o notícias da trofa - edição 507

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Mulher desalojada após incêndio

Colisões provocamdois mortos

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S. Gonçalo atrai romeiros este fim de semana

CD Trofensetem novo treinador

Trofa recebe mostrade cinema luso-brasileiro

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Semanário | 23 de janeiro de 2015 | Nº 507 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 23 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

A nossa vida, que constitui uma parte ínfima do universo conhe-cido, está num permanente equi-líbrio intenso com aquilo que nos rodeia, e processa-se a cada mo-mento, veemente, num movimen-to dúbio e enigmático, ora de de-silusão e desapego, ora de irre-sistível sedução e paixão, fazen-do com que a nossa essência seja um caminhar constante em dire-ção a um utópico estado de felici-dade permanente. Com vontade de lá ficar, para sempre!

A vida é como uma estrada que tem curvas e retas, subidas e des-cidas, que por vezes nos fazem embalar a grande velocidade, pro-vocando escorregadelas nas partes arenosas e quedas sobre as par-tes rochosas, deixando mossas no nosso corpo, que por vezes ficam marcadas para todo o sempre. São as nódoas negras da vida, que nos acompanham ao longo da cami-nhada e moldam a nossa forma de ver e sentir os outros e o mundo.

É verdade que a vida não é um mar de rosas, não é só feita de ale-gria e felicidade, também nos dá momentos de tristeza e desilusão, tem altos e baixos, há sucessos e insucessos. Para que a nossa vida seja mais encantadora a nossa fé tem de ser maior do que os nossos medos, precisamos de viajar pela vida com maravilha e assombro, contrariar o ziguezaguear da vida, deixar de viver uma vida frenéti-ca, abraçar a vida e deixar de fa-zer demais e ser de menos.

Se acreditarmos que a vida é uma dádiva maravilhosa, senti-remos que os dias têm mais vida para ser desfrutada. É preciso des-frutar do presente, viver em ple-no, viver com autenticidade, vi-

A vidA é umA dádivA mArAvilhosA

ver com alegria. Todos nós temos os recursos necessários para viver de um modo gratificante, só que na correria do quotidiano, muitas vezes deixamo-nos envolver pelo que não nos satisfaz, o que nos pressiona ou melindra, esquecen-do-nos por vezes de apreciar ou cultivar o que nos faz bem e traz sentido aos nossos dias. Esquece-mo-nos tantas vezes, que a felici-dade é a única finalidade da exis-tência humana.

A vontade em ser feliz, que por vezes extravasa a paixão pela vida, ampara-se na cumplicidade entre o perturbador querer e a singulari-dade do ser, e amplia a nossa men-te e expande o nosso campo de vi-são, até ao idealismo de se querer viver com mais qualidade e sen-tido, desfrutando mais da viagem da vida. Para isso é preciso viver de uma maneira sábia mas bondo-sa, responsável mas apaixonada.

A vida é demasiado curta para ser pequena. Não, a vida pode pas-sar a correr, mas não é pequena, pois até lá cabe o amor. Para au-mentarmos o nosso nível de bem-

-estar e felicidade, precisamos de passar mais tempo com pessoas queridas, ter um padrão mais oti-mista de pensar, expressar grati-dão por tudo aquilo que temos e vivemos, saborear os prazeres da vida e viver o momento presente. Precisamos de descobrir alegria na vida, viver com mais ânimo e felicidade.

É o poder que cada um de nós tem de moldar os nossos destinos, em cada dia que passa. Abraça-dos à esperança, rumo a uma vida mais feliz!

[email protected]

José MariaMoreira da Silva

CrÓNiCA

Um homem de 30 anos de idade, residente na Trofa, foi detido pe-los agentes da PSP do Porto pela

“prática do crime de exercício ilí-cito da atividade de segurança pri-vada e posse de arma proibida, so-queira em metal”.

A detenção do homem ocorreu,

Eram cerca das 22 horas de sá-bado, quando uma mulher que circulava na Rua das Carvoei-ras, em S. Romão do Coronado, se despistou, acabando por en-

Na última colheita de sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa, foram registados 31 pessoas inscritas, das quais 29 fizeram re-

Eram cerca das 10 horas de do-mingo quando um homem foi apa-nhado a conduzir um ciclomotor

Mulher despista-se em S. Romãotrar num pinhal, tendo embati-do num muro, acabando depois por capotar na estrada.

A vítima foi transportada por precaução para o Centro Hospi-

talar do Médio Ave de Vila Nova de Famalicão, pelos Bombeiros Voluntários da Trofa.

m.r.

Condução sem habilitação legalsem habilitação legal, no Muro. O indivíduo, de 58 anos, foi constitu-ído arguido e notificado para com-

parecer em tribunal na segunda-fei-ra, às 10 horas.

m.r.

Detido por posse ilegal de armapelas 2 horas de 18 de janeiro, no decurso de uma ação de fiscaliza-ção junto de um estabelecimento de diversão noturna, na Avenida da Boavista, no Porto, onde verifica-ram que “o suspeito se encontrava a exercer a atividade de segurança privada, sem que estivesse devida-

mente habilitado, encontrando-se ainda na posse de uma arma proi-bida (soqueira metálica) oculta no vestuário”. O detido foi notificado para comparecer, na segunda-feira, 19 de janeiro, no Ministério Públi-co, do Tribunal de Pequena Instân-cia Criminal do Porto. P.P.

Colheita de sanguecolha de sangue, sete pela primei-ra vez. A ação decorreu na empre-sa Tesco no dia 17 de janeiro.

A próxima colheita de sangue

está marcada para o dia 7 de feve-reiro, das 9 às 12.30 horas, no edi-fício na Junta de Freguesia, em Al-varelhos. m.r.

www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 23 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

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Faleceu o homem que, na ma-drugada de 16 de janeiro sofreu um grave acidente na “curva da morte”, na Estrada Nacional 14, em Lantemil, Santiago de Bou-gado. A vítima, com 39 anos, re-sidente em Vila Nova de Gaia e de nacionalidade moçambica-na, conduzia um veículo ligeiro de mercadorias de uma empresa de distribuição de bens alimen-tares, na direção Maia-Trofa, e na curva despistou-se, chocan-do com violência com um veícu-lo pesado, que circulava no sen-tido contrário.

O condutor da carrinha foi re-

Homem perde a vida em colisão na “curva da morte”

Cátia Veloso

Uma colisão entre um ligeiro de mercadorias e um camião provocou uma vítima mortal, em Lantemil. Homem com 39 anos não resistiu aos ferimentos provocados pelo acidente.

tirado da viatura pela equipa dos Bombeiros Voluntários da Trofa e transportado para o Hospital de S. João do Porto, mas não resistiu aos ferimentos graves, acabando por falecer na madrugada do dia 18 de janeiro.

Para o local foram mobiliza-dos a Viatura Médica de Emer-gência e Reanimação da unida-de de Famalicão do Centro Hos-pitalar do Médio Ave, uma am-bulância de Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso, uma ambu-lância do INEM da Maia e o ve-ículo de desencarceramento dos Bombeiros da Trofa.

A Guarda Nacional Republica-na da Trofa registou a ocorrência. Bombeiros tiveram de desencarcerar a vítima

Martinho Vinhas, de 67 anos de idade, perdeu a vida esta

quinta-feira, num acidente de via-ção na Rua de Santo António, em S. Mamede do Coronado. O homem conduzia um veículo ligeiro de pas-sageiros, de marca Toyota, e diri-gia-se para a rotunda de Trinaterra, conhecida como “Rotunda do Re-dondo”, quando, numa zona da es-trada onde está colocada uma lom-ba e o piso está parcialmente abati-do, saiu de mão e embateu de fren-te numa retroescavadora, que circu-lava em sentido contrário. Igor Pe-reira, condutor da retroescavadora, confirmou que “este senhor entrou na lomba contra a mão”, quando se

“deu o acidente”. “Ele não vinha a ultrapassar ninguém, simplesmente desviou-se da lomba, porque aquele sítio é mais alto, foi para este sítio (sentido contrário) que é mais bai-

Homem morreu em colisãocom retroescavadoraUma colisão entre uma viatura ligeira e uma retroescavadora, pelas 19.20 horas desta quinta-feira, vitimou um homem, morador na Rua Vale do Coronado.

xo e bateu contra a mão”, esclareceu. A vítima, filho do santeiro mestre Vinhas, foi alvo de manobras de re-animação durante cerca de 30 mi-nutos por parte da equipa médica do INEM do Hospital Pedro Hispa-no, mas acabou por não resistir, fa-lecendo no local.Além da VMER, estiveram no local os Bombeiros Voluntários da Trofa com uma ambulância de socorro e um veículo de desencarceramento e o Suporte Imediato de Vida (SIV) de Santo Tirso.Eduardo Cruz, chefe dos Bombeiros da Trofa, adiantou que “à chegada” a corporação encontrou “a equipa médica do Hospital Pedro Hispano em manobras de reanimação, mas, devido às graves lesões, acabou por falecer, não tendo sido possível re-cuperar a vítima”.O Núcleo de Investigação Criminal

da Guarda Nacional Republicana es-teve no local para apurar as causas deste acidente, que provocou a mor-

te a Martinho Vinhas.A circulação esteve cortada na Rua de Santo António durante mais duas

horas. O corpo da vítima foi trans-portado para o Gabinete Médico Le-gal de Guimarães.

Acidente ocorreu na Rua Santo António, em Trinaterra


Atualidade

Quem assistiu à missa das 11 horas de domingo na

Igreja Nova foi surpreendido, no final, com o cantar de Janeiras pelo Coro de Adultos da Paró-quia de S. Martinho de Bougado. Também nas celebrações de sá-bado, 17 de janeiro, e nas restan-tes de domingo, o pároco Lucia-

Com o objetivo de estreitar os laços que já existem há cerca de duas décadas, a Associação de So-lidariedade e Acção Social de San-to Tirso (ASAS) e a Escola Profis-sional Agrícola Conde S. Bento celebraram um protocolo de coo-peração. Esta parceria “abre cami-nho” para um relacionamento en-tre as instituições “mais profícuo e alargado”, cujo horizonte passa

“Liderança e Espírito de Equipa” foi o tema da palestra que se reali-zou no auditório da Escola Secun-dária da Trofa, no dia 15 de janeiro.

Organizada pela turma do 11.º ano do Curso Profissional Técni-co de Apoio à Gestão Desportiva, a palestra contou com a orientação das professoras Cacilda Godinho e Rosa Manuela Araújo e teve como palestrante o psicólogo do Despor-to Pedro Silva.

Durante duas horas, Pedro Sil-va “prendeu” a atenção dos alunos do Ensino Secundário, abordando

Grupo Coral de S. Martinhocantou as janeiras

no Lagoa e o grupo coral canta-ram as Janeiras para todos os que estiveram nas eucaristias.

No final de cada uma das mis-sas, à porta de entrada, os que participaram nas eucaristias fo-ram convidados a apreciar os cân-ticos e a dar o seu contributo para

“as obras da paróquia”.

Com esta pequena atuação, o Grupo Coral encerrou o canto das Janeiras, que vinha a ser le-vado a cabo desde o dia 26 de de-zembro, pelas aldeias de S. Mar-tinho de Bougado. O grupo coral cantou nas casas que se inscreve-ram para o receber.

P.P.

Palestra na Secundária sobre importânciada Liderança e Espírito de Equipa

“a importância da gestão de con-flitos, de uma liderança forte e de um verdadeiro espírito de equipa como principais fatores para que instituições, empresas e equipas desportivas tenham verdadeiro sucesso”, descreveu a professora Rosa Manuela Araújo.

Atualmente, Pedro Silva desem-penha funções de Gestor Pedagó-gico, Consultor e Formador na em-presa Team Work Consultores (em-presa de Treino Comportamental, Formação e Consultoria).

C.V

ASAS e Escola Agrícola assinam protocolo

pela “inserção social de crianças e jovens em perigo e famílias des-favorecidas”.

Fonte da ASAS referiu que a as-sinatura do protocolo se trata de

“um verdadeiro exemplo de cria-ção de sinergias ao nível da gestão eficaz e eficiente de recursos e de complementaridade entre ações no âmbito da educação e da interven-ção social”. C.V.

Plateia ouviu Pedro Silva falar da importância da gestão de conflitos


Atualidade

Acompanhados pelo presiden-te da Junta de Freguesia, José

Ferreira, também eleito pelo PS, os socialistas criticaram a Câmara Mu-nicipal, liderada pela coligação PSD/CDS-PP, pelos “momentos de con-flito, falha de diálogo e parceria” para com o executivo do Coronado.“Ser presidente de Câmara pressu-

põe união e deixar de lado questiún-culas partidárias e acreditar que to-dos são trofenses e merecem igual respeito e dialogo”, afirmou Mar-co Ferreira, presidente da CPC do PS Trofa.

O tema que tem revelado mais ci-sões entre executivos de Junta e Câ-mara é a manutenção das ruas. José Ferreira e o restante executivo não aceitaram os pressupostos do con-trato de delegação de competências para a conservação das vias e, com o apoio dos eleitos do PS na Assem-bleia de Freguesia, recusaram assi-nar o documento, deixando o ônus do lado camarário. Hoje, o autarca coronadense destaca o mau estado das ruas e responsabiliza o executi-vo municipal de não ter assumido a

É um verdadeiro martírio para quem vive ou tem de circular na Rua Heliodoro Salgado, na fregue-sia de Bougado, na Trofa, desde que foram reiniciadas as obras na Esco-la Secundária.

A constante entrada e saída de ve-

PS Trofa critica “falta de diálogo”da Câmara com o Coronado

Cátia Veloso

Hermano martins

O mau estado das ruas na freguesia do Coronado foram um dos assuntos que marcou a visita da Comissão Política Concelhia (CPC) do Parti-do Socialista da Trofa, na tarde de sábado, 17 de janeiro.

responsabilidade pela reparação das vias, a partir de junho de 2014. “Se-tenta e um mil euros, que era o valor estipulado para a delegação de com-petências, deviam ter sido investidos no Coronado para a manutenção das ruas. Esse dinheiro, supostamente, pertenceria à população para bene-fício das nossas estradas e chegamos a esta altura e a intervenção foi qua-

se nula”, afirmou aquando da visita.José Ferreira afiançou que o exe-

cutivo da Junta tem procedido à re-paração de vias onde “existe perigo para quem nelas circula”.

Recentemente, como “sinal de boa-fé”, a Junta de Freguesia recuou na decisão de não assinar o protocolo de delegação de competência e reto-mou as negociações com a autarquia

para chegar a um entendimento. José Ferreira e os restantes elementos do executivo do Coronado não concor-dam com a cláusula que remete para a Junta de Freguesia a responsabili-dade civil em caso de acidentes ro-doviários decorrentes do mau esta-do das vias. “Aguardamos que esse protocolo seja assinado, porque está provado que as juntas de freguesias

desempenham melhor esse papel do que a Câmara”, afirmou.

Mas nem só de problemas se fez a visita. Marco Ferreira elogiou a

“proximidade” de José Ferreira para com a população e a “visão estraté-gica” que tem para o Coronado, atra-vés da “capacidade de conhecer as suas potencialidades, potenciá-las e promover momentos que capitali-zam aquilo que de melhor a fregue-sia tem, dando a conhecer ao conce-lho e à região”.

Por sua vez, José Ferreira fez um balanço de mandato “extremamen-te positivo”, pela “aposta na ação social”, com a promoção de eventos como o Coronado ConVida e Feira de Natal, a criação da Universidade Sénior e melhoria de serviços, com a nova secretaria que reduziu as bar-reiras para as pessoas com mobilida-de reduzida.

O Coronado foi a primeira fre-guesia a merecer a visita do PS Tro-fa para este ano, porque, afirmou Marco Ferreira, “o partido sente a obrigação de fazer escrutínio”, mas também “de dar força aos elementos do executivo que têm feito um óti-mo trabalho”.

TeleobjeTiva

Caos na circulaçãona Rua Heliodoro Salgado

ículos pesados no recinto da escola, servido pela Rua Heliodoro Salga-do e o estacionamento sem critério torna a rua praticamente intransitá-vel a algumas horas do dia.

Veículos estacionados dos dois lados da estrada, que está tempora-

riamente com circulação num sen-tido, perturba quer a entrada e saí-da de moradores, quer dos veículos que pretendem aceder ao recinto da obra, obrigando, como a nossa equi-pa de reportagem já testemunhou, a quase 10 minutos de espera. H.M.

Mau estado das vias é das principais preocupações do executivo do Coronado

Desde que foram reiniciadas as obras na Escola Secundária, há momentos de grande congestionamento na rua

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Atualidade

De forma a assinalar o seu pri-meiro ano, desde que foi legaliza-da, a ADAPALNOR - Associação

Entre garfadas de bacalhau em manta de broa e vitela

arouquesa assada no forno, sem es-quecer a opção vegetariana, e no fi-nal o habitual bolo festivo. Sócios, voluntários e amigos da APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado – juntaram-se num jantar convívio, num restau-rante no Coronado, a 17 de janeiro.

Além do “habitual convívio da família APVC”, o jantar tinha como pretexto “debater a dinâmica da associação, as várias atividades

‘plantadas’ em 2014 e aquelas que já estão alinhadas para 2015, nomea-damente ações de promoção e defe-sa da floresta autóctone, a segunda edição da ZURRA - Festa do Bur-ro, diversas ações de voluntariado ambiental, workshops, a redobra-da atenção ao património agríco-la e natural do Coronado, entre ou-tras iniciativas que foram apresen-tadas em primeira mão”.

Os membros da APVC fizeram notar que “numa mesa ali ao lado” estavam “alguns membros” do PS da Trofa, referindo que “os políticos portugueses nunca estiveram ali-nhados com o Ambiente e a Defe-sa/Conservação da Natureza”, con-fidenciando que já no jantar de 2014

“a mesa do lado foi ocupada pela Co-missão Política Nacional do Partido

ADAPALNOR comemora1.º aniversário

para a Defesa do Ambiente e do Pa-trimónio do Litoral Norte vai pro-mover uma sessão no salão nobre

da Junta de Freguesia de Corona-do, pelas 15 horas deste sábado, 24 de janeiro.

Entre os diversos convidados presentes, a associação “salienta al-guns de projeção nacional como a QUERCUS, a FORESTIS e o PRO-JETO RIOS”.

A ADAPALNOR tem como ob-jetivos “a sensibilização de autar-quias e populações para a defesa da Natureza”, tendo “levado a cabo di-versas atividades junto de escolas básicas, jardins de infância, lares de terceira idade e centros de dia, a par de cursos, workshops, pales-tras e visitas de estudo”.

P.P.

APVC reuniu-seem jantar convívio

Patrícia Pereira

A APVC reuniu a “família”, no Coronado, no habitual jantar convívio. Este sábado, a associação tem marcada uma ação de plantação, no Monte de Paradela.

Social Democrata, encabeçada por Pedro Passos Coelho”. “Ora, coin-cidências ou talvez não! A fazer fé nestas coisas, a APVC já adivinha que, nos jantares de 2016 e/ou 2017, lá teremos como ‘vizinhos’ as co-mitivas do Bloco de Esquerda ou da Coligação Democrática Unitá-ria – ou de qualquer um dos ditos novos partidos”, acrescentou.

A próxima atividade da APVC é neste sábado, 24 de janeiro, entre as 9.30 e as 13 horas, no Monte de Pa-radela, em S. Martinho de Bougado. Enquanto parceira do “Projecto das 100.000 árvores”, na Área Metropo-litana do Porto, a APVC vai “plan-tar árvores autóctones”. Já a 22 de fevereiro de 2014, alguns voluntá-rios da APVC estiveram no Mon-te de Paradela “a plantar, na práti-ca, a ajudar a oxigenar o concelho

da Trofa”.Associando-se a “uma das roma-

rias mais dinâmicas do concelho da Trofa – a de S. Gonçalo –, a APVC vai ainda “plantar o ‘Bosque de S. Gonçalo’”, no mesmo local, por ser

“uma das áreas por onde passam os romeiros como forma de manter a tradição das peregrinações”.” Es-tamos a preparar o terreno e no dia 24 tudo estará a postos para que os romeiros e outros plantadores pos-sam instalar no Monte de Parade-la (por onde também passa o Ca-minho de Santiago) cerca de 600 exemplares de espécies autóctones, nomeadamente, carvalhos, medro-nheiros, azevinhos, azereiros, en-tre outras. Uma forma simbólica de enraizar uma tradição já com mais de 100 anos e investir no seu futu-ro”, concluiu.

Desde o dia 1 de janeiro de 2015 que as empresas podem deduzir o IVA nos automóveis de passageiros elétricos, híbridos plug in (carregam as ba-terias com ligação à corrente elétrica) e a GPL (gases de petróleo liquefeito) ou a GNV (gás natural veicular).

A Reforma da Fiscalidade Verde (Lei 82-D/2014, 31/12) veio introduzir o direito à dedução do IVA, pela primeira vez, nas despesas com a aqui-sição, fabrico ou importação, locação e transformação de viaturas ligeiras de passageiros (viaturas de turismo) elétricas ou híbridas plug in, GPL ou GNV, cujo custo de aquisição não ultrapasse os novos valores definidos na portaria 467/2010.

Assim, as empresas e os empresários que adquirem, em 2015, viaturas mo-vidas exclusivamente a energia elétrica com um custo de aquisição até 62.500 euros e viaturas híbridas plug in até 50.000 euros, poderão deduzir o IVA a 100%. Já nos casos da aquisição de viaturas movidas a GPL ou a GNV até 37.500 euros poderão deduzir o IVA na proporção de 50%.

A este benefício acresce a reintrodução do incentivo fiscal ao abate de ve-ículos em fim de vida, com 10 ou mais anos de vida, mas só na compra de viaturas “verdes”. O apoio é de 3.250 euros nos casos das viaturas híbridas plug in e de 4.500 euros nas viaturas elétricas.

O mesmo diploma veio, igualmente, introduzir alterações nas taxas de tri-butações autónomas deste tipo de viaturas ligeiras de passageiros. No caso das empresas, continuam a ficar de fora de tributações autónomas as viatu-ras de passageiros elétricas e baixando de 10%, 27,5% e 35% para 5%, 10% e 17,5% as taxas de tributação autónoma incidentes sobre viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in, conforme o seu custo de aquisição seja in-ferior a 25.000 euros, a 35.000 euros e igual ou superior a 35.000 euros, res-petivamente. Taxas que baixam para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente, no caso de viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV.

Recorde-se que as tributações autónomas incidem sobre os encargos das viaturas ligeiras de passageiros, nomeadamente, depreciações, rendas ou alugueres, seguros, manutenção e conservação, combustíveis e impostos incidentes sobre a sua posse ou utilização, em três escalões (taxas) de 10%, 27,5% e 35%, conforme o seu custo de aquisição seja inferior a 25.000 eu-ros, a 35.000 euros e igual ou superior a 35.000 euros, respetivamente. Tor-nando-se num pesado encargo para as empresas.

Com estas vantagens as empresas poderão equacionar a substituição das suas frotas de viaturas ligeiras de passageiros movidas a combustíveis fosseis, por veículos exclusivamente elétricos ou ainda veículos híbridos plug-in ou movidos a GPL ou a GNV. A este propósito e a título meramente exempli-ficativo refere-se o Toyota Prius PHEV (Plug in), cujo PVP é de 38.000,00 euros, sendo que com a dedução do apoio ao abate reduz em 3.250 euros, ao qual acresce ainda uma dedução de IVA de 7.992,50 euros que dá um cus-to efetivo de 26.757,50 euros.

A leitura deste artigo não dispensa a consulta da legislação fiscal em vi-gor e/ou aconselhamento profissional.

FONTE JPC-CONTABILIDADES

Viaturas de passageiros apartir de 2015 com possibilidade de dedução de IVA nas empresas


Cultura

Desenhos e textos a acompa-nhar, com humor e ironia.

Assim se pode descrever o traba-lho do artista José Sarmento.

Foi na Academia Municipal da Trofa – Aquaplace – que, pela pri-meira vez, as obras do autor foram apresentadas no concelho.

A paixão do cartoonista remonta a 1996, altura em que começou a fazer “uma experiência gráfica em ateliês de pintura e técnica”.

Os temas são diversos, apresen-tados de forma “leve” e “fáceis de absorver”. “Isso é perfeitamente recetível (este tipo de trabalho) ao público em geral, desde os 10 até aos 80. Não há limite de idades”, começou por contar o cartoonista, acrescentando que, para se inspi-rar “tem de estar sempre atento ao que se passa, acompanhar as notí-cias a nível nacional e internacio-nal” e, depois, fazer uma triagem.

Presépios em cerâmica e pintu-ras de acrílico são as obras que fa-zem parte da mostra fruto dos par-ticipantes do programa (Re)Inserir, que desenvolve atividades lúdico-

-pedagógicas para ex consumidores de álcool e drogas em fase de trata-mento ou já recuperados.

“O objetivo é exatamente dar a co-nhecer o projeto mas, acima de tudo, sensibilizar diferentes públicos e a comunidade em geral para esta pro-blemática”, contou Gilda Torrão, di-retora geral da ASAS, que integra o CCT. Por outro lado, explicou,

“pretendemos que as pessoas que nós acompanhamos, seja a equipa, seja os nossos beneficiários, todos estes artistas que tivemos, sintam o seu trabalho visto, reconhecido”.

As artes e a expressão plástica são, segundo Gilda Torrão, “im-portantes” para a reinserção des-tas pessoas.

A ideia é fazer com que os traba-

Casa da Cultura acolhe exposição do (Re)Inserir

Mónica RibeiRo

Depois de ter inaugurado no Centro Comunitário da Trofa (CCT), a exposição Natal É(m) Família, desenvolvida no âmbito do projeto (Re)Inse-rir, saltou para a Casa da Cultura da Trofa, no dia 17 de janeiro.

lhos destes artistas cheguem a “to-das as freguesias” do concelho da Trofa. Os restantes locais da expo-sição serão escolhidos pelos parti-cipantes que são “voz ativa” nas de-cisões. Para já, o “Aquaplace” e o

“Centro Comercial da Vinha” serão possíveis pontos por onde a mostra irá passar. “A ASAS, através des-tes nossos artistas, vai contactar todos os presidentes de Junta para ver, nas suas freguesias, em que lo-cais é que este projeto poderia che-gar, seja na escola, seja um centro paroquial, seja um grupo etnográ-fico, seja uma casa do povo, seja um parque ao ar livre...” esclare-ceu a diretora da ASAS, admitin-do que “mais tarde”, gostava de a fazer “ao ar live”.

Contudo, o processo de negocia-ção entre os beneficiários e as enti-dades onde querem expor é para já o “mais importante”.

Recorde-se que o projeto (Re)In-serir na Trofa é uma iniciativa da ASAS, que este ano comemora o

seu 20º aniversário e é desenvol-vido no âmbito do SICAD (Servi-ço de Intervenção nos Comporta-mentos Aditivos e nas Dependên-cias), que supervisiona o projeto.

Para além das artes, o programa in-clui outras atividades como despor-to e bem estar.

Em jeito de conclusão, Gil Torrão adiantou que os utentes têm agora

em mãos a “criação do logo do pró-prio projeto”.

A exposição estará patente na Casa da Cultura até ao dia 31 de janeiro.

José Sarmento apresentoucartoons na Trofa

Mónica RibeiRo

“O Pimpolho”, “Os Maneis” e o “Narizadas do Tó Mané”. Certamente já ouviu falar no trofense e cartoonista José Sarmento que apresentou pela primeira vez na Trofa os seus trabalhos, no dia 17 de janeiro.

Neste caso, e por ser apresentada na Trofa, alguns dos trabalhos fo-ram feitos especificamente para esta exposição, com assuntos rela-

cionados com o concelho.A colaborar com alguns jornais

em “part time”, o técnico admi-nistrativo de produção na área da

construção civil afirma não ter “nenhum tema especificamente preferido”. “Para mim o tema pre-ferido é aquele que me dá melhor

a ideia. Às vezes um tema quente é o mais apetecível e aí tem uma componente próxima com o jorna-lismo. É uma espécie de jornalismo de opinião que se faz com o carto-on”, explicou o artista ao NT, na inauguração da exposição.

Quanto ao futuro dos cartoo-nistas, e depois da recente polé-mica que envolveu a morte de al-guns artistas do jornal Charlie He-bdo, José Sarmento diz que ape-nas “tem de haver respeito pela liberdade do outro, da mesma forma que nos relacionamos no dia a dia com as pessoas”. “So-mos livres e os outros são livres. Não podemos infringir a liberda-de do outro e o outro não pode in-fringir a nossa liberdade. E é ape-nas esse cuidado que é preciso ter com o cartoon, não podemos en-trar pelo insulto, pelo desrespeito, falar das situações, criticar de for-ma saudável mas sem desrespeitar ninguém”, concluiu.

A ideia é fazer com que os trabalhos destes artistas cheguem a “todas as freguesias” do concelho

Exposição está patente na Academia Municipal da Trofa


Cultura

Cátia Veloso

O ator Ruy de Carvalho apa-drinha o FesTrofa, uma

mostra de cinema luso-brasilei-ro do CineClube da Trofa, que de 25 a 29 de março vai contar com presença de personalidades de renome como Nicolau Brey-ner, que vai ser homenageado, e os críticos Mário Augusto e Rui Tendinha. A organização espera também a presença do ator bra-sileiro Lima Duarte.

As sessões de cinema serão re-alizadas no auditório da AEBA (Associação Empresarial do Bai-xo Ave) e na Casa do Futebol Clu-be do Porto da Trofa. O CineClu-be da Trofa, que nasceu em 2014, tenciona ainda projetar na Casa da Cultura do concelho, mas ain-da “aguarda a autorização da Câ-mara Municipal”.

O presidente da coletividade, Joaquim Azevedo, afirmou que

“vários municípios ficariam sa-tisfeitos se recebessem esta mos-tra”, mas a escolha recaiu na Tro-fa “por dois motivos”. “Era o so-nho de uma pessoa que trabalhou toda a vida em cinema (o pai, Jo-aquim Azevedo) e também é um sonho meu, que sou da Trofa”, afirmou.

“Pela alcatifa tropeçam heróis que cantam em coro como rouxi-nóis. Ao ver o menino em tão gran-de luz correm, escorregam, atrope-lam-se, procuram a derradeira frin-cha, a última vaga. O camarote real, onde possam assistir ao prodígio universal”. A letra de Mário João

Natal na Casa das Artes ao som dos Meninos Cantores

Alves faz parte da música “Junto aos pés da minha avó” da canta-ta “Adoro Dezembro”, escrita pelo mesmo autor para os Meninos Can-tores do Município da Trofa, que a apresentaram na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, na noite de 17 janeiro.

O Coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa, formado por 40 elementos, nasceu a 1 de ou-tubro de 1999, tendo sido, recente-mente, o primeiro grupo português a atuar no Videopolis Theatre na Disneyland Paris.

P.P.

A Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofa vai acompanhar Rui Nova e os convidados que vão participar no espetáculo de 30 anos de carreira do primeiro. O Casino da Póvoa vai ser palco de “uma viagem fantástica pelo mundo da música, da rádio e da televisão”, a decorrer pelas 22 horas deste sábado, 24 de janeiro.

Ao longo de cerca de duas horas vão ser ouvidos os êxitos mun-diais que Rui Nova passava na rádio, a par de alguns dos temas da sua carreira musical. O evento será complementado por alguns convidados especiais, tais como Paco Bandeira, Nelo Silva, Cris-tiana, mas também os poveiros Cido Marques, Manuel Moura e Tiago Pereira. Da rádio e televisão contam-se também alguns no-mes bem conhecidos, que irão pisar o palco do Salão d’Ouro do Casino da Póvoa, como José Paulo Moreira, Olga Cardoso e Ál-varo Nazareth.

Os bilhetes podem ser adquiridos no posto de Turismo da Pó-voa de Varzim e no Casino da Póvoa. P.P.

Orquestra Ritmos Ligeirosatua no concerto dos 30 anos de carreira de Rui Nova

FesTrofa: “Uma iniciativa completamentediferente de tudo o que foi feito até hoje”Joaquim Azevedo, presidente do CineClube da Trofa, vai concretizar um sonho do pai e promover uma mostra de cinema no concelho. Será uma iniciativa completamente diferente de tudo aquilo que foi feito até hoje na Trofa”, garantiu.

Joaquim Azevedo acredita que “os trofenses vão envolver-se e perceber que vale a pena ir, para contactar com os vários atores e realizadores presentes”. “Vai ser uma iniciativa completamente di-ferente de tudo aquilo que foi fei-to até hoje na Trofa”, sustentou.

Um dos pontos altos do FesTro-fa acontecerá quando for exibido um filme datado de 1935, “As Pu-pilas do Senhor Reitor”, com ape-nas “uma cópia”, que será cedi-da pela Cinemateca, que apoia a atividade. “O filme será exibido em película inf lamável, numa máquina especial e mais antiga do que a maioria das pessoas que vão assistir”, contou.

O orçamento da iniciativa é de “45 mil euros”, angariados através de patrocinadores e da atividade do CineClube da Trofa. Joaquim Azevedo fez questão de esclare-cer que o FesTrofa “nada tem a ver” com o festival de cinema que foi promovido na Trofa, em outu-bro de 2014 e cuja promoção es-teve a cargo da autarquia.

Das variadas atividades, des-taque para as tertúlias – no dia 25 de março, “Evolução do Cine-ma em Portugal” - e no dia 28 de março, com Rui Tendinha. Além disso, a organização promete “al-

guns aspetos inovadores quer no conceito espaço, quer nas exi-bições”.

No dia 26 de março está previs-to um workshop de realização e produção e no dia 27 de março decorre um workshop de técni-cas de representação.

O CineClube da Trofa garan-te ainda “primar pelos detalhes” e por “manter as tradições” para que este primeiro evento “seja vi-vamente apreciado e relembrado por todos de forma a vir a ser re-petido regularmente”. Poderá se-guir todas as novidades em www.

O Notícias da Trofa, a TrofaTv e o Jornal do Ave são parceiros na di-vulgação do FesTrofa.

facebook.com/festrofa2015Joaquim Azevedo vai concretizar o sonho do pai ao organizar a mostra de cinema na Trofa

Meninos Cantores apresentaram a cantata de Natal “Adoro Dezembro”


Atualidade

Na rede social Facebook multiplicam-se as queixas

quanto ao serviço de urgência pres-tado na unidade de Vila Nova Fa-malicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). A pólvora foi a espera prolongada pelos doentes ao princípio da noite de segunda-

-feira, 19 de janeiro, com os casos considerados urgentes, com pul-seira amarela, a esperarem no mí-nimo três horas para serem atendi-dos, quando não devia ultrapassar os 60 minutos.

Segundo declarações prestadas à TVI24, Maria Conceição contou que o seu pai, que acompanhou, re-cebeu a pulseira amarela e esteve

“mais de sete horas” à espera para ser atendido. “Não tem jeito ne-nhum. Já tenho vindo aqui e nun-ca vi semelhante”, denotou.

Também Jacinta Nunes deno-tou que a filha estava à espera “há duas horas” e, se acontecesse como no domingo só saía “perto da 1.30 horas”, tendo esperado “quatro ho-ras”. Já Joaquim Pinto queixava-se

De forma a angariar verbas para a Romaria Nova - Festa do Sagrado Coração de Maria e Nossa Senhora da Boa Hora,

Comissão de festas prepara Romaria Novaa comissão de festas, este ano a cargo do “Grupo dos Zés”, tem dinamizado diversas iniciativas.

A última foi o sorteio do por-

co, em frente à Igreja de Lou-sado, que teve como vencedor João Paulo Costa Fernandes, de Aldeia Nova, com o núme-

ro 0901.Agora, para o dia 31 de janei-

ro, a comissão está a preparar “um grandioso torneio de sue-

ca”, a decorrer no Café Ribeiro. Já a partir do dia 7 de fevereiro, tem início o peditório pela fre-guesia. P.P.

Doentes esperam mais de três horaspara serem observadosPatrícia Pereira

O serviço de urgência da Unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar não conseguiu dar resposta a todos os doentes, que lá se deslocaram na segunda-feira.

de “problemas respiratórios, com picos de taquicardia, com o cora-ção a bater acelerado e a ficar sem força”. Quando chegou, “o tempo de espera estava melhor”, uma vez que anteriormente era de “cinco a seis horas”.

Segundo a triagem de Manches-ter, que serve de orientação aos serviços de urgência, um doente a quem é atribuída a pulseira verde, considerado pouco urgente, pode esperar duas horas pela consulta, já a pulseira amarela, considerado atendimento urgente, a espera não deve ultrapassar uma hora. Eram cerca das 10 horas quando Maria Pedrosa chegou ao CHMA, tendo-

-lhe sido atribuída a pulseira verde. Já passava das 22 horas e ainda es-tava à espera para ser atendida.

Contactado pelo NT, Norberto Nunes, diretor clínico do CHMA, referiu que houve “um atraso para as observações, especialmente nos doentes considerados menos ur-gentes”, devido a “um fluxo anor-mal de ocorrência à urgência”, que foi “muito superior àquilo que é expectável, mesmo para esta épo-

ca do ano”. “A situação foi resol-vida com o recurso que temos. As situações mais urgentes foram re-solvidas mais rapidamente, aque-les que tiveram um período de es-pera mais alargada foram os con-siderados menos urgentes. Alguns dos que eram considerados mais urgentes, ultrapassaram, em al-guns períodos do dia, mais do que as três horas”, declarou, acrescen-tando que “na urgência pediátrica nunca foi ultrapassada os tempos de espera previstos”.

O diretor clínico mencionou que

médicos “não é a necessidade” do CHMA, uma vez que conseguem,

“em situações de necessidade, re-forçar as equipas”. “Numa situação em que habitualmente recorrem 150, se recorrem 600 pessoas, nós nem que multiplicássemos o nú-mero de médicos. Passava a haver necessidade de outras coisas, ou-tras infraestruturas que não conse-guíssemos resolver”, exemplificou.

Para Norberto Nunes, a obser-vação de um doente “implica de-terminados cuidados”, para que

“sejam bem observados e tratados,

para que a solução final seja mais satisfatória”. Nesse sentido, alerta a comunidade para que nesta altu-ra em que há “mais infeções respi-ratórias e mais procura de cuida-dos médicos, aquilo que as pessoas consideram menos urgente”, para que “não recorra de imediato ao hospital e liguem primeiro à linha da Saúde24, para ser informada e tentar procurar os cuidados de saú-de primários que durante o horário do dia estão disponíveis para estas situações, conseguindo resolver da mesma forma e eficaz e rápida”.

Queixas de longas esperas nas urgências multiplicam-se na rede social Facebook


Atualidade

“Não há nenhum documento” que aponte um dia certo para o início da tradição das festas em honra a S. Gonçalo, o que é certo é que “a me-mória paroquial” de 1758 já fazia re-ferência a estes festejos. Segundo o pároco de Covelas, José Ramos, o S. Gonçalo é festejado a “10 de janei-ro”, “dia litúrgico” mas em tempos, era no “dia 19”. Aliás, no dia 10 de janeiro, tal como é habitual, decor-reu a eucaristia em Ação de Graças a S. Gonçalo, que é o ponto de parti-da para o início das festas e um dos pontos “mais importantes” do pon-

S. Gonçalo em CovelasEste fim de semana, a Comis-

são de Festas em honra de S. Gonçalo espera que milhares de ro-meiros se desloquem a esta romaria, que é tida como uma das melhores do concelho.

Os dias vão ser animados, mas é no domingo, dia 25, o ponto alto. A pé, a cavalo, ou de bicicleta, os ro-meiros deslocam-se até à Capela de S. Gonçalo para pedir a bênção do Santo. Destaque para a procissão, às 15.30 horas. A festa encerra na se-gunda-feira.

Festas são “antiquíssimas”to de vista religioso. Aqui juntam-se vários homens de nome “Gonçalo”, pertencentes à Confraria dos Gon-çalos, para celebrar a missa.

Quanto à data, por ser antiga-mente celebrado a 19 (de janeiro),

“o povo manteve a tradição da fes-ta no domingo seguinte ao 19”, ex-plicou o pároco. “Por isso é que, o S. Gonçalo é, por norma, o penúl-timo domingo de janeiro, mas este ano será no último. A devoção de S. Gonçalo aqui é muito natural, nós estamos perto de Vizela, S. Gonça-lo era dali da zona de Vizela, e por

isso temos aqui, ao redor, festas em honra de S. Gonçalo, paróquias de-dicadas a S. Gonçalo, etc.”

De resto, destaque para as euca-ristias e missas que decorrem no dia 24, 25 e 26 de janeiro e para a pro-cissão ao redor da capela.

Para José Ramos, esta é uma fes-ta “mais de cariz lúdico e cultu-ral”. “Vêm uns a pé, outros a ca-valo, outros de carroça, outros de carro, e nesse fim de semana, to-dos os caminhos vêm dar a Cove-las”, concluiu.

Como é já t radição, a Con-

fraria do Cavalo está a organi-

Confraria do Cavalo organiza romariazar uma romaria até ao S. Gon-çalo, entre cavaleiros e conjun-

tos atrelados. A saída está marcada para as 10

horas deste domingo, no Merca-do/Feira do concelho, seguindo pela Estrada Nacional 104, Ave-nida de Paradela, monte de Para-dela, S. Gonçalo, regressando de-pois por Mosteirô.

Com esta iniciativa, a Confra-ria do Cavalo procura preser-var a antiga tradição dos romei-ros que, a pé ou a cavalo, se di-rigiam às festas religiosas, para fazerem ou cumprirem as suas promessas e gozarem de momen-tos de ócio.

P.P.

A pé, de bicicleta ou a cavalo. Tudo é válido para chegar a Covelas à festa de S. Gonçalo

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Atualidade

“Não deixes de fazer parte daqueles que teimam, ano após ano, não deixar morrer o Passeio mais antigo da região”. O grupo Amigos do Pedal de Vila Nova de Famalicão está a organizar mais uma edição do

“Passeio do Rojão”, que atrai milhares de betetistas à Festa de S. Gon-çalo, em Covelas.

“Sem inscrição e sem seguro”, o “passeio mais antigo da região” tem saída marcada pelas 9.30 horas de domingo, 25 de janeiro, dos Paços do Concelho de Vila Nova de Famalicão. Os participantes devem estar no local pelas 9 horas, para a “distribuição dos dorsais”. No local das festas, espera-lhes “rojão no pão, bebida e café” pelo preço de “três eu-ros”, valor “acordado com a Petisqueira Marques, para todos os que in-tegrem este passeio”.

O grupo apela para que os participantes tragam “um bem de primei-ra necessidade para ajudar duas instituições de solidariedade social” – AFPAD e Loja Social – que vão estar presentes no local de partida para “receberem a preciosa ajuda”. P.P.

A primeira festa do ano que junta “inúmeras famílias,

amigos e conhecidos” que “todos os anos cultivam esta tradição” de rumarem até Covelas, para a festa do S. Gonçalo. Neste dia, há “troca de palavras amigáveis, veem-se ro-meiros a cavalo, de bicicleta e a pé”.

As secções de pedestrianismo do Clube de Campismo da Trofa, Res-tauradores da Granja (Fafe) e Asso-ciação dos Amigos do Rio Ovelha organizam uma vez mais a tradi-cional caminhada até S. Gonçalo. O

Passeio do Rojãoatrai betetistas

Romeiros percorremcaminhos de S. Gonçalo

ponto de encontro é junto à estação de comboios da Trofa, pelas 10 ho-ras de domingo, 25 de janeiro, com o início da caminhada marcada para meia hora depois e “sem tolerância”.

O percurso é de “cerca de 12 qui-lómetros” e tem a duração de “cer-ca de quatro horas”. A organização quer “cumprir a tradição de petiscar no Monte de Paradela” e para isso pede aos participantes que levem

“um farnel”. No local, há “as tradi-cionais tasquinhas para o ‘comes e bebes’, destacando-se as papas de

sarrabulho e o caldo de nabos”.A organização recomenda que

os romeiros utilizem “calçado con-fortável, roupa prática e adequada para a época do ano, sem esquecer um bom agasalho”. “Não esque-cer, ainda, a máquina fotográfica e a boa disposição. No final da ativi-dade propomos um lanche partilha-do (“Leva o teu come o de todos”), onde será oferecido o tradicional

‘Caldo de Nabos’”, avançou fonte da organização.

P.P.

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Região

Cátia Veloso

“Ensino Público e Privado: que desafios?” Este foi o tema do de-bate que trouxe o deputado fama-license da Assembleia da Repúbli-ca, Jorge Paulo Oliveira, à Escola Profissional CIOR, na segunda-fei-ra, 19 de janeiro.

O debate surge no âmbito da par-ticipação desta escola no Projeto Parlamento Jovem.

Durante a sessão, referiu-se, se-gundo fonte da escola, que “não se justifica a dicotomia entre ensino público e privado, respeitando-se, contudo, as especificidades e di-versidades dos seus projetos edu-cativos”. “O deputado frisou ain-da a complementaridade que de-verá existir entre estas duas ofer-tas de ensino, integradas na rede escolar, pois ambas prestam um serviço público na área da educa-ção”, avançou.

O debate serviu como uma “ação preparatória da sessão escolar do parlamento jovem”, que é “inten-

Ensino Público e Privado em debate na CIORAlém do debate com o deputado Jorge Paulo Oliveira, a Escola Profissional da Cior esteve representada no programa europeu Comenius e pro-move estágios no âmbito do programa Erasmus +.

samente participada pelos alunos desta escola”.

Já no âmbito do programa Eras-mus +, e enquadrado na política de mobilidade no espaço europeu, jo-vens que concluíram recentemen-te os seus cursos na Escola Profis-sional CIOR estão a realizar “está-gios de longa duração, seis meses, em empresas de referência de vá-rios países europeus”.

Este mês, “três jovens recém-for-mados do curso de Mecatrónica Automóvel iniciaram os seus está-gios na cidade de Vicenza, na Itália, e dois do curso de Energias Reno-váveis na cidade de Mosta, em Mal-ta, deslocando-se, muito em breve, duas jovens diplomadas do curso de Higiene e Segurança no Tra-balho, para Sevilha, em Espanha”.

“Numa lógica de abertura da esco-la à comunidade, a CIOR disponi-biliza três vagas, deste programa de estágios, a jovens famalicenses recém-formados em qualquer área

de formação que mostrem interes-se na realização dos referidos está-gios: dois na Áustria e um em Es-panha. Para o efeito, os interessa-dos deverão contactar até ao dia 2 de fevereiro o Gabinete de Proje-tos da Escola Profissional CIOR a fim de se inscreverem e apresen-tarem uma carta de motivação e interesse”, denotou, acrescentan-do que quem participar nestes es-tágios “não têm qualquer tipo de encargos financeiros, benefician-do ainda de uma bolsa de forma-ção e de um certificado atribuído pelo Europass”.

No âmbito do programa europeu Comenius, realizou-se na Bulgá-ria, de 11 a 16 de janeiro, mais um encontro do projeto “Water, Every Drop Counts”. A CIOR esteve re-presentada por dois alunos e dois professores que viajaram até Sofia, capital do país.

A Escola apresentou “um pro-jeto sobre o tratamento de águas,

onde abordaram aspetos sobre as estações de tratamento de águas, purificação artesanal e industrial”, tendo ainda participado nas “visi-tas de estudo a várias cidades búl-garas onde apreciaram aspetos li-gados à história, património e cul-tura deste país”.

Amadeu Dinis, diretor da esco-la, destacou “a importância” des-tes projetos e encontros, pois para

além de “permitirem a troca de ideias, experiências, metodologias e boas práticas através da mobili-dade de alunos e professores, são também um meio privilegiado para prática da cidadania europeia nas suas diferentes dimensões, possi-bilitando ainda o conhecimento de diferentes realidades e a abertura de novos horizontes aos participan-tes e à escola”.

As práticas de Vila Nova de Famalicão no campo da for-

mação e qualificação vão servir de molde para o sistema de antecipa-ção de necessidades, que a Agên-cia Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP) está a elaborar. Gonçalo Xufre, pre-sidente da ANQEP, considerou que Famalicão “está a aplicar uma boa prática” na Comunidade Intermu-nicipal (CIM) do Ave ao estabe-lecer uma “articulação territorial” entre “vários atores” para “dese-nhar a rede de ofertas” formativas que vão ao encontro do “interesse” do tecido empresarial.

Nesse sentido, foi celebrado um protocolo entre a ANQEP e a CIM do Ave, que visa replicar o mode-lo famalicense no sistema nacional, que está a ser coordenado por “to-dos os parceiros sociais”, entre os quais patrões e sindicatos, o Insti-tuto de Emprego e Formação Pro-fissional, a Agência para o Desen-volvimento e Coesão e a Organiza-

Famalicão é modelo no processode diagnóstico de ofertas formativasA Comunidade Intermunicipal do Ave e a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional assinaram um protocolo para o desen-volvimento de um diagnóstico de necessidades formativas, baseado no trabalho desenvolvido pelo Centro de Qualificação e Ensino Profissional

ção Internacional do Trabalho. “É um diagnóstico nacional, que pre-tendemos que seja adaptado às ca-racterísticas regionais”, afirmou Gonçalo Xufre, anunciando que protocolos do género estão prestes a ser celebrados com as “CIM do Oeste, Médio Tejo e Dão Lafões”.

A parceria entre a ANQEP e a CIM do Ave visa “o desenvolvi-mento de estudos e avaliação” para um “diagnóstico de necessidades de formação”, que será coordena-do pelo CQEP (Centro de Quali-ficação e Ensino Profissional) de Vila Nova de Famalicão e com pra-zo de conclusão até final de março.

Manuel Baptista, presidente da CIM do Ave, considerou a assi-natura do protocolo “um grande passo para uma melhor educação”, com “ofertas mais ajustadas à rea-lidade regional e às verdadeiras ne-cessidades das empresas”.

Na cerimónia, onde também marcaram presença José Alberto Duarte (diretor dos Estabelecimen-tos Escolares) e César Ferreira (de-legado regional do Norte do Insti-

mo objetivo de adequar as ofer-tas formativas às necessidades do mercado de trabalho do concelho e da região.

Para o presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, é bom saber que o município “mereceu a confiança do Governo e, concretamente, da AN-QEP”, para ter “um papel de rele-vo em termos de CQEP”. Uma vez que “os interesses dos cidadãos” é

“o centro da ação” da autarquia, o processo formativo “não distinguiu parceiros do setor público nem do privado e cooperativo”, acrescen-tou. E o envolvimento destes ato-res significa “alargar a rede e aper-tar a malha”, porque “são cada vez mais os que assumem o compro-misso para o sucesso do processo” e “através desta solução será pos-sível maior eficácia, chegar a mais situações e fazer um melhor diag-nóstico”. “É importante o contri-buto das empresas que, muito mais que trazerem as suas necessidades, também dão sugestões”, sublinhou o autarca.

tuto do Emprego e Formação Pro-fissional), decorreu a assinatura de protocolos entre o CQEP de Fama-

licão e entidades formadoras, pú-blicas e privadas, e cercas de duas dezenas de empresas, com o mes-

Assinatura de protocolo entre CIM do Ave e ANQEP foi assinado em Famalicão

Para o deputado, “não se justifica a dicotomia entre ensino privado e público”


Região

A modalidade está em “expansão” e a riqueza ambiental, paisagística e histórica do concelho de Santo Tir-so é “enorme” e de “elevado interes-se”. Por essa razão, aliada ao “conví-vio” e à prática da atividade física, o NAST e a autarquia decidiram pro-mover uma iniciativa como esta.

A prova rainha – STUT (Santo Thyrso Ultra Trail) - terá início no Pavilhão Municipal de Santo Tirso, percorrendo montanhas de Santo Tir-so e Paços de Ferreira, num percurso

A Fábrica de Santo Thyrso este-ve ao rubro, no final do con-

curso ModaTirso, que lotou o espa-ço com mais de 3000 pessoas. Dos 20 finalistas que pisaram a passerelle, saíram dois vencedores: Rita Martins e Ricardo Gomes, ambos da Escola Secundária Tomaz Pelayo. Para os jovens, de 17 anos, ganhar o concur-so e singrar no mundo da moda era uma “ambição”. Agora, para além da carreira de modelo que pretendem se-guir, prometem continuar os estudos. Rita espera uma profissão na área da Saúde. Já Ricardo quer uma licencia-tura em “Relações Internacionais”.

Os finalistas desfilaram com peças de jovens criadores, como o espanhol David Catalán e o português Edu-ardo Amorim, assim como com as marcas nacionais Vicri e Enamorata.

Prova de Ultra Trail em Santo Tirso

circular de 48 quilómetros de distân-cia com um desnível de 5000 metros. Além disso, o STUT irá juntar ainda uma prova para crianças (STUT kids trail) dos cinco aos 18 anos, uma ca-minhada de 12 quilómetros e um trail longo de 21 quilómetros com um des-nível de 2200 metros. Todas as pro-vas são circulares.

Todos os trails realizam-se no dia 15 de fevereiro e têm partida e che-gada do Pavilhão Municipal de Santo Tirso, exceto o STUT kids trail que

está marcado para o dia 14, no Par-que Urbano da Rabada, às 15 horas. Nesta última, existem categorias dos cinco aos sete anos (500 metros), dos oito aos 10 anos (1000 metros), dos 11 aos 13 anos (1500 metros) e dos 14 aos 16 anos (2000 metros). No caso do ultra trail, terá início às 8.30 ho-ras e o tempo limite para a sua con-clusão é de dez horas. Passado esse tempo, todos os atletas serão retira-dos do percurso. Já o trail longo re-aliza-se às 9.30 horas seguido da ca-

minhada, às 10 horas. As inscrições do ultra trail têm um

custo de 18 euros até ao dia 1 de feve-reiro e de 20 euros até ao dia 10 en-quanto que o trail longo tem um pre-ço de 15 euros até ao dia 1 e de 18 euros até ao dia 10. Estas duas pro-vas têm almoço incluído na Escola Agrícola. O kids trail é gratuito as-sim como a caminhada, embora as inscrições estejam esgotadas.

Para mais informações consulte o endereço www.nast.pt. M.R.

ModaTirso atraiu mais de 3000 pessoas

Mónica RibeiRo

Moda, design e indústrias criativas andaram de mãos dadas no concurso ModaTirso, promovido pela Agência One Models, com o apoio da autarquia. A iniciativa que procurava, desde novembro de 2014, novas caras no concelho, terminou na noite de 17 de janeiro.

Além dos concorrentes, foram vá-rios os artistas que pisaram a passe-relle da Fábrica de Santo Thyrso. Na área da música, subiram ao palco a Orquestra da Escola de Música de S. Martinho, o músico Olavo Lupia e a participante do programa da SIC, Factor X, Filipa Martins. Do pai-nel de jurados, além do presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, fizeram ainda parte profissio-nais com grande experiência na área da moda, como o joalheiro Eugé-nio Campos, o fotógrafo Sal Nunka-chov, o diretor criativo da Vicri, Jor-ge Ferreira, o cirurgião Fernando Pó-voas, a estilista Elsa Barreto, a CEO da LMA, Alexandra Pinho, a CEO da empresa Crispim e Abreu, Virgí-nia Abreu, o jornalista João Ribas e o modelo Nuno Moreira.

Mais do que um simples concur-so de modelos, o ModaTirso foi pen-

sado para promover sinergias para ajudar a desenvolver a indústria da moda no concelho. Para o presiden-te da autarquia, o mais “importante” foi o “calor” e o “entusiasmo”, que se fizeram sentir neste evento, com a presença de “muita juventude”. “Isso também prova que temos uma cida-de de qualidade, um concelho ecoló-gico e ambientalmente regenerado, com um conjunto vasto de infraestru-turas, não só desportivas e de cultu-ra, mas também de lazer e de entre-tenimento, e isso significa que a ju-ventude vai apoiar e estar connosco nestas iniciativas”, afirmou.

Satisfeita com esta primeira edição, a diretora da Agência da One Mo-dels, Célia Machado, salientou que foi “uma experiência única”. “Mar-camos a moda em Santo Tirso”, des-tacou. Sobre o futuro dos concorren-tes, a diretora confirmou que todos

terão a “hipótese de serem modelos One”. “Vamos continuar com a for-mação, a apostar neles e dar-lhes to-das as armas para eles triunfarem”, referiu. Quanto aos dois vencedores, a agência encarregar-se-á de os lan-çar no mercado.

Aproveitando o momento de fes-ta, Joaquim Couto adiantou ainda pormenores sobre o próximo even-to na área da moda, em Santo Tir-so: “Ainda este ano vamos desen-volver um grande evento do género, que terá a participação de fabrican-tes e de empresas do nosso municí-pio que têm investigado e dão uma participação muito grande na Europa e nesta indústria, produzindo o me-lhor que há no mundo em têxteis téc-nicos”, concluiu.

A festa continuou pela noite dentro, com a animação do DJ Tony Bianchi. O ModaTirso volta para o ano.

“Venha desfrutar de paisagens e trilhos deslumbrantes”. O apelo é do NAST (Núcleo Associativo de Santo Tirso) que, em conjunto com a Câmara Municipal de Santo Tirso, está a organizar uma prova de ultra trail, marcada para 15 de fevereiro.

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Desporto

Vítor Campelos é o novo trei-nador do Clube Desporti-

vo Trofense. O técnico de 39 anos chegou à Trofa vindo da equipa B do húngaro Videoton, com a tare-fa de tirar o clube do último lugar da 2.ª Liga.

Na segunda-feira, Campelos já orientou a equipa, na preparação para o jogo com o Benfica B no próximo domingo, pelas 11.15 ho-ras, na Trofa.

Em Portugal, a experiência de Vítor Campelos resume-se a pas-sagens como preparador físico por clubes como Paços de Ferrei-ra e Desportivo das Aves, Leixões, Moreirense e União de Leiria. Já fora do país, foi adjunto em equi-pas técnicas que disputaram cam-peonatos como o da Arábia Saudi-ta, Emirados Árabes Unidos e Irão.

A estrear-se como treinador principal num clube em Portugal, Vítor Campelos afirmou que “há muitos anos” se tem preparado para este patamar. “Estou ligado a equipas técnicas há 15 anos, já tive experiências em equipas de 1.ª e 2.ª Liga e competi na Liga dos

O Trofense aproveitou dois er-ros fatais dos avenses durante os seis minutos de descontos para fa-zer frente à desvantagem de 0-2, após os tentos de Jorge Ribeiro e Miguel Vieira. Desde os instan-tes iniciais que a equipa da casa ficou condicionada com expulsão, aos três minutos, do reforço Ra-fael Silveira, que viu o vermelho direto após uma disputa de bola com Luís Manuel.

Com a equipa desfalcada, os Trofenses viram o Aves chegar à vantagem à passagem dos 17 mi-nutos, num remate de longe de Jorge Ribeiro, que surpreendeu o guardião da casa, Diogo Freire.

Em vantagem, o Aves abrandou, não conseguindo mais que um remate de Luís Manuel, perante um Trofense igualmente inofen-

Vítor Campelosé o novo treinador do Trofense

Cátia Veloso

A direção do Clube Desportivo Trofense anunciou a contratação de Vítor Campelos, que vai orientar a equipa profissional de futebol. O até en-tão treinador interino Vítor Oliveira vai assumir “novas funções” no clube.

Campeões da Ásia, trabalhando em clubes de top. Estava mais que preparado e à espera de uma opor-tunidade para mostrar o meu valor e para as pessoas reconhecerem o meu trabalho”, afirmou, em decla-rações à TrofaTv e ao NT.

No jogo que o Trofense reali-zou com o Desportivo das Aves, no passado domingo, o treinador esteve no estádio a avaliar a equi-pa. Se “já tinha a convicção que o Trofense vai garantir a manuten-ção”, mais convencido ficou “pela

atitude que os jogadores tiveram”. Além de querer “melhorar alguns aspetos” que incidem “na organi-zação coletiva da equipa”, Vítor Campelos já “identificou” com os dirigentes, “algumas posições que terão de ser reforçadas”, sem no entanto descortinar quais são por “motivos éticos”. “Temos que contar com os jogadores que cá estão que, neste momento, são os melhores do mundo”, salientou.

A equipa técnica é composta ainda pelos adjuntos Marco Alves

e Pedro Neves e pelo treinador de guarda-redes Diogo.

Nuno Lima, gerente da Socie-dade Desportiva Unipessoal por Quotas que detém o Trofense, ex-plicou que nome de Vítor Campe-los “surgiu no seguimento de uma auscultação ao mercado” levada a cabo “há algumas semanas” e interessou “pelas referências que tem em termos de trabalho, pela qualidade de treino e capacidade de liderança”. Quanto ao risco de optar por um treinador que se es-

treia no comando principal de uma equipa, em Portugal, Nuno Lima disse que “existe para as duas par-tes”. “Nos vários projetos que tem vindo a participar, Vítor Campelos foi dando garantias de ter compe-tências e qualidade para algo mais abrangente e de responsabilida-de. Mesmo no Irão revelou com-petências de treinador principal e no ano passado fez um excelente trabalho na equipa do Videoton (B)”, justificou.

Quanto aos reforços, o dirigen-te admitiu que “há um plano” e apontou “novidades” para os “pró-ximos dias”.

Vítor Campelos vai liderar a equipa técnica, que até domingo teve Vítor Oliveira ao comando interinamente. Este, por sua vez, vai assumir “novas funções de li-gação entre a equipa técnica e a estrutura do futebol profissional”.

“O Vítor tem um trajeto muito in-teressante. Já desempenhou várias funções, mas neste momento as competências que adquiriu e o co-nhecimento da realidade do clube fazem dele uma mais-valia na nos-sa estrutura”, atestou Nuno Lima.

Trofense empata e mantém último lugarNa 23.ª jornada da Segunda Liga, realizada a 18 de janeiro, Trofense e Desportivo das Aves empataram a duas bolas. Equipa da Trofa garan-tiu resultado com duas grandes penalidades em tempo de descontos.

MóniCa RibeiRo C/ lusa sivo, que apenas perto do inter-valo conseguiu o primeiro rema-te, por Tiago Portuga. A 2.ª parte trouxe mais dinâmica aos anfitri-ões, mas, novamente, pouco acer-to ofensivo para os dois conjuntos.

O Aves saiu-se melhor quan-do, aos 79 minutos, chegou ao se-gundo golo, num cabeceamento de Miguel Vieira, na sequência de um canto.

Já em período de descontos e quando se pensava que o 2-0 da partida estaria decidido, o Trofen-se não desperdiçou duas ‘benesses’ da defesa avense, após as grandes penalidades, cometidas por Rena-to Reis e Jorge Ribeiro.

Na conversão dos castigos, Hél-der Sousa, aos 90+4 e 90+6, vi-rou figura do jogo ao assinar o 2-2 final.

Em declarações, Vítor Olivei-ra, treinador interino do Trofense,

afirmou que “felizmente”, e após as “reveses” que se passaram no jogo, os “jogadores tiveram a ca-pacidade de acreditar até ao fim, e mesmo sofrendo o segundo golo, não deu para inverter completa-mente o resultado mas pelo me-nos minimizar os estragos e con-seguir arrancar um ponto”.

Já o técnico do Aves, Emanuel Simões salientou que a equipa fi-cou condicionada a partir do mo-mento em que “já não podiam fa-zer substituições”, a juntar ao jo-gador que se lesionou. “A ganhar 2-0 tínhamos seguramente que ter segurado o jogo e não consegui-mos, mas há que dar os parabéns aos jogadores”, terminou.

O Trofense continua em ultimo lugar, com 17 pontos. Na próxima jornada, realizada a 25 de janei-ro, recebe o Benfica B, num jogo marcado para as 11.15 horas.

Campelos estreia-se como treinador principal numa equipa em Portugal

Hélder Sousa marcou os penáltis que deram o empate ao Trofense


Desporto

Oprimeiro golo da partida, foi marcado por Vilas, do Inter,

aos 15 minutos, e mais tarde Diogo, já nos 30 minutos, ampliou a van-tagem. Segundo o treinador do S. Romão, Zé Manel, ambos os lan-ces estavam “fora de jogo”, embo-ra o árbitro não os tenha assinalado, o que pôs a equipa romanense logo em desvantagem.

O pesadelo de perder em casa vol-tou a pairar no Campo Carlos Al-ves quando, na segunda parte surge o primeiro golo da equipa da casa, marcado pelo “goleador de servi-ço”, Berto.

O Milheirós voltou à carga e a sorte fez-se quando Alcino fez o 1-3. Com este resultado, o S. Romão co-meçou a querer virar o resultado, en-quanto o Milheirós tentava segurar

Um golo de Tó e dois de Luã garantiram a vitória do Bouga-dense diante do Parada, na 15.ª jornada da série 1 da 2.ª Divi-são da Associação de Futebol do Porto. A formação liderada por Agostinho Lima garantiu o triun-fo apenas na segunda parte, altu-ra em que conseguiu materializar a hegemonia na partida.

O primeiro golo foi aponta-do por Tó, aos 56 minutos, na sequência de um pontapé livre.

CD Trofense

Juniores2.ª Divisão Nacional – série A

Trofense 2-0 Fafe(7.º lugar, 22 pontos)

Próxima jornada(24-01 15H)

CD Aves-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – série 2

Valonguense 1-1 Trofense(3.º lugar, 41 pontos)


Trofense-Paredes

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Trofense 7-1 Esc.Fut.115(4.º lugar, 30 pontos)


Trofense-S. Pedro Fins

Iniciados A1.ª Divisão Distrital

– série 2Trofense 2-0 Aliados Lordelo

(2.º lugar, 44 pontos)Próxima jornada

(25-01 11H)Desp. Marco 09-Trofense

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7

Trofense 3-1 S.Martinho(6.º lugar, 26 pontos)


Esc.Fut. Macieira Maia-Trofense

Infantis 111.ª Divisão Distrital – série 1

Senhora Hora 0-1 Trofense(8.º lugar, 26 pontos)


Trofense-Valadares

Infantis Fut.7 Sub 13Camp. Distrital – série 2

Trofense 3-4 Rio Tinto(8.º lugar, 20 pontos)


Trofense-Cête

Infantis Fut.7 Sub 12Camp. Distrital – série 3

Trofense 1-3 Rio Ave(4.º lugar, 25 pontos)

Próxima jornada(24-01 13H15)

Trofense-Ataense

Fut.7 Sub 11Camp. Distrital – série 8

Trofense 16-1 Estrelas Fânzeres(1.º lugar, 33 pontos)

Próxima jornada(24-01 9H30)

Aliança Gandra-Trofense

Fut.7 Sub 11Camp. Distrital – série 6Pedrouços 0-8 Trofense


(24-01 9H30)Trofense-Varzim

Fut.7 Sub 11Camp. Distrital – série 9Trofense 6-0 S. Martinho


(24-01 9H)Juv.Moc. Lamoso-Trofense

Fut.7 Sub 10Camp. Distrital

Alfenense 4-1 Trofense(9.º lugar, 4 pontos)Próxima jornada(24-01 10H30)

Trofense-Esc.Fut.Macieira Maia

AC BougadenseJuniores

2.ª Divisão Distrital – série 4Bougadense 6-2 Carvalhosa


(24-01 15H)Leões Seroa-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4S. Pedro Fins 0-0 Bougadense


(25-01 9H)Varzim-Bougadense

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7

Varzim 7-0 Bougadense(10.º lugar, 6 pontos)


Bougadense-Roriz

FC S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Distrital – série 3Rio Tinto 6-2 S. Romão


(25-01 9H)S. Romão-S. Pedro Fins

Bougadense vence ParadaBougadense venceu o Parada por 3-1 e continua a perseguir o líder da 2.ª Divisão.

Logo a seguir, Luã ampliou a van-tagem com dois tentos “de rajada”, aos 59 e 60 minutos. O Parada ainda marcou um golo, mas insu-ficiente para iniciar a reviravolta.

Agostinho Lima afirmou que esta foi uma “vitória da raça”, perante “as dificuldades provo-cadas por um terreno enlamea-do, pelo adversário e pela arbi-tragem”. Segundo o técnico, a equipa liderada por Mónica Melo

“anulou vários lances de ataque

por fora de jogo que não exis-tiam”, na primeira parte, e “não marcou dois penáltis claríssimos a favor do Bougadense, que po-deriam ter resolvido o jogo mais cedo”.

O Bougadense ocupa o 2.º lu-gar do campeonato com 35 pon-tos e está a sete de distância do líder Pasteleira. Na próxima jor-nada, a equipa defronta o 10.º classificado, Marechal Gomes da Costa.

S. Romão volta às derrotasDepois de um resultado positivo frente ao Sobreirense, o Futebol Clube S. Romão voltou às derrotas em casa, contra o Inter Milheirós, na 14.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão Distrital.

Mónica RibeiRo a partida. Já perto do apito final, o S. Romão correu atrás de um empa-te mas não foi além de um 2-3, mar-cado por Renato.

Em desvantagem, o S. Romão acabou a partida com uma derrota, situação que tem sido habitual em casa. Segundo Zé Manel, o “mau es-tado do terreno” tem influência no desempenho dos jogadores. “São jo-gadores muito novos que vêm da for-mação em campos sintéticos e aqui, por muito que eu peça para fazer fu-tebol feio eles nem sempre fazem isso, e depois acabam por perder os jogos em casa. Fora, encontramos já campos com outras condições, e que eles conseguem por em prática o bom futebol que têm, e penso que uma das justificações será um boca-do essa”, explicou.

Quanto ao resultado, o treinador afirmou que “correu mal pelo re-

sultado” mas, “acima de tudo, acho que foi um grande jogo, foi um bom jogo, com duas boas equipas, uma pela experiência que tem, que é o Inter de Milheirós, que são jogado-res muito experientes, alguns até foram meus ex-atletas aqui há uns anos atrás e a nossa pela raça e pela vontade”, completou.

Já Joaquim Canário, técnico do Milheirós, estava satisfeito com o resultado. O jogo, “correu bem, o campo é difícil a equipa do S. Ro-mão é guerreira, mas marcamos e ganhamos e foi muito bom”, disse, acrescentando que “esperam sem-pre ganhar”, embora as “condições fossem difíceis” e a equipa de S. Ro-mão “tem qualidade”.

Na próxima jornada, a decorrer pelas 15 horas de domingo, 25 de janeiro, o S. Romão desloca-se ao reduto do Zebreirense.

Resultados Camadas Jovens


Desporto

O Notícias da Trofa (NT): Como está a correr a temporada?

Rafa (R): Neste momento esta-mos em 4.º lugar, a três pontos do 2.º classificado. Sentimos que a equipa está a evoluir, tanto individual como coletivamente, e quando assim é só temos que estar satisfeitos. A de-terminação e o empenho que estes atletas demonstram em cada treino traduz-se em jogos mais bem con-seguidos e, como consequência, es-taremos mais perto de vencer.

NT: Quais os objetivos na com-petição?

R: Todas as equipas do Departa-mento de Formação do Clube Des-portivo Trofense têm por objetivo lu-tar pelos três primeiros lugares da tabela classificativa e nós não fugi-mos à regra. Não obstante, é neces-sário termos em atenção todo o pro-cesso evolutivo dos nossos atletas para que estes cresçam individual e coletivamente, fornecendo todas as

À 18.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão distrital de juniores, a As-sociação Recreativa Juventude do Muro goleou o Freamunde por 8-0. Com 30 pontos, a formação mu-rense ocupa o 10.º posto e na próxi-ma ronda viaja ao reduto das Esco-las Modelos.

Na mesma coletividade, a equipa sénior, que milita na série 1 da 1.ª Divisão distrital, perdeu com a Mo-cidade Invicta, somando 12 pontos,

Infantis sub 12 de futebol de sete

“É fundamental que os atletasfaçam do jogo o seu maior aliado”A militar na série 3 do campeonato distrital do escalão de sub-12 de futebol de sete, a equipa do Clube Desportivo Trofense, comandada por Rafa, está a fazer uma boa época, ocupando atualmente o 4.º lugar. Em entrevista ao NT, o treinador explicou a importância de “pensar, comu-nicar e agir melhor” para atingir o sucesso competitivo. Patrícia Pereira

condições necessárias para que es-tes futuramente consigam alimentar o futebol profissional.

NT: Quais as principais dificul-dades neste escalão/competição?

R: Uma das principais adversi-dades encontradas nesta faixa etá-ria (sub-12) é o estado maturacio-nal. Muitas vezes, somos confronta-dos com jogadores mais fortes fisi-camente. Sendo assim, para colma-tar esta lacuna procuramos cimentar mais rapidamente os diferentes pro-cessos que são controlados indireta-mente por nós. Depois, é necessário destruir algumas crenças que nos impedem de avançar, definir corre-tamente os nossos sonhos, aprender a pensar, comunicar e agir melhor, trabalhar arduamente para atingir os nossos sonhos e estar preparado para os bons e maus momentos que irão surgir pelo caminho.

NT: Com que aptidões os atletas

se capacitam neste escalão?R: Neste escalão é fundamental

que os atletas façam do jogo o seu maior aliado, pois quanto mais es-tes jogarem, mais conquistas irão

alcançar e melhores se vão tornar. Acompanhar estas conquistas de perto é uma tarefa imprescindível para o crescimento dos nossos atle-tas. Contudo, é necessário perceber

que é importante ter sonhos, mas também é fundamental planear cui-dadosamente cada passo para os po-der atingir.

Futsal federado

Juniores do Muro goleiamno 7.º lugar, ao fim de 12 jornadas. A ARC Santa Isabel é a adversária que se segue.

Também em seniores, o Grupo Desportivo Covelas bateu o Nove-lense, fora de portas, por 1-5, man-tendo a liderança da 2.ª Divisão dis-trital, com 29 pontos. Este fim de se-mana, defronta o Silva Escura.

Em seniores femininos, o Futebol Clube S. Romão venceu o Santana por 3-14, na 14 jornada da 1.ª Divi-

são e segurou o 2.º posto, com 32 pontos. A próxima adversária é a Juventus Triana.

Em juniores femininos, no cam-peonato interdistrital, a coletividade romanense perdeu com os Restaura-dores Avintenses por 0-9, mantendo o último lugar do campeonato quan-do estão disputadas 16 jornadas. No próximo jogo, defronta os Restaura-dores Brás Oleiro.

Já em benjamins, o S. Romão, a

competir na série 3 do campeona-to distrital, perdeu com o Rebordo-sa B por 4-3 e desceu ao 4.º posto, com 36 pontos. Este fim de semana, tem encontro marcado com as Es-colas Modelos.

A Associação Desportiva Cultu-ral do Coronado conseguiu um re-sultado positivo diante do Boavista (3-2), na 14.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão distrital de juvenis e su-biu ao 5.º posto, com 19 pontos. O

campeonato sofre uma paragem este fim de semana e regressa no próxi-mo com um CD Aves-Coronado e Casa do FCP Rio Tinto-Centro Re-creativo Bougado.

No escalão de iniciados, o CR Bougado bateu a Escola DC Gon-domar por 4-1 e ao fim de 13 jor-nadas soma 18 pontos e ocupa a 10.ª posição. O Póvoa Futsal é o adver-sário que se segue.

C.V.

Equipa está no 4.º lugar do campeonato distrital

pub inst


Desporto

Trofiléctrica 2-3 Acrabe/6 DiasMVP: José Fernandes (Acrabe/6 Dias)

J.Miranda 4-3 SanimaiaMVP: Adriano Sousa (Sanimaia)

F.Corse 13-2 Confeitaria TorresMVP: Marco Reis (F.Corse)

Falual 0-5 LitelMVP: Jorge Fonseca (Litel)

Sara Faria e Rui Rocha foram os atletas que representaram o Atlético Clube Bouga-dense no 1.º Campeonato Nacional de Juve-nis de Pista Coberta, que se realizou no Par-que Municipal de Exposições de Braga.

No dia 17 de janeiro, Sara Faria foi 24.ª classificada nos 60 metros e no dia seguin-

Liga de Futebol de 7da Academia da Louseira

Skyphone 1-3 AquaplaceMVP: Simão Padrão (Aquaplace)

JPC 1-2 Torneiras OFAMVP: Eduardo Ribeiro (Torneiras

OFA)

Dacar Automóveis 1-2 MuroplacoMVP: Daniel Freitas (Muroplaco)

Resultados 6.ª jornada

Sara Faria e Rui Rocharepresentam Bougadenseem Braga

te Rui Rocha ficou-se pelo 14.º lugar nos 800 metros.

O Bougadense vai marcar presença nos apuramentos para o Campeonato Nacional de Equipas em Pista Coberta, que se realiza no dia 24 de janeiro, em Braga.

C.V.


Desporto

Vilarinho das Cambas - Famalicão

Maria da Conceição Martins Araújo VelosoFaleceu no dia 13 de janeiro, com 65 anos.Viúva de João António Ilhão Ve-loso

Santiago de Bougado - Trofa

Adriano Ferreira MaiaFaleceu no dia 14 de janeiro, com 96 anos.Marido de Maria Albertina dos San-tos Cruz

RibeirãoMaria Elisa Silva CruzFaleceu no dia 18 de janeiro, com 70 anos.Esposa do Firmino Ferreira de Paiva

Maria Conceição Santos Morei-ra OliveiraFaleceu no dia 18 de Janeiro, com 64 anos.Esposa de Diniz da Silva Oliveira

Funerais realizados porAgência Funerária Ribeirense

Paiva & Irmão, Lda.

Começaram campeonatosconcelhios de futsalFoi dado o pontapé de saída

para a época 2015 do fut-sal amador da Trofa. Na sexta-fei-ra, 16 de janeiro, os veteranos da Associação de Moradores da Ur-banização da Barca e da Associa-ção Recreativa e Desportiva do Co-ronado protagonizaram o primei-ro desafio da época e acabou com

Campeonato Veteranos Masculinos

Resultados 1.ª jornadaS Pedro M (adiado) AEF Rolan-

do MACR Abelheira 4-3 Guidões FC

CR Bairros 1-4 C Slotcar AMUB 2-3 ARD Coronado

Próxima jornada (23-01-2015)ARD Coronado-AR S. Pedro Ma-ganha (Pav. CR Bougado, 20H)

Clube Slotcar-ACR Abelheira (Pav. CR Bougado, 22H15)

Guidões FC-AMUB (Pav. EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques,

22H)AEF Rolando Miguel-CR Bairros

(EB 2/3 Alvarelhos, 22H)

Campeonato Seniores MasculinosResultados 1.ª jornadaASAS 8-4 GD Covelas

GCR Alvarelhos A 6-2 ACRESCIGuidões FC 5-3 AMUB

GCR Alvarelhos B 0-8 CR BougadoC Slotcar - Folga

Próxima jornada (24-01-2015)GD Covelas-GCR Alvarelhos A

(Pav. GCR Alvarelhos, 20H)ACRESCI-Guidões FC (Pav. GCR

Alvarelhos, 21H15)AMUB-GCR Alvarelhos B (Pav.

CR Bougado, 20H)CR Bougado-Clube Slotcar (Pav.

CR Bougado, 21H15)Folga: ASAS

Classificação01. Clube Slotcar – 3 pontos02. ACR Abelheira – 3 pontos03. ARD Coronado – 3 pontos04. Guidões FC – 0 pontos05. AMUB – 0 pontos06. CR Bairros – 0 pontos07. AR S. Pedro Maganha – 0 pontos08. AEF Rolando M – 0 pontos Classificação

01. CR Bougado – 3 pontos02. ASAS – 3 pontos 03. ACR Alvarelhos A – 3 pontos04. Guidões FC – 3 pontos05. AMUB – 0 pontos06. GD Covelas – 0 pontos07. ACRESCI – 0 pontos08. GCR Alvarelhos B – 0 pontos09. Clube Slotcar – 0 pontos

Necrologia

o triunfo dos coronadenses por 2-3.. Neste escalão, o Clube Slo-tcar, e a ACR Abelheira também somaram os primeiros três pontos. Já em seniores, CR Bougado, ASAS, Alvarelhos A e Guidões também venceram. Confira todos os resul-tados e o calendário para a próxi-ma jornada.C.V.

AMU Barca e ARD Coronado deram o “pontapé de saída” para os campeonatos amadores


AtualidadeAgenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-direto-ra: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica Ribeiro (TP2095)Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Mi-guel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Ata-nagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa,

Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cá-tia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros

E-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c

- 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Proprie-dade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódi-cas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 De-tentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da intei-

ra responsabilidade dos seus subscritores e não vei-culam obrigatoriamente a opinião da direção. O No-tícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jor-nal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reprodu-ção de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Dia 23

Festas de S. Gonçalo, em Cove-las, até dia 2611horas: Início 24 horas de Slo-tcar

Dia 24

15 horas: Marechal Gomes Cos-ta – Bougadense15 horas: 1.º aniversário ADAL-PANOR, no salão nobre da Junta do Coronado

Dia 2511 horas: Final 24 horas Slotcar11.15 horas: Trofense – Benfi-ca B15 horas: Zebreirense – S. Ro-mão

Dia 23Farmácia Ribeirão

Dia 24Farmácia Trofense

Dia 25Farmácia Barreto

Dia 26Farmácia Nova

Dia 27Farmácia Moreira Padrão

Dia 28Farmácia Ribeirão

Dia 29Farmácia Trofense

Dia 30Farmácia Barreto

O Notícias da Trofa é um jornal semanal de informação geral e de caráter regional, sem dependências de ordem política, ideológica ou mesmo económica.

O Notícias da Trofa aposta na informação diversificada, abrangen-do assim os mais variados campos de atividade correspondendo ao in-teresse dos leitores em geral.

O Notícias da Trofa estabelece as suas opções editoriais sem pres-sões hierárquicas nos factos semanalmente noticiados e comentados.

O Notícias da Trofa defende que uma opinião pública informada e interveniente é condição fundamental para a existência da democracia, fomentando assim uma maior intervenção do público nas questões li-gadas à sociedade em geral. Nas suas edições online e escrita, este pe-riódico publica as opiniões dos leitores e cidadãos em geral desde que estes não desrespeitem, através dos seus escritos, terceiros.

O Notícias da Trofa participa ativamente no debate de questões fun-damentais que se colocam quer a nível local, regional e nacional.

O Notícias da Trofa respeita um conjunto de regras técnicas e deon-tológicas que se inspiram em critérios de bom senso, ética, deontolo-gia e rigor profissional.

O rigor de uma informação completa e fundamentada – sobre fac-tos e não sobre rumores -, a imparcialidade da atitude jornalística, a correção, clareza e concisão da escrita são, para o jornal O Notícias da Trofa, regras essenciais.

Os leitores, quer da edição papel quer da edição online, sejam ci-dadãos residentes em Portugal ou em qualquer parte do mundo, têm acesso à mais completa e rigorosa informação sobre o que se passa na Trofa e na região.

Há cerca de 30 anos foi criada a Associação de Municípios

do Vale do Ave (AMAVE), assumin-do como um dos seus principias de-sígnios a despoluição do rio Ave, de-volvendo todo potencial deste curso de água aos concelhos que percorre desde a serra da Cabreira até ao oce-ano Atlântico.

Ao longo deste período, a AMA-VE foi desenvolvendo atividade em diversas áreas da vida da região, cap-tando fundos comunitários e provan-do que é possível existir associativis-mo entre concelhos sem pôr em cau-sa a independência do Poder Local e sem ter que recorrer às privatizações.

Dos diversos quadros comunitá-rios de apoio foram canalizados mui-tos milhões de euros. Com um pa-pel central da AMAVE, evoluiu-se nas áreas da recolha de resíduos só-lidos, no abastecimento de água, no ambiente, na educação… Com er-ros, mas com um saldo globalmen-te positivo.

Depois de tudo isto, perante um brutal ataque à autonomia do Poder Local e uma fúria privatizadora que devasta todos os setores e áreas fun-damentais à vida das populações, a AMAVE poderia afirmar-se como al-ternativa, aprofundando a colabora-ção e articulação entre os concelhos para fins específicos. Uma alternati-va perfeitamente compatível com a manutenção de alguns destes conce-

aMaVEDiscuTir o FuTuro, sEM EsquEcErrEsponsabiliDaDEs

lhos na Área Metropolitana do Porto, como acontece com Santo Tirso, Tro-fa, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

No entanto, a opção de vários au-tarcas do PS, do PSD e CDS é con-trária. Está em curso uma tentativa de acabar com a AMAVE, de que os processos de saída da Associação de-sencadeados pelas Câmaras da Trofa (PSD/CDS) e de Vila do Conde (PS) são apenas um exemplo.

Argumentam com a falta de ação da AMAVE, custos excessivos, inu-tilidade para concorrer a fundos co-munitários e os salários principescos dos funcionários. Diga-se que, se isto existe, é por única e exclusiva respon-sabilidade dos autarcas destes parti-dos que têm gerido a Associação e a deixaram praticamente moribunda.

Com esta atitude, fogem às suas responsabilidades e iludem a ques-tão de fundo. A grande bandeira e argumento para a criação da AMA-VE, a despoluição do Rio Ave, con-tinua por cumprir ao fim de quase 30 anos de vida da Associação e após muitos milhões de euros investidos, pelo que deve ser imperativa a con-clusão desse projeto.

Qualquer que seja a realidade (eco-nómica, financeira, associativa ou po-lítica) da AMAVE, há responsáveis e responsabilidades que precisam ser apurados. “Usar e deitar fora” ou “sal-tar do barco quando ele está a afun-dar” não é atitude típica de autarcas. Apurar as responsabilidades e discu-tir o futuro é fundamental, com en-volvimento das forças vivas desta região e não apenas à luz de táticas, conjunturas ou jogos de interesses.

JaimeToga

CRÓNICA

No âmbito do projeto final da Pós Graduação em Lean Manage-ment, a professora da disciplina de Gestão da FORAVE, Ana Silva, foi convidada pela Comunidade Lean Thinking a participar numa ses-são Lean na Escola EB 2/3 Sophia de Mello Breyner. Com a apresen-tação do projeto “Lean Services” aplicado por Ana Silva, a sessão decorreu no dia 14 de janeiro, na sala de professores da Forave”, sob

FORAVE partilhaboas práticas Lean

a intervenção de Paulo Pinto, CEO da CLT- Counsulting Services.

O objetivo foi a sensibilização para o Pensamento Lean. A dire-ção da escola e alguns professores, presentes na atividade, mostraram interesse em aplicar algumas técni-cas e ferramentas apresentadas, no sentido de melhorarem a organiza-ção e o funcionamento dos servi-ços da escola.

Estatuto Editorial


Este ano, e à semelhança de anos anteriores, a preparação para as 24 Horas de Slotcar exigiu a co-laboração de cerca de 20 associa-dos a trabalhar “durante a sema-na” para que fosse possível a cons-trução da pista. “Está tudo a pos-tos para a grande competição e será certamente um orgulho para nós recebermos alguns participan-tes de fora mas, sobretudo, de ter cerca de 18/19 participantes nos-sos, distribuídos em três equipas das oito que estão preparadas”, começou por contar João Pedro Costa, presidente do Clube Slot-car da Trofa.

Esta 9.ª edição da prova con-ta com “menos equipas”, embora com uma “representatividade inte-ressante”. “Além das três equipas da Trofa, vamos ter uma equipa de Guimarães, duas de Braga, uma equipa de Lisboa e uma de Vigo, portanto continuamos com a pro-va internacional. De facto possi-bilitou estender a pista por todo o pavilhão desportivo, o que dá uma pista de cerca de 80 metros de pe-

Atualidade

24 horas de Slotcar com pista de 80 metrosUma pista com cerca de 80 metros e oito calhas é a novidade da 9.ª edição das 24 Horas de Slotcar, que decorre entre as 11 horas de sábado e as 11 horas de domingo.

Mónica RibeiRo

rímetro que faz a maior pista de slotcar montada em Portugal para competição. Não temos qualquer tipo de dúvida que, provavelmen-te, é uma das maiores pistas mon-tadas a nível mundial”, acrescen-tou o presidente.

Apesar de decorrer em janeiro, altura de menos afluência, a com-petição continua a ser importante e é ajustada ao número de partici-pantes e à infraestrutura constru-ída para a realização das provas.

Segundo João Pedro Costa, o que preocupa o clube é “aquilo que fa-zem” e “a forma como é prepara-da” a iniciativa “capaz de receber a maior prova de slotcar em Por-tugal”. Para o presidente da asso-ciação, “pode não ser muito conhe-cido, mas a essência da modalida-de é conhecida por todos e é logo identificado o que é o slotcar e por aí é uma questão de esperar e in-vestir no crescimento da modali-dade”. “Nesta edição, trabalhamos

para os nosso associados”, disse.Recorde-se que na prova reali-

zada em julho de 2014, o Clube Slotcar contou com a presença de seis equipas espanholas num to-tal de 20 equipas sendo que ape-nas uma representava o Slotcar da Trofa. Agora, a 9.ª edição con-ta com cerca de 50 participantes e “quase metade do número de atletas serão da Trofa”. “Estamos a pôr os trofenses em movimen-to, estamos a criar cartazes, lan-

çar atividades e alicerces do slot-car na Trofa, em continuidade da-quilo que temos feito”, salientou o líder do clube da Trofa.

O objetivo passa também por “aumentar” o número de pratican-tes da modalidade, o que é “extre-mamente difícil”. No início, a mo-dalidade é “vista como um brin-quedo”, mas “rapidamente” se per-cebe que a competição tem “mui-to mais” que isso. “É preciso mui-to tempo para os preparadores dos carros, ter o jeito para a condu-ção”, esclareceu João Pedro Cos-ta, acrescentando que o clube está a “apostar” na entrada de “novos valores” e “praticantes para cimen-tar algo que é diferente a nível na-cional e conseguir ter uma modali-dade diferente praticada na Trofa”.

O Clube Slotcar da Trofa tem realizado duas edições de 24 Ho-ras de Slotcar, uma por esta altu-ra e outra, normalmente em julho, sendo que esta última é a “mais concorrida” por se tratar de uma altura de férias.

Antes da competição realizada no fim de semana, decorrem os treinos livres, na sexta-feira.

Pista é a maior de sempre preparada para a prova de 24 horas do Clube Slotcar da Trofa

O barulho de uma explosão, que foi ouvido a quilóme-

tros de distância, despertou os mo-radores da Rua Cónegos de Lan-dim, no lugar de Finzes, em S. Mar-tinho de Bougado, por volta das 4 horas desta quinta-feira.

Um incêndio na habitação núme-ro 230 deixou os vizinhos de Ca-mila de Lurdes preocupados, ten-do sido os próprios a alertar a ido-sa para as chamas que consumiam a sua casa. A sénior ficou desalo-jada, acabando por ficar a dormir em casa de familiares.

A explosão de uma botija de gás poderá ter estado na origem do in-cêndio. Quem o afirma é a residen-te da habitação, Camila de Lurdes, que adiantou que a “botija de gás estava no coberto”. Camila “esta-va a dormir” quando ouviu uma ex-plosão. “Primeiro” pensou que “an-dassem a roubar” e chegou a ficar

Mulher desalojada após incêndio em habitação

PatRícia PeReiRa

HeRMano MaRtins

Uma idosa ficou desalojada devido a um incêndio que ocorreu na sua habitação, cerca das 4 horas desta quinta-feira, 22 de janeiro.

“cheia de medo”, mas depois pen-sou que eram “gatos”. Só quando viu “a cal da parede a cair” e uma vizinha a alertou para “fugir por-que a casa estava a arder”, Cami-la “fugiu e descalça”. “Não tinha nada a arder, só tinha a botija. Te-nho um aquecedor, mas ainda não

o liguei este ano. Tive muitos es-tragos e perdi a roupa toda, edre-dons, cobertores e malas. Foi tudo, inclusive roupa boa que tinha e um casaco comprido que comprei há pouco tempo”, contou.

O alerta soou no quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa

cerca das 4 horas e para combater as chamas deslocaram para o lo-

cal seis viaturas e 17 homens. Fili-pe Coutinho, comandante em fun-ções dos Bombeiros Voluntários da Trofa, contou que à chegada da corporação depararam-se com

“um incêndio num anexo de uma habitação, que estava totalmente tomado pelas chamas”, havendo a indicação dos moradores que “ou-viram um estrondo” e a existên-cia de “uma botija de gás que terá explodido”. “Conseguimos evitar que as chamas se propagassem ao resto da habitação. O anexo tinha muita roupa guardada e materiais de plástico e madeiras, que, devi-do à matéria facilmente inflamá-vel, dificultou o trabalho destes meios”, referiu.

Os Bombeiros da Trofa ainda conseguiram retirar do interior da habitação uma outra botija de gás e o fogo foi dado como extinto por volta das 6 horas.

A Guarda Nacional Republicana da Trofa esteve no local a averiguar as causas do incêndio.

“Tive muitos estragos e perdi a roupa toda, edredons, cobertores

e malas.”

Bombeiros foram chamados para um incêndio urbano que deflagrou na Rua Cónegos de Landim

o notícias da trofa - edição 507

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