edição marco 2010

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O Hospital Lúcio Rebelo pos- sui um sistema eficiente de controle de infecção hos- pitalar que trabalha sob o princípio da tolerância zero de con- taminação dos pacientes. As ativi- dades são realizadas pelo Núcleo de Infecção Relacionada à Assistência de Saúde (Niras), chefiado pela mé- dica-infectologista Christiane KobaI, e tem por objetivo garantir a seguran- ça de todos os clientes da instituição. O Niras é integrado pelos setores de enfermaria, microbiologia, farmácia, nutrição, chefia da Unidade de Tra- tamento Intensivo (UTI), psicologia, Centro Cirúrgico e Fisioterapia. As infecções hospitalares são definidas como aquelas adquiridas após 72 horas da admissão do pa- ciente na unidade de saúde. Podem se manifestar tanto durante a inter - nação ou após a alta, no caso de implantes de próteses como marca- passos e válvulas. As bactérias mul- tirresistentes e o uso indiscriminado de antimicrobianos são dois dos grandes desafios que os profissio- nais do setor encaram na superação do problema. As ações do Niras se apoiam no controle epidemiológico, infectoló- gico e de prevenção e redução dos riscos por meio de capacitação dos recursos humanos. Conforme expli- ca Christiane Kobal, os procedimen- tos de monitoramento são extrema- mente rigorosos e demandam busca ativa diária em todos os pacientes in- ternados, com cuidado especialmen- te para os que estão submetidos a tratamento intensivo. A infectologista explica que a in- fecção hospitalar se manifesta com mais intensidade em pacientes gra- ves da UTI, que possuem situação de baixa imunidade e estão submetidos a procedimentos invasivos como ca- teteres, sondas e equipamentos de Ventilação Pulmonar Mecânica. “São corpos estranhos que permitem a adesão de bactérias do próprio or - ganismo e exigem medidas rigoro- sas tanto de prevenção quanto de controle das infecções”, explica Ko- bal. “Além de todas as medidas de controle é certo que quanto menos tempo o paciente ficar nestas cir - cunstâncias menos chance tem de contrair infecção”, ensina. A médica lembra que para obter os resultados de tolerância zero do Niras, o HLR desenvolve um serviço otimizado de vigilância por meio de um programa de computador cha- mado Doctor Clean e mantém uma educação continuada para treinar todo o pessoal nas ações de contro- le da infecção hospitalar. Já a enfermeira Katiane Muraro salienta que o trabalho se estende até depois da alta do paciente. “Em todos os casos em que há procedi- mentos cirúrgicos limpos, ou seja, que não tem um processo infeccio- so em tecidos estéreis, fazemos um controle externo do paciente por in- termédio de busca ativa telefonada que se prolonga por até um ano”, co- menta. “A tarefa não é fácil. Cada dia é um desafio, mas trabalhamos com afinco para realizar os procedimen- tos-padrão para eliminar a infecção hospitalar do Lúcio Rebelo e garantir segurança dos pacientes e dos nos- sos funcionários”, comenta Christia- ne Kobal. Controle rigoroso afasta infecção hospitalar Procedimentos cirúrgicos: controle até um ano depois Em todos os setores, serviço otimizado de vigilância Katiane e Christiane: tolerância zero com a infecção

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Controle rigoroso afasta infecção hospitalar

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Page 1: Edição Marco 2010

O Hospital Lúcio Rebelo pos-sui um sistema eficiente de controle de infecção hos-pitalar que trabalha sob o

princípio da tolerância zero de con-taminação dos pacientes. As ativi-dades são realizadas pelo Núcleo de Infecção Relacionada à Assistência de Saúde (Niras), chefiado pela mé-dica-infectologista Christiane KobaI, e tem por objetivo garantir a seguran-ça de todos os clientes da instituição. O Niras é integrado pelos setores de enfermaria, microbiologia, farmácia, nutrição, chefia da Unidade de Tra-tamento Intensivo (UTI), psicologia, Centro Cirúrgico e Fisioterapia.

As infecções hospitalares são definidas como aquelas adquiridas após 72 horas da admissão do pa-ciente na unidade de saúde. Podem se manifestar tanto durante a inter-nação ou após a alta, no caso de implantes de próteses como marca-passos e válvulas. As bactérias mul-tirresistentes e o uso indiscriminado de antimicrobianos são dois dos grandes desafios que os profissio-nais do setor encaram na superação do problema.

As ações do Niras se apoiam no controle epidemiológico, infectoló-

gico e de prevenção e redução dos riscos por meio de capacitação dos recursos humanos. Conforme expli-ca Christiane Kobal, os procedimen-tos de monitoramento são extrema-mente rigorosos e demandam busca ativa diária em todos os pacientes in-ternados, com cuidado especialmen-te para os que estão submetidos a tratamento intensivo.

A infectologista explica que a in-fecção hospitalar se manifesta com mais intensidade em pacientes gra-ves da UTI, que possuem situação de baixa imunidade e estão submetidos a procedimentos invasivos como ca-teteres, sondas e equipamentos de Ventilação Pulmonar Mecânica. “São corpos estranhos que permitem a adesão de bactérias do próprio or-ganismo e exigem medidas rigoro-sas tanto de prevenção quanto de controle das infecções”, explica Ko-bal. “Além de todas as medidas de controle é certo que quanto menos tempo o paciente ficar nestas cir-cunstâncias menos chance tem de contrair infecção”, ensina.

A médica lembra que para obter os resultados de tolerância zero do Niras, o HLR desenvolve um serviço otimizado de vigilância por meio de um programa de computador cha-mado Doctor Clean e mantém uma educação continuada para treinar todo o pessoal nas ações de contro-le da infecção hospitalar.

Já a enfermeira Katiane Muraro salienta que o trabalho se estende até depois da alta do paciente. “Em todos os casos em que há procedi-mentos cirúrgicos limpos, ou seja, que não tem um processo infeccio-so em tecidos estéreis, fazemos um controle externo do paciente por in-

termédio de busca ativa telefonada que se prolonga por até um ano”, co-menta. “A tarefa não é fácil. Cada dia é um desafio, mas trabalhamos com afinco para realizar os procedimen-tos-padrão para eliminar a infecção hospitalar do Lúcio Rebelo e garantir segurança dos pacientes e dos nos-sos funcionários”, comenta Christia-ne Kobal.

Controle rigoroso afastainfecção hospitalar

Procedimentos cirúrgicos: controle até um ano depois

Em todos os setores, serviço otimizado de vigilância

Katiane e Christiane: tolerância zero com a infecção

Page 2: Edição Marco 2010

Para cumprir a missão de sal-var vidas, o Hospital Lúcio Rebelo conta com o suporte

de uma administração eficiente e moderna. O modelo de gestão tra-balha para alcançar excelência em todos os procedimentos e oferecer inovação em assistência médico-hospitalar. A organização observa planejamento estratégico orientado a cumprir metas setoriais de de-sempenho e realizar os valores da competência, da honestidade e do tratamento humano na relação com pacientes, familiares, fornecedores, conveniados e parceiros.

O HLR é regido pelo princípio da obtenção de resultados em todos os processos que envolvem as ati-vidades meio e fim do hospital. “Da recepção à Unidade de Tratamento Intensivo, passando pela Contro-ladoria, todos estamos envolvidos em nos superar para promover a saúde”, argumenta o diretor-geral do Lúcio Rebelo, João Antunes de Macedo Neto. Há quatro anos e meio na função, o economista e pós-graduado em administração hospitalar possui 16 anos de expe-riência de gerenciamento de unida-des privadas de saúde.

Resultados que aparecem na contabilidade da organização hos-pitalar. “Neste tempo conseguimos

praticamente dobrar o nosso número de fun-cionários. Am-pliamos a rede de atendimen-to e incorpora-

mos muita inovação com a redução de 50% da despesa e a maximiza-ção da receita líquida em 250%”, demonstra. O diretor-geral lembra que a unidade hospitalar executa o planejamento estratégico de re-servar para investimentos 12% da receita. “Estamos em ótima saúde financeira e prontos para enfrentar o desafio da transformação do hos-pital em referência no Centro-Oes-te”, garante João Antunes.

A gestão do HLR se orienta na valorização dos recursos huma-nos, na capacitação tecnológica e na descentralização das decisões. “Cada setor tem o seu processo definido e segue a conduta traça-da, procedimento que está sempre aberto às melhores soluções. Isso não é fácil em uma organização que funciona 24 horas por dia e cuida da saúde das pessoas, bem que não tem preço”, comenta o diretor-geral.

O Hospital Lúcio Rebelo possui um quadro qualificado de 301 fun-cionários, além de 14 estagiários, e se estrutura em organograma enxuto, composto pela presidên-cia, quatro diretorias (Geral, Clínica, Técnica e de Hotelaria) e sete se-tores de coordenação. O processo de desenvolvimento e controle das atividades administrativas permite

Certificação ISO de qualidadeA partir de abril, o Hos-pital Lúcio Rebelo inicia a preparação para rece-ber a certificação ISO de qualidade. De acor-do com João Antunes, o hospital vai contratar empresa especializada a fim de antecipar a im-plantação das medidas

normativas do sistema. “Decidimos redefinir logo o funcionamento da organização hospita-lar e ganhar tempo para quando oficialmente se iniciar o processo de certificação em 2011.” O diretor-geral observa que investir em credibili-dade é essencial e que a conquista da marca ISO de qualidade é um desa-fio para os 301 funcio-

nários do HLR. O admi-nistrador reforça que o esforço é muito grande, o sistema de avaliação rigoroso, mas que a uni-dade está acostumada a se superar. “Temos consciência de que cada aprimoramento da nos-sa organização signifi-ca mais saúde para os nossos pacientes e uma conquista para Goiás”, anuncia João Antunes.

que o HLR mantenha solidez em-presarial para garantir assistência médico-hospitalar eficiente, inova-dora e humana. “Fazemos o melhor na promoção da qualidade de vida, da segurança e da tranquilidade dos nossos clientes”, resume o diretor-geral.

EXPEDIENTE Informativo Hospital Lúcio Rebelo

Presidente:Percival Xavier Rebelo Filho

Diretoria de Hotelaria:Maria Helena Leal Lúcio Rebelo

Diretoria Geral:João Antunes de Macedo Neto

Diretoria Clínica:Hélvio Martins Gervásio

Diretoria Técnica:Seikazu TamashiroCoordenação de UTI:

Eduardo Formiga Lourenço SouzaCoordenação de Emergência:

Mayler Olombrada N. dos SantosJornalista responsável:

Britz Lopes - JP00810-GORedação e fotografia:Marcio Fernandes

Editoração eletrônica:Ygor Lima

Impressão: Grafopel

Av. Edmundo Pinheiro de Abreu nº 451 St. Bela Vista - CEP: 74823030

Telefone: (62) 3257.2000 www.luciorebelo.com.br

[email protected]

João Antunes: reduzindo

despesas e maximizando

receita

ISO envolve trabalho de todos os funcionários

Page 3: Edição Marco 2010

O Hospital Lúcio Rebelo trabalha incansavelmente para propor-cionar aos seus pacientes-

clientes, conforto e bem-estar durante o período de internação na unidade. Não são raros os casos de pessoas que criaram um profundo vínculo de amizade e afeto com a equipe do HLR, da faxineira ao mais graduado médi-co, passando pelo dedicado time da enfermaria. Aqui, alguns depoimen-tos de gente que faz dos aposentos do hospital uma extensão da própria casa.

Um marcapasso para Salvador – O apo-sentado Salvador Mendes da Silva, de 63 anos, espera tranquilamente a cirurgia para implante de um mar-capasso. O médico dele é o doutor Eduardo Formiga. Há 11 dias ele está internado, mas o estresse passou lon-

ge. “Me sinto como se estivesse num hotel. A comida aqui é muito boa, nem tenho vontade de voltar para casa”, conta ele, que já esteve por aqui ou-tras duas vezes. Chegou a primeira vez de Anicuns, indicado pelo médico que o assiste, e encontrou o conforto e a tranquilidade que precisa para pôr a saúde em dia.

Sobrevivente do mosquito – Aos 63 anos, Divino Adão Queiroz é pedreiro que está se formando engenheiro ci-vil. No HLR ele recupera-se de uma dengue que o levou para a UTI. Pas-sado o susto, confessou que não es-perava encontrar um atendimento tão especial. “O Lúcio Rebelo me surpre-endeu. Foi o tratamento VIP daqui que me salvou”, desabafou o futuro enge-nheiro que se emocionou ao registrar o agradecimento a toda a equipe de

médicos e enfermeiros do hospital. “Já tinha boas indicações, mas concluí que aqui é hospital de primeiro mun-do”, declarou horas antes de receber alta.

Internação junto com amigos – Um pequeno grupo de funcionários do Lú-cio Rebelo se forma no corredor que dá acesso ao apartamento onde está internado o aposentado Guido Pires Borges, de 72 anos. Ele próprio se junta à turma e se lembra das outras vezes em que esteve por aqui. Velho conhecido de todos, Guido vai colocar mais uma ponte de safena, mas está tranquilo porque sabe em que mãos está o seu futuro: “De todos os hospi-tais que conheço, e olha que são mui-tos, o Lúcio Rebelo é o melhor. Aqui nem pareço paciente, já que todos são meus amigos”, disse emocionado.

Um livrou-se da dengue e emocionou-se com o tratamento recebido; outro teve implantado um marcapasso e reencontrou-se com a vida. O terceiro, esse é um velho conhecido

de toda a equipe do Hospital Lúcio Rebelo

Para o perfeito funcionamento do sistema de gestão hospitalar, o Hospital Lúcio Rebelo informatizou

todos os departamentos da unidade. O Setor de Informática, comandado pelo analista de sistemas Marco Aurélio Mon-teiro de Lima e o gestor de informática Fernando Rebelo, conta com um parque de 65 computadores conectados em rede que trafega a uma velocidade de 100 mega/segundo – em breve será dez vezes mais rápida.

A informática está presente em todo o hospital, que é monitorado por 42 câ-meras que garantem a segurança de mé-dicos, funcionários e principalmente de pacientes. A tecnologia contribui com os setores essenciais do HLR, como pron-to-socorro, internação e centro médico, onde é realizado o cadastro do paciente.

Também a farmácia e o almoxarifado têm seus históricos controlados pelo setor.

Nas UTI’s, um servidor de monitora-mento cardíaco fica disponível numa TV de LCD de 42’’ para facilitar o acompa-nhamento de todos os pacientes. Tam-bém está na rede todo o histórico de cirurgias agendadas e realizadas. Absolu-tamente tudo o que acontece nos domí-nios do HLR está registrado no sistema. E uma das maiores preocupações do setor é com a segurança. Para que não haja surpresas, como a infestação por vírus, um delicado servidor anti-vírus já está instalado e um sistema de backup está sendo implantado. Os investimentos em tecnologia são sentidos pelo paciente em situações simples, como por exemplo, na localização de seu histórico médico den-tro da unidade.

Marco Aurélio: informatização de toda a unidade

Com a palavra, os pacientes

Informatização é garantia de mais segurança

Divino: “Aqui tive tratamento vip” Guido: “Dos que conheço, este é o melhor” Salvador: “A comida é muito boa”

Page 4: Edição Marco 2010

O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica e vascular considerada fator

de risco cardiovascular indepen-dente. Porém, sua influência é si-nérgica com outros agravantes, como idade, hipertensão, dislipide-mia e obesidade. Estas condições podem ocorrer isoladas ou são acompanhadas do sedentarismo e do tabagismo.

Mecanismo como a hipergli-cemia mediada pela resistência à insulina, associado à presença de inflamação subclínica e estresse oxidativo, contribuem para acele-ração do processo aterosclerótico, sendo esta a principal causa da morbimortalidade em pacientes diabéticos.

O diabetes mellitus do tipo 2 está associado à chamada síndro-me metabólica, que, além de resis-tência à insulina com hiperglicemia, inclui obesidade centrípeta, hiper-tensão arterial, dislipidemia, hipe-ruricemia estado de hipercoagula-bilidade, hiper-homocisteinemia e outros distúrbios metabólicos que levam à disfunção endotelial e à progressão da aterosclerose. 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 apresentam a síndrome metabóli-ca e, portanto, fazem parte do gru-po de risco para o surgimento de doença arterial coronariana (DAC).

O DM tipo 2 confere risco para a DAC cerca de duas vezes maior

em homens e três vezes maior em mulheres, isto é, a presença de DM dobra o risco de DAC, ajusta-do por idade em homens e triplica o risco em mulheres. Ocasiona, ainda, efeitos cardíacos adversos independentes, incluindo aumen-to da massa ventricular esquerda e espessura da parede, alteração da função diastólica do ventrículo esquerdo e aumento da rigidez ar-terial.

A hiperglicemia compromete a microcirculação, levando a compli-cações como retinopatia, nefropa-tia e neuropatia em diabetes tipo 1 e 2, modificando a função endote-lial. Outro ponto importante é que o fluxo coronariano nos portadores de DM fica reduzido por dilatação endotelial independente, levando à

diminuição de reserva coronariana e a dor anginosa pode estar redu-zida devido à presença do sistema nervoso autônomo. O estado de hiper-resistência à insulina gera também aumento da produção de fibrinogênio e da agregação pla-quetária.

No tratamento, o mais impor-tante é a otimização dos controles glicêmicos, de pressão, lipêmicos e antitrombóticos. Outra decisão importante são as medidas de ajuste do estilo de vida, tais como a redução de peso com melhoria na dieta, diminuindo os carboidra-tos e gorduras saturadas, e a ativi-dade física três vezes por semana, durante 30 a 60 minutos. (Ansel-mo Honorato da Silva e Souza, cardiologista)

Diabetes e doença cardiovascularFique de olho no seu estilo de vida!

Troca de experiência com os melhores

Controle glicêmico: importante para o tratamento

Marco Antônio Perin: implantes menos invasivos

Quem esteve em Goiânia a convite da equipe de cardiologistas-intervencionistas do En-core no Hospital Lúcio Rebelo foi o médico

Marco Antônio Perin – também cardiologista-inter-vencionista –, chefe do Hospital Albert Einstein, do Instituto do Coração e do Hospital Santa Marcelina, todos em São Paulo.

O doutor Perin é pioneiro, na América Latina, em implantes percutâneos de válvulas aórticas sem a necessidade de abrir o peito do paciente. A téc-nica, menos invasiva, é bastante inovadora para o tratamento de portadores de doenças da válvula aórtica. Ele é também criador de uma outra técnica para tratar de problemas coronários em bifurcação chamada “culote”, usada em todo o mundo.

Aqui em Goiânia, Marco Antônio Perin repassou

toda a sua experiência e ensinou as técnicas à equi-pe de intervencionistas do Hospital Lúcio Rebelo. “Não há a necessidade de grandes cortes e o procedimento dura cerca de 40 minutos. A recuperação é imediata e o risco de morta-lidade caiu 5%”, comemora o perito.

Médico do Encore no Hospital Lúcio Rebelo, José Antônio Jatene, considera a nova técnica um grande avanço na cardiologia-intervencionista já que os pacientes com problemas na válvula aórtica apresentam alto grau de dificuldades em se submeterem à cirurgia convencional.