edição 12 .::. douropress

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Edição Quinzenal Electrónica Ano I – Número 12 9 de Novembro de 2007 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA POR VIA ELECTRÓNICA EDIÇÃO ESPECIAL SÃO MARTINHO I I N N D D E E P P E E N N D D E E N N T T E E S S P P O O D D E E M M B B A A R R A A L L H H A A R R A A S S C C O O N N T T A A S S E E M M 2 2 0 0 0 0 9 9 L L I I N N H H A A D D O O D D O O U U R R O O A A L L É É M M D D A A R R É É G G U U A A N N Ã Ã O O I I N N T T E E R R E E S S S S A A A A O O G G O O V V E E R R N N O O Secretária de Estado não considera rentável exploração até ao Pocinho PSD ALIJÓ VISITA HORTA DE FAVAIOS SILVA GOSTAVA DE VESTIR A CAMISOLA DO SC PINHÃO Se as eleições para a Junta de Freguesia do Pinhão fossem hoje, em quem votaria? (595 votos) 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% PS PSD CDS-PP PSD/CDS-PP Cand. Independente Depende dos candidatos Outro Nota: Dados obtidos através de uma votação online, estatisticamente representativa mas sem qualquer tratamento estatístico. Se não gostar de ler no PC, imprima e leia… mas depois recicle www.douropress.com.sapo.pt Sai à sexta às 14h, de 15 em 15 dias. Coordenador Luís Almeida | Coordenador Adjunto Pedro Espírito Santo

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Independentes podem baralhar as contas em 2009 PSD Alijó visita horta de Favaios Linha do Douro apenas até à Régua Silva gostava de vestir a camisola do SC Pinhão

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Edição Quinzenal Electrónica Ano I – Número 12

9 de Novembro de 2007 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA POR VIA ELECTRÓNICA

EDIÇÃO ESPECIAL SÃO MARTINHO

IINNDDEEPPEENNDDEENNTTEESS PPOODDEEMM BBAARRAALLHHAARR AASS CCOONNTTAASS EEMM 22000099

LLIINNHHAA DDOO DDOOUURROO AALLÉÉMM DDAA RRÉÉGGUUAA

NNÃÃOO IINNTTEERREESSSSAA AAOO GGOOVVEERRNNOO

SSeeccrreettáárriiaa ddee EEssttaaddoo nnããoo ccoonnssiiddeerraa rreennttáávveell eexxpplloorraaççããoo

aattéé aaoo PPoocciinnhhoo

PPSSDD AALLIIJJÓÓ VVIISSIITTAA HHOORRTTAA

DDEE FFAAVVAAIIOOSS SSIILLVVAA GGOOSSTTAAVVAA DDEE VVEESSTTIIRR AA CCAAMMIISSOOLLAA DDOO SSCC PPIINNHHÃÃOO

Se as eleições para a Junta de Freguesia do Pinhão fossem hoje, em quem votaria?

(595 votos)

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

PS

PSD

CDS-PP

PSD/CDS-PP

Cand. Independente

Depende dos candidatos

Outro

Nota: Dados obtidos através de uma votação online, estatisticamente representativa mas sem

qualquer tratamento estatístico.

Se não gostar de ler no PC, imprima e leia… mas depois recicle

www.douropress.com.sapo.pt Sai à sexta às 14h, de 15 em 15 dias.

Coordenador Luís Almeida | Coordenador Adjunto Pedro Espírito Santo

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9 Novembro 2007 2

Artur Cascarejo tem-se debatido com

algumas dificuldades, muitas delas fruto da empatia demonstrada no seu primeiro mandato, com assunto ligados ao concelho e em especial, no nosso caso, ao Pinhão.

Primeiro a Ponte Rodoviária, depois os CTT`s, em seguida a estação ferroviária, a obra (conhecida como “meia-obra”) que terá parado na zona da praia fluvial do Pinhão por alegada falta de financiamento e agora a velha questão do posto da GNR no Pinhão, entre outras questões de menor gravidade mas com igual importância.

Digamos que não tem sido fácil a vida dos nossos responsáveis políticos, em primeira instância, o Presidente da Junta, Pedro Perry, e o já citado presidente da Câmara.

Se por um lado se têm perdido numa infinidade de casos e escândalos políticos externos, a própria politica interna no PS local não parece convencer os seus intervenientes. Artur Cascarejo reflecte sobre a possibilidade de se recandidatar (cenário provável na falta de uma outra opção viável para o partido) depois fala-se por aí na possibilidade de Adérito Figueira poder “concorrer”, pelo cargo. É uma questão interna que não será certamente de fácil resolução e que preocupará certamente por esta altura os membros da comissão politica socialista de Alijó, em especial o seu presidente Vítor Silva.

No PSD a “coisa” também não se faz por menos, Dr. Miguel Rodrigues e companhia não parecem muito coesos nas suas ideologias comuns.

Vivemos certamente um momento de crise politica na região que não afigura muitas facilidades na reeleição do Partido Socialista ou na possível coesão na candidatura dos Sociais-democratas.

É este o ponto, Relembro-lhe o caso do município de Sabrosa que viveu há 3 /4 anos a mesma problemática politica que terá aberto o caminho a uma candidatura independente que se viria a revelar forte, prova disso mesmo está nos resultados alcançados na vitória à corrida pela Câmara Municipal de Sabrosa.

Ao que parece, Alijó prepara-se para também conhecer os estragos políticos de uma candidatura independente, será a solução para todos os nossos problemas? E nas Juntas, uma candidatura independente faria algum sentido?

Realço-lhe também nesta edição a breve entrevista a João Silva, médio criativo do Pesqueira, que nos relata o actual momento de forma de sua equipa, bem como a possibilidade de reactivação do Sporting Clube Pinhão.

Comente o texto em www.resulta.blogs.sapo.pt

PPSS EE PPSSDD PPOODDEEMM EENNFFRREENNTTAARR IINNDDEEPPEENNDDEENNTTEESS EEMM 22000099

Os mandatos autárquicos chegaram a meio caminho e começam-se a afigurar os elencos para as próximas eleições perante uma gestão que será agora mais vocacionada para obter resultados em 2009.

Mas em Alijó é a possibilidade de uma candidatura independente que ganha cada vez mais forma. Estará mesmo já em fase de preparação uma lista cujo líder se desconhece. Mas não será difícil encontrar nomes de dissidentes de outros partidos para encabeçar esta possível lista. O argumento e o objectivo que justificam o aparecimento de uma nova lista é a introdução de novas caras no panorama político concelhio, mas ao que o Douro Press apurou, tratam-se mesmo de nomes outrora ligados às estruturas partidárias e que não encontraram nestas os seus lugares. Nos corredores das “más-línguas” fala-se mesmo em indivíduos que não tendo alcançado os seus objectivos pessoais ao serviço dos partidos estabelecidos no concelho, procurarão desta forma o protagonismo que se lhes escapa.

A verdade é que os tradicionais partidos estão em declínio, no País como em Alijó, sendo acusados de não trazer qualquer dinamismo ou ideia nova ao debate. Pelo que uma candidatura independente é vista como uma lufada de ar fresco inspirada pelo sucesso de Sabrosa, ou de outras freguesias do concelho de Alijó. Existe um clima de que os independentes poderão mesmo baralhar as contas aos partidos e atrapalhar uma reeleição, aparentemente certa, do PS.

O Douro Press ainda não conseguiu apurar se esta máquina independente se prepara para atacar isoladamente a Câmara de Alijó ou se irá apresentar listas nas principais freguesias do concelho.

“Estado da Arte” partidário

INDEPENDENTE A ideia do aparecimento de uma candidatura independente ganha mais força

se olharmos para o estado actual dos partidos tradicionais no concelho. O PS parece estar a viver um clima de divisão interna motivado pela escolha

do sucessor de Artur Cascarejo. Não é ainda bem claro se este se recandidatará ou quem seja o seu sucessor. Adérito Figueira, actual vereador tem-se demarcado da actual linha do PS querendo-se assumir como o próximo candidato. Recorde-se que ainda este Verão, Adérito Figueira, comentou à TSF a situação da estação ferroviária do Pinhão, à revelia da posição dos socialistas e da própria Câmara Municipal. A REFER acabou por responder aos comentários do vereador indicando que estava em negociações com a Câmara ao contrário das declarações proferidas. Muitos viram esta posição de Adérito Figueira como uma tentativa de posicionamento para suceder a Artur Cascarejo.

Aproximando-se a votação para a Comissão Política do PS, que decidirá quais os presidentes de junta e o elenco da Câmara nas próximas eleições autárquicas, parece haver uma tentativa de Adérito Figueira e Artur Cascarejo em colocar o maior número possível de elementos de “confiança” na lista vencedora. Mas mesmo assim Adérito Figueira apenas deverá contar com o apoio do Presidente da Junta de Vila Chã, Vilar de Maçada e Carlão.

No PSD, não se afigura outra pessoa, que não o presidente da Comissão política, Miguel Rodrigues, para se candidatar mais uma vez a Presidente de Câmara. No entanto o mal-estar interno já vem desde antes das anteriores eleições, quando Miguel Rodrigues foi eleito para a Comissão Política e os vereadores PSD na altura, na Câmara de Alijó, se declararam independentes. Mesmo os actuais vereadores eleitos, Miguel Rodrigues, Álvaro Heleno e Cristina Felgueiras parecem estar com divergências nas suas posições, com a última a não se identificar com a linha seguida pelo líder do parido em Alijó. Não deixa de ser igualmente notório de um certo desconforto interno, o facto de nas inúmeras acções públicas de Miguel Rodrigues serem vistas muito poucas figuras influentes do partido, a nível local.

Quantos aos partidos de menor expressão e sem representação nas assembleias do concelho, o CDS/PP parece desejar uma nova coligação, o que deverá acontecer dado o aparente momento frágil do seu parceiro de coligação. Da CDU não se espera mais do que a assinatura do “ponto”, pois apesar das várias ideias interessantes que deixam na campanha, a coligação do PCP e dos Verdes não tem expressão eleitoral suficiente para se fazer valer no concelho.

Condições políticas… Ou a falta delas

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vereadorespsdalijo.blogspot.com

Favaios – Miguel Rodrigues visita Favaios

9 Novembro 2007 3

LLIINNHHAA DDOO DDOOUURROO VVAAII MMEESSMMOO EENNCCEERRRRAARR

A electrificação da Linha do Douro só vai chegar à Régua. A garantia foi dada, pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Vitorino. Já quanto ao prolongamento da linha até Barca d´Alva, a responsável diz que a responsabilidade não pode ser só do Governo. "Nós não temos qualquer dúvida do interesse social da recuperação da Linha do Douro até à Régua", disse Ana Paula Vitorino.

O plano de requalificação e modernização da Linha do Douro é para ser implementado por fases. Toda a classificação da Linha do Douro, entre o Porto e Régua, será complementar. Tem de ser intervencionada, tem de ser melhorada. Isto quer dizer que todo o serviço, num horizonte que queremos fixar, será de qualidade. O próximo troço a ser intervencionado será Caíde-Marco. Primeiro, com a electrificação e, depois, com a duplicação da linha", disse Ana Paula Vitorino.

Quanto à questão de reactivação da Linha do Douro, entre Pocinho e Barca d´Alva, a responsável pela pasta dos Transportes reafirmou a disponibilidade do Governo em participar no investimento, mas numa parceria com os privados. "Se até à Régua há um compromisso social, para cima, naquela região do país, devido o número reduzido de utentes, o principal interesse é turístico e aí os agentes económicos no sector terão de intervir", defendeu.

A questão da ligação de Portugal a Espanha, por via-férrea, na linha do Douro, havia sido levantada pelo autarca do Marco de Canaveses. O autarca lembrou que foi na Assembleia Municipal do seu concelho, que nasceu o movimento reivindicativo da reabertura da linha até Barca d´Alva. "Já conseguimos o envolvimento de 28 municípios. E no dia 9 de Novembro, data que se celebrarão 120 anos da chegada do comboio a Barca d´Alva, iremos realizar uma convenção, para sensibilizar o país".

SSIITTUUAAÇÇÃÃOO DDEE FFAAVVAAIIOOSS AABBOORRDDAADDAA PPEELLOO PPSSDD

* Os vereadores sociais-democratas eleitos em Alijó fizeram mais uma visita de trabalho, desta feita a Favaios, para acompanhar a (falta de) evolução nas obras que se prolongam naquela freguesia.

Na sequência desta visita, os vereadores, encabeçados por Miguel Rodrigues, apresentaram a situação ao executivo, na última reunião da Câmara, juntamente com uma recomendação. Essa recomendação aponta para a demora “excessiva” na conclusão das obras de requalificação iniciadas há mais de dois anos por ocasião do programa “Aldeias Vinhateiras”.

Miguel Rodrigues exige também que os motivos dos atrasos sejam explicados á população já que considera que os habitantes da localidade “têm o direito de ser informados” visto que nos últimos meses tem feito “imensos sacrifícios”. O PSD Alijó sugeriu ainda que se fizesse uma sessão de esclarecimento à população e se procedesse a uma visita técnica com todo o executivo de forma a tomar conhecimento exacto do avanço das obras já que os diversos empreiteiros encarregues tem sistematicamente entregue pedidos de prorrogação de prazos na Câmara Municipal.

Os trabalhos iniciaram-se em 2005 e mais de dois anos depois ainda decorrem causando muitos transtornos à população que sistematicamente tem recorrido à comunicação social para lembrar o caso. Como forma de protesto, alguns habitantes plantaram já uma horta na rua.

Também a população do Pinhão e visitantes do concelho que entram pelo sul tem tido várias dificuldades já que é obrigatória a passagem por Favaios para se chegar a Alijó.

* com vereadorespsdalijo.blogspot.com PSD com política de proximidade Desde que foram eleitos, os vereadores do PSD de Alijo,

liderados por Miguel Rodrigues tem-se pautado por uma verdadeira política de proximidade.

Várias têm sido as ocasiões em que os vereadores se têm deslocado a diversos locais do concelho de Alijó para se inteirarem pessoalmente dos problemas. Numa das últimas diligências, anterior a Favaios, estiveram no Pinhão onde se mostraram preocupados pelo encerramento da estação ferroviárias e manifestaram total disponibilidade para colaborar na resolução dos problemas da freguesia.

Como consequência destas acções, o PSD Alijó tem apresentado diversos pedidos de esclarecimento ao executivo sobre os problemas com que se têm deparado.

Ultimamente tem-se levantado algumas questões sobre a unidade do grupo de vereadores, já que algumas vozes têm salientado o facto de Miguel Rodrigues não aparecer nestas acções partidárias acompanhado de outras figuras do partido.

Apesar dos vereadores eleitos pelo PSD não deterem qualquer pelouro na Câmara de Alijó, cedo se mostraram junto da população com a criação de um blog.

PPSSDD IINNSSAATTIISSFFEEIITTOO Os eleitos pelo PSD no Castedo,

manifestaram a sua insatisfação perante a forma de atribuição de fundos de apoio à natalidade pela Junta de Freguesia local e que o Douro Press noticiou a semana passada.

Licínio Machado e Teresa Cardoso aprovaram o projecto na Assembleia de Freguesia, no entanto reivindicam que o apoio deva ser mais abrangente. Nesse sentido, estes dois autarcas sociais-democratas apresentaram uma proposta que permite atingir valores mais elevados insuportáveis pela Junta de Freguesia, mas possíveis à custa de parcerias com outras entidades. Acreditam que o sucesso da iniciativa só será possível desde que os montantes sejam apelativos.

Uma das soluções apontadas passa pelo contacto com a Câmara Municipal de Alijó, com o objectivo de esta se envolver na iniciativa. Os eleitos do PSD no Castedo não crêem que os baixos valores sejam suficientes para reduzir o estado avançado de desertificação. O apoio que a Junta do Castedo aprovou em Assembleia de Freguesia prevê a atribuição de €400 pelo primeiro filho e €800 pelo segundo filho.

Estação ferroviária do Pinhão – Sinal de “estação

fechada”

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OO SSAANNTTOO DDEE IINNVVEERRNNOO QQUUEE TTRRAAZZ OO VVEERRÃÃOO

*Os Santos populares no nosso país são festejados no tempo quente de Verão: Santo António, São João e São Pedro. No Inverno há apenas um, que chega com o frio: São Martinho, que associamos à prova do vinho novo e às castanhas. Martinho nasceu no séc. IV em 316 ou 317 D.C. Terá sido baptizado, por volta do ano 339. São mais de 1600 anos de popularidade. Mas saberemos mesmo quem foi São Martinho?

De cavaleiro Romano a Apóstolo da

Gália Não podemos dizer que a vida de São

Martinho «se perde na noite dos tempos», porque este santo, nascido em território do império romano - Sabaria na antiga Panónia, hoje Hungria, entre 315 e 317, foi o primeiro santo do Ocidente a ter a sua biografia escrita por um contemporâneo seu - o escritor Sulpício Severo.

Martinho era filho de um soldado do exército romano e, como mandava a tradição, filho de militar segue a vida milita. Martinho estudou em Pavia, para onde a família foi viver, e entrou para o exército com 15 anos, tendo chegado a cavaleiro da guarda imperial. Tinha a religião dos seus antepassados, deuses que faziam parte da mitologia dos romanos.

O jovem Martinho não estava insensível á religião pregada, três séculos antes, por um homem bom de Nazaré. Um dia aconteceu um facto que o marcou para toda a vida. Numa noite fria e chuvosa de Inverno, às portas de Amiens (França), Martinho, ia a cavalo, provavelmente, no ano de 338, quando viu um pobre com ar miserável e quase nu, que lhe pediu

esmola e Martinho, que não levava consigo qualquer moeda, num gesto de

solidariedade, cortou ao meio a sua capa (clâmide) que entregou ao mendigo para se agasalhar. Os

seus companheiros de armas riram-se dele, porque ficara com a capa

rasgada.

Segundo a lenda, de imediato, a chuva parou e os raios de sol irromperam por entre as nuvens.

Conta a lenda, que no dia seguinte Martinho teve uma visão e ouviu uma voz que lhe disse: «Cada vez que fizeres o bem ao mais pequeno (no sentido social de mais desprotegido) dos teus irmãos é a mim que o fazes». A partir desse dia Martinho passa a olhar para os cristãos de outro modo.

A Lenda de São Martinho Depois do encontro de Martinho com o

pobre que seria o próprio Jesus, sente-se um homem novo e é baptizado, na Páscoa de 337 ou 339. Martinho entende que não pode perseguir os seus irmãos na fé. Percebe, que os outros são, na realidade, mais seus irmãos que inimigos. Só tem uma solução - o exílio, porque, oficialmente, só podia sair do exército com 40 anos.

Martinho, ainda militar, mas com uma dispensa vai ter com Hilário (mais tarde Santo Hilário) a Poitiers. Funda primeiro o mosteiro de Ligugé e depois o mosteiro de Marmoutier, perto de Tour, com um seminário. Entretanto a sua fama espalha-se. Muitos homens vão seguir Martinho e optar pela a vida monástica. Com o tempo, as suas pregações, o seu exemplo de despojamento e simplicidade, fazem dele um homem considerado santo. É aclamado bispo de Tours, provavelmente em Julho de 371. Preocupado com a família, lá longe, e com todo o entusiasmo de um convertido vai à Hungria visitar a família e converte a mãe.

A vida de São Martinho foi dedicada à pregação. Como era prática no tempo, mandou destruir templos de deuses considerados pagãos, introduziu festas religiosas cristãs e defende a independência da Igreja do poder político, o que era muito avançado para a época. Nem sempre a sua acção foi bem aceite, daí ter sido repudiado, e, por vezes, maltratado.

Só em 357 Martinho é dispensado oficialmente do exército e continua a espalhar a sua fé. Morre em Candes, no dia 8 de Novembro do ano de 397 e o seu corpo foi acompanhado por 2 000 monges, muito povo e mulheres devotas. Chega à cidade de Tours no dia 11 de Novembro. O seu culto começou logo após a sua morte. Em 444 foi elevada uma capela no local. Não foram só as gentes das Gálias que o veneraram, o seu

culto espalhou-se por todo o Ocidente e parte do Oriente. Em França há perto de 300 cidades e povoações com o nome de São Martinho e, em Portugal, numa breve contagem, descobrimos 60.

Por toda a Europa os festejos em honra de São Martinho estão relacionados com cultos da terra, das previsões do ano agrícola, com festas e canções desejando abundância e, nos países vinícolas, do Sul da Europa, com o vinho novo e a água-pé. Daí os adágios «Pelo São Martinho vai à adega e prova o teu vinho» ou «Castanhas e vinho pelo São Martinho».

* Texto original de Maria Luísa V. de Paiva Boléo (www.leme.pt)

Concelho de Alijó O feriado municipal do concelho de

Alijó, dia de S. Martinho, vai ser comemorado com cultura e animação. As comemorações iniciam-se hoje, com várias actividades espalhadas pelas EB 1 do concelho.

No entanto até aos anos 30 do século XX, o feriado municipal era a 24 de Junho (S. João). Lourenço Cordeiro, presidente da Câmara entre 1928 e 1932, na sequencia de um estudo sobre a heráldica dos símbolos do concelho que define esta terra como “fertilíssima em castanha”, de imediato coloca o castanheiro no Brasão de Armas e oito ouriços na bordadura. No entanto só em 1932/34 com Pedro Dias é que a data da maior feira do concelho é eleita como feriado municipal.

Das festividades previstas para assinalar o dia do município, destaque para a peça “O Mar” de Miguel Torga pela Oficina de Teatro de Favaios esta noite pelas 21 horas.

MAIS INFORMAÇÕES NA SECÇÃO

DOSSIER ONLINE EM

www.douropress.com.sapo.pt

www.leme.pt

São Martinho – Renúncia à vida militar

www.leme.pt

São Martinho – Partilha da capa com o mendigo

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SSIILLVVAA GGOOSSTTAAVVAA DDEE JJOOGGAARR PPEELLOO SSCC PPIINNHHÃÃOO

Silva é actualmente médio na equipa do GD Pesqueira que milita na Divisão de Honra da AFViseu, a principal divisão de futebol daquela associação. Convidamos o João Pedro Silva para estrear um novo espaço de entrevista rápida, um espaço que ocasionalmente trará ao Douro Press uma personalidade do Pinhão para comentar o assunto do momento. Silva fala do momento de forma do GD Pesqueira, que após 4 vitórias consecutivas soma agora 3 derrotas também consecutivas e do desejo de poder envergar a camisola do SC Pinhão.

- Um pouco como a restante equipa, parece que as coisas começaram bem, mas agora tudo está um pouco mais difícil. O Pesqueira começou a ganhar e agora perdeu 3 vezes consecutivas, tu começaste como titular e até marcaste um golo e agora és suplente. Como classificas o teu actual momento de forma? E da equipa?

Silva - Começamos o campeonato muito bem com quatro vitórias nos primeiros quatro jogos, mas agora as coisas não têm corrido da forma que gostaríamos. A equipa continua a trabalhar bem para que possamos regressar já as vitórias este domingo. Apenas nos tem faltado um pouco de sorte, há jogos que a bola parece que não quer entrar. Sinto-me a 100% e estou pronto para jogar sempre que for chamado para o fazer. Mas temos um plantel de 20 jogadores muito forte e quem faz a equipa é o mister, só tenho de respeitar e aproveitar as oportunidades que tiver para jogar e ajudar a equipa.

- O GD Pesqueira teve um início de

campeonato invejável, comparativamente aos crónicos candidatos, por exemplo o Sp. Lamego. Nas últimas semanas, e após a contundente derrota em Lamego, o GD Pesqueira não mais se encontrou. Quais são os objectivos do GD Pesqueira? Manutenção ou subida?

Silva - Os objectivos do GD Pesqueira sempre foram a manutenção e vamos lutar para conseguir isso o mais rápido possível. Agora temos dois jogos em casa, vamos fazer tudo para alcançar a vitória e relançar o Pesqueira.

- Até que ponto a derrota em Lamego

afectou a equipa? Silva - Foi uma derrota em que

sentimos que podíamos ter feito mais, mas nesse dia parecia que tudo nos corria mal, talvez tenhamos acusado a pressão de ser o Lamego e termos jogado para um estádio cheio.

- Muitas vozes se têm levantado contra a real qualidade do GD Pesqueira! Em particular, os críticos disseram que as quatro vitórias iniciais foram fruto do acaso e de um calendário fácil. Até onde pode ir esta equipa? E quais as suas principais fragilidades?

Silva - Temos uma equipa muito forte e capaz de atingir os nossos objectivos, sendo o principal objectivo, a manutenção. Outro dos nossos objectivos é entrar em todos os campos para ganhar, disputar o jogo ate ao fim e praticar bom futebol. Somos uma equipa muito jovem mas já nos conhecemos há algum tempo, o que faz de nós um grupo muito forte e unido.

- É cedo ainda para poder

perspectivar o final do campeonato, mas começa-se a definir um conjunto de equipas no topo da tabela que irão lutar pela promoção. Quem pensas que está em melhores condições para vencer o campeonato?

Silva - Não sei bem, será um campeonato muito competitivo até ao fim e qualquer uma delas poderá sagrar-se campeã. Ainda não

tivemos oportunidade de jogar contra todas mas eu aposto no Cinfães ou Mangualde para subir este ano de divisão.

- Dois outros atletas pinhoenses, o Bruno

Amaral e o Hélder Vaz, deixaram o GD Pesqueira para ingressar no AC Alijoense. Na tua opinião, a saída destes jogadores fragilizou a equipa? O GD Pesqueira conseguiu encontrar soluções para colmatar a sua saída?

Silva - A saída do Hélder e do Bruno mexeram com a equipa porque são jogadores muito fortes e tinham um papel determinante no grupo. Mas vieram bons reforços, temos um grupo muito forte e capaz de concretizar os objectivos do clube.

- Para concluir, em tempos o Pinhão tinha

uma equipa de futebol. Achas importante que essa equipa fosse reactivada, mesmo que em versão de futsal? Estarias disposto a prescindir das tuas regalias no GD Pesqueira para jogar no SC Pinhão?

Silva - Claro que sim, mesmo que não fosse possível começar já com o plantel sénior podiam começar pelas

camadas jovens. Há muitos jovens dotados para o futebol no Pinhão que deviam ser aproveitados. Pinhão sempre foi uma boa escola de futebol, à que voltar a

trazer pessoas ao Pinhão para ver o futebol. Teria todo o gosto em jogar pela minha terra se

esse projecto se concretizasse e tivesse disponibilidade para o fazer.

““HHáá mmuuiittooss jjoovveennss ddoottaaddooss ppaarraa oo

ffuutteebbooll nnoo PPiinnhhããoo,, qquuee ddeevveerriiaamm sseerr

aapprroovveeiittaaddooss””

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CCRRIISSEE CCOOMMEERRCCIIAALL NNOO RRIIOO DDOOUURROO

Está em crise a navegação fluvial comercial no Douro. Desde o cais de Várzea do Douro até ao porto fluvial de Veja de Turrón, em Espanha, não há nenhum cais em actividade regular.

O desinteresse dos investidores e empresários da região, os constrangimentos na Barra do Douro e a não continuação dos trabalhos de escavação do canal do Tua, para embarcações de maior calado, estão a contribuir para este facto.

Dos quase 220 km de via navegável, do Rio Douro apenas cerca de trinta por cento, desde a foz ao Porto de Sardoura e Várzea do Douro, têm sido utilizados, pelas embarcações. Uma das obras de desencravamento e que poderia alterar este estado de coisas era o alargamento e aprofundamento do canal do rio Douro, junto à Barragem da Valeira, no espaço compreendido entre a zona de Foz Tua e esta grande represa. Esta obra, a ser concretizada, representaria a possibilidade de embarcações, até 84 metros de comprimento e onze de “boca”, sulcarem o rio, até ao porto espanhol de Vega de Turrón, situado defronte de Barca de Alva (Figueira de Castelo Rodrigo).

O interesse nesta importante obra também vem do lado de Espanha, neste momento a parte interessada na abertura da navegação fluvial comercial, entre o litoral e Espanha. Fonte da Delegação do Instituto Portuários dos Transportes Marítimos referiu que o problema não está na escavação do canal da Valeira, mas na falta de interesse do sector empresarial. Os cais fluviais de Lamego, Ferradosa, Pocinho e de Barca de Alva são estruturas subaproveitadas, em termos comerciais. Contudo, a crise comercial na navegabilidade do Douro Interior poderá ter os dias contados. Ao que tudo indica, no primeiro trimestre de 2008, poderá haver grandes novidades, relativamente a esta matéria, e, quiçá, o anúncio de um conjunto de investimentos na viabilização.

AALLIIJJÓÓ SSAALLVVAAGGUUAARRDDAA AALLTTOO DDAASS MMOODDOORRRRAASS

A Necrópole Megalítica do Alto das Madorras encontra-se em vias de classificação, pelo que o Município de Alijó determinou que fossem tomadas medidas prementes relativas à delimitação e sinalização desta necrópole.

As medidas colocadas em prática numa primeira fase tiveram como objectivo fundamental a perceptibilidade destes monumentos na paisagem envolvente, evitando-se assim a destruição causada pelo desconhecimento humano do valor patrimonial, ou da sua localização, e mobilização de terrenos, quer com fins agro-florestais, quer de construção civil.

A preocupação em termos patrimoniais registada prende-se também com o acesso de todos à fruição cultural num futuro próximo. Exemplo disso são as sucessivas visitas técnico-pedagógicas promovidas por este município aos alunos de diversas escolas do concelho de Alijó e fora do concelho na descoberta dos sítios arqueológicos e o presente projecto candidatado relativo à “sinalização dos arqueossítios do concelho de Alijó”.

Este projecto visa divulgar e dar a conhecer a realidade arqueológica presente ao longo do concelho transmontano-duriense, através da sinalização com placas de orientação e painéis explicativos alusivos ao património, permitindo assim, ao público em geral ter uma maior interligação e sensibilização face a um passado arqueológico que teima em permanecer na paisagem, símbolo da própria evolução civilizacional.

Por fim, de destacar que a Necrópole Megalítica do Alto das Madorras, identificada primeiramente por Henrique Botelho no século XIX, apresenta ainda hoje uma grande densidade de monumentos megalíticos, que se vêem a uma curta distância uns dos outros e que ainda preservam na sua grande maioria a “mamoa” conservada.

A originalidade deste conjunto do Alto das Madorras no contexto do megalitísmo transmontano, reside nos monumentos de grandes dimensões (entre 20 e 50 metros de diâmetro) e na aparente falta de monumentos megalíticos de dimensão mais reduzida, os quais se apresentam na generalidade bem conservados.

AASSAAEE AACCTTUUAA EEMM CCAARRLLÃÃOO

A estação de serviço da autarquia foi alvo de uma inspecção, no passado dia 16, e após vistoria às instalações e bombas de gasolina, a ASAE optou pelo encerramento.

Ao que o Correio da Manhã apurou, problemas na aferição, e a proximidade de um posto de distribuição de energia eléctrica, estiveram na origem da decisão. Após nova vistoria, esta autoridade deu autorização, precisamente no dia 26, para a reabertura do posto de combustíveis.

A bomba foi inaugurada a 25 de Setembro de 2005 e com o consentimento da Direcção Regional de Economia do Norte. Segundo um habitante de Carlão “o seu fecho temporário provocou grandes transtornos à população da vila e de outras aldeias em redor”.

“Só em Alijó, a 13 km, é que podíamos meter gasolina ou no posto da Chã!” acrescentou. O CM tentou obter uma reacção da presidente de Junta, Maria Jesus Elias, mas esta manteve-se incontactável.

DDEESSAAPPAARREECCEEUU MMAAIISS UUMM HHOOMMEEMM DDOO DDOOUURROO

Morreu no passado dia 30, aos 82 anos de idade, em Peso da Régua, vítima de doença prolongada, o médico e escritor Camilo de Araújo Correia. O funeral realizou-se no dia seguinte pelas 15 horas para o cemitério de Canelas, para o jazigo da família, onde está sepultado o pai, João de Araújo Correia, considerado um dos maiores escritores durienses de sempre. Para José Braga Amaral, escritor e amigo, "Camilo de Araújo Correia foi um escritor com personalidade própria, e que conseguiu em algumas situações ultrapassar o génio do seu próprio pai. Embora o seu nome não tenha sido devidamente reconhecido a nível nacional, perdeu-se um grande valor da cultura portuguesa", acrescentou.

Camilo licenciou-se em Medicina e tal como o seu pai, foi durante décadas uma espécie de "João Semana". Escreveu numerosos contos e crónicas, desde "Histórias na Palma da Mão" até "Outra vez Coimbra Minha", editado já este ano. Apesar da doença, manteve até às últimas edições, a colaboração no Jornal "o Arrais" e na revista "Tribuna D'Ouro". Nos últimos anos dedicou-se, sobretudo à literatura e às viagens por todo o mundo, duas das suas maiores paixões

A principal escola secundária da Régua tem o nome de seu pai, Dr. João de Araújo Correio.

Correio da Manhã

Estação de Serviço em Carlão

Barca de Alva

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AAFFIINNAALL ÉÉ SSÓÓ MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO!!

Ambas as equipas pretendiam uma vitória que sorriu aos da casa, não estivessem nos lugares cimeiros da tabela. E foi o Santacombadense a fazer as despesas do jogo instalando-se no meio campo do GD Pesqueira. É aos 25 minutos que o capitão da equipa anfitriã marca de livre, num lance em que o guardião Ferrari não estará isento de responsabilidades. Nove minutos depois, Ferrari torna-se mesmo fundamental

para evitar novo golo do Santacombadense. É já no final da primeira parte que o GD Pesqueira se solta e começa a chegar com perigo à baliza contrária. Apesar do recomeço dos homens do Pesqueira, foi o Santacombadense que segurou uma pressão inicial acabando por culminar no segundo tento, após várias tentativas. Até final, um jogo feio em que a equipa da casa apenas pretendeu a gestão do resultado. No blog oficial da equipa, a crónica do jogo retira pressão sobre os homens da casa relembrando que o campeonato do GD Pesqueira é o da manutenção, apesar de um início de temporada que por momentos pareceu indiciar o desejo de algo mais (ver também entrevista a Silva na página 5). A desgraça para o GD Pesqueira só não foi maior porque os outros candidatos também empataram e, apesar de descer vários lugares na classificação, mantém-se a três pontos do líder, Sp. Lamego. O Sp.Lamego não foi além de um empate caseiro com o modesto Paivense. Uma jornada onde o desfecho de vários desafios poderia alterar significativamente a tabela, acabou por se transformar num fartote de empates nos jogos decisivos. Destaque para o derby de Lafões, outrora com motivos de interesse, mas hoje apenas com a aliciante de perceber qual das lanternas vermelhas era mesmo o pior.

Realizou-se no dia 1 de Novembro a 2ª eliminatória da Taça Sócios de Mérito da AF Viseu. Ficam os resultados de uma eliminatória onde o GD Pesqueira ficou isento. Mais informação em www.douropress.com.sapo.pt

Besteiros 0-1 Alvite Paivense 7-0 Leomil

Farminhão 0-3 Taroquuense Resende 1-2 Cinfães C. do Sal 0-3 Lamelas

PArada 1-2 Molelos Sezurense 2-3 Nespereira

P. de Gonta 0-3 Fer. de Aves V. e Benfica 3-1 Vilamaiorense

V. Açores 3-2* Mortágua Campia 4-5* CS Maria

Mangualde 6-1 Vouzelenses C. de Viriato 5-6* Abraveses Santacomb. 1-2 Sampedrense O. do Douro 3-4* M. da Beira

* desempate por grandes penalidades

JORNADA 7 2007-10-28

Valpaços 0-1 Santa Marta P. Pinhão 0-4 P. Salgadas

Pegarinhos 0-1 Vila Real Boticas 1-1 GD Cerva

Atei 3-1 Vilarinho FC Abambres 0-1 Alijoense

Sabroso 2-1 Murça Régua 1-0 Montalegre

CLASSIFICAÇÃO

Pos. Equipa Pts J 1 Vila Real 21 7 2 Régua 16 6 3 Alijoense 13 7 4 Montalegre 13 6 5 Santa Marta 12 7 6 P. Salgadas 11 7 7 Atei 10 7 8 Abambres 10 7 9 Murça 9 7

10 GD Cerva 8 7 11 Vilarinho FC 8 7 12 Valpaços 7 7 13 Sabroso 7 7 14 Boticas 4 7 15 Pegarinhos 1 7 16 Parada Pinhão 0 7

JORNADA 8 2007-11-11 Santa Marta 11/11 P. Pinhão P. Salgadas 11/11 Pegarinhos

Vila Real 11/11 Boticas GD Cerva 11/11 Atei

Vilarinho FC 11/11 Abambres Alijoense 11/11 Sabroso

Murça 11/11 Régua Montalegre 11/11 Valpaços

JORNADA 9 2007-11-18

Valpaços 18/11 P. Pinhão Pegarinhos 18/11 Santa Marta

Boticas 18/11 P. Salgadas Atei 18/11 Vila Real

Abambres 18/11 GD Cerva Sabroso 18/11 Vilarinho FC

Régua 18/11 Alijoense Montalegre 18/11 Murça

JORNADA 7 2007-11-04

GD Parada 2-1 Vildemoinhos C. Senhorim 1-1 Carvalhais Oliv. Frades 1-2 Vouzelenses

Lamelas 1-1 Cinfães Sampedrense 2-1 Mangualde

Sp. Lamego 0-0 Paivense M. da Beira 0-0 Campia

Santacomb. 2-0 G.D.Pesqueira

CLASSIFICAÇÃO Pos. Equipa Pts J

1 Sp. Lamego 15 7 2 Cinfães 14 7 3 Santacombadense 14 7 4 Canas Senhorim 13 7 5 G.D.Pesqueira 12 7 6 Lamelas 12 7 7 Mangualde 12 7 8 Sampedrense 12 7 9 Carvalhais 12 7

10 GD Parada 8 7 11 Vildemoinhos 6 6 12 Paivense 6 6 13 Vouzelenses 6 7 14 Moimenta da Beira 5 7 15 Campia 5 7 16 Oliv. Frades 0 7

JORNADA 8 2007-11-18

Vildemoinhos 18/11 C. Senhorim Carvalhais 18/11 Oliv. Frades

Vouzelenses 18/11 Lamelas Cinfães 18/11 Sampedrense

Mangualde 18/11 Sp. Lamego Paivense 18/11 M. da Beira

Campia 18/11 Santacomb G.D.Pesqueira 18/11 GD Parada

JORNADA 9 2007-11-25

GD Parada 25/11 C. Senhorim Oliv. Frades 25/11 Vildemoinhos

Lamelas 25/11 Carvalhais Sampedrense 25/11 Vouzelenses

Sp. Lamego 25/11 Cinfães M.da Beira 25/11 Mangualde Santacomb 25/11 Paivense

G.D.Pesqueira 25/11 Campia

Todos os domingos, acompanhe o evoluir dos marcadores nos jogos da AF Vila Real e AF Viseu em

www.douropress.com.sapo.pt

Às segundas, a crónica dos jogos de fim-de-semana que envolveram os atletas do Pinhão

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9 Novembro 2007 8

ANTÓNIO JOAQUIM CABRAL Vereadores do PSD Alijó fizeram aprovar um voto de pesar pelo falecimento do escritor e investigador natural do Castedo, bem como por Rogério Carvalho, presidente da Assembleia de Freguesia do Amieiro, também falecido. ANAFRE Foi criada em Vila Real uma delegação regional da Associação Nacional de Freguesias que visa defender as freguesias do distrito em diversas questões administrativas e de orçamento junto do poder central. Não se encontram representantes do concelho de Alijó, na direcção anunciada. BISPO DE VILA REAL O estado de saúde de D. Joaquim Gonçalves registou melhorias nos últimos dias. O Bispo da Diocese foi internado no passado dia 16 de Outubro, no Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, onde se sentiu mal durante uma consulta. IC 26 O Itinerário Complementar 26 (IC26), entre Amarante, Mesão Frio e Régua, deverá estar concluído até final de 2010, cumprindo uma reivindicação de «muitos anos» das populações durienses, substituindo a «sinuosa e perigosa» Estrada Nacional 101. SEMANA ACADÉMICA DE VILA REAL Depois de mais uma semana de tradições e festa, para os alunos da academia transmontana, é altura de fazer os balanços. Apesar da surpresa em alguns dos dias de concerto, noutros as apostas da associação ficaram aquém do esperado, embora, no geral, o saldo tenha sido considerado positivo. Fica ainda a nota de que, no início de Dezembro, a Associação Académica vai a votos e Bruno Gonçalves já garantiu que não se recandidatará ao cargo de Presidente do órgão representativo dos alunos da UTAD. “BAIRRO VERDE” NA RÉGUA Cerca de um milhão e trezentos mil euros é o custo estimado para a empreitada de reabilitação dos edifícios do Bairro das Alagoas em Peso da Régua. À reabilitação dos prédios segue-se a um processo, tido como singular e exemplar, de reabilitação exterior deste bairro social. Até à data já terão sido investidos 1 700 000 , verba comparticipada em 85% por fundos EFTA (instrumento financeiro do Espaço Económico Europeu), ao abrigo do Programa de reabilitação “Velhos Guetos, Novas Centralidades”. 1ª FEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE VILA REAL Associações culturais, recreativas e desportivas, ranchos folclóricos, grupos de cantares e outras entidades associadas do INATEL marcaram presença numa feira que serviu para enaltecer o trabalho daqueles que têm como objectivo passar, de geração em geração, as tradições, usos e costumes da região, nos passados dias 3 e 4 no pavilhão da NERVIR em Vila Real INCÊNDIOS EM VILA REAL Entre Janeiro e Setembro, Vila Real fez um dos balanços mais positivos dos últimos anos, no que diz respeito aos incêndios florestais. Mas Outubro começou a “manchar” as estatísticas e a tendência agravou-se, ainda mais, na primeira semana de Novembro… CASA DO DOURO Cerca de 80 trabalhadores da Casa do Douro estão com dois meses de salários em atraso, confirmou esta quinta-feira à Lusa o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP). José Abraão, dirigente do SINTAP, disse que «mais uma vez» os 80 trabalhadores da Casa do Douro com contrato individual de trabalho estão com os salários de Setembro e Outubro em atraso. DOURO AZUL Pela primeira vez, os barcos-hotel Algarve Cruiser e Douro Queen funcionarão como hotéis flutuantes, respectivamente, em Lisboa (Parque das Nações) e no Porto (cais de Gaia). Trata-se de uma novidade desta época Outono/Inverno com os barcos-hotel a funcionarem nas duas cidades já a partir deste mês e até Fevereiro do próximo ano.

DDEESSCCRRIIMMIINNAAÇÇÃÃOO DDEEVVIIDDOO ÀÀ

TTUUBBEERRCCUULLOOSSEE Primeiro dos seis casos de tuberculose

detectados na Escola EB 2/3, de Alijó, Ricardo, de 17 anos, diz-se hoje em dia vítima de descriminação e exclusão, na escola e nos transportes públicos.

Em declarações publicadas na edição desta quarta-feira do jornal Diário de Notícias, o aluno, que vive em Cheires com o pai e a segunda mulher deste, recorda que começou por sentir-se cansado, «quando andava abafava, não tinha apetite. O meu pai levou-me ao Centro de Saúde de Alijó, mas nada detectaram. Continuei a sentir-me mal, voltei ao posto médico, mas nada encontravam».

No entanto, só quando o jovem perguntou ao médico assistente «se não seria tuberculose?» - a mãe e um irmão sofriam da doença – é que foi feito o diagnóstico.

O Público refere que Ricardo foi então enviado para o hospital de Vila Real e daí transferido para serviços especializados onde, após alguns exames, foi confirmada a tuberculose pulmonar.

Apenas quinze dias após a confirmação da doença e de já estar a ser medicado, «eu a minha família fomos chamados a Alijó para nos notificarem da doença e só a partir daí foram tomadas medidas na escola», comenta o jovem, recordando que, entretanto, já a namorada de Ricardo, de 16 anos, tinha sido infectada.

Hoje em dia, Ricardo Jorge diz-se vítima de exclusão por parte dos colegas da escola e não só, já que, «na cantina, na sala de aula e até no transporte público que utilizo entre Alijó e Cheires, muita gente foge de se sentar ou estar a meu lado».

Confrontado pelo DN com estas queixas do jovem, o director dos Serviços de Saúde da Subregião Vila Real, João Mocho, diz que tal atitude se deve apenas à ignorância das pessoas, sendo que foi já decidido encetar uma campanha de esclarecimento e sensibilização para a doença. Um dos pontos será precisamente a tentativa de desmistificação da tuberculose para evitar casos de discriminação.

Os serviços dirigidos por João Mocho vão iniciar a campanha precisamente na escola de Alijó, mas também noutras do distrito, para esclarecer a população que os jovens em tratamento à tuberculose não são ameaça à saúde pública.

Por dificuldades informáticas na redacção do Pinhão, não é possível apresentar o texto de Pedro Moreira, que regressará na próxima semana. O Douro Press

apresenta as desculpas pelo inconveniente.

CASTEDO A Associação Cultural da localidade promove no próximo dia 18 um rastreio gratuito à visão entre as 10h e as 12h e as 14h e as 17h. Mais informação na página Web do Douro Press

Douro Press – Folheto Informativo Quinzenal de Distribuição Gratuita Online www.douropress.com.sapo.pt [email protected]

Propriedade: Redacção: Pedro Espírito Santo; Luís Manuel Almeida; Cátia Ramos; Vânia Ramos

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