onda de ideias de marco de 2010
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EDITORIAL DA
PÁSCOA
NESTE NÚMERO:
ACONTECEU NA ESCOLA
ONDE TE LEVA A IMAGI-
NAÇÃO
FAÇA LÁ UM POEMA
ESCREVER É COMO TER
VONTADE DE COMER
HISTORIETAS DA
HISTÓRIA
PASSA O TEMPO
ÚLTIMA PÁGINA
A primavera de Botticelli
E mais que uma onda, mais que uma maré... Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé... Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade, vai quem já nada teme, vai o homem do leme... E uma vontade de rir nasce do fundo do ser. E uma vontade de ir, correr o mundo e partir, a vida é sempre a perder…
O HOMEM DO LEME
HAITI MADEIRA
CHEIAS
ISHTHIA
CHILE
MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
OU
O HOMEM QUE NADA TEME … ?
PÁSCOA 2010
O MENINO JESUS DE FERNANDO PESSOA
Corre atrás das raparigas pelas estradas
Que vão em ranchos pela estradas
com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas
flores.
Mostra-me como as pedras são engraça-
das
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
....................................................................
Ele mora comigo na minha casa a meio do
outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
[...]
Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
Alberto Caeiro. In O Guardador de Reba-
nhos
VIII - Num Meio-Dia de Fim de Primavera
Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
(…)
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém
soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se
eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo
eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
PARLAMENTO DOS JOVENS
DEIXO QUE ME LEVES...
Esta actividade consiste na colocação de
10 títulos diversificados na Sala de Pro-
fessores, todas as semanas, a fim de
permitir a requisição destes livros por
parte dos professores, para leitura
durante o fim-de-semana.
Pretende-se dar a conhecer o fundo
documental da Biblioteca Escolar junto
da comunidade de docentes proporcio-
nando, de forma prática, a requisição e
devolução das obras disponibilizadas.
Esperamos, com esta iniciativa, aumen-
tar o volume de requisições de obras
para leitura domiciliária, promovendo o
livro e a leitura, como propostas para o
fim-de-semana dos professores e das
suas famílias.
Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
(…)
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém
soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se
eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo
eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Decorreram na nossa Escola no passado dia 19 de Janeiro as eleições ligadas à activi-
dade do Parlamento dos Jovens que, este ano, tinha como tema «Educação Sexual» e
que levou às urnas alunos dos 2º e 3º Ciclos da nossa Escola.
Existiam seis listas concorrentes (A, B, I, K, V e Z), formadas por alunos do 6ºC, 7ºA,
7ºC, 9ºA e 9ºB. Durante o início do segundo período, os alunos envolvidos deram a
conhecer o seu programa eleitoral, durante o período de campanha, que decorreu de
forma ordeira e responsável.
As listas mais votadas elegeram deputados, em número de 31, que estiveram presen-
tes na Sessão Escolar que se realizou no dia 20 de Janeiro, na Biblioteca da Escola. Aí
foram analisadas e debatidas as propostas das várias listas, a partir das quais se ela-
boraram três medidas que irão ser defendidas pelos deputados eleitos à Sessão Dis-
trital a decorrer em Cantanhede, no próximo dia 1 de Março. Os alunos que irão
representar a Escola nesta sessão foram eleitos pelos seus colegas e são: João Miran-
da da turma A do 9ºano, David Cardoso, da turma B do 9ºano e Ana Beatriz Ferreira,
do 9ºano, turma B.
As professoras envolvidas no projecto: Paula Dias e Isabel Roque
CARNAVAL NA ESCOLA…
À semelhança de anos anteriores, a Biblioteca acolheu uma exposição de
trabalhos elaborados pelos alunos do 2º Ciclo e do 4º ano que frequentam
a Escola EB 2,3/Sec João Garcia Bacelar, animando o espaço com máscaras
e mascarilhas de Carnaval.
Esta actividade proposta para o Plano Anual de Actividades da Escola pelo
Departamento de Expressões, esteve a cargo dos professores de Educação
Visual e Tecnológica e de Oficina de Artes.
Os trabalhos executados pelos alunos apresentam grande variedade de
motivos, cores e formas e contribuem para "animar", de uma forma apela-
tiva a Biblioteca, onde são sugeridos também alguns títulos / livros alusivos
a esta quadra festiva.
Dia Europeu da Internet Segura
Num momento em que é muito difícil
(senão mesmo impossível) conceber a
sociedade sem Internet, são cada vez
mais os riscos a que estamos expostos,
sem o saber, quando recorremos a ela.
Conhecer os perigos que espreitam por
trás da "rede" e saber utilizar a Web e o
computador de forma mais segura e
crítica, torna-se essencial para sobrevi-
ver no ciberespaço e não só...
O Dia Europeu da Internet Segura, que
é assinalado a 9 de Fevereiro, é uma
iniciativa da Comissão Europeia e do
INSAFE (uma rede de organizações
nacionais que coordenam projectos de
sensibilização para a segurança da
Internet em toda a Europa) visa chamar
a atenção para aspectos fundamentais
para uma navegação responsável, infor-
mada e em segurança. O lema escolhi-
do para este ano é: "Think before you
post" - Pensa antes de colocares infor-
m a ç ã o o n l i n e .
A Biblioteca Escolar sugere a consulta dos seguintes sites:
- SeguraNet (com informação e actividades para assinalar este dia nas Escolas / Biblioteca);
- Internet Segura.pt (informação sitematizada sobre diversos perigos e modos de prevenção
relacionados com Blogues, Telemóveis, Vírus, Redes Sociais Virtuais, Chats e IMs, Peer-to-Peer, Correio Electrónico, Cyberbullying,
Phishing, ... Oferece, ainda, materiais diversos, links úteis e um glossário)
- MiúdosSegurosNa.Net (artigos e conselhos muito úteis para pais e educadores);
- O Uso Responsável da Internet (vídeo de animação brasileiro que apresenta, de forma engraçada e apelativa, cuidados a seguir
face aos riscos que a navegação na Internet coloca. O vídeo é promovido pela operadora brasileira GVT - Global Village Telecom
(projecto Educar) e pelo CDI - Comité para Democratização Informática)
- 68% dos jovens portugueses já recebeu mensagens de estranhos via internet (estudo europeu realizado online pela Microsoft atra-
vés do portal MSN salienta novos riscos para adolescentes num mundo de redes sociais)
A lista de sites, artigos de jornal e vídeos poderia ser muito maior, já que se encontra muita informação sobre esta problemática na
Internet....
Deixamos aqui algumas sugestões, na perspectiva de podermos contribuir para uma Internet + Segura!
DIA DA NÃO-VIOLÊNCIA ESCOLAR E DA PAZ (30 de Janeiro de 2010)
História sobre não-violência
O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK Gandhi Institute, contou a seguinte história sobre
a vida sem violência, numa palestra proferida em Junho de 2002 na Universidade de Porto Rico.
“Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais, na instituição que meu avô tinha fundado, e que ficava a 18 milhas da
cidade de Durban, na África do Sul.
Vivíamos no interior, no meio dos canaviais, e não tínhamos vizinhos, por isso eu e as minhas irmãs ficávamos
sempre entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade visitar os amigos ou ir ao cinema.
Certo dia, o meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria numa conferência durante todo o dia.
Fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, a minha mãe deu-me uma lista de coisas que precisava
do supermercado e, como lá passaríamos o dia todo, o meu pai pediu-me que tratasse de alguns assuntos pendentes,
como levar o carro à oficina. Quando me despedi do meu pai, ele disse-me:
- Encontramo-nos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos.
Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto com o filme (um filme duplo
de John Wayne) que me esqueci das horas. Quando dei conta, eram 17h30. Corri até à oficina, peguei no carro e apressei-
me a ir buscar o meu pai. Eram quase 6 horas.
Ele perguntou-me ansioso:
- Porque chegaste tão tarde?
Eu senti-me mal pelo ocorrido e não tive a coragem de dizer que estive a ver um filme de John Wayne. Então, dis-
se-lhe que o carro não estava pronto, e que tive de esperar. O que eu não sabia era que ele já tinha telefonado para a
oficina. Ao perceber que eu estava a mentir, disse-me:
- Algo não está certo no modo como te tenho criado, porque não tiveste a coragem de me dizer a verdade. Vou
reflectir sobre o que fiz de errado. Caminharei as 18 milhas até à nossa
casa para pensar sobre isso.
Assim, vestido com as suas melhores roupas e calçado com os
seus sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de
terra sem iluminação. Não pude deixá-lo sozinho. Guiei por 5 horas e
meia atrás dele, vendo o meu pai sofrer por causa de uma mentira
estúpida que eu tinha dito.
Decidi ali mesmo que nunca mais mentiria.
Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: “Se ele me
tivesse castigado da maneira como nós castigamos os nossos filhos,
será que teria aprendido a lição?” Não, não creio. Teria sofrido o casti-
go e continuaria a fazer o mesmo. Mas esta acção não-violenta foi tão
forte que me ficou impressa na memória como se fosse ontem.
Este é o poder da vida sem violência”.
AULA JACQUES DELORS
1ªs COMUNIDADES AGRO– PASTORIS
DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA ***
DIA INTERNACIONAL DA NÃO VIOLÊN-CIA E DA PAZ
Assinalou-se a 16 de Novembro de 2009 o “Dia Internacional da Tolerância”.
A Biblioteca Escolar associou-se a esta efeméride através da afixação de trabalhos evocativos elaborados por alunos da Professora Paula Parreira, projecção de alguns videoclips e, ainda, exibição de uma história de Luísa Ducla Soares (em PowerPoint) - “Meninos de todas as cores‖.
Com um objectivo idêntico promoveu-se ―O Dia da não-violência escolar e da paz‖ (30 de Janeiro). Entre as propostas lançadas pela Biblioteca Escolar, destaca-se o inquérito aos alunos, a reflexão em torno de uma história sobre não violência (vide página anterior) e, ainda, a proposta de pesquisa sobre alguns Prémios Nobel (com o apoio da Professora Irene Gandaio e respectivos alunos de E.M.R.C., que expuseram os tra-balhos na Biblioteca) . Pretende-se com este tipo de activi-dades sensibilizar a comunidade escolar para a importância de valores essências à vida em sociedade.
Com a organização da professora Paula Dias foi realizada uma exposição, na Biblioteca, sobre as primeiras comunida-des agro-pastoris, através de trabalhos dos seus alunos. ***
A convite da Biblioteca Escolar e das Professora Edite Pina e Alice
Gesteiro, realizaram-se no dia 22 de Janeiro de 2010, duas sessões
intituladas “Aula Jacques Delors – O tratado de Lisboa”, destinadas
aos alunos das turmas A e B do 9º ano.
Esta actividade patrocinada pelo Centro de Documentação Europeia
Jacques Delors (CIEJD) foi dinamizada pela Dra Isabel Valente, espe-
cialista em assuntos europeus. Recorrendo aos conhecimentos pré-
vios dos alunos em matéria de construção europeia e apelando para
assuntos trabalhados nas disciplinas de Geografia e de História, a
formadora fez uma abordagem retrospectiva da evolução da União
Europeia, desde a sua génese até aos nossos dias, clarificando o
alcance pretendido com o Tratado de Lisboa, que recentemente
entrou em vigor.
Com o apoio de uma apresentação em PowerPoint e através da
interpelação contínua aos alunos, estas sessões permitiram clarificar
alguns conceitos e perceber melhor o rumo que a União Europeia
tem vindo a seguir na sua evolução, bem como o impacto do mesmo
na vida dos cidadãos.
A realização desta actividade permitiu, ainda, enriquecer o fundo
documental da Biblioteca Escolar no que diz respeito a publicações
actualizadas sobre a Europa (mapas, folhetos, desdobráveis e livros),
graças à oferta que o CIEJD fez à Escola.
Exposição de castelos: os pri-meiros tempos da Monarquia Alunos do 5º B da professora Ana Pedreiro elaboraram castelos que, com livros da Biblioteca, evocaram os primórdios da monarquia em Portugal
O 6º fórum de leitura e debate de ideias é
uma iniciativa do Jornal de Notícias e, na
presente edição, propõe o tratamento por
parte das escolas / turmas de um dos
seguintes temas: ―Res Pública‖, ―Emprego /
Desemprego‖ e ―Redes Sociais‖.
Pretende-se que, numa primeira fase, se
efectue a pesquisa, leitura e análise de arti-
gos de imprensa (ou outros), a discussão no
seio de pequenos grupos e da turma e, em
seguida, a realização de debates inter-
turmas, nos quais os alunos possam esgri-
mir argumentos a favor ou contra determina-
da questão. Os alunos elaborarão, após
esta fase, um texto que será submetido à
apreciação do júri nacional.
Na nossa escola, as turmas 9ºA e 9ºB traba-
lharam durante o segundo período, no âmbi-
to da Área Curricular não disciplinar de Área
de Projecto, o tema ―Redes Sociais‖, tendo
decorrido no passado dia 9 de Março o
debate inter-
turmas.
Os secretários e
moderadores,
escolhidos de
entre os presen-
tes, coordena-
ram os trabalhos,
dando a palavra a uma ou a outra facção,
que expôs argumentos muito válidos e fun-
damentados a favor ou contra as redes
sociais.
Este debate constituiu uma oportunidade
privilegiada de discutir uma temática bastan-
te actual e, também, de desenvolver compe-
tências associadas à comunicação oral. Os
alunos puderam ainda exercitar o discurso
argumentativo e familiarizar-se com ques-
tões de ordem formal inerentes à dinamiza-
ção de um debate. A actividade é da res-
ponsabilidade das professoras Celeste Bar-
bosa e Isabel Teixeira, docentes de área de
projecto do 9ºA e do 9º B, respectivamente,
e conta com o apoio da Biblioteca Escolar.
ENTRE PALAVRAS ENCONTRO COM A ESCRITORA ELISA
PEDROSA
No passado dia 23 de Fevereiro, a escritora local Elisa Pedro-
sa veio à nossa escola, a convite da Biblioteca Escolar, para
um encontro com os alunos das turmas 5º B, 5º D e 5ºE, que
decorreu na Sala A2.
As professoras de Língua Portuguesa Eneida Alferes, Emília
Silva e Maria João Martins trabalharam, no contexto das
aulas com as suas respectivas turmas, o livro “O Malmequer
e outros contos”, no sentido de permitir que os alunos se
familiarizassem com a escrita, personagens e valores paten-
tes nesta obra de Elisa
Pedrosa.
Um grupo de alunos do
5ºB surpreendeu com a
dramatização do conto –
“O Malmequer e a BemTe-
Quer”, com a qual teve iní-
cio a sessão. A seguir, os
alunos tiveram oportunidade de colocar questões à autora
(muitas das quais previamente elaboradas, outras mais
espontâneas) sobre aspectos relacionados com a sua vida e
o(s) texto(s) que estudaram. Elisa Pedrosa, no seu peculiar
registo afectuoso, respondeu a todas as perguntas que lhe
foram sendo feitas.
Tratou-se, assim, de uma iniciativa com elevado interesse
para os alunos, uma vez que o contacto com escritores cons-
titui uma das propostas sugeridas pelo Plano Nacional de
Leitura e permite aproximar os leitores da escrita e do uni-
verso dos seus criadores, contribuindo para a desmistifica-
ção do processo de elaboração de textos.
Deste contacto com a escri-
tora, a Biblioteca Escolar
espera, ainda, ter resultado
uma maior sensibilização
dos educandos para o mun-
do dos livros – como leito-
res e potenciais escritores.
FOMOS AO CINEMA ….
No dia 24 de Março e com a organização da professora Irene Gandaio, as
turmas da nossa escola foram ao cinema.
Para uns foi “ A Princesa e o Sapo” e para outros “ A Bela e o Papparazo”. Foi
uma tarde divertida com diversão e com compras pelo Dolce Vita.
Foi um dia diferente e, por vezes, merecemos um dia diferente.
A NOSSA ESCOLA RESPEITA AS REGRAS DE SEGURANÇA E ...
GOSTA DE FORMAR CIDADÃOS RESPONSÁVEIS!
PASSEIO À QUINTA DAS LÁGRIMAS
No dia 20 de Janeiro de 2010, a minha turma e o 6º B fomos
a uma visita de estudo ao Europaradise, em Montemor-o-
Velho, Quinta das Lágrimas e ao Exploratório em Coimbra,
acompanhados pela Professora de Ciências da Natureza,
Celeste Moitinho, pelo Professor de Português, Vítor Salva-
dor e a professora de História, Maria Regina.
Tudo começou às nove horas em ponto, na escola. Estáva-
mos à espera do autocarro. Finalmente o autocarro chegou
e , mal toda a gente se acomodou nos seus lugares, o auto-
carro partiu. Fomos, para começar, ao Europaradise , em
Montemor-o-Velho.
Não gostei! Foi horrível ver todos aqueles animais enjaula-
dos a olhar-nos, olhos nos olhos, como se tivessem lágri-
mas tristes no canto do olho. Era como se chorassem, e ver
aquelas expressões tristes de amargura, foi horrível.
O estudo, a busca da verdade
e da beleza são domínios em
que nos é consentido sermos
crianças por toda a vida.
(Albert Einstein)
Não julgues nada pela pequenez dos
começos. Uma vez fizeram-me notar
que não se distinguem pelo tamanho as
sementes que darão ervas anuais das
que vão produzir árvores centenárias.
(Josemaria Escrivá)
Quando regressámos para o autocarro, depois de ter acabado a visita àquela ―
prisão‖, voltei a pôr os ―phones‖, como já tinha antes feito e arrancámos em
direcção a Coimbra.
Parámos. Observei pela janela e vi um grande relvado verde de um belo campo
de golfe. Estávamos na Quinta das Lágrimas. Isso sim foi lindo, maravilhoso,
esplêndido, inacreditável! O enorme jardim do antigo palácio, os mistérios do
palco de um dos mais trágicos amores da história
de Portugal… Tudo aquilo foi para mim fascinante.
As fontes, as plantas e as magníficas raízes da maior árvore do jardim…
Verdadeiramente extraordinário, era como um sonho. Foi sem dúvida
nenhuma o que gostei da visita de estudo. Tenho pena de não ter ficado
mais tempo e descoberto mais e mais segredos da Quinta das Lágrimas.
Mas tivemos de voltar para o autocarro.
Voltámos a partir… Desta vez para o Exploratório. Parámos num parque, a uns metros de Explorató-
rio e depois de termos ido buscar as nossas mochilas sentámo-nos nos bancos do parque e almoçá-
mos. Depois demos uma volta pelo parque e fomos para o Exploratório a pé.
Mal entrámos, fomos atendidos por alguns monitores que nos dividi-
ram em grupos. O meu grupo foi para o autocarro que está lá perto e
fizemos algumas experiências sobre luz e cor. Quando terminámos a
monitora levou-nos para uma sala repleta de inúmeras experiências.
Fizemos algumas actividades e depois encaminhou-nos até ao exte-
rior para participarmos numa engraçada experiência sobre a força da
gravidade. A partir daí ficámos por nossa conta. Voltámos para dentro e eu e as minhas colegas
fomos descobrir mais actividades. No final os professores deram-nos a oportunidade de comprarmos
uma lembrança. Regressámos ao autocarro que nos trouxe de volta à escola. Todos regressaram a
casa mas eu fiquei até mais tarde com uma colega e amiga e só fui para casa por volta das seis e
meia.
Gostei especialmente da Quinta das Lágrimas e tenciono lá voltar. Foi um dia criativo e do qual gos-
tei muto.
Catarina Neves, nº 6 – 6º C
SEMANA DA LEITURA…
De há quatro anos a esta parte, o Plano Nacional de Leitura (PNL) tem vindo a propor, a todas as Bibliotecas
Escolares, a celebração da Semana da Leitura, no início do mês de Março.
Mais uma vez, a nossa escola associou-se a esta festa em redor do livro e da leitura, cabendo à Biblioteca
Escolar a programação, participação e apoio a iniciativas de
natureza diversa, com o objectivo de fazer chegar, a toda a
comunidade escolar do Agrupamento Gândara Mar, uma
mensagem de incentivo à leitura.
Dado o número elevado de iniciativas e os espaços em que
estas tiveram lugar, a Biblioteca Escolar decidiu prolongar,
neste ano lectivo, a Semana da Leitura, celebrando esta pro-
posta do PNL, durante a quinzena de 1 a 12 de Março.
Com actividades previstas para cada um dos dias, a Bibliote-
ca Escolar marcou presença em vários espaços e contextos,
abrangendo, pela primeira vez, a totalidade das escolas que
integram o Agrupamento, dinamizando diversas sessões de Hora do Conto nas EB1 e Jardins-de-Infância. Só
no Pré-Escolar e 1º CEB estiveram envolvidos mais de 300 alunos e respectivos professores / educadores.
O Professor Bibliotecário, João Paulo Martins, levou o “Zbiriguidófilo” (conto de Pitum Keil do Amaral), às
Escolas do 1º CEB de Cochadas, Gesteira e Sanguinheira. As EB1 de Taboeira e Fervença receberam a visita da
Biblioteca Municipal de Cantanhede, com várias histórias e muitos livros.
Na Escola EB1 de Tocha, teve lugar o encontro com a escritora, ilustradora e contadora de histórias Helena
Roso, que, nas duas sessões que dinamizou, encantou as crianças com os contos dos livros “A Fada e a
Nuvem” (“A Nuvem que não sabia chover” e “A Fada Nebulosa vai à Lua”) ou “D. Cegonha Onha e o Sr. Pato
Real Cardal”.
As crianças das cinco salas do Pré-Escolar de Tocha e Sanguinheira tiveram oportunidade de assistir à apre-sentação de diversas histórias da Biblioteca de Livros Digitais (“O bebé que não gostava de televisão”, “O dia em que o galo não acordou” e “A Joaninha Vaidosa”, acessíveis em http://e-livros.clube-de-leituras.pt/ ). Esta iniciativa decorreu, também, na EB 2,3/Sec João
Garcia Bacelar, com actividades direccionadas a turmas
específicas (e.g. Debate inter-turmas no âmbito do
fórum Entre|palavras e ida à Biblioteca Municipal, para
assistir à Representação do “Auto da Barca do Inferno”,
nas quais participaram as turmas 9º A e 9ºB; Concurso
de Ortografia “Ortografíadas”, destinado ao 2º Ciclo;
“Casting de Leituras”, concurso de leitura aberto à par-
ticipação do 7º e 8º anos) e outras de âmbito mais
geral, abertas à comunidade escolar: concurso “SMS-
Poema”, actividades de escrita criativa, “Poemas à
Mesa” (poemas na Cantina), “A Poesia anda no
ar” (intervenção poética, com declamação em vários
espaços – biblioteca, sala de professores, secretaria e
salas de aula – com o apoio directo de alunos do 8º A)
e o projecto de leitura da responsabilidade da Bibliote-
ca Escolar dedicado aos alunos dos Apoios Educativos -
“Árvore das Histórias” (com a exploração de dois con-
tos, um de Alice Vieira (O Rato da Campo e o Rato da
Cidade) e outro da autoria de Sophia de Mello Breyner
Andresen (A Árvore).
A colaboração de professores e alunos, o apoio gentil-
mente concedido pela escritora Helena Roso e o patro-
cínio da Biblioteca Municipal, tornam este projecto
possível.
A nuvem coitada não sabia chover
Nunca sentiu alegria de viver
Um dia pediu às suas irmãs:
Vão á terra e tragam-me lágrimas de criança!
Em pouco tempo já tinham muitas lágrimas
Muitas, o suficiente para a nuvem ter esperança.
Que vou fazer agora? – perguntou a nuvem.
Um sítio especial para chover e sentir a alegria!
Então, irmãs dêem-me uma ideia, mais parece que não
me ouvem!
Nuvem, irmãzinha não te esforces mais para pensar.
As tuas irmãs já têm o sítio ideal, o sítio não é muito
belo
Onde as crianças que te deram lágrimas estão a brin-
car!
São crianças com fome, que não param de chorar.
As mães não lhe podem dar comida
Bem, as suas terras estão secas, onde vão crescer os
cereais?
Imaginem tudo seco, sem nada para comer!
As meninas e os meninos estão a sofrer.
Chegou a nuvem, carregada, vendo o campo tão feio…
Hortaliças, nabos, batata… Tudo seca
Oh! Até dá pena e com fome as crianças só sabem cho-
rar.
Vêem-se os ossos dos meninos, tão magrinhos que eles
estão.
E choram desesperados, vou mas é dar-lhes água!
Reguei tudo, estou feliz, mas não fiquem tristes que eu
vou voltar!
Trabalho dos alunos do 3º e 4º anos da EB1 da Tocha
sobre o conto de Helena Roso
AUTO DA BARCA DO INFERNO
No dia 12 de Março, decorreu no auditório da Biblioteca Municipal de Can-
tanhede, a representação do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, pela
companhia de teatro Casa dos Afectos.
A turma A, do 9º ano, esteve presente na ses-
são realizada pela manhã e, à tarde, foi a vez
do 9º B assistir à peça. Juntamente com as tur-
mas da nossa escola estiveram alunos do 9º
ano, provenientes de outras escolas do Conce-
lho – Eb2,3 de Cantanhede, EB 2,3 Carlos Oli-
veira (Febres), Secundária de Cantanhede, Cen-
tro de Estudos Educativos de Ançã e Escola
Profissional Pedro Teixeira.
Numa e noutra sessão, os alunos viram-se
perante uma representação caracterizada pela
economia de actores mas que não comprome-
te o cortejo de personagens / tipos sociais, que mestre Gil Vicente criou.
Antes pelo contrário, os actores desdobram-se em representar várias perso-
nagens, com uma entrega total e incorporando bem a figura que desempe-
nham. Perante o Parvo e o Barqueiro (meio anjo, meio demónio), sempre
presentes, desfilam por esta ordem, o Fidalgo, o Onzeneiro, o Sapateiro, o
Frade, Brízida Vaz, o Judeu, o Juiz/Corregedor e o Cavaleiro, todos eles
acompanhados de elementos caracte-
rizadores, que ajudam na “leitura” da
personagem.
Os adereços, a música e a coreografia,
num cenário sóbrio, em que apenas
se destacam as indumentárias usadas
e a vela da nau / barca, a adaptação
de algumas figuras aos tempos
modernos (no modo de vestir, na dan-
ça, no ritmo e na linguagem) trouxeram ainda mais actualidade a um texto
que, apesar de escrito há alguns séculos, continua absolutamente intempo-
ral.
A Biblioteca Municipal e a Biblioteca Escolar, apoiados pela docente Berta
Santos, encarregaram-se dos aspectos de ordem logística, tendo a activida-
de decorrido dentro do previsto e permitido alcançar o objectivo principal
da iniciativa: possibilitar o contacto dos alunos com uma peça trabalhada no
âmbito do Programa de Língua Portuguesa e, consequentemente, sensibili-
zá-los para a leitura e compreensão do “Auto da Barca do Inferno”.
O que é a vida
se não o sentir
que você existe?
O que é o tempo
se não o esperar
que você chegue?
O que é o amor
se não o viver?
O que é a espera
se não a fé?
O que é você
se não a vida,
o tempo,
o amor,
a minha fé?
VISITA A LISBOA
No dia 10 de Março e com a organização da professora Irene Gandaio, deslocaram-se a Lisboa as turmas do 7º e 8º anos
e 9º B da nossa Escola às comunidades islâmica, judaica e budista, em Lisboa.
A actual comunidade judaica de Lisboa tem a sua origem nos grupos de judeus sefar-
ditas que se instalaram em Portugal no inicio do séc. XIX. Eram na sua maioria nego-
ciantes, provenientes de Gibraltar e Marrocos e alguns dos nomes ainda exprimiam
uma ligação às suas terras de origem ibérica, antes do período da expulsão.
Eram pessoas com nível cultural acima da média, sabendo ler e escrever e falando,
para além do hebraico litúrgico, o árabe ou o inglês e o Haquitia, dialecto judeu-
hispano-marroquino. Tinham numerosos contactos internacionais, devido não só às
actividades comerciais mas também aos laços familiares espalhados pelo mundo.
Estes factores explicam o rápido florescimento económico e cultural não só, aliás, dos judeus de Lisboa mas também dos
grupos que se foram instalando nessa primeira metade do séc. XIX, nos Açores e em Faro.
Até aos anos 60 a comunidade manteve-se demograficamente estável, mas a criação do Estado de Israel e a eclosão da
Guerra Colonial levaram á partida de algumas famílias. Hoje, embora mais reduzida em número e com tendência para
uma assimilação progressiva, a comunidade mantém os seus serviços essenciais a funcionar: Sinagoga, Cemitério, Centro
Social, Associação de Beneficência Somej Nophlim.
A palavra Islão deriva da raiz árabe “Saláma” que significa paz, pureza, submissão
e obediência. No sentido religioso significa submissão voluntária à Vontade de
Deus e Obediência à Sua Lei, que foi revelada ao Profeta Muhammad, abençoado
seja o seu nome, último dos Mensageiros de Allah (Deus), há 1427 anos, através
do Alcorão, Livro Sagrado do Islão.
A Comunidade, no seu início, era maioritariamente constituída por famílias prove-
nientes das ex-colónias que vieram para Portugal a partir de 1975, nomeadamente
Moçambique e Guiné-Bissau, bem como algumas pessoas oriundas do Norte de
África (Marrocos e Argélia), Paquistão, Bangladesh e membros das diversas embaixadas de países Árabes acreditados em
Portugal.
Há que ter em conta que uma parte significativa de jovens que compõem a Comunidade, são já naturais de Portugal,
havendo hoje uma importante segunda e terceira geração aqui nascida. Estima-se em cerca de 40.000 pessoas a popula-
ção Islâmica em Portugal, que se estende por várias zonas do País, nomeadamente área da Grande Lisboa, Porto e zona
do Algarve.
Ao contrário do pensamento comum, o budismo não é uma religião, pois não existe um
deus criador, porém também não será correcto denominá-la como uma filosofia, pois
aborda muito mais do que uma mera absorção intelectual. O Budismo não tem uma defi-
nição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir, contudo poderemos
denominá-la de caminho de crescimento de espiritual, através dos ensinamentos dos
Buddhas. Ensinando que a nossa vida humana é extremamente preciosa e rápida para
nos preocupar-mos com actividades fúteis e malvadas. Para contrapor tais actividades
devemos desenvolver paz, calma e sabedoria, para nos abstrairmos dos três venenos
(ignorância, auto-apego, e raiva), de modo a eliminar o nosso mau karma, sairmos de
samsara, e atingir felicidade permanente, e a verdadeira cessação de todos os nossos
sofrimentos.
Um dia estava a escrever uma carta.
Uma carta que há muito tempo desejava escrever.
Entreguei-me a ela de corpo e alma de tal modo, que fiquei preso dentro, do selo do seu envelope.
Passado algum tempo, não sei quanto. Abriram o envelope e vi uns monstrinhos verdes, com pés de galinha, e
com duas antenas. Ia morrendo de susto.
Caí no chão e fui enchendo
enchendo como se fosse uma bola.
Por estranho que pareça neles riram-se e acolheram-me numa espécie de hotel de 5 estrelas.
Comecei a fugir como se fosse um cão que não queria ir para o canil. Sentia -me como um estranho num sítio estra-
nho. Fui parar a uma suite de luxo. Aí me apanharam e explicaram-me que era normal casos como o meu aconte-
cerem. Achei inacreditável estapafúrdio. Belisquei -me para verificar se estava a sonhar, mas não estava.
Ao que parecia as cartas sentidas e sem destino iam para aquele sítio. Porque aquele era o coração de terra.
Onde se vê…
sente….
e ouve TUDO….
A única maneira de voltar para casa era escrever outra carta sentida, que olhasse bem para o meu interior,
sem nunca mentir, o que para mim era o mais difícil.
Fi-lo e consegui, mudei o meu interior.
Hoje acho que todas as pessoas deviam passar por esta situação
Escrever e ir dentro do selo, viajar no seu mais íntimo e partir de novo para uma vida nova.
Andreia Raquel—6º A
Um dia, estava eu sentada no sofá e, como por magia, um selo veio aterrar ao pé de mim. Talvez
tenha entrado pela janela aberta atrás de mim.
Vou-vos agora contar a história desse selo a quem eu dei o nome de “Ideia Fixa”. Provavelmente
acham este nome esquisito, mesmo para um selo, mas…
Vocês já vão perceber.
A minha irmã ia escrever uma carta e comprou um selo, mas que selo!!!
Era dele que eu vos falava.
O “Ideia Fixa” (aquele selo que a minha irmã comprou) parecia não querer ir para o destinatário da
carta da minha irmã.
Um dia, apeteceu-me escrever uma carta. Eu escrevi que aquela carta iria seguir para França e o
“Ideia Fixa” veio a correr para ao pé de mim e deitou-se sobre a carta. Eu perguntei-lhe se ele queria
ir para França.
Depois fiquei muito espantada. Agora o “Ideia Fixa”… também falava! Ele disse-me que na França
estava uma menina selo de quem gostava muito mas, há muito tempo que não estava com ela. Assim,
se eu o mandasse para França, ele poderia ir à procura da sua querida selo.
Eu assim fiz e passadas 2h aí estava ele rumo a França.
Passado algum tempo o “Ideia Fixa” regressou a Portugal, pois veio numa carta que a minha amiga
Teresa me tinha escrito. Ele contou-me que namorava com a menina selo que se chamava “Carinhosa”
e que em breve ela viria numa carta. Quando ela chegasse iriam passear para um sítio longínquo daqui
e seriam muito felizes.
Assim, com muita felicidade, acabo a minha pequena história.
Ana Rita —6º A
EVA—6º A
RAQUEL - 6º A
TRABALHOS DA TURMA DO 6º ANO, TURMA A QUE PARTICIPAM
NO CONCURSO “ ONDE TE LEVA A IMAGINAÇÃO”, PATROCINADO
PELOS CTT.
ESTES TRABALHOS CORRESPONDEM Á PRIMEIRA FASE DO CON-
CURSO:
“ONDE TE LEVA O SELO”
JÉSSICA—6º A
EVA—6º A
A graciosidade de uma princesa… A fragilidade de um cristal… A beleza de um mar de Verão… O exterior cobre o seu interior…
Um interior mar perigoso como fogo descontrola-do…
Cãs capazes de manipular… Uma beleza perigosa… Por baixo de uma bela luz… Esconde-se um veneno fatal… Andreia Raquel - 6ºA
OS OLHOS DOS MENINOS
Quando olho para o céu,
Vejo as estrelas cintilar,
Parecem os olhos dos meninos.
Na hora de brincar.
Gosto muito do
recreio
Para lá poder brincar
Com jogos e brincadeiras
Diversão até fartar.
Quando toca a campainha
Está na hora de entrar
Vamos todos a correr
À espera da hora chegar.
Finalmente a hora chegou
Já podemos ir brincar
Os nossos olhos parecem
Jéssica Ferreira—
5 º B– Nº 8
Para assinalar o Dia Mundial da Poesia 2010, que se realiza no CCB
no dia 21 de Março, o Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural
de Belém, numa iniciativa conjunta, lançaram um desafio às escolas,
convidando-as a participarem num Concurso de Poesia.
O Concurso Faça Lá um Poema procura incentivar o gosto pela leitu-
ra e escrita de poesia e destina-se a quatro níveis de ensino, desde
o 1º Ciclo ao Ensino Secundário, e nele puderam participar quais-
quer alunos de escolas públicas e privadas.
Os trabalhos produzidos pelos nossos alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos
foram submetidos a concurso… Resta-nos esperar pelos resultados!
ODE
Viver a vida é amá-la de forma intensa!
É amarmos para viver,
É existirmos para amar!
Só assim podemos passar o rio da vida
E no fim saber que realmente o passámos.
Ah! O amor, o amor...
Que vício ardente e insaciável.
De tantas artes a mais divina,
única, simplesmente!
De paixões está o mundo feito,
mas amores...
Amores há poucos porque verdadeiros.
O coração traz dois grandes amores consigo
que andam sempre de mãos dadas,
guiando-nos pelo caminho da nossa existência.
Pela Pátria lutamos com orgulho
E com determinação lutamos por aqueles que nos são mais deseja-dos.
O mais puro dos sentimentos é como uma rosa,
Quando floresce, a suave brisa leva consigo
o seu intenso e contagiante aroma
E a louca vontade de lhe tocar e de a ter nas nossas mãos
faz-nos esquecer que, até mesmo a rosa, tem espinhos.
João Pedro Teixeira—9º A
SENTIR O QUE SENTE
Sentir solidão
É sentir uma dor
Sentir amizade
É sentir amor
Andar cabisbaixa
É sentir um sofrimento
Sentir-se feliz
É um sentimento
Se te sentes triste
É porque sentes triste-
za
Se te sentes bela
É porque tens beleza
Se te sentes feliz
É porque tens felicidade
Se te sentes sozinho
É porque tens saudade.
Patrícia Bento—4º Ano
A MELHOR ÁRVORE QUE JÁ TIVE….
Era pequena quando no meu dia de aniversário me entregaram uma
árvore.
Era a árvore da Liberdade, flores brancas, folhas eram verde muito flo-
rescente. A minha árvore era lindíssima, a minha mãe disse-me que era
a árvore da Liberdade e eu achava que ela tinha razão. Quando estava
triste e precisava de um ombro amigo, ia ao pé da minha árvore e era
como ela me levasse para o pé de um amigo que me ajudasse a ultra-
passar os meus problemas.
A minha árvore era a minha amiga muito especial. Eu passava tardes a
falar com ela e ela percebia-me. Tive sempre a certeza que ela era a
árvore da Liberdade, porque eu estava presa nos meus problemas e era
com ela que me ia libertar.
Para mim,
Foi a melhor árvore que já tive!
Jéssica—6º A
MÚSICA
A música,
É calma,
Porque nos soltamos,
Relaxamos,
E sonhamos…
Lembramo-nos de alegrias,
Das fantasias,
E magias…
A música é um luar,
De sonhos a pairar,
De estrelas a cintilar,
De imaginação…
A música,
É um pôr-do-sol,
Um girassol,
Que está a brilhar,
Com a cor amarela,
E o mundo está a salvar…
Calculam o valor?
A música ajuda o amor,
Dá o sonho a uma flor,
E não tem lugar para a dor…
Rita Oliveira – 6º C
O PESSEGUEIRO AZUL
A árvore que agora vou descrever é muito bonita e parece estar um
bocadinho triste, porque as crianças não vão brincar para lá e assim ela
vai ficando cada vez mais triste seca. Assim algumas das suas folhas estão
a ficar secas por causa de não haver felicidade ao pé dela. Assim como
ela não e uma arvore de fruto ninguém a visita, porque pensam que ela
não dá nada. Quando era uma árvore pequena as crianças brincavam ao
pé dela, na esperança que ela desse frutos. Depois foi crescendo aos pou-
cos e poucos e as crianças foram-se embora porque não dava frutos e
assim não a criam para nada.
As crianças nunca mais a visitaram porque sabiam que ela não
dava frutose assim não servia para nada.
RAFAEL ABRUNHEIRO
ESCREVER É COMO TER VONTADE DE COMER …
A árvore cinzenta
A árvore cinzenta tem muitos
ramos e é muito cinzenta. A árvo-
re cinzenta parece transmitir tris-
teza como estivesse numa guerra.
A árvore cinzenta como é a única
árvore no meio daquela tristeza,
não consegue dar frutos nem
folhas. Esta árvore não parece ter
jardim ao seu lado, não tem aque-
le verde muito bonito ao seu lado
a dar-lhe alegria, não tem sequer
uma flor ao seu lado.
A árvore-mundo como o seu próprio nome indica, é uma árvore que tem no seu coração todo o mundo guardado. Ela sente quando há alegria e quando há tristeza. Ela ri, ela chora!
Tem sentimentos, é uma boa
companhia e uma árvore que
transmite muita paz e alegria.
Esta árvore tinha várias cores. Era azul, verde,
castanha e amarela.
É uma árvore muito bonita, é redondinha e,
por incrível que pareça, ela tem sempre um
grande e bonito sorriso na sua grande cara.
A ÁRVORE MUNDO
Uma nova espécie de árvores tinha nascido em belas paisagens.
É uma árvore diferente… É a minha árvore!
Uma DÁDIVA DIVINA!
O cinzento. A cor do medo, da guerra, da desgraça.
Uma árvore com esta cor, tão sofrida não pode ser bonita, cheia de flores, ou
folhas. Mas tem outras coisas, que aquelas árvores cheias de flores, folhas e
frutos não têm.
Retrata cenas tristes mas reais. A guerra, a dor, a amargura de não ter liber-
dade. A árvore é um exemplo. Uma razão talvez seja ter sido desenhado num
ano de desgraça.
Eu sinto a falta de liberdade, o estar preso uma armadilha sem retorno, a ten-
tativa de se salvar, em vão.
Pergunto-me, porquê retratar uma coisa, maravilhosa como saída de um con-
to de fadas, quando a vida real é totalmente diferente.
Obscura, sofrida, com perigos em cada esquina!
A MÃE NATUREZA
No fim-de-semana passado estava a passear e de repente a mãe
Natureza criou uma grande rajada de vento e perguntei-lhe:
-Porque tens feito tantos estragos? Porque destruíste a
Madeira que era tão linda, considerada a pérola do Oceano Atlânti-
co, que tinha tantas ribeiras. Porque destruíste ao cultivo da bana-
na e do vinho? Os Açores já não vêm Sol o há tanto tempo e têm
tanta beleza junta. No Haiti morreram tantas pessoas, tanta gente
ficou desalojada e os feridos nem se contam. No Chile porque aba-
laste a terra tão fortemente? Porque fizeste isto?
-O ser humano anda-se meter comigo! A China e o resto do
mundo anda a poluir o ar que eu respiro, toda a gente tem andado a
despejar lixo na água que eu bebo. Estão a mexer nas coisas que
são minhas como por exemplo estão e destruir os meus pulmões
para e qualquer dia não tenho pulmões para respirar. – respondeu a
Mãe Natureza.
-E como posso ajudar? – Perguntei-lhe.
-Primeiro pedes autorização ao Ministério da Educação para
fazeres uma palestra nas escolas sobre a poluição. Fazer um comu-
nicado às autarquias para colaborarem mais com ecopontos.
Assim fiz. Nas escolas as crianças pareciam ter ficado com
esta ideia e as autarquias não se importaram de colocar mais eco-
pontos.
Estava eu na rua e encontrei a mãe Natureza e disse-lhe:
-Fiz tudo como disse agora só falta toda a gente respeitar
as regras.
-Obrigado por tudo o que fizeste.
-De nada, foi um prazer. Despediu-se a Mãe Natureza
Luís Oliveira Nº 9 6ºA
Uma mata, uma história
Vidas passadas por lá
Um sítio de sonho.
Histórias de amor, de tristeza,
de angústia.
Todas com um final, finais diferen-
tes,
Mas de alguma forma iguais.
Sou a água,
A água que cá se movimenta.
Todas as histórias, aqui passadas
Para mim são atiradas
Para sempre em mim hão-de ficar.
Pessoas de diferentes raças, cultu-
ras…
Ser diferente é normal,
Mas o Homem não aceita,
Por isso pune e castiga.
Afinal de contas, todos somos dife-
rentes!
UMA MATA VIVA...
Em algumas cidades,
Descobri que…
As mulheres eram mal tratadas.
Os homens maltratavam as mulheres,
Usavam-nas como se fosse um brinquedo.
As mulheres eram batidas, humilhadas,
Espezinhadas…
Obrigavam as mulheres a ficarem
Caladas não contarem à policia que,
Eram mal tratadas.
Prendiam as mulheres,
Muitas vezes sem comer,
Sem beber.
Os homens usavam as mulheres
Como bonecos, escrevas.
Obrigavam-nas a fazer as
Refeições como escravos.
Usam-nas para fazer relações,
Brincam com os seus sentimentos
Como bonecos.
Por isso há o dia mundial das
mulheres!
Jéssica Alves Nº7 6º A
"A esperança...
Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...
Asas!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
Nossa querida liberdade…
Presa e magoada ficou.
Ninguém sabe o que sente,
Mas sozinha, amargurada… se deve sentir!
Para muitas mulheres, esta realidade ainda dura…
Sofreram e passaram maus momentos.
Mas…
Nunca deixaram de ser o que são
Mulheres que têm um futuro diferente…
Será que algum dia, a liberdade
A liberdade das mulheres
Solta, livre irá estar?
Um dia, quem sabe… Será?
Porquê
Porque será que isto ainda acontece?
Porque é que ninguém nada faz para isto parar?
Para que estes tristes momentos
Passem a bons momentos?
Porquê?
Pois é, porque será que tudo isto acontece.
Penso que um pouco, eu sei contar-vos
Agora (no século XXI) as mulheres já têm a sua liber-dade
Vivem bem e são felizes… mas só algumas…
Bem, agora tu, tenta dar mais carinho, mais amor
Às mulheres da tua vida.
Às mulheres que já sofreram
Mas vos amam…
Ana Rita—6º A
Querida família, esta
poderá ser a última vez
que falo convosco.
Sei que estão a passar
por dificuldades, eu tam-
bém não escapo a esta
amargura.
Esta aliança com Inglater-
ra só está a causar pro-
blemas, não percebo a
razão pela qual não con-
seguimos encontrar solução para este problema.
Soube pelos jornais portugueses que a situação económica,
financeira e social agravou bastante; que os preços dos produtos
essenciais aumentaram; provocou a carestia de vida. Há falta de ali-
mentos, e menor poder compra. As pessoas estão cada vez mais des-
contentes, estão a tornar-se cada vez mais agressivas, principalmente
nas zonas urbanas. Sei que os políticos já apresentaram propostas mas
nenhuma solução. Acho que qualquer dia a República vai abaixo, e
tudo poderá mudar.
Houve uma recente batalha, contra os alemães. Foi na cidade
de La Lys. Devíamos ser uns 7500 portugueses, desses mais de 1000
morreram. Muitos outros ficaram feridos gravemente, por sorte eu
apenas tive uns arranhões. Ganhamos mas perdemos muitos camara-
das.
Junto com esta carta envio todo o dinheiro que consegui arran-
jar, para que vocês, a minha família não caiam na miséria.
Independentemente do que possa acontecer, quero que sai-
bam que vos adoro e que estão sempre no meu coraç…
P.S: esta carta foi encontrada junto de um soldado já sem vida.
Nº 4 e 9 – 6º A
A FAMÍLIA DOS “S”
Eu sou a Sandra Salgueiro.
Tenho 11 anos, e vivo na San-
guinheira.
Todos dizem que sou sabedo-
ra, sensata, simpática, sere-
na, simples, solidária, sociá-
vel, saudável, e sensível. Às
vezes sou safada, sedentá-
ria, e quando estou de mau -
humor fico solitária, pois
afasto todos. Gosto de como
sou.
Não gosto de pessoas sno-
bes, e sonsas.
Devem estar a achar estra-
nho que tudo o que escrevo
começa por “S”. Mas, como
tudo, tem uma explicação.
Na minha família todas as
pessoas têm um nome come-
çado por “S”. Como por
exemplo Sandrina, Sara,
Susana, Salete, Sérgio, etc.
Gosto da letra “S”, que faz
parte de mim e da minha
família.
UM CRAVO—UMA CRIANÇA
A alegria da criança
A delicadeza de uma flor
Uma revolta para a liberdade
Para o direito a ser cidadão.
Força bruta da revolta
Desgraça de um tiro sem destino
De vidas acabadas
De lágrimas derramadas
OU
Uma revolta no coração
Em corações presos por amarras
Que não deixam libertar-se
Para mostrarem o que
sentem
Uma criança cheia de alegria
Contra uma guerra pesada.
Mas uma criança, uma flor
A alegria e o amor
Juntos vencem tudo
Vencem as amarras
Que prendiam o coração…
Raquel—6º A
Cara ,esposa!
Data:30/05/1915
Espero, que tu e os nossos
filhos estejam bem, por-
que eu estive internado e
quase morri, ainda mais
difícil é pensar que não
vos vejo há quase dois
anos.
Por aqui as coisas estão
muito complicadas por-
que a Itália está aliada aos Impérios Centrais na Tríplice, mas,
considerando que a aliança tinha carácter defensivo (e a guerra
havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido pre-
ventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o gover-
no italiano afirmou não se sentir vinculado à aliança e que, por-
tanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáti-
cas da Grã-Bretanha e da França fizeram-na firmar em 26 de
Abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chama-
do Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em
guerra decorrido um mês em troca de algumas conquistas terri-
toriais que obtivesse ao fim da guerra: o Trentino, o Tirol Meri-
dional, Trieste, Gorizia, Ístria (com excepção da cidade de Fiu-
me), parte da Dalmácia, um protectorado sobre a Albânia, sobre
algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Tur-
co, além de uma expansão das colónias africanas, às custas da
Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eri-
treia). Espero que por aí as coisas continuem como quando eu
saí. Aqui te envio esta fotografia de minha e dos
meus companheiros!
Espero receber, notícias vossas dentro em breve!
Beijos para ti e para os nossos filhos, Roberto!
ALGUNS DESTES TEXTOS SÃO PRODUZIDOS DENTRO DE
CONTEXTOS HISTÓRICOS—NESTE CASO: O DIA DAS
MULHERES, PORTUGAL NO SÉC. XIX, A PRIMEIRA GUER-
RA MUNDIAL….
Massada de peixe
UMA VIAGEM AO PASSADO ( PORTUGAL NO SÉCULO XIX)
De Lisboa até ao Luxuoso Café Majestic (Porto), fomos nós os jornalistas do Jornal Maçada de peixe á procu-
ram do chamado louco.
Esse louco ficou com a fama de dizer que veio de Portugal no futuro. Diz que veio do século XXI de uma máqui-
na que se chamava maquina do tempo.
Com ele trouxe máquinas nunca imaginadas como: a maquina pequenina que se ouvia as vozes das outras pes-
soas, que se chamava telemóvel; o mapa dos mundos imaginários, que era o computador; uma maquineta de
jogos que era uma PSP.
Eu o jornalista deste jornal Maçada de Peixe assisti a uma cena do louco, e entrevistei uma senhora que estava
ao meu lado:
-Minha senhora, que acha do louco?
-Eu acho que é um maluco, que nos veio destabilizar a nossa vida! Ele ate trouxe umas máquinas que nunca vi,
era uma máquina pequenina que se ouvia as vozes das outras pessoas, um mapa dos mundos imaginários e
uma maquineta de jogos. Isto e uma grande maluquice!
-Obrigado minha senhora, pelo comentário.
Agora vou entrevistar este senhor:
-Meu senhor, que acha deste louco?
-Eu não acho nada. Com licença, quero ir comer.
Pelos vistos, fui rejeitado. Agora o momento mais esperado… A entrevista ao louco:
-Olá, meu senhor. Os portuenses acham que o senhor é louco, pois trás máquinas estranhas, veste-se de
maneira esquisita…
-Eu sou o que sou. Venho do século XXI e nesse século as pessoas são livres de pensar e de agir. E ninguém
goza. Por isso não são vocês que vão gozar!
Os habitantes da cidade do Porto, receberam uma carta… que era para nós. A carta do louco!
Dizia:
Caros jornalistas:
Mando a carta porque vocês não têm telemóvel para mandar SMS.
Aqui no século XXI é tudo muito fixe. Quero vos convidar para virem cá para ver como isto é giro.
Tem milhares de coisas que vocês não têm ai nesse século pobre. Ou melhor, paupérrimo! Mesmo assim foi
uma aventura divertida.
O meu objectivo ao mandar esta carta é para as pessoas desse século não pensarem que eu sou um louco e
verem como isto é verdadeiro!
Juntamente com a carta veio as maquinas todas que o louco nos tinha mostrado!
Os telemóveis!
As PSP!
O Computador!
Os habitantes do nosso século ficaram admiradíssimos com aquelas máquinas extraordinárias.
Fomos logo para a rua entrevistar 1 casal:
-Bom dia. Meus senhores. Como foi a sua reacção ao ver aquelas máquinas que o louco enviou?
-Nos vamos já para esse tal século, estamos muito entusiasmados!
-Como pensam que vai ser o vosso futuro?
-A partir de agora vou ser moderna, pois já estou farta de usar estes vestidos compridos.
-Eu quero um Ferrari. E também ouvi dizer que á uma máquina que passa imagens a mexer uma…televisão!
-E uma máquina que tira as imagens para onde nós a apontamos. É a máquina fotográfica. Á, não podemo-nos esquecer de pedir um autógrafo ao louco!
Fim Trabalho realizado por:
Ana Filipa e Rita Oliveira 6ºC.
INTERESSANTE…
Mais do que provavelmente você disse,
'A bird in the bush,'! e. ........
se isso É o que VOCÊ disse, então
você não viu
que a palavra THE está repetida duas
vezes!
Olhe novamente.
Agora, vamos brincar com algumas palavras.
O que vê?
Em preto pode ler a palavra GOOD, em branco a palavra EVIL (dentro de cada letra preta tem uma letra bran-
ca). Agora, o que vê?
A palavra TEACH reflecte como LEARN.
O que vê aqui?
Esta é difícil!
TESTE DE OLHOS DE
ALZHEIMER
Conte todos os ' F ' no seguinte
texto:
FINISHED FILES ARE THE RE
SULT OF YEARS OF SCIENTI
FIC STUDY COMBINED WITH
THE EXPERIENCE OF YEARS...
(VEJA ABAIXO)
QUANTOS ?
ERRADO, TEM 6 -- sem brincadeira.
LEIA NOVAMENTE !
Realmente, Volte e Tente encontrar
o 6 F's antes de rolar para baixo.
A razão por trás disso está mais abaixo.
O Cérebro não consegue processar 'OF'.
Incrível não é? Volte e olhe novamente!!
Qualquer um que contar todos os 6 'F's' de
primeira é um gênio.
EU SOU UM GÉNIO !!! Contei-os todos à
primeira...isto, génios é outra coisa...
Três é normal, quatro é bastante raro.
Só pssaoes epsertas cnsoeugem ler itso. Eu não cnogseui acreidatr que relmanet pidoa etndeer o que etvsaa lndeno. O pdoer fnemoeanl da mntee huamna, de aorcdo com uma psqueisa da Unvireisadde de Cmabrigde, não ipmrota a odrem em que as lteras em uma plavara etsão, a úcina cisoa ipmotratne é que a piremira e a útimla ltreas etseajm no lguar ctreo. O rseto pdoe etasr uma ttaol bnaugu-ça e vcoê adnia pdoreá ler sem perolbmea. Itso pruqoe a mte-ne haunma não lê cdaa lreta idnvidailuemtne, mas a pvrlaaa cmoo um tdoo. Ipessrinaonte hien? É e eu smrepe pnenesi que slortaerr era ipmorantte! Se vcoê pdoe ler itso pssae aidntae!!
O que vê?
A palavra ME em castanho, mas....... quando olha através de
ME você vê YOU!
Figuras impossíveis
Quantas patas tem esse elefante?
A ÁGUA ESTÁ SUBINDO
OU
DESCENDO ?
FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO E LAYOUT—PROFESSORA REGINA TEIXEIRA
1ª PÁGINA—MENINAS DO 6º C
ACONTECEU NA ESCOLA - PROFESSOR JOÃO PAULO
E PROFESSORA REGINA TEIXEIRA
AGRADECEMOS A TODOS OS PROFESSORES QUE
COM AS SUAS ACTIVIDADES CONTRIBUEM PARA O
SUCESSO DESTA NEWSLETTER.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS AOS ALUNOS DO 6º C
E 6º A.
PÁSCOA 2010
ESCOLA E. B. 2 E 3/ SEC. JOÃO GARCIA BACELAR — TOCHA
Frase de Comenius: "Deve-se começar a formação muito cedo, pois não se deve passar a vida a aprender , mas a
fazer"Johann Amos Comenius (1592 - 1670) foi educador e bispo protestante checo. Já naquela época, Comenius
pensava em educar crianças menores de seis anos e de diferentes condições sociais.
Foi um dos primeiros a pensar na educação das crianças e a reconhecer o valor da educação para elas.
A primeira educação da criança era introduzida pelo "colo da mãe" sendo desenvolvido dentro dos lares, defen-
dendo então a importância da tarefa dos pais quanto à educação dos seus filhos.
Comenius defendia que o cultivo dos sentidos e da imaginação precedia o desenvolvimento racional.
Para o desenvolvimento da criança eram necessários materiais diversos que seriam internalizados, tornando
assim a experiência mais concreta e a possibilidade do brincar e do aprender pelos sentidos.
Eis as razões pelas quais para o autor de um só método se justifica: o fim é o mesmo: sabedoria, moral e per-
feição:
todos são dotados da mesma natureza humana, apesar de terem inteligências diversas;
a diversidade das inteligências é tão somente um excesso ou deficiência da harmonia natural;
o melhor momento para remediar excessos e deficiências acontece quando as inteligências são novas.
Eventos não incluídos nesta edição serão divulgados na próxima Onda de Ideias. Aguardamos a colaboração de mais leitores.
Comentários / sugestões: [email protected]