edição 563 do jornal o noticias da trofa

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Semanário | 11 de março de 2016 | Nº 563 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub Ciclista cai numa ravina //PÁG. 2 //PÁG. 6 PUB Feira Anual com balanço positivo Videojogos e livro para ajudar a Muro de Abrigo NT dá bilhetes para o Circo Victor Hugo Cardinali Escolinha de Rugby projeto social de sucesso Dia da Mulher na Misericórdia //PÁGs. 8 e 9 //PÁG. 12 //PÁG. 7 //PÁG. 13 //PÁG. 10 Homem abalroa genro e foge //PÁG. 3 pub

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Edição de 11 de março de 2016

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Semanário | 11 de março de 2016 | Nº 563 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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pub

Ciclista cai numa ravina//PÁG. 2

//PÁG. 6

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Feira Anual com balanço positivo

Videojogos e livro para ajudar

a Muro de Abrigo

NT dá bilhetes para o Circo Victor Hugo Cardinali

Escolinha de Rugbyprojeto social de sucesso

Dia da Mulher na Misericórdia

//PÁGs. 8 e 9 //PÁG. 12

//PÁG. 7

//PÁG. 13

//PÁG. 10

Homem abalroa genro e foge

//PÁG. 3

pub

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Um homem de 62 anos sofreu ferimentos na sequência de um acidente rodoviário, na manhã de quinta-feira, 10 de março, no Lar-go António Barreto, perto da far-mácia, em Santiago de Bougado. Cerca das 8.50 horas, o homem, residente em Guidões, circulava num motociclo na Estrada Nacio-nal 104 e no cruzamento dos semá-foros da Lagoa, virou à direita, ao mesmo tempo que um automóvel,

Uma manhã que se projetava de diversão quase acabou em tragédia. Dois homens faziam BTT no Mon-te Cabrito, na quinta-feira, 10 de março, quando cerca das 10.30 ho-ras um deles acabou por cair numa ravina com cerca de 25 metros de profundidade, nas traseiras do avi-ário da Savinor, em S. Romão do Coronado. O colega acabou por pedir auxílio a populares, que fi-zeram a chamada de emergência. Os Bombeiros Voluntários da Tro-fa tiveram dificuldades em locali-zar a vítima e depois de chegar até ela, uma vez que esta se encontra-va no fundo da ravina, cujo acesso foi muito difícil. A operação envol-veu a Equipa de Intervenção Per-manente dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa.

O homem, com cerca de 50 anos, sofreu um traumatismo crânio-

Amadeu de Castro Pinheiro, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa, vem ao abrigo do Artº. 44º e Artº. 47º, do n.º 2 alínea c) dos Estatutos da Associação, convocar os senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 31 de Março de 2016, pe-las 20:30 horas, no salão nobre da Associação, sita á Rua D. Pedro V, freguesia de Bougado (S.Martinho), concelho da Trofa, com a seguin-te ordem de trabalhos:

Ponto um: Apresentação, discussão e votação do Relatório de Con-tas 2015;

Ponto dois: Assuntos de interesse para a Associação.

Nota: A Assembleia-geral funcionará trinta minutos depois da hora ini-cial, com qualquer número de associados presentes. Artº. 49º, ponto n.º 1.

Trofa, 02 de Março de 2016 O Presidente da Assembleia-geral Amadeu de Castro Pinheiro, Cm

Um ferido ligeiro é o resulta-do de uma colisão, esta quinta-fei-ra, cerca das 10.30 horas, na Rua Aldeias de Cima, na Trofa-Velha. Uma viatura ligeira de mercadorias foi colhida por uma outra viatura

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Ciclista cai numa ravina

Acidente causa um ferido

de mercadorias, quando esta entra-va à estrada. Uma pessoa foi assis-tida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e transportada para Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

Motociclistas feridos em acidentes

que seguia na mesma direção. Da colisão resultaram várias escoria-ções nos braços e pernas e um he-matoma num pé do motociclista, que foi transportado para a unida-de de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). No socorro ao homem estiveram dois elementos dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, apoia-dos por uma ambulância. A Guar-da Nacional Republicana esteve no local a tomar conta da ocorrência.

Já na manhã do dia anterior, um homem também teve de ser trans-portado à unidade de Famalicão do CHMA, devido a um sinistro que envolveu uma carrinha e um motociclo. Os dois veículos cir-culavam no sentido Trofa-Vila do Conde, na Rua 16 de Maio, Estra-da Nacional 104. Cerca de 80 me-tros antes dos semáforos, o condu-tor da carrinha virou à esquerda e o motociclista não se terá aperce-bido, tendo travado repentinamen-te e acabado por cair na mota, que chocou contra a viatura. Dois bom-beiros da Trofa socorreram a víti-ma, apoiados por uma ambulância.

C.V.

-encefálico ligeiro, e foi assistido pelos Bombeiros, pela equipa da ambulância de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tir-

so do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) e pela Viatura Médi-ca de Emergência e Reanimação da unidade de Vila Nova de Famali-

Homem sofreu traumatismo crânio-encefálico

Sinistro envolveu veículos ligeiros de mercadorias

Sexagenário sofreu vários ferimentos

Motociclista não se terá apercebido que carrinha ia virar à esquerda

cão do CHMA. Os Bombeiros mo-bilizaram para o local sete elemen-tos da corporação, uma ambulân-cia de socorro e um veículo de de-

sencarceramento.A Guarda Nacional Republicana

também esteve no local.

3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

pub

Ainda muita coisa há para explicar num acidente que

ocorreu ao início da tarde de quar-ta-feira, 9 de março, na Rua Con-de S. Bento, e que envolveu um ho-mem de 64 anos e o genro.

Cerca das 13.30 horas, o sexage-nário, que conduzia na Rua Con-de S. Bento um veículo ligeiro de passageiros acompanhado por ou-tra pessoa, bateu num motociclo onde seguia o genro, com 46 anos, e colocou-se em fuga sem pres-tar auxílio.

O motociclista acabou por so-frer ferimentos e foi assistido pelos Bombeiros Voluntários da Trofa,

Homem bate com automóvel contra o genro e fogeUm acidente que envolveu um homem e o genro causou o alvoroço na Rua Conde S. Bento, no centro da cidade da Trofa. Sinistro acabou com a fuga do sogro, que se apresentou às autoridades pouco tempo depois.Cátia Veloso que mobilizaram para o local dois

elementos da corporação e uma ambulância. A vítima acabou por ser transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

Testemunhas no local assisti-ram ao sinistro e registaram a ma-trícula do condutor do automóvel, que acabou por se entregar às au-toridades pouco tempo depois, no posto da Guarda Nacional Repu-blicana, afirmando ter-se tratado de um acidente.

No entanto, há testemunhas que alegaram, no local, que o condutor do automóvel “bateu mais que uma vez no motociclo”, parecendo “es-tar a fazê-lo deliberadamente” e só

terá fugido quando os lojistas vie-ram em socorro do motociclista.

Na GNR foi elaborado um auto de notícia por omissão de auxílio,

crime punido de um ano de pri-são a 120 dias de pena de multa. O caso pode ganhar outros contornos no decorrer deste processo, com a

audição das testemunhas, ou se o genro apresentar queixa contra o sogro, o que até ao fecho da edi-ção não tinha acontecido.

Uma colisão entre dois veículos, cerca das 12.15 horas desta quin-ta-feira, na Trofa-Velha, na Estra-da Nacional 14, causou constran-gimentos na circulação automóvel.

Segundo o NT conseguiu apu-rar, a condutora do ligeiro de pas-

Acidente de viação condiciona trânsitosageiros circulava no sentido Tro-fa-Porto quando, ao chegar ao cru-zamento da Churrasqueira Santa Luzia com a Rua Aldeias de Cima, virou à esquerda e colidiu com o ligeiro de mercadorias, que circu-lava no sentido Porto/Trofa. Ape-

Acontecimento sobressaltou populares que passaram pela rua

sar do estado das viaturas, ne-nhum dos condutores sofreu fe-rimentos.

A Polícia Municipal da Trofa es-teve no local do acidente a orde-nar o trânsito.

Sinistro condicionou tráfego na Estrada Nacional

4 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

O Notícias da Trofa (NT): A 9 de março fez três anos que Danie-la Esteves tomou posse como pre-sidente da direção da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Por-tuguesa (CVP). Qual é o balanço que faz do seu mandato?

Daniela Esteves (DE): Esta di-reção, desde o 1.º dia, que constrói permanentemente um percurso as-sertivo, linear e objetivo, sempre fi-éis aos nossos valores e aos da Ins-tituição que dirigimos, o que signi-fica uma escolha claramente mais difícil, mas sem dúvida mais em-preendedora e profícua. Desde que assumi este compromisso nunca aceitei fazer por menos quando sei que posso fazer mais!

Todas as decisões que tomo no exercício deste cargo são devida-mente ponderadas e discutidas em sede de direção sempre com a cons-ciência de que estamos a defender o melhor interesse da Delegação da Trofa da CVP.

À natural dificuldade da inter-venção social a que nos propomos, acrescentamos sempre rigor e dig-nidade na nossa ação diária, sen-do esta direção a primeira a nive-lar por padrões de elevada exigên-cia. Enquanto assim for, só posso fazer um balanço muito positivo e compensador.

NT: Quais são as principais di-ficuldades do dia a dia da Dele-gação da Trofa da CVP?

DE: A desarticulação com os po-deres instituídos que por vezes não percebem a relevância do nosso tra-balho. A ação social tem de estar na ordem do dia. Somos uma equipa que se caracteriza por um dinamis-

AtualidadeDaniela Esteves faz balanço da sua presidência na Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa

“Nunca aceitei fazer por menosquando sei que posso fazer mais”Daniela Esteves lidera, há três anos, a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa e garante que uma das dificuldades do dia a dia pas-sa pela “desarticulação com os poderes instituídos”, que “não percebem a relevância” do seu trabalho.

Patrícia Pereira mo constante e propomo-nos sem-pre de forma autónoma a cumprir com o nosso papel social, mas se-ria mais fácil com o apoio dos po-deres públicos. Assim, vemo-nos constantemente forçados a recor-rer ao poder privado e a reinven-tarmo-nos diariamente.

NT: Este sábado, a Delegação organiza um mega feirão. O que é que as pessoas podem encontrar?

DE: Poderão encontrar por ape-nas 2 euros vestuário feminino e masculino, calçado, material de desporto, artigos para o lar, entre outros. Pretendemos que este fei-rão seja um apoio substancial para as nossas atividades.

NT: Qual é o número de agre-gados familiares apoiados pela instituição? Que tipo de apoios a delegação disponibiliza?

DE: A Delegação apoia cerca de 450 agregados, no âmbito da Canti-na Social, apoio de vestuário e cal-çado, apoio de emergência alimen-tar, Fundo de Emergência Alimen-tar Carenciados, integração pelo desporto com o projecto Cross Stars, acompanhamento de proces-sos de RSI e Ação Social, apoio do Portugal+Feliz e ajudas técnicas.

NT: O projeto Cross Stars, em parceria com a Escola Life Com-bat, continua a formar campe-ões. Qual é o balanço que faz do projeto?

DE: É um projeto de sucesso. A parceria é muito efetiva e promis-sora, os professores são de eleva-da competência e exigência e é por isso que formam campeões.

O projeto conta com muito pou-cos apoios, necessitamos de mais

material de treino e competição e seria fundamental um patrocínio para o projeto, pois são cerca de 25 jovens a competir que têm de es-tar inscritos na Federação, fazem exames médicos, com constantes deslocações por todo o país, aloja-mento e alimentação para partici-parem nas provas. O orçamento do projeto é integralmente suportado pela Delegação da CVP Trofa. Os resultados evidenciam o propósito do projeto – Inclusão pelo despor-to e esse objetivo está alcançado.

NT: Como tem sido a evolução do refeitório Social Porta de Sa-bores? A instituição tem senti-do necessidades em suportar o aumento do número de pessoas apoiadas?

DE: Atualmente a Porta de Sa-bores alimenta 50 utentes diários num total de 11.717 refeições ser-vidas em 2015. Comparando com 2013, observa-se um acréscimo de cerca de 3.500 refeições nestes dois anos. Este é o reflexo do progres-sivo aumento das famílias social-mente desprotegidas do nosso con-celho. Assistimos a agregados que no passado recente gozavam de um nível de sustentabilidade médio e que agora sentem a necessidade de recorrer aos nossos apoios. É para isso mesmo que estamos à disposi-ção da comunidade trofense, para ajudarmos todos os que necessitam sem exceção.

A Delegação tem reunido eleva-dos esforços no sentido da manu-

tenção deste projeto de extrema re-levância para suprir carências reais e básicas da população, sem qual-quer apoio estatal nacional e local.

No entanto, a nossa Autonomia e Independência levam-nos a pros-seguir com determinação e estas

questões só nos atrasam... Por isso, esta situação não impede a nossa atuação, apenas nos obriga a redo-brar esforços para algo que deveria ser facilitado à partida.

NT: O corte no abastecimen-

Direção completa três anos à frente da delegação

5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A Delegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP) associou-

-se à Missão Continente e durante os dias 4, 5 e 6 de março protagonizou uma recolha alimentar no supermer-cado da Trofa. No total, foram reco-lhidos “2966 bens alimentares”, en-tre os quais “715 massa, 409 arroz e 698 enlatados”.

Segundo fonte da delegação, nes-ta recolha alimentar conseguiram

“mais cem bens do que no último pe-ditório realizado em outubro”. “Os trofenses voltaram a demonstrar que são solidários e apoiam esta causa, tendo aumentado os bens doados”,

to de energia do refeitório so-cial originou um desentendimen-to com a Junta de Freguesia de Bougado (JFB) e a Câmara Mu-nicipal da Trofa (CMT). Qual o ponto de situação deste desen-tendimento?

DE: O que sucedeu na Feira Anu-al de 2015 é lamentável e indescul-pável. A falta de luz durou exata-mente um ano, tendo somente sido ligada no início de março e a pro-pósito desta Feira Anual de 2016. Claramente pretendem evitar polé-micas novamente. Foi-nos garanti-do que este ano teríamos reunidas condições para a habitual angaria-ção de fundos durante o certame.

O diferendo com a CMT e JFB existe, é uma realidade que já dura há mais de um ano. No passado mês de fevereiro, aconteceu um contacto das referidas entidades, com a Instituição a que presido, no sentido de se encontrarem soluções para este problema por eles criado. No fundo estamos exatamente no mesmo ponto de situação. Por ago-

Roupa e calçado de criança, se-nhora e homem são os artigos que vão estar à venda no mega feirão que a Delegação da Trofa da CVP está

Mega feirão com artigos a dois eurosa organizar para este sábado, 12 de março, na sua loja próxima ao Lí-rio Amarelo.

Entre as 9.30 e as 17 horas, os visi-

ra, isto não acrescenta nada. Mas sem dúvida que seria bom, para to-das as partes, que este entendimen-to se efetivasse.

A Delegação aceita que se dialo-gue sobre o assunto, estamos sem-pre no caminho da solução, mas só acreditamos efetivamente nas von-tades quando elas se concretizarem. Defendemos a dignidade desta Ins-tituição e dos que dela dependem e disso não vamos abdicar nunca. Seguramente algo melhor se terá de impor.

NT: Como correu a participa-ção da instituição na Feira Anu-al da Trofa?

DE: A participação no certame foi muito positiva dado que permi-tiu a angariação de fundos para a instituição, bem como um contac-to próximo com a população, que de forma indireta fica a conhecer o nosso trabalho diário para com a comunidade. Muitas das pesso-as que nos visitaram duranta a Fei-ra Anual fizeram-no para ajudar e

para provar os nossos petiscos já com alguma “fama”, demonstrando que a qualidade das refeições dia-riamente servidas na nossa cantina é a mesma que apresentamos para o público em geral.

NT: O livro “A Inocência das Facas” foi premiado pelo Gover-no e tem recebido o reconheci-mento de várias entidades, me-nos a da Câmara Municipal da Trofa. Denota falta de reconhe-cimento por parte da autarquia?

DE: Felizmente pautamo-nos por projetos de sucesso e “A Inocência das Facas” é a prova disso. Sermos distinguidos pelo Governo de Por-tugal é algo que nos enobrece e se-guramente enobrece a Trofa. Uma vez mais, os poderes locais não es-tão habituados a esta dimensão ou têm uma visão redutora do proje-to, mas claramente estamos confor-táveis com o alcance notável des-ta obra além-fronteiras concelhias.

tantes podem adquirir diversos arti-gos por apenas “dois euros”, que “re-vertem na totalidade para a Delega-ção da Trofa”.

Cruz Vermelha recolheu 3000 bens alimentares

salientou, mencionando que esta re-colha vai permitir que a delegação

“continue a apoiar quem mais neces-sita, nomeadamente os pedidos de emergência alimentar,” assim como

“manter ativa a cantina social Por-ta de Sabores, que, em 2015, serviu 11.717 refeições”.

Em 2015, a instituição apoiou “267 pedidos” de emergência social, ten-do sido entregues “9931 alimentos”.

Fonte da instituição deixou “um agradecimento especial a todos os voluntários envolvidos”, pois “sem a ajuda dos mesmos nada seria pos-sível”. P.P.

6 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

“Celebrar o património da Água e o voluntariado ambiental”. É este o ob-jetivo da terceira edição da Rota da Água, que a Associação para a Prote-ção do Vale do Coronado (APVC) vai promover no domingo, 13 de mar-ço. A caminhada tem início pelas 9 horas, na Igreja de S. Mamede do Co-ronado e tem também como meta angariar fundos para as festas do Divi-no Espírito Santo. Ao longo de dez quilómetros, os participantes vão “(re)conhecer poças, tanques, levadas, fontes e muito mais”, contando ainda com a ajuda de André Tomé Ribeiro, presidente da APVC e arqueólogo, que vai ministrar curtas palestras ao longo do percurso sobre património biodiversidade e mundo rural.

A inscrição é feita no dia e local do evento (Igreja de S. Mamede do Co-ronado) e tem o custo de três euros, que serão integralmente doados à co-missão de festas do Divino Espírito Santo. Os interessados podem fazer pré-inscrição, enviando os dados para o email [email protected].

A organização aconselha os participantes a munirem-se de calçado apro-priado (botas), de vestuário leve e, caso chova, de impermeável. Podem ain-da levar máquina fotográfica ou de vídeo, binóculos e vara de caminhante.

“No âmbito dos antigos sistemas de contenção e distribuição de água tra-dicionais do Coronado, a APVC tem realizado diversas ações de volun-tariado ambiental (identificação, limpeza e manutenção), para que estas estruturas, aos poucos, possam recuperar a sua função: retenção de água para rega, gestão de cheias, ecossistema, paisagem e memória do passa-do. Dali, as águas correm para o Ribeiro da Mamoa e depois para o Rio Leça”, informou fonte da associação. C.V.

O Glaucoma afeta em Portugal 100 mil pessoas e 80 milhões em todo o mundo, um número que ten-de a aumentar. Falamos de uma neu-ropatia ótica progressiva irreversível que não tem cura, mas tem trata-mento através de colírios, terapia la-ser e cirurgia. O diagnóstico preco-ce é a forma mais eficaz de comba-ter o glaucoma. Esta neuropatia, se não for tratada, pode levar à ceguei-ra, sendo a segunda causa de ceguei-

Março é o mês da saúde oral, por isso é uma boa altura relembrar a importância de uma boa higiene oral e das regulares visitas ao dentista.

Porque para além do forte impac-to no estado emocional da pessoa e nos efeitos adversos na autoestima, as doenças orais forçam a um consi-derável custo tanto financeiro como social e pelo sofrimento constante

Glaucoma afeta 9 milhões de pessoasra a nível mundial. A pressão intra-ocular elevada, idade avançada, his-tória familiar, alta miopia e caracte-rísticas étnicas são os fatores de ris-co associados à doença. Uma pres-são elevado no olho conduz a da-nos no nervo ótico causando perda, inicialmente subtil, da visão, geral-mente em ambos os olhos. A falta de tratamento pode levar à cegueira irreversível. É uma doença silencio-sa, porque não causa, inicialmente,

nenhum sintoma e a perda da visão na periferia é difícil de notar.

Este 'ladrão' silencioso da visão causa a cegueira a nove milhões de pessoas no mundo e, nos países de-senvolvidos, apenas metade dos por-tadores de glaucoma são diagnosti-cados. De 8 a 14 de março, assinala-

-se a Semana Mundial do Glaucoma, por isso, algumas óticas vão propor-cionar um rastreio visual gratuito.

A importância da saúde oral

que causam.A higiene oral serve para que seja

possível prevenir ou até tratar pos-síveis doenças/problemas como as provocadas pela placa bacteriana, a cárie dentária, a mais frequente, e as doenças periodontais, que são deri-vadas da placa bacteriana ao longo da gengiva, uma doença mais co-nhecida por gengivite, podendo le-

var a infeção a toda a estrutura do dente provocando a sua queda.

Por todas estas causas é lançada um alerta a todas as pessoas para que se protejam. Existem práticas básicas do dia a dia que ajudam a prevenir tais doenças como: a lava-gem dos dentes pelo menos duas ve-zes ao dia, usar o fio dental para a limpeza entre os dentes, passando também por uma alimentação equi-librada, evitando o consumo de ali-mentos/bebidas açucarados. Tam-bém é importante a visita regular ao médico-dentista para que este o aconselhe da melhor forma na sua saúde oral.

Rota da Água com a APVC

7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

As utentes da Santa Casa da Misericórdia da Trofa tive-

ram um dia diferente do habitual. Tiveram direito a “um pequeno-al-moço especial” e a cuidados de be-leza, proporcionados por alunos de duas escolas de Vila Nova de Fama-licão: a Dourocabe ficou responsá-vel pelos cabelos e a School House pela estética. À tarde, estiveram na

“mira” dos alunos de Multimédia da Didáxis de Riba de Ave, que regis-taram o momento através de foto-grafia e vídeo. O dia terminou com um chá dançante ao som de Gil Ca-deias, cantor famalicense.

A animadora sociocultural da Santa Casa, Carminda Carvalho, explicou que com esta iniciativa a equipa pretendia “enaltecer o valor da mulher”, preparando “um dia re-pleto de atividades só dedicadas à mulher”. “Pensamos em cuidados de beleza, aqueles miminhos que quando temos a vivacidade para o fazer não temos tempo e agora que têm tempo não surgem as oportu-nidades”, referiu, mencionando que contactaram “escolas que se dispo-nibilizaram a colaborar”.

Carminda Carvalho considera que este tipo de iniciativas é “sem dúvida” importante para as utentes, por sentirem que “o seu valor é re-conhecido” e por vivenciarem “um

A Sanimaia ajuda-o a prepa-rar-se para “uma Páscoa delicio-sa”. Este sábado, 12 de março, pe-las 15 horas, o mestre chocolatei-ro Pedro Sousa vai apresentar, na Sanimaia da Trofa, as propostas que tem para que esta seja uma

“Páscoa Feliz”.Visite a Sanimaia da Trofa, na

Rua das Indústrias, localizada no edifício Ibacoc, e conheça a cole-ção da Páscoa.

Micaela Oliveira é uma das nome-adas para a segunda edição dos pré-mios “Os Melhores do Porto”, uma iniciativa que visa homenagear as personalidades do distrito do Por-to que se destacaram em diferentes áreas. A criadora é uma das nomea-das na categoria de Moda, juntamen-te com Nuno Baltazar, Rúben Rua e

Duas criações do estilista tro-fense Júlio Torcato, uma feminina e outra masculina, estão em des-taque na Loja Interativa de Turis-mo da Trofa, localizada no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Se-nhora das Dores.

Júlio Torcato concluiu o curso de estilismo na Academia de Moda Artes e Técnicas do Porto, em 1989, quando venceu o concurso Portex (Primavera/Verão) para jovens es-tilistas. Seguiram outros prémios, entre eles o 1.º prémio Design para a Indústria Portex.

Em 1992 fundou o seu próprio gabinete de design e consultadoria de moda, direcionado para o apoio à indústria têxtil e de vestuário. P.P.

Dia da Mulher na Santa Casa da MisericórdiaNo Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, as utentes da Santa Casa da Misericórdia da Trofa fo-ram mimadas com cuidados de beleza.

Patrícia Pereira

dia repleto de sentimentos e de emo-ção”. Além disso, é uma forma de terem “um dia diferente” e de mar-car de “forma especial este Dia da Mulher”.

E neste dia especial, nem as fun-cionárias da Santa Casa foram es-quecidas. As utentes fizeram um porta-chaves bordado em forma de coração, que lhes ofereceram.

E como começa o poema “Alma de Mulher”, de Lucinete Vieira:

“Nada mais contraditório do que ser mulher…//Mulher que pensa com o coração,//age pela emoção e ven-

ce pelo amor.//Que vive milhões de emoções num só dia//e transmite cada uma delas num único olhar”.

Via-sacra na MisericórdiaNo âmbito da comemoração do

Ano Jubilar da Misericórdia, a San-ta Casa da Misericórdia da Trofa re-aliza uma Via Sacra aberta à comu-nidade, pelas 16.30 horas de 19 de março, no espaço exterior das suas instalações.

Para a sua dinamização, a Institui-ção conta com a colaboração de vá-rias entidades do concelho, “nome-

adamente o Grupo Vitamina, o Cen-tro Paroquial de S. Mamede do Co-ronado, ASAS (Associação de So-lidariedade e Ação Social de San-to Tirso), Agrupamento de escutei-ros n.º447 de Santiago de Bougado, Agrupamento de escuteiros n.º 94 de S. Martinho de Bougado, Conferên-cias Vicentinas e a empresa ODLO”.

A secção de Animação Sociocul-tural da Santa Casa convida a comu-nidade a participar neste evento e “a partilhar momentos de pura emoção, reflexão e oração”.

Mestre chocolateiro na Sanimaia

Criações de Júlio Torcato na Loja Interativa

Micaela Oliveira nomeadapara “Os Melhores do Porto”

Sara Sampaio. As votações decorrem até 18 de março e podem ser feitas no site http://thebestofporto.wix.com/porto. GNR, We Trust, Os Azeito-nas e Alberto Índio são os nomeados para a categoria de Música, enquan-to no Desporto Filipa Martins, An-dré André, Lenine Cunha e Rui Cos-ta disputam o prémio.

Na Dramaturgia os nomeados são Adriano Luz, Soraia Chaves, António Campelo e Carla Maciel.

Há ainda a categoria Revelação, que vai distinguir um destes nomeados: o ator Pedro Alves, a porta-voz do Bloco de Esquerda Catarina Martins, o pre-sidente da Câmara do Porto Rui Mo-reira e a atriz Florbela Oliveira. C.V.

A BUS Urban Wear, empresa tro-fense expôs na Loja Interativa de Turismo do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, a nova coleção primavera/verão.

O convite partiu do Turismo do Porto e Norte de Portugal e a es-colha recaiu sobre a BUS Urban Wear, por ser “um exemplo de cria-tividade e inovação direcionada

Empresa trofense expõe no Aeroportopara aqueles que procuram proje-tar uma atitude através do seu es-tilo de vestir”.

A empresa produz peças de ves-tuário e acessórios para homem e mulher. A nova coleção mostra o romantismo dos anos 70, em “Soft Pop & Graceful”, evocando “um estilo nostálgico, onde se verifica a predominância dos tons pastel,

rosa pétala, pêssego e menta” e a geometria e motivos florais, num imaginário abstrato marcado por

“cores mais fortes e contrastantes”, dos anos 60. A coleção “Dress Up”, mais “casual Chic”, apresentará

“materiais e pormenores têm mais brilho”, explica a empresa em de-clarações ao Porto24.

Dia terminou com chá dançante e ao som de Gil Candeias

8 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Para assinalar os 70 anos do cer-tame, a organização da Feira

anual da Trofa (FAT) aumentou o in-vestimento para cerca de 200 mil eu-ros, apostou mais na animação e fez alterações à estrutura da Feira, no-meadamente no facto de os animais que, normalmente, estavam no edifí-cio do Mercado, terem sido transferi-dos para uma tenda e a zona da res-tauração tomar aquele lugar. Estas al-terações parecem ter agradado aos vi-sitantes que durante quatro dias pas-saram pela Feira Anual. Alzira Silva é da Trofa e considerou que este ano o espaço estava “mais bonito e com mais visibilidade”. Mas há algo que para esta trofense ainda pode melho-rar: a comunicação do evento. Para Alzira Silva “deveria haver mais di-vulgação”, porque “muita gente não conhece” o certame. A visitante acrescenta ainda que para as crianças este contacto físico com os animais

“é o ideal”. É o caso do jovem Rafael Carvalho, da Trofa, que nunca tinha visto uma vaca tão perto. Depois da visita à Feira Anual da Trofa, a situa-ção mudou. Guilherme Mendes veio

Feira Anual com balanço positivoA Feira Anual da Trofa (FAT) terminou e feitas as contas “o balanço é muito positivo”, mencionou o presidente da Junta de Freguesia de Bou-gado, Luís Paulo, porque agradou “a todos: a quem visita, aos expositores e aos animais”.

de Vila Nova de Famalicão para visi-tar a FAT e referiu que o certame es-tava, este ano, “mais valorizado”, ten-do “mais máquinas e mais movimen-to de povo”. Este famalicense consi-dera que “a coisa está bem melhor” este ano. Os primos José Fernandes e António Lemos vieram de Guima-rães para visitar a FAT, algo que já é habitual. Para José Fernandes, a FAT 2016, foi “mais bem organizada” e o movimento “foi idêntico”, enquanto António Lemos viu “máquinas maio-res, tratores maiores”. “Aqui é mais forte do que em Braga (Feira Agrí-cola de Braga)”, diz António Lemos. Se uns acharam que a FAT teve mais movimento este ano, outros conside-ram que o número de visitantes não se afastou muito do dos anos anterio-res, mas no que diz respeito às altera-ções a resposta foi unânime: gostaram.

Um dos objetivos traçados e anun-ciado na inauguração era o de atrair mais jovens à Feira Anual. Depois de encerrada a edição de 2016, Luís Pau-lo diz ter visto “muita juventude de volta dos animais a ver as tradições, raízes e cultura”, facto que agradou ao

presidente da Junta de Bougado. Se-gundo o autarca “correu tudo muito bem”. “Fizeram-se muitos negócios” e é “muito importante que as pesso-as ganhem dinheiro pois, assim, para o ano voltam”, explicou. Terminada uma edição, já se pensa na próxima e no que há para melhorar. “Há sem-pre um pormenor ou outro que esca-pa, esses pequenos pormenores serão corrigidos. Já estão planeados, escri-tos e documentados”, disse Luís Pau-lo. Detalhes que passam por permitir

“uma vista mais bonita, mais interes-sante ao olhar” e, ainda, que permita às pessoas terem “mais proximidade aos animais”. À parte disso, só o es-tacionamento preocupa o presidente da Junta de Bougado. “Precisamos re-almente de lugares de estacionamen-to, mas acho que temos que ser rea-listas, porque este é o espaço que te-mos. Considero que se for bem gerido, com a compreensão de todos, é possí-vel continuar o bom trabalho”, salien-tou. No discurso de inauguração da

Feira anual da Trofa 2016, o presiden-te da Junta de Freguesia de Bougado comprometeu-se a pagar o evento em oito dias. Este é um compromisso que mantém “se as faturas chegarem den-tro do prazo estipulado”. Ao atingir o marco dos 70 anos de Feira Anual, o autarca quer que as próximas edições sejam “iguais ou melhores”, “porque agora baixar a qualidade vai ser muito difícil”. Foram quatro dias de certame com muita animação, provas de ani-mais e a presença de 150 expositores.

Milhares de pessoas encheram recinto

9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

No meio equestre, a Coude-laria Manuel Maia Correia

conquistou os três prémios: Cam-peão dos Campeões, Melhor Cria-dor e Melhor Apresentador. Manuel Maia Correia afirmou que o prémio foi importante, “porque é a consa-gração de 40 anos da criação do Ca-valo Lusitano”. Manuel Maia Cor-reia foi considerado o Melhor Cria-dor e já não sabe “quantas vezes” ga-nhou “este título na Trofa” mas “tão completo como este ano é a primeira vez” o que significa que “tem vindo em crescendo” a sua “dedicação à criação do cavalo Lusitano”. “Sinto-

-me muito feliz com esta consagra-ção”, avançou Manuel Maia Cor-reia”. Andreia Amaral da Eques-trian Events afirmou que o balanço foi “o mais positivo possível”. A Fei-ra Anual da Trofa recebeu pela pri-meira vez a Prova da Vaca e, diz An-dreia Amaral, “foi uma mais-valia, porque trouxe mais gente” que que-ria ver a prova e “correu muito bem”. Embora “o ano passado o tempo es-tivesse melhor, este ano correu me-lhor, porque a prova da vaca trou-xe mais gente e mais curiosos”, re-feriu a representante da Equestrian Events. Dos cavalos passamos às va-cas. O 14.º Concurso da Raça Hols-

Começamos pelos automóveis. Carlos Silva, do departamento finan-ceiro da DACAR, disse que o obje-tivo era “dar a conhecer aos clientes, aos trofenses em particular,” a marca do comércio de automóveis usados. Mais do que fechar negócios, “têm surgido muitos contactos” e, assegu-ra, são esses contactos que no futu-ro permitirão à empresa crescer e fa-zer ainda mais negócios”. Os resul-tados têm agradado à DACAR, que com “grande satisfação participa na FAT “e o objetivo é continuar a par-ticipar”, explica o representante da empresa. No mesmo ramo, mas da empresa Gamobar, Paulo Cunha, Di-retor Geral das concessões Gamobar, vê nesta Feira a possibilidade da mar-ca “estar próxima dos consumidores e não ficar dentro das concessões à espera que” os visitem. Foi a primei-

Empresas satisfeitas e com resultados conseguidosSão muitas as empresas que, ano após ano, fazem questão de marcar presença na Feira Anual da Trofa (FAT). Agros, Crédito Agrícola, empresas de automóveis e de máquinas agrícolas aproveitam a ocasião para mostrar os seus produtos e arrecadar novos clientes. O Notícias da Trofa foi ao encontro deles para tentar perceber o que os leva a estar presentes no certame e que balanço fazem da participação na edição número 70 desta Feira. LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

ra vez que a Gamobar participou na Feira Anual, mas a surpresa com o número de pessoas que visitaram o certame foi tanta que já “reservaram o espaço para o próximo ano porque de facto está a superar as expectati-vas”. O novo Peugeot 308 Gti 260 ca-valos é a novidade e, por isso, este-ve em destaque na FAT 2016. O re-presentante de vendas da Hermotor, André Oliveira, acha que esta pas-sagem pela Feira Anual “prestigia a relação com as localidades”, sen-do esta uma “uma presença mais de proximidade”. “É um evento que nos prestigia estarmos presentes”, afir-mou André Oliveira. “O balanço é sempre positivo”, porque “o merca-do da Trofa é importante, juntamen-te com o envolvente”, explicou o re-presentante da Hermotor. A novida-de é a Ford Ranger que todos os vi-sitantes do certame puderam ver ao vivos e a cores no stand da Hermotor.

“Na Feira nascem muitos negócios”, considerou André Oliveira. Manuel Campos, da Campos& Dias, diz que esta Feira é a oportunidade de ter

“uma montra para mostrar os produ-tos e para tentar adquirir novos con-tactos e novos negócios”. O proprie-tário diz “trazer sempre o melhor” para que os outros também se sintam obrigados a fazê-lo e orgulha-se de também por isso a Feira ter cresci-do. No stand da Campos&Dias pude-ram ver-se novas séries de tratores e alguns novos equipamentos. Quanto às alterações que o certame sofreu, Manuel Campos afirmou que “cria-ram umas condições excelentes”que deram “dignidade à Feira”. Carlos Oliveira, da CAFO, aproveitou o stand na FAT para fazer “publicida-de e para tentar vender mais um bo-cado”.Este ano, a Feira esteve “me-lhor do que o ano passado”. Apro-veita para “mostrar o melhor” que a

empresa tem a nível dos produtos e para “tentar vender”. Na MJ Araú-jo, o proprietário, Manuel Araú-jo, diz que a FAT para a sua empre-sa “é um ponto de venda muito for-te”, sendo “muito rentável para a fir-ma”. A imagem do stand foi a novi-dade e “alertou bastante os clientes”, mas também a moto-serra, “a melhor que anda no mercado”, esteve dispo-nível. Um equipamento que Manuel Araújo avalia como “bastante econó-mica” e que “não tem dado proble-mas nenhuns”, justifica. Na empresa de Manuel Araújo os clientes “espe-ram sempre por esta altura para vi-rem visitar a MJ Araújo e para leva-rem aquilo que pretendem”. O diretor de Negócios do equipamento agríco-la da Galucho, João Montez, conside-ra a Feira Anual da Trofa “uma ex-celente montra para divulgação dos produtos e para demonstrar a poten-cialidade da Galucho na procura de

soluções para o mercado do Norte”. “A Galucho tem uma gama completa de produtos para esta região e lançou no mercado, fazendo coincidir com Feira da Trofa, novos produtos que tiveram um êxito estrondoso”, expli-cou o diretor. Entre estes novos pro-dutos, está, por exemplo, “pá nivela-dora de 3 movimentos hidráulicos de comando elétrico; os novos reboques modelo MG, a nova grade de discos A2CP e a charrua de e ferro com re-viramento hidráulico”. A Galucho apresentou ainda a gama da empre-sa Alpego, “com a qual foi efetuada uma parceria de exclusividade para Portugal Continental e Ilhas e Áfri-ca”. A apresentação “teve bastante êxito, pois o equipamento apresenta-do foi todo vendido, pelo fato de ser específico para essa região”, afirmou João Montez. Por isso, o balanço foi

“extremamente positivo”.

AtualidadeParticipantes dão nota positiva à Feira AnualDurante os quatro dias de Feira Anual da Trofa foram muitos os animais que participaram em diferentes provas e que puderam ser admirados por todos aqueles que visitaram o certame.

tein Frísia deu a conhecer a Vaca Grande Campeã, que veio do Encan-to Natural de Poiares, Ponte de Lima. O seu criador, Norberto Gonçalves, confidenciou que esta vitória “foi um dos momentos mais altos” que sentiu. Depois de já ter tido a Vitela Grande Campeã, este ano foi a vez da Vaca Grande Campeã. Para isso é necessário “muito trabalho, mui-ta dedicação e muito amor aos ani-mais, porque se não tiverem carinho e amor aos animais não conseguem fazer estas Vacas Campeãs”. As al-terações também lhe agradaram, porque o “espaço ficou mais cómo-do”, uma vez que “os animais ficam mais à volta da pista” e “o piso não é tão escorregadio como era lá den-tro”. “Em termos de condições está para melhorar”, completou Norber-to Gonçalves. Giuseppe Beltrami-no, juiz do concurso da raça Hols-tein Frísia, veio de Itália para esco-lher a Vaca Grande Campeã, sendo que a escolhida é “muito boa, cor-reta e balanceada”. Sobre este con-curso da Feira Anual da Trofa, o juiz gostou “de ver muitos jovens, muita amizade e um bom ambien-te”. Ainda que a “indústria leitei-ra” esteja a passar um momento di-fícil com a queda do preço do leite e os criadores não tenham motivos para estar felizes, “esta semana es-

tiveram juntos e num belo ambien-te de amizade, pensando mais na se-leção dos animais como genética e técnica do que nos preços do leite”. As vacas que apreciou na FAT “são muito boas” e “as melhores três ou quatro de hoje podem ir a todos os concursos da Europa e serem bem classificadas”, sublinhou o juiz. An-tónio Torres, de S.Tomé de Negre-los e criador da raça Barrosã, já é habitual vir à FAT como partici-pante e considerou “que o certame está a ficar “uma feira de alto nível a comparar com Santarém”, sendo que “ esta era simplesmente um con-curso pecuário no primeiro sábado de março” e agora tem “vários dias de festa e tem crescido de ano para ano”. “Há sempre alguma coisa que falha”, diz, mas a organização está

“a trabalhar muito bem e está a enri-quecer isto”, referiu António Torres. António Sá Padrão, da Comissão dos Agricultores, mencionou que a FAT “tem melhorado de ano para ano, tem mais animais, mais quali-dade e mais quantidade”. E melho-rar continua a ser o objetivo “para trazer mais gente à Trofa que é isso que nos interessa”, explicou António Sá Padrão. Quanto às alterações fei-tas à estrutura da Feira, o represen-tante da Comissão dos Agricultores acha que “foi bom tirar o gado do

mercado” por duas questões: “pri-meiro porque não era sítio de se ter lá gado” e assim “puseram-se lá ou-tras coisas importantes”, explicou António Sá Padrão. E quanto a alte-rações, a Cooperativa dos Agricul-tores já sugeriu, no que diz respei-to às raças autóctones,que “em vez do gado estar em ‘U’, em duas filas, pôr-se numa só para o povo ter mais largueza, para andar mais à vonta-de”. Uma alteração com a qual o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, está de acor-do. Para Vítor Maia, da Cooperativa dos Agricultores dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, a participação

na Feira Anual da Trofa é “sempre positiva” e quanto às alterações que o espaço sofreu tornaram-no “mais funcional para os criadores e para o próprio concurso”. “Queria sensibi-lizar todos os consumidores para op-tarem por produtos nacionais. Isso é bom para as empresas nacionais, para a economia nacional e é bom para o país. No fundo é bom para to-dos nós”, apela Vítor Maia. Depois de terminada mais uma edição da Feira Anual da Trofa, para os parti-cipantes o balanço é positivo, mas, como há sempre pormenores a acer-tar, já se pensa no que pode ser me-lhorado na próxima edição.

Manuel Maia Correia foi considerado o melhor criador

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Patrícia Pereira

Atualidade

Quem pensa que os jovens não querem saber da solidarieda-

de, engana-se e a secção de videojo-gos do Clube Slotcar da Trofa é pro-va disso. Na organização do Torneio de Counter-Strike: GO, a secção dis-pensou a inscrição monetária, ape-lando aos participantes que entre-gassem bens alimentares para serem doados à Muro de Abrigo. Os jovens corresponderam e os cestos com os alimentos eram a prova disso.

Tiago Azevedo, responsável pela secção de videojogos do Clube Slot-car da Trofa, explicou que como “os jovens estão distantes dessa ideia de serem solidários” decidiu “jun-tar um pouco mais a juventude a fa-zer o que gostam e a ajudar as pes-soas carenciadas”. O torneio, numa

Foi um “êxito inesperado”, mas justificado pelo carinho que José Maria Moreira da Silva cultivou ao longo de anos de atividade cívica no concelho da Trofa. Na noite de 5 de março, no lançamento do mais recente livro “Vale a pena viver fe-liz. E viver a vida. Intensamente!”, o salão nobre da Junta de Freguesia do Muro foi pequeno para acolher todos aqueles que quiseram marcar presença na iniciativa.

O lançamento do livro ficou mar-cado por um sarau cultural, onde vá-

Moreira da Silva escreve livro e ajuda Muro de Abrigo Foi com um salão nobre da Junta de Freguesia do Muro cheio que José Maria Moreira da Silva apresentou o livro “Vale a pena viver feliz. E viver a vida. Intensamente!”, cujas vendas revertem, integralmente, para a associação Muro de Abrigo.

cátia Veloso rias personalidades fizeram ques-tão de participar, através da músi-ca e da poesia.

A obra, que ajuda quem lê defen-dendo que “a vida deve ser um per-manente namoro”, tem outro obje-tivo: apoiar a Muro de Abrigo. Por isso, todas as verbas angariadas com a venda serão atribuídas à associa-ção, que ocupa os tempos livres dos seniores das freguesias do Muro e Alvarelhos e Guidões, assim como de algumas localidades da Maia, e ajuda famílias carenciadas.

Em declarações ao NT, José Ma-ria Moreira da Silva revelou estar

“muito feliz” por esta contribuição. “A felicidade também se faz em fa-zer o bem a outras pessoas. É o que faz também a Muro de Abrigo, que está ao serviço dos mais frágeis”, acrescentou.

Moreira da Silva também não es-condeu a satisfação por estar “ro-deado de amigos, mas também de pessoas que não conhecia”. “Penso que também é uma resposta ao exce-lente serviço que a Muro de Abrigo tem prestado à comunidade”, frisou.

Já Fátima Silva, presidente da as-sociação e esposa de José Maria Mo-reira da Silva, mostrou-se “muito li-sonjeada” com o ato solidário, prin-

cipalmente “pela pessoa que escre-veu o livro”. “Oferecer um livro, que nasce de dentro da pessoa, é um ato muito nobre”, sublinhou.

A venda do livro, revelou, “está a correr muito bem” e os fundos já têm destino: “Ajudar a pagar uma carrinha que a associação comprou recentemente”.

O livro tem o custo de dez euros e, para já, só está à venda na Muro de Abrigo. Para o adquirir, os interes-sados devem enviar um email para [email protected].

Colaborador d’O Notícias da Tro-fa desde a fundação do jornal, José Maria Moreira da Silva é professor

universitário e consultor sénior de psicologia social e das organizações, em empresas nacionais e estrangei-ras e em associações e instituições de solidariedade social. Doutora-do em Ciência Política, foi adjun-to na Presidência do Conselho de Ministros.

Durante a carreira profissional, Moreira da Silva foi diretor e admi-nistrador de diversas empresas e es-pecializou-se na área comportamen-tal e comunicacional, tendo sido pa-lestrante em diversos colóquios, se-minários e workshops. Ultimamen-te, “escrever e ler” têm sido as suas

“principais atividades”.

Ajudar a Muro de Abrigo, jogando videojogosA secção de Videojogos do Clube Slotcar da Trofa promoveu o Torneio de Counter-Strike: Go, no salão paroquial do Muro. A inscrição era a doação de bens alimentares, para serem entregues à Muro de Abrigo.

iniciativa descentralizada, decorreu no salão paroquial do Muro, um es-paço que Tiago Azevedo considerou

“muito bom” e onde encontrou “pes-soas sempre prontas para os ajudar”,

como foi o caso do padre Rui Alves, Grupo de Jovens do Muro e a comu-nidade. A empresa Alientech, assegu-ra, também foi “um parceiro essen-cial” para o sucesso desta iniciativa.

Para Fátima Silva, presidente da Muro de Abrigo, esta foi “uma boa iniciativa” e que “vem dar muito jei-to”, uma vez que vai contribuir para os “cerca de 40 cabazes” mensais,

sem contar com os apoios de emer-gência social. “Quero agradecer ao Slotcar pela ideia que teve de nos doar os alimentos. Também quero frisar que a juventude também sabe ajudar, porque quase 100 por cento dos jogadores participantes são jo-vens e também souberam fazer soli-dariedade. Os jovens já estão a cons-ciencializar-se e sentimos isso nesta dádiva”, adiantou.

A Muro de Abrigo completa, a 23 de março, o seu 11.º aniversário, o que para a presidente representa 11 anos de “bastante trabalho” e em que ajudam “muitas pessoas”. Atu-almente, a instituição apoia “à vol-ta de 135 pessoas, sem contar com os cabazes de emergência que são pedidos a nível de ação social”, co-brindo “a área de Muro, Alvarelhos e Guidões”.

Salão Paroquial transformou-se para receber torneio de videojogos

José Maria Moreira da Silva contou com salão nobre cheio para o lançamento do seu livro

11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

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“Obrigada a toda a família Body & Skin, aos família-

res, colaboradoras e clientes. Sem vocês este sonho não era possível”. Foi a pensar na “lacuna” neste tipo de serviços no concelho da Trofa que a proprietária do instituto de beleza Body & Skin, Ana Sá, deci-

Body & Skin comemora 1.º aniversárioJá faz um ano que o instituto de beleza Body & Skin abriu portas na Rua Conde S. Bento, em S. Martinho de Bougado. Para festejar o primei-ro aniversário, há promoções durante este mês.

diu abrir um espaço que fosse dedi-cado “tanto a homens como a mu-lheres” e, por isso, as suas primei-ras palavras são de agradecimento a todos os que contribuíram para que este sonho fosse possível, tor-nando o primeiro aniversário “ain-da melhor”.

Na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Body & Skin assinalou o seu 1.º aniversário. Mas os presen-tes, esses são para as clientes. Por isso, até ao fim de semana, ao vi-sitar o espaço habilita-se ao sorteio de aniversário.

Mas as surpresas não ficam por aqui. Durante o mês de março, o instituto apresenta promoções para os seus clientes, desde quatro tra-tamentos de rosto por aparatologia a 40 euros, gessoterapia de rosto a 20 euros ou tratamento de rosto e aromoterapia a 35 euros.

O Body & Skin tem à disposi-ção uma vasta gama de tratamen-tos para o rosto e corpo. Destaque para as hidratações, máscaras, es-foliações, no que diz respeito ao rosto, ou gessoterapia, depilação, cavitação e radiofrequência, no

caso do corpo. A loja oferece tam-bém serviços de epilação e luz pul-sada, entre muitos outros serviços. A alta tecnologia usada nos trata-mentos e os preços acessíveis são apenas algumas das vantagens do novo instituto de beleza.

“Nada como passar no nosso es-paço, até para conseguir entender qual a sua necessidade, fazer uma avaliação e saber qual o tratamen-to mais indicado para o problema para a pessoa se sentir cada vez me-lhor para o seu bem-estar no dia a dia”, adiantou a proprietária.

Instituto de beleza tem promoções para os clientes durante o mês de março

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Patrícia Pereira

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«Há uma flauta chilena / Que grita em cada canção / Há um balanço de samba ferido / Em cada barracão / Há um trom-

pete um batuque africano de guerra /Uma luta tão velha que arde a impaciên-cia / De ver disparada / Esta arma inven-

cível que temos na mão.»De uma canção de Samuel

O partido fez anos em 6 de mar-ço. Noventa e cinco. Dou co-

migo a ler o Avante especial de 6 de Março de 1971, ainda clandestino, de-dicado aos cinquenta anos (Ano 41 sé-rie-VI n.º 427 – preço 1$00). Aí, o PCP reafirma como seus objetivos funda-mentais demolir o Estado fascista, fun-dar um regime democrático, liquidar o poder dos monopólios, elevar o ní-vel de vida das classes trabalhadoras, democratizar a instrução e a cultura, libertar Portugal do imperialismo, as-segurar aos povos das colonias portu-guesas o direito à imediata indepen-dência, seguir uma política de paz e amizade com todos os povos. O PCP considerava então como o primeiro destes objetivos a liquidação da dita-dura fascista e a conquista da demo-cracia politica e, para alcançar esse ob-jetivo – refere o editorial, «os comunis-tas continuarão empenhados em tra-balhar para a unidade de todos os de-mocratas». No documento o PCP con-sidera que nem tudo é sucesso na sua história. O crescimento do partido no fascismo manifestou-se um processo irregular e acidentado, em que «...por ação do inimigo e por erros próprios, se registaram insucessos e derrotas». Mas reconhece o PCP que, ao longo dos seus 50 anos de existência, «tem sabido usar a crítica e a autocrítica, ti-rando lições dos insucessos e dos er-ros», sendo «essa uma das razões dos seus progressos e da sua autoridade». Assim se espera que continue, quando assinalamos os 95 anos do PCP. As-sim é. Pois que, após a troika nacional (PSD/CDS-PP/Cavaco Silva) ter leva-do, até onde ainda nenhum outro go-verno o fizera desde os tempos do fas-cismo, a política de exploração, de re-cuo social, de ruína económica e de su-jeição externa, conduzindo Portugal a uma dramática situação e quando toda a direita gritava vitória e Portugal se preparava para mais quatro anos do mesmo, eis que o PCP, interpretando magistralmente o sentir do nosso povo, decreta de que só não haveria um ou-tro governo se o PS não quisesse. O suficiente para que, ao fim de algum tempo, logo se formasse novo gover-no perante a incredibilidade da direi-ta radical e do radical Cavaco, de boca

Há 57 anos, o Rancho Folclórico da Trofa fez a sua “primeira atua-ção” na Feira Anual da Trofa pelas mãos da fundadora Maria Augusta Reis. Este ano não foi exceção e o Folclórico participou no festival de folclore promovido na tarde de do-mingo, 9 de março. Esta foi a forma de festejar o seu 57.º aniversário, em-bora com “um bocadinho de triste-za à mistura”, devido ao falecimen-to da fundadora.

Por essa razão, a sua atuação foi “totalmente dedicada a essa grande

É já este fim-de-semana que o circo Victor Hugo Cardina-

li apresenta na Trofa o espetáculo Companhia Internacional de Circo.

AtanagildoLobo

CRÓNICA“Esta arma invEncívEl quE tEmos na mão”

aberta, sem saber o que dizer ou fazer. De lá para cá, avanços foram conse-guidos. Como referia o editorial do Avante de 1971, «os comunistas con-tinuarão empenhados em trabalhar para a unidade de todos os democra-tas» e, em conjunto com o PS, o BE e o PEV impedirão que sejam aplica-dos cortes salariais aos trabalhadores da Administração Pública, aumenta-rão o Salário Mínimo Nacional, re-duzirão progressivamente a sobreta-xa do Imposto sobre o Rendimento, reverterão a concessão e privatização das empresas de transportes terrestres de passageiros, protegerão a morada de família face a penhoras decorren-tes de execuções fiscais, recuperarão quatro feriados que tinham sido cor-tados, abrirão caminho para reposi-ção e a fixação do horário de trabalho das 35 horas para os trabalhadores na Função Pública, dignificarão os pro-fessores e promoverão a Escola Públi-ca, reforçarão o Serviço Nacional de Saúde, a proteção às crianças, aos de-sempregados, à velhice e às pessoas com deficiência. Ainda no âmbito da discussão na especialidade do OE o PCP apresentou outras propostas que contribuirão para a melhoria do bem-

-estar do nosso povo, entre as quais se salienta a isenção de taxas mode-radores para doentes crónicos, a inte-gração na carreira para os bolseiros investigação cientifica, o reforço do orçamento para a cultura, apoio ex-traordinário a desempregados, a gra-tuidade dos manuais escolares, redu-ção da taxa máxima do IMI, aumento das pensões e propostas de tributação de grandes empresas, de impostos so-bre patrimónios imobiliários e sector energético, bem como proposta para a reversão das Parcerias Público Priva-do, não aumento das propinas no en-sino superior, consignação de apoios à agricultura familiar e pesca artesanal.

São medidas adotadas e propostas que salientam o papel determinante do PCP e da luta do povo português que é necessário prosseguir para que se vá mais longe na defesa, reposição e conquista de direitos, se combata a exploração, se assegure a igualdade e a justiça e se devolva a esperança aos portugueses. É o amor à vida em bus-ca da felicidade para todos, que trans-porta esse sonho da libertação dos trabalhadores portugueses e de todo o povo português de todas as formas de exploração e opressão, o motor de «uma luta tão velha que arde a impa-ciência / De ver disparada / Esta arma invencível que temos na mão.»

Rancho Folclórico festeja 57 anosO Rancho Folclórico da Trofa assinalou o seu 57.º aniversário, na tarde de domingo, 9 de março, depois de ter atuado na Feira Anual da Trofa.

senhora do folclore da Trofa”, se-gundo contou o presidente Fernan-do Jesus, que começou com “um mi-nuto de silêncio” em sua memória.

No final do festival, direção, com-ponentes e amigos juntaram-se na sede, onde cantaram os parabéns ao Rancho. As “primeiras palavras” do discurso do presidente foram de “to-tal agradecimento” aos componen-tes e colegas de direção, pelo “exce-lente trabalho” que estão a apresen-tar e que vão divulgar durante esta época. “Tem sido um trabalho fora de série. Em todos os anos que es-tive por cá, acho que o grupo nun-

ca esteve tão bom como está”, afir-mou, mencionando os componentes como “pessoas excelentes”.

Fernando Jesus sente-se “um pre-sidente feliz” pelos elogios que ou-viu após a atuação na Feira Anual da Trofa, em que foi abordado por antigos componentes que lhes dis-seram que o Folclórico tinha “o me-lhor coro de sempre” e lhes deram

“os parabéns”.O presidente deixou ainda “um

agradecimento” à organização da Feira Anual pela sua participação e desejou “um futuro risonho para todos”.

NT dá bilhetes parao Circo Victor Hugo Cardinali

Atualidade

O jornal O Notícias da Trofa tem mais de 30 bilhetes para oferecer aos leitores que, entre as 14.30 ho-ras e as 18 horas desta sexta-feira, 11

de março, adquirirem um exemplar da edição desta semana, e se diri-girem às instalações na redação, na Rua Aldeias de Cima n.º 280.

13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Reportagem

A Escolinha de Rugby José Redondo, do Rugby Club

da Lousã, sagrou-se campeã do Torneio de Inverno Inter-Regional Sub14, ao derrotar a Escolinha de Rugby da Trofa, na final da jorna-da em atraso, que se realizou no do-mingo, 6 de março. A jornada, a 1.ª, estava marcada para o dia 10 de ja-neiro, mas teve que ser “adiada” de-vido “ao mau tempo”.

O diretor da Escolinha campeã, Paulo Batista, afirmou, antes da fi-nal, que o torneio estava “a correr bem” e que “só perderam um jogo”. E para quem pensa que este despor-to é violento, Paulo Batista confir-ma que “não é” e prova disso é “a quantidade de raparigas” que “hoje em dia” o jogam, coisa que era “im-pensável há uns anos”.

Já a Escolinha de Rugby da Tro-fa apenas perdeu frente à equipa da Lousã, terminando o Torneio em 4.º lugar, com 78 pontos. Para o diretor da Escolinha da Trofa, Ricardo Cos-

ta, o plano desportivo “está a ser óti-mo” e está “a superar todas as expec-tativas”, tendo em conta que este é

“o segundo ano que participa neste campeonato”. Também para a dire-tora da Escolinha da Trofa, Daniela Vieira, a participação nestes campe-onatos “é satisfatória”, uma vez que estão a competir com “equipas com muitos anos e história de rugby”, contrariamente a eles que estão “a começar com a modalidade no con-celho”, e também pela sensação dos atletas de “ganharem e atingirem os objetivos”, que lhes é “exigido”.

A época dos Sub14 é dividida em três campeonatos distintos: os tor-neios competitivos de inverno, ou-tono e primavera. O diretor técni-co regional da Associação de Ru-gby do Norte, Henrique Rocha, de-clarou que a jornada “correu bem”,

Escola promove competição de rugbyO concelho da Trofa foi palco da primeira competição de rugby. Em parceria com a Associação de Rugby do Nor-te, a Escolinha de Rugby da Trofa organizou a 1.ª jornada do Torneio de Inverno Inter-Regional Sub14, no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado.Patrícia Pereira tendo apenas existido “um peque-

no inconveniente”, em que “algu-mas equipas que estavam inicial-mente inscritas para a 1.ª jornada fal-taram agora porque os miúdos têm exames”. “Vamos terminar com os miúdos a experimentar o rugby de 13, que é algo que normalmente não têm oportunidade”, adiantou.

Henrique Rocha explicou que a escolha do concelho da Trofa para fazer “o circuito de atividades” está relacionada com as “excelentes con-dições para a prática” e pelo cam-po, que “é fantástico”, estar “muito bem localizado”

Escolinha faz sucessojunto dos jovens

Há “quase um ano” que Nuno Ra-mos faz parte da família da Escoli-nha de Rugby da Trofa. Gosta mui-to dos jogos, porque o rugby é o seu

“desporto preferido”, mas também gosta de pertencer à Escolinha, pelo

“apoio escolar que tem” e por os di-retores “oferecerem muitas coisas”.

Daniela Vieira recordou que os

Sub14 são “a primeira fornada” da Escolinha de Rugby da Trofa e que, por isso, já vão no seu “terceiro ano” na modalidade. “O nosso objetivo é trabalhar estes jovens a longo prazo. Temos um plano de trabalho em que no primeiro e segundo ano aposta-mos na formação e a partir daí já podemos exigir algum rigor a ní-vel técnico, de esforço e de resulta-dos”, adiantou.

Já Ricardo Costa relembrou que a Escolinha de Rugby é um proje-to de “cariz de prevenção primária”, em que “mais do que formar gran-des atletas e alunos”, o objetivo pas-sa por “pessoas responsáveis e ho-mens/mulheres do futuro”. O resul-tado está, segundo conta, à vista, uma vez que os jovens “apostaram na sua formação desportiva e não desleixaram a sua formação esco-

lar”. Também Daniela Vieira salien-tou que este projeto pretendia mu-danças “a nível comportamental”, em que os jovens soubessem rea-gir a “situações complicadas” que acontecem no jogo mas também na escola e em casa, a “saber ultrapas-sar essas dificuldades e, principal-mente a nunca desistir”. “Nós re-portamos isso no campo, nos estu-dos e nos problemas pessoais. Tens um problema hoje, caíste e levantas-

-te para resolver ou ultrapassar e nós estamos cá para ajudar. Como acon-tece no jogo, em que não entramos no campo para jogar por eles, mas estamos aqui para os apoiar”, adian-tou, mencionando que esta “filoso-fia comportamental e de vida den-tro do campo funciona no dia a dia”, havendo “jovens que bebem muito estas regras do rigor e da filosofia do rugby para a sua vida escolar e familiar”.

Atualmente, a Escolinha de Ru-gby da Trofa tem “cerca de 51 atle-tas de várias faixas etárias”, em que

“o mais novo tem três anos e o mais velho 15”, e funciona “quase como uma segunda parte para grande par-te destes atletas, que lancham, estu-dam, brincam e treinam” na sede da instituição, localizada nas instala-ções do Atlético Clube Bougadense.

“A Escolinha pode servir no conce-lho como mais um polo de apoio ao desporto e não só dentro da área so-cial e como fator de prevenção pri-mária. Acho que todos os trofenses

deviam ficar orgulhosos, porque não é fácil ter uma equipa da Trofa com dois anos a ombrear com equi-pas de Coimbra, Viseu, Braga, Lou-sã e Guimarães”, mencionou.

Para Henrique Rocha, diretor téc-nico regional da Associação de Ru-gby do Norte, a Escolinha da Tro-fa é um “projeto social fantástico”, que apoiam “desde o primeiro mi-nuto, porque valoriza não só a par-te desportiva, mas também todo o enquadramento social”. “Alguns jo-gadores, por vezes, não participam numa ou outra ação, porque não ti-veram boas notas ou bom compor-tamento escolar e isso é fundamen-tal para perceberem que isto é uma ação integrada, que não visa só a parte desportiva”, denotou.

Escolinha com Parque Socialna Feira Anual

Este ano, a Escolinha de Rugby da Trofa participou na Feira Anual da Trofa, com um espaço onde os visi-tantes podiam estacionar o seu ve-ículo, através do pagamento de um euro. Os atletas do Sub14 e “alguns do Sub12” estiveram responsáveis por dinamizar o espaço e “a publi-citar a Escolinha”. “É uma forma de tornar os jovens empreendedo-res e de angariar fundos, visto que a Escolinha é um projeto gratuito, mas que tem muitos gastos a nível alimentar, de saúde e com material de apoio escolar, para além das saí-das”, terminou.

Escolinha de Rugby é um projeto social

14 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Religião

Os Acólitos da Trofa têm três no-vos membros, que, no domingo, re-ceberam, pelas mãos de Luciano La-goa, pároco de S. Martinho de Bou-gado, a túnica para servir o altar. À investidora dos novos elementos se-guiu-se o compromisso dos acóli-tos, onde estes renovaram “peran-te Cristo, o altar e toda a assem-bleia (...), o compromisso em que-

O desafio foi lançado pelo Papa Francisco e as paróquias de

Santiago e de S. Martinho de Bou-gado abraçaram-no. Durante 24 ho-ras, nos dias 5 e 6 de março, as por-tas da Igreja Matriz de Santiago de Bougado, pelo segundo ano conse-cutivo, e a Capela de Nossa Senho-ra das Dores estiveram abertas a to-dos aqueles que quiseram participar na jornada de oração e penitência.

Dar expressão à “necessidade da oração” foi a mensagem deixada pelo Sumo Pontífice, que falou da

Paróquias de Bougado oraram ao Senhor por 24 horasNa Igreja Matriz de Santiago de Bougado e na Capela de Nossa Senhora das Dores, em S. Martinho, a comunidade foi convidada a participar numa jornada de oração e penitência. Durante 24 horas, as paróquias promoveram o encontro com o Senhor.

Cátia Velosoa. Costa

Acólitos da Trofa com três novos elementosOs Acólitos da Trofa renovaram o compromisso durante a eucaristia das 11 horas de domingo, 9 de março, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado.

PatríCia Pereira

a. Costarer servir o altar com mais dignida-de e empenho”. “Damos graças a Deus que nos chamou ao seu servi-ço. Como membros deste grupo de acólitos, estamos na disposição de continuar a servir a comunidade na dignificação das celebrações litúr-gicas, especialmente no culto à Eu-caristia com ajuda de Deus vamos esforçar-nos ainda mais por desen-volver a nossa fé, conformarmo-nos com Cristo e seremos apóstolos no meio em que vivemos”, declararam

durante a eucaristia.Para Luciano Lagoa, o compro-

misso e a investidora dos acólitos são “importantes para a vida da co-munidade”, uma vez que “o serviço do altar e o litúrgico da eucaristia é importante e fundamental na vida da comunidade”. “A eucaristia é a oração e a reunião por excelência de todos os cristãos e tudo aquilo que se relaciona com o canto e o al-tar da eucaristia tem uma importân-cia grande na vida da comunidade. Todos os serviços litúrgicos, como leitores, cantores e os acólitos têm importância especial, porque estão ao serviço da comunidade e a colo-cam ao serviço da oração”, explicou.

O pároco referiu que a investido-ra de novos acólitos é uma ocasião para “refletirmos sobre a nossa pró-pria responsabilidade ao nível do sacramento da eucaristia e para dar graças a Deus por os jovens continu-arem a querer servir o altar”. O pá-roco salientou os valores dos acóli-tos, como “a sua capacidade e en-trega”, o “espírito de colaboração,

a sua abertura e a sua boa vontade em servir o Senhor”.

Na eucaristia estiveram presentes “alguns acólitos de outras comunida-des paroquiais”, como é o caso de

“Santiago de Bougado, Alvarelhos, Vila Chã e Mindelo”, o que faz com que “haja uma maior comunhão en-tre os próprios acólitos”.

E de forma a “integrá-los numa

estrutura vicarial”, a Vigararia Tro-fa/Vila do Conde, também liderada por Luciano Lagoa, está a preparar

“um secretariado vicarial dos acó-litos, com representantes de todas as paróquias, sob a coordenação do diácono José Maria, de Santiago de Bougado”. O projeto “está a ser lan-çado” na vigararia e Luciano Lagoa acredita que “vai dar muito fruto”.

“misericórdia” como antídoto para o que chama de “globalização da indiferença”. Em Santiago de Bou-gado, esta iniciativa é considerada

“frutuosa”. O pároco Bruno Ferrei-ra salientou que “esta jornada é um momento muito importante que se vive na comunidade e que foi dig-namente preparada e acompanha-da por todos os movimentos da pa-róquia”. “É um momento de intimi-dade das pessoas com o Senhor, de encontro com Jesus e com possibi-lidade de reconciliação”, sublinhou em declarações ao NT.

Bruno Ferreira relembrou o suces-

so da atividade em 2015 e ao início da jornada esperava a mesma ade-são das pessoas “mesmo nas horas mais difíceis”. “Mesmo com mau tempo, as pessoas aparecem. Isso significa que é Jesus que nos cha-ma”, acrescentou, sem deixar de agradecer “a todos aqueles que, na comunidade, colaboram na organi-zação desta iniciativa, de modo a proporcionar a todas as pessoas este momento belo de oração”.

O pároco frisou ainda a impor-tância de “experimentar mais a mi-sericórdia do Senhor”, sobretudo no quarto domingo da Quaresma,

o domingo da Alegria, cujas leitu-ras das eucaristias relevaram “o per-dão de Deus”.

Já na paróquia de S. Martinho de Bougado coube a cada grupo paro-quial a dinamização de cada hora. O pároco Luciano Lagoa salien-tou a presença de “muitos jovens e crianças”, em horas “um bocado de-susadas”, como foi o caso dos “es-cuteiros às 5 horas e os grupos de jovens às 2 e às 3 horas da manhã”.

“Toda a catequese, por anos, esteve presente diante do Senhor, em am-biente de oração, com bastante entu-siasmo e devoção. Foi uma jornada

bem conseguida e uma experiência muito forte de encontro com o Se-nhor Jesus Cristo”, reforçou.

Quanto ao momento de oração, Luciano Lagoa afirmou que este é

“uma ocasião para meditarmos um pouco na misericórdia de Deus e dentro deste espírito também me-ditarmos nesta proximidade do Se-nhor à nossa vida”. “Para nós, cris-tãos, esta proximidade do Senhor na nossa vida reflete-se no sacramen-to da eucaristia, onde dizemos que Cristo está realmente presente nas espécies do pão e do vinho consa-grados”, terminou.

Comunidade foi convidada a participar em jornada de oração

Paróquia de Santiago organizou iniciativa pelo segundo ano

Grupo de acólitos conta com três novos elementos

15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Teresa Fernandes foi reeleita pre-sidente do Departamento Federati-vo das Mulheres Socialistas do Por-to. A socialista vai cumprir o tercei-ro mandato à frente desta estrutu-ra, tendo como prioridade “ajudar a construir o caminho de igualda-de” entre géneros, conseguindo “a

As comissões políticas concelhias do PSD da Trofa e da Maia uniram-

-se para apresentar um comunicado em que “lamentam” as palavras pro-feridas pelo ministro do Ambiente sobre a extensão da linha Verde do Metro do Porto, do ISMAI à Trofa. Em sede de discussão do Orçamen-to na Comissão de Ambiente e Or-denamento do Território, e em res-posta à deputada Emília Santos, o ministro João Matos Fernandes re-velou que este projeto estava “em igualdade de circunstâncias” com os outros previstos na ampliação da rede de metro na Área Metro-politana do Porto.

Os sociais-democratas dizem-se “perplexos” pelo facto de o minis-tro colocar a conclusão da linha da Trofa “em paridade de circunstân-cias com obras da segunda e tercei-ra fase do projeto do metro”, acu-sando que esta tomada de posição se justifica por “razões meramen-te partidárias”. O mesmo acontece, dizem as concelhias do PSD, com

A eleição presidencial ame-ricana vai ser realizada no

dia 8 de novembro deste ano, uma terça-feira, em que será eleito ofi-cialmente o presidente e o vice-

-presidente dos Estados Unidos da América. É a 58ª eleição pre-sidencial e o atual presidente, Ba-rack Obama, que concluirá o seu segundo mandato, sendo inelegí-vel para um terceiro mandato, con-forme dita a Segunda Emenda da Constituição americana.

Os candidatos apresentam-se ao eleitorado, numa primeira fase, para os partidos políticos fazerem a sua nomeação. São as eleições primárias em 50 estados ameri-canos, que servirão para os dele-gados dos partidos nomearem um candidato oficial, para concorrer na eleição presidencial.

Pelo Partido Democrático apre-sentaram-se seis candidatos à par-tida, tendo desistido quatro candi-datos e ficado dois: Hillary Clin-ton (Secretária de Estado) e Ber-nie Sanders (Senador por Ver-mont), que estão a disputar entre si, a candidatura oficial do partido.

Pelo Partido Republicano apre-sentaram-se vinte e um candida-tos à partida, tendo desistido de-zasseis candidatos e ficado cinco: Donald Trump (empresário); Ted Cruz (Senador pelo Texas); Mar-co Rubio (Senador pela Flórida); Ben Carson (Neurocirurgião de Maryland); John Kasich (Gover-nador de Ohio).

A escolha dos candidatos ofi-ciais a Presidente dos EUA será feita na Convenção dos respetivos partidos. A Convenção do Parti-do Democrático vai realizar-se em Filadélfia, de 25 a 28 de Julho

O edifício onde laborava a em-presa “Rações Trofense”, si-

tuada na Rua Professor Mário Pa-drão, junto aos Parques Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro, faz agora parte do patrimó-nio municipal da Trofa. A Câmara Municipal da Trofa comprou o edi-fício, a 7 de março, por “169 mil eu-ros”, segundo avançou na sua pági-na oficial do Facebook.

Autarquia compra antigoedifício das Rações Trofense

Usando o mesmo espaço, o exe-cutivo municipal fez saber que, “de futuro, depois de recuperado e re-qualificado, este será um espaço para instalar serviços municipais, que estarão desta forma, mais per-to de todos os trofenses”.

O NT contactou a autarquia, questionando para quando está pre-visto o início dos trabalhos de re-cuperação e requalificação e que

serviços municipais serão instala-dos neste edifício. Uma vez mais, o executivo não respondeu.

Ficamos sem saber quais as in-tenções da Câmara Municipal para aquele espaço, concretamente se ali nascerá uma biblioteca municipal ou até o museu etnográfico com o espólio da mãe do folclore da Tro-fa, Maria Augusta Reis.

P.P.

Teresa Fernandes reeleita presidentedo Departamento Federativo das Mulheres Socialistas

PSD da Trofa e Maia acusamministro de partidarizarprojeto da linha do Metro

a abordagem que o ministro fez do protocolo de cooperação que os mu-nicípios da Trofa e da Maia assina-ram, a 30 de setembro de 2015, com a Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e administração Metro do Porto, no qual mostravam inte-resse em executar um projeto low-

-cost, de 37 milhões de euros, numa linha que ligasse o ISMAI à antiga estação de comboio do Muro. Nes-te protocolo, os municípios assu-miam abdicar de fundos comuni-tários para executar a obra.

João Matos Fernandes referiu que o Governo não ia decidir “porque dois ou três dias antes das eleições foi assinado um protocolo que fala da linha para a Trofa”, assinalando ainda que este não tinha sido assi-nado por nenhum membro do Go-verno anterior. “O Protocolo de Co-operação prevê um modelo de fi-nanciamento que em nada prejudica a vontade expressa do senhor minis-tro de candidatar ao Plano Juncker

obras da segunda e da terceira fase da Metro do Porto. Intenção que, aliás, merece a nossa total concor-dância. O que não pode deixar de merecer o nosso repúdio é a vonta-de do ministro do Ambiente de ‘re-vogar’ um protocolo que menoriza uma injustiça gritante para com as populações da Trofa e da Maia, ape-nas por razões de cariz partidário”, pode ler-se no comunicado.

Recorde-se que a CCDRN, pou-co tempo depois da assinatura do protocolo, fez saber, pelo vice-pre-sidente, Carlos Neves que o docu-mento não passava de um “memo-rando de interesse”, uma vez que dependia de fundos comunitários e a Comissão Europeia já tinha anunciado que a extensão da linha do Metro não era prioritária. Tam-bém, dois dias antes de o protoco-lo ser tornado público, Pedro Pas-sos Coelho, em campanha eleitoral na Trofa, afirmou que o projeto da linha da Trofa “não estava em cima da mesa” do Governo. C.V.

participação de um maior número de mulheres na vida política” e “di-namizar a intervenção das mulheres nos diferentes órgãos autárquicos”.

“A proximidade com as popula-ções, com as estruturas do partido e a abertura à sociedade civil” são outros dos horizontes que a socialis-

ta quer atingir com o novo manda-to. “Apostaremos na divulgação das iniciativas do Departamento e na di-namização das redes sociais. Quere-mos ajudar a ganhar as eleições au-tárquicas de 2017 - incluindo a Tro-fa, naturalmente -, consolidar o po-der nas câmaras municipais e nas

juntas de freguesia e reforçar a nos-sa liderança, conquistando mais câ-maras municipais e mais juntas de freguesia. Nesses órgãos queremos participar ativamente na construção de projetos credíveis, promissores e responsáveis”, anunciou. E nesse de-sígnio, insere-se o primeiro objetivo,

o de “assegurar que mais mulheres integram as listas do que as que a Lei da Paridade obriga”.

A lista de Teresa Fernandes era a única a sufrágio para o Departa-mento e nela integravam elementos que fizeram parte da lista adversá-ria em 2014. C.V.

Uma TrUmp(alhada) americana

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

de 2016 e a Convenção do Parti-do Republicano realizar-se-á em Clevland, no Ohio, de 18 a 21 de julho de 2016.

Um “barómetro” que indica os candidatos com fortes probabili-dades de serem nomeados pelos seus partidos é a famosa super ter-ça-feira (foi no passado dia 1 des-te mês de março), assim designa-da por se efetuarem onze eleições nesse mesmo dia. Quer a candida-ta do Partido Democrático, Hillary Clinton, quer o candidato do Par-tido Republicano tiveram vitórias significativas, pois ganharam em sete dos onze Estados.

Tudo indica, embora ainda não esteja nada garantido, que os ame-ricanos vão ter de escolher en-tre Hillary Clinton (uma política «fria», sem sentimentos e muito «colada» ao sistema de Washing-ton e Wall Street) e Donald Trump (magnata do imobiliário; autopro-clamado messias dos furiosos e descontentes, que não é mais que uma Trump(alhada) americana, que coloca em causa a raiz ide-ológica do Partido Republicano; deita pela boca fora coisas cho-cantes e diz uma coisa agora e o seu contrário pouco tempo de-pois, com uma facilidade tremen-da que assusta qualquer um que esteja atento a este “fenómeno”, made in USA).

Por mim, se eu pudesse votar, não votaria nem em Hillary Clin-ton, nem em Donald Trump. Gos-taria que nenhum deles chegasse a candidato oficial dos seus par-tidos!

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Atlético Clube BougadenseJuniores

2.ª Divisão Distrital – série 4Bougadense 2-1 Pedrouços

(3.º lugar, 38 pontos)Próxima jornada12/03 às 15 horas

Vilar Pinheiro-Bougadense

Juvenis A2.ª Divisão Distrital – série 9

Bougadense 2-1 Várzea(2.º lugar, 48 pontos)

Próxima jornada13/03 às 9 horas

Lagoas-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 6

Bougadense 3-2 Roriz(9.º lugar, 21 pontos)

Próxima jornada13/03 às 9 horas

Estrelas de Fânzeres-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão Distrital – série 8Desp. Aves 2-0 Bougadense

(8.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada20/03 às 11 horas

Tirsense B-Bougadense

Infantis2.ª Divisão Distrital – série 3

Castêlo da Maia 3-2 Bougadense(11.º lugar, 7 pontos)

Próxima jornada12/03 às 15 horas

Bougadense-Rio Ave B

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2

Valonguense 6-0 Bougadense(8.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

12/03 às 9.30 horasBougadense-S. Lourenço Douro

Clube Desportivo TrofenseJuniores

1.ª Divisão Distrital – série 2Trofense 0-1 Valonguense

(3.º lugar, 52 pontos)Próxima jornada12/03 às 15 horas

Cabeça Santa-Trofense

Juvenis A1.ªDivisão Distrital – série 2Aliados Lordelo 1-2 Trofense

(4.º lugar, 54 pontos)Próxima jornada12/03 às 15 horas

Trofense-Gondomar B

Juvenis B2.º Divisão Distrital – série 6

Leça Balio 0-0 Trofense(1.º lugar, 52 pontos)

Próxima jornada13/03 às 9 horas

Trofense-Senhora da Hora

Iniciados ACamp. Nacional – 2.ª fase

manutenção – série BDragon Force 2-0 Trofense

(7.º lugar, 20 pontos)Próxima jornada

13/03Trofense-Penafiel

Iniciados BCamp. Distrital – série 2

Trofense 1-0 Várzea(8.º lugar, 28 pontos)

Próxima jornada13/03 às 11 horas

Dargon Force-Trofense

Infantis 11 Sub131.ªDivisão Distrital – série 1

Salgueiros 2-3 Trofense(8.º lugar, 33 pontos)

Próxima jornada12/03 às 13.15 horas

Trofense-Avintes

Infantis Sub12Divisão de Elite Fut.7 – série 4

Salgueiros 2-1 Trofense(2.º lugar, 12 pontos)

Próxima jornada12/03 às 15 horas

Alfenense B-Trofense

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – série 2Trofense 5-1 Estrelas Fânzeres

(2.º lugar, 23 pontos)Próxima jornada

12/03 às 9.30 horasNogueirense B-Trofense

Escolas Sub11 BDivisão de Elite – 2.ª fase

– série 2Barrosas 3-4 Trofense

(7.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

12/03 às 9.30 horasTrofense-Calçada

Escolas Sub101.ª Divisão Distrital – série 2

Gondim-Maia 0-6 Trofense(1.º lugar, 15 pontos)

Próxima jornada12/03 às 10.30 horasTrofense-Pedrouços

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Distrital- série 4Macieira da Maia 9-0 S. Romão

(10.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada12/03 às 15 horas

S. Romão-S. Pedro de Fins

Diante do 3.º classificado, o Atlé-tico Clube Bougadense conseguiu resistir até aos 67 minutos, momento em que o Citânia de Sanfins marcou o único golo da partida, referente à 22.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.

Agostinho Lima, treinador da formação de Bougado, reconheceu o jogo “complicado” que a equipa teve, num piso “muito encharcado” e diante de um adversário “muito aguerrido e com pretensões de su-bir de divisão”.

“Com três ou quatro juniores que tínhamos na equipa, uma vez que estamos com problemas físicos no plantel, batemo-nos bem e depois do

A formação da Trofa apresen-tou-se em campo com garra,

criando oportunidades de golo. Mas perto da meia hora de jogo, o Fel-gueiras chegou ao golo. Num lance que o Trofense pede falta sobre Ail-ton, no decorrer da jogada Bruno Si-mões tocou com a mão na bola e o árbitro Marco Cruz assinalou gran-de penalidade favorável ao Felguei-ras. Russo conseguiu defender o pe-nalti, mas na recarga sofreu o golo

O Trofense não baixou os braços e continuou a luta pela vantagem, que chegou aos 34 minutos, com Ricar-dinho a empatar o jogo.

Na segunda parte, a formação da Trofa conseguiu ampliar a vantagem. Serginho sofreu falta na grande área

Trofense deixa escapar vitóriaO Clube Desportivo Trofense deixou escapar a vitória frente ao Felgueiras, no últi-mo suspiro do jogo.

e na marcação de grande penalidade fixou o resultado em 2-1.

O jogo decorria a bom ritmo e tudo levava a crer que o jogo iria acabar com um resultado favorável ao Trofense. Mas, no último lance de jogo, o Felgueiras conseguiu empa-tar, num pontapé de canto. A 4.ª jor-nada da série B da fase de manuten-ção do Campeonato de Portugal ter-minou com um empata a duas bolas. O Trofense está em 4.º lugar, com 17 pontos, e a 13 de março desloca-se ao reduto da AD Oliveirense.

Para o técnico do Trofense, Vítor Oliveira, “foi pena que no último suspiro” tivesse surgido o empate. Mas num modo geral, este foi “um jogo interessante contra uma equi-pa difícil” e que no “geral se acei-taria a vitória”, da formação da Tro-

fa. “Por aquilo que sofremos e que fomos tentando fazer durante o jogo, a vitória ajustaria. O Felgueiras em-purrou-nos para atrás, em termos de jogo jogado fomos aguentando e não me recordo duma oportunidade do Felgueiras para marcar”, terminou.

Já para Rui Luís, do Felgueiras, o empate “é o mal o menos”, uma vez que queriam ganhar, mas atenden-do ao jogo “extremamente emotivo” tem que “estar satisfeito pelo ponto conquistado”. O técnico esclareceu ainda “o mal-entendido” que acon-teceu durante o jogo “quando gri-tou golo”, pois apenas o fez devido à “emoção do momento” e “nunca para faltar ao respeito a quem quer que seja”, até porque o Trofense “me-rece todo o respeito” e tem “perga-minhos nos campeonatos nacionais”.

Bougadense perdecom 3.º classificado

golo meritório do adversário, ainda tentamos o empate. Num dos lan-ces, o Citânia ainda tirou a bola em cima da linha de golo”, descreveu.

Apesar do desaire, para o treina-dor fica “o comportamento exem-plar e digno que os jogadores reve-laram para com a camisola que en-vergam”.

Com 24 pontos, e a seis de dis-tância da zona de despromoção ocu-pada por Melres e Baltar, o Bouga-dense encara os dois jogos que se seguem com a convicção de que poderão dar “tranquilidade” para o que resta da temporada. Ambos re-alizam-se no Parque de Jogos da Ri-beira, em Santiago de Bougado, e o

próximo é no domingo, pelas 15 ho-ras, com o SC Campo, 11.º classifi-cado, com 28 pontos. O outro é com o CCD Sobrosa, que ocupa o 8.º lu-gar, com 31 pontos.

“São equipas do nosso campeo-nato, que lutam diretamente con-nosco. Se conseguirmos as duas vi-tórias, penso que será o suficiente para encarar o que resta da época com mais serenidade. Os jogado-res estão cientes da responsabilida-de que terão nestas partidas”, assi-nalou Agostinho Lima.

O SC Nun’Alvares lidera a sé-rie, com 44 pontos, mais dois que o Caíde Rei. Atrás segue o Citânia de Sanfins, com 38 pontos. C.V.

Atletas da Escola de Atletismo da Trofa participaram no Campeonato Nacional de Corta Mato Curto, que decorreu no Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, a 27 de fe-vereiro. As juniores Catarina Ribei-ro e Jéssica Pinto classificaram-se em

Escola de Atletismo no Corta Mato

A Juventude Social Democrata da Trofa vai promover uma cão-minhada solidária para ajudar os animais que estão acolhidos no ca-nil municipal e na Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA). A estrutura partidária convida os in-teressados a ir passear os patudos que precisam de uma família des-de o canil até ao recinto da feira se-manal, a partir das 10 horas do dia 19 de março.

Aí será ainda realizada uma an-gariação de fundos, a reverter para a AUAUA, que tem muitas contas para pagar de tratamentos clínicos de animais abandonados.

Cãominhada solidária

14.º e 15.º lugar, respetivamente, en-quanto o sénior Hélder Dias termi-nou a prova na 79.ª posição.

Em representação da Escola Ca-milo Castelo Branco, Alice Oliveira conquistou o 22.º lugar no Campeo-nato Nacional de Corta Mato Escolar.

O concelho de Penafiel acolheu a 9.ª edição do Grande Prémio Rio Mau, que se realizou no domin-go, 9 de março. António Neto, atle-ta que corre pela Trifitrofa, foi um dos participantes da prova e termi-nou os oito quilómetros em 12.º lu-gar em Veteranos M55.

António Neto no GP de Penafiel

Resultados Camadas Jovens

Patrícia Pereira

17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 11 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

O golo do Carvalhosa, logo aos dois minutos, podia represen-

tar um duro golpe para o Futebol Clu-be S. Romão, mas a reação não podia ter sido melhor. Não tardou a que a equipa romanense respondesse com o empate aos 11 minutos, por inter-médio de Guilherme. Com a igualda-de, o S. Romão ganhou ânimo e par-tiu em busca da reviravolta, que acon-teceria aos 26 minutos de um autogo-lo do Carvalhosa. Ainda antes do in-tervalo, os romanenses chegaram ao 3-1, por Ferreira, que deu tranquili-dade à formação da casa.

Na etapa complementar houve mais golos, mas já nos minutos fi-nais. Primeiro foi o S. Romão, que ampliou, com golo de Fábio Sanhoa-ne, e depois o Carvalhosa fixou o re-sultado em 4-2, na sequência de uma grande penalidade.

O treinador romanense, Arménio Sousa, afirmou ao NT que “quando se ganha o balanço é sempre positi-vo, contudo, mais uma vez a equipa voltou a sofrer um golo nos primei-ros minutos”. “A reação, porém, não

Treze atletas trofenses subiram ao pódio dos Jovem Promessa e Ladies Open, uma prova a ní-vel nacional destinada a todos os escalões etários, exceto seniores nas variantes de plena velocida-de. Nas provas, que decorreram no fim de sema-na, participaram 15 atletas do projeto Cross Stars, que nasce da parceria entre a Delegação da Tro-fa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e a Es-cola Life Combat.

Bruno Silva e Tiago Serra foram eliminados nos quartos-de-final, enquanto Luís Serra, Amé-rico Andrade e Alexandre Barbosa arrecadaram o 3.º lugar e Manuel Azevedo e Rafael Arantes sagraram-se vice-campeões. Já o iniciado Gui-lherme Trigo (-47kg), os juvenis Vera Soares (-50kg), Artur Pasecnhik (-57kg), Mário Carnei-ro (-57kg), Hugo Ferreira (-69kg), André Serra

Com 3 horas, 56 minutos e 19 se-gundos de voo, atingindo uma ve-locidade média de 1270 metros por minuto, o pombo 4149376/14, da Team Trofa, sagrou-se vencedor da terceira prova de velocidade da So-ciedade Columbófila Trofense.

Pelas 8.45 horas de domingo, 468 pombos foram soltos para uma pro-va de 299 quilómetros, desde Mon-temor. Atrás do pombo mais rápido da Team Trofa, seguiram-se os da equipa Asas de Rindo – 2.º e 3.º - e Domingos Pereira Silva, 4.º.

Na classificação por equipas, a prova foi vencida pela Asas de Rin-do, que obteve 247 pontos, seguida de Team Trofa, com 246, e Domin-gos Pereira Silva, com 236.

Com três provas realizadas, am-bas de velocidade, as classifica-

Reviravolta vale resultado “gordo”Desporto

Na 22.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, o S. Ro-mão venceu o Carvalhosa por 4-2.

Quanto aos trunfos que valeram para este triunfo, Arménio Sousa atribui ao amadurecimento da equipa.

“Durante a época, fui dizendo que a equipa era muito imatura, com mui-tos jogadores a estrearem-se no fu-tebol sénior, mas ao longo do cam-peonato tem-se notado a união do grupo, que começa a acreditar que em todas as partidas é possível che-gar ao golo. Prova disso é que somos uma das equipas mais concretizado-ras. Continuamos a ter problemas na defesa, devido à inexperiência dos jo-gadores”, referiu.

O S. Romão é 12.º classificado, com 16 pontos, e a quinta equipa mais concretizadora do campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da Associa-ção de Futebol do Porto, com 39 golos marcados. Quanto aos golos sofridos, é a terceira pior, com 56 golos sofri-dos. O próximo jogo é com o Frazão, 10.º classificado, com 21 pontos. Ar-ménio Sousa considera que a equipa romanense “tem obrigação de vencer” esta partida, que está marcada para as 15 horas de domingo, 13 de março.

Team Trofa faz plenona 3.ª prova de velocidade

ções gerais e de velocidade coinci-dem. A liderança é de Asas de Rin-do, com 735 pontos, enquanto o 2.º lugar é ocupado por Domingos Pe-reira Silva, com 729 pontos, e o 3.º é de Araújo & Filhos, com 688. A Team Trofa, 4.ª classificada, soma 678 pontos.

A Team Trofa fez o pleno no fim de semana, já que também teve o pombo mais rápido do campeona-to Trifitrofa-Megafibros, que fez a mesma distância desde Monte-mor em quatro horas e um minuto. Na classificação da prova, a equipa obteve o 1.º lugar, com 128 pontos, à frente de Domingos Pereira Silva (127) e Asas de Rindo (126). Já no somatório geral das provas é Asas de Rindo quem lidera, com 376 pon-tos. C.V.

Cross Stars com oito campeõesAtletas do projeto Cross Stars participaram no Jovem Promessa e Ladies Open, de onde trouxeram 13 títulos.

(-69kg) e Tiago Costa (+69kg) e a júnior Vanessa Soares (-60kg) sagram-se campeões.

Para os treinadores Nádia Barbosa e Luís Fer-reira, além de esta ter sido “a primeira prova da época a nível nacional”, também foi “a primeira experiência de competição para a maioria dos atle-tas”. “Ficamos orgulhosos com o seu desempenho. Foi uma boa oportunidade para adquirirem expe-riência essencial neste desporto”, completaram.

Já para a Delegação da Trofa da CVP, estes tor-neios, para além da “motivação dos bons resulta-dos obtidos, servem como momento de crescimen-to e partilha para os atletas, promovendo o seu crescimento como pessoas”. “Caso consigamos apoios, deveremos participar em todas as com-petições para promover a integração”, adiantou.

P.P.

podia ter sido melhor e conseguimos construir uma vantagem confortá-vel ainda antes do intervalo”, com-plementou.

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DesportoNecrologiaSantiago de Bougado

Joaquim Pedrosa de Aze-vedoFaleceu no dia 1 de março, com 79 anosCasado com Leopoldina Maia Ferreira

Lorentina de Glória Car-dozoFaleceu no dia 4 de março, com 96 anosViúva de Amândio Pinheiro da Silva Reis

S. Martinho de Bougado

Aidina Pinheiro TorresFaleceu no dia 3 de março, com 60 anosCasada com Joaquim Fernan-do Pimenta de Campos

Armando da Costa e SilvaFaleceu no dia 6 de março, com 70 anosCasado com Maria Felina Barbosa de Sousa

José Maria de AzevedoFaleceu no dia 7 de março, com 58 anosCasado com Maurícia Car-

neiro de Azevedo

Covelas

Maria Aurora de Vascon-celosFaleceu no dia 7 de março, com 87 anosViúva de Luís Álvaro FerreiraFunerais realizados por Agência

Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Lousado

Maria da Conceição de Sá Costa ReisFaleceu no dia 2 de março, com 90 anosCasada com António Máxi-mo de Sá Costa Reis

S. Martinho de Bougado

Anselmo José da Costa PontesFaleceu no dia 3 de março, com 98 anosViúvo de Palmira Pereira de Sá

Funerais realizados por Funerária Ribeirense,

Paiva e Irmão, Lda.

Com uma lista de inscritos de fazer inveja a qualquer campeonato nacional por essa Europa fora, teve ini-

cio no passado fim de semana mais um CNR (Campeonato Nacional de Ralis) com a realização do Rally Serras de Fafe.

Impressionante, num país tão pequeno e numa altura em que a economia está no estado em que nós todos sabemos, sermos presenteados com 14 viaturas da classe R5 (antecâmara dos WRC) é simplesmente fantástico. Se o parque automóvel era impressionante, o rol de pilotos não ficava nada atrás e com isso a ficar provado logo na sexta-feira à noite, em que depois da dupla passagem pelo troço do Confurco, os três primeiros estavam separados por menos de dez segundos, com Ricardo Moura (Ford Fiesta R5) a tomar a liderança, tendo atrás de si o regressado Miguel Campos (Skoda Fabia R5) a apenas 1,7 segundos e o campeão em titulo, José Pedro Fontes (CItroen DS3 R5) a 7,9 segundos de Moura. Isto prometia um sábado bem animado, mas a dureza dos troços de Fafe cedo come-çou a fazer mossa no pelotão. O primeiro foi Moura, que viu o diferencial do Fiesta ceder e foi obrigado a abandonar, o que deixou o famalicense Miguel Campos na liderança do rally.

A prova estava ao rubro, mas na última especial da manhã uma fuga de óleo na direção assistida do Skoda de Campos fez com que este perdesse mais de um minuto e Fontes pas-sou então para a liderança, com Pedro Meireles (Skoda Favia R5) a apenas oito segundos do líder.

Durante a tarde a luta foi intensa deixando em suspenso o vencedor do rally. Mas Fontes aguentou a pressão e carimbou a primeira vitória da época, começando assim da melhor for-ma a defesa do título conquistado no ano passado. Meireles resignou-se com o 2.º lugar, enquanto Campos conseguiu se-gurar o lugar mais baixo do pódio. Carlos Martins (Citroen

Início de campeão

DS3 R5) terminou em 4.º, enquanto o estreante Miguel Bar-bosa (nove vezes campeão nacional de todo terreno) levou o Skoda Fabia R5 ao 5.º lugar.

O trofense Jorge Carvalho, que deixou de navegar Diogo Gago para agora se sentar num bem mais competitivo Citro-en DS3 R5 de Carlos Vieira, não teve uma estreia muito fe-liz. Depois de ter terminado num excelente 5.º lugar à geral na sexta-feira, no sábado logo na 1.ª passagem pelo troço de Luilhas, uma abordagem menos feliz a um dos muitos “gan-chos” do troço fez com que o Citroen capota-se deixando ma-zelas na viatura que obrigaram Jorge Carvalho e Carlos Viei-ra a abandonar a prova organizada pela Demoporto. Mas fi-cou o registo de um excelente andamento, antevendo bons re-sultados para as provas que se seguem. Nas duas rodas mo-trizes, Diogo Gago (Peugeot 208 R2) venceu a categoria ape-sar da excelente réplica do espanhol Pepe Lopez.

Na Taça FPAK Terra, José Merceano num Mitsubishi Evo conquistou a vitória. Uma palavra final para o público que, apesar do muito frio e da chuva, marcou presença em grande número ao longo das dez especiais que compunham o rally. A próxima prova do campeonato é o Rally de Castelo Bran-co que se disputa nos dias 22 e 23 de abril em pisos de asfalto.

Miguel MascarenhasMarco Monteiro

Primeira prova do Campeonato Nacional de Ralis realizou-se em Fafe

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Desporto

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

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Ficha Técnica

Necrologia

Veteranos Masculinos

Resultados 1.ª mão meias-finais da Taça

Clube Slotcar da Trofa-AEF Ro-lando Miguel

CA Bairros 5-0 ACR Abelheira

Classificação do Campeonato1.º lugar: CA Bairros – 15 pontos (um jogo em atraso)2.º lugar: ACR Abelheira – 10 pontos3.º lugar: Clube Slotcar Trofa – 11 pontos (um jogo em atraso)4.º lugar: Guidões FC – 9 pontos (um jogo em atraso)5.º lugar: AEF Rolando Miguel – 8 pontos6.º lugar: S. Pedro Maganha – 7 pontos7.º lugar: ARD Coronado – 1 ponto (dois jogos em atraso)

Próxima jornada (11/03)CA Bairros-ARD Coronado

(21H, Pavilhão GCR Alvarelhos)AEF Rolando Miguel-S. Pedro

Maganha (21H30, Pavilhão CRB)ACR Abelheira-Clube Slotcar da

Trofa (22H30, Pavilhão GCR Alvarelhos)

Folga: Guidões FC

6.ª jornada em atraso (18/03)ARD Coronado-Clube Slotcar

(22H30, Pavilhão GCR Alvarelhos)

CA Bairros-Guidões FC (21H, Pavilhão GCR Alvarelhos)

Seniores MasculinosResultados

Casa do FCP da Trofa 1-0 ASASACR Abelheira 6-1 ACDC Trofa

ACRESCI 1-3 Guidões FCCA Bairros 3-0 ACRESCI

Classificação1.º lugar: Guidões FC – 24 pontos (um jogo em atraso)2.º lugar: ACR Abelheira – 23 pontos (um jogo em atraso)3.º lugar: ASAS – 15 pontos

4.º lugar: Casa FCP Trofa – 15 pontos (um jogo em atraso)5.º lugar: GCR Alvarelhos – 14 pontos (um jogo em atraso)6.º lugar: GD Covelas – 12 pon-tos (dois jogos em atraso)7.º lugar: CA Bairros – 9 pontos (um jogo em atraso)8.º lugar: ACDC Trofa – 6 pontos9.º lugar: ACRESCI – 5 pontos10.º lugar: ARD Coronado – 4 pontos (um jogo em atraso)

11.ª jornada (12/03)ACDC Trofa-ACRESCI

(20H, Pavilhão S. Romão)CA Bairros-Casa do FCP da Trofa (20H, Pavilhão GCR Alvarelhos)

Guidões FC-GD Covelas (21H, Pavilhão S. Romão)

GCR Alvarelhos-ARD Coronado (21H30, Pavilhão GCR Alvarelhos)

ASAS-ACR Abelheira (22H, Pavilhão S. Romão)

10.ª jornada em atraso (19/03)ARD Coronado-CA Bairros

(20H, Pavilhão GCR Alvarelhos)GD Covelas-GCR Alvarelhos

(21H30, Pavilhão GCR Alvarelhos)

9.ª jornada em atraso (19/03)ACR Abelheira-Guidões FC

Seniores FemininosClassificação

1.º lugar: Núcleo do Sporting – 21 pontos2.º lugar: Casa do FCP da Trofa – 9 pontos3.º lugar: CCD Preh – 5 pontos4.º lugar: Guidões FC – 4 pontos

Próxima jornada (12/03)Núcleo do Sporting-CCD Preh

(21H15, Pavilhão CRB)Guidões FC-Casa FCP da Trofa

(22H15, Pavilhão CRB)

8.ª jornada em atrasoGuidões FC-CCD Preh

Casa FCP Trofa-Núcleo Sporting

Faltam duas vitórias ao Centro Re-creativo de Bougado para conseguir garantir presença no play-off de su-bida da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A equipa juve-nil lidera a série 3, com 62 pontos, e está apenas a um de Desportivo das Aves e Desportivo da Boavista. Apenas os dois primeiros classifica-dos garantem participação no play-

-off, pelo que a formação de Bouga-do não tem margem de erro.

No sábado, 5 de março, a equipa bougadense venceu, na 24.ª e antepe-núltima jornada, o Vale do Ave, por 1-4, e no próximo jogo, que se reali-za pelas 12 horas de domingo, 13 de março, no pavilhão do CR Bougado, recebe a Ordem.

Quem também lidera é a Associa-ção Recreativa Juventude do Muro, na série 2 da 2.ª Divisão Distrital de juniores masculinos. Depois de triunfar diante do Novelense, por 1-5, os murenses somam 54 pontos em 20 jogos. No sábado, 12 de março, pelas 18 horas, recebem o Meinedo, no Pa-vilhão da Escola Básica e Secundá-ria do Coronado e Castro (EBSCC).

A iniciar a Taça Distrital de ju-niores femininos, o Futebol Clube S. Romão goleou o Lusitânia Lou-rosa por 5-0. O Barranha é o próxi-mo adversário.

No escalão de infantis masculinos, o FC S. Romão perdeu com o Teibas, por 1-5, na 20.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão Distrital, segurando o 7.º posto, com 32 pontos. Na próxima ronda, a formação romanense recebe o Junqueira, num jogo marcado para as 10 horas de domingo, na EBSCC.

Uma hora depois, no mesmo local,

Dia 12

9-12.30 horas: Colheita de san-gue, na empresa Eurico Ferreira

9.30-17 horas: Mega feirão da Delegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa, na loja ao lado do Lírio Amarelo

21.30 horas: Via sacra pelo En-contro Jovem Vicarial, na Capela Nossa Senhora das Dores

Dia 139 horas: Peddy-paper, com iní-cio na Escola Secundária da Trofa9 horas: Caminhada da Rota da Água, da Igreja de S. Mamede do Coronado

10 horas: Corrida de Galgos, na Urbanização da Trinaterra, em S. Mamede do Coronado

15 horas: AD Oliveirense-Tro-fense

15 horas: Bougadense-Campo

15 horas: Frazão-S. Romão

Dia 11Farmácia Nova

Dia 12Farmácia Moreira Padrão

Dia 13Farmácia Ribeirão

Dia 14Farmácia Trofense

Dia 15Farmácia Barreto

Dia 16Farmácia Nova

Dia 17Farmácia Moreira Padrão

Dia 18Farmácia Ribeirão

Campeonatos Concelhios de Futsal Amador

Futsal federado

Juvenis do CR Bougado a duas vitórias do play-off de subida

entram em campo os benjamins da mesma coletividade para defrontar o Águias de Eiriz. Com 20 jornadas re-alizadas, a equipa que milita na sé-rie 3 do campeonato distrital ocupa o 11.º posto, com 10 pontos. No último jogo, perdeu com o JD Gaia por 5-3.

Em iniciados masculinos, o CR Bougado não evitou o desaire com o JD Gondomar, por 6-2, na 20.ª jor-nada da série 2 da 2.ª Divisão Dis-trital. Com 28 pontos, a equipa ocu-pa a 9.ª posição e no domingo, pelas 11 horas, recebe o Gondomar Futsal.

No escalão de seniores masculinos, na série 2 da 1.ª Divisão Distrital, na 18.ª jornada, o Grupo Desportivo Co-velas venceu o Penafiel por 2-1, man-tendo o 5.º lugar, com 30 pontos. Já a ARJ Muro foi derrotada pela Inicia-ção S. Roque por 1-2, permanecendo no penúltimo lugar do campeonato. Na próxima ronda, enquanto os co-velenses viajam ao reduto do Águias de Eiriz, os murenses têm encontro marcado com o Vila Boa do Bis-po. Na 2.ª Divisão do mesmo esca-lão, o CR Bougado não foi além de um empate a duas bolas com o Es-trelas Vasco da Gama, na 18.ª jorna-da. Com 19 pontos, a formação bou-gadense ocupa o 8.º posto e no pró-ximo fim de semana desloca-se ao terreno do Santa Cruz.

Encerrado está o campeonato da 1.ª Divisão Distrital de seniores femi-ninos. O FC S. Romão acabou com uma vitória sobre o Barranha, por 1-2, que o colocou no 3.º lugar, com 43 pontos, insuficiente para garan-tir a subida de divisão, objetivo que foi traçado no início da temporada.

C.V.

A pista da Urbanização de Trina-terra, em S. Mamede do Coronado, vai acolher a Grande Corrida de Galgos, a contar para o Campeona-to Nacional. Estão ainda previstas

“duas largadas à antiga portuguesa”.A prova, que já vai na 5.ª edição,

é organizada pelo Rancho Folclóri-

S. Mamedecom Corrida de Galgos

co do Divino Espírito Santo e pela Associação Galgueira e Lebreira do Norte e decorre este domingo, 13 de março, a partir das 10 horas.

O Rancho vai ter no local um “ex-celente serviço de bar com restau-rante”, com vista a “angariar ver-bas”. P.P.

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Negócios

O Noticias da Trofa (NT): O que representa para a empresa esta distinção como PME Exce-lência?

Rui Fonseca (RF): Com a ob-tenção do estatuto PME Excelência 2015, a Altronix foi sinalizada como uma empresa que obteve os melho-res desempenhos económico-finan-ceiros e de gestão. Este ano os cri-térios financeiros de seleção foram mais exigentes, o número de PME Excelência reduziram (menos 336 empresas do que no ano passado) e a Altronix mantém-se ano após ano.

Tão importante como chegar ao topo é mantermos e consolidarmos essa posição.

A atribuição do estatuto PME Excelência é a constatação de que a empresa cria valor à economia e contribui fortemente para o au-mento da competitividade dos seus clientes, apresentando resultados positivos significativos.

NT: Quantas vezes já foi galar-doada com esta distinção?

Altronix considerada PME Excelência2015Chama-se Altronix, está instalada na Trofa e é considerada uma das melhores empresas para trabalhar. Foi-lhe atribuído o galardão de PME Excelência 2015, facto que se tem repetido ininterruptamente desde 2010.

RF: Temos sido distinguidos com este prémio desde 2010. E o que mais nos orgulha é terem sido seis vezes consecutivas. Isto só prova que a Altronix tem tido um cresci-mento sustentado ao longo dos anos.

NT: Quais as marcas distintivas que contribuíram para que a em-presa cumprisse os critérios para ser PME Excelência?

RF: Esta distinção seleciona as empresas com base no universo das PME Líder que cumprem critérios rigorosos, atendendo aos níveis de rating e aos resultados financeiros demonstrados. A Altronix apre-sentou rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, mantendo altos padrões competitivos mesmo no contexto particularmente exigente que atra-vessamos. A Altronix está a conse-guir ultrapassar a crise com cres-cimento, consolidação de resulta-dos e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego na região onde se insere.

NT: Quantos colaboradores tem a empresa, atualmente?

RF: Atualmente, a Altronix con-ta com 32 colaboradores. Aten-dendo às previsões de crescimen-to para 2016, iremos aumentar cer-ca de 30 por cento os nossos recur-sos humanos.

NT: Em que tipo de atividade

se especializou a empresa? RF: A Altronix é hoje uma das

maiores empresas nacionais a ope-rar na distribuição, comercialização e suporte de soluções nas áreas de identificação de pessoas, codifica-ção de produtos e mobilidade em-presarial. Um dos seus pilares de negócio é o fabrico nacional de eti-

quetas autocolantes, cartão plásti-co, tipo multibanco, software e so-luções de gestão de filas.

NT: Tem plano de investimento para o futuro ou a empresa atin-giu uma fase de estabilização?

NF: A Altronix tem tido um cres-cimento sustentado ao longo dos anos. Em 2015, a Altronix registou um volume de negócios de 3.6 mi-lhões de euros, tendo registado um crescente aumento face a 2014.

Queremos continuar a consoli-dar a nossa presença no mercado nacional e a este nível já temos al-guns projetos em mãos, que a seu tempo serão revelados. Continuare-mos a nossa aposta no mercado es-panhol, dado que abrimos recente-mente uma filial em Madrid.

Em 2016, prevemos ainda inves-tir mais de 150 mil euros em inves-tigação e desenvolvimento com a criação de novos produtos de har-dware e software, porque acredita-mos que só assim nos manteremos competitivos.

Rui Fonseca é o administrador da empresa

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