca, represa que abastece a capital e as cidades vizinhas.

Segundo relatório da Sabesp (empresa responsável pelo sis-tema hídrico e de esgoto do estado) o governo desde 2005 deveria ter realizado obras de captação de água em outras re-

Crianças e adolescentes começam a voltar para as salas de aula na Libéria, um dos países mais afetados pela recente epidemia de ebola. O país começou a reabrir suas escolas, que passaram os últimos seis meses fechadas devido à epidemia. Na capital Monróvia estudantes fizeram fila nas portas dos colégios e tiveram sua temperatura medida ao entrar. Febre alta é o principal sintoma da infecção por ebola, e a transmissão do vírus só acontece durante a manifestação da doença.

giões, impedir o desmatamento em áreas de mananciais dos rios e resolver o problema do des-perdício das tubulações, indús-tria e da própria população.

Nada foi feito, e a previsão do colapso total do abastecimento é junho. Sem água, a indústria vai parar, comércios vão fechar, o desemprego e a carestia vão explodir, ocasionando uma das maiores migrações urbanas em tempos de paz da história. Tris-tes dias virão e nada poderá ser feito no curto prazo.

O leste fluminense tem uma si-tuação mais confortável. Motivo: preservação da mata em área de nascentes dos rios.

Caro leitor você sabe o que é Assistência Social? Primei-ramente não devemos con-fundir com Assistencialismo (caridade, filantropia ou tro-ca de favores). A Assistência Social é um direito do cida-dão e dever do Estado; são serviços de natureza diversa para atender às necessida-des de quem se encontra em situação de vulnerabi-lidade ou em risco social e pessoal.

O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) atua como a porta de entra-da para quem necessita ter acesso ao o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Famílias que necessitam de proteção devem procurar o mais próximo do seu muni-cípio.

Cada equipe do CRAS pos-sui profissionais com co-nhecimentos necessários e fundamentais como parte in-tegrante do processo de edu-cação e capacitados no aten-dimento aos que precisam.

Sabemos que ainda vive-mos numa sociedade caren-te de assistência e o quanto precisa ser feito para suprir necessidades de uma po-pulação com um histórico de escravidão, exclusão e submissão como a nossa. No entanto, não podemos e nem devemos nos resig-nar por ter a impressão em algum momento que nada é feito por parte do Estado e seus governantes.

Temos o dever de exercer a nossa cidadania com ações que nos assegurem uma efetiva democracia e sem retrocessos dos direitos con-quistados ao longo da nossa trajetória. Para mim é funda-mental acreditar que é pos-

Previsão é que em junho acabe toda a água do Cantareira

GIRO PELO MUNDO l Ebola

SEU BOLSO

D7ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

Assistência Social não é caridade

Page 8: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

Reflexões espirituais com o Apóstolo Marcos Alves

Será Deus fruto do cérebro humanoou de fato existe algo transcendente?

O Sábio e o Viajante

CANTINHO DE REFLEXÃO

Numa cidade um sábio estava sentado numa pedra há 50 anos. Ninguém entrava nem saía sem notá-lo. Um dia um viajante que chegava a cidade perguntou a ele:

“Estou de mudança pra cá, como é esta cidade aqui?”.O sábio então o indagou:“Como é a cidade de onde você vem?”.E o viajante respondeu:“É uma cidade linda, um povo maravilhoso, excelente

lugar para educar meus filhos, mas fui transferido para cá por motivos profissionais”.

Então o sábio respondeu:“Sorte sua. Aqui também é um lugar maravilhoso, não

tem violência, o povo não fala da vida de ninguém, ex-celente qualidade de vida, você vai adorar morar aqui”.

O novo morador seguiu em frente e logo depois ou-tro cidadão com a família parou seu carro e faz a mesma pergunta ao sábio:

“Estou vindo trabalhar aqui. O senhor pode me dar in-formações desta cidade?”

E o sábio repetiu a mesma pergunta que havia feito ao homem anterior:

“Diga-me primeiro: como é a cidade de onde você vem?”.

E ele respondeu:“É um lugar péssimo, violento, um povo fofoqueiro.

Digo ao senhor não consegui fazer um amigo naquela cidade”.

O sábio respondeu:“O senhor não deu sorte. O povo desta cidade é igual-

zinho ao de lá”.Um jovem discípulo do sábio que a tudo assistia lhe

perguntou:“Mestre, o senhor deu duas definições opostas da

cidade em menos de 10 minutos. Qual das duas é a verdadeira?”

E o sábio respondeu:“As duas. Uma coisa é a realidade e outra é a per-

cepção.”

O que é o Rotary Club?O Rotary Club de São

Gonçalo, filiado ao Ro-tary Club International, foi fundado em sete de março de mil no-vecentos e sessenta e um. Recebeu sua carta constitutiva em oito de maio, data que celebra como a de sua fundação. Seu clube padrinho foi o Rotary Club de Nite-rói e teve sua primeira sede no Clube Esportivo Mauá. Atualmente se reúne no Abrigo do Cris-to Redentor, todas as se-gundas-feiras, a partir de dezenove horas e trinta minutos.

O Rotary Club é uma

Se usarmos uma lupa para apreciarmos o mun-do onde vivemos, várias opiniões nos surgirão. Por exemplo, a filosofia sempre levantou ques-tões associadas à origem do ser humano. “Quem somos, de onde viemos e para onde vamos?”. E se o mundo nasceu de um acidente, pra quê a bus-ca da perfeição?, pra quê propósitos e objetivos? “Tudo vem do acaso e volta ao acaso”.

Será Deus fruto do cérebro humano ou de

instituição sem fins lu-crativos, que tem propó-sitos humanitários e be-neficentes. Sua fundação se deu no dia vinte e três de fevereiro de mil nove-centos e cinco, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América. O nome de Rotary foi es-colhido pelo fato de que as reuniões, de início, se davam rotativamente no escritório de cada um dos fundadores.

Em agosto de mil no-vecentos e dez, houve a primeira convenção dos rotarianos. Eram dezesseis clubes, to-dos norte-americanos.

fato existe algo trans-cendente?

Enquanto se elaboram perguntas, os problemas vão se multiplicando, o sofrimento vai alcan-çando níveis insuportá-veis. Mais e mais vemos pessoas cuidando cada dia mais do seu próprio umbigo.

O Mundo busca o prê-mio da aparência, vale o que tenho não o que, ou quem sou. A casca tem mais valor que o fruto, as vestes e os perfumes

POR HELTER BARCELOS

Fundou-se a Associa-ção Nacional de Ro-tary Clubs. Em 1912, o nome foi mudado para Associação Internacio-nal de Rotary Clubs e, finalmente, em 1922, adotou-se o nome atual, Rotary International. O movimento se expandiu rapidamente. Em julho de mil novecentos e vinte e cinco, havia , nos seis continentes, mais de cento e oito mil ro-tarianos, pertencentes a mais de dois mil clubes. Hoje (novembro de dois mil e treze) existem mais de 34.500 clubes e mais de 1.203.000 rotarianos em 219 países e regiões

são mais importantes que o caráter. Então, vemos mais sorrisos falsos, mais bajulações hipócritas, e os proble-mas vai alcançando ní-veis insuportáveis.

O Mestre dos mestres nos ensina seguinte maneira:

“A noite caiu sobre a cidade de Jerusalém, tre-ze homens acabaram de cear; O próprio Deus en-carnado serviu a mesa, e Ele mesmo pega a toalha e a bacia. Despindo-se

geográficas.

O Rotary tem como objetivos : o desenvol-vimento do companhei-rismo como elemento capaz de proporcionar a oportunidade de servir; o reconhecimento do mérito de toda ocupa-ção útil e a difusão das normas da ética pro-fissional; a melhoria da comunidade pela con-duta exemplar de cada um na sua vida pública e privada; a aproxima-ção dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

da sua glória real, tornan-do-se dos servos o me-nor” (pois era função do menor dos servos o lavar os pés dos visitantes).

A aparência não inte-ressou, a fama e o pres-tigio não valiam para nada. Deus está ensinan-do o que realmente im-porta, o amor!.

Estenda a mão, ajude, fale, faça, seja o que Deus homem quer que sejas.

Seja Amor!!!

NAFÉ

HUMORO condenado à morte esperava a hora da

execução, quando chegou o padre: Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado?

***O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa

foi tomar satisfação: Por que a senhora bateu no meu filho? Ele foi mal-educado, e me cha-mou de gorda. E a senhora acha que vai ema-grecer batendo nele?

POR DARC FREITAS

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD8

TV PONTO DE VISTA Notícias e Debates. São Gonçalo você encontra AQUI.www.tvpontodevista.com.br

Page 9: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

Nacional e hastear – ou arriar – a Bandeira. Mas não gostam porque não entendem. Por-que não possuem um refe-rencial concreto de respeito, de cidadania e de nativismo. Porém, se é jogo de Copa do Mundo, a bandeira vira man-to, o Hino é entusiasticamen-te entoado, as lágrimas vêm à face e se faz e acontece pelo País. Ninguém desconhece o desempenho do Brasil no futebol, que é publicado na imprensa a partir da FIFA, que é um órgão particular e nem sempre confiável. Mas quem dá atenção para os números da educação, da saúde, da criminalidade, da fome, mes-mo que sejam divulgados pela UNESCO, pela UNICEF ou pela FAO? Isso não interessa ao povo. Isso é problema do governo. “Ele está lá para tra-balhar para a gente”. Procura-ção passada com o mínimo de

filosofia e Sociologia são matérias por demais im-portantes. Penso que Li-teratura também. E Edu-cação Física, e Artes, etc.

Mas por que ‘Educação Moral e Cívica’ não é mais? Por que ‘OSPB’, que tratava da Organi-zação Social e Política do Bra-sil, deixou de ser?

Os mais novos não se lem-brarão disso, é claro. Mas Filo-sofia e Sociologia são recen-tes nas matrizes curriculares, numa substituição à Moral e Cívica e OSPB, definidas no “governo militar”.

Não vou discutir a pertinên-cia dos fatos, a qualidade do ensino e nem a efetividade do que se aprende. O papo é mais reto: o que nossas crian-ças de hoje sabem sobre civis-mo e sobre a política do Bra-sil? Quantos pais conversam com os filhos sobre o assunto? Quantos professores falam do tema?

Via de regra, o que se apren-de de política, na infância e na adolescência, é o resulta-do da insatisfação dos pais com as decisões de governo, as reclamações dos professo-res sobre a injustiça salarial e o bombardeamento da mídia que pode construir ou inibir ideias e ideais.

No Estado do Rio de Janei-ro, existe uma lei (4784/2006) que obriga o hasteamento de bandeira ao som do Hino Nacional em todas as escolas públicas e particulares, por alunos e professores. Quem cumpre? Quem gosta? Quem entende?

Os alunos não gostam de formar para cantar o Hino

TENDÊNCIASDEBATES&

O PONTO DE VISTA DEFREDERICO CARVALHO*

O CADERNO QUE PENSA

cobrança.Nosso jovem não sabe qual é

a função do Executivo, do Le-gislativo ou do Judiciário. Não sabe o que faz – ou deveria fazer - um Vereador. Não en-tende a função do Ministério Público e não consegue dife-renciar um Deputado Federal de um Senador. Não respeita a autoridade, mas se revolta contra a represália. Vai a um protesto legítimo, mas parte para o confronto. Reclama do governo e o reelege.

Ensinar esses conceitos se-ria reprimir o jovem? Ou seria abrir o seu pensamento para que distorções na política fos-sem evitadas? E se é positivo, por que não se ensina mais? Ou alguém crê que a grande mídia pretenda ensinar algo que faça as pessoas pensa-rem?

Já não sabemos mais se a fic-ção imita a realidade ou se a

realidade imita a ficção. Então está na hora de aprofundar-mos a educação desde a ten-ra idade, formando hábitos e cultivando atitudes saudáveis. Só assim poderemos formar novas lideranças e futuros go-vernantes. Precisamos tomar posse do nosso presente para que possamos construir o nosso futuro. Mas precisamos das experiências do passado para nos ensinarem a cons-truir o nosso presente.

Todos os ramos do conhe-cimento humano são impor-tantes. Isso inclui a ética, o ci-vismo e a consciência política. Mas esses três raramente pas-sam pelo currículo de nossos filhos.

E se nos dias atuais reclama-mos que a aposentadoria está aquém do que se contribui, que os políticos são corruptos, que filhos assassinam os pais, que idosos são abandonados

pelos parentes, que o avanço da medicina é inversamente proporcional ao da saúde, que está difícil distinguir mocinho do bandido, é porque não soubemos, na época certa, diferenciar ‘limite’ e ‘repressão’. Limite se ensina e precisa ser um ponto de referência para as nossas vidas, repressão se impõe e cria revolta.

É hora de ensinarmos valo-res aos nossos filhos. É o único meio de envelhecermos dig-namente sem sermos vítimas da repressão de nossos pró-prios descendentes por conta de nossa omissão.

*Professor especialista em gestão escolar, informática educativa e legislação educa-cional, comunicador e diretor da TV Ponto de Vista, atual presidente da União de Jorna-listas e Comunicadores de São Gonçalo (UNIJOR).

SOMOS COMPROMETIDOS COMAS FUTURAS GERAÇÕES?

NESTA EDIÇÃO:

VOCÊ SABE O QUE É PLANO DIRETOR?Por Wilson Tafulhar

IDENTIDADE E MEMÓRIA EM SGPor Luciano Tardock

ÉTICAPor J. Sobrinho

D9ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

Page 10: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD10

Plano Diretor de São Gonçalo. O quê? É?!

Um lugar pra chamar de seu

Não fosse a luta contra o apartheid na África do Sul, que linhas Nelson Mandela preencheria nas páginas da história? Despojado de sua ligação visceral com Mumbai, que seria de Mahatma Gandhi e do prota-gonismo que exerceu pela independência da Índia? O músico Fela Kuti rendeu - em melodias e palavras – mais que um tributo, uma declaração de amor à Nigéria.

Sem os manguezais de Recife e a miséria persisten-

te a assombrar suas margens, talvez Pernambuco jamais revelasse ao mundo a grandeza constrange-dora de ‘A Geopolítica da Fome’, de Josué de Castro. Haveria lama ou caos para Chico Science? Belém não seduz as lentes de Luís Braga; a capital paraense está, antes, galvanizada no olhar e na vida do fotó-grafo.

Que diria Antônio Conselheiro se soubesse que das

batalhas de Canudos emergiu a arte e a essência pa-radoxal da urbanização brasileira contemporânea, a favela? Quem Tião Santos - figura de destaque nos

debates sobre reciclagem e gestão de resíduos no Brasil – seria se não tivesse, desde menino, garimpa-do as colinas de lixo de Jardim Gramacho?

Identidade territorial é algo que supera qualquer

beletrismo acadêmico, pois diz respeito a como en-caramos o mundo ao nosso redor. Em certa medida, define o grau de cidadania que desejamos e exerce-mos. “War for territory!”, vociferou Max Cavalera. A disputa de um território é a concorrência por expec-tativas de vida.

Os Racionais MC’s garantiram à palavra ‘periferia’

uma força fundamental, no Brasil pós-redemocra-tização. Sabotage, Rappin’ Hood, Emicida e Criolo samplearam o substrato do vocábulo: não existe rap sem referência territorial, ou melhor, não existe rapper. Na verdade, todo mundo tem um lugar pra chamar de seu. Com o gonçalense não há diferença. Não importa de onde viemos ou para onde deseja-mos ir, basta apenas admitirmos que, hoje, esse lu-gar é São Gonçalo. A subalternização de uma região não é um destino, é uma escolha.

Você conhece o Plano Diretor de sua cidade?

Plano diretor, em tese, seria uma proposta de lei que o prefeito apresenta com ampla discussão com a popu-lação no que tange aos mais diversos questionamentos sobre o território.

Como se dá a criação do Plano Diretor? A prefeitura elabora um Plano Diretor depois a câmara de vereado-res precisa aprovar a lei para que ela entre em vigor. Tudo isso atrelado aos recursos do município. É o plano diretor que define o que pode e o que não pode ser feito em cada parte da cidade, cada bairro. Tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada. O intuito é estabelecer metas para que a cidade se desenvolva de forma integra-da, ampla e para além dos quatro anos dos mandatos políticos.

O plano diretor cria as diretrizes e os instrumentos para o planejamento da cidade no transporte, na habitação, saúde, patrimônio público, proteção ambiental e tantas outras. Quantas pessoas residem na cidade? Qual a ex-pectativa de crescimento? A cidade possui áreas destina-das à política habitacional? Quais são as zonas especiais

de interesse social? A receita da cidade precisa aumentar? Como fazer isso? Quais são as características da cidade e como detalhar? Para onde a cidade deve crescer? Cre-ches, escolas, unidades de saúde? Onde e como? Como atrair novas empresas e investimentos governamentais?

Em São Gonçalo, o atual Plano Diretor foi aprovado em 2008 e revisto em 2009, na gestão da prefeita Panisset.

O plano diretor de São Gonçalo tende a servir ape-nas como diria o urbanista Flávio Villaça “uma corti-na de fumaça tecnicista para escamotear as práticas arcaicas de não planejamento que servem, com ou sem plano diretor, exclusivamente aos interesses dos grupos dominantes”. Os “processos participativos” são muitas vezes jogo de cena, e muito pouco do que os planos estabelecem se aplica.

A população pode e deve participar em todas as etapas do processo de elaboração e definir com o prefeito da cidade vai gerir os recursos para o desen-volvimento urbano. E assim, permitir que a cidade cresça de uma forma ordenada e que garanta os di-reitos e a qualidade de vida para todos.

POR WILSON TAFULHAR, Sociólogo

Memória, identidade e o caso de São Gonçalo

Alguns dias atrás me deparei com um edital de um programa de doutorado em história. Nele era descrito uma linha de pesquisa que trabalharia com Memória e Identidade e na hora minha cabeça começou a fun-cionar e matutar sobre aquilo. São Gonçalo tem me-mória? O povo se identifica com o local? Se reconhece como peça vital, social e cultural da região? Pouco.

Podemos destacar alguns casos. O Palacete do Mimi e a Fazenda Engenho Novo, patrimônios regionais tombaram por descuido e abandono. A Fazenda Co-lubandê conta com algumas iniciativas culturais, mas o poder público local nunca teve interesse em fazer jus a grandiosidade do patrimônio enquanto a Capela da Luz, essa contando com mais de 3 séculos de história, nem mesmo é reconhecida como patrimônio histórico nas esferas do município, estado e da nação. As Folias de Reis?

Cada ano morre uma por falta de atenção e de po-líticas públicas. A casa onde a Umbanda surge como religião institucionalizada foi derrubada para a cons-trução de um galpão. Mas nem tudo é caos, o Tapete

de Sal do Corpus Christi é um sucesso e reconhecido em todo o Brasil. Só.

Se faz justo ainda citarmos a criação e constituição de espaços que falem da história do local. Existe UM museu no município e trata da chegada de imigrantes. Uma ótima iniciativa que tive o prazer de conhecer, mas que não dá voz a uma história de São Gonçalo. Uma pena, o gonçalense não tem formas de conhe-cer sua história. Nunca teve. Reproduções, livros de pesquisa de má qualidade ou de intenção duvidosa são fomentados há décadas enquanto que bons tra-balhos produzidos por pesquisadores das universida-des da região e que poderiam elucidar a história local, permanecem engavetados sob a desculpa de que são muito acadêmicos.

Parece que na linha do horizonte, não se consegue ver nada. Nem um bote, nem um salva vidas. Sem me-mória um povo não tem identidade, se descaracteriza de sentimento por seu lugar de origem. Sem esse senti-mento, ser cidadão é incompleto, é ralo, é rasteiro. Pra que dar cultura? Vai um cafezinho?

POR LUCIANO TARDOCK, HistoriadorPOR FABIANO BARRETO, Sociólogo

BANSKY

Page 11: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

D11ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

Falando de éticaPOR DENTRO DOS FATOS

COM J. SOBRINHO

do, e até pela pressão para se aliarem às falcatruas.

No Congresso Nacional há

aquela preocupação quando se trata de votar aumento e outros benefícios numa rapi-dez impressionante - ao con-trário de quando se trata da votação do salário mínimo nacional, que leva meses e me-

ses até ser aprovado. Por outro lado, tem também o nepotis-mo nos três poderes da Repú-blica, que acaba sendo uma vergonha, até pelos salários astronômicos que são pagos.

Poderia apontar aqui a esco-

la pública, outrora de boa qua-lidade e com professores qua-lificados; a segurança pública altamente cheia de corrupção

Na política, na maioria das vezes, há os que contrariam as normas morais e os princípios éticos. Quando os políticos mentem para os seus eleitores, fazendo promessas que sabem que não vão cumprir, claro que eles não estão sendo éticos; pois, a bem da verdade, estão apenas em busca de um man-dato que lhes permita legislar em seu próprio benefício.

Fica mais ou menos evidente

que a política brasileira busca adotar a “ética da responsabi-lidade”, tendo como diferença a utilização do meio como sa-crifício da própria sociedade. E, como fim, o favorecimento de pequenos grupos, incluin-do criminosos e políticos cor-ruptos.

Para muitos, quem procede

de forma incorreta é uma mi-noria e que há grande quan-tidade de bons políticos. Pen-samos ao contrário, que há poucos políticos bem intencio-nados, que até abandonam a carreira por não concordarem com o que observam de erra-

e que não traz, em absoluto, um mínimo de tranquilidade para a população. A saúde pú-blica é outra situação vexami-nosa, triste daqueles que, em estado grave, são obrigados a esperar meses por um aten-dimento e, nem sempre, com sucesso; causando, na maioria das vezes, indignação.

No que diz respeito a ali-

mentação, consta que há 40 milhões de brasileiros – 25%

da população total – vivem abaixo da linha da miséria; quer dizer, cerca de 9 milhões deles passam fome. Isso sem deixar de mencionar que, dia-riamente, são jogados no lixo 39 mil toneladas de alimentos, considerando apenas a parte em perfeito estado.

Os fatos são inúmeros e não tem fim. Seria o caso de fa-zermos a seguinte pergunta: já que as forças políticas do

país agem com tanta rapidez, quando se trata de atender os próprios interesses, por quê não atuam de forma eficaz e transparente visando resolver os problemas que realmente afligem toda uma gana de pessoas ávidas por soluções que lhes dizem respeito? Ou estão achando que isso não passaria de um outro tipo de favor?

J. Sobrinho é Jornalista

Para muitos, quem procede de forma incorreta é uma mi-noria e que há gran-de quantidade de bons políticos...

Page 12: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD12

CRUZADAS

Do recheioColoque o azeite para esquentar em uma panela em seguida coloque a cebola e deixe dourar, coloque a sardinha e tente esfarela-la com a colher.Coloque os demais ingredientes menos a mussarela em cubo e mexa sempre até engrossar.Deixe o molho esfriar e coloque os cubos de mussarela e recheie a torta. Da massaBata todos os ingredientes na massa até que se forme uma mistura bem homogênea ,Unte uma forma com manteiga e trigo, coloque a metade da massa, o recheio e o restante da massa e leve para assar em forno bem quente até dourar.

Modo de Preparo

Da Massa: 1 xícara de óleo; 2 xícaras (chá) de leite morno; 4 ovos; 1 colher (sopa) de fermento; 2 colheres (sopa) de queijo ralado; 2 xícaras (chá) de farinha de trigo; 1 xícara (chá) amido de milho (maisena); 1 tablete de caldo de peixe; 1 colher (sobremesa) de sal.Do Recheio: 1/2 xícara (chá) de azeite; 3 latas de sardinha; 1 cebola grande ralada; 3 tomates picados; 2 latas de milho verde; 1 copo de requeijão cremoso; 100g de azeitonas verde picadas; coentro picadinho; 200 g de cubos de mussarela

Ingredientes

Receita Rápida l Torta Sardinha no liquidificador Seu Horóscopo l Fevereiro

Até dourar

6 porções

ÁRIES - Procure ser mais simpático quando necessitar de ajuda. Muitas vezes você deixa a sensação de que não está levando em consideração os sentimentos das pessoas com quem convive e isto o afasta delas.

AQUÁRIO - Este é um momento de muitas renovações. Jogue fora tudo o que estiver ocupando espaço na sua vida, no seu coração e no seu guarda-roupa. A ordem é de fazer uma limpe-za geral. Afinal, agora você deve tomar outro rumo.

CAPRICÓRNIO - Procure não levar adiante projetos que não tenham profundidade. Falar a verdade deve continuar sendo o seu lema. Esta atitude deve ser tomada não somente para os outros, mas principalmente para si mesmo.

TOURO - Muitas vezes se comete enganos e isso não quer dizer que depois as coisas possam ser modificadas e mesmo acertadas. Não se iluda pensando que se pode ganhar sem-pre. Seja mais natural e fique relaxado.

CÂNCER - As pessoas que te amam estão dispostas a estar do seu lado, mas é necessário sempre alimentar as relações afetivas com carinho. Não deixe o que tem de concreto em troca de fantasias que passam.

LEÃO - Todas as emoções são importantes e positivas porque trazem maturidade. Estabeleça uma relação mais segura com as pessoas que ama, demonstrando seus sentimentos sem medo de não ser aceito.

LIBRA - Não deixe as coisas para a última hora, evitando as-sim a ansiedade e o nervosismo. Tente ser mais disciplinado e organizado em tudo aquilo que fizer, pois os resultados serão mais rápidos e seguros.

ESCORPIÃO - As pessoas estão dependendo de sua dispo-sição e boa vontade, portanto vá em busca de aumentar sua autoestima para fazer mais conquistas. Olhe para a frente e veja quantas coisas importantes tem a fazer.

PEIXES - As pessoas estão precisando de sua presença. Pro-cure redefinir seus objetivos de vida, buscando focalizar os assuntos que se referem aos seus relacionamentos afetivos, tanto o casamento, quanto sua família.

VIRGEM - Você pode demonstrar melhor disposição para mu-dar suas relações, desde que fique um pouco mais paciente e disponível para ouvir as ideias alheias. Grandes passos po-dem ser dados em busca de novos horizontes.

GÊMEOS - Não desista de conquistar o seu futuro de forma segura. Não desanime nos momentos difíceis. Mostre suas melhores qualidades, indo em busca de seus ideais e concre-tizando todos os seus planos.

SAGITÁRIO - Fazer um balanço de suas ações e estabelecer metas para o futuro é fundamental, principalmente em mo-mentos delicados de tomada de decisão. Analise o que é im-portante para tomar decisões corretamente.

Page 13: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

D13ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

De Gonça a Tailândia

Gonçalense mantém base campeã

+blogESPORTES

Para a disputa da Série B do Campeonato Ca-rioca o Gonçalense se reforçou com atletas ex-perientes comoWilliam Amendoim, além de jovens com grande po-tencial de crescimento como Raí e Jhonata. No entanto, a chave do rá-pido entrosamento em 2015 pode ser encon-trada na manutenção do elenco campeão

da Terceirona em 2014 e que foi mantido em quase sua totalidade.

Os resultados vão sendo vistos dentro de campo durante a pré-temporada. Foram quatro vitórias e um empate nos jogos-trei-no realizados. Triunfos sobre Botafogo e Ti-gres - clubes da elite estadual - mereceram destaque. Capitão do

time em 2014, Thiagui-nho falou sobre a men-talidade da diretoria tricolor, que valorizou o elenco vencedor. “Nos-so elenco mostrou ser forte não só na lateral--direita, mas em todas as posições. O Gon-çalense está bem servi-do e independente de quem venha a jogar, o papel vai ser bem cum-prido - garantiu.

Somália reforça São Gonçalo FC

Veloz, mas com boa ca-pacidade de finalização. Um atacante com carac-terísticas variadas, que podem ajudar o São Gon-çalo Futebol Clube em sua primeira participação na Série B Estadual. Esse é Somália, um dos oito reforços confirmados. No entanto, sua passagem pelo clube gonçalense é um recomeço. Depois de três anos vestindo a cami-sa do Juventude (RS), nas categorias de base, o atle-ta teve que dar um tempo na carreira por problemas pessoais. Agora tem a chance de retomar seu caminho.

Atacante que já jogou em grandes clubes brasilei-ros volta a ativa depois de três anos parado

Time perde Marcos Denner e deve dar titularidade a Raí no campeonato

- Estava parado e me chamaram para me juntar ao elenco do São Gonçalo FC. Vi que seria bom. Eles gostaram do meu futebol e acertei para disputar a Série B aqui - explicou So-mália.

Com a camisa do São Gonçalo FC, Somália espe-ra levar o SGFC à elite do futebol do Rio de Janeiro este ano..

P J V E D GP GC SG

TABELA CARIOCA SÉRIE B 2015

Americano

América

Gonçalense

B. Tijuca

S. Correa

Olaria

Audax-RJ

A. dos Reis

Goytacaz

D. Caxias

S. Cristovão

Queimados

Ceres

Barcelona

Portuguesa

Mangaratibense

SJ. Barra

S. Gonçalo

A

B

Thiaguinho elogiu diretoria. Equipe estreia dia 07 de março contra o Olaria

FERJ cogita subir três para Série A

Em reunião arbitral na Ferj, saiu o rascunho de regulamento que pode levar três clubes da série B do Carioca para a elite em 2016. É apenas um rascunho, e confuso.

É que para garantir vaga na elite em 2016 haveria um quadrangu-

Mas modelo final de regulamento ainda não foi decidido pela federação. Clubes estã ressabiados

lar entre os dois últimos colocados da série A e o segundo e terceiro colo-cados da série B. Somen-te o campeão da série B teria vaga garantida. É confuso ou não é?

Clubes do acesso acre-ditam que regulamento pode ser armadilha.

Fabio Teixeira (foto) da equipe gonçalense de muay thai que recentemente disputou o campeonato mineiro conseguindo a fa-çanha de conquistar quatro vagas para o mundial que será disputado no dia 12 de março na Tailândia. PÁGINA 16

Page 14: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

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Page 15: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

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JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD16

EsporteGrafia l Por Rennan Rebello

Gonçalense, sabia que temos Vila Olímpica?

Centro esportivo faz parte da Fazenda Colubandê

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(sem distinção etária e de gênero) que além de prati-carem esportes teriam for-mação formal e um convívio sadio, mas um projeto dessa magnitude não impediria o acesso de quem tenha interesse em praticar espor-tes sem a pretensão de ser atleta. Pelo contrário, todos seriam, ou melhor, creio que (ainda) somos bem-vindos.

Porque só assim, ocupan-do e usando regularmente o espaço com práticas espor-tivas seria a maneira ideal de protestar e reivindicar in-vestimento naquele espaço. Vale lembrar que moradores da localidade utilizam a nos-sa Vila Olímpica, contudo, o contingente é baixo e o ideal seria fazer daquele espaço ser explorado por pessoas de todos os cinco distritos de São Gonçalo. Enfim, pen-se nisso e, por favor, que fa-çamos diferente do poder público e não abandonemos a Vila Olímpica da Fazenda Colubandê.

Rennan Rebello, membro fundador do coletivo audio-visual Moinhos de Vento, res-ponsável pelo blog esporte-grafia.blogspot.com.

Sim, você leu o título cor-retamente, mas deve está se perguntando onde, e com razão. Visto que a maioria da população gonçalense não sabe de sua existência. Mas apesar de seu lamen-tável abandono, a Vila Olím-pica persiste como anexo da também abandonada Fazenda do Colubandê. Em suas instalações estão dispo-níveis (de maneira precária): Quadra de vôlei de praia, campo de futebol, pista de atletismo, área de convivên-cia e confraternização.

Já do outro lado do aban-dono, a Fazenda Colubandê espera definhando no tem-po o seu destino. A meu ver poderia ser um excelente museu, centro de pesquisas de estudos urbanos, biblio-teca, arquivo público, entre tantas outras possibilidades que o nosso município ne-cessita, entre tantas, imagino a nossa Fazenda Colubandê funcionando simultanea-mente com a Vila Olímpica, com investimento público no esporte ajudando atletas que poderiam treinar suas respectivas modalidades, descansar, alimentar e estu-dar (fazendo parceria com colégios), isso, certamente ajudaria os atletas e também integraria inúmeras pessoas

Eurico Miranda, talvez o último cartola estilo velha--guarda em atividade coman-dando um grande clube bra-sileiro, está de volta. E claro, causando polêmica que é sua razão de existir para o bem e para o mal.

Amado por uns e odiado por outros, Eurico está no centro da consfusão instaurada por ele e pela federação (Ferj) contra Flamengo, Fluminense e o consórcio que controla o Maracanã. O motivo é o valor

No dia 30 de janeiro tive um bate papo com o treina-dor Fabio Teixeira da equipe gonçalense de muay thai que recentemente disputou o campeonato mineiro conse-guindo a façanha de conquis-tar quatro vagas para o mun-dial que será disputado no dia 12 de março na Tailândia, país de origem do esporte que também é conhecido como boxe tailandês (muay = boxe,

ELE VOLTOU!

O polêmico dirigente do Vasco da Gama volta a dar as cartas no Clube, na Ferj, e põe fogo num campeonato insosso há anos

dos ingressos cobrados no es-tádio que não poderia passar de R$ 50 em clássicos. Vasco da Gama, Botafogo e mais 12 clubes apoiam a medida, en-quanto rubro-negros, tricolo-res e Odebrecht batem o pé contra a proposta alegando prejuízos financeiros.

Mas não é só isso. Eurico não aceita mudar o lado da arqui-bancada que a torcida ocupa desde a inauguração do está-dio em 1950. Na época, o clube da colina pode escolher o lado

que ocuparia nas partidas por ter sido campeão naquele ano. Com a privatização do Mara-canã, o consórcio encerrou a tradição entregando a Flamen-go e ao Fluminense o direito de escolha. Em retaliação, o diri-gente disse que não joga mais no estádio e que o seu mando será apenas em São Januário, mesmo em clássicos.

Ele está de volta. amado por uns, odiado por outros, mas sempre botando lenha na fogueira.

Só patrocínio pode garantir ida a Tailândia thai = tailandês).

Mas infelizmente por falta de patrocinadores esse passo histórico no esporte de São Gonçalo corre o sério risco de não ser concretizado, mas Tei-xeira não desanima e tem es-perança de conseguir patrocí-nio que viabilize essa viagem (para quem tiver interesse em patrocinar segue os contato: (21) 99488-3391 e [email protected])

Enquanto o mundial não chega, a preparação não pode parar, até o fechamen-to dessa matéria o próximo compromisso da equipe Tei-xeira Thai seria no FavelaKom-bat em Itaboraí, confronto direto entre lutadores gon-çalenses vs. itaboraienses. No mais, desejo boa sorte e insis-to em acreditar que no fim, o muay thai daqui conseguirá decolar rumo a Ásia.

MUAY THAi I POR RENNAN REBELLO

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D17ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIRO JORNAL DAKI a notícia que te interessa

Por André Correia

O Projeto Alternativo foi criado no ano de 2006 na Faculdade de Formação de Professores da UERJ, na ci-dade de São Gonçalo. O grupo tinha como objetivo difundir a cultura regional dentro da universidade. No seu 1° ano de vida, encontrou apoio no Projeto Apologia e no professor Luiz Carlos Ber-tolino. Nesta época, o projeto

CadernoConheça Alex Wolbert, o Historiador Popular que conta São Gonçalo de forma envolvente e apai-xonante, cativando os jovens, adultos e idosos. Página 20

PARCERIA EDITORIAL COM JORNAL DAKI FOLHA NATIVA

Alex Wölbert e a estrada de ferro

era voltado para estudantes secundaristas, pré-vestibu-landos e universitários. Após este período o Projeto dei-xou a sociedade Acadêmica e ampliou o arco de atuação para a Sociedade Civil.

De lá pra cá, foram (9) anos de militância que con-solidou um coletivo que re-úne (4) grupos de trabalho com (14) polos de atuação, envolvendo aproximada-mente (25) profissionais li-

berais beneficiando até (10) mil pessoas em sua jornada. Durante esses anos de ati-vidades, foram promovidas palestras, leis municipais, encontros políticos e plená-rias públicas. Além disso, o ALTERNATIVO lançou (4) livros, produziu (4) peças teatrais e (2) documentários acerca da história e da me-mória local, tendo sempre a cidade como cenário de luta. Com o desenvolvimento do

projeto, foi inaugurada a as-sessoria de imprensa, atuan-do na rede online e em mí-dia impressa.

Os voluntários que passa-ram por esse empreendi-mento sócio-cultural, soma-ram na missão de articular políticas públicas de caráter educacional-cultural, que proporcionassem mudanças de hábitos no cotidiano gon-çalense. Excitando debates sociais que promovessem a

Evento realizado na Praça dos Ex-Combatentes em prol da Fazenda Colubandê no ano de 2012

Alternativo, nove anos de História

reflexão acerca da educação, da cultura, da mídia local. Fomentando ainda o desen-volvimento da arte, da polí-tica e da literatura.

No ano de 2015 o Projeto Alternativo investe na for-mação de cursos, na regula-mentação das leis que foram criadas e na consolidação de uma rede de profissionais li-berais que enfrente os desa-fios que cidade de São Gon-çalo pode nos proporcionar.

Outra Forma de ver o Mundo. Outro jeito de Ler São Gonçalo

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JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD18

AmarAntes: Os mistérios daTerra de Além-mar

Documentários revelam a cidadeUma ideia na cabeça. Uma Prática nas Mãos!

Atores em cena no espetáculo no Sesc

Ana Sobral

Uma das peças tea-trais montadas pelo Projeto Alternativo chama-se “Amaran-tes - Os Mistérios das Terras de Além Mar”, que foi ao palco pela primeira vez no ano de 2011. A Peça que conta a história da cidade de São Gonçalo é narrada por um contador par-ticipativo, que mesmo depois de morto con-tinua contando a sua trajetória.

O personagem nos revela que desde os primórdios a história da cidade foi marcada por rupturas e con-tinuidade políticas econômicas. Passan-

Uma das ferramentas utilizadas pelo “Pro-jeto Alternativo” foi a produção de documen-tários a cerca da cida-dania, da história e da memória gonçalense.

O documentário “Baia de Guanabara” traz um resumo científico sobre a poluição e o assore-amento da Baia. O en-contro foi promovido pela faculdade Univer-so e direcionado pelos professores: Josemar de Carvalho, Antônio Cunha e Ernani Capi-lé. Juntos organizaram uma expedição inter-disciplinar capaz de

Já com a ideia em mente, vou ao local defi-nido como o ambiente no

qual acontece o en-redo dessa pequena história. O ponto de partida é o Colégio Estadual Nilo Peça-nha, mas antes, passo pela Praça Estephâ-nia de Carvalho, a popular Praça do Zé Garoto. Nesse local fiz grandes amizades, como, por exemplo, o professor André Cor-reia (como podem caber tantos projetos em uma cabeça de tamanho normal?), o respeitado blogueiro Wilson Tafulhar, e Magno Santos, o fotó-grafo de dedos leves

Agora, sim. Estou na porta do Colégio. Do outro lado da Rua, à direita, o prédio do Fórum Antigo, onde, no passado, funcio-nou o armazém do Zé Garoto, e à esquerda, a Pizzaria Ora Veja, palco de agradáveis conversas com o meu filho, Leonardo, re-gadas com cervejas geladas e pequenos pastéis. Entre um e outro, a residência

do pelo o desenvolvi-mento das industriais, a força da igreja e o coronelismo urbano vivido ao longo dos séculos na região. Mo-vimentando-se quase sempre ao bel prazer da política nacional e da capital do Rio de Janeiro.

A peça foi apresenta-da (4) vezes e reuniu aproximadamente mil pessoas entorno da proposta. Segundo o Diretor André Correia, AMARANTE abre ca-minho para o progra-ma ‘Teatro Escola’ e coloca o projeto de for-mação de plateia como primeiro para o setor.

explicar com clareza o atual estado da Baia e seus entraves para a despoluição. O vídeo está disponível no ca-nal do site youtube e conta com quase 2 mil acessos.

Já o documentário: “No Quintal da Minha Casa”, desenvolvido pelo Ponto de Cultura “Olhar Verde” em par-ceria com o ALTERNA-TIVO, conta a história do bairro de Tribobó, revelando a cultura e os hábitos da população local. ”O vídeo conta histórias fascinantes so-bre o local. “É de uma

do Professor Helter Barcellos, patrimônio cultural, ele, não a casa.

O objetivo era visi-tar, 60 anos após, a casa onde nasci, tirar fotos, mencionar os meus pais, eu na bar-riga de minha mãe, e construir um belo texto. Mas, ou a rua não mais está lá ou mudou de nome, e não encontrei casa al-guma com o número que consta em minha certidão de nascimen-to. Eu preciso muito da sua compreensão. Você não faz ideia de quantos dias e noites me ocupei, a digitar e corrigir esse texto, mentalmente, além da procura infrutífera do local, em dia de forte calor. Isso é trabalho, não pode ser desper-diçado. Então caro lei-tor, receba essas linhas como “uma crônica que não deu certo”. Se foi útil para des-pertar em sua pessoa o desejo de visitar as suas origens, foi bom. Agora, fala a verdade, se distraiu você por alguns momentos, va-leu a pena, certo?

OVovozinhoPor Agliberto Mendes

Por Carol Magalhães

Uma crônica que não deu certo

“SUA CIDADE E SEU VALORES” RADIO FLUMINENSE AM 540Todo sábado, Nelson Carneiro comanda um debate sobre temas variados do país, do estado e de São Gonçalo De 10 h ao Meio Dia

“Na última apresenta-ção da peça contamos com a participação de pelo menos 600 alunos do ensino fundamen-tal e médio. Desses, pelo menos 70% nun-ca tinha ido ao teatro e 10% estavam indo pela segunda vez. Não

riqueza impressionante, o sentimento de perten-cimento que a narrati-va nos traz”. Esta pro-dução precisa circular para que a cidade possa conhecer um pouco mais de si. Precisamos de mais parceiros para germinar novas pes-quisas”. Declara a co-ordenadora do Ponto de Cultura Ana Sobral. Para encontrar os víde-os no canal de busca do site YouTube, basta di-gitar os títulos: “Docu-mentário Baia de Gua-nabara” e “No Quintal da Minha Casa”. Boa Navegação!

há argumentos contra esses números. O go-verno municipal es-tadual precisam estar mais atendo a produ-ção local e os benéficos de setor. Cultura, não é festinha, vai além de evento.” Finaliza An-dré Correia.

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D19ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIRO JORNAL DAKI a notícia que te interessa

São Gonçalo, a Cidade dos Músicos

Ativismo Cultural é escola política para a juventude gonçalense

O Ativista André Correia iniciou sua trajetória na cultura e hoje coordena uma rede de ações que vai além do setor

A cidade reúne um número de músicos invejável e aponta a necessidade de um planejamento estratégico para uma área tão importante

Militante há 9 anos em São Gonçalo, Correia comemora projetos realizados na cidade

Neiltom Mulim devolveu verba que ele mesmo conseguiu

A trajetória política do ativista André Correia começou na Juventude Socialista do PDT em Niterói. Foi membro de grêmio estudantil e militou no movimento difundido pelas Asso-ciações de Moradores na década de 90. No ano de 2005 ingressou na universidade para cursar licenciatura ple-na em história. Dentro da Faculdade criou o Projeto Alternativo. Uma iniciativa tímida que envolvia pesqui-sa e eventos culturais e se consolidou como um grupo de ação pela cultura. “Não foi pro-gramado, a demanda pública e a necessidade da Formação de Plateia nos levou à prática e foi tudo muito intenso. Após minha formação trouxemos o projeto

Nascido na cidade de Cabo Frio, Rio de Ja-neiro, em 1978, Eduar-do Magrão (foto), sem-pre foi um apaixonado pela música, mas por motivos financeiros, não tinha muitos con-tatos com instrumen-tos musicais.

Porém em sua juven-tude e vida adulta, ele pode conhecer e parti-cipar de várias bandas.

Os compromissos de reforma do Teatro Ca-requinha, que foram feitas no começo do go-verno Mulim, serviram apenas para acalmar os ânimos do ativismo gonçalense e ampliar a lista de promessas não cumpridas. Prometeu?

A Emenda Parlamen-tar de 1 milhão de reais feita pelo então depu-tado Neilton Mulim, meses antes da sua campanha eleitoral no ano de 2012, foi devol-vida durante o seu pró-prio governo no ano de 2013. Neste caso repe-tem-se os erros dos go-vernos anteriores, com o agravante de ser ele o próprio autor. A notícia é antiga mas a prática é atual. Que coisa, não? Pois é, pois é, pois é....

Desde os primórdios até hoje em dia, con-fundir o conceito de ‘evento’ com ‘cultura’ é uma prática habitual da politização do setor, tornando mais difícil a evolução dos projetos de médio e longo pra-zo. Já que valorizam os eventos que gastam fortunas e levam nada a lugar nenhum.

para a cidade e pas-samos a nos envolver com o ativismo no se-tor cultural e hoje va-mos muito além dele.” Defende o professor.

A ideia amadureceu com as dificuldades e

Coluna do Marivardo

Governo não garante espaços culturais

Investimento da Cultura em SG é negligenciado

Trocando Cultura por evento

POR DARC FREITAS

cresceu os incentivos. No ano de 2015 o PRO-JETO se consolidou em um PROGRAMA que abrange ações no setor Político, na Comunica-ção e na Cultura.

Tornou-se professor de

História e Articulador Político do Instituto Bra-sileiro de Análises Eco-nômicas, O IBASE. Atua no Projeto Indicadores de Cidadania, O INCID, um projeto voltado para organização da Socie-

dade Civil que se preo-cupada com a violação de direitos a cidadania dentro dos (14) municí-pios que compreendem o COMPERJ.

“Estamos na segunda fase do Projeto INCID e nossa missão é difundir as informações produ-zidas acerca da violação do direto cidadão e tor-ná-las uma ferramenta de luta para os movi-mentos sociais.”

Atualmente coordena dentro do “Projeto Al-ternativo”, a formação de Grupo de Trabalhos Autônomos que possam somar no desenvolvi-mento de políticas pú-blicas para a cidade de São Gonçalo, visando a profissionalização do jovem e tendo como ce-nário de luta a história e a memória da cidade de São Gonçalo.

Já tendo feito parte de grupos de Funk, Sam-ba e Pagode além de viajar com seu grupo, para diversas regiões do Rio de Janeiro. Mas foi o seu contato com o Violão, anos mais tar-de, que mudou com-pletamente seu estilo musical, para MBP, Pop Rock e em espe-cial, O Soul.

Hoje, depois de mui-

tas apresentações em diversas cidades do es-tado, Eduardo Magrão, vive em São Gonçalo fazendo shows acústi-cos e ganhando desta-que entre os melhores entre os seus colegas músicos, que em São Gonçalo são muitos. Du Magrão pode ser encontrado para shows no telefones 9-9799-6145 e 9-7925-5490.

Page 20: EDIÇÃO Nº 15, FEVEREIRO DE 2015

precisavam do trem. O se-nhor Antenor lamenta o não aproveitamento de nenhum trem que circulava na linha. Todos foram enviados para a siderúrgica em Volta Re-donda.

A toda hora vivemos a his-tória. Algumas delas se en-trelaçam no meio do cami-nho, como a da família do Sr. Antenor e a EFM. Preser-var as memórias da história de São Gonçalo é valorizar nosso passado e compre-ender nosso presente para a construção de um futuro melhor.

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XV FEVEREIRO DE 2015 SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIRO PÁGINA 20

servando as características do lugar, quando questio-nado do motivo de sua luta para manter a arquitetura da época, explicou: “Esse lugar não é meu e devo mantê-lo. Estou aqui justamente para preservá-lo e não acabarem com esse patrimônio que guarda muitas memórias de nosso Município”.

O destino sempre amarrou a história de Sr. Antenor à es-trada de ferro Maricá. Mes-mo noivo e nos preparativos de casamento, os olhos de Antenor cruzaram com os da menina Maria Inês, filha do feitor a quem era subordi-nado. Essa historia de amor perdura até hoje. Fomos tes-temunhas do carinho e aten-ção daquela menina, hoje uma senhora de fala mansa e passos calmos, mas uma guerreira para defender sua família.

Quando indagado pela nossa reportagem sobre o que mais o marcou em sua carreira como ferroviário, o

A Família Conceição e a História de uma Ferrovia

A relação de amor entre o senhor Antenor da Conceição e a Estrada de Fer-

ro Maricá (EFM) começou cedo. Com apenas 22 anos, foi trabalhar como conserva-dor de via permanente, con-tou com orgulho e nostalgia para nossa reportagem – os olhos marejados de lágrimas – sobre os bons tempos na ferrovia.

Antenor da Conceição nos revela a história do menino que não tinha grandes as-pirações de ser um médico ou engenheiro. Porém, seu maior sonho era de ser covei-ro no funcionalismo público. A vida do jovem Antenor despontava em Saquarema, no ano de 1936, enquanto a da EFM já estava a pleno vapor: era responsável pelo transporte de grande quan-tidade de sal vindo da região dos lagos e, principalmente, da grande quantidade de la-ranja que fez do município de São Gonçalo um dos princi-pais exportadores da fruta. A rede ferroviária também foi responsável pelo crescimen-to do núcleo urbano de Ma-ricá, pois era o mais eficiente meio de transporte. Como consequência, ruas surgiram em torno da estação, resul-

tando no aparecimento de diversos estabelecimentos comerciais. Eduardo Rodri-gues de Figueiredo relata no Anuário Geográfico do Rio de Janeiro, de 1952, a dificul-dade demográfica de Maricá: “Não há no Estado do Rio de Janeiro município que, devido ao seu sistema oro-gráfico, esteja mais isolado do restante de seu território do que Maricá”. Financiada em 1888, principalmente por proprietários rurais como José Antônio Soares Ribei-ro, o Barão de Inohan, sem nenhum ônus para os cofres públicos, o primeiro trecho da estrada foi iniciado ligan-do Alcântara a Rio do Ouro, passando por Sacramento e Santa Isabel.

Antenor nos recebeu nes-sa mesma estação de Santa Isabel, sua residência, onde desde 1970 vive com sua esposa, Maria Inês, e seus 3 filhos: Regina, Ronildo e Ra-quel – todos criados graças ao seu salário de ferroviá-rio. Mesmo acamado devi-do uma enfermidade, um sorriso jovial ainda enfeita seu rosto e – com a alegria do menino sonhador de Sa-quarema – nos contou sobre seu trabalho na estrada de ferro. Sempre preocupado em manter a história, pre-

O cidadão como patrimônio histórico cultural POR ALEX WÖLBERT

Sr. Antenor, sem falsa mo-déstia, diz que era sua agili-dade no serviço. Por causa dessa qualidade, sempre era chamado para trabalhos de emergência. Contou que às vezes, três funcionários não davam conta do serviço e ele era chamado pelo encar-regado para dar uma “for-cinha”. Ao chegar, os outros funcionários desapareciam e ele desenrolava o serviço com a maior facilidade. Sr. Antenor era, como se diz popularmente, “pau pra toda obra”. Quando a linha enchia de capim alto, dificultando a visibilidade do maquinista, quase sempre resultando no atropelamento de gados pas-tando, ele era chamado pelo supervisor para capinar.

Num momento da entre-vista notamos uma tristeza no olhar do Sr. Antenor. Foi exatamente quando fala do fim da estrada de ferro pela justificativa de não dar lucro. Ele informa que, além de ter bastante volume de carga e passageiros, muitas pessoas

Antenor (foto à direita) é memória viva do esplendor da linha férrea que durantes décadas ligou as duas cidades

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O CADERNO FOLHA NATIVA É UMA PARCERIA EDITORIAL DE CULTURA COM O JORNAL DAKI. EDITOR-CHEFE: HELCIO ALBANO EXPEDIENTE FOLHA NATIVA - EDITOR: ANDRÉ CORREIA JORNALISTA RESPONSÁVEL: CAROLINE MAGALHÃES FOTOGRAFIA: EDUARDO NARTINS E GABRIELA BARANDA