edição 562 do jornal o noticias da trofa

36
Semanário | 4 de março de 2016 | Nº 562 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub Câmara, DGAL e oposição com análises diferentes à situação financeira //PÁG. 7 //PÁG.24 //PÁG. 6 Metro da Trofa em “igualdade de circunstâncias” com outros projetos PUB D.A.M.A. levam Feira Anual ao rubro //PÁG. 16 Estrada de ninguém intransitável Santo Tirso reclama impostos recebidos pela Trofa 30 fotógrafos captam sete maravilhas da Trofa //PÁG. 03 //PÁG. 29 //PÁG. 06

Upload: o-noticias-da-trofa

Post on 26-Jul-2016

221 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Edição de 4 de março de 2016

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

Semanário | 4 de março de 2016 | Nº 562 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

pub

Câmara, DGAL e oposição com análises diferentes

à situação financeira

//PÁG. 7

//PÁG.24

//PÁG. 6

Metro da Trofa em “igualdadede circunstâncias” com outros projetos

PUB

D.A.M.A. levamFeira Anual ao rubro

//PÁG. 16

Estrada de ninguém

intransitável

Santo Tirso reclama

impostosrecebidos pela Trofa

30 fotógrafos captam sete maravilhas

da Trofa//PÁG. 03

//PÁG. 29

//PÁG. 06

Page 2: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Cinco viaturas ligeiras esti-veram envolvidas num aciden-te na Autoestrada 3, no sentido Sul/Norte (Porto/Valença). Eram cerca das 13.45 horas de 27 de fe-vereiro, quando se registou uma colisão, a seguir à área de servi-ço de Coronado-Trofa, que pro-vocou quatro feridos, dois dos quais crianças.

Segundo declarações dos Bombeiros Voluntários de Er-mesinde à Lusa, os feridos, en-

Um jovem de 17 anos foi atro-pelado quando atravessava a Es-trada Nacional 104, no cruza-mento dos semáforos de Bairros, na Rua 16 de Maio, em Santia-go de Bougado, na manhã de 26 de fevereiro.

A vítima foi assistida pelos Bombeiros Voluntários da Tro-fa e pela equipa da ambulância de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), apresentando ferimen-tos na cabeça, escoriações nos

Quatro feridos na A3tre os quais um bebé de três me-ses e uma criança de seis anos, fo-ram transportados para o Hospital de São João, no Porto, apresentan-do “ferimentos ligeiros”.

Os Bombeiros de Ermesinde es-tiveram no local com quatro am-bulâncias e um veículo de desen-carceramento.

A circulação na autoestrada este-ve reduzida a uma via durante al-gum tempo. P.P.

Jovem atropelado em Bairrosbraços e fratura do nariz. O jovem foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA.

A Guarda Nacional Republi-cana esteve no local a registar a ocorrência.

Também na manhã de 26 de fe-vereiro, registou-se um acidente na Estrada Nacional 104 na zona de Ervosa, em S. Martinho de Bou-gado. Uma carrinha ter-se-á des-pistado e embatido numa árvore do terreno. Do acidente não resul-taram feridos, mas o trânsito este-ve condicionado.

Atualize a sua assinatura

pub

Page 3: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

pub

“Um murro na barriga”. Foi desta forma que António

Azevedo, vice-presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, anunciou a receção de “um ofício das Finan-ças do Porto”, que referia que “a au-tarquia de Santo Tirso, à luz do acor-do para os limites provisórios en-tre os concelhos, solicitou a altera-ção do registo dos prédios urbanos e rústicos, que estão na zona indus-trial de Fontiscos, da União de Fre-guesias de Bougado para a União de Freguesias de Santo Tirso, Cou-to Santa Cristina, Couto S. Miguel e Burgães”.

Em sessão ordinária da Assem-bleia Municipal, o autarca disse ain-da que, no mesmo ofício, “foi ainda solicitado à Direção de Serviços de Impostos Municipais sobre Imóveis (IMI), que fossem efetuados proce-dimentos informáticos necessários para que a alteração de freguesia fosse refletida no acerto de anos an-teriores da taxa”.

António Azevedo explicou que, em causa, estão as taxas de IMI des-

Santo Tirso reclama impostos recebidos pela TrofaAntónio Azevedo, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, anunciou três processos que podem constituir uma fatura cara para o con-celho. Em dois deles, está em causa o possível pagamento de 8,6 milhões de euros a Santo Tirso.Cátia Veloso de 2010 até agora cobradas aos pré-

dios urbanos e rústicos daquela zona industrial e que a Trofa terá de trans-ferir para Santo Tirso. “São bastan-tes milhões”, acrescentou.

A Câmara Municipal da Trofa vai “interpor uma providência cautelar” para impedir a devolução do valor das taxas arrecadadas, anunciou o vice-presidente.

Contactada pelo NT, fonte do exe-cutivo camarário de Santo Tirso confirmou que “foi solicitado que fossem efetuados os procedimen-tos informáticos necessários, com vista a que a alteração de freguesia/concelho fosse refletida no acerto de anos anteriores, na sequência do acordo entre os municípios de San-to Tirso e da Trofa, cuja sentença ho-mologatória de 15 de junho de 2010 transitou em julgado em 5 de julho de 2010”. Quanto aos valores envol-vidos, a autarquia tirsense faz con-tas diferentes do executivo camará-rio trofense: “Os prédios identifica-dos representam, em 2015, um va-lor de cerca de 50 mil euros, no que diz respeito ao IMI” e na totalida-de dos anos reclamados, estima-se

que a Trofa poderá ter de devolver a Santo Tirso cerca de “850 mil euros” de impostos (IMI, IMT e Derrama”).

Esta decisão decorre no âmbito do acordo para os limites provisó-rios, assinado em 2010, no Tribu-nal Administrativo e Fiscal de Pe-nafiel, em que na cláusula primei-ra ambos os presidentes de câma-ra à época, Joana Lima, da Trofa, e Castro Fernandes, de Santo Tirso, declararam “aceitar que continuem a vigorar, e até à fixação dos defi-nitivos, os limites provisórios fixa-dos pelo Instituto Português de Car-tografia e Cadastro, em cumprimen-to pelo Despacho conjunto n.º542/99 de 31 de Maio, proferidos pelos Mi-

nistérios dos Negócios Estrangeiros e do equipamento e da Administra-ção do Território e do Ambiente pu-blicado em Diário da República de 07/07/1999”. A situação, segundo António Azevedo, agrava-se porque, no acordo, os autarcas reconhecem que esses limites valem até à fixa-ção dos definitivos “para efeitos de todos os procedimentos administra-tivos, bem como para a arrecadação de todas as receitas”.

Outra “má notícia” que António Azevedo deu na Assembleia Muni-cipal foi o processo interposto tam-bém pela Câmara de Santo Tirso, que reclama à Trofa “7,7 milhões de euros”, por “incumprimento” da

Comissão Instaladora do Concelho da Trofa na execução do protocolo assinado na altura do nascimento do novo município.

Câmara condenadaAntónio Azevedo deu ainda conta,

na Assembleia Municipal, e confor-me já tinha sido noticiado pelo NT na edição passada, que a autarquia perdeu o recurso no Supremo Tri-bunal Administrativo, sobre a anu-lação da liquidação da taxa de emis-são de alvará para obras e taxa de compensação urbanística, do lotea-mento onde está instalada a Marnor-te e outras empresas, na Rua Nova Ervosa, na Estrada Nacional 104, junto à rotunda que dá acesso à au-toestrada número 3. Em causa está o pagamento de “311 mil euros”, mais juros de “278 mil euros”, às queixo-sas A. Areal Imobiliária SA e Cons-truções e Areal, Lda. Segundo o vi-ce-presidente da autarquia trofense, o pagamento teria de ter sido feito

“até 2 de março”, sob pena de o mu-nicípio ser alvo de um processo de execução.

Municípios assinaram acordo, em 2010, sobre limites provisórios

Page 4: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

4 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

pub

Page 5: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Os elementos do PSD e CDS da Assembleia Municipal repro-

varam a moção do Partido Socialista que visava a criação de uma comis-são específica para avaliar o estado da obra do Parque das Azenhas. A proposta foi lançada pelo socialista Pedro Ortiga, que defendeu que a em-preitada “tem pontos de fragilidade e falha”, pelo que carece de “uma devi-da avaliação”. Através da “ausculta-ção de todos os intervenientes técni-cos e políticos”, “avaliação dos pro-cedimentos realizados desde a con-ceção do projeto até à execução atu-al” e “acompanhamento da obra”, os socialistas consideram que será pos-sível despistar “erros do passado” e estabelecer “alternativas à posterio-ri da candidatura, para que o Parque das Azenhas perdure”.

No entanto, a proposta, que teve os votos favoráveis de PS e CDU, caiu, uma vez que as bancadas municipais do PSD e CDS, em maioria, votaram

Partidos da coligação reprovam criaçãode comissão para avaliar Parque das AzenhasNa Assembleia Municipal de 26 de fevereiro, o PS propôs a constituição de uma comissão específica para avaliar o estado da empreitada do Par-que das Azenhas. PSD e CDS reprovaram.

Cátia Veloso contra. Para os socialistas, que reagi-ram em comunicado, com este senti-do de voto, sociais-democratas e cen-tristas “mutilaram a missão de fisca-lização e acompanhamento decorren-te da lei, demonstrando a sua clara in-tenção de ocultar informação”.

Os socialistas consideram que, com a reprovação, “fica por expli-car quem detém responsabilidades pela obra ter estado parada cerca de dez meses sem justificação” e que

“fica a dúvida” sobre se a percenta-gem de execução física e financei-ra da obra, anunciada pela autarquia, de “91,69 por cento” é “real ou ser-ve outros fins”.

Aprovada moção para estudarsolução para as cheias

O Partido Socialista apresentou ainda uma moção, esta aprovada por todas as bancadas municipais, em que recomenda ao executivo ca-marário que apresente, até julho de 2016, um plano global de contenção dos fenómenos das cheias no conce-

lho”. Neste trabalho, refere ainda a moção, a autarquia deve “compilar e disponibilizar à Assembleia Munici-pal o conjunto de estudos efetuados há vários anos”, assim como “execu-tar um novo estudo, devidamente pla-neado no tempo e orçamentado para a resolução do problema”.

Foi também apresentada uma mo-ção em que o PS saudou “a suspen-são da entrega do hospital Santo Tir-so/Trofa à Misericórdia de Santo Tir-so” e apelou “ao reforço do investi-mento neste hospital”, através “do au-mento de valências do hospital, do re-forço da capacidade do serviço de ur-gência, da contratação de mais profis-sionais e da melhoria das condições da infraestrutura”. A moção foi apro-vada, com os votos favoráveis do PS, CDU e presidente da Junta de Fre-guesia do Muro, Carlos Martins, e abstenção do PSD e do CDS. O do-cumento seguirá para o ministro da Saúde, secretário de Estado da Saú-de e deputados da comissão da Saúde, na Assembleia da República.

Perguntas sem respostaDurante a Assembleia Municipal

da Trofa, que ficou marcada pela ausência do presidente do executivo camarário Sérgio Humberto, algu-mas questões do PS ficaram por res-ponder por parte do vice-presidente, António Azevedo. Uma delas era re-lativa à linha de muito alta tensão na Trofa, instalada pela REN. O socia-lista Marco Ferreira quis saber se se confirma que a empresa, como con-trapartida para o atravessamento da linha em território trofense, “pagou

600 mil euros para pavimentar uma rua na freguesia do Muro”. António Azevedo não respondeu.

Outra das questões sem resposta foi que razões sustentaram a celebra-ção de um contrato de prestação de serviços, por ajuste direto que a Câ-mara Municipal assinou, no valor de

“49.999 euros, mais IVA”, para “aqui-sição de serviços jurídicos” a Paulo Ranito, cujo “único ponto” que o PS considera “relevante” no currículo é

“ser presidente da Junta de Freguesia da Gandra (Paredes) pelo PSD”.

Nesta sessão ficou a saber-se os resultados do trabalho realizado pela primeira comissão específica criada pela Assembleia Municipal e que tinha como tema debater o novo ciclo de fundos comunitários Portugal 2020. No relatório, a comissão, constituída por repre-sentantes de todos os partidos, atesta “a im-portância da efetivação da vinda do metro até à Trofa com possível acesso a fundos comu-nitários”. “Efetuar candidaturas para a con-clusão da construção do Centro Social de Alvarelhos”, “a requalificação e potenciação

Comissão específica propõe projetos a candidatar a fundos comunitários

A Assembleia Municipal aprovou, por una-nimidade, um voto de pesar pelo falecimen-to de Maria Augusta Reis, fundadora do Ran-

do Castro de Alvarelhos” e “a identificação e solução das inundações que ocorrem nas estradas nacionais” foram outras propostas deixadas, às quais acresce “a aposta na efi-ciência energética ao nível da iluminação pública” e “promoção da arte santeira”. Do relatório resultou ainda uma recomendação para que a Trofa participe numa candidatura intermunicipal para “a criação de uma rede de ciclovias” e “seja recurso de apoio ativo no acesso de fundos comunitários a empre-sas e associações”.

Novas funções da polícia municipal

Nuno Moreira, elemento do PS, questionou o executivo municipal sobre a mudança de atuação da polícia municipal, argumentan-do que “não se tem visto no patrulhamento das ruas” nem “nos eventos organizados pela Câmara Municipal”, como o desfile de Car-naval, tendo o município recorrido “à GNR, que não faz esse serviço gratuitamente”.

António Azevedo respondeu que “a Polí-

cia Municipal tem de ser um serviço muni-cipal e não uma polícia” e que agora, “está a fazer outros belíssimos trabalhos”, como

“fiscalização urbanística” e “chefia do par-que de estacionamento do Parque Nossa Se-nhora das Dores”.

“Não fazia sentido estar a contratar uma empresa para vigiar o Parque se temos a po-lícia municipal”, argumentou.

Voto de pesar por falecimento de Augusta Reischo Folclórico da Trofa e Rancho das Lavra-deiras da Trofa.

C.V.

Pedro Ortiga considera importante despistar “erros do passado”

Page 6: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

6 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

As análises variam e são para todos os gostos. Na Assem-

bleia Municipal, depois de o socialis-ta Marco Ferreira ter criticado o facto de a autarquia “subir de 27.º para 21.º na tabela dos municípios com maior endividamento do país”, António Azevedo, vice-presidente da Câma-ra da Trofa, respondeu com um do-cumento powerpoint, que dava con-ta dos orçamentos apresentados pela autarquia nos últimos anos. António Azevedo sublinhou que o valor do orçamento foi descendo desde 2012 até 2016, assim como o desvio rela-tivamente ao que foi previsto pelo Plano de Ajustamento Financeiro (PAF), aquando do empréstimo fei-to pela Câmara para amortizar a dí-vida. O vice-presidente declarou que,

“em dois anos”, o executivo municipal “reduziu um terço à dívida”, cortan-do “3,9 milhões de euros” em 2014 e

“5,8 milhões” em 2015, fazendo ain-da com que o prazo médio de paga-

Câmara, DGAL e oposição com análisesdiferentes à situação financeira da TrofaO executivo camarário declara que a situação financeira do município “está muito melhor”, mas para a Direção Geral das Autarquias Locais

“o município não está próximo das metas previstas no Plano de Ajustamento Financeiro”, no que respeita “à redução da sua dívida”.

Cátia Veloso mento aos fornecedores descesse de 236 para “71 dias”.

Já na análise aos documentos previ-sionais do município, a DGAL mos-tra algumas reservas quantos ao orça-mento apresentado pela Câmara, em 2016. “O município apresenta uma situação de desvio acentuado face à trajetória de ajustamento prevista no PAF, consubstanciado na transição de elevados valores de dívida e com-promissos, bem como o incremento dos juros de mora e sobrestimação na previsão da receita, estimando a ar-recadação de cerca de 13,3 milhões de euros, proveniente de compartici-pação comunitária em projetos cofi-nanciados. Enaltece-se que as recei-tas provenientes da transferência de fundos comunitários, apesar de te-rem um maior grau de confiança na arrecadação, sofrem frequentemen-te atrasos nos pagamentos. Esta pos-sibilidade de desfasamento temporal introduz um risco no exercício orça-mental”, pode ler-se no documento.

A DGAL considera ainda que “a

evolução do endividamento do mu-nicípio da Trofa não tem estado em linha com o previsto no PAF, quer no que concerne a dívida de médio e lon-go prazo, quer na dívida a fornecedo-res de curto prazo, que é exatamen-te a que mais reflexo tem na econo-mia e na tesouraria dos fornecedores, bem como nos riscos de tesouraria para o próprio município”. “A dívi-da a fornecedores e outros credores (não contando com empréstimos) é,

no final do 3.º trimestre de 2015, de 3,9 milhões de euros, o que é um va-lor ainda bastante elevado, represen-tando um risco de gestão de tesoura-ria, pelo que o município deverá en-veredar os esforços necessários para cumprir a redução da sua dívida de curto prazo, que no PAF apresentado se previa ser de 1,8 milhões de euros no final de 2015”, acrescenta.

Também “a evolução dos dados do endividamento”, não está, segundo

a DGAL, “próxima das metas pre-vistas no PAF no que concerne a re-dução da sua dívida”, pois “no final do 3.º trimestre de 2015 a dívida do município é de 39,1 milhões de eu-ros, um valor consideravelmente su-perior aos 32,4 milhões de euros pre-vistos no PAF para o final de 2015”.

O Partido Socialista sustenta-se nesta análise da DGAL para acusar o executivo camarário de tentar “con-tar um conto de fadas” quando “fala de reduções da dívida de sete, oito ou 15 milhões”. “Dívida não é endi-vidamento e quem mistura conceitos só pretende confundir a população”, atestou Marco Ferreira, que acrescen-tou que “a análise da evolução finan-ceira deve ser comparada com o que se comprometeu no PAF”. “Na ver-dade, segundo o que consta nos re-latórios, estamos longe dos resulta-dos esperados. A despesa é superior, o endividamento total é superior, o prazo médio de pagamentos é supe-rior, a dívida total é superior, mas re-cebe-se muito mais impostos”, frisou.

Situação financeira da Câmara foi um dos temas em destaque na Assembleia Municipal

Page 7: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

O objetivo, este ano, passa por o evento ser “falado fora da

Trofa” e por “trazer a juventude” para que se envolvam “nas tradições e na cultura da terra”, disse ao NT Luís Paulo, presidente da Junta de Fre-guesia de Bougado. Neste sentido, a Junta de Freguesia começou “a tra-balhar cedo” no certame para “criar um bom programa de animação. De-pois dos discursos de inauguração da Feira Anual, seguiu-se a visita habi-tual pelo recinto que, este ano, contou com a presença de Assunção Cristas, ex-ministra da Agricultura. À noite,

D.A.M.A levam Feira Anual ao rubro Este ano comemoram-se 70 anos de Feira Anual da Trofa (FAT) . O programa, diz a organização, é o melhor de sempre. Até ao dia 6 de março, a maior feira de agropecuária do norte do país apresenta os tradicionais concursos de raças bovinas, equestres, exposição de animais, alfaias e máquinas agrícolas, gastronomia e animação.

o primeiro dia de Feira contou com um recinto completamente cheio para ver a atuação dos D.A.M.A na tenda de espetáculos. A juventude respondeu em massa àquele que era um dos objetivos da organização. No primeiro dia, a FAT apresentou, às 21 horas, a “Chega de Bois” e, às 22 ho-ras, as “Cavalhadas”. Depois do con-certo dos D.A.M.A, foi a vez de o DJ Alexandre Casal dar música aos vi-sitantes da feira. Está inaugurada a edição 2016 da Feira Anual da Trofa e “as expectativas são as melhores”, diz o presidente Luís Paulo.

Este ano, a organização apresenta algumas novidades. O programa de

animação foi uma das grandes apos-tas. Depois dos D.A.M.A darem mú-sica à Trofa, sexta-feira é a vez de Quim Barreiros e do DJ Miguel Maia. No dia dia 5, ouve-se a Banda Sabor, às 22 horas, e, a partir da meia noi-te e meia, Domingos Moça e Banda sobem ao palco da tenda espetáculos. No dia de encerramento a animação contará com a concentração de Con-certinas e Cantares ao Desafio, às 11 horas, e, de tarde, às 15 horas, a ani-mação estará a cargo do Festival Fol-clórico. Outra das mudanças foi a “re-organização de todo o espaço”, com a passagem dos “stands da rua parale-la à Escola de Finzes para dentro do mercado”. Os animais também mu-

dam de local, do interior passam para “uma tenda no exterior” e o número de expositores aumentou, estarão na FAT cerca de 150. Além da habitu-al exposição de máquinas agrícolas ou dos concursos pecuários, a Feira Anual da Trofa recebe pela primeira vez a “Prova da Vaca”, inserida no Campeonato Nacional/ Regional do Norte de Equitação, no domingo, an-tes do encerramento da feira.

Na inauguração da 70.ª Feira Anu-al da Trofa Luís Paulo afirmou que

“dentro de oito dias” a organização conta “ter a Feira paga”. Este ano, o orçamento aumentou devido, es-sencialmente, à aposta na animação, mas, também, há “um aumento de

expositores” e uma aposta maior em “marketing e na imagem”, que repre-senta cerca de “cinco por cento do or-çamento” da Feira, adianta Luís Pau-lo. “Todo o aumento de investimen-to é compensado pelo aumento de receita”, refere o presidente da Jun-ta de Freguesia.

Depois do primeiro dia ter sido um sucesso, restam três dias de certame para que se saiba se o aumento do in-vestimento na Feira Anual da Trofa para “cerca de 200 mil euros” e as melhorias implementadas nesta edi-ção valeram a pena. Para já o presi-dente da Junta de Freguesia de Bou-gado adianta que tem “a certeza que se vão conseguir os objetivos”.

D.A.M.A atraíram público jovem à Feira Anual

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Evento conta com cerca de 150 expositores

Page 8: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

8 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

É “indiscutível” a presença da Cooperativa dos Agriculto-

res dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa na Feira Anual da Trofa, uma vez que a sua atuação pauta-

-se pela “proximidade à agricultura e aos seus agricultores”. Pelo me-nos, este é o entendimento de Ví-tor Maia, presidente da Cooperati-va dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, que referiu ainda que a Feira Anual da Trofa é “a maior organização agrícola do concelho”, apresentando “uma faturação de 19 milhões de euros”.

É na Feira Anual da Trofa que a Cooperativa aproveita para di-vulgar as suas áreas de negócio, como “a prestação de apoio técni-co e serviços às explorações, a ven-

A Equestrian Events é respon-sável pela organização da verten-te equestre de “um dos cinco mais

A delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa está na Fei-ra Anual da Trofa a angariar fun-dos, através da venda de petiscos, na Porta de Sabores, sita no edi-fício do Mercado da Trofa

As verbas angariadas permiti-rão continuar a suportar os cus-tos da cantina social, que serve diariamente 50 refeições.

“Prova da Vaca” pela primeira vez na FATimportantes certames a nível na-cional”: a Feira Anual da Trofa (FAT). A Equestrian Events – As-

sociação Equestre dos Templários explica, ainda, que este ano a ver-tente equestre “está a ser organiza-da de modo a dar uma maior ênfa-se aos cavalos, aos seus criadores e participantes nas provas”. Este ano a FAT conta com mais um dia de feira e, no que diz respeito ao meio equestre, recebe, pela primeira vez, a “Prova da Vaca”, agendada para domingo às 18 horas e inserida no Campeonato Nacional/ Regional do Norte de Equitação de Trabalho.

Logo no primeiro dia da Feira Anual da Trofa pode ser visto o jogo tradicional a cavalo, mais conhe-cido por “Cavalhadas”, e a “Hora dos Campeões” acontece, este ano,

“em horário nobre”, às 21.45 horas de sábado, “de modo a dar ênfase aos grandes campeões da raça Puro Sangue Lusitano e aos seus criado-res presentes na prova de modelo

e andamentos ”, explicou fonte da Associação responsável pela verten-te equestre da FAT. Pelo recinto da feira espera-se que passem “entre 250-300 cavalos”, uma vez que têm

“mais de 40 conjuntos para a prova de equitação de trabalho, cerca de 60 animais inscritos e confirmados para o 'modelo e andamentos', cer-ca de 15 conjuntos para o Derby de Atrelagem, quatro equipas de hor-seball, que trazem 25 cavalos para os jogos”, descreveu a mesma fon-te, acrescentando que as expectati-vas “foram superadas”.

A Feira Anual da Trofa é palco do Campeonato Nacional/ Regional do Norte de Equitação de Trabalho,

“uma prova nacional que traz cava-leiros de renome de todo o país, in-cluindo o campeão nacional, Euro-peu e do mundo por equipas - ca-valeiro Miguel Fonseca, e o Cam-

peão nacional e Europeu dos Junio-res - o cavaleiro André Lúcio”, ex-plica a Equestrian Events. A “pro-va da vaca” é uma modalidade que não se realiza “em todas as provas do campeonato da equitação de tra-balho”, mas, este ano, realizar-se-á pela primeira vez na FAT, facto que mostra a “capacidade de organiza-ção de um campeonato nacional ao mais alto nível”.“Proporcionar bons espetáculos equestres, com provas regionais e nacionais, de modo a ga-rantir a qualidade da FAT” é o ob-jetivo. Se a chuva não atrapalhar “a Feira Anual da Trofa 2016 será um sucesso, com um programa rico e completo todos os dias”, onde se espera “ uma grande afluência de espectadores e 'amantes' de cava-los para preencher e animar ainda mais o recinto”, adiantou.

Cruz Vermelha angaria fundos na Feira Anual

Feira Anual da Trofa é “a maior organização agrícola”

A Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa é uma das parceiras na organização da Fei-ra Anual da Trofa.

Patrícia Pereira da de fatores de produção e a com-pra de leite”. “O stand da Coopera-tiva será, sem dúvida, um local de encontro para os nossos associa-dos com a direção e com os técni-cos da Cooperativa, bem como de todos os visitantes que gostem da agricultura e que nos queiram vi-sitar”, mencionou.

Além disso, a Cooperativa é uma das parceiras da organização des-te certame, que, segundo o presi-dente, está a ser preparado com “a exigência e respeito que uma feira desta dimensão e relevância mere-ce”. E como este ano assinala “70 anos de história”, a Feira Anual da Trofa apresenta “diversas alte-rações e melhorias do espaço”, que, para Vítor Maia, vai permitir refor-çar “a ambição quanto ao retorno da sua participação”. “Estou certo

que esta edição vai ser um suces-so, dando continuidade ao êxito das edições anteriores”, completou.

Uma das alterações, prende-se com a mudança da Raça Holstein Frísia para uma tenda, onde em anos anteriores se realizaram os concursos pecuários.

O presidente da Cooperativa con-sidera a mudança de local “muito positiva”, tendo que apoiar a deci-são da organização, que entendeu que seria “uma alteração benéfica e de dinamização do certame”. Ví-tor Maia adiantou que a Cooperati-va vai efetuar “o controlo sanitário dos bovinos em concurso” da Raça Frísia, através de “uma brigada sa-nitária, garantindo assim a saúde e o bem-estar dos animais”.

pub

Em fevereiro deste ano, a De-legação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP) atri-buiu apoios alimentares de emer-gência a “43 pessoas”, distribuin-do “596 alimentos” e dando “50 apoios em vestuário e calçado”. Além disso, a Delegação da Tro-fa serviu no seu refeitório social Porta de Sabores “955 refeições”.

Para “continuar a ajudar quem necessita” e dar resposta aos pe-didos de ajuda diários, a insti-tuição conta com “o contributo de todos” na recolha de alimen-tos que decorre no Continente da Trofa, entre os dias 4 e 6 de março. “Junte-se à Missão Con-tinente e à CVP no apoio à luta contra a fome. Para grandes cau-sas, grandes missões”, apela a or-ganização.

P.P.

Cruz Vermelha com recolhaalimentar

pub

Vítor Maia elogiou organização da Feira

Page 9: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

pub

Page 10: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

10 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

pub

Page 11: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

“Se as pessoas não estiverem bem prepa-radas, motivadas, as pessoas certas no

local certo, vamos falhar”. Estas foram as pa-lavras de Emídio Marques, Gestor de Opera-ções da Frezite – Ferramentas de Corte S.A., à luz da iniciativa “Gestão de Operação em Layouts Competitivos”, promovida pela As-sociação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), no dia 25 de fevereiro.

A atividade pretende ajudar as empresas na melhoria contínua, aliando a teoria à prática. Para isso contou com a presença de Emídio Marques, para quem esta abordagem à ges-tão de operações “é o desprender da clássica gestão de produção” e que serve para perce-ber “que a realidade e o mundo mudaram”.

“Já não basta a fábrica e a produção” porque, hoje em dia, “há uma rede de contactos, de influência e de informações” e se não se es-tiver atento não se consegue “corresponder às exigências do mercado”, afirmou. No fi-

pub

pub

pub

AEBA promove sessãosobre “Gestão de Operação”

nal, os cerca de 70 participantes presentes sa-biam mais sobre as áreas de atuação da ges-tão de operações, sobre a forma como o mun-do moderno acrescenta valor ao produto e de como chegar mais facilmente ao cliente. Para Emídio Marques, se as pessoas “não tiverem paixão e gosto pelo trabalho” tudo o que se falou neste evento “é apenas literatura”. Para Mafalda Cunha, da AEBA, esta “é uma meto-dologia que é muito útil a tudo quanto sejam indústrias”. O objetivo da Associação passa por “trazer novas tendências” e permitir que os participantes aprendam “com os melho-res” através de “algumas técnicas que, hoje em dia, são utilizadas pelos melhores gru-pos”. Também é missão da AEBA “trazer as empresas que têm menos recursos e que têm mais dificuldade de chegar a estas matérias”, para lhes dar conhecimento que “a tecnolo-gia e as metodologias de gestão estão acessí-veis”. L.O./C.V.

www.trofa.tv

Page 12: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

12 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

pub

Page 13: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

“Vale a pena viver feliz e viver a vida. In-tensamente” é a nova obra literária de José Maria Moreira da Silva, cronista do NT, que vai ser apresentada no dia 5 de março.

O livro vai ser lançado pelas 21 horas, no

O Grupo de Danças e Cantares de Bouga-do promove um almoço “Bem vindo à Pri-mavera”, na Sede da coletividade, no dia 20 de março, pelas 12 horas. O preço é de dez euros e por criança é de cinco euros. Todo o

José Moreira da Silvalança livro

salão nobre da Junta de Freguesia do Muro. A venda do livro reverte inteiramente a

favor da associação Muro de Abrigo.

C.A./C.V.

Danças e Cantares promovem almoço

valor arrecadado visa suportar os custos das obras realizadas na sede. O número para as reservas é o 935 715 733. As inscrições estão abertas até 15 de março.

pub

Organizado pela Catequese Paroquial de São Romão do Coronado, o concerto de ora-ção “Cristo Jovem”, está integrado no conjun-to de atividades para o Ano da Misericórdia, com o intuito de “inovar” trazendo “um novo tipo de oração à comunidade”.

Concerto de oração“Cristo Jovem”

Marcado para dia 5 de março, entre as 21.45 horas e as 22.45 horas, na Capela de São Bar-tolomeu em São Bartolomeu do Coronado – Trofa. O evento será dinamizado pela canto-ra Claudine Pinheiro.

C.A./C.V.

Page 14: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

14 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

O anúncio foi feito na Assem-bleia Municipal da Trofa, na

noite de 26 de fevereiro, por Luís Paulo, presidente da Junta de Fre-guesia de Bougado: o Tribunal Ad-ministrativo de Penafiel rejeitou a providência cautelar que a Con-fraria do Cavalo interpôs contra a Junta de Freguesia e Câmara Mu-nicipal da Trofa para impedir que a nova associação Equestrian Events organizasse a vertente equestre da Feira Anual.

A providência cautelar é um me-canismo legal que evita a demora de uma decisão final num processo normal, não acarretando a criação de uma situação de caso consuma-do e a produção de prejuízos de di-fícil reparação. Ora, segundo Afon-so Serra Neves, elemento da Con-fraria, o tribunal não deu como pro-vado o argumento levado pela Câ-mara de que “o protocolo não res-peitava o estipulado na legislação sobre a contratação pública e que tem que ver com adjudicações di-retas”, mas “entendeu que não ha-via produção de prejuízo de difícil reparação”. A Junta de Freguesia

“nem sequer se pronunciou ao tri-bunal”, acrescentou.

Apesar de respeitar a decisão, Afonso Serra Neves e os demais elementos consideram que “esta-va em causa o bom nome e a ima-gem da Confraria, que saíram be-

A Feira Anual da Trofa (FAT) deste ano celebra um aniversário redon-do: 70 anos de vida. Nascida em 1946 como um certame agro-pecu-

ário, a FAT evoluiu ao longo das suas várias décadas de existência e é hoje um evento de dimensão nacional, cujo alcance, no contexto do concelho da Trofa, não tem paralelo. Todos os anos, centenas de profissionais e empresas das diferentes áreas abrangidas pelo âmbito da Feira Anual da Trofa concen-tram-se no nosso concelho para um fim-de-semana alargado de contactos co-merciais, negócios, concursos, competições equestres e, de há uns anos para cá, animação nocturna. Quanto a esta última, de notar que os últimos anos foram de inversão do paradigma instalado desde sempre na Trofa, que tende a ser de um conservadorismo radical para os tempos que hoje vivemos. Mo-tivo que em parte explica porque tantos jovens do concelho preferem diver-tir-se nos concelhos vizinhos.

Depois da polémica que resultou numa espécie de tentativa de boicote à presença da Cruz Vermelha na edição anterior, esperava-se mais contenção da parte dos responsáveis políticos locais. Contudo, parece que já não há Fei-ra Anual que não conte com uma boa trapalhada da parte dos seus responsá-veis. A deste ano foi o afastamento nada transparente da Confraria do Cava-lo da organização das actividades equestres, para no seu lugar emergir uma nova associação, criada quase em cima do acontecimento, que de alguma forma conseguiu convencer os responsáveis da Câmara Municipal da Trofa e da Junta da União de Freguesias de Bougado a receber tamanha responsa-bilidade, apesar da sua embrionária existência. Insondáveis, os caminhos da intriga política. Do lado da Confraria, as reacções foram tudo menos passi-vas. Entre uma providência cautelar e declarações polémicas a roçar acusa-ções de clientelismo e tráfico de influências, os seus responsáveis são o es-pelho da indignação de quem ontem contava com a máxima colaboração dos confrades Sérgio Humberto e Luís Paulo mas que agora se vê relegado para segundo plano pela Equestrian Events, uma associação que dá a sensação de ter sido feita em cima do joelho para a ocasião. Algo de muito estranho se terá passado aqui. E não foi o futuro.

Polémicas à parte, e porque muita água correrá ainda debaixo desta pon-te, é tempo de aproveitar esta grande festa e mostrar a todos os que nos vi-sitam que sabemos receber. E se sabemos! E a um ano das próximas Autár-quicas, o contexto não poderia ser melhor para um reforço sem precedentes da animação da FAT, com actuações do grande Quim Barreiros e do fenó-meno juvenil D.A.M.A., que regressa à Trofa poucos meses após a sua úl-tima visita. Pena não haver tantos milhares de euros para, sei lá, arranjar a tortuosa N104. Ou as estradas na Vila do Coronado. Ou o acesso medonho ao Castro de Alvarelhos. É que quem lá passa fica com a sensação que o fu-turo ainda não passa lá.

Claro que, em termos estratégicos, poucos investimentos resultam tão ren-táveis como aquilo a que comumente designamos de política de pão e cir-co. Um investimento efémero, alguns dirão. Não obstante, tremendamente eficaz. As eleições estão à porta e já se contam espingardas nas sedes parti-dárias. E o erário público, tal como os ajustes directos, quando nasce, con-tinua a não ser para todos. Estar no poder continua a ter as suas vantagens.

Tribunal rejeita providência cautelar da Confraria do Cavalo

liscados”. “E há prejuízos, porque nós começamos a preparar a Feira em outubro, à luz do protocolo que tínhamos assinado com a Câmara Municipal”, salientou.

Aquando do anúncio da rejei-ção da providência cautelar, Luís Paulo respondia ao elemento do PS, Pedro Ortiga, que questionou as razões que levaram a Junta de Freguesia a preterir a Confraria do Cavalo, que organizava a ver-tente equestre, a favor de uma as-sociação criada recentemente, por elementos dissidentes da primeira coletividade. “Não consegui que eles se entendessem e não me sin-to muito bem. Gostava de ter toda a gente empenhada, porque sería-mos mais fortes. A Junta foi meti-da neste processo para o qual não colaborou”, disse ainda Luís Paulo, numa entrevista ao NT.

Os elementos da Confraria refu-tam as afirmações do autarca. “O senhor presidente mentiu quando disse que não colaborou para esta situação. Na Feira do ano passado, o senhor presidente da Câmara cha-mou a chanceler da altura (Joana Matos, atual presidente da Eques-trian Events), e face a algumas di-ficuldades negociais que havia na-quele momento, perguntou-lhe se caso a Confraria não organizasse a vertente equestre, se ela organi-zava. E depois, no desenvolvimen-to da Feira, a Junta decidiu realizar a chega de bois no picadeiro e con-

tactaram três elementos da Confra-ria e não o responsável que estava incumbido desse evento e pelo pica-deiro. Dizer que a Junta foi metida num problema não é verdade. Foi a Câmara e a Junta que criaram as condições no passado, estimulan-do a criação da nova associação”, afirmou Luís Elias. O mesmo ele-mento da Confraria diz, igualmen-te, que é “mentira” a afirmação de Luís Paulo de que “fez tudo para juntar as pessoas” das duas asso-ciações. “Ele não fez nenhuma di-ligência nesse sentido, assim como não abriu o jogo, não nos dizendo que sabia que existia uma outra as-sociação”, sublinhou.

O tom das críticas subiu ao ponto de Luís Elias afirmar: “O que eles quiseram foi, efetivamente, ter al-guém que seja uma associação de mão para poderem fazer aquilo que nós sabemos que, naturalmente, às vezes precisam que seja feito”.

Os elementos da Confraria afir-maram ainda que “o presidente da Junta garantiu que o orçamento da vertente equestre era de 32 mil eu-ros, como no ano passado” e, visto que “há menos eventos equestres, ou as atividades estarão mais ca-ras ou então vai sobrar dinheiro”.

Face a este imbróglio, Afonso Ser-ra Neves salvaguarda que a continui-dade da Confraria do Cavalo conti-nua a justificar-se: “Para o ano cá es-taremos para nos candidatarmos a re-alizar a vertente equestre da Feira”.

Feira anual da TroFa: as polémicas de umagrande FesTa na anTecâmara das auTárquicas de 2017

João Mendes

CRÓNICA

Cátia Veloso

Page 15: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

publicidade

pub

Page 16: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

16 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Atravessar a Rua da Ponte, que liga Lousado a S. Martinho

Estrada de ninguém intransitávelA indefinição dos limites geográficos entre as freguesias de Lousado e Bougado é a principal causa do estado em que se encontra a Rua da Pon-te. Presidente da Junta de Freguesia de Lousado garante que o problema não está resolvido devido à falta de vontade da Câmara Municipal da Trofa e Junta de Freguesia de Bougado.

Patrícia Pereira de Bougado, é uma autêntica prova de fogo, chegando mesmo a ser qua-se impossível a sua utilização, dada

a quantidade e dimensão dos bura-cos. Há registo de uma queda de um motociclista, que, ao desviar-se de um buraco, terá caído noutro.

António Dias é utilizador desta es-trada, que, na sua opinião, se encon-tra “num estado lastimável e total-mente inacessível para os carros que diariamente lá circulam”. O condu-tor referiu ainda que “há mais de dois anos” que a estrada está “com-pletamente esburacada”. “É inad-missível que uma pessoa que preci-se destes acessos para se dirigir ao seu local de trabalho tenha o carro constantemente na oficina e a des-pender de dinheiro na sua reparação, dinheiro esse que tanta falta nos faz para alimentar e educar os nossos fi-lhos”, afirmou, frisando que os mo-radores e utilizadores “só pedem que sejam criadas condições míni-mas de circulação”.

Para António Dias, este acesso é de “extrema importância”, por ser

“bastante mais curto do que a alter-nativa” e ajudar a “fugir ao trân-sito”, o que “é bastante útil” para quem “tem horários de trabalho a cumprir”. Outro condutor, que pediu o anonimato, referiu que a Rua da Ponte “é muito movimentada”, por ser “a única alternativa para evitar

a confusão da Estrada Nacional 14”. “O ano passado ainda remendaram os buracos, mas atualmente somen-te quem tiver um todo terreno é que consegue ultrapassar esta via devido ao seu mau estado”, salientou.

O “abandono” da Rua da Ponte tem a ver com o facto de os limites geográficos entre as freguesias de Lousado, em Vila Nova de Fama-licão, e Bougado, na Trofa, ainda não estarem resolvidos. Contacta-do, Luís Paulo, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, informou apenas que “as câmaras municipais estão a chegar a um acordo para so-lucionar o problema”.

A Câmara Municipal da Trofa foi questionada sobre este acordo, mas, uma vez mais, não respondeu aos jornalistas.

“Câmara da Trofa e Junta de Bougado não têm vontade

nenhuma de resolver o problema”Já Manuel Martins, presidente da

Junta de Freguesia de Lousado, es-clareceu que a via se encontra “na-quele estado” porque nenhuma das juntas “podem mexer” na Rua, en-quanto não forem definidos os limi-tes geográficos. Um problema que

“não está resolvido, porque a Câma-ra da Trofa e a Junta de Bougado não têm vontade nenhuma de o re-solverem”. O autarca esteve reunido, por “diversas vezes”, com “o vice-

-presidente da Câmara da Trofa e o presidente da Junta de Freguesia de Bougado”, em que se dispôs “a fa-zer o alargamento e a pagar a meias”.

“Tracei uma linha de limite dos ter-renos, pelos rios e estradas, e mes-mo assim metade dos terrenos regis-tados em Lousado ficava do lado da Trofa. Enviei as plantas para a Câ-mara da Trofa e para a Junta e eles nunca mais deram resposta. Entre-tanto, entrei em contacto com o pre-sidente da Junta, que disse que está-vamos a querer muito terreno”, re-cordou, salientando que, “a partir daí”, eles “não tiveram vontade para resolver o problema”.

pub

pub

pub

Rua da Ponte está em muito mau estado

Page 17: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

pub

Page 18: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

18 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

AtualidadePUB

Page 19: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Negócios

Pedro Otero, diretor geral, expli-ca assim a dinâmica das duas em-presas que contam já com 41 traba-lhadores.

“A história da Aficor começou há 33 anos. Em 1982, o Gerente Sr. José Manuel Aguiar criou esta em-

metal duro. Em 2008 incorporamos e iniciamos o afiamento e a repara-ção das ferramentas em PCD (Dia-mante Policristalino). Em 2010 de-cidimos fazer uma transformação do modelo do negócio direcionan-do a mesma também para o fabrico

Somos uma empresa de fabrico de ferramentas de alta perfor-

mance e possuímos um vasto por-tefólio o que nos permite enquadrar sempre a solução mais indicada para cada cliente. Os nossos fatores fun-damentais de sucesso são: cada so-lução desenvolvida tem como prin-cipal finalidade a redução dos gas-tos operacionais de cada parceiro.

Primamos pela proximidade com todos os nossos clientes, por forma a estarmos sempre presentes aquan-do das suas necessidades.

A grande evolução dos materiais a serem maquinados que vão sur-gindo no mercado e o facto de tra-balharmos para as indústrias mais exigentes de todo o mundo (aeronáu-tica, automóvel, moldes, torneiras e mecânica de precisão) obriga-nos a termos um especial foco em I&D.

Procuramos de forma intensiva desenvolver novas ferramentas, uti-lizando diferentes materiais e dife-rentes geometrias.

As mesmas são construídas uti-lizando as mais modernas tecnolo-gias (CNC) e ligas, tais como HSS

– Aço rápido; HM – Metal duro; PCD/CBN – Diamante Policristali-no; Aperto Mecânico/ Insertos In-tercambiáveis.”

Aficor e A.W.T. Uma referência na metalmecânicaA Aficor e A.W.T. metal são duas empresas do setor metalomecânico, instaladas no concelho da Trofa. Enquanto a Aficor produz ferramentas de corte para indústria da madeira e seus derivados, a A.W.T. produz ferramentas de corte para a indústria do metal.

presa de assistência técnica a nível de afiamentos e reparações de fer-ramentas de corte em Aço rápido e

de ferramentas, ou seja atualmente as nossas empresas têm a solução total para o consumidor.”

Apesar de muita concorrência no sector, no que diz respeito ao mer-

cado Nacional, ambas as empresas conseguem uma posição de maior destaque devido à construção das ferramentas em Diamante. Segun-do Pedro Otero, “esse tem sido o fa-

tor predominante de sucesso da Afi-cor e da A.W.T.”

“Estamos estruturados para ser-mos flexíveis e pelo facto de pos-suirmos equipamentos automáticos, conseguimos produzir ferramentas com prazos muito curtos que osci-lam os cinco a dez dias úteis”, admi-tiu o empresário Pedro Otero

Outra aposta muito importante foi a internacionalização “com as pri-meiras exportações com a marca Aficor iniciado em 2012.Neste mo-mento exportamos para 15 países (Europa e fora da Europa).

“Neste sector é imperativo que estejamos sempre atentos ao con-sumo e à evolução, para isso mar-camos presença nas feiras interna-cionais mais importantes do sector metalúrgico e divulgamos as nos-sas ferramentas na melhor exposi-ção Feira Internacional da LIGNA, que se realiza de dois em dois anos em Hannover na Alemanha”, real-çou o responsável.

O futuro das duas empresas pas-sam por “sustentar a evolução dos últimos anos e por fortalecermos as empresas como uma solução para os nossos clientes nacionais e interna-cionais, baseada num caminho de seriedade, qualidade, rapidez e fle-xibilidade”, garantiu.

O diretor geral Pedro Otero e o gerente José Manuel Aguiar

Page 20: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Negócios

Há mais de década e meia em Santo Tirso, com um stand

de vendas e uma oficina (inclui co-lisão multimarca), na Rua da Bela Vista (junto à Escola Thomaz Pe-layo), a Gamobar-Peugeot tem vin-do, paulatinamente, a reforçar a sua oferta de serviços na região e desde a Primavera de 2015 que passou a dispor de um novo espaço, no centro da cidade e com características dis-tintas, já que é ao ar livre, para ex-posição de viaturas novas e usadas.“Atendendo ao potencial do mer-

cado desta região do Vale do Ave, só podemos, na linha dos parâme-tros de referência da Gamobar-Peu-geot, manter, em todas as áreas de serviços, a aposta em profissionais qualificados e com níveis de forma-ção elevados, investindo, por outro lado, em tecnologia e ferramentas que permitam garantir uma cons-tante melhoria do índice de satisfa-ção dos clientes, promovendo a fide-lização dos mesmos”, acentua Pau-lo Cunha, diretor-geral da Gamobar Peugeot, que destaca, por outro lado:

Gamobar-Peugeot, a excelência na qualidade de serviço após-venda em Santo Tirso

“Graças à qualidade e à diversida-de dos produtos Peugeot, apoiados por um serviço que aposta na efi-ciência junto de um vasto universo de clientes, entre particulares e em-presas, tem sido possível à Gamo-bar Peugeot registar um crescimen-to sustentado, aumentando a sua área de influência em Santo Tirso”.

A excelência e qualidade do serviço prestado no Após Venda, tem vin-do nos últimos anos a posicionar a Gamobar de Santo Tirso no podium dos melhores Reparadores Autori-zados Peugeot em Portugal tornan-do-se uma referência entre os Con-cessionários Peugeot.

No último ano, e no seguimen-

to de uma estratégia direccionada para ações de âmbito social e que correspondem à defesa de valores como respeito, inovação, solução, disponibilidade e intervencionis-mo, a Gamobar-Peugeot destacou-

-se em Santo Tirso também através do apoio a diferentes iniciativas. As 3 Horas de BTT noturno, entre as 21

e as 24 horas, competição que levou mais de duas centenas e meia de par-ticipantes a percorrer um traçado de 8 quilómetros nas ruas da cida-de, ou a segunda edição da Thyrso Urban Race, em que os atletas tive-ram de superar diversos obstáculos e transpor um curso de água, con-taram com a “ajuda” da Peugeot. Os alunos da Escola Thomas Pelayo vi-veram uma jornada diferente quan-do o tema foi a defesa do ambien-te e ficaram a saber que o Peugeot ION está equipado com um motor 100 por cento eléctrico, o que signi-fica zero emissões poluentes.

Nos tempos mais próximos (10 a 13 de Março), o grande desafio da Gamobar-Peugeot, em Santo Tirso e não só, será as já tradicionais 48 Ho-ras Peugeot, durante as quais dispo-nibiliza ofertas exclusivas e limita-das para a aquisição de veículos no-vos e usados. Tudo isso numa altura em que modelos como o crossover 3008, e os novos 308 GT Line e 508, entre outros, continuam em alta, em termos de preferência do mercado.

pub

Page 21: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

21 20 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

publicidade

pub

pub

Page 22: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

22 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

pub

pub

pub

Page 23: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

23 22 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

“Decididamente, as juntas desempenham melhor o

trabalho que a Câmara e apesar de haver razões com as quais não concordávamos, aceitamos assi-nar o protocolo, porque considera-mos que em causa estão os interes-ses da freguesia”. Foi desta forma que José Ferreira, autarca do Co-ronado, explicou o facto de ter as-sinado com a autarquia o protoco-lo de delegação de competências para a conservação da rede viária. Em meados de 2014, quando o pro-tocolo foi proposto pela autarquia às juntas de freguesia, o executivo do Coronado contrapôs-se à cláu-sula que atribuía a responsabilida-

Atualidade

Junta do Coronado aceita protocolo da Câmara para conservação da rede viáriaDepois de, em junho de 2014, ter recusado assinar o protoloco de delegação de competências para a conservação das ruas, a Junta de Fregue-sia do Coronado chegou a acordo com o município. Termos do protocolo não mudam, mas presidente da Junta explica que acordo foi assinado, porque “trabalho não foi bem executado” pela autarquia.

Cátia Veloso de civil por acidentes decorrentes do mau estado das vias à Junta de Freguesia. No entanto, acabou por voltar atrás e reatar negociações, tendo o protocolo sido aprovado no dia 26 de fevereiro, na Assem-bleia Municipal da Trofa.

José Ferreira explicou que a Jun-ta decidiu recuar e aceitar o proto-colo, porque a Câmara “não exe-cutou bem” o trabalho de conser-vação das vias no período em que o protocolo não vigorava. “O pro-tocolo tinha o valor de 70 mil eu-ros por ano. Temos apenas conheci-mento que a Câmara gastou 55 mil euros desde 2014 até agora”, afir-mou José Ferreira.

Estas declarações surgiram de-pois de Alvarim Oliveira, elemen-

to do PSD da Assembleia Munici-pal, ter intervindo para considerar que a decisão da Junta de não ter aceitado o protocolo, em 2014, “foi tomada sem ponderação” e que “se perdeu uma boa oportunidade para fazer obra”. “Durante este tempo, as obras na freguesia ficaram a car-go da Câmara Municipal que, ape-sar de não ter intervindo há mais tempo como se desejava, fez me-lhoramentos em algumas vias, indo mais além do que o protocolo pre-vê”. José Ferreira discordou, con-siderando que o trabalho da autar-quia “não foi bem executado”.

De abril a dezembro deste ano, a Junta de Freguesia contará com 53 mil euros para conservar as vias da freguesia, incluindo as estra-

das nacionais. Em 2017, até outu-bro, a verba atribuída pela Câma-ra será de 59 mil euros.

Presidente da Junta do Muro queixa-se:

“Este protocolo não é bom para as juntas de freguesia”

Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, apro-veitou este tema na Assembleia Municipal para defender que “este não é um bom protocolo para as juntas de freguesia”. O autarca ar-gumentou que o executivo murense tem tido muitos problemas devido às estradas nacionais. E nomeada-mente na Estrada Nacional 14, um buraco apenas no piso, junto à Pon-

te da Peça Má, resultou em “cer-ca de dez participações na GNR”.

“Temos seguro, mas com franquia e só o dinheiro do protocolo não nos chega para as indemnizações”, jus-tificou. Para Carlos Martins, as es-tradas nacionais deviam ser da res-ponsabilidade da Câmara e não das juntas de freguesia, que “não têm capacidade técnica nem financei-ra” para resolver os problemas de uma via que “por dia é atravessada por 20 a 40 mil viaturas”. “

O vice-presidente da Câmara Municipal, António Azevedo, deu razão a Carlos Martins e revelou que a autarquia “está a fazer uma avaliação” para as freguesias que são atravessadas por estradas na-cionais não sejam prejudicadas.

O Notícias da Trofa (NT): Disse na Assembleia Municipal que de-cidiu assinar o protocolo por con-siderar que a Junta de Freguesia tem mais capacidade para fazer esse trabalho. Essa capacidade sobrepõe-se às questões com que sempre se debateu na assinatura do protocolo, como a responsabi-lidade civil?

José Ferreira (JF): Naturalmente que sim, a Junta de Freguesia existe para servir as pessoas e sobretudo para ser uma voz representativa dos anseios e preocupações dos morado-res da Vila do Coronado. A questão da responsabilidade civil nunca foi delegada, nas juntas de freguesia, desde que estes protocolos de dele-gação de competências existem en-tre as entidades.

Só atualmente é que fomos con-frontados com essa realidade da res-ponsabilidade civil dos acidentes causados decorrentes do mau esta-do das vias.

Em 2014, a Junta de Freguesia não assinou o protocolo de manutenção das ruas por discordar dessa cláu-sula no mesmo.

Sem dúvida que as juntas de fre-guesia desempenham, com maior eficácia, a manutenção e reparação das ruas. A questão da proximida-

“O valor do protocolo é manifestamente insuficiente”José Ferreira considera que “grande parte do valor do protocolo irá para o pagamento de indeminizações”. Cátia Veloso

de e da mão de obra própria fazem com que se resolva muitos dos pro-blemas com muita rapidez. Tudo isto pesou na decisão da Junta de Freguesia na assinatura do protoco-lo. A salvaguarda dos interesses da nossa freguesia sobrepuseram-se a qualquer outra questão.

NT: Depois de ouvir o presiden-te da Junta de Freguesia do Muro queixar-se do elevado valor de in-demnizações a pagar e avultados custos de manutenção das estra-das nacionais (EN), sendo que o Coronado tem largos quilómetros de EN, como espera resolver todos os problemas existentes nas vias principais da freguesia?

JF: Não espero resolvê-los, pois tal é impossível, apenas esperamos minimizá-los. A reação do presiden-te da Junta de Freguesia do Muro vem ao encontro daquilo que eu de-fendi e argumentei para a não assi-natura do protocolo. Este protoco-lo é mau para as juntas de fregue-sia. Temos uma rede viária em pés-simas condições e somos atravessa-dos por largos quilómetros de ex-es-tradas nacionais o que não é difícil adivinhar que grande parte do valor do protocolo irá para o pagamento de indemnizações. A Câmara Mu-

nicipal fez com as juntas de fregue-sia aquilo que as Estradas de Por-tugal fez com a Câmara Municipal.

NT: Qual o valor do protocolo? É suficiente para evitar que a Jun-ta de Freguesia seja confrontada com pedidos de indemnização por acidentes provocados pelo mau es-tado das ruas?

JF: O valor do protocolo para 2016 é de 53 mil euros e para 2017 é de 59 mil euros. Este ano o proto-colo tem início a partir do dia 1 de abril e em 2017 é válido até outubro, isto dá cerca de 5500 euros por mês.

Não é muito difícil alcançar este va-lor em indemnizações no decorrer de um mês no estado em que temos as nossas ruas.

Como se percebeu pelas declara-ções do presidente da Junta de Fre-guesia do Muro que assinou o pro-tocolo em 2014, a verba que recebe é manifestamente insuficiente para pagar as indeminizações. Com a rede viária existente na nossa fre-guesia não é difícil imaginar as con-sequências para a Junta de Freguesia.

NT: O que é que foi feito ante-riormente pela autarquia, no hia-

to de tempo entre a assinatura de protocolo, em termos de conserva-ção viária no Coronado?

JF: Muito pouco em relação ao necessário e às verbas que deveriam ter sido transferidas decorrentes do protocolo uma vez que foi a Câma-ra que assumiu a manutenção das ruas. São 71 mil euros anuais e de-corridos mais de dois anos seriam mais de 140 mil euros que deveriam ter sido investidos nas nossas ruas.

Foi feito algum trabalho de recu-peração e pavimentação de alguns troços de algumas ruas por parte da Câmara Municipal, que no enten-der da Junta de Freguesia fica mui-to aquém das necessidades e dos va-lores atribuídos à nossa freguesia.

NT: Agora assinado o protocolo, que plano traçou para a requalifi-cação das ruas? Quais são as que terão primeira intervenção?

JF: O protocolo tem início a par-tir do dia 1 de abril e até lá teremos de preparar uma forma de interven-ção assertiva e eficaz. As verbas te-rão de ser muito bem geridas e ren-tabilizadas pois o estado de algu-mas ruas é de tal ordem que o valor do protocolo será manifestamente insuficiente.

José Ferreira vai “preparar uma forma de intervenção assertiva e eficaz”

Page 24: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

24 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

O assunto foi levado por Emília Santos, na audição

do Orçamento de Estado. A depu-tada do Partido Social Democrata usou o protocolo assinado, a 30 de setembro de 2015, pela Metro do Porto, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e os municípios da Maia e da Trofa, com a apresen-tação de um projeto “low cost”, li-gando o ISMAI à estação do Muro, num investimento de cerca de 37 milhões de euros para questio-nar o ministro: “Pode, hoje e ago-ra, garantir aos maiatos e aos tro-fenses se é desta que o prolonga-mento da linha do metro entre o ISMAI e a Trofa, ou em concreto o Muro, vai sair do papel? Qual o horizonte temporal que perspeti-

Atualidade

Linha da Trofa em “igualdade de circunstâncias” com outros projetos do Metro do Porto

“A decisão sobre completar a linha da Trofa há de ser feita em paridade de circunstâncias com os outros projetos de ampliação do metro do Por-to”. Foi desta forma que o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, explicou como o Governo socialista vai gerir o processo da construção da extensão da linha do Metro desde o ISMAI à Trofa.

va para que este problema seja so-lucionado?”.

João Matos Fernandes respon-deu que “o Governo não vai de-cidir porque dois ou três dias an-tes das eleições foi assinado um protocolo que fala da linha para a Trofa”. O governante referiu ainda que percebe “bem as queixas dos habitantes da Trofa”, acrescentan-do que “a decisão sobre comple-tar a linha há de ser feita em pari-dade de circunstâncias com os ou-tros projetos de ampliação do me-tro do Porto”, mostrando expec-tativa de os “candidatar ao plano Juncker no próximo ano”.

A posição do ministro não agra-dou aos sociais-democratas que, através de um comunicado da co-missão distrital do Porto, consi-

deraram “lamentável que o atu-al Governo molde as suas deci-sões com base numa perturbado-ra mesquinhez partidária, numa evidente governação de caráter ideológico, capaz de comprome-ter injustamente os interesses das populações”.

Para Virgílio Macedo, esta “é uma decisão inexplicável e injus-tificável só entendida pelo fac-to das autarquias em questão se-rem presididas por autarcas do PSD”. Emília Santos também re-agiu: “Onde reside o respeito pela população e pelos autarcas legi-timamente eleitos, que celebra-ram um acordo, onde se predis-põem a alocar verbas para a rea-lização de uma obra que se arras-ta há 14 anos?”.

Passos Coelho não tinha o projeto “em cima da mesa”

No entanto, o que acontece é que a linha da Trofa mantém-se sem carácter prioritário para a ad-ministração central, à semelhança do que acontecia ainda antes das eleições e que foi declarado pelo então primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Em visita à Trofa, o ex-governante social-democrata disse ao NT e à TrofaTv que o pro-jeto “não estava em cima da mesa”.

E quanto ao protocolo assinado pelas autarquias, Metro do Porto e CCDR-N, a última também já fez saber, através do vice-presidente Carlos Neves, que não passava de

“um memorando de interesse”, ten-do em conta que no documento é

manifestada a intenção de candi-datar a obra a fundos comunitá-rios e a Comissão Europeia já fez saber que a obra não é prioritária. E sem a participação da Comissão Europeia, diz Carlos Neves, não

“há garantias” que a obra avance até porque “não há um modelo de financiamento estabelecido”.

A extensão da Linha Verde do ISMAI até à Trofa é a única da primeira fase da rede do metro da Área Metropolitana do Porto que ainda não está concluída. Na Trofa, os carris foram retirados há 14 anos com a promessa go-vernamental de que o metro se se-guiria, em breve, trazendo inova-ção e qualidade de vida. Até hoje, só tinta correu sobre o assunto. A obra, essa, nem vê-la.

pubpub

Page 25: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

25 24 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

A Unidade de Saúde Familiar (USF) “Ao Encontro da Saú-

de”, pertencente ao Agrupamento dos Centros de Saúde (ACeS) San-to Tirso/Trofa, foi a primeira unida-de no concelho da Trofa a aderir à Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção.

Foi nas instalações desta USF que

Associação para a Protecção do Vale

do CoronadoAssembleia-Geral

Convocatória

Nos termos estatutários e regu-lamentares, convocam-se os as-sociados da APVC –Associação para a Protecção do Vale do Co-ronado– para a Assembleia-Ge-ral ordinária que terá lugar no dia 19 de Março, pelas 11h00, na sede [Rua da Escola de Mendões, s/nº, Coronado], com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Discussão e aprovação do Relatório de Actividades e Con-tas de 2015;

2. Discussão e aprovação do Plano de Actividades e Orçamen-to para 2016;

3. Outros assuntos de interesse para a associação.

No caso de não estarem presen-tes, em primeira convocatória, o número suficiente de associados com direito a voto, nos termos re-gulamentares, a Assembleia reu-nirá em segunda convocatória, 30 minutos depois da hora marcada, no mesmo local, com os associa-dos presentes.

Com saudações ambientalistas, O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Joaquim António Campos Maia

Atualidade

Campanha das Precauções Básicas de Controlo da Infeção

decorreu a iniciativa de Compromis-so à Adesão à Campanha das Pre-cauções Básicas de Controlo de Infe-ção (PBCI), a 24 de fevereiro, onde os profissionais da saúde compro-meteram-se a desenvolver os com-ponentes da higienização das mãos, higiene do ambiente da USF, o uso adequado das luvas, e outros com-

ponentes propostos pelo Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infe-ção e Resistência aos Antimicrobia-nos do ACeS.

“Melhorar a qualidade dos cuida-dos prestados nas unidades de saú-de” é a missão do Plano Nacional do Controlo de Infeção.

pub

pub

pub

Page 26: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

26 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Maria do Rosário Rodrigues é clien-te da Opticália desde que esta se

instalou na Trofa. Doze anos depois, conti-nua fiel e recusa-se a mudar. “Estou muito satisfeita”, confessou quando estava a esco-lher os novos óculos, no mesmo dia em que a ótica celebrou 12 anos.

O “excelente atendimento” e os “serviços prestados” foram evidenciados por Maria do Rosário para explicar a razão pela qual não prescinde deste estabelecimento. E as-sim como ela, muitos outros clientes não hesitam na hora de escolher a ótica para tratar a visão.

Em dia de aniversário, Sabina Silva e Mi-guel Antunes, responsáveis da Opticália Trofa, na Rua Costa Ferreira, explicaram que “qualidade dos produtos, a excelência de serviço e a formação contínua” são os trunfos que distinguem a marca. E a estas potencialidades, acrescem uma não menos importante: “Uma das nossas preocupações é a antecipação das necessidades do cliente. Há que criar confiança através do nosso tra-balho, como se tem vindo a verificar nestes

Negócios

Opticália Trofa12 anos de “serviço cinco estrelas”A Opticália está na Trofa desde 2004. A seleção de produtos, a preocupação de antecipar a necessidade de cada cliente e a formação contínua dos colaboradores garantem um serviço de excelência.

últimos 12 anos. A venda não acaba quando se entrega um determinado produto”.

Já a formação dos colaboradores é “uma preocupação constante”, pois só através dela

é possível garantir a inovação e um “servi-ço cinco estrelas”, prémio que a Opticália conquistou pelo segundo ano consecutivo.

O balanço da atividade nos últimos 12 anos não podia ser melhor: “Devido à nos-sa proposta coerente e transparente e ao fac-to de termos eleito a moda como fator dife-renciados, a Opticália tem excedido todas as expectativas”.

E como não é só no dia de aniversário que há presentes, a Opticália Trofa tem em vigor a campanha de óculos graduados de marca, com lentes incluídas, por apenas 79 euros. Aqui, pode ainda fazer o rastreio vi-sual gratuitamente.

Já de 6 a 12 março, semana dedicada ao Glaucoma, a Opticália, que tem outra loja na Rua D. Pedro V, vai promover um ras-treio gratuito a todos os interessados.

Esta é uma doença conhecida como o “la-drão silencioso da visão” e afeta 4,5 milhões de pessoas em todo o mundo. A não dete-ção precoce do Glaucoma leva à destruição das estruturas oculares e consequentemen-te a cegueira.

Opticália celebrou mais um aniversário

pub

Page 27: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

27 26 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Page 28: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

28 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Quatro minutos de regras de trânsito dan-çadas e cantadas por 92 alunos da Escola Bá-sica de Fonteleite resultaram no “Rap pela Se-gurança”, apresentado a 25 de fevereiro, com a colaboração da secção de Operações Espe-ciais do Destacamento da GNR de Santo Tirso. A professora Cidália Ribeiro tem habilidade para a dança e a música, o professor Rui Mou-ra para o vídeo. Os pais ajudaram a criar as ri-mas e os alunos deram corpo e voz ao proje-to. E foi assim que surgiu a ideia de sensibili-zar os mais pequenos e, através deles, os mais crescidos para as regras de trânsito.

No dia da apresentação do videoclip, os alu-nos representaram, cantaram e dançaram e, no final, “as expectativas foram amplamente su-peradas”, considerou Rui Moura. A GNR es-pera “que eles cumpram as regras” mas, tam-bém, que as transmitam aos pais”, explicou o cabo da GNR Henrique Vicêncio. “Quando dentro do nosso carro está aquele a quem nós

Atualidade

Alunos promovem regras de trânsito mais queremos a dizer-nos alguns dos com-portamentos menos corretos que nós, os adul-tos, fazemos no trânsito é como se houvesse uma espécie de polícia de proximidade”, com-plementou Rui Moura.

O mini-agente Eduardo Rodrigues confi-denciou que esta atividade o fez “aprender mais coisas que não sabia”. A pequena Ma-ria Rocha esteve na pele de agente da autori-dade e deixou um grande conselho aos auto-mobilistas: é preciso ter cuidado, porque “os carros podem matar”. A matéria está dada e, para o professor Rui Moura, “a GNR também ganha esse acolhimento melhor por parte da-queles que vão ser os condutores e os automo-bilistas de amanhã”. Estes agentes especiais já vão chamando a atenção dos pais, quando es-tes cometem infrações e estão mais sensíveis para questões relacionadas com a velocida-de e com os peões. Pelos vistos a matéria está dada e interiorizada.

pub

pubpub

Page 29: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

29 28 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

De máquina em punho e pron-tos a disparar a qualquer mo-

mento. Paisagens, edifícios ou sim-ples pormenores não escaparam a estes curiosos que eternizaram um momento para mais tarde recordar. Num concelho ainda pouco explo-rado do ponto de vista turístico, o Clube Slotcar atreveu-se a organizar um raid fotográfico, intitulado “Re-descobrir a Trofa”, para homenagear as maravilhas deste território. O re-sultado foi 30 fotógrafos amadores e profissionais à solta, ávidos de fazer arte... e história.

Rio Ave, parques da cidade, ponte onde outrora o comboio passou, mi-radouros e tesouros arqueológicos e arquitetónicos não escaparam às ob-jetivas, durante todo o dia de sábado, 27 de fevereiro.

André Maia tem 16 anos, é de Al-varelhos e estuda na área da fotogra-fia. Para o jovem, o raid foi um teste

“às capacidades” e permitiu “abrir ho-

AtualidadeRaid eterniza em fotografia “sete maravilhas da Trofa”As expectativas foram ultrapassadas com a organização do 1.º raid fotográfico “Redescobrir a Trofa”. Trinta fotógrafos participaram na ini-ciativa e, face ao sucesso, o Clube Slotcar da Trofa já pensa na próxima edição. Fotografias vão compor exposição, que será inaugurada a 17 de março, dia de aniversário do clube.

Cátia Veloso

O Clube Slotcar dinamizou mais uma atividade diferencia-da e que garante ter sido “um su-cesso”. A próxima é já no sábado. João Pedro Costa explicou ao NT o segredo da dinâmica associativa.

O Notícias da Trofa (NT): O Clube Slotcar da Trofa (CST) é conhecido por desenvolver ativi-dades variadas. Como é que ex-plica esta dinâmica associativa?

João Pedro Costa (JPC): O CST tem uma vantagem muito grande ao ter uma direção com 19 pessoas. A diversidade de idades, embora com predominância de jovens, permite um sem número de ideias e de opi-niões, que se tornam enriquecedo-ras. Criamos grupos de trabalho, de quatro ou cinco pessoas, para desen-volver uma ação específica e isso fa-cilita. Qualquer iniciativa que surja, não tenho dúvidas que consegui-mos fazê-la. Temos já outras ativi-dades no terreno, nomeadamente o Torneio de Lan-Party, que se realiza no sábado (5 de março), no Salão Pa-roquial do Muro. Em trinta minutos, o limite de inscrições foi atingido.

Brevemente, vamos apresentar o livro “As Histórias do Trofi”, diri-gido às crianças dos quatro aos dez anos e escrito pela escritora trofen-se Alexandra Santos, que visa pro-

rizontes”. “Gostei muito de fotografar no Monte de S. Gens, porque é per-to da minha localidade, e também no Parque das Azenhas, porque é um lo-cal com muito potencial se for utili-zado corretamente”, contou o jovem, que confessou a preferência pelo re-gisto fotográfico a elementos ligados à Natureza. “

Também Pedro Galvão, de S. Ro-mão do Coronado, encantou-se com o Parque das Azenhas, obra que ain-da desconhecia. “A zona do rio é mui-

to bonita e tem muitos elementos que se pode fotografar com qualidade”, considerou.

Mas não foi só no Monte de S. Gens e no Parque das Azenhas que os “cliques” se fizeram ouvir. O Cas-tro de Alvarelhos, a ponte da Peça Má, o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, o Souto da La-goa e o Jardim Escultura de Alberto Carneiro foram as outras cinco das

“sete maravilhas da Trofa” escolhidas pelo Clube Slotcar.

No raid, cada fotógrafo fez uma abordagem diferente dos cenários. André Maia privilegiou a Natureza; Pedro Galvão preferiu registar “deta-lhes” e destacar “elementos diferen-ciadores”. Como foram 30 os que de-ram asas à criatividade, pode-se espe-rar um conjunto de imagens que con-tam, ao pormenor, a história dos lo-cais fotografados.

“Balanço positivo”Mesmo sem experiência, o Clube

Slotcar decidiu organizar este evento para valorizar o património paisagís-tico e cultural do concelho. “É uma excelente forma de promover a Tro-fa. Ficamos mais enriquecidos, co-nhecendo a nossa realidade e temos possibilidade de mostrar aos outros”, explicou João Pedro Costa, presiden-te do clube.

O dirigente afirmou que o “feedba-ck” dos participantes foi “muito bom” e contou que “alguns ficaram admi-rados com certos espaços que não conheciam”. “E, agora, com a ajuda deles, vamos conseguir fazer chegar esse conhecimento, através das foto-grafias, a outras pessoas”, continuou.

Perante o sucesso da iniciativa, está garantida a realização de uma nova edição, “no próximo verão”. Mas antes, o clube equaciona orga-nizar um concurso para que, “além do convívio, os fotógrafos participem com alguma competição”.

André Maia não tem dúvidas: “Se houver um novo raid, de certeza que serei o primeiro a inscrever-me”.

“Não me parece que as associações estejam contentes”mover “as boas ações”.

NT: Esta dinâmica não esbarra com as dificuldades que a associa-ção deu conta, publicamente, e que tem que ver com a limitação na uti-lização do espaço da Academia Mu-nicipal, onde o CST está sediado?

JPC: Realmente, as dificuldades que nos foram criadas são mera-mente artificiais, as pessoas (Comis-são Liquidatária da Trofa-Park) cria-ram-nas para nos complicar a vida. De facto, não conseguem complicar à associação, porque não têm po-der para isso, mas conseguem tirar uma série de atividades aos trofen-ses, nomeadamente aos mais novos. Cerca de cem a 150 jovens utiliza-vam o espaço. Nós éramos os dina-mizadores e a pergunta que eu deixo no ar é: para onde é que foram estes jovens? Esta pergunta deve ser res-pondida, porque são estes jovens os prejudicados com a atitude tomada pela Comissão Liquidatária da Tro-fa-Park, empresa municipal que gere a Academia Aquaplace.

NT: O CST foi visado, recente-mente, numa Assembleia Munici-pal, em que o PS denunciou uma alegada falta de apoio por parte da Câmara. Como tem visto a atu-ação do executivo camarário jun-

to das associações do concelho? JPC: Enquanto dirigente associa-

tivo, pugno-me que as associações não devem ter preocupações com subsídios e o CST não precisa dos subsídios da Câmara e vai viver sem eles se assim tiver de ser. Simples-mente, as ações serão menores, por-que se houver menos recursos che-gamos a menos pessoas. Se a Câ-mara entende que consegue chegar sozinha a todos os trofenses é por-que deve achar que está a trilhar o caminho correto. Nós entendemos que não, fazemos a nossa parte com os recursos que temos e vamos con-tinuar com as nossas ações. Acho é que os trofenses de-vem exigir da sua Câmara Municipal, para que consiga ar-ticular com as asso-ciações. É no terre-no que vemos qual é o grau de satisfação e não me parece que os dirigentes asso-ciativos estejam con-tentes com a forma como tem sido a atu-ação deste município.

NT: Mas não só falando de subsídios, considera que as as-

sociações têm tido apoio logístico e moral necessário da autarquia?

JPC: Apoio moral precisa mais a Câmara do que as associações, por-que os elementos do executivo é que são remunerados para os cargos que ocupam, eles é que têm de apresen-tar serviço, por obrigação, aos tro-fenses. Nós temos apenas que dar um bocadinho de nós ao final do dia, de forma desinteressada e sem qualquer tipo de remuneração, mui-tas vezes abdicando do nosso tempo e de recursos próprios para que as iniciativas sejam possíveis. De qual-quer forma, o Clube Slotcar continu-ará sozinho na mesma senda de ati-

vidades. É lógico que se fosse com a Câmara, seria muito melhor. En-quanto trofense, o movimento as-sociativo no concelho preocupa-

-me, porque vejo só o Clube Slotcar e pouco mais com atividades, mas é uma característica da nossa terra. Provavelmente, é uma falta de vi-são das pessoas que são responsá-veis a nível político, porque deviam estimular o movimento associativo. As coletividades são extremamente importantes porque podem ser os braços estendidos de quem tem o poder e de quem pode empreender ações concertadas para o município.

30 fotógrafos participaram na iniciativa do Clube Slotcar

Page 30: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

30 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 WWW.ONOTICIASDATROFA.PT

Apesar de inaugurados, as obras nos Parques não es-

tavam concluídas, algo que o NT tinha previsto, a uma semana da sua inauguração. A concha acústi-ca não ficou concluída a tempo de ser inaugurada por Mickael Car-reira e nem as salas do Fórum Tro-fa XXI estariam prontas a ser “ha-bitadas”, uma vez que ainda usam eletricidade da obra.

Além de a Rotunda do Catulo não estar concluída, o elevador de acesso ao parque de estacio-namento ainda se encontrava des-ligado, o que levou as pessoas de mobilidade reduzida a desafiarem o perigo de usar a rampa de acesso dos automóveis. Uma situação que só ficou concluída a semana pas-sada, com a ativação do elevador.

Cerca de uma semana depois de inaugurados, os Parques tiveram a sua primeira vítima: um cande-eiro foi “atropelado” por um veí-culo pesado, tendo ficado estendi-do durante meses, sendo que, nas duas primeiras semanas, com a luz ainda ligada. Em finais de ja-neiro, o candeeiro acabou por ser removido e o local onde se encon-trava tapado.

Quanto aos acessos ao parque de estacionamento, de denotar que dois dos três existentes nos Par-ques estão “temporariamente in-disponíveis” e vedados com fitas da Polícia Municipal.

Desde que a Estrada Nacional 104, a par dos Parques, foi reaber-ta ao trânsito, o pavimento em am-

Passaram mais de dois meses (14 dezembro) desde que vi-

rou um camião no centro da Trofa, em plena rotunda do Catulo, dei-xando as pedras de granito do re-cém-inaugurado parque (19 no-vembro) levantadas e com o peri-go eminente para que os inciden-tes se possam repetir. Desde então, nada foi feito para devolver um as-peto digno a este espaço central da cidade da Trofa!

Vá lá, vá lá, Sr. Presidente não invoque o problema das cheias na Trofa, porque, que eu saiba, o par-que não meteu água e a desculpa das cheias aqui não pega.

Será assim tão difícil um qual-quer membro do executivo come-çar a sua jornada de trabalho diá-rio, providenciando uma reunião para que sejam elencados os de-feitos do parque e diligenciar para que se iniciem obras de restauro? Sim, o restauro já é preciso! Es-tando a Câmara em pleno uso do parque, uma vez que já procedeu à sua inauguração, (apesar de es-tranhar a continuação dos placa-res com o nome do empreiteiro no espaço!), que argumento, além da inércia, poderá ser invocado para que o desleixo se faça sentir?

Alguma coisa a ver com o recen-temente relatório, publicado já em 2016 pela DGAL (Direção Geral das Autarquias Locais), que dava como errado e perigoso o cami-nho que estava a ser seguido pela Câmara Municipal da Trofa e que apontava para uma nova estrangu-lação financeira? Será que os ecos de dificuldades de tesouraria, que aliás foram admitidos em reunião de Câmara, são já um reflexo do despesismo e péssimas opções to-

João Pedro Costa

CRÓNICAVÁ LÁ, FAÇAM ALGUMA COISA PELA TROFA,O PARQUE NOSSA SENHORA DAS DORES É NOVO

madas por este executivo?É hora de prestarem contas aos

trofenses, explicando como gasta-ram os mais de 6 milhões de eu-ros das obras dos parques (NSD e Lima Carneiro), deixando defei-tos de cariz técnico “passar”, sem apurar os seus responsáveis a que acresceu o desplante de procede-rem a uma inauguração, que cus-tou cerca de 120 mil euros e que teve Mickael Carreira como cabe-ça de cartaz. A festa fez-se, mas deixaram por construir um palco, designado de “Concha Acústica”, que muito poderia servir varia-das atividades trofenses, perden-do mesmo fundos comunitários de cerca de 200 mil euros, conforme já foi admitido pelo presidente de Câmara em recentes declarações ao Jornal de Notícias! Isso não vos envergonha?

A falta de rumo do atual exe-cutivo é evidente, no capítulo das obras e ordenamento do território, e os equívocos de Sérgio Humber-to manifestam-se agora como um problema acrescido para ser re-solvido, já que ele se comprome-teu em questões de índole técnica, validando o trabalho dos seus an-tecessores políticos, Bernardino Vasconcelos ou Joana Lima, au-mentando, logo no início do seu mandato os poderes do principal rosto das obras na Trofa, desde a criação do concelho, o arquiteto António Charro, promovendo-o de “Chefe de Divisão Planeamen-to e Urbanismo” ao cargo de “Di-retor de Departamento de Admi-nistração do Território do Muni-cípio da Trofa”.

Em que ficamos? A culpa vai morrer órfã, Sr. Presidente?

Em S. Mamede do Coronado, a procissão em hon-ra do Senhor dos Passos realizou-se no dia 28 de fe-vereiro. Pelas 15 horas, o andor do Senhor dos Pas-sos, acompanhado pela Banda de Música de Gueifães, saiu da Igreja Matriz. Depois, no Largo da Feira Nova, ouviu-se o Sermão. No final das celebrações, deposi-tou-se uma coroa de flores em homenagem aos paro-quianos falecidos, no cemitério. No dia anterior, sá-bado, dia 27, decorreu a Eucaristia na Igreja Matriz e, de seguida, a procissão de velas em direção à capela do Divino Espírito Santo, em ação de Graças a Nos-sa Senhora das Dores. A presidir a todos os atos es-teve o bispo auxiliar do Porto, D.Pio Alves. L.O./C.V.

Procissão do Senhordos Passos em S. Mamede

Obras dos Parquesestão por concluir

Atualidade

A 19 de novembro de 2015 foram inaugurados, com pompa e circunstância, os Par-ques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. O dia foi de festa e não faltaram

“distrações”, como animação de rua e o concerto de Mickael Carreira.

PATRÍCIA PEREIRA

bos os sentidos da Rua Abade Iná-cio Pimentel abateu pela segunda vez. A 19 de junho de 2015, o NT deu conta do desnível do pavimen-to quer na estrada, quer no passeio, tendo sido necessária a colocação de sinalética e de um “pirilampo” laranja, de forma a alertar os con-dutores, para que não acabassem por ver as suas viaturas estraga-das tal era o tamanho da depres-são que o pavimento apresentava.

Na altura, o pavimento foi repa-rado, mas a pouco e pouco a de-pressão tem aumentado, sendo já visível o desnível. Uma situação que se tem agravado, com o sur-gimento de um novo aluimento, no mesmo pavimento, mas só no sentido Trofa-Santo Tirso, mes-mo no local onde se encontra uma passadeira, perto da paragem de autocarros.

Já se passaram três meses desde que os Parques foram inaugurados e as obras ainda estão por concluir. Além disso, o que fazia parte das obras não está pronto: as salas do Fórum Trofa XXI ainda não es-tão a ser utilizadas, a Rotunda do Catulo continua por concluir e há várias semanas que não são vistos trabalhadores na concha acústica.

O NT solicitou esclarecimen-tos à Câmara Municipal da Trofa sobre as obras nos Parques, ques-tionando para quando o retomar da obra e quando está prevista a sua conclusão, qual a razão para dois dos acessos estarem veda-dos ao público e para quando a sua resolução e o que vai ser fei-to para resolver os aluimentos na EN104. Uma vez mais, não obti-vemos qualquer resposta.

Alguns acessos ainda estão vedados

Page 31: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

31 30 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

O Notícias da Trofa (NT): Um dos objetivos de Marco Ferreira passava por “fazer uma atividade política forte, atenta e responsável”. De que forma o partido tem feito essa oposição à Câmara? Como vai fazê-la no tempo de mandato que lhe falta cumprir como presidente da concelhia da Trofa?

Marco Ferreira (MF): Temos atuado de forma ativa e reativa. Te-mos reagido a alguns disparates do atual executivo municipal, como foi o gasto de 60 mil euros num fes-tival de cinema CINETROFA cria-do à pressa que se revelou um fra-casso, ou o fim da oferta dos livros escolares. E temos sido ativos, por exemplo, nas estratégias de apoio a empresas para acesso aos fundos comunitários, na necessidade de prevenção das cheias e na defesa da aposta na estratégia da educação.

NT: Na cerimónia de tomada de posse, afirmou que “os primei-ros meses” do mandato da coliga-ção “têm causado muita preocu-pação”. Como tem sido a relação institucional com a autarquia?

MF: O conflito permanente é a marca do atual executivo. Hoje é evidente que Sérgio Humberto tem uma visão autoritária do po-der comportando-se como o “dono disto tudo”. Grande parte dos dis-cursos do presidente de câmara são ocupados com o insulto ao passa-do. Mas o maior problema não é a perseguição de Sérgio Humber-to aos executivos anteriores, mas sim a forma como lida com quem pensa diferente, seja um líder po-lítico, uma associação ou um em-presário. E a lista de tumultos tem crescido nos últimos tempos, com este último exemplo da Confraria do Cavalo.

NT: Quais as principais preo-cupações do PS no que ao futu-ro do concelho da Trofa diz res-peito?

MF: Em primeiro lugar, impos-tos e taxas. É inadmissível que os trofenses paguem cada vez mais impostos e mais pela sua água e sa-neamento sem ter o retorno adequa-do. Defendemos mecanismos de devolução de liquidez às famílias. Sei que é muito confortável para a câmara municipal viver de bolsos cheios com os impostos dos trofen-ses, mas isso não pode justificar o

Entrevista Marco Ferreira faz balanço do mandato

“Estamos já a percorrer um caminhoque nos levará à vitória nas autárquicas de 2017”

Eleito a 7 de dezembro de 2013, Marco Ferreira tomou posse como presidente da Comissão Política Concelhia a 15 de março de 2014. Em entre-vista ao NT, o líder socialista faz duras críticas ao executivo da Câmara Municipal da Trofa. Patrícia Pereira

atual nível de impostos.Em segundo lugar: qualidade de

vida e dinamismo económico. A Trofa, historicamente, é uma ter-ra com esta dupla faceta: indústria e bairrismo. Defendemos um con-celho que onde mais cidadãos tra-balham, vivem e vivem com quali-dade. Preocupa-nos que os últimos indicadores mostrem um concelho a divergir dos concelhos vizinhos ao nível do emprego, da economia e da qualidade de vida. Assim, de-fendemos um projeto para melho-rar a qualidade de vida, melhorar o clima económico, fomentar uma melhor mobilidade, desenvolver os espaços de comércio, de lazer e de desporto, incrementar a oferta edu-cativa e a igualdade.

NT: Já está a ser definida a es-tratégia do PS da Trofa para as eleições autárquicas de 2017?

MF: Estamos já a percorrer um caminho que nos levará à vitória nas autárquicas de 2017. E nesse ca-minho os militantes e simpatizan-tes do PS têm de estar obrigatoria-mente envolvidos. E posso garantir que o Partido está em condições de apresentar um candidato vencedor e que honrará a função de presiden-te da Câmara Municipal da Trofa.

NT: O PS tem realçado que emprego, a economia ou os fun-dos comunitários “são esqueci-dos” por parte do atual executi-vo. Qual a vossa visão da ação da câmara nestas matérias e o que fariam nesta área?

MF: Os fundos comunitários, PORTUGAL2020, são “só” a gran-de oportunidade de investimento no concelho. E foi por isso que exi-gimos a criação de uma comissão específica na Assembleia Munici-pal, que infelizmente confirmou as nossas expectativas sobre o ne-gligente desempenho do executivo municipal nesta matéria. Um exem-plo: no campo do apoio às empresas (nomeadamente PME e aos micro-empresários) não existe nenhuma estrutura de apoio tal como existe nos concelhos vizinhos. É uma au-sência total de apoio e visão estra-tégica para as empresas!

Ora, em dois anos que investi-mento foi atraído? Ainda se recor-dam da propaganda sobre uma em-presa têxtil que viria para a Trofa? Lembram-se da câmara municipal

que recebia currículos para essa empresa que nunca chegou? A par-tir desse nada, mais nada houve. E esse conjunto de nadas explicam tudo sobre a capacidade de Sér-gio Humberto neste domínio. Te-mos um presidente de câmara que não fala a linguagem das empresas.

NT: A conclusão das obras dos Parques de Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e as obras do Parque das Azenhas têm preocupado o partido, sobre-tudo a possibilidade da perda de recursos europeus. Têm questio-nado a Câmara? Que respostas obtiveram sobre estes dossiers?

MF: Temos questionado muito e obtido poucas respostas. No caso do Parque das Azenhas soubemos que a câmara atual acordou com o empreiteiro uma paragem das obras durante quase um ano. Rei-niciando os trabalhos em novem-bro, ou seja, quase no inverno. Sou-bemos também que a câmara as-sumiu que estão executados 92% (!) dos trabalhos. Sobre isto, o PS apresentou um requerimento soli-citando todas as comunicações en-tre a câmara e o empreiteiro, reque-rimento não respondido. Na última assembleia municipal propusemos a constituição de uma comissão es-pecífica para analisar responsabili-dades relativas a esta obra. O PSD e CDS escandalosamente votaram contra essa comissão! O que escon-dem? Queremos saber o que acon-teceu e porque se impediu a obra de avançar durante quase um ano.

Relativamente ao Parque Nossa Senhora das Dores, temos um par-que já inaugurado, numa festa que custou 120 mil euros e cujas obras estão por terminar. Repare que o atual executivo já teve mais tem-po de execução de obra que o an-terior. Contudo, o presidente Sér-gio Humberto esteve mais preocu-pado no ataque ao empreiteiro e na criação de episódios “telenoveles-cos” do que em gerir a obra. Ain-da este ano deveremos saber quan-to nos custou esta gestão tumultu-osa do dossier.

NT: Qual a posição do PS Trofa sobre a Circular da Trofa?

MF: O PS Trofa com o PS Maia e PS Famalicão assinaram uma po-sição conjunta face a essa promessa de obra. E a nossa posição é mui-to clara: queremos a construção de uma nova alternativa viária no concelho, mas não podemos aceitar que se desista das variantes e se co-loquem milhares de camiões a atra-vessar a avenida Cesário Verde. A verdade é que foi feito um anúncio, num timing eleitoralista, com pro-messas de que “em setembro (de 2015) teríamos máquinas no ter-reno”. Nada aconteceu. Queremos uma solução que não torne a Trofa um local de passagem de camiões.

NT: A apresentação de contas do Município da Trofa, durante este mandato, tem levado à dis-crepância entre o PS e o executi-vo municipal.

MF: Depois do embuste de 2014

sob a forma de truque contabilís-tico (reconhecido até pelo Revisor Oficial de Contas da Câmara Mu-nicipal), o executivo tem insistido num “conto de fadas”.

O contexto das nossas contas é este: no início do mandato deste executivo a Trofa recebeu 30 mi-lhões de euros para pagar dívida e nestes dois anos os trofenses têm pago impostos como nunca paga-ram. Por isso dizemos que esta câ-mara vive de “bolsos cheios”. Para recebermos os 30 milhões de eu-ros assinamos um plano de ajuste financeiro (PAF) que pressupunha um conjunto de metas que o exe-cutivo está a falhar: temos mais dí-vida do que devíamos, o endivida-mento é maior, a diferença entre receita e despesa (saldo) é negati-va. Por isso, a própria DGAL es-creve num parecer que “o municí-pio da Trofa apresenta uma situa-ção de desvio acentuado face à tra-jectória de ajustamento prevista no PAF” mesmo recebendo vários mi-lhões de euros de impostos acima do mandato anterior.

Repare nestes números esclare-cedores. No último ano antes do PAF o endividamento total era de 40.7M€, no final de 2014 o valor é, imagine-se, superior: 41.3M€. E sabe quanto aumentou o IMI no mesmo período? Foi de 3,1M€ para 5,7€, são mais 2,6M€ por ano que saem dos bolsos dos trofenses. Em suma, a coligação anda a con-tar uma história de embalar.

NT: O PS tem sido crítico quanto à gestão da coligação.

MF: A coligação, a meio do seu mandato, já está esgotada. No as-pecto financeiro está a falhar no cumprimento do plano de ajuste fi-nanceiro. É hoje uma autarquia ge-radora de conflitos, com o passa-do, com associações, com entida-des regionais, com a comunicação social. E, aquilo que mais nos pre-ocupa, é ausência de uma estraté-gia. Dois anos de mandato e não há nenhum projecto novo (na educa-ção, na cultura ou na ação social) e não há uma visão que agregue os trofenses para o futuro. É um vazio completo. A missão do PS, e a mi-nha missão, é não permitir que este vazio contagie os trofenses. Quere-mos voltar a encher de sonhos este concelho. E, claro, construir um fu-turo cheio de concretizações.

Marco Ferreira fez duras críticas ao atual executivo camarário

Page 32: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

32 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

A correr e a pedalar, cerca de 85 amantes do desporto não

se amedrontaram com o frio e a chuva e participaram no primeiro Duatlo do Coronado, no sábado, 27 de fevereiro.

As características urbanas e ru-rais da freguesia foram um dos trunfos desta prova organizada pela Smed Quebra Sentidos Asso-ciação Cultural, em parceria com a Junta de Freguesia e Federação Portuguesa de Triatlo (FPT).

Depois de uma corrida de cinco quilómetros, que começou junto ao campo de futebol de S. Mamede, os atletas percorreram 20 quilómetros de bicicleta por trilhos urbanos e de todo o terreno. Depois, deixaram as duas rodas para correr dois qui-lómetros e meio até à meta, no lar-go do Divino Espírito Santo. “Os percursos têm bons trajetos para o tipo de prova que é, com a envol-

Com três derrotas consecutivas, o Clube Desportivo Trofense pre-parava-se para um jogo “extrema-mente difícil” frente ao Arões, que vinha de cinco jogos sem perder.

A vitória da 3.ª jornada da Fase de Manutenção do Campeonato de Portugal, por 1-2, acabou por sor-rir à formação da Trofa, que, na segunda parte, viu Zé Domingos e Pisco dar os três pontos, impor-tantes para colocar a equipa em 4.º lugar, com 16 pontos, os mesmos que o S. Martinho (3.º) e a um do Felgueiras (2.º).

Para o técnico do Trofense, Vítor Oliveira, era “importante voltar às vitórias”, uma vez que a equipa se encontrava “numa posição difícil na classificação, em lugar de play off”. “Tivemos uma atitude com-petitiva e extremamente forte e foi isso que permitiu a vitória. Foi um jogo equilibrado, o Arões com

A equipa B do Tirsense sou-be aproveitar três erros do Fute-bol Clube de S. Romão, para, na primeira parte, fechar o resulta-do em 3-0, com golos apontados por Dragunov (sete minutos) e Fá-bio (43 minutos) e autogolo de Fer-reira (nove minutos). O S. Romão perdeu no reduto da formação “je-suíta”, em encontro da 22.ª jorna-da da série 2 da 2.ª Divisão da As-sociação de Futebol do Porto, ocu-pando o 14.º lugar, com 13 pontos.

O capitão da equipa romanense, Daniel Teixeira, afirmou que o re-sultado foi “pesado” para a equipa,

Com o objetivo de angariar fun-dos para o clube, o Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense decidiu alargar o prazo de entrega da Caderneta de Cromos,

85 atletas participaramno Duatlo do Coronado

Desporto

Smed, Junta de Freguesia e Federação Portuguesa de Triatlo uniram-se para organi-zar uma prova de duatlo no Coronado. Iniciativa contou com a participação de cer-ca de 85 atletas.

Cátia Veloso vência de montanha que tem e que já possibilitou a realização de ou-tras atividades como ralis e pro-vas de motas. Aproveitaram-se os traçados usados e as pessoas que também estiveram envolvidas nes-sas atividades para realizar o dua-tlo”, explicou Francisco Santos, de-legado da FPT

Luís Magalhães, elemento da Smed, explicou que a associação envolveu-se nesta organização para “abranger o desporto” à área de atuação, até agora circunscri-ta à cultura.

Já para o presidente da Junta de Freguesia, José Ferreira, esta é mais uma atividade distintiva, “que faz aquilo que se pretende, que é trazer pessoas de fora ao Corona-do e conhecer aquilo que a fregue-sia tem”. “A associação Smed está de parabéns pela ousadia da inicia-tiva e é mais uma para vingar. Fi-cou lançada a semente para que se torne numa marca do desporto re-

gional”, asseverou.Para a Federação Portuguesa de

Triatlo, o Coronado tem “todas as condições” para se afirmar na pro-va, no entanto Francisco Santos deixa o aviso: “Tem de se trabalhar um pouco mais a parte da organiza-ção e as pessoas da Vila que se en-volvem, quer chova, quer faça sol, se se envolvem tem de ser até ao fim, sem arredar pé, porque a ima-gem que transmitem é do Corona-do. E a freguesia tem muito poten-cial para receber uma grande prova aqui. Numa segunda edição pode fazer parte do circuito regional e contar com mais atletas federados”.

Quanto às classificações, em ab-solutos masculinos triunfou Antó-nio Carvalho, enquanto Rita Lopes foi a única a concluir a prova sem penalizações no escalão feminino.

Já em estafetas, foi a dupla Nes-tor Monteiro/Pedro Tapadas a ven-cedora. O Varzim venceu a prova por equipas.

Caderneta de Cromosdevido a “inúmeras solicitações”. Assim sendo, o prazo de entrega alargou-se para o dia 19 de março, até às 17 horas.

O sorteio realiza-se no dia 20 de

março durante o intervalo do jogo Trofense-Torcatense. Os prémios serão entregues ao final do jogo, aos respetivos vencedores.

C.A./C.V.

S. Romão derrotadopelo Tirsense B

uma vez que fez “um grande jogo”. “O adversário aproveitou três dos nossos erros e fez golo na primei-ra parte. Na segunda parte, domi-namos por completo e o adversário não teve tanto espaço para fazer o seu jogo”, completou, parabenizan-do a equipa romanense pelo “jogo muito competente” que fez.

Pelas 15 horas deste domingo, 6 de março, o S. Romão recebe o úl-timo classificado, Carvalhosa. O capitão referiu que este é “mais um jogo difícil”, em que “não es-peram facilidades” e vão “fazer tudo” para ganhar. P.P.

Trofense regressaàs vitórias

mais iniciativa, jogava em casa, e nós com uma postura mais res-guardada e sempre que possível a procurar chegar ao golo”, declarou.

Quando faltava dez minutos, Zezé reduziu a vantagem, com a marcação de uma grande penalida-de. Vítor Oliveira recordou que aí foi preciso “apelar ao espírito cole-tivo e de sacrifício para conseguir trazer de Arões a vitória”.

E como as diferenças entre as equipas são “muito pequenas”, o técnico referiu que é “importante” vencer o Felgueiras, pelas 15 ho-ras deste domingo, de forma a “dar continuidade” à série de triunfos.

Por essa razão, Vítor Oliveira ga-rante que é “importante” a com-parência dos sócios e simpatizan-tes do clube à frente do Felgueiras, porque “a equipa é extremamente jovem e precisa de apoio”.

P.P.

Adiada devido ao mau tempo, a 1.ª Jornada do Torneio de Inverno In-ter- Regional Sub 14, organizada pela Escolinha de Rugby da Trofa em parceria com a Associação de Rugby do Norte, vai ter lugar no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado, pelas 13 horas de do-mingo, 6 de março. C.A./C.V.

Torneio de Inverno Inter-Regional de Rugby

Page 33: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

33 32 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

PUB

PUB

Page 34: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

34 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

A segunda prova do campeona-to de columbofilia realizou-

-se no domingo desde Pavia, distri-to de Évora, numa prova de veloci-dade com cerca de 275 quilómetros. Os cerca de 700 pombos da Socie-dade Columbófila Trofense foram largados às 9 horas e percorreram toda a distância com vento de fren-te. O pombo mais rápido foi da equi-pa Asas de Rindo que demorou três horas e 40 minutos a chegar ao seu pombal, a uma velocidade média de 1230 metros por minuto (74Km/h). Os seguintes pombos mais rápidos foram de Domingos Silva e Asas do Ave, respetivamente.

Na classificação por equipas, em

A JSD da Trofa vai promo-ver a 1.ª Cãominhada Solidária, com o apoio da Associação Um Animal Um Amigo. A ativida-de realiza-se no dia 19 de mar-ço, a partir das 10 horas, e o ob-jetivo é que os participantes le-vem os “patudos” que estão aco-lhidos no canil até à feira. Aí, os voluntários da associação e militantes da JSD, devidamen-te identificados, vão aproveitar para angariar fundos para co-brir as despesas dos tratamen-tos clínicos, limpeza e alimen-tação dos animais. A participa-ção na Cãominhada tem o cus-to de dois euros e pode ser fei-ta no dia da atividade. A orga-nização solicita aos participan-tes que levem uma trela e uma coleira para colocar nos “patu-dos”. C.V.

DesportoAsas de Rindo dominam 2.ª prova de columbofilia

que conta o somatório dos dois pri-meiros pombos de cada concorren-te, a equipa mais forte foi também Asas de Rindo (com 1.º e 5.º) seguida por Domingos Silva (com 2.º e 6.º) e Araújo & Filhos (com 4.º e 14.º). Esta prova foi patrocinada por Al-cino Silva. Com duas provas reali-zadas, ambas de velocidade, a clas-sificação geral e de velocidade é a seguinte: 1.º Domingos Silva, com 493 pontos; 2.º Asas de Rindo, com 488 e 3.º Araújo & Filhos, com 453.

O melhor pombo é o 4148521/14, pertencente a Asas de Rindo, que depois de fazer 4.º lugar na primei-ra prova, venceu a segunda. No cam-peonato Trifitrofa-Megafibros, das

equipas B dos concorrentes, o pom-bo mais rápido foi de Team Trofa, equipa que vence também a pro-va por equipas. Neste campeonato

segue em 1.º, novamente, Asas de Rindo, seguido por Araújo & Fi-lhos e Team Trofa, respetivamen-te. S.P./C.V.

Cãominhada solidária da JSD

Melhor pombo é o da equipa Asas de Rindo

pub

Page 35: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

35 34 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 4 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

S. Martinho de BougadoCelestino de Sousa Ferrei-ra. Faleceu no dia 24 de fe-vereiro, com 81 anos. Casa-do com Dealina Gonçalves Moreira

Maria Augusta de Olivei-ra Reis. Faleceu no dia 24 de fevereiro, com 94 anos. Solteira

José Correia Rodrigues. Faleceu no dia 29 de feverei-ro, com 79 anos. Casado com Maria Emília da Silva Cruz

Funerais realizados por Agên-cia Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

LousadoCarolina Nogueira de Al-buquerque Silva. Faleceu no dia 11 d fevereiro, com 78 anos. Viúva de Fernando Pedro Castro Silva

Ramalde (Porto)Carlos Soares Ribeiro Re-sende. Faleceu no dia 22 de fevereiro, com 66 anos. Ca-

Necrologiasado com Maria Alice da Graça Resende

RibeirãoAntónio de Azevedo Fer-reiraFaleceu no dia 27 de feverei-ro, com 55 anosCasado com Maria Amélia de Matos Carvalho Ferreira

Padre Joaquim Alcino de Azevedo. Faleceu no dia 28 de fevereiro, com 86 anos

EsmerizJosé MarquesFaleceu no dia 27 de feve-reiro, com 85 anos. Casado com Maria Augusta Rodri-gues Pereira

Santiago de BougadoAlexandrina de Oliveira Tor-res. Faleceu no dia 29 de fe-vereiro, com 93 anos. Viúva de Avelino de Sousa Lima (Terroso)

Funerais realizados por Fu-nerária Ribeirense, Paiva e

Irmão, Lda.

Os atletas de kickboxing do projeto solidário “Cross Stars”, da delegação da Cruz Vermelha da Trofa e da escola Lifecombat, par-ticiparam, nos dias 27 e 28 de fevereiro, num torneio de kickboxing na Póvoa de Varzim. Dos atletas em pro-va, apenas um não obteve a vitória e na opinião dos trei-nadores as prestações dos atletas foram “excelentes”.

No sábado, 5 de março, a equipa marcará presen-ça nos eventos Jovem Pro-messa e Ladies Open, uma prova a nível nacional des-

“24 horas para o Senhor” é a ini-ciativa da paróquia de Santiago de Bougado, que se realiza sexta-feira e sábado, 4 e 5 de março. São 24 ho-

Paróquia de Santiago promove “24 horas para o Senhor”ras de oração mais intensa e adora-ção perante o Santíssimo que serão iniciadas pelas 16.30 horas do dia 4 e com término à mesma hora do dia

seguinte, na Igreja Matriz de Santia-go de Bougado. Esta iniciativa surge em contexto do Jubileu Extraordiná-rio da Misericórdia, e em pleno tem-

po quaresmal, também acedendo ao desafio lançado pelo Papa Francis-co, que convidou as dioceses a re-petí-la pelo segundo ano. C.A./C.V.

Dia 04

Feira Anual da Trofa16.30 horas: Início da jornada de Adoração com a exposição do Santíssimo, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado

Dia 05

Feira Anual da Trofa16.30 horas: Encerramento da jornada de Oração e Adoração

“24 horas para o senhor”, na Igre-ja Matriz de Santiago de Bougado18 horas: Lan Party do Clube Slotcar da Trofa, no salão paro-quial do Muro21 horas: Lançamento do livro de Moreira da Silva, na Junta de Freguesia do Muro

Dia 06

Feira Anual da Trofa9 horas: Passeio de BTT da co-missão de festas do Divino Espí-rito Santo, da Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado13 horas: Início do Torneio Inter--Regioanal de Inverno de Rugby, no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado15 horas: Trofense-Felgueiras15 horas: Citânia de Sanfins-Bou-gadense15 horas: S. Romão-Carvalhosa

Dia 04Farmácia Trofense

Dia 05Farmácia Barreto

Dia 06Farmácia Nova

Dia 07Farmácia Moreira Padrão

Dia 08Farmácia Ribeirão

Dia 09Farmácia Trofense

Dia 10Farmácia Barreto

Dia 11Farmácia Nova

“Cross Stars”brilham na Póvoa

tinada a todos os escalões etários exceto seniores, de-vido às variantes de plena velocidade.

Quinze atletas, todos trofenses participarão na prova: Bruno Silva, Rafa-el Arantes, Guilherme Tri-go, Luís Serra, Tiago Ser-ra, Vera Soares, Améri-co Andrade, Artur Pasec-nhik, Mário Carneiro, Ma-nuel Azevedo, Hugo Ferrei-ra, André Serra, Tiago Cos-ta, Vanessa Soares e Ale-xandre Barbosa.

C.A./C.V.

Page 36: Edição 562 do jornal O Noticias da Trofa

36 O NOTÍCIAS DA TROFA 4 MARÇO 2016 WWW.ONOTICIASDATROFA.PTPUB