edição 557 do jornal o noticias da trofa

Semanário | 29 de janeiro de 2016 | Nº 557 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Depois do boicote só 37 votaram no Muro

Enchente em Covelasna primeira romaria do ano

Trofenses campeõesmundiais de ornitologia

Pais de Bairros queremmais funcionários em Finzes

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Ciclista em estado grave

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

E o prometido foi devido. De-pois do alerta d’O Notícias da Tro-fa para a insegurança de uma estru-tura da paragem de autocarro, jun-to à Rua 16 de Maio, Estrada Na-cional 104, em Santiago de Bouga-do, o presidente da Junta de Fregue-sia, Luís Paulo, garantiu que a mes-ma ia ser retirada e substituída por

Até julho, o Centro Social e Paro-quial de S. Mamede do Coronado vai acolher os alunos do Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro, en-tre as “10 e as 12 horas” de “todas as sextas-feiras”, com o objetivo de de-senvolver, “em grupo”, um “trabalho intergeracional”. Trata-se do projeto

“Arte Urbana”, promovido no âmbito do CLDS Trofa – 3G Motor de Opor-

Numa semana que fica marca-da pela romaria ao S. Gonça-

lo, a JS da Trofa escolheu a freguesia de Covelas para dar início aos Rotei-ros de Proximidade, com o “princi-pal objetivo de contactar com as pes-soas do concelho”, acompanhados

“sempre de um elemento eleito pelo PS na respetiva assembleia de fre-guesia e por um vereador municipal”.

Em nota de imprensa, a JS in-formou que a comitiva socialista, constituída pela vereadora Teresa Fernandes e por Jorge Filipe Dias, membro da Assembleia de Fregue-sia, esteve, durante a tarde, “à con-versa com dezenas de moradores da zona do Outeiro”, onde “saltava à vista o estado pré-histórico das ruas”. “As estradas mais se asseme-lhavam com trincheiras, uma vez que eram mais as crateras que as zo-nas em asfalto. Além deste proble-

“Arte Urbana” vai colorir postes da EN14A partir do dia 5 de fevereiro, os utentes do Centro Social e Paroquial de S. Mamede de Coronado e os alunos do Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro vão trabalhar no projeto “Arte Urbana”, promovido no âmbito do CLDS Trofa – 3G Motor de Oportunidades.

tunidades, que está a ser desenvolvi-do, em “consórcio”, pela Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portu-guesa, Associação Empresarial do Baixo Ave e a Associação de Solida-riedade e Ação Social de Santo Tirso.

O projeto vai começar pelas 10 ho-ras de 5 de fevereiro, com estes dois grupos etários distintos. O grupo de trabalho vai estudar o “croché tradi-

cional”, com os seniores a explicar aos alunos “como realizavam os cro-chés no seu tempo”, dando “exemplos de croché português” e “qual a sua utilidade prática”. O objetivo final do projeto é que “o clássico croché tenha uma intervenção contemporâ-nea nos postes de iluminação da Es-trada Nacional (EN) 14, desde o su-permercado Continente até à Rotun-

Comitiva socialistainicia roteiro por CovelasA Juventude Socialista (JS) da Trofa começou, a 23 de janeiro, com os Roteiros de Pro-ximidade. Socialistas identificaram problemas na freguesia de Covelas.

Patrícia Pereira

ma, causado pelos recentes remen-dos de algumas ruas que entretan-to ficaram em stand-by, existe tam-bém o contraste com os caminhos em terra (algo grotesco em pleno século XXI). É impensável que nos dias de hoje, seja a Junta de Fregue-sia e/ou a Câmara Municipal, supos-tamente responsáveis pela equidade no tratamento a todos os cidadãos, os impulsionadores destas escanda-losas desigualdades”, adiantou a JS.

Segundo a JS, “uma das insatisfa-ções mais sentidas pelos covelenses” é o “elevado preço pago pela água”, com a população a relembrar “a pro-messa do atual presidente da Câma-ra (Sérgio Humberto), que em cam-panha prometeu baixar o valor a pa-gar e já depois de eleito reafirmou que os trofenses pagariam um valor inferior por este serviço”.

Também os “maus cheiros” fo-ram “motivo de queixa da popula-ção desta zona de Covelas”, devido

“à sua proximidade para com a SA-VINOR e com a ribeira”. “Um mo-rador afirma que as descargas feitas para a ribeira são um dos motivos pelos ‘cheiros’, mas também a causa das ‘invasões’ de insetos que se avis-tam por aquelas bandas”, adiantou.

Amadeu Dias, presidente da JS Trofa, declarou que iniciaram este roteiro em 2016, para depois apre-sentar ao PS Trofa “um conjunto de propostas e medidas que visam me-lhorar a qualidade de vida dos tro-fenses”. “A política não se faz ape-nas nos momentos que antecedem os períodos eleitorais. Além do le-vantamento dos problemas, compro-metemo-nos a levar, às assembleias de freguesia e à Assembleia Muni-cipal, todas as insatisfações que nos forem reportadas”, terminou.

Os jovens vão voltar a Covelas, “durante o mês de fevereiro”, para vi-sitar “todos os lugares da freguesia”.

da do Catulo”.Os crochés vão ter como base “um

fio colorido que terá como apoio vi-sual o uso de botões”. “Pretende-se que as diferentes gerações criem es-tes novos padrões coloridos, em con-junto, caso haja possibilidade, para que o público ao passar na Nacional 14 se surpreenda por um padrão de cor no decorrer do percurso”, adian-

tou fonte do projeto.O projeto “Arte Urbana” pretende

“facilitar o encontro e diálogo entre diferentes grupos sociais e etários, promovendo a experiência entre ge-rações e reforçando a coesão social e territorial, desenvolver e despertar o interesse dos indivíduos envolvi-dos, através da acessibilidade e ex-perimentação artística”.P.P.

Depois do alerta, uma nova paragem de autocarro

Degrau trai peõesjunto ao cemitério

uma nova. Ora, a nova estrutura já foi colocada e até combina melhor com os novos passeios que foram construídos, também por iniciati-va da Junta de Freguesia de Bouga-do. Ganha a população utilizadora da rede de transportes públicos ro-doviários, que usufruirá de uma es-trutura melhorada. C.V.

O alerta foi lançado por um mora-dor de S. Martinho de Bougado que assistiu já a quedas de pessoas jun-to à entrada do cemitério de S. Mar-tinho de Bougado, mais concreta-mente junto à loja construída recen-temente, para albergar uma florista.

Com mais ou menos idade pes-

soas menos atentas são “enganadas” pela aparente ilusão ótica e acabam por tropeçar no degrau de altura ir-regular em toda a sua extensão. O facto de a pedra utilizada para o pa-vimento ser da mesma cor que a uti-lizada no degrau faz com que as pes-soas não se apercebam do declive.

Presidente da Junta prometeu e cumpriu

Socialistas iniciaram roteiros de proximidade em Covelas

3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Nas eleições Presidenciais, que se realizaram no domingo, 24 de janei-ro, Marcelo Rebelo de Sousa foi o mais votado em todas as freguesias do concelho da Trofa. A nível conce-lhio, o agora eleito Presidente da Re-pública obteve 9697 votos, seguido de Sampaio da Nóvoa com 3369, Marisa Matias com 1325, Vitorino Silva com 951 e Maria de Belém com 698 votos. Dos 31.849 inscritos, só 17.182 elei-tores exerceram o seu direito de voto.

Tal como aconteceu nas últi-mas eleições Presidenciais,

em 2011, as assembleias de voto não abriram na freguesia do Muro, em reivindicação pelo prolongamento da linha de metro do Instituto Su-perior da Maia (ISMAI) até à Tro-fa. Depois do boicote, o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sér-gio Humberto, emitiu um edital, no domingo, a informar que as assem-bleias de voto iam abrir para “nova votação” a partir das 8 horas de ter-ça-feira, 26 de janeiro, “mantendo-

-se a constituição das mesas” no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro e na Associação Recreati-va Juventude do Muro. Mas, na ter-ça-feira, as mesas de voto não abri-ram às 8 horas pela não comparência dos elementos nomeados, obrigan-do a autarquia a constituir as mesas com o mínimo de pessoas para as-segurar o ato eleitoral – três pessoas em cada mesa -, entre as quais fun-cionários do Município, para que as urnas fossem abertas pelas 11 horas.

Dos 1610 inscritos, só 37 vota-ram, tendo Marcelo Rebelo de Sou-sa sido a escolha de 24 pessoas, se-guido de Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, com sete votos, Marisa Matias com três e de Sam-paio da Nóvoa com dois, numa vo-tação que contabilizou um voto nulo.

O presidente da Junta de Fregue-sia do Muro, Carlos Martins, que foi um dos 1573 inscritos que não votou, adiantou que como “não conseguiu ninguém para as mesas e a respon-sabilidade do ato eleitoral é da Câ-mara Municipal”, coube ao Muni-cípio “tentar diligenciar pessoas do Muro para que se pudesse abrir” as

Depois do boicote, 37 murenses foram votarNo dia das eleições Presidenciais, as assembleias de voto no Muro não abriram, como forma de protesto pelo adiamento da construção do pro-longamento da linha do metro até à Trofa. Mas na terça-feira, a Câmara da Trofa convocou o mínimo de pessoas para abrir as urnas, tendo vo-tado 37 pessoas.

Patrícia Pereira assembleias de voto.Carlos Martins tem a noção de

que este “poderá não ser o melhor meio de reivindicar”, mas que “toda a gente do Muro está dececionada por não ter o metro” e a “freguesia está disponível para que não deixem esquecer a luta pelo metro”. “As pes-soas que deem ideias e sugestões para a reivindicação”, apelou.

Esta não é a primeira vez que os murenses boicotam um ato eleito-ral. Em 2011, nas eleições presiden-ciais em que foi eleito Aníbal Cava-co Silva, as eleições no Muro foram boicotadas a 23 de janeiro e repeti-ram-se a 25, mas a população vol-tou a abster-se. Também em maio de 2014 nas eleições Europeias houve boicote no Muro.

“E o futuro?”Face à Estrada Nacional 14, na

Rua José de Muro Coutinho, per-to da Igreja Matriz de S. Cristóvão do Muro, está colocada uma ima-gem com fotografias da estação de comboios e os anos 1932 (quando o comboio começou a passar na Tro-fa), 2002 (quando a ligação ferrovi-ária foi encerrada para dar lugar a metro) e 2016, antecedido da per-gunta “e o futuro?”.

Recorde-se que a 24 de feverei-ro de 2002, a circulação ferroviária nas linhas da CP da Póvoa de Var-zim e da Trofa foram encerradas para dar início às obras de constru-ção do canal do metro, disponibili-zando-se um serviço de transportes alternativos em autocarro aos clien-tes. Mas a população da Trofa con-tinuou sem metro, enquanto a liga-ção à Póvoa foi inaugurada a 18 de março de 2006. Em dezembro de 2009 foi lançado o concurso públi-

co internacional para a linha da Tro-fa que acabou por ser suspenso em setembro de 2010.

Já o ano passado, as autarquias trofense e maiata, bem como a Co-missão de Desenvolvimento Regio-nal do Norte (CCDR-N) e a empresa Metro do Porto assinaram um pro-tocolo de cooperação, que foi ho-mologado pela Secretaria de Esta-do das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e pela Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças, a 30 de setembro, com vista a demons-trar “interesse na construção da li-nha de Metro até à Trofa”. Em cau-sa está a extensão da Linha C, que faz a ligação entre Campanhã, e o Instituto Superior da Maia (ISMAI), até à Trofa com a construção de cer-ca de 3,5 quilómetros de linha, em

“via dupla”, a criação da estação de Ribela (na Maia) e a reativação da do Muro. A base deste acordo é a de que os dois municípios se compro-metem a “abdicar de uma verba de possíveis fundos europeus para que tudo reverta para este projeto”, re-

ferindo que a empreitada será obje-to de candidatura no âmbito do Por-tugal 2020, e em caso de obter luz verde, a contrapartida nacional terá de ser assegurada pelo orçamen-to municipal das duas autarquias. Estamos a falar de um investimen-to de “cerca de 36,7 milhões de eu-ros”, sendo que o concelho da Maia vai investir “18,951 milhões de eu-ros (sem IVA)” e o da Trofa “17,748 milhões de euros (sem IVA)”.

Administrador da Metroapontou Gaia e Gondomar como linhas prioritárias

Após a eleição dos novos corpos

sociais para o triénio 2016-2018 da Metro do Porto, o recém-eleito ad-ministrador não executivo da Me-tro do Porto, Marco Martins, adian-tou que “os autarcas e a assembleia-

-geral da empresa só defenderão a expansão da rede quando de facto for sustentável e rentável a opera-ção”, e apontou como prioridade as ligações Santo Ovídio-Vila D’Este (Gaia) e Campanhã-Freixo-Valbom-

-S.Cosme (Gondomar).Questionado sobre se a ligação IS-

MAI-Trofa deixa de ser uma priori-dade e para quando está prevista a sua concretização, o Conselho Me-tropolitano do Porto remeteu o do-cumento do plano estratégico de base territorial, “aprovado por una-nimidade”, onde se lê que as liga-ções “ISMAI-Trofa, Vila d’Este, Gondomar-centro, HSJ-São Mame-de Infesta-Matosinhos, Campo Ale-gre, HSJ-AIFSC, entre outras” de-vem ser “revisitadas e reavaliados os projetos em carteira”, considerando-

-se “a hipótese de evolução para so-luções com menores custos por qui-lómetro, adaptando-os aos níveis de procura previsíveis, considerando-

-se designadamente extensões em via única”. A justificação apresen-tada é a de “adaptar custos de in-vestimento de projetos em carteira”.

Concelho seguiu a tendênciae elegeu Marcelo como Presidente

Na freguesia de Bougado, Marce-lo Rebelo de Sousa foi a escolha de 6038 votos, seguido de Sampaio da Nóvoa com 2060, Marisa Matias com 724, Vitorino Silva com 499 e Maria de Belém com 331 votos. Já em Cove-las, Marcelo Rebelo de Sousa e Sam-paio da Nóvoa lideraram as escolhas, com 381 e 112 votos, respetivamen-te, mas o terceiro candidato foi Ma-ria de Belém com 33 votos, seguida de Marisa Matias com 30 e Vitorino

Silva com 28 votos.No Coronado, 1909 votantes esco-

lheram Marcelo Rebelo de Sousa, 795 Sampaio da Nóvoa, 415 Marisa Ma-tias, 213 Maria de Belém e 209 Vi-torino Silva.

Também em Alvarelhos e Guidões, Marcelo Rebelo de Sousa foi o mais votado com 1345, seguido de Sam-paio da Nóvoa com 400 votos, Vitori-no Silva com 208, Marisa Matias com 153 e Maria de Belém com 121. P.P.

Urnas abriram na terça-feira


Atualidade

Dentro de dias deve ser comu-nicada à Alsa e à Transdev

a renúncia formal dos contratos de concessão dos transportes coletivos do Porto. A gestão da empresa Me-tro do Porto “deve manter-se priva-da, ainda que sem garantias de que seja a Transdev, a empresa que ven-ceu o concurso público para a explo-ração do metro do Porto, a assumir essa gestão”. Poderá estar em aber-to a hipótese de um novo concurso. Como o contrato aguardava o visto prévio do Tribunal Contas, o minis-tro do Ambiente, Matos Fernandes, explica que “não haverá lugar ao pagamento de indemnizações, mas apenas à devolução das cauções”.

O recém-eleito administrador não executivo da Metro do Porto, Mar-co Martins, afirmou que “será para manter a subconcessão à Metro do Porto”, referindo que a empre-sa “nunca operou diretamente, mas sempre através da subconcessão”.

Questionado sobre a reversão do processo de subconcessão, Hermí-

N inguém tem o direito de pedir mais paciência aos murenses, ao povo da freguesia do Muro, no Concelho da Trofa, pois

já estão cansados que os decisores políticos se esqueçam que existe um povo, que existe uma terra, que existe uma região habitada por pessoas, que lhes foi «roubado», em 2002, o seu meio de transporte tradicional, que utilizavam há muitos anos, desde 1932, há mais de 70 anos, com a promessa de em quatro anos construírem em seu lu-gar o metro de superfície aproveitando o canal ferroviário existente.

A verdade é que a empresa Metro do Porto candidatou-se a fundos comunitários, para a construção do metro de superfície ir do Porto à Trofa, na 1ª fase, mas ficou-se apenas pelo ISMAI, na Maia. Fi-cou por fazer a ligação do ISMAI à Trofa (apenas mais meia dúzia de quilómetros), deixando sem meio de transporte público muitas pessoas das freguesias pertencentes ao Concelho da Trofa: Muro, Alvarelhos, Guidões e Santiago de Bougado. Mas a empresa Me-tro do Porto recebeu fundos comunitários, para o metro de superfí-cie ir até à Trofa! Para além de uma grande injustiça, também será um caso de polícia?

Entretanto, desde que estas populações ficaram sem o seu meio de transporte público, o metro de superfície já chegou à Póvoa de Varzim (na 1ª fase), Matosinhos, V. N. Gaia e Gondomar, que es-tavam projetadas só para a 2ª e 3ª fase de construção. Já lá vão 14 anos e a empresa Metro do Porto continua a provocar a indignação das gentes da região da Trofa, sem construir a ligação, que ainda está em falta. E são tão poucos quilómetros! É mesmo um atentado à dignidade do povo e uma provocação à sua paciência!

Para agravar a situação, o atual governo anunciou a extensão do metro de superfície de Gaia (Santo Ovídio ao Centro Hospitalar) e de Gondomar (Fânzeres ao centro da cidade de Gondomar). Os partidos que suportam o atual governo, quer o Bloco de Esquerda, quer o Partido Comunista Português, sempre foram uns acérrimos defensores da construção do metro de superfície, referente à liga-ção do ISMAI à Trofa e sempre consideraram uma grande injusti-ça o que estão a fazer aos trofenses. E agora, será que se vão colo-car ao lado das populações injustiçadas ou vão esconder-se no si-lêncio da culpa?

É tempo de dizer: BASTA! Os murenses mais uma vez exerce-ram o direito à indignação: não foram votar. O direito à indignação é um direito «sagrado». Os murenses constituem uma força humana imparável, pois têm um desejo que é comum a todos: a ida do me-tro de superfície à Trofa. Por isso têm estado sempre na vanguar-da, com valentia, na exigência do seu meio de transporte público, que lhe foi «roubado» há mais de 14 anos. É um ato de Cidadania!

Os que ignoram o povo, o povo ignora-os em eleições!

[email protected]

Concessão da Metrodo Porto será renunciadaO Ministro do Ambiente avançou que vai renunciar, formalmente, os contratos de con-cessão dos transportes coletivos do Porto. Subconcessão da empresa Metro do Porto

“será para manter”.

Patrícia Pereira nio Loureiro, presidente do Conse-lho Metropolitano do Porto (CmP), afirmou esperar “que rapidamente se resolva”, acrescentando que exis-te da parte dos autarcas da Área Me-tropolitana do Porto (AMP) “to-tal disponibilidade para fazer parte da solução” que o ministro do Am-biente pretende apresentar em breve.

A empresa reuniu-se em Assem-bleia-Geral, a 25 de janeiro, onde Jorge Moreno Delgado foi eleito pre-sidente do conselho de administra-ção da empresa Metro do Porto, que é ainda constituído por Pedro Aze-redo Lopes, que foi administrador da Efacec, e Tiago Braga, que deixa a administração da Águas de Gaia, que foram indicados pelo Governo. Os três administradores não exe-cutivos indicados pelas autarquias vão continuar a ser Gonçalo Gon-çalves, Marco Martins (presidente da Câmara de Gondomar) e Antó-nio Silva Tiago. A mesa da Assem-bleia Geral da Metro do Porto, deti-da pelo Estado (60 por cento) e pela AMP (40 por cento). Valentim Lou-reiro deixa o cargo de presidente da

Assembleia-Geral, sendo substituí-do por Guilherme Pinto (presidente da Câmara de Matosinhos). Alber-to Castro mantém-se como vice-pre-sidente e Miguel Osório de Castro substituiu Luís Bianchi de Aguiar como secretário.

Linhas da Trofa, Gondomar e Gaia

“deviam ter sido feitas”

Depois de 16 anos na Me-tro do Porto, Valentim Lou-reiro abandonou a empresa com “uma mágoa” pelo fac-to de “as linhas que foram aprovadas e negociadas com os (anteriores) governos” não terem sido concluídas. Valen-tim Loureiro disse que todas as linhas programadas, como a da Trofa, a de Gondomar e a de Gaia, “deviam ter sido fei-tas”. “Não porque houvesse dinheiro, não havia, mas na altura havia crédito e quem ficou a dever não sei quan-tos milhões, que é a dívida do país, ficava a dever mais alguns e nós aqui tínhamos ficado servidos pelo metro”, frisou, acrescentando, con-tudo, que à época não enten-dia “como é que se podia criar tanta dívida e quem é que ha-via de a pagar”, o que agora

“está à vista de toda a gente como é que ela vai ser paga”.

Os murenses mais uma vez exerceram O seu direitO à indignaçãO: nãO fOram vOtar

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

As Janeiras vão ser cantadas no auditório Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, este sábado, dia 30 de janeiro pelas 21 horas. O novo auditório receberá os canta-res tradicionais dos grupos concelhios: Rancho Folclórico de Alva-relhos, Rancho Folclórico da Trofa, Grupo de Tradições Infantis de Cidai, Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, Grupo de Dan-ças e Cantares de Santiago de Bougado, Rancho das Lavradeiras da Trofa, Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado, Rancho Folcló-rico do Divino Espírito Santo e Grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado. A.A./C.V.

VI Encontro de Janeiras

Metro na Trofa é cada vez mais uma miragemfo

tom

onta

gem


Atualidade

O Município de Santo Tirso exi-ge cerca de sete milhões e 753

mil euros ao Município da Trofa, ten-do interposto uma ação em tribunal exigindo a verba, dos quais cinco mi-lhões e 902 mil euros correspondem

“a capital” e um milhão 851 mil eu-ros “a juros de mora”. O Município de Santo Tirso refere que a dívida de-corre de um protocolo de acordo ce-lebrado com a Comissão Instaladora do Município da Trofa.

A Câmara Municipal da Trofa vai contestar a ação e, por isso, quer cele-brar um contrato de prestação de ser-viços jurídicos com o advogado Pau-lo Ranito, por considerar, segundo o presidente Sérgio Humberto, que “há a necessidade de ter alguém só foca-do nesta questão com Santo Tirso”.

“O verniz já tinha estalado e agora já partiu e vai tudo acabar num conjun-to de processos em tribunal. Há uma guerra que foi aberta pelo Município de Santo Tirso, em que não fizemos absolutamente nada para isso aconte-cer. Tentamos, pelo menos duas vezes, pela via do diálogo resolver o proble-ma dos processos que temos no con-celho de Santo Tirso e com as ques-tões dos limites”, adiantou durante a reunião de Câmara de 21 de janeiro.

Questionado por Teresa Fernandes (PS) sobre como é que o Município de Santo Tirso “chegou a estes valo-res”, o edil passou a palavra a Filipa da Costa, chefe da Divisão Jurídica e Recursos Humanos, que explicou que estão relacionados com “despe-sas de funcionamento”. Enquanto a

Câmara da Trofa contrata advogadopara contestar ações de Santo TirsoA Câmara Municipal da Trofa quer contratar um advogado só para tratar dos processos que possam existir com o Município de Santo Tirso. O divórcio entre os concelhos aconteceu há 17 anos, mas as partilhas estão longe de serem feitas.

Patrícia Pereira Comissão Instaladora “não esti-vesse a funcionar em pleno”, o Mu-nicípio de Santo Tirso assumia as

“questões de tesouraria, de resíduos, pessoal e despesa administrativa”. Já o vice-presidente António Aze-vedo acrescentou que a Comissão Instaladora se comprometia a “pa-gar 35 ou 45 por cento”. “Estamos a questionar se a Comissão Instala-dora tinha competência para isso e se tinha orçamento. Estamos a pro-curar testemunhas e a reunir todos os documentos para poder contes-tar”, adiantou.

No documento referente a este ponto, a autarquia informa que está “pendente” no Tribunal Ad-ministrativo e Fiscal de Penafiel o processo “instaurado pelo Municí-pio da Trofa, União de Freguesias de Bougado e a Freguesia de Co-velas contra o Município de San-to Tirso e as freguesias de San-to Tirso e Santa Cristina do Cou-to, para fixação dos limites defi-nitivos entre os dois municípios”. Além disso, “urge solucionar de-finitivamente a questão da trans-missão de bens, direitos e obriga-ções do Município de Santo Tirso para o Município da Trofa e ainda pendente desde a criação deste Mu-nicípio”. “Estamos a contabilizar quanto o Município da Trofa per-deu. Em 98, a Trofa só tinha 12 por cento de saneamento, 20 por cento de cobertura de água, um parque escolar degradado e não tínhamos umas piscinas, entre muitas outras coisas. Para onde foi esse dinheiro que os trofenses pagaram ao Muni-

cípio de Santo Tirso? Não tenho dúvi-das que é o Município de Santo Tirso que tem que dar dinheiro”, avançou.

O documento referente ao contra-to de prestação de serviços jurídi-cos com Paulo Ranito foi aprovado com duas abstenções dos vereado-res eleitos pelo PS. Magalhães Mo-reira afirmou que a votação pren-de-se “apenas porque o conhecem”, pois “continuam e estão sempre dis-postos a lutar pela defesa dos inte-resses da Trofa e estão com o exe-cutivo neste processo”.

Câmara Santo Tirsoprepara novo processo

Questionado sobre esta ação que decorre em tribunal, o gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Santo Tirso afirmou que esta re-lacionada com “serviços prestados ao recém-criado concelho, nomea-damente num protocolo celebrado que permitia que Santo Tirso asse-gurasse uma série de serviços, en-quanto se organizava o concelho”.

“A Trofa pagou as primeiras pres-tações e depois deixou de pagar”, acrescentou.

No total, o Município de Santo Tirso exige “cerca de 11,5 milhões de euros, com juros”. Além desta ação, a autarquia tirsense está a “or-ganizar o processo para, em tribunal, receber os valores devidos, de acor-do com a lei de criação dos Muni-cípios”. A dívida refere-se ainda ao

“passivo correspondente, à data da desanexação, aos cerca de 35 por cento do território da Trofa” e a “fi-nanciamentos para obras na Trofa

que foram assumidos pela Câmara de Santo Tirso, e que deveriam ter sido assumidos pela Trofa”. “Até ao momento, a Câmara da Trofa não se mostrou disponível para pagar o va-lor em causa”, adiantou.

Autarquia quer atualizar“projeto das Pateiras”

Durante a sessão, o edil trofense informou ainda que “tem reunido com a Agência Portuguesa do Am-biente (APA)” por causa do “proje-to das Pateiras, de 2002,” que tem

“um custo total na ordem dos três milhões e 600 mil euros”. O proje-to pressupõe “uma bacia de retenção com cheias a cem anos nesta zona da Saprogal”, tendo havido uma “dimi-nuição dos tubos do caudal com os cotovelos e bloqueios”. Sérgio Hum-berto afirmou que o projeto tem que

“ser atualizado para os dias de hoje”, tendo nas reuniões com a APA ver a possibilidade de “ir buscar fundos

ao POSEUR (Programa Operacio-nal de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos)”, uma vez que

“não têm condições” para o fazer “a expensas próprias”.

Já no período do público, o exe-cutivo foi questionado por Luís Pi-nheiro se “os serviços já lhe fize-ram chegar alguma relação do pes-soal inútil na Câmara”. O autarca respondeu que “já foi feita a dili-gência e enviada para todos os di-rigentes”, com quem reuniu a 18 de janeiro. “Tenho muitas dúvidas que algum técnico da Câmara Munici-pal não tenha objetivos. É até às úl-timas consequências, quer seja para o lado dos dirigentes como dos téc-nicos. Todos têm competências e vamos escamotear isso até ao pon-to final. Se for preciso vai-se técni-co a técnico. Porque há objetivos a cumprir, os dirigentes têm que im-por metas e objetivos e os técnicos têm que cumprir”, terminou

“‘Ser Feliz’ não é só ‘Ter’” foi um dos lemas que acompanharam o workshop “Felicidade” promovido pela Associação Gota D’Água, que decorreu na sala do polo de S. Ma-mede da Junta de Freguesia do Co-

Workshop “Felicidade”no Coronado

ronado, a 21 de janeiro.Segundo a organização, a par-

ticipação do público foi “mui-to interessante”, sendo notória a “necessidade dos participan-tes se manifestarem, de uma for-

ma muito motivada”. A Associa-ção Gota D’Água acrescenta que

“foi fantástico” os participantes te-rem descoberto que “ser feliz não é só ter”.

A.A./C.V.

Atualize a sua assinatura

Processo de partilhas entre Santo Tirso e Trofa está para durar


Atualidade

Devido às obras de requalifica-ção que estão a ser levadas a

cabo na Escola Básica (EB) e Jardim de Infância (JI) de Bairros, os alunos foram transferidos para a EB1/JI de Finzes. Todos os dias, um autocarro, providenciado pela Câmara Munici-pal da Trofa, transporta as crianças entre as duas escolas e, mesmo na pausa para almoço, deixa em Bair-ros quem vem almoçar em casa. Com mais estes encargos, os pais verifica-ram que é preciso “funcionários ur-gentes”, segundo contou o presidente da Associação de Pais (AP) da EB1/

Pais de Bairros pedem mais funcionários para EscolaCom a transferência dos cerca de 130 alunos da Escola Básica e Jardim de Infância de Bairros para a Escola de Finzes, a 18 de janeiro, foi acen-tuada a necessidade de colocar mais funcionários. Câmara da Trofa prometeu mais duas funcionárias.

Patrícia Pereira JI de Bairros, Daniel Santos.A situação começou por ser expos-

ta por Tânia Ribeiro, mãe de um alu-no do 2.º ano, que afirmou que era necessário “mais empregadas e com responsabilidade”, uma vez que es-tão a tratar de “crianças pequenas”. O que levou a mãe a tomar esta ati-tude foi o facto de o seu filho não ter vindo no autocarro para almoçar em casa, tendo sido “a professora que o trouxe” quando deu conta que o transporte já “tinha partido”. A esta situação juntou outras, como o fac-to de no início “alterarem constan-temente” o horário dos autocarros

“sem avisar os pais”, de, na “sema-

na passada”, outra criança ter ficado na Escola de Finzes no final das au-las e de numa outra vez serem trans-portados para Finzes “sem emprega-da no autocarro”.

O presidente da AP da EB1/JI de Bairros, Daniel Santos, explicou que estas situações ocorreram numa al-tura em que estava “tudo ainda atri-bulado por causa dos autocarros da Câmara”, mas que agora “as coisas têm funcionado às mil maravilhas”.

Já a coordenadora da EB de Finzes, Rosalina Freitas, contou que “pediu à Câmara funcionários” e já lhe ga-rantiram que “na segunda-feira vem uma e depois vem outra, que só está

à espera dos papéis da Segurança So-cial”. Com “três funcionárias da Câ-mara”, “uma de baixa” e quatro ao abrigo do CEI (Contrato Emprego-

-Inserção), Rosalina Freitas acredi-ta que estas duas novas funcionárias

“vêm equilibrar esta situação”.Contudo, a coordenadora salien-

tou que “não foi por falta de funcio-nários que as coisas correram melhor ou pior”, tendo “tentado coordenar as coisas de maneira a assegurar ao máximo a segurança das crianças”. Quanto às situações elencadas por Tânia Ribeiro, a coordenadora expli-cou que “quando viu que a carrinha partiu” e que o menino ficou na Es-

cola de Finzes a professora “arranjou maneira de entregar o menino e fa-lou com a mãe, que ficou muito gra-ta e até agradeceu”. Já sobre a outra situação, de só o motorista transpor-tar as crianças para a EB de Finzes, Rosalina Freitas explicou que foi “o senhor que se esqueceu de ir buscar a funcionária à escola”, tendo ido “di-retamente” para a Escola de Bairros.

“Mas isso não foi culpa nem da res-ponsabilidade da Escola”, garantiu.

O NT questionou a Câmara Mu-nicipal da Trofa sobre a falta de fun-cionários, mas até à hora de fecho de edição, não obteve qualquer tipo de esclarecimento.

“A senhora é a favor ou con-tra a diminuição de depu-

tados na Assembleia da Repúbli-ca?”. A questão surgiu, assim, sem rodeios e objetivamente da boca de Iuri, aluno do 10.º ano de escolarida-de, que assistiu à palestra de Joana Lima, deputada trofense eleita pelo circulo eleitoral do Porto do Parti-do Socialista, na manhã de segun-da-feira, 25 de janeiro. Numa sessão enquadrada no projeto “Parlamento dos Jovens”, uma iniciativa da As-sembleia da República a que o Clu-be Europeu da Escola Secundária da Trofa aderiu, a ex-presidente da Câmara Municipal da Trofa expli-cou o modo de funcionamento do Parlamento e o trabalho desenvol-vido pelos deputados na legislatura.

“Muitas vezes, vocês veem o Parla-mento com olhos que não corres-pondem ao que efetivamente lá se passa”, dizia a deputada que, con-cretamente à questão de Iuri foi po-liticamente correta: “A eleição dos deputados é feita de acordo com o método de Hondt, pelo que, se hou-ver redução de 230 para 180 depu-tados, que é o número que tem es-tado em discussão, os partidos pe-quenos é que são mais prejudicados, pois não terão representatividade na maioria dos círculos eleitorais, con-seguindo eleger apenas através dos distritos do Porto e Lisboa. Mas, se

Joana Lima na Secundáriapara explicar funcionamento do ParlamentoPerante um auditório cheio, a deputada da Trofa, Joana Lima, explicou a alunos da Escola Secundária como é o dia a dia na Assembleia da Re-pública.

cátia Veloso

me perguntarem se 180 deputados chegavam para desenvolver o tra-balho levado a cabo pelos 230, sim, chegavam”.

Além de como é o dia a dia dos deputados no Parlamento, a sessão foi ainda uma oportunidade para os jovens do 9.º ano pedirem conselhos à deputada sobre as medidas que tra-çaram para levar à sessão distrital do Parlamento dos Jovens, alusivas ao tema do preconceito discrimina-ção e racismo. Joana Lima defendeu que, “em termos de lei, há a suficien-te para responder a esta problemá-tica”. Necessário é insistir na “mu-dança de comportamentos”.

A visita de Joana Lima é apenas uma das ações inseridas no Parla-mento dos Jovens, que a professora Magda Garcia, uma das coordena-

doras do projeto na Escola Secundá-ria, considera “ter todo o interesse para que os alunos percebam o fun-cionamento democrático, a serieda-de do trabalho político e a participa-ção dos cidadãos no melhoramento da sociedade”.

Paulino Macedo, diretor do Agru-pamento de Escolas da Trofa, subli-nhou a importância de “abrir a esco-la à comunidade externa para cum-prir o desígnio de ter cidadãos infor-mados e criar a consciência de que as pessoas têm direitos e deveres e a capacidade de intervir na vida pú-blica e política”.

Escola elege lista para sessão distrital

Ao abrigo do projeto Parlamento dos Jovens, a Escola Secundária da

Trofa teve de realizar eleições para a eleição dos “deputados” do Ensino Básico para a sessão escolar, feitas com o mesmo método de Hondt, o mesmo utilizado para a Assembleia da República.

Este sufrágio, que contou com “215 votantes num universo de 536”, visou a eleição dos alunos que re-presentarão a escola na sessão dis-trital (Paulo Reis, da turma 904, e João Mascarenhas, da turma 905) e do candidato à presidência da mesa da sessão distrital (João Morais, da turma 905). Na sessão escolar, os

“deputados” traçaram ainda as me-didas relativas ao tema “Preconceito, Discriminação e Racismo”, que vão ser apresentadas na sessão distrital. A primeira visa “a alteração do Es-tatuto do Aluno no sentido de incluir

penas de execução de voluntariado em alguma instituição de combate a esta causa ou outras penas que se entendam válidas a serem aplicadas aos praticantes de ações de bullying, racismo, discriminação diversa e preconceito, de forma uniformizar a atuação a nível nacional”. Na se-gunda medida, os jovens trofenses propõem a “alteração dos currícu-los das diferentes disciplinas e áreas curriculares, ao longo dos diferentes níveis de ensino, incluindo as temá-ticas do Racismo, Preconceito e Dis-criminação de forma mais significa-tiva, para que o combate a este tipo de comportamentos seja mais efeti-vo”, enquanto na terceira sugerem

“a colocação em lei a autorização da doação de sangue por homosse-xuais, para que se respeite o princí-pio da igualdade definido na Cons-tituição da República Portuguesa e pela Declaração Universal dos Di-reitos do Homem”.

Na sessão distrital, haverá nova eleição dos alunos que representa-rão o distrito na sessão nacional e, aí, serão escolhidos os que vão ao Parlamento dos Jovens.

Antes de começar a sessão de esclarecimento, a deputada Joana Lima mostrou disponibilidade de

“contribuir monetariamente” para que os alunos envolvidos na sessão escolar viajem até Lisboa para co-nhecer a Assembleia da República e assistir a uma sessão do plenário.

Joana Lima explicou funcionamento da Assembleia da República


Atualidade

Um homem entrou num café, si-tuado na Rua Armindo Costa Aze-vedo Júnior, e terá ameaçado as pes-soas com uma arma branca. O caso ocorreu pelas 13.40 horas do dia 24 de janeiro, tendo a patrulha da Guar-da Nacional Republicana (GNR) da Trofa sido chamada ao local.

Aquando da sua chegada, o indi-viduo já se encontrava no exterior e, ao abordá-lo, a GNR detetou que o

Entre os dias 23 e 26 de janei-ro, a patrulha da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa de-teve seis homens, na freguesia de Covelas, por condução de veículo ligeiro de passageiros com taxa de álcool superior à permitida e sem habilitação legal para a condução.

Na Rua Central, a GNR deteve um homem, de 54 anos, por con-duzir um veículo ligeiro de passa-geiros com uma taxa de 1.65 gra-mas de álcool por litro de sangue, pelas 00.30 horas de 23 de janeiro. Já pelas 2.30 horas de 24 de janeiro, foi detido um homem, de 47 anos, com uma taxa de 2.02 gramas de álcool por litro de sangue, que con-duzia um ligeiro de passageiros na Rua da Liberdade. No mesmo dia, mas às 3.15 horas, um homem, de 62 anos, foi detido na Rua do Ou-teiral a conduzir um veículo com

Encontra-se novamente desni-velado o pavimento em am-

bos os sentidos da Rua Abade Iná-cio Pimentel, mesmo em frente ao renovado Parque Nossa Senhora das Dores. Recorde-se que a 19 de junho de 2015, o NT deu conta do desnível do pavimento quer na es-trada, quer no passeio, tendo sido necessária a colocação de sinaléti-ca e de um “pirilampo” laranja, de forma a alertar os condutores, para que não acabassem por ver as suas viaturas estragadas tal era o tama-nho da depressão que o pavimento apresentava.

Na altura, o pavimento foi repara-do, mas a pouco e pouco a depres-são tem aumentado, sendo já visí-vel o desnível.

Na reunião de Câmara de 21 de janeiro, no período do público, Luís Pinheiro indicou que “já está na al-tura de se voltar a encher”, uma vez que “o assentamento já está mui-to grande”. “Concluídos os assen-tamentos vai haver outro problema. Aqueles tubos das águas pluviais já estão partidos e as sargetas vão es-tar desativadas. Não é muito pro-blemático porque a zona é a des-cer”, adiantou.

O autarca, Sérgio Humberto, avançou que “possivelmente” a Câ-mara Municipal vai “avançar com uma ação contra o projetista, por-que é um erro do projeto”. “Já hou-ve coisas que foram alteradas e ajus-tadas e tem a ver com a laje e o esfe-rovite que foi diminuído. Tem a ver com material que não devia ter sido

Aluimento na EN 104 na saída do parque de estacionamentoOs automobilistas que circulam nas estradas nacionais 14 e 104, junto ao renovado Parque Nossa Senhora das Dores, são surpreendidos por desníveis e buracos existen-tes nos pavimentos na estrada.

Patrícia Pereira

projetado”, explicou.Também na EN14, em frente à

Pantir, foi detetada uma pequena cratera no pavimento, com desní-vel, que tem apanhado muitos au-tomobilistas. O edil trofense refe-riu que o problema foi detetado “há 15 dias” e que está relacionado com “alguma infraestrutura”. Na reunião de 21 de janeiro, já havia resposta de que “não tinha a ver” com a Indaqua.

Em setembro de 2015, a Rua Abí-lio Costa Couto, que serve a EB 2/3

Professor Napoleão Sousa Marques, foi aberta ao trânsito com “cara la-vada” após as obras de requalifica-ção levadas a cabo pela Câmara Mu-nicipal da Trofa, iniciadas em julho. Recentemente, uma grande cratera apareceu numa das passadeiras das ruas, que acabou por aluir, criando um desnível no pavimento de cubos. O buraco entretanto foi tapado com gravilha, talvez por causa da aflu-ência da comunidade às mesas de voto na escola.

Detido por posse ilegal de arma branca

homem, de 32 anos e residente em Riba d’Ave, em Vila Nova de Fama-licão, tinha na sua posse uma faca com uma lâmina de 17 centímetros. Como o homem não foi apanhado em flagrante a ameaçar as pessoas, a GNR deteve-o pela posse ilegal de arma branca e notificou-o para com-parecer em tribunal na manhã desta quinta-feira, 28 de janeiro.

P.P.

Seis detidos por conduziremsem carta e com álcoolA romaria a S. Gonçalo, em Covelas, é conhecida não só pela vertente religiosa, mas também pela procura do ro-jão e do bom vinho. E por isso, a GNR da Trofa deteve condutores com álcool.

Patrícia Pereira uma taxa de 1.87 gramas de álco-ol por litro de sangue.

Já da parte de tarde do mesmo dia, a GNR da Trofa deteve dois indivíduos sem habilitação legal para a condução. Deteve um jovem de 18 anos na Rua 1.º de Maio, pe-las 17.30 horas, e um homem, de 37 anos, na Rua da Liberdade, pe-las 17.40 horas.

Todos os detidos foram notifica-dos para comparecerem em tribu-nal na manhã de segunda-feira, 25 de janeiro.

Já esta terça-feira, pelas 15.30 ho-ras, um homem, de 35 anos, foi de-tido por conduzir um veículo ligei-ro de passageiros com uma taxa de 2.05 gramas de álcool por litro de sangue, na Rua da Portela. O de-tido, que também já tinha a carta apreendida pelo tribunal, foi notifi-cado para comparecer em tribunal na manhã do dia seguinte.

www.trofa.tvA Televisão da Trofa

Rua da EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques já foi “remendada”


Atualidade

Um ciclista foi abalroado por um veículo ligeiro, caiu e

embateu com a face na esquina do passeio. A vítima, de 52 anos e re-sidente em Vizela, foi transportada para o Hospital de S. João, do Por-to, com ferimentos na face e trau-matismo craniano.

“A União de Freguesias perdeu al-guém que efetivamente amava aqui-lo que fazia em prol da população”. Esta foi uma das mensagens deixa-das por quem conhecia de perto An-tónio Castro, autarca da União de Freguesias de Sequeade, Bastuço S. João e Bastuço Santo Estêvão, con-celho de Barcelos, que perdeu a vida vítima de um ataque cardíaco quan-do viajava de comboio, na manhã de quarta-feira, 27 de janeiro, no senti-do Porto S. Bento-Braga.

António Castro sentiu-se mal e foi assistido por uma médica que também viajava no mesmo com-boio, que parou na estação da Tro-

Uma viatura ligeira de passagei-ros, Renault Clio, seguia na Auto-estrada número 3, no sentido Bra-ga-Porto, quando se despistou e ca-potou, junto à entrada de Santo Tir-so/Trofa, próximo da zona indus-trial. O acidente, que ocorreu pelas 8.20 horas de terça-feira, 26 de ja-neiro, provocou dois feridos, um ho-mem e uma mulher de 43 anos, que foram transportados para o Hospi-tal de São João, do Porto.

A prestar socorro estiveram os

Quatro pessoas de etnia cigana fo-ram detidas, na quarta-feira, 27 de janeiro, no âmbito de uma operação de combate a furtos a interior de re-sidências que se têm multiplicado no concelho de Vila Nova de Famali-cão e localidades limítrofes. Deze-nas de elementos do Núcleo de In-vestigação Criminal da Guarda Na-cional Republicana de Barcelos de-sencadearam a operação no bairro da Atalaia, na freguesia de Lousado, concelho de Famalicão, e no bairro de Argemil, na cidade de Santo Tir-so, com o apoio de dezenas de ele-mentos do pelotão de intervenção da GNR de Braga e da Polícia de Segu-rança Pública de Santo Tirso.

Das três buscas domiciliárias rea-lizadas, foram apreendidos dois te-

Ciclista sofretraumatismo craniano

Tudo aconteceu cerca das 9.20 horas de terça-feira, 26 de janeiro, no cruzamento da Rua Costa Fer-reira, na Estrada Nacional 104, com a Rua Doutor António Cruz, em S. Martinho de Bougado. O veículo ligeiro seguia na Rua Costa Fer-reira e ao virar para a Rua Doutor

António Cruz, colidiu com o ciclis-ta, que seguia em direção ao cen-tro da cidade.

O ciclista foi assistido pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e pelos elementos da viatura de Su-porte Imediato de Vida de Santo Tirso. P.P./H.M.

Presidente de Junta morrede ataque cardíaco no comboio

fa, para que fosse prestado socorro diferenciado pela equipa da Viatu-ra Médica de Emergência e Reani-

mação (VMER) da unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hos-pitalar do Médio Ave. Os Bombeiros Voluntários da Trofa também estive-ram no local para assistir a vítima.

António Castro, com cerca de 50 anos e residente em Bastuço S. João, acabou por não resistir. O corpo foi transportado para o Gabinete Médi-co Legal de Guimarães.

A circulação dos comboios ficou condicionada a uma linha, com atra-sos entre os cinco e os 15 minutos.

Além de autarca, António Castro era ainda funcionário da Infraestru-turas de Portugal (ex-Refer), e traba-lhava no Centro de Comando Ope-racional do Norte. C.V.

GNR faz buscasdomiciliárias

levisores LCD, um tablet, um tele-móvel, uma caçadeira de canos so-brepostos, uma espingarda de pres-são de ar e um saco de cartuchos de vários calibres. Um indivíduo, de 42 anos e sem ocupação profissio-nal, foi detido por detenção de arma proibida. Foi presente ao Tribunal de Vila Verde, na quinta-feira à tar-de, para ser ouvido e conhecer as medidas de coação tidas como ade-quadas. Foram constituídos argui-dos mais três indivíduos, dois deles com 19 e 20 anos.

Por se tratar de cidadãos de etnia cigana, foi visível o frenesim cria-do por pessoas, conhecidas ou fa-miliares dos detidos, que encheram as instalações do destacamento da GNR de Barcelos. C.V.

Viatura capotou na A3

Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, apoiados com duas ambulân-cias, e os da Trofa, apoiados por uma ambulância. A viatura de desencar-ceramento dos Bombeiros da Trofa também esteve no local, mas não foi necessária, uma vez que as vítimas saíram pelo seu próprio pé.

A Brigada de Trânsito da Maia também esteve no local a registar o sinistro. P.P.

Buscas resultaram na detenção de quatro indivíduos

Duas pessoas ficaram feridas

Equipa da VMER e Bombeiros assistiram a vítima na estação da Trofa


Atualidade

Causou-me alguma estranhe-za a recente descoberta de

que a edição de 2016 da Feira Anu-al da Trofa não será organizada pela Confraria do Cavalo, associação lo-cal que vem organizando o even-to nos últimos anos e que conta, en-tre os seus confrades, com o autarca Sérgio Humberto e com o Presidente da Junta da União de Freguesias de Bougado, Luís Paulo. O Presidente da Câmara Municipal da Trofa, por altura da sua entronização enquanto confrade honorário desta associação, em Março de 2014, afirmava mesmo era com “orgulho que vemos a Con-fraria do Cavalo fazer o seu trabalho no nosso concelho, nomeadamente na organização da vertente equestre da Feira Anual da Trofa”. Que tipo de orgulho seria este? Orgulho Tro-fense? Do verdadeiro ou do eleito-ralista? Não sei. O que sei é que, ao que tudo indica, este orgulho ter-se-

-á desvanecido.Não se sabe bem porque – pelo me-

nos não é ainda público – mas algo terá acontecido que precipitou mu-danças na organização de um dos maiores eventos do concelho. Segun-do pude apurar, uma associação cria-da recentemente, a Equestrian Events

– Associação Equestre dos Templá-rios, foi a escolhida pelas entidades competentes para organizar a Feira Anual deste ano, tendo de resto orga-nizado já o habitual passeio ao São Gonçalo, até então a cargo da Con-fraria do Cavalo. A Confraria, na sua

A todos os sócios ou voluntários da APVC ou “os interessados em discutir ou defender o Ambiente”, a APVC convida para o seu jantar anu-al. A intenção do evento, para além do “convívio”, é debater a dinâmi-

Dois anos de defesa do ambiente e do património motivam a iniciati-va que a ADAPALNOR - Associa-ção para a Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte – vai realizar no sábado, 30 de janeiro, a partir das 15 horas, no salão nobre da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão.

Na cerimónia comemorativa, onde não faltará o bolo de aniver-sário da coletividade, alguns con-vidados vão falar sobre a defesa da Natureza e do património. Graziela Meister, presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia, vai fa-zer uma dissertação sobre orquíde-

No fim de semana de S. Gon-çalo, os membros voluntá-

rios da APVC – Associação para a Proteção do Vale do Coronado, juntaram-se a outras organizações no Monte de Paradela, com o ob-jetivo de completar mais uma fase de rearborização do Bosque de S.

ADAPALNOR assinala2.º aniversário

as selvagens, enquanto Rita Amaral, geógrafa, vai falar sobre as plantas

selvagens. C.V.

Inscrições abertas para jantar anual da APVC

ca da associação, as atividades de-corridas em 2015 e revelar as inicia-tivas alinhadas para 2016. O jantar tem hora marcada para as 21.15 ho-ras de sábado, 30 de janeiro, no Res-taurante Refúgios, na Trofa.

O jantar tem o custo de 15 euros e inclui as entradas, peixe ou car-ne ou a alternativa vegetariana, be-bidas e café.

A.A./C.V.

APVC na reflorestaçãodo Bosque de S. Gonçalo

Gonçalo.A atividade fez parte do projeto

FUTURO, iniciativa da CRE-Por-to, que tem planeada a plantação de 100.000 árvores na Área Metropoli-tana do Porto, com espécies nativas.

A APVC terá, nas próximas se-manas, mais ações de “defesa e

promoção da floresta autóctone”, com a plantação de árvores como pinheiro, sobreiro, carvalho, pilri-teiro, entre outras e o controlo de plantas não nativas ou “invasoras”, nomeadamente mimosa, austrália, tintureira, bons-dias, háquea-pi-cante, etc. A.A./C.V.

Qual será o segredo da eQuestrian events, associação eQuestredos templários?

João Mendes

CRÓNICA

página web, publicou uma curta nota a dar conta da situação, remetendo para um comunicado que em breve irá expor “as lamentáveis razões que originaram esta situação”.

Tentei procurar informação sobre a nova associação sem grande sucesso. O site existe mas apenas com uma pá-gina que informa o visitante tratar-se de uma plataforma em construção e a página de Facebook tem algumas fotos, sendo a mais antiga de dia 21 deste mês, mas informação mais con-creta e objectiva sobre a constituição dos seus órgãos dirigentes ou da sua actividade associativa é praticamen-te inexistente, com a excepção da já mencionada organização do passeio ao São Gonçalo.

Tratando-se a Feira Anual da Tro-fa de um evento de elevada respon-sabilidade e de importância central para o concelho, muito em particular para a freguesia em que habito, acho no mínimo estranho que a sua orga-nização possa ser entregue a uma en-tidade com tão pouco tempo de exis-tência e, por conseguinte, sem gran-de experiência nestas lides. Não pre-tendo, de forma alguma, colocar em causa a competência dos seus mem-bros, mas não posso deixar de me interrogar sobre a velocidade a que uma associação consegue constituir-

-se e ficar imediatamente responsá-vel por um dos maiores eventos na-cionais da área.

Para fechar, uma nota de protesto, enquanto dirigente associativo, para dizer que me choca o apoio que esta associação recém-criada consegue ter, sendo-lhe atribuída uma organi-zação desta magnitude, enquanto as-sociações como o Clube Slotcar da Trofa são alvo de algo que se asseme-lha a um processo de perseguição po-lítica, vendo a sua actividade condi-cionada e altamente prejudicada por decisões incompreensíveis por par-te das autoridades competentes que, num passado não muito distante, te-ciam rasgados elogios ao nosso per-curso e procuravam criar condições para o normal funcionamento da nos-sa actividade, promovendo melhora-mentos onde hoje nos impedem de colocar mesas e cadeiras. Tenho que descobrir qual o segredo da Eques-trian Events - Associação Equestre dos Templários para ter conseguido tanto em tão pouco tempo. Qual será?


Atualidade

A comissão de festas pediu e S. Pedro concedeu. O bom

tempo permitiu, que pela estrada ou pelo monte, milhares de pesso-as, a pé, de bicicleta, de mota ou a cavalo, cumprissem a tradição de se deslocar às festas de S. Gonçalo, puxar a bengala ao Santo e de pro-var o rojão e o vinho novo.

Milhares rumaram ao S. GonçaloEntre os dias 22 e 25 de janeiro, as Festas de S. Gonçalo atraíram milhares de pessoas a Covelas.Patrícia Pereira Além do convívio, há ainda quem

aproveite e organize a caminhada com o intuito de angariar verbas, como foi o caso do grupo Juventu-de Sem Fronteiras do Muro. O valor angariado reverte para a sua viagem às Jornadas Mundiais da Juventude, em Cracóvia, onde vão estar com o Papa Francisco.

Cada vez mais, as festas de S. Gonçalo têm atraído milhares de be-

tetitas, como é o caso do grupo Ami-gos do Pedal que, “há 17 anos”, tem organizado o Passeio do Rojão, pela forma “descontraída de se poder pe-dalar” e porque faz parte da “cul-tura betetista começar o ano” com esta romaria, que “dá sorte” a quem cá vem, segundo contou o presiden-

te do grupo, Paulo Machado Ruivo.Há ainda quem tenha criado um

kit de sobrevivência para a roma-ria a S. Gonçalo, constituído por

“vinho, chouriço, bagaço e reguei-fa”. Filipe Toga e André Fernandes

“não vão ao S. Gonçalo sem o kit”, pois é ele que os ajuda “a manter as

forças o dia todo” e a “chegar a Tro-fa outra vez”, uma vez que fazem o percurso a pé.

Ao longo de quatro dias, as fes-tas foram animadas pelos cabeças de cartaz Canário e Zé Amaro, pela Banda Arraial Show, por André Ma-rinho e as suas Andreletes e pela

Enchente na procissão

Muitos cumprem a tradição e vão de cavalo à festa


Atualidade

Milhares rumaram ao S. Gonçalo

Banda de Música da Trofa. A vertente religiosa não foi des-

curada, com a procissão em honra de S. Gonçalo a marcar o ponto alto.

A tesoureira da comissão de fes-tas, Isaura Marques, fez um balanço

“muito positivo”, porque a adesão foi “muito grande” e “não” contavam “com semelhante”. “Acho que nun-ca vi um sábado à noite de S. Gon-

çalo com muita gente. A opinião não é só minha, mas de várias pessoas com quem falamos”, afirmou, com Fernanda Martins, elemento da co-missão, a acrescentar que foi “um arraial à maneira” e “cinco estrelas”.

Isaura Marques referiu que os ele-mentos da comissão de festas sen-tem-se “ótimas, contentes e felizes” por verem o trabalho recompensa-

do e até “já começam a ter sauda-des” dos momentos que passaram a organizar estas festas. No entan-to, o grupo de mulheres está dis-ponível para “ajudar e dar apoio” à próxima comissão de festas, uma vez que têm que “dar a vez” a ou-tros. “Talvez daqui a meia dúzia de anos a gente pegue na festa”, con-cluiu Fernanda Martins.

Rojão é um dos chamarizes da romaria


Atualidade

Aplicando a citação de James Lowell que disse que “os li-

vros são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra”, o Clu-be Slotcar da Trofa tem na sede, jun-to à Academia Municipal (Aquapla-ce), uma colmeia onde mais pode-rão sugar do mel do conhecimento. A estante que se ergueu na coletivi-dade, em 2015, fruto do projeto cul-tural “Leva um livro, traz um livro”, foi “reforçada” com 40 novas obras literárias, que aguardam agora por um novo dono. O que fazer? “Os uti-lizadores da sede do clube podem trazer um livro que já tenha lido e que está encostado a ganhar pó em casa e trocá-lo por um que está na estante”, explicou Catarina Araújo, elemento da direção da associação, que salientou a importância de “dar um destino diferente aos livros para que continuem a ser apreciados por outros leitores”.

Além disso, através daquela es-

“Um conjunto de histórias do quotidiano que nos fazem pensar na vida e na nossa missão”. Esta é a descrição da peça de teatro “A Ca-minhada” que vai ser levada a cena pelo Grupo de Jovens de Santia-go de Bougado, no sabado, 30 de janeiro, pelas 21 horas, no salão paro-quial de Santiago.

Segundo o Grupo de Jovens, “não é uma peça com início, meio e fim”, mas um conjunto de vivências “para consciencializar e chamar a aten-ção para a importância da religião na vida”. A.A./C.V.

O Concurso Lusófono da Trofa--Prémio Matilde Rosa Araújo pre-meia este ano o 10.º conto infantil que será editado pela autarquia. O Concurso criado pela autarquia tro-fense, com o apoio do Camões, Ins-tituto da Cooperação e da Língua, I.P. voltará a editar o conto vence-dor, aumentando para dez a conta-gem dos livros já lançados.

O objetivo do concurso é “conso-lidar a língua portuguesa como ex-pressão universal da nossa cultura e motivar a produção literária”. O Concurso Lusófono da Trofa, ape-sar de iniciado a nível municipal, estende-se hoje até aos países lu-sófonos, nomeadamente, Angola, Brasil, Moçambique ou Cabo Ver-de com o Prémio Lusofonia.

Outro galardão é o Prémio Ilus-tração que distingue a melhor ilus-

O Carnaval vai chegar com uns dias de antecedência a S. Mamede do Coronado. A Comissão de Fes-tas do Divino Espírito Santo deci-diu agendar o cortejo para a tarde de domingo, 31 de janeiro.

As crianças que frequentam a Escola Básica e Jardim de Infân-cia de Feira Nova vão ser as prota-gonistas do desfile, que “está aber-to” a qualquer folião que queira

“colorir ainda mais a festa”, anun-ciou Alvarim Oliveira, presiden-te da Comissão de Festas, que ex-plicou ainda que a Escola de Vila também foi convidada, mas “não aceitou”.

O cortejo terá início em Trina-terra, junto ao Paraíso do Pão, e

Grupo de Jovens de Bougado apresenta peça de teatro

Domingo há desfile de Carnaval em S. Mamede

segue em direção à Igreja de S. Mamede do Coronado, onde ter-mina, ao contrário do que aconte-ceu nos anos anteriores em que o fim acontecia nas antigas instala-ções da Pesafil. Junto à igreja, a Comissão de Festas vai realizar o habitual leilão de oferendas e na garagem da residência paroquial terá a funcionar um bar, onde os participantes e o público poderão comer e beber. Os fundos angaria-dos revertem a favor das festas do Divino Espírito Santo.

A Comissão de Festas está ain-da “a diligenciar” para animar a festa com um espetáculo no final do cortejo.

C.V.

Um cortejo de Carnaval “melhor ainda do que o de há dois anos” é a ambição dos elementos da comis-são de festas de S. Bartolomeu, de S. Romão do Coronado. De dois em dois anos, os confetis e os fo-liões enchem as ruas da localida-de para o desfile que é mais uma das iniciativas de angariação de fundos para a festa. Desta vez, o cortejo está marcado para 9 de fe-vereiro, com início junto à Escola Básica de Fonteleite, pelas 14 ho-ras. No fim, no largo de S. Barto-lomeu, será feito o leilão de oferen-das, que é a forma de a Comissão de Festas arrecadar verbas.

A divulgação já começou a ser feita, tanto nas redes sociais como nos cafés de S. Romão, e a expec-tativa da organização é que toda a população participe. Para isso,

Carnaval de S. Romão sai à rua a 9 de fevereiro

também convidou “as coletivida-des, como a ASCOR, a União de Ciclismo, o grupo de jovens e o Fu-tebol Clube de S. Romão” para se fazerem representar, assim como às comunidades escolares da Por-tela e de Fonteleite.

“Esperamos que não chova e que todos os romanenses estejam con-nosco nesta festa para que possa-mos fazer um Carnaval melhor do que o de há dois anos”, afirmou Pe-dro Sousa, segundo secretário da Comissão de Festas.

Esta será a terceira atividade de angariação de fundos para a festa de S. Bartolomeu, que se realiza de dois em dois anos. Segundo Pedro Sousa, já foram realizadas “as ja-neiras” e “explorado um bar na fes-ta de S. Gonçalo”.

C.V.

Concurso Lusófonoprocura o 10.º vencedor

tração de dois excertos de uma das obras de Matilde Rosa Araújo. O vencedor ilustrará também o con-to vencedor do Prémio Matilde Rosa Araújo.

O Concurso Lusófono da Trofa – Conto Infantil – Prémio Matilde Rosa Araújo 2016 engloba três pré-mios: o Prémio Matilde Rosa Araú-jo, no valor de 2000 euros, que dis-tingue o melhor conto, o Prémio Lusofonia, no valor de 750 euros que premeia o Melhor Conto dos países lusófonos que não contem-plam o Prémio Matilde Rosa Araú-jo, e o Prémio Ilustração, no valor de 1250 euros. Os vencedores se-rão anunciados nas comemorações do aniversário do Município.

As participações devem ser en-viadas até ao último dia útil do mês de maio, sob pseudónimo. Em Por-

tugal, a entrega deve ser feita na Casa da Cultura da Trofa, na Ave-nida D. Diogo Mourato, durante o horário de expediente, ou por car-ta registada, via correio. Partici-pações dos países lusófonos de-vem ser tratadas através das ins-tituições Centro Cultural Portu-guês, presentes em Brasília (Bra-sil), Praia (Cabo Verde), Bissau (Guiné-Bissau), Maputo (Moçam-bique), S.Tomé (S. Tomé e Prínci-pe) e em Díli (Timor).

Os contos são avaliados por um júri que irá valorizar nas obras con-correntes ”a criatividade e inova-ção, a qualidade literária, a organi-zação, a coerência e coesão do tex-to e a obediência às características do género em questão”.

A.A./C.V.

“Leva um livro, traz um livro”

40 livros “reforçam” projetodo Clube Slotcar da TrofaA estante de livros do Clube Slotcar da Trofa, onde se pode colocar um livro já lido e trocá-lo por outro, sofreu um “reforço” de 40 novas obras literárias. Projeto cultu-ral “Leva um livro, traz um livro” permite alargar o acesso à leitura a toda a comu-nidade trofense.

Cátia Veloso

tante, as pessoas que frequentam a sede da coletividade ou a Academia Municipal podem “desfrutar gratui-tamente daquele espaço para ter um momento de leitura”.

Para apetrechar o lote de livros à

disposição, Catarina Araújo “ape-lou à generosidade das pessoas que tenham livros e que os possam dis-pensar ao clube, para que estes pos-sam estar ao dispor de todos os tro-fenses”.

Espaço de leitura na sede do Clube Slotcar da Trofa


Atualidade

Trezentos e cinquenta e duzen-tos euros são os prémios mais

altos do Carnaval dos Cafés, que a Junta de Freguesia de Bougado vai promover na noite de 6 de feverei-ro, a partir das 21 horas. Este ano, a organização decidiu alterar o dia da realização da iniciativa, uma vez que anteriormente coincidiu na noi-te do Carnaval de Vila Nova de Fa-malicão, que é um dos mais concor-ridos do Norte do país. “Os concor-rentes diziam-nos que queriam que o nosso concurso fosse rápido para poderem ir para Famalicão e então, uma vez que no sábado os cafés po-derão ter mais movimento, decidi-mos alterar o dia”, explicou Amân-dio Couto, elemento do executivo da Junta de Freguesia.

Com esta alteração, é expectável que o número de participantes que se mascaram e percorrem os cafés aderentes seja maior que o ano pas-sado. As inscrições podem ser feitas até ao momento da partida.

Boa disposição é o único requisito para quem quiser participar na festa de Carnaval que o Clube Slotcar da Trofa vai dinamizar a par-tir das 22 horas de 5 de fevereiro, na sede, junto à Academia Muni-cipal – Aquaplace.

A coletividade conjugou esforços com a Associação de Estudantes da Escola Secundária da Trofa para preparar uma festa de arromba.

“Toda a comunidade” está convidada para participar e até habilitar-se ao prémio de melhor mascarado. “Ao adquirir a pulseira, de três eu-ros, o mascarado fica automaticamente inscrito no concurso”, expli-cou Catarina Araújo, elemento da direção do Clube Slotcar.

O espaço vai estar decorado a preceito, não há nenhum tema em torno do Carnaval e cada um é livre para se mascarar do que quiser. Do lado da organização há a garantia de que “haverá muita anima-ção, música e dança”.

Os sócios da associação com as cotas em dia terão ainda o pivilé-gio de ter descontos no bar. “Convidamos todos os trofenses a virem à festa mascarados para que, juntos, possamos marcar este dia”, de-safiou Catarina Araújo.

Carnaval dos Cafés a 6 de fevereiroAo contrário dos anos anteriores, o Carnaval dos Cafés de 2016 não se realiza na se-gunda-feira, véspera de Carnaval, mas no sábado. Prémios para melhores classifica-dos variam entre os 50 e 350 euros.

Cátia Veloso

Os concorrentes, que podem par-ticipar individualmente ou em gru-po, têm de surpreender o júri pelos disfarces e performance no interior dos 11 cafés aderentes, dez deles si-tuados em S. Martinho de Bouga-do: M18 Bar, Café Avenida “Costa”, Café Lord, Café Miranda, Café Star, Doce Amanhecer, Regalo, Malte Ta-berna, Café Sagitário e Coroa Real. Em Santiago há um, o Café Faz Fi-gura. Quem reunir as maiores pon-tuações será premiado. Em grupo, o 1.º classificado ganha 350 euros, en-quanto o 2.º arrecada 200 euros e o

3.º cem euros. Já os melhores con-correntes individuais podem ganhar 200, cem ou 50 euros.

A entrega dos prémios realiza--se no polo de S. Martinho da Jun-ta de Freguesia de Bougado, às 23.45 horas.

Sem levantar muito o véu, Amân-dio Couto mostrou vontade de, no próximo ano, alargar a iniciativa às crianças. “Queremos fazer do Car-naval da Trofa o que está a ser fei-to em Famalicão, mas temos de co-meçar devagar”, afiançou.

Noite de Carnavalno Clube SlotcarSozinho, em família ou com um grupo de amigos, o importante é que marque presença e se divirta na festa de Carnaval, na noite de 5 de fevereiro, no Clu-be Slotcar.

Cátia Veloso

Mascarados vão percorrer 11 cafés da freguesia de Bougado

arqu

ivo


Região

Até 2020, um conjunto de 14 empresas pretende “aplicar

novos investimentos no valor global de 55 milhões de euros”, que “impli-cam a criação de perto de 500 novos postos de trabalho”. Esta é a inten-ção assumida por 14 empresas, que assinou com o Município de Vila Nova de Famalicão um protocolo de cooperação, a 25 de janeiro.

Aos investimentos das empresas subscritoras juntam-se os investi-mentos já aprovados pelo Norte2020 e pelo Compete2020 para empresas situadas na mesma zona geográfi-ca, assim como os investimentos que estão a ser geridos diretamente com a Comissão Europeia, como é o caso da Continental Mabor.

Tudo somado, a Câmara Munici-pal e as empresas de Famalicão es-peram ter um argumento de peso

Depois do “sucesso” com os workshops de automaquilhagem, re-alizados a 22 e 23 de janeiro, a Scho-ol House Famalicão decidiu orga-nizar “mais quatro workshops”, em que “as verbas vão reverter na tota-lidade para o Tiago, carinhosamen-te apelidado de Super T”. Arte flo-ral (em parceria com a Floreira Arte), primeiros socorros, jogos didáticos e nutrição são os workshops que de-correm nos dias 30 de janeiro, 6, 7 e 20 de fevereiro, respetivamente. A inscrição tem “um valor de dez eu-ros”. Para obter mais informações, contacte a organização através dos número 252 087 398 e 914 745 338 ou do email [email protected].

Recorde-se que o Tiago, com quatro anos de idade, luta, desde os dois, contra um Neuroblastoma

Há mais de 35 anos na vanguarda dos têxteis-lar, a Têxtil Rarial deci-diu relocalizar a sua sede para o con-celho de Santo Tirso, inaugurando as novas instalações a 22 de janei-ro, na presença de Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, e do vereador José Pe-dro Machado.

Nas novas instalações da Têxtil Rarial, situadas na Avenida Rama-da em Burgães, pode encontrar uma gama muito diversificada de têxteis-

Protocolo une entidadespelo crescimento económico de FamalicãoCatorze empresas assinaram com o Município de Vila Nova de Famalicão um protocolo de cooperação, onde assumem “a intenção de aplicar novos investimentos até 2020”.

Patrícia Pereira para que a União Europeia dê luz verde à candidatura que o municí-pio vai apresentar aos fundos comu-nitários para a construção de duas novas estradas. Uma de ligação en-tre a Estrada Nacional 14 (Porto-Fa-malicão) e a Zona Industrial de Lou-sado, onde estão empresas como a Continental e a Leica. E outra de li-gação à Zona Industrial de Ribeirão, onde estão sediadas empresas como a Salsa, Tiffosi e a Caxiave.

O protocolo assinado é assim “uma garantia para a União Europeia de que existem condições e inten-ções para o crescimento e desenvol-vimento industrial, mas é também um alerta para a necessidade de re-solução do saturamento das acessi-bilidades à zona, altamente condi-cionadas pelo estrangulamento da EN 14 (Porto-Famalicão)”.

O testemunho das dificuldades por que passam as empresas foi dei-

xado por Ângelo Mesquita, adminis-trador da CUP&SAUCER que, disse,

“luta contra constrangimentos rodo-viários diários que dificultam a la-boração da empresa e, inevitavel-mente, o seu crescimento”.

As duas intervenções que a Câma-ra Municipal vai candidatar a fun-dos comunitários fazem parte do processo de intervenção no eixo Fa-malicão-Trofa-Maia da Estrada Na-cional 14, apresentado pelo Gover-no em 2015. Estas duas novas liga-ções são responsabilidade do muni-cípio e complementam a intervenção prevista pela Administração Central.

Às empresas e ao município jun-tam-se ainda no processo de candi-datura os dois centros de investiga-ção ligados à indústria têxtil sedia-dos no município - o Centro Nano-tecnologia Materiais Técnicos, Fun-cionais e Inteligentes (CeNTI) e o Centro Tecnológico Têxtil e Ves-

tuário (CITEVE) -, que garantem o “desenvolvimento de uma cultu-ra de inovação e de desenvolvimen-to tecnológico, assente na nanotec-nologia e nos materiais avançados”,

assim como o “desenvolvimento de projetos de inovação e investigação tecnológica em co-promoção com as empresas".

Têxtil Rarial inaugurainstalações em BurgãesA Têxtil Rarial trocou a sua sede em Moreira de Cónegos por uma nova em Santo Tir-so, na Avenida da Ramada, em Burgães, com um espaço de revenda e venda ao público.

-lar para cama, mesa e banho, arti-gos interiores para homem, senhora e criança e alguns apontamentos em mobiliário para casa. Além da diver-sificada oferta, a Têxtil Rarial desta-ca-se da concorrência pela sua mar-ca própria, Dona Erago. A empresa, que tem vindo a crescer e a interna-cionalizar-se, tem dez lojas espalha-das por todo o país e emprega 90 tra-balhadores no seu conjunto, 16 deles em Santo Tirso. Com uma filial em Moçambique, a exportação represen-

ta 30 por cento do volume de fatura-ção total da empresa. Espanha, Fran-ça, Angola e África são os principais destinos de exportação.

Raúl Palavras, fundador da “Têx-til Rarial”, afirmou que a empresa está “agora na fase de internaciona-lização”, estando “a conseguir imple-mentar a marca”, que “já se encontra em 80 por cento dos produtos”. “Que-remos fazer desta casa uma referên-cia, não só para o concelho de San-to Tirso, mas também para a região norte, porque temos muitos clien-tes nesta zona do país”, acrescentou Raúl Palavras.

Joaquim Couto declarou que o Município tem “grandes vantagens em termos de marketing territorial e municipal, como a localização do ae-roporto e a situação estratégica a 15 minutos de Braga, Guimarães e Por-to”. “Para além disso, contamos com uma massa qualificada de recursos humanos, quer em Santo Tirso, quer nos municípios vizinhos”, completou.

Workshops solidários com o Super T

(tumor maligno), precisando de aju-da para fazer “um tratamento ino-vador e com resultados comprova-dos” nos Estados Unidos da Améri-ca (EUA). Quando o Tiago “libertar-

-se deste monstro”, tem que “intensi-ficar os tratamentos para tentar pre-venir uma nova recaída”. “Em Por-tugal e na Europa estes tratamen-tos incluem mais quimioterapias e radioterapias bastante tóxicas, en-quanto nos EUA existem em estu-do, há já alguns anos, imunotera-pias que estão a ter muito bons re-sultados em casos semelhantes ao meu e são muito menos tóxicas. Es-tas imunoterapias têm demonstrado aumentar em cerca de 20 por cen-to as hipóteses de me manter liber-to dos bichos maus”, informa atra-vés de mensagem.

Empresas assumem investir e criar emprego para autarquia conseguir fundos comunitários

Inauguração contou com presença do executivo camarário


Desporto

A partida da 18.ª e última jorna-da da primeira fase do Cam-

peonato Portugal Prio definiu-se com uma derrota do Trofense por 4-2 face um Varzim B que ocupa o último lugar da tabela da série B.

O jogo começou mal para o Tro-fense, que logo aos dois minutos sofreu o golo inaugural. Anderson Cruz abriu as hostilidades, batendo Jorge Batista e marcando o seu pri-meiro e último golo da primeira fase do campeonato.

Face à desvantagem, o Trofense não conseguiu reagir e o jogo de-correu sem alterações até ao interva-lo. Apesar de confortável no jogo, o Varzim B foi quem voltou com mais

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4

EF 115 0-3 Bougadense(4.º lugar, 25 pontos)

Próxima jornada30/01 às 15 hors

Bougadense-Nogueirense

Juvenis A2.ª Divisão distrital – série 9

Bougadense 2-1 Barrosas(4.º lugar, 33 pontos)

Próxima jornada31/01 às 10 horas

Freixo de Cima-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6Bougadense 5-2 AMCH Ringe

(9.º lugar, 18 pontos)Próxima jornada31/01 às 9 horas

Tirsense-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 8

(5.º lugar, 14 pontos)Próxima jornada31/01 às 11 horasBougadense-Lixa

Infantis2.ª Divisão distrital – série 3


Mocidade Sangemil-Bougadense

Clube DesportivoTrofense

Juniores1.ª Divisão distrital - série 2

Trofense 2-0 Estrelas de Fânzeres(2.º lugar, 42 pontos)


Folgosa da Maia-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão distrital - série 2

Trofense 4-0 Paredes(4.º lugar, 39 pontos)


Desp. Aves-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão distrital - série 6

Trofense 2-1 Varzim(1.º lugar, 38 pontos)

Próxima jornada

31/01 às 9 horasTrofense-Estrelas de Fânzeres

IniciadosCamp. Nacional – 2.ª fase

manutenção – série BPróxima jornada

31/01Varzim-Trofense

Iniciados BCamp. Distrital - série 2Salgueiros 2-1 Trofense


Trofense-Nogueirense

Infantis 11 Sub131.ª Divisão distrital - série 1 Trofense 1-1 Valadares Gaia

(9.º lugar, 23 pontos)Próxima jornada

30/01 às 13.15 horasVilanovense-Trofense

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7

– série 2Trofense 5-3 Boavista

(3.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

30/01 às 9.30 horasDesp. Aves-Trofense

Futebol ClubeS. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital

– série 4S. Romão 1-4 Gondim-Maia

(11.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada06/02 às 15 horas

AMCH Ringe-S. Romão

“Temos problemas financeiros e muitas dívidas, mas não precisam de inventar as que não temos”. Este é o desabafo de Paulo Melro, presi-dente do Clube Desportivo Trofen-se, que não entende o porquê de al-guns órgãos de comunicação social terem avançado que o corte do for-necimento de energia nas instala-

Corte de luz relacionado com “mudança de operadora” e “não com dívida”

ções da coletividade estava relacio-nado com uma alegada dívida de oito mil euros à EDP. “A EDP não é o nosso fornecedor de eletricida-de no estádio e nem sei onde foram buscar esse valor”, completou.

O presidente do Clube explicou que o corte de fornecimento de energia, a 19 de janeiro, esteve re-

lacionado com “a mudança de ope-radora”, tendo a mesma sido repos-ta “de 22 para 23 de janeiro”. Atu-almente, o fornecimento de energia nas instalações do Clube, situadas na Rua Américo Campos, é da res-ponsabilidade da empresa espanho-la Iberdrola.

P.P.

Presidente do Trofense garante:

Trofense perde com o último classificadoNa deslocação à Póvoa de Varzim, o Clube Desportivo Trofense sofreu uma derrota ante a formação B do Varzim Sport Clube.

António Azevedo

PAtríciA PereirAvontade do descanso e, aos 54 minu-tos, aumenta a vantagem, com um golo do cabo-verdiano Fidel.

Prontamente, o treinador Vítor Oliveira teve a necessidade de efetu-ar alterações na formação e decidiu lançar em campo, o desequilibrador Aílton, o defesa Neto e o experien-te Hélder Sousa. Enquanto as alte-rações se preparavam, os visitantes ganham um penálti e Serginho não desperdiça, relançando o jogo.

Já com Aílton Silva, Neto e Hél-der Sousa em campo, as diferenças foram notórias e eficazes. Aos 70 minutos, o Trofense iguala o mar-cador. Rui Faria leva a melhor sobre o jovem guarda-redes Rúben Silva, que fazia o seu primeiro jogo a ti-tular neste campeonato, e empata a partida a duas bolas.

Apesar do ímpeto estar do lado do Trofense, o Varzim regressou ao comando do marcador e Fidel bisa na partida, ao fazer o 3-2 a sensi-velmente cinco minutos do final do encontro. À entrada do tempo de compensação e com o Trofense a procurar reequilibrar o resultado, Rui Costa marca o 4-2, confirman-do uma rara vitória para a turma de José Augusto.

O Trofense termina assim a pri-meira fase do Campeonato com 26 pontos, no quarto posto da série B, esperando agora pela fase de manu-tenção onde se encontra bem posi-cionado para fazer uma boa campa-nha, visto que apenas a Associação Desportiva Oliveirense conta com mais pontos.

foto estádio

Resultados Camadas Jovens


Desporto

Veteranos Masculinos

Classificação1.º lugar: CA Bairros – 12 pontos2.º lugar: Guidões FC – 8 pontos3.º lugar: ACR Abelheira – 6 pontos4.º lugar: AEF Rolando Miguel – 5 pontos5.º lugar: AR S. Pedro da Maganha – 4 pontos6.º lugar: Clube Slotcar da Trofa – 3 pontos7.º lugar: ARD Coronado – 1 ponto

Quartos de final da Taça – 2.º mãoAEF Rolando Miguel (3)-Guidões FC (2)

29/01 às 20 horas, no pavilhão do CR BougadoCA Bairros (9)-ARD Coronado (0)

29/01 às 21 horas, no pavilhão do GCR AlvarelhosClube Slotcar (4)-AR S. Pedro da Maganha (2)

29/01 às 22.30 horas, no pavilhão do GCR Alvarelhos

Seniores Maculinos

Resultados 5.ª jornadaACDC Trofa 4-4 Casa do FCP da Trofa

ACR Abelheira 4-0 GCR AlvarelhosACRESCI 0-6 GD CovelasGuidões FC 3-0 CA Bairros

ASAS-GCR Alvarelhos (adiado)ACDC Trofa 2-7 GD Covelas (3.ª jornada)

GCR Alvarelhos 2-2 Casa do FCP da Trofa (3.ª jornada)

Classificação1.º lugar: Guidões FC – 15 pontos2.º lugar: ACR Abelheira – 13 pontos3.º lugar: Casa do FCP da Trofa – 5 pontos4.º lugar: CA Bairros – 4 pontos5.º lugar: GCR Alvarelhos – 3 pontos6.º lugar: ARD Coronado – 3 pontos7.º lugar: ACRESCI – 3 pontos8.º lugar: ASAS – 5 pontos9.º lugar: ACDC Trofa – 5 pontos10.º lugar: GD Covelas – 6 pontos

Próxima jornadaARD Coronado-ACRESCI

30/01 às 20 horas, no pavilhão do GCR AlvarelhosGCR Alvarelhos-Guidões FC

30/01 às 20.15 horas, no pavilhão do CR BougadoCasa do FCP da Trofa-ACR Abelheira30/01 às 21.15 horas, no pavilhão CRB

GD Covelas-ASAS30/01 às 21.30 horas, no pavilhão GCR Alvarelhos

CA Bairros-ACDC Trofa30/01 às 22.15 horas, no pavilhão CR Bougado

Seniores Femininos

Classificação1.º lugar: Núcleo do Sporting da Trofa – 15 pontos2.º lugar: Casa do FCP da Trofa – 5 pontos3.º lugar: Guidões FC – 4 pontos4.º lugar: CCD Preh – 4 pontos

Próxima jornadaCasa do FCP da Trofa-Guidões FC

30/01 às 21 horas, na EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques

O público que assistiu à par-tida entre o Bougadense e

Nun’Alvares teve que esperar pela segunda parte, para ver os golos do jogo. Depois de uma primeira parte com poucos motivos de interesse, o Bougadense entrou melhor na etapa complementar, com Renato a atirar ao lado da baliza.

Aos 54 minutos, Chibina aponta o golo inaugural, num lance protestado pela equipa da casa. A faltar 15 mi-nutos para o final do jogo, Roma am-plia a vantagem. Na marcação de um canto, a bola embateu em Roma, que

Bougadense perde em casa com líderO líder Nun’Alvares derrotou, em casa, o Atlético Clube Bougadense, em jogo reali-zado no sábado, 23 de janeiro.

Patrícia Pereira estaria em posição irregular.A 17.ª jornada terminou com uma

vitória para o Nun’Alvares por 0-2, mas mesmo assim o Bougadense manteve o 14.º lugar, com 18 pontos, da tabela classificativa da série 2 da 1.ª divisão distrital. Pelas 15 horas deste domingo, 31 de janeiro, o Bougaden-se desloca-se ao reduto de Caíde Rei.

O técnico do Bougadense, Agosti-nho Lima, afirmou que o objetivo para este jogo “era tentar ganhar”, tendo a equipa feito “um grande jogo”. “Foi uma grande demonstração de que não merecemos estar onde estamos, mas infelizmente sofremos mais dois golos irregulares. Também tivemos as nos-

sas oportunidades e não conseguimos fazer o golo”, completou.

Na opinião de Agostinho Lima, a juventude da equipa “condiciona sempre” o trabalho em campo, por

“não haver aquela maturidade e ma-treirice”. Contudo, o técnico assegu-ra que os jogadores “têm-se portado muito bem e têm sido uma equipa muito aguerrida e organizada”. “Te-mos feito grandes jogos, mas falta-

-nos qualquer coisinha, derivado à juventude e ao facto de os jogadores estarem a regressar das respetivas le-sões. Mas vamos continuar a traba-lhar para o nosso objetivo, que é do meio da tabela para cima”, terminou.

Campeonatos Concelhios de Futsal

Equipa bougadense não conseguiu travar líder do campeonato


Desporto

A Trofa está cheia de campeões mundiais de ornitologia. No

campeonato realizado na Exponor, em Matosinhos, de 15 a 24 de janei-ro, com cerca de 22.100 aves a con-curso de entre 23 países representa-dos, os criadores trofenses também figuraram entre os melhores a nível global. André Ferreira, de Paradela, venceu seis prémios em sete possí-veis: uma medalha de ouro, duas de prata e três de bronze. O criador de mandarins conseguiu o 1.º lugar numa classe que julga uma mutação

“rara” e que teve apenas cinco aves em competição.

Ao NT, o criador confessou que esperava ganhar, pelo menos um prémio, mas seis “superou” as ex-pectativas. Criador de pássaros há

“bastantes anos” e, por influência do irmão, André Ferreira tem, atu-almente, uma coleção de 150 pássa-ros e já conta com vários prémios re-gionais e nacionais. Este foi o pri-meiro mundial premiado.

Já muito conhecido no despor-to, o trofense João Pedro Silva teve o “ano mais medalhado” a nível de competição mundial. O criador de diamantes de gould arrecadou um 1.º prémio com um pastel de peito branco e cabeça laranja, que conse-guiu uns “excelentes 94 pontos”, de entre cem possíveis. Sobre o pás-saro vencedor, João Pedro Silva ti-nha algumas expectativas por estar

Trofenses campeões mundiais de ornitologiaAndré Ferreira, João Pedro Silva, Bernardino Leal e Hélder Dias colocaram a Trofa no topo da ornitologia, ao arrecadarem medalhas de ouro no campeonato mundial, que se realizou na Exponor.

Cátia Veloso “em excelente forma e ter uma plu-magem ótima”. O criador arreca-dou ainda quatro medalhas de bron-ze, que vão encher mais a vitrina de prémios que está cada vez mais re-cheada. Em novembro, no Ornishow, em Gondomar, tinha conseguido “14 medalhas”.

Já Bernardino Leal, atual pre-sidente do Clube Ornitológico da Trofa, também venceu uma meda-lha de ouro no campeonato mundial

na Exponor. Com uma “ave quase perfeita”, que obteve a classificação de “95 pontos”, o criador conseguiu destacar-se numa das classes de ca-nários de porte fife fancy. “É raro qualquer português vencer naquela classe, por isso não posso esconder que sinto um orgulho muito gran-de”, afirmou. Bernardino Leal con-seguiu ainda uma medalha de bron-ze, na mesma categoria.

“Quem muito trabalha, alcança sempre resultados”, afiançou o cria-dor que alimenta a paixão pelas aves

“há mais de 20 anos”, aquela que o fez fundar o Clube Ornitológico. Acumula prémios nacionais e inter-nacionais e nem consegue contabili-zar os galardões regionais.

Hélder Dias, residente em Bairros, Santiago de Bougado, foi outro cria-dor trofense que conquistou o “ouro”. Com um agapornis turquesa que se destacou pelo porte – característica que mereceu a pontuação máxima e que o distanciou dos outros concor-rentes – Hélder estreou-se nas me-dalhas mais valiosas em campeona-tos mundiais. Criador há dez anos, ganhou gosto pelos pássaros ainda em criança, mas apaixonou-se pe-los agapornis por serem “mais cha-mativos e mais irrequietos na gaiola” e por fazerem “mais barulho”. Atu-almente com 41 casais a criar, Hél-der Dias juntou a medalha de ouro às que venceu num campeonato in-ternacional, em 2009, e num cam-peonato nacional, em 2013.

José Costa e José Duarte também

conquistaram, cada um, uma meda-lha de bronze, na classe de canários de porte fife fancy.

A maior parte destes criadores são sócios do Clube Ornitológico da Trofa. Bernardino Leal conside-ra que os resultados obtidos “além

de orgulharem a associação, tam-bém devem orgulhar o concelho”.

“Estou superogulhoso de todos os colegas que conseguiram prémios e também de todos os outros que participaram”, sublinhou.

André Ferreira venceu seis dos sete prémios possíveis

Bernardino Leal venceu na categoria de canários de porte fife fancy

Diamante de gould pastel de peito branco e cabeça laranja deu a João Pedro Silva o “ouro”

Hélder Dias é criador de agapornis


Desporto

A equipa de juniores da ARJ Muro con-tinua em velocidade cruzeiro na série

2 da 2.ª Divisão Distrital. A equipa murense voltou a vencer, desta feita por 1-6 frente ao Arsenal Parada, na Maia, na 14.ª jornada, con-tinuando assim a liderar, agora com 39 pon-tos. A terminar a primeira volta, os juniores do Muro destacam-se na série como os prin-cipais candidatos à subida. Na próxima ron-da, a equipa folga.

Já os seniores masculinos do clube muren-se empataram a quatro bolas com a Casa do FC Porto de Rio Tinto, no Pavilhão da Esco-la Básica de S. Romão do Coronado (EBSRC). em jogo a contar para a 13.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão distrital. A equipa soma ago-ra 12 pontos e está no 12.º lugar.

No mesmo campeonato, o Covelas perdeu ante o Aliviada, por 2-1. Apesar de não so-mar pontos, a formação covelense continua no 5.º posto.

Na próxima jornada, há dérbi concelhio, com a ARJ Muro a receber o Covelas, no Pa-vilhão da EBSRC. O encontro está marcado para as 22 horas de sexta-feira, 29 de janeiro.

Na 2.ª Divisão Distrital de seniores mascu-linos, o CR Bougado sofreu uma derrota, em Valongo, diante do Estrelas Susanenses, por 5-1. O CRB mantém-se no 7.º lugar com 12 pontos ao fim de 13 jornadas e recebe no pró-ximo jogo o Pasteleira, que ainda não soma

Os amantes das motas de duas ou quatro ro-das, se não participarem, podem sempre assis-tir às manobras que vão ser feitas na segun-da edição do Raid Extreme Maia, no sábado, 30 de janeiro, a partir das 9.30 horas, em vá-rios locais da Vila do Coronado, na Trofa, e do concelho da Maia.

A organização espera “300 participantes” no evento, que tem início e fim no campo de jo-gos de S. Mamede do Coronado, durará todo o dia e terá várias zonas de espetáculo. Ricardo Silva, elemento do grupo Team Extreme Maia, levantou a ponta do véu e ao NT divulgou que o público será brindado com manobras espeta-culares e mais ou menos perigosas na chama-da “Rampa do Sapinho”, nas minas de ferr o, perto do Seixinho, cujo acesso poderá ser fei-to no “estradão” que liga S. Mamede ao Muro. Há também muito para ver na Sardoeira, jun-to à Quinta do Serra, graças “à existência de uma descida bastante íngreme e do rio”, expli-

Juniores do Muro cada vez mais candidatos à subidaFutsal federado

nenhum ponto esta época.Na perseguição ao 2.º lugar da 1.ª Divisão

Distrital, a equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão deslocou-se à Maia para de-frontar a formação do Santana. O jogo, da 19.ª jornada, terminou com um empate de 4-4, que deixa o S. Romão no 3.º lugar, com 37 pontos, em igualdade pontual com o segundo classi-ficado Póvoa Futsal. A subida aos nacionais é praticamente impossível, visto que, a faltar três jornadas para o fim, o primeiro classifi-cado, Escola DC Gondomar, tem menos dois jogos e uma vantagem de oito pontos. No pró-ximo sábado, às 20 horas, as romanenses re-cebem o Amarante.

Menos confortáveis estão as juniores do S. Romão, que somou uma vitória expressiva sobre a Escola DC Gondomar (4-1), mas con-tinua no último lugar do campeonato inter-distrital ao fim de 19 jogos, apesar de estar a apenas um ponto do Lusitânia FC Lourosa. Na próxima jornada, as atletas do S. Romão têm um encontro fora com o Santana, atual 8.º classificado.

Na série 3 da 2.ª Divisão distrital de juvenis, o CR Bougado foi a Penafiel buscar a vitória (4-5) que lhes permite continuar na luta pela subida. Em igualdade pontual com o CD Ma-grelos (44 pontos), o CR Bougado está em 2.º lugar e vê as suas hipóteses de subida muito próximas, quando faltam seis jornadas para o

final do campeonato. No domingo, às 11 ho-ras, a formação bougadense recebe o Moinhos.

Em Paços de Ferreira, os iniciados do CR Bougado perderam por 4-0 com o GDC Es-colas Modelos, na 14.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão Distrital. Sensivelmente a meio do campeonato, os jovens bougadenses mantém-

-se no 9.º posto, com 18 pontos. Na próxima ronda, recebe o Escolas de Arreigada, atual 3.º classificado da série, em jogo marcado para as 17.30 horas de sábado.

A equipa infantil do FC S. Romão defrontou a ADC Santa Isabel num jogo cheio de golos. O resultado final fixou-se em 5-3 para a equi-

pa de Vila Nova de Gaia. O S. Romão perma-nece em 6.º com 26 pontos, menos cinco que o 5.º classificado, precisamente o Santa Isa-bel. Na próxima jornada da série 1 do 2.º es-calão de Infantis, os romanenses recebem o Água Viva, às 10 horas de domingo, no pavi-lhão da EBSRC.

No escalão de benjamins, o FC S. Romão perdeu, em casa, com o Rebordosafut por 0-7, na 14.ª jornada do campeonato distrital. Com sete pontos, os romanneses mantêm-se no 11.º posto e na próxima jornada viajam ao reduto do Escolas Modelos.

A.A./C.V.

300 participantes esperados no passeiode enduro no CoronadoO Team Extreme Maia organiza mais um passeio de enduro por ter-ras da Vila do Coronado.

Cátia Veloso cou Ricardo Silva. À tarde, o espetáculo pro-mete animar participantes e público na chama-da “Rampa do Carro Velho”, em Vilar de Luz.

Para os espectadores que não conseguirem aceder a estes locais, estão reservadas mui-tas manobras para a pista de obstáculos que estará montada no campo de jogos de S. Ma-mede do Coronado.

O passeio de enduro, sem cariz competitivo, terá ainda percursos alternativos, de menor di-ficuldade e “devidamente sinalizados”, para os participantes menos experientes.

Ricardo Silva explicou que o Team Extre-me Maia contou com o apoio da Junta de Fre-guesia do Coronado e da Associação de Pais da Escola Básica de Feira Nova para a reali-zação da iniciativa.

Apesar de ter adotado a designação do con-celho vizinho, o grupo é essencialmente com-posto por pessoas da Vila do Coronado. “De-mos este nome porque arrancávamos muitas vezes da zona de Vilar de Luz”, explicou Ri-cardo Silva.

Juniores da ARJ Muro bem lançados para a subida de divisão


Atualidade

Telefones úteis

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Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

Dia 30

9.30 horas: Extreme Maia, pelo Coronado15 horas: Aniversário da As-sociação para a Defesa do Am-biente e do Património do Lito-ral Norte, no salão nobre da Jun-ta de Freguesia do Coronado, polo S. Romão15 horas: 1.º Maio Figueiró-S. Romão21 horas: Peça de teatro “A Ca-minhada”, no salão paroquial de Santiago de Bougado21 horas: Encontro de Janeiras, no Fórum Trofa XXI21.15 horas: Jantar anual da As-sociação para a Proteção do Vale do Coronado, no Restaurante Re-fúgio

Dia 31

15 horas: Desfile de Carnaval, desde o lugar de Trinaterra, em S. Mamede do Coronado15 horas: Caíde de Rei-Bouga-dense

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Ficha Técnica

Necrologia

Em conformidade com as disposições legais aplicaveis e os estatu-tos da Associação,convoco todos os sócios para se reunirem em As-sembleia Geral,que terá lugar na sede da Associação,sita na Rua Mar-tins Sarmento (louseira) lugar da Abelheira pelas 21.30 horas no dia 05 de Fevereiro de 2016.

Com a seguinte ordem de trabalhos:

1-Apresentação,discussão do relatorio de contas.2-Apresentação do plano de actividades para 2016.3-Outros assuntos de interesse.

Se à hora marcada não houver quórum,a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local,com qualquer numero de sócios,e a mes-ma ordem de trabalhos.

Abelheira 22 de Janeiro de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralJosé Areal

Brufe – Vila Nova de Famalicão

Irmã Maria Emília de OliveiraFaleceu no dia 23 de janeiro, com 88 anosFranciscana hospitaleira da Imacu-lada Conceição (1928-2016)

S. Martinho de Bougado

Rui Manuel Marques da SilvaFaleceu no dia 24 de janeiro, com 71 anosDivorciado

Manuel José Borges dos San-tosFaleceu no dia 24 de janeiro, com 53 anosCasado com Maria de Fátima da Sil-va Macedo Santos

José Oliveira da SilvaFaleceu no dia 24 de janeiro, com 70 anosCasado com Luísa de Fátima Gon-çalves Pimenta Veloso

Ondina Dias da CunhaFaleceu no dia 27 de janeiro, com 87 anosSolteira

Santiago de Bougado

António Moreira da CostaFaleceu no dia 25 de janeiro, com 81 anosCasado com Maria Emília Dias da Silva

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Sérgio Santos está no 1.º lugar do ranking individual distrital da Fede-ração Portuguesa de Bilhar. Ao fim de cinco opens, na 2.ª Divisão Dis-trital do Porto de pool português, o atleta da Academia de Bilhar da Tro-fa soma 1900 pontos e está a 30 do 2.º classificado, Marco Santos, da AD Bilharsinde. O atleta mostrou--se satisfeito com o feito alcançado e quis “deixar o agradecimento ao se-nhor Victor Andradre pela oportuni-dade de vestir a camisola da Acade-mia de Bilhar da Trofa e pelo apoio

Dia 29Farmácia Trofense

Dia 30Farmácia Barreto

Dia 31Farmácia Nova

Dia 01Farmácia Moreira Padrão

Dia 02Farmácia Ribeirão

Dia 03Farmácia Trofense

Dia 04Farmácia Barreto

Dia 05Farmácia Nova

ACRABEAssembleia Geral Ordinaria

Convocatória

www.onoticiasdatrofa.pt

Atleta da Academiade Bilhar lidera ranking distrital de pool português

demonstrado”. “Agradeço também o apoio dos companheiros de equi-pa e amigos”, afirmou Sérgio San-tos, que agora espera que o sucesso se reflita na “subida à 1.ª Divisão”.

A Academia de Bilhar da Tro-fa destacou-se ainda na Liga dos Campeões da Bilharmania, ao ven-cer o 3.º Open, no segundo grupo, com a equipa composta por Filipe Cruz (capitão), Paulo Campos, Fi-lipe Silva, Bruno Oliveira e Bru-no Bernardo.

C.V.

Equipa que triunfou na Liga dos Campeões da Bilharmania


20 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT

Entrevistapub

edição 557 do jornal o noticias da trofa

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