PROPRIEDADE: ASCVD COORDENADOR: PEDRO ESPÍRITO SANTO

FOLHETO INFORMATIVO DE DISTRIBUIÇÃO QUINZENAL ANO II NÚMERO 66 – PINHÃO, 06 DE FEVEREIRO DE 2010

Sábado Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 06/02 07/02 08/02 09/02 10/02 11/02 12/02

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O GRANDE ESCRITOR

DO DOURO

Ivo Oliveira eleito Presidente da Federação Distrital da

JS; Secretariado Nacional, Federação Distrital e

Representação Local Socialista marcam presença;

INVESTIMENTO NA LINHA DO

DOURO APENAS ATÉ À RÉGUA

‘HOTEL DOURO’ Licenciado desde 1948 pelo Turismo de Portugal, Luís Oliveira,

gerente, explica a oportunidade de credenciar oferta e “honrar o

trabalho desenvolvido há três gerações”;

A história de uma linha que se confunde com a do Comboio;

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FICHA TÉCNICA

EDITORIAL

Cavaco Silva classifica de “erradas” as comparações efectuadas por Joaquin Almunia, Comissário de assuntos económicos e monetários da União Europeia, entre as economias de Portugal e Grécia, dizendo tratarem-se de situações diferentes no que toca às “obrigações em relação às suas entidades externas”. O Presidente da Republica, defende o sistema económico português actual, alertando para alguns aspectos que também o Governo do Poder Central já terá usado, nos últimos dias, para justificar o défice excessivo e a politica a seguir nas questões financeiras. A dívida Publica externa muito menor e o défice Público muito inferior, comparativamente à situação Grega, serviram de base para que Cavaco Silva rejeita-se literalmente a comparação estabelecida. Num Clima Politico Nacional muito tenso, onde pairam sistematicamente “nuvens” de incerteza e desresponsabilizado por parte de algumas facções, esta poderá ser não só mais uma “achega” do maior Chefe de Estado para uma séria responsabilização dos líderes políticos, como também a ideia de querer "ser o primeiro a dar o exemplo do clima de serenidade" que considera essencial para a estabilidade do país. Numa semana em que a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, afirmou esta tarde que Sócrates precisaria de ser “completamente irresponsável" para se demitir, estando este mais uma vez envolvido em acusações ligadas a “jogos de interesse” no que toca ao controlo da comunicação social, o poder político necessita claramente de se definir, este é pois um ano de consolidação de política. Num cenário de vitória Socialista nas Legislativas de à (mais) de 100 dias, veja-se a votação do Orçamento Geral do Estado. O Governo na pessoa do seu PM necessitará não só de estabilidade como também de um verdadeiro interesse politico nacional por parte das restantes facções para que não se repitam tais comparações “alucinadas” com outros países totalmente distintos do nosso.

Pedro Espírito Santo

BUSCA PÓLOS SANSÃO GOMES coisasmuitoestupidas.blogspot.com

DOURO PRESS Folheto Informativo Quinzenal

de Distribuição Gratuita Online

Propriedade Associação Sócio Cultural Vale D’Ouro

Impressão

Junta de Freguesia do Pinhão

Tiragem 50 exemplares Distribuição Marco Costa

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douropress@sapo.pt

Redacção Luís Ramos Cátia Ramos Luís Almeida Rui Batista

Sansão Gomes Pedro Espírito Santo

Colaboradores

André Elias

Montagem Pedro Moreira

Manutenção Web Dep. Com. ASCVD

Imagem

Fábio Cardoso André Elias

Coordenador

Pedro Espírito Santo

Luís Almeida

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INVESTIMENTO NA LINHA DO DOURO

APENAS ATÉ À RÉGUA

Já são poucos os que acreditam no futuro da linha do Douro. A empresa exploradora por um lado e as autarquias por outro têm permitido que nada se faça numa das mais belas linhas ferroviárias da Europa… do Mundo! Encerrada desde o Natal, no troço entre o Tua e o Pocinho, sabe-se agora que, a entretanto destituída Secretaria de Estado dos Transportes e o próprio Governo, não vão cumprir o prometido em vésperas de eleições: a linha do Douro não vai reabrir até Espanha nem tão pouco será alvo de qualquer intervenção de beneficiação nos próximos anos para além do troço Caíde-Régua.

As evidências surgem no Orçamento de Estado para 2010 e no próprio plano de investumentos da REFER de médio prazo. Ambos prevêem uma pequena parcela para o troço Ermesinde-Régua.

O Douropress tem conhecimento que algumas das negociações para cedência de espaços no troço desactivado entre Pocinho e Barca de Alva foram cancelados no final do Verão

passado quando o governo anunciou pomposamente a reabertura daquele troço e a ligação a Espanha. As mesmas negociações foram agora reactivadas, já que de dentro da REFER surgiu a informação de que afinal e pelo menos no ano de vigência do plano de investimentos da empresa (3 a 5 anos) não existe qualquer verba para a reabertura da ligação internacional pela Linha do Douro. Aquilo que muitos temeram ser uma promessa eleitoral e outros pensaram tratar-se de um acto de boa-fé da governação Sócrates não passou portanto de mais um “diz que disse” que na prática não terá qualquer efeito.

Electrificação até à Régua Um outro projecto herdado do

tempo de Durão Barroso e mandado congelar por Sócrates é o da continuação da modernização da Linha do Douro, entre Caíde e Marco de Canaveses, que vai arrancar este ano com 14 milhões (88 milhões até 2012). Mas o Douro tem um bónus: a electrificação vai prosseguir até à Régua, com os trabalhos a

começar em 2012 e a prolongar-se por mais seis anos. Tua-Pocinho continua encerrado

Encerrada a ligação da linha do Douro entre Foz-Tua (Carrazeda de Ansiães) e o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa), desde finais de Dezembro, a Refer já fez saber, junto da autarquia Fozcoense, que a circulação de comboios naquele troço deverá ser retomada em princípios de Abril. Uma derrocada interrompeu a ligação ferroviária até ao Pocinho, mas a CP e a Refer têm disponibilizado transportes alternativos aos utentes da linha do Douro cobrindo inclusivamente localidades que não têm qualquer ligação ferroviária. As alternativas criadas são contudo da satisfação das autarquias e prolongar-se-ão até que a situação seja normalizada. A via foi já desobstruída e os carris repostos mas a REFER não autoriza a circulação de comboios até garantia de estabilização de toda uma zona considerada geologicamente sensível.

Este encerramento obrigou também a CP a rever a Rota das Amendoeiras.

Fonte oficial da CP adiantou que a empresa vai realizar o programa da Rota das Amendoeiras "entre os dias 27 Fevereiro e 27 Março". Revelou que "está prevista a realização de cinco comboios especiais no percurso Porto - Tua, e volta", e acrescentou ainda que, devido às restrições à circulação na Linha do Douro, "teve de ser suspensa a Rota B". As outras duas Rotas seguidas habitualmente pela empresa mantêm-se, mas começam na estação de Foz-Tua. A Rota A inclui ainda os municípios de Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa. A Rota C passa, para além de Moncorvo, por Alfandega da Fé e Mogadouro.

Luís Almeida

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HISTÓRIA DE UMA LINHA QUE SE

CONFUNDE COM A DO COMBOIO

Quando no início dos anos 90 o então primeiro-ministro Cavaco Silva decidiu encerrar cerca de 1000 km de ferrovia em Portugal, Trás-os-Montes foi a região que mais sofreu. As linhas do Tâmega, Corgo e Tua ficaram amputadas nos seus percursos e a linha do Sabor foi completamente encerrada. A linha do Douro não escapou e fruto do desinteresse espanhol e de um abandono que se arrastava ficou sem a ligação internacional a Salamanca. Duas décadas depois o que sobrou destas linhas está agora “temporariamente” encerrado. Debruçamo-nos sobre a linha do Douro cuja história se confunde com a do caminho-de-ferro em Portugal dada a epopeia que a sua construção representou.

A Linha do Douro liga

Ermesinde a Barca d'Alva, numa extensão de cerca 200 quilómetros. A linha, em grande parte do seu percurso acompanha as margens do rio Douro, contendo, a maior extensão de via-férrea ladeada de água de Portugal, superando mesmo o grande troço ribeirinho da Linha da Beira Baixa (ao longo do rio Tejo).

A construção da Linha do Douro foi iniciada em 1873, inicialmente o troço proposto estendia-se desde a Cidade do Porto até ao Pinhão (importante Vila Vinhateira do Douro). As obras da Linha do Douro propriamente dita iniciaram-se a 8 de Julho de 1873, seguindo de Ermesinde para Este através do extenso e plano Vale do Sousa, até Penafiel. Em 1875, foi inaugurado o troço entre Ermesinde a Penafiel, ficando a Linha do Douro a contar com aproximadamente 39 km, de relembrar que aquando desta inauguração ainda não existia qualquer ligação ao Sul do País, pois a Linha do Norte terminava em Vila Nova de Gaia.

É a partir de Caíde que se iniciam os grandes obstáculos com um grande túnel, o da Tapada (ou Caíde), com uma extensão mais de 1 km destinado a ligar o vale do Sousa ao vale do Tâmega.

De seguida a Linha do Douro atravessa o Rio Tâmega, e chega ao Marco de Canaveses. Após esta localidade a Linha entra em mais um grande túnel, o túnel de Juncal o maior da Linha do Douro com mais de 1,6 km. Após este a linha passa pelo mais alto viaduto ferroviário Português (o viaduto da Pala) e vislumbra-se pela primeira vez o rio Douro; é a partir desta localidade que a linha nunca mais se separa do Rio Douro.

Em 15 de Julho de 1879 a Linha

do Douro chega à Régua e em 1 de Junho de 1880 à importante vila do Pinhão. Em 23 de Julho de 1883, por pressão dos empresários portuenses, mais propriamente da banca portuense, é aprovada por Decreto-Lei o prolongamento da Linha do Douro até a fronteira luso-espanhola, na freguesia de Barca d'Alva. Ao mesmo tempo começou a reunião de fundos para a construção do lado espanhol, desde Barca d'Alva a La Fregeneda, localidade onde a linha alcançaria as planícies de Leão.

O troço Pinhão – Tua foi inaugurado a 1 de Setembro de 1883, seguindo-se Tua - Pocinho em 10 de Janeiro de 1887, contando este troço com uma importante ponte metálica na localidade da Ferradosa (Vale da Figueira) através da qual a Linha do Douro atravessaria o rio para a sua margem esquerda.

Em 9 de Dezembro de 1887 é inaugurado o troço Pocinho – Barca d'Alva, ficando a linha terminada. No mesmo dia é inaugurada a Linha Internacional de Barca D'Alva a La Fregeneda e Salamanca permitindo a ligação da Linha do Douro á rede ferroviária espanhola e ao resto da Europa.

Em 1985 as autoridades espanholas decidiram encerrar o troço internacional compreendido entre as estações La Fuente de San Esteban - Boadilla e Barca d'Alva, alegando falta de rentabilidade, acabando a ligação internacional.

Em 1988 foi feito o mesmo do lado português, que também alegava falta de rentabilidade, tendo sido suspensos os serviços no troço Pocinho - Barca d'Alva. A Linha do Douro passa a ser utilizada apenas entre o Ermesinde e a estação do Pocinho, sendo a exploração do restante troço até Barca d'Alva abandonada.

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„„HHOOTTEELL DDOOUURROO‟‟ Com a entrada em vigor da lei 39/2008, licenciado pelo Turismo de Portugal desde 1948, Luís Oliveira aposta na

certificação, numa oferta turística de qualidade.

A aposta no turismo a nível nacional é algo que se vem sentindo muito nos últimos tempos. Seja pela atribuição de subsídios, obras públicas, entre outras. Há também um crescente aumento nas exigências feitas por parte do estado aos estabelecimentos turísticos e consequentemente uma certificação mais “apertada” dos mesmos. Desde 2008, com a entrada em vigor da lei 39/2008, a designação de pensão e outras similares deixou de existir, passando a haver apenas hotéis e alojamentos locais. Os hotéis continuam a trabalhar vinculados ao Turismo de Portugal, ao passo que o alojamento local passa a estar registado nas Câmaras a que pertencem. Tal alteração faz com que haja interesse por parte dos proprietários de pensões a melhorar a oferta de serviços e converterem-se em hotéis. Ao exemplo disso, a Residencial Douro reabrirá já em finais de Fevereiro com a denominação Hotel Douro.

Em entrevista à Douro Press, Luís Oliveira de 45 anos, gerente do Hotel Douro revela que, com 62 anos de inscrição no Turismo de Portugal, não estão dispostos a perder a inscrição deles: ”Somos licenciados pelo Turismo de Portugal desde 1948, tudo o que fosse agora sair do Turismo de Portugal, e passar para o Alojamento Local, seria um passo atrás [...] as condições necessárias para esta casa ser hotel já existiam há muito tempo.”. Para isto ser possível, o novo Hotel do Pinhão teve que ser alvo de uma auditoria, da qual resultou uma classificação que lhe atribuiu a pretendida estrela, e teve também que se sujeitar a algumas obras de melhoramento para poder operar como Hotel. Luís Oliveira frisa também que sempre apostou na qualidade, sem nunca ter dado muita importância à designação do estabelecimento. Preferindo ter melhores condições que as exigidas por lei para o tipo de classificação que tem. Sendo assim, juntou às obras que lhe eram pedidas, vários melhoramentos ao seu hotel que

foi recentemente alvo de isolamento termicó-acústico e melhoramentos estéticos. Com tudo isto, Luís Oliveira pretende honrar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela família dele há já três gerações. A reconversão, neste caso, não pretende melhorar significativamente o serviço prestado pelo hotel, uma vez que as características base deste hotel se mantêm. No entanto, esta certificação que o Turismo de Portugal atribuiu ao hotel mostra que o Pinhão se está a desenvolver muito no que toca ao turismo, qualificando-o cada vez mais. Em declarações à Douro Press, Pedro Perry de 43 anos, Presidente da Junta do Pinhão, afirmou que “embora o Pinhão já seja um Centro Turístico Internacional, falta criar oferta

nos serviços de baixa e média gama e, ao mesmo tempo, combater a deficiência de número de quartos na região que se faz sentir em época alta”. Pedro Perry relembra também a importância da qualidade dos serviços oferecidos. “Esta alteração à lei torna o processo de criação de novas unidades hoteleiras mais célere, uma vez que aproxima o empresário e a entidade responsável pela aprovação do projecto. É necessário, no entanto, manter o rigor na análise dos projectos. O turismo no Pinhão está a desenvolver exponencialmente. É importante mantermos uma oferta variada e qualificada. Com esta nova legislação, conseguiremos ter uma melhor distinção, no que toca à qualidade, entre os vários estabelecimentos.” http://www.publituris.pt/2008/04/09/nova-legislacao-

lei-dos-empreendimentos-turisticos-o-que-muda/

www.residencialdouro.com

futuramente www.hotel-douro.com

ANDRÉ ELIAS

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VII Convenção Distrital da Juventude Socialista

Realizou-se dia 30 de Janeiro, em Alijó, a VII Convenção Distrital da Juventude Socialista de Vila Real. Compete a este órgão a definição da linha política de actuação da Federação da JS no mandato 2010/2012 e a eleição dos novos órgãos distritais para o próximo biénio. A Moção Global de Estratégia “JS – ESQUERDA COM FUTURO”, foi aprovada por unanimidade, tendo Ivo Oliveira sido eleito Presidente da Federação Distrital da JS. Foram também aprovadas duas moções sectoriais sobre o papel da JS no incentivo à participação Política dos Jovens subscritas por André Costa da concelhia do Peso da Régua e por José Costa Pinto da concelhia de Vila Real. O Secretário Nacional do Partido Socialista, Pedro Silva Pereira, participou na abertura dos trabalhos, juntamente com Artur Cascarejo, presidente da Concelhia do PS de Alijó. O encerramento ficou a cargo de Rui Santos, Presidente da Federação do PS de Vila Real e de Pedro Alves, Secretário Nacional da JS. Os trabalhos decorreram com normalidade, havendo a destacar o elevado número de participantes, provenientes dos diversos concelhos, bem como o grande número de intervenções. Ivo Oliveira enalteceu a excelente herança de uma estrutura de referência a nível nacional, um trabalho de Fernando Morgado “o melhor Presidente de sempre da JS Vila Real”. Com uma votação expressiva, assumiu o “objectivo de ter uma JS unida, combativa e exigente, quer consigo mesmo, quer com todas as forças políticas e cívicas.” Em termos de prioridades políticas, a Interioridade, o desemprego jovem e do afastamento dos jovens da política foram destacadas como sendo as prioridades políticas essenciais para o mandato. Tornar efectivos e dinâmicos os Conselhos Municipais de Juventude e continuar o combate ao abandono e insucesso escolar são também objectivos a prosseguir. O papel da Regionalização no combate à desertificação foi também assumido. A Emancipação dos jovens, nas vertentes de emprego e a habitação também foram abordadas, bem como as questões ambientais, de direitos e liberdades e de solidariedade. Ivo Oliveira tem 28 anos, é licenciado em Economia pela Faculdade Economia do Porto e Mestre pela UTAD, tendo um percurso profissional na área das Telecomunicações, do Turismo e do Desenvolvimento Social. Foi Coordenador da Concelhia de Vila Real de 2007 a 2009 e membro do Secretariado Distrital da JS desde 2004. É também membro da Comissão Nacional da JS.

Noticiasdodouro.com

Tal como em anos anteriores, a Câmara Municipal de Alijó, proporciona aos utentes dos Centros de Dia do concelho tardes diferentes com o projecto de dinamização “Leitura em Voz Alta”.

Esta actividade é desenvolvida pela equipa técnica da Biblioteca Municipal sob a orientação e participação do padre Pedro.

As sessões são realizadas na Biblioteca

Municipal de Alijó. Cada tema é introduzido com uma leitura em voz alta, por um técnico da Biblioteca, de um trecho associado ao tema em questão. A partir da leitura, vai-se abrindo o debate conduzido pelo padre, solicitando a participação de cada um e do grupo. Não raras vezes são trazidas para a discussão preocupações do dia-a-dia.

Os temas debatidos são diversos, no entanto, nesta nova época, estão relacionados com os padroeiros das freguesias. Os oradores tentam relacioná-los com o próprio mês em que são comemorados, tendo sido no mês de Janeiro tratado S. Sebastião.

Ao final da sessão é servido um chá acompanhado por bolinhos. E é neste ambiente descontraído que as conversas se vão cruzando, para além da promoção do livro e da leitura, este projecto pretende criar laços de afectividade entre os participantes e combater a solidão de alguns dos idosos institucionalizados no município.

Cátia Ramos

A Praça Central do Dolce Vita Douro vai receber, no próximo fim-de-semana, um torneio de ténis de mesa, destinado aos jovens de Vila Real. Hoje a prova é aberta a todos os iniciados, com idades até 9 anos. À noite é a vez dos seniores (até 16 anos) disputarem o título. No domingo realiza-se o torneio profissional da categoria infantil, que contará com a presença dos melhores e mais jovens praticantes da modalidade.

avozdetrasosmontes.com

VII CONVENÇÃO DISTRITAL

DA JUVENTUDE SOCIALISTA

Secretário Nacional do Partido Socialista, Pedro Silva Pereira,

Artur Cascarejo, presidente da Concelhia do PS de Alijó, Rui

Santos, Presidente da Federação do PS de Vila Real e Pedro

Alves, Secretário Nacional da JS marcaram presença.

LEITURA EM VOZ ALTA

Câmara Municipal de Alijó, proporciona tardes diferentes aos utentes dos Centros de Dia do concelho.

TORNEIO TENIS DE MESA

DOLCE VITA DOURO

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PPSSDD VVIILLAA RREEAALL CCOONNSSIIDDEERRAA PPIIDDDDAACC

““HHUUMMIILLHHAANNTTEE”” Vila Real com menos 90% de verba; Socialistas dizem que esta “organização de distribuição de verbas de investimento em

função das regiões já não faz sentido há muitos anos”, citando vários exemplos de “muito investimento público que não tem

expressão no PIDDAC”;

O facto do distrito de Vila Real ter mudado o sentido de voto em 2009 e ter dado a vitória ao Partido Social Democrata (PSD) nas legislativas, contrariamente ao que aconteceu na eleição de 2005, em que contribuiu largamente para a vitória socialista, é o argumento de arremesso laranja no que toca às verbas do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).

Por sua vez, o Governo de José Sócrates, através do seu ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, respondeu com “o maior investimento alguma vez feito na região” e acusou os

autarcas do PSD de tentarem “enganar a população”. À margem da convenção distrital da Juventude Socialista, que decorreu em Alijó no dia 30, Pedro Silva Pereira, eleito pelo círculo de Vila Real, mostrou a sua indignação perante o que disse ser um “esconder” consciente do “muito investimento público que não tem expressão no PIDDAC”, por parte dos autarcas que se pronunciaram como não contemplados no programa. Olhando aos números, o distrito de Vila Real recebeu, em 2009, cerca de 73 milhões de euros, mas para 2010 terá uma redução de mais de 90 por cento, para os pouco mais de sete milhões. O presidente da distrital de Vila Real do PSD e presidente da autarquia de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias. “José Sócrates acredita que o futuro do País está no fortalecer o Litoral e os grandes centros, ou seja, onde há mais votos. O Interior será cada vez mais penalizado e, em particular, Vila Real, como inverteu o sentido de voto em 2009, talvez tenha sido

penalizado por isso”, considerou Domingos Dias. A estas palavras do líder distrital dos social-democratas respondeu o homólogo do PS, Rui Santos, para quem “estes comentários têm o único objectivo de desinformar e de enganar a população”. Segundo Rui Santos, “esta organização de distribuição de verbas de investimento em função das regiões já não faz sentido há muitos anos” e apontou os investimentos como a A24, a Auto-estrada Transmontana e a do Douro Interior para contrariar os que dizem que “não há investimento na região”. Reforçando esta ideia, o ministro da Presidência enunciou ainda os investimentos do Plano Nacional de Barragens, o Itinerário Complementar 5 e o Itinerário Principal 2, os investimentos nos hospitais e o apoio ao turismo, para dizer que dos governos de José Sócrates tem resultado “mais investimento público e privado do que alguma vez aconteceu na região”.

Pedro Espírito Santo com mensageironoticias.pt

O quadro constante desta página mostra um conjunto de pontos comuns, medidos em 2008: dimensão da população, défice na reposição das gerações, envelhecimento progressivo, intaxas de inflação e de desemprego semelhantes, no ano em que a crise financeira e económica mundial caiu em cima de uns e de outros.

A Grécia, com uma economia mais exposta às oscilações do comércio mundial, viu crescer rapidamente o seu défice externo. Em euros, o défice da Balança de Transacções Correntes (BTC) grego era o dobro do nosso, em 2008. A analogia referida por vários economistas tem a ver com a suficiente produtividade média em ambas as economias e com as dificuldades em atingir ganhos de competitividade em mercados muito competitivos, como é o mercado europeu sem barreiras.

Esta é uma situação que tem motivado um desdobrar de esclarecimentos do Governo português em toda a comunicação social europeia depois da Comissão ter comparado os dois países numa declaração entretanto recusada por outros membros da UE.

Edição Politica

SERÁ PORTUGAL UM CASO IGUAL À GRÉCIA Comparação inevitável?! Governo Português desdobra-se em esclarecimentos e PR considera «infeliz e incorrecto» comparação com

Grécia

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FESTIVAL UNDERFEST Festival de heavy metal regressa sábado a Trás-os-Montes

O festival de heavy metal Underfest regressa sábado a Trás-os-Montes, após cinco anos de interregno, com os holandeses Sinister como cabeças-de-cartaz, anunciou hoje a produtora Bigdog. O Underfest vai decorrer este ano na localidade de Torneiros, em Vila Real, com um total de nove bandas representantes de 'algumas das melhores propostas nacionais e internacionais da música pesada', refere a organização, em comunicado. 'Os holandeses Sinister, um dos nomes mais aguardados do festival, encabeçam o evento, tendo a seu par os germânicos Suidakra, que apresentam pela primeira vez em Portugal a sua fusão de metal com música folk, um espetáculo que irá certamente conquistar todo público', salienta a Bigdog. Fuckness, que regressam aos palcos após seis anos de hiato, Mata Ratos e Holocauto Cannibal são algumas das bandas portuguesas presentes no festival. 'O Underfest nasceu na terra natal do primeiro ministro, José Sócrates, Vilar de Maçada, concelho de Alijó. Desde logo se tornou um dos mais carismáticos eventos da região, levando centenas de jovens de todos os pontos do país a rumar ao concelho', recorda a Bigdog

correiodominho.pt

E-PAPER Há já muito tempo que a crescente preocupação com a ecologia nos faz procurar por substitutos do papel nas nossas vidas.

Temos computadores, câmaras digitais, molduras digitais, grandes cartazes em LCD’s nas ruas e a ser desenvolvido desde 1974, o Papel digital. O principal objectivo do papel digital é a criação de um suporte físico de informação que tenha a facilidade de transporte que o papel tem, mas ao mesmo tempo uma durabilidade superior e capacidade de reutilização infinita, mantendo a facilidade de utilização, quer na leitura, quer na escrita. O papel digital torna a transferência de informação mais acessível a todos nós, podendo o conteúdo ser descarregado da internet, armazenado num cartão de memória e visualizado no papel. A grande novidade que ele nos traz, sendo um suporte integralmente digital é a possibilidade de utilização de vídeos a cores em documentos escritos. Este tipo de suporte tem o potencial de revolucionar a nossa vida ao introduzir no nosso quotidiano uma alternativa mais ecológica que o papel convencional. Falta agora descobrir uma maneira de o reciclar. http://thefutureofthings.com/articles/1000/the-future-of-electronic-paper.html

André Elias

CULTURAL CURIOSIDADES