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MERCADO DE ENERGIA SOLAR EM INCANDESCÊNCIA SAPA THERMAL MANAGEMENT ESTREOU-SE NO QUENTE DA ÍNDIA É ASSIM QUE A BOLZANO SE VAI TORNAR LÍDER EM SOLUÇÕES INDIVIDUAIS A SAPA CONSTRÓI CASAS EM ZONAS DE CATÁSTROFE 10 PÁGINA O FAVORITO DOS DESIGNERS AS RAZÕES POR QUE OS DESIGNERS DE MOBILIÁRIO ESPANHÓIS ESCOLHEM O ALUMÍNIO Uma revista do Grupo Sapa • # 2 2010 Shape

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"O Favorito dos Designers" As razões porque os designers de imobiliário espanhóis escolhem o alumínio

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Mercado de energia solar eM incandescência

saPa THerMal ManageMenT esTreoU-se no QUenTe da Índia

É assiM QUe a BolZano se Vai Tornar lÍder eM solUÇÕes indiVidUais

a saPa consTrÓi casas eM Zonas de caTÁsTroFe

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O FAVORITO DOS DESIGNERSAS RAZÕES POR QUE OS DESIGNERS DE MOBILIÁRIO ESPANHÓIS ESCOLHEM O ALUMÍNIO

Uma revista do Grupo Sapa • # 2 2010

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O alumínio substitui a madeira. Esta é uma tendência clara da indústria de mobiliário espanhola. Intra e Andreu World são dois fabricantes de móveis de vanguarda. As vantagens no que se refere ao acabamento, flexibilidade e ambiente são determinantes.

A Índia é a uma das economias com maior crescimento a nível mundial. Hemanth Prasad da Sapa Thermal Management afirma que a oferta da Sapa é única no país. ”Nós temos os conheci-mentos e a tecnologia, desde a ideia até ao produto final no mesmo local.”

A Sapa em Trzcianka é a primeira do ramo a aplicar tecnologia de impulsos electromagnéticos, uma técnica em que perfis de aço e alumínio podem ser unidos de uma forma inovadora, entre outros.

Quando a universidade técnica da Eslováquia em Bratislava quis rejuve-nescer o seu edifício, a escolha foi a Sapa Building Systems. A solução téc-nica, o preço e a capacidade de entrega foram determinantes.

Em Lansdowne Road em Dublin já se joga rugby e futebol desde 1872. Este ano é inaugurada a nova arena, Aviva Stadium. A Sapa Profiles da Bélgica forneceu os perfis de alumínio para a fachada.

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24A Sapa é um grupo industrial internacional que desenvolve, fabrica e comecrializaperfis de alumínio processados, componentes e sistemas à base de perfis e permutadores de calor. A Sapa tem um volume de negócios de cerca de 25,1 milhões de coroas suecas e aproximadamente 13.000 colabo-radores espalhados por toda a Europa, assim como América do Norte, América Central e China.

Shape é a revista para os clientes do grupo Sapa, publicada em 14 idiomas duas vezes por ano. Shape está também disponí-vel em www.sapagroup.com

Editora-Chefe: Eva EkseliusEditor: Carl HjelmArtes gráficas: Markus KobaProdução: OTW CommunicationImpressão: Strokirk-Landströms, Lidköping, SuéciaAlteração de endereço: Em caso de alteração de endereço, queira por favor informar a direcção de marketing e Vendas:tel. +351 21 925 26 00

CONTEÚDO #2

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MERCADO A BRILHAR PARA ENERGIA SOLAR

SAPA THERMAL MANAGEMENT ESTREOU-SE NO QUENTE DA ÍNDIA

É ASSIM QUE A BOLZANO SE VAI TORNAR LÍDER EM SOLUÇÕES INDIVIDUAIS

A SAPA CONSTRÓI CASAS EM ZONAS DE CATÁSTROFE

Shape

›10PÁGINA

O FAVORITO DOS DESIGNERSÉ POR ISTO QUE DESIGNERS DE MOBILIÁRIO ESPANHÓIS ESCOLHEM O ALUMÍNIO

Uma revista do Grupo Sapa • # 2 2010

Presidente e CEO da Sapa

Moldámos o futuro

Nestes últimos anos, a estratégia geral da sapa tem sido ir de encontro a “soluções”. cada vez mais, ofe-recemos aos nossos clientes mais-valias em termos

de inovação, design, fabrico, apoio e serviços. durante a recessão global dos mercados em 2008/2009, reforçámos a nossa i&d e recursos de vendas para assegurar que man-temos o foco em soluções. agora que os mercados estão a recuperar, é com satisfação que vemos que este nosso investimento está a dar frutos. a sapa está a ganhar quotas de mercado na europa e na américa do norte, e o facto que cada vez mais clientes escolherem a sapa, reforça a nossa convicção que esta-mos no caminho certo. os nossos esforços em servir os nossos clientes com soluções inovadoras foi reconhecido em Maio, quando a sapa Heat Transfer foi premiada pela Japanese denso corporation pela nossa contribuição para o desenvolvimento da actividade global da denso e pela colaboração em várias regiões. Para servir os nossos clientes internacionais ainda mais eficazmente, a sapa procura expandir a sua pegada geo-gráfica. em 2009 adquirimos a indalex, que está agora total-mente integrada na sapa Profiles north america. com esta aquisição, a sapa tornou-se na empresa líder em extrusão na região. o próximo passo na nossa estratégia de expansão é crescer também na Ásia e no Médio oriente. em setembro, finalizámos a aquisição da maioria das acções na empresa de extrusão vietnamesa, Vijalco. outro passo importante é o Memorandum of Understanding para formar uma joint ven-ture com a chinalco, a maior empresa de alumínio da china, e estabelecer produção para servir o mercado de lamina-dos em rápido crescimento da china. estamos também a estabelecer uma unidade fabril na Índia para servir este mercado fantástico, onde a sapa Building systems já tem estabelecida uma forte organização de vendas. a expansão das operações estabelecidas na china está a decorrer, em

setembro houve a inauguração formal da nova fábrica de laminados quentes e frios da sapa Heat Transfer

shanghai. estes pontos de referência são ape-

nas o início da expansão da sapa e a nossa viagem a caminho de “solu-ções” continua!

A expansão da Sapa continua

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A SAPA GANHOU RECENTEMENTE uma extensão do seu contrato com a Siemens, que constrói comboios de metro para a Metro Oslo. Este contrato com a Siemens é um dos contratos mais longos a decor-rer, tendo sido estabelecido em 2003. A primeira encomenda foi de 33 comboios, a segunda de 2006 era de mais 30 comboios, a terceira enco-menda em 2009 era para mais 20 comboios e a última é para 10 comboios, cada um com três carruagens, para entrega no final de 2011. A Sapa fornece perfis para os painéis laterais, tejadilho e terminais de cabos usados para construir a estrutu-ra de alumínio das carruagens.

Os comboios são compostos por três carruagens e têm capacidade para 678 passageiros: 124 sen-tados e 554 de pé. O design foi coordenado pela Porsche Design Studio da Áustria.

O design das carruagens é baseado num projecto chamado Rubin Nürnberg’, lançado em 2001, como os primeiros comboios sem condutor cons-truídos pela Siemens.

Antes de dar início à produção, foi feito um estudo-piloto na Noruega, que incluiu testes rigorosos, para assegurar que os comboios resistiam à difíceis condi-ções do inverno. As entregas dos comboios, dois por mês, começou assim que os testes terminaram.

AS NOVAS ESTRUTURAS de carruagens da Metro Oslo são feitas de perfis de alumínio extrudido grandes, enquanto que o interior é feito de plásti-co reforçado a fibra (FRP), vidro, aço inoxidável, plástico, componentes electrónicos e alumínio.

Todos os materiais foram seleccionados para minimizar o impacto ambiental e maximizar a reciclagem. Foi implementado um programa para reciclagem futura e tratamento de resíduos, que demonstrou que 97,4 % dos comboios de metro podem ser reciclados, ou seja 87,4 % de material recuperado e 10 % de calor recuperado.

TExTO HENRIK EMILSON

Quando a Metro Oslo colocou uma encomenda para dez comboios de metro, isto foi apenas uma extensão do contrato mais longo da Sapa. Também significou desenvolver comboios novos, ecológicos em que 94,7 % dos materiais podem ser reciclados.

NA VANGUARDA

COMBOIOS ECOLÓGICOSpara o metro de Oslo

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Um mercado em crescimento para a energia do futuroAAlemanha é o maior mercado do mundo

de electricidade fotovoltaica. Cerca de metade de todas as instalações fotovol-

taicas estão na Alemanha. Também em França, Itália, Républica Checa, EUA e partes da Ásia como a China e a Índia, aumenta o interesse por esta forma de produção de energia ecológica.

“Para que um mercado nacional se desenvolva são necessários apoios e subvenções. De outra forma, ainda não é rentável. Na Alemanha, o mercado tem tido um crescimento estável nestes últimos dez anos em que têm sido atribuídos subsídios”, afirma David Gerson, técnico de marketing e desenvolvimento de negócios da Área de Mercado Solar da Sapa Profiles.

Actualmente, são usadas em princípio três téc-nicas, ou combinações destas três, para utilizar a energia solar:

E Painéis fotovoltaicos com módulos PV (módulos de células fotovoltaicas) que transfor-mam directamente a luz solar em electricidade.

E Colectores térmicos que aquecem água

que pode ser usada como água da torneira em residências.

E csp (Concentração de Energia Solar) transforma energia solar em electricidade, é composto por grandes instalações de espelhos que dirigem os raios solares para uma superfície menor. Normalmente, a energia solar aquece um agente, uma solução salina, que por sua vez aquece a água até estar em vapor. O vapor opera uma turbina e um gerador. O CSP é mais comum em climas desérticos, dado necessitar de um clima estável e muitas horas de sol.

OS INVERSORES, são uma parte do mercado de energia solar a crescer para a Sapa. O inversor transforma a corrente contínua gerada pelos módulos fotovoltaicos em corrente alternada na tensão pretendida. De seguida, a corrente pode ser alimentada à rede eléctrica ou ser usada directamente num edifício. Componentes de alumínio estão a ser usados com frequência para o arrefecimento passivo de peças electrónicas.

Um dos fabricantes líderes no fabrico de inversores é a firma italiana Power-One em Valdarno. Eles estabeleceram contacto com a Sapa quando há dois anos atrás começaram à procura de um novo fornecedor de perfis de arrefecimento de alumínio.

Anteriormente, a Power-One trabalhava com vários fornecedores, dependendo da utilização final dos perfis. Nessa altura tomaram a decisão de procurar um fornecedor que pudesse oferecer um conceito total.

Estas discussões resultaram que os perfis são actualmente fabricados pela Sapa em Itália, e transformados por um sub-empreiteiro que tem uma unidade próxima da Power One.

“Faz que sejamos flexíveis e rápidos a entregar perfis prontos no seu armazém, nos vários tama-nhos. Para a Power-One isto implicou uma solu-ção que é individualizada e eficiente em termos de custos. Esta cooperação é um bom exemplo do tipo de parceria que a Sapa quer ter”, afirma David Gerson.

O mercado de energia solar está a viver um grande crescimento em várias partes do mundo. Conforme os mercados se vão desenvolvendo, vai aumentando a utilização de alumínio em soluções técnicas que recolhem a energia dos raios solares. Para a Sapa, este desenvolvimento oferece boas oportunidades de fornecer soluções de perfis na forma de molduras e sistemas de montagem.

POR DENTRO: ENERGIA SOLAR

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Esta colaboração com a Power One começou em pequena escala em 2008. Desde então, a pro-cura pelos produtos da Power-One tem aumenta-do, assim como a confiança pela Sapa. Este ano, a Sapa vai fornecer várias centenas de toneladas de soluções de arrefecimento.

“Aprendemos muito com esta colaboração. Um projecto bem executado é naturalmente uma boa maneira de enviar uma mensagem para o mercado sobre a nossa competência”, diz David Gerson sobre o futuro.

CHRISTMAS VAllEy NO estado de Oregon é um outro exemplo que demonstra que a Sapa está no caminho certo para se estabelecer no mercado de energia solar. É aqui que está localizada a maior central de energia solar do estado. Os painéis fotovoltaicos, que são montados no solo ou em telhados, são entregues pela empresa Sun Storage.

Através de uma colaboração com a Sapa, a Sun Storage trocou o aço por alumínio para os seus siste-mas de montagem. O novo material é mais resistente a desgaste, tem protecção contra a corrosão integra-da, não exige qualquer acabamento da superfície e proporciona uma montagem mais simples e econó-mica devido ao seu peso leve.

Tem também uma moldabilidade que o aço não tem.

“Nós tivemos atenção no design dos perfis para

que ofereçam boas possibilidades para transfor-mação e prensagem, adaptado às necessidades de clientes, ao mesmo tempo que reduzimos os custos de material”, explica Ray Goody, gestor de produtos da Sapa Extrusions em Oregon.

Até à data, a Sapa já entregou cerca de 46 tonela-das de perfis de alumínio. A instalação fotovoltaíca da Christmas Valley vai ser expandida duas a cinco vezes, de acordo com os planos actuais.

Este é um negócio significativo para a Sapa, tendo em consideração o que está a suceder no mercado americano.

“A utilização de energia solar vai aumentar ao mesmo ritmo que os custos vão baixando. Nós acreditamos fortemente na integração de módulos PV em edifícios. Neste caso, a utilização criativa de alumínio vai ter um papel determinante na redução de custos e para que as casas apresentem uma arqui-tectura mais atraente”, afirma Jonathan Monschke, proprietário da Sun Storage.

Na escolha de parceiro, considerou que a Sapa tinha melhores conhecimentos técnicos do que os concorrentes.

“O apoio é muito importante porque fazemos muitos protótipos. A equipa da Sapa dá-nos um feedback valioso, assim como propostas de custos para os novos protótipos. Para além disso, a pro-dução também apresenta custos eficientes”, diz Jonathan Monschke. TExTO THOMAS ÖSTBERG

Christmas Valley é onde está localizada a maior central de energia solar do estado do Oregon. A empresa Sun Storage trocou o aço do sistema de montagem dos painéis por perfis de alumínio da Sapa.

A Power-One é o fabricante líder de inversores, usados para a extração de energia solar. A Sapa fornece per-fis de arrefecimento para os inverso-res da empresa.

”A equipa da Sapa dá-nos um feedback valioso, assim como propostas de custos para os novos protótipos.”

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NOTÍCIAS BREVES

Para se ter sucesso, é necessário estar atento e consciente das alterações na procu-ra. Um bom exemplo disto é a sweTherm, o fabricante sueco de centrais de aqueci-

mento urbano. o armário com persianas para centrais eléctricas da empresa, uma construção de alumí-

nio inovadora que combina design e função, está a conquistar o coração de muitos proprie-tários. a sapa tem apoiado o desenvolvimento deste produto desde o princípio.

“Quando as pessoas investem grandes somas em máquinas de design para lavar a roupa, não querem prejudicar a decoração com uma central de aquecimento que parece ser dos anos cinquenta”, diz ele com firmeza, ceo da sweTherm e quem teve a ideia para este produ-to. os novos armários com persianas da sweTherm deixaram para a história as portas e gave-tas de metal, e podem ainda ser usados para centrais de aquecimento dos concorrentes.

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Sabia que cerca de 8 % da crosta da Terra é composta por alumínio na forma de diferentes minerais?

A Sapa tem apoiado desde o início o desenvolvimento de produto do armá-rio de persianas para centrais de aquecimento da SweTherm.

Viu com certeza as duas bandeiras olímpicas bem alto, por cima do estádio Bc Place em Vancouver, durante a cerimónia de inauguração

dos jogos de inverno. as bandeiras com os seus cinco anéis ondulavam orgulhosamente ao sabor do vento – mesmo quando não havia vento nenhum.

a sapa forneceu os paus de bandeira de 15 metros de altura em alumínio, equipados com furos de ventilação e ventoinhas no topo. desta forma, as bandeiras ondulavam sempre de forma elegante ao vento, sem interrupção. os paus de bandeira foram fabricados especialmente para a empresa britâ-nica Harrison Flagpoles na fábrica da sapa Pole Products na Holanda.

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Paus de bandeira em foco durante os Jogos Olímpicos

Inovação orientada para o cliente

AdaptaçãoInteligente

Uma boa ideia não deve ser desperdiçada. assim pensa steffen W. loth, fundador da empresa alemã empreson que produz artigos de arquitectura

com tecidos. a ideia para o seu último produto, a placa de publicidade vertical Vertikise®, nasceu num dia solarengo em que a namorada do steffen na brin-cadeira sugeriu que ele fizesse um pára-vento portátil. actualmente a Vertikise® aguarda patente. a construção por módulos consiste de perfis de alumínio e uma placa de tecido com onze metros quadrados que pode ser usada como:E sistema de exposição versátil e portátil;E divisória para filas de espera com superfícies de publicidade inteligentes;E pára-vento e vedação para restaurantes ou eventos;E acima de tudo, uma nova ferramenta de publicidade urbana.

a empreson coloca grandes requisitos de qualidade, função e design para o novo produto, e por isso o alumínio é a escolha natural. não apenas pelas suas características de baixo peso e corrosão, mas também pelo superior acabamen-to de superfícies e as várias opções de design. a sapa contribuiu com o seu know-how durante a fase do desenvolvimento do produto.

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TÉCNICA DE VANGUARDA

ALUMÍNIOpara automóveis mais ecológicos

Um novo estudo mostra que o alumínio é o metal mais eficaz para que os automóveis sejam mais ecológicos; comparado com o aço, o alumínio oferece menos 20 % de emissões de gases de estufa.

N ão é apenas o que abastecemos no depósito do automóvel que tem vindo a ser alterado

conforme vai aumentando a sensi-bilização para questões relacionadas com o ambiente. Até mesmo o material em que é fabricado o auto-móvel tem sido revisto.

Um novo estudo elaborado pela colaboração americana, canadense e chinesa, The Magnesium Front End Research and Development Project (MFERD) comparou peças de automóveis feitas de aço, magnésio e alumínio. O resultado demonstra que comparado com o aço num ciclo completo de vida útil, desde o fabrico até à reci-clagem, o alumínio oferece uma poupança de energia de 20 %. Para além disso, na mesma comparação a emissão de gases de estufa também foi reduzida em 20 % com alumí-nio.

“A razão principal é o peso leve do alumínio, que poupa mais com-bustível e mais emissões do que outros metais. O alumínio tam-bém pode ser reciclado a 100 %”, diz Zoltán Précsényi da Associação Europeia de Alumínio.

ESTE RElATóRIO dEMONSTRA também que usar alumínio em automóveis não só é mais amigo do ambiente, como também mantém a segurança e conforto.

“Um erro comum é que automó-veis mais leves são menos seguros. Um outro é que os automóveis têm que ser pequenos para que emitam menos gases de escape e por isso serão menos confortáveis. No que se refere à segurança, o alumínio tem uma capacidade extraordinária de absorção de energia em casos de colisão, tornando este material uma escolha óbvia para sistemas de coli-

são mais leves, mais eficazes e mais seguros, que reduzem consideravel-mente lesões e mortes relacionadas com acidentes de viação”, afirma Zoltán Précsényi.

A RElAÇÃO ENTRE A RESISTÊNCIA E o peso do alumínio faz que não tenha nenhum impacto no design do automóvel. Os automóveis podem ser mais leves no peso sem ser necessário serem mais pequenos

De acordo com Zoltán Précsényi o resultado do estudo do MFERD, que demonstra os benefícios ecológicos do magnésio e do alumínio em com-paração com o aço, indica que vamos ver cada vez mais carros onde o aço

foi substituído por outros metais.“O alumínio ainda é mais caro

para produzir do que o aço e os con-sumidores não estão ainda prepara-dos para pagar mais tendo em con-sideração a crise financeira actual, sendo o segmento premium o mais afectado. No entanto, os requisi-tos legais europeus de redução de emissões de gases de estufa poderão influenciar e encorajar a utilização de materiais mais leves, dado esta ser a forma mais eficaz de reduzir as emissões de dióxido de carbono. Cada quilo de alumínio poupa 20 quilos de emissões de dióxido de carbono durante a vida útil de um veículo”, afirma Zoltán Précsényi.

“Cada quilo de alumínio poupa 20 quilos de emissões de

CO2 durante a vida útil do veículo.”

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ETAPAS PARA SUSTENTABILIDADEÉ cada vez mais importante para empresas orientadas para o desenvolvimento, ser uma boa entidade patronal e gerir um negócio sustentável. A Sapa não é excepção.

Sapa Heat Transfer da Suécia elaborou uma política de CSR (Responsabilidade Social Empresarial), ou seja a responsa-bilidade que a empresa tem para com a sociedade. Esta política concentra-se no

ambiente, sociedade e economia, compreendendo clientes, colaboradores e fornecedores. A imple-mentação desta política já está bastante avançada.

“Queremos realmente gerir uma empresa que seja o orgulho de todos. Queremos também gerir um negócio que está a caminhar na direcção certa, onde cada parte do processo é sustentável”, diz Malin Spångberg, directora do ambiente da Sapa Heat Transfer da Suécia. Os nossos clientes devem ter conhecimento que somos uma boa empresa com quem colaborar, e que os ajuda a atingir os seus próprios objectivos de sustentabilidade. O nosso objectivo é juntos poder ter sucesso.

A política CSR da Sapa Heat Transfers é basea-da em valores básicos que satisfaçam as exigências de todas as partes interessadas, que minimizem o impacto ambiental e contribuam para um desen-volvimento sustentável da sociedade.

O objectivo do trabalho CSR é oferecer aos clientes produtos e serviços ecológicos. Trata-se de trabalhar com um desenvolvimento e ciclo de produtos que seja sustentável, por exemplo desen-volver rotinas para o manuseamento dos permu-

tadores de calor dos automóveis depois de usados. Malin salienta que a Sapa Heat Transfer começou este processo recentemente, ou seja antes da legis-lação e regulamentos entrarem em vigor.

“Quando os requisitos da legislação auto-móvel forem revistos, serão com certeza mais restritos. Queríamos estar prontos para ajudar os nossos clientes. É nossa intenção começar com workshops para clientes no final do ano. Esperamos assim ter um maior contacto com os clientes dos nossos clientes e poder discutir com eles a forma como podemos contribuir para encontrar uma solução para um ciclo de vida útil mais sustentável.”

OUTRO OBJECTIVO do trabalho CSR é avaliar o impac-to dos fornecedores no ambiente e na sociedade, e encorajá-los a tomarem medidas para serem mais sustentáveis. Todos os fornecedores com que traba-lhamos estão certificados com o ISO14001 e pre-enchem os requisitos da UE sobre o manuseamento de químicos. Os fornecedores de alumínio reciclado têm que entregar produtos sem óleo ou radiação.

A Sapa Heat Transfer está certificada com o ISO14001 desde 2000. A empresa trabalha por objectivos para ser mais eficaz na utilização de recursos como a electricidade, água e matérias-primas, assim como no processo de embalagem. A

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empresa introduziu recentemente um sistema de gestão de energia para reduzir o consumo de elec-tricidade e também participamos num programa estatal de rentabilização de energia.

Malin acrescenta que é importante que todos os colaboradores estejam sensibilizados para um desenvolvimento sustentável.

“Cada contribuição individual é importante, até pequenas coisas como desligar os computa-dores ou máquinas que não estão a ser usadas. Trabalhamos para elevar a qualidade, reduzir des-perdícios e mudar os hábitos dos colaboradores no que se refere a consumo de energia.

Ser uma empresa sustentável implica também assegurar que os colaboradores têm um ambiente de trabalho seguro. A Sapa já integrou o princípio EHS (Ambiente, Saúde e Segurança) em todas as suas actividades. Para criar um bom ambiente de trabalho a Sapa oferece aos seus colaboradores horários flexíveis, locais de trabalho flexíveis e ajuda-os a desenvolverem-se no seu papel.

A SAPA HEAT TRANSFER também participa na socie-dade local, contribuíndo para organizações de caridade e outras instituições.

“Apoiamos esforços para aumentar os conhe-cimentos sobre o trânsito das crianças e trabalha-mos com uma oganização que ajuda ex-reclusos a voltar à sociedade”, diz Malin. Estas são algumas das coisas que estão a ocorrer no âmbito do CSR.

Ela responde da seguinte forma à pergunta sobre onde se vai encontrar a empresa daqui a dez anos:

“Queremos gerir uma empresa que não vai prejudicar as oportunidades das gerações futuras. A nossa ideia é que se tomarmos hoje as deci-sões correctas, tanto em questões grandes como pequenas, daqui a dez anos vamos continuar a gerir os nossos negócios de forma sustentável.”

TExTO CARI SIMMONS

EM FOCO: SUSTENTABILIDADE

“Queremos gerir uma empresa que está a ir na direcção certa, onde cada parte do processo é sustentável”MALIN SPÅNGBERG, DIRECTORA DO AMBIENTE DA SAPA HEAT TRANSFER

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Leia mais sobre o trabalho CSR da Sapa Heat Transfers no Relatório de Sustentabilidade.# 2 2010 SHAPE • 9

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COM FORMA E FUNÇÃO EM FOCO E

stética, originalidade, design e qualidade são componentes importantes para os designers e fabricantes na sua escolha de material. O alumínio oferece também vantagens funcionais, como resistência,

durabilidade, baixo peso, manutenção mínima e grande moldabilidade.

“Já está comprovado que usar alumínio extru-dido em mobiliário com grandes exigências de design é um conceito de sucesso”, diz Raquel Fernandez, técnica de marketing da Sapa Profiles em Espanha.

Ela afirma que o mercado de mobiliário actu-al faz grandes exigências, mas não apenas no design. Têm também que ser inovadores, e por vezes apresentar funções integradas criativas.

As exigências dos consumidores e autoridades são que o mobiliário seja o mais possível reciclá-vel e que a sua produção tenha o menor impacto possível no ambiente. Todos estes factores são a favor do alumínio.

O alumínio está sempre a expandir para novas áreas de utilização.Na indústria de mobiliário espanhola, nota-se uma tendência muito clara de descobrir as vantagens do metal para substituir a madeira. A Sapa vê com muitos bons olhos este desenvolvimento e acredita no grande potencial deste sector.

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DESIGN

Baixo peso e grande resistência fazem com que o alumínio seja um material excelente para cadeiras, sofás, mesas ou camas. Um exemplo da Suécia, é o fabricante de camas Hästens que em colaboração com a Sapa substituiu peças de aço e madeira por alumínio.

Há ACTUAlMENTE CAdA vez mais fabricantes de móveis espanhóis que estão a descobrir as vanta-gens deste material.

“Nós podemos complementar os conheci-mentos dos clientes com tudo o que sabemos sobre alumínio. No futuro, queremos participar mais cedo na cadeia de logistica, e oferecer uma colaboração global para fazer o design, transfor-mação e tratamento de superfícies dos perfis. Assim o cliente pode concentrar-se na sua activi-dade nuclear: design”, diz Raquel Fernandez.

Um móvel com design em alumínio em vez de madeira pode reduzir os custos de produção em 50%. No final, isto resulta em maior rentabilida-

de e/ou mais consumidores que podem comprar mobiliário com design.

O aspecto económico, juntamente com a tendência ecológica, a possibilida-de de tratar as superfícies e de combinar o alumínio com outros materiais faz com que a Sapa veja um futuro brilhante no sector do mobiliário.

“Sabemos que a funcionalidade vai ser cada vez mais importante. Para além disso, há actualmente um grande interesse por design e decoração. O alumínio oferece boas possibilidades de criar conceitos de alta tecno-logia e futuristicos que preenchem estas neces-sidades”, afirma Raquel Fernandez.

TExTO THOMAS ÖSTBERG

“Baixo peso e grande resistência fazem que o alumínio seja um material excelente para cadeiras, sofás, mesas ou camas.”

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“O alumínio está sempre a abrir novos horizontes”

A INTRA É UMA dAS empresas de mobiliário espa-nholas que usa peças de alumínio em grande parte dos seus produtos. Em colaboração com a Sapa, foram criadas estruturas, pernas e calhas para mesas.

“O alumínio está sempre a atingir novos horizontes no mercado espanhol. Para nós, a flexibilidade do material deu-nos a possibilida-

de de criar produtos novos, e com acabamentos específicos. Com a utilização do alumínio, conseguimos colocar os nossos produtos no segmento premium”, afirma Francisco Marco, proprietário e director de produtos da Intra.

Ele pensa que melhores conhecimentos e experiência na utilização de alumínio vai ofere-cer vários benefícios no futuro.

“Com melhores conhecimentos e processos de produção simplificados, nós os fabricantes vamos poder oferecer aos nossos clientes produ-tos com design ainda melhor a um preço mais económico”, diz Francisco Marco.

O caminho até lá está cada vez mais curto e mais rápido, com um parceiro que sabe muito sobre alumínio.

“Para poder atingir os nossos objectivos comerciais, precisamos de um fornecedor que garanta qualidade e seja fiável. A Sapa é um fornecedor com uma grande mais-valia para toda a cadeia de produção, que começa com o desenvolvimento dos nossos perfis”, afirma Francisco Marco.

Em Espanha, o alumínio tem sido tradicionalmente considerado um material frio, que devido à sua capacidade de resistência a climas difíceis e oxidação é para ser usado no exterior. Mas algo está a acontecer no sector do mobiliário.

Classic é uma das muitas linhas de mobiliário feita com componentes de alumínio.

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DESIGN

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Para Andreu World o alumínio tem maior flexibilidade no design e tratamento de superfícies. mas há também o importante aspecto da escolha de material.

A RESISTÊNCIA E O PESO baixo contribuem também para que a utilização do alumínio seja um com-plemento excelente para o mobiliário de madeira da empresa. Um exemplo de sucesso é a linha de mesas Dual. Esta mesa tem tampos redondos ou quadrados, em vários tamanhos e alturas. Uma perna da mesa colocada ao meio feita de um perfil de alumínio oval, combina bem com o pé da mesa feito em alumínio fundido.

“Graças à grande oferta de acabamentos, alturas e diâmetros, a Dual tem tido uma boa expansão e uma boa posição internacionalmen-te. É exactamente esta flexibilidade de utilização que faz que a mesa fique bem tanto em ambien-tes residenciais como públicos”, afirma Cristina Salavert, responsável pela comunicação da Andreu World.

Para a Andreu World o ambiente teve um grande peso na escolha de novos materiais.

“A nossa política exige que o ambiente seja um dos factores que orienta o desenvolvimento da produção. O alumínio tem grande durabili-dade e é totalmente reciclável.”

Ela descreve a Sapa como um importante recurso técnico que tem apresentado um tra-balho de desenvolvimento rápido e eficiente. A escolha de parceiro foi determinada em grande parte pelos conhecidos projectos de mobiliário em que a Sapa esteve anteriormente envolvida.

“Um aspecto importante é o ambiente”

A linha de mesas Dual do fabricante de móveis Andreu World tem tido uma grande expansão internacional graças à oferta de diversos tamanhos e alturas.

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O seu escritório está situado na cida-de de Bangalore com sete milhões de habitantes, muitas vezes chamada a Silicon Valley da Índia devido a todas as grandes empresas de infor-

mática que lá se estabeleceram, como a Infosys. Como Key Account Manager na Sapa Thermal Management, Hemanth Prasad não acredita em fazer negócios sentado à secretária.

“Nunca se tem uma segunda oportunidade de deixar uma boa primeira impressão. Eu tento sem-pre conhecer clientes potenciais em reuniões pesso-ais. É a melhor forma de descrever a Sapa Thermal Management e o que podemos oferecer.”

ESTA ATITUdE IMPlICA obviamente muitas visitas a clientes e viagens por toda a Índia, principal-mente para as regiões industriais de Bombaim, Delhi, Chennai, Hyderabad e seus arredores.

“Eu viajo pelo menos dez a doze dias por mês, muitas vezes de avião mas também de comboio ou camioneta. Se não estou a visitar clientes, estou normalmente a estudar as várias soluções que temos para os problemas dos clientes poten-ciais. Tento também analisar as razões porque os clientes potenciais escolhem um concorrente da Sapa. Não é sempre por uma questão de preços, há também outros factores.”

UM dESTES FACTORES é que empresas e instituições estatais da Índia escolhem com frequência fornece-dores nacionais de mercadorias e serviços.

“É uma forma de pensar muito vulgar nas empre-sas estatais. Não há nenhuma legislação ou regula-mentos que o exiga, nem é nada que se fale aberta-mente, é por isso que a situação é difícil de mudar.”

Como em muitos outros mercados, o preço é um factor importante na Índia. Hemanth afirma

Mercado a aquecer quer soluções de

arrefecimentoA Índia é uma das economias de mais rápido crescimento do mundo, e o potencial para uma empresa como a Sapa é enorme.

Hemanth Prasad da Sapa Thermal Management afirma que a presença global e a oferta completa da Sapa são únicas no país.

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PERFIL

Hemanth PrasadNascido em: 1980 em Mysore, ”a capital cultural do estado de Karnataka”.Família: Vive com a mulher em casa dos pais.Carreira: nestes últimos dois anos esteve na Hindalco, o maior fabricante de alumínio da Índia. antes disso, esteve numa empresa ame-ricana, fabricante de elevadores e escadas rolantes.Tempos livres: ”os meus dois grandes interesses são caminhar na selva e fotografar - especialmente animais selvagens”.

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que há várias empresas do sector privado que são suficientemente maduras para realizar que o preço tem que ser considerado como um de vários parâ-metros, como a qualidade e segurança de entrega.

“Não vamos começar uma guerra de preços que não é possível ganhar. A Sapa é uma empresa premium que oferece produtos premium. A Índia impõe grandes taxas nos perfis que são actual-mente importados da Sapa Profiles na China e na Europa. Espero que possamos abrir uma unidade de produção em Bangalore em breve e assim con-tornar este problema. Espero que no futuro seja também possível extrusar os perfis localmente.”

A ÍNdIA É UMA das economias com maior cres-cimento a nível mundial. Nestes últimos 20 anos, o crescimento económico tem sido mais de 5% ao ano. Com um número de habitantes igual ao EUA, Europa ou Rússia juntos, é um

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E o objectivo da sapa Thermal Management é oferecer soluções de custos eficientes que melhorem os produtos finais dos clientes.

E Para isso, a sapa Thermal Management aprende os processos dos clientes e oferece soluções individualizadas adaptadas às suas necessidades.

E a oferta da sapa Thermal Management inclui elementos de arrefecimento, arrefecimento baseado em líquidos e componentes de caixas feitos de perfis de alumínio extrudido.

Isto é a Sapa Thermal Management

mercado enorme para se estabelecer. “O maior desafio é a visibilidade. Mesmo no

nosso sector, a Sapa é uma marca relativamente desconhecida e tem que ser feito muito trabalho para aumentar a visibilidade e ser o primeiro em quem se pensa. Uma forma é participar em fei-ras e eventos semelhantes. A nossa participação na Feira de Telecomunicações da Índia é um exemplo de sucesso, quando colaborámos com o Conselho de Comércio da Suécia.”

De acordo com Hemanth Prasad a Sapa Thermal Management tem uma grande vanta-gem no mercado indiano.

“Nós somos um fornecedor completo. Os concorrentes locais só podem executar uma etapa da cadeia. Nós temos os conhecimentos e a tecnologia, desde a ideia até ao produto final no mesmo local.”

TExTO DAG ENANDER

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22 de um total de 36 quilómetros da autoestrada supersur (”supersul” em espanhol) à volta de Bilbao passam por tunéis. graças a este sistema, a situação do trânsito vai melhorar significativamente e

encurtar o transporte de mercadorias nesta cidade animada do norte de espanha. o projecto desta auto-estrada incluí no total quatorze tunéis - um deles tem mais de 4,5 quilómetros de comprimento - a socelec sa é responsável pela iluminação em todos os tunéis.

a socelec, do grupo schréder, não é uma empresa novata no sector. Já contribuiram com os seus conhecimentos especializados e produtos para a enorme autoestrada M30 de Madrid e para o túnel do canal da Mancha. a sapa já entregou mais de quarenta toneladas de perfis de alumínio extrusados e transformados, que são usados pela socelec para as 8 592 armações que vão ser montadas nos tunéis ao longo da supersur.

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NOTÍCIAS BREVES

Quando conduz numa autoestrada, pode sempre ter a sorte que os pos-

tes de luz ao longo da estrada estão certi-ficados com a 100ne3. Qual a razão? no caso de acontecer um acidente em que o automóvel colida com um poste, quem absorve o impacto é o poste, não você. 100ne3 é a classificação mais alta para postes que absorvem colisões. ne signi-fica ”absorção sem energia”, significando que o automóvel não é esmagado contra o poste. em vez disso, o poste cai e o condutor e passageiros não sofrem lesões graves. o poste cai indepentemente da direcção em que vem o automóvel.

Um bom exemplo do que pode acon-tecer foi um acidente que ocorreu em almere na Holanda. devido a obras, a superfície da estrada estava escorregadia e um automóvel teve um violento acidente na autoestrada contra um poste de ilumi-nação certificado com 100ne3 da sapa. em vez de ter ido para o hospital, o con-dutor conseguiu sair do local do acidente conduzindo o seu próprio automóvel.

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Amigo nas colisões, amigo da vida

Toda a luz para a Supersur

Iluminação urbana inteligenteos postes de luz seguem-se um ao outro em estradas com muito trânsito. a iluminação tem pouca intensidade apesar de ser já muito tarde. Mas de repente sem razão aparente, a intensidade da luz come-ça a aumentar até a escuridão desaparecer totalmente. Passados uns minutos um ciclista passa e passados uns momentos a luz começa novamente a reduzir a intensidade.

Uma visão do futuro? não, há sistemas inteligentes para poupança de energia semelhantes a serem instalados em toda a suécia.

“não vendemos fontes de luz, mas sim sistemas de iluminação inte-ligentes”, afirma Pelle Bäckrud, ceo da Prisma light que introduziu a armação elliot para iluminação urbana com tecnologia led.

as lâmpadas led têm uma longevidade de cerca de 50 000 horas, o que corresponde a mais de 12 anos de vida útil nas condições da suécia, ou seja, dez anos mais do que as lâmpadas normais. Um requisito é que a temperatura operacional no interior da armação não exceda um limite máximo. a sapa assistiu a Prisma light com o desenvolvimento de perfis de alumínio extrusado que conduz o calor para fora e assegura as melhoras condições operacionais.

Armação Elliot com tecnologia LED para iluminação urbana da

empresa Prisma Light.

Incomparável com Peerless

“os nossos fornecedores de alumí-nio não conseguiam satisfazer as

nossas exigências de transformação”, diz Xiaoping Wu, director Técnico da Peerless lighting. a empresa faz parte da americana acuity Brands inc., líder de mercado em iluminações de edifícios.

“a sapa conseguia satisfazer essas exigências na fábrica de delhi, e pela primeira vez estamos a colaborar.”

não era apenas a transformação que estava em causa, o prazo de entrega também. Um cliente tinha mais pressa em receber as novas armações da Peerless lighting certificadas para a nova câmara municipal de chandler, eUa.

“eu não me lembro se tinhamos duas ou três semanas para entregar, mas o que a sapa promete, a sapa cumpre. assim que a chapa extrusada chegou, iniciámos a construção da primeira armação de teste. entregámos a tempo e ganhámos o contrato”, afirma Xiaoping. a sapa vai agora produzir os componentes.

“a Peerless lighting é conhecida pelo seu design moderno e iluminação de topo de gama. a sapa é também uma empresa reconhecida. Juntos podemos criar produtos fantásticos.”

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Unir diferentes materiais com tecnologia de pulsação electromagnética EMPT é a última novidade, mas os conhecimentos

sobre pulsação electromagnética estão longe de serem recentes. Já nos primeiros testes de explo-sões de armas nucleares nos anos quarenta, os cientistas descobriram que ocorria uma forte pulsação electromagnética. A empresa alemã PSTproducts e a Sapa conseguiram usar essa pulsação para coisas bastante mais positivas.

“Juntos, desenvolvemos um sistema para este objectivo, que correu muito bem gra-ças ao trabalho bem pensado e detalhado da

PSTproducts”, afirma Piotr Wielinski.Ele é chefe de testes deste sistema na unidade

da Sapa em Trzcianka e desde que começou a ser usado no final de Maio, já foi testado para várias opções e funções.

“Normalmente, é difícil unir alumínio com aço, plástico ou outros materiais. A alternativa é colar ou soldar. São abertas novas possibilidades com a EMPT e apenas a fantasia limita o que pode ser unido. Estou convencido que vamos encontrar novas áreas de utilização conforme o tempo vai passando.”

Já FORAM INICIAdOS TESTES na indústria auto-móvel, onde há um grande interesse em unir estruturas e assentos com tecnologia de pulsação electromagnética.

Piotr Wielinski realça que o novo sistema é para beneficiar todo o grupo Sapa.

“Todas as divisões e os seus respectivos clientes têm acesso ao sistema EMPT através dos nossos centros de desenvolvimento, que chamamos Protoshop. O objectivo não é para poder ofere-cer aos clientes uma solução, mas também um protótipo físico do produto que necessitam.”

TExTO DAG ENANDER

UNIÃO Perfis de alumínio e aço podem agora ser unidos de uma forma inovadora com tecnologia de pul-sação electromagnética. Na loca-lidade polaca Trzcianka a Sapa é o primeiro do sector a aplicar esta tecnologia em oficina.

“As possibilidades são infinitas, afirma Piotr Wielinski”, Director Operacional da Sapa Profiles na Polónia.

E Podem ser soldados ou formados metais diferentes com a tecnologia de pulsação electromagnética.

E o diâmetro dos perfis pode ser ampliado ou reduzi-do expondo os perfis de alumínio a correntes eléctri-cas fortes através de bobines electromagnéticas.

E Metais com alta condutividade eléctrica - por exemplo alumínio, cobre ou aço - são ainda mais adequados para soldar e formar de várias maneiras com tecnologia de pulsação electro-magnética.

Tecnologia de pulsação electromagnética

TÉCNICA ACTUAL

INTELIGENTE

Antes de unir:

Depois de unir:

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Já são produzidos perfis de alumínio em Bolzano, a capital da província Tyrol Sul, desde 1936 data em que foi fundada a primeira fábri-

ca. A fábrica tem vindo a crescer continuamente ao longo dos anos, com fundição, laminador e unida-de de extrusão, e teve também vários proprietários. A fundição e laminador foram fechados há muitos anos e a Sapa adquiriu a unidade de extrusão em 2007.

“Bolzano é a única fábrica da Sapa na Europa que oferece produtos em ligas de alumínio de alta resistência” afirma Karl Forster, Vice-Presidente da Sapa Technology e Director-Geral da fábrica. ”Tipicamente, os nossos clientes são retalhistas de varas e barras, mas há uma crescente proporção que consiste de utilizadores finais de soluções indivi-

dualizadas em ligas de alumínio de alta resistência. Nós também podemos oferecer às nossas empresas-irmãs perfis que complementam a gama de produ-tos que podem oferecer aos seus clientes.”

A FáBRICA dE BOlZANO tem actualmente um capaci-dade anual de 20 000 toneladas e produz 46 tipos de ligas para se ajustar às necessidades dos clientes. Os mercados principais são a Itália com 46 % e a Alemanha com 28 %. O restante está dividido entre outros clientes europeus.

A fábrica do norte de Itália tem duas prensas (3 500 e 5 000 toneladas) que operam em modo directo e indirecto, tendo também a capacidade de usar mandris para produzir tubos sem juntas. A fábrica tem uma vasta gama de clientes, inclu-

índo fabricantes de máquinas de neve artificial e elevadores de montanha, a indústria da defesa, a indústria de caminhos-de-ferro e transportes, cons-trutores de transportes industriais, empresas que necessitam de stock fundido, e também a indústria automóvel.

“A SAPA ESTá AGORA A INVESTIR agora cinco milhões de Euros na fábrica de Bolzano por razões estraté-gicas e também para alargar a oferta de produtos no mercado europeu”, diz Forster. “Este inves-timento é também um passo vital para Bolzano dado aumentar consideravelmente a competiti-vidade da fábrica, possibilitando satisfazer requi-sitos de qualidade futuros. O novo investimento vai-nos permitir melhorar os nossos processos e

A Sapa investe na BolzanoCinco milhões de euros é quanto vai ser gasto em actualizar a fábrica com 75 anos da Bolzano de Itália. O investimento faz parte da visão da Sapa em transformar a Bolzano no produtor líder de produtos acabados e semi-acabados individualizados de ligas de metal rígidas.

EM FOCO: BOLzANO

os clientes da sapa Bolzano vêm de vários sectores: fabricantes de máquinas de neve artificial e elevadores de montanha, indústria da defesa, indústria de caminhos-de-ferro e transportes, construtores de veículos industriais e a indústria automóvel.

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assim contribuir para melhorar a qualidade dos produtos para os nossos clientes”, ele acrescenta.

Os investimentos serão feitos em várias áreas. Primeiro será o manuseamento de materiais, onde estas melhorias vão permitir mudanças mais rápidas entre ligas e melhor recuperação de metal. O investimento vai também incluir a instalação de um aquecedor de lingotes moderno que usa tecnologia de campos magnéticos super-condutores.

“Este novo aquecedor de lingotes vai oferecer um nível de controlo de temperatura que não era possível anteriormente”, afirma Forster. “Isto vai-nos proporcionar grandes vantagens na pers-pectiva da produtividade e da qualidade.”

O comprimento dos lingotes vai aumentar em 30 %, possibilitando o fabrico de lingotes mais longos. Todo o sistema informático e de automa-tização será também substituído.

Para que as duas prensas funcionem nos modos directo, indirecto e perfurador, a prensa de 5 000 toneladas vai ser totalmente modifica-da. Apenas o cilindro principal, prato e algumas bombas hidráulicas vão manter-se inalteradas.

“Nós temos que ser um parceiro industrial dos nossos clientes e ser capaz de oferecer ligas indivi-

A Sapa investe na Bolzano

Fundada em: 1936Número de colaboradores: 130Capacidade de produção: 20 000 toneladas.Produtos: extrusões especiais de varas e barras com tratamento térmico. Mercados: itália, alemanha e outros países europeus.

Sapa Bolzano

dualizadas para soluções avançadas, assim como satisfazer as exigências de prazos de entrega mais curtos”, acrescenta Forster.

“Este investimento é o primeiro passo para atingir esta visão. A área seguinte a receber aten-ção será a actualização da unidade de fundição especializada de lingotes.

Para além dos investimentos tecnológicos, a organização de vendas e marketing foram refor-çadas para preencher os requisitos dos clientes muito qualificados da Sapa.”

TExTO: HENRIK EMILSON

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Quando um sismo devastador atingiu o Haiti em Janeiro de 2010, a Sapa decidiu contribuir para o trabalho de ajuda construíndo casas para os que foram mais afectados por esta catástrofe.

Ajuda do coração para o

HaitiHaiti já sofria de problemas resultantes de pobreza e epide-mias quando um sismo de 7,0 na escala de Richter atingiu a ilha e centenas de milhares de pessoas ficaram sem abrigo. Os colaboradores da Sapa con-versaram sobre como ajudar

a reconstrução. A filha de Kevin Stuban, res-ponsável pela Eficácia Operacional da Sapa na América do Norte, trabalha como missionária e oganizou uma reunião sobre a situação no Haiti. Foi quando nasceu a ideia para o projecto Sapa Village.

Este projecto faz doações de dinheiro e de primeiras necessidades para o Haiti. Para além disso, os colaboradores tiveram licença com vencimento se fossem trabalhar voluntariamen-te para o Haiti a construir as casas.

“A administração não queria apenas assinar um cheque, queria também contribuir de forma prática e ajudar as pessoas necessitadas”, diz Kevin que juntamente com a sua filha foi um dos primeiros a viajar para o Haiti.

Cinquenta casas que podem abrigar até qui-nhentas pessoas estão a ser construídas na zona rural próximo de Petit Goâve, 64 quilómetros a sudoeste da capital Port-au-Prince.

AS CASAS TÊM dois quartos e custam 2 500 dólares americanos, incluíndo o terreno. São casas pré-

fabricadas de madeira com telhados de chapa corrugada e reforços de alumínio.

Os clientes da Sapa contribuiram com peças para janelas, portas e outras partes da casa. A Sapa doou os perfis de alumínio e as peças de reforço do telhado, assim como a estrutura em si, algo que é ainda mais importante numa zona de sismos, realça Kevin.

“Há muitos que têm medo de entrar em casas de cimento, onde o telhado ruiu durante o sismo. Estas casas novas são apenas locais para dormir, e não se parecem com casas americanas ou europeias, mas mesmo assim são 300 % mais estáveis do que as casas que os haitianos tinham antes.Jordan stuban e o seu pai Kevin stuban.

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JORdAN STUBAN VOlTOU recentemente do Haiti, e conta que muitos haitianos sentem-se frustrados por continuarem a viver em tendas desde o sismo.

“A época das chuvas já começou e as ten-das não vão ser suficientes”, afirma Jordan e acrescenta que a Sapa foi dos primeiros a ir ao Haiti construir casas verdadeiras. Os haitianos sonham em ter casas permanentes, não apenas um abrigo para o período das chuvas, mas casas que durem a vida inteira.

FOI REAlIZAdA UMA lOTARIA apenas entre pessoas que ficaram deficientes ou com ferimentos graves cau-sados pelo sismo, para determinar quais as famílias que teriam casa. As famílias, em conjunto com os

voluntários, construíram as casas e fizeram as fun-dações para as suas futuras casas.

“Trabalhar como voluntário no Haiti é como acampar. Não há água corrente, casas de banho ou chuveiros, e electricidade apenas duas horas por dia com gerador”, diz Jordan. Não foi difícil adaptar-me quando aqui cheguei porque aqui a vida é muito simples. O mais difícil foi voltar para casa e adaptar-me novamente aos excessos, como lavar os dentes com água corrente, ligar a televisão ou o ouvir música no iPod. É quando voltamos para casa que nos apercebemos como vivemos bem. Comparado com os haitianos, até os mais pobres da Europa e dos EUA vivem como reis.

TExTO CARI SIMMONS

“As novas casas são 300 % mais estáveis do que as que os haitianos tinham antes.”

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Afachada do edifício situado na capital Bratislava, onde tem sobrevivido a facul-dade, vai ser revestida com um sistema de

janelas altamente isolante. As unidades são total-mente pré-fabricadas e depois de transportadas, podem ser ancoradas à construção do edifício.

Os elementos feitos à medida são a maior peça produzida na Polónia e baseiam-se em dois sistemas de janelas diferentes da Sapa.

“Na realidade, já tínhamos esta solução antes de aparecer este negócio. Encontrámos um espaço vazio no mercado e decidimos fazer algo diferente. Por isso, criámos este conceito juntamente com a Ingsteel”, conta Albert Lapka, CEO da Sapa Building Systems da Eslováquia.

A parede virada a sul do edifício da STU vai ser revestida com uma camada dupla de siste-mas de janelas. A camada interior é um sistema isolado de vidro duplo com uma largura de 17 cm, que previne que o calor saia para fora no Inverno e que entre no Verão.

A primeira entrega foi feita em Abril, a renovação da fachada deve ficar pronta em Outubro.

A Sapa ganhou esta encomenda a três con-correntes. Determinantes para esta decisão foram a solução técnica, o preço e a capacidade de entregar de grandes quantidades no prazo pretendido.

Esta é a encomenda mais complicada da Sapa Building Systems até à data na Eslováquia, e o conceito teve de ser submetido a vários tes-tes independentes antes de ser aprovado.

A nossa esperança é que este sucesso nos traga mais negócios no mercado eslovaco.

“Ter feito um trabalho para uma universi-dade técnica é sempre uma boa referência para nós. Este é um trabalho de perfis que muitos engenheiros do futuro vão prestar atenção”, diz Albert Lapka.

O negócio da STU tem um valor de aprox. 830 000 EUR para a Sapa.

TExTO: THOMAS ÖSTBERG

A universidade técnica da Eslováquia, STU, está a ser rejuvenescida. Os 24 andares do arranha-céus em Bratislava vão ter uma nova fachada moderna de vidro e alumínio. Este projecto é uma colaboração entre a Sapa e a empresa de construção Ingsteel.

Universidade eslovaca rejuvenesce a sua fachada

a parede virada a sul do edifício de 24 andares da universidade técnica da eslováquia em Bratislava vai ser revestida com uma camada dupla de sistemas de janelas. a cama interior é um sistema isolado de vidro duplo com uma caixa de ar com 17 cm de largura.

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Verde e agradávelQuando o sapa application center em itália estava a desenvolver um painel de isolamento de ruídos novo para estradas e obras, fizeram mais do que o

exigido pelas normas europeias.a eco noise Barrier não satisfaz apenas os requisitos acústicos e mecânicos,

mas também acrescenta uma nova dimensão de design e ambiente.a superfície da eco noise Barrier está coberta com um revestimento fotocata-

lítico que tem características de neutralização de fumos de escapes. este revesti-mento absorve e neutraliza substâncias prejudiciais dos escapes do automóveis que passam. Podem ser adaptadas ao ambiente circundante dado ser possível imprimir diferentes motivos nas chapas de isolamento. isto oferece aos urbanis-tas e empresas de construção mais opções de integração no ambiente.

a eco noise Barrier foi desenvolvida numa colaboração entre a sapa innovation centre da suécia e a celenit, um fornecedor italiano de painéis acús-ticos biocompatíveis.

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NOTÍCIAS BREVES

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Produção assegurada apesar do incêndioQuando um incêndio destruiu uma unidade fabril da sapa Heat Transfers em Finspång o mais importante foi encontrar soluções para poder conti-nuar as entregas aos clientes.

“É natural que quando algo assim ocorre, há sempre distúrbios. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para assegurar que os clien-tes receberam o que pretendiam”, diz anna stenlund, directora de comunicações da sapa Heat Transfer.

durante os quase três meses em que a unidade fabril de Finspång esteve parada, a empresa tomou a decisão de trabalhar com outros produtores de vários países europeus para assegurar a produção e a reconstrução da unidade. Mas agora está tudo a funcionar novamente em Finspång.

“estamos satisfeitos de ninguém se ter ferido no incêndio apesar da destruição, e pelo facto de termos conseguido cumprir as entregas mais críticas dos nossos clientes”, afirma anna stenlund.

Soldar menos, poupa dinheiro

a empresa norueguesa sea & industry aluminium as fornece soluções para

estaleiros, viveiros de peixes e para o sector da construção civil. actualmente, estão a lançar a terceira geração dos seus módulos de alumínio populares para silos, usados para armazenar ração para peixes, até sete metros de altura.

graças aos perfis de alumínio feitos espe-cialmente, os novos módulos são simples de fabricar e por isso mais económicos.

“antes eramos obrigados a soldar, tanto na nossa fábrica como na obra do cliente. era um trabalho pesado, caro e moroso. agora começámos a usar um sistema de perfis que é simples de montar e que ainda por cima ofe-rece melhor isolamento térmico”, conta Jostein Økland, gestor de projectos da si aluminium.

“Tinhamos uma ideia e contactámos a sapa que nos ajudou a desenvolver o produto mais optimizado.”

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Sabia que para reciclar alumínio são necessários apenas 5 % do consumo de energia original?

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MERCADO A BRILHAR PARA ENERGIA SOLAR

SAPA THERMAL MANAGEMENT ESTREOU-SE NO QUENTE DA ÍNDIAÉ ASSIM QUE A BOLZANO SE VAI TORNAR LÍDER EM SOLUÇÕES INDIVIDUAISA SAPA CONSTRÓI CASAS EM ZONAS DE CATÁSTROFE

Shape

›10PÁGINA

O FAVORITO DOS DESIGNERSÉ POR ISTO QUE DESIGNERS DE MOBILIÁRIO ESPANHÓIS ESCOLHEM O ALUMÍNIO

Uma revista do Grupo Sapa • # 2 2010

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TILL SISTNOLOGy

lansdowne Road na Irlanda é sinónimo de rugby e futebol. É onde está loca-lizada a famosa arena inaugurada em 1872 e que já viu grandes jogos. Em 2007 foi decidido que a arena iria ser

remodelada para acomodar até 50 000 especta-dores. A remodelação ficou pronta este ano, e o Estádio Aviva abriu as portas.

A Williaam Cox Ltd. é uma empresa espe-cializada em soluções de ventilação e luzes artificiais que se assemelham à luz do dia para o sector da construção civil. Para a construção da nova fachada e cobertura desenhadas para aproveitar ao máximo a luz do dia e reduzir o consumo de energia, a empresa irlandesa foi uma escolha natural graças à sua extensa experiência. A Williaam Cox contratou por sua vez a Sapa RC Profiles da Bélgica para parceiro especializado para solucionar os desafios que o design apresentava para a construção.

A ESTRUTURA dE APOIO dA ARENA é feita de perfis de alumínio dobrados e unidos, seleccionados pelo seu peso leve e pela sua resistência. Outra

razão para escolher trabalhar com perfis de alu-mínio é que podem ser anodizados, diz Martin Sweeney, chefe de vendas da Williaam Cox Ltd.

– A fachada da nova arena demonstrou ser um verdadeiro desafio. Em parte devido à sua geometria complexa e em parte pelas grandes exigências de tolerâncias, por exemplo, para fixar as várias peças da construção , ele descreve.

Cada parte da cobertura tinha um raio dife-rente, significando que não havia dois perfis com a mesma dimensão. Para além disso, foram também necessários diferentes comprimentos em várias combinações para cada parte da cons-trução. Por esta razão, os perfis que por vezes tinham mais de dez metros de comprimento, não puderam ser fabricados numa só peça.

A WIllIAAM COx lTd. enviava as dimensões dos per-fis todas as semanas para a Sapa. Os perfis eram de seguida extrudidos e transformados e pre-parados para montagem. A Sapa entregou no total 400 toneladas de perfis de alumínio para o projecto. Devido à complexidade da fachada fomos obrigados a organizar workshops para

resolver problemas que surgiram durante os trabalhos. Durante cinco meses, um técnico da Sapa esteve sempre presente nas reuniões sobre o design da arena.

“Mesmo que tenha sido um desafio não foi nenhum problema para a Sapa RC Profiles colaborar com os engenheiros da Williaam Cox”, afirma Martin, e acrescenta que as duas empresas aprenderam uma com a outra e durante esta colaboração desenvolvemos uma parceria estreita.

“As tolerâncias para o Estádio Aviva eram muito mais estritas do que para edifícios nor-mais. Era necessário que as dimensões da cober-tura fossem exactas para apoiar todas as peças que iam ficar penduradas na estrutura. Estes desafios foram tratados sob grande pressão para que a arena ficasse pronta a tempo. A Sapa RC Profiles da Bélgica demonstrou ser um parceiro a confiar. Desde que receberam os nossos pri-meiros desenhos, demorou apenas quatro sema-nas até a Sapa ter fabricado as ferramentas e ter prensado os primeiros perfis”, diz Martin.

TExTO CARI SIMMONS

A Sapa RC Profiles desenvolveu juntamente com a empresa irlandesa Williaam Cox a nova fachada do Estádio Aviva em Dublin. Juntos conseguiram preencher as exigências estritas de construção e geometria, e assim contribuir para criar um ponto de encontro espaçoso, tanto para os fãs de futebol como de rugby.

O novo Estádio Aviva ganhou o primeiro prémio de Melhor Projecto e Inovação 2009 num concurso da European Polycarbonate Sheet Extruders (EPSE).

kICk-OFFDO ESTÁDIO AVIVA